Distúrbios da Voz
Qualidade da Voz
Paralisia das Pregas Vocais
Nervo Laríngeo Recorrente
Prega Vocal
Doenças da Laringe
Laringoscopia
Músculos Laríngeos
Afonia
Treinamento da Voz
Voz
Laringe
Valerato de Betametasona
Disfunção da Prega Vocal
Medida da Produção da Fala
Fonação
Fármacos Neuromusculares
Espasmo
Nervos Laríngeos
Fonoterapia
Traumatismos do Nervo Laríngeo Recorrente
Toxinas Botulínicas Tipo A
Cartilagem Aritenoide
Glote
Transtornos de Deglutição
Síndrome de Meige
Disfonia é um termo médico que se refere a dificuldade ou alteração na voz, resultando em uma qualidade, altura, volume ou tonalidade anormal da fala. Pode ser caracterizada por uma voz rouca, grossa, baixa, intermitente ou quebrada. A disfonia pode ser causada por vários fatores, como infecções respiratórias, alergias, refluxo gastroesofágico, uso excessivo ou inadequado da voz, tabagismo, exposição a poluentes atmosféricos ou substâncias químicas irritantes, lesões nas cordas vocais ou condições neurológicas subjacentes. Em alguns casos, a disfonia pode ser um sintoma de uma doença mais séria, como câncer de laringe, portanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem.
Na medicina, "distúrbios da voz" ou "vozes patológicas" se referem a qualquer alteração na voz que dure por um período contínuo de mais de três semanas e cause comprometimento significativo na comunicação falada. Esses distúrbios podem ser causados por uma variedade de fatores, como problemas no sistema nervoso, doenças inflamatórias ou infecciosas, lesões traumáticas, tumores benignos ou malignos, e alterações na anatomia ou função da laringe (órgão que produz a voz).
Os distúrbios da voz podem manifestar-se de diferentes formas, como rouquidão, fadiga vocal, afonia (perda completa da voz), disfonia (alteração na qualidade, altura ou volume da voz), e dispneia (dificuldade em respirar) durante a fala. Além disso, esses distúrbios podem ter um impacto significativo na vida social, profissional e emocional das pessoas afetadas, podendo levar à ansiedade, depressão e isolamento social.
O tratamento dos distúrbios da voz depende da causa subjacente e pode incluir terapia vocal, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos. Em alguns casos, a prevenção e o manejo adequado das condições que contribuem para os distúrbios da voz, como refluxo gastroesofágico ou tabagismo, podem ajudar a aliviar os sintomas.
A 'Qualidade da Voz' é um termo usado para descrever as características sonoras da voz humana, relacionadas à sua claridade, pureza e harmonia. Essa avaliação leva em consideração aspectos como:
1. Tonalidade: refere-se à frequência fundamental ou pitched do som produzido.
2. Loudness (Volume): é o nível de intensidade sonora, que pode variar conforme a força muscular utilizada na fonação.
3. Timbre: é a característica que permite distinguir uma voz masculina de uma feminina ou de crianças, relacionando-se às harmônicas presentes no som.
4. Resonância: é o resultado da vibração dos tecidos envolvidos na produção da fala, como cavidade nasal, boca e faringe, que amplificam ou atenuam determinadas frequências.
5. Flexibilidade: refere-se à capacidade de modular a voz, adaptando-a a diferentes situações com fluidez e naturalidade.
6. Sincronia: é a harmonia entre os movimentos dos músculos envolvidos na produção da fala, como os do sistema respiratório, articulação e vibração das cordas vocais.
A qualidade da voz pode ser afetada por diversos fatores, tais como problemas nas cordas vocais, doenças respiratórias, neurológicas ou psicológicas, má postura, tabagismo e idade avançada. A avaliação da qualidade da voz geralmente é realizada por fonoaudiólogos, que podem solicitar exames complementares, como laringoscopia, para identificar possíveis causas e indicar o tratamento adequado.
A "Parálise das Pregas Vocais" é um distúrbio da voz caracterizado pela perda ou redução significativa da capacidade de movimento dos pliegues vocais (também conhecidos como pregas vocais), resultando em uma voz enfraquecida, rouca ou ausente. Essa condição geralmente é causada por lesões ou disfunções nos nervos que controlam os músculos das pregas vocais, como o nervo laríngeo recorrente ou o nervo laríngeo superior. A paralisia das pregas vocais pode ocorrer em um ou ambos os lados das pregas vocais e pode ser resultado de várias condições, incluindo cirurgias no pescoço ou tórax, tumores, infecções, traumas ou doenças neurológicas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia vocal, injeções de substâncias para ajudar a reforçar as pregas vocais ou, em casos graves, cirurgia.
O nervo laríngeo recorrente é um importante nervo craniano que desempenha um papel fundamental no funcionamento do sistema respiratório e da fala. Ele é responsável por inervar os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo nervo laríngeo superior.
O nervo laríngeo recorrente origina-se no bulbo raquidiano e desce através do pescoço na fossa retroesofágica, passando posteriormente à artéria carótida interna e à veia jugular interna. Em seguida, ele cruza o espaco prévertebral e entra no mediastino posterior, onde se divide em ramos terminais que inervam os músculos laríngeos.
