Dor na região pélvica de origem genital e não genital, e de etiologia orgânica ou psicogênica. As causas frequentes de dor são distensão ou contração de vísceras de cavidades, alongamento rápido da cápsula de um órgão sólido, irritação química, isquemia tecidual, e neurite secundária a processos inflamatórios, neoplásicos ou fibróticos em órgãos adjacentes.
Infiltração de células inflamatórias no parênquima da PRÓSTATA. Os subtipos são classificados por suas análises laboratoriais variadas, apresentação clínica e resposta ao tratamento.
Afecção na qual o tecido endometrial funcional está presente exteriormente ao ÚTERO. Frequentemente está restrito a PELVE envolvendo OVÁRIO, ligamentos, fundo-de-saco e o peritônio útero-vesical.
Menstruação dolorosa.
Sensação desagradável induzida por estímulos nocivos que são detectados por TERMINAÇÕES NERVOSAS de NOCICEPTORES.
Afecção com desconforto recorrente ou dor na BEXIGA URINÁRIA e ao redor da região pélvica sem uma doença identificável. A gravidade da dor na cistite intersticial varia amplamente e é frequentemente acompanhada por aumento da frequência e urgência para urinar.
Dor genital recorrente que ocorre (no macho ou na fêmea) antes, durante ou depois de uma relação sexual.
Sensação de dor que persiste por mais do que poucos meses. Pode ou não estar associada com trauma ou doença e pode persistir depois que a lesão inicial estiver cicatrizada. Sua localização, características e periodicidade são mais imprecisas do que as da dor aguda.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Forma de terapia que emprega uma abordagem coordenada e interdisciplinar para acalmar o sofrimento e melhorar a qualidade de vida de quem sente dor.
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Espectro inflamatório envolvendo o trato genital superior feminino e os tecidos de sustentação. Geralmente é devida à infecção ascendente por organismos a partir da endocérvix. A infecção pode estar limitada ao útero (ENDOMETRITE), às TUBAS UTERINAS (SALPINGITE), aos ovários (OOFORITE), aos ligamentos de sustentação (PARAMETRITE) ou afetar vários dos apêndices uterinos acima. Esta inflamação pode provocar alteração funcional e infertilidade.
Dor aguda ou crônica nas regiões lombar ou sacral podendo estar associada com ENTORSES E DISTENSÕES dos ligamentos dos músculos, DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL e outras afecções.
Processos patológicos constituídos pela união das superfícies opostas de uma ferida.
A quantidade de estimulação necessária para que a sensação de dor seja experimentada.
Sensação de desconforto, mal estar ou agonia na região abdominal.
Dor durante o período após a cirurgia.
Dor aguda ou crônica localizada nas regiões posteriores do TÓRAX, REGIÃO LOMBOSSACRAL ou regiões adjacentes.
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
Dor muscular em várias regiões do corpo que pode ser reproduzida por pressão em PONTOS-GATILHO, endurecimentos localizados no tecido muscular esquelético. A dor é referida em um local distante dos pontos-gatilho. Um ótimo exemplo é a SÍNDROME DA DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.
Desconforto ou formas mais intensas de dor que estão localizadas na região cervical. Geralmente, este termo se refere à dor nas regiões posterior ou lateral do pescoço.
Dor persistente, refratária a algumas ou a todas as formas de tratamento.
Região do corpo entre (e adjacente) o SACRO e o CÓCCIX.
Exame endoscópico, terapia e cirurgia da bexiga urinária.
Dor associada com lesão no NERVO PUDENDO. As características clínicas podem incluir dor postural, ao sentar-se, em áreas genitais e do períneo, disfunções sexuais e INCONTINÊNCIA FECAL e INCONTINÊNCIA URINÁRIA.
Processo pelo qual a DOR é reconhecida e interpretada pelo encéfalo.
Dor na região facial, incluindo dor orofacial e craniofacial. Afecções associadas incluem transtornos neoplásicos e inflamatórios locais além de síndromes neurálgicas envolvendo os nervos trigêmeo, facial e glossofaríngeo. As afecções que se caracterizam por dor facial persistente ou recidivante como manifestação primária da doença são chamadas SÍNDROMES DA DOR FACIAL.
Processos patológicos envolvendo o PERITÔNIO.
Sensação de desconforto intenso, angustiante ou dolorosa associada com traumatismo ou doença, com local, hora e características bem definidos.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte do ÚTERO.
Tipo de dor percebida em uma área distante de onde surgiu a dor, como dor facial causada por lesão do NERVO VAGO, ou problema iniciado na garganta e mencionado como dor na orelha.
Processos patológicos do TRATO URINÁRIO e sistema reprodutor feminino (GENITÁLIA FEMININA).
Processos patológicos da BEXIGA URINÁRIA.
Excisão do útero.
Processos patológicos do OVÁRIO.
Processos emocionais e cognitivos que englobam ampliação de estímulos relacionados com dor, sensações de desamparo e uma orientação geralmente pessimista.
Complexo sintomático característico.
Processos patológicos envolvendo o trato reprodutivo feminino (GENITÁLIA FEMININA).
Reunião dos plexos lombar e sacral. As fibras do plexo lombossacral se originam nas regiões lombar e sacral superior da medula espinhal (entre L1 e S3) e inervam as extremidades inferiores.
Cirurgia executada na genitália feminina.
A dor unilateral ou bilateral do ombro. Ela é causada frequentemente por atividades físicas que ocorrem durante a participação no trabalho ou em esporte mas, pode também ser patológica na sua origem.
Dilatação cística na extremidade do URETER quando penetra na BEXIGA URINÁRIA. Caracterizada pelo balonamento do orifício da uretra para a luz da bexiga, podendo obstruir o fluxo de urina.

Dor pélvica é definida como qualquer dor ou desconforto sentido na região pélvica, que inclui a parte inferior do abdômen e da coluna vertebral, os órgãos reprodutivos internos (útero, ovários, trompas de Falópio), a bexiga, o intestino grosso e as articulações sacroilíacas. A dor pélvica pode ser aguda ou crônica, dependendo da sua duração. A dor pélvica aguda é geralmente definida como dor que dura menos de 6 meses, enquanto a dor pélvica crônica dura 6 meses ou mais.

A dor pélvica pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo infecções, inflamação, doenças ginecológicas (como endometriose, ovarios policísticos, miomas uterinos), problemas intestinais ou urinários, distúrbios musculoesqueléticos e transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa da dor pélvica pode ser desconhecida.

A avaliação da dor pélvica geralmente inclui um exame físico, incluindo um exame pélvico, e possivelmente outros exames diagnósticos, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento da dor pélvica depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia física, cirurgia ou outros procedimentos terapêuticos.

