Contração clônica recorrente dos músculos faciais, restrita a um lado. Pode ocorrer como uma manifestação de lesões compressivas envolvendo o sétimo nervo craniano (DOENÇA DO NERVO FACIAL), durante a recuperação da PARALISIA DE BELL ou em associação com outros transtornos. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1378)
Contração involuntária de um músculo ou grupo muscular. Os espasmos podem envolver os tipos de MÚSCULO ESQUELÉTICO ou de MÚSCULO LISO.
Músculos da expressão facial ou músculos miméticos; os numerosos músculos supridos pelo nervo facial fixados à pele da face e que a movimentam. A NA também inclui alguns músculos mastigadores nesse grupo. (Stedman, 25a ed)
Piscar excessivo; espasmo tônico ou clônico do músculo oculi orbicularis.
Doenças dos núcleos ou nervos faciais. Os transtornos da ponte podem afetar os núcleos faciais ou fascículos dos nervos. O nervo pode estar envolvido intracranialmente, ao longo de seu curso através da porção petrosa do osso temporal ou ao longo de seu curso extracraniano. Entre as manifestações clínicas estão fraqueza muscular facial, perda de sabor na língua anterior, hiperacusia e lacrimação diminuída.
VII nervo craniano. O nervo facial é composto de duas partes, uma raiz motora maior que pode ser chamada de nervo facial propriamente dito, e uma raiz intermediária menor ou raiz sensitiva (nervo intermédio). Juntas, estas raizes fornecem a inervação eferente dos músculos da expressão facial e das glândulas lacrimais e salivares, e transportam informação aferente para a gustação nos 2/3 anteriores da língua e tato da orelha externa.
Junção entre o cerebelo e a ponte.
Cirurgia realizada para aliviar a pressão de MICROVASOS que estão localizados ao redor de nervos e que estiverem causando SÍNDROMES DE COMPRESSÃO NERVOSA.
Compressão mecânica de nervos ou raizes de nervos de causas internas ou externas. Podem resultar em um bloqueio na condução de impulsos nervosos (devido à disfunção da BAINHA DE MIELINA) ou perda axonal. As lesões do nervo e da bainha de mielina podem ser causadas por ISQUEMIA, INFLAMAÇÃO ou um efeito mecânico direto.
Síndrome caracterizada por episódios recorrentes de dor lancinante, que dura vários segundos ou mais, na distribuição sensorial do NERVO TRIGÊMEO. A dor pode se iniciar por estimulação dos pontos-gatilho no rosto, lábios ou bochechas ou por movimentos dos músculos faciais, como mascar. Entre as afecções associadas estão ESCLEROSE MÚLTIPLA, anomalias vasculares, ANEURISMAS e neoplasias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p187)
Síndrome caracterizada por atrofia unilateral lentamente progressiva da gordura subcutânea facial, tecido muscular, pele, cartilagem e osso. O estado progride tipicamente por um período de 2 a 10 anos e tende a se estabilizar.
Fármacos usados por suas ações sobre o músculo esquelético. Entre eles estão os fármacos que agem diretamente na musculatura esquelética, os que alteram a transmissão neuromuscular (BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES), e aqueles que agem centralmente como relaxantes musculares esqueléticos (RELAXANTES MUSCULARES CENTRAIS). Os fármacos usados no tratamento de transtornos motores são os ANTIDISCINÉTICOS.
Assimetria congênita ou adquirida da face.
Sorotipo de toxina botulínica com especificidade para clivagem da PROTEÍNA 25 ASSOCIADA A SINAPTOSSOMA.
Operação cirúrgica para aliviar a pressão em um compartimento do corpo. (Dorland, 28a ed)
Síndrome epiléptica caracterizada pela tríade de espasmos infantis, hipsarritmia e interrupção do desenvolvimento psicomotor no início dos ataques. A maioria se manifesta entre os 3 e 12 meses de idade, com espasmos constituídos de combinações de movimentos flexores ou extensores breves da cabeça, tronco e membros. A afecção é dividida em duas formas: criptogênica (idiopática) e sintomática (secundária a um processo de doença conhecido, como infecções intrauterinas, anormalidades do sistema nervoso, DOENÇAS CEREBRAIS METABÓLICAS CONGÊNITAS, prematuridade, asfixia perinatal, ESCLEROSE TUBEROSA, etc.). (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, pp744-8)
Perda grave ou completa da função motora do músculo facial. Este estado pode resultar de lesões centrais ou periféricas. O dano às vias motoras do SNC do córtex cerebral para os núcleos faciais na ponte leva à fraqueza facial que geralmente poupa os músculos da testa. DOENÇAS DO NERVO FACIAL geralmente resultam em fraqueza hemifacial generalizada. As DOENÇAS DA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR e DOENÇAS MUSCULARES também podem causar paralisia ou paresia facial.
Lesões traumáticas do nervo facial. Podem resultar em PARALISIA FACIAL, salivação e lacrimação diminuídas e perda da sensação de sabor na língua anterior. O nervo pode se regenerar e reformar seu padrão original de inervação, ou se regenerar aberrantemente resultando em lacrimação inapropriada a estímulos gustatórios (ex., "lágrimas de crocodilo") e outras síndromes.
Síndrome caracterizada por DISTONIA orofacial, incluindo BLEFAROSPASMO, abertura enérgica da mandíbula, retração dos lábios, espasmo muscular do platisma e protrusão da língua. Afeta principalmente os idosos, com pico de incidência na sétima década de vida. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p108)
Traumatismos do osso da mandíbula inferior.
Execução de procedimentos cirúrgicos com auxílio de um microscópio.
Primeiro ramo da ARTÉRIA SUBCLÁVIA que se distribui para os músculos do PESCOÇO, VÉRTEBRAS, MEDULA ESPINAL, CEREBELO e interior do CÉREBRO.
Proteínas tóxicas produzidas pela espécie CLOSTRIDIUM BOTULINUM. As toxinas são sintetizadas como uma única cadeia peptídica que é então processada em uma proteína madura consistindo de uma cadeia pesada e uma leve, unidas por ligação dissulfeto. A cadeia leve da toxina botulínica é uma protease dependente de zinco que é liberada da cadeia pesada por ENDOCITOSE em TERMINAÇÕES PRÉ-SINÁPTICAS. Uma vez dentro da célula, a cadeia leve da toxina botulínica cliva proteínas SNARE específicas que são essenciais para a secreção de ACETILCOLINA por VESÍCULAS SINÁPTICAS. Esta inibição da liberação de acetilcolina resulta em PARALISIA muscular.
Compartimento infratentorial que abriga o CEREBELO e o TRONCO ENCEFÁLICO. É formado pelos: terço posterior da superfície superior do corpo do OSSO ESFENOIDE, osso occipital, partes (petrosa e mastóidea) do OSSO TEMPORAL e o ângulo inferior posterior do OSSO PARIETAL.
Forma de PSEUDO-HIPOPARATIREOIDISMO caracterizada pelas mesmas características, a não ser pela resposta anormal a hormônios tais como o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO. Está associado com alelos mutantes de herança paterna do gene que codifica ao menos uma das SUBUNIDADES ALFA DE PROTEÍNAS DE LIGAÇÃO AO GTP.
Disostose mandibulofacial com dermoides congênitas da pálpebra.
Transtornos de um ou mais dentre os doze nervos cranianos. Com exceção dos nervos olfatório e óptico, estão incluídos transtornos dos núcleos do tronco cerebral, dos quais os nervos cranianos se originam ou terminam.
Transferência entre indivíduos do rosto inteiro ou de estruturas faciais maiores. Além de pele e tecido cartilaginoso (CARTILAGEM), pode incluir músculos e ossos.
Cada uma das pregas superiores e inferiores da pele que cobre o OLHO quando fechado.
Neoplasias metastáticas ou primárias do CEREBELO. Os tumores nessa localização apresentam-se frequentemente com ATAXIA ou sinais de HIPERTENSÃO INTRACRANIANA devido à obstrução do quarto ventrículo. Entre os tumores cerebelares primários comuns estão ASTROCITOMA fibrilar e HEMANGIOBLASTOMA cerebelar. O cerebelo é um local relativamente comum de metástases tumorais provenientes do pulmão, mamas e outros órgãos distantes. (Tradução livre do original: Okazaki & Scheithauer, Atlas of Neuropathology, 1988, p86 and p141)
Espasmo das artérias coronarianas de médio ou largo calibre.

