Endocrinologia
Doenças do Sistema Endócrino
Neuroendocrinologia
Sistema Endócrino
Hormônios
Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos
National Institute of Diabetes and Digestive and Kidney Diseases (U.S.)
Infectologia
Glândulas Endócrinas
Terapia de Reposição Hormonal
Tireotropina
Phodopus
Hormônio do Crescimento Humano
Síndrome do Ovário Policístico
Testosterona
Hiperplasia Suprarrenal Congênita
Hormônios Hipofisários
Síndrome de Turner
Hipotireoidismo
Neurociências
Disruptores Endócrinos
Sistemas Neurossecretores
Hormônio Luteinizante
Hormônios Esteroides Gonadais
Endocrinology é a especialidade médica que se concentra no estudo e tratamento das glândulas endócrinas, hormônios e do sistema endócrino como um todo. As glândulas endócrinas são órgãos que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Esses hormônios viajam através do corpo e desempenham funções importantes em diversos processos fisiológicos, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo, resposta ao estresse, reprodução, imunidade e homeostase.
A endocrinologia abrange a avaliação, diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições e distúrbios relacionados ao sistema endócrino, tais como diabetes mellitus, doenças da tireoide (como hipotireoidismo e hipertireoidismo), síndrome metabólica, osteoporose, transtornos da reprodução e crescimento, disfunções adrenais, transtornos hormonais relacionados à idade (como menopausa e andropausa) e certos tipos de câncer.
Endocrinologistas são médicos especializados em endocrinologia que trabalham em conjunto com outros profissionais da saúde para fornecer cuidados integrados a pacientes com condições do sistema endócrino. Eles podem recorrer a diferentes métodos de tratamento, como terapia medicamentosa, mudanças no estilo de vida, dieta e exercícios físicos, e em alguns casos, intervenção cirúrgica ou radioterápica.
As doenças do sistema endócrino referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam as glândulas endócrinas e os hormônios. As glândulas endócrinas são órgãos do corpo que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções corporais, incluindo crescimento e desenvolvimento, metabolismo, resposta ao estresse e reprodução.
As doenças do sistema endócrino podem ocorrer quando as glândulas endócrinas produzem muito ou pouco de um hormônio específico, interrompendo assim o equilíbrio hormonal normal no corpo. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas e complicações de saúde.
Algumas das doenças endócrinas mais comuns incluem:
1. Diabetes: uma condição em que o pâncreas não produz insulina suficiente ou as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, resultando em níveis altos de açúcar no sangue.
2. Doença da tireóide: uma condição que afeta a glândula tireóide e pode resultar em hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) ou hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos).
3. Doença de Addison: uma condição em que a glândula suprarrenal não produz suficientes hormônios corticoesteroides e aldosterona.
4. Acromegalia: uma doença rara causada pela produção excessiva de hormônio do crescimento após a maturação óssea.
5. Síndrome de Cushing: uma condição causada por níveis elevados de cortisol no sangue, geralmente devido ao uso prolongado de esteroides ou à produção excessiva de cortisol pela glândula suprarrenal.
6. Doença de Graves: uma doença autoimune que afeta a tireóide e resulta em hipertireoidismo.
7. Hiperparatireoidismo: uma condição em que a glândula paratireoide produz excessivamente hormônio paratiroide, levando a níveis elevados de cálcio no sangue.
Neuroendocrinologia é um ramo da ciência que estuda a interação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. Ele examina como as células nervosas, ou neurônios, regulam as funções do corpo por meio da liberação de hormonas e outros sinalizadores químicos. Isso inclui o estudo dos sistemas hipotalâmico-hipofisários, que controla a liberação de muitas hormonas importantes no corpo, e os efeitos das emoções, do stress e do comportamento na fisiologia humana. Além disso, a neuroendocrinologia também abrange o estudo dos ritmos circadianos, do crescimento e desenvolvimento, da reprodução e da resposta ao exercício e à fome, entre outros processos biológicos importantes.
Neoplasias das Glândulas Endócrinas referem-se a um grupo de condições em que ocorrem anormalidades de crescimento e proliferação celular nas glândulas endócrinas. As glândulas endócrinas são órgãos do corpo que produzem hormônios, substâncias químicas que regulam diversas funções no organismo. Exemplos de glândulas endócrinas incluem o pâncreas, tiroide, glândulas suprarrenais e hipófise.
Neoplasias podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As neoplasias benignas geralmente crescem lentamente e raramente se espalham para outras partes do corpo. No entanto, elas ainda podem causar problemas se estiverem localizadas em locais que comprimam outros órgãos ou tecidos.
As neoplasias malignas, por outro lado, têm o potencial de crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo, processo conhecido como metástase. Isso pode levar a sintomas graves e, em alguns casos, ser fatal.