A lesão do nervo laríngeo recorrente pode resultar em disfonia (alteração na voz), dificuldade para deglutição e respiração, especialmente durante a inspiração. Essas complicações podem ocorrer como resultado de várias condições, incluindo cirurgias no pescoço e no tórax, tumores, infecções e traumatismos.
A prega vocal, também conhecida como plica vocalis ou cordas vocais, é uma estrutura flexível e delicada localizada na laringe, que desempenha um papel fundamental no processo da fala. Ela consiste em duas pregas mucosas alongadas que se abrem e fecham para permitir o fluxo de ar dos pulmões até a garganta, produzindo sons vocês. A vibração dessas pregas vocais é controlada por musculaturas adjacentes e é modulada de acordo com as características desejadas da fala, como altura, volume e timbre. Lesões ou danos nas pregas vocais podem resultar em alterações na voz, como rouquidão, afonia ou disfonia.
As doenças da laringe referem-se a um conjunto de condições médicas que afetam a laringe, uma parte do sistema respiratório que contém as cordas vocais e é responsável pela produção de som durante a fala. Algumas das doenças da laringe mais comuns incluem:
1. Laringite: inflamação da laringe, geralmente causada por infecções virais ou bacterianas, irritantes ambientais ou sobreuso vocal. Os sintomas podem incluir ronquidos, tosse, dificuldade em engolir e falta de ar.
2. Nódulos vocais: pequenas crescimentos benignos nas cordas vocais que geralmente ocorrem em pessoas que usam a voz de forma excessiva ou inapropriada, como cantores, professores ou pessoas que gritam ou falam alto frequentemente.
3. Polipos vocais: outro tipo de crescimento benigno nas cordas vocais, mas geralmente maior e mais macio do que os nódulos vocais. Podem ser causados por infecções, refluxo gastroesofágico ou exposição a fumaça ou produtos químicos irritantes.
4. Câncer de laringe: uma forma de câncer que pode afetar qualquer parte da laringe, mas é mais comum nas cordas vocais. Geralmente é causado por tabagismo ou consumo excessivo de álcool e pode causar sintomas como ronquidos persistentes, dificuldade em engolir, dor de garganta persistente e mudanças na voz.
5. Paralisia das cordas vocais: condição em que uma ou ambas as cordas vocais não se movem corretamente devido a lesões nos nervos que controlam os músculos da laringe. Pode causar sintomas como falta de ar, voz rouca e dificuldade em engolir.
Tratamento para essas condições pode incluir medicamentos, terapia vocal, cirurgia ou radioterapia, dependendo da gravidade e do tipo da condição. É importante procurar atendimento médico especializado em caso de suspeita de qualquer dessas condições para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.
A laringoscopia é um procedimento diagnóstico e às vezes terapêutico que envolve a inspeção direta da laringe, a região da garganta que contém as cordas vocais. É geralmente realizada por médicos especialistas em doenças da garganta, nariz e ouvido (outorrinolaringologistas), anestesiologistas ou outros profissionais de saúde treinados para esse fim.
Existem dois tipos principais de laringoscopia: a laringoscopia direta e a laringoscopia indireta.
1. Laringoscopia Direta (LD): Neste procedimento, um laringoscopio rígido é inserido na boca e através da região posterior da garganta para permitir uma visualização clara das cordas vocais e outras estruturas da laringe. A LD geralmente requer sedação profunda ou anestesia geral, pois pode ser incômodo ou doloroso. É frequentemente usada durante cirurgias para manter as vias aéreas abertas e seguras.
2. Laringoscopia Indireta (LI): Neste método, um laringoscopio flexível com uma pequena câmera no final é inserido na garganta através da narina ou boca. A LI pode ser realizada em consultório médico e geralmente requer apenas anestesia local (spray anestésico na garganta). É frequentemente usada para avaliar problemas de voz, tosse persistente, dificuldade em engolir ou suspeita de câncer de garganta.
A laringoscopia fornece informações valiosas sobre o estado da glote (área das cordas vocais), reflexo faríngeo e outras estruturas da via aérea superior. Além disso, pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como retirar pólipos ou tumores benignos das cordas vocais.
Os músculos laríngeos referem-se a um grupo de músculos localizados na laringe, a estrutura no pescoço que abriga as pregas vocais e controla a passagem de ar para a traquéia durante a respiração e a fala. Existem seis músculos laríngeos primários, divididos em pares internos e externos.
1. Músculos laríngeos internos:
a. Músculo cricotiroideu: Este é o único músculo laríngeo que não atravessa a membrana vocal. Ele se insere no cricóide (anel superior da laringe) e no osso hioide (localizado acima do osso tiróide). O músculo cricotiroideu tira o cricóide para frente e para baixo, esticando a membrana vocal e aumentando sua tensão, o que é essencial para a produção de notas altas na fala.
b. Músculo pterigoides: Este músculo se insere no processo uncinado do osso hioide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote (abertura laríngea) durante a fala para criar sons mais graves.
