Toxinas estreitamente associadas com o citoplasma vivo ou com a parede celular de certos micro-organismos, e que não se difundem rapidamente para o meio de cultura, sendo liberados apenas com a lise celular.
Método sensível para detecção de endotoxinas bacterianas e substâncias do tipo endotoxina que dependem do congelamento, in vitro, do lisado de amebócitos de Limulus (LAL), preparado do sangue circulante (amebócitos) do caranguejo ferradura, pela endotoxina ou compostos correlatos. Usado para detecção de endotoxina em fluidos corporais e medicações parenterais.
Componente principal da parede celular das bactérias Gram-negativas; os lipopolissacarídeos são endotoxinas e importantes antígenos grupo-específicos (antígenos O). A molécula de lipopolissacarídeo consiste em três partes. O LIPÍDEO A, um glicolipídeo responsável pela atividade endotóxica, é ligado covalentemente a uma cadeia de heteropolissacarídeo que tem duas partes, o polissacarídeo central, que é constante dentro de raças relacionadas, e a cadeia O-específica, que é altamente variável. O lipopolissacarídeo de Escherichia coli é um mitógeno (ativador policlonal) para células B, comumente usado em imunologia laboratorial. Abrevia-se como LPS. (Dorland, 28a ed)
Afecção caracterizada pela presença de ENDOTOXINAS no sangue. Em decorrência da lise celular, restos da parede celular externa de bactérias Gram-negativas entram na circulação sistêmica e iniciam uma cascata patofisiológica de mediadores pró-inflamatórios.
Sepse associada à HIPOTENSÃO ou hipoperfusão, apesar de restauração adequada de líquido. As anormalidades da perfusão podem incluir, mas não estão limitadas a ACIDOSE LÁCTICA, OLIGÚRIA ou alteração aguda no estado mental.
Terra ou outra matéria em partículas finas e secas.(Tradução livre do original:Random House Unabridged Dictionary, 2d ed)
Necrose hemorrágica que foi demonstrada inicialmente em coelhos, com reação em dois estágios, uma injeção inicial local (intradérmico) ou geral (intravenoso) de endotoxina (ENDOTOXINAS) seguida por uma segunda injeção de endotoxina intravenosa (agente irritante) 24 h depois. A inflamação aguda danifica os vasos sanguíneos menores. A coagulação intravascular seguinte leva a TROMBOSE capilar e venosa e NECROSE. O fenômeno de Shwartzman também pode ocorrer em outra espécie com única injeção de um reagente irritante, e durante infecções ou gravidez. Sua suscetibilidade depende da condição do SISTEMA IMUNE, coagulação, FIBRINÓLISE e fluxo de sangue.
Substâncias capazes de aumentar a TEMPERATURA CORPORAL causando FEBRE e que podem ser usados na TERAPIA POR FEBRE. Podem ser de origem microbiana, frequentemente POLISSACARÍDEOS e podem contaminar a água destilada.
Estado produzido pela presença de toxinas ou outras substâncias nocivas no SANGUE.
É o componente biologicamente ativo de lipopolissacarídeos. Exibe marcante atividade endotóxica e propriedades imunogênicas.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
Presença de bactérias, vírus, e fungos no ar. Esta expressão não se restringe a organismos patogênicos.
Glicoproteínas de membrana ancoradas em glicolipídeos expressos em células de linhagem mieloma incluindo monócitos, macrófagos e alguns granulócitos. Eles atuam como receptores para o complexo de lipopolissacarídeo (LPS) e proteínas ligadas ao LPS.
Células mononucleares com capacidade fagocítica pronunciada, distribuídas extensivamente em órgãos linfoides e outros. Entre elas estão os MACRÓFAGOS e seus precursores, FAGÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DENDRÍTICAS, CÉLULAS DE LANGERHANS e MICROGLIA. O termo, sistema fagocitário mononuclear, substituiu o sistema reticuloendotelial anterior, que também inclui células fagocíticas menos ativas, como fibroblastos e células endoteliais (Tradução livre do original: Illustrated Dictionary of Immunology, 2d ed).
Poluentes do ar encontrados na área de trabalho. São geralmente produzidos pela natureza específica da ocupação.
Mistura de polimixinas B1 e B2, obtidas de cepas do Bacillus polymyxa. São polipeptídeos básicos de aproximadamente oito aminoácidos e possuem ação detergente catiônica nas membranas celulares. A polimixina B é utilizada em infecções por organismos Gram-negativos, mas pode ser neurotóxica e nefrotóxica.
Receptor de padrão reconhecido que interage com o ANTÍGENO 96 DE LINFÓCITO e LIPOPOLISSACARÍDEOS. Media as respostas celulares para BACTÉRIAS GRAM-NEGATIVAS.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias e em forma de bastonete, que utilizam citrato como única fonte de carbono. São patogênicas em humanos, causando febre entérica, gastroenterite e bacteremia. Envenenamento alimentar é a manifestação clínica mais comum. Organismos deste gênero são separados com base nas características antigênicas, padrões de fermentação de açúcar e suscetibilidade a bacteriófago.
Proteína secretada que se associa com o RECEPTOR 4 TOLL-LIKE e é essencial para o reconhecimento do receptor de LIPOPOLISSACARÍDEOS.
Contaminação de ar em recinto fechado.
Substâncias químicas específicas, caracterizáveis e venenosas (frequentemente PROTEÍNAS) com propriedades biológicas específicas (inclusive imunogenicidade), produzidas por micróbios, plantas superiores (PLANTAS TÓXICAS) ou ANIMAIS.
Galactosamina é um monossacarídeo aminado, um tipo de açúcar (monose), que ocorre naturalmente em glicoproteínas e glicolipídios do corpo humano.
Antissoro de animais imunizados, purificado e usado como agente imunizante passivo contra TOXINAS BACTERIANAS específicas.
Sorotipo de SALMONELLA ENTERICA (agente etiológico da FEBRE TIFOIDE).
'Têxteis', em um contexto médico, referem-se a materiais feitos de fibras naturais ou sintéticas usadas principalmente em aplicações clínicas, como curativos, bandagens e roupas hospitalares, com ênfase em propriedades como absorção de umidade, resistência à infecção e conforto do paciente.
Elevação anormal da temperatura corporal, geralmente como resultado de um processo patológico.
Presença de organismos, ou qualquer material estranho que torna a preparação do medicamento impura.
Fibras TÊXTEIS obtidas do arilo (exterior das SEMENTES) das sementes do algodoeiro (GOSSYPIUM). A inalação do pó da fibra do algodão por um periodo prolongado pode resultar em BISSINOSE.
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Quantidade de substância venenosa ou tóxica ou dose de radiação ionizante necessária para matar 50 por cento da população testada.
Fator solúvel produzido por MONÓCITOS, MACRÓFAGOS e outras células que ativam os linfócitos T e potenciam suas respostas aos mitógenos ou antígenos. A interleucina-1 é um termo genérico que se aplica a duas proteínas distintas, a INTERLEUCINA-1ALFA e a INTERLEUCINA-1BETA. Os efeitos biológicos da IL-1 incluem a capacidade para suprir os requisitos dos macrófagos necessários para ativar a célula T.
Os empreendimentos empresariais agregados da manufatura de tecidos.
Citocina que estimula o crescimento e a diferenciação dos LINFÓCITOS B, também é um fator de crescimento para os HIBRIDOMAS e plasmacitomas. É produzido por muitas células diferentes, inclusive os LINFÓCITOS-T, MONÓCITOS e FIBROBLASTOS.
Passagem de bactérias viáveis do TRATO GASTROINTESTINAL a regiões extraintestinais, como o complexo de linfonodos mesentéricos, fígado, baço, rins e sangue. Os fatores que promovem a translocação bacteriana incluem crescimento exagerado das populações de bacilos entéricos Gram-negativos, defesas imunológicas deficientes e lesões na MUCOSA INTESTINAL que resultam em permeabilidade intestinal aumentada. A translocação bacteriana dos pulmões para a circulação também é possível e algumas vezes acompanha a VENTILAÇÃO MECÂNICA.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Células fagocíticas dos tecidos dos mamíferos, relativamente de vida longa e originadas dos MONÓCITOS. Os principais tipos são os MACRÓFAGOS PERITONEAIS, MACRÓFAGOS ALVEOLARES, HISTIÓCITOS, CÉLULAS DE KUPFFER do fígado e os OSTEOCLASTOS. Os macrófagos, dentro das lesões inflamatórias crônicas, se diferenciam em CÉLULAS EPITELIOIDES ou podem unir-se para formar CÉLULAS GIGANTES DE CORPO ESTRANHO ou CÉLULAS GIGANTES DE LANGHANS. (Tradução livre do original: The Dictionary of Cell Biology, Lackie and Dow, 3rd ed.)
Monitoração do nível de toxinas, poluentes químicos, contaminantes microbianos ou outras substâncias danosas no ambiente (solo, ar e água), no trabalho ou nos corpos das pessoas e animais presentes naquele ambiente.
Exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos potencialmente prejudiciais, que ocorre como resultado da ocupação profissional.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Glucocorticoide que ocorre na natureza. Tem sido usado na terapia de reposição para a insuficiência adrenal e como agente anti-inflamatório. A própria cortisona é inativa. É convertida no fígado ao metabólito ativo HIDROCORTISONA.
Local onde as pessoas residem.
Exposição (involuntária, ocupacional, etc.) [das vias aéreas] a agentes químicos físicos ou biológicos potencialmente prejudiciais.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamentos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que sw coram com corantes neutros.
Óxido de tório (ThO2). Agente de contraste radiográfico utilizado do início da década de 1930 até aproximadamente 1954. Altos índices de mortalidade foram relacionados com o seu uso, além de se haver demonstrado que sua utilização causa câncer hepático.
Camundongos Endogâmicos C3H referem-se a uma linhagem genética homogênea e inbred de camundongos de laboratório, caracterizados por sua susceptibilidade hereditária à doença tumoral.
Células fagocíticas especializadas do SISTEMA FAGOCITÁRIO MONONUCLEAR encontradas na superfície luminal dos sinusoides hepáticos. Filtram bactérias e pequenas proteínas estranhas do sangue, e destroem hemácias envelhecidas.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Distúrbio caracterizado pela entrada de substâncias pró-coagulantes na circulação geral, o que causa um processo trombótico sistêmico. A ativação dos mecanismos de coagulação pode se originar de qualquer um dos inúmeros distúrbios. A maioria dos pacientes manifesta lesões na pele, que em alguns casos levam à PÚRPURA FULMINANTE.
Administração forte e assertiva na cavidade peritoneal de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a parede abdominal.
Bactérias que perdem a coloração de cristal violeta, mas ficam coloridas em rosa quando tratadas pelo método de Gram.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Subclasse de artrópodes (Xiphosura) que abrange os gêneros norte-americano (Limulus) e asiático (Tachypleus) de caranguejos ferradura.
Espécie de bactéria Gram-negativa, facultativamente anaeróbia e em forma de bastonete, que é encontrada no solo, água, alimentos e amostras clínicas. É proeminente patógeno oportunista para pacientes hospitalizados.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.
BRONCOCONSTRIÇÃO resultante de uma reação de hipersensibilidade à poeira inalada durante o processamento inicial de algodão, linho ou cânhamo na indústria têxtil. Os sintomas incluem chiado e sensação de aperto no pulmão.
Diminuição progressiva da susceptibilidade de humanos ou animais aos efeitos de um fármaco, em consequência de sua administração contínua. Deve ser distinguida de RESISTÊNCIA A MEDICAMENTOS, em que um organismo, doença ou tecido não conseguem responder à eficácia pretendida de uma substância química ou fármaco. Deveria também ser diferenciada da DOSE MÁXIMA TOLERAVEL e NÍVEL DE EFEITO ADVERSO NÃO OBSERVADO.