As neoplasias das glândulas endócrinas podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da glândula afetada e do tipo de neoplasia. Por exemplo, um adenoma hipofisário benigno pode causar sintomas como cefaleia, visão dupla e alterações hormonais, enquanto um feocromocitoma maligno das glândulas suprarrenais pode causar hipertensão arterial grave, sudorese e taquicardia.
O tratamento para neoplasias das glândulas endócrinas depende do tipo de neoplasia, sua localização, tamanho e se está ou não se espalhando. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. Em alguns casos, a observação cuidadosa pode ser o curso de ação recomendado, especialmente se a neoplasia é benigna e não está causando sintomas.
O Sistema Endócrino é um sistema complexo de glândulas e órgãos que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Esses hormônios são substâncias químicas especiais que viajam através do corpo e afetam diferentes tecidos e órgãos, desempenhando um papel fundamental na regulação de diversas funções corporais, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo, equilíbrio hídrico e eletrólito, resposta ao estresse, reprodução e humor.
As glândulas endócrinas mais importantes neste sistema incluem:
1. Hipófise: localizada na base do cérebro, é considerada a "glândula mestre" devido à sua capacidade de controlar e influenciar as outras glândulas endócrinas.
2. Tiroide: uma glândula em forma de butterfly na garganta que produz hormônios tireoidianos responsáveis por regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento.
3. Glândulas Suprarrenais (Cortical e Medular): duas glândulas posicionadas acima dos rins que produzem hormônios esteroides envolvidos em diversas funções, como o metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios, resposta ao estresse, pressão arterial e equilíbrio hídrico.
4. Pâncreas: um órgão localizado por trás do estômago que tem dupla função exócrina e endócrina. Produz enzimas digestivas e insulina e glucagon, hormônios que regulam o nível de açúcar no sangue.
5. Glândulas Sexuais (Testículos e Ovários): produzem hormônios sexuais envolvidos no desenvolvimento secundário, funções reprodutivas e manutenção dos caracteres sexuais secundários.
6. Timo: um órgão imunológico primário localizado no tórax que produz linfócitos T e participa do desenvolvimento do sistema imune.
Essas glândulas endócrinas trabalham em conjunto para manter a homeostase do corpo, regulando diversos processos fisiológicos como crescimento, desenvolvimento, metabolismo e resposta ao estresse.
Hormônios são substâncias químicas produzidas e secretadas pelos endócrinos (glândulas localizadas em diferentes partes do corpo) que, ao serem liberados no sangue, atuam sobre outras células específicas ou tecidos alvo em todo o organismo. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções e processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, metabolismo, reprodução, humor e comportamento, resposta ao estresse e imunidade.
Existem diferentes tipos de hormônios, cada um com suas próprias funções e fontes:
1. Hormônios peptídicos e proteicos: São formados por cadeias de aminoácidos e incluem, por exemplo, insulina (produzida pelo pâncreas), hormônio do crescimento (produzido pela glândula pituitária), oxitocina e vasopressina (produzidas pela glândula pituitária posterior).
2. Hormônios esteroides: São derivados do colesterol e incluem cortisol, aldosterona, testosterona, estrogênios e progesterona. Eles são produzidos pelas glândulas suprarrenais, ovários, testículos e placenta.
3. Hormônios tireoidianos: São produzidos pela glândula tireoide e incluem tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo energético, crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso.
4. Hormônios calcitreguladores: Incluem vitamina D, paratormônio (PTH) e calcitonina, que trabalham em conjunto para regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue e manter a saúde dos ossos.
5. Hormônios da glândula pineal: Incluem melatonina, que regula os ritmos circadianos e afeta o sono e a vigília.
6. Outros hormônios: Incluem insulina e glucagon, produzidos pelo pâncreas, que regulam os níveis de glicose no sangue; leptina, produzida pelos adipócitos, que regula o apetite e o metabolismo energético; e hormônio do crescimento (GH), produzido pela glândula pituitária anterior, que afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos.
Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções do organismo, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo energético, reprodução, resposta ao estresse, humor e comportamento, entre outros. A disfunção hormonal pode levar a diversos problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, infertilidade, osteoporose, câncer e outras doenças crônicas.
"Fenômenos Reprodutivos Fisiológicos" referem-se aos processos naturais e normais que ocorrem no sistema reprodutivo de organismos vivos, permitindo a reprodução e a manutenção da espécie. No caso do ser humano, isso inclui:
1. Desenvolvimento e maturação dos órgãos reprodutivos: Durante a puberdade, os hormônios sexuais (como estrogênio e testosterona) são produzidos em quantidades crescentes, levando ao desenvolvimento e maturação dos órgãos reprodutivos, como ovários, trompas de Falópio, útero, vagina, glândulas mamárias e testículos, epidídimo, vasos deferentes e próstata no homem.
