Barreira fisiológica ou funcional contra o REFLUXO GASTROESOFÁGICO, na junção esofagogástrica. Os músculos esfincterianos permanecem tonicamente contraídos durante o repouso e formam a zona de alta pressão, que separa os lumens do ESÔFAGO e do ESTÔMAGO. (Tradução livre do original: Haubrich et al, Bockus Gastroenterology, 5th ed., pp 399, 415).
Estrutura na junção faringoesofágica constitindo principalmente do MÚSCULO CRICOFARINGEO. Normalmente oclui a luz do ESÔFAGO, exceto durante a DEGLUTIÇÃO.
Área, no cárdia, desde a porção terminal do ESÔFAGO até o começo do ESTÔMAGO.
A medição da pressão ou tensão de líquidos ou gases por meio de um manômetro.
Ato de capturar sólidos e líquidos no TRATO GASTROINTESTINAL através da boca e garganta.
Esfíncter da ampola hepatopancreática dentro da papila duodenal. O DUCTO COLÉDOCO e o ducto pancreático principal passam através deste esfíncter.
Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
Movimento, causado por contração muscular sequencial, que empurra o conteúdo dos intestinos ou de outro órgão tubular em uma direção.
Tipo de estresse exercido uniformemente em todas as direções. Sua medida é a força exercida por unidade de área. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Distúrbio da motilidade do ESÔFAGO em que o ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR (próximo ao CÁRDIA) não consegue relaxar acarretando obstrução funcional do esôfago e DISFAGIA. A acalasia caracteriza-se por um esôfago grosseiramente contorcido e dilatado (megaesôfago).
Fluxo retrógrado de suco gástrico (ÁCIDO GÁSTRICO) e/ou conteúdos duodenais (ÁCIDOS E SAIS BILIARES, SUCO PANCREÁTICO) para dentro do ESÔFAGO distal, frequentemente devido à incompetência do ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR.
Marsupiais do Novo Mundo (família Didelphidae) são MAMÍFEROS (gambás) onívoros, predominantemente noturnos e arboreais, crescem até quase um metro de comprimento, incluindo a cauda escamosa de apreensão, e possuem uma bolsa abdominal, onde os filhotes são carregados ao nascer.
Dificuldade na DEGLUTIÇÃO que pode ser consequência de um distúrbio neuromuscular ou de uma obstrução mecânica. A disfagia é classificada em dois tipos distintos: disfagia orofaríngea devido ao mau funcionamento da FARINGE e ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR e disfagia esofágica devida ao mau funcionamento do ESÔFAGO.
Fase do abalo (twitch) muscular durante a qual o músculo retorna a sua posição de repouso.
Segmento terminal do INTESTINO GROSSO, começando na ampola do RETO e terminando no ânus.
Análise da concentração do íon hidrogênio na luz do esôfago. Usado para registrar o padrão, a frequência e a duração do REFLUXO GASTROESOFÁGICO.
Transtornos afetando a função motora do ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR, ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR, do corpo do ESÔFAGO ou uma combinação dessas partes. A falência dos esfíncteres de manterem uma pressão tônica pode resultar no refluxo gástrico de alimento e ácido para dentro do esôfago (REFLUXO GASTROESOFÁGICO). Entre outros distúrbios estão hipermotilidade (distúrbios espásticos) e aumento acentuado na amplitude da contração (Esôfago Quebra-Nozes).
INFLAMAÇÃO aguda ou crônica do ESÔFAGO, causada por BACTÉRIAS, químicos ou TRAUMA.
Cartilagem pequena e espessa que forma as partes inferior e posterior da parede da laringe.
Músculos da FARINGE são músculos voluntários dispostos em duas camadas. A camada externa circular consiste de três constritores (superior, médio e inferior). A camada interna longitudinal consiste no palatofaríngeo, no salpingofaríngeo e no estilofaríngeo. Durante a deglutição, a camada externa constringe a parede faríngea e a camada interna eleva a faringe e a LARINGE.
Um dos músculos dos órgãos internos, vasos sanguíneos, folículos pilosos etc. Os elementos contráteis são alongados, em geral células fusiformes com núcleos de localização central e comprimento de 20 a 200 micrômetros, ou ainda maior no útero grávido. Embora faltem as estrias transversais, ocorrem miofibrilas espessas e delgadas. Encontram-se fibras musculares lisas juntamente com camadas ou feixes de fibras reticulares e, com frequência, também são abundantes os nichos de fibras elásticas. (Stedman, 25a ed)
Processo que leva ao encurtamento e/ou desenvolvimento de tensão no tecido muscular. A contração muscular ocorre por um mecanismo de deslizamento de miofilamentos em que os filamentos da actina [se aproximam do centro do sarcômero] deslizando entre os filamentos de miosina.
Tônus: o estado de tensão normal dos tecidos em virtude do qual as partes são mantidas em formato, alertas e fáceis de funcionar em resposta a um estímulo adequado. No caso do músculo, refere-se a um estado de atividade contínua ou tensão além daquela relacionada às propriedades físicas; i. é, é resistência ativa ao estiramento; no músculo esquelético, depende da inervação eferente. (Stedman, 25a ed)
Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e aos PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, estendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICOIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do esôfago.
Mobilização da extremidade inferior do esôfago e plicatura do fundo do estômago em torno dele (envoltório fúndico), no tratamento da ESOFAGITE DE REFLUXO que pode associar-se com vários distúrbios, como hérnia de hiato. (Dorland, 28a ed)
Processos patológicos no ESÔFAGO.
Grupos de músculos estriados que movem a LARINGE como um todo ou suas partes, como para alterar a tensão das CORDAS VOCAIS, ou o tamanho da fenda (RIMA DA GLOTE).
Produção de uma imagem quando os raios X encontram uma tela fluorescente.
Herniação do ESTÔMAGO localizada no ou próxima da abertura diafragmática do ESÔFAGO, o hiato esofágico.
Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
Protrusão sacular além da parede do ESÔFAGO.
Gênero de GAMBÁS (família Didelphidae) encontrados nas Américas. A espécie Didelphis virginiana é proveniente da América do Norte.
Distúrbio orgânico ou funcional da motilidade que envolve o ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e associado com CÓLICA biliar. As alterações patológicas geralmente são observadas no esfíncter do DUCTO BILIAR COMUM e mais raramente no esfíncter do DUCTO PANCREÁTICO.
Atividade motora do TRATO GASTROINTESTINAL.
Peptídeo de aproximadamente 22 aminoácidos isolado do DUODENO. Em pH baixo, inibe a atividade motora gástrica, ao passo que, em pH alto, tem um efeito estimulador.
Alcaloide, originalmente de Atropa belladonna, mas encontradas em outras plantas, principalmente SOLANACEAE. Hiosciamina é o 3(S)-endo-isômero de atropina.
INFLAMAÇÃO do ESÔFAGO causada por refluxo do SUCO GÁSTRICO com conteúdos do ESTÔMAGO e DUODENO.
A incapacidade de controle voluntário dos esfíncteres anais com passagem involuntária de fezes e flatos.
Constrição do ESÔFAGO. A maioria é adquirida, mas pode ser congênita.
Família de hormônios peptídicos gastrintestinais que estimula a secreção de SUCO GÁSTRICO. Também podem ocorrer no sistema nervoso central, onde são considerados neurotransmissores.
Dispositivo artificial implantado, usualmente na forma de um manguito de silicone inflável, inserido ou em volta do colo da bexiga no tratamento cirúrgico de incontinência urinária causada por fraqueza esfincteriana. Em geral é colocado em volta do bulbo da uretra em adultos do sexo masculino. O esfíncter urinário artificial é considerado uma alternativa para o desvio urinário.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Utilização ou inserção de um dispositivo tubular em um ducto, vaso sanguíneo, cavidade de um órgão ou cavidade corporal pela injeção ou retirada de fluidos para fins diagnósticos ou terapêuticos. Difere de ENTUBAÇÃO, em que um tubo é utilizado para restaurar ou manter a patência em obstruções.
Ejeção de gás ou ar do estômago, através da boca.
O ato de dilatar.
Agonista muscarínico que hidrolisa lentamente sem efeito nicotínico. O betanecol é geralmente utilizado para aumentar o tônus da musculatura lisa, como no trato gastrointestinal após cirurgia abdominal ou na retenção urinária na ausência de obstrução. Pode causar hipotensão, alterações na FREQUÊNCIA CARDÍACA e ESPASMO BRÔNQUICO.
Um grupo de compostos que são derivados da beta-metilacetilcolina (metacolina).
Fármacos usados no tratamento de transtornos motores. A maioria age centralmente em sistemas dopaminérgicos ou colinérgicos. Entre os clinicamente mais importantes estão aqueles usados no tratamento da doença de Parkinson (ANTIPARKINSONIANOS) e aqueles para as discinesias tardias.
Compostos que contêm o cátion hexametilenobis (trimetilamônio). Membros desse grupo frequentemente atuam como anti-hipertensivos e bloqueadores ganglionares.
Tubo que transporta a URINA da BEXIGA URINÁRIA para fora do corpo em ambos os sexos. Também tem uma função reprodutora no macho promovendo a passagem do ESPERMATOZOIDE.
Antagonista alfa-adrenérgico não seletivo. É utilizada no tratamento da hipertensão, emergências hipertensivas, feocromocitoma, vasoespasmo da DOENÇA DE RAYNAUD, congelamento das extremidades, síndrome de abstinência da clonidina, impotência e doença vascular periférica.
Ácido altamente corrosivo, geralmente utilizado como reagente em laboratório. É formado pela dissolução do cloreto de hidrogênio em água. O ÁCIDO GÁSTRICO é o ácido clorídrico que faz parte do SUCO GÁSTRICO.
O décimo nervo craniano. O nervo vago é um nervo misto que contém fibras aferentes somáticas (da pele da região posterior da orelha e meato acústico externo), fibras aferentes viscerais (da faringe, laringe, tórax e abdome), fibras eferentes parassimpáticas (para o tórax e abdome) e fibras eferentes para o músculo estriado (da laringe e faringe).
Afecção com lesão no revestimento do ESÔFAGO inferior em consequência de um refluxo ácido crônico (ESOFAGITE DE REFLUXO). Através do processo de metaplasia, as células escamosas são substituídas por um epitélio colunar semelhante ao do INTESTINO ou pela mucosa rosada do ESTÔMAGO. O epitélio colunar de Barret é um marcador de intenso refluxo e precursor do ADENOCARCINOMA do esôfago.
Movimento involuntário, ou exercício de função, de determinada região estimulada, em resposta ao estímulo aplicado na periferia e transmitido ao cérebro ou medula.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do trato gastrointestinal.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Antagonista beta-adrenérgico não cardiosseletivo amplamente utilizado. O propranolol é utilizado para o INFARTO DO MIOCÁRDIO, ARRITMIA, ANGINA PECTORIS, HIPERTENSÃO, HIPERTIREOIDISMO, ENXAQUECA, FEOCROMOCITOMA, e ANSIEDADE, mas efeitos adversos estimulam sua substituição por medicamentos mais novos.
Hormônio peptídico da mucosa duodenal de aproximadamente 27 aminoácidos, ativa a secreção pancreática e diminui o nível de açúcar no sangue. Tradução livre do original: (USAN and the USP Dictionary of Drug Names, 1994, p597)
A câmara mais anterior da túnica média, separando a câmara anterior da posterior. Consiste de duas camadas - o estroma e o epitélio pigmentado. A cor da íris depende da quantidade de melanina no estroma e da reflexão do epitélio pigmentado.
Doenças do DUCTO COLÉDOCO, incluindo a AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA e ESFÍNCTER DA AMPOLA HEPATOPANCREÁTICA.
O cão doméstico (Canis familiaris) compreende por volta de 400 raças (família carnívora CANIDAE). Estão distribuídos por todo o mundo e vivem em associação com as pessoas (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 5th ed, p1065).
Derivado do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO que é um agonista específico dos RECEPTORES DE GABA-B. É utilizado no tratamento da ESPASTICIDADE MUSCULAR, especialmente devida a TRAUMATISMOS DA MEDULA ESPINAL. Seus efeitos terapêuticos resultam de ações em sítios espinhais e supraespinhais, geralmente da redução da transmissão excitatória.
O armazenamento ou preservação de sinais de vídeo para televisão para serem reproduzidos depois por um transmissor ou receptor. Podem ser feitas gravações em fita magnética ou discos (GRAVAÇÃO EM VIDEODISCO)
Normalidade de uma solução com relação a íons de HIDROGÊNIO, H+. Está relacionada com medições de acidez na maioria dos casos por pH = log 1/2[1/(H+)], onde (H+) é a concentração do íon hidrogênio em equivalentes-grama por litro de solução. (Tradução livre do original: McGraw-Hill Dictionary of Scientific and Technical Terms, 6th ed)
Procedimento em que um laparoscópio (LAPAROSCÓPIOS) é inserido através de uma pequena incisão próxima ao umbigo para examinar os órgãos abdominais e pélvicos na CAVIDADE PERITONEAL Se necessário, pode ser realizado biópsia ou cirurgia durante a laparoscopia.
Dilatação da papila duodenal que é a abertura da junção do DUCTO BILIAR COMUM e o DUCTO PANCREÁTICO PRINCIPAL, também conhecida por ampola de Vater.
Ferimentos dilacerados.
Neurotransmissor encontrado nas junções neuromusculares, nos gânglios autonômicos, nas junções efetoras parassimpáticas, em algumas junções efetoras simpáticas e em muitas regiões no sistema nervoso central.
Doenças anais referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam a região perianal e anal, incluindo fissuras, abscessos, fistulas, hemorroides, doença inflamatória intestinal, infecções sexualmente transmissíveis e cancro.
Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMOIDE e o CANAL ANAL.
Leis mecânicas da dinâmica dos fluidos aplicadas ao transporte de urina.
Úlcera linear dolorosa na margem do ânus. Aparece como uma fissura ou fenda na mucosa do ânus muito dolorosa e difícil de cicatrizar. (Dorland, 28a ed; Stedman, 25a ed)
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.

