Registro das alterações no potencial elétrico do músculo por meio de eletrodos de superfície ou agulhas.
Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seus movimentos podem ser conscientemente controlados. Também são chamados de músculos voluntários.
Grupos de músculos estriados que movem a LARINGE como um todo ou suas partes, como para alterar a tensão das CORDAS VOCAIS, ou o tamanho da fenda (RIMA DA GLOTE).
Músculos da expressão facial ou músculos miméticos; os numerosos músculos supridos pelo nervo facial fixados à pele da face e que a movimentam. A NA também inclui alguns músculos mastigadores nesse grupo. (Stedman, 25a ed)
Propriedades, processos e comportamento de sistemas biológicos sob ação de forças mecânicas.
Os músculos do pescoço consistem do platisma, esplênio da cabeça, esternocleidomastóideo, longo do pescoço (longo cervical), escaleno anterior, médio e posterior, digástrico, estiloióideo, miloióideo, genioióideo, esternoióideo, omoióideo, esternotireóideo e tireoióideo.
Contração involuntária das fibras musculares enervadas por uma unidade motora. As fasciculações geralmente podem ser visualizadas e ter a forma de um puxão ou covinhas musculares abaixo da pele, mas normalmente não geram força suficiente para mover um membro. Podem representar uma afecção benigna ou ocorrer como manifestação da DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES ou DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1294)
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Termo geral que engloba DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e certas DOENÇAS MUSCULARES. Entre as manifestações estão FRAQUEZA MUSCULAR, FASCICULAÇÃO, ATROFIA muscular, ESPASMO, MIOQUIMIA, HIPERTONIA MUSCULAR, mialgias e HIPOTONIA MUSCULAR.
Propagação do IMPULSO NERVOSO ao longo do nervo afastando-se do local do estímulo excitatório.
Transtornos adquiridos, familiares e congênitos de MÚSCULO ESQUELÉTICO e MÚSCULO LISO.
Parte do corpo nos seres humanos e primatas, em que os braços se ligam ao tronco. O ombro tem cinco articulações: ARTICULAÇÃO ACROMIOCLAVICULAR, articulação coracoclavicular (ou escapuloclavicular), articulação glenoumeral (ver ARTICULAÇÃO DO OMBRO), articulação escapulotorácica e ARTICULAÇÃO ESTERNOCLAVICULAR.
Medida ou registro da atividade de contração do músculo uterino. É utilizada para determinar o desenvolvimento do TRABALHO DE PARTO e avaliar o estado da gestação. É também utilizada junto com a MONITORIZAÇÃO FETAL para determinar a resposta fetal ao estresse das contrações uterinas maternas.
Computadores nos quais quantidades são representadas através de variáveis físicas; parâmetros de problemas são traduzidos em circuitos mecânicos ou elétricos equivalentes como um análogo para o fenômeno físico que é investigado.
Processos patológicos que afetam a produção da voz, geralmente envolvendo as PREGAS VOCAIS e a MUCOSA LARÍNGEA. Os distúrbios da voz podem ser causados por fatores orgânicos (anatômicos) ou funcionais (emocionais ou psicológicos), levando à DISFONIA, AFONIA e defeitos na QUALIDADE DA VOZ, na altura e no tom.
Músculo mastigatório cuja ação é fechar a mandíbula. Sua porção posterior é responsável pela retração da mandíbula.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Músculos que formam a PAREDE ABDOMINAL; entre eles: RETO DO ABDOME, músculos oblíquos (externo e interno), abdominal transverso e quadrado do abdome. (Tradução livre do original: Stedman, 25a ed)
Condutores elétricos pelos quais correntes elétricas entram ou saem de um meio, seja ele uma solução eletrolítica, um sólido, massa fundida, gás ou vácuo.
Contrações musculares caracterizadas por aumento de tensão, sem alteração no comprimento [da fibra muscular].
Contração sustentada espasmódica das fibras musculares, normalmente dolorida. Isso pode ocorrer como fenômeno isolado ou como manifestação de um processo patológico subjacente (ex., UREMIA, HIPOTIREOIDISMO, DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES, etc.). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p1398)
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Modo ou estilo de andar.
Músculo mastigatório cuja ação é o fechamento da mandíbula.
Força rotativa sobre um eixo que é igual ao produto da força vezes a distância do eixo onde a força foi aplicada.
Região na extremidade inferior que envolve imediatamente e inclui a ARTICULAÇÃO DO JOELHO.
Queixa vaga de debilidade, fadiga e exaustão que é atribuída à fraqueza de vários músculos. A fraqueza pode ser caracterizada como subaguda ou crônica, frequentemente progressiva, e é a manifestação de muitas doenças musculares e neuromusculares.
Reposição protética de braços, pernas e suas partes.
Importante nervo da extremidade superior. As fibras do nervo musculocutâneo se originam na região cervical inferior da medula espinhal (geralmente entre C5 e C7), percorrem seu trajeto via fascículo lateral do plexo braquial e fornecem inervação sensitiva e motora para a região superior do braço, para o cotovelo e antebraço.
Fármacos usados por suas ações sobre o músculo esquelético. Entre eles estão os fármacos que agem diretamente na musculatura esquelética, os que alteram a transmissão neuromuscular (BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES), e aqueles que agem centralmente como relaxantes musculares esqueléticos (RELAXANTES MUSCULARES CENTRAIS). Os fármacos usados no tratamento de transtornos motores são os ANTIDISCINÉTICOS.
Ato e processo de mastigar e triturar o alimento na boca.
Dificuldade e/ou dor durante a FONAÇÃO ou a fala.
Estado atingido através de contração muscular prolongada e forte. Estudos em atletas durante exercício submáximo prolongado mostraram que a fadiga muscular aumenta em proporção quase direta à taxa de depleção do glicogênio muscular. A fadiga muscular no exercício máximo de curta duração está associada com a falta de oxigênio e com nível aumentado de ácido láctico sanguíneo e muscular, e ainda aumento paralelo na concentração hidrogeniônica no músculo exercitado.
Diagnóstico de estados de doença pelo registro da atividade elétrica espontânea de tecidos ou órgãos ou pela resposta à estimulação de um tecido eletricamente excitável.
Parte anatômica frontal da mandíbula, também conhecida como mento, que contém a linha de fusão de duas metades separadas da mandíbula (sínfise do mento). Esta linha de fusão divide-se inferiormente para encerrar uma área triangular conhecida como protuberância mental. Em cada lado, inferiormente ao segundo dente pré-molar, localiza-se o forame mental por onde passam vasos sanguíneos e um nervo.
Sistema no qual as funções do homem e da máquina estão inter-relacionadas e são necessárias para a sua operação.
Origem: parte superficial, borda inferior dos dois terços anteriores do arco zigomático; parte profunda, borda inferior e superfície medial do arco zigomático; inserção: superfície lateral do ramo e processo coronoide da mandíbula; ação: fecha a mandíbula; inervação: massetérico da divisão mandibular do trigêmeo. (Stedman, 25a ed)
Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
Parte mais alta, na extremidade superior, entre o OMBRO e o COTOVELO.
Posição ou atitude do corpo.
Ato de capturar sólidos e líquidos no TRATO GASTROINTESTINAL através da boca e garganta.
Treinamento ou adaptação das musculaturas bucal, facial, labial e lingual em situações de ausência de dentes, de TRANSTORNOS DE DEGLUTIÇÃO, TRANSTORNOS DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR, MÁ OCLUSÃO e TRANSTORNOS DA ARTICULAÇÃO.
Forma de hipertonia muscular associada com DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES superiores. A resistência ao estiramento passivo de um músculo espástico resulta em resistência inicial mínima (um "intervalo livre") seguida de um aumento progressivo do tônus muscular. O tônus aumenta proporcionalmente à velocidade de estiramento. A espasticidade, normalmente é acompanhada de HIPER-REFLEXIA e graus variados de DEBILIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p54)
Resposta elétrica evocada em um músculo ou nervo motor por estimulação elétrica ou magnética. Os métodos comuns de estimulação são a transcraniana e ESTIMULAÇÃO MAGNÉTICA TRANSCRANIANA. É, com frequência, usado para monitoração durante neurocirurgias.
Ramos do NERVO VAGO. Os nervos laringeos superiores originam-se próximo ao gânglio nodoso e são separados em ramos externos que suprem as fibras motoras que se direcionam para os músculos cricotireóideos, e ramos internos que transportam as fibras sensitivas. O nervo laringeo recidivante se origina mais caudalmente e transporta fibras eferentes para todos os músculos da laringe exceto o cricotireóideo. Os nervos laringeos e seus vários ramos também transportam fibras autônomas e sensitivas para as regiões da laringe, faringe, traqueia e cardíaca.
Doenças dos nervos periféricos externos ao cérebro e medula espinhal, incluindo doenças das raizes dos nervos, gânglios, plexos, nervos autônomos, nervos sensoriais e nervos motores.
Doenças das raizes cervicais (primeiras raizes torácicas), tronco nervoso, medula e componentes nervosos periféricos do PLEXO BRAQUIAL. As manifestações clínicas incluem dor regional, PARESTESIA, FRAQUEZA MUSCULAR e diminuição da sensação (HIPESTESIA) na extremidade superior. Estes transtornos podem estar associados com trauma (incluindo TRAUMATISMOS DO NASCIMENTO), SÍNDROME DO DESFILADEIRO TORÁCICO, NEOPLASIAS, NEURITE, RADIOTERAPIA e outras afecções.
Divisão fibromuscular que separa a CAVIDADE TORÁCICA da CAVIDADE ABDOMINAL. A contração do diafragma aumenta o volume da cavidade torácica auxiliando na INALAÇÃO.
Técnica terapêutica em que se fornece o estado da própria função do SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO a alguém (ex.: temperatura da pele, batimentos cardíacos, ondas cerebrais) como uma retroalimentação visual ou auditiva a fim de se obter o autocontrole de afecções relacionadas (ex.: hipertensão, enxaquecas).
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Síndrome neurovascular associada com compressão do PLEXO BRAQUIAL, ARTÉRIA SUBCLÁVIA e VEIA SUBCLÁVIA na saída torácica superior. Pode resultar de uma variedade de anomalias, como na COSTELA CERVICAL, bandas fasciais anômalas e anormalidades da origem ou inserção dos músculos escaleno médio ou anterior. As características clínicas podem incluir dor na região dos ombros e pescoço que se irradia para o braço, PARESIA ou PARALISIA dos músculos inervados pelo plexo braquial, PARESTESIA, perda da sensibilidade, redução dos pulsos arteriais na extremidade afetada, ISQUEMIA e EDEMA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp214-5).
Reunião dos plexos lombar e sacral. As fibras do plexo lombossacral se originam nas regiões lombar e sacral superior da medula espinhal (entre L1 e S3) e inervam as extremidades inferiores.
O segundo estômago dos ruminantes. Localiza-se aproximadamente na linha média na região posterior do abdome, em contato com o fígado e o diafragma, comunicando-se livremente com o RÚMEN através do orifício ruminorreticular. O revestimento do retículo eleva-se em dobras formando um padrão semelhante a favo de mel sobre a sua superfície.
Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
Quadríceps femural. Nome coletivo do músculo (de quatro cabeças) da coxa, composto pelo reto femural e pelos vastos intermédio, lateral e medial.
Técnica para auto-regular as atividades encefálicas dispostas como uma retroalimentação para controlar ou melhorar a sua própria desempenho, controle ou função. Isto é feito por meio da tentativa de trazer as atividades encefálicas em um nível associado com uma função ou estado encefálicos desejados.
Parte inferior da MEDULA ESPINAL formada pelas raizes nervosas lombares, sacrais e coccígeas.
Superfície posterior de um primata na vertical a partir dos ombros até o quadril, ou a superfície dorsal de tetrápodes.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo ulnar se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C7 e T1), correm via fascículo medial do plexo braquial e fornecem inervação sensitiva e motora para partes da cabeça e antebraço.
Fraqueza completa ou grave dos músculos da respiração. Este estado pode estar associado com DOENÇAS DO NEURÔNIO MOTOR, doenças dos nervos periféricos, DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL, lesão do NERVO FRÊNICO e outros transtornos.
A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
Músculos peitorais (maior e menor), localizados à frente da AXILA, que elevam a parte superior e anterior do peito.
Atividade em que o corpo avança com ritmo lento a moderado movimentando os pés de modo coordenado. Compreende caminhada recreativa e para aptidão física (fitness), e corrida para competição.
Unidades ou máquinas variadas que operam em combinação ou junto com um computador, mas não são fisicamente parte dele. Dispositivos periféricos tipicamente exibem dados de computador, armazenam dados do computador e devolvem os dados a ele quando requeridos, preparam dados para uso humano ou adquirem dados de uma fonte e convertem para uma forma utilizável por um computador.
Sorotipo de toxina botulínica com especificidade para clivagem da PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA.
A região do membro superior entre o metacarpo e o ANTEBRAÇO.
Parte distal do braço além do punho em seres humanos e primatas, que inclui a palma da mão, dedos e o polegar.
Termo geral que se refere ao grau leve a moderado de fraqueza muscular, ocasionalmente usado como sinônimo de PARALISIA (perda grave ou completa da função motora). Na literatura antiga, paresia geralmente se referia especificamente a neurossífilis parética (ver NEUROSSÍFILIS). "Paresia geral" e "paralisia geral" podem ainda trazer esta conotação. A paresia das extremidades inferiores bilateral é denominada PARAPARESIA.
Neurônios que ativam CÉLULAS MUSCULARES.
Aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética. Hipertonicidade do músculo esquelético pode estar associada com lesões do TRATO PIRAMIDAL ou DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
A região do membro superior entre o braço e o antebraço que circunda a articulação do cotovelo, em especial posteriormente.
Leis mecânicas da dinâmica dos fluidos aplicadas ao transporte de urina.
Processamento assistido por computador de sinais elétricos, ultrassônicos ou eletrônicos para interpretar funções e atividades.
Estudo científico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho. (Ambiente é considerado em seu aspecto mais global incluindo equipamentos, aparelhos, ferramentas, materiais, métodos de trabalho e a própria organização do trabalho)
Fármacos que interrompem a transmissão [do impulso nervoso] na junção neuromuscular esquelética sem causar depolarização da placa motora terminal. Impedem que a acetilcolina deflagre a contração muscular, sendo também usados como relaxantes musculares nos tratamentos com eletrochoque, em estados convulsivos e como adjuvantes anestésicos.
Lesões traumáticas no NERVO ACESSÓRIO. Danos no nervo podem produzir fraqueza para a rotação da cabeça e na elevação dos ombros.
Métodos de capacitação de produção de voz ou fala em pacientes sem laringe ou com laringe não funcional. Os métodos podem ser pneumáticos ou eletrônicos.
Também chamada de omoplata, é um osso triangular chato, um par dos quais forma a parte posterior da cintura escapular.
Aparelhos utilizados para suportar, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função de partes móveis do corpo.
Disseminação da resposta quando a estimulação é prolongada (Tradução livre do original: Campbell's Psychiatric Dictionary, 8th ed).
Força aplicada pelos músculos mastigatórios na oclusão dental.
Ramo lateral dos dois ramos terminais do nervo ciático. O nervo fibular (ou peroneal) fornece inervação sensitiva e motora para partes da perna e pé.
Aprisionamento do NERVO MÉDIO no túnel carpal que é formado pelo OSSOS DO CARPO e flexor retináculo. Esta síndrome pode estar associada com trauma ocupacional repetitivo (TRANSTORNOS TRAUMÁTICOS CUMULATIVOS), lesões de pulso, NEUROPATIAS AMILOIDES, ARTRITE REUMATOIDE, ACROMEGALIA, GRAVIDEZ e outras afecções. Os sintomas incluem dor em queimação e parestesias envolvendo a superfície ventral da mão e dedos, podendo irradiar para as proximidades. Podem ocorrer diminuição da sensação na distribuição do nervo médio e atrofia do músculo tenar. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1995, Ch51, p45)
A sinapse entre um neurônio e um músculo.
Transtorno da transmissão neuromuscular, caracterizado por fraqueza dos músculos cranianos e esqueléticos. Os autoanticorpos dirigidos contra receptores de acetilcolina danificam a porção da placa terminal motora da JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, dificultando a transmissão de impulsos para os músculos esqueléticos. Entre as manifestações clínicas estão diplopia, ptose e fraqueza dos músculos faciais, bulbares, respiratórios e dos membros proximais. A doença pode permanecer limitada aos músculos oculares. O TIMOMA normalmente é associado com esta afecção. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1459)
Dispositivos de entrada e saída projetados para receber dados em um ambiente associado com o trabalho a ser executado e capaz de transmitir entradas e obter saídas do sistema do qual é parte.
Processo de produzir sons vocais por meio das CORDAS VOCAIS em vibração devido a uma explosão expiratória de ar.
Parte que se projeta de cada lado do corpo, formado pela borda da pelve e pela parte superior do fêmur.
A incapacidade de controle voluntário dos esfíncteres anais com passagem involuntária de fezes e flatos.
A distância e direção para qual uma articulação óssea pode ser estendida. A amplitude de movimento é uma função da condição das articulações, músculos e tecidos conjuntivos envolvidos. A flexibilidade da articulação pode ser melhorada através de EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO MUSCULAR apropriados.
1) Um aumento na taxa de velocidade (MeSH). 2) Variação da velocidade em função do tempo. Utiliza-se na engenharia sísmica para definir o movimento vibratório do solo ou das estruturas; expressa-se em fração de gravidade (g) (Material II - IDNDR, 1992)
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Contração reflexa de um músculo em resposta ao estiramento, que estimula músculos proprioceptores.
Doenças dos nervos periféricos múltiplos simultaneamente. As polineuropatias frequentemente são caracterizadas por deficiências sensoriais e motoras distais, simétricas e bilaterais, com um aumento gradual na gravidade distal. Os processos patológicos que afetam os nervos periféricos incluem degeneração do axônio, mielina ou ambos. As várias formas de polineuropatia são classificadas pelo tipo do nervo afetado (ex., sensorial, motor ou autônomo), distribuição da lesão nervosa (ex., distal vs. proximal), componente nervoso, principalmente afetado (ex., desmielinização vs. axonal), etiologia, ou padrão de herança.
Movimento ou capacidade para se deslocar de um lugar a outro. Pode se referir a humanos, vertebrados ou invertebrados, e microrganismos.
Músculos da FARINGE são músculos voluntários dispostos em duas camadas. A camada externa circular consiste de três constritores (superior, médio e inferior). A camada interna longitudinal consiste no palatofaríngeo, no salpingofaríngeo e no estilofaríngeo. Durante a deglutição, a camada externa constringe a parede faríngea e a camada interna eleva a faringe e a LARINGE.
Resposta anormal a um estímulo aplicado aos componentes sensoriais do sistema nervoso. Pode ter a forma de reflexos elevados, diminuídos ou ausentes.
Interrupção intencional da transmissão na JUNÇÃO NEUROMUSCULAR, (por agentes externos) geralmente por agentes de bloqueio neuromuscular. Difere do BLOQUEIO NERVOSO, no qual a CONDUÇÃO NERVOSA é interrompida, ao invés da transmissão neuromuscular. O bloqueio neuromuscular é geralmente usado para produzir RELAXAMENTO MUSCULAR como um adjuvante da anestesia durante cirurgia e outros procedimentos médicos. Frequentemente também é usado em manipulador experimental em pesquisa básica. Não é um anestésico estritamente falando, mas está agrupado aqui com as técnicas anestésicas. A deficiência da transmissão neuromuscular como resultado de processos patológicos não é incluída aqui.
Mover ou trazer algo de um nível mais baixo para um mais elevado. O conceito envolve tensões biomecânicas resultantes do trabalho realizado ao se transferir objetos de um plano para outro, bem como os efeitos de técnicas variadas de manipulação e de transferência de pacientes.
Verificação constante do estado ou condição de um paciente durante o curso de uma cirurgia (por exemplo, verificação dos sinais vitais).
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Todo ato de sucção exercido pela boca. Resposta do mamífero lactente para retirar o leite do peito. Inclui a sucção de objetos inanimados. Não deve ser usado para o ato de sugar o polegar, que é indexado sob o termo sucção de dedo.
Força gerada pela CONTRAÇÃO MUSCULAR. A força muscular pode ser medida durante uma contração isométrica, isotônica ou isocinética, tanto manualmente como por meio de um dispositivo como o DINAMÔMETRO DE FORÇA MUSCULAR.
Compressão mecânica de nervos ou raizes de nervos de causas internas ou externas. Podem resultar em um bloqueio na condução de impulsos nervosos (devido à disfunção da BAINHA DE MIELINA) ou perda axonal. As lesões do nervo e da bainha de mielina podem ser causadas por ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO ou um efeito mecânico direto.
Termo geral normalmente usado para descrever a perda grave ou completa da força muscular devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p45)
Estrutura óssea da boca (que fixa os dentes). É constituída pela MANDÍBULA e pela MAXILA.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do interior da laringe, feito com um endoscópio especialmente projetado.
O registro de movimentos musculares pelo miógrafo e o miograma é o resultado do traçado. (Stedman, 25a ed)
POSTURA na qual é conseguida a distribuição ideal da massa corpórea. O equilíbrio postural provê a estabilidade na sustentação do corpo e condições para o funcionamento normal nas posições estática ou em movimento, tais como sentado, em pé ou durante o andar.
Contrações involuntárias semelhantes a choque, irregulares no ritmo e na amplitude, seguidas por relaxamento de um músculo ou grupo de músculos. Esta afecção pode ser uma característica de algumas DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (ex., EPILEPSIA MIOCLÔNICA). A mioclonia noturna é a principal característica da SÍNDROME DA MIOCLONIA NOTURNA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp102-3)
Conexão articular sinovial formada entre os ossos do FÊMUR, TÍBIA e PATELA.
Tubo que transporta a URINA da BEXIGA URINÁRIA para fora do corpo em ambos os sexos. Também tem uma função reprodutora no macho promovendo a passagem do ESPERMATOZOIDE.
Porção da perna em humanos e outros animais encontrada entre o QUADRIL e o JOELHO.
Inibidor da colinesterase com rápido início de ação e curta duração utilizado nas arritmias cardíacas e no diagnóstico da miastenia gravis. Foi também utilizado como antídoto dos efeitos tipo curare.
Articulação formada pelas superfícies articulares inferior e maleolar da TÍBIA, a superfície articular maleolar da FÍBULA e superfícies maleolares medial, lateral superior do TÁLUS.
Quatro ou cinco dígitos delgados articulados em humanos e primatas unidos a cada uma das MÃOS.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Aparato vocal da laringe situado na seção média da laringe. A glote consiste das CORDAS VOCAIS e de uma abertura (rima da glote) entre as pregas.
Ramos ventrais dos nervos torácicos localizados entre os segmentos T1 e T11. Os nervos intercostais fornecem a inervação sensitiva e motora do tórax e abdome. A pele e os músculos inervados por um determinado par são denominados, respectivamente, dermátomo e miótomo.
VII nervo craniano. O nervo facial é composto de duas partes, uma raiz motora maior que pode ser chamada de nervo facial propriamente dito, e uma raiz intermediária menor ou raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntas, estas raizes fornecem a inervação eferente dos músculos da expressão facial e das glândulas lacrimais e salivares, e transportam informação aferente para a gustação nos 2/3 anteriores da língua e tato da orelha externa.
Lesões nos NERVOS PERIFÉRICOS.
Região das costas que inclui as VÉRTEBRAS LOMBARES, o SACRO e estruturas adjacentes.
Transtornos dolorosos e prejudiciais causados pelo uso excessivo ou atividade excessiva de alguma parte do sistema musculoesquelético, geralmente resultante de atividades físicas relacionadas ao trabalho. Caracterizam-se por inflamação, dor ou disfunção de articulações, ossos, ligamentos e nervos envolvidos.
Feixes fibrosos ou cordas de TECIDO CONJUNTIVO nas terminações das FIBRAS MUSCULARES ESQUELÉTICAS, que servem para ligar os MÚSCULOS a ossos e outras estruturas.
Contração muscular mantida, involuntária e contínua, frequentemente uma manifestação de DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE. Quando um músculo afetado é estirado passivamente, o grau de resistência permanece constante, independentemente da velocidade que o músculo é estendido. Essa característica ajuda a distinção entre rigidez e ESPASTICIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p73)
Ramo terminal medial do nervo ciático. As fibras do nervo tibial se originam dos segmentos lombar e sacral da medula espinhal (entre L4 e S2). Fornecem a inervação sensitiva e motora para partes da panturrilha e pé.
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Doenças caracterizadas por uma degeneração seletiva dos neurônios motores da medula espinhal, tronco cerebral ou córtex motor. Os subtipos clínicos são diferenciados pelo maior local de degeneração. Na ESCLEROSE AMIOTRÓFICA LATERAL há envolvimento dos neurônios motores do tronco cerebral, inferiores e superiores. Na atrofia muscular progressiva e síndromes relacionadas (v. ATROFIA MUSCULAR ESPINHAL) os neurônios motores da medula espinhal são principalmente afetados. Com paralisia bulbar progressiva (PARALISIA BULBAR PROGRESSIVA), a degeneração inicial ocorre no tronco cerebral. Na esclerose lateral primária os neurônios corticais são isoladamente afetados. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1089)
Atividade voluntária sem a compulsão externa.
Tônus: o estado de tensão normal dos tecidos em virtude do qual as partes são mantidas em formato, alertas e fáceis de funcionar em resposta a um estímulo adequado. No caso do músculo, refere-se a um estado de atividade contínua ou tensão além daquela relacionada às propriedades físicas; i. é, é resistência ativa ao estiramento; no músculo esquelético, depende da inervação eferente. (Stedman, 25a ed)
Extremidade distal da perna dos vertebrados que consiste do tarso (TORNOZELO), do METATARSO, das falanges e dos tecidos moles que envolvem estes ossos.
Músculo longo e fino que se estende ao longo de toda a extensão de ambos os lados do abdome. Sua função é flexionar a coluna vertebral, principalmente a região lombar. Também tensiona a parede abdominal anterior e auxilia na compressão do conteúdo abdominal. Frequentemente é região de hematomas. Em cirurgias reconstrutivas este músculo é utilizado para a criação de retalhos miocutâneos.
Estado físico de suportar uma carga aplicada. Refere-se frequentemente aos ossos ou articulações que sustentam o peso do corpo, especialmente os da coluna vertebral, quadril, joelho e pé.
Neste grupo de músculos estão incluídos o DIAFRAGMA e os MÚSCULOS INTERCOSTAIS.
Aplica-se aos movimentos do antebraço voltando a palma para frente ou para cima. Quando se refere ao pé, consiste de uma combinação de movimentos de adução e inversão.
Tecido mole, formado principalmente pelo diafragma pélvico (composto pelos dois músculos levantadores do ânus e pelos dois coccígeos). Por sua vez, o diafragma pélvico fica logo abaixo da abertura (outlet) pélvica e separa a cavidade pélvica do PERÍNEO. Estende-se do OSSO PÚBICO (anteriormente) até o COCCIX (posteriormente).
Resecção ou remoção da inervação de um músculo ou tecido muscular.
Aplicação de sistemas computadorizados de controle eletrônico a dispositivos mecânicos projetados para realizar funções humanas. Anteriormente estava restrita à indústria, mas hoje em dia aplica-se a órgãos artificiais controlados por dispositivos biônicos (bioeletrônicos), como bombas de insulina automatizadas e outras próteses.
Importante nervo da extremidade superior. Em humanos, as fibras do nervo mediano se originam nas regiões cervical inferior e torácica superior da medula espinhal (geralmente entre C6 e T1), e percorrem seu trajeto via plexo braquial fornecendo a inervação sensitiva e motora do antebraço e mão.
Piscar excessivo; espasmo tônico ou clônico do músculo oculi orbicularis.
Nervos localizados fora do cérebro e medula espinhal, incluindo os nervos autônomos, cranianos e espinhais. Os nervos periféricos contêm células não neuronais, tecido conjuntivo e axônios. As camadas de tecido conjuntivo incluem, da periferia para o interior, epineuro, perineuro e endoneuro.
O armazenamento ou preservação de sinais de vídeo para televisão para serem reproduzidos depois por um transmissor ou receptor. Podem ser feitas gravações em fita magnética ou discos (GRAVAÇÃO EM VIDEODISCO)
Atividade em que o corpo é propelido através da água por movimentos específicos dos braços e/ou das pernas. A natação como propulsão através da água, pelo movimento dos membros, cauda ou barbatanas de animais é frequentemente estudada como uma forma de ESFORÇO FÍSICO ou de resistência.
Qualidade da FALA que dá a distinção primária da VOZ de um locutor quando são excluídos o tom e a sonoridade. Envolve tanto as características fonatórias como as de ressonância. Algumas descrições da qualidade da voz são aspereza, soprosidade e nasalidade.
Administração forte e assertiva no músculo, de uma medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que penetra o músculo e qualquer tecido que o cubra.
Perda grave ou completa da função motora em um lado do corpo. Esta afecção normalmente é causada por ENCEFALOPATIAS que estão localizadas no hemisfério cerebral oposto ao lado da fraqueza. Com menor frequência, lesões do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL cervical, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e outras afecções podem se manifestar como hemiplegia. O termo hemiparesia (v. PARESIA) se refere à fraqueza leve a moderada envolvendo um lado do corpo.
Doenças caracterizadas por inflamação envolvendo vários músculos. Isso pode ocorrer como um estado agudo ou crônico associado com toxicidade por medicação (TOXICIDADE DE DROGAS), DOENÇAS DO TECIDO CONJUNTIVO, infecções, NEOPLASIAS malignas e outros transtornos. O termo polimiosite é frequentemente usado para referir uma entidade clínica específica, caracterizada por fraqueza simétrica subaguda ou lentamente progressiva afetando inicialmente os músculos proximais dos membros e tronco. A doença pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente da quarta à sexta década de vida. Também, podem ocorrer fraqueza dos músculos faríngeos e laringeos, doença intersticial pulmonar e inflamação do miocárdio. A biópsia de músculo revela destruição ampla de segmentos de fibras musculares e uma resposta inflamatória celular. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed., pp 1404-9)
Dispositivo que mede a FORÇA MUSCULAR durante a contração do músculo, como apertar, empurrar e puxar. É utilizado para avaliar o estado do músculo na medicina esportiva ou na fisioterapia.
Par de mucosas elásticas com formato de cone que se projeta da parede da laringe e forma uma fenda estreita entre elas. Cada uma contém uma borda livre espessada (ligamento vocal) que se estende da CARTILAGEM TIREÓIDEA até a CARTILAGEM ARITENOIDE, e MÚSCULOS CRICOTIREÓIDEOS que encurtam ou relaxam a corda vocal para controlar a produção de som.
Dor muscular em várias regiões do corpo que pode ser reproduzida por pressão em PONTOS-GATILHO, endurecimentos localizados no tecido muscular esquelético. A dor é referida em um local distante dos pontos-gatilho. Um ótimo exemplo é a SÍNDROME DA DISFUNÇÃO DA ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Homólogo monocatenário do PANCURÔNIO. Agente bloqueador neuromuscular não despolarizante com duração mais curta que o pancurônio. Sua falta de efeitos cardiovasculares significativos e falta de dependência de uma boa função renal para eliminação, bem como sua curta duração e fácil reversibilidade, provêm vantagens sobre, ou alternativas para, outros agentes bloqueadores neuromusculares estabelecidos.
Contração involuntária de um músculo ou grupo muscular. Os espasmos podem envolver os tipos de MÚSCULO ESQUELÉTICO ou de MÚSCULO LISO.
Androstanos e derivados de androstano que são substituídos em qualquer posição com um ou mais grupos hidroxilas.
Parte do braço em seres humanos e primatas que se estendem do COTOVELO ao PUNHO.
Postura ou atitude devido à co-contração de músculos agonista e antagonista em uma região do corpo. Frequentemente afeta grandes músculos axiais do tronco e dos cíngulos dos membros. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de distonia como manifestação primária da doença são chamadas por DISTÚRBIOS DISTÔNICOS (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p77).
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Descarga da URINA do corpo, um resíduo líquido processado pel RIM.
Lesões penetrantes e não penetrantes da medula espinal resultantes de forças externas traumáticas (ex., FERIMENTOS POR ARMAS DE FOGO, TRAUMATISMOS EM CHICOTADAS, etc.).
Registro de correntes elétricas produzidas no cérebro, pela medida de eletrodos adaptados ao couro cabeludo, na superfície do cérebro, ou colocados no cérebro.
Padrão de contração do músculo gastrointestinal e atividade mioelétrica despolarizante que se desloca do estômago até a VÁLVULA ILEOCECAL, com frequência regular, durante o período interdigestório. O complexo e o acompanhamento da atividade motora limpam periodicamente o intestino da secreção e dos restos interdigestórios, preparando-o para a próxima refeição.
Músculos respiratórios que se originam da borda inferior de uma costela e se inserem na borda superior da costela abaixo; e se contraem durante a inspiração e a expiração. (Stedman, 25a ed)
Anormalidades da marcha, que são manifestações de disfunção do sistema nervoso. Estas afecções podem ser causadas por uma ampla variedade de transtornos que afetam o controle motor, feedback sensorial e força muscular, incluindo: DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO, DOENÇAS NEUROMUSCULARES ou DOENÇAS MUSCULARES.
Encurtamento prolongado do músculo ou outro tecido mole ao redor de uma articulação, impedindo o movimento da articulação.
Aplicação de corrente elétrica no tratamento, sem geração de calor perceptível. Inclui estimulação elétrica de nervos ou músculos, passagem de corrente no corpo, ou o uso de corrente ininterrupta de baixa intensidade para elevar o limiar de dor da pele.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Feixes pareados das FIBRAS NERVOSAS que penetram e partem de cada segmento da MEDULA ESPINAL. As raízes nervosas ventrais e dorsais unem-se para formar os nervos espinais mistos dos segmentos. As raízes dorsais são geralmente aferentes, formadas pelas projeções centrais das células sensitivas dos gânglios espinais (raiz dorsal), enquanto que as raízes ventrais são eferentes, compreendendo os axônios dos neurônios motores espinhais e FIBRAS AUTÔNOMAS PRÉ-GANGLIONARES.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Instrumentos afiados usados para puncionar ou suturar.
O exame detalhado da atividade e comportamento observáveis associados à execução ou término de uma função necessária ou de uma unidade de trabalho.
Área do LOBO FRONTAL relacionada com o controle motor primário localizado no giro pré-central (ver LOBO FRONTAL) dorsal imediatamente anterior ao sulco central. É composto por três áreas: o córtex motor primário localizado no lóbulo paracentral anterior na superfície medial do cérebro; o córtex pré-motor localizado anteriormente ao córtex motor primário; e a área motora suplementar localizada na superfície mediana do hemisfério anterior ao córtex motor primário.
O nervo motor do diafragma. As fibras do nervo frênico se originam na medula espinhal cervical (a maioria na C4) e correm através do plexo cervical até o diafragma.
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
Região do membro superior nos animais que se estende da região deltoide até a MÃO, incluindo o BRAÇO, AXILA e o OMBRO.
Doença envolvendo uma raiz nervosa espinhal (ver RAÍZES DE NERVOS ESPINHAIS) que pode resultar de compressão relacionada ao DESLOCAMENTO DO DISCO INTERVERTEBRAL, LESÕES DA MEDULA ESPINHAL, DOENÇAS DA COLUNA VERTEBRAL e outras afecções. As manifestações clínicas incluem dor radicular, fraqueza e perda sensorial referida a estruturas enervadas pela raiz nervosa envolvida.
Articulação formada pela extremidade distal do RÁDIO, pelo disco articular da articulação radioulnar distal, e pelo grupo proximal dos OSSOS DO CARPO (OSSO ESCAFOIDE, OSSO SEMILUNAR e osso triquetral).
Evacuação difícil ou pouco frequente das FEZES. Estes sintomas estão associados com várias causas, como baixa ingestão de FIBRA ALIMENTAR , distúrbios emocionais ou nervosos, transtornos sistêmicos e estruturais, agravo induzido por drogas e infecções.
Ramo do nervo tibial que fornece inervação sensitiva para partes da região inferior da perna e pé.
Uma das duas saliências carnudas sobre a secção posterior inferior do tronco ou do QUADRIL em seres humanos e primatas, em que estes se sentam, consistindo de MÚSCULOS glúteos e gordura.
Aparelho ortopédico (órtese) usado para suportar, alinhar ou manter partes do corpo em posição correta. (Dorland, 28a ed)
Retorno parcial (ou completo) ao normal (ou a atividade fisiológica adequada) de um órgão (ou parte) após doença ou trauma.
Espaço ou compartimento rodeado pela cintura pélvica (pelve óssea). É subdividida em pelve maior e PELVE MENOR. A cintura pélvica é formada pelos OSSOS PÉLVICOS e o SACRO.
A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL, por estimulação [de qualquer ponto] das VIAS AFERENTES desde os NERVOS PERIFÉRICOS até o CÉREBRO.
Síndromes caracterizadas por DISCINESIAS como manifestação cardinal do processo da doença. Incluídas nesta categoria estão as afecções degenerativas, hereditárias, pós-infecciosas, induzidas por medicamentos, condições pós-inflamatórias e pós-traumáticas.
Movimentos cíclicos de uma parte do corpo que podem representar tanto um processo fisiológico ou uma manifestação de doença. O tremor ativo ou intencional, uma manifestação comum de DOENÇAS CEREBELARES, é agravado por movimento. Em contrapartida, o tremor em repouso é máximo quando não há intenção nos movimentos voluntários e ocorre como uma manifestação relativamente frequente da DOENÇA DE PARKINSON.
Respostas elétricas registradas a partir do nervo, músculo, RECEPTORES SENSITIVOS ou área do SISTEMA NERVOSO CENTRAL seguida à estimulação. Sua intensidade varia de menos de um microvolt a vários microvolts. Os potenciais evocados podem ser auditivos (POTENCIAIS EVOCADOS AUDITIVOS), POTENCIAIS SOMATOSSENSORIAIS EVOCADOS ou POTENCIAIS EVOCADOS VISUAIS, ou POTENCIAIS EVOCADOS MOTORES, ou outras modalidades tenham sido descritas.
Complexo sintomático característico.
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Aplicação de procedimentos estatísticos para analisar fatos observados ou presumidos de um estudo particular.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Inflamação de um músculo ou tecido muscular.
Regime ou plano de atividades físicas concebido e prescrito para alcançar objetivos terapêuticos específicos. Seu propósito é restaurar a função musculosquelética normal ou reduzir dores causadas por doenças ou lesões.
Vértebras na região inferior do DORSO abaixo da VÉRTEBRA TORÁCICA e acima da VÉRTEBRA SACRAL.
Células grandes, multinucleadas, individualizadas, de forma cilíndrica ou prismática, que formam a unidade básica do MÚSCULO ESQUELÉTICO. Consistem de MIOFIBRILAS confinadas e aderidas ao SARCOLEMA. São derivadas da fusão de MIOBLASTOS ESQUELÉTICOS em um sincício, seguido por diferenciação.
Gasto de energia durante ATIVIDADE MOTORA. A intensidade do esforço pode ser medida pela taxa de CONSUMO DE OXIGÊNIO, CALOR produzido ou FREQUÊNCIA CARDÍACA. O esforço percebido, uma medida psicológica do esforço, também é incluído.
Órgão muscular na boca coberto com um tecido cor de rosa chamado mucosa, por pequenas projeções chamadas papilas e milhares de papilas gusttativas. A língua é ancorada à boca e é vital para a mastigação, deglutição e para a fala.
Escalas, questionários, testes e outros métodos utilizados para avaliar a severidade e duração da dor em pacientes ou animais experimentais, com o objetivo de ajudar no diagnóstico, terapêutica e estudos fisiológicos.
Grupo heterogêneo de transtornos motores não progressivos causados por lesões cerebrais crônicas, que se originam no período pré-natal, período perinatal ou primeiros cinco anos de vida. Os quatro subtipos principais são espástico, atetoide, atáxico e paralisia cerebral mista, sendo a forma espástica a mais comum. O transtorno motor pode variar desde dificuldades no controle motor fino à espasticidade severa (v. ESPASTICIDADE MUSCULAR) em todos os membros. A diplegia espástica (doença de Little) é o subtipo mais comum, e é caracterizado por espasticidade mais proeminente nas pernas que nos braços. Esta afecção pode estar associada com LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR. (Tradução livre do original: Dev Med Child Neurol 1998 Aug;40(8):520-7)
Métodos de criação de máquinas e dispositivos.
Atividade em que o corpo é impulsionado por movimentos rápidos das pernas. A corrida é realizada em ritmo moderado a rápido, devendo ser distinguido de CORRIDA MODERADA, que é realizado com ritmo muito mais lento.

