Sintoma visual no qual um único objeto é percebido pelo córtex visual como dois objetos ao invés de um. Entre os transtornos associados com esta afecção estão ERROS DE REFRAÇÃO, ESTRABISMO, DOENÇAS DO NERVO OCULOMOTOR, DOENÇAS DO NERVO TROCLEAR, DOENÇAS DO NERVO ABDUCENTE e doenças do TRONCO ENCEFÁLICO e LOBO OCCIPITAL.
Fraturas dos ossos da órbita, que incluem partes dos ossos frontal, etmoidal, lacrimal e esfenoide no maxilar e zigoma.
Transtornos caracterizados por deficiência dos movimentos oculares como manifestação primária da doença. Estas doenças podem dividir-se em transtornos infranucleares, nucleares e supranucleares. As doenças dos músculos oculares ou dos nervos cranianos oculomotores (III, IV, e VI) são consideradas infranucleares. Os transtornos nucleares são causados por doenças dos núcleos oculomotor, troclear ou abducente do TRONCO CEREBRAL. Os transtornos supranucleares são resultantes de disfunção dos sistemas motor e sensorial de ordem superior que controlam os movimentos oculares, incluindo as redes neuronais no CÓRTEX CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. O torcicolo ocular se refere a um decúbito inclinado da cabeça causado por um desalinhamento ocular. Opsoclono se refere a oscilações rápidas e conjugadas dos olhos em múltiplas direções que podem ocorrer como uma afecção parainfecciosa ou paraneoplásica (ex. SÍNDROME OPSOCLONO-MIOCLONO). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p240)
Doenças do sexto nervo craniano (abducente) ou de seu núcleo nas pontes. O nervo pode ser lesado ao longo de seu curso nas pontes, intracranialmente, uma vez que migra ao longo da base do cérebro, do seio cavernoso ou no nível da fissura orbital superior ou órbita. A disfunção do nervo causa fraqueza do músculo reto lateral, resultando em diplogia horizontal, que se torna máxima quando o olho afetado é retirado e na ESOTROPIA. Afecções comumente associadas com lesão do nervo incluem HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ISQUEMIA e NEOPLASIAS INFRATENTORIAIS.
Desalinhamento dos eixos visuais dos olhos. No estrabismo concomitante, o grau de desalinhamento ocular não varia de acordo com a direção da tentativa de olhar fixo. No estrabismo não concomitante, o grau de desalinhamento varia dependendo da direção da tentativa de olhar fixo ou de qual olho está fixando o alvo. (Tradução livre do original: Miller, Walsh & Hoyt's Clinical Neuro-Ophthalmology, 4th ed, p641)
Protrusão anormal de ambos os olhos; pode ser causada por mau funcionamento das glândulas endócrinas, doenças malignas, lesões ou paralisia dos músculos extrínsecos do olho.
Doenças do núcleo oculomotor ou de seu núcleo, que resultam em fraqueza ou paralisia dos músculos elevador da pálpebra, oblíquo inferior, reto médio, reto inferior ou reto superior, ou ainda, prejuízo da inervação parassimpática da pupila. Com uma paralisia oculomotora completa, a pálpebra torna-se paralisada, o olho permanece em posição de abdução inferior, e a pupila se torna acentuadamente dilatada. As afecções comumente associadas incluem neoplasias, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, isquemia (especialmente em associação com DIABETES MELLITUS) e compressão do aneurisma.
Músculos que movem os olhos. Fazem parte deste grupo os músculos: reto medial, reto lateral, reto superior, reto inferior, oblíquo inferior, oblíquo superior, orbital e levantador da pálpebra superior.
Cirurgia feita no olho ou qualquer de suas partes.
Pálpebra superior pendente devido à paralisia ou desenvolvimento deficiente do músculo elevador da pálpebra.
Cavidade óssea que segura o globo ocular e seus tecidos associados e apêndices.
Recessão do globo ocular dentro da órbita.
Doenças do quarto nervo craniano (troclear) ou de seu núcleo, no meio do cérebro. O nervo cruza dorsalmente, assim que deixa o meio do cérebro , podendo ser lesado ao longo de seu curso através do espaço intracraniano, seio cavernoso, fissura orbital ou superior, ou órbita. As manifestações clínicas incluem fraqueza do músculo oblíquo superior que causa DIPLOPIA vertical, que se torna máxima quando o olho está em adução e direcionado para baixo. A cabeça pendente pode ser encontrada como mecanismo compensatório para diplopia e rotação dos eixos visuais. As etiologias comuns incluem TRAUMA CRANIOCEREBRAL e NEOPLASIAS INFRATENSORIAIS.
Transtorno autoimune do OLHO ocorrendo em pacientes com a doença de Graves. Os subtipos incluem congestivo (inflamação do tecido conjuntivo orbital), miopático (inchaço e disfunção dos músculos extraoculares) e oftalmopatia congestiva-miopática mista.
Lesão traumática do sexto nervo craniano ou abducente. Lesões deste nervo resultam em fraqueza ou paralisia do músculo reto lateral. O nervo pode ser danificado por TRAUMA CRANIOCEREBRAL penetrante ou fechado, ou por trauma facial envolvendo a órbita.
Neoplasias da órbita óssea e conteúdos com exceção do globo ocular.
Neoplasias especificamente da base do crânio, diferenciadas das neoplasias de localização inespecífica ou de ossos do crânio (NEOPLASIAS CRANIANAS).
Um dos espaços de ar pareados, localizado no corpo do OSSO ESFENOIDE atrás do OSSO ETMOIDE no meio do crânio. O seio esfenoide comunica-se com a parte póstero-superior da CAVIDADE NASAL do respectivo lado.
Lesão inflamatória não específica semelhante a tumor da ÓRBITA do olho. É geralmente composta de LINFÓCITOS maduros, PLASMÓCITOS, MACRÓFAGOS, LEUCÓCITOS com graus variáveis de FIBROSE. Pseudotumores orbitários são com frequência associados com inflamação dos músculos extraoculares (MIOSITE ORBITAL) ou inflamação das glândulas lacrimais (DACRIOCISTITE).
Doenças da órbita óssea e seus conteúdos, exceto o globo ocular.
Operação para descolamento retinal que reduz o tamanho do globo por recortar a esclera até que ela se aproxime da retina.
Forma de desalinhamento ocular na qual os eixos visuais divergem inapropriadamente. Por exemplo, a fraqueza do músculo reto médio pode produzir esta afecção, uma vez que o olho afetado se desviará lateralmente na tentativa de olhar fixo para frente. Uma exotropia ocorre devido à força relativamente não oposta exercida em um olho pelo músculo reto lateral que puxa o olho na direção externa.
Paralisia de um ou mais músculos oculares devido a transtornos dos músculos dos olhos, junção neuromuscular, tecido mole de suporte, tendões ou enervação dos músculos.
Cisto de retenção do saco lacrimal, dos seios paranasais, apêndice ou vesícula biliar. (Stedman, 25a ed)
Par de lentes oftálmicas em uma armação ou montagem que é suportada pelo nariz e orelhas. O propósito é ajudar ou melhorar a visão. Não inclui óculos de proteção ou óculos de sol não prescritos, para os quais estão disponíveis os DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO DOS OLHOS.
Transtornos de um ou mais dentre os doze nervos cranianos. Com exceção dos nervos olfatório e óptico, estão incluídos transtornos dos núcleos do tronco cerebral, dos quais os nervos cranianos se originam ou terminam.
Forma comum de hipertireoidismo associado com BÓCIO hiperplásico difuso. É um transtorno autoimune que produz anticorpos contra RECEPTORES DO HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE. Estes autoanticorpos ativam o receptor de TSH, que por sua vez, estimula a GLÂNDULA TIREOIDE e a hipersecreção de HORMÔNIOS TIREÓIDEOS. Estes autoanticorpos também podem afetar os olhos (OFTALMOPATIA DE GRAVES) e a pele (dermopatia de Graves).