O esfíncter esofágico inferior (EEI), também conhecido como esfíncter lower esophageal (LES), é um anel muscular circular que se localiza na junção entre o esôfago e o estômago. Ele desempenha um papel crucial no processo de deglutição, permitindo o fluxo unidirecional do conteúdo alimentar do esôfago para o estômago enquanto previne o refluxo do ácido gástrico do estômago para o esôfago. O EEI é composto por músculos lisos e está inervado pelo sistema nervoso autônomo, sendo controlado tanto por mecanismos involuntários quanto voluntários. Desregulações no funcionamento do EEI podem levar a condições como refluxo gastroesofágico e disfagia.

O esfíncter esofágico superior (EEs) é um feixe circular de músculo liso e tecido conjuntivo que se localiza no extremo inferior do esôfago, onde ele se une à faringe. O EEs age como uma válvula ou mecanismo de cloqueamento, abrindo-se para permitir o fluxo de alimentos e líquidos do orofaringe (área da garganta que inclui a parte posterior da boca e a porção superior do trato respiratório) para o esôfago durante a deglutição (ato de engolir), e fechando-se para impedir o refluxo de conteúdos do estômago para o esôfago.

O EEs é controlado por mecanismos neurológicos involuntários, sendo influenciado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. Durante a deglutição, os sinais nervosos desencadeiam a relação do músculo liso do EEs, permitindo o fluxo de comida para o esôfago. Em repouso, o EEs mantém uma tonicidade basal que o manteve fechado, impedindo o refluxo gástrico. A disfunção do EEs pode resultar em problemas como a doença de refluxo gastroesofágico (DRG), sendo um dos fatores contribuintes para o refluxo anormal de ácido estomacal e conteúdo para o esôfago.

A junção esofagogástrica, também conhecida como cardia, refere-se à região de transição entre o esôfago e o estômago. É marcada pela presença do músculo esfincter inferior esofágico, que é responsável por controlar o fluxo de comida e líquidos do esôfago para o estômago. Essa junção é um ponto importante no trato gastrointestinal, pois marca a passagem da parte superior do tubo digestório, que tem uma mucosa escamosa e não possui glândulas secretoras, para a parte inferior, que tem uma mucosa columnar com glândulas secretoras. Distúrbios nessa região, como a doença de refluxo gastroesofágico e o câncer de esôfago, podem causar sintomas desagradáveis e requerem tratamento adequado.

Manometria é um procedimento diagnóstico que mede a pressão muscular e as funções dos esfíncteres (músculos circulares que servem como válvulas) em diferentes partes do sistema gastrointestinal. É frequentemente usado para avaliar problemas no esôfago, como a doença de refluxo gastroesofágico e disfunção do esfíncter esofágico inferior.

Durante o procedimento, um cateter flexível com sensores de pressão é inserido através da narina e passado pelo fundo do pescoço, esôfago e estômago. A manometria registra as variações de pressão enquanto o paciente recebe instruções para engolir e realizar outras ações. Esses dados ajudam os médicos a avaliar se há problemas com a motilidade esofágica ou a função do esfíncter inferior do esôfago.

Além disso, a manometria também pode ser usada para avaliar outras partes do sistema gastrointestinal, como o intestino delgado e o reto, para diagnosticar condições como síndrome do intestino irritável ou incontinência fecal.

A deglutição é o processo involuntário e voluntário de movimentar a comida ou líquido do orofaringe (parte da garganta que se conecta à boca) para o estômago através do esófago. O ato de engolir envolve quatro fases: oral, fase faríngea, fase esofágica e fase cardíaca.

Na fase oral, a comida ou líquido é mastigada e reunida em uma bolinha chamada bolo alimentar, que é então empurrada para trás na parte posterior da garganta pela língua. Em seguida, a fase faríngea começa quando o palato mole se eleva e fecha a passagem nasal, enquanto a comida ou líquido desce pelo terço superior do esôfago.

A fase esofágica é iniciada quando o anel muscular na extremidade inferior do esôfago, chamado esfíncter esofágico inferior, se relxa e permite que a comida ou líquido passe para o estômago. Por fim, a fase cardíaca é a relaxação do músculo na extremidade superior do estômago, chamado músculo cardíaco, que permite que a comida ou líquido entre no estômago.

A deglutição desempenha um papel importante na nutrição e higiene bucal, e problemas na capacidade de engolir podem levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração.

O esfíncter da ampola hepatopancreática, também conhecido como esfíncter de Oddi, é um músculo circular localizado na extremidade do ducto biliar comum e do ducto pancreático principal antes de sua entrada no duodeno. Ele regula o fluxo dos sucos pancreáticos e biliares do pâncreas e fígado para o intestino delgado, respectivamente. A ampola hepatopancreática é o local onde esses dois dutos se unem antes de entrar no duodeno, e o esfíncter circundante controla o relaxamento e contração desses dutos para permitir ou impedir o fluxo dos sucos digestivos. Desregulações neste mecanismo de liberação podem levar a distúrbios funcionais do esfíncter de Oddi, que geralmente são caracterizados por episódios recorrentes de dor abdominal superior direita.

O esôfago é a porção do tubo digestivo que se estende da faringe (garganta) ao estômago. Tem aproximadamente 25 centímetros de comprimento e sua função principal é transportar o bolo alimentar, que é a massa de comida macerada, da faringe ao estômago durante o processo de deglutição (engolir).

O esôfago é composto por músculos lisos que se contraiem em ondas peristálticas para empurrar a comida do seu interior. Possui duas camadas principais de tecido: a mucosa, que é a camada interna que entra em contato com os alimentos, e a adventícia, que é a camada externa.

Além disso, o esôfago contém um anel muscular chamado esfincter inferior do esôfago (ou esfincter lower esophageal sphincter - LES), localizado na sua extremidade inferior, que se contrai para impedir que o conteúdo do estômago retorne para o esôfago. A doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ocorre quando esse esfíncter não fecha completamente ou funciona inadequadamente, permitindo que o conteúdo ácido do estômago retorne para o esôfago e cause irritação e danos à mucosa.

Peristalsis é uma contração ondulante e involuntária dos músculos lisos que linham o tubo digestivo, incluindo o esôfago, estômago e intestinos. Esses movimentos musculares ajudam a mover o conteúdo alimentar e outros materiais através do sistema digestivo, permitindo que os nutrientes sejam absorvidos e os resíduos sejam eliminados do corpo.

A peristalsis é controlada pelo sistema nervoso entérico, um ramo do sistema nervoso autônomo que regula as funções involuntárias dos órgãos internos. A peristalsis geralmente ocorre em resposta a estímulos como a distensão da parede do tubo digestivo ou a presença de alimentos no lumen.

A falta de peristalsis pode levar a problemas como obstipação intestinal, enquanto excessiva peristalsis pode causar diarréia. Além disso, anomalias na peristalsis podem estar associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e doença de Crohn.

Em termos médicos, pressão é definida como a força aplicada perpendicularmente sobre uma unidade de área. A unidade de medida mais comumente utilizada para expressar pressão no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o pascal (Pa), que é equivalente a newton por metro quadrado (N/m²).

Existem vários tipos de pressões médicas, incluindo:

1. Pressão arterial: A força exercida pelos batimentos cardíacos contra as paredes das artérias. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
2. Pressão intracraniana: A pressão que existe dentro do crânio. É medida em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).
3. Pressão intraocular: A pressão que existe dentro do olho. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em hectopascals (hPa).
4. Pressão venosa central: A pressão da veia cava superior, geralmente medida no atrio direito do coração. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em centímetros de água (cmH2O).
5. Pressão parcial de gás: A pressão que um gás específico exerce sobre o fluido corporal, como no sangue ou nos pulmões. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) ou em torrs (torr).

A pressão desempenha um papel crucial na fisiologia humana e na manutenção da homeostase. Desequilíbrios na pressão podem levar a diversas condições patológicas, como hipertensão arterial, hipotensão, edema cerebral ou glaucoma.

Acalasia esofágica é uma condição rara do trato digestivo que afeta a capacidade da musculatura lisa do esôfago se contrair e relaxar normalmente, para permitir que o alimento passe do esôfago para o estômago. Isso ocorre devido à perda de inervação dos músculos do esôfago, resultando em uma incapacidade de se contrair adequadamente (peristalse) e relaxar completamente para permitir a passagem do alimento.

A consequência disso é que o alimento tem dificuldade em passar pelo esôfago e chegar ao estômago, podendo causar sintomas como dificuldade para engolir (disfagia), regurgitação de alimentos não digeridos, sensação de comida presa no peito, dolor de peito, tosses noturnas e perda de peso involuntária. Em casos graves, a acalasia esofágica pode levar a complicações como desidratação, malnutrição ou pneumonia por aspiração de conteúdo do estômago para os pulmões.

O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como radiografias e ultrassom, além de estudos mais específicos, como a manometria esofágica e a endoscopia digestiva alta. O tratamento pode incluir medicamentos para relaxar o músculo do esôfago, terapia de dilatação com balão ou cirurgia para desobstruir o esôfago e permitir que os alimentos passem mais facilmente.

Refluxo gastroesofágico (RGE) é uma condição em que o conteúdo do estômago, incluindo ácido, retrocede para o esófago. Isso pode causar sintomas desagradáveis, como ardor de estômago, eructação e dificuldade em engolir. Em casos graves, o refluxo gastroesofágico pode causar danos ao revestimento do esófago e aumentar o risco de desenvolver um tipo de câncer chamado adenocarcinoma do esôfago. O RGE é comum e muitas pessoas experimentam sintomas ocasionalmente, mas se os sintomas forem frequentes ou graves, é importante procurar tratamento médico.

"Gambá" é a designação comum dada a diversos mamíferos da família Dasypodidae, ordem Cingulata. Existem cerca de 20 espécies diferentes de gambás, sendo o mais conhecido o gambá-de-patas-negras (Dasypus nigripes), que é nativo da América do Sul e Central.

Os gambás são animais de hábitos noturnos e solitários, possuindo um corpo coberto por escudos ósseos, chamados de placas, que lhes fornecem proteção contra predadores. Sua cauda é longa e flexível, e suas patas têm garras afiadas, o que lhes permite cavar tocas no solo.

Os gambás são animais onívoros, alimentando-se de insetos, vermes, pequenos répteis, frutas e raízes. Eles têm uma esperança de vida média de 4 a 5 anos na natureza, mas podem viver até 20 anos em cativeiro.

Em termos médicos, os gambás não costumam ser objeto de estudo ou tratamento, exceto quando são hospedeiros intermediários da doença de Chagas, uma parasitose causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi. A doença é transmitida ao homem através da fezes de triatomíneos (insetos hematófagos) que se alimentam do sangue dos gambás e defecam próximo à boca do hospedeiro, contaminando a ferida ou mucosa com o parasito.

Os Transtornos de Deglutição, também conhecidos como Disfagia, se referem a dificuldades ou desconforto ao engolir alimentos, líquidos ou até mesmo a própria saliva. Essas dificuldades podem ser causadas por problemas estruturais no sistema de deglutição (como estenose ou tumores), disfunções neuromusculares (como doenças neurológicas degenerativas ou lesões cerebrais) ou outras condições médicas (como refluxo gastroesofágico ou distúrbios psicológicos).

Os sintomas comuns dos Transtornos de Deglutição incluem:

* Tosse ou atragantamento durante a alimentação
* Risco aumentado de pneumonia por aspiração
* Dor ou desconforto ao engolir
* Comida ou líquido saindo pela nariz
* Perda de peso involuntária
* Alterações na voz após a alimentação

Os Transtornos de Deglutição podem ser diagnosticados por meio de exames como radiografia da deglutição, endoscopia ou estudos neurofisiológicos. O tratamento pode incluir terapia de deglutição, modificações na dieta, cirurgia ou medicamentos, dependendo da causa subjacente do distúrbio. É importante procurar atendimento médico especializado em Transtornos de Deglutição para garantir um diagnóstico e tratamento apropriados e prevenir complicações graves, como pneumonia por aspiração ou desnutrição.

