Grupo heterogêneo de miopatias hereditárias, caracterizadas por degeneração e debilidade do MÚSCULO ESQUELÉTICO. São classificadas pela localização da DEBILIDADE MUSCULAR, IDADE DE INÍCIO e PADRÕES DE HERANÇA.
Doença muscular recessiva ligada ao X causada por uma inabilidade para a síntese de DISTROFINA que está envolvida em manter a integridade do sarcolema. As fibras musculares passam por um processo que apresenta degeneração e regeneração. As manisfestações clínicas incluem fraqueza proximal nos primeiros anos de vida, pseudohipertrofia, cardiomiopatia (ver DOENÇAS DO MIOCÁRDIO) e uma incidência aumentada de prejuízo das funções mentais. A distrofia muscular de Becker é uma afecção proximamente relacionada apresentando um início tardio de doença, normalmente na adolescência, e progressão lenta.
A distrofia muscular animal é uma doença genética degenerativa que afeta a estrutura e função dos músculos esqueléticos, levando à fraqueza, atrofia e rigidez progressivas.
Proteína muscular localizada na superfície de membranas a qual é o produto da distrofia muscular de Duchenne/Becker. Indivíduos com distrofia muscular de Duchenne usualmente têm falta da proteína, enquanto aqueles portadores da distrofia muscular de Becker possuem a distrofina de tamanho alterado. A distrofina compartilha características com outras proteínas do citoesqueleto tais como a ESPECTRINA e a alfa-actinina, mas a função precisa da distrofina ainda não está esclarecida. Um papel possível dessa proteína pode estar relacionado à integridade e alinhamento da membrana plasmática às miofribilas durante a contração muscular e relaxamento. Seu peso molecular é de 400 kDa.
Transtorno neuromuscular caracterizado por atrofia muscular progressiva (ver ATROFIA MUSCULAR ESPINAL), MIOTONIA e várias atrofias multissistêmicas. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL leve também pode ocorrer. EXPANSÃO DAS REPETIÇÕES DE TRINUCLEOTÍDEOS anormal nas REGIÕES 3' NÃO TRADUZIDAS do gene da PROTEÍNA DMPK está associado com a distrofia miotônica 1. A EXPANSÃO DAS REPETIÇÕES DE DNA do íntron do gene da proteína 9 em dedos de zinco está associada com a distrofia miotônica 2.
Grupo heterogêneo de distrofia muscular hereditária podendo ser autossômica, dominante ou recessiva. Há várias formas (denominadas LGMDs) envolvendo genes que codificam as proteínas de membrana do músculo, como os complexos de SARCOGLICANAS que interagem com a DISTROFINA. A doença se caracteriza pela perda e fraqueza progressivas dos músculos proximais dos braços e pernas ao redor do QUADRIL e OMBROS (as cinturas pélvica e escapular).
Doença muscular, degenerativa, autossômica e dominante, caracterizada por fraqueza de progressão lenta dos músculos da face, braço e cintura escapular. O início dos sintomas, normalmente ocorre na primeira ou segunda década de vida. Os indivíduos afetados, normalmente apresentam dificuldade em erguer a extremidade superior. Isso tende a ser seguido por fraqueza facial, envolvendo principalmente os músculos orbicular oral e orbicular do olho. (Tradução livre do original: Neuromuscul Disord 1997;7(1):55-62; Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p1420)
Linhagem de camundongos surgidos de MUTAÇÃO espontânea (mdx) em camundongos endogâmicos C57BL. Esta mutação é ligada ao cromossomo X e produz animais homozigotos viáveis que não possuem a proteína muscular DISTROFINA, possuem altos níveis séricos de ENZIMAS musculares e apresentam lesões histológicas semelhantes à DISTROFIA MUSCULAR humana. As características histológicas, ligação e o local da mutação espontânea fazem destes camundongos um valioso modelo animal da DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE.
Grupo heterogêneo de distrofia muscular hereditária sem o envolvimento do sistema nervoso. Caracteriza-se por ATROFIA MUSCULAR, DEBILIDADE MUSCULAR, CONTRATURA dos cotovelos, TENDÃO DO CALCÂNEO e músculos cervicais posteriores, com ou sem características cardíacas. Há vários PADRÕES DE HERANÇA incluindo as mutações gênicas associadas ao CROMOSSOMO X autossômicas dominantes ou recessivas.
Família de proteínas transmembrana associadas à distrofina que desempenham papel na associação do COMPLEXO DE PROTEÍNAS ASSOCIADAS À DISTROFINA à membrana.
Transtornos hereditários bilaterais da córnea, normalmente autossômicos dominantes, que podem se apresentar no nascimento sendo, porém, mais frequentemente desenvolvidas durante a adolescência e progride lentamente através da vida. A distrofia macular central é herdada como um defeito autossômico recessivo.
Proteínas associadas à distrofina que desempenha um papel na formação de um elo transmembranal entre a laminina 2 e a DISTROFINA. Tanto o subtipo alfa como o beta das distroglicanas provêm do processamento de proteína pós-traducional de um único precursor proteico.
Doença hereditária, autossômica e dominante, manifestando-se tardiamente e caracterizada por DISFAGIA e ptose progressiva das pálpebras. As mutações no gene da PROTEÍNA II DE LIGAÇÃO A POLI(A) foram associadas com distrofia do músculo oculofaríngeo.
Proteína do citoesqueleto de 376 kDa, codificada autossomicamente, semelhante na estrutura e função à DISTROFINA. É uma proteína ubiquamente expressa cuja função é ancorar o CITOESQUELETO à MEMBRANA PLASMÁTICA.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Transtorno causado pela perda do endotélio da córnea central. É caracterizado pelo crescimento externo de hialina endotelial na LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR, bolhas epiteliais, visão reduzida e dor.
Dois polipeptídeos bastante relacionados (peso molecular 7.000 Da) isolados da glândula tímica. Estes hormônios induzem a diferenciação de pró-timócitos a timócitos dentro do timo. Também provocam um atraso da transmissão neuromuscular in vivo e por isso se acredita que sejam os agentes responsáveis pela miastenia grave.
Grupo de distúrbios que envolvem predominantemente a porção posterior do fundo ocular, devido à degeneração na camada sensorial da RETINA, EPITÉLIO PIGMENTADO DA RETINA, LÂMINA BASILAR DA CORIOIDE, CORIOIDE ou uma combinação destes tecidos.
Colágeno não fibrilar que forma uma rede de MICROFIBRILAS na MATRIZ EXTRACELULAR do TECIDO CONJUNTIVO. As subunidades alfa do colágeno tipo IV se agrupam formando dímeros na configuração antiparalela que se superpõem e que em seguida se alinham para formar tetrâmeros.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Grupo de proteínas associadas à DISTROFINA na MEMBRANA CELULAR para formar o COMPLEXO DE PROTEÍNAS ASSOCIADAS À DISTROFINA.
Membrana plasmática excitável de uma célula muscular.
Identificação de portadores genéticos a uma dada característica.
Transferase que catalisa a formação de FOSFOCREATINA a partir de ATP + CREATINA. A reação armazena energia do ATP na forma de fosfocreatina. Três ISOENZIMAS citoplasmáticas foram identificadas em tecidos humanos: os tipos MM (de MÚSCULO ESQUELÉTICO), MB (de miocárdio) e BB (de tecido nervoso), bem como uma isoenzima mitocondrial. O termo macro creatina quinase refere-se à creatina quinase complexada com outras proteínas séricas.
Proteínas que compõem o músculo, sendo as principais as ACTINAS e MIOSINAS. Existem mais de uma dúzia de proteínas acessórias, incluindo a TROPONINA, TROPOMIOSINA e DISTROFINA.
Células embrionárias (precursoras) da linhagem miogênica que se desenvolvem a partir do MESODERMA. Eles se proliferam, migram para vários locais, e então se diferenciam na forma adequada de miócitos (MIÓCITOS ESQUELÉTICOS, MIÓCITOS CARDÍACOS, MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO).
Células grandes, multinucleadas, individualizadas, de forma cilíndrica ou prismática, que formam a unidade básica do MÚSCULO ESQUELÉTICO. Consistem de MIOFIBRILAS confinadas e aderidas ao SARCOLEMA. São derivadas da fusão de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS em um sincício, seguido por diferenciação.
Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
Um par específico de cromossomos do grupo B na classificação dos cromossomos humanos.
Subclasse de lâminas regulada pelo desenvolvimento possuindo um ponto isoelétrico neutro. Dissociam-se das membranas nucleares durante a mitose.
Complexo macromolecular de proteínas, entre elas a DISTROFINA e as PROTEÍNAS ASSOCIADAS À DISTROFINA. Desempenha um papel estrutural na ligação do CITOESQUELETO à MATRIZ EXTRACELULAR.
Glicoproteína grande, não colagenosa com propriedades antigênicas. Localiza-se na lamina lucida da membrana basal e atua como ligadora de células epiteliais à membrana basal. Evidências sugerem que a proteína desempenha um papel na invasão tumoral.
Partes de um transcrito de um gene (ver GENES) rompido que permanece após a remoção dos ÍNTRONS. São unidas, tornando-se um RNA MENSAGEIRO ou outro RNA funcional.
Caveolina expressa exclusivamente nas CÉLULAS MUSCULARES, suficiente para formar CAVÉOLAS no SARCOLEMA.As mutações da caveolina 3 estão associadas com várias doenças musculares, incluindo a miopatia distal e a distrofia muscular do cíngulo dos membros.
Proteína de ligação a poli(A) envolvida em promover o prolongamento das caudas poli A do MRNA. A proteína precisa de no mínimo dez nucleotídeos de ADENOSINA para se ligar ao mRNA. Uma vez ligada, atua em conjunto com o FATOR DE ESPECIFICIDADE DE CLIVAGEM E POLIADENILAÇÃO para estimular a síntese de poli A pela poli A polimerase. Uma vez que a cauda poli A atinge cerca de 250 nucleotídeos de comprimento, a proteína II de ligação a poli(A) para de estimular a POLIADENILAÇÃO. As mutações dentro de uma região de repetição de GCG no gene para a proteína II de ligação a poli(A) foi demonstrado que causam a doença DISTROFIA MUSCULAR OCULOFARINGEA.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Transtornos adquiridos, familiares e congênitos de MÚSCULO ESQUELÉTICO e MÚSCULO LISO.
Cromossomo sexual (diferencial) feminino transportado por gametas masculinos (50 por cento) e por todos os gametas femininos (nos humanos e em outras espécies heterogaméticas masculinas).
Termo geral que engloba DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e certas DOENÇAS MUSCULARES. Entre as manifestações estão FRAQUEZA MUSCULAR, FASCICULAÇÃO, ATROFIA muscular, ESPASMO, MIOQUIMIA, HIPERTONIA MUSCULAR, mialgias e HIPOTONIA MUSCULAR.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Principais constituintes do citoesqueleto encontrados no citoplasma de células eucarióticas. Formam uma estrutura flexível para a célula, provêm pontos de ligação para organelas e corpúsculos formados, além de estabelecer comunicação entre partes de células.
Termo não específico que se refere tanto aos achados patológicos da dilatação das porções distais dos axônios no cérebro, como aos transtornos que caracterizam estes achados. A distrofia neuroaxonal é encontrada em várias doenças genéticas, em deficiências vitamínicas e idade avançada. A distrofia neuroaxonal infantil é uma doença autossômica, recessiva, caracterizada por desenvolvimento psicomotor prejudicado entre os 6 meses e os 2 anos de idade, ataxia, disfunção do tronco cerebral e quadriparesia. As formas juvenil e adulta também ocorrem. Entre os achados patológicos estão atrofia cerebral e amplo acúmulo de esferoides axonais por todos os neuroeixos, nervos periféricos e polpa dentária. (Tradução livre do original: Davis & Robertson, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, p927)
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Deficiências ou mutações em genes que codificam as subunidades do COMPLEXO SARCOGLICANO. Vários fenótipos estão associados com estas mutações, incluindo um subgrupo de distrofias musculares de cinturas (de herança autossômica recessiva), cardiomiopatias e deficiências respiratórias.
Lissencefalia tipo 2 rara autossômica recessiva associada com DISTROFIA MUSCULAR congênita e anomalias visuais (ex.: DESCOLAMENTO RETINIANO, CATARATA, MICROFTALMIA). Está frequentemente associado com malformações encefálicas adicionais como HIDROCEFALIA e hipoplasia cerebelar e é a forma mais grave do grupo de síndromes relacionadas (alfa-distroglicanopatias) com anormalidades congênitas no desenvolvimento de encéfalo, olhos e músculos.
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Cisteína proteinase encontrada em muitos tecidos. Hidrolisa uma variedade de proteínas endógenas, incluindo NEUROPEPTÍDEOS, PROTEÍNAS DO CITOESQUELETO, proteínas do MÚSCULO LISO, MÚSCULO CARDÍACO, fígado, plaquetas e eritrócitos. São conhecidas duas subclasses com alta e baixa sensibilidade ao cálcio. Remove os discos Z e as linhas M das miofibrilas. Ativa a fosforilase quinase e a proteína quinase cíclica independente de nucleotídeo. Esta enzima fora classificada previamente como EC 3.4.22.4.
Grupo de doenças na qual a característica dominante é o envolvimento do próprio músculo cardíaco. As cardiomiopatias são classificadas de acordo com suas características patofisiológicas predominantes (CARDIOMIOPATIA DILATADA, CARDIOMIOPATIA HIPERTRÓFICA, CARDIOMIOPATIA RESTRITIVA) ou seus fatores etiológicos/patológicos (CARDIOMIOPATIA ALCOÓLICA, FIBROELASTOSE ENDOCÁRDICA).
Genes que influenciam o FENÓTIPO apenas no estágio homozigoto.
Proteína de ligação ao citoesqueleto com peso molecular acima de 500 kDa. Liga-se aos FILAMENTOS INTERMEDIÁRIOS, MICROTÚBULOS e CITOESQUELETO DE ACTINA, desempenhando um papel central na organização e estabilidade do CITOESQUELETO. A plectina é fosforilada por calmodulina quinase (ver PROTEÍNAS QUINASES DEPENDENTES DE CÁLCIO-CALMODULINA), PROTEÍNA QUINASE A e PROTEÍNA QUINASE C.
Técnicas e estratégias que incluem o uso de sequências gênicas codificadoras e outros meios convencionais e radicais para transformar ou modificar as células com o propósito de tratar ou reverter situações de doença.
Magnitude da ENDOGAMIA em humanos.
Proteína elástica gigante de massa molecular que varia de 2.993 kDa (cardíaca), 3 300 kDa (psoas) a 3 700 kDa (soleus), possuindo um domínio quinase. A porção aminoterminal está envolvida em uma linha de ligação Z e a região carboxiterminal está ligada ao filamento de miosina com uma sobreposição entre os filamentos de conectina e a linha M.
Eventos do desenvolvimento que levam à formação do sistema muscular adulto, incluindo a diferenciação de vários tipos de células musculares precursoras, migração de mioblastos, ativação da miogênese e desenvolvimento da fixação do músculo.
Renovação, reparo ou substituição fisiológicos de tecido.
Síndrome caracterizada por dor queimante grave em uma extremidade, acompanhada de alterações tróficas, vasomotoras e sudomotoras nos ossos, sem uma lesão associada no nervo específico. Esta afecção geralmente é precipitada por traumas em tecidos moles ou nervos complexos. A pele sobre a região afetada normalmente é eritematosa e demonstra hipersensibilidade a estímulos táteis e eritema. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1360; Pain 1995 Oct;63(1):127-33)
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Queixa vaga de debilidade, fadiga e exaustão que é atribuída à fraqueza de vários músculos. A fraqueza pode ser caracterizada como subaguda ou crônica, frequentemente progressiva, e é a manifestação de muitas doenças musculares e neuromusculares.
Divisão fibromuscular que separa a CAVIDADE TORÁCICA da CAVIDADE ABDOMINAL. A contração do diafragma aumenta o volume da cavidade torácica auxiliando na INALAÇÃO.
Identificação bioquímica das alterações mutacionais em uma sequência de nucleotídeos.
Força gerada pela CONTRAÇÃO MUSCULAR. A força muscular pode ser medida durante uma contração isométrica, isotônica ou isocinética, tanto manualmente como por meio de um dispositivo como o DINAMÔMETRO DE FORÇA MUSCULAR.
Maculopatia hereditária autossômica dominante de início na infância e acúmulo de LIPOFUSCINA no EPITÉLIO PIGMENTAR DA RETINA. Os indivíduos afetados desenvolvem perda progressiva da acuidade central e visão distorcida (ver TRANSTORNOS DA VISÃO). Está associada a mutações na bestrofina, proteína que funciona como canal de cloro.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Indivíduo com alelos diferentes em um ou mais loci considerando um caráter específico.
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Inflamação de um músculo ou tecido muscular.
Fator de diferenciação de crescimento que é um inibidor potente do crescimento de MÚSCULO ESQUELÉTICO. Pode ter papel na regulação da MIOGÊNESE e na manutenção do músculo durante a vida adulta.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Genes que influenciam o FENÓTIPO, tanto no estado homozigótico como heterozigótico.
Proteínas da matriz nuclear que são componentes estruturais da LÂMINA NUCLEAR. São encontradas na maioria dos organismos multicelulares.
Mioblastos quiescentes, fusiformes e alongados em contato íntimo com o músculo esquelético adulto. Acredita-se que desempenham um papel no reparo e regeneração do músculo.
Gênero da família PARVOVIRIDAE, subfamília PARVOVIRINAE, que é dependente da co-infecção com adenovírus auxiliares ou vírus de herpes para replicação eficiente. A espécie típica é o vírus adeno-associado 2.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Mutação em que um codon é mudado para outro, que direciona a incorporação de um aminoácido diferente. Esta substituição pode resultar em produto inativo ou instável.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Forma de doença do MÚSCULO CARDÍACO caracterizada por dilatação ventricular, DISFUNÇÃO VENTRICULAR e INSUFICIÊNCIA CARDÍACA. Entre os fatores de risco estão TABAGISMO, CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS, HIPERTENSÃO, INFECÇÃO, GRAVIDEZ, e mutações no gene LMNA que codifica a LÂMINA TIPO A, uma proteína da LÂMINA NUCLEAR.
Registro de potenciais elétricos na retina após estimulação luminosa.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Distúrbio do tamanho e número de fibras musculares, que ocorre como passar dos anos e com a redução do suprimento sanguíneo, ou seguido à imobilização, magreza prolongada, desnutrição e particularmente na desnervação.
Elevado número de repetições de trinucleotídeos próximos presentes na sequência de DNA de uma geração a outra. A presença destas regiões está associada com doenças, como a SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL e a DISTROFIA MIOTÔNICA. Alguns SÍTIOS FRÁGEIS DO CROMOSSOMO são compostos por sequências onde ocorrem as expansões das repetições trinucleotídicas.
Células contráteis maduras, geralmente conhecidas como miócitos, que formam um dos três tipos de músculo. Os três tipos de músculo são o esquelético (FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS), o cardíaco (MIÓCITOS CARDÍACOS) e o liso (MIÓCITOS DE MÚSCULO LISO). Provêm de células musculares embrionárias (precursoras) denominadas MIOBLASTOS.
Doenças caracterizadas por MIOTONIA, que podem ser herdadas ou adquiridas. A miotonia pode ser restrita a certos músculos (e.g., músculos intrínsecos da mão) ou ocorrer como uma situação generalizada.
Indivíduo cujos alelos (ambos), em um dado locus, são idênticos.
Adição química ou bioquímica de carboidratos ou grupos glicosídicos a outras substâncias químicas, especialmente peptídeos ou proteínas. [As enzimas] que catalisam esta reação bioquímica são as glicosil transferases.
Células precursoras destinadas a se diferenciar em MIÓCITOS ESQUELÉTICOS.
Isoenzima de creatina quinase encontrada no MÚSCULO.
Enzimas que catalisam a transferência de manose de um nucleosídeo disfosfato manose a uma molécula aceptora que é frequentemente um outro carboidrato. O grupo inclui EC 2.4.1.32, EC 2.4.1.48, EC 2.4.1.54 e EC 2.4.1.57.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Enzimas que catalisam a transferência de N-acetilglucosamina de um nucleosídeo difosfato N-acetilglucosamina para uma molécula aceptora que é frequentemente um outro carboidrato. EC 2.4.1.-.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Complexo sintomático característico.
Alteração patológica retrogressiva da retina, focal ou generalizada, causada por defeitos genéticos, inflamação, trauma, doença vascular ou avançar da idade. A degeneração que afeta predominantemente a mácula lútea da retina é a DEGENERAÇÃO MACULAR.
Proteína de ligação a poli(A) que possui múltiplas funções, como estabilização do RNAm e proteção da atividade do RNA da nuclease. Embora a proteína I de ligação a poli(A) seja considerada a principal proteína citoplasmática de ligação ao RNA, ela também é encontrada no NÚCLEO CELULAR e pode estar envolvida no transporte de partículas de RNPm.
Glicoproteínas encontradas nas membranas ou na superfície das células.
Análogos sintéticos de ÁCIDOS NUCLEICOS compostos por anéis derivados de MORFOLINAS ligados a fosforodimidatos. Uma base padrão de ácido nucleico de DNA (ADENINA, GUANINA, CITOSINA, ou TIMINA) encontra-se ligada a cada anel de morfolina.
Processo educacional que fornece informação e aconselhamento aos indivíduos ou familiares, sobre a condição genética que possa afetá-los. O propósito deste aconselhamento é auxiliar estes indivíduos nas decisões sobre casamento, reprodução e outros assuntos relacionados à saúde baseados nas informações sobre a doença genética, avaliação dos testes diagnósticos e programas de conduta. Geralmente é oferecido um apoio psicossocial.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Compostos baseados em anéis heterocíclicos de 7 membros, incluindo o oxigênio. Podem ser considerados éteres de meio anel. Uma fonte natural é a planta do gênero MONTANOA. Algumas dibenzo-dioxepinas, chamadas depsidonas, são encontradas nas plantas do gênero GARCINIA.
Tipo de mutação em que vários NUCLEOTÍDEOS deletados ou inseridos em uma sequência de codificação de proteínas não são divisíveis por três, causando assim uma alteração nas FASES DE LEITURA de toda a sequência do código, além da mutação. Estas mutações podem ser induzidas por certos tipos de MUTÁGENOS, ou podem ocorrer espontaneamente.
Subunidades alfa dos heterodímeros de INTEGRINAS que medeiam a especificidade ao ligante. Há aproximadamente 18 cadeias alfa diferentes que apresentam uma grande diversidade na sequência; várias cadeias também são processadas em isoformas alternativas. Possuem uma longa porção extracelular (1200 aminoácidos) que contêm motivos MIDAS (sítios de adesão dependente de íons metálicos) e sete repetições aleatórias de 60 aminoácidos, sendo que os quatro últimos destes formam os MOTIVOS EF HAND. A porção intracelular é curta, com exceção da INTEGRINA ALFA4.
Códon específico de aminoácido que foi convertido em um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO) por mutação. Sua ocorrência é anormal causando término prematuro da tradução proteica e que resulta na produção de proteínas truncadas e não funcionais. A mutação sem sentido é uma que converte um códon específico de aminoácido a um códon de parada.
Derivados insaturados do pregnano, contendo dois cetogrupos em cadeias laterais ou nas estruturas em anel.
Corante azo utilizado na medição do volume sanguíneo e débito cardíaco pelo método da diluição do corante. É bastante solúvel, liga-se fortemente à albumina plasmática e desaparece muito lentamente.
Detecção de uma MUTAÇÃO, GENÓTIPO, CARIÓTIPO ou ALELOS específicos associados com características genéticas, doenças hereditárias ou predisposição para uma doença, ou que pode levar à doença em seus descendentes. Inclui a triagem genética pré-natal.
Degeneração progressiva, hereditária do neuroepitélio da retina, caracterizada por cegueira noturna e contração progressiva do campo visual.
Grupo heterogêneo de transtornos genéticos caracterizados por ATROFIA MUSCULAR e DEBILIDADE MUSCULAR progressivas, que começam nas mãos, pernas ou pés. A maioria é forma autossômica, dominante que se manifesta nos adultos. Outras são autossômicas recessivas.
Sistema de membranas do NÚCLEO CELULAR que envolve o nucleoplasma. Composto por duas membranas concêntricas, separadas pelo espaço perinuclear. As estruturas do envelope, por onde ele se comunica para o citoplasma, são denominadas poros nucleares (PORO NUCLEAR).
Funcionamento intelectual subnormal que se origina durante o período de desenvolvimento. Possui múltiplas etiologias potenciais, incluindo defeitos genéticos e lesões perinatais. As pontuações do quociente de inteligência (QI) são comumente utilizadas para determinar se um indivíduo possui deficiência intelectual. As pontuações de QI entre 70 e 79 estão na margem da faixa de retardo mental. As pontuações abaixo de 67 estão na faixa de retardo. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, p28)
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Característica genética fenotipicamente reconhecível, que pode ser usada para identificar um locus gênico, um grupo de "linkage", ou um evento de recombinação.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
A idade, estágio de desenvolvimento ou período da vida no qual uma doença, seus sintomas iniciais ou manifestações aparecem em um indivíduo.
As proteínas estruturais principais de CAVÉOLAS. Foram identificados vários genes distintos para caveolinas.
Forma de epidermólise bolhosa caracterizada por bolhas serosas sem cicatrização. As mutações nos genes que codificam a KERATINA-5 e KERATINA-14 têm sido associadas com vários subtipos de epidermólise bolhosa simples.
Deleção das sequências dos ácidos nucleicos a partir do material genético de um indivíduo.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Camundongos que portam genes mutantes que são fenotipicamente expressos nos animais.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Mutação causada pela substituição de um nucleotídeo por outro. O resultado é uma molécula de DNA com troca de um único par de bases.
Agentes que têm um efeito prejudicial ao CORAÇÃO. Esse dano pode decorrer da ação de ALQUILANTES, RADICAIS LIVRES ou metabólitos do ESTRESSE OXIDATIVO e, em alguns casos, é neutralizado por CARDIOTÔNICOS. A indução da SÍNDROME DO QT LONGO ou TORSADES DE POINTES tem sido o motivo para incluir alguns medicamentos como cardiotoxinas.
Perda concreta de parte de um cromossomo.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
Encurtamento prolongado do músculo ou outro tecido mole ao redor de uma articulação, impedindo o movimento da articulação.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Forma de óxido nítrico sintase, dependente de CÁLCIO e expressa constitutivamente, encontrada principalmente no TECIDO NERVOSO.
Enzimas que catalisam a transferência de grupos glicosil para um aceptor. Frequentemente, a molécula de outro carboidrato age como aceptor, mas o fosfato inorgânico também pode exercer este papel, como no caso das FOSFORILASES. Algumas enzimas deste grupo também catalisam a hidrólise, o que pode ser considerado como transferência de um grupo glicosil de um doador para a água. Entre as subclasses estão HEXOSILTRANSFERASES, PENTOSILTRANSFERASES, SIALILTRANSFERASES e aquelas que transferem outros grupos glicosil. EC 2.4.
Cópias de sequências de DNA que se posicionam adjacentes uma em relação à outra na mesma orientação (sequências repetidas diretas), ou em direções opostas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Probabilidade relativa total (expressa em escala logarítmica) de que uma relação de "linkage" exista entre os loci selecionados. Lod é o acrônimo de "logarithmic odds", probabilidade logarítmica.
Desvio lateral apreciável na linha vertical normalmente reta da espinha. (Dorland, 28a ed)
Curtos fragmentos de RNA que são utilizados para alterar o funcionamento de RNAs ou DNAs alvo aos quais eles hibridizam.
A sinapse entre um neurônio e um músculo.
Genes introduzidos em um organismo empregando TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Região côncava interior do olho, consistindo da retina, da coroide, da esclera, do disco óptico e dos vasos sanguíneos, observada através do oftalmoscópio.
Unidades contráteis repetidas das MIOFIBRILAS, delimitadas pelas linhas Z ao longo do seu comprimento.
Forma autossômica dominante da distrofia corneana hereditária devido a um defeito na formação de QUERATINA córnea-específica. As mutações nos genes que codificam a QUERATINA-3 e a QUERATINA-12 estão relacionados com esta desordem.
Constituição genética de indivíduos, em relação a um membro de um par de genes alelos ou grupos de genes intimamente ligados e que tendem a ser herdados em conjunto, como os do COMPLEXO PRINCIPAL DE HISTOCOMPATIBILIDADE.
Tentativa de melhoria de FENÓTIPOS de gerações futuras da população humana por meio do fomento da reprodução de pessoas com fenótipos e GENÓTIPOS favoráveis, e impedimento da PROCRIAÇÃO de pessoas com fenótipos e genótipos "indesejáveis". O conceito é amplamente depreciado. (Tradução livre do original de: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Componentes celulares do MÚSCULO ESTRIADO que ancoram as MIOFIBRILAS das bandas-Z ao SARCOLEMA e à MATRIZ EXTRACELULAR. Proteínas costaméricas incluem as proteínas das ADESÕES FOCAIS.
Mioglobinúria é a presença de mioglobina, uma proteína muscular, nas urinas, geralmente indicando dano ou desintegração do tecido muscular esquelético.
Colágeno não fibrilar originalmente encontrado na LÂMINA LIMITANTE POSTERIOR DA CÓRNEA. É expresso nas camadas das células endoteliais e nos tecidos que realizam remodelagem ativa. É um heterotrímero composto por cadeias alfa1 (VIII) e alfa2 (VIII).
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Conjunto de afecções heterogêneas resultante do deficiente METABOLISMO DOS LIPÍDEOS e caracterizado por atrofia do TECIDO ADIPOSO. Com frequência há redistribuição da gordura corporal resultando em definhamento da gordura periférica e da adiposidade central. Incluem a lipodistrofia generalizada, localizada, congênita ou adquirida.
Enzima que catalisa a formação de glicerol 3-fosfato a partir de ATP e glicerol. Di-hidroxiacetona e L-gliceraldeído também podem agir como aceptores. UTP e, no caso da enzima de levedura, ITP e GTP podem agir como doadores. Fornece um caminho para o glicerol derivado das gorduras ou glicerídeos entrar na via glicolítica. EC 2.7.1.30.
Curtos fragmentos de DNA ou RNA que são utilizados para alterar o funcionamento de RNAs ou DNAs alvo aos quais eles hibridizam.
Fenômeno observado quando um subgrupo pequeno de uma POPULAÇÃO grande se estabelece como uma entidade separada e isolada. O POOL GÊNICO do subgrupo transporta só uma fração da diversidade genética da população parental, resultando em frequência aumentada de certas doenças no subgrupo, especialmente as conhecidas como autossômicas recessivas.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.