2. Ciclo menstrual: No ciclo menstrual feminino, que dura em média 28 dias, ocorrem uma série de eventos hormonais e fisiológicos que permitem a liberação de um óvulo maduro (ovulação) e a preparação do revestimento uterino para a possível nidificação de um embrião. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado através da menstruação.
3. Capacitação espermática: Antes do esperma poder fertilizar um óvulo, ele precisa passar por um processo de maturação e capacitação no trato reprodutivo feminino. Nesse processo, as membranas do esperma sofrem alterações que lhes permitem se tornarem móveis e interagirem com o óvulo para a fertilização.
4. Fertilização: A fusão de um espermatozoide maduro com um óvulo resulta na formação de um zigoto, que é a primeira célula do novo organismo. O zigoto então passa por várias divisões celulares e se transforma em um embrião.
5. Implantação: Após alguns dias de desenvolvimento, o embrião se fixa ao revestimento uterino, onde recebe nutrientes e proteção durante a gravidez.
6. Gravidez e parto: Durante a gravidez, o feto cresce e se desenvolve no útero materno. Quando o feto está totalmente desenvolvido, as contrações uterinas desencadeiam o parto, durante o qual o feto é expulso do útero através da vagina.
7. Lactação: Após o nascimento, a mãe produz leite materno para alimentar o recém-nascido. A lactação é um processo complexo que envolve alterações hormonais e fisiológicas na glândula mamária para produzir e secretar leite.
Infectologia é uma especialidade médica que lida com o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças infecciosas. Essas doenças são causadas por agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Os infectologistas trabalham em uma variedade de ambientes, incluindo hospitais, clínicas e laboratórios, e podem tratar pacientes com infecções agudas ou crônicas. Eles também estão envolvidos em pesquisas sobre a resistência a antibióticos e o desenvolvimento de vacinas para prevenir infecções. Além disso, os infectologistas desempenham um papel importante na saúde pública, monitorando e respondendo a surtos e epidemias de doenças infecciosas.
As glândulas endócrinas são órgãos ou tecidos especializados que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Esses hormônios são substâncias químicas especiais que regulam diversas funções do corpo, como crescimento, metabolismo, equilíbrio de líquidos e eletrólitos, resposta ao estresse, reprodução e humor.
Exemplos de glândulas endócrinas incluem:
1. Hipófise: localizada na base do cérebro, é responsável por controlar o funcionamento das outras glândulas endócrinas e produzir hormônios que afetam a função corporal, como o crescimento, metabolismo e reprodução.
2. Tiroide: localizada na garganta, é responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo, crescimento e desenvolvimento.
3. Glândulas Suprarrenais: existem dois tipos de glândulas suprarrenais: a glândula cortical e a glândula medular. A glândula cortical produz hormônios que ajudam a regular o metabolismo, equilíbrio de eletrólitos e resposta ao estresse, enquanto a glândula medular produz hormônios que desempenham um papel importante na resposta do corpo ao stress.
4. Pâncreas: localizado no abdômen, é responsável por produzir insulina e glucagon, hormônios que regulam o nível de açúcar no sangue.
5. Glândulas Sexuais: os homens têm testículos e as mulheres têm ovários, ambos são responsáveis por produzir hormônios sexuais que desempenham um papel importante no desenvolvimento sexual e reprodução.
6. Paratireoides: existem quatro glândulas paratiroides localizadas na tireoide, são responsáveis por produzir hormônio paratireóide que regula o nível de cálcio no sangue.
7. Timo: é uma glândula do sistema imunológico que desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, células importantes na resposta imune do corpo.
Reprodução, em termos médicos, refere-se ao processo biológico pelo qual organismos vivos geram novos indivíduos semelhantes a si mesmos. Em seres humanos e outros animais, isso geralmente ocorre por meio da cópula ou inseminação, seguida pela fertilização do óvulo (ouvável) com o espermatozoide (esperma), resultando no desenvolvimento de um zigoto e, finalmente, no nascimento de um bebê.
Em humanos, a reprodução envolve geralmente a interação entre os sistemas reprodutivo masculino e feminino. O sistema reprodutivo masculino produz espermatozoides, que são libertados durante o ato sexual e viajam através do tracto reprodutivo feminino até encontrarem um óvulo liberado durante a ovulação. Após a fertilização, o zigoto se divide e se move pelo útero, onde se implanta na parede uterina e começa a se desenvolver como um embrião.
A reprodução também pode ocorrer por meio de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), em que o óvulo é fertilizado fora do corpo e então transferido para o útero. Além disso, existem formas de reprodução assexuada, como a partenogênese e a reprodução vegetativa, em que um novo organismo pode se desenvolver a partir de uma célula ou tecido original sem a necessidade de fertilização.