Diplopia é um termo médico que se refere à visão dupla, ou seja, a percepção de duas imagens de um único objeto. Essas duas imagens podem ser horizontais, verticais ou oblíquas entre si. A diplopia geralmente é causada por problemas na coordenação dos músculos dos olhos, o que pode resultar em desalinhamento dos eixos visuais dos dois olhos. Isso faz com que os sinais visuais recebidos pelo cérebro sejam duplicados ou deslocados, levando à percepção de duas imagens. A diplopia pode ser causada por diversas condições, como neurite óptica, miastenia gravis, disfunção dos músculos extraoculares, lesões cerebrais ou problemas na articulação entre o crânio e a coluna cervical. O tratamento da diplopia depende da causa subjacente e pode incluir óculos especiais, exercícios de reabilitação visual, terapia medicamentosa ou cirurgia.

As fraturas orbitárias referem-se a fracturas ou quebras nos ossos que formam a órbita, que é a cavidade na face em que o olho está localizado. Esses ossos incluem o frontal, maxilar superior, etmoides e palatino. Essas fraturas podem ocorrer devido a um trauma facial sério, como resultado de um acidente de carro ou uma queda grave.

Existem dois tipos principais de fraturas orbitárias: fraturas diretas e indiretas. As fraturas diretas ocorrem quando há trauma direto à órbita, geralmente causado por um objeto que atinge o olho ou a face. Já as fraturas indiretas são mais comuns e ocorrem quando há uma força forte aplicada na região da face, como em um golpe no olho ou no nariz, o que causa a compressão da órbita e a fractura dos ossos.

As fraturas orbitárias podem causar diversos sintomas, tais como:

* Inchaço e hematoma na região do olho afetado;
* Dor e sensibilidade na região da face;
* Dificuldade em movimentar o olho ou os olhos;
* Visão dupla ou alteração na visão;
* Sangramento na parte branca do olho (conjuntiva);
* Nistagmo (movimentos involuntários dos olhos).

