Epilepsias Mioclônicas
Epilepsia Mioclônica Juvenil
Epilepsia
Epilepsia Generalizada
Mioclonia
Epilepsias Mioclônicas Progressivas
Epilepsia do Lobo Temporal
Epilepsia Reflexa
Eletroencefalografia
Epilepsia Tônico-Clônica
Síndrome MERRF
Dissinergia Cerebelar Mioclônica
Convulsões
Epilepsia Tipo Ausência
Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.1
Espasmos Infantis
Ácido Valproico
Epilepsia Parcial Complexa
Convulsões Febris
Pentilenotetrazol
Epilepsia do Lobo Frontal
Epilepsia Rolândica
Estado Epiléptico
Epilepsia Pós-Traumática
Clonazepam
Ataxia
Convulsivantes
Imagem por Ressonância Magnética
Doença de Lafora
Síndrome MELAS
Linhagem
RNA de Transferência de Lisina
Gravação em Vídeo
Transtornos de Fotossensibilidade
Fatores Desencadeantes
Encéfalo
Triazinas
Idade de Início
Esclerose
Carbamazepina
Encefalomiopatias Mitocondriais
Ciclopentolato
Hiperglicinemia não Cetótica
Pilocarpina
Lobectomia Temporal Anterior
Tálamo
Deficiência Intelectual
Tremor
Mutação
Cromossomos Humanos Par 6
RNA de Transferência de Leucina
Distúrbios Distônicos
Canais de Sódio
Receptores de GABA-A
Fenótipo
Morte Súbita
Transtornos dos Movimentos
Lobo Occipital
Neuroimagem
Epilepsias Parciais
Malformações do Desenvolvimento Cortical
Hipocampo
Lobo Temporal
Psicocirurgia
Epilepsia Neonatal Benigna
Panencefalite Esclerosante Subaguda
Dieta Cetogênica
Mutação de Sentido Incorreto
Saúde da Família
Excitação Neurológica
As epilepsias mioclônicas referem-se a um grupo de transtornos epilépticos caracterizados por espasmos musculares involuntários e repentinos, denominados mioclonia. Esses spasms podem afetar parte ou todo o corpo e podem variar em frequência e intensidade.
Existem diferentes tipos de epilepsias mioclônicas, incluindo a síndrome de Lennox-Gastaut, a síndrome de West e a epilepsia mioclônica juvenil. Cada tipo tem causas e sinais clínicos específicos.
As causas das epilepsias mioclônicas podem ser genéticas ou adquiridas, como lesões cerebrais, infeções, tumores cerebrais ou deficiências nutricionais. O diagnóstico geralmente é baseado em exames eletroneurofisiológicos, como o eletroencefalograma (EEG) e a ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro, além de anamnese detalhada e exame físico.
O tratamento das epilepsias mioclônicas geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes, modificações no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia. O prognóstico varia dependendo do tipo e gravidade da doença, mas muitas pessoas com epilepsias mioclônicas podem controlar suas convulsões com o tratamento adequado.
A Epilepsia Mioclônica Juvenil (EMJ) é um tipo raro de epilepsia que geralmente se manifesta na adolescência ou início da idade adulta. A característica principal deste tipo de epilepsia são as mioclónias, que são descargas musculares involuntárias e bruscas que podem afetar parte ou todo o corpo.
Essas mioclónias geralmente ocorrem em salvas, especialmente ao acordar ou durante a atividade física. Além disso, as pessoas com EMJ podem experimentar convulsões tonicoclônicas generalizadas, que afetam todo o corpo e causam rigidez muscular, espasmos e perda de consciência.
A EMJ é geralmente hereditária e é causada por mutações em genes específicos, como o gene PMZ2. Embora a epilepsia mioclônica juvenil seja uma condição crónica, o tratamento com medicamentos anticonvulsivantes pode ajudar a controlar os sintomas e permitir que as pessoas afetadas tenham uma vida relativamente normal. No entanto, em alguns casos, as convulsões podem ser difíceis de controlar e outras opções de tratamento, como a cirurgia cerebral, podem ser consideradas.
Epilepsy is a chronic neurological disorder characterized by recurrent and unprovoked seizures. These seizures are caused by excessive and abnormal electrical activity in the brain. Epilepsy can affect people of any age, gender, or race, and its causes can vary from genetic factors to brain injury, infection, stroke, or tumors.
Seizures can take many forms, including staring spells, convulsions, or loss of consciousness. The type and frequency of seizures can differ from person to person, and some people with epilepsy may have only one type of seizure, while others may experience different types.
Epilepsy is typically diagnosed based on the patient's medical history, physical examination, and results from an electroencephalogram (EEG) or imaging tests such as a CT scan or MRI. While there is no cure for epilepsy, it can often be managed effectively with medication, surgery, dietary changes, or other treatments. With proper management, many people with epilepsy are able to lead full and active lives.
Epilepsy is a chronic neurological disorder characterized by recurrent and unprovoked seizures. When it comes to "Generalized Epilepsy," it refers to a type of epilepsy where the seizures involve both halves of the brain (generalized) from the beginning, rather than starting in one area and spreading.
There are several types of generalized seizures, including:
1. Tonic-Clonic Seizures (also known as Grand Mal Seizures): These are the most dramatic type of generalized seizure. They typically begin with a loud cry, followed by a loss of consciousness, stiffening of the body (tonic phase), and then rhythmic jerking movements (clonic phase).
2. Absence Seizures (also known as Petit Mal Seizures): These are brief episodes, often lasting only a few seconds, during which the person appears to be staring into space or daydreaming. There may also be subtle body movements, such as blinking or slight mouth twitching.
3. Atonic Seizures: These seizures cause a sudden loss of muscle tone, leading to a fall or drop to the ground.
4. Myoclonic Seizures: These are brief, shock-like jerks of a muscle or group of muscles.
Generalized epilepsy can be caused by genetic factors, brain injury, infection, or stroke. In some cases, the cause may remain unknown. It is typically diagnosed through a combination of detailed seizure description, medical history, physical examination, and diagnostic tests such as an EEG (electroencephalogram) or neuroimaging studies.
Treatment for generalized epilepsy usually involves anti-seizure medications, and in some cases, dietary therapy, surgery, or devices may be considered. It is essential to work closely with a healthcare provider to find the most effective treatment plan.
Mioclonia é um termo médico que se refere a espasmos musculares involuntários e repentinos, geralmente de curta duração. Esses espasmos podem afetar qualquer parte do corpo, mas frequentemente ocorrem nos braços e pernas. Eles podem ocorrer isoladamente ou em sequências, e às vezes podem ser intensos o suficiente para causar a queda da pessoa.
A mioclonia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a certos medicamentos ou toxinas, e transtornos metabólicos. Em alguns casos, a causa da mioclonia pode ser desconhecida.
O tratamento da mioclonia depende da causa subjacente. Em alguns casos, a interrupção de certos medicamentos ou o tratamento de uma condição subjacente pode ajudar a controlar os espasmos musculares. Em outros casos, medicamentos específicos podem ser usados para ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos espasmos.
Em geral, a mioclonia não é considerada uma condição perigosa em si, mas pode ser um sinal de outro problema de saúde subjacente que requer atenção médica. Se você está experimentando espasmos musculares involuntários ou outros sintomas incomuns, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento apropriados.
As Epilepsias Mioclônicas Progressivas (EMPs) são um grupo de três desordens neurológicas progressivas raras, caracterizadas por convulsões mioclônicas (súbitas e involuntárias contrações musculares), deterioração cognitiva e regressão do desenvolvimento. Existem três tipos distintos de EMPs: Síndrome de Unverricht-Lundborg, Síndrome de Lafora e Síndrome de dentato-rubro-pallido-luysiana (DRPLA). Cada tipo é causado por uma mutação genética específica e tem um curso clínico e prognóstico diferente. O tratamento geralmente se concentra em controlar os sintomas, especialmente as convulsões, com medicamentos anticonvulsivantes.
Anticonvulsivos são medicamentos usados principalmente no tratamento da epilepsia, uma condição neurológica que causa convulsões ou espasmos involuntários. Esses medicamentos funcionam reduzindo a atividade excessiva dos nervos no cérebro, o que pode ajudar a prevenir convulsões e controlar outros sintomas relacionados à epilepsia.
Além do tratamento da epilepsia, alguns anticonvulsivos também podem ser usados off-label para tratar outras condições, como:
* Transtorno bipolar: Alguns anticonvulsivos, como valproato e lamotrigina, podem ajudar a estabilizar o humor e reduzir os sintomas do transtorno bipolar.
* Dor neuropática: Medicamentos como gabapentina e pregabalina podem ser usados para tratar diferentes tipos de dor neuropática, que é causada por danos aos nervos.
* Transtornos do sono: Alguns anticonvulsivos, como pregabalina e gabapentina, também podem ser usados para tratar certos transtornos do sono, como insônia e parasomnia.
Como qualquer medicamento, os anticonvulsivos podem causar efeitos colaterais e interações com outros medicamentos. É importante que os pacientes consultem um profissional de saúde antes de começarem a tomar qualquer medicamento desse tipo e sigam as instruções cuidadosamente para obter os melhores resultados terapêuticos e minimizar os riscos associados ao tratamento.
A epilepsia do lobo temporal é um tipo específico de epilepsia focal, o que significa que os episódios convulsivos estão relacionados a atividade elétrica excessiva e anormalmente sincronizada em uma região específica do cérebro, no caso, o lobo temporal.
Este tipo de epilepsia é caracterizado por convulsões que geralmente começam com sintomas focais, como alterações na visão, audição ou sensação, seguidas ou não por movimentos involuntários em um lado do corpo. Além disso, as pessoas com epilepsia do lobo temporal frequentemente apresentam sintomas adicionais entre os episódios convulsivos, como mudanças de humor, ansiedade ou depressão, além de dificuldades de memória e concentração.
As causas da epilepsia do lobo temporal podem ser variadas, incluindo lesões cerebrais, tumores, infecções, traumatismos cranianos ou alterações genéticas. No entanto, em muitos casos, a causa exata é desconhecida. O diagnóstico geralmente é estabelecido com base em exames clínicos, história médica detalhada e estudos complementares, como EEG (eletrroencefalografia) e ressonância magnética nuclear (RMN).
O tratamento da epilepsia do lobo temporal geralmente inclui o uso de medicamentos anticonvulsivantes, que visam controlar a atividade elétrica excessiva no cérebro. Em alguns casos, quando os medicamentos não são eficazes ou causam efeitos adversos significativos, outras opções de tratamento podem ser consideradas, como a cirurgia do lobo temporal, que pode envolver a remoção parcial ou total da região afetada do cérebro.
