Espécie de ALPHAVIRUS, agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos. É encontrada com maior frequência em regiões das Américas do Sul e Central.
Forma de encefalite por arbovírus endêmica na América Central e em latitudes ao norte da América do Sul. O organismo causador (VÍRUS DA ENCEFALITE EQUINA VENEZUELANA) é transmitido aos humanos e cavalos, através da picada de várias espécies de mosquitos. A infecção viral humana pode ser assintomática ou permanecer restrita a uma doença semelhante à influenza. A encefalite, normalmente não é grave, ocorre numa porcentagem pequena de casos e pode raramente apresentar ATAQUES e COMA. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp9-10)
Modelo animal experimental para doença desmielinizante do sistema nervoso central. A inoculação de uma emulsão de substância branca combinada com ADJUVANTE DE FREUND, proteína básica de mielina, ou mielina central purificada desencadeia uma resposta imune mediada por células T dirigida contra mielina central. As características clínicas são semelhantes às de ESCLEROSE MÚLTIPLA, incluindo focos perivasculares e periventriculares de inflamação e desmielinização. A desmielinização subpial subjacente às infiltrações meníngeas também ocorre, o que também é um sinal de ENCEFALOMIELITE AGUDA DISSEMINADA. A imunização passiva com células T provenientes de um animal afetado para um animal normal também induz esta afecção. (Tradução livre do original: Immunol Res 1998;17(1-2): 217-27; Raine CS, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, p604-5)
Termo geral indicando inflamação do CÉREBRO e MEDULA ESPINAL, com frequência usado para indicar um processo infeccioso, mas também aplicável a uma variedade de afecções autoimunes e tóxico-metabólicas. Há uma considerável sobreposição do emprego deste termo e do termo ENCEFALITE na literatura.
Grupo de INFECÇÕES POR ALPHAVIRUS que afeta cavalos e homens, transmitido pela picada de mosquitos. Transtornos desse tipo são endêmicos nas regiões da América do Sul e do Norte. Em humanos, as manifestações clínicas variam com o tipo de infecção e vão desde uma síndrome semelhante à influenza a uma encefalite fulminante. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1996, Ch26, pp8-10)
Processo inflamatório agudo ou subagudo do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, caracterizado histologicamente por múltiplos focos de desmielinização perivascular. O início dos sintomas, normalmente ocorre vários dias após uma infecção ou imunização viral aguda, mas pode coincidir com início da infecção, ou raramente, nenhum evento antecedente pode ser identificado. Entre as manifestações clínicas estão CONFUSÃO, sonolência, FEBRE, rigidez da nuca e movimentos involuntários. A enfermidade pode progredir para o COMA e eventualmente ser fatal. (Tradução livre do original : Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p921)
Coleção de vírus RNA de fita simples espalhados entre as famílias Bunyaviridae, Flaviviridae e Togaviridae, cuja propriedade comum é a capacidade de induzir afecções encefalíticas em hospedeiros infectados.
Proteína transmembrana presente na BAINHA DE MIELINA do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. É um dos principais autoantígenos implicado na patogênese da ESCLEROSE MÚLTIPLA.
Proteína abundante no citosol que desempenha papel crítico na estrutura multilamelar da mielina. A proteína básica da mielina se liga aos lados citosólicos da mielina nas membranas celulares, causando uma firme adesão entre as membranas celulares oponentes.
Proteína mielínica encontrada na membrana periaxonal da bainha de mielina do sistema nervoso central e do periférico. Liga-se a receptores de superfície celular encontrados em AXÔNIOS e pode regular as interações celulares entre a MIELINA e AXÔNIOS.
Proteínas específicas da MILEINA que desempenham papel estrutural ou regulador na gênese e manutenção da estrutura lamelar da BAINHA DE MIELINA.
Proteína mielínica que é o principal componente de complexos lipoproteicos de todo o encéfalo, extraíveis em solventes orgânicos. Tem sido objeto de muitos estudos devido às suas propriedades físicas incomuns. Ela permanece solúvel em clorofórmio mesmo após a remoção de todas as suas ligações lipídicas.
Gênero de TOGAVIRIDAE, também conhecido como arbovirus grupo A, que são sorologicamente relacionados um ao outro, mas não a outros Togaviridae. Os vírus são transmitidos por mosquitos. A espécie típica é o VÍRUS SINDBIS.
Espécie de CARDIOVIRUS que contém três linhagens: vírus da encefalomielite murina de Theiler, da encefalomielite humana de Vilyuisk e da encefalomielite do rato.
Transtorno autoimune que afeta principalmente adultos jovens, caracterizado pela destruição de mielina no sistema nervoso central. Entre os achados patológicos estão múltiplas áreas bem demarcadas de desmielinização por toda substância branca do sistema nervoso central. Entre as manifestações clínicas estão perda visual, transtornos de movimentos extraoculares, parestesias, perda de sensação, fraqueza, disartria, espasticidade, ataxia e disfunção da bexiga. O padrão usual é de ataques recorrentes seguidos de recuperação parcial (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA RECIDIVANTE-REMITENTE), porém, também ocorrem formas progressivas fulminantes e crônicas (v. ESCLEROSE MÚLTIPLA CRÔNICA PROGRESSIVA). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p903)
Coluna cilíndrica de tecido subjacente dentro do canal vertebral. É composto de SUBSTÂNCIA BRANCA e SUBSTÂNCIA CINZENTA.
Doenças caracterizadas por perda ou disfunção de mielina no sistema nervoso central ou periférico.
Espécie de ALPHAVIRUS que causa encefalomielite em equinos e humanos. O vírus está distribuído pela costa do Atlântico dos Estados Unidos e Canadá até o Caribe, México e partes das Américas Central e do Sul. As infecções em cavalos apresentam mortalidade de até 90 por cento, e em humanos, de até 80 por cento em epidemias.
Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo encéfalo, medula espinal e meninges.
Espécie provisória do gênero HEPATOVIRUS que infecta principalmente filhotes galináceos, embora também seja encontrada em perus, faisões e galinha d'angola. Causa degeneração neuronal fatal e é transmitida por contato mecânico.
Lew rats are a strain of inbred laboratory rats that exhibit a variety of genetic disorders, including neurological abnormalities and susceptibility to tumor development.
Doenças dos cavalos domésticos e selvagens da espécie Equus caballus.
Suspensões de vírus atenuados ou mortos administradas para prevenção ou tratamento de doença viral infecciosa.
Espécie de ALPHAVIRUS que é o agente etiológico da encefalomielite em humanos e equinos nos Estados Unidos, sul do Canadá e partes da América do Sul.
Linhagem do VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE, uma espécie de CARDIOVIRUS, que geralmente causa infecção intestinal não aparente em camundongos. Um pequeno número de camundongos pode ter sinais de paralisia flácida.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
As infecções causadas por vírus do gênero CARDIOVIRUS, família PICORNAVIRIDAE.
Vírus transmitidos por artrópodes. Designação não taxonômica de vírus que podem se replicar tanto em hospedeiros vertebrados como em vetores artrópodes. Fazem parte deste grupo as famílias ARENAVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE, TOGAVIRIDAE e FLAVIVIRIDAE (Tradução livre do original: Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2nd ed).
Grandes mamíferos com cascos da família EQUIDAE. Cavalos são ativos dia e noite, com a maior parte do dia sendo gasta com a procura e consumo de alimento. Os picos de alimentação ocorrem no início da manhã e ao fim da tarde, e há diversos períodos diários de descanso.
Qualquer sequência de DNA capaz de replicação independente, ou uma molécula que possui uma ORIGEM DE REPLICAÇÃO, e que portanto é potencialmente capaz da ser reproduzida em uma célula conveniente.
Famílias da ordem dos DÍPTEROS que engloba os mosquitos. Os estágios larvais são aquáticos, e os adultos podem ser reconhecidos pela característica vascularização das ASAS, as escalas ao longo das veias das asas e o longo proboscis (aparelho picador-sugador). Várias espécies são de particular importância médica.
Gênero de mosquitos da família CULICIDAE. Numerosas espécies são encontradas na parte neotropical das Américas.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Forma de encefalite por arbovírus (que afeta principalmente equinos) endêmica das regiões do leste da América do Norte. O organismo causal (VÍRUS DA ENCEFALOMIELITE EQUINA DO LESTE) pode ser transmitido aos humanos por picada de mosquitos AEDES. As manifestações clínicas incluem o início agudo de febre, CEFALEIA, alteração da clareza mental e CONVULSÕES seguidas de coma. A afecção é fatal em 50 por cento dos casos. A recuperação pode ser marcada por déficits neurológicos residuais e EPILEPSIA.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Subfamília (família MURIDAE) que compreende os hamsters. Quatro gêneros mais comuns são: Cricetus, CRICETULUS, MESOCRICETUS e PHODOPUS.
Infecções no cérebro causadas por vírus originados em artrópodes (i. é, arbovirus) principalmente das famílias TOGAVIRIDAE, FLAVIVIRIDAE, BUNYAVIRIDAE, REOVIRIDAE e RHABDOVIRIDAE. Os ciclos de vida desses vírus são caracterizados por ZOONOSES, nas quais aves e pequenos mamíferos servem como hospedeiros intermediários. O vírus é transmitido aos homens pela picada de mosquitos (CULICIDAE) ou CARRAPATOS. Entre as manifestações clínicas estão febre, cefaleia, alterações mentais, déficits neurológicos focais e COMA. (Tradução livre do original: Clin Microbiol Rev 1994 Jan; 7(1): 89-116; Walton, Brain's Diseases of the Nervous System, 10th ed, p 321)
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Infecções causadas por vírus transmitidos por artrópodes, gerais ou não especificadas.
Testes sorológicos nos quais uma quantidade conhecida de antígeno é adicionada ao soro, antes da adição da suspensão de células vermelhas. A reação resultante é expressa como a menor quantidade de antígeno que causa inibição completa da hemaglutinação.
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Processo de cultivo de vírus em animais vivos, plantas ou células em cultura.
Bainha rica em lipídeos que circunda os AXÔNIOS, tanto no SISTEMA NERVOSO CENTRAL como no SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A bainha de mielina é um isolante elétrico e permite a condução mais rápida e mais eficiente energeticamente dos impulsos nervosos. A camada é formada por membranas celulares de células da glia (CÉLULAS DE SCHWANN no sistema nervoso periférico e OLIGODENDROGLIA no sistema nervoso central). A deterioração desta bainha nas DOENÇAS DESMIELINIZANTES é um grave problema clínico.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Forma de imunização passiva, em que agentes imunológicos previamente sensibilizados (células ou soro) são transferidos a receptores não imunizados. Quando a transferência de células é utilizada como terapia para o tratamento de neoplasias, é chamada IMUNOTERAPIA ADOTIVA.
Medida do título (diluição) de um ANTISSORO que bloqueia uma infecção por meio do teste de uma série de diluições de um determinado ponto final de interação vírus-antissoro, que geralmente é a diluição na qual culturas de tecidos inoculadas com as misturas soro-vírus demonstram algum sinal citopático (CPE) ou a diluição na qual 50 por cento dos animais em teste injetados com as combinações soro-vírus mostram infectividade (ID50) ou morte (LD50).
Citocina pró-inflamatória produzida principalmente pelos LINFÓCITOS T ou seus precursores. Vários subtipos de interleucina-17 têm sido identificados, cada qual é um produto de um único gene.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Vacinas vivas preparadas a partir de micro-organismos submetidos à adaptação física (p. ex., através de radiações ou de condicionamento térmico), ou passagem seriada em animais hospedeiros em laboratório, ou ainda em culturas de tecidos/células infectados, para produzir linhagens de mutantes não virulentas, capazes de induzir imunidade protetora.
Afecções caracterizadas por perda ou disfunção da mielina (ver BAINHA DE MIELINA) no cérebro, medula espinal ou nervos ópticos, secundárias a processos autoimunes. Estes podem ter a forma de uma resposta imune humoral ou celular dirigida à mielina ou a autoantígenos associados à OLIGODENDROGLIA.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Compostos conjugados proteína-carboidrato que incluem mucinas, mucoides e glicoproteínas amiloides.
Membros individuais de grupos étnicos da América do Sul com origens ancestrais históricas na Ásia.
Representante da espécie ALPHAVIRUS normalmente transmitido a aves, pelos mosquitos CULEX, no Egito, África do Sul, Índia, Malásia, Filipinas e Austrália. Pode estar associado com febre em humanos. Os sorotipos (que diferem menos que 17 por cento na sequência dos nucleotídeos) incluem os vírus Babanki, Kyzylagach e Ockelbo.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam interleucina 2, interferon-gama e interleucina 12. Devido à sua habilidade em exterminar células apresentadoras de antígeno e sua atividade efetora mediada por linfocina, as células Th1 estão associadas com reações de hipersensibilidade tardia.
Infecção por picornavirus em porcos que produz sintomas semelhantes aos da poliomielite.
Subpopulação de linfócitos T auxiliares efetores que sintetizam e secretam IL-17, IL-17F e IL-22. Estas citocinas estão envolvidas nas defesas do hospedeiro e na inflamação tecidual que ocorre em doenças autoimunes.
A América do Sul é um vasto subcontinente da América, geograficamente localizado principalmente na hemisfério sul e totalmente na bacia hidrográfica oceânica Atlântica, consistindo de treze países soberanos e uma região dependente. (Fontes: Enciclopédia Britannica e Organização das Nações Unidas)
Vírus que infectam o homem e outros vertebrados.
Infecções por Enterovirus referem-se a doenças causadas por vírus ARN simples, sem envoltório, que geralmente infectam o trato gastrointestinal e podem disseminar para outros órgãos, resultando em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de enterovírus e da idade e imunidade do hospedeiro.
Síndrome caracterizada por fadiga persistente ou recorrente, dor musculoesquelética difusa, transtornos do sono e comprometimento cognitivo subjetivo que dura 6 meses ou mais. Os sintomas não são causados por exercício contínuo, não são aliviados por repouso e resultam em uma redução substancial dos níveis prévios de atividade ocupacional, educacional, social ou pessoal. Pequenas alterações da função imune, neuroendócrina e autônoma podem estar associadas com esta síndrome. Há também uma considerável sobreposição entre essa afecção e FIBROMIALGIA. (Tradução livre do original: Semin Neurol 1998;18(2):237-42; Ann Intern Med 1994 Dec 15;121(12): 953-9)
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
As doenças virais causadas por membros do gênero ALPHAVIRUS da família TOGAVIRIDAE.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Gênero de protozoários parasitas encontrados nos intestinos de aves, anfíbios, répteis e mamíferos, incluindo o homem. Os oocistos produzem dois esporocistos, cada um com quatro esporozoítas. Várias espécies são parasitas de animais selvagens e domésticos.
Colombia não é um termo com significado médico em uma única frase, pois se refere a um país sul-americano, Colômbia, e não a um conceito ou condição médica específica.
Processo através do qual o sistema imune reage contra os próprios tecidos do corpo. A autoimunidade pode produzir ou ser causada por DOENÇAS AUTOIMUNES.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Subpopulação crítica de linfócitos T, envolvida na indução da maioria das funções imunológicas. O vírus HIV apresenta tropismo seletivo pelas células T4, que expressam o marcador fenotípico CD4 (um receptor para o HIV). Na verdade, na profunda imunossupressão observada (na infecção pelo HIV) o elemento chave consiste na depleção (desaparecimento) deste subgrupo de linfócitos T.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Doenças dos roedores da ordem RODENTIA. Este termo inclui doenças dos Sciuridae (esquilos), Geomyidae (geômis), Heteromyidae (camundongos papados), Castoridae (castores), Cricetidae (ratos e camundongos), Muridae (ratos e camundongos do Velho Mundo), Erethizontidae (porcos-espinhos) e Caviidae (cobaias).
Forma de encefalite por arbovírus que afeta primariamente cavalos e é endêmica nas regiões do oeste e central da América do Norte. O organismo causador (VÍRUS DA ENCEFALITE EQUINA DO OESTE) pode ser transmitido aos humanos através de picada de mosquitos (CULEX tarsalis e outros). As manifestações clínicas incluem cefaleia e sintomas semelhantes a influenza acompanhados de alteraçoes na clareza mental, CONVULSÕES e COMA. MORTE ocorre na minoria dos casos. Os sobreviventes podem se recuperar integralmente ou podem ficar com disfunções neurológicas residuais, incluindo PARQUINSONISMO PÓS-ENCEFALÍTICO.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Classe de grandes células da neuroglia (macroglia), localizadas no sistema nervoso central. A oligodendroglia pode ser denominada interfascicular, perivascular ou perineuronal (não deve ser confundida com CÉLULAS SATÉLITES PERINEURONAIS dos GÂNGLIOS), conforme a localização. Forma a bainha isolante de mielina (BAINHA DE MIELINA) dos axônios no sistema nervoso central.
Solução antigênica emulsificada em óleo mineral. A forma completa é feita de micobactérias neutralizadas dessecadas, usualmente M. tuberculosis, suspensa na fase óleo. É eficaz na estimulação da imunidade mediada por células (IMUNIDADE CELULAR) e potencializa a produção de certas IMUNOGLOBULINAS em alguns animais. A forma incompleta não contém micobactérias.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
País da América Central Continental, limitado a norte pelo Mar das Caraíbas, a leste pela Colômbia, a sul pelo Oceano Pacífico e a oeste pela Costa Rica. Sua capital é a Cidade do Panamá. O Panamá está dividido em 9 províncias, 65 distritos ou municípios, uma comarca indígena (San Blas) e 510 corregedorias eleitorais.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Doenças causadas por Vírus da Febre Hemorrágica Americana (ARENAVIRUS DO NOVO MUNDO).
São corpos ovais ou em forma de feijão (1-30 mm de diâmetro) localizados ao longo do sistema linfático.
Subfamília (da família Muridae) composta por 69 gêneros. Camundongos e ratos do Novo Mundo estão incluídos nesta subfamília.
Administração de vacinas para estimulação da resposta imune do hospedeiro. Isto inclui qualquer preparação que objetive a profilaxia imunológica ativa.
Constituintes de tecidos endógenos que possuem capacidade de interagir com AUTOANTICORPOS e causar uma resposta imune.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Classificação dos linfócitos T, principalmente em auxiliador/indutor, supressor/efetor e subgrupos citotóxicos, baseada na estrutura e função das diferentes populações celulares.
Gênero da família PICORNAVIRIDAE cujos membros habitam preferencialmente o trato intestinal de diversos hospedeiros. O gênero contém várias espécies. Membros recentemente descritos de enterovirus humanos são designados com números contínuos na espécie denominada "enterovirus humano".
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) comumente encontrados em regiões tropicais. Espécies deste gênero são vetores da ENCEFALITE DE ST. LOUIS assim como várias outras doenças do homem e de animais domésticos e selvagens.
Nome popular utilizado para o gênero Cavia. A espécie mais comum é a Cavia porcellus, que é o porquinho-da-índia, ou cobaia, domesticado e usado como bicho de estimação e para pesquisa biomédica.
Inflamação do tecido do parênquima cerebral como resultado de uma infecção viral. A encefalite pode ocorrer como manifestação primária ou secundária a INFECÇÕES POR TOGAVIRIDAE, INFECÇÕES POR HERPESVIRIDAE, INFECÇÕES POR ADENOVIRIDAE, INFECÇÕES POR FLAVIVIRIDAE, INFECÇÕES POR BUNYAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PICORNAVIRIDAE, INFECÇÕES POR PARAMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR ORTHOMYXOVIRIDAE, INFECÇÕES POR RETROVIRIDAE e INFECÇÕES POR ARENAVIRIDAE.
Administração forte e assertiva sob a pele, de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a pele.
Termo geral normalmente usado para descrever a perda grave ou completa da força muscular devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p45)
Doenças virais causadas pelo gênero CORONAVIRUS. Algumas das condições incluem a enterite transmissível dos perus (ENTERITE TRANSMISSÍVEL DOS PERUS, PERITONITE INFECCIOSA FELINA e a GASTROENTERITE SUÍNA TRANSMISSÍVEL).
Métodos de manutenção ou de crescimento de materiais biológicos em condições controladas de laboratório. Entre elas estão culturas de CÉLULAS, TECIDOS, órgãos ou embrião in vitro. Tanto os tecidos animais como os vegetais podem ser cultivados por vários métodos. As culturas podem ser provenientes de tecidos normais ou anormais e consistem de populações de um único tipo de célula ou de mistura de populações de tipos celulares diferentes.
Células T CD4 positivas que inibem a imunopatologia ou doença autoimune in vivo. Inibem a resposta imune influenciando a atividade de outros tipos de células. Entre as células T regulatórias estão as células CD4+CD25+ de ocorrência natural, células Tr1 secretoras de IL-10 e células Th3.
O terceiro tipo de células da glia, juntamente com astrócitos e oligodendrócitos (que juntos formam a macroglia). A microglia varia em aparência de pendendo do estágio de desenvolvimento, estado funcional e localização anatômica. Os subtipos incluem ramificados, perivasculares, ameboides, em repouso e ativadas. A microglia é claramente capaz de realizar fagocitose e desempenhar um papel importante num amplo espectro de neuropatologias. Sugere-se também seu papel em vários outros processos incluindo secreção (por exemplo, de citocinas e fatores de crescimento neuronal), em processos imunológicos (por exemplo, apresentação de antígenos) e no desenvolvimento e remodelação do sistema nervoso central.
Transtornos dermatológicos que surgem acompanhando uma lesão ou doença não dermatológica.
Processo de multiplicação viral intracelular que consiste em síntese de PROTEÍNAS, ÁCIDOS NUCLEICOS, e às vezes LIPÍDEOS, e sua reunião em uma nova partícula infecciosa.
Insetos que transmitem organismos infecciosos de um hospedeiro para outro, ou de um reservatório inanimado para um hospedeiro animado.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Átomos de cobalto estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento cobalto, porém diferem em relação ao peso atômico. Co-59 é um isótopo do cobalto estável.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Insuficiência específica de um indivíduo normalmente responsivo para produzir uma resposta imune a um antígeno conhecido. Resulta de um contato prévio com o antígeno por um indivíduo imunologicamente imaturo (feto ou neonato) ou por um adulto exposto a uma dose de antígeno extremamente elevada ou baixa, ou ainda por exposição à radiação, antimetabólitos, soro antilinfocítico, etc.
LINHAGEM CELULAR derivada do rim do macaco verde (vervet) Africano (CERCOPITHECUS AETHIOPS) utilizada principalmente em estudos de replicação viral e ensaios em placas (in vitro).
Pequenos peptídeos sintéticos que mimetizam antígenos de superfície de patógenos e são imunogênicos, ou vacinas manufaturadas com o auxílio de tecnologias de DNA recombinante. As últimas também podem ser vírus inteiros cujos ácidos nucleicos foram modificados.
Substâncias que aumentam, estimulam, ativam, potenciam ou modulam a resposta imune em nível celular ou humoral. Os agentes clássicos (adjuvante de Freund, BCG, Corynebacterium parvum, etc.) contêm antígenos bacterianos. Alguns são endógenos (p. ex., histamina, interferon, fator de transferência, tuftsina, interleucina-1). Seu modo de ação pode ser inespecífico (resultando em responsividade imune aumentada a uma ampla variedade de antígenos), ou específico para o antígeno (i.e., afetando um tipo restrito de resposta imune a um grupo reduzido de antígenos). A eficácia terapêutica de muitos modificadores de respostas biológicas está relacionada com a especificidade entre os imunoadjuvantes e os antígenos.
Quantidade de substância venenosa ou tóxica ou dose de radiação ionizante necessária para matar 50 por cento da população testada.
Gênero de mosquitos (CULICIDAE) frequentemente encontrados em regiões tropicais e subtropicais. A FEBRE AMARELA e a DENGUE são duas das doenças que podem ser transmitidas por espécies deste gênero.
CÉLULAS ENDOTELIAIS especializadas (não fenestradas, unidas firmemente por meio de JUNÇÕES ÍNTIMAS), que formam uma barreira à troca de algumas substâncias entre os capilares e o tecido encefálico (ENCÉFALO).
Determinantes antigênicos reconhecidos e ligados pelo receptor da célula T. Os epitopos reconhecidos pelo receptor da célula T frequentemente estão localizados no lado interno (não exposto) do antígeno, tornando-se acessíveis aos receptores da célula T depois do processamento proteolítico do antígeno.
Citocina produzida por vários tipos de células (p.ex., LINFÓCITOS T, MONÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS e CÉLULAS EPITELIAIS), a qual exerce vários efeitos na imunorregulação e INFLAMAÇÃO. Interleucina-10 (IL-10) combina-se com outras moléculas de IL-10 formando uma molécula homodimérica, que é a forma biologicamente ativa da proteína.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Camadas de proteínas que circundam o capsídeo num vírus com nucleocapsídeoos tubulares. O envelope consiste em uma camada interna de lipídeos e proteínas específicas de vírus também chamadas de proteínas de matriz. A camada exterior consiste em um ou mais tipos de subunidades morfológicas chamadas peplômeros que se projetam do envelope viral; essa camada sempre é constituída de glicoproteínas.
Um dos dois grupos do gênero ARENAVIRUS, considerado parte do complexo do Novo Mundo. Inclui VÍRUS JUNIN, VÍRUS PICHINDE, vírus Amapari e vírus Machupo, entre outros. São a causa de febres hemorrágicas humanas, principalmente nas Américas Central e do Sul.
Doença infecciosa aguda em humanos, particularmente crianças, causada por qualquer um dos três sorotipos do POLIOVIRUS humano. Normalmente, a infecção é limitada ao trato gastrointestinal e nasofaringe e é frequentemente assintomática. O sistema nervoso central, principalmente a medula espinhal, pode ser afetado, levando a uma paralisia rapidamente progressiva, FASCICULAÇÃO grosseira e hiporreflexia. Os neurônios motores são afetados inicialmente. Também, pode ocorrer a encefalite. O vírus se replica no sistema nervoso e pode causar perda neural significativa, marcadamente na medula espinhal. Uma condição correlata rara, a poliomielite que não é originada por poliovirus, pode resultar de infecções por enterovirus que não são poliovirus. (Tradução livre do original: de Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp764-5)
Testes sorológicos baseados na inativação do complemento pelo complexo antígeno-anticorpo (estágio 1). A ligação do complemento livre pode ser visualizada pela adição de um segundo sistema antígeno-anticorpo, tal como o de células vermelhas e anticorpos apropriados contra células vermelhas (hemolisina) que requerem complemento para seu término (estágio 2). A ausência de lise das células vermelhas indica que uma reação antígeno-anticorpo específica ocorreu no estágio 1. Se ocorre lise das células vermelhas, o complemento livre está presente, indicando que não ocorreu a reação antígeno-anticorpo no estágio 1.
Alterações morfológicas visíveis, em células infectadas por vírus. Inclui a paralisação de RNA celular e síntese proteica, fusão celular, liberação de enzimas lisossômicas, alterações na permeabilidade da membrana celular, alterações difusas em estruturas intracelulares, presença de inclusão de corpos virais e aberrações cromossômicas. Exclui a transformação maligna, que é a TRANSFORMAÇÃO CELULAR, VIRAL. Os efeitos citopatogênicos virais dão um método valioso para identificação e classificação de vírus infectantes.
Método para medida da infectividade viral e multiplicação em CÉLULAS CULTIVADAS. Áreas claramente lisadas ou placas desenvolvidas como partículas virais são liberadas das células infectadas durante a incubação. Com alguns VÍRUS, as células são mortas por efeito citopático; com outros, as células infectadas não são mortas, mas podem ser detectadas por sua habilidade de hemadsorção. Algumas vezes as placas de células contêm ANTÍGENOS VIRAIS que podem ser medidos por IMUNOFLUORESCÊNCIA.
Classe de grandes células da neuroglia (macrogliais) no sistema nervoso central (as maiores e mais numerosas células da neuroglia localizadas no cérebro e na medula espinhal). Os astrócitos (células "estrela") têm forma irregular, com vários processos longos, incluindo aqueles com "pés terminais"; estes formam a membrana glial (limitante) e, direta ou indiretamente, contribuem para a BARREIRA HEMATO-ENCEFÁLICA. Regulam o meio extracelular químico e iônico e os "astrócitos reativos" (junto com a MICROGLIA) respondem a lesão.
Contração muscular mantida, involuntária e contínua, frequentemente uma manifestação de DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE. Quando um músculo afetado é estirado passivamente, o grau de resistência permanece constante, independentemente da velocidade que o músculo é estendido. Essa característica ajuda a distinção entre rigidez e ESPASTICIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p73)
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Proteínas virais componentes das PARTÍCULAS VIRAIS montadas maduras. Podem incluir proteínas centrais do nucleocapsídeoo (proteínas gag), enzimas contidas dentro das partículas virais (proteínas pol) e componentes de membrana (proteínas env). Não estão incluídas as proteínas codificadas pelo GENOMA VIRAL produzidas nas células infectadas, mas que não estão empacotadas nas partículas virais maduras, isto é, as denominadas PROTEÍNAS VIRAIS NÃO ESTRUTURAIS.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Doença infecciosa, aguda e febril que geralmente ocorre em epidemias. É causada normalmente por coxsackieviruses B e, às vezes, por coxsackieviruses A, echovirus ou outros enterovírus.
Grupo heterogêneo de células imunocompetentes que medeiam a resposta imune celular por processamento e apresentação de antígenos para as células T. Entre as células tradicionais que apresentam antígenos estão os MACRÓFAGOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e LINFÓCITOS B. As CÉLULAS DENDRÍTICAS FOLICULARES não são células apresentadoras de antígeno tradicionais, mas são consideradas [como tal] por alguns autores por manterem antígenos na superfície celular em forma de COMPLEXO ANTÍGENO-ANTICORPO para reconhecimento por células B.
Constituição ou afecção do corpo que fazem com que os tecidos reajam de maneira especial a determinados estímulo extrínsecos, consequentemente tendendo a tornar o indivíduo mais suscetível a determinadas doenças que o normal. (Tradução livre do original: MeSH) Afecção na qual existe uma diminuição da resistência de um indivíduo frente a determinada doença ou intoxicação e que se experimenta com dose a exposições inferiores às habitualmente nocivas para o resto da população. (Fonte: Tesauro REPIDISCA, CEPIS/OPS/OMS, para o conceito Suscetibilidade)
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Subpopulação de linfócitos CD4+ que cooperam com outros linfócitos (T ou B) na inicialização de uma variedade de funções imunes. Por exemplo, na cooperação entre células T auxiliadoras-indutoras e células B para a produção de anticorpos contra antígenos timo-dependentes, e com outras subpopulações de células T na inicialização de várias funções imunes mediadas por células.
Linhagem cultivada de FIBROBLASTOS de camundongos C3H que não aderem entre si e não expressam CADERINAS.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Espécie de CERCOPITHECUS composta por três subespécies (C. tantalus, C. pygerythrus e C. sabeus) encontrada em florestas e savanas da África. O macaco-tota-verde (C. pygerythrus) é o hospedeiro natural do Vírus da Imunodeficiência em Símios e é usado em pesquisas sobre AIDS.
Produção de ANTICORPOS por LINFÓCITOS B diferenciados em proliferação após estímulo por ANTÍGENOS.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam as interleucinas IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10. Estas citocinas influenciam o desenvolvimento das células B, a produção de anticorpos e também provocam o aumento das respostas humorais.
A presença de vírus no sangue.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Receptores de células T compostos de cadeias polipeptídicas associadas ao CD3 e expressas primariamente em células T CD4+ ou CD8+. Diferentemente das imunoglobulinas, os receptores de célula T alfa/beta reconhecem antígenos apresentados somente em associação com moléculas de histocompatibilidade principal.
Peru refere-se a um distúrbio gastrointestinal autoimune caracterizado por inflamação crônica e danos às vias digestivas, especialmente no intestino delgado, levando a sintomas como diarreia, dor abdominal, perda de peso e malabsorção. Essa doença pode causar sérios problemas de saúde se não for tratada adequadamente. É importante consultar um profissional médico para obter um diagnóstico e tratamento apropriados.
Aldeído gasoso altamente reativo formado pela oxidação ou combustão incompleta de hidrocarbonetos. Em solução, apresenta um amplo espectro de utilidades: na fabricação de resinas e tecidos, como desinfetante e como fixador ou conservante laboratorial. A solução de formaldeído (formalina) é considerada perigosa e seu vapor, tóxico.
Moléculas de superfície de linfócitos T que reconhecem e se combinam com antígenos. Os receptores estão não covalentemente ligados com um complexo de diversos polipeptídeos coletivamente chamados de antígenos CD3 (ANTÍGENOS CD3). O reconhecimento de antígenos estranhos e complexo de histocompatibilidade principal é acompanhado por uma estrutura heterodimérica simples, composta de cadeias alfa-beta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, ALFA-BETA) ou gama-delta (RECEPTORES DE ANTÍGENOS, CÉLULA T, GAMA-DELTA).
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Ordem de mamíferos que consiste de 29 famílias e diversos gêneros.
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Soro que contêm anticorpos. São obtidos de animais que foram previamente imunizados, seja por injeção de antígenos, seja por infecção com microrganismos contendo o antígeno.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Gênero da família PICORNAVIRIDAE que causa encefalite e miocardite em roedores. O VÍRUS DA ENCEFALOMIOCARDITE é a espécie típica.
Afecções inflamatórias ou degenerativas que acometem o sistema nervoso central ou periférico e que desenvolvem-se em associação com uma neoplasia sistêmica, sem que haja invasão direta pelo tumor. Podem estar associadas com anticorpos circulantes que reagem com os tecidos neurais afetados.
Proteínas que formam o CAPSÍDEO de VÍRUS.
Movimento de células de um lugar para outro. Diferencia-se da CITOCINESE, que é o processo de divisão do CITOPLASMA de uma célula.
Administração forte e assertiva na cavidade peritoneal de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a parede abdominal.
Gênero da família Muridae que possui três espécies. As linhagens atualmente domesticadas foram desenvolvidas a partir de indivíduos trazidos da Síria. São amplamente utilizados em pesquisa biomédica.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Gênero (subfamília CALLITRICHINAE) que ocorre em florestas do Brasil e Bolívia contendo dezessete espécies.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Restrição progressiva do potencial para desenvolvimento e especialização crescente da função que leva à formação de células, tecidos e órgãos especializados.
Modelos animais experimentais para DOENÇAS AUTOIMUNES DO SISTEMA NERVOSO humano. Incluem a SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE (v. NEURITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL), MIASTENIA GRAVIS (v. MIASTENIA GRAVIS AUTOIMUNE EXPERIMENTAL) e ESCLEROSE MÚLTIPLA (V. ENCEFALOMIELITE AUTOIMUNE EXPERIMENTAL).
Fontes animadas ou inanimadas que normalmente abrigam organismos causadores de doenças, servindo, assim, como fontes potenciais para surtos de doenças. Os reservatórios são diferenciados em vetores (VETORES DE DOENÇAS) e transmissores, que são agentes de transmissão de doenças, ao invés de fontes contínuas de surtos potenciais.
Anticorpos que reduzem ou abolem algumas atividades biológicas de um antígeno solúvel ou agente infeccioso (geralmente vírus).
Grandes glicoproteínas (alfa e beta) transmembranas ligadas não covalentemente. As duas cadeias podem ser polimórficas embora haja mais variação estrutural nas cadeias beta. Os antígenos classe II no homem são chamados ANTÍGENOS HLA-D e são codificados por um gene do cromossomo 6. Nos camundongos, dois genes (IA e IE) do cromossomo 17 codificam os antígenos H-2. Os antígenos são encontrados nos linfócitos B, nos macrófagos, nas células da epiderme, e no esperma e acredita-se que mediem a competência celular e sua cooperação na resposta imune. O termo antígenos IA era usado para se referir somente às proteínas codificadas pelos genes IA no camundongo, mas agora é usado como termo genérico para qualquer antígeno de histocompatibilidade classe II.
Espécie de vírus (gênero CORONAVIRUS) causador de hepatite em camundongos. Quatro linhagens foram identificadas como MHV 1, MHV 2, MHV 3 e MHV 4 (também conhecida como MHV-JHM, que é neurotrópica e causa encefalomielite disseminada com desmielinização e necrose hepática focal).
Substâncias biologicamente ativas cujas atividades afetam ou desempenham um papel no funcionamento do sistema imune.
Subclasse de proteínas de ligação a DNA winged helix que compartilha homologia com seu membro principal da proteína forkhead, em drosófilas.
Todos os processos envolvidos em aumentar o NÚMERO DE CÉLULAS. Estes processos incluem mais que a DIVISÃO CELULAR, parte do CICLO CELULAR.
Fator solúvel produzido por LINFÓCITOS T ativados, que induz a expressão dos GENES CLASSE II do COMPLEXO II HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) e os RECEPTORES FC nos LINFÓCITOS B e causa sua proliferação e diferenciação. Age também nos linfócitos T, MASTÓCITOS, e em várias outras células da linhagem hematopoiética.
Transferência de imunidade de hospedeiro imunizado para não imunizado, pela administração de anticorpos séricos, ou por transplante de linfócitos (TRANSFERÊNCIA ADOTIVA).
Citocina heterodimérica que desempenha um papel nas respostas imunológicas inatas e adaptativas. A interleucina-23 é composta por uma única subunidade de 19 kDa e uma subunidade de 40 kDa que é compartilhada com a INTERLEUCINA-12. É produzida por CÉLULAS DENDRÍTICAS, MACRÓFAGOS e várias outras células do sistema imunológico.
A palavra "Texas" não tem nenhuma definição médica, sendo um nome geográfico que se refere a um estado dos EUA.
Carapaça externa (proteica) de um vírus, que protege seu ácido nucleico.
Proteínas codificadas por um GENOMA VIRAL, produzidas nos organismos que infectam, mas não são empacotadas nas partículas virais. Algumas dessas proteínas podem desempenhar funções na célula infectada durante a REPLICAÇÃO VIRAL ou atuar na regulação da replicação do vírus ou do BROTAMENTO VIRAL.
Inflamação do nervo óptico. Entre as afecções comumente associadas estão transtornos autoimunes como ESCLEROSE MÚLTIPLA, infecções e doenças granulomatosas. Os sinais clínicos incluem dor retro-orbital que é agravada por movimento dos olhos, perda da visão de cores e sensibilidade a contrastes podendo progredir para perda visual grave, um defeito pupilar aferente (pupila de Marcus-Gunn) e, em alguns casos, hiperemia do disco óptico e inchaço. A inflamação pode ocorrer na porção do nervo dentro do globo (neuropapilite ou neurite óptica anterior) ou na porção atrás do globo (neurite retrobulbar ou neurite óptica posterior).