As distrofias musculares são um grupo de doenças genéticas que causam fraqueza e degeneração progressiva dos músculos esqueléticos, o que pode afetar a capacidade de se movimentar e realizar atividades diárias. Existem diferentes tipos de distrofias musculares, cada uma com sinais e sintomas específicos, mas geralmente elas estão relacionadas à falta ou deficiência de proteínas importantes para a manutenção da integridade estrutural dos músculos.

A distrofia muscular mais comum é a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), que afeta aproximadamente 1 em cada 3.500 meninos nascidos. A DMD ocorre devido a uma mutação no gene da distrofina, localizado no cromossomo X. Isso resulta na ausência ou redução significativa da proteína distrofina nos músculos, levando à degeneração muscular progressiva e à fraqueza.

Outros tipos de distrofias musculares incluem a Distrofia Muscular de Becker (BMD), que é menos severa do que a DMD e geralmente afeta homens adultos jovens; a Distrofia Muscular Emergente (EMD), causada por mutações no gene da laminina alfa 2; a Distrofia Muscular Congênita (CMD), que se manifesta desde o nascimento ou nos primeiros meses de vida; e a Distrofia Muscular Facioescapulohumeral (FSHD), entre outras.

O tratamento para as distrofias musculares geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses e dispositivos de assistência, além de medicação para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em alguns casos, o tratamento pode incluir terapias experimentais, como a terapia gênica ou a terapia celular.

A Distrofia Muscular de Duchenne é uma doença genética e progressiva que causa fraqueza e degeneração dos músculos. É causada por uma mutação no gene da distrofina, localizado no cromossomo X, o que leva a uma falta ou redução significativa da proteína distrofina nos músculos esqueléticos, cardíacos e respiratórios.

Essa doença geralmente afeta apenas os meninos (embora existam casos excepcionais em meninas), pois eles herdam apenas uma cópia funcional do gene da distrofina de suas mães, enquanto as meninas têm duas cópias e podem compensar a falta de função de um gene.

Os sintomas geralmente começam a se manifestar entre os 2 e os 5 anos de idade, com dificuldades em andar, subir escadas, levantar objetos ou erguer-se do chão. A fraqueza muscular progressiva leva à perda da capacidade de andar, normalmente entre os 7 e os 12 anos de idade. Outros sintomas incluem escápulas aladas (omoplatas salientes), escoliose, contraturas articulares e dificuldades respiratórias e cardíacas.

A Distrofia Muscular de Duchenne não tem cura atualmente, mas os cuidados de suporte e fisioterapia podem ajudar a manter a mobilidade e a qualidade de vida dos pacientes o maior tempo possível. Os avanços na pesquisa genética e terapêutica oferecem esperança para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes no futuro.

A distrofia muscular animal é uma doença genética e hereditária que afeta a estrutura e função dos músculos esqueléticos. A condição é caracterizada por uma degeneração progressiva dos tecidos musculares, resultando em fraqueza, rigidez e atrofia muscular. Existem diferentes tipos de distrofias musculares animais, sendo a mais comum em cães a distrofia muscular de Duchenne, que é causada por uma mutação no gene que codifica a proteína distrofina. Outros animais, como gatos e coelhos, também podem ser afetados por diferentes formas de distrofia muscular. Os sintomas geralmente começam a aparecer em animais jovens e podem incluir dificuldade em se levantar, subir escadas ou saltar, alongamento anormal dos músculos, e movimentos descoordenados. A distrofia muscular animal pode ser diagnosticada por meio de exames clínicos, biópsia muscular e testes genéticos. Embora não exista cura para a distrofia muscular animal, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do animal.

Distrofina é uma proteína que desempenha um papel importante na estrutura e função dos músculos esqueléticos. Ela está localizada principalmente nas membranas das fibras musculares e ajuda a ligar as fibras do citoesqueleto à membrana celular, fornecendo estabilidade e suporte estrutural. A distrofina também desempenha um papel na manutenção da integridade da membrana celular durante a contração muscular, auxiliando no processo de reparo e regeneração dos tecidos musculares.

Mutações no gene que codifica a distrofina podem resultar em várias formas de distrofia muscular, uma doença genética que causa fraqueza e degeneração progressiva dos músculos esqueléticos e cardíacos. A forma mais comum de distrofia muscular associada a distrofina é a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) e a Distrofia Muscular de Becker (BMD), que são caracterizadas por gravidade variável na fraqueza muscular, dificuldade em andar, frequentes quedas, rigidez articular e outros sintomas.

Em resumo, distrofina é uma proteína essencial para a estrutura e função dos músculos esqueléticos e cardíacos, e mutações neste gene podem causar várias formas de distrofia muscular.

A distrofia miotónica é um tipo de doença genética que afeta os músculos e outros tecidos em todo o corpo. Existem duas formas principais: a distrofia miotónica de tipo 1 (DM1), também conhecida como distrofia miotónica clássica, e a distrofia miotónica de tipo 2 (DM2), ou prodistrofia miotónica.

A DM1 é causada por uma mutação no gene DMPK, localizado no cromossomo 19. Essa mutação leva à produção de um RNA anormalmente longo que se acumula nos núcleos das células, levando a problemas na produção de proteínas e afetando a função normal dos músculos e outros tecidos.

A DM2 é causada por uma mutação no gene CNBP, localizado no cromossomo 3. Essa mutação também leva à produção de um RNA anormalmente longo que se acumula nos núcleos das células, levando a problemas na produção de proteínas e afetando a função normal dos músculos e outros tecidos.

Os sinais e sintomas da distrofia miotónica podem variar consideravelmente entre as pessoas e dependem do tipo e gravidade da doença. No entanto, os sintomas comuns incluem:

* Rigidez muscular (miotonia) e fraqueza, especialmente nos músculos dos braços e pernas
* Calafrios ou tremores nas mãos em resposta ao frio ou estresse emocional (sinais de Chvostek e Trousseau)
* Problemas de respiração e deglutição
* Cataratas e outros problemas oculares
* Perda auditiva
* Doença cardíaca e arritmias
* Baixa estatura e baixo peso ao nascer
* Atraso no desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem em crianças

A distrofia miotónica é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas geralmente pioram ao longo do tempo. No entanto, a gravidade e a velocidade da progressão podem variar consideravelmente entre as pessoas. Alguns indivíduos podem ter uma forma mais leve da doença e viver até a idade adulta com apenas sintomas moderados, enquanto outros podem ter uma forma grave da doença e precisar de cuidados intensivos ao longo da vida.

Atualmente, não existe cura para a distrofia miotónica. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência, medicamentos para controlar a miotonia e outros sintomas, e cirurgias para corrigir problemas ortopédicos ou outras complicações.

A pesquisa está em andamento para desenvolver novos tratamentos e possíveis curas para a distrofia miotónica. Alguns dos tratamentos promissores incluem terapias genéticas, células-tronco e medicamentos que visam corrigir os defeitos genéticos subjacentes à doença. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre essas abordagens e é necessário mais pesquisa antes que elas possam ser testadas em humanos.

A distrofia muscular do cíngulo dos membros, também conhecida como distrofia muscular de Erb ou do ombro, é uma doença genética rara e hereditária que afeta os músculos do cíngulo dos membros, que inclui a região do ombro, braço superior e escápula. Essa condição é causada por mutações no gene FRG1 ou TCAP, que desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos músculos esqueléticos.

