Sensação de desconforto intenso, angustiante ou dolorosa associada com traumatismo ou doença, com local, hora e características bem definidos.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Forma de terapia que emprega uma abordagem coordenada e interdisciplinar para acalmar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de quem sente dor.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Dor durante o período após a cirurgia.
Instalações que proveem diagnóstico, serviços terapêuticos e paliativos para pacientes com dor crônica severa. Estas podem ser clínicas livres ou hospitais e servem populações ambulatoriais ou internadas. A proximidade normalmente é multidisciplinar. Estas clínicas são frequentemente chamadas de "serviços de dor aguda".
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Sensação de dor que persiste por mais do que poucos meses. Pode ou não estar associada com trauma ou doença e pode persistir depois que a lesão inicial estiver cicatrizada. Sua localização, características e periodicidade são mais imprecisas do que as da dor aguda.
Compostos que aliviam dor sem a perda de ESTADO DE CONSCIÊNCIA.
Compostos com atividade semelhante as dos ALCALOIDES OPIÁCEOS, atuando como RECEPTORES OPIOIDES. Entre as propriedades estão ANALGESIA ou ESTUPOR.
Métodos de alívio da DOR que podem ser usados com/ou no lugar de ANALGÉSICOS.
Dor persistente, refratária a algumas ou a todas as formas de tratamento.
Processo pelo qual a DOR é reconhecida e interpretada pelo encéfalo.
Departamento hospitalar responsável pela administração de funções e atividades pertencentes à entrega de anestésicos.
Dor na região facial, incluindo dor orofacial e craniofacial. Afecções associadas incluem transtornos neoplásicos e inflamatórios locais além de síndromes neurálgicas envolvendo os nervos trigêmeo, facial e glossofaríngeo. As afecções que se caracterizam por dor facial persistente ou recidivante como manifestação primária da doença são chamadas SÍNDROMES DA DOR FACIAL.
Sensação aumentada de dor ou desconforto produzida por estímulos minimamente danosos devido à lesões em tecidos moles contendo NOCICEPTORES ou lesão a um nervo periférico.
Dor aguda ou crônica nas regiões lombar ou sacral podendo estar associada com ENTORSES E DISTENSÕES dos ligamentos dos músculos, DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL e outras afecções.
Dor aguda ou crônica localizada nas regiões posteriores do TÓRAX, REGIÃO LOMBOSSACRAL ou regiões adjacentes.
Doença relativamente grave de curta duração.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
Sensação de desconforto, mal estar ou agonia na região abdominal.
Desconforto ou formas mais intensas de dor que estão localizadas na região cervical. Geralmente, este termo se refere à dor nas regiões posterior ou lateral do pescoço.
Subclasse de agentes analgésicos que tipicamente não se ligam a RECEPTORES OPIOIDES e não são viciogênicos. Muitos analgésicos não narcóticos são oferecidos como MEDICAMENTOS SEM PRESCRIÇÃO.
Alívio da DOR sem perda do ESTADO DE CONSCIÊNCIA, através de analgésicos administrados pelo paciente. Tem sido usada sucessivamente para controlar a DOR PÓS-OPERATÓRIA, durante TRABALHO DE PARTO, após QUEIMADURAS e ASSISTÊNCIA TERMINAL. A escolha do analgésico, dose e intervalo de administração são imensamente influenciados pela eficácia. O potencial para "overdose" pode ser minimizado pela combinação de pequenas doses homeopáticas com um intervalo obrigatório entre as doses sucessivas (intervalo de bloqueio).
Dor na região pélvica de origem genital e não genital, e de etiologia orgânica ou psicogênica. As causas frequentes de dor são distensão ou contração de vísceras de cavidades, alongamento rápido da cápsula de um órgão sólido, irritação química, isquemia tecidual, e neurite secundária a processos inflamatórios, neoplásicos ou fibróticos em órgãos adjacentes.
Departamento de gabinete no poder executivo do governo dos Estados Unidos da América cuja missão é prover forças militares necessárias para evitar GUERRA e para proteger a segurança do referido país.
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Principal alcaloide do ópio e protótipo de opiato analgésico e narcótico. A morfina tem efeitos variados no sistema nervoso central e na musculatura lisa.
Tipo de dor percebida em uma área distante de onde surgiu a dor, como dor facial causada por lesão do NERVO VAGO, ou problema iniciado na garganta e mencionado como dor na orelha.
Unidade hospitalar que monitoriza continuamente o paciente após a anestesia.
Dor nas áreas adjacentes ao dente.
Disciplina ocupacional dos métodos tradicionais Chineses de TERAPIA POR ACUPUNTURA para tratar doenças através da inserção de agulhas ao longo de vias ou meridianos específicos.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
A dor unilateral ou bilateral do ombro. Ela é causada frequentemente por atividades físicas que ocorrem durante a participação no trabalho ou em esporte mas, pode também ser patológica na sua origem.
Desconforto que surge a partir de músculos, LIGAMENTOS, tendões e ossos.
Anti-inflamatório analgésico e antipirético do tipo IBUPROFENO. É utilizado no tratamento da artrite reumatoide e osteoartrite.
Fármacos que bloqueiam a condução nervosa quando aplicados localmente (no tecido nervoso) em concentrações adequadas. Atuam em qualquer parte do sistema nervoso e em todos os tipos de fibras nervosas. Em contato com um tronco nervoso, estes anestésicos podem causar paralisia sensitiva e motora na área inervada. Sua ação é totalmente reversível. (Tradução livre do original: Gilman AG, et. al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed). Quase todos os anestésicos locais atuam diminuindo a tendência para a ativação dos canais de sódio dependentes de voltagem.
Introdução de agentes terapêuticos na região espinal usando agulha e seringa.
Ácidos cicloexanocarboxílicos referem-se a um grupo de ácidos carboxílicos derivados do cicloexano, um cicloalcano com seis átomos de carbono, no qual um ou mais dos hidrogênios são substituídos por grupos carboxila (-COOH).
Anti-inflamatórios não esteroidais. Além das ações anti-inflamatórias eles têm ações analgésicas, antipiréticas, e inibidoras de plaquetas. Eles bloqueiam a síntese de prostaglandinas inibindo a ciclo-oxigenase, que converte o ácido araquidônico em endoperóxidos cíclicos, precursores de prostaglandinas. A inibição da síntese de prostaglandinas explica as ações analgésicas, antipiréticas, e inibidoras de plaquetas; outros mecanismos podem contribuir para seus efeitos anti-inflamatórios.
Presença de calor ou de uma temperatura notadamente maior do que a normal.
Anti-inflamatório não esteroidal com ações antipiréticas e analgésicas. Inicialmente se apresenta na forma de sal de sódio.
Ato de proferir um som inarticulado típico, para comunicar ou expressar um sentimento ou um desejo de atenção.
Alívio da dor sem perda da consciência através da introdução de um agente analgésico no espaço epidural do canal vertebral. É diferente de ANESTESIA EPIDURAL que se refere ao estado de insensibilidade à sensação.
Aldeído gasoso altamente reativo formado pela oxidação ou combustão incompleta de hidrocarbonetos. Em solução, apresenta um amplo espectro de utilidades: na fabricação de resinas e tecidos, como desinfetante e como fixador ou conservante laboratorial. A solução de formaldeído (formalina) é considerada perigosa e seu vapor, tóxico.
Agentes que inibem o efeito dos narcóticos sobre o sistema nervoso central.
Derivado de ácido carboxílico da pirrolizina, relacionado estruturalmente à INDOMETACINA. É um NSAID e usado principalmente por sua atividade analgésica.
Derivado cicloexanona utilizado para a indução de anestesia. Seu mecanismo de ação não foi completamente elucidado, porém a ketamina pode bloquear os receptores NMDA (RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO) e pode interagir com os receptores sigma.
Derivado analgésico e antipirético da acetanilida. Possui fracas propriedades anti-inflamatórias e é utilizado como analgésico comum, porém pode causar lesão renal, hepática e em células do sangue.
Funções da pele no corpo humano e no do animal. Inclui a pigmentação da pele.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Uso de eletrodos pequenos localizados especificamente para produzir impulsos elétricos através da PELE para aliviar a DOR. É utilizada menos frequentemente para produzir ANESTESIA.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Especialidade voltada para o estudo dos anestésicos e da anestesia.
Anestésico local e depressor cardíaco utilizado como antiarrítmico. Suas ações são mais intensas e seus efeitos mais prolongados em relação à PROCAÍNA, mas a duração de sua ação é menor do que a da BUPIVACAÍNA ou PRILOCAÍNA.
Alquilamida encontrado em CAPSICUM que atua nos CANAIS DE CÁTION TRPV.
Dor contundente ou suave causada por NOCICEPTORES estimulados devido à lesão tecidual, inflamação ou doenças. Pode ser classificada como dor somática ou tecidual e DOR VISCERAL.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Derivado de imidazol que é um agonista dos RECEPTORES ADRENÉRGICOS ALFA-2. É estreitamente relacionado com MEDETOMIDINA, que é a forma racêmica deste composto.
Doença infecciosa aguda, geralmente autolimitada, que supostamente resulta de uma ativação do vírus latente da varicela-zoster (HERPESVÍRUS 3 HUMANO), naqueles que foram parcialmente imunizados depois de terem anteriormente contraído CATAPORA. Envolve GÂNGLIOS SENSITIVOS e suas áreas de inervação, sendo caracterizado por dor nevrálgica intensa ao longo da distribuição do nervo afetado e pelo 'aparecimento' (crops) de vesículas agrupadas por toda área. (Adaptação do original: Dorland, 27a ed)
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Anestésicos endovenosos que induzem um estado de sedação, imobilidade, amnésia, e marcante analgesia. Os indivíduos podem sentir-se fortemente dissociados do ambiente. Embora causada pela administração de uma única droga, o estado resultante é semelhante ao da NEUROLEPTANALGESIA. (Tradução livre do original: Gilman et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed)
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Alcaloide opioide derivado da TEBAÍNA que é um analgésico mais potente e de maior duração do que a MORFINA. Parece agir como agonista parcial dos receptores opioides mu e kapa e como antagonista dos receptores delta. A falta de atividade do agonista delta tem sido sugerida como responsável pela observação de que a tolerância à buprenorfina pode não se desenvolver com o uso crônico.
Doença caracterizada por anemia hemolítica crônica, crises dolorosas episódicas e envolvimento patológico de vários órgãos. É a expressão clínica de homozigosidade do gene que codifica a hemoglobina S.
Mistura extrativa hidrossolúvel de polissacarídeos sulfatados de ALGAS VERMELHAS. As principais fontes são o Musgo-da-Irlanda "CHONDRUS CRISPUS" (Carragena) e "Gigartina stellata". É utilizada como estabilizador para a suspensão de CACAU na fabricação de chocolate e como clarificante de BEBIDAS.
Toda reposta ou ação observável de um neonato ou lactente até a idade de 23 meses.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Grupo de compostos derivados da amônia pela substituição do hidrogênio por radicais orgânicos. (Tradução livre do original: Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed)
Interrupção da CONDUÇÃO NERVOSA pelos nervos periféricos ou pelos troncos nervosos por meio de injeção local de substâncias anestésicas (ex.: LIDOCAÍNA, FENOL, TOXINAS BOTULÍNICAS) para controlar ou tratar a dor.
Neurônios do CORNO DORSAL DA MEDULA ESPINAL cujos corpos celulares e processos estão confinados inteiramente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Recebem terminações diretas ou colaterais de fibras da raiz dorsal. Enviam seus axônios tanto diretamente para a CÉLULAS DO CORNO ANTERIOR como para fibras longitudinais ascendentes e descendentes da SUBSTÂNCIA BRANCA.
[Sensação de] ausência de [uma fonte de energia que transmita] calor, [decorrente da exposição prolongada a ambiente cuja] temperatura está muito abaixo de uma norma usual.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Ato de desencadear uma resposta de uma pessoa ou organismo através de contato físico.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Antagonista específico de ópio sem atividade agonista. É um antagonista competitivo dos receptores opioides mu, delta e kappa.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Dor muscular em várias regiões do corpo que pode ser reproduzida por pressão em PONTOS-GATILHO, endurecimentos localizados no tecido muscular esquelético. A dor é referida em um local distante dos pontos-gatilho. Um ótimo exemplo é a SÍNDROME DA DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Afecções caracterizadas por dor envolvendo uma extremidade ou outra região do corpo, HIPERESTESIA e disfunção autônoma, localizada seguida a lesões de tecidos moles ou nervos. A dor, normalmente é associada com ERITEMA, alterações DE TEMPERATURA CUTÂNEA, atividade sudomotora anormal (i. é, alterações na sudorese devido à enervação simpática alterada) ou edema. O grau da dor e outras manifestações são desproporcionais em relação àquelas esperadas do evento incitador. Dois subtipos desta afecção foram descritos: tipo I (DISTROFIA SIMPÁTICA REFLEXA) e tipo II (CAUSALGIA). (Tradução livre do original : Pain 1995 Oct;63(1):127-33)
Dor que se origina de órgãos internos (VÍSCERAS) associada com fenômenos autônomos (PALIDEZ, SUDORESE, NÁUSEA e VÔMITO). Com frequência se torna uma DOR REFERIDA.
Subgrupo de canais de cátions TRP assim denominados por causa do receptor vaniloide. São muito sensíveis à TEMPERATURA, comida apimentada e CAPSAICINA. Possuem o domínio TRP e repetições de ANQUIRINA. A seletividade do CÁLCIO em relação ao SÓDIO é de 3 a 100 vezes maior.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Dor na articulação.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Classe de receptores opioides reconhecidos pelo seu perfil farmacológico. Os receptores opioides mu se ligam, em ordem decrescente de afinidade, às endorfinas, dinorfinas, metaencefalinas e leuencefalina. Também foi demonstrado que são receptores moleculares para morfina.
Serviços hospitalares especificamente designados, equipados e dotados de pessoal para atendimento de emergência.
A antiga colônia da coroa Britânica localizada na costa sudeste da China, incluindo a ilha de Hong Kong, Península de Kowloon e Territórios Novos. Os três locais foram cedidos aos Britânicos pelos Chineses respectivamente em 1841, 1860 e 1898. Hong Kong reverteu para a China em julho de 1997. O nome representa a pronuncia Cantonesa do Chinês xianggang, porto fragrante, de xiang, perfume, e gang, porto ou ancoradouro, com referência às suas correntes adocicadas pela água fresca de um rio a oeste dali.
Dor associada com TRABALHO DE PARTO durante o PARTO. É causada, inicialmente por CONTRAÇÕES UTERINAS, bem como, pressão no Colo, BEXIGA e TRATO GASTROINTESTINAL. A dor do parto ocorre, na maioria das vezes, no ABDOME, VIRILHA e COSTAS.
Danos infligidos no corpo como resultado direto ou indireto de uma força externa, com ou sem rompimento da continuidade estrutural.