A Venezuela Equine Encephalitis Virus (VEEV) é um tipo de alfavírus que pode causar encefalite em humanos e animais, especialmente equinos. O vírus é transmitido por mosquitos infectados, geralmente do gênero Culex. Existem diferentes subtipos do vírus, alguns dos quais podem causar doenças graves em humanos, com sintomas que variam de febre e dor de cabeça a convulsões, coma e morte em casos graves. A VEEV é endêmica na América Central e do Sul, particularmente no México, Colômbia e Venezuela. É considerada um agente de bioterrorismo devido à sua capacidade de causar doenças graves e disseminação rápida em populações não imunes.

A Encefalomiélite Equina Venezuelana (EEV) é uma doença viral aguda do sistema nervoso central, transmitida por mosquitos. É causada pelo alphavirus da família Togaviridae. A EEV é endêmica em áreas da América Central e do Sul, particularmente na Venezuela.

A doença afeta principalmente cavalos, mas também pode infectar humanos e outros animais. Em humanos, a infecção geralmente ocorre após a exposição a mosquitos infectados ou a fluidos corporais de animais infectados. Os sintomas da EEV em humanos podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, fraqueza muscular, desequilíbrio, convulsões e, em casos graves, coma e morte.

A EEV é uma doença rara em humanos, mas pode ser grave ou fatal, especialmente em crianças e idosos. Não há tratamento específico para a EEV, e o tratamento geralmente se concentra no alívio dos sintomas. A prevenção é crucial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos e evitar a exposição a mosquitos infectados, especialmente durante as horas do pôquer. Além disso, os profissionais de saúde devem tomar precauções ao manipular animais ou fluidos corporais infectados para minimizar o risco de infecção.

A Encefalomielite Autoimune Experimental (EAE) é um modelo animal amplamente utilizado em pesquisas sobre doenças autoimunes do sistema nervoso central (SNC), como a esclerose múltipla. A EAE é induzida experimentalmente em animais, geralmente roedores, através da imunização com proteínas ou peptídeos miélicos, associados a adjuvantes, para desencadear uma resposta autoimune contra a mielina do SNC. Essa resposta resulta em inflamação, demyelinização e lesão dos nervos, assim como o que é observado na esclerose múltipla humana.

A EAE apresenta diferentes padrões clínicos e histopatológicos dependendo da espécie, linhagem genética do animal, tipo de imunização e adjuvante utilizados. Apesar disso, a EAE é uma ferramenta valiosa para estudar os mecanismos patogênicos subjacentes às doenças autoimunes do SNC, além de ser útil no desenvolvimento e teste de novas terapias e imunomoduladores.

Encefalomiélite é um termo médico que se refere à inflamação do cérebro (encefalo) e da medula espinhal (mielite). Pode ser causada por vários fatores, como infecções virais ou bacterianas, problemas autoimunes (condições em que o sistema imunológico ataca acidentalmente os tecidos saudáveis do corpo), reações a vacinas ou outras substâncias estranhas.

Existem diferentes tipos de encefalomielite, dependendo da causa subjacente e dos sintomas específicos. Alguns exemplos incluem:

1. Encefalomiélite aguda disseminada (ADEM): é uma forma rara de encefalomielite que geralmente ocorre após uma infecção viral ou, em alguns casos, após a imunização. Os sintomas podem incluir febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza muscular, alterações na visão e problemas de coordenação.

2. Esclerose múltipla (EM): é uma doença autoimune crónica que afeta o sistema nervoso central. Embora a causa exacta seja desconhecida, acredita-se que envolva uma resposta autoimune anormal do corpo contra as bainhas protetoras (mielina) das fibras nervosas no cérebro e na medula espinhal. A inflamação resultante causa lesões nos nervos, levando a sintomas como fraqueza muscular, problemas de coordenação, rigidez, tremores, dores, alterações visuais e problemas cognitivos.

3. Neuromielite óptica (NMO) ou esclerose múltipla do tipo Devic: é uma doença autoimune que afeta a medula espinhal e os nervos ópticos. A inflamação causa lesões nas áreas do cérebro responsáveis pelo controle da visão e dos movimentos corporais, levando a sintomas como perda de visão, fraqueza muscular, problemas de coordenação e espasticidade.

4. Outras causas: outras condições menos comuns podem também causar inflamação do sistema nervoso central, incluindo infecções, tumores e lesões traumáticas.

O tratamento para a inflamação do sistema nervoso central depende da causa subjacente. Em geral, o objetivo é controlar a inflamação, prevenir danos adicionais aos tecidos e gerir os sintomas. Os medicamentos utilizados podem incluir corticosteroides, imunossupressores e terapias específicas para doenças autoimunes como a esclerose múltipla ou a neuromielite óptica. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização e cuidados de suporte adicionais, como oxigénio suplementar ou ventilação mecânica.

A Encefalomiélite Equina (EAE) é uma doença inflamatória desmielinizante do sistema nervoso central (SNC) que afeta principalmente os humanos e alguns animais, como ratos e cavalos. Ela ocorre quando o sistema imunológico ataca acidentalmente as células do cérebro e da medula espinal, levando a sintomas neurológicos graves.

Na EAE, os sintomas geralmente começam com dores de cabeça, rigidez no pescoço e febre, seguidos por fraqueza muscular, paralisia, perda de sensibilidade e problemas na visão, fala e coordenação. Os sintomas podem variar em gravidade e pode haver períodos de remissão e recidiva.

A EAE é considerada uma doença autoimune e é frequentemente usada como um modelo animal para estudar a Esclerose Múltipla (EM), uma doença similar que ocorre em humanos. No entanto, a causa exata da EAE ainda não é completamente compreendida e acredita-se que envolva fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e suprimir o sistema imunológico, como corticosteroides e imunossupressores.

A Encefalomiélite Aguda Disseminada (EAD) é uma doença inflamatória rara e grave do sistema nervoso central (SNC). Ela ocorre quando o próprio sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as bainhas protetoras das fibras nervosas (mielina) no cérebro e na medula espinhal, causando inflamação e danos aos tecidos.