Eletrodiagnóstico (EDX) é um tipo de exame que avalia o sistema nervoso periférico, incluindo nervos e músculos. A eletromiografia (EMG) é uma parte importante do exame EDX. Ela registra e analisa a atividade elétrica dos músculos em repouso e durante a contração muscular voluntária, fornecendo informações sobre o estado de saúde dos nervos e músculos.

A EMG é realizada por meio de um aparelho chamado eletromiografo, que inclui agulhas finas e esterilizadas (agulha EMG) ou eletrodos não invasivos (superficiais). A agulha EMG é inserida na fibra muscular para registrar a atividade elétrica do músculo, enquanto os eletrodos superficiais são colocados sobre a pele para capturar sinais de baixa amplitude.

Os resultados da EMG podem ajudar no diagnóstico de várias condições musculares e nervosas, como doenças neuromusculares, neuropatias periféricas, miopatias, lesões nervosas e outras condições que afetam o sistema nervoso periférico. A interpretação dos resultados da EMG requer conhecimento profundo do sistema nervoso periférico e experiência clínica, sendo geralmente realizada por neurologistas ou fisiatras treinados em eletromiografia.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

Os músculos laríngeos referem-se a um grupo de músculos localizados na laringe, a estrutura no pescoço que abriga as pregas vocais e controla a passagem de ar para a traquéia durante a respiração e a fala. Existem seis músculos laríngeos primários, divididos em pares internos e externos.

1. Músculos laríngeos internos:

a. Músculo cricotiroideu: Este é o único músculo laríngeo que não atravessa a membrana vocal. Ele se insere no cricóide (anel superior da laringe) e no osso hioide (localizado acima do osso tiróide). O músculo cricotiroideu tira o cricóide para frente e para baixo, esticando a membrana vocal e aumentando sua tensão, o que é essencial para a produção de notas altas na fala.

b. Músculo pterigoides: Este músculo se insere no processo uncinado do osso hioide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote (abertura laríngea) durante a fala para criar sons mais graves.

2. Músculos laríngeos externos:

a. Músculo cricoaritenoideu posterior: Este músculo se insere no processo espinhoso do cricóide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

b. Músculo cricoaritenoideo lateral: Este músculo se insere no processo uncinado do cricóide e nas pregas vocais. Ele também aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

c. Músculo aritenoideo transverso: Este músculo se insere nas pregas vocais e as aproxima, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

d. Músculo aritenoideo oblíquo: Este músculo se insere nas pregas vocais e as aproxima, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

e. Músculo tireoaritenoide: Este músculo se insere no processo muscular do osso hioide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

f. Músculo constritor inferior da faringe: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a laringe, onde se une às pregas vocais. Ele ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

g. Músculo cricotireoide: Este músculo se insere no osso hioide e no cricóide e ajuda a abaixar o cricóide, alongando as pregas vocais e aumentando sua tensão para produzir sons mais altos na fala.

h. Músculo estilofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

i. Músculo salpingofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

j. Músculo palatofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

k. Músculo tensor veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

l. Músculo levator veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

m. Músculo uvulae: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a úvula, onde ajuda a levantar a úvula durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

n. Músculo palatoglossus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a língua, onde ajuda a levantar a língua durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

o. Músculo palatopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a levantar a faringe durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

p. Músculo stylopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a levantar a faringe durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

q. Músculo salpingopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a tuba auditiva, onde ajuda a levantar a tuba auditiva durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

r. Músculo tensor veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

s. Músculo uvulae: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a úvula, onde ajuda a levantar a úvula durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

t. Músculo levator veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajud

Os músculos faciais, também conhecidos como músculos miméticos ou musculatura da face, referem-se a um grupo de músculos que se originam no crânio e inervados pelo nervo facial (VII par craniano). Eles são responsáveis por controlar as expressões faciais, gestos e movimentos involuntários do rosto, como sorrir, franzir o cenho, piscar os olhos e babar.

Esses músculos estão localizados profundamente sob a pele da face e se conectam diretamente à derme através de septos fibrosos, formando uma unidade funcional chamada "unidade muscular dérmica". Isso permite que os músculos faciais movimentem a pele do rosto durante as expressões faciais.

Existem 4 pares de músculos faciais:

1. Ocultos (profundos): Origina-se no crânio e insere-se na pele, como o músculo bucinador, que ajuda a comprimir os lábios juntos para formar uma oclusão durante a sucção ou mastigação.
2. Superficiais: Origina-se na derme e inserem-se na pele, como o músculo frontal, que é responsável por levantar as sobrancelhas e formar rugas no entrecejo ao franzir o cenho.
3. Circulares: Envolvem a abertura da boca, como o músculo orbicular da boca, que ajuda a fechar os lábios e moldá-los durante a fala ou a alimentação.
4. Alar (nasais): Controlam as narinas, como o músculo dilatador das narinas laterais, que abre as narinas durante a inspiração.

Os músculos faciais desempenham um papel importante na expressão facial e em funções vitais, como a alimentação e a comunicação.

Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.

A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.

Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:

* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Os músculos do pescoço, também conhecidos como músculos cervicais, são um grupo de músculos que se encontram na região do pescoço e possuem funções importantes na suporte e movimentação da cabeça e coluna vertebral. Eles estão divididos em dois grupos principais: o suboccipital, localizado profundamente na região posterior do pescoço, e o superficial, que inclui os músculos sternocleidomastóideos, trapézio e esplênios. Esses músculos desempenham um papel crucial no movimento da cabeça, como flexão, extensão, rotação e lateroflexão, além de manter a postura correta e proteger a coluna vertebral. Qualquer disfunção ou dor nestes músculos pode causar sintomas desagradáveis, como rigidez, dor de cabeça, dificuldade em engolir e problemas de equilíbrio.

Fasciculação é um termo médico que se refere a contrações involuntárias e intermitentes de fibras musculares individuais. Essas contrações podem ser observadas como pequenas "sinalizadores" ou "borboletamentos" sob a pele, geralmente em um músculo em repouso. A fasciculação é diferente de outros tipos de contrações musculares involuntárias, como mioclonia e clônus, que envolvem a atividade de vários músculos ou grupos musculares maiores.

Embora a fasciculação possa ser um sinal de alguma condição neurológica subjacente, como esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou lesão do plexo braquial, muitas vezes ela é assintomática e benigna. Em alguns casos, a fasciculação pode ser desencadeada por fatores como estresse, consumo excessivo de cafeína, exercício físico intenso ou deficiência de potássio. No entanto, é importante consultar um profissional médico se houver preocupação com sinais ou sintomas musculares inexplicáveis, para que possam ser investigados e tratados adequadamente, se necessário.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

As doenças neuromusculares (DNMs) referem-se a um grupo diversificado de condições clínicas que afetam o sistema nervoso periférico e os músculos esqueléticos. Essas doenças podem resultar em debilidade, atrofia muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento), e outros sintomas relacionados à função motora e sensorial.

As DNMs podem ser classificadas em dois grupos principais:

1. Doenças de origem muscular (miopatias): Condições que afetam diretamente as células musculares, levando a sintomas como debilidade, rigidez e atrofia muscular. Exemplos incluem distrofia muscular de Duchenne, miastenia gravis e distrofia miotônica.

2. Doenças de origem nervosa (neuropatias): Condições que afetam os nervos periféricos, prejudicando a transmissão dos sinais entre o cérebro e os músculos. Isso pode resultar em fraqueza, dormência, formigamento ou dor nos membros afetados. Exemplos incluem doença de Charcot-Marie-Tooth, neuropatia motora multifocal e síndrome do túnel carpiano.

As causas das DNMs podem variar, desde defeitos genéticos hereditários ou adquiridos, infecções virais, imunológicas ou autoimunes, exposição a toxinas ou deficiências nutricionais. O diagnóstico e o tratamento das DNMs geralmente envolvem uma equipe multidisciplinar de especialistas em neurologia, fisioterapia, terapia ocupacional, ortopedia e outras áreas relacionadas à saúde. O tratamento pode incluir medicamentos, terapias físicas ou cirúrgicas, modificações no estilo de vida e cuidados paliativos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A condução nervosa é um termo usado em neurologia para descrever a transmissão de impulsos nervosos por meio de fibras nervosas. Essas fibras são cobertas por uma membrana chamada mielina, que permite a propagação rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo delas.

Em condições saudáveis, a condução nervosa é responsável por permitir que os sinais viajem entre diferentes partes do sistema nervoso central e periférico, permitindo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo. No entanto, em algumas condições neurológicas, a condução nervosa pode ser afetada, resultando em sintomas como fraqueza muscular, formigamento, dormência ou perda de sensibilidade em diferentes partes do corpo.

A avaliação da condução nervosa é uma técnica amplamente utilizada em neurologia clínica para ajudar no diagnóstico de várias condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas e doenças musculares. Essa avaliação geralmente envolve a estimulação elétrica das fibras nervosas e a gravação dos sinais resultantes em diferentes pontos ao longo do nervo, permitindo a medição da velocidade e amplitude dos impulsos nervosos.

As "doenças musculares" é um termo geral que se refere a um grupo diversificado de condições que afetam o tecido muscular e sua função. Estes podem incluir doenças dos músculos esqueléticos, como miopatias e distrofias musculares; doenças dos músculos lisos, como a fibrose muscular; e doenças dos músculos cardíacos, como as miocardiopatias.

As doenças musculares podem causar sintomas como fraqueza, dor, rigidez e atrofia muscular. Algumas dessas condições podem ser hereditárias, enquanto outras podem ser adquiridas ou resultantes de infecções, traumatismos, doenças autoimunes ou exposição a toxinas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia de reabilitação e, em alguns casos, transplante de órgãos.

Ombro é a articulação entre a escápula (omoplata) e o úmero (osso do braço), que permite a movimentação do membro superior no espaço. Ela é composta por duas articulações principais: a glenoumeral, onde o úmero se articula com a cavidade glenoides da escápula, e a acromioclavicular, entre a clavícula (clavículas) e a apófise acromion da escápula.

A articulação glenoumeral é uma articulação sinovial, que possui uma cavidade articular revestida por cartilagem hialina em ambos os ossos. Ela é mantida estável por meio de ligamentos, músculos e a capsula articular, mas permite um amplo range de movimentos graças à sua forma côncava-convexa.

A articulação acromioclavicular, por outro lado, é uma articulação sinovial plana, com uma pequena cavidade articular e revestida por cartilagem hialina. Ela é responsável pela ligação entre a clavícula e a escápula, permitindo o movimento do membro superior na horizontal.

A combinação destas duas articulações permite uma grande variedade de movimentos no ombro, como flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa, e circundação. No entanto, essa mobilidade vem acompanhada de uma menor estabilidade, o que torna o ombro suscetível a lesões e doenças, como luxações, distensões, tendinite, bursite e artrose.

A monitorização uterina, em termos médicos, refere-se ao processo de acompanhamento e registro contínuo ou intermitente dos parâmetros uterinos durante o período pré-, intra- e pós-parto. O objetivo principal é avaliar a contractilidade uterina e identificar quaisquer anomalias que possam colocar a mãe ou o bebê em risco.

Existem diferentes métodos para monitorizar a atividade uterina, incluindo:

1. **Monitorização externa**: Este método utiliza um dispositivo colocado na parede abdominal da mulher para detectar as contrações uterinas. É menos invasivo, mas pode ser menos preciso do que outros métodos.

2. **Monitorização interna**: Neste caso, um cateter é inserido no útero através do colo do útero para medir a atividade contrátil diretamente da musculatura uterina. A monitorização interna geralmente fornece dados mais precisos em comparação com a monitorização externa, mas é um procedimento mais invasivo.

Os parâmetros comuns que são avaliados durante a monitorização uterina incluem:

- **Frequência das contrações**: A frequência é o número de contrações por minuto ou por hora. Uma frequência excessiva pode indicar uma situação de risco, como hiperestimulação uterina.

- **Duração das contrações**: A duração refere-se ao tempo que cada contração dura. Contrações longas e persistentes podem comprometer o fluxo sanguíneo para o feto e causar hipóxia (falta de oxigênio).

- **Intensidade das contrações**: A intensidade é a força da contração e pode ser expressa em termos de pressão intrauterina. Contrações muito fortes podem comprimir os vasos sanguíneos que abastecem o feto, levando a hipóxia fetal.

A monitorização uterina é um método importante para avaliar o bem-estar fetal durante o trabalho de parto e pode auxiliar no diagnóstico precoce de complicações maternas ou fetais, permitindo que os profissionais de saúde tomem medidas preventivas ou terapêuticas adequadas.

Os computadores analógicos são sistemas de processamento de informações que utilizam continuidade física para representar, processar e manipular dados. Ao contrário dos computadores digitais, que operam com números discretizados e símbolos lógicos, os computadores analógicos usam fenômenos físicos contínuos, como tensão elétrica, fluxo de fluidos ou posição mecânica, para realizar cálculos.

Esses sistemas são adequados para resolver problemas que envolvem grandezas físicas variáveis e contínuas, como cálculos matemáticos complexos, análise de sistemas dinâmicos e controle em tempo real. No entanto, devido à sua natureza analógica, esses computadores podem sofrer com imprecisões e limitações na precisão dos cálculos.

Exemplos de computadores analógicos incluem relógios mecânicos, máquinas diferenciais, integradores elétricos e redes neurais analógicas. Apesar da popularidade decrescente com o advento dos computadores digitais mais precisos e versáteis, os computadores analógicos ainda são utilizados em nichos especializados, como sistemas de controle industrial e simulação de fenômenos físicos complexos.

Na medicina, "distúrbios da voz" ou "vozes patológicas" se referem a qualquer alteração na voz que dure por um período contínuo de mais de três semanas e cause comprometimento significativo na comunicação falada. Esses distúrbios podem ser causados por uma variedade de fatores, como problemas no sistema nervoso, doenças inflamatórias ou infecciosas, lesões traumáticas, tumores benignos ou malignos, e alterações na anatomia ou função da laringe (órgão que produz a voz).

Os distúrbios da voz podem manifestar-se de diferentes formas, como rouquidão, fadiga vocal, afonia (perda completa da voz), disfonia (alteração na qualidade, altura ou volume da voz), e dispneia (dificuldade em respirar) durante a fala. Além disso, esses distúrbios podem ter um impacto significativo na vida social, profissional e emocional das pessoas afetadas, podendo levar à ansiedade, depressão e isolamento social.

O tratamento dos distúrbios da voz depende da causa subjacente e pode incluir terapia vocal, medicamentos, cirurgia ou uma combinação desses tratamentos. Em alguns casos, a prevenção e o manejo adequado das condições que contribuem para os distúrbios da voz, como refluxo gastroesofágico ou tabagismo, podem ajudar a aliviar os sintomas.

O músculo temporal é um músculo da região facio-cranial, localizado na parte lateral e superior da cabeça. Ele faz parte do grupo dos músculos masticadores e está inserido tanto no crânio quanto na mandíbula.

A sua função principal é ajudar na mastigação, realizando movimentos de elevação e retração da mandíbula. Além disso, o músculo temporal também participa em expressões faciais, como franzir o sobrolho ou arregaçar o cabelo.

O músculo temporal é inervado pelo nervo facial (VII craniano) e recebe irrigação sanguínea da artéria maxilar e da artéria temporária superficial. Em casos de doenças ou lesões neste músculo, podem ocorrer sintomas como dor na região temporal, dificuldade em mastigar e rigidez facial.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

Os músculos abdominais referem-se a um grupo de músculos no abdômen humano que trabalham em conjunto para permitir a flexão da coluna vertebral, como em sentar ou levantar objetos, e também ajudam na respiração, no movimento dos órgãos internos e na manutenção de uma postura adequada. Existem quatro pares principais de músculos abdominais: o reto abdominal, os oblíquos externos, os oblíquos internos e o transverso do abdômen. O reto abdominal é o mais superficial dos músculos e é responsável pela maior parte da musculatura visível no abdômen, enquanto os outros músculos estão localizados em camadas profundas abaixo do reto abdominal. Todos esses músculos trabalham juntos para estabilizar a coluna vertebral e proteger os órgãos internos do abdômen.

Em medicina e fisiologia, um eletrodo é um dispositivo que serve como ponto de contato para a transferência de elétrons (correntes iônicas) ou sinal elétrico entre um objeto ou sistema biológico (como a pele humana ou tecido interno) e um instrumento externo, geralmente um equipamento de aquisição de sinais eletromédicos.

Existem diferentes tipos de eletrodos projetados para fins específicos, como:

1. Eletrodos de superfície: São colocados na superfície da pele e são usados em registros de eletrocardiogramas (ECG), eletroencefalogramas (EEG) e eletromiogramas (EMG) de superfície.

2. Eletrodos invasivos: São introduzidos no corpo, geralmente através de uma agulha ou sonda, para registrar sinais elétricos internos, como nos casos de eletrocardiogramas intracardíacos (ICD) e eletroencefalogramas invasivos.

3. Eletrodos de monitoramento contínuo: São utilizados em dispositivos médicos implantáveis, como marcapassos cardíacos e desfibriladores automáticos implantáveis (DAI), para detectar ritmos anormais do coração e entregar terapia elétrica quando necessário.

4. Eletrodos de estimulação: São usados em dispositivos de neuroestimulação, como os utilizados no tratamento da dor crônica ou distúrbios do movimento, para enviar impulsos elétricos aos nervos periféricos ou diretamente ao cérebro.

5. Eletrodos de microbiologia: São usados em pesquisas laboratoriais e clínicas para estudar o comportamento de células, tecidos e microrganismos sob estimulação elétrica.

Em resumo, os eletrodos são componentes essenciais dos dispositivos médicos que detectam, monitoram e controlam sinais elétricos no corpo humano. A escolha do tipo de eletrodo a ser utilizado depende da aplicação clínica específica e das necessidades do paciente.

Em fisiologia, uma contração isométrica ocorre quando um músculo se contrai enquanto sua comprimento permanece inalterado. Neste tipo de contração, as origens e inserções do músculo não se movem, mas a força gerada pelo músculo pode ser suficiente para movimentar uma carga ou resistir à força externa. A tensão muscular aumenta durante a contração isométrica, mas o comprimento e o volume do músculo não mudam. Essas contrações são frequentemente usadas em exercícios de fortalecimento e treinamento, como plancos ou mantendo posturas estáticas contra resistência.

Muscle cramp, também conhecido como "cãibra muscular," é uma contração involuntária e dolorosa de um músculo ou grupo de músculos. Geralmente ocorre em músculos que atravessam duas juntas (como as panturrilhas, quadríceps ou braços), mas pode acontecer em qualquer músculo do corpo. A cãibra muscular geralmente dura de alguns segundos a quinze minutos, mas em casos graves pode durar por horas.

A causa exata da cãibra muscular é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de fatores como desidratação, esforço físico intenso, baixo nível de minerais no sangue (como potássio, cálcio ou magnésio), lesões musculares ou certas condições médicas, como doenças neurológicas ou problemas renais.

Em geral, a cãibra muscular é inofensiva e pode ser tratada com alongamento suave do músculo afetado, massagem ou aquecimento. No entanto, se as cãibras forem frequentes, persistentes ou estiverem associadas a outros sintomas, é importante procurar atendimento médico para investigar possíveis causas subjacentes e tratá-las adequadamente.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

Marcha, em termos médicos, refere-se ao padrão de movimento e a maneira como uma pessoa anda ou se locomove. É um processo complexo que envolve a interação coordenada de vários músculos e articulações dos membros inferiores, bem como o equilíbrio e a estabilidade do tronco. A marcha normal é simétrica, caracterizada por um ciclo de passos alternados que inclui uma fase de apoio e uma fase de balanceamento/deslocamento.

A análise da marcha pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral, a função neurológica e a integridade musculoesquelética de um indivíduo. Alterações no padrão de marcha podem ser sinais de diversas condições clínicas, como doenças neuromusculares, ortopédicas ou neurológicas, e avaliar a marcha pode ajudar no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na acompanhamento da evolução dos pacientes.

O músculo masseter é um músculo quadrado e potente localizado na região lateral da face humana, mais especificamente na região da bochecha. Ele desempenha um papel fundamental na mastigação, pois é responsável por elevador e retraírem o maxilar inferior (mandíbula) durante esse processo.