'Dor Aguda' é um termo médico que se refere a um tipo específico de dor que ocorre abruptamente e é geralmente descrita como intensa, penetrante ou punzante. A dor aguda geralmente tem início súbito e dura por um curto período de tempo, geralmente menos de três meses. Ela pode ser causada por uma variedade de fatores, como lesões, infecções, doenças ou procedimentos médicos. Em contraste com a dor crônica, a dor aguda normalmente desaparece quando o problema subjacente é resolvido ou tratado. É importante buscar atendimento médico para determinar a causa da dor e receber um tratamento adequado.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

'Manejo da Dor' é um termo usado para descrever a abordagem multidisciplinar e individualizada para mitigar, reduzir ou eliminar o sofrimento e as consequências negativas associadas à dor. O manejo da dor pode incluir uma variedade de estratégias, como:

1. Medicação: analgésicos prescritos, tais como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), opioides e adjuvantes para o tratamento da dor.
2. Terapia física e reabilitação: exercícios terapêuticos, massagem, calor ou frio, estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS), e outras modalidades para ajudar a aliviar a dor e melhorar a função.
3. Terapia cognitivo-comportamental: técnicas de relaxamento, terapia de reestruturação cognitiva, e outras estratégias psicológicas para ajudar os pacientes a gerenciar sua resposta à dor.
4. Intervenções minimamente invasivas: injeções de esteroides ou anestésicos locais, bloqueios nervosos, ablação por radiofrequência e outras técnicas intervencionistas para aliviar a dor.
5. Tratamento quirúrgico: cirurgia para corrigir a causa subjacente da dor, se possível.
6. Aconselhamento e educação: fornecendo informações claras sobre a natureza da dor, expectativas de tratamento, e estratégias de autogestão para os pacientes.
7. Abordagem multidisciplinar: coordenação de cuidados entre diferentes profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas, para garantir a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

A dor pós-operatória, também conhecida como dor postoperatoria ou dor posoperatória, refere-se ao sofrimento ou desconforto experimentado por um indivíduo após uma cirurgia. Essa dor pode variar de leve a severa e pode ser causada por diferentes fatores, como:

1. Danos teciduais: Durante a cirurgia, os tecidos (como pele, músculos, tendões, ligamentos, órgãos) sofrem danos intencionais para realizar o procedimento. Esses danos podem causar inflamação e dor após a cirurgia.

2. Inflamação: A resposta inflamatória natural do corpo à lesão tecidual pode resultar em dor, rubor, calor e inchaço na área operada.

3. Dor referida: Em alguns casos, a dor pós-operatória pode ser experimentada em áreas distantes da cirurgia devido à estimulação dos nervios sensoriais.

4. Neuropática: Às vezes, danos ou lesões nos nervios podem ocorrer durante a cirurgia, levando a dor neuropática pós-operatória. Essa forma de dor pode ser descrita como ardorosa, pulsátil, cortante ou elétrica.

5. Fatores psicológicos: O estresse, a ansiedade e a depressão podem exacerbar a percepção da dor pós-operatória. Além disso, o medo de dor e complicações pós-operatórias também pode contribuir para a experiência da dor.

A dor pós-operatória geralmente é tratada com uma combinação de medicamentos analgésicos, terapia física e técnicas de manejo do dolor, como relaxamento, meditação e técnicas de respiração. O controle adequado da dor pós-operatória é essencial para promover a cura, reduzir as complicações e melhorar o bem-estar geral dos pacientes.

Clínicas de dor são instituições de saúde dedicadas especificamente ao tratamento da dor crônica e aguda. Essas clínicas geralmente empregam um time multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos especialistas em dor, psicólogos, fisioterapeutas, farmacêuticos e outros prestadores de cuidados de saúde.

O objetivo principal das clínicas de dor é fornecer avaliação, diagnóstico e tratamento individualizados para pacientes com dores complexas ou difíceis de controlar. Isso pode incluir uma variedade de abordagens terapêuticas, como medicamentos, terapias físicas, intervenções minimamente invasivas, terapia cognitivo-comportamental e técnicas de relaxamento.

As clínicas de dor podem ser especializadas em diferentes tipos de dor, como dor oncológica, neuropática ou relacionada à dor crônica do sistema musculoesquelético. Além disso, elas podem fornecer serviços de aconselhamento e suporte para pacientes e seus cuidadores, ajudando-os a gerenciar os desafios emocionais e práticos relacionados à dor crônica.

Em resumo, as clínicas de dor são centros especializados no tratamento da dor crônica e aguda, fornecendo uma abordagem multidisciplinar e individualizada para o diagnóstico e terapia, com o objetivo de aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Em medicina, o termo "limiar da dor" refere-se ao nível mínimo de estimulação sensorial que causa a percepção de dor em indivíduos. Isto é geralmente determinado por meio de testes psicofísicos em que um estímulo doloroso gradualmente incremental é aplicado até que o indivíduo relate que sente dor. O limiar da dor pode variar entre indivíduos e também pode ser influenciado por diversos fatores, tais como idade, gênero, estado emocional, presença de doenças ou lesões pré-existentes, e uso de medicamentos. É importante notar que a percepção da dor é um processo complexo que envolve não apenas aspectos sensoriais, mas também cognitivos e emocionais.

Dor crônica é definida como dor que persiste por um período contínuo de mais de 12 semanas, apesar dos esforços para tratá-la. Essa dor pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios frequentes. Pode afetar qualquer parte do corpo e sua intensidade pode variar de leve a severa. A dor crônica pode interferir na vida diária da pessoa, causando problemas de sono, diminuição do apetite, humor depressivo, ansiedade e outros sintomas. Ela pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo doenças crônicas, lesões, infecções, transtornos neurológicos ou ser o resultado de um processo inflamatório ou degenerativo. Em alguns casos, a causa da dor crônica pode ser desconhecida. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicações, fisioterapia, terapias comportamentais e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.

Analgésico é um termo geral para qualquer medicamento ou tratamento usado para aliviar a dor. Existem diferentes tipos e classes de analgésicos, incluindo:

1. Analgésicos simples ou não opioides: Estes são normalmente utilizados para aliviar dores leves a moderadas e incluem medicamentos como paracetamol (também conhecido como acetaminofeno) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), tais como ibuprofeno, naproxeno e aspirina.
2. Analgésicos opioides: Estes são derivados da ópio ou sintéticos e são usados para aliviar dores intensas ou agudas. Incluem medicamentos como codeína, morfina, hidromorfona, fentanil e oxicodona.
3. Analgésicos adjuvantes: Estes são medicamentos que não são analgésicos por si mesmos, mas podem ajudar a aliviar a dor quando usados em combinação com outros analgésicos. Podem incluir antidepressivos, anticonvulsivantes, antiarrítmicos e corticosteroides.

A escolha do tipo de analgésico depende da intensidade e localização da dor, além de outras condições médicas do paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a dose correta e a frequência de administração para evitar efeitos adversos e garantir um alívio adequado da dor.

Os analgésicos opioides são um tipo de medicamento utilizado para aliviar a dor intensa ou aguda, bem como a dor crônica em determinadas condições. Esses fármacos atuam na modulação da percepção da dor no cérebro e na medula espinhal, por meio da ligação a receptores opióides específicos (mu, delta e kappa). Além disso, podem influenciar também outras funções como a respiração, a motilidade gastrointestinal e os centros de recompensa do cérebro.

Existem diferentes opioides disponíveis no mercado farmacêutico, tais como morfina, codeína, hidrocodona, oxicodona, fentanil e metadona, entre outros. Cada um desses opioides apresenta propriedades farmacológicas distintas, como potência, duração de ação e rotas de administração, o que pode influenciar na escolha do fármaco a ser utilizado em determinados cenários clínicos.

No entanto, é importante ressaltar que os opioides podem causar efeitos adversos significativos, especialmente quando utilizados incorretamente ou em doses excessivas. Alguns desses efeitos incluem sedação, náuseas, vômitos, constipação, depressão respiratória e dependência física e psicológica. Portanto, o uso desses medicamentos deve ser rigorosamente monitorado e acompanhado por um profissional de saúde habilitado, visando garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Analgesia é um termo médico que se refere à ausência ou redução de dor. É geralmente alcançada por meios farmacológicos, como analgésicos (medicamentos para o alívio da dor), ou por outras técnicas, como bloqueios nervosos e estimulação nervosa elétrica transcutânea. O objetivo do tratamento analgésico é controlar a dor de forma eficaz, mantendo a função física e um nível adequado de conforto, sem causar efeitos adversos significativos. A escolha da abordagem analgésica depende do tipo e gravidade da dor, bem como das condições médicas subjacentes do paciente.

A dor intratável é definida como uma dor que persiste apesar do tratamento adequado e temperamento ativo. Essa dor geralmente causa significativa interferência na vida diária da pessoa, afetando sua capacidade de realizar atividades normais, dormir, trabalhar ou manter relacionamentos saudáveis. A dor intratável pode ser crônica ou aguda e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Ela pode ser causada por uma variedade de condições médicas, como doenças neurológicas, câncer, artrite, lesões ou distúrbios psiquiátricos. Em alguns casos, a causa da dor intratável pode ser desconhecida.

Devido à sua natureza persistente e debilitante, a dor intratável pode levar ao desenvolvimento de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Além disso, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da pessoa, levando à isolamento social, incapacidade e desemprego.

O tratamento da dor intratável geralmente requer uma abordagem multidisciplinar que possa incluir medicamentos, terapia física, intervenções psicológicas, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, procedimentos invasivos, como bloqueios nervosos ou implantação de dispositivos de estimulação nervosa. O objetivo do tratamento é gerenciar a dor o mais eficazmente possível, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida da pessoa.

A percepção da dor é um processo complexo que envolve a recepção, transmissão, interpretação e modulação de estímulos nociceptivos (que podem causar dano ou danos teciduais) pelo sistema nervoso. É uma experiência subjetiva e individual que pode variar consideravelmente entre indivíduos.

O processo de percepção da dor começa com a estimulação dos nociceptores, que são receptores especiais localizados na pele, mucosa, musculatura e outros tecidos do corpo. Esses receptores detectam estímulos nocivos, como calor excessivo, pressão intensa ou substâncias químicas liberadas durante a inflamação.

Após a estimulação dos nociceptores, os sinais elétricos são transmitidos através de fibras nervosas até a medula espinal, onde são processados e integrados com outras informações sensoriais. Em seguida, esses sinais são enviados ao cérebro, particularmente à córcore amigdalóide central e à corteza cerebral, onde são interpretados como dor.

A percepção da dor pode ser modulada por vários fatores, incluindo as emoções, a atenção, a memória e o contexto social. Por exemplo, uma pessoa que está ansiosa ou deprimida pode experimentar mais dor do que outra pessoa que está feliz ou calma, apesar de estarem enfrentando o mesmo estímulo nocivo.

Além disso, a percepção da dor pode ser afetada por doenças neurológicas, lesões na medula espinal e uso de drogas, entre outros fatores. O tratamento da dor geralmente inclui medicamentos analgésicos, terapia física, intervenções psicológicas e técnicas de relaxamento, dependendo da causa e da gravidade da dor.

O Serviço Hospitalar de Anestesia é responsável por fornecer cuidados anestésicos e perianestésicos a pacientes em cirurgias, procedimentos diagnósticos e terapêuticos que necessitam de sedação ou analgesia. Esse serviço é geralmente composto por médicos especializados em Anestesiologia, enfermeiros, técnicos e outros profissionais de saúde treinados para oferecer assistência durante as anestesias e garantir a segurança e o conforto dos pacientes.

A equipe do Serviço Hospitalar de Anestesia avalia o estado clínico dos pacientes, indica o tipo de anestésico mais adequado, monitora os sinais vitais durante e após a cirurgia, gerencia a dor pós-operatória e fornece cuidados intensivos quando necessário. Além disso, esses profissionais desempenham um papel crucial em situações de emergência médica dentro do hospital, fornecendo respostas rápidas e eficazes para estabilizar os pacientes e garantir sua segurança.

'Dor Facial' é um termo usado para descrever qualquer tipo de dor ou desconforto sentido na região facial, incluindo o crânio e a área da boca. Pode variar em intensidade, desde leve a severa, e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. A dor facial pode resultar de diversas condições médicas ou dentárias, como sinusite, neuralgia do trigêmeo, dentição, bruxismo, abscessos dentários, disfunção temporomandibular e outras patologias. O tratamento para a dor facial depende da causa subjacente e geralmente inclui medicações, terapias e, em alguns casos, cirurgia.

Hiperalgesia é um termo médico que descreve uma condição em que uma pessoa experimenta uma dor excessiva ou aumentada em resposta a estímulos dolorosos. Isso significa que uma pessoa com hiperalgesia pode sentir dores muito mais intensas do que o normal em resposta a um estímulo que normalmente causaria pouca ou nenhuma dor.

Existem dois tipos principais de hiperalgesia:

1. Hiperalgesia primária: isso ocorre quando uma lesão ou inflamação em uma parte específica do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso nessa área. Por exemplo, uma pessoa com uma queimadura grave pode experimentar hiperalgesia primária na área afetada, sentindo dor intensa em resposta a um toque leve ou à temperatura ambiente.
2. Hiperalgesia secundária: isso ocorre quando uma lesão ou doença em um lugar do corpo causa hipersensibilidade ao doloroso em outras partes do corpo que estão distantes da lesão original. Por exemplo, alguém com fibromialgia pode experimentar hiperalgesia secundária, sentindo dor intensa e generalizada em todo o corpo em resposta a um estímulo doloroso localizado.