A EAD pode ser desencadeada por uma infeção viral ou bacteriana, imunização ou outros fatores desconhecidos. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente, dentro de dias ou semanas após a exposição ao gatilho, e podem incluir fraqueza muscular, paralisia, problemas de coordenação, rigidez no pescoço, dor de cabeça, falta de equilíbrio, visão dupla ou outros problemas visuais, dificuldade para falar ou engolir, e alterações na função sensorial, como dormência ou formigamento em diferentes partes do corpo. Alguns pacientes também podem experimentar convulsões ou alterações mentais, como confusão, sonolência ou alterações de personalidade.

O diagnóstico da EAD geralmente é baseado em exames clínicos, imagens médicas (como ressonância magnética) e análises laboratoriais do líquor cerebrospinal. O tratamento geralmente inclui terapias de suporte, como oxigenação, ventilação mecânica e nutrição por sonda, além de medicamentos para reduzir a inflamação e controlar os sintomas, como corticosteroides, imunoglobulinas intravenosas e plasmaférese. Em alguns casos, o tratamento com antivirais ou antibióticos também pode ser necessário, dependendo da causa subjacente da doença. A prognose da EAD varia consideravelmente, dependendo da gravidade da doença, da idade do paciente e da rapidez do tratamento. Embora a maioria dos pacientes se recupere completamente ou com algum grau de deficiência, alguns podem sofrer complicações graves ou mesmo morrer como resultado da doença.

A definição médica de "Vírus da Encefalite" refere-se a diferentes tipos de vírus que causam encefalite, uma inflamação do cérebro. A encefalite é uma condição grave que pode causar sintomas como febre, dores de cabeça, confusão, convulsões e problemas de coordenação muscular. Alguns dos vírus que podem causar encefalite incluem o vírus do Nilo Ocidental, o vírus da raiva, o herpesvírus humano 6 e o enterovírus. O tratamento depende do tipo de vírus e geralmente inclui cuidados de suporte, antivirais e, em alguns casos, vacinação.

A glicoproteína da mielina-oligodendrócito, também conhecida como MOG (do inglés, "myelin oligodendrocyte glycoprotein"), é uma proteína transmembrana localizada na superfície externa da bainha de mielina em vertebrados. A bainha de mielina é formada por células gliais chamadas oligodendrócitos no sistema nervoso central (SNC) e células de Schwann no sistema nervoso periférico (SNP).

A MOG desempenha um papel importante na adesão dos glíos a axônios, promovendo a formação e manutenção da bainha de mielina. Ela é considerada um antígeno específico do sistema nervoso central, o que significa que ela pode desencadear uma resposta autoimune em algumas condições, como na doença desmielinizante inflamatória aquisitiva (DDIA).

As alterações na estrutura ou expressão da MOG têm sido associadas a várias patologias neurológicas, incluindo esclerose múltipla, neurite óptica e outras doenças desmielinizantes inflamatórias. A análise da resposta imune à MOG tem se mostrado útil na compreensão dos mecanismos patológicos subjacentes a essas condições e no desenvolvimento de estratégias terapêuticas para tratá-las.

A Proteína Básica da Mielina (PBM), também conhecida como Proteína Básica do Sistema Nervoso Periférico ou PNS (em inglês, "Peripheral Nervous System Basic Protein"), é uma proteína importante encontrada no revestimento de mielina das fibras nervosas no sistema nervoso periférico. A mielina é uma bainha protetiva que envolve as fibras nervosas, permitindo a transmissão rápida e eficiente dos sinais nervosos.

A Proteína Básica da Mielina desempenha um papel crucial na manutenção e estabilidade da mielina. Ela interage com outras proteínas e lípidos para formar a estrutura compacta da bainha de mielina. Além disso, a PBM está envolvida em processos de reparo e regeneração da mielina quando ocorrem danos ou doenças que afetam o sistema nervoso periférico.

A Proteína Básica da Mielina é uma proteína de alto peso molecular, composta por quatro domínios principais: a região N-terminal, os dois domínios homólogos e a região C-terminal. A região N-terminal contém um sítio de fosforilação importante que desempenha um papel na regulação da interação entre a PBM e outras proteínas. Os dois domínios homólogos são responsáveis pela formação de dimers e tetrâmeros, enquanto a região C-terminal é importante para a interação com as membranas lipídicas da mielina.

Doenças associadas à Proteína Básica da Mielina incluem a doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT) tipo 1D, uma neuropatia hereditária que afeta o sistema nervoso periférico e causa fraqueza muscular e perda de sensibilidade. Mutações nesta proteína também estão associadas à neuropatia amiloidótica familiar (FAP), uma doença rara causada pela acumulação de proteínas anormais nos tecidos periféricos e nervosos.

Glicoproteína associada à mielina (MAG) é uma proteína glucidica encontrada em grande quantidade na bainha de mielina das células de Schwann nos nervos periféricos e dos oligodendrócitos no sistema nervoso central. A glicoproteína associada à mielina desempenha um papel importante na estabilização e manutenção da bainha de mielina, que é essencial para a condução rápida dos sinais elétricos ao longo dos axônios. A proteína contém cinco domínios de repetição ricas em cisteína, que são importantes para as suas funções e interações com outras moléculas. Alterações na estrutura ou expressão da glicoproteína associada à mielina têm sido implicadas em várias neuropatias periféricas e doenças neurodegenerativas.

As proteínas da mielina são um tipo específico de proteínas encontradas na bainha de mielina, que é uma camada isolante que reveste e protege os axônios das células nervosas (neurónios) no sistema nervoso central e periférico. Essa bainha de mielina é formada por várias camadas de membranas plasmáticas provenientes dos oligodendrócitos no sistema nervoso central e das células de Schwann no sistema nervoso periférico.

Existem duas principais proteínas da mielina: a proteína de mielina básica (P0, PMP22, MBP e PLP) e a proteína de mielina associada às fibras (MFAP). A proteína de mielina básica é uma proteína rica em lisinas e argininas, enquanto as proteínas associadas às fibras são ricas em cisteína.

As proteínas da mielina desempenham um papel crucial na manutenção da estrutura e função da bainha de mielina. Elas ajudam a compactar as membranas plasmáticas para formar a bainha de mielina, fornecendo suporte mecânico e proteção aos axônios. Além disso, elas também desempenham um papel importante na condução dos impulsos nervosos ao longo dos axônios.

Doenças que afetam as proteínas da mielina, como a doença de Charcot-Marie-Tooth e a esclerose múltipla, podem resultar em sintomas neurológicos graves, como fraqueza muscular, perda de sensibilidade e problemas de coordenação.

A proteína proteolipídica de mielina (PLP) é a proteína mais abundante na bainha de mielina dos axônios em vertebrados, especialmente no sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na manutenção da estrutura e função normal da bainha de mielina, que é responsável por aumentar a velocidade de condução dos sinais nervosos.

A PLP é uma glicoproteína integral de membrana, o que significa que ela se estende através da membrana lipídica da bainha de mielina. Ela está presente em duas cópias por cada unidade de mielina e forma complexos com lípidos específicos, como os glicoesfingolipídeos e colesterol.

Mutações no gene que codifica a PLP podem resultar em várias doenças neurológicas graves, incluindo a doença de Pelizaeus-Merzbacher, uma forma hereditária de leucodistrofia que afeta o desenvolvimento e a manutenção da bainha de mielina. Além disso, a PLP desempenha um papel importante no processo de inflamação associado à esclerose múltipla, uma doença autoimune que afeta o sistema nervoso central.

Alphavírus é um gênero de vírus ARN simples, envoltos, que pertence à família Togaviridae. Esses vírus têm um genoma de aproximadamente 11-12 quilobases e codificam duas proteínas estruturais principais (capside e E1/E2 glicoproteína de envelope) e quatro não estruturais (nsP1 a nsP4) proteínas envolvidas na replicação do vírus. Os alphavírus são transmitidos por artrópodes, como mosquitos e carrapatos, e podem causar doenças em humanos e animais. Exemplos de doenças causadas por alphavírus incluem febre de Chikungunya, febre de O'nyong-nyong, encefalite equina do leste e oeste, e síndrome do golfo da Venezuela. Esses vírus têm um amplo espectro de hospedeiros e podem ser encontrados em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e subtropicais.

Theilovirus é um gênero de vírus da família Parvoviridae que infectam répteis. Eles foram nomeados em homenagem ao virologista sueco Orvar Theil, que desempenhou um papel importante no estudo dos parvovírus.

Os theilovírus têm um genoma de DNA simples e não envelopado com aproximadamente 5 kb de comprimento. Eles infectam células do sistema digestivo e da medula óssea de répteis, causando doenças gastrointestinais e hematológicas.

Existem três espécies conhecidas de theilovírus: Theilovirus serpentis, Theilovirus chélonii e Theilovirus lacertidarum. O Theilovirus serpentis infecta cobras e é a causa do síndrome da cabeça grande em cobras jovens. O Theilovirus chélonii infecta tartarugas e pode causar diarréia, letargia e anorexia. O Theilovirus lacertidarum foi identificado em lagartos e pode causar anemia e lesões no fígado.

A transmissão de theilovírus ocorre geralmente por meio do contato direto com fezes infectadas ou alimentos contaminados. Os sinais clínicos da infecção variam dependendo da espécie hospedeira e podem incluir diarréia, vômitos, letargia, anorexia e aumento da taxa de mortalidade em animais jovens.

Atualmente, não há tratamento específico para infecções por theilovírus em répteis. O manejo dos animais infectados geralmente se concentra em fornecer suporte nutricional e hidratante, além de controlar a disseminação da infecção.

Esclerose Múltipla (EM) é uma doença do sistema nervoso central (SNC), que inclui o cérebro, medula espinhal e nervos ópticos. É classificada como uma doença autoimune, na qual o próprio sistema imunológico ataca a mielina, a camada protectora que recobre os nervos. Isto resulta em lesões (plaques) e cicatrizes (esclerose) no SNC, interrompendo a comunicação entre o cérebro e outras partes do corpo.

Os sintomas da EM podem ser variados e incluir: fraqueza muscular, rigidez, problemas de equilíbrio e coordenação, espasticidade, tremores, visão turva ou perda parcial ou total da visão, dificuldade em falar, engolir ou sentir; além disso, podem ocorrer problemas cognitivos, como memória e atenção prejudicadas. A doença geralmente é progressiva, mas a taxa de progressão varia consideravelmente entre os indivíduos.

A Esclerose Múltipla afeta predominantemente pessoas jovens, com idades entre 20 e 40 anos, sendo mais frequente em mulheres do que em homens. A causa exata da EM ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Esclerose Múltipla, mas há tratamentos disponíveis para ajudar a gerenciar os sintomas e modificar o curso da doença.

A medula espinal é o principal componente do sistema nervoso central que se estende por baixo do tronco cerebral, passando através da coluna vertebral. Ela é protegida pelas vértebras e contém neurónios alongados (axônios) que transmitem sinais entre o cérebro e as partes periféricas do corpo, incluindo os músculos e órgãos dos sentidos.

A medula espinal é responsável por transmitir informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, do corpo para o cérebro, assim como controlar as funções motoras voluntárias, como movimentos musculares e reflexos. Além disso, ela também regula algumas funções involuntárias, tais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A medula espinal é organizada em segmentos alongados chamados de segmentos da medula espinal, cada um dos quais é responsável por inervar uma parte específica do corpo. Esses segmentos estão conectados por longas fibras nervosas que permitem a comunicação entre diferentes partes da medula espinal e com o cérebro.

Lesões na medula espinal podem resultar em perda de função sensorial e motora abaixo do nível da lesão, dependendo da localização e gravidade da lesão.

Doenças desmielinizantes são condições em que a mielina, a camada protectora dos nervos no sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) e periférico, é danificada ou destruída. A mielina permite que as mensagens elétricas viajem rapidamente pelos nervos, então quando a mielina está ausente ou danificada, os sinais dos nervos são transmitidos mais lentamente, resultando em diversos sintomas neurológicos.

Existem vários tipos de doenças desmielinizantes, incluindo:

1. Esclerose múltipla (EM): É a doença desmielinizante mais comum e envolve lesões espalhadas no cérebro e na medula espinal. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e coordenação, visão turva, dor e formigueiro, fadiga e problemas cognitivos.

2. Doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT): É uma doença desmielinizante hereditária que afeta o sistema nervoso periférico. A CMT causa fraqueza muscular, atrofia muscular e formigamento ou dormência nas mãos e pés.

3. Esclerose lateral amiotrófica (ELA): É uma doença desmielinizante grave que afeta os nervos motores no cérebro e na medula espinal. A ELA causa fraqueza muscular progressiva, rigidez muscular, dificuldade em engolir e falta de ar.

4. Neurite óptica: É uma inflamação da bainha de mielina que envolve o nervo óptico, geralmente causando perda temporária ou permanente da visão.

5. Síndrome de Guillain-Barré: É uma doença desmielinizante autoimune que causa fraqueza muscular progressiva e paralisia. A síndrome de Guillain-Barré geralmente começa com dor e formigamento nas pernas e pode se espalhar para os braços, face e tronco.

6. Esclerose múltipla: É uma doença desmielinizante crônica que afeta o sistema nervoso central. A esclerose múltipla causa sintomas variados, como fraqueza muscular, espasticidade, tremores, problemas de visão, dor e problemas cognitivos.

7. Espondilose cervical: É uma doença desmielinizante degenerativa que afeta a coluna cervical. A espondilose cervical causa dor no pescoço, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

8. Esclerose tuberosa: É uma doença genética rara que afeta o cérebro e outros órgãos. A esclerose tuberosa causa sintomas variados, como convulsões, retardo mental, problemas de visão e comportamento anormal.

9. Doença de Pelizaeus-Merzbacher: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. A doença de Pelizaeus-Merzbacher causa sintomas variados, como espasticidade, ataxia, problemas de visão e retardo mental.

10. Doença de Canavan: É uma doença genética rara que afeta o cérebro. A doença de Canavan causa sintomas variados, como retardo mental, espasticidade, problemas de visão e convulsões.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Leste" (EEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso da família Togaviridae, gênero Alphavirus. Este vírus é a causa da encefalite equina do leste (EEE), uma doença rara mas severa e frequentemente fatal em humanos e équidos. O EEEV é transmitido principalmente por mosquitos infectados, especialmente espécies de Culiseta e Culex. A infecção em seres humanos geralmente ocorre após a picada de um mosquito infectado e pode causar sintomas como febre, mal-estar, rigidez do pescoço e dor de cabeça, podendo progressar para encefalite, meningite e, em alguns casos, coma e morte. A prevenção é geralmente feita através de medidas para controlar a população de mosquitos e vacinação em équidos.

O Sistema Nervoso Central (SNC) é a parte do sistema nervoso que inclui o cérebro e a medula espinhal. Ele é responsável por processar informações sensoriais, coordenar atividades musculares e mentais complexas, controlar várias funções automáticas do corpo, tais como batimento cardíaco e pressão arterial, e regular as respostas emocionais e comportamentais.

O cérebro é o órgão central de controle e processamento de informações no SNC. É dividido em várias estruturas, incluindo o córtex cerebral (a parte externa do cérebro que está envolvida em pensamentos conscientes, percepção sensorial e controle motor), o tálamo (que serve como um centro de processamento para a maioria dos sinais sensoriais), o hipocampo (que desempenha um papel importante na formação de memórias) e o cerebelo (que coordena atividades musculares e mentais complexas).

A medula espinhal é uma longa tubula que se estende da base do cérebro até a coluna vertebral. Ela serve como um caminho de comunicação entre o cérebro e o resto do corpo, transmitindo sinais nervosos entre os dois. A medula espinhal também contém centros nervosos que podem controlar reflexos simples, tais como a retirada rápida de uma mão de um objeto quente, sem a necessidade de envolver o cérebro.

A Encefalomiélite Avíaria (EMA) é uma doença viral que afeta principalmente aves, especialmente pombos e perus. O agente etiológico é o Vírus da Encefalomielite Avíaria (VEA), um membro do gênero *Togavirus* e família *Flaviviridae*. Existem duas principais cepas desse vírus: a EMA-1 e a EMA-2. A EMA-1 é mais prevalente em pombos, enquanto a EMA-2 é mais comum em perus.

O Vírus da Encefalomielite Avíaria é um virus alongado, envolvido por uma cápside icosaédrica e uma membrana lipídica externa. Ele possui um genoma de RNA simples, de sentido positivo, com aproximadamente 11,5 quilobases. O genoma codifica três estruturas de proteínas (C, prM e E) e sete não estruturais (NS1, NS2a, NS2b, NS3, NS4a, NS4b e NS5).

A infecção por VEA geralmente ocorre através do contato direto com fezes ou secreções de aves infectadas. O vírus pode se multiplicar em vários tecidos, incluindo sistema nervoso central, bexiga, fígado e medula óssea. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos, como convulsões, descoordenação motora, paralisia e morte. Além disso, podem ocorrer sinais gastrointestinais, hepáticos e respiratórios.

A EMA é uma doença notificável em muitos países e representa um problema sério para a indústria avícola. Não há tratamento específico para a infecção por VEA, e os esforços de controle geralmente se concentram em medidas de biossegurança e vacinação. A pesquisa continua procurando melhores estratégias de prevenção e controle da doença.

Lewis ratos endogâmicos são uma linhagem inbred de ratos de laboratório que foram desenvolvidos por criadores se cruzando repetidamente os machos e fêmeas relacionados para obter um pool genético uniforme. Eles são nomeados após o geneticista americano Lewis Washburn, que os desenvolveu em 1920.

Estes ratos têm uma série de características distintas que os tornam úteis para a pesquisa biomédica. Por exemplo, eles são geneticamente uniformes, o que significa que todos os indivíduos dentro da linhagem têm um conjunto idêntico de genes. Isso permite que os cientistas controlem variáveis genéticas em seus experimentos e obtenham resultados consistentes.

Além disso, Lewis ratos endogâmicos são suscetíveis a uma variedade de doenças, incluindo diabetes, hipertensão e câncer, o que os torna úteis para estudar as causas e efeitos dessas condições. Eles também têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis para a pesquisa de doenças autoimunes e transplante de órgãos.

No entanto, é importante notar que, como todos os modelos animais, Lewis ratos endogâmicos não são idênticos às condições humanas e os resultados da pesquisa em ratos podem nem sempre se aplicar a humanos. Portanto, é crucial que os cientistas usem esses modelos com cuidado e considerem as limitações de suas descobertas.

As "Doenças dos Cavalos" referem-se a um vasto espectro de condições médicas que podem afetar equinos. Isso inclui, mas não está limitado a:

1. Doenças infecciosas: Estes incluem vírus, bactérias, fungos e parasitas que podem causar diversas doenças como gripe equina, rinopneumonia, estrongiloidose, anquilostomose, etc.

2. Doenças degenerativas: Condições que resultam no deterioramento progressivo dos tecidos ou órgãos, tais como artrose e outras formas de osteoartrite.

3. Doenças metabólicas: Distúrbios do sistema endócrino ou do metabolismo, incluindo diabetes mellitus equina, Cushing's disease (hiperadrenocorticismo), e deficiência de vitamina E/SE.

4. Doenças cardiovasculares: Condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos, como insuficiência cardíaca congestiva e endocardite bacteriana.

5. Doenças respiratórias: Problemas relacionados com as vias respiratórias superiores ou inferiores, tais como pneumonia, bronquite e enfisema.

6. Doenças neurológicas: Condições que afetam o sistema nervoso central ou periférico, incluindo encefalose, miopatia por excesso de vitamina E e laminitis.

7. Doenças reprodutivas: Distúrbios que ocorrem durante a reprodução, como endometrite, metritis e displasia uterina.

8. Doenças da pele: Problemas que afetam a pele e os anexos dérmicos, tais como dermatofitose (tiinha), pedilha e sarna.

9. Doenças gastrointestinais: Condições que afetam o trato digestivo, incluindo colite, diarreia e obstrução intestinal.

10. Doenças osteoarticulares: Problemas relacionados com os ossos, articulações ou tecidos moles adjacentes, como osteoartrite, osteocondrite desssecante e laminitis.

Esta lista não é exaustiva e existem muitas outras doenças que podem afetar os cavalos. Além disso, alguns destes problemas de saúde podem ser causados por fatores genéticos, ambientais ou de manejo.

As vacinas virais são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir doenças infecciosas causadas por vírus. Elas contêm versões fracas, mortas ou componentes do vírus que estimulam o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra esse patógeno, mas sem causar a doença em si.

Existem diferentes tipos de vacinas virais, incluindo:

1. Vacinas vivas atenuadas: Essas vacinas contêm uma versão fraca ou atenuada do vírus original. Embora o vírus seja capaz de se multiplicar no corpo, ele não causa a doença completa. Exemplos incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (VRV).

2. Vacinas inativadas: Essas vacinas contêm vírus mortos que não podem se multiplicar no corpo. No entanto, eles ainda são capazes de desencadear uma resposta imune suficiente para proteger contra a infecção. Exemplos incluem as vacinas contra influenza (gripe) e hepatite A.

3. Vacinas subunitárias: Essas vacinas contêm apenas parte do vírus, geralmente uma proteína de superfície específica que desencadeia uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra hepatite B e papilomavírus humano (HPV).

4. Vacinas de DNA recombinante: Essas vacinas contêm genes do vírus inseridos em um vetor viral diferente, geralmente um adenovírus. O vetor é capaz de infectar células humanas e expressar as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem a vacina contra COVID-19 desenvolvida pela Johnson & Johnson/Janssen.

5. Vacinas de ARN mensageiro (ARNm): Essas vacinas contêm ARNm que codifica as proteínas do vírus. Quando administradas, as células humanas produzem as proteínas do vírus, desencadeando assim uma resposta imune. Exemplos incluem as vacinas contra COVID-19 desenvolvidas pela Pfizer-BioNTech e Moderna.

As vacinas são um dos principais meios de prevenção e controle de doenças infecciosas, salvando milhões de vidas a cada ano. A pesquisa continua em andamento para desenvolver novas vacinas contra doenças emergentes e reemergentes, bem como para melhorar as vacinas existentes.

A definição médica para o "Vírus da Encefalite Equina do Oeste" (WEEV, na sigla em inglês) é um agente infeccioso do gênero Alphavirus, família Togaviridae. Ele é a causa da encefalite equina do oeste, uma doença que afeta principalmente cavalos, muares e outros équidos, mas que pode se espalhar para humanos e outros animais através de picadas de mosquitos infectados.

O WEEV é transmitido naturalmente em ciclos selvagens envolvendo aves aquáticas como hospedeiros principais e mosquitos do gênero Culex como vetores. A infecção humana é considerada uma zoonose ocasional, com sintomas que variam de leves a graves, incluindo febre, dor de cabeça, rigidez do pescoço, desequilíbrio, confusão e, em casos raros, encefalite e morte.