Em termos médicos, o relaxamento muscular refere-se ao processo de redução ou liberação da tensão e do tónus dos músculos esqueléticos. Pode ser alcançado por meios naturais, como exercícios de relaxamento, meditação e terapias corporais, ou por meio de intervenções farmacológicas, como relxaantes musculares. O relaxamento muscular pode ajudar a aliviar a dor, diminuir a ansiedade e melhorar o sono e a qualidade de vida geral.

O canal anal, também conhecido como canal do reto ou canal anal retal, é o canal muscular que se estende do reto (o último segmento do intestino grosso) ao ânus (o orifício externo do sistema digestivo). O canal anal tem aproximadamente 3-4 centímetros de comprimento e é formado por músculos lisos e estriados, que trabalham em conjunto para controlar a passagem de fezes.

A parede do canal anal é composta por várias camadas, incluindo a membrana mucosa interna, a submucosa, a muscularis externa e a adventícia. A muscularis externa é formada por músculos estriados, que são responsáveis pelo controle voluntário da defecação. Esses músculos se contraem para fechar o ânus e impedir a passagem de fezes, e se relaxam para permitir a evacuação.

O canal anal é um local importante do sistema digestivo, pois é onde as fezes são armazenadas antes da defecação. Além disso, é também uma região que pode ser afetada por várias condições médicas, como hemorróidas, fissuras anais, abscessos e câncer de reto ou canal anal.

O monitoramento do pH esofágico é um exame diagnóstico que avalia a acidez no esôfago ao longo de um período de tempo. Durante o procedimento, um tubo delgado com um sensor de pH é passado pela nariz e posicionado na parte inferior do esôfago. O tubo está conectado a um dispositivo que registra a frequência e a duração das exposições ácidas no esôfago ao longo do dia ou da noite.

Este exame é frequentemente usado para avaliar os sintomas de refluxo gastroesofágico, como azia, regurgitação e dor torácica, especialmente quando outros métodos diagnósticos não foram conclusivos. Também pode ser usado para avaliar a eficácia do tratamento para doença de refluxo gastroesofágico (DRG) ou outras condições que causem refluxo.

O monitoramento do pH esofágico fornece informações objetivas sobre a exposição ácida no esôfago, o que pode ajudar no planejamento do tratamento e no acompanhamento da resposta ao tratamento. No entanto, é importante notar que este exame não diagnostica diretamente a DRG, mas sim fornece evidências de refluxo ácido que podem estar associadas à doença.

Os Transtornos da Motilidade Esofágica (TME) referem-se a um grupo de condições em que ocorrem problemas com a musculatura do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Esses transtornos podem afetar a capacidade do esôfago de se contrair e relaxar adequadamente para permitir que o alimento e líquidos passem facilmente do seu interior até o estômago.

Existem quatro principais tipos de TME:

1. Doença do Esofago de Barrett: Nesta condição, o revestimento do esôfago muda e se assemelha ao tecido do intestino devido a uma exposição prolongada à acidez estomacal. Isso pode aumentar o risco de câncer de esôfago.
2. Acalasia: Neste transtorno, os músculos do esôfago não conseguem se relaxar adequadamente para permitir que a comida desça até o estômago. Isto pode causar dificuldade em engolir e indigestão.
3. Espasmos do Esofago: Nesta condição, ocorrem contrações musculares involuntárias e descoordenadas no esôfago, podendo causar dor no peito e dificuldade em engolir.
4. Discinésia Esofágica Nutcracker: Trata-se de um transtorno raro em que ocorrem contrações musculares anormais e descoordenadas no esôfago, geralmente após a ingestão de alimentos. Isto pode causar dor no peito e dificuldade em engolir.

Os sintomas dos TME podem incluir dificuldade em engolir (disfagia), dor no peito, regurgitação de alimentos não digeridos, tosses noturnas e perda de peso involuntária. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames como a manometria do esôfago e a biópsia do tecido esofágico. O tratamento pode incluir mudanças na dieta, medicamentos para relaxar os músculos ou cirurgia para corrigir problemas estruturais no esôfago.

Esofagite é um termo médico que se refere à inflamação da mucosa do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Essa condição pode ocorrer devido a várias causas, incluindo refluxo gastroesofágico, infecções, alergias alimentares, uso de certos medicamentos e transtornos autoimunes.

Os sintomas mais comuns de esofagite são dor no peito, dificuldade para engolir (disfagia), azia, dolor de garganta e regurgitação de alimentos. Em casos graves, a esofagite pode causar complicações como estenose esofágica, quando a inflamação leva à formação de cicatrizes e narrowing do lumen do esôfago, ou úlceras esofágicas, que podem sangrar e causar anemia.

O diagnóstico de esofagite geralmente é feito com endoscopia, uma técnica que permite a visualização direta do esôfago e a obtenção de amostras de tecido para análise laboratorial. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações para reduzir a acidez gástrica, antibióticos para tratar infecções e modificações no estilo de vida, como evitar alimentos que desencadeiam os sintomas e elevar a cabeceira da cama durante o sono. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia.

A cartilagem cricoide é uma das cartilagens que constituem o esqueleto da laringe, a região do corpo responsável pela proteção das vias respiratórias e pela produção dos sons vocais. A cartilagem cricoide tem forma de anel e localiza-se imediatamente abaixo da epiglote, outra cartilagem laríngea.

Ela desempenha um papel fundamental na mobilidade da glote, a região que separa as vias respiratórias das digestivas durante a deglutição. A cartilagem cricoide serve como ponto de inserção para os músculos cricotireóideos e cricoaritenóideos, que permitem o movimento da glote durante a fala, tosse, deglutição e outras atividades.

Além disso, a cartilagem cricoide também é um local importante para a avaliação médica, especialmente em casos de trauma na região do pescoço ou suspeita de doenças que possam afetar a laringe, como o câncer. A sua posição e estrutura únicas a tornam um marco anatômico facilmente identificável em exames imagiológicos, como radiografias e tomografias computadorizadas.

Os músculos faríngeos referem-se a um grupo de músculos que se encontram na parede da faringe, a tubo muscular e membranoso que forma parte do sistema respiratório e digestório. Esses músculos desempenham um papel importante na deglutição (ato de engolir), fala e em alguns casos, também na respiração.

Existem quatro pares de músculos faríngeos:

1. Músculo elevador do véu palatino (Levator veli palatini): Este músculo se origina no pequeno crânio e insere-se na parte posterior do paladar duro, elevando-o durante a deglutição para fechar a passagem entre a cavidade nasal e a boca.

2. Músculo salpingofaringeus (Musculus salpingopharyngeus): Este músculo se origina no processo vaginal da cartilagem tubária do ouvido médio e insere-se na lateral da faringe. Ele desce durante a deglutição, puxando a parede faríngea para trás e para os lados, ajudando a empurrar o alimento ou líquido para o esôfago.

3. Músculo estilofaringeus (Musculus stylopharyngeus): Este músculo se origina no processo estiloide do osso temporal e insere-se na lateral da faringe. Ele eleva e alonga a faringe durante a deglutição, ajudando a empurrar o alimento ou líquido para o esôfago.

4. Músculo constritor faríngeo (Musculi constrictores pharyngis): Este músculo é dividido em três partes: superior, médio e inferior. Cada parte se insere na parede lateral da faringe e se estende para a linha média, onde se sobrepõe às outras partes do músculo constritor faríngeo. Durante a deglutição, esses músculos se contraem, diminuindo o diâmetro da faringe e empurrando o alimento ou líquido para o esôfago.

Em resumo, os músculos faringes desempenham um papel crucial na deglutição, ajudando a empurrar o alimento ou líquido do nasofaringe (parte superior da garganta) para o orofaringe (parte média da garganta) e, finalmente, para o esôfago. Além disso, esses músculos também ajudam na respiração e no controle da pressão nas cavidades do ouvido médio.

Músculo liso é um tipo de tecido muscular que se encontra em paredes de órgãos internos e vasos sanguíneos, permitindo a contração involuntária e a movimentação dos mesmos. Esses músculos são controlados pelo sistema nervoso autônomo e suas fibras musculares não possuem estruturas transversais distintivas como os músculos esqueléticos. Eles desempenham funções importantes, como a regulação do trânsito intestinal, a contração da útero durante o parto e a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos.

Em termos médicos, uma contração muscular ocorre quando as fibras musculares encurtam e se engrossam devido à interação entre actina e miosina, duas proteínas filamentosas presentes no sarcômero, a unidade básica da estrutura do músculo. Essa contração gera força e causa movimento, permitindo que o nosso corpo se desloque, mantenha a postura e realize diversas outras funções. A contração muscular pode ser classificada em três tipos: isotônica (gera movimento ao longo de uma articulação), isométrica (gera força sem alterar o comprimento do músculo) e auxotônica (combinação dos dois anteriores). O controle da contração muscular é realizado pelo sistema nervoso, que envia sinais elétricos para as células musculares através de neurônios motores, desencadeando a liberação de neurotransmissores e a subsequente ativação do processo contrátil.

Em termos médicos, o "tônus muscular" refere-se ao nível de tensão ou resistência mantido por um músculo em estado relaxado. Ele é controlado pelo sistema nervoso e desempenha um papel importante na postura, no equilíbrio e no movimento. O tônus muscular normal varia de acordo com a localização do músculo e o indivíduo. Um nível baixo de tônus muscular pode resultar em hipotonia, enquanto um nível alto pode resultar em hipertonia. Ambas as condições podem causar problemas de movimento e postura e podem ser sinais de várias doenças neurológicas ou outras condições de saúde.

A faringe é um órgão em forma de tubo que se estende desde o fundo da nasocavidade (cavidade nasal) e da cavidade bucal até à laringe e ao esôfago. Ela tem aproximadamente 12 cm de comprimento e desempenha um papel importante no processo de ingestão de alimentos e na respiração.

A faringe é dividida em três regiões: a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe está localizada acima do paladar mole e é onde o nariz se conecta à garganta; a orofaringe fica abaixo do paladar mole e inclui a parte posterior da boca e a base da língua; e a laringofaringe está localizada abaixo da epiglote e se conecta à laringe.

Além de servir como uma passagem para alimentos e ar, a faringe também contém um tecido linfático chamado tonsilas que desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

Esofagogastroduodenoscopia (EGD) ou simplesmente esofagoscopia é um exame endoscópico que permite ao médico visualizar a mucosa do esôfago, estômago e duodeno. É realizado por meio de um tubo flexível e iluminado, chamado esofagogastroduodenoscopio, que é introduzido pela boca ou nariz até a região do trato gastrointestinal superior. Essa técnica permite diagnosticar e tratar condições como úlceras, refluxo gastroesofágico, esofagite, tumores benignos ou malignos, entre outras patologias. Além disso, durante o procedimento, é possível realizar biópsias e coagulação de vasos sanguíneos anormais, se necessário.

Fundoplicatura é um procedimento cirúrgico usado no tratamento da doença de refluxo gastroesofágico (DRG). Neste procedimento, a parte superior do estômago (chamada de fundus) é dobrada e costurada em volta do esfíncter inferior do esôfago. Essa técnica tem o objetivo de reforçar o esfíncter esofágico inferior e impedir que os ácidos do estômago fluam para o esôfago, alíviamos assim os sintomas da DRG, como azia, eructação acida e regurgitação. Existem diferentes tipos de fundoplicatura, sendo a Nissen (360 graus) a mais comum.

As doenças do esôfago referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o esôfago, um tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Estas doenças podem causar sintomas como dor no peito, dificuldade em engolir (disfagia), regurgitação de alimentos, azia e tosses noturnas. Algumas das doenças do esôfago mais comuns incluem:

1. Refluxo gastroesofágico (RGE): Ocorre quando o conteúdo ácido do estômago retrocede para o esôfago, causando azia e dor no peito. A forma crónica da doença é chamada de doença do refluxo gastroesofágico (DRGE).

2. Doença por refluxo de líquido bilioso: Nesta condição, o líquido biloso do intestino delgado retrocede para o esôfago, causando sintomas semelhantes ao RGE.

3. Esofagite eútera (esofagite por refluxo): A inflamação do revestimento do esôfago, geralmente causada pelo refluxo ácido persistente. Em casos graves, pode levar ao desenvolvimento de estenose esofágica e úlceras esofágicas.

4. Esofagite eosinofílica: Uma condição inflamatória do esôfago causada por um excesso de eosinófilos, um tipo de glóbulo branco. Pode levar a dificuldade em engolir e danos ao tecido esofágico.

5. Doença de Barrett: Alteração dos tecidos do esôfago devido à exposição prolongada ao refluxo ácido, aumentando o risco de câncer de esôfago.

6. Achalasia: Uma condição em que os músculos do esôfago não conseguem se relajar adequadamente, dificultando a passagem dos alimentos para o estômago.

7. Espasmos do esôfago: Contrações involuntárias e descoordenadas dos músculos do esôfago que podem interferir na deglutição.

8. Divertículo de Zenker: Uma bolsa sacular formada no tecido muscular do esôfago superior, geralmente associada a dificuldade em engolir e regurgitação de alimentos.

9. Câncer de esôfago: Um tumor maligno que se desenvolve no revestimento do esôfago, podendo ser causado por fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool e infecção pelo vírus do papiloma humano (VPH).