A hiperalgesia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo lesões, infecções, doenças crônicas, uso prolongado de opioides e outros medicamentos, e transtornos mentais como a depressão e o estresse pós-traumático. O tratamento da hiperalgesia geralmente inclui medicação para aliviar a dor, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias complementares.

'Dor Lombar' é um termo usado em medicina para descrever a dor na parte inferior da parte de trás do corpo, geralmente localizada na região lombar da coluna vertebral. Essa área é composta pelas vértebras lombares, que suportam grande parte do peso do corpo e desempenham um papel importante nos movimentos diários, como levantar objetos ou andar.

A dor lombar pode variar de leve a severa e pode ser descrita como uma dor súbita ou aguda, ou crônica se persistir por mais de 12 semanas. A causa da dor lombar pode ser devido a diversos fatores, incluindo:

* Lesões musculares ou articulares, como distensões ou esmagamentos
* Doenças degenerativas das vértebras lombares, como artrose ou espondilose
* Herniação de disco, na qual o material macio do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona os nervos raquidianos
* Doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide ou a espondilite anquilosante
* Infecções da coluna vertebral, como osteomielite ou discite
* Tumores benignos ou malignos na coluna vertebral

O tratamento da dor lombar depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou calor/gelo. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa da dor lombar e receber um tratamento adequado.

Dor nas costas, também conhecida como dor dorsal ou dor na coluna vertebral, refere-se a qualquer tipo de desconforto ou dor experimentada na região da coluna vertebral, que se estende do pescoço até à parte inferior das costas. A dor pode variar desde uma dor leve e aguda a uma dor intensa e crónica. Pode ser causada por vários fatores, tais como lesões, doenças degenerativas da coluna vertebral, doenças inflamatórias, infeções ou tumores. A localização e a natureza da dor podem ajudar a determinar a causa subjacente. Em geral, a dor nas costas é tratada com medicação para alívio da dor, fisioterapia, exercício físico e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Neuralgia é um termo médico que se refere a dor intenso e agudo causada pela irritação ou danos a um nervo. Essa condição geralmente causa uma dor descrita como pulsátil, arranhando, ardendo ou choque elétrico. A neuralgia pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo de qual nervo está sendo irritado ou danificado. Alguns dos tipos mais comuns de neuralgia incluem a nevralgia do trigêmeino, que afeta o rosto, e a neuralgia pós-herpética, que pode ocorrer após uma infecção pelo vírus da varicela-zoster. O tratamento para a neuralgia depende da causa subjacente e geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

Dor abdominal é definida como qualquer tipo de desconforto ou dor sentido no abdômen. Pode variar em intensidade desde uma leve dor ou sensação desagradável até dores fortes e gritantes. A dor abdominal também pode ser classificada de acordo com sua duração, sendo aguda se durar menos de alguns dias e crônica se durar por três meses ou mais. Essa dor pode ser causada por uma variedade de condições, que vão desde distúrbios benignos, como indigestão, até condições graves, como apendicite ou doenças inflamatórias intestinais. Algumas outras causas comuns incluem infecções, obstruções intestinais, problemas ginecológicos e doenças vasculares. É importante procurar atendimento médico se a dor abdominal for persistente, severa ou acompanhada de outros sintomas preocupantes, como vômitos persistentes, febre alta, sangramento ou falta de ar.

Cervicalgia é o termo médico usado para descrever a dor no pescoço. A dor pode variar de leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. Além disso, a dor pode se estender para outras áreas do corpo, como ombros, braços e cabeça, causando sintomas adicionais, como dormência, entumecimento e fraqueza muscular.

A cervicalgia geralmente é causada por problemas relacionados às articulações, músculos ou nervos no pescoço. Entre as causas mais comuns estão:

* Maus hábitos posturais, especialmente durante o trabalho em computador ou o uso de smartphones;
* Estruturas desalinhadas ou outros problemas na coluna cervical, como herniação de disco ou estenose espinhal;
* Lesões no pescoço, como distensões e esmagamentos musculares, ou luxações e fraturas nas vértebras cervicais;
* Doenças degenerativas, como osteoartrite ou espondilose cervical;
* Infecções ou inflamação dos tecidos moles no pescoço.

O tratamento da cervicalgia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou cirurgia em casos graves. Além disso, há medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver cervicalgia, como manter uma postura correta, praticar exercícios regulares e evitar ficar sentado ou parado por longos períodos.

Analgésicos não entorpecentes são medicamentos utilizados para aliviar a dor, sem causar sonolência ou outros efeitos sedativos associados a analgésicos opioides (também conhecidos como analgésicos narcóticos). Eles funcionam inibindo a síntese de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na transmissão e percepção da dor no corpo.

Alguns exemplos comuns de analgésicos não entorpecentes incluem:

* Paracetamol (também conhecido como acetaminofeno): é um dos analgésicos mais amplamente utilizados, indicado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre. Embora seja considerado seguro quando usado em dose adequada, o excesso de paracetamol pode causar danos hepáticos graves.
* Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): essas drogas incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib, entre outros. Eles são particularmente úteis para aliviar a dor associada à inflamação, como em condições como artrite reumatoide ou osteoartrite. No entanto, eles podem causar efeitos adversos gastrointestinais, cardiovasculares e renais quando usados em doses altas ou por longos períodos de tempo.
* Aspiring: é um AINE que também possui propriedades antiplaquetárias, o que significa que pode ajudar a prevenir coágulos sanguíneos. É frequentemente usado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre, mas seu uso deve ser evitado em pessoas com história de úlceras gástricas ou sangramento gastrointestinal.

Embora esses medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos adversos graves se usados em doses altas ou por longos períodos de tempo. Além disso, eles podem interagir com outros medicamentos e afetar a função renal, hepática e cardiovascular. Portanto, é importante consultar um médico antes de começar a usar qualquer medicamento para aliviar a dor.

A "patient-controlled analgesia" (PCA), em termos médicos, refere-se a um método de administração de analgésicos opioides em que o próprio paciente controla a dose e o momento em que o medicamento é administrado, geralmente por meio de um dispositivo eletrônico programável. O objetivo é fornecer alívio rápido e eficaz da dor, enquanto se minimiza a possibilidade de efeitos adversos associados à administração excessiva do medicamento.

O dispositivo PCA geralmente está conectado a uma bomba de infusão contendo o analgésico opioide, como morfina ou fentanil. O paciente pode pressionar um botão quando sentir dor, o que resulta na administração de uma dose pré-definida do medicamento. A bomba é programada para limitar a frequência e a quantidade máxima de doses que podem ser administradas em um determinado período de tempo, a fim de prevenir overdoses acidentais.

A análise controlada pelo paciente é frequentemente usada no pós-operatório para fornecer alívio da dor após cirurgias e procedimentos invasivos. Também pode ser usado em outras situações em que o controle cuidadoso da dor é importante, como no tratamento de câncer ou doenças crônicas.

Embora a análise controlada pelo paciente seja geralmente segura e eficaz, ela requer um monitoramento cuidadoso por parte dos profissionais de saúde para garantir que o medicamento seja administrado corretamente e que o paciente esteja recebendo alívio adequado da dor. Além disso, os pacientes devem ser orientados sobre como usar o dispositivo PCA e sobre quais sinais ou sintomas podem indicar complicações ou efeitos adversos do medicamento.

Dor pélvica é definida como qualquer dor ou desconforto sentido na região pélvica, que inclui a parte inferior do abdômen e da coluna vertebral, os órgãos reprodutivos internos (útero, ovários, trompas de Falópio), a bexiga, o intestino grosso e as articulações sacroilíacas. A dor pélvica pode ser aguda ou crônica, dependendo da sua duração. A dor pélvica aguda é geralmente definida como dor que dura menos de 6 meses, enquanto a dor pélvica crônica dura 6 meses ou mais.

A dor pélvica pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo infecções, inflamação, doenças ginecológicas (como endometriose, ovarios policísticos, miomas uterinos), problemas intestinais ou urinários, distúrbios musculoesqueléticos e transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa da dor pélvica pode ser desconhecida.

A avaliação da dor pélvica geralmente inclui um exame físico, incluindo um exame pélvico, e possivelmente outros exames diagnósticos, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento da dor pélvica depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou outros procedimentos terapêuticos.

O United States Department of Defense (DoD) é o departamento executivo do governo federal dos Estados Unidos responsável pelo orçamento, ressource allocation, e supervisão geral da defesa e segurança nacional do país. Foi criado em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, com a aprovação do National Security Act, que reorganizou as forças militares dos Estados Unidos.

O DoD é composto por três ramos militares: o Exército dos EUA, a Marinha dos EUA (que inclui a Guarda Costeira), e a Força Aérea dos EUA, além do Corpo de Fuzileiros Navais. O Secretário da Defesa é o chefe do departamento e é um membro do Gabinete do Presidente.

As funções principais do DoD incluem:

1. Manter a preparação das forças armadas para defender os Estados Unidos e seus interesses nacionais.
2. Fornecer assistência em caso de emergências nacionais ou desastres naturais.
3. Promover a paz internacional e a segurança através da cooperação com aliados e parceiros estrangeiros.
4. Desenvolver e adquirir novas tecnologias e equipamentos militares.
5. Gerenciar os benefícios de saúde, educação e outros serviços para os membros ativos e aposentados do serviço militar.

Em resumo, o United States Department of Defense é a agência governamental responsável pela defesa e segurança nacional dos Estados Unidos, supervisionando as forças armadas e gerenciando os recursos necessários para manter a preparação e capacidade de defesa do país.

Nociceptores são receptores sensoriais especializados no sistema nervoso periférico que detectam danos ou ameaças potenciais de danos a tecidos vivos e enviam sinais para o cérebro, resultando em percepção consciente de dor. Eles são encontrados na pele, mucosa, órgãos internos e outros tecidos do corpo. Nociceptores podem ser estimulados por uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, vibração, radiação ionizante e substâncias químicas irritantes ou tóxicas. A ativação dos nociceptores desencadeia uma cascata de eventos que resultam na transmissão de sinais dolorosos ao longo do sistema nervoso central, onde são processados e percebidos como dor consciente.

A Morfina é um alcaloide opioide derivado do ópio, encontrado naturalmente na papoula-do-ópio (Papaver somniferum). É amplamente utilizada em medicina como analgésico potente para o tratamento de dor intensa, como dor pós-operatória e dor cancerígena. A morfina atua no sistema nervoso central, se ligando aos receptores opióides e reduzindo a percepção da dor. No entanto, seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais, como sedação, constipação, depressão respiratória e potencial de dependência e abuso.

'Dor referida' é um termo usado em medicina para descrever a dor que é sentida em uma região do corpo diferente da região onde o estímulo doloroso ou lesão está localizado. Em outras palavras, a dor é "referida" ou "projetada" para além de sua fonte real.

Este tipo de dor é causado por distúrbios no sistema nervoso periférico e central, onde as vias nervosas que transmitem a sensação dolorosa se sobrepõem ou se cruzam. Isso faz com que o cérebro interprete incorretamente a localização da dor.

Um exemplo clássico de dor referida é a dor no braço esquerdo que muitas pessoas relatam durante um ataque cardíaco. A dor real está ocorrendo no coração, mas é sentida e interpretada como se estivesse no braço. Outros exemplos incluem a dor referida na região abdominal em pacientes com doenças do fígado ou pâncreas, e a dor referida na região lombar em pacientes com problemas nos rins.

A dor referida pode ser confusa e difícil de diagnosticar, pois sua localização não coincide com a fonte real do problema. No entanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno, pois o reconhecimento da dor referida pode ajudar no diagnóstico e tratamento adequados das condições subjacentes.

Uma sala de recuperação, também conhecida como sala de observação pós-anestésica (PAC, na sigla em inglês) ou unidade de recuperação pós-anestésica (PCRU, na sigla em inglês), é uma área hospitalar ou clínica designada para a observação e cuidados dos pacientes imediatamente após um procedimento cirúrgico ou invasivo que exigiu anestesia. O objetivo principal da sala de recuperação é monitorar os pacientes até que eles estejam suficientemente estáveis para serem transferidos para outras unidades do hospital ou alta do estabelecimento médico.

A equipe de saúde responsável pela sala de recuperação inclui enfermeiros(as), anestesiologistas e, em alguns casos, médicos especialistas. Eles avaliam e monitoram continuamente os sinais vitais do paciente, como pressão arterial, frequência cardíaca, respiração e nível de oxigênio no sangue, além de acompanhar o nível de consciência e dor. Além disso, eles também verificam se o paciente está apto para realizar tarefas básicas, como engolir líquidos e manter a equilíbrio hemodinâmico.

A duração da estadia do paciente em uma sala de recuperação pode variar dependendo da complexidade do procedimento cirúrgico, idade e condição geral de saúde do paciente. Em alguns casos, os pacientes podem ser liberados para retornar a casa no mesmo dia, enquanto outros podem precisar de admissão hospitalar adicional em uma unidade de cuidados intensivos ou outra unidade adequada à sua condição.

Em resumo, a sala de recuperação é um ambiente essencial para assegurar a segurança e o bem-estar dos pacientes após procedimentos cirúrgicos, fornecendo cuidados especializados e monitoramento contínuo até que os pacientes estejam prontos para prosseguir com outras etapas do processo de recuperação.

Odontalgia é um termo médico que refere-se a dor em um dente ou dentes. Essa dor pode variar em intensidade, desde leve e intermitente até forte e constante, podendo ser desencadeada por vários fatores, como exposição ao calor, frío, ácidos ou pressão. A odontalgia pode ser causada por diversas condições dentárias, como caries, sensibilidade dentinária, dentes quebrados ou desalojados, doenças periodontais, abscessos dentários ou pulpites. Em alguns casos, a dor pode ser referida, ocorrendo em outras partes da boca ou cabeça, e pode ser confundida com outros problemas de saúde. O tratamento adequado dependerá da causa subjacente da dor e geralmente é realizado por um dentista.

