Sinais acústicos indistinguíveis autogerados pela orelha externa (CÓCLEA) sem estimulação externa. Estes sinais indistinguíveis podem ser registrados no MEATO ACÚSTICO EXTERNO e são indicações de CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS EXTERNAS. Emissões otoacústicas espontâneas são encontradas em todas as classes de vertebrados.
Parte da orelha interna (LABIRINTO) envolvida com a audição. Forma a parte anterior do labirinto (estrutura semelhante a um caracol) localizada anteriormente (quase horizontalmente) ao VESTÍBULO DO LABIRINTO.
Testes objetivos da função da orelha média baseados na dificuldade (impedância) ou facilidade (admitância) do som fluir pela orelha média. Estes incluem impedância estática e impedância dinâmica (isto é, timpanometria e testes de impedância em conjunto com elicitação reflexa do músculo intra-aural). Este termo é usado para vários componentes de impedância e admitância (por exemplo, observância, condutância, reatância, resistência, susceptância).
Falta de correspondência entre o modo como o estímulo é comumente percebido e o modo como o indivíduo o percebe sob determinadas condições.
Medida da audição baseada no uso de estímulos auditivos de tons puros, de intensidade e frequência variadas.
Contração intra-auricular dos tímpanos e estribo em resposta ao som.
Ondas elétricas [detectadas] no CÓRTEX CEREBRAL geradas por estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO em resposta a estímulos auditivos. Consideradas anormais em muitos pacientes com lesões do ÂNGULO CERBELOPONTINO, ESCLEROSE MÚLTIPLA, ou outras DOENÇAS DESMIELINIZANTES.
Passagem estreita que transmite o som coletado pelo PAVILHÃO AURICULAR à MEMBRANA TIMPÂNICA.
O limite de audibilidade para discriminar a intensidade e o tom de um ruído.
Parte de um exame da orelha, que mede a capacidade do som em chegar ao cérebro.
Forma de audiometria eletrofisiológica na qual um computador analógico é incluído no circuito para medir a atividade das ondas cerebrais contínuas ou espontâneas. Um padrão característico de resposta a um estímulo sonoro pode então se tornar evidente. A audiometria de resposta evocada é também conhecida como audiometria de resposta elétrica.
Uso do som para extrair uma resposta no sistema nervoso.
Membrana basal na cóclea que sustenta as células ciliadas do ÓRGÃO DE CORTI, consistindo em fibrilas semelhantes à queratina. Estende-se da LÂMINA ESPIRAL à crista basilar. O movimento de líquido na cóclea, induzido pelo som, provoca deslocamento da membrana basilar e subsequente estimulação das células ciliadas anexas, que transformam o sinal mecânico em atividade neural.
Teste de acuidade auditiva para determinar os limiares dos níveis de intensidade mais baixos que um indivíduo pode ouvir em um grupo de sons. As frequências entre 125 e 8000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via aérea e as frequências entre 250 e 4000 Hz são usadas para testar os limiares de condução por via óssea.
Afecções que prejudicam a transmissão de impulsos auditivos e de informações desde a orelha até o córtex temporal, inclusive as vias neurossensoriais.
Resposta elétrica das células ciliares da cóclea à estimulação acústica.
Termo geral para perda completa ou parcial da habilidade de ouvir de uma ou ambas as orelhas.
Células sensoriais do órgão de Corti. Em mamíferos, elas geralmente estão arranjadas em três ou quatro filas, e longe do núcleo do osso esponjoso (modíolo), lateral às CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS INTERNAS e a outras estruturas de suporte. Seus corpos celulares e ESTEROCÍLIOS aumentam em comprimento da base coclear em direção ao ápice e cruzam lateralmente as fileiras, permitindo respostas diferenciais para várias frequências de som.
Espaço e estruturas internas à MEMBRANA TIMPÂNICA e externas à orelha interna (LABIRINTO). Entre os componentes principais estão os OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO e a TUBA AUDITIVA, que conecta a cavidade da orelha média (cavidade timpânica) à parte superior da garganta.
Habilidade ou ação da sensação e da transmissão da ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Perda auditiva resultante de dano à CÓCLEA e aos elementos neurossensoriais que se alojam internamente, além das janelas oval e redonda. Entre esses elementos estão NERVO AUDITIVO e suas conexões no TRONCO ENCEFÁLICO.
Identificação de parâmetros selecionados nos recém-nascidos por vários testes, avaliações ou outros procedimentos. A triagem pode ser feita por medidas clínicas ou laboratoriais. Um teste de triagem é desenvolvido para selecionar recém-nascidos saudáveis (RECÉM-NASCIDO) daqueles que não o são, mas o teste de triagem não pretende ser um mecanismo diagnóstico e sim epidemiológico.
Registro gráfico da frequência e intensidade de sons, tais como fala, choro de criança e vocalizações animais.
Perda auditiva por exposição a ruído intenso de explosão ou exposição crônica a nível sonoro acima de 85 dB. A perda de audição frequentemente ocorre na faixa de frequências de 4000-6000 hertz.
Resposta elétrica evocada no CÓRTEX CEREBRAL por ESTIMULAÇÃO ACÚSTICA ou estimulação das VIAS AUDITIVAS.
Sintoma não específico de transtorno auditivo, caracterizado pela sensação de zumbido, tocar de sino, clique, pulsações e outros ruídos na orelha. O zumbido objetivo refere-se aos ruídos gerados de dentro da orelha ou de estruturas adjacentes que podem ser ouvidas por outros indivíduos. O termo zumbido subjetivo é usado quando o som é audível apenas no indivíduo afetado. O zumbido pode ocorrer como manifestação de DOENÇAS COCLEARES, DOENÇAS DO NERVO VESTIBULOCOCLEAR, HIPERTENSÃO INTRACRANIANA, TRAUMA CRANIOCEREBRAL e outras afecções.
Parte do BULBO situada no corpo olivar. Está envolvido com o controle motor e é a principal fonte de entrada de estímulos sensoriais no CEREBELO.
Perda auditiva devido às doenças das VIAS AUDITIVAS (no SISTEMA NERVOSO CENTRAL) que se originam no NÚCLEO COCLEAR da PONTE e então, ascendem bilateralmente para alcançar o MESENCÉFALO, TÁLAMO e finalmente o CÓRTEX AUDITIVO no LOBO TEMPORAL. As lesões bilaterais das vias auditivas, normalmente são requeridas para causar perda auditiva central. A surdez cortical refere-se à perda auditiva devido a lesões bilaterais do córtex auditivo. As lesões unilaterais do TRONCO ENCEFÁLICO envolvendo o núcleo coclear, podem levar à perda auditiva unilateral.
Exame do MEATO ACÚSTICO EXTERNO e tímpano com um OTOSCÓPIO.
Tipo de radiação não ionizante em que a energia é transmitida através de sólido, líquido ou gás na forma de ondas de compressão. A radiação sonora (acústica ou sônica) com frequências acima do limite é classificada como ultrassônica. A radiação sonora abaixo do limite audível é classificada como infrassônica.
Estudo da audição e das lesões da audição.
Qualquer som não desejável ou que interfere com a AUDIÇÃO de outros sons.
Membrana semitransparente (oval), que separa da cavidade timpânica (ORELHA MÉDIA) o Meato Acústico Externo. Contém três camadas: a pele do canal externo da orelha, a parte central das fibras de colágeno (dispostas radial e circularmente) e a MUCOSA da orelha média.
Parte coclear do VIII par de nervos cranianos (NERVO VESTIBULOCOCLEAR). As fibras do nervo coclear se originam de neurônios do GÂNGLIO ESPIRAL e se projetam perifericamente para as células ciliadas cocleares e centralmente para os núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO. Elas mediam o sentido da audição.
Membrana fixada à LÂMINA ESPIRAL óssea sobreposta e acoplada com as células ciliadas do ÓRGÃO DE CORTI na orelha interna. É uma camada rica em glicoproteínas, semelhante à queratina, contendo fibrilas inseridas em uma densa substância amorfa.
Perda auditiva devido à interferência com a recepção ou amplificação mecânica do som para a CÓCLEA. A interferência ocorre na orelha externa ou média, envolvendo o canal auditivo, a MEMBRANA TIMPÂNICA ou os OSSÍCULOS DA ORELHA.
Perda da sensibilidade aos sons, resultante da estimulação auditiva, que se manifesta como uma mudança temporária do limiar auditivo. A mudança temporária no limiar auditivo, MTL, é expressa em decibéis.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos do centro nervoso para um sítio periférico. Estes impulsos são conduzidos por NEURÔNIOS EFERENTES, como os NEURÔNIOS MOTORES, neurônios autonômicos e hipofisários.
Processos patológicos do NERVO VESTIBULOCOCLEAR, inclusive os ramos do NERVO COCLEAR e NERVO VESTIBULAR. Os exemplos comuns são: NEURONITE VESTIBULAR, neurite coclear, e NEUROMA ACÚSTICO. Entre os sinais clínicos estão os graus variados de PERDA AUDITIVA, VERTIGEM e ZUMBIDO.
"Reptil escamoso, principalmente terrestre, com membros bem desenvolvidos ou ausentes, encontrado em diversos habitats e tamanhos em todo o mundo, exceto nas regiões polares." - Definição simplificada baseada em várias fontes de estudos biológicos.
Perda gradual auditiva, bilateral associada com envelhecimento devido à degeneração progressiva das estruturas cocleares e das vias auditivas centrais. A perda auditiva geralmente se inicia com frequências altas e então, progride para os sons de média e baixa frequência.
Gênero (família Chinchillidae) composto por três espécies: C. brevicaudata, C. lanigera and C. villidera. São muito utilizadas em pesquisas biomédicas.
Dispositivos eletrônicos que aumentam a magnitude do nível de energia de um sinal ou corrente.
Parte essencial do órgão auditivo que consiste em dois compartimentos labirínticos: labirinto ósseo e membrana labiríntica. O labirinto ósseo é um complexo de três cavidades ou espaços que interligam com o (CÓCLEA, VESTÍBULO DO LABIRINTO e CANAIS SEMICIRCULARES) OSSO TEMPORAL. Dentro do labirinto ósseo fica o labirinto membranoso, um complexo de sacos e túbulos (DUCTO COCLEAR, SÁCULO E UTRÍCULO e DUCTOS SEMICIRCULARES), que formam um espaço contínuo, fechado por EPITÉLIO e tecido conjuntivo. Estes espaços são preenchidos com LÍQUIDOS LABIRÍNTICOS de várias composições.
Conexões e VIA NEURAIS no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, que começam nas células ciliadas do ÓRGAO ESPIRAL, e continuam ao longo do oitavo nervo, vindo a terminar no CÓRTEX AUDITIVO.
Fluidos encontrados no interior do labirinto ósseo (PERILINFA) e do labirinto membranáceo (ENDOLINFA) da orelha interna. (Tradução livre do original: Gray's Anatomy, 30th American ed, p1328, 1332)
Células sensoriais no órgão de Corti, caracterizadas por estereocílios apicais (projeções semelhantes a pelos). As células ciliadas internas e externas, definidas pela proximidade ao centro do osso esponjoso (modíolo), mudam sua morfologia ao longo da CÓCLEA. Em direção ao ápice coclear, o comprimento dos corpos celulares ciliados e os ESTEREOCÍLIOS apicais aumentam, permitindo respostas diferenciais a várias frequências de sons.
A ciência que estuda a inter-relação dos fenômenos psicológicos com a resposta do indivíduo às propriedades físicas do som.
Ruído presente em situações ocupacionais e industriais.
EPITÉLIO espiral contendo CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS sensoriais e células de suporte na cóclea. O órgão espiral, situado na MEMBRANA BASILAR e coberto por uma MEMBRANA TECTORIAL gelatinosa, converte ondas mecânicas (induzidas pelo som) em impulsos nervosos [que serão conduzidos] ao encéfalo.
Processos patológicos da estrutura semelhante a um caracol (CÓCLEA) da orelha interna (LABIRINTO) que podem envolver seu tecido nervoso, vasos sanguíneos, ou líquidos (ENDOLINFA).
Células sensoriais auditivas do órgão de Corti, geralmente localizadas em uma fila, medialmente ao centro do osso esponjoso (modíolo). As células ciliadas internas são em menor número que as CÉLULAS CILIADAS AUDITIVAS EXTERNAS, e seus ESTEREOCÍLIOS são aproximadamente duas vezes mais espessos que os das células ciliadas externas.
Janela da cóclea, uma abertura na parede basal, entre a ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA, levando à cóclea. É fechada por uma membrana timpânica secundária.
Perda auditiva parcial ou completa em um ouvido.
Processo por meio do qual os estímulos auditivos são selecionados, organizados e interpretados por um organismo.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Subfamília de Muridae que compreende diversos gêneros, incluindo Gerbillus, Rhombomys, Tatera, Meriones e Psammomys.
Anti-inflamatórios não esteroidais que são menos eficazes em doses equivalentes que a aspirina em aliviar a dor e reduzir a febre. Entretanto, indivíduos que são hipersensíveis à ASPIRINA podem tolerar o salicilato de sódio. Em geral, esse salicilato produz as mesmas reações adversas que a ASPIRINA, porém existe com sua utilização um menor sangramento oculto no trato gastrointestinal.
Estudo de sistemas que respondem desproporcionalmente (não linearmente) a condições iniciais ou a estímulos perturbadores. Os sistemas não lineares podem exibir "caos", classicamente caracterizado pela dependência sensível às condições iniciais. Os sistemas caóticos, diferentes dos sistemas periódicos mais ordenados, não são casuais. Quando seu comportamento temporal é adequadamente apresentado (no "espaço de fase"), são evidentes as restrições descritas por "atratores estranhos". As representações do espaço de fase de sistemas caóticos, ou atratores estranhos, geralmente revelam autossimilaridade fractal (FRACTAIS) em escalas de tempo. Os sistemas naturais, inclusive os biológicos, frequentemente apresentam dinâmica e caos não linear.
A perda auditiva parcial nas duas orelhas.
Neurônios que enviam impulsos para a periferia para ativar músculos ou células secretórias.
Ramo da física que lida com o som e as ondas sonoras. Em medicina é frequentemente aplicada em procedimentos, e em estudos de fala e de audição. Em relação ao ambiente, refere-se às características que determinam a audibilidade ou a fidelidade dos sons [emitidos] em uma sala, auditório, teatro, construção, etc.
A interferência de um estímulo perceptivo com outro, causando uma diminuição da eficiência perceptiva.
Alteração periódica contínua em deslocamento em relação a uma referência fixa (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Parte externa do sistema auditivo do corpo. Inclui o PAVILHÃO AURICULAR (semelhante a uma concha), que coleta o som, MEATO ACÚSTICO EXTERNO, MEMBRANA TIMPÂNICA, e as CARTILAGENS DA ORELHA EXTERNA.
Pessoas com qualquer grau de perda de audição que tem um impacto em suas atividades de vida diárias ou que requerem ajuda especial ou intervenção.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Camada de EPITÉLIO estratificado que forma a borda endolinfática do ducto coclear na parede lateral da cóclea. A estria vascular contém três tipos de células primárias (marginal, intermediária e basal), e capilares. As células marginais em contato direto com a ENDOLINFA são importantes na produção dos gradientes iônicos e do potencial endococlear.
Determinação, por medida ou comparação com um padrão, do valor correto de cada escala lida em um metro ou outro instrumento de medida; ou a determinação da calibragem de um dispositivo controle que corresponda a valores particulares de voltagem, corrente, frequência ou outra potência.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Termo geral para perda completa da habilidade em ouvir por ambas as orelhas.
O atributo perceptivo de um som, que corresponde ao atributo físico da intensidade.
Processamento assistido por computador de sinais elétricos, ultrassônicos ou eletrônicos para interpretar funções e atividades.
Processo pelo qual as células convertem estímulos mecânicos em uma resposta química. Pode ocorrer tanto em células especializadas para sensações mecânicas (MECANORRECEPTORES) como em células parenquimais, cuja função principal não é mecanossensitiva.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Manifestações comportamentais da dominância cerebral em que há um uso preferencial e um funcionamento superior do lado esquerdo ou direito, como no uso preferencial da mão direita ou do pé direito.
Gânglio sensorial do NERVO COCLEAR. As células do gânglio espiral enviam fibras perifericamente às células ciliadas da cóclea e centralmente aos núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO.
Sistema auditivo e de equilíbrio do corpo. Consiste em três partes: ORELHA EXTERNA, ORELHA MÉDIA e ORELHA INTERNA. As ondas sonoras são transmitidas através deste órgão, onde vibrações são transduzidas para [outra forma de] sinais que passam pelo nervo acústico para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A orelha interna contém ainda o órgão vestibular, que mantém o equilíbrio transduzindo sinais para o NERVO VESTIBULAR.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Técnica de imagem que utiliza compostos marcados com radionuclídeos emissores de pósitrons de vida curta (como carbono-11, nitrogênio-13, oxigênio-15 e flúor-18) para medir o metabolismo celular. Tem sido útil em estudos de tecidos moles, como CÂNCER, SISTEMA CARDIOVASCULAR e encéfalo. A TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DE EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO é intimamente relacionada com a tomografia por emissão de pósitrons, mas utiliza isótopos de meias-vidas maiores e a resolução é mais baixa.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)