A epilepsia reflexa é um tipo específico de epilepsia desencadeada por estímulos sensoriais ou cognitivos específicos e repetitivos. Isso significa que determinados fatores ambientais ou ações podem desencadear uma crise convulsiva em pessoas com essa condição.
Existem diferentes tipos de epilepsia reflexa, dependendo do tipo de estímulo que a desencadeia. Alguns exemplos incluem:
1. Fotoepilepsia: Desencadeada por luzes intermitentes ou flashes brilhantes, particularmente em frequências específicas.
2. Epilepsia auditiva reflexa: Desencadeada por sons ou música de alta frequência ou volume.
3. Epilepsia táctil reflexa: Desencadeada por toques ou estímulos táteis leves em áreas específicas do corpo.
4. Epilepsia reflexa visual: Desencadeada por padrões visuais complexos, como raias ou gradeados.
5. Epilepsia reflexa alimentar: Desencadeada pelo ato de comer certos alimentos ou bebidas.
O tratamento para a epilepsia reflexa geralmente inclui medicação anticonvulsivante, modificações no estilo de vida e evitar os fatores desencadeantes, se possível. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento.
Electroencephalography (EEG) is a medical procedure that records electrical activity in the brain. It's non-invasive and typically involves attaching small metal electrodes to the scalp with a special paste or conductive cap. These electrodes detect tiny electrical charges that result from the activity of neurons (brain cells) communicating with each other. The EEG machine amplifies these signals and records them, producing a visual representation of brain waves.
EEG is primarily used to diagnose and monitor various conditions related to the brain, such as epilepsy, sleep disorders, brain tumors, strokes, encephalitis, and other neurological disorders. It can also be used during certain surgical procedures, like brain mapping for seizure surgery or during surgeries involving the brain's blood supply.
There are different types of EEG recordings, including routine EEG, ambulatory (or prolonged) EEG, sleep-deprived EEG, and video EEG monitoring. Each type has specific indications and purposes, depending on the clinical situation. Overall, EEG provides valuable information about brain function and helps healthcare professionals make informed decisions regarding diagnosis and treatment.
A epilepsia tônico-clônica, também conhecida como "grande mal", é um tipo de convulsão geralizada que afeta ambos os lados do cérebro. Ela se manifesta em duas fases: a fase tonica, caracterizada por rigidez muscular e contração dos músculos, podendo causar queda e lesões; e a fase clônica, marcada por convulsões rítmicas e movimentos involuntários dos membros, com batidas de tônus e ritmo variáveis. Essas convulsões podem durar alguns segundos a alguns minutos. A epilepsia tônico-clônica pode ser causada por vários fatores, como lesões cerebrais, doenças genéticas ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes para controlar as convulsões e, em alguns casos, outros tratamentos como cirurgia podem ser considerados.
MERRF (Myoclonic Epilepsy with Ragged Red Fibers) é uma síndrome genética rara que afeta o sistema nervoso. A sigla "MERRF" significa "mioclonia epilepsia com fibras vermelhas irregulares e onduladas". Essa condição é causada por mutações no gene mitocondrial MT-TK (tRNA lisina), que fornece instruções para produzir um componente chamado ARN de transferência (tRNA) que ajuda a construir proteínas.
Os sintomas mais comuns da síndrome MERRF incluem:
1. Crises mioclônicas (contraturas musculares involuntárias e curtas)
2. Epilepsia (convulsões recorrentes)
3. Ataxia (dificuldade em coordenar movimentos)
4. Debilidade muscular
5. Perda auditiva progressiva
6. Problemas cognitivos e de aprendizagem
7. Cardiomiopatia (doença do músculo cardíaco)
Além disso, os indivíduos com MERRF frequentemente apresentam fibras vermelhas irregulares e onduladas em seus músculos quando examinados sob um microscópio eletrônico. Essas fibras anormais são um sinal de danos mitocondriais, que podem levar a disfunção celular e sintomas associados à síndrome MERRF.
A herança da síndrome MERRF é materna, o que significa que apenas as mulheres transmitem a condição para seus filhos. Os homens afetados não podem transmitir a doença a sua prole. A gravidade e os sintomas específicos da síndrome MERRF variam consideravelmente entre os indivíduos, dependendo da extensão dos danos mitocondriais em diferentes órgãos e sistemas corporais.
A dissinergia cerebelar mioclônica é um transtorno neurológico raro que afeta o movimento muscular. A condição é caracterizada por espasmos musculares involuntários (mioclonias) e sinais de disfunção cerebelar, como ataxia (perda de coordenação muscular), hipotonia (baixa tonicidade muscular) e tremores.
A dissinergia cerebelar mioclônica é causada por uma lesão ou alteração no cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio, coordenação e movimento muscular. A condição pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida mais tarde na vida).
Os sintomas da dissinergia cerebelar mioclônica podem variar em gravidade e incluir:
* Mioclonias: espasmos musculares involuntários que podem afetar qualquer parte do corpo, mas geralmente afetam as extremidades. Esses espasmos podem ser desencadeados por movimentos voluntários ou iniciados pelo próprio indivíduo.
* Ataxia: perda de coordenação muscular que pode afetar a marcha, equilíbrio e habilidades motoras finas.
* Hipotonia: baixa tonicidade muscular, o que pode causar dificuldades na manutenção da postura e movimentos lentos e flácidos.
* Tremores: vibrações involuntárias e rítmicas dos músculos.
* Nistagmo: movimentos involuntários e rítmicos dos olhos.
O tratamento da dissinergia cerebelar mioclônica geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional e medicamentos para ajudar a controlar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser considerada como uma opção de tratamento. O prognóstico varia dependendo da gravidade dos sintomas e da resposta ao tratamento. Alguns indivíduos podem experimentar melhorias significativas em seus sintomas, enquanto outros podem ter sintomas graves que afetam a capacidade de realizar atividades diárias.
Conforme a definição da Clínica Mayo, convulsão é "uma súbita, involuntária, e irregular contração muscular que pode resultar em movimentos corporais anormais, mudanças na consciência, sensação incomum ou comportamento anormal." As convulsões podem ser causadas por vários fatores, incluindo epilepsia, baixo nível de glicose no sangue, falta de oxigênio, intoxicação com drogas ou medicamentos, traumatismos cranianos, infecções cerebrais, distúrbios metabólicos e outras condições médicas. Em alguns casos, a causa da convulsão pode ser desconhecida.
As convulsões podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo de sua duração, localização no cérebro, sintomas associados e outros fatores. Algumas pessoas podem experimentar apenas uma convulsão em algum momento de suas vidas, enquanto outras podem ter repetidas convulsões que podem indicar um problema subjacente no cérebro. Se você ou alguém que conhece está tendo convulsões regulares ou inexplicáveis, é importante procurar atendimento médico imediatamente para determinar a causa e receber o tratamento adequado.
A epilepsia de pico ausente, também conhecida como epilepsia tipo ausência, é um tipo de epilepsia caracterizada por episódios breves e repetitivos de perda de consciência ou diminuição da nível de consciência, sem convulsões musculares ou movimentos corporais evidentes. Esses episódios geralmente duram apenas alguns segundos e podem ser desencadeados por atividades mentais intensas ou estímulos sensoriais inesperados.
Durante um episódio de epilepsia de pico ausente, a pessoa pode ter uma expressão facial vazia, parar de falar abruptamente e permanecer imóvel ou realizar movimentos automáticos simples, como morder o lábio ou torcer as mãos. Após o episódio, a pessoa geralmente retorna rapidamente à consciência e não tem recordação do evento.
A epilepsia de pico ausente é mais comum em crianças e adolescentes, especialmente entre as idades de 6 e 12 anos, e é frequentemente associada a outros transtornos neurológicos, como transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) ou dislexia. Embora a causa exata da epilepsia de pico ausente seja desconhecida, acredita-se que ela esteja relacionada a anormalidades no cérebro, especialmente no tálamo e no córtex cerebral.
O diagnóstico geralmente é feito com base em um exame clínico detalhado e em registros de eletroencefalografia (EEG) que mostram padrões característicos de atividade elétrica no cérebro durante os episódios. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anticonvulsivantes, como etosuximida ou valproato, que podem ajudar a controlar os sintomas e prevenir recaídas. Em alguns casos, a terapia comportamental ou educacional também pode ser útil para ajudar as pessoas a gerenciar os sintomas e melhorar sua qualidade de vida.
O Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.1, também conhecido como SCN1A ou canal de sódio voltajependente tipo 1 alpha, é uma proteína que forma canais iônicos na membrana celular. Esses canais permitem que o íon sódio (Na+) se mova para dentro da célula em resposta a alterações no potencial de membrana.
A activação dos canais NAV1.1 é crucial para a geração e propagação do potencial de ação nos neurónios, especialmente nos axónios. Mutaçãoes neste gene podem levar a várias condições neurológicas, incluindo epilepsia, migraña e transtornos do movimento.
A epilepsia mais comum associada a mutações no gene SCN1A é a síndrome de Dravet, uma forma grave de epilepsia que começa na infância e é caracterizada por convulsões frequentes e resistentes a tratamento. Outras condições associadas a mutações neste gene incluem a migraña familiar hemiplegica, a paroxismia nocturna dos adultos e o transtorno de mioclonia do adolescente.
Piracetam é um fármaco do grupo dos nootrópicos, que são drogas usadas para melhorar a memória e a capacidade cognitiva. Foi sintetizado pela primeira vez em 1964 e é amplamente utilizado na Europa e na América do Sul como um medicamento prescrito para o tratamento de diversas condições, incluindo transtornos cerebrovasculares, demência e dislexia.
Apesar de sua larga utilização, ainda há pouca compreensão sobre como o piracetam exerce seus efeitos no cérebro. Alguns estudos sugerem que ele pode melhorar a comunicação entre as células cerebrais, aumentar o fluxo sanguíneo cerebral e proteger as células cerebrais contra danos causados por radicais livres.
O piracetam é geralmente considerado seguro quando usado em doses adequadas, mas pode causar alguns efeitos colaterais leves, como dor de cabeça, agitação, sonolência ou insônia, náusea e diarreia. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas graves.
Embora o piracetam seja amplamente utilizado como um suplemento cognitivo, sua eficácia para esses fins ainda não foi plenamente estabelecida por meio de estudos clínicos rigorosos. Portanto, é importante consultar um médico antes de usar piracetam ou qualquer outro nootrópico para fins terapêuticos ou de melhoria cognitiva.
Os espasmos infantis, também conhecidos como "spasms em crianças" ou "síndrome de West", são um tipo raro de convulsão que ocorre em bebês e crianças pequenas, geralmente entre os 3 meses e 3 anos de idade. Eles são caracterizados por movimentos involuntários e repentinos dos músculos, especialmente no pescoço, tronco e membros superiores.
