Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Inflamação da camada interna do coração (ENDOCÁRDIO), a membrana contínua revestindo as quatro câmaras e VALVAS CARDÍACAS. Frequentemente é causada por micro-organismos, inclusive bactérias, vírus, fungos, e rickettsias. Deixar a endocardite sem tratamento pode danificar as valvas cardíacas e tornar-se uma ameaça para a vida.
Infecção do ENDOCÁRDIO, geralmente causada por STREPTOCOCCUS. A endocardite infecciosa subaguda evolui em semanas e meses com modesta toxicidade e rara infecção metastática.
Dispositivo que substitui a válvula cardíaca. Pode ser composto por material biológico (BIOPRÓTESE) e/ou material sintético.
Afecções que envolvem quaisquer das várias VALVAS CARDÍACAS e as estruturas associadas (MÚSCULOS PAPILARES e CORDAS TENDINOSAS).
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Abas de tecido que impedem o refluxo de SANGUE dos VENTRÍCULOS CARDÍACOS para os ÁTRIOS DO CORAÇÃO, ou das artérias pulmonares (ou AORTA) para os ventrículos.
As infecções por bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS.
Válvula localizada entre o ventrículo esquerdo e a aorta ascendente que previne o refluxo de sangue para dentro do ventrículo esquerdo.
Grande grupo heterogêneo de steptococcus, predominantemente alfa-hemolítico. Colonizam o trato respiratório no nascimento e geralmente apresentam baixo grau de patogenicidade. Entre as espécies deste grupo estão: STREPTOCOCCUS MITIS, STREPTOCOCCUS MUTANS, STREPTOCOCCUS ORALIS, STREPTOCOCCUS SANGUIS, STREPTOCOCCUS SOBRINUS e o STREPTOCOCCUS MILLERI (GRUPO). Os últimos são frequentemente beta-hemolíticos, causando geralmente infecções piogênicas invasivas, inclusive abscessos no cérebro e no abdômen.
Organismo Gram-positivo encontrado na placa dentária, no sangue, em válvulas cardíacas na endocardite subaguda e, mais raramente, na saliva e amostras da garganta. As formas L são associadas com estomatite aftosa recorrente.
As infecções que resultam da implantação de artigos prostéticos. As infecções podem ser adquiridas através da contaminação intraoperatória (recente) ou adquiridas por via hematogênica de outros locais (tardia).
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
As infecções causadas por bactérias que retêm o corante cristal de violeta (positivo) quando submetidas ao método de coloração pelo gram.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente isolada de amostras clínicas e do trato intestinal humano. A maioria das cepas não é hemolítica.
Doença infecciosa aguda causada por COXIELLA BURNETII caracterizada por início abrupto de FEBRE, CEFALEIA, mal estar e fraqueza. Em humanos, geralmente é contraída por inalação de pó infectado proveniente de ANIMAIS DOMÉSTICOS infectados.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente encontrada no trato alimentar de vacas, ovelhas e outros ruminantes. É ocasionalmente encontrada em casos de endocardite humana. Esta espécie não é hemolítica.
Válvula localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Válvula formada por três cúspides localizada entre o átrio direito e o ventrículo direito do coração.
Acúmulo de material purulento em tecidos, órgãos ou espaços circunscritos, normalmente associado com sinais de infecção.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias da família CARDIOBACTERIACEAE. É encontrada na flora nasal de humanos e causa ENDOCARDITE.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e tecidos adjacentes utilizando um transdutor localizado no esôfago.
Complexo de aminoglicosídeos intimamente relacionados obtidos da MICROMONOSPORA purpurea e espécies relacionadas. São antibióticos de amplo espectro, mas podem causar lesões na orelha e no rim. Atuam inibindo a BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS.
As infecções do gênero BARTONELLA. A Bartonella bacilliformis pode causar uma anemia febril aguda, designada de febre de Oroya, e uma erupção benigna da pele, chamada de verruga peruana. A BARTONELLA QUINTANA causa a febre das trincheiras enquanto a BARTONELLA HENSELAE é o agente etiológico da angiomatose bacilar (ANGIOMATOSE BACILAR) e é também uma das causas da DOENÇA DA ARRANHADURA DE GATO em pacientes imunocompetentes.
Antibacteriano obtido a partir do Streptomyces orientalis. É um glicopeptídeo relacionado à RISTOCETINA, que inibe a formação da parede celular. Tem efeito nefro e oto-tóxico.
Espécie de bactéria Gram-negativa para a qual o homem é o hospedeiro primário e o piolho do corpo humano, Pediculus humanus, é o principal vetor. É o agente etiológico da FEBRE DAS TRINCHEIRAS.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Antibiótico lipopeptídico cíclico que inibe as BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS.
Formação de TROMBOSE não infecciosa, designada como vegetação, em ENDOCÁRDIO previamente não lesionado. Geralmente ocorre como uma complicação de doenças do tecido conjuntivo e tumores devido ao estado hipercoagulável associado (ver TROMBOFILIA).
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Complexo antibiótico glicopeptídico derivado do Actinoplanes teichomyceticus que é ativo contra bactérias Gram-positivas. Constituído de cinco componentes principais, cada qual com uma diferente molécula de ácido graxo.
O aneurisma devido ao crescimento de micro-organismos na parede arterial ou a infecção que surge dentro de um aneurisma arteriosclerótico preexistente.
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
Gênero de bactérias Gram-negativas que aparecem caracteristicamente em fileiras de diversos organismos em segmentos. Ocorrem no homem e vetores artrópodes e são encontradas somente na região andina da América do Sul. Este gênero é o agente etiológico da bartonelose humana. O gênero Rochalimaea, já considerado um gênero separado, foi recentemente combinado ao gênero Bartonella devido aos altos níveis de relacionamento em dados de sequência 16S de RNAr e dados de hibridização de DNA.
Espécie de bactéria Gram-negativa que cresce preferencialmente nos vacúolos da célula hospedeira. É o agente etiológico da FEBRE Q.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Bloqueio de um vaso sanguíneo por um êmbolo que pode ser um coágulo de sangue ou outro material indissolúvel na corrente sanguínea.
Prótese, geralmente da válvula cardíaca, composta de material biológico cuja durabilidade depende da estabilidade do material após o pré-tratamento, e não da regeneração pelas células do hospedeiro. A durabilidade é adquirida 1) mecanicamente pela interposição de um tecido, geralmente politetrafluoroetileno, entre o hospedeiro e o enxerto, e 2) quimicamente pela estabilização do tecido por ligação intermolecular, normalmente com glutaraldeído, após a remoção de componentes antigênicos, ou o uso de biopolímeros reconstituídos e reestruturados.
Antibiótico semissintético relacionado à penicilina.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Febre intermitente causada por intervalos de calafrios, febre e esplenomegalia sendo que cada um destes pode durar até 40 horas. É causada pela BARTONELLA QUINTANA e transmitida ao homem pelo piolho.
Antibiótico semissintético que é um derivado clorado da OXACILINA.
Registro ultrassônico do tamanho, movimentação e composição do coração e estruturas adjacentes. O acesso padrão é transtorácico.
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Utilização de antibióticos antes, durante ou após um procedimento diagnóstico, terapêutico ou cirúrgico para prevenir complicações infecciosas.
As infecções por bactérias do gênero CORYNEBACTERIUM.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Gênero de bactérias em forma de bastonete, Gram-negativas e aeróbias, cujos organismos são parte da flora normal de mucosas do trato respiratório superior. Algumas espécies são patogênicas ao homem.
Espécie de bactéria Gram-positiva, cocoide, no trato respiratório.
Espécie de STAPHYLOCOCCUS que é esférico, Gram-positivo, anaeróbio facultativo, quimiorganotrófico e sem motilidade. Principalmente encontrado na pele e mucosa de animais homeotérmicos, pode ser um patógeno primário ou invasor secundário.
Válvula localizada na entrada do tronco pulmonar no ventrículo direito.
Derivado semissintético da penicilina que funciona como antibiótico de amplo espectro, ativo quando administrado oralmente.
Derivado semissintético 1-N-etil da SISOMICINA, um antibiótico aminoglicosídeo com ação semelhante à gentamicina, porém menos tóxico no rim e orelha.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
Antibiótico semissintético preparado por combinação da penicilina G com PROCAÍNA.
A inflamação de um DISCO INTERVERTEBRAL ou espaço de um disco que pode levar a uma erosão do disco. Até recentemente, discite definia-se como uma inflamação não bacteriana e tem sido atribuída a processos assépticos (p.ex., reação química a uma substância injetada). No entanto, estudos mais recentes fornecem evidência que a infecção pode ser uma causa inicial, porém não o agente promotor, da maioria dos casos de discite. Discite tem sido diagnosticada em pacientes após discografia, mielografia, punção lombar, injeção paravertebral e anestesia epidural obstétrica. Discite que se segue à quimionucleólise (especialmente com quimiopapaína) é atribuída à reação química por alguns e a introdução de microrganismos por outros.
Infecção sistêmica crônica por bactéria Gram positiva (Tropheryma whippelii) que afeta principalmente o INTESTINO DELGADO; também afeta os ARTICULAÇÕES, o SISTEMA CARDIOVASCULAR e o SISTEMA NERVOSO CENTRAL. A doença é caracterizada por depósitos de gordura na MUCOSA INTESTINAL e nos LINFONODOS, má absorção, DIARREIA com esteatorreia oleosa, DESNUTRIÇÃO e ARTRITE.
Antibiótico cefalosporina de amplo espectro com uma longa meia-vida e alta penetrabilidade para meninges, olhos, orelhas internas.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
As infecções por bactérias da ordem ACTINOMYCETALES.
Derivado de penicilina comumente utilizada na forma de seus sais de sódio ou potássio no tratamento de uma variedade de infecções. É eficiente contra a maioria das bactérias Gram-positivas e cocos Gram-negativos. É também utilizada como convulsivante experimental devido a suas ações sobre a transmissão sináptica mediada pelo ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO.
Família de bactérias Gram-positivas não formadoras de esporos que incluem muitas formas parasitas, patogênicas e saprofíticas.
Remoção de um dispositivo terapêutico ou protético implantado.
Manifestação cardíaca de afecções reumatológicas sistêmicas, como a FEBRE REUMÁTICA. A cardiopatia reumática pode envolver qualquer parte do coração, mais frequentemente as VALVAS CARDÍACAS e o ENDOCÁRDIO.
Não suscetibilidade de um micróbio à ação da METICILINA, um derivado semissintético da penicilina.
Infecção por um fungo do gênero CANDIDA, especialmente C. albicans. Usualmente é uma infecção superficial das áreas cutâneas úmidas do corpo, embora se torne mais grave em pacientes imunocomprometidos. Mais comumente compromete a pele (candidíase cutânea), mucosas orais (sapinho), esôfago (esofagite), trato respiratório (candidíase pulmonar) e vagina (candidíase vaginal, uma forma de vaginite). Raramente há uma infecção sistêmica ou endocardite. (Dorland, 28a ed)
Espécie de bactéria Gram-positiva do STREPTOCOCCUS MILLERI (GRUPO). É a mais frequentemente isolada deste grupo, tende a formar abscessos, sendo isolada com maior frequência do sangue e dos tratos grastrointestinal e urogenital.
Uma das PENICILINAS resistentes à PENICILINASE, mas sensível à proteína ligante à penicilina. É inativada pelo ácido gástrico sendo, portanto, administrada via injeção.
Espécie de bactéria Gram-negativa que é o agente etiológico da ANGIOMATOSE BACILAR. Este organismo também pode ser uma causa da DOENÇA DA ARRANHADURA DE GATO em pacientes imunocompetentes.
As infecções causadas por bactérias que se coram de rosa (negativa) quando tratadas pelo método de coloração do gram.
Gênero de bactérias Gram-negativas, em forma de bastonetes, amplamente distribuídas em CARRAPATOS e em vários mamíferos por toda parte do mundo. A infecção com este gênero é particularmente prevalente em BOVINOS, OVINOS e CABRAS.
Dispositivo desenhado para estimular, por impulsos elétricos, a contração dos músculos cardíacos. Pode ser temporário (externo) ou permanente (interno ou interno-externo).
As infecções por bactérias do gênero ERYSIPELOTHRIX.
Não suscetibilidade de um organismo à ação das penicilinas.
Cirurgias feitas no coração.
Derivados da acetamida que são utilizados como solventes, irritantes suaves e na síntese orgânica.
Gênero de bactérias Gram-positivas da família Cellulomonadaceae.
Derivados de oxazolidin-2-ona. Representam uma importante classe de agentes antibióticos sintéticos.
Família de bactérias Gram-positivas produtoras de ácido láctico da ordem LACTOBACILLALES. Incluem as espécies que sobrevivem sob alta pressão hidrostática (piezófilas) encontradas em profundezas oceânicas e espécies antárticas.
Espécie de bactéria Gram-positiva do STREPTOCOCCUS MILLERI (GRUPO). Geralmente é encontrada na flora da orofaringe, tendendo a formar abscessos, mais caracteristicamente no SISTEMA NERVOSO CENTRAL e no FÍGADO.
Método para medida de atividade bactericida contida no soro de um paciente, como resultado de terapia antimicrobiana. É usado para monitorar a terapia na ENDOCARDITE BACTERIANA, OSTEOMIELITE e outras infecções bacterianas graves. O teste, como usualmente é realizado, é uma variação do teste de diluição em caldo. Deve-se diferenciar este teste de ATIVIDADE BACTERICIDA DO SANGUE.
Cepa de Staphylococcus aureus que não é suscetível à ação de METICILINA. O mecanismo de resistência geralmente envolve a modificação de PROTEÍNAS LIGANTES DE PENICILINA normais ou a sua aquisição.
As infecções por bactérias da família NEISSERIACEAE.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é numerosa na boca e garganta. É causa comum de endocardite e também está implicada na formação da placa dentária.
Propriedade físico-química de bactérias fimbriadas (FÍMBRIAS BACTERIANAS) e não fimbriadas de se ligar a células, tecidos e superfícies não biológicas. É um fator em colonização e patogenicidade bacteriana.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Líquido corporal que circula no sistema vascular (VASOS SANGUÍNEOS). O sangue total compreende o PLASMA e as CÉLULAS SANGUÍNEAS.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Organização voluntária voltada para a prevenção e tratamento de doenças cardíacas e vasculares.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas que compreende organismos causadores de hemólise variável e que são flora normal do trato intestinal. Anteriormente considerado membro do gênero STREPTOCOCCUS, atualmente é reconhecido como um gênero separado.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Espécie de STAPHYLOCOCCUS semelhante ao STAPHYLOCOCCUS HAEMOLYTICUS, mas contém esterases diferentes. A subespécie Staphylococcus hominis novobiosepticus é altamente virulenta e resistente a novobiocina.
Gênero de bactérias Gram-positivas, facultativamente anaeróbias, em forma de bastonetes que tendem a formar longos filamentos. Estes organismos são amplamente distribuídos na natureza, sendo encontrados em MAMÍFEROS, AVES e PEIXES. Erysipelothrix pode parecer Gram-negativa porque a reação se descolore facilmente neste gênero.
Substâncias que impedem a disseminação de agentes ou organismos infecciosos ou que matam agentes infecciosos para impedir a disseminação da infecção.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Protrusão anormal ou crescimento de um ou ambos os folíolos da VALVA MITRAL para o ÁTRIO ESQUERDO durante a SÍSTOLE. Isto permite o fluxo de sangue no átrio esquerdo levando a INSUFICIÊNCIA DA VALVA MITRAL, SOPROS SISTÓLICOS, ou ARRITMIA CARDÍACA.
Família de bactérias (ordem Bacillales) Gram-positivas, anaeróbicas facultativas, composta por gêneros como Gemella, Macrococcus, Salinicoccus e STAPHYLOCOCCUS.
Espécie de bactéria Gram-positiva do STREPTOCOCCUS MILLERI (GRUPO). Geralmente é encontrada na flora da orofaringe, tendendo a formar abscessos na parte superior do corpo e no trato respiratório.
Antibiótico produzido pelo actinomiceto "Streptomyces griseus" do solo. Atua por inibição dos processos de iniciação e elongação durante a síntese de proteínas.
Inflamação da parede da AORTA.
Gênero de bactérias asporogênicas que são amplamente distribuídas na natureza. Seus organismos são bacilos retos ou ligeiramente curvos, e são conhecidos por serem parasitas e patógenos de humanos e animais.
Osteomielite é uma infecção óssea que afeta o tecido medular, os vasos sanguíneos e o tecido circundante no osso, podendo resultar em danos significativos ao tecido ósseo se não for tratada adequadamente.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Complexo antibiótico polipeptídico cíclico do Streptomyces virginiae, S. Ioidensis, S. mitakaensis, S. pristina-spiralis, S. ostreogriseus e outros. Constituído por dois componentes principais, o virginiamicina fator M1 e o virginiamicina fator S1. É utilizada para tratar infecções por organismos Gram-positivos e como promotor do crescimento em bovinos, suínos e aves domésticas.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Enzimas causadoras de coagulação no plasma, formando um complexo com a PROTROMBINA humana. Coagulases são produzidas por alguns STAPHYLOCOCCUS e YERSINIA PESTIS. Os estafilococos produzem dois tipos de coagulase: estafilocoagulase, uma coagulase livre que produz coagulação verdadeira do plasma, e fator estafilocócico de agregação, uma coagulase ligada à parede celular, que induz agregação de células em presença de fibrinogênio.
Esplenopatias referem-se a condições médicas que afetam o baço, levando a alterações estruturais ou funcionais anormais.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

Endocardite é uma inflamação do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração e as válvulas cardíacas. A maioria dos casos de endocardite é causada por uma infecção bacteriana ou fúngica que se espalha pelo sangue e se fixa no endocárdio. Este tipo de endocardite é chamado endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de endocardite infecciosa: endocardite aguda e endocardite subaguda. A endocardite aguda geralmente ocorre em pessoas com problemas cardíacos pré-existentes, como válvulas cardíacas danificadas ou próteses de válvula cardíaca. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir febre alta, suores noturnos, falta de ar, dor no peito, fadiga, manchas vermelhas na pele (petéquias) e confusão mental.

A endocardite subaguda se desenvolve mais lentamente do que a endocardite aguda e geralmente ocorre em pessoas com defeitos cardíacos congênitos ou outros problemas cardíacos pré-existentes. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso, dor no peito e manchas vermelhas na pele (petéquias). Além disso, a endocardite subaguda pode causar complicações graves, como dano às válvulas cardíacas, formação de coágulos sanguíneos e insuficiência cardíaca.

Além da endocardite infecciosa, existe também a endocardite não infecciosa, que é uma inflamação do endocárdio que não é causada por uma infecção. A endocardite não infecciosa pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, uso de drogas ilícitas e procedimentos médicos invasivos.

O tratamento da endocardite depende da causa subjacente. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos para matar a infecção. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas. A endocardite não infecciosa geralmente é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a endocardite é uma inflamação do endocárdio que pode ser causada por infecções ou outros fatores. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos e, em alguns casos, cirurgia. A endocardite não infecciosa é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

A endocardite bacteriana subaguda é uma inflamação do revestimento interno do coração (endocárdio) que geralmente é causada por uma infecção bacteriana. A palavra "subaguda" refere-se ao fato de que os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente e podem ser menos graves do que na endocardite aguda, mas mais graves do que na endocardite crônica.