As Emissões Otoacústicas Espontâneas (EOAE) são sons gerados no órgão de Corti dentro da cóclea, que podem ser detectados com um microfone colocado no meato acústico externo. Elas ocorrem espontaneamente, sem a estimulação sonora externa, e são caracterizadas por sua frequência e amplitude. As EOAE são normalmente presentes em indivíduos com audição normal e podem ser ausentes ou reduzidas em casos de deficiência auditiva, especialmente quando relacionada a lesões cocleares. Portanto, as EOAE são um importante biomarcador para avaliar a função auditiva e o estado da cóclea.

A cóclea é uma estrutura em forma de espiral localizada no interior do labirinto auditivo, parte do sistema auditivo responsável pela percepção sonora. É o órgão sensorial da audição nos mamíferos e se encontra no osso temporal do crânio.

A cóclea contém células ciliadas, que são estimuladas mecanicamente quando as ondas sonoras chegam a elas através da membrana timpânica, ossículos e fluido endóctono. Essa estimulação é convertida em sinais elétricos, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo, permitindo assim a percepção do som.

A cóclea é composta por três partes principais: o ducto coclear (também conhecido como conduto endolinfático), o ducto vestibular e a membrana basilar. O ducto coclear está cheio de um fluido chamado endolinfa, enquanto o ducto vestibular contém outro fluido denominado perilinfa. A membrana basilar divide esses dois dutos e é onde as células ciliadas estão localizadas.

A forma espiral da cóclea permite que diferentes frequências de som sejam processadas em diferentes partes ao longo da membrana basilar, com frequências mais altas sendo processadas nas regiões mais externas e frequências mais baixas nas regiões internas. Isso é conhecido como o princípio de place coding e é crucial para a nossa capacidade de compreender a fala e outros sons complexos.

Os Testes de Impedância Acústica são exames audiológicos que avaliam a resposta do sistema auditivo às variações na pressão sonora, fornecendo informações sobre a mobilidade dos ossículos do ouvido médio e a integridade da membrana timpânica, além de outros parâmetros relacionados à função auditiva. Esses testes geralmente envolvem a aplicação de estímulos sonoros em diferentes frequências e intensidades, enquanto se registram as variações da impedância acústica no sistema auditivo. A análise dos resultados desses testes pode auxiliar no diagnóstico e na avaliação do tratamento de diversas disfunções auditivas, como otites médias, problemas na orelha interna ou neuropatias auditivas.

A "distorção da percepção" é um termo usado na psicologia e na psiquiatria para descrever a ocorrência em que as pessoas interpretam ou experimentam a realidade de forma diferente da maneira como é geralmente compreendida por outras pessoas. Essa distorção pode ser resultado de fatores cognitivos, emocionais ou ambientais e pode afetar os sentidos, as crenças, as atitudes, as memórias e as experiências de alguém.

Existem diferentes tipos de distorções perceptivas, incluindo:

1. Alucinações: são percepções falsas de estímulos que não existem na realidade. Podem afetar qualquer um dos sentidos e podem ser sintomas de doenças mentais graves, como esquizofrenia ou uso de drogas.
2. Ilusões: são percepções distorcidas da realidade. Por exemplo, uma pessoa pode ver um objeto alongado como sendo curvo ou uma linha reta como ondulada. As ilusões podem ser causadas por fatores ambientais, como luz ou sombras, ou por doenças mentais ou neurológicas.
3. Paranoia: é a suspeita excessiva e irracional de que outras pessoas estejam tramando contra si. Pode ser um sintoma de transtornos mentais graves, como esquizofrenia ou transtorno de personalidade paranoide.
4. Sesgo cognitivo: é a tendência a interpretar informações de forma sistematicamente errada, devido a preconceitos ou estereótipos. Pode afetar a memória, a atenção, o raciocínio e a tomada de decisões.
5. Projeção: é a tendência de atribuir a si mesmo características, pensamentos ou sentimentos que realmente pertencem a outra pessoa. Pode ser um sintoma de transtornos mentais graves, como esquizofrenia ou transtorno de personalidade narcisista.

Em geral, as distorções cognitivas podem ser causadas por fatores ambientais, neurológicos ou psicológicos e podem variar em intensidade e duração. Em alguns casos, elas podem ser tratadas com terapia e medicamentos, enquanto em outros casos, podem ser crônicas e durar toda a vida. É importante buscar ajuda profissional se você está experimentando distorções cognitivas frequentes ou graves.

Audiometria de tons puros é um exame audiológico que tem como objetivo avaliar a capacidade auditiva do indivíduo, detectando a intensidade mínima de um som puro que uma pessoa consegue ouvir em diferentes frequências. Neste teste, tons puros com diferentes frequências e níveis de intensidade são apresentados ao paciente através de fones de ouvido ou em campo livre, enquanto o indivíduo é instruído a sinalizar quando ele consegue perceber o som. A medição da intensidade mais baixa que o paciente consegue detectar para cada frequência fornece informações sobre sua capacidade auditiva e permite identificar possíveis perdas auditivas, bem como seu tipo e grau.

O exame é conduzido em um ambiente silencioso e climatizado, com redução de ruídos externos para garantir a precisão dos resultados. O audiologista apresenta uma série de tons puros em diferentes frequências (de 125 Hz a 8000 Hz) e intensidades, solicitando que o paciente pressione um botão sempre que detectar o som. A partir dessas respostas, é possível traçar uma curva de audiometria, também conhecida como "curva auditiva", que ilustra a sensibilidade auditiva do indivíduo em diferentes frequências.

Audiometria de tons puros pode ser realizada por via aérea (através de fones de ouvido) e óssea (através de um vibrador colocado no osso mastóide). A comparação dos resultados obtidos em ambas as vias fornece informações adicionais sobre o tipo e a extensão da perda auditiva.

