Doença infecciosa aguda, geralmente autolimitada, que supostamente resulta de uma ativação do vírus latente da varicela-zoster (HERPESVÍRUS 3 HUMANO), naqueles que foram parcialmente imunizados depois de terem anteriormente contraído CATAPORA. Envolve GÂNGLIOS SENSITIVOS e suas áreas de inervação, sendo caracterizado por dor nevrálgica intensa ao longo da distribuição do nervo afetado e pelo 'aparecimento' (crops) de vesículas agrupadas por toda área. (Adaptação do original: Dorland, 27a ed)
Espécie típica de VARICELLOVIRUS que causa VARICELA (catapora) e HERPES ZÓSTER em humanos.
Doença infecciosa altamente contagiosa devida ao vírus varicela-zoster (HERPESVIRUS 3 HUMANO). Normalmente afeta crianças, dissemina-se por contato direto ou por via respiratória através de núcleos em gotículas e é caracterizada pelo aparecimento na pele e nas mucosas de surtos sucessivos de lesões vesiculares pruríticas típicas que são facilmente rompidas e formam crostas. Varicela é relativamente benigna em crianças, porém pode complicar-se devido a pneumonia e encefalite. (Dorland 28a ed adaptada)
Inflamação do tecido cerebral causada pela infecção do vírus da varicela-zoster (HERPESVIRUS 3 HUMANO). Essa afecção está associada a estados imunocomprometidos, incluindo a SÍNDROME DE IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA. Patologicamente, o vírus tende a induzir uma vasculopatia e infecta oligodendrócitos e células do epêndima, levando ao INFARTO CEREBRAL, regiões multifocais de desmielinizaçao e necrose periventricular. As manisfestações da encefalite por varicela normalmente ocorrem 5 a 7 dias após o início dO HERPES ZOSTER e incluem CEFALEIA, VÔMITOS, letargia, déficits neurológicos focais, FEBRE e COMA.
Vacina contendo o vírus vivo (porém atenuado) da varicela, usada para imunização contra a varicela. Esta vacina é recomendada para crianças com idades entre 12 e 13 meses.
Vacina atenuada utilizada para impedir e/ou tratar HERPES ZOSTER, uma doença causada por HERPESVIRUS 3 HUMANO.
Inflamação do ENCÉFALO produzida por infecção, processos autoimunes, toxinas e outras afecções. As infecções virais (ver ENCEFALITE VIRAL) são causas relativamente frequentes desta afecção.
A infecção viral do gânglio gasseriano e suas ramificações nervosas caracterizada por dor e erupção vesicular com muito inchaço. O acometimento ocular é normalmente anunciado por uma vesícula na ponta do nariz. Essa área é inervada pelo nervo nasociliar.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Dor nos nervos, frequentemente envolvendo a PELE da face, resultante da ativação do vírus latente varicela-zoster (HERPESVÍRUS 3 HUMANO). As duas formas desta afecção que precedem a dor são o HERPES ZOSTER DA ORELHA EXTERNA e o HERPES ZOSTER OFTÁLMICO. Algumas vezes, a dor persiste após a cicatrização das erupções e pústulas.
Encefalite transmitida por mosquitos e causada pelo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA tipo B, que ocorre ao longo da Ásia Oriental e Austrália. A maioria das infecções ocorre em crianças e são subclínicas ou têm características limitadas à febre transitória e sintomas gastrointestinais. Inflamação no cérebro, medula espinhal e meninges pode ocorrer e levar a déficit neurológico transitório ou permanente (incluindo apresentação semelhante à da POLIOMIELITE), CONVULSÕES, COMA e morte. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p 751; Lancet 1998 Apr 11; 351(9109): 1094-7)
Espécie de FLAVIVIRUS que é do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, agente etiológico da encefalite japonesa encontrada na Ásia, sudeste asiático e subcontinente indiano.
Gênero da família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE. Suas espécies incluem as causadoras de VARICELA e HERPES ZÓSTER em humanos (HERPESVIRUS HUMANO 3), assim como diversas doenças animais.
Retinite vaso-oclusiva necrotizante leve a moderada, associada com uma alta incidência de desprendimento retiniano, resultando em visão fraca.
Análogo de GUANOSINA que age como antimetabólito. Vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra herpes.
Infecções virais das leptomeninges e do espaço subaracnoide. INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, RUBÉOLA, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, infecções por ORBIVIRUS, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RHABDOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, infecções por JC VIRUS, e INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE podem causar essa forma de meningite. As manifestações clínicas incluem febre, cefaleia, dor no pescoço, vômitos, FOTOFOBIA e sinais de irritação meníngea. (Tradução livre do original: de Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp1-3)
As doenças de pele causadas por vírus.
Síndrome caracterizada por paralisia facial associada com erupção herpética do meato auditivo externo. Isso ocasionalmente pode estar associado com zumbido, vertigem, surdez, otalgia grave e inflamação da aurícula. O estado é causado por reativação de uma infecção latente de HERPESVIRUS 3 HUMANO que causa inflamação dos nervos facial e vestibular e pode ocasionalmente envolver outros nervos cranianos. (Tradução livre do original: de Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p757).
Síndrome paraneoplásica caracterizada por degeneração de neurônios do SISTEMA LÍMBICO. As características clínicas incluem ALUCINAÇÕES, perda de MEMÓRIA EPISÓDICA, ANOSMIA, AGEUSIA, EPILEPSIA DO LOBO TEMPORAL, DEMÊNCIA e distúrbio afetivo (depressão). Encontram-se associados a esta síndrome anticorpos anti-neurônios (ex.: anti-Hu, anti-Yo, anti-Ri e anti-Ma2) e carcinomas de células pequenas do pulmão ou carcinoma testicular.
Infecções no cérebro causadas por vírus originados em artrópodes (i. é, arbovirus) principalmente das famílias TOGAVIRIDAE, FLAVIVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE e RHABDOVIRIDAE. Os ciclos de vida desses vírus são caracterizados por ZOONOSES, nas quais aves e pequenos mamíferos servem como hospedeiros intermediários. O vírus é transmitido aos homens pela picada de mosquitos (CULICIDAE) ou CARRAPATOS. Entre as manifestações clínicas estão febre, cefaleia, alterações mentais, déficits neurológicos focais e COMA. (Tradução livre do original: Clin Microbiol Rev 1994 Jan; 7(1): 89-116; Walton, Brain's Diseases of the Nervous System, 10th ed, p 321)
Espécie de ALPHAVIRUS, agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos. É encontrada com maior frequência em regiões das Américas do Sul e Central.
Processo inflamatório agudo (ou raramente crônico) do cérebro causado por infecções pelo SIMPLEXVIRUS que pode ser fatal. A maioria das infecções é causada pelo herpesvirus 1 humano (HERPESVIRUS 1 HUMANO) e menos frequentemente pelo herpesvirus 2 humano (HERPESVIRUS 2 HUMANO). As manisfestações clínicas incluem FEBRE, CEFALEIA, CONVULSÕES, ALUCINAÇÕES, alterações comportamentais, AFASIA, hemiparesia e COMA. Do ponto de visto patológico, a afecção é caracterizada por uma necrose hemorrágica que envolve o LOBO TEMPORAL medial e inferior e regiões orbitais do LOBO FRONTAL.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Encefalite viral causada pelo VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS (FLAVIVIRUS). É transmitido a humanos e outros vertebrados, principalmente por mosquitos do gênero CULEX. Os principais vetores animais são aves selvagens e o transtorno é endêmico no médio-oeste e sudeste dos Estados Unidos. As infecções podem ser limitadas a doenças semelhantes à influenza ou apresentarem-se como MENINGITE ASSÉPTICA ou ENCEFALITE. As manifestações clínicas da apresentação encefalítica podem incluir CONVULSÕES, letargia, MIOCLONIA, sinais neurológicos focais, COMA e MORTE. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p 750)
Mecanismo, pelo qual os vírus latentes, como os vírus tumorais transmitidos geneticamente (PROVÍRUS) ou PRÓFAGOS de bactérias lisogênicas, são induzidos a se replicar sendo liberados como vírus infecciosos. Pode ser realizado por vários estímulos endógenos e exógenos, incluindo os LIPOPOLISSACARÍDEOS de células B, hormônios glicocorticoides, pirimidinas halogenadas, RADIAÇÃO IONIZANTE, luz ultravioleta e vírus superinfectantes.
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
HERPES ZOSTER, porém sem erupção de vesículas. Os pacientes exibem a característica da dor, menos a erupção da pele, às vezes tornando o diagnóstico difícil.
As infecções oculares causadas por agentes intracelulares minusculos. Essas infecções podem levar a inflamações graves em várias partes do olho, conjuntiva, íris, pálpebras, etc. Vários vírus foram identificados como agentes causais. Entre eles estão o Herpesvirus, o Adenovirus, o Poxvirus e o Myxovirus.
Espécie de FLAVIVIRUS, um dos vírus do grupo de vírus da encefalite japonesa (VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (SUBGRUPO)), que é o agente etiológico da ENCEFALITE DE ST. LOUIS nos Estados Unidos, Caribe, Américas do Sul e Central.
Agentes usados na profilaxia ou no tratamento das VIROSES. Entre seus modos de ação estão o impedimento da replicação viral por meio da inibição da polimerase de DNA viral; unindo-se a receptores específicos de superfície celular, inibindo a penetração viral ou provocando a perda do capsídeo; inibindo a síntese proteica viral o bloqueando as etapas finais da montagem viral.
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir infecção com vírus da encefalite japonesa B (VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE))
Um grupo de infecções agudas causadas por vírus de herpes simples tipo 1 ou tipo 2, caracterizadas pelo desenvolvimento de uma ou mais vesículas pequenas cheias de líquido com uma base eritematosa elevada na pele ou mucosa, e ocorrendo como infecção primária ou recorrente em virtude da reativação de uma infecção latente. As infecções tipo 1 geralmente afetam regiões não genitais do corpo, enquanto nas infecções tipo 2 são principalmente vistas nas áreas genitais e circundantes, embora haja superposição entre os dois tipos. Os fatores precipitadores incluem febre, exposição à temperatura fria ou a raios ultravioleta, queimadura solar, escoriações cutâneas ou mucosas, estresse emocional e traumatismo nervoso. (Dorland, 28a ed)
Espécie de ALPHAVIRUS que causa encefalomielite em equinos e humanos. O vírus está distribuído pela costa do Atlântico dos Estados Unidos e Canadá até o Caribe, México e partes das Américas Central e do Sul. As infecções em cavalos apresentam mortalidade de até 90 por cento, e em humanos, de até 80 por cento em epidemias.
As doenças virais causadas pelo HERPESVIRIDAE.
Administração de vacinas para estimulação da resposta imune do hospedeiro. Isto inclui qualquer preparação que objetive a profilaxia imunológica ativa.
Espécie de ALPHAVIRUS que é o agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos nos Estados Unidos, sul do Canadá e partes da América do Sul.
Múltiplas bandas proteicas que servem como marcadores de ANTICORPOS específicos, detectáveis por ELETROFORESE do LÍQUIDO CEFALORRAQUIDIANO ou soro. As bandas são mais evidentes durante os processos inflamatório ou imunológico e são encontradas na maioria dos pacientes com ESCLEROSE MÚLTIPLA.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS baseados na detecção, por meio de testes sorológicos, de alterações típicas no nível sérico de ANTICORPOS específicos. Além de casos clinicamente manifestos, infecções subclínicas latentes e condições de portadores podem ser detectadas.
Doenças nas quais as erupções cutâneas (ou "rashes") são uma manifestação proeminente. Classicamente, seis doença deste tipo foram descritas com rashes similares; estas foram numeradas na ordem em que foram relatadas. Somente as seguintes designações numéricas: quarta (doença de Duke), quinta (ERITEMA INFECCIOSO) e sexta (EXANTEMA SÚBITO), persistem como sinônimos ocasionais na terminologia atual.
Doenças do décimo nervo craniano, incluindo lesões do tronco cerebral envolvendo seus núcleos (solitário, ambíguo e motor dorsal), fascículos de nervos e curso intra e extracraniano. As manifestações clínicas podem incluir disfagia, fraqueza das cordas vocais e alterações do tono parassimpático do tórax e abdômen.
Forma de encefalite por arbovírus endêmica na América Central e em latitudes ao norte da América do Sul. O organismo causador (VÍRUS DA ENCEFALITE EQUINA VENEZUELANA) é transmitido aos humanos e cavalos, através da picada de várias espécies de mosquitos. A infecção viral humana pode ser assintomática ou permanecer restrita a uma doença semelhante à influenza. A encefalite, normalmente não é grave, ocorre numa porcentagem pequena de casos e pode raramente apresentar ATAQUES e COMA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp9-10)
Subfamília dos HERPESVIRIDAE, caracterizada por um ciclo de replicação curto. Entre os gêneros estão: SIMPLEXVIRUS, VARICELLOVIRUS, vírus similares a doença de Marek e ILTOVIRUS.
Humano ou animal cujo mecanismo imunológico é deficiente devido a um distúrbio da imunodeficiência ou outra doença, ou como resultado da administração de drogas ou radiação imunossupressora.
Síndrome caracterizada pelo início agudo de PARALISIA FACIAL unilateral que progride ao longo de um período de 2 a 5 dias. A fraqueza do músculo orbicular dos olhos e, como resultado, o fechamento incompleto dos olhos, podem estar associados com lesão da córnea. A dor atrás dos olhos frequentemente precede o início da paralisia. Esta afecção pode estar associada com infecção do nervo facial pelo HERPESVIRUS 1 HUMANO.
Gênero de vírus (família HERPESVIRIDAE, subfamília ALPHAHERPESVIRINAE) semelhantes ao herpes simples. Seu representante é o HERPEVIRUS HUMANO 1.
Distúrbio caracterizado por sintomas de CATATONIA, HIPOVENTILAÇÃO, DISCINESIAS, ENCEFALITE e CONVULSÕES seguidos de ESTADO DE CONSCIÊNCIA reduzido. É frequentemente seguido por um pródromo viral. Muitos casos são autolimitantes e respondem bem à IMUNOMODULAÇÃO contra os anticorpos dirigidos a RECEPTORES DE N-METIL-D-ASPARTATO.
Capacidade de vírus patogênicos para permanecerem dormentes dentro de uma célula (infecção oculta). Acredita-se que nos eucariotos a ativação subsequente e a replicação viral sejam causadas por estimulação extracelular de fatores de transcrição celular. A latência nos bacteriófagos é mantida pela expressão de repressores viralmente codificados.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo de VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA, encontrados na Austrália e Nova Guiné. Causa viremia fulminante, lembrando a ENCEFALITE JAPONESA.
Família de vírus DNA, de cadeia linear, em dupla fita, encapsulado, que infecta vários animais. ALPHAHERPESVIRINAE, BETAHERPESVIRINAE e GAMMAHERPESVIRINAE fazem parte das subfamílias (com base nas características biológicas).
As infecções, moderadas a graves, causadas por bactérias, fungos ou vírus, que ocorrem tanto na superfície externa do olho ou dentro do olho com inflamação provável, prejuízo visual e cegueira.
Grupo de INFECÇÕES POR ALPHAVIRUS que afeta cavalos e homens, transmitido pela picada de mosquitos. Transtornos desse tipo são endêmicos nas regiões da América do Sul e do Norte. Em humanos, as manifestações clínicas variam com o tipo de infecção e vão desde uma síndrome semelhante à influenza a uma encefalite fulminante. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp8-10)
Espécie típica de SIMPLEXVIRUS que causa a maioria das formas de herpes simplex não genital em humanos. A infecção primária ocorre principalmente em crianças, e então o vírus fica latente no gânglio da raiz dorsal. É então reativado periodicamente ao longo da vida, causando principalmente afecções benignas.
Infecção viral do encéfalo causada por sorotipos do VÍRUS DA ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA transmitida aos humanos pelo mosquito AEDES triseriatus. A maioria é causada pelo VÍRUS LA CROSSE. Esta afecção é endêmica no meio-oeste dos Estados Unidos e principalmente afeta crianças entre 5-10 anos de idade. Entre as manifestações clínicas estão FEBRE, VÔMITOS, CEFALEIA e dor abdominal seguida por CONVULSÕES, atividade mental alterada e déficits neurológicos focais. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch 26, p 13)
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir infecção por qualquer vírus da família HERPESVIRIDAE.
Vacina combinada utilizada para prevenir SARAMPO, CAXUMBA e RUBÉOLA (SARAMPO ALEMÃO).
Grupamentos de neurônios multipolares envolvidos por uma cápsula de TECIDO CONJUNTIVO frouxamente organizados localizados fora do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Espécie de SIMPLEXVIRUS associado com infecções genitais (HERPES GENITAL). É transmitido por intercurso sexual e por contato pessoal próximo.
Espécie do gênero ERYTHROCEBUS, subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE. Habita os áridos planos abertos da África. É também conhecida como o macaco-pata ou macaco vermelho.
Infecção causada por um organismo que se torna patogênico sob certas situações como, por exemplo, durante imunossupressão.
Termo genérico para as doenças produzidas por vírus.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Subgrupo do gênero FLAVIVIRUS que compreende diversas espécies virais que são agentes etiológicos da encefalite humana em muitas regiões geográficas diferentes. Estes incluem o VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA (ESPÉCIE), o VÍRUS DA ENCEFALITE DE ST. LOUIS, o VÍRUS DA ENCEFALITE DO VALE DE MURRAY, e o VÍRUS DO NILO OCIDENTAL.
Gênero FLAVIVIRIDAE (vários subgrupos, muitas espécies) em que a maioria dos membros é composta por arbovirus transmitidos por mosquitos ou carrapatos. O representante da espécie é o VÍRUS DA FEBRE AMARELA.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Gênero da família HERPESVIRIDAE, subfamília BETAHERPESVIRINAE, que infecta as glândulas salivares, fígado, baço, pulmões, olhos e outros órgãos, produzindo caracteristicamente células aumentadas com inclusões intranucleares. A infecção com Citomegalovirus é também vista como infecção oportunista na AIDS.
Duas ou mais vacinas [administradas] em uma única forma de dosagem.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Infecções oportunistas encontradas em pacientes que possuem teste positivo ao vírus da imunodeficiência humana (HIV). Entre as mais comuns estão PNEUMONIA POR PNEUMOCYSTIS, sarcoma de Kaposi, criptosporidose, herpes simples, toxoplasmose, criptococose e infecções com o complexo Mycobacterium avium, Microsporidium e Citomegalovírus.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Esquema que provê os tempos ótimos para imunização primária e/ou secundária.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Infecções do CÉREBRO causadas por protozoário TOXOPLASMA gondii que surgem inicialmente em indivíduos com SÍNDROMES DE IMUNODEFICIÊNCIA (ver também INFECÇÕES OPORTUNISTAS RELACIONADAS COM A AIDS). A infecção pode acometer o cérebro difusamente ou formar abcessos discretos. Entre as manifestações clínicas estão CONVULSÕES, alterações mentais, cefaleia, déficits neurológicos focais e HIPERTENSÃO INTRACRANIANA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch27, pp41-3)
As infecções por vírus do gênero FLAVIVIRUS, família FLAVIVIRIDAE.
Doença infecciosa aguda causada por RUBULAVIRUS, disseminada pelo contato direto, núcleos de gotículas transportadas pelo ar, fômites contaminados por saliva infecciosa, e talvez urina, e geralmente vista em crianças abaixo de 15 anos de idade, embora adultos também possam ser afetados. (Dorland, 28a ed)
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Espécie de FLAVIVIRUS, do grupo VÍRUS DA ENCEFALITE JAPONESA que pode infectar aves e mamíferos. Em humanos, é observado mais frequentemente na África, Ásia e Europa, apresentando-se como uma infecção silenciosa ou febre indiferenciada (FEBRE DO NILO OCIDENTAL). O vírus surgiu pela primeira vez, em 1999 na América do Norte. É transmitido principalmente pelo mosquito CULEX spp (que se alimenta principalmente nas aves), mas também pode ser transmitida pelo mosquito do Tigre Asiático (AEDES albopictus), que se alimenta principalmente de mamíferos.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Doença viral transmitida por mosquito e causada pelo VÍRUS DO NILO OCIDENTAL, (FLAVIVIRUS), endêmica para as regiões da África, Ásia e Europa. Entre as características clínicas comuns estão CEFALEIA, FEBRE, erupção maculopapular, sintomas gastrointestinais e linfadenopatia. Também pode ocorrer MENINGITE, ENCEFALITE e MIELITE. A doença, ocasionalmente pode ser fatal ou deixar déficits neurológicos residuais nos sobreviventes. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, p13; Lancet 1998 Sep 5;352(9130):767-71)
Líquido viscoso e claro, secretado pelas GLÂNDULAS SALIVARES e glândulas mucosas da boca. Contém MUCINAS, água, sais orgânicos e ptialina.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Forma de encefalite por arbovírus (que afeta principalmente equinos) endêmica das regiões do leste da América do Norte. O organismo causal (VÍRUS DA ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE) pode ser transmitido aos humanos por picada de mosquitos AEDES. As manifestações clínicas incluem o início agudo de febre, CEFALEIA, alteração da clareza mental e CONVULSÕES seguidas de coma. A afecção é fatal em 50 por cento dos casos. A recuperação pode ser marcada por déficits neurológicos residuais e EPILEPSIA.
Enzima que catalisa a conversão de ATP e timidina a ADP e timidina 5'-fosfato. Desoxiuridina também pode atuar como aceptora e dGTP como um doador. EC 2.7.1.21.
Proteínas que são codificadas por genes imediatos, na ausência da síntese proteica de novo. O termo foi originalmente utilizado exclusivamente para proteínas regulatórias virais que foram sintetizadas logo após a integração viral à célula do hospedeiro. O termo também é utilizado para descrever proteínas celulares que são sitetizadas imediatamente após a célula em repouso ser estimulada por sinais extracelulares.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Infecção causada por qualquer uma de várias amebas. Ela é um estado de portador assintomático na maioria dos indivíduos, mas doenças que vão desde diarreias leves e crônicas a disenterias fulminantes podem ocorrer.
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) comumente encontrados em regiões tropicais. Espécies deste gênero são vetores da ENCEFALITE DE ST. LOUIS assim como várias outras doenças do homem e de animais domésticos e selvagens.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Grupo de corpos celestiais, inclusive a TERRA (PLANETA), que orbitam ao redor do sol e estão gravitacionalmente ligados a ele. Inclui oito planetas, um planeta anão, e 34 satélites naturais, mais de 1.000 cometas observados, e milhares de corpos menores conhecidos como PLANETAS MENORES (asteroides) e METEOROIDES. (Tradução livre do original: Academic American Encyclopedia, 1983)
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
As doenças de pele causadas por bactérias, fungos, parasitas e vírus.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Inflamação do parênquima pulmonar causada por uma infecção viral.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Serviços organizados para aplicar procedimentos imunológicos na prevenção de várias doenças. Os programas estão disponíveis em locais com amplo raio de ação: escolas, hospitais, órgãos de saúde pública, etc. São também oferecidos de modo amplo a diferentes grupos populacionais ou a diversos níveis administrativos: comunitário, municipal, estadual, nacional ou internacional.
Dor intensa ou sofrível que ocorre ao longo do curso ou distribuição de um nervo craniano ou periférico.
A infecção pelo CITOMEGALOVIRUS, caracterizada por células aumentadas que contêm inclusões intranucleares. A infecção pode ser dar em quase qualquer órgão, mas as glândulas salivares são o local mais frequentemente acometido em crianças, o mesmo acontecendo com os pulmões em adultos.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Sorotipo da espécie de VÍRUS DA ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA (gênero ORTHOBUNYAVIRUS) causador da MENINGOENCEFALITE humana. Este agente é o maior responsável pela ENCEFALITE DA CALIFÓRNIA, doença de maior prevalência (transmitida por mosquito) conhecida nos Estados Unidos.
Grupamentos de neurônios do sistema nervoso periférico somático que contêm os corpos celulares dos axônios dos nervos sensitivos. Gânglios sensoriais podem também apresentar interneurônios intrínsecos e células não neuronais de suporte.
Doença infecciosa altamente contagiosa, causada por MORBILLIVIRUS, comum entre crianças, mas também observada nos não imunes em qualquer idade, em que o vírus entra no trato respiratório através de núcleos em gotículas, multiplica-se nas células epiteliais disseminando-se por todo o SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR.
Espécie de vírus (gênero BUNYAVIRUS, família BUNYAVIRIDAE) cujos sorotipos são encontrados em regiões temperadas e árticas, e cada um está estreitamente associado com uma espécie única de mosquito vetor. Geralmente, os hospedeiros vertebrados são mamíferos pequenos, mas vários sorotipos infectam humanos.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Afecções inflamatórias ou degenerativas que acometem o sistema nervoso central ou periférico e que desenvolvem-se em associação com uma neoplasia sistêmica, sem que haja invasão direta pelo tumor. Podem estar associadas com anticorpos circulantes que reagem com os tecidos neurais afetados.
Instalações que provêem cuidados a crianças em idade pré-escolar e escolar.
Capacidade das células linfoides de organizar uma resposta imune humoral ou celular quando estimuladas por antígeno.
Processo inflamatório envolvendo o cérebro (ENCEFALITE) e meninges (MENINGITE), geralmente causado por organismos patogênicos que invadem o sistema nervoso central e ocasionalmente por toxinas, transtornos autoimunes e outras afecções.
Líquido aquoso continuamente produzido no PLEXO CORÓIDEO e circulam ao redor da superfície do ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e nos VENTRÍCULOS CEREBRAIS.
Espécie de SIMPLEXVIRUS que causa lesões vesiculares na boca de macacos. Quando o vírus é transmitido ao homem, causa encefalite aguda ou encefalomielite, quase sempre fatal.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Philadelphia, em um contexto médico, geralmente se refere à uma condição rara e potentialmente grave chamada doença de células falciformes de Filadélfia, que é uma variante da anemia de células falciformes causada por um tipo específico de mutação genética.
Espécie de LENTIVIRUS (subgênero LENTIVIRUS OVINO-CAPRINO) estreitamente relacionado ao VÍRUS VISNA-MAEDI causador da encefalomielite aguda, artrite crônica, PNEUMONIA, MASTITE e GLOMERULONEFRITE em cabras. É transmitido principalmente no colostro e leite.
Gênero de TOGAVIRIDAE, também conhecido como arbovirus grupo A, que são sorologicamente relacionados um ao outro, mas não a outros Togaviridae. Os vírus são transmitidos por mosquitos. A espécie típica é o VÍRUS SINDBIS.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Espécie típica de RUBULAVIRUS que causa doença infecciosa aguda em humanos, afetando principalmente crianças. A transmissão ocorre por gotículas de infecção.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Infecções causadas por vírus transmitidos por artrópodes, gerais ou não especificadas.
Nucleosídeo pirimidínico formado no organismo por meio da desaminação da CITARABINA.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Exame minucioso de uma população (população em geral, estudo de população, objetivo da população, etc.) geralmente usando métodos notáveis por sua praticabilidade, uniformidade e frequentemente por sua rapidez e mais ainda por sua completa precisão.
Afecção neurológica associada com a SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e caracterizada por perda de concentração e memória, vagareza nos movimentos das mãos, ATAXIA, incontinência, apatia e dificuldades para andar associadas com a infecção pelo vírus HIV-1 no sistema nervoso central. O exame clínico do cérebro revela rarefação de substância branca, infiltrados perivasculares de linfócitos, macrófagos espumosos e células gigantes multinucleadas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp760-1; N Engl J Med, 1995 Apr 6; 332(14): 934-40)
Espécie típica de MORBILLIVIRUS, causadora do sarampo, doença humana altamente contagiosa que afeta principalmente as crianças.
Administração de uma vacina a grandes populações para suscitar a IMUNIDADE.
Doença infecciosa aguda causada pelo VÍRUS DA RUBÉOLA. O vírus entra no trato respiratório através de gotículas e dissemina-se ao SISTEMA LINFÁTICO.
Parkinsonismo seguido à encefalite, historicamente observado como uma sequela da encefalite letárgica (encefalite de von Economo). A idade precoce do início da doença, a progressão rápida dos sintomas seguida por estabilização, e a presença de uma variedade de outros transtornos neurológicos (ex. comportamento sociopático, TIQUES, ESPASMOS MUSCULARES, crises oculogíricas, hiperfagia e movimentos bizarros) distinguem esta afecção da DOENÇA DE PARKINSON primária. Entre os sinais clínicos estão a perda neuronal e a GLIOSE concentrada no MESENCÉFALO, SUBTÁLAMO e HIPOTÁLAMO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p754)
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Processo inflamatório agudo ou subagudo do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, caracterizado histologicamente por múltiplos focos de desmielinização perivascular. O início dos sintomas, normalmente ocorre vários dias após uma infecção ou imunização viral aguda, mas pode coincidir com início da infecção, ou raramente, nenhum evento antecedente pode ser identificado. Entre as manifestações clínicas estão CONFUSÃO, sonolência, FEBRE, rigidez da nuca e movimentos involuntários. A enfermidade pode progredir para o COMA e eventualmente ser fatal. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p921)
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Forma de encefalite por arbovírus que afeta primariamente cavalos e é endêmica nas regiões do oeste e central da América do Norte. O organismo causador (VÍRUS DA ENCEFALITE EQUINA DO OESTE) pode ser transmitido aos humanos através de picada de mosquitos (CULEX tarsalis e outros). As manifestações clínicas incluem cefaleia e sintomas semelhantes a influenza acompanhados de alteraçoes na clareza mental, CONVULSÕES e COMA. MORTE ocorre na minoria dos casos. Os sobreviventes podem se recuperar integralmente ou podem ficar com disfunções neurológicas residuais, incluindo PARQUINSONISMO PÓS-ENCEFALÍTICO.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Procedimentos diagnósticos envolvendo reações de imunoglobulina.

