Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva que é comumente isolada de amostras clínicas e do trato intestinal humano. A maioria das cepas não é hemolítica.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas que compreende organismos causadores de hemólise variável e que são flora normal do trato intestinal. Anteriormente considerado membro do gênero STREPTOCOCCUS, atualmente é reconhecido como um gênero separado.
Espécie de bactéria cocoide Gram-positiva cujos organismos são flora normal do trato intestinal. Ao contrário de ENTEROCOCCUS FAECALIS, esta espécie pode produzir reação alfa-hemolítica no ágar de sangue e é incapaz de utilizar ácido pirúvico como fonte energética.
As infecções causadas por bactérias que retêm o corante cristal de violeta (positivo) quando submetidas ao método de coloração pelo gram.
Não suscetibilidade de bactérias à ação da VANCOMICINA, um inibidor na síntese da parede celular.
Enzimas que catalisam a união de duas moléculas pela formação de uma ligação carbono-oxigênio. EC 6.1.
Antibacteriano obtido a partir do Streptomyces orientalis. É um glicopeptídeo relacionado à RISTOCETINA, que inibe a formação da parede celular. Tem efeito nefro e oto-tóxico.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Qualquer teste que demonstre a eficácia relativa de diferentes agentes quimioterápicos contra micro-organismos específicos (isto é, bactérias, fungos, vírus).
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Bactérias que retêm a coloração de cristal violeta quando tratadas pelo método de Gram.
Capacidade de micro-organismos (especialmente bactérias) em resistir ou tornar-se tolerante a agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Não suscetibilidade de um micróbio à ação da ampicilina, um derivado da penicilina que interfere na síntese da parede celular.
Processo parassexual que ocorre em BACTÉRIAS, ALGAS, FUNGOS e EUCARIOTOS ciliados, em que ocorre troca de material cromossômico durante a fusão de duas células. Em bactérias, esta transferência de material genético é unidirecional; em eucariotos ciliados a troca é bidirecional. Em algas e fungos é uma forma de reprodução sexuada, com a união dos gametas masculino e feminino.
Substâncias elaboradas por linhagens específicas de bactérias, sendo letais contra outras linhagens da mesma espécie ou de espécie relacionada. São proteínas ou complexos de lipopolissacarídeo e proteína, usados em estudos taxonômicos de bactérias.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Complexo antibiótico glicopeptídico derivado do Actinoplanes teichomyceticus que é ativo contra bactérias Gram-positivas. Constituído de cinco componentes principais, cada qual com uma diferente molécula de ácido graxo.
Complexo de aminoglicosídeos intimamente relacionados obtidos da MICROMONOSPORA purpurea e espécies relacionadas. São antibióticos de amplo espectro, mas podem causar lesões na orelha e no rim. Atuam inibindo a BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS.
Complexo antibiótico polipeptídico cíclico do Streptomyces virginiae, S. Ioidensis, S. mitakaensis, S. pristina-spiralis, S. ostreogriseus e outros. Constituído por dois componentes principais, o virginiamicina fator M1 e o virginiamicina fator S1. É utilizada para tratar infecções por organismos Gram-positivos e como promotor do crescimento em bovinos, suínos e aves domésticas.
Derivados de oxazolidin-2-ona. Representam uma importante classe de agentes antibióticos sintéticos.
Derivados da acetamida que são utilizados como solventes, irritantes suaves e na síntese orgânica.
Bactérias em forma de cocos que retêm a coloração de cristal violeta quando tratadas pelo método de Gram.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante aos agentes quimioterápicos, antimicrobianos ou a antibióticos. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.
Eletroforese em gel na qual a direção do campo elétrico é alterada periodicamente. Esta técnica é similar a outros métodos eletroforéticos normalmente utilizados para separar a dupla fita das moléculas de DNA de variáveis tamanhos até dezenas de milhares de pares de bases. Contudo, pela alternância da direção do campo elétrico é possível separar moléculas de DNA de comprimentos de até vários milhões de pares de bases.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Inflamação do ENDOCÁRDIO causada por BACTÉRIAS que entraram na circulação sanguínea. As cepas de bactérias variam com os fatores predisponentes, como CARDIOPATIAS CONGÊNITAS, DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS, IMPLANTE DE PRÓTESE DE VALVA ou uso de medicamento intravenoso.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Proteínas que contêm carboidratos ligados covalentemente a cadeias polipeptídicas. A molécula de proteína é o grupo predominante, sendo que o carboidrato representa apenas uma pequena porcentagem do peso total.
Procedimentos para identificação de tipos e variedades de bactérias. Os sistemas de tipagem mais frequentemente empregados são TIPAGEM DE BACTERIÓFAGO e SOROTIPAGEM bem como tipagem de bacteriocinas e biotipagem.
Antibiótico lipopeptídico cíclico que inibe as BACTÉRIAS GRAM-POSITIVAS.
Substâncias químicas excretadas por um organismo no ambiente e que induzem respostas fisiológicas ou comportamentais em outros organismos da mesma espécie. A percepção destes sinais químicos pode ser olfatória ou por contato.
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas que são isoladas principalmente do leite e seus derivados. Estas bactérias também são encontradas em plantas e alimentos secos e congelados não estéreis. Anteriormente considerado membro do gênero STREPTOCOCCUS (grupo N), atualmente é reconhecido como um gênero separado.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Qualquer infecção que um paciente contrai de outro em uma instituição de saúde.
Um dos três domínios da vida, também denominado Eubacterias (os outros são Eukarya e ARCHAEA). São micro-organismos procarióticos, unicelulares, com parede celular geralmente rígida. Multiplicam-se por divisão celular e apresentam três formas principais: redonda (cocos), bastonete (bacilos) e espiral (espiroquetas). Podem ser classificadas pela resposta ao OXIGÊNIO (aeróbicas, anaeróbicas, ou anaeróbicas facultativas), pelo modo de obter energia: quimiotróficas (via reação química) ou PROCESSOS FOTOTRÓFICOS (via reação com luz), quimiotróficas, pela fonte de energia química. As quimiolitotróficas (a partir de compostos inorgânicos) ou CRESCIMENTO QUIMIOAUTOTRÓFICO (a partir de compostos orgânicos), e pela fonte de CARBONO, NITROGÊNIO, etc. PROCESSOS HETEROTRÓFICOS (a partir de fontes orgânicas) e PROCESSOS AUTOTRÓFICOS (a partir de DIÓXIDO DE CARBONO). Podem também ser classificadas por serem coradas ou não (com base na estrutura da PAREDE CELULAR) pelo CRISTAL VIOLETA: Gram-positivas ou Gram-negativas.
Família de bactérias Gram-positivas não formadoras de esporos que incluem muitas formas parasitas, patogênicas e saprofíticas.
Discretos segmentos de DNA que podem retirar e reintegrar-se a outros sítios do genoma. Muitos são inativos, ou seja, não foram encontrados fora do seu estado integrado. Os elementos de DNA transponíveis incluem elementos IS (sequência de inserção) bacterianos, elementos Tn, os elementos controladores do milho Ac e Ds, Drosófila P, elemento 'gypsy' e 'pogo', o elemento humano Tigger e os elementos Tc e 'mariner' que são encontrados por todo o reino animal.
Derivado semissintético da penicilina que funciona como antibiótico de amplo espectro, ativo quando administrado oralmente.
Excrementos oriundos do INTESTINO que contêm sólidos não absorvidos, resíduos, secreções e BACTÉRIAS do SISTEMA DIGESTÓRIO.
Comida nutritiva que consiste principalmente no coalho ou na substância semissólida formada quando o leite coagula.
Enumeração por contagem direta de CÉLULAS ou ESPOROS viáveis isolados de bactérias, archaea ou fungos capazes de crescerem em MEIOS DE CULTURA sólidos. O método é usado rotineiramente por microbiologistas ambientais para quantificar organismos no AR, ALIMENTOS E ÁGUA; por clínicos, para medir a resistência microbiana dos pacientes e no teste de medicamentos antimicrobianos.
Incrustações, formadas por micróbios (bactérias, algas, fungos, plâncton ou protozoários) mergulhados em polímeros extracelulares, que aderem a superfícies como dentes (DEPÓSITOS DENTÁRIOS), PRÓTESES E IMPLANTES e cateteres. Os biofilmes são impedidos de se formarem pelo tratamento das superfícies com DENTIFRÍCIOS, DESINFETANTES, ANTI-INFECCIOSOSOS e agentes anti-incrustantes.
Substâncias que impedem a disseminação de agentes ou organismos infecciosos ou que matam agentes infecciosos para impedir a disseminação da infecção.
Bactérias que perdem a coloração de cristal violeta, mas ficam coloridas em rosa quando tratadas pelo método de Gram.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas bactérias.
Classe de antibióticos peptídicos cíclicos naturais produzida por certas subespécies de STREPTOMYCES. Entre elas estão dois componentes não relacionados estruturalmente, ESTREPTOGRAMINA GRUPO A e ESTREPTOGRAMINA GRUPO B que geralmente agem sinergisticamente para inibir o crescimento bacteriano.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Compostos glicosilados em que há um substituinte amina no glicosídeo. Alguns deles são ANTIBACTERIANOS clinicamente importantes.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Bactérias potencialmente patogênicas encontradas em membranas nasais, pele, folículos pilosos e períneo de animais homeotermos. Podem causar diversos tipos de infecções e intoxicações.
Propriedade físico-química de bactérias fimbriadas (FÍMBRIAS BACTERIANAS) e não fimbriadas de se ligar a células, tecidos e superfícies não biológicas. É um fator em colonização e patogenicidade bacteriana.
Ligases que catalisam a junção de AMINOÁCIDOS adjacentes pela formação de ligações carbono-nitrogênio entre grupos ácido carboxílico e amina.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Não suscetibilidade de bactérias à ação da TETRACICLINA, que inibe a ligação do RNA de transferência de aminoacil à subunidade ribossômica 30S durante a síntese proteica.
Presença de bactérias, vírus e fungos em alimentos e produtos alimentícios. Esse termo não se restringe a organismos patogênicos: a presença da várias bactérias e fungos não patogênicos em queijos e vinhos, por exemplo, está incluída neste conceito.
Antibiótico específico do grupo estreptogramina A produzido por "Streptomyces graminofaciens" e outras bactérias.
Enzima que catalisa a ligação cruzada peptídica da PEPTIDOGLICANA na PAREDE CELULAR nascente.
Substâncias químicas usadas principalmente para desinfetar canais radiculares depois de pulpectomia e antes de obturação. As principais são o monoclorofenol canforado, o EDTA, formocresol, peróxido de hidrogênio, acetato de metacresila e hipoclorito de sódio. Os irrigantes do canal radicular também incluem soluções para enxague, de água destilada, cloreto de sódio, etc.
Capacidade da bactéria em resistir ou tornar-se tolerante a diversas drogas estrutural e funcionalmente distintas simultaneamente. Essa resistência pode ser adquirida através de mutação gênica ou plasmídeos transmissíveis com DNA estranho (FATORES R).
O espaço em um dente limitado pela dentina e que contém a polpa dentária. A porção da cavidade dentro da coroa do dente é a câmara da polpa; enquanto que a porção dentro da raiz é o canal da polpa ou canal radicular.
Componentes de um organismo que determinam sua capacidade para provocar doença, mas não são necessários para sua viabilidade. Tem sido caracterizadas duas classes: TOXINAS BIOLÓGICAS e moléculas de adesão de superfície que executam a capacidade do micro-organismo invadir e colonizar um hospedeiro. (Tradução livre do original: From Davis et al., Microbiology, 4th ed. p486)
Proteínas bacterianas que compartilham a propriedade de se ligarem irreversivelmente às PENICILINAS e a outros agentes antibacterianos derivados das LACTAMAS. As proteínas ligantes das penicilinas são enzimas envolvidas principalmente na biossíntese da PAREDE CELULAR incluindo a MURAMILPENTAPEPTÍDEO CARBOXIPEPTIDASE, PEPTÍDEO SINTASES, TRANSPEPTIDASES e HEXOSILTRANSFERASES.
Gênero de bactérias Gram-positivas, microaerofílicas e em forma de bastonete, que ocorrem amplamente na natureza. Suas espécies são parte da flora normal da boca, trato intestinal e vagina de diversos mamíferos, incluindo humanos. A patogenicidade neste gênero é rara.
Classe de enzimas que catalisa a degradação da gelatina agindo nas ligações peptídicas. EC 3.4.24.-.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Peptidoglicano é um polímero macromolecular composto por peptídeos e açúcares que forma a parede celular em bactérias, fornecendo suporte estrutural e proteção contra a pressão osmótica.
Aciltransferase que utiliza o RNAt de aminoacil como aminoácido doador na formação de uma ligação peptídica. Existem as peptidil transferases ribossômicas e as não ribossômicas.
Sequências de DNA que codificam o RNA RIBOSSÔMICO e os segmentos de DNA separando os genes individuais do RNA ribossômico, citados como DNA ESPAÇADOR RIBOSSÔMICO.
Qualquer preparação líquida ou sólida preparada especificamente para o crescimento, armazenamento ou transporte de micro-organismos ou outros tipos de células. A variedade de meios existentes (como os meios diferenciados, seletivos, para teste, e os definidos) permite o cultivo de micro-organismos e tipos celulares específicos. Os meios sólidos são constituídos de meios líquidos que foram solidificados com um agente como AGAR ou GELATINA.
Praias, naturais e artificiais, usadas para banho e outras atividades.
Carboxipeptidase específica para proteínas que contêm dois resíduos ALANINA em seus C-terminais. As enzimas desta classe desempenham um papel importante na biossíntese da PAREDE CELULAR bacteriana.
Quantidade mensurável de bactéria em um objeto, organismo ou compartimento de organismo.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Feromônios que despertam atração sexual ou comportamento reprodutor, geralmente nos membros do sexo oposto da mesma espécie.
Enzimas que catalisam a transferência de grupos hexose. EC 2.4.1.
Capacidade de um micróbio sobreviver abaixo de determinadas condições. Pode também estar relacionado a uma capacidade da colônia para replicar-se.
Respostas inflamatórias do epitélio do SISTEMA URINÁRIO a invasões microbianas. Frequentemente são infecções bacterianas associadas com BACTERIÚRIA e PIÚRIA.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Transmissão de informação genética que ocorre naturalmente entre organismos, aparentados ou sem parentesco, burlando a transmissão de descendência dos pais. A tranferência gênica horizontal pode ocorrer através de uma variedade de processos que ocorrem naturalmente, como CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA e TRANSFECÇÃO. Essa transmissão pode resultar em uma troca da composição genética do organismo receptor (TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA).
Grupo de QUINOLONES com pelo menos um átomo de fluor e um grupo piperazinila.
Técnicas usadas para estudar as bactérias.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-positivas e facultativamente anaeróbias. Seus organismos ocorrem individualmente, aos pares e em tétrades, e caracteristicamente se dividem em mais de um plano para formar grupos irregulares. Populações naturais de Staphylococcus são encontradas na pele e nas mucosas de animais homeotérmicos. Algumas espécies são patógenos oportunistas de humanos e animais.
Sequenciamento direto de nucleotídeos de fragmentos gênicos de vários genes de manutenção para o propósito de análise filogenética, identificação de organismo e tipagem de espécie, cepa, sorovares (variantes encontrados no soro) e outros níveis filogenéticos distinguíveis.
Conjunto de genes originados por duplicação e variação de algum gene ancestral. Estes genes podem estar reunidos nos mesmo cromossomo ou dispersos em cromossomos diferentes. São exemplos de famílias multigênicas as que codificam as hemoglobinas, imunoglobulinas, antígenos de histocompatibilidades, actinas, tubulinas, queratinas, colágenos, proteínas de choque térmico, proteínas adesivas salivares, proteínas coriônicas, proteínas de cutícula, proteínas vitelínicas, e faseolinas, bem como as histonas, RNA ribossômico, e genes de RNA de transferência. Os últimos três são exemplos de genes repetidos, onde centenas de genes idênticos estão presentes e ordenados em fila.
É utilizado como agente oxidante, descolorante e desinfetante. (Tradução livre do original: From Grant & Hackh's Chemical Dictionary, 5th ed).
Macrolida antibiótica bacteriostática produzida por Strepmyces erythreus. A eritromicina A é considerada seu componente mais ativo. Em organismos sensíveis inibe a síntese proteica por ligação às subunidades ribossômicas 50S. Este processo de ligação inibe a atividade da peptidil transferase e interfere com a translocação de aminoácidos durante a tradução e produção de proteínas.
Em bactérias, um grupo de genes metabolicamente relacionados com um promotor comum, cuja transcrição em um único RNA MENSAGEIRO policistrônico está sob controle de uma REGIÃO OPERADORA.
Infecções por bactérias, gerais ou inespecíficas.
SUPLEMENTOS ALIMENTARES com micróbios vivos que afetam beneficamente o animal hospedeiro, melhorando seu equilíbrio microbiano intestinal. Antibióticos e outros compostos relacionados não estão incluídos nessa definição. Lactobacilos geralmente são usados em humanos como probióticos, tanto como espécie única como em cultura mista com outra bactéria. Outros gêneros que têm sido usados são bifidobactérias e estreptococos (Tradução livre do original: J Nutr, 1995;125:1401-12).
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Doenças endodônticas da POLPA DENTÁRIA (dentro do dente), diferente das DOENÇAS PERIAPICAIS do tecido que circunda a raiz.
Aves domesticadas criadas para alimentação. Caracteristicamente inclui GALINHAS, PERUS, PATOS, GANSOS e outros.
Análogo da TETRACICLINA tendo 7-dimetilamino, sem os grupos 5 metil e hidroxila, que o torna eficaz contra infecções por STAPHYLOCOCCUS resistentes à tetraciclina.
Geralmente refere-se às estruturas digestórias que se estendem da BOCA ao ÂNUS, sem incluir os órgãos glandulares acessórios (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS)
Técnica para identificação de indivíduos de uma espécie baseada na singularidade de suas sequências de DNA. A singularidade é determinada identificando-se qual combinação de variações alélicas ocorrem no indivíduo em número estatisticamente relevante de diferentes loci. Em estudos forenses, o POLIMORFISMO DE FRAGMENTO DE RESTRIÇÃO de LOCI VNTR ou loci de REPETIÇÕES MINISSATÉLITE múltiplos e altamente polimórficos são analisados. O número de loci usados para o perfil depende da FREQUÊNCIA ALÉLICA na população.
Associação natural entre organismos que é prejudicial para pelo menos um deles. Frequentemente se refere à produção de compostos químicos por um micro-organismo que são nocivos a outro.
INFLAMAÇÃO do PERITÔNIO, que reveste a CAVIDADE ABDOMINAL, em consequência de processos infecciosos, autoimunes ou químicos. A peritonite primária é decorrente da infecção na CAVIDADE PERITONEAL através da disseminação sanguínea ou linfática sem uma origem intra-abdominal. A peritonite secundária se origina na própria CAVIDADE ABDOMINAL através de RUPTURAS ou ABSCESSO de órgãos intra-abdominais.
Método no qual uma cultura inoculada com micróbios é exposta a pequenos discos contendo quantidades conhecidas de um agente químico, originando uma zona de inibição (geralmente em milímetros) de crescimento do micróbio correspondente à suscetibilidade da linhagem a este agente.
Complemento genético de uma BACTÉRIA como representado em seu DNA.
Gênero de bactérias que podem ser encontradas nas fezes de animais e do homem, na vegetação e em depósitos de cereais. Suas espécies são parasitas de animais pecilotermos e homeotermos, incluindo o homem.
Antibiótico produzido pelo actinomiceto "Streptomyces griseus" do solo. Atua por inibição dos processos de iniciação e elongação durante a síntese de proteínas.
Bactéria aeróbicas são organismos unicelulares que requerem oxigênio molecular para obter energia através da respiração celular e se desenvolvem normalmente em ambientes com oxigênio.
Complexo de peptídeos cíclicos antibióticos produzidos pelas cepas Tracy-I do Bacillus subtilis. A preparação comercial é uma mistura de pelo menos nove bacitracinas com a bacitracina A como seu principal constituinte. É utilizada topicamente para tratar infecções abertas, tais como eczemas e úlceras dérmicas infectadas.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Mutagênese onde a mutação é causada pela introdução de sequências estranhas de DNA em um gene ou sequência extragênica. Isto pode ocorrer espontaneamente in vivo ou ser experimentalmente induzido in vivo ou in vitro. As inserções do DNA pró-viral no, ou adjacente à, proto-oncogenes podem interromper a TRADUÇÃO GENÉTICA das sequências de codificação ou interferir com elementos regulatórios de reconhecimento, e causar expressão não regulada de proto-oncogenes resultando em formação de tumor.
Desinfetante e anti-infeccioso tópico também utilizado como antisséptico bucal para prevenir a placa dentária.
Inflamação da POLPA DENTÁRIA, geralmente devida à infecção bacteriana em cárie dentária, fratura dentária ou outras afecções que causam exposição da polpa à invasão bacteriana. Irritantes químicos, fatores térmicos, alterações hiperêmicas e outros fatores também podem causar pulpite.
Grupo de antibióticos de amplo espectro isolado primeiramente do fungo mediterrâneo ACREMONIUM. Estes antibióticos contêm o grupamento beta-lactâmico, o ácido tio-azabiciclo-octenocarboxílico, também chamado ácido 7-aminocefalosporânico.
Estruturas encontradas no interior do núcleo de células bacterianas que consistem de ou contêm DNA, o qual carrega informação genética essencial para a célula.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Substâncias, usadas nos seres humanos e em outros animais, que destroem microrganismos prejudiciais ou inibem sua atividade. São diferentes dos DESINFETANTES que são usados em objetos inanimados.
Proteína com fosfato de piridoxal, que catalisa a conversão de L-tirosina a tiramina e dióxido de carbono. A enzima bacteriana também age sobre 3-hidroxitirosina e, mais lentamente, sobre 3-hidroxifenilalanina. EC 4.1.1.25.
Naftiridinas são compostos heterocíclicos com atividade farmacológica, usados como relaxantes da musculatura lisa e no tratamento de doenças cardiovasculares e respiratórias.
Constituinte da subunidade 50S dos ribossomos procarióticos contendo cerca de 3200 nucleotídeos. O RNAr 23S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Inflamação do TECIDO PERIAPICAL. Entre elas, inflamação geral, inespecífica ou aguda não supurativa. A inflamação crônica não supurativa é o GRANULOMA PERIAPICAL. A inflamação supurativa é o ABSCESSO PERIAPICAL.
As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Pó branco preparado a partir de calcário com muitas aplicações médicas e industriais. Pode ser encontrado em muitos preparados dentários, especialmente para obturação do canal radicular.
Uso de técnicas de Biologia Molecular em estudos epidemiológicos (...) sobre exposição, suscetibilidade ou outros eventos biológicos. Não constitui uma disciplina, referindo-se apenas ao uso de técnicas moleculares. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Difosfato de açúcar nucleosídico formado a partir da UDP-N-acetilglucosamina e fosfoenolpiruvato. Serve como unidade básica sobre a qual a peptídeoglicana é formada.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Degradação anaeróbica da GLUCOSE (ou de outros nutrientes orgânicos), que fornece energia em forma de ATP. Os produtos finais variam, dependendo dos organismos, substratos e das vias enzimáticas. Entre os produtos comuns de fermentação estão o ETANOL e o ÁCIDO LÁTICO.
Família de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, que não formam endosporos. Seus organismos são distribuídos por todo o mundo, alguns sendo saprófitas e outros parasitas de plantas e animais. Muitas espécies são de considerável importância econômica devido a seus efeitos patogênicos na agricultura e em animais de criação.
Ruptura de células bacterianas devido à força mecânica, ação química ou crescimento lítico de BACTERIÓFAGOS.
Espécie de LACTOCOCCUS não patogênicos encontrados em LATICÍNIOS, responsáveis pelo azedamento do LEITE e pela produção de ÁCIDO LÁCTICO.
Família de bactérias Gram-positivas encontradas regularmente na boca e trato intestinal do homem e outros animais, em alimentos e derivados do leite e em sucos vegetais fermentados. Algumas espécies são altamente patogênicas.
Complexo polímero sulfatado de unidades de galactose, extraído de Gelidium cartilagineum, Gracilaria confervoides e outras algas vermelhas relacionadas. É utilizado como um gel na preparação de meios de cultura sólidos para micro-organismos, como laxativo de massa, na preparação de emulsões e como meio de suporte em imunodifusão e imunoeletroforese.
Contaminação de corpos d'água (como LAGOS, RIOS, OCEANOS E MARES e ÁGUAS SUBTERRÂNEAS).
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Enzima autolítica ligada à superfície das paredes celulares bacterianas. Catalisa a hidrólise da ligação entre resíduos de N-acetilmuramoil e os resíduos de L-aminoácido em certos glicopeptídeos da parede celular, particularmente peptidoglicana. EC 3.5.1.28.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Presença de bactérias, vírus e fungos na água. A expressão não se restringe [apenas] aos organismos patogênicos.
Instituições com um corpo clínico organizado que presta cuidados médicos aos pacientes.
Produto da fermentação. É um componente do ciclo do butanediol em microrganismos. Em mamíferos é oxidado a dióxido de carbono.
Antibiótico macrolítico obtido a partir de culturas de Streptomyces fradiae. A droga é eficaz contra muitos microrganismos em animais, porém não em humanos.
Constituição genética do indivíduo que abrange os ALELOS presentes em cada um dos LOCI GÊNICOS.
Método para medida de atividade bactericida contida no soro de um paciente, como resultado de terapia antimicrobiana. É usado para monitorar a terapia na ENDOCARDITE BACTERIANA, OSTEOMIELITE e outras infecções bacterianas graves. O teste, como usualmente é realizado, é uma variação do teste de diluição em caldo. Deve-se diferenciar este teste de ATIVIDADE BACTERICIDA DO SANGUE.
Carboxifluoroquinolina antimicrobiana de amplo espectro.
Componentes de superfície celular ou apêndices de bactérias que facilitam a adesão (ADESÃO BACTERIANA) a outras células ou superfícies inanimadas. A maioria das fimbrias (FÍMBRIAS BACTERIANAS) de bactérias Gram-negativas funciona como adesina; entretanto, em muitos casos é uma subunidade proteica menor (na extremidade da fimbria) que é a verdadeira adesina. Em bactérias Gram-positivas, uma camada superficial (proteica ou polissacarídica) serve como adesina específica. O que às vezes é denominado adesina polimérica (BIOFILMES) é diferente de adesina proteica.
Família de glicosídeos relacionados a LINCOMICINA que contêm um anel de pirrolidina ligado por meio de uma ponte de amida a uma piranose. Membros individuais desta família são definidos pelo arranjo de grupamentos específicos na molécula lincomicina. Muitas lincosamidas são ANTIBIÓTICOS produzidos por várias espécies de STREPTOMYCES.
Genes encontrados tanto nos procariotos como nos eucariotos, que são transcritos para produzir o RNA que é incorporado nos RIBOSSOMOS. Os genes dos RNAr procarióticos geralmente são encontrados em óperon dispersados no GENOMA, enquanto os genes dos RNAr eucarióticos são unidades transcritivas multicistrônicas agrupadas.
Programas de vigilância de doenças, geralmente dentro de instalações de saúde, projetados para investigar, prevenir e controlar a disseminação das infecções e seus micro-organismos causadores.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Hidrocarbonetos cíclicos que contêm múltiplos anéis e compartilham um ou mais átomos.
Grupo de derivados dos ácidos carboxílicos naftiridina ou quinolina, ou do ÁCIDO NALIDÍXICO.
Camada mais externa de uma célula na maioria das PLANTAS, BACTÉRIAS, FUNGOS e ALGAS. Geralmente é uma estrutura rígida externa à MEMBRANA CELULAR, e oferece uma barreira protetora contra agentes físicos e químicos.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Inflamação da camada interna do coração (ENDOCÁRDIO), a membrana contínua revestindo as quatro câmaras e VALVAS CARDÍACAS. Frequentemente é causada por micro-organismos, inclusive bactérias, vírus, fungos, e rickettsias. Deixar a endocardite sem tratamento pode danificar as valvas cardíacas e tornar-se uma ameaça para a vida.
Conjunto de métodos de estatística usados para agrupar variáveis ou observações em subgrupos altamente inter-relacionados. Em epidemiologia, pode-se usar para analisar séries de grupos de eventos com grande afinidade entre si ou casos de doença ou outros fenômenos relacionados à saúde cujos modelos de distribuição sejam bem definidos com respeito a tempo ou espaço, ou a ambos.
Estudos que determinam a efetividade ou o valor dos processos, pessoal e equipamento, ou o material na condução destes estudos. Para medicamentos e dispositivos estão disponíveis os ENSAIOS CLÍNICOS COMO ASSUNTO, AVALIAÇÃO DE MEDICAMENTOS e AVALIAÇÃO PRÉ-CLÍNICA DE MEDICAMENTOS.
Inflamação supurativa dos tecidos das estruturas internas do olho frequentemente associada com uma infecção.
Não suscetibilidade de um organismo à ação das penicilinas.
Bactéria anaeróbicas são organismos unicelulares que não requerem oxigênio para crescer e se reproduzir, e podem até ser prejudicados ou mortos por sua presença.
Proteínas de membrana que permitem a troca de íons hidrogênio e potássio através da membrana celular. A ação destes antiportadores influencia o pH intracelular e a homeostase dos íons potássio.
Tienamicina semissintética que apresenta um amplo espectro de atividade antibacteriana contra bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, tanto aeróbias como anaeróbias, incluindo muitas linhagens multirresistentes. É estável para beta-lactamases. Estudos clínicos têm demonstrado sua alta eficácia no tratamento de infecções de vários sistemas do corpo. Sua eficiência é aumentada quando administrada em combinação com CILASTATINA, um inibidor da dipeptidase renal.
Pigmentos precursores incolores, endógenos ou exógenos, que podem ser transformados por mecanismos biológicos em compostos coloridos; usados como indicadores nos ensaios bioquímicos e diagnósticos, especialmente na forma de substratos enzimáticos. Sinônimo: cromógenos (não devem ser confundidos com bactérias sintetizadoras de pigmentos, também chamadas cromógenos).
Materiais colocados dentro de um canal radicular com a finalidade de obturá-lo ou vedá-lo. (Dorland, 28a ed)
Produtos comestíveis fabricados de aves domésticas.
Enzimas que catalisam a transferência de um grupo aminoacil de um doador para um aceptor resultando na formação de uma ligação éster ou amida. EC 2.3.2.
A localização sequencial de genes em um cromossomo.
Polipeptídeo antibiótico com 34 aminoácidos produzido pelo Streptococcus lactis. Tem sido utilizado como conservante em frutas e vegetais enlatados e no queijo.
As infecções causadas por bactérias que se coram de rosa (negativa) quando tratadas pelo método de coloração do gram.
Seção do canal alimentar que vai do ESTÔMAGO até o CANAL ANAL. Inclui o INTESTINO GROSSO e o INTESTINO DELGADO.
1) Classificação de um corpo de água baseada nas características físicas, químicas e biológicas mensuráveis (MeSH). 2) Características químicas, físicas e biológicas, relacionadas com o uso da água para um fim específico.