O músculo masseter tem duas partes ou porções: a superficial e a profunda. A porção superficial origina-se no processo alveolar do osso maxilar e inserem-se na parte lateral da linha milohioidea e na margem inferior da zona cigomático-maxilar do osso zigomático. Já a porção profunda origina-se na face interna do ramo da mandíbula e insere-se no processo coronóide da mandíbula e na linha milohioidea.

Devido à sua importância na mastigação, o músculo masseter é um dos músculos mais fortes do corpo humano. Além disso, ele também tem uma função estética, pois sua atrofia ou hipertrofia pode alterar a aparência facial de uma pessoa.

Em fisiologia, torque é um termo usado para descrever a rotação ou torção de um objeto em torno de um eixo fixo. Em particular, o torque é frequentemente usado para se referir à força rotacional que atua sobre um membro (como um braço ou perna) em torno de um eixo articulário, como a articulação do ombro ou da cintura do quadril.

O torque é uma grandeza física vetorial, definida como o produto vetorial da força aplicada e a distância perpendicular à direção da força (chamada de braço de alavanca) em relação ao ponto de rotação. Assim, quanto maior a força ou o braço de alavanca, maior será o torque resultante.

Em um contexto clínico, a medição do torque pode ser útil para avaliar a força muscular e a função articular em indivíduos com condições que afetam o sistema musculoesquelético, como lesões, doenças degenerativas ou neurológicas. Por exemplo, fisioterapeutas podem avaliar o torque gerado durante exercícios de reabilitação para monitorar a progressão e a eficácia dos tratamentos.

Em termos médicos, o joelho é referido como a articulação entre o fêmur (ossos da coxa) e a tíbia e a patela (rótula), sendo a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela permite uma grande variedade de movimentos, incluindo flexão, extensão e rotação, o que é essencial para a locomoção e outras atividades físicas. A articulação do joelho é formada por uma cápsula sinovial, líquido sinovial, meniscos, ligamentos e músculos, que trabalham em conjunto para proporcionar estabilidade, suporte e amplitude de movimento.

Muscular weakness, also known as muscle weakness, is a symptom characterized by the decrease in muscle strength. In medical terms, muscle strength is the amount of force a muscle can produce. Therefore, muscular weakness refers to the condition where the muscles struggle to generate sufficient force to move body parts against resistance or maintain posture.

This weakness may occur acutely due to injury, infection, or inflammation, or it may develop gradually over time due to neuromuscular disorders, metabolic diseases, or aging. The severity of muscular weakness can vary widely, from mild weakness that only becomes apparent during strenuous activities to severe weakness that significantly impairs daily functioning and mobility.

It is essential to differentiate between true muscle weakness and perceived weakness due to other factors such as fatigue, deconditioning, or pain. In true muscle weakness, there is a measurable decrease in muscle strength, while perceived weakness may be related to factors that affect the ability to exert force, such as motivation, mood, or cognitive impairment.

The evaluation of muscular weakness typically involves a thorough history and physical examination, including assessments of muscle strength, tone, and bulk. Additional diagnostic tests, such as electromyography (EMG), nerve conduction studies, blood tests, or imaging studies, may be ordered to determine the underlying cause of the weakness. Treatment for muscular weakness depends on the specific diagnosis and may include physical therapy, medication, or surgery.

Membros artificiais, também conhecidos como próteses de membro, são dispositivos médicos projetados para substituir um membro naturalmente presente no corpo humano que foi perdido por causa de uma amputação ou ausência congênita. Eles são usados para ajudar a restaurar a função física, melhorar a mobilidade e aumentar a qualidade de vida dos indivíduos.

Existem diferentes tipos de membros artificiais, dependendo da parte do corpo que está sendo substituída. Os mais comuns incluem próteses de braço e próteses de perna. As próteses podem ser classificadas em duas categorias principais: próteses transradial/transtibial (abaixo do cotovelo/joelho) e próteses transhumeral/transfemoral (acima do cotovelo/joelho).

As próteses de membro geralmente são feitas de materiais leves e duráveis, como titânio, aço inoxidável, alumínio, carbono ou plásticos especializados. Alguns membros artificiais possuem mecanismos complexos que permitem a movimentação controlada por músculos remanescentes no local da amputação ou por sistemas eletrônicos avançados, como sensores e atuadores.

A tecnologia dos membros artificiais vem se desenvolvendo rapidamente nos últimos anos, com a introdução de próteses robóticas controladas por sinais cerebrais, impressão 3D para personalização e fabricação de próteses, e materiais inteligentes que imitam melhor a sensação e função dos membros naturais.

O nervo musculocutâneo é um nervo misto (que contém fibras sensoriais e motoras) no braço humano. Ele se origina a partir das divisões laterais dos troncos superior e médio do plexo braquial, localizado na região do pescoço e axila.

As principais funções desse nervo são inervar os músculos bíceps braquial e branquioradialis, localizados na parte anterior do braço, e o músculo coracobraquial, localizado no côndilo medial da escápula. Além disso, o nervo musculocutâneo fornece inervação sensorial para a pele na região anterolateral do braço, abaixo do cotovelo, e lateral do antebraço.

Lesões no nervo musculocutâneo podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada pelo nervo. Essas lesões geralmente ocorrem devido a traumatismos, como fraturas e distensões, no ombro ou cotovelo.

Os fármacos neuromusculares são um grupo de medicamentos que interagem com a junção neuromuscular, que é a área onde o nervo se conecta ao músculo esquelético. Eles modulam a transmissão do sinal nervoso para o músculo, afetando assim a contração muscular. Existem diferentes tipos de fármacos neuromusculares, incluindo relaxantes musculares e agentes bloqueadores neuromusculares.

Relaxantes musculares são frequentemente usados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a relaxar os músculos esqueléticos e facilitar a intubação endotraqueal e outros procedimentos cirúrgicos. Existem dois principais tipos de relaxantes musculares: agentes de bloqueio não-depolarizante e agentes de bloqueio depolarizante.

1. Agentes de bloqueio não-depolarizante: Esses medicamentos impedem a ligação do neurotransmissor acetilcolina ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, o que impede a contração muscular. Eles incluem drogas como pancurônio, vecurônio, rocurônio e atracúrio.
2. Agentes de bloqueio depolarizante: Esses medicamentos imitam a acetilcolina e se ligam ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, causando uma contração muscular seguida por paralisia. O agente mais comum nessa categoria é a succinilcolina.

Outros fármacos neuromusculares incluem agentes que prolongam o bloqueio neuromuscular, como a neostigmina e a edrofônio, que são usados para revertar os efeitos dos relaxantes musculares não-depolarizantes. Além disso, alguns antibióticos, como a tubocurarina e a aminoglicosídeos, podem ter efeitos adversos sobre a transmissão neuromuscular e causar paralisia.

Em resumo, os fármacos neuromusculares são uma classe de medicamentos usados para interromper a transmissão neuromuscular e causar paralisia muscular temporária. Eles têm várias indicações clínicas, como facilitar a intubação endotraqueal, prevenir o movimento durante procedimentos cirúrgicos e tratar condições musculares hiperactivas. No entanto, esses medicamentos também podem ter efeitos adversos graves, especialmente se usados em doses inadequadas ou em pacientes com condições subjacentes especiais, como doenças neuromusculares ou insuficiência renal ou hepática.

Mastigação é o processo de trituração e moagem dos alimentos sólidos por meio da ação dos músculos da boca, principalmente os músculos masseter, temporais e pterigoideos, que se movimentam para mover a mandíbula. A mastigação é essencial para começar o processo de digestão mecânica, misturando os alimentos com a saliva, que contém enzimas digestivas como a amilase, responsável pela quebra dos carboidratos em moléculas menores. Além disso, a mastigação também desempenha um papel importante na preparação dos alimentos para a deglutição (swallowing), garantindo que os pedaços sejam pequenos o suficiente para passarem facilmente pelo esôfago e cheguem ao estômago. A eficácia da mastigação pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a dentição, as condições de saúde bucal e o tipo de alimento consumido.

Disfonia é um termo médico que se refere a dificuldade ou alteração na voz, resultando em uma qualidade, altura, volume ou tonalidade anormal da fala. Pode ser caracterizada por uma voz rouca, grossa, baixa, intermitente ou quebrada. A disfonia pode ser causada por vários fatores, como infecções respiratórias, alergias, refluxo gastroesofágico, uso excessivo ou inadequado da voz, tabagismo, exposição a poluentes atmosféricos ou substâncias químicas irritantes, lesões nas cordas vocais ou condições neurológicas subjacentes. Em alguns casos, a disfonia pode ser um sintoma de uma doença mais séria, como câncer de laringe, portanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem.

Muscular fatigue é um sinal ou sintoma que ocorre quando os músculos de uma pessoa se cansam devido a um esforço físico prolongado ou intenso. Pode ser acompanhada por debilidade, dor, crampos e outros sintomas musculares. A fadiga muscular é um fenômeno complexo que pode resultar de vários fatores, incluindo falta de oxigênio, acúmulo de metabólitos ou alterações no equilíbrio iônico das células musculares. Em alguns casos, a fadiga muscular pode ser um sintoma de doenças neuromusculares subjacentes, como miopatias ou neuropatias. Geralmente, o descanso e a recuperação são suficientes para aliviar a fadiga muscular relacionada ao exercício. No entanto, se a fadiga muscular for persistente ou grave, é importante procurar orientação médica para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

L'elettrodiagnosi è una metodologia diagnostica che registra e analizza l'attività elettrica dei nervi e dei muscoli del corpo umano. Viene comunemente utilizzata per identificare i disturbi neuromuscolari, come neuropatie, miopatie e radicolopatie. L'elettrodiagnosi include una varietà di test, tra cui la elettroencefalografia (EEG), la registrazione dell'attività elettrocardiografica (ECG), la potenziale evocato somatosensoriale (SEP), la potenziale evocata motoria (MEP) e l'elettromiografia (EMG). Questi test possono aiutare a diagnosticare condizioni come lesioni nervose, ernie del disco, malattie muscolari, lesioni al midollo spinale e altre patologie che colpiscono il sistema nervoso periferico. L'elettrodiagnosi è considerata una procedura sicura e non invasiva quando eseguita da un professionista sanitario qualificato.

O termo "queixo" refere-se a parte inferior da face humana, mais especificamente à estrutura óssea móvel que forma a articulação da mandíbula. O nome científico para o osso do queixo é "mandíbula", que é o único osso do crânio que pode se movimentar livremente.

O osso do queixo é composto por duas metades simétricas unidas no centro na sínfise mentual. Cada metade contém um corpo e dois ramos, com uma cavidade em forma de "U" chamada fossa mandibular, onde se encontra a dentição inferior.

O movimento do queixo permite a abertura e fechamento da boca, além de outros movimentos necessários para mastigação, fala e deglutição. Algumas condições médicas podem afetar o osso do queixo, como fraturas, tumores ou doenças degenerativas, o que pode causar dor, inchaço ou limitação do movimento.

Os Sistemas Homem-Máquina (SHM) são conceitos interdisciplinares que envolvem a integração de humanos e tecnologias em um sistema colaborativo para alcançar objetivos comuns. A definição médica específica pode variar, mas geralmente refere-se ao uso desses sistemas no contexto da saúde humana e cuidados médicos.

Nesse sentido, os SHM são definidos como configurações em que as máquinas (equipamentos, dispositivos ou sistemas tecnológicos) e os profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, terapeutas etc.) trabalham juntos para fornecer cuidados de saúde, realizar diagnósticos, monitorar pacientes ou executar procedimentos terapêuticos. Esses sistemas podem incluir interfaces homem-computador, dispositivos médicos avançados, softwares clínicos, sistemas de informação hospitalar e outras tecnologias digitais aplicadas à saúde.

A principal finalidade dos SHM em saúde é aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados médicos, promovendo a eficiência e a eficácia no desempenho dos profissionais de saúde e no funcionamento dos dispositivos tecnológicos. Além disso, os SHM podem contribuir para minimizar erros humanos, reduzir a carga cognitiva dos profissionais de saúde e melhorar a interação entre os pacientes e as tecnologias de suporte à saúde.

Os músculos da mastigação, também conhecidos como músculos masticatórios, são um grupo de quatro músculos esqueléticos que auxiliam na mastigação, no movimento da mandíbula e na formação dosviscos do rosto. Eles incluem:

1. Músculo masseter: É responsável pela elevação da mandíbula e pela lateralização (movimento para os lados) da mandíbula durante a mastigação.

2. Músculo temporális: Tem dois componentes, o músculo temporal anterior e o músculo temporal posterior. O músculo temporal anterior eleva a mandíbula, enquanto o músculo temporal posterior ajuda na lateralização da mandíbula durante a mastigação.

3. Músculo pterigóideo lateral: É responsável pela lateralização e rotação da mandíbula, bem como por ajudar a abaixar a mandíbula.

4. Músculo pterigóideo medial: Ele eleva e protraem (move para frente) a mandíbula, além de ajudar na lateralização da mandíbula durante a mastigação.

Estes músculos trabalham em conjunto para permitir os movimentos complexos necessários para mastigar e moer alimentos antes de serem engolidos e processados no sistema digestivo.

Músculos são tecidos biológicos especializados no movimento corporal e geração de força. Eles estão presentes em animais com sistemas nervosos complexos, permitindo que esses organismos se movimentem de forma controlada e precisa. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: esqueléticos, lisos e cardíacos.

1. Músculos Esqueléticos: Esses músculos se conectam aos ossos e permitem que o esqueleto se mova. Eles são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e geralmente funcionam em pares antagonistas, permitindo que os movimentos sejam finamente ajustados.

2. Músculos Lisos: Esses músculos estão presentes nos órgãos internos, como o trato digestivo, vasos sanguíneos e brônquios. Eles são involuntários e controlados pelo sistema nervoso autônomo, permitindo que os órgãos se contraiam e relaxem para realizar funções específicas, como a contração do músculo liso uterino durante o parto.

3. Músculo Cardíaco: Esse tipo de músculo é exclusivo do coração e permite que ele se contrai e relaxe para bombear sangue pelo corpo. O músculo cardíaco é involuntário e funciona automaticamente, embora possa ser influenciado por hormônios e outros sinais nervosos.

Em geral, os músculos são compostos de células alongadas chamadas fibras musculares, que contêm proteínas contráteis como actina e miosina. Quando essas proteínas se ligam e deslizam uma em relação à outra, a fibra muscular se contrai, gerando força e movimento.

Em termos médicos, o braço é geralmente definido como a parte do membro superior que se estende do ombro ao cotovelo. Ele consiste nos ossos húmero, úmero e rádio, além dos músculos, tendões, ligamentos, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e nervos que permitem o movimento e fornecem suporte e proteção a essa região do corpo. O braço é uma parte importante do sistema locomotor e desempenha um papel fundamental em muitas atividades diárias, como levantar objetos, abraçar pessoas e realizar tarefas manuais.

Em termos médicos, a postura refere-se à posição e alinhamento do corpo enquanto está em pé, sentado ou deitado. Ela é descrita pela relação entre as diferentes partes do corpo, como cabeça, ombros, tronco e membros inferiores e superiores. Uma postura adequada envolve a distribuição uniforme do peso corporal sobre os pés, com os músculos e articulações alinhados de forma correta, minimizando esforços desnecessários e reduzindo o risco de dor ou lesões. Manter uma postura saudável é importante para a saúde geral, pois isso pode contribuir para um melhor equilíbrio, coordenação, respiração e bem-estar emocional.

A deglutição é o processo involuntário e voluntário de movimentar a comida ou líquido do orofaringe (parte da garganta que se conecta à boca) para o estômago através do esófago. O ato de engolir envolve quatro fases: oral, fase faríngea, fase esofágica e fase cardíaca.

Na fase oral, a comida ou líquido é mastigada e reunida em uma bolinha chamada bolo alimentar, que é então empurrada para trás na parte posterior da garganta pela língua. Em seguida, a fase faríngea começa quando o palato mole se eleva e fecha a passagem nasal, enquanto a comida ou líquido desce pelo terço superior do esôfago.

A fase esofágica é iniciada quando o anel muscular na extremidade inferior do esôfago, chamado esfíncter esofágico inferior, se relxa e permite que a comida ou líquido passe para o estômago. Por fim, a fase cardíaca é a relaxação do músculo na extremidade superior do estômago, chamado músculo cardíaco, que permite que a comida ou líquido entre no estômago.

A deglutição desempenha um papel importante na nutrição e higiene bucal, e problemas na capacidade de engolir podem levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração.

A terapia miofuncional é um tratamento realizado por um fonoaudiólogo ou terapeuta da fala e língua, que tem como objetivo avaliar e corrigir padrões anormais de função muscular na região oral, incluindo a língua, os lábios e as bochechas. Essa terapia é frequentemente utilizada para tratar problemas como a deglutição atípica, a respiração bucal, a mastigação inadequada e o sorriso invertido, entre outros.

O tratamento envolve exercícios específicos e técnicas que visam fortalecer, descontrair ou reeducar os músculos da boca, a fim de promover uma melhor coordenação e função muscular durante atividades como falar, comer e engolir. A terapia miofuncional pode ser indicada para crianças e adultos, dependendo dos sintomas e necessidades individuais do paciente.

A espasticidade muscular é um distúrbio do controle motor caracterizado por aumento do tónus muscular e hiper-reflexia, o que resulta em movimentos involuntários e rigidez anormal dos músculos. É frequentemente observada em indivíduos com lesões da medula espinal ou doencas neurológicas como esclerose múltipla ou dano cerebral adquirido. A espasticidade pode variar de leve a grave e afetar um ou vários músculos, podendo causar problemas na mobilidade, equilíbrio, fala e escrita. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Em medicina e neurologia, um potencial evocado motor (PEM) é um tipo de potencial evocado que refere-se à resposta elétrica gerada no músculo como resultado de uma estimulação elétrica ou magnética aplicada a nervos periféricos. Ele é usado para avaliar a integridade do sistema nervoso motor, mais especificamente o trato cortico-espinal, e sua capacidade de conduzir impulsos nervosos desde o cérebro até os músculos.

A técnica envolve a aplicação de um estímulo elétrico ou magnético em um nervo periférico, geralmente no braço ou na perna. Esse estímulo desencadeia uma resposta elétrica que pode ser detectada e registrada por meio de eletrodos colocados no músculo correspondente. A amplitude e o tempo de latência da resposta são medidos e comparados a valores normais para ajudar a diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso motor, como esclerose múltipla, lesões na medula espinhal ou doencas neurológicas degenerativas.

Em resumo, um potencial evocado motor é uma técnica de diagnóstico usada para avaliar a função do sistema nervoso motor, fornecendo informações sobre a integridade dos nervos periféricos e da via cortico-espinal.

Os nervos laríngeos são ramos do vago (X par craniano) e simpático que inervam os músculos intrínsecos da laringe, exceto o músculo cricotireóide, que é inervado pelo ansa cervicalis. Eles desempenham um papel crucial na fonação, respiração e deglutição.

Existem dois nervos laríngeos: o nervo laríngeo superior e o nervo laríngeo inferior. O nervo laríngeo superior é um ramo do nervo vago e inerva os músculos cricotireóide, tiroiroidiano e constritor superior da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para a região supraglótica da laringe.

O nervo laríngeo inferior, por outro lado, é um ramo do tronco simpático e inerva os músculos cricotireóide, tiroaritenóideo, oblíquo interno e transverso da laringe. Ele também fornece a inervação sensorial para as regiões glótica e subglótica da laringe.

Lesões em um ou ambos os nervos laríngeos podem resultar em disfunções na fonação, respiração e deglutição, dependendo do grau e localização da lesão.

As Doenças do Sistema Nervoso Periférico (DSNP) referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os nervos fora do cérebro e da medula espinhal, que compõem o sistema nervoso periférico. Esses nervos são responsáveis por transmitir informações entre o cérebro e o restante do corpo, permitindo a comunicação entre os sistemas muscular, esquelético e sensorial.

As DSNP podem ser classificadas em duas categorias principais: neuropatias e mielopatias. As neuropatias envolvem danos ou disfunções nos nervos periféricos individuais, enquanto as mielopatias afetam a medula espinal.

Existem diversas causas para as DSNP, incluindo:

1. Doenças autoimunes: Condições como a polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica (CIDP), a síndrome de Guillain-Barré e o lúpus eritematoso sistêmico podem causar DSNP.
2. Doenças genéticas: Algumas doenças genéticas, como a ataxia familiar, a neuropatia hereditária sensorial e motora e a doença de Charcot-Marie-Tooth, podem afetar o sistema nervoso periférico.
3. Infecções: Doenças infecciosas como a lepra, a HIV/AIDS, a hepatite C e a sífilis podem resultar em DSNP.
4. Intoxicação por agentes tóxicos: A exposição a substâncias químicas nocivas, como metais pesados (por exemplo, chumbo e mercúrio), solventes orgânicos e certos medicamentos, pode danificar os nervos periféricos.
5. Trauma: Lesões físicas aos nervos, como fraturas ou distensões, podem causar DSNP.
6. Deficiência nutricional: A deficiência de vitaminas B, especialmente a vitamina B12 e a vitamina B1 (tiamina), pode contribuir para o desenvolvimento de DSNP.
7. Diabetes: O diabetes é uma causa comum de neuropatia periférica, que afeta cerca de 50% dos pacientes diabéticos ao longo do tempo.
8. Idade avançada: A idade avançada aumenta o risco de desenvolver DSNP devido a alterações degenerativas naturais nos nervos periféricos.

Os sintomas da DSNP podem variar dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns dos sintomas comuns incluem:

- Dor, ardência ou formigamento nas mãos e/ou nos pés
- Fraqueza muscular
- Perda de reflexos tendinosos profundos
- Atrofia muscular
- Perda da sensação de toque, temperatura ou dor
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Incontinência urinária ou fecal

O tratamento da DSNP depende do tipo e da causa subjacente. Em alguns casos, o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue pode ajudar a prevenir ou a retardar a progressão da neuropatia em pacientes diabéticos. Outros tratamentos podem incluir:

- Medicamentos para aliviar a dor e outros sintomas
- Terapia física e reabilitação
- Suplementação nutricional, se houver deficiência nutricional subjacente
- Cirurgia, em casos graves ou complicados

É importante consultar um médico se você experimentar sintomas de DSNP para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Brachial plexopathy, ou neuropathias do plexo braquial, refere-se a um grupo de condições que afetam o plexo braquial, uma rede complexa de nervos que fornece movimento e sensação para o membro superior. O plexo braquial é formado por nervos que se originam na medula espinhal na região do pescoço e descem pelo tórax até o membro superior.

A causa mais comum de brachial plexopathy é trauma, como lesões por acidentes de trânsito ou esforços excessivos durante o nascimento (paralisia do braço do bebê). Outras causas incluem compressão nervosa, inflamação, infecções, tumores e doenças sistêmicas como diabetes.

Os sintomas de brachial plexopathy podem variar dependendo da gravidade e localização da lesão. Eles podem incluir fraqueza ou paralisia dos músculos do braço, ombro ou mão, diminuição ou perda de sensibilidade na região do membro superior afetado, dor neuropática (que pode ser descrita como ardente, pulsátil ou elétrica) e formigueiro. Em casos graves, a plexopatia braquial pode causar atrofia muscular e perda funcional do membro superior.

O diagnóstico de brachial plexopathy geralmente é baseado em exames físicos, história clínica do paciente e estudos imagiológicos como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC). Também podem ser realizados estudos eletromiográficos (EMG) e testes de condução nervosa (TCN) para avaliar a função dos nervos afetados. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos para alívio da dor e cirurgia em casos graves ou quando há compressão nervosa.

Diafragma, em anatomia, refere-se a uma membrana musculotendínea em forma de cúpula que divide o tórax do abdômen. É o principal músculo inspiratório e sua contração aumenta o volume da cavidade torácica, resultando na entrada de ar nos pulmões durante a inspiração. O diafragma se insere em anéis ósseos formados pelas vértebras lombares, costelas e cartilagens costais, e sua porção central é composta por tecido tendíneo. A inervação do diafragma é fornecida pelo nervo frênico, que origina-se no pescoço a partir dos ramos ventrais dos nervos espinhais cervicais C3-C5.

A "biorretroalimentação psicológica" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, a biorretroalimentação em si é uma técnica que envolve o uso de equipamentos para detectar e fazer com que uma pessoa se torne consciente de processos fisiológicos internos, como frequência cardíaca, respiração e atividade muscular. A ideia por trás disso é ajudar as pessoas a aprender a influenciar esses processos para melhorar sua saúde e bem-estar em geral.

Em alguns casos, a biorretroalimentação pode ser usada como parte de um tratamento psicológico ou psiquiátrico mais amplo. Neste contexto, às vezes é chamado de "biorretroalimentação psicológica". No entanto, este termo não é amplamente utilizado na literatura médica ou pelos profissionais de saúde mental. Em vez disso, os profissionais geralmente se referem a isso como "tratamento de biorretroalimentação" ou simplesmente "biorretroalimentação".

A biorretroalimentação pode ser útil em uma variedade de condições, incluindo estresse, ansiedade, depressão e transtornos de alimentação. Também pode ajudar no tratamento de doenças físicas, como hipertensão arterial e dor crônica. No entanto, é importante notar que a biorretroalimentação geralmente não é considerada uma forma de tratamento primário para qualquer condição e deve ser usada em conjunto com outros tratamentos recomendados por um profissional de saúde mental ou médico.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A Síndrome do Desfiladeiro Torácico (SDT), também conhecida como Síndrome de Pinçamento Torácico, é uma condição médica que ocorre quando os tecidos moles da região superior do tórax são comprimidos dentro do espaço estreito do desfiladeiro torácico. O desfiladeiro torácico é um canal natural formado pelas primeiras costelas e o esterno, por onde passam vasos sanguíneos, nervos e tecidos moles.

Quando os tecidos moles, especialmente o plexo braquial (um conjunto de nervos que dão inervação aos membros superiores) e a artéria subclávia, são comprimidos neste espaço restrito, podem ocorrer sintomas como dor, entumecimento, formigamento ou fraqueza nos braços, mãos e dedos, especialmente à medida que o braço se eleva acima da cabeça. Em casos graves, a compressão pode levar ao comprometimento do fluxo sanguíneo e danos nos nervos, resultando em complicações mais sérias.

A SDT é frequentemente associada a anormalidades na estrutura óssea, como uma primeira costela alongada ou articulação esternoclavicular anômala, mas também pode ser causada por outros fatores, como hiperatividade muscular, quistes ou tumores. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, imagiologia e testes de função nervosa, e o tratamento pode incluir fisioterapia, medicação para aliviar a dor e, em casos graves, cirurgia para expandir o desfiladeiro torácico.

O plexo lombo-sacral, também conhecido como plexo sacro, é um importante conjunto de nervos raízes que se formam na região lombar e sacral da coluna vertebral. Ele é formado pelas ramificações dos quatro últimos nervos espinhais lombares (L4 a L5) e dos cinco nervos espinhais sacrais (S1 a S5), além de contribuir com fibras simpáticas do sistema nervoso autônomo.

O plexo lombo-sacral é responsável por inervar as regiões inferiores do tronco, pelve e membros inferiores, fornecendo a inervação motora e sensorial a essas áreas. Os ramos que se originam desse plexo incluem o nervo ciático (composto pelo nervo tibial e nervo fibular comum), nervo femoral, nervo obturador, nervo glúteo inferior e outros. Esses nervos são fundamentais para a movimentação e sensibilidade dos músculos e da pele das pernas e pés.

Lesões ou distúrbios no plexo lombo-sacral podem resultar em diversas condições clínicas, como paralisia, fraqueza muscular, perda de reflexos, formigamento, dormência ou dor nos membros inferiores. Algumas dessas condições podem ser causadas por traumatismos, compressões nervosas, tumores, diabetes ou outras doenças neurológicas e musculoesqueléticas.

Em medicina e biologia, um retículo é um tipo de organela presente em células que serve como um esqueleto intracelular. Ele fornece suporte estrutural à célula e desempenha um papel importante no transporte de proteínas e lipídios dentro da célula. O retículo endoplasmático (RE) e o retículo sarcoplasmático (RS) são os dois tipos principais de retículos encontrados em células eucarióticas. O RE está presente em todas as células eucarióticas, enquanto o RS é encontrado especificamente em células musculares. Ambos os retículos são compostos por uma rede de túneis membranosos que se estendem pela célula e estão conectados a outras organelas, como mitocôndrias e lisossomas. O RE é responsável pela síntese de proteínas e lipídios, enquanto o RS desempenha um papel importante na regulação da contração muscular.

O canal anal, também conhecido como canal do reto ou canal anal retal, é o canal muscular que se estende do reto (o último segmento do intestino grosso) ao ânus (o orifício externo do sistema digestivo). O canal anal tem aproximadamente 3-4 centímetros de comprimento e é formado por músculos lisos e estriados, que trabalham em conjunto para controlar a passagem de fezes.

A parede do canal anal é composta por várias camadas, incluindo a membrana mucosa interna, a submucosa, a muscularis externa e a adventícia. A muscularis externa é formada por músculos estriados, que são responsáveis pelo controle voluntário da defecação. Esses músculos se contraem para fechar o ânus e impedir a passagem de fezes, e se relaxam para permitir a evacuação.

O canal anal é um local importante do sistema digestivo, pois é onde as fezes são armazenadas antes da defecação. Além disso, é também uma região que pode ser afetada por várias condições médicas, como hemorróidas, fissuras anais, abscessos e câncer de reto ou canal anal.

O músculo quadríceps é um grande e potente músculo da região anterior do seu joelho e a parte superior da sua perna. Ele é composto por quatro músculos individuais (daí o nome "quadríceps", que significa "quatro cabeças"): o reto femoral, vasto lateral, vasto intermédio e vasto medial.

O músculo quadríceps é responsável pela extensão da perna na articulação do joelho, permitindo que você endireite a sua perna ou a empurre para frente. Além disso, ele também desempenha um papel importante na estabilização da sua pata e no absorver os choques ao andar, correr ou saltar.

Lesões no músculo quadríceps podem ocorrer devido a traumas diretos, como contusões ou distensões, ou por esforços repetitivos ou excessivos, especialmente em atletas que participam de esportes que envolvem corridas, saltos ou mudanças rápidas de direção. Os sintomas de uma lesão no músculo quadríceps podem incluir dor, rigidez, inchaço, hematomas e dificuldade em andar ou correr.