Herpes zoster, comumente conhecido como "culex" ou "fogo selvagem", é uma infecção viral causada pela reativação do vírus varicela-zoster (VVZ), que é o mesmo vírus responsável pela varicela (catapora). Após a recuperação da varicela, o VVZ permanece inativo em certos nervos e tecidos adjacentes do corpo. Em alguns indivíduos, especialmente os idosos ou imunossuprimidos, o vírus pode se reativar décadas mais tarde, resultando em herpes zoster.

A infecção por herpes zoster geralmente se manifesta como uma erupção dolorosa e vesicular alongada de um lado do tronco, que segue o curso de um nervo específico. A erupção costuma durar de duas a quatro semanas. Outros sintomas podem incluir dor, coceira, febre, fadiga e dores de cabeça. Alguns indivíduos podem desenvolver complicações, como neuralgia pos-herpética (dor persistente após a cicatrização da erupção) ou cegueira se o olho for afetado.

O tratamento precoce com antivirais, como aciclovir, valaciclovir ou famciclovir, pode ajudar a acelerar a cura e reduzir o risco de complicações. Analgésicos também podem ser usados para aliviar a dor associada à erupção. A vacinação é recomendada para pessoas com idade superior a 50 anos ou com condições que aumentam o risco de infecção por herpes zoster e complicações relacionadas.

O Herpesvirus Humano 3, também conhecido como Varicella-zoster vírus (VZV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa duas doenças infecciosas em humanos: a varicela (também chamada de "catapora" ou "chickenpox") e o herpes zóster (também conhecido como "zona" ou "shingles").

A varicela é uma doença geralmente benigna, mas altamente contagiosa que se manifesta por febre, mal-estar e erupção cutânea pruriginosa com vesículas que se transformam em crostas secas. A infecção geralmente ocorre na infância e confere imunidade de longo prazo contra a reinfeição, mas não contra a reativação do vírus mais tarde na vida, o que pode resultar no herpes zóster.

O herpes zóster é uma doença dolorosa que afeta geralmente adultos idosos ou pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Ele se manifesta por erupção cutânea unilateral, em faixas alongadas, acompanhada de dor neuropática intenso e outros sintomas sistêmicos. A infecção por VZV geralmente ocorre por contato direto com uma pessoa infectada ou por inalação de gotículas contendo o vírus.

Existem vacinas disponíveis para prevenir a varicela e o herpes zóster, sendo recomendadas especialmente para crianças e adultos em risco, respectivamente.

A varicela é uma doença infecciosa causada pelo vírus varicela-zoster, que pertence à família Herpesviridae. É altamente contagiosa e geralmente se espraia através do contato pessoal com as lesões da pele de uma pessoa infectada ou com gotículas de fluidos respiratórios expelecidas durante a tosse ou espirro.

A varicela é caracterizada por uma erupção cutânea pruriginosa que evolui para vesículas e, em seguida, crostas secas. A erupção geralmente começa na face, tórax ou parte superior da espinha dorsal e se espalha pelo corpo em grupos concêntricos. Outros sintomas podem incluir febre leve a moderada, mal-estar, dores de cabeça e falta de apetite.

A varicela é mais comum em crianças pequenas, sendo rara em adultos que tiveram contato prévio com o vírus (geralmente por terem passado pela infecção na infância). Embora a maioria das pessoas se recupere completamente da varicela em duas a três semanas, a doença pode causar complicações graves e até mesmo fatais, especialmente em adultos, gestantes e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A profilaxia e o tratamento da varicela geralmente envolvem antivirais específicos, como o aciclovir, que podem ajudar a reduzir a gravidade e a duração dos sintomas se administrados nas primeiras 24 horas após o início da erupção cutânea. A vacina contra a varicela é recomendada para crianças em idade pré-escolar e adolescentes que não tiveram contato prévio com o vírus, assim como para adultos em determinadas situações de risco.

A encefalite por Varicela Zoster (VZV) é uma complicação neurológica rara, mas grave da infecção pelo vírus varicela-zoster. O VZV é o mesmo vírus que causa a varicela (catapora) e o herpes zóster (culebrilla). Após a recuperação da varicela, o vírus permanece inativo em certos nervos e tecidos do corpo. Em alguns indivíduos, o vírus pode reativar-se décadas mais tarde, causando herpes zóster.

Em casos raros, o VZV pode disseminar-se pelo sangue e infectar o cérebro, levando a encefalite. A encefalite por VZV geralmente ocorre em indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles com HIV/AIDS, câncer ou que estão tomando medicamentos imunossupressores.

Os sintomas da encefalite por VZV podem incluir febre, dores de cabeça, confusão mental, convulsões, alterações na consciência e fraqueza muscular. Em casos graves, a encefalite por VZV pode causar complicações neurológicas permanentes ou mesmo ser fatal. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS) que detectam a presença do vírus VZV.

O tratamento da encefalite por VZV geralmente inclui medicamentos antivirais, como o aciclovir, para combater a infecção, juntamente com cuidados de suporte para gerenciar os sintomas e prevenir complicações. A vacina contra a varicela pode ajudar a prevenir a infecção inicial pelo VZV e, consequentemente, reduzir o risco de desenvolver encefalite por VZV.

A vacina contra a varicela, também conhecida como vacina contra o sarampo da varíola, é um preparado farmacológico usado para prevenir a infecção pelo vírus varicela-zoster (VZV), que causa a doença da varicela (sarampo sujo). A vacina contém uma forma fraca (atenuada) do vírus, o que significa que ela não causa a doença completa, mas é suficiente para estimular o sistema imunológico a produzir uma resposta de proteção contra a infecção.

A vacina contra a varicela é geralmente administrada em duas doses: a primeira dose é recomendada entre os 12 e 15 meses de idade, e a segunda dose entre os 4 e 6 anos de idade. No entanto, as recomendações podem variar dependendo do país e da situação epidemiológica local.

A vacina contra a varicela é segura e eficaz em prevenir a infecção grave pela maioria das pessoas imunizadas. Os efeitos colaterais mais comuns incluem dor, vermelhidão e inflamação no local da injeção, febre leve e erupções cutâneas leves. Embora seja raro, existem casos de desenvolvimento de varicela em pessoas vacinadas, mas geralmente é uma forma mais leve da doença.

A vacinação contra a varicela é recomendada para crianças em idade escolar, adolescentes e adultos que não tenham tido a doença ou não estejam imunizados, especialmente aqueles em grupos de risco mais elevado, como profissionais de saúde, pessoas com sistemas imunológicos debilitados e mulheres grávidas que não tenham imunidade contra a varicela.

A vacina contra o herpes zóster, também conhecida como vacina contra a shingles, é uma vacina desenvolvida para prevenir a infecção pelo vírus varicela-zoster (VVZ) em pessoas que já tiveram varicela. O VVZ pode reativar-se décadas após a infecção inicial e causar herpes zóster, uma doença dolorosa caracterizada por erupções cutâneas verrucosas em um ou mais segmentos do corpo. A vacina contra o herpes zóster contém um antígeno atenuado do VVZ que estimula a produção de anticorpos e células T que protegem contra a reativação do vírus. A vacina reduz o risco de desenvolver herpes zóster e, em pessoas que ainda assim desenvolvem a doença, diminui a gravidade dos sintomas e a probabilidade de complicações, como a neuralgia pos-herpética. A vacina contra o herpes zóster é geralmente administrada por via intramuscular em duas doses, com um intervalo de 2 a 6 meses entre as doses.

Encefalite é uma inflamação do cérebro que geralmente é causada por uma infeção viral. Pode também resultar de outras condições, como imunização ou doenças autoimunes. A infecção leva a um aumento na produção de glóbulos brancos e líquido no cérebro, o que causa inflamação e danos ao tecido cerebral.

Os sintomas podem incluir febre, mal-estar geral, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, alucinações, convulsões, perda de memória, falta de coordenação muscular, fraqueza e problemas de visão ou audição. Em casos graves, a encefalite pode causar coma ou morte.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue, líquor cefalorraquidiano (LCR) e imagens cerebrais, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides para reduzir a inflamação, cuidados de suporte e, em casos graves, ventilação mecânica. A prognose depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Algumas pessoas se recuperam completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou sequelas.

Herpes Zoster Oftálmico, às vezes chamado de zoster ocular, é uma complicação do vírus varicela-zoster (VZV), que causa a varicela (catapora) em sua primeira infecção e herpes zóster (culebrada) em reativações posteriores. No herpes zoster oftálmico, o VZV se propaga ao longo do nervo oftálmico (um ramo do nervo trigêmeo), resultando em inflamação e lesões na pele da face e no olho. Os sinais e sintomas podem incluir dor ocular, visão borrosa, sensibilidade à luz, descarga ocular, inflamação do pálpebra e erupções cutâneas dolorosas na pele da face, especialmente em torno do olho. O herpes zoster oftálmico pode causar complicações graves, como cegueira parcial ou total, glaucoma e inflamação do nervo óptico se não for tratado adequadamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de herpes zoster oftálmico.