As endotoxinas são componentes tóxicos encontrados na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Elas são liberadas quando as bactérias morrem ou se dividem, e podem causar uma variedade de respostas inflamatórias no corpo humano. A parte tóxica das endotoxinas é o lipopolissacarídeo (LPS), que pode desencadear a libertação de citocinas e outros mediadores pro-inflamatórios, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e, em casos graves, choque séptico. É importante notar que as endotoxinas são diferentes das exotoxinas, que são proteínas tóxicas secretadas por algumas bactérias durante o seu crescimento e metabolismo.

O Teste do Limulus, também conhecido como Teste de Sensibilidade Amebócida do Sangue ou Teste de Gelência da Coagulação do Limulus, é um exame laboratorial utilizado para detectar e quantificar a endotoxina bacteriana no sangue ou em outros fluidos corporais. A endotoxina é uma toxina presente na parede celular de bactérias gram-negativas que pode causar febre, choque séptico e outras complicações graves em humanos e animais.

O teste utiliza a capacidade do sangue de um equinodermo, o cavalo-do-mar-da-areia-oriental (Tachypleus tridentatus), de coagular em presença de endotoxina. O sangue de cavalo-do-mar contém uma proteína chamada fator de coagulação amebócida, que é ativado pela endotoxina, levando à formação de um gel. A quantidade de endotoxina presente no fluido corporal testado pode ser determinada a partir da quantidade de gel formado.

O Teste do Limulus é uma análise sensível e específica para a detecção de endotoxinas bacterianas e é amplamente utilizado em vários campos, como a indústria farmacêutica, a produção de dispositivos médicos e na pesquisa científica.

Lipopolissacarídeos (LPS) são um tipo de molécula encontrada na membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas. Eles desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias, pois estão envolvidos em processos como a ligação à célula hospedeira e a ativação do sistema imune.

A molécula de LPS é composta por três regiões distintas: o lipídeo A, o núcleo polar core e o antígeno O. O lipídeo A é uma grande região hidrofóbica que se anexa à membrana externa da bactéria e é responsável pela ativação do sistema imune. O núcleo polar core é uma região menos bem definida, composta por carboidratos e lipídeos, enquanto o antígeno O é uma região altamente variável de polissacarídeos que é responsável pela especificidade da espécie bacteriana.

Quando as bactérias gram-negativas são lisadas, a liberação de LPS no sangue pode desencadear uma resposta inflamatória sistêmica aguda, levando a sinais clínicos como febre, hipotensão e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, a exposição prolongada à LPS pode resultar em danos teciduais e disfunção orgânica.

Endotoxemia é um termo usado em medicina para descrever a presença de endotoxinas (tóxicas) no sangue. Essas endotoxinas são derivadas de certos tipos de bactérias, geralmente gram-negativas, que vivem normalmente no trato digestivo e outras superfícies do corpo. Em condições normais, essas bactérias e suas endotoxinas estão contidas dentro delas e não causam problemas.

No entanto, em certas situações, como por exemplo em casos de sepse, traumatismos graves, queimaduras ou outras condições que causem disfunção grave do sistema circulatório, as bactérias e suas endotoxinas podem entrar no sangue. Isso pode levar a uma resposta inflamatória sistêmica aguda, que pode causar danos a vários órgãos e sistemas do corpo.

Os sinais e sintomas de endotoxemia podem incluir febre, hipotensão, taquicardia, confusão mental, dispneia e outros sinais de disfunção orgânica. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção bacteriana subjacente, além de medidas de suporte para manter a pressão arterial e a função dos órgãos vitais.

Septic shock é uma complicação grave e potencialmente fatal da sepse, que é uma resposta inflamatória sistêmica do corpo a uma infecção. O choque séptico ocorre quando a infecção desencadeia uma série de eventos no corpo que levam à falha circulatória e disfunção de órgãos múltiplos.

A sepse é geralmente causada por bactérias, mas também pode ser causada por fungos ou vírus. No choque séptico, as bactérias invadem o torrente sanguíneo e liberam toxinas que desencadeiam uma resposta inflamatória excessiva no corpo. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, diminuição da resistência vascular periférica e hipotensão (pressão arterial baixa). O coração tenta compensar a hipotensão aumentando a frequência cardíaca, o que pode levar a insuficiência cardíaca.

Além disso, a resposta inflamatória excessiva pode causar coagulação intravascular disseminada (CID), lesões nos tecidos e falha de órgãos múltiplos. Os sinais e sintomas do choque séptico podem incluir febre ou hipotermia, taquicardia, taquidipneia, confusão mental, diminuição da urinação, pele fria e úmida e baixa pressão arterial.

O tratamento do choque séptico geralmente inclui antibióticos de amplo espectro, fluidoterapia para corrigir a hipotensão e suporte de órgãos múltiplos, se necessário. A taxa de mortalidade do choque séptico é altamente dependente da idade do paciente, da gravidade da infecção e da rapidez com que o tratamento é iniciado.

De acordo com a Medicina, poeira geralmente se refere a partículas sólidas extremamente pequenas e suspenadas no ar que podem se depositar em superfícies ou serem inaladas. Embora a poeira não seja tecnicamente um agente infeccioso, algumas partículas de poeira podem conter patógenos, como bactérias ou fungos, que podem causar doenças respiratórias e outras condições de saúde quando inaladas. Além disso, a exposição prolongada à poeira em ambientes ocupacionais também pode resultar em doenças pulmonares relacionadas à poeira, como pneumoconióses (por exemplo, sílica, asbesto e siderose). A gravidade da doença depende da natureza química e tamanho das partículas de poeira, da duração e intensidade da exposição, e da susceptibilidade individual. Portanto, é importante tomar medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção respiratória, para minimizar a exposição à poeira em ambientes ocupacionais e domésticos.

