Doenças que acometem ou envolvem os SEIOS PARANASAIS e que se manifestam geralmente na forma de inflamação, abscessos, cistos ou tumores.
Extensões preenchidas de ar localizadas nos ossos ao redor da CAVIDADE NASAL. São extensões da cavidade nasal e recobertas pela MUCOSA NASAL ciliada. Cada seio é nominado a partir do osso cranial em que está localizado, como o SEIO ETMOIDAL, o SEIO FRONTAL, o SEIO MAXILAR e o SEIO ESFENOIDAL.
Tumores ou câncer dos SEIOS PARANASAIS.
Inflamação da MUCOSA NASAL, no SEIO FRONTAL. Em muitos casos, é produzida por uma infecção pela bactéria STREPTOCOCUS PNEUMONIAE ou por HAEMOPHILUS INFLUENZA.
Inflamação da MUCOSA NASAL no SEIO ETMOIDAL. Pode-se apresentar como uma afecção aguda (infecciosa) ou crônica (alérgica).
Inflamação da MUCOSA NASAL no SEIO ESFENOIDAL. A sinusite esfenoidal isolada é incomum. Geralmente ocorre em conjunção com outra sinusite paranasal.
Inflamação da MUCOSA NASAL em um ou mais dos SEIOS PARANASAIS.
Cisto ou seio que contenha pelos e que ocorre principalmente na região coccígea.
Espaço com ar localizado no corpo da maxila próximo a cada bochecha. Cada um dos seios paranasais comunica-se com o meato médio da CAVIDADE NASAL no mesmo lado.
Numerosas (6-12) pequenas cavidades de paredes finas ou células de ar no OSSO ETMOIDE localizadas entre os olhos. Estas células de ar formam o labirinto etmoidal.
Um dos espaços cheios de ar pareados, mas raramente simétricos, localizados entre as camadas compactas interna e externa do OSSO FRONTAL na testa.
Tumores ou câncer do NARIZ.
Porção proximal das passagens respiratórias em cada lado do SEPTO NASAL. As cavidades nasais, estendendo-se das narinas até a NASOFARINGE, são revestidas por uma MUCOSA NASAL ciliada.
Um dos espaços de ar pareados, localizado no corpo do OSSO ESFENOIDE atrás do OSSO ETMOIDE no meio do crânio. O seio esfenoide comunica-se com a parte póstero-superior da CAVIDADE NASAL do respectivo lado.
Inflamação da MUCOSA NASAL no SEIO MAXILAR. Em muitos casos, é causado por uma infecção por bactérias HAEMOPHILUS INFLUENZAE, STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE ou STAPHYLOCOCCUS AUREUS.
Cisto de retenção do saco lacrimal, dos seios paranasais, apêndice ou vesícula biliar. (Stedman, 25a ed)
Inflamação da MUCOSA NASAL, a mucosa que recobre as CAVIDADES NASAIS.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Placas ósseas semelhantes à tábulas com margens curvadas na parede lateral da CAVIDADE NASAL. Os ossos turbinados nasais, também chamados de conchas nasais, aumentam a área da superfície da cavidade nasal, propiciando, assim, um mecanismo para aquecimento e umidificação rápida do ar à medida que ele passa pelo pulmão.
Tumores ou câncer do SEIO MAXILAR. Representam a maioria das neoplasias paranasais.
Acumulações focais de EDEMA líquido na MUCOSA NASAL acompanhadas de HIPERPLASIA do tecido conjuntivo submucoso. Os pólipos podem ser NEOPLASIAS, focos de INFLAMAÇÃO, lesões degenerativas ou malformações.
A divisão que separa as duas CAVIDADES NASAIS no plano medial. É formada pela CARTILAGEM DO SEPTO NASAL, de partes dos ossos do crânio (OSSO ETMOIDE e VÔMER) e partes membranosas.
Cirurgia feita na orelha e suas partes, nariz e cavidade nasal ou garganta, incluindo cirurgia de adenoide, tonsilas, faringe e traqueia.
Tumor benigno composto de tecido ósseo ou tumor duro de estrutura semelhante a osso que se desenvolve no osso (osteoma homoplásico) ou em outras estruturas (osteoma heteroplásico). (Tradução livre do original: Dorland, 27th ed)
Osso leve e esponjoso (pneumatizado) que fica entre a parte orbital do OSSO FRONTAL e a parte anterior do OSSO ESFENOIDE. O osso etmoide separa a ÓRBITA do SEIO ETMOIDAL. Consiste de uma placa horizontal, uma placa perpendicular e dois labirintos laterais.
Medida diagnóstica do nariz e sua cavidade através das reflexões acústicas. Utilizada para medir os limites anatômicos nasais, desvio de septo e mudanças nas vias aéreas em resposta aos testes de provocação alérgica (TESTES DE PROVOCAÇÃO NASAL).
Pedaços de pele e tecido subcutâneo, às vezes incluindo músculos retirados de partes subjacentes, porém frequentemente ainda presas a uma extremidade. Eles retêm a própria microvasculatura que também é transferida para o novo local. São utilizados em cirurgias plásticas para reparar um defeito em região vizinha.
Sangramento pelo nariz.
Os transtornos do nariz, gerais ou inespecíficos.
Protrusão anormal de ambos os olhos; pode ser causada por mau funcionamento das glândulas endócrinas, doenças malignas, lesões ou paralisia dos músculos extrínsecos do olho.
Anormalidades do nariz adquiridas após o nascimento devido a lesão ou doença.
Cavidade óssea que segura o globo ocular e seus tecidos associados e apêndices.
Neoplasias da órbita óssea e conteúdos com exceção do globo ocular.
Neuroblastoma olfatório maligno originando-se do epitélio olfatório da cavidade nasal superior e placa crivada. Ele é incomum (3 por cento dos tumores nasais) e está associado raramente com a produção excessiva de hormônios (SIADH, Síndrome de Cushing). Tem uma propensão alta de recorrências locais múltiplas e metástases ósseas.
Procedimentos em que se empregam ENDOSCÓPIOS para diagnóstico e tratamento de doenças. A endoscopia envolve a passagem de um instrumento óptico através de pequena incisão na pele, isto é, percutânea; ou através de orifícios naturais e ao longo de vias naturais do corpo, como o trato digestório; e/ou através de incisão na parede de órgão ou estrutura tubular, isto é, transluminal, para examinar ou realizar cirurgia em partes interiores do corpo.
O ESQUELETO da CABEÇA; compreende também os OSSOS FACIAIS e os que recobrem o CÉREBRO.
Grandes canais venosos revestidos por endotélio, situados entre as duas camadas da DURA-MATER, as camadas endóstea e meníngea. Não têm válvulas e são parte do sistema venoso da dura-máter. Entre os principais seios cranianos estão o grupo póstero-superior (como sagital superior, sagital inferior, plano, transverso e occipital) e um grupo ântero-inferior (como cavernoso, petroso e plexo basilar).
Doenças da órbita óssea e seus conteúdos, exceto o globo ocular.
Qualquer impedimento à passagem de ar para dentro ou para fora do nariz. A obstrução pode ser unilateral ou bilateral, e pode envolver qualquer parte da CAVIDADE NASAL.
Tampões ou cilindros feitos de algodão, esponja ou outro material absorvente. São usados em cirurgia para absorver líquidos, como sangue ou drenagem.
Transtorno autossômico recessivo caracterizado por uma tríade de DEXTROCARDIA, INFERTILIDADE e SINUSITE. A síndrome é causada por mutações nos genes da DINEÍNA que codifica proteínas móveis, componentes das caudas de espermatozoides, e de CÍLIOS dos tratos respiratórios e reprodutivos.
Compartimento contendo as extremidades anteriores e metade da superfície inferior dos lobos temporais (LOBO TEMPORAL) dos hemisférios cerebrais. Situa-se posterior e inferiormente à FOSSA CRANIANA ANTERIOR, sendo formada por parte do OSSO TEMPORAL e do OSSO ESFENOIDE. Está separada da FOSSA CRANIANA POSTERIOR por cristas formadas pelas bordas superiores das partes petrosas dos ossos temporais.
Fraturas do maxilar superior.
Espaço venoso, de formato irregular, localizado na dura-máter em cada lado do osso esfenoide.
Dilatação da parede da aorta atrás de cada cúspide da válvula aórtica.
Neoplasias especificamente da base do crânio, diferenciadas das neoplasias de localização inespecífica ou de ossos do crânio (NEOPLASIAS CRANIANAS).
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Tumor da mucosa da bexiga ou da cavidade nasal cujo epitélio em proliferação está invaginado sob a superfície e é mais suavemente arredondado que em outros papilomas. (Stedman, 25a ed)
Anomalias congênitas em que o coração está na posição normal (levocardia) no lado esquerdo do peito, mas algumas ou todas as vísceras do TÓRAX ou ABDOME estão transpostas lateralmente (SITUS INVERSUS). Também é conhecida como levocardia com situs inverso, ou levocardia isolada. Esta afecção frequentemente está associada com defeitos cardíacos graves e anomalias esplênicas, como asplenia ou polisplenia.
Parte componente do trato respiratório superior. Contém o órgão do OLFATO. O termo inclui o nariz externo, a cavidade nasal, e os SEIOS PARANASAIS.
Agentes farmacológicos liberados nas narinas sob a forma de névoa ou spray.
Porção dilatada da artéria carótida primitiva no nível da ramificação em artérias carótidas interna e externa. Esta região contém barorreceptores, que sendo estimulados, causam diminuição dos batimentos cardíacos, vasodilatação e diminuição da pressão sanguínea.
Revestimento mucoso da CAVIDADE NASAL, inclusive das narinas (vestíbulo) e da MUCOSA OLFATÓRIA. Constituída por células ciliadas, CÉLULAS CALICIFORMES, células em escova, granulares pequenas, CÉLULAS-TRONCO e por glândulas que contêm células mucosas e serosas.
Produto duro do xilema secundário (composto por CELULOSE, hemicelulose e LIGNANAS) que está sob a casca das árvores e arbustos. É usado na construção, como fonte de CARVÃO VEGETAL e muitos outros produtos.
Ramo da biologia que lida com a estrutura dos organismos.
Osso irregular ímpar situado na BASE DO CRÂNIO e encravado entre os ossos frontal, temporal e occipital (OSSO FRONTAL, OSSO TEMPORAL, OSSO OCCIPITAL). O osso esfenoide consiste de um corpo médio e três pares de processos que se assemelham a um morcego com asas abertas. O corpo é oco em sua parte inferior, formando duas grandes cavidades (SEIO ESFENOIDAL).
Região inferior do crânio consistindo de uma superfície interna (cerebral) e uma superfície externa (basal).
Micose devida a fungos da ordem Mucorales, incluindo espécies Mucor, Absidia e especialmente Rhizopus. Há muitos tipos clínicos associados à infecção do SNC, pulmão, trato gastrointestinal, pele, órbita e seios paranasais. Em humanos, geralmente ocorre como infecção oportunista em pacientes com doença debilitante crônica, particularmente diabete não controlado, ou aqueles que estão recebendo agentes imunossupressores. (Dorland, 28a ed)
Veia pequena que coleta sangue venoso (cerca de dois terços) do MIOCÁRDIO e o drena para o ÁTRIO DIREITO. O seio coronário, normalmente localizado entre o ÁTRIO ESQUERDO e o VENTRÍCULO ESQUERDO na superfície posterior do coração, pode servir como referência anatômica para procedimentos cardíacos.