10. Doenças vasculares: Condições que afetam os vasos sanguíneos do esôfago, como a dilatação mecanicamente induzida do esôfago (DIEM), síndrome de Mallory-Weiss e varizes esofágicas.

Os músculos laríngeos referem-se a um grupo de músculos localizados na laringe, a estrutura no pescoço que abriga as pregas vocais e controla a passagem de ar para a traquéia durante a respiração e a fala. Existem seis músculos laríngeos primários, divididos em pares internos e externos.

1. Músculos laríngeos internos:

a. Músculo cricotiroideu: Este é o único músculo laríngeo que não atravessa a membrana vocal. Ele se insere no cricóide (anel superior da laringe) e no osso hioide (localizado acima do osso tiróide). O músculo cricotiroideu tira o cricóide para frente e para baixo, esticando a membrana vocal e aumentando sua tensão, o que é essencial para a produção de notas altas na fala.

b. Músculo pterigoides: Este músculo se insere no processo uncinado do osso hioide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote (abertura laríngea) durante a fala para criar sons mais graves.

2. Músculos laríngeos externos:

a. Músculo cricoaritenoideu posterior: Este músculo se insere no processo espinhoso do cricóide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

b. Músculo cricoaritenoideo lateral: Este músculo se insere no processo uncinado do cricóide e nas pregas vocais. Ele também aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

c. Músculo aritenoideo transverso: Este músculo se insere nas pregas vocais e as aproxima, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

d. Músculo aritenoideo oblíquo: Este músculo se insere nas pregas vocais e as aproxima, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

e. Músculo tireoaritenoide: Este músculo se insere no processo muscular do osso hioide e nas pregas vocais. Ele aproxima as pregas vocais, diminuindo o tamanho da glote e aumentando a tensão das pregas vocais para produzir sons mais altos na fala.

f. Músculo constritor inferior da faringe: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a laringe, onde se une às pregas vocais. Ele ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

g. Músculo cricotireoide: Este músculo se insere no osso hioide e no cricóide e ajuda a abaixar o cricóide, alongando as pregas vocais e aumentando sua tensão para produzir sons mais altos na fala.

h. Músculo estilofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

i. Músculo salpingofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

j. Músculo palatofaringeo: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a fechar a glote durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

k. Músculo tensor veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

l. Músculo levator veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

m. Músculo uvulae: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a úvula, onde ajuda a levantar a úvula durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

n. Músculo palatoglossus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a língua, onde ajuda a levantar a língua durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

o. Músculo palatopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a levantar a faringe durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

p. Músculo stylopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a faringe, onde ajuda a levantar a faringe durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

q. Músculo salpingopharyngeus: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a tuba auditiva, onde ajuda a levantar a tuba auditiva durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

r. Músculo tensor veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

s. Músculo uvulae: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até a úvula, onde ajuda a levantar a úvula durante a deglutição e também pode ajudar a aumentar a tensão das pregas vocais durante a fala.

t. Músculo levator veli palatini: Este músculo se insere no osso hioide e nas vértebras cervicais e se estende até o véu do palato, onde ajuda a levantar o véu do palato durante a deglutição e também pode ajud

Fluoroscopia é um tipo de imagem médica em tempo real que utiliza raios-X para visualizar e avaliar as estruturas internas do corpo. Durante o procedimento, um fluoroscópio, um equipamento especializado, produz uma série de raios-X que passam através do corpo e são projetados em um monitor de vídeo. Isso permite que os médicos vejam os movimentos dos órgãos e tecidos internos enquanto ocorrem, o que é particularmente útil para guiar procedimentos invasivos ou avaliar a mobilidade de certas estruturas.

A fluoroscopia pode ser usada em uma variedade de situações clínicas, como:

* Ajudar a diagnosticar problemas gastrointestinais, como úlceras, tumores ou sangramentos;
* Guiar procedimentos terapêuticos, como colocação de stents ou injeções articulares;
* Realizar estudos contrastados, como uma artrografia (exame de uma articulação com contraste) ou uma uretrografia retrograda (exame da uretra com contraste);
* Avaliar a integridade estrutural de órgãos internos, como o coração ou os pulmões.

Embora a fluoroscopia seja uma ferramenta útil em medicina, ela envolve a exposição a radiação ionizante. Por isso, é importante que os profissionais de saúde usem técnicas de imagem que minimizem a exposição à radiação e sigam as diretrizes de segurança adequadas para proteger os pacientes e si mesmos.

Uma hernia hiatal ocorre quando parte do estômago sobe para através da abertura no diafragma (hiato) pelo qual o esôfago passa para se conectar ao estômago. Existem duas principais categorias de hernia hiatal: a hernia para-esofágica e a hernia tipo slide. A hernia para-esofágica é menos comum e ocorre quando parte do estômago sobe e fica presa acima do diafragma ao lado do esôfago. Já a hernia tipo slide, que é mais comum, ocorre quando o estômago e parte do esôfago se deslocam juntos para cima através do hiato.

As hernias hiatais geralmente não causam sintomas e são frequentemente descobertas durante exames realizados por outras razões. No entanto, em alguns casos, as pessoas com hernia hiatal podem experimentar acidez estomacal, refluxo ácido, dor no peito ou dificuldade em engolir. O tratamento pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos para controlar a acidez estomacal e, em casos graves, cirurgia.

O estômago é um órgão muscular localizado na parte superior do abdômen, entre o esôfago e o intestino delgado. Ele desempenha um papel fundamental no processamento dos alimentos. Após deixar a garganta e passar pelo esôfago, o alimento entra no estômago através do músculo esfíncter inferior do esôfago.

No estômago, os alimentos são misturados com sucos gastricos, que contém ácido clorídrico e enzimas digestivas, como a pepsina, para desdobrar as proteínas. O revestimento do estômago é protegido da acidez pelo mucus produzido pelas células do epitélio.

O estômago age como um reservatório temporário para o alimento, permitindo que o corpo libere nutrientes gradualmente no intestino delgado durante a digestão. A musculatura lisa do estômago se contrai em movimentos ondulatórios chamados peristaltismos, misturando e esvaziando o conteúdo gastrico no duodeno (a primeira parte do intestino delgado) através do píloro, outro músculo esfíncter.

Em resumo, o estômago é um órgão importante para a digestão e preparação dos alimentos para a absorção de nutrientes no intestino delgado.

Um divertículo esofágico, também conhecido como divertículo de Zenker ou falso divertículo, é uma bolsa ou saco anormal que se forma na parede do esôfago, geralmente na região superior do esôfago. É causado por uma pressão excessiva e contínua sobre a parede do esôfago, geralmente devido à dificuldade em engolir (disfagia) ou à presença de espasmos musculares anormais no esôfago.

Os sintomas mais comuns incluem dificuldade em engolir, regurgitação de alimentos não digeridos, dolor de garganta, halitose (mau hálito), tosse crônica e perda de peso. Em casos graves, pode haver complicações como infecção, inflamação ou perforação do divertículo, o que pode levar a uma mediastinite (inflamação do tecido conjuntivo do tórax) ou perfuração da artéria carótida.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como a barium swallow ou a endoscopia superior. O tratamento pode variar desde a dieta e terapia de reabilitação da deglutição até a cirurgia, dependendo da gravidade dos sintomas e das complicações associadas.

"Didelphis" é um género de marsúpios da família Didelphidae, que inclui várias espécies de opossões. A palavra "Didelphis" vem do grego e significa "dupla vulva", referindo-se às duas aberturas na região genital das fêmeas deste género.

As espécies de Didelphis são animais de tamanho médio, com um comprimento corporal que pode variar entre 25 e 50 centímetros, e um peso que pode chegar aos 3,5 quilogramas. Possuem uma pelagem geralmente marrom ou cinzenta, com uma mancha branca no peito, e uma cauda longa e espessa.

São animais onívoros, alimentando-se de frutas, insetos, pequenos vertebrados e ovos. São também conhecidos por serem hospedeiros intermediários de vários parasitas, como a tênia (Taenia solium), que pode infectar humanos em caso de ingestão de alimentos contaminados com ovos do parasita.

Os opossões de Didelphis são animais noturnos e arborícolas, mas também podem ser encontrados no solo. São animais solitários, exceto durante a época de reprodução, quando as fêmeas podem ser encontradas com os filhotes no marsúpio.

Em suma, "Didelphis" refere-se a um género de opossões, que inclui várias espécies de marsúpios onívoros e arborícolas, conhecidos por serem hospedeiros intermediários de vários parasitas.

A disfunção do esfíncter da ampola hepatopancreática, também conhecida como disfunção do esfíncter de Oddi, refere-se a um problema com o funcionamento desse músculo circular localizado na parte inferior da vias biliares e pancreáticas. Esse esfíncter controla o fluxo de bile e suco pancreático do pâncreas e da vesícula biliar para o intestino delgado. Quando o esfíncter não se relaxa adequadamente, a passagem desses líquidos é obstruída, podendo causar dor abdominal, particularly after eating, and may also lead to other symptoms such as nausea, vomiting, or pancreatitis. Treatment options include medications to relax the sphincter or, in severe cases, surgical intervention.

Motilidade gastrointestinal refere-se aos movimentos musculares que ocorrem no trato gastrointestinal, incluindo o esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso. Esses movimentos são controlados por um complexo sistema de nervos e músculos lisos que permitem a passagem de alimentos, líquidos e outros conteúdos através do trato digestivo.

A motilidade gastrointestinal é responsável por mover o conteúdo do trato digestivo para frente, misturando-o com os sucos digestivos e facilitando a absorção de nutrientes. Além disso, também desempenha um papel importante na defecação, permitindo que as fezes sejam transportadas pelo intestino grosso até o ânus para serem eliminadas do corpo.

Distúrbios da motilidade gastrointestinal podem causar sintomas como náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação ou diarréia, e podem estar relacionados a uma variedade de condições médicas, como disfunção do nervo vague, síndrome do intestino irritável, doença de Parkinson e outras neuropatias periféricas.

A motilina é um peptídeo gastrointestinal que estimula a contração da musculatura lisa do trato gastrointestinal, especialmente no estômago e intestino delgado. É produzida principalmente pelas células M do duodeno e jejuno, mas também pode ser sintetizada em outros tecidos, como o cérebro.

A motilina desempenha um papel importante na regulação do movimento dos alimentos através do trato gastrointestinal, promovendo a coordenação da fase de jejum interdigestivo (período entre as refeições) e a liberação de enzimas digestivas. Além disso, a motilina também está envolvida no controle da secreção de ácido gástrico e no desencadeamento do vômito em resposta à emética (substâncias que induzem vômitos).

A liberação de motilina é regulada por vários fatores, incluindo a presença de nutrientes no lumen intestinal, hormonas gastrointestinais e estímulos nervosos. A sua ação é mediada pela ligação a receptores específicos localizados na membrana das células musculares lisas do trato gastrointestinal, o que desencadeia uma cascata de eventos que levam à contração muscular e à progressão do conteúdo intestinal.

Em resumo, a motilina é um importante peptídeo regulador do sistema gastrointestinal, envolvido na regulação da motilidade intestinal, secreção de enzimas digestivas e controle da ácido gástrico.

Atropina é um fármaco anticolinérgico, alcalóide natural que é derivado da planta belladonna (atropa belladonna), também conhecida como "hera venenosa". A atropina bloqueia os efeitos do neurotransmissor acetilcolina nos receptores muscarínicos, localizados em tecidos excitáveis como o músculo liso, coração e glândulas.

A atropina tem vários usos clínicos, incluindo:

1. Tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos)
2. Prevenção e tratamento de vômitos e diarreia
3. Dilatação da pupila para exames oftalmológicos
4. Tratamento de intoxicação por pesticidas organofosforados ou carbamatos
5. Controle de secreções em pacientes com lesões do sistema nervoso central ou durante a anestesia.

No entanto, o uso da atropina também pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como:

1. Secamento da boca, garganta e pele
2. Visão embaçada ou corrida
3. Aumento da pressão intraocular
4. Taquicardia (batimentos cardíacos rápidos)
5. Confusão mental, agitação ou excitação
6. Náuseas e vômitos
7. Retenção urinária
8. Constipação.

A atropina deve ser usada com cuidado em pacientes idosos, crianças e indivíduos com doenças cardiovasculares ou glaucoma de ângulo fechado, pois esses grupos podem ser mais susceptíveis aos efeitos adversos da droga.

Esofagite Péptica é um tipo de inflamação da membrana mucosa que liga o esôfago ao estômago (esfíncter esofágico inferior). A causa mais comum é o refluxo gastroesofágico, no qual o conteúdo ácido do estômago passa para o esôfago. Isso irrita e inflama a membrana mucosa, resultando em sintomas como dor torácica, dificuldade em engolir e indigestão. Em casos graves, a esofagite péptica pode levar à formação de úlceras ou estenose ( narrowing) do esôfago. Tratamento geralmente inclui medicações para reduzir a produção de ácido estomacal e terapias para proteger a membrana mucosa do esôfago. Em casos graves, pode ser necessária cirurgia.