Em resumo, a reprodução é o processo biológico pelo qual os organismos vivos geram novos indivíduos, geralmente por meio da fertilização de um óvulo com um espermatozoide, resultando no desenvolvimento de um novo ser.
Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um tratamento médico que consiste na administração de hormônios para substituir ou restaurar os níveis hormonais naturais do corpo, quando estes estiverem desequilibrados ou reduzidos. A TRH é frequentemente usada em indivíduos com deficiência hormonal devido à idade (como na menopausa e andropausa) ou como resultado de disfunções ou doenças específicas dos órgãos endócrinos, como a glândula tireoide, suprarrenal, ovários ou testículos.
Os hormônios mais comumente utilizados neste tipo de terapia incluem estrogênios e progestágenos (para mulheres), e testosterona (para homens). Em alguns casos, também podem ser empregados outros hormônios, como a tiroxina ou corticoides. A TRH pode ser administrada por meio de diferentes rotas, dependendo do tipo de hormônio e da via de administração preferida: oral, transdérmica (por exemplo, em forma de parches), injeções ou implantes subcutâneos.
A TRH visa aliviar os sintomas relacionados à deficiência hormonal, como vasomotor (sofocos e suores noturnos), osseos (osteoporose), sexuales (diminuição da libido e disfunção erétil) e cognitivos (transtornos de memória e concentração). No entanto, é importante ressaltar que a TRH pode acarretar riscos e efeitos colaterais adversos, especialmente se não for devidamente monitorada ou indicada em casos inadequados. Portanto, o tratamento deve ser individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avalie os benefícios e riscos associados à terapia hormonal.
La tireotropina (TSH, sigla em inglês), também conhecida como tirotropina ou hormona estimulante da tiróide, é um hormônio produzido e liberado pelas células da glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a atividade da glândula tireoide, que está localizada na parte frontal do pescoço.
A tireotropina estimula a glândula tireoide para produzir e libertar os hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A produção de TSH é controlada por um mecanismo de retroalimentação negativa envolvendo os hormônios tireoidianos e a tiroxina (um derivado da tetraiodotironina). Quando os níveis de T3 e T4 estão baixos, o hipotálamo secreta a tiriliberina, que estimula a glândula pituitária a libertar mais TSH. Em contrapartida, quando os níveis de T3 e T4 estão altos, a produção de TSH é suprimida.
A tireotropina pode ser medida através de um exame sanguíneo conhecido como dosagem hormonal, o qual pode ser útil no diagnóstico e monitorização de diversas condições clínicas, tais como hipotireoidismo (baixa atividade da glândula tireoide), hipertireoidismo (excessiva atividade da glândula tireoide) e tumores da glândula pituitária.
De acordo com a literatura médica e zoológica, "Phodopus" é um gênero de roedores da família Cricetidae, que inclui os hamsters siberianos e hamsters Campbell. Esses hamsters são originários das regiões da Sibéria e do norte da China. Eles são pequenos em tamanho, com um comprimento corporal de aproximadamente 8 a 10 centímetros e pesando entre 20 a 40 gramas.
Os hamsters Phodopus são animais noturnos, passando a maior parte do dia em suas tocas subterrâneas e saindo à noite para se alimentar. Eles têm uma dieta onívora, comendo uma variedade de sementes, frutas, vegetais e insetos.
Em termos de comportamento, os hamsters Phodopus são solitários e territoriais, marcando seu território com urina e secreções glandulares. Eles podem ser agressivos uns com os outros se colocados em uma mesma gaiola, especialmente entre machos.
Na medicina veterinária, é importante conhecer as características do gênero Phodopus, pois eles são frequentemente mantidos como animais de estimação e podem desenvolver várias condições de saúde, incluindo infecções respiratórias, problemas dentários e tumores. Além disso, é essencial fornecer um ambiente adequado para eles, com uma gaiola suficientemente grande, rochas para esconder e rastejar, e uma dieta equilibrada.
O hormônio do crescimento humano (HGH), também conhecido como somatotropina, é um hormônio peptídio que é produzido e secretado pela glândula pituitária anterior no corpo humano. Ele desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente nos ossos e músculos.
A HGH é responsável por regular o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios, além de influenciar a formação e crescimento dos ossos, a massa muscular, a força física e a composição corporal. Além disso, ela também desempenha um papel importante na regulação da função imune, no equilíbrio hidroeletrolítico e no bem-estar em geral.
A produção de HGH segue um ritmo diário, com picos de secreção ocorrendo durante a infância, adolescência e no início da idade adulta. A sua secreção é estimulada por fatores como exercício físico, sono profundo, jejum e estresse, enquanto é inibida por fatores como obesidade, idade avançada e certas doenças.