Os espasmos infantis geralmente ocorrem em sérias de três ou mais, com cada série durando de 1 a 20 segundos. Eles podem acontecer durante o sono ou a vigília e podem ser desencadeados por estímulos como tosse, riso ou choro intenso. Além disso, os bebês com espasmos infantis geralmente apresentam retardo no desenvolvimento, problemas de crescimento e alterações no EEG (eletrroencefalograma).
A causa exata dos espasmos infantis ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a anomalias no cérebro. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes e, em alguns casos, dieta cetogênica ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se sua criança apresentar sinais de espasmos infantis, pois o tratamento precoce pode ajudar a minimizar os efeitos à longo prazo sobre o desenvolvimento da criança.
O ácido valpróico é um fármaco anticonvulsivante utilizado no tratamento de diversos tipos de convulsões, incluindo epilepsia e transtornos convulsivos relacionados. Além disso, o ácido valpróico também pode ser empregado no tratamento do transtorno bipolar e prevenção de enxaquecas.
Este fármaco atua no cérebro, aumentando a concentração de neurotransmissores inibitórios como o GABA (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em uma redução da excitabilidade neuronal e, consequentemente, na diminuição da frequência e gravidade das convulsões.
Embora o ácido valpróico seja geralmente bem tolerado, podem ocorrer efeitos colaterais como náuseas, vômitos, diarreia, tontura, sonolência, aumento de peso e tremores. Em casos mais graves, podem ocorrer danos hepáticos, pancreatite e anomalias congênitas em bebês nascidos de mães que utilizaram o fármaco durante a gravidez.
Como qualquer medicamento, o ácido valpróico deve ser usado sob orientação médica e as dosagens devem ser ajustadas individualmente, levando em consideração as condições clínicas do paciente, idade, peso e outros fatores relevantes. Além disso, é importante que os pacientes sejam monitorados regularmente para detectar quaisquer sinais de toxicidade ou efeitos adversos relacionados ao tratamento com este fármaco.
A epilepsia parcial complexa, também conhecida como epilepsia do lobo temporal ou síndrome de Geschwind, é um tipo de epilepsia focal que se origina em uma área específica do cérebro, geralmente no lobo temporal. Neste tipo de epilepsia, os indivíduos podem experimentar sintomas focais iniciais, como mudanças na consciência, sensações estranhas, alucinações visuais ou auditivas, ou movimentos involuntários em um lado do corpo.
Os ataques epiléticos podem se tornar mais generalizados e afetar ambos os lados do cérebro, resultando em convulsões corporais completas. Além disso, as pessoas com epilepsia parcial complexa podem apresentar sintomas inter-ictais, como alterações de humor, pensamento anormal ou problemas de memória.
A epilepsia parcial complexa geralmente é tratada com medicamentos anticonvulsivantes, mas em alguns casos, a cirurgia cerebral pode ser considerada se os medicamentos não forem eficazes em controlar os ataques. A prognose para a epilepsia parcial complexa varia, dependendo da causa subjacente e da resposta ao tratamento. Alguns indivíduos podem experimentar uma redução significativa dos sintomas ou até mesmo uma remissão completa, enquanto outros podem continuar a ter ataques epiléticos frequentes.
Conhecidas como "convulsões febris" ou "convulsões associadas à febre", essas convulsões são ataques involuntários e generalizados que ocorrem em alguns indivíduos, geralmente crianças pequenas, quando estão passando por episódios de febre alta. Geralmente, a temperatura corporal desses indivíduos sobe rapidamente (em poucos minutos) e isso pode desencadear uma convulsão. Essas convulsões geralmente envolvem movimentos involuntários dos braços e pernas, rigidez muscular, salivação excessiva, alteração da consciência e, em alguns casos, perda de controle da bexiga ou intestino. Embora alarmantes para os observadores, a maioria das convulsões febris é benigna e não causa danos duradouros ao cérebro ou outros órgãos. No entanto, em raras ocasiões, convulsões frequentes e persistentes podem ser um sinal de problemas neurológicos subjacentes mais graves e exigir avaliação e tratamento adicionais.
É importante observar que as convulsões febris não são o mesmo que convulsões infecciosas, como as causadas pela meningite ou encefalite, que requerem atenção médica imediata e podem ser perigosas se não forem tratadas adequadamente. Se você suspeitar que alguém está passando por uma convulsão infecciosa ou tem outras preocupações relacionadas à saúde, procure atendimento médico imediato.
Pentylenetetrazol (PTZ) é um estimulante do sistema nervoso central que tem sido utilizado em pesquisas médicas e experimentos laboratoriais. É um agente convulsivante, o que significa que pode induzir convulsões em animais usados em estudos de epilepsia e drogas anticonvulsivantes.
Apesar de ter sido utilizado clinicamente no passado como um estimulante cardíaco e respiratório, atualmente sua utilização clínica é rara devido aos efeitos adversos potencialmente graves, incluindo convulsões e aumento da pressão arterial.
Em resumo, a definição médica de Pentylenetetrazol refere-se a um estimulante do sistema nervoso central que pode induzir convulsões e é usado em pesquisas laboratoriais sobre epilepsia e drogas anticonvulsivantes.
A epilepsia do lobo frontal é um tipo específico de epilepsia focal, que se origina em uma das regiões anteriores do cérebro conhecida como lobo frontal. Essa parte do cérebro controla funções importantes, como o movimento, a linguagem, as emoções, o pensamento e a memória de curto prazo.
Os indivíduos com epilepsia do lobo frontal geralmente apresentam crises caracterizadas por movimentos involuntários, como tiques ou contrações musculares, que podem afetar um lado ou ambos os lados do corpo. Além disso, essas crises podem causar mudanças na emoção, no comportamento e no pensamento, como riso incontrolável, pânico, medo intenso, despersonalização ou sentimentos de familiaridade estranha (déjà vu).
As crises associadas à epilepsia do lobo frontal tendem a ocorrer durante o sono e podem ser desencadeadas por estímulos específicos, como toques, sons ou pensamentos. Além disso, essas crises geralmente são difíceis de controlar com medicamentos anticonvulsivantes, e a cirurgia pode ser uma opção terapêutica para pacientes que não respondem ao tratamento farmacológico.
Em resumo, a epilepsia do lobo frontal é um tipo de epilepsia focal que se origina no lobo frontal do cérebro e causa crises caracterizadas por movimentos involuntários, alterações na emoção, no comportamento e no pensamento. Essas crises podem ser difíceis de controlar com medicamentos e podem exigir tratamento cirúrgico em casos graves ou resistentes a outras formas de terapia.
A epilepsia rolândica, também conhecida como epilepsia do lóbulo central ou síndrome de Graham-Westlake, é um tipo específico de epilepsia que afeta principalmente as crianças entre os 5 a 14 anos de idade. É chamada assim porque os ataques ocorrem mais frequentemente no lóbulo central do cérebro (às vezes chamado de "rolandico"), que inclui as áreas responsáveis pelo controle da motricidade e da sensação da face, boca, garganta e extremidades.
Os sintomas característicos da epilepsia rolândica incluem:
1. Crises focais (antes chamadas de "parciais") que geralmente afetam um lado do corpo, especialmente a boca, língua e extremidades superiores; essas crises podem causar súbitos movimentos involuntários, sensações anormais ou alterações na fala.
2. As crises geralmente ocorrem ao acordar ou durante a noite, em estágios de sono leve.
3. A frequência dos ataques pode variar de diariamente a algumas vezes por ano.
4. Entre os ataques, as crianças com epilepsia rolândica geralmente se desenvolvem normalmente e não apresentam deficiências neurológicas duradouras.
5. A maioria dos indivíduos com essa condição supera os ataques na adolescência, embora em alguns casos possa persistir até a idade adulta.
O diagnóstico da epilepsia rolândica geralmente é confirmado por meio de um eletroencefalograma (EEG), que registra a atividade elétrica do cérebro, demonstrando padrões característicos nesta condição. O tratamento geralmente consiste em medicamentos anticonvulsivantes, como o ácido valproico ou a lamotrigina, para controlar os ataques. Em alguns casos, pode ser considerada a cirurgia se os medicamentos forem ineficazes e houver um foco claramente identificável dos ataques no cérebro.
O Estado Epiléptico é uma condição médica grave em que o cérebro entra em um período de convulsões repetidas ou continuas. Diferentemente dos ataques epiléticos isolados, o estado epiléptico pode durar por horas ou até dias e é considerado uma emergência médica que requer tratamento imediato.
Existem dois tipos principais de estado epiléptico: o estado epiléptico convulsivo generalizado (SECG) e o estado epiléptico não convulsivo (SENC). No SECG, uma pessoa tem convulsões musculares involuntárias generalizadas que afetam todo o corpo. No SENC, as convulsões podem ser menos óbvias e podem incluir sintomas como confusão mental, agitação, delírios ou alterações na consciência.
O estado epiléptico pode ser causado por vários fatores, incluindo doenças cerebrais, lesões cerebrais, privação de sono, desequilíbrio de eletrólitos, uso de drogas ou abstinência de drogas, e exposição a toxinas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.
O tratamento do estado epiléptico geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes para controlar as convulsões e manter a atividade cerebral estável. Em casos graves, podem ser necessários outros tratamentos, como ventilação mecânica ou resfriamento corporal. O prognóstico do estado epiléptico depende da causa subjacente e da gravidade da condição. Algumas pessoas podem se recuperar completamente, enquanto outras podem ter danos cerebrais permanentes ou desenvolver epilepsia crônica.
A epilepsia pós-traumática (EPT) é um tipo de epilepsia que ocorre como resultado de lesões cerebrais traumáticas (LCT). De acordo com a Liga Internacional contra o Epilepsia (ILAE), a definição oficial de EPT é: "epilepsia decorrente de uma lesão cerebral traumática, sendo considerada como tal se os primeiros episódios convulsivos ocorrerem dentro dos 7 dias após a lesão ou se houver evidência de um dano estrutural no cérebro causado pela lesão."
A EPT pode desenvolver-se em diferentes momentos após a lesão cerebral traumática. Em alguns casos, os primeiros sintomas epiléticos podem aparecer imediatamente após o trauma, enquanto em outros, eles podem demorar meses ou até anos para se manifestarem. A gravidade e a frequência das convulsões também variam de acordo com cada indivíduo.
As causas exatas da EPT não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que ela esteja relacionada à disfunção e danos nos neurônios cerebrais, bem como a alterações na atividade elétrica do cérebro. Além disso, fatores genéticos e ambientais podem desempenhar um papel no desenvolvimento da EPT em indivíduos com história de lesões cerebrais traumáticas.