As doenças dos seios paranasais referem-se a um grupo de condições médicas que afetam os seios paranasais, que são cavidades ocas dentro das fossas nasais. Estes seios produzem muco para manter as mucosas dos narizes úmidas e proteger contra micróbios e partículas estranhas. A obstrução ou infecção dos seios paranasais pode resultar em sintomas desagradáveis, como congestão nasal, dor de cabeça, dor facial e dificuldade de respiração.

Existem vários tipos de doenças dos seios paranasais, incluindo:

1. Sinusite: inflamação dos seios paranasais que pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas. A sinusite aguda dura até quatro semanas, enquanto a sinusite crónica dura mais de 12 semanas.
2. Rinitis alérgica: inflamação dos revestimentos internos dos narizes causada por uma reação alérgica a substâncias como pólen, fungos ou pêlos de animais.
3. Polipose nasal: crescimento benigno de tecido semelhante ao da membrana mucosa que pode bloquear os seios paranasais e causar dificuldade de respiração.
4. Choana atresia: anomalia congénita em que o canal entre a parte posterior dos narizes e a garganta está obstruído, o que pode levar à dificuldade de respiração e alimentação.
5. Hiperplasia adenóide: aumento do tamanho das adenoides (tecido linfático localizado na parte posterior da garganta), o que pode obstruir os seios paranasais e causar dificuldade de respiração.

O tratamento das doenças dos seios paranasais depende do tipo e da gravidade da condição, mas pode incluir medicamentos, cirurgia ou terapias comportamentais. É importante consultar um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Os seios paranasais são cavidades em forma de saco localizadas nas fossas nasais, próximos às narinas. Existem quatro pares de seios paranasais: o maxilar, etmoidal, frontal e esfenoidal. Eles produzem muco que ajuda a manter as mucosas dos nariz úmidas e a proteger contra bactérias e outros irritantes. Além disso, os seios paranasais desempenham um papel na ressonância da voz e no aquecimento e umidade do ar inspirado. A infecção ou inflamação dos seios paranasais pode resultar em sinusite.

Neoplasias dos seios paranasais referem-se a um grupo de condições em que há o crescimento anormal e desregulado de tecido nos seios paranasais, que são cavidades localizadas acima e ao lado da nariz. Essas neoplasias podem ser benignas ou malignas (cânceros).

As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo, mas ainda podem causar problemas ao comprimir estruturas adjacentes ou invadir tecidos próximos. Já as neoplasias malignas podem se desenvolver a partir de diferentes tipos de tecido nos seios paranasais, como epitélio, glândulas, osso e tecido conjuntivo. Eles tendem a crescer mais rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo (metástase).

Os sinais e sintomas associados às neoplasias dos seios paranasais podem incluir obstrução nasal, sangramento nasal, dor de cabeça, perda de sensibilidade facial, problemas visuais e dificuldade para respirar ou engolir. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), além de biópsia do tecido afetado para análise laboratorial.

O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia, podendo incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. A prognose varia consideravelmente de acordo com a natureza da lesão e o estágio em que foi diagnosticada.

Sinusite frontal é uma inflamação dos seios frontais, que são cavidades localizadas nas faces acima dos olhos. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma infecção respiratória superior que se espalha para os seios. Os sinais e sintomas comuns da sinusite frontal incluem dor ou pressão na testa, congestão nasal, dor de garganta, tosse e febre. O tratamento pode envolver medidas caseiras, como hidratação e umidade adicional no ambiente, além de medicamentos prescritos, como antibióticos, anti-inflamatórios ou descongestionantes. Em casos graves ou recorrentes, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar os seios inflamados.

A sinusite etmoidal é uma infecção inflamatória dos seios etmoidais, que são pequenas cavidades localizadas entre os olhos e no interior da nariz. Esses seios estão rodeados por tecido ósseo fino e são preenchidos com ar. Quando infectados ou inflamados, podem causar sintomas como congestão nasal, dor de cabeça, pressão facial, dor nos olhos e secreção nasal mucosa ou purulenta.

A sinusite etmoidal pode ser causada por vírus, bacterias ou fungos e pode ocorrer como uma complicação de um resfriado comum, gripe ou alergia. Em alguns casos, a infecção pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os olhos e o cérebro, causando complicações graves.

O tratamento da sinusite etmoidal geralmente inclui medidas de descanso, hidratação e um regime de medicamentos prescritos por um médico, como analgésicos, descongestionantes e antibióticos. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para drenar os seios etmoidais e aliviar os sintomas.

A sinusite esfenoidal é uma inflamação dos seios esfenoidais, que são cavidades localizadas nas ossas do crânio atrás das orbitas (olhos). Embora menos comum do que outros tipos de sinusite, a sinusite esfenoidal pode ser causada por infecções bacterianas, vírus ou fungos.