Enterococcus faecalis é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. Embora geralmente considerada parte da flora intestinal normal, E. faecalis pode causar infecções nos humanos quando introduzida em outras partes do corpo, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados. Essas infecções podem incluir bacteremia (bactérias no sangue), endocardite infecciosa (inflamação do revestimento interno do coração), infecções do trato urinário, e abdômen e infecções pós-operatórias.

E. faecalis é conhecido por sua resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. Apenas algumas classes de antibióticos, como vancomicina e linazaídeos, são frequentemente eficazes contra essas bactérias. No entanto, cepas resistentes a vancomicina também têm sido relatadas, o que torna ainda mais desafiador o tratamento das infecções por E. faecalis.

Entrococo (Enterococcus) é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas facultativas e não fermentadoras que são normalmente encontradas no trato intestinal superior de humanos e animais de sangue quente. Essas bactérias são capazes de sobreviver em uma variedade de condições ambientais, incluindo altas temperaturas e níveis elevados de salinidade e acidicidade.

Existem muitas espécies diferentes de enterococos, mas as duas mais comumente encontradas em seres humanos são Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Essas bactérias podem causar uma variedade de infecções nos seres humanos, incluindo infecções do trato urinário, infecções abdominais, meningite, endocardite e bacteremia.

As enterococos são resistentes a muitos antibióticos comuns, o que torna as infecções difíceis de tratar em alguns casos. A resistência aos antibióticos é uma preocupação crescente em todo o mundo e tem levado ao desenvolvimento de novas estratégias de tratamento para as infecções causadas por enterococos.

Enterococcus faecium é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente habita o intestino humano e animal. É parte da flora microbiana natural do trato gastrointestinal e é frequentemente encontrado em ambientes hospitalares. Essa bactéria pode causar infecções nos humanos, especialmente em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em pacientes hospitalizados. As infecções mais comuns causadas por Enterococcus faecium incluem bacteremia (infecção do sangue), endocardite (inflamação do revestimento do coração), infecções urinárias e intra-abdominais. Além disso, Enterococcus faecium tem demonstrado resistência a muitos antibióticos comuns, o que torna seu tratamento desafiador e uma preocupação de saúde pública.

As infecções por bactérias gram-positivas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que mantêm suas paredes celulares gram-positivas, o que significa que elas retêm o corante cristal violeta durante o processo de coloração de Gram. Essas bactérias possuem uma camada única e densa de peptidoglicano na parede celular, o que lhes confere essa propriedade. Algumas dessas bactérias importantes clinicamente incluem estafilococos (incluindo Staphylococcus aureus), estreptococos (incluindo Streptococcus pneumoniae e Streptococcus pyogenes), enterococos, e bacillus anthracis.

As infecções por bactérias gram-positivas podem variar desde infecções superficiais como impetigo até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite infecciosa, e pneumonia. O tratamento dessas infecções geralmente envolve antibióticos que são ativos contra bactérias gram-positivas, como penicilinas, cefalosporinas, vancomicina, linazaído, daptomicina, e clindamicina. No entanto, o aumento da resistência a antibióticos em algumas espécies de bactérias gram-positivas, particularmente nos estafilococos meticilino-resistentes (MRSA), tornou o tratamento desafiante e requer uma abordagem individualizada baseada em testes de susceptibilidade a antibióticos.

'Resistência a Vancomicina' é um termo usado em medicina e microbiologia para descrever a capacidade de certos microrganismos, particularmente bactérias Gram-positivas como estafilococos e enterococos, de se tornarem resistentes ao antibiótico vancomicina. A resistência pode ocorrer devido à modificação da estrutura dos alvos bacterianos ou à produção de enzimas que inativam o antibiótico. Isso faz com que o tratamento com vancomicina seja menos eficaz ou, em alguns casos, ineficaz contra infecções bacterianas. A resistência a vancomicina é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que as opções de tratamento para infecções causadas por bactérias resistentes a múltiplos antibióticos são limitadas.

Carbono-oxigênio ligases, também conhecidas como monooxigenases ou oxidorreductases dependentes de NAD(P)H, são enzimas que catalisam a incorporação de um átomo de oxigênio em um substrato orgânico, geralmente um carbono, usando oxigênio molecular como um dos sutratos. Este processo requer a redução do oxigênio molecular, o que é facilitado pela transferência de elétrons de uma cofator redutor, tais como NADH ou NADPH.

A reação geralmente envolve a formação de um intermediário peróxido, que é então dividido em dois átomos de oxigênio, com um sendo incorporado no substrato e o outro sendo reduzido a água. A energia necessária para esta reação é fornecida pela hidrólise de ATP, que geralmente ocorre em conjunto com a transferência de elétrons do cofator redutor.

As carbono-oxigênio ligases desempenham um papel importante em muitos processos metabólicos, incluindo a síntese e degradação de lipídios, aminoácidos e outros compostos orgânicos. Exemplos de carbono-oxigênio ligases incluem a fenilalanina hidroxilase, que catalisa a conversão da fenilalanina em tirosina, e a citocromo P450, uma família de enzimas envolvidas no metabolismo de drogas e outras xenobióticos.

Vancomycina é um tipo de antibiótico glicopeptídico utilizado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas, especialmente aquelas resistentes a outros antibióticos. A vancomicina age inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise e morte das células bacterianas. É frequentemente usada no tratamento de infecções causadas por estafilococos resistentes à meticilina (SARM) e enterococos resistente à vancomicina (VRE). A vancomicina é administrada por via intravenosa e sua dose e frequência de administração são geralmente ajustadas com base no peso do paciente e nos níveis sanguíneos da medicação. Os efeitos colaterais comuns incluem dor no local da injeção, náuseas, vómitos, diarreia e reações alérgicas. Em casos raros, a vancomicina pode causar danos nos ouvidos e no tronco encefálico, especialmente em crianças pequenas e quando administrada em altas doses ou por longos períodos de tempo.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Os Testes de Sensibilidade Microbiana (TSM), também conhecidos como testes de susceptibilidade antimicrobiana, são um grupo de métodos laboratoriais utilizados para identificar a eficácia de diferentes medicamentos antibióticos ou antimicrobianos contra determinados microrganismos patogênicos, como bactérias, fungos e parasitos. Esses testes são essenciais para orientar as opções terapêuticas adequadas no tratamento de infecções bacterianas e outras doenças infecciosas, ajudando a maximizar a probabilidade de sucesso do tratamento e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência aos antimicrobianos.

Existem vários métodos para realizar os TSM, mas um dos mais comuns é o Teste de Difusão em Meio Sólido (TDMS), também conhecido como Método de Kirby-Bauer. Neste método, uma inoculação padronizada do microrganismo em questão é colocada sobre a superfície de um meio de cultura sólido, geralmente um ágar Mueller-Hinton. Após a solidificação do meio, diferentes antibióticos são aplicados sobre papéis filtro (discos de inibição) que são colocados sobre a superfície do ágar. Os antimicrobianos difundem-se pelo meio, criando zonas de inibição em torno dos discos, onde o crescimento do microrganismo é impedido. A medida das zonas de inibição permite classificar o microrganismo como suscetível, intermédio ou resistente a cada antibiótico testado, seguindo critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

Outro método amplamente utilizado é o Método de Diluição em Meio Líquido, no qual uma série diluída do antibiótico é preparada em tubos ou microplacas contendo meio líquido de cultura. A inoculação do microrganismo é adicionada a cada tubo ou poço e, após incubação, o crescimento bacteriano é avaliado. O menor gradiente de concentração em que não há crescimento define a Concentração Mínima Inibitória (CMI) do antibiótico para esse microrganismo. A CMI pode ser expressa como a concentração mínima bactericida (CMB), quando o antibiótico é capaz de matar 99,9% da população inoculada.

A determinação da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos é um passo fundamental no tratamento das infecções bacterianas e ajuda a orientar o uso racional desses medicamentos. A resistência a antibióticos é uma ameaça global à saúde humana, animal e do meio ambiente. O monitoramento da susceptibilidade dos microrganismos aos antimicrobianos permite identificar tendências de resistência e orientar as estratégias de controle e prevenção da disseminação de bactérias resistentes.

## História

A história do teste de susceptibilidade a antibióticos remonta à década de 1940, quando o primeiro antibiótico, a penicilina, foi descoberto e usado clinicamente para tratar infecções bacterianas. Em 1946, Fleming e Chain desenvolveram um método simples para testar a susceptibilidade de bactérias à penicilina, que consistia em adicionar discos contendo diferentes concentrações de penicilina a uma placa de Petri contendo meio de cultura sólido inoculado com o microrganismo alvo. Após a incubação, as zonas de inibição da crescimento bacteriano ao redor dos discos eram medidas e comparadas com um padrão de referência para determinar a susceptibilidade do microrganismo à penicilina. Este método, conhecido como o teste de disco de difusão, foi posteriormente adaptado para outros antibióticos e tornou-se um dos métodos mais amplamente utilizados para testar a susceptibilidade bacteriana a antibióticos.

Na década de 1960, o método de diluição em broth foi desenvolvido como uma alternativa ao teste de disco de difusão. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a tubos contendo meio líquido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a turbidez do meio de cultura, que indica o crescimento bacteriano. O método de diluição em broth é considerado mais preciso do que o teste de disco de difusão, mas também é mais trabalhoso e exigente em termos de equipamentos e treinamento do pessoal.

Na década de 1990, o método de diluição em agar foi desenvolvido como uma variante do método de diluição em broth. Neste método, diferentes concentrações de antibiótico são adicionadas a placas de Petri contendo meio sólido e inoculados com o microrganismo alvo. Após a incubação, as concentrações mínimas inibitórias (MIC) dos antibióticos são determinadas observando a ausência ou presença de crescimento bacteriano nas placas. O método de diluição em agar é considerado menos preciso do que o método de diluição em broth, mas é mais simples e rápido de realizar.

Atualmente, existem vários métodos disponíveis para testar a susceptibilidade dos microrganismos aos antibióticos, cada um com suas vantagens e desvantagens. A escolha do método depende de vários fatores, tais como o tipo de microrganismo, a disponibilidade de equipamentos e recursos, e as preferências pessoais do laboratório ou clínica. Independentemente do método escolhido, é importante seguir as recomendações e diretrizes estabelecidas pelas organizações internacionais de saúde pública e clínica para garantir a qualidade e a confiabilidade dos resultados.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Bacterias gram-positivas são um tipo específico de bactéria que se distinguem por sua parede celular. Esse termo refere-se à coloração que essas bactérias adquirem quando submetidas ao método de Gram, uma técnica de coloração usada na microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias.

A coloração é devida à presença de peptidoglicano, um polímero de açúcares e aminoácidos que forma uma camada espessa na parede celular das bactérias gram-positivas. Além disso, essas bactérias geralmente apresentam teichoícos e teicuronas, outros componentes da parede celular que contribuem para a sua resistência à penetração de corantes e antibióticos.

Algumas características gerais das bactérias gram-positivas incluem:

1. Formação de esporos ausente ou rara (exceto no gênero Bacillus e Clostridium)
2. Maioria dos patógenos humanos pertence a essa classe (Staphylococcus, Streptococcus, Enterococcus, etc.)
3. Geralmente suscetíveis às betalactâmicas (penicilinas, cefalosporinas) e à vancomicina
4. Podem ser catalase-positivas ou negativas, oxidase-negativas
5. Geralmente anaeróbios facultativos ou aeróbios estritos

A compreensão das características das bactérias gram-positivas é crucial para o diagnóstico, tratamento e prevenção de infecções bacterianas, além de ser fundamental no desenvolvimento de novas terapias antibióticas.

A resistência microbiana a medicamentos, também conhecida como resistência antimicrobiana, é a capacidade de microrganismos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas, de se defender ou sobreviver aos efeitos dos medicamentos antimicrobianos (também chamados antibióticos), o que dificulta ou impossibilita o tratamento das infecções causadas por esses microrganismos. A resistência microbiana pode ocorrer naturalmente ou ser adquirida, geralmente devido ao uso excessivo ou inadequado de medicamentos antimicrobianos, à falta de novas opções terapêuticas e à transmissão de genes responsáveis pela resistência entre diferentes espécies de microrganismos. Essa situação é uma preocupação global de saúde pública, pois pode levar a um aumento dos casos e da gravidade das infecções, além de prolongar os períodos de tratamento e aumentar os custos associados ao cuidado de saúde.

A resistência à ampicilina é um tipo de resistência a antibióticos desenvolvida por alguns tipos de bactérias. A ampicilina é um antibiótico betalactâmico que funciona inibindo a síntese da parede celular bacteriana. No entanto, algumas bactérias podem produzir enzimas chamadas beta-lactamases, que são capazes de destruir a estrutura da ampicilina, tornando-a ineficaz contra essas bactérias resistentes.

A resistência à ampicilina pode ocorrer naturalmente em algumas espécies bacterianas ou pode ser adquirida por mutação genética ou transferência de genes entre bactérias. A resistência adquirida geralmente é resultado da aquisição de genes que codificam para a produção de beta-lactamases ou para outros mecanismos de resistência à ampicilina, como alterações nos alvos dos antibióticos na parede celular bacteriana.

A resistência à ampicilina pode ser confirmada em laboratório por meio de testes de susceptibilidade a antibióticos, que medem a capacidade das bactérias crescerem em meios contendo diferentes concentrações de ampicilina. As bactérias resistentes à ampicilina geralmente exibem um crescimento robusto em meios contendo altas concentrações do antibiótico, enquanto as bactérias suscetíveis são incapazes de crescer nessas condições.

A resistência à ampicilina pode ter consequências clínicas significativas, pois limita as opções de tratamento disponíveis para infecções bacterianas. Portanto, é importante monitorar a resistência a antibióticos em bactérias clínicas e promover o uso adequado de antibióticos para minimizar a seleção e disseminação de cepas resistentes.

Na genética, a conjugação é um processo biológico em que duas células bacterianas se unem para transferir material genético de uma bactéria (a doadora) para outra (a receptora). A maioria das vezes, isso ocorre entre duas bactérias do mesmo gênero ou espécie. A conjugação geralmente envolve a transferência de um pequeno círculo de DNA chamado plasmídeo, que contém genes que podem fornecer resistência a antibióticos ou outras vantagens à bactéria receptora. No entanto, em alguns casos, pode ocorrer a transferência de parte do cromossomo bacteriano principal (chamado de DNA "fí" ou F-factor) que também pode resultar na transferência de genes específicos.

A conjugação genética é um mecanismo importante para a disseminação da resistência a antibióticos entre bactérias e desempenha um papel crucial no processo de evolução bacteriana. Além disso, os cientistas também podem utilizar a conjugação genética como uma ferramenta em laboratório para introduzir deliberadamente genes específicos em bactérias alvo, o que pode ser útil em pesquisas biológicas e na engenharia genética.

Bacteriocinas são peptídeos ou proteínas antimicrobianas produzidas por bactérias, que são capazes de inhibir o crescimento ou matar outras bactérias consideradas como concorrentes em um mesmo nicho ecológico. Essas moléculas geralmente atuam inibindo a síntese de paredes celulares bacterianas, formando poros nas membranas citoplasmáticas ou interferindo no processamento de DNA e RNA das células alvo. A produção de bacteriocinas pode ser considerada uma forma de guerra bacteriana, na qual as bactérias tentam eliminar a concorrência para obter recursos nutricionais e outros fatores ambientais necessários à sua sobrevivência e multiplicação.

Existem diferentes tipos de bacteriocinas, sendo os principais:

1. Bacteriocinas clássicas: São peptídeos pequenos, termoestaveis e ricos em aminoácidos alifáticos e glicina, que apresentam atividade antimicrobiana contra bactérias Gram-positivas. Exemplos incluem a nisine, produzida pelo *Lactococcus lactis*, e a pediocina, produzida pelo *Pediococcus acidilactici*.
2. Bacteriocinas de amplo espectro: São peptídeos com atividade antimicrobiana contra uma gama mais ampla de bactérias Gram-positivas e Gram-negativas, bem como fungos e vírus. Exemplos incluem a microcina, produzida por enterobactérias, e a lantibióticos, produzidos por bactérias do gênero *Bacillus*.
3. Bacteriocinas com atividade extracelular: São proteínas grandes que são secretadas para fora da célula bacteriana e possuem atividade antimicrobiana contra uma variedade de microrganismos, incluindo bactérias Gram-positivas e Gram-negativas. Exemplos incluem a colicina, produzida por *Escherichia coli*, e a helvética, produzida pelo *Streptococcus agalactiae*.

As bacteriocinas são frequentemente usadas como preservativos naturais em alimentos fermentados, como queijos e iogurtes. Além disso, elas têm potencial para serem desenvolvidas como agentes antimicrobianos terapêuticos, especialmente contra bactérias resistentes a antibióticos. No entanto, é importante notar que as bacteriocinas também podem ser produzidas por patógenos e, portanto, sua atividade antimicrobiana pode ser usada para promover a infecção em vez de impedi-la.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Teicoplanina é um antibiótico glicopeptídeo usado no tratamento de diversas infecções bacterianas graves, incluindo endocardite infecciosa, pielonefrite complicada, infecções de pele e tecidos moles, e infecções causadas por bactérias gram-positivas resistentes à meticilina (como Staphylococcus aureus resistente à meticilina - SARM).

Teicoplanina atua inibindo a síntese do peptidoglicano, um componente importante da parede celular bacteriana. Isso leva à lise bacteriana e consequentemente à morte dos microorganismos. A teicoplanina é administrada por via intravenosa ou intramuscular e apresenta uma longa meia-vida, o que permite a administração menos frequente em comparação com outros antibióticos glicopeptídeos, como a vancomicina.

Embora seja um antibiótico importante no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas resistentes à meticilina, seu uso deve ser cauteloso devido ao risco de selecionar cepas bacterianas resistentes e ao potencial de nefrotoxicidade e ototoxicidade. Além disso, a teicoplanina pode interagir com outros medicamentos, como os anticoagulantes orais, o que requer uma monitorização cuidadosa da coagulação sanguínea durante o tratamento.

As gentamicinas são um tipo de antibiótico antimicrobiano prescrito para tratar infecções bacterianas graves. Elas pertencem a uma classe de medicamentos chamados aminoglicosídeos e funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento dos patógenos.

As gentamicinas são frequentemente usadas no tratamento de infecções causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos, como Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter spp. Elas também podem ser eficazes contra algumas bactérias gram-positivas, como estafilococos e enterococos.

No entanto, o uso de gentamicinas pode estar associado a efeitos adversos, especialmente quando administradas em doses altas ou por períodos prolongados. Esses efeitos adversos podem incluir danos renais, problemas auditivos e equilíbrio de eletrólitos, além de interações com outros medicamentos. Portanto, o uso desses antibióticos deve ser cuidadosamente monitorado por um profissional de saúde para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Virginiamicina é um antibiótico composto por duas cepas bacterianas, Streptomyces virginiae e Streptomyces griseus. É frequentemente usado em medicina veterinária para tratar infecções causadas por bactérias gram-positivas sensíveis à virginiamicina. Também é utilizado em medicina humana, geralmente em forma de óleo lubrificante para ajudar a prevenir infecções em feridas e úlceras da pele.

A virginiamicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que impede o crescimento e a reprodução das bactérias. É frequentemente usado em combinação com outros antibióticos para tratar infecções resistentes a outros tratamentos.

Como outros antibióticos, a virginiamicina deve ser usada com cuidado e apenas sob orientação médica, pois seu uso indevido pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana e à diminuição da sua eficácia terapêutica.

As oxazolidinonas são uma classe de antibióticos sintéticos que inibem a síntese bacteriana de proteínas. Eles exercem seu efeito bactericida através da interrupção da formação do complexo de iniciação da tradução, impedindo assim a ligação do ARNt aminoacilado ao sítio P do ribossomo bacteriano. Isso leva à inibição da elongação da cadeia polipeptídica e, consequentemente, à morte bacteriana.

A primeira oxazolidinona aprovada para uso clínico foi a linizolida, seguida pela teduzolida. Estes antibióticos são frequentemente usados no tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-positivas multirresistentes, como Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) e Enterococcus spp. resistente à vancomicina.

Os efeitos adversos comuns associados ao uso de oxazolidinonas incluem náuseas, vômitos, diarreia, erupções cutâneas e alterações na contagem de glóbulos brancos. Além disso, a linizolida tem sido associada a casos raros, mas graves, de neuropatia periférica e toxicidade hepática. Portanto, o uso destes antibióticos deve ser reservado para infecções graves e resistentes a outras opções terapêuticas, e os pacientes devem ser monitorados cuidadosamente durante o tratamento.

As acetamidas são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional acetamida (-NHCOCH3). A acetamida é o derivado do ácido acético (acetato) no qual o grupo hidroxila (-OH) foi substituído por um grupo amino (-NH2).

Em outras palavras, a acetamida é formada quando o ácido acético reage com amônia ou uma amina primária. O exemplo mais simples de uma acetamida é a própria acetamida (CH3CONH2), que é derivada do ácido acético e amônia.

As acetamidas são estruturalmente semelhantes às amidas, mas possuem um grupo metil (-CH3) ligado ao átomo de nitrogênio da amida. As acetamidas são encontradas em uma variedade de compostos naturais e sintéticos e desempenham um papel importante em diversas reações químicas e bioquímicas.

