Situação em que a CABEÇA do FETO é maior que a PÉLVIS da mãe e é através dela que a cabeça fetal deve passar durante o parto vaginal.
Medida das dimensões e da capacidade da pélvis. Inclui a cefalopelvimetria (medida do tamanho da cabeça do feto em relação à capacidade pélvica materna), uma orientação prognóstica para o TRABALHO DE PARTO associado com desproporção.
Remoção do feto do útero ou vagina no parto ou perto do fim da gravidez com um gorro de tração de metal que é fixado à cabeça do feto. Pressão negativa é aplicada e é feita tração numa corrente passada através do tubo de sucção.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Grupo heterogêneo de doenças caracterizado por início precoce de hipotonia, detardo do desenvolvimento de habilidades motoras e fraqueza não progressiva. Cada um destes transtornos está associado com uma anormalidade histológica específica da fibra muscular.
Diminuição do tono muscular esquelético caracterizada pela diminuição da resistência ao estiramento passivo.

Desproporção Cefalopélvica é um termo médico usado para descrever uma condição em que o tamanho do bebê ou a sua parte superior da cabeça (crânio) é muito grande para passar pelo canal de parto da mãe durante o parto normal. Isto pode levar a complicações graves, como danos ao nervo facial do bebê ou à medula espinal, devido à pressão excessiva sobre essas áreas durante o parto. Em casos graves, uma cesariana pode ser necessária para garantir a segurança da mãe e do bebê. É importante notar que a desproporção cefalopélvica é rara em gestantes com um útero normal e é mais comum em mulheres que tiveram anteriormente cesáreas ou outras cirurgias uterinas.

Pelvimetria é um método de avaliação da forma e das dimensões do canal pélvico, geralmente realizado em mulheres grávidas ou parturientes. O objetivo principal da pelvimetria é avaliar se o canal pélvico é adequado para o parto vaginal, especialmente em casos de suspeita de distocia (parto difícil). A avaliação pode ser feita por meios clínicos, como exame físico e radiológicos, ou por imagens obtidas por ultrassom ou ressonância magnética.

Existem dois tipos principais de pelvimetria: radiológica (pelvimetria X-ray) e clínica (pelvimetria clínica). A pelvimetria radiológica utiliza raios-X para avaliar as dimensões do canal pélvico, enquanto a pelvimetria clínica é baseada em medidas obtidas durante o exame físico.

A pelvimetria pode fornecer informações importantes sobre a forma e tamanho da bacia, permitindo que os profissionais de saúde tomem decisões mais informadas sobre se um parto vaginal é apropriado ou se uma cesariana será necessária. No entanto, o uso da pelvimetria tem sido objeto de debate, pois alguns estudos sugerem que os resultados podem não ser consistentes e podem nem sempre prever com precisão a possibilidade de distocia ou a necessidade de cesariana.

Vacuum extraction, also known as vacuum-assisted delivery, is a medical procedure used during childbirth to help deliver a baby when there are complications during labor. This assisted delivery method uses a vacuum device that attaches to the baby's head and creates suction, helping to pull the baby out through the birth canal. The vacuum extractor consists of a soft or rigid cup connected to a vacuum pump by a flexible tube.

The indication for vacuum extraction is typically when the progress of labor has stalled despite other interventions, such as oxytocin augmentation, and continued pushing efforts from the mother are not effective in delivering the baby. The practitioner may consider vacuum extraction if the cervix is fully dilated, the position of the baby's head is known, and the baby's heart rate is normal.

It is essential to note that vacuum extraction has potential risks and complications for both the mother and the baby. These can include maternal injuries such as vaginal lacerations or tears, uterine rupture, and postpartum bleeding. For the baby, possible complications include scalp trauma, cephalohematoma (a collection of blood under the skin on the baby's head), retinal hemorrhage, and intracranial hemorrhage. The decision to perform a vacuum extraction should be made carefully, considering the risks and benefits for both the mother and the baby.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

As miopatias congênitas estruturais são um grupo heterogêneo de doenças musculares hereditárias que se caracterizam por anormalidades estruturais nos músculos esqueléticos. Essas anormalidades podem incluir desorganização das fibras musculares, alterações na distribuição de tipos de fibras, acumulação anormal de proteínas e outras substâncias no interior das fibras musculares, entre outros.

Essas miopatias geralmente se manifestam desde o nascimento ou na infância precoce com sinais clínicos variados, como hipotonia (flacidez muscular), debilidade muscular, rigidez muscular, atraso no desenvolvimento motor e anormalidades na forma dos músculos. Algumas formas graves de miopatias congênitas estruturais podem causar problemas respiratórios e cardíacos graves, o que pode levar a complicações potencialmente fatais.

A causa genética das miopatias congênitas estruturais é variada e ainda está sendo descoberta. Algumas formas são causadas por mutações em genes que codificam proteínas estruturais dos músculos, enquanto outras resultam de mutações em genes que regulam processos metabólicos ou de sinalização no músculo.

O diagnóstico das miopatias congênitas estruturais geralmente é baseado em exames clínicos, estudos de imagem (como a ressonância magnética), biópsia muscular e testes genéticos. O tratamento é sintomático e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, ortótese, dispositivos de assistência respiratória e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgia.

Muscular hipotonia é um termo médico que descreve a redução do tônus muscular, ou seja, a diminuição do nível normal de tensão e resistência dos músculos. Normalmente, os músculos mantêm uma certa quantidade de tensão para manter a postura e permitir movimentos suaves e controlados. No entanto, em indivíduos com hipotonia muscular, esses músculos estão flácidos e menos resistentes ao alongamento, o que pode afetar a capacidade de se movimentarem, manterem a postura e equilíbrio.

A hipotonia muscular pode ser classificada como congênita ou adquirida. A hipotonia congênita é presente desde o nascimento e pode ser resultado de condições genéticas, neuromusculares ou centrais do sistema nervoso. Já a hipotonia muscular adquirida desenvolve-se ao longo da vida, geralmente devido a lesões, doenças neurológicas ou outras condições de saúde que afetam os músculos ou o sistema nervoso.

Os sintomas associados à hipotonia muscular podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Alguns indivíduos podem experimentar debilidade muscular, dificuldade em engolir ou falar, movimentos involuntários, problemas de coordenação e equilíbrio, entre outros sintomas. O tratamento para a hipotonia muscular geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia de fala e suporte nutricional, quando necessário.

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