A endocardite bacteriana subaguda é comumente causada por bactérias que entram no sangue (bacteremia) durante procedimentos médicos invasivos ou por doenças dentárias, como dentição ou extrair dentes. As bactérias mais comuns associadas a essa condição são estreptococos viridans e enterococos.

Os sintomas da endocardite bacteriana subaguda podem incluir febre persistente, fadiga, suores noturnos, dores no peito, falta de ar, dor de garganta, coceira, manchas vermelhas ou púrpuras na pele (petéquias) e sinais de insuficiência cardíaca congestiva, como inchaço nas pernas e panturrilhas.

O diagnóstico da endocardite bacteriana subaguda geralmente requer exames de sangue e imagens do coração, como ecocardiogramas ou ressonâncias magnéticas cardiovasculares. O tratamento geralmente inclui antibióticos administrados por via intravenosa durante um período prolongado, geralmente de quatro a seis semanas ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover os tecidos infectados e reparar o dano cardíaco.

Uma prótese valvar cardíaca é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir uma válvula cardíaca natural danificada ou defeituosa. As válvulas do coração são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo unidirecional através dos quatro compartimentos do coração (duas válvulas atrioventriculares e duas válvulas semilunares). Devido a várias condições, como doenças valvares degenerativas, endocardite infecciosa ou doença coronariana, as válvulas cardíacas podem sofrer danos, resultando em disfunção e insuficiência cardíaca. Nesses casos, a substituição valvar pode ser necessária para restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações adversas.

Existem dois tipos principais de próteses valvares cardíacas: mecânicas e biológicas (também conhecidas como próteses valvares teciduais). As válvulas mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e têm uma longa durabilidade, mas requerem anticoagulação oral de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As válvulas biológicas, por outro lado, são feitas de tecido animal (geralmente de porcos ou vacas) ou humano (de doadores falecidos), têm menor durabilidade em comparação com as válvulas mecânicas, mas geralmente não requerem anticoagulação após a cirurgia. A escolha entre as duas opções depende de vários fatores, como idade do paciente, condições médicas subjacentes e preferências pessoais.

A colocação de uma prótese valvar cardíaca geralmente é realizada durante uma cirurgia cardiovascular aberta, na qual o cirurgião remove a válvula nativa do coração e substitui-a pela prótese. Em alguns casos, as próteses valvares podem ser implantadas por meio de um procedimento minimamente invasivo, como a cateterização cardíaca transcutânea (TAVI). No entanto, essas opções estão geralmente reservadas para pacientes de alto risco ou idosos.

Após a cirurgia, os pacientes recebem antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentários e outras intervenções invasivas para prevenir a endocardite infecciosa, uma infecção grave que pode afetar as válvulas cardíacas. Além disso, os pacientes com próteses valvares mecânicas devem tomar anticoagulantes por toda a vida para prevenir a formação de coágulos sanguíneos.

Em resumo, as próteses valvares são dispositivos médicos usados ​​para substituir válvulas cardíacas nativas danificadas ou defeituosas. Existem dois principais tipos de próteses valvares: biológicas e mecânicas. As próteses biológicas são feitas de tecido animal tratado, enquanto as próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos. Cada tipo tem seus prós e contras, e a escolha do tipo depende da idade, saúde geral e preferência do paciente. A cirurgia para implantar uma prótese valvar é um procedimento complexo que requer habilidade e experiência consideráveis ​​por parte dos cirurgiões. Após a cirurgia, os pacientes devem seguir rigorosamente as orientações do médico para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

As doenças de valva cardíaca envolvem a disfunção ou danos nas válvulas cardíacas, que são estruturas flexíveis que se abrem e fecham para regular o fluxo de sangue em diferentes câmaras do coração e para fora do coração. Existem quatro válvulas no coração: a mitral, a aórtica, a tricúspide e a pulmonar. Cada válvula tem uma função específica para garantir que o sangue flua na direção certa durante o bombeamento do coração.

As doenças de valva cardíaca podem ser presentes desde o nascimento (doenças congênitas) ou adquiridas mais tarde na vida devido a vários fatores, como doenças cardiovasculares, infecções, idade avançada ou traumatismos. Algumas das condições mais comuns de doença de válvula cardíaca incluem:

1. Estenose da válvula: A estenose ocorre quando a abertura da válvula se torna rígida, restrita ou entupidida, o que dificulta o fluxo sanguíneo normal e aumenta a pressão no lado do coração. Isso pode acontecer em qualquer válvula cardíaca.
2. Insuficiência da válvula: A insuficiência ocorre quando a válvula não consegue fechar completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para trás na direção oposta. Isso também pode acontecer em qualquer válvula cardíaca e é às vezes chamado de "regurgitação" ou "vazamento".
3. Prolapso da válvula: O prolapso ocorre quando as folhas da válvula se alongam ou se projetam para trás no ventrículo durante a sístole, o que pode levar ao vazamento de sangue e à insuficiência valvar. O prolapso da válvula mitral é uma condição comum.
4. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção que ocorre no revestimento do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. Pode causar danos às válvulas, levando a estenose ou insuficiência.

As pessoas com doença de válvula cardíaca podem experimentar sintomas como falta de ar, fadiga, palpitações, dor no peito e inchaço dos pés e pernas. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir medicamentos, procedimentos cirúrgicos ou dispositivos médicos implantados, como válvulas cardíacas artificiais. Em alguns casos, a doença de válvula cardíaca pode ser prevenida com cuidados preventivos, como antibióticos profiláticos antes de procedimentos dentais e cirúrgicos em pessoas com alto risco de endocardite infecciosa.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

As válvulas cardíacas são estruturas localizadas nas aberturas entre as cavidades do coração, responsáveis por controlar o fluxo sanguíneo dentro do coração. Existem quatro válvulas cardíacas: a tricúspide e a mitral (ou bicúspide), localizadas entre os átrios e ventrículos direito e esquerdo, respectivamente; e as semilunares, aorta e pulmonar, situadas entre o ventrículo esquerdo e a aorta, e entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar, respectivamente.

As válvulas cardíacas são formadas por tecido conjuntivo resistente e folhetos (cúspides) que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo em determinadas direções. A abertura e fechamento das válvulas é controlado pelo gradiente de pressão entre as cavidades do coração, garantindo assim a direção correta do fluxo sanguíneo durante o ciclo cardíaco.

Algumas condições médicas podem afetar o funcionamento normal das válvulas cardíacas, como estenose (estreitamento da abertura) ou insuficiência (incapacidade de fechar completamente), resultando em sintomas e possivelmente requerendo tratamento médico ou cirúrgico.

Staphylococcal infections refer to illnesses caused by bacteria named Staphylococcus aureus or, less commonly, other species of Staphylococcus. These bacteria can cause a variety of infections, ranging from skin and soft tissue infections to more severe and life-threatening conditions such as pneumonia, bloodstream infections, and endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart).

Skin and soft tissue infections are the most common types of staphylococcal infections. They can present as boils, abscesses, cellulitis, or impetigo. Invasive staphylococcal infections, which occur when the bacteria enter the bloodstream or spread to deeper tissues, are less common but more serious and require prompt medical attention.

Staphylococcus aureus is a common bacterium that can be found on the skin and nasal passages of healthy people. However, if it enters the body through a break in the skin or mucous membranes, it can cause an infection. Risk factors for staphylococcal infections include having a weakened immune system, chronic illnesses, surgical wounds, indwelling medical devices, and contact with contaminated objects or people.

Treatment of staphylococcal infections typically involves antibiotics, either oral or intravenous, depending on the severity of the infection. In some cases, drainage of pus or abscesses may be necessary. It is essential to complete the full course of antibiotic therapy as prescribed, even if symptoms improve, to prevent the development of antibiotic resistance and recurrent infections.

A valva aórtica é a válvula cardíaca posicionada entre o ventrículo esquerdo do coração e a aorta, que é a maior artéria do corpo. Ela tem três ou quatro folhetos semilunares flexíveis (também chamados de cuspes) que se abrem e se fecham para regular o fluxo sanguíneo entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Quando o ventrículo esquerdo se contrai durante a sístole, as folhetos da válvula aórtica se abrem, permitindo que o sangue flua para a aorta e é distribuído para todo o corpo. Durante a diástole, quando o ventrículo esquerdo se relaxa, a pressão sanguínea na aorta fecha as folhetos da válvula aórtica, impedindo que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo. Qualquer anormalidade na estrutura ou função da válvula aórtica pode resultar em doenças valva aórticas, como estenose (quando as folhetos endurecem e se tornam rígidas, impedindo que elas se abram completamente) ou insuficiência (quando as folhetos não fecham completamente, fazendo com que o sangue flua de volta para o ventrículo esquerdo).

Os estreptococos viridans são um grupo heterogêneo de streptococos que normalmente podem ser encontrados na flora microbiana da boca e do trato gastrointestinal superior em humanos. Eles receberam o nome "viridans" devido à sua capacidade de produzir coloração verde-amarelada em meios de cultura.

Este grupo inclui diversas espécies, como Streptococcus mitis, Streptococcus sanguinis, Streptococcus salivarius e Streptococcus mutans, entre outras. Embora geralmente considerados parte da microbiota normal, os estreptococos viridans podem causar doenças quando invadem áreas esterilizadas do corpo, como o sangue (bacteremia) ou o sistema nervoso central (meningite).

Os estreptococos viridans desempenham um papel importante na doença periodontal e também podem ser associados a endocardites infecciosas, particularmente em indivíduos com valvopatias pré-existentes. Além disso, eles podem causar outras infecções, como abscessos, pneumonias e infecções de feridas, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou após procedimentos odontológicos invasivos.

'Streptococcus sanguis' é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente pode ser encontrada na boca humana. É parte da flora oral e é frequentemente isolado dos dentes e das mucosas orais. Embora geralmente considerado um organismo comensal, ou seja, não causando doenças em condições normais, 'Streptococcus sanguis' pode desempenhar um papel no desenvolvimento de doenças, como a doença periodontal e a carie dental. Além disso, em circunstâncias especiais, como quando o sistema imunológico está comprometido, essa bactéria pode causar infecções sistêmicas, como bacteremia e endocardite infecciosa. É importante notar que a definição médica pode ser mais complexa e abranger aspectos genéticos e patogênicos específicos da bactéria.

As infecções relacionadas à prótese (IP) são infecções que ocorrem em ou ao redor de um local onde foi implantada uma prótese, como articulações artificiais (como quadris e joelhos), válvulas cardíacas artificiais, ou cateteres venosos centrais. Essas infecções podem ser causadas por bactérias, fungos ou outros microrganismos.

Existem dois tipos principais de IP: superficiais e profundas. As infecções superficiais envolvem apenas a pele e tecidos moles ao redor da prótese, enquanto as infecções profundas afetam os tecidos mais profundos, incluindo o osso e o implante de prótese.

As IP podem ocorrer imediatamente após a cirurgia de implantação da prótese ou mesmo anos depois. Os sintomas podem incluir dor, vermelhidão, calor, edema e drenagem na área da prótese. Em casos graves, as infecções relacionadas à prótese podem resultar em complicações como a necessidade de remover a prótese ou mesmo falência de órgãos vitais.

O tratamento das IP geralmente inclui antibióticos e, em alguns casos, cirurgia para remoção e substituição da prótese infectada. A prevenção é crucial e pode incluir a administração de antibióticos profiláticos antes da cirurgia de implantação da prótese, o controle adequado dos fatores de risco, como diabetes e doenças cardiovasculares, e a higiene cuidadosa da ferida cirúrgica.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

As infecções por bactérias gram-positivas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que mantêm suas paredes celulares gram-positivas, o que significa que elas retêm o corante cristal violeta durante o processo de coloração de Gram. Essas bactérias possuem uma camada única e densa de peptidoglicano na parede celular, o que lhes confere essa propriedade. Algumas dessas bactérias importantes clinicamente incluem estafilococos (incluindo Staphylococcus aureus), estreptococos (incluindo Streptococcus pneumoniae e Streptococcus pyogenes), enterococos, e bacillus anthracis.

As infecções por bactérias gram-positivas podem variar desde infecções superficiais como impetigo até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite infecciosa, e pneumonia. O tratamento dessas infecções geralmente envolve antibióticos que são ativos contra bactérias gram-positivas, como penicilinas, cefalosporinas, vancomicina, linazaído, daptomicina, e clindamicina. No entanto, o aumento da resistência a antibióticos em algumas espécies de bactérias gram-positivas, particularmente nos estafilococos meticilino-resistentes (MRSA), tornou o tratamento desafiante e requer uma abordagem individualizada baseada em testes de susceptibilidade a antibióticos.

Enterococcus faecalis é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. Embora geralmente considerada parte da flora intestinal normal, E. faecalis pode causar infecções nos humanos quando introduzida em outras partes do corpo, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir bacteremia (bactérias no sangue), endocardite infecciosa (inflamação do revestimento interno do coração), infecções do trato urinário, e abdômen e infecções pós-operatórias.

E. faecalis é conhecido por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. Apenas algumas classes de antibióticos, como vancomicina e linazaídeos, são frequentemente eficazes contra essas bactérias. No entanto, cepas resistentes a vancomicina também têm sido relatadas, o que torna ainda mais desafiador o tratamento das infecções por E. faecalis.

A febre Q, também conhecida como Coxiella burnetii ou fiebre Q aguda, é uma infecção bacteriana que pode afetar humanos e animais. É causada pela bactéria Coxiella burnetii e geralmente se transmite por meio de inalação de pó contaminado com fezes, leite ou urina de animais infectados, especialmente de ruminantes como ovelhas, cabras e vacas. A doença é geralmente leve em humanos, mas pode ser grave ou fatal em casos graves, particularmente em pessoas com sistema imunológico enfraquecido. Os sintomas da febre Q aguda podem incluir febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, tosse seca e fadiga. Em casos crônicos, a febre Q pode causar complicações graves, como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e pneumonia. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a doxiciclina, por um período de pelo menos duas semanas. A prevenção inclui medidas de higiene adequadas ao manusear animais infectados ou seus produtos, como leite e urina, e o controle da infecção em animais.

'Streptococcus bovis' é um tipo de bactéria gram-positiva que pertence ao gênero Streptococcus. Tradicionalmente, este microrganismo foi identificado em animais, particularmente em bovinos, daí o nome "bovis". No entanto, agora é conhecido por existir e causar infecções em humanos também.

Em humanos, as espécies de Streptococcus bovis são frequentemente encontradas na flora intestinal normal, particularmente no cólon. No entanto, algumas dessas espécies podem ser patogênicas e causar infecções graves, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes com doenças subjacentes, como doença cardiovascular, doença hepática ou neoplasias malignas.

As infecções por Streptococcus bovis podem variar de infecções localizadas, como abscessos, celulites e infecções da pele e tecidos moles, a infecções sistêmicas graves, como endocardite infecciosa, bacteremia e sepse. Além disso, existem evidências de uma associação entre as infecções por Streptococcus bovis e neoplasias gastrointestinais, especialmente do cólon e do reto, o que sugere que a detecção de Streptococcus bovis em amostras clínicas pode ser um marcador para a presença de um tumor subjacente.

Em resumo, 'Streptococcus bovis' é uma bactéria gram-positiva que pode ser encontrada na flora intestinal normal humana e causar infecções graves em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes com doenças subjacentes. Além disso, a detecção de Streptococcus bovis pode ser um marcador para a presença de neoplasias gastrointestinais.

A valva mitral, também conhecida como a válvula bicúspide ou válvula mitral bicúspide, é uma das quatro válvulas cardíacas no coração humano. Ela se localiza entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração, conhecidas como átrio esquerdo e ventrículo esquerdo, respectivamente. A valva mitral é composta por duas cúspides (lâminas) flexíveis que se abrem e fecham para controlar o fluxo sanguíneo entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo durante o ciclo cardíaco. Quando o coração se contrai, as cúspides da válvula mitral se fecham para impedir que o sangue flua de volta para o átrio esquerdo, garantindo assim um fluxo unidirecional do sangue em direção ao ventrículo esquerdo e, em seguida, para a artéria aorta, onde é distribuído para o restante do corpo. Uma valva mitral funcionando adequadamente é essencial para manter um bom desempenho cardiovascular e prevenir condições como insuficiência cardíaca congestiva ou doença da válvula cardíaca.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

Valva tricúspide é a válvula cardíaca composta por três folhetos (cuspides) fibrosos e semilunares que se localiza entre a aurícula direita e o ventrículo direito do coração. Sua função é regular o fluxo sanguíneo unidirecional durante a contração cardíaca, permitindo que o sangue flua do átrio para o ventrículo enquanto impede o refluxo do sangue de volta para a aurícula. A disfunção ou doença da válvula tricúspide pode resultar em sintomas como falta de ar, inchaço nas pernas e fadiga.

Um abscesso é uma acumulação de pus formada em resposta a uma infecção bacteriana ou por outros microrganismos patogênicos. Ele geralmente é circundado por tecido inflamado e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Os abscessos podem variar em tamanho, desde pequenos pontos até órgãos inteiros.

Os sinais e sintomas comuns de um abscesso incluem:

* Rubor (vermelhidão) e calor na área afetada
* Dor e sensibilidade ao toque
* Inchaço ou tumefação
* Pele avermelhada, quente e inchada
* Possível presença de pus, que pode ser liberado através de uma abertura na pele (drenagem)

O tratamento geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção e possivelmente drenagem cirúrgica se o abscesso for grande ou profundo. É importante procurar atendimento médico se suspeitar de um abscesso, pois ele pode se espalhar e causar complicações graves se não for tratado adequadamente.

Cardiobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e não fermentativas que pertence à família das Pasturellaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é o Cardiobacterium hominis, que é considerado parte da flora normal do trato respiratório superior humano.

Cardiobacterium hominis pode ser encontrado na boca, nariz e garganta de pessoas saudáveis, mas também tem sido associado a infecções nos sistemas cardiovascular e respiratório em humanos. Em particular, o C. hominis é um patógeno oportunista que pode causar endocardite infecciosa, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares subjacentes ou imunodeficiência.

As bactérias Cardiobacterium são pequenas e cocoides a curtamente cilíndricas, geralmente ocorrem em pares ou em cadeias curtas. Eles são móveis por flagelos polares e têm um metabolismo aeróbico, obtendo energia através da respiração aeróbia.

A identificação de Cardiobacterium pode ser desafiadora, pois eles podem demorar até duas semanas para crescer em meios de cultura convencionais. Além disso, as bactérias são sensíveis a muitos antibióticos comuns, o que pode complicar o tratamento das infecções associadas a eles.

Em resumo, Cardiobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas que podem ser encontrados na flora normal do trato respiratório superior humano e são capazes de causar infecções nos sistemas cardiovascular e respiratório em humanos. A identificação e o tratamento destes patógenos podem ser desafiadores, devido à sua crescimento lento e sensibilidade a antibióticos comuns.

Ecocardiografia Transesofagiana (ETE) é um procedimento diagnóstico que utiliza ultrassom para avaliar a estrutura e função do coração. Ao contrário da ecocardiografia tradicional, que é realizada posicionando uma sonda no tórax do paciente, na ETE, a sonda do ultrassom é introduzida no esôfago para obter imagens mais claras e detalhadas do coração. Isso permite uma melhor visualização das estruturas cardíacas, especialmente do átrio esquerdo, ventrículo esquerdo e válvulas mitral e aórtica. A ETE é frequentemente usada para avaliar suspeitas de doenças cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença da válvula cardíaca, pericardite e miocardiopatia hipertrófica. Também pode ser usado durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a guiar o tratamento.