A prevenção da infecção por WEEV inclui medidas para controlar a população de mosquitos, evitar picadas de mosquitos e vacinar équidos contra a doença. Atualmente, não há vacina disponível para humanos contra o WEEV.

A "Elberfeld Gerbil Virus" (EGV) é um tipo de vírus da família Bunyaviridae, gênero Hantavirus. Foi originalmente isolado em 1

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Cardioviruses são um tipo de vírus que pertencem à família Picornaviridae e podem infectar humanos e outros animais. Em humanos, as infecções por cardiovirus geralmente causam sintomas leves ou assintomáticos, mas em alguns casos podem resultar em doenças graves, especialmente em bebês e crianças pequenas.

Os cardiovírus humanos mais comuns são o vírus da sarampo (MeV) e o vírus da parotidite epidémica (EPV), também conhecido como paperas. O MeV é responsável por causar a doença do sarampo, que se manifesta clinicamente por febre alta, tosse, corrimento nasal e erupção cutânea. Já o EPV causa inflamação da glândula parótida, resultando em tumefação dolorosa dos brâncos da face e pescoço.

Além disso, os cardiovírus também podem infectar outros animais, como roedores e primatas, causando doenças graves em alguns casos. Em geral, as infecções por cardiovirus são transmitidas por via respiratória ou fecal-oral, dependendo do tipo de vírus.

A prevenção das infecções por cardiovírus inclui a vacinação contra o sarampo e a parotidite epidémica, bem como medidas de higiene adequadas, como lavagem regular das mãos e cozinha segura de alimentos.

Arbovírus é um termo usado em medicina e virologia para se referir a vírus transmitidos por artrópodes, geralmente mosquitos ou carrapatos. A palavra "arbovírus" é uma abreviação de "artrópode-borne virus". Esses vírus precisam de um hospedeiro intermediário, como um humano, animal ou ave, para completarem seu ciclo de vida e se multiplicarem. Alguns exemplos de doenças causadas por arbovírus incluem dengue, febre amarela, chikungunya, zika e encefalite equina.

Desculpe por qualquer confusão, mas "cavalos" em si não tem uma definição médica, pois se refere a um animal e não a uma condição ou procedimento médico. No entanto, "cavalos" podem ser mencionados em um contexto médico relacionado à terapia assistida por animais (TAA), na qual cavalos são usados para ajudar nas terapias de pessoas com deficiências físicas, mentais ou emocionais.

A equoterapia, um tipo específico de TAA, é uma forma de fisioterapia que utiliza a interação entre o paciente e o cavalo para atingir objetivos terapêuticos. A montaria no cavalo permite que os músculos do corpo se estendam e trabalhem em harmonia, melhorando a flexibilidade, a resistência e a força muscular. Além disso, o movimento do cavalo pode ajudar a melhorar a coordenação, a equilíbrio e a postura dos pacientes.

Portanto, embora "cavalos" em si não tenham uma definição médica, eles podem desempenhar um papel importante na prestação de cuidados de saúde em certas situações terapêuticas.

Em virologia molecular, um replicon é uma entidade genética ou molécula de RNA ou DNA que contém os elementos necessários para a replicação de um vírus. Ele pode conter genes estruturais e não-estruturais do vírus, além dos sinais regulatórios necessários para a transcrição e tradução das proteínas virais e replicação do genoma.

Replicons podem ser usados em estudos laboratoriais para investigar os mecanismos de replicação de vírus e para testar potenciais agentes antivirais. Eles também podem ser usados em engenharia genética para a produção de vetores de expressão de genes ou vacinas.

Em resumo, um replicon é uma molécula de RNA ou DNA que contém as informações genéticas necessárias para a replicação de um vírus, podendo ser usada em estudos laboratoriais e engenharia genética.

Culicidae é a família taxonômica que engloba os mosquitos, insectos holometábolos da ordem Diptera. A maioria das espécies de Culicidae são hematófagas, ou seja, se alimentam de sangue de vertebrados de sangue quente (endotermos), incluindo mamíferos e aves. Algumas espécies também podem se alimentar de outros hospedeiros, como répteis, anfíbios ou insetos.

Os mosquitos são conhecidos por sua importância em transmitir várias doenças infecciosas humanas e animais, incluindo malária, dengue, febre amarela, chikungunya, zika e filariose. A transmissão dessas doenças ocorre quando um mosquito infectado pica um hospedeiro saudável durante a alimentação de sangue.

As fêmeas de Culicidae requerem proteínas e aminoácidos presentes no sangue para a maturação dos ovos, enquanto os machos se alimentam exclusivamente de néctar e outras fontes de açúcar. Além disso, as fêmeas possuem um órgão bucal especializado, o probóscide, que é usado para perfurar a pele do hospedeiro e se alimentar de seu sangue.

Existem mais de 3.500 espécies descritas em Culicidae, distribuídas por todo o mundo, exceto nas regiões polares. A maioria das espécies prefere habitats úmidos e aquáticos, onde os mosquitos completam seu ciclo de vida, que inclui estágios larvais e pupais em água antes da emergência dos adultos.

"Ochlerotatus" é um género de mosquitos da família Culicidae. Mosquitos deste género podem ser vectoras de várias doenças, incluindo a febre do Virginia Ocidental, a febre do Nilo Ocidental e a dengue. A classificação taxonómica de algumas espécies neste género tem sido objeto de debate e alterações ao longo do tempo. Algumas espécies anteriormente incluídas neste género foram reclassificadas para outros géneros, como por exemplo *Aedes*.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

A Encefalomiélite Equina do Leste (Eastern Equine Encephalitis - EEE) é uma infecção viral aguda do sistema nervoso central, causada pelo vírus da encefalomielite equina do leste. É transmitida principalmente por mosquitos infectados e afeta principalmente cavalos e humanos. Embora a doença seja rara em humanos, ela tem uma taxa de mortalidade bastante alta, chegando a 30-50% dos casos confirmados, com muitos sobreviventes apresentando sequelas neurológicas graves.

Os sintomas iniciais da EEE em humanos podem incluir febre, mal-estar, dores de cabeça, rigidez no pescoço e náuseas. Em casos mais graves, a doença pode causar inflamação cerebral, convulsões, coma e paralisia. Não existe tratamento específico para a EEE, sendo que o manejo dos sintomas e o suporte às funções vitais são as principais estratégias de tratamento.

A prevenção da EEE inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais. Além disso, a vacinação de cavalos pode ajudar a reduzir a disseminação do vírus.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

A encefalite por arbovírus é um tipo de inflamação do cérebro causada por vírus transmitidos por mosquitos ou carrapatos. O termo "arbo" é derivado de "arthropod-borne", o que significa "transmitido por artropodes", referindo-se a mosquitos e carrapatos. Há muitos tipos diferentes de arbovírus, e eles podem causar sintomas variados, dependendo do tipo específico de vírus. No entanto, os sinais e sintomas comuns da encefalite por arbovírus incluem febre, dor de cabeça, rigidez no pescoço, confusão, convulsões e fraqueza. Em casos graves, a encefalite por arbovírus pode causar complicações neurológicas graves, como danos cerebrais duradouros ou morte. O tratamento geralmente consiste em suporte de cuidados intensivos e medidas para aliviar os sintomas. Não existe cura específica para a encefalite por arbovírus, e o prognóstico depende do tipo de vírus e da gravidade da doença. A prevenção geralmente inclui medidas para evitar picadas de mosquitos e carrapatos, como o uso de repelentes e roupas protetoras, além da remoção de água parada em torno das casas e propriedades.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

As infecções por arbovírus referem-se a doenças causadas por vírus transmitidos principalmente por insetos hematófagos (que se alimentam de sangue), especialmente mosquitos e carrapatos. A palavra "arbovirus" é uma abreviatura de "artrópode-borne virus", o que significa que esses vírus são transmitidos por artrópodes, um grupo que inclui insetos e carrapatos.

Existem centenas de diferentes espécies de arbovírus, e elas podem causar uma variedade de sintomas em humanos. Alguns dos arbovírus mais comuns e conhecidos incluem os vírus da dengue, chikungunya, zika, yellow fever (febre amarela), West Nile, e o vírus do Nilo Ocidental.

A transmissão de arbovírus geralmente ocorre quando um mosquito ou carrapato infectado pica um hospedeiro humano, injetando o vírus no sangue. Em seguida, o vírus pode se multiplicar nos tecidos do hospedeiro e causar sintomas clínicos. Os sintomas variam dependendo do tipo de arbovírus, mas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e fadiga. Em casos graves, essas infecções podem causar complicações neurológicas, hemorrágicas e outros problemas de saúde graves.

A prevenção das infecções por arbovírus geralmente envolve medidas para controlar a população de mosquitos e carrapatos, bem como proteger-se contra picadas de insetos, especialmente em áreas onde esses vírus são comuns. Isso pode incluir o uso de repelentes de insetos, roupas protetoras, toldos de malha fina e outras medidas preventivas. Além disso, as vacinas estão disponíveis para algumas infecções por arbovírus, como a febre amarela e o vírus do Nilo Ocidental.

Os Testes de Inibição da Hemaglutinação (TIH) são um tipo de exame sorológico utilizado para detectar e medir a quantidade de anticorpos presentes no sangue de um indivíduo, geralmente em resposta a uma infecção ou imunização prévia por um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias.

Este teste é baseado no princípio da hemaglutinação, na qual certos microrganismos, principalmente vírus, possuem a capacidade de se aglutinar (unir-se) às hemácias (glóbulos vermelhos) do sangue. A presença de anticorpos específicos no soro sanguíneo pode inibir essa hemaglutinação, impedindo que os microrganismos se aglutinem às hemácias.

No TIH, uma amostra de soro do paciente é misturada com uma suspensão de microrganismos (por exemplo, vírus da gripe) e hemácias em um microplacas com vários poços. Se o soro contiver anticorpos suficientes contra o microrganismo em questão, eles se ligarão aos antígenos presentes nos microrganismos, impedindo a hemaglutinação. A ausência de aglutinação é então observada como uma linha clara no fundo do poço, indicando a presença de anticorpos no soro.

A diluição dos soros varia em cada poço, permitindo que se determine a maior diluição ainda capaz de inibir a hemaglutinação, o que é chamado de título do soro. O título mais alto corresponde à menor quantidade de anticorpos necessária para inibir a hemaglutinação e fornece uma indicação da concentração de anticorpos no soro do paciente.

O TIH é um método simples, rápido e sensível para detectar e quantificar anticorpos específicos em um soro, sendo amplamente utilizado em diagnóstico laboratorial de infecções virais e outras doenças.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Na medicina, uma cultura de vírus é um método de diagnóstico laboratorial que envolve o crescimento e multiplicação de vírus em células ou tecidos suscetíveis em condições controladas, geralmente em um meio de cultura celular ou embriões de ovos de galinha. O objetivo é isolar, identificar e, às vezes, quantificar o vírus específico causando uma infecção em um paciente.

O processo geralmente começa com a coleta de amostras clínicas, como sangue, líquido cefalorraquidiano, saliva, escarro ou tecido, do paciente. Essas amostras são então tratadas em um ambiente controlado para inativar quaisquer bactérias presentes, mas permitir que os vírus permaneçam ativos. Em seguida, as amostras são introduzidas em células suscetíveis ou embriões de ovos de galinha, onde os vírus podem infectar e se multiplicar.

Após um período de incubação, as células ou tecidos infectados são examinados em busca de sinais de infecção por vírus, como citopatia (mudanças na forma ou função das células), hemaglutinação (aglomeração de glóbulos vermelhos) ou outros efeitos específicos do vírus. Em alguns casos, os vírus isolados podem ser identificados adicionalmente por técnicas de imunologia ou biologia molecular, como testes de reação em cadeia da polimerase (PCR) ou imunoensaio enzymático ligado a anticorpos (ELISA).

A cultura de vírus é um método sensível e específico para diagnosticar infecções virais, especialmente quando outros métodos de diagnóstico, como testes rápidos ou sorológicos, podem ser inconclusivos. No entanto, a cultura de vírus pode levar mais tempo do que outras técnicas e requer equipamentos especializados e habilidades técnicas. Além disso, alguns vírus podem não crescer em cultura ou exigir condições especiais para a sua criação, o que limita a utilidade da cultura de vírus em alguns contextos clínicos.

A "bainha de mielina" é um revestimento protetor formado por camadas de lipídios e proteínas que recobrem os axônios dos neurônios, permitindo a condução rápida e eficiente dos impulsos nervosos. Essa bainha é produzida pelas células de Schwann no sistema nervoso periférico e por óligodendrócitos no sistema nervoso central. A desmielinização, ou a perda dessa bainha protetora, pode resultar em várias doenças neurológicas, como a esclerose múltipla.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

A transferência adotiva é um conceito em psicologia, especialmente na terapia psicanalítica, que se refere à situação em que um terapeuta é percebido e experienciado pelo paciente como uma figura substituta de alguma importância emocional em sua vida, geralmente um pai ou mãe. Isso pode ocorrer quando as características do terapeuta, como idade, sexo ou comportamento, lembram ao paciente de alguém significativo em sua história de vida.

Neste processo, o paciente transfere seus sentimentos, atitudes e expectativas associadas a essa figura significativa para o terapeuta. Essa transferência pode ser positiva ou negativa, dependendo dos sentimentos que o paciente tem em relação à figura original. A transferência adotiva é considerada uma oportunidade valiosa na terapia, pois permite que o paciente explore e compreenda esses sentimentos e padrões de relacionamento profundamente enraizados em sua mente subconsciente.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

Interleucina-17 (IL-17) é uma citocina proinflamatória que desempenha um papel importante no sistema imune inato e adaptativo. Ela é produzida principalmente por células T auxiliares de helper (TH17), mas também pode ser secretada por outras células, como neutrófilos e linfócitos NK.

A interleucina-17 tem uma variedade de funções imunológicas, incluindo a ativação de células endoteliais e fibroblastos, o recrutamento e ativação de neutrófilos, e a regulação da produção de outras citocinas. Ela também está envolvida no desenvolvimento de respostas imunes contra patógenos extracelulares, como bactérias e fungos.

No entanto, o desregulamento da produção de IL-17 tem sido associado a diversas doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e esclerose múltipla. Portanto, a interleucina-17 é um alvo importante para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

As vacinas atenuadas são um tipo de vacina que contém versões vivas, mas debilitadas (atenuadas) do agente infeccioso, seja um vírus ou bacteria. Esse agente infeccioso é capaz de causar uma resposta imune sem provocar a doença grave associada à infecção com a forma selvagem do patógeno.

A atenuação geralmente é alcançada através de processos de cultura repetida em meios artificiais, onde o microrganismo sofre mutações que reduzem sua virulência (capacidade de causar doença), enquanto mantém a capacidade de se replicar e induzir uma resposta imune protetora.

Exemplos de vacinas atenuadas incluem a vacina contra sarampo, rubéola e varicela (SRP), que é composta por uma única dose que protege contra as três doenças; a vacina oral contra poliomielite (OPV); e a vacina contra febre amarela.

Embora geralmente seguras e eficazes, as vacinas atenuadas podem causar infecções leves em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários enfraquecidos. Além disso, em alguns casos, é possível que o agente infeccioso seja reativado e cause a doença, especialmente em pessoas com sistema imune debilitado. Por isso, as vacinas atenuadas são geralmente contraindicadas nesses indivíduos.

As Doenças Autoimunes Desmielinizantes do Sistema Nervoso Central (DADSN) são um grupo de condições neurológicas em que o sistema imunológico ataca involuntariamente a mielina, a camada protectora que recobre os nervos no cérebro e na medula espinhal. Isso causa inflamação, dano e, finalmente, a destruição da mielina, o que interfere na capacidade dos nervos de conduzir impulsos elétricos.

Existem vários tipos de DADSN, incluindo esclerose múltipla (a mais comum), esclerose disseminada do tronco encefálico, neuromielite óptica e síndrome de Devic. Os sintomas variam dependendo da localização e extensão dos danos nos nervos, mas geralmente incluem fraqueza muscular, espasticidade, problemas de coordenação, tontura, visão turva ou perda de visão, dor, alterações cognitivas e problemas urinários.

O diagnóstico geralmente é estabelecido com base em exames imagiológicos, análises de líquido cefalorraquidiano, testes de condução nervosa e exames de sangue para detectar anticorpos específicos associados a certos tipos de DADSN. O tratamento geralmente envolve medicamentos para controlar a inflamação, modular o sistema imunológico e gerenciar os sintomas. A fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de suporte também podem ser benéficas.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

É importante esclarecer que a expressão "índios sul-americanos" geralmente é considerada imprecisa, pouco inclusiva e até mesmo ofensiva. Isso se deve ao fato de que ela não reflete a diversidade cultural e étnica dos povos nativos da América do Sul. Além disso, a palavra "índios" tem origem na equivocada crença dos europeus de que os povos ameríndios eram originários da Índia.

A terminologia correta e recomendada para se referir a esses povos é "povos indígenas" ou "populações tradicionais e comunidades afetadas" (PTA), conforme estabelecido pelas Nações Unidas e outras organizações internacionais. Essas expressões reconhecem a diversidade dos povos nativos da América do Sul e valorizam suas culturas, línguas e conexões históricas com as terras que habitam.

De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), "povos indígenas" são definidos como "grupos populacionais que descendem dos povos que originalmente habitaram as Américas e que preservam, total ou parcialmente, suas próprias formas socioculturais e identidades étnicas distintas, baseadas em sua relação histórica com os territórios que ocupam e que compartilham com outros grupos indígenas."

Portanto, é crucial utilizar termos precisos e respeitosos ao se referir a esses povos e suas culturas.

O vírus Sindbis (SV) é um tipo de vírus transmitido por mosquitos que pertence à família Togaviridae e ao gênero Alphavirus. Foi isolado pela primeira vez em 1952 no distrito de Sindbis, na África do Sul, da qual recebeu o nome.

O vírus Sindbis é amplamente encontrado em aves selvagens e mosquitos em todo o mundo, especialmente em regiões tropicais e temperadas. Ele é transmitido principalmente por mosquitos do gênero Culex, que servem como vetores para a transmissão do vírus entre aves e, occasionalmente, a humanos e outros mamíferos.

Em humanos, a infecção pelo vírus Sindbis geralmente é assintomática ou causa sintomas leves a moderados, semelhantes aos de uma gripe com febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. Em casos raros, o vírus pode causar doenças mais graves, como meningite ou encefalite, especialmente em idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

Até o momento, não existe tratamento específico para a infecção pelo vírus Sindbis, e o tratamento geralmente é sintomático, com foco em aliviar os sintomas e manter a hidratação do paciente. Prevenção é essencial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos, como o uso de repelentes, roupas protetoras e eliminação de água parada em áreas residenciais.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

As células Th1 (ou células T CD4+ helper tipo 1) são um subconjunto de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. Elas são responsáveis por orquestrar a resposta imune celular contra infecções intracelulares, especialmente aquelas causadas por vírus e bactérias intracelulares facultativas.

As células Th1 ativam e regulam outras células do sistema imune, como macrófagos e células citotóxicas, através da produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como IFN-γ (interferon-gama), TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-2 (interleucina 2). Além disso, as células Th1 também desempenham um papel importante na proteção contra certos tipos de câncer. No entanto, uma resposta imune excessiva ou inadequada mediada por células Th1 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e alergias.

A diferenciação e ativação das células Th1 são controladas por uma complexa rede de sinais e interações entre citocinas, receptores e moléculas de adesão. O equilíbrio entre as respostas Th1 e outros subconjuntos de células T CD4+, como as células Th2 e Th17, é fundamental para a manutenção da homeostase imune e prevenir doenças inflamatórias e autoimunes.

A encefalomiélite enzoótica suína (SEM, do inglés Swine Enzootic Encephalomyelitis) é uma doença viral que afeta principalmente suínos domésticos e selvagens. A doença é causada pelo vírus da encefalomielite enzoótica suína (SEMV), um membro do gênero *Picornaviridae* e da família *Picornvirales*.

A SEM afeta predominantemente os porcos jovens, com sintomas que variam desde leves até graves. Os sintomas clínicos mais comuns incluem:

1. Letargia
2. Perda de apetite
3. Febre
4. Movimentos anormais, como tremores e convulsões
5. Paralisia
6. Morte em casos graves

A transmissão da SEM ocorre principalmente por via oral, através do consumo de alimentos ou água contaminados com fezes de suínos infectados. O vírus é resistente ao ambiente externo e pode permanecer infeccioso em superfícies e objetos por longos períodos de tempo.

Embora a SEM não seja uma zoonose, ou seja, não se transmite do animal ao homem, ela pode causar sérios prejuízos econômicos à indústria suinícola devido à mortalidade em leitões jovens. Além disso, a SEM pode ser confundida com outras doenças que afetam o sistema nervoso central de suínos, como a peste porcina clássica e a peste porcina africana, o que pode levar a medidas de biossegurança desnecessárias.

Atualmente, não há tratamento específico para a SEM, e a prevenção é baseada em medidas de biossegurança, como a vacinação e a quarentena de animais infectados ou suspeitos de estar infectados.

TH17 é uma subpopulação de células T CD4+ que desempenham um papel importante no sistema imune adaptativo e na patogênese de várias doenças inflamatórias. Elas produzem citocinas, especialmente a interleucina-17 (IL-17), que desencadeiam respostas inflamatórias e ativam outras células imunes. As células Th17 são desenvolvidas em um ambiente rico em citocinas como IL-6, TGF-β e IL-23 e são influenciadas por fatores transcripcionais, como o fator de retigação 4 (RORγt). A desregulação da diferenciação e ativação das células Th17 tem sido associada a várias doenças autoimunes, como artrite reumatóide, psoríase e esclerose múltipla.

A America do Sul é definida como o quarto maior continente do mundo, localizado principalmente abaixo da linha equatorial e na parte sul da América. Ao sul, é limitada pelo Oceano Atlântico a leste e pelo Oceano Pacífico a oeste. Geograficamente, é conectada ao continente norte-americano pela América Central, criando assim um istmo que conecta as duas massas de terra.

A América do Sul abriga uma população diversificada de mais de 420 milhões de pessoas e é composta por 12 países soberanos independentes e um território dependente (Guiana Francesa). Alguns dos países sul-americanos notáveis incluem Brasil, Argentina, Colômbia, Peru, Venezuela e Chile.