Tratamento para a epilepsia pós-traumática geralmente inclui o uso de medicamentos anticonvulsivantes, terapias comportamentais e, em alguns casos, cirurgia. O objetivo do tratamento é controlar os sintomas convulsivos e prevenir novas crises epiléticas. A prognose para a EPT varia de acordo com cada caso, mas, em geral, o controle adequado dos sintomas pode ser alcançado com o tratamento adequado.
Clonazepam é um medicamento do grupo das benzodiazepinas, que atua como um depressor do sistema nervoso central. Ele é tipicamente usado para tratar e controlar certos tipos de convulsões e transtornos de ansiedade. O clonazepam age aumentando a atividade do neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em efeitos sedativos, relaxantes musculares, anticonvulsivantes e ansiolíticos.
Este medicamento deve ser prescrito e administrado com cuidado, devido a seu potencial de dependência e risco de desenvolver tolerância. Além disso, o uso prolongado ou indevido pode levar ao síndrome de abstinência e outros efeitos adversos graves. É importante seguir as orientações do profissional de saúde responsável para o seu uso adequado e seguro.
Ataxia é um termo médico usado para descrever uma falta de coordenação muscular e equilíbrio. Pode afetar a capacidade de se movimentar normalmente, causando problemas com a marcha, equilíbrio, controle dos braços e mãos, e fala. A ataxia pode ser resultado de lesões cerebrais, doenças do sistema nervoso periférico ou intoxicação alcoólica aguda. Também pode ser hereditária, como é o caso da ataxia familiar, que geralmente se manifesta na idade adulta e piora gradualmente ao longo do tempo. O tratamento depende da causa subjacente da ataxia e pode incluir fisioterapia, terapia de fala e comunicação, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada.
Os convulsivos são drogas ou substâncias que podem desencadear convulsões, que são espasmos musculares involuntários e irregulares causados por atividade elétrica anormal no cérebro. Essas substâncias podem interferir no funcionamento normal dos canais de sódio e potássio nas células nervosas, levando a descargas elétricas excessivas e descontroladas no cérebro. Algumas drogas convulsivas comuns incluem estricnina, brometo de picrotoxina e alguns medicamentos antidepressivos e antipsicóticos quando usados em doses excessivas ou em indivíduos particularmente sensíveis.
É importante ressaltar que algumas dessas substâncias podem ser utilizadas em condições clínicas específicas, mas seu uso deve ser rigorosamente controlado e monitorado devido ao risco de convulsões e outros efeitos adversos. Em geral, o uso de drogas convulsivas é evitado quando possível, especialmente em indivíduos com histórico de convulsões ou epilepsia.
A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.
No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.
Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.
Lafora's Disease, também conhecida como Epilepsia mioclônica progressiva de início juvenil com inclusões corporais, é uma doença genética rara e neurodegenerativa. É classificada como um tipo de Doença de armazenamento de glicogênio devido à acúmulo anormal de glicogênio em forma de corpos de inclusão em células cerebrais. Essas inclusões são derivadas de anomalias no metabolismo dos glícolipídios e glicoproteínas, o que leva a deterioração progressiva do sistema nervoso central.
A Doença de Lafora normalmente se manifesta em adolescentes ou jovens adultos com convulsões mioclônicas (contracções musculares involuntárias), crisis epiléticas, problemas cognitivos e visuais, declínio motor e eventualmente demência. A doença é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo precisa receber duas cópias dos genes defeituosos (uma de cada pai) para desenvolver a condição. Atualmente, não existe cura conhecida para a Doença de Lafora e o tratamento se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Mitochondrial Encephalomyopathy, Lactic Acidosis, and Stroke-like Episodes (MELAS) é uma síndrome rara e geralmente herdada que afeta o tecido mitocondrial do corpo. As mitocôndrias são responsáveis por produzir energia para as células, e quando estão danificadas ou não funcionam adequadamente, pode resultar em uma variedade de sintomas em diferentes sistemas corporais.
A síndrome MELAS é caracterizada por:
1. Encefalomiopatia (doença do cérebro e músculos): Os indivíduos afetados podem experimentar dificuldades de coordenação, movimentos involuntários, fraqueza muscular, convulsões e deterioração cognitiva.
2. Lactic acidosis: A acumulação excessiva de ácido lático no sangue pode causar sintomas como fadiga, dificuldade em respirar, náuseas e vômitos.
3. Episódios semelhantes a AVC (acidente vascular cerebral): Os indivíduos podem experimentar sintomas semelhantes a um AVC, como dificuldade de fala, fraqueza em um lado do corpo ou perda de visão em um olho. Esses episódios geralmente ocorrem antes dos 40 anos de idade.
Outros sintomas comuns da síndrome MELAS incluem:
* Perda auditiva
* Baixa estatura
* Diabetes mellitus
* Dores abdominais e constipação
* Problemas cardíacos, como miocardiopatia hipertrófica
A síndrome MELAS é geralmente causada por mutações no DNA mitocondrial, especialmente na região do gene MT-TL1. A herança da síndrome MELAS geralmente ocorre de mãe para filho, pois as mulheres passam seus óvulos, que contêm DNA mitocondrial, para seus filhos. No entanto, os homens não transmitem seu DNA mitocondrial para sua prole.
O tratamento da síndrome MEL1 geralmente se concentra em gerenciar os sintomas individuais e pode incluir medicamentos, terapia física, terapia ocupacional e dieta especializada. Em alguns casos, a terapia de reposição enzimática pode ser uma opção de tratamento.
Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.
RNA de transferência de lisina, ou tRNA-Lys, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta aminoácido lisina a partir do pool citoplasmático de aminoácidos até o ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas.
Os tRNAs são adaptadores moleculares fundamentais no processo de tradução, uma vez que unem especificamente um anticódon (uma sequência de três nucleotídeos) a um códon (também uma sequência de três nucleotídeos) no mRNA. Dessa forma, o tRNA-Lys conecta o código genético com a síntese proteica, ligando a informação genética codificada no mRNA às unidades estruturais das proteínas (aminoácidos).
A lisina é um aminoácido essencial, o que significa que o organismo não pode sintetizá-lo e precisa obtê-lo através da dieta. O tRNA-Lys desempenha, assim, um papel crucial na manutenção da homeostase das proteínas e no processo de tradução geral.
Em termos médicos, "gravação em vídeo" geralmente se refere ao processo de capturar e armazenar imagens em movimento usando equipamentos especializados, como câmeras de vídeo ou sistemas de endoscopia com capacidades de gravação. Essas gravações podem ser utilizadas para fins diagnósticos, educacionais, ou de monitoramento de pacientes. Por exemplo, em procedimentos médicos minimamente invasivos, como a endoscopia, as imagens são capturadas e armazenadas em formato digital para posterior análise e avaliação pelo profissional de saúde. Além disso, essas gravações podem ser utilizadas para fins de ensino e treinamento de médicos em forma de vídeos educacionais ou simulações cirúrgicas.
Fotossensibilidade se refere a uma condição hipersensível em que a pele ou olhos reagem excessivamente à luz, especialmente à luz ultravioleta (UV) ou visível. Embora a fotossensibilidade não seja tecnicamente classificada como um transtorno mental, podem ocorrer transtornos mentais secundários associados a fotossensibilidade.
Quando discutirmos "Transtornos de Fotossensibilidade", geralmente nos referimos a doenças em que a fotossensibilidade é um sintoma importante ou central. Existem dois tipos principais de transtornos de fotossensibilidade:
1. Transtornos Fotossensíveis Induzidos por Medicamentos: Esses transtornos ocorrem como reações adversas a certos medicamentos que aumentam a sensibilidade da pele à luz. Exemplos de tais medicamentos incluem antibióticos tetraciclinas, fluoroquinolonas, fenotiazinas e alguns antidepressivos tricíclicos. Os sintomas podem variar de leves a graves e incluem vermelhidão, coceira, queimação e bolhas na pele exposta à luz.
2. Transtornos Fotossensíveis Idiopáticos: Esses transtornos ocorrem sem uma causa claramente identificável ou exposição a medicamentos fotossensibilizantes. Um exemplo é a doença de luz polimorfa, na qual pacientes com coçaduras crônicas e vermelhidão na pele experimentam alívio quando evitam a exposição à luz solar.
Em termos de transtornos mentais secundários associados à fotossensibilidade, os indivíduos podem desenvolver ansiedade ou depressão em resposta às mudanças na aparência e função da pele, especialmente se as lesões forem visíveis e estigmatizantes. Além disso, o isolamento social e a diminuição da atividade física podem contribuir para a depressão e à perda de qualidade de vida.
Desencadeantes são fatores que podem provocar ou exacerbar sintomas em pessoas com determinadas condições médicas. Eles podem variar consideravelmente dependendo da doença em questão e podem incluir uma ampla gama de fatores, como:
1. Fatores ambientais: Alergénios, poluentes do ar, mudanças climáticas ou exposição a certos produtos químicos podem desencadear sintomas em pessoas com asma, alergias ou outras condições respiratórias.
2. Fatores alimentares: Alguns alimentos ou aditivos alimentares podem causar reações alérgicas ou desencadear sintomas em pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn ou colite ulcerativa.
3. Fatores estressores: O estresse emocional ou físico pode desencadear ataques de pânico, depressão ou outros transtornos mentais. Além disso, o estresse também pode exacerbar sintomas em pessoas com doenças autoimunes, como artrite reumatoide ou lupus.
4. Fatores infecciosos: Infecções virais, bacterianas ou fúngicas podem desencadear exacerbações de doenças respiratórias crônicas, como asma, fibrose cística ou DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Além disso, certas infecções também podem desencadear sintomas em pessoas com doenças autoimunes.
5. Fatores hormonais: Flutuações hormonais durante a menstruação, gravidez ou outras situações fisiológicas podem desencadear sintomas em pessoas com certas condições, como endometriose ou fibromialgia.
6. Fatores imunológicos: Alérgenos ambientais, alimentares ou medicamentosos podem desencadear reações alérgicas agudas ou crônicas em pessoas com alergias ou doenças atópicas, como rinite alérgica, dermatite atópica ou asma alérgica.
7. Fatores mecânicos: Traumas físicos, cirurgias ou outras situações que causem estresse mecânico podem desencadear sintomas em pessoas com doenças musculoesqueléticas, como artrose ou lesões de tecido mole.
8. Fatores metabólicos: Desequilíbrios metabólicos, como diabetes, hiper/hipotiroidismo ou dislipidemias, podem desencadear sintomas em pessoas com doenças crônicas, como neuropatia diabética ou insuficiência cardíaca.