Os indivíduos afetados geralmente apresentam sinais e sintomas na infância ou adolescência, como dificuldade em levantar os braços acima da cabeça, fraqueza muscular nos ombros e braços, atrofia muscular progressiva, rigidez articular e, em alguns casos, anormalidades na coluna vertebral. A distrofia muscular do cíngulo dos membros não costuma afetar a expectativa de vida, mas pode causar limitações significativas no movimento e capacidade funcional ao longo do tempo. O tratamento geralmente se concentra em sintomas específicos e consiste em fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses e, em alguns casos, cirurgias ortopédicas. Até o momento, não existe cura conhecida para essa condição.

A Distrofia Muscular Facioescapuloumeral (DMFE) é uma doença genética e hereditária que causa debilidade e atrofia muscular progressiva. A DMFE afeta os músculos da face, ombros e braços, mas pode também acometer outros grupos musculares.

A característica mais comum da doença é a dificuldade em levantar os braços acima do nível dos ombros. Outras sinais e sintomas podem incluir:

* Dificuldade em fechar as pálpebras completamente;
* Fraqueza na região da bochecha, resultando em dificuldade para sorrir ou inflar as bochechas;
* Debilidade nos músculos do pescoço e da parte superior da espinha dorsal, causando dificuldade em manter a cabeça ereta;
* Fraqueza muscular nas pernas, especialmente nos quadris e coxas;
* Escápulas abaixadas e aladas (as chamadas "escápulas aladas");
* Dificuldade em subir escadas ou levantar objetos acima da cabeça.

A DMFE é causada por mutações no gene DES, que fornece instruções para a produção de uma proteína chamada distrofina-associada. A distrofina-associada desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural dos músculos esqueléticos. As mutações neste gene resultam em níveis reduzidos ou ausência de distrofina-associada, o que leva à degeneração e morte dos músculos.

A DMFE é herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso é necessária para causar a doença. Geralmente, um indivíduo afetado tem um pai ou mãe com a doença. No entanto, aproximadamente 30% dos casos de DMFE resultam de novas mutações no gene DES e ocorrem em pessoas sem história familiar da doença.

"Camundongos Endogâmicos mdx" é uma designação para um tipo específico de camundongo de laboratório que é geneticamente modificado e utilizado em pesquisas sobre distrofia muscular de Duchenne (DMD), uma doença genética rara e progressiva que causa fraqueza e degeneração dos músculos.

Esses camundongos carregam uma mutação no gene da distrofina, localizado no cromossomo X, que é responsável pela produção de proteínas importantes para a estrutura e função dos músculos esqueléticos. A mutação no gene mdx causa a falta ou redução significativa da proteína distrofina, o que leva à degeneração muscular progressiva e a outros sintomas associados à DMD.

Os camundongos Endogâmicos mdx são geneticamente uniformes e homozigotos para a mutação mdx, o que significa que ambas as cópias do gene da distrofina estão afetadas pela mutação. Essa característica torna esses camundongos uma ferramenta valiosa para os pesquisadores, pois permite a análise consistente e previsível dos sintomas e progressão da doença em modelos animais. Além disso, esses camundongos também são frequentemente utilizados em estudos de terapia gene e outras abordagens terapêuticas para a DMD.

A Distrofia Muscular de Emery-Dreifuss é uma doença genética e hereditária que causa debilidade e rigidez nos músculos. A condição afeta predominantemente os músculos do pescoço, ombros, braços e panturrilhas, mas também pode causar problemas cardíacos graves.

A doença é causada por mutações em genes que codificam proteínas estruturais importantes para a integridade dos músculos, como a lâmina nuclear e a emerina. Essas proteínas desempenham um papel crucial na manutenção da estabilidade do núcleo das células musculares.

Os sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e incluem:

* Rigidez nos músculos do pescoço, ombros e panturrilhas
* Debilidade muscular que afeta predominantemente os músculos dos braços e pernas
* Contracturas articulares (curtamento permanente dos músculos e tendões) que limitam o movimento das articulações
* Anormalidades cardíacas, como bradicardia (batimentos cardíacos lentos), taquicardia (batimentos cardíacos rápidos) e arritmias (batimentos cardíacos irregulares)

A Distrofia Muscular de Emery-Dreifuss é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas geralmente pioram ao longo do tempo. No entanto, a gravidade e a taxa de progressão da doença podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas.

O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações, como:

* Fisioterapia para manter a flexibilidade articular e fortalecer os músculos
* Cirurgia ortopédica para corrigir as contracturas articulares
* Dispositivos médicos, como marcapasso ou desfibrilador implantável, para gerenciar as anormalidades cardíacas
* Medicamentos para controlar as arritmias e prevenir a trombose (formação de coágulos sanguíneos)

Embora não exista cura para a Distrofia Muscular de Emery-Dreifuss, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Na medicina, as sarcoglicanas são um grupo de proteínas que desempenham um papel importante na estabilidade e função das membranas musculares. Elas estão localizadas na superfície da membrana sarcolemal dos músculos esqueléticos e cardíacos, bem como nos músculos lisos. As sarcoglicanas são componentes do complexo de dystrophin-glycoprotein, que fornece estabilidade mecânica à membrana muscular durante a contração muscular.

As sarcoglicanas estão associadas à distrofina e outras proteínas no complexo de dystrophin-glycoprotein, e desempenham um papel na ligação entre a matriz extracelular e a citoesqueleto. Existem quatro membros principais das sarcoglicanas, denominadas α-, β-, γ- e δ-sarcoglicana, que são codificadas por genes diferentes.

Mutações em qualquer um dos genes de sarcoglicana podem resultar em distrofias musculares congênitas, uma série de doenças genéticas que afetam a força e a integridade dos músculos esqueléticos. A deficiência dessas proteínas pode levar à degeneração muscular progressiva, fraqueza e rigidez muscular, dificuldade em se movimentar e outros sintomas relacionados à distrofia muscular congênita.

As distrofias hereditárias da córnea são um grupo de doenças genéticas que afetam a estrutura e a transparência da córnea, a membrana externa clarA do olho. Essas condições geralmente causam visão borrosa ou outras alterações visuais e podem levar à perda de visão ao longo do tempo.

Existem muitos tipos diferentes de distrofias hereditárias da córnea, cada uma delas afetando diferentes partes da córnea e causando sintomas variados. Algumas das distrofias hereditárias da córnea mais comuns incluem:

1. Distrofia corneal de Fuchs: Esta é uma forma progressiva de distrofia corneal que afeta a parte posterior da córnea. A doença causa a formação de opacidades na córnea, o que pode levar à perda de visão ao longo do tempo.
2. Distrofia corneal de lattice: Esta é uma forma rara de distrofia corneal que afeta a parte central da córnea. A doença causa a formação de depósitos anormais na córnea, o que pode levar à visão borrosa e outras alterações visuais.
3. Distrofia corneal de granulares: Esta é uma forma rara de distrofia corneal que afeta a parte central da córnea. A doença causa a formação de grânulos brancos na córnea, o que pode levar à visão borrosa e outras alterações visuais.
4. Distrofia corneal de maculopatia: Esta é uma forma rara de distrofia corneal que afeta a parte central da córnea. A doença causa a formação de opacidades na córnea, o que pode levar à perda de visão ao longo do tempo.

Os sintomas e a gravidade das distrofias corneais variam consideravelmente entre as pessoas. Algumas pessoas podem ter sintomas leves e não precisar de tratamento, enquanto outras podem ter sintomas graves que afetam sua visão e qualidade de vida. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir os problemas na córnea.

As distrofias corneais são geralmente hereditárias, o que significa que são passadas de pai para filho. Se você tiver um histórico familiar de distrofia corneal, é importante que seja avaliado por um oftalmologista para determinar se você tem a doença e quais tratamentos podem ser necessários.

Distroglicanos são uma classe de proteínas transmembranares que estão presentes principalmente em tecidos do sistema nervoso central. Eles desempenham um papel importante na organização e manutenção da arquitetura sináptica, bem como no processamento de sinais entre as células nervosas.

As distroglicanas são glicoproteínas que se ligam às distrofinas, uma proteína intracelular associada à membrana da superfície pós-sináptica das células musculares e nervosas. A ligação entre as distroglicanas e as distrofinas é estabelecida por meio de uma região rica em cisteína no domínio extracelular da proteína distroglicana.

As distroglicanas também se ligam a vários outros ligantes, incluindo proteínas extracelulares e moléculas de adesão, o que permite a formação de complexos multiproteicos importantes para a organização da arquitetura sináptica. Além disso, as distroglicanas desempenham um papel importante na regulação do tráfego e localização de canais iônicos e receptores na membrana pós-sináptica.

Mutações em genes que codificam proteínas associadas à distrofina, incluindo as distroglicanas, podem resultar em várias doenças neuromusculares, como a distrofia muscular de Duchenne e a distrofia muscular de Becker. Essas mutações podem afetar a estabilidade da membrana celular e a transdução de sinais sinápticos, levando à degeneração dos tecidos musculares e nervosos.

A Distrofia Muscular Oculofaríngea (OFP, do inglés oculopharyngeal muscular dystrophy) é uma doença genética rara e hereditária que causa debilidade progressiva dos músculos. A OFP afeta predominantemente os músculos envolvidos na movimentação dos olhos (músculos oculares), faringe (músculos faríngeos) e paladar mole.

A doença é causada por mutações no gene PABPN1, localizado no cromossomo 14. Essas mutações levam à produção de uma proteína anormal que se acumula dentro dos músculos, levando ao seu progressivo debilitamento e degeneração.

Os sintomas da Distrofia Muscular Oculofaríngea geralmente começam a aparecer entre os 40 e 60 anos de idade, embora em algumas famílias possam ocorrer em idades mais precoces. Os primeiros sintomas incluem:

1. Ptose (puxador dos pálpebras superiores): A ptose é um piscamento excessivo ou descida dos pálpebras superiores, podendo causar obstrução da visão.
2. Disfagia (dificuldade em engolir): A debilidade dos músculos faríngeos e palatinos pode levar a dificuldades na deglutição de alimentos sólidos e líquidos, aumentando o risco de aspiração e pneumonia por inalação.
3. Disfonia (alteração da voz): A debilidade dos músculos envolvidos na fonação pode causar uma mudança no tom e qualidade da voz.

Outros sintomas menos comuns podem incluir fraqueza nos músculos proximais dos membros superiores e inferiores, que pode afetar a capacidade de realizar atividades diárias como levantar objetos ou subir escadas. Em alguns casos, também pode haver debilidade facial e dificuldade em mastigar.

O diagnóstico da distrofia miotônica de tipo 2 geralmente é baseado na história clínica, exame físico e testes genéticos que detectam mutações no gene CNBP (antiga nomenclatura: ZNF9). O tratamento dessa condição geralmente se concentra em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia podem ser úteis para manter a força muscular, capacidade funcional e qualidade da voz. Em casos graves de disfagia, uma gastrostomia pode ser necessária para garantir uma alimentação adequada e prevenir complicações.

Apesar do prognóstico variar consideravelmente entre os indivíduos, a distrofia miotônica de tipo 2 geralmente é uma condição progressiva que pode afetar significativamente a capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes. No entanto, com o tratamento adequado e um cuidado próximo, muitos indivíduos podem continuar a viver uma vida produtiva e gratificante.

Utrofiná, também conhecida como télocanina ou TNNI2, é uma proteína que se localiza no mioplasma esquelético dos músculos e está envolvida no processo de contração muscular. Ela age como uma molécula contrátil e faz parte da troponina-tropomiosina complexo do filamento fino da miófibrila. A utrofiná desempenha um papel importante na regulação da interação entre a actina e a miosina durante a contração muscular, auxiliando no controle da taxa de ativação da força muscular.

A mutação ou disfunção da utrofiná pode estar relacionada a várias condições musculares, incluindo distrofias musculares e miopatias congênitas. Alterações nessa proteína podem levar a alterações na estrutura e função dos músculos esqueléticos, resultando em debilidade, rigidez e outros sintomas associados às doenças musculares. Portanto, o estudo da utrofiná é importante para entender as bases moleculares das distrofias musculares e desenvolver possíveis tratamentos para essas condições.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

La distrofia endotelial de Fuchs é una doença degenerativa e progressiva que afeta a camada endotelial do olho, especificamente no segmento anterior do olho. A camada endotelial desempenha um papel crucial na manutenção da transparência do humor aquoso e no controle do fluxo de líquido entre a câmara anterior e o estroma corneano.

A distrofia endotelial de Fuchs é caracterizada por:

1. Perda ou disfunção das células endoteliais, resultando em um aumento do grosor da camada endotelial e uma diminuição da capacidade de bombeamento;
2. Formação de guttata (pequenas elevações microscópicas na superfície da córnea);
3. Edema corneano, que pode causar visão turva ou neblina;
4. Possíveis bolhas e ulceração da córnea em estágios avançados.

A doença geralmente afeta ambos os olhos, mas pode ser assimétrica. O início é geralmente lento e progressivo, podendo levar anos para causar sintomas significativos. A distrofia endotelial de Fuchs é hereditária em alguns casos, especialmente quando ocorre em indivíduos mais jovens. No entanto, a maioria dos casos ocorre espontaneamente com a idade, particularmente após os 50 anos.

O tratamento geralmente envolve monitoração regular e medidas conservadoras, como óculos ou lentes de contato para corrigir a visão turva. Em estágios avançados, uma transplante de córnea pode ser necessário para substituir as células endoteliais danificadas ou ausentes.

Timopoietinas são fatores de crescimento hematopoiéticos que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos timócitos, células précursoras dos linfócitos T, no timo. Existem dois tipos principais de timopoietinas: a timopoietina alfa (TPA) e a timopoietina beta (TPB).

A timopoietina alfa é produzida principalmente pelas células estromais do timo e estimula a proliferação, diferenciação e sobrevivência dos timócitos. Ela também desempenha um papel na regulação da maturação dos linfócitos T e no controle da resposta imune.

A timopoietina beta, por outro lado, é produzida principalmente pelos macrófagos e células dendríticas do timo e estimula a sobrevivência e diferenciação dos timócitos. Ela também desempenha um papel na regulação da resposta imune e na manutenção da homeostase do sistema imunológico.

As timopoietinas são importantes alvos terapêuticos em doenças hematológicas e imunológicas, como a anemia aplástica, a deficiência de linfócitos T e as doenças autoimunes. No entanto, o uso clínico das timopoietinas ainda está em fase de pesquisa e desenvolvimento.

As distrofias retinianas são um grupo de doenças genéticas que afetam a retina, a parte sensível à luz no fundo do olho. Essas condições são caracterizadas por uma degeneração progressiva das células fotorreceptoras da retina, o que leva a uma perda de visão gradual. Existem muitos tipos diferentes de distrofias retinianas, variando em gravidade e idade de início, mas geralmente afetam ambos os olhos.

A forma mais comum de distrofia retiniana é a retinite pigmentosa, que afeta aproximadamente uma em cada 4.000 pessoas. Outros tipos incluem a amaurose congênita de Leber, a distrofia de cones e a distrofia de células externas.

Os sintomas das distrofias retinianas podem incluir visão noturna prejudicada, perda da visão periférica (visão tubular), dificuldade em distinguir cores e, em casos graves, perda total da visão. O tratamento geralmente se concentra em ajudar os indivíduos a adaptarem-se à sua perda de visão, mas não há cura conhecida para a maioria dos tipos de distrofias retinianas. A pesquisa está em andamento para desenvolver terapias genéticas e outros tratamentos promissores.

O colágeno do tipo VI é um tipo menos comum de proteína de tecido conjuntivo que forma redes tridimensionais em associação com outros componentes da matriz extracelular. Ele desempenha papéis importantes na organização e estabilidade da matriz extracelular, bem como no controle da proliferação e migração celulares. O colágeno do tipo VI difere dos outros tipos de colágeno porque é formado por três cadeias polipeptídicas alfa distintas (α1(VI), α2(VI) e α3(VI)) em vez das cadeias idênticas ou semelhantes encontradas nos outros tipos de colágeno. Essas cadeias se associam para formar uma estrutura molecular única chamada de hexâmero, que é composta por três associações de heterotrímeros. O colágeno do tipo VI está amplamente distribuído em tecidos conjuntivos e é particularmente abundante em órgãos como o cérebro, pulmão, fígado e rins. Alterações no gene que codifica a cadeia α3(VI) de colágeno do tipo VI têm sido associadas à miopatia congênita distal e à neuropatia combinada sensorial e motora.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

As proteínas associadas à distrofina (DAPs, na sigla em inglês) são um grupo de proteínas que interagem e se associam com a distrofina, uma proteína importante na manutenção da integridade estrutural e função das membranas musculares esqueléticas. A distrofina está localizada na superfície interna do sarcolema, a membrana plasmática dos músculos esqueléticos, onde se liga à actina, um componente do citoesqueleto.

As proteínas associadas à distrofina desempenham diversos papéis importantes na sinalização celular, no metabolismo energético e na manutenção da integridade da membrana muscular. Algumas dessas proteínas estão envolvidas no transporte de iões e moléculas entre o interior e o exterior da célula, enquanto outras desempenham funções regulatórias ou estruturais.

As mutações em genes que codificam as proteínas associadas à distrofina podem levar a diversos tipos de distrofias musculares, um grupo de doenças genéticas caracterizadas por fraqueza e degeneração progressiva dos músculos esqueléticos. Exemplos de distrofias musculares associadas à disfunção das proteínas associadas à distrofina incluem a distrofia muscular de Duchenne e a distrofia muscular de Becker, que são causadas por mutações no gene da distrofina. Outras distrofias musculares, como a distrofia miotônica e a distrofia facioescapulohumeral, podem ser causadas por mutações em genes que codificam outras proteínas associadas à distrofina.

Em resumo, as proteínas associadas à distrofina são um conjunto de proteínas que interagem com a distrofina e desempenham funções importantes na manutenção da integridade estrutural e funcional dos músculos esqueléticos. As mutações nestes genes podem levar ao desenvolvimento de diversos tipos de distrofias musculares.

Sarcolemma é o termo usado para descrever a membrana celular ou a bainha de proteínas que envolve cada fibrila muscular, ou seja, os miofibrilos, no interior dos músculos esqueléticos e cardíacos. Essa membrana é responsável por regular o ambiente intracelular da fibra muscular, controlando assim a passagem de íons e moléculas entre o citoplasma e o espaço extracelular. Além disso, ela também desempenha um papel importante na transdução de sinais, auxiliando no processo de contração muscular.

A palavra "sarcolemma" é derivada do grego "sárx", que significa "carne" ou "tecido muscular", e "lemma", que significa "capa" ou "envoltório". Portanto, sarcolemma literalmente se refere à "capa da carne" ou "membrana do tecido muscular".

A detecção de heterozigoto é um método de análise genética que permite identificar indivíduos que possuem diferentes alelos (versões alternativas de um gene) em cada cópia de um determinado gene. Isso é particularmente útil em doenças genéticas em que a presença de um alelo mutante em uma cópia do gene (mas não necessariamente na outra cópia) pode levar ao desenvolvimento da doença. A detecção de heterozigotos pode ser realizada por meio de várias técnicas, como a electroforese em gel de densidade isográdica (EGDIs), a reação em cadeia da polimerase (PCR) seguida de digestão enzimática ou sequenciamento de DNA. Essa informação é importante em diagnóstico genético, planejamento familiar e pesquisa genética.