Neurorretroalimentação, ou neurofeedback em inglês, é um tipo de tratamento baseado na retroalimentação que permite a pessoa aprender a alterar sua própria atividade cerebral. O objetivo é fornecer informações sobre os processos fisiológicos do cérebro, geralmente através da observação de ondas cerebrais (EEG), para que o indivíduo possa modificar esses processos e, assim, melhorar a sua função cerebral e comportamental.

Durante uma sessão típica de neurofeedback, sensores são colocados no couro cabeludo do paciente para monitorar a atividade elétrica do cérebro. Esses dados são então processados por um software especializado que converte as informações em sinais visuais e auditivos, como gráficos ou sons, que são exibidos ao paciente em tempo real. O paciente pode então tentar alterar sua própria atividade cerebral para influenciar os sinais que está recebendo, com o objetivo de aprender a regular a sua atividade cerebral de forma consciente e controlada.

A neurofeedback tem sido usada clinicamente para tratar uma variedade de condições, incluindo transtornos de ansiedade, depressão, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), epilepsia, dor crônica, insónia e outros distúrbios do sono. Embora a pesquisa sobre a eficácia da neurofeedback ainda esteja em andamento, alguns estudos sugerem que ela pode ser uma opção terapêutica útil para certas pessoas com essas condições. No entanto, é importante notar que a neurofeedback não é um tratamento padrão para qualquer condição e deve ser administrada por um profissional treinado em sua utilização.

A "cauda equina" é uma designação anatômica que se refere à parte inferior e terminal do sistema nervoso espinal, localizada na região inferior da coluna vertebral. Ela é composta por um conjunto de nervos raquidianos que emergem das últimas vértebras lombares e sacrais, bem como da primeira vértebra coccígea.

A cauda equina tem esse nome porque sua aparência é semelhante à cauda de um cavalo, com muitos feixes nervosos se projetando em diferentes direções. Esses nervos são responsáveis por transmitir sinais nervosos entre a medula espinal e os músculos e órgãos do abdômen inferior, pelves e membros inferiores.

Lesões ou compressões da cauda equina podem resultar em diversos sintomas, como dor, fraqueza muscular, perda de reflexos, incontinência urinária e fecal, entre outros. Essas condições geralmente requerem tratamento médico imediato para prevenir danos permanentes aos nervos e à função corporal.

'Dorso' é um termo anatômico que se refere à parte traseira ou posterior do corpo de um organismo. Em humanos, o dorso inclui a região da coluna vertebral, as costas e os glúteos.

Em anatomia, o termo 'dorsal' é usado para descrever estruturas que se encontram na região do dorso ou que se dirigem para trás em direção à região dorsal do corpo. Por exemplo, os músculos dorsais são um grupo de músculos que se encontram na parte posterior do tronco e se estendem da cabeça até a cintura pélvica.

Em medicina, o termo 'dorso' também pode ser usado para se referir a doenças ou condições que afetam a região dorsal do corpo, como dor no dorso ou problemas de coluna vertebral.

O nervo ulnar é um nervo importante no braço e antebraço que fornece inervação a músculos da mão e parte do antebraço, além de inervar a pele de partes dos dedos e punho. Ele origina-se a partir de ramos do plexo braquial, mais especificamente dos nervos mediano e ciático maior.

O nervo ulnar desce ao longo do braço, passando pela fossa cubital no cotovelo e entra no antebraço, onde se divide em duas partes: a parte superficial e a profunda. A parte superficial do nervo ulnar fornece inervação aos músculos flexores dos dedos e o músculo abdutor do polegar, além de inervar a pele na palma da mão e em partes dos dedos. Já a parte profunda do nervo ulnar inerva os músculos interósseos dorsais e palmares, além de fornecer inervação sensitiva à pele no dorso da mão e dos dedos.

Lesões no nervo ulnar podem causar sintomas como dormência, formigamento ou fraqueza nos músculos da mão, especialmente no polegar e no lado lateral do dedo anelar e médio. Lesões graves podem levar a perda de movimento e sensibilidade nessas áreas.

Paralisia respiratória é um termo geral que se refere à paralisação ou fraqueza dos músculos envolvidos na ventilação pulmonar, o que pode resultar em dificuldades para inspirar (inalar) e/ou expirar (exalar) adequadamente. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como lesões na medula espinal, doenças neuromusculares, distúrbios da placenta durante o parto, intoxicação por drogas ou venenos, e outras ainda. A paralisia respiratória pode levar a hipoventilação (ventilação inadequada), hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) e hipercapnia (aumento dos níveis de dióxido de carbono no sangue), o que pode ser grave ou potencialmente fatal se não for tratado adequadamente. O tratamento geralmente inclui suporte respiratório, como ventilação mecânica e oxigênio suplementar, além do tratamento da causa subjacente da paralisia respiratória.

O tornozelo é a articulação entre as extremidades distais do perónio (fíbula) e tíbia da parte inferior da perna e o talus do pé. Essa articulação permite a flexão dorsal, flexão plantar, inversão e eversão do pé. O tornozelo é responsável por absorver os choques durante a caminhada, corrida e outras atividades físicas, além de desempenhar um papel fundamental na estabilidade e suporte da posição ereta e no movimento do corpo. Lesões ou doenças no tornozelo podem causar dor, inchaço, rigidez e limitação funcional.

Os músculos peitorais, também conhecidos como músculos do peito, são um grupo de músculos que cobrem a parte anterior do tórax. Existem dois músculos primários na região peitoral: o músculo pectoral maior e o músculo pectoral menor.

1. Músculo Pectoral Maior: Este é o maior dos músculos peitorais e ocupa a parte anterior e superior do tórax. Ele se origina em duas cabeças - a cabeça clavicular, que se insere no processo coracóide da escápula (omoplata), e a cabeça sternocostal, que se insere no manúbrio do esterno, cartilagens costais de primeira a sexta costelas e fascia do músculo oblíquo externo abdominal. As fibras do músculo pectoral maior se unem para inserir-se no canto superior da bacia do úmero (osso do braço). Suas ações principais incluem a adução, rotação interna e flexão do ombro.

2. Músculo Pectoral Menor: Este músculo é menor em tamanho e fica localizado profundamente ao músculo pectoral maior, na região superior do tórax. Ele se origina no terço lateral do bordo superior do esterno, cartilagens costais de segunda a quarta costelas e se insere no processo coracóide da escápula (omoplata). Sua ação principal é a adução e rotação interna do ombro.

Os músculos peitorais desempenham um papel importante na movimentação dos membros superiores, especialmente durante as atividades que envolvem empurrar, puxar e levantar objetos. Além disso, eles também ajudam a estabilizar a escápula (omoplata) e proteger os órgãos torácicos.

Em termos médicos, "caminhada" geralmente se refere à atividade física de andar ou marchar. A caminhada pode ser usada como uma forma de exercício físico regular, com diferentes graus de intensidade e duração, dependendo das necessidades e objetivos individuais de fitness. Além disso, a caminhada é frequentemente recomendada por profissionais médicos como uma atividade terapêutica suave para promover a saúde geral, fortalecer os músculos e os sistemas cardiovascular e respiratório, ajudar no controle de peso, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar em geral.

Além disso, a caminhada também pode ser usada como uma forma de reabilitação e terapia física para pessoas com certas condições médicas, como doenças cardiovasculars, diabetes, problemas ortopédicos ou neurológicos. Nesses casos, a caminhada pode ser adaptada e personalizada de acordo com as necessidades e limitações individuais, para promover a melhoria da função física, reduzir os sintomas e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a caminhada é uma atividade física simples, mas muito benéfica, que pode ser adaptada para diferentes objetivos de fitness e necessidades médicas, tornando-a uma opção acessível e eficaz para promover a saúde geral e o bem-estar.

Em termos médicos, "periféricos de computador" geralmente se referem a dispositivos ou equipamentos que estão conectados a um sistema de computador principal e são usados para fins clínicos, de pesquisa ou de aquisição e análise de dados. Esses periféricos podem incluir, mas não estão limitados a:

1. Monitores médicos: exibem informações visuais, como imagens diagnósticas (radiografias, ultrassom, ressonância magnética, tomografia computadorizada) ou dados fisiológicos do paciente (pressão arterial, frequência cardíaca, glicose).

2. Impressoras médicas: utilizadas para imprimir resultados de exames diagnósticos, relatórios clínicos ou etiquetas para amostras laboratoriais.

3. Interfaces de comunicação: permitem a conexão e o intercâmbio de dados entre diferentes sistemas de computador ou dispositivos médicos, como interfaces RS-232, USB, Ethernet ou Wi-Fi.

4. Leitores de códigos de barras: usados para identificar e rastrear amostras, pacientes ou equipamentos médicos por meio do escaneamento de códigos de barras ou RFID.

5. Dispositivos de aquisição de dados: capturam sinais fisiológicos do paciente, como ECG, EEG, PVC, SpO2, temperatura e pressão arterial, para monitoramento contínuo ou análise offline.

6. Unidades de armazenamento externo: fornecem capacidade adicional de armazenamento de dados, como discos rígidos externos, unidades flash USB ou drives de fita magnética.

7. Teclados e mouse médicos: permitem a entrada de comandos e a interação com o sistema de computador para acessar e manipular dados clínicos.

8. Impressoras térmicas: imprimem rótulos, etiquetas ou recibos com informações do paciente, como peso, altura, diagnóstico ou tratamento.

9. Monitores e telas médicas: fornecem visualização de imagens e dados clínicos em alta resolução, como monitores de ultrassom, radiologia ou anatomia patológica.

10. Webcams e câmeras de documentação: capturam imagens e vídeos para fins clínicos, educacionais ou de telemedicina.

As toxinas botulínicas do tipo A são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias chamadas Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Essas toxinas são extremamente tóxicas e podem causar uma condição rara, mas grave e às vezes fatal, conhecida como botulismo. O botulismo é caracterizado por paralisia muscular flácida, que pode afetar os músculos respiratórios e tornar a ventilação assistida necessária para manter a vida.

No entanto, as toxinas botulínicas do tipo A também são usadas em pequenas doses como medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições musculares e nervosas, incluindo espasticidade excessiva, blefarospasmo (espasmos nos músculos ao redor dos olhos), torticoli (torção do pescoço) e hiperidrose (excesso de suor). O medicamento é injetado diretamente no músculo afetado, onde a toxina bloqueia temporalmente a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o que leva à relaxamento muscular.

A forma farmacêutica dessas toxinas é conhecida como Botox (R) e Dysport (R), entre outros nomes comerciais, e seu uso deve ser prescrito e aplicado por um médico devidamente treinado.

Em medicina, um punho refere-se à posição em que os dedos da mão são dobrados e tocam a palma, enquanto o polegar se alonga para fora ou fica em contato com os outros dedos. Essa posição é frequentemente adotada durante a realização de certos movimentos ou exercícios físicos, como golpear um objeto ou realizar pressão sobre uma superfície. Além disso, o punho desempenha um papel importante no exame clínico, pois sua força e integridade são avaliadas para detectar possíveis lesões ou doenças nos músculos, tendões, articulações e nervos da mão e antebraço.

De acordo com a medicina, as mãos são extremidades distais dos membros superiores dos humanos e outros primatas. Elas contém 27 ossos (cada mão tem 8 ossos carpais, 5 metacarpais e 14 falanges), além de músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos e nervos. As mãos são essenciais para a manipulação de objetos, a comunicação gestual e outras atividades diárias. Eles também desempenham um papel importante no sentido do tato e na capacidade de sentir temperatura, dor e outras sensações. A estrutura complexa das mãos permite uma grande variedade de movimentos e habilidades finas, como escrever, digitando, segurar objetos e realizar atividades precisas.

Paresia é um termo médico que se refere à fraqueza ou redução da força muscular. É distinta da paralisia, na qual o músculo não tem força alguma. A paresia pode afetar um único músculo ou um grupo de músculos e pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões nervosas, doenças neurológicas ou outras condições médicas. Os sintomas podem variar desde uma pequena fraqueza até a impossibilidade de levantar um membro ou manter uma postura. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional ou medicamentos específicos.

Neurônios motores são um tipo específico de neurônios encontrados no sistema nervoso central (SNC) que desempenham um papel fundamental na transmissão dos sinais elétricos para as células musculares e glandulares, permitindo assim a movimentação do corpo e outras respostas fisiológicas.

Eles possuem duas principais partes: o corpo celular (ou pericário) e os axônios. O corpo celular contém o núcleo da célula, enquanto o axônio é a extensão alongada que transmite os impulsos nervosos para as células alvo.

Existem dois tipos principais de neurônios motores: os upper motor neurons (UMNs) e os lower motor neurons (LMNs). Os UMNs têm seus corpos celulares localizados no cérebro, principalmente na área motora da cortex cerebral e no tronco encefálico. Eles enviam suas axônios através dos tratos descendentes para se conectar aos LMNs no SNC.

LMNs, por outro lado, têm seus corpos celulares localizados nas regiões do SNC como a medula espinal e os gânglios da base. Eles enviam suas axônios através dos nervos periféricos para se conectar diretamente às células musculares esqueléticas, permitindo assim a contração muscular e o movimento voluntário.

Lesões ou doenças que afetam os neurônios motores podem resultar em diversos sintomas, como fraqueza muscular, espasticidade, fasciculações e atrofia muscular. Exemplos de condições que envolvem a degeneração dos neurônios motores incluem a Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e a Atrofia Muscular Espinal (AME).

Hipertonia muscular é um termo médico que se refere a um aumento do tónus muscular, ou seja, os músculos estão mais rigidos e resistem ao alongamento. Isto pode resultar em movimentos limitados e espasticidade (movimentos involuntários e anormais). A hipertonia muscular é frequentemente associada a lesões cerebrais ou medulares, doenças neurológicas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla, ou outras condições que afetem o sistema nervoso central. O tratamento pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Em termos médicos, o cotovelo refere-se ao joelho do braço, que é a articulação entre os ossos ulna e rádio do antebraço e o osso humero do braço. Ele permite o movimento de flexão e extensão do antebraço em relação ao braço, assim como a pronação e supinação (rotação do antebraço para ficar com a palma da mão voltada para cima ou para baixo). A articulação do cotovelo é revestida por uma membrana sinovial que produz líquido sinovial para lubrificá-la e facilitar o movimento. Além disso, está rodeada por ligamentos fortes que a mantêm estável e protegem de lesões.

Urodinâmica é um exame diagnóstico que avalia o funcionamento do sistema urinário inferior, incluindo a bexiga e uretra, durante o preenchimento e evacuação da bexiga. O objetivo principal é identificar as possíveis causas de sintomas como incontinência urinária, dificuldade para urinar, ardor ou dor ao urinar, ou gotejo contínuo ou frequente.

Durante o exame, diferentes parâmetros fisiológicos, tais como pressão na bexiga e no abdômen, fluxo de urina e volume residual de urina após a micção, são avaliados usando sondas e cateteres colocados em diferentes pontos do sistema urinário. Além disso, o exame pode incluir a estimulação da bexiga para induzir a micção e observar a resposta do paciente.

Os resultados dos exames urodinâmicos podem ajudar os médicos a determinar a melhor opção de tratamento para cada paciente, como terapia comportamental, exercícios de Kegel, medicamentos, dispositivos ou cirurgia.

'Processamento de Sinais Assistido por Computador' (em inglês, 'Computer-Aided Processing of Signals') refere-se ao uso de tecnologias computacionais para a aquisição, análise, interpretação e visualização de sinais. Neste contexto, um sinal pode ser definido como qualquer coisa que carregue informação, geralmente em forma de variações de amplitude, frequência ou tempo. Exemplos comuns de sinais incluem sons, imagens e dados fisiológicos.

O processamento de sinais assistido por computador pode envolver uma variedade de técnicas, incluindo filtragem, transformada de Fourier, análise espectral, detecção de padrões e aprendizado de máquina. Essas técnicas podem ser usadas para fins como a remoção de ruído, a extração de recursos relevantes, a classificação e a compressão de dados.

No campo da medicina, o processamento de sinais assistido por computador tem uma variedade de aplicações, incluindo a análise de imagens médicas (como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas), a monitorização de sinais fisiológicos (como eletrocardiogramas e eletroencefalogramas) e a análise de dados clínicos. Essas técnicas podem ajudar os profissionais médicos a fazer diagnósticos mais precisos, a monitorar a progressão de doenças e a avaliar a eficácia dos tratamentos.

A expressão "Engenharia Humana" não é um termo médico amplamente reconhecido ou uma especialidade médica. No entanto, em um contexto mais amplo, a engenharia humana pode ser definida como um campo interdisciplinar que aplica princípios de engenharia, ciências biológicas e comportamentais para desenvolver soluções tecnológicas que melhoram o bem-estar, desempenho e capacidades humanas. Isso pode incluir o design e a avaliação de sistemas, produtos e ambientes que são ergonômicos, seguros e eficazes para uso humano. Em alguns casos, profissionais em áreas relacionadas à saúde, como terapeutas ocupacionais e engenheiros biomédicos, podem usar abordagens de engenharia humana em suas práticas para ajudar os pacientes a recuperar ou melhorar suas habilidades funcionais.

Os fármacos neuromusculares não despolarizantes, também conhecidos como bloqueadores neuromusculares competitivos, são drogas utilizadas em anestesiologia para produzir paralisia muscular reversível durante a cirurgia. Eles actuam por competição com o neurotransmissor acetilcolina no receptor nicotínico da junção neuromuscular, impedindo a abertura do canal iónico e a subsequente despolarização do músculo esquelético.

Ao contrário dos fármacos despolarizantes, como a succinilcolina, os bloqueadores neuromusculares não despolarizantes não causam despolarização inicial da membrana muscular e, em vez disso, produzem uma paralisia muscular flácida. A dose necessária para produzir bloqueio completo dos músculos depende do tipo de fármaco utilizado, da dose administrada e da duração da administração.

Exemplos comuns de fármacos neuromusculares não despolarizantes incluem o vecuronium, o rocuronium, o pancurónio e o atracúrio. Estes fármacos são frequentemente utilizados em combinação com agentes anestésicos gerais para facilitar a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica durante a cirurgia. A reversão do bloqueio neuromuscular pode ser alcançada através da administração de anticolinesterásicos, como a neostigmina, em conjunto com um agonista muscarínico, como a glicopirrolona ou a atropina.

Os traumatismos do nervo acessório, também conhecidos como nervo craniano XII ou nervo hipoglosso, são lesões ou danos ao nervo que controla os músculos da língua. Esses traumatismos podem resultar de vários fatores, como compressão, estiramento excessivo, contusão ou corte do nervo.

Os sintomas mais comuns dos traumatismos do nervo acessório incluem fraqueza ou paralisia na língua, dificuldade em movimentar a língua para um lado da boca, alterações no fala e dificuldades ao engolir. Além disso, as pessoas com esse tipo de lesão podem experimentar uma distorção na estrutura facial ou no rosto, devido à falta de suporte muscular adequado.

Os traumatismos do nervo acessório podem ser causados por vários fatores, como cirurgias na região do pescoço ou cabeça, lesões na região da cabeça ou pescoço, tumores ou outras condições médicas que comprimam o nervo. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento para os traumatismos do nervo acessório depende da gravidade e da causa subjacente da lesão. Em alguns casos, a lesão pode se resolver por si mesma ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, a terapia fisica, a cirurgia ou outras formas de tratamento podem ser necessárias para ajudar a melhorar os sintomas e a função muscular. É importante procurar atendimento médico imediato após a ocorrência de um traumatismo do nervo acessório, pois um diagnóstico e tratamento precoces podem ajudar a minimizar os danos ao nervo e a melhorar as perspectivas de recuperação.

A voz alaríngea, também conhecida como voz infratragal ou voz ventricular, é um tipo raro de voz produzido pela vibração das pregas vocais localizadas abaixo das cordas vocais verdadeiras, no vestíbulo ventricular (ou saco de Ventriculus), que fica entre as pregas vocais e as falsas pregas vocais. Essa voz é geralmente mais profunda e rouca do que a voz normal, produzida pelas cordas vocais. A voz alaríngea pode ser resultado de algum tipo de lesão ou doença no sistema vocal, como nódulos nas cordas vocais, paralisia das pregas vocais ou câncer laringeal. Em alguns casos, a voz alaríngea pode ser induzida intencionalmente por pessoas que usam técnicas especiais de respiração e produção vocal, como os cantores de Tuvan throat singing ou Kargyraa. No entanto, é importante notar que a voz alaríngea não é um sinal normal de saúde e pode indicar a presença de uma condição médica subjacente que requer atenção profissional.

Em anatomia, a escápula, também conhecida como o omoplata, é um osso plano e triangular localizado na parte superior e posterior da cavidade torácica. Ela serve como um ponto de inserção para vários músculos importantes que auxiliam no movimento do braço e da parte superior do tronco.

A escápula é formada por três processos (espinha, acrômio e coracoide) e uma superfície glenoidal, que se articula com a cabeça do úmero no ombro. A face posterior da escápula apresenta uma grande concavidade chamada fossa supraespinhosa, enquanto a face anterior possui a fossa infraspinhosa e a pequena fossa subescapular.

Lesões ou dores na escápula podem ser sintomas de várias condições médicas, como tendinite, bursite, fraturas ou disfunções musculoesqueléticas. Tratamento dessas condições pode envolver fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em casos graves, cirurgia.

Os aparelhos ortopédicos são dispositivos mecânicos usados para suportar, alinhar, proteger e ajudar no movimento de órgãos ou membros do corpo. Eles podem ser utilizados para fins terapêuticos, preventivos ou reabilitação de condições ortopédicas, como fraturas, luxações, escoliose, artrose e outras afeções musculoesqueléticas. Alguns exemplos comuns de aparelhos ortopédicos incluem:

1. Ortoses: dispositivos que são colocados em torno do pé, tornozelo, perna ou joelho para controlar o alinhamento e fornecer suporte. Exemplos incluem talares (para o pé), articulada (para o tornozelo) e rótulas (para a joelho).

2. Corsets: dispositivos que envolvem o tronco para oferecer suporte à coluna vertebral e restringir movimentos excessivos, geralmente usados em casos de escoliose ou outras condições da coluna.

3. Ataduras elásticas: vendagens flexíveis que são usadas para manter membros imóveis, reduzir edema e fornecer suporte durante a cicatrização de lesões.

4. Colchetes: dispositivos metálicos que são fixados à pele ou tecido mole com tiras ou grampos para manter os ossos alinhados corretamente após uma fratura ou cirurgia ortopédica.

5. Próteses: substitutos artificiais de membros perdidos, como pernas, braços ou dedos, que podem ser fixados ao corpo por meio de cintas, correias ou implantes cirúrgicos.

6. Cadeiras de rodas: equipamentos usados por pessoas com deficiência motora para se locomover e realizar atividades diárias, podendo ser manual ou elétrica.

7. Muletas: dispositivos auxiliares que ajudam no equilíbrio e na mobilidade de pessoas com problemas temporários ou permanentes nos membros inferiores.

O recrutamento neurofisiológico é um termo usado em neurologia e neurofisiologia clínicas para descrever a capacidade do sistema nervoso de reorganizar as vias neurais e ativar diferentes áreas cerebrais em resposta à lesão ou disfunção. Isso pode ocorrer naturalmente como uma forma de compensação ou plasticidade neural, mas também pode ser induzido por meio de intervenções terapêuticas, como a reabilitação.

Neurofisiologicamente, o recrutamento refere-se à ativação de unidades motoras adicionais (neurônios que inervam músculos) para ajudar no controle do movimento quando as vias neurais tradicionais estão danificadas ou não funcionam corretamente. Isso pode ser medido e avaliado usando técnicas de neurofisiologia, como a eletromiografia (EMG) e a estimulação magnética transcraniana (TMS).

Em resumo, o recrutamento neurofisiológico é um processo adaptativo em que o sistema nervoso reorganiza as vias neurais para compensar lesões ou disfunções, podendo ser medido e avaliado por meio de técnicas neurofisiológicas.

A força de mordida, também conhecida como força bite ou força da mordida, refere-se à quantidade de força ou pressão que os dentes superiores e inferiores podem aplicar durante a mordida ou mastigação. É geralmente expressa em unidades de newtons (N) ou libras-força (lbf). A força da mordida varia entre indivíduos e é influenciada por vários fatores, como tamanho dos músculos da boca, estrutura óssea do crânio, idade, sexo e saúde geral. A medição da força da mordida pode ser útil em estudos odontológicos e médicos, especialmente no campo da ortodontia, odontologia forense e na avaliação de doenças que afetam a musculatura ou ossos da face.

O nervo fibular, também conhecido como nervo peroneal, é um nervo que origina-se a partir do nervo ciático e desce pela perna. Ele é responsável por fornecer inervação aos músculos da parte anterior e lateral da perna, incluindo o músculo tibial anterior, extensor longo dos dedos, extensor curto do hálux e fibular terceiro. Além disso, ele também inerva a pele na região lateral da perna e parte superior do pé. Lesões no nervo fibular podem resultar em debilidade ou paralisia dos músculos inervados por ele, levando a problemas como "pé drop" e dificuldade em levantar o pé.

A Síndrome do Túnel Carpal é um distúrbio neurológico comum que causa dormência, formigamento e fraqueza na mão e no braço. A condição ocorre quando os nervos que passam pelo túnel carpal, uma estrutura óssea no pulso, são comprimidos ou inflamados. Isso pode acontecer devido ao uso excessivo ou repetitivo das mãos e dos pulsos, como no caso de trabalhos manuais intensivos, uso de equipamentos vibratórios ou posições mantidas por longos períodos de tempo. Outras possíveis causas incluem lesões, doenças sistêmicas como diabetes e artrite reumatoide, e fatores anatômicos que reduzem o espaço no túnel carpal. O tratamento geralmente inclui descanso, alongamentos, uso de coletes de suporte e terapia ocupacional, mas em casos graves pode ser necessária a cirurgia para aliviar a pressão no nervo.

Uma junção neuromuscular, também conhecida como placa motora ou união neuro-muscular, é a região anatômica especializada onde um neurônio (geralmente um axônio de uma célula nervosa motoressoma) se conecta à fibra muscular esquelética e estabelece comunicação sináptica para sua ativação. Essa junção é responsável por transmitir os sinais elétricos do sistema nervoso central ao tecido muscular, permitindo que as células musculares contraiam e se movimentem.

A junção neuromuscular é composta por uma terminália axonal enovelada (botão sináptico) rica em vesículas sinápticas contendo neurotransmissores (principalmente acetilcolina), que, quando estimulados, são liberados e se difundem através do pequeno espaço sináptico até atingirem os receptores colinérgicos pós-sinápticos na membrana da fibra muscular. A ligação entre o botão sináptico e a fibra muscular é mantida por proteínas de adesão, como a rapsina.

Após a liberação dos neurotransmissores e sua interação com os receptores na membrana muscular, ocorre uma despolarização da membrana (potencial de ação), levando à abertura de canais iônicos dependentes de voltagem e à entrada de íons sódio (Na+) e cálcio (Ca2+). Isso gera um potencial de placa que, se atinge um limiar específico, leva ao influxo de íons cálcio no retículo sarcoplasmático, desencadeando a liberação de calcios e a subsequente contração muscular.

Portanto, a junção neuromuscular é fundamental para o controle do movimento e da postura, bem como para outras funções fisiológicas que envolvem a atividade muscular esquelética e lisa.

Miastenia Gravis é um distúrbio autoimune que causa fraqueza e fadiga muscular. Acomete predominantemente os músculos envolvidos na comunicação entre o cérebro e o corpo, como os olhos e os músculos da face, mas pode também afetar outros grupos musculares.

A doença é causada por um defeito no sistema imunológico que leva a uma interferência na transmissão dos sinais nervosos para os músculos. Normalmente, quando um nervo estimula um músculo, ele libera um neurotransmissor chamado acetilcolina, que se liga a receptores específicos no músculo, causando sua contração.

No entanto, em pessoas com Miastenia Gravis, o sistema imunológico produz anticorpos contra os receptores da acetilcolina, impedindo que a acetilcolina se ligue a eles e previnindo assim a contração muscular. Isso resulta em fraqueza e fadiga muscular, especialmente após períodos de atividade prolongada ou intensa.

A doença pode ser classificada como ocular, quando afeta apenas os músculos envolvidos na visão, ou generalizada, quando afeta outros grupos musculares além dos olhos. Os sintomas mais comuns incluem pálpebras caídas, visão dupla, dificuldade em mastigar, falar e engolir, e fraqueza nos músculos dos braços e pernas.

O tratamento da Miastenia Gravis geralmente inclui medicamentos que aumentam a quantidade de acetilcolina disponível nos receptores musculares ou suprimem o sistema imunológico para reduzir a produção de anticorpos. Em casos graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remover a glândula tireoide, que é responsável pela produção de hormônios que podem exacerbar os sintomas da doença.

Em termos médicos, "terminal de computador" geralmente se refere a um dispositivo de hardware que permite a entrada e saída de dados para um sistema de computador. É usado principalmente por profissionais da saúde e outros usuários em ambientes hospitalares e clínicos para acessar sistemas de informação de saúde eletrônicos (EHRS) e outras aplicações de software de saúde.

Os terminais de computador geralmente consistem em uma tela (monitor) e um teclado, embora alguns também possam incluir um mouse ou outros dispositivos de ponteiro. Eles são conectados a um servidor central que hospeda os dados e aplicativos do sistema, permitindo que múltiplos usuários acessem o sistema simultaneamente.

A vantagem dos terminais de computador em ambientes médicos é que eles permitem que os profissionais da saúde acessem os dados do paciente e outras informações críticas sem ter que se preocupar com a manutenção ou atualização de hardware ou software locais. Além disso, eles podem oferecer um nível adicional de segurança, pois os dados não são armazenados localmente no terminal e são transmitidos por uma rede segura.

Fonação é um termo usado em medicina, especialmente no campo da fonoaudiologia e da otorrinolaringologia, para se referir ao processo de produção dos sons vocálicos durante a comunicação humana. Ela consiste na vibração das cordas vocais localizadas na laringe, que é provocada pelo fluxo de ar expiratório. A fonação é um processo complexo que envolve a coordenação de vários músculos e sistemas corporais, incluindo o sistema respiratório, o sistema musculoesquelético e o sistema nervoso.

A voz produzida durante a fonação pode ser afetada por diversos fatores, tais como doenças ou lesões das cordas vocais, problemas neurológicos, alterações anatômicas ou funcionais da laringe e outras condições médicas. A avaliação e o tratamento de distúrbios da fonação geralmente são realizados por um fonoaudiólogo ou um especialista em otorrinolaringologia.

