Desmoplaquinas são proteínas linker citoesqueléticas que sustentam os FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS da MEMBRANA PLASMÁTICA aos DESMOSSOMOS.
Tipo de junção que une uma célula à célula vizinha. Uma das inumeras regiões diferenciadas que ocorrem, por exemplo, onde membranas citoplasmáticas de células epiteliais adjacentes encontram-se justapostas. Esta junção consiste de uma região circular de cada membrana juntamente com microfilamentos intracelulares associados e material intercelular que pode incluir, por exemplo, mucopolissacarídeos. (Tradução livre do original: Glick, Glossary of Biochemistry and Molecular Biology, 1990; Singleton & Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed)
Grupo de caderinas desmossômicas com caudas citoplasmáticas que se assemelham àqueles de CADERINAS clássicas.
Grupo de caderinas de desmossomos com caudas citoplasmáticas que divergem das CADERINAS clássicas. Seus domínios intracitoplasmáticos se ligam às gama cateninas, PLACOFILINAS e DESMOPLAQUINAS.
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
Catenina multifuncional que apresenta grande homologia com a BETA CATENINA. A gama catenina se liga às CADERINAS e auxilia na ligação de suas caudas citoplasmáticas com a ACTINA do CITOESQUELETO via ALFA CATENINA. É encontrada também nos DESMOSSOMOS, onde medeia a ligação entre as CADERINAS DE DESMOSSOMOS e as DESMOPLAQUINAS.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.

La desmoplacina es una proteína que se encuentra en el tejido conectivo y desempeña un papel importante en la adhesión y organización de las células. Se compone de tres cadenas polipeptídicas diferentes y se une a varios otros componentes extracelulares, como la fibronectina y el colágeno.

En un contexto clínico, la desmoplacina a menudo se menciona en relación con una afección genética rara pero grave llamada displasia ectodérmica anhidrótica (EDA) y su forma más grave, el síndrome de Clouston. Esta condición se caracteriza por anomalías en la piel, el cabello, las uñas y los dientes, así como problemas oculares y auditivos. Los investigadores han identificado mutaciones en el gen que codifica para la desmoplacina en personas con EDA e incluso han encontrado niveles más bajos de desmoplacina en tejidos afectados.

Sin embargo, vale la pena señalar que la desmoplacina también se ha relacionado con varias otras condiciones médicas, incluida la enfermedad cardiovascular y los trastornos neuromusculares. Por lo tanto, el papel preciso de esta proteína en la salud y la enfermedad aún está en gran parte por dilucidar.

Desmossomos são estruturas especializadas encontradas nas membranas plasmáticas de células adjacentes, que permitem a formação de junções entre essas células. Eles são particularmente importantes em tecidos epiteliais e endoteliais, onde desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e função desses tecidos.

Existem dois tipos principais de desmossomos: desmossomos ajustados (também conhecidos como macula adherens) e desmossomos alongados (também chamados de fascia adherens).

Os desmossomos ajustados são junções entre as membranas plasmáticas de células adjacentes que se ligam à rede de filamentos intermediários do citoesqueleto, fornecendo assim uma conexão mecânica entre as células. Eles são compostos por proteínas transmembranares como a cadherina e a catenina, que se ligam à actina no citoplasma.

Os desmossomos alongados também se ligam à rede de filamentos intermediários do citoesqueleto, mas são mais longos e alongados do que os desmossomos ajustados. Eles estão presentes em tecidos que sofrem tensões mecânicas significativas, como o músculo cardíaco e esquelético. Os desmossomos alongados são compostos por proteínas transmembranares como a distrofina e a dystroglycan, que se ligam à actina no citoplasma e à lâmina basal do tecido conjuntivo.

A disfunção dos desmossomos pode levar a várias doenças, incluindo distrofias musculares, doenças cardíacas e nefrite intersticial.

Desmogleína é um tipo de proteína que pertence à família das desmogleínas, que são importantes para a coesão celular e a integridade da membrana plasmática. As desmogleínas estão presentes principalmente em tecidos epiteliais, como a pele e as mucosas. Elas desempenham um papel crucial na formação das uniões aderentes, que são junções especializadas entre células adjacentes que permitem a adesão celular forte e a comunicação intercelular.