O continente é conhecido por sua rica biodiversidade, com uma variedade de habitats que vão desde florestas tropicais úmidas até desertos áridos e montanhas geladas. A América do Sul abriga muitas espécies únicas e ameaçadas de extinção, como o jaguar, o urso-de-óculos e a ararinha-azul.

Além disso, a América do Sul é rica em recursos naturais, incluindo petróleo, gás natural, minério de ferro, cobre, ouro e prata. O continente também abriga importantes fontes de água doce, como o rio Amazonas, o maior rio do mundo em volume de água.

A América do Sul tem uma longa história de civilizações indígenas e colonização europeia, resultando em uma rica mistura de culturas, línguas e tradições. Hoje, a região é um importante centro econômico e político global, com muitos países sul-americanos desempenhando papéis ativos nas organizações internacionais e nos assuntos globais.

Os vírus de vertebrados são vírus que infectam animais vertebrados, incluindo mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes. Esses vírus estão especificamente adaptados às células dos animais vertebrados e geralmente não infectam outros organismos, como plantas ou bactérias.

Existem muitos tipos diferentes de vírus de vertebrados, cada um com suas próprias características e modos de infecção. Alguns vírus de vertebrados causam doenças graves em humanos e outros animais, enquanto outros podem causar doenças leves ou assintomáticas.

Alguns exemplos de vírus de vertebrados incluem o vírus da gripe, o vírus da imunodeficiência humana (HIV), o vírus do herpes simples, o vírus da hepatite B e C, o vírus sincicial respiratório e muitos outros.

Os vírus de vertebrados geralmente se replicam dentro das células hospedeiras, usando os recursos celulares para produzir novas partículas virais. Eles podem se espalhar por contato direto entre animais infectados ou por meio de vectores, como insetos. Alguns vírus de vertebrados também podem ser transmitidos por meio de fluidos corporais, como saliva, sangue e secreções respiratórias.

A pesquisa sobre vírus de vertebrados é importante para a compreensão da patogênese das doenças virais, o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas e a prevenção da transmissão de doenças infecciosas.

As enterovírus infeções são infecções virais causadas por vários tipos de enterovírus, incluindo poliovírus, coxsackievírus, échovírus e enterovírus humanos não polio (HEV). Esses vírus geralmente se espalham por contato direto ou fecal-oral com fezes infectadas ou gotículas de saliva. Eles podem causar uma variedade de sintomas, dependendo do tipo específico de enterovírus e da localização da infecção no corpo.

Alguns dos sintomas mais comuns de infecções por enterovírus incluem:

* Febre alta
* Dor de garganta
* Dor de cabeça
* Tosse
* Fadiga
* Dor abdominal
* Náuseas e vômitos
* Diarreia
* Erupções cutâneas

Em alguns casos, as infecções por enterovírus podem causar complicações mais graves, especialmente em bebês, crianças pequenas e pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos. Essas complicações podem incluir:

* Meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal)
* Encefalite (inflamação do cérebro)
* Miocardite (inflamação do músculo cardíaco)
* Pericardite (inflamação da membrana que envolve o coração)
* Miopatia (doença dos músculos)
* Paralisia flácida aguda (AFP), incluindo paralisia infantil causada por poliovírus

O tratamento para infecções por enterovírus geralmente consiste em medidas de suporte, como reidratação e controle da febre. Em casos graves, podem ser necessários cuidados hospitalares e tratamentos especiais, como antivirais ou corticosteroides. A prevenção é importante para reduzir a propagação de infecções por enterovírus, especialmente entre grupos de risco. Isso pode incluir práticas de higiene básica, como lavar as mãos regularmente e evitar o contato próximo com pessoas doentes. Além disso, existem vacinas disponíveis para prevenir infecções por poliovírus e alguns outros enterovírus.

A Síndrome de Fadiga Crônica (SFC), também conhecida como Encefalomiopatia de Fadiga Crônica, é uma condição de longo prazo e complexa que afeta principalmente o sistema nervoso. A característica mais predominante da doença é a fadiga persistente e grave que não é aliviada pelo repouso e que piora com qualquer tipo de esforço físico ou mental.

De acordo com a definição clínica estabelecida pela Sociedade Internacional de Síndromes de Fadiga e do Instituto Nacional de Saúde Americano, a SFC é definida como um quadro clínico que inclui os seguintes critérios:

1. Fadiga persistente e recorrente de novo aparecimento: fadiga inexplicável que dura há seis meses ou mais e não é aliviada pelo repouso.
2. Mínimo de quatro dos seguintes sinais ou sintomas, presentes há seis meses ou mais, com frequência maior do que a metade dos dias e piora significativamente com qualquer esforço físico ou mental:
- Problemas de memória ou concentração.
- Dor na garganta.
- Gonfamento ou dor em gânglios linfáticos (cervicais ou axilares).
- Dores musculares e/ou articulares sem causa aparente.
- Cefaleia recorrente, novo tipo, localização ou agravamento.
- Dor abdominal recorrente ou problemas intestinais sem causa aparente.
- Mucosas ou pescoço sensíveis a toque ou movimento.
- Sensibilidade à luz, ruídos e/ou outros estímulos ambientais.
- Falta de refrescar-se após o sono ou sonolência durante o dia.

A doença deve ser considerada se os sintomas forem persistentes há pelo menos seis meses, não houver explicação alternativa para os sintomas e outras condições médicas foram descartadas.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Alphaviruses são um género de vírus ARN simples, envolvidos em várias doenças em humanos e animais. As infecções por Alphavirus podem resultar em uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de alphavirus e da susceptibilidade do hospedeiro infectado.

Dois exemplos bem conhecidos de doenças humanas causadas por alphavírus incluem a febre chikungunya e a encefalite equina oriental (EEE). A febre chikungunya é geralmente caracterizada por uma fase aguda de febre alta, dor articular e erupções cutâneas. Embora a maioria das pessoas se recupere completamente, alguns podem desenvolver sintomas persistentes de dor articular. A EEE é uma infecção do sistema nervoso central que pode causar inflamação cerebral e resultar em sintomas neurológicos graves, como convulsões, coma e morte em alguns casos.

As infecções por alphavirus geralmente ocorrem através da picada de mosquitos infectados. Não existe tratamento específico para as infecções por alphavirus, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte às funções vitais. A prevenção é crucial e inclui medidas para controlar a população de mosquitos e reduzir a exposição a picadas de mosquitos, especialmente em áreas onde as doenças são endêmicas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Isospora é um género de protozoário coccidian que causa isosporose, uma forma de gastroenterite infecciosa. A infecção ocorre após a ingestão de oocistos infectantes presentes no solo ou em alimentos contaminados. Os sintomas podem incluir diarreia aquosa, náuseas, vômitos e dor abdominal. A doença afeta predominantemente pessoas com sistema imunológico debilitado, como os portadores de HIV/AIDS. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos, como a trimetoprim-sulfametoxazol.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Colômbia" geralmente se refere a um país sul-americano e não há uma definição médica associada a ele. No entanto, em um contexto médico, "colombiana" pode referir-se a algo relacionado à Colômbia, como uma doença ou um procedimento médico específico de lá. Mas, em geral, "Colômbia" não tem definição médica.

A autoimunidade é um estado em que o sistema imune do corpo humano ataca e destrói acidentalmente tecidos saudáveis ou células do próprio corpo, em vez de proteger contra patógenos estrangeiros como bactérias e vírus. Isto acontece quando o sistema imune identifica erroneamente as proteínas presentes nos tecidos saudáveis como estranhas e forma anticorpos para combater essas proteínas, levando a inflamação e danos teciduais progressivos. Algumas doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico e diabetes tipo 1.

Em medicina e biologia, a virulência é o grau de danos ou doenças causados por um microrganismo ou toxina. É uma medida da patogenicidade de um microorganismo, como bactéria, fungo ou vírus, ou sua capacidade de causar doença e danos a um hospedeiro vivo.

A virulência é determinada por vários fatores, incluindo a capacidade do microrganismo de se multiplicar em grande número no hospedeiro, produzir toxinas que danificam as células do hospedeiro e evitar o sistema imunológico do hospedeiro.

Alguns microrganismos são naturalmente mais virulentos do que outros, mas a virulência também pode ser afetada por fatores ambientais, como a saúde geral do hospedeiro e as condições ambientais em que o microrganismo está vivendo.

Em geral, quanto maior for a virulência de um microrganismo, mais grave será a doença que ele causará no hospedeiro. No entanto, é importante lembrar que a gravidade da doença também depende de outros fatores, como a saúde geral do hospedeiro e a resposta do sistema imunológico ao microrganismo.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

As "Doenças dos Roedores" referem-se a um conjunto de doenças que podem ser transmitidas para humanos e outros animais por meio do contato com roedores infectados ou seus excrementos. Estes incluem:

1. Leptospirose: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Leptospira, que pode ser encontrada no urina de ratos e outros animais. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, náuseas, vômitos e dor muscular. Em casos graves, pode causar insuficiência renal ou pulmonar.

2. Salmonelose: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Salmonella, que pode ser encontrada no trato intestinal de roedores e outros animais. Os sintomas geralmente incluem diarréia, febre e dor abdominal.

3. Hantavirose: uma infecção viral causada pelo vírus Hanta, que pode ser transmitida por meio do contato com urina, fezes ou saliva de roedores infectados. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluir febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos e dificuldade em respirar. Em casos graves, pode causar insuficiência renal ou pulmonar.

4. Tularemia: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Francisella tularensis, que pode ser transmitida por meio do contato com roedores infectados ou suas picadas. Os sintomas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dor muscular e ganglios linfáticos inchados.

5. Peste: uma infecção bacteriana causada pela bactéria Yersinia pestis, que pode ser transmitida por meio da picada de pulgas infectadas que se alimentam de roedores. Os sintomas geralmente incluem febre, dor de cabeça, dor muscular e inflamação dos gânglios linfáticos.

É importante tomar medidas preventivas para reduzir o risco de exposição a essas doenças, como evitar o contato com roedores selvagens, manter a higiene adequada e usar equipamentos de proteção ao trabalhar em áreas onde os roedores são comuns. Além disso, é recomendável procurar atendimento médico imediato se apresentarem sintomas suspeitos de qualquer uma dessas doenças.

A Encefalomiélite Equina do Oeste (WEE, na sigla em inglês) é uma doença viral que afeta o sistema nervoso central, particularmente o cérebro e medula espinhal, em humanos e animais. Ela é causada pelo vírus da encefalomielite equina do oeste, um membro do gênero Alphavirus da família Togaviridae.

A WEE é mais comumente encontrada em cavalos, porcos e roedores na América do Norte e América Central. No entanto, casos esporádicos de infecção humana também ocorrem, geralmente em pessoas que trabalham em contato direto com animais infectados ou com seus tecidos.

Os sintomas da WEE em humanos podem variar de leves a graves e incluir febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, fraqueza muscular, paralisia e convulsões. Em casos graves, a infecção pode causar complicações neurológicas permanentes ou mesmo ser fatal.

Até o momento, não existe tratamento específico para a WEE, e o manejo da doença se concentra em aliviar os sintomas e fornecer suporte às funções vitais do paciente. A prevenção é essencial e inclui medidas de controle de vetores, vacinação de animais domésticos e uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI) ao manipular animais ou tecidos infectados.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Oligodendroglia são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados, incluindo humanos. Elas desempenham um papel crucial na função normal do cérebro e da medula espinhal. A principal função das oligodendroglia é produzir e manter a mielina, uma bainha de proteínas e lipídeos que reveste e isola as fibras nervosas (axônios) dos neurônios.

A mielina permite que os sinais elétricos sejam transmitidos mais eficientemente ao longo dos axônios, aumentando a velocidade de condução do impulso nervoso. Além disso, as oligodendroglia fornecem suporte estrutural aos axônios, auxiliam no metabolismo e na homeostase iônica dos neurônios e podem estar envolvidas em processos de plasticidade sináptica.

Lesões ou disfunções nas oligodendroglia têm sido associadas a várias condições neurológicas, como esclerose múltipla, lesão cerebral traumática e doenças neurodegenerativas. Portanto, uma melhor compreensão da biologia das oligodendroglia pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

O adjuvante de Freund é um tipo de adjuvante imunológico utilizado em vacinas para potencializar a resposta imune do organismo ao antígeno presente na formulação. Foi desenvolvido por Jules T. Freund e é composto por uma emulsão de óleo mineral (parafina líquida inerte) contendo componentes bacterianos, geralmente a bactéria inativa Mycobacterium tuberculosis ou sua fração lipídica chamada trehalose-6,6'-dibehenato de dimicólico (DDA).

Existem duas formulações do adjuvante de Freund: a completa (AFc) e a incompleta (AFi). A formação completa é composta por uma emulsão de óleo mineral contendo M. tuberculosis inativada, enquanto a forma incompleta consiste apenas na emulsão de óleo mineral sem os componentes bacterianos. O AFc geralmente induz uma resposta imune mais forte do que o AFi, mas também pode causar reações locais inflamatórias e granulomas no local da injeção.

Devido a esses efeitos adversos, o adjuvante de Freund não é amplamente utilizado em humanos, exceto em algumas pesquisas clínicas específicas. No entanto, é frequentemente usado em estudos pré-clínicos com animais para avaliar a eficácia de novas vacinas.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Panamá" não é um termo médico. É o nome de um país localizado na América Central, famoso pelo seu Canal do Panamá e pela sua biodiversidade. Se você estava procurando uma definição médica para algum termo relacionado a medicina ou saúde e acidentalmente digitou "Panamá", por favor, forneça-me o termo correto para que possa ajudar você melhor.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

A Febre Hemorrágica Americana (FHA) é uma zoonose viral aguda grave, causada por diferentes serotipos do vírus Arenavirus, incluindo o vírus Junín (Argentina), Machupo (Bolívia), Guanarito (Venezuela), e Sabia (Brasil). Esses vírus são mantidos em reservatórios naturais de roedores e podem ser transmitidos ao homem através do contato direto com urina, fezes ou sangue dos animais infectados ou por meio de ingestão de alimentos ou água contaminada. A transmissão entre humanos também pode ocorrer por contato direto com fluidos corporais ou secreções de pessoas infectadas.

Os sintomas da FHA geralmente começam dentro de 1 a 2 semanas após a exposição e incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, vômitos, diarreia e hemorragias internas e externas. O quadro clínico pode variar em gravidade, desde formas leves até graves, com choque hipovolêmico e insuficiência orgânica múltipla, podendo ser fatal em aproximadamente 15 a 30% dos casos sem tratamento.

O diagnóstico da FHA é confirmado por detecção do vírus ou de seu genoma por técnicas moleculares, como PCR em tempo real, e/ou por sorologia (detecção de anticorpos específicos). O tratamento específico para a FHA consiste na administração de plasma convalescente ou imunoglobulina hiperimune, que pode reduzir a mortalidade se for administrada nas primeiras 8 dias após o início dos sintomas. O manejo de suporte é também fundamental no tratamento da FHA, incluindo reposição de fluidos e eletrólitos, controle da hemorragia e suporte das funções orgânicas afetadas.

Os linfonodos, também conhecidos como gânglios limfáticos, são pequenos órgãos do sistema imunológico que estão distribuídos por todo o corpo. Eles desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções e outras doenças.

Cada linfonodo contém uma variedade de células imunes, incluindo linfócitos, macrófagos e células dendríticas, que ajudam a identificar e destruir patógenos, como bactérias e vírus. Além disso, os linfonodos servem como filtros para o líquido intersticial, capturando agentes estranhos e detritos celulares que podem estar presentes no tecido circundante.

Os linfonodos estão geralmente localizados em regiões específicas do corpo, como o pescoço, axilas, inguais e abdômen. Eles são conectados por vasos limfáticos, que transportam a linfa (um fluido transparente rico em proteínas e glóbulos brancos) dos tecidos periféricos para os linfonodos. Dentro dos linfonodos, a linfa passa por um processo de filtração e é exposta a células imunes, que ajudam a montar uma resposta imune específica contra patógenos ou outras substâncias estranhas.

Ao longo do tempo, os linfonodos podem aumentar de tamanho em resposta a infecções ou outras condições inflamatórias, tornando-se palpáveis e visíveis. Nesses casos, o aumento do tamanho dos linfonodos geralmente indica que o sistema imunológico está ativamente respondendo a uma ameaça ou irritação no corpo. No entanto, em alguns casos, um aumento persistente e inexplicável do tamanho dos linfonodos pode ser um sinal de uma condição subjacente mais séria, como câncer ou outras doenças sistêmicas.

Sigmodontinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui mais de 400 espécies distribuídas principalmente na América do Sul e Central. Esses roedores são conhecidos popularmente como "ratos sigmodontinos" ou simplesmente "sigmodontinos". A subfamília é dividida em vários grupos taxonômicos, incluindo tribos e gêneros, que agrupam espécies com características morfológicas e comportamentais semelhantes.

Algumas das espécies mais conhecidas de Sigmodontinae são os ratos do mato, ratos topo, ratos arbóreos, ratos aquáticos e outros roedores de pequeno porte. Esses animais apresentam uma grande diversidade de hábitats, alimentação e comportamento, mas geralmente têm um ciclo de vida curto, reprodução rápida e alta taxa de mortalidade.

Apesar da sua grande diversidade, os sigmodontinos enfrentam ameaças significativas à sua sobrevivência devido à perda de habitat, fragmentação de populações, caça predatória e introdução de espécies exóticas invasoras. Alguns dos esforços de conservação em andamento incluem estudos e monitoramento da biodiversidade, proteção de habitats críticos e gerenciamento sustentável das atividades humanas que impactam esses roedores e seus ecossistemas.

A vacinação, também conhecida como imunização ativa, refere-se ao processo de introduzir um agente biológico, geralmente um vírus ou bactéria atenuados ou fragmentos deles, em um indivíduo para estimular o sistema imune a desenvolver uma resposta adaptativa contra essa ameaça específica. Isso resulta na produção de anticorpos e células T memória que fornecem proteção duradoura contra infecções subsequentes causadas pela mesma ameaça. A vacinação é um método crucial para prevenir e controlar doenças infecciosas, salvando milhões de vidas anualmente e reduzindo a prevalência e gravidade de muitas doenças infecciosas graves em todo o mundo.

Autoantígenos são moléculas ou substâncias presentes no próprio corpo de um indivíduo que, em condições normais, não provocam uma resposta imune. No entanto, em certas situações, como na presença de determinadas doenças autoimunes ou outras condições patológicas, o sistema imunológico pode identificar erroneamente esses autoantígenos como estrangeiros e desencadear uma resposta imune contra eles. Isso pode resultar em danos a tecidos saudáveis do corpo.

Exemplos de autoantígenos incluem proteínas, carboidratos ou lípidos que são encontrados em células e tecidos específicos do corpo, como glóbulos vermelhos, glândula tireoide, músculo cardíaco, nervos periféricos e outros. A identificação e o estudo dos autoantígenos são importantes para a compreensão da patogênese de doenças autoimunes e podem ajudar no desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

As subpopulações de linfócitos T são grupos distintos de células T que desempenham funções específicas no sistema imunológico. Eles se diferenciam uns dos outros com base em suas características fenotípicas e funcionais, incluindo a expressão de diferentes receptores e moléculas de superfície, além das respectivas respostas imunes que desencadeiam.

Existem várias subpopulações de linfócitos T, mas as principais incluem:

1. Linfócitos T CD4+ (ou células T auxiliares): Esses linfócitos auxiliam outras células imunes no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores. Eles também secretam citocinas importantes para coordenar a resposta imune adaptativa.
2. Linfócitos T CD8+ (ou células T citotóxicas): Essas células são responsáveis por identificar e destruir diretamente as células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) nesses alvos.
3. Linfócitos T reguladores (ou células Treg): Essas células desempenham um papel crucial na modulação da resposta imune, impedindo que as respostas imunes excessivas ou inadequadas causem danos aos tecidos saudáveis.
4. Linfócitos T de memória: Após a exposição a um patógeno, alguns linfócitos T CD4+ e CD8+ se diferenciam em células de memória, que permanecem no organismo por longos períodos e fornecem proteção contra re-exposições futuras ao mesmo patógeno.

Cada subpopulação de linfócitos T desempenha um papel único e importante na resposta imune, auxiliando o corpo a combater infecções, doenças e tumores.

Entrevirus é um gênero de vírus pertencente à família Picornaviridae, que inclui vários tipos de vírus responsáveis por doenças em humanos e animais. O gênero Enterovirus é dividido em 15 espécies, incluindo o Poliovírus, Coxsackievírus A e B, Echovírus, Enterovírus A-D e Rhinovírus.

Os enterovírus infectam preferencialmente as células do trato gastrointestinal, mas podem disseminar-se para outros órgãos, como o sistema nervoso central, causando uma variedade de sintomas clínicos. Em humanos, os enterovírus são responsáveis por doenças que variam em gravidade, desde resfriados comuns até doenças neurológicas graves, como a poliomielite e a meningite asséptica.

A transmissão dos enterovírus ocorre principalmente através do contato direto com fezes infectadas ou por via respiratória, através de gotículas de saliva expelidas durante a tosse ou espirro. A infecção pode ser assintomática ou causar sintomas leves, como febre, dor de garganta e erupções cutâneas, mas em alguns casos, pode causar doenças graves, especialmente em crianças pequenas, idosos e pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

A prevenção da infecção por enterovírus inclui a higiene pessoal rigorosa, como lavar as mãos regularmente com água e sabão, especialmente após usar o banheiro e antes de comer ou preparar alimentos. Além disso, é importante evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter a higiene dos alimentos, especialmente das frutas e verduras crus. Atualmente, existem vacinas disponíveis para prevenir algumas das doenças causadas por enterovírus, como a poliomielite.

"Culex" é um género de mosquitos da família Culicidae, que inclui várias espécies com distribuição mundial. Estes mosquitos são conhecidos por sua capacidade de transmitir doenças importantes para a saúde pública, incluindo o vírus do Oeste do Nilo, o vírus da Febre do Vale do Rift e a filariose linfática.

Os mosquitos do género Culex são geralmente caracterizados por possuírem palpos longos e finos, probóscide alongada e patas com esporões na tíbia. As espécies de Culex preferem pousar em locais protegidos durante o dia e são ativas à noite, quando se alimentam de sangue de mamíferos e aves.

Apesar de serem frequentemente associados a ambientes aquáticos contaminados, as larvas de Culex podem ser encontradas em uma variedade de habitats aquáticos, como pântanos, riachos, lagos e recipientes artificialmente preenchidos com água. O ciclo de vida dos mosquitos do género Culex inclui quatro estágios larvais, seguidos por uma fase pupal e, finalmente, a emergência da forma adulta.