Este exame é essencial para o diagnóstico, classificação e monitoramento de perdas auditivas, além de ser útil na orientação do tratamento adequado, como a indicação de aparelhos auditivos ou terapias específicas.

O reflexo acústico, também conhecido como reflexo estapedial, é um reflexo involuntário da musculatura do ouvido médio em resposta a um som alto e repentino. Ele ocorre quando as células ciliadas no ouvido interno são estimuladas por um ruído intenso, enviando sinais ao cérebro que, em seguida, transmite um sinal para os músculos do ouvido médio (estribo e estapédio) para contraírem-se. Essa contração protege o ouvido interno contra danos excessivos causados por níveis sonoros altos, reduzindo a amplitude da vibração da membrana timpânica (tímpano).

O reflexo acústico geralmente é testado clínicamente usando um aparelho de emissões otoacústicas (AOAE) ou um reflexometro, que mede a resposta muscular do estribo. A ausência ou alteração desse reflexo pode ser um indicativo de problemas no sistema auditivo, como lesões nas vias auditivas, neuropatia auditiva, ou mesmo sinais de algum tipo de doença sistêmica, como a Doença de Parkinson ou esclerose múltipla.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos do Tronco Encefálico" (PEATE ou ABR, do inglês "Brainstem Auditory Evoked Response") referem-se a respostas elétricas geradas em diferentes níveis do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são obtidos por meio de técnicas de registro de pequenas respostas eletrofisiológicas, geralmente através de eletródeos colocados na cabeça do indivíduo.

Os PEATE são compostos por uma série de ondas (designadas por I a VII) que correspondem a diferentes estruturas anatômicas no tronco encefálico. A onda I é gerada pelo nervo auditivo, a onda III reflete a atividade do colículo inferior e a onda V está relacionada com o complexo superior do pedúnculo cerebeloso.

Este exame é amplamente utilizado em neonatologia para avaliar a integridade do sistema auditivo e identificar possíveis disfunções, como surdez congênita ou outras condições neurológicas que afetem o tronco encefálico. Além disso, os PEATE também podem ser úteis em adultos para avaliar distúrbios auditivos e neurológicos, como tumores cerebrais ou doenças desmielinizantes, como a esclerose múltipla.

O meato acústico externo (MAE) é a abertura do canal auditivo externo, que se conecta à orelha externa e leva ao tímpano. Ele é revestido por pele e cabelos finos, e sua função principal é direcionar as ondas sonoras para dentro do canal auditivo, onde podem ser transmitidas ao tímpano e, em seguida, convertidas em impulsos nervosos que são enviados ao cérebro. A definição médica de MAE inclui sua estrutura anatômica e fisiológica, bem como seu papel na condução sonora e proteção do ouvido interno contra agentes externos prejudiciais. Qualquer patologia ou alteração no MAE pode resultar em problemas auditivos ou outras complicações, o que torna importante a sua compreensão e avaliação clínica adequadas.

O limiar auditivo é o nível mínimo de intensidade sonora ou amplitude de um som que uma pessoa pode detectar ou ouvir com frequência específica, geralmente expresso em unidades de decibel (dB). É a medida mais baixa de pressão sonora capaz de estimular o sistema auditivo e ser percebido como um som por indivíduos com audição normal. O limiar auditivo é frequentemente determinado por meio de testes audiométricos em um ambiente controlado e silencioso.

Os Testes Auditivos, também conhecidos como Avaliação Auditiva, são um conjunto de procedimentos realizados por especialistas em audiologia para avaliar a capacidade auditiva de uma pessoa. Esses testes têm como objetivo medir a habilidade do indivíduo em detectar e identificar diferentes sons, frequências e volumes, bem como sua capacidade de compreender o discurso falado em diferentes ambientes sonoros.

Existem vários tipos de testes auditivos, incluindo:

1. Teste de limiar de audição: mede a intensidade mais baixa em que um indivíduo pode detectar um som puro em diferentes frequências.
2. Teste de reconhecimento de fala: avalia a capacidade do indivíduo em compreender o discurso falado em diferentes volumes e taxas de fala.
3. Teste de emissões otoacústicas: mede as respostas mecânicas das células ciliadas no ouvido interno em resposta a diferentes frequências sonoras.
4. Teste de potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE): mede a atividade elétrica do tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros.
5. Teste de campo auditivo: avalia a capacidade do indivíduo em localizar a fonte de um som no ambiente.

Os resultados dos testes auditivos são geralmente apresentados em um gráfico chamado audiograma, que mostra a sensibilidade auditiva em diferentes frequências e volumes. Esses testes são essenciais para o diagnóstico e tratamento de problemas auditivos, como perda auditiva, acúfenos (zumbido no ouvido) e transtornos do processamento auditivo.

Audiometria de Resposta Evocada (ARE) é um exame audiológico que registra as respostas do sistema nervoso auditivo a estímulos sonoros, geralmente cliques ou tons puros. Essa técnica é utilizada para avaliar a integridade do trato auditivo de estimulação ao nível do tronco encefálico e dos nervos cranianos que enviam informações para o cérebro. A resposta evocada é obtida por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo ou em outras partes do corpo, captando a atividade elétrica gerada pelo sistema nervoso central em resposta ao estímulo sonoro.

Existem diferentes tipos de Audiometria de Resposta Evocada, como:

1. Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE): mede as respostas do tronco encefálico a estímulos sonoros e é usado principalmente em lactentes e crianças pequenas, pois não requer a sua cooperação.
2. Potenciais Evocados Auditivos de Longa Latência (PEALL): mede as respostas do córtex auditivo a estímulos sonoros e é usado principalmente em crianças maiores e adultos, pois requer a sua cooperação e atenção.
3. Potenciais Evocados Auditivos de Média Latência (PEAML): mede as respostas do córtex auditivo e dos tratos nervosos que o conectam ao tronco encefálico, sendo útil em diagnósticos diferenciais de distúrbios auditivos periféricos e centrais.

A Audiometria de Resposta Evocada é um método objetivo e confiável para avaliar o sistema auditivo, especialmente quando os pacientes têm dificuldade em responder a testes tradicionais de audição, como as avaliações comportamentais. Além disso, pode ser usado para monitorar o progresso do tratamento e ajudar no planejamento da reabilitação auditiva.

Em termos médicos, a estimulação acústica refere-se ao uso de estímulos sonoros específicos para provocar uma resposta em sistemas biológicos, particularmente no sistema nervoso. Esses estímulos sonoros podem variar em termos de frequência, intensidade e duração, dependendo do objetivo da estimulação.

A estimulação acústica é utilizada em vários campos da medicina, como na terapia de reabilitação auditiva, no tratamento de alguns distúrbios neurológicos e psiquiátricos, bem como em pesquisas científicas relacionadas à percepção sonora e ao processamento auditivo.

Em algumas situações clínicas, a estimulação acústica pode ser empregada para ajudar a reorganizar o processamento auditivo em indivíduos com deficiência auditiva ou danos cerebrais relacionados à audição. Nesses casos, os estímulos sonoros são apresentados de forma controlada e precisa, visando promover a plasticidade neural e, assim, melhorar a capacidade de percepção e interpretação dos sons.

Em resumo, a estimulação acústica é um método médico que utiliza estímulos sonoros para provocar uma resposta em sistemas biológicos, visando objetivos terapêuticos ou de pesquisa específicos.

A membrana basilar é uma fina camada de tecido conjuntivo que reveste a face posterior da bulbo e extensões do tronco encefálico no sistema nervoso central. Ela serve como um suporte estrutural para os vasos sanguíneos que abastecem o cérebro e também desempenha um papel importante na proteção e isolamento dos neurônios. A membrana basilar é continuamente alongada pela linha média do tronco encefálico, onde ela se divide em duas camadas: a membrana basilar interna e externa. Essas membranas são importantes para manter a integridade anatômica e funcional da região cerebro-óssea. Lesões ou disfunções na membrana basilar podem resultar em vários problemas neurológicos graves.

Audiometria é um exame audiológico que avalia a capacidade auditiva de uma pessoa. Ele mede o nível de intensidade sonora e a frequência necessárias para que determinados sons sejam ouvidos, a fim de identificar tipos e graus de perda auditiva. Existem dois tipos principais de audiometria:

1. Audiometria de limiar de ar (ou audiometria tonal liminar): Este tipo de teste avalia a capacidade da pessoa ouvir sons transmitidos pelo ar, geralmente através de fones de ouvido. O indivíduo é instruído a assinalar quando um tom puro é ouvido em diferentes frequências e níveis de intensidade. A medição dos limiares auditivos em diferentes frequências permite a identificação de padrões de perda auditiva, como perda condutiva, sensorioneural ou mista.

2. Audiometria de limiar ósseo: Neste teste, os sons são transmitidos através do osso temporal, normalmente usando um vibrador colocado na cabeça, próximo ao osso. Isso avalia a capacidade da orelha interna em detectar vibrações ósseas e pode ajudar a diferenciar entre perdas auditivas condutivas e sensorioneurais.

A audiometria é um exame fundamental para diagnosticar problemas auditivos, monitorar alterações na capacidade auditiva ao longo do tempo e avaliar a eficácia de tratamentos, como próteses auditivas ou cirurgias.

Transtornos da Audição, também conhecidos como Transtornos Auditivos, se referem a um grupo de condições que afetam a capacidade de uma pessoa em receber, processar e compreender informações sonoras. Esses transtornos podem variar em grau de leve a sério e podem resultar em dificuldades na comunicação, aprendizagem e desempenho escolar ou profissional.

Existem quatro categorias principais de Transtornos da Audição:

1. Perda Auditiva Conduitiva: É uma perda auditiva causada por problemas no mecanismo que conduz o som do ouvido externo ao ouvido interno, como obstruções no canal auditivo ou problemas na membrana timpânica (tímpano).

2. Perda Auditiva Neural: É uma perda auditiva causada por problemas no sistema nervoso que transmite os sinais sonoros do ouvido interno ao cérebro, como danos no nervo auditivo ou lesões cerebrais.

3. Transtornos de Processamento Auditivo: São condições em que o cérebro tem dificuldade em processar as informações sonoras, apesar da capacidade auditiva normal. Isso pode afetar a habilidade de compreender falas em ambientes ruidosos ou seguir instruções complexas.

4. Acúfenos: São zumbidos ou ruídos na orelha que podem ser causados por vários fatores, como exposição a ruído forte, perda auditiva relacionada à idade, lesões no ouvido interno ou certos medicamentos.

Os Transtornos da Audição podem ser tratados com diferentes abordagens, dependendo do tipo e grau de perda auditiva. Os tratamentos podem incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares, terapia de reabilitação auditiva ou mudanças no estilo de vida.

Os Potenciais Microfônicos da Cóclea (PMC) referem-se a respostas elétricas das células sensoriais internas da cóclea, uma parte do ouvido interno dos mamíferos. A cóclea é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os PMC são obtidos por meio de uma técnica de registro chamada "registro de potencial microfônico", na qual um pequeno microfone é colocado dentro do canal auditivo externo ou no meato acústico médio, próximo à membrana timpânica. O sinal elétrico gerado pelas células sensoriais internas da cóclea é então amplificado e registrado.

Os PMC são divididos em dois tipos principais: os potenciais de compound action (PAC) e os potenciais de som sumaram-se (SSP). Os PAC são respostas elétricas dos neurônios auditivos que ocorrem em sincronia com a estimulação sonora, enquanto os SSP resultam da sobreposição de respostas de múltiplos neurônios desincronizados.

