Perturbação no equilíbrio pró-oxidante-antioxidante em favor do anterior, levando a uma lesão potencial. Os indicadores do estresse oxidativo incluem bases de DNA alteradas, produtos de oxidação de proteínas e produtos de peroxidação de lipídeos.
Substâncias naturais ou sintéticas que inibem ou retardam a oxidação de uma substância na qual é adicionado. Agem contra os efeitos nocivos e danosos da oxidação em tecidos animais.
Moléculas ou íons formados pela redução incompleta de um elétron do oxigênio. Entre os oxigênios reativos intermediários estão OXIGÊNIO SINGLETO, SUPERÓXIDOS, PERÓXIDOS, RADICAL HIDROXILA e ÁCIDO HIPOCLOROSO. Contribuem para a atividade microbicida de FAGÓCITOS, regulação de transdução de sinais e expressão gênica e o dano oxidativo para os ÁCIDOS NUCLEICOS, PROTEÍNAS e LIPÍDIOS.
Agente oxidante forte usado em soluções aquosas como um agente maturativo, alvejante e anti-infeccioso tópico. É relativamente instável e suas soluções se deterioram ao longo do tempo caso não sejam estabilizadas com a adição de acetanilida ou materiais orgânicos similares.
Oxidação de lipídeos catalisada por peroxidase, usando peróxido de hidrogênio como recebedor de elétrons.
Oxidorredutase que catalisa a reação entre ânions superóxido e hidrogênio, para dar oxigênio molecular e peróxido de hidrogênio. A enzima protege a célula contra níveis perigosos de superóxido. EC 1.15.1.1.
Tripeptídeo com várias funções nas células. Conjuga-se com drogas para torná-las mais solúveis para a excreção. É um cofator para algumas enzimas e está envolvido no rearranjo da ligação dissulfeto nas proteínas e reduz os peróxidos.
O dialdeído do ácido malônico.
Moléculas aceptoras de elétrons em reações químicas em que elétrons são transferidos de uma molécula para outra (OXIDORREDUÇÃO).
Oxidorredutase que catalisa a conversão do PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO em água e oxigênio. Está presente em muitas células animais. A deficiência desta enzima resulta na ACATALASIA.
Produtos de baixo peso molecular, provavelmente malondialdeído, que são formados durante a decomposição de produtos da peroxidação dos lipídeos. Esses compostos reagem com o tiobarbitúrico para formar um aduto vermelho fluorescente.
Aparecimento de grupos carbonilas (como grupos aldeídos e cetonas) em PROTEÍNAS como consequência de várias reações oxidativas. É um marcador padrão do ESTRESSE OXIDATIVO. As proteínas carboniladas tendem a ser mais hidrofóbicas e resistentes à proteólise.
Reação química em que um elétron é transferido de uma molécula para outra. A molécula doadora do elétron é o agente de redução ou redutor; a molécula aceitadora do elétron é o agente de oxidação ou oxidante. Os agentes redutores e oxidantes funcionam como pares conjugados de oxidação-redução ou pares redox (tradução livre do original: Lehninger, Principles of Biochemistry, 1982, p471).
Enzima que catalisa a oxidação de 2 moles de glutationa na presença de peróxido de hidrogênio, dando glutationa oxidada e água. EC 1.11.1.9.
Isoprostanos derivados da oxidação do radical livre do ÁCIDO ARAQUIDÔNICO. Embora semelhante à prostaglandina F2alfa (DINOPROSTA) sintetizada enzimaticamente, ocorre por meio de oxidação não enzimática dos lipídeos da membrana celular.
Composto dipiridílio venenoso usado como herbicidas de contato. O contato com soluções concentradas causa irritação da pele, fissuração e perda das unhas e um prazo prolongado na cicatrização de cortes e feridas.
Nucleosídeo que consiste na base guanina e no açúcar desoxirribose.
Derivado N-acetil da CISTEÍNA. É usado como agente mucolítico para reduzir a viscosidade de secreções de muco. Também foi demonstrado possuir efeitos antivirais em pacientes com HIV devido à inibição de estimulação viral por meio de reativos intermediários do oxigênio.
Compostos orgânicos contendo o grupo carbonil sob a forma -CHO.