A Encefalite viral é uma inflamação do cérebro causada por um vírus. Pode ocorrer como resultado de uma infecção primária pelo vírus no sistema nervoso central ou como complicação de uma infecção sistêmica disseminada. Os sintomas geralmente incluem febre, mal-estar, alterações mentais (como confusão, letargia, alucinações ou convulsões), movimentos involuntários e rigidez do pescoço. Alguns tipos específicos de encefalite viral podem estar associados a sintomas adicionais ou complicações. Os diferentes vírus que podem causar encefalite incluem o herpes simplex, vírus da gripe, enterovírus, vírus do Nilo Ocidental e muitos outros. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como análises de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, cuidados de suporte e, em alguns casos, terapia intensiva. A prognose depende do tipo de vírus causador e da gravidade da doença, variando de recuperação completa a complicações graves ou morte.

A neuralgia pós-herpética é um tipo de dor nervosa que ocorre como uma complicação do vírus varicela-zoster, o agente causador da varicela (catapora). Após a resolução da infecção primária pela varicela, o vírus pode permanecer inativo em certos nervos e tecidos do corpo por décadas. Em alguns indivíduos, principalmente os idosos ou imunossuprimidos, o vírus pode se reativar mais tarde na vida, causando a doença dolorosa conhecida como herpes zoster (zona).

Após a resolução da infecção pelo herpes zoster, alguns indivíduos podem desenvolver neuralgia pós-herpética, que é caracterizada por:

1. Dor intensa e constante, descrita como ardor, queimação, formigamento ou choque elétrico na área da pele inervada pelo nervo afetado.
2. Hipersensibilidade cutânea, em que a dor é desencadeada por estímulos leves, como toques leves, roupas ou ventos fracos.
3. Dor persistente por mais de 90 dias após o início do herpes zoster.
4. Alterações na pigmentação e textura da pele no local da erupção cutânea prévia do herpes zoster.

A neuralgia pós-herpética pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados, pois a dor persistente e o desconforto podem interferir em suas atividades diárias, sono e estado emocional. O tratamento geralmente inclui medicamentos para alívio da dor, como anticonvulsivantes, antidepressivos tricíclicos e opioides, bem como terapias complementares, como acupuntura e estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS). A vacinação contra o vírus varicela-zoster é recomendada para pessoas com idade superior a 50 anos e outras pessoas em risco de desenvolver herpes zoster e neuralgia pós-herpética.

A Encefalite Japonesa é uma infecção viral aguda que pode causar inflamação no cérebro. É transmitida pelo mosquito Culex tritaeniorhynchus, que é encontrado predominantemente em áreas de arrozais na Ásia. O vírus responsável pela doença pertence à família Flaviviridae e o seu genoma é composto por RNA.

Os sintomas da Encefalite Japonesa geralmente começam entre 5 a 15 dias após a exposição ao mosquito infectado. Os primeiros sinais incluem febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço e dores musculares. Em casos graves, a infecção pode evoluir para encefalite, causando inflamação no cérebro, que pode resultar em desorientação, convulsões, problemas de memória, alterações na personalidade e, em alguns casos, coma ou morte.

Embora não exista cura específica para a Encefalite Japonesa, o tratamento geralmente consiste em suporte médico, como fluidoterapia, controle da convulsão e manutenção da pressão intracraniana. O melhor método de prevenção é através da vacinação e medidas para controlar a população de mosquitos.

Varicellovirus é um gênero de vírus da família Herpesviridae, que inclui o vírus varicela-zoster (VZV) e outros herpesvírus relacionados que causam doenças em humanos e animais. O gênero Varicellovirus é classificado no subfamília Alphaherpesvirinae.

Os membros do gênero Varicellovirus compartilham características genômicas e antigênicas semelhantes. Eles têm um genoma de DNA dupla hélice linear com aproximadamente 120-230 kilobases (kb) de comprimento. O genoma contém genes que codificam estruturas virais, enzimas e proteínas reguladoras.

O VZV é o prototípico do gênero Varicellovirus e causa a varicela (catapora) em crianças e o herpes zóster (culebrilha) em adultos. Outros membros do gênero incluem o vírus da herpes bovino (BHV-1), que causa doenças respiratórias e reprodutivas em bovinos, e o vírus da herpes equino (EHV-1) e o vírus da herpes equino 4 (EHV-4), que causam doenças respiratórias e neurológicas em cavalos.

Os varicellovírus têm um ciclo de replicação complexo, envolvendo a ligação ao receptor da célula hospedeira, a fusão da membrana viral com a membrana celular, o transporte do genoma viral para o núcleo celular e a expressão dos genes virais. Eles também têm uma capacidade de estabelecer infecções latentes em células nervosas periféricas, podendo reativar-se mais tarde na vida causando novamente doenças.

A Síndrome de Necrose Retiniana Aguda (ANRS, do inglés Acute Necrotizing Retinitis Syndrome) é uma condição ocular rara e grave que causa inflamação severa e necrose da retina. Geralmente, afeta indivíduos com sistema imunológico debilitado, como aqueles com HIV/AIDS, leucemia ou neutropenia. A ANRS é frequentemente associada à infecção por citomegalovirus (CMV), mas também pode ser causada por outros patógenos, como toxoplasma gondii e herpesvirus.

Os sintomas da síndrome incluem visão borrosa ou perda de visão repentina, descoloramento da vista, manchas flutuantes (moscas voadoras), dor ocular e sensibilidade à luz. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames oftalmológicos especializados, como a angiografia fluoresceínica e o exame do fundo do olho.

O tratamento precoce com medicamentos antivirais específicos para o patógeno causador é crucial para prevenir a progressão da doença e preservar a visão. Em alguns casos, corticosteroides também podem ser usados para controlar a inflamação. A pronta intervenção médica e o manejo adequado das condições subjacentes de imunodeficiência podem ajudar a prevenir complicações e reduzir as chances de perda permanente da visão.

Aciclovir é um fármaco antiviral sintético que é ativo contra vários tipos de vírus herpes, incluindo o herpes simplex (HSV) e o vírus varicela-zoster (VZV). Ele funciona inibindo a replicação do DNA viral.

A droga foi sintetizada pela primeira vez em 1974 por Gertrude Elion e George Hitchings, que receberam o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1988 por suas contribuições para a pesquisa de medicamentos.

Aciclovir está disponível em várias formas, incluindo comprimidos, suspensão oral, creme e pomada tópica, e solução injetável. É usado no tratamento de infecções por HSV, como lesões na pele (herpes labial ou genital), queratite herpética (inflamação do olho causada pelo vírus do herpes simples) e encefalite herpética (inflamação do cérebro causada pelo vírus do herpes simples). Também é usado no tratamento de infecções por VZV, como varicela (catapora) e zoster (culebrina).

O aciclovir é geralmente bem tolerado, mas pode causar alguns efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarréia, dor de cabeça, erupções cutâneas e cansaço. Em casos raros, pode causar problemas renais ou hepáticos graves. É importante que o paciente informe ao médico quaisquer sintomas incomuns ou preocupantes durante o tratamento com aciclovir.

Em resumo, Aciclovir é um fármaco antiviral usado no tratamento de infecções causadas por vírus herpes, como HSV e VZV. Ele funciona inibindo a replicação do DNA viral e geralmente é bem tolerado, mas pode causar alguns efeitos colaterais.

A meningite viral, também conhecida como meningite asséptica, é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal (meninges) causada por uma infecção viral. É menos grave do que a meningite bacteriana e geralmente tem sintomas menos graves, como febre, rigidez no pescoço, dor de cabeça, náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Os vírus mais comuns que causam meningite incluem enterovírus, herpesvírus e vírus do sarampo. O tratamento geralmente consiste em medidas de suporte, como hidratação e controle da febre, e raramente requer hospitalização. A maioria das pessoas se recupera completamente em duas semanas ou menos.

Dermatopatias virais referem-se a um grupo de doenças da pele causadas por infecções virais. Estes vírus infectam diretamente as células da pele, levando ao desenvolvimento de lesões cutâneas características. Exemplos comuns de dermatopatias virais incluem:

1. Verrugas: Causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas geralmente afetam as mãos, dedos e regiões genitais. Podem apresentar-se como lesões elevadas, ásperas e queratinizadas com a superfície irregular.

2. Herpes Simples: Causado pelo vírus herpes simplex (VHS), pode manifestar-se em duas formas principais: herpes labial (tipo 1) e herpes genital (tipo 2). A infecção por VHS-1 geralmente causa bolhas dolorosas e vesículas em torno da boca, enquanto a infecção por VHS-2 resulta em lesões semelhantes em regiões genitais. Após a resolução das lesões, o vírus permanece inativo no sistema nervoso e pode se reactivar posteriormente, causando recorrências.

3. Verrugas planas: Causadas pelo vírus do papiloma humano (VPH), geralmente aparecem como pequenas lesões planas e lisas com bordas irregulares, frequentemente encontradas no rosto, braços e tronco.

4. Mola Viral: Causada pelo vírus da molusca contagiosa (MCV), geralmente afeta crianças e adolescentes e causa lesões arredondadas, elevadas e úmidas com um centro branco e uma borda periférica vermelha.

5. Doença de inclusão: Causada pelo vírus da doença de inclusão (VDI), geralmente afeta crianças e causa lesões claras, planas ou ligeiramente elevadas com um centro translúcido.

6. Verola: Causada pelo vírus variola, uma infecção viral rara e grave que pode causar febre alta, dores de cabeça, dor muscular e erupções cutâneas dolorosas e desfigurantes. A vacinação contra a varíola foi interrompida em 1977, mas o risco de exposição ao vírus variola continua devido à sua existência em laboratórios e possibilidade de uso como arma biológica.

7. Monkeypox: Causada pelo vírus do monkeypox, uma infecção viral rara que causa sintomas semelhantes à varíola, mas geralmente menos graves. A transmissão ocorre por meio de contato próximo com animais infectados ou humanos infectados.

8. Virus Zika: Causada pelo vírus do Zika, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em fetos em desenvolvimento quando infectam mulheres grávidas. O vírus do Zika é conhecido por causar microcefalia e outras anomalias congênitas em bebês nascidos de mães infectadas durante a gravidez.

9. Virus da dengue: Causada pelo vírus da dengue, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em crianças pequenas. O vírus da dengue é conhecido por causar febre hemorrágica e choque, especialmente em indivíduos que foram infectados anteriormente com um tipo diferente do vírus.

10. Virus West Nile: Causada pelo vírus West Nile, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. O vírus West Nile é conhecido por causar meningite, encefalite e outras doenças neurológicas em indivíduos infectados.

11. Virus Chikungunya: Causada pelo vírus Chikungunya, uma infecção viral transmitida pela picada de mosquitos que pode causar sintomas leves a moderados em adultos e graves em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. O vírus Chikungunya é conhecido por causar febre, dor de cabeça, erupções cutâneas e articulações inflamadas em indivíduos infectados.

12. Virus da gripe: Causada pelo vírus da gripe, uma infecção viral altamente contagiosa que pode causar sintomas leves a graves em pessoas de todas as idades. A gripe é conhecida por causar febre, tosse, dor de garganta, coriza, dores corporais e fadiga em indivíduos infectados.

13. Virus da hepatite: Causada pelo vírus da hepatite, uma infecção viral que afeta o fígado e pode causar sintomas leves a graves. A hepatite é conhecida por causar icterícia, fadiga, perda de apetite, náuseas, vômitos e dor abdominal em indivíduos infectados.

14. Virus do HIV: Causada pelo vírus do HIV, uma infecção viral que afeta o sistema imunológico e pode causar sintomas leves a graves. O HIV é conhecido por causar febre, fadiga, ganglionários inchados, dor de cabeça, dores musculares e articulares em indivíduos infectados.

15. Virus da varicela-zoster: Causada pelo vírus da varicela-zoster, uma infecção viral que afeta a pele e pode causar sintomas leves a graves. A varicela é conhecida por causar erupções cutâneas, febre, fadiga, dores de cabeça e dor de garganta em indivíduos infectados.

16. Virus da herpes: Causada pelo vírus do herpes simples, uma infecção viral que afeta a pele e mucosas e pode causar sintomas leves a graves. O herpes é conhecido por causar bolhas na pele, febre, fadiga, dores de cabeça e dor de garganta em indivíduos infectados.

17. Virus da gripe aviária: Causada pelo vírus da gripe aviária, uma infecção viral que afeta aves e pode se espalhar para humanos causando sintomas graves. A gripe aviária é conhecida por causar febre alta, tosse, dificuldade em respirar e pneumonia em indivíduos infectados.

18. Virus da hepatite: Causada pelo vírus da hepatite, uma infecção viral que afeta o fígado e pode causar sintomas leves a graves. A hepatite é conhecida por causar icterícia, fadiga, perda de apetite e dor abdominal em indivíduos infectados.

19. Virus do HIV: Causada pelo vírus da imunodeficiência humana, uma infecção viral que afeta o sistema imune e pode causar sintomas graves. O HIV é conhecido por causar AIDS em indivíduos infectados.

20. Virus do Zika: Causada pelo vírus do Zika, uma infecção viral transmitida por mosquitos que pode causar sintomas leves a graves. O Zika é conhecido por causar febre, erupções cutâneas, conjuntivite e dor articular em indivíduos infectados.

Herpes zoster da orelha externa, comumente conhecido como zoster otico ou neuralgia posterior, é uma infecção viral causada pelo vírus varicela-zoster, que também causa a varicela (catapora) em sua primeira exposição. Após a recuperação da varicela, o vírus permanece inativo no sistema nervoso e pode reativar-se décadas depois, resultando em herpes zoster.

No caso do herpes zoster da orelha externa, o vírus afeta o nervo facial que controla os músculos da face e a sensação da pele na face. A infecção geralmente se manifesta como uma erupção dolorosa de vesículas na orelha externa, no canal auditivo e/ou na região facial adjacente. O início do surto pode ser acompanhado por sintomas gerais, como febre, mal-estar e dores de cabeça.

Além da erupção cutânea, os indivíduos geralmente relatam dores intensas, que podem ser descritas como queimantes, arranhando ou picando. Ocorre frequentemente perda de audição e vertigens no ouvido afetado. Em alguns casos, o herpes zoster da orelha externa pode levar a complicações graves, como infecção bacteriana secundária, cicatrizes na pele e danos permanentes ao nervo facial, resultando em paralisia facial.

Tratamento precoce com antivirais e analgésicos pode ajudar a acelerar a recuperação e reduzir o risco de complicações. A vacinação é recomendada para pessoas com idade superior a 50 anos e outras pessoas em risco, como aquelas com sistema imunológico debilitado, para prevenir a infecção primária e recorrente por varicela-zoster.

A encefalite límbica é uma inflamação do cérebro que geralmente ocorre em conjunto com a meningite, ou seja, a inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal. É chamada de "límbica" porque frequentemente afeta o sistema límbico, uma região do cérebro que controla as emoções, comportamento e memória de longo prazo.

Esta forma rara de encefalite geralmente é causada por reações autoimunes desencadeadas por infecções virais prévias ou por determinados tipos de câncer. Em alguns casos, a causa exata da doença pode ser desconhecida.

Os sintomas da encefalite límbica podem incluir: convulsões, alterações na personalidade e no comportamento, problemas de memória, falta de coordenação muscular, dificuldade em falar ou engolir, movimentos involuntários dos olhos, rigidez do pescoço e outras partes do corpo, além de febre e dores de cabeça.

O diagnóstico geralmente é baseado em exames laboratoriais, imagens cerebrais e análises do líquor cefalorraquidiano (LCR). O tratamento pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, corticosteroides, imunoglobulinas e plasmaferese, além de tratamento específico para qualquer infecção ou doença subjacente que possa estar presente. Em alguns casos, a terapia com plasma exchange pode ser benéfica. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da causa subjacente e da extensão dos danos cerebrais.

A encefalite por arbovírus é um tipo de inflamação do cérebro causada por vírus transmitidos por mosquitos ou carrapatos. O termo "arbo" é derivado de "arthropod-borne", o que significa "transmitido por artropodes", referindo-se a mosquitos e carrapatos. Há muitos tipos diferentes de arbovírus, e eles podem causar sintomas variados, dependendo do tipo específico de vírus. No entanto, os sinais e sintomas comuns da encefalite por arbovírus incluem febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, confusão, convulsões e fraqueza. Em casos graves, a encefalite por arbovírus pode causar complicações neurológicas graves, como danos cerebrais duradouros ou morte. O tratamento geralmente consiste em suporte de cuidados intensivos e medidas para aliviar os sintomas. Não existe cura específica para a encefalite por arbovírus, e o prognóstico depende do tipo de vírus e da gravidade da doença. A prevenção geralmente inclui medidas para evitar picadas de mosquitos e carrapatos, como o uso de repelentes e roupas protetoras, além da remoção de água parada em torno das casas e propriedades.

A Venezuela Equine Encephalitis Virus (VEEV) é um tipo de alfavírus que pode causar encefalite em humanos e animais, especialmente equinos. O vírus é transmitido por mosquitos infectados, geralmente do gênero Culex. Existem diferentes subtipos do vírus, alguns dos quais podem causar doenças graves em humanos, com sintomas que variam de febre e dor de cabeça a convulsões, coma e morte em casos graves. A VEEV é endêmica na América Central e do Sul, particularmente no México, Colômbia e Venezuela. É considerada um agente de bioterrorismo devido à sua capacidade de causar doenças graves e disseminação rápida em populações não imunes.

A encefalite por herpes simples (HSE) é uma infecção inflamatória do cérebro causada pelo vírus herpes simplex tipo 1 (HSV-1), que geralmente está associado à infecção oral herpética (herpes labial ou "bexiga de frio"). No entanto, o HSV-1 pode se espalhar do nervo trigêmeo para o cérebro e causar encefalite. A HSE é uma doença rara, mas potencialmente grave e até mesmo fatal, especialmente se não for tratada rapidamente.

Os sintomas da HSE podem incluir febre alta, dores de cabeça graves, confusão mental, alterações de personalidade, convulsões, problemas de memória, fraqueza muscular unilateral ou hemiparesia, fala arrastada e visão dupla ou outros sintomas neurológicos focais. Em casos graves, a HSE pode causar coma ou morte.

O diagnóstico da HSE geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a detecção do DNA do vírus herpes simples no líquido cefalorraquidiano (LCR) ou a identificação dos anticorpos contra o HSV-1 no LCR ou no sangue. O tratamento precoce com medicamentos antivirais, como o aciclovir, é essencial para reduzir o risco de complicações e morte. Em alguns casos, a terapia de suporte intensiva e outras medidas de tratamento podem ser necessárias para gerenciar os sintomas e prevenir danos cerebrais adicionais.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

A encefalite de St. Louis é uma infecção viral aguda do cérebro, geralmente transmitida pelo mosquito Culex. É causada pelo vírus da encefalite de St. Louis (SLEV), que pertence à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus, o mesmo do vírus do Nilo Ocidental e do vírus da dengue.

A encefalite de St. Louis é mais comumente encontrada em regiões rurais ou suburbanas dos Estados Unidos durante os meses quentes do verão e outono. Os sinais e sintomas geralmente começam dentro de 5 a 15 dias após a exposição ao vírus e podem incluir febre alta, rigidez no pescoço, dores de cabeça graves, confusão, desorientação, tremores, convulsões e fraqueza muscular. Em alguns casos, pode haver complicações neurológicas graves, como inflamação do cérebro (encefalite), meningite ou paralisia flácida aguda.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames de sangue, líquido cefalorraquidiano ou tecido cerebral que detectem a presença do vírus SLEV ou anticorpos contra ele. O tratamento é geralmente de suporte, pois não existe cura específica para a encefalite de St. Louis. Os cuidados podem incluir controle da pressão intracraniana, manejo da convulsões e outras complicações, além de repouso e hidratação adequada. A prevenção é essencial e inclui o uso de repelentes de insetos, roupas protetoras e medidas ambientais para controlar a população de mosquitos. Vacinas ainda não estão disponíveis para pré-exposição à encefalite de St. Louis.