O tratamento das fraturas orbitárias depende da gravidade da lesão e dos sintomas presentes. Em alguns casos, o tratamento pode ser conservador, com repouso, compressas frias e analgésicos. No entanto, em casos graves, pode ser necessário cirurgia para reparar os ossos fracturados e prevenir complicações, como a cegueira ou danos nos nervos faciais.

Portanto, é importante procurar atendimento médico imediatamente em caso de suspeita de fratura orbitária, especialmente se houver sinais de comprometimento da visão ou dos nervos faciais.

Os Transtornos da Motilidade Ocular (TMO) referem-se a um grupo de condições em que há anormalidades no movimento dos olhos, o que pode resultar em problemas na visão e na coordenação visual. Esses transtornos podem afetar a capacidade do indivíduo de se movimentar os olhos de forma suave e precisa, o que é necessário para focar e seguir objetos em movimento ou para perceber um ambiente em movimento.

Existem diferentes tipos de TMO, incluindo:

1. Estrabismo: É uma condição em que os olhos não estão alinhados corretamente, o que pode causar visão dupla ou confusa. Em alguns casos, o cérebro pode aprender a ignorar as informações de um dos olhos, levando à perda de visão em um olho (ambliopia).
2. Nistagmo: É uma condição em que os olhos se movem involuntariamente e de forma repetitiva. Isso pode causar visão instável ou flutuante, especialmente em movimentos rápidos ou em ambientes com muito contraste.
3. Paralisia de nervo craniano: É uma condição em que há paralisia ou fraqueza em um dos nervos que controlam os músculos dos olhos. Isso pode causar visão dupla, piscadelas excessivas ou dificuldade em movimentar os olhos.
4. Distúrbios do síncinese: São condições em que há contração involuntária de um ou mais músculos dos olhos, o que pode causar visão dupla ou dificuldade em se concentrar.
5. Discinésia oculomotora supranuclear: É uma doença neurológica rara que afeta os movimentos dos olhos e outras funções cerebrais. Os pacientes com essa condição têm dificuldade em se mover os olhos para cima ou para baixo, o que pode causar visão dupla ou dificuldade em andar.

Os distúrbios dos movimentos oculares podem ser causados por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas, exposição a toxinas ou medicamentos, e problemas genéticos. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir exercícios oculares, óculos especiais, cirurgia ou medicamentos.

A "Doença do Nervo Abducente" refere-se a qualquer condição ou distúrbio que causa danos ou disfunção no nervo abducente, também conhecido como o sexto nervo craniano (CN VI). O nervo abducente controla o movimento dos músculos que permitem à pessoa movimentar o olho para fora, ou seja, lateralmente.

As doenças do nervo abducente podem ser causadas por vários fatores, incluindo:

1. Lesões traumáticas na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo;
2. Pressão aumentada dentro do crânio, como resultado de tumores, hemorragias ou hidrocefalia;
3. Doenças inflamatórias, como a meningite ou a doença de Graves;
4. Infeções virais, como o diabetes ou a doença de Lyme;
5. Aterosclerose e outras doenças vasculares que reduzem o fluxo sanguíneo para o nervo;
6. Doenças neurológicas degenerativas, como a esclerose múltipla ou a doença de Parkinson.

Os sintomas da doença do nervo abducente podem incluir:

1. Diplopia (visão dupla), especialmente quando se olha para os lados;
2. Ptose (pálpebra caída);
3. Estrabismo (olhos desalinhados);
4. Dor de cabeça;
5. Ataxia (perda de coordenação muscular).

O tratamento da doença do nervo abducente depende da causa subjacente. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicamentos para reduzir a inflamação ou controlar as doenças subjacentes. Em outros casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir os problemas musculares ou nervosos.

Estrabismo é um problema de visão em que os olhos não alinham corretamente quando se enxerga. Em vez disso, um dos olhos pode apontar para dentro, para fora, para cima ou para baixo. A condição geralmente afeta a capacidade do indivíduo em usar os dois olhos juntos e pode resultar em visão dupla ou perda de visão estereoscópica (percepção de profundidade). O estrabismo pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em crianças pequenas. Em alguns casos, o estrabismo pode ser um sinal de outros problemas de saúde subjacentes, como paralisia dos músculos oculares ou problemas na região cerebral que controla os movimentos dos olhos. O tratamento geralmente inclui óculos, exercícios oculares, cirurgia ou injeções de toxina botulínica para corrigir a alinhagem dos olhos e prevenir complicações visuais.

Exoftalmia é um termo médico que se refere à protrusão ou avanço anormal dos olhos para além da órbita orbitária. Em outras palavras, é uma condição em que os olhos sofrem de protuberância excessiva, saindo da cavidade orbital normal. Essa condição geralmente ocorre unilateralmente (em um olho) ou bilateralmente (em ambos os olhos).

Exoftalmia pode ser causada por vários fatores, incluindo hipertiroidismo (como na doença de Graves), inflamação dos tecidos orbitários, tumores orbitários ou retrobulbares, hemorragias orbitárias e outras condições médicas. Em alguns casos, a exoftalmia pode ser um sinal de uma condição grave que requer atenção médica imediata.