Espasmo Hemifacial é um transtorno neurológico raro caracterizado por espasmos involuntários e recurrentes dos músculos da face em um ou ambos os lados do rosto. Esses espasmos geralmente afetam um lado da face à uma vez, mas em casos graves, ambos os lados podem ser afetados. Os músculos envolvidos no espasmo incluem os que controlam a abertura e fechamento dos olhos, o sorriso, a sução e a mastigação.

Os episódios de espasmos geralmente começam gradualmente e podem durar de segundos a minutos. Eles podem ser desencadeados por estresse emocional, fadiga, exposição ao frio ou outros fatores desconhecidos. Em alguns casos, os espasmos podem ocorrer sem nenhum fator desencadeador aparente.

A causa exata do Espasmo Hemifacial ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja relacionada a um problema com o nervo facial ou seus ramos. Alguns casos podem ser associados a lesões cerebrais ou tumores, enquanto outros podem ser idiopáticos, o que significa que não há uma causa clara identificável.

O tratamento do Espasmo Hemifacial geralmente inclui medicamentos para ajudar a relaxar os músculos afetados, como carbamazepina ou baclofeno. Em casos graves ou resistentes ao tratamento médico, a cirurgia pode ser considerada como uma opção terapêutica.

Em termos médicos, um espasmo refere-se a uma contração involuntária e súbita de um músculo ou grupo muscular, geralmente associada a dor ou desconforto. Espasmos podem também ser referidos como "crampes" em outras linguagens. Eles podem ocorrer devido a vários fatores, tais como exercício físico intenso, desidratação, deficiência de nutrientes ou minerais (como cálcio, potássio ou magnésio), estresse, lesões ou doenças neurológicas. Além disso, alguns medicamentos e drogas podem também aumentar o risco de ter espasmos. Em geral, os espasmos musculares são benignos e desaparecem por conta própria em alguns minutos, mas em casos mais graves ou persistentes, é recomendável procurar assistência médica para determinar a causa subjacente e receber um tratamento adequado.

Os músculos faciais, também conhecidos como músculos miméticos ou musculatura da face, referem-se a um grupo de músculos que se originam no crânio e inervados pelo nervo facial (VII par craniano). Eles são responsáveis por controlar as expressões faciais, gestos e movimentos involuntários do rosto, como sorrir, franzir o cenho, piscar os olhos e babar.

Esses músculos estão localizados profundamente sob a pele da face e se conectam diretamente à derme através de septos fibrosos, formando uma unidade funcional chamada "unidade muscular dérmica". Isso permite que os músculos faciais movimentem a pele do rosto durante as expressões faciais.

Existem 4 pares de músculos faciais:

1. Ocultos (profundos): Origina-se no crânio e insere-se na pele, como o músculo bucinador, que ajuda a comprimir os lábios juntos para formar uma oclusão durante a sucção ou mastigação.
2. Superficiais: Origina-se na derme e inserem-se na pele, como o músculo frontal, que é responsável por levantar as sobrancelhas e formar rugas no entrecejo ao franzir o cenho.
3. Circulares: Envolvem a abertura da boca, como o músculo orbicular da boca, que ajuda a fechar os lábios e moldá-los durante a fala ou a alimentação.
4. Alar (nasais): Controlam as narinas, como o músculo dilatador das narinas laterais, que abre as narinas durante a inspiração.

Os músculos faciais desempenham um papel importante na expressão facial e em funções vitais, como a alimentação e a comunicação.

Blefarospasmo é um distúrbio do movimento que afeta os músculos que controlam o blinhar e movimentos dos olhos. É caracterizado por espasmos involuntários, repetitivos e persistentes dos músculos da pálpebra, levando a tiques nas pestanas ou fechamento forçado e persistente dos olhos. Esses spasmos podem variar em frequência e duração, desde alguns segundos até minutos ou horas. Em casos graves, o blefarospasmo pode afetar a visão e a capacidade de realizar atividades diárias normais. A causa exata do blefarospasmo é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a fatores genéticos e ambientais. Além disso, o distúrbio pode ser associado a outras condições neurológicas, como a doença de Parkinson ou lesões cerebrais traumáticas. O tratamento geralmente inclui medicamentos para relaxar os músculos ou cirurgia para interromper os sinais nervosos que causam os espasmos.