'Viral activation' é um termo usado em medicina para descrever o processo em que um vírus infeccioso, que estava previamente inativo ou latente no corpo, se torna ativo e começa a se multiplicar. Isso pode resultar em sintomas de doença associados à infecção viral.

Em alguns casos, certos fatores desencadeiam a ativação viral, como o sistema imunológico enfraquecido devido ao estresse, doenças ou tratamentos imunossupressores. Além disso, em indivíduos infectados por vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), a ativação viral frequentemente ocorre quando há uma diminuição dos níveis de medicamentos antirretrovirais, que normalmente ajudam a suprimir a replicação do vírus.

A ativação viral pode ter consequências graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles infectados pelo HIV ou aqueles submetidos a transplantes de órgãos. Portanto, é crucial monitorar e controlar a ativação viral para prevenir complicações e manter a saúde dos indivíduos afetados.

A definição médica de "Vírus da Encefalite" refere-se a diferentes tipos de vírus que causam encefalite, uma inflamação do cérebro. A encefalite é uma condição grave que pode causar sintomas como febre, dores de cabeça, confusão, convulsões e problemas de coordenação muscular. Alguns dos vírus que podem causar encefalite incluem o vírus do Nilo Ocidental, o vírus da raiva, o herpesvírus humano 6 e o enterovírus. O tratamento depende do tipo de vírus e geralmente inclui cuidados de suporte, antivirais e, em alguns casos, vacinação.

Zoster sine herpete (ZSH) é uma condição neurológica incomum causada pelo vírus varicela-zoster (VVZ), o mesmo que causa a varicela e o herpes zóster (também conhecido como culex). No entanto, diferentemente do herpes zóster tradicional, o ZSH não apresenta erupções cutâneas ou lesões visíveis na pele. Em vez disso, os sintomas podem incluir dor neuropática, formigamento ou sensação de queimação na área afetada da pele.

A dor associada ao ZSH pode ser intensa e persistente, às vezes durando semanas, meses ou até mesmo anos. Outros sintomas podem incluir febre leve, fadiga e, em alguns casos, comprometimento do sistema nervoso central.

O diagnóstico de ZSH pode ser desafiador, pois os sinais clássicos de erupções cutâneas associadas ao herpes zóster estão ausentes. Em vez disso, o diagnóstico geralmente é baseado em sintomas clínicos e exames laboratoriais, como a detecção do DNA do VVZ em líquido cefalorraquidiano ou soro.

Embora o ZSH seja uma condição menos conhecida do que o herpes zóster tradicional, é importante buscar atendimento médico imediato para um diagnóstico e tratamento precoces, pois a dor neuropática associada ao ZSH pode ser debilitante e impactar negativamente a qualidade de vida. Além disso, o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves, como a síndrome de Ramsay Hunt e a meningite.

As infecções oculares virais referem-se a um tipo específico de conjunctivitis (inflamação da conjuntiva, a membrana mucosa que recobre o olho e a parte interna do pálpebra) causada por vírus. Existem vários tipos de vírus que podem causar infecções oculares virais, incluindo os adenovírus, que são responsáveis pela maioria dos casos. Outros vírus que podem causar infecções oculares virais incluem o vírus sincicial respiratório, o vírus varicela-zoster (que também causa a varicela e o herpes zóster), o vírus do herpes simples e o enterovírus.

Os sintomas de infecções oculares virais geralmente começam em um olho e podem se espalhar para os outros. Eles podem incluir vermelhidão, prurido (coceira), lagrimejamento, fotofobia (sensibilidade à luz) e uma sensação de corpo estrangeiro no olho. Algumas pessoas também relatam a produção de muco ou pus, especialmente em casos graves. Em alguns casos, as infecções oculares virais podem causar sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar e garganta inflamada.

As infecções oculares virais geralmente são autolimitadas, o que significa que elas desaparecem sozinhas em alguns dias ou semanas. No entanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem por mais de uma semana ou se houver complicações, como inflamação da córnea ou aumento do risco de glaucoma. O tratamento geralmente consiste em medidas de alívio dos sintomas, como compressas quentes ou frias, lubrificantes oculares e analgésicos. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos antivirais ou corticosteroides.

As infecções oculares virais geralmente são causadas por vírus como o adenovírus, o herpes simplex e o varicela-zoster. Elas podem ser transmitidas por contato direto com pessoas infectadas ou por meio de objetos contaminados, como toalhas ou lençóis. Algumas infecções oculares virais também podem ser causadas por exposição a água contaminada ou às mãos sujas. Para reduzir o risco de infecção, é importante lavar as mãos regularmente, evitar tocar os olhos e manter boas práticas de higiene pessoal.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite de St. Louis" é a seguinte: É um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivirus. O nome provém da região de St. Louis, nos EUA, onde ocorreu um surto importante na década de 1930. O vírus é o agente etiológico da encefalite de St. Louis, uma infecção do sistema nervoso central que pode causar sintomas leves como febre, dor de cabeça e mal-estar, mas em alguns casos mais graves pode resultar em inflamação do cérebro (encefalite), com sintomas como confusão, convulsões, rigidez do pescoço e, em casos extremamente raros, morte. A transmissão ocorre principalmente por mosquitos do gênero Culex, especialmente o Culex pipiens e o Culex tarsalis, que servem como vetores do vírus. A prevenção inclui medidas para controlar a população de mosquitos, tais como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em locais externos.

Os antivirais são medicamentos usados para tratar infecções causadas por vírus. Eles funcionam inibindo a replicação do vírus, o que impede ou retarda a multiplicação do agente infeccioso no corpo. Ao contrário dos antibióticos, que são eficazes contra bactérias, os antivirais geralmente têm um espectro de atividade muito mais estreito e são eficazes apenas contra determinados vírus ou mesmo contra apenas algumas cepas de um único tipo de vírus.

Existem diferentes classes de antivirais, cada uma das quais atua em um ponto específico do ciclo de replicação do vírus. Alguns exemplos incluem:

* Inibidores da transcriptase reversa: Usados no tratamento da infecção pelo HIV, inibem a enzima transcriptase reversa, que o vírus usa para transcrever seu RNA em DNA.
* Inibidores da protease: Também usados no tratamento do HIV, inibem a enzima protease, que o vírus precisa para processar as proteínas virais e formar novos vírus.
* Inibidores da neuraminidase: Usados no tratamento da gripe, inibem a enzima neuraminidase, que o vírus usa para se libertar das células infectadas e se espalhar para outras células.
* Inibidores da helicase-primase: Usados no tratamento do herpes, inibem a enzima helicase-primase, que o vírus precisa para iniciar a replicação de seu DNA.

Embora os antivirais possam ajudar a controlar as infecções virais e reduzir a gravidade dos sintomas, eles geralmente não conseguem curá-las completamente, pois os vírus podem se tornar resistentes ao medicamento ao longo do tempo. Além disso, alguns antivirais podem ter efeitos colaterais graves e devem ser usados com cuidado.

Japanese Encephalitis Vaccines: São vacinas desenvolvidas para prevenir a encefalite japonesa, uma infecção viral aguda do sistema nervoso central transmitida principalmente por mosquitos. A vacina é recomendada para pessoas que viajam para ou residem em áreas de risco, especialmente durante a estação chuvosa. Existem duas vacinas contra encefalite japonesa aprovadas nos Estados Unidos:

1. Vacina inativada da cepa SA14-14-2 (Ixiaro): Essa é uma vacina inativada que contém partículas do vírus da encefalite japonesa cultivadas em células de rato. A vacina é administrada em duas doses, com um intervalo de 28 dias entre elas, para pessoas acima de 17 anos. É eficaz em aproximadamente 90% das pessoas após a segunda dose.

2. Vacina viva atenuada (JE-Vax): Essa é uma vacina viva atenuada que contém uma cepa do vírus da encefalite japonesa atenuada. A vacina é administrada em duas doses, com um intervalo de 7 a 28 dias entre elas, para pessoas acima de 1 ano. No entanto, essa vacina não está disponível nos Estados Unidos desde 2011.

A escolha da vacina depende do indivíduo e da avaliação do risco de exposição ao vírus da encefalite japonesa. É importante consultar um profissional de saúde para obter orientação antes de viajar para áreas de risco.

A "Herpes Simplex" é um tipo recorrente de infecção viral causada pelo Herpes Simplex Virus (HSV). Existem dois tipos principais desse vírus: HSV-1 e HSV-2. O HSV-1 geralmente causa herpes oral, caracterizado por bolhas ou lesões na boca, labios ou nariz. Já o HSV-2 é a maior causa de herpes genital, mas também pode causar infecções orais durante relações sexuais.

A infecção geralmente ocorre quando o vírus entra em contato com a pele ou mucosas danificadas ou intactas. Após a infecção inicial, o vírus viaja através dos nervos para se estabelecer em ganglios nervosos próximos, onde pode permanecer inativo por períodos prolongados. No entanto, certos fatores, como estresse, doença ou exposição ao sol intenso, podem desencadear a reativação do vírus, resultando em novas lesões.

Os sintomas da infecção variam de leves a graves e podem incluir:

1. Bolhas ou lesões na pele ou mucosas (geralmente rodeadas por vermelhidão)
2. Dor, coceira ou formigamento antes da aparição das bolhas
3. Dor de garganta e febre (em casos graves de infecção oral)
4. Inchaço dos gânglios linfáticos na região do pescoço ou inguinal
5. Dor durante a micção ou relações sexuais

Embora não exista cura para o herpes simples, os sintomas podem ser gerenciados com medicamentos antivirais prescritos por um médico. É importante evitar contatar outras pessoas durante uma recorrência e manter boa higiene pessoal para minimizar a propagação do vírus.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Leste" (EEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso da família Togaviridae, gênero Alphavirus. Este vírus é a causa da encefalite equina do leste (EEE), uma doença rara mas severa e frequentemente fatal em humanos e équidos. O EEEV é transmitido principalmente por mosquitos infectados, especialmente espécies de Culiseta e Culex. A infecção em seres humanos geralmente ocorre após a picada de um mosquito infectado e pode causar sintomas como febre, mal-estar, rigidez do pescoço e dor de cabeça, podendo progressar para encefalite, meningite e, em alguns casos, coma e morte. A prevenção é geralmente feita através de medidas para controlar a população de mosquitos e vacinação em équidos.

As infecções por Herpesviridae referem-se a um grupo de doenças causadas por vírus da família Herpesviridae, que inclui o herpes simplex tipo 1 (HSV-1), herpes simplex tipo 2 (HSV-2), citomegalovírus (CMV), virus varicela-zoster (VZV), Epstein-Barr vírus (EBV) e citomegalovírus humano (HHV-6, HHV-7 e HHV-8). Estes vírus têm a capacidade de permanecer inativos no hospedeiro durante um longo período de tempo e podem se reactivar posteriormente, causando recorrências da doença.

A infecção por HSV-1 geralmente causa lesões na boca (herpes labial) ou nos olhos (queratite herpética), enquanto a infecção por HSV-2 é mais comumente associada às lesões genitais. O CMV pode causar uma variedade de sintomas, especialmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como mononucleose infecciosa no caso do EBV. O VZV é responsável pela varicela (catapora) na infância e o herpes zóster (culebrilla) em adultos.

A transmissão dos vírus Herpesviridae geralmente ocorre por contato direto com lesões infectadas ou fluidos corporais, como saliva ou secreções genitais. Alguns deles também podem ser transmitidos por via sanguínea ou de mãe para filho durante a gravidez e parto. A prevenção inclui medidas básicas de higiene, proteção contra contato sexual desprotegido e evitar o compartilhamento de objetos pessoais que possam estar infectados, como talheres ou cosméticos.

A vacinação, também conhecida como imunização ativa, refere-se ao processo de introduzir um agente biológico, geralmente um vírus ou bactéria atenuados ou fragmentos deles, em um indivíduo para estimular o sistema imune a desenvolver uma resposta adaptativa contra essa ameaça específica. Isso resulta na produção de anticorpos e células T memória que fornecem proteção duradoura contra infecções subsequentes causadas pela mesma ameaça. A vacinação é um método crucial para prevenir e controlar doenças infecciosas, salvando milhões de vidas anualmente e reduzindo a prevalência e gravidade de muitas doenças infecciosas graves em todo o mundo.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Oeste" (WEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso do gênero Alphavirus, família Togaviridae. Ele é a causa da encefalite equina do oeste, uma doença que afeta principalmente cavalos, muares e outros équidos, mas que pode se espalhar para humanos e outros animais através de picadas de mosquitos infectados.

O WEEV é transmitido naturalmente em ciclos selvagens envolvendo aves aquáticas como hospedeiros principais e mosquitos do gênero Culex como vetores. A infecção humana é considerada uma zoonose ocasional, com sintomas que variam de leves a graves, incluindo febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, desequilíbrio, confusão e, em casos raros, encefalite e morte.

A prevenção da infecção por WEEV inclui medidas para controlar a população de mosquitos, evitar picadas de mosquitos e vacinar équidos contra a doença. Atualmente, não há vacina disponível para humanos contra o WEEV.

As bandas oligoclonais são uma característica anormal da proteína sérica ou do líquor cerebrospinal (CSF) observada em exames laboratoriais específicos, como a eletrroforese de proteínas em gel de poliacrilamida com técnica de imunofixação (IFE-PGP). Neste exame, as bandas oligoclonais aparecem como duas ou mais faixas densas e distintas de imunoglobulinas (proteínas do sistema imune) quando comparadas às amostras de controle.

Na maioria dos casos, a presença de bandas oligoclonais no líquor cerebrospinal é indicativa de uma resposta inflamatória no sistema nervoso central (SNC). Essa condição é frequentemente associada a doenças neurológicas, como esclerose múltipla, neurosífilis, HIV, e outras infecções ou processos inflamatórios que afetem o SNC. No entanto, é importante notar que a presença de bandas oligoclonais isoladamente não é diagnóstica de qualquer doença específica e deve ser interpretada em conjunto com outros achados clínicos, laboratoriais e de imagem.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

Os estudos soroepidemiológicos são um tipo específico de pesquisa epidemiológica que envolve a análise de amostras de soro, ou fluidos corporais similares, para avaliar a prevalência e distribuição de anticorpos ou outros marcadores biológicos relacionados a doenças infecciosas em populações específicas.

Esses estudos podem fornecer informações valiosas sobre a exposição à doença, a imunidade adquirida naturalmente e a propagação de doenças infecciosas em uma comunidade ou população. Além disso, os dados coletados nesses estudos podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e outras intervenções de saúde pública, bem como para informar as políticas de saúde pública e a tomada de decisões clínicas.

Os estudos soroepidemiológicos geralmente envolvem a coleta de amostras de sangue ou outros fluidos corporais de indivíduos em uma população específica, seguida pela análise laboratorial das amostras para detectar a presença de anticorpos ou outros marcadores biológicos relacionados à doença em estudo. Esses dados são então analisados em conjunto com informações demográficas e clínicas sobre os participantes do estudo para avaliar a prevalência e distribuição da doença em questão.

Em resumo, os estudos soroepidemiológicos são uma ferramenta importante na vigilância de saúde pública e pesquisa clínica, fornecendo informações valiosas sobre a prevalência e distribuição de doenças infecciosas em populações específicas.

Exantema é um termo dermatológico que se refere a uma erupção cutânea caracterizada por manchas vermelhas e elevadas na pele. Essas lesões cutâneas geralmente ocorrem de forma disseminada sobre o corpo e podem ser acompanhadas por coceira ou prurido. Os exantemas são sinais clínicos comuns em diversas doenças infecciosas, intoxicações e reações adversas a medicamentos. Alguns exemplos de doenças que podem causar exantema incluem rubéola, varicela, escarlatina e enterovírus. O diagnóstico diferencial de um exantema geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, considerando os sintomas sistêmicos associados, história de exposição a doenças infecciosas ou medicamentos e, em alguns casos, exames laboratoriais ou de imagem adicionais.

A definição médica de "Doenças do Nervo Vago" refere-se a um grupo de condições que afetam o nervo vago, o décimo par craniano. O nervo vago é um nervo misto que transmite informações sensoriais e controla funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, a respiração e a digestão.

As doenças do nervo vago podem ser classificadas em dois grandes grupos: lesões do nervo vago e disfunções do nervo vago. As lesões do nervo vago podem ocorrer devido a traumatismos, compressão, infecções ou tumores que danificam o nervo. Já as disfunções do nervo vago podem ser primárias (idiopáticas) ou secundárias a outras condições, como diabetes, hipertensão, doenças neurológicas ou psiquiátricas.

As disfunções do nervo vago podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da gravidade e da localização da lesão ou disfunção. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

* Mudanças na frequência cardíaca (taquicardia ou bradicardia)
* Pressão arterial baixa (hipotensão ortostática)
* Náuseas, vômitos e/ou dificuldade de engolir (disfagia)
* Falta de ar (dispneia) ou respiração superficial e lenta (hipoventilação)
* Tontura, desmaios ou perda de consciência (síncope)
* Dor abdominal, diarreia ou constipação
* Fraqueza, cansaço ou fadiga excessiva
* Ansiedade, depressão ou outros sintomas psiquiátricos

O diagnóstico e o tratamento das disfunções do nervo vago geralmente exigem a avaliação de um especialista em neurologia, cardiologia ou gastroenterologia. O tratamento pode incluir medicamentos, terapia física, dispositivos médicos (como marcapassos) ou cirurgia. Em alguns casos, o tratamento pode ser paliativo, com o objetivo de aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente.

A Encefalomiélite Equina Venezuelana (EEV) é uma doença viral aguda do sistema nervoso central, transmitida por mosquitos. É causada pelo alphavirus da família Togaviridae. A EEV é endêmica em áreas da América Central e do Sul, particularmente na Venezuela.

A doença afeta principalmente cavalos, mas também pode infectar humanos e outros animais. Em humanos, a infecção geralmente ocorre após a exposição a mosquitos infectados ou a fluidos corporais de animais infectados. Os sintomas da EEV em humanos podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, fraqueza muscular, desequilíbrio, convulsões e, em casos graves, coma e morte.

A EEV é uma doença rara em humanos, mas pode ser grave ou fatal, especialmente em crianças e idosos. Não há tratamento específico para a EEV, e o tratamento geralmente se concentra no alívio dos sintomas. A prevenção é crucial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos e evitar a exposição a mosquitos infectados, especialmente durante as horas do pôquer. Além disso, os profissionais de saúde devem tomar precauções ao manipular animais ou fluidos corporais infectados para minimizar o risco de infecção.

Alphaherpesvirinae é uma subfamília de vírus da família Herpesviridae, que inclui os gêneros Simplexvirus (que inclui o vírus do herpes simples tipo 1 e 2), Varicellovirus (que inclui o vírus da varicela-zoster) e Mardivirus. Esses vírus são caracterizados por sua capacidade de estabelecer infecções latentes nos gânglios nervosos dos animais infectados, podendo causar doenças que variam desde erupções cutâneas leves até encefalites graves. A infecção por esses vírus geralmente ocorre na infância e pode permanecer latente ao longo da vida, sendo reativada em situações de estresse ou imunossupressão.