A incontinência fecal é a perda involuntária do controle da evacuação das fezes, o que pode resultar em vazamento ou derramamento de fezes líquidas ou sólidas. Essa condição pode variar em severidade, desde a incapacidade ocasional de retardar a defecação até a perda completa e constante do controle intestinal. A incontinência fecal pode ter um impacto significativo na qualidade de vida das pessoas, causando problemas sociais, emocionais e físicos.

A causa da incontinência fecal pode ser multifatorial, mas geralmente está relacionada a disfunções anatômicas ou neurológicas do assoalho pélvico, reto e sistema nervoso que controlam a defecação. Algumas das causas comuns incluem danos ao nervo sacro durante o parto, cirurgia na região pélvica, doenças neurológicas como esclerose múltipla ou doença de Parkinson, lesões da medula espinal, diarreia crônica, constipação crônica e idade avançada.

O tratamento da incontinência fecal depende da causa subjacente e pode incluir terapias comportamentais, exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, modificações na dieta para regular a consistência das fezes, uso de dispositivos de proteção contra vazamento, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Estenose Esofágica é um termo médico que se refere à constrição ou estreitamento anormal do lumen (luz) do esôfago, o tubo muscular que conecta a garganta ao estômago. Essa condição pode causar dificuldade em swallowing (deglutição), dor no peito e regurgitação de alimentos. A estenose esofágica pode ser causada por vários fatores, incluindo refluxo gastroesofágico crônico, infecções, tumores, cicatrizes traumáticas ou doenças autoimunes como a esclerose sistêmica. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir dilatação endoscópica, cirurgia ou medicação.

Gastrina é um hormônio digestivo produzido principalmente por células G do estômago. Sua função principal é promover a secreção de ácido gástrico pelo estômago, o que é importante para a digestão de alimentos, especialmente proteínas. A gastrina também desempenha um papel na regulação da motilidade gastrointestinal e na proteção do revestimento do estômago.

Existem diferentes formas de gastrina, sendo a gastrina-17 e a gastrina-34 as mais comuns. A gastrina é secretada em resposta à presença de alimentos no estômago, especialmente proteínas e aminoácidos. Além disso, certos tipos de células do sistema nervoso também podem produzir gastrina.

Os níveis elevados de gastrina podem ser um sinal de algumas condições médicas, como a doença de Zollinger-Ellison, que é caracterizada pela presença de tumores (gastrinomas) que secretam excesso de gastrina. Isso pode levar a úlceras gástricas e duodenais graves devido ao aumento da secreção de ácido gástrico. Em contraste, níveis baixos de gastrina podem ser vistos em pessoas com doença do refluxo gastroesofágico severa ou cirurgia gástrica que remove a maior parte do estômago.

Um esfíncter urinário artificial é um dispositivo médico implantado cirurgicamente que ajuda a controlar a função miccional, ou seja, a capacidade de armazenar e evacuar urina. Ele é geralmente indicado para pessoas com lesões da medula espinhal, doenças neurológicas ou outras condições que afetam o controle da bexiga.

O dispositivo consiste em um manguito inflável colocado ao redor do uretra (o canal que conduz a urina para fora do corpo) e um reservatório conectado a ele, geralmente implantado no abdômen. O manguito é fechado ao redor da uretra, impedindo a passagem de urina. Quando a pessoa deseja urinar, ela usa um controle externo para desinflar o manguito, permitindo que a urina saia do corpo. Após a micção, o manguito é reinflado automaticamente ou manualmente, dependendo do tipo de dispositivo.

O objetivo do esfíncter urinário artificial é restaurar a autonomia e a qualidade de vida das pessoas que sofrem de incontinência urinária severa ou falha na capacidade de armazenamento da bexiga, reduzindo o risco de infecções do trato urinário e outras complicações associadas à incontinência. No entanto, a colocação do dispositivo requer cirurgia e pode apresentar riscos e complicações, como infecções, dor, sangramento ou falha mecânica do dispositivo. Portanto, o uso desse tipo de dispositivo deve ser individualizado e avaliado cuidadosamente em cada caso.

Desculpe por qualquer confusão, mas "gatos" em si não são considerados um termo médico. No entanto, gatos são especies de animais domésticos e selvagens da família Felidae. Em um contexto médico, às vezes podemos discutir doenças que afetam gatos ou interações entre gatos e humanos, como alergias a pelos de gato. Mas sim, gatos são animais de companhia comuns, e não há uma definição médica específica para eles.

Cateterismo é um procedimento médico que consiste em inserir um cateter, um tubo flexível e alongado, em uma cavidade ou duto do corpo. Existem diferentes tipos de cateterismos, dependendo da região do corpo onde o cateter será inserido e do objetivo do procedimento. Alguns dos cateterismos mais comuns incluem:

1. Cateterismo cardíaco: é a inserção de um cateter em uma veia ou artéria, geralmente na virilha ou no pescoço, e é guiado até o coração para medir pressões, realizar angiografias ou intervir no coração.
2. Cateterismo urinário: é a inserção de um cateter flexível através da uretra até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas na micção ou quando é necessária a administração de medicamentos diretamente na bexiga.
3. Cateterismo vesical suprapúbico: é um procedimento em que se insere um cateter através da parede abdominal, abaixo do umbigo, até à bexiga para drenar urina, geralmente em pacientes com problemas de longa data para miccionar.
4. Cateterismo venoso central: é a inserção de um cateter em uma veia grande, normalmente no pescoço ou no tórax, até à veia cava superior ou inferior, geralmente utilizado para administrar medicamentos, nutrição parenteral total ou monitorizar pressões centrais.
5. Cateterismo arterial: é a inserção de um cateter em uma artéria, normalmente na virilha ou no braço, para medir pressões arteriais diretamente ou obter amostras de sangue para análises.

O tipo de anestesia utilizada varia conforme o local e a complexidade do procedimento. Em alguns casos, é possível realizar o procedimento com anestesia local, enquanto em outros pode ser necessário sedação ou anestesia geral. Após o procedimento, o paciente deve ser monitorado adequadamente para detectar quaisquer complicações e receber tratamento imediato se necessário.

Eructação, também conhecida como eructo ou flatulência supra-gástrica, refere-se ao ato de expelir gases do estômago através da boca. Durante a digestão, ocorre a produção de gases no estômago e intestinos devido à descomposição dos alimentos e à atuação da flora bacteriana. Às vezes, esses gases podem se acumular no estômago e causar incomodidade, como sensação de plenitude ou dor abdominal.

A eructação é um mecanismo natural do corpo para liberar esse excesso de gases e aliviar a pressão no estômago. Geralmente, isso ocorre de forma involuntária, mas às vezes pode ser provocada intencionalmente. A eructação pode estar associada a vários fatores, como ingestão de ar enquanto se come ou bebe, consumo de alimentos gaseosos ou ricos em gordura, tabagismo, estresse e certas condições médicas, como refluxo gastroesofágico, úlcera gástrica ou dispepsia funcional.

Embora a eructação seja um fenômeno normal, excesso de eructação (mais de três vezes por dia) pode ser um sinal de algum problema de saúde subjacente e deve ser avaliado por um profissional médico.

Em medicina, dilatação refere-se ao ato de se tornar maior ou fazer algo se tornar maior em diâmetro, tamanho ou volume. Isto geralmente é alcançado por meio do processo de alongamento ou expandindo as paredes internas de um órgão, canal ou orifício do corpo. A dilatação pode ser realizada para fins terapêuticos ou diagnósticos.

Um exemplo comum de dilatação é a dilatação e curetaje (D&C), um procedimento cirúrgico em que o colo do útero é dilatado (aberto) para permitir a remoção do revestimento interno do útero (endométrio). Este procedimento pode ser realizado para diagnósticos ou tratamento de condições como sangramentos anormais, pólipos uterinos ou abortos espontâneos recorrentes.

Outro exemplo é a dilatação da pupila do olho, que pode ocorrer naturalmente em resposta à diminuição da iluminação ambiente (midríase) ou ser induzida por drogas (miose). A dilatação da pupila é alcançada através do uso de colírios contendo agentes midriáticos, que relaxam o músculo circular da íris, causando a abertura da pupila. Este procedimento pode ser útil em exames oftalmológicos para permitir uma melhor visualização da estrutura do olho.

Em resumo, dilatação é um termo médico que se refere ao ato de aumentar o diâmetro, tamanho ou volume de um órgão, canal ou orifício corporal, geralmente por meio de alongamento ou expansão das paredes internas.

Betanecol é um fármaco parasimpaticomimético, o que significa que estimula o sistema nervoso parasimpático, a parte do sistema nervoso autônomo que atua em repouso e atividades automáticas como a digestão. Betanecol age especificamente como um agonista dos receptores muscarínicos, que são encontrados em tecidos como o músculo liso e o coração.

Este medicamento é usado no tratamento de condições como a disfunção da bexiga, retardo da evacuação intestinal e síndrome do intestino irritável, entre outras. Além disso, também pode ser utilizado em procedimentos diagnósticos para testar a função dos nervos parasimpáticos.

Os efeitos colaterais comuns associados ao uso de betanecol incluem sudorese (suor excessivo), aumento da salivação, náuseas, vômitos, diarréia, rubor (vermelhidão na pele) e bradicardia (batimento cardíaco lento). Em casos graves, pode ocorrer hipotensão (pressão arterial baixa), convulsões e choque anafilático.

Como qualquer medicamento, betanecol deve ser usado com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, especialmente em indivíduos com histórico de alergias a fármacos, glaucoma de ângulo fechado, úlcera péptica, hipertensão arterial, asma e outras condições médicas pré-existentes. Além disso, é importante informar ao médico sobre quaisquer medicamentos que estejam sendo usados, pois betanecol pode interagir com outros fármacos e afetar sua eficácia ou aumentar a probabilidade de efeitos colaterais.

A metacolina é um agonista parasimpático direto, frequentemente usado em testes de função pulmonar para provocar broncoconstrição e avaliar assim a resposta do paciente a broncodilatadores. Os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina como parte integrante de sua composição molecular. Eles atuam no sistema nervoso parasimpático, imitando os efeitos da acetilcolina e causando broncoconstrição. No entanto, diferentemente da acetilcolina, a metacolina não é inativada pela enzima acetilcolinesterase, o que permite que seus efeitos sejam mais duradouros.

Em um contexto médico, os compostos de metacolina podem ser usados em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O teste consiste em administrar um composto de metacolina por inalação e medir a diminuição do fluxo de ar para determinar a gravidade da obstrução das vias aéreas.

Em resumo, os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina e são usadas em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças respiratórias.

Os antidiscinéticos são um grupo de medicamentos utilizados no tratamento de doenças do sistema nervoso central, como a doença de Parkinson e distonias. Eles funcionam reduzindo a rigidez muscular, espasticidade e tremores involuntários, além de ajudar a controlar os movimentos anormais.

Existem diferentes tipos de antidiscinéticos, incluindo:

1. Agonistas dopaminérgicos: estimulam diretamente os receptores dopaminérgicos no cérebro, imitando a ação da dopamina, um neurotransmissor naturalmente presente no cérebro. Exemplos de agonistas dopaminérgicos incluem a bromocriptina, pramipexol e ropinirol.
2. Anticolinérgicos: bloqueiam os receptores muscarínicos no cérebro, reduzindo assim os sintomas discinéticos. Exemplos de anticolinérgicos incluem a benztropina e o trihexifenidila.
3. Inibidores da COMT: inibem a enzima catabolizadora da dopamina, aumentando assim os níveis cerebrais de dopamina. Exemplos de inibidores da COMT incluem o entacapona e o tolcapona.
4. Inibidores da MAO-B: inibem a enzima monoaminoxidase B, aumentando assim os níveis cerebrais de dopamina. Exemplos de inibidores da MAO-B incluem o selegilina e o rasagilina.

É importante ressaltar que cada tipo de antidiscinético tem seus próprios benefícios e riscos, e a escolha do medicamento adequado depende dos sintomas específicos do paciente, da gravidade da doença e das contraindicações médicas. Além disso, os antidiscinéticos podem causar efeitos adversos graves, como distúrbios neurológicos e cardiovasculares, por isso é fundamental que sejam administrados com cuidado e sob a supervisão de um médico especializado.

Hexamethonium é um composto simpaticolítico, o que significa que bloqueia a atividade do sistema nervoso simpático. É um composto formado por duas moléculas de dimetilaminometilaunato unidas por um átomo de cloro.

Os compostos de hexamethonium são geralmente usados como medicamentos para tratar a hipertensão arterial, especialmente em situações em que é necessário um rápido controle da pressão arterial, como durante a cirurgia. Também pode ser usado no tratamento de emergência de overdoses de estimulantes do sistema nervoso simpático, como a cocaína.

O hexamethonium age como um bloqueador ganglionar, o que significa que se liga aos receptores nicotínicos dos gânglios da parte simpática do sistema nervoso autônomo, impedindo a transmissão de impulsos nervosos. Isso resulta em uma redução da atividade simpática e, consequentemente, em uma diminuição da frequência cardíaca e da pressão arterial.