No contexto médico, as acetamidas podem ser mencionadas em relação a medicamentos que contêm o grupo funcional acetamida. Alguns exemplos de tais medicamentos incluem a paracetamol (também conhecida como acetaminofeno) e a fenacetina, que são analgésicos e antipiréticos amplamente utilizados. No entanto, é importante notar que o termo "acetamidas" não se refere especificamente a medicamentos ou substâncias com propriedades terapêuticas.

Cocos gram-positivos se referem a um tipo específico de bactéria que possui uma parede celular com uma camada espessa de peptidoglicano, o que causa que essas bactérias retengam o corante cristal violeta durante a coloração de Gram. Esse método de coloração é frequentemente usado em microbiologia para classificar diferentes tipos de bactérias.

Algumas características comuns dos cocos gram-positivos incluem:

1. Forma esférica ou oval: "Coco" significa grão ou bolinha em grego, o que descreve a forma redonda dessas bactérias.
2. Parede celular espessa: A parede celular é composta principalmente por peptidoglicano, um polímero de aminoácidos e açúcares. Essa camada espessa torna as bactérias resistentes à osmose e a certos antibióticos.
3. Coloração Gram-positiva: Após a coloração de Gram, os cocos gram-positivos retêm o corante cristal violeta, diferenciando-os dos cocos gram-negativos, que não retêm o corante e são tingidos de rosa.

Exemplos comuns de cocos gram-positivos incluem estafilococos (como Staphylococcus aureus), estreptococos (como Streptococcus pyogenes) e enterococos (como Enterococcus faecalis). Essas bactérias podem causar uma variedade de infecções, desde infecções da pele até doenças mais graves como pneumonia, meningite e sepse.

A farmacorresistência bacteriana é a capacidade dos batéria de resistirem à ação de um ou mais antibióticos, reduzindo assim a eficácia do tratamento medicamentoso. Essa resistência pode ser intrínseca, quando o microorganismo apresenta essa característica naturalmente, ou adquirida, quando desenvolve mecanismos específicos para evitar a ação dos antibióticos durante o tratamento.

Existem diversos mecanismos de farmacorresistência bacteriana, como alterações na permeabilidade da membrana celular, modificações nos alvos dos antibióticos, bombeamento ativo de drogas para fora da célula e produção de enzimas que inativam os antibióticos.

A farmacorresistência bacteriana é uma preocupação crescente em saúde pública, pois torna mais difícil o tratamento de infecções bacterianas e pode levar a complicações clínicas graves, aumento da morbidade e mortalidade, além de gerar custos adicionais ao sistema de saúde. Dessa forma, é fundamental o uso adequado e racional dos antibióticos para minimizar o desenvolvimento e a disseminação dessa resistência.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

A eletroforese em gel de campo pulsado (Pulsed Field Gel Electrophoresis - PFGE) é uma técnica de separação de ácidos nucléicos baseada na eletroforese em gel, que é usada para separar moléculas de DNA de grande tamanho, como fragmentos de genoma bacteriano ou de fungo. Nesta técnica, o campo elétrico aplicado ao gel muda periodicamente a direção e/ou magnitude, permitindo que as moléculas de DNA gigantes migrem através do gel em várias direções, em vez de apenas uma, como na eletroforese convencional em gel. Isso reduz a capacidade das moléculas de DNA se enredarem e facilita a separação de fragmentos de DNA com tamanhos muito semelhantes.

O PFGE é frequentemente usado em estudos de genética microbiana para identificar e caracterizar cepas bacterianas ou fungos, bem como para investigar a estrutura e organização dos genomas destes organismos. Também tem sido amplamente utilizada em pesquisas sobre a variação genética humana e no mapeamento de genes associados a doenças humanas. No entanto, devido à sua complexidade e ao alto custo de equipamentos especializados necessários para sua execução, o PFGE é geralmente restrito a laboratórios de pesquisa avançada e não é amplamente usado em diagnóstico clínico rotineiro.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Endocardite bacteriana é uma inflamação infecciosa do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração, especialmente das válvulas cardíacas. É geralmente causada pela multiplicação e invasão de bactérias no sangue, que se fixam e crescem na superfície do endocárdio. As espécies bacterianas mais comuns associadas à endocardite incluem estreptococos e estafilococos, mas outras bactérias podem também ser responsáveis.

Fatores de risco para desenvolver endocardite bacteriana incluem:

1. Doenças cardiovasculares pré-existentes, especialmente anomalias ou danos nas válvulas cardíacas;
2. Procedimentos médicos invasivos, como cirurgias cardíacas, cateterismos e procedimentos dentários;
3. História de uso de drogas intravenosas;
4. Doenças crônicas, como diabetes, insuficiência renal ou hepática;
5. Idade avançada.

Os sintomas da endocardite bacteriana podem incluir febre, calafrios, suores noturnos, fadiga, dor no peito, falta de ar, manchas vermelhas na pele (petéquias), dor e rigidez articular, sangramento inexplicável das mucosas e anormalidades cardíacas, como insuficiência cardíaca congestiva ou bloqueio de válvulas. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas positivas para organismos causadores e ecocardiogramas demonstrando vegetações nas válvulas cardíacas.

O tratamento da endocardite bacteriana geralmente consiste em antibioticoterapia de longo prazo, com base nos resultados dos testes de sensibilidade aos antibióticos. Em alguns casos, cirurgia cardiovascular pode ser necessária para remover vegetações ou reparar danos nas válvulas cardíacas. O prognóstico depende da gravidade da doença, da idade e da saúde geral do paciente, bem como do acesso oportuno ao tratamento adequado.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Glicopeptídeos são moléculas formadas pela combinação de peptídeos (cadeias de aminoácidos) e carboidratos. Essa ligação ocorre geralmente através de um processo chamado glicosilação, no qual um resíduo de açúcar é adicionado a um resíduo de aminoácido específico na cadeia peptídica.

Essas moléculas desempenham funções importantes em diversos processos biológicos, como por exemplo, no reconhecimento celular, na modulação de atividades enzimáticas e na comunicação entre células. Além disso, algumas glicoproteínas são utilizadas como marcadores diagnósticos e terapêuticos em diversas áreas da medicina, especialmente em oncologia e hematologia.

No entanto, é importante ressaltar que a definição de glicopeptídeos pode variar conforme o contexto em que é utilizada, podendo se referir especificamente a moléculas resultantes da clivagem enzimática de glicoproteínas ou a peptídeos sintéticos artificialmente modificados com carboidratos.

As técnicas de tipagem bacteriana são métodos usados em microbiologia para identificar e classificar diferentes espécies de bactérias com base em suas características antigênicas ou genéticas distintivas. Essas técnicas ajudam a distinguir entre diferentes estirpes de bactérias da mesma espécie, o que é importante para a investigação de surtos e doenças infecciosas, além de fornecer informações sobre padrões de virulência, resistência a antibióticos e outras propriedades relevantes.

Existem vários tipos de técnicas de tipagem bacteriana, incluindo:

1. Tipagem serológica: Consiste em identificar antígenos presentes na superfície da bactéria usando soro contendo anticorpos específicos. O método mais conhecido é o Teste de aglutinação em lâmina (AGL), no qual a suspensão bacteriana é misturada com diferentes soros e observa-se se há aglutinação dos microrganismos, indicando a presença do antígeno específico.

2. Tipagem bioquímica: Involve a análise de padrões metabólicos únicos para cada espécie bacteriana. Essas técnicas geralmente envolvem o crescimento da bactéria em meios especiais contendo diferentes substratos, e a observação dos produtos finais do metabolismo para determinar as características bioquímicas únicas de cada espécie.

3. Tipagem genética: Consiste em analisar a sequência de DNA ou ARN de uma bactéria para identificar marcadores genéticos distintivos. Isso pode ser feito por meio de vários métodos, como PCR (reação em cadeia da polimerase), sequenciamento de genes ou análise de perfis de restrição enzimática.

4. Tipagem proteica: Envole a análise de proteínas específicas presentes na superfície das bactérias, geralmente por meio de técnicas como espectrometria de massa ou imunoblotagem. Essas proteínas podem ser marcadores únicos para cada espécie bacteriana e fornecer informações sobre sua identidade e características.

5. Tipagem matricial: Involve a análise da composição química da matriz extracelular produzida por bactérias, como o polissacarídeo capsular ou a camada S. Essa análise pode ser feita por meio de técnicas como espectrometria de massa ou cromatografia líquida de alta performance (CLAE).

A escolha do método de tipagem depende da questão científica em consideração, bem como das características e disponibilidade dos microrganismos a serem estudados. Em geral, os métodos moleculares são preferidos para a identificação e classificação de bactérias desconhecidas ou difíceis de cultivar, enquanto os métodos fenotípicos podem fornecer informações adicionais sobre as características fisiológicas e patogênicas das bactérias. Além disso, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma visão mais completa da identidade e características das bactérias.

Daptomicina é um antibiótico lipopeptídico cíclico que exibe atividade bactericida contra uma ampla gama de organismos grampos, incluindo aqueles resistentes a outros antibióticos. Funciona interrompendo a síntese da parede celular bacteriana ao se ligar à membrana citoplasmática e formar poros, levando à morte bacteriana.

A daptomicina é indicada no tratamento de diversas infecções graves causadas por bactérias grampos, como endocardite infecciosa, pneumonia hospitalar, infecções da pele e tecidos moles, incluindo infecções associadas a dispositivos médicos, como cateteres venosos centrais.

O fármaco é administrado por via intravenosa e sua dose deve ser individualizada com base no peso do paciente, gravidade da infecção e função renal. Os efeitos adversos mais comuns associados à daptomicina incluem aumento dos níveis de enzimas hepáticas, diarreia, náuseas e vômitos.

Embora a daptomicina seja geralmente bem tolerada, podemocorrer-se reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia, em indivíduos hipersensibilizados. Além disso, o uso prolongado de daptomicina pode estar associado a miopatias e aumento do risco de falha renal aguda.

Feromônios são substâncias químicas específicas que são produzidas, liberadas e percebidas por certos animais, incluindo insetos, para desencadear uma resposta comportamental específica em outros indivíduos da mesma espécie. Eles desempenham um papel crucial na comunicação química entre esses animais e podem estar envolvidos em diversas atividades, como atração sexual, alerta de perigo, marcação do território e reconhecimento de parentesco. A resposta a feromônios geralmente é mediada por órgãos sensoriais especializados, como as antenas em insetos. Em um contexto médico, o estudo dos feromônios pode ser relevante para o desenvolvimento de métodos de controle de pragas e na compreensão da comunicação animal em geral.

Lactococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas ou aerotolerantes facultativas, que pertence à família Streptococcaceae. Essas bactérias são cocoides e ocorrem predominantemente em pares ou em cadeias curtas.

Lactococcus é frequentemente encontrado no ambiente aquático, plantas e alimentos fermentados, como leite e queijo. Algumas espécies de Lactococcus são importantes na indústria de laticínios, pois elas desempenham um papel crucial na fermentação do leite e no processo de maturação do queijo.

Em termos médicos, algumas espécies de Lactococcus podem causar infecções ocasionalmente em humanos, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes. Essas infecções geralmente envolvem tecidos estérils e podem incluir bacteremia, endocardite e infecções do trato urinário. No entanto, esses casos são raros e geralmente tratáveis com antibióticos adequados.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Infecção Hospitalar (IH) é definida como uma infecção adquirida durante a assistência à saúde em um estabelecimento de saúde, que ocorre após 48 horas ou mais de admissão hospitalar, sendo claramente relacionada ao processo de cuidado em um paciente hospitalizado, ou se desenvolve dentro dos 30 dias após a alta do hospitalizado em unidade de terapia intensiva.

As infecções hospitalares podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Elas podem afetar qualquer parte do corpo, mas algumas áreas são mais susceptíveis, como os pulmões (pneumonia), a urina (infecção do trato urinário) e as feridas cirúrgicas.

As infecções hospitalares podem prolongar a estadia hospitalar, aumentar o risco de morbidade e mortalidade, e resultar em custos adicionais para os sistemas de saúde. A prevenção e o controle das infecções hospitalares são essenciais para garantir a segurança do paciente e melhorar os resultados de saúde. Isso pode ser alcançado através de medidas como o cumprimento dos protocolos de higiene das mãos, a vacinação adequada dos profissionais de saúde e dos pacientes, a utilização correta dos antibióticos e a implementação de programas de controle de infecções.

Bacterias são organismos unicelulares, procariontes, que geralmente possuem forma irregular e variam em tamanho, desde 0,1 a 10 micrômetros de diâmetro. Elas estão presentes em quase todos os ambientes do mundo, incluindo água, solo, ar e corpos de animais e plantas. Existem milhões de diferentes espécies de bactérias, algumas das quais são benéficas para outros organismos, enquanto outras podem ser prejudiciais à saúde humana.

As bactérias possuem várias estruturas importantes, incluindo um único cromossomo circular contendo o DNA bacteriano, plasmídeos (pequenos anéis de DNA extra-cromossômico), ribossomos e uma parede celular rígida. Algumas bactérias também possuem flagelos para movimento ativo e fimbrias para aderência a superfícies.

As bactérias podem reproduzir-se rapidamente por fissão binária, em que uma célula bacteriana se divide em duas células idênticas. Algumas espécies de bactérias também podem reproduzir-se por conjugação, transferindo DNA entre células bacterianas através de um ponte de DNA.

As bactérias desempenham papéis importantes em muitos processos naturais, como a decomposição de matéria orgânica, o ciclo de nutrientes e a fixação de nitrogênio no solo. Algumas bactérias também são benéficas para os seres humanos, auxiliando na digestão e produzindo antibióticos naturais. No entanto, algumas espécies de bactérias podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Em resumo, as bactérias são organismos unicelulares que desempenham papéis importantes em muitos processos naturais e podem ser benéficas ou prejudiciais para os seres humanos. Eles se reproduzem rapidamente por fissão binária ou conjugação e podem causar doenças graves em humanos, animais e plantas.

Streptococcaceae é uma família de bactérias gram-positivas facultativamente anaeróbicas encontradas normalmente na flora humana e animal. Elas são cocci em forma de cadeias e geralmente não formam esporos. Os membros desta família incluem diversos gêneros importantes clinicamente, como Streptococcus, Enterococcus e Lactococcus. Algumas espécies causam infecções graves em humanos, como pneumonia, meningite, endocardite e infecções de tecidos moles. A identificação e o tratamento precisos das infecções por Streptococcaceae são cruciales para a prevenção de complicações potencialmente graves.

Elementos de DNA transponíveis, também conhecidos como transposões ou genes saltitantes, são trechos de DNA que podem se mover e se copiar para diferentes loci no genoma. Eles foram descobertos por Barbara McClintock em milho na década de 1940 e desde então, têm sido encontrados em todos os domínios da vida.

Existem dois tipos principais de elementos transponíveis: de DNA e de RNA. Os elementos de DNA transponíveis são compostos por uma sequência de DNA que codifica as enzimas necessárias para sua própria cópia e transposição, geralmente chamadas de transposase. Eles podem se mover diretamente de um local do genoma para outro, geralmente resultando em uma inserção aleatória no novo locus.

Os elementos de RNA transponíveis, por outro lado, são primeiro transcritos em RNA e depois retrotranspostos de volta ao DNA usando a enzima reversa-transcriptase. Eles são divididos em dois subtipos: LTR (long terminal repeat) e não-LTR. Os elementos LTR contêm sequências repetidas em seus terminais longos, enquanto os não-LTR não possuem essas sequências.

A atividade dos elementos transponíveis pode resultar em uma variedade de efeitos genéticos, incluindo mutações, rearranjos cromossômicos, e alterações na expressão gênica. Embora muitas vezes sejam considerados "genes egoístas" porque parecem não fornecer nenhum benefício ao organismo hospedeiro, eles também podem desempenhar um papel importante no processo de evolução genética.

Ampicillin is a antibiotic medication that belongs to the class of drugs called penicillins. It works by interfering with the formation of the bacterial cell wall, which leads to the death of the bacteria. Ampicillin is used to treat a variety of infections caused by bacteria, including respiratory tract infections, urinary tract infections, and skin infections.

The medication is available in various forms, such as tablets, capsules, and powder for injection. The dosage and duration of treatment will depend on the type and severity of the infection being treated, as well as the patient's age, weight, and overall health status.

Like all medications, ampicillin can cause side effects, including nausea, diarrhea, vomiting, and skin rash. In rare cases, it may also cause serious allergic reactions, such as anaphylaxis, which requires immediate medical attention. It is important to take ampicillin exactly as directed by a healthcare provider and to report any unusual symptoms or side effects promptly.

It's worth noting that the overuse or misuse of antibiotics like ampicillin can lead to antibiotic resistance, which is a significant public health concern. Therefore, it is important to use antibiotics only when necessary and as directed by a healthcare professional.

De acordo com a Clínica Mayo, fezes (também conhecidas como "excrementos" ou "borracha") se referem a resíduos sólidos do sistema digestivo que são eliminados através da defecação. Elas consistem em água, fibras dietéticas não digeridas, bactérias intestinais e substâncias inorgânicas, como sais. A aparência, consistência e frequência das fezes podem fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo. Por exemplo, fezes duras e secas podem indicar constipação, enquanto fezes muito moles ou aquosas podem ser um sinal de diarreia. Alterações no odor, cor ou aparência das fezes também podem ser indicativas de problemas de saúde subjacentes e devem ser avaliadas por um profissional médico.

De acordo com a definição da Food and Drug Administration (FDA) dos EUA, queijo é um alimento sólido ou semi-sólido feito principalmente de leite coagulado. O processo de fabricação do queijo geralmente inclui os seguintes passos:

1. Coagulação do leite: O leite é aquecido e acidificado, o que faz com que as proteínas do leite (caseína) se agreguem e formem uma massa sólida chamada "coágulo". Esse processo pode ser acelerado pela adição de enzimas coagulantes, como a renina.

2. Separação da parte sólida (coágulo) da líquida (soro): A massa sólida é cortada em pedaços pequenos e deixada a drenar, o que resulta na separação do soro (líquido restante). O processo de drenagem pode ser facilitado por meio da pressão ou do esvaziamento do soro.

3. Salga e maturação: O queijo é salgado para preservá-lo, adicionar sabor e ajudar no processo de maturação. Durante a maturação, o queijo é envelhecido em condições controladas de temperatura e umidade, permitindo que as bactérias lacticínias e outros microrganismos fermentem os açúcares remanescentes e desenvolvam o sabor e a textura característicos do queijo.

Existem centenas de variedades de queijos em todo o mundo, com diferenças significativas em termos de sabor, textura, aparência e processo de fabricação. Algumas variantes populares incluem queijo cheddar, mozzarella, brie, feta, gouda, e camembert.

Em termos médicos, a Contagem de Colônia (CC) é um método utilizado para quantificar microorganismos em amostras de diferentes matrizes, como alimentos, água, superfícies, ou amostras clínicas. Esse método consiste na diluição seriada da amostra, seguida da inoculação da suspensão diluída em meios de cultura específicos para o crescimento dos microorganismos alvo. Após a incubação sob condições controladas de tempo, temperatura e oxigênio, os indivíduos viáveis formam colônias visíveis a olho nu ou com auxílio de equipamentos como lupas ou microscópios.

Cada colônia representa um único organismo ou grupo de organismos que cresceram e se multiplicaram a partir do mesmo indivíduo original presente na amostra inicialmente diluída. A contagem é realizada manualmente ou por meio de equipamentos automatizados, considerando o número total de colônias formadas em uma determinada placa de Petri ou outro tipo de suporte de cultura.

A CC microbiana fornece informações quantitativas sobre a carga microbiana presente na amostra e é amplamente utilizada para fins de controle de qualidade, monitoramento de higiene, diagnóstico de infecções e pesquisas laboratoriais. É importante ressaltar que a CC pode subestimar ou superestimar a população microbiana real, dependendo da viabilidade dos microrganismos presentes na amostra, do grau de diluição, da eficiência da transferência da suspensão diluída para o meio de cultura e da capacidade dos microrganismos formarem colônias visíveis.

Biofilmes são agregados multicelulares complexos de microorganismos, como bactérias, fungos e algas, que aderem a superfícies e estão encapsulados em uma matriz polissacarídica auto-produzida. Esses organismos geralmente se associam a uma superfície por meio de interações físicas e químicas, formando estruturas tridimensionais organizadas que podem variar em espessura desde alguns micrômetros a centímetros.

Os biofilmes oferecem proteção e benefícios metabólicos aos microorganismos, como resistência à clearance imunitário, resistência a antibióticos e outros agentes antimicrobianos, e acesso compartilhado a nutrientes. Eles podem ser encontrados em uma variedade de ambientes, incluindo superfícies naturais, dispositivos médicos e tecidos vivos, e estão associados a diversas infecções crônicas e indesejáveis no corpo humano.

A formação de biofilmes é um processo dinâmico que inclui quatro etapas principais: aderência reversível à superfície, aderência irreversível, maturação do biofilme e desprendimento ou dispersão das células. A compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na formação de biofilmes é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção e tratamento de infecções relacionadas a biofilmes.

Medicamentos anti-infecciosos, também conhecidos como agentes antimicrobianos, são drogas usadas no tratamento e prevenção de infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, vírus e parasitas. Existem diferentes classes de medicamentos anti-infecciosos, cada uma delas projetada para atuar contra um tipo específico de patógeno. Alguns exemplos incluem antibióticos (para tratar infecções bacterianas), antifúngicos (para tratar infecções fúngicas), antivirais (para tratar infecções virais) e antiparasitários (para tratar infecções parasitárias). O uso adequado desses medicamentos é crucial para garantir a sua eficácia contínua e para minimizar o desenvolvimento de resistência aos medicamentos por parte dos microrganismos.

Bacterias gram-negativas são um grande grupo de bactérias caracterizadas por suas paredes celulares, que contêm um tipo específico de lipopolissacarídeo e uma membrana externa. Elas não retêm o corante cristal violeta usado no teste de Gram, tornando-as rosa ao microscópio quando tingidas com a seguinte sequência de cores: primeiro, cristal violeta; seguido por iodo e álcool (para lavagem); e finalmente, safranina.

As bactérias gram-negativas são frequentemente associadas a infecções nos seres humanos e outros animais, incluindo pneumonia, meningite, infecções do trato urinário e sepse. Algumas espécies de bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções humanas incluem Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Klebsiella pneumoniae e Neisseria meningitidis.

Devido à sua membrana externa rica em lipopolissacarídeos, as bactérias gram-negativas são resistentes a muitos antibióticos e desinfetantes, o que pode dificultar o tratamento de infecções causadas por essas bactérias. Além disso, a liberação de lipopolissacarídeos durante a infecção pode desencadear uma resposta inflamatória exagerada no hospedeiro, levando a sinais e sintomas graves de doença.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Bacteriemia é a presença de bactérias circulantes no sangue, o que pode levar a sinais e sintomas clínicos de infecção. Essa condição geralmente ocorre quando há uma invasão bacteriana em um órgão ou tecido do corpo, permitindo que as bactérias entrem na circulação sanguínea. A bacteriemia pode ser classificada como contaminante (quando as bactérias estão presentes em pequenas quantidades e não causam doença) ou confirmada (quando há sinais clínicos de infecção sistêmica e isolamento de bactérias do sangue). A bacteriemia pode ser causada por vários fatores, incluindo procedimentos médicos invasivos, infecções nos tecidos moles ou órgãos internos, e a disseminação de bactérias a partir de fontes externas. É importante diagnosticar e tratar a bacteriemia o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico.

A regulação bacteriana da expressão gênica refere-se a um conjunto complexo de mecanismos biológicos que controlam a taxa e o momento em que os genes bacterianos são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) e, posteriormente, traduzidos em proteínas. Esses mecanismos permitem que as bactérias se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH e presença de substâncias químicas ou outros organismos, por meio da modulação da atividade gênica específica.

Existem vários níveis e mecanismos de regulação bacteriana da expressão gênica, incluindo:

1. Regulação a nível de transcrição: É o processo mais comum e envolve a ativação ou inibição da ligação do RNA polimerase (a enzima responsável pela síntese de mRNA) ao promotor, uma região específica do DNA onde a transcrição é iniciada.
2. Regulação a nível de tradução: Esse tipo de regulação ocorre no nível da síntese de proteínas e pode envolver a modulação da ligação do ribossomo (a estrutura responsável pela tradução do mRNA em proteínas) ao sítio de iniciação da tradução no mRNA.
3. Regulação pós-transcricional: Esse tipo de regulação ocorre após a transcrição do DNA em mRNA e pode envolver processos como modificações químicas no mRNA, degradação ou estabilização do mRNA.
4. Regulação pós-traducional: Esse tipo de regulação ocorre após a tradução do mRNA em proteínas e pode envolver modificações químicas nas proteínas, como a fosforilação ou glicosilação, que alteram sua atividade enzimática ou interações com outras proteínas.