A acupunctura é uma prática terapêutica tradicional chinesa que envolve a estimulação de pontos específicos no corpo, geralmente por meio da inserção de agulhas finas na pele. De acordo com a teoria da medicina tradicional chinesa, a acupunctura regula o fluxo de energia vital, conhecido como "qi" (pronuncia-se "chi"), nos meridianos do corpo para manter a saúde e restaurar a harmonia interna.

Embora a teoria subjacente à acupunctura seja diferente da abordagem convencional da medicina baseada em evidências, existem estudos que sugerem que a acupunctura pode oferecer alívio sintomático para uma variedade de condições, como dor crônica, náuseas e vômitos pós-operatórios, e cefaleias, entre outros. No entanto, é importante notar que os benefícios da acupunctura ainda são objeto de debate e pesquisa contínua.

A prática da acupunctura geralmente é considerada segura quando realizada por um profissional qualificado e com agulhas esterilizadas e descartáveis. Os efeitos colaterais mais comuns incluem dor, sangramento ou hematomas no local de inserção das agulas, mas esses sintomas geralmente são leves e transitórios.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

'Dor de ombro' é um termo genérico utilizado para descrever qualquer tipo de dor ou desconforto sentido na região do ombro. Pode resultar de uma variedade de condições e lesões, incluindo tendinite, bursite, lesão no manguito rotador, artrose, fratura, dislocação, ou infiamações. A dor pode ser aguda (de início súbito e durar por um curto período) ou crónica (dura por um longo período e geralmente é mais intensa). O tipo e a localização da dor podem ajudar a determinar a causa subjacente. A dor de ombro pode limitar o movimento e a funcionalidade do ombro, afetando assim as atividades diárias da pessoa. Tratamento geralmente depende da causa subjacente e pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, injeções de corticosteroides ou, em casos graves, cirurgia.

A dor musculoesquelética é um termo geral usado para descrever a dor que afeta os músculos, ossos, ligamentos, tendões e outras estruturas do sistema musculoesquelético. Essa dor pode resultar de várias condições, como lesões, inflamação, doenças degenerativas ou infecções. Alguns exemplos comuns de causas de dor musculoesquelética incluem:

1. Lesões agudas, como distensões e torções musculares ou tendinosas
2. Condições crônicas, como artrite reumatoide ou osteoartrite
3. Síndromes de compressão nervosa, como a síndrome do túnel carpiano
4. Doenças inflamatórias, como a bursite ou tendinite
5. Desequilíbrios musculares ou problemas posturais
6. Doenças degenerativas, como a artrose ou espondilose cervical
7. Infecções bacterianas ou virais que afetam o sistema musculoesquelético

Os sintomas associados à dor musculoesquelética podem variar de acordo com a causa subjacente, mas geralmente incluem:

1. Dor localizada ou difusa no músculo, osso, tendão ou ligamento
2. Inchaço, rigidez ou limitação do movimento
3. Rigidez matinal ou dificuldade em se movimentar após períodos de inatividade
4. Fraqueza muscular ou instabilidade articular
5. Sensação de calor, vermelhidão ou sensibilidade na área afetada
6. Dor referida, quando a dor é sentida em um local diferente da fonte real do problema

O tratamento da dor musculoesquelética geralmente envolve uma combinação de medidas conservadoras, como repouso, terapia física, exercícios terapêuticos, fisioterapia e medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou analgésicos. Em casos graves ou persistentes, a intervenção cirúrgica pode ser necessária. A prevenção é essencial para reduzir o risco de dor musculoesquelética, incluindo a manutenção de uma postura adequada, exercícios regulares e o cuidado adequado com lesões ou doenças subjacentes.

Cetoprofeno é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de dores leves a moderadas, febres e inflamações. Ele funciona inibindo a ação da enzima ciclooxigenase (COX), que desempenha um papel importante na síntese de prostaglandinas, mediadores químicos envolvidos no processo inflamatório e na transmissão de dor.

Algumas das indicações comuns para o uso de cetoprofeno incluem:

* Dor musculoesquelética, como dores nas costas, articulações e músculos;
* Dor menstrual (dismenorréia);
* Inflamação associada a lesões e contusões;
* Processos inflamatórios de pele e tecidos moles, como dermatites e tendinites;
* Febre em doenças infecciosas e outras condições.

O cetoprofeno está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas, suspensões e soluções injetáveis. A dose e a frequência de administração dependem da idade, peso, condição clínica do paciente e forma farmacêutica utilizada.

Como outros AINEs, o cetoprofeno pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como dispepsia, úlceras e sangramentos. Além disso, podem ocorrer reações alérgicas, edema periférico, alterações na função renal e hepática, e aumento do risco de eventos cardiovasculares adversos, especialmente em doses elevadas ou uso prolongado. É importante que os pacientes sigam as orientações médicas para minimizar os riscos associados ao uso do cetoprofeno.

Anestésicos locais são drogas que bloqueiam a condução de impulsos nervosos, causando perda de sensação em uma área do corpo sem causar inconsciência. Eles funcionam ao inibir o canal de sódio dependente de voltagem nas membranas dos neurônios, o que impede a geração e propagação de potenciais de ação.

Existem diferentes tipos de anestésicos locais, incluindo amidas e ésteres. Alguns exemplos comuns de anestésicos locais são a lidocaína, prilocaína, bupivacaína e procaina. Essas drogas podem ser administradas por injeção direta no local a ser anestesiado ou em forma de creme ou spray para uso tópico.

Os anestésicos locais são usados em uma variedade de procedimentos médicos e odontológicos, como cirurgias menores, suturas, extrações dentárias e infiltrações. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos para aumentar seu efeito anestésico e prolongar sua duração de ação.

Embora os anestésicos locais sejam geralmente seguros quando usados corretamente, eles podem causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos, especialmente se administrados em excesso ou por via errada. Os efeitos adversos mais comuns incluem dor no local de injeção, formigueiro, entumecimento e rubor. Em casos raros, a overdose pode levar a convulsões, parada cardíaca ou respiratória.

As injeções espinhais, também conhecidas como punções ou bloqueios nervosos raquidianos, são procedimentos invasivos em que um anestésico local ou outros medicamentos são introduzidos diretamente no espaço ao redor dos nervos da coluna vertebral. Esses procedimentos geralmente visam aliviar a dor crônica, particularmente no caso de dores na parte inferior da espinha (dor sacroilíaca ou lombar) e nos membros inferiores (ciática).

Existem três principais tipos de injeções espinhais:

1. Injeção epidural: Neste procedimento, o medicamento é injetado no espaço epidural, que é o local entre a dura-máter (a membrana externa que envolve a medula espinal) e o osso da coluna vertebral. A anestesia regional ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor.
2. Injeção intratecal: Nesta técnica, o medicamento é administrado diretamente no líquido cefalorraquidiano que envolve a medula espinal. A dose necessária para obter efeitos desejados é menor do que em outros tipos de injeções espinhais, reduzindo assim o risco de efeitos colaterais sistêmicos.
3. Infiltração neural: Neste procedimento, o medicamento é administrado diretamente no nervo ou nos nervos afetados. A anestesia local ou os esteroides são frequentemente usados neste tipo de injeção para aliviar a dor neuropática (dor causada por danos aos nervos).

Embora as injeções espinhais sejam geralmente seguras, elas podem estar associadas a certos riscos e complicações, como infecção, sangramento, dano à medula espinal ou nervos periféricos, aumento da pressão intracraniana e reação alérgica ao medicamento. É importante que as injeções sejam administradas por profissionais de saúde treinados e experientes para minimizar esses riscos.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são compostos orgânicos que consistem em um anel de cicloexano unido a um grupo carboxílico (-COOH). O cicloexano é um hidrocarboneto cíclico constituído por seis átomos de carbono, com ligações simples entre eles. Quando o grupo carboxílico está unido a um dos carbonos do anel de cicloexano, forma-se o ácido cicloexanocarboxílico.

Existem diferentes isômeros de ácidos cicloexanocarboxílicos, dependendo da posição do grupo carboxílico no anel de cicloexano. O ácido cicloexanecarboxílico mais simples é o ácido α-cicloexanecarboxílico, no qual o grupo carboxílico está unido ao carbono 1 do anel de cicloexano. Outros isômeros incluem o ácido β-cicloexanecarboxílico (com o grupo carboxílico no carbono 2) e os ácidos γ-, δ- e ε-cicloexanecarboxílicos, com o grupo carboxílico nos carbonos 3, 4 e 5, respectivamente.

Os ácidos cicloexanocarboxílicos são utilizados em diversas aplicações industriais e também servem como intermediários na síntese de outros compostos orgânicos. Além disso, eles desempenham um papel importante no metabolismo de alguns fármacos e drogas.

"Anti-inflamatórios não esteroides" (AINEs) é uma classe de medicamentos utilizados para aliviar a dor, reduzir a inflamação e reduzir a febre. Eles funcionam inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), o que impede a formação de prostaglandinas, substâncias químicas do corpo que desempenham um papel importante na inflamação e dor.

Alguns exemplos comuns de AINEs incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib. Embora estes medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos secundários graves em alguns indivíduos, especialmente quando utilizados em doses altas ou por longos períodos de tempo.

Os efeitos secundários comuns incluem dor de estômago, náusea, diarreia, constipação e sonolência. Alguns AINEs também podem aumentar o risco de problemas cardiovasculares, como ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral, especialmente em pessoas com doença cardiovascular prévia. É importante usar estes medicamentos apenas sob orientação médica e seguir as instruções de dose recomendada.

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

Diclofenaco é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) utilizado no tratamento de doenças reumáticas e outras condições que causam dor, inflamação e rigidez articular. Ele funciona inibindo a produção de prostaglandinas, substâncias químicas no corpo que desencadeiam inflamação e sensação de dor.

Além disso, o diclofenaco pode ser usado para tratar outras condições, como:

* Dor menstrual intensa
* Dores musculoesqueléticas
* Dor causada por lesões ou cirurgias
* Outras condições que causem dor e inflamação

O diclofenaco está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como comprimidos, capsulas, gel, spray e supositórios. A dose recomendada depende da gravidade da doença e da resposta individual ao tratamento. Como outros AINEs, o diclofenaco pode causar efeitos adversos graves, especialmente em doses altas ou quando usado por longos períodos de tempo.

Alguns dos efeitos adversos mais comuns do diclofenaco incluem:

* Dor de estômago
* Náusea
* Diarreia
* Vômito
* Gases
* Dor de cabeça
* Tontura

Em casos raros, o diclofenaco pode causar efeitos adversos graves, como úlceras estomacais, sangramento gastrointestinal, insuficiência renal ou hepática, reações alérgicas graves e aumento do risco de ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral. Se você tiver quaisquer sinais de reação alérgica ou efeitos adversos graves, consulte um médico imediatamente.

"Choro" é um termo em português que se refere a um tipo específico de música e gênero musical popular no Brasil. No entanto, na medicina, o termo "choro" não tem nenhum significado ou definição relevante. Em vez disso, se você estiver procurando por palavras relacionadas a emoções ou sentimentos, como "chorar" ou "lágrimas", esses termos podem ser usados para descrever a produção e secreção de líquido nos olhos como resposta a uma variedade de estímulos emocionais ou físicos.

Analgesia epidural é um tipo de anestesia regional que é frequentemente usada durante o trabalho de parto, cesariana e outras cirurgias na região abdominal e pélvica. Neste procedimento, um anestésico local ou analgésico é administrado em space epidural, que é um espaço na coluna vertebral rodeada por membranas (dura-mater, aracnoide e piamater) que protegem a medula espinal.

A injeção é geralmente dada no nível torácico ou lombar da coluna vertebral, dependendo do tipo de procedimento cirúrgico ou do grau de analgesia desejado. O medicamento injetado bloqueia as vias nervosas que transmitem os sinais de dor para o cérebro, resultando em uma perda parcial ou completa da sensação à área afetada, enquanto a consciência e a capacidade respiratória do paciente permanecem intactas.

A anestesia epidural pode ser usada tanto para o controle da dor aguda quanto para o tratamento de dor crônica em certas condições, como o câncer ou a dor pós-operatória. Embora seja geralmente seguro, existem riscos associados à anestesia epidural, incluindo reações alérgicas aos medicamentos, hemorragias, infecções e danos à medula espinal ou nervos raquidianos. Portanto, é importante que o procedimento seja realizado por um profissional de saúde qualificado e experiente em anestesia regional.

Formaldeído é um composto químico com a fórmula HCHO. É um gás incolor e irritante às vias respiratórias e olhos em condições normais de temperatura e pressão. No entanto, à medida que a temperatura diminui, ele se solidifica e à medida que a temperatura aumenta, ele se transforma em um gás inflamável.

Em ambientes médicos e laboratoriais, o formaldeído é frequentemente usado como um conservante para preservar espécimes biológicos devido à sua capacidade de matar microrganismos e inibir a decomposição. Além disso, também é utilizado no processo de embalagem de cadáveres e na fabricação de produtos como resinas sintéticas, colas, tintas e explosivos.

No entanto, o formaldeído é considerado um carcinogênico humano e pode causar sérios problemas de saúde, especialmente em exposições prolongadas ou a altas concentrações. A inalação ou ingestão de formaldeído pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de possíveis danos ao fígado, rins e sistema nervoso central. Portanto, é importante manusear o formaldeído com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Em termos médicos, "antagonistas de entorpecentes" referem-se a um tipo específico de fármacos que bloqueiam os efeitos dos entorpecentes no corpo. Os entorpecentes são drogas que desaceleram o sistema nervoso central, causando efeitos como sedação, analgesia (diminuição da dor), e depressão respiratória. Exemplos de entorpecentes incluem opioides, barbitúricos e benzodiazepínicos.

Os antagonistas de entorpecentes atuam competindo com os entorpecentes pelos receptores no cérebro e na medula espinhal, impedindo que os entorpecentes se ligem a esses receptores e exerçam seus efeitos. Alguns antagonistas de entorpecentes também podem deslocar os entorpecentes já ligados aos receptores, invertendo rapidamente os efeitos dos entorpecentes.

Os antagonistas de opioides são um exemplo importante de antagonistas de entorpecentes. Eles incluem naloxona e naltrexona, que são frequentemente usados no tratamento da overdose de opioides e na prevenção da recaída em pessoas com dependência de opioides. Outro exemplo é a flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos usado no tratamento da overdose de benzodiazepínicos.