As gentamicinas são um tipo de antibiótico antimicrobiano prescrito para tratar infecções bacterianas graves. Elas pertencem a uma classe de medicamentos chamados aminoglicosídeos e funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento dos patógenos.

As gentamicinas são frequentemente usadas no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos, como Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. Elas também podem ser eficazes contra algumas bactérias gram-positivas, como estafilococos e enterococos.

No entanto, o uso de gentamicinas pode estar associado a efeitos adversos, especialmente quando administradas em doses altas ou por períodos prolongados. Esses efeitos adversos podem incluir danos renais, problemas auditivos e equilíbrio de eletrólitos, além de interações com outros medicamentos. Portanto, o uso desses antibióticos deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Bartonella infections are a type of bacterial infection caused by gram-negative bacteria of the Bartonella genus. These bacteria can infect humans through the bites of infected fleas, lice, or ticks, or through contact with contaminated animal fluids or tissue.

There are several species of Bartonella that can cause infections in humans, including B. bacilliformis, B. henselae, and B. quintana. The most common form of Bartonella infection is cat scratch disease, which is caused by B. henselae and is typically transmitted through contact with a cat scratch or bite.

Symptoms of Bartonella infections can vary depending on the species of bacteria and the individual's immune system. Common symptoms include fever, fatigue, swollen lymph nodes, and skin rashes. In severe cases, Bartonella infections can lead to serious complications such as endocarditis (inflammation of the inner lining of the heart), bacteremia (bacteria in the bloodstream), and neurological symptoms.

Diagnosis of Bartonella infections typically involves a combination of clinical evaluation, laboratory tests, and imaging studies. Treatment usually involves antibiotics, such as azithromycin or doxycycline, and may require hospitalization in severe cases. Prevention measures include avoiding contact with infected animals, using insect repellent to prevent tick and flea bites, and promptly treating any animal bites or scratches.

Vancomycina é um tipo de antibiótico glicopeptídico utilizado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas, especialmente aquelas resistentes a outros antibióticos. A vancomicina age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise e morte das células bacterianas. É frequentemente usada no tratamento de infecções causadas por estafilococos resistentes à meticilina (SARM) e enterococos resistente à vancomicina (VRE). A vancomicina é administrada por via intravenosa e sua dose e frequência de administração são geralmente ajustadas com base no peso do paciente e nos níveis sanguíneos da medicação. Os efeitos colaterais comuns incluem dor no local da injeção, náuseas, vómitos, diarreia e reações alérgicas. Em casos raros, a vancomicina pode causar danos nos ouvidos e no tronco encefálico, especialmente em crianças pequenas e quando administrada em altas doses ou por longos períodos de tempo.

Bartonella quintana é uma bactéria gram-negativa que pode causar uma variedade de doenças em humanos. É mais conhecida por causar febre das trincheiras, uma doença transmitida pela pulga do rato que afetou milhões de soldados durante a Primeira Guerra Mundial. Além disso, B. quintana também pode causar endocardite (inflamação do revestimento interno do coração), bacteremia (presença de bactérias no sangue) e outras infecções graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

A bactéria é geralmente transmitida por piadas infectadas, particularmente pulgas do rato, mas também pode ser transmitida por transfusões de sangue contaminado ou agulhas hipodérmicas sujas. O período de incubação da infecção varia de uma a três semanas após a exposição. Os sintomas iniciais podem incluir febre, dor de cabeça, dores musculares e falta de ar, seguidos por erupções cutâneas, inflamação dos gânglios linfáticos e outros sinais e sintomas dependendo da localização da infecção.

O diagnóstico de B. quintana geralmente requer um exame de sangue ou tecido infectado para detectar a presença da bactéria. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como eritromicina ou doxiciclina, por um período prolongado de tempo, geralmente de pelo menos quatro a seis semanas. Em casos graves, especialmente aqueles que envolvem endocardite, o tratamento pode exigir hospitalização e antibióticos administrados por via intravenosa.

Embora B. quintana seja uma bactéria relativamente desconhecida fora do contexto médico, é uma causa importante de infecções em indivíduos imunocomprometidos, como aqueles com HIV/AIDS ou câncer. Também pode ser encontrada em pessoas sem condições subjacentes que estão em contato próximo com animais infectados, especialmente gatos. Portanto, é importante estar ciente da existência de B. quintana e saber como identificar e tratar a infecção para minimizar os riscos de complicações graves ou morte.

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Daptomicina é um antibiótico lipopeptídico cíclico que exibe atividade bactericida contra uma ampla gama de organismos grampos, incluindo aqueles resistentes a outros antibióticos. Funciona interrompendo a síntese da parede celular bacteriana ao se ligar à membrana citoplasmática e formar poros, levando à morte bacteriana.

A daptomicina é indicada no tratamento de diversas infecções graves causadas por bactérias grampos, como endocardite infecciosa, pneumonia hospitalar, infecções da pele e tecidos moles, incluindo infecções associadas a dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais.

O fármaco é administrado por via intravenosa e sua dose deve ser individualizada com base no peso do paciente, gravidade da infecção e função renal. Os efeitos adversos mais comuns associados à daptomicina incluem aumento dos níveis de enzimas hepáticas, diarreia, náuseas e vômitos.

Embora a daptomicina seja geralmente bem tolerada, podemocorrer-se reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia, em indivíduos hipersensibilizados. Além disso, o uso prolongado de daptomicina pode estar associado a miopatias e aumento do risco de falha renal aguda.

Endocardite não infecciosa, também conhecida como endocardite não bacteriana ou marantic endocardite, é uma condição rara na qual as válvulas do coração se degeneram e formam vegetações, sem estar presente nenhuma infecção bacteriana ou outra infeção. Essas vegetações são frequentemente compostas de fibrina e plaqueta. A endocardite não infecciosa geralmente ocorre em pessoas com doenças crônicas subjacentes, como câncer, lupus eritematoso sistêmico, doença de Danlos ou doença do tecido conjuntivo. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, fadiga e anemia. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como ecocardiograma, e análises de sangue. O tratamento geralmente consiste em tratar a doença subjacente e, às vezes, pode ser necessária a substituição valvar cirúrgica.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Teicoplanina é um antibiótico glicopeptídeo usado no tratamento de diversas infecções bacterianas graves, incluindo endocardite infecciosa, pielonefrite complicada, infecções de pele e tecidos moles, e infecções causadas por bactérias gram-positivas resistentes à meticilina (como Staphylococcus aureus resistente à meticilina - SARM).

Teicoplanina atua inibindo a síntese do peptidoglicano, um componente importante da parede celular bacteriana. Isso leva à lise bacteriana e consequentemente à morte dos microorganismos. A teicoplanina é administrada por via intravenosa ou intramuscular e apresenta uma longa meia-vida, o que permite a administração menos frequente em comparação com outros antibióticos glicopeptídeos, como a vancomicina.

Embora seja um antibiótico importante no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas resistentes à meticilina, seu uso deve ser cauteloso devido ao risco de selecionar cepas bacterianas resistentes e ao potencial de nefrotoxicidade e ototoxicidade. Além disso, a teicoplanina pode interagir com outros medicamentos, como os anticoagulantes orais, o que requer uma monitorização cuidadosa da coagulação sanguínea durante o tratamento.

Um aneurisma infeccionado, também conhecido como micótico ou bacteriano, é uma dilatação anormal e focal de um vaso sanguíneo devido a uma infecção. Geralmente, é causado por bactérias ou fungos que se espalham pelo sangue e se depositam na parede do vaso sanguíneo, levando à formação de um aneurisma.

Os sintomas podem variar dependendo do tamanho e localização do aneurisma infeccionado, mas geralmente incluem febre, dor abdominal ou na região da aorta torácica, fraqueza, sudorese noturna e perda de peso. Em alguns casos, o aneurisma pode se romper, causando hemorragia interna grave e potencialmente fatal.

O tratamento geralmente inclui antibióticos ou antifúngicos para combater a infecção, juntamente com procedimentos cirúrgicos para reparar o aneurisma. Em alguns casos, a endoprótese, um dispositivo tubular flexível, pode ser usada para reforçar a parede do vaso sanguíneo e prevenir a ruptura. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de um aneurisma infeccionado, pois o tratamento precoce pode minimizar os riscos de complicações graves.

Bacteriemia é a presença de bactérias circulantes no sangue, o que pode levar a sinais e sintomas clínicos de infecção. Essa condição geralmente ocorre quando há uma invasão bacteriana em um órgão ou tecido do corpo, permitindo que as bactérias entrem na circulação sanguínea. A bacteriemia pode ser classificada como contaminante (quando as bactérias estão presentes em pequenas quantidades e não causam doença) ou confirmada (quando há sinais clínicos de infecção sistêmica e isolamento de bactérias do sangue). A bacteriemia pode ser causada por vários fatores, incluindo procedimentos médicos invasivos, infecções nos tecidos moles ou órgãos internos, e a disseminação de bactérias a partir de fontes externas. É importante diagnosticar e tratar a bacteriemia o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico.

Bartonella é um gênero de bactérias gram-negativas que podem causar diversas doenças em humanos e animais. Essas bactérias são transmitidas principalmente por insetos hematófagos, como pulgas, moscas-domésticas e carrapatos. Algumas das doenças causadas por essa bactéria incluem a febre das montanhas rochosas, a doença da bartonelose (ou doença do graúdo), a doença de Carrion e a infecção por Bartonella henselae, que pode resultar na doença do linfadenome gato. Os sintomas dessas doenças podem variar, mas geralmente incluem febre, fadiga, dor de cabeça, erupções cutâneas e inflamação dos gânglios linfáticos. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos para o tipo de bartonella identificada. É importante consultar um médico se suspeitar de uma infecção por Bartonella, pois alguns casos podem ser graves ou potencialmente fatais se não forem tratados adequadamente.

"Coxiella burnetii" é um tipo de bactéria gram-negativa, intracelular facultativa que causa a doença Q fever em humanos e animais. A bactéria é capaz de sobreviver em ambientes hostis e possui uma forma resistente à dessecação chamada esporo-like, o que facilita sua disseminação pelo ar e contribui para sua capacidade de infectar hospedeiros amplamente.

A Coxiella burnetii é frequentemente encontrada em animais domésticos, como gado, ovinos e caprinos, e pode ser transmitida a humanos através do contato com animais infectados ou de seu ambiente, como leite não pasteurizado ou pó de partículas contaminadas pelo ar. A doença Q fever é geralmente adquirida por inalação de partículas contendo a bactéria e pode causar sintomas graves, como febre alta, dor de cabeça, tosse seca e dores musculares, entre outros. Em alguns casos, a infecção pode resultar em complicações crônicas, como endocardite.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

Embolia é um termo médico que se refere à obstrução de um vaso sanguíneo por um embolo, o que pode ser qualquer substância sólida, líquida ou gasosa que viaja através do fluxo sanguíneo e acaba por bloquear parcial ou totalmente um vaso sanguíneo.

Os embolos geralmente se originam em outras partes do corpo, como um coágulo de sangue formado em uma veia profunda (trombose), gordura liberada durante a fragmentação de um osso longo ou até mesmo ar injetado acidentalmente durante uma operação cirúrgica. Quando este embolo viaja através do sistema circulatório e alcança um vaso sanguíneo muito pequeno, pode causar a obstrução do fluxo sanguíneo nessa região, levando a isquemia (falta de oxigênio) e possivelmente a necrose (morte) dos tecidos afetados.

Os sintomas e consequências da embolia dependerão da localização do vaso sanguíneo bloqueado e do tamanho do embolo. Alguns exemplos de embolias incluem a embolia pulmonar (quando o embolo viaja para os pulmões), a embolia cerebral (quando o embolo alcança o cérebro) e a embolia septica (quando o embolo é composto por bactérias ou fungos). O tratamento da embolia geralmente inclui a administração de anticoagulantes, trombólise ou cirurgia para remover o embolo e prevenir danos adicionais aos tecidos.

Uma bioprótese é um dispositivo médico artificial que é projetado para substituir ou ajudar na função de uma parte do corpo humano natural, geralmente feito de tecidos vivos ou células. Ela pode ser usada em diversas áreas da medicina, como no reforço de vasos sanguíneos fracos, substituição de válvulas cardíacas defeituosas, reparo de lesões nos tecidos moles e na engenharia de tecidos.

As biopróteses podem ser classificadas em duas categorias principais:

1. Biopróteses de origem natural: São feitas a partir de tecidos ou células de origem animal ou humana, como válvulas cardíacas bovinas ou porcas biológicas. Estes materiais são tratados para minimizar o risco de rejeição imune e infectação.
2. Biopróteses sintéticas: São feitas a partir de materiais sintéticos, como polímeros, metais ou cerâmicas, que são projetados para imitar as propriedades mecânicas e funcionais dos tecidos naturais. Estes dispositivos podem ser modificados com biomoléculas, como proteínas ou células, para melhorar sua integração com o corpo hospedeiro.

A escolha do tipo de bioprótese a ser utilizada dependerá da aplicação clínica específica e dos fatores relacionados ao paciente, como idade, saúde geral e história clínica. A pesquisa contínua em engenharia de tecidos e biomateriais está levando ao desenvolvimento de novas biopróteses com melhor desempenho e menor risco de rejeição imune.

Nafcillin é um antibiótico penicilínico que é usado para tratar infeções bacterianas graves, especialmente aquelas causadas por estafilococos e streptococci. É uma forma de penicilina resistente à ação da enzima beta-lactamase, produzida por alguns tipos de bactérias resistentes à penicilina.

A nafcillin é frequentemente usada para tratar infeções do coração (endocardite), pneumonia, infecções da pele e tecidos moles, meningite e outras infecções graves. É geralmente administrado por via intravenosa em hospitais, pois é necessário um monitoramento cuidadoso dos níveis sanguíneos do medicamento para garantir a sua eficácia e minimizar os efeitos colaterais.

Como outros antibióticos, a nafcillin pode causar efeitos colaterais, como diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e reações alérgicas graves. Além disso, o uso prolongado ou repetido de antibióticos pode levar ao crescimento de bactérias resistentes a eles, o que pode tornar mais difícil o tratamento de infecções futuras.

Os Testes de Sensibilidade Microbiana (TSM), também conhecidos como testes de susceptibilidade antimicrobiana, são um grupo de métodos laboratoriais utilizados para identificar a eficácia de diferentes medicamentos antibióticos ou antimicrobianos contra determinados microrganismos patogênicos, como bactérias, fungos e parasitos. Esses testes são essenciais para orientar as opções terapêuticas adequadas no tratamento de infecções bacterianas e outras doenças infecciosas, ajudando a maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos.

Existem vários métodos para realizar os TSM, mas um dos mais comuns é o Teste de Difusão em Meio Sólido (TDMS), também conhecido como Método de Kirby-Bauer. Neste método, uma inoculação padronizada do microrganismo em questão é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido, geralmente um ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do meio, diferentes antibióticos são aplicados sobre papéis filtro (discos de inibição) que são colocados sobre a superfície do ágar. Os antimicrobianos difundem-se pelo meio, criando zonas de inibição em torno dos discos, onde o crescimento do microrganismo é impedido. A medida das zonas de inibição permite classificar o microrganismo como suscetível, intermédio ou resistente a cada antibiótico testado, seguindo critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

Outro método amplamente utilizado é o Método de Diluição em Meio Líquido, no qual uma série diluída do antibiótico é preparada em tubos ou microplacas contendo meio líquido de cultura. A inoculação do microrganismo é adicionada a cada tubo ou poço e, após incubação, o crescimento bacteriano é avaliado. O menor gradiente de concentração em que não há crescimento define a Concentração Mínima Inibitória (CMI) do antibiótico para esse microrganismo. A CMI pode ser expressa como a concentração mínima bactericida (CMB), quando o antibiótico é capaz de matar 99,9% da população inoculada.

A determinação da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é um passo fundamental no tratamento das infecções bacterianas e ajuda a orientar o uso racional desses medicamentos. A resistência a antibióticos é uma ameaça global à saúde humana, animal e do meio ambiente. O monitoramento da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos permite identificar tendências de resistência e orientar as estratégias de controle e prevenção da disseminação de bactérias resistentes.

## História

A história do teste de susceptibilidade a antibióticos remonta à década de 1940, quando o primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto e usado clinicamente para tratar infecções bacterianas. Em 1946, Fleming e Chain desenvolveram um método simples para testar a susceptibilidade de bactérias à penicilina, que consistia em adicionar discos contendo diferentes concentrações de penicilina a uma placa de Petri contendo meio de cultura sólido inoculado com o microrganismo alvo. Após a incubação, as zonas de inibição da crescimento bacteriano ao redor dos discos eram medidas e comparadas com um padrão de referência para determinar a susceptibilidade do microrganismo à penicilina. Este método, conhecido como o teste de disco de difusão, foi posteriormente adaptado para outros antibióticos e tornou-se um dos métodos mais amplamente utilizados para testar a susceptibilidade bacteriana a antibióticos.

Na década de 1960, o método de diluição em broth foi desenvolvido como uma alternativa ao teste de disco de difusão. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a tubos contendo meio líquido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a turbidez do meio de cultura, que indica o crescimento bacteriano. O método de diluição em broth é considerado mais preciso do que o teste de disco de difusão, mas também é mais trabalhoso e exigente em termos de equipamentos e treinamento do pessoal.

Na década de 1990, o método de diluição em agar foi desenvolvido como uma variante do método de diluição em broth. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a placas de Petri contendo meio sólido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a ausência ou presença de crescimento bacteriano nas placas. O método de diluição em agar é considerado menos preciso do que o método de diluição em broth, mas é mais simples e rápido de realizar.

Atualmente, existem vários métodos disponíveis para testar a susceptibilidade dos microrganismos aos antibióticos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método depende de vários fatores, tais como o tipo de microrganismo, a disponibilidade de equipamentos e recursos, e as preferências pessoais do laboratório ou clínica. Independentemente do método escolhido, é importante seguir as recomendações e diretrizes estabelecidas pelas organizações internacionais de saúde pública e clínica para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

A Febre das Trincheiras, também conhecida como doença de Favier ou febre de Shiberras, é uma infecção bacteriana aguda causada pela espécie Bartonella quintana. Historicamente, esta doença era comumente encontrada em soldados que viviam em trincheiras sujas e superlotadas durante a Primeira Guerra Mundial. Os sintomas geralmente incluem febre alta, dor de cabeça, dores musculares e articulares, erupções cutâneas e, em alguns casos, podem ocorrer complicações graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração). A transmissão geralmente ocorre através de piadas de insectos, especialmente da espécie Pediculus humanus corporis (piolho do corpo humano). Embora rara hoje em dia, a Febre das Trincheiras ainda pode ser encontrada em pessoas sem-tetos e em condições de vida precárias ou insalubres.