Existem diversos mecanismos moleculares responsáveis pela regulação gênica, incluindo:

1. Fatores de transcrição: São proteínas que se ligam a sequências específicas do DNA e regulam a expressão gênica por meio da modulação da ligação do RNA polimerase ao promotor. Alguns fatores de transcrição ativam a transcrição, enquanto outros a inibem.
2. Operons: São clusters de genes que são co-transcritos como uma única unidade de mRNA. A expressão dos genes em um operon é controlada por um único promotor e um único sítio regulador, geralmente localizado entre os genes do operon.
3. ARNs não codificantes: São moléculas de RNA que não são traduzidas em proteínas, mas desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica. Alguns exemplos incluem microRNAs (miRNAs), pequenos ARNs interferentes (siRNAs) e ARNs longos não codificantes (lncRNAs).
4. Epigenética: É o estudo dos mecanismos que controlam a expressão gênica sem alterações no DNA. Inclui modificações químicas do DNA, como a metilação do DNA, e modificações das histonas, as proteínas que compactam o DNA em nucleossomas. Essas modificações podem ser herdadas através de gerações e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento e a diferenciação celular.
5. Interação proteína-proteína: A interação entre proteínas pode regular a expressão gênica por meio de diversos mecanismos, como a formação de complexos proteicos que atuam como repressores ou ativadores da transcrição, a modulação da estabilidade e localização das proteínas e a interferência na sinalização celular.
6. Regulação pós-transcricional: A regulação pós-transcricional é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a transcrição do DNA em RNA mensageiro (mRNA). Inclui processos como a modificação do mRNA, como a adição de um grupo metilo na extremidade 5' (cap) e a poliadenilação na extremidade 3', o splicing alternativo, a tradução e a degradação do mRNA. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como proteínas reguladoras, miRNAs e siRNAs.
7. Regulação pós-tradução: A regulação pós-tradução é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a tradução do mRNA em proteínas. Inclui processos como a modificação das proteínas, como a fosforilação, a ubiquitinação e a sumoilação, o enovelamento e a degradação das proteínas. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como enzimas modificadoras, chaperonas e proteases.
8. Regulação epigenética: A regulação epigenética é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA. Inclui processos como a metilação do DNA, a modificação das histonas e a organização da cromatina. Esses processos podem ser herdados durante a divisão celular e podem influenciar o desenvolvimento, a diferenciação e a função das células.
9. Regulação ambiental: A regulação ambiental é o processo pelo qual as células respondem a estímulos externos, como fatores químicos, físicos e biológicos. Inclui processos como a sinalização celular, a transdução de sinais e a resposta às mudanças ambientais. Esses processos podem influenciar o comportamento, a fisiologia e o destino das células.
10. Regulação temporal: A regulação temporal é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica em diferentes momentos do desenvolvimento ou da resposta às mudanças ambientais. Inclui processos como os ritmos circadianos, os ciclos celulares e a senescência celular. Esses processos podem influenciar o crescimento, a reprodução e a morte das células.

A regulação gênica é um campo complexo e dinâmico que envolve múltiplas camadas de controle e interação entre diferentes níveis de organização biológica. A compreensão desses processos é fundamental para o entendimento da biologia celular e do desenvolvimento, além de ter implicações importantes para a medicina e a biotecnologia.

As estreptograminas são um tipo de antibiótico que é ativo contra uma variedade de bactérias gram-positivas e alguns tipos de bactérias gram-negativas. Elas funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Existem dois grupos de estreptograminas, A e B, que têm mecanismos de ação diferentes, mas que atuam sinergisticamente quando usados em conjunto. As estreptograminas são frequentemente usadas no tratamento de infecções graves causadas por bactérias resistentes a outros antibióticos. Eles são geralmente administrados por via intravenosa, e os exemplos incluem quinupristina-dalfopristina (Synercid).

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

Aminoglicosídeos são um tipo de antibiótico antimicrobiano amplo (AMA) derivado de bactérias do solo. Eles são ativos contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e alguns gram-positivas, incluindo muitas espécies resistentes a outros antibióticos.

Os aminoglicosídeos funcionam inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligarem à subunidade 30S do ribossomo bacteriano, o que leva à terminação prematura da tradução e à morte celular bacteriana.

Alguns exemplos comuns de aminoglicosídeos incluem gentamicina, tobramicina, amikacina e neomicina. Eles são frequentemente usados no tratamento de infecções graves, especialmente aquelas causadas por bactérias gram-negativas resistentes a outros antibióticos.

No entanto, os aminoglicosídeos também podem ter efeitos adversos significativos, incluindo toxicidade renal, auditiva e vestibular. Portanto, eles são geralmente reservados para uso em infecções graves e devem ser administrados com cuidado, sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Staphylococcus aureus (S. aureus) é um tipo comum de bactéria gram-positiva que normalmente é encontrada na pele e nas membranas mucosas de nossos narizes, garganta e genitais. Embora seja uma bactéria normalmente presente em humanos, o S. aureus pode causar uma variedade de infecções, desde infecções cutâneas leves como furúnculos e impetigo, até infecções graves como pneumonia, meningite, endocardite e sepse. Algumas cepas de S. aureus são resistentes a diversos antibióticos, incluindo a meticilina, e são chamadas de MRSA (Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Essas infecções por MRSA podem ser particularmente difíceis de tratar.

A aderência bacteriana é o processo biológico no qual as bactérias se ligam à superfície de células hospedeiras ou à matriz extracelular por meios físicos e químicos. Essa interação permite que as bactérias estabeleçam uma infecção, resistam ao fluxo de fluidos e às defesas do hospedeiro, e se multipliquem na superfície. A aderência bacteriana é um fator importante no desenvolvimento de doenças infecciosas e pode ser mediada por diversos mecanismos, como a produção de fimbrias (pilos) e adesinas, a formação de biofilmes, e a interação com receptores específicos na superfície das células hospedeiras. O estudo da aderência bacteriana é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e profilaxia de infecções bacterianas.

Peptide sintases são enzimas que catalisam a formação de ligações peptídicas entre aminoácidos, resultando na formação de peptídeos ou proteínas. Elas funcionam através da união de dois aminoácidos com eliminação de uma molécula de água, um processo conhecido como condensação. A peptide sintase remove o grupo carboxila (-COOH) de um aminoácido e o grupo amino (-NH2) do outro aminoácido, permitindo que os dois se combinem para formar uma ligação peptídica. Essas enzimas desempenham um papel crucial na síntese de peptídeos e proteínas, incluindo neurotransmissores peptidérgicos e hormônios peptidérgicos. A regulação dessas enzimas é importante para a manutenção da homeostase fisiológica e a desregulação delas pode contribuir para doenças como câncer e doenças neurodegenerativas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A resistência à tetraciclina é um tipo de resistência a antibióticos que ocorre quando bactérias desenvolvem a capacidade de sobreviver ao tratamento com antibióticos da classe das tetraciclinas. Isso pode acontecer devido à mutação genética ou à transferência horizontal de genes resistentes entre diferentes espécies bacterianas.

Existem vários mecanismos pelos quais as bactérias podem desenvolver resistência à tetraciclina, incluindo:

1. Prevenção da ligação do antibiótico à sua diana bacteriana: algumas bactérias produzem proteínas que se ligam à tetraciclina, impedindo-a de se ligar à sua diana bacteriana e inibindo a síntese proteica.
2. Esfaqueamento ativo da célula bacteriana: as bactérias podem expulsar a tetraciclina para fora da célula antes que ela possa exercer seu efeito antibiótico, através de bombas de eflux específicas para tetraciclina.
3. Alteração da diana bacteriana: as bactérias podem alterar a estrutura da sua diana bacteriana, tornando-a incapaz de se ligar à tetraciclina e inibindo a síntese proteica.

A resistência à tetraciclina é uma preocupação crescente em saúde pública, pois limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e pode levar ao aumento do uso de antibióticos mais potentes e caros. É importante seguir as orientações dos profissionais de saúde em relação ao uso adequado de antibióticos para ajudar a prevenir a resistência bacteriana.

A Microbiologia de Alimentos é uma subespecialidade da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) que estão presentes em alimentos ou associados à sua produção, processamento, armazenagem e preparação. Ela abrange a identificação, contagem, caracterização e detecção de microrganismos benéficos e patogênicos em diferentes tipos de alimentos, assim como o estudo dos mecanismos pelos quais esses microrganismos afetam a qualidade, segurança e estabilidade dos alimentos. Além disso, a Microbiologia de Alimentos também investiga os métodos para controlar, inativar ou reduzir a contaminação microbiana em alimentos, incluindo o uso de preservantes naturais e sintéticos, técnicas de conservação e processamento térmico e não térmico, e práticas adequadas de higiene. O conhecimento adquirido por meio da Microbiologia de Alimentos é essencial para garantir a segurança alimentar, manter a qualidade dos alimentos e desenvolver novas tecnologias e estratégias para a preservação e processamento de alimentos.

La estreptogramina A é un tipo de antibiótico que se utiliza en combinación con a estreptogramina B para tratar infeccións bacterianas. As estreptograminas A e B interactúan entre si para inhibir a síntese de proteínas bacterianas. Algunos exemplos de estreptograminas A son la dalfopristina e a quinupristina. Estes antibióticos están indicados principalmente para o tratamento de infeccións causadas por bactéries grampositivas multirresistentes, como enterococcus e staphylococcus. A combinación de dalfopristina/quinupristina está comercializada baixo o nome de Synercid®.

É importante destacar que as estreptograminas non son utilizadas com frecuencia debido aos seus efeitos secundarios potencialmente graves, como náuseas, vómitos, diarrea, erupcións cutáneas, e alteracións na función hepática e cardíaca. Ademais, o seu uso está limitado por resistencia bacteriana e interaccions medicamentosas.

O Muramilpentapeptído Carboxipeptidase, também conhecido como N-acetilmuramoil-L-alanil amidase, é uma enzima bacteriana que participa no processo de degradação da parede celular bacteriana. Ela age especificamente no peptidoglicano, a estrutura principal da parede celular dos gram-positivos e gram-negativos, catalisando a remoção do pentapeptídeo terminal ligado ao N-acetilmurâmico.

Esta enzima desempenha um papel importante na resposta imune inata, uma vez que o seu sítio ativo reconhece e cliva o peptidoglicano, libertando fragmentos muramil, os quais são potentes estimuladores do sistema imunitário. O reconhecimento destes fragmentos por células imunes como macrófagos leva à produção de citocinas pró-inflamatórias e à ativação da resposta imune inata.

Em suma, o Muramilpentapeptído Carboxipeptidase é uma enzima bacteriana que desempenha um papel crucial no processo de degradação da parede celular bacteriana e na ativação do sistema imunitário inato.

Os irrigantes do canal radicular são soluções líquidas utilizadas na endodontia, que é a especialidade da odontologia que trata dos tecidos internos dos dentes. O objetivo principal dessas soluções é desinfetar e limpar o canal radicular durante os procedimentos de tratamento de canal, removendo tecidos necróticos, bactérias, detritos e outros materiais indesejados presentes no interior do dente.

Existem diferentes irrigantes radiculares disponíveis, mas os mais comuns são:

1. Clorexidina: É um antisséptico de amplo espectro que apresenta propriedades bactericidas e substantividade, o que significa que continua a ser eficaz contra microrganismos por um período prolongado. A clorexidina é frequentemente utilizada em concentrações entre 0,12% e 2%, dependendo da fase do tratamento.

2. Água oxigenada: É uma solução antisséptica e oxidante que age contra microrganismos e ajuda a dissolver tecidos orgânicos. A concentração usual de água oxigenada utilizada em endodontia é de 2,5% à 5,25%.

3. Ácido EDTA (ácido etilendiaminotetraacético): É um agente quelante que remove o cálcio dos depósitos minerais presentes no canal radicular, promovendo a desmineralização e facilitando a remoção do tecido dental necrótico. A concentração usual de ácido EDTA é de 15% à 17%.

4. Hipoclorito de sódio: É uma solução altamente bactericida, frequentemente utilizada em concentrações entre 2,5% e 5,25%. No entanto, seu uso excessivo pode causar danos ao tecido periapical e à raiz do dente.

5. Clorexidina: É um antisséptico de amplo espectro que inibe o crescimento bacteriano e é frequentemente utilizado em concentrações entre 0,12% e 2%. No entanto, seu uso em endodontia ainda não é bem estabelecido.

A combinação adequada desses irrigantes durante o tratamento endodôntico pode promover uma desinfecção mais eficaz do canal radicular, aumentando as chances de sucesso do tratamento.

A "Farmacorresistência Bacteriana Múltipla" (FBM) é um fenômeno em que bactérias desenvolvem resistência a múltiplos antibióticos, tornando-se difícil ou por vezes impossível tratá-las com medicamentos convencionais. Isto ocorre quando as bactérias mutam geneticamente ou adquirem genes de outras bactérias que codificam enzimas capazes de inativar os antibióticos, impedir sua penetração nas células bacterianas ou expulsá-los para fora das células. A FBM é uma grande preocupação em saúde pública, pois limita as opções de tratamento para infecções bacterianas graves e aumenta o risco de disseminação de infecções resistentes a antibióticos.

Em termos médicos, a cavidade pulpar refere-se à câmara central do dente que contém a polpa dental. A polpa é um tecido mole e vascular que fornece nutrientes e irrigação sanguínea ao dente. A cavidade pulpar está localizada no centro do dente, rodeada pela dentina, uma substância calcificada que forma a parede do dente.

A cavidade pulpar é composta por duas partes principais: a câmara pulpar e o canal radicular. A câmara pulpar é a parte superior da cavidade pulpar, localizada na coroa do dente, enquanto o canal radicular é uma extensão da cavidade pulpar que se estende para baixo através da raiz do dente até a extremidade apical.

A cavidade pulpar é importante porque é responsável por fornecer nutrientes e oxigênio ao tecido dental vivo, além de permitir a detecção de estímulos dolorosos, como calor, frio ou pressão. No entanto, a cavidade pulpar também é suscetível a doenças e infecções, especialmente se o dente for danificado ou se houver caries profundas que alcancem a polpa. Nesses casos, pode ser necessário realizar tratamentos endodônticos para remover a polpa infectada e preencher a cavidade pulpar com um material inerte para preservar a integridade estrutural do dente.

Em medicina e microbiologia, fatores de virulência referem-se a características ou propriedades específicas que microrganismos patogénicos (como bactérias, fungos, vírus ou parasitas) possuem e que contribuem para sua capacidade de infectar um hospedeiro, causar doença e evadir as defesas do sistema imune. Esses fatores podem ser estruturais ou químicos e ajudam o microrganismo a aderir, invadir e danificar tecidos hospedeiros, além de promover sua sobrevivência e disseminação. Alguns exemplos de fatores de virulência incluem:

1. Adesinas: proteínas presentes na superfície de bactérias que permitem a aderência às células hospedeiras, facilitando a colonização e invasão dos tecidos.
2. Exotoxinas: proteínas secretadas por bactérias que podem danificar ou destruir células hospedeiras, levando a sintomas clínicos específicos da doença.
3. Endotoxinas: componentes da membrana externa de bactérias gram-negativas que podem desencadear respostas inflamatórias agudas quando liberadas durante a replicação ou lise bacteriana.
4. Cápsulas e outras estruturas de polissacarídeos: protegem as bactérias contra o sistema imune do hospedeiro, dificultando a fagocitose e promovendo a sobrevivência da bactéria no ambiente hospedeiro.
5. Hidrolases e outras enzimas: bactérias podem secretar enzimas que degradam tecidos hospedeiros, como colagenase, hialuronidase e proteases, contribuindo para a disseminação da infecção.
6. Sistemas de secreção: alguns patógenos bacterianos possuem sistemas especializados de secreção que permitem a entrega de efeitores virulentos diretamente nas células hospedeiras, alterando sua fisiologia e favorecendo a infecção.
7. Fatores de evasão imune: bactérias podem produzir fatores que inibem ou interferem com as respostas imunes do hospedeiro, como a interleucina-1 beta (IL-1β) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α).

A compreensão dos mecanismos pelos quais as bactérias promovem infecções é crucial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, diagnóstico e tratamento.

As proteínas de ligação às penicilinas (PBPs, do inglês Penicillin-Binding Proteins) são enzimas bacterianas que desempenham um papel crucial no processo de crescimento e divisão celular dos bacteriana. Elas são chamadas de "proteínas de ligação à penicilinas" porque elas se ligam especificamente a antibióticos betalactâmicos, como a penicilina, o que leva à inibição da sua atividade enzimática e, consequentemente, à morte bacteriana.

As PBPs estão envolvidas na síntese e na modificação do peptidoglicano, uma importante componente da parede celular bacteriana. A ligação dos antibióticos betalactâmicos a essas proteínas impede a formação de ligações cruzadas entre as cadeias de peptidoglicano, o que leva à fragilidade e ruptura da parede celular bacteriana. Isso é particularmente tóxico para as bactérias, pois a integridade estrutural da sua parede celular é essencial para manter a forma e a resistência às pressões osmóticas.

Existem diferentes tipos de PBPs em diferentes espécies bacterianas, e algumas bactérias desenvolveram mecanismos de resistência a antibióticos betalactâmicos por modificações nas suas PBPs ou pela produção de enzimas que destroem os antibióticos (como as β-lactamases). A compreensão da estrutura e função das PBPs é importante para o desenvolvimento de novos antibióticos e estratégias terapêuticas mais eficazes contra infecções bacterianas.

Lactobacillus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes facultativas, que pertence à ordem Lactobacillales. Essas bactérias são rodtadas e não formam esporos. Eles estão amplamente distribuídos no ambiente e podem ser encontrados em alimentos fermentados, como iogurte e queijo, além de fontes como o trato gastrointestinal e genital de humanos e animais.

Lactobacillus é um gênero importante de bactérias probióticas, que desempenham funções benéficas no corpo humano. Eles produzem ácido lático como principal produto do metabolismo dos açúcares, o que pode ajudar a manter um ambiente ácido e inibir o crescimento de bactérias patogênicas. Além disso, eles também desempenham papéis importantes em processos como a síntese de vitaminas e o metabolismo de certos nutrientes.

Em resumo, Lactobacillus é um gênero de bactérias benéficas que são frequentemente encontradas no trato gastrointestinal humano e em alimentos fermentados. Eles desempenham funções importantes na manutenção da saúde intestinal e também têm aplicações potenciais em áreas como a medicina e a indústria alimentar.

Gelatinases são uma subclasse de enzimas matrix metalloproteinases (MMPs) que desempenham um papel importante na degradação da matriz extracelular. Existem dois tipos principais de gelatinases: MMP-2 (gelatinase A) e MMP-9 (gelatinase B).

Estas enzimas são capazes de degradar gelatina, colágeno tipo IV e outros componentes da matriz extracelular. Eles desempenham um papel crucial em processos fisiológicos normais, como a remodelação tecidual e a angiogênese, bem como em doenças patológicas, como o câncer, a doença cardiovascular e a artrite reumatoide.

A ativação das gelatinases é regulada por mecanismos complexos que envolvem a transcrição gênica, a secreção e a ativação proteolítica. A atividade dessas enzimas também está sujeita a regulação por inibidores endógenos, como os tecido inibidores de matrix metalloproteinases (TIMPs).

A desregulação da atividade das gelatinases pode levar ao desenvolvimento e progressão de várias doenças, incluindo câncer, doença cardiovascular, artrite reumatoide e outras condições inflamatórias. Portanto, o entendimento da regulação e função das gelatinases tem implicações importantes para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para essas doenças.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Peptidoglicano é um tipo específico de polímero presente nas paredes celulares de bactérias. É composto por longas cadeias de aminoácidos e açúcares, formando uma estrutura reticulada resistente que fornece suporte e proteção à célula bacteriana.

A parte proteica do peptidoglicano é derivada de pequenos péptidos cruzados, enquanto a parte sacarídea é composta principalmente por N-acetilglucosamina (GlcNAc) e ácido N-acetilmurâmico (MurNAc). Estes açúcares estão ligados entre si por ligações glicosídicas, formando longas cadeias lineares.

A estrutura do peptidoglicano varia entre diferentes espécies bacterianas, mas geralmente inclui uma camada densa e rígida na parede celular gram-positiva e uma camada mais fina e flexível em bactérias gram-negativas.

Devido à sua importância estrutural e unicidade em bactérias, o peptidoglicano é um alvo importante para muitos antibióticos, como a penicilina, que interferem no processo de síntese da parede celular bacteriana.

Peptidil transferases são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de tradução durante a síntese de proteínas. Eles estão localizados na subunidade ribossomal grande e catalisam a formação de ligações peptídicas entre aminoácidos, adicionando-os à cadeia crescente de péptidos durante a tradução do ARNm.

A reação catalisada pela peptidil transferase envolve o ataque nucleofílico do grupo amino de um novo aminoácido ao carbono carbonila da extremidade C-terminal de um péptido pré-formado, resultando na formação de uma ligação peptídica e no alongamento da cadeia de péptidos.

A atividade peptidil transferase é essencial para a síntese de proteínas e está altamente conservada em todos os domínios da vida. A sua importância é tão fundamental que, em alguns casos, inibidores específicos desta enzima podem ser usados como antibióticos, pois são capazes de interromper a síntese proteica bacteriana sem afetar significativamente as células humanas.

Desculpe, mas a expressão "DNA ribossómico" é um termo incomum e possivelmente impreciso na biologia molecular e genética. O que você provavelmente está procurando é "**RNA ribossomal**" (rRNA), que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas no ribossoma. Os ribossomas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e quatro tipos diferentes de RNA: rRNA, mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de transferência) e vários pequenos RNAs nucleares (snRNA).

Os rRNAs são componentes essenciais dos ribossomas, presentes em ambas as subunidades grande e pequena do ribossoma. Eles desempenham um papel crucial na tradução da informação genética codificada no mRNA em uma sequência de aminoácidos durante a síntese de proteínas. Existem diferentes tipos de rRNAs, como o rRNA 16S, 23S e 5S nos ribossomas procariotos e os rRNAs 18S, 28S, 5.8S e 5S em ribossomas eucariotos. A estrutura e a função dos rRNAs são frequentemente estudadas na biologia molecular, genética e evolução, fornecendo informações valiosas sobre a organização e o funcionamento dos ribossomas e o processo de tradução geral.

Em medicina e biologia, um meio de cultura é um meio nutritivo sólido, líquido ou semi-sólido onde os microorganismos (bactérias, fungos, vírus, parasitas) ou células animais ou vegetais podem ser cultivados e crescerem sob condições controladas em laboratório.

Os meios de cultura geralmente contêm ingredientes que fornecem nutrientes essenciais para o crescimento dos organismos, tais como carboidratos (açúcares), proteínas, sais minerais e vitaminas. Alguns meios de cultura também podem conter indicadores, como agentes que mudam de cor em resposta ao pH ou à produção de certos metabólitos, o que pode ajudar a identificar ou caracterizar um organismo cultivado.

Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um desenvolvido para suportar o crescimento de determinados tipos de organismos ou para fins específicos de diagnóstico ou pesquisa. Alguns exemplos incluem:

1. Ágar sangue: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias patogênicas, especialmente aquelas que crescem melhor em atmosfera rica em CO2. O ágar sangue contém sangue defibrinado, o que serve como fonte de nutrientes e também permite a detecção de hemolíticos (bactérias que destroem os glóbulos vermelhos do sangue).

2. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia para o crescimento de fungos, especialmente dermatofitos e outros fungos filamentosos. O meio de Sabouraud contém glicose como fonte de carboidrato e cloranfenicol ou tetraciclina para inibir o crescimento bacteriano.

3. Meio de Thayer-Martin: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Neisseria gonorrhoeae, a bactéria causadora da gonorreia. O meio de Thayer-Martin contém antimicrobianos (vancomicina, colistina e nistatina) que inibem o crescimento de outras bactérias, permitindo assim a detecção e isolamento de N. gonorrhoeae.

4. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a diferenciação de bactérias gram-negativas em termos de sua capacidade de fermentar lactose e tolerância ao ácido. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e vermelho neutro, o que permite a detecção de bactérias que fermentam lactose (coloração rosa) e aquelas que não fermentam lactose (coloração incolor).

5. Meio de Chapman: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de Staphylococcus aureus, uma bactéria gram-positiva que pode causar infecções graves. O meio de Chapman contém sais, glucose e lisina, o que promove o crescimento de S. aureus e inibe o crescimento de outras bactérias.

6. Meio de Sabouraud: é um meio de cultura usado na micologia clínica para a cultura e isolamento de fungos, especialmente dermatofitos. O meio de Sabouraud contém peptona, glucose e ágar, o que promove o crescimento de fungos e inibe o crescimento de bactérias.

7. Meio de Blood Agar: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a cultura e isolamento de bactérias, especialmente patógenos que podem causar infecções graves. O meio de Blood Agar contém sangue, sais e ágar, o que promove o crescimento de bactérias e permite a observação de hemólise (destruição dos glóbulos vermelhos).

8. Meio de MacConkey: é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de MacConkey contém lactose, bile salts e cristal violet, o que permite a seleção de bactérias que fermentam lactose e a diferenciação de bactérias que não fermentam lactose ou são resistentes a bile salts.

9. Meio de Eosin Methylene Blue (EMB): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-negativas, especialmente enterobactérias. O meio de EMB contém eosin Y, methylene blue e glucose, o que permite a seleção de bactérias que fermentam glucose e a diferenciação de bactérias que produzem ácido (cor verde) ou gás (cor preta).

10. Meio de Mannitol Salt Agar (MSA): é um meio de cultura usado na bacteriologia clínica para a seleção e diferenciação de bactérias gram-positivas, especialmente estafilococos coagulase-positivos. O meio de MSA contém mannitol, sodium chloride e phenol red, o que permite a seleção de bactérias que fermentam mannitol (cor amarela) e a diferenciação de bactérias que não fermentam mannitol (cor vermelha).

Desculpe, "praias" em si não são um termo médico. Praia refere-se a uma extensão de terra à beira-mar, geralmente composta por areia ou cascalho, que é adequada para banhos de sol, natação e outras atividades recreativas. No entanto, se você quiser discutir possíveis aspectos médicos relacionados às praias, podemos falar sobre a saúde e o bem-estar geral que as pessoas frequentemente experimentam ao visitar as praias.

Por exemplo, banhar-se no mar pode oferecer alguns benefícios terapêuticos, como a hidroterapia do mar (também conhecida como talassoterapia), que envolve o uso do mar e de produtos marinhos para fins medicinais e de bem-estar. Algumas pessoas acreditam que banhar-se no mar possa ajudar a aliviar problemas de pele como eczema, psoríase e dermatite, além de ajudar no processo de cura de feridas e contusões. No entanto, é importante observar que esses benefícios ainda precisam ser estudados mais detalhadamente por parte da comunidade científica para confirmar sua eficácia e segurança.

Além disso, passar tempo ao ar livre em praias pode ajudar a melhorar o estado de humor e a reduzir os níveis de estresse, graças à exposição à luz solar (que estimula a produção de vitamina D) e às atividades físicas ao ar livre, como caminhadas ou corridas na praia. No entanto, é importante lembrar que a exposição excessiva ao sol pode ser prejudicial à saúde, aumentando o risco de cancro de pele e outros problemas dérmicos, portanto, é recomendável usar protetor solar, óculos de sol e proteção adequada para a cabeça.