É importante notar que os antagonistas de entorpecentes não têm efeitos sedativos ou analgésicos por si mesmos, e seu uso é restrito ao contexto clínico específico do tratamento da overdose ou da prevenção da recaída em dependentes de entorpecentes.

Cetorolaco é um fármaco anti-inflamatório não esteroidal (AINE) do grupo dos derivados de acetato de fenilpropionato. Possui propriedades analgésicas, antipiréticas e anti-inflamatórias. É usado no tratamento de dor aguda moderada a severa, como a dor pós-operatória e a dor associada à osteoartrose.

O cetorolaco atua inibindo a enzima ciclooxigenase (COX), que é responsável pela formação de prostaglandinas, mediadores da inflamação, dor e febre. Existem duas isoformas da enzima COX: a COX-1, constitutiva e presente em tecidos saudáveis, e a COX-2, induzida em resposta à inflamação. O cetorolaco é um inibidor não seletivo de ambas as isoformas, mas tem maior afinidade pela COX-2.

Como outros AINEs, o cetorolaco pode causar efeitos adversos gastrointestinais, como úlceras e sangramentos, especialmente quando usado em doses elevadas ou por períodos prolongados. Além disso, pode ocorrer risco de danos renais, hepáticos e cardiovasculares. Portanto, seu uso deve ser monitorado cuidadosamente e a dose e a duração do tratamento devem ser mantidas nas doses e períodos recomendados.

Em suma, o cetorolaco é um AINE usado no alívio da dor aguda moderada a severa, que atua inibindo a enzima COX e reduzindo a formação de prostaglandinas. Seu uso pode estar associado a efeitos adversos, especialmente em doses elevadas ou por períodos prolongados, e portanto, deve ser usado com cautela e sob orientação médica.

La ketamina é un fármaco que se usa principalmente en ambiente médico e veterinario como anestésico dissociativo, o sea, produce anestesia y analgesia sin depresión respiratoria profunda. Pertenece a la familia de los fencilciclidinas y actúa como antagonista dos receptores NMDA (receptores de glutamato) no sistema nervioso central.

En dosis menores a las utilizadas en anestesia, se utiliza como tratamiento adyuvante en el dolor crónico y en el tratamiento del trastorno por estrés postraumático (TEPT). También se ha investigado su uso off-label en el tratamiento de la depresión resistente a otros tratamientos.

Entre sus efectos adversos más comunes se encuentran aumento de la frecuencia cardíaca y respiratoria, elevación de la presión arterial, somnolencia, alucinaciones, confusion, y desorientación, entre otros. El uso indebido o abuso de ketamina puede causar dependencia psicológica y efectos adversos graves en el sistema nervioso central e incluso daño permanente en algunos casos.

Acetaminophen, também conhecido como paracetamol no Reino Unido e em outros países, é um fármaco comumente usado para aliviar dor leve a moderada e reduzir febre. Pertence à classe de medicamentos chamados analgésicos e antipiréticos. Embora seu mecanismo de ação exato ainda não seja completamente compreendido, acredita-se que o acetaminofen atue inibindo a síntese de prostaglandinas no cérebro, o que resulta em alívio da dor e redução da febre.

Embora geralmente seguro quando usado conforme indicado, o acetaminophen pode causar danos hepáticos graves se ingerido em doses excessivas ou em combinação com álcool. É importante seguir as instruções de dose recomendadas e consultar um médico antes de administrar acetaminophen a crianças menores de 2 anos de idade ou a pessoas com problemas hepáticos ou renais pré-existentes.

O acetaminophen está disponível em várias formas, incluindo comprimidos, capsulas, líquidos e supositórios, e pode ser encontrado em muitos medicamentos de venda livre (OTC) e prescritos. Alguns exemplos de medicamentos que contêm acetaminophen incluem Tylenol, Excedrin, e Panadol, entre outros.

Os fenômenos fisiológicos da pele se referem aos processos naturais e funcionamentos do maior órgão do corpo humano, a pele. A pele é responsável por uma variedade de funções vitais, incluindo proteção contra patógenos, regulação da temperatura corporal, manutenção da homeostase hídrica e sensação tátil, entre outras.

Alguns dos principais fenômenos fisiológicos da pele incluem:

1. Barreira de Proteção: A camada exterior da pele, a epiderme, é composta por células mortas chamadas queratinócitos, que formam uma barreira protetora contra microrganismos, irritantes e radiação ultravioleta.

2. Regulação da Temperatura: A pele contém glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos dilatáveis (capilares), que ajudam a regular a temperatura corporal através da suadação e redistribuição do fluxo sanguíneo.

3. Homeostase Hídrica: A pele regula a perda de água através da evaporação, processo conhecido como transpiração. As glândulas sudoríparas produzem um líquido aquoso que, além de ajudar na termorregulação, mantém a pele hidratada e ajuda a manter o equilíbrio hídrico do corpo.

4. Sensação Tátil: A pele contém receptores sensoriais especializados, como os corpúsculos de Pacini e Meissner, que detectam diferentes tipos de toque, vibração, pressão e dor. Essas informações são enviadas ao cérebro através do sistema nervoso periférico, permitindo a nossa capacidade de interagir com nosso ambiente.

5. Imunidade: A pele é uma barreira física importante que nos protege contra infecções e patógenos invasores. Ela contém células imunes especializadas, como os macrófagos e linfócitos T, que auxiliam no reconhecimento e destruição de agentes estranhos.

6. Vitamina D: A pele é capaz de sintetizar a vitamina D quando exposta à luz solar (UVB). Essa vitamina desempenha um papel crucial na absorção do cálcio e no metabolismo ósseo, bem como em outras funções importantes, como o sistema imunológico e a regulação da expressão gênica.

7. Excreção: A pele também desempenha um papel na excreção de resíduos metabólicos e toxinas através do processo de descamação celular e suadação.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

A Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (EENT), também conhecida como Neuromodulação Percutânea, é uma técnica não invasiva que utiliza pequenos impulsos eléctricos para estimular o sistema nervoso periférico. Esses impulsos são geralmente aplicados por meio de eletrodos colocados sobre a pele, através dos quais passa uma corrente eléctrica de baixa intensidade.

A EENT é usada principalmente com fins terapêuticos, sendo indicada no tratamento de diversas condições clínicas, como:

1. Dor crônica: A estimulação nervosa transcutânea pode ajudar a aliviar a dor em diferentes partes do corpo, como a coluna vertebral, o pescoço e as extremidades. Além disso, essa técnica tem sido empregada no tratamento de neuropatias periféricas, fibromialgia e cefaleias.
2. Depressão: Estudos demonstraram que a EENT pode ser benéfica no tratamento da depressão resistente a outras formas de terapêutica, como a psicoterapia e a medicação. A estimulação nervosa transcutânea pode atuar sobre as conexões entre o cérebro e os músculos, influenciando assim o estado de humor e a regulação emocional.
3. Transtornos do movimento: Alguns estudos sugerem que a EENT pode ser útil no tratamento de transtornos do movimento, como a doença de Parkinson e a distonia. A estimulação nervosa transcutânea pode ajudar a regularizar os sinais eléctricos anormais nos músculos e nos nervos, melhorando assim os sintomas dessas condições.
4. Transtornos do sono: A EENT tem sido empregada no tratamento de insónias e outros transtornos do sono, como o sindrome das apnéas obstrutivas do sono (SAOS). A estimulação nervosa transcutânea pode ajudar a regularizar as atividades cerebrais relacionadas ao sono, melhorando assim a qualidade e a duração do sono.

Embora a EENT seja considerada uma técnica segura e minimamente invasiva, podem ocorrer efeitos adversos, como desconforto ou dor no local da estimulação, sensação de formigamento, rubor facial, cefaleia e náuseas. Em geral, esses efeitos são transitórios e desaparecem pouco depois do fim da sessão de tratamento. Contudo, em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas às substâncias utilizadas na estimulação ou complicações decorrentes de erros técnicos durante a aplicação da técnica.

A eficácia da EENT varia conforme o transtorno tratado e as características do indivíduo. Em geral, os estudos demonstram que a EENT pode ser benéfica em diversas condições clínicas, como dor crónica, depressão, ansiedade, insónia, SAOS, disfunção eréctil e outros transtornos sexuais. No entanto, é importante ressaltar que a EENT deve ser considerada apenas um complemento ao tratamento convencional e não deve ser utilizada como única forma de tratamento, especialmente em casos graves ou complexos. Além disso, é fundamental que a EENT seja aplicada por profissionais qualificados e experientes, para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

Ganglios espinais referem-se a um grupo de corpos celulares nervosos encontrados na parte posterior do sistema nervoso periférico. Eles estão localizados nas raízes dorsais dos nervos espinhais, que são responsáveis por transmitir informações sensoriais do corpo para o cérebro.

Cada gânglio espinal contém um grande número de neurônios pseudounipolares, que possuem dois processos: um dendrito que recebe informações sensoriais dos receptores periféricos e um axônio que transmite essas informações para o cérebro.

Os gânglios espinais desempenham um papel importante na modulação do processamento da dor, pois contêm neurônios que são sensíveis a diferentes tipos de estímulos dolorosos, como calor, frio, toque e pressão. Além disso, eles também contêm células gliares e outras células que podem modular a atividade dos neurônios sensoriais.

Lesões ou doenças nos gânglios espinais podem resultar em diversos sintomas, como dor neuropática, perda de sensibilidade e fraqueza muscular. Algumas condições que afetam os gânglios espinais incluem a síndrome do túnel carpiano, a neuralgia pós-herpética e o câncer de gânglio espinal.

Anestesiologia é uma especialidade médica que se concentra no cuidado dos pacientes durante os procedimentos cirúrgicos, parto e outros procedimentos que podem causar dor ou estresse significativo. Isso inclui a administração de anestésicos para bloquear a percepção do doloroso ou desconfortável estimulo, bem como a manutenção da estabilidade hemodinâmica e respiratória durante esses procedimentos. Além disso, os anestesiologistas desempenham um papel importante na gerência da dor aguda e crônica pós-operatória, bem como em outras situações clínicas que requerem intervenção analgésica especializada. Eles também podem fornecer cuidados intensivos para pacientes gravemente doentes em unidades de terapia intensiva.

La lidocaína é un fármaco antiarrítmico e anestésico local, pertencente ao grupo das amidas. É amplamente utilizado en medicina para bloquear a conducción nervosa y aliviar o dolor de forma temporánea. A lidocaína actúa sobre os canais de sodio dos nervios, impedindo que se abran e bloqueando así a transmisión de impulsos nerviosos.

En medicina, a lidocaína é utilizada como anestésico local para realizar procedementos médicos e dentários que causean dolor, como injeções, suturas ou extraccións de dentes. Tamén se utiliza no tratamento de arritmias cardiacas, especialmente aquelas que ocorren durante un ataque cardíaco ou durante a cirurgía cardíaca.

Como todo fármaco, a lidocaína pode ter efeitos secundarios, entre os que se incluén náuseas, vómitos, mareos, confusión, visión borrosa, dificultade para respirar ou latido cardiaco irregular. É importante seguir as instrucións do médico no uso da lidocaína e informalo imediatamente se apreciar algún dos sintomas anteriores.

A capsaicina é um composto químico encontrado naturalmente em pimentas, particularmente nas variedades mais picantes. É responsável pela sensação de queimação ou ardência que as pessoas experimentam quando entram em contato com ou consomem essas pimentas.

Em termos médicos, a capsaicina é frequentemente usada como um ingrediente ativo em cremes e sprays para aliviar dores musculares e articulares, bem como para tratar neuropatias periféricas e outras condições dolorosas. A capsaicina age no corpo reduzindo a substância P, um neurotransmissor que transmite sinais de dor ao cérebro. Quando a capsaicina se liga aos receptores da substância P nos nervos sensoriais, ela inibe temporariamente a liberação de mais substância P, o que pode resultar em alívio da dor.

No entanto, é importante notar que a capsaicina pode causar irritação e desconforto em alguns indivíduos, especialmente se usada em concentrações muito altas ou por longos períodos de tempo. Portanto, é recomendável seguir as instruções do fabricante cuidadosamente ao usar qualquer produto contendo capsaicina.

Na medicina, 'dor nociceptiva' refere-se ao tipo de dor que é causada por danos teciduais ou estimulações potencialmente prejudiciais aos tecidos do corpo. É uma resposta normal e importante mecanismo de defesa do organismo, pois alerta sobre possíveis lesões e incentiva o indivíduo a procurar tratamento médico.

A dor nociceptiva é transmitida pelo sistema nervoso através de neurônios especializados chamados nociceptores, que detectam estímulos nocivos como calor extremo, pressão intensa, produtos químicos tóxicos ou danos físicos aos tecidos. Esses sinais são então transmitidos ao cérebro, onde são processados e interpretados como dor.

Existem diferentes tipos de dor nociceptiva, incluindo a dor aguda e a dor crônica. A dor aguda é uma resposta imediata a um estímulo nocivo e geralmente desaparece quando o tecido se recupera ou a lesão é tratada. Já a dor crônica persiste por um longo período de tempo, mesmo após a lesão ter sido resolvida, e pode ser causada por alterações nos sistemas nervoso central e periférico.

Em geral, a dor nociceptiva é tratada com medicamentos analgésicos, fisioterapia, terapia cognitivo-comportamental e outras terapias integrativas, dependendo da causa subjacente e da gravidade da dor.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

La Dexmedetomidina es un fármaco sedante y analgésico utilizado en el cuidado intensivo y durante procedimientos quirúrgicos. Es un agonista altamente selectivo de los receptores alfa-2 adrenérgicos, lo que significa que se une y activa específicamente estos receptores en el sistema nervioso central.

La dexmedetomidina produce sedación sin depresión respiratoria significativa, lo que la diferencia de otros fármacos sedantes como el propofol o las benzodiazepinas. También proporciona analgesia y reduce la ansiedad y la agitación en los pacientes. Además, la dexmedetomidina puede disminuir la necesidad de opioides para el control del dolor postoperatorio.