Um hospedeiro imunocomprometido é uma pessoa cujo sistema imune está significativamente enfraquecido, o que a torna mais susceptível a doenças infecciosas e outras condições médicas. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo doenças subjacentes (como HIV/AIDS, diabetes ou câncer), tratamentos medicamentosos (como quimioterapia, radioterapia ou transplante de órgão) ou outras condições que afetam a capacidade do sistema imune de combater infecções. Essas pessoas geralmente têm maior risco de desenvolver infecções graves e complicações relacionadas à infecção, e podem requerer tratamentos especiais ou precauções adicionais para prevenir a exposição a patógenos.

A parálise de Bell, também conhecida como paralisia facial periférica ou paresia de Bell, é um tipo de paralisia que afeta os músculos da face, geralmente em apenas um lado do rosto. É causada pela inflamação ou infecção do nervo facial (nervo VII), o qual controla a movimentação dos músculos faciais. A parálise de Bell é caracterizada por uma fraqueza ou incapacidade repentina de fechar o olho, arregaçar o nariz, soltar as bochechas e/ou franzir os lábios do lado afetado do rosto. Em alguns casos, também pode haver perda de sensibilidade na face ou alteração no gosto. A maioria das pessoas com paralisia de Bell se recupera completamente em alguns meses, mas em outros casos, a recuperação pode ser incompleta ou não ocorrer. O tratamento precoce com corticosteroides e fisioterapia pode ajudar a acelerar a recuperação e reduzir as chances de complicações. A causa exata da paralisia de Bell é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma infecção viral ou bacteriana, como o herpes simples ou o HIV, ou mesmo de um distúrbio autoimune.

Simplexvirus é um gênero de vírus da família Herpesviridae, que inclui o vírus do herpes simples tipo 1 (VHS-1) e o vírus do herpes simples tipo 2 (VHS-2). Esses vírus são responsáveis por causar infecções na pele e mucosas, geralmente associadas a lesões dolorosas na boca ou genitais.

O VHS-1 é mais comumente associado à infecção oral, causando a clássica "bolha de frio", enquanto o VHS-2 é mais frequentemente associado à infecção genital, embora ambos possam infectar qualquer local da pele ou mucosa. Após a infecção inicial, os vírus podem permanecer inativos no sistema nervoso periférico por períodos prolongados e reativar-se em determinadas condições, causando novas lesões.

A infecção por simplexvirus é geralmente transmitida por contato direto com as lesões ou fluidos corporais infectados, como saliva ou secreções genitais. A infecção primária geralmente ocorre na infância ou adolescência e pode ser assintomática ou causar sintomas leves a graves, dependendo da localização e extensão da lesão.

Embora não exista cura para as infecções por simplexvirus, os sintomas podem ser tratados com medicamentos antivirais, especialmente se forem administrados nos estágios iniciais da doença. A prevenção é essencial e inclui a redução do contato com as lesões infectadas, o uso de preservativos durante as relações sexuais e a vacinação contra o VHS-2 em determinados grupos populacionais de risco.

A encefalite antirreceptor de N-metil-D-aspartato (Encefalite anti-NMDAR) é uma forma rara de encefalite autoimune, na qual o sistema imunológico do corpo ataca as células cerebrais que contêm o receptor N-metil-D-aspargina (NMDA). Isso resulta em inflamação no cérebro, levando a uma variedade de sintomas neurológicos e psiquiátricos.

Os sintomas da encefalite anti-NMDAR geralmente começam com uma fase prodromal de gripe-like, seguida por alterações mentais, como despersonalização, ansiedade ou agitação. Em estágios posteriores, os pacientes podem desenvolver sintomas graves, como convulsões, movimentos anormais, perda de consciência, problemas respiratórios e disfunção autonômica. Alguns pacientes também podem apresentar sintomas psiquiátricos, como delírios, alucinações e comportamento desorganizado.

A encefalite anti-NMDAR é geralmente tratada com imunoterapia, que pode incluir corticosteroides, plasmaferese ou terapia de infusão de imunoglobulina. O tratamento precoce é importante para prevenir danos cerebrais graves e melhorar o prognóstico do paciente. Em alguns casos, a remoção da causa subjacente do processo autoimune, como um tumor ovariano teratoma, pode ser necessária para garantir uma recuperação completa.

Em termos médicos, "latência viral" refere-se ao período em que um vírus infecta um indivíduo, integra-se no genoma do hospedeiro e fica inativo ou pouco ativo, sem causar sintomas visíveis de doença. Durante este tempo, o vírus permanece latente e não se replica ativamente, mas pode se tornar ativo mais tarde, sob certas condições, como um sistema imunológico enfraquecido. Um exemplo comum é o vírus da varicela-zoster, que causa varicela (catapora) em crianças e pode permanecer latente no sistema nervoso por décadas, reativando-se mais tarde na vida como herpes zóster (culebrada).

As vacinas atenuadas são um tipo de vacina que contém versões vivas, mas debilitadas (atenuadas) do agente infeccioso, seja um vírus ou bacteria. Esse agente infeccioso é capaz de causar uma resposta imune sem provocar a doença grave associada à infecção com a forma selvagem do patógeno.

A atenuação geralmente é alcançada através de processos de cultura repetida em meios artificiais, onde o microrganismo sofre mutações que reduzem sua virulência (capacidade de causar doença), enquanto mantém a capacidade de se replicar e induzir uma resposta imune protetora.

Exemplos de vacinas atenuadas incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (SRP), que é composta por uma única dose que protege contra as três doenças; a vacina oral contra poliomielite (OPV); e a vacina contra febre amarela.

Embora geralmente seguras e eficazes, as vacinas atenuadas podem causar infecções leves em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários enfraquecidos. Além disso, em alguns casos, é possível que o agente infeccioso seja reativado e cause a doença, especialmente em pessoas com sistema imune debilitado. Por isso, as vacinas atenuadas são geralmente contraindicadas nesses indivíduos.

A "Murray Valley Encephalitis Virus" (MVEV) é um tipo de vírus da família Flaviviridae que pode causar encefalite, uma inflamação do cérebro. O MVEV é geralmente transmitido à humanos por picadas de mosquitos infectados. Os sinais e sintomas da infecção pelo MVEV podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, desorientação, convulsões e coma. A taxa de mortalidade associada à infecção pelo MVEV é relativamente baixa, mas em casos graves pode atingir cerca de 15-20%. Além disso, alguns sobreviventes podem sofrer de sequelas duradouras, como problemas neurológicos e cognitivos. O MVEV é endêmico na região do Vale de Murray, na Austrália, mas também pode ser encontrado em outras partes da Ásia e do Pacífico. A prevenção da infecção pelo MVEV inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes e a eliminação de água parada, além da vacinação em regiões de risco.

Herpesviridae é uma família de vírus de DNA dupla hélice que causa infeções em humanos e animais. Os membros desse grupo incluem o herpes simplex virus tipo 1 (HSV-1), herpes simplex virus tipo 2 (HSV-2), varicella-zoster virus (VZV), cytomegalovirus (CMV), Epstein-Barr virus (EBV) e human herpesvirus 6, 7 e 8 (HHV-6, HHV-7, HHV-8). Esses vírus são caracterizados por sua capacidade de permanecer inativos em células hospedeiras por longos períodos de tempo, podendo se reactivar posteriormente e causarem doenças. Eles geralmente causam infecções na pele, mucosas e sistema nervoso central. A transmissão ocorre através do contato direto com lesões ou fluidos corporais infectados. Os sinais e sintomas variam de acordo com o tipo de herpesvirus e podem incluir febre, dor de garganta, úlceras na boca ou genitais, erupções cutâneas e sintomas neurológicos. Existem tratamentos disponíveis para controlar os sintomas e prevenir complicações, mas não existe cura conhecida para as infecções causadas por herpesviridae.

As infecções oculares são processos infecciosos que afetam diferentes estruturas do olho, como a conjuntiva (conjunctivitis), córnea (keratitis) ou úvea (uvitis), podendo ser causadas por uma variedade de agentes patogênicos, incluindo vírus, bactérias, fungos e parasitas. Os sinais e sintomas variam conforme a localização e o agente etiológico, mas geralmente incluem vermelhidão, dor, sensibilidade à luz, secreção e alterações na visão. O diagnóstico e o tratamento geralmente requerem a avaliação por um profissional de saúde especializado em oftalmologia e podem incluir medicação tópica ou sistêmica, dependendo da gravidade e extensão da infecção.

A Encefalomiélite Equina (EAE) é uma doença inflamatória desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) que afeta principalmente os humanos e alguns animais, como ratos e cavalos. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca acidentalmente as células do cérebro e da medula espinal, levando a sintomas neurológicos graves.

Na EAE, os sintomas geralmente começam com dores de cabeça, rigidez no pescoço e febre, seguidos por fraqueza muscular, paralisia, perda de sensibilidade e problemas na visão, fala e coordenação. Os sintomas podem variar em gravidade e pode haver períodos de remissão e recidiva.

A EAE é considerada uma doença autoimune e é frequentemente usada como um modelo animal para estudar a Esclerose Múltipla (EM), uma doença similar que ocorre em humanos. No entanto, a causa exata da EAE ainda não é completamente compreendida e acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e suprimir o sistema imunológico, como corticosteroides e imunossupressores.

O Herpesvirus Humano 1, também conhecido como HHV-1 ou vírus da herpes simples tipo 1, é um tipo de vírus do grupo dos herpesvírus que causa a maioria dos casos de herpes labial (friezes) e, menos comumente, pode causar a doença do herpes genital. É uma infecção contagiosa que se transmite por contato direto com a pele ou as mucosas infectadas. Após a infecção inicial, o vírus permanece inativo na maioria das pessoas e pode reativar-se em momentos de estresse físico ou imunológico, causando novamente sintomas. Não existe cura conhecida para a infecção pelo HHV-1, mas existem tratamentos disponíveis para aliviar os sintomas e acelerar a recuperação.

A encefalite da California, também conhecida como encefalite equina do Ocidente ou EEEO, é uma infecção viral rara que pode causar inflamação no cérebro. É transmitida principalmente por mosquitos infectados e afeta principalmente cavalos, mas às vezes também pode se espalhar para humanos e outros animais. Os sintomas em humanos geralmente incluem febre alta, dores de cabeça graves, rigidez no pescoço, desorientação, convulsões e, em casos graves, coma ou morte. Não existe tratamento específico para a encefalite da California, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e apoiar as funções corporais vitais. A prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes e a eliminação de água parada em torno das casas e propriedades.

As vacinas contra o herpesvirus referem-se a vacinas desenvolvidas para prevenir infecções por vírus do herpes, que são um grupo de DNA duplamente helicoidal, encapsulados e com capacidade de estabelecer infecções latentes em células dos hospedeiros. Existem dois tipos principais de vírus do herpes que causam doenças graves em humanos: o herpes simplex virus tipo 1 (HSV-1) e o herpes simplex virus tipo 2 (HSV-2), que são responsáveis pela maioria dos casos de herpes oral e genital, respectivamente. Além disso, o vírus varicela-zoster (VZV) é outro membro importante do grupo de herpesvirus que causa a varicela (catapora) em crianças e o herpes zóster (culebrila) em adultos.

Atualmente, existem vacinas licenciadas para prevenir infecções por VZV e HSV-2. A vacina contra a varicela é recomendada para todos os niños em idades entre 12 e 15 meses, com uma dose de reforço entre os 4 e os 6 anos de idade. Já a vacina contra o HSV-2 está disponível apenas nos Estados Unidos e é indicada apenas para mulheres sexualmente ativas entre as idades de 18 e 25 anos, uma vez que a infecção por HSV-2 tem um maior impacto na saúde das mulheres do que dos homens.

Embora existam pesquisas em andamento para desenvolver vacinas contra o HSV-1, atualmente não há nenhuma vacina licenciada disponível para prevenir infecções por este vírus. No entanto, os esforços contínuos de pesquisa e desenvolvimento podem levar ao avanço na criação de vacinas contra o HSV-1 no futuro.

As vacinas contra esses vírus do herpes funcionam através da estimulação do sistema imunológico para produzir anticorpos que protegem contra a infecção. A vacina contra o VZV é composta por um vírus vivo atenuado, enquanto a vacina contra o HSV-2 é composta por uma proteína viral recombinante. Ambas as vacinas têm demonstrado ser eficazes em reduzir a incidência de infecções graves e complicações associadas às infecções por esses vírus.

A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola, também conhecida como vacina MMR, é um tipo de vacina viva atenuada que fornece proteção imune contra três doenças infecciosas graves causadas por vírus: sarampo, caxumba e rubéola.

A vacina MMR é geralmente administrada em duas doses, a primeira entre os 12 meses e os 15 meses de idade e a segunda entre as idades de 4 e 6 anos. A vacina é altamente eficaz em prevenir essas doenças e seus complicados.

A vacina MMR funciona estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos contra os vírus da sarampo, caxumba e rubéola. Se uma pessoo já vacinada entrar em contato com um dos vírus posteriormente, seu sistema imunológico reconhecerá o vírus e ser capaz de combatê-lo antes que ele cause a doença.

Os efeitos colaterais da vacina MMR são geralmente leves e podem incluir febre leve, erupção cutânea e dor ou inchaço no local da injeção. No entanto, é importante notar que a vacina MMR não causa autismo, como foi sugerido em estudos antigos que mais tarde foram desacreditados. A vacinação contra sarampo, caxumba e rubéola é uma importante proteção de saúde pública para crianças e adultos.

Gânglios referem-se a aglomerados de células nervosas localizados ao longo do sistema nervoso periférico, principalmente nos nervos espinhais e cranianos. Eles atuam como estações de processamento e transmissão de sinais nervosos entre o cérebro e o corpo. Cada gânglio contém vários corpos neuronais (células nervosas) alongados, chamados de axônios, que são envoltos por uma camada de tecido conjuntivo. Esses axônios transmitem informações em forma de impulsos elétricos para outras partes do corpo ou para o cérebro. Além disso, os gâganglios desempenham um papel importante no sistema imunológico, pois contêm células do sistema imune chamadas macrófagos, que ajudam a proteger contra infecções e inflamações.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

O Herpesvirus Humano 2 (HHV-2), também conhecido como Herpes Simplex Virus tipo 2 (HSV-2), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa doenças em humanos. Ele é o agente etiológico predominante da infecção genital por herpes, uma doença sexualmente transmissível que geralmente afeta a região genital e anal, causando lesões dolorosas na pele e membranas mucosas. No entanto, o HHV-2 também pode infectar outras partes do corpo, como a boca e os olhos, causando úlceras ou inflamação.

A infecção por HHV-2 geralmente ocorre após contato sexual direto com uma pessoa infectada, especialmente durante um surto ativo, quando o vírus está presente na pele ou fluidos corporais. Após a infecção inicial, o vírus migra para os gânglios nervosos próximos à região infectada, onde permanece em um estado latente por períodos prolongados. O vírus pode se reativar periodicamente, causando novos surtos de lesões genitais ou outros sintomas.

Embora a infecção por HHV-2 geralmente não seja grave em indivíduos imunocompetentes, ela pode causar complicações graves em pessoas com sistema imune comprometido, como aquelas infectadas pelo HIV/AIDS. Além disso, a infecção por HHV-2 durante a gravidez pode resultar em parto prematuro ou transmissão do vírus para o bebê durante o parto, o que pode causar sérios problemas de saúde no recém-nascido.

Atualmente, não existe cura definitiva para a infecção por HHV-2, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e reduzir a frequência e gravidade dos surtos. Medicamentos antivirais, como o aciclovir e o valaciclovir, podem ser usados para tratar os surtos agudos e prevenir a reativação do vírus em indivíduos com histórico frequente de surtos.

'Erythrocebus patas', comummente conhecido como o macaco vermelho da Pátria ou o babuíno vermelho, não é um termo médico. É um nome científico para uma espécie de primata encontrada na África.

Os macacos vermelhos da Pátria são os primatas africanos terrestres mais rápidos e podem ser encontrados em savanas, florestas abertas e zonas rochosas da África Ocidental e Central. Eles têm um físico magro com pernas longas e uma cauda alongada que é quase tão longa quanto o corpo deles. Sua pelagem varia do vermelho-alaranjado ao marrom-avermelhado, com partes inferiores brancas ou creme.

Embora 'Erythrocebus patas' não seja um termo médico, os primatas desta espécie podem estar sujeitos a várias condições de saúde e doenças que afetam outros primatas e animais. Estes incluem infecções virais e bacterianas, parasitas, distúrbios nutricionais e problemas relacionados à gravidez e parto.

Infecções oportunistas referem-se a infecções causadas por agentes infecciosos que normalmente não causam doenças em pessoas com sistemas imunológicos saudáveis, mas podem causar infecções graves e potencialmente fatais em indivíduos com sistema imune comprometido ou debilitado. Estes agentes infecciosos aproveitam a oportunidade de infectar um hospedeiro cujo sistema imunológico está enfraquecido, como resultado de doenças subjacentes, tratamentos imunossupressores ou outros fatores. Exemplos comuns de infecções oportunistas incluem pneumonia por Pneumocystis jirovecii, candidíase invasiva e citomegalovírus (CMV) em pacientes com HIV/AIDS, e aspergilose e infecções por bactérias multirresistentes em pacientes transplantados ou aqueles submetidos a terapia imunossupressora.

A virose é uma infecção causada por um vírus, que são agentes infecciosos submicroscópicos, compostos por material genético (RNA ou DNA) coberto por uma capa proteica. Os vírus se replicam dentro das células hospedeiras, frequentemente causando danos às mesmas e podendo levar a doenças em humanos, animais, plantas e outros organismos.

Existem diferentes tipos de viroses que afetam diferentes partes do corpo e sistemas, como gripe (influenza), resfriado comum, hepatite viral, HIV/AIDS, herpes, sarampo, rubéola, varicela (catapora) e COVID-19 (causada pelo SARS-CoV-2). Cada tipo de virose pode apresentar sintomas específicos e requer tratamentos diferenciados. Alguns vírus podem ser prevenidos por vacinas, enquanto outros ainda não possuem uma opção de imunização disponível.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Flavivirus é um género de vírus que pertence à família Flaviviridae. Os flavivírus têm um genoma de ARN simples e não segmentado de sentido positivo, com aproximadamente 11 kilobases de comprimento. O genoma contém uma única cadeia de ARN que serve como o material para a tradução de uma única poliproteína, que é posteriormente processada em várias proteínas estruturais e não estruturais.

Os flavivírus incluem muitos vírus importantes para a saúde humana e animal, como o vírus da febre amarela, o vírus do dengue, o vírus da encefalite japonesa, o vírus da encefalite de St. Louis, o vírus da encefalite do Ocidente e o vírus da Zika. Estes vírus são transmitidos principalmente por insectos hematófagos, como mosquitos e carrapatos, e podem causar uma variedade de doenças graves, incluindo febre, erupções cutâneas, dores musculares, dores de cabeça, náuseas, vômitos e, em casos graves, hemorragias internas, insuficiência hepática e morte.

Os flavivírus têm uma estrutura viral distinta, com uma nucleocapside rodeada por uma membrana lipídica derivada da célula hospedeira. A superfície do vírus é coberta por proteínas E ( envelope) e M (membrana), que desempenham um papel importante na ligação e fusão com as células hospedeiras.

A pesquisa sobre flavivírus tem sido uma área ativa de investigação, com o desenvolvimento de vacinas e antivirais para prevenir e tratar doenças causadas por estes vírus. No entanto, ainda há muitos desafios em relação ao tratamento e controle das doenças causadas por flavivírus, especialmente em países em desenvolvimento com recursos limitados.