Distúrbios na produção ou ação da HGH podem resultar em condições clínicas, como o déficit de HGH, que pode causar nanismo e outros sintomas relacionados ao crescimento e desenvolvimento, e o acromegalia, uma doença rara caracterizada por um excesso crônico de HGH após a maturação óssea, o que leva ao crescimento exagerado dos tecidos moles e órgãos internos.
A Síndrome do Ovário Policístico (SOP) é uma condição hormonal complexa e bastante comum que afeta aproximadamente 5-10% das mulheres em idade reprodutiva. Embora seja chamada de "síndrome do ovário policístico", não significa necessariamente que existem muitos cistos nos ovários. Em vez disso, refere-se a um conjunto de sinais e sintomas relacionados a desregulações hormonais.
Os critérios diagnósticos para SOP geralmente incluem:
1. Desequilíbrio hormonal: Isso pode resultar em excesso de androgênios (hormônios masculinos), como testosterona, que podem causar sintomas como hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais), acne e alopecia (perda de cabelo).
2. Irregularidades menstruais: As mulheres com SOP geralmente experimentam períodos menstruais irregulares, variando de atrasos frequentes a falta completa de menstruação (amenorreia). Isso ocorre devido ao crescimento excessivo do revestimento uterino e à dificuldade em liberar um óvulo maduro.
3. Alterações nos ovários: Os ovários podem ficar maiores do que o normal e apresentar múltiplos folículos imaturos (pequenos sacos cheios de líquido), o que pode ser visto em exames de ultrassom. No entanto, nem todas as mulheres com SOP terão essas alterações nos ovários.
Além disso, muitas pessoas com SOP podem apresentar sintomas adicionais, como resistência à insulina (que pode levar ao diabetes tipo 2), ganho de peso, dificuldades na concepção e aumento do risco de doenças cardiovasculares.
O diagnóstico da SOP geralmente é baseado nos sintomas e em exames como ultrassom e análises hormonais. Embora não exista cura para a SOP, o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e reduzir o risco de complicações. O tratamento geralmente inclui medicação para regularizar as menstruações e controlar os níveis hormonais, bem como estratégias de estilo de vida, como exercícios regulares e dieta saudável, para ajudar a gerenciar o peso e a resistência à insulina. Em casos graves ou em pessoas que desejam engravidar, podem ser consideradas opções de tratamento adicionais, como fertilização in vitro (FIV).
Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.
A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.
A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.
Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.
A Hiperplasia Suprarrenal Congênita (HSC) é um grupo de condições genéticas caracterizadas pelo crescimento excessivo das glândulas suprarrenais devido a uma produção aumentada de hormônios esteroides. Essa condição geralmente é presente desde o nascimento ou se manifesta logo após o parto.
Existem dois tipos principais de HSC: a forma clássica e a forma não-clássica. A forma clássica geralmente causa sintomas mais graves e é dividida em duas subcategorias: a HSC simpático-adrenal (SWA) e a HSC desmopressina-sensível (SWDA).
A HSC SWA é causada por uma deficiência na enzima 21-hidroxilase, o que leva a um aumento na produção de andrógenos e uma diminuição na produção de cortisol e aldosterona. Isso pode resultar em sintomas como genitais masculinizados em meninas recém-nascidas, acne, excesso de pelos faciais e corporais, atraso no crescimento e desenvolvimento sexual precoce em crianças mais velhas.
A HSC SWDA é causada por uma deficiência na enzima 11-beta-hidroxilase, o que leva a um aumento na produção de desoxicortisol e uma diminuição na produção de cortisol. Isso pode resultar em sintomas semelhantes à forma SWA, mas geralmente são menos graves.
A forma não-clássica de HSC é causada por uma deficiência mais leve nas enzimas 21-hidroxilase ou 11-beta-hidroxilase e pode manifestar-se em qualquer idade, com sintomas menos graves, como acne, excesso de pelos faciais e corporais, atraso no crescimento e infertilidade.
O tratamento para HSC geralmente inclui medicamentos hormonais para regular os níveis de hormônios e substituir as deficiências hormonais. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia para corrigir os genitais masculinizados em meninas recém-nascidas. A detecção precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com HSC.
Hormônios hipofisários são hormônios produzidos e secretados pela glândula pituitária, também conhecida como hipófise. A glândula pituitária é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro, que desempenha um papel fundamental no controle e regulação de várias funções corporais importantes, incluindo crescimento, metabolismo, reprodução e respostas ao estresse.
Existem diferentes tipos de hormônios hipofisários, que podem ser divididos em dois grupos principais: hormônios hipofisários anteriores e hormônios hipofisários posteriores.
1. Hormônios hipofisários anteriores: A parte anterior da glândula pituitária, conhecida como adenohipófise, é responsável pela produção de seis hormônios principais:
* TSH (Hormônio estimulante da tiróide): Estimula a glândula tireoide a produzir e liberar hormônios tireoidianos.