2. Músculos laríngeos externos:
a. Músculo cricoaritenoideu posterior: Este músculo se insere no processo espinhoso do cricóide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.
b. Músculo cricoaritenoideo lateral: Este músculo se insere no processo uncinado do cricóide e nas pregas vocais. Ele também aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.
c. Músculo aritenoideo transverso: Este músculo se insere nas pregas vocais e as aproxima, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.
d. Músculo aritenoideo oblíquo: Este músculo se insere nas pregas vocais e as aproxima, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.
e. Músculo tireoaritenoide: Este músculo se insere no processo muscular do osso hioide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.
f. Músculo constritor inferior da faringe: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a laringe, onde se une às pregas vocais. Ele ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
g. Músculo cricotireoide: Este músculo se insere no osso hioide e no cricóide e ajuda a abaixar o cricóide, alongando as pregas vocais e aumentando sua tensão para produzir sons mais altos na fala.
h. Músculo estilofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
i. Músculo salpingofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
j. Músculo palatofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
k. Músculo tensor veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
l. Músculo levator veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
m. Músculo uvulae: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a úvula, onde ajuda a levantar a úvula durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
n. Músculo palatoglossus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a língua, onde ajuda a levantar a língua durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
o. Músculo palatopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a levantar a faringe durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
p. Músculo stylopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a levantar a faringe durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
q. Músculo salpingopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a tuba auditiva, onde ajuda a levantar a tuba auditiva durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
r. Músculo tensor veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
s. Músculo uvulae: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a úvula, onde ajuda a levantar a úvula durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.
t. Músculo levator veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajud
Afonia é um termo médico que se refere à perda completa ou quase completa da voz, geralmente devido a uma condição que afeta as cordas vocais. As cordas vocais são duas pequenas bandas de tecido localizadas na laringe, no meio do pescoço, que vibram para produzir som quando falamos, cantamos ou emitimos outros sons.
A afonia pode ser causada por vários fatores, como:
1. Doenças infecciosas: Afonia pode ocorrer como resultado de infecções virais ou bacterianas que afetam as cordas vocais, como a laringite.
2. Lesões nas cordas vocais: Traumas físicos, como gritar alto ou excessivamente, tossir ou espirrar vigorosamente, podem causar inflamação e danos às cordas vocais, levando à afonia. Lesões mais graves, como pólipos ou nódulos nas cordas vocais, também podem resultar em perda de voz.
3. Doenças neurológicas: Condições que afetam os nervos que controlam as cordas vocais, como o nervo laringeal recurrente, podem causar afonia. Exemplos incluem a paralisia das cordas vocais e doenças degenerativas como a esclerose múltipla.
4. Cirurgias: Algumas cirurgias no pescoço ou na região da laringe podem danificar as cordas vocais, levando à afonia.
5. Câncer: Afonia pode ser um sintoma de câncer nas cordas vocais, na laringe ou nos pulmões.
Tratamento para a afonia dependerá da causa subjacente. Em muitos casos, descansar as cordas vocais e evitar falar em excesso pode ajudar a aliviar os sintomas. Tratamentos adicionais podem incluir terapia vocal, medicamentos ou cirurgia, dependendo da causa do problema.
O Treinamento da Voz é um processo sistemático e individualizado de aprimoramento e educação da voz, geralmente conduzido por um fonoaudiólogo ou especialista em voz. O objetivo do treinamento vocal é ajudar as pessoas a desenvolverem uma técnica vocal saudável, confortável e eficaz, além de expandirem o alcance, o volume, a flexibilidade, a clareza e a expressividade da voz.
Esse treinamento pode ser benéfico para indivíduos de diversas backgrounds, como professores, oradores públicos, cantores, atores, locutores, pessoas que utilizam a voz em ambientes profissionais exigentes e indivíduos com problemas ou disfunções vocais.
As técnicas de treinamento vocal geralmente envolvem exercícios respiratórios, relaxação muscular, alinhamento postural, treino da ressonância, alongamento e fortalecimento dos músculos envolvidos na produção da fala e controle da pressão subglótica. Além disso, o especialista pode fornecer orientações sobre cuidados vocais, higiene vocal e estratégias de comunicação apropriadas para manter e promover uma voz saudável e funcional.
De acordo com a medicina, a voz é a produção sonora gerada pela vibração das cordas vocais localizadas na laringe. É um processo complexo que envolve a coordenação dos músculos respiratórios, da glote e dos articuladores supraglóticos (como língua, lábios e dentes). A voz é utilizada para comunicação verbal e expressão emocional, podendo ser afetada por diversos fatores, como doenças, lesões ou alterações na anatomia da região.
A laringe é um órgão em forma de caixa situado na parte superior da via aérea e do trato digestivo, entre a base da língua e o topo do osso hioide no pescoço. Possui aproximadamente 4-5 cm de comprimento em adultos e sua função primordial é proteger as vias respiratórias inferiores, produzir som através da vibração das cordas vocais e participar na deglutição, auxiliando a fechar a passagem do ar durante a ingestão de alimentos sólidos.
A laringe é composta por cartílagens, músculos, tecido conjuntivo e membranas mucosas. As principais partes da laringe incluem:
1. Cartilagens: A laringe contém três cartilagens singulares (epiglote, tiroide e cricóide) e duas pares de cartilagens (aritenoides e cuneiformes). Estas estruturas ósseas ajudam a manter a forma e a integridade da laringe.