A análise dos PMC pode fornecer informações valiosas sobre a função auditiva e a integridade do sistema auditivo periférico, tornando-se uma ferramenta útil em pesquisas audiológicas e otológicas, bem como no diagnóstico e monitoramento de distúrbios auditivos.

Perda auditiva, também conhecida como perda de audição ou surdez, é um termo geral usado para descrever a diminuição da capacidade auditiva. Pode variar em grau, desde uma leve dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos até a completa incapacidade de processar quaisquer sons. A perda auditiva pode afetar uma ou as duas orelhas e pode ser classificada como conduta (problemas no ouvido externo ou médio), sensorioneural (problemas no ouvido interno ou nervo auditivo) ou mistura de ambos. As causas podem incluir exposição a ruídos altos, idade, doenças genéticas, infecções, trauma craniano e certos medicamentos ototóxicos. A perda auditiva pode ser tratada com aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva.

As células ciliadas externas, também conhecidas como células ciliadas tipo I, são um tipo de célula sensorial localizada no órgão de Corti dentro da cóclea (ossículo responsável pela audição) no ouvido interno. Elas desempenham um papel crucial na percepção das frequências sonoras mais baixas e na discriminação da direção do som.

As células ciliadas externas têm uma forma alongada e estão dispostas em fileiras paralelas à membrana basilar. Sua superfície apical é coberta por estereocílios, pequenos pelos sensoriais que se projetam da superfície celular. Ao contrário das células ciliadas internas, as externas possuem apenas uma única fileira de estereocílios.

Quando o som atinge a cóclea, a membrana basilar vibra e faz com que os estereocílios se inclinem. Isso provoca um potencial graduado de despolarização nas células ciliadas externas, que é transmitido ao sistema nervoso central através dos neurônios do gânglio espiral. Essa informação é processada no cérebro como um sinal auditivo.

A perda ou danos nas células ciliadas externas podem resultar em deficiência auditiva, especialmente na capacidade de detectar e distinguir frequências sonoras mais baixas. Atualmente, não há métodos conhecidos para regenerar essas células em humanos, o que torna a proteção delas e a prevenção da perda auditiva particularmente importantes.

Em anatomia, a orelha média é a parte central do sistema auditivo dos mamíferos. Ela se localiza entre o ouvido externo e o ouvido interno e sua função principal é conduzir e amplificar as ondas sonoras da região externa para a região interna, onde serão convertidas em impulsos nervosos que podem ser processados pelo cérebro.

A orelha média é composta por três ossículos ou pequenos ossoes conhecidos como martelo (malleus), bigorna (incus) e estribo (stapes), que estão conectados uns aos outros e se movem em resposta às vibrações sonoras. Estes ossículos transmitem as vibrações do tímpano, localizado no ouvido externo, para a cóclea, localizada no ouvido interno.

Além disso, a orelha média é também responsável pela proteção do ouvido interno contra ruídos excessivamente altos e fluidos indesejados, graças à presença da trompa de Eustáquio, que conecta a orelha média ao nariz e à garganta. A trompa de Eustáquio regula a pressão do ar na orelha média, equalizando-a com a pressão externa e permitindo que os ossículos se movam livremente para uma audição clara e nítida.

Audição é o processo de percepção e interpretação dos sons pelo sistema auditivo. Em termos médicos, a audição refere-se à capacidade do ouvido e do cérebro de detectar e processar diferentes frequências e volumes sonoros. O sistema auditivo inclui o ouvido externo, o meato acústico, o tímpano, os ossículos do ouvido médio (martelo, bigorna e estribo), a cóclea no ouvido interno e as vias nervosas que transmitem os sinais auditivos para o cérebro. A perda de audição ou deficiência auditiva pode ser resultado de vários fatores, como idade, exposição ao ruído, doenças infecciosas e certos medicamentos.

Perda Auditiva Neurossensorial (PAN) é um tipo de perda auditiva causada por danos ou disfunções nos nervos e no sistema nervoso responsáveis pelo processamento dos sinais sonoros. Ao contrário da perda auditiva condutiva, que ocorre quando há problemas na orelha externa ou média que impedem a propagação do som até a orelha interna, a PAN resulta em danos nos nervos e no cérebro.

A PAN pode ser causada por vários fatores, como:

* Doenças neurológicas, como esclerose múltipla ou doença de Parkinson;
* Lesões na cabeça ou no pescoço que danificam o nervo auditivo;
* Exposição prolongada a níveis altos de ruído;
* Idade avançada;
* Infecções virais, como meningite ou rubéola congênita;
* Defeitos genéticos ou hereditários.

Os sintomas da PAN podem incluir dificuldade em entender falas, especialmente em ambientes ruidosos, sons distorcidos ou desfocados, e a necessidade de aumentar o volume do som em dispositivos eletrônicos. Em casos graves, a PAN pode levar à perda completa da audição.

O diagnóstico da PAN geralmente requer exames auditivos especializados, como testes de potenciais evocados auditivos do tronco encefálico (PEATE) e testes de emissões otoacústicas (EOA). O tratamento pode incluir o uso de aparelhos auditivos, implantes cocleares ou terapias de reabilitação auditiva. Em alguns casos, o tratamento da doença subjacente que causou a PAN pode ajudar a melhorar a audição.

Triagem neonatal é um processo de testes e exames realizados em recém-nascidos durante as primeiras horas ou dias de vida para detectar condições médicas congênitas (presentes desde o nascimento) que podem ser tratadas ou gerenciadas com sucesso se diagnosticadas precocemente. Essas condições incluem, entre outras, doenças metabólicas, endocrinas e hematológicas. A triagem neonatal geralmente inclui uma combinação de exames físicos, avaliações clínicas e testes laboratoriais, como análises de sangue secos ou líquido cefalorraquidiano (LCR). O objetivo da triagem neonatal é garantir que os recém-nascidos com condições tratáveis recebam atenção médica o mais breve possível, a fim de minimizar as complicações e melhorar seus resultados de saúde a longo prazo.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas a expressão "espectrografia do som" não é reconhecida como um termo médico ou uma técnica amplamente utilizada na medicina. No entanto, posso fornecer-lhe informações sobre os termos que compõem essa expressão:

1. Espectrografia: É uma técnica de registro gráfico do espectro de um sinal, geralmente um sinal periódico ou um som. Em outras palavras, é o processo de analisar e representar visualmente a distribuição da energia de um sinal em relação à frequência, especialmente em diferentes momentos no tempo.
2. Som: Em medicina, o som pode ser estudado como parte de problemas auditivos ou relacionados ao sistema auditivo. O som é uma forma de energia mecânica que se propaga através de um meio elástico, geralmente ar, em ondas de compressão e rarefação.

Portanto, a "espectrografia do som" pode ser interpretada como o processo de analisar e representar visualmente o espectro de frequência de um sinal de áudio ou som, mostrando a distribuição da energia em diferentes frequências. Essa técnica pode ser útil em várias áreas, incluindo a medicina, por exemplo, no estudo e diagnóstico de problemas auditivos ou na análise de sinais relacionados ao sistema auditivo. No entanto, é importante consultar um especialista ou literatura médica específica para obter informações mais precisas e contextuadas sobre seu uso em um determinado cenário clínico.

Perda Auditiva Provocada por Ruído (PNHL em português, ou NIHL em inglês, do termo "Noise-Induced Hearing Loss") é um tipo de perda auditiva causado por exposição a níveis elevados e prolongados de ruído ambiental ou recreativo. A exposição ao ruído excesivo pode danificar as células ciliadas sensoriais no ouvido interno (cóclea), resultando em perda auditiva permanente.

Os sintomas mais comuns da PNHL incluem:

1. Dificuldade em ouvir conversas em ambientes ruidosos ou com muita concorrência sonora;
2. Fadiga auditiva, sentindo cansaço após longos períodos de exposição a ruídos;
3. Zumbido ou assobio nos ouvidos (tinnitus);
4. Perda auditiva unilateral ou bilateral, que pode ser leve, moderada ou severa dependendo do nível e da duração da exposição ao ruído.

A prevenção da PNHL inclui a redução da exposição a fontes de ruído elevadas, o uso adequado de protetores auditivos, como tampões ou protetores auriculares, e a realização de pausas regulares durante a exposição ao ruído. Além disso, é recomendável realizar exames auditivos periódicos para detectar quaisquer sinais precoces de danos auditivos e tomar medidas preventivas o mais cedo possível.

Em termos médicos, "Potenciais Evocados Auditivos" (PEA) referem-se a respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros. Estes potenciais evocados são geralmente registados usando técnicas de eletroencefalografia (EEG) ou métodos relacionados, como a magnetoencefalografia (MEG).

Existem diferentes tipos de PEA, dependendo da localização do estímulo sonoro e da resposta elétrica registada. Por exemplo, os potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE) são gerados no tronco encefálico em resposta a estímulos sonoros e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a sordera.

Os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEAL) são gerados em diferentes áreas do cérebro e ocorrem com mais atraso em relação ao estímulo sonoro. Os PEAL podem fornecer informações sobre a integridade da via auditiva central e podem ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas, como a esquizofrenia ou os transtornos do espectro autista.

Em resumo, os Potenciais Evocados Auditivos são respostas elétricas enregistradas no cérebro ou no sistema nervoso periférico em resposta a estímulos sonoros, que podem fornecer informações importantes sobre a integridade da via auditiva e ser úteis no diagnóstico de várias condições neurológicas.

Zumbido é um termo usado na medicina para descrever o som ou ruído que as pessoas ouvem em suas orelhas ou no interior de suas cabeças, sem haver uma fonte externa clara de áudio. Esse zumbido geralmente é descrito como um som agudo, semelhante a um miado ou brumindo, mas pode também apresentar-se como um sibilo, frigir, assobiar, batimento ou outros sons. A intensidade do zumbido pode variar de leve a severa e pode ocorrer continuamente ou em intervalos aleatórios.

Este distúrbio auditivo é frequentemente associado a problemas no sistema auditivo, como danos no ouvido interno, perda auditiva relacionada à idade, exposição excessiva ao ruído, doenças vasculares, lesões na cabeça ou pescoço, e certos medicamentos ototóxicos. Além disso, o zumbido também pode ser um sintoma de outras condições médicas subjacentes, como problemas no sistema circulatório, ansiedade, depressão ou distúrbios do sistema nervoso central.

Em alguns casos, a causa exata do zumbido não é clara e pode ser classificada como idiopática, o que significa que não há uma condição médica subjacente identificável. Nesses casos, o tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do indivíduo, através de técnicas de relaxamento, terapia sonora ou outras formas de suporte.

O núcleo olivar é uma estrutura localizada na medula oblonga, parte do tronco encefálico. Ele desempenha um papel importante no controle dos movimentos musculares e na coordenação do equilíbrio. O núcleo olivar possui duas partes principais: o núcleo inferior e o núcleo superior.

O núcleo inferior recebe informações dos gânglios da raiz dorsal, que contém neurônios sensoriais responsáveis pela propriocepção, a percepção consciente ou inconsciente da posição e movimento dos músculos e articulações. O núcleo inferior também recebe informações do cerebelo, uma estrutura cerebral que controla o equilíbrio e coordena os movimentos voluntários.

O núcleo superior, por sua vez, envia axônios para o cerebelo, onde eles se conectam com células de Purkinje, que são responsáveis pela modulação dos sinais motores antes que eles sejam enviados ao cérebro.

Lesões no núcleo olivar podem resultar em distúrbios do controle motor e equilíbrio, como a síndrome de Wallenberg, uma condição causada por um acidente vascular cerebral que afeta o tronco encefálico.