A Doença do Nerve Facial, também conhecida como Paralisia de Bell, é um distúrbio neurológico que causa fraqueza ou paralisia dos músculos no rosto, geralmente num lado somente. Isto ocorre devido a uma lesão ou desnervação do nervo facial.

Os sintomas mais comuns incluem:

* Dificuldade em fechar um olho do lado afetado
* Lágrimas excessivas no olho afetado
* Boca torcida do lado afetado
* Dificuldade em sorrir ou franzir o sobrolho do lado afetado
* Perda de sensação de sabor na parte anterior da língua (em alguns casos)

A Doença do Nervo Facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do "catapora") e a infecção bacteriana Lyme, trauma craniofacial, tumores cerebrais ou tumores que comprimam o nervo facial, diabetes mellitus e outras neuropatias, entre outros. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

O tratamento da Doença do Nervo Facial depende da causa subjacente. Em muitos casos, especialmente aqueles em que a causa é desconhecida ou relacionada a uma infecção viral, a doença pode ser autolimitada e resolver-se sozinha ao longo de alguns meses. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais, corticosteroides, fisioterapia facial ou cirurgia para descomprimir o nervo facial.

Em geral, a Doença do Nervo Facial não é perigosa para a vida, mas pode causar problemas significativos na função facial e no equilíbrio emocional da pessoa afetada. O tratamento precoce e o acompanhamento regular com um médico especialista podem ajudar a minimizar esses problemas e promover uma melhor qualidade de vida para os pacientes.

O nervo facial, também conhecido como nervo VII craniano, é um importante nervo misto (com componentes sensoriais e motores) no corpo humano. Ele desempenha um papel crucial na função do rosto, cabeça e pescoço, sendo responsável por inervar os músculos da expressão facial, assim como fornecer sensibilidade gustativa à língua e providenciar inervação parasimpática para as glândulas salivares e lacrimais.

As suas principais funções incluem:

1. Inervação motora dos músculos da expressão facial, permitindo a movimentação do rosto durante a comunicação facial, como sorrir, franzir o sobrolho ou piscar os olhos.
2. Fornecimento de sensibilidade gustativa à parte anterior da língua, sendo importante para a percepção dos sabores doces, salgados, amargos e ácidos.
3. Inervação parasimpática das glândulas salivares e lacrimais, regulando a produção de saliva e lágrimas, respectivamente.
4. Fornecimento de inervação simpática para as glândulas sudoríparas da face e cabeça.
5. Transmissão de informações sensoriais tácteis e proprioceptivas dos mecanoreceptores do pavilhão auricular (área externa da orelha).

Lesões ou distúrbios no nervo facial podem resultar em diversas complicações, como paralisia facial, perda de sensibilidade gustativa e alterações na produção de saliva e lágrimas.

O ângulo cerebelopontino é um termo médico que se refere à região anatômica onde o tronco encefálico (porção inferior do cérebro) se conecta com o cerebelo. Mais especificamente, este ângulo é formado pela junção do bulbo raquidiano (parte inferior e posterior do tronco encefálico) com a ponte (parte média do tronco encefálico) e o cerebelo.

Esta região é importante clinicamente porque é onde se localizam importantes nervos cranianos, como os nervos glossofaríngeo (IX), vago (X) e accessório (XI). Além disso, o ângulo cerebelopontino pode ser avaliado em exames de imagem, como ressonância magnética (RM), para identificar possíveis alterações estruturais ou patológicas nesta região, como tumores, infartos ou outras lesões.

A cirurgia de descompressão microvascular é um tipo específico de procedimento cirúrgico utilizado no tratamento de doenças que comprimem ou danificam os nervos, particularmente no pescoço e na região das extremidades. O objetivo principal dessa cirurgia é aliviar a compressão dos nervos, reduzindo assim o dano e promovendo a recuperação da função nervosa.

Este procedimento é geralmente realizado por um neurocirurgião ou um cirurgião vascular especializado, usando um microscópio operatório para obter uma visão detalhada dos vasos sanguíneos e nervos afetados. Durante a cirurgia, o cirurgião cauteriza ou ligatura os vasos sanguíneos anormais ou excessivamente dilatados (como no caso de malformações arteriovenosas) que estão comprimindo os nervos. Em alguns casos, é necessário realizar uma decompressão do osso para criar mais espaço ao redor dos nervos. Isto pode ser feito removendo ou afrouxando partes do osso do pescoço (vértebras cervicais) ou outros ossos próximos aos nervos comprimidos.

A cirurgia de descompressão microvascular é frequentemente usada no tratamento da síndrome do túnel carpal, compressão do nervo ulnar no cotovelo e compressão do nervo mediano na axila, além de outras condições que causem compressão dos nervos periféricos. O procedimento geralmente é recomendado quando os sintomas, como dor, formigamento, entumecimento ou fraqueza muscular, persistem apesar do tratamento conservador. A cirurgia de descompressão microvascular pode ajudar a prevenir danos nervosos progressivos e, em alguns casos, promover a recuperação da função nervosa.

As síndromes de compressão nervosa são condições em que um nervo ou grupos de nervos estão sendo comprimidos, resultando em sinais e sintomas variados dependendo do local e da gravidade da compressão. Isso pode ocorrer devido a diversas causas, como tumores, edema, herniação de disco intervertebral, espessamento de ligamentos ou tendões, fratura óssea ou até mesmo por estilo de vida sedentário e posturas incorretas durante períodos prolongados.

A síndrome do túnel carpiano é um exemplo bem conhecido dessa condição, onde o nervo mediano é comprimido no pulso. Outras síndromes de compressão nervosa incluem a neuralgia occipital (compressão do nervo grande occipital), a radiculopatia cervical (compressão dos nervos raquidianos na região do pescoço) e a meralgia parestésica (compressão do nervo cutâneo femoral lateral no quadril).