Apesar de serem um componente importante dos ecossistemas naturais, os mosquitos do género Culex podem representar um risco significativo para a saúde pública quando suas populações aumentam e eles entram em contato com humanos. Portanto, o monitoramento e o controle de espécies específicas de Culex são importantes para proteger a saúde pública e reduzir a transmissão de doenças associadas a esses mosquitos.

As "cobaias" são, geralmente, animais usados em experimentos ou testes científicos. Embora o termo possa ser aplicado a qualquer animal utilizado nesse contexto, é especialmente comum referir-se a roedores como ratos e camundongos. De acordo com a definição médica, cobaias são animais usados em pesquisas biomédicas para estudar diversas doenças e desenvolver tratamentos, medicamentos e vacinas. Eles são frequentemente escolhidos devido ao seu curto ciclo de reprodução, tamanho relativamente pequeno e baixo custo de manutenção. Além disso, os ratos e camundongos compartilham um grande número de genes com humanos, o que torna os resultados dos experimentos potencialmente aplicáveis à medicina humana.

A Encefalite viral é uma inflamação do cérebro causada por um vírus. Pode ocorrer como resultado de uma infecção primária pelo vírus no sistema nervoso central ou como complicação de uma infecção sistêmica disseminada. Os sintomas geralmente incluem febre, mal-estar, alterações mentais (como confusão, letargia, alucinações ou convulsões), movimentos involuntários e rigidez do pescoço. Alguns tipos específicos de encefalite viral podem estar associados a sintomas adicionais ou complicações. Os diferentes vírus que podem causar encefalite incluem o herpes simplex, vírus da gripe, enterovírus, vírus do Nilo Ocidental e muitos outros. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como análises de sangue ou líquor cerebrospinal (LCS). O tratamento pode incluir medicamentos antivirais, cuidados de suporte e, em alguns casos, terapia intensiva. A prognose depende do tipo de vírus causador e da gravidade da doença, variando de recuperação completa a complicações graves ou morte.

Uma injeção subcutânea é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a medicação é injetada diretamente abaixo da pele, em uma camada de tecido chamada tecido subcutâneo. A agulha usada para injeções subcutâneas geralmente tem entre 5/16 de polegada (8 mm) e 5/8 de polegada (16 mm) de comprimento, dependendo da espessura do tecido da pessoa. O medicamento é entregue em uma dose pequena e lenta, permitindo que ele seja absorvido gradualmente no sangue ao longo do tempo.

Este tipo de injeção geralmente causa menos dor e desconforto do que as injeções intramusculares ou intravenosas, pois há menos nervos e vasos sanguíneos na camada subcutânea. Além disso, é uma forma segura e eficaz de administrar medicamentos para condições como diabetes, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras doenças crônicas.

Alguns exemplos de medicamentos que podem ser administrados por injeção subcutânea incluem insulina, heparina, alguns imunossupressores e vacinas contra a influenza e o pneumococo. É importante seguir as instruções do profissional de saúde para garantir que a injeção seja administrada corretamente e com segurança.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

As infecções por coronavírus referem-se a um tipo específico de doenças causadas pela infecção com vírus da família Coronaviridae. Existem vários tipos diferentes de coronavírus que podem infectar humanos, e esses vírus geralmente causam doenças respiratórias leves a moderadas, como resfriados comuns.

No entanto, há três coronavírus que têm sido associados a doenças mais graves em humanos: o SARS-CoV (coronavírus responsável pelo Síndrome Respiratória Aguda Grave), o MERS-CoV (coronavírus responsável pelo Síndrome Respiratória do Oriente Médio) e o SARS-CoV-2 (o vírus que causa a COVID-19).

A COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que foi identificado pela primeira vez em Wuhan, China, em dezembro de 2019. Desde então, a COVID-19 se espalhou rapidamente por todo o mundo, tornando-se uma pandemia global.

Os sintomas da COVID-19 podem variar de leves a graves e incluir febre, tosse seca, falta de ar, fadiga, dor de garganta, congestão nasal, dores corporais e diarréia. Em casos mais graves, a COVID-19 pode causar pneumonia, síndrome respiratória aguda grave (SARS) e morte. A gravidade da doença é frequentemente maior em pessoas com idade avançada ou que têm condições de saúde subjacentes, como diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas.

A prevenção da infecção por coronavírus inclui a higiene das mãos regular, o uso de máscaras faciais em ambientes públicos, a manutenção da distância física e a vacinação contra a COVID-19.

Na medicina, as "Técnicas de Cultura" referem-se aos métodos e procedimentos laboratoriais utilizados para cultivar e fazer crescer microorganismos, como bactérias, fungos e vírus, em meios de cultura específicos. Essas técnicas permitem a observação, identificação e estudo dos microrganismos, sendo essenciais para o diagnóstico e pesquisa em áreas como microbiologia clínica, saúde pública e controle de infecções.

Algumas técnicas de cultura comuns incluem:

1. Inoculação: Colocação dos microrganismos em um meio de cultura adequado para permitir seu crescimento e multiplicação.
2. Placas de Petri: Uso de placas de Petri, recipientes com meios de cultura sólidos, onde os micrororganismos são inoculados e incubados em condições controladas de temperatura e umidade.
3. Meios seletivos: Utilização de meios de cultura especiais que permitem o crescimento de certos tipos de microrganismos, enquanto inibem outros. Isso é útil para isolar e identificar organismos patogênicos em amostras mistas.
4. Meios diferenciais: Utilização de meios de cultura que permitem a diferenciação entre microrganismos com características semelhantes, baseadas em suas diferenças metabólicas ou de crescimento.
5. Enriquecimento: Uso de meios de cultura especiais que favorecem o crescimento de certos microrganismos em amostras complexas, aumentando a probabilidade de detectá-los e isolar.
6. Estrias: Técnica em que uma inoculação é feita ao longo de uma linha ou estria no meio de cultura, permitindo o crescimento de colônias isoladas para identificação e contagem.
7. Incubação: Processo de manter os microrganismos em condições controladas de temperatura, umidade e tempo, a fim de promover seu crescimento e facilitar sua observação, identificação e contagem.

Os linfócitos T reguladores (também conhecidos como células T reguladoras ou Tregs) são um subconjunto especializado de células T CD4+ que desempenham um papel crucial no controle da resposta imune e na manutenção da tolerância imunológica. Eles ajudam a suprimir as respostas excessivas do sistema imune, evitando assim danos colaterais aos tecidos saudáveis e promovendo a homeostase do sistema imune.

As propriedades supressoras das células T reguladoras são mediadas por mecanismos ativos que envolvem o contato celular direto com outras células imunes, bem como a secreção de citocinas supressoras, como o fator de transformação do crescimento beta 1 (TGF-β1) e o interleucina-10 (IL-10).

As células T reguladoras desempenham um papel fundamental em diversos processos imunológicos, incluindo a prevenção da autoinflamação e do desenvolvimento de doenças autoimunes, a modulação das respostas imunes antimicrobianas e antitumorais, e o controle da tolerância às células transplantadas.

Uma disfunção ou desequilíbrio no número ou função das células T reguladoras pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, como doenças autoimunes, alergias, infecções e câncer.

Microglia são células residentes do sistema imune no sistema nervoso central (SNC). Elas fazem parte da população glial e são responsáveis por fornecer suporte às células nervosas, remodelar a sinapse neuronal e manter a homeostase do ambiente neural. Além disso, as microglia desempenham um papel crucial na resposta imune do SNC, sendo as principais células envolvidas na detecção e eliminação de patógenos e agentes lesivos, como proteínas anormais associadas a doenças neurodegenerativas. As microglia estão constantemente monitorando o ambiente circundante e, em resposta a sinais de dano ou infecção, podem se tornar reativas, mudando sua morfologia e expressando uma variedade de moléculas pro-inflamatórias e citocinas. Essa resposta inflamatória aguda é essencial para a defesa do SNC, mas quando cronicamente ativada, pode contribuir para a patogênese de várias doenças neurológicas, como esclerose múltipla, Doença de Alzheimer e Doença de Parkinson.

As manifestações cutâneas referem-se a sinais ou sintomas visíveis que ocorrem na pele, unhas ou cabelo como resultado de uma doença, distúrbio ou exposição a agentes externos. Essas alterações podem variar desde erupções, verrugas, manchas, coceira, inchaço, lesões e outras anormalidades dermatológicas. As manifestações cutâneas podem ser sinais importantes de diversas condições médicas, variando de reações alérgicas, infecções, doenças autoimunes a distúrbios genéticos ou neoplásicos. Portanto, uma avaliação clínica cuidadosa e um histórico médico detalhado são essenciais para estabelecer o diagnóstico correto e instituir um tratamento adequado.

Em virologia, a replicação viral refere-se ao processo pelo qual um vírus produz cópias de seu próprio genoma e capsídeo dentro das células hospedeiras. Esse processo geralmente envolve as seguintes etapas:

1. **Aderência e entrada**: O vírus se liga a receptores específicos na membrana celular do hospedeiro e é internalizado por endocitose ou fusão direta com a membrana celular.

2. **Desencapsidação**: A casca proteica (capsídeo) do vírus se desfaz, libertando o genoma viral no citoplasma ou no núcleo da célula hospedeira.

3. **Síntese de ARNm e proteínas**: O genoma viral é transcrito em moléculas de ARN mensageiro (ARNm) que servem como modelo para a síntese de novas proteínas virais, incluindo enzimas envolvidas no processamento do ARN e na montagem dos novos vírus.

4. **Replicação do genoma**: O genoma viral é replicado por enzimas virais ou enzimas da célula hospedeira recrutadas pelo vírus. Isso pode envolver a transcrição reversa em vírus que possuem RNA como material genético ou a replicação do DNA em vírus com DNA como material genético.

5. **Montagem e liberação**: As novas partículas virais são montadas a partir dos componentes recém-sintetizados e são liberadas da célula hospedeira por gemação, budding ou lise celular.

A replicação viral é um processo altamente especializado e varia entre diferentes tipos de vírus. Alguns vírus podem alterar o metabolismo da célula hospedeira para favorecer a sua própria replicação, enquanto outros podem induzir a morte celular após a liberação dos novos vírus.

'Insect vectors' se referem a insetos que transportam e podem transmitir agentes infecciosos, como vírus, bactérias ou parasitas, para humanos ou animais enquanto estão se alimentando ou estabelecendo contato com seus hospedeiros. Esses insetos geralmente se infectam ao sugar o sangue de um hospedeiro infectado e, em seguida, podem transmitir a doença para outros indivíduos saudáveis durante o processo de alimentação. Exemplos comuns de insetos vetores incluem mosquitos (transmitem doenças como malária, dengue e febre amarela), carrapatos (transmissão de babesiose e doença de Lyme) e pulgas (transmissão de peste bubônica). É importante notar que o controle dos vetores é uma estratégia importante na prevenção e no controle das doenças transmitidas por insetos.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Os isótopos do cobalto são variedades de cobalto que possuem diferentes números de neutrons em seus átomos. O elemento cobalto naturalmente ocorre com cinco estáveis isótopos, porém existem mais de 20 isótopos radioativos conhecidos do cobalto, sendo os mais comuns o cobalto-60 e o cobalto-57.

O cobalto-60 é um isótopo artificialmente produzido que tem meia-vida de aproximadamente 5,27 anos e é frequentemente utilizado em aplicações médicas e industriais, como radioterapia oncológica, esterilização de equipamentos médicos e alimentos, e marcadores radioativos em pesquisas biológicas.

Por outro lado, o cobalto-57 é um isótopo radioativo com meia-vida de cerca de 271,8 dias, utilizado em diagnósticos médicos por emissão de positrons (PET), para estudar a distribuição e absorção de drogas, bem como no rastreamento de células e tecidos.

Em resumo, os isótopos do cobalto são diferentes variedades do elemento cobalto que possuem diferentes números de neutrons em seus átomos, sendo alguns deles utilizados em aplicações médicas e industriais devido às suas propriedades radioativas.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.

Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.

As vacinas sintéticas, também conhecidas como vacinas de subunidade ou vacinas conceituais, são um tipo de vacina que contém partes específicas de um agente infeccioso (como uma proteína ou carboidrato), em vez de todo o organismo vivo atenuado ou inativado. Essas partes do agente infeccioso desencadeiam uma resposta imune, preparando o sistema imunológico a combater a infecção se a pessoa for exposta à doença naturalmente.

A vantagem das vacinas sintéticas é que elas geralmente causam menos reações adversas do que as vacinas vivas atenuadas ou inativadas, pois não contêm todo o organismo infeccioso. Além disso, são mais estáveis em termos de armazenamento e transporte, o que facilita a distribuição em diferentes locais. No entanto, as vacinas sintéticas geralmente precisam de adjuvantes (substâncias que aumentam a resposta imune) para desencadear uma resposta imune eficaz, o que pode resultar em reações adversas locais ou sistêmicas.

Exemplos de vacinas sintéticas incluem a vacina contra o papilomavírus humano (VPH), que contém proteínas do VPH; a vacina contra a hepatite B, que contém uma proteína da superfície do vírus da hepatite B; e a vacina contra a gripe, que contém antígenos da superfície do vírus da gripe.

Em medicina, "adjuvantes imunológicos" são substâncias que são adicionadas a uma vacina para aumentar ou modular a resposta imune do corpo à antígeno presente na vacina. Eles não contêm o agente infeccioso em si, mas trabalham para melhorar a eficácia da vacina estimulando o sistema imunológico a produzir uma resposta mais forte contra o antígeno.

Existem diferentes tipos de adjuvantes imunológicos, cada um com mecanismos de ação específicos. Alguns deles atuam aumentando a permanência do antígeno na região de injeção, enquanto outros estimulam a liberação de citocinas ou promovem a maturação dos células dendríticas, que desempenham um papel importante no sistema imunológico.

Alguns exemplos comuns de adjuvantes imunológicos incluem o hidróxido de alumínio, óleo de parafina e squaleno. A escolha do adjuvante a ser usado em uma vacina depende do tipo de resposta imune desejada e da população alvo da vacina.

Em suma, os adjuvantes imunológicos são componentes importantes das vacinas modernas, pois eles ajudam a fortalecer a resposta imune do corpo contra patógenos específicos, aumentando assim a eficácia da vacina e protegendo as pessoas contra doenças infecciosas.

La dose letale mediana (DL50) é um conceito em toxicologia que refere-se à dose de uma substância ou radiação que é suficiente para causar a morte de metade (50%) de uma população testada durante um determinado período de tempo. A população testada geralmente consiste em animais, como ratos ou camundongos, e a dose letal mediana é expressa como a quantidade da substância por unidade de peso corporal (por exemplo, miligramas por quilograma de massa corporal). A DL50 é frequentemente usada como um indicador geral da toxicidade de uma substância e pode ser usada para avaliar os riscos associados à exposição à substância. No entanto, é importante notar que a DL50 pode variar significativamente entre diferentes espécies e pode não prever precisamente a toxicidade em humanos.

'Aedes' é um género de mosquitos da família Culicidae, que inclui várias espécies importantes da saúde pública. Duas espécies em particular, Aedes aegypti e Aedes albopictus, são conhecidas por transmitirem doenças graves como dengue, chikungunya, zika e febre amarela.

Aedes aegypti, também conhecido como mosquito-da-dengue ou mosquito-chicote, é originário da África tropical, mas agora está amplamente distribuído em muitas partes do mundo, especialmente nas regiões tropicais e subtropicais. Ele prefere pôr seus ovos em água parada em recipientes fechados, como latas, tigelas, pneus usados ou floriculturas.

Aedes albopictus, também conhecido como mosquito-tigre-asiático, é nativo da Ásia, mas tem se espalhado para outras partes do mundo, incluindo a América do Norte e Europa. Ele prefere pôr seus ovos em água parada em árvores ocas ou buracos no solo, além de recipientes fechados como Aedes aegypti.

Ambas as espécies se alimentam principalmente de humanos e são ativas durante o dia. Eles podem transmitir doenças quando pica uma pessoa infectada e depois pica outra pessoa saudável. Prevenção é crucial para controlar a propagação dessas doenças, incluindo a eliminação de água parada em recipientes ao redor das casas e a utilização de repelentes e mosquiteiros impregnados com insecticidas.

A barreira hematoencefálica é uma interface especializada entre o sangue e o sistema nervoso central (SNC), que consiste em células endoteliais apertadas, membranas basais e outras células gliais (astroglia e pericitos). Essa barreira é responsável por regular o tráfego de substâncias entre o sangue e o cérebro, proporcionando proteção ao cérebro contra toxinas, patógenos e variações na composição do sangue. Apenas pequenas moléculas lipossolúveis e específicas substâncias transportadas ativamente podem cruzar a barreira hematoencefálica, o que torna desafiante o desenvolvimento de terapias farmacológicas para doenças do sistema nervoso central.

Epitopes de linfócitos T referem-se a pequenas regiões específicas em antígenos que são reconhecidas e se ligam a receptores de linfócitos T (TCRs) nas células T. Eles geralmente consistem em sequências de aminoácidos curtas, geralmente entre 9 a 20 resíduos, localizados na superfície de proteínas virais ou bacterianas, por exemplo.

Os epitopes dos linfócitos T são apresentados às células T pela molécula do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células apresentadoras de antígenos (APCs). Existem dois tipos principais de epitopes dos linfócitos T, dependendo se estão associados a MHC classe I ou MHC classe II.

Os epitopes dos linfócitos T associados a MHC classe I são reconhecidos por células T CD8+ citotóxicas e geralmente derivam de proteínas intracelulares, como vírus ou proteínas tumorais. Por outro lado, os epitopes dos linfócitos T associados a MHC classe II são reconhecidos por células T CD4+ auxiliares e geralmente derivam de proteínas extracelulares, como proteínas bacterianas ou víricas.

A interação entre os epitopes dos linfócitos T e seus receptores é altamente específica e desencadeia uma resposta imune adaptativa contra patógenos invasores ou células tumorais.

Interleucina-10 (IL-10) é uma citocina anti-inflamatória produzida por vários tipos de células do sistema imunológico, incluindo macrófagos, linfócitos T e células B. Sua função principal é regular a resposta imune, suprimir a ativação excessiva das células imunes e promover a sua diferenciação e sobrevivência.

IL-10 age inibindo a produção de citocinas pró-inflamatórias como TNF-α, IL-1, IL-6, e IFN-γ, além de diminuir a expressão de moléculas coestimulatórias nas células apresentadoras de antígenos. Isso resulta em uma redução da ativação dos linfócitos T e outras células do sistema imunológico, o que pode ajudar a prevenir danos colaterais a tecidos saudáveis durante uma resposta imune.

Além disso, IL-10 também desempenha um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, promovendo a diferenciação de linfócitos T reguladores e inibindo a diferenciação de células Th1 e Th17.

Devido às suas propriedades anti-inflamatórias, IL-10 tem sido estudada como um potencial tratamento para doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase, e doença de Crohn. No entanto, seu uso terapêutico ainda está em fase experimental e requer mais estudos clínicos antes de ser aprovado para uso em humanos.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

As proteínas do envelope viral referem-se a um ou mais tipos de proteínas que estão presentes na membrana lipídica externa de muitos vírus. Eles desempenham funções importantes no ciclo de vida do vírus, incluindo a ligação e a fusão com as células hospedeiras. A proteína do envelope interage com os receptores da célula hospedeira, permitindo que o vírus infecte a célula. Algumas proteínas de envelope também estão envolvidas na evasão da resposta imune do hospedeiro. A composição e a estrutura das proteínas do envelope variam entre diferentes tipos de vírus, mas elas são frequentemente um alvo importante para o desenvolvimento de vacinas e terapêuticas antivirais.

Arenavírus do Novo Mundo é um grupo de arenavírus que inclui várias espécies que causam doenças em humanos e animais. Esses vírus são endêmicos na América do Sul e Central e são transmitidos principalmente por roedores. Algumas das doenças causadas por esses vírus incluem febre hemorrágica, meningite e encefalite. Exemplos de arenavírus do Novo Mundo incluem o vírus Junín, que causa a febre hemorrágica argentina, e o vírus Machupo, que causa a febre hemorrágica boliviana. Esses vírus são geralmente transmitidos ao homem através de contato com urina, fezes ou saliva de roedores infectados. Também podem ser transmitidos por contato direto com sangue ou tecidos de pessoas infectadas.

Poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma infecção causada pelo vírus polioviral. A infecção geralmente ocorre através do consumo de água ou alimentos contaminados. Embora a maioria das pessoas infectadas não desenvolva sintomas graves ou permanentes, em alguns casos a poliomielite pode causar inflamação nos nervos que controlam os músculos, levando a debilidade muscular e, em casos graves, paralisia flácida aguda.

A poliomielite geralmente afeta crianças menores de 5 anos de idade, embora adultos também possam ser infectados. Os sintomas iniciais da doença podem incluir febre, fadiga, mal-estar, dor de cabeça, rigidez no pescoço e dor nos músculos. Em casos graves, a poliomielite pode causar paralisia em um ou ambos os braços ou pernas, problemas respiratórios e, em alguns casos, morte.

A prevenção da poliomielite geralmente é feita através de vacinação. Existem dois tipos de vacinas contra a poliomielite: a vacina oral inativada (OPV) e a vacina inativada (IPV). A OPV é administrada por via oral e contém vírus vivos atenuados, enquanto a IPV é administrada por injecção e contém vírus inativados. Ambas as vacinas são altamente eficazes na prevenção da poliomielite e são consideradas seguras.

Em muitos países, a poliomielite foi erradicada graças a programas de vacinação em larga escala. No entanto, a doença ainda é endémica em alguns países da África e do Oriente Médio, o que representa uma ameaça para a saúde pública global. Por isso, é importante manter os programas de vacinação e monitorar a propagação da doença em todo o mundo.

Os Testes de Fixação de Complemento (CH50 e AH50) são exames laboratoriais utilizados para avaliar o funcionamento do sistema do complemento, um importante componente do sistema imune inato. O sistema do complemento é uma cascata enzimática formada por cerca de 30 proteínas plasmáticas e membranares que atuam cooperativamente para neutralizar e eliminar patógenos invasores, tais como bactérias e vírus, além de promover a resposta inflamatória.

Existem dois tipos principais de testes de fixação de complemento: o CH50 (Total) e o AH50 (Clássico e Alternativo). Ambos os testes medem a capacidade do soro do paciente em fixar e ativar as proteínas do sistema do complemento.