As proteínas do envelope viral referem-se a um ou mais tipos de proteínas que estão presentes na membrana lipídica externa de muitos vírus. Eles desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus, incluindo a ligação e a fusão com as células hospedeiras. A proteína do envelope interage com os receptores da célula hospedeira, permitindo que o vírus infecte a célula. Algumas proteínas de envelope também estão envolvidas na evasão da resposta imune do hospedeiro. A composição e a estrutura das proteínas do envelope variam entre diferentes tipos de vírus, mas elas são frequentemente um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas antivirais.

Citomegalovírus (CMV) é um tipo de vírus da família Herpesviridae, que pode causar infecções em humanos e outros animais. Em humanos, a infecção por citomegalovírus é comum e geralmente assintomática em indivíduos saudáveis. No entanto, quando uma pessoa imunocomprometida (com sistema imune enfraquecido) é infectada, como aqueles com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode causar sérios problemas de saúde.

Quando uma pessoa é infectada pelo CMV, o vírus permanece inativo em seu corpo durante toda a vida. A infecção primária geralmente ocorre na infância ou adolescência e pode causar sintomas leves, como febre, dores de garganta e fadiga. Após a infecção inicial, o vírus permanece latente no corpo e pode se reativar em situações de estresse imunológico.

Em indivíduos imunocomprometidos, a reativação do CMV pode causar diversas complicações, como pneumonia, retinite (inflamação da retina), hepatite (inflamação do fígado), encefalite (inflamação do cérebro) e outras infecções graves. Além disso, a infecção congênita por CMV pode ocorrer quando uma mulher grávida é infectada e transmitir o vírus ao feto, podendo causar deficiências auditivas, visuais e cognitivas no bebê.

O diagnóstico da infecção por CMV geralmente é feito através de exames laboratoriais que detectam a presença do vírus no sangue ou outros fluidos corporais. O tratamento depende da gravidade da infecção e do estado imunológico do paciente, podendo incluir medicamentos antivirais específicos para o CMV. A prevenção é fundamental, especialmente em indivíduos imunocomprometidos e mulheres grávidas, através de medidas como a higiene das mãos, evitar o contato com secreções respiratórias e proteger-se durante relações sexuais.

As vacinas combinadas são um tipo especial de vacina que contém antígenos de duas ou mais doenças. Elas são desenvolvidas com o objetivo de imunizar uma pessoa contra múltiplas infecções, reduzindo assim a necessidade de administrar várias injeções separadas. As vacinas combinadas contêm diferentes componentes que estimulam o sistema imune a produzir respostas protectoras contra cada doença específica incluída na formulação.

Exemplos comuns de vacinas combinadas incluem:

1. Vacina DTP (diftéria, tétano e coqueluche): Esta é uma das vacinas combinadas mais antigas e amplamente usadas em todo o mundo. Ela protege contra três doenças bacterianas graves - difteria, tétano e coqueluche (pertússio).

2. Vacina MMR (sarampo, caxumba e rubéola): Esta vacina combinada protege contra três vírus que causam doenças contagiosas e potencialmente graves - sarampo, caxumba e rubéola.

3. Vacina DTPa-HBV-IPV/Hib (diftéria, tétano, coqueluche acelular, hepatite B, poliomielite e Haemophilus influenzae tipo b): Esta é uma vacina combinada que protege contra seis diferentes doenças.

4. Vacina VNC (varicela, paperas e sarampo): Além da vacina MMR, existem também vacinas combinadas que incluem a varicela (catapora) em sua formulação, como a vacina VNC.

5. Vacina hexavalente: Esta é uma vacina combinada que protege contra seis doenças - difteria, tétano, coqueluche acelular, hepatite B, poliomielite e Haemophilus influenzae tipo b.

As vacinas combinadas são benéficas porque reduzem o número de injeções necessárias para proteger contra várias doenças ao mesmo tempo, além de serem mais convenientes e menos dolorosas para os indivíduos. Além disso, as vacinas combinadas podem ajudar a garantir que as pessoas recebam todas as vacinações necessárias, aumentando assim a cobertura vacinal geral e protegendo melhor as comunidades contra doenças preveníveis por vacinação.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

As infecções oportunistas relacionadas com a AIDS são infecções que ocorrem predominantemente em pessoas com sistema imunológico significativamente debilitado, como aquelas infectadas pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e com um número baixo de células T CD4+. Estas infecções são causadas por microrganismos que normalmente existem no ambiente e geralmente não causam doenças em pessoas com sistema imune saudável. No entanto, em indivíduos imunossuprimidos, esses agentes patogénicos podem causar sérias complicações e doenças, aproveitando a oportunidade de infectar um hospedeiro com sistema imune enfraquecido.

Algumas infecções oportunistas comuns relacionadas à AIDS incluem: pneumonia por Pneumocystis jirovecii, toxoplasmose cerebral, citomegalovírus, Mycobacterium avium complex (MAC), Candidíase disseminada e outras. O controle adequado da infecção pelo HIV através do tratamento antirretroviral (TARV) é fundamental para prevenir a ocorrência de infecções oportunistas relacionadas com a AIDS, uma vez que restaura a função imune e diminui o risco de desenvolver essas complicações. Além disso, profilaxia (prevenção) e tratamento adequados das infecções oportunistas são importantes para melhorar a saúde e aumentar a sobrevida dos pacientes com AIDS.

As vacinas virais são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir doenças infecciosas causadas por vírus. Elas contêm versões fracas, mortas ou componentes do vírus que estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra esse patógeno, mas sem causar a doença em si.

Existem diferentes tipos de vacinas virais, incluindo:

1. Vacinas vivas atenuadas: Essas vacinas contêm uma versão fraca ou atenuada do vírus original. Embora o vírus seja capaz de se multiplicar no corpo, ele não causa a doença completa. Exemplos incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (VRV).

2. Vacinas inativadas: Essas vacinas contêm vírus mortos que não podem se multiplicar no corpo. No entanto, eles ainda são capazes de desencadear uma resposta imune suficiente para proteger contra a infecção. Exemplos incluem as vacinas contra influenza (gripe) e hepatite A.

3. Vacinas subunitárias: Essas vacinas contêm apenas parte do vírus, geralmente uma proteína de superfície específica que desencadeia uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra hepatite B e papilomavírus humano (HPV).

4. Vacinas de DNA recombinante: Essas vacinas contêm genes do vírus inseridos em um vetor viral diferente, geralmente um adenovírus. O vetor é capaz de infectar células humanas e expressar as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson/Janssen.

5. Vacinas de ARN mensageiro (ARNm): Essas vacinas contêm ARNm que codifica as proteínas do vírus. Quando administradas, as células humanas produzem as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e Moderna.

As vacinas são um dos principais meios de prevenção e controle de doenças infecciosas, salvando milhões de vidas a cada ano. A pesquisa continua em andamento para desenvolver novas vacinas contra doenças emergentes e reemergentes, bem como para melhorar as vacinas existentes.

Esquemas de imunização, também conhecidos como programas de vacinação ou calendários de vacinação, referem-se às diretrizes estabelecidas pelos profissionais de saúde e autoridades sanitárias sobre o tipo e o momento ideal para a administração de vacinas a indivíduos em diferentes faixas etárias. Esses esquemas têm como objetivo fornecer proteção adequada contra doenças infecciosas, prevenindo surtos e minimizando as complicações associadas às infecções.

Os esquemas de imunização geralmente incluem recomendações sobre:

1. Vacinas obrigatórias ou recomendadas para determinada idade, como vacina contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela (VCRSV) para crianças em idade pré-escolar;
2. Reforços de vacinas, que são doses adicionais administradas após um determinado período para manter a proteção imune, como ocorre com a vacina contra o tétano e a difteria;
3. Vacinas indicadas em situações especiais ou grupos de risco, como vacinas contra a gripe e hepatite B para pessoas com determinadas condições médicas ou profissões;
4. Idades adequadas para a administração das vacinas, considerando os aspectos imunológicos e de segurança associados às diferentes fases do desenvolvimento humano.

Os esquemas de imunização são baseados em dados científicos robustos e são constantemente avaliados e atualizados com o objetivo de incorporar novas evidências e garantir a melhor proteção possível contra doenças infecciosas. A adesão a esses esquemas é fundamental para promover a saúde pública e reduzir a prevalência de doenças preveníveis por vacinação.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

A toxoplasmose cerebral é uma complicação neurológica causada pela infecção pelo parasita Toxoplasma gondii. A infecção geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aqueles com HIV/AIDS ou que estão tomando medicamentos imunossupressores. Nesses indivíduos, o parasita pode disseminar-se pelo corpo e infectar o cérebro, levando a sintomas como dores de cabeça, convulsões, alterações mentais, fraqueza muscular e, em casos graves, coma ou morte. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de sangue ou imagens cerebrais, e o tratamento consiste em antibióticos e medicamentos antiparasitários específicos.

Flavivirus infections refer to a group of diseases caused by viruses that are transmitted through the bites of infected mosquitoes or ticks. The genus Flavivirus includes over 70 viruses, many of which can cause human disease. Some of the most well-known flaviviruses include dengue virus, Zika virus, West Nile virus, Japanese encephalitis virus, and yellow fever virus.

The symptoms of flavivirus infections can vary depending on the specific virus, but often include fever, headache, muscle and joint pain, fatigue, and rash. In severe cases, flavivirus infections can cause serious neurological complications such as encephalitis (inflammation of the brain) or meningitis (inflammation of the membranes surrounding the brain and spinal cord).

Flavivirus infections are typically diagnosed based on symptoms, laboratory tests, and epidemiological information. Treatment is generally supportive and aimed at managing symptoms, as there are no specific antiviral treatments available for most flavivirus infections. Prevention measures include avoiding mosquito and tick bites, using insect repellent, wearing protective clothing, and getting vaccinated against certain flaviviruses, such as yellow fever and Japanese encephalitis.

A "caxumba" é conhecida como parotites ou paperas em medicina. É uma infecção viral aguda que afeta predominantemente as glândulas salivares, especialmente as parótidas, localizadas na região da face, próximo às orelhas.

A doença é causada pelo vírus da caxumba (vírus parotidite), que se transmite através de gotículas de saliva expelidas ao tossir ou espirrar por pessoas infectadas. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de garganta, inflamação dolorosa das glândulas salivares e inchaço na face, especialmente em torno da região dos ouvidos.

A caxumba é uma doença vacinal prevenível e a vacinação é recomendada para crianças em idade escolar e adolescentes que não tenham sido vacinados anteriormente. A imunização contra a caxumba é frequentemente combinada com as vacinas contra sarampo e rubéola, formando o chamado "MRV" ou "triplice viral".

Embora geralmente seja uma doença leve, a caxumba pode causar complicações graves em indivíduos não vacinados, especialmente em adultos. Entre as possíveis complicações estão: inflamação dos testículos (orquite), inflamação dos ovários (oophorite), meningite asséptica e pancreatite. Portanto, a vacinação é essencial para proteger contra a infecção e prevenir as complicações associadas à doença.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é um flavivírus que pode ser transmitido a humanos por picadas de mosquitos infectados. O nome "Nilo Ocidental" refere-se ao local onde o vírus foi descoberto pela primeira vez, no distrito de Nilo Ocidental em Uganda, em 1937.

O VNO é mantido em ciclos naturais envolvendo aves selvagens como hospedeiros principais e mosquitos como vetores. Os humanos, equinos e outros mamíferos podem ser infectados por mosquitos, mas geralmente não desempenham um papel importante na transmissão do vírus.

A maioria das pessoas infectadas pelo VNO não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. No entanto, em casos graves, o VNO pode causar encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal), especialmente em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Os sintomas de encefalite ou meningite podem incluir rigidez do pescoço, confusão, tremores, convulsões, fraqueza e paralisia. Em alguns casos, a infecção pode ser fatal, especialmente em idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes graves.

Até o momento, não existe tratamento específico ou vacina disponível para prevenir a infecção pelo VNO em humanos. A prevenção geralmente se concentra em medidas para reduzir a exposição a mosquitos infectados, como usar repelente de insectos, vestir roupas que cobram a pele e manter portas e janelas trancadas durante as horas de atividade dos mosquitos.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença viral que pode ser transmitida a humanos por picadas de mosquitos infectados. O vírus responsável pela FNO pertence à família Flaviviridae e gênero Flavivirus, o mesmo gênero do vírus da dengue, febre amarela e zika. A maioria das pessoas infectadas com o vírus não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre, dor de cabeça, dores musculares, erupções cutâneas e adenopatias. No entanto, em algumas pessoas, especialmente os idosos, o vírus pode causar inflamação cerebral (encefalite) ou meningite, levando a sintomas neurológicos graves, como confusão mental, convulsões, coma e, em alguns casos, morte. A FNO é mais comumente transmitida por mosquitos do gênero Culex, que se alimentam principalmente durante o crepúsculo e à noite. Não existe tratamento específico para a FNO, e o tratamento geralmente consiste em alívio dos sintomas. Prevenção é essencial e inclui medidas para evitar picadas de mosquitos, como usar repelente de insetos, roupas protetoras e telas de proteção em janelas e portas. Além disso, a redução do número de locais de reprodução de mosquitos, como piscinas ou água parada, pode ajudar a controlar a disseminação da FNO.

Saliva é um fluido biológico produzido e secretado pelas glândulas salivares, localizadas na boca. Ela desempenha um papel importante na manutenção da saúde bucal e na digestão dos alimentos. A saliva contém uma variedade de substâncias, incluindo água, electrólitos, enzimas (como a amilase), mucinas, antibacterianos e proteínas. Ela ajuda a manter a boca úmida, neutralizar ácidos na boca, facilitar a deglutição, ajudar na percepção do gosto dos alimentos e proteger contra infecções bucais. A produção de saliva é estimulada pela mastigação, cheiro, sabor e pensamento em comida.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

Culicidae é a família taxonômica que engloba os mosquitos, insectos holometábolos da ordem Diptera. A maioria das espécies de Culicidae são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue de vertebrados de sangue quente (endotermos), incluindo mamíferos e aves. Algumas espécies também podem se alimentar de outros hospedeiros, como répteis, anfíbios ou insetos.

Os mosquitos são conhecidos por sua importância em transmitir várias doenças infecciosas humanas e animais, incluindo malária, dengue, febre amarela, chikungunya, zika e filariose. A transmissão dessas doenças ocorre quando um mosquito infectado pica um hospedeiro saudável durante a alimentação de sangue.

As fêmeas de Culicidae requerem proteínas e aminoácidos presentes no sangue para a maturação dos ovos, enquanto os machos se alimentam exclusivamente de néctar e outras fontes de açúcar. Além disso, as fêmeas possuem um órgão bucal especializado, o probóscide, que é usado para perfurar a pele do hospedeiro e se alimentar de seu sangue.

Existem mais de 3.500 espécies descritas em Culicidae, distribuídas por todo o mundo, exceto nas regiões polares. A maioria das espécies prefere habitats úmidos e aquáticos, onde os mosquitos completam seu ciclo de vida, que inclui estágios larvais e pupais em água antes da emergência dos adultos.

A Encefalomiélite Equina do Leste (Eastern Equine Encephalitis - EEE) é uma infecção viral aguda do sistema nervoso central, causada pelo vírus da encefalomielite equina do leste. É transmitida principalmente por mosquitos infectados e afeta principalmente cavalos e humanos. Embora a doença seja rara em humanos, ela tem uma taxa de mortalidade bastante alta, chegando a 30-50% dos casos confirmados, com muitos sobreviventes apresentando sequelas neurológicas graves.

Os sintomas iniciais da EEE em humanos podem incluir febre, mal-estar, dores de cabeça, rigidez no pescoço e náuseas. Em casos mais graves, a doença pode causar inflamação cerebral, convulsões, coma e paralisia. Não existe tratamento específico para a EEE, sendo que o manejo dos sintomas e o suporte às funções vitais são as principais estratégias de tratamento.

A prevenção da EEE inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais. Além disso, a vacinação de cavalos pode ajudar a reduzir a disseminação do vírus.

Timidina quinase é uma enzima (EC 2.7.1.21) que catalisa a fosforilação do nucleósido timidina em sua forma monofosfato, formando timidina difosfato (dTTP), um importante precursor na síntese de DNA. A reação é a seguinte:

ATP + timidina → ADP + dTMP

Esta enzima desempenha um papel fundamental no metabolismo dos nucleotídeos e no controle da proliferação celular, uma vez que o nível de dTTP influencia a síntese de DNA. A timidina quinase é encontrada em diversos organismos, desde bactérias até mamíferos, e pode ser usada como alvo terapêutico em doenças associadas à proliferação celular descontrolada, como o câncer. Em indivíduos infectados por vírus de DNA, a timidina quinase viral é frequentemente estudada como um possível alvo para terapêutica antiviral específica.

As proteínas imediatamente precoces, também conhecidas como proteínas de rápida indução ou proteínas precoces, referem-se a um grupo específico de proteínas que são sintetizadas e traduzidas rapidamente em resposta a estímulos celulares ou ambientais. Elas desempenham funções importantes na regulação de diversos processos celulares, como o crescimento e desenvolvimento, resposta ao stress e às doenças, além da ativação de cascatas de sinalização intracelular.

A tradução destas proteínas é iniciada logo após a transcrição do mRNA, sem necessidade de processamento ou maturação adicional. Isso permite que as células respondam rapidamente a mudanças no ambiente ou sinais recebidos, garantindo assim uma resposta ágil e eficiente.

Exemplos de proteínas imediatamente precoces incluem os fatores de transcrição que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica, como o FOS e o JUN, que formam a complexo AP-1, envolvido em diversos processos celulares, como proliferação, diferenciação e apoptose. Outro exemplo é a proteína HSP70, uma chaperona molecular que auxilia no plegamento de outras proteínas e na resposta às condições de stress celular.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Amebiasis é uma infecção do trato gastrointestinal causada pela espécie de ameba Entamoeba histolytica. Essa infecção pode variar em gravidade, desde a presença assintomática de cistos no intestino até a forma mais séria, que inclui disenteria amebiana e disséminação sistêmica do parasita, podendo causar abscessos hepáticos e outras complicações graves.

A infecção geralmente ocorre através da ingestão de cistos presentes em alimentos ou água contaminados. Após a ingestão, os cistos se transformam em trofozoítos no intestino delgado, onde podem causar lesões tissulares e ulcerações. Essas trofozoítos podem se multiplicar e formar novos cistos, que são posteriormente excretados na febre, perpetuando assim o ciclo de infecção.

Os sintomas mais comuns da amebíase incluem diaréia aquosa ou sangrenta, cólicas abdominais, flatulência e náuseas. Em casos graves, a amebíase pode causar disfunção hepática, peritonite e outras complicações sistêmicas. O diagnóstico geralmente é feito através de exames laboratoriais que detectam o parasita em fezes ou tecidos afetados.

O tratamento da amebíase geralmente inclui a administração de medicamentos antiparasitários, como metronidazol e tinidazol, além de medidas de suporte para prevenir desidratação e outras complicações. É importante também adotar medidas preventivas, como a higiene adequada das mãos, a cozinha segura dos alimentos e o tratamento adequado da água potável, especialmente em áreas onde a infecção é endêmica.

"Culex" é um género de mosquitos da família Culicidae, que inclui várias espécies com distribuição mundial. Estes mosquitos são conhecidos por sua capacidade de transmitir doenças importantes para a saúde pública, incluindo o vírus do Oeste do Nilo, o vírus da Febre do Vale do Rift e a filariose linfática.