O Fenômeno de Shwartzman é um processo inflamatório agudo e imunomediado em duas etapas que ocorre em resposta à injecção repetida de certos antígenos estranhos no corpo. Foi descrito pela primeira vez por Erich Shwartzman, um patologista húngaro-americano, em 1928.

A primeira etapa ocorre após a injecção inicial de um antígeno, geralmente uma endotoxina bacteriana, como a lipopolissacarídea (LPS) encontrada no exterior da parede celular de bactérias gram-negativas. Essa exposição sensibiliza o sistema imunológico do indivíduo, mas não causa sintomas imediatos.

A segunda etapa ocorre 24 a 48 horas após uma segunda injecção de antígeno, geralmente na mesma localização da primeira injecção. Esse segundo estímulo desencadeia uma resposta inflamatória aguda sistêmica grave, que pode incluir:

1. Trombose (formação de coágulos sanguíneos) em pequenos vasos sanguíneos.
2. Necrose (morte celular) dos tecidos afetados.
3. Lesões nos rins, pulmões, cérebro e outros órgãos.
4. Possível choque séptico e falência de múltiplos órgãos, o que pode ser fatal se não for tratado adequadamente.

O Fenômeno de Shwartzman é um modelo experimental importante para estudar a fisiopatologia da resposta imune inapropriada e do choque séptico. No entanto, ele raramente ocorre clinicamente em humanos, exceto em casos relacionados à infecção grave por meningococos ou outras bactérias gram-negativas.

Pirogênicos são agentes ou substâncias que induzem febre ou aumentam a temperatura corporal ao ativar o sistema imune e desencadear a resposta inflamatória. Eles geralmente fazem isso por meio da estimulação dos receptores de células do sangue, como macrófagos e monócitos, para liberarem citocinas pró-inflamatórias, como interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Essas citocinas atuam no hipotálamo para elevar a temperatura corporal central, causando febre.

Exemplos comuns de pirogênicos incluem bactérias e vírus que infectam o organismo, bem como certos componentes bacterianos e fúngicos, como lipopolissacarídeos (LPS) e endotoxinas. Além disso, alguns medicamentos, como antibióticos e vacinas, podem conter adjuvantes pirogênicos que desencadeiam uma resposta imune mais forte.

Em contextos clínicos, a presença de pirogênios pode ser sinal de infecção ou inflamação subjacente e requer investigação adicional para determinar a causa raiz e instituir tratamento adequado.

'Toxemia' é um termo médico antiquado que se referia a uma condição sistêmica (que afeta todo o corpo) supostamente causada pela liberação de toxinas tóxicas no sangue. No entanto, este conceito geral de "toxemia" não é mais amplamente aceito na medicina moderna.

Originalmente, o termo era usado para descrever uma variedade de condições clínicas, incluindo infecções, intoxicação e outras doenças. No entanto, a compreensão moderna da fisiologia e patologia mostrou que as "toxinas" neste contexto geralmente se referiam a produtos metabólicos normais ou substâncias de resíduos que eram processados e eliminados pelo organismo de forma natural, em vez de substâncias tóxicas exógenas (externas).

Portanto, o termo 'toxemia' não é mais utilizado em um sentido geral na medicina moderna. Em vez disso, os médicos preferem usar termos mais precisos e específicos para descrever as condições clínicas e os processos fisiopatológicos subjacentes.

Desculpe por qualquer inconveniente, mas parece haver um pequeno mal-entendido em sua pergunta. "Lipídeo A" não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado em literatura clínica ou científica. No entanto, o termo "lipídio" geralmente se refere a uma classe diversificada de moléculas orgânicas que são insolúveis em água, mas solúveis em solventes orgânicos.

Existem diferentes tipos de lipídios, incluindo:

1. Ácidos graxos
2. Ésteres de ácidos graxos (como triglicerídeos e fosfolipídios)
3. Esteróides (como colesterol e hormônios esteroidais)
4. Terpenos e terpenóides
5. Alcools graxos e ceride

Se desejar obter informações sobre um composto ou termo específico relacionado a lipídios, por favor, forneça mais detalhes para que possamos fornecer uma resposta precisa e útil.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

Microbiologia do ar é a área da microbiologia que lida com o estudo dos microrganismos presentes no ar, incluindo bactérias, fungos, vírus e outros organismos diminutos. A amostragem e análise do ar para fins de microbiologia geralmente envolvem a captura de partículas suspensas no ar em meios de cultura ou filtros, que são então incubados sob condições adequadas para o crescimento dos microrganismos. Os resultados podem fornecer informações importantes sobre a qualidade do ar e o potencial risco à saúde humana e ambiental. A microbiologia do ar é relevante para uma variedade de campos, incluindo medicina, higiene industrial, agricultura e biotecnologia.

Os antígenos CD14 são marcadores proteicos encontrados na superfície de células do sistema imune, especialmente em macrófagos e monócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inato, auxiliando no reconhecimento e na ativação em resposta a patógenos como bactérias e fungos. A proteína CD14 se liga a lipopolissacarídeo (LPS), um componente da parede celular de bactérias gram-negativas, auxiliando no início da resposta inflamatória.

A proteína CD14 pode existir em duas formas: ligada à membrana (mCD14) e solúvel (sCD14). A forma ligada à membrana é expressa na superfície de células imunes, enquanto a forma solúvel circula livremente no sangue. O sCD14 pode ser derivado da mCD14 por meio da atividade das proteases ou pela secreção de macrófagos e outras células.

Apesar do papel crucial dos antígenos CD14 na resposta imune, um excesso de ativação deles pode contribuir para a patogênese de várias doenças inflamatórias, como sepse, aterosclerose e doença de Alzheimer. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade dos antígenos CD14 é essencial para manter a homeostase imune e prevenir as doenças.

O Sistema Fagocitário Mononuclear (SFM) é um componente importante do sistema imunológico responsável por proteger o corpo contra infecções e inflamações. Ele consiste em células especializadas que têm a capacidade de fagocitar, ou engolir e destruir, agentes patogênicos como bactérias, fungos e vírus.

As principais células do SFM são os macrófagos e monócitos, que estão presentes em tecidos e órgãos como o baço, fígado, pulmões, intestino e sistema nervoso central. Essas células possuem receptores de reconhecimento de padrões (PRRs) na sua superfície que lhes permitem identificar e se ligar a patógenos por meio de moléculas específicas chamadas de PAMPs (Padrões Moleculares Associados a Patógenos).

Após a ligação, os macrófagos e monócitos internalizam o patógeno por fagocitose, formando uma vesícula chamada de fagossoma. Dentro da fagossoma, as células liberam enzimas e espécies reativas de oxigênio (ROS) que destroem o patógeno. Além disso, os macrófagos também desempenham um papel importante na apresentação de antígenos a linfócitos T, estimulando a resposta imune adaptativa.

O SFM é essencial para manter a homeostase do corpo e proteger contra infecções crônicas e disseminadas. No entanto, ele também pode desempenhar um papel na patogênese de doenças inflamatórias e autoimunes quando sua ativação é excessiva ou inadequada.

Os poluentes ocupacionais do ar são substâncias nocivas ou prejudiciais para a saúde que estão presentes no ar dos ambientes de trabalho. Essas substâncias podem ocorrer naturalmente ou serem resultado de atividades humanas, como a indústria, a construção e o transporte. Algumas delas incluem poeiras, fibras, gases, vapores e aerossóis. A exposição a esses poluentes pode causar uma variedade de problemas de saúde, dependendo da substância, da duração e do nível de exposição. Esses problemas podem incluir irritação dos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, doenças pulmonares, câncer e outros problemas de saúde graves. É importante que as empresas implementem medidas para controlar a exposição a esses poluentes e proteger a saúde dos trabalhadores.

Polymyxin B é um antibiótico polipeptídico que exibe atividade bactericida contra muitas bactérias gram-negativas. Ele funciona alterando a permeabilidade da membrana citoplasmática bacteriana, levando à lise bacteriana. Polymyxin B é frequentemente usado em soluções para a limpeza e descontaminação de feridas e é às vezes usado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. No entanto, seu uso é limitado devido ao risco de nefrotoxicidade e neurotoxicidade em alguns pacientes.

Os Receptores 4 da Toll-like (TLR4) pertencem a uma classe de receptores de reconhecimento de padrões presentes na superfície ou no interior das células do sistema imune inato. Eles desempenham um papel crucial na detecção e resposta a diversos patógenos, como bactérias e vírus.