De acordo com a Medicina, o quadril refere-se à articulação entre o fêmur (osso da coxa) e o os coxais (ossos do quadril), sendo a maior articulação sinovial do corpo humano. Ela nos permite realizar movimentos como flexão, extensão, abdução, adução, rotação externa e interna, além de nos proporcionar suporte ósseo e proteção para órgãos abdominais inferiores. A articulação do quadril é recoberta por um saco sinovial, que produz o líquido sinovial necessário à lubrificação dos movimentos da articulação. Além disso, o quadril é mantido em posição pelos músculos e ligamentos que se inserem nessa região, garantindo estabilidade e funcionalidade adequadas.

A incontinência fecal é a perda involuntária do controle da evacuação das fezes, o que pode resultar em vazamento ou derramamento de fezes líquidas ou sólidas. Essa condição pode variar em severidade, desde a incapacidade ocasional de retardar a defecação até a perda completa e constante do controle intestinal. A incontinência fecal pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, causando problemas sociais, emocionais e físicos.

A causa da incontinência fecal pode ser multifatorial, mas geralmente está relacionada a disfunções anatômicas ou neurológicas do assoalho pélvico, reto e sistema nervoso que controlam a defecação. Algumas das causas comuns incluem danos ao nervo sacro durante o parto, cirurgia na região pélvica, doenças neurológicas como esclerose múltipla ou doença de Parkinson, lesões da medula espinal, diarreia crônica, constipação crônica e idade avançada.

O tratamento da incontinência fecal depende da causa subjacente e pode incluir terapias comportamentais, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, modificações na dieta para regular a consistência das fezes, uso de dispositivos de proteção contra vazamento, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.

Em medicina, a aceleração geralmente se refere à taxa de mudança na velocidade de um objeto ou processo. No entanto, o termo é mais comumente usado no contexto da fisiologia cardiovascular para descrever a taxa de aumento na frequência cardíaca.

A aceleração cardíaca é uma resposta normal e importante do corpo a vários estímulos, como exercício, emoções intensas, ou mudanças na posição do corpo. Ela ocorre devido à ativação do sistema nervoso simpático, que aumenta a libertação de hormônios como a adrenalina e noradrenalina, levando a um aumento no ritmo cardíaco e força de contração do coração.

No entanto, uma aceleração anormal ou persistente da frequência cardíaca pode ser sinal de alguma desordem ou doença, como por exemplo taquicardia sinusal, taquicardia supraventricular, fibrilação atrial ou outras arritmias cardíacas. Nesses casos, é importante procurar a avaliação e tratamento médico apropriado.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

O reflexo de estiramento, também conhecido como reflexo miotático profundo ou reflexo patelar, é um tipo de resposta reflexa do sistema nervoso involuntária que ocorre quando um músculo alonga rapidamente. Isso geralmente acontece quando um tendão é percutido com um martelo de reflexos médico, causando a contração do músculo correspondente e a flexão subsequente do membro afetado.

Este reflexo é mediado pelo sistema nervoso central, mais especificamente pela via reflexa do alongamento, que envolve os receptores musculares proprioceptivos chamados fuso de neurônios, que detectam a velocidade e o comprimento do músculo. Quando um tendão é percutido, os fuso de neurônios são estimulados, enviando sinais ao sistema nervoso central. Em resposta, o cérebro envia sinais para o músculo contraí-lo, o que resulta na flexão do membro afetado.

O reflexo de estiramento é um importante indicador da integridade do sistema nervoso periférico e central, e sua avaliação é comumente usada em exames neurológicos para detectar possíveis lesões ou disfunções no sistema nervoso.

Polineuropatia é um termo geral usado para descrever uma condição em que múltiplos nervos periféricos estão danificados ou inchados. Esses nervos periféricos estendem-se além do cérebro e da medula espinhal, transportando sinais entre o corpo e o cérebro. Quando esses nervos são afetados, pode haver uma variedade de sintomas, dependendo dos nervos específicos que estão envolvidos e do tipo de dano que foi causado.

Existem muitas causas diferentes de polineuropatias, incluindo diabetes, deficiência de vitaminas, exposição a venenos ou drogas tóxicas, infecções, hereditariedade e outras condições médicas subjacentes. Alguns dos sintomas comuns associados à polineuropatia incluem dormência, formigueiro, fraqueza muscular, dor neuropática, perda de reflexos e problemas de equilíbrio e coordenação.

O tratamento da polineuropatia geralmente se concentra em abordar a causa subjacente da doença, se possível. Isso pode incluir o controle da diabetes, a suplementação de vitaminas, a evitação de exposições tóxicas ou a administração de medicamentos para tratar infecções. Em alguns casos, o tratamento também pode envolver fisioterapia, terapia ocupacional e medicação para aliviar os sintomas.

Locomoção é a capacidade de se mover ou andar de um local para outro. Em termos médicos, locomoção geralmente se refere ao movimento ou deslocamento controlado e coordenado do corpo humano usando os sistemas musculoesquelético e nervoso. Isso inclui a habilidade de se mover intencionalmente, trocando de posição e mantendo o equilíbrio durante o movimento. A locomoção pode envolver diferentes tipos de movimentos, como andar, correr, saltar, nadar ou escalar, dependendo das habilidades e capacidades individuais. Deficiências ou doenças que afetam os sistemas musculoesquelético ou nervoso podem resultar em restrições à locomoção e dificuldades na mobilidade.

Os músculos faríngeos referem-se a um grupo de músculos que se encontram na parede da faringe, a tubo muscular e membranoso que forma parte do sistema respiratório e digestório. Esses músculos desempenham um papel importante na deglutição (ato de engolir), fala e em alguns casos, também na respiração.

Existem quatro pares de músculos faríngeos:

1. Músculo elevador do véu palatino (Levator veli palatini): Este músculo se origina no pequeno crânio e insere-se na parte posterior do paladar duro, elevando-o durante a deglutição para fechar a passagem entre a cavidade nasal e a boca.

2. Músculo salpingofaringeus (Musculus salpingopharyngeus): Este músculo se origina no processo vaginal da cartilagem tubária do ouvido médio e insere-se na lateral da faringe. Ele desce durante a deglutição, puxando a parede faríngea para trás e para os lados, ajudando a empurrar o alimento ou líquido para o esôfago.

3. Músculo estilofaringeus (Musculus stylopharyngeus): Este músculo se origina no processo estiloide do osso temporal e insere-se na lateral da faringe. Ele eleva e alonga a faringe durante a deglutição, ajudando a empurrar o alimento ou líquido para o esôfago.

4. Músculo constritor faríngeo (Musculi constrictores pharyngis): Este músculo é dividido em três partes: superior, médio e inferior. Cada parte se insere na parede lateral da faringe e se estende para a linha média, onde se sobrepõe às outras partes do músculo constritor faríngeo. Durante a deglutição, esses músculos se contraem, diminuindo o diâmetro da faringe e empurrando o alimento ou líquido para o esôfago.

Em resumo, os músculos faringes desempenham um papel crucial na deglutição, ajudando a empurrar o alimento ou líquido do nasofaringe (parte superior da garganta) para o orofaringe (parte média da garganta) e, finalmente, para o esôfago. Além disso, esses músculos também ajudam na respiração e no controle da pressão nas cavidades do ouvido médio.

Em termos médicos, um "reflexo anormal" refere-se a uma resposta involuntária e exagerada ou diminuída do corpo a um estímulo normal, devido a alterações nos circuitos nervosos responsáveis pelo controle dessas respostas. Esses reflexos anormais podem ser causados por várias condições, como lesões na medula espinhal, doenças neurológicas ou outras patologias que afetam o sistema nervoso periférico ou central.

Existem diferentes tipos de reflexos anormais, dependendo da parte do corpo e do tipo de estímulo envolvidos. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Reflexos musculares exagerados (hiperreflexia): Isso ocorre quando um reflexo normal é excessivamente forte, geralmente devido a uma lesão na medula espinhal ou outras condições que afetam o sistema nervoso central.
2. Reflexos musculares diminuídos (hiporreflexia): Neste caso, os reflexos são mais fracos do que o esperado, o que pode ser um sinal de uma lesão no nervo periférico ou outras condições que afetam a transmissão dos sinais nervosos.
3. Reflexos patológicos: São reflexos que não são normalmente observados em indivíduos saudáveis e podem ser um sinal de uma doença neurológica subjacente. Um exemplo é o reflexo de Babinski, no qual a ponta do pé se curva para cima ao estimular a planta do pé, em vez de se curvar para baixo como na resposta normal.
4. Sinais de Hoffmann: Outro exemplo de reflexo anormal é o sinal de Hoffmann, no qual a flexão involuntária dos dedos ocorre quando um médico flexiona o dedo médio do paciente em um ângulo agudo. Este reflexo pode ser um sinal de uma lesão na medula espinhal ou outras condições neurológicas graves.

Em resumo, os reflexos anormais podem ser um sinal de várias condições médicas e neurológicas subjacentes. Se você tiver preocupações sobre seus reflexos ou outros sinais e sintomas, é importante procurar atendimento médico profissional para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

Bloqueio neuromuscular é um termo usado para descrever a interrupção da transmissão do sinal nervoso dos nervos para os músculos, o que impede a contração muscular. Isso geralmente é alcançado por meios farmacológicos, como a administração de agentes bloqueadores neuromusculares durante anestesia geral ou em terapêutica para tratar condições como espasticidade muscular excessiva ou distonia.

Existem diferentes tipos de bloqueio neuromuscular, incluindo a bloqueio de curta duração, intermédio e longa duração. Cada um desses tipos tem diferentes graus de paralisia muscular e duração de efeito.

O processo de bloqueio neuromuscular envolve a ligação do agente bloqueador à junção neuromuscular, onde o nervo se conecta ao músculo. Isso impede a liberação do neurotransmissor acetilcolina, que é necessário para a transmissão do sinal nervoso e a contração muscular subsequente.

Embora o bloqueio neuromuscular seja uma técnica útil em anestesia e terapêutica, também pode apresentar riscos, especialmente se não for monitorado e gerenciado adequadamente. Alguns dos riscos associados ao bloqueio neuromuscular incluem a depressão respiratória, a hipotensão arterial e a fraqueza muscular prolongada.

Em medicina, a remoção refere-se ao ato ou processo de extrair ou retirar algo do corpo. Isto pode incluir a remoção cirúrgica de um tumor, pólipo, órgão ou tecido danificado ou anormal, como durante uma apendicectomia (remoção do apêndice) ou mastectomia (remoção do seio). Além disso, a remoção também pode referir-se à eliminação de objetos estranhos inseridos acidental ou intencionalmente no corpo, como durante uma cirurgia para remover um objeto afiado ou extração de um dente. Em suma, a remoção é o processo de se livrar de algo indesejável ou prejudicial dentro do corpo.

A monitorização intraoperatória refere-se ao uso de técnicas e equipamentos para a avaliação contínua da função vital e orgânica dos pacientes durante uma cirurgia. O objetivo é detectar rapidamente quaisquer alterações fisiológicas que possam ocorrer durante a anestesia e a cirurgia, permitindo assim uma intervenção imediata para minimizar os riscos e garantir a segurança do paciente.

Existem diferentes métodos de monitorização intraoperatória, dependendo da complexidade da cirurgia e das condições do paciente. Alguns dos parâmetros mais comuns incluem:

1. Monitorização da frequência cardíaca e pressão arterial: Através de um brazalete colocado no braço ou por meio de uma cateter venoso central, é possível acompanhar as variações na pressão arterial e frequência cardíaca do paciente.

2. Monitorização da saturação de oxigênio: O uso de pulse oxímetros permite a medição contínua da saturação de oxigênio no sangue, fornecendo informações valiosas sobre a oxigenação do paciente durante a cirurgia.

3. Monitorização do ritmo cardíaco e intervalos QT: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar eletrodos colocados no corpo do paciente para monitorar o ritmo cardíaco e identificar quaisquer arritmias ou prolongamentos do intervalo QT.

4. Monitorização da temperatura corporal: A manutenção de uma temperatura corporal adequada é essencial durante a cirurgia, especialmente em procedimentos que duram muito tempo ou em pacientes com condições pré-existentes. O uso de sondas térmicas permite a medição contínua da temperatura do paciente e a implementação de medidas corretivas se necessário.

5. Monitorização da função respiratória: Em cirurgias que envolvem a região torácica ou abdominal, é possível utilizar cateteres para monitorar a função respiratória do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à ventilação mecânica.

6. Monitorização da pressão intracraniana: Em cirurgias neurocirúrgicas, é possível utilizar sondas para monitorar a pressão intracraniana e garantir que o paciente não desenvolva edema cerebral ou outras complicações relacionadas à pressão.

7. Monitorização da função renal: O uso de cateteres urinários permite a medição contínua do débito urinário e a identificação precoce de quaisquer disfunções renais que possam ocorrer durante a cirurgia.

8. Monitorização da função hemodinâmica: Em cirurgias mais complexas, é possível utilizar cateteres para monitorar a função hemodinâmica do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

9. Monitorização da função neurológica: Em cirurgias que envolvem o sistema nervoso central, é possível utilizar eletroencefalografia (EEG) ou outros métodos de monitoramento para avaliar a função neurológica do paciente e identificar quaisquer complicações relacionadas à cirurgia.

10. Monitorização da função cardiovascular: Em cirurgias que envolvem o sistema cardiovascular, é possível utilizar cateteres para monitorar a função cardiovascular do paciente e garantir que ele receba uma terapia adequada para manter a estabilidade hemodinâmica.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Em termos médicos, o "comportamento de sucção" refere-se ao hábito de sugar ou morder repetidamente um objeto ou parte do próprio corpo, geralmente com a boca ou lábios. Embora este comportamento seja normal em bebês e crianças pequenas, especialmente durante a alimentação ou quando estão se sentindo ansiosos ou cansados, o comportamento de sucção persistente em indivíduos mais velhos pode ser um sinal de uma condição subjacente que requer atenção clínica.

Em alguns casos, o comportamento de sucção pode estar relacionado a distúrbios do desenvolvimento ou neurológicos, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), autismo ou retardo mental. Além disso, o hábito de sugar objetos pode aumentar o risco de caries dentárias e infecções, especialmente se o objeto sucado contiver bactérias ou se forem utilizados objetos sujos.

Portanto, é importante que os pais e cuidadores estejam atentos ao comportamento de sucção em crianças mais velhas e procurem conselhos médicos se o hábito persistir ou causar problemas de saúde. Em alguns casos, a terapia do comportamento ou outras intervenções podem ajudar a reduzir ou eliminar o hábito de sucção.

Em termos médicos, a força muscular refere-se à capacidade de um músculo ou grupo de músculos de se contrair e exercer uma força contra uma resistência. Essa força pode ser medida em newtons (unidade de medida da força) e é dependente do tipo de fibra muscular, tamanho do músculo, estado de treinamento e outros fatores. A força muscular é essencial para a realização de diversas atividades físicas, desde as mais simples como levantar objetos ou manter uma postura ereta, até as mais complexas como correr, saltar ou realizar exercícios fisicos intensivos. Além disso, um nivel adequado de forca muscular é importante para a saude em geral, pois ajuda a prevenir lesões, manter a integridade funcional do organismo e melhorar a qualidade de vida.

As síndromes de compressão nervosa são condições em que um nervo ou grupos de nervos estão sendo comprimidos, resultando em sinais e sintomas variados dependendo do local e da gravidade da compressão. Isso pode ocorrer devido a diversas causas, como tumores, edema, herniação de disco intervertebral, espessamento de ligamentos ou tendões, fratura óssea ou até mesmo por estilo de vida sedentário e posturas incorretas durante períodos prolongados.

A síndrome do túnel carpiano é um exemplo bem conhecido dessa condição, onde o nervo mediano é comprimido no pulso. Outras síndromes de compressão nervosa incluem a neuralgia occipital (compressão do nervo grande occipital), a radiculopatia cervical (compressão dos nervos raquidianos na região do pescoço) e a meralgia parestésica (compressão do nervo cutâneo femoral lateral no quadril).

Os sintomas mais comuns incluem dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade na área inervada pelo nervo comprimido. O tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida e fisioterapia até medicamentos, injeções de corticosteroides ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

A arcada osso-dentária refere-se à estrutura óssea que sustenta os dentes no maxilar superior e mandíbula. Consiste em uma série de processos alveolares, que são projeções da maxila e mandíbula, contendo sockets ou alvéolos dos dentes. Cada socket é revestido por tecido conjuntivo e gengiva, e dentro deles estão inseridos os dentes através de suas raízes.

A arcada osso-dentária é uma parte importante do sistema masticatório humano, pois permite a mastigação e a fala adequadas. Além disso, ela também desempenha um papel essencial na estética facial, pois ajuda a manter a forma e o contorno dos lábios e da face.

A perda de dentes pode resultar em uma alteração na arcada osso-dentária, com a reabsorção do osso alveolar e a remodelação do maxilar ou mandíbula. Isso pode afetar negativamente a função masticatória, a fala e a estética facial. Portanto, é importante manter uma boa saúde bucal e procurar tratamento odontológico oportuno para prevenir a perda de dentes e preservar a arcada osso-dentária.

A laringoscopia é um procedimento diagnóstico e às vezes terapêutico que envolve a inspeção direta da laringe, a região da garganta que contém as cordas vocais. É geralmente realizada por médicos especialistas em doenças da garganta, nariz e ouvido (outorrinolaringologistas), anestesiologistas ou outros profissionais de saúde treinados para esse fim.

Existem dois tipos principais de laringoscopia: a laringoscopia direta e a laringoscopia indireta.

1. Laringoscopia Direta (LD): Neste procedimento, um laringoscopio rígido é inserido na boca e através da região posterior da garganta para permitir uma visualização clara das cordas vocais e outras estruturas da laringe. A LD geralmente requer sedação profunda ou anestesia geral, pois pode ser incômodo ou doloroso. É frequentemente usada durante cirurgias para manter as vias aéreas abertas e seguras.

2. Laringoscopia Indireta (LI): Neste método, um laringoscopio flexível com uma pequena câmera no final é inserido na garganta através da narina ou boca. A LI pode ser realizada em consultório médico e geralmente requer apenas anestesia local (spray anestésico na garganta). É frequentemente usada para avaliar problemas de voz, tosse persistente, dificuldade em engolir ou suspeita de câncer de garganta.

A laringoscopia fornece informações valiosas sobre o estado da glote (área das cordas vocais), reflexo faríngeo e outras estruturas da via aérea superior. Além disso, pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como retirar pólipos ou tumores benignos das cordas vocais.

Miografia é um exame de diagnóstico por imagem que envolve a visualização direta e a gravação do movimento dos músculos esqueléticos em repouso e durante a contração. Isso é alcançado através da inserção de uma agulha fina com um filamento iluminado (agulha miográfica) no músculo. A luz emitida pela agulha é então captada por um especial de câmera conectada a um microscópio, produzindo imagens em tempo real dos músculos em funcionamento.

A miografia fornece detalhes sobre a atividade elétrica e contrátil dos músculos, o que pode ajudar no diagnóstico de várias condições musculares, como doenças neuromusculares, lesões traumáticas, distúrbios metabólicos e outras condições que afetam a função muscular. No entanto, é um exame invasivo e geralmente é considerado como uma opção de diagnóstico quando outros métodos de imagem, como a ressonância magnética ou a tomografia computadorizada, não fornecem informações suficientes.

Equilíbrio postural é a capacidade do sistema nervoso de manter a posição adequada e estável do corpo em relação à gravidade, mesmo durante movimentos ou perturbações externas. Ele envolve a integração de informações sensoriais provenientes de diferentes fontes, como a visão, propriocepção e vestibular, além da ativação adequada dos músculos para manter a posição desejada. O equilíbrio postural é fundamental para a realização de diversas atividades cotidianas, como andar, se manter em pé ou sentado, e desempenha um papel importante na prevenção de quedas e lesões.

Mioclonia é um termo médico que se refere a espasmos musculares involuntários e repentinos, geralmente de curta duração. Esses espasmos podem afetar qualquer parte do corpo, mas frequentemente ocorrem nos braços e pernas. Eles podem ocorrer isoladamente ou em sequências, e às vezes podem ser intensos o suficiente para causar a queda da pessoa.

A mioclonia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a certos medicamentos ou toxinas, e transtornos metabólicos. Em alguns casos, a causa da mioclonia pode ser desconhecida.

O tratamento da mioclonia depende da causa subjacente. Em alguns casos, a interrupção de certos medicamentos ou o tratamento de uma condição subjacente pode ajudar a controlar os espasmos musculares. Em outros casos, medicamentos específicos podem ser usados para ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos espasmos.

Em geral, a mioclonia não é considerada uma condição perigosa em si, mas pode ser um sinal de outro problema de saúde subjacente que requer atenção médica. Se você está experimentando espasmos musculares involuntários ou outros sintomas incomuns, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento apropriados.

A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.

A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.

A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.

Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.

Uretra é a estrutura anatômica que serve como conduto para o esvaziamento da bexiga urinária. Em homens, a uretra se estende do interior da bexiga, passando através da próstata e do pênis, antes de desembocar no meato urinário na ponta do glande. Em mulheres, a uretra é muito mais curta, estendendo-se do interior da bexiga até o meato urinário, localizado na abertura externa da uretra na vulva. A uretra tem a função de transportar a urina fora do corpo. Além disso, em homens, a uretra também serve como conduto para o sêmen durante a ejaculação.

Em termos médicos, "coxas" se refere aos membros inferiores superiores da extremidade inferior, especificamente à região entre a articulação do quadril e a do joelho. A coxa é formada principalmente pelo osso femur, que é o osso mais longo do corpo humano. Além disso, a coxa contém músculos importantes como o quadríceps femoral na frente e o bíceps femoral na parte traseira, além de outros músculos e tecidos envolvidos no movimento e suporte da perna.

Edrofônio (também conhecido como Tensilon) é um fármaco anticolinesterásico, o que significa que ele inibe a enzima acetilcolinesterase, responsável pela degradação do neurotransmissor acetilcolina no sistema nervoso parasimpático.

Na prática clínica, o edrofônio geralmente é usado como um teste diagnóstico para a miastenia gravis, uma doença autoimune que afeta a transmissão neuromuscular. Quando administrado por via intravenosa, o edrofônio temporariamente aumenta os níveis de acetilcolina no gap sináptico, o que pode levar a uma melhora dos sintomas da miastenia gravis se a doença estiver presente.

É importante ressaltar que o edrofônio é um medicamento que deve ser administrado sob estrita supervisão médica, devido ao seu potencial para causar reações adversas graves, especialmente em indivíduos com doenças cardiovasculares ou pulmonares pré-existentes.

A articulação do tornozelo, também conhecida como articulação talocrural, é uma articulação sinovial que conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia e fibula (ossos da perna). Ela permite a flexão dorsal, extensão plantar, eversion e inversão do pé. A articulação é formada pela superfície articular superior da tíbia, a superfície articular inferior da fêmur e a superfície articular da fibula. Todas essas superfícies estão cobertas por cartilagem hialina e são mantidas juntas por ligamentos fortes que fornecem estabilidade à articulação. Além disso, a cápsula articular envolve a articulação, proporcionando mais suporte e limitando o movimento excessivo.

Em termos anatômicos, "dedos" se referem aos cinco apêndices alongados e flexíveis que se encontram nas extremidades das mãos dos primatas. Cada dedo é composto por três ossos alongados chamados falanges, com exceção do polegar que possui apenas duas falanges. A articulação entre as falanges permite o movimento e a flexibilidade dos dedos, habilitando-os a realizar uma variedade de funções finas, como agarrar objetos, escrever, digitarmos em teclados e outras atividades que requerem precisão e destreza manual. Além disso, os dedos também contam com unhas na extremidade, que protegem as pontas dos dedos e ajudam em tarefas como raspagem ou escavar. Em resumo, os dedos são estruturas complexas e versáteis que desempenham um papel fundamental nas nossas atividades diárias e no nosso sucesso evolutivo como espécie.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

A glote, também conhecida como a região glótica, refere-se à abertura triangular formada pelas pregas vocais e processos vocais das cordas vocais na laringe. É a parte mais estreita da via aérea inferior e é responsável pela proteção do trato respiratório, bem como pela produção de voz durante a fala. A abertura e fechamento da glote são controlados pelos músculos intrínsecos da laringe e desempenham um papel importante na regulação do fluxo de ar durante a respiração, tosse, vômito e fala.

Os nervos intercostais são um conjunto de nervos espinhais torácicos que fornecem inervação aos músculos e à pele das paredes lateral e anterior do tórax. Eles são chamados de "intercostais" porque cada nervo viaja entre as costelas (chamadas "costais") inferiores e superiores em sua respectiva região.

Existem 12 pares de nervos intercostais, correspondentes aos 12 segmentos da coluna torácica. Cada par de nervos intercostais é composto por dois ramos: o ramo anterior e o ramo posterior. O ramo posterior fornece inervação aos músculos da parede posterior do tórax, enquanto o ramo anterior inerva os músculos da parede lateral e anterior do tórax, bem como a pele dessas regiões.

Os nervos intercostais também desempenham um papel importante na transmissão de sinais dolorosos provenientes dos órgãos torácicos, como o coração e os pulmões, para a medula espinal e o cérebro. Lesões ou inflamação dos nervos intercostais podem causar dor no peito, que pode ser confundida com dores cardíacas ou pulmonares.

O nervo facial, também conhecido como nervo VII craniano, é um importante nervo misto (com componentes sensoriais e motores) no corpo humano. Ele desempenha um papel crucial na função do rosto, cabeça e pescoço, sendo responsável por inervar os músculos da expressão facial, assim como fornecer sensibilidade gustativa à língua e providenciar inervação parasimpática para as glândulas salivares e lacrimais.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação motora dos músculos da expressão facial, permitindo a movimentação do rosto durante a comunicação facial, como sorrir, franzir o sobrolho ou piscar os olhos.
2. Fornecimento de sensibilidade gustativa à parte anterior da língua, sendo importante para a percepção dos sabores doces, salgados, amargos e ácidos.
3. Inervação parasimpática das glândulas salivares e lacrimais, regulando a produção de saliva e lágrimas, respectivamente.
4. Fornecimento de inervação simpática para as glândulas sudoríparas da face e cabeça.
5. Transmissão de informações sensoriais tácteis e proprioceptivas dos mecanoreceptores do pavilhão auricular (área externa da orelha).

Lesões ou distúrbios no nervo facial podem resultar em diversas complicações, como paralisia facial, perda de sensibilidade gustativa e alterações na produção de saliva e lágrimas.

Traumatismos dos nervos periféricos referem-se a lesões físicas ou danos causados aos nervos que estendem-se para além do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal), incluindo todos os nervos encontrados no crânio, pescoço, torax, abdômen e membros. Essas lesões podem ocorrer devido a vários fatores, como acidentes de trânsito, esportes, quedas, agressões ou mesmo cirurgias.

Existem diferentes tipos e graus de traumatismos dos nervos periféricos, que vão desde lesões neurapraxia leves (quando há apenas uma interrupção temporária da conduta do nervo) até à neurotmesis mais graves (quando ocorre a ruptura completa do nervo). Além disso, os traumatismos podem também resultar em diferentes sintomas, como dormência, formigamento, fraqueza muscular, dor ou paralisia completa no local afetado.

O tratamento para traumatismos dos nervos periféricos depende do tipo e da gravidade da lesão, bem como da localização anatômica do nervo afetado. Em alguns casos, a lesão pode se resolver por si só ao longo do tempo, enquanto em outros casos pode ser necessário tratamento cirúrgico para reparar o nervo danificado ou transferir um nervo saudável para substituir a função perdida. O prognóstico também varia consideravelmente dependendo da gravidade e localização da lesão, bem como do tempo de tratamento adequado.

A região lombo-sacra é uma área anatômica do corpo humano que se estende desde a extremidade inferior da coluna torácica (T12) até a região sacra, abrangendo as vértebras lombares (L1-L5) e o osso sacro. Essa região é importante por abrigar o canal vertebral, que contém e protege a medula espinhal e nervos raquidianos. Além disso, nessa região se encontram músculos importantes para a estabilidade e movimento da coluna, como o multífido e o iliocostal. É também a localização da altura do corpo onde se encontra o centro de gravidade, sendo assim uma área propensa a sofrer com sobrecargas e traumatismos, principalmente devido à postura e ao tipo de atividade física.

Os Transtornos Traumáticos Cumulativos (TTCC) são transtornos mentais que ocorrem como resultado de exposição repetida ou prolongada a eventos traumáticos estressantes, como abuso físico ou sexual, negligência, guerra, terrorismo ou desastres naturais. Ao contrário do Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), que geralmente é associado a um único evento traumático, os TTCC resultam de múltiplas experiências traumáticas ao longo do tempo.

Os sintomas dos TTCC podem incluir:

1. Problemas de memória e concentração;
2. Despersonalização ou desrealização;
3. Evitação de estímulos relacionados ao trauma;
4. Sensibilidade excessiva a estressores ambientais;
5. Mudanças na personalidade e no humor, como irritabilidade, depressão ou ansiedade;
6. Problemas interpessoais, como dificuldade em manter relacionamentos estáveis;
7. Sintomas físicos, como dores de cabeça, tensão muscular e problemas gastrointestinais.

Os TTCC podem afetar negativamente a qualidade de vida das pessoas que sofrem deles, incluindo impactos na saúde mental, nas relações interpessoais e no desempenho profissional. É importante buscar tratamento especializado em saúde mental para os indivíduos afetados por esses transtornos, geralmente envolvendo terapia cognitivo-comportamental e, em alguns casos, medicamentos.

Em termos médicos, tendões são robustas bandas de tecido conjuntivo que conectam músculos aos ossos. Eles desempenham um papel crucial na transmissão da força gerada pelos músculos aos osso, permitindo assim o movimento e a locomoção. Os tendões são compostos principalmente de tecido colágeno, que lhes confere resistência e flexibilidade necessárias para suportar as tensões mecânicas a que estão submetidos durante os movimentos corporais. Algumas das lesões e condições mais comuns que afetam os tendões incluem tendinite, bursite, tendinoses e rupturas tendíneas.

Muscular rigidity, also known as muscle stiffness, is a condition characterized by an increased resistance to passive movement or muscle tension that a person cannot relax. This means that when an external force is applied to move the limb or muscle passively, there is a greater-than-normal resistance to this movement. Muscular rigidity can be caused by various factors including neurological disorders like Parkinson's disease, drug side effects, or even muscle injuries. It can lead to discomfort, pain, and limited range of motion, affecting the individual's functionality and quality of life. Proper evaluation and identification of the underlying cause are essential for appropriate treatment and management.