Os mosquitos do género Culex são geralmente caracterizados por possuírem palpos longos e finos, probóscide alongada e patas com esporões na tíbia. As espécies de Culex preferem pousar em locais protegidos durante o dia e são ativas à noite, quando se alimentam de sangue de mamíferos e aves.

Apesar de serem frequentemente associados a ambientes aquáticos contaminados, as larvas de Culex podem ser encontradas em uma variedade de habitats aquáticos, como pântanos, riachos, lagos e recipientes artificialmente preenchidos com água. O ciclo de vida dos mosquitos do género Culex inclui quatro estágios larvais, seguidos por uma fase pupal e, finalmente, a emergência da forma adulta.

Apesar de serem um componente importante dos ecossistemas naturais, os mosquitos do género Culex podem representar um risco significativo para a saúde pública quando suas populações aumentam e eles entram em contato com humanos. Portanto, o monitoramento e o controle de espécies específicas de Culex são importantes para proteger a saúde pública e reduzir a transmissão de doenças associadas a esses mosquitos.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

Desculpe pelo mal-entendido, mas "Sistema Solar" não é um termo médico. É um conceito da astronomia que se refere à nossa estrela central, o Sol, juntamente com todos os corpos celestes orbitando em torno dele: planetas, planetas anões, luas, asteroides, cometas e partículas de poeira interestelar. No entanto, posso fornecer a definição médica que você procura se houver outro termo relacionado à medicina ou saúde que deseje saber. Por favor, me avise.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Dermatopatias infecciosas referem-se a um grupo de doenças da pele causadas por infecções por fungos, bactérias, vírus e parasitas. Essas infecções podem afetar a superfície da pele ou penetrar profundamente nos tecidos dérmicos, resultando em sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, bolhas, pústulas, úlceras e outras lesões cutâneas. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais específicos, como culturas ou testes imunológicos, e o tratamento depende do agente infeccioso identificado, podendo incluir antibióticos, antifúngicos, antivirais ou outros medicamentos específicos. É importante procurar atendimento médico especializado em dermatologia para um diagnóstico e tratamento adequados.

Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

A "pneumonia viral" é uma infecção dos pulmões causada por vírus. Os sintomas podem incluir tosse seca ou com muco, falta de ar, febre, fadiga e dor no peito. Os vírus que mais frequentemente causam pneumonia viral incluem o vírus da influenza (grip), o vírus respiratório sincicial e o metapneumovírus humano. A infecção geralmente começa nas vias aéreas superiores, como nariz e garganta, e depois se espalha para os pulmões.

A pneumonia viral pode ser mais grave em bebês e crianças pequenas, idosos, pessoas com sistema imunológico debilitado e pessoas com doenças crônicas, como asma, DPOC ou doença cardíaca. O diagnóstico geralmente é feito com base em sinais e sintomas, mas exames de imagem, como radiografias de tórax, e testes de laboratório também podem ser úteis.

O tratamento geralmente consiste em descanso, hidratação e medicamentos para alívio dos sintomas, como analgésicos e antitérmicos. Em alguns casos, antibióticos não são eficazes contra a pneumonia viral, pois ela é causada por vírus e não por bactérias. No entanto, se houver suspeita de sobreinfeção bacteriana, antibióticos podem ser prescritos. A prevenção inclui lavagem regular das mãos, evitar o contato próximo com pessoas doentes e receber vacinas contra vírus que causam pneumonia, como a vacina antigripal.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

Os Programas de Imunização, também conhecidos como Programas de Vacinação, referem-se a planos sistemáticos e organizados para oferecer vacinas à população geral ou a grupos específicos, com o objetivo de proteger contra doenças infecciosas. Esses programas são geralmente implementados pelos governos em colaboração com instituições de saúde e outras organizações, e visam promover a saúde pública por meio da prevenção de doenças infecciosas graves e disseminadas.

Os Programas de Imunização geralmente seguem recomendações estabelecidas por órgãos nacionais e internacionais de saúde, como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) nos EUA ou a Organização Mundial da Saúde (OMS). Essas recomendações são baseadas em evidências científicas sólidas e têm em conta a segurança, eficácia e custo-benefício das vacinas disponíveis.

Os Programas de Imunização geralmente visam imunizar contra uma variedade de doenças infecciosas, como sarampo, rubéola, varicela, poliomielite, hepatite B, influenza, pneumococo e outras. Além disso, esses programas podem incluir vacinas adicionais para grupos específicos, como vacinas contra o papilomavírus humano (HPV) para adolescentes e jovens adultos, ou vacinas contra a gripe sazonal para idosos e pessoas com condições de saúde subjacentes.

Os Programas de Imunização desempenham um papel fundamental na proteção da saúde pública, reduzindo a incidência e a gravidade de doenças infecciosas, bem como protegendo as pessoas que não podem ser imunizadas devido à idade ou a condições de saúde subjacentes. Além disso, esses programas podem ajudar a reduzir a propagação de doenças infecciosas e proteger as comunidades contra surtos e epidemias.

Neuralgia é um termo médico que se refere a dor intenso e agudo causada pela irritação ou danos a um nervo. Essa condição geralmente causa uma dor descrita como pulsátil, arranhando, ardendo ou choque elétrico. A neuralgia pode afetar qualquer parte do corpo, dependendo de qual nervo está sendo irritado ou danificado. Alguns dos tipos mais comuns de neuralgia incluem a nevralgia do trigêmeino, que afeta o rosto, e a neuralgia pós-herpética, que pode ocorrer após uma infecção pelo vírus da varicela-zoster. O tratamento para a neuralgia depende da causa subjacente e geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor, fisioterapia e, em alguns casos, cirurgia.

A infecção por citomegalovírus (CMV) é uma doença causada pelo vírus Citomegalovírus (CMV), que pertence à família Herpesviridae. É um dos herpesvírus humanos mais comuns e pode infectar pessoas de todas as idades.

A infecção por CMV geralmente ocorre através do contato direto com fluidos corporais, como saliva, urina, sangue, leite materno e secreções genitais de uma pessoa infectada. Também pode ser transmitida por transplante de órgãos ou tecidos contaminados, transfusão de sangue contaminado e, em casos raros, através da placenta durante a gravidez.

A maioria das pessoas infectadas com CMV não apresenta sintomas ou apresenta sintomas leves, semelhantes aos da gripe, como fadiga, febre, dores de cabeça e dores musculares. No entanto, em indivíduos imunocomprometidos, como pessoas com HIV/AIDS ou aquelas que tomam medicamentos imunossupressores após um transplante de órgão, a infecção por CMV pode ser grave e causar complicações, como pneumonia, hepatite, retinite e encefalite.

Em mulheres grávidas infectadas com CMV, a infecção pode ser transmitida ao feto através da placenta, o que pode resultar em sérios problemas de saúde, como deficiência mental, surdocegueira e baixo peso ao nascer.

O diagnóstico de infecção por CMV geralmente é feito com base em exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra o vírus ou a detecção do próprio vírus em amostras de tecidos ou fluidos corporais.

O tratamento da infecção por CMV geralmente é feito com medicamentos antivirais, como ganciclovir e valganciclovir, que ajudam a controlar a replicação do vírus e prevenir complicações graves. Em mulheres grávidas infectadas com CMV, o tratamento pode ser feito com imunoglobulina hiperimune, que contém anticorpos contra o vírus e pode ajudar a proteger o feto de danos.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

La Crosse Virus (LACV) é um tipo de alfavírus transmitido por mosquitos que pode causar uma doença chamada encefalite de La Crosse. A maioria das pessoas infectadas com o vírus LACV não desenvolve sintomas ou apresentam sintomas leves, como febre e dor de cabeça. No entanto, em alguns casos, especialmente em crianças, a infecção pode causar inflamação do cérebro (encefalite), resultando em sintomas graves, como convulsões, rigidez no pescoço, paralisia e, em casos raros, morte. O vírus LACV é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Aedes, particularmente o Aedes triseriatus (também conhecido como mosquito do carvalho). Esses mosquitos são encontrados em áreas florestais e úmidas, especialmente no leste dos Estados Unidos. A prevenção da infecção pelo vírus LACV inclui o uso de repelente de insectos, roupas protetoras e medidas para controlar a população de mosquitos.

Ganglios sensitivos são aglomerados de corpos celulares de neurônios sensoriais periféricos, geralmente encontrados ao longo do sistema nervoso periférico. Eles desempenham um papel crucial na transmissão de impulsos nervosos dos receptores sensoriais para o sistema nervoso central.

Existem dois tipos principais de ganglios sensitivos: os gânglios da raiz dorsal e os gânglios do nervo craniano. Os gânglios da raiz dorsal estão localizados na superfície posterior dos segmentos espinais da medula espinhal, enquanto os gânglios do nervo craniano estão associados aos nervos cranianos.

Cada gânglio sensitivo contém milhares de neurônios pseudounipolares, cada um com um axônio central que se conecta à medula espinhal ou tronco encefálico e um axônio periférico que se conecta aos receptores sensoriais na pele, músculos, articulações ou outros tecidos.

Os gânglios sensitivos desempenham um papel importante no processamento de informações sensoriais, como toque, temperatura, dor e propriocepção, antes que essas informações sejam transmitidas ao cérebro para processamento adicional e resposta.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda e altamente contagiosa causada pelo vírus da rubéola. É geralmente caracterizado por um início insidioso com sintomas sistêmicos, como febre alta, coriza (congestão nasal), tosse e conjuntivite (inflamação dos olhos). Após alguns dias, aparecem manchas avermelhadas na pele (exantema) que se iniciam na face e espalham-se para o tronco e membros. O exantema geralmente dura de 3 a 5 dias. Outros sinais e sintomas podem incluir:

* Dores musculares e articulares
* Mal-estar geral (prostração)
* Inchaço dos gânglios linfáticos, especialmente na região da face e pescoço
* Perda de apetite
* Sensibilidade à luz (fotofobia)

O sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do contato próximo com secreções respiratórias infectadas, como espirros ou tosse. A infecção geralmente ocorre em pessoas que não estão imunizadas, geralmente crianças que ainda não receberam a vacina contra o sarampo ou aquelas que não tiveram a doença anteriormente.

A complicação mais grave do sarampo é a encefalite, uma inflamação do cérebro que pode causar danos cerebrais graves e, em alguns casos, ser fatal. Outras complicações podem incluir infecções bacterianas secundárias, como pneumonia e otite média, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação. A vacina contra o sarampo é frequentemente administrada em combinação com outras vacinas, como a vacina contra rubéola e varicela (vacina MMRV). A vacinação é recomendada para crianças em idade escolar e adultos que não tenham sido imunizados ou não tiveram o sarampo anteriormente.

A "California Encephalitis Virus" (CEV) é um tipo de vírus da família Bunyaviridae que pode causar uma doença chamada encefalite. O CEV é geralmente transmitido aos humanos por picadas de mosquitos infectados, especialmente as espécies Ochlerotatus trivittatus e Culiseta inornata. A maioria das infecções pelo CEV é assintomática ou causa sintomas leves, como febre e dores de cabeça. No entanto, em alguns casos raros, o vírus pode causar encefalite, uma inflamação do cérebro que pode resultar em sintomas graves, como confusão, convulsões e coma. A California Encephalitis Virus é endêmica em partes dos Estados Unidos e do Canadá, especialmente nas regiões centrais e orientais. Também é conhecido como vírus La Crosse devido à sua alta incidência na região de La Crosse, no Wisconsin.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

As síndromes paraneoplásicas do sistema nervoso (SPSN) referem-se a um grupo heterogêneo de condições neurológicas raras, mas graves, associadas ao câncer. Elas ocorrem devido à produção de autoanticorpos ou outras substâncias pelos tumores, que desencadeiam respostas imunológicas e afetam o sistema nervoso central ou periférico.

Existem mais de 20 síndromes paraneoplásicas descritas no sistema nervoso, mas algumas das mais comuns incluem:

1. Paraneoplasia de células de Cajal degenerativa (PCCD): É uma doença neurológica rara associada a vários tipos de câncer, como pulmão, mama e ovário. A PCCD é caracterizada por déficits progressivos na função motora e sensorial, que podem incluir rigidez muscular, espasticidade, debilidade, tremores e disestesias.

2. Encefalite anti-NMDA receptora: É uma forma rara de encefalite autoimune associada a tumores ovarianos ou testiculares em aproximadamente 50% dos casos. Os sintomas podem incluir alterações cognitivas, convulsões, movimentos involuntários, disfunção autonômica e psicoses.

3. Paraneoplasia de Lambert-Eaton: É uma neuropatia autoimune associada a cânceres de pulmão de células pequenas. A doença é caracterizada por debilidade muscular proximal, parestesias e diminuição do reflexo tendíneo profundo.

4. Síndrome de Guillain-Barré: Embora não seja exclusivamente uma síndrome paraneoplásica, o câncer pode desencadear a sua ocorrência em aproximadamente 5% dos casos. A doença é caracterizada por debilidade muscular ascendente, parestesias e areflexia.

5. Polineuropatia sensorial: É uma neuropatia associada a cânceres de mama, pulmão e gastrointestinais. A doença é caracterizada por parestesias, disestesias e perda da sensibilidade em membros superiores e inferiores.

6. Miopatia inflamatória: É uma doença muscular associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por debilidade muscular proximal, rigidez muscular e elevação dos níveis de enzimas musculares.

7. Síndrome de Stiff-Person: É uma doença neurológica rara associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por rigidez muscular, espasticidade e hiperreflexia.

8. Encefalopatia paraneoplásica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por alterações cognitivas, convulsões e alterações do estado mental.

9. Neuropatia óptica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por perda da visão central ou lateral.

10. Paraplegia espástica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por debilidade muscular, rigidez muscular e hiperreflexia em membros inferiores.

11. Mielopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por debilidade muscular, rigidez muscular e hiperreflexia em membros inferiores.

12. Neuropatia periférica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por dor, formigueiro e fraqueza em membros superiores ou inferiores.

13. Síndrome de Guillain-Barré: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por fraqueza muscular progressiva, paralisia e alterações da sensibilidade.

14. Miastenia grave: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por fraqueza muscular progressiva, paralisia e alterações da sensibilidade.

15. Encefalite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação do cérebro, confusão mental, convulsões e alterações da consciência.

16. Meningite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal, causando rigidez da nuca, febre alta, confusão mental e convulsões.

17. Encefalopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por alterações mentais, convulsões, rigidez muscular e outros sintomas neurológicos.

18. Paraneoplasia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos causados por substâncias liberadas pelo tumor.

19. Neuropatia periférica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por dano aos nervos periféricos, causando fraqueza, dormência, formigamento e outros sintomas.

20. Mielopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por dano à medula espinhal, causando fraqueza, rigidez muscular, problemas de coordenação e outros sintomas.

21. Encefalite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação do cérebro, causando confusão mental, convulsões, rigidez muscular e outros sintomas neurológicos.

22. Meningite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causando rigidez da nuca, febre, dores de cabeça e outros sintomas.

23. Encefalopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por disfunção cerebral, causando alterações mentais, convulsões, rigidez muscular e outros sintomas neurológicos.

24. Paraneoplasia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos causados por substâncias liberadas pelo tumor.

25. Hipercalcemia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por níveis elevados de cálcio no sangue, causando confus

A palavra "creche" (também geralmente escrita como "crista" em português médico) refere-se a um pequeno crescimento benigno de tecido glandular na glândula mamária. Embora possa ocorrer em homens e mulheres, é mais comumente encontrado em mulheres que estão amamentando ou acabaram de amamentar. A creche normalmente desaparece sem tratamento, mas em alguns casos pode causar desconforto ou preocupação estética, o que pode levar à sua remoção cirúrgica. Em raras ocasiões, uma creche pode ser um sinal de um problema maior, como câncer de mama, por isso é importante que qualquer búbo ou alteração na mama seja avaliada por um profissional médico.

Em termos médicos, imunocompetência refere-se à capacidade do sistema imune de um indivíduo em detectar, responder e adapta-se a diferentes agentes infecciosos e outras substâncias estrangeiras, como proteínas ou células anormais. Isto é, basicamente, a capacidade do sistema imune de um indivíduo em funcionar corretamente e proporcionar uma resposta adequada para manter o organismo sadio e livre de infecções ou doenças.

O sistema imune é composto por diferentes tipos de células, tecidos e órgãos que trabalham em conjunto para identificar e destruir elementos estranhos ou perigosos. A imunocompetência envolve a habilidade do sistema imune em distinguir entre as próprias células e moléculas do corpo (autoantígenos) e os antígenos presentes em patógenos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas. Quando esse equilíbrio está desregulado, ocorrem condições como doenças autoimunes ou hipersensibilidade, enquanto uma imunocompetência diminuída pode resultar em susceptibilidade a infecções e outras doenças.

A medição da imunocompetência é frequentemente empregada na avaliação de pacientes com disfunções ou deficiências imunes, como aqueles com HIV/AIDS, imunodeficiências primárias ou que recebem terapias imunossupressoras. Diversos testes laboratoriais podem ser usados para avaliar diferentes aspectos da resposta imune, tais como os níveis de células imunes específicas (linfócitos T e B, por exemplo), a produção de anticorpos ou a função fagocítica.

Meningoencefalite é uma condição médica que envolve a inflamação do cérebro (encefalite) e das membranas que o recobrem (meninges). Essa inflamação pode ser causada por infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias. Algumas vezes, a causa pode ser desconhecida.

Os sintomas mais comuns de meningoencefalite incluem:

1. Dor de cabeça intensa
2. Febre
3. Rigidez no pescoço e na nuca
4. Confusão ou alterações mentais
5. Desmaios ou convulsões
6. Sensibilidade à luz
7. Fraqueza muscular
8. Vômitos

O tratamento para meningoencefalite depende da causa subjacente. Em casos de infecção bacteriana, antibióticos são geralmente prescritos. Já em infecções virais, o tratamento costuma ser de suporte, pois a maioria dos vírus que causam meningoencefalite não possui um tratamento específico. Em alguns casos, corticosteroides podem ser usados para reduzir a inflamação.

A meningoencefalite pode ser uma condição grave e potencialmente fatal, especialmente se não for diagnosticada e tratada adequadamente. Portanto, é importante procurar atendimento médico imediato caso se suspecte de ter essa doença.

Em termos médicos, o Líquido Cefalorraquidiano (LCR) refere-se ao líquido que circula no sistema nervoso central, rodeando o cérebro e a medula espinhal. Ele age como um amortecedor, protegendo o cérebro e a medula espinhal de impactos e traumatismos. O LCR também desempenha um papel importante no sistema imunológico, nos processos de nutrição e eliminação das células nervosas, e na manutenção da pressão normal no cérebro.

Este líquido é produzido dentro dos ventrículos cerebrais, cavidades localizadas no interior do cérebro, e flui através de um sistema de canais e espaços conhecidos como o sistema ventricular. O LCR é posteriormente reabsorvido na circulação sanguínea por meio de estruturas especializadas chamadas pacônios aracnoideos.

A análise do LCR pode fornecer informações importantes sobre o estado de saúde do sistema nervoso central, pois variações em sua composição e quantidade podem indicar a presença de diversas condições clínicas, como meningite, hemorragias cerebrais, hidrocefalia e tumores cerebrais.

Herpesvirus Cercopitecino 1, também conhecido como HVC-1 ou SVC40, é um tipo de herpesvírus que infecta primatas não humanos, especialmente os cercopitecos. É um vírus ADN do tipo I, relacionado estreitamente ao Herpesvirus Humano 1 (HHSV-1) e ao Herpesvirus Humano 2 (HHSV-2), que causam o herpes labial e o herpes genital nos humanos, respectivamente.