A D-Ala-D-Ala carboxipeptidase do tipo serina, também conhecida como enzima de clivagem do ponto de cruzamento (CPP) ou enzima de processamento da parede celular (CWP), é uma enzima essencial para a maturação dos peptidoglicanos na parede celular de bactérias gram-positivas. Ela cliva especificamente os dois últimos resíduos D-alanil-D-alanil da pentapéptido ligante que é adicionado ao peptidoglicano pela transpeptidase durante a biosíntese da parede celular. Essa etapa de processamento é crucial para a atividade da transpeptidase e, portanto, para a integridade estrutural da parede celular bacteriana. A D-Ala-D-Ala carboxipeptidase do tipo serina pertence à família das proteínas de ligação à membrana e é um alvo promissor para o desenvolvimento de antibióticos que interrompam a biosíntese da parede celular.

Na medicina, "carga bacteriana" refere-se à quantidade ou número de bactérias presentes em um determinado local, tecido ou fluido corporal. Essa medida é frequentemente usada em pesquisas e ensaios laboratoriais para avaliar a eficácia de antibióticos ou outros tratamentos antimicrobianos contra infecções bacterianas.

A carga bacteriana pode ser expressa como o número total de unidades formação de colônia (UFC) por mililitro (mL), grama ou outra unidade de medida apropriada, dependendo do tipo de amostra e método de contagem. Em alguns casos, a carga bacteriana pode ser estimada usando técnicas de bioluminescência ou PCR em tempo real, que permitem a detecção e quantificação rápida e sensível de bactérias em amostras clínicas.

É importante notar que a carga bacteriana sozinha não é sempre indicativa da gravidade de uma infecção, pois outros fatores, como a localização da infecção, a virulência das bactérias e a resposta imune do hospedeiro, também desempenham um papel importante. Além disso, a interpretação dos resultados deve levar em consideração os limites de detecção e quantificação dos métodos utilizados, bem como as possíveis fontes de contaminação ou variabilidade da amostra.

Em medicina e biologia, a virulência é o grau de danos ou doenças causados por um microrganismo ou toxina. É uma medida da patogenicidade de um microorganismo, como bactéria, fungo ou vírus, ou sua capacidade de causar doença e danos a um hospedeiro vivo.

A virulência é determinada por vários fatores, incluindo a capacidade do microrganismo de se multiplicar em grande número no hospedeiro, produzir toxinas que danificam as células do hospedeiro e evitar o sistema imunológico do hospedeiro.

Alguns microrganismos são naturalmente mais virulentos do que outros, mas a virulência também pode ser afetada por fatores ambientais, como a saúde geral do hospedeiro e as condições ambientais em que o microrganismo está vivendo.

Em geral, quanto maior for a virulência de um microrganismo, mais grave será a doença que ele causará no hospedeiro. No entanto, é importante lembrar que a gravidade da doença também depende de outros fatores, como a saúde geral do hospedeiro e a resposta do sistema imunológico ao microrganismo.

Os atrativos sexuais são fatores que despertam o interesse ou o desejo sexual em alguém. Eles podem ser fisicos, como a aparencia, o olhar, a forma do corpo ou a voz; ou psicologicos, como a personalidade, o senso de humor, a inteligencia ou a confianca. Alguns estudos sugerem que os fatores hormonais e evolucionistas também podem desempenhar um papel nos atrativos sexuais.

Em termos médicos, os atrativos sexuais são geralmente considerados como parte da atração sexual, que é uma resposta complexa que envolve aspectos físicos, emocionais e psicológicos. A atração sexual pode ser direcionada para pessoas do mesmo sexo (homossexualidade), de sexo oposto (heterossexualidade) ou de ambos os sexos (bissexualidade).

Estudos mostram que os atrativos sexuais podem variar consideravelmente entre indivíduos e culturas, e podem ser influenciados por fatores como a idade, o contexto social e cultural, as experiências pessoais e as preferências individuais. Além disso, os atrativos sexuais podem mudar ao longo do tempo e da vida de uma pessoa.

Em alguns casos, os atrativos sexuais podem ser reforçados por comportamentos ou práticas sexuais específicas, como o uso de roupas ou perfumes sedutores, a expressão corporal ou o contato físico. No entanto, é importante lembrar que os atrativos sexuais devem ser respeitados e consentidos por ambas as partes envolvidas em uma relação sexual saudável e responsável.

Hexosyltransferases são um grupo de enzimas (EC 2.4.1.x) que catalisam a transferência de um hexose (um monossacarídeo com seis átomos de carbono, como glicose ou galuctose) a uma molécula aceitadora específica. Essas enzimas desempenham um papel crucial em diversos processos biológicos, incluindo a síntese e modificação de glicoproteínas e glicolipídios.

Existem vários tipos diferentes de hexosyltransferases, cada uma com sua própria especificidade de substrato e função biológica. Alguns exemplos incluem a glucosiltransferase (EC 2.4.1.5), que transfere um resíduo de glicose a um grupo hidroxila no carbono 6 de outra molécula de glicose, e a galactosiltransferase (EC 2.4.1.38), que transfere um resíduo de galuctose a um grupo hidroxila em uma proteína ou lipídio.

As hexosyltransferases são importantes em diversas áreas da medicina, incluindo a pesquisa de doenças genéticas e o desenvolvimento de novos fármacos. Por exemplo, mutações em genes que codificam para hexosyltransferases podem levar a doenças congênitas, como a deficiência de galactose-1-fosfato uridililtransferase, que causa galactosemia. Além disso, a modulação da atividade das hexosyltransferases pode ser uma estratégia terapêutica promissora para o tratamento de doenças como câncer e doenças inflamatórias.

A viabilidade microbiana refere-se à capacidade dos microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus, de sobreviver e se multiplicar em determinadas condições ambientais. Em outras palavras, um microrganismo é considerado viável quando está vivo e capaz de crescer e dividir-se em mais células semelhantes.

A determinação da viabilidade microbiana é importante em vários campos, como a saúde pública, a indústria alimentar e farmacêutica, e a pesquisa científica. Por exemplo, nos cuidados de saúde, a viabilidade microbiana pode ser usada para avaliar a eficácia de antibióticos ou outros agentes antimicrobianos no tratamento de infecções.

Existem vários métodos laboratoriais para avaliar a viabilidade microbiana, como o contagem em placa, que consiste em diluir uma amostra de microrganismos e espalhar sobre uma superfície sólida, permitindo que as células cresçam em colônias visíveis. Outro método é a coloração vital, que utiliza tinturas especiais para distinguir entre células vivas e mortas.

Em resumo, a viabilidade microbiana refere-se à capacidade dos microrganismos de sobreviver e se multiplicar em determinadas condições ambientais, sendo um conceito importante na saúde pública, indústria e pesquisa científica.

Uma infecção urinária (IU) é uma infecção do trato urinário (UT), que pode ocorrer em qualquer parte deste sistema, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra. As infecções urinárias são mais comuns em mulheres devido à sua anatomia, no entanto, também podem ocorrer em homens, principalmente aqueles com problemas de próstata ou outras condições subjacentes.

As infecções urinárias geralmente são causadas por bactérias, como a Escherichia coli (E. coli), que entram no trato urinário por meio da uretra. Outros tipos de organismos, como fungos e vírus, também podem raramente causar infecções urinárias.

Os sintomas comuns de infecção urinária incluem:

1. Dor ou ardor ao urinar
2. Necessidade frequente de urinar
3. Urinar em pequenas quantidades
4. Dor abdominal ou na parte inferior da barriga
5. Urina com cheiro forte, nuvem ou sangue
6. Febre e escalofrios (em casos graves)

O tratamento para infecções urinárias geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção bacteriana. Em alguns casos, quando os sintomas são leves ou ocorrem em mulheres saudáveis, podem ser monitorizados sem tratamento imediato. No entanto, é importante procurar atendimento médico se houver sinais de infecção grave ou complicações, como dor de costas, náuseas, vômitos ou confusão mental.

Prevenção de infecções urinárias inclui boas práticas higiênicas, como limpar-se de frente para trás após defecar, beber muita água e orinar frequentemente para manter a bexiga vazia. Também é recomendado evitar o uso de roupas apertadas ou tecidos sintéticos que possam atrapalhar a ventilação e manter a área genital limpa e seca.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

O RNA bacteriano se refere ao ácido ribonucleico encontrado em organismos procariotos, como bactérias. Existem diferentes tipos de RNA bacterianos, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para as ribossomos, onde é traduzida em proteínas.
2. RNA ribossômico (rRNA): é um componente estrutural e funcional dos ribossomos, que desempenham um papel fundamental no processo de tradução da síntese de proteínas.
3. RNA de transferência (tRNA): é responsável por transportar os aminoácidos para o local de síntese de proteínas nos ribossomos, onde são unidos em uma cadeia polipeptídica durante a tradução do mRNA.

O RNA bacteriano desempenha um papel crucial no metabolismo e na expressão gênica dos organismos procariotos, sendo alvo de diversos antibióticos que interferem em seu processamento ou funcionamento, como a rifampicina, que inibe a transcrição do RNA bacteriano.

A transferência genética horizontal (TGH) é um processo na biologia em que um organismo transfere material genético para outro organismo que não seja seu descendente direto. Isso é diferente da transferência genética vertical, no qual os genes são herdados pelas gerações filiais através do processo de reprodução.

A TGH pode ocorrer entre diferentes espécies, e até mesmo entre organismos de domínios diferentes, como entre bactérias e fungos ou entre bactérias e plantas. Ela geralmente é mediada por mecanismos especiais, tais como plasmídeos, transposões, bacteriófagos (vírus que infectam bactérias) ou outros veículos genéticos móveis.

A TGH desempenha um papel importante em algumas formas de evolução rápida e pode contribuir para a disseminação de genes responsáveis por características benéficas, como resistência a antibióticos ou tolerância a metais pesados. No entanto, também pode ser um mecanismo pelo qual genes perigosos, tais como genes associados à patogenicidade ou virulência, podem se espalhar entre populações microbianas.

As fluoroquinolonas são um tipo de antibiótico sintético amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Agem inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, uma importante enzima necessária à replicação, transcrição e reparo do DNA bacteriano. Isso leva à morte das bactérias.

Este grupo de antibióticos inclui:

* Ciprofloxacina
* Levofloxacina
* Moxifloxacina
* Norfloxacina
* Ofloxacina
* Gemifloxacina

As fluoroquinolonas são eficazes contra uma ampla gama de bactérias, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos. No entanto, o seu uso está associado a sérios efeitos adversos em alguns indivíduos, particularmente relacionados com o sistema musculoesquelético e nervoso. Portanto, devem ser utilizadas com cuidado e após a avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.

As técnicas bacteriológicas referem-se a um conjunto de métodos e procedimentos utilizados na ciência da bacteriologia para isolar, identificar, cultivar e estudar bactérias. Essas técnicas desempenham um papel fundamental no diagnóstico laboratorial de doenças infecciosas, pesquisa científica, monitoramento ambiental e controle de infecções.

Algumas das técnicas bacteriológicas comuns incluem:

1. **Inoculação em meios de cultura:** Consiste em adicionar uma amostra suspeita de bactérias a um meio nutritivo sólido ou líquido, permitindo assim o crescimento e multiplicação das bactérias. Existem diferentes tipos de meios de cultura, cada um otimizado para o crescimento de certos grupos bacterianos.

2. **Colônia formadora de unidades (CFU):** É um método quantitativo para estimar a contagem de bactérias em uma amostra. Cada colônia visível em um meio sólido após a incubação representa aproximadamente uma única bactéria que se multiplicou durante o crescimento no meio de cultura.

3. **Testes bioquímicos:** São usados para identificar e diferenciar espécies bacterianas com base em suas características bioquímicas, como a capacidade de metabolizar determinados substratos ou produzir certos enzimas.

4. **Microscopia:** Os métodos microscópicos, como a microscopia óptica e eletrônica, são usados para visualizar bactérias diretamente em amostras ou após coloração especial. A microscopia permite a observação de características morfológicas, como forma, tamanho e arranjo das bactérias.

5. **Testes de sensibilidade a antibióticos (AST):** São usados para determinar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos, o que ajuda a orientar a terapia antimicrobiana adequada. Os métodos comuns incluem difusão em disco e diluição em broth.

6. **Técnicas moleculares:** A PCR (reação em cadeia da polimerase) e outras técnicas moleculares são usadas para detectar e identificar bactérias com base em suas sequências de DNA ou RNA. Esses métodos podem ser específicos para genes ou marcadores genéticos particulares, tornando-os úteis na detecção de patógenos difíceis ou no monitoramento da resistência a antibióticos.

Em resumo, os métodos laboratoriais usados para identificar e caracterizar bactérias incluem técnicas tradicionais, como cultivo em meios de cultura, testes bioquímicos e serológicos, bem como métodos moleculares mais recentes, como PCR e sequenciamento de DNA. Esses métodos ajudam a diagnosticar infecções bacterianas, monitorar a resistência a antibióticos e orientar as estratégias de tratamento adequadas.

Staphylococcus é um gênero de bactérias Gram-positivas, não móveis e esféricas que normalmente ocorrem na pele humana e nas membranas mucosas. Algumas espécies de Staphylococcus podem causar infecções em humanos e animais. A espécie mais comumente associada a infecções é Staphylococcus aureus, que pode causar uma variedade de doenças, desde infecções cutâneas superficiais até infecções sistêmicas graves, como bacteremia, endocardite e pneumonia. Outras espécies de Staphylococcus, como S. epidermidis e S. saprophyticus, geralmente causam infecções menos graves, como infecções do trato urinário e infecções de dispositivos médicos. As bactérias do gênero Staphylococcus são frequentemente resistentes a antibióticos, o que pode dificultar o tratamento das infecções associadas a elas.

Tipagem de sequências multilocus (MLST) é um método de tipagem molecular que envolve o sequenciamento de genes específicos em diferentes locais do genoma de um microrganismo. O MLST geralmente analisa entre cinco a sete genes que codificam enzimas housekeeping, ou seja, genes essenciais para a sobrevivência e reprodução do organismo.

A análise das sequências desses genes permite identificar variantes específicas, chamadas de alelos, em cada local (locus). A combinação única de alelos em diferentes loci é usada para definir um perfil de tipagem específico do organismo. Esse perfil pode ser comparado a uma base de dados centralizada para identificar e classificar os microrganismos em linhagens ou sequências de tipo (STs).

O MLST é amplamente utilizado em epidemiologia e microbiologia clínica, pois fornece informações robustas e altamente discriminatórias sobre a relação entre diferentes cepas de microrganismos. Além disso, o método é portátil, padronizado e reprodutível, permitindo que os resultados sejam comparados em laboratórios de diferentes locais.

A expressão "família multigênica" não é exatamente um termo médico estabelecido, mas às vezes é usado em contextos genéticos e genómicos para se referir a famílias (ou grupos de parentesco) em que existem múltiplos genes (geralmente relacionados a uma condição ou traço específicos) que estão sendo estudados ou analisados. Neste contexto, o termo "multigênico" refere-se à presença de mais de um gene relevante dentro da família.

No entanto, é importante notar que a definição e o uso desse termo podem variar dependendo do contexto específico e dos pesquisadores envolvidos. Em alguns casos, "família multigênica" pode ser usado para descrever famílias em que vários indivíduos têm diferentes mutações em genes associados a uma condição genética específica. Em outros casos, isso pode simplesmente se referir a famílias em que vários genes estão sendo investigados ou analisados, independentemente de sua relação com qualquer condição ou traço particular.

Em resumo, "família multigênica" é um termo geral usado para descrever famílias (ou grupos de parentesco) em que existem múltiplos genes relevantes, mas a definição e o uso podem variar dependendo do contexto específico.

Hipoclorito de sódio, também conhecido como bicarbonato de sódio ou lavagem de Javel, é um composto químico com a fórmula NaClO. É um sólido branco altamente solúvel em água, produzindo uma solução aquosa que é ligeiramente amarela e tem um odor característico de cloro. O hipoclorito de sódio é um desinfetante e decolorante eficaz devido à sua capacidade de liberar o gás cloro altamente reativo. É frequentemente usado como desinfetante doméstico e em aplicações industriais para esterilizar equipamentos e superfícies, bem como para tratar água potável contra organismos patogénicos.

Eritromicina é um antibiótico macrólido amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Atua inibindo a síntese proteica bacteriana, principalmente nos estágios iniciais da elongação do peptídeo. É eficaz contra uma variedade de organismos gram-positivos e alguns gram-negativos, bem como contra determinadas espécies de Mycoplasma, Chlamydia e Legionella. A eritromicina é frequentemente empregada no tratamento de infecções respiratórias, pele e tecidos moles, dentre outras. Além disso, pode ser usada em indivíduos alérgicos à penicilina. Os efeitos colaterais mais comuns incluem náuseas, vômitos, diarreia e dor abdominal. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e pancreatite.

Óperon é um conceito em biologia molecular que se refere a um grupo de genes funcionalmente relacionados que são transcritos juntos como uma única unidade de RNA mensageiro (mRNA) policistrônico. Este arranjo permite que as células regulam eficientemente o nível de expressão gênica dos genes que estão envolvidos em um caminho metabólico ou processo celular específico.

O conceito de óperon foi primeiramente proposto por Jacob e Monod em 1961, baseado em seus estudos com o organismo modelo bacteriano Escherichia coli. Eles observaram que certos genes eram co-regulados e propuseram a existência de um operador, um sítio de ligação para um repressor regulatório, e um promotor, um sítio de ligação para o RNA polimerase, que controlavam a transcrição dos genes em unidade.

Desde então, óperons têm sido identificados em vários outros organismos procariotos, como bactérias e archaea, mas são relativamente raros em eucariotos, onde os genes geralmente são transcritos individualmente. No entanto, alguns exemplos de óperons em eucariotos, especialmente em fungos e plantas, têm sido relatados.

Infecções bacterianas se referem a doenças ou condições causadas pela invasão e multiplicação de bactérias patogênicas em um hospedeiro vivo, o que geralmente resulta em danos teciduais e desencadeia uma resposta inflamatória. As bactérias são organismos unicelulares que podem existir livremente no meio ambiente ou como parte da flora normal do corpo humano. No entanto, algumas espécies bacterianas são capazes de causar infecções quando penetram em tecidos esterilizados, superam as defesas imunológicas do hospedeiro e se multiplicam rapidamente.

As infecções bacterianas podem afetar diferentes órgãos e sistemas corporais, como a pele, as vias respiratórias, o trato gastrointestinal, os rins, o sistema nervoso central e o sangue (septicemia). Os sinais e sintomas das infecções bacterianas variam de acordo com a localização e a gravidade da infecção, mas geralmente incluem:

* Dor e vermelhidão no local da infecção
* Calor
* Inchaço
* Secreção ou pus
* Febre e fadiga
* Náuseas, vômitos e diarreia (em casos de infecções gastrointestinais)
* Tosse e dificuldade para respirar (em casos de infecções respiratórias)

O tratamento das infecções bacterianas geralmente consiste no uso de antibióticos, que podem ser administrados por via oral ou intravenosa, dependendo da gravidade da infecção. A escolha do antibiótico adequado é baseada no tipo e na sensibilidade da bactéria causadora, geralmente determinadas por meio de culturas e testes de susceptibilidade. Em alguns casos, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para drenar ou remover o foco da infecção.

A prevenção das infecções bacterianas inclui práticas adequadas de higiene, como lavagem regular das mãos, cozinhar bem os alimentos e evitar o contato com pessoas doentes. A vacinação também pode oferecer proteção contra determinadas infecções bacterianas, como a pneumonia e o tétano.

Simplesmente, probióticos são organismos vivos, geralmente bactérias benéficas, que, quando consumidos em quantidades apropriadas, conferem benefícios à saúde do hospedeiro. Eles estão presentes naturalmente no nosso corpo, especialmente no intestino, e desempenham um papel importante na manutenção da nossa saúde gastrointestinal.

Os probióticos são frequentemente encontrados em alimentos fermentados como iogurte, quebra-quiejo, kefir e chucrute, mas também estão disponíveis em suplementos dietéticos. Eles ajudam a manter o equilíbrio da microbiota intestinal, competindo com bactérias prejudiciais por espaço e nutrientes, produzindo substâncias antibióticas e fortalecendo a barreira intestinal.

Além disso, os probióticos têm sido estudados por seus potenciais benefícios para outras condições além da saúde gastrointestinal, incluindo alergias, doenças respiratórias, saúde oral e até mesmo saúde mental. No entanto, é importante notar que os efeitos dos probióticos podem variar entre indivíduos e depender de vários fatores, como a espécie ou cepa do organismo probiótico, a dose diária recomendada e a saúde geral do indivíduo.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

As doenças da polpa dentária, também conhecidas como doenças pulpares ou endodontopatias, referem-se a um grupo de condições que afetam a polpa dental, o tecido mole no interior dos dentes composto por vasos sanguíneos, nervios e tecidos conjuntivos. As doenças da polpa dentária geralmente são causadas por infecções bacterianas, traumas ou processos inflamatórios que se originam a partir de outras estruturas dentárias, como o esmalte e o cemento.

Existem dois tipos principais de doenças da polpa dentária: reversível e irreversível.

1. Pulpite Reversível: É uma inflamação aguda ou crônica da polpa causada por estímulos leves e transitórios, como pequenas caries ou tratamentos odontológicos invasivos. Neste caso, a polpa ainda pode ser preservada com o tratamento adequado, como a remoção do estímulo irritante e a aplicação de medicamentos desinfetantes e calmantes.

2. Pulpite Irreversível: É uma inflamação avançada da polpa que não pode ser revertida ou curada. Geralmente é causada por infecções bacterianas profundas, extensas caries ou traumas graves. A polpa afetada pode sofrer necrose (morte do tecido), resultando em dor intensa e sensibilidade ao calor, frio ou pressão. Neste caso, o tratamento geralmente envolve a remoção da polpa necrosada através de um procedimento conhecido como tratamento de canal radicular (endodontia).

Outras doenças da polpa dentária incluem:

- Hipersensibilidade pulpar: Dor ou desconforto leve e transitório na dente em resposta a estímulos térmicos, químicos ou mecânicos. Pode ser causada por exposição da polpa devido a uma lesão ou desgaste do esmalte.
- Granuloma: Uma massa inflamatória crônica que se desenvolve em torno da ponta de um dente com canal radicular infectado. Pode ser assintomático ou causar dor e inchaço facial.
- Cisto radicular: Um saco cheio de líquido que se forma ao redor do ápice de um dente com canal radicular necrosado. Pode ser assintomático ou causar dor, inchaço e drenagem na gengiva.
- Abscesso periapical: Uma infecção bacteriana aguda que se desenvolve em torno do ápice de um dente com canal radicular necrosado. Pode causar dor intensa, inchaço facial, febre e dificuldade para abrir a boca.

O tratamento adequado das doenças da polpa depende da gravidade e extensão da infecção ou inflamação. Os procedimentos incluem endodontia (tratamento de canal radicular), extracção do dente e cirurgia endodôntica, como apicoectomia. A prevenção inclui boa higiene oral, visitas regulares ao dentista para detectar e tratar problemas oclusais, caries e outras condições que podem afetar a saúde da polpa.

"Aves Domésticas" é um termo genérico utilizado para se referir a espécies de aves que vivem em confinamento ou são mantidas como animais de estimação, criadas e gerenciadas pela atividade humana. Isso inclui uma variedade de espécies, tais como:

1. Passaros canoros (como canários e periquitos)
2. Pombos (como pombo-correio e pombo-de-rocha)
3. Galinhas e outras aves de corte (como frangos, patos e gansos)
4. Aves exóticas (como araras, papagaios e periquitos)
5. Aves aquáticas (como patos e gansos)
6. Outras aves de capoeira (como codornas e faisões)

Essas aves podem ser criadas para fins diversos, como produção de ovos e carne, companhia, exposição ou simplesmente para entretenimento. É importante observar que o cuidado adequado, a alimentação balanceada e as condições de vida adequadas são fundamentais para manter a saúde e o bem-estar das aves domésticas.

Minocycline é um antibiótico da classe dos tetraciclinas, que é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Ele funciona inibindo a síntese proteica bacteriana. Além disso, o fármaco tem propriedades anti-inflamatórias e neuroprotectoras, sendo estudado no tratamento de doenças como acne, artrite reumatoide e esclerose múltipla. A minociclina está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar efeitos colaterais como diarréia, vômitos, dor de cabeça, alterações na coloração da pele e sensibilidade ao sol. Em casos raros, pode ocorrer hepatotoxicidade e disfunção renal. A minociclina é contraindicada durante a gravidez e no desenvolvimento dental e ósseo em crianças e adolescentes devido ao risco de alterações na coloração dos dentes e dossos, além de outros possíveis efeitos adversos.

O trato gastrointestinal (TGI) refere-se ao sistema de órgãos do corpo que estão envolvidos na digestão dos alimentos, no processamento e no transporte dos nutrientes para as células do corpo, assim como na eliminação dos resíduos sólidos. O TGI inclui o seguinte:

1. Boca (incluindo os dentes, língua e glândulas salivares)
2. Esôfago
3. Estômago
4. Intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo)
5. Intestino grosso (céon, colón e reto)
6. Fígado e vesícula biliar
7. Pâncreas

Cada um destes órgãos desempenha uma função específica no processamento dos alimentos e na absorção dos nutrientes. Por exemplo, a boca começa o processo de digestão mecânica e química através da mastigação e secreção de enzimas salivares. O esôfago transporta os alimentos para o estômago, onde mais enzimas são libertadas para continuar a digestão. No intestino delgado, as vitaminas, minerais e nutrientes são absorvidos pelos poros da parede do intestino e passam para a corrente sanguínea. O que resta dos alimentos é transportado para o intestino grosso, onde a água e os sais minerais são reabsorvidos, antes de serem eliminados através do reto como fezes.

O fígado e o pâncreas desempenham um papel importante no processo digestivo, produzindo enzimas digestivas e secreções que ajudam na absorção dos nutrientes. A vesícula biliar armazena a bile, uma substância amarela e espessa produzida pelo fígado, que é libertada no duodeno para ajudar a digerir as gorduras.