Os sintomas associados à exoftalmia podem incluir visão dupla, vermelhidão dos olhos, dor ocular, inchaço dos pálpebras, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames físicos e imagiologia médica, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente da condição e pode incluir medicamentos, radioterapia ou cirurgia.

A Doença do Nervo Oculomotor, também conhecida como Paralisia do III Nervo Craniano, refere-se a um distúrbio neurológico que ocorre quando há uma lesão ou disfunção no nervo oculomotor (III par craniano), que controla os músculos responsáveis pelos movimentos dos olhos e pela acomodação visual.

Essa doença geralmente causa sintomas como:

1. Diplopia (visão dupla): devido à dificuldade de coordenação entre os músculos oculares, pode haver visão dupla em diferentes graus e direções;
2. Ptose (pálpebra caída): a pálpebra superior do lado afetado pode cair parcial ou totalmente, obscurecendo parte da visão;
3. Estrabismo: devido à falta de controle dos músculos oculares, os olhos podem ficar desalinhados e apontar para diferentes direções;
4. Midriase (pupila dilatada): a pupila do lado afetado pode se dilatar e reagir lentamente à luz;
5. Anisocoria (desigualdade de tamanho das pupilas): devido à midriase unilateral, as pupilas podem ter tamanhos diferentes;
6. Dificuldade na acomodação visual: o paciente pode experimentar problemas em focalizar objetos próximos ou distantes.

A Doença do Nervo Oculomotor pode ser causada por vários fatores, como tumores cerebrais, aneurismas, hipertensão intracraniana, diabetes mellitus, esclerose múltipla, trauma craniano ou infecções. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, cirurgia ou terapia de reabilitação.

Os músculos oculomotores, também conhecidos como músculos extraoculares, são seis músculos que controlam os movimentos dos olhos. Eles são responsáveis por permitir que as pessoas movam seus olhos em diferentes direções e mantenham a focalização em um objeto enquanto movem a cabeça. Existem quatro músculos retos (superior, inferior, medial e lateral) e dois músculos oblíquos (superior e inferior). Cada um dos músculos oculomotores é inervado por diferentes nervos cranianos, permitindo assim uma gama completa de movimentos oculares. Os músculos oculomotores desempenham um papel crucial na coordenação dos movimentos dos olhos e na manutenção da visão binocular, que é a capacidade de ver objetos com claridade em ambos os olhos ao mesmo tempo.

Os Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas realizadas pelos oftalmologistas, especialistas em doenças e condições relacionadas aos olhos. Esses procedimentos podem variar em complexidade, desde pequenas intervenções até cirurgias mais abrangentes, e são frequentemente usados para corrigir problemas de visão, tratar doenças oculares ou remediar lesões.

Alguns exemplos comuns de Procedimentos Cirúrgicos Oftalmológicos incluem:

1. Cirurgia Laser (Excimer) para a Correção da Visão: Essa cirurgia, também conhecida como LASIK ou PRK, usa um laser especializado para remodelar a córnea e corrigir problemas de visão, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.

2. Cirurgia da Catarata: Durante essa cirurgia, o cristalino opaco que causa a catarata é removido e substituído por uma lente intraocular artificial (IOL), restaurando assim a visão do paciente.

3. Vitreoretinalidade: Esse tipo de procedimento cirúrgico ocular é usado para tratar condições que afetam o vitreo e a retina, como descolamento de retina ou hemorragia vitreana. O oftalmologista fará incisões no olho para acessar essas estruturas e realizar reparos necessários.

4. Glaucoma: Existem vários procedimentos cirúrgicos usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa danos ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. Esses procedimentos podem incluir trabeculectomia, esclerectomia profunda não penetrantes (EPNS) ou implantes de válvula glaucoma para ajudar a reduzir a pressão intraocular.

5. Cirurgias estéticas: Alguns pacientes podem optar por cirurgias estéticas, como blefaroplastia (remoção de excesso de pele e gordura dos pálpebras superiores ou inferiores) para melhorar a aparência do olho.

6. Cirurgias reconstrutivas: Esses procedimentos são usados para reparar lesões oculares ou problemas congênitos que afetam a estrutura do olho, como pterígio (tecido anormal que cresce sobre a córnea) ou coloboma (fenda na estrutura do olho).

7. Cirurgias de implante: Em alguns casos, um paciente pode precisar de uma cirurgia de implante para substituir uma lente intraocular removida anteriormente ou para tratar a presbiopia (perda da capacidade de focalizar em objetos próximos).

8. Cirurgias de glaucoma: Esses procedimentos são usados para tratar o glaucoma, uma doença que causa dano ao nervo óptico e pode resultar em perda de visão. A cirurgia pode envolver a criação de um novo canal de fluxo de fluido ou a implantação de um dispositivo para ajudar a controlar a pressão intraocular.