* FSH (Hormônio folículo-estimulante): Estimula o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a produção de esperma nos homens.
* LH (Hormônio luteinizante): Desencadeia a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens.
* GH (Hormônio do crescimento): Regula o crescimento e metabolismo dos tecidos corporais, incluindo a manutenção da massa muscular e óssos saudáveis.
* PRL (Prolactina): Estimula a produção de leite nas mamas após o parto.
* ACTH (Hormônio adrenocorticotrófico): Estimula a glândula suprarrenal a produzir cortisol e outras hormonas esteroides.
2. Hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas:
* Insulina: Produzida pelo pâncreas, regula o metabolismo de glicose, lipídios e proteínas.
* Glucagon: Também produzido pelo pâncreas, aumenta os níveis de glicose no sangue quando necessário.
* Paratormônio: Produzido pela glândula paratiroide, regula o metabolismo do cálcio e fósforo.
* Calcitonina: Produzida pela glândula tireoide, também regula o metabolismo do cálcio e fósforo.
* Cortisol: Produzido pelas glândulas suprarrenais, regula a resposta ao estresse, inflamação e metabolismo dos nutrientes.
* Aldosterona: Também produzida pelas glândulas suprarrenais, regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.
* Testosterona: Produzida pelos testículos nos homens e pelos ovários e glândulas adrenais nas mulheres, regula o desenvolvimento sexual e secundário, além do desejo sexual e fertilidade.
* Estrogênio: Produzido pelos ovários nas mulheres e em menor quantidade nos homens, regula o ciclo menstrual, desenvolvimento dos seios e outras características sexuais femininas.
* Progesterona: Também produzida pelos ovários nas mulheres, regula a gravidez e prepara o corpo para a lactação.
3. Outros hormônios importantes:
* Melatonina: Produzida pela glândula pineal, regula os ciclos de sono e vigília.
* Serotonina: Produzida por neurônios no cérebro e intestino, regula o humor, apetite, sonolência e funções cognitivas.
* Adrenalina (epinefrina): Produzida pelas glândulas adrenais, prepara o corpo para a resposta de luta ou fuga, aumentando a frequência cardíaca, pressão arterial e glicose no sangue.
* Cortisol: Também produzido pelas glândulas adrenais, regula o metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, além de suprimir a resposta imune e regular a pressão arterial.
* Leptina: Produzida pelo tecido adiposo, regula o apetite e o metabolismo energético.
* Grelina: Produzida no estômago, estimula o apetite e aumenta a secreção de insulina.
Esses são apenas alguns exemplos dos muitos hormônios presentes no nosso corpo e das suas funções importantes na regulação dos processos fisiológicos e comportamentais. A desregulação ou alteração da produção desses hormônios pode levar a diversas condições clínicas, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, entre outras.
A Síndrome de Turner é uma condição genética que afeta apenas as mulheres. Ela ocorre em aproximadamente 1 em cada 2500 meninas. A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas geralmente está relacionada a um problema na formação dos cromossomos durante a concepção.
Normalmente, as pessoas tem 46 cromossomos em cada célula do corpo. Dois deles são os cromossomos sexuais: X e Y. As meninas geralmente têm dois cromossomos X (46,XX), enquanto os homens têm um X e um Y (46,XY). Na Síndrome de Turner, uma mulher tem apenas um cromossomo X (45,X). Em alguns casos, ela pode ter partes de dois cromossomos X. Isto é chamado de mosaicismo.
As características físicas variam muito nesta síndrome. Muitas bebês com a síndrome de Turner têm problemas de crescimento antes do nascimento e podem nascer mais pequenas do que outras crianças. A maioria das meninas com a síndrome de Turner é mais baixa do que as outras mulheres. Elas também podem ter características físicas distintas, como pescoço curto e largo, ombros largos, mãos e pés grandes, e características faciais únicas.
Outras complicações médicas podem incluir problemas cardiovasculares, problemas renais, diabetes, obesidade, baixa audição e problemas de tiroide. As meninas com a síndrome de Turner geralmente têm menstruação irregular ou ausente e podem ter dificuldades em engravidar naturalmente devido à falta de ovulação.
Embora haja algumas características físicas e médicas comuns, cada pessoa com a síndrome de Turner é única e pode experimentar diferentes combinações de sintomas. Com o cuidado adequado e acompanhamento, as mulheres com a síndrome de Turner podem viver uma vida longa e saudável.
Hipotireoidismo é um distúrbio endócrino em que a glândula tireoide não produz suficientes hormônios tireoidianos (tiroxina e triiodotironina). A tiroxina e a triiodotironina desempenham funções importantes na regulagem do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.