O TLR4 é especificamente responsável pela detecção de lipopolissacarídeo (LPS), um componente da membrana externa de bactérias gram-negativas. A ligação do LPS ao TLR4 ativa uma cascata de sinalização que leva à produção de citocinas e outras moléculas proinflamatórias, desencadeando assim a resposta imune inata.

A activação do TLR4 também pode levar à ativação da resposta adaptativa, através da maturação dos antigen-presenting cells (APCs) e da posterior activação dos linfócitos T. Deste modo, o TLR4 desempenha um papel fundamental na defesa do organismo contra infecções bacterianas e também na regulação da resposta imune adaptativa.

Salmonella é um tipo de bactéria que pode causar doenças em humanos e animais. A infecção por Salmonella é frequentemente associada ao consumo de alimentos contaminados, especialmente carne de aves, ovos e laticínios não pasteurizados. Também pode ser transmitida por contato direto ou indireto com animais infectados ou ambientes contaminados.

A doença causada pela infecção por Salmonella é chamada salmonelose e geralmente causa sintomas como diarreia, febre, calafrios, náuseas, vômitos e dor abdominal. Em alguns casos, a infecção pode disseminar-se para outras partes do corpo e causar complicações graves, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos fracos, idosos e crianças pequenas.

Existem muitos tipos diferentes de Salmonella, mas as duas espécies mais comuns que causam doenças em humanos são Salmonella enterica e Salmonella bongori. A Salmonella enterica é dividida em vários serotipos, sendo o Salmonella enterica serovar Typhi (também conhecido como S. Typhi) a causa da febre tifóide, uma doença grave e potencialmente fatal.

O Antígeno 96 de Linfócitos (LFA-96 ou CD2) é uma proteína encontrada na superfície de células T e outros leucócitos (glóbulos brancos do sangue). É um tipo de molécula de adesão que desempenha um papel importante nas interações entre células imunes, auxiliando no reconhecimento e na ativação das células imunológicas.

A proteína LFA-96 é parte do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) de classe II e interage com a molécula de adesão integrina Lymphocyte Function-associated Antigen 1 (LFA-1 ou CD11a/CD18) nas células apresentadoras de antígenos, como macrófagos e células dendríticas. Essa interação ajuda a manter a conexão entre as células imunes durante o processo de apresentação de antígenos, permitindo que as células T sejam ativadas e desencadem um respondimento imune adequado.

A definição médica do Antígeno 96 de Linfócitos inclui sua estrutura proteica, função como molécula de adesão e papel no sistema imunológico, especialmente na resposta das células T contra patógenos invasores.

A poluição do ar em ambientes fechados (PAAF) refere-se à presença de contaminantes químicos, físicos ou biológicos no ar interior que possam causar efeitos adversos à saúde humana e ao conforto das pessoas expostas a esses ambientes. Esses contaminantes podem incluir partículas finas, gases e vapores de substâncias químicas perigosas, bioaerosóis (como bactérias, vírus e fungos) e compostos orgânicos voláteis (COVs).

A PAAF pode ocorrer em diferentes ambientes fechados, como residências, escritórios, escolas, hospitais, transportes públicos e outros espaços públicos. A exposição a esses contaminantes pode causar sintomas agudos, como irritação nos olhos, nariz e garganta, dificuldade em respirar, dores de cabeça, náuseas e fadiga, além de aumentar o risco de desenvolver doenças crônicas, como asma, alergias, doenças cardiovasculares e câncer.

A PAAF pode ser prevenida e controlada através de medidas adequadas de ventilação, filtração do ar, limpeza e manutenção dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), controle da umidade relativa e temperatura, eliminação ou redução das fontes de poluentes e educação sobre os riscos associados à exposição a esses contaminantes.

Biological toxins are poisonous substances that are produced by living organisms, such as bacteria, plants, and animals. They can cause a wide range of harmful health effects in humans, including allergic reactions, respiratory problems, neurological damage, and even death, depending on the type and amount of toxin and the route of exposure. Biological toxins can be found in various environments, such as food, water, soil, and air, and they can also be used as weapons in bioterrorism attacks. Examples of biological toxins include botulinum toxin, produced by the bacterium Clostridium botulinum, which causes botulism; ricin, extracted from the seeds of the castor oil plant Ricinus communis; and saxitoxin, produced by marine dinoflagellates and responsible for paralytic shellfish poisoning.

Galactosamina é um monossacarídeo (açúcar simples) que pertence ao grupo de açúcares chamados aminoglicanos. É uma hexose (açúcar de seis carbonos) com um grupo amino ligado ao carbono 2 em vez de um grupo hidroxilo, o que é incomum entre os monossacarídeos.

Galactosamina desempenha um papel importante na biologia celular, especialmente na formação e manutenção dos tecidos conjuntivos, cartilagem e córnea. É um componente fundamental de proteoglicanos, macromoléculas que ajudam a dar suporte e integridade estrutural a esses tecidos.

Alterações no metabolismo da galactosamina podem resultar em doenças genéticas raras, como a galactosamina-6-sulfatase deficiência (doença de Morquio A) e a deficiência de N-acetilgalactosamina 4-sulfatase (doença de Sanfilippo tipo C). Essas condições causam acúmulo de glicosaminoglicanos não processados nos tecidos, levando a sintomas como problemas ósseos e articulares, anormalidades faciais, problemas de crescimento e desenvolvimento e, em alguns casos, deficiência intelectual.

Antitoxinas são anticorpos proteicos produzidos pelo sistema imune em resposta à exposição a uma toxina. Elas se ligam especificamente à toxina, neutralizando-a e impedindo que causem danos às células do corpo. As antitoxinas podem ser naturalmente produzidas pelo próprio organismo ou podem ser administradas como medida terapêutica em casos de envenenamento por toxinas, geralmente obtidas a partir de animais imunizados com a toxina específica. Também são conhecidas como antisérums ou soro antitóxico. A administração de antitoxinas pode ser uma medida importante para prevenir complicações e salvar vidas em casos graves de envenenamento por toxinas.

Salmonella Typhi é a bactéria responsável pela causa da febre tifoide, uma doença sistêmica geralmente adquirida por meio da ingestão de alimentos ou água contaminados com fezes humanas. Essa bactéria pertence ao gênero Salmonella e é exclusivamente humana, o que significa que os portadores infectados são a única fonte de infecção.

A Salmonella Typhi é capaz de invadir e sobreviver no sistema reticuloendotelial (um tecido responsável pela defesa imune) do corpo humano, levando à disseminação da bactéria pelos sistemas linfático e circulatório. Isto resulta em sintomas como febre alta persistente, cansaço, mal-estar geral, perda de apetite, dor abdominal, diarreia ou constipação, e, em alguns casos, erupções cutâneas. Se não for tratada adequadamente com antibióticos, a infecção por Salmonella Typhi pode ser fatal.

A prevenção da febre tifoide inclui boas práticas de higiene pessoal e alimentar, vacinação e tratamento adequado das fontes de água contaminada.

Em termos médicos, "têxteis" geralmente se refere a materiais ou produtos feitos de fibras têxteis usados em aplicações clínicas e hospitalares. Isso pode incluir, entre outros:

1. Bandagens e curativos: Usados para proteger feridas, prevenir infecções e promover a cura. Eles podem ser feitos de materiais como algodão, fibras sintéticas ou fios metálicos.

2. Têxteis inteligentes: São materiais têxteis funcionais que podem detectar, responder e adaptar-se a estímulos externos ou internos. Podem ser usados em roupas de proteção, monitores de saúde e outros dispositivos médicos.

3. Tecidos cirúrgicos: São tecidos especialmente projetados para uso em procedimentos cirúrgicos. Eles podem ser feitos de materiais como poliéster, nylon ou algodão e são esterilizados antes do uso.

4. Óculos de proteção: Usados para proteger os olhos de lesões causadas por partículas voadoras, líquidos ou radiação. Podem ser feitos de plástico ou outros materiais têxteis.

5. Roupas hospitalares e de proteção: Usadas por profissionais médicos e pacientes em ambientes clínicos. Eles podem ser feitos de tecidos que oferecem propriedades como resistência a líquidos, antimicrobianos ou facilidade de lavagem.

Em resumo, "têxteis" em um contexto médico refere-se a materiais e produtos feitos de fibras têxteis usados em uma variedade de aplicações clínicas e hospitalares para promover a saúde, prevenir infecções e proteger os pacientes e profissionais médicos.