9. Cirurgias de retina: Esses procedimentos são usados para tratar doenças e lesões da retina, como descolamento de retina ou degeneração macular relacionada à idade. A cirurgia pode envolver a reposição da retina em sua posição normal ou o tratamento de tecido cicatricial que afeta a visão.

10. Cirurgias de catarata: Esses procedimentos são usados para remover cataratas, opacidades no cristalino do olho que causam perda de visão. A cirurgia envolve a remoção do cristalino e sua substituição por uma lente intraocular artificial.

Blefaroptose é uma condição médica em que a pálpebra superior cai ou desce para baixo (ptose), cobrindo parcial ou totalmente o olho. A causa mais comum de blefaroptose é a degeneração do músculo elevador da pálpebra superior, que ocorre naturalmente com a idade. No entanto, também pode ser causada por outras condições médicas, como neuropatias, miopatias, lesões ou tumores. Em alguns casos, a blefaroptose pode ser congênita e presente desde o nascimento. Os sintomas da blefaroptose podem incluir visão dupla, irritação ocular, dor de cabeça e dificuldade em manter os olhos abertos, especialmente durante a leitura ou outras atividades que exijam foco visual prolongado. O tratamento para blefaroptose pode incluir cirurgia para reparar o músculo elevador da pálpebra superior e corrigir a queda da pálpebra.

Em medicina, especificamente em oftalmologia (a especialidade médica que estuda e trata as condições relacionadas aos olhos), a palavra "órbita" refere-se à cavidade esquelética do crânio onde o globo ocular (olho) está localizado. A órbita é formada por vários ossos que incluem o frontal, maxilar superior, zigomático, palatino, etmoides e esphenóide. Além de abrigar o olho, a órbita também contém outras estruturas como músculos, nervos, vasos sanguíneos, glandulas lacrimais (que produzem as lagrimas) e tecido adiposo (gordura).

Enoftalmia é um termo médico que se refere à condição em que o olho afundou-se ou recuou em sua órbita, dando a aparência de que o globo ocular está menor do que o normal. Essa condição geralmente ocorre quando há uma perda significativa de volume no tear sac e nas fácies orbitárias devido a vários fatores, como desidratação grave, inflamação ou infecção sinusais graves, tumores orbitários ou trauma facial.

A enoftalmia pode ser unilateral (afetando apenas um olho) ou bilateral (afetando ambos os olhos). Além disso, a condição pode ser classificada como verdadeira ou falsa. A enoftalmia verdadeira é causada por uma perda de volume real no tear sac e nas fácies orbitárias, enquanto a falsa é resultado de um alongamento do tendão do músculo reto superior ou outras condições que causem o olho para se afundar.

A enoftalmia pode ser um sinal de uma condição subjacente grave e, portanto, requer avaliação médica imediata. O tratamento geralmente é voltado para a causa subjacente da condição.

A Doença do Nervo Troclear, também conhecida como Paralisia do Nervo Abducente ou Paralisia do VI Craniano, é uma condição médica que afeta o sexto nervo craniano, responsável pelo controle dos movimentos dos olhos. Essa doença causa a incapacidade de movimentar lateralmente o olho afetado, resultando em uma dificuldade para mover o olho para fora e para cima.

A paralisia do nervo abducente pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, tumores, diabetes, infecções, aumento de pressão intracraniana ou processos inflamatórios. Em alguns casos, a causa da doença pode ser desconhecida, o que é chamado de paralisia idiopática do nervo abducente.

Os sintomas mais comuns da Doença do Nervo Troclear incluem:

* Diplopia (visão dupla)
* Estrabismo (olhos desalinhados)
* Dor de cabeça
* Tontura
* Desequilíbrio

O tratamento da Doença do Nervo Troclear depende da causa subjacente. Em alguns casos, a doença pode se resolver sozinha ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia física ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se você experimentar sintomas de Doença do Nervo Troclear, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a prevenir complicações permanentes.

A oftalmopatia de Graves, também conhecida como doença de Graves ocular ou oftalmopatia basedowiana, é uma complicação da doença de Graves (hipertireoidismo autoimune) que afeta o tecido ao redor dos olhos. É uma doença inflamatória que causa inchaço e irritação nos músculos e tecidos gordurosos envolvidos no movimento dos olhos.

Os sintomas mais comuns da oftalmopatia de Graves incluem:

1. Protrusão dos olhos (exoftalmia) - os olhos parecem sair da órbita, dando a aparência de "olhar afundado"
2. Inchaço e vermelhidão dos olhos e pálpebras
3. Dor e sensibilidade à luz
4. Visão dupla (diplopia) devido à interferência no movimento dos olhos
5. Secura e irritação ocular, causada pela incapacidade de fechar completamente as pálpebras
6. Dor de cabeça e dificuldade em movimentar os olhos

Em casos graves, a oftalmopatia de Graves pode levar à perda permanente da visão se não for tratada. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar a inflamação e a atividade da tireoide, terapia com radiação ou cirurgia para reduzir o inchaço e corrigir a protrusão dos olhos.