Os sintomas mais comuns incluem dor, formigamento, entumecimento, fraqueza muscular e diminuição da sensibilidade na área inervada pelo nervo comprimido. O tratamento pode variar desde mudanças no estilo de vida e fisioterapia até medicamentos, injeções de corticosteroides ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

A neuralgia do trigêmeo é um distúrbio doloroso dos nervos que causa dor facial intensa e súbita. A dor geralmente afeta um lado da face e está associada a uma ou mais das seguintes divisões do nervo trigêmeo: ocular (superior), maxilar (meio) ou mandibular (inferior). A dor é frequentemente descrita como sendo pulsável, elétrica ou como um choque e pode ser provocada por coisas simples, como falar, morder, beber ou mesmo tocar a face levemente. Em alguns casos, os indivíduos podem experimentar dor contínua e sensibilidade facial. A neuralgia do trigêmeo é considerada secundária se estiver associada a outras condições subjacentes, como tumores ou esclerose múltipla, enquanto a forma primária não tem causa identificável. O tratamento pode incluir medicamentos para aliviar a dor, cirurgia e procedimentos minimamente invasivos.

Hemiatrofia Facial é um distúrbio neurológico extremamente raro que é caracterizado por um desenvolvimento anormal e assimetria facial progressiva. A hemiface (metade do rosto) afetada geralmente apresenta uma aparência enrugada, flácida e envelhecida, com a pele fina, ossos faciales mais magros e músculos faciais atrofiados. Essas mudanças na aparência geralmente começam a se manifestar durante a infância ou adolescência e pioram ao longo do tempo.

A hemiatrofia facial pode afetar qualquer um dos lados do rosto, mas ocorre mais frequentemente no lado esquerdo. Além disso, este distúrbio geralmente é unilateral (afeta apenas um lado do rosto), mas casos bilaterais (que afetam ambos os lados do rosto) também foram relatados.

A causa exata da hemiatrofia facial ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma lesão ou disfunção no sistema nervoso periférico. Algumas teorias sugerem que isso possa ser resultado de uma interrupção no fornecimento de sangue ou oxigênio para os músculos e tecidos faciais durante o desenvolvimento fetal ou em estágios posteriores da vida. Em alguns casos, a hemiatrofia facial pode estar associada a outras condições neurológicas, como paralisia de Bell ou esclerose múltipla.

Embora a hemiatrofia facial não seja uma condição potencialmente letal, ela pode ter um impacto significativo na qualidade de vida dos indivíduos afetados devido às mudanças visíveis no rosto e às dificuldades funcionais que podem ocorrer. Tratamento para a hemiatrofia facial geralmente se concentra em melhorar a função e a aparência dos músculos faciais, geralmente por meio de terapia física ou cirurgia reconstrutiva.

Os fármacos neuromusculares são um grupo de medicamentos que interagem com a junção neuromuscular, que é a área onde o nervo se conecta ao músculo esquelético. Eles modulam a transmissão do sinal nervoso para o músculo, afetando assim a contração muscular. Existem diferentes tipos de fármacos neuromusculares, incluindo relaxantes musculares e agentes bloqueadores neuromusculares.

Relaxantes musculares são frequentemente usados durante procedimentos cirúrgicos para ajudar a relaxar os músculos esqueléticos e facilitar a intubação endotraqueal e outros procedimentos cirúrgicos. Existem dois principais tipos de relaxantes musculares: agentes de bloqueio não-depolarizante e agentes de bloqueio depolarizante.

1. Agentes de bloqueio não-depolarizante: Esses medicamentos impedem a ligação do neurotransmissor acetilcolina ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, o que impede a contração muscular. Eles incluem drogas como pancurônio, vecurônio, rocurônio e atracúrio.
2. Agentes de bloqueio depolarizante: Esses medicamentos imitam a acetilcolina e se ligam ao receptor nicotínico na junção neuromuscular, causando uma contração muscular seguida por paralisia. O agente mais comum nessa categoria é a succinilcolina.

Outros fármacos neuromusculares incluem agentes que prolongam o bloqueio neuromuscular, como a neostigmina e a edrofônio, que são usados para revertar os efeitos dos relaxantes musculares não-depolarizantes. Além disso, alguns antibióticos, como a tubocurarina e a aminoglicosídeos, podem ter efeitos adversos sobre a transmissão neuromuscular e causar paralisia.

Em resumo, os fármacos neuromusculares são uma classe de medicamentos usados para interromper a transmissão neuromuscular e causar paralisia muscular temporária. Eles têm várias indicações clínicas, como facilitar a intubação endotraqueal, prevenir o movimento durante procedimentos cirúrgicos e tratar condições musculares hiperactivas. No entanto, esses medicamentos também podem ter efeitos adversos graves, especialmente se usados em doses inadequadas ou em pacientes com condições subjacentes especiais, como doenças neuromusculares ou insuficiência renal ou hepática.

"Assimetria Facial" é um termo médico usado para descrever uma diferença na forma, tamanho ou posição de características faciais entre os lados direito e esquerdo do rosto. Essa discrepância pode ser resultado de uma variedade de condições, incluindo paralisia facial, trauma, doenças genéticas ou outras anomalias congênitas. A assimetria facial pode variar em grau de leve a severo e pode afetar qualquer parte do rosto, como os olhos, o nariz, as bochechas ou a mandíbula. Em alguns casos, a assimetria facial pode ser apenas estética e não causar outros sintomas ou problemas de saúde, mas em outras situações, ela pode estar associada a disfunção ou desconforto. Tratamento para a assimetria facial depende da causa subjacente e pode incluir terapia fisica, cirurgia reconstrutiva ou outros procedimentos médicos.

As toxinas botulínicas do tipo A são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias chamadas Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Essas toxinas são extremamente tóxicas e podem causar uma condição rara, mas grave e às vezes fatal, conhecida como botulismo. O botulismo é caracterizado por paralisia muscular flácida, que pode afetar os músculos respiratórios e tornar a ventilação assistida necessária para manter a vida.

No entanto, as toxinas botulínicas do tipo A também são usadas em pequenas doses como medicamentos prescritos para tratar uma variedade de condições musculares e nervosas, incluindo espasticidade excessiva, blefarospasmo (espasmos nos músculos ao redor dos olhos), torticoli (torção do pescoço) e hiperidrose (excesso de suor). O medicamento é injetado diretamente no músculo afetado, onde a toxina bloqueia temporalmente a liberação de um neurotransmissor chamado acetilcolina, o que leva à relaxamento muscular.