Quando os níveis de hormônios tireoidianos estão baixos, o metabolismo corporal pode desacelerar, resultando em sintomas como fadiga, aumento de peso, sensibilidade ao frio, constipação, pele seca, cabelo fino e frágil, além de outros sintomas. O hipotireoidismo pode ser causado por vários fatores, incluindo doenças autoimunes (como a doença de Hashimoto), tratamento com radiação ou cirurgia na glândula tireoide, deficiência de iodo e uso de certos medicamentos.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames sanguíneos que avaliam os níveis hormonais e a função da tireoide. O tratamento geralmente consiste em substituição hormonal, geralmente com levotiroxina, um medicamento sintético que contém tiroxina. A dose de levotiroxina é ajustada individualmente, dependendo dos níveis hormonais e sintomas do paciente. O tratamento geralmente é necessário ao longo da vida, mas com o tratamento adequado, os sintomas geralmente podem ser controlados e as complicações evitadas.
Neurociência é um campo interdisciplinar da ciência que estuda a estrutura, função, desenvolvimento e patologia do sistema nervoso e do cérebro em particular. A neurociência combina métodos e teorias das ciências biológicas naturais, tais como a bioquímica, a fisiologia e a anatomia, com as ciências cognitivas, como a psicologia, a filosofia e a inteligência artificial.
A neurociência tem por objetivo entender os princípios que subjazem às atividades mentais e comportamentais, incluindo processos cognitivos complexos, tais como a percepção, a memória, o aprendizado, a linguagem, a tomada de decisões e as emoções. Além disso, a neurociência também investiga os mecanismos subjacentes a diversas doenças neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a doença de Alzheimer, a epilepsia, a dor crônica, a depressão e a esquizofrenia.
Existem diferentes subcampos dentro da neurociência, tais como a neurobiologia celular, que estuda as propriedades das células nervosas (neurónios) e suas interações sinápticas; a neurofisiologia, que investiga a atividade elétrica e química dos neurónios e sistemas nervosos; a neuroanatomia, que descreve a estrutura do sistema nervoso; e a neuropsicologia, que estuda as relações entre o cérebro e a mente.
Em resumo, a neurociência é um campo em rápido crescimento que procura entender como o cérebro e o sistema nervoso funcionam, com o objetivo de melhorar nossa compreensão dos processos mentais e comportamentais normais e anormais.
Disruptores endócrinos são compostos químicos externos que interferem no sistema endócrino e podem causar efeitos adversos sobre o desenvolvimento, reprodução, comportamento e imunidade de um organismo, bem como seus descendentes. Eles fazem isso imitando, bloqueando ou interferindo no funcionamento dos hormônios naturais do corpo. Esses químicos podem ser encontrados em uma variedade de fontes, incluindo pesticidas, plásticos, detergentes, cosméticos e produtos alimentícios preservados. A exposição a esses disruptores endócrinos pode ocorrer através do contato com a pele, ingestão ou inalação. Alguns exemplos de disruptores endócrinos conhecidos incluem bisfenol A (BPA), ftalatos, dioxinas e compostos perfluorados (PFC).
Desculpe, a sua pergunta é um pouco confusa. A expressão "História do Século XX" se refere a um campo de estudo historiográfico que abrange uma ampla gama de eventos, processos e fenômenos sociais, políticos, econômicos, culturais e tecnológicos que ocorreram no século XX.
No entanto, se você estiver procurando uma definição médica específica relacionada a eventos ou desenvolvimentos na área da saúde ocorridos durante o século XX, isso seria muito amplo e dependeria do contexto específico em que está sendo feita a pergunta.
Algumas áreas importantes de avanços médicos no século XX incluem:
* Descobertas de antibióticos e vacinas, o que levou a uma redução significativa da mortalidade por doenças infecciosas.
* Desenvolvimento de técnicas de cirurgia avançadas, como transplantes de órgãos e cirurgias a coração aberto.
* Avanços na compreensão da genética e do DNA, o que levou ao desenvolvimento de terapias genéticas e testes de diagnóstico genético.
* Descobertas no campo da psicologia e psiquiatria, como a teoria do inconsciente de Freud e a descoberta dos antidepressivos tricíclicos.
* Avanços na tecnologia médica, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, que permitiram melhores diagnósticos e tratamentos.
Entretanto, é importante notar que esses são apenas alguns exemplos de avanços médicos no século XX e haveria muito mais para ser discutido dependendo do contexto específico da pergunta.
Os sistemas neurossecretorios são regiões especializadas do sistema nervoso que produzem e secretam hormônios na corrente sanguínea. Eles desempenham um papel crucial na regulação de várias funções fisiológicas, incluindo o equilíbrio hidroeletrolítico, crescimento e desenvolvimento, respostas ao estresse e controle reprodutivo.
Existem dois principais sistemas neurossecretorios no corpo: o hipotálamo-hipofisário e os núcleos neurosecretores do sistema nervoso periférico.