O traumatismo do nervo abducente, também conhecido como paralisia do sexto nervo craniano ou paralisia do nervo abducente, é um tipo de lesão nervosa que ocorre quando o nervo abducente é danificado. O nervo abducente é responsável pelo controle dos músculos que movem o olho para fora, permitindo a abdução lateral do olho.

A lesão do nervo abducente pode resultar em sintomas como:

* Diplopia (visão dupla) especialmente ao olhar para os lados;
* Estrabismo (olhos desalinhados);
* Ptose (puxar o canto do olho para baixo e para dentro).

A causa mais comum de traumatismo do nervo abducente é trauma físico, como contusões ou fraturas no crânio ou no osso orbitário. Outras possíveis causas incluem tumores, infecções, diabetes e processos inflamatórios que comprimam o nervo. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento do traumatismo do nervo abducente depende da causa subjacente. Em alguns casos, a lesão pode ser reversível e a função do nervo pode ser recuperada ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, a lesão pode ser permanente e requerer tratamento adicional, como o uso de óculos prismáticos ou cirurgia para corrigir a diplopia e o estrabismo.

Neoplasias orbitárias referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido dentro ou ao redor da órbita, que é a cavidade óssea que abriga o olho. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias orbitárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem pressionando contra o olho ou outros tecidos circundantes. Algumas neoplasias orbitárias benignas incluem hemangiomas, linfangiomas e neurofibromas.

As neoplasias orbitárias malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem crescer rapidamente. Eles geralmente causam sintomas graves, como perda de visão, proptose (olho protuberante), dor e inflamação. Algumas neoplasias orbitárias malignas comuns incluem adenocarcinoma, sarcoma e linfoma.

O tratamento para as neoplasias orbitárias depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser o curso de ação recomendado, especialmente se a lesão estiver crescendo lentamente e não estiver causando sintomas graves.

Neoplasias da base do crânio referem-se a um grupo de condições em oncologia que envolvem o crescimento anormal de tecido na base do crânio, que é a parte inferior e posterior do crânio que se conecta com a coluna vertebral. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas) e podem originar-se em qualquer um dos vários tipos de tecido na região, incluindo os ossos, nervos, glândulas endócrinas, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.

As neoplasias da base do crânio podem causar uma variedade de sintomas, dependendo de sua localização exata e tamanho. Alguns dos sintomas comuns incluem dor de cabeça, problemas de visão, audição ou equilíbrio, fraqueza facial, dificuldade em swallowing ou falar, e alterações no nível de consciência.

O tratamento das neoplasias da base do crânio depende do tipo e estadiamento da lesão, bem como da localização exata e extensão da doença. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, o tratamento pode ser palliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Devido à localização complexa e à proximidade de estruturas vitais, como os nervos cranianos e a medula espinhal, as neoplasias da base do crânio podem ser desafiantes de diagnosticar e tratar. É importante que essas condições sejam tratadas por um time multidisciplinar de especialistas em neuro-oncologia, neurologia, neurocirurgia, radioterapia e outras especialidades relevantes.

O seio esfenoidal é um tipo de sinusse (cavidade em um osso cheia de ar) localizado nas regiões posteriores e laterais da base do crânio, especificamente dentro do osso esfenoide. Ele é parte do sistema de senos paranasais, que inclui também o seio frontal, o seio maxilar e o seio etmoidal. O seio esfenoidal normalmente é menor do que os outros senos paranasais e sua função principal é aquecer, filtrar e humidificar o ar inspirado antes que ele chegue aos pulmões. Embora geralmente não cause problemas de saúde, o seio esfenoidal pode ser afetado por infecções, inflamações ou tumores, os quais podem causar sintomas como dor de cabeça, sinusite e outras complicações.

O pseudotumor orbitário, também conhecido como pseudotumor cerebral orbitário ou idiopática orbital inflamatória, é uma condição inflamatória não infecciosa que afeta os tecidos moles da órbita ocular. Essa inflamação pode causar inchaço e dor ao redor do olho, além de possíveis problemas visuais.

A causa exata desse distúrbio ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a uma resposta autoimune ou a um processo inflamatório idiopático. Em alguns casos, pode ser associado a outras condições sistêmicas, como doenças reumatológicas ou infecções.

Os sintomas mais comuns do pseudotumor orbitário incluem:

1. Inchaço e edema periorbital (ao redor do olho)
2. Dor ocular
3. Proptose (olho protuberante)
4. Diplopia (visão dupla)
5. Limitação do movimento ocular
6. Dor na região da têmpora (à frente e acima da orelha)
7. Possíveis problemas visuais, como diminuição da agudeza visual ou campo visual restrito

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM) da órbita, que mostram evidências de inflamação e inchaço dos tecidos moles orbitais. O tratamento geralmente consiste em corticosteroides sistêmicos ou locais, alongados no tempo, para controlar a inflamação e fornecer alívio sintomático. Em casos refratários ao tratamento medicamentoso, podem ser consideradas outras opções terapêuticas, como imunossupressores ou cirurgia.