La cloxacilina é un antibiotico appartenente alla classe delle penicilline semisintetiche, più specificamente alle isossazolilpenicilline. Agisce principalmente sulla maggior parte dei batteri Gram-positivi, inclusi stafilococchi meticillino-sensibili e streptococchi. La cloxacilina è comunemente utilizzata per trattare infezioni della pelle e dei tessuti molli, polmoniti e otiti medie. Viene somministrato per via orale o per iniezione. Gli effetti collaterali possono includere disturbi di stomaco, eruzioni cutanee e reazioni allergiche. L'uso della cloxacilina non è generalmente raccomandato nelle persone con una storia di allergia alle penicilline o ad altri antibiotici beta-lattamici a meno che non sia strettamente necessario.

Ecocardiografia é um procedimento de diagnóstico por imagem não invasivo que utiliza ultrassom para produzir detalhadas imagens do coração. É frequentemente usada para avaliar a função e estrutura do músculo cardíaco, das válvulas cardíacas e das camadas saculadas do coração, conhecidas como sacos ou bolsas que se alongam e enchem com sangue durante o batimento cardíaco.

Existem três tipos principais de ecocardiografia:

1. Ecocardiografia bidimensional (2D): Fornece imagens em duas dimensões do coração, permitindo a avaliação da forma e movimento das diferentes partes do coração.

2. Ecocardiografia Doppler: Utiliza o princípio do efeito Doppler para medir o fluxo sanguíneo através do coração. Isso pode ajudar a identificar problemas com as válvulas cardíacas e a avaliar a função da bomba cardíaca.

3. Ecocardiografia tridimensional (3D): Fornece imagens em três dimensões do coração, oferecendo uma visão mais detalhada e completa da estrutura e função do coração.

A ecocardiografia é usada para avaliar uma variedade de condições cardíacas, incluindo insuficiência cardíaca, doenças das válvulas cardíacas, hipertensão arterial, pericardite (inflamação do revestimento do coração), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e outras condições. É um exame seguro e indolor que geralmente leva de 20 a 45 minutos para ser concluído.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

A antibioticoprofilaxia é uma prática médica que consiste na administração preventiva de antibióticos antes de um procedimento cirúrgico ou em outras situações em que haja risco de infecção bacteriana. O objetivo é prevenir a multiplicação e disseminação de bactérias nos tecidos do paciente, reduzindo assim o risco de infecção pós-operatória ou associada à procedimento.

A escolha do antibiótico utilizado em antibioticoprofilaxia é baseada no tipo mais provável de bactéria que possa causar a infecção, e geralmente é administrado dentro de uma hora antes da cirurgia ou procedimento invasivo. A duração do tratamento também é limitada, geralmente por um curto período de tempo, como por exemplo, 24 horas após o procedimento.

A antibioticoprofilaxia é uma estratégia importante para reduzir a incidência de infecções relacionadas à assistência healthcare e melhorar os resultados clínicos dos pacientes. No entanto, seu uso indevido ou excessivo pode contribuir para o desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos, tornando-os menos eficazes no tratamento de infecções bacterianas.

As infecções por Corynebacterium referem-se a um tipo de infecção bacteriana causada pelo gênero de bactérias gram-positivas chamado Corynebacterium. Embora algumas espécies de Corynebacterium sejam parte da flora normal da pele e das mucosas, outras espécies podem causar infecções, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

As infecções por Corynebacterium mais comuns incluem:

1. Infecção da pele e tecidos moles: Pode causar diversas condições, como dermatite, eritema, abscessos e celulites, particularmente em pessoas com diabetes, alcoolistas ou deficiências imunológicas.

2. Infecção do trato respiratório: Pode causar pneumonia, bronquite e traqueobronquite, especialmente em pacientes com doenças pulmonares subjacentes ou sistemas imunológicos debilitados.

3. Infecção do sangue (bacteremia/septicemia): Pode ocorrer em indivíduos com cateteres venosos centrais, doenças hematológicas ou neoplasias malignas.

4. Infecção do sistema urinário: Pode causar cistite e pielonefrite, especialmente em pacientes com cateteres urinários de longo prazo ou outras condições subjacentes que predispõem a infecções do trato urinário.

5. Infecção dossistema nervoso central: Pode causar meningite e abscessos cerebrais, particularmente em pacientes com deficiências imunológicas ou lesões cranianas traumáticas prévias.

6. Endocardite infecciosa: Embora rara, pode ocorrer em indivíduos com doenças cardiovasculares subjacentes e cateteres intravasculares de longo prazo.

O tratamento das infecções por *S. maltophilia* geralmente requer antibióticos reservados, como trimetoprim-sulfametoxazol, levofloxacino ou ceftazidima associada a avibactam. A resistência aos antimicrobianos é uma preocupação crescente com essa bactéria, e o isolamento e a higiene das mãos são importantes para minimizar a disseminação do patógeno em ambientes hospitalares.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Kingella é um gênero de bactérias gram-negativas, catalase-positivas e anaeróbicas facultativas que pertence à família Neisseriaceae. Essas bactérias são comuns na cavidade oral e nas vias respiratórias superiores de humanos saudáveis. Existem três espécies descritas no gênero Kingella: K. kingae, K. denitrificans e K. potus.

A espécie mais clinicamente relevante é a Kingella kingae, que pode causar infecções invasivas em crianças menores de 5 anos de idade. As infecções mais comuns causadas por Kingella são bacteremia, endocardite infecciosa, osteomielite, artrite séptica e pneumonia. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto de pessoa para pessoa ou por gotículas de tosse.

O diagnóstico de infecções por Kingella geralmente requer a cultura do microrganismo a partir de um sítio infeccioso ou de hemoculturas. No entanto, as bactérias podem ser difíceis de cultivar em meios de rotina e podem exigir meios especiais e técnicas de cultura prolongadas. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como ceftriaxona ou ciprofloxacino, dependendo da idade do paciente e da localização da infecção.

Streptococcus mitis é um tipo de bactéria gram-positiva que pertence ao grande grupo de streptococos beta-hemolíticos. Essas bactérias são normalmente encontradas na boca e nas vias respiratórias superiores de humanos saudáveis e geralmente não causam doenças. No entanto, em certas circunstâncias, como quando o sistema imunológico está comprometido, S. mitis pode causar infecções, especialmente no sangue (bacteremia), no coração (endocardite) e nos pulmões (pneumonia). Também pode ser isolado de outras fontes, como o trato urinário e a pele. Embora menos comum, S. mitis também tem sido identificado como um patógeno oral que pode causar caries dentárias e doenças periodontais.

Staphylococcus epidermidis é um tipo comum de bactéria que normalmente habita a pele e as membranas mucosas de humanos e outros animais warmblooded. É classificado como um coco Gram-positivo, o que significa que as suas células são esféricas e têm uma parede celular resistente à cor com um método de coloração específico chamado gram.

Embora geralmente considerado parte da flora normal da pele, S. epidermidis pode causar infecções quando introduzido em tecidos estériles ou dispositivos médicos invasivos, como cateteres venosos centrais e próteses articulares. É particularmente conhecido por ser uma causa frequente de infecções hospitalares relacionadas a dispositivos, devido à sua capacidade de aderir e formar biofilmes em superfícies artificiales.

As infecções causadas por S. epidermidis geralmente são menos graves do que as causadas por outras espécies de Staphylococcus, como S. aureus, mas podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a remoção do dispositivo médico infectado, se possível, juntamente com antibioticoterapia adequada.

La valva pulmonar é un componente importante do sistema cardiovascular. É um vaso em forma de meia-lua na artéria pulmonar, localizada entre o ventrículo direito do coração e os vasos sanguíneos que levam sangue para os pulmões (as artérias pulmonares). Sua função principal é regular o fluxo unidirecional de sangue do ventrículo direito para as artérias pulmonares, permitindo que o sangue flua para fora do coração enquanto impede que ele volte para dentro.

A valva pulmonar é composta por três cuspas semilunares (também chamadas de válvulas), feitas de tecido fibroso e revestidas por endocárdio. Quando o ventrículo direito se contrai durante a sístole, a pressão aumenta e as cuspas se aproximam, fechando a valva e impedindo o refluxo de sangue para trás no ventrículo. Durante a diástole, quando o ventrículo direito se relaxa, a pressão diminui e as cuspas se afastam, permitindo que o sangue flua para as artérias pulmonares em direção aos pulmões.

Doenças ou defeitos na valva pulmonar podem resultar em problemas cardiovasculares, como estenose (estreitamento da abertura da válvula) ou insuficiência (incapacidade das cuspas de fechar completamente, causando regurgitação do sangue). Essas condições podem levar a sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço nas pernas. Em alguns casos, tratamento cirúrgico ou procedimentos de cateterismo podem ser necessários para corrigir esses problemas.

Ampicillin is a antibiotic medication that belongs to the class of drugs called penicillins. It works by interfering with the formation of the bacterial cell wall, which leads to the death of the bacteria. Ampicillin is used to treat a variety of infections caused by bacteria, including respiratory tract infections, urinary tract infections, and skin infections.

The medication is available in various forms, such as tablets, capsules, and powder for injection. The dosage and duration of treatment will depend on the type and severity of the infection being treated, as well as the patient's age, weight, and overall health status.

Like all medications, ampicillin can cause side effects, including nausea, diarrhea, vomiting, and skin rash. In rare cases, it may also cause serious allergic reactions, such as anaphylaxis, which requires immediate medical attention. It is important to take ampicillin exactly as directed by a healthcare provider and to report any unusual symptoms or side effects promptly.

It's worth noting that the overuse or misuse of antibiotics like ampicillin can lead to antibiotic resistance, which is a significant public health concern. Therefore, it is important to use antibiotics only when necessary and as directed by a healthcare professional.

Netilmicina é um antibiótico aminoglicosídeo semissintético, derivado da gentamicina, que é ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns grampositivos. É usado no tratamento de infecções bacterianas do trato respiratório inferior, sistema urinário, pele e tecidos moles, abdômen e órgãos reprodutivos. A netilmicina age inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligar às subunidades 30S dos ribossomos bacterianos.

Como outros aminoglicosídeos, a netilmicina pode causar toxicidade renal e auditiva em doses altas ou com uso prolongado. Portanto, os níveis séricos do medicamento devem ser monitorados regularmente durante o tratamento para minimizar esses riscos. Além disso, a netilmicina não deve ser usada em pacientes com insuficiência renal grave ou história de hipersensibilidade a outros aminoglicosídeos.

Em resumo, a netilmicina é um antibiótico potente usado no tratamento de infecções bacterianas graves, mas seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de toxicidade renal e auditiva.

Insuficiência da Valva Mitral, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Prolapsos da Valva Mitral, é uma condição cardíaca em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso resulta em um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular e inchaço nas pernas e pés. A insuficiência da valva mitral pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas das válvulas cardíacas, doença coronariana, infecções do coração e doenças inflamatórias do tecido conjuntivo. O tratamento pode variar de medicação para controlar os sintomas a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral defeituosa.

De acordo com a [MedlinePlus, um serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos](https://medlineplus.gov/portuguese/druginfo/meds/a601245-br000793.html), Penicilina G Procaína é um antibiótico usado para tratar várias infecções bacterianas, incluindo infecções do ouvido médio, garganta, pele, pulmões (pneumonia) e sepse (infecção generalizada do sangue).

A Penicilina G Procaína é uma forma de penicilina de ação prolongada, o que significa que ela é administrada por injeção intramuscular e mantém níveis terapêuticos no corpo durante um período mais longo do que a Penicilina G regular. Isso permite que a medicação seja administrada menos frequentemente, geralmente uma vez a cada 12 ou 24 horas.

A Penicilina G Procaína é prescrita com cautela para pacientes alérgicos à penicilina, pois eles podem ter reações alérgicas graves à medicação. Além disso, a medicação pode interagir com outros medicamentos, como anticoagulantes e probenecid, portanto, é importante informar ao médico todos os medicamentos que está tomando antes de receber uma prescrição para Penicilina G Procaína.

Como qualquer medicamento, a Penicilina G Procaína pode causar efeitos colaterais, como dor ou inflamação no local da injeção, erupções cutâneas, diarreia e reações alérgicas graves. Se você experimentar sintomas graves ou persistentes, informe imediatamente seu médico.

Discite é um termo médico que se refere à inflamação da camada interna do revestimento dos vasos sanguíneos, chamada túnica íntima. Essa condição pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas quando afeta os vasos sanguíneos no cólon e no reto, é chamada de colite ou proctite discitante, respectivamente. A discite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes e transtornos inflamatórios intestinais. Os sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da inflamação, mas geralmente incluem dor abdominal, diarreia, sangramento retal e febre. O tratamento da discite geralmente envolve o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos, dependendo da causa subjacente. Em casos graves, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

A doença de Whipple é uma doença rara e grave que afeta o sistema digestivo. É causada por uma bactéria chamada Tropheryma whippelii, que invade os tecidos do intestino delgado e causa inflamação e dano.

Os sintomas da doença de Whipple podem incluir diarreia crônica, perda de peso involuntária, dor abdominal, fadiga, fraqueza, dores nas articulações e erupções cutâneas. Em estágios avançados, a doença pode causar complicações graves, como insuficiência cardíaca ou neurológica.

A doença de Whipple é geralmente tratada com antibióticos fortes por um longo período de tempo, geralmente de 12 a 18 meses. Em alguns casos, uma cirurgia pode ser necessária para remover as partes danificadas do intestino delgado. A detecção precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações graves e melhorar a prognóstico da doença.

Ceftriaxona é um antibiótico prescrito para tratar uma variedade de infecções bacterianas, incluindo meningite, pneumonia, infecções do trato urinário e infecções da pele. É classificado como uma cefalosporina de terceira geração, o que significa que é altamente eficaz contra muitos tipos diferentes de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

A ceftriaxona funciona inibindo a síntese da parede celular bacteriana, levando à lise e morte das células bacterianas. É administrado por via intramuscular ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção e da resposta do paciente ao tratamento.

Como outros antibióticos, a ceftriaxona deve ser usada com cautela para minimizar o risco de desenvolver resistência bacteriana. Além disso, pode haver interações medicamentosas e efeitos adversos associados ao uso da ceftriaxona, incluindo diarreia, erupções cutâneas, náuseas, vômitos e alterações na função renal ou hepática. É importante que os pacientes informem aos seus médicos todos os medicamentos que estão tomando, incluindo suplementos e remédios à base de plantas, antes de começarem a tomar ceftriaxona.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

As "Actinomycetales infections" referem-se a infecções causadas por bactérias gram-positivas filamentosas do grupo Actinomycetales, que normalmente ocorrem no solo e na matéria vegetal em decomposição. As espécies mais comumente associadas a infecções humanas incluem Actinomyces israelii, Nocardia spp., e outras espécies de Actinomyces. Essas infecções geralmente ocorrem após uma lesão ou procedimento que permite a entrada da bactéria na barreira epitelial, como cirurgias dentárias ou respiratórias. A infecção pode se manifestar como actinomicose, uma doença granulomatosa crônica com formação de abscessos e supuração contendo "grânulos de sulfoalvocemizina", um agregado de bactérias, proteínas e matriz extracelular. Outras formas de infecções por Actinomycetales incluem a nocardióse, uma infecção disseminada ou localizada que geralmente afeta os pulmões, mas pode se espalhar para outros órgãos. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia prolongada com medicamentos como penicilina, amoxicilina-clavulanato ou macrólidos, dependendo da susceptibilidade do patógeno específico.

De acordo com a National Library of Medicine dos EUA, Penicilina G é um antibiótico do tipo penicilina usado para tratar infeções bacterianas. É administrado por injecção e é mais eficaz contra gram-positivas bactérias. Também é conhecido como penicilina sódica ou penicilina G sódica.

A Penicilina G age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) das células bacterianas. É usado para tratar uma variedade de infecções, incluindo pneumonia, meningite, escarlatina e infecções do coração.

Como qualquer medicamento, a Penicilina G pode causar efeitos colaterais, como reações alérgicas, diarréia e erupções cutâneas. É importante que seja usado apenas sob orientação médica e que a dose prescrita seja seguida rigorosamente para minimizar os riscos de efeitos colaterais e desenvolvimento de resistência bacteriana.

Streptococcaceae é uma família de bactérias gram-positivas facultativamente anaeróbicas encontradas normalmente na flora humana e animal. Elas são cocci em forma de cadeias e geralmente não formam esporos. Os membros desta família incluem diversos gêneros importantes clinicamente, como Streptococcus, Enterococcus e Lactococcus. Algumas espécies causam infecções graves em humanos, como pneumonia, meningite, endocardite e infecções de tecidos moles. A identificação e o tratamento precisos das infecções por Streptococcaceae são cruciales para a prevenção de complicações potencialmente graves.

A "remoção de dispositivo" em termos médicos geralmente se refere ao processo de retirada cirúrgica ou procedimental de um corpo estrangeiro, dispositivo médico implantado ou tecido danificado do corpo humano. Isso pode ser necessário devido a complicações infecciosas, deslocamento do dispositivo, falha do dispositivo, rejeição do corpo estrangeiro ou quando o dispositivo não é mais necessário (como um cateter vesical após a cirurgia). A remoção do dispositivo deve ser realizada com cuidado para minimizar danos às estruturas circundantes e promover a melhor recuperação possível. O tipo de procedimento utilizado varia dependendo da localização, tamanho e natureza do dispositivo ou corpo estrangeiro a ser removido.

A cardiopatia reumática é uma complicação do reumatismo articular agudo, uma doença inflamatória causada por uma infecção da garganta com estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Embora a infecção inicial afete predominantemente o sistema musculoesquelético, particularmente as articulações, se não for tratada adequadamente, pode ocorrer uma resposta imune excessiva que cause danos em outros órgãos, incluindo o coração.

A cardiopatia reumática afeta o coração de diversas maneiras, dependendo da localização e extensão dos danos. As válvulas cardíacas são as estruturas mais frequentemente afetadas, especialmente a mitral e a aórtica. O endocárdio, a membrana que reveste o interior do coração, também pode ser afetado, levando ao desenvolvimento de lesões chamadas vegetações.

As complicações mais comuns da cardiopatia reumática incluem:

1. Estenose mitral: A estenose mitral é uma estreitamento da abertura da válvula mitral, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e edema nas pernas.
2. Insuficiência mitral: A insuficiência mitral é um defeito na válvula mitral que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
3. Estenose aórtica: A estenose aórtica é um estreitamento da abertura da válvula aórtica, o que dificulta o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e síncope.
4. Insuficiência aórtica: A insuficiência aórtica é um defeito na válvula aórtica que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para a aorta durante a diástole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
5. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas cardíacas ou dos tecidos do coração. Pode ocorrer como complicação da cardiopatia reumática e pode ser causada por bactérias ou fungos que entram no sangue.

O tratamento da cardiopatia reumática geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e prevenir complicações, como antibióticos para tratar ou prevenir infecções e medicamentos para controlar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir as válvulas do coração.

'Resistência a Meticilina' (RM) é um termo usado em medicina para descrever a resistência bacteriana à meticilina, um antibiótico betalactâmico. Essa resistência é geralmente associada ao grupo de bactérias chamadas Staphylococcus aureus (S. aureus), particularmente o tipo resistente à meticilina conhecido como S. aureus resistente à meticilina (MRSA).

A RM ocorre quando as bactérias desenvolvem mecanismos para se protegerem contra os efeitos da meticilina e outros antibióticos betalactâmicos relacionados, como oxacilina e nafcilina. Isso acontece geralmente devido à produção de uma enzima chamada beta-lactamase ou à modificação dos alvos bacterianos dos antibióticos.