1. Teste CH50 (Total): Este teste avalia o funcionamento geral do sistema do complemento, mais especificamente da via clássica. É realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, soro rico em anticorpos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit na via clássica do sistema do complemento.
2. Teste AH50 (Clássico e Alternativo): Este teste avalia as vias clássica e alternativa do sistema do complemento. A via clássica é iniciada pela interação de anticorpos com antígenos, enquanto a via alternativa pode ser ativada diretamente por polissacarídeos bacterianos ou por complexos antígeno-anticorpo. O teste AH50 é realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, zimossacarídeos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit nas vias clássica e/ou alternativa do sistema do complemento.

Em resumo, os testes para avaliar o funcionamento do sistema do complemento envolvem a medição da quantidade de complemento ativado ou consumido após a interação com antígenos específicos. Esses testes podem ajudar a diagnosticar déficits no sistema do complemento e orientar o tratamento adequado para pacientes com distúrbios relacionados ao complemento.

O efeito citopatogénico viral refere-se à capacidade de alguns vírus de causar alterações visíveis na aparência ou estrutura das células que infectam. Isto pode incluir a formação de inclusiones citoplasmáticas ou nucleares, o rompimento da membrana celular, o desprendimento dos filopódios e outras alterações morfológicas. O efeito citopatogénico varia dependendo do tipo de vírus e pode ser usado como um indicador da infecção viral em culturas celulares durante os testes laboratoriais. Alguns vírus, como o vírus sincicial respiratório e o vírus herpes simplex, são conhecidos por terem um efeito citopatogénico alto, enquanto outros, como o HIV, não apresentam um efeito citopatogénico tão evidente.

Um ensaio de placa viral, também conhecido como plaque redução de neutralização (PRNT), é um tipo específico de teste serológico usado para medir a capacidade de anticorpos em um indivíduo de neutralizar um vírus. Neste ensaio, uma amostra séria do paciente é diluída e incubada com uma quantidade conhecida de vírus virulento durante um período de tempo específico. Em seguida, a mistura é adicionada a células cultivadas em placas de petri. Se os anticorpos presentes na amostra séria forem capazes de neutralizar o vírus, eles impedirão que o vírus infecte as células cultivadas. A presença ou ausência de infecção é então avaliada por meio da contagem das placas de vírus (áreas claras ou "placas" no tecido celular causadas pela citopatia viral).

A menor diluição da amostra séria que impede a formação de 50% das placas virais é geralmente considerada como o título do soro (titro de neutralização). Este tipo de ensaio é frequentemente usado para detectar e quantificar anticorpos contra vírus envolvidos em infecções agudas ou crônicas, como HIV, dengue, influenza e sars-cov-2 (vírus que causa a COVID-19). Além disso, os ensaios de placa viral podem ser usados para avaliar a eficácia de vacinas e soros imunes em neutralizar diferentes cepas ou variantes de vírus.

Astrócitos são células gliais encontradas no sistema nervoso central (SNC) de vertebrados. Eles são as células gliais mais abundantes no SNC, constituindo cerca de 30% do volume total do cérebro. Astrócitos desempenham um papel importante na manutenção da homeostase do cérebro, fornecendo suporte estrutural e nutricional a neurônios, regulando a composição iônica do líquido extracelular e participando da resposta inflamatória.

Além disso, astrócitos também desempenham um papel importante na sinaptogênese, modulação sináptica e eliminação de sinapses desnecessárias ou danificadas. Eles possuem prolongamentos chamados processos, que se estendem para fora do corpo celular e envolvem neurônios e outras células gliais, formando uma complexa rede interconectada.

Em resposta a lesões ou doenças, astrócitos podem sofrer reações gliosas, que incluem alterações morfológicas e bioquímicas, resultando em formação de uma glia limitans e produção de fatores neurotróficos e citocinas. Essas reações podem ser benéficas ou prejudiciais, dependendo do contexto e da extensão da lesão ou doença.

Muscular rigidity, also known as muscle stiffness, is a condition characterized by an increased resistance to passive movement or muscle tension that a person cannot relax. This means that when an external force is applied to move the limb or muscle passively, there is a greater-than-normal resistance to this movement. Muscular rigidity can be caused by various factors including neurological disorders like Parkinson's disease, drug side effects, or even muscle injuries. It can lead to discomfort, pain, and limited range of motion, affecting the individual's functionality and quality of life. Proper evaluation and identification of the underlying cause are essential for appropriate treatment and management.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

As proteínas estruturais virais se referem a proteínas que compõem a estrutura externa ou capside dos vírus. Elas desempenham um papel fundamental na estabilidade, forma e integridade do vírus, fornecendo uma camada de proteção para o genoma viral. Algumas proteínas estruturais virais também podem estar envolvidas em processos como a ligação e a entrada do vírus nas células hospedeiras. A organização e a composição das proteínas estruturais variam entre diferentes tipos de vírus, o que reflete a diversidade e complexidade dos agentes infecciosos virais.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

'Pleurodynia epidemica' é mais comumente conhecida como Doença de Bornholm ou Síndrome de Devil's Grip. É uma doença infecciosa causada pelo vírus Coxsackie B, geralmente autolimitada e caracterizada por episódios agudos de dor abdominal e torácica intensa, que frequentemente se irradia para o tórax e o braço. A dor costal é geralmente unilateral e se localiza na parede torácica anterior ou lateral, às vezes associada a espasmos musculares dolorosos. Os sintomas geralmente duram de uma a duas semanas. O tratamento é geralmente sintomático, com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios não esteroides para aliviar a dor. A melhor maneira de prevenir a doença é através da higiene pessoal e das mãos, especialmente durante os surtos epidêmicos.

As "Células Apresentadoras de Antígenos" (ou "APCs", do inglês "Antigen-Presenting Cells") são um tipo especializado de células do sistema imune que têm a capacidade de processar e apresentar antígenos (substâncias estrangeiras, como proteínas virais ou bacterianas) para as células T, um tipo importante de células do sistema imune. Esse processo é essencial para o reconhecimento e a ativação adequados das respostas imunes adaptativas.

Existem três tipos principais de APCs: macrófagos, células dendríticas e linfócitos B. Cada um desses tipos tem suas próprias características e funções específicas no processamento e apresentação de antígenos.

1. Macrófagos: São células grandes que engoliram e digeriram material estranho, incluindo microorganismos invasores e detritos celulares. Eles processam os antígenos internamente e os apresentam na superfície da célula em moléculas chamadas MHC (Major Histocompatibility Complex) de classe II para as células T auxiliares CD4+.
2. Células dendríticas: São células especializadas no processamento e apresentação de antígenos, encontradas em tecidos corporais expostos ao ambiente externo, como a pele, os pulmões e o intestino. Elas capturam antígenos, processam-os e migram para os gânglios linfáticos, onde apresentam os antígenos processados em moléculas MHC de classe II para as células T auxiliares CD4+. Além disso, as células dendríticas também podem apresentar antígenos em moléculas MHC de classe I a células T citotóxicas CD8+.
3. Células B: São responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune adaptativa. Quando uma célula B é ativada por um antígeno, ela pode se diferenciar em uma célula plasmática que produz anticorpos específicos para esse antígeno. As moléculas MHC de classe II apresentam antígenos às células T auxiliares CD4+, que por sua vez auxiliam as células B a se diferenciar em células plasmáticas e produzirem anticorpos.

Em resumo, as células do sistema imune adaptativo trabalham juntas para reconhecer e neutralizar patógenos invasores ou células danificadas. As células T são essenciais neste processo, pois podem reconhecer e se ligar a antígenos específicos apresentados em moléculas MHC. Através da interação com outras células do sistema imune, como as células B e as células apresentadoras de antígenos, as células T auxiliam no desenvolvimento de uma resposta imune adaptativa específica e eficaz contra patógenos ou células danificadas.

Suscetibilidade a Doenças, em termos médicos, refere-se à vulnerabilidade ou predisposição de um indivíduo adquirir uma certa doença ou infecção. Isto pode ser influenciado por vários fatores, tais como idade, sexo, genética, condições de saúde subjacentes, estilo de vida, exposição ambiental e sistema imunológico da pessoa. Algumas pessoas podem ser geneticamente pré-dispostas a determinadas doenças, enquanto outras podem desenvolvê-las devido à exposição a certos patógenos ou fatores ambientais desfavoráveis.

Em geral, os indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como aqueles com HIV/AIDS ou undergoing cancer treatment, são mais susceptíveis a doenças infecciosas, pois seu corpo tem dificuldade em combater eficazmente os agentes infecciosos. Da mesma forma, pessoas idosas geralmente têm sistemas imunológicos mais fracos e podem ser mais susceptíveis a doenças infecciosas e outras condições de saúde.

Além disso, fatores ambientais, como tabagismo, dieta pobre, falta de exercício e exposição a poluentes do ar, podem contribuir para um aumento na susceptibilidade a doenças, especialmente condições crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Em resumo, a susceptibilidade a doenças é um conceito multifatorial que envolve a interação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, e pode influenciar o risco de uma pessoa desenvolver várias condições de saúde.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

Os linfócitos T auxiliares-indutores, também conhecidos como células Th0 ou células T auxiliares não polarizadas, são um subconjunto de células T CD4+ que ainda não se diferenciaram completamente em um dos dois fenotipos principais de células Th1 ou Th2. Eles ainda mantêm a capacidade de se diferenciar em either Th1 ou Th2, dependendo das condições do microambiente e das citoquinas presentes.

As células Th0 expressam receptores de superfície para várias citoquinas, incluindo IL-12, IFN-γ, IL-4, e IL-6, o que as torna suscetíveis à diferenciação em Th1 ou Th2 em resposta a essas citoquinas. Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune adaptativa, pois secretam uma variedade de citoquinas que auxiliam outras células do sistema imune, como macrófagos e linfócitos B, a realizar suas funções.

No entanto, as células Th0 raramente são encontradas em condições fisiológicas, pois geralmente se diferenciam em Th1 ou Th2 logo após o seu ativo. Assim, a maioria dos linfócitos T CD4+ são classificados como Th1 ou Th2, dependendo de suas características fenotípicas e funcionais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.

A formação de anticorpos, também conhecida como resposta humoral ou imunidade humoral, refere-se ao processo no qual o sistema imune produz proteínas específicas chamadas anticorpos para neutralizar, marcar ou ajudar a eliminar antígenos, que são substâncias estranhas como bactérias, vírus, toxinas ou outras partículas estrangeiras. Esses anticorpos se ligam aos antígenos, formando complexos imunes que podem ser destruídos por células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, ou neutralizados por outros mecanismos. A formação de anticorpos é um componente crucial da resposta adaptativa do sistema imune, pois fornece proteção duradoura contra patógenos específicos que o corpo já enfrentou anteriormente.

As células Th2 (do inglês T helper 2) são um tipo de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, especialmente na resposta imune contra parasitas e na regulação da inflamação. Elas produzem e secretam citoquinas específicas, como IL-4, IL-5, IL-9, IL-10 e IL-13, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de respostas imunes tipificadas por uma forte atividade humororal (produção de anticorpos) e pela atração e ativação de células efetoras envolvidas na defesa contra parasitas. No entanto, um desequilíbrio no número ou função das células Th2 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças alérgicas e autoimunes.

Em resumo, as células Th2 são um tipo importante de linfócitos T que auxiliam na resposta imune contra parasitas e regulam a inflamação, mas um desequilíbrio nessas células pode estar associado à patogênese de doenças alérgicas e autoimunes.

Viremia é um termo médico que se refere à presença de vírus circulantes no sangue. Isso ocorre quando um vírus infecta um hospedeiro e se replica dentro das células, liberando novas partículas virais no fluxo sanguíneo. A viremia pode ser associada a sintomas clínicos ou podem ocorrer sem sintomas aparentes, dependendo do tipo de vírus e da resposta imune do hospedeiro. Em alguns casos, a viremia alta pode indicar uma infecção aguda grave ou disseminada e pode estar associada a complicações clínicas graves, especialmente em indivíduos imunocomprometidos.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T alfa-beta (TCRs alpha-beta) são complexos proteicos encontrados na superfície de células T CD4+ e CD8+ maduras, que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos peptídicos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe I ou II.

Os TCRs alpha-beta são constituídos por duas cadeias proteicas distintas, chamadas cadeia alfa e cadeia beta, que são codificadas por genes que sofrem processamento somático complexo, incluindo recombinação V(D)J aleatória. Isso permite a geração de uma diversidade enorme de sequências TCRs, permitindo que o sistema imune reconheça e responda a um vasto repertório de antígenos.

Quando os TCRs alpha-beta se ligam a um complexo peptídeo-MHC com alta afinidade, isso desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar em ativação da célula T, proliferação e diferenciação em células efetoras, como células T auxiliares ou citotóxicas. A especificidade do reconhecimento antigênico dos TCRs alpha-beta é fundamental para a discriminação entre autoantígenos e antígenos estranhos, desempenhando um papel crucial na prevenção de respostas imunes autoinatas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Peru" geralmente se refere a um país na América do Sul. Não há um termo médico geralmente aceito chamado "peru". Existem algumas condições médicas que podem estar relacionadas ao nome "peru", como a frase "não é um peru" que se refere a algo que não é estranho ou desconhecido, mas isso está mais relacionado à linguagem coloquial do que a uma definição médica. Se você pudesse fornecer mais informações ou contexto sobre o que você está procurando, posso tentar fornecer uma resposta mais precisa.

Formaldeído é um composto químico com a fórmula HCHO. É um gás incolor e irritante às vias respiratórias e olhos em condições normais de temperatura e pressão. No entanto, à medida que a temperatura diminui, ele se solidifica e à medida que a temperatura aumenta, ele se transforma em um gás inflamável.

Em ambientes médicos e laboratoriais, o formaldeído é frequentemente usado como um conservante para preservar espécimes biológicos devido à sua capacidade de matar microrganismos e inibir a decomposição. Além disso, também é utilizado no processo de embalagem de cadáveres e na fabricação de produtos como resinas sintéticas, colas, tintas e explosivos.

No entanto, o formaldeído é considerado um carcinogênico humano e pode causar sérios problemas de saúde, especialmente em exposições prolongadas ou a altas concentrações. A inalação ou ingestão de formaldeído pode causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de possíveis danos ao fígado, rins e sistema nervoso central. Portanto, é importante manusear o formaldeído com cuidado e seguir as orientações de segurança recomendadas.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos T (TCRs, do inglês T Cell Receptor) são proteínas complexas encontradas na membrana plasmática dos linfócitos T, um tipo importante de células do sistema imune adaptativo. Eles desempenham um papel fundamental no reconhecimento e na resposta a antígenos específicos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs).

Os TCRs são compostos por duas cadeias polipeptídicas, chamadas de cadeia alfa (α) e cadeia beta (β), ou em alguns casos, cadeia gama (γ) e delta (δ). Essas cadeias são formadas por recombinação somática de genes que codificam as regiões variáveis dos TCRs, o que permite a geração de uma diversidade enorme de sequências e, consequentemente, a capacidade de reconhecer um vasto repertório de antígenos.

A ligação do TCR a um complexo peptídeo-MHC (complexe majeur d'histocompatibilité, no francês; Major Histocompatibility Complex, em inglês) desencadeia uma cascata de sinais intracelulares que podem resultar na ativação do linfócito T e na indução de respostas imunes específicas. A interação entre o TCR e o complexo peptídeo-MHC é altamente seletiva e depende da complementariedade espacial e química entre as moléculas, garantindo assim a discriminação dos antígenos amigáveis (autólogos) dos inimigos (não-autólogos).

Em resumo, os Receptores de Antígenos de Linfócitos T são proteínas especializadas que permitem a detecção e resposta a antígenos específicos, desempenhando um papel crucial no funcionamento do sistema imune adaptativo.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

Os roedores são um grupo de mamíferos da ordem Rodentia, que inclui cerca de 40% de todas as espécies de mamíferos existentes. Eles são caracterizados por um par de incisivos na mandíbula superior e inferior que crescem continuamente e devem ser usados para roer ou desgastar, a fim de manter o seu tamanho adequado. Alguns exemplos comuns de roedores incluem ratos, camundongos, hamsters, coelhos, e esquilos. Roedores podem ser encontrados em uma variedade de habitats em todo o mundo, e alguns espécies podem causar danos significativos aos cultivos e estruturas humanas.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Em medicina, o termo "soros imunes" refere-se a indivíduos que desenvolveram imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente após ter sofrido de uma infecção prévia ou por meio de vacinação. Nestes indivíduos, o sistema imune é capaz de reconhecer e destruir agentes infecciosos específicos, fornecendo proteção contra a doença subsequente causada pelo mesmo patógeno.

A palavra "soros" deriva do grego antigo "sýros", que significa "pomo de fermentação" ou "líquido amarelo". Neste contexto, o termo "soros imunes" é um pouco enganoso, uma vez que não se refere a um líquido amarelo específico relacionado à imunidade. Em vez disso, o termo tem sido historicamente utilizado para descrever populações de pessoas que tiveram exposição significativa a determinada doença e desenvolveram imunidade como resultado.

Um exemplo clássico de soros imunes é a população adulta em países onde a varicela (catapora) é endémica. A maioria dos adultos nessas regiões teve exposição à varicela durante a infância e desenvolveu imunidade natural contra a doença. Assim, esses indivíduos são considerados soros imunes à varicela e geralmente não desenvolverão a forma grave da doença se expostos ao vírus novamente.

Em resumo, "soros imunes" é um termo médico que descreve pessoas com imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente devido à exposição prévia ou vacinação.

Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Cardiovirus é um gênero de vírus da família Picornaviridae, que inclui várias espécies capazes de infectar mamíferos e aves. O gênero Cardiovirus contém duas espécies principais que infectam humanos: o vírus do sarampo e o vírus da parotidite epidêmica (também conhecido como rubéola ou "catapora").

No entanto, a maioria das espécies de Cardiovirus infecta animais, especialmente roedores. O cardiovírus mais comumente encontrado em ratos é o vírus da miocardite tecidual (TMEV), que pode causar doenças cardíacas e neurológicas em camundongos e outros roedores.

Os cardiovírus têm um genoma de RNA simples, sem envoltório lipídico, e sua partícula viral é alongada e icosaédrica. Eles se replicam no citoplasma das células hospedeiras e podem causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo de vírus e da espécie hospedeira infectada.

Em humanos, o vírus do sarampo é a causa mais comum de cardiovírus infeccioso, que pode causar febre alta, erupções cutâneas, conjuntivite e complicações respiratórias graves em indivíduos não vacinados ou imunocomprometidos. O vírus da parotidite epidêmica, por outro lado, geralmente causa sintomas mais leves, como febre baixa, erupção cutânea e inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço.

Em animais, as infecções por cardiovírus podem causar sintomas variados, desde doenças respiratórias e gastrointestinais leves a doenças neurológicas graves ou doenças cardíacas. Em alguns casos, as infecções por cardiovírus podem ser assintomáticas ou causar apenas sintomas subclínicos.

As síndromes paraneoplásicas do sistema nervoso (SPSN) referem-se a um grupo heterogêneo de condições neurológicas raras, mas graves, associadas ao câncer. Elas ocorrem devido à produção de autoanticorpos ou outras substâncias pelos tumores, que desencadeiam respostas imunológicas e afetam o sistema nervoso central ou periférico.

Existem mais de 20 síndromes paraneoplásicas descritas no sistema nervoso, mas algumas das mais comuns incluem:

1. Paraneoplasia de células de Cajal degenerativa (PCCD): É uma doença neurológica rara associada a vários tipos de câncer, como pulmão, mama e ovário. A PCCD é caracterizada por déficits progressivos na função motora e sensorial, que podem incluir rigidez muscular, espasticidade, debilidade, tremores e disestesias.

2. Encefalite anti-NMDA receptora: É uma forma rara de encefalite autoimune associada a tumores ovarianos ou testiculares em aproximadamente 50% dos casos. Os sintomas podem incluir alterações cognitivas, convulsões, movimentos involuntários, disfunção autonômica e psicoses.

3. Paraneoplasia de Lambert-Eaton: É uma neuropatia autoimune associada a cânceres de pulmão de células pequenas. A doença é caracterizada por debilidade muscular proximal, parestesias e diminuição do reflexo tendíneo profundo.

4. Síndrome de Guillain-Barré: Embora não seja exclusivamente uma síndrome paraneoplásica, o câncer pode desencadear a sua ocorrência em aproximadamente 5% dos casos. A doença é caracterizada por debilidade muscular ascendente, parestesias e areflexia.

5. Polineuropatia sensorial: É uma neuropatia associada a cânceres de mama, pulmão e gastrointestinais. A doença é caracterizada por parestesias, disestesias e perda da sensibilidade em membros superiores e inferiores.

6. Miopatia inflamatória: É uma doença muscular associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por debilidade muscular proximal, rigidez muscular e elevação dos níveis de enzimas musculares.

7. Síndrome de Stiff-Person: É uma doença neurológica rara associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por rigidez muscular, espasticidade e hiperreflexia.

8. Encefalopatia paraneoplásica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por alterações cognitivas, convulsões e alterações do estado mental.

9. Neuropatia óptica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por perda da visão central ou lateral.

10. Paraplegia espástica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por debilidade muscular, rigidez muscular e hiperreflexia em membros inferiores.

11. Mielopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por debilidade muscular, rigidez muscular e hiperreflexia em membros inferiores.

12. Neuropatia periférica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por dor, formigueiro e fraqueza em membros superiores ou inferiores.

13. Síndrome de Guillain-Barré: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por fraqueza muscular progressiva, paralisia e alterações da sensibilidade.

14. Miastenia grave: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por fraqueza muscular progressiva, paralisia e alterações da sensibilidade.

15. Encefalite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação do cérebro, confusão mental, convulsões e alterações da consciência.

16. Meningite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação das membranas que recobrem o cérebro e medula espinhal, causando rigidez da nuca, febre alta, confusão mental e convulsões.

17. Encefalopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por alterações mentais, convulsões, rigidez muscular e outros sintomas neurológicos.

18. Paraneoplasia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos causados por substâncias liberadas pelo tumor.

19. Neuropatia periférica: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por dano aos nervos periféricos, causando fraqueza, dormência, formigamento e outros sintomas.

20. Mielopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por dano à medula espinhal, causando fraqueza, rigidez muscular, problemas de coordenação e outros sintomas.