A forma farmacêutica dessas toxinas é conhecida como Botox (R) e Dysport (R), entre outros nomes comerciais, e seu uso deve ser prescrito e aplicado por um médico devidamente treinado.

Descompressão cirúrgica é um procedimento neurocirúrgico ou ortopédico que é realizado para aliviar a pressão excessiva sobre o tecido nervoso. Isso geralmente é feito quando outros tratamentos conservadores falharam e a compressão nervosa está causando sintomas significativos, como dor, fraqueza, dormência ou paralisia.

Existem vários tipos de descompressões cirúrgicas, dependendo da localização da compressão nervosa. Por exemplo, na coluna vertebral, a descompressão pode ser realizada através de uma laminectomia, onde é removida a parte de trás de uma vértebra para aliviar a pressão sobre o midollo espinal ou raízes nervosas. Já em casos de compressão do nervo ciático, a cirurgia pode envolver a remoção de um fragmento ósseo ou tecido cicatricial que está pressionando o nervo.

A descompressão cirúrgica é geralmente considerada uma opção segura e eficaz para tratar a compressão nervosa, especialmente quando outros tratamentos não tiveram sucesso. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, também apresenta riscos e complicações potenciais, como infecção, sangramento, dor ou lesão nervosa. Portanto, a decisão de realizar uma descompressão cirúrgica geralmente é feita com base em uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos do procedimento para cada paciente individual.

Os espasmos infantis, também conhecidos como "spasms em crianças" ou "síndrome de West", são um tipo raro de convulsão que ocorre em bebês e crianças pequenas, geralmente entre os 3 meses e 3 anos de idade. Eles são caracterizados por movimentos involuntários e repentinos dos músculos, especialmente no pescoço, tronco e membros superiores.

Os espasmos infantis geralmente ocorrem em sérias de três ou mais, com cada série durando de 1 a 20 segundos. Eles podem acontecer durante o sono ou a vigília e podem ser desencadeados por estímulos como tosse, riso ou choro intenso. Além disso, os bebês com espasmos infantis geralmente apresentam retardo no desenvolvimento, problemas de crescimento e alterações no EEG (eletrroencefalograma).

A causa exata dos espasmos infantis ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a anomalias no cérebro. O tratamento geralmente inclui medicamentos anticonvulsivantes e, em alguns casos, dieta cetogênica ou cirurgia. É importante procurar atendimento médico imediatamente se sua criança apresentar sinais de espasmos infantis, pois o tratamento precoce pode ajudar a minimizar os efeitos à longo prazo sobre o desenvolvimento da criança.

Paralisia facial, também conhecida como paralisação do nervo facial, é um tipo de condição neurológica que resulta em fraqueza ou perda completa dos músculos da face em um ou ambos os lados. Isso ocorre quando o nervo facial, que controla os movimentos dos músculos faciais, sofre danos ou é comprimido.

A paralisia facial pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais como a herpes zoster (causador do caxumba) e a infecção bacteriana do ouvido médio, tumores, trauma craniofacial, diabetes mellitus e outras condições sistêmicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de paralisia facial idiopática.

Os sintomas da paralisia facial podem variar em gravidade, dependendo do local e da extensão dos danos no nervo facial. Eles geralmente incluem a incapacidade de fechar completamente um ou ambos os olhos, assimetria facial ao sorrir ou arregaçar o nariz, boca torcida, dificuldade em mastigar e swallowing, e sensação de desconforto ou dor na face afetada.

O tratamento da paralisia facial depende da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser reversível com o tempo e não requer tratamento específico além de cuidados com os olhos para prevenir a seca e lesões corneais. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos antivirais ou antibióticos, fisioterapia facial, terapia ocupacional e cirurgia reconstrutiva. Em geral, o prognóstico da paralisia facial é melhor quando o diagnóstico e o tratamento são feitos o mais cedo possível.

Los traumatismos del nervio facial se refieren a lesiones o daños en el nervio facial ( VII par craneal) que pueden ocasionar diversas disfunciones en los músculos de la expresión facial, sensación cutánea en partes del rostro y funciones salivares y lacrimales.

El nervio facial es responsable de la inervación motora a los músculos de la expresión facial, excepto el músculo frontal que es inervado por el nervio facial a través de una rama superficial, el nervio frontal. Además, el nervio facial también provee inervación sensorial a partes de la cara a través del ramo nasociliar del quinto par craneal (nervio trigémino).

Los traumatismos que pueden afectar al nervio facial incluyen fracturas de huesos faciales, especialmente en la región de la fosa temporal y la órbita, contusiones, heridas penetrantes, cirugías o procedimientos médicos que involucren la región facial.

Los síntomas más comunes de un traumatismo del nervio facial incluyen parálisis o debilidad de los músculos de la cara, asimetría facial en reposo y durante la expresión, pérdida de la capacidad de cerrar completamente el ojo afectado, sequedad en el ojo y la boca, y alteraciones en la sensibilidad de la piel de la cara.

El tratamiento de los traumatismos del nervio facial depende de la gravedad y extensión de la lesión. Puede incluir medicamentos para aliviar el dolor o la inflamación, fisioterapia, cirugía reconstructiva y rehabilitación facial. En algunos casos, la función del nervio puede recuperarse espontáneamente con el tiempo, mientras que en otros casos puede ser necesaria una intervención médica o quirúrgica para restaurar la función.

A Síndrome de Meige, também conhecida como bradiquinesia orofacial com blefarospasmo, é uma condição neurológica rara que afeta os músculos faciais e oculars. Ela se caracteriza por espasmos involuntários dos músculos envolvidos na mastigação, no movimento da língua e nos músculos responsáveis pela expressão facial, bem como tiques nos músculos do olho.

Os sintomas geralmente começam em torno dos 40 a 60 anos de idade e podem incluir:

1. Blefarospasmo: Espasmos involuntários ou tiques nos músculos que controlam o movimento dos olhos, podendo causar piscar excessivo, fechamento forçado dos olhos ou dificuldade em manter os olhos abertos.