O HVC-1 é geralmente transmitido por meio de contato próximo com fluidos corporais infectados, como saliva ou secreções genitais. Em primatas não humanos, a infecção por HVC-1 pode causar sintomas variados, dependendo do animal hospedeiro e da gravidade da infecção. Alguns animais podem apresentar sintomas semelhantes aos do herpes labial em humanos, como vesículas ou úlceras na pele ou mucosa oral. Em outros casos, a infecção pode ser assintomática ou causar sintomas mais graves, como inflamação dos olhos (conjunctivite) ou do cérebro (encefalite).

Embora o HVC-1 não seja considerado uma ameaça à saúde humana, há preocupações de que possa ser transmitido a humanos em contato com primatas infectados. Além disso, o HVC-1 é um modelo importante para estudar a infecção por herpesvírus e a doença associada em animais não humanos, o que pode fornecer insights valiosos sobre a patogênese e a imunidade a esses vírus em humanos.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

'Philadelphia' é geralmente referido como uma cidade localizada no estado da Pensilvânia, nos EUA. No entanto, em termos médicos, Philadelphia pode se referir a um tipo específico de doença pulmonar intersticial, também conhecida como Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI).

A FPI é uma doença rara e progressiva que causa cicatrização e rigidez nos pulmões, dificultando a respiração. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e ambientais.

A doença é chamada de "Philadelphia" porque foi descrita pela primeira vez em um artigo científico publicado em 1964 por um grupo de médicos da Universidade da Pensilvânia, na cidade de Philadelphia. Desde então, a doença tem sido conhecida como "doença pulmonar intersticial de Philadelphia" ou simplesmente "Philadelphia".

A "CAEV" ou "Vírus da Artrite-Encefalite Caprina" é um tipo de vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, que infecta principalmente caprinos (cabras) e, em menor extensão, ovinos (ovelhas). O nome "artrite-encefalite" refere-se aos dois principais sintomas clínicos associados à infecção por esse vírus: artrite (inflamação das articulações) e encefalite (inflamação do cérebro).

A infecção por CAEV pode causar uma variedade de sintomas em caprinos, incluindo:

1. Artrite: inflamação dolorosa das articulações, que pode levar a coxalgia (claudicação) e dificuldades na movimentação.
2. Encefalite: inflamação do cérebro, que pode causar sintomas neurológicos como descoordenação motora, tremores, convulsões e, em casos graves, paralisia.
3. Pneumonia: infecção pulmonar que pode levar a dificuldades respiratórias.
4. Mastite: inflamação da glândula mamária, que pode causar problemas na produção de leite e reduzir a saúde geral do animal.
5. Enterite: inflamação do intestino delgado, que pode levar a diarreia e desidratação.

A CAEV é transmitida principalmente por meio da leiteira, ou seja, através do leite materno de animais infectados. Também pode ser transmitida por contato direto com fluidos corporais infectados, como sangue e sêmen, além de transmissão vertical (da mãe para o filhote durante a gestação).

Atualmente, não existe tratamento específico para a infecção por CAEV. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da doença, incluindo a realização de testes diagnósticos regulares, a implementação de medidas de biossegurança e o isolamento de animais infectados.

Alphavírus é um gênero de vírus ARN simples, envoltos, que pertence à família Togaviridae. Esses vírus têm um genoma de aproximadamente 11-12 quilobases e codificam duas proteínas estruturais principais (capside e E1/E2 glicoproteína de envelope) e quatro não estruturais (nsP1 a nsP4) proteínas envolvidas na replicação do vírus. Os alphavírus são transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, e podem causar doenças em humanos e animais. Exemplos de doenças causadas por alphavírus incluem febre de Chikungunya, febre de O'nyong-nyong, encefalite equina do leste e oeste, e síndrome do golfo da Venezuela. Esses vírus têm um amplo espectro de hospedeiros e podem ser encontrados em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

O Herpesvirus Humano 4, também conhecido como Epstein-Barr Virus (EBV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa a infecção do humano. É mais conhecido por ser o agente etiológico do "bexigo", uma doença infecciosa comumente observada em crianças e adolescentes, caracterizada por febre, inflamação dos gânglios linfáticos, eritema na garganta e cansaço.

Após a infecção inicial, o EBV permanece latente no organismo durante toda a vida, podendo se reactivar em determinadas situações e causar doenças como mononucleose infecciosa (doença do bexigo) em adolescentes e jovens adultos. Além disso, está associado a diversos cânceres humanos, incluindo o linfoma de Burkitt, carcinomas nasofaríngeos e alguns tipos de linfomas.

A transmissão do EBV geralmente ocorre por contato com saliva ou fluidos corporais infectados, como durante a intimidade íntima ou compartilhamento de utensílios pessoais. O vírus é capaz de infectar diferentes tipos de células, incluindo células do sistema imune e células epiteliais, o que contribui para sua capacidade de persistir no organismo por longos períodos de tempo.

A "Coxsackie Virus" pertence a um grupo de enterovírus chamados vírus coxsackie A e B. Esses vírus causam uma variedade de doenças, geralmente leves, mas em alguns casos podem ser graves. Eles são transmitidos por via fecal-oral ou respiratória e infectam principalmente os seres humanos.

Os sintomas mais comuns da infecção pelo vírus coxsackie incluem febre, dor de garganta, mal-estar, erupções cutâneas, dores musculares e inflamação dos nódulos linfáticos. Algumas pessoas podem desenvolver complicações mais graves, como miocardite (inflamação do músculo cardíaco), meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal) ou pleurodinia (dor no tórax causada pela inflamação da membrana que reveste os pulmões).

O nome "coxsackie" vem de uma cidade na região upstate de Nova York, onde um surto do vírus foi relatado em 1948. Desde então, vários subtipos de vírus coxsackie A e B foram identificados e estudados para entender melhor suas propriedades e a maneira como eles causam doenças.

Arbovírus é um termo usado em medicina e virologia para se referir a vírus transmitidos por artrópodes, geralmente mosquitos ou carrapatos. A palavra "arbovírus" é uma abreviação de "artrópode-borne virus". Esses vírus precisam de um hospedeiro intermediário, como um humano, animal ou ave, para completarem seu ciclo de vida e se multiplicarem. Alguns exemplos de doenças causadas por arbovírus incluem dengue, febre amarela, chikungunya, zika e encefalite equina.

As infecções por arbovírus referem-se a doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue), especialmente mosquitos e carrapatos. A palavra "arbovirus" é uma abreviatura de "artrópode-borne virus", o que significa que esses vírus são transmitidos por artrópodes, um grupo que inclui insetos e carrapatos.

Existem centenas de diferentes espécies de arbovírus, e elas podem causar uma variedade de sintomas em humanos. Alguns dos arbovírus mais comuns e conhecidos incluem os vírus da dengue, chikungunya, zika, yellow fever (febre amarela), West Nile, e o vírus do Nilo Ocidental.

A transmissão de arbovírus geralmente ocorre quando um mosquito ou carrapato infectado pica um hospedeiro humano, injetando o vírus no sangue. Em seguida, o vírus pode se multiplicar nos tecidos do hospedeiro e causar sintomas clínicos. Os sintomas variam dependendo do tipo de arbovírus, mas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e fadiga. Em casos graves, essas infecções podem causar complicações neurológicas, hemorrágicas e outros problemas de saúde graves.

A prevenção das infecções por arbovírus geralmente envolve medidas para controlar a população de mosquitos e carrapatos, bem como proteger-se contra picadas de insetos, especialmente em áreas onde esses vírus são comuns. Isso pode incluir o uso de repelentes de insetos, roupas protetoras, toldos de malha fina e outras medidas preventivas. Além disso, as vacinas estão disponíveis para algumas infecções por arbovírus, como a febre amarela e o vírus do Nilo Ocidental.

Arabinofuranosyluracil, também conhecido como Ara-U, é um nucleosídeo análogo que é similar em estrutura à timidina, um componente fundamental do DNA. No entanto, em vez de ter uma pentose de desoxirribose ligada ao carbono 1' da base uracila, o Ara-U contém arabinose, que é um monossacarídeo com cinco átomos de carbono e uma configuração de ligação beta em relação à base.

Este composto tem sido estudado por sua atividade antiviral e citotóxica contra vários tipos de células cancerosas. No entanto, seu mecanismo de ação exato ainda não é completamente compreendido. Alguns estudos sugerem que o Ara-U pode ser incorporado no DNA durante a replicação celular, levando à inibição da síntese de DNA e, consequentemente, à morte celular. Outros estudos sugerem que o Ara-U pode induzir apoptose em células cancerosas por meio de outros mecanismos.

Embora o Ara-U tenha mostrado algum potencial como um agente anticanceríoso e antiviral, ainda há muito a ser estudado sobre sua segurança e eficácia antes que possa ser aprovado para uso clínico em humanos.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

Population surveillance, em termos médicos e de saúde pública, refere-se ao processo contínuo e sistemático de coleta, análise e interpretação de dados relacionados à ocorrência e distribuição de problemas de saúde entre uma população específica. O objetivo é fornecer informações para ajudar na detecção precoce de alterações nos padrões de doenças, monitoramento de tendências, avaliação do impacto de intervenções e apoio à tomada de decisões para políticas e programas de saúde pública. Isso pode incluir o rastreamento de doenças infecciosas, doenças crônicas, lesões e fatores de risco relacionados à saúde. A vigilância da população é essencial para a promoção e proteção da saúde pública em nível populacional.

A "AIDS Dementia Complex" (ADC) é um termo usado para descrever um espectro de distúrbios neurológicos que ocorrem em indivíduos com infecção avançada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). ADC é caracterizada por uma variedade de sintomas cognitivos, comportamentais e motores, incluindo comprometimento da memória, concentração, linguagem, raciocínio, coordenação motora e outras funções cerebrais superiores. Esses sintomas geralmente ocorrem em estágios tardios da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está gravemente comprometido. ADC é causada por uma infecção direta do cérebro com o vírus HIV e/ou outros patógenos oportunistas associados à AIDS. Também pode resultar de respostas inflamatórias e imunes anormais no cérebro em resposta à infecção pelo HIV. O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e neuroimagem. O tratamento geralmente inclui terapias antirretrovirais para controlar a infecção pelo HIV, bem como medicações específicas para tratar os sintomas individuais da doença.

A definição médica de 'Vírus do Sarampo' é um tipo de vírus da família Paramyxoviridae, gênero Morbillivirus, que causa a doença conhecida como sarampo. O vírus do sarampo é altamente contagioso e se espalha facilmente através do ar, infectando as membranas mucosas do nariz, garganta e olhos. Após um período de incubação de aproximadamente duas semanas, os sintomas clínicos geralmente começam com febre alta, coriza, tosse e conjuntivite. Posteriormente, desenvolve-se uma erupção cutânea característica que se propaga do rosto para o resto do corpo. A infecção pelo vírus do sarampo geralmente confere imunidade de vida longa contra a doença.

Além disso, é importante ressaltar que o sarampo pode causar complicações graves e potencialmente fatais, especialmente em crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. As complicações mais comuns incluem otite média, pneumonia e encefalite. Além disso, o sarampo também está associado a um risco aumentado de morte por infecção bacteriana secundária.

A prevenção do sarampo geralmente é feita através da vacinação, com a administração de uma dose de vacina contra o sarampo contendo o componente do vírus vivo atenuado. A vacinação é recomendada para crianças em idade pré-escolar e adolescentes que não tenham recebido a vacina ou não tenham história de infecção natural confirmada pelo sarampo. Além disso, é importante manter altos índices de cobertura vacinal na comunidade para prevenir a propagação do vírus e proteger as pessoas que não podem ser vacinadas ou cujos sistemas imunológicos estão comprometidos.

Na medicina, "vacinação em massa" ou "campanha de vacinação em larga escala" refere-se ao processo de administrar vacinas a um grande número de pessoas em uma comunidade ou população, com o objetivo de proteger contra doenças infecciosas graves e prevenir a propagação delas. Essas campanhas geralmente são realizadas em resposta a surtos ou pandemias de doenças infectadas, como a COVID-19, ou para controlar doenças endêmicas, como sarampo, poliomielite e hepatite B. A vacinação em massa pode ser crucial para atingir a imunidade de rebanho, na qual uma grande parte da população é imune a uma doença, o que torna difícil para o agente infeccioso se espalhar e protege assim os indivíduos que não podem ser vacinados. Essas campanhas geralmente envolvem parcerias entre governos, organizações de saúde e outras partes interessadas para fornecer acesso à vacina para tantas pessoas quanto possível, especialmente aquelas em grupos de risco ou que enfrentam desigualdades em saúde.

A Doença de Parkinson Pós-Encefalítica (DPPE) é uma forma rara de doença de Parkinson que ocorre como complicação de algumas infecções, geralmente virais. Ela foi descrita pela primeira vez em 1917, após uma pandemia global de gripe em 1916-1918, quando muitos sobreviventes do vírus da gripe espanhola desenvolveram sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.

A DPPE é causada por lesões no sistema nervoso central, principalmente no cérebro, que ocorrem como consequência de uma infecção prévia. A doença afeta o sistema nervoso simpático e parasimpático, resultando em sintomas motores e não motores.

Os sintomas da DPPE podem incluir:

1. Rigidez muscular
2. Bradicinesia (lentidão de movimentos)
3. Tremores em repouso
4. Instabilidade postural
5. Problemas de equilíbrio e coordenação
6. Fala arrastada ou monótona
7. Dificuldade em engolir
8. Depressão e ansiedade
9. Confusão mental e demência em estágios avançados

Apesar de sua semelhança clínica com a doença de Parkinson idiopática, a DPPE tem um curso clínico diferente, com sintomas que se desenvolvem mais rapidamente e geralmente levam a uma piora mais rápida da função motora. Além disso, os pacientes com DPPE podem apresentar sinais neurológicos adicionais, como rigidez oculomotora, midríase (dilatação pupilar persistente) e problemas de controle dos movimentos oculares.

O diagnóstico diferencial entre a doença de Parkinson idiopática e a DPPC pode ser desafiador e geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, incluindo a história clínica detalhada, exame neurológico completo e, em alguns casos, estudos de imagem avançados ou testes laboratoriais específicos. O tratamento da DPPC geralmente inclui medicamentos anticolinérgicos, levodopa e dopaminérgicos agonistas, mas o prognóstico é geralmente pior do que na doença de Parkinson idiopática.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

A Encefalomiélite Aguda Disseminada (EAD) é uma doença inflamatória rara e grave do sistema nervoso central (SNC). Ela ocorre quando o próprio sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as bainhas protetoras das fibras nervosas (mielina) no cérebro e na medula espinhal, causando inflamação e danos aos tecidos.

A EAD pode ser desencadeada por uma infeção viral ou bacteriana, imunização ou outros fatores desconhecidos. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente, dentro de dias ou semanas após a exposição ao gatilho, e podem incluir fraqueza muscular, paralisia, problemas de coordenação, rigidez no pescoço, dor de cabeça, falta de equilíbrio, visão dupla ou outros problemas visuais, dificuldade para falar ou engolir, e alterações na função sensorial, como dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo. Alguns pacientes também podem experimentar convulsões ou alterações mentais, como confusão, sonolência ou alterações de personalidade.

O diagnóstico da EAD geralmente é baseado em exames clínicos, imagens médicas (como ressonância magnética) e análises laboratoriais do líquor cerebrospinal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, como oxigenação, ventilação mecânica e nutrição por sonda, além de medicamentos para reduzir a inflamação e controlar os sintomas, como corticosteroides, imunoglobulinas intravenosas e plasmaférese. Em alguns casos, o tratamento com antivirais ou antibióticos também pode ser necessário, dependendo da causa subjacente da doença. A prognose da EAD varia consideravelmente, dependendo da gravidade da doença, da idade do paciente e da rapidez do tratamento. Embora a maioria dos pacientes se recupere completamente ou com algum grau de deficiência, alguns podem sofrer complicações graves ou mesmo morrer como resultado da doença.

Os Testes de Fixação de Complemento (CH50 e AH50) são exames laboratoriais utilizados para avaliar o funcionamento do sistema do complemento, um importante componente do sistema imune inato. O sistema do complemento é uma cascata enzimática formada por cerca de 30 proteínas plasmáticas e membranares que atuam cooperativamente para neutralizar e eliminar patógenos invasores, tais como bactérias e vírus, além de promover a resposta inflamatória.

Existem dois tipos principais de testes de fixação de complemento: o CH50 (Total) e o AH50 (Clássico e Alternativo). Ambos os testes medem a capacidade do soro do paciente em fixar e ativar as proteínas do sistema do complemento.

1. Teste CH50 (Total): Este teste avalia o funcionamento geral do sistema do complemento, mais especificamente da via clássica. É realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, soro rico em anticorpos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit na via clássica do sistema do complemento.
2. Teste AH50 (Clássico e Alternativo): Este teste avalia as vias clássica e alternativa do sistema do complemento. A via clássica é iniciada pela interação de anticorpos com antígenos, enquanto a via alternativa pode ser ativada diretamente por polissacarídeos bacterianos ou por complexos antígeno-anticorpo. O teste AH50 é realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, zimossacarídeos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit nas vias clássica e/ou alternativa do sistema do complemento.

Em resumo, os testes para avaliar o funcionamento do sistema do complemento envolvem a medição da quantidade de complemento ativado ou consumido após a interação com antígenos específicos. Esses testes podem ajudar a diagnosticar déficits no sistema do complemento e orientar o tratamento adequado para pacientes com distúrbios relacionados ao complemento.

A Encefalomiélite Equina do Oeste (WEE, na sigla em inglês) é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central, particularmente o cérebro e medula espinhal, em humanos e animais. Ela é causada pelo vírus da encefalomielite equina do oeste, um membro do gênero Alphavirus da família Togaviridae.

A WEE é mais comumente encontrada em cavalos, porcos e roedores na América do Norte e América Central. No entanto, casos esporádicos de infecção humana também ocorrem, geralmente em pessoas que trabalham em contato direto com animais infectados ou com seus tecidos.

Os sintomas da WEE em humanos podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza muscular, paralisia e convulsões. Em casos graves, a infecção pode causar complicações neurológicas permanentes ou mesmo ser fatal.

Até o momento, não existe tratamento específico para a WEE, e o manejo da doença se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte às funções vitais do paciente. A prevenção é essencial e inclui medidas de controle de vetores, vacinação de animais domésticos e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI) ao manipular animais ou tecidos infectados.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Os testes sorológicos são exames laboratoriais que detectam a presença de anticorpos específicos em um indivíduo, os quais são produzidos em resposta a uma infecção prévia por um agente infeccioso, como vírus ou bactérias. Esses testes são frequentemente usados para diagnosticar doenças infecciosas, especialmente aquelas causadas por agentes que podem permanecer no organismo por um longo período de tempo, como o HIV, hepatite B e C, e toxoplasmose.

Os testes sorológicos geralmente envolvem a detecção de anticorpos IgG e/ou IgM, que são produzidos em diferentes fases da infecção. Os anticorpos IgM são geralmente detectados nas primeiras semanas após a infecção e desaparecem ao longo do tempo, enquanto os anticorpos IgG podem persistir no sangue por meses ou anos, indicando uma infecção passada.

É importante notar que alguns testes sorológicos podem apresentar resultados falso-positivos em indivíduos não infectados, especialmente em situações em que houver exposição a antígenos semelhantes presentes em vacinas ou outras infecções. Por isso, é essencial que os resultados dos testes sorológicos sejam interpretados com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

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