Prostatite é um termo geral utilizado para descrever a inflamação da próstata, uma glândula exclusiva do sistema reprodutor masculino. A próstata está localizada abaixo da bexiga e rodeia a uretra, o tubo que drena a urina da bexiga. Ela produz um fluido importante que, junto com os espermatozoides dos testículos, forma o semen.

A prostatite pode ser classificada em quatro categorias principais:

1. Prostatite aguda bacteriana: É causada por uma infecção bacteriana aguda da próstata e geralmente apresenta sintomas intensos, como dor na região inferior do abdômen ou na virilha, sangue na urina ou no esperma, dificuldade em urinar, aumento da frequência urinária e urgência urinária. Esses sintomas surgem repentinamente e podem ser acompanhados por febre, náuseas e vômitos.

2. Prostatite crônica bacteriana: É uma infecção bacteriana persistente na próstata que pode causar sintomas recorrentes ou persistentes, como dor ou desconforto na região inferior do abdômen, no baixo das costas ou nos genitais; dificuldade em urinar; aumento da frequência urinária e urgência urinária; e sangue na urina ou no esperma. Essa forma de prostatite é menos comum do que as outras categorias.

3. Prostatite/síndrome dolorosa pélvica crônica (SDPC): É um distúrbio caracterizado por sintomas inflamatórios e dor, sem evidência de infecção bacteriana. A causa exata desse tipo de prostatite é desconhecida, mas pode estar relacionada a problemas do sistema imunológico, nervoso ou hormonal. Os sintomas podem incluir dor ou desconforto na região inferior do abdômen, no baixo das costas ou nos genitais; dificuldade em urinar; aumento da frequência urinária e urgência urinária; e disfunção sexual.

4. Prostatite de origem não bacteriana (PONB): É um distúrbio semelhante à SDPC, mas os sintomas duram menos de três meses. A causa exata desse tipo de prostatite também é desconhecida, e os sintomas podem incluir dor ou desconforto na região inferior do abdômen, no baixo das costas ou nos genitais; dificuldade em urinar; aumento da frequência urinária e urgência urinária; e disfunção sexual.

O tratamento para a prostatite depende da causa subjacente do distúrbio. Os antibióticos geralmente são usados ​​para tratar as formas bacterianas de prostatite, enquanto os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e outros medicamentos podem ser usados ​​para aliviar os sintomas da SDPC e PONB. Em alguns casos, a terapia física ou a cirurgia podem ser necessárias para tratar a prostatite. Se você tiver sintomas de prostatite, é importante consultar um médico para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Endometriose é uma condição médica ginecológica em que o tecido que normalmente reveste o interior do útero, chamado endométrio, cresce fora do útero. Este tecido endometrial deslocado continua a responder aos hormônios menstruais, causando inflamação e formação de tecido cicatricial. A endometriose geralmente afeta os ovários, as trompas de Falópio, os ligamentos que sustentam os órgãos reprodutivos no interior da pelve, e em alguns casos, pode disseminar-se para outras partes do corpo.

A endometriose pode causar sintomas como dor pelviana intensa, especialmente durante a menstruação; dor durante o sexo; sangramento menstrual abundante ou irregular; e infertilidade. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de uma cirurgia exploratória, como a laparoscopia. Embora não exista cura conhecida para a endometriose, o tratamento pode incluir medicamentos para aliviar os sintomas e/ou cirurgia para remover o tecido endométrico deslocado. Em casos graves ou em indivíduos que planejam engravidar, a terapia hormonal ou a histerectomia (remoção do útero) podem ser consideradas como opções de tratamento.

Dismenorréia é um termo médico que se refere a dores intensas e crônicas associadas à menstruação. Essas dores geralmente ocorrem nos primeiros dois dias de hemorragia menstrual e podem ser descritas como cólicas abdominais ou dores pélvicas inferiores. Em alguns casos, a dor pode ser tão forte que afeta as atividades diárias da pessoa. Além disso, a dismenorréia também pode estar associada a sintomas como náuseas, vômitos, diarreia, fraqueza, tontura e sudorese. Existem dois tipos de dismenorréia: primária, que ocorre em mulheres jovens sem nenhuma condição médica subjacente, e secundária, que é causada por alguma patologia orgânica, como endometriose, fibromas uterinos ou doença inflamatória pélvica. O tratamento da dismenorréia pode incluir medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), contraceptivos hormonais e, em casos graves, terapia cirúrgica.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

A cistite intersticial (CI) é uma condição dolorosa do sistema urinário que afeta predominantemente mulheres, mas também pode ocorrer em homens. É caracterizada por sintomas urinários crônicos e persistentes, como dor ou desconforto na bexiga, necessidade frequente de urinar (polaciúria) e urgência miccional, acompanhados ou não de micção dolorosa. A CI geralmente é associada a uma lesão da bexiga de causa desconhecida, que resulta em aumento da permeabilidade da membrana urotelial (revestimento interno da bexiga), causando inflamação e dor.

Apesar dos sintomas semelhantes, a CI difere da cistite bacteriana aguda, pois não é causada por infecções bacterianas e costuma ser resistente aos tratamentos antibióticos convencionais. O diagnóstico geralmente é clínico e baseia-se em exclusão de outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes, como infecções do trato urinário, endometriose ou câncer de bexiga. O tratamento da CI pode ser desafiador e geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, com medidas comportamentais, terapia farmacológica, fisioterapia e, em casos graves, cirurgia.

Dispareunia é um termo médico que se refere à dor ou desconforto na região genital feminina durante ou após o ato sexual. Pode causar dor ao iniciar, manter ou encerrar relações sexuais. A dor pode variar de leve a intensa e pode ser descrita como uma sensação de queimação, coçadura, picada ou outra forma desagradável.

Existem dois tipos principais de dispareunia:

1. Dispareunia de entrada: É a dor sentida na entrada da vagina durante a penetração. Pode ser causada por vários fatores, como falta de lubrificação natural, trauma ou lesão no tecido vaginal, infecções do trato urinário ou reações adversas a medicamentos.
2. Dispareunia profunda: É a dor sentida mais profundamente na região pélvica durante o ato sexual. Pode ser causada por condições médicas subjacentes, como endometriose, adenomiose, cistite intersticial ou outras doenças que afetam os órgãos reprodutivos femininos.