Febre, também conhecida como febre alta ou hipertermia, é um sintoma comum em doenças infecciosas e outras condições clínicas. É definida como uma temperatura corporal elevada acima do intervalo normal de 36,5-37,5°C (97,7-99,5°F). A febre é um mecanismo de defesa do corpo em resposta a infecções, inflamação e outras perturbações do organismo. Ela é controlada pelo sistema nervoso central, especificamente pela glândula hipotálamo, que regula a temperatura corporal. Quando ocorre uma infecção ou outra condição patológica, certas substâncias, como as prostaglandinas, podem atuar sobre o hipotálamo para elevar a temperatura corporal desejada. Isso resulta em diversos mecanismos fisiológicos que levam ao aumento da temperatura, como vasoconstrição periférica, tremores e aumento do metabolismo. A febre é frequentemente acompanhada de sintomas como cansaço, fraqueza, dor de cabeça, rigidez muscular e sudorese. Embora a febre seja geralmente considerada um sinal de alerta para uma condição médica subjacente, em alguns casos ela pode ser benéfica, pois ajuda o sistema imunológico a combater infecções mais eficientemente. No entanto, temperaturas corporais muito altas (geralmente acima de 41-42°C/105,8-107,6°F) podem ser perigosas e exigir tratamento imediato.

A contaminação de medicamentos refere-se à presença de contaminantes indesejados ou estrangeiros em medicamentos, que podem incluir microorganismos, partículas estranhas, materiais orgânicos ou inorgânicos. Essa contaminação pode ocorrer durante o processo de fabricação, armazenamento, distribuição ou preparação dos medicamentos e pode resultar em efeitos adversos na saúde dos pacientes que os consumem. A contaminação pode comprometer a eficácia do medicamento ou até mesmo torná-lo perigoso, especialmente em pessoas com sistemas imunológicos fragilizados. Portanto, é essencial que sejam implementadas medidas rigorosas de controle de qualidade e higiene durante todo o processo de produção e distribuição dos medicamentos para minimizar o risco de contaminação.

Em termos médicos, "fibra de algodão" geralmente se refere à fibra natural derivada das cápsulas de sementes do algodão-do-mundo (*Gossypium hirsutum*), uma planta da família Malvaceae. Essas finas fibras proteicas, compostas principalmente de celulose, são obtidas através do processo de descascação e cardagem do algodão bruto. A fibra de algodão é valorizada por sua suavidade, alongamento, capacidade de absorção de umidade e isolamento térmico, tornando-a uma escolha popular para a produção de tecidos leves e absorventes, como roupas, toalhas e lençóis. Além disso, também é usada em algumas aplicações médicas, como curativos e tampões cirúrgicos, devido à sua biocompatibilidade e propriedades hipoalergênicas.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

La dose letale mediana (DL50) é um conceito em toxicologia que refere-se à dose de uma substância ou radiação que é suficiente para causar a morte de metade (50%) de uma população testada durante um determinado período de tempo. A população testada geralmente consiste em animais, como ratos ou camundongos, e a dose letal mediana é expressa como a quantidade da substância por unidade de peso corporal (por exemplo, miligramas por quilograma de massa corporal). A DL50 é frequentemente usada como um indicador geral da toxicidade de uma substância e pode ser usada para avaliar os riscos associados à exposição à substância. No entanto, é importante notar que a DL50 pode variar significativamente entre diferentes espécies e pode não prever precisamente a toxicidade em humanos.

Interleucina-1 (IL-1) é uma citocina proinflamatória importante envolvida em diversas respostas imunes e inflamatórias no corpo. Existem duas formas principais de IL-1: IL-1α e IL-1β, que se ligam a um receptor comum chamado IL-1R e desempenham funções semelhantes.

IL-1 é produzida principalmente por macrófagos e células dendríticas, mas também pode ser sintetizada por outros tipos de células, como células endoteliais, fibroblastos e células do sistema nervoso central. Ela desempenha um papel crucial na defesa contra infecções, ativação de linfócitos T e B, diferenciação de células, remodelação óssea e respostas à dor e febre.

A ativação excessiva ou prolongada de IL-1 pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças inflamatórias e autoinflamatórias, como artrite reumatoide, esclerose múltipla, diabetes tipo 2, doença de Alzheimer e certos cânceres. O bloqueio da atividade de IL-1 tem se mostrado promissor no tratamento dessas condições.

Na medicina, a expressão "indústria têxtil" em si não tem um significado direto, pois ela se refere primordialmente ao setor econômico responsável pela produção de tecidos e produtos têxteis. No entanto, é possível encontrar conexões indiretas entre a indústria têxtil e a saúde ou medicina, especialmente em relação à saúde e segurança no local de trabalho, alergias e irritações causadas por fibras têxteis ou substâncias químicas utilizadas na produção, e também no contexto do desenvolvimento e uso de tecidos inteligentes e materiais funcionais com aplicações em dispositivos médicos, proteção contra radiação, terapias e outros campos relacionados à saúde.

Em resumo, a indústria têxtil não possui uma definição médica específica, mas pode estar associada a questões de saúde e medicina em diversas situações.

A interleucina-6 (IL-6) é uma citocina pro-inflamatória produzida por vários tipos de células, incluindo macrófagos, monócitos e células endoteliais. Ela desempenha um papel importante na resposta imune e inflamação aguda, sendo responsável por estimular a diferenciação e proliferação de linfócitos B e T, além de atuar como um mediador da febre. No entanto, níveis elevados e persistentes de IL-6 estão associados a diversas doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, esclerose múltipla e alguns tipos de câncer.

Em termos médicos, a "translocação bacteriana" refere-se ao processo no qual bactérias presentes no trato gastrointestinal humano (geralmente na parte inferior do intestino) se movem e colonizam outras partes do corpo, principalmente os tecidos internos estéreis, como o peritoneu, pleura ou pulmões. Embora a maioria das bactérias presentes no trato gastrointestinal seja benéfica, algumas espécies podem causar doenças graves quando migram para outras regiões do corpo.

Este fenômeno é observado com frequência em indivíduos com sistemas imunológicos comprometidos, como os que sofrem de AIDS, diabetes ou aqueles que estão passando por procedimentos médicos invasivos, como cirurgias. Além disso, certos fatores, como a utilização de antibióticos de amplo espectro, alterações na microbiota intestinal e a presença de lesões nos tecidos, podem facilitar a translocação bacteriana.

A translocação bacteriana pode resultar em várias complicações clínicas, incluindo infecções sistêmicas, sepse e outras doenças relacionadas à disfunção de órgãos internos. É por isso que é crucial monitorar e controlar a disseminação das bactérias no trato gastrointestinal, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Macrófagos são células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções e no processamento de tecidos e detritos celulares. Eles derivam de monócitos que se diferenciam e ativam em resposta a sinais inflamatórios ou patogênicos. Macrófagos têm uma variedade de funções, incluindo a fagocitose (ingestão e destruição) de microrganismos e partículas estranhas, a produção de citocinas pro-inflamatórias e a apresentação de antígenos a células T do sistema imune adaptativo. Eles também desempenham um papel importante na remodelação e reparo tecidual após lesões ou infecções. Macrófagos variam em sua morfologia e função dependendo do tecido em que reside, com diferentes populações especializadas em diferentes tarefas. Por exemplo, os macrófagos alveolares nos pulmões são especializados na fagocitose de partículas inaladas, enquanto os macrófagos sinusoidais no fígado desempenham um papel importante no processamento e eliminação de detritos celulares e patógenos sanguíneos.

'Monitoramento Ambiental' refere-se ao processo contínuo ou regular de coleta, análise e interpretação de dados relacionados à qualidade do ar, água, solo e outros fatores ambientais em uma determinada área. O objetivo é avaliar o impacto das atividades humanas e processos naturais no meio ambiente, identificar tendências e padrões, detectar quaisquer variações ou anomalias, e garantir o cumprimento de regulamentações ambientais. Isso pode envolver o uso de equipamentos especializados, como sensores e monitores, para medir parâmetros como poluição do ar, níveis de ruído, radiação, temperatura e umidade. O monitoramento ambiental é essencial para a proteção da saúde pública, conservação dos recursos naturais e promoção de práticas sustentáveis.

Em termos médicos, exposição ocupacional refere-se à exposição a substâncias, agentes ou condições no ambiente de trabalho que podem afetar negativamente a saúde dos trabalhadores. Essas exposições podem ocorrer por meio do ar que se respira, da pele que entra em contato com substâncias perigosas ou dos olhos que são expostos a agentes nocivos.