Indutor direto do estresse oxidativo utilizado para examinar seus efeitos na transdução de sinal dependente de Ca(2+) em células vasculares endoteliais. É também utilizado como catalisador nas reações de polimerização e para introduzir grupos peróxidos em moléculas orgânicas.
Dímero GLUTATIONA formado por uma ligação dissulfeto entre as cadeias laterais das sulfidrilas de cisteína durante a sua oxidação.
Organelas semiautônomas que se autorreproduzem, encontradas na maioria do citoplasma de todas as células, mas não de todos os eucariotos. Cada mitocôndria é envolvida por uma membrana dupla limitante. A membrana interna é altamente invaginada e suas projeções são denominadas cristas. As mitocôndrias são os locais das reações de fosforilação oxidativa, que resultam na formação de ATP. Elas contêm RIBOSSOMOS característicos, RNA DE TRANSFERÊNCIA, AMINOACIL-T RNA SINTASES e fatores de elongação e terminação. A mitocôndria depende dos genes contidos no núcleo das células no qual se encontram muitos RNAs mensageiros essenciais (RNA MENSAGEIRO). Acredita-se que a mitocôndria tenha se originado a partir de bactérias aeróbicas que estabeleceram uma relação simbiótica com os protoeucariotos primitivos. (Tradução livre do original: King & Stansfield, A Dictionary of Genetics, 4th ed).
Fator de transcrição de zíper de leucina que originalmente foi descrito como um regulador da transcrição que controla a expressão gênica da beta globulina. Pode regular a expressão de uma ampla variedade de genes que desempenham um papel na proteção das células a partir do dano oxidativo.
Composto de seis carbonos relacionado à glucose. Na natureza é encontrado em frutas cítricas e muitos vegetais. O ácido ascórbico é um nutriente essencial na dieta humana, necessariamente para manter a conectividade entre tecido e osso. Sua forma biologicamente ativa, a vitamina C, atua como um agente redutor e como coenzima em muitas vias metabólicas. A vitamina C é considerada um antioxidante.
Enzima flavoproteína que catalisa a redução monovalente do OXIGÊNIO usando NADPH como doador de elétron para formar um ânion superóxido. A enzima depende de vários CITOCROMOS. Os defeitos na produção de íons superóxidos por enzimas, como NADPH oxidase resultam em DOENÇA GRANULOMATOSA CRÔNICA.
Série de compostos semelhantes às prostaglandinas, produzidos pelo ataque de radicais livres nos ácidos graxos insaturados, em particular o ÁCIDO ARAQUIDÔNICO, das MEMBRANAS celulares. Uma vez separado da membrana lipídica pela ação das fosfolipases, podem circular por diversos líquidos corporais e ser finalmente excretado. Embora estes compostos se assemelham às prostaglandinas sintetizadas enzimaticamente, seu arranjo estereoisométrico é geralmente diferente dos compostos que "ocorrem naturalmente".
Substâncias que afetam o curso de uma reação química por se combinarem rapidamente com radicais livres. Entre outros efeitos, esse [tipo de] ação protege as ilhotas pancreáticas contra danos pelas citocinas e impede lesões de perfusão miocárdica e pulmonar.
Compostos altamente reativos produzidos quando o oxigênio é reduzido por um único elétron. Em sistemas biológicos, eles podem ser gerados durante a função catalítica normal de várias enzimas e durante a oxidação da hemoglobina à METEMOGLOBINA. Em organismos vivos, a SUPERÓXIDO DISMUTASE protege a célula dos efeitos deletérios dos superóxidos.
Um dos mecanismos pelos quais ocorre a MORTE CELULAR (compare com NECROSE e AUTOFAGOCITOSE). A apoptose é o mecanismo responsável pela remoção fisiológica das células e parece ser intrinsecamente programada. É caracterizada por alterações morfológicas distintas no núcleo e no citoplasma, clivagem da cromatina em locais regularmente espaçados e clivagem endonucleolítica do DNA genômico (FRAGMENTAÇÃO DE DNA) em sítios internucleossômicos. Este modo de morte celular serve como um equilíbrio para a mitose no controle do tamanho dos tecidos animais e mediação nos processos patológicos associados com o crescimento tumoral.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Descrição genérica para todos os TOCOFERÓIS e TOCOTRIENÓIS que exibem a atividade ALFA-TOCOFEROL. Pela presença de hidrogênio fenólico no núcleo de 2H-1-benzopirano-6-ol, estes compostos apresentam variados graus de atividades antioxidante, de acordo com o local e vários grupos metil e tipos de isoprenoides.