Creatine kinase (CK), também conhecida como creatina fosfoquinase ou fosfocreatina quinase, é uma enzima presente em vários tecidos do corpo humano, especialmente nos músculos esqueléticos, cardíacos e cerebrais. Ela desempenha um papel crucial no metabolismo de energia das células, catalisando a transferência de fosfato entre a creatina e o ATP (adenosina trifosfato).

Existem três isoenzimas principais da creatina quinase: CK-MM, presente principalmente em músculos esqueléticos; CK-MB, mais abundante no miocárdio (músculo cardíaco); e CK-BB, encontrada predominantemente no cérebro. A medição dos níveis séricos dessas isoenzimas pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como dano muscular ou cardíaco, por exemplo, em casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) ou lesões musculares.

Em resumo, a creatina quinase é uma enzima importante para o metabolismo energético das células e sua medição pode fornecer informações valiosas sobre possíveis danos teciduais em diferentes partes do corpo.

Proteínas musculares referem-se a um tipo específico de proteínas encontradas em nosso tecido muscular, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento, manutenção e funcionamento dos músculos esqueléticos. Existem três tipos principais de proteínas musculares: actina, miosina e titina.

1. Actina: É uma proteína globular que forma filamentos finos no músculo alongando-o durante a contração.

2. Miosina: É uma proteína motor que interage com a actina para produzir força e deslocamento, resultando em curtimento do músculo durante a contração.

3. Titina: É a proteína mais longa conhecida no corpo humano, atuando como uma haste elástica entre os filamentos finos (actina) e grossos (miosina), mantendo a estrutura do músculo e ajudando-o a retornar à sua forma original após a contração.

As proteínas musculares são constantemente sintetizadas e degradadas em um processo conhecido como balanceamento de proteínas. A síntese de proteínas musculares pode ser aumentada com exercícios de resistência, ingestão adequada de nutrientes (especialmente leucina, um aminoácido essencial) e suficiente repouso, o que resulta em crescimento e força muscular. No entanto, a deficiência de proteínas ou outros nutrientes, estresse físico excessivo, doenças ou envelhecimento pode levar a perda de massa e função muscular, conhecida como sarcopenia.

Mioblastos são células embrionárias ou fetais que se diferenciam para formar miócitos, que são as células musculares contráteis maduras. Eles são derivados do mesoderma e contêm vários núcleos em seu citoplasma. Os mioblastos se fundem para formar longos filamentos de múltiplas fibras musculares durante o desenvolvimento fetal. No entanto, no tecido adulto, os mioblastos são encontrados apenas em pequenos números e desempenham um papel na manutenção e regeneração do tecido muscular esquelético danificado ou ferido.

As fibras musculares esqueléticas, também conhecidas como fásicas ou estriadas, são os tipos de fibra muscular que se encontram unidos aos ossos por meio dos tendões e que estão presentes principalmente nos músculos esqueleto. Elas são responsáveis pela movimentação voluntária do corpo, ou seja, aquelas que movemos intencionalmente, como os músculos das pernas, braços e tronco.

As fibras musculares esqueléticas são compostas por feixes de células alongadas, multinucleadas e cilíndricas, chamadas de miôcitos. Cada miôcito é revestido por uma membrana plasmática (sarcolemma) e contém muitos núcleos (geralmente centrais). O interior do miôcito é preenchido com milhares de miofibrilas, que são as unidades estruturais responsáveis pela contração muscular.

As miofibrilas são compostas por filamentos proteicos, sendo os principais a actina e a miosina. A interação entre esses dois filamentos é o que permite a contração muscular, através de um processo complexo envolvendo a hidrólise de ATP (adenosina trifosfato).

As fibras musculares esqueléticas são classificadas em dois tipos principais, dependendo de suas características estruturais e funcionais:

1. Fibras Tipo I (lentas ou vermelhas): São ricas em mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor avermelhada. Possuem um metabolismo aeróbio, com maior capacidade de resistir a fadiga, mas menor velocidade de contração em comparação às fibras Tipo II. São predominantes em músculos que necessitam de sustentar esforços por longos períodos, como os dos membros inferiores.
2. Fibras Tipo II (rápidas ou brancas): Possuem menor número de mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor mais clara. Seu metabolismo é predominantemente anaeróbio, com maior velocidade de contração, mas também maior susceptibilidade à fadiga. São predominantes em músculos envolvidos em movimentos rápidos e explosivos, como os dos braços.

A composição das fibras musculares esqueléticas pode ser modificada através do treinamento físico, com a adaptação às demandas impostas pelo tipo de exercício. Assim, um indivíduo que se dedica regularmente ao treinamento de resistência tenderá a desenvolver mais fibras Tipo I, enquanto que um praticante de esportes explosivos, como o levantamento de peso ou o salto em altura, tendera a desenvolver mais fibras Tipo II.

Músculos são tecidos biológicos especializados no movimento corporal e geração de força. Eles estão presentes em animais com sistemas nervosos complexos, permitindo que esses organismos se movimentem de forma controlada e precisa. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: esqueléticos, lisos e cardíacos.

1. Músculos Esqueléticos: Esses músculos se conectam aos ossos e permitem que o esqueleto se mova. Eles são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e geralmente funcionam em pares antagonistas, permitindo que os movimentos sejam finamente ajustados.

2. Músculos Lisos: Esses músculos estão presentes nos órgãos internos, como o trato digestivo, vasos sanguíneos e brônquios. Eles são involuntários e controlados pelo sistema nervoso autônomo, permitindo que os órgãos se contraiam e relaxem para realizar funções específicas, como a contração do músculo liso uterino durante o parto.

3. Músculo Cardíaco: Esse tipo de músculo é exclusivo do coração e permite que ele se contrai e relaxe para bombear sangue pelo corpo. O músculo cardíaco é involuntário e funciona automaticamente, embora possa ser influenciado por hormônios e outros sinais nervosos.

Em geral, os músculos são compostos de células alongadas chamadas fibras musculares, que contêm proteínas contráteis como actina e miosina. Quando essas proteínas se ligam e deslizam uma em relação à outra, a fibra muscular se contrai, gerando força e movimento.

Os cromossomos humanos do par 4, frequentemente abreviados como pares 4 ou chromossomes 4, se referem a um conjunto específico de cromossomos presentes no cariótipo humano. O cariótipo é a representação visual da composição cromossômica de uma espécie ou indivíduo, geralmente obtida por meio de análise citogenética durante a mitose celular.

Em humanos, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em células diploides saudáveis. Desses 23 pares, o par 4 consiste em dois cromossomos homólogos numerados como 4 e designados como "p4" e "q4". Cada um desses cromossomos é formado por duas telômeras e uma região central, a ponte centomérica (centrômero), que une as telômeras.

O par 4 contém genes responsáveis por diversas funções e características hereditárias. Alterações estruturais ou numéricas nesses cromossomos podem resultar em vários transtornos genéticos, como, por exemplo, a síndrome de Wolf-Hirschhorn (deleção do braço p do cromossomo 4) e a síndrome de WAGR (deleção do braço q do cromossomo 4).

Em resumo, os cromossomos humanos do par 4 são um dos 23 pares presentes no cariótipo humano, desempenhando um papel fundamental na expressão gênica e transmissão de características hereditárias. Suas alterações podem estar associadas a diversos transtornos genéticos.

Na anatomia da coluna vertebral, a "lamina tipo A" refere-se a parte posterior da lâmina, que é uma das partes do anel osso na forma de barco que forma a parede posterior de cada vértebra. A lâmina tipo A é a parte mais alta e alongada da lâmina, que se estende lateralmente desde o espinhoso processo (a projeção central da vértebra) até o ponto em que se une à faceta articular ou processo articulares superior e inferior. Essa região é frequentemente usada como referência em procedimentos cirúrgicos na coluna vertebral, especialmente em técnicas de laminectomia e laminoplastia. No entanto, a definição anatômica precisa pode variar ligeiramente dependendo da fonte ou contexto específico.

O Complexo de Proteínas Associadas à Distrofina (DPAC, do inglês Dystrophin-Associated Protein Complex) é um agregado de proteínas que desempenha um papel crucial na estabilização da membrana plasmática das células musculares esqueléticas e cardíacas, bem como em outros tecidos. Ele está intimamente associado à distrofina, uma proteína grande e importante para a estrutura e função dos músculos.

O DPAC é composto por várias subunidades proteicas, incluindo:

1. Distrofina
2. Sarcoglicanas (α, β, γ, δ)
3. Sarcospan
4. Distroglicanos (α e β)
5. Sintrofinas (α e β)
6. Dystbrevin
7. Grasp65/75
8. Drebrin
9. Outras proteínas adaptadoras e reguladoras

Este complexo desempenha um papel fundamental na ligação da cadeia externa de actina do citoesqueleto à matriz extracelular, fornecendo estabilidade mecânica e proteção contra a lesão durante a contratilidade muscular. Alterações ou deficiências neste complexo podem resultar em várias distrofinopatias, como a Distrofia Muscular de Duchenne e a Distrofia Muscular de Becker, que são caracterizadas por fraqueza muscular progressiva, dificuldades na marcha e outros sintomas relacionados.

Laminina é uma proteína estrutural que se encontra no extracelular (matriz extracelular) e desempenha um papel importante na adesão, sobrevivência e diferenciação celular. Ela faz parte da família de proteínas da matriz basal e é composta por três cadeias polipeptídicas: duas cadeias de alfa e uma cadeia de beta. A laminina é uma glicoproteína complexa que forma rede bidimensional de fibrilas, fornecendo assim a estrutura e suporte às células que interagem com ela.

A laminina está presente em diversos tecidos do corpo humano, incluindo a membrana basal dos músculos, nervos, glândulas e vasos sanguíneos. Ela também é encontrada na placenta, pulmões, rins, fígado e outros órgãos. A laminina desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação de tecidos e órgãos, bem como na manutenção da integridade estrutural dos tecidos maduros.

Além disso, a laminina interage com outras proteínas da matriz extracelular, como a colágeno e a fibronectina, para formar uma rede complexa que fornece suporte mecânico às células e regula sua proliferação, diferenciação e sobrevivência. A laminina também interage com os receptores de integrinas nas membranas celulares, desempenhando um papel importante na sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Em resumo, a laminina é uma proteína estrutural fundamental da matriz extracelular que desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, manutenção da integridade estrutural dos tecidos e regulação da função celular.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Caveolina-3 é uma proteína que pertence à família das caveolinas, as quais desempenham um papel importante na formação e manutenção dos invaginados lipidorreceptores chamados caveolas (pequenas cavidades em membranas celulares). Essas estruturas são encontradas principalmente nas células endoteliais, fibroblastos e adipócitos.

A caveolina-3 é especificamente expressa em tecidos musculares, como o músculo cardíaco e o músculo esquelético, onde ela desempenha um papel crucial na organização da membrana plasmática e no tráfego de lipídios e proteínas. Além disso, a caveolina-3 também está envolvida em processos celulares como a sinalização intracelular, o metabolismo energético e a regulação do ciclo celular.

Mutações no gene da caveolina-3 têm sido associadas a diversas condições patológicas, incluindo distrofia muscular dos rins, cardiomiopatias hipertróficas e distrofias musculares congênitas.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

As "doenças musculares" é um termo geral que se refere a um grupo diversificado de condições que afetam o tecido muscular e sua função. Estes podem incluir doenças dos músculos esqueléticos, como miopatias e distrofias musculares; doenças dos músculos lisos, como a fibrose muscular; e doenças dos músculos cardíacos, como as miocardiopatias.

As doenças musculares podem causar sintomas como fraqueza, dor, rigidez e atrofia muscular. Algumas dessas condições podem ser hereditárias, enquanto outras podem ser adquiridas ou resultantes de infecções, traumatismos, doenças autoimunes ou exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia de reabilitação e, em alguns casos, transplante de órgãos.

O cromossomo X é um dos dois cromossomos sexuais em humanos (o outro é o cromossomo Y). As pessoas geralmente possuem dois cromossomos idênticos chamados autossomos, e um par de cromossomos sexuais que podem ser either X ou Y. As fêmeas possuem dois cromossomos X (XX), enquanto os machos possuem um X e um Y (XY).

O cromossomo X contém aproximadamente 155 milhões de pares de bases e representa cerca de 5% do DNA total na célula. Carrega entre 800 a 900 genes, muitos dos quais estão relacionados às funções específicas do sexo, como o desenvolvimento das características sexuais secundárias femininas e a produção de hormônios sexuais. No entanto, também contém genes que não estão relacionados ao sexo e são comuns em ambos os sexos.

Algumas condições genéticas estão ligadas ao cromossomo X, como a fibrose quística, distrofia muscular de Duchenne, hemofilia e síndrome de Turner (quando uma pessoa nasce com apenas um cromossomo X). Essas condições geralmente afetam os machos mais frequentemente do que as fêmeas, porque se um homem herdar uma cópia defeituosa do gene em seu único cromossomo X, ele não terá outra cópia para compensar a falha. As mulheres, por outro lado, geralmente têm duas cópias de cada gene no par de cromossomos X, então se uma cópia estiver defeituosa, a outra pode ainda funcionar normalmente.

As doenças neuromusculares (DNMs) referem-se a um grupo diversificado de condições clínicas que afetam o sistema nervoso periférico e os músculos esqueléticos. Essas doenças podem resultar em debilidade, atrofia muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento), e outros sintomas relacionados à função motora e sensorial.

As DNMs podem ser classificadas em dois grupos principais:

1. Doenças de origem muscular (miopatias): Condições que afetam diretamente as células musculares, levando a sintomas como debilidade, rigidez e atrofia muscular. Exemplos incluem distrofia muscular de Duchenne, miastenia gravis e distrofia miotônica.

2. Doenças de origem nervosa (neuropatias): Condições que afetam os nervos periféricos, prejudicando a transmissão dos sinais entre o cérebro e os músculos. Isso pode resultar em fraqueza, dormência, formigamento ou dor nos membros afetados. Exemplos incluem doença de Charcot-Marie-Tooth, neuropatia motora multifocal e síndrome do túnel carpiano.

As causas das DNMs podem variar, desde defeitos genéticos hereditários ou adquiridos, infecções virais, imunológicas ou autoimunes, exposição a toxinas ou deficiências nutricionais. O diagnóstico e o tratamento das DNMs geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar de especialistas em neurologia, fisioterapia, terapia ocupacional, ortopedia e outras áreas relacionadas à saúde. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias físicas ou cirúrgicas, modificações no estilo de vida e cuidados paliativos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

As proteínas do citoesqueleto são um tipo de proteína que desempenham um papel estrutural e funcional crucial no interior das células. Eles formam uma rede dinâmica de filamentos que dão forma, suporte e movimento às células. Existem três tipos principais de proteínas do citoesqueleto: actina, tubulina e intermediate filaments (filamentos intermediários).

A actina é um tipo de proteína que forma filamentos delgados e flexíveis, desempenhando um papel importante em processos como a divisão celular, o movimento citoplasmático e a motilidade das células. A tubulina, por outro lado, forma microtúbulos rígidos e longos que desempenham um papel crucial no transporte intracelular, na divisão celular e na manutenção da forma celular.

Finalmente, os filamentos intermediários são compostos por diferentes tipos de proteínas e formam uma rede resistente que dá suporte à célula e a protege contra tensões mecânicas. Além de seu papel estrutural, as proteínas do citoesqueleto também desempenham funções regulatórias importantes, como o controle da forma celular, da mobilidade e da divisão celular.

As distrofias neuroaxonais (DNAs) são um grupo heterogêneo de doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a manutenção dos axônios, as prolongações nervosas que transmitem sinais elétricos em nosso sistema nervoso. Essas doenças são caracterizadas por anormalidades progressivas na estrutura e função dos neurônios, levando a diversos sintomas clínicos, como debilidade muscular, espasticidade, ataxia, deterioração cognitiva e problemas de visão.

A classificação das distrofias neuroaxonais é baseada em critérios clínicos, genéticos e patológicos. Existem vários subtipos conhecidos, incluindo a DNA infantil (INAD), a DNA2, a DNA4 e a DNA5, entre outras. Cada subtipo tem uma assinatura genética distinta, com mutações em diferentes genes que codificam proteínas envolvidas no transporte axonal, na manutenção da integridade do axônio ou no metabolismo energético.

A DNA infantil (INAD) é causada por mutações no gene PLA2G6 e geralmente se manifesta em crianças com menos de 3 anos de idade. Os sintomas iniciais incluem espasticidade, debilidade muscular, problemas de coordenação e atraso no desenvolvimento. A doença progressa rapidamente, levando a perda da capacidade de se movimentar, problemas de visão e audição, convulsões e comprometimento cognitivo grave.

A DNA2 é causada por mutações no gene MFN2 e geralmente afeta indivíduos entre os 10 e 30 anos de idade. Os sintomas iniciais incluem fraqueza muscular, ataxia e problemas de coordenação. A doença progressa lentamente ao longo dos anos, levando a perda da capacidade de se movimentar, dificuldades respiratórias e comprometimento cognitivo leve a moderado.

A DNA3 é causada por mutações no gene HSPB1 e geralmente afeta indivíduos entre os 40 e 60 anos de idade. Os sintomas iniciais incluem fraqueza muscular, rigidez articular e dificuldades ao andar. A doença progressa lentamente ao longo dos anos, levando a perda da capacidade de se movimentar e comprometimento cognitivo leve.

Apesar de não haver cura para as distrofias neuronais hereditárias, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os spasmos musculares, a dor e as convulsões. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir problemas ortopédicos ou neurológicos graves.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

As sarcoglicanopatias são um grupo raro de doenças musculares genéticas caracterizadas por debilidade e atrofia progressiva dos músculos esqueléticos, cardíacos e respiratórios. Elas resultam de mutações em genes que codificam proteínas sarcoglicânicas, que são componentes importantes da membrana muscular sarcolemal.

Existem quatro tipos principais de sarcoglicanopatias: a distrofia muscular de LGMD2C (doença de limbra-girdle), a distrofia muscular de LGMD2D (distrofia muscular autossômica recessiva de Miyoshi), a distrofia muscular de LGMD2E (distrofia muscular autossômica recessiva de Walker) e a distrofia muscular de LGMD2F (distrofia muscular autossômica recessiva de Ceylon).

Os sintomas das sarcoglicanopatias geralmente começam na infância ou adolescência, mas podem também se manifestar mais tarde na vida. Eles incluem dificuldade em andar, subir escadas, levantar objetos e levantar-se do chão. Além disso, os indivíduos afetados podem experimentar calafrios, rigidez muscular e fraqueza respiratória.

O diagnóstico de sarcoglicanopatias geralmente é confirmado por meio de análises genéticas e exames musculares, como biópsia muscular e testes de condução nervosa. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e manter a função muscular o mais longo possível. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, ortóteses e dispositivos de assistência, além de medicamentos para controlar a dor e outros sintomas. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica também pode ser necessária para tratar complicações como escoliose ou luxação da articulação do quadril.