O nervo tibial é um dos dois grandes nervos que originam-se a partir do nervo ciático (o outro é o nervo fibular ou peroneal). O nervo tibial é o mais largo e alongado dos dois, desce pela parte traseira da perna e se divide em diversas ramificações no pé.

Este nervo é responsável por inervar os músculos da panturrilha (tríceps sural, gastrocnêmio e sóleo) e dos pés (músculos intrínsecos do pé), além de fornecer sensibilidade à pele na maior parte da planta do pé e nas laterais dos dedos. Lesões no nervo tibial podem causar fraqueza ou paralisia dos músculos inervados por ele, além de diminuição ou perda da sensibilidade na região inervada.

Em anatomia humana, a expressão "extremidade inferior" refere-se à parte do corpo que inclui o quadril, perna, tornozelo e pé. Ela estende-se do quadril até a ponta dos dedos do pé. A extremidade inferior é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, articulações, vasos sanguíneos e nervos que trabalham em conjunto para fornecer mobilidade e suporte ao corpo. O principal osso da extremidade inferior é o fêmur, localizado no topo da coxa. A parte inferior da perna contém dois ossos: a tíbia (a mais larga e maior) e o perônio (a mais pequena e alongada). O pé é formado por 26 ossos, divididos em três grupos: tarso, metatarso e falanges.

A Doença de neurônios motores (DNM) é uma doença progressiva e degenerativa que afeta as células nervosas, ou neurônios, no cérebro e na medula espinhal responsáveis ​​pelo controle dos movimentos musculares voluntários. Esses neurônios, chamados de neurônios motores superiores, se degeneram e morrem, resultando em uma perda de conexão com os músculos que eles controlam.

A doença geralmente causa fraqueza, rigidez e espasticidade muscular, tremores, problemas de equilíbrio e coordenação, dificuldade em falar, engolir e respirar. A progressão da doença varia consideravelmente entre os indivíduos, mas geralmente resulta em uma incapacidade significativa e, eventualmente, fatal.

Existem vários tipos de DNM, sendo a forma mais comum a Doença de Lou Gehrig ou Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA). Outros tipos incluem Atrofia Muscular Progressiva (AMP), Esclerose Lateral Primária (ELP) e Doença de Kennedy. Cada tipo tem seus próprios sinais e sintomas específicos, bem como diferentes padrões de progressão da doença.

A causa exata da DNM é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a doença, mas há tratamentos disponíveis que podem ajudar a controlar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes o mais longo possível.

Volição, em termos médicos e psicológicos, refere-se à capacidade humana de tomar decisões conscientes e deliberadas, exercer o livre arbítrio e controlar o próprio comportamento. É a faculdade mental que permite a uma pessoa escolher entre diferentes opções ou cursos de ação, baseada em seus desejos, preferências, crenças e valores pessoais. A volição é um aspecto fundamental da autodeterminação, autogestão e autonomia do indivíduo.

Em algumas circunstâncias, a volição pode ser comprometida ou ausente devido a condições médicas ou psicológicas subjacentes, tais como lesões cerebrais traumáticas, transtornos mentais graves, uso de substâncias intoxicantes ou doenças neurodegenerativas. Nesses casos, o julgamento e a capacidade decisória da pessoa podem ser afetados, resultando em decisões irracionais ou impulsivas que não refletem seus verdadeiros desejos ou interesses.

A avaliação da volição é crucial em contextos clínicos e jurídicos, especialmente quando se trata de determinar a capacidade de consentimento informado, responsabilidade criminal ou necessidade de intervenções terapêuticas ou de apoio à decisão. Profissionais de saúde mental e outros especialistas podem realizar avaliações da volição usando entrevistas clínicas, testes neuropsicológicos e outras ferramentas diagnósticas para determinar se o indivíduo é capaz de tomar decisões informadas e autônomas.

Em termos médicos, o "tônus muscular" refere-se ao nível de tensão ou resistência mantido por um músculo em estado relaxado. Ele é controlado pelo sistema nervoso e desempenha um papel importante na postura, no equilíbrio e no movimento. O tônus muscular normal varia de acordo com a localização do músculo e o indivíduo. Um nível baixo de tônus muscular pode resultar em hipotonia, enquanto um nível alto pode resultar em hipertonia. Ambas as condições podem causar problemas de movimento e postura e podem ser sinais de várias doenças neurológicas ou outras condições de saúde.

Em termos médicos, o pé é definido como a parte inferior e mais distal do membro inferior, que serve para suportar o peso do corpo e permitir a locomoção. O pé humano adulto é composto por 26 ossos, divididos em três grupos: tarsos (7 ossos), metatarsos (5 ossos) e falanges (14 ossos). Além disso, existem vários músculos, tendões, ligamentos, tecidos moles e vasos sanguíneos que desempenham um papel importante na sua estrutura e função.

Os ossos do pé são conectados em articulações sinoviais, permitindo movimentos necessários para a marcha e a corrida. O arco plantar é uma característica anatômica importante do pé, que distribui o peso corporal de forma uniforme durante a caminhada e ajuda a amortecer os impactos ao longo da marcha.

Do ponto de vista clínico, diversas condições podem afetar a saúde do pé, como fraturas, luxações, tendinites, fascitiases plantares, neuropatias, infecções, deformidades (como ocas e juças), entre outras. O cuidado adequado dos pés inclui a higiene regular, o uso de calçados apropriados e a avaliação periódica por um profissional de saúde, como um podologista ou médico especializado em medicina do pé.

O "Reto do Abdome" não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado na comunidade médica. No entanto, em um contexto geral, o reto do abdome pode se referir ao músculo reto abdominal, que é um dos músculos da parede abdominal anterior.

O músculo reto abdominal estende-se desde a parte inferior do esterno (ou cartilagem costal) até o osso púbis e sua função principal é a flexão da coluna vertebral, especialmente na região lombar. O fortalecimento e alongamento adequados desse músculo podem contribuir para uma postura correta e para um abdome firme e plano.

Portanto, o "Reto do Abdome" pode ser usado em algumas circunstâncias para se referir a exercícios ou treinamentos específicos que visam fortalecer e desenvolver esse músculo. No entanto, é importante notar que um treino abdominal equilibrado deve incluir não apenas o reto abdominal, mas também os outros músculos da parede abdominal, como os oblíquos internos e externos e o transverso do abdome, para garantir uma melhor postura, equilíbrio e suporte à coluna vertebral.

Em medicina, o termo "suporte de carga" refere-se à capacidade de um tecido ou órgão em suportar a pressão ou força mecânica que é aplicada a ele. É frequentemente usado em relação ao coração e às artérias, onde o suporte de carga se refere à habilidade do músculo cardíaco em bombear sangue com eficácia contra a resistência vascular (pressão arterial).

No contexto da insuficiência cardíaca, o suporte de carga pode ser reduzido, o que significa que o coração não consegue mais bombear sangue efetivamente para satisfazer as necessidades do corpo. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, o suporte de carga pode ser melhorado com tratamentos médicos ou cirúrgicos, tais como medicamentos para reduzir a pressão arterial ou dispositivos mecânicos que ajudam o coração a bombear sangue.

Os músculos respiratórios são aqueles envolvidos no processo da ventilação pulmonar, ou seja, na inspiração (inalação) e expiração (expulsão) do ar dos pulmões. Eles ajudam a movimentar o ar para dentro e para fora dos pulmões, permitindo assim a troca gasosa entre o ar e o sangue.

Os principais músculos respiratórios incluem:

1. Diafragma: é o músculo primário da inspiração. Ele se encontra na base da caixa torácica e, ao contrair-se, desce e aumenta o volume da cavidade torácica, criando uma pressão negativa que faz com que o ar entre nos pulmões.

2. Músculos intercostais externos: localizam-se entre as costelas e ajudam na expansão da parede torácica durante a inspiração. Contraem-se para aumentar o ângulo entre as costelas, elevando assim as costelas e alongando o tórax, o que resulta em um aumento do volume pulmonar.

3. Músculos escalenos: situam-se na região lateral do pescoço e ajudam na inspiração ao elevar as primeiras costelas.

4. Músculos serráteis posteriores: localizados nas regiões laterais da coluna vertebral, eles auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao puxarem as costelas inferiores para trás e para cima.

5. Músculos abdominais: desempenham um papel importante na expiração forçada, especialmente durante exercícios físicos intensos ou tosse. Contraem-se para diminuir o volume da cavidade abdominal, aumentando assim a pressão intra-abdominal e forçando o diafragma a se mover para cima, comprimindo os pulmões e expulsando o ar dos mesmos.

6. Músculos intercostais externos: situam-se entre as costelas e auxiliam na expansão torácica durante a inspiração ao alongarem o tórax.

7. Músculos do pescoço (sternocleidomastoid, omohyoideus e outros): podem contribuir para a inspiração ao elevar as primeiras costelas ou ao alongar o pescoço.

Em anatomia e medicina, a supinação refere-se ao movimento de rotação do antebraço ou pé em torno de seu eixo longitudinal, resultando no palma da mão ficar para cima (quando se refere ao antebraço) ou a planta do pé apontar para a frente (quando se refere ao pé). Em outras palavras, é o movimento oposto à pronadação.

No contexto clínico, especialmente em ortopedia e reabilitação, a supinação é frequentemente discutada no contexto da posição do corpo ou de membros específicos durante o sono, exercícios ou tratamentos. Por exemplo, dormir com os braços ou pernas em supinação pode estar relacionado a certas condições ou desconfortáveis para algumas pessoas, especialmente aquelas com dores ou lesões na parte superior da coluna vertebral, ombros ou quadris. Além disso, alguns exercícios e estiramentos podem exigir a supinação ativa ou passiva do antebraço ou pé para alcançar os músculos alvo e melhorar o alcance de movimento ou força.

Em anatomia humana, o diafragma da pelve, também conhecido como músculo elevador do ânus ou músculo coccígeo, é um músculo em forma de losango localizado na região inferior da pelve. Ele se insere no cóccix, no sacro e nos ossos das coxas (os ossos ilíacos e o pubis) e sua função principal é ajudar na manutenção da posição correta dos órgãos pélvicos e no controle da micção e defecação. Além disso, ele também desempenha um papel importante na estabilidade e suporte da coluna vertebral.

Muscle denervation is a medical term that refers to the loss of nerve supply to a muscle or group of muscles. This can occur due to various reasons, such as injury to the nerves, certain diseases, or as a result of surgical intervention. When the nerve supply to a muscle is cut off, the muscle can no longer function properly and may begin to atrophy, or waste away.

In some cases, denervation may be intentional, such as during a surgical procedure to treat chronic pain. By cutting the nerves that supply a painful area, the surgeon can reduce or eliminate the pain signals that are being sent to the brain. However, this approach should only be used as a last resort, as it can lead to permanent muscle weakness and other complications.

Denervation can also occur accidentally, such as during an injury or surgical procedure that damages the nerves. In these cases, the loss of nerve supply may be temporary or permanent, depending on the severity of the damage. If the nerves are not able to regenerate and reconnect with the muscle, then the muscle may become permanently weakened or atrophied.

Overall, muscle denervation is a serious medical condition that can have significant impacts on a person's mobility and quality of life. It is important to seek prompt medical attention if you experience symptoms of denervation, such as muscle weakness, cramping, or twitching, so that the underlying cause can be identified and treated.

Robótica é um campo multidisciplinar da engenharia e ciência que se dedica ao projeto, desenvolvimento, operação, e uso de robôs e sistemas robóticos. A robótica combina conhecimentos em áreas como a engenharia mecânica, elétrica e eletrônica, ciência da computação, inteligência artificial, matemática e outras ciências naturais para criar máquinas capazes de realizar tarefas que exijam algum nível de autonomia, percepção do ambiente, deslocamento físico, manipulação de objetos e interação com humanos ou outros sistemas.

Os robôs podem ser projetados para realizar tarefas em diferentes contextos, como a indústria, medicina, exploração espacial, defesa, entretenimento, e assistência pessoal. Alguns exemplos de robôs incluem os robôs industriais usados em linhas de produção para executar tarefas repetitivas e precisas, os robôs cirúrgicos utilizados em procedimentos médicos minimamente invasivos, e os robôs sociais projetados para interagir com humanos em ambientes domésticos ou educacionais.

A robótica tem o potencial de impactar positivamente a sociedade ao automatizar tarefas perigosas, monótonas ou exigentes fisicamente, além de oferecer soluções inovadoras para problemas complexos em diferentes setores. No entanto, é também importante considerar os desafios e questões éticas associadas ao desenvolvimento e implementação de sistemas robóticos, como a privacidade, segurança e responsabilidade.

O nervo mediano é um dos principais nervos do braço e da mão, responsável pela inervação dos músculos flexores da mão e da maioria dos dedos, além de fornecer sensibilidade à pele em partes específicas da mão. Ele origina-se na região superior do braço, a partir das uniões dos ramos anteriores dos nervos espinhais C5-T1 (da coluna cervical e torácica), percorre o braço e o antebraço, passando pelo canal do carpo no pulso, para finalmente se dividir em ramos terminais que inervam a mão. A lesão ou compressão do nervo mediano pode resultar em sintomas como fraqueza na mão, perda de sensibilidade e o desenvolvimento da síndrome do túnel do carpo.

Blefarospasmo é um distúrbio do movimento que afeta os músculos que controlam o blinhar e movimentos dos olhos. É caracterizado por espasmos involuntários, repetitivos e persistentes dos músculos da pálpebra, levando a tiques nas pestanas ou fechamento forçado e persistente dos olhos. Esses spasmos podem variar em frequência e duração, desde alguns segundos até minutos ou horas. Em casos graves, o blefarospasmo pode afetar a visão e a capacidade de realizar atividades diárias normais. A causa exata do blefarospasmo é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. Além disso, o distúrbio pode ser associado a outras condições neurológicas, como a doença de Parkinson ou lesões cerebrais traumáticas. O tratamento geralmente inclui medicamentos para relaxar os músculos ou cirurgia para interromper os sinais nervosos que causam os espasmos.

Os nervos periféricos referem-se a um sistema complexo e extenso de estruturas nervosas que se originam a partir da medula espinhal e do tronco encefálico e se estendem para fora do sistema nervoso central (SNC) até todos os tecidos e órgãos periféricos do corpo. Eles transmitem informações sensoriais, como toque, dor, temperatura e posição, dos órgãos periféricos para o SNC, e também conduzem as respostas motoras e autonomicas do SNC para os músculos e glândulas periféricas.

Os nervos periféricos são geralmente agrupados em dois tipos: nervos aferentes (sensitivos) e nervos eferentes (motores). Os nervos aferentes transmitem informações sensoriais dos órgãos periféricos para o SNC, enquanto os nervos eferentes conduzem as respostas motoras do SNC para os músculos esqueléticos e glândulas.

Os nervos periféricos são vulneráveis a várias condições patológicas, como neuropatias diabéticas, compressões nervosas, intoxicações e infecções, que podem causar sintomas variados, como dor, formigueiro, fraqueza muscular e perda de sensibilidade.

Em termos médicos, "gravação em vídeo" geralmente se refere ao processo de capturar e armazenar imagens em movimento usando equipamentos especializados, como câmeras de vídeo ou sistemas de endoscopia com capacidades de gravação. Essas gravações podem ser utilizadas para fins diagnósticos, educacionais, ou de monitoramento de pacientes. Por exemplo, em procedimentos médicos minimamente invasivos, como a endoscopia, as imagens são capturadas e armazenadas em formato digital para posterior análise e avaliação pelo profissional de saúde. Além disso, essas gravações podem ser utilizadas para fins de ensino e treinamento de médicos em forma de vídeos educacionais ou simulações cirúrgicas.

De acordo com a maioria das fontes médicas confiáveis, a natação é definida como um esporte e atividade física que consiste em se movimentar na água, geralmente em uma piscina, utilizando diferentes estilos de nado (como livre, costas, borboleta e peito) para se deslocar. A natação é considerada uma atividade de baixo impacto, o que significa que ela é menos propensa a causar lesões ousando um esforço físico intenso do que outros tipos de exercícios, como correr ou saltar.

Além disso, a natação pode oferecer muitos benefícios para a saúde, incluindo o fortalecimento dos músculos e da resistência cardiovascular, a melhoria da flexibilidade e da amplitude de movimento, e o aumento do bem-estar emocional e mental. Além disso, a natação pode ser uma atividade adequada para pessoas de todas as idades e habilidades físicas, tornando-a uma forma popular de exercício recreativo e competitivo.

No entanto, é importante lembrar que, como qualquer outra atividade física, a natação também pode apresentar riscos potenciais para a saúde, especialmente se não for praticada de forma adequada ou com a orientação e supervisão adequadas. Alguns desses riscos podem incluir lesões musculoesqueléticas, doenças respiratórias e outras condições médicas pré-existentes que possam ser exacerbadas pela imersão na água ou pelo esforço físico intenso. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a praticar natação regularmente, especialmente se você tiver quaisquer preocupações ou condições médicas pré-existentes que possam afetar sua capacidade de exercício.

A 'Qualidade da Voz' é um termo usado para descrever as características sonoras da voz humana, relacionadas à sua claridade, pureza e harmonia. Essa avaliação leva em consideração aspectos como:

1. Tonalidade: refere-se à frequência fundamental ou pitched do som produzido.
2. Loudness (Volume): é o nível de intensidade sonora, que pode variar conforme a força muscular utilizada na fonação.
3. Timbre: é a característica que permite distinguir uma voz masculina de uma feminina ou de crianças, relacionando-se às harmônicas presentes no som.
4. Resonância: é o resultado da vibração dos tecidos envolvidos na produção da fala, como cavidade nasal, boca e faringe, que amplificam ou atenuam determinadas frequências.
5. Flexibilidade: refere-se à capacidade de modular a voz, adaptando-a a diferentes situações com fluidez e naturalidade.
6. Sincronia: é a harmonia entre os movimentos dos músculos envolvidos na produção da fala, como os do sistema respiratório, articulação e vibração das cordas vocais.

A qualidade da voz pode ser afetada por diversos fatores, tais como problemas nas cordas vocais, doenças respiratórias, neurológicas ou psicológicas, má postura, tabagismo e idade avançada. A avaliação da qualidade da voz geralmente é realizada por fonoaudiólogos, que podem solicitar exames complementares, como laringoscopia, para identificar possíveis causas e indicar o tratamento adequado.

Uma injeção intramuscular é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a substância é injectada diretamente no tecido muscular do corpo. Este tipo de injeção é geralmente administrada com uma agulha hipodérmica e é mais profunda do que as injeções subcutâneas (beneath the skin).

Injeções intramusculares são frequentemente utilizadas para a administração de medicamentos que precisam ser absorvidos lentamente, como antibióticos, vacinas, hormônios e alguns analgésicos. Alguns dos locais comuns para a injeção intramuscular incluem o músculo do braço (deltoide), a parte lateral da coxa (vasto lateral) e as nádegas (glúteo máximo).

A técnica correta de administração é importante para garantir a segurança e eficácia da injeção. É recomendável que as injeções intramusculares sejam administradas por profissionais de saúde treinados, a menos que uma pessoa tenha recebido instruções adequadas e tenha experiência prévia em realizar este tipo de procedimento.

Hemiplegia é um termo médico que se refere à paralisia completa de um lado do corpo, afetando os braços, pernas e tronco. É geralmente causada por uma lesão no cérebro, como um dano ao hemisfério cerebral contralateral (do lado oposto) devido a um acidente vascular cerebral (AVC), trauma craniano ou outras condições neurológicas. A gravidade da paralisia pode variar de leve a grave e, em alguns casos, a recuperação parcial ou total pode ocorrer com tratamento e fisioterapia adequados. Além disso, hemiplegia pode estar associada a outros sintomas, como perda de sensibilidade, dificuldades de coordenação, problemas de fala e visão prejudicada no lado afetado do corpo.

Polymyositis é uma doença inflamatória rara e idiopática que causa a infamação e danos musculares progressivos. Acomete predominantemente os músculos proximais, ou seja, aqueles localizados mais próximos do tronco, como oms, coxas e braços. Essa condição geralmente causa fraqueza, dor e atrofia muscular. Em alguns casos, também pode afetar outros órgãos, incluindo a pele, os pulmões e o coração. A polimiosite é considerada uma doença do tecido conjuntivo e está associada às chamadas "doenças de sobreposição", como lúpus eritematoso sistêmico e dermatomiosite. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais, biópsia muscular e avaliação clínica. O tratamento pode incluir medicamentos imunossupressores, corticosteroides e fisioterapia. A polimiosite pode ser uma condição debilitante e potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.

Um dinamômetro de força muscular é um dispositivo médico utilizado para medir a força ou resistência exercida por diferentes grupos musculares. Ele funciona através da conversão da energia mecânica em uma leitura quantificável, geralmente expressa em unidades de newtons (N) ou libras-força (lbF).

Existem diversos tipos de dinamômetros de força muscular, cada um deles projetado para avaliar diferentes aspectos da função muscular. Alguns exemplos incluem:

1. Dinamômetro manual: é um dispositivo simples que consiste em uma haste ou alavanca com uma escala graduada, utilizada para medir a força de contração de músculos individuais ou grupos musculares específicos, como o músculo do braço (bíceps) ou perna (quadríceps).
2. Dinamômetro isométrico: é um dispositivo que avalia a força muscular durante uma contração estática, em que não há alteração na comprimento do músculo ou no ângulo articular. Nesse caso, o indivíduo é instruído a exercer pressão contra uma superfície rígida e a força resultante é medida pelo dinamômetro.
3. Dinamômetro isocinético: é um dispositivo sofisticado que permite avaliar a força muscular durante diferentes velocidades de contração, além de registrar o torque e o ângulo articular. Essa informação pode ser útil para identificar deficiências funcionais e desenvolver programas de treinamento específicos.
4. Dinamômetro portátil: é um dispositivo compacto e leve, adequado para avaliações em campo ou em ambientes clínicos com recursos limitados. Ele pode ser utilizado para medir a força de diferentes grupos musculares, como mão, braço, perna e tronco.

Em geral, os dinamômetros são instrumentos úteis na avaliação da força muscular em diferentes contextos clínicos e desportivos. A escolha do tipo de dinamômetro dependerá dos objetivos da avaliação e das características do indivíduo a ser avaliado.

A prega vocal, também conhecida como plica vocalis ou cordas vocais, é uma estrutura flexível e delicada localizada na laringe, que desempenha um papel fundamental no processo da fala. Ela consiste em duas pregas mucosas alongadas que se abrem e fecham para permitir o fluxo de ar dos pulmões até a garganta, produzindo sons vocês. A vibração dessas pregas vocais é controlada por musculaturas adjacentes e é modulada de acordo com as características desejadas da fala, como altura, volume e timbre. Lesões ou danos nas pregas vocais podem resultar em alterações na voz, como rouquidão, afonia ou disfonia.

A Síndrome da Dor Miofascial (SDM) é um transtorno musculoesquelético caracterizado por dores crônicas e persistentes, originadas em áreas localizadas de contração muscular contínua e involuntária, conhecidas como "pontos gatilhos". Esses pontos gatilhos são locais hipersensíveis e hiperirritáveis dentro dos músculos esqueléticos, que podem causar dor referida em outras partes do corpo quando pressionados.

A SDM pode afetar qualquer grupo muscular do corpo, mas é mais comumente encontrada nos músculos do pescoço, ombros, parte superior e inferior da espinha dorsal, quadril e região pélvica. Além da dor, outros sintomas podem incluir rigidez muscular, redução do alcance de movimento, diminuição da força muscular e alterações na sensibilidade cutânea na área afetada.

A causa exata da SDM ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que ela possa resultar de vários fatores, como lesões traumáticas ou repetitivas, estresse emocional, má postura, desequilíbrio muscular e falta de exercício físico regular. O tratamento da SDM geralmente inclui terapias manuais, como massagem e alongamento dos músculos, exercícios terapêuticos para corrigir a postura e fortalecer os músculos, técnicas de liberação de pontos gatilhos e, em alguns casos, medicamentos analgésicos ou anti-inflamatórios. Em casos graves ou persistentes, outras opções de tratamento podem incluir injeções de anestésico local no ponto gatilho ou terapia neural.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

O brometo de vecurónio é um fármaco classificado como um relaxante muscular não-despolarizante, o que significa que ele age bloqueando a ligação da acetilcolina (um neurotransmissor) aos receptores nicotínicos na junção neuromuscular, impedindo assim a contração muscular.

Ele é amplamente utilizado durante procedimentos anestésicos para facilitar a intubação endotraqueal e manter a relaxação muscular durante a cirurgia. O brometo de vecurónio não possui atividade agonista, ou seja, ele não estimula os receptores nicotínicos, mas apenas bloqueia sua ativação pela acetilcolina.

A duração do efeito do brometo de vecurónio pode ser prolongada em indivíduos com insuficiência hepática ou renal, devido à redução da clearance do fármaco nesses pacientes. Portanto, é necessário ajustar a dose administrada para essas populações especiais de pacientes.

Como qualquer medicamento, o brometo de vecurónio pode ter efeitos adversos, como reações alérgicas, miastenia gravis induzida por drogas, hiperpotasseмия e outros. É importante que seja administrado por profissionais de saúde treinados e com conhecimento dos potenciais riscos e benefícios desse fármaco.

Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.

Androstanoides são hormônios esteroides derivados do androstano, um composto formado a partir da redução do anel A do colesterol. Eles incluem uma variedade de hormônios sexuais masculinos (andrógenos) e outras substâncias relacionadas.

Alguns exemplos de androstanoides incluem:

* Testosterona: o principal hormônio sexual masculino, responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, como a barba e a voz grave. Também desempenha um papel importante no crescimento e na manutenção da massa muscular, osso e energia.
* Dihidrotestosterona (DHT): um metabólito ativo da testosterona que é ainda mais potente do que a própria testosterona em termos de androgenicidade. É importante no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, especialmente na área genital.
* Androstenediona: um hormônio esteroide produzido principalmente pelas glândulas suprarrenais e, em menor extensão, nos testículos e ovários. É um precursor da testosterona e do estradiol (um estrógeno).
* Androstenediol: um hormônio esteroide produzido principalmente pelas glândulas suprarrenais e, em menor extensão, nos ovários. É um precursor da testosterona e do estradiol (um estrógeno).

É importante notar que os androstanoides desempenham um papel importante no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, mas também têm outras funções importantes em todo o corpo.

O antebraço é a parte do membro superior que fica entre o cotovelo e a mão. Ele é composto pelos ossos ulna e rádio, além dos músculos flexores e extensores das falanges e dos dedos. A sua função principal é permitir os movimentos de rotação do antebraço, flexão e extensão do punho, e flexão e extensão dos dedos. Em termos médicos, o antebraço pode ser afetado por diversas condições, como fraturas, torções, tendinite, bursite, entre outras.

Distonia é um transtorno do movimento caracterizado por contrações musculares contorcidas e repetitivas que podem afetar um único músculo ou todo um grupo de músculos. Essas contrações podem ocorrer em qualquer parte do corpo, resultando em movimentos involuntários e repetitivos ou posturas anormais. Em alguns casos, a distonia pode causar espasmos dolorosos.

Existem vários tipos de distonia, incluindo:

* Distonia focal: Afecta um único grupo muscular. Os exemplos mais comuns são o blefarospasmo (contracções dos músculos em volta dos olhos) e o espasmo do pescoço (torção involuntária do pescoço).
* Distonia segmentar: Afecta dois ou mais grupos musculares adjacentes. Um exemplo é a distonia laringeia, que afeta os músculos da voz e da garganta.
* Distonia multifocal: Afecta dois ou mais grupos musculares não adjacentes.
* Distonia generalizada: Afecta todo o corpo ou grandes partes dele.

A causa exata da distonia é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a distonia pode ser causada por lesões no cérebro ou por certos medicamentos.

O tratamento da distonia depende do tipo e da gravidade dos sintomas. Os tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para ajudar a relajar os músculos ou injeções de toxina botulínica para reduzir as contrações musculares. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Micção, também conhecida como excreção de urina, refere-se à atividade do sistema urinário em eliminar resíduos líquidos do corpo. A urina é produzida nos rins a partir do plasma sanguíneo e contém excesso de água, eletrólitos e outros compostos, incluindo pequenas quantidades de produtos metabólicos desnecessários ou potencialmente tóxicos.

A micção é controlada por complexos mecanismos neurológicos e musculares. O processo começa quando os rins filtram o sangue, retendo substâncias úteis enquanto eliminam resíduos indesejáveis na forma de urina. A urina viaja pelos ureteres até a bexiga, onde é armazenada até que a micção ocorra.

A micção é desencadeada por sinais nervosos que permitem ao músculo detrusor da bexiga se contrair e ao esfíncter uretral relaxar-se, permitindo assim à urina fluir para fora do corpo pela uretra. A micção é um processo voluntário na maioria das vezes, mas em crianças pequenas e indivíduos com problemas neurológicos, pode ser involuntária ou impossibilitada.

Doenças que afetam o sistema urinário, como infecções do trato urinário, cálculos renais, hipertrofia prostática benigna e outras condições, podem alterar a micção, causando sintomas como dor, frequência ou urgência aumentada, micção difícil ou incontinência.

Traumatismo da medula espinal é um tipo de lesão na coluna vertebral que causa danos à medula espinal, o feixe de nervos que transmite sinais entre o cérebro e o resto do corpo. Essas lesões geralmente resultam de traumas físicos graves, como acidentes de carro, queda de grande altura, ferimentos por arma de fogo ou esportes de contato.

Existem dois tipos principais de traumatismos da medula espinal: lesões completas e incompletas. Lesões completas causam perda total da função abaixo do local da lesão, enquanto lesões incompletas permitem algum grau de função abaixo do local da lesão.

Os sintomas de um traumatismo da medula espinal podem incluir perda de sensibilidade ou movimento abaixo do local da lesão, dor intensa, espasmos musculares, problemas respiratórios, perda de controle da bexiga e intestino, entre outros. O tratamento geralmente inclui cuidados médicos imediatos para estabilizar a coluna vertebral e prevenir danos adicionais, seguidos de fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de reabilitação à medida que a pessoa se recupera. No entanto, muitas vezes essas lesões resultam em deficiências permanentes.

Electroencephalography (EEG) is a medical procedure that records electrical activity in the brain. It's non-invasive and typically involves attaching small metal electrodes to the scalp with a special paste or conductive cap. These electrodes detect tiny electrical charges that result from the activity of neurons (brain cells) communicating with each other. The EEG machine amplifies these signals and records them, producing a visual representation of brain waves.

