Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Família de MAMÍFEROS com cascos (como CAVALOS, burros e zebras), cujos membros são estritamente herbívoros; podem ser classificados como de criação intensiva ou extensiva, dependendo de como obtêm o alimento.
Espécie de ORBIVIRUS, causador de doenças em cavalos, mulas e burros. Através de seu principal vetor (CULICOIDES) também pode infectar cães, elefantes, camelos, bovinos, ovinos, cabras e, em circunstâncias especiais, os humanos.
Marcha diferente da normal em animais.
Síndrome clínica com dor abdominal intermitente caracterizada por início e fim repentinos comumente vista em crianças. Ocorre normalmente associada à obstrução dos INTESTINOS, do DUCTO CÍSTICO ou do TRATO URINÁRIO.
A doença viral de cavalos causada pelo vírus da anemia infecciosa equina (VÍRUS DA ANEMIA INFECCIOSA EQUINA). Ela é caracterizada por febre intermitente, fraqueza e anemia. A infecção crônica consiste de episódios agudos com remissões.
Anexos altamente queratinizados que são afiadas e curvas, ou achatadas e com bordas pontiagudas. São encontrados principalmente na terminação dos membros em certos animais.
Ordem de ungulados que têm número ímpar de dedos do pé, e que inclui o cavalo, a anta e o rinoceronte. (Dorland, 28a ed)
Modificação da dieta e exercício físico para aumentar a habilidade de animais de executar atividades físicas.
Espécie de LENTIVIRUS, do subgênero de LENTIVIRUS EQUINOS, que causa infecção aguda e crônica em equinos. É transmitida mecanicamente por moscas mordedoras, mosquitos e mosquitos-pólvora, e iatrogenicamente (tratamento médico errôneo) por equipamentos não esterilizados. A infecção crônica frequentemente consiste de episódios agudos com remissões.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

Equidae é a família taxonômica que inclui os mamíferos hooved perissodactyls conhecidos como cavalos, burros e zebras. Membros desta família são caracterizados por terem um dedo grande e funcional, chamado de terceiro dedo, com o qual se movem, enquanto os outros dois dedos menores não tocam o solo. Eles também têm uma face alongada e dentes adaptados para mastigar materiais vegetais. A família Equidae pertence à ordem Perissodactyla, juntamente com as famílias Rhinocerotidae (rinocerontes) e Tapiridae (tapirs).

A Doença Equina Africana (DEA) é una doença viral hemorrágica aguda que afeta principalmente équidos, como cavallos, burros e mulas. O vírus responsável por esta enfermidade pertence à familia Flaviviridae e ao género Flavivirus, sendo o seu nome científico Arthropod-borne Virus (arbovirus) 9 ou Arenavirus 9, dependendo da família a que se clasifique.

Existen sete serotipos do vírus DEA (DEAV), identificados como DEAV-1 ao DEAV-7, sendo o DEAV-4 o mais prevalente e virulento. O vírus é transmitido principalmente por mosquitos do género Culex, durante a sua fase de alimentación sanguínea em équidos infectados.

A doença apresenta sintomas graves, como febre alta, debilidade, letargia, inapetência, edemas em membros e cabeça, hemorragias internas e externas, diarreia e disfunções respiratórias e nervosas. A taxa de mortalidade en equinos é elevada, podendo alcançar os 95% em alguns casos.

A DEA não só afecta équidos, como tambem pode transmitir-se a humanos e outros mamíferos, provocando a Doença de Febre de Corila ou Fiebre hemorrágica viral. A exposição humana ao vírus geralmente ocorre por contacto directo con sangue ou tecidos de animais infectados, ou através de mosquitos vectores. No entanto, os casos de transmissão a humanos são raros e geralmente associados a profissionais expostos a animais infectados, como veterinários e trabalhadores agrícolas.

Atualmente, não existe tratamento especifico para a DEA em équidos ou humanos, sendo o manejo clínico e de suporte o principal método de tratamento. A prevenção é fundamental para controlar a disseminação do vírus, incluindo medidas como a vacinação, o controle de mosquitos vectores e a protecção contra exposições ocupacionais.