A perda auditiva central refere-se a um tipo de deficiência auditiva causada por problemas no processamento do som no cérebro, em oposição a problemas no ouvido externo ou médio. Isso significa que embora as orelhas possam estar funcionando normalmente e transmitir os sons corretamente ao cérebro, o cérebro pode ter dificuldade em interpretar esses sons de forma adequada.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta a capacidade da pessoa de compreender falas em ambientes ruidosos ou de distinguir entre diferentes sons e frequências sonoras. Além disso, as pessoas com perda auditiva central podem ter dificuldade em localizar a fonte de um som ou em processar informações auditivas complexas, como música ou linguagens tonais.

A perda auditiva central pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a ruído intenso, idade avançada e certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva central pode ser tratada com terapia de reabilitação auditiva, treinamento de processamento auditivo ou outras formas de terapia. No entanto, em muitos casos, a perda auditiva central é permanente e requer adaptações e acomodações para a vida diária.

Otoscopia é um procedimento de exame médico que envolve o uso de um otoscopio, um instrumento equipado com uma fonte de luz e uma lente de aumento, para examinar o canal auditivo externo e o tímpano (membrana timpânica). Isso permite que os profissionais de saúde avaliem a integridade da orelha média e identifiquem possíveis sinais de infecção, inflamação, obstrução, lesões ou outras condições anormais. A otoscopia é uma técnica comum na prática otológica e em exames gerais do ouvido, realizada por médicos, enfermeiros especializados e outros profissionais de saúde para avaliar e diagnosticar problemas de ouvido.

Em termos médicos, o "som" é geralmente definido como vibrações mecânicas que se propagam através de um meio elástico, como ar, água ou sólidos, e podem ser percebidas pelos ouvidos humanos como um som. O som é produzido quando algum objeto vibra, fazendo com que as moléculas do meio em que se encontra também comecem a vibrar. Essas vibrações são então transmitidas através do meio e detectadas pelos órgãos sensoriais, como o ouvido humano.

A frequência das vibrações determina a altura do som, com frequências mais altas produzindo sons de maior altura e frequências mais baixas produzindo sons de menor altura. A amplitude da vibração determina a intensidade do som, com amplitudes maiores produzindo sons mais fortes e amplitudes menores produzindo sons mais fracos.

Em resumo, o som é uma forma de energia mecânica que se propaga através de um meio elástico e pode ser percebida pelos ouvidos humanos como uma sensação auditiva.

Audiologia é uma especialidade da saúde audiológica e profissional que se concentra no diagnóstico, avaliação, tratamento e prevenção de problemas relacionados à audição e comunicação. Profissionais de Audiologia, como Audiologistas, avaliam a capacidade auditiva de indivíduos usando uma variedade de testes e procedimentos, incluindo:

* Testes de audiometria para medir a capacidade auditiva em diferentes frequências e volumes;
* Testes de impedância para avaliar a função do ouvido médio;
* Avaliações de processamento auditivo para avaliar como o cérebro interpreta os sinais sonoros;
* Testes de otoacústica para avaliar a função das células ciliadas no ouvido interno.

Além disso, profissionais de Audiologia também podem fornecer orientações sobre a prevenção da perda auditiva e recomendar dispositivos de amplificação, como aparelhos de audição, implantes cocleares e outros dispositivos assistivos de comunicação. Eles trabalham em estreita colaboração com médicos especialistas em Otorrinolaringologia (ORL) para fornecer cuidados integrados a pacientes com problemas auditivos e de comunicação complexos.

Em termos médicos, "ruído" é geralmente definido como um som desagradável ou perturbador que pode afetar a capacidade de ouvir conversas ou outros sons importantes e, em alguns casos, pode ser prejudicial para a audição. O ruído excessivo pode causar perda auditiva permanente ao danificar as células ciliadas do ouvido interno.

A exposição prolongada a ruídos com níveis sonoros superiores a 85 decibéis (dB) é considerada uma possível causa de perda auditiva induzida por ruído. Alguns exemplos comuns de fontes de ruído incluem máquinas industriais, tráfego de veículos, música alta, aparelhos de som pessoal e ferramentas elétricas.

Além disso, o ruído também pode ter impactos negativos na saúde mental e física, incluindo aumento do estresse, pressão arterial elevada, problemas cardiovasculares e alterações no sono e humor. Portanto, é importante tomar medidas para reduzir a exposição ao ruído excessivo e proteger a audição.

Membrana timpânica, também conhecida como tímpano, é uma membrana delicada e tensa que separa o meato acústico externo do ouvido médio. Ela serve como a parede lateral da cavidade timpânica e desempenha um papel crucial na transmissão dos sons do ambiente exterior para as estruturas auditivas no interior do ouvido médio.

A membrana timpânica é aproximadamente em forma de cone e tem cerca de 8 a 12 milímetros de diâmetro. Ela é madeira, fibrosa e sua coloração varia entre cinza claro e rosa pálido. A membrana é suscetível a danos mecânicos, como perfurações ou deslocamentos, que podem resultar em perda auditiva condutiva.

O nervo coclear, também conhecido como o oitavo nervo craniano ou nervo vestibulocochleár, é um importante nervo sensorial que transmite informações auditivas do ouvido interno (coclea) para o cérebro. Ele consiste em duas partes principais: a parte vestibular e a parte espiral ou cochlear. A parte vestibular é responsável por fornecer informações sobre a posição e movimento da cabeça, enquanto a parte espiral está envolvida na percepção das frequências sonoras e no processamento do som. Esses sinais são então transmitidos ao cérebro, onde são interpretados como diferentes sons e formam a base da audição humana. Lesões ou danos no nervo coclear podem resultar em perda auditiva parcial ou total, tontura ou outros problemas de equilíbrio.

Membrana tectoria é uma fina membrana situada no órgão de Corti dentro do labirinto auditivo interior. Ela é composta principalmente de proteoglicanos e colágeno e está localizada na porção superior da cóclea, mais especificamente na rampa timpânica. A membrana tectorial desempenha um papel importante no processo de audição, pois suas extremidades livres se projetam sobre os cílios dos células ciliadas internas.

Quando as ondas sonoras atingem a cóclea, elas fazem com que a membrana basilar se mova, o que por sua vez faz com que as projeções da membrana tectorial se movam sobre os cílios das células ciliadas internas. Isso resulta em uma deflexão dos cílios, gerando um sinal elétrico que é enviado ao sistema nervoso central e interpretado como som. Portanto, a membrana tectorial é essencial para a detecção e transdução de sons na orelha interna.

A perda auditiva condutiva é um tipo de deficiência auditiva que ocorre quando existe uma interrupção no processo de condução do som das ondas sonoras do meato acústico externo (canal auditivo externo) e/ou do ouvido médio ao ouvido interno. Isso pode acontecer devido a problemas como acumulo de cerume, infecções do ouvido, perforação do tímpano, otosclerose (uma crescimento ósseo anormal no ouvido médio) ou outras condições que afetem a mobilidade dos ossículos do ouvido médio.

Este tipo de perda auditiva geralmente afeta as frequências graves mais do que as altas e pode ser tratada com medidas simples, como a remoção de cerume acumulado, antibióticos para tratar infecções ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no ouvido médio. Em alguns casos, aparelhos auditivos ou implantes cocleares podem ser necessários para ajudar a melhorar a audição.

A fadiga auditiva é um termo usado para descrever a diminuição da capacidade de processamento e percepção sonora após uma exposição prolongada ou intensa a som. Embora não exista uma definição médica formalmente consensual sobre o assunto, geralmente envolve uma variedade de sintomas, como dificuldades de compreensão da fala, especialmente em ambientes ruidosos, sensação de ouvido entupido ou desconforto auditivo, e até mesmo a percepção temporária de perda auditiva. A fadiga auditiva pode ser resultado de exposição a níveis sonoros altos, como em concertos, discotecas, ou mesmo ao uso prolongado de dispositivos eletrônicos pessoais, como fones de ouvido ou auscultadores. Também pode estar associada a condições médicas subjacentes, como problemas auditivos pré-existentes ou doenças neurológicas. Descanso e proteção auditiva adequados podem ajudar a prevenir ou aliviar a fadiga auditiva.

As vias eferentes, em termos médicos, referem-se aos ramos nervosos ou trajetos que transmitem sinais para os efetores, como músculos ou glândulas, desencadeando uma resposta motora ou secretora. Em outras palavras, as vias eferentes são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos a partir do sistema nervoso central (SNC) até os órgãos periféricos, permitindo assim o controle motor e regulatório do corpo.

Existem diferentes tipos de vias eferentes, dependendo da sua função e localização no sistema nervoso. Um exemplo é o sistema nervoso simpático e parasimpático, que trabalham em conjunto para regular as funções do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e resposta ao stress.

Em resumo, as vias eferentes são essenciais para a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos periféricos, permitindo que o corpo se adapte e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

As doenças do nervo vestibulococlear, também conhecidas como doenças do ouvido interno ou do órgão de equilíbrio, são um grupo de condições que afetam o nervo vestibulococlear, que é responsável pela audição e equilíbrio. Essas doenças podem causar sintomas como perda auditiva, zumbido nos ouvidos, vertigem, desequilíbrio e tontura. Algumas das doenças que afetam esse nervo incluem a doença de Ménière, neurite vestibular, labirintite, acúfenos e tumores do nervo vestibulococlear, como o schwannoma vestibular. O tratamento dessas condições depende da causa subjacente e pode incluir medicação, terapia de reabilitação vestibular, cirurgia ou combinações destes.

Desculpe, "lagartos" em si não são um assunto de definição médica. Lagartos são répteis da ordem Squamata, subordem Lacertilia, que pertencem a um grande grupo de vertebrados terrestres. No entanto, o termo "lagarto" pode aparecer em um contexto médico relacionado a condições ou procedimentos médicos específicos.

Por exemplo, na cirurgia plástica, um "enxerto de lagarto" (lizard flap em inglês) refere-se a um tipo especial de enxerto cutâneo usado para reconstruir tecidos moles danificados. O nome vem da aparência do enxerto, que lembra as pernas e o corpo de um lagarto quando se alonga.

Em outras situações, "lagarto" pode ser usado em linguagem coloquial para descrever uma pessoa desconfiada ou reservada, mas isso não está relacionado a uma definição médica específica.

A presbiacusia é a perda auditiva relacionada à idade que ocorre progressivamente e normalmente em ambos os ouvidos. É causada pelo envelhecimento natural dos componentes do sistema auditivo, especialmente das estruturas da cóclea e do nervo auditivo. A presbiacusia geralmente afeta a capacidade de ouvir sons de alta frequência e compreender palavras em ambientes com muito barulho. Embora isso seja um processo natural associado à idade, o seu impacto pode ser minimizado com o uso precoce de aparelhos auditivos.

A palavra "chinchilla" não tem uma definição médica, pois ela se refere a um animal, especificamente o roedor da família Chinchillidae. A espécie mais comum é a chinchilla lanigera, que é nativa das montanhas Andinas na América do Sul e é conhecida por sua pelagem densa e macia.

No entanto, em algumas circunstâncias muito específicas, o termo "chinchilla" pode ser usado em um contexto médico relacionado à pele humana. Algumas pessoas podem ter uma reação alérgica aos pelos da chinchilla, o que pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira e dificuldade para respirar. Neste caso, um médico pode diagnosticar uma "alergia à chinchilla" ou "dermatite alérgica à chinchilla".

Em resumo, a palavra "chinchilla" não tem uma definição médica em si, mas pode ser usada em um contexto médico para descrever uma reação alérgica aos pelos do animal.