A dispareunia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das mulheres e pode causar estresse em relacionamentos íntimos. É importante procurar atendimento médico se você está experimentando dor durante o sexo, pois existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

Dor crônica é definida como dor que persiste por um período contínuo de mais de 12 semanas, apesar dos esforços para tratá-la. Essa dor pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios frequentes. Pode afetar qualquer parte do corpo e sua intensidade pode variar de leve a severa. A dor crônica pode interferir na vida diária da pessoa, causando problemas de sono, diminuição do apetite, humor depressivo, ansiedade e outros sintomas. Ela pode ser causada por uma variedade de condições, incluindo doenças crônicas, lesões, infecções, transtornos neurológicos ou ser o resultado de um processo inflamatório ou degenerativo. Em alguns casos, a causa da dor crônica pode ser desconhecida. O tratamento geralmente envolve uma combinação de medicações, fisioterapia, terapias comportamentais e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

'Manejo da Dor' é um termo usado para descrever a abordagem multidisciplinar e individualizada para mitigar, reduzir ou eliminar o sofrimento e as consequências negativas associadas à dor. O manejo da dor pode incluir uma variedade de estratégias, como:

1. Medicação: analgésicos prescritos, tais como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), opioides e adjuvantes para o tratamento da dor.
2. Terapia física e reabilitação: exercícios terapêuticos, massagem, calor ou frio, estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS), e outras modalidades para ajudar a aliviar a dor e melhorar a função.
3. Terapia cognitivo-comportamental: técnicas de relaxamento, terapia de reestruturação cognitiva, e outras estratégias psicológicas para ajudar os pacientes a gerenciar sua resposta à dor.
4. Intervenções minimamente invasivas: injeções de esteroides ou anestésicos locais, bloqueios nervosos, ablação por radiofrequência e outras técnicas intervencionistas para aliviar a dor.
5. Tratamento quirúrgico: cirurgia para corrigir a causa subjacente da dor, se possível.
6. Aconselhamento e educação: fornecendo informações claras sobre a natureza da dor, expectativas de tratamento, e estratégias de autogestão para os pacientes.
7. Abordagem multidisciplinar: coordenação de cuidados entre diferentes profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros especialistas, para garantir a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Doença Inflamatória Pélvica (DIP) é uma complicação infeciosa que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o útero, trompas de Falópio, ovários e região pélvica. A DIP geralmente é causada por uma infecção bacteriana, sendo as bactérias sexualmente transmissíveis como a *Chlamydia trachomatis* e a *Neisseria gonorrhoeae* as mais comuns.

A doença se manifesta clinicamente com sintomas como dor pélvica, sangramento vaginal anormal, secreção vaginal fétida ou anormal, dispareunia (dor durante o ato sexual), febre e, em casos graves, salpingite (inflamação das trompas de Falópio). A DIP pode levar a complicações graves, como infertilidade, gravidez ectópica e aumento do risco de desenvolver doença inflamatória abdominal.

O diagnóstico da DIP geralmente é feito por meio de exames clínicos, incluindo exame pélvico, análises de sangue e de secreções vaginais, além de imagens médicas como ultrassom ou ressonância magnética. O tratamento da DIP consiste em antibioticoterapia para eliminar a infecção bacteriana e, em alguns casos, pode ser necessário tratamento cirúrgico. A prevenção inclui práticas sexuais seguras, como o uso de preservativos, e o rastreamento e tratamento adequado das infecções sexualmente transmissíveis.

'Dor Lombar' é um termo usado em medicina para descrever a dor na parte inferior da parte de trás do corpo, geralmente localizada na região lombar da coluna vertebral. Essa área é composta pelas vértebras lombares, que suportam grande parte do peso do corpo e desempenham um papel importante nos movimentos diários, como levantar objetos ou andar.

A dor lombar pode variar de leve a severa e pode ser descrita como uma dor súbita ou aguda, ou crônica se persistir por mais de 12 semanas. A causa da dor lombar pode ser devido a diversos fatores, incluindo:

* Lesões musculares ou articulares, como distensões ou esmagamentos
* Doenças degenerativas das vértebras lombares, como artrose ou espondilose
* Herniação de disco, na qual o material macio do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona os nervos raquidianos
* Doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide ou a espondilite anquilosante
* Infecções da coluna vertebral, como osteomielite ou discite
* Tumores benignos ou malignos na coluna vertebral

O tratamento da dor lombar depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou calor/gelo. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa da dor lombar e receber um tratamento adequado.

As aderências teciduais são uma condição em que as camadas de tecido se unem indevidamente, geralmente como resultado de cicatrização ou inflamação. Essas adesões podem ocorrer entre órgãos, tecidos ou outras estruturas do corpo, e podem causar dor, restrição de movimento e outros sintomas desagradáveis. As aderências teciduais podem ser conseqüência de cirurgias, infecções, traumas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento pode incluir fisioterapia, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia para separar as camadas teciduais aderidas.

Em medicina, o termo "limiar da dor" refere-se ao nível mínimo de estimulação sensorial que causa a percepção de dor em indivíduos. Isto é geralmente determinado por meio de testes psicofísicos em que um estímulo doloroso gradualmente incremental é aplicado até que o indivíduo relate que sente dor. O limiar da dor pode variar entre indivíduos e também pode ser influenciado por diversos fatores, tais como idade, gênero, estado emocional, presença de doenças ou lesões pré-existentes, e uso de medicamentos. É importante notar que a percepção da dor é um processo complexo que envolve não apenas aspectos sensoriais, mas também cognitivos e emocionais.

Dor abdominal é definida como qualquer tipo de desconforto ou dor sentido no abdômen. Pode variar em intensidade desde uma leve dor ou sensação desagradável até dores fortes e gritantes. A dor abdominal também pode ser classificada de acordo com sua duração, sendo aguda se durar menos de alguns dias e crônica se durar por três meses ou mais. Essa dor pode ser causada por uma variedade de condições, que vão desde distúrbios benignos, como indigestão, até condições graves, como apendicite ou doenças inflamatórias intestinais. Algumas outras causas comuns incluem infecções, obstruções intestinais, problemas ginecológicos e doenças vasculares. É importante procurar atendimento médico se a dor abdominal for persistente, severa ou acompanhada de outros sintomas preocupantes, como vômitos persistentes, febre alta, sangramento ou falta de ar.

A dor pós-operatória, também conhecida como dor postoperatoria ou dor posoperatória, refere-se ao sofrimento ou desconforto experimentado por um indivíduo após uma cirurgia. Essa dor pode variar de leve a severa e pode ser causada por diferentes fatores, como:

1. Danos teciduais: Durante a cirurgia, os tecidos (como pele, músculos, tendões, ligamentos, órgãos) sofrem danos intencionais para realizar o procedimento. Esses danos podem causar inflamação e dor após a cirurgia.

2. Inflamação: A resposta inflamatória natural do corpo à lesão tecidual pode resultar em dor, rubor, calor e inchaço na área operada.

3. Dor referida: Em alguns casos, a dor pós-operatória pode ser experimentada em áreas distantes da cirurgia devido à estimulação dos nervios sensoriais.

4. Neuropática: Às vezes, danos ou lesões nos nervios podem ocorrer durante a cirurgia, levando a dor neuropática pós-operatória. Essa forma de dor pode ser descrita como ardorosa, pulsátil, cortante ou elétrica.