Medida da viabilidade de uma célula caracterizada pela capacidade para realizar determinadas funções como metabolismo, crescimento, reprodução, alguma forma de responsividade e adaptabilidade.
Enzima (ubiquamente responsável pelo estresse) que cataliza a clivagem oxidativa da HEME para produzir FERRO, MONÓXIDO DE CARBONO e BILIVERDINA.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Naftoquinona sintética sem a cadeia lateral isoprenoide e sem atividade biológica, mas pode ser convertida a vitamina K 2 ativa, menaquinona, após alquilação in vivo.
Família de peroxidases ubiquamente expressas que desempenham um papel na redução de um espectro amplo de PERÓXIDOS, como o PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO, PERÓXIDOS LIPÍDICOS e peroxinitrito. São encontradas em uma ampla variedade de organismos, como BACTÉRIAS, PLANTAS e MAMÍFEROS. A enzima requer a presença de um intermediário contendo tiol, tal como a TIORREDOXINA, como um cofator redutor.
Compostos heterocíclicos em que um oxigênio se encontra ligado a um nitrogênio cíclico.
Catalisa a oxidação da GLUTATIONA a GLUTATIONA DISSULFETO na presença de NADP+. Ausência da enzima [na corrente sanguínea] está associada com anemia hemolítica. Anteriormente classificada como EC 1.6.4.2.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Peróxidos produzidos na presença de radicais livres pela oxidação dos ácidos graxos insaturados em células na presença de oxigênio molecular. A formação de peróxidos lipídicos resulta na destruição dos lipídeos originais, o que leva a uma perda da integridade das membranas. Eles causam, portanto, uma variedade de efeitos tóxicos "in vivo" e sua formação é considerada um processo patológico em sistemas biológicos. Sua formação pode ser inibida pelos antioxidantes, tais como a vitamina E, por separação estrutural ou por baixa tensão de oxigênio.
Lesões no DNA que introduzem desvios em relação a sua conformação normal e que, se não reparadas, resultam em uma MUTAÇÃO ou bloqueio da REPLICAÇÃO DO DNA. Esses desvios podem ser causados por agentes físicos ou químicos e ocorrem tanto em circunstâncias naturais ou não. Incluem a introdução de bases erradas durante a replicação, seja por desaminação ou outras modificações de bases, perda de uma base da cadeia do DNA, deixando um local sem base, quebras da fita simples, quebra da dupla hélice e ligações intrafita (DÍMEROS DE PIRIMIDINA) ou interfita. Na maioria das vezes, o dano pode ser reparado (REPARO DO DNA). Se o dano for extenso, pode induzir APOPTOSE.
Processo patológico caracterizado por lesão ou destruição de tecidos, causada por uma variedade de reações químicas e citológicas. Geralmente se manifesta por sinais típicos de dor, calor, rubor, edema e perda da função.
Moléculas altamente reativas com um par de elétron desemparelhados. Radicais livres são produtos tanto de processos normais como patológicos. São substâncias supostamente envolvidas com lesão tecidual em várias situações, tais como, radiação, exposição química e envelhecimento. A prevenção natural e farmacológica da formação de radicais livres está sendo amplamente investigada.
Radical livre gasoso produzido endogenamente por várias células de mamíferos. É sintetizado a partir da ARGININA pelo ÓXIDO NÍTRICO SINTETASE. O óxido nítrico é um dos FATORES RELAXANTES DEPENDENTES DO ENDOTÉLIO liberados pelo endotélio vascular e medeia a VASODILATAÇÃO. Inibe também a agregação de plaquetas, induz a desagregação de plaquetas agregadas e inibe a adesão das plaquetas ao endotélio vascular. O óxido nítrico ativa a GUANILATO CICLASE citosólica, aumentando os níveis intracelulares de GMP CÍCLICO.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Reagente sulfidrila que oxida grupos sulfidrilas para formar dissulfetos. É um agente sensível à radiação para células de mamíferos e bactérias anóxicas.
Proteínas doadoras de hidrogênio que participam de várias reações bioquímicas, inclusive a redução de ribonucleotídeo e PEROXIRREDOXINAS. A tiorredoxina é oxidada de um ditiol a um dissulfeto, quando atua como um cofator de redução. A forma dissulfeto é então reduzida pelo NADPH numa reação catalisada pela TIORREDOXINA REDUTASE.