Exemplos de exposições ocupacionais incluem:

* A inalação de poeiras, fumos, gases ou vapores perigosos em indústrias como mineração, construção e fabricação;
* O contato com substâncias químicas perigosas, como solventes ou produtos químicos industriais, em laboratórios ou indústrias;
* A exposição a ruído excessivo em fábricas ou ambientes de construção;
* O contato com agentes biológicos, como vírus ou bactérias, em profissões relacionadas à saúde ou à alimentação;
* A exposição a vibrações corporais contínuas em trabalhos que envolvam o uso de equipamentos pesados.

A prevenção e o controle da exposição ocupacional são essenciais para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e podem ser alcançados por meio de medidas como a ventilação adequada, equipamentos de proteção individual, treinamento e educação sobre riscos ocupacionais, e a implementação de programas de monitoramento de exposição.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

A cortisona é um hormônio glucocorticoide natural produzido pela glândula suprarrenal. Ele tem propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras, o que significa que ajuda a reduzir inflamação e afeta o funcionamento do sistema imune.

A cortisona atua na regulação da resposta imune do corpo, suprimindo as reações alérgicas e inflamatórias. Além disso, ela também desempenha um papel importante na maneira como o corpo utiliza a glicose, proteínas e gorduras, e afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais.

A cortisona é frequentemente usada em medicina para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, asma, artrite reumatoide, dermatite, psoríase e outras condições inflamatórias. Ela pode ser administrada por via oral, inalatória ou injetável, dependendo da condição a ser tratada.

No entanto, o uso prolongado de cortisona pode causar efeitos colaterais graves, como aumento de peso, pressão alta, diabetes, osteoporose, glaucoma, cataratas e baixa resistência a infecções. Portanto, seu uso deve ser cuidadosamente monitorado e ajustado conforme necessário.

De acordo com a Medicina, "habitação" geralmente se refere ao ambiente em que um indivíduo ou organismo vive. No contexto da saúde humana, isso pode incluir o tipo de moradia de uma pessoa (por exemplo, casa, apartamento, instalação de vida assistida), as condições de vida (por exemplo, acesso à água potável, saneamento adequado, manutenção da habitação) e outros fatores ambientais que podem afetar a saúde, como exposição a poluentes do ar interior ou exterior. A qualidade da habitação pode desempenhar um papel importante na saúde geral de uma pessoa, com condições precárias de vida sendo associadas a resultados de saúde adversos, como doenças respiratórias, alergias e estresse.

'Exposição por Inalação' é um termo usado em medicina e saúde ocupacional para descrever a exposição a substâncias nocivas ou agentes infecciosos que ocorrem quando eles são inalados ou respirados profundamente na traqueia e pulmões. Isto pode acontecer através do ar contaminado em ambientes fechados ou mal ventilados, poeira, fumaça, gases ou vapores presentes no local de trabalho ou em outros ambientes. A exposição por inalação pode causar uma variedade de efeitos na saúde, dependendo da natureza e da quantidade do agente inalado, incluindo irritação dos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, danos pulmonares e outros efeitos sistêmicos. Algumas exposições por inalação podem levar a doenças crônicas ou mesmo morte em casos graves. Portanto, é importante minimizar a exposição a esses agentes perigosos através de medidas preventivas, como ventilação adequada, equipamentos de proteção individual e treinamento sobre segurança no trabalho.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.

Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.

Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:

1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.

A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.

O dióxido de tório (ThO2) é um composto inorgânico formado por oxigênio e tório, um elemento metal pesado. É um sólido branco ou levemente cinza, com alta densidade e pontos de fusão e ebulição elevados.

Embora o dióxido de tório tenha sido amplamente utilizado em diversas aplicações industriais, como materiais refractários, cerâmicas e dispositivos eletrônicos, atualmente sua utilização é limitada devido à preocupação com a possível geração de polvo contendo tório, um elemento radioativo. O pó de dióxido de tório pode ser inalado acidentalmente durante o manuseio e processamento, o que pode levar ao risco de exposição à radiação ionizante e doenças relacionadas à saúde, como câncer de pulmão.

Portanto, é crucial manipular e armazenar dióxido de tório com cuidado, seguindo as orientações e recomendações de segurança adequadas para minimizar os riscos associados à sua exposição.

Los camundongos endogámicos C3H son una cepa específica de ratones de laboratorio que se han inbreadth para producir descendencia con características genéticas y fenotípicas consistentes y predecibles. La letra "C" en el nombre indica el origen del fondo genético de la cepa, mientras que "3H" se refiere a un marcador específico de histocompatibilidad (un sistema de proteínas que ayudan al cuerpo a distinguir entre células propias y extrañas).

Estos ratones son particularmente útiles en la investigación biomédica porque su genoma es bien caracterizado y se sabe que desarrollan una variedad de enfermedades, como cánceres y trastornos autoinmunes, cuando se mantienen bajo condiciones específicas. Además, los camundongos C3H son resistentes a la infección por algunos patógenos, lo que los hace útiles en estudios de inmunología y vacunación.

Como con cualquier modelo animal, es importante tener en cuenta las limitaciones y diferencias genéticas y fisiológicas entre ratones y humanos al interpretar los resultados de la investigación utilizando esta cepa específica de camundongos.

Macrófagos do fígado, também conhecidos como células de Kupffer, são macrófagos residentes no tecido hepático. Eles constituem cerca de 15-20% das células do fígado e desempenham um papel crucial na imunidade inata e adaptativa, na homeostase do fígado e no metabolismo.

Os macrófagos do fígado são encontrados na face sinusoidal dos sinusoides hepáticos, onde eles estão em contato direto com o fluxo sanguíneo. Eles têm funções importantes, incluindo a fagocitose e destruição de patógenos, micropartículas e detritos celulares; a produção de citocinas e quimiocinas que regulam a resposta imune; a participação na remoção de lipoproteínas de baixa densidade do sangue; e a modulação da regeneração hepática.

Além disso, os macrófagos do fígado desempenham um papel importante no metabolismo de drogas, xenobióticos e toxinas, bem como na regulação do equilíbrio redox e da inflamação no fígado. Devido à sua localização estratégica e às suas diversas funções, os macrófagos do fígado são considerados uma parte importante do sistema imune e um alvo importante para o tratamento de doenças hepáticas.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma complicação potencialmente fatal que ocorre quando o sistema de coagulação sanguínea se torna hiperativo, resultando em formação excessiva de coágulos sanguíneos em vasos pequenos por todo o corpo. Esses coágulos podem acabar consumindo os fatores de coagulação e as plaquetas, levando a um risco aumentado de hemorragia. A CID pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo infecções graves, traumatismos, complicações durante a gravidez ou parto, câncer e outras condições médicas graves. É importante que a CID seja diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível para prevenir danos graves a órgãos e aumentar as chances de recuperação.

Uma injeção intraperitoneal é um tipo de administração de medicamento que consiste em injectar a medicação diretamente no espaço peritoneal, que é o space fluid-filled dentro da cavidade abdominal, rodeado por parte do estômago, intestino delgado, fígado e oótono.

Este tipo de injeção é comumente usada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, particularmente em cirurgia e no tratamento de doenças como o câncer. A medicação injetada pode ser distribuída por todo o peritoneal através da circulação peritoneal, resultando em uma concentração local alta da droga e um efeito terapêutico direcionado.

No entanto, é importante notar que as injeções intraperitoneais são geralmente administradas por profissionais de saúde qualificados, devido ao risco potencial de complicações, como dor, inflamação, infecção ou danos a órgãos adjacentes.

Bacterias gram-negativas são um grande grupo de bactérias caracterizadas por suas paredes celulares, que contêm um tipo específico de lipopolissacarídeo e uma membrana externa. Elas não retêm o corante cristal violeta usado no teste de Gram, tornando-as rosa ao microscópio quando tingidas com a seguinte sequência de cores: primeiro, cristal violeta; seguido por iodo e álcool (para lavagem); e finalmente, safranina.

As bactérias gram-negativas são frequentemente associadas a infecções nos seres humanos e outros animais, incluindo pneumonia, meningite, infecções do trato urinário e sepse. Algumas espécies de bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções humanas incluem Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Neisseria meningitidis.

Devido à sua membrana externa rica em lipopolissacarídeos, as bactérias gram-negativas são resistentes a muitos antibióticos e desinfetantes, o que pode dificultar o tratamento de infecções causadas por essas bactérias. Além disso, a liberação de lipopolissacarídeos durante a infecção pode desencadear uma resposta inflamatória exagerada no hospedeiro, levando a sinais e sintomas graves de doença.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

O caranguejo-ferradura, cujo nome científico é *Caretta caretta*, é uma espécie de tartaruga marinha que pode ser encontrada em todos os oceanos tropicais e temperados quentes do mundo. Essa tartaruga é facilmente reconhecida pela forma distinta de sua carapaça, que lembra uma ferradura, da qual deriva seu nome popular.