Los efectos adversos más comunes de la dexmedetomidina incluyen bradicardia (latido cardíaco lento), hipotensión (presión arterial baja) y sequedad de boca. La dexmedetomidina se administra generalmente por vía intravenosa y su duración de acción es de aproximadamente 10 a 30 minutos después de la interrupción de la infusión.

Herpes zoster, comumente conhecido como "culex" ou "fogo selvagem", é uma infecção viral causada pela reativação do vírus varicela-zoster (VVZ), que é o mesmo vírus responsável pela varicela (catapora). Após a recuperação da varicela, o VVZ permanece inativo em certos nervos e tecidos adjacentes do corpo. Em alguns indivíduos, especialmente os idosos ou imunossuprimidos, o vírus pode se reativar décadas mais tarde, resultando em herpes zoster.

A infecção por herpes zoster geralmente se manifesta como uma erupção dolorosa e vesicular alongada de um lado do tronco, que segue o curso de um nervo específico. A erupção costuma durar de duas a quatro semanas. Outros sintomas podem incluir dor, coceira, febre, fadiga e dores de cabeça. Alguns indivíduos podem desenvolver complicações, como neuralgia pos-herpética (dor persistente após a cicatrização da erupção) ou cegueira se o olho for afetado.

O tratamento precoce com antivirais, como aciclovir, valaciclovir ou famciclovir, pode ajudar a acelerar a cura e reduzir o risco de complicações. Analgésicos também podem ser usados para aliviar a dor associada à erupção. A vacinação é recomendada para pessoas com idade superior a 50 anos ou com condições que aumentam o risco de infecção por herpes zoster e complicações relacionadas.

As Doenças do Sistema Nervoso Periférico (DSNP) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os nervos fora do cérebro e da medula espinhal, que compõem o sistema nervoso periférico. Esses nervos são responsáveis por transmitir informações entre o cérebro e o restante do corpo, permitindo a comunicação entre os sistemas muscular, esquelético e sensorial.

As DSNP podem ser classificadas em duas categorias principais: neuropatias e mielopatias. As neuropatias envolvem danos ou disfunções nos nervos periféricos individuais, enquanto as mielopatias afetam a medula espinal.

Existem diversas causas para as DSNP, incluindo:

1. Doenças autoimunes: Condições como a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP), a síndrome de Guillain-Barré e o lúpus eritematoso sistêmico podem causar DSNP.
2. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como a ataxia familiar, a neuropatia hereditária sensorial e motora e a doença de Charcot-Marie-Tooth, podem afetar o sistema nervoso periférico.
3. Infecções: Doenças infecciosas como a lepra, a HIV/AIDS, a hepatite C e a sífilis podem resultar em DSNP.
4. Intoxicação por agentes tóxicos: A exposição a substâncias químicas nocivas, como metais pesados (por exemplo, chumbo e mercúrio), solventes orgânicos e certos medicamentos, pode danificar os nervos periféricos.
5. Trauma: Lesões físicas aos nervos, como fraturas ou distensões, podem causar DSNP.
6. Deficiência nutricional: A deficiência de vitaminas B, especialmente a vitamina B12 e a vitamina B1 (tiamina), pode contribuir para o desenvolvimento de DSNP.
7. Diabetes: O diabetes é uma causa comum de neuropatia periférica, que afeta cerca de 50% dos pacientes diabéticos ao longo do tempo.
8. Idade avançada: A idade avançada aumenta o risco de desenvolver DSNP devido a alterações degenerativas naturais nos nervos periféricos.

Os sintomas da DSNP podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:

- Dor, ardência ou formigamento nas mãos e/ou nos pés
- Fraqueza muscular
- Perda de reflexos tendinosos profundos
- Atrofia muscular
- Perda da sensação de toque, temperatura ou dor
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Incontinência urinária ou fecal

O tratamento da DSNP depende do tipo e da causa subjacente. Em alguns casos, o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a prevenir ou a retardar a progressão da neuropatia em pacientes diabéticos. Outros tratamentos podem incluir:

- Medicamentos para aliviar a dor e outros sintomas
- Terapia física e reabilitação
- Suplementação nutricional, se houver deficiência nutricional subjacente
- Cirurgia, em casos graves ou complicados

É importante consultar um médico se você experimentar sintomas de DSNP para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Os anestésicos dissociativos são um tipo de agente anestésico que produz anestesia dissociativa, uma condição em que o paciente é profundamente sedado, mas ainda mantém algum nível de consciência e resposta à estímulos dolorosos. Eles atuam inibindo a transmissão de impulsos nervosos no cérebro e sistema nervoso central, resultando em alterações na percepção da dor, memória e estado de consciência. Alguns exemplos comuns de anestésicos dissociativos incluem o ketamina e a fenciclidina (PCP). Esses medicamentos são frequentemente usados em procedimentos médicos e odontológicos, especialmente em crianças e indivíduos com histórico de reações adversas a outros tipos de anestésicos. No entanto, eles também podem ser usados para fins não médicos e podem causar efeitos psicoativos desejados ou indesejados, dependendo da dose e da rota de administração.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Buprenorfina é um agonista parcial opioide, frequentemente usado no tratamento da dependência e dos sintomas de abstinência relacionados a opióides. Também pode ser utilizado no alívio de dor moderada a severa. Atua nos receptores opióides mu (μ) no cérebro, porém sua ligação é menos forte do que outros opioides fortes, como a morfina e a heroína, o que resulta em um menor potencial de causar depressão respiratória e menor efeito eufórico.

Existem várias formas farmacêuticas disponíveis da buprenorfina, incluindo comprimidos sublinguais, filmes sublinguais e injeções. O uso de buprenorfina requer prescrição médica e seu consumo deve ser acompanhado por um profissional de saúde habilitado, devido ao potencial de dependência e às possíveis interações medicamentosas.

Alguns dos efeitos colaterais comuns associados ao uso da buprenorfina incluem: sonolência, tontura, boca seca, sudorese, náusea, vômito, constipação, dor de cabeça, prisão de ventre e fraqueza. Em casos mais graves ou com uso indevido, podem ocorrer depressão respiratória, psicoses, convulsões e parada cardíaca.

Em resumo, a buprenorfina é um agonista parcial opioide usado no tratamento da dependência de opióides e no alívio de dor moderada a severa, com menor potencial de causar depressão respiratória e efeito eufórico do que outros opioides fortes. Seu uso requer prescrição médica e acompanhamento profissional devido ao potencial de dependência e interações medicamentosas adversas.

A anemia falciforme é uma doença genética grave e crônica que afeta a forma como as hemácias (glóbulos vermelhos) são produzidas e desenvolvidas. É causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na produção de hemoglobina anormal (HbS). Quando os glóbulos vermelhos contendo HbS são expostos ao baixo nível de oxigênio no sangue, eles se deformam e adquirem uma forma alongada e curva, semelhante a uma foice - daí o nome "anemia falciforme".

Essas hemácias deformadas têm uma vida útil muito curta (aproximadamente 10-20 dias, em comparação com os 120 dias das hemácias saudáveis) e são removidas rapidamente do sangue. Além disso, elas tendem a se aglomerar e bloquear os vasos sanguíneos pequenos, o que pode causar dor intensa (crise de dor), danos tecidos e diversos sintomas clínicos.

A anemia falciforme é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve receber duas cópias do gene defeituoso (uma de cada pai) para desenvolver a doença. Os indivíduos que herdam apenas uma cópia do gene defeituoso são portadores e geralmente não apresentam sintomas graves, mas podem transmitir a doença às suas futuras gerações.

Alguns dos sintomas e complicações associados à anemia falciforme incluem:

1. Anemia crônica: A destruição prematura das hemácias leva a níveis persistentemente baixos de hemoglobina no sangue, resultando em fadiga, cansaço e palidez.
2. Crise de dor: Os indivíduos com anemia falciforme podem experimentar episódios agudos de dor intensa (crise de dor) devido ao bloqueio dos vasos sanguíneos por células falciformes aglomeradas.
3. Infecções: As pessoas com anemia falciforme têm um risco aumentado de desenvolver infecções bacterianas, especialmente no primeiro ano de vida.
4. Problemas pulmonares: A anemia falciforme pode causar problemas pulmonares, como pneumonia e dificuldade em respirar (síndrome do desconforto respiratório agudo).
5. Doença cardiovascular: Os indivíduos com anemia falciforme podem desenvolver problemas cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.
6. Problemas renais: A anemia falciforme pode causar problemas renais, como doença renal crônica e insuficiência renal.
7. Problemas oculares: As pessoas com anemia falciforme podem desenvolver problemas oculares, como retinopatia e perda de visão.
8. Crescimento e desenvolvimento: A anemia falciforme pode afetar o crescimento e o desenvolvimento normal dos indivíduos afetados.
9. Problemas cerebrais: Os indivíduos com anemia falciforme podem desenvolver problemas cerebrais, como dificuldade de aprendizagem e convulsões.
10. Dor abdominal: A anemia falciforme pode causar dor abdominal severa devido ao bloqueio dos vasos sanguíneos no intestino.

O tratamento da anemia falciforme geralmente inclui medidas preventivas, como vacinação contra infecções bacterianas e profilaxia de malária, além de terapias específicas para tratar os sintomas e complicações da doença. As opções de tratamento podem incluir transfusões de sangue, hidroxiureia, citrato de sódio, óxido nítrico inalado, analgésicos fortes e terapias de suporte. Em alguns casos, um transplante de medula óssea pode ser uma opção de tratamento para a anemia falciforme grave.

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A carragenana é uma substância natural derivada das paredes celulares de algas vermelhas. É composta por polissacarídeos sulfatados e é frequentemente usada como um agente gelificante, estabilizante e emulsificante em produtos alimentícios, cosméticos e farmacêuticos.

Na medicina, a carragenana pode ser usada como um laxante suave ou como um agente espessante em líquidos e suspensões para facilitar a deglutição. Também tem propriedades anti-inflamatórias e é por vezes utilizada em cremes e loções tópicas para aliviar irritações e inflamações da pele.

No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de carragenana pode causar diarréia leve e gases intestinais. Além disso, algumas pessoas podem ser alérgicas à carragenana, especialmente se forem sensíveis a outros tipos de polissacarídeos sulfatados, como o alginato ou o ágar-ágar. Em casos raros, a reação alérgica pode ser grave e causar anafilaxia.

O comportamento do lactente, também conhecido como comportamento neonatal ou comportamento dos recém-nascidos, refere-se ao conjunto de reações e padrões de conduta observados nos recém-nascidos durante as primeiras semanas de vida. Esses comportamentos são considerados instintivos e estão relacionados à sobrevivência do indivíduo, fornecendo informações importantes sobre o seu estado de saúde e bem-estar. Alguns exemplos comuns de comportamento do lactente incluem:

1. Sução e sucção não nutritiva: A sução é uma resposta importante para a alimentação, enquanto a sucção não nutritiva pode ser uma forma de se manter calmo e reduzir a tensão.
2. Movimentos reflexos: Existem vários reflexos presentes nos recém-nascidos, como o reflexo de preensão (empunhadura palmar), reflexo de Moro (resspingamento em resposta a um ruído brusco ou mudança na posição) e reflexo de Galant (movimento lateral da coluna vertebral em resposta ao toque).
3. Expressões faciais: Os lactentes podem mostrar diferentes expressões faciais, como sorrir, chorar ou franzir o sobrolho, que podem fornecer informações sobre seu estado emocional e fisiológico.
4. Posicionamento do corpo: A posição do corpo dos lactentes pode indicar conforto ou desconforto. Por exemplo, uma posição fetal flexionada pode ser um sinal de contentamento, enquanto a extensão dos membros pode indicar desconforto ou dor.
5. Interações sociais: Embora os lactentes ainda não sejam capazes de interagir socialmente de maneira complexa, eles podem mostrar preferência por rostos humanos e responder à voz humana com atenção ou calma.
6. Sono: O sono dos lactentes é um importante indicador do seu bem-estar geral. Eles passam a maior parte do tempo dormindo, alternando entre diferentes estágios de sono leve e profundo.

A observação cuidadosa e a compreensão das sinais e comportamentos dos lactentes podem ajudar os pais e os cuidadores a fornecer um ambiente seguro, estimulante e amoroso que promova seu desenvolvimento saudável.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

Em química, uma amina é um composto orgânico que contém um ou mais grupos funcionais amino, constituído por um átomo de nitrogênio ligado a um ou dois átomos de hidrogênio e um átomo de carbono. Em outras palavras, é uma molécula que consiste em um átomo de nitrogênio rodeado por grupos orgânicos.

No contexto médico, as aminas podem ser encontradas em diversas substâncias e compostos químicos, incluindo alguns neurotransmissores e hormônios no corpo humano, como a adrenalina e a dopamina. Além disso, algumas drogas e medicamentos contêm aminas, tais como a lidocaína (um anestésico local) e a epinefrina (uma medicação usada para tratar reações alérgicas graves).

É importante notar que algumas aminas também podem ser encontradas em substâncias tóxicas ou cancerígenas, como as aminas heterocíclicas aromáticas (AHAs) presentes em certos alimentos carbonizados e tabaco. Portanto, é fundamental manusear essas substâncias com cuidado e seguir as orientações de segurança adequadas.

Em termos médicos, um "bloqueio nervoso" refere-se a uma técnica em que um médico deliberadamente injeta um anestésico local ou outra substância num nervo específico ou no seu plexo nervoso para bloquear a transmissão de impulsos nervosos. Isso leva ao alívio temporário da dor ou paralisia do músculo associado ao nervo afetado. Existem vários tipos de bloqueios nervosos, incluindo os bloqueios simples, como o bloqueio do nervo facial, e os mais complexos, como o bloqueio do plexo braquial ou o bloqueio da cadeia simpática. Estes procedimentos são frequentemente utilizados em cirurgias e em terapias de controle da dor, tais como a gestão do doloroso sintomas de cancro.

As "células do corn o posterior" referem-se a uma camada de células escamosas queratinizadas na extremidade inferior da glândula sebácea no folículo piloso. Essas células são parte do processo natural de renovação e descamação da pele, onde as células mortas são empurradas para fora do folículo piloso em forma de casquetes escamosos, que normalmente são removidos através das atividades diárias de higiene pessoal. No entanto, às vezes, esses casquetes podem se acumular e causar problemas como espinhos ou comedões.