No entanto, o uso do hexamethonium está associado a vários efeitos adversos, como boca seca, visão turva, dificuldade para urinar, constipação, náuseas, vômitos e sudorese excessiva. Além disso, pode causar hipotensão grave e parada cardíaca em doses altas ou em indivíduos sensíveis. Por essas razões, o uso do hexamethonium é limitado a situações especiais em que outros medicamentos não são eficazes ou não podem ser usados.

Uretra é a estrutura anatômica que serve como conduto para o esvaziamento da bexiga urinária. Em homens, a uretra se estende do interior da bexiga, passando através da próstata e do pênis, antes de desembocar no meato urinário na ponta do glande. Em mulheres, a uretra é muito mais curta, estendendo-se do interior da bexiga até o meato urinário, localizado na abertura externa da uretra na vulva. A uretra tem a função de transportar a urina fora do corpo. Além disso, em homens, a uretra também serve como conduto para o sêmen durante a ejaculação.

La Fentolamine é un farmaco antagonista dei recettori alfa-adrenergici, utilizzato nel trattamento dell'ipertensione e della feniletoinodipendenza. Agisce bloccando i recettori alfa-adrenergici, provocando la vasodilatazione periferica e una diminuzione della resistenza vascolare sistemica, con conseguente riduzione della pressione sanguigna. Viene anche utilizzato come antidoto per overdose di simpaticomimetici. Gli effetti avversi possono includere sedazione, vertigini, debolezza, secchezza delle fauci e raramente aritmie cardiache.

O ácido clorídrico é uma solução aquosa de gás cloridreto (HCl) com uma forte acidez. É um líquido transparente, incolor e corrosivo com um cheiro pungente e irritante. Ele é altamente solúvel em água e sua solubilidade aumenta com a temperatura. O ácido clorídrico concentrado tem uma força ionizante quase completa e sua principal composição iônica é de ions hidrogênio (H+) e cloreto (Cl-).

Ele é amplamente utilizado na indústria, incluindo a produção de produtos químicos, tratamento de águas residuais, extração de minérios metálicos, fabricação de papel e têxteis, entre outros. No entanto, é também uma substância perigosa que pode causar graves queimaduras e danos aos tecidos em contato com a pele ou os olhos, e inalação prolongada pode levar à irritação das vias respiratórias e danos ao sistema respiratório.

Em medicina, o ácido clorídrico é usado como um agente antiespumante em alguns tipos de equipamentos médicos, como ventiladores mecânicos, e também pode ser usado em pequenas quantidades como um reagente em análises químicas. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a seus efeitos corrosivos e irritantes.

O nervo vago, também conhecido como décimo par craniano (CN X), é um importante nervo misto no corpo humano. Ele origina-se no tronco cerebral e desce através do pescoço para o tórax e abdômen, onde inerva diversos órgãos internos.

A parte motora do nervo vago controla os músculos da laringe e do diafragma, além de outros músculos envolvidos na deglutição e fala. A parte sensorial do nervo vago transmite informações sobre a posição e movimentos dos órgãos internos, como o coração, pulmões e sistema gastrointestinal, para o cérebro.

Além disso, o nervo vago desempenha um papel importante no sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e respiração. Distúrbios no nervo vago podem levar a sintomas como dificuldade em engolir, falta de ar, alterações na frequência cardíaca e problemas gastrointestinais.

O Esôfago de Barrett é uma complicação do refluxo gastroesofágico crônico, na qual o revestimento do esôfago (a parte inferior do tubo que liga a boca ao estômago) é alterado por tecido semelhante ao estomacal. Isso ocorre quando o refluxo gastroesofágico persistente causa danos à membrana mucosa do esôfago, levando à sua substituição por tecido semelhante ao revestimento do estômago.

Este novo revestimento é composto de células que produzem muco e mucina, o que pode ajudar a proteger o esôfago dos ácidos do estômago. No entanto, essas células também têm um potencial maior de se transformarem em células cancerosas do que as células do revestimento normal do esôfago. Portanto, o Esôfago de Barrett é considerado um fator de risco para o desenvolvimento de adenocarcinoma do esôfago, uma forma rara, mas grave de câncer do trato digestivo superior.

Os sintomas do Esôfago de Barrett podem incluir dificuldade em engolir, dor no peito e azia, embora muitas pessoas com a condição não apresentem sintomas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de endoscopia e biópsia do tecido do esôfago. O tratamento pode incluir medicação para controlar o refluxo, cirurgia para remover o revestimento do esôfago afetado ou monitoramento regular para detectar quaisquer alterações precancerosas no tecido.

Em medicina e fisiologia, um reflexo é uma resposta involuntária e automática de um tecido ou órgão a um estímulo específico. É mediada por vias nervosas reflexas que unem receptores sensoriais a músculos e glândulas, permitindo uma rápida adaptação à situação imediata. O reflexo é controlado pelo sistema nervoso central, geralmente no midollo espinhal, e não envolve a intervenção consciente do cérebro. Um exemplo clássico de reflexo é o reflexo patelar (também conhecido como reflexo do joelho), que é desencadeado quando o tendão do músculo quadricipital é atingido abaixo da patela, resultando em uma resposta de flexão do pé e extensor do joelho. Reflexos ajudam a proteger o corpo contra danos, mantêm a postura e o equilíbrio, e regulam funções vitais como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A endoscopia gastrointestinal é um procedimento diagnóstico e terapêutico que permite ao médico visualizar diretamente a mucosa do trato gastrointestinal superior (esôfago, estômago e duodeno) e/ou inferior (intestino delgado e retal) utilizando um endoscopio, um tubo flexível e alongado com uma fonte de luz e uma câmera na extremidade. A imagem é transmitida para um monitor, fornecendo assim uma visão clara dos revestimentos internos do trato gastrointestinal. Além disso, a endoscopia gastrointestinal pode ser usada para realizar procedimentos terapêuticos, como a obtenção de amostras de tecido (biopsias), o tratamento de hemorragias, a remoção de pólipos e outros. É um método não cirúrgico e mínimamente invasivo para avaliar uma variedade de condições e doenças gastrointestinais, como úlceras, refluxo gastroesofágico, doença inflamatória intestinal, câncer e outras.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Sim, vou fornecer uma definição médica para a substância ativa Propanolol:

O Propanolol é um fármaco betabloqueador não seletivo e um dos primeiros membros da classe dos betabloqueadores. É frequentemente usado na medicina clínica para tratar diversas condições, incluindo hipertensão arterial, angina pectoris, taquicardia supraventricular, pré-e post-operatória de doenças cardiovasculares e certos tipos de tremores. Também é usado no tratamento da migraña em alguns casos. O Propanolol atua bloqueando os receptores beta-adrenérgicos, o que resulta na redução do ritmo cardíaco, diminuição da força contrátil do coração e redução da demanda de oxigênio miocárdica. Além disso, o Propanolol também tem propriedades ansiolíticas leves e é por vezes usado no tratamento de transtornos de ansiedade.

Em resumo, o Propanolol é um fármaco betabloqueador que é utilizado clinicamente para tratar diversas condições cardiovasculares e outras afeções de saúde, como migraña e transtornos de ansiedade. Ele atua inibindo os receptores beta-adrenérgicos, o que resulta em uma variedade de efeitos fisiológicos que são benéficos no tratamento dessas condições.

A secretina é um hormônio peptídico composto por 27 aminoácidos, produzido e liberado pelas células S do duodeno em resposta à presença de ácido no lúmen intestinal. A sua função principal é regular a secreção de fluidos e enzimas pancreáticos, além de promover a regulação do equilíbrio ácido-base e o controle da taxa de absorção de nutrientes no intestino delgado.

Quando o pH do conteúdo intestinal desce abaixo de 4,5, as células S são estimuladas a liberar secretina no sangue. Essa hormona atua sobre as glândulas exócrinas do pâncreas, aumentando a secreção de bicarbonato e água para neutralizar o ambiente intestinal e proteger a mucosa. Além disso, a secretina também estimula a liberação de enzimas pancreáticas, como a tripsina e a amilase, auxiliando no processamento dos nutrientes.

Em resumo, a secretina é um hormônio importante para a regulação da homeostase gastrointestinal, promovendo a proteção e o equilíbrio do trato digestivo em resposta à presença de ácidos no intestino delgado.

Em medicina e biologia, a iris refere-se à estrutura anatômica presente no olho que circunda a pupila. É responsável por controlar o tamanho da pupila e, consequentemente, a quantidade de luz que entra no olho. A iris é formada por tecido muscular e conjuntivo, sendo revestida por uma camada pigmentada que determina a cor dos olhos (azuis, verdes, castanhos etc.). Além disso, a iris também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois possui células responsáveis pela produção de anticorpos e outras proteínas envolvidas na resposta imune.

As doenças do ducto colédoco referem-se a um grupo de condições que afetam o ducto colédoco, o canal que transporta a bile do fígado e vesícula biliar para o intestino delgado. Essas doenças podem causar sintomas como dor abdominal, icterícia (coloração amarela da pele e olhos), náuseas e vômitos. Algumas das condições que se enquadram nessa categoria incluem:

1. Colelitíase: formação de cálculos na vesícula biliar ou no ducto colédoco.
2. Colangite: inflamação do ducto colédoco.
3. Colesterose: deposição de colesterol no revestimento interno do ducto colédoco.
4. Estenose do ducto colédoco: narrowing or stricture of the bile duct.
5. Câncer do ducto colédoco: um tumor maligno que cresce no ducto colédoco.

Tratamento para as doenças do ducto colédoco depende da causa subjacente e pode incluir medicação, cirurgia ou outros procedimentos terapêuticos.

A definição médica de "cães" se refere à classificação taxonômica do gênero Canis, que inclui várias espécies diferentes de canídeos, sendo a mais conhecida delas o cão doméstico (Canis lupus familiaris). Além do cão doméstico, o gênero Canis também inclui lobos, coiotes, chacais e outras espécies de canídeos selvagens.

Os cães são mamíferos carnívoros da família Canidae, que se distinguem por sua habilidade de correr rápido e perseguir presas, bem como por seus dentes afiados e poderosas mandíbulas. Eles têm um sistema sensorial aguçado, com visão, audição e olfato altamente desenvolvidos, o que lhes permite detectar e rastrear presas a longa distância.

No contexto médico, os cães podem ser estudados em vários campos, como a genética, a fisiologia, a comportamento e a saúde pública. Eles são frequentemente usados como modelos animais em pesquisas biomédicas, devido à sua proximidade genética com os humanos e à sua resposta semelhante a doenças humanas. Além disso, os cães têm sido utilizados com sucesso em terapias assistidas e como animais de serviço para pessoas com deficiências físicas ou mentais.

Baclofeno é um fármaco miorrelaxante central, usado no tratamento da espasticidade muscular, uma condição caracterizada por rigidez e espasmos involuntários dos músculos. O baclofeno atua no sistema nervoso central, reduzindo a hiper-excitabilidade dos reflexos musculares e diminuindo assim a espasticidade.

Ele funciona como um agonista do receptor GABA-B, aumentando a atividade do ácido gama-aminobutírico (GABA), um neurotransmissor inhibitório no cérebro e na medula espinhal. Isso resulta em uma diminuição da liberação de neurotransmissores excitatórios, como o glutamato, levando a uma redução do tônus muscular e da espasticidade.

O baclofeno está disponível em comprimidos para administração oral e também pode ser administrado por via intratecal (diretamente no líquido cefalorraquidiano) em casos graves de espasticidade que não respondem ao tratamento com doses orais adequadas.

Os efeitos colaterais do baclofeno podem incluir sonolência, tontura, fraqueza muscular, confusão mental, vertigem, aumento de apetite, náusea, constipação e diarréia. Em casos raros, pode ocorrer depressão respiratória, especialmente quando administrado em doses altas ou por via intratecal.

Em termos médicos, "gravação em vídeo" geralmente se refere ao processo de capturar e armazenar imagens em movimento usando equipamentos especializados, como câmeras de vídeo ou sistemas de endoscopia com capacidades de gravação. Essas gravações podem ser utilizadas para fins diagnósticos, educacionais, ou de monitoramento de pacientes. Por exemplo, em procedimentos médicos minimamente invasivos, como a endoscopia, as imagens são capturadas e armazenadas em formato digital para posterior análise e avaliação pelo profissional de saúde. Além disso, essas gravações podem ser utilizadas para fins de ensino e treinamento de médicos em forma de vídeos educacionais ou simulações cirúrgicas.

A concentração de íons de hidrogênio, geralmente expressa como pH, refere-se à medida da atividade ou concentração de íons de hidrogênio (H+) em uma solução. O pH é definido como o logaritmo negativo da atividade de íons de hidrogênio:

pH = -log10[aH+]

A concentração de íons de hidrogênio é um fator importante na regulação do equilíbrio ácido-base no corpo humano. Em condições saudáveis, o pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, indicando uma leve tendência alcalina. Variações nesta faixa podem afetar a função de proteínas e outras moléculas importantes no corpo, levando a condições médicas graves se o equilíbrio não for restaurado.