2. Cordas vocais: São duas pregas musculares localizadas dentro da laringe, que vibram ao passar do ar expiratório, gerando sons que permitem a fala humana.
3. Ventrículos ou sachos laríngeos: Espaços localizados acima das cordas vocais, preenchidos com tecido areolar e muco, que servem como amortecedores durante a fonação.
4. Músculos intrínsecos e extrínsecos: Os músculos intrínsecos auxiliam na abertura e fechamento das cordas vocais, enquanto os músculos extrínsecos ajudam a movimentar e posicionar a laringe durante a deglutição, respiração e fala.
5. Nervos: O nervo laríngeo recorrente e o nervo laríngeo superior inervam os músculos da laringe e permitem a sensibilidade e controle da fonação e deglutição.
A laringe desempenha um papel fundamental na proteção das vias respiratórias inferiores, pois durante a deglutição fecha sua abertura (glote) para impedir que os alimentos ou líquidos entrem em contato com as vias aéreas. Além disso, é responsável pela produção da voz humana e participa do processo respiratório.
Valerato de betametasona é um glucocorticoide sintético com propriedades anti-inflamatórias, antipruríticas e vasoconstritoras. É usado em dermatologia para tratar diversos problemas da pele, como eczema, psoríase, dermatite e outras condições inflamatórias ou alérgicas.
A betametasona é um corticosteroide sintético com forte atividade anti-inflamatória, antiprurítica e imunossupressora. O valerato de betametasona é um éster da betametasona que permite uma liberação mais lenta e prolongada do fármaco na pele, aumentando assim a duração de seu efeito terapêutico.
Como outros corticosteroides, o valerato de betametasona age inibindo a síntese de mediadores inflamatórios, como prostaglandinas e leucotrienos, reduzindo assim a resposta inflamatória da pele. Além disso, sua atividade antiprurítica pode ajudar a aliviar o prurido associado a diversas condições dermatológicas.
Embora o valerato de betametasona seja um tratamento eficaz para muitos problemas da pele, seu uso prolongado ou em excesso pode causar efeitos adversos, como thinning of the skin (perda de espessura da pele), estrias, acne, aumento da susceptibilidade a infecções e outros problemas. Portanto, é importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico em relação ao uso deste medicamento.
A disfunção da prega vocal, também conhecida como nodulo das cordas vocais ou disfonia funcional, refere-se a um distúrbio na voz geralmente causado por uma tensão ou esforço excessivo ao falar ou cantar. Isso pode levar à formação de nódulos ou outras alterações nas pregas vocais, que são as cordas flexíveis localizadas na laringe e responsáveis pela produção dos sons vocais.
Os sintomas mais comuns da disfunção da prega vocal incluem:
* Fadiga ou cansaço da voz após falar por um período prolongado;
* Raspagem ou coceira na garganta;
* Voz rouca ou quebradiça;
* Dificuldade em alcançar as notas mais altas ao cantar;
* Dor ou desconforto ao falar ou cantar;
* Tosse seca persistente.
Este distúrbio pode ser causado por vários fatores, como:
* Falar ou cantar em volume alto ou com tom agudo por um longo período de tempo;
* Fumar ou estar exposto ao fumo passivo;
* Tosse ou resfriados frequentes;
* Refluxo gastroesofágico (RGE);
* Alterações na anatomia da laringe;
* Estréss emocional ou físico.
O tratamento para a disfunção da prega vocal geralmente inclui repouso vocal, terapia vocal com um fonoaudiólogo e, em casos graves, cirurgia para remover os nódulos ou outras alterações nas cordas vocais. Além disso, é importante evitar fatores que possam estar contribuindo para o problema, como falar ou cantar em volume alto, fumar e expor-se ao fumo passivo.
Estriboscopia é um exame diagnóstico que utiliza um equipamento chamado estroboscopio para avaliar o movimento das cordas vocais durante a fala ou a respiração. O estroboscopio é um dispositivo que emite um flash de luz intermitente em alta velocidade, sincronizado com a voz do paciente, permitindo que as cordas vocais sejam visualizadas em câmera súper lenta. Isso permite ao médico ou especialista identificar quaisquer anormalidades no movimento ou vibração das cordas vocais, como nódulos, pólipos, edema, lesões ou outras condições que possam estar afetando a voz ou a deglutição. A estroboscópia é frequentemente utilizada em otolaringologia para avaliar e diagnosticar problemas da voz e do trato vocal superior.
A Medida da Produção da Fala (Speech Production Measure em inglês) é um termo usado na área da fonoaudiologia e medicina para descrever a avaliação quantitativa da capacidade de uma pessoa de produzir falantes. Essa medida pode incluir vários parâmetros, tais como:
1. Taxa de palavras por minuto (WPM - Words Per Minute): o número total de palavras pronunciadas em um minuto.
2. Duração dos fonemas e sílabas: a duração de cada som ou sílaba falada.
3. Fluência: a capacidade de produzir falantes sem interrupções, repetições ou omissões indevidas.
4. Claridade: a facilidade com que as palavras podem ser compreendidas por outras pessoas.
5. Corretude: o número de erros de pronúncia ou distorção dos sons falados.
Essas medidas são frequentemente usadas em pesquisas e avaliações clínicas para avaliar as habilidades de produção da fala em pessoas com transtornos do linguagem, como afasia, dislalia ou retardo no desenvolvimento da fala. Além disso, essas medidas também podem ser usadas para monitorar o progresso e a eficácia de terapias de reabilitação da fala.