21. Encefalite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação do cérebro, causando confusão mental, convulsões, rigidez muscular e outros sintomas neurológicos.

22. Meningite: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, causando rigidez da nuca, febre, dores de cabeça e outros sintomas.

23. Encefalopatia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por disfunção cerebral, causando alterações mentais, convulsões, rigidez muscular e outros sintomas neurológicos.

24. Paraneoplasia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por sintomas neurológicos causados por substâncias liberadas pelo tumor.

25. Hipercalcemia: É uma complicação neurológica associada a cânceres de mama, pulmão e próstata. A doença é caracterizada por níveis elevados de cálcio no sangue, causando confus

As proteínas do capsídeo se referem a proteínas específicas que formam o capsídeo, ou a camada protetora externa, de um vírus. O capsídeo é geralmente feito de subunidades repetitivas de proteínas que se organizam em uma estrutura simétrica altamente ordenada. A função principal das proteínas do capsídeo é proteger o material genético do vírus, geralmente ARN ou DNA, durante a infecção e disseminação do hospedeiro. Além disso, as proteínas do capsídeo desempenham um papel importante na ligação do vírus ao seu receptor na célula hospedeira, permitindo assim que o material genético do vírus seja injetado na célula alvo.

Movimento celular é um termo usado em biologia para descrever o movimento ativo de células, que pode ocorrer em diferentes contextos e por meios variados. Em geral, refere-se à capacidade das células de se deslocarem de um local para outro, processo essencial para diversas funções biológicas, como a embriogênese, a resposta imune, a cicatrização de feridas e o desenvolvimento de tumores.

Existem vários mecanismos responsáveis pelo movimento celular, incluindo:

1. Extensão de pseudópodos: As células podem estender projeções citoplasmáticas chamadas pseudópodos, que lhes permitem se mover em direção a um estímulo específico ou para explorar o ambiente circundante.
2. Contração do citoesqueleto: O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos presente no citoplasma celular, que pode se contrair e relaxar, gerando forças mecânicas capazes de deslocar a célula.
3. Fluxo de actina: A actina é um tipo de proteína do citoesqueleto que pode se polimerizar e despolimerizar rapidamente, formando estruturas dinâmicas que impulsionam o movimento celular.
4. Movimento amebóide: Algumas células, como as amebas, podem mudar de forma dramaticamente e se mover por fluxos cíclicos de citoplasma em direção a pseudópodos em expansão.
5. Migração dirigida: Em alguns casos, o movimento celular pode ser orientado por sinais químicos ou físicos presentes no ambiente, como gradientes de concentração de moléculas químicas ou a presença de matriz extracelular rica em fibrilas colágenas.

Em resumo, o movimento celular é um processo complexo e altamente regulado que envolve uma variedade de mecanismos e interações entre proteínas e outras moléculas no citoplasma e no ambiente extracelular.

Uma injeção intraperitoneal é um tipo de administração de medicamento que consiste em injectar a medicação diretamente no espaço peritoneal, que é o space fluid-filled dentro da cavidade abdominal, rodeado por parte do estômago, intestino delgado, fígado e oótono.

Este tipo de injeção é comumente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, particularmente em cirurgia e no tratamento de doenças como o câncer. A medicação injetada pode ser distribuída por todo o peritoneal através da circulação peritoneal, resultando em uma concentração local alta da droga e um efeito terapêutico direcionado.

No entanto, é importante notar que as injeções intraperitoneais são geralmente administradas por profissionais de saúde qualificados, devido ao risco potencial de complicações, como dor, inflamação, infecção ou danos a órgãos adjacentes.

"Mesocricetus" é um género de roedores da família Cricetidae, que inclui várias espécies de hamsters. O género Mesocricetus é nativo da Europa Oriental e da Ásia Central. A espécie mais comum e amplamente estudada neste género é o hamster-dourado (Mesocricetus auratus), que é originário do nordeste da Síria, Turquia e Iraque. Estes hamsters são animais de tamanho médio, com comprimento corporal de aproximadamente 15 cm e um peso entre 80-120 gramas. São conhecidos pela sua pelagem curta e densa, que pode ser dourada, cinzenta ou castanha, dependendo da espécie. O hamster-dourado é frequentemente usado em pesquisas biomédicas devido à sua fácil manutenção em laboratório e capacidade de se reproduzir rapidamente.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

"Callithrix" é um género de primatas da família Callitrichidae, que inclui diversas espécies de sakis ou micos do Novo Mundo. Estes pequenos primatas são originários das florestas tropicais da América do Sul e caracterizam-se por terem uma pelagem densa e colorida, garras em vez de unhas em todos os dedos excepto o polegar, e uma dieta omnívora que inclui frutas, insetos e outros pequenos animais. Geralmente têm entre 15 a 30 centímetros de comprimento e pesam entre 100 a 400 gramas. Algumas espécies de "Callithrix" são conhecidas por serem animais sociáveis e territoriais, que vivem em grupos familiares formados por um casal reprodutor e sua prole. A expectativa de vida média em cativeiro é de aproximadamente 15 anos. É importante notar que a definição médica pode variar, mas geralmente refere-se à classificação taxonômica e características gerais dos organismos.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.

Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.

A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.

A "Doença Autoimune do Sistema Nervoso Experimental" (EAE, do inglês Experimental Autoimmune Encephalomyelitis) é um modelo animal amplamente utilizado em pesquisas sobre doenças autoimunes do sistema nervoso central (SNC), como a esclerose múltipla. Trata-se de uma doença inflamatória e desmielinizante induzida por imunização ativa de animais, geralmente ratos ou camundongos, com proteínas relacionadas à mielina (como a proteína básica da mielina ou o peptídeo protetor do mielóide) em combinação com adjuvantes imunológicos fortes.

Após a imunização, os animais desenvolvem uma resposta autoimune específica contra a mielina do SNC, levando à inflamação, infiltrado de células imunes e desmielinização progressiva em diferentes regiões do sistema nervoso central. A EAE é clinicamente caracterizada por sintomas neurológicos focais ou disseminados, como paralisia, fraqueza muscular, rigidez, disfunção urinária e alterações sensoriais, que variam em gravidade e evoluem ao longo do tempo.

Embora a EAE seja um modelo artificial, ela apresenta muitas semelhanças com a esclerose múltipla humana, tanto no aspecto patológico quanto clínico. Assim, este modelo é útil para estudar os mecanismos imunopatológicos subjacentes às doenças autoimunes do SNC e avaliar o potencial terapêutico de novas estratégias de tratamento.

Em medicina e saúde pública, um reservatório de doença refere-se a um indivíduo, animal, ambiente ou outro compartimento que permite a sobrevivência e multiplicação contínua de um agente etiológico (patógeno), facilitando assim sua transmissão para seres humanos susceptíveis. Esses reservatórios podem ser pessoas infectadas cronicamente, animais selvagens ou domésticos, alimentos, água contaminada ou outros ambientes que favorecem a sobrevivência do agente infeccioso.

Existem diferentes tipos de reservatórios de doenças, incluindo:

1. Reservatório humano: quando o ser humano é o hospedeiro natural e principal da doença, como no caso do HIV/AIDS, tuberculose e hepatite B.
2. Reservatório animal: quando o agente etiológico se multiplica em animais e pode ser transmitido para humanos, como no caso da raiva, hantavirose e leptospirose.
3. Reservatório ambiental: quando o patógeno sobrevive e se multiplica em meios abióticos, como no caso da legionelose (transmitida por água contaminada) e do cólera (transmitido por alimentos ou água contaminados com fezes de pacientes infectados).
4. Reservatório latente: quando o agente infeccioso permanece dormente no hospedeiro, sem causar sintomas clínicos imediatos, mas pode se reativar e causar doença posteriormente, como no caso da varicela-zoster (que causa varicela e, em alguns casos, causará o herpes zóster mais tarde na vida).

Identificar e compreender os reservatórios de doenças é crucial para a prevenção e controle das doenças infecciosas, uma vez que permite a implementação de medidas adequadas de higiene, vacinação e controle dos vetores, quando aplicáveis.

Anticorpos neutralizantes são um tipo específico de anticorpos que se ligam a um patógeno, como vírus ou bactérias, e impedem que ele infecte as células do hospedeiro. Eles fazem isso inativação ou neutralização do agente infeccioso, o que impede que ele se ligue e entre nas células do hospedeiro, bloqueando assim a infecção. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema imune em resposta à exposição a patógenos ou vacinas e desempenham um papel crucial na proteção contra reinfecções. A neutralização do agente infeccioso pode ocorrer por diversos mecanismos, como a interferência no processo de ligação do patógeno às células hospedeiras, a inibição da fusão da membrana ou a interferência na replicação do agente infeccioso dentro das células hospedeiras.

Los antígenos de histocompatibilidad de clase II son un tipo de proteínas presentes en la superficie de células especializadas del sistema inmune, como las células dendríticas, macrófagos y linfocitos B. Forman complejos con péptidos derivados de proteínas extrañas al organismo, como bacterias o virus, y presentan estos fragmentos a los linfocitos T helper para que desencadenen una respuesta inmunitaria adaptativa.

Estos antígenos se codifican por genes del complejo mayor de histocompatibilidad (CMH) de clase II, localizados en el cromosoma 6 en humanos. Existen diferentes alelos de estos genes que determinan la variabilidad individual en los antígenos de histocompatibilidad de clase II y pueden influir en la susceptibilidad o resistencia a ciertas enfermedades infecciosas o autoinmunes.

La importancia de los antígenos de histocompatibilidad de clase II radica en su papel fundamental en el reconocimiento y presentación de antígenos extraños al sistema inmune, lo que desencadena la activación de linfocitos T específicos y la eliminación de células infectadas o tumorales.

A "Hepatitis Murine Virus" (HMV) é um tipo de vírus que causa hepatite em camundongos. Existem dois principais tipos de HMV, conhecidos como HMV-1 e HMV-2, e cada um deles é capaz de causar infecções persistentes no fígado dos camundongos. Esses vírus pertencem à família Flaviviridae e estão relacionados a outros vírus que podem infectar humanos, como o vírus da hepatite C. No entanto, é importante notar que os vírus da hepatite murina não são capazes de infectar humanos ou outros animais além dos camundongos.

A infecção por HMV geralmente ocorre em camundongos jovens e pode causar sintomas como fadiga, perda de apetite, icterícia (coloração amarela da pele e olhos) e aumento dos níveis de enzimas hepáticas no sangue. Em alguns casos, a infecção por HMV pode levar ao desenvolvimento de doenças hepáticas crônicas, como a cirrose.

Embora os vírus da hepatite murina não sejam uma ameaça à saúde humana, eles são importantes modelos experimentais para o estudo da infecção por flavivírus e do desenvolvimento de doenças hepáticas. Os cientistas podem usar camundongos infectados com HMV para testar novos antivirais e outras terapias que possam ser úteis no tratamento de infecções por flavivírus em humanos.

Em termos médicos, "fatores imunológicos" referem-se a diversos componentes e processos do sistema imune que ajudam a proteger o organismo contra infecções, doenças e substâncias estranhas. Esses fatores incluem:

1. Células imunes: Leucócitos (glóbulos brancos), como neutrófilos, linfócitos B e T, monócitos e macrófagos, desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes infecciosos.

2. Anticorpos: Proteínas produzidas pelos linfócitos B em resposta a antígenos (substâncias estranhas que provocam uma resposta imune). Eles se ligam a antígenos específicos, marcando-os para destruição por outras células imunes.

3. Citocinas: Proteínas secretadas por células do sistema imune que desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, inflamação e cicatrização de feridas.

4. Complemento: Um grupo de proteínas presentes no sangue que auxiliam as células imunes a eliminar patógenos, através do processo de lise (destruição) das membranas celulares estrangeiras ou marcação para destruição por outras células imunes.

5. Sistema HLA (Human Leukocyte Antigen): Complexo de moléculas presentes na superfície das células que desempenham um papel crucial no reconhecimento e apresentação de antígenos aos linfócitos T, auxiliando assim no combate a infecções e tumores.

6. Barreras anatômicas: Pele, mucosas, ácidos gástricos e fluido nasal são exemplos de barreiras físicas que impedem a entrada de patógenos no organismo.

7. Resposta imune inata: Resposta imediata do corpo à presença de um patógeno, envolvendo células como macrófagos, neutrófilos e células NK (natural killer), além de moléculas como interferon.

8. Resposta imune adaptativa: Resposta específica do organismo a um patógeno, envolvendo linfócitos B e T, que leva à produção de anticorpos e memória imunológica, permitindo uma resposta mais rápida e eficaz em exposições subsequentes ao mesmo patógeno.

9. Tolerância imune: Capacidade do sistema imune de reconhecer e não atacar células e tecidos próprios, evitando assim a resposta autoimune.

10. Imunodeficiência: Condição em que o sistema imune está comprometido ou ausente, aumentando a susceptibilidade à infecções e outras doenças.

Os fatores de transcrição forkhead (FOX) são uma família de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica. Eles recebem o seu nome do gene drosófila fork head, cuja mutação leva a um padrão anormal de desenvolvimento do cérebro e da face em moscas-da-fruta.

Os fatores de transcrição FOX são caracterizados pela presença de um domínio de ligação à DNA conhecido como domínio forkhead box (FOX). Este domínio permite que os fatores de transcrição FOX se ligem a sequências específicas de DNA e regulam a transcrição dos genes alvo.

Existem várias subfamílias de fatores de transcrição FOX, cada uma com um domínio forkhead box distinto. Algumas das funções mais bem estabelecidas dos fatores de transcrição FOX incluem o controle do ciclo celular, a diferenciação celular, o metabolismo e o desenvolvimento embrionário.

Diversos estudos têm demonstrado que os fatores de transcrição FOX estão envolvidos em vários processos patológicos, como o câncer, a diabetes e as doenças cardiovasculares. Por exemplo, mutações em genes que codificam fatores de transcrição FOX podem levar ao desenvolvimento de diversos tipos de câncer, incluindo o câncer de mama, o câncer de próstata e o câncer colorretal.

Em resumo, os fatores de transcrição forkhead são uma família importante de proteínas que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica e estão envolvidos em diversos processos fisiológicos e patológicos.

'A proliferação de células' é um termo médico que se refere ao rápido e aumentado crescimento e reprodução de células em tecidos vivos. Essa proliferação pode ocorrer naturalmente em processos como a cicatrização de feridas, embriogênese (desenvolvimento embrionário) e crescimento normal do tecido. No entanto, também pode ser um sinal de doenças ou condições anormais, como câncer, hiperplasia benigna (crecimento exagerado de tecido normal), resposta inflamatória excessiva ou outras doenças. Nesses casos, as células se dividem e multiplicam descontroladamente, podendo invadir e danificar tecidos saudáveis próximos, bem como disseminar-se para outras partes do corpo.

La interleucina-4 (IL-4) es una citocina que desempeña un papel importante en la regulación y modulación de las respuestas inmunitarias. Se produce principalmente por células CD4+ Th2, mast cells, eosinophils y basophils.

IL-4 tiene una variedad de funciones importantes en el sistema inmunológico, incluyendo:

1. Promover la diferenciación y proliferación de células Th2 a partir de células naivas CD4+ T.
2. Inducir la producción de anticuerpos de clase IgE por células B, lo que desempeña un papel importante en las respuestas inmunitarias mediadas por hipersensibilidad.
3. Inhibir la activación y diferenciación de células Th1, lo que ayuda a regular el equilibrio entre las respuestas Th1 y Th2.
4. Promover la activación y supervivencia de eosinófilos y basófilos, células importantes en la defensa contra parásitos y en las reacciones alérgicas.
5. Estimular la producción de factores de crecimiento que promueven el crecimiento y diferenciación de células epiteliales y fibroblastos, lo que puede desempeñar un papel en la cicatrización de heridas y la reparación tisular.

En resumen, IL-4 es una citocina importante que regula y modula las respuestas inmunitarias, promoviendo la diferenciación y activación de células Th2, la producción de anticuerpos IgE, la inhibición de las respuestas Th1 y la activación de eosinófilos y basófilos.

A imunização passiva é um tipo de imunização que consiste na administração de anticorpos já formados (geralmente em forma de soro ou imunoglobulina) para fornecer proteção imediata contra uma doença infecciosa específica. Esses anticorpos são obtidos de um indivíduo que possui imunidade contra a infecção e são injetados em outra pessoa, geralmente aqueles com sistema imune comprometido ou aqueles expostos recentemente à doença. A proteção concedida por essa forma de imunização é temporária, geralmente durando semanas a meses, dependendo da meia-vida dos anticorpos injetados.

Exemplos de situações em que a imunização passiva pode ser usada incluem:

1. Profilaxia pós-exposição: Para prevenir a infecção por patógenos como hepatite B, tétano e rabia em indivíduos que foram expostos recentemente à doença.
2. Imunodeficiência: Em pessoas com sistema imune enfraquecido, como aquelas com HIV/AIDS ou recebendo quimioterapia, para protegê-los contra infecções oportunistas.
3. Prevenção de doenças em lactentes: A mãe amamentada pode transferir anticorpos através do leite materno para proteger o bebê contra infecções.
4. Proteção imediata em situações de emergência: Em casos de surto ou bioterrorismo, a imunização passiva pode ser usada como medida temporária enquanto as vacinas são desenvolvidas e distribuídas.

Interleucina-23 (IL-23) é uma citocina que desempenha um papel importante no sistema imunológico e na inflamação. Ela é produzida por células apresentadoras de antígenos, como macrófagos e células dendríticas, em resposta a estímulos inflamatórios.

IL-23 está composta por duas subunidades proteicas, p19 e p40, que se ligam para formar um complexo funcional. A subunidade p40 é compartilhada com outra citocina, a interleucina-12 (IL-12), enquanto a subunidade p19 é única para a IL-23.

A IL-23 desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune adaptativa, especialmente no que diz respeito às células T auxiliares Th17. Ela estimula a proliferação e diferenciação de células Th17, que por sua vez produzem outras citocinas inflamatórias, como a interleucina-17 (IL-17) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α).

Devido à sua função na regulação da resposta imune e inflamação, a IL-23 tem sido associada a várias doenças autoimunes, como artrite reumatoide, psoríase e esclerose múltipla. Inibidores de IL-23 têm sido desenvolvidos como uma estratégia terapêutica para tratar essas doenças.

Desculpe, sua pergunta parece estar faltando contexto ou contenção. A palavra "Texas" geralmente se refere ao estado dos EUA localizado no sul dos Estados Unidos. No entanto, em um contexto médico, "Texas" não tem nenhuma definição específica ou significado consagrado. Se você pudesse fornecer mais detalhes ou contexto sobre como deseja que a palavra "Texas" seja usada em um sentido médico, eu poderia tentar fornecer uma resposta mais precisa e útil.

Em virologia, o capsídeo é a estrutura proteica que encapsula e protege o genoma viral. Ele é geralmente formado por repetições de uma ou poucas proteínas estruturais, que se organizam em um padrão específico para cada tipo de vírus. O capsídeo pode ter forma icosaédrica (com 20 faces e 12 vértices) ou helicoidal (com uma hélice alongada), dependendo do tipo de vírus. Além disso, alguns vírus possuem envelope lipídico adicional à parte externa do capsídeo, o que lhes confere a capacidade de infectar células hospedeiras. O capsídeo desempenha um papel fundamental na infecção celular, na proteção do genoma viral e no processo de montagem dos novos vírus durante a replicação viral.

As proteínas não estruturais virais (ou "proteínas NS" em inglês) referem-se a um tipo específico de proteínas produzidas por vírus durante o seu ciclo de replicação. Ao contrário das proteínas estruturais, que desempenham um papel direto na formação da virion (a partícula viral infecciosa), as proteínas não estruturais não são componentes do virion finalizado e geralmente desempenham funções regulatórias ou enzimáticas no processo de replicação viral.

Essas proteínas podem ser envolvidas em diversos processos, como a transcrição e tradução dos genes virais, o controle do ciclo celular da célula hospedeira, a modulação da resposta imune do organismo infectado, a replicação do genoma viral, e o empacotamento e libertação dos novos virions.

Apesar de não serem componentes estruturais do virion, as proteínas não estruturais podem estar presentes no interior da célula hospedeira durante a infecção e, em alguns casos, podem ser detectadas em amostras clínicas de pacientes infectados. A análise das proteínas não estruturais pode fornecer informações importantes sobre o ciclo de replicação do vírus, sua patogênese e a possível interação com sistemas celulares ou terapêuticos.

A neurite óptica é um tipo de inflamação que afeta a nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. É geralmente caracterizada por dor ocular e perda de visão em um ou ambos os olhos. A neurite óptica pode ser associada a várias condições médicas, incluindo esclerose múltipla, neuromielite óptica, infecções, deficiências imunológicas e intoxicações. O tratamento depende da causa subjacente e geralmente é feito por um especialista em neurologia ou oftalmologia.

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A encefalite equina venezuelana ocorre principalmente em áreas das Américas do Sul e Central. O vírus da encefalite equina ... A doença resultante, chamada encefalomielite disseminada aguda Encefalomielite disseminada aguda (Acute Disseminated ... A encefalite equina oriental ocorre predominantemente no leste dos Estados Unidos. Alguns casos ocorreram na região dos Grandes ... A encefalite equina ocidental pode ocorrer nos Estados Unidos, mas, por razões desconhecidas, desapareceu desde 1988. Ela pode ...
Vírus da Encefalomielite Eqüina Venezuelana use Vírus da Encefalite Eqüina Venezuelana Vírus da Encefalomielite Hemaglutinante ... Vírus da Rinite Equina B use Erbovirus Vírus da Rinopneumonite Eqüina use Herpesvirus Eqüídeo 4 ... Vírus da Encefalomielite Enzoótica use Vírus da Doença de Borna Vírus da Encefalomielite Eqüina do Leste use Vírus da ... Vírus da Encefalomielite Eqüina Venezolana use Vírus da Encefalite Eqüina Venezuelana ...
  • Apesar de que no Brasil é mais comum a encefalite equina do leste(EEL), o vírus da EEO foi encontrada em aves da Amazônia, no Pantanal e na mata atlântica do Rio de Janeiro. (wikipedia.org)
  • É fatal em apenas 3%, o que a diferencia muito da encefalite venezuelana e encefalite do leste, que são dez a vinte vezes mais fatais respectivamente. (wikipedia.org)
  • Encefalite equina do oeste ou Encefalomielite equina ocidental (EEO) é uma doença viral causada por um alphavirus transmitido por mosquitos que afeta humanos, equinos e aves. (wikipedia.org)