9. Fatores neuropsiquiátricos: Eventos estressantes psicológicos ou neurológicos podem desencadear sintomas em pessoas com doenças mentais, como depressão, ansiedade ou transtornos de personalidade.
10. Fatores tóxicos: Exposições a substâncias químicas nocivas podem desencadear sintomas em pessoas com doenças respiratórias, dermatológicas ou neurológicas.
O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.
O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.
A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.
As triazinas são compostos heterocíclicos aromáticos que consistem em um anel de seis membros contendo três átomos de nitrogênio. Sua fórmula química geral é C2H3N3. Existem vários isômeros de triazinas, dependendo da posição dos átomos de nitrogênio no anel.
Na medicina, as triazinas são usadas em alguns medicamentos como antipsicóticos, anti-histamínicos e agonistas adrenérgicos. Por exemplo, a clorpromazina, um antipsicótico típico usado no tratamento de esquizofrenia e psicoses, é uma triazina. No entanto, é importante notar que as triazinas não são drogas em si, mas sim um tipo de estrutura química que pode ser encontrada em diferentes medicamentos com propriedades farmacológicas diversas.
Em medicina, a idade de início refere-se à época em que um distúrbio, doença ou sintoma se manifesta pela primeira vez em um indivíduo. Pode ser usada para descrever uma variedade de condições médicas e psicológicas. A idade de início pode ser importante na determinação da causa subjacente, prognóstico e escolha do tratamento adequado. Algumas doenças tendem a manifestar-se em idades específicas, como a doença de Alzheimer, que geralmente tem um início após os 65 anos, enquanto outras podem ocorrer em qualquer idade. Em alguns casos, uma idade de início precoce pode indicar uma forma mais agressiva ou grave da doença.
Esclerose é um termo médico geral que se refere ao endurecimento e engrossamento dos tecidos conjuntivos, particularmente nos órgãos internos. A esclerose pode ser causada por várias condições médicas, incluindo doenças autoimunes, infecções, lesões e idade avançada. Em alguns casos, a causa da esclerose é desconhecida.
A esclerose pode afetar diferentes partes do corpo e causar sintomas variados dependendo da localização e extensão da doença. Por exemplo, na esclerose múltipla, a doença causa lesões no sistema nervoso central, resultando em sintomas como fraqueza muscular, problemas de coordenação, tontura e problemas de visão.
No geral, a esclerose é uma condição que pode causar complicações graves e reduzir a qualidade de vida das pessoas afetadas. O tratamento depende da causa subjacente da doença e pode incluir medicamentos, fisioterapia e outras terapias de suporte.
Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.
Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.
Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.
Carbamazepina é um fármaco anticonvulsivante e estabilizador de humor, frequentemente utilizado no tratamento de epilepsia, transtorno bipolar e neuralgia do trigêmeo. Ele funciona reduzindo a atividade anormal dos nervos no cérebro. A carbamazepina está disponível em forma de comprimidos ou líquido para administração oral.
Os efeitos colaterais comuns da carbamazepina incluem tontura, sonolência, náusea, vômito, boca seca, visão turva e alterações na contagem de glóbulos brancos ou vermelhos. Alguns efeitos colaterais graves podem incluir reações alérgicas, problemas hepáticos, pensamentos suicidas e batimentos cardíacos irregulares. A carbamazepina também pode interagir com outros medicamentos, portanto é importante informar ao médico todos os medicamentos que estão sendo tomados.
A carbamazepina deve ser usada com cuidado em mulheres grávidas ou que amam, pois pode causar danos ao feto. O uso da carbamazepina também deve ser monitorado cuidadosamente em pessoas idosas e em indivíduos com problemas renais ou hepáticos.
Em resumo, a carbamazepina é um medicamento importante no tratamento de várias condições neurológicas e mentais, mas seu uso deve ser feito com cautela devido aos potenciais efeitos colaterais e interações medicamentosas.
As encefalomiopatias mitocondriais são um grupo de doenças genéticas progressivas causadas por defeitos no DNA mitocondrial ou no DNA nuclear, que afetam a capacidade dos mitocôndrias (as centrais energéticas das células) de produzirem energia suficiente para as necessidades da célula. Isso pode levar a uma variedade de sintomas, dependendo dos órgãos e tecidos afetados.
Os sintomas mais comuns incluem fraqueza muscular (miopatia), problemas neurológicos (como confusão mental, convulsões, dificuldades de coordenação e movimentos involuntários), problemas cardíacos, diabetes, doenças oculares e problemas gastrointestinais. A gravidade dos sintomas pode variar consideravelmente entre as pessoas afetadas, desde formas leves que causam sintomas apenas em idade adulta até formas graves que podem resultar em deficiência mental e morte prematura.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames genéticos e análises bioquímicas especiais, como a biopsia muscular e o estudo da actividade mitocondrial. O tratamento é sintomático e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dieta especial, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, transplante de órgãos. A pesquisa está em andamento para desenvolver novas estratégias de tratamento, incluindo terapias genéticas e celulares.
Ciclopentolato é um fármaco parasimpático anticolinérgico utilizado como agente mitótico, mais especificamente, como miose (contração da pupila) em olhos com glaucoma de ângulo fechado ou abertos. Ele funciona inibindo a ação do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, levando assim ao efeito de dilatação da pupila.
A classe terapêutica do ciclopentolato é classificada como um anticolinérgico parasimpático, o que significa que ele bloqueia os receptores muscarínicos no sistema nervoso parassimpático. Além de sua ação mitótica, o ciclopentolato também pode ser usado para tratar outras condições oftalmológicas, como inflamação ocular e queratoconjuntivite.
Como qualquer medicamento, o ciclopentolato pode causar efeitos colaterais, que podem incluir: visão turva ou borrada, dificuldade em focalizar a visão, ver arco-íris ao redor das luzes, rubor, coceira ou irritação nos olhos, dores de cabeça e boca seca. Em casos mais graves, pode causar confusão mental, alucinações, convulsões, ritmo cardíaco acelerado, falta de ar e pressão arterial alta.
É importante que o ciclopentolato seja usado apenas sob orientação médica e com as devidas precauções, especialmente em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, hipertensão ou diabetes, entre outras condições de saúde.
Hiperglicinemia não cetósica é um distúrbio metabólico hereditário raro, caracterizado por níveis elevados de glicina no sangue (hiperglicinemia) em conjunto com a falta de produção de cetonas durante jejuar ou episódios de doenças. A glicina é um aminoácido importante, mas quando seus níveis estão elevados, pode causar diversos sintomas e complicações para a saúde.
Este distúrbio é causado por deficiências em enzimas responsáveis pelo processamento da glicina, como a glicinase ou a sacroxilase. A forma mais comum de hiperglicinemia não cetósica é a doença de Gilbert, que é causada por uma deficiência na enzima glicinase.
Os sintomas da hiperglicinemia não cetósica podem variar consideravelmente entre as pessoas afetadas e incluir: vômitos, letargia, hipotonía (baixa tonicidade muscular), convulsões, ritmo cardíaco anormal, dificuldade em respirar, problemas de crescimento e desenvolvimento, atraso mental, entre outros. Em alguns casos, os sintomas podem ser leves ou mesmo assintomáticos, enquanto em outros podem ser graves o suficiente para ameaçar a vida.
O diagnóstico da hiperglicinemia não cetósica geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que detectam níveis elevados de glicina no sangue e/ou urina, juntamente com testes genéticos para confirmar a deficiência enzimática subjacente. O tratamento geralmente inclui uma dieta restritiva em proteínas e glicina, suplementação com ácido D,L-fenilbutirato (PB) para reduzir os níveis de glicina no sangue e outras medidas de apoio às necessidades específicas do paciente.
La pilocarpina é un alcaloide natural que se obtiene de las hojas de la planta *Pilocarpus jaborandi*. Se utiliza principalmente en oftalmología como mitótico y parasimpaticomimético, lo que significa que puede inducir la contracción de los músculos lisos y disminuir el diámetro de la pupila.
En el ámbito clínico, la pilocarpina se emplea en forma de gotas oftálmicas para tratar el glaucoma al reducir la presión intraocular. También puede utilizarse en el tratamiento de la sequedad ocular y la disfunción lacrimal.
Además de sus efectos oftalmológicos, la pilocarpina también se ha usado en medicina para tratar la intoxicación por anticolinérgicos y la hiperhidrosis (exceso de sudoración). Su mecanismo de acción se basa en la estimulación del receptor muscarínico, lo que provoca diversas respuestas autonómicas, como la secreción salival, sudoración, contracción de los músculos lisos y disminución de la frecuencia cardíaca.
Los efectos secundarios comunes de la pilocarpina incluyen visión borrosa, dolores de cabeza, náuseas, sudoración excesiva y aumento de la micción. En dosis altas, puede causar efectos adversos más graves, como bradicardia (latidos cardíacos lentos), hipotensión (presión arterial baja) e incluso convulsiones o coma en casos extremos.
A "Lobectomia Temporal Anterior" é um procedimento cirúrgico específico no cérebro, geralmente realizado para tratar doenças ou condições que afetam o lobo temporal. O lobo temporal é uma das quatro principais divisões da superfície cerebral e está localizado na parte inferior e lateral de cada hemisfério cerebral. É responsável por várias funções cognitivas, incluindo a memória, o processamento auditivo e parte do processamento visual.
Na lobectomia temporal anterior, o cirurgião remove parcial ou totalmente o lobo temporal anterior. A abordagem "anterior" refere-se à localização da incisão no crânio, que é feita na parte frontal do crânio para acessar o lobo temporal. Essa técnica cirúrgica é frequentemente usada no tratamento de condições como epilepsia refratária (que não responde a outros tratamentos), tumores cerebrais e outras patologias cerebrais localizadas nessa região.
Este tipo de procedimento exige um alto grau de especialização e conhecimentos detalhados da anatomia e funções do cérebro, sendo geralmente realizado por neurocirurgiões em centros médicos especializados. Como qualquer cirurgia, a lobectomia temporal anterior apresenta riscos potenciais, como hemorragias, infecções, deficiências cognitivas ou motoras e outras complicações, que devem ser cuidadosamente avaliadas e discutidas com o paciente antes do procedimento.
O tálamo é uma estrutura em forma de amêndoa localizada no centro do cérebro, que serve como um importante centro de relé para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, com exceção do olfato. Ele desempenha um papel crucial na transmissão, modulação e processamento da informação sensorial, bem como no controle da consciência e da atenção. Além disso, o tálamo também é importante para a regulação dos estados de sono e vigília. Lesões no tálamo podem resultar em diversos sintomas neurológicos, incluindo alterações na sensação, movimento e consciência.