Os sintomas podem incluir:

* Dor de cabeça ou pressão na região posterior da cabeça e face (acima do pescoço)
* Dor nos olhos, especialmente quando se move o olhar para cima ou para os lados
* Visão dupla ou alteração da visão
* Dor no topo do crânio ou nas áreas dos dentes superiores
* Secessão nasal
* Congestão nasal
* Tosse
* Dor de garganta
* Febre e fadiga

A sinusite esfenoidal pode ser difícil de diagnosticar, pois os sintomas podem ser semelhantes a outras condições médicas, como doenças cerebrais ou dos olhos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM).

O tratamento da sinusite esfenoidal depende da causa subjacente e pode incluir antibióticos, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), irrigação nasal com solução salina ou, em casos graves, cirurgia. É importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou se houver sinais de complicações, como febre alta, rigidez no pescoço ou confusão mental.

Sinusite é a inflamação e infecção dos seios paranasais, que são cavidades hinchadas localizadas em torno do nariz. Geralmente, é causada por um vírus, bacterias ou fungos e pode ocorrer como uma complicação de um resfriado comum, gripe ou alergia.

Existem quatro pares de seios paranasais: frontal, maxilar, étmoides e esfenoides. Normalmente, esses seios estão cheios de ar, mas quando infectados ou inflamados, eles podem encher com líquido ou pus, causando dor, congestionamento nasal, pressão facial e outros sintomas desagradáveis.

A sinusite pode ser aguda ou crônica, dependendo da duração dos sintomas. A forma aguda geralmente dura menos de quatro semanas e costuma melhorar com o tratamento adequado, enquanto a forma crônica persiste por mais de 12 semanas, apesar do tratamento.

Além dos sintomas mencionados anteriormente, a sinusite crônica pode também causar dificuldades na respiração pela nariz, perda de paladar e olfato, tosse, mal-estar geral e, em casos graves, complicações como meningite ou abscesso cerebral.

O tratamento para a sinusite inclui medidas de alívio simples, como descanso, hidratação e uso de compressas quentes, além de remédios para aliviar os sintomas, como descongestionantes, antinflamatórios e analgésicos. Em casos mais graves ou persistentes, antibióticos, corticosteroides ou cirurgia podem ser necessários. É importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou piorarem.

O seio pilonidal é um tipo de cisto ou abscesso que se desenvolve na região sacrococcígea, geralmente na linha média do sulco interglúteo (a área entre o fundo dos glúteos). É caracterizado por conter pelos incarnados ou emaranhados dentro de um orifício pequeno na pele. Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que o crescimento excessivo de pelos nesta região e traumas repetitivos possam contribuir para seu desenvolvimento.

Os sintomas do seio pilonidal geralmente incluem dor, vermelhidão, inchaço e secreção na região afetada. Em alguns casos, o seio pode se infectar, causando dor intensa, abscesso e drenagem de pus. O tratamento do seio pilonidal geralmente consiste em procedimentos cirúrgicos para remover o cisto e fechar o orifício, além de antibióticos para tratar ou prevenir infecções. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário um tratamento adicional, como a marsupialização ou a exérese ampla do tecido afetado.

O seio maxilar, também conhecido como sinusite maxilar, é um dos quatro pares de cavidades em forma de saco localizadas nas faces, dentro dos ossos da face superior. Ele está localizado acima do seio nasal e abaixo dos olhos, dentro do osso maxilar. O seio maxilar é preenchido com ar e normalmente não é palpável.

A função principal do seio maxilar é produzir muco, que ajuda a manter as membranas mucosas húmidas e proteger o nariz e os pulmões de partículas estranhas, como poeira e bactérias. Além disso, os seios maxilares também podem ajudar a reduzir o peso do crânio, influenciar a ressonância da voz e warming inspirado ar.

Às vezes, o seio maxilar pode ficar infectado ou inflamado, causando uma condição chamada sinusite maxilar. Isso pode resultar em sintomas como congestão nasal, dor de cabeça, dor facial e dificuldade para respirar pelo nariz. A sinusite maxilar geralmente é tratada com remédios para alívio de sintomas, antibióticos (em casos de infecção bacteriana) e, em alguns casos, cirurgia.

O seio etmoidal é um tipo de seio paranasal, que são pequenas cavidades emosseadas dentro dos ossos da face. Ele está localizado nas paredes laterais e superior da cavidade nasal, entre o olho e a nariz. O seio etmoidal é dividido em vários compartimentos menores chamados células etmoidais. Embora pequeno, o seio etmoidal pode causar problemas de saúde significativos, como sinusite, quando infectado ou inflamado.

Os seios frontais, também conhecidos como glândulas lacrimais anteriores, são glândulas exócrinas pequenas localizadas acima e um pouco lateral a cada olho, no osso frontal da cabeça. Sua função principal é produzir líquido lacrimal, que é uma parte importante do sistema de lubrificação dos olhos. O fluido ajuda a manter a superfície ocular húmida, protegendo-a de lesões e infeções. A secreção excessiva de fluidos pelos seios frontais pode resultar em lágrimas excedentes.

Neoplasias nasais referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células que formam massas tumorais dentro dos órgãos respiratórios superiores, especialmente no nariz e nos seios paranasais. Esses tumores podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos). As neoplasias nasais podem originar-se a partir de diferentes tipos de tecido, como os revestimentos mucosos, os ossos, os vasos sanguíneos ou os nervos.

Os sinais e sintomas associados às neoplasias nasais dependem do tamanho e localização do tumor, bem como de sua natureza benigna ou maligna. Alguns dos sintomas comuns incluem obstrução nasal, sangramento nasal (epistaxe), dificuldade para respirar, dor de cabeça, congestão sinusal persistente, perda do olfato e alterações na visão.

O diagnóstico das neoplasias nasais geralmente requer uma avaliação clínica completa, incluindo exames físicos, imagiologia médica (como tomografia computadorizada ou ressonância magnética) e, em alguns casos, biópsia do tumor para determinar o tipo celular e a natureza maligna ou benigna.

O tratamento das neoplasias nasais depende do tipo de tumor, do estágio da doença e da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia para destruir as células cancerosas com radiação e quimioterapia para matar as células cancerosas com medicamentos citotóxicos. Em alguns casos, a terapia dirigida ou a imunoterapia podem ser consideradas como opções adicionais de tratamento.

A cavidade nasal é a região do sistema respiratório que se estende desde a abertura externa dos nariz até às fossas nasais, localizadas no crânio. Consiste em duas cavidades divididas por um septo ósseo e cartilaginoso, cada uma delimitada lateralmente pela concha nasal inferior, media e superior.

Essa região é responsável por filtrar, aquecer e humidificar o ar inspirado antes que ele chegue aos pulmões. Além disso, também é um importante local de passagem para o sistema olfativo, uma vez que as células sensoriais olfativas estão localizadas na mucosa da cavidade nasal e são responsáveis pela percepção dos odores.

Do ponto de vista médico, a cavidade nasal pode ser afetada por diversas condições, como resfriados, alergias, sinusites, poliposes e tumores, entre outras. O tratamento dessas condições dependerá da causa subjacente e pode incluir medidas simples, como o uso de descongestionantes nasais ou lavagens nasais, até a cirurgia em casos mais graves.

O seio esfenoidal é um tipo de sinusse (cavidade em um osso cheia de ar) localizado nas regiões posteriores e laterais da base do crânio, especificamente dentro do osso esfenoide. Ele é parte do sistema de senos paranasais, que inclui também o seio frontal, o seio maxilar e o seio etmoidal. O seio esfenoidal normalmente é menor do que os outros senos paranasais e sua função principal é aquecer, filtrar e humidificar o ar inspirado antes que ele chegue aos pulmões. Embora geralmente não cause problemas de saúde, o seio esfenoidal pode ser afetado por infecções, inflamações ou tumores, os quais podem causar sintomas como dor de cabeça, sinusite e outras complicações.

Sinusite maxilar, também conhecida como sinusite do seio maxilar, é uma inflamação do seio maxilar, um dos seios paranasais localizados na face. Normalmente, esses seios estão cheios de ar, mas quando infectados ou inflamados, podem se encher de líquido e secreções, causando congestionamento, dor e desconforto.