Fonação é um termo usado em medicina, especialmente no campo da fonoaudiologia e da otorrinolaringologia, para se referir ao processo de produção dos sons vocálicos durante a comunicação humana. Ela consiste na vibração das cordas vocais localizadas na laringe, que é provocada pelo fluxo de ar expiratório. A fonação é um processo complexo que envolve a coordenação de vários músculos e sistemas corporais, incluindo o sistema respiratório, o sistema musculoesquelético e o sistema nervoso.
A voz produzida durante a fonação pode ser afetada por diversos fatores, tais como doenças ou lesões das cordas vocais, problemas neurológicos, alterações anatômicas ou funcionais da laringe e outras condições médicas. A avaliação e o tratamento de distúrbios da fonação geralmente são realizados por um fonoaudiólogo ou um especialista em otorrinolaringologia.
Os fármacos neuromusculares são um grupo de medicamentos que interagem com a junção neuromuscular, que é a área onde o nervo se conecta ao músculo esquelético. Eles modulam a transmissão do sinal nervoso para o músculo, afetando assim a contração muscular. Existem diferentes tipos de fármacos neuromusculares, incluindo relaxantes musculares e agentes bloqueadores neuromusculares.
Relaxantes musculares são frequentemente usados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a relaxar os músculos esqueléticos e facilitar a intubação endotraqueal e outros procedimentos cirúrgicos. Existem dois principais tipos de relaxantes musculares: agentes de bloqueio não-depolarizante e agentes de bloqueio depolarizante.
1. Agentes de bloqueio não-depolarizante: Esses medicamentos impedem a ligação do neurotransmissor acetilcolina ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, o que impede a contração muscular. Eles incluem drogas como pancurônio, vecurônio, rocurônio e atracúrio.
2. Agentes de bloqueio depolarizante: Esses medicamentos imitam a acetilcolina e se ligam ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, causando uma contração muscular seguida por paralisia. O agente mais comum nessa categoria é a succinilcolina.
Outros fármacos neuromusculares incluem agentes que prolongam o bloqueio neuromuscular, como a neostigmina e a edrofônio, que são usados para revertar os efeitos dos relaxantes musculares não-depolarizantes. Além disso, alguns antibióticos, como a tubocurarina e a aminoglicosídeos, podem ter efeitos adversos sobre a transmissão neuromuscular e causar paralisia.
Em resumo, os fármacos neuromusculares são uma classe de medicamentos usados para interromper a transmissão neuromuscular e causar paralisia muscular temporária. Eles têm várias indicações clínicas, como facilitar a intubação endotraqueal, prevenir o movimento durante procedimentos cirúrgicos e tratar condições musculares hiperactivas. No entanto, esses medicamentos também podem ter efeitos adversos graves, especialmente se usados em doses inadequadas ou em pacientes com condições subjacentes especiais, como doenças neuromusculares ou insuficiência renal ou hepática.
Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.
A laringoplastia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo realçar ou reconstruir a parede posterior da laringe, geralmente na região supraglótica. É frequentemente realizada para corrigir paralisias recorrentes dos plicospasmos vocais (cordas vocais) ou outras condições que causem uma fenda glótica, o que pode resultar em dificuldades de fala, deglutição e tosse. Além disso, a laringoplastia também pode ser realizada para tratar problemas congênitos ou adquiridos, como lesões ou cicatrizes na região laríngea. O tipo específico de procedimento cirúrgico utilizado pode variar dependendo da condição do paciente e dos objetivos terapêuticos desejados.
Rouquidão é um termo médico que descreve a touceira crónica e seca da garganta, com a sensação de coçar ou raspar. Pode ser acompanhada por uma voz ronca ou fissurada. A rouquidão pode resultar de infecções virais ou bacterianas, irritação da garganta, refluxo gástrico, alergias, tabagismo ou outros tipos de exposição ao fumo, ou uso prolongado de dispositivos que requerem a utilização da voz, como microfones ou megafones. Em alguns casos, a causa da rouquidão pode ser desconhecida. É importante procurar atendimento médico se a rouquidão persistir por mais de duas semanas, especialmente se estiver acompanhada de outros sintomas como dificuldade em engolhar ou falta de ar.
Os nervos laríngeos são ramos do vago (X par craniano) e simpático que inervam os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo ansa cervicalis. Eles desempenham um papel crucial na fonação, respiração e deglutição.
Existem dois nervos laríngeos: o nervo laríngeo superior e o nervo laríngeo inferior. O nervo laríngeo superior é um ramo do nervo vago e inerva os músculos cricotireóide, tiroiroidiano e constritor superior da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para a região supraglótica da laringe.
O nervo laríngeo inferior, por outro lado, é um ramo do tronco simpático e inerva os músculos cricotireóide, tiroaritenóideo, oblíquo interno e transverso da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para as regiões glótica e subglótica da laringe.