Deficiência Intelectual, conforme definido pela American Association of Intellectual and Developmental Disabilities (AAIDD), é uma deficiência caracterizada por significantes restrições em:
1. Inteligência cognitiva geral, que inclui habilidades racionais como resolver problemas, aprender e lembrar informações, e exercer julgamento prático.
2. Comportamentos adaptativos, que são as habilidades necessárias para viver independentemente numa comunidade e incluem habilidades de comunicação, cuidados pessoais, vida doméstica, saúde e segurança, habilidades sociais, uso da comunidade e tempo livre.
Esta deficiência é geralmente identificada antes dos 18 anos de idade. A severidade da deficiência intelectual pode variar consideravelmente, desde limitações leves a graves. É importante notar que as pessoas com deficiência intelectual têm potencial para aprender e desenvolverem-se ao longo da vida, mas podem precisar de suporte adicional para alcançarem seu pleno potencial.
Tremor é um tipo de movimento involuntário, rhythmic e repetitivo que pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços ou mãos. Ele se manifesta como uma vibração ou oscilação que pode ser sentida e/ou vista na extremidade afetada. Os tremores podem ocorrer em diferentes situações, como em repouso, ao manter uma posição mantida, durante um movimento ou com a ação intencional. A intensidade do tremor pode variar de leve a severa e pode piorar com o estresse, a fatiga, as emoções intensas ou a exposição ao frio. Embora os tremores sejam frequentemente associados à doença de Parkinson e outras condições neurológicas, eles também podem ser um sintoma de diversos distúrbios ou condições médicas, como disfunção da tireoide, uso de certos medicamentos, abstinência de álcool ou drogas, lesões cerebrais e outros transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa do tremor pode ser desconhecida, o que é chamado de tremor essencial.
Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.
Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:
1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).
2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.
As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.
Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.
Os cromossomos humanos do par 6, conhecidos como chromosomes 6, são um par de cromossomos homólogos na espécie humana. Cada ser humano tem um conjunto de 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em suas células somáticas. O par 6 consiste em dois cromossomos grandes e subcentrômericos com uma banda satélite no braço curto (p) e um braço longo (q).
O cromossomo 6 contém cerca de 170 milhões de pares de bases e representa aproximadamente 5,5% do DNA total em células humanas. Ele carrega cerca de 1.500 genes conhecidos que desempenham um papel importante no funcionamento normal do corpo humano. Alguns dos genes mais importantes localizados neste cromossomo estão relacionados à resposta imune, metabolismo e desenvolvimento embrionário.
Além disso, o cromossomo 6 é um dos locais onde se encontra o complexo maior de histocompatibilidade (MHC), também conhecido como HLA (antígenos leucocitários humanos). O MHC/HLA é uma região do genoma humano que codifica proteínas importantes para o sistema imune adaptativo, responsável pela reconhecimento e resposta a patógenos estranhos.
A anormalidade no número ou estrutura dos cromossomos 6 pode resultar em várias condições genéticas, como síndrome de DiGeorge, síndrome de Williams e outras doenças raras. Portanto, a integridade dos cromossomos humanos par 6 é crucial para o desenvolvimento normal e saúde humana.
RNA de Transferência de Leucina, ou tRNA^{Leu}, é um tipo específico de molécula de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido leucina para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA). Os tRNAs são adaptadores que unem especificamente um anticódon (uma sequência de três nucleotídeos) no tRNA com o códon correspondente (também uma sequência de três nucleotídeos) no mRNA. Dessa forma, os tRNAs desempenham um papel fundamental na tradução do código genético e na síntese das proteínas. Existem vários tipos de tRNAs que transportam diferentes aminoácidos e cada um tem seu anticódon específico para reconhecer o códon correto no mRNA.
Os distúrbios distónicos são um grupo de condições neurológicas que afetam o movimento muscular. Eles são caracterizados por movimentos involuntários e contorções, que podem ser dolorosos e interferir no funcionamento diário. Esses movimentos são geralmente irregulares e estereotipados, ocorrendo em diferentes partes do corpo. Além disso, os indivíduos com distúrbios distónicos podem experimentar rigidez muscular, espasticidade e dificuldades de equilíbrio.
Existem vários tipos de distúrbios distónicos, incluindo a distonia cervical (torticolo), distonia generalizada, distonia focal (como o blefarospasmo ou espasmos dos músculos faciais) e distonia paroxística. A causa exata dos distúrbios distónicos é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais.
O tratamento para os distúrbios distónicos geralmente inclui medicamentos para ajudar a controlar os sintomas, terapia fisica e, em alguns casos, cirurgia. A terapia com botox também pode ser útil para aliviar os espasmos musculares. Embora não haja cura conhecida para a maioria dos distúrbios distónicos, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.
Na medicina e fisiologia, "canais de sódio" se referem a proteínas integrales de membrana que formam poros transmembranares específicos para permitir a passagem de íons de sódio (Na+) através da membrana celular. Esses canais desempenham um papel crucial no processo de geração e propagação do potencial de ação em células excitáveis, como neurônios e músculos cardíacos e esqueléticos.
Existem diferentes tipos de canais de sódio, classificados com base em suas características funcionais, estruturais e moleculares. Alguns deles são controlados por voltagem (Canais de Sódio Voltage-Dependente, ou VDSCs), enquanto outros podem ser ativados por ligação a ligantes químicos específicos (Canais Iônicos Controlados por Ligante, ou LICs).
Os canais de sódio voltagem-dependentes são os mais estudados e bem caracterizados. Eles possuem quatro subunidades idênticas ou semelhantes, cada uma contendo um domínio de ligação à voltagem e um poro seletivo para sódio. A ativação desses canais geralmente ocorre em resposta a um aumento na voltagem membranares, levando à rápida influxo de íons Na+ na célula e despolarização da membrana. Esse processo é essencial para a iniciação e propagação do potencial de ação.
Doenças associadas a canais de sódio incluem a miopatia hipercaliêmica, a paraplegia espástica familiar e a síndrome do QT longo, entre outras. Além disso, alguns fármacos e toxinas podem afetar o funcionamento dos canais de sódio, levando a alterações na excitabilidade celular e possíveis efeitos adversos ou intoxicação.
Os Receptores de GABA-A são tipos específicos de receptores ionotrópicos encontrados no sistema nervoso central dos mamíferos. Eles são sensíveis ao neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), que é o principal neurotransmissor inhibitório no cérebro. A ligação do GABA a esses receptores resulta em um influxo de íons cloreto no neurônio pós-sináptico, o que diminui a sua excitabilidade e despolarização, levando assim à hiperpolarização da membrana e à inibição da atividade neural.
Os receptores de GABA-A são complexos proteicos integrados por cinco subunidades, que podem ser classificadas em várias famílias (α, β, γ, δ, ε, π e θ). A composição específica dessas subunidades determina as propriedades farmacológicas e funcionais do receptor. Alguns fármacos comuns que atuam nos receptores de GABA-A incluem benzodiazepínicos, barbitúricos, anestésicos gerais e álcool etílico. Esses fármacos podem modular a atividade dos receptores de GABA-A, aumentando ou diminuindo sua sensibilidade ao neurotransmissor GABA, o que pode resultar em efeitos sedativos, ansiolíticos, anticonvulsivantes, amnésicos ou até mesmo letais.
Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.
Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.
É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.
Morte Súbita é geralmente definida como a ocorrência inesperada de parada cardiorrespiratória (PCR) que resulta em morte imediata, se não for tratada imediatamente. A PCR é geralmente caracterizada por uma falta súbita e inesperada de fluxo sanguíneo circulante devido à parada do coração (parada cardíaca) ou à falha respiratória aguda (asfixia). Em muitos casos, a morte súbita é o resultado de um distúrbio cardiovascular subjacente, como uma arritmia cardíaca, especialmente em indivíduos com doença cardiovascular subjacente. No entanto, outras causas, como asfixia, trauma, overdose de drogas e outras condições médicas agudas, também podem levar à morte súbita. Em geral, a morte súbita é uma emergência médica que requer intervenção imediata para tentar restaurar o fluxo sanguíneo e a respiração, geralmente por meio de reanimação cardiorrespiratória (RCP) e desfibrilação, se necessário.
Transtornos do Movimento são um grupo de condições médicas que afetam o sistema motor do corpo, resultando em movimentos anormais, involuntários ou excessivos. Esses transtornos podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo hipercinéticos (movimentos excessivos), hipocinéticos (movimentos diminuídos) e distónicos (contraturas musculares involuntárias).
Alguns exemplos de transtornos dos movimentos incluem:
1. Doença de Parkinson: uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta o controle dos movimentos, causando tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e problemas de equilíbrio.
2. Distonia: um transtorno que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções.
3. Coreia: um transtorno neurológico raro que causa movimentos involuntários e irregulares dos músculos, geralmente afetando as extremidades e a face.
4. Tiques: movimentos repetitivos e involuntários, como o tique de olhar ou arfar.
5. Mioclonia: espasmos musculares involuntários e repentinos que podem afetar qualquer parte do corpo.
6. Síndrome das pernas inquietas: um transtorno que causa uma necessidade incontrolável de movimentar as pernas, especialmente durante o período noturno ou em situações de repouso.
7. Espasticidade: rigidez muscular anormal e espasmos involuntários causados por lesões cerebrais ou medulares.
Os transtornos dos movimentos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, infecções, lesões cerebrais ou medulares, exposição a toxinas ou efeitos colaterais de medicamentos. O tratamento pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia, dependendo da causa subjacente do transtorno.
O lobo occipital é a parte posterior do cérebro humano e é responsável principalmente pelo processamento visual. É um dos quatro lobos principais da cerebral, sendo os outros o lobo frontal, o lobo parietal e o lobo temporal.
O lobo occipital contém a maior parte da corteza visual primária, que é a região do cérebro onde as informações visuais são processadas inicialmente. A corteza visual primária está localizada na parte posterior do lobo occipital e é dividida em duas áreas principais: a área V1 (também conhecida como córtex striado) e a área V2.
A área V1 é responsável pelo processamento de informações básicas sobre o estímulo visual, como tamanho, forma, cor e brilho. A área V2 recebe informações da área V1 e as processa adicionalmente antes de enviá-las para outras áreas do cérebro para mais processamento.
Além da corteza visual primária, o lobo occipital também contém várias outras áreas que estão envolvidas no processamento de informações visuais complexas, como a detecção de movimento, reconhecimento facial e percepção de profundidade.
Lesões no lobo occipital podem causar problemas visuais, como perda de visão parcial ou total, distúrbios na percepção de cores e formas, e dificuldades em reconhecer objetos e faces familiares.