A RM dificulta o tratamento de infecções causadas por essas bactérias resistente, pois torna os antibióticos betalactâmicos ineficazes. Em casos graves, outros antibióticos mais fortes e possivelmente invasivos podem ser necessários para tratar infecções causadas por bactérias resistentes à meticilina.

Candidíase é uma infeção fúngica causada pelo gênero de fungo Candida, com a espécie Candida albicans sendo a mais comum. Esses fungos são normalmente encontrados na pele, mucosa oral, tracto digestivo e genitourinário de seres humanos saudáveis, mas podem causar infecções quando o equilíbrio da flora microbiana é interrompido ou quando a imunidade do hospedeiro está comprometida.

A candidíase pode afetar diferentes partes do corpo, resultando em sintomas variados. A infecção oral, também conhecida como muguet, é comum em bebês e pessoas com sistemas imunológicos debilitados. Os sintomas incluem manchas brancas e cremosas na língua, interior dos maxilares, paladar ou gengivas. A candidíase genital é uma causa comum de vaginite e balanite (inflamação do glande do pênis). Nesses casos, os sintomas podem incluir coceira, vermelhidão, inchaço e descarga anormal.

Em indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como aqueles com HIV/AIDS, diabetes mellitus ou aqueles que estão sendo tratados com antibióticos de largo espectro, a candidíase pode disseminar-se e tornar-se uma infecção sistêmica potencialmente fatal, conhecida como candidemia. Nesses casos, os sintomas podem incluir febre, calafrios, hipotensão arterial e outros sinais de sepse.

O tratamento da candidíase geralmente consiste em medicamentos antifúngicos, como fluconazol, itraconazol ou anfotericina B, dependendo da gravidade da infecção e da saúde geral do paciente. Em casos leves, as loções de clotrimazol podem ser usadas para tratar a vaginite por candidíase. É importante manter uma boa higiene pessoal e evitar o uso excessivo de antibióticos para prevenir a infecção por Candida.

Streptococcus anginosus é um tipo de bactéria gram-positiva que pertence ao grupo Streptococcus do género viridans. Estas bactérias são parte normal da flora oral e gastrointestinal em humanos, mas sob certas condições, podem causar infecções invasivas e abscessos profundos.

A designação "anginosus" refere-se à sua associação com infecções no tecido mole, como a amigdalite e a tonsilite (anginas). No entanto, esta bactéria também pode ser encontrada em outros tipos de infecções, incluindo abscessos cerebrais, pulmonares, hepáticos, e infecções do coração.

Streptococcus anginosus é capaz de produzir enzimas que lhe permitem invadir tecidos e causar danos teciduais. Além disso, esta bactéria pode formar biofilmes, o que pode contribuir para a sua capacidade de persistência e resistência a tratamentos antibióticos.

O diagnóstico de infecções por Streptococcus anginosus geralmente requer um exame laboratorial, como culturas de sangue ou de líquido abscesso, para confirmar a presença da bactéria. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina ou outras opções de acordo com os resultados dos testes de sensibilidade às drogas. Em casos graves, pode ser necessário o uso de terapia combinada com antibióticos e intervenção cirúrgica para drenar abscessos.

A meticilina é um antibiótico da classe dos betalactâmicos, especificamente uma penicilina resistente às beta-lactamases. Foi desenvolvido originalmente para tratar infecções causadas por estafilococos resistentes à penicilina, mas com o passar do tempo, muitas cepas de estafilococos desenvolveram resistência à meticilina também, levando ao surgimento dos chamados "estafilococos resistentes à meticilina" (MRSA). Atualmente, a meticilina não é mais usada clinicamente e foi substituída por outros antibióticos resistente às beta-lactamases. No entanto, o termo "meticilina" ainda é frequentemente usado em um sentido mais geral para se referir a antibióticos desta classe que são ativos contra estafilococos resistentes à penicilina.

Bartonella henselae é uma bactéria gram-negativa que causa a doença da graúde do gato, também conhecida como febre dos grampos. Essa bactéria é transmitida para humanos através de pulgas ou escarificação de animais infectados, especialmente gatos. Os sintomas mais comuns incluem febre, inflamação dos gânglios linfáticos, cansaço e dor de cabeça. Em alguns casos raros, a infecção pode disseminar-se e causar complicações graves, como endocardite (inflamação do revestimento do coração) ou bacilose (infecção do sistema nervoso central). O diagnóstico geralmente é feito por meio de testes sorológicos ou PCR, e o tratamento geralmente consiste em antibióticos, como azitromicina ou doxiciclina.

As infecções por bactérias gram-negativas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que não retêm o cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, o que resulta em uma coloração rosa ou vermelha. Essas bactérias possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva e prejudicial no hospedeiro. Algumas bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções clínicas importantes incluem *Escherichia coli*, *Klebsiella pneumoniae*, *Pseudomonas aeruginosa*, *Acinetobacter baumannii* e *Enterobacter spp.* Essas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como no sangue (bacteremia), trato respiratório, sistema urinário e tecidos moles. O tratamento dessas infecções pode ser desafiador devido à resistência a antibióticos emergente nesses microrganismos.

"Coxiella" é um gênero de bactérias da família Coxiellaceae. A espécie mais conhecida e clinicamente importante é a "Coxiella burnetii", que é o agente etiológico da febre Q, uma zoonose globalmente distribuída que afeta humanos e animais. Essa bactéria é capaz de sobreviver em ambientes hostis e se multiplicar dentro de células hospedeiras, sendo transmitida por via aérea ou por contato com fluidos corporais de animais infectados, especialmente de ruminantes. A doença em humanos pode apresentar-se como uma forma aguda ou crônica e, em casos graves, pode causar complicações cardiovasculares, pulmonares e neurológicas.

Uma marca-passo artificial, também conhecida como prótese de membro inferior ou perna protética, é um dispositivo ortopédico projetado para substituir uma perna ausente ou danificada. Ela funciona através da simulação do movimento natural da perna durante a marcha, permitindo que o usuário se locomova com segurança e independência.

A marca-passo artificial é composta por várias partes, incluindo um socket, que se encaixa na parte superior da coxa do usuário; uma junta mecânica ou de alta tecnologia, como uma prótese de joelho microprocessada, que fornece flexão e extensão durante a marcha; um pé protético, que absorve o impacto ao andar e proporciona estabilidade; e uma haste ou coluna, que conecta o socket ao pé.

A tecnologia utilizada em marcas-passos artificiais tem evoluído significativamente nos últimos anos, com a introdução de materiais leves e duráveis, além de joelhos protéticos mais sofisticados que podem adaptar-se automaticamente à velocidade do passo e à inclinação do terreno. Isso permite uma marcha mais natural e confortável para o usuário, reduzindo a fadiga e o risco de lesões.

A indicação médica para o uso de marcas-passos artificiais pode incluir amputações traumáticas ou cirúrgicas devido a doenças vasculares periféricas, como diabetes ou insuficiência arterial, tumores ósseos ou neurológicos, e outras condições que afetam a integridade estrutural da perna. A prescrição de uma marca-passo artificial é geralmente feita por um médico especialista em reabilitação, como um fisiatra ou ortopedista, após uma avaliação cuidadosa dos objetivos funcionais e necessidades do paciente.

Erysipelothrix infections are uncommon bacterial infections caused by the organism Erysipelothrix rhusiopathiae. This gram-positive, rod-shaped bacterium is commonly found in animals, particularly pigs, sheep, and cattle, and can contaminate soil, water, and animal excrement.

There are three main types of Erysipelothrix infections:

1. Erysipeloid: This is the most common form of infection and primarily affects people who handle raw meat or have contact with animals, such as farmers, slaughterhouse workers, and veterinarians. The infection typically causes a localized skin infection characterized by redness, swelling, pain, and warmth at the site of entry.
2. Systemic Erysipelothrix infection: This is a more severe form of infection that can spread to other parts of the body through the bloodstream. It can cause fever, chills, muscle pain, joint inflammation, and heart complications.
3. Endocarditis: This is a rare but serious complication of Erysipelothrix infections that can affect the inner lining of the heart. It can cause fever, fatigue, shortness of breath, and chest pain.

Erysipelothrix infections are typically treated with antibiotics such as penicillin or erythromycin. Preventive measures include wearing protective gloves and clothing when handling raw meat or working with animals, practicing good hygiene, and promptly treating any skin wounds or abrasions.

'Resistência às Penicilinas' refere-se à capacidade de bactérias específicas de sobreviver e multiplicar-se em ambientes com penicilinas, um tipo de antibiótico amplamente utilizado. Normalmente, as penicilinas destroem as bactérias inibindo a síntese da parede celular bacteriana. No entanto, algumas bactérias podem sofrer mutações genéticas ou adquirir genes de resistência através de plasmídeos (pequenos cromossomos circulares) ou transposões (elementos genéticos móveis). Esses genes codificam enzimas, como a beta-lactamase, que hidrolizam o anel beta-lactâmico das penicilinas, inativando-as e permitindo que as bactérias resistam ao seu efeito bactericida. A resistência às penicilinas pode também resultar da alteração de proteínas alvo nas bactérias, impedindo assim a ligação das penicilinas e sua atividade antibiótica. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que limita as opções de tratamento para infecções bacterianas e pode levar ao aumento da morbidade e mortalidade associadas às doenças infecciosas.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

As acetamidas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional acetamida (-NHCOCH3). A acetamida é o derivado do ácido acético (acetato) no qual o grupo hidroxila (-OH) foi substituído por um grupo amino (-NH2).

Em outras palavras, a acetamida é formada quando o ácido acético reage com amônia ou uma amina primária. O exemplo mais simples de uma acetamida é a própria acetamida (CH3CONH2), que é derivada do ácido acético e amônia.

As acetamidas são estruturalmente semelhantes às amidas, mas possuem um grupo metil (-CH3) ligado ao átomo de nitrogênio da amida. As acetamidas são encontradas em uma variedade de compostos naturais e sintéticos e desempenham um papel importante em diversas reações químicas e bioquímicas.

No contexto médico, as acetamidas podem ser mencionadas em relação a medicamentos que contêm o grupo funcional acetamida. Alguns exemplos de tais medicamentos incluem a paracetamol (também conhecida como acetaminofeno) e a fenacetina, que são analgésicos e antipiréticos amplamente utilizados. No entanto, é importante notar que o termo "acetamidas" não se refere especificamente a medicamentos ou substâncias com propriedades terapêuticas.

De acordo com a literatura médica, "Tropheryma" é um gênero de bactérias gram-positivas que inclui a espécie Tropheryma whipplei, a causa da doença de Whipple, uma infecção sistêmica rara e progressiva que afeta predominantemente o trato gastrointestinal. A bactéria foi descoberta em 1907 por George Hoyt Whipple e foi inicialmente classificada como um protozoário, mas estudos posteriores demonstraram sua natureza bacteriana.

A Tropheryma whipplei é uma bactéria difícil de cultivar em meio de laboratório, o que dificultou seu estudo por muitos anos. No entanto, com a disponibilidade de técnicas moleculares mais sensíveis e específicas, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), foi possível detectar a presença da bactéria em amostras clínicas e avançar no conhecimento sobre a doença de Whipple.

A infecção por Tropheryma whipplei geralmente ocorre após a inalação ou ingestão de partículas contaminadas, como água ou solo contaminados com fezes humanas ou animais. A bactéria é capaz de sobreviver e se multiplicar no interior das células do hospedeiro, especialmente as células do sistema reticuloendotelial, como macrófagos e células dendríticas. Isso permite que a bactéria evite o sistema imune do hospedeiro e cause uma infecção crônica e progressiva.

Os sintomas da doença de Whipple podem variar consideravelmente, dependendo da localização e extensão da infecção. No entanto, os sintomas gastrointestinais são os mais comuns e incluem diarreia crônica, perda de peso, dor abdominal, distensão abdominal e malabsorção de nutrientes. Outros sintomas podem incluir artralgias, febre, linfadenopatia, endocardite infecciosa e neurossífilis.

O diagnóstico da doença de Whiphere geralmente requer a combinação de vários métodos, como a histologia, a microbiologia e a serologia. A histologia é útil para identificar as características patológicas típicas da infecção por Tropheryma whipplei, como a presença de granulomas PAS-positivos no intestino delgado. A microbiologia permite a detecção direta da bactéria em amostras clínicas, enquanto a serologia pode ser útil para detectar anticorpos específicos contra a bactéria.

O tratamento da doença de Whipple geralmente requer a administração de antibióticos por longos períodos de tempo, geralmente entre 12 e 24 meses. Os antibióticos mais comumente utilizados são a ceftriaxona, a doxiciclina e a cotrimoxazol. A cirurgia pode ser necessária em casos graves ou complicados, como a perforação intestinal ou a endocardite infecciosa.

A prognóstico da doença de Whipple é geralmente boa quando o tratamento é iniciado precocemente e é mantido por longos períodos de tempo. No entanto, a recidiva da infecção é comum, especialmente em casos graves ou complicados. A doença de Whipple pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

As oxazolidinonas são uma classe de antibióticos sintéticos que inibem a síntese bacteriana de proteínas. Eles exercem seu efeito bactericida através da interrupção da formação do complexo de iniciação da tradução, impedindo assim a ligação do ARNt aminoacilado ao sítio P do ribossomo bacteriano. Isso leva à inibição da elongação da cadeia polipeptídica e, consequentemente, à morte bacteriana.

A primeira oxazolidinona aprovada para uso clínico foi a linizolida, seguida pela teduzolida. Estes antibióticos são frequentemente usados no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus spp. resistente à vancomicina.

Os efeitos adversos comuns associados ao uso de oxazolidinonas incluem náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e alterações na contagem de glóbulos brancos. Além disso, a linizolida tem sido associada a casos raros, mas graves, de neuropatia periférica e toxicidade hepática. Portanto, o uso destes antibióticos deve ser reservado para infecções graves e resistentes a outras opções terapêuticas, e os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento.

Carnobacteriaceae é uma família de bactérias gram-positivas, anaeróbias facultativas ou aerotolerantes, encontradas principalmente em ambientes aquáticos e associadas a alimentos. Membros desta família são caracterizados por ter um único flagelo polar e produzir esporos não formados. Algumas espécies de Carnobacteriaceae são conhecidas por serem capazes de crescer em baixas temperaturas, tornando-se importante no contexto da segurança alimentar e decomposição de alimentos. A família inclui os gêneros Carnobacterium, Alteromonadaceae, e Winogradskyella.

Em um sentido médico, as bactérias desta família não são frequentemente associadas a doenças humanas, mas podem causar fermentação em alimentos e serem responsáveis por alterações na qualidade dos produtos alimentícios.

'Streptococcus intermedius' é uma espécie de bactéria gram-positiva que pertence ao grupo viridans de streptococos. Essas bactérias são normalmente encontradas na boca, trato respiratório superior e sistema digestivo de humanos e animais saudáveis. No entanto, em certas circunstâncias, eles podem causar infecções, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos.

As infecções por Streptococcus intermedius geralmente ocorrem como complicações de procedimentos médicos invasivos ou seguindo a disseminação hematogênica (disseminação via sangue) a partir de focos infecciosos primários em outras partes do corpo. Essas bactérias são conhecidas por causar uma variedade de infecções, incluindo abscessos cerebrais, endocardite infecciosa, infecções articulares e osteomielites (infecção óssea).

Embora as infecções por Streptococcus intermedius sejam relativamente raras, elas podem ser graves e potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina ou clindamicina, administrados por via intravenosa ou oral, dependendo da gravidade da infecção e do estado de saúde do paciente. Em alguns casos, a drenagem cirúrgica do abscesso pode ser necessária para promover a resolução da infecção.

O Teste Bactericida do Soro (TBS) é um método de laboratório utilizado para avaliar a capacidade bactericida (ou seja, a habilidade de matar bactérias) do soro, ou seja, o fluido sanguíneo sem as células sanguíneas. Ele é frequentemente usado em pesquisas e nos ambientes clínicos para avaliar a função do sistema imune humoral, especialmente na resposta a vacinas ou infecções.

Neste teste, uma amostra de soro é diluída e incubada com uma suspensão bacteriana viável em condições especificadas. Após um período de incubação pré-determinado, uma alíquota da mistura é retirada e diluída ainda mais, antes de ser cultivada em meio adequado para quantificar a contagem bacteriana sobrevivente. A razão entre a contagem bacteriana inicial e a contagem final é então calculada, fornecendo uma medida da capacidade bactericida do soro.

O TBS pode ser útil em várias situações clínicas, como avaliar a resposta imune a vacinas, diagnosticar distúrbios primários ou secundários de deficiência imunológica e monitorar a eficácia da terapia imunossupressiva. No entanto, é importante notar que o TBS possui algumas limitações, como sua complexidade técnica e a necessidade de controle rigoroso das condições experimentais para obter resultados confiáveis.

Staphylococcus aureus resistente à meticilina, frequentemente abreviado como MRSA (do inglês Methicillin-resistant Staphylococcus aureus), refere-se a uma cepa específica de bactéria Staphylococcus aureus que desenvolveu resistência à meticilina e à maioria dos outros antibióticos beta-lactânicos, como oxacilina e penicilina. Essas bactérias geralmente vivem na pele e no nariz de pessoas saudáveis, sem causar sintomas ou doenças. No entanto, elas podem causar infecções graves em feridas abertas, cateteres e outros dispositivos invasivos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

A resistência à meticilina ocorre devido a um gene chamado mecA, que codifica uma proteína (PBP2a) que permite à bactéria crescer e se dividir mesmo em presença de antibióticos beta-lactâmicos. A infecção por MRSA pode ser difícil de tratar, pois as opções de antibióticos efetivos são limitadas. Geralmente, os médicos recorrem a antibióticos menos convencionais, como vancomicina ou linazolida, para tratar infecções por MRSA.

É importante notar que as pessoas podem ser portadoras assintomáticas de MRSA e não desenvolver sintomas ou doenças relacionadas à bactéria. No entanto, elas ainda podem transmitir a bactéria para outras pessoas, especialmente em ambientes hospitalares ou instituições de longo prazo, onde os casos de MRSA adquiridos na comunidade e nos cuidados de saúde são mais comuns.

As infecções por Neisseriaceae referem-se a infecções causadas por bactérias do género Neisseria, que são gram-negativas e pertencem à família Neisseriaceae. Existem várias espécies de Neisseria, mas as duas mais clinicamente relevantes são N. gonorrhoeae e N. meningitidis.

1. Infecção por Neisseria gonorrhoeae: É também conhecida como gonorreia e é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Pode afetar tanto os homens como as mulheres e geralmente causa inflamação e dor nos genitais, no reto e na garganta. Em mulheres grávidas, pode provocar partos prematuros e baixo peso ao nascer. Se não for tratada, a gonorreia pode causar doenças inflamatórias pélvicas graves e esterilidade em ambos os sexos.

2. Infecção por Neisseria meningitidis: É também conhecida como meningite meningocócica e é uma infecção bacteriana aguda do revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal (meninges). Pode causar sintomas graves, como rigidez no pescoço, febre alta, náuseas, vômitos, confusão e manchas vermelhas na pele. A meningite meningocócica é uma doença grave e potencialmente fatal que requer tratamento imediato com antibióticos.