As doenças orbitárias referem-se a um grupo de condições que afetam a órbita, a cavidade em forma de pirâmide situada na face na qual o olho está localizado. Essas doenças podem ser classificadas como inflamatórias, tumorais, degenerativas, congênitas ou traumáticas.

Exemplos de doenças orbitárias incluem:

1. Tiroidite de Riedel: uma forma rara de tiroidite que pode se espalhar para a órbita e comprimir o olho.
2. Orbitopatia de Graves: uma complicação da doença de Graves, um distúrbio autoimune que afeta a glândula tireoide, causando inflamação e inchaço da órbita.
3. Neuroma acústico: um tumor benigno que se desenvolve no nervo auditivo e pode crescer para dentro da órbita, comprimindo o olho.
4. Esclerose orbitária: uma doença degenerativa que causa endurecimento e cicatrizamento dos tecidos moles da órbita.
5. Exoftalmia: protrusão ou "olhos saltantes" do olho para fora da órbita, que pode ser causada por várias condições, incluindo a doença de Graves e tumores orbitários.
6. Trauma orbital: lesões na órbita causadas por ferimentos físicos, como contusões ou fraturas ósseas.
7. Doenças congênitas da órbita: anomalias presentes desde o nascimento que afetam a forma e a função da órbita, como craniosinostose e displasia orbitária.

O tratamento das doenças orbitárias depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, radiação, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Recurvamento da esclera, também conhecido como "recurvatura da esclera" ou "esclera em forma de tigela", refere-se a uma condição ocular em que a parte branca do olho (esclera) é visível acima ou abaixo da iris (parte colorida do olho), criando uma aparência semelhante a um "olho de tigre". Isto geralmente ocorre quando a pálpebra superior não consegue fechar completamente, expondo parte da esclera acima da iris. A causa mais comum do recurvamento da esclera é uma pálpebra superior relaxada ou flácida, que pode ser resultado do envelhecimento natural ou de condições como a paralisia de Bell. Em alguns casos, o recurvamento da esclera pode também ser causado por distúrbios na formação dos olhos durante o desenvolvimento fetal. Embora geralmente seja inofensivo, o recurvamento da esclera pode em alguns casos indicar a presença de outras condições médicas subjacentes e, portanto, é recomendável que se procure atendimento médico para determinar a causa raiz e receber tratamento adequado.

Exotropia é um tipo de estrabismo, que é uma condição ocular em que um olho se desvia ou aponta para fora. Em exotropia, um olho gira ou pisca para fora enquanto o outro olho permanece focado na direção certa. Isto geralmente ocorre intermitentemente ao iniciar uma ação como ver algo distante, rire ou esticar. Em alguns casos, a exotropia pode ser constante e manifestar-se permanentemente.

Existem dois tipos principais de exotropia:

1. Exotropia convergente: É quando o olho desvia para fora enquanto se foca em algo próximo, como ler um livro ou usar um dispositivo móvel. Este tipo é mais comum em crianças menores de 2 anos.

2. Exotropia divergente: É quando o olho desvia para fora enquanto se foca em algo distante. Este tipo geralmente é diagnosticado em crianças mais velhas ou em adultos.

A exotropia pode ser tratada com óculos, exercícios oculares, cirurgia ou injeções de toxina botulínica no músculo extraocular afetado. O objetivo do tratamento é restaurar a alinhagem dos olhos e prevenir problemas visuais permanentes, como perda da visão binocular e desenvolvimento de ambliopia (olho preguiçoso). É importante procurar atendimento médico especializado em oftalmologia ou optometria para avaliar e tratar adequadamente a exotropia.

Oftalmoplegia é um termo médico que se refere à paralisia ou debilitação dos músculos extraoculares, que são os músculos responsáveis pelo movimento dos olhos. Essa condição pode afetar um ou ambos os olhos e causar problemas na visão, como diplopia (visão dupla) e limitationes no campo visual. A oftalmoplegia pode ser congênita ou adquirida e pode ser causada por várias condições, incluindo doenças neurológicas, diabetes, aterosclerose, tumores, infecções e intoxicações. Alguns medicamentos também podem causar oftalmoplegia como efeito colateral. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, cirurgia ou terapia de reabilitação.

Um mucocele é um tipo de lesão na boca que ocorre quando o ducto salivar que drena a glândula salivar está bloqueado ou danificado, resultando em uma acumulação de saliva no interior da bochecha, lábios ou palato. Isso causa um saco cheio de líquido inofensivo, mas geralmente indolor, que pode se parecer com um nódulo ou bolsa cheia de fluido. Os mucoceis são mais comuns em crianças e jovens adultos. Embora a maioria dos mucocele sejam benignos e desapareçam por si mesmos, alguns podem requerer tratamento, como a remoção cirúrgica do saco de fluido ou a reparação do ducto salivar bloqueado.