Neuroimagem é um termo usado para descrever técnicas e procedimentos que criam imagens do cérebro e da medula espinhal, capturando a estrutura e as funções deles. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas neurocientíficas e no campo clínico para ajudar no diagnóstico, avaliação e monitoramento de várias condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais, epilepsia, esclerose múltipla, transtornos mentais e lesões cerebrais traumáticas.
Algumas técnicas comuns de neuroimagem incluem:
1. Tomografia computadorizada (TC): Utiliza raios-X para produzir imagens transversais do cérebro, fornecendo detalhes sobre sua estrutura interna, especialmente útil em detectar sangramentos, tumores e outras lesões.
2. Ressonância magnética (RM): Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do cérebro, fornecendo informações sobre a estrutura e função dos tecidos moles cerebrais. Há vários tipos de RM, como RM estrutural, RM funcional (fMRI) e espectroscopia de RM (MRS).
3. Tomografia por emissão de pósitrons (PET): Utiliza pequenas quantidades de materiais radioativos injetados no paciente para avaliar a atividade metabólica e hemodinâmica do cérebro, fornecendo informações sobre a função cerebral em diferentes áreas.
4. Tomografia por emissão de fóton único (SPECT): É semelhante à PET, mas utiliza isótopos radioativos que emitem raios gama para criar imagens do fluxo sanguíneo cerebral e atividade metabólica.
5. Imagem por infravermelho próximo (NIRS): Utiliza luz infravermelha para medir a oxigenação e o fluxo sanguíneo no cérebro, geralmente usado em estudos de neurociência cognitiva e neurofeedback.
6. Eletrorretinografia (ERG) e potenciais evocados (VEP): São técnicas que medem a resposta elétrica dos olhos a estímulos visuais, fornecendo informações sobre a função do sistema visual e possíveis problemas neurológicos.
7. Eletromiografia (EMG): Mede a atividade elétrica dos músculos, geralmente usada em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios musculares e nervos periféricos.
8. Estudos de condução nervosa (NCV): Medem a velocidade da transmissão do sinal nervoso, geralmente usados em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios dos nervos periféricos e neuropatias.
9. Estudos de ressonância magnética (MRI) e tomografia computadorizada (CT): Fornecem imagens detalhadas do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para avaliar estruturas cerebrais, lesões e outras condições.
10. Estudos de espectroscopia por ressonância magnética (MRS): Medem os níveis de metabólitos no cérebro, geralmente usados em estudos de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.
11. Estudos de difusão tensorial (DTI): Medem a integridade estrutural dos feixes nervosos no cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar doenças neurodegenerativas e outras condições.
12. Estudos de função magnética (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
13. Estudos de tomografia por emissão de positrões (PET): Medem a atividade metabólica do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.
14. Estudos de eletrorretinograma (ERG): Medem a resposta elétrica do olho à luz, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições oculares e neurológicas.
15. Estudos de potenciais evocados (EP): Medem a resposta elétrica do cérebro à estimulação sensorial, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições neurológicas e cognitivas.
16. Estudos de polissonografia (PSG): Medem a atividade cerebral durante o sono, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar transtornos do sono e outras condições neurológicas.
17. Estudos de neuroimagem funcional (fNIRS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando luz infravermelha, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
18. Estudos de neuroimagem estrutural (MRI): Medem a estrutura do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar alterações estruturais relacionadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas.
19. Estudos de neuroimagem funcional (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando ressonância magnética, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
20. Estudos de neuroimagem funcional (PET): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando tomografia por emissão de positrons, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos metabólicos e neurológicos.
21. Estudos de neuroimagem funcional (EEG): Medem a atividade elétrica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando eletrônios, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
22. Estudos de neuroimagem funcional (MEG): Medem a atividade magnética do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando magnetômetros, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
23. Estudos de neuroimagem funcional (NIRS): Medem a atividade hemodinâmica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando espectroscopia por ressonância nuclear, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
24. Estudos de neuroimagem funcional (TMS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando estimulação magnética transcraniana, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.
25. Estudos de neuroimagem
Neurocirurgia é um ramo da medicina que se concentra no tratamento cirúrgico dos transtornos do sistema nervoso, incluindo o cérebro, a medula espinhal e os nervos periféricos. Portanto, procedimentos neurocirúrgicos referem-se a diferentes tipos de operações realizadas por médicos especialistas em neurocirurgia para abordar uma variedade de condições, tais como:
1. Tumores cerebrais ou da medula espinhal
2. Anomalias vasculares cerebrais, como aneurismas e malformações arteriovenosas
3. Lesões traumáticas no cérebro ou na medula espinhal
4. Doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla
5. Transtornos epiléticos que não respondem ao tratamento farmacológico
6. Problemas relacionados à coluna vertebral, como hérnias discal e estenose espinal
7. Tratamento de dores neuropáticas graves
8. Cirurgia cerebral para tratar distúrbios psiquiátricos graves, como a depressão resistente ao tratamento ou transtorno obsessivo-compulsivo grave
9. Implantação de dispositivos, como estimuladores cerebrais profundos e bombas intratecais para o tratamento de doenças neurológicas e dolorosas
Cada procedimento neurocirúrgico é individualizado e planejado com base na avaliação clínica, imagiológica e, às vezes, em estudos funcionais específicos do paciente. O objetivo geral dos procedimentos neurocirúrgicos é melhorar a função neurológica, aliviar os sintomas ou prevenir a deterioração adicional.
Epilepsia parcial, também conhecida como epilepsia focal, é um tipo de epilepsia em que os distúrbios convulsivos são limitados a uma parte do cérebro. Ao contrário da epilepsia generalizada, onde as convulsões afetam ambos os lados do cérebro, as epilepsias parciais envolvem apenas uma região específica do cérebro.
Existem dois tipos principais de epilepsia parcial:
1. Simples (sem perda de consciência): Durante essas convulsões, a pessoa permanece consciente e geralmente é capaz de se lembrar da experiência. As convulsões podem causar movimentos involuntários, alterações sensoriais ou sentimentos estranhos em um lado do corpo.
2. Complexo (com perda de consciência): Durante essas convulsões, a pessoa pode experimentar uma mudança na consciência ou no estado mental, tornando-se desorientada ou confusa. Às vezes, as pessoas podem realizar ações automáticas e repetitivas, como morder a boca ou chupar a língua.
As causas das epilepsias parciais podem variar, incluindo lesões cerebrais, tumores cerebrais, infecções cerebrais, AVCs, traumatismos cranianos e anomalias congênitas do cérebro. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O diagnóstico geralmente é baseado em exames físicos, histórico clínico detalhado e estudos de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética nuclear do cérebro. O tratamento pode incluir medicamentos anticonvulsivantes, cirurgia cerebral ou outras terapias específicas, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.
As malformações do desenvolvimento cortical (MDC) são um grupo heterogêneo de anomalias congênitas do cérebro que resultam de distúrbios no processo de formação da camada cortical cerebral durante o desenvolvimento fetal. Essas anormalidades podem variar em gravidade e extensão, afetando diferentes áreas e estratos da camada cortical.
Existem vários tipos de MDC, incluindo a displasia polimicrogiria, lissencefalia, pachygyria, heterotopias cerebrais e outras anormalidades corticais menores. Cada tipo tem suas próprias características distintivas no que diz respeito à arquitetura e organização da camada cortical.
As causas das MDC podem ser genéticas, ambientais ou resultar de uma combinação de fatores. Algumas mutações genéticas conhecidas estão associadas a certos tipos de MDC, enquanto outras ainda não foram identificadas. Fatores ambientais, como infecções maternais, exposição a teratogênios ou privação de oxigênio durante o desenvolvimento fetal, também podem contribuir para o desenvolvimento de MDC.
Os sintomas e os graus de deficiência associados às MDC variam consideravelmente, dependendo do tipo e da extensão da anormalidade cortical. Os indivíduos afetados podem apresentar uma ampla gama de problemas, desde atrasos no desenvolvimento, convulsões, deficiências intelectuais e motoras, até déficits sensoriais e transtornos do comportamento. O diagnóstico geralmente é baseado em exames imagiológicos, como ressonância magnética (RM) ou tomografia computadorizada (TC), além de avaliações neuropsicológicas e neurológicas detalhadas.
Atualmente, não existe cura para as MDC, mas o tratamento precoce e individualizado pode ajudar a minimizar os déficits e melhorar a qualidade de vida dos indivíduos afetados. O tratamento geralmente inclui terapias de reabilitação, como fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia, além de educação especial e medicamentos para controlar os sintomas associados, como convulsões ou problemas comportamentais. Em alguns casos, cirurgias podem ser recomendadas para tratar complicações, como hidrocefalia ou epilepsia refratária. O apoio e a orientação adequados às famílias também são essenciais para garantir o melhor cuidado e desenvolvimento possíveis para os indivíduos afetados.
O hipocampo é uma estrutura do cérebro em forma de bota com duas projeções curvadas localizadas no lobo temporal medial, parte do sistema límbico. Possui um papel fundamental na memória e nas funções cognitivas, particularmente na formação de memórias declarativas e espaciais a longo prazo. Além disso, o hipocampo desempenha um papel importante no processamento da nossa experiência emocional e no estabelecimento do contexto em que essas experiências ocorrem.
Lesões ou danos no hipocampo podem resultar em déficits na memória, como no caso de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer, e também estão associados à depressão clínica e outros transtornos mentais. O hipocampo é um dos primeiros locais afetados pela doença de Alzheimer, o que explica por que os pacientes com essa doença frequentemente apresentam problemas de memória a curto prazo.
Apesar de sua importância no funcionamento cognitivo e emocional, o hipocampo é um dos poucos locais do cérebro onde as novas células nervosas (neurônios) podem se formar durante a vida adulta, um processo chamado neurogênese adulta. Essa capacidade de regeneração pode ser estimulada por meio de exercícios físicos regulares e outras atividades que promovem o bem-estar geral do indivíduo.
O lobo temporal é uma região do cérebro associada principalmente à audição, linguagem, memória e processamento emocional. Ele está localizado no lado temporal (lateral) de cada hemisfério cerebral, imediatamente acima da orelha. O lobo temporal pode ser dividido em duas partes principais: a região anterior, chamada de giro temporal superior, que desempenha um papel importante na compreensão do linguagem; e a região posterior, conhecida como giro temporal inferior, que está envolvida no processamento de informações auditivas e memória.
Além disso, o lobo temporal é também o local onde se encontra o hipocampo, uma estrutura cerebral crucial para a formação e consolidação da memória declarativa, ou seja, aquela que pode ser articulada verbalmente. Lesões no lobo temporal, especialmente no hipocampo, podem levar a problemas de memória e dificuldades na compreensão do linguagem.