A Síndrome de Walker-Warburg é uma doença genética rara e severa que afeta o desenvolvimento normal do cérebro, olhos e músculos. Essa síndrome é classificada como uma forma congênita de muscular dystrophy (distrofia muscular) com anomalias cerebrais e oftalmológicas.

A Síndrome de Walker-Warburg é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante no desenvolvimento normal do cérebro, olhos e tecidos musculares. Essas mutações levam a problemas graves na formação dos tecidos cerebrais, o que pode resultar em anomalias estruturais significativas no cérebro, como hidrocefalia (acúmulo de líquido no cérebro), agenesia do corpo calloso (ausência do feixe de fibras nervosas que conectam os dois hemisférios cerebrais) e lissencefalia (cerebro liso, uma condição em que o cérebro tem uma superfície anormalmente simples).

Além disso, as mutações genéticas também afetam o desenvolvimento dos olhos, levando a anomalias como catarata congênita (opacidade do cristalino), coloboma (fenda na estrutura ocular) e microftalmia (olho pequeno). A musculatura também é afetada, resultando em debilidade muscular generalizada e atraso no desenvolvimento motor.

A Síndrome de Walker-Warburg geralmente é diagnosticada na infância precoce ou nos primeiros meses de vida, com base em exames clínicos, imagens cerebrais e testes genéticos. Infelizmente, essa síndrome é geralmente fatal durante a infância, devido às graves complicações associadas às anomalias cerebrais e musculares.

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

A calpaína é uma família de proteases, ou seja, enzimas que quebram outras proteínas em pequenos pedaços. Elas desempenham um papel importante na regulação de diversos processos celulares, como a sinalização celular, o ciclo celular e a apoptose (morte celular programada). A atividade da calpaína é controlada por calcios, um ion importante na sinalização celular. Quando os níveis de calcios aumentam dentro da célula, a ativação da calpaína pode levar ao corte e degradação de proteínas específicas, o que pode resultar em alterações significativas no funcionamento da célula. Desequilíbrios na atividade da calpaína têm sido associados a diversas doenças, incluindo doenças neurodegenerativas e cardiovasculares.

Cardiomiopatia é um termo usado para descrever doenças e condições que afetam o músculo cardíaco (miocárdio) e levam a problemas com a capacidade do coração de bombear sangue de forma eficaz para o corpo. Existem diferentes tipos de cardiomiopatias, cada uma delas com sinais e sintomas específicos, mas geralmente incluem falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular (arritmia) e inchaço nas pernas, pés e abdômen.

Alguns dos tipos mais comuns de cardiomiopatias são:

1. Cardiomiopatia dilatada: É o tipo mais comum de cardiomiopatia e é caracterizada por um alongamento e alargamento do ventrículo esquerdo do coração, resultando em uma capacidade reduzida de bombear sangue.
2. Cardiomiopatia hipertrófica: É uma condição hereditária que causa o engrossamento anormal do músculo cardíaco, especialmente no septo entre os ventrículos, dificultando a entrada e saída de sangue dos ventrículos.
3. Cardiomiopatia restritiva: É uma condição rara em que o músculo cardíaco torna-se rígido e incapaz de se alongar, resultando em uma capacidade reduzida de encher-se de sangue e, portanto, de bombear sangue eficazmente.
4. Cardiomiopatia aritmogênica do ventrículo direito: É uma condição hereditária que afeta o músculo cardíaco no ventrículo direito, levando à formação de tecido cicatricial e à formação de arritmias perigosas.

A causa das cardiomiopatias pode variar, desde fatores genéticos até doenças sistêmicas, infecções, uso de drogas e exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação, dispositivos implantáveis, cirurgia ou transplante cardíaco.

Em genética, um gene recessivo é um gene que necessita de duas cópias (um alelo de cada pai) para a expressão fenotípica (característica observável) se manifestar. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene recessivo, ele não exibirá o traço associado ao gene, a menos que o outro alelo também seja do tipo recessivo.

Por exemplo, na doença fibrose cística, um indivíduo deve herdar duas cópias do gene anormal (um de cada pai) para desenvolver a doença. Se um indivíduo herda apenas uma cópia do gene anormal e outra cópia normal, ele será um portador saudável da fibrose cística, o que significa que ele não desenvolverá a doença, mas pode passar o gene anormal para sua descendência.

Em geral, os genes recessivos desempenham um papel importante na genética humana e em outras espécies vivas, pois podem levar a variação fenotípica entre indivíduos e à ocorrência de doenças genéticas.

A plectina, também conhecida como desmoplakin isoforma 2, é uma proteína que se localiza nos filamentos intermediários do citoesqueleto. Ela desempenha um papel importante na ligação das placas de desmossomas às junções aderentes e também está envolvida no processo de divisão celular. A plectina é expressa predominantemente em tecidos epiteliais e contribui para a estabilidade estrutural desses tecidos. Alterações nesta proteína têm sido associadas a várias doenças genéticas, incluindo a síndrome de Arlequin e a displasia epidermolítica amelanótica. No entanto, é importante notar que 'plectina' geralmente se refere a um tipo específico de proteína, enquanto o termo 'plectin' pode referir-se mais amplamente à família de proteínas da qual a plectina faz parte.

A terapia genética é um tipo de tratamento médico que consiste em inserir, remover ou alterar genes específicos em células do corpo humano para tratar ou prevenir doenças hereditárias ou adquiridas. Essa abordagem terapêutica visa corrigir defeitos genéticos ou aumentar a produção de proteínas que podem estar faltando ou funcionando inadequadamente devido a mutações genéticas.

Existem três principais tipos de terapia genética:

1. Terapia genética somática: Este tipo de terapia genética visa tratar doenças em células somáticas, que são as células do corpo que se renovam continuamente ao longo da vida, como as células do fígado, pulmão e sangue. As alterações genéticas nessas células não serão herdadas pelas gerações futuras, pois elas não contribuem para a formação dos óvulos ou espermatozoides.

2. Terapia genética germinativa: Neste caso, o objetivo é alterar os genes em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para que as mudanças genéticas sejam passadas para a próxima geração. Essa abordagem ainda está em estágio experimental e é objeto de debate ético e moral devido aos potenciais riscos e implicações às futuras gerações.

3. Edição de genes: A edição de genes é uma técnica de terapia genética que permite fazer alterações específicas no DNA, removendo ou adicionando genes desejados em um local específico do genoma. Essa abordagem utiliza sistemas de ferramentas como a tecnologia CRISPR-Cas9 para realizar essas modificações com alta precisão e eficiência.

A terapia genética ainda é uma área em desenvolvimento, e embora tenha mostrado resultados promissores no tratamento de doenças genéticas raras e graves, ainda há muitos desafios a serem superados, como a entrega eficiente dos genes alvo ao tecido-alvo, a segurança e os possíveis efeitos colaterais a longo prazo.

Consanguinidade é um termo usado em genética e medicina que se refere à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum. Isso significa que eles têm um ou mais parentes em comum em sua árvore genealógica.

A consanguinidade é geralmente expressa como uma fração, onde o numerador representa o grau de parentesco entre os dois indivíduos e o denominador representa o número total de gerações entre eles e seu ancestral comum mais recente. Por exemplo, se dois irmãos tiverem um filho juntos, essa criança terá uma relação consanguínea de 1/4 com os filhos dos respectivos irmãos. Isso significa que eles compartilham aproximadamente 25% de seus genes em comum devido ao parentesco entre os pais.

A consanguinidade pode aumentar o risco de certas condições genéticas, especialmente aquelas causadas por mutações recessivas em genes específicos. Isso acontece porque quando dois indivíduos consanguíneos se casam e têm filhos, há uma maior probabilidade de que seus filhos herdem duas cópias da mesma variante genética recessiva, um do pai e outro da mãe. Se essa variante for nociva ou causa uma condição genética, o risco de que o filho desenvolva a condição será maior do que se os pais não estivessem relacionados.

Em resumo, a consanguinidade refere-se à relação familiar entre duas pessoas que as fazem descendentes comuns de um ancestral ou antepassado em comum, o que pode aumentar o risco de certas condições genéticas recessivas em seus filhos.

A palavra "conectina" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em algumas publicações científicas, conectina refere-se a uma proteína estrutural encontrada no cone dos fotorreceptores dos olhos, que desempenha um papel importante na formação e manutenção da arquitetura do cone. A proteína conectina está envolvida na ligação das vesículas sinápticas à membrana plasmática nos terminais sinápticos dos neurônios, incluindo os fotorreceptores. No entanto, é importante notar que a pesquisa sobre essa proteína ainda está em andamento e sua função exata e importância no contexto da saúde humana ainda não estão totalmente elucidadas.

Desenvolvimento muscular, em termos médicos, refere-se ao processo de aumento do tamanho e da força dos músculos esqueléticos devido ao crescimento das fibras musculares e/ou à hipertrofia das células musculares. Isto geralmente é alcançado através de exercícios de resistência ou treinamento de força, dieta adequada e repouso suficiente. O desenvolvimento muscular pode ajudar a melhorar a performance física, aumentar o metabolismo basal, fortalecer os ossos e melhorar a postura. É importante notar que um programa de exercícios e dieta deve ser desenvolvido e supervisionado por um profissional qualificado para evitar lesões e obter resultados seguros e eficazes.

Regeneration, em medicina e biologia, refere-se ao processo natural pelo qual certos organismos e células são capazes de se renovar ou reparar a si mesmos após uma lesão ou danos teciduais. Isso pode envolver o crescimento e diferenciação de novas células para substituir as que foram perdidas ou danificadas, bem como a restauração da estrutura e função dos tecidos afetados.

Existem diferentes graus e mecanismos de regeneração em diferentes espécies e tecidos. Alguns organismos, como as estrelas-do-mar e salamandras, têm a capacidade impressionante de regenerar partes significativamente grandes de seu corpo, como braços ou membros perdidos. Em contraste, os humanos e outros mamíferos têm uma capacidade limitada de regeneração, especialmente em tecidos complexos como o cérebro e o fígado.

A regeneração é um campo de estudo ativo e importante na medicina e biologia, com potencial para ajudar no tratamento de lesões e doenças, incluindo feridas de pressão, doenças cardiovasculares, e degeneração dos tecidos relacionados à idade. Melhorar nossa compreensão dos mecanismos moleculares e celulares por trás da regeneração pode levar a novas estratégias terapêuticas para promover a regeneração e a recuperação em humanos.

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) é um transtorno neurológico raro e complexo que geralmente ocorre em resposta a uma lesão nervosa. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que envolva alterações no sistema nervoso simpático, um componente do sistema nervoso autônomo responsável por regular as respostas involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A DSR é caracterizada por uma variedade de sintomas, incluindo:

1. Dor crônica: Pacientes com DSR frequentemente relatam dores intensas e persistentes na área afetada pela lesão nervosa inicial. A dor geralmente é descrita como queimante, picando ou cortante.

2. Sudorese anormal: Hiperidrose (excesso de suor) ou hipoidrose (diminuição da sudorese) podem ocorrer na área afetada.

3. Alteração do crescimento dos cabelos e unhas: Pode haver perda de cabelos ou mudanças no padrão de crescimento dos cabelos, além de alterações na textura ou velocidade de crescimento das unhas.

4. Alteração da temperatura e cor da pele: A pele pode ficar pálida, avermelhada, azulada ou com manchas em resposta às alterações no fluxo sanguíneo. Também pode haver sensibilidade à temperatura na área afetada.

5. Rigidez e espasticidade muscular: Os músculos podem ficar rígidos, inchados ou endurecidos, o que dificulta o movimento e a flexibilidade.

6. Atrofia muscular: Em casos graves, a perda de massa muscular (atrofia) pode ocorrer na área afetada.

O tratamento do síndrome de Riley-Day geralmente envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas, como neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos. Os objetivos do tratamento incluem a gestão dos sintomas, a prevenção de complicações e o apoio às necessidades emocionais e sociais da pessoa afetada. Embora não exista cura para a síndrome de Riley-Day, os cuidados adequados podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

Muscular weakness, also known as muscle weakness, is a symptom characterized by the decrease in muscle strength. In medical terms, muscle strength is the amount of force a muscle can produce. Therefore, muscular weakness refers to the condition where the muscles struggle to generate sufficient force to move body parts against resistance or maintain posture.

This weakness may occur acutely due to injury, infection, or inflammation, or it may develop gradually over time due to neuromuscular disorders, metabolic diseases, or aging. The severity of muscular weakness can vary widely, from mild weakness that only becomes apparent during strenuous activities to severe weakness that significantly impairs daily functioning and mobility.

It is essential to differentiate between true muscle weakness and perceived weakness due to other factors such as fatigue, deconditioning, or pain. In true muscle weakness, there is a measurable decrease in muscle strength, while perceived weakness may be related to factors that affect the ability to exert force, such as motivation, mood, or cognitive impairment.

The evaluation of muscular weakness typically involves a thorough history and physical examination, including assessments of muscle strength, tone, and bulk. Additional diagnostic tests, such as electromyography (EMG), nerve conduction studies, blood tests, or imaging studies, may be ordered to determine the underlying cause of the weakness. Treatment for muscular weakness depends on the specific diagnosis and may include physical therapy, medication, or surgery.

Diafragma, em anatomia, refere-se a uma membrana musculotendínea em forma de cúpula que divide o tórax do abdômen. É o principal músculo inspiratório e sua contração aumenta o volume da cavidade torácica, resultando na entrada de ar nos pulmões durante a inspiração. O diafragma se insere em anéis ósseos formados pelas vértebras lombares, costelas e cartilagens costais, e sua porção central é composta por tecido tendíneo. A inervação do diafragma é fornecida pelo nervo frênico, que origina-se no pescoço a partir dos ramos ventrais dos nervos espinhais cervicais C3-C5.

A "Análise Mutacional de DNA" é um método de exame laboratorial que consiste em identificar e analisar alterações genéticas, ou mutações, no DNA de uma pessoa. Essa análise pode ser aplicada a diferentes propósitos, como diagnosticar doenças genéticas, determinar a susceptibilidade a determinados transtornos, acompanhar a evolução de tumores ou avaliar a eficácia de terapias específicas.

O processo geralmente envolve a extração do DNA a partir de uma amostra biológica, seguida da amplificação e sequenciamento das regiões genéticas de interesse. Posteriormente, os dados são comparados com referências conhecidas para detectar quaisquer diferenças que possam indicar mutações. A análise mutacional do DNA pode ser realizada em diferentes níveis, desde a variação de um único nucleotídeo (SNVs - Single Nucleotide Variants) até à alteração estrutural complexa dos cromossomos.

Essa ferramenta é essencial no campo da medicina genética e tem ajudado a esclarecer muitos mistérios relacionados às causas subjacentes de diversas doenças, bem como fornecido informações valiosas sobre a resposta individual a tratamentos específicos. No entanto, é importante notar que a interpretação dos resultados requer conhecimento especializado e cautela, visto que algumas variações genéticas podem ter efeitos desconhecidos ou pouco claros sobre a saúde humana.

Em termos médicos, a força muscular refere-se à capacidade de um músculo ou grupo de músculos de se contrair e exercer uma força contra uma resistência. Essa força pode ser medida em newtons (unidade de medida da força) e é dependente do tipo de fibra muscular, tamanho do músculo, estado de treinamento e outros fatores. A força muscular é essencial para a realização de diversas atividades físicas, desde as mais simples como levantar objetos ou manter uma postura ereta, até as mais complexas como correr, saltar ou realizar exercícios fisicos intensivos. Além disso, um nivel adequado de forca muscular é importante para a saude em geral, pois ajuda a prevenir lesões, manter a integridade funcional do organismo e melhorar a qualidade de vida.

A distrofia macular viteliforme é uma condição rara que afeta a retina, uma camada de tecido sensível à luz no fundo do olho. A doença recebe este nome porque as lesões na retina podem se assemelhar a um ovo cozido (viteliforme) quando observadas durante um exame oftalmológico.

Existem dois tipos principais de distrofia macular viteliforme: o tipo juvenil e o tipo adulto. O tipo juvenil geralmente começa na infância ou na adolescência e pode causar uma perda gradual da visão central. O tipo adulto geralmente é mais leve e é frequentemente diagnosticado em pessoas com 50 anos ou mais. Em alguns casos, as pessoas com distrofia macular viteliforme não apresentam sintomas ou perda de visão significativa.

A causa exata da distrofia macular viteliforme ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja hereditária, passada de pai para filho por um gene defeituoso. Embora não exista cura conhecida para a doença, as pessoas com distrofia macular viteliforme podem se beneficiar de exames oftalmológicos regulares e de aconselhamento genético. Em casos graves, a terapia de reposição da vitamina A ou outros tratamentos podem ser considerados.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Em genética, um indivíduo heterozigoto é aquela pessoa que possui dois alelos diferentes para um determinado gene em seus cromossomos homólogos. Isso significa que o indivíduo herdou um alelo de cada pai e, portanto, expressará características diferentes dos dois alelos.

Por exemplo, se um gene determinado é responsável pela cor dos olhos e tem dois alelos possíveis, A e a, um indivíduo heterozigoto teria uma combinação de alelos, como Aa. Neste caso, o indivíduo pode expressar a característica associada ao alelo dominante (A), enquanto o alelo recessivo (a) não é expresso fenotipicamente, mas pode ser passado para a próxima geração.

A heterozigosidade é importante em genética porque permite que os indivíduos tenham mais variação genética e, portanto, sejam capazes de se adaptar a diferentes ambientes. Além disso, a heterozigosidade pode estar associada a um menor risco de doenças genéticas, especialmente aquelas causadas por alelos recessivos deletérios.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

Miosite é um termo geral que se refere à inflamação dos músculos esqueléticos. Pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, infecções, reações a medicamentos ou outras condições médicas. Existem diferentes tipos de miopatias inflamatórias, incluindo dermatomiosite, polimiosite e miosite por corpos de inclusão.

A dermatomiosite é caracterizada pela inflamação dos músculos e da pele. Os sinais e sintomas podem incluir fraqueza muscular simétrica, erupções cutâneas vermelhas e inchadas, especialmente em áreas expostas ao sol, e rigidez articular.

A polimiosite é uma doença autoimune que causa inflamação dos músculos esqueléticos e fraqueza. Os sinais e sintomas geralmente afetam ambos os lados do corpo e podem incluir dificuldade em subir escadas, levantar objetos, erguer as braças ou realizar outras atividades que exijam esforço físico.

A miosite por corpos de inclusão é uma doença degenerativa dos músculos que causa a formação de corpos anormais dentro das células musculares, o que leva à fraqueza e rigidez muscular. Os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente ao longo de vários anos.

O tratamento da miose depende do tipo e da causa subjacente. Pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores ou outros tratamentos específicos para a condição subjacente. A fisioterapia e o exercício também podem ser benéficos no tratamento da miose.