Ambas as infecções podem ser tratadas com antibióticos, mas o tipo específico de antibiótico usado pode depender da sensibilidade da bactéria a diferentes medicamentos. A prevenção inclui práticas sexuais seguras, vacinação e detecção e tratamento precoces das infecções.

Streptococcus oralis é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na cavidade oral humana. É parte da flora normal da boca e é frequentemente isolado dos dentes, gengivas e placa dental. Embora geralmente considerado um organismo comensal, S. oralis também pode ser responsável por doenças, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou quando as barreiras físicas da boca são violadas, por exemplo, durante procedimentos dentais invasivos.

S. oralis é um dos principais patógenos associados à doença periodontal e à carie dental. Além disso, em circunstâncias especiais, pode causar infecções sistêmicas graves, como endocardite infecciosa, bacteremia e abscessos, especialmente quando invadem outras partes do corpo por meio de fluxo sanguíneo.

Embora a maioria das cepas de S. oralis seja sensível à penicilina, resistência à penicilina tem sido relatada em alguns isolados clínicos, o que torna essas infecções potencialmente difíceis de tratar.

A aderência bacteriana é o processo biológico no qual as bactérias se ligam à superfície de células hospedeiras ou à matriz extracelular por meios físicos e químicos. Essa interação permite que as bactérias estabeleçam uma infecção, resistam ao fluxo de fluidos e às defesas do hospedeiro, e se multipliquem na superfície. A aderência bacteriana é um fator importante no desenvolvimento de doenças infecciosas e pode ser mediada por diversos mecanismos, como a produção de fimbrias (pilos) e adesinas, a formação de biofilmes, e a interação com receptores específicos na superfície das células hospedeiras. O estudo da aderência bacteriana é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e profilaxia de infecções bacterianas.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

De acordo com a medicina, o sangue é um tecido fluido conectivo vital que circula no sistema cardiovascular. Ele desempenha funções essenciais para a vida, como transportar oxigênio e nutrientes para as células e órgãos, remover dióxido de carbono e resíduos metabólicos, regular a temperatura corporal, defender o organismo contra infecções e doenças, coagular e controlar hemorragias, entre outras.

O sangue é composto por uma fase líquida, denominada plasma, que contém água, sais minerais, glicose, lipoproteínas, hormônios, enzimas, gases dissolvidos e outras substâncias; e uma fase celular, formada por glóbulos vermelhos (eritrócitos), glóbulos brancos (leucócitos) e plaquetas (trombócitos).

As células sanguíneas são produzidas no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea vermelha. Os eritrócitos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono, enquanto os leucócitos desempenham um papel importante no sistema imunológico, combatendo infecções e inflamações. As plaquetas estão envolvidas na coagulação sanguínea, ajudando a prevenir e controlar hemorragias.

A composição do sangue pode ser alterada por diversos fatores, como doenças, desequilíbrios nutricionais, exposição a substâncias tóxicas, estresse, exercício físico intenso e outras condições. A análise do sangue é um método diagnóstico importante em medicina, fornecendo informações sobre a saúde geral de uma pessoa, níveis hormonais, função hepática, renal, imunológica e outros parâmetros.

A resistência microbiana a medicamentos, também conhecida como resistência antimicrobiana, é a capacidade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, de se defender ou sobreviver aos efeitos dos medicamentos antimicrobianos (também chamados antibióticos), o que dificulta ou impossibilita o tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. A resistência microbiana pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida, geralmente devido ao uso excessivo ou inadequado de medicamentos antimicrobianos, à falta de novas opções terapêuticas e à transmissão de genes responsáveis pela resistência entre diferentes espécies de microrganismos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, pois pode levar a um aumento dos casos e da gravidade das infecções, além de prolongar os períodos de tratamento e aumentar os custos associados ao cuidado de saúde.

A American Heart Association (AHA) é uma organização sem fins lucrativos, dedicada a construir um mundo mais saudável, livre de doenças cardiovasculares e acidentes vasculares cerebrais (AVC). Fundada em 1924, a AHA é reconhecida mundialmente como uma das principais fontes de informação e financiamento para pesquisas sobre doenças cardiovasculares.

A missão da American Heart Association é construir um mundo em que as pessoas vivam mais tempo, com melhor saúde. Eles trabalham para promover a saúde cardiovascular e reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e AVC, através de:

1. Pesquisa científica: A AHA financia pesquisas inovadoras que visam descobrir novos tratamentos, melhores métodos de prevenção e formas de reabilitação para doenças cardiovasculares e AVC.
2. Educação: A AHA fornece recursos educacionais e treinamento para profissionais de saúde, pacientes e cuidadores, além de promover a conscientização sobre os sinais de alerta e fatores de risco associados às doenças cardiovasculares.
3. Defesa: A AHA defende políticas públicas que promovam estilos de vida saudáveis, acesso ao cuidado de saúde e financiamento para pesquisas sobre doenças cardiovasculares.
4. Comunidade: A AHA trabalha em colaboração com indivíduos, organizações e instituições para criar ambientes que apoiem estilos de vida saudáveis e acesso ao cuidado de saúde.

A American Heart Association é uma fonte confiável de informações sobre doenças cardiovasculares, AVC e outros problemas de saúde relacionados. Seu objetivo é melhorar a qualidade de vida das pessoas, prevenir e tratar doenças cardiovasculares e promover a saúde em geral.

Entrococo (Enterococcus) é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas facultativas e não fermentadoras que são normalmente encontradas no trato intestinal superior de humanos e animais de sangue quente. Essas bactérias são capazes de sobreviver em uma variedade de condições ambientais, incluindo altas temperaturas e níveis elevados de salinidade e acidicidade.

Existem muitas espécies diferentes de enterococos, mas as duas mais comumente encontradas em seres humanos são Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Essas bactérias podem causar uma variedade de infecções nos seres humanos, incluindo infecções do trato urinário, infecções abdominais, meningite, endocardite e bacteremia.

As enterococos são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. A resistência aos antibióticos é uma preocupação crescente em todo o mundo e tem levado ao desenvolvimento de novas estratégias de tratamento para as infecções causadas por enterococos.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Staphylococcus hominis é um tipo de bactéria gram-positiva que pertence ao gênero Staphylococcus. Essa espécie bacteriana é parte da microbiota normal da pele humana, especialmente nas áreas do corpo ricas em glândulas sudoríparas, como as axilas e a região inguinal.

Embora geralmente seja considerado um organismo comum e relativamente inócuo, S. hominis pode, em certas circunstâncias, causar infecções, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou quando presente em locais estéreis do corpo humano, como o sangue ou o sistema respiratório.

As infecções por S. hominis podem incluir bacteremia, endocardite e pneumonia, entre outras. É importante notar que a identificação precisa da espécie bacteriana é crucial para determinar o tratamento adequado, pois diferentes espécies de Staphylococcus podem apresentar resistências variadas a antibióticos específicos.

Erysipelothrix é um gênero de bactérias gram-positivas e facultativamente anaeróbicas que são comumente encontradas no solo, água doce e em animais, especialmente aves aquáticas e suínos. Existem duas espécies principais deste gênero que são clinicamente relevantes: Erysipelothrix rhusiopathiae e Erysipelothrix tonsillarum.

Erysipelothrix rhusiopathiae é a espécie mais conhecida e causa a erisipela, uma doença infecciosa aguda ou crônica que afeta principalmente animais, mas pode também infectar humanos, geralmente por meio de feridas na pele ou mucosa. Nos seres humanos, a infecção por Erysipelothrix rhusiopathiae geralmente ocorre em pessoas que trabalham com animais ou produtos animais, como agricultores, jardineiros, pescadores, processadores de carne e veterinários. A infecção pode causar sintomas como febre, eritema, edema e vesículas na pele, especialmente nas extremidades inferiores. Em casos graves, a bactéria pode disseminar-se para o sistema circulatório e causar endocardite, uma infecção grave do revestimento interno do coração.

Erysipelothrix tonsillarum, por outro lado, é menos patogênica do que Erysipelothrix rhusiopathiae e geralmente causa infecções subclínicas em animais. No entanto, também pode infectar humanos, especialmente aqueles que trabalham com peixes ou mariscos, causando sintomas semelhantes à erisipela, mas geralmente menos graves.

Em resumo, Erysipelothrix é um gênero de bactérias gram-positivas que podem causar infecções em humanos e animais, especialmente aqueles que trabalham com produtos animais ou mariscos. A infecção pode variar de leve a grave, dependendo da espécie de bactéria e do estado de saúde do hospedeiro.

Medicamentos anti-infecciosos, também conhecidos como agentes antimicrobianos, são drogas usadas no tratamento e prevenção de infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Existem diferentes classes de medicamentos anti-infecciosos, cada uma delas projetada para atuar contra um tipo específico de patógeno. Alguns exemplos incluem antibióticos (para tratar infecções bacterianas), antifúngicos (para tratar infecções fúngicas), antivirais (para tratar infecções virais) e antiparasitários (para tratar infecções parasitárias). O uso adequado desses medicamentos é crucial para garantir a sua eficácia contínua e para minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos por parte dos microrganismos.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

O prolapso da válvula mitral é uma condição cardíaca em que as válvulas mitrais do coração não se fecham adequadamente durante o batimento do coração. Isso faz com que o sangue flua de volta para a câmara superior esquerda do coração (átrio esquerdo) enquanto o coração se contrai, em vez de ser empurrado para a aorta como deveria.

A válvula mitral tem duas peças folhiformes chamadas cúspides que se abrem e fecham para permitir ou impedir o fluxo sanguíneo entre as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração. No prolapso da válvula mitral, uma ou ambas as cúspides são alongadas, inchadas ou abultadas, o que faz com que uma ou ambas as cúspides se prolapsam ou se movam para trás na câmara superior esquerda do coração durante a contração cardíaca.

Em alguns casos, o prolapso da válvula mitral pode não causar sintomas e pode ser descoberto apenas durante exames realizados por outras razões. Em outros casos, o prolapso da válvula mitral pode causar sintomas como falta de ar, palpitações cardíacas, dor no peito ou fadiga. O prolapso da válvula mitral também aumenta o risco de endocardite infecciosa, uma infecção grave das válvulas cardíacas.

O tratamento do prolapso da válvula mitral depende dos sintomas e do risco de complicações. Em alguns casos, o monitoramento regular pode ser suficiente. Em outros casos, a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral pode ser necessária.

Staphylococcaceae é uma família de bactérias gram-positivas que inclui diversos gêneros, sendo o mais conhecido deles o gênero Staphylococcus. Essa família é amplamente distribuída no ambiente e na microbiota humana e animal, especialmente na pele e mucosas. Algumas espécies desse grupo são patogénicas, causando uma variedade de infecções, desde superficiais até sistêmicas graves.

As bactérias do gênero Staphylococcus são cocos gram-positivos, catalase-positivos e oxidase-negativos, que geralmente ocorrem em aglomerados em forma de grápos ou racemos. Algumas espécies importantes incluem:

1. Staphylococcus aureus: considerada uma importante patogénica humana, pode causar infecções superficiais e sistêmicas, como impetigo, celulite, pneumonia, endocardite e sepse. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a síndrome da pele escaldada estafilocócica e intoxicação alimentar.
2. Staphylococcus epidermidis: é um dos principais colonizadores do microbiota humano, especialmente na pele e mucosas. Embora geralmente considerado um organismo comum e inócuo, pode causar infecções nosocomiais, particularmente em pacientes imunossuprimidos ou com dispositivos médicos implantados.
3. Staphylococcus saprophyticus: é uma causa importante de infecções do trato urinário, especialmente em mulheres jovens.

Outros gêneros da família Staphylococcaceae incluem Macrococcus, Jeotgalicoccus, Salinicoccus e Gammaproteobacteria. Essas bactérias são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos, alimentares e extremos, como água salgada e solo. Alguns desses gêneros podem causar infecções humanas, especialmente em indivíduos imunossuprimidos ou com condições subjacentes.

Streptococcus constellatus é um tipo de bactéria gram-positiva que pertence ao grupo Streptococcus viridans. Essa bactéria é parte da flora normal da boca, trato respiratório superior e sistema gastrointestinal de humanos saudáveis. No entanto, em certas circunstâncias, como imunidade debilitada ou quando causam infecções em outras partes do corpo, eles podem causar problemas de saúde significativos.

Streptococcus constellatus é frequentemente associado a infecções nos tecidos moles, como abscessos cerebrais, pulmonares e abdominais, e à doença odontogênica. Essas infecções podem ser graves e até mesmo potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina ou clindamicina, dependendo da gravidade da infecção e da susceptibilidade da bactéria aos antibióticos.

Streptomycin é um antibiótico aminoglicosídeo produzido por diferentes cepas de Streptomyces griseus. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas espécies que causam pneumonia, meningite, tétano, tuberculose e outras infecções bacterianas graves. A estreptomicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligar à subunidade 30S do ribossomo bacteriano. No entanto, devido aos seus efeitos ototóxicos e nefrotóxicos, seu uso é limitado atualmente a infecções difíceis de tratar e à terapia adjuvante na tuberculose resistente a outros medicamentos.

Aortite é a inflamação da aorta, a maior artéria do corpo que sai do coração e distribui sangue oxigenado para o restante do corpo. A causa mais comum de aortite é uma infecção ou uma doença autoimune, como a artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistêmico.

Os sintomas da aortite podem incluir dor abdominal ou nas costas, febre, fraqueza, perda de peso e aumento do ritmo cardíaco. O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e análises de sangue para detectar marcadores inflamatórios.

O tratamento da aortite depende da causa subjacente. Se for causada por uma infecção, o tratamento geralmente inclui antibióticos ou outros medicamentos antimicrobianos. Se for causada por uma doença autoimune, o tratamento pode incluir corticosteroides e outros medicamentos imunossupressores para controlar a inflamação. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar danos à aorta ou substituí-la por uma prótese sintética.

"Corynebacterium é um gênero de bactérias gram-positivas, catalase-positivas e asporogênicas que são frequentemente encontradas na pele humana e nos tratos respiratório e digestivo. Algumas espécies de Corynebacterium podem causar infecções em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes crônicas. A espécie mais conhecida é Corynebacterium diphtheriae, que causa a doença difteria. Outras espécies de Corynebacterium podem causar infecções nos pulmões, sangue, coração e sistema nervoso central."

Em resumo, Corynebacterium é um gênero de bactérias que são frequentemente encontradas no corpo humano, mas algumas espécies podem causar infecções, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos fracos.

A osteomielite é uma infecção óssea que pode afetar tanto o tecido ósseo quanto o tecido circundante, incluindo a medula óssea e as membranas que revestem os órgãos internos (periósteo e endosteo). Essa infecção pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus, sendo as bactérias gram-positivas, como o estafilococo e o estreptococo, os patógenos mais comuns.

A infecção geralmente alcança o osso através da circulação sanguínea (osteomielite hematogênica), mas também pode resultar de uma infecção contígua, como no caso de uma ferida aberta ou uma infecção nos tecidos moles adjacentes. Além disso, a osteomielite pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

A forma aguda geralmente apresenta sintomas intensos, como dor óssea, calafrios, febre alta, inflamação e rubor na região afetada, e leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos no sangue). Já a forma crônica é caracterizada por sintomas menos graves, mas persistentes, como dor óssea persistente, diminuição da função ou mobilidade articular e fadiga.

O tratamento da osteomielite geralmente inclui antibióticos de amplo espectro para combater a infecção, além do uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para controlar a dor e a inflamação. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário realizar cirurgia para remover o tecido ósseo necrosado e promover a drenagem da região infectada. A fisioterapia também pode ser recomendada para ajudar a manter a mobilidade articular e fortalecer os músculos ao redor do osso afetado.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Virginiamicina é um antibiótico composto por duas cepas bacterianas, Streptomyces virginiae e Streptomyces griseus. É frequentemente usado em medicina veterinária para tratar infecções causadas por bactérias gram-positivas sensíveis à virginiamicina. Também é utilizado em medicina humana, geralmente em forma de óleo lubrificante para ajudar a prevenir infecções em feridas e úlceras da pele.

A virginiamicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento e a reprodução das bactérias. É frequentemente usado em combinação com outros antibióticos para tratar infecções resistentes a outros tratamentos.

Como outros antibióticos, a virginiamicina deve ser usada com cuidado e apenas sob orientação médica, pois seu uso indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e à diminuição da sua eficácia terapêutica.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Desbridamento é um termo médico que se refere ao processo de remover tecido morto, necrosado ou infectado de uma ferida ou lesão. O objetivo do desbridamento é promover a cura saudável da ferida, reduzir o risco de infecção e melhorar a função e aparência cosmética. Existem várias técnicas de desbridamento, incluindo:

1. Desbridamento cirúrgico: É realizado por um médico ou enfermeiro cirúrgico, que remove o tecido morto usando instrumentos cirúrgicos como bisturis ou lâminas.
2. Desbridamento autolítico: Utiliza os próprios mecanismos do corpo para remover o tecido morto. Isso pode ser feito através de hidrogel, pomadas ou filmes que criam um ambiente úmido na ferida, permitindo que as enzimas naturais do corpo dissolvam e retirem o tecido necrosado.
3. Desbridamento mecânico: Involve a remoção do tecido morto usando compressas úmidas, irrigação com soluções ou curetagem suave com uma ferramenta esterilizada.
4. Desbridamento enzimático: Utiliza enzimas aplicadas diretamente na ferida para dissolver e remover o tecido necrosado.
5. Desbridamento biológico: Involve the use of live enzymes or maggots (larvas de moscas) to consume and remove dead tissue from a wound.

A escolha da técnica de desbridamento depende do tipo e local da ferida, da saúde geral do paciente e dos recursos disponíveis. O processo de desbridamento pode ser doloroso e requer cuidados especiais para garantir a comodidade e segurança do paciente.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

Coagulase é uma enzima produzida por alguns tipos de bactérias, incluindo estafilococos dormentes e estreptococos. A coagulase desempenha um papel importante na patogênese bacteriana, auxiliando no processo de adesão às células do hospedeiro e evitando a fagocitose. Além disso, a coagulase também pode ativar o fator de coagulação sanguínea Thrombin, levando à formação de um gel semelhante a um coágulo em torno da bactéria, o que pode fornecer proteção adicional contra a resposta imune do hospedeiro.

Existem dois tipos principais de coagulase: a coagulase de ligação à célula (cCoag) e a coagulase não ligada à célula (ncCoag). A cCoag se liga à membrana celular da bactéria, enquanto a ncCoag é secretada para o meio ambiente. Ambos os tipos de coagulase contribuem para a virulência das bactérias que as produzem.

A presença ou ausência de coagulase pode ser usada como um marcador para distinguir diferentes espécies de estafilococos e streptococcos, o que é importante na prática clínica para o diagnóstico e tratamento adequados de infecções bacterianas.

Esplenopatia é um termo usado na medicina para se referir a qualquer doença ou condição que cause algum tipo de anormalidade no baço (espleno). O baço é um órgão localizado no canto superior esquerdo do abdômen, à direita do estômago e atrás dos rins. Ele desempenha um papel importante no sistema imunológico, filtrando os glóbulos vermelhos velhos e as bactérias do sangue.