5. Fatores psicológicos: O estresse, a ansiedade e a depressão podem exacerbar a percepção da dor pós-operatória. Além disso, o medo de dor e complicações pós-operatórias também pode contribuir para a experiência da dor.

A dor pós-operatória geralmente é tratada com uma combinação de medicamentos analgésicos, terapia física e técnicas de manejo do dolor, como relaxamento, meditação e técnicas de respiração. O controle adequado da dor pós-operatória é essencial para promover a cura, reduzir as complicações e melhorar o bem-estar geral dos pacientes.

Dor nas costas, também conhecida como dor dorsal ou dor na coluna vertebral, refere-se a qualquer tipo de desconforto ou dor experimentada na região da coluna vertebral, que se estende do pescoço até à parte inferior das costas. A dor pode variar desde uma dor leve e aguda a uma dor intensa e crónica. Pode ser causada por vários fatores, tais como lesões, doenças degenerativas da coluna vertebral, doenças inflamatórias, infeções ou tumores. A localização e a natureza da dor podem ajudar a determinar a causa subjacente. Em geral, a dor nas costas é tratada com medicação para alívio da dor, fisioterapia, exercício físico e, em alguns casos, cirurgia.

A pelve, em anatomia humana, refere-se à parte inferior e posterior do tronco, abaixo do abdômen, composta por um anel ósseo formado pela sacro ilíaca e os dois côndilos femorais. É a região que suporta o peso do corpo e conecta os membros inferiores ao tronco. Além disso, abriga e protege os órgãos genitourinários e parte do sistema digestivo inferior. Em medicina, o termo "pelve" pode ser usado para se referir especificamente à cavidade pélvica ou, de forma mais geral, ao conjunto dos ossos, músculos e outras estruturas que a compõem.

A Síndrome da Dor Miofascial (SDM) é um transtorno musculoesquelético caracterizado por dores crônicas e persistentes, originadas em áreas localizadas de contração muscular contínua e involuntária, conhecidas como "pontos gatilhos". Esses pontos gatilhos são locais hipersensíveis e hiperirritáveis dentro dos músculos esqueléticos, que podem causar dor referida em outras partes do corpo quando pressionados.

A SDM pode afetar qualquer grupo muscular do corpo, mas é mais comumente encontrada nos músculos do pescoço, ombros, parte superior e inferior da espinha dorsal, quadril e região pélvica. Além da dor, outros sintomas podem incluir rigidez muscular, redução do alcance de movimento, diminuição da força muscular e alterações na sensibilidade cutânea na área afetada.

A causa exata da SDM ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que ela possa resultar de vários fatores, como lesões traumáticas ou repetitivas, estresse emocional, má postura, desequilíbrio muscular e falta de exercício físico regular. O tratamento da SDM geralmente inclui terapias manuais, como massagem e alongamento dos músculos, exercícios terapêuticos para corrigir a postura e fortalecer os músculos, técnicas de liberação de pontos gatilhos e, em alguns casos, medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios. Em casos graves ou persistentes, outras opções de tratamento podem incluir injeções de anestésico local no ponto gatilho ou terapia neural.

Cervicalgia é o termo médico usado para descrever a dor no pescoço. A dor pode variar de leve a severa e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. Além disso, a dor pode se estender para outras áreas do corpo, como ombros, braços e cabeça, causando sintomas adicionais, como dormência, entumecimento e fraqueza muscular.

A cervicalgia geralmente é causada por problemas relacionados às articulações, músculos ou nervos no pescoço. Entre as causas mais comuns estão:

* Maus hábitos posturais, especialmente durante o trabalho em computador ou o uso de smartphones;
* Estruturas desalinhadas ou outros problemas na coluna cervical, como herniação de disco ou estenose espinhal;
* Lesões no pescoço, como distensões e esmagamentos musculares, ou luxações e fraturas nas vértebras cervicais;
* Doenças degenerativas, como osteoartrite ou espondilose cervical;
* Infecções ou inflamação dos tecidos moles no pescoço.

O tratamento da cervicalgia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou cirurgia em casos graves. Além disso, há medidas preventivas que podem ajudar a reduzir o risco de desenvolver cervicalgia, como manter uma postura correta, praticar exercícios regulares e evitar ficar sentado ou parado por longos períodos.

A dor intratável é definida como uma dor que persiste apesar do tratamento adequado e temperamento ativo. Essa dor geralmente causa significativa interferência na vida diária da pessoa, afetando sua capacidade de realizar atividades normais, dormir, trabalhar ou manter relacionamentos saudáveis. A dor intratável pode ser crônica ou aguda e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Ela pode ser causada por uma variedade de condições médicas, como doenças neurológicas, câncer, artrite, lesões ou distúrbios psiquiátricos. Em alguns casos, a causa da dor intratável pode ser desconhecida.

Devido à sua natureza persistente e debilitante, a dor intratável pode levar ao desenvolvimento de problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade. Além disso, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida da pessoa, levando à isolamento social, incapacidade e desemprego.

O tratamento da dor intratável geralmente requer uma abordagem multidisciplinar que possa incluir medicamentos, terapia física, intervenções psicológicas, técnicas de relaxamento e, em alguns casos, procedimentos invasivos, como bloqueios nervosos ou implantação de dispositivos de estimulação nervosa. O objetivo do tratamento é gerenciar a dor o mais eficazmente possível, aliviando os sintomas e melhorando a qualidade de vida da pessoa.

A região sacrococcígea é a parte inferior e mais externa da coluna vertebral, abaixo do foco da coluna, que consiste no osso sacro (formado pela fusão de várias vértebras sacrais) e o cóccix (também conhecido como osso do cú). Essa região é relativamente em movimento e é suscetível a lesões, especialmente em situações que envolvam impactos ou traumas na parte inferior do corpo. Algumas condições médicas podem estar associadas a essa região, como câncer ósseo, displasia congênita e problemas degenerativos relacionados à idade.

Cistoscopia é um exame diagnóstico que permite ao médico visualizar o interior da bexiga (a veia urinária inferior) e, em alguns casos, a uretra (o tubo que transporta a urina da bexiga para fora do corpo). Durante a procedimento, um instrumento chamado cistoscópio é inserido através da uretra e na bexiga. O cistoscópio é um tubo flexível e alongado, com uma lente e uma fonte de luz no extremidade. Ao realizar a cistoscopia, o médico pode diagnosticar condições como pedras na bexiga, tumores benignos ou malignos, inflamação da bexiga (cistite) e outras doenças urológicas. Além disso, a cistoscopia também pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como a remoção de pedras ou pequenos tumores.