A sinusite maxilar pode ser causada por infecções virais, bacterianas ou fúngicas. Além disso, fatores como alergias, pólipos nasais e desvios do septo nasal podem aumentar o risco de desenvolver essa condição. Os sintomas comuns incluem dor e pressão na face, especialmente abaixo dos olhos, no queixo e nos dentes superiores; congestionamento nasal; tosse; dificuldade para respirar pela nariz; e, em alguns casos, febre e mal-estar geral.

O tratamento da sinusite maxilar depende da causa subjacente. Em muitos casos, os sintomas podem ser aliviados com remédios para o resfriado, analgésicos e irrigação nasal com solução salina. Em casos mais graves ou persistentes, antibióticos, corticosteroides ou outros medicamentos podem ser necessários. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser considerada se os tratamentos conservadores forem ineficazes.

Um mucocele é um tipo de lesão na boca que ocorre quando o ducto salivar que drena a glândula salivar está bloqueado ou danificado, resultando em uma acumulação de saliva no interior da bochecha, lábios ou palato. Isso causa um saco cheio de líquido inofensivo, mas geralmente indolor, que pode se parecer com um nódulo ou bolsa cheia de fluido. Os mucoceis são mais comuns em crianças e jovens adultos. Embora a maioria dos mucocele sejam benignos e desapareçam por si mesmos, alguns podem requerer tratamento, como a remoção cirúrgica do saco de fluido ou a reparação do ducto salivar bloqueado.

Rinite é um termo médico que se refere à inflamação da mucosa nasal, caracterizada por sintomas como congestão, corrimento nasal aquoso ou mucoso, prurido e estornudos. Pode ser classificada em diferentes tipos de acordo com a sua causa, durando menos de 4 semanas no caso da rinite aguda e mais de 12 semanas na crônica. As causas mais comuns da rinite incluem alergias (rinite alérgica), infecções virais (rinite viral) e irritantes ambientais (rinite irritativa). Também pode ser desencadeada por fatores hormonais, medicamentos ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento da rinite depende do tipo e causa subjacente, podendo incluir medicações como antihistamínicos, corticosteroides nasais, descongestionantes e lavagem nasal com solução salina, além de evitar o contato com os fatores desencadeantes.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

As conchas nasais, também conhecidas como turbinatos ou cornetes, são estruturas ósseas recobertas por mucosa localizadas na parte interna das narinas. Elas se projetam ao longo da parede lateral de cada fossa nasal e desempenham um papel importante na filtração, aquecimento e umidade do ar inspirado antes que ele chegue aos pulmões.

Existem três pares de conchas nasais: inferior, médio e superior. Cada par é formado por um osso alongado e ondulado, com a exceção do par inferior, que é composto por tecido mole. As conchas nasais aumentam significativamente a superfície interna da cavidade nasal, o que permite que haja uma maior área de contato entre o ar inspirado e a mucosa, facilitando assim as funções de aquecimento, umidificação e filtração do ar.

Alterações no tamanho ou na forma das conchas nasais podem levar ao desenvolvimento de sintomas como obstrução nasal, rinorreia (corrimento nasal), dor de cabeça e sinusite. O tratamento dessas condições pode envolver medidas conservadoras, como o uso de descongestionantes ou corticosteroides tópicos, ou procedimentos cirúrgicos mais invasivos, dependendo da gravidade e do tipo de problema.

Neoplasias do seio maxilar referem-se a um crescimento anormal de tecido na mandíbula, que pode ser benigno (não canceroso) ou maligno (canceroso). Esses tumores podem variar em tamanho e localização dentro da mandíbula.

Os neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, eles ainda podem causar problemas, especialmente se forem grande o suficiente para pressionar os dentes ou outros tecidos moles circundantes. Além disso, alguns tipos de neoplasias benignas do seio maxilar podem se transformar em malignas ao longo do tempo.

As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia, mas geralmente inclui cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

É importante consultar um médico ou dentista se houver qualquer sinal de uma possível neoplasia no seio maxilar, como dor, inchaço, dificuldade em morder ou engolir, ou alterações na posição dos dentes.

Na medicina, pólipos nasais referem-se a crescimentos benignos (não cancerosos) do revestimento interno das passagens nasais. Eles geralmente se apresentam como pequenas massas de tecido macio e mole, semelhantes a frutos do bicho-da-seda. Embora sua causa exata ainda não seja totalmente compreendida, acredita-se que eles se desenvolvam em resposta à inflamação crônica das mucosas nasais, o que pode ser desencadeado por fatores como infecções respiratórias recorrentes, rinites alérgicas e sinusites.

Pólipos nasais geralmente crescem lentamente ao longo do tempo e podem variar em tamanho, desde alguns milímetros até vários centímetros de diâmetro. Em muitos casos, os pólipos nasais não causam sintomas ou apresentam sinais claros, especialmente se forem pequenos. No entanto, quando os pólipos nasais ficam grandes o suficiente para bloquear parcial ou completamente as passagens nasais, eles podem levar a diversos problemas respiratórios e sinusais, como congestionamento nasal, obstrução nasal unilateral ou bilateral, dificuldade de respiração pela nariz, roncos, perda do olfato (ansmia) e, em casos graves, sinusite crônica.

O tratamento dos pólipos nasais depende do tamanho deles, da extensão da obstrução nasal e da presença ou ausência de sintomas associados. Em muitos casos, o uso regular de corticosteróides nasais (sprays) pode ajudar a reduzir o tamanho dos pólipos e aliviar os sintomas relacionados. Em outros casos, a cirurgia endoscópica nasal pode ser necessária para remover os pólipos nasais persistentes ou recorrentes. Além disso, o controle adequado de doenças subjacentes, como asma e rinite alérgica, também pode ajudar a prevenir a formação ou o crescimento dos pólipos nasais.

O septo nasal, também conhecido como septo nasal ósseo-cartilaginoso, é a parede que divide as duas fossas nasais no nariz. É composto por ossos e cartilagens e sua função principal é fornecer suporte estrutural ao nariz e separar as duas vias respatórias nasais. Em alguns indivíduos, o septo nasal pode estar desviado ou torcido, uma condição conhecida como "septo deviado", que pode causar dificuldades respiratórias e necessitar de tratamento médico ou cirúrgico.

Os Procedimentos Cirúrgicos Otorrinolaringológicos referem-se a um conjunto de procedimentos cirúrgicos que afetam as regiões da cabeça e pescoço, especialmente os ouvido, nariz, garganta, cabeça e pescoço. Esses procedimentos são realizados por médicos especialistas em Otorrinolaringologia (ORL), também conhecidos como otorrinolaringologistas ou cirurgiões de cabeça e pescoço.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos ORL incluem:

* Adenoidectomia: remoção dos adenoides, que são tecidos linfáticos localizados na parte superior da garganta, por trás do nariz.
* Amigdalectomia: remoção das amígdalas, que são glândulas localizadas nas laterais da garganta.
* Mastoidectomia: remoção parcial ou total do osso mastoide, localizado atrás da orelha.
* Septoplastia: cirurgia para corrigir problemas no septo nasal, a parede que divide as duas fossas nasais.
* Rinoseptoplastia: cirurgia combinada para corrigir problemas estruturais no nariz e no septo nasal.
* Tonsilectomia: remoção das tonsilas, glândulas localizadas nas laterais da garganta.
* Timpanoplastia: cirurgia para reconstruir o tímpano, a membrana que separa o ouvido médio do ouvido externo.
* Estapedectomia: cirurgia para corrigir problemas na ossícula stapes no ouvido médio.
* Coanestesia: procedimento em que um tubo de drenagem é inserido no ouvido médio para drenar líquido ou muco acumulado.
* Glosectomia: remoção parcial ou total da glote, a região do laringe envolvida na produção de som.
* Laringectomia: remoção total ou parcial da laringe, a estrutura que contém as cordas vocais.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos tipos de cirurgias que podem ser realizadas na cabeça e no pescoço. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento é individualizado para cada paciente com base em sua história clínica, exame físico e outros fatores relevantes.