2. Bradiquinesia orofacial: Movimentos lentos e reduzidos dos músculos faciais, especialmente aqueles envolvidos na expressão facial, mastigação e movimento da língua. Isso pode resultar em dificuldade para falar, comer ou mesmo sorrir.

3. Distonia: Espasmos involuntários dos músculos que podem afetar outras partes do corpo além do rosto e olhos, como o pescoço ou extremidades.

A causa exata da Síndrome de Meige ainda é desconhecida, mas acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais envolvidos no desenvolvimento da condição. O tratamento geralmente consiste em terapia comportamental, medicamentos para ajudar a relaxar os músculos afetados e, em casos graves, cirurgia para interromper os sinais nervosos que causam os espasmos.

Traumatismo mandibular é o termo utilizado para descrever lesões ou ferimentos no osso maxilar inferior, também conhecido como mandíbula. Esses traumas podem variar em gravidade, desde contusões leves até fraturas graves que podem exigir cirurgia reconstrutiva.

As causas comuns de traumatismos mandibulares incluem acidentes automobilísticos, quedas, agressões físicas, esportes de contato e acidentes envolvendo objetos que impactam a mandíbula. Além disso, o mau encaixe dos dentes ou próteses dentárias também pode resultar em traumatismos mandibulares.

Os sintomas mais comuns de um trauma na mandíbula incluem dor, inchaço, moreiração, hematomas, dificuldade em abrir a boca, desalineação dos dentes ou dentições falsas e sangramento da boca ou da região circundante. Em casos graves de fraturas mandibulares, pode haver dificuldades para engolir e falar, além de possíveis sinais de choque, como confusão, vertigens e batimento cardíaco acelerado.

O tratamento dos traumatismos mandibulares depende da gravidade da lesão. Em casos leves, o repouso, a compressa fria e os analgésicos podem ser suficientes para aliviar os sintomas. No entanto, em casos graves, como fraturas deslocadas ou abertas, geralmente é necessária a intervenção cirúrgica para realinhar e fixar o osso com placas e parafusos. Após o tratamento, pode ser necessário seguir um regime de fisioterapia e reabilitação para restaurar a função normal da mandíbula.

Microcirurgia é um ramo da cirurgia que se concentra em realizar procedimentos altamente especializados em estruturas anatômicas muito pequenas, geralmente utilizando um microscópio operatório para fornecer alta magnificação e iluminação. A microcirurgia é frequentemente empregada em situações em que a precisão extrema e a habilidade manual fina são necessárias, como em cirurgias reconstrutivas complexas, incluindo o reatamento de membros traumatizados ou amputados, transplante de tecidos e reparo de vasos sanguíneos e nervos. Além disso, a microcirurgia também é usada em procedimentos oftalmológicos, como cirurgias de catarata e vitreoretina, e em outras especialidades, tais como oourologia e neurocirurgia.

A artéria vertebral é uma artéria pairal, que se origina a partir da artéria subclávia e entra no crânio através do forame magno. Ela é responsável por fornecer sangue para a medula espinhal, cerebelo e tronco encefálico. Além disso, a artéria vertebral se une com a artéria carótida interna do mesmo lado para formar a artéria basilar, que fornece sangue adicional ao cérebro. A artéria vertebral é essencial para o suprimento de sangue ao cérebro e qualquer problema ou obstrução nessa artéria pode resultar em sérios problemas neurológicos.

As toxinas botulínicas são neurotoxinas produzidas por determinadas bactérias do gênero Clostridium, especificamente as espécies Clostridium botulinum, Clostridium butyricum e Clostridium baratii. Existem sete tipos de toxinas botulínicas (designados A-G), sendo as toxinas tipo A, B, E e, em menor extensão, F, as que mais comumente causam doenças em humanos.

Essas toxinas funcionam impedindo a liberação de acetilcolina no space axonal (gap sináptico) na junção neuromuscular, o que leva a uma paralisia flácida dos músculos afetados. A intoxicação por toxinas botulínicas pode ocorrer através da ingestão de alimentos contaminados com as bactérias ou suas esporos, resultando na doença conhecida como botulismo. Os sinais e sintomas do botulismo geralmente incluem fraqueza muscular, visão dupla, visão turva, dificuldade em falar, dificuldade em engolir e paralisia. O botulismo é uma condição grave que requer tratamento imediato, geralmente com antitoxinas e, em alguns casos, ventilação mecânica para manter a respiração.

No entanto, é importante ressaltar que as toxinas botulínicas também são utilizadas no campo da medicina estética e terapêutica em doses controladas e seguras. O uso clínico mais comum das toxinas botulínicas é o tratamento da doença de Botox, um tipo de distonia focal que afeta os músculos da face, resultando em blefarospasmos (contratura involuntária dos músculos ao redor dos olhos) e espasticidade facial. Além disso, as toxinas botulínicas também são usadas para tratar outras condições, como hiperidrose (excesso de suor), dor neuropática e migraña.

La fossa craniana posteriore, nota anche come fossa cranica cerebrale posteriore o fossa cranica dorsale, è una regione anatomica situata nella parte posteriore del cranio umano. Essa forma un'insenatura profonda sulla superficie interna del cranio che ospita importanti strutture encefaliche, tra cui il cervelletto, il tronco cerebrale e il midollo allungato.

La fossa craniana posteriore è delimitata da tre importanti prominenze ossee:

1. Il clivo, una porzione inclinata dell'osso occipitale che forma la parete antero-inferiore della fossa.
2. Le squame occipitali, le parti piatte e larghe dell'osso occipitale che formano le pareti laterali e posteriore della fossa.
3. Il tentorio del cervelletto, una lamina fibrosa tesa tra i due margini superiori delle porzioni petrose dell'osso temporale, che divide la fossa cranica posteriore in due compartimenti: il superiore (supratentoriale) e l'inferiore (infratentoriale).

Il compartimento superiore contiene principalmente il cervelletto, mentre il compartimento inferiore ospita il tronco cerebrale e il midollo allungato. La fossa cranica posteriore è anche sede di importanti vasi sanguigni e nervi cranici, tra cui l'XI (accessorio), il XII (ipoglosso) e il glossofaringeo.

Lesioni o patologie che interessano la fossa craniana posteriore possono avere conseguenze gravi e influenzare negativamente le funzioni vitali, poiché questa regione contiene strutture encefaliche cruciali per il mantenimento delle funzioni cardiovascolari, respiratorie e della deglutizione.