A miostatina é uma proteína que regula a formação e o crescimento dos músculos esqueléticos. Ela trabalha inibindo a sinalização do fator de crescimento similar à insulina (IGF-1), o que resulta em supressão da hipertrofia muscular (crescimento do tamanho das células musculares) e hiperplasia (a formação de novas células musculares). A miostatina é produzida naturalmente no corpo humano, e indivíduos com deficiência genética nessa proteína tendem a ter músculos significativamente maiores do que o normal. Além disso, a inibição farmacológica da miostatina tem sido estudada como uma possível estratégia para tratar doenças musculares debilitantes, como distrofias musculares e insuficiência cardíaca congestiva.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Em genética, um gene dominante é um gene que, quando presente em um par com outro gene (ou seja, heterozigoto), expressa seu fenótipo completo. Isto significa que mesmo quando o gene está presente numa única cópia (forma descrita como "hemizigose" em indivíduos com um cromossoma sexual diferente, como os homens), ainda assim irá manifestar-se no fenótipo da pessoa.

Por exemplo, se um gene dominante relacionado à cor dos olhos é herdado de um dos progenitores, o indivíduo resultante terá essa característica expressa, independentemente do outro gene herdado da outra parte. Assim, a cor dos olhos será determinada pelo gene dominante.

Um exemplo clássico de um gene dominante é o gene que causa a doença chamada síndrome de Huntington. Se uma pessoa herda um único gene defeituoso associado à síndrome de Huntington, eles inevitavelmente desenvolverão a doença.

Em anatomia, as lâminas se referem a finas placas ou camadas de tecido que desempenham um papel na formação de estruturas maiores no corpo. Existem diferentes tipos de lâminas em diferentes partes do corpo.

Por exemplo, as lâminas durae são duas finas camadas de tecido conjuntivo denso que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Elas fornecem suporte estrutural e proteção a esses órgãos.

As lâminas basais, por outro lado, são camadas de tecido epitelial que se encontram na parte posterior do olho, entre a retina e a coroa vascular da úvea. Elas desempenham um papel importante no metabolismo e no suporte à retina.

Em resumo, as lâminas são finas placas ou camadas de tecido que desempenham funções estruturais e funcionais importantes em diferentes partes do corpo humano.

As células satélites de músculo esquelético são células stem/progenitoras localizadas entre a membrana basal e a bainha de miófibroblastos do músculo esquelético. Elas estão inativas ou quiescentes na maioria dos momentos, mas podem ser ativadas em resposta a lesões musculares ou exercícios intensos para ajudar no processo de reparo e regeneração do tecido muscular. As células satélites são essenciais para o crescimento muscular saudável, manutenção e recuperação após dano. Eles podem se dividir e diferenciar em miócitos ou fibras musculares maduras, ou se diferenciar em tecido fibroso quando a lesão é grave demais para ser reparada adequadamente.

Dependopoxvirus, também conhecido como "dependovírus," é um tipo de vírus que pertence à família Poxviridae e ao gênero *Dependopoxvirus*. Eles são chamados de "dependovírus" porque eles dependem da infecção de uma célula hospedeira contendo outro poxvírus (chamado de "vírus auxiliar") para completar seu ciclo de replicação.

Os dependopoxvirus infectam mamíferos e aves e geralmente causam doenças leves ou assintomáticas em seus hospedeiros naturais. No entanto, eles podem causar doenças graves em espécies não-hospedeiras.

Os dependopoxvirus têm um genoma de DNA dupla hélice e são relativamente grandes em comparação com outros vírus. Eles possuem uma complexa estrutura viral, que inclui uma camada externa lipídica e uma camada interna proteica.

Alguns exemplos de dependopoxvirus incluem o vírus da vacina canina (CVV), o vírus da varíola do rato (RPV) e o vírus Yoka peste-des-porcos africana (YPV). O CVV é frequentemente usado como um vetor de vacina para outros patógenos, porque ele pode estimular uma forte resposta imune sem causar doença em humanos.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.

Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Cardiomiopatia dilatada é uma condição médica em que o miocárdio (o músculo do coração) se torna alongado, enfraquecido e dilatado (ampliado). Isso pode resultar em um coração com câmaras maiores e espessura de parede menor, o que pode prejudicar a sua capacidade de bombear sangue eficientemente para o resto do corpo. A causa exata da cardiomiopatia dilatada é desconhecida na maioria dos casos, mas ela pode ser hereditária ou resultar de doenças como a doença coronariana, hipertensão arterial, doença valvar do coração, miocardite (inflamação do músculo cardíaco), uso prolongado de drogas tóxicas para o coração ou exposição a toxinas ambientais. Além disso, certas condições como diabetes, distúrbios da tireoide e anemia grave também podem contribuir para o desenvolvimento desta doença. Os sintomas mais comuns incluem falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas, batimentos cardíacos irregulares ou acelerados e dor no peito. O tratamento geralmente inclui medicação para fortalecer o músculo cardíaco, regular o ritmo cardíaco, reduzir a pressão arterial e remover líquidos excessivos do corpo. Em casos graves, um transplante de coração pode ser necessário.

A eletrorretinografia (ERG) é um exame que mede a resposta elétrica dos diferentes tipos de células fotorreceptoras no olho, conhecidas como bastonetes e cones, à estimulação visual. É usado para avaliar a função do sistema visual, especialmente a capacidade dos olhos de detectar luz e enviar essa informação ao cérebro.

Durante o exame, um dispositivo chamado eletrorretinografo é usado para registrar a atividade elétrica da retina enquanto o paciente está exposto a diferentes tipos e intensidades de luz. A resposta elétrica é então analisada para avaliar a função dos bastonetes e cones, bem como outras partes do sistema visual.

A eletrorretinografia pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições oftalmológicas, incluindo retinopatias, distúrbios da corneana, desordens genéticas que afetam a visão, e doenças degenerativas da retina, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE). Também pode ser usado para avaliar o dano causado por diabetes, glaucoma, ou intoxicação por drogas.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Atrofia muscular é o termo usado para descrever a perda de tamanho e massa dos músculos devido à redução do número e tamanho das fibras musculares. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como doenças neuromusculares, desuso ou inatividade física prolongada, desnutrição, envelhecimento e certos transtornos hormonais. A atrofia muscular pode resultar em fraqueza muscular, dificuldade em realizar tarefas diárias e alterações na aparência física. O tratamento geralmente inclui exercícios de reabilitação, fisioterapia e, em alguns casos, terapia medicamentosa ou cirúrgica, dependendo da causa subjacente.

A expansão de repetições de trinucleotídeos (TNRs) refere-se a um fenômeno genético em que uma sequência específica de três nucleotídeos (por exemplo, CAG/CTG) é repetida em excesso no DNA. Normalmente, essas sequências de TNRs ocorrem em certos loci genómicos e variam de 5 a ~30 repetições em indivíduos saudáveis. No entanto, em indivíduos afetados por doenças relacionadas à expansão de TNRs, essas sequências podem ser expandidas para centenas ou mesmo milhares de repetições.

Essa expansão anormal geralmente ocorre durante a recombinação meiótica e pode resultar em uma variedade de doenças neurológicas, como doença de Huntington, distrofia miotônica de Steinert, ataxia espinocerebelar e outras. A gravidade da doença geralmente correlaciona-se com o número de repetições: quanto maior o número de repetições, pior é a sintomatologia clínica. Além disso, essas expansões podem ser herdadas e são frequentemente instáveis, o que significa que o número de repetições pode aumentar ao longo das gerações, resultando em uma expressividade mais severa da doença.

Muscle cells, also known as muscle fibers, are specialized cells that have the ability to contract and generate force, allowing for movement and other physiological functions. There are three main types of muscle tissue: skeletal, cardiac, and smooth.

Skeletal muscle cells are voluntary striated muscle cells that attach to bones and enable body movement through the contraction and relaxation of bundles of these cells. These cells are multinucleated, meaning they contain multiple nuclei, and have a high content of contractile proteins such as actin and myosin.

Cardiac muscle cells, found in the heart, are involuntary striated muscle cells that contract rhythmically to pump blood throughout the body. These cells are also multinucleated and contain specialized structures called intercalated discs that allow for electrical coupling between adjacent cells, enabling synchronized contraction.

Smooth muscle cells are involuntary non-striated muscle cells found in various organs such as the digestive system, respiratory system, and blood vessels. These cells have a single nucleus and contain fewer contractile proteins than skeletal or cardiac muscle cells. They are capable of slow, sustained contractions that help regulate organ function.

Overall, muscle cells play a critical role in enabling movement, circulation, and various physiological functions throughout the body.

Os transtornos miotónicos são um grupo de condições neuromusculares caracterizadas por rigidez e espasmos musculares, alongamento anormal dos músculos (hiperdreflexia) e dificuldade em relaxar os músculos após a contração (miotonia). A miotonia é uma anomalia do controle da contractilidade muscular que resulta na incapacidade inicial de relaxar rapidamente o músculo após a contração voluntária ou desencadeada por um estímulo elétrico. Existem vários tipos de transtornos miotónicos, incluindo a doença de Steinert (miotonia congênita), a paralisia periódica hipocalêmica e a paramiotonia congênita. Essas condições podem ser hereditárias e geralmente afetam os músculos esqueléticos, mas alguns tipos também podem envolver outros órgãos, como o coração e o sistema nervoso. O tratamento pode incluir medicamentos para ajudar a relaxar os músculos e controlar os sintomas.

Em genética, um indivíduo homozigoto é aquela pessoa que herda a mesma variante alélica (versão de um gene) de cada pai para um determinado gene. Isto significa que as duas cópias do gene presentes em cada célula do corpo são idênticas entre si. Podemos distinguir dois tipos de homozigotos:

1. Homozigoto dominante: Ocorre quando os dois alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo (característica observável) associado ao alelo dominante. Neste caso, o indivíduo exibe a versão forte ou mais evidente da característica genética em estudo.

2. Homozigoto recessivo: Acontece quando ambos os alelos herdados são idênticos e expressam o fenótipo associado ao alelo recessivo. Neste cenário, o indivíduo apresenta a versão fraca ou menos evidente da característica genética em questão.

Em resumo, um homozigoto é um indivíduo que possui duas cópias idênticas de um gene específico, o que resultará no expressão do fenótipo associado ao alelo dominante ou recessivo, dependendo dos tipos de alelos herdados.

Glicosilação é um processo bioquímico no qual carboidratos, ou glicanos, são adicionados a proteínas e lipídios para formar glicoconjugados. Essa modificação pós-traducional é fundamental para uma variedade de funções celulares, incluindo a estabilização da estrutura das proteínas, o direcionamento de proteínas para localizações específicas na célula e a regulação da atividade enzimática. A glicosilação é um processo complexo e altamente controlado que envolve uma série de enzimas especializadas e moléculas donantes de carboidratos.

Existem dois tipos principais de glicosilação: N-glicosilação e O-glicosilação. A N-glicosilação ocorre quando um carboidrato é adicionado a um resíduo de asparagina na cadeia lateral de uma proteína, enquanto a O-glicosilação ocorre quando um carboidrato é adicionado a um resíduo de serina ou treonina. A glicosilação anômala, ou seja, a adição de carboidratos em locais inadequados nas proteínas, pode resultar em doenças e desordens celulares, como as doenças neurodegenerativas e o câncer.

Mioblastos esqueléticos são células tronco musculares que se diferenciam e se desenvolvem em miócitos, que são células musculares alongadas e multinucleadas encontradas no tecido muscular esquelético. Esses mioblastos são responsáveis pela regeneração e reparo dos tecidos musculares após lesões ou doenças. Eles contribuem para o crescimento muscular normal, especialmente durante a infância e adolescência, e desempenham um papel importante na manutenção da integridade estrutural e função dos músculos esqueléticos ao longo da vida.

Creatina quinase (CK) é uma enzima presente em vários tecidos do corpo humano, especialmente no músculo esquelético, músculo cardíaco e cérebro. Existem três tipos de isoenzimas de CK: CK-MM, CK-MB e CK-BB. A forma MM de creatina quinase é específica do músculo esquelético e é composta por duas subunidades de tipo M. É a forma predominante de creatina quinase no corpo humano e sua presença em sangue pode indicar dano muscular, como o que ocorre em lesões, distúrbios neuromusculares ou doenças cardíacas. No entanto, é importante notar que níveis elevados de CK-MM podem ser encontrados em pessoas saudáveis após exercícios físicos intensos.

Manosiltransferases são um tipo de enzima (especificamente, transferases) que desempenham um papel crucial no processo de glicosilação, que é a adição de carboidratos (conhecidos como glicanos) a proteínas ou lípidos. Estas enzimas são responsáveis pelo tranferimento de manose, um monossacarídeo (açúcar simples), de um doador de manose-fosfato para um aceitador, que pode ser uma proteína ou outro carboidrato.

Existem diferentes tipos de manosiltransferases, cada uma com sua própria função e localização celular específica. Algumas participam da formação do núcleo da cadeia de glicanos, enquanto outras adicionam manose em pontos específicos da cadeia, contribuindo para a diversidade estrutural dos glicanos.

Manosiltransferases desempenham funções importantes em vários processos biológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a resposta imune, a adesão celular e a sinalização celular. Alterações nestas enzimas podem estar relacionadas com diversas doenças, como câncer, diabetes e distúrbios do sistema imunológico.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

As N-acetilglucosaminiltransferases (ou simplemente GnTs) são um grupo de enzimas responsáveis pela transferência de N-acetilglucosamina a partir de UDP-N-acetilglucosamina para um resíduo de manose ou N-acetilglucosamina em uma cadeia de oligossacarídeos ligados à proteínas (também conhecidos como glicanos). Este processo é chamado de "glicosilação" e é um tipo importante de modificação pós-traducional que pode influenciar a estrutura, função e interação das proteínas com outras moléculas.

Existem diferentes tipos de N-acetilglucosaminiltransferases, cada uma delas responsável por adicionar N-acetilglucosamina em diferentes posições e contextos glicanos. Algumas dessas enzimas estão envolvidas na formação de estruturas complexas de glicanos, como as chamadas "ramificações" da cadeia de oligossacarídeos, enquanto outras desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a resposta imune, desenvolvimento celular e diferenciação.

Devido à sua importância na regulação da estrutura e função das proteínas glicosiladas, as N-acetylglucosaminiltransferases têm sido alvo de estudos como potenciais dianas terapêuticas em doenças como o câncer, fibrose e doenças inflamatórias.

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

A degeneração retiniana é um termo geral usado para descrever um grupo de condições oculares que envolvem a deterioração e perda progressiva das células fotorreceptoras na retina, geralmente os cones e bastonetes. Essas células são responsáveis por captar a luz e converter em sinais eletricos que são enviados ao cérebro via nervo óptico, permitindo-nos ver as imagens.

Existem dois tipos principais de degeneração retiniana: seca (não neovascular) e úmida (neovascular). A degeneração retiniana seca é mais comum e geralmente progressa gradualmente ao longo de um período de tempo. Ela ocorre quando as células fotorreceptoras degeneram naturalmente à medida que a pessoa envelhece, mas em alguns indivíduos, este processo é acelerado, resultando em perda visual significativa.

Já a degeneração retiniana úmida é menos comum, mas geralmente progressa mais rapidamente do que a forma seca. Ela ocorre quando novos vasos sanguíneos anormais crescem na retina em resposta à falta de oxigênio e nutrientes. Esses vasos sanguíneos podem ser frágeis e vazar fluidos e sangue, danificando as células fotorreceptoras e levando a perda visual.

A degeneração retiniana pode ocorrer em diferentes graus de gravidade e pode afetar uma ou ambas as retinas. Ela é uma das principais causas de perda visual e cegueira irreversível em idosos, especialmente aqueles com mais de 60 anos. Além disso, certas doenças genéticas, como a degeneração macular relacionada à idade (DMA) e a retinite pigmentosa, também podem causar degeneração retiniana.

Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.

As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.

As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:

1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.

Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.

Morfolinos são moléculas sintéticas de oligonucleotídeos modificados que se ligam especificamente ao RNA mensageiro (mRNA) para inibir a tradução ou promover o spliceo alternativo. Eles são frequentemente usados em pesquisas biológicas como ferramentas de perda de função e têm aplicação potencial no tratamento de doenças genéticas. A estrutura química dos morfolinos consiste em uma cadeia de subunidades de morfolinina, que é um anel heterocíclico hexatomico contendo nitrogênio, conectadas por ligações fosfodiéster. Essa estrutura confere às moléculas de morfolinos uma alta estabilidade e resistência à degradação enzimática, permitindo que elas persistam no ambiente celular por um longo período de tempo. Além disso, a ligação dos morfolinos ao mRNA é reversível, o que permite a regulação dinâmica da expressão gênica.

Aconselhamento Genético é uma área da medicina que fornece informações e conselhos sobre questões relacionadas à genética. De acordo com a National Society of Genetic Counselors, o aconselhamento genético é definido como "o processo de avaliação e educação dos indivíduos, famílias ou comunidades sobre os riscos de doenças genéticas e as opções disponíveis para eles, com base em informações clínicas e laboratoriais, para ajudá-los a tomar decisões informadas sobre sua saúde e reprodução."

O processo geralmente inclui uma avaliação da história familiar e médica do indivíduo, testes genéticos quando apropriado, interpretação dos resultados dos testes, discussão dos riscos de doenças genéticas e opções de gerenciamento ou tratamento. O objetivo é fornecer informações claras e precisas sobre os riscos genéticos para que as pessoas possam tomar decisões informadas sobre sua saúde e reprodução.

O aconselhamento genético pode ser solicitado em várias situações, como quando uma pessoa tem um histórico familiar de doenças genéticas, quando uma mulher está grávida ou planejando engravidar e quer saber sobre os riscos para o bebê, ou quando alguém está considerando a realização de testes genéticos para determinar a susceptibilidade a determinadas doenças.

É importante ressaltar que o aconselhamento genético é um processo colaborativo e individualizado, no qual os profissionais de saúde trabalham em estreita colaboração com os indivíduos e suas famílias para garantir que eles recebam informações claras e precisas sobre os riscos genéticos e as opções disponíveis para eles.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Oxepinas são compostos heterocíclicos que contêm um anel hexagonal com um átomo de oxigênio e cinco átomos de carbono. Eles pertencem à classe mais ampla dos éteres aromáticos policíclicos. A ligação do oxigênio no anel afeta as propriedades físicas e químicas da molécula, incluindo sua reatividade e polaridade.

Embora existam muitos compostos sintéticos que contenham o núcleo de oxepina, poucos deles ocorrem naturalmente. Alguns exemplos de oxepinas naturais incluem as micotoxinas, como a patulina e a roridina E, que são produzidas por fungos e podem ser prejudiciais à saúde humana e animal.

A pesquisa sobre oxepinas tem atraído interesse devido ao seu potencial em aplicações farmacêuticas e químicas. Alguns compostos de oxepina exibiram atividade biológica promissora, como atividade antimicrobiana, anti-inflamatória e anticancerígena. No entanto, ainda há muito a ser estudado e compreendido sobre essas moléculas antes que possam ser desenvolvidas para uso em aplicações práticas.

Uma mutação da fase de leitura é um tipo específico de mutação genética que ocorre durante o processo de transcrição do DNA para RNA. Durante a transcrição, as enzimas responsáveis por ler o código genético e produzir uma molécula de RNA mensageira (mRNA) podem cometer erros de leitura, levando à inserção, exclusão ou substituição de nucleotídeos.