Neuralgia do pudendo, também conhecida como neuropatia do pudendo ou síndrome da neuralgia pudenda, é uma condição dolorosa causada por danos, compressão ou irritação do nervo pudendo. Este nervo fornece sensibilidade e função motora para a região genital e anal.

Os sintomas comuns da neuralgia do pudendo incluem:

1. Dor crônica na virilha, nádegas, coxas internas, quadril ou região genital. A dor pode ser descrita como queimante, cortante, elétrica ou pulsátil.
2. Hipersensibilidade na área genital e anal.
3. Desconforto ao sentar-se, especialmente em assentos macios ou durante longos períodos.
4. Dor durante a atividade sexual.
5. Sensação de formigamento, ardência ou entumecimento nas regiões afetadas.
6. Aumento da dor ao tossir, estornudar ou andar.

A neuralgia do pudendo pode ser causada por vários fatores, incluindo:

1. Lesão durante o parto ou cirurgias na região pélvica.
2. Doenças como diabetes, esclerose múltipla ou HIV, que podem danificar nervos.
3. Cistos ou tumores que comprimam o nervo.
4. Infecções bacterianas ou virais que causem inflamação do nervo.
5. Trauma físico ou queda na área pélvica.

O diagnóstico da neuralgia do pudendo geralmente é baseado nos sintomas relatados pelo paciente, exame físico e estudos de imagem como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Tratamentos podem incluir medicamentos para alívio da dor, fisioterapia, terapias comportamentais, injeções de esteroides e, em casos graves, cirurgia.

A percepção da dor é um processo complexo que envolve a recepção, transmissão, interpretação e modulação de estímulos nociceptivos (que podem causar dano ou danos teciduais) pelo sistema nervoso. É uma experiência subjetiva e individual que pode variar consideravelmente entre indivíduos.

O processo de percepção da dor começa com a estimulação dos nociceptores, que são receptores especiais localizados na pele, mucosa, musculatura e outros tecidos do corpo. Esses receptores detectam estímulos nocivos, como calor excessivo, pressão intensa ou substâncias químicas liberadas durante a inflamação.

Após a estimulação dos nociceptores, os sinais elétricos são transmitidos através de fibras nervosas até a medula espinal, onde são processados e integrados com outras informações sensoriais. Em seguida, esses sinais são enviados ao cérebro, particularmente à córcore amigdalóide central e à corteza cerebral, onde são interpretados como dor.

A percepção da dor pode ser modulada por vários fatores, incluindo as emoções, a atenção, a memória e o contexto social. Por exemplo, uma pessoa que está ansiosa ou deprimida pode experimentar mais dor do que outra pessoa que está feliz ou calma, apesar de estarem enfrentando o mesmo estímulo nocivo.

Além disso, a percepção da dor pode ser afetada por doenças neurológicas, lesões na medula espinal e uso de drogas, entre outros fatores. O tratamento da dor geralmente inclui medicamentos analgésicos, terapia física, intervenções psicológicas e técnicas de relaxamento, dependendo da causa e da gravidade da dor.

'Dor Facial' é um termo usado para descrever qualquer tipo de dor ou desconforto sentido na região facial, incluindo o crânio e a área da boca. Pode variar em intensidade, desde leve a severa, e pode ser constantemente presente ou ocorrer em episódios. A dor facial pode resultar de diversas condições médicas ou dentárias, como sinusite, neuralgia do trigêmeo, dentição, bruxismo, abscessos dentários, disfunção temporomandibular e outras patologias. O tratamento para a dor facial depende da causa subjacente e geralmente inclui medicações, terapias e, em alguns casos, cirurgia.

As doenças peritoneais referem-se a um grupo de condições que afetam o peritônio, a membrana serosa que reveste a parede abdominal e os órgãos pélvicos. O peritônio é composto por duas camadas: a parietal (que reveste a parede abdominal) e a visceral (que envolve os órgãos abdominopélvicos). A cavidade peritoneal, onde estas duas camadas se encontram, contém um líquido seroso que permite o deslizamento suave dos órgãos uns sobre os outros.

As doenças peritoneais podem ser classificadas em:

1. Peritonites: inflamação do peritônio, geralmente causada por infecções bacterianas ou fungos. As infecções podem ocorrer como complicações de apendicite, diverticulite, pancreatite, infecções urinárias ou outras condições que permitem a propagação de microorganismos para a cavidade peritoneal. A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma complicação observada em indivíduos com doença hepática avançada, cirrose e ascites, geralmente devido à infecção por bactérias presentes na flora intestinal.

2. Doenças neoplásicas: cânceres que se originam no peritônio (primários) ou se espalham para o peritônio a partir de outros órgãos (secundários ou metastáticos). Os tumores primários do peritônio são raros e geralmente malignos, incluindo mesotelioma peritoneal, carcinomatose pseudomixomatosa e outros sarcomas. As neoplasias secundárias mais comuns no peritônio incluem o câncer de ovário, câncer colorretal, câncer de estômago e câncer de pulmão.

3. Doenças inflamatórias: doenças que causam inflamação crônica no peritônio, como a doença de Crohn, sarcomatose benigna, peritonite tuberculosa e outras infecções granulomatosas.

4. Doenças vasculares: trombose da veia cava inferior (TVCI) e síndrome de Budd-Chiari são exemplos de doenças vasculares que podem envolver o peritônio. A TVCI é uma trombose da veia cava inferior, geralmente associada a outras tromboses venosas profundas e causando sintomas como dor abdominal, distensão abdominal e inchaço dos membros inferiores. A síndrome de Budd-Chiari é uma obstrução da veia hepática ou da veia cava inferior que leva à hipertensão portal e insuficiência hepática.

5. Doenças neoplásicas: o peritônio pode ser afetado por vários tipos de tumores, como carcinomatose peritoneal, mesotelioma peritoneal e outros tumores malignos primários ou secundários.

6. Doenças metabólicas: doenças metabólicas como a acumulação de gordura no peritônio (steatose hepática) podem causar sintomas abdominais e outras complicações.

7. Doenças traumáticas: o peritônio pode ser afetado por trauma físico, como lesões por acidentes de trânsito ou cirurgias abdominais anteriores.

8. Doenças idiopáticas: algumas doenças do peritônio ainda não têm causa conhecida e são classificadas como idiopáticas, como a síndrome de Reiter e a doença de Behçet.

'Dor Aguda' é um termo médico que se refere a um tipo específico de dor que ocorre abruptamente e é geralmente descrita como intensa, penetrante ou punzante. A dor aguda geralmente tem início súbito e dura por um curto período de tempo, geralmente menos de três meses. Ela pode ser causada por uma variedade de fatores, como lesões, infecções, doenças ou procedimentos médicos. Em contraste com a dor crônica, a dor aguda normalmente desaparece quando o problema subjacente é resolvido ou tratado. É importante buscar atendimento médico para determinar a causa da dor e receber um tratamento adequado.