La laparoscopia é um tipo de cirurgia minimamente invasiva que permite visualizar e operar no interior da cavidade abdominal ou pélvica através de pequenas incisões, geralmente com menos de 1 centímetro de comprimento. É também conhecida como cirurgia de vídeo laparoscópica ou cirurgia mínimamente invasiva.

Durante o procedimento, um cirurgião insere uma câmera fina e iluminada, chamada laparoscopio, através de uma incisão na parede abdominal. O laparoscopio transmite imagens em tempo real para um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do corpo. Outras incisões podem ser feitas para introduzir instrumentos cirúrgicos especializados, permitindo que o cirurgião realize diversos tipos de procedimentos, como remoção de órgãos ou tecidos afetados, reparação de órgãos danificados e extração de tumores.

A laparoscopia geralmente é associada a menor dor pós-operatória, menos sangramento, menor risco de infecção e rápida recuperação em comparação com a cirurgia aberta tradicional. Além disso, a técnica permite uma melhor visualização dos órgãos internos, reduzindo o risco de lesões acidentais a estruturas adjacentes. No entanto, a laparoscopia pode não ser adequada para todos os pacientes e situações clínicas, e o cirurgião deve avaliar cuidadosamente cada caso antes de decidir se esta é a melhor abordagem.

Na anatomia de alguns invertebrados, especialmente crustáceos decápodes como camarões e lagostas, a glândula hepatopancreática, também conhecida como ampola hepatopancreática, é uma importante estrutura digestiva e metabólica. Ela desempenha um papel fundamental no processamento e armazenamento de nutrientes, além de secretar enzimas digestivas.

A glândula hepatopancreática é composta por células tubulares alongadas, dispostas em vários ramos que se estendem a partir de um lobo central. Essas células são classificadas em diferentes tipos, como células F (responsáveis pela síntese e secreção de enzimas digestivas), células B (que envolvem o armazenamento de nutrientes) e células R (que desempenham funções relacionadas à resposta imune).

A ampola hepatopancreática é responsável por realizar diversas funções metabólicas, como a digestão dos alimentos, o armazenamento de carboidratos (geralmente em forma de glicogênio), lípidos e proteínas, além da detoxificação de substâncias nocivas. Além disso, ela também participa do sistema imune invertebrado, auxiliando na defesa contra patógenos e agentes estranhos.

Em resumo, a ampola hepatopancreática é uma glândula multifuncional que desempenha um papel crucial no processamento e armazenamento de nutrientes, além de contribuir para o sistema imune em crustáceos decápodes.

Em termos médicos, "lacerações" referem-se a ferimentos ou cortes na pele ou outros tecidos do corpo que ocorrem quando há uma força que separa as suas estruturas. Geralmente, são causadas por objetos cortantes ou perfurantes, como facas, vidro quebrado ou lâminas metálicas.

As lacerações podem variar em tamanho, profundidade e complexidade, dependendo da força e do tipo do objeto causal. Podem ser superficiais, afetando apenas a pele, ou extender-se até os tecidos mais profundos, como músculos, tendões, vasos sanguíneos e nervos. Em alguns casos, as lacerações podem resultar em hemorragias significativas, infecções ou outras complicações, especialmente se não forem tratadas adequadamente.

O tratamento das lacerações geralmente inclui a limpeza e desinfecção do ferimento, a sutura ou adesivo dos tecidos cortados (quando apropriado) e o uso de curativos e medicamentos para prevenir infecções e promover a cicatrização. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para reparar os danos teciduais e prevenir complicações.

A acetilcolina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre células nervosas. Ela atua nos neurônios e nos músculos esqueléticos, sendo responsável por contrair as fibras musculares quando é liberada no espaço sináptico (lugar onde dois neurônios se encontram).

A acetilcolina é sintetizada a partir da colina e ácido acético, graças à enzima colina acetiltransferase. Após ser libertada no espaço sináptico, ela se liga aos receptores nicotínicos ou muscarínicos, localizados nas membranas pós-sinápticas dos neurônios ou células musculares.

Este neurotransmissor desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, como a regulação da atividade cardiovascular, respiratória e gastrointestinal, além de estar envolvido no processo de aprendizagem e memória.

Distúrbios no sistema colinérgico (sistema que utiliza a acetilcolina como neurotransmissor) podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Alzheimer, miastenia gravis e síndrome de Down.

As "Doenças do Ânus" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam a região anal e perianal. Estas podem incluir infecções, doenças inflamatórias, doenças tumorais benignas e malignas, entre outras. Algumas das doenças anal mais comuns incluem fissuras anais, hemorróidas, abscessos e fistulas perianais, condilomas anais (verrugas genitais), doença de Crohn, e cancro do reto e do ânus. Os sintomas variam conforme a doença, mas podem incluir dor, sangramento, coceira, descarga, bolhas ou protusão de tecido no ânus. O tratamento dependerá da causa subjacente da doença anal e pode incluir medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia.

Em termos médicos, um "reto" refere-se ao último segmento do intestino grossoso que se estende desde o ceco (a junção entre o intestino delgado e o intestino grosso) até à abertura anal externa. O reto tem aproximadamente 15 cm de comprimento e sua função principal é armazenar as fezes antes da defecação. Além disso, o reto também participa na absorção de água e eletrólitos do conteúdo intestinal, bem como no processo de defecação através da contração muscular e relaxamento do esfíncter anal.

Urodinâmica é um exame diagnóstico que avalia o funcionamento do sistema urinário inferior, incluindo a bexiga e uretra, durante o preenchimento e evacuação da bexiga. O objetivo principal é identificar as possíveis causas de sintomas como incontinência urinária, dificuldade para urinar, ardor ou dor ao urinar, ou gotejo contínuo ou frequente.

Durante o exame, diferentes parâmetros fisiológicos, tais como pressão na bexiga e no abdômen, fluxo de urina e volume residual de urina após a micção, são avaliados usando sondas e cateteres colocados em diferentes pontos do sistema urinário. Além disso, o exame pode incluir a estimulação da bexiga para induzir a micção e observar a resposta do paciente.

Os resultados dos exames urodinâmicos podem ajudar os médicos a determinar a melhor opção de tratamento para cada paciente, como terapia comportamental, exercícios de Kegel, medicamentos, dispositivos ou cirurgia.

Uma fissura anal é uma pequena e longa lesão ou rasgão na membrana mucosa do canal anal, geralmente localizada no final posterior da abertura anal. É frequentemente associada a dolor severo, especialmente durante a defecação, e à presença de sangue nas fezes. As fissuras anais podem ser causadas por traumas locais, constipação, diarreia prolongada ou outras condições que causem espasmos dolorosos do músculo esfíncter anal. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento geralmente inclui medidas conservadoras, como banhos de assento quentes, uso de cremes anti-inflamatórios e laxantes suaves para aliviar a constipação. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessária a intervenção cirúrgica.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Deve portanto ser dito "a cárdia". A cárdia não é a mesma coisa que Esfíncter Esofágico Inferior (EEI). Visto através da ... A cárdia pode ser importante por ser região de várias doenças, entre elas o câncer, o refluxo gastro esofágico, a acalasia e o ... Cárdia é a região de transição entre o esôfago inferior e o estômago. Cárdia (embora no jargão médico cotidiano haja frequente ...
A acalasia é uma infecção em que o esfíncter esofágico inferior é incapaz de relaxar durante a deglutição. Como consequência, a ... Como consequência a musculatura da porção inferior do esôfago permanece em contração espástica, e o plexo mioentérico perde a ... surgindo na parte inferior do estômago. É causada principalmente pela bactéria H. Pylori e analgésicos anti-inflamatórios, ... capacidade de transmitir sinal para induzir o "relaxamento receptivo" do esfíncter gastroesofágico quando o alimento se ...
O esfíncter esofágico inferior (EEI) é localizado por manometria e então um cateter com sensor de pH é inserido por via nasal ... A doença é causada por uma disfunção do esfíncter esofágico inferior, a união entre o estômago e o esófago, que não encerra por ... Sua causa mais comum é a incapacidade que tem o esfíncter (válvula cárdia), inferior do esôfago, de reter o conteúdo do ... que consiste na correção da hérnia de hiato ou da incontinência do esfíncter inferior do esôfago através da confecção de uma ...
... com perda progressiva dos movimentos peristálticos e da capacidade de relaxamento do esfíncter esofágico inferior, a cárdia. ... é uma alteração neuromuscular hipertônica do mecanismo receptivo do esfíncter do esôfago inferior (cárdia). A incapacidade da ... A pressão do esfíncter pode, no entanto, estar normal. a pressão intra-esofagiana, normalmente menor que a pressão intra- ... A miotomia é um corte longitudinal da musculatura ao longo do esôfago, começando de cima do esfincter superior do esófago e ...
... esfíncter esofágico inferior, estômago, vesícula biliar), estimula a secreção de água e bicarbonato no suco pancreático e ...
... esfíncter esofágico superior e tônus ​​do esfíncter esofágico inferior, refluxo gastroesofágico, estômago cheio, bem como ... Se estiver de costas, vai para o segmento superior do lobo inferior direito. Se alguém está deitado do lado direito, vai para o ... Se estiver sentado ou em pé, o aspirado termina no segmento basal posterior do lobo inferior direito. ... e no trato respiratório inferior, as porções do sistema respiratório da traqueia (traquéia) aos pulmões. Uma pessoa pode inalar ...
... logo acima do músculo cricofaríngeo e abaixo do músculo constritor inferior da faringe ou do esfíncter esofágico superior ( ... O bolo alimentar deglutido exerce pressão dentro da faringe, acima do esfincter esofagiano superior, e causa herniação da ... Resumidamente, quando há pressão excessiva dentro da faringe inferior, a porção mais fraca da parede faríngea, formando uma ... localizado superior ao músculo cricofaríngeo e inferior aos músculos constrictores inferiores). O resultado é uma superação da ...
Além disso, esse agente aumenta a amplitude peristáltica do esôfago, eleva a pressão do esfíncter esofágico inferior e acelera ... Uso em crianças com idade inferior a 1 ano, devido a um risco aumentado de doenças extrapiramidais. Os efeitos adversos mais ...
... acarreta na perda do peristaltismo e perda dos reflexos de abertura e fechamento do esfíncter esofágico inferior e do esfíncter ...
O refluxo gástrico e a azia na gravidez são causados pelo relaxamento do esfíncter esofágico inferior e podem ser aliviadas ... O útero é um órgão de forma semelhante a uma pêra, que compreende uma extremidade inferior, denominada colo do útero (ou cérvix ... "Gestação pré-termo" é a gestação com duração inferior a 37 semanas, enquanto que "gestação pós-termo" corresponde à gestação de ... Em 70% das grávidas aparece uma pigmentação no rosto denominada cloasma e, na parte inferior do abdómen, a linea nigra. São ...
o hiato esofágico, geralmente localizado no pilar direito do diafragma. A musculatura que envolve o esófago, no trecho em que ... Esta manobra auxilia a entrada do ar nos pulmões e também a circulação sanguínea na veia cava inferior (que passa pelo forame ... este corta o diafragma, forma um esfíncter que retém o suco gástrico no estômago. Durante a inspiração, a cúpula diafragmática ... está coberto pelo peritônio em sua face inferior, e é adjacente à pleura parietal em sua face superior. O diafragma possui ...
Para tratar o refluxo gastroesofágico o paciente pode realizar uma cirurgia de fortalecimento do músculo esfíncter inferior do ... Em displasias graves (de alto grau), tem sido utilizado o tratamento a laser, ao passo que o câncer esofágico pode necessitar ... a incompetência do esfíncter inferior do esôfago e o refluxo do conteúdo duodenogástrico. Ainda não se sabe ao certo por que o ... Na doença, ocorre a presença de epitélio colunar na porção inferior do esôfago, substituindo o epitélio escamoso normal do ...