Existem cinco tipos diferentes de desmogleínas (Dsg1 a Dsg5), cada uma com um padrão de expressão específico e funções distintas. A Desmogleína 1 (Dsg1) é predominantemente encontrada na pele, enquanto as Desmogleínas 2 a 4 (Dsg2-4) são mais frequentes em epitélios simples e estratificados, como os das mucosas. A Desmogleína 5 (Dsg5) é expressa principalmente em tecidos epiteliais do sistema nervoso central.

Mutações em genes que codificam as desmogleínas podem resultar em várias condições cutâneas e autoimunes, como a pênfigo, uma doença rara caracterizada pela formação de bolhas e vesículas na pele e nas mucosas. Além disso, as desmogleínas também desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário e na diferenciação celular em tecidos epiteliais.

Desmocolina é um termo médico que se refere a um tipo específico de proteínas encontradas nas células do revestimento interno dos vasos sanguíneos. Essas proteínas desempenham um papel crucial na manutenção da integridade e função adequadas das juntas térmicas, que são regiões especializadas das células endoteliais onde os vasos sanguíneos se unem.

Existem três tipos principais de desmocolinas: desmocolina-1, desmocolina-2 e desmocolina-3. Cada tipo é codificado por um gene diferente e tem uma estrutura e função ligeiramente diferentes. A desmocolina-1 e a desmocolina-2 são expressas principalmente em tecidos epiteliais, enquanto a desmocolina-3 é expressa predominantemente em tecidos musculares e nervosos.

As desmocolinas são componentes importantes das uniões comunicantes, que são estruturas especializadas nas membranas celulares que permitem a comunicação e o fluxo de íons e moléculas entre células adjacentes. As mutações nos genes que codificam as desmocolinas podem levar a várias condições genéticas raras, incluindo a doença de Cowden e a síndrome de Usher. Essas condições geralmente afetam múltiplos sistemas corporais e podem causar uma variedade de sintomas, como tumores benignos, problemas auditivos e visuais, e anomalias do desenvolvimento.

As proteínas do citoesqueleto são um tipo de proteína que desempenham um papel estrutural e funcional crucial no interior das células. Eles formam uma rede dinâmica de filamentos que dão forma, suporte e movimento às células. Existem três tipos principais de proteínas do citoesqueleto: actina, tubulina e intermediate filaments (filamentos intermediários).

A actina é um tipo de proteína que forma filamentos delgados e flexíveis, desempenhando um papel importante em processos como a divisão celular, o movimento citoplasmático e a motilidade das células. A tubulina, por outro lado, forma microtúbulos rígidos e longos que desempenham um papel crucial no transporte intracelular, na divisão celular e na manutenção da forma celular.

Finalmente, os filamentos intermediários são compostos por diferentes tipos de proteínas e formam uma rede resistente que dá suporte à célula e a protege contra tensões mecânicas. Além de seu papel estrutural, as proteínas do citoesqueleto também desempenham funções regulatórias importantes, como o controle da forma celular, da mobilidade e da divisão celular.

A gama-catenina, também conhecida como plakoglobina, é uma proteína que desempenha um papel importante na adesão celular e sinalização. Ela pertence à família das cateninas, que são proteínas associadas aos complexos de adesão das uniões estreitas (tight junctions) e dos aderentes (adherens junctions) entre as células.

A gama-catenina pode se ligar tanto às proteínas de categoria como às proteínas cadherinas, que são responsáveis pela formação das uniões aderentes. Além disso, a gama-catenina também pode interagir com o complexo de medição da via de sinalização Wnt, desempenhando um papel na regulação da transcrição genética e no controle do ciclo celular.

Mutações em genes que codificam a gama-catenina podem estar associadas a várias condições médicas, incluindo doenças cardíacas congênitas, displasia escamosocarnióide e alguns tipos de câncer. No entanto, é importante notar que a presença de uma mutação genética não necessariamente significa que uma pessoa desenvolverá a doença associada à mutação.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

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