Em termos médicos, "amplificadores eletrônicos" não têm uma definição específica ou um uso direto na prática clínica. No entanto, em geral, um amplificador eletrônico é um dispositivo que aumenta a amplitude de um sinal elétrico fraco, tornando-o forte o suficiente para ser processado, armazenado, exibido ou outras aplicações práticas.

Em contextos relacionados à medicina, amplificadores eletrônicos podem ser usados em equipamentos médicos, como eletrocardiogramas (ECGs), eletroencefalogramas (EEGs) e outros dispositivos de monitoramento de sinais fisiológicos. Nesses casos, os amplificadores eletrônicos são responsáveis por amplificar as pequenas variações de voltagem dos sinais elétricos gerados pelos órgãos e tecidos do corpo humano, permitindo que esses sinais sejam visualizados e analisados com precisão.

A orelha interna, também conhecida como labirinto auditivo ou cóclea, é a parte mais interna e profunda do sistema auditivo humano. Ela está localizada dentro do osso temporal e é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais elétricos que podem ser enviados ao cérebro através do nervo auditivo.

A orelha interna é composta por duas estruturas principais: a cóclea e os canais semicirculares. A cóclea é uma espiral em forma de concha que contém um líquido e cerca de 25.000 células ciliadas, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Os canais semicirculares, por outro lado, são três anéis em forma de meia-lua que estão localizados perto da cóclea e desempenham um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial.

Além disso, a orelha interna também contém uma região chamada de utrículo e sáculo, que são responsáveis por detectar a posição da cabeça em relação à gravidade. Todas essas estruturas trabalham juntas para nos permitir ouvir e manter o equilíbrio.

As vias auditivas referem-se ao sistema de órgãos e nervos que processam os sons e permitem que as pessoas ouçam. O processo começa quando as ondas sonoras entram no ouvido externo, passando pelo meato acústico e batendo no tímpano, uma membrana fina na orelha média. Este movimento causa vibrações nas ossículas (os três pequenos osso da orelha média: martelo, bigorna e estribo), que transmitem as vibrações para a cóclea, uma estrutura em forma de espiral na orelha interna cheia de líquido.

As vibrações do estribo fazem com que a membrana da janela rotar, criando ondas de movimento no líquido dentro da cóclea. Estas ondas movem os cílios dos células ciliadas, que são células sensoriais especializadas na cóclea. Quando as células ciliadas se curvam, eles enviam sinais elétricos para o nervo auditivo (o VIII par craniano). O nervo auditivo transmite esses sinais ao cérebro, onde são interpretados como som.

Portanto, as vias auditivas incluem o ouvido externo, o meato acústico, o tímpano, os ossículos da orelha média (martelo, bigorna e estribo), a cóclea na orelha interna, o nervo auditivo e as áreas do cérebro responsáveis pelo processamento de som.

Os líquidos labirínticos são fluídos fisiológicos incoloras e claras que preenchem as cavidades ósseas do labirinto membranoso no ouvido interno dos vertebrados. Eles desempenham um papel crucial no funcionamento do sistema vestibular, que é responsável pelo equilíbrio e a detecção de movimentos espaciais.

Existem dois tipos principais de líquidos labirínticos: o endolinfma e o perilinfma. O endolinfma é um fluido mais denso, similar ao plasma sanguíneo, enquanto o perilinfma é semelhante à líquido cefalorraquidiano (LCR) em termos de composição.

As células ciliadas no sistema vestibular estão imersas nesses líquidos e detectam movimentos através da detecção das diferenças de pressão entre os dois fluidos. Essas informações são então enviadas ao cérebro, que interpreta as mesmas e ajuda a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

Distúrbios nos líquidos labirínticos podem levar a problemas de equilíbrio e vertigens, como no caso da Doença de Ménière, por exemplo.

As células ciliadas auditivas são recetores sensoriais especializados no ouvido interno dos vertebrados que convertem o som em sinais elétricos transmitidos ao cérebro. Existem duas principais categorias de células ciliadas auditivas: as externas e as internas.

As células ciliadas externas, também conhecidas como células ciliadas de Haisha, são mais largas e possuem cerca de 100 a 150 estereocílios (pequenos pelos) em sua superfície apical. Eles estão localizados no órgão de Corti na cóclea e são responsáveis pela detecção de movimentos rápidos e de alta frequência associados a sons de alta frequência.

As células ciliadas internas, por outro lado, são mais pequenas e têm apenas 30 a 50 estereocílios. Eles estão localizados no centro do órgão de Corti e detectam movimentos mais lentos e de baixa frequência associados a sons de baixa frequência.

Ao todo, as células ciliadas auditivas são essenciais para nossa capacidade de ouvir e compreender o mundo ao nosso redor. A perda dessas células pode resultar em deficiências auditivas permanentes.

A psicoacústica é um ramo da ciência que estuda a percepção e a interpretação dos estímulos sonoros pelos sistemas auditivo e nervoso central. Ela examina como as pessoas processam e interpretam os sons, incluindo sua altura, volume, timbre e espaçamento temporal. A psicoacústica também investiga a relação entre as propriedades físicas dos sons e as respostas subjetivas dos ouvintes, levando em conta fatores como idade, experiência e estado de saúde. Essas informações são importantes para o desenvolvimento de tecnologias de áudio, como sistemas de som surround, equipamentos musicais e dispositivos de comunicação, além de ajudar no diagnóstico e tratamento de distúrbios auditivos.

O ruído ocupacional, também conhecido como poluição sonora no ambiente de trabalho, refere-se ao excesso de barulho ou ruídos presentes em um local de trabalho que podem causar danos à audição e outros efeitos adversos na saúde dos trabalhadores ao longo do tempo. Esses níveis sonoros elevados podem originar-se de várias fontes, como máquinas, equipamentos, processos industriais ou tráfego de veículos. A exposição contínua a esses ruídos pode levar ao desenvolvimento de perda auditiva induzida por ruído (NIHL), estresse, tensão e problemas de comunicação, afetando assim a qualidade de vida e o desempenho profissional dos indivíduos. É essencial que os empregadores implementem medidas de controle de ruído, como isolamento acústico, engenharia de atenuação do ruído e uso de equipamentos de proteção auditiva, a fim de minimizar os riscos associados ao ruído ocupacional e garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável.

Em termos médicos, não existe a definição específica de "órgão espiral". No entanto, existem algumas estruturas anatômicas que contêm partes espirais, como a cóclea no ouvido interno. A cóclea é uma estrutura em forma de concha com duas membranas espirais (membrana de Reissner e membrana basilar) que desempenham um papel crucial na nossa capacidade auditiva, convertendo as vibrações sonoras em sinais nervosos enviados ao cérebro.

A outra estrutura espiral é o canal de Falopio no sistema reprodutor feminino, que tem uma forma tubular e espiralada, permitindo a passagem dos óvulos do ovário para a trompa de Falopio durante a ovulação.

Assim, embora não haja um "órgão espiral" em si, existem estruturas anatômicas com partes espirais que desempenham funções importantes no nosso corpo.

As doenças cocleares referem-se a um grupo de condições que afetam o funcionamento da cóclea, uma estrutura espiral na orelha interna responsável pela audição. Essas doenças podem causar perda auditiva, distorção do som e outros sintomas relacionados à audição. Algumas das doenças cocleares mais comuns incluem:

1. Surdez neurosensorial hereditária: É uma forma genética de perda auditiva causada por defeitos no DNA que afetam as células ciliadas da cóclea ou os nervos auditivos. Pode variar em gravidade e pode ser presente desde o nascimento ou desenvolver-se mais tarde na vida.
2. Síndrome de Ménière: É uma doença do ouvido interno que causa ataques recorrentes de vertigem, zumbido nos ouvidos (tinnitus), perda auditiva e sensação de pressão no ouvido afetado. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a alterações na quantidade ou composição do fluido endolinfático dentro do labirinto membranoso.
3. Perda auditiva causada por ruído: É uma forma de perda auditiva induzida por exposição prolongada a níveis altos de ruído, o que pode danificar as células ciliadas da cóclea. A perda auditiva geralmente afeta as frequências mais altas e pode ser parcial ou total.
4. Presbiacusia: É uma forma de perda auditiva relacionada à idade causada pelo envelhecimento natural dos órgãos sensoriais do ouvido interno, incluindo a cóclea. A perda auditiva geralmente é gradual e afeta principalmente as frequências mais altas.
5. Doença de Ménière hereditária: É uma forma genética da doença de Ménière, que é caracterizada por episódios recorrentes de tinnitus, vertigem, perda auditiva e sensação de pressão no ouvido afetado. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja relacionada a mutações em genes específicos.
6. Trauma acústico: É uma forma de perda auditiva causada por exposição súbita a níveis altos de ruído ou por uma explosão, o que pode danificar as células ciliadas da cóclea e outras estruturas do ouvido interno. A perda auditiva geralmente é imediata e pode ser parcial ou total.
7. Doenças infecciosas: Algumas doenças infecciosas, como meningite, sarampo e rubéola congênita, podem causar perda auditiva permanente ao danificar as células ciliadas da cóclea ou outras estruturas do ouvido interno.
8. Ototoxicidade: Alguns medicamentos, como antibióticos aminoglicosídeos e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), podem ser ototóxicos, o que significa que podem danificar as células ciliadas da cóclea ou outras estruturas do ouvido interno. A perda auditiva geralmente é progressiva e pode ser irreversível.
9. Idade: A perda auditiva relacionada à idade, também conhecida como presbiacusia, é uma forma comum de perda auditiva que ocorre gradualmente ao longo do tempo devido a alterações degenerativas no ouvido interno.
10. Outras causas: Algumas outras causas de perda auditiva incluem anomalias congênitas, tumores cerebrais e trauma cranioencefálico.

As células ciliadas internas (CCI) são réceis sensoriais especializadas no órgão de Corti, localizado na cóclea do ouvido interno dos mamíferos. Elas são responsáveis por converter a vibração mecânica das ondas sonoras em sinais elétricos que podem ser processados e interpretados pelo cérebro como som.

Existem duas principais categorias de células ciliadas internas: as células ciliadas externas (CCE) e as células ciliadas internas (CCI). As CCI são geralmente mais pequenas do que as CCE e possuem um número menor de estereocílios, que são projeções alongadas e sensíveis ao toque localizadas na superfície apical da célula.

As CCI estão dispostas em uma única fileira na região central do órgão de Corti e são rodeadas por células de sustentação. Quando as ondas sonoras atingem a cóclea, elas fazem com que o fluido dentro dela se mova, causando a deflexão dos estereocílios das CCI. Essa deflexão abre canais iônicos nas membranas da célula, permitindo que íons de cálcio e potássio entrem na célula e gere um potencial de ação.

Este potencial de ação é transmitido através dos axônios das células ciliadas internas até os neurônios espiralis ganglionares, que enviam sinais ao cérebro via nervo auditivo (VIII par craniano). As CCI são essenciais para a audição e sua perda pode resultar em surdez permanente.

A janela da cóclea, também conhecida como Janela Oval e Janela Redonda, refere-se a uma abertura na cóclea (um osso do ouvido médio) que se conecta ao interior da cóclea. É através desta janela que as ondas sonoras são transmitidas da orelha média para a orelha interna, onde são convertidas em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som. A janela da cóclea é composta por duas partes: a Janela Oval (formada pela base do estribo) e a Janela Redonda (uma pequena abertura entre o vestíbulo e a rampa timpânica). Ambas as janelas trabalham em conjunto para transmitir os sons da orelha média para a orelha interna.