Em resumo, o sistema digestivo é um conjunto complexo de órgãos e glândulas que trabalham em conjunto para converter os alimentos que comemos em nutrientes que o nosso corpo pode utilizar. É fundamental para a nossa saúde geral e bem-estar, e qualquer problema no sistema digestivo pode causar sintomas desagradáveis, como dor abdominal, diarréia, constipação, flatulência e náuseas.

As "impressões digitais de DNA" referem-se a um método de análise forense que identifica indivíduos únicos com base em variações no seu DNA. Ao contrário do teste de DNA tradicional, que analisa sequências completas de genes, as impressões digitais de DNA concentram-se em regiões específicas do genoma conhecidas como "marcadores de DNA variáveis ​​em número de repetição" (VNTR). Estes marcadores contêm sequências repetitivas de DNA que variam em comprimento entre indivíduos.

O perfil de impressão digital do DNA é criado por meio de um processo chamado PCR (reação em cadeia da polimerase) para amplificar as regiões VNTR e, em seguida, separá-las por tamanho utilizando electroforese capilar ou gel. A comparação dos perfis de DNA resultantes pode então ser usada para identificar correspondências entre amostras, fornecendo evidências forenses poderosas em casos criminais e outros contextos jurídicos.

As impressões digitais de DNA são altamente discriminativas, o que significa que a probabilidade de dois indivíduos aleatórios compartilharem um perfil de DNA idêntico é extremamente baixa. No entanto, é importante notar que as impressões digitais de DNA não são infalíveis e podem estar sujeitas a erros de laboratório, contaminação ou interpretação. Portanto, os resultados das análises de impressão digital do DNA devem ser considerados em conjunto com outras evidências e interpretados por especialistas qualificados.

Antibioses são interações ecológicas entre microrganismos, na qual um microorganismo produz uma substância que inhibe ou mata outros microorganismos. No contexto clínico, o termo "antibiose" geralmente se refere ao uso de antibióticos para tratar infecções bacterianas.

Os antibióticos são drogas que podem matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles funcionam interferindo em processos vitais das bactérias, como a síntese de sua parede celular ou a produção de proteínas essenciais. Alguns antibióticos também podem danificar o DNA bacteriano ou desorganizar suas membranas celulares.

Existem diferentes classes de antibióticos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectros de atividade contra diferentes tipos de bactérias. Alguns antibióticos são bactericidas, o que significa que eles matam as bactérias, enquanto outros são bacteriostáticos, o que significa que eles inibem o crescimento bacteriano.

A escolha do antibiótico adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, incluindo a identificação da bactéria causadora, sua susceptibilidade a diferentes antibióticos e a localização da infecção. A administração adequada do antibiótico, em termos de dose, frequência e duração do tratamento, é essencial para garantir a eficácia terapêutica e minimizar o risco de desenvolvimento de resistência bacteriana.

A resistência bacteriana aos antibióticos é um problema crescente em saúde pública, pois as bactérias podem desenvolver mecanismos para neutralizar ou evitar a ação dos antibióticos. A sobreutilização e o uso indevido de antibióticos contribuem para a seleção e disseminação de cepas bacterianas resistentes, tornando cada vez mais difícil tratar infecções comuns. Portanto, é fundamental promover o uso racional dos antibióticos e desenvolver novas estratégias terapêuticas para combater a resistência bacteriana.

Peritonite é uma inflamação aguda ou crónica do peritónio, a membrana serosa que reveste a parede abdominal e recobre os órgãos abdominopélvicos. Pode ocorrer como resultado de várias condições médicas, incluindo infecções bacterianas ou fúngicas, trauma abdominal, pancreatite aguda, diverticulite, isquemia intestinal e complicações relacionadas com cirurgias abdominais.

Os sintomas clássicos da peritonite aguda incluem dor abdominal intensa e generalizada, rigidez abdominal, náuseas, vômitos e febre alta. O tratamento geralmente consiste em antibioticoterapia de amplo espectro para combater a infecção e cirurgia para remover a fonte da infecção. A peritonite crónica pode ser causada por doenças como tuberculose ou doença inflamatória intestinal e pode apresentar sintomas menos graves, mas ainda assim requer tratamento agressivo para prevenir complicações graves.

Os Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos por Disco-Difusão, também conhecidos como Método de Kirby-Bauer, são um tipo de teste laboratorial utilizado para avaliar a susceptibilidade de bactérias a diferentes antibióticos. Este método permite identificar a capacidade dos antimicrobianos em inibir o crescimento bacteriano, fornecendo informações importantes sobre a eficácia de um determinado antibiótico no tratamento de infecções causadas por essas bactérias.

O procedimento consiste na colocação de discos contendo diferentes concentrações de antibióticos sobre uma placa de Petri préviamente inoculada com o isolado bacteriano a ser testado. Após um período de incubação, é possível observar a formação de zonas de inibição ao redor dos discos, representando a área em que o antibiótico impediu o crescimento da bactéria. A medição do diâmetro dessas zonas permite classificar as bactérias como suscetíveis, intermediárias ou resistentes aos antimicrobianos testados, de acordo com critérios estabelecidos por organismos internacionais, como o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) e o European Committee on Antimicrobial Susceptibility Testing (EUCAST).

É importante ressaltar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cautela, levando em consideração fatores como a localização da infecção, a farmacocinética e a farmacodinâmica do antibiótico, além da possibilidade de resistências adquiridas ou constitucionais das bactérias. Dessa forma, os Testes de Sensibilidade a Antimicrobianos por Disco-Difusão constituem uma ferramenta importante no auxílio à prescrição antibiótica racional e ao monitoramento da resistência bacteriana.

O genoma bacteriano se refere ao conjunto completo de genes contidos em um único conjunto de DNA em uma bactéria. Geralmente, é único para cada espécie bacteriana e pode conter entre 1.000 a 10.000 genes, dependendo da complexidade da bactéria. O genoma bacteriano inclui informações genéticas que codificam proteínas, RNA regulatórios, elementos de transposões e outros elementos genéticos móveis. A análise do genoma bacteriano pode fornecer informações importantes sobre a evolução, fisiologia, patogênese e relacionamentos filogenéticos entre diferentes espécies bacterianas.

'Listeria' é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbicas facultativas e em forma de bastonete. A espécie mais comum que causa doenças em humanos é a Listeria monocytogenes. Essa bactéria pode ser encontrada no solo, água e alimentos contaminados, como laticínios não pasteurizados, carnes processadas, frutas e vegetais.

A infecção por Listeria monocytogenes é chamada de listerose e geralmente ocorre em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, idosos, gestantes e recém-nascidos. Os sintomas da doença podem incluir febre, dores de cabeça, rigidez no pescoço, confusão mental, fraqueza, vômitos e diarreia. Em casos graves, a infecção pode disseminar-se para o sistema nervoso central, causando meningite ou encefalite, e podem ocorrer complicações fetais em gestantes infectadas.

A prevenção da listerose inclui boas práticas de higiene alimentar, como lavar frutas e vegetais, cozinhar carnes e peixes adequadamente, evitar consumir laticínios não pasteurizados e manter a limpeza dos utensílios de cozinha. Além disso, indivíduos em grupos de risco devem evitar contato com animais ou ambientes que possam estar contaminados com Listeria.

Streptomycin é um antibiótico aminoglicosídeo produzido por diferentes cepas de Streptomyces griseus. É ativo contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, incluindo muitas espécies que causam pneumonia, meningite, tétano, tuberculose e outras infecções bacterianas graves. A estreptomicina funciona inibindo a síntese de proteínas bacterianas ao se ligar à subunidade 30S do ribossomo bacteriano. No entanto, devido aos seus efeitos ototóxicos e nefrotóxicos, seu uso é limitado atualmente a infecções difíceis de tratar e à terapia adjuvante na tuberculose resistente a outros medicamentos.

Sim, posso fornecer a você a definição médica de "bactérias aeróbicas". As bactérias aeróbicas são um tipo de organismo bacteriano que requer oxigênio para sobreviver e se reproduzir. Eles usam o oxigênio como aceitador final de elétrons durante a respiração celular, um processo metabólico que gera energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) para as células bacterianas.

Existem muitos tipos diferentes de bactérias aeróbicas, e elas podem ser encontradas em uma variedade de habitats, incluindo solo, água e tecidos vivos. Algumas bactérias aeróbicas são benéficas para os humanos e outras formas de vida, enquanto outras podem causar doenças e infeções.

É importante notar que algumas bactérias aeróbicas também podem ser capazes de crescer em condições anaeróbias (sem oxigênio), mas elas preferem um ambiente com oxigênio. Essas bactérias são chamadas de "facultativamente anaeróbicas". Em contraste, as bactérias estritamente anaeróbicas não podem tolerar a presença de oxigênio e morrem em seu contato.

Bacitracin is an antibiotic drug that is primarily used for topical (external) treatment of bacterial infections. It works by inhibiting the bacteria's ability to produce essential proteins, which are necessary for their survival and growth. Bacitracin is typically applied as an ointment or cream to help prevent or treat infections in wounds, burns, and skin irritations.

It is important to note that bacitracin is not commonly used systemically (by mouth or injection) due to its potential nephrotoxicity (kidney damage) when given in high doses. Topical use of bacitracin is generally considered safe, but it may cause skin irritation and allergic reactions in some individuals. Always consult a healthcare professional for proper medical advice regarding the use of any medication.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

A mutagênese insercional é um tipo específico de mutação genética induzida por agentes externos, como retrovírus ou transposões (elementos genéticos móveis), que introduzem seu próprio material genético em locais aleatórios do genoma hospedeiro. Esse processo geralmente resulta na inativação ou alteração da expressão dos genes em que ocorre a inserção, uma vez que pode interromper a sequência de DNA necessária para a produção de proteínas funcionais ou afetar a regulação da transcrição gênica.

Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas genéticas e biológicas, especialmente no mapeamento e clonagem de genes, bem como no estudo dos mecanismos moleculares que controlam a expressão gênica. Além disso, a mutagênese insercional tem sido empregada no desenvolvimento de modelos animais para estudar doenças humanas e avaliar a segurança e eficácia de terapias genéticas. No entanto, é importante ressaltar que essa abordagem também pode levar à ocorrência de efeitos indesejados ou inesperados, especialmente se os elementos inseridos interferirem com genes essenciais para a sobrevivência ou função normal dos organismos.

A clorexidina é um antisséptico e desinfetante de amplo espectro, com atividade tanto bacteriana como fúngica. É frequentemente utilizado na medicina humana e veterinária para a prevenção e tratamento de infecções, bem como no controle de doenças bucais e da pele.

A clorexidina age inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que leva à lise celular e morte dos microorganismos. Ela é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos e vírus, incluindo alguns resistentes a outros antissépticos.

A clorexidina está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como soluções, sprays, gel e creme, com concentrações variando de 0,12% a 4%. A forma e a concentração adequadas dependem do uso previsto e da sensibilidade dos microorganismos alvo.

Embora a clorexidina seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar algumas reações adversas, como manchas amarelas ou marrons na boca e dentes, alteração do paladar, irritação da pele e mucosas, e sensibilização à substância. Em casos raros, a clorexidina pode também causar reações alérgicas graves.

Pulpite é um termo usado em odontologia e medicina para descrever a inflamação da polpa dental, que é o tecido mole interno encontrado no centro de um dente. A polpa contém vasos sanguíneos, nervos e tecidos conjuntivos. A pulpite geralmente ocorre em resposta a uma estimulação intensa ou prolongada, como cavidades profundas, traumatismos dentários, procedimentos dentários invasivos ou infecções.

Existem dois tipos principais de pulpite: reversível e irreversível. A pulpite reversível é uma inflamação leve e transitória da polpa, geralmente causada por estímulos termo-dolorosos ou pequenas lesões. Essa condição ainda pode ser revertida com o tratamento adequado, como a remoção do estímulo e a aplicação de medicamentos desinflamatórios.

Por outro lado, a pulpite irreversível é uma inflamação grave e progressiva da polpa que resulta em necrose (morte) dos tecidos. Isso geralmente ocorre quando a infecção ou lesão atinge os vasos sanguíneos e os nervos, impedindo a irrigação e nutrição adequadas do tecido. Nesse caso, o tratamento geralmente requer a remoção da polpa (tratamento de canal radicular) para prevenir a propagação da infecção e aliviar a dor.

Os sintomas comuns da pulpite incluem dor intensa e pulsátil, sensibilidade ao calor ou frio, inchaço dos tecidos peridontais (ao redor do dente) e, em alguns casos, rubor ou supuração. O diagnóstico geralmente é baseado nos sinais e sintomas relatados pelo paciente, bem como em exames clínicos e radiográficos.

As cefalosporinas são antibióticos beta-lactâmicos derivados da cephalosporium acremonium, um tipo de fungo. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento das células bacterianas e, consequentemente, à sua morte.

Existem diferentes gerações de cefalosporinas, cada uma com diferentes espectros de atividade antibacteriana. As primeiras gerações são mais ativas contra bactérias gram-positivas, enquanto as terceiras e quatras gerações têm maior atividade contra bactérias gram-negativas, incluindo alguns patógenos resistentes a outros antibióticos.

As cefalosporinas são frequentemente usadas para tratar infecções do trato respiratório inferior, infecções da pele e tecidos moles, infecções urinárias e meningites. No entanto, o uso excessivo ou inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana a eles, o que torna cada vez mais difícil tratar infecções com essas drogas.

Como qualquer medicamento, as cefalosporinas podem causar efeitos adversos, como reações alérgicas, diarréia, náuseas, vômitos e erupções cutâneas. Em casos graves, elas podem levar a problemas renais, sangramento excessivo ou infeções fúngicas secundárias. Portanto, é importante que as cefalosporinas sejam usadas apenas sob orientação médica e de acordo com as instruções do paciente.

Na verdade, é importante corrigir o conceito inicial. Ao contrário do que está implícito na pergunta, bacterias não possuem cromossomos no mesmo sentido em que os eucariotos (como humanos) os possuem. Em vez disso, as bacterias armazenam seu material genético principalmente em uma única molécula de DNA circular chamada cromossomo bacteriano.

Então, a definição médica/biológica de "cromossomos bacterianos" refere-se especificamente à estrutura circular de DNA que contém a maior parte do material genético da bactéria. Este cromossomo bacteriano geralmente carrega todos os genes essenciais para a sobrevivência e reprodução da bactéria. Algumas bactérias também podem ter outros pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que geralmente contêm genes adicionais relacionados à resistência a antibióticos ou outras funções especializadas.

Em resumo, o "cromossomo bacteriano" é a única e principal molécula de DNA circular presente nas bacterias, que armazena a maior parte do seu material genético.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

Desculpe por qualquer confusão, mas "galinhas" não é um termo médico. É um termo comum usado para se referir a aves domésticas da espécie Gallus gallus domesticus, que são criadas principalmente para a produção de ovos e carne. Se você estava procurando por algum termo médico específico ou uma condição relacionada a aves ou animais, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

A definição médica de "anti-infecciosos locais" refere-se a medicamentos ou substâncias que são aplicados diretamente sobre uma área do corpo para combater infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus. Eles funcionam impedindo o crescimento e a multiplicação dos agentes infecciosos, além de ajudar na cicatrização de feridas e no alívio da dor e inflamação local.

Existem diferentes tipos de anti-infecciosos locais, como antibióticos, antifúngicos e antivirais, cada um deles com mecanismos específicos para combater os respectivos agentes infecciosos. Alguns exemplos comuns incluem pomadas, cremes, soluções e pós contendo substâncias ativas como clindamicina, neomicina, mupirocina, nistatina e ácido acético.

Anti-infecciosos locais são frequentemente utilizados para tratar infecções superficiais da pele, olhos, orelhas, boca e genitais. A aplicação local pode reduzir os riscos de efeitos adversos sistêmicos associados ao uso de medicamentos anti-infecciosos tomados por via oral ou injeção. No entanto, é importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a duração do tratamento e os cuidados adequados para a área afetada, a fim de garantir a eficácia do tratamento e prevenir a resistência aos medicamentos.

Tirosina descarboxilase é uma enzima que catalisa a remoção de um grupo carboxilo da tirosina, um aminoácido essencial, resultando na formação de tiramina. A reação ocorre sob condições anaeróbicas e requer a presença de cofator piridoxal fosfato (PLP).

A equação química para esta reação é:

Tirosina + Piridoxal 5'-fosfato Tiramina + CO2 + Piridoxamina 5'-fosfato

Esta enzima desempenha um papel importante em alguns processos fisiológicos, como a síntese de neurotransmissores e pigmentos. No entanto, também está associada à produção de biogêneros no intestino, o que pode resultar em efeitos adversos em indivíduos sensíveis. Além disso, a presença elevada de tiramina em alimentos fermentados ou envelhecidos pode provocar uma reação hipertensiva em pessoas que consomem certos medicamentos inibidores da monoaminoxidase (IMAO), uma classe de antidepressivos.

Naftiridina é um composto orgânico que pertence à classe das tioxantinas e possui propriedades farmacológicas como agente vasodilatador e diurético. É usado clinicamente no tratamento de insuficiência cardíaca congestiva e edema, uma vez que ajuda a reduzir a pressão arterial e aumentar o débito urinário.

A naftiridina atua como um agente antiagregante plaquetário, inibindo a formação de trombos e melhorando a circulação sanguínea. Além disso, demonstrou propriedades antioxidantes e neuroprotectoras em estudos laboratoriais.

Embora seja um fármaco útil no tratamento de certas condições cardiovasculares, a naftiridina pode causar efeitos adversos, como hipotensão, taquicardia, rubor facial, cefaleia, náusea e diarréia. Seu uso deve ser monitorado cuidadosamente para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

O RNA ribossomal 23S é um tipo de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, uma estrutura complexa envolvida na síntese proteica. No ribossomo dos procariotos, o rRNA 23S é uma das principais componentes do grande subunidade 50S.

Ele desempenha um papel crucial no processo de tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. O rRNA 23S contém regiões importantes para a formação do centro catalítico ativo do ribossomo, onde ocorre a ligação dos aminoácidos durante a tradução. Além disso, ele também participa da interação com outras moléculas envolvidas no processo de tradução, como os tRNAs e os fatores de elongação.

O rRNA 23S é uma das maiores moléculas de rRNA encontradas nos ribossomos e sua síntese é um processo complexo que envolve a transcrição do DNA genômico, processamento e modificação pós-transcricional. Devido à sua importância na tradução, o rRNA 23S é um alvo frequente de antibióticos que inibem a síntese proteica em procariotos, como a eritromicina e a clindamicina.

Periodontite Periapical, também conhecida como periodontite granulomatosa ou periodontite focal, é uma doença inflamatória dos tecidos periapicais (ápex da raiz do dente) e dos tecidos de suporte do dente (periodontium). É geralmente causada por uma infecção bacteriana que se origina a partir de um foco pulpar necrótico, ou seja, um dente cujo nervo está morto ou moribundo.

A infecção e inflamação progressiva resultam em lesões periapicais, que podem se estender além do ápice da raiz do dente, envolvendo os tecidos circundantes, como o osso alveolar, o ligamento periodontal e o cemento. Essas lesões podem ser caracterizadas por uma reação granulomatosa ou abscessual, dependendo da resposta imune do indivíduo.

A periodontite periapical pode levar ao desressecamento dos tecidos de suporte do dente, resultando em mobilidade dentária e, finalmente, na perda do dente se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente consiste em endodontia (tratamento de canal radicular) para remover a infecção pulpar e desvitalizar o dente, seguido por uma possível cirurgia periodontal para abordar quaisquer lesões periapicais extensas.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

Hidróxido de cálcio, também conhecido como cal hidratado ou cal apagada, é uma base altamente alcalina com a fórmula química Ca(OH)2. É um pó branco e inodoro que se dissolve facilmente em água, produzindo uma solução aquosa altamente basicada com um pH superior a 12.

É usado em diversas aplicações, incluindo a neutralização de ácidos, como na indústria química e tratamento de resíduos; como aditivo alimentar, sob o número E526; no fabrico de papel e têxteis; e em medicina, como um antiácido e para tratar excesso de ácido no estômago.

No entanto, é importante manusear com cuidado devido à sua alta reactividade e basicidade, podendo causar queimaduras e irritação na pele e olhos, além de produzir gases tóxicos quando em contacto com ácidos fortes.

A epidemiologia molecular é um ramo da ciência que utiliza técnicas e conceitos da genética, biologia molecular e bioinformática para estudar a distribuição, frequência e determinantes de doenças infecciosas e não-infecciosas em populações. Ela visa identificar e caracterizar os agentes etiológicos, fatores genéticos e ambientais associados às doenças, bem como compreender a dinâmica das interações entre eles.

A epidemiologia molecular pode ser usada para investigar surtos e epidemias, identificar fontes de infecção, monitorar a resistência a antibióticos e vacinas, estudar a transmissão de doenças e desenvolver estratégias de controle e prevenção. Além disso, ela pode ser usada para estudar a genética populacional e a evolução dos agentes etiológicos, o que pode ajudar no desenvolvimento de novas terapêuticas e vacinas.

Em resumo, a epidemiologia molecular é uma ferramenta poderosa para melhorar nossa compreensão das doenças e sua disseminação em populações, o que pode levar ao desenvolvimento de estratégias mais eficazes para prevenir e controlar as doenças.

Uridina difosfato ácido N-acetilmurâmico, frequentemente abreviado como UDP-MurNAc, é um intermediário importante no processo de síntese da parede celular em bactérias. É formado pela adição de um grupo acetil a N-acetilglucosamina (GlcNAc) e, em seguida, por adição de um grupo fosfato de uridina difosfato (UDP).

Este composto é um precursor na formação do peptidoglicano, que é o principal componente da parede celular bacteriana. A UDP-MurNAc se combina com aminoácidos e outros açúcares para formar o pentapeptídeo que é incorporado no peptidoglicano.

A síntese de UDP-MurNAc é um alvo importante para antibióticos, como a fosfomicina, que inibem esta etapa do processo e interrompem a capacidade das bactérias de sintetizar sua parede celular, levando à morte bacteriana.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Em termos médicos, a fermentação refere-se a um processo metabólico natural em que microorganismos, como bactérias e leveduras, convertem carboidratos em álcoois ou ácidos, geralmente em condições anaeróbicas (sem oxigênio). Esse processo é fundamental para a produção de vários alimentos e bebidas fermentadas, como pão, iogurte, vinho e cerveja. No contexto médico, o termo "fermentação" pode ser usado em discussões sobre a decomposição de tecidos corporais por microrganismos, um processo que pode levar ao desenvolvimento de infecções e doenças.

Enterobacteriaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, em forma de bastonete, que são normalmente encontradas no ambiente intestinal de humanos e animais. Elas são importantes patógenos humanos comumente associados a infecções nosocomiais e urinárias. Algumas espécies proeminentes incluem Escherichia coli (E. coli), Klebsiella, Enterobacter, Serratia, Proteus, Citrobacter e Yersinia. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, desde infecções urinárias leves até sepse grave e meningite. A resistência a antibióticos é um crescente problema clínico associado às Enterobacteriaceae.

Bacteriolysis é o processo no qual bactérias são destruídas ou dissolvidas por agentes naturais ou sintéticos. Este termo geralmente se refere à destruição de bactérias por meios químicos, fisicamente ou por outros microrganismos, como bacteriófagos (vírus que infectam e se multiplicam em bactérias).

Em um contexto clínico, a bacteriolise geralmente é associada ao uso de antibióticos ou outras terapias antimicrobianas. Alguns antibióticos, como a penicilina e as cefalosporinas, podem causar a lise bacteriana por interferência na síntese da parede celular bacteriana. Isso leva à fragilização da célula bacteriana e, posteriormente, à sua ruptura. No entanto, é importante notar que a libertação de conteúdo celular como resultado da lise bacteriana pode induzir uma resposta inflamatória aguda em alguns casos.

"Lactococcus lactis" é um tipo de bactéria gram-positiva, anaeróbia facultativa, catalase-negativa e não móvel. É uma bactéria comum encontrada no leite e nas plantas. É frequentemente usado em processos fermentados como a produção de queijo e iogurte, pois é capaz de converter lactose em ácido lático durante a fermentação. Também é estudado por sua capacidade de produzir bactériocinas, que são peptídeos antimicrobianos usados contra outras bactérias. Em medicina, tem sido investigado como um possível agente probiótico para tratar doenças gastrointestinais e prevenir infecções.

Lactobacillaceae é uma família de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou microaerofílicas facultativas, que pertence ao grupo de bactérias lácticas. Membros desta família são caracterizados por sua capacidade de fermentar açúcares para produzir ácido lático como o principal produto metabólico. A maioria das espécies é não móvel e não forma esporos.

Os gêneros mais conhecidos nesta família incluem Lactobacillus, Latilactobacillus, Lacticaseibacillus, Levilactobacillus, Limosilactobacillus e outros. Essas bactérias são amplamente encontradas em diferentes habitats, como o trato gastrointestinal de humanos e animais, alimentos fermentados, solo e plantas.

Em humanos, as bactérias do gênero Lactobacillus desempenham um papel importante na manutenção da microbiota normal do trato gastrointestinal e genital feminino. Algumas espécies são utilizadas como probióticos para promover a saúde intestinal, prevenir infecções e modular o sistema imunológico. No entanto, algumas outras espécies podem causar doenças em indivíduos imunocomprometidos ou com condições subjacentes especiais.

Ágar é um termo utilizado em medicina e biologia para se referir a um polissacarídeo extraído de algas marinhas, principalmente do gênero Gelidium e Gracilaria. É amplamente utilizado como meio de cultura para o crescimento e isolamento de microrganismos em ambientes laboratoriais. O ágar é um excelente suporte de crescimento devido à sua capacidade de formar gelatina quando aquecido e manter a forma sólida ao esfriar, além disso, é quase inerte, o que significa que não interfere com o crescimento dos microrganismos.

Diferentes tipos de ágar podem ser enriquecidos com nutrientes e substâncias específicas para ajudar no crescimento de certos microrganismos ou inibir o crescimento de outros, tornando-se um recurso indispensável em microbiologia. Alguns exemplos incluem o ágar de sangue, utilizado para cultivar bactérias que requerem hemoglobina; o ágar MacConkey, usado para diferenciar bactérias gram-negativas; e o ágar Sabouraud, empregado no crescimento de fungos.