Em termos médicos, "temperatura baixa" geralmente se refere a hipotermia, que é uma queda perigosa na temperatura corporal central abaixo de 35°C (95°F). A hipotermia normalmente ocorre em ambientes frios ou quando um indivíduo está exposto ao frio por longos períodos de tempo. Além disso, certas condições médicas, como lesões graves, infeções e problemas hormonais, podem também levar a uma temperatura corporal baixa. Os sinais e sintomas da hipotermia variam conforme a gravidade, mas geralmente incluem tremores intensos, fala arrastada, lentidão de pensamento, confusão, baixa energia, resfriado acentuado e rigidez muscular. Em casos graves, a hipotermia pode levar a perda de consciência e parada cardíaca.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Em termos médicos, estimulação física refere-se a um tratamento que utiliza diferentes formas de exercícios físicos e atividades manipulativas para melhorar a função fisiológica, restaurar a amplitude de movimento, aliviar o desconforto ou dor, e promover a saúde geral e o bem-estar. A estimulação física pode ser realizada por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, outros profissionais de saúde treinados, ou mesmo por si próprios, com base nas orientações e exercícios prescritos.

Alguns métodos comuns de estimulação física incluem exercícios terapêuticos (como alongamentos, fortalecimento muscular, equilíbrio e treinamento de coordenação), massagem, termoterapia (como calor ou crioterapia com gelo), estimulação elétrica funcional, e outras técnicas manuais. O objetivo da estimulação física é ajudar os indivíduos a recuperarem a força, a amplitude de movimento, a resistência e a coordenação necessárias para realizar as atividades diárias com segurança e independência, bem como aliviar os sintomas associados a diversas condições médicas ou lesões.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Na medicina, a naloxona é um fármaco antagonista dos opioides usado para reverter os efeitos dos opioides no corpo, particularmente em overdoses. Ele funciona bloqueando os receptores opióides no cérebro, impedindo que as drogas opioides se ligam a eles e causem seus efeitos. A naloxona pode ser administrada por injeção ou spray nasal e seu efeito geralmente dura de 30 minutos a uma hora, dependendo da dose e da rota de administração. É um tratamento importante para overdoses de opioides como a heroína e os analgésicos narcóticos, pois pode salvar vidas imediatamente revivendo a respiração e revertendo a depressão cardiovascular causada pela overdose.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

A Síndrome da Dor Miofascial (SDM) é um transtorno musculoesquelético caracterizado por dores crônicas e persistentes, originadas em áreas localizadas de contração muscular contínua e involuntária, conhecidas como "pontos gatilhos". Esses pontos gatilhos são locais hipersensíveis e hiperirritáveis dentro dos músculos esqueléticos, que podem causar dor referida em outras partes do corpo quando pressionados.

A SDM pode afetar qualquer grupo muscular do corpo, mas é mais comumente encontrada nos músculos do pescoço, ombros, parte superior e inferior da espinha dorsal, quadril e região pélvica. Além da dor, outros sintomas podem incluir rigidez muscular, redução do alcance de movimento, diminuição da força muscular e alterações na sensibilidade cutânea na área afetada.

A causa exata da SDM ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que ela possa resultar de vários fatores, como lesões traumáticas ou repetitivas, estresse emocional, má postura, desequilíbrio muscular e falta de exercício físico regular. O tratamento da SDM geralmente inclui terapias manuais, como massagem e alongamento dos músculos, exercícios terapêuticos para corrigir a postura e fortalecer os músculos, técnicas de liberação de pontos gatilhos e, em alguns casos, medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios. Em casos graves ou persistentes, outras opções de tratamento podem incluir injeções de anestésico local no ponto gatilho ou terapia neural.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

A Síndrome de Dor Regional Complexa (SDRC), conforme definido pela Associação Internacional para o Estudo do Dolor (IASP), é um tipo de dor persistente e complexa que geralmente ocorre em um membro ou extremidade após uma lesão ou trauma inicial que pode ser relativamente menor. A SDRC é geralmente caracterizada por:

1. Dolares desproporcionais ou excessivas em relação à gravidade da lesão inicial;
2. Perda de função motora e sensorial na região afetada;
3. Alteração do crescimento dos tecidos moles e ósseos (distrófia);
4. Mudanças vasomotoras e sudomotoras (sudorese anormal ou ausência de sudoresis) na região afetada;
5. Sensibilidade aumentada à estimulação tátil e termal (hiperalgesia e alodinia).

Existem dois tipos principais de SDRC: Tipo 1 (SDRC-I), que ocorre após uma lesão nervosa periférica claramente definida, e Tipo 2 (SDRC-II), que é associado a doenças sistêmicas ou neurológicas subjacentes. A SDRC pode afetar significativamente a qualidade de vida das pessoas, dificultando as atividades diárias e levando à depressão, ansiedade e isolamento social. O tratamento da SDRC geralmente é multidisciplinar e pode incluir medicamentos, terapia física, intervenções psicológicas e técnicas de modulação da dor.

Dor visceral é um tipo de dor que ocorre a partir da ativação do sistema nervoso nociceptivo relacionado aos órgãos internos (viscerais) e tecidos moles, como os músculos, tendões, sinusites e vasos sanguíneos. A dor visceral geralmente é descrita como profunda, difusa e difícil de localizar com precisão. Pode ser desencadeada por diversos estímulos nocivos, como distensão, compressão, isquemia (diminuição do fluxo sanguíneo) ou inflamação dos órgãos internos.

A dor visceral é processada e percebida de forma diferente da dor somática (que ocorre em tecidos como a pele, tendões, músculos e articulações). A dor visceral geralmente não é bem localizada e pode ser referida para outras áreas do corpo, o que pode levar a dificuldades no diagnóstico e tratamento. Além disso, a dor visceral pode estar associada a sintomas como náuseas, vômitos, sudorese (suor excessivo) e alterações cardiovasculares.

Existem dois tipos principais de dor visceral: a dor visceral aguda e a dor visceral crônica. A dor visceral aguda geralmente é desencadeada por uma lesão ou doença súbita dos órgãos internos, como uma apendicite ou pancreatite aguda. Já a dor visceral crônica pode ser o resultado de uma doença subjacente contínua, como câncer, fibrose pulmonar ou endometriose, entre outras. O tratamento da dor visceral geralmente inclui medicação analgésica, terapia física e intervenções cirúrgicas, dependendo da causa subjacente.

TRPV (Transient Receptor Potential Vanilloid) são canais iônicos que permitem a passagem de cátions, ou seja, íons carregados positivamente, através da membrana celular. Eles desempenham um papel importante na percepção de temperatura, dor e outros estímulos sensoriais.

Existem vários subtipos de canais TRPV, incluindo TRPV1 a TRPV6. O TRPV1 é particularmente bem estudado e é ativado por uma variedade de estímulos, como temperaturas elevadas (acima de 43°C), capsaicina (o componente picante do pimentão) e certos lípidos inflamatórios. Quando ativado, o TRPV1 permite a entrada de cátions, especialmente cálcio, na célula, levando à excitação da célula e à transdução de sinais.

Os canais TRPV estão envolvidos em uma variedade de processos fisiológicos e patológicos, incluindo a modulação da dor, a regulação da temperatura corporal, a inflamação e a neurodegeneração. Portanto, eles são um alvo importante para o desenvolvimento de novas terapias para doenças como a dor crônica, as doenças neurodegenerativas e as doenças inflamatórias.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Artralgia é o termo médico utilizado para descrever a dor em um ou mais articulações do corpo. Essa dor pode variar em intensidade, desde uma leve incomodidade até dores fortes e incapacitantes. A artralgia pode ser localizada em apenas uma articulação ou afetar múltiplas articulações simultaneamente.

As causas da artralgia são diversas, podendo incluir:

1. Doenças reumáticas, como a artrose e a artrite reumatoide;
2. Infecções virais ou bacterianas que afetam as articulações;
3. Lesões ou trauma nas articulações;
4. Distúrbios do tecido conjuntivo, como o lupus eritematoso sistêmico e a dermatomiosite;
5. Doenças neurológicas, como a neuropatia diabética e a síndrome do túnel carpiano;
6. Uso de certos medicamentos, como quimioterapêuticos, antibióticos e estatinas;
7. Cânceres que se disseminam para as articulações (metástase).

O tratamento da artralgia depende da causa subjacente. Pode incluir medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), fisioterapia, exercícios leves e repouso adequado das articulações afetadas. Em casos graves ou persistentes, outros tratamentos, como terapias biológicas ou cirurgia, podem ser necessários.

A hidrocortisona é um glucocorticoide sintético, um tipo de corticosteroide, usado como tratamento anti-inflamatório e imunossupressor. É frequentemente empregada no alívio de sintomas associados a diversas condições, incluindo alergias, asma, artrite reumatoide, dermatites, psoríase, doenças inflamatórias intestinais e outras afecções que envolvem inflamação ou resposta imune exagerada.

A hidrocortisona atua inibindo a liberação de substâncias no corpo que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos. Além disso, suprime o sistema imunológico, prevenindo ou reduzindo reações do corpo a agentes estranhos, como vírus e bactérias.

Este medicamento pode ser administrado por via oral, injetável, inalatória ou tópica (cremes, unguentos ou loções). A escolha do método de administração depende da condição clínica a ser tratada. É importante que o uso da hidrocortisona seja feito sob orientação médica, visto que seu uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a efeitos colaterais graves, como pressão arterial alta, diabetes, osteoporose, cataratas, glaucoma e baixa resistência a infecções.

Os receptores opioides μ (mu) são um tipo de receptor opioide encontrado no sistema nervoso central e periférico, que se ligam a opióides endógenos naturais do corpo (como as encefalinas e endorfinas) e opióides exógenos, como a morfina. Esses receptores desempenham um papel importante na modulação da dor, mas também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como a regulação do humor, respiração e função gastrointestinal.

A ativação dos receptores opioides μ pode levar a vários efeitos farmacológicos, incluindo analgesia (diminuição da dor), sedação, depressão respiratória e constipação. Existem três subtipos de receptores opioides μ: μ1, μ2 e μ3, cada um com diferentes padrões de expressão e funções. O subtipo μ2 é o mais abundante e está associado a efeitos analgésicos e dependência dos opióides, enquanto o subtipo μ1 está associado a efeitos excitatórios e alucinatórios.

Devido à sua importância na modulação da dor e outras funções fisiológicas, os receptores opioides μ são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de dores crônicas e agudas, mas também podem levar a efeitos adversos significativos, como dependência e tolerância aos opióides.

O Serviço Hospitalar de Emergência (SHE) é uma unidade hospitalar responsável por fornecer atendimento imediato e contínuo a pacientes com condições clínicas agudas graves, crônicas instáveis ou potencialmente vida- ou membro-ameaçadoras que necessitam de avaliação e tratamento imediatos.

O SHE é projetado para oferecer uma gama completa de serviços clínicos, diagnósticos e terapêuticos, incluindo triagem, estabilização, avaliação, tratamento e disposição dos pacientes. Além disso, o SHE pode fornecer cuidados pré-hospitalares, como atendimento médico de emergência fora do hospital, e pode trabalhar em estreita colaboração com serviços de resgate e ambulâncias para garantir uma transição suave no cuidado dos pacientes.

O SHE é geralmente equipado com recursos avançados, como equipamentos de monitoramento cardíaco, ventiladores mecânicos, desfibriladores e drogas vasoativas, para apoiar a manutenção da vida e o tratamento de emergências. Além disso, os profissionais de saúde que trabalham no SHE são altamente treinados e experientes em fornecer atendimento de emergência, incluindo médicos, enfermeiros, técnicos de emergência médica e outros especialistas.

O objetivo do SHE é garantir que os pacientes recebam o tratamento adequado e oportuno para suas condições clínicas, reduzindo o risco de complicações ou danos permanentes e aumentando as chances de uma recuperação completa.

Desculpe pelo mal-entendido, mas "Hong Kong" é uma região administrativa especial localizada no sul da China e não é um termo médico. No entanto, posso fornecer informações gerais sobre a região. Hong Kong é formada por uma península e vários arquipélagos no Mar da China Meridional. É conhecida por sua paisagem montanhosa impressionante, seu skyline urbano vibrante e sua mistura única de culturas chinesa e ocidental. A língua oficial é o cantonês, mas o inglês também é amplamente falado e usado nos negócios e no governo.

Se você estava procurando por um termo médico relacionado a Hong Kong, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar melhor.

A dor do parto é um tipo específico de dor associada ao processo de parto, no qual o corpo da mulher sofre alterações fisiológicas para permitir a saída do bebê do útero. A dor geralmente começa com as contrações uterinas que ajudam a abrir o colo do útero (cérvix) durante o processo de dilatação. Além disso, há alongamento e distensão dos tecidos pélvicos e perineais à medida que o bebê desce pelo canal de parto.

A dor associada ao parto é complexa e varia consideravelmente entre as mulheres, dependendo de fatores como a sensibilidade individual à dor, o histórico obstétrico, a posição do bebê e a saúde geral da mãe. Embora a dor do parto seja frequentemente descrita como intensa e dolorosa, é uma parte natural do processo de nascimento e geralmente pode ser gerida e aliviada por meios médicos e não médicos, como técnicas de relaxamento, terapia aquática, massagem, suporte emocional e, quando necessário, analgésicos ou anestésicos.

De acordo com a medicina, "ferimentos e lesões" referem-se a danos ou harmas causados ao corpo por meio de traumas físicos, como acidentes, queda, colisão, violência ou outras formas de força externa. Esses eventos podem resultar em diferentes tipos e graus de ferimentos e lesões, que variam de moretons e cortes leves a fraturas ósseas graves, lacerações e contusões, ou mesmo danos internos a órgãos e tecidos.

Alguns exemplos comuns de ferimentos e lesões incluem:

* Contusões (ou moretons): quando os músculos e tecidos moles são esmagados ou magoados, geralmente por um impacto forte ou choque.
* Cortes e lacerações: quando a pele é cortada ou ferida por objetos afiados ou cortantes.
* Fraturas ósseas: quando os ossos se quebram ou se fracturam, geralmente devido a forças excessivas ou traumáticas.
* Distensões e torções: quando músculos, tendões ou ligamentos sofrem danos por estiramento excessivo ou movimentos bruscos.
* Luxações: quando as articulações saem de seu alinhamento normal, geralmente devido a traumas ou forças excessivas.
* Lesões cerebrais traumáticas (LCT): quando o cérebro sofre danos por impacto ou aceleração violenta, como em acidentes de carro ou queda.
* Queimaduras: quando a pele e outros tecidos são danificados ou destruídos por exposição a calor, fogo, produtos químicos ou radiação.