Perda auditiva unilateral (PAU) é um tipo de deficiência auditiva em que a pessoa sofre de audição reduzida ou inexistente apenas em um dos ouvidos. Isso pode ocorrer devido a uma variedade de fatores, como doenças, lesões ou danos causados ao sistema auditivo. As pessoas com PAU podem enfrentar dificuldades em localizar fontes de som, ouvir conversas em ambientes ruidosos e sentir desconforto ou dor no ouvido afetado. Embora a perda auditiva unilateral não seja tão debilitante quanto a perda auditiva bilateral, ela ainda pode impactar negativamente a qualidade de vida da pessoa e sua capacidade de se comunicar efetivamente.

A percepção auditiva é o processo pelo qual o sistema nervoso interpreta as informações sonoras captadas pelo sistema auditivo. É a habilidade de ouvir, processar e entender os sons do ambiente, incluindo a fala e a música. A percepção auditiva envolve a capacidade de identificar as fontes sonoras, localizá-las no espaço, compreender as mensagens verbais e extrair outras informações relevantes dos estímulos sonoros.

Este processo é mediado por uma complexa rede neural que inclui o sistema auditivo periférico (orelha externa, meia e interna), os nervos auditivos e as áreas cerebrais responsáveis pelo processamento auditivo, como o córtex auditivo primário e as áreas associativas. A percepção auditiva é fundamental para a comunicação humana, a aprendizagem e a interação social.

Algumas condições médicas, como a perda auditiva, os distúrbios do processamento auditivo e as lesões cerebrais, podem afetar a capacidade de percepção auditiva, causando dificuldades na compreensão da fala ou no reconhecimento de sons complexos. Nesses casos, é possível recorrer a intervenções terapêuticas e tecnológicas, como próteses auditivas, implantes cocleares e terapias de reabilitação auditiva, para ajudar a compensar essas deficiências e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Gerbillinae é uma subfamília de roedores da família Muridae, que inclui aproximadamente 140 espécies conhecidas como gerbilhos ou gerros. Esses animais são nativos principalmente do continente africano e da Ásia Central. Eles possuem um corpo alongado, com pernas traseiras longas e delgadas adaptadas para saltar, o que lhes confere uma aparência similar à dos hamsters. Gerbillinae é frequentemente estudada em pesquisas biomédicas devido a sua fisiologia relativamente semelhante à dos humanos e ao seu rápido ciclo reprodutivo. Além disso, alguns gerbilhos são animais de estimação populares.

Salicilato de sódio é um composto químico derivado do ácido salicílico, que é frequentemente usado em medicina como analgésico, anti-inflamatório e antipirético. É um sólido branco ou incolor, às vezes descrito com um leve odor de vinagre, e é solúvel em água.

Em termos médicos, o salicilato de sódio age reduzindo a produção de prostaglandinas, substâncias que desempenham um papel importante na inflamação e na transmissão de impulsos dolorosos no corpo. Isso faz com que o salicilato de sódio seja útil no tratamento de dores leves a moderadas, como as causadas por artrite, reumatismo, dor menstrual e outras condições inflamatórias.

Além disso, o salicilato de sódio também pode ser usado para reduzir febre e aliviar sintomas de resfriados e gripes. No entanto, é importante notar que o uso prolongado ou excessivo de salicilatos pode levar a efeitos adversos graves, como danos no estômago e no sistema nervoso central, especialmente em crianças e adolescentes com doenças virais agudas. Portanto, é sempre recomendável consultar um médico antes de usar qualquer medicamento que contenha salicilato de sódio.

Na física e matemática aplicada, a dinâmica não linear é um ramo do estudo da dinâmica que se ocupa de sistemas nos quais as leis que governam o comportamento dos mesmos não são descritas por funções lineares, ou seja, relacionamentos diretos e proporcionais entre causa e efeito. Em outras palavras, em sistemas dinâmicos lineares, uma mudança constante na entrada resultará em uma mudança constante na saída. No entanto, em sistemas dinâmicos não lineares, a mesma mudança na entrada pode resultar em diferentes saídas dependendo de outros fatores, como o estado atual do sistema ou a magnitude da própria entrada.

Esses sistemas podem exibir comportamentos complexos e imprevisíveis, como ciclos limites, bifurcações, caos e comportamento fractal. A dinâmica não linear tem aplicações em diversas áreas da ciência, tais como física, química, biologia, economia e engenharia.

Perda auditiva bilateral refere-se à perda da audição em ambos os ouvidos. Essa condição pode variar em grau, desde uma leve perda até a completa surdez. A causa também pode variar e pode incluir problemas genéticos, infecções, exposição ao ruído excessivo, idade avançada ou certos medicamentos ototóxicos. Em alguns casos, a perda auditiva bilateral pode ser tratada com dispositivos de amplificação sonora, como aparelhos de audição, ou em casos graves, por meio de implantes cocleares.

Sim, posso fornecer uma definição médica para "neurônios eferentes".

Neurônios eferentes são um tipo específico de neurônios que transmitem sinais do sistema nervoso central (SNC) para outras partes do corpo, como músculos ou glândulas. Eles formam parte do sistema nervoso periférico (SNP) e são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos para fora do SNC.

A palavra "eferente" vem do latim, significando "levar para fora". Assim, os neurônios eferentes são aqueles que levam os sinais elétricos para além do sistema nervoso central. Eles geralmente se conectam a outros neurônios em junções chamadas sinapses, onde o impulso nervoso é transmitido por meio de neurotransmissores.

Em resumo, os neurônios eferentes são responsáveis por enviar sinais do sistema nervoso central para outras partes do corpo, permitindo a comunicação entre o SNC e os órgãos periféricos.

A acústica é uma ciência que estuda a produção, propagação e recepção de sons. Ela abrange vários campos, como a fisiologia do sistema auditivo, a psicoacústica, que estuda a percepção dos sons pelos humanos, e a engenharia acústica, que se preocupa com a concepção e manejo de ambientes com boas condições sonoras.

Em termos médicos, a acústica pode ser particularmente relevante na avaliação e tratamento de problemas auditivos e do sistema vestibular, que está relacionado à nossa percepção do equilíbrio e movimento. Além disso, a acústica também pode desempenhar um papel importante no diagnóstico e monitoramento de doenças que afetam o sistema auditivo, como a perda auditiva induzida por ruído ou a doença de Ménière.

O termo "Mascaramento Perceptivo" é usado na área da psicologia e percepção auditiva e refere-se a um fenômeno em que a capacidade de uma pessoa de identificar ou distinguir um estímulo sonoro específico, como uma palavra ou tom, é reduzida devido à presença de outro som de fundo ou interferência.

Em outras palavras, o mascaramento perceptivo ocorre quando a capacidade de um indivíduo de processar e compreender um som é comprometida pela presença de outros sons competitivos na mesma faixa de frequência ou tempo. Isso pode acontecer em ambientes ruidosos, como em uma festa ou em um ambiente industrial, onde os sons indesejados podem dificultar a percepção e compreensão do que está sendo dito ou tocado.

Existem diferentes tipos de mascaramento perceptivo, incluindo o mascaramento simultâneo, em que o som de fundo é apresentado ao mesmo tempo que o estímulo alvo, e o mascaramento sequencial, em que o som de fundo é apresentado antes ou depois do estímulo alvo. O mascaramento perceptivo tem implicações importantes para a compreensão da audição e comunicação humanas, especialmente em situações adversas de escuta.

Em termos médicos, vibração é descrita como a oscilação ou movimento rápido e repetitivo de partes do corpo em torno de uma posição de equilíbrio. Essas vibrações podem ser causadas por vários fatores, como máquinas industriais, veículos em movimento ou fenômenos naturais, como terremotos. A exposição excessiva e contínua às vibrações pode levar a problemas de saúde, como dores articulares, desconforto, redução da sensibilidade e outros distúrbios neurológicos e musculoesqueléticos.

Em algumas situações clínicas, vibrações também podem ser utilizadas de forma intencional para fins terapêuticos, como no caso da terapia de vibração mecânica, a qual tem sido estudada como uma possível estratégia para melhorar a força muscular, a circulação sanguínea, a flexibilidade e o equilíbrio em pessoas com diferentes condições de saúde.

A orelha externa é a parte visível do sistema auditivo que se conecta à cabeça e inclui o pavilhão auricular (ou "pinna") e o canal auditivo externo. O pavilhão auricular é responsável por captar ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo externo, que conduz as ondas sonoras até o tímpano. A orelha externa age como uma barreira de proteção mecânica para a orelha média e interna, além de contribuir para a localização espacial dos sons.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), "Pessoas com Deficiência Auditiva" são definidas como aquelas que possuem "uma perda auditiva permanente ou irreversível de 35 dB ou superior em relação ao melhor ouvo, nas frequências mais importantes para a compreensão da fala." Isso inclui pessoas com diferentes graus e tipos de deficiência auditiva, tais como perda auditiva condutiva, sensorioneural ou mista. Além disso, a OMS também destaca que a deficiência auditiva pode variar em severidade, desde leve (perda auditiva de 25 a 39 dB) a moderada (perda auditiva de 40 a 69 dB), severa (perda auditiva de 70 a 89 dB) ou profunda (perda auditiva de 90 dB ou superior).

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

Em termos médicos, "estrias vasculares" referem-se a marcas ou linhas finas e alongadas que podem aparecer na pele devido ao aumento da visibilidade dos vasos sanguíneos imediatamente abaixo da superfície cutânea. Essas estrias geralmente ocorrem como resultado do aminoramento ou perda de tecido subcutâneo, que faz com que as estruturas vasculares mais profundas fiquem mais próximas à superfície da pele.

As causas comuns das estrias vasculares incluem:

1. Perda rápida de peso: Quando as pessoas perdem peso rapidamente, a perda de gordura e tecido conjuntivo pode resultar em estrias vasculares, especialmente nas áreas em que a pele é mais fina, como o abdômen, os flancos e os braços.
2. Envelhecimento: À medida que as pessoas envelhecem, a perda natural de colágeno e elastina na pele pode fazer com que as estrias vasculares se tornem mais visíveis.
3. Gravidez: Durante a gravidez, as mulheres frequentemente experimentam um aumento no estiramento da pele devido ao crescimento do útero e do feto. Isso pode resultar em estrias vasculares, particularmente na barriga, coxas, quadris e seios.
4. Doenças da pele: Algumas condições cutâneas, como a dermatite e o eczema, podem causar inflamação e danos à barreira protectora da pele, levando ao desenvolvimento de estrias vasculares.
5. Predisposição genética: Algumas pessoas têm uma predisposição genética a desenvolver estrias vasculares, o que significa que eles podem ser mais propensos a experimentá-las devido à sua composição genética única.

Embora as estrias vasculares possam ser desagradáveis ​​visualmente, geralmente não são prejudiciais à saúde e não requerem tratamento médico. No entanto, existem opções de tratamento cosmético disponíveis para pessoas que desejam minimizar a aparência das estrias vasculares, como cremes hidratantes, peelings químicos e terapia com luz pulsada intensa (IPL). É sempre recomendável consultar um profissional de saúde para obter conselhos sobre os melhores cursos de ação para tratar as estrias vasculares.

Em medicina, calibração geralmente se refere ao processo de estabelecer e ajustar a precisão e exatidão de um instrumento ou dispositivo de medição. É o ato de comparar os resultados de um determinado aparelho com os de outro que é conhecido por ser preciso e confiável, geralmente um padrão de referência aceito. A calibração garante a exactidão e repetibilidade das medições, permitindo que os profissionais de saúde tomem decisões clínicas informadas com base em dados precisos.