As esplenopatias podem incluir:

1. Esplenomegalia: aumento do tamanho do baço devido a diversas causas, como infecções, anemia, doenças do sangue e câncer.
2. Trombose esplênica: formação de um coágulo sanguíneo (trombose) nas veias que drenam o baço, podendo ser causada por diversos fatores, como doenças inflamatórias, uso de contraceptivos hormonais ou cirurgia abdominal prévia.
3. Hemorragia esplênica: sangramento no baço, que pode ocorrer devido a traumatismos, doenças hepáticas, uso de anticoagulantes ou transtornos hemorrágicos.
4. Infarte esplênico: obstrução da artéria que irriga o baço (artéria esplênica), geralmente por um coágulo sanguíneo, levando ao comprometimento do suprimento de sangue e à necrose (morte) de parte ou todo o órgão.
5. Abscesso esplênico: acúmulo de pus no baço, geralmente como complicação de infecções disseminadas ou endocardite infecciosa (infecção do revestimento interno do coração).
6. Cisto esplênico: presença de um ou mais cistos no baço, que podem ser congênitos ou adquiridos, como complicação de parasitoses ou traumatismos.
7. Tumores esplênicos: presença de neoplasias benignas ou malignas no baço, como linfomas, leucemias ou hemangiomas.

O tratamento dos transtornos esplênicos depende da causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, procedimentos intervencionistas (como embolização arterial) ou cirúrgicas (esplenectomia). A prevenção de complicações é fundamental no manejo dos pacientes com transtornos esplênicos, especialmente aqueles com comprometimento da hemostasia e imunidade.

Em termos médicos, a Contagem de Colônia (CC) é um método utilizado para quantificar microorganismos em amostras de diferentes matrizes, como alimentos, água, superfícies, ou amostras clínicas. Esse método consiste na diluição seriada da amostra, seguida da inoculação da suspensão diluída em meios de cultura específicos para o crescimento dos microorganismos alvo. Após a incubação sob condições controladas de tempo, temperatura e oxigênio, os indivíduos viáveis formam colônias visíveis a olho nu ou com auxílio de equipamentos como lupas ou microscópios.

Cada colônia representa um único organismo ou grupo de organismos que cresceram e se multiplicaram a partir do mesmo indivíduo original presente na amostra inicialmente diluída. A contagem é realizada manualmente ou por meio de equipamentos automatizados, considerando o número total de colônias formadas em uma determinada placa de Petri ou outro tipo de suporte de cultura.

A CC microbiana fornece informações quantitativas sobre a carga microbiana presente na amostra e é amplamente utilizada para fins de controle de qualidade, monitoramento de higiene, diagnóstico de infecções e pesquisas laboratoriais. É importante ressaltar que a CC pode subestimar ou superestimar a população microbiana real, dependendo da viabilidade dos microrganismos presentes na amostra, do grau de diluição, da eficiência da transferência da suspensão diluída para o meio de cultura e da capacidade dos microrganismos formarem colônias visíveis.