O tratamento para ferimentos e lesões depende do tipo e gravidade da lesão, e pode incluir medidas de primeiros socorros, como imobilização, compressão ou elevação, além de cuidados médicos adicionais, como cirurgia, fisioterapia ou reabilitação.

Dor com as caraterísticas típicas, mas com duração inferior a 20 minutos sugere angina do peito, onde ainda não ocorreu a morte ... Um enfarte agudo do miocárdio (português europeu) ou infarto agudo do miocárdio (português brasileiro), vulgarmente denominado ... doi:10.1161/circulationaha.113.004046 Infarto Agudo do Miocárdio. Portal Banco de Saúde. Infarto Agudo do Miocardio: Guia 2008 ... O sintoma mais comum é dor no peito ou desconforto que se pode espalhar para o ombro, costas, pescoço ou maxilar. É comum ter ...
Quando começa uma dor torácica aguda, o eletrocardiograma(ECG) deve ser feito o mais rápido possível, incluindo na ambulância, ... É útil para distinguir entre várias causas da dor torácica aguda. Também são úteis a radiografia de tórax, os exames de sangue ... Em diabéticos a dor nem sempre está presente (pois a neuropatia diabética causa insensibilidade a dor). Fatores que aumentam as ... Dor torácica opressiva, no local do coração (precordial); Essa dor pode irradiar para braço esquerdo, ombros ou mandíbula; Pode ...
A dor pode ser controlada com medicamentos até o indivíduo responder ao heme ou à glicose. O médico suspenderá todo medicamento ... é a porfiria aguda mais comum. Porfiria aguda intermitente, uma porfiria hepática, é causada por uma deficiência da enzima ... A porfiria aguda intermitente ocorre em indivíduos de todas as raças, mas é um pouco mais comum entre os indivíduos oriundos do ... Porfiria aguda intermitente (AIP) é um distúrbio metabólico raro na produção do heme, um grupo prostético da ligação do ...
... causando dor e deformidade; Dentição atrasada; Hipoplasia terminal dos dedos Luxação do quadril Cabelo escasso e branco; Voz ... aguda, Osteoporose, Sensibilidade ao sol; Órgãos genitais não desenvolvidos; Unhas finas/hipoplásicas/hiperconvexas; Fontanelia ...
Abdôme agudo, é uma abreviação para dor abdominal aguda, e se refere a qualquer dor súbita e intensa no abdome que leva a ... colangite e colecistite aguda. Pancreatite aguda. Isquemia intestinal aguda. Diverticulite aguda. Gravidez ectópica com ... Muitas condições podem ser confundidas com abdome agudo, o que pode se chamar de pseudo-abdome agudo ou abdome agudo clínico. ... Exemplo: a apendicite aguda. Obstrutivo: Obstrução do intestino, associado com dor em cólica e vômitos. Exemplo: Volvo do ...
Já na gastrite aguda, quando existem queixas, são muito variadas: Hemorragia Dor e queimação no abdômen Azia Perda do apetite ... A doença pode ser aguda ou crónica. O sintoma mais comum é dor na parte superior do abdómen. Os outros sintomas incluem náuseas ... genericamente conhecida como gastroenterite aguda. Situação bastante conhecida é a hemorragia digestiva superior aguda, com ... Durante um ataque agudo pode ser administrada lidocaína. Quando a gastrite é causada por anti-inflamatórios não esteroides, o ...
Complicações Convulsão; Infarto agudo do miocárdio; Arritmia cardíaca; Parada respiratória; Depressão nervosa; Asma; ... Osteoporose; Dor crônica. Em humanos, menos de 1% do magnésio está no sangue. A maioria está armazenada nos ossos e o resto em ... Infarto agudo do miocárdio; Pancreatite; Diabetes mellitus; Síndrome de Bartter; Hiperaldesteronismo; Doenças gastrointestinais ...
Manejo de doente com dor aguda e crônica; Cuidado de doente em cuidado paliativo; Aconselhamento genético; Punções e acessos ...
A dor pode ser aguda, intermitente ou crônica. Pode ocorrer em um local específico ou toda em toda área vulvar. É mais comum ... Um limiar de dor significativamente mais baixas, especialmente no vestíbulo vaginal, também pode ser associado ao uso de ... Vulvodinia ou vestibulite vulvar é uma disfunção sexual caracterizada por dor crônica na área da vulva com causa orgânica ... Vaginismo: Espasmos vaginais dolorosos; Dispareunia: Dor durante ou logo após o ato sexual; Anorgasmia: Incapacidade de chegar ...
Outros aplicam aguda a dor que dura menos de 30 dias, é crônica a dor com mais de seis meses de duração e subaguda a dor que ... A dor inovadora é uma dor aguda transitória que surge repentinamente e não é aliviada pelo tratamento regular da dor do ... e a dor que resolve rapidamente é chamada de aguda. Tradicionalmente, a distinção entre dor aguda e crônica baseou-se em um ... provoca dor neuropática periférica aguda. A dor fantasma é a dor sentida em uma parte do corpo perdida ou a partir da qual o ...
A doença aguda apresenta-se frequentemente com dor repentina. Sintomas podem surgir mais lentamente em pacientes com aguda na ... A isquemia mesentérica aguda afeta cerca de cinco por cem mil pessoas por ano em países desenvolvidos. A doença crônica afeta ... A doença crônica é um fator de risco para doença aguda. O melhor método diagnóstico é a angiografia, com a tomografia ... Sinais e sintomas da doença crônica incluem dor abdominal depois de comer, perda de peso não intencional, vômitos, e medo de ...
... bacteriana aguda». Consultado em 25 de novembro de 2012 «Faringite». Consultado em 25 de novembro de 2012 (!CS1 ... Entre outros sintomas estão corrimento nasal, tosse, dor de cabeça e rouquidão. Os sintomas geralmente manifestam-se durante ... Não é ainda claro se os corticosteroides são ou não benéficos na faringite aguda para além de, possivelmente, nos casos mais ... As complicações podem incluir sinusite e otite média aguda. A maior parte dos casos são causados por uma infeção viral. Cerca ...
Analgesia: os opioides reduzem a dor em ambos os seus componentes - sensitivo e emocional. São eficazes na dor aguda e na dor ... Eles produzem ações de insensibilidade à dor (analgesia) e são usados principalmente na terapia da dor crônica e da dor aguda ... permitindo melhor controlo e mais rápido alívio da dor. Dor aguda forte: em trauma, dor de cabeça (cefaleia), ou no parto. Não ... Petidina -também chamada de Meperidina, usada na dor aguda. Fentanil -alta potência permite a administração cutânea. Loperamida ...
Aguda: os sintomas surgem rapidamente • Subaguda: os sintomas aparecem aos poucos: dor de cabeça, dor de estômago e sonolência ... Como resultado, houve diversos casos de intoxicação aguda de trabalhadores (diretor, professores e demais servidores) e alunos ... A chuva de venenos desencadeou surto de intoxicações agudas em crianças e idosos. Posteriormente, estudo da Universidade ... Risco agudo improvável em condições de uso normal (classe U). Os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação: • ...
Varioliforme aguda: Mais grave, dura de quatro a oito semanas. Pitiríase rósea: uma resposta possivelmente desencadeada pelo ... Pode ser acompanhada de febre, cansaço, náusea e dor de cabeça. Pitiríase circinata: pitiríase rósea restrita a axilas ou ...
É um medicamento muito empregado para tratamentos de dor aguda. A solução oftálmica é utilizado no tratamento de conjutivite ... ser utilizado pela via oral para tratamentos curtos de dor moderada a grave e em pós-operatórios nas situações de dor aguda a ... desidratação aguda e síndrome de pólipo nasal não podem receber o medicamento. P.R. Vade-mécum ABIMIP 2006/2007 ShiA,Walker SE ...
A dor torácica é uma dor ou desconforto no tórax, geralmente na parte da frente deste. Pode ser descrita como aguda, maçante, ... A dor no peito pode se apresentar como uma sensação de pontada, queimação, dor, pontada ou semelhante à pressão no peito. A dor ... A taxa de dor torácica como sintoma de síndrome coronariana aguda varia entre as populações com base na idade, sexo e condições ... A dor no peito é um problema comum de apresentação. A dor torácica geral é responsável por cerca de 6% de todas as visitas ao ...
... edema pulmonar agudo e choque. Nesses casos é indicado o soro antiaracnídico. A picada por Latrodectus causa dor local imediata ... A picada por Phoneutria causa dor imediata, edema, parestesia e sudorese. O quadro sistémico é raro, presente em crianças com ... A lesão cutânea surge horas após a picada por Loxosceles, com eritema e edema, evoluindo com dor, equimose, palidez ("placa ... Pode haver, mais raramente, hemólise intravascular e insuficiência renal aguda. O tratamento é feito com soro antiloxoscélico ...
Dor abdominal após ingestão; Irritação e ardor dos olhos após contacto. Encefalopatia (pode ocorrer em intoxicações agudas ... Os efeitos tóxicos mais comuns associados a exposição aguda são: Irritação da pele: formigueiro, bolhas, descamação; Tosse e ...
Geralmente a colecistite aguda é precedida por ataques da vesícula biliar; a dor, no entanto, dura mais tempo do que é normal ... A colecistite aguda pode ser confundida clinicamente com: Pancreatite Colelitíase biliar: ataques de dor devido à expulsão de ... Um exame clínico muito útil é o sinal de Murphy, que testa a sensibilidade à dor na área. A confirmação é com ecografia, ... A colecistite aguda pode agravar-se com pancreatite de origem biliar, cálculos do ducto biliar comum ou inflamação do ducto ...
A dor pélvica é uma dor na área da pelve. A dor aguda é mais comum do que a dor crônica. Se a dor durar mais de seis meses, é ... A dor pélvica crônica é uma condição comum com taxa de dismenorreia entre 16,8-81%, dispareunia entre 8-21,8% e dor não cíclica ... A síndrome da dor pélvica crônica urológica (UCPPS) é um termo genérico adotado para uso na pesquisa de síndromes de dor ... doi:10.1186/1471-2490-14-57 !CS1 manut: número-autores (link) Dor no cóccix (dor de cóccix, coccidínia) (!CS1 inglês-fontes em ...
A nimesulida é indicada como analgésico no tratamento da dor aguda. Tratamento sintomática da osteoartrose em fase álgica. A ... que contribuem para a inflamação e dor; diminuição substancial da atividade da via mieloperoxidase, que forma ácido hipocloroso ...
Tratam uma grande variedade de patologias e situações, como por exemplo: Dor, aguda e crónica; Doenças músculo-esqueléticas, ... São especialistas no diagnóstico e tratamento da dor aguda ou crónica; Lideram uma equipe multiprofissional de Reabilitação; ... aplica diferentes estratégias terapêuticas que vão prevenir ou reduzir as múltiplas consequências clínicas das doenças agudas e ...
No ano seguinte, ela desenvolveu insuficiência renal, acompanhada de dor aguda. Após uma semana de sofrimento, ela faleceu em 6 ...
A dor não é característica comum da cárie crônica, ao contrário da cárie aguda. Massler afirma que estes dois tipos de lesões ... Dor na bochecha e em dentes, inflamando uma boa parte da boca. Dor na ingestão ou um simples contato com frio. Exemplos: ... à dor; posteriormente, avança até à região da polpa dentária, causando a inflamação do mesmo (pulpite) e intensa dor; caso não ... Observação: caso haja dor com a ingestão de alimentos quentes, significa que a cárie já atingiu o nervo do dente, também ...
Pode ser uma dor aguda de tipo perfurante, aperto ou queimação. A dor aumenta com a respiração profunda, ao tossir e ao deitar ... A dor pode também ser sentida nos ombros, pescoço ou costas. A dor geralmente é menos forte quando se permanece em pé e mais ... A pericardite é uma causa relativamente pouco comum de dor no peito. Em cada ano, a doença afeta cerca de 3 em cada 10 000 ... A pericardite aguda é mais comum que a pericardite crônica, podendo ocorrer como uma complicação de infecções, doenças ...
Transtornos gastrointestinais agudos (diarreia, vômito ou dor abdominal). O coração deve ser investigado como ECG, ...
Os casos leves também são caracterizados por dor abdominal, nas costas, nos flancos ou no peito. Os casos mais graves podem ser ... A reação hemolítica transfusional aguda (RHTA), é uma reação com risco de vida ao receber uma transfusão de sangue. As RHTAs ... A causa mais comum de reação transfusional hemolítica aguda é a incompatibilidade ABO, que normalmente se deve a um erro humano ... Essas citocinas inflamatórias incluem IL-1, IL-6, IL-8 eTNF-alfa, que causa sintomas de pressão baixa, febre, dor no peito, ...
... é considerada eficaz no tratamento da dor aguda. Em ensaios que examinaram a utilidade da pregabalina para o tratamento da dor ... aguda pós-cirúrgica, nenhum efeito nos níveis gerais de dor foi observado, mas as pessoas precisaram de menos morfina e tiveram ... Quando usado antes da cirurgia, reduz a dor, mas resulta em maior sedação e distúrbios visuais. É tomado por via oral. Os ... O uso da pregabalina na dor neuropática associada ao câncer é controverso; embora tal uso seja comum. Foi examinado para a ...
Nos Estados Unidos, a apendicite é a causa mais comum de dor abdominal aguda a necessitar de intervenção cirúrgica. A primeira ... Isto leva a que a localização da dor passe para o quadrante inferior direito do abdómen. No entanto, esta migração de dor ... Nestes casos, um exame retal digital provoca dor na escavação retovesical. Tossir provoca dor pontual nesta região (ponto de ... Hérnia intestinal Colecistite aguda Enterocolite Gravidez ectópica Diverticulite A maioria dos pacientes com apendicite aguda ...

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