A poluição da água é a contaminação de corpos d'água, como rios, lagos e oceanos, por substâncias nocivas ou agentes poluentes. Essas substâncias podem incluir produtos químicos industriais, materiais perigosos, esgotos domésticos e agrícolas, petróleo e outros resíduos líquidos. A poluição da água pode causar sérios impactos ambientais, sociais e econômicos, afetando a vida selvagem, a saúde humana e as atividades recreativas e econômicas relacionadas à água. Algumas fontes comuns de poluição da água incluem descargas inadequadas de esgotos sanitários e industriais, lixiviação de resíduos sólidos, vazamentos de tanques de armazenamento e derramamentos acidentais. A prevenção e o controle da poluição da água geralmente envolvem a regulamentação do uso da terra, a implementação de práticas agrícolas sustentáveis, a redução do uso de produtos químicos perigosos e a melhoria dos sistemas de tratamento de esgoto e água.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

A N-acetylmuramyl-L-alanine amidase é uma enzima que desempenha um papel importante na hidrólise da ligação amida entre a N-acetilmuramic acid (MurNAc) e o L-alanina no peptidoglicano, um componente estrutural essencial da parede celular de bactérias gram-positivas e gram-negativas.

Esta enzima é produzida pelo sistema imune dos mamíferos como parte do mecanismo de defesa contra infecções bacterianas. A N-acetylmuramyl-L-alanine amidase atua cortando a ligação entre o peptidoglicano e os pentapéptidos ligados a ele, levando à libertação de pequenos fragmentos de peptidoglicano. Esses fragmentos são então reconhecidos pelos receptores do sistema imune inato, desencadeando uma resposta imune e contribuindo para a destruição das bactérias invasoras.

Além disso, a N-acetylmuramyl-L-alanine amidase também é produzida por algumas bactérias como parte de seu próprio metabolismo e pode desempenhar um papel na regulação da síntese do peptidoglicano e no processo de divisão celular.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

A Microbiologia da Água é um ramo específico da microbiologia que foca no estudo dos microrganismos presentes na água e seus impactos sobre a qualidade da água, saúde pública, ecossistemas aquáticos e outras áreas relacionadas. Isso inclui o estudo de bactérias, fungos, vírus, protozoários e algas que podem ser encontrados em diferentes corpos d'água, tais como rios, lagos, oceanos, aquíferos subterrâneos e sistemas de água tratada.

Os microrganismos na água podem ser benéficos ou patogénicos, dependendo das espécies e das condições ambientais. Algumas bactérias, por exemplo, desempenham papéis importantes no ciclo de nutrientes em ecossistemas aquáticos, enquanto outras podem causar doenças graves em humanos e animais quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com feridas abertas.

A Microbiologia da Água é crucial para avaliar a qualidade da água e garantir a segurança sanitária, especialmente no contexto de fornecimento de água potável e recursos hídricos. Profissionais nesta área podem trabalhar em laboratórios, agências governamentais, empresas de saneamento, universidades e outras instituições relacionadas, desenvolvendo e aplicando técnicas de monitoramento, análise e controle dos microrganismos na água.

De acordo com a Medicina e Saúde Portugal, um hospital é definido como:

"Um estabelecimento de saúde que presta cuidados de saúde continuados e especializados, incluindo diagnóstico, tratamento e reabilitação, a indivíduos doentes ou feridos, com necessidades clínicas complexas. Os hospitais geralmente fornecem serviços de emergência 24 horas por dia, além de internações hospitalares e procedimentos ambulatoriais. Eles podem incluir vários departamentos especializados, tais como unidades de terapia intensiva, unidades coronárias, serviços de cirurgia, oncologia, pediatria, psiquiatria, geriatria e outros."

A definição do dicionário médico Merriam-Webster é semelhante:

"Um edifício ou grupo de edifícios para a prestação de cuidados médicos e cirúrgicos por um pessoal médico e paramédico, geralmente com instalações para internação."

A acetoacetato é um composto orgânico que se forma durante o processo de decomposição dos corpos cetônicos no fígado. É um tipo de corpo cetónico e pode ser encontrada em urina ou sangue em pessoas com diabetes descontrolada, acidose ou em jejum prolongado. A acetoacetato é também produzida por alguns tipos de bactérias presentes na boca e no trato gastrointestinal. É um sólido incolor a amarelo pálido com um odor adocicado e às vezes é usado como aromatizante em produtos alimentícios.

Tilosina é um antibiótico utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas em animais, incluindo bovinos, suínos e aves. Pertence à classe dos macrólidos e atua inibindo a síntese proteica bacteriana ao se ligar à subunidade 50S do ribossomo bacteriano.

A tilosina é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, além de possuir atividade anti-inflamatória e imunomoduladora. É indicada no tratamento de infecções respiratórias, digestivas e reprodutivas, entre outras.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de antibióticos em animais deve ser realizado sob orientação veterinária, a fim de evitar o desenvolvimento de resistência bacteriana e garantir a segurança dos alimentos de origem animal.

Genótipo é um termo usado em genética para se referir à constituição genética completa de um indivíduo, ou seja, a sequência completa do DNA que determina suas características genéticas. O genótipo inclui todos os genes presentes no conjunto de cromossomos de um indivíduo e as variações alélicas (diferenças nas versões dos genes) que estejam presentes em cada gene.

O genótipo é diferente do fenótipo, que refere-se às características observáveis de um organismo, como a cor dos olhos ou o tipo de sangue. O fenótipo é o resultado da expressão gênica, que é o processo pelo qual as informações contidas no DNA são convertidas em proteínas e outros produtos genéticos que desempenham funções específicas no organismo.

A compreensão do genótipo de um indivíduo pode ser importante em vários campos, como a medicina, a agricultura e a pesquisa biológica, pois pode fornecer informações sobre os riscos de doenças, as respostas às drogas e outras características que podem ser úteis para fins diagnósticos ou terapêuticos.

O Teste Bactericida do Soro (TBS) é um método de laboratório utilizado para avaliar a capacidade bactericida (ou seja, a habilidade de matar bactérias) do soro, ou seja, o fluido sanguíneo sem as células sanguíneas. Ele é frequentemente usado em pesquisas e nos ambientes clínicos para avaliar a função do sistema imune humoral, especialmente na resposta a vacinas ou infecções.

Neste teste, uma amostra de soro é diluída e incubada com uma suspensão bacteriana viável em condições especificadas. Após um período de incubação pré-determinado, uma alíquota da mistura é retirada e diluída ainda mais, antes de ser cultivada em meio adequado para quantificar a contagem bacteriana sobrevivente. A razão entre a contagem bacteriana inicial e a contagem final é então calculada, fornecendo uma medida da capacidade bactericida do soro.

O TBS pode ser útil em várias situações clínicas, como avaliar a resposta imune a vacinas, diagnosticar distúrbios primários ou secundários de deficiência imunológica e monitorar a eficácia da terapia imunossupressiva. No entanto, é importante notar que o TBS possui algumas limitações, como sua complexidade técnica e a necessidade de controle rigoroso das condições experimentais para obter resultados confiáveis.

Ciprofloxacina é um antibiótico fluorquinolónico, o qual é usado para tratar diversas infecções bacterianas. Esses incluem infecções do trato urinário, pneumonia, bronquite, diarréia causada por infecção bacteriana, infecções de pele e tecidos moles, infecções intra-abdominais e infecções do sistema nervoso central. Além disso, o ciprofloxacino pode ser usado para tratar e prevenir a infecção disseminada por *Bartonella henselae* (doença das garras do gato) em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

O ciprofloxacino atua inibindo a enzima bacteriana DNA gyrase, responsável pelo alongamento e quebra da fita dupla de DNA durante a replicação bacteriana. Isso leva à morte das bactérias. O ciprofloxacino é eficaz contra uma ampla variedade de bactérias gram-negativas e alguns organismos gram-positivos, incluindo *Pseudomonas aeruginosa*, *Escherichia coli* e *Staphylococcus aureus*.

Como outros antibióticos fluorquinolónicos, o ciprofloxacino é associado a um risco aumentado de tendinite e ruptura do tendão. Outros efeitos adversos podem incluir diarreia, náuseas, vômitos, dor abdominal, erupções cutâneas e confusão. Em casos raros, o ciprofloxacino pode causar problemas nos nervos, tendões, juntas, músculos, batimento cardíaco irregular, reações alérgicas graves e problemas no sistema nervoso.

O ciprofloxacino deve ser usado com cautela em pessoas com histórico de problemas nos tendões, doenças dos nervos, epilepsia, história de reações alérgicas a antibióticos fluorquinolónicos e deficiência renal. O uso do ciprofloxacino durante a gravidez e amamentação é geralmente desencorajado devido à falta de dados suficientes sobre sua segurança.

As "adesinas bacterianas" são moléculas produzidas por bactérias que permitem a sua adesão e fixação em superfícies, incluindo tecidos vivos. Estas moléculas adesivas podem ser proteínas, polissacarídeos ou outros compostos orgânicos presentes na superfície da bactéria. A sua função principal é promover a colonização e formação de biofilmes, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções bacterianas. Algumas adesinas bacterianas também podem interagir com receptores presentes nas células do hospedeiro, desencadeando respostas imunológicas e inflamatórias que podem contribuir para a patogênese de determinadas infecções.

As lincosamidas são um grupo de antibióticos bacteriostáticos que interferem na síntese de proteínas bacterianas inibindo a subunidade pequena do ribossomo bacteriano. Exemplos incluem a clindamicina e a lincomicina. Eles têm espectro antibacteriano semelhante, sendo ativos contra cocos grampositivos aeróbios e anaeróbios, bacilos grampositivos aeróbios e alguns bacilos gramnegativos anaeróbios. São frequentemente usados no tratamento de infecções causadas por Staphylococcus spp., Streptococcus spp., Clostridium spp. e Bacteroides spp. Entre os efeitos colaterais mais comuns estão diarreia, náuseas e vômitos. A resistência bacteriana a este grupo de antibióticos pode ser adquirida ou intrínseca.

Em genética, "genes de RNAr" se referem aos genes que codificam para a produção de moléculas de RNA não-codificante (RNA nc), especificamente os tipos chamados RNAs ribossomais (RNAr), RNAs de transferência (tRNAs) e outros pequenos RNAs nucleares (snRNAs). Esses RNAs desempenham funções importantes na síntese de proteínas, regulando a expressão gênica e mantendo a integridade do genoma.

1. RNAr: São componentes essenciais dos ribossomos, as máquinas moleculares responsáveis pela tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Eles desempenham um papel crucial na formação do centro catalítico ativo do ribossomo e auxiliam no processo de alongamento da cadeia polipeptídica durante a tradução.

2. tRNAs: São adaptadores entre o mRNA e os aminoácidos que compõem as proteínas. Cada tRNA transporta um único aminoácido específico, reconhecido por uma sequência de três nucleotídeos chamada anticódon. Durante a tradução, o anticódon do tRNA se emparelha com o códon correspondente no mRNA, levando ao local ativo do ribossomo onde ocorre a ligação do aminoácido transportado pelo tRNA à cadeia polipeptídica em crescimento.

3. snRNAs: São RNAs nucleares pequenos que desempenham um papel importante na maturação e processamento de outros RNAs, como o mRNA e os próprios snRNAs. Eles fazem parte do complexo spliceossomo, responsável pelo processamento dos intrões (sequências não-codificantes) presentes no mRNA pré-mature. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação gênica e a defesa contra vírus.

Em resumo, os genes que codificam esses RNAs funcionais são fundamentais para a síntese de proteínas e o processamento adequado dos RNAs em células vivas. A descoberta desses genes e seus respectivos produtos foi um marco importante na compreensão da biologia molecular e celular, sendo reconhecida com o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1965, concedido a Jacques Monod, François Jacob e André Lwoff.

Controle de infecções, também conhecido como prevenção e controle de infecções, refere-se a um conjunto de práticas e procedimentos implementados para impedir ou minimizar a transmissão de infecções em ambientes hospitalares e outras instituições de saúde, bem como em comunidades. Essas medidas são fundamentais para garantir a segurança dos pacientes, profissionais de saúde e visitantes, e incluem:

1. Lavagem de mãos e higiene pessoal rigorosa;
2. Uso adequado de equipamentos de proteção individual (EPI), como máscaras, luvas e toucas;
3. Limpeza e desinfecção ambiental regular;
4. Isolamento de pacientes com infecções transmissíveis;
5. Imunização do pessoal de saúde e indivíduos em risco;
6. Monitoramento ativo dos casos de infecção e rastreamento de contatos;
7. Educação e treinamento contínuo sobre práticas de controle de infecções para profissionais de saúde e outros stakeholders.

O objetivo do controle de infecções é interromper a transmissão de microrganismos patogênicos, reduzindo assim a incidência de infecções nos indivíduos suscetíveis e preservando a saúde pública em geral.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Em química, "compostos com pontes" se referem a um tipo específico de estrutura molecular em que dois ou mais grupos ou átomos estão conectados por uma ponte, que é geralmente um átomo ou grupo de átomos adicional. Essa ponte atua como um ligante, mantendo unidos os grupos ou átomos e contribuindo para a estabilidade da estrutura do composto.

Existem diferentes tipos de compostos com pontes, dependendo do tipo de ponte que liga os grupos ou átomos. Alguns exemplos incluem:

1. Éteres: Nesses compostos, a ponte é formada por um átomo de oxigênio que conecta dois grupos alquila ou arila. A fórmula geral de um éter é R-O-R', em que R e R' representam os grupos alquila ou arila.
2. Tioéteres: Esses compostos são similares aos éteres, mas a ponte é formada por um átomo de enxofre em vez de oxigênio. A fórmula geral de um tioéter é R-S-R', em que R e R' representam os grupos alquila ou arila.
3. Peróxidos: Nesses compostos, a ponte é formada por dois átomos de oxigênio ligados a dois grupos ou átomos. A fórmula geral de um peróxido é ROOR, em que R representa um grupo alquila ou arila.
4. Compostos de ponte de hidrogênio: Esses compostos contêm uma ponte de hidrogênio fraca entre dois grupos ou átomos, geralmente formada por um átomo de hidrogênio ligado a um grupo electronegativo, como oxigênio ou nitrogênio.

A presença dessas pontes em compostos pode influenciar as suas propriedades físicas e químicas, incluindo o ponto de fusão, o ponto de ebulição, a solubilidade e a reatividade.

Quinolonas são um tipo de antibiótico sintético amplamente utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Esses medicamentos atuam inibindo a enzima DNA gyrase bacteriana, responsável pelo relaxamento e superenrolamento do DNA bacteriano durante a replicação e transcrição. Isso leva à dano no DNA bacteriano e, consequentemente, à morte da bactéria.

Algumas quinolonas comuns incluem:

* Nalidixic acid (Nalidixina)
* Ciprofloxacin (Ciprofloxacina)
* Levofloxacin (Levofloxacina)
* Moxifloxacin (Moxifloxacina)
* Ofloxacin (Ofloxacina)

Embora as quinolonas sejam eficazes contra uma ampla gama de bactérias, seu uso excessivo ou inadequado pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana. Além disso, elas estão associadas a alguns efeitos adversos graves, como tendinite, ruptura do tendão, neuropatia periférica e prolongamento do intervalo QT no ECG. Portanto, seu uso deve ser reservado para infecções bacterianas confirmadas ou altamente suspeitas, quando outros antibióticos menos tóxicos e/ou com menor risco de resistência não forem adequados.

Na biologia celular, a parede celular é uma estrutura rígida e porosa que serve de proteção a muitos tipos de células, especialmente as encontradas em plantas, fungos e bacterias. Ela se localiza imediatamente fora da membrana plasmática e desempenha diversas funções importantes, como dar suporte estrutural à célula, protegê-la de lesões mecânicas, regular seu crescimento e divisão, e participar do reconhecimento e sinalização celular.

A composição da parede celular varia consideravelmente entre diferentes grupos de organismos. Por exemplo, a parede celular das plantas é composta principalmente por celulose, um polissacarídeo complexo formado por unidades de glicose, enquanto que as bactérias gram-positivas possuem uma parede celular rica em peptidoglicano, um polímero hibrido de açúcares e aminoácidos. Já as bactérias gram-negativas apresentam uma parede celular mais fina e complexa, contendo duas membranas externas e uma camada intermediária de peptidoglicano.

Em fungos, a parede celular é composta por diversos polissacarídeos, como a quitina, o manano e o β-glucano, que lhe conferem rigidez e proteção. Além disso, a composição da parede celular pode variar entre diferentes espécies de fungos e em diferentes estágios do seu ciclo de vida.

Em resumo, a parede celular é uma estrutura fundamental para a integridade e funcionamento das células de diversos organismos, sendo sua composição e propriedades únicas a cada grupo.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

Endocardite é uma inflamação do endocárdio, a membrana interna que reveste o coração e as válvulas cardíacas. A maioria dos casos de endocardite é causada por uma infecção bacteriana ou fúngica que se espalha pelo sangue e se fixa no endocárdio. Este tipo de endocardite é chamado endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de endocardite infecciosa: endocardite aguda e endocardite subaguda. A endocardite aguda geralmente ocorre em pessoas com problemas cardíacos pré-existentes, como válvulas cardíacas danificadas ou próteses de válvula cardíaca. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir febre alta, suores noturnos, falta de ar, dor no peito, fadiga, manchas vermelhas na pele (petéquias) e confusão mental.

A endocardite subaguda se desenvolve mais lentamente do que a endocardite aguda e geralmente ocorre em pessoas com defeitos cardíacos congênitos ou outros problemas cardíacos pré-existentes. Os sintomas podem incluir febre, suores noturnos, fadiga, perda de peso, dor no peito e manchas vermelhas na pele (petéquias). Além disso, a endocardite subaguda pode causar complicações graves, como dano às válvulas cardíacas, formação de coágulos sanguíneos e insuficiência cardíaca.

Além da endocardite infecciosa, existe também a endocardite não infecciosa, que é uma inflamação do endocárdio que não é causada por uma infecção. A endocardite não infecciosa pode ser causada por vários fatores, como doenças autoimunes, uso de drogas ilícitas e procedimentos médicos invasivos.

O tratamento da endocardite depende da causa subjacente. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos para matar a infecção. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as válvulas cardíacas danificadas. A endocardite não infecciosa geralmente é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Em resumo, a endocardite é uma inflamação do endocárdio que pode ser causada por infecções ou outros fatores. A endocardite infecciosa geralmente é tratada com antibióticos ou antifúngicos e, em alguns casos, cirurgia. A endocardite não infecciosa é tratada com medicamentos para controlar a inflamação e prevenir complicações adicionais.

Cluster analysis, ou análise por conglomerados em português, é um método de análise de dados não supervisionado utilizado na estatística e ciência de dados. A análise por conglomerados tem como objetivo agrupar observações ou variáveis que sejam semelhantes entre si em termos de suas características ou propriedades comuns. Esses grupos formados são chamados de "conglomerados" ou "clusters".

Existem diferentes técnicas e algoritmos para realizar a análise por conglomerados, como o método de ligação hierárquica (aglomerative hierarchical clustering), k-means, DBSCAN, entre outros. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de dados e da questão de pesquisa em análise.

A análise por conglomerados é amplamente utilizada em diferentes campos, como biologia, genética, marketing, finanças, ciências sociais e outros. Ela pode ajudar a identificar padrões e estruturas ocultas nos dados, facilitando a interpretação e a tomada de decisões informadas. Além disso, ela é frequentemente usada em conjunto com outras técnicas de análise de dados, como análise de componentes principais (Principal Component Analysis - PCA) e redução de dimensionalidade, para obter insights ainda mais robustos e precisos.

'Estudos de Avaliação como Assunto' (em inglês, 'Studies of Reviews as Topic') é uma categoria da classificação médica MeSH (Medical Subject Headings) usada para descrever e organizar artigos e outras publicações científicas em bases de dados biomédicas, como a PubMed.

Esta categoria inclui estudos que avaliam as revisões sistemáticas da literatura científica, com o objetivo de sintetizar e avaliar evidências sobre um tópico específico em saúde ou ciências biomédicas. A avaliação dos estudos de revisão pode incluir a análise da qualidade metodológica, da validade interna e externa, do nível de evidência e da relevância clínica das conclusões apresentadas nas revisões sistemáticas.

Dessa forma, os 'Estudos de Avaliação como Assunto' desempenham um papel importante na identificação e síntese de conhecimento confiável e atualizado sobre questões clínicas e científicas importantes, ajudando a orientar as decisões de saúde e a direção da pesquisa futura.

Endoftalmite é uma condição médica urgente que afeta o olho. É definida como a inflamação intraocular grave, geralmente infectiosa, que ocorre quando microorganismos penetram na cavidade ocular profunda. Pode resultar em cegueira se não for tratada imediatamente e adequadamente.

A infecção pode ser exógena (proveniente do exterior do olho, como resultado de trauma ou cirurgia) ou endógena (originária de outras partes do corpo, especialmente em indivíduos imunossuprimidos). Os patógenos mais comuns incluem bactérias (como Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae e Pseudomonas aeruginosa), fungos (como Candida e Aspergillus) e, em casos raros, parasitas.

Os sintomas geralmente incluem dor ocular intensa, vermelhidão, fotofobia (sensibilidade à luz), diminuição da visão ou perda total de visão, lacrimejamento excessivo e, em alguns casos, secreção purulenta. O exame físico pode mostrar um olho roxo, inchado e doloroso, com possível presença de pus na câmara anterior do olho.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos administrados por via intravítrea (injeção direta no olho), juntamente com terapia tópica e sistêmica, dependendo da gravidade da infecção e do patógeno identificado. Em alguns casos graves, a vitrectomia (cirurgia para remover o humor vítreo) pode ser necessária para controlar a infecção e prevenir danos permanentes à visão.

'Resistência às Penicilinas' refere-se à capacidade de bactérias específicas de sobreviver e multiplicar-se em ambientes com penicilinas, um tipo de antibiótico amplamente utilizado. Normalmente, as penicilinas destroem as bactérias inibindo a síntese da parede celular bacteriana. No entanto, algumas bactérias podem sofrer mutações genéticas ou adquirir genes de resistência através de plasmídeos (pequenos cromossomos circulares) ou transposões (elementos genéticos móveis). Esses genes codificam enzimas, como a beta-lactamase, que hidrolizam o anel beta-lactâmico das penicilinas, inativando-as e permitindo que as bactérias resistam ao seu efeito bactericida. A resistência às penicilinas pode também resultar da alteração de proteínas alvo nas bactérias, impedindo assim a ligação das penicilinas e sua atividade antibiótica. Essa resistência é uma preocupação crescente em saúde pública, visto que limita as opções de tratamento para infecções bacterianas e pode levar ao aumento da morbidade e mortalidade associadas às doenças infecciosas.

Bacterias anaeróbias são um tipo de bactéria que não requerem oxigênio para sobreviver e se multiplicar. Em vez disso, essas bactérias obtêm energia por meio da fermentação de substratos orgânicos. Algumas bactérias anaeróbias são capazes de tolerar a presença de oxigênio em pequenas quantidades, enquanto outras são verdadeiramente anaeróbicas e morrem em contato com o oxigênio.

Existem diferentes espécies de bactérias anaeróbias que podem ser encontradas em uma variedade de ambientes, como solo, água e tecidos vivos. Algumas dessas bactérias são benéficas e desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio microbiano normal em diferentes ecossistemas. No entanto, outras espécies de bactérias anaeróbias podem ser patogênicas e causar infecções graves em humanos e animais.

As infecções por bactérias anaeróbias geralmente ocorrem em tecidos ou sítios onde a concentração de oxigênio é baixa, como abscessos, feridas infectadas, úlceras e outras lesões. Essas infecções podem ser difíceis de diagnosticar e tratarmos porque muitas vezes são resistentes a antibióticos comuns. O tratamento geralmente requer a administração de antibióticos específicos que sejam eficazes contra bactérias anaeróbias, bem como possivelmente o drenagem cirúrgica da infecção.

Antiportadores de potássio-hidrogênio são canais iônicos proteicos que permitem a troca de íons potássio (K+) e prótons (H+) através da membrana celular. Eles desempenham um papel importante na manutenção do equilíbrio ácido-base e no volume intracelular.

Existem vários tipos de antiportadores de potássio-hidrogênio, mas um dos mais bem estudados é o antiportador NHE (Sodium/Hydrogen Exchanger). Este antiportador é responsável por regular o pH intracelular e a concentração de sódio (Na+) na célula. Ele permite que os prótons sejam transportados para fora da célula em troca de sódio, o que ajuda a manter um ambiente interno menos ácido.

Outro tipo importante de antiportador de potássio-hidrogênio é o antiportador HKT (High Affinity K+ Transporter), que regula a concentração de potássio na célula e ajuda a protegê-la contra a toxicidade do sódio.

Distúrbios nos antiportadores de potássio-hidrogênio podem estar associados a várias condições clínicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e doenças renais.

Imipenem é um antibiótico potente, geralmente usado para tratar graves infecções bacterianas causadas por organismos resistentes a outros antibióticos. É um agente antibacteriano de amplo espectro, pertencente à classe dos carbapenêmicos. Imipenem atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e sua morte.

É frequentemente usado em hospitais para tratar infecções como pneumonia, meningite, infecções intra-abdominais e infecções do trato urinário causadas por bactérias gram-positivas e gram-negativas resistentes a outros antibióticos. Imipenem é frequentemente administrado por via intravenosa (IV) em um hospital, mas também está disponível em comprimidos recobertos com película para administração oral em alguns casos.

Como qualquer medicamento, o imipenem pode causar efeitos colaterais, incluindo diarréia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e reações alérgicas graves. Também pode afetar a função renal e hepática em alguns indivíduos. Seus benefícios devem ser avaliados contra os riscos potenciais antes do seu uso, especialmente em pacientes com histórico de alergia a antibióticos ou problemas renais ou hepáticos pré-existentes.

Los compuestos cromogénicos son sustancias químicas que contienen un grupo funcional cromóforo, el cual es capaz de absorber luz en el rango visible del espectro electromagnético. Aunque no existe una definición médica específica para "compuestos cromogénicos", algunos de estos compuestos se utilizan en medicina, especialmente en oftalmología y alergología.