EEG is primarily used to diagnose and monitor various conditions related to the brain, such as epilepsy, sleep disorders, brain tumors, strokes, encephalitis, and other neurological disorders. It can also be used during certain surgical procedures, like brain mapping for seizure surgery or during surgeries involving the brain's blood supply.

There are different types of EEG recordings, including routine EEG, ambulatory (or prolonged) EEG, sleep-deprived EEG, and video EEG monitoring. Each type has specific indications and purposes, depending on the clinical situation. Overall, EEG provides valuable information about brain function and helps healthcare professionals make informed decisions regarding diagnosis and treatment.

O Complexo Mioelétrico Migratório (CMM) é um fenômeno neurofisiológico observado no músculo liso do trato gastrointestinal. Ele se refere a uma série de potenciais elétricos que se propagam ao longo do intestino, desencadeando ondas de contrações musculares involuntárias que auxiliam na movimentação dos conteúdos intestinais.

Essas ondas de atividade elétrica são chamadas de "migratórias" porque se movem ao longo do trato gastrointestinal, originando-se no estômago e propagando-se até o cólon. O CMM desempenha um papel crucial na regulação da motilidade intestinal, promovendo a mistura e o transporte dos conteúdos do trato gastrointestinal.

A disfunção no CMM pode contribuir para diversos distúrbios gastrointestinais, como náuseas, vômitos, constipação e diarreia. Além disso, o estudo do CMM é importante na compreensão de patologias mais graves, como a síndrome do intestino irritável e outras disfunções motoras gastrointestinais.

Os músculos intercostais são um conjunto de músculos localizados entre as costelas (daí o nome "inter-costal") no tórax. Eles desempenham um papel importante na respiração, auxiliando na expansão e contração da cavidade torácica durante a inspiração e expiração. Existem três camadas de músculos intercostais: externa, interna e mais profunda (ou intima). A camada externa é responsável pela maior parte da expansão torácica durante a inspiração, enquanto as camadas internas ajudam na compressão torácica durante a expiração. Além disso, os músculos intercostais também desempenham um papel na estabilização da parede torácica e no movimento dos segmentos vertebrais.

Os Transtornos Neurológicos da Marcha referem-se a um grupo heterogêneo de condições que afetam o padrão de caminhada normal e a capacidade de locomoção segura e eficiente. Esses transtornos podem resultar de lesões ou doenças que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) ou periférico (nervos fora do cérebro e da medula espinal).

Existem vários tipos de transtornos neurológicos da marcha, incluindo:

1. Ataxia: uma falta de coordenação dos movimentos musculares que pode afetar a marcha, o equilíbrio e os movimentos finos das mãos e dos olhos. A ataxia pode ser causada por doenças cerebelosas, lesões na medula espinal ou neuropatias periféricas.
2. Parkinsonismo: um grupo de condições que afetam o movimento e a postura, incluindo a doença de Parkinson. Os sintomas podem incluir rigidez muscular, lentidão de movimentos, tremores e instabilidade postural, o que pode afetar a marcha.
3. Distonia: um transtorno do movimento que causa espasmos musculares involuntários e contrações, resultando em posturas anormais e movimentos repetitivos. A distonia pode afetar qualquer parte do corpo, incluindo os músculos da perna, o que pode causar problemas de marcha.
4. Espasticidade: um aumento do tom muscular e resistência aos estiramentos devido a lesões na medula espinal ou doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou AVC. A espasticidade pode causar rigidez nos músculos das pernas, dificultando a marcha.
5. Neuropatia periférica: um grupo de condições que afetam os nervos periféricos, podendo causar fraqueza muscular, formigamento, dormência e dor nos pés e pernas. A neuropatia periférica pode afetar a marcha devido à fraqueza muscular ou à perda de sensibilidade.
6. Miopatias: um grupo de doenças que afetam os músculos esqueléticos, podendo causar debilidade e dificuldade na marcha. As miopatias podem ser hereditárias ou adquiridas.

O tratamento dos problemas de marcha depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos, terapia ocupacional, dispositivos ortopédicos e cirurgia. É importante procurar atendimento médico especializado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Uma "contratura" é um termo médico que se refere a uma condição em que um músculo ou tecido conjuntivo adjacente encurta-se e endurece, resultando em uma rigidez ou restrição do movimento. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, como lesões, falta de uso muscular, doenças neurológicas ou cirurgias. A contratura pode limitar a amplitude de movimento e causar dor ou desconforto. Em casos graves, a contratura pode resultar em deformidades permanentes se não for tratada adequadamente. Os métodos de tratamento para as contraturas podem incluir exercícios terapêuticos, estiramentos, fisioterapia, terapia ocupacional e, em alguns casos, cirurgia.

Terapia por Estimulação Elétrica (Electrical Stimulation Therapy, EST) é um tratamento em que pequenos impulsos eléctricos são aplicados a músculos ou nervos para aliviar o dolor ou ajudar a curar feridas. Existem vários tipos de terapia por estimulação elétrica, incluindo:

1. Estimulação Elétrica Functional (FES): Este tipo de EST é usado para ajudar as pessoas com lesões da medula espinal a recuperarem a função muscular e o controle. Os impulsos eléctricos são aplicados aos nervos que controlam os músculos, fazendo-os se contrairem e se movimentarem.
2. Estimulação Elétrica Neuromuscular (NMES): NMES é usada para ajudar a manter ou aumentar o tônus muscular e prevenir a perda de força em pessoas com paralisia ou imobilidade temporária. É também utilizado no tratamento da dor crónica, como a dor pós-operatória.
3. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS): TENS é usada para aliviar o dolor agudo ou crónico. Os eletrodos são colocados na pele sobre ou perto do local do dolor, e os impulsos eléctricos interrompem as vias de dor no sistema nervoso, reduzindo assim a sensação de dor.
4. Estimulação Elétrica Vagal (VES): VES é usada para tratar certas condições cardíacas, como a fibrilação atrial e a bradicardia. Os impulsos eléctricos são aplicados ao nervo vago, que controla o ritmo cardíaco, ajudando assim a regularizar o batimento do coração.

Em geral, a estimulação eléctrica é segura e bem tolerada, mas pode causar efeitos secundários leves, como desconforto na pele onde os eletrodos são colocados ou sensação de formigamento durante o tratamento. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas aos materiais dos eletrodos ou complicações mais graves, como lesões nervosas ou cardíacas. É importante que a estimulação eléctrica seja administrada por um profissional de saúde qualificado e que siga as orientações do fabricante do dispositivo.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

As raízes nervosas espinhais, também conhecidas como radículas ou raízes dorsais, referem-se aos ramos iniciais dos nervos espinais que se originam em cada segmento da coluna vertebral. Elas são responsáveis por transmitir informações sensoriais e motoras entre o cérebro e o corpo.

Cada raiz nervosa espinhal é composta por axônios de fibras nervosas que se originam no corno anterior da medula espinal, atravessam a lâmina do canal vertebral através do forame intervertebral e se dividem em ramos anteriores e posteriores. O ramo anterior, também conhecido como nervo espinal, é responsável pela transmissão de informações motoras para os músculos esqueléticos, enquanto o ramo posterior transmite informações sensoriais dos receptores cutâneos e proprioceptivos do corpo.

Lesões ou compressões nas raízes nervosas espinhais podem resultar em sintomas como dor, fraqueza muscular, formigamento, entumecimento ou perda de sensibilidade na área inervada pelo nervo afetado. Esses sintomas podem ser causados por várias condições, incluindo herniação de disco intervertebral, estenose espinhal, espondilose, tumores e fraturas vertebrais.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

A palavra "agulhas" em si não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo relacionado "agulha hipodérmica" é frequentemente usado no contexto médico. Uma agulha hipodérmica refere-se a um tipo de agulha fina e curta que é usada para injetar medicamentos ou extrair fluidos corporais. Elas são feitas de aço inoxidável ou material descartável desse tipo e vem em diferentes tamanhos e formas, dependendo do seu uso previsto.

Algumas outras expressões relacionadas com agulhas que podem ser encontradas no contexto médico incluem:

* Agulha de acupuntura: uma agulha fina usada em acupuncture, uma prática tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor e promover a cura.
* Agulha espinal: um tipo de agulha longa e fina usada em procedimentos médicos como punções lombares ou epidurais, que envolvem a inserção da agulha no canal espinhal para obter amostras de líquido cefalorraquidiano ou administrar anestésicos.
* Agulha cirúrgica: um tipo especializado de agulha usada em procedimentos cirúrgicos, geralmente feita de aço inoxidável e disponível em diferentes tamanhos e formas, dependendo do tipo de sutura necessário.

Em resumo, embora "agulhas" não tenha uma definição médica específica, o termo está intimamente relacionado a vários conceitos e dispositivos usados em medicina.

A "Análise e Desempenho de Tarefas" (Task Analysis and Performance) é um método de avaliação e design na área da ergonomia, psicologia e ciência da computação que tem como objetivo identificar, descrever e entender as tarefas que os usuários executam em um determinado contexto. Essa análise permite avaliar o desempenho dos usuários enquanto realizam essas tarefas, bem como identificar possíveis problemas ou oportunidades de melhoria no design do sistema ou produto.

A análise e desempenho de tarefas geralmente envolve as seguintes etapas:

1. Identificação das tarefas que os usuários precisam realizar;
2. Descrição detalhada das etapas e ações necessárias para completar cada tarefa;
3. Análise do desempenho dos usuários enquanto realizam as tarefas, incluindo o tempo gasto, erros cometidos e nível de satisfação;
4. Identificação de possíveis problemas ou dificuldades que os usuários enfrentam ao realizar as tarefas;
5. Recomendações de design para melhorar o desempenho dos usuários e reduzir as dificuldades identificadas.

A análise e desempenho de tarefas é uma ferramenta útil em diversas áreas, como no design de interfaces humanos-computador, na avaliação de sistemas complexos e no treinamento de usuários em novos softwares ou equipamentos.

O córtex motor é a região do cérebro responsável pelo controle da motricidade voluntária, ou seja, dos movimentos musculares que são intencionais e planejados conscientemente. Ele está localizado na superfície cerebral, principalmente na parte posterior do lobo frontal, e pode ser dividido em diferentes áreas que controlam movimentos específicos de diferentes partes do corpo.

A estimulação elétrica do córtex motor pode causar a contração muscular involuntária dos músculos correspondentes, enquanto lesões nesta região podem resultar em déficits na capacidade de se movimentar e controlar os músculos. O córtex motor recebe informações do cérebro que são processadas e transformadas em sinais elétricos que são enviados ao tronco encefálico e à medula espinhal, onde são transmitidos aos músculos esqueléticos.

Em resumo, o córtex motor é uma região crucial do cérebro que desempenha um papel fundamental no controle da motricidade voluntária, permitindo-nos realizar atividades cotidianas como andar, falar e manipular objetos.

O nervo frênico é um par de nervos mistos que emergem do pescoço, especificamente dos ramos anterior e posterior do plexo cervical. Eles descem ao longo do tórax, lateralmente aos grandes vasos sanguíneos, para inervar o diafragma, um músculo importante na respiração.

Existem dois nervos frênicos: o direito e o esquerdo. O nervo frênico direito tem sua origem nos ramos das quatro primeiras vértebras cervicais (C4-C7), enquanto o nervo frênico esquerdo surge a partir dos ramos das cinco primeiras vértebras cervicais (C5-C8) e, geralmente, um ramo do tronco simpático.

Os nervos frênicos desempenham um papel crucial na regulação da respiração, pois transmitem sinais para o diafragma que permitem a contração desse músculo e, consequentemente, a inspiração. A irritação ou lesão dos nervos frênicos pode resultar em distúrbios respiratórios, como a dificuldade em inspirar profundamente ou a falta de ar.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Em termos médicos, "extremidade superior" refere-se à parte do corpo que inclui o braço, o antebraço, o punho e a mão. Ela estende-se do ombro até as pontas dos dedos e é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos que trabalham em conjunto para permitir um vasto espectro de movimentos e funções finas. A extremidade superior humana é adaptada para a realização de tarefas complexas que requerem precisão, força e controle motor sofisticado, o que nos permite interagir com o ambiente em uma variedade de formas essenciais para a nossa vida diária.

Radiculopatia é um termo médico que se refere à inflamação ou lesão de uma raiz nervosa espinhal. As raízes nervosas espinais são prolongamentos dos nervos espinhais que saem do canal vertebral através da abertura entre as vértebras (forame intervertebral). Cada raiz nervosa espinal é responsável por transmitir sinais para e de uma determinada área da pele e dos músculos adjacentes.

Quando uma raiz nervosa espinal está inflamada ou lesionada, pode ocorrer dor, formigueiro, entumecimento, fraqueza ou perda de reflexos na área do corpo inervada por essa raiz nervosa. A radiculopatia geralmente é causada por compressão da raiz nervosa espinal, que pode resultar de:

* Herniação de disco intervertebral: quando o material macio e gelatinoso do núcleo pulposo do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona contra a raiz nervosa espinal.
* Estenose espinhal: um estreitamento progressivo do canal vertebral e dos forames intervertebrais, geralmente devido ao envelhecimento normal ou à degeneração das vértebras e discos intervertebrais.
* Doenças inflamatórias ou infecciosas: como a espondilite anquilosante, artrite reumatoide ou infecções bacterianas ou virais que afetam as vértebras e os tecidos circundantes.
* Trauma: lesões na coluna vertebral devido a acidentes, quedas ou esforços excessivos podem comprimir as raízes nervosas espinais.

O tratamento da radiculopatia depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, injeções de corticosteroides no local afetado ou, em casos graves, cirurgia para descompressar as raízes nervosas espinais.

A articulação do punho é formada pela junção dos ossos da mão com os ossos do antebraço, mais especificamente entre o radius e a primeira fila de ossos carpais (escafoide, semilunar e piramidal). Essa articulação permite a flexão, extensão, desvio radial (para fora) e ulnar (para dentro) do punho. Além disso, há também a presença de duas pequenas articulações entre os ossos da primeira fila carpal (articulação piso-tarsiana) e entre a segunda e terceira fileiras carpais (articulação mediocarpal), que contribuem para o movimento do punho.

Constipação intestinal, também conhecida como constipação, refere-se à dificuldade em evacuar o intestino, resultando em fezes duras e infrequentes. A defecação pode ser dolorosa e acontecer apenas algumas vezes por semana. Além disso, a constipação intestinal pode estar associada a outros sintomas, como flatulência, inchaço abdominal e sensação de evacuação incompleta. A constipação crônica pode levar a complicações, como hemorróidas e fissuras anais.

A constipação intestinal pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta pobre em fibra, falta de exercícios físicos, desidratação, uso frequente de laxantes, uso de certos medicamentos, como opioides e antidepressivos, e doenças que afectam o sistema gastrointestinal, como doença de Hirschsprung, síndrome do cólon irritável e hipotireoidismo.

O tratamento da constipação intestinal geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como aumentar a ingestão de fibra, beber mais água, fazer exercícios físicos regularmente e treinar o intestino para defecar em horários regulares. Em casos graves ou persistentes, pode ser necessário o uso de laxantes ou outros medicamentos prescritos por um médico. É importante consultar um profissional de saúde se os sintomas persistirem ou piorarem, pois a constipação intestinal pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria.

O nervo sural é um nervo sensorial miúno no corpo humano que fornece inervação a parte da pele na região externa da perna, abaixo do joelho, e também à lateral da panturrilha. Ele é formado por ramos do nervo tibial e do nervo fibular comum (ou nervo peroneal) no geral, o nervo sural não contém fibras motoras e sua lesão geralmente resulta em anestesia (perda de sensibilidade) na área inervada por ele.

Na medicina, as nádegas, também conhecidas como glúteos ou glúteos, referem-se a duas massas musculares grandes e alongadas localizadas na região posterior do corpo humano, abaixo da coluna vertebral. Eles são responsáveis por movimentos importantes, como estender e rotacionar o quadril. Além disso, as nádegas servem como uma área de proteção para os órgãos pélvicos e também desempenham um papel importante na postura e no equilíbrio do corpo. O tecido adiposo (gordura) acumulado nas nádegas pode variar consideravelmente entre indivíduos e gêneros.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "braquetes".

Em ortodontia, braquetes são dispositivos pequenos e normalmente feitos de metal que são aderidos à superfície externa ou interna dos dentes. Eles são usados como parte do tratamento de ortodontia para alinhar os dentes e corrigir a má oclusão (mordida). Os braquetes são frequentemente acompanhados por um arco metálico, que exerce pressão sobre os dentes para moverem-os gradualmente em suas posições desejadas.

Existem diferentes tipos de braquetes disponíveis, incluindo:

1. Braquetes metálicos: São os mais comuns e tradicionais. Eles são feitos de aço inoxidável e são duráveis e resistentes.
2. Braquetes cerâmicos: Também conhecidos como braquetes claros, eles são feitos de cerâmica ou materiais compostos que se assemelham ao tom dos dentes. Eles são menos visíveis do que os braquetes metálicos, mas podem ser mais frágeis.
3. Braquetes auto-ligantes: Estes não requerem ligaduras para segurar o arco em seu lugar, o que pode reduzir a frequência das visitas ao ortodontista.
4. Braquetes linguais: São colocados na parte interna dos dentes, tornando-os invisíveis de fora. No entanto, podem ser mais desconfortáveis e difíceis de limpar do que os braquetes tradicionais.

O tratamento com braquetes geralmente leva de 18 a 24 meses, dependendo da gravidade do problema de alinhamento dos dentes. É importante manter uma boa higiene bucal durante o tratamento para prevenir problemas como caries e manchas nos dentes.

A "Recuperação de Função Fisiológica" é o processo em que as funções ou sistemas corporais voltam ao seu estado normal e funcionalidade após uma lesão, doença, cirurgia ou outro tipo de estresse físico. Durante este processo, os tecidos e órgãos danificados se reparam e regeneram-se, permitindo que o corpo execute as funções normais novamente.

A recuperação fisiológica pode envolver uma variedade de mecanismos, incluindo a inflamação, a regeneração celular, a remodelação tecidual e a neuroplasticidade. A velocidade e a eficácia da recuperação dependem de vários fatores, como a gravidade do dano, a idade do indivíduo, a saúde geral e o estilo de vida.

Em alguns casos, a recuperação pode ser completa, enquanto em outros, pode haver algum grau de deficiência ou incapacidade permanente. O objetivo do tratamento médico e da reabilitação é geralmente maximizar a recuperação fisiológica e ajudar o indivíduo a adaptar-se às mudanças funcionais, se houver.

A pelve, em anatomia humana, refere-se à parte inferior e posterior do tronco, abaixo do abdômen, composta por um anel ósseo formado pela sacro ilíaca e os dois côndilos femorais. É a região que suporta o peso do corpo e conecta os membros inferiores ao tronco. Além disso, abriga e protege os órgãos genitourinários e parte do sistema digestivo inferior. Em medicina, o termo "pelve" pode ser usado para se referir especificamente à cavidade pélvica ou, de forma mais geral, ao conjunto dos ossos, músculos e outras estruturas que a compõem.

Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.

Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.

Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.

Os Potenciais Somatossensoriais Evocados (PSEE) são respostas elétricas enregistradas em resposta a um estímulo somatossensorial específico, como toque, vibração ou doloroso. Eles são usados clinicamente para avaliar o sistema nervoso periférico e central, particularmente as vias sensoriais. O registro dos PSEE pode fornecer informações sobre a integridade e a velocidade de condução dos neurônios que transmitem informações sensoriais.

A técnica para realizar um PSEE envolve a aplicação de um estímulo somatossensorial em uma região específica do corpo, como o dedo ou o tornozelo. Os eletrôdos são então colocados em diferentes partes do sistema nervoso periférico e central para registrar as respostas elétricas geradas. A latência e a amplitude dos potenciais evocados são medidas e comparadas com valores normais para ajudar no diagnóstico de condições neurológicas, como neuropatias periféricas, compressões nervosas ou doenças da medula espinhal.

Em resumo, os Potenciais Somatossensoriais Evocados são um método objetivo e não invasivo de avaliar o sistema nervoso sensorial, fornecendo informações valiosas sobre a integridade e a função dos neurônios que transmitem informações somatossensoriais.

Transtornos do Movimento são um grupo de condições médicas que afetam o sistema motor do corpo, resultando em movimentos anormais, involuntários ou excessivos. Esses transtornos podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo hipercinéticos (movimentos excessivos), hipocinéticos (movimentos diminuídos) e distónicos (contraturas musculares involuntárias).

Alguns exemplos de transtornos dos movimentos incluem:

1. Doença de Parkinson: uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta o controle dos movimentos, causando tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e problemas de equilíbrio.
2. Distonia: um transtorno que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções.
3. Coreia: um transtorno neurológico raro que causa movimentos involuntários e irregulares dos músculos, geralmente afetando as extremidades e a face.
4. Tiques: movimentos repetitivos e involuntários, como o tique de olhar ou arfar.
5. Mioclonia: espasmos musculares involuntários e repentinos que podem afetar qualquer parte do corpo.
6. Síndrome das pernas inquietas: um transtorno que causa uma necessidade incontrolável de movimentar as pernas, especialmente durante o período noturno ou em situações de repouso.
7. Espasticidade: rigidez muscular anormal e espasmos involuntários causados por lesões cerebrais ou medulares.

Os transtornos dos movimentos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, infecções, lesões cerebrais ou medulares, exposição a toxinas ou efeitos colaterais de medicamentos. O tratamento pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia, dependendo da causa subjacente do transtorno.

Tremor é um tipo de movimento involuntário, rhythmic e repetitivo que pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços ou mãos. Ele se manifesta como uma vibração ou oscilação que pode ser sentida e/ou vista na extremidade afetada. Os tremores podem ocorrer em diferentes situações, como em repouso, ao manter uma posição mantida, durante um movimento ou com a ação intencional. A intensidade do tremor pode variar de leve a severa e pode piorar com o estresse, a fatiga, as emoções intensas ou a exposição ao frio. Embora os tremores sejam frequentemente associados à doença de Parkinson e outras condições neurológicas, eles também podem ser um sintoma de diversos distúrbios ou condições médicas, como disfunção da tireoide, uso de certos medicamentos, abstinência de álcool ou drogas, lesões cerebrais e outros transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa do tremor pode ser desconhecida, o que é chamado de tremor essencial.

Em medicina e neurologia, "potenciais evocados" referem-se a respostas elétricas enregistradas em diferentes partes do sistema nervoso central (SNC), geralmente no cérebro ou medula espinhal, em resposta a estímulos específicos aplicados a outros sentidos ou órgãos. Estes potenciais evocados são usados clinicamente como ferramentas diagnósticas para avaliar o funcionamento dos nervos e do cérebro, especialmente no que diz respeito à velocidade de condução nervosa e integridade das vias nervosas.

Existem diferentes tipos de potenciais evocados, dependendo do tipo de estímulo utilizado:

1. Potenciais Evocados Somes térmicos ou elétricos (PES): são obtidos após a aplicação de um estímulo doloroso ou não doloroso em um nervo periférico, geralmente no membro superior ou inferior. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do trato sensitivo e da velocidade de condução nervosa dos nervos periféricos e da medula espinhal.
2. Potenciais Evocados Visuais (PEV): são obtidos após a exposição a um estímulo luminoso, geralmente uma luz intermitente ou um padrão visual específico. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema visual e da via óptica, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais visuais.
3. Potenciais Evocados Auditivos (PEA): são obtidos após a exposição a um estímulo sonoro, geralmente um clique ou uma série de cliques. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema auditivo e da via auditiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais sonoros.
4. Potenciais Evocados Somatossensoriais (PESS): são obtidos após a exposição a um estímulo táctil, geralmente uma vibração ou um choque eléctrico leve. A resposta é registada sobre o couro cabeludo e fornece informações sobre a integridade do sistema somatossensorial e da via sensitiva, incluindo a velocidade de condução nervosa dos neurónios responsáveis pela transmissão dos sinais tácteis.

Os potenciais evocados são técnicas diagnósticas úteis no estudo das vias sensoriais e da integridade do sistema nervoso periférico e central. Podem ser utilizados na avaliação de lesões neurológicas, incluindo neuropatias periféricas, compressões nervosas, lesões da medula espinal e do tronco encefálico, e no estudo dos processos desmielinizantes, como a esclerose múltipla. Também podem ser utilizados na avaliação da função cognitiva e na pesquisa científica.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.

A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.

Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.

A interpretação estatística de dados refere-se ao processo de analisar, interpretar e extrair conclusões a partir de dados empíricos usando métodos estatísticos. Ela envolve a aplicação de técnicas estatísticas para identificar padrões, tendências e relações entre variáveis em um conjunto de dados, bem como a avaliação da significância e confiabilidade desses achados.

A interpretação estatística de dados pode incluir a calculação de medidas estatísticas descritivas, como médias, mediana, moda e desvio padrão, bem como a realização de análises inferenciais, como testes de hipóteses e regressões. Essas técnicas podem ajudar os investigadores a entender as relações entre variáveis, a identificar fatores de risco ou proteção, a testar teorias e a fazer previsões.

No entanto, é importante lembrar que a interpretação estatística de dados é apenas uma parte do processo de análise de dados e deve ser interpretada com cautela. É essencial considerar os limites dos métodos estatísticos utilizados, as suposições subjacentes a esses métodos e a relevância prática dos resultados estatísticos para a pesquisa em questão. Além disso, a interpretação estatística de dados deve ser feita em conjunto com outras formas de análise de dados, como a análise qualitativa e a revisão da literatura, para fornecer uma compreensão mais completa do fenômeno em estudo.

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

Miosite é um termo geral que se refere à inflamação dos músculos esqueléticos. Pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, infecções, reações a medicamentos ou outras condições médicas. Existem diferentes tipos de miopatias inflamatórias, incluindo dermatomiosite, polimiosite e miosite por corpos de inclusão.

A dermatomiosite é caracterizada pela inflamação dos músculos e da pele. Os sinais e sintomas podem incluir fraqueza muscular simétrica, erupções cutâneas vermelhas e inchadas, especialmente em áreas expostas ao sol, e rigidez articular.

A polimiosite é uma doença autoimune que causa inflamação dos músculos esqueléticos e fraqueza. Os sinais e sintomas geralmente afetam ambos os lados do corpo e podem incluir dificuldade em subir escadas, levantar objetos, erguer as braças ou realizar outras atividades que exijam esforço físico.

A miosite por corpos de inclusão é uma doença degenerativa dos músculos que causa a formação de corpos anormais dentro das células musculares, o que leva à fraqueza e rigidez muscular. Os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente ao longo de vários anos.

O tratamento da miose depende do tipo e da causa subjacente. Pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores ou outros tratamentos específicos para a condição subjacente. A fisioterapia e o exercício também podem ser benéficos no tratamento da miose.

Terapia por Exercício é um tipo de tratamento médico e reabilitação que envolve a prescrição e orientação de exercícios físicos específicos, desenvolvidos e supervisionados por profissionais de saúde qualificados, como fisioterapeutas ou treinadores especializados em exercícios terapêuticos.

O objetivo da Terapia por Exercício é promover a melhora dos aspectos físicos e funcionais do paciente, buscando aliviar sintomas, prevenir ou reverter danos à saúde, restaurar a função fisiológica normal e otimizar o desempenho físico. Essa abordagem é amplamente utilizada para tratar diversas condições clínicas, como doenças cardiovasculares, pulmonares, neuromusculoesqueléticas, metabólicas e psiquiátricas.

A Terapia por Exercício pode incluir uma variedade de atividades físicas, tais como caminhadas, corrida, natação, musculação, alongamento, exercícios de equilíbrio e flexibilidade, além de treinos específicos para habilidades funcionais. A intensidade, duração e frequência dos exercícios são adaptados às necessidades individuais do paciente, considerando sua condição clínica, limitações físicas, objetivos terapêuticos e tolerância ao esforço.

A Terapia por Exercício é geralmente segura e eficaz quando realizada sob a supervisão adequada de profissionais qualificados. Ela pode contribuir para o alívio da dor, redução do estresse, melhora da qualidade de vida, aumento da força e resistência muscular, correção da postura, manutenção do peso saudável, prevenção de lesões e doenças crônicas, e reabilitação após eventos médicos ou cirúrgicos.

As vértebras lombares referem-se às cinco vértebras localizadas na parte inferior e central da coluna vertebral, abaixo da região torácica (costelas) e acima do sacro. Elas são designadas como L1 a L5, sendo L1 a vértebra lombar superior e L5 a vértebra lombar inferior.

As vértebras lombares têm formato distinto dos outros segmentos da coluna vertebral, pois são maiores, mais robustas e possuem corpos vertebrais mais largos e planos para suportar o peso do tronco e transmiti-lo até a pelve. Além disso, as vértebras lombares apresentam processos espinhosos mais longos e processos transversos mais robustos, que servem como origem e inserção para músculos e ligamentos envolvidos na estabilização e movimento da coluna.

Devido à sua localização e estrutura, as vértebras lombares podem estar sujeitas a diversas condições patológicas, como herniação de disco, espondilose, estenose espinhal e dor lombar. Portanto, é essencial manter a saúde e o bem-estar desta região através da prática de exercícios adequados, postura correta e cuidados ao levantar objetos pesados.

As fibras musculares esqueléticas, também conhecidas como fásicas ou estriadas, são os tipos de fibra muscular que se encontram unidos aos ossos por meio dos tendões e que estão presentes principalmente nos músculos esqueleto. Elas são responsáveis pela movimentação voluntária do corpo, ou seja, aquelas que movemos intencionalmente, como os músculos das pernas, braços e tronco.

As fibras musculares esqueléticas são compostas por feixes de células alongadas, multinucleadas e cilíndricas, chamadas de miôcitos. Cada miôcito é revestido por uma membrana plasmática (sarcolemma) e contém muitos núcleos (geralmente centrais). O interior do miôcito é preenchido com milhares de miofibrilas, que são as unidades estruturais responsáveis pela contração muscular.

As miofibrilas são compostas por filamentos proteicos, sendo os principais a actina e a miosina. A interação entre esses dois filamentos é o que permite a contração muscular, através de um processo complexo envolvendo a hidrólise de ATP (adenosina trifosfato).