Essas mutações na fase de leitura geralmente resultam em alterações no quadro de leitura da sequência de nucleotídeos, o que pode causar a produção de proteínas anormais ou truncadas. Isso pode ter efeitos significativos sobre a função e estrutura das proteínas, levando potencialmente a doenças genéticas ou outros problemas de saúde.

As mutações na fase de leitura podem ser classificadas em três categorias principais: mutações por inserção, mutações por exclusão e mutações por substituição. As mutações por inserção ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são adicionados à sequência de DNA, enquanto as mutações por exclusão ocorrem quando um ou mais nucleotídeos são removidos. Por outro lado, as mutações por substituição ocorrem quando um nucleotídeo é substituído por outro.

Em geral, as mutações na fase de leitura são consideradas menos frequentes do que outros tipos de mutações genéticas, como as mutações pontuais ou as mutações estruturais. No entanto, elas podem ter efeitos significativos sobre a saúde humana e são objeto de intenso estudo na pesquisa genética.

As "alfa chains of integrins" referem-se a um tipo específico de subunidade proteica que forma parte da família de receptores de adesão celular conhecida como integrinas. As integrinas são heterodímeros compostos por duas cadeias polipeptídicas, uma cadeia alfa e outra cadeia beta, que se combinam para formar diferentes tipos de receptores na membrana celular.

Existem vários tipos diferentes de cadeias alfa de integrinas, cada uma com suas próprias funções específicas e ligações a diferentes cadeias beta. Algumas das funções mais importantes das cadeias alfa de integrinas incluem a adesão celular à matriz extracelular, a sinalização celular e a regulação da proliferação e diferenciação celular.

As cadeias alfa de integrinas podem interagir com uma variedade de ligantes na matriz extracelular, incluindo fibrilina, fibronectina, colágeno e laminina, entre outros. A ligação dessas proteínas às integrinas desencadeia uma série de eventos intracelulares que podem levar ao crescimento, diferenciação ou morte celular, dependendo do contexto em que ocorrem.

Em resumo, as "alfa chains of integrins" são proteínas importantes na adesão e sinalização celulares, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento, homeostase e doença dos tecidos.

Em genética, um códon sem sentido, também conhecido como códon nonsense ou terminação prematura, é uma sequência específica de três nucleotídeos em um mRNA que não codifica para nenhum aminoácido específico durante a tradução do mRNA em proteínas. Em vez disso, esse tipo de códon encerra prematuramente a síntese da proteína, resultando em uma proteína truncada e frequentemente não funcional.

Existem três códons sem sentido: UAG (amber), UAA (ocre) e UGA (opala). Quando um desses códons é encontrado durante a tradução, a subunidade pequena do ribossoma reconhece e se liga ao códon, recrutando uma enzima chamada release factor. A interação entre o release factor e o ribossoma promove a libertação da proteína incompleta e a dissociação do ribossoma do mRNA, encerrando assim o processo de tradução prematuramente.

As mutações que resultam na conversão de um códon de sentido em um códon sem sentido são chamadas de mutações nonsense e geralmente levam a proteínas truncadas e não funcionais, o que pode causar doenças genéticas graves ou letalidade embrionária. No entanto, em alguns casos, essas mutações podem resultar em fenótipos menos graves se ocorrerem próximo ao final da sequência de codificação da proteína, permitindo que uma porção funcional da proteína ainda seja produzida.

Pregnenolone (também conhecido como pregn-5-en-3β-ol-20-onas) é um esteroide steroide classificado como um neuroesteróide, que atua como precursor para a síntese de outros hormônios esteroides no corpo. Embora a pregnenolona seja produzida em vários tecidos do corpo humano, incluindo o cérebro, o óvulo e o testículo, ela é primariamente sintetizada a partir de colesterol no retículo endoplasmático liso (RELS) da glândula adrenal, ovário e placenta.

Embora a pregnenolona não seja um hormônio propriamente dito, ela desempenha um papel importante na regulação de vários processos fisiológicos no corpo humano, incluindo o metabolismo energético, a memória e o humor. Além disso, a pregnenolona é conhecida por sua atividade anti-inflamatória e neuroprotetora, sendo estudada como um possível tratamento para doenças neurológicas como a doença de Alzheimer e o Parkinson.

Embora a pregnenolona seja produzida naturalmente no corpo humano, ela também pode ser sintetizada em laboratório e usada em suplementos dietéticos e medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições de saúde. No entanto, é importante notar que o uso de pregnenolona como um suplemento ou medicamento pode ter efeitos colaterais e interações com outros medicamentos, portanto, é recomendável consultar um médico antes de usar qualquer forma de pregnenolona.

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Os testes genéticos são exames laboratoriais que visam identificar alterações no material genético, ou seja, no DNA (ácido desoxirribonucleico), presente em nossas células. Esses testes podem detectar variações normais entre indivíduos saudáveis, predisposição a doenças hereditárias ou adquiridas, e até mesmo identificar a origem de determinados traços físicos ou comportamentais.

Existem diferentes tipos de testes genéticos, incluindo:

1. Teste de diagnóstico: Realizado após o nascimento para confirmar a presença de uma mutação genética específica associada a uma doença hereditária ou adquirida.

2. Teste prenatal: Pode ser feito antes do nascimento, durante a gravidez, para detectar possíveis anormalidades cromossômicas ou genes que causem doenças congênitas em o feto.

3. Teste pré-implantação: Realizado em embriões produzidos em laboratório durante processos de fertilização in vitro, com o objetivo de selecionar apenas os embriões sem mutações genéticas associadas a doenças graves.

4. Teste preditivo ou pronóstico: Utilizado para identificar indivíduos assintomáticos que possuam uma predisposição genética a desenvolver determinada doença no futuro, como algumas formas de câncer ou doenças neurodegenerativas.

5. Teste forense: Empregado em investigações criminais e na identificação de vítimas de desastres ou conflitos armados, comparando perfis genéticos entre amostras biológicas e bancos de dados.

6. Teste farmacogenético: Realizado para avaliar a eficácia e segurança da administração de determinados medicamentos, levando em consideração as variações genéticas que podem influenciar no metabolismo desses fármacos.

Os testes genéticos têm implicações éticas, sociais e psicológicas significativas, sendo necessário um acompanhamento adequado por profissionais qualificados para garantir o entendimento correto dos resultados e seus impactos na vida do indivíduo e sua família.

Retinitis pigmentosa (RP) é um grupo de doenças genéticas que causa degeneração progressiva das células fotorreceptoras (bastonetes e cones) na retina, a membrana sensível à luz no interior do olho. A degeneração leva à perda de visão gradual, geralmente começando com a visão noturna e periferia (visão lateral), e pode progressar para cegueira completa em casos graves.

Os sintomas variam de pessoa para pessoa e podem incluir:

1. Visão noturna prejudicada ou perda da visão noturna (nyctalopia)
2. Perda progressiva da visão periférica (campo visual)
3. Dificuldade em distinguir cores e formas
4. Cegueira total em casos graves e avançados

Existem diferentes tipos e formas de RP, que podem ser herdadas por meios autossômicos dominantes, recessivos ou ligados ao cromossomo X. A idade de início dos sintomas e a taxa de progressão da doença também variam dependendo do tipo específico de RP.

Atualmente, não existe cura para a retinitis pigmentosa, mas os tratamentos podem atrasar a progressão da doença ou ajudar a maximizar a visão remanescente. Estes podem incluir dispositivos de baixa visão, terapia genética e terapia com células-tronco, entre outros.

Miopatias distais são um grupo heterogêneo de doenças musculares que afetam predominantemente os músculos proximais, ou seja, aqueles localizados mais próximos do tronco do corpo. Essas miopatias estão associadas a anormalidades nos músculos esqueléticos devido a distúrbios na estrutura e/ou função das proteínas musculares.

Existem vários tipos de miopatias distais, incluindo:

1. Miopatia distal de McKusick: uma doença genética rara que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores e superiores. Os sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos dos pés e mãos.

2. Miopatia distal de Welander: outra forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores e superiores. Os sintomas geralmente começam na idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos dos pés e mãos.

3. Miopatia distal de Markesbery-Griggs: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos do pé.

4. Miopatia distal de Nonaka: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos do pé.

5. Miopatia distal de Hermansky-Pudlak: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores e superiores. Os sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos dos pés e mãos.

6. Miopatia distal de Udd: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores. Os sintomas geralmente começam na idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos da mão.

7. Miopatia distal de Welander: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores e superiores. Os sintomas geralmente começam na idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos dos pés e mãos.

8. Miopatia distal de Miyoshi: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos tornozelos.

9. Miopatia distal de Gowers: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores. Os sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos da mão.

10. Miopatia distal de Nonaka: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos tornozelos.

11. Miopatia distal de Markesbery-Griggs: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos da mão.

12. Miopatia distal de Welander: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores e inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos das mãos e pés.

13. Miopatia distal de Tibial: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos tornozelos.

14. Miopatia distal de Udd: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores e inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos dedos das mãos e pés.

15. Miopatia distal de Facioscapulohumeral: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos da face, escápula e ombro. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez facial.

16. Miopatia distal de Distal Myopathy with Rimmed Vacuoles (DMRV): uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores e inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e vacuolas nas células musculares.

17. Miopatia distal de Nonaka: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos tornozelos.

18. Miopatia distal de Miyoshi: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nos tornozelos.

19. Miopatia distal de Welander: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores e inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nas articulações.

20. Miopatia distal de Markesbery-Griggs: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros superiores e inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nas articulações.

21. Miopatia distal de Tibial: uma forma rara de miopatia distal que afeta principalmente os músculos dos membros inferiores. Os sintomas geralmente começam na adolescência ou início da idade adulta e podem incluir fraqueza muscular, calafrios e rigidez nas articulações.

22. Miopatia distal de H

Membrana nuclear é a estrutura que envolve o núcleo de células eucarióticas, controla o tráfego de moléculas entre o núcleo e o citoplasma e desempenha um papel importante na manutenção da integridade genômica. Ela é composta por duas membranas lipídicas semi-permeáveis, a membrana externa e a membrana interna, separadas por um espaço estreito chamado espaco perinuclear. As duas membranas são mantidas juntas por proteínas complexas e possuem poros nucleares que permitem o transporte seletivo de macromoléculas, como ARN e proteínas, entre o núcleo e o citoplasma. A membrana nuclear desempenha um papel crucial na regulação da expressão gênica, isolando o DNA do restante do citoplasma e permitindo que as células controlem a síntese de proteínas com precisão.

Deficiência Intelectual, conforme definido pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), é uma deficiência caracterizada por significantes restrições em:

1. Inteligência cognitiva geral, que inclui habilidades racionais como resolver problemas, aprender e lembrar informações, e exercer julgamento prático.
2. Comportamentos adaptativos, que são as habilidades necessárias para viver independentemente numa comunidade e incluem habilidades de comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, saúde e segurança, habilidades sociais, uso da comunidade e tempo livre.

Esta deficiência é geralmente identificada antes dos 18 anos de idade. A severidade da deficiência intelectual pode variar consideravelmente, desde limitações leves a graves. É importante notar que as pessoas com deficiência intelectual têm potencial para aprender e desenvolverem-se ao longo da vida, mas podem precisar de suporte adicional para alcançarem seu pleno potencial.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Marcadores genéticos são segmentos específicos de DNA que variam entre indivíduos e podem ser usados para identificar indivíduos ou grupos étnicos em estudos genéticos. Eles geralmente não causam diretamente nenhuma característica ou doença, mas estão frequentemente localizados próximos a genes que contribuem para essas características. Assim, mudanças nos marcadores genéticos podem estar associadas a diferentes probabilidades de desenvolver determinadas condições ou doenças. Marcadores genéticos podem ser úteis em várias áreas da medicina e pesquisa, incluindo diagnóstico e rastreamento de doenças hereditárias, determinação de parentesco, estudos epidemiológicos e desenvolvimento de terapias genéticas. Existem diferentes tipos de marcadores genéticos, como SNPs (single nucleotide polymorphisms), VNTRs (variably numbered tandem repeats) e STRs (short tandem repeats).

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Em medicina, a idade de início refere-se à época em que um distúrbio, doença ou sintoma se manifesta pela primeira vez em um indivíduo. Pode ser usada para descrever uma variedade de condições médicas e psicológicas. A idade de início pode ser importante na determinação da causa subjacente, prognóstico e escolha do tratamento adequado. Algumas doenças tendem a manifestar-se em idades específicas, como a doença de Alzheimer, que geralmente tem um início após os 65 anos, enquanto outras podem ocorrer em qualquer idade. Em alguns casos, uma idade de início precoce pode indicar uma forma mais agressiva ou grave da doença.

Caveolinas são proteínas que desempenham um papel importante na formação e função das caveolas, invaginações microscópicas da membrana plasmática encontradas em vários tipos de células. Essas estruturas especializadas estão envolvidas em uma variedade de processos celulares, incluindo o transporte de lipídios e proteínas, a sinalização celular e a endocitose.

Existem quatro tipos principais de caveolinas, designados por caveolina-1, caveolina-2, caveolina-3 e caveolina-4. Caveolina-1 e caveolina-2 são expressas em muitos tipos de células, enquanto que a caveolina-3 é específica dos miócitos esqueléticos e cardíacos. A caveolina-4, por sua vez, é encontrada principalmente em células endoteliais.

As caveolinas são glicoproteínas transmembranares que se associam à membrana lipídica da caveola através de um domínio hidrofóbico localizado no seu extremo C-terminal. O domínio N-terminal das caveolinas interage com outras proteínas e lipídeos, o que permite a formação de complexos multiproteicos que desempenham um papel importante na organização e função da caveola.

As caveolinas também estão envolvidas em vários processos patológicos, como a doença de Alzheimer, a doença de Parkinson, o câncer e as doenças cardiovasculares. Por exemplo, a expressão anormal ou a mutação das caveolinas podem levar ao desenvolvimento de lesões nas células musculares lisas vasculares, o que pode contribuir para a patogênese da aterosclerose.

A Epidermólise Bolhosa Simples é uma doença genética rara que afeta a pele e, em alguns casos, as mucosas. Essa condição é caracterizada por uma fragilidade cutânea que leva à formação de bolhas e úlceras na pele, geralmente em resposta ao trauma ou fricção leve. A Epidermólise Bolhosa Simples é causada por mutações em genes específicos (KRT5, KRT14) que codificam proteínas importantes para a integridade da membrana basal, uma estrutura que separa a epiderme (camada superior da pele) da derme (camada inferior da pele). Essa doença geralmente se manifesta na infância ou adolescência e pode apresentar diferentes graus de severidade. Os sintomas mais comuns incluem a formação de bolhas e úlceras dolorosas, especialmente nas áreas de flexão da pele (como cotovelos, joelhos, mãos e pés), além de possíveis cicatrizes e alterações na pigmentação da pele. A Epidermólise Bolhosa Simples é uma condição hereditária autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é suficiente para causar a doença. Geralmente, um indivíduo afetado tem um pai com a mesma condição, mas também pode ser resultado de uma nova mutação em indivíduos sem histórico familiar da doença.

Em genética, a deleção de sequência refere-se à exclusão ou perda de uma determinada sequência de DNA em um genoma. Essa mutação pode ocorrer em diferentes níveis, desde a remoção de alguns pares de bases até a eliminação de grandes fragmentos cromossômicos.

Quando uma deleção envolve apenas alguns pares de bases, ela geralmente é classificada como uma microdeleção. Essas pequenas deleções podem resultar em alterações no gene que variam desde a perda de função completa do gene até a produção de proteínas truncadas ou anormais.

Já as macródeleções envolvem a exclusão de grandes segmentos cromossômicos, podendo levar à perda de vários genes e consequentemente causar distúrbios genéticos graves ou letalidade pré-natal.

A deleção de sequência pode ser herdada de um dos pais ou resultar de novas mutações espontâneas durante o desenvolvimento embrionário. Ela desempenha um papel importante no estudo da genética humana e tem implicações clínicas significativas, especialmente na identificação e compreensão das causas subjacentes de várias doenças genéticas.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

"Camundongos mutantes" é um termo geral que se refere a camundongos de laboratório com alterações genéticas intencionais, ou seja, mutações, introduzidas em seu DNA. Essas mutações podem ser induzidas por vários métodos, tais como radiação, agentes químicos ou engenharia genética usando técnicas de biologia molecular, como a inserção de genes estrangeiros ou a desativação/alteração de genes existentes. O objetivo dos camundongos mutantes é servir como modelos animais para estudar os efeitos dessas mudanças genéticas em organismos vivos, o que pode ajudar a entender melhor as funções dos genes, doenças genéticas e outros processos biológicos. Alguns camundongos mutantes são criados para desenvolver melhores terapias e tratamentos para doenças humanas.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Uma mutação puntual, em genética, refere-se a um tipo específico de mutação que ocorre quando há uma alteração em apenas um único nucleotídeo (base) no DNA. Essa mudança pode resultar em diferentes efeitos dependendo da localização e do tipo de substituição sofrida pelo nucleotídeo.

Existem três tipos principais de mutações puntuais:

1. Transição: Substituição de uma base pirimidínica (timina ou citosina) por outra, ou de uma base purínica (adenina ou guanina) por outra.
2. Transversão: Substituição de uma base pirimidínica por uma base purínica, ou vice-versa.
3. Mutação sem sentido ("nonsense"): Ocorre quando um codão (sequência de três nucleotídeos) que codifica um aminoácido é alterado para um codão de parada ("stop"), resultando em um corte prematuro da tradução do mRNA e, consequentemente, na produção de uma proteína truncada ou não funcional.

As mutações puntuais podem ter diferentes efeitos sobre a função e estrutura das proteínas, dependendo da localização da alteração no gene e do tipo de aminoácido afetado. Algumas mutações pontuais podem não causar nenhum efeito significativo, enquanto outras podem levar a doenças genéticas graves ou alterações fenotípicas.

Cardiotoxinas são substâncias tóxicas que possuem propriedades nocivas especificamente para o músculo cardíaco, podendo levar a danos miocárdicos e disfunção cardiovascular. Elas podem ser de origem natural ou sintética e podem causar uma variedade de efeitos adversos, como arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca congestiva e danos ao miocárdio. Algumas cardiotoxinas naturais são encontradas em venenos de animais, como cobras e escorpiões, enquanto outras podem ser derivadas de plantas ou fungos. Cardiotoxinas sintéticas geralmente são drogas ou produtos químicos usados no tratamento de doenças, mas que têm o potencial de causar efeitos colaterais cardiovasculares adversos. Exemplos notáveis de fármacos cardiotóxicos incluem alguns tipos de quimioterapia usados no tratamento do câncer, como a doxorrubicina e a daunorubicina.