1. Hipotálamo-Hipófise: O hipotálamo, uma região do cérebro, contém neurônios que produzem hormônios neurosecretoros. Esses hormônios são transportados através dos axônios dos neurônios e secretados na glândula pituitária (hipófise), que fica logo abaixo do hipotálamo. A glândula pituitária é composta por duas partes: a adenohipófise e a neuroipófise. Os hormônios neurosecretoros liberados pelo hipotálamo são armazenados na neuroipófise antes de serem secretados na corrente sanguínea. Eles incluem o hormônio antidiurético (ADH) e a oxitocina, que desempenham papéis importantes na regulação da pressão arterial, volume de fluidos corporais e funções reprodutivas.
2. Núcleos Neurosecretores do Sistema Nervoso Periférico: Além do sistema hipotálamo-hipofisário, existem núcleos neurosecretores localizados em todo o sistema nervoso periférico. Esses neurônios produzem e secretam hormônios diretamente nos vasos sanguíneos ou tecidos alvo adjacentes. Um exemplo disso é a glândula adrenal, que recebe sinais dos neurônios simpáticos do sistema nervoso autônomo para liberar hormônios como a adrenalina e a noradrenalina em resposta ao estresse.
Em resumo, os sistemas neuroendócrinos são responsáveis pela regulação de diversas funções corporais por meio da interação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. Eles envolvem a produção e liberação de hormônios por neurônios especializados, que podem atuar localmente ou ser transportados para outras partes do corpo por meio da circulação sanguínea. Isso permite que o organismo se adapte a diferentes condições e mantenha a homeostase.
O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.
No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.
Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.
As doenças da glândula tireoide referem-se a um grupo de condições que afetam a glândula tireoide, uma pequena glândula em forma de butterfly localizada na base do pescoço. A glândula tireoide é responsável pela produção de hormônios tireoidianos (tiroxina e triiodotironina), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.
Existem vários tipos de doenças da glândula tireoide, incluindo:
1. Hipotireoidismo: É uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios suficientes. Os sintomas podem incluir fadiga, ganho de peso, sensibilidade ao frio, constipação e depressão.
2. Hipertireoidismo: É o oposto do hipotireoidismo, onde a glândula tireoide produz hormônios em excesso. Os sintomas podem incluir perda de peso involuntária, taquicardia, suores excessivos, tremores e irritabilidade.
3. Bócio: É uma condição na qual a glândula tireoide aumenta de tamanho, causando um bochecho inchado na frente do pescoço. Pode ser causado por hipotireoidismo ou exposição a radiação.
4. Nódulos tireoidianos: São massas ou protuberâncias que se desenvolvem na glândula tireoide. A maioria dos nódulos é benigna, mas alguns podem ser cancerosos.
5. Câncer de tireoide: É um câncer que se desenvolve a partir das células da glândula tireoide. Existem vários tipos de câncer de tireoide, incluindo carcinoma papilar, carcinoma folicular e carcinoma medular.
6. Tiroidite: É uma inflamação da glândula tireoide que pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou exposição a radiação. Existem vários tipos de tiroidite, incluindo tiroidite de Hashimoto e tiroidite de De Quervain.
7. Doença de Graves: É uma doença autoimune que causa hipertireoidismo e inflamação dos olhos (oftalmopatia de Graves). A doença afeta a glândula tireoide e pode causar bócio, taquicardia, perda de peso involuntária e outros sintomas.
Os hormônios esteroides gonadais são um tipo específico de hormônio esteroide produzido pelos órgãos reprodutores, ou gônadas, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e regulação dos sistemas reprodutor e endócrino. Existem dois principais tipos de hormônios esteroides gonadais: andrógenos e estrogênios.
Os andrógenos, produzidos principalmente no testículo, incluem a testosterona e a diidrotestosterona (DHT). Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular. Além disso, os andrógenos também desempenham um papel no desejo sexual, na função erétil e na espermatogênese (produção de espermatozoides).
Os estrogênios, produzidos principalmente nos ovários, incluem o estradiol, o estrona e o estriol. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos, como o crescimento das mamas, a distribuição de gordura corporal e a largura do osso pélvico. Além disso, os estrogênios também desempenham um papel no ciclo menstrual, na ovulação e na manutenção da densidade óssea.
A produção de hormônios esteroides gonadais é controlada por uma complexa interação entre o hipotálamo, a glândula pituitária anterior e os órgãos reprodutores. O hipotálamo secreta a gonadotrofina liberadora de hormônio (GnRH), que estimula a glândula pituitária anterior a secretar as gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH). A FSH e a LH atuam sobre os órgãos reprodutores, estimulando a produção de hormônios esteroides gonadais. Em resposta às mudanças nos níveis de hormônios esteroides gonadais, o hipotálamo e a glândula pituitária anterior modulam sua atividade, mantendo assim os níveis hormonais dentro de um intervalo normal.