A "coxeadura animal" é um termo médico usado para descrever uma condição em que um animal, especialmente um cão ou gato, anda com a parte traseira do corpo inclinada para um lado e a pata traseira correspondente do mesmo lado fica flexionada. Essa anomalia postural é causada por dor ou fraqueza na articulação da anca ou no músculo que suporta essa região, como resultado de doenças ortopédicas, neurológicas ou reumatológicas. A coxeadura pode ser um sinal de várias condições médicas, incluindo displasia da anca, luxação da patela, artrose, artrite, tumores ou lesões na coluna vertebral ou nos membros traseiros. O diagnóstico e o tratamento geralmente exigem a avaliação de um veterinário para determinar a causa subjacente e estabelecer um plano de cuidados adequado.

Uma cólica é um tipo específico de dor abdominal que ocorre em ondas ou crises agudas, geralmente associadas a espasmos musculares no trato gastrointestinal. A dor costuma ser intensa e localizada em uma área específica do abdômen. As cólicas mais comuns afetam o intestino delgado (cólica do intestino delgado) ou o cólon (cólica intestinal). A causa mais comum de cólica é a obstrução intestinal, que pode ser causada por aderências, tumores, volvulus ou outras condições. Outras possíveis causas incluem doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a colite ulcerosa, pedras nos rins ou no fígado, distensão gástrica e disfunção da vesícula biliar. Em bebês, as cólicas são frequentemente atribuídas ao fenômeno conhecido como cólicos do lactente, que causa dor abdominal intensa em recém-nascidos saudáveis, embora a causa exata ainda seja desconhecida. O tratamento para as cólicas depende da causa subjacente e pode incluir medicações, alterações na dieta ou cirurgia.

A anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença hemática contagiosa e incurável causada pelo vírus da anemia infecciosa equina (VAIE), pertencente à família Flaviviridae e gênero Luteovirus. A enfermidade afeta principalmente équidos, como cavalos, burros e mulas, mas também pode infectar outros mamíferos, como cervos e porcos.

O VAIE é transmitido predominantemente por insetos hematófagos, especialmente moscas do gênero Culicoides (mosquitas negras), durante a picada. O período de incubação da doença varia de 7 a 45 dias, e os sinais clínicos podem incluir febre, letargia, anorexia, icterícia (coloração amarela da pele e mucosas), queda do número de plaquetas (trombocitopenia) e anemia regenerativa, que é caracterizada por uma redução no número de glóbulos vermelhos (eritrócitos) circulantes associada a um aumento na produção de novos eritrócitos inmaduros (reticulócitos) na medula óssea. A anemia regenerativa ocorre porque o sistema imunológico do hospedeiro reconhece os eritrócitos infectados como estranhos e os destrói, levando a uma diminuição no número de glóbulos vermelhos funcionais.

A AIE pode ser diagnosticada por diversas técnicas laboratoriais, incluindo a detecção do VAIE por reação em cadeia da polimerase (PCR), isolamento viral, ou detecção de anticorpos contra o vírus em amostras de sangue. Não existe tratamento específico para a AIE, e os animais infectados geralmente apresentam evolução clínica progressiva, com altas taxas de mortalidade. Por isso, as medidas de controle e prevenção são fundamentais para o manejo da doença. Elas incluem a vacinação dos animais sadios, a implementação de programas de monitoramento sérico regular nas propriedades, a adoção de medidas sanitárias rigorosas nos estabelecimentos de criação e manejo de equinos, e o isolamento ou o sacrifício dos animais infectados.

A AIE é uma doença notificável em muitos países, incluindo o Brasil, e sua ocorrência deve ser reportada às autoridades sanitárias competentes para que sejam tomadas as medidas adequadas de controle e prevenção. Além disso, a AIE pode ter impactos econômicos significativos nas indústrias equinas, especialmente no setor esportivo, devido às restrições impostas aos animais infectados ou suspeitos de estar infectados. Portanto, é importante que os proprietários e profissionais do setor equino estejam cientes dos riscos associados à AIE e adotem as medidas necessárias para minimizar sua disseminação.