Lesões em um ou ambos os nervos laríngeos podem resultar em disfunções na fonação, respiração e deglutição, dependendo do grau e localização da lesão.
La fonoterapia è una forma di terapia del linguaggio e della voce che si occupa dell'analisi, della valutazione e del trattamento dei disturbi della voce. Lo scopo principale della fonoterapia è quello di migliorare la qualità, l'intensità, la durata e il tono della voce di una persona, nonché di ridurre al minimo gli effetti negativi associati a disturbi vocali come la disfonia.
Il processo di fonoterapia può includere esercizi respiratori, tecniche di rilassamento, training fonatorio e consigli sulla gestione della voce. Gli obiettivi specifici del trattamento possono variare a seconda della causa sottostante del disturbo vocale e delle esigenze individuali del paziente.
La fonoterapia è spesso utilizzata per trattare i disturbi vocali causati da abusi professionali, come il canto o l'insegnamento, o da patologie organiche, come le lesioni alle corde vocali o i tumori della laringe. Inoltre, può essere utile anche per i pazienti che hanno subito interventi chirurgici alla laringe o al collo e che necessitano di riabilitazione vocale.
In sintesi, la fonoterapia è una forma specializzata di terapia del linguaggio e della voce che mira a migliorare la qualità e la funzionalità della voce, riducendo al minimo i sintomi associati ai disturbi vocali.
Os traumatismos do nervo laríngeo recorrente podem ocorrer quando esse nervo é danificado ou ferido, geralmente como resultado de algum tipo de procedimento cirúrgico na região do pescoço. O nervo laríngeo recorrente é um nervo importante que controla os músculos da laringe, incluindo os músculos responsáveis pela abertura e fechamento das pregas vocais.
Quando o nervo laríngeo recorrente é traumatizado, pode ocorrer paralisia ou paresia dos músculos da laringe, o que pode causar sintomas como dificuldade em falar, tosse, afonia (perda da voz) e dificuldade em engolir. Em casos graves, a paralisia do nervo laríngeo recorrente pode levar à aspiração de alimentos ou secreções nas vias aéreas, o que pode ser potencialmente perigoso.
O traumatismo do nervo laríngeo recorrente pode ser classificado como lesão traumática aguda ou crônica, dependendo da causa e do tempo de evolução dos sintomas. A lesão aguda geralmente é causada por manipulação cirúrgica direta do nervo durante procedimentos como a tireoidectomia ou a cirurgia de câncer de cabeça e pescoço. Já as lesões crônicas podem ser resultado de compressão ou estiramento contínuo do nervo, como no caso de tumores ou inflamação da região do pescoço.
O tratamento dos traumatismos do nervo laríngeo recorrente depende da gravidade e da causa subjacente do trauma. Em alguns casos, a função do nervo pode se recuperar naturalmente ao longo do tempo, enquanto em outros casos, pode ser necessário tratamento adicional, como terapia de voz ou cirurgia reconstrutiva. É importante que o diagnóstico e o tratamento sejam realizados por um especialista em otorrinolaringologia ou fonoaudiologia, a fim de garantir a melhor evolução possível do paciente.
As toxinas botulínicas do tipo A são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias chamadas Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Essas toxinas são extremamente tóxicas e podem causar uma condição rara, mas grave e às vezes fatal, conhecida como botulismo. O botulismo é caracterizado por paralisia muscular flácida, que pode afetar os músculos respiratórios e tornar a ventilação assistida necessária para manter a vida.
No entanto, as toxinas botulínicas do tipo A também são usadas em pequenas doses como medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições musculares e nervosas, incluindo espasticidade excessiva, blefarospasmo (espasmos nos músculos ao redor dos olhos), torticoli (torção do pescoço) e hiperidrose (excesso de suor). O medicamento é injetado diretamente no músculo afetado, onde a toxina bloqueia temporalmente a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o que leva à relaxamento muscular.
A forma farmacêutica dessas toxinas é conhecida como Botox (R) e Dysport (R), entre outros nomes comerciais, e seu uso deve ser prescrito e aplicado por um médico devidamente treinado.
A cartilagem aritenoide é uma pequena estrutura em forma de pirâmide localizada na laringe, que desempenha um papel importante no mecanismo da voz. Existem duas cartilagens aritenoides, dispostas lateralmente nas pregas vocais e articuladas com a cartilagem cricóidea através do ligamento crico-aritenoide.
A cartilagem aritenoide é composta por tecido conjuntivo denso e elástico, revestido por músculos intrínsecos da laringe, como o músculo tireoaritenoide e o músculo aritenoideo. Esses músculos auxiliam no movimento da cartilagem aritenoide durante a fonação, permitindo que as pregas vocais se aproximem ou afastem, alterando assim a tensão das cordas vocais e a altura do tom produzido.
Além de sua função na voz, as cartilagens aritenoides também desempenham um papel na proteção das vias respiratórias inferiores, especialmente durante a deglutição, quando elas se aproximam e fecham parcialmente a glote para impedir que o alimento ou líquidos entrem nas vias aéreas.
Em resumo, a cartilagem aritenoide é uma estrutura fundamental da laringe, responsável por auxiliar na produção da voz e proteger as vias respiratórias inferiores durante a deglutição.