Além disso, o caranguejo-ferradura possui um par de placas frontais grandes e triangulares, olhos pequenos e uma boca curva em forma de gancho. Sua cor varia do marrom ao amarelo-acastanhado, com a parte inferior da carapaça sendo geralmente mais clara.

Essas tartarugas podem crescer até um metro de comprimento e pesar até 150 quilogramas. São onívoras, alimentando-se de uma variedade de presas, como medusas, crustáceos, moluscos e peixes ósseos.

O caranguejo-ferradura é uma espécie ameaçada de extinção, devido principalmente à perda de habitat, captura acidental em redes de pesca e comércio ilegal de ovos e carne. A conservação dessa espécie é crucial para manter o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e preservar a biodiversidade.

"Serratia marcescens" é um tipo de bactéria gram-negativa, facultativamente anaeróbia, que pertence ao gênero Serratia e à família Enterobacteriaceae. Essas bactérias são frequentemente encontradas no ambiente, incluindo água, solo e matéria vegetal em decomposição. Algumas cepas de "Serratia marcescens" produzem um pigmento vermelho-laranja chamado prodigiosina, o que pode fazer com que as colônias bacterianas se apresentem visivelmente coloridas em superfícies úmidas.

Embora historicamente tenha sido considerada uma bactéria relativamente inócua, "Serratia marcescens" tem ganhado atenção como um patógeno oportunista que pode causar infecções nos seres humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir pneumonia, infecções do trato urinário, infecções de feridas e bactériemia (presença de bactérias no sangue).

O tratamento das infecções por "Serratia marcescens" geralmente envolve a administração de antibióticos adequados, como fluoroquinolonas, aminoglicosídeos ou ceftazidima. No entanto, o crescente desenvolvimento de resistência antimicrobiana entre as cepas de "Serratia marcescens" tornou o tratamento desse patógeno cada vez mais desafiador.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

Bissinose é um termo médico que se refere a uma infecção respiratória causada pelo Pasteurella multocida, um tipo de bactéria que geralmente é encontrado no trato respiratório e digestivo de animais, especialmente suínos e aves.

A bissinose é contagiosa e pode ser transmitida para humanos através do contato direto com animais infectados ou por meio de gotículas expelidas durante a tosse ou espirro de um indivíduo infectado. No entanto, casos de bissinose em humanos são raros e geralmente ocorrem em pessoas que trabalham em contato próximo com animais, como veterinários, criadores de animais ou trabalhadores da indústria de processamento de carne.

Os sintomas da bissinose em humanos podem incluir tosse, dor de garganta, febre, falta de ar e dores corporais. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para outros órgãos, causando pneumonia ou outras complicações. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados para tratar infecções por Pasteurella multocida. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de ter contraído a bissinose ou outra infecção respiratória.

Em termos médicos, a tolerância a medicamentos refere-se à diminuição gradual da resposta do organismo a um determinado fármaco ou dose de um fármaco ao longo do tempo. Isto significa que, com o uso contínuo do medicamento, uma pessoa pode precisar de doses maiores para obter o mesmo efeito terapêutico que antes era alcançado com doses menores. A tolerância é um fenômeno farmacológico que pode ocorrer como resultado de mecanismos como a diminuição da sensibilidade dos receptores ou o aumento do metabolismo do fármaco no organismo. É importante ressaltar que a tolerância não deve ser confundida com a dependência física ou psicológica de um medicamento, embora possa coexistir com elas em alguns casos.