Não existem dados disponíveis com os "esfíncter esofágico inferior"


  • Permite a aferição da pressão dos esfíncteres esofágicos superior e inferior, determina a eficácia e coordenação dos movimentos propulsores e detecta contrações anormais. (msdmanuals.com)
  • O que é o esfíncter superior do esôfago? (spiegato.com)
  • O esfíncter superior do esôfago é uma região do músculo localizada na parte superior do esôfago. (spiegato.com)
  • O esfíncter superior do esôfago também impede a entrada de ar no esôfago pela faringe. (spiegato.com)
  • O esfíncter esofágico inferior difere do esfíncter superior, pois é autonômico e não pode ser controlado conscientemente. (spiegato.com)
  • O esfíncter esofágico superior é acionado para abrir durante o reflexo da deglutição. (spiegato.com)
  • Às vezes, os esfíncteres esofágicos inferior e superior não funcionam tão bem quanto deveriam. (spiegato.com)
  • Se o ácido continuar alto o suficiente para atingir o esfíncter esofágico superior, pode ocorrer uma condição semelhante conhecida como refluxo laringofaríngeo (RLF). (spiegato.com)
  • Esfíncter Esofágico Superior (EES) - controla a entrada de alimentos no esôfago a partir da garganta (faringe). (puromd.com)
  • Vários fatores estão envolvidos na fisiopatologia da disfagia, ocorrem alterações nos vários mecanismos de deglutição, peristalse ou na função do esfíncter esofágico superior (EES) ou inferior (EEI). (semiologiaclinica.com)
  • Conforme o EES fecha, uma contração circular progressiva começa na parte superior do esôfago e avança distalmente através do corpo esofágico para conduzir o bolo alimentar através do EES relaxado. (semiologiaclinica.com)
  • Esse refluxo geralmente é causado por uma disfunção do esfíncter esofágico superior (EES), que normalmente atua como uma barreira para evitar que o conteúdo estomacal volte para o trato aerodigestivo superior. (medscape.com)
  • Enquanto a DRGE compreende principalmente o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago, com relaxamento do esfíncter esofágico inferior, a laringite de refluxo refere-se especificamente ao refluxo desse conteúdo para a laringe e o trato aerodigestivo superior. (medscape.com)
  • É por isso que existem duas válvulas principais, ou esfíncteres, que controlam os alimentos que entram e saem do estômago - a da parte superior (ou o esfíncter esofágico inferior) e outra na parte inferior (a válvula pilórica). (vandacanavarro.com)
  • Quando está estressado, a válvula na parte superior relaxa e a válvula na parte inferior se aperta. (vandacanavarro.com)
  • A condição é caracterizada pela tensão excessiva no cricofaríngeo, um músculo que faz parte da deglutição, localizado no esfíncter esofágico superior - logo abaixo da garganta, entre a laringe e o esôfago. (oscabecasdanoticia.com.br)
  • Acalasia Acalasia é um distúrbio de motilidade esofágica congênito caracterizado por peristaltismo esofágico defeituoso e falta de relaxamento do esfíncter esofágico inferior durante a deglutição. (msdmanuals.com)
  • Em 1947, Neuhaser e Berenberg assinalaram episódios de vômitos em lactentes, conseqüência do relaxamento do esfíncter esofágico inferior. (rmmg.org)
  • Fumo e o consumo de alimentos ricos em gordura tendem a afetar a função do esfíncter esofágico inferior, causando o relaxamento do estômago, permitindo que o refluxo ácido atinja o esôfago. (dicassobresaude.com)
  • O refluxo gastroesofágico ocorre durante o relaxamento transitório do esfíncter inferior do esôfago ou uma adaptação inadequada do seu tônus diante de alterações de pressão abdominal. (fisioclinicaabc.com.br)
  • No local onde o esôfago encontra o estômago, há um anel de músculo chamado músculo do esfíncter esofágico inferior que normalmente impede que os sucos ácidos do estômago voltem para o esôfago. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Normalmente, o esfíncter impede que o conteúdo gástrico (do estômago) reflua ao esôfago. (gastro-centro.com)
  • Normalmente, o esfíncter esofágico está bem fechado. (spiegato.com)
  • Isso pode acontecer devido ao enfraquecimento do esfíncter esofágico inferior, um músculo que normalmente fecha a abertura entre o esôfago e o estômago. (hnsmba.org)
  • O tratamento é feito com a aplicação de toxina botulínica (botox) no músculo do esfíncter esofágico com o objetivo de relaxá-lo, permitindo que os pacientes possam arrotar normalmente em até 14 dias. (oscabecasdanoticia.com.br)
  • A cárdia pode ser importante por ser região de várias doenças, entre elas o câncer, o refluxo gastro esofágico, a acalasia e o Mallory Weiss. (wikipedia.org)
  • O esôfago de Barret t é causado pela doença do refluxo gastroesofágico, que permite que o conteúdo do estômago danifique as células que revestem a parte inferior do esôfago. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Se o esfíncter inferior do esôfago não conseguir fechar com força, o ácido do estômago poderá voltar ao esôfago, causando uma condição conhecida como doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). (spiegato.com)
  • A azia é considerada um sintoma da doença do refluxo gastroesofágico, conhecida pela sigla DRGE e é causada quando o esfíncter inferior do esôfago (EIE), que é uma espécie de anel de músculo localizado na parte inferior do esôfago e que funciona como uma válvula entre o esôfago e o estômago, não se fecha apropriadamente e o conteúdo do estômago volta para o esôfago. (dicassobresaude.com)
  • Hérnia hiatal: pode afetar a forma como funciona o esfíncter esofágico inferior e é um fator de risco para refluxo. (dicassobresaude.com)
  • A gravidez pode provocar um aumento de pressão dentro da cavidade abdominal e afetar a função do esfíncter causando aumento de refluxo gastroesofágico. (dicassobresaude.com)
  • Apesar de não ser sinônimo de refluxo, a presença de hérnia hiatal aumenta o risco de sua ocorrência, independente da baixa pressão do esfíncter inferior do esôfago 2,3 . (bvs.br)
  • A terapia é similar àquela para Doença de Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e esofagite, caracterizando-se, em geral, por: consumo de refeições menores, de baixo teor de gordura e evitando-se os alimentos e bebidas que podem aumentar as secreções gástricas ou reduzir a pressão do esfíncter esofágico inferior, como chocolate, cafeína, bebidas alcoólicas e alimentos picantes 2,3 . (bvs.br)
  • A deficiência de magnésio é outra causa de refluxo porque o magnésio ajuda o esfíncter na parte inferior do estômago a relaxar, permitindo que os alimentos desçam. (vandacanavarro.com)
  • Os sintomas de azia e refluxo ácido são na verdade causados por um problema com o esfíncter inferior do esôfago (EIE). (drrondo.com)
  • Quando este esfíncter não está funcionando corretamente, devido a uma hérnia de hiato ou medicamentos ou perda de tônus muscular, o material ácido entra na porção inferior do esôfago. (portalsaofrancisco.com.br)
  • RESUMO A acalásia idiopática do esôfago é uma disfunção rara, caracterizada por uma contração muscular persistente do esfíncter esofágico inferior e uma perda ou diminuição dos movimentos peristálticos ao longo do corpo do esôfago. (bvsalud.org)
  • No final deste tubo existe uma espécie de "válvula" muscular chamada esfíncter. (eloizaquintela.com.br)
  • Na região póstero-inferior da boca, encontra-se a faringe (garganta). (gastro-centro.com)
  • Os divertículos do terço inferior do esófago, chamados de epifrénicos, estão na maioria das vezes associados a doenças da motilidade esofágica tais como: esfíncter esofágico inferior hipertensivo, espasmo difuso do esófago e/ou acalásia. (spg.pt)
  • O esôfago também tem um esfíncter em cada extremidade, o que lhe permite ajudar a controlar a passagem de alimentos para o estômago. (lecturio.com)
  • O esfíncter relaxa durante a deglutição, e isso permite que os alimentos passem pelo esfíncter, para o esôfago e, eventualmente, para o estômago. (spiegato.com)
  • Na extremidade inferior do esôfago está o esfíncter inferior do esôfago, que impede que os alimentos retornem ao esôfago a partir do estômago. (spiegato.com)
  • Esfíncter Esofágico Inferior (EEI) - controla a saída de alimentos do esôfago para o estômago. (puromd.com)
  • A disfagia esofágica pode ser mecânica, (devido ao estreitamento anatômico do lúmen esofágico) ou funcional, (devido a função motora desordenada no esôfago). (bvs.br)
  • A azia ou acidez estomacal é uma sensação muito desconfortável no corpo que provoca queimação na parte inferior do tórax e na maioria dos casos começa a se espalhar até atingir a garganta. (dicassobresaude.com)
  • O esfíncter esofágico inferior (EEI) é mais precisamente referido como o mecanismo EEI ou a zona de alta pressão esofágica distal (ZAP). (sanarmed.com)
  • A patogênese é multifatorial e complexa, envolvendo a freqüência de refluxos, acidez e esvaziamento gástrico, mecanismo de clareamento esofágico, a barreira da mucosa esofágica , hipersensibilidade visceral e reatividade das vias aéreas. (fisioclinicaabc.com.br)
  • Efectua um trânsito esofágico, que permite observar passagem de contraste do lúmen esofágico para bolsa diverticular do terço inferior do esófago, estabelecendo-se o diagnóstco de divertículo esofágico. (spg.pt)
  • Passagem de contraste do lúmen esofágico para bolsa diverticular do terço inferior do esófago. (spg.pt)
  • O estreitamento mecânico do lúmen esofágico pode interromper a passagem ordenada do bolo alimentar, apesar das contrações peristálticas adequadas. (semiologiaclinica.com)
  • Também conhecido como "esfíncter esofágico inferior", é a primeira parte do estômago. (anatomiaemfoco.com.br)
  • Inflamação crônica pode também resultar em displasia e metaplasia do epitélio esofágico, com potencialidade de malignização conhecido como esôfago de Barrett. (fisioclinicaabc.com.br)
  • Esses líquidos, que entram no duodeno por um orifício denominado esfíncter de Oddi, contribuem de forma importante na digestão e na absorção. (gastro-centro.com)
  • A partir do esôfago, o alimento entra no estômago passando por um músculo aneliforme (esfíncter), que abre e fecha. (gastro-centro.com)
  • Outros procedimentos endoscópicos podem ser realizados para fortalecer o esfíncter esofágico inferior (EEI), separando seu estômago do seu esôfago. (medtronic.com)
  • O peristaltismo secundário é uma contração progressiva do corpo esofágico, que não é induzida pela deglutição, mas pela estimulação de receptores sensoriais no corpo esofágico, distensão do bolo alimentar. (semiologiaclinica.com)
  • Os distúrbios motores ao nível do corpo esofágico distal e da região EES são devidos principalmente a dois grupos de anormalidades. (semiologiaclinica.com)
  • A nutrição parenteral é direcionada a pacientes com doenças respiratórias, capacidade gástrica reduzida, problemas no esvaziamento gástrico e incapacidade do esfíncter esofágico inferior. (artmed.com.br)
  • O ano de 1935 foi marcado pela descrição da DRGE e sua relação com a redução do tônus do esfíncter inferior do esôfago. (rmmg.org)
  • O alimento entra no duodeno pelo esfíncter pilórico em quantidades que o intestino delgado consegue digerir. (gastro-centro.com)
  • A manometria é utilizada no esôfago, estômago, duodeno, músculo esfíncter da ampola hepatopancreática e reto. (msdmanuals.com)
  • A abordagem terapêutica, clínica e ou cirúrgica vão depender da somatória das diversas propedêuticas, como Estudo Contrastado do Esôfago-Estômago-Duodeno (EED), Cintilografia esofágica, Endoscopia Digestiva Alta e a Monitorização Prolongada do pH esofágico. (fisioclinicaabc.com.br)
  • Este caso ilustra o aspecto ecoendoscópico de um divertículo do terço inferior do esófago, de difícil diagnóstico, por não ter sido detectado em endoscopia, e que deve entrar no diagnóstico diferencial de «massas » do terço inferior do esófago. (spg.pt)
  • A causa do espasmo esofágico é desconhecida, mas tem sido associada a várias condições médicas. (puromd.com)
  • O gerenciamento varia desde o monitoramento do revestimento esofágico com endoscopias até tratamentos para remover o tecido danificado. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Reflujo del jugo gástrico (ÁCIDO GÁSTRICO) y/o del contenido duodenal (ÁCIDOS BILIARES, JUGO PANCREÁTICO) hacia el ESÓFAGO distal, habitualmente debido a incompetencia del ESFÍNTER ESOFÁGICO INFERIOR. (bvsalud.org)
  • La acalasia esofágica idiopática es una disfunción rara caracterizada por la contracción muscular persistente del esfínter esofágico inferior y una pérdida o disminución del movimiento peristáltico a lo largo del cuerpo del esófago. (bvsalud.org)
  • Permite a aferição da pressão dos esfíncteres esofágicos superior e inferior, determina a eficácia e coordenação dos movimentos propulsores e detecta contrações anormais. (msdmanuals.com)
  • Já a cavidade própria da boca tem como limite anterior os arcos dentais superior e inferior e o istmo das fauces como limite (abertura) posterior. (morfofuncionando.com)
  • Isto pode causar contrações irregulares da parte inferior do músculo esofágico fazendo com que o esfíncter não se abra e assim não permitindo que alimentos e líquidos passem. (progastrojoinville.com.br)
  • Nesta situação, as fibras musculares espásticas na parte inferior do esôfago são esticadas. (progastrojoinville.com.br)
  • Essa doença é causada quando ocorre uma alteração no esfíncter esofágico, que provoca o retorno do ácido do estômago para o esôfago. (lemundo.com.br)
  • O resultado é um bloqueio persistente da passagem do conteúdo esofágico para o interior do estômago podendo levar a dilatação do esôfago (megaesôfago). (progastrojoinville.com.br)
  • Quando a comida não é esvaziada do estômago de forma suficientemente rápida, o estômago coloca uma pressão maior sobre o esfíncter esofágico inferior e quando isso acontece, o LES pode ser forçado a abrir de forma inadequada. (educarsaude.com)
  • A hérnia de hiato (HH) representa uma condição médica em que ocorre herniação de elementos da cavidade abdominal para o mediastino através do hiato esofágico do diafragma, causada pelo aumento da pressão intra-abdominal. (estrategia.com)