Osteoma é um tipo de crescimento benigno (não canceroso) ósseo. Ele geralmente ocorre na superfície dos ossos do crânio ou da face, mas pode se desenvolver em outros locais do esqueleto. Osteomas são compostos por tecido ósseo maduro e podem ser classificados como osteomas compactos (densos) ou osteomas esponjosos ( menos densos). Geralmente, os osteomas crescem muito lentamente ao longo de um período de tempo e geralmente não causam sintomas. No entanto, em alguns casos, eles podem causar problemas, como sinusite crônica ou perda auditiva, quando localizados no crânio ou face. O tratamento geralmente é recomendado apenas se o osteoma estiver causando sintomas ou se houver um risco de complicações. A remoção cirúrgica do osteoma é geralmente eficaz em tratar os sintomas associados a esse crescimento benigno.

O osso etmoide é um pequeno osso pareado localizado na base do crânio, no meio da face. Ele é parte da orbita ocular e do naso, contribuindo para a formação das paredes medial e superior da cavidade orbitária, além de formar parte do septo nasal que divide as duas fossas nasais.

O osso etmoide é composto por três partes: a lâmina papirácea, a lâmina perpendicular e o corpo etmoide. A lâmina papirácea é uma fina placa óssea que forma a parede medial da cavidade orbitária; a lâmina perpendicular é uma placa vertical que se articula com outros ossos do crânio, como o frontal, o esfenoide e o maxilar superior; e o corpo etmoide é a parte central do osso, que contém as células etmoidais, pequenas cavidades cheias de ar.

O osso etmoide também contém importantes estruturas anatômicas, como os seios etmoidais e os cornos nasais superior e médio. Os seios etmoidais são pequenas cavidades localizadas no corpo etmoide que se comunicam com a cavidade nasal e desempenham um papel importante na umidificação e aquecimento do ar inspirado. Já os cornos nasais superior e médio são projeções ósseas que se encontram na extremidade superior da lâmina perpendicular e desempenham um papel importante na sustentação dos tecidos moles da região.

Devido à sua localização e estrutura complexa, o osso etmoide pode estar envolvido em diversas patologias, como fraturas, infecções e tumores. Portanto, é importante que os profissionais de saúde tenham um conhecimento detalhado da anatomia e fisiologia do osso etmoide para poder diagnosticar e tratar adequadamente essas condições.

A rinometria acústica é um método objetivo e não invasivo de avaliar a função nasal, mais especificamente o fluxo de ar através das vias respiratórias superiores. Ela utiliza ondas sonoras para medir as alterações na impedância acústica da cavidade nasal durante diferentes volumes e taxas de fluxo de ar inspirado. Esses dados são então analisados para calcular a resistência nasal e a compliance nasal, que fornecem informações sobre a integridade estrutural e funcional das passagens nasais.

A rinometria acústica pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de diversas condições do aparelho respiratório superior, como rinites alérgicas, polipose nasal, desvios do septo nasal e outras doenças que possam causar obstrução nasal. Além disso, ela pode ajudar no acompanhamento da resposta terapêutica e na tomada de decisões clínicas relacionadas ao tratamento dessas condições.

"Retalhos Cirúrgicos" referem-se a pequenas porções de tecido que são cortadas e removidas durante um procedimento cirúrgico. Esses retalhos podem consistir em tecidos como pele, gordura, músculo ou outros tecidos afetados pela condição médica que necessitou da cirurgia. Eles são frequentemente enviados para análises laboratoriais adicionais, como exames histopatológicos, para ajudar no diagnóstico, na caracterização da doença ou no planejamento de tratamentos adicionais. A quantidade e o tipo de retalhos cirúrgicos variam dependendo da natureza e localização da cirurgia.

Epistaxe é o termo médico utilizado para designar o sangramento que ocorre na narina. Pode ser classificada em dois tipos principais: anterior (oufrente) e posterior (outrás). A epistaxe anterior é a forma mais comum e geralmente provoca o fluxo de sangue pela parte frontal da narine. Já a epistaxe posterior normalmente é mais séria, pois o sangramento vem de veias maiores localizadas no fundo da narine e pode causar hemorragia nas vias respiratórias.

As causas da epistaxe podem variar desde a exposição a climas secos ou frios, irritação nas mucosas da narina, infecções respiratorias altas, alergias, traumatismos na região facial, uso de drogas vasoativas (como cocaína), doenças sistêmicas (hipertensão arterial, coagulopatias) e neoplasias.

O tratamento da epistaxe dependerá da sua causa subjacente e da gravidade do sangramento. Medidas simples como compressão nas narinas, hidratação e uso de um humidificador podem ajudar em casos leves. No entanto, em situações mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos para coagulação ou cauterização, ligadura das artérias nasais ou até mesmo intervenções cirúrgicas.

As "Doenças Nasais" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o nariz e a região nasal, geralmente associadas à inflamação dos tecidos mucosos. Essas doenças podem causar sintomas como congestionamento, dor ou pressão no rosto, dificuldade em respirar pelo nariz, rinorreia (corrimento nasal), obstrução nasal e perda de olfato ou paladar. Algumas doenças nasais comuns incluem resfriados, sinusite, rinites alérgicas e pólipos nasais. A causa pode variar desde infecções virais ou bacterianas, reações alérgicas, exposição a irritantes ambientais ou, em alguns casos, problemas estruturais no nariz. O tratamento dependerá do tipo e da gravidade da doença nasal, podendo incluir remédios de venda livre, terapias alérgicas, antibióticos (para infecções bacterianas) ou, em casos graves, cirurgia.

Exoftalmia é um termo médico que se refere à protrusão ou avanço anormal dos olhos para além da órbita orbitária. Em outras palavras, é uma condição em que os olhos sofrem de protuberância excessiva, saindo da cavidade orbital normal. Essa condição geralmente ocorre unilateralmente (em um olho) ou bilateralmente (em ambos os olhos).

Exoftalmia pode ser causada por vários fatores, incluindo hipertiroidismo (como na doença de Graves), inflamação dos tecidos orbitários, tumores orbitários ou retrobulbares, hemorragias orbitárias e outras condições médicas. Em alguns casos, a exoftalmia pode ser um sinal de uma condição grave que requer atenção médica imediata.

Os sintomas associados à exoftalmia podem incluir visão dupla, vermelhidão dos olhos, dor ocular, inchaço dos pálpebras, lacrimejamento excessivo e sensibilidade à luz. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames físicos e imagiologia médica, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente da condição e pode incluir medicamentos, radioterapia ou cirurgia.

As deformidades adquiridas nasais referem-se a alterações na forma ou estrutura do nariz que ocorrem após o nascimento. Elas podem resultar de vários fatores, como trauma facial, infecções, câncer ou outras condições médicas. As deformidades adquiridas nasais podem causar problemas estéticos e funcionais, como dificuldades para respirar corretamente pela nariz. O tratamento geralmente inclui cirurgia reconstrutiva para reparar a estrutura do nariz e restaurar sua função normal.

Em medicina, especificamente em oftalmologia (a especialidade médica que estuda e trata as condições relacionadas aos olhos), a palavra "órbita" refere-se à cavidade esquelética do crânio onde o globo ocular (olho) está localizado. A órbita é formada por vários ossos que incluem o frontal, maxilar superior, zigomático, palatino, etmoides e esphenóide. Além de abrigar o olho, a órbita também contém outras estruturas como músculos, nervos, vasos sanguíneos, glandulas lacrimais (que produzem as lagrimas) e tecido adiposo (gordura).

Neoplasias orbitárias referem-se a um grupo de condições caracterizadas pelo crescimento anormal e desregulado de tecido dentro ou ao redor da órbita, que é a cavidade óssea que abriga o olho. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas).

As neoplasias orbitárias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. Eles podem ainda assim causar problemas, especialmente se estiverem pressionando contra o olho ou outros tecidos circundantes. Algumas neoplasias orbitárias benignas incluem hemangiomas, linfangiomas e neurofibromas.

As neoplasias orbitárias malignas, por outro lado, têm o potencial de se espalhar para outras partes do corpo e podem crescer rapidamente. Eles geralmente causam sintomas graves, como perda de visão, proptose (olho protuberante), dor e inflamação. Algumas neoplasias orbitárias malignas comuns incluem adenocarcinoma, sarcoma e linfoma.

O tratamento para as neoplasias orbitárias depende do tipo, tamanho, localização e extensão da lesão, bem como da saúde geral do paciente. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser o curso de ação recomendado, especialmente se a lesão estiver crescendo lentamente e não estiver causando sintomas graves.