A glote, também conhecida como a região glótica, refere-se à abertura triangular formada pelas pregas vocais e processos vocais das cordas vocais na laringe. É a parte mais estreita da via aérea inferior e é responsável pela proteção do trato respiratório, bem como pela produção de voz durante a fala. A abertura e fechamento da glote são controlados pelos músculos intrínsecos da laringe e desempenham um papel importante na regulação do fluxo de ar durante a respiração, tosse, vômito e fala.
Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).
Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:
* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação
Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.
A Síndrome de Meige, também conhecida como bradiquinesia orofacial com blefarospasmo, é uma condição neurológica rara que afeta os músculos faciais e oculars. Ela se caracteriza por espasmos involuntários dos músculos envolvidos na mastigação, no movimento da língua e nos músculos responsáveis pela expressão facial, bem como tiques nos músculos do olho.
Os sintomas geralmente começam em torno dos 40 a 60 anos de idade e podem incluir:
1. Blefarospasmo: Espasmos involuntários ou tiques nos músculos que controlam o movimento dos olhos, podendo causar piscar excessivo, fechamento forçado dos olhos ou dificuldade em manter os olhos abertos.
2. Bradiquinesia orofacial: Movimentos lentos e reduzidos dos músculos faciais, especialmente aqueles envolvidos na expressão facial, mastigação e movimento da língua. Isso pode resultar em dificuldade para falar, comer ou mesmo sorrir.
3. Distonia: Espasmos involuntários dos músculos que podem afetar outras partes do corpo além do rosto e olhos, como o pescoço ou extremidades.
A causa exata da Síndrome de Meige ainda é desconhecida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais envolvidos no desenvolvimento da condição. O tratamento geralmente consiste em terapia comportamental, medicamentos para ajudar a relaxar os músculos afetados e, em casos graves, cirurgia para interromper os sinais nervosos que causam os espasmos.
A acústica da fala é um campo da ciência que estuda as propriedades físicas e fisiológicas do som da fala humana. Ela examina as características sonoras da voz humana, tais como a frequência, a amplitude e a duração, e como essas características são afetadas pelo sistema vocal humano, incluindo os pulmões, o sistema respiratório, o laringe, a cavidade oral e a nasofaringe. A acústica da fala também abrange o estudo dos processos de produção, transmissão e percepção do som da fala, e sua relação com a linguagem e a comunicação humana. Essa área de estudo é importante em vários campos, como a foniatria, a audiologia, a psicolinguística, a engenharia de áudio e a tecnologia da fala.
Disfonia
Esquizofasia
Alice Bastos Neves
Voz humana
Distonia
Disfunção de pregas vocais
Dermatomiosite juvenil
Angioma
Aquecimento vocal
Rouquidão
Kyo (músico)
Otalgia
Antiasmático
Kaori (dubladora)
Oralidade
Nervo laríngeo recorrente
Darryl McDaniels
Robert F. Kennedy Jr.
Rinoscleroma
Now (álbum de Shania Twain)
Disfemia
Backstreet Boys: Show 'Em What You're Made Of
Síndrome da veia cava superior
Síndrome de Vernet
Screaming
Câncer de pulmão
Shania Twain
Miastenia grave
Brian Littrell
Disfonia - Wikipedia
Palavra-chave » disfonia » Somos UFMG
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Auxílio à pesquisa 14/03564-5 - Estimulação elétrica nervosa transcutânea, Distúrbios da voz - BV FAPESP
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Definições de Anatomia
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Vocal6
- Disfonia espasmódica (espasmos de pregas vocais) é o espasmo intermitente dos músculos laríngeos, que provocam anormalidade na produção vocal. (msdmanuals.com)
- Na disfonia espasmódica abdutora, que é menos comum, interrupções súbitas da emissão vocal, provocadas por abertura descontrolada das pregas vocais, são acompanhadas por escape de ar audível durante a fala encadeada. (msdmanuals.com)
- INTRODUÇÃO: A cicatriz em prega vocal que ocorre após injúria constitui causa importante de disfonia. (bibliotecaorl.org.br)
- A alteração mais frequente na qualidade vocal, tanto em crianças como em adultos é a Disfonia (rouquidão). (clinicaaprender.pt)
- Twain passou por terapia vocal após ser diagnosticada com disfonia e doença de Lyme, o que a fez quase perder a voz para cantar. (portalshaniatwain.com)
- Por meio de Rodas de Conversa, estas foram idealizadas com o objetivo de propiciar o cuidado com a saúde vocal, orientar o uso correto da voz e permitir a partilha das experiências vividas sobre o processo de deixar de trabalhar no ambiente de sala de aula por motivos de disfonia funcional. (df.gov.br)
Disfagia1
- A fraqueza característica da doença pode afetar a musculatura responsável pela mastigação, deglutição, voz e fala, gerando quadros de disfagia, disfonia e disartria. (fonoaudiologia.org.br)