O pseudopseudo-hipoparatireoidismo, também conhecido como PPHP (do inglés, Pseudohypoparathyroidism type IIa or IIb), é uma condição genética extremamente rara que afeta o metabolismo de fosfato e vitamina D no corpo. A palavra "pseudopseudo" neste contexto pode ser um pouco enganosa, pois a doença não está relacionada ao hipoparatireoidismo verdadeiro ou falso.

A condição é causada por mutações no gene GNAS, o qual fornece instruções para produzir uma proteína chamada estimuladora do receptor de alfa-adrenérgico (α-ARS). Essa proteína desempenha um papel importante na regulação da atividade dos tecidos alvo dos hormônios, incluindo o paratormônio (PTH) e a tireoidestimulina (TSH).

No pseudopseudo-hipoparatireoidismo, as mutações no gene GNAS levam a uma produção diminuída ou ausente da proteína α-ARS. Isso resulta em resistência à ação do PTH nos rins, o que leva a um aumento na excreção urinária de fosfato e níveis elevados de fosfato no sangue (hiperfosfatemia). No entanto, diferentemente do hipoparatireoidismo verdadeiro, os níveis de PTH geralmente estão normais ou até mesmo elevados, pois o corpo tenta compensar a resistência ao hormônio.

Os sintomas mais comuns do pseudopseudo-hipoparatireoidismo incluem:

1. Baixos níveis de cálcio no sangue (hipocalcemia)
2. Náuseas e vômitos
3. Convulsões
4. Dor abdominal
5. Fraqueza muscular
6. Espasmos musculares (tetania)
7. Crescimento lento em crianças
8. Dentes anormais
9. Cataratas

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue e urina, bem como em testes funcionais hormonais. O tratamento envolve a administração de suplementos de cálcio e vitamina D para corrigir os níveis anormais de cálcio no sangue e prevenir complicações associadas à hipocalcemia. Em alguns casos, também pode ser necessário o uso de medicamentos para reduzir a excreção urinária de fosfato.

Embora o pseudopseudo-hipoparatireoidismo seja uma condição rara, é importante que as pessoas afetadas recebam um diagnóstico e tratamento precoces para prevenir complicações graves, como convulsões ou danos a órgãos internos. Além disso, o acompanhamento regular com um especialista em endocrinologia pode ajudar a garantir que os pacientes recebam os cuidados necessários ao longo do tempo para manter sua saúde e bem-estar geral.

A Síndrome de Goldenhar, também conhecida como displasia oculo-auriculo-vertebral, é uma anomalia congênita rara e complexa que afeta a estrutura facial, os olhos e a coluna vertebral. A condição geralmente é caracterizada por um desenvolvimento anormal unilateral (em um lado do corpo) da face, com defeitos que podem incluir:

1. Orelha anormal ou ausente (microtia ou anotia)
2. Pálpebra inferior incompleta ou ausente (coloboma palpebral)
3. Olho pequeno (microftalmia) ou deslocado (exoftalmia)
4. Nariz achatado ou deformado
5. Maxila superior afetada, resultando em dentição anormal e/ou palato fissurado
6. Ausência ou subdesenvolvimento dos músculos da face
7. Raramente, anomalias da coluna vertebral, como hemivertebração ou fusão vertebral incompleta

A Síndrome de Goldenhar é geralmente considerada uma condição esporádica, o que significa que não há fatores genéticos conhecidos que causem a doença. No entanto, algumas pesquisas sugerem que pode haver um componente genético em alguns casos. O tratamento da síndrome geralmente inclui uma abordagem multidisciplinar, com cirurgias reconstrutivas e terapia de suporte para ajudar a melhorar a função e a aparência.

As doenças dos nervos cranianos referem-se a um grupo de condições que afetam os doze pares de nervos que originam-se no tronco encefálico e no cérebro e são responsáveis por fornecer inervação aos órgãos dos sentidos, músculos da cabeça e pescoço, e às glândulas da cabeça. Essas doenças podem resultar em sintomas variados, dependendo do nervo ou nervos afetados, incluindo fraqueza ou paralisia dos músculos faciais, perda de sensação na face ou na língua, dificuldade em engolir ou falar, e problemas visuais ou auditivos. As causas mais comuns dessas doenças incluem compressão nervosa, infecções, traumatismos, tumores, diabetes, e doenças autoimunes. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, cirurgia ou combinações desses.

Um transplante de face é um procedimento cirúrgico complexo e raro em que tecido facial de um doador é transplantado para o rosto de um paciente. Isto geralmente inclui a pele, músculos, nervos, vasos sanguíneos e outros tecidos moles da face. O objetivo deste tipo de transplante é restaurar a aparência e função facial em pessoas com graves deformidades faciais causadas por queimaduras, trauma, doença ou nascimento.

O processo envolve a remoção cuidadosa do tecido facial danificado do paciente, seguido pelo transplante do tecido doador em seu lugar. Os cirurgiões então conectam os vasos sanguíneos, nervos e músculos do tecido transplantado aos do paciente para restaurar o fluxo sanguíneo e a função nervosa.

Embora este tipo de procedimento possa melhorar dramaticamente a aparência e qualidade de vida dos pacientes, também traz riscos significativos, incluindo rejeição do transplante, infecções, sangramentos e outras complicações cirúrgicas. Os pacientes precisam tomar imunossupressores de por vida para prevenir a rejeição do transplante, o que os deixa suscetíveis a infecções e outros problemas de saúde.

Sim, posso fornecer uma definição médica para pálpebras.

As pálpebras são as tampas móveis da frente dos olhos que se encarregam de protegê-los e manter a umidade. Elas são compostas por pequenos ossos, músculos, glândulas lacrimais, cílios e membranas mucosas. A pálpebra superior é geralmente maior e mais alongada do que a inferior, e ambas podem fechar-se completamente para proteger o olho ou parcialmente para distribuir as lágrimas e manter os olhos úmidos.

A pálpebra também pode realizar movimentos involuntários durante o sono, conhecidos como sinal de Réflexo de Lidar, que indica a atividade cerebral normal. Além disso, as pálpebras podem estar envolvidas em expressões faciais e comunicação não verbal.