O Estesioneuroblastoma Olfatório é um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos nervosos na região da cavidade nasal. Ele afeta predominantemente crianças e jovens adultos, com uma média de idade de diagnóstico em torno de 10 a 20 anos.

Este tipo de câncer se origina nos gânglios neuroblásticos da região olfatória, que são responsáveis pelo sentido do olfato. O estesioneuroblastoma é caracterizado por células pequenas e redondas, chamadas de neuroblastos, que se multiplicam rapidamente e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas mais comuns incluem obstrução nasal, sangramento nasal, dificuldade para respirar pelo nariz, perda de olfato, dor de cabeça, visão dupla e desequilíbrio. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), e uma biópsia para confirmar o tipo de câncer.

O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia e quimioterapia para destruir as células cancerosas restantes. O prognóstico depende do tamanho e localização do tumor, da idade do paciente e do envolvimento de outros órgãos. Em geral, o estesioneuroblastoma tem uma taxa de sobrevida de longo prazo de aproximadamente 70% a 80%, mas isso pode variar dependendo dos fatores mencionados acima.

A endoscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite ao médico visualizar as cavidades internas do corpo humano, como o trato gastrointestinal, a vesícula biliar, os pulmões e outros órgãos, através de um instrumento flexível e fino chamado endoscopio. O endoscopio é equipado com uma fonte de luz e uma câmera minúscula que transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos tecidos internos.

Existem diferentes tipos de endoscopia, dependendo da região do corpo a ser examinada, tais como:

1. Gastroscopia: utilizada para examinar o estômago e a parte superior do intestino delgado.
2. Colonoscopia: utilizada para examinar o cólon e o reto.
3. Broncoscopia: utilizada para examinar as vias respiratórias, incluindo a traqueia e os brônquios.
4. Sigmoidoscopia: utilizada para examinar a parte inferior do cólon (sigmóide).
5. Cistoscopia: utilizada para examinar a bexiga.
6. Artroscopia: utilizada para examinar as articulações.

Além da visualização, a endoscopia também pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como retirar pólipos, coagular vasos sanguíneos anormais, tratar hemorragias e realizar biopsias. É um exame minimamente invasivo, geralmente realizado em consultórios médicos ou clínicas especializadas, com anestesia leve ou sedação consciente, para garantir a comodidade do paciente durante o procedimento.

De acordo com a medicina, o crânio refere-se à estrutura óssea complexa e resistente que encerra e protege o cérebro, os olhos, os ouvidos internos e outros órgãos sensoriais do sistema nervoso central. Ele é composto por oito ossos cranianos (frontal, parietais, temporais, occipital, esfenoide e etmoide) e quatorze ossos faciais. O crânio fornece um local de inserção para músculos envolvidos na mastigação e no movimento da cabeça, além de proteger as estruturas vitais do cérebro contra traumas físicos e patógenos.

As cavidades cranianas referem-se aos espaços fechados dentro do crânio, que abriga e protege o cérebro. Existem três cavidades cranianas principais: a cavidade craniana anterior (ou fossa craniana anterior), a cavidade craniana média (ou fossa craniana média) e a cavidade craniana posterior (ou fossa craniana posterior).

Cada uma dessas cavidades é formada por diferentes ossos do crânio e abriga diferentes partes do cérebro. A cavidade craniana anterior abriga a maior parte do lobo frontal do cérebro, enquanto a cavidade craniana média abriga os lóbulos temporais e o lobo occipital. Finalmente, a cavidade craniana posterior abriga o cérebro cerebeloso e o tronco encefálico.

A proteção do cérebro é essencial para manter sua integridade estrutural e funcional, e as cavidades cranianas desempenham um papel importante nessa proteção. Além disso, os líquidos cerebroespinais (LCS) preenchem as cavidades cranianas e fornecem mais proteção ao cérebro, amortecendo impactos e mantendo uma pressão constante no interior do crânio.

As doenças orbitárias referem-se a um grupo de condições que afetam a órbita, a cavidade em forma de pirâmide situada na face na qual o olho está localizado. Essas doenças podem ser classificadas como inflamatórias, tumorais, degenerativas, congênitas ou traumáticas.

Exemplos de doenças orbitárias incluem:

1. Tiroidite de Riedel: uma forma rara de tiroidite que pode se espalhar para a órbita e comprimir o olho.
2. Orbitopatia de Graves: uma complicação da doença de Graves, um distúrbio autoimune que afeta a glândula tireoide, causando inflamação e inchaço da órbita.
3. Neuroma acústico: um tumor benigno que se desenvolve no nervo auditivo e pode crescer para dentro da órbita, comprimindo o olho.
4. Esclerose orbitária: uma doença degenerativa que causa endurecimento e cicatrizamento dos tecidos moles da órbita.
5. Exoftalmia: protrusão ou "olhos saltantes" do olho para fora da órbita, que pode ser causada por várias condições, incluindo a doença de Graves e tumores orbitários.
6. Trauma orbital: lesões na órbita causadas por ferimentos físicos, como contusões ou fraturas ósseas.
7. Doenças congênitas da órbita: anomalias presentes desde o nascimento que afetam a forma e a função da órbita, como craniosinostose e displasia orbitária.

O tratamento das doenças orbitárias depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, radiação, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Obstrução nasal refere-se ao bloqueio total ou parcial do fluxo de ar através das narinas. Isso pode ser causado por vários fatores, como inflamação da mucosa nasal (revestimento interno das narinas), devido a resfriados, alergias ou sinusite; presença de pólipos nasais ou outras massas anormais; desvios do septo nasal (a parede que divide as duas narinas); ou tumores na região nasal ou nasosinusal. A obstrução nasal pode resultar em dificuldade para respirar pelo nariz, russamento e sons respiratórios anormais durante o sono. Em casos graves ou persistentes, é recomendável procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e definir um plano de tratamento adequado.

Os tampões cirúrgicos são materiais esterilizados, normalmente feitos de algodão ou celulose, que são inseridos em cavidades corporais ou orifícios naturais durante um procedimento cirúrgico para controlar o sangramento, manter a limpeza, proteger as estruturas circundantes ou ajudar na cura. Eles vêm em diferentes tamanhos e formas, dependendo da sua localização prevista e função específica. Alguns tampões cirúrgicos são projetados para serem absorvidos pelo corpo ao longo do tempo, enquanto outros são removidos após o procedimento cirúrgico. É importante que os tampões cirúrgicos sejam colocados e retirados cuidadosamente para evitar danos aos tecidos circundantes.

A Síndrome de Kartagener é um distúrbio genético raro que afeta o sistema respiratório e o sistema reprodutivo. É caracterizada por três principais sinais clínicos: bronquiectasia (dilatação permanente e desfiguração dos brônquios), sinusite crónica (inflamação dos seios paranasais) e situs inversus (a posição invertida de órgãos internos). Em aproximadamente 50% dos casos, a síndrome está associada à discinésia ciliar, um problema com o movimento das "cilias" que revestem as vias respiratórias e os seios paranasais. As cilias são pequenos pelos móveis que ajudam a limpar as vias respiratórias removendo partículas estranhas e muco. Quando as cílias não se movem corretamente, o muco e outras partículas não são expelidos adequadamente, resultando em infecções respiratórias recorrentes e outros problemas de saúde associados à síndrome de Kartagener.

A síndrome de Kartagener é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias defeituosas do gene responsável pela doença (uma de cada pai) para desenvolver a síndrome. O gene defeituoso está localizado no cromossomo 5 e é responsável por produzir uma proteína chamada DNA polimerase gama. As mutações neste gene podem resultar em disfunção ciliar, levando à síndrome de Kartagener.

Os sintomas da síndrome de Kartagener incluem tosse crónica com produção de muco, respiração sibilante, infecções respiratórias recorrentes (como pneumonia e bronquite), dificuldade em engolir, sinusite crônica e infertilidade (devido à falta de movimento dos cílios no órgão reprodutivo feminino). O diagnóstico geralmente é baseado em exames físicos, história clínica e testes de função respiratória. Além disso, os médicos podem realizar um exame chamado biópsia da mucosa nasal para examinar as células ciliadas do nariz e confirmar a presença de disfunção ciliar.