Endotelite bacteriana ou endocardite bacteriana; Septicemia; lesões de câmara cardíaca, etc. Pneumotórax traumático; Hemotórax ...
... que há possível indução de resistência bacteriana, além de uma falsa segurança, podendo impactar em efeitos adversos na técnica ... A Prevenção da Endocardite Infecciosa (EI) vem sendo discutida há décadas por associações e entidades como a American Heart ... A manutenção de uma boa saúde bucal e higiene seriam a maneira mais indicada e eficaz para se prevenir a endocardite infecciosa ... Profilaxia da endocardite infecciosa: recomendações atuais da "American Heart Association (AHA)". Rev Periodontologia, v. 19, n ...
Cardíaca Endocardite bacteriana (geralmente valva mitral ou aórtica); endocardite reumatismal (importante causa de lesão ... ação de agentes bacterianos* (artrites e flebites), lesões imunológicas (deposição de imunocomplexos, rejeição de transplantes ...
Uma dessas situações é a Endocardite bacteriana, causada através de uma bactéria. Cardiopatia da válvula: Devido a um dano ou ...
Endocardite bacteriana sub-aguda curada, cardiopatia reumática, insuficiência cardiaca irredutivel, Rio de Janeiro, 1950. ... 160 páginas «Endocardite bacteriana sub-aguda curada, cardiopatia reumática, insuficiência cardiaca irredutivel». Biblioteca ...
Também pode estar presente na endocardite e fibrose cística com infecção bacteriana. O uso de algumas drogas, como a ... conhecida como fator de permeabilidade bacteriana e raramente na vigência da mieloperoxidase. P-ANCA: apresenta-se como ...
Alguns exemplos clínicos Outros exemplos são Endocardite bacteriana subaguda Sintomas de malaria Parham, Peter (2009). «12». ...
Em março de 1986, aos 76 anos de idade, morre em Montes Claros de endocardite bacteriana. Na Funed, onde, a partir de 1937, ...
Ressalta-se também os potenciais problemas sistêmicos como: endocardite bacteriana em pacientes portadores de válvula cardíaca ... A gengivite ulcerativa necrosante aguda (GUNA) ou Angina de Vincent é uma doença infecciosa periodontal bacteriana ... é causada por uma infecção bacteriana que inclui bactérias anaeróbicas como a P. intermedia e as do geno Fusobacterium, bem ...
Ela também pode ser usada para certos tipos de pneumonia, infecções na garganta, e para prevenir a endocardite bacteriana. Não ... e prevenir a endocardite bacteriana. A cefalexina não é eficaz contra infecções causadas pelas bactérias Staphylococcus aureus ... Lise da parede bacteriana. Ela interrompe a síntese do peptidoglicano, ou seja, inibe a ação da enzima envolvida na ... A cefalexina é um antibiótico que pode tratar uma série de infecções bacterianas. Ela mata bactérias gram-positivas e algumas ...
2007 Rocha C.A.S., Rocha M.S., Sprovieri S.R.S. O que há de novo na profilaxia da endocardite bacteriana. Deve-se mudar a ... A endocardite infeciosa é geralmente causada por uma infeção bacteriana ou, ainda que menos comum, por uma infeção fúngica. ... Andrade E.D., Passeri L.A., Mattos Filhos T.R. Prevenção da endocardite bacteriana - Novas recomendações da American Heart ... Fora à endocardite aguda e subaguda, há a endocardite causada por várias infecções, como pelo Viridans estreptococos do grupo ...
Em 1997, ele morreu de repente aos 51 anos de idade por endocardite aguda, uma infecção bacteriana das válvulas cardíacas. « ...
Em países desenvolvidos, é em muitos casos usada durante apenas dois dias, até que os resultados das culturas bacterianas ... Juntamente com a benzilpenicilina é indicada contra endocardite. O fármaco sulfato de gentamicina não é administrado em casos ... Gentamicina é um antibiótico do grupo dos aminoglicosídeos usado no tratamento de diversas infeções bacterianas. É indicada ... para o tratamento de infeções dos ossos, endocardite, doença inflamatória pélvica, meningite, pneumonia, infeções do trato ...
... agente causador eventual de endocardite bacteriana, infecções intestinais e infecções urinárias. São importantes agentes ... Em relação a resistência bacteriana, quase todos os E. faecalis isolados são sensíveis a ampicilina e resistentes a ...
A endocardite de Libman-Sacks é uma forma de endocardite não bacteriana que é vista nos pacientes com lúpus eritematoso ...
É contraindicado nos casos de hipersensibilidade ao princípio ativo, insuficiência renal, endocardite bacteriana, gravidez e ...
O diagnóstico é feito por cultura bacteriana, por métodos de ecocardiografia ou pela demonstração de infecção sanguínea através ... Endocardite é uma inflamação que atinge parte da camada mais interna do coração, o endocárdio, que está em contato direto com o ... Ver artigo principal: Endocardite infecciosa Apresenta-se na forma de uma massa amorfa, chamada de vegetação, que se podem ... O endocárdio não é uma superfície fácil de ser infecta, então doenças que favoreçam o desenvolvimento de endocardite, como ...
Usa-se em casos de meningite bacteriana, bacterémia, endocardite, infecções do tracto respiratório (pneumonia), faringite, ... Desta forma, a penicilina actua debilitando a parede bacteriana e favorecendo a lise osmótica da bactéria durante o processo de ... A penicilina acopla num receptor presente na membrana interna bacteriana (PBP) e interfere com a transpeptidação que ancora o ... É a primeira escolha para infecções bacterianas causadas por organismos Gram-positivos e outros que não sejam suspeitos de ...
... endocardite bacteriana e fibrose intersticial pulmonar crônica. Adicionalmente, 5% da população em geral, incluindo até 25% da ...
Endocardite bacteriana Doenças vasculares: Vasculite Poliarterite Púrpura de Henoch-Schönlein (vasculite alérgica) Doenças ... Em caso de infecção bacteriana o tratamento é com antibióticos e também se concentra em aliviar os sinais e sintomas típicos. ... Síndrome de Goodpasture Poliarterite nodosa Granulomatose de Wegener Púrpura de Henoch-Schönlein Endocardite bacteriana Dentre ...
A faringite estreptocócica pode provocar complicações sérias como a febre reumática e mesmo a endocardite bacteriana Outras ... As infeções bacterianas são geralmente tratadas com antibióticos como a penicilina ou a amoxicilina. Não é ainda claro se os ... Faringite bacteriana aguda». Consultado em 25 de novembro de 2012 «Faringite». Consultado em 25 de novembro de 2012 (!CS1 ... O tratamento com antibióticos não é eficaz nas faringites por vírus, mas deve ser utilizado já que a infeção bacteriana pode ...
Indicações específicas da Penicilina G incluem Artrite séptica Difteria Endocardite bacteriana Gonorreia Meningite bacteriana ... Pneumonia bacteriana adquirida na comunidade Sífilis Septicemia em crianças Celulite (infecção) (en) « Benzilpenicilina » em ...
... prevenção de endocardite bacteriana Contra indicação A amoxicilina contra indicada em casos de pacientes hipersensíveis a ... Por ser um antibiótico beta-lactâmico, atua destruindo a parede das células bacterianas, pois se une a uma grande variedade de ... Amoxicilina é um antibiótico usado no tratamento de diversas infeções bacterianas. Entre estas infeções estão a otite média, ...
... a partir de choque séptico e endocardite bacteriana, que foram complicações relacionadas ao seu status de HIV positivo. Deep ...
... geralmente de endocardite infecciosa). O êmbolo pode ser de origem cardíaca devido a fibrilação atrial, forame oval patente ou ... placa bacteriana aterosclerótica de outra (ou a mesma) artéria grande. A embolia gasosa da artéria cerebral (por exemplo, ...
... como na endocardite bacteriana subaguda ou na mononucleose Hipertrofia por aumento na destruição de eritrócitos como na ...
... é um antibiótico usado para o tratamento de uma série de infecções bacterianas, incluindo infecções ósseas ou ... recomenda o uso da clindamicina como medicamento preventivo para cirurgias em pacientes cardiopatas com risco para endocardite ... articulares, doença inflamatória pélvica, faringite estreptocócica, pneumonia, otite média e endocardite. Pode também ser usada ...
Endocardite, Hepatite, Parotidite, Nefrite e, Meningite. Pode ser tratada com penicilina G ou tetraciclinas por via oral por 7 ... Doenças bacterianas). ...
Na meningite bacteriana, as bactérias atingem as meninges por uma de duas principais vias: ou pela corrente sanguínea ou por ... Raramente, a meningite asséptica pode ainda ser causada por endocardite, uma infeção das válvulas cardíacas que espalha ... Na meningite bacteriana os níveis de glicose no LCR são geralmente inferiores ao normal. A concentração de glicose no líquido ... Nos casos em recém-nascidos, a taxa de mortalidade da doença bacteriana é de 20-30%. O risco é muito inferior em crianças mais ...
A pneumonia bacteriana é tratada com antibióticos. Na maior parte dos casos, antibióticos por via oral, repouso, analgésicos ... embolização de endocardite valvar direita), extensão direta e inalação A causa é geralmente uma infeção com vírus ou bactérias ... A pneumonia bacteriana geralmente é tratada por antibióticos, líquidos e analgésicos. e necessita uma avaliação do estado do ... Vacinação é eficaz para prevenir certos tipos de pneumonias bacterianas e virais em crianças e adultos. Vacinas contra a gripe ...
Endotelite bacteriana ou endocardite bacteriana; Septicemia; lesões de câmara cardíaca, etc. Pneumotórax traumático; Hemotórax ...
"Vou começar do começo rsrsr" . . . Em 2003 tive uma endocardite bacteriana na valvula mitral. Fiquei 2 meses internedo e as ...
Endocardite não bacteriana trombótica. Pode surgir em pacientes que tenham sofrido uma lesão no endocárdio e em portadores de ... Os fungos podem estar envolvidos em casos de endocardite, bacteriana ou não, que se caracterizam por lesões vegetantes de ... O diagnóstico de endocardite é feito principalmente quando existe um alto índice de suspeita do médico naqueles pacientes que ... Essa endocardite é muito encontrada em portadores de lesões valvulares que foram submetidos a tratamentos dentários nos dias ...
Endocardite não infecciosa - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão ... Endocardite não infecciosa (Endocardite trombótica não bacteriana). Por Guy P. Armstrong , MD, Waitemata District Health Board ... Endocardite, geralmente, refere-se à infecção do endocárdio (isto é, endocardite infecciosa Endocardite infecciosa Endocardite ... A endocardite não infecciosa é rara e, em geral, o diagnóstico é feito na autópsia (1 Referência geral Endocardite não ...
Endocardite trombótica não bacteriana 371. *Capítulo 18. DISTÚRBIOS NA COAGUL AÇÃO E MANEJO DA ANTICOAGUL AÇÃO EM PACIENTES ... Endocardite trombótica não bacteriana 371 Capítulo 18. DISTÚRBIOS NA COAGUL AÇÃO E MANEJO DA ANTICOAGUL AÇÃO EM PACIENTES ...
6a aula - FR e Endocardite bacteriana.. 6a aula - FR e Endocardite bacteriana. ... principais causas da endocardite infecciosa.. • Pode ter origem bacteriana, após uma. bacteremia.. • Endocardite reumática. - ... tipo de endocardite. Eles causam viremia.. - Os sinais e sintomas desenvolvem quando o. agente causador da endocardite alcança ... Endocardite. • Endocardite é uma infecção que atinge parte da. membrana que encobre as válvulas cardíacas. (parte interna do ...
... alojando-se no coração e causando uma endocardite bacteriana. Precisou passar por três cirurgias no pé e até hoje toma remédio ...
... endocardite, nefrite intersticial, glomerulonefrite e hepatite (DEBOWES et al., 1996; DUPONT, 1997). ... Escova dental e dedeira na remoção da placa bacteriana dental em cães The dental brush and thumb-stall in the removal of the ... O índice médio de placa bacteriana nos grupos I e II antes da escovação foram 3,20 e 3,26; e após escovação foi de 0,10 e 0,59 ... A placa bacteriana é fator primário na formação de gengivite, cálculo dentário, halitose e doença periodontal. Objetivou-se ...
Pode ser sede de doenças infecciosas (endocardite bacteriana) ou auto-imunes (endocardite reumática). ... infecções45 bacterianas (antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina, eritromicina);. *certos tipos de doenças do ... 21 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia ... alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc. ...
Endocardite bacteriana é uma infecção bacteriana do endocárdio - camada interna do coração. ... Casos como doentes com endocardite bacteriana, cardiopatias valvulares, cirurgias de sisos inclusos ou de implantes são ... Placa bacteriana é a película aderente composta por restos alimentares que se juntam às bactérias presentes na saliva e que em ... Abrasão dentária é o processo de perda de estrutura dentária lenta e gradual com origem num processo não bacteriano externo, ...
Essa operação foi realizada por mais três vezes, e a massa bacteriana obtida foi diluída em PBS, de modo a conter 104, 106 e 10 ... como endocardite, pneumonia, infecções tegumentares, ósseas e oculares, em adultos e crianças (Domelier et al., 2008DOMELIER, A ... J. Fish Dis., v.25, p.1-6, 2002. inocularam células bacterianas virulentas de S. iniae e também obtiveram, ao 28° dia pós- ... Em seguida, foi adicionado volume igual de antígeno bacteriano inativado de S. agalactiae em cada poço; a placa foi mantida ...
A endocardite é a inflamação do tecido que reveste o interior do coração, especialmente as válvulas cardíacas. Geralmente, é ... tem o nome de endocardite bacteriana, quando é causada por fungos é chamada de endocardite fúngica. ... Os tipos de endocardite estão relacionados com a causa que a originou e classificam-se em:. *Endocardite infecciosa: quando é ... Possíveis causas da endocardite. A principal causa da endocardite é a infecção por bactérias, que podem estar presentes no ...
... como uma endocardite bacteriana, que é um problema do coração, ou até mesmo uma septicemia generalizada, que é uma infecção ...
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Endocardite (1) * Endocardite Bacteriana (1) * Procedimentos Endovasculares (1) *Mostrar mais.... Tipo de estudo * Etiology_ ...
A endocardite bacteriana (EB) é uma infecção séria, que ocorre na superfície endotelial do coração, especial-mente nas válvulas ... O tratamento aos pacientes portadores de SD consiste no controle da infecção e controle da placa bacteriana. Isso é feito por ...
Endocardite tuberculosa.. TUBERCULOSE CARDIOVASCULAR *. ENDOCARDITE BACTERIANA /microbiol *. Duodenite tuberculosa.. ...
Importância da relação entre tratamento endodôntico e endocardite bacteriana : revisão de literatura. ... Importância da relação entre tratamento endodôntico e endocardite bacteriana : revisão de literatura. ... Importância da relação entre tratamento endodôntico e endocardite bacteriana : revisão de literatura. ...
Amigdalite Bacteriana. Já os quadros bacterianos, além dos tratamentos já previstos nas causas virais, o antibiótico deve ser ... Marcado como Amigdalite Bacteriana Amigdalite viral Diferenças entre amigdalite bacteriana e viral ... Home > Notícias > Infecção Bacteriana > Amigdalite: Como Saber se é Viral ou Bacteriana ... Entre as amigdalites bacterianas a de maior importância é a estreptocócica. Ela é causada pela bactéria Streptococcus pyogenes ...
Endocardite Bacteriana. 4. + 13. Sepse. 4. + 14. Abscesso. 4. + 15. Infecção dos Ferimentos. 3. + ...
Infecção cardíaca (como endocardite bacteriana). *. Uso de um anticoagulante (como a varfarina ou heparina) dentro das últimas ... Endocardite infecciosa Endocardite infecciosa A endocardite infecciosa é uma infecção do revestimento interno do coração ( ... A endocardite infecciosa ocorre quando uma bactéria... leia mais (infecção do revestimento do coração e, geralmente, das ... endocardite). Esses coágulos podem se desprender, viajar como êmbolos e obstruir uma artéria no cérebro. Os acidentes ...
Com histórico endocardite bacteriana prévia;. *Portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas ou com shunt intra-cardíaco; ... com o objetivo de reduzir o risco de uma endocardite bacteriana, que é uma complicação grave, ainda hoje com grande ... DeCS/MeSH: Endocardite, Febre Reumática A profilaxia com antibióticos em valvopatas está indicada em alguns casos selecionados ... A partir de 2007 houve uma reformulação das indicações de profilaxia antibiótica para endocardite em valvopatas, agora restrita ...
Com histórico endocardite bacteriana prévia;. *Portadores de cardiopatias congênitas cianogênicas ou com shunt intra-cardíaco; ... com o objetivo de reduzir o risco de uma endocardite bacteriana, que é uma complicação grave, ainda hoje com grande ... DeCS/MeSH: Endocardite, Febre Reumática A profilaxia com antibióticos em valvopatas está indicada em alguns casos selecionados ... A partir de 2007 houve uma reformulação das indicações de profilaxia antibiótica para endocardite em valvopatas, agora restrita ...
... endocardite bacteriana). Por isso, a atenção odontológica é indispensável", afirmou.. É importante ressaltar que, para além do ... Entre elas estão a endocardite bacteriana, aterosclerose, arritmia, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo o infarto. ...
Endocardite: o que é, sintomas, tratamento e profilaxia. Pneumonia: o que é, sintomas, causas e tratamento ... Sintomas da meningite bacteriana em crianças com menos de 2 anos. *Sintomas da meningite bacteriana em crianças com mais de 2 ... Sintomas da meningite bacteriana em crianças com mais de 2 anos. *Sintomas da meningite bacteriana em crianças com menos de 2 ... Meningite bacteriana em adultos. A meningite bacteriana nos adultos costuma ser um quadro de evolução rápida, com acelerada ...
Cáries, inflamações na gengiva, sangramentos... são doenças que podem levar à endocardite bacteriana. Ela afeta a estrutura ...
... endocardite bacteriana (infecção causada por bactérias que atinge partes do coração); doenças relacionadas às plaquetas ( ...
... êmbolo séptico decorrente de endocardite bacteriana. O exame oftalmológico especializado permite identificar sinais de ... Coroidorretinites bacterianas e fúngicas - Trata-se de situações mais raras, habitualmente ocorrendo associadas a outras ...
E uma que pode ser letal, se não tratada, é a endocardite bacteriana. "É uma inflamação nos tecidos do coração, levando o ... E uma que pode ser letal, se não tratada, é a endocardite bacteriana. "É uma inflamação nos tecidos do coração, levando o ...
  • A placa bacteriana é fator primário na formação de gengivite, cálculo dentário, halitose e doença periodontal. (scielo.br)
  • Objetivou-se avaliar a quantidade de placa bacteriana dental removida pela escova dental e dedeira. (scielo.br)
  • O índice Logan & Boyce foi utilizados para quantificar a placa bacteriana antes e após a escovação. (scielo.br)
  • 0,05) na remoção da placa bacteriana antes e após escovação. (scielo.br)
  • O tratamento aos pacientes portadores de SD consiste no controle da infecção e controle da placa bacteriana. (bvsalud.org)
  • A profilaxia dental, também chamada de limpeza dos dentes, é o procedimento através do qual o seu dentista remove a placa bacteriana (biofilme) e o tártaro, devolvendo saúde à sua boca. (odo.br)
  • Essa mesma placa bacteriana é também a vilã que, associada à ingestão de alimentos doces, provoca a cárie. (odo.br)
  • Já a placa bacteriana é removida com o jato de água + bicarbonato de sódio. (odo.br)
  • Estas por sua vez, formam a placa bacteriana e os ácidos que desmineralizam o esmalte dentário e resultam na cárie. (ortociablog.com)
  • Na verdade, seu início se dá em função do acúmulo da placa bacteriana (biofilme) associado ao descuido com a higiene bucal e a falta de manutenção da dentição junto ao dentista . (sinimplantsystem.com.br)
  • Isso porque, se a placa bacteriana não é devidamente removida por meio da escovação, ela sofre um processo de mineralização com passar do tempo. (sinimplantsystem.com.br)
  • Quando esses fatores ou indicadores de risco são associados ao acúmulo da placa bacteriana e do tártaro, as chances de a doença periodontal se manifestar são muito maiores. (sinimplantsystem.com.br)
  • Ao abrir a boca podemos ver a placa bacteriana normalmente começa nos dentes de trás e depois podemos ver na parte da frente, conforme o problema avança. (totalneem.com)
  • Quando não escovamos corretamente os dentes ou não utilizamos o fio dental os resíduos de alimento se acumulam e formam a placa bacteriana. (dentalcure.lu)
  • Use o fio dental diariamente para remover a placa bacteriana entre os dentes e sob a gengiva. (belezaesaude.com)
  • A placa bacteriana é a principal causa das cáries e gengivite - se ela não for removida, endurece e forma o tártaro. (belezaesaude.com)
  • A placa bacteriana pode também irritar a gengiva ao redor dos dentes, causando gengivite e até a perda dos dentes, caso não seja tratada. (belezaesaude.com)
  • Para evitar a formação da placa bacteriana basta escovar bem os dentes, passar fio dental diariamente, limitar a ingestão de alimentos com muito açúcar e amido. (belezaesaude.com)
  • É quando a placa bacteriana endurece na superfície dos dentes. (belezaesaude.com)
  • O cálculo dentário é resultado da formação da placa bacteriana, tornando a superfície dos dentes propensa a deposição dos minerais da saliva no dente. (bichosaudavel.com)
  • Também pode ocorrer em ptes com endocardite, febre reumática ou que fazem tratamento com imunossupressores. (scribd.com)
  • Veja como é feito o tratamento da endocardite bacteriana . (tuasaude.com)
  • Assim, como as bactérias, os fungos e os vírus também podem afetar o coração, resultando numa endocardite, no entanto, o tratamento é feito de forma diferente. (tuasaude.com)
  • O tratamento para endocardite é feito através de antibióticos ou antifúngicos, em doses elevadas, por via venosa, por no mínimo 4 a 6 semanas. (tuasaude.com)
  • Endocardite não infecciosa refere-se à formação de trombos estéreis de plaqueta e fibrina nas valvas cardíacas e no endocárdio adjacente em resposta a trauma, imunocomplexos circulantes, vasculite ou estados de hipercoagulabilidade. (msdmanuals.com)
  • Endocardite infecciosa Endocardite infecciosa é a infecção do endocárdio, normalmente por bactérias (em geral, estreptococo ou estafilococo) ou fungos. (msdmanuals.com)
  • O termo também pode incluir endocardite não infecciosa, que é a formação de trombos estéreis de fibrina e plaqueta nas valvas cardíacas e endocárdio adjacente. (msdmanuals.com)
  • À vezes, a endocardite não infecciosa conduz à endocardite infecciosa. (msdmanuals.com)
  • Podem ser clinicamente indetectáveis ou se tornar foco de infecção (levando à endocardite infecciosa), provocar embolia ou comprometer a função valvar. (msdmanuals.com)
  • leva à endocardite não infecciosa. (msdmanuals.com)
  • principais causas da endocardite infecciosa. (scribd.com)
  • Geralmente, é provocada por uma infecção em outro local do corpo que se espalha pelo sangue até atingir o coração e, por isso, também pode ser conhecida como endocardite infecciosa. (tuasaude.com)
  • Em relação à endocardite infecciosa, que é a mais comum, quando ela é causada por bactérias, tem o nome de endocardite bacteriana, quando é causada por fungos é chamada de endocardite fúngica. (tuasaude.com)
  • As necessidades mais comuns são: informações a respeito da própria cardiopatia, promoção de atividade física, adequação da alimentação, cuidado à saúde bucal, prevenção da endocardite infecciosa, cuidados nas crises de cianose e na administração de fármacos. (bvsalud.org)
  • A endocardite infecciosa é a infecção do revestimento do endocárdio causada por vírus, fungos ou bactérias. (medscape.com)
  • [ 2 ] Nos Estados Unidos, a incidência da endocardite infecciosa em 2009 foi de cerca de 12,7 casos por 100.000 habitantes. (medscape.com)
  • [ 3 ] O Staphylococcus aureus é a causa mais comum de endocardite infecciosa entre os usuários de drogas injetáveis. (medscape.com)
  • A paciente, neste caso, tinha endocardite infecciosa que resultou em choque séptico , síndrome do desconforto respiratório agudo e coagulação intravascular disseminada . (medscape.com)
  • Embora a lista de diagnósticos diferenciais seja longa, muitos sinais clínicos são sugestivos de endocardite infecciosa. (medscape.com)
  • O diagnóstico de endocardite infecciosa deve ser considerado para qualquer paciente com febre e fatores de risco reconhecidos. (medscape.com)
  • Os fatores de risco cardíaco são: história de endocardite infecciosa, prótese valvar ou história de doença valvar (por exemplo, cardiopatia congênita). (medscape.com)
  • Deve-se fazer o ecocardiograma em todos os pacientes com suspeita de endocardite infecciosa. (medscape.com)
  • Os médicos usam os critérios de Duke para o diagnóstico da endocardite infecciosa. (medscape.com)
  • Todos os resultados foram pertinentes ao diagnóstico de endocardite infecciosa. (medscape.com)
  • A endocardite direita difere da endocardite infecciosa clássica no sentido de que esses pacientes são mais propensos a evoluir para embolia pulmonar séptica e pneumonia em comparação com os sinais característicos mencionados acima, que são secundários na endocardite esquerda. (medscape.com)
  • Os sintomas da endocardite podem ir surgindo lentamente ao longo do tempo e, por isso, muitas vezes não são fáceis de identificar. (tuasaude.com)
  • No entanto, este sintomas podem variar bastante especialmente de acordo com a causa da endocardite. (tuasaude.com)
  • O tempo de incubação da meningite bacteriana, ou seja, o intervalo entre o contágio e o aparecimento dos primeiros sintomas, costuma ser de 3 a 4 dias. (mdsaude.com)
  • Entre os sintomas mais comuns da endocardite estão fraqueza, suor noturno, perda de peso repentina, febre constante, além de dor torácica, tosse, frequência cardíaca oscilante entre moderada e acelerada. (apcd-rmc.com.br)
  • Estas condições podem ser sintomas de endocardite bacteriana , uma inflamação do revestimento interno do coração com uma alta taxa de mortalidade , requerendo atenção médica imediata. (tvguarulhos.com)
  • A endocardite quando não tratada pode originar complicações como insuficiência cardíaca, infarto, AVC, embolia pulmonar ou problemas nos rins que podem evoluir para insuficiência renal aguda. (tuasaude.com)
  • Esses tipos de inflamações são preocupantes, pois podem causar desde a perda do dente a problemas mais severos, como uma endocardite bacteriana, que é um problema do coração, ou até mesmo uma septicemia generalizada, que é uma infecção geral do organismo", alerta Bussab. (abril.com.br)
  • 3. Endocardite bacteriana: considerado um dos problemas mais graves gerados pelos maus hábitos de higienização, ela é uma infecção que pode até levar à morte, já que a bactéria afeta diretamente o coração. (odontoplusbrasil.com)
  • Ela foi infectada pelo Staphylococcus , que penetrou a corrente sanguínea, alojando-se no coração e causando uma endocardite bacteriana. (globo.com)
  • Assim, o tártaro em cães podem gerar complicações, ao ir para o coração causando endocardite, alterações renais, pulmonares e hepáticas. (totalneem.com)
  • Algumas bactérias são patogênicas (causadoras de doenças) e causam infecções que podem migrar para outras partes do organismo causando infecções graves (endocardite, nefrite). (bichosaudavel.com)
  • Abrasão dentária é o processo de perda de estrutura dentária lenta e gradual com origem num processo não bacteriano externo, como uma escovagem dentária incorreta e agressiva. (dentista-lisboa.pt)
  • Cerca de 30% dos êmbolos são de origem cardíaca, da endocardite bacteriana e das complicações de cirurgia vascular ou de prótese valvular. (blogpilates.com.br)
  • Em 40% dos casos, a endocardite tem sua origem na boca. (apcd-rmc.com.br)
  • Pelo fato de afetar o coração, a endocardite bacteriana é um problema bastante grave que pode levar à morte. (021dental.com.br)
  • A endocardite bacteriana é uma grave infecção das válvulas cardíacas ou das superfícies do coração. (ortociablog.com)
  • porém, se o sistema imunitário está enfraquecido ou a pessoa tem uma infecção grave, como uma endocardite bacteriana ou uma meningite, um antibiótico bactericida costuma ser mais eficaz. (edu.br)
  • Quando é causada pela febre reumática tem o nome de endocardite reumática e quando é causada pelo lúpus é chamada de endocardite de Libman Sacks. (tuasaude.com)
  • Na prática, os microrganismos podem entrar na corrente sanguínea, alcançar o coração e desenvolver a infecção que afeta o revestimento interno do coração (endocardite bacteriana). (crosc.org.br)
  • A endocardite bacteriana - inflamação do revestimento interno do coração - é causada pela higiene bucal inadequada e pode gerar graves consequências, até mesmo a morte. (apcd-rmc.com.br)
  • Além da perda de um ou mais dentes, outro risco é a endocardite bacteriana. (021dental.com.br)
  • Isso acontece porque as placas bacterianas vão crescendo, caso não exista prevenção e limpeza dos dentes dos pets. (totalneem.com)
  • Nem toda a gente desenvolve endocardite, pois o sistema imune é capaz de combater a maior parte destes microrganismos, no entanto, idosos, crianças ou pessoas com doenças autoimunes têm maior risco. (tuasaude.com)
  • A partir de 2007 houve uma reformulação das indicações de profilaxia antibiótica para endocardite em valvopatas, agora restrita a casos selecionados de pacientes de alto risco e procedimentos de alto risco. (bvs.br)
  • Como o paciente é de alto risco para o desenvolvimento de endocardite bacteriana, devido a presença de prótese valvar cardiáca, será necessária a profilaxia antibiótica, a qual pode ser feita com Amoxicilina 2g, 1 hora antes do proecdimento, medicamento padrão para profilaxia antibiótica em pacientes que não são alérgicos às Penicilinas. (arribadentista.com)
  • Outras condições que classificariam o paciente como alto risco para o desenvolvimento de endocardite bacteriana seriam a presença de uma doença cardíaca congênita ou se o paciente já teve doença cardíaca previamente. (arribadentista.com)
  • O diagnóstico de endocardite é feito principalmente quando existe um alto índice de suspeita do médico naqueles pacientes que tenham febres prolongadas e sem um outro diagnóstico que explique a elevação da temperatura. (abcdasaude.com.br)
  • O diagnóstico de endocardite pode ser feito por um cardiologista. (tuasaude.com)
  • Trabalhos epidemiológicos recentes, indicam que as bactérias da boca, podem ser importantes não apenas na endocardite bacteriana, mas em várias outras doenças como diabetes, ateroesclerose, infarto e partos prematuros. (ortociablog.com)
  • Em alguns grupos, a metade dos casos encontrados de endocardite é em pessoas que fizeram ou fazem uso de drogas injetáveis. (abcdasaude.com.br)
  • Em um grande número de casos, não se consegue obter uma cultura positiva do sangue para identificar o agente causador da endocardite. (abcdasaude.com.br)
  • de 30 a 65% dos casos de endocardite não relacionados ao uso de drogas ilícitas, são causados por esse agente. (abcdasaude.com.br)
  • As bactérias presentes no tártaro, assim como nas infecções dentais, são responsáveis por cerca de 40% dos casos de endocardite bacteriana. (odo.br)
  • A cada ano são diagnosticados cerca de 150 mil novos casos de endocardite, doença que atinge duas vezes mais homens que mulheres. (apcd-rmc.com.br)
  • no entanto, a maioria dos casos de endocardite até hoje é por infecção estafilocócica. (medscape.com)
  • Entre elas estão a endocardite bacteriana, aterosclerose, arritmia, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo o infarto. (crosc.org.br)
  • A endocardite se localiza preferencialmente nas válvulas do coração, mas pode ser encontrada em qualquer parte do endocárdio, podendo ser classificada em aguda e subaguda. (abcdasaude.com.br)
  • Infecção ou inflamação do miocárdio que pode ser viral (mais comum) ou bacteriana. (scribd.com)
  • No entanto, caso tenha outra causa, a endocardite também pode ser tratada com antifúngicos ou apenas remédios anti-inflamatórios para aliviar o desconforto. (tuasaude.com)
  • E uma que pode ser letal, se não tratada, é a endocardite bacteriana. (ppnewsfb.com.br)
  • O tártaro nada mais é do que placas bacterianas na boca dos pets. (totalneem.com)
  • Na prática, pensamos em etiologia bacteriana mediante a presença de placas brancas nas amígdalas. (drakeillafreitas.com.br)
  • O fio dental é um item-chave para prevenir a cárie, já que ele elimina resquícios de alimentos que ao longo do tempo vão gerando placas bacterianas. (021dental.com.br)
  • As placas bacterianas são perigosas sim! (totalneem.com)
  • A principal causa da endocardite é a infecção por bactérias, que podem estar presentes no organismo devido a uma infecção em outro local do corpo, como dente ou uma ferida na pele, por exemplo. (tuasaude.com)
  • Por ser muitas vezes causada por bactérias, a endocardite geralmente é tratada com o uso de antibióticos administrados diretamente na veia. (tuasaude.com)
  • A endocardite bacteriana (EB) é uma infecção séria, que ocorre na superfície endotelial do coração, especial-mente nas válvulas, constituindo-se em uma ameaça à vida e é fatal, quando não tratada. (bvsalud.org)
  • Lá, proliferam-se e podem vir a ocasionar diversas doenças cardíacas, desde arritmia até endocardite bacteriana. (belezaesaude.com)
  • As lesões na endocardite reumatóide geralmente são permanentes. (scribd.com)
  • Não evita a progressão para amigdalite bacteriana e no caso desse desfecho, um antibiótico para bactérias mais resistentes deverá ser dado. (drakeillafreitas.com.br)
  • Infelizmente o povo baiano pode está condenado a conviver mais 4 anos com um governador do PT, neste caso Jerónimo, o qual o único destaque em seu currículo e de 'PIOR SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO DO PAÍS', uma gestão desastrosa que deixou a Bahia com o 2º pior IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Brasil. (imprensananet.com)
  • Depois, chegam na válvula cardíaca, que já pode ter tido algum problema antes, e isso seria a endocardite bacteriana. (jalecosmania.com.br)
  • A bactéria Streptococcus agalactiae é um potente agente causador de surtos por doenças bacterianas em peixes. (scielo.br)
  • Endocardite é uma infecção que atinge parte da membrana que encobre as válvulas cardíacas (parte interna do coração). (scribd.com)
  • A meningite bacteriana nos adultos costuma ser um quadro de evolução rápida, com acelerada piora do estado clínico em poucas horas. (mdsaude.com)
  • Nas crianças, a meningite bacteriana costuma ter duas apresentações distintas. (mdsaude.com)
  • A endocardite direita é particularmente comum entre os usuários de drogas injetáveis, decorrente de uma injeção intravenosa não estéril. (medscape.com)
  • Contudo, a endocardite também ocorre em pessoas que não tenham lesões cardíacas. (abcdasaude.com.br)
  • A endocardite é a inflamação do tecido que reveste o interior do coração, especialmente as válvulas cardíacas. (tuasaude.com)
  • Todavia, eles podem sofrer com doenças mais graves, como sepse (infecção generalizada) e endocardite (infecção bacteriana do tecido cardíaco), ou raras, como as infecções por fungos e micobactérias (um tipo especial e muito perigoso de bactéria). (bp.org.br)
  • Abcesso dentário é a acumulação de pus numa cavidade ou "bolsa" em resultado de uma infecção bacteriana. (dentista-lisboa.pt)
  • Continue a leitura deste artigo e saiba mais sobre a amigdalite e como saber se a condição é viral ou bacteriana. (drakeillafreitas.com.br)