Óculos, também conhecidos como óculos de prescrição ou simplesmente óculos, são dispositivos optotronicos usados para corrigir problemas de visão ou proteger os olhos. Eles consistem em duas lentes montadas em um quadro leve que se ajusta à forma da cabeça. Os óculos podem ser usados ​​para corrigir vários problemas de visão, como miopia (visão em longo alcance), hipermetropia (visão em curto alcance) e astigmatismo (distorção da visão). Além disso, os óculos podem ser equipados com lentes especiais para proteger os olhos de radiação UV, luz azul ou impactos físicos. Existem diferentes tipos de óculos, como óculos de leitura, óculos multifocais (progrideis), óculos de sol e óculos esportivos, cada um deles projetado para atender a necessidade específica do usuário.

As doenças dos nervos cranianos referem-se a um grupo de condições que afetam os doze pares de nervos que originam-se no tronco encefálico e no cérebro e são responsáveis por fornecer inervação aos órgãos dos sentidos, músculos da cabeça e pescoço, e às glândulas da cabeça. Essas doenças podem resultar em sintomas variados, dependendo do nervo ou nervos afetados, incluindo fraqueza ou paralisia dos músculos faciais, perda de sensação na face ou na língua, dificuldade em engolir ou falar, e problemas visuais ou auditivos. As causas mais comuns dessas doenças incluem compressão nervosa, infecções, traumatismos, tumores, diabetes, e doenças autoimunes. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, cirurgia ou combinações desses.

A Doença de Graves é uma doença autoimune que afeta o sistema endócrino, especificamente a glândula tireoide. Ela ocorre quando o sistema imunológico produz anticorpos que estimulam excessivamente a glândula tireoide, levando a um aumento na produção de hormônios tireoidianos (tireoxina e triiodotironina).

Isso resulta em sintomas como bócio (agrandamento da glândula tireoide), exoftalmia (olhos protuberantes ou saíntes), taquicardia (batimento cardíaco acelerado), suores excessivos, tremores, intolerância ao calor, perda de peso e fadiga. Em casos graves, a Doença de Graves pode causar complicações como insuficiência cardíaca congestiva, psicose ou trombose.

A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. O tratamento geralmente inclui medicamentos para regular a produção de hormônios tireoidianos, terapia de iodo radioativo ou cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

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"Diplopia como sintoma de esclerose múltipla é mais frequente ao longo da evolução da doença" Sandra Costa, ortoptista da Escola ...
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Porque ocorre a diplopia?. A diplopia está dividida em diplopia monocular e diplopia binocular. A principal causa da diplopia ... A diplopia binocular refere-se à diplopia causada pela incapacidade do centro visual do cérebro de fundir a mesma imagem do ... objecto de ambos os olhos num só, ou seja, o estrabismo e as doenças centrais são as principais causas da diplopia binocular. ...
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Citar este artigo: Diplopia, cefaleia e dormência em um homem de 38 anos: Qual o diagnóstico? - Medscape - 4 de julho de 2023. ... Diplopia, cefaleia e dormência em um homem de 38 anos: Qual o diagnóstico?. ... Além disso, o paciente refere diplopia e percepção de luzes brilhantes piscando no seu campo visual. ...
Webinar NeuroOFT - Diplopia da SPO acontece a 26 de maio. No dia 26 maio, a SPO propõe mais um webinar no âmbito "As quartas da ... Parésias Oculomotoras e Causas Especiais de Diplopia vão ser os principais temas em debate. ... ". "Diplopia", é o tema apresentado pelo Grupo Português de Neuroftalmologia para este segundo webinar de maio. ...
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d) diplopia: leso N. oculomotor e paralisia dos mm extrnsecos do olho.. e) hipoacusia/anacusia, zumbido: doena do ouvido; tumor ... escotomas, xantopsia, iantopsia, cloropsia, diminuio ou perda da viso, diplopia, fotofobia, nistagmo,. estrabismo, secreo e ...
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diplopia (visão dupla), *ptose palpebral (pálpebra caída), *fraqueza ou paresia (que é diminuição ou limitação) dos músculos ...
visão dupla (diplopia);. *neurite óptica (inflamação do nervo óptico);. *neuropatia isquêmica (alteração da função do nervo ...
Se o estrabismo for adquirido (paralítico), só após tratamento médico com oclusão de um dos olhos para evitar a diplopia é que ... No estrabismo congénito geralmente não há sintomas, ao contrário do estrabismo adquirido em que o doente se queixa de diplopia ... diplopia).. Estrabismo paralítico. O estrabismo paralítico é do tipo adquirido e tem desvio variável consoante as posições do ...
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existe algum colirio para diplopia. Responder. * Tatiana Gebrael disse: maio 23, 2019 às 3:07 pm. ...
Diplopia (visão dupla), visão borrada;. - Eczema (inflamação na pele), prurido (coceira na pele); ...
E só para acrescentar, em alguns casos, é necessário cirurgia tardia para correção de possíveis estrabismos que causam diplopia ...
Orgãos dos sentidos: diplopia, alterações da visão; Pele e Apêndices: exantema. Pergolida Generis está associada a sonolência e ...
Diplopia ou poliopia: a catarata cria múltiplas refrações (através de áreas claras e opacidades). ...

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