O tratamento da síndrome de Kartagener geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir antibióticos para tratar infecções respiratórias, broncodilatadores para abrir as vias aéreas, fisioterapia respiratória para ajudar a limpar as vias aéreas e cirurgia para remover tecido danificado ou infectado. Em alguns casos, os médicos podem recomendar terapia de reposição hormonal para tratar infertilidade feminina associada à disfunção ciliar.

Embora não exista cura para a síndrome de Kartagener, o tratamento eficaz pode ajudar as pessoas a gerenciar seus sintomas e viver uma vida normal e ativa. É importante que as pessoas com síndrome de Kartagener trabalhem em estreita colaboração com seus médicos para desenvolver um plano de tratamento individualizado que aborde suas necessidades específicas e objetivos de saúde.

Em anatomia humana, a fossa craniana média é uma depressão profunda no crânio entre as fossas cranianas anterior e posterior. Ela se forma por duas grandes aberturas, o forame redondo e o forame ovale, através dos quais passam importantes estruturas vasculares e nervos cranianos. A fossa craniana média contém a glândula pituitária, os seios esfenoidais e parte do lobo temporal do cérebro. Suas principais estruturas ósseas são as alas maiores e menores do osso esfenoide e a parte lateral do corpo do osso frontal. Qualquer alteração ou patologia nesta região, como tumores ou infecções, pode resultar em sérios problemas de saúde, incluindo comprometimento da visão, audição e função endócrina.

Maxillary fractures, também conhecidas como fracturas da maxila ou do osso maxilar superior, se referem a quebras ou rupturas nos ossos que formam a parte superior da face, incluindo a parede lateral e o assoalho da órbita ocular, o palato duro, e a porção inferior do processo zigomático. Essas fraturas podem resultar de traumas faciais diretos ou indiretos, como acidentes de carro, briga física, quedas, ou atividades esportivas. Os sinais e sintomas comuns incluem edema facial, hematomas, dificuldade em mastigar, sensação de desalineamento dos dentes, entressangramentos nasais, dor facial, problemas visuais, e alterações na movimentação da mandíbula. O tratamento geralmente inclui a redução e imobilização das fraturas, o que pode ser alcançado através de cirurgia ou de dispositivos ortopédicos. O objetivo do tratamento é restaurar a estrutura facial normal, permitir a função adequada dos órgãos faciais e maximizar os resultados cosméticos.

O seio cavernoso é uma estrutura par de sinusoides vasculares localizados dentro da cabeça, mais especificamente na base do crânio. Ele está contido na porção petrosa da ossada temporal e se alonga para a órbita, formando a parte posterior da parede medial da orbita, onde é conhecido como seio cavernoso orbitário.

O seio cavernoso é um componente importante do sistema venoso craniano e desempenha um papel crucial no fluxo venoso da cabeça e pescoço. Ele recebe sangue de veias meningea média, facial, oftálmica superior e inferiores, além de veias vômeras e sphenopalatina. O seio cavernoso drena para a veia jugular interna e, em menor extensão, para a veia petrosa superior.

Além disso, o seio cavernoso contém plexos nervosos simpáticos que desempenham um papel na regulação do diâmetro da pupila e na pressão intra-ocular. Além disso, o nervo abducente (VI craniano) passa pelo seio cavernoso, o que o torna suscetível a lesões e comprometimento funcional em doenças que afetam esta estrutura.

Doenças como trombose do seio cavernoso, aneurismas, hipertrofia dos plexos nervosos simpáticos (como na doença de Tolosa-Hunt) e neoplasias podem afetar o seio cavernoso, causando sintomas como dor de cabeça, diplopia, proptose, anestesia facial e outros déficits neurológicos focais.

O seio aórtico, também conhecido como sinus de Valsalva, refere-se a duas dilatações localizadas na porção proximal da aorta, imediatamente acima da válvula aórtica. Existem três seios aórticos no total, dois deles (direito e esquerdo) são pré-ductais e estão conectados às câmaras ventriculares direita e esquerda do coração, respectivamente, através da válvula pulmonar e tricúspide. O terceiro seio (seio não coronário ou sinus de Morro) está localizado entre os seios direito e esquerdo e é posterior em relação a eles. Ele dá origem às artérias coronárias esquerda e direita, que são responsáveis pelo suprimento sanguíneo do músculo cardíaco.

Em condições normais, o seio aórtico funciona como uma câmara de baixa pressão que recebe sangue do ventrículo esquerdo e o direciona para a aorta durante a sístole. No entanto, em certas situações clínicas, como em infecções ou doenças degenerativas, os seios aórticos podem sofrer alterações estruturais, levando ao desenvolvimento de aneurismas ou dissecações aórticas. Essas condições podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

Neoplasias da base do crânio referem-se a um grupo de condições em oncologia que envolvem o crescimento anormal de tecido na base do crânio, que é a parte inferior e posterior do crânio que se conecta com a coluna vertebral. Essas neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas) e podem originar-se em qualquer um dos vários tipos de tecido na região, incluindo os ossos, nervos, glândulas endócrinas, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.

As neoplasias da base do crânio podem causar uma variedade de sintomas, dependendo de sua localização exata e tamanho. Alguns dos sintomas comuns incluem dor de cabeça, problemas de visão, audição ou equilíbrio, fraqueza facial, dificuldade em swallowing ou falar, e alterações no nível de consciência.

O tratamento das neoplasias da base do crânio depende do tipo e estadiamento da lesão, bem como da localização exata e extensão da doença. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação desses métodos. Em alguns casos, o tratamento pode ser palliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

Devido à localização complexa e à proximidade de estruturas vitais, como os nervos cranianos e a medula espinhal, as neoplasias da base do crânio podem ser desafiantes de diagnosticar e tratar. É importante que essas condições sejam tratadas por um time multidisciplinar de especialistas em neuro-oncologia, neurologia, neurocirurgia, radioterapia e outras especialidades relevantes.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

Em termos médicos, um "Papiloma Invertido" refere-se a um crescimento benigno (não canceroso) da membrana mucosa que liga as superfícies internas do ânus e do reto. Este crescimento é geralmente pequeno, com menos de 1 cm de diâmetro, e sua aparência pode ser descrita como uma pequena massa em forma de cúpula com uma superfície irregular.

O termo "invertido" refere-se ao fato de que as células que normalmente estão na superfície do crescimento se projetam para dentro do papiloma, criando um aspecto único quando examinado ao microscópio. Embora os papilomas invertidos sejam geralmente benignos, eles podem causar sintomas desagradáveis, como sangramento, coceira ou dor durante a defecação, devido à sua localização no ânus e no reto.

Embora a causa exata dos papilomas invertidos seja desconhecida, acredita-se que eles estejam relacionados ao HPV (vírus do papiloma humano), o mesmo vírus que causa verrugas genitais e outros tipos de câncer. No entanto, é importante notar que a maioria das pessoas infectadas pelo HPV não desenvolve papilomas invertidos ou outras condições relacionadas ao vírus.

Se um papiloma invertido causar sintomas desagradáveis ou se tornar canceroso, ele pode ser removido cirurgicamente por um médico especialista em doenças do reto e do intestino. Além disso, é importante que as pessoas com papilomas invertidos se submetam a exames regulares para detectar quaisquer sinais de mudança maligna ou outras complicações relacionadas à saúde.

Levocardia é um termo médico que se refere à posição normal do coração no peito, onde o ápice (ou ponto mais inferior) do coração está localizado na parte esquerda do mediastino (a região central da cavidade torácica). Nesta posição, a maior parte do músculo cardíaco fica à esquerda do septo interventricular, que é a parede muscular que separa os ventrículos direito e esquerdo.

Esta orientação é a mais comum em indivíduos saudáveis e é uma parte importante da anatomia normal do sistema cardiovascular. A posição do coração pode ser alterada em certas condições, como na dextrocardia, onde o coração está invertido e sua ponta aponta para a direita do mediastino.

Em resumo, levocardia é a posição normal do coração no peito, com seu ápice localizado à esquerda do mediastino.

De acordo com a medicina, o nariz é uma estrutura anatômica localizada na parte anterior da face, abaixo do entrechoque das órbitas oculares. Ele desempenha um papel crucial no sistema respiratório, pois é responsável por filtrar, aquecer e humidificar o ar que inspiramos antes que ele chegue aos pulmões.