As "Doenças Uterinas" referem-se a um conjunto diversificado de condições e afecções que afetam o útero, um órgão feminino responsável por abrigar e nutrir o feto em desenvolvimento durante a gravidez. Essas doenças podem ser classificadas em diferentes categorias, dependendo de sua natureza e sintomas associados. Algumas das doenças uterinas mais comuns incluem:

1. Endometriose: uma condição dolorosa em que o tecido que reveste o útero cresce fora dele, geralmente nos ovários, tubas uterinas, intestino ou outras áreas do abdômen. Esse tecido adicional pode causar inflamação, formação de cicatrizes e dor pélvica crônica, especialmente durante a menstruação.

2. Fibromiomas uterinos: tumores benignos (não cancerosos) que se desenvolvem no músculo liso do útero. Eles podem variar em tamanho e número, desde pequenos nódulos a grandes massas que deformam o útero. Embora frequentemente assintomáticos, os fibromiomas uterinos podem causar sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica, pressão na bexiga ou intestino e dificuldades reprodutivas.

3. Endometrite: inflamação do revestimento interno do útero (endométrio). Pode ser causada por infecções bacterianas, procedimentos cirúrgicos ou partos complicados. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e febre.

4. Adenomiose: condição na qual o tecido endometrial invade o músculo uterino (miométrio). Isso pode resultar em sintomas como sangramentos menstruais abundantes, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

5. Câncer de útero: neoplasia maligna que se desenvolve a partir do tecido endometrial ou do cérvix. Os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica e perda de peso inexplicável.

6. Doença inflamatória pélvica (DIP): infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, geralmente causada por bactérias sexualmente transmissíveis. Pode causar dor pélvica, sangramento vaginal anormal e febre.

7. Prolapso uterino: descida do útero para a vagina devido à fraqueza dos músculos e ligamentos de suporte. Pode causar sintomas como pressão no baixo abdômen, dor pélvica e incontinência urinária.

8. Endometriose: condição em que o tecido endometrial cresce fora do útero, geralmente na cavidade pélvica. Pode causar dor pélvica intensa, sangramentos menstruais abundantes e infertilidade.

9. Fibromas uterinos: tumores benignos que se desenvolvem no músculo uterino. Podem causar sintomas como sangramento menstrual abundante, dor pélvica e pressão no baixo abdômen.

10. Síndrome do ovário policístico (SOP): condição hormonal que afeta as ovários e pode causar sintomas como períodos irregulares, excesso de cabelo corporal, acne e aumento de peso.

'Dor referida' é um termo usado em medicina para descrever a dor que é sentida em uma região do corpo diferente da região onde o estímulo doloroso ou lesão está localizado. Em outras palavras, a dor é "referida" ou "projetada" para além de sua fonte real.

Este tipo de dor é causado por distúrbios no sistema nervoso periférico e central, onde as vias nervosas que transmitem a sensação dolorosa se sobrepõem ou se cruzam. Isso faz com que o cérebro interprete incorretamente a localização da dor.

Um exemplo clássico de dor referida é a dor no braço esquerdo que muitas pessoas relatam durante um ataque cardíaco. A dor real está ocorrendo no coração, mas é sentida e interpretada como se estivesse no braço. Outros exemplos incluem a dor referida na região abdominal em pacientes com doenças do fígado ou pâncreas, e a dor referida na região lombar em pacientes com problemas nos rins.

A dor referida pode ser confusa e difícil de diagnosticar, pois sua localização não coincide com a fonte real do problema. No entanto, é importante que os profissionais de saúde estejam cientes desse fenômeno, pois o reconhecimento da dor referida pode ajudar no diagnóstico e tratamento adequados das condições subjacentes.

As Doenças Urogenitais Femininas (DUGF) referem-se a um grupo diversificado de condições e doenças que afetam os órgãos reprodutivos e urinários da mulher. Esses órgãos incluem ovários, trompas de Falópio, útero, vagina, glândulas de Skene e Bartholin, bexiga urinária e uretra.

As DUGF podem ser classificadas em três categorias principais: infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), doenças inflamatórias pélvicas (DPIs) e câncer urogenital feminino.

1. ISTs: São causadas por vírus, bactérias ou parasitas que são transmitidos durante as relações sexuais. Algumas das ISTs mais comuns incluem clamídia, gonorreia, sífilis, herpes genital e infecção por vírus do papiloma humano (VPH).
2. DPIs: São inflamações dos órgãos reprodutivos femininos, como ovários, trompas de Falópio e útero. As DPIs podem ser causadas por infecções bacterianas, como a clamídia e a gonorreia, ou por outros fatores, como o uso de dispositivos intrauterinos (DIU) ou abortos mal executados.
3. Câncer urogenital feminino: Inclui vários tipos de câncer que afetam os órgãos reprodutivos e urinários da mulher, como câncer de ovário, útero, vagina, vulva e bexiga urinária.

As DUGF podem causar sintomas variados, dependendo do tipo e da gravidade da doença. Alguns dos sintomas mais comuns incluem dor ou desconforto pélvico, sangramento vaginal anormal, secreção vaginal anormal, dor durante o sexo e problemas urinários. É importante procurar atendimento médico imediato se você experimentar quaisquer sintomas incomuns ou preocupantes.

As "doenças da bexiga urinária" referem-se a um conjunto diversificado de condições e distúrbios que afetam a bexiga, um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina antes de ser excretada do corpo. Essas doenças podem variar desde infecções bacterianas simples até cânceres malignos graves e podem afetar pessoas de todas as idades, embora algumas condições sejam mais comuns em certos grupos etários ou sexos.

Algumas das doenças e condições da bexiga urinária mais comuns incluem:

1. Cistite: uma infecção bacteriana da bexiga que pode causar sintomas como dor ao urinar, necessidade frequente de urinar, urgência urinária e, em alguns casos, sangue nas urinas. A cistite é mais comum em mulheres do que em homens e geralmente é tratada com antibióticos.
2. Uretrite: inflamação da uretra (o canal que transporta a urina para fora do corpo), geralmente causada por infecções bacterianas ou virais. Os sintomas podem incluir dor ao urinar, secreção uretral e, em alguns casos, sangue nas urinas.
3. Pedras na bexiga: acumulação de cristais minerais no interior da bexiga que se solidificam e formam pedras. Essas pedras podem causar sintomas como dor abdominal, náusea, vômito e sangue nas urinas. Em alguns casos, as pedras podem ser dissolvidas com medicamentos ou removidas cirurgicamente.
4. Câncer de bexiga: um crescimento anormal e descontrolado de células na bexiga que pode se espalhar para outras partes do corpo. Os sintomas podem incluir sangue nas urinas, dor ao urinar e dificuldade em urinar. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
5. Incontinência urinária: perda involuntária de urina. A incontinência pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças neurológicas, problemas na bexiga ou uretra, infecções e medicamentos. O tratamento geralmente inclui exercícios para fortalecer os músculos da bexiga, modificações no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia.
6. Prostatite: inflamação da próstata (glândula localizada entre a bexiga e o pênis em homens). A prostatite pode ser causada por infecções bacterianas ou virais e geralmente é tratada com antibióticos, anti-inflamatórios e outros medicamentos.
7. Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): infecções transmitidas durante as relações sexuais. As DSTs podem causar sintomas como dor ao urinar, secreção vaginal ou uretral e lesões genitais. O tratamento geralmente inclui antibióticos ou outros medicamentos específicos para cada tipo de infecção.
8. Câncer de bexiga: crescimento anormal e descontrolado de células na bexiga. Os sintomas podem incluir sangue nas urinas, dor ao urinar e dificuldade em urinar. O tratamento geralmente inclui cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
9. Cistite intersticial: inflamação crônica da bexiga sem causa aparente. Os sintomas podem incluir dor abdominal, dor ao urinar e frequência urinária aumentada. O tratamento geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor e outras medidas terapêuticas específicas.
10. Hidronefrose: obstrução do fluxo de urina no sistema urinário, levando à dilatação dos rins e da bexiga. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos e infecções do trato urinário recorrentes. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a obstrução.

Histerectomia é um procedimento cirúrgico em que o útero é removido. Existem diferentes tipos de histerectomias, dependendo da extensão do procedimento e das estruturas reprodutivas adicionais que podem ser removidas. Uma histerectomia total envolve a remoção do útero e do colo do útero, enquanto uma histerectomia parcial, ou supracervical, envolve a remoção apenas do corpo do útero, deixando o colo do útero intacto. Em alguns casos, as trompas de Falópio e/ou os ovários também podem ser removidos, o que é chamado de histerosalpingo-ooforectomia.

As histerectomias são realizadas por uma variedade de razões, incluindo câncer uterino ou cervical, fibromas uterinos, endometriose grave, prolapsos genitais e hemorragias pós-menopáusicas ou pós-parto graves. O método cirúrgico utilizado pode variar de acordo com a situação clínica individual e pode ser realizado por meio de uma incisão abdominal (histerectomia abdominal), por meio de pequenas incisões no abdômen (histerectomia laparoscópica) ou através do canal vaginal (histerectomia vaginal). Cada método tem seus próprios benefícios e riscos associados, e a decisão sobre qual método utilizar é geralmente baseada em fatores como a extensão da doença, a história clínica da paciente, as preferências da paciente e as habilidades do cirurgião.

As doenças ovarianas se referem a um conjunto diversificado de condições que afetam os ovários, as gônadas femininas responsáveis pela produção de óvulos e hormônios sexuais femininos. Essas doenças podem incluir:

1. Tumores ovarianos benignos (não cancerosos): São crescimentos anormais nos ovários que não se espalham para outras partes do corpo e geralmente são tratáveis. Podem variar em tamanho e tipo, como quistes funcionais, teratomas e fibromas.

2. Tumores ovarianos malignos (cancerosos): Esses tumores podem se espalhar para outras partes do corpo e são classificados em diferentes estágios e graus de agressividade, dependendo da sua extensão e velocidade de crescimento. Os tipos comuns incluem carcinoma de células claras, carcinoma seroso, carcinoma endometrioide e carcinoma mucinoso.

3. Doença inflamatória pélvica (DIP): É uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo os ovários. Pode ser causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a gonorréia e a clamídia, e pode resultar em dor pélvica, febre e complicações graves se não for tratada adequadamente.

4. Síndrome do ovário policístico (SOP): É um distúrbio hormonal que afeta as mulheres em idade reprodutiva. Caracteriza-se por níveis elevados de andrógenos (hormônios sexuais masculinos), ovulação irregular ou ausente e a presença de muitos pequenos cistos nos ovários.

5. Insuficiência ovariana prematura (IOP): É uma condição em que os ovários param de funcionar normalmente em mulheres com menos de 40 anos. Pode resultar em infertilidade, falta de menstruação e sintomas associados à menopausa, como calor noturno e seca vaginal.

6. Torsão ovariana: É uma condição rara em que o ovário gira em torno do seu próprio suprimento sanguíneo, podendo levar a necrose tecidual e perda do órgão se não for tratada rapidamente. Os sintomas incluem dor abdominal aguda, náuseas e vômitos.

7. Quist ovariano: É um saco cheio de líquido que se desenvolve no ovário. A maioria dos quistes é benigna e não causa sintomas, mas alguns podem crescer e causar dor, sangramento ou torção ovariana.

8. Câncer de ovário: É um tipo raro de câncer que afeta as mulheres. Os sintomas incluem distensão abdominal, dor pélvica ou abdominal e alterações no hábito intestinal. O diagnóstico precoce é crucial para o tratamento e a sobrevivência.

Catastrophizing é um termo usado em psicologia e saúde mental para descrever um padrão cognitivo distorcido em que uma pessoa assume o pior cenário possível em uma situação, independentemente de quantas evidências concretas existam para apoiar essa visão negativa. Essa forma exagerada de pensamento negativo pode aumentar a ansiedade, o estresse e a depressão, e frequentemente é vista em pessoas com transtornos de ansiedade e depressão clínica.

A catastrofização pode se manifestar de diferentes maneiras, como prever consequências negativas extremas para eventos menores ou trivializar os aspectos positivos de uma situação em favor dos negativos. Além disso, as pessoas que tendem a catastrofizar geralmente têm dificuldade em lidar com incertezas e podem sentir-se sobrestimuladas ou desproporcionalmente afetadas por eventos estressantes.