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Neoplasias cerebelares referem-se a um grupo de condições em que o crescimento anormal e desregulado de células ocorre no cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio e coordenação dos movimentos musculares. Essas neoplasias podem ser benignas ou malignas (câncer) e podem originar-se a partir de diferentes tipos de células cerebelares.

Existem vários tipos de neoplasias cerebelares, incluindo astrocitomas, meduloblastomas, ependimomas, hemangioblastomas e gliomas. Cada tipo tem suas próprias características clínicas, radiológicas e patológicas distintas.

Os sinais e sintomas de neoplasias cerebelares podem variar dependendo do tamanho e localização da lesão, mas geralmente incluem dificuldades na coordenação dos movimentos musculares (ataxia), falta de equilíbrio, dificuldade em andar ou manter a postura ereta, alongamento anormal do tronco e membros, náuseas, vômitos e alterações na visão.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN), além de exames laboratoriais e biópsia da lesão, se necessário. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia, dependendo do tipo e estágio da neoplasia cerebral.

Vasoespasmo coronariano refere-se a um espasmo involuntário e súbito dos vasos sanguíneos que suprem o músculo cardíaco (artérias coronárias), resultando em uma diminuição do fluxo sanguíneo para o coração. Isso pode causar angina de peito, um tipo de dor torácica, e em casos graves, podem levar a um infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco). O vasoespasmo coronariano pode ser desencadeado por fatores como estresse emocional, exposição ao frio, uso de drogas ilícitas ou certos medicamentos. Em alguns casos, a causa é desconhecida. Tratamento geralmente inclui medicamentos para relaxar os músculos lisos das artérias coronárias e prevenir futuros espasmos.

1966 Jannetta realizou a primeira descompressão microvascular do nervo facial em um paciente que sofria de espasmo hemifacial. ... P. J. Jannetta, E. Hackett, J. R. Ruby: Electromyographic and electron microscopic correlates in hemifacial spasm treated by ...
Schellini SA, Matai O, Igami TZ, Padovani CR, Padovani CP (2006). "Blefarospasmo essencial e espasmo hemifacial: ... Blefaroespasmo (do grego: blepharo, pálpebra e espasmo, contração involuntária), como o próprio nome diz, se refere a contração ... Essential blepharospasm and hemifacial spasm: characteristic of the patient, botulinum toxin A treatment and literature review ...
... espasmo hemifacial, distonias, espasticidade e bruxismo. Aplicada diretamente nos músculos comprometidos, a toxina provoca um ...
  • Information is scarce regarding the comprehensive profile of patients with essential blepharospasm and hemifacial spasm in Brazil . (bvsalud.org)
  • The study included patients with essential blepharospasm and hemifacial spasm , followed up at the Departments of Ophthalmology at Universidade Federal de São Paulo and Universidade de São Paulo. (bvsalud.org)
  • Espasmos hemifaciais são contrações unilaterais, sincrônicas, indolores dos músculos da face decorrentes de impulsos elétricos involuntários repetitivos do VII nervo craniano (facial) e/ou seu núcleo motor. (msdmanuals.com)
  • O espasmo hemifacial é uma mioclonia segmentar da face, que acomete os músculos inervados pelo nervo facial ipsilateral, ou seja, do mesmo lado. (cefaleias.com.br)
  • Em 1966 Jannetta realizou a primeira descompressão microvascular do nervo facial em um paciente que sofria de espasmo hemifacial. (wikipedia.org)
  • Espasmo hemifacial (EH) é uma doença caracterizada por espasmos involuntários dos músculos inervados pelo nervo facial ipsilateral. (sbcpo.org.br)
  • O rosto pode " repuxar " pode ser a manifestação de Doenças Neurológicas como o espasmo hemifacial, consequência de uma paralisia facial, entre outras doenças. (fluxodeinformacao.com)
  • Pacientes com espasmo hemifacial devem ser tratados do mesmo modo descrito para o blefaroespasmo unilateral. (drconsulta.com)
  • Há poucos dados sobre o perfil de pacientes com blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial no Brasil . (bvsalud.org)
  • Pacientes com blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial , acompanhados nos Departamentos de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo e da Universidade de São Paulo foram incluídos neste estudo. (bvsalud.org)
  • Este estudo fornece informações a respeito das características clínicas dos pacientes com blefaroespasmo essencial e espasmo hemifacial acompanhados nos dois maiores centros de referência em oftalmologia do Brasil . (bvsalud.org)
  • Os pacientes com espasmo hemifacial conhecem esse sintoma pela contração (tremor) da pálpebra e contração simultânea da boca. (jundeye.com.br)
  • O Espasmo Hemifacial consiste em espasmos musculares em uma metade do rosto ('hemi' = metade). (jundeye.com.br)
  • Tremores e espasmos musculares podem ter muitas causas. (fluxodeinformacao.com)
  • Os espasmos são contrações involuntárias frequentes dos músculos de um lado da face. (jundeye.com.br)
  • Espasmo hemifacial correspondia a 45% dos casos , enquanto 5% dos pacientes apresentavam a Síndrome de Meige . (bvsalud.org)
  • O vaso sanguíneo pulsátil é muitas vezes visível na RM, mas o diagnóstico do espasmo hemifacial é essencialmente clínico. (msdmanuals.com)
  • P. J. Jannetta, E. Hackett, J. R. Ruby: Electromyographic and electron microscopic correlates in hemifacial spasm treated by microsurgical relief of neurovascular compression. (wikipedia.org)
  • Information is scarce regarding the comprehensive profile of patients with essential blepharospasm and hemifacial spasm in Brazil . (bvsalud.org)
  • The study included patients with essential blepharospasm and hemifacial spasm , followed up at the Departments of Ophthalmology at Universidade Federal de São Paulo and Universidade de São Paulo. (bvsalud.org)
  • A liberação de hormônios relacionados ao estresse pode afetar o funcionamento de músculos e causar espasmos involuntários, como ocorre na pálpebra tremendo. (blogdasaude.com.br)
  • O espasmo hemifacial geralmente resulta da compressão do nervo por um vaso sanguíneo pulsátil que causa geração de impulso ectópico (impulsos nervosos efápticos), similar ao da neuralgia do trigêmeo. (msdmanuals.com)