Un ejemplo bien conocido es el sodio cromoglicato (cromoglicato de sodio), un fármaco antiinflamatorio y estabilizador de mastocitos que se utiliza principalmente en el tratamiento del asma bronquial, la rinitis alérgica y la conjuntivitis alérgica. El mecanismo de acción de este compuesto cromogénico se basa en inhibir la liberación de mediadores químicos proinflamatorios (como histamina y leucotrienos) desde los mastocitos, células inmunes que desempeñan un papel clave en las respuestas alérgicas. Al prevenir la liberación de estos mediadores, el sodio cromoglicato ayuda a reducir la inflamación y los síntomas asociados con las afecciones alérgicas.

Otros compuestos cromogénicos también se utilizan en diversas aplicaciones médicas, como colorantes de tejidos, marcadores diagnósticos y agentes terapéuticos. Sin embargo, es importante tener en cuenta que cada compuesto cromogénico individual tendrá sus propias propiedades químicas, farmacológicas y posibles aplicaciones médicas.

"Materials Restorer do Canal Radicular", também conhecidos como materiais de obturação canalar, são utilizados em procedimentos endodônticos para preencher e selar o sistema de canais radiculares dos dentes após a remoção da polpa inflamada ou necrosada. Esses materiais ajudam a impedir a reinvasão bacteriana, além de proporcionar uma estrutura para a reconstrução do dente. Existem diferentes tipos de materiais restauradores do canal radicular, como gutta-percha, cimento de zinco óxido e eugenol, e materiais baseados em resina sintética, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens. A escolha do material adequado depende de vários fatores, tais como a anatomia do canal radicular, a presença de infecção e as preferências clínicas do profissional de saúde bucal.

Em termos médicos, "produtos avícolas" geralmente se referem a produtos derivados de aves, principalmente galinhas e frangos, que são utilizados em alimentação humana. Esses produtos incluem carne de ave, ovos, e, em alguns casos, também podem incluir materiais como penas e bexigas (usadas em algumas culturas para fins medicinais). É importante notar que o consumo desses produtos deve ser feito com moderação e cuidado, visto que excesso pode levar a problemas de saúde, como obesidade, doenças cardiovasculares e outros. Além disso, é essencial garantir a higiene e qualidade dos produtos avícolas antes do consumo, evitando possíveis infecções bacterianas ou parasitárias.

Aminoacyltransferases são uma classe de enzimas que catalisam a transferência de grupos aminoacil de um aminoácido para outro ou de um aminoácido para um ácido carboxílico ou um peptídeo. Essas reações desempenham um papel importante em vários processos metabólicos, incluindo a síntese de proteínas e a biossíntese de compostos aromáticos e não aromáticos.

Existem diferentes tipos de aminoacyltransferases, cada uma com sua própria especificidade de substrato e função biológica. Algumas das mais conhecidas são as enzimas que participam da tradução, como as aminoacil-tRNA sintetases, que ligam um aminoácido específico a seu correspondente tRNA, formando uma molécula de aminoacil-tRNA. Essas moléculas são então usadas na síntese de proteínas no ribossomo.

Outras aminoacyltransferases incluem as enzimas que participam da biossíntese de aminoácidos não proteicos, como as enzimas que catalisam a transferência de grupos aminoacil durante a síntese de peptidoglicano, um componente importante da parede celular bacteriana.

Em geral, as aminoacyltransferases são essenciais para a vida e desempenham funções cruciais em vários processos biológicos.

Em genética, a expressão "ordem dos genes" refere-se à sequência linear em que os genes estão dispostos ao longo de um cromossomo. Cada ser vivo tem um conjunto específico de genes que contém as instruções genéticas para o desenvolvimento e a função do organismo. Essas instruções são codificadas em DNA, que é organizado em cromossomos alongados na célula.

A ordem dos genes em um cromossomo pode ser importante porque os genes próximos uns aos outros às vezes interagem entre si ou influenciam a expressão de seus vizinhos. Além disso, a ordem dos genes pode fornecer informações sobre a história evolutiva de um organismo e como seu genoma se desenvolveu ao longo do tempo.

A análise da ordem dos genes é uma ferramenta importante em genômica comparativa, que compara os genomas de diferentes espécies para identificar semelhanças e diferenças entre elas. Isso pode ajudar a revelar padrões evolutivos e fornecer informações sobre a função dos genes e suas interações.

Nisina é um péptido antimicrobiano encontrado em alguns alimentos, especialmente no leite e no queijo. É produzido pelo estreptococo do leite e sua função principal é inibir o crescimento de outras bactérias concorrentes na fermentação do leite.

Na medicina, a nisina é usada como um conservante natural em alguns alimentos processados para impedir a contaminação microbiana e prolongar a vida útil do produto. Também tem sido estudado como um possível agente antibacteriano no tratamento de infecções, especialmente as causadas por bactérias resistentes a antibióticos convencionais. No entanto, seu uso em medicina ainda não é amplamente aceito ou regulamentado.

Em termos de segurança, o consumo de nisina em alimentos processados é considerado seguro pela maioria das autoridades reguladoras, incluindo a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA e a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA). No entanto, seu uso em outras aplicações, como suplementos dietéticos ou medicamentos, ainda requer mais pesquisas para determinar sua segurança e eficácia.

As infecções por bactérias gram-negativas referem-se a infecções causadas por espécies de bactérias que não retêm o cristal violeta durante o processo de coloração de Gram, o que resulta em uma coloração rosa ou vermelha. Essas bactérias possuem uma membrana externa rica em lipopolissacarídeos (LPS), que pode desencadear uma resposta inflamatória excessiva e prejudicial no hospedeiro. Algumas bactérias gram-negativas comumente associadas a infecções clínicas importantes incluem *Escherichia coli*, *Klebsiella pneumoniae*, *Pseudomonas aeruginosa*, *Acinetobacter baumannii* e *Enterobacter spp.* Essas infecções podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como no sangue (bacteremia), trato respiratório, sistema urinário e tecidos moles. O tratamento dessas infecções pode ser desafiador devido à resistência a antibióticos emergente nesses microrganismos.

Os intestinos pertencem ao sistema digestório e são responsáveis pela maior parte do processo de absorção dos nutrientes presentes nas dietas que consumimos. Eles estão divididos em duas partes principais: o intestino delgado e o intestino grosso.

O intestino delgado, por sua vez, é composto pelo duodeno, jejuno e íleo. É nessa região que a maior parte da absorção dos nutrientes ocorre, graças à presença de vilosidades intestinais, que aumentam a superfície de absorção. Além disso, no duodeno é secretada a bile, produzida pelo fígado, e o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, para facilitar a digestão dos alimentos.

Já o intestino grosso é composto pelo ceco, colôn e reto. Nessa região, os nutrientes absorvidos no intestino delgado são armazenados temporariamente e, posteriormente, a água e eletrólitos são absorvidos, enquanto as substâncias não digeridas e a grande maioria das bactérias presentes na dieta são eliminadas do organismo através da defecação.

Em resumo, os intestinos desempenham um papel fundamental no processo digestório, sendo responsáveis pela absorção dos nutrientes e eliminação das substâncias não digeridas e resíduos do organismo.

Qualidade da Água, em termos médicos, refere-se à avaliação e análise das características físicas, químicas e biológicas da água que podem afetar a saúde humana. A qualidade da água é geralmente avaliada com base em parâmetros como:

1. Pureza: Ausência de contaminantes perigosos, como patógenos (bactérias, vírus e parasitas), produtos químicos tóxicos e outras impurezas que possam causar doenças ou intoxicações.

2. Características físico-químicas: Incluem parâmetros como pH, temperatura, turbidez, cor, sólidos dissolvidos e outros fatores que podem influenciar a saúde humana e o ecossistema aquático.

3. Composição química: Avaliação dos níveis de substâncias inorgânicas (como metais pesados, nitratos e fluoretos) e orgânicas (como pesticidas, solventes e compostos voláteis orgânicos) presentes na água.

4. Presença de patógenos: Avaliação da contaminação por organismos que podem causar doenças, como bactérias, vírus, fungos e parasitas.

5. Indicadores microbiológicos: Análise de organismos indicadores, como coliformes totais e fecais, que podem sugerir a possível presença de patógenos na água.

6. Radioatividade: Avaliação da contaminação por radionuclídeos, que podem apresentar riscos à saúde humana e ao ecossistema.

A qualidade da água é essencial para a garantia da segurança do abastecimento de água potável, proteção dos ecossistemas aquáticos e manutenção da saúde pública. Normas e regulamentos nacionais e internacionais estabelecem os limites aceitáveis para os diferentes parâmetros de qualidade da água, a fim de proteger a saúde humana e o meio ambiente.

... são um gênero de bactérias do grupo D de Lancefield. São bactérias gram-positivas, comensais do aparelho digestivo ...
Nota: Não confundir com Enterococcus faecalis. Enterococcus faecium (Orla-Jensen 1919) é uma espécie de bactérias Gram- ... As estirpes resistentes à vancomicina são frequentemente referidas por VRE (do inglês vancomycin-resistant Enterococcus). ... 2006). «Genotyping and preemptive isolation to control an outbreak of vancomycin-resistant Enterococcus faecium». Clin. Infect ... positivas, alfa-hemolíticas ou não-hemolíticas pertencentes ao género Enterococcus. Em geral a espécie é um comensal inócuo no ...
Nota: Não confundir com Enterococcus faecium. Enterococcus faecalis é uma bactéria Gram-positiva comensal (flora normal) do ... E. faecalis constituem 85 a 90% das espécies de Enterococcus identificados nos humanos, sendo essa espécie a menos propensa ao ... O sinergismo entre ampicilina, penicilina ou vancomicina e um aminoglicosídeo pode ser determinado para Enterococcus spp., ... Quando as infecções são causadas por Enterococcus spp. resistentes aos glicopeptídeos, penicilinas e aminoglicosídeos, as ...
... é uma espécie de bactéria do género Enterococcus, que se encontra normalmente nas aves. Em raros os casos, ... Mohanty S, Dhawan B, Kapil A, Das BK, Pandey P, Gupta A (Março de 2005). «Brain abscess due to Enterococcus avium». Am. J. Med ... Vancomycin Resistant Enterococcus avium. Infectious Diseases in Clinical Practice: July 2004 12:4, pp. 239-244. Visitado em 17 ... doi:10.1097/00000441-200503000-00011 !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link) Enterococcus avium Arquivado em 16 de ...
link) COSTA,Letícia.Caracterização de Enterococcus sp. provenientes de amostras de fezes de morcegos Tadarida brasiliensis. ( ...
Staphylococcus saprophyticus e enterococcus são uropatógenos gram positivos. Candida albicans é um exemplo de fungo que causa ...
Enterococcus (7% das infecções urinárias associadas a cateter urinário). Casos assintomáticos de bacteriúria apenas devem ser ...
... é ativa contra Enterococcus faecalis e Staphylococcus aureus. «Virola elongata information from NPGS/GRIN». www ...
Seus principais representantes são o Enterococcus faecalis e o Enterococcus Faecium. Em relação a resistência bacteriana, quase ...
Em Enterococcus também resistentes, aparentemente há uma enzima que modifica as estruturas desses péptidos. Febre; Reações ... Glycopeptides susceptibility among enterococci isolated from a poultry farm in São Paulo, Brazil (1996/1997). Braz. J. ... O primeiro relato de Enterococcus resistentes à vancomicina remonta a 1987. Outros microorganismos patogênicos também ...
Streptococci and enterococci». In: Warrell, D.A; Cox, T.M.; Firth, J.D.; Török, E. Oxford Textbook of Medicine: Infection (em ...
Citrobacter e Enterococci também podem causar cistite enfisematosa. Embora seja um tipo raro de infecção da bexiga, é o tipo ...
Além de infetar este último, a bactéria Enterococcus faecalis é capaz de infectar sangue, região pélvica e feridas abertas. ... Alem de infetar este último, a bactéria Enterococcus faecalis é capaz de infectar sangue, região pélvica e feridas abertas. ... Enterococcus faecalis Este é um dos tipos mais comuns de bactérias presentes na urina. Uma bactéria gram-positiva, encontra-se ... Enterococcus faecalis Este é um dos tipos mais comuns de bactérias presentes na urina. Uma bactéria gram-positiva, encontra-se ...
Gram positivas sensíveis: Enterococcus faecalis (A, C, D e G), Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus sp. resistentes ou nao ...
Os organismos infectantes são geralmente bacilos gram-negativos (eg, E. coli, Klebsiella, Pseudomonas e Enterococcus). ...
"Detection of Antibiotic Resistant Enterococci and Escherichia coli in Free Range Iberian Lynx (Lynx pardinus)." Science of the ...
SHEA guideline for preventing nosocomial transmission of multidrug-resistant strains of Staphylococcus aureus and enterococcus ...
Os micro-organismos gram-positivos que são inibidos incluem Staphylococcus aureus, Staphylococcus epidermidis e Enterococcus ...
Não é eficaz contra infecções causadas por Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA), Enterococcus, ou Pseudomonas ... Enterococcus ou Pseudomonas. Assim como outros antibióticos, a cefalexina não protege contra infecções virais, como a gripe, ...
Um exemplo é a bactéria enterococci, que evoluiu resistência a vários tipos de antibióticos. Um outro exemplo da observação da ...
Glycopeptides susceptibility among enterococci isolated from a poultry farm in São Paulo, Brazil (1996/1997). Braz. J. ... que vinha causando resistência antibiótica em Enterococcus. O Avoparcin tem sua aplicação e comercialização proibida na ...
Esta classificação deve-se ao fato de possuir atividade contra o Staphylococcus aureus e o Enterococcus faecalis meticilino- ...
Géneros notáveis incluem Bacillus, Enterococcus, Streptococcus, Staphylococcus, Listeria, Lactobacillus (na classe Bacilli), ... Alkalibacterium Allofustis Alloiococcus Atopobacter Carnobacterium Desemzia Dolosicoccus Dolosigranulum Enterococcus ...
Staphylococcus e Enterococcus, também sendo úteis contra patógenos intracelulares como Mycoplasma, Legionella e Chlamydia. ...
As causas mais frequentes de infecção renal são as bactérias intestinais Escherichia coli, Enterococcus, Enterobacter ou ...
Enterococcus, Escherichia, Pseudomonas, Staphylococcus, Streptococcus e Candida. Além do uso de sua madeira e na medicina ...
Os Enterococcus e os Lactobacillus não pertencem mais ao gênero Streptococcus, o microrganismo deste último gênero mais ... O grupo das bactérias ácido-lácticas é composto por 12 gêneros de bactérias gram-positivas: Carnobacterium, Enterococcus, ...
Podem ser causadas por diversas bactérias, dentre elas E. coli (27%), Klebsiella (11%), Pseudomonas (11%), Enterococcus (7%) ou ...
Enterococcus spp., Klebsiella-Enterobacter spp., Proteus spp., Staphylococcus saprophyticus e Pseudomonas spp. (!Artigos que ...
Na ocorrência de manipulações urinárias e intestinais, em que o germe frequente é o Enterococcus faecalis, utiliza-se, na ... e enterococci. As células endoteliais respondem a inflamação local, através de várias moléculas, incluindo integrinas da ... quando há infecções provocadas por Enterococcus e variante estreptococos), neste caso há elevada taxa de complicações. Neste ...
Enterococcus são um gênero de bactérias do grupo D de Lancefield. São bactérias gram-positivas, comensais do aparelho digestivo ...
SO, Marcus Vinícius Reis et al. Atividade antimicrobiana in vitro de uma suspensão de própolis frente ao Enterococcus faecalis. ... sobre Enterococcus faecalis (ATCC 29212). Métodos: O teste de difusão em ágar e a técnica do disco foram empregados para as ...
1. N o compre ou utilize o produto sem orienta o de um profissional habilitado.. 2. Pessoas com hipersensibilidade subst ncia n o devem usar o produto.. 3. Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se descontinuar o uso e consultar o m dico.. 4. Enterococos devem ser utilizados com cautela em pacientes imunossuprimidos devido ao risco de bacteremia que pode levar a endocardite em v lvulas card acas previamente danificadas bem como de causar feridas, e infec es do trato urin rio e tecidos moles.. 5. Nunca use produtos com o prazo de validade vencido. 6. Manter em temperatura ambiente (15 a 30 C). Proteger da luz, do calor e da umidade. Nestas condi es, seu produto se manter pr prio para o uso, respeitando o prazo de validade indicado na embalagem.. 7. Deve ser mantido fora do alcance das crian as e animais dom sticos.. 8. N o deve ser utilizado por mulheres gr vidas ou em per odo de amamenta o, sem orienta o m dica.. 9. Imagens meramente ilustrativas.. 10. Qualquer d vida entre em ...
Palavra-chave: Enterococcus utilizada 17 vezes por 7 professores. Utilizada por 7 professores Por ordem de relevância (total: 7 ...
Enterococcus sp resistente à vancomicina, Vários Materiais em uma das unidades a+. Faça agora o agendamento do seu Exame. Temos ...
Isolamento e identificação de Enterococcus faecalis de dentes submetidos à reintervenção endodôntica. PEDRO LUIS BAPTISTA DE ... PEDRO LUIS BAPTISTA DE GUSMÃO et al. Isolamento e identificação de Enterococcus faecalis de dentes submetidos à reintervenção ... PEDRO LUIS BAPTISTA DE GUSMÃO. (2023, May). Isolamento e identificação de Enterococcus faecalis de dentes submetidos à ... PEDRO LUIS BAPTISTA DE GUSMÃO, 2023, Isolamento e identificação de Enterococcus faecalis de dentes submetidos à reintervenção ...
Postpartum meningitis by Enterococcus faecalis secondary to neuraxial anesthesia Postpartum meningitis by Enterococcus faecalis ... Enterococcus faecalis; Anestesia; Microbiologia; Doenças Transmissíveis; Infecção Puerperal ... secondary to neuraxial anesthesia / Meningitis puerperal por Enterococcus faecalis secundaria a anestesia neuroaxial ...
Enterococcus. Em 85 % dos casos de endocardite provocada pelos enterococos, os responsáveis são e E. faecalis ou o E. faecium. ...
Outros organismos que podem estar associados a infecções urinárias são: Klebsiella spp, Pseudomonas spp, Enterococcus spp e ...
Sealing agent reduces formation of single and dual-species biofilms of Candida albicans and Enterococcus faecalis on screw ... Sealing agent reduces formation of single and dual-species biofilms of Candida albicans and Enterococcus faecalis on screw ...
O gênero Enterococcus sp. é reconhecido por pertencer à microbiota intestinal normal de seres humanos, estabelecendo uma ... Análise do perfil de suscetibilidade a antimicrobianos e detecção de genes de resistência em Enterococcus faecalis isolados de ...
Enterococcus sp. Weissella e confusa. ...
Enterococcus spp. 300,00. 11. Clostridium perfringens. 600,00. 12. Listeria monocytogenes. 600,00. ...
Enterococcus faecalis Infecções por enterococos Enterococos são organismos aeróbios, facultativos Gram-positivos. Enterococcus ...
O efeito do ácido ursólico desse tipo de sálvia sobre Enterococcus faecium e bactérias multirresistentes é mais forte que o da ... Enterococcus faecalis, Listeria monocytogenes e Staphylococcus epidermidis. ...
... são microrganismos vivos administrados em quantidades adequadas que conferem benefícios à saúde do hospedeiro.
Esse trabalho trata dos microrganismos que compõem a sigla ESKAPE, o grupo abrange Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus ... Enterococcus faecium (ATCC-25175, Acinetobacter baumannii (ATCC-19606), Enterobacter spp. (ATCC-25922) e Staphylococcus aureus ...
Candida, Enterococcus e organismos anaeróbios são encontrados com menos frequência como agentes causais de infecção pancreática ...
O guanacastepeno A (50) apresentou atividade frente a cepas resistentes de Staphylococcus aureus e Enterococcus faecalis e o ... Um exemplo foi a observação de resistência de enterococci frente à vancomicina utilizada, inicialmente, para o tratamento do ... foi aprovada para uso em infecções causadas por Enterococcus faecium resistente à vancomicina em 1999 pelo FDA (Food and Drug ... à meticilina e Enterococcus faecium resistente à vancomicina.34 ...
Bazet DC, Blanco J, Seija V, Palacio R. [Vancomycin-resistant enterococci: An emerging problem in Uruguay]. Rev Med Uruguay. ... A baixa ocorrência de Enterococcus sp. resistentes à vancomicina difere de estudo realizado, com amostras biológicas, nos ... Apenas 5,35% dos isolados corresponderam a Enterococcus sp., dos quais 33,3% apresentaram resistência intermediária à ... Colonization with vancomycin-resistant Enterococci (VRE) in intensive care unit patients in Cordoba City, Argentina. Rev Argent ...
Bacillus anthracis, Enterococcus faecalis*, estreptococos beta-hemolíticos*, Listeria monocytogenes.. Aeróbios gram-negativos ...
Evaluation of the survival of E. coli and Enterococcus spp. during the storage of cattle slurry under different treatments. 2as ... Resistência a antibióticos em Escherichia coli e Enterococcus spp. isolados da raça asinina de Miranda do Douro (Equus asinus) ... Caracterização fenotípica e genotípica da resistência a antibióticos em Enterococcus spp. isolados do tracto intestinal de ...
Faculdade de Farmácia recebeu os maiores experts mundiais em Enterococcus *há 11 horas ...
Os Enterococci são uma família de bactérias que são particularmente difíceis de evitar porque são capazes de sobreviver em ... Enterococcus faecium. Os enterococos resistentes à ampicilina, frequentemente chamados FERRA ou enterococos hospitalares, ...
Enterococcus hirae. Streptococcus faecium ATCC 9790. B04 - Vírus Vírus 1 da Síndrome da Mancha Branca. Vírus da Síndrome da ...
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Enterococcus hirae. Streptococcus faecium ATCC 9790. B04 - Vírus Vírus 1 da Síndrome da Mancha Branca. Vírus da Síndrome da ...
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  • Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, a atividade antimicrobiana da suspensão de própolis a 5 e 10% sobre Enterococcus faecalis (ATCC 29212). (bvsalud.org)
  • Conclusão: O extrato de própolis a 5 e 10% suspenso em propilenoglicol não evidenciou atividade antimicrobiana, in vitro, em comparação com o Enterococcus faecalis. (bvsalud.org)
  • Enterococcus faecalis. (bvsalud.org)
  • Este trabalho teve como objetivo verificar isolar e identificar Enterococcus faecalis em casos indicados à reintervenção endodôntica utilizando meio de cultura seletivo e a técnica de PCR. (proceedings.science)
  • Foi verificado que E. faecalis é frequentemente isolado de casos de insucesso de tratamento endodôntico, sendo que o meio seletivo M-Enterococcus apresentou alta especificidade na seleção desta espécie. (proceedings.science)
  • Foram submetidas a esses compostos seis espécies, sendo duas delas Escherichia coli e Enterococcus faecalis , algumas das mais comuns e encontradas em diferentes ambientes, inclusive no corpo humano. (fapesp.br)
  • Já na saúde animal as mais importantes são os Lactobacillus, Bifidobacterium e Enterococcus , pois trazem benefícios para leitões lactentes e também no período pós-desmame, enquanto os Bacillus subtilis apresentam resultados mais efetivos na colonização intestinal dos animais nas fases subsequentes. (abcs.org.br)
  • 1,000 mg, enterococcus faecium dsm 10663/ncimb 10415 1×109 cfu. (thepetmarket.pt)
  • As principais bactérias relacionadas com essa síndrome são Staphylococcus aureus , Escherichia coli , Proteus mirabilis , Streptococcus sp, Enterococcus e Pseudomonas spp. (tuasaude.com)
  • Apresentam atividade penicilina e aminopenicilina e atividade adicional contra Pseudomonas, Enterococcus e Klebsiella. (konsultasyon.net)
  • Em um estudo feito no Brasil, E. coli foi responsável por 75,5% das cistites agudas, seguido por Enterococcus(10%) e Klebsiella. (bvs.br)
  • Enterococcus faecium (mín. (hiperzoo.com.br)
  • 20 g/kg2%Enterococcus faecium (mín. (promocoes.pet)
  • 0,2%) ( Bacillus subtilis (CCBC 1001), Bifidobacterium bifidum (CCBC 1002), Enterococcus faecium (CCBC 1003), Lactobacillus acidophilus (CCBC 1004)), Aditivo adsorvente de micotoxinas (aluminosilicato de sódio e cálcio), Aditivo antioxidante (BHA e BHT), Aditivo Edulcorante (sacarina sódica), Aditivo conservante (Propionato de cálcio), Aditivo aromatizante de mel e Aditivo prebiótico (levedura seca de cervejaria e sólidos solúveis de fermentação). (minasnutri.com)
  • Uma equipa de cientistas da Nestlé e da Purina, em colaboração com parceiros industriais e laboratórios académicos e veterinários de renome, conduziu uma série de estudos que levaram ao desenvolvimento de um produto (Purina ® Pro Plan ® FortiFlora ® ) contendo o probiótico Enterococcus faecium SF68 ® - uma estirpe de probióticos aprovada para cães e gatos exclusiva da Purina. (purina.pt)
  • Intitulado Genomic Analysis of Multidrug-Resistant Enterococcus faecium Harboring vanA Gene from Wastewater Treatment Plants , o artigo integra o trabalho de conclusão de Beatriz no curso de Residência Multiprofissional em Saúde na área de Vigilância Sanitária do INCQS/Fiocruz, sob a orientação de Maysa e Kayo, ambos membros da Rede Genômica da Fiocruz. (fiocruz.br)
  • Enterococcus cecorum, Streptococcus spp. (dsm.com)
  • Detection of antibiotic resistant E. coli and Enterococcus spp. (bvsalud.org)
  • Em um estudo feito no Brasil, E. coli foi responsável por 75,5% das cistites agudas, seguido por Enterococcus(10%) e Klebsiella. (bvs.br)
  • Linha de pesquisa: Desenvolvimento de imunobiológicos anti MRSA, Enterococcus e Acinetobacter baumannii. (fiocruz.br)