Na medicina, "casco" e "garras" não são termos usados para descrever quaisquer condições ou estruturas anatômicas em humanos. O termo "casco" geralmente se refere à proteção dura ou revestimento encontrado em animais, como o casco de um cavalo ou de um búfalo. Já as "garras" referem-se a estruturas alongadas e afiadas encontradas nos dedos ou unhas de alguns animais, como gatos e aves de rapina.

No entanto, em patologia, os termos "corno" e "hiperqueratose" são usados para descrever a sobreposição excessiva de queratina na pele humana, o que pode causar engrossamentos ou espessamentos semelhantes a cascos ou garras. A hiperqueratose é uma condição comum em muitas doenças da pele e pode ser tratada com cremes ou pomadas prescritas por um médico.

Perissodactylas é um termo da classificação taxonômica que se refere a um grupo de mamíferos ungulados, também conhecidos como "dedos ímpares", porque suas patas traseiras e, em alguns casos, as dianteiras têm um número ímpar de dedos. Esses animais incluem rinocerontes, cavalos e tapires. Eles são caracterizados por possuírem o dedo médio como o maior e mais desenvolvido, enquanto os outros dedos são reduzidos ou ausentes em muitas espécies. Além disso, seu intestino é complexo e especializado para a fermentação de plantas fibrosas que consomem.

A definição médica de "Condicionamento Físico Animal" ainda não está estabelecida e amplamente reconhecida na literatura médica, pois geralmente se refere ao condicionamento físico em humanos. No entanto, o conceito de condicionamento físico pode ser aplicado a animais também, referindo-se à capacidade do animal de realizar exercícios aeróbicos e anaeróbicos, bem como à sua força, flexibilidade e resistência às lesões.

O condicionamento físico em animais geralmente é definido como a habilidade de um animal para executar as atividades físicas necessárias para sua sobrevivência e bem-estar, incluindo a capacidade de se mover com facilidade, resistir à fadiga e às doenças, e ter uma boa qualidade de vida.

Alguns dos componentes do condicionamento físico em animais podem incluir:

1. Capacidade cardiovascular: A capacidade do coração e dos pulmões de fornecer oxigênio suficiente para os músculos durante o exercício.
2. Força muscular: A habilidade dos músculos em produzir força e potência durante o exercício.
3. Resistência: A capacidade do corpo de manter a performance física durante um longo período de tempo.
4. Flexibilidade: A amplitude de movimento dos músculos e articulações, o que pode ajudar a prevenir lesões.
5. Equilíbrio e coordenação: A habilidade do animal em se manter em pé e se mover com facilidade e precisão.

É importante notar que o condicionamento físico em animais pode ser afetado por vários fatores, incluindo a idade, a genética, a dieta, o ambiente e o nível de exercício regular.

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma doença viral hemorrágica que afeta principalmente cavalos, burros e zebras. Ela é causada por um vírus da família *Flaviviridae*, gênero *Flavivirus*, chamado Vírus da Anemia Infecciosa Equina (VAE). O período de incubação do vírus varia entre 1 a 3 semanas.

A transmissão ocorre principalmente através do contato com sangue infectado durante a reprodução, por meio de picadas de insetos vetores como moscas e mosquitos, ou por contato direto com tecidos ou fluidos corporais de animais infectados.

Os sinais clínicos da AIE podem incluir febre alta, letargia, falta de apetite, pálpebras inchadas, urina escura e sangramento nas mucosas. Em casos graves, a doença pode causar anemia severa, insuficiência cardíaca e morte. Não há atualmente nenhum tratamento específico ou vacina disponível para a AIE em humanos, embora existam vacinas e medidas de controle para uso em animais.

É importante ressaltar que o VAE não é considerado uma zoonose, ou seja, não se transmite diretamente dos animais aos seres humanos. Entretanto, casos raros de infecção em humanos foram relatados, geralmente associados à exposição ocupacional ou ao consumo de leite ou sangue raw de animais infectados.

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