Fala1
- Na disfonia espasmódica adutora, a voz do paciente parece esganada, forçada ou tensa devido ao fechamento descontrolado das pregas vocais durante a fala. (msdmanuals.com)
Tratamento2
- Na disfonia espasmódica adutora, a injeção de toxina botulínica (BoNT) nos adutores vocais tornou-se o padrão de tratamento. (msdmanuals.com)
- O objetivo desta pesquisa foi avaliar os efeitos em longo prazo da fonoterapia na qualidade de vida relacionada à voz de professoras que receberam alta ou abandonaram o tratamento fonoaudiológico para disfonia. (sanarmed.com)
Ocorre2
- Disfonia, voz rouca ou rouquidão ocorre quando a voz involuntariamente parece soprosa, rouca ou tensa, ou é mais suave no volume ou mais baixa no tom. (wikipedia.org)
- Como ocorre a disfonia? (puromd.com)
Infantil1
- Perturbações da voz (disfonia infantil) (p.ex. (reflexusk.pt)
Pacientes2
- a disfonia espasmódica tem início por volta dos 30 aos 50 anos, e cerca de 60% dos pacientes são mulheres. (msdmanuals.com)
- Sobre as faltas, os laudos apresentados durante o ano constam como motivos os seguintes Códigos Internacionais de Doenças (CID) e respectivas porcentagens de pacientes: 93,6% (N=44) com CID R49.0 (disfonia) e 6,4% (N=3) com o CID R49.1 (afonia). (revistabionorte.com.br)
Adulto1
- Perturbações da voz (disfonia no adulto) por hiper ou hipo função de diferentes etiologias (p.ex. (reflexusk.pt)
Seja2
- Disfonia se refere a uma alteração quantitativa ou qualitativa da fonação: ou seja, da manifestação da voz. (conceito.de)
- Isso acaba gerando uma falta de clareza no som emitido, causando uma disfonia, ou seja, a rouquidão. (diariodebiologia.com)
Professores1
- verificar o perfil dos professores com absenteísmo devido à disfonia e afonia e sua prevalência no período de 2017 e 2018. (revistabionorte.com.br)
Rouca2
- Disfonia, voz rouca ou rouquidão ocorre quando a voz involuntariamente parece soprosa, rouca ou tensa, ou é mais suave no volume ou mais baixa no tom. (wikipedia.org)
- Tecnicamente, a rouquidão é a voz áspera e rouca, mas a disfonia também contempla perda da intensidade ou alteração da frequência (mais aguda ou mais grave) que seria de esperar para o género ou idade", começa por explicar Eugénia Castro, coordenadora da consulta da Voz do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho E.P. (atlasdasaude.pt)
Sintomas2
- Na disfonia espasmódica mista, as pessoas podem ter sintomas de disfonia espasmódica adutora e abdutora em graus variados e momentos diferentes. (msdmanuals.com)
- Esses são sintomas da disfonia. (prootorrinomaringa.com.br)
Disartria2
- A síndrome pseudobulbar caracteriza-se por disartria, disfagia e disfonia, deficiência dos movimentos voluntários da língua e músculos faciais e por labilidade emocional. (ufsm.br)
- Alexia, disartria, disfonia. (meditt.com)
Tosse1
- Desde 1820 que Paganini manifestava queixas de perda de peso e tosse crónica , às quais se viria acrescentar disfonia e dor laríngea . (revistafrontal.com)
Qualidade1
- As alterações da voz têm um espectro que vai desde a afonia (perda completa de voz) à disfonia (alteração da qualidade da voz), esta vulgarmente designada de rouquidão. (atlasdasaude.pt)
Vocais4
- Disfonia espasmódica é a contração involuntária dos músculos na laringe, que controlam as cordas vocais, resultando em uma voz anormal. (msdmanuals.com)
- Na disfonia espasmódica adutora , os músculos da laringe sofrem espasmo e as cordas vocais se fecham, geralmente quando sons de vogais estão sendo formados no início das palavras, gerando um som espremido ou forçado. (msdmanuals.com)
- Na disfonia espasmódica abdutora , os espasmos causam a abertura excessiva das cordas vocais, gerando um som de voz fraco e sussurrado. (msdmanuals.com)
- Método A amostra foi composta por 92 mulheres , destas 55 apresentaram disfonia comportamental, com presença de alterações laríngeas e vocais, e 37 mulheres sem alterações laríngeas e vocais, entre 18 a 45 anos. (bvsalud.org)
Paciente1
- De acordo com as diretrizes da AAO-CCP , o médico deve fazer uma laringoscopia, ou encaminhar o paciente para um colega que a faça, caso a disfonia não melhore em até quatro semanas, ou se houver suspeita de alguma causa grave subjacente. (medscape.com)
Causa2
- Os médicos não sabem o que causa a disfonia espasmódica, que é mais comum entre 30 e 50 anos de idade e é mais comum em mulheres. (msdmanuals.com)
- A causa da disfonia espasmódica é desconhecida. (msdmanuals.com)
Laringe1
- A disfonia espasmódica consiste em uma distonia idiopática que afeta os músculos da laringe durante movimentos laríngeos específicos. (msdmanuals.com)
Intensidade1
- A disfonia é a alteração de algumas das qualidades acústicas da voz (intensidade, tom, timbre e duração) como consequência de um transtorno orgânico ou por um uso inadequado da voz (funcional), podendo ser permanente ou transitório. (prootorrinomaringa.com.br)