Por fim, o lobo temporal é também o local onde se encontra a amígdala, uma estrutura cerebral envolvida no processamento emocional e resposta ao medo e estresse. Lesões nesta região podem causar alterações na percepção e expressão emocional.
A psicocirurgia, também conhecida como neurocirurgia funcional ou cirurgia cerebral, refere-se a um grupo de procedimentos neurocirúrgicos que visam aliviar sintomas psiquiátricos graves e debilitantes, como aqueles encontrados em doenças mentais graves. Esses procedimentos envolvem a interrupção ou modulação da atividade de circuitos neuronais específicos no cérebro, geralmente por meio de lesões controladas em determinadas áreas cerebrais.
Existem diferentes tipos de psicocirurgia, sendo o mais conhecido deles a lobotomia frontal, um procedimento desenvolvido na década de 1930 que envolve a interrupção das conexões nervosas entre as partes frontais do cérebro e estruturas subcorticais mais profundas. No entanto, a lobotomia frontal foi posteriormente associada a efeitos adversos significativos e seu uso clínico diminuiu drasticamente na segunda metade do século XX.
Outros tipos de psicocirurgia incluem a cingulotomia anterior, amigdalectomia bilateral, capsulotomia e outras técnicas mais recentes, como a estimulação cerebral profunda (ECP). A ECP é um procedimento reversível que envolve a implantação de eletrodos no cérebro para fornecer estimulação elétrica controlada em áreas específicas, geralmente com o objetivo de modular a atividade neuronal anormal associada a sintomas psiquiátricos graves.
Apesar dos potenciais benefícios terapêuticos da psicocirurgia em indivíduos com doenças mentais graves e resistentes a tratamento, esses procedimentos são considerados procedimentos de último recurso devido ao risco de efeitos adversos graves e irreversíveis. Além disso, o uso da psicocirurgia é fortemente regulado e limitado a centros especializados com equipe multidisciplinar altamente qualificada e experiente em neurocirurgia funcional e psiquiatria.
Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.
A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.
Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.
Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.
A Epilepsia Neonatal Benigna (ENB) é um tipo raro de epilepsia que ocorre em recém-nascidos e lactentes, geralmente entre as idades de uma semana e quatro meses. A característica principal da ENB é a presença de convulsões recorrentes, que são tipicamente clinicamente evidentes e geralmente ocorrem em clusters ou salvas. Existem três subtipos principais de ENB, conhecidos como ENB do tipo I, II e III, cada um com características clínicas e EEG distintas.
A epilepsia neonatal benigna é geralmente uma condição autolimitada, o que significa que as convulsões costumam cessar por volta dos 8 aos 16 meses de idade, independentemente do tratamento. No entanto, em alguns casos, as convulsões podem persistir além dessa idade ou outros tipos de epilepsia podem se desenvolver posteriormente.
A causa exata da ENB ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa estar relacionada a fatores genéticos e/ou metabólicos. O diagnóstico geralmente é baseado em critérios clínicos e confirmado por registros de EEG (eletrroencefalograma) específicos.
Embora a ENB seja uma condição benigna e autolimitada, as convulsões recorrentes podem causar complicações, como atraso no desenvolvimento e problemas cognitivos. Portanto, é importante que os bebês com ENB sejam acompanhados por um especialista em neurologia infantil para garantir o tratamento adequado e minimizar as complicações associadas às convulsões recorrentes.
A Panencefalite Esclerosante Subaguda (PES) é uma doença extremamente rara e grave do sistema nervoso central de natureza viral. Ela ocorre principalmente em crianças e jovens adultos com história prévia de infecção por rubéola (doença dos catarros). Embora a maioria das pessoas infectadas por rubéola se recuperem completamente, algumas desenvolvem uma infecção persistente do sistema nervoso central que pode levar ao desenvolvimento da PES.
A PES é caracterizada por um longo período de incubação (de alguns meses a anos) e se manifesta clinicamente por sintomas progressivos, como demência, convulsões, movimentos involuntários, alterações de personalidade e comportamento, perda de habilidades motoras e linguísticas, entre outros. A doença é causada pelo vírus da rubéola, que persiste no cérebro e leva ao acúmulo progressivo de células infectadas e inflamação crônica do tecido cerebral.
A PES não tem cura conhecida e geralmente resulta em morte dentro de alguns anos após o início dos sintomas. O diagnóstico é baseado em exames laboratoriais, como análises de sangue e líquido cefalorraquidiano, além de estudos de imagem cerebral e biópsia do tecido cerebral. O tratamento é sintomático e visando a prevenir complicações, como convulsões e infecções secundárias. A vacinação contra a rubéola é uma medida eficaz de prevenção da PES.
A dieta cetogênica é um plano alimentar que é alto em gorduras, moderado em proteínas e baixo em carboidratos. Essa composição dietética é projetada para forçar o corpo a entrar em um estado metabólico chamado cetose, no qual as células do corpo usam gorduras como principal fonte de energia em vez de carboidratos.
Normalmente, quando se consome uma dieta equilibrada, o corpo obtém aproximadamente 50% a 60% de suas calorias totais dos carboidratos, 15% a 20% das proteínas e cerca de 30% das gorduras. No entanto, em uma dieta cetogênica, esses números são drasticamente alterados, com aproximadamente 70% ou mais das calorias totais vindo de gorduras, 20% a 25% de proteínas e apenas 5% a 10% de carboidratos.
A dieta cetogênica é frequentemente usada como uma forma de tratamento para condições médicas específicas, como epilepsia resistente a medicamentos em crianças, síndrome do cólon irritável, diabetes tipo 2 e obesidade. No entanto, antes de começar qualquer regime dietético restritivo, é recomendável consultar um profissional médico ou nutricionista para garantir que seja seguro e adequado às suas necessidades individuais de saúde.
Uma mutação de sentido incorreto, também conhecida como "mutação nonsense" ou "mutação nonsensical", é um tipo de mutação genética que resulta na produção de uma proteína truncada e frequentemente não funcional. Isso ocorre quando um erro (mutação) no DNA resulta na introdução de um codão de parada prematuro no gene, fazendo com que a síntese da proteína seja interrompida antes do término normal.
Em condições normais, os codões de parada indicam onde as ribossomos devem parar de ler e traduzir o mRNA (ácido ribonucleico mensageiro) em uma cadeia polipeptídica (proteína). No entanto, quando um codão de parada prematuro é introduzido por uma mutação nonsense, a proteína resultante será truncada e geralmente não será capaz de cumprir sua função normal no organismo. Essas mutações podem levar a doenças genéticas graves ou letalmente prejudiciais, dependendo da localização e do tipo de proteína afetada.
A Saúde da Família, também conhecida como Cuidado Primário Familiar, é um modelo de atenção à saúde centrado na família e na comunidade. A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Saúde da Família como "um processo continuo de promoção, proteção e restauração da saúde de pessoas, famílias e comunidades, organizado em torno dos needs de saúde do indivíduo e da família e da comunidade, e baseado no desenvolvimento de uma relação contínua de parceria entre prestadores de cuidados de saúde, consumidores individuais de cuidados de saúde e a comunidade".
O objetivo principal da Saúde da Família é fornecer atendimento integral, contínuo e coordenado a indivíduos e famílias, com foco na prevenção de doenças e no manejo das condições crônicas. Isso inclui a prestação de serviços clínicos e não clínicos, como promoção da saúde, detecção precoce de problemas de saúde, manejo de doenças agudas e crônicas, gestão de casos complexos e coordenação com outros provedores de cuidados de saúde e serviços sociais.
A Saúde da Família é geralmente fornecida por uma equipe multiprofissional de prestadores de cuidados de saúde, incluindo médicos de família, enfermeiros, trabalhadores sociais, psicólogos e outros especialistas, que trabalham em estreita colaboração para fornecer atendimento integral e coordenado aos pacientes. A Saúde da Família também enfatiza a importância da participação ativa dos pacientes e das famílias no cuidado de saúde, com o objetivo de promover a autogestão e melhorar os resultados de saúde.
A excitação neurológica refere-se a um estado de aumento da atividade eletrofisiológica e bioquímica em neurônios ou redes neuronais, o que pode levar a uma melhoria na transmissão sináptica e, consequentemente, à modulação do processamento de informações no sistema nervoso. Essa excitação pode ser desencadeada por diversos estímulos internos ou externos, como luz, som, toque, pensamentos, emoções ou substâncias químicas, e geralmente é regulada por mecanismos de excitabilidade e inibição presentes nos neurônios.
Em termos mais práticos, a excitação neurológica pode ser vista como um aumento da atividade elétrica e química nas células do sistema nervoso, o que pode resultar em uma variedade de efeitos, dependendo da localização e intensidade da excitação. Por exemplo, a excitação de certas áreas do cérebro pode estar associada à sensação de alerta ou atenção, enquanto a excitação excessiva em outras regiões pode levar a convulsões ou outros distúrbios neurológicos.
Em resumo, a excitação neurológica é um processo complexo e fundamental para o funcionamento adequado do sistema nervoso, envolvendo uma série de mecanismos que permitem que as células nervosas se comuniquem e processem informações de forma eficiente. No entanto, quando esse processo é desregulado ou excessivo, pode ocorrer uma variedade de problemas de saúde, como convulsões, epilepsia, dor crônica e outros transtornos neurológicos.
Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.
Síndrome de Lennox-Gastaut
Convulsão
Síndrome de Lennox-Gastaut - Wikipedia
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Dr. Chadi Adamo - Neurologista, Ribeirão Preto
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Síndrome de Lennox-Gastaut: o que é, diagnóstico e tratamento
ComentarBula do medicamento Rivotril Gotas
Bula do Fenobarbital Sanval | Blog dr.consulta
Parciais1
- Os padrões de epilepsia mais comuns relacionados à síndrome são tônica axial, atônica, e de ausência, mas convulsões parciais, mioclônicas e tônica-clônica generalizadas também são observadas. (wikipedia.org)
PARCIAIS1
- Os padrões de epilepsia mais comuns relacionados à síndrome são tônica axial, atônica, e de ausência, mas convulsões parciais, mioclônicas e tônica-clônica generalizadas também são observadas. (wikipedia.org)
Crises2
- Crises atônicas, crises mioclônicas massivas e crises mioclônicas-atônicas têm uma frequência de 10 a 56% na SLG. (wikipedia.org)
- Clonazepam está indicado isoladamente ou como adjuvante no tratamento das crises epilépticas mioclônicas, acinéticas, ausências típicas (pequeno mal), ausências atípicas (síndrome de Lennox-Gastaut). (buscafeita.com)
Tipos1
- As convulsões associadas à SLG podem ser de diferentes tipos, incluindo tônico-clônicas, atônicas e mioclônicas. (cannabisesaude.com.br)