Aminoácido sintético que depleta a glutationa através da inibição irreversível da enzima gama-glutamilcisteína sintetase. A inibição dessa enzima representa um passo crítico na biossíntese de glutationa. Tem-se demonstrado que ela inibe a resposta proliferativa de células T em humanos, além da inibição macrofágica.
Processo pelo qual [determinados] compostos químicos garantem (provide) proteção para as células contra agentes prejudiciais.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Término da capacidade celular para exercer funções vitais como o metabolismo, crescimento, reprodução, responsividade e adaptabilidade.
Identificação por transferência de mancha (em um gel) contendo proteínas ou peptídeos (separados eletroforeticamente) para tiras de uma membrana de nitrocelulose, seguida por marcação com sondas de anticorpos.
Análogo natural da prostaglandina que apresenta atividades ocitócica, luteolítica e abortiva. Devido às suas propriedades vasoconstritoras, o composto possui uma variedade de outras ações biológicas.
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Grupo de compostos que contém o grupamento divalente O-O, ou seja, os átomos de oxigênio são monovalentes. Podem ser tanto de natureza inorgânica como orgânica. Tais compostos liberam oxigênio atômico prontamente (oxigênio nascente). Assim, são fortes agentes oxidantes e indutores de incêndio em contato com materiais combustíveis, especialmente em situações de alta temperatura. A principal utilização industrial destes compostos é como agentes oxidantes, alvejantes e iniciadores de polimerização. (Tradução livre do original: Hawley's Condensed Chemical Dictionary, 11th ed)
Compostos que contêm o radical -SH.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Produtos nitrogenados das sintases de ÓXIDO NÍTRICO, variando de ÓXIDO NÍTRICO a NITRATOS. Estes intermediários de nitrogênio reativo também incluem o ÁCIDO PEROXINITROSO e os S-NITROSOTIÓIS orgânicos.
Preparações farmacêuticas concentradas de plantas obtidas pela remoção dos constituintes ativos com um solvente adequado (que é eliminado por evaporação) e ajuste do resíduo [seco] a um padrão prescrito.
Diferença de voltagem mantida em aproximadamente -180 mV, através da membrana mitocondrial interna por uma rede de movimentos de cargas positivas através da membrana. É o componente principal da FORÇA PRÓTON-MOTRIZ na MITOCÔNDRIA utilizada para dirigir a síntese de ATP.
Linhagens de camundongos nos quais certos GENES dos GENOMAS foram desabilitados (knocked-out). Para produzir "knockouts", usando a tecnologia do DNA RECOMBINANTE, a sequência do DNA normal no gene em estudo é alterada para impedir a síntese de um produto gênico normal. Células clonadas, nas quais esta alteração no DNA foi bem sucedida, são então injetadas em embriões (EMBRIÃO) de camundongo, produzindo camundongos quiméricos. Em seguida, estes camundongos são criados para gerar uma linhagem em que todas as células do camundongo contêm o gene desabilitado. Camundongos knock-out são usados como modelos de animal experimental para [estudar] doenças (MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS) e para elucidar as funções dos genes.
Tocoferol natural e um dos antioxidantes mais potentes. Exibe atividade antioxidante pela presença do hidrogênio fenólico no núcleo 2H-1-benzopirano-6-ol. Apresenta quatro grupos metil no núcleo 6-cromanol. A forma d natural do alfa-tocoferol é mais ativa que sua mistura racêmica sintética dI-alfa-tocoferol.
Elemento metálico de símbolo Fe, número atômico 26 e massa atômica de 55,85. É um constituinte essencial de HEMOGLOBINAS, CITOCROMOS e PROTEÍNAS LIGANTES DE FERRO. Desempenha papel em reações de oxido-redução celulares e no transporte de OXIGÊNIO.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Camada única de células que se alinham na superfície luminal em todo o sistema vascular e regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue.
Ácido octanoico ligado com dois enxofres, de forma que às vezes é denominado ácido pentanoico em alguns esquemas de nomenclatura. É biossintetizado por clivagem do ÁCIDO LINOLEICO e é uma coenzima de oxoglutarato desidrogenase (COMPLEXO CETOGLUTARATO DESIDROGENASE). É usado na SUPLEMENTAÇÃO DIETÉTICA.