Embora a catastrofização possa ser uma resposta natural ao medo, à ansiedade ou ao estresse em certas situações, quando se torna um padrão persistente de pensamento, pode impedir que as pessoas enxerguem soluções e tomem medidas adequadas para enfrentar desafios. Nesses casos, a terapia cognitivo-comportamental (TCC) geralmente é recomendada para ajudar as pessoas a identificar e alterar esses padrões de pensamento negativo.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

As doenças dos genitais femininos referem-se a um conjunto variado de condições médicas que afetam os órgãos reprodutivos e genitais da mulher. Isso inclui o útero, trompas de Falópio, ovários, vagina, vulva e clítoris. Essas doenças podem causar sintomas como dor, sangramento, inchaço, coceira, secreção anormal, entre outros. Algumas das doenças genitais femininas mais comuns incluem:

1. Vaginite: inflamação da vagina que pode ser causada por infecções bacterianas, vírus ou fungos.
2. Candidíase: uma infeção fúngica causada pelo cândida que geralmente ocorre na vagina e causa coceira intensa e descarga branca e espessa.
3. Vaginoses bacterianas: desequilíbrio da flora bacteriana normal da vagina, resultando em uma secreção anormal e desagradável.
4. Doença inflamatória pélvica (DIP): infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o útero, trompas de Falópio e ovários. Pode ser causada por várias bactérias, incluindo a gonorréia e a clamídia.
5. Endometriose: uma condição em que o tecido do revestimento uterino cresce fora do útero, geralmente em outros órgãos reprodutivos femininos.
6. Fibromas uterinos: tumores benignos que se desenvolvem no miométrio (tecido muscular do útero).
7. Câncer de ovário, útero ou vagina: diferentes tipos de câncer que podem afetar os órgãos reprodutivos femininos.
8. Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs): infecções transmitidas por contato sexual, incluindo a sífilis, a gonorréia e a clamídia.
9. Menstruação dolorosa ou irregular: condições que afetam o ciclo menstrual feminino, como dismenorreia (dor menstrual) ou ovarianos policísticos (SOP).
10. Incontinência urinária: perda involuntária de urina, frequentemente associada ao esforço físico, risos, tosse ou atividade sexual.

O plexo lombo-sacral, também conhecido como plexo sacro, é um importante conjunto de nervos raízes que se formam na região lombar e sacral da coluna vertebral. Ele é formado pelas ramificações dos quatro últimos nervos espinhais lombares (L4 a L5) e dos cinco nervos espinhais sacrais (S1 a S5), além de contribuir com fibras simpáticas do sistema nervoso autônomo.

O plexo lombo-sacral é responsável por inervar as regiões inferiores do tronco, pelve e membros inferiores, fornecendo a inervação motora e sensorial a essas áreas. Os ramos que se originam desse plexo incluem o nervo ciático (composto pelo nervo tibial e nervo fibular comum), nervo femoral, nervo obturador, nervo glúteo inferior e outros. Esses nervos são fundamentais para a movimentação e sensibilidade dos músculos e da pele das pernas e pés.

Lesões ou distúrbios no plexo lombo-sacral podem resultar em diversas condições clínicas, como paralisia, fraqueza muscular, perda de reflexos, formigamento, dormência ou dor nos membros inferiores. Algumas dessas condições podem ser causadas por traumatismos, compressões nervosas, tumores, diabetes ou outras doenças neurológicas e musculoesqueléticas.

Los procedimientos quirúrgicos en ginecología se refieren a los diferentes tipos de operaciones y cirugías realizadas en el sistema reproductivo femenino y los órganos pélvicos. Esto puede incluir, entre otros:

1. Histerectomía: una cirugía para extirpar el útero total o parcialmente. Puede ser realizada por diversas razones, como fibromas uterinos grandes, sangrado menstrual abundante, endometriosis grave o cáncer.

2. Salpingooforectomía: una cirugía para extirpar las trompas de Falopio y los ovarios. Puede ser realizada como parte del tratamiento del cáncer o como un procedimiento preventivo en personas con alto riesgo de cáncer ovárico.

3. Colposcopia: un procedimiento que utiliza un instrumento especial llamado colposcopio para examinar el cuello uterino y la vagina de cerca, a menudo después de obtener resultados anormales en una prueba de Papanicolaou.

4. Laparoscopia: una cirugía mínimamente invasiva que utiliza una pequeña cámara insertada a través de una incisión en el abdomen para visualizar los órganos pélvicos y realizar procedimientos quirúrgicos, como la extirpación de fibromas o endometriosis.

5. Cirugía reconstructiva pélvica: una serie de procedimientos utilizados para reparar los daños en los músculos y tejidos pélvicos, como resultado del parto o la cirugía previa.

6. Procedimientos de esterilización femenina: cirugías permanentes que implican la interrupción o la sección de las trompas de Falopio para prevenir el embarazo, como la ligadura de trompas y la histerectomía bilateral.

7. Cirugía para tratar el cáncer ginecológico: procedimientos quirúrgicos utilizados para extirpar tumores malignos en los órganos reproductivos femeninos, como el útero, los ovarios y la vagina.

8. Histerectomía: cirugía para extirpar todo o parte del útero, que se realiza por diversas razones, como el tratamiento de fibromas uterinos, endometriosis grave, cáncer uterino o sangrado menstrual abundante.

9. Cirugía vaginal: una serie de procedimientos utilizados para reparar los daños en la vagina y los tejidos circundantes, como resultado del parto o el envejecimiento.

10. Colposcopia guiada por biopsia: un procedimiento en el que se toma una muestra de tejido del cuello uterino para su examen bajo un microscopio después de obtener resultados anormales en una prueba de Papanicolaou.

'Dor de ombro' é um termo genérico utilizado para descrever qualquer tipo de dor ou desconforto sentido na região do ombro. Pode resultar de uma variedade de condições e lesões, incluindo tendinite, bursite, lesão no manguito rotador, artrose, fratura, dislocação, ou infiamações. A dor pode ser aguda (de início súbito e durar por um curto período) ou crónica (dura por um longo período e geralmente é mais intensa). O tipo e a localização da dor podem ajudar a determinar a causa subjacente. A dor de ombro pode limitar o movimento e a funcionalidade do ombro, afetando assim as atividades diárias da pessoa. Tratamento geralmente depende da causa subjacente e pode incluir repouso, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios, injeções de corticosteroides ou, em casos graves, cirurgia.

Ureterocele é uma anomalia congênita do trato urinário em que o ureter se dilata e forma um saco alongado na sua extremidade intravesical (dentro da bexiga). Essa dilatação pode levar ao refluxo de urina da bexiga para o ureter, aumentando o risco de infecções do trato urinário. Geralmente, afeta apenas um ureter, mas em alguns casos raros, ambos os ureteres podem estar afetados.

Os sinais e sintomas de ureterocele geralmente incluem infecções urinárias recorrentes, dor abdominal, sangue na urina (hematúria) e incontinência urinária. Em bebês e crianças pequenas, a ureterocele pode ser descoberta durante exames de rotina ou investigações de outras condições médicas.

O tratamento da ureterocele geralmente envolve cirurgia para corrigir a anomalia e prevenir complicações à longo prazo, como insuficiência renal. A cirurgia pode incluir a remoção do saco dilatado do ureter (ureterectomia parcial) ou a reconstrução do ureter e da bexiga para corrigir o refluxo. Em alguns casos, também pode ser necessário realizar uma diverticulectomia (remoção de um pequeno saco na bexiga) se houver outras anomalias associadas. Após a cirurgia, é comum a necessidade de antibióticos profiláticos para prevenir infecções urinárias recorrentes.

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