Por exemplo, um equipamento para medição da pressão arterial pode ser calibrado comparando-se os seus resultados com os obtidos por um dispositivo conhecido por fornecer medições precisas. Se houver discrepâncias entre os dois, as definições de valor no equipamento a ser calibrado poderão ser ajustadas para que correspondam às do padrão de referência.

A calibração regular é essencial em ambientes clínicos e de pesquisa para garantir a fiabilidade dos resultados e a segurança dos pacientes.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Surdez é um termo usado para descrever a perda auditiva, total ou parcial, que pode variar em grau de leve a profundo. Pode ser presente desde o nascimento (surdez congênita) ou adquirida mais tarde na vida devido a doença, trauma ou envelhecimento. A surdez pode afetar uma ou as duas orelhas e pode impactar negativamente na capacidade de uma pessoa em compreender falas e outros sons, dependendo do grau de perda auditiva. Existem diferentes graus e tipos de surdez, incluindo surdez total (quando não há audição em nenhuma das frequências), surdez profunda (quando a pessoa pode ouvir apenas sons muito fortes) e surdez moderada a severa (quando a pessoa tem dificuldade em ouvir falas e outros sons, especialmente em ambientes ruidosos). A surdez também pode ser classificada como pré-lingual (quando ocorre antes do desenvolvimento do linguagem) ou pós-lingual (quando ocorre depois do desenvolvimento do linguagem).

A percepção sonora é a capacidade do sistema auditivo de receber, processar e interpreter as informações sonoras. O processo começa quando os sons externos são captados pelos ossículos no ouvido externo e transmitidos como vibrações através do meato acústico até o tímpano. Essas vibrações são então transduzidas em sinais elétricos no ouvido interno, que são enviados ao cérebro via nervo auditivo.

No cérebro, esses sinais elétricos são processados e interpretados como diferentes sons, permitindo que a pessoa identifique as fontes sonoras, localize sua direção e distância, e compreenda o significado das mensagens auditivas. A percepção sonora é fundamental para nossa comunicação diária, aprendizado e interação social, bem como para nossa capacidade de se manter alerta aos perigos ambientais.

'Processamento de Sinais Assistido por Computador' (em inglês, 'Computer-Aided Processing of Signals') refere-se ao uso de tecnologias computacionais para a aquisição, análise, interpretação e visualização de sinais. Neste contexto, um sinal pode ser definido como qualquer coisa que carregue informação, geralmente em forma de variações de amplitude, frequência ou tempo. Exemplos comuns de sinais incluem sons, imagens e dados fisiológicos.

O processamento de sinais assistido por computador pode envolver uma variedade de técnicas, incluindo filtragem, transformada de Fourier, análise espectral, detecção de padrões e aprendizado de máquina. Essas técnicas podem ser usadas para fins como a remoção de ruído, a extração de recursos relevantes, a classificação e a compressão de dados.

No campo da medicina, o processamento de sinais assistido por computador tem uma variedade de aplicações, incluindo a análise de imagens médicas (como radiografias, ressonâncias magnéticas e tomografias computadorizadas), a monitorização de sinais fisiológicos (como eletrocardiogramas e eletroencefalogramas) e a análise de dados clínicos. Essas técnicas podem ajudar os profissionais médicos a fazer diagnósticos mais precisos, a monitorar a progressão de doenças e a avaliar a eficácia dos tratamentos.

Mecanotransdução celular refere-se ao processo pelo qual as células convertem forças mecânicas em sinais bioquímicos. Este processo desempenha um papel fundamental na maneira como as células percebem e respondem aos estímulos mecânicos de seu ambiente, como pressão, tensão, fluxo e rigidez da matriz extracelular.

A mecanotransdução celular envolve uma série complexa de eventos que incluem a detecção da força mecânica por receptores especializados, como os receptores de adesão focal e os canais iônicos dependentes de tensão, o sinalizando intracelular via cascatas de segunda mensageira, e a ativação de respostas celulares específicas, tais como alterações na expressão gênica, crescimento, diferenciação e mobilidade.

Este processo desempenha um papel importante em uma variedade de funções fisiológicas e patológicas, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase tissular, a reparação e regeneração de tecidos, a doença cardiovascular, o câncer e a neurodegeneração.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

A lateralidade funcional refere-se à preferência consistente e dominante de um lado do corpo para a realização de atividades ou funções específicas, especialmente aquelas que requerem coordenação motora fina e habilidades visuoespaciais. Isto geralmente é referido como a dominância da mão, olho, ou orelha, dependendo do lado do corpo que uma pessoa naturalmente tende a usar para escrever, mirar ou ouvir. Em alguns casos, a lateralidade funcional pode não ser claramente definida, o que é às vezes referido como "lateralidade cruzada" ou "ambidirecionalidade", onde as pessoas podem usar diferentes lados do corpo para diferentes funções. A determinação da lateralidade funcional pode ser importante em contextos clínicos, pois a dominância unilateral geralmente está associada a melhores habilidades motoras e cognitivas. No entanto, a presença de lateralidade cruzada ou ambidirecionalidade não necessariamente indica um problema ou deficiência subjacente.

O gânglio espiral da cóclea, também conhecido como gânglio de Corti, é um aglomerado de corpos celulares dos neurônios sensoriais bipolares no interior do labirinto auditivo. Ele está localizado no meato coclear, uma estrutura em forma de tubo na cóclea do ouvido interno dos mamíferos.

Esses neurônios possuem dendritos que se conectam aos cílios pilosos das células ciliadas internas e externas da cóclea, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Quando as vibrações sonoras atingem os cílios pilosos, eles desencadeiam um sinal nervoso que é transmitido pelos neurônios do gânglio espiral da cóclea ao nervo vestibulocochlear (VIII par craniano) e, em seguida, ao cérebro, onde esse sinal é interpretado como som.

Portanto, o gânglio espiral da cóclea desempenha um papel fundamental no processo de audição, pois é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais nervosos que podem ser processados e interpretados pelo cérebro.

De acordo com a definição médica, a orelha é o órgão dos sentidos responsável pela audição e equilíbrio. Ela é composta por três partes principais: o pavilhão auricular (ou seja, a parte externa da orelha), o ouvido médio e o ouvido interno.

O pavilhão auricular serve como uma espécie de "embudo" para captar as ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo, que leva ao tímpano no ouvido médio. O tímpano vibra com as ondas sonoras, transmitindo essas vibrações para três pequenos ossoicinhos no ouvido médio (martelo, bigorna e estribo) que amplificam ainda mais as vibrações.

As vibrações são então transmitidas ao ouvido interno, onde se encontra a cóclea, uma espiral ossuda cheia de líquido. A cóclea contém células ciliadas que convertem as vibrações em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro como som.

Além disso, a orelha também desempenha um papel importante no equilíbrio e na orientação espacial do corpo, graças ao labirinto, um complexo de tubos e sacos localizados no ouvido interno. O labirinto contém líquidos e cabelos microscópicos que respondem aos movimentos da cabeça, enviando sinais para o cérebro que ajudam a manter o equilíbrio e a postura do corpo.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

Tomografia por Emissão de Pósitrons (TEP) é um tipo de exame de imagem avançado que permite a avaliação funcional e metabólica de tecidos e órgãos do corpo humano. A TEP utiliza uma pequena quantidade de um rádiofármaco, geralmente produzido por um gerador de positrons, que é injetado no paciente. Esse rádiofármaco contém um isótopo radioativo com curta meia-vida, o qual se desintegra espontaneamente, emitindo positrons (partículas subatômicas com carga positiva).

Ao decair, os positrons viajam brevemente e então colidem com elétrons presentes nos tecidos circundantes, gerando dois fótons de energia gama que se movem em direções opostas. Esses fótons são detectados simultaneamente por um sistema de detecção formado por cristais scintiladores dispostos em anéis ao redor do paciente. A localização exata da colisão é calculada por triangulação, a partir dos pontos de detecção dos fótons.

O resultado final é a construção de imagens tridimensionais e cruzadas que fornecem informações sobre a distribuição do rádiofármaco no corpo. Como o rádiofármaco acumula-se preferencialmente em tecidos com alta atividade metabólica, como tumores, lesões inflamatórias ou infartos miocárdicos, a TEP permite identificar e quantificar essas alterações funcionais e metabólicas.

A TEP é amplamente utilizada em oncologia para a detecção, estadiamento e acompanhamento do tratamento de diversos tipos de câncer, além de ser útil em neurologia, cardiologia e outras especialidades médicas.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

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Cerca de 8% das pessoas com emissões otoacústicas espontâneas e zumbido têm zumbido associado as emissões, enquanto a ... As emissões otoacústicas espontâneas, que são tons fracos de alta frequência que são produzidos na orelha interna e podem ser ... porcentagem de todos os casos de zumbido causado por emissões otoacústicas espontâneas é estimada em cerca de 4%. Algumas ...
Consultado em 17 de junho de 2022 Siano, Helena Cristina Campos; Frota, Silvana (agosto de 2014). «Emissões otoacústicas ... a resposta de orientação ou as respostas espontâneas. Nesta técnica de condicionamento, os reforços visuais utilizados são ...
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Emissões Otoacústicas Espontâneas MeSH Identificador DeCS:. 3080 ID do descritor:. D003051 Classificação da NLM:. WV 250 ...
Emissões otacústicas espontâneas;. *Emissões otoacústicas evocadas.. Emissões Otoacústicas Evocadas: As emissões otoacústicas ... Emissões otoacústicas (EOAs) são sons gerados dentro da cóclea normal, espontaneamente ou em resposta à estimulação acústica. ... Tais emissões constituem um índice muito sensível da integridade do mecanismo auditivo, uma vez que a resposta desaparece ...
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7. Avaliação auditiva com emissões otoacústicas e comportamental de acordo com a ICP: aos três, seis, 12, 18 e 24 meses.. 8. ... Grau III: grau II associado à presença de fraturas espontâneas.. Densitometria óssea: a medida do conteúdo mineral ósseo (CMO) ...
  • De um modo geral, existem dois tipos de emissões otoacústicas: emissões otoacústicas espontâneas e emissões otoacústicas evocadas. (wikipedia.org)
  • Já as emissões otoacústicas evocadas são decorrentes a partir da apresentação de um estímulo, e são classificadas em função do estímulo apresentado (estímulo transiente, de frequências ou produto de distorção) O exame de Emissões Otoacústicas consiste em um método objetivo, rápido e não invasivo que pode ser realizado em pessoas de qualquer idade, a partir do posicionamento de uma sonda que gera estímulos no conduto auditivo externo. (wikipedia.org)
  • As emissões otoacústicas evocadas (EOE) são evocadas usando três metodologias diferentes. (wikipedia.org)
  • As emissões otoacústicas evocadas (EOAE), utilizadas na prática clínica, podem ser divididas em três: as transientes, a estímulo-frequência e as produto de distorção. (wikipedia.org)
  • As emissões otoacústicas transientes (EOAET) ocorrem decorrentes de um estímulo chamado de "click" que percorre uma faixa de frequência de 1000 a 4000 Hz, na qual, é um teste de alta sensibilidade utilizado para identificar se existe lesão de CCE. (wikipedia.org)
  • Enquanto as emissões otoacústicas espontâneas estão presentes em 100% das orelhas normais e são subdivididas em três tipos, de acordo com a natureza do estímulo utilizado. (wikipedia.org)
  • 7. Avaliação auditiva com emissões otoacústicas e comportamental de acordo com a ICP: aos três, seis, 12, 18 e 24 meses. (medscape.com)
  • Emissões otoacústicas (EOAs) são sons gerados dentro da cóclea normal, espontaneamente ou em resposta à estimulação acústica. (otorrinofloripa.com.br)

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