Na genética, uma deleção cromossômica é um tipo de mutação genética em que uma parte de um cromossomo é perdida ou deletada. Isso resulta na perda de genes que estavam localizados nessa região do cromossomo, o que pode causar alterações no fenótipo (características físicas e funcionais) da pessoa. A gravidade dos efeitos depende do tamanho da região deletada e da função dos genes que foram perdidos. Algumas deleções cromossômicas podem causar problemas de desenvolvimento, deficiências intelectuais, anomalias congénitas ou outras condições médicas. Em alguns casos, a deleção pode ser tão pequena que não cause quaisquer efeitos visíveis na pessoa afetada. A deleção cromossômica pode ser herdada dos pais ou pode ocorrer espontaneamente durante a formação dos óvulos ou espermatozoides ou no início do desenvolvimento embrionário.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

Uma "contratura" é um termo médico que se refere a uma condição em que um músculo ou tecido conjuntivo adjacente encurta-se e endurece, resultando em uma rigidez ou restrição do movimento. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões, falta de uso muscular, doenças neurológicas ou cirurgias. A contratura pode limitar a amplitude de movimento e causar dor ou desconforto. Em casos graves, a contratura pode resultar em deformidades permanentes se não for tratada adequadamente. Os métodos de tratamento para as contraturas podem incluir exercícios terapêuticos, estiramentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Óxido nítrico sintase tipo I, também conhecida como NOS (do inglês, nitric oxide synthase) ou eNOS (endothelial NOS), é uma enzima homodimérica que produz o gás diatomico óxido nítrico (NO) a partir de L-arginina, um aminoácido. É expressa principalmente em células endoteliais do sistema cardiovascular e desempenha um papel crucial na regulação da vasodilatação, inflamação e neurotransmissão.

A ativação da eNOS é mediada por diversos sinais intracelulares, incluindo a cascata de fosforilação envolvendo a proteína quinase A (PKA), proteína quinase B (AKT) e a calcium/calmodulina dependente protein kinase II (CAMKII). A produção de NO por esta enzima é importante para manter a integridade vascular, regular a pressão arterial e modular a resposta imune.

Alterações na atividade da eNOS têm sido associadas a diversas condições patológicas, como hipertensão, diabetes, disfunção endotelial e doenças cardiovasculares. Portanto, o entendimento dos mecanismos regulatórios da eNOS é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas no tratamento dessas condições.

Glicosiltransferases são um grupo de enzimas (classificadas como EC 2.4.1.x) que catalisam a transferência de um monossacarídeo ou uma oligossacaride de um doador de glicose, como a UDP-glucose ou dolichil-P-manose, para um aceitador, geralmente uma proteína ou lipídio, resultando na formação de glicoconjugados. Essas enzimas desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como a síntese e modificação de glicoproteínas e glicolipídeos, a biosíntese do complexo de histocompatibilidade de classe I e II, e a formação da matriz extracelular. As glicosiltransferases são encontradas em diversos organismos, desde procariotos até eucariotos, e sua atividade é altamente regulada em diferentes tecidos e durante o desenvolvimento. Devido à sua importância em vários processos biológicos e patológicos, as glicosiltransferases têm sido alvo de pesquisas para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas.

Sequências repetidas em tandem (STRs ou VNTRs, variável número de tandem repeticiones em inglês) referem-se a um tipo específico de variação genética no DNA humano e de outros organismos. Elas consistem em sequências de DNA curto, geralmente compostas por 2 a 6 pares de bases, que são repetidas em tandem, ou seja, uma após a outra, múltiplas vezes.

A quantidade de repetições varia entre indivíduos e é herdada dos pais. As STRs geralmente estão localizadas em regiões não-codificantes do DNA, o que significa que elas não codificam proteínas. No entanto, elas podem estar localizadas em locais próximos a genes e sua variação pode influenciar a expressão gênica.

As sequências repetidas em tandem são úteis em várias áreas da genética, incluindo a identificação forense, a determinação de paternidade e o mapeamento genético. Além disso, as variações nas STRs têm sido associadas a uma variedade de doenças genéticas e neurológicas, como distrofias musculares, doença de Huntington e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

O "Lod Score" (ou Escore de Lod) é um método estatístico utilizado em genética populacional para ajudar a localizar genes que contribuam para a susceptibilidade de doenças. Ele foi desenvolvido por Newton E. Morton e tem o nome de "Linkage Disequilibrium" (LD, ou ligação desequilibrada) em inglês.

O Lod Score é uma medida da probabilidade de que um marcador genético específico e um gene associado a uma doença sejam herdados juntos mais frequentemente do que o esperado por acaso. O método consiste em calcular a razão entre a probabilidade observada da ligação entre o marcador e o gene e a probabilidade esperada, considerando a frequência dos alelos envolvidos na população.

A pontuação Lod é expressa como um logaritmo de base 10 do quociente entre as probabilidades, ou seja: Lod = log10(observed/expected). Quando o Lod Score é positivo e maior que um determinado limite (geralmente 3), isso indica evidência de ligação entre o marcador e o gene.

O método do Lod Score tem sido amplamente utilizado em estudos de genética humana, especialmente antes da disponibilidade de técnicas de sequenciamento de DNA de alta throughput. No entanto, com o advento de novas tecnologias e análises estatísticas mais sofisticadas, seu uso tem sido progressivamente substituído por outros métodos.

Escoliose é uma curvatura anormal lateral e de rotação da coluna vertebral, geralmente em forma de "S" ou "C". A doença costuma começar durante o crescimento rápido da infância e adolescência. Embora a causa seja desconhecida na maioria dos casos, a escoliose pode ser associada a outras condições médicas ou genéticas. Em alguns indivíduos, a curvatura pode ser tão leve que não precisa de tratamento, mas em outros casos, especialmente aqueles com curvaturas mais graves, o tratamento pode incluir fisioterapia, exercícios, uso de coletes ortopédicos ou cirurgia. A detecção precoce e o tratamento adequado são importantes para prevenir complicações, como dor crônica, problemas respiratórios e redução da capacidade pulmonar.

Os oligorribonucleotídeos antissenso, também conhecidos como oligônucleotídeos antissenso ou antisense ONTs (do inglés: antisense oligonucleotides), são pequenas moléculas sintéticas de RNA ou DNA de cadeia simples, compostas por cerca de 15 a 30 nucleotídeos, que estão projetadas para serem complementares a uma sequência específica de RNA mensageiro (mRNA) alvo. Eles funcionam por se ligarem ao mRNA alvo através da formação de pares de bases Watson-Crick, o que impede a tradução do mRNA em proteínas, um processo conhecido como mecanismo de interferência de ARN (RNAi). Isso resulta na redução dos níveis de expressão gênica da proteína alvo, o que pode ser útil no tratamento de doenças genéticas ou em pesquisas biológicas. Além disso, os oligorribonucleotídeos antissenso podem ser modificados quimicamente para aumentar a sua estabilidade e especificidade, tornando-os uma ferramenta poderosa no campo da biologia molecular e da terapia genética.

Uma junção neuromuscular, também conhecida como placa motora ou união neuro-muscular, é a região anatômica especializada onde um neurônio (geralmente um axônio de uma célula nervosa motoressoma) se conecta à fibra muscular esquelética e estabelece comunicação sináptica para sua ativação. Essa junção é responsável por transmitir os sinais elétricos do sistema nervoso central ao tecido muscular, permitindo que as células musculares contraiam e se movimentem.

A junção neuromuscular é composta por uma terminália axonal enovelada (botão sináptico) rica em vesículas sinápticas contendo neurotransmissores (principalmente acetilcolina), que, quando estimulados, são liberados e se difundem através do pequeno espaço sináptico até atingirem os receptores colinérgicos pós-sinápticos na membrana da fibra muscular. A ligação entre o botão sináptico e a fibra muscular é mantida por proteínas de adesão, como a rapsina.

Após a liberação dos neurotransmissores e sua interação com os receptores na membrana muscular, ocorre uma despolarização da membrana (potencial de ação), levando à abertura de canais iônicos dependentes de voltagem e à entrada de íons sódio (Na+) e cálcio (Ca2+). Isso gera um potencial de placa que, se atinge um limiar específico, leva ao influxo de íons cálcio no retículo sarcoplasmático, desencadeando a liberação de calcios e a subsequente contração muscular.

Portanto, a junção neuromuscular é fundamental para o controle do movimento e da postura, bem como para outras funções fisiológicas que envolvem a atividade muscular esquelética e lisa.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

O Fundo do Olho, também conhecido como fundo da retina ou examen de fondo de ojo em língua portuguesa, é um exame oftalmológico que permite avaliar a parte interna do olho, mais especificamente a retina, o disco óptico, a mácula, as artérias e veias retinianas, além dos nervos ópticos. Essa avaliação é essencial para detectar possíveis doenças ou condições oftalmológicas, como degeneração macular, descolamento de retina, glaucoma, diabetes e outras patologias sistêmicas que podem afetar o olho.

Durante o exame, o oftalmologista dilata a pupila do paciente, geralmente com colírios, para permitir uma melhor visualização do fundo do olho. Em seguida, utiliza um oftalmoscópio ou outro equipamento especializado, como um retinoscópio, para examinar a estrutura ocular interna. O procedimento é indolor e geralmente rápido, embora a dilatação da pupila possa causar sensibilidade à luz e leve visão embaçada por algumas horas após o exame.

Sarcomeres são as unidades contráteis fundamentais das miofibrilas, estruturas filamentosas encontradas nos miócitos, ou células musculares. Cada sarcômero é delimitado por duas linhas Z, que são regiões especializadas da membrana sarcolemal interna. Dentro do sarcômeros, há filamentos finos e gruesos dispostos em uma disposição regular.

Os filamentos finos, compostos por actina, miosina leve e tropomiosina, estendem-se de uma linha Z para a outra. Os filamentos grossos, constituídos principalmente por proteínas de miosina pesada, estão localizados no centro do sarcômero e se sobrepõem parcialmente aos filamentos finos em ambos os lados.

A contração muscular é iniciada quando o cálcio é liberado dos retículos sarcoplasmáticos, ligando-se à troponina nos filamentos finos e expondo os sítios de ligação da miosina nos filamentos de actina. A miosina pesada então se liga aos sítios expostos, puxando os filamentos finos para dentro do sarcômero e acercando as linhas Z, resultando na contração muscular.

Portanto, os sarcômeros desempenham um papel fundamental no processo de contraction muscular e são uma estrutura anatômica e fisiológica importante no funcionamento dos músculos esqueléticos e cardíacos.

A Distrofia Corneana Epitelial Juvenil de Meesmann é uma condição rara e hereditária que afeta a camada superficial da córnea, chamada epitélio. Essa distrofia é classificada como um tipo de distrofia corneana de transmissão autossômica recessiva, o que significa que é causada por duas cópias defeituosas do mesmo gene herdadas de ambos os pais.

No caso da Distrofia Corneana Epitelial Juvenil de Meesmann, os genes defeituosos são geralmente os genes KRT3 ou KRT12, que codificam as proteínas citoqueratinas 3 e 12, respectivamente. Essas proteínas desempenham um papel importante na estrutura e função da camada epitelial da córnea.

A distrofia corneana de Meesmann é caracterizada por lesões microkératoses (pequenas elevações irregulares) e vesículas (bolhas) na superfície da córnea, que podem se romper e causar ulceração e dor. Essas alterações geralmente afetam ambos os olhos e podem ser mais evidentes após o sono ou em condições de baixa umidade. A distrofia corneana de Meesmann costuma se manifestar na infância ou adolescência, mas pode ser diagnosticada mais tarde na vida.

Embora a Distrofia Corneana Epitelial Juvenil de Meesmann possa causar sintomas significativos e impactar a visão, geralmente não progressa para formas graves de distrofias corneanas que causem cegueira. No entanto, o tratamento pode ser necessário para aliviar os sintomas e prevenir complicações, como infecções ou cicatrizes na córnea. O tratamento geralmente inclui lubrificantes oculares, antibióticos e, em casos graves, transplante de córnea.

Haplotype é um termo em genética que se refere a um conjunto específico de variações de DNA (polimorfismos de nucleotídeo simples, ou SNPs) que geralmente estão localizadas próximas umas das outras em um cromossomo e são herdadas como uma unidade. Eles são úteis na identificação de padrões de herança genética e na associação de genes específicos com certos traços, doenças ou respostas a fatores ambientais.

Em outras palavras, um haplotype é um conjunto de alelos (variantes de genes) que são herdados juntos em um segmento de DNA. A maioria dos nossos genes está localizada em pares de cromossomos homólogos, o que significa que temos duas cópias de cada gene, uma herdada da mãe e outra do pai. No entanto, diferentes alelos podem estar localizados próximos um ao outro em um cromossomo, formando um haplótipo.

A análise de haplotipos pode ser útil em várias áreas da medicina e genética, como no mapeamento de genes associados a doenças complexas, na determinação da ancestralidade genética e no desenvolvimento de testes genéticos para predição de risco de doenças.

Costosternal joints, also known as costal cartilages or chondrosternal joints, refer to the articulations between the ribs (costa) and the sternum (sternal). These joints play a crucial role in the movement of the chest wall during respiration.

In humans, there are 10 pairs of costosternal joints, with each pair connecting a rib to the sternum. The first seven pairs articulate with the sternum through the costal cartilages, while the eight, ninth, and tenth pairs connect to the costal cartilages of the seventh rib.

The costosternal joints are synovial plane joints, which means they allow for limited gliding movements in a single plane. The movement of these joints contributes to the expansion and contraction of the thoracic cavity during breathing, enabling the lungs to take in oxygen and expel carbon dioxide.

These joints are reinforced by strong ligaments that help maintain stability and limit excessive movement. Additionally, the costosternal joints contain synovial membranes and articular cartilage, which reduce friction and wear during movement.

Pathologies or injuries affecting the costosternal joints can result in pain, discomfort, and restricted breathing movements. Common conditions that may affect these joints include costochondritis (inflammation of the costosternal joint), trauma from accidents or overuse, and various degenerative disorders.

Mioglobinúria é um sinal clínico caracterizado pela presença de mioglobina nas urinas. A mioglobina é uma proteína muscular que pode ser liberada no sangue em grandes quantidades quando ocorre dano ou lesão nos músculos esqueléticos, como na razão de exercício excessivo, trauma físico, convulsões ou doenças musculares.

Quando a mioglobina é liberada no sangue em grandes quantidades, ela pode causar danos renais, levando à insuficiência renal aguda. Isso ocorre porque a mioglobina é nefrotóxica, o que significa que é tóxica para os rins. Quando as rins são expostos à mioglobina em grandes quantidades, eles podem se lesionar e não conseguirem filtrar adequadamente os resíduos do sangue.

A presença de mioglobinúria pode ser detectada por um exame de urina, que mostrará a presença de mioglobina nas urinas. Além disso, o aumento dos níveis de creatina quinase (CK) no sangue também é comum em pacientes com mioglobinúria, pois a CK é uma enzima muscular que é liberada no sangue quando os músculos estão danificados.

Em resumo, a mioglobinúria é um sinal clínico de dano muscular agudo e pode ser um indicador de risco para insuficiência renal aguda.

O colágeno do tipo VIII é um tipo raro de colágeno que está presente em pequenas quantidades em tecidos humanos. Ele é principalmente encontrado nos vasos sanguíneos, especialmente nas membranas basais dos capilares e na parte interna da parede dos vasos sanguíneos (endotélio). O colágeno do tipo VIII desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural e função dos vasos sanguíneos, particularmente nos capilares. Ele também pode estar presente em outros tecidos, como o coração e a retina. No entanto, seu papel exato e as consequências de sua falta ou disfunção ainda são objeto de investigação ativa na pesquisa médica.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Lipodistrofia é uma condição médica em que ocorre a perda anormal ou redistribuição de gordura corporal. Essa perda de tecido adiposo pode afetar diferentes partes do corpo, dependendo do tipo específico de lipodistrofia. Existem vários tipos de lipodistrofias, incluindo:

1. Lipodistrofia parcial: Neste tipo, a perda de gordura ocorre em algumas partes do corpo, como abdômen, braços e face, enquanto outras áreas, como coxas e nádegas, podem ter quantidades excessivas de gordura.
2. Lipodistrofia total: Nesta forma rara, a perda de gordura ocorre em todo o corpo.
3. Lipodistrofia congênita generalizada: É uma condição genética rara que afeta crianças desde o nascimento e causa perda de gordura em todo o corpo, além de outros sintomas como atraso no crescimento, diabetes e problemas hepáticos.
4. Lipodistrofia adquirida generalizada: É uma forma menos comum de lipodistrofia que se desenvolve mais tarde na vida e também causa perda de gordura em todo o corpo, além de sintomas semelhantes à lipodistrofia congênita generalizada.

Além da perda ou redistribuição anormal de gordura, as pessoas com lipodistrofia podem apresentar outros sintomas, como diabetes, aterosclerose precoce, alterações no metabolismo dos lípidos e anomalias hormonais. A causa exata da lipodistrofia varia de acordo com o tipo específico, podendo ser resultado de fatores genéticos, autoimunes ou infecciosos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar os níveis de glicose e colesterol no sangue, além de dietas especiais e exercícios físicos regulares. Em alguns casos, a terapia de reposição hormonal pode ser necessária.

Glicerol quinase é uma enzima que catalisa a fosforilação do glicerol, um processo que adiciona um grupo fosfato ao glicerol para formar glicerol-3-fosfato. Essa reação desempenha um papel importante no metabolismo de carboidratos e lipídios em células vivas. Existem diferentes isoformas dessa enzima presentes em diferentes tecidos do corpo, cada uma com funções específicas. A glicerol quinase desempenha um papel particularmente importante no metabolismo hepático, onde ajuda a regular a gliconeogênese, o processo de formação de glicose a partir de precursores não glucídicos.

Os oligonucleotídeos antissenso são sequências curtas de DNA ou RNA sintéticas que se ligam especificamente a um RNA mensageiro (mRNA) complementar, impedindo assim a tradução do mRNA em proteínas. Esses oligonucleotídeos são projetados para se parecerem com uma sequência específica de nucleotídeos no mRNA alvo e se ligam a ele por meio da formação de pontes de hidrogênio entre as bases complementares, um processo conhecido como hibridização.

Existem diferentes tipos de oligonucleotídeos antissenso, incluindo aqueles que induzem a degradação do mRNA alvo por meio de enzimas ribonuclease H (RNasa H), que clivam o RNA híbrido-DNA, e aqueles que inibem a tradução sem causar a degradação do mRNA.

Os oligonucleotídeos antissenso têm sido amplamente estudados como ferramentas de pesquisa para investigar a função gênica e também têm mostrado potencial terapêutico em várias áreas, incluindo o tratamento de doenças genéticas, infecções virais e câncer. No entanto, o uso clínico desses compostos ainda é limitado devido a problemas como a estabilidade in vivo, a especificidade e a biodistribuição.

O efeito fundador, em genética populacional, refere-se à perda de diversidade genética que ocorre quando um pequeno grupo de indivíduos se isola de uma população maior e estabelece uma nova população. Devido ao tamanho reduzido da amostra, é provável que certos alelos (formas alternativas de um gene) estejam presentes em frequências diferentes nas duas populações ou que alguns alelos ausentes na população original fiquem representados na nova população. Esse efeito pode levar a uma deriva genética acentuada e à fixação de certos alelos, resultando em diferenças genéticas entre as duas populações ao longo do tempo. O efeito fundador é um mecanismo importante na especiação e no estabelecimento de novas populações geograficamente isoladas.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

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