As fibras musculares esqueléticas são classificadas em dois tipos principais, dependendo de suas características estruturais e funcionais:

1. Fibras Tipo I (lentas ou vermelhas): São ricas em mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor avermelhada. Possuem um metabolismo aeróbio, com maior capacidade de resistir a fadiga, mas menor velocidade de contração em comparação às fibras Tipo II. São predominantes em músculos que necessitam de sustentar esforços por longos períodos, como os dos membros inferiores.
2. Fibras Tipo II (rápidas ou brancas): Possuem menor número de mitocôndrias, mioglobina e capilares sanguíneos, o que lhes confere uma cor mais clara. Seu metabolismo é predominantemente anaeróbio, com maior velocidade de contração, mas também maior susceptibilidade à fadiga. São predominantes em músculos envolvidos em movimentos rápidos e explosivos, como os dos braços.

A composição das fibras musculares esqueléticas pode ser modificada através do treinamento físico, com a adaptação às demandas impostas pelo tipo de exercício. Assim, um indivíduo que se dedica regularmente ao treinamento de resistência tenderá a desenvolver mais fibras Tipo I, enquanto que um praticante de esportes explosivos, como o levantamento de peso ou o salto em altura, tendera a desenvolver mais fibras Tipo II.

Em termos médicos, "esforço físico" refere-se à atividade que requer a utilização de músculos esqueléticos e aumenta a frequência cardíaca e respiratória. Isso pode variar desde atividades leves, como andar ou fazer tarefas domésticas, até atividades mais intensas, como correr, levantar pesos ou participar de exercícios físicos vigorosos.

O esforço físico geralmente é classificado em diferentes níveis de intensidade, que podem incluir:

1. Leve: Atividades que exigem um esforço físico baixo a moderado, como andar, fazer jardinagem leve ou brincar com crianças em casa. A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é de 30 a 59% da frequência cardíaca máxima.
2. Moderado: Atividades que exigem um esforço físico moderado a intenso, como andar de bicicleta, dançar ou fazer exercícios de musculação leve. A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é de 60 a 79% da frequência cardíaca máxima.
3. Intenso: Atividades que exigem um esforço físico alto, como correr, nadar ou andar de bicicleta em alta velocidade. A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é de 80 a 94% da frequência cardíaca máxima.
4. Muito intenso: Atividades que exigem um esforço físico muito alto, como sprintar ou realizar exercícios de alta intensidade intervalada (HIIT). A frequência cardíaca durante essas atividades geralmente é superior a 94% da frequência cardíaca máxima.

É importante lembrar que cada pessoa tem um nível diferente de aptidão física, portanto, o que pode ser considerado moderado para uma pessoa pode ser intenso para outra. Além disso, a frequência cardíaca máxima também varia de pessoa para pessoa e pode ser calculada com base na idade ou determinada por um teste de esforço máximo realizado em um ambiente clínico.

De acordo com a medicina, a língua é um órgão muscular móvel localizado no assoalho da boca, responsável por nossos sentidos do gosto e do tacto na boca. Ela nos permite falar, engolir e sentir as diferentes texturas e temperaturas dos alimentos. A língua é coberta por papilas gustativas, que são responsáveis pelo nosso sentido do gosto, e possui glândulas salivares que ajudam na digestão dos alimentos. Além disso, a língua desempenha um papel importante no processo de articulação da fala, pois movem-se e modificam a forma dos órgãos vocais para produzir diferentes sons e palavras.

A medição da dor é o processo de avaliar e quantificar a intensidade ou severidade da experiência subjetiva da dor. Existem diferentes métodos para medir a dor, incluindo escalas auto-relatadas, como escalas numéricas (de 0 a 10), escalas verbais (por exemplo, "sem dor", "leve", "moderada", "grave" e "intolerável") ou escalas faciais (que usam expressões faciais para representar diferentes níveis de dor). Também podem ser utilizados questionários ou entrevistas mais detalhadas para avaliar a experiência da pessoa com a dor. Além disso, existem métodos objetivos de medição da dor, como a observação do comportamento da pessoa (por exemplo, grimaces faciais, movimentos corporais) ou a mensuração de respostas fisiológicas (como frequência cardíaca, pressão arterial ou atividade eletromiográfica). A medição precisa e confiável da dor é importante para avaliar a eficácia do tratamento e para garantir que as pessoas recebam cuidados adequados e individualizados para sua experiência de dor.

Paralisia cerebral é um grupo de transtornos do movimento e da postura, geralmente causados por danos ao cérebro antes, durante ou após o nascimento. Esses distúrbios afetam a capacidade de se mover em diferentes partes do corpo. A paralisia cerebral não é uma doença progressiva, o que significa que geralmente não piora ao longo do tempo, mas as necessidades da pessoa podem mudar à medida que ela cresce e desenvolve.

Existem diferentes tipos de paralisia cerebral, dependendo da parte do cérebro que foi danificada e da gravidade do dano. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem rigidez ou flacidez muscular, espasticidade (movimentos involuntários e bruscos), tremores, problemas de equilíbrio e coordenação, dificuldade em andar, falta de controle da cabeça e do tronco, dificuldade em engolir ou falar, entre outros.

A paralisia cerebral pode ser causada por vários fatores, como problemas durante o parto que privam o bebê de oxigênio, infeções maternais ou infantis, lesões na cabeça, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

Embora a paralisia cerebral não possa ser curada, existem tratamentos e terapias disponíveis para ajudar as pessoas a desenvolverem suas habilidades e maximizar sua independência. Esses tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, ortótese, dispositivos de assistência e, em alguns casos, cirurgia. A educação especial e o apoio emocional também são importantes para as pessoas com paralisia cerebral e suas famílias.

Desenho de equipamento, em termos médicos ou de engenharia biomédica, refere-se ao processo de projetar e desenvolver dispositivos, instrumentos ou sistemas que sejam seguros, eficazes e ergonômicos para uso em contextos clínicos ou hospitalares. Isso pode incluir uma ampla gama de produtos, desde equipamentos simples como seringas e bisturis até dispositivos complexos como monitores cardíacos, ressonâncias magnéticas e sistemas de imagem médica.

O processo de design de equipamento envolve uma série de etapas, incluindo a pesquisa de necessidades dos usuários, definição do problema, geração de ideias, prototipagem, testes e avaliação. A segurança e a eficácia são considerações fundamentais em todos os aspectos do design, e os designers devem seguir as normas e regulamentos relevantes para garantir que o equipamento seja adequado ao seu propósito e não cause danos aos pacientes ou operadores.

Além disso, o design de equipamento também deve levar em conta considerações ergonômicas, tais como a facilidade de uso, a acessibilidade e a comodidade do usuário. Isso pode envolver a seleção de materiais adequados, a criação de interfaces intuitivas e a minimização da fadiga relacionada ao uso do equipamento.

Em resumo, o design de equipamento é um processo complexo e multidisciplinar que envolve uma combinação de ciência, engenharia, arte e design centrado no usuário para criar soluções inovadoras e eficazes para as necessidades dos pacientes e dos profissionais de saúde.

Em termos médicos, a "corrida" geralmente se refere ao estado de ansiedade ou pânico intenso que pode resultar em sintomas físicos e mentais graves. Também é conhecido como ataque de pânico ou crisis de ansiedade grave. A corrida pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, incluindo situações estressantes, pensamentos ou memórias anxiantes, doenças mentais subjacentes ou uso de drogas.

Os sintomas da corrida geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir:

* Palpitações cardíacas ou batimentos cardíacos acelerados
* Falta de ar ou respiração rápida e superficial
* Dor no peito ou desconforto
* Náusea ou indigestão
* Vômitos
* Desmaios ou desmaios
* Sudorese excessiva
* Tremores ou convulsões
* Sentimentos de desrealização ou despersonalização
* Medo intenso de perder o controle ou morrer
* Inquietação ou agitação intensas

Embora a corrida possa ser assustadora e desconfortável, geralmente não é perigosa e os sintomas costumam passar em alguns minutos. No entanto, se você tiver frequentes episódios de corrida ou se seus sintomas forem graves o suficiente para interromper sua rotina diária, é importante procurar ajuda médica. Existem vários tratamentos eficazes disponíveis para ajudar a controlar os sintomas da corrida e reduzir a frequência dos episódios.

Os músculos oculomotores, também conhecidos como músculos extraoculares, são seis músculos que controlam os movimentos dos olhos. Eles são responsáveis por permitir que as pessoas movam seus olhos em diferentes direções e mantenham a focalização em um objeto enquanto movem a cabeça. Existem quatro músculos retos (superior, inferior, medial e lateral) e dois músculos oblíquos (superior e inferior). Cada um dos músculos oculomotores é inervado por diferentes nervos cranianos, permitindo assim uma gama completa de movimentos oculares. Os músculos oculomotores desempenham um papel crucial na coordenação dos movimentos dos olhos e na manutenção da visão binocular, que é a capacidade de ver objetos com claridade em ambos os olhos ao mesmo tempo.

'Dor Lombar' é um termo usado em medicina para descrever a dor na parte inferior da parte de trás do corpo, geralmente localizada na região lombar da coluna vertebral. Essa área é composta pelas vértebras lombares, que suportam grande parte do peso do corpo e desempenham um papel importante nos movimentos diários, como levantar objetos ou andar.

A dor lombar pode variar de leve a severa e pode ser descrita como uma dor súbita ou aguda, ou crônica se persistir por mais de 12 semanas. A causa da dor lombar pode ser devido a diversos fatores, incluindo:

* Lesões musculares ou articulares, como distensões ou esmagamentos
* Doenças degenerativas das vértebras lombares, como artrose ou espondilose
* Herniação de disco, na qual o material macio do disco intervertebral sofre uma ruptura e pressiona os nervos raquidianos
* Doenças inflamatórias, como a artrite reumatoide ou a espondilite anquilosante
* Infecções da coluna vertebral, como osteomielite ou discite
* Tumores benignos ou malignos na coluna vertebral

O tratamento da dor lombar depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como repouso, fisioterapia, exercícios terapêuticos, medicamentos anti-inflamatórios ou analgésicos, injeções de corticosteroides ou calor/gelo. Em casos graves ou persistentes, a cirurgia pode ser considerada. É importante procurar atendimento médico para determinar a causa da dor lombar e receber um tratamento adequado.

Atrofia muscular é o termo usado para descrever a perda de tamanho e massa dos músculos devido à redução do número e tamanho das fibras musculares. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como doenças neuromusculares, desuso ou inatividade física prolongada, desnutrição, envelhecimento e certos transtornos hormonais. A atrofia muscular pode resultar em fraqueza muscular, dificuldade em realizar tarefas diárias e alterações na aparência física. O tratamento geralmente inclui exercícios de reabilitação, fisioterapia e, em alguns casos, terapia medicamentosa ou cirúrgica, dependendo da causa subjacente.

A lateralidade funcional refere-se à preferência consistente e dominante de um lado do corpo para a realização de atividades ou funções específicas, especialmente aquelas que requerem coordenação motora fina e habilidades visuoespaciais. Isto geralmente é referido como a dominância da mão, olho, ou orelha, dependendo do lado do corpo que uma pessoa naturalmente tende a usar para escrever, mirar ou ouvir. Em alguns casos, a lateralidade funcional pode não ser claramente definida, o que é às vezes referido como "lateralidade cruzada" ou "ambidirecionalidade", onde as pessoas podem usar diferentes lados do corpo para diferentes funções. A determinação da lateralidade funcional pode ser importante em contextos clínicos, pois a dominância unilateral geralmente está associada a melhores habilidades motoras e cognitivas. No entanto, a presença de lateralidade cruzada ou ambidirecionalidade não necessariamente indica um problema ou deficiência subjacente.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Em termos médicos, dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a danos tisulares reais ou potenciais ou descrita em termos de tais danos. A dor pode ser classificada em diferentes categorias, dependendo de sua duração (aguda ou crônica) e da natureza do mecanismo fisiopatológico subjacente (nociceptiva, neuropática ou psicogênica).

A dor nociceptiva resulta do ativamento dos nociceptores, que são receptores especializados localizados no sistema nervoso periférico e responsáveis pela detecção de estímulos potencialmente danosos, como calor, pressão ou quimiorrecepção. Esses sinais são transmitidos através do sistema nervoso periférico e central até o córtex cerebral, onde são processados e interpretados como dor.

A dor neuropática, por outro lado, é causada por lesões ou disfunções no próprio sistema nervoso, resultando em sinais dolorosos anormais ou exagerados. Isso pode ocorrer devido a doenças como diabetes, HIV/AIDS, esclerose múltipla ou lesões nervosas.

Finalmente, a dor psicogênica é uma forma de dor que não tem causa física evidente e é predominantemente causada por fatores psicológicos, como estresse, ansiedade ou depressão. No entanto, essa distinção entre as diferentes categorias de dor pode ser complicada, pois muitas vezes elas coexistem e interagem em um paciente.

Em resumo, a dor é uma experiência complexa que envolve aspectos sensoriais, emocionais e cognitivos, e sua compreensão e tratamento requerem uma abordagem multidisciplinar que leve em consideração os diferentes mecanismos fisiopatológicos e psicossociais envolvidos.

Fibromialgia é um transtorno crónico do sistema nervoso central que afeta a forma como o cérebro processa os sinais de dor, resultando em dolorosas e sensíveis á Areas específicas do corpo. A característica principal da fibromialgia é a dor generalizada, que geralmente se manifesta como uma combinação de:

1. Dores musculares e/ou articulares
2. Areas dolorosas e hipersensíveis à pressão (pontos sensíveis ou tender points)
3. Dor crónica, que pode ser constante ou intermitente

Além da dor, as pessoas com fibromialgia geralmente relatam sintomas adicionais, como:

1. Fadiga excessiva e cansaço
2. Transtornos do sono e insónias
3. Problemas de memória e concentração (neblina cognitiva)
4. Rigidez matinal
5. Dor de cabeça, incluindo migrañas
6. Dores abdominais e problemas digestivos (síndrome do intestino irritável)
7. Sensação de formigueiro ou dormência nas mãos e nos pés
8. Problemas de equilíbrio e coordenação
9. Hipersensibilidade a estímulos sensoriais, como luz, som, odor e toque
10. Baixa tolerância ao exercício físico e ao esforço
11. Ansiedade e depressão

A fibromialgia afeta principalmente as mulheres, com uma prevalência de 3,4% a 6,8%, em comparação com os homens, que têm uma prevalência de 0,5% a 2,4%. A causa exata da fibromialgia é desconhecida, mas acredita-se que seja o resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O diagnóstico geralmente baseia-se nos sintomas relatados pelo paciente e em um exame físico, pois não existem testes específicos para a doença.

O tratamento da fibromialgia geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar que inclui medicamentos, terapia cognitivo-comportamental, exercícios físicos e mudanças no estilo de vida. Os medicamentos usados para tratar a fibromialgia incluem analgésicos, antidepressivos e anticonvulsivantes. A fisioterapia e o exercício físico podem ajudar a melhorar a flexibilidade, a força muscular e a resistência, além de reduzir a dor e a rigidez. A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar os pacientes a desenvolver estratégias para enfrentar o estresse e a ansiedade associados à doença.

Embora não exista cura para a fibromialgia, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e a melhorar a qualidade de vida dos pacientes. É importante que os pacientes trabalhem em estreita colaboração com seus médicos e outros profissionais de saúde para desenvolver um plano de tratamento individualizado que aborde as necessidades específicas de cada indivíduo.

A vejiga urinária é um órgão muscular do sistema urinário responsável por armazenar a urina produzida pelos rins antes de ser eliminada do corpo. Ela se encontra na parte inferior do abdômen, atrás da sínfise púbica e à frente do reto, no caso dos homens, ou do útero e vagina, no caso das mulheres.

A vejiga tem forma aproximadamente esférica e sua capacidade varia de 300 a 500 mililitros em adultos saudáveis. A parede da bexiga é formada por músculos lisos que se relaxam para permitir o armazenamento de urina e se contraem durante a micção, expulsando a urina para fora do corpo pelo uretra.

A bexiga urinária é revestida por uma membrana mucosa que a protege do conteúdo ácido da urina. Além disso, ela contém receptores sensoriais que enviam sinais ao cérebro quando a bexiga está cheia, indicando que é hora de urinar. Esses sinais podem ser suprimidos por meio de técnicas de controle da micção, como o treinamento vazante e a reeducação da bexiga.

Doenças que afetam a vejiga urinária incluem cistite (inflamação da bexiga), infecções do trato urinário, câncer de bexiga, incontinência urinária e outros transtornos. O tratamento dessas condições pode envolver medicação, terapia comportamental, cirurgia ou uma combinação desses métodos.

Algoritmo, em medicina e saúde digital, refere-se a um conjunto de instruções ou passos sistemáticos e bem definidos que são seguidos para resolver problemas ou realizar tarefas específicas relacionadas ao diagnóstico, tratamento, monitoramento ou pesquisa clínica. Esses algoritmos podem ser implementados em diferentes formatos, como fluxogramas, tabelas decisiomais, ou programação computacional, e são frequentemente utilizados em processos de tomada de decisão clínica, para ajudar os profissionais de saúde a fornecer cuidados seguros, eficazes e padronizados aos pacientes.

Existem diferentes tipos de algoritmos utilizados em diferentes contextos da medicina. Alguns exemplos incluem:

1. Algoritmos diagnósticos: Utilizados para guiar o processo de diagnóstico de doenças ou condições clínicas, geralmente por meio de uma série de perguntas e exames clínicos.
2. Algoritmos terapêuticos: Fornecem diretrizes para o tratamento de doenças ou condições específicas, levando em consideração fatores como a gravidade da doença, história clínica do paciente e preferências individuais.
3. Algoritmos de triagem: Ajudam a identificar pacientes que necessitam de cuidados adicionais ou urgentes, baseado em sinais vitais, sintomas e outras informações clínicas.
4. Algoritmos de monitoramento: Fornecem diretrizes para o monitoramento contínuo da saúde dos pacientes, incluindo a frequência e os métodos de avaliação dos sinais vitais, funções orgânicas e outras métricas relevantes.
5. Algoritmos de pesquisa clínica: Utilizados em estudos clínicos para padronizar procedimentos, coletar dados e analisar resultados, garantindo a integridade e a comparabilidade dos dados entre diferentes centros de pesquisa.

Os algoritmos clínicos são frequentemente desenvolvidos por organizações profissionais, sociedades científicas e agências governamentais, com base em evidências científicas e consensos de especialistas. Eles podem ser implementados em diferentes formatos, como fluxogramas, tabelas ou softwares, e são frequentemente incorporados a sistemas de informação clínica e às práticas clínicas diárias para apoiar a tomada de decisões e melhorar os resultados dos pacientes.

O Reconhecimento Automatizado de Padrões (RAP) é um ramo da inteligência artificial e computacional que se refere a capacidade de um sistema de identificar, classificar e analisar automaticamente padrões em dados ou processos. Isso pode envolver o reconhecimento de padrões em imagens, sons, sinais elétricos ou outras formas de informação.

No campo da medicina, o RAP tem uma variedade de aplicações importantes, incluindo:

1. Análise de imagens médicas: O RAP pode ser usado para analisar imagens de ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) e outras modalidades de imagem para detectar sinais de doenças ou lesões.
2. Monitoramento contínuo de sinais vitais: O RAP pode ser usado para analisar sinais vitais contínuos, como batimentos cardíacos e respiração, para detectar padrões anormais que possam indicar problemas de saúde.
3. Análise de dados clínicos: O RAP pode ser usado para analisar grandes conjuntos de dados clínicos para identificar padrões e tendências que possam ajudar a diagnosticar e tratar doenças.
4. Reconhecimento de fala e escrita: O RAP pode ser usado para reconhecer e transcrever fala e escrita, o que pode ser útil em aplicações como transcrição automática de consultas médicas ou análise de notas clínicas.

Em geral, o RAP tem o potencial de melhorar a precisão e eficiência dos cuidados de saúde, auxiliando os profissionais de saúde a tomar decisões informadas mais rápido e com maior confiança.

Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.

1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.

2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.

A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.

Em termos médicos, "face" refere-se à parte anterior e inferior da cabeça, geralmente correspondendo à região compreendida entre a linha capilar e o queixo. A face é composta por uma complexa estrutura de tecidos moles, incluindo a pele, músculos, gorduras, vasos sanguíneos e nervos, assim como por vários órgãos dos sentidos, tais como os olhos, nariz, boca e orelhas. Além disso, a face também abriga importantes estruturas relacionadas à respiração, mastigação e fala. Devido à sua exposição e importância em nossas interações sociais, a face desempenha um papel crucial na identificação pessoal, comunicação facial e expressões emocionais.

A resistência física, em termos médicos, refere-se à capacidade do organismo de suportar e recuperar-se de um esforço físico prolongado ou intenso. Ela é mediada principalmente pela capacidade do sistema cardiovascular de fornecer oxigênio e nutrientes aos músculos em actividade, bem como pela capacidade dos músculos em si de utilizar esses recursos de forma eficiente.

A resistência física pode ser melhorada através do treino regular e progressivo, que inclui exercícios aeróbicos (como caminhada, corrida, ciclismo ou natação) e exercícios de força (como levantamento de pesos). Esses treinos promovem adaptações fisiológicas que permitem ao corpo suportar esforços maiores por períodos mais longos.

Além disso, a resistência física desempenha um papel importante na manutenção da saúde geral e do bem-estar, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade e outras condições crónicas.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

A Eletromiografia é uma técnica de monitoramento da atividade elétrica das membranas excitáveis das células musculares ... A avaliação da função muscular por meio da análise do sinal de eletromiografia possui aplicações diversas. Na área clínica, é ... Instrumentação em Eletromiografia - Laboratório de Biofísica - Universidade de São Paulo» (PDF) «O peso da UNICAMP na ... A análise do sinal de eletromiografia permite a identificação de eventos ocorrendo ao longo do tempo ou em padrões específicos ...
... eletromiografia; Biópsia muscular; Teste de função pulmonar; Biópsia pulmonar; Imagens como tomografia computadorizada de alta ...
... na eletromiografia ; e achados de biópsia de (i) degeneração e regeneração de células musculares e (ii) infiltrados ...
Eletromiografia: Velocidade de condução do nervo é usualmente normal. Potencial de ação sensorial é ausente em 90% dos ...
O ENMG é o uso combinado de eletromiografia e eletroneurografia. Essa técnica permite a medição da velocidade de condução do ... A segunda parte do exame é a eletromiografia, um procedimento que utiliza um eletrodo de agulha, para testar a atividade ... eletromiografia). O uso combinado revela-se clinicamente relevante, permitindo que tanto a fonte quanto a localização de uma ...
A eletromiografia (EMG) geralmente demonstra um padrão miopático de achados. O inchaço muscular pode ser observado na ...
Nos quadros com comprometimento neurológico compressivo a eletromiografia pode estar alterada. Nessa etapa o retorno à ...
Exames mais específicos incluem: Eletromiografia (EMG) para medir o funcionamento dos nervos. Teste de velocidade de condução ...
A eletromiografia detectou leve atividade nos músculos das panturrilhas, quadris e região lombar. Os músculos do núcleo ...
A eletromiografia de agulha (EMG) na SPR mostra uma atividade involuntária contínua das unidades motoras, mesmo em repouso, ... 4. Atividade contínua da unidade motora na eletromiografia (EMG), que é suprimida com o diazepam. 5. Ausência de outros sinais ...
O diagnóstico geralmente baseia-se nos sintomas, análises ao sangue, eletromiografia e biópsia aos músculos. Embora não exista ...
Déficits neurológicos devem lembrar uma investigação com eletromiografia para avaliar o dano aos músculos e nervos. ...
Este exame inicial pode ser seguido com testes como estudo de condução nervosa, eletromiografia (EMG) e tomografia ...
A eletromiografia (EMG) mede a atividade elétrica dos músculos esqueléticos, monitorizando com sensores localizados na pele, ...
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Eletromiografia (EMG) e estudos de condução nervosa (NCS) são testes auxiliares importantes na CRPS, porque estão entre os ...
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Eletromiografia e estudos de condução nervosa: Estes testes diagnósticos do sistema nervoso periférico, são especialmente úteis ...
A eletromiografia mostra alterações semelhantes às encontradas nas miopatias (doenças musculares), com amplitude reduzida dos ...
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Eletromiografia. Reabilitação.. Keywords:. Knee. Electromyography. Rehabilitation.. Palabras-clave: Rodilla. Electro miografía ... através da eletromiografia de superfície (SEMG), diminuição na ativação muscular voluntária do músculo QC em indivíduos com ...
  • Os estudos de eletromiografia servem para que seja possível determinar com exatidão quais músculos foram mais ativados em determinado movimento e qual o grau em que esta ativação ocorre. (fricco.com.br)
  • Um diagnóstico mais acurado da SGB, entretanto, deve estar baseado na história do paciente, apresentação clínica, análise do líquido cefalorraquidiano, eletromiografia e estudos de condução nervosa 3 . (bvs.br)
  • Para analisar a fadiga muscular periférica pré e pós-protocolo de fadiga será utilizada a eletromiografia de superfície (SEMG). (fapesp.br)
  • A eletromiografia funcional, como exame complementar a eletromiografia fornece informações a respeito da atividade muscular com a mandíbula em função. (corposaudavel.com.br)
  • Observar a existência de hiperatividade da musculatura, através da eletromiografia, relacionada com a presença de dor muscular à palpação pode levar à conclusão de ser a hiperatividade causa da dor. (corposaudavel.com.br)
  • Deve-se suspeitar de inflamação muscular (miosite) em pacientes que apresentam dor muscular à palpação e pouca atividade muscular em repouso, o que é muito bem avaliado pelo exame clínico somado a eletromiografia. (corposaudavel.com.br)
  • Para analisar a ativa o muscular no exerc cio de remada baixa, a eletromiografia dos m sculos envolvidos foi mensurada durante a execu o de uma s rie em isometria. (efdeportes.com)
  • Eletromiografia: responsável por captar sinais elétricos responsáveis pela ativação muscular durante o episódio de recrutamento e contração muscular. (infoescola.com)
  • Força Isométrica e Atividade Eletromiografia de Deltóide e Estabilizadores do Tronco em Diferentes ângulos do Exercício Remada. (cev.org.br)
  • A Eletromiografia de MMII é o exame neurofisiológico que avalia os músculos e nervos das pernas e coluna lombar. (drdiegodecastro.com)
  • A eletromiografia de MMII é o local mais comum onde o exame é realizado. (drdiegodecastro.com)
  • Esses testes podem incluir tomografia do c rebro, exame do fluido espinhal, teste da condutividade dos nervos (eletroencefalograma, ou eletromiografia), e teste do Tensilon. (copacabanarunners.net)
  • Os participantes do experimento, financiado pelo Ministério Público do Trabalho, foram submetidos a uma série de tarefas e, durante sua realização, as forças do movimento de abdução do dedo indicador e da contração do músculo primeiro interósseo dorsal foram medidas com sensores e a eletromiografia (exame que registra a atividade elétrica do músculo). (consecti.org.br)
  • Neste artigo, Dr Diego de Castro Neurologista e Neurofisiologista pela USP explica a eletromiografia de MMII. (drdiegodecastro.com)
  • Eletromiografia de MMII - O que é? (drdiegodecastro.com)
  • A eletromiografia de MMII é feita por um médico neurologista especializado denominado neurofisiologista . (drdiegodecastro.com)
  • Por esse motivo, a eletromiografia de MMII obrigatoriamente inclui a avaliação da coluna lombar. (drdiegodecastro.com)
  • Todos esses dados são obtidos de modo matemático, mas sua interpretação depende da qualidade do médico que executa a eletromiografia de MMII. (drdiegodecastro.com)
  • Por que Meu Médico Solicitou a Eletromiografia de MMII? (drdiegodecastro.com)
  • A palavra eletromiografia deriva da junção eletro + mio ( músculo ) + grafia ( registro ). (drdiegodecastro.com)
  • Na eletromiografia, insere-se uma agulha em um músculo e registra-se a atividade elétrica enquanto o músculo está em repouso e durante sua contração. (msdmanuals.com)
  • a eletromiografia de agulha é capaz de demonstrar denervação ativa e crônica dos músculos estriados, indicando comprometimento do neurônio motor inferior mesmo antes do início dos sintomas. (medscape.com)
  • Para isso, a equipe usou eletromiografia, uma técnica que detecta o sinal elétrico de um impulso nervoso enviado a um músculo. (globo.com)
  • A eletromiografia, muito empregada em pesquisas odonto-fisiológicas, começou a ser utilizada no consultório odontológico, como meio auxiliar de diagnóstico. (corposaudavel.com.br)
  • Os sujeitos realizaram uma avaliação inicial com a utilização de dinamometria isocinética, eletromiografia e lactimetria. (ufrn.br)
  • A eletromiografia equivale ao estudo do esfíncter uretral externo, que comumente está alterado nas neuropatias, sobretudo nas acompanhadas de comprometimento medular. (renovareurologia.com.br)
  • Uma avaliação dos músculos do assoalho pélvico (MAP) é feita de forma integrada a componentes neurológicos, ginecológicos e estudo de imagem como ultrassonografia, manometria e eletromiografia, sendo a atividade da musculatura do assoalho pélvico registradas por agulhas, fios, eletrodos de superfície em unidades motoras de um ou mais grupamentos musculares. (renovareurologia.com.br)
  • Durante o processo do estudo urodinâmico a eletromiografia pode ser feita durante a cistometria, e a paciente é orientada a tossir ou contrair o assoalho pélvico e então é registrado o traçado da eletromiografia para expressar a resposta do rabdoesfíncter, enchimento vesical e micção. (renovareurologia.com.br)
  • Agora que você já sabe tudo sobre o Estudo Urodinâmico com Eletromiografia, que tal procurar nossa clínica e agendar uma consulta? (renovareurologia.com.br)
  • A Eletromiografia é o estudo ou método na busca de registrar graficamente ou sonoramente as correntes elétricas geradas em um músculo ativo. (meuprofessordefisica.com)
  • Eletromiografia dos músculos mastigatórios e disfunção temporomandibular em indivíduos com deformidade dentofacial estudo piloto. (usp.br)
  • A eletromiografia por agulha mostrou sinais moderados de remodelamento. (medscape.com)
  • O grupo tinha como objetivo controlar um braço robótico por meio de sinais de mecanomiografia e da eletromiografia. (inatel.br)
  • Dentre as medidas, é possível citar a escala não verbal, as modificações da frequência cardíaca, os marcadores cerebrais e as modificações da eletromiografia da face. (uff.br)
  • O exame de eletromiografia não costuma durar mais do que 30 minutos e é bastante simples. (eurekka.me)
  • O exame de eletromiografia exige cuidados bem simples antes, durante e depois de sua realização. (eurekka.me)
  • Para saber se você precisa realizar uma eletromiografia, é importante ficar atento a todos os sintomas que você apresenta e não esquecer de relatar os indicios ao médico. (eurekka.me)