Uma das enzimas ativas no ciclo do gama-glutamil. Catalisa a síntese de gama-glutamilcisteína a partir de glutamato e cisteína, na presença de ATP, com a formação de ADP e ortofosfato. EC 6.3.2.2.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Flavoproteína ferro-molibdênio contendo FLAVINA-ADENINA-DINUCLEOTÍDEO que oxida a hipoxantina, algumas outras purinas, pterinas e aldeídos. A deficiência da enzima, um traço autossômico recessivo, causa a xantinuria.
Diabetes mellitus induzida experimentalmente pela administração de vários agentes diabetogênicos ou por PANCREATECTOMIA.
Acetofenonas referem-se a compostos orgânicos que contêm um grupo funcional acetilo (-CO-CH3) unido a um anel benzênico, formando um grupo fenila ketona, encontrado em alguns medicamentos e produtos químicos industriais.
Elemento com símbolo atômico O, número atômico 8 e peso atômico [15.99903; 15.99977]. É o elemento mais abundante da Terra e essencial à respiração.
Enzima oxidase de função mista que, durante o catabolismo da hemoglobina, catalisa a degradação da heme a ferro ferroso, monóxido de carbono e biliverdina, na presença de oxigênio molecular e NADPH reduzido. A enzima é induzida por metais, particularmente cobalto. EC 1.14.99.3.
Peroxidases are enzymes that catalyze the reduction of hydrogen peroxide into water or oxygen, often using a co-substrate as an electron donor, and play crucial roles in various biological processes such as cellular defense, metabolism, and signaling.
Efeito controlador positivo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e as proteínas.
Moléculas que contêm um átomo ou um grupo de átomos que exibem um spin de elétron não pareado, que pode ser detectado pela espectroscopia de ressonância de spin de elétrons além de poder se ligar a outras moléculas.
Tempo normal de duração da vida de um organismo.
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Substâncias sintéticas ou naturais ministradas para se prevenir contra uma doença ou distúrbio, ou usadas no tratamento de doenças ou lesões devido a uma substância venenosa [ou tóxica].
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Transferase que catalisa a adição de RADICAIS LIVRES (alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos), bem como EPÓXIDOS e óxidos de areno (hidrocarboneto aromático), para a GLUTATIONA. A adição ocorre no átomo de ENXOFRE. Também catalisa a redução (pela glutationa) de nitrato de poliol (composto químico contendo vários grupos hidroxila) a poliol e nitrito. EC 2.5.1.18.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Oxidante potente sintetizado pela célula durante seu metabolismo normal. Peroxinitrito é formado da reação de dois radicais livres, ÓXIDO NÍTRICO e o ânion superóxido (SUPERÓXIDOS).
Conversão da forma inativa de uma enzima a uma que possui atividade metabólica. Este processo inclui 1) ativação por íons (ativadores), 2) ativação por cofatores (coenzimas) e 3) conversão de um precursor enzimático (pró-enzima ou zimógeno) a uma enzima ativa.
Efeito desfavorável de fatores ambientais (estressores) sobre as funções fisiológicas de um organismo. O estresse fisiológico não resolvido e prolongado pode afetar a HOMEOSTASE do organismo, levando a perdas ou afecções.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a actividade de processos biológicos ou doenças. Para modelos de doença em animais vivos, MODELOS ANIMAIS DE DOENÇAS está disponível. Modelos biológicos incluem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Enzima que catalisa a hidratação reversível de cis-aconitato para dar citrato ou isocitrato. É uma das enzimas do ciclo do ácido cítrico. EC 4.2.1.3.
Caspase de pró-domínio curto que desempenha um papel efetor na APOPTOSE. É ativada por CASPASES INICIADORAS, como CASPASE 9. Há algumas isoformas desta proteína devido a processamentos alternativos múltiplos de seu RNA MENSAGEIRO.
Compostos ou agentes que se combinam com uma enzima de tal maneira a evitar a combinação substrato-enzima normal e a reação catalítica.
Fármacos usados com a intenção de impedir lesões encefálicas ou medulares devidas a isquemia, acidente vascular cerebral, convulsões, ou traumatismos. Alguns devem ser administrados antes que o evento ocorra, mas outros podem ser eficazes durante algum tempo depois. Agindo por meio de diversos mecanismos