O nariz é composto por ossos, cartilagens e tecidos moles. A parte externa do nariz é coberta por pele e possui pelos minúsculos (vellos) que ajudam a impedir a entrada de partículas estranhas no corpo.

Além disso, o nariz também contém células responsáveis pelo sentido do olfato, que nos permitem detectar e identificar diferentes cheiros e aromas ao redor de nós. Essas células sensoriais estão localizadas na mucosa olfatória, uma membrana especializada que reveste a parte superior interna das fossas nasais.

Os sprays nasais são dispositivos que permitem a nebulização de soluções ou suspensões médicas diretamente na mucosa nasal. Eles são frequentemente usados para administrar medicamentos, como descongestionantes, corticosteroides e antihistamínicos, no tratamento de various condições respiratórias e alérgicas, tais como congestão nasal, rhinitis allergica, and sinusitis. Alguns sprays nasais também contêm soluções salinas ou de água do mar, que podem ajudar a humidificar e limpar a mucosa nasal, aliviar os sintomas de congestão e reduzir a irritação. Os sprays nasais estão disponíveis em diferentes tamanhos e formas, dependendo do medicamento ou solução que contenham, e são geralmente fáceis de usar e seguros quando utilizados conforme instruído.

O seio carotídeo é uma estrutura anatômica localizada na bifurcação da artéria carótida comumente usada como um local para a obtenção de amostras de sangue para análises. É essencialmente uma dilatação do lúmen da artéria que contém células endoteliais, fibras musculares lisas e tecido conjuntivo. Além disso, é um local importante onde os baroreceptores e quimiorreceptores estão presentes e ajudam na regulação da pressão arterial e resposta à hipóxia.

Mucosa nasal refere-se à membrana mucosa que reveste a cavidade nasal e os seios paranasais. É composta por epitélio pseudoestratificado ciliado contido em lâminas próprias, juntamente com glândulas e vasos sanguíneos. A função principal da mucosa nasal é aquecer, humidificar e filtrar o ar inspirado, além de servir como uma barreira de defesa imunológica contra patógenos inalados.

'Preexistente' é um termo usado em medicina para descrever uma condição, doença ou lesão que estava presente antes do início de um tratamento, procedimento ou episódio médico específico. Não foi causada pelo tratamento, procedimento ou episódio médico mais recente e geralmente existia antes disso. É importante distinguir entre condições preexistentes e aquelas que podem ser complicações ou resultados adversos do tratamento ou procedimento em questão.

No contexto de uma avaliação médica, um profissional de saúde geralmente tentará identificar quaisquer condições preexistentes que possam afetar o plano de tratamento ou os resultados esperados para o paciente. Isso pode ser feito através da revisão dos registros médicos do paciente, entrevistas com o paciente e exames físicos.

Alguns exemplos de condições preexistentes incluem diabetes, asma, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, doença renal crônica, câncer e doenças mentais pré-existentes como depressão ou transtorno bipolar. Essas condições podem precisar de tratamento contínuo durante o curso de outros cuidados médicos e podem afetar a resposta do paciente a certos medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou outras intervenções terapêuticas.

Em alguns casos, condições preexistentes podem excluir um indivíduo de determinados tratamentos ou procedimentos devido ao risco aumentado de complicações adversas. Em outros casos, o benefício potencial do tratamento pode superar os riscos associados à condição preexistente. Nesses casos, o paciente e o profissional de saúde podem decidir por um curso de ação que minimize os riscos enquanto maximiza os benefícios do tratamento.

Em termos médicos, "anatomia" refere-se ao estudo da estrutura e organização dos órgãos e sistemas de um organismo. Tradicionalmente, a anatomia tem sido ensinada e estudada por meio da dissecação de cadáveres, embora hoje em dia seja possível também recorrer a imagens obtidas por técnicas de diagnóstico por imagem, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC).

Existem diferentes ramos da anatomia, cada um deles dedicado ao estudo de uma determinada área do corpo ou sistema:

* Anatomia macroscópica ou grossa: é o estudo da estrutura dos órgãos e sistemas que pode ser observada a olho nu ou com auxílio de lentes simples.
* Anatomia microscópica: é o estudo da estrutura dos tecidos e células do corpo, realizado com o auxílio de um microscópio.
* Anatomia topográfica: é o estudo da localização e relação espacial dos órgãos uns em relação aos outros no corpo.
* Anatomia comparada: é o estudo da anatomia de diferentes espécies, com o objetivo de identificar semelhanças e diferenças entre elas.
* Anatomia clínica ou funcional: é o estudo da anatomia em relação à sua função fisiológica e às doenças que podem afetá-la.

A anatomia é uma ciência fundamental para a prática da medicina, pois permite aos profissionais de saúde compreender a estrutura e função dos órgãos e sistemas do corpo humano, o que é essencial para o diagnóstico e tratamento adequados das doenças.

O osso esfenoide é um dos ossos irregulares do crânio, localizado na base do crânio e no centro da face. Ele tem a forma aproximada de uma bota ou garrapão com três processos proeminentes: a ala menor, a ala maior e o processo pterigoide. O osso esfenoide é parte integrante do assoalho da órbita ocular, da fossa temporal e do canal auditivo interno. Além disso, ele articula-se com outros ossos do crânio, como o etmoides, o frontal, o parietal, o temporal, o occipital e os maxilares. O osso esfenoide desempenha um papel importante na proteção de estruturas vitais, tais como o cérebro e os olhos, e também contribui para a mobilidade da mandíbula.

A "base do crânio" é a região inferior e posterior do crânio, formada pelas porções petrosa e temporal dos ossos temporais, o occipital, e parte do esfenoide e etmoide. A base do crânio é composta por uma série de orifícios e fendas que permitem a passagem de vasos sanguíneos, nervos cranianos e outras estruturas importantes para o sistema nervoso central e circulatório.

Esta região pode ser dividida em três porções: anterior, média e posterior. A porção anterior é formada pelo osso esfenoide e parte do etmoide, e inclui a fenda orbitária, onde se encontram os olhos, e o canal óptico, que transmite o nervo óptico.

A porção média da base do crânio é formada principalmente pelo osso temporal e inclui o orifício auditivo interno, que dá passagem ao nervo vestibulocochlear (nervo responsável pela audição e equilíbrio), além de outros canais e fendas para a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

Por fim, a porção posterior da base do crânio é formada pelo osso occipital e inclui o forame magno, um grande orifício que permite a passagem do tronco encefálico e da medula espinal, além de outros orifícios para a passagem de vasos sanguíneos e nervos.

A anatomia detalhada da base do crânio é muito importante em diversas áreas da medicina, como na neurocirurgia, neurologia, otorrinolaringologia e outras especialidades relacionadas ao sistema nervoso central e à cabeça e pescoço.

Mucormycosis é uma infecção invasiva rara causada por fungos filamentosos da ordem Mucorales, geralmente ocorrendo em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes graves, como diabetes descontrolada. A infecção geralmente afeta os sistemas respiratório, gastrointestinal e/ou neurológico, podendo também se espalhar por todo o corpo. Os sintomas variam conforme a localização da infecção, mas podem incluir febre, dor, congestão nasal, tosse, falta de ar e sinais neurológicos focais. O diagnóstico geralmente requer um exame microscópico e cultura do material clínico, além de imagens médicas para avaliar a extensão da infecção. O tratamento geralmente consiste em administração de antifúngicos específicos, como Amphotericina B, juntamente com medidas cirúrgicas para remover o tecido necrosado e controlar a disseminação da infecção. A taxa de mortalidade associada à mucormycosis é elevada, especialmente em pacientes com imunodeficiência grave ou doenças subjacentes graves.

O seio coronário é a maior veia do sistema venoso cardiovascular. É um vaso sanguíneo de curto comprimento que recebe sangue dos ventrículos e átrios do coração, além de drenar as veias cardíacas menores. O seio coronário é localizado na superfície posterior do coração e desemboca na câmara superior da veia cavas superior, chamada de aurícula direita. A função primária do seio coronário é a de drenar o sangue desoxigenado do miocárdio (músculo cardíaco) e transportá-lo de volta para os pulmões, onde pode ser reoxigenado.

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