... é uma toxina que é parte integrante da membrana externa de algumas bactérias e só é libertada após a destruição da ... As endotoxinas são menos potentes e menos específicas que a maioria das exotoxinas. São também chamadas toxinas intracelulares ... A condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é chamada de endotoxemia. DINIZ LEITE Érida Maria - Dicionário ...
Reduz o efeito de algumas endotoxinas termossensíveis; Reduz a atividade dos patógenos que crescem melhor a temperatura ...
Sua mortalidade é de 10%. Nas meningococcemias ocorrem lesões vasculares devido à presença de endotoxinas bacterianas. Em casos ... Antifagocíticos: cápsula e a internalização em vacúolos fagocíticos; Colonização: pili; Toxina: LPS e endotoxina; Enzima: ...
Hoje o TNF-α é reconhecido como um importante mediador da atividade letal das endotoxinas. TNF-α (fator de necrose tumoral): É ... Vários estímulos, como as endotoxinas, partículas virais, fungos e porção C5a do complemento, LPS (lipopolissacarídeos) são ...
Possui ação anti-endotoxina (lipídeo A e LPS) prevenindo o choque séptico. A colistina é um dos antibióticos mais potentes para ...
As exotoxinas são secretadas externamente por uma bactéria e as endotoxinas formam parte da parede celular. O termo intoxicação ...
Choque séptico: pode ser causados pela disseminação bacilos gram-negativas que produzem endotoxinas como Escherichia coli, ... Estas possuem na sua membrana externa a molécula lipopolissacarídeo, que funciona como endotoxina. O sistema imunitário ...
... como endotoxina, e outros são particulares a determinadas cepas. Ver artigo principal: Endotoxina Sua atividade é dependente do ...
Alguns sugeriram que ele usa uma variedade de fatores de virulência, que podem incluir leucotoxina, endotoxina, hemolisina, ... Várias toxinas, tais como leucotoxina, endotoxinas, hemolisina, hemaglutinina e adesina têm sido associadas ao processo de ...
... os Corynebacterium gram-positivos não possuem lipopolissacarídeos que funcionam como endotoxinas antigênicas em humanos. A ...
Estudos feitos em ratos e humanos demonstraram que a APC reduz a lesão pulmonar induzida por endotoxinas e a inflamação. Os ...
Após esporulação a B.t forma cristais inseticidas S-endotoxinas (chamados de proteínas Cry) que são codificados pelo gene cry. ... o que resultou a planta expressar delta endotoxinas, o tabaco Bt nunc foi comercializado, pois o tabaco é utilizado para testar ...
O sangue do Limulus coagula quando entra em contato com as endotoxinas liberadas pelas bactérias, essas endotoxinas são ... Os Limulus possui um sangue de grande valor para a industria farmacêutica, pois é usado na detecção de endotoxinas bacterianas ...
tenebrionis ) da bactéria Bacillus thuringiensis, isolada em 1982, produz uma toxina (delta endotoxinas) eficaz contra as ... além de endotoxinas Bt. O nordeste dos Estados Unidos é a principal região afetada, mas casos também foram observados no ...
... é uma endotoxina que provoca uma forte resposta por parte de sistemas imunitários de animais saudáveis. Macrófagos, monócitos, ...
Os CAFOs também liberam gases nocivos no ar (amônia, compostos orgânicos voláteis, endotoxinas, etc.) reduzindo bastante a ...
Por exemplo, a combinação de um polimorfismo de nucleotídeo único específico na região CD14 com a exposição a uma endotoxina ( ... A exposição à endotoxina bacteriana durante o início da infância pode prevenir o desenvolvimento de asma, embora a exposição ... às endotoxinas. A tríade de dermatite atópica, rinite alérgica e asma é denominada atopia. O principal fator de risco para o ... um produto bacteriano). A exposição à endotoxina pode ter origem em diversas fontes ambientais, entre as quais o fumo do tabaco ...
Existem também bactérias produtoras de endotoxinas que poderão desencadear um choque séptico caracterizado pela vasodilatação ...
Essa pneumoconiose pode ser causada por endotoxinas das paredes celulares de bactérias gram-negativas que crescem no algodão ou ...
Sua principal característica é uma endotoxina denominada lipopolissacarídeo (LPS) que é causadora da patogenicidade e maior ...
... e pela produção de uma potente endotoxina. As espécies patogênicas se limitam aos sorogrupos O1 e O139 (encontrado na Ásia) e à ...
... lesão endotelial alterações na produção de colágeno ativação plaquetária citocinas endotoxinas Alterações Circulatórias: ...
LPS ou endotoxinas bacterianas, junto com citocinas, como TNFa , IL-1b ou IF-g , induzem a síntese de iNOS, de 2 a 4 horas após ...
Péptidoglicano, na parede celular: tem alguma atividade de endotoxina, estimulando a febre e vasodilatação excessivas, devido à ...
Isso inclui o tratamento com drogas que neutralizam a endotoxina, como Polymyxin B e Bio-Sponge, suporte de fluido e prevenção ... absorção de endotoxina e hipoperfusão. Uma acidose metabólica com grande diferença de aniões é frequentemente observada devido ... redução da inflamação e seus efeitos anti-endotoxina, mas devem ser tomados cuidados, uma vez que podem produzir ulceração ... resultando frequentemente na absorção da endotoxina e risco de laminite, pelo que a terapia para combater e tratar a ...
... e por particulados oriundos da ultrapurificação que são as endotoxinas (RDC nº 609, de 9 de março de 2022) Segundo a ...
... pois diminui a permeabilidade a endotoxinas. Existem mais de 42 variedades de acerola que são cultivadas no Brasil. As ...
... vem sendo testada contra endotoxinas bacterianas e na cura de várias doenças causadas por bactérias. Os animais podem ser ...
... bem como a supressão de endotoxinas injetadas, as outras alegações de Hof sobre os benefícios para a saúde do Método não foram ...
O dano pelos neutrófilos pode contribuir para disfunções e danos hepáticos em resposta à libertação de endotoxinas produzidas ...
Endotoxina é uma toxina que é parte integrante da membrana externa de algumas bactérias e só é libertada após a destruição da ... As endotoxinas são menos potentes e menos específicas que a maioria das exotoxinas. São também chamadas toxinas intracelulares ... A condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é chamada de endotoxemia. DINIZ LEITE Érida Maria - Dicionário ...
Neste artigo iremos comentar os mecanismos através dos quais as endotoxinas causam neuroinflamação e as suas consequências. ... REAGENTES LAL PARA TESTE DE ENDOTOXINA BACTERIANA. PYROSTAR™ ES-F/Plate com CPE. Solução extratora de endotoxina. Teste de ... As endotoxinas lipopolissacáridas ou endotoxinas bacterianas são as moléculas de lipopolissacarídeos que constituem a membrana ... Acessórios Relacionados ao Teste de Endotoxina * Acessórios Relacionados ao Teste de Endotoxina ...
O ensaio de endotoxina bacteriana (LAL) pelo método QCL-cinético é específico para detecção de endotoxina de bactérias Gram ... O ensaio de endotoxina bacteriana (LAL) pelo método QCL-cinético é específico para detecção de endotoxina de bactérias Gram ... O coeficiente de correlação (r) da curva-padrão de endotoxina (E. coli 055: B5 Endotoxin), de 0.005 EU/mL a 50 EU/mL, em todos ... O coeficiente de correlação (r) da curva-padrão de endotoxina (E. coli 055: B5 Endotoxin), de 0.005 EU/mL a 50 EU/mL, em todos ...
... a remoção dessas endotoxinas antes da liberação de produtos é, portanto, necessária para evitar doenças no receptor de um... ... Processos de Inativação e Remoção da Endotoxina. A endotoxina é notoriamente resistente à destruição pelo calor, dessecação, pH ... O controle de endotoxinas deve ocorrer desde a água de formulação até o produto acabado. Por esta razão, a utilização de ... No entanto, a endotoxina é um contaminante comum de produtos médicos derivados de bactérias. Sua presença pode provir de ...
As endotoxinas, que são lipopolissacarídeos (LPS) e pirogênios, desempenham um papel fundamental na resposta inflamatória e ... 4. Endotoxina ligada ao complexo CD14/TLR4/MD2 - O receptor CD14, por sua vez, transfere a endotoxina para a proteína não ... 2. Formação de um complexo entre a endotoxina e a proteína de ligação a lipídios (LBP) - No soro, a endotoxina é inicialmente ... 3. Transferência de endotoxina para o receptor CD14 - Posteriormente, o LBP transporta a endotoxina para o receptor CD14 ...
... contêm a endotoxina em sua parede celular. Esse conhecimento é importante, uma vez que a endotoxina é liberada durante a ... LUCISANO, Marília Pacífico et al. Papel da endotoxina na etiologia da lesão periapical: mecanismos moleculares envolvidos no ... Palavras-chave : Bactérias anaeróbias.; Endotoxinas.; Tecido periapical.. · resumo em Inglês · texto em Inglês · pdf em Inglês ... Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão da literatura relativa ao papel da endotoxina bacteriana na ...
O portfólio de atividades alimentares da Mycofix® representa a mais recente solução de ponta para proteção da saúde animal desativando as micotoxinas que contaminam o alimento dos animais de produção. Sua segurança e eficácia são comprovadas por sete autoridades da UE para substâncias que desativam micotoxinas.
Endotoxinas intestinais O álcool modifica a permeabilidade intestinal, aumentando a absorção de endotoxinas liberadas pelas ... Em resposta às endotoxinas (as quais um fígado já comprometido não consegue desentoxicar), os macrófagos hepáticos (células de ...
5.5.2.2 ENDOTOXINAS BACTERIANAS. 5.5.2.3 TOXICIDADE. 5.5.2.4 SUBSTNCIAS VASOPRESSORAS. 5.5.2.5 HISTAMINA. 5.5.2.6 SUBSTNCIAS ...
Esta endotoxina é um antígeno fraco não específico que é pobremente neutralizado por anticorpos, sendo capaz de ativar a ... As endotoxinas são encontradas em maior quantidade em dentes sintomáticos que naqueles assintomáticos. Como componente da ... Uma possível explicação para a multiplicidade de achados com endotoxinas é a variabilidade genética do LPS de diferentes ... As bactérias Gram-negativas são contituídas por uma endotoxina, o LPS, que lhes confere a propriedade de patogenicidade, ...
Esteve no laboratório de Christian Raetz, estudando endotoxina bacteriana entre 1985 e 1990. Começou sua carreira na ...
Estamos a fazer a transição de 90% dos nossos testes de endotoxina obrigatórios de um processo baseado na colheita de sangue de ...
Concentração de endotoxina. ≤ 10 EU/mL Concentração de hemoglobina. , 30 mg/dL ...
Ácido Lipoteicóico , endotoxinas , insucesso endodôntico , metaloproteinases de matriz , Microbiologia , Susceptibilidade ...
... que esses produtos não são designados para múltiplos usos e que existem riscos de transmissão de infecção e de endotoxinas, ...
Endotoxina use Endotoxinas Endotoxinas Endovazamento use Endoleak Endrão use Anethum graveolens Endrin ...
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... endotoxina, NaCl 0.9% ou inserção de agulha sem injeção. Anesth Analg 2014;118(4):869-873. ...
Endotoxinas (14) * Candida albicans (10) * Escherichia coli (9) * Anti-Infecciosos (9) * Hipoclorito de Sódio (8) ...
  • As ministrantes abordarão a estatística aplicada a dados microbiológicos e endotoxinas bacterianas em análise de água. (unifar.org.br)
  • Ela atribui o aumento da doença à exposição reduzida a várias infecções da infância e a endotoxinas bacterianas. (medscape.com)
  • As endotoxinas só são liberadas em grandes quantidades, no tecido infectado, quando as bactérias sofrem lise, o que ocorre com frequência no desenvolvimento do processo infeccioso e em alguns casos de enxágue de instrumentais com água contaminada. (editoraplena.com.br)
  • A inflamação por endotoxinas liberadas por bactérias pode ser um dos principais fatores por baixo da epidemia de obesidade que se vê pelo mundo. (emagrecerdevez.com)
  • Quando em contato com a lesão, liga o odor e o exsudato (secreção da ferida) no curativo e retém as endotoxinas liberadas pelas bactérias, combatendo o mau cheiro e promovendo a cicatrização simultaneamente. (ortoponto.com.br)
  • O sistema de ultrafiltração 2.0 que incorpora garante por si só uma água pura livre de sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos, cloro, patógenos, metais pesados, solutos de alto peso molecular, endotoxinas, germes, bactérias e vírus muito prejudiciais à saúde. (trolha.pt)
  • Este sistema é uma excelente escolha para aplicações como HPLC , preparação de amostras, lavagem de vidros ou trabalhos de biologia molecular onde as endotoxinas e / ou nucleases possam interferir. (specanalitica.pt)
  • Essas endotoxinas aumentam a permeabilidade do seu intestino e passam pra sua corrente sanguínea, disparando inflamações em todo o seu organismo. (emagrecerdevez.com)
  • As bactérias Gram-negativas, além de possuírem diferentes fatores de virulência e gerarem produtos e subprodutos tóxicos aos tecidos apicais e periapicais, contêm a endotoxina em sua parede celular. (bvsalud.org)
  • Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi efetuar uma revisão da literatura relativa ao papel da endotoxina bacteriana na etiologia das lesões periapicais, seu mecanismo de ação, bem como elucidar mecanismos moleculares envolvidos no seu reconhecimento pelo sistema imunológico e na ativação celular. (bvsalud.org)
  • A condição caracterizada pela presença de endotoxinas no sangue é chamada de endotoxemia. (wikipedia.org)
  • Quando há uma infecção crônica na cavidade oral, constantemente são lançados produtos bacterianos na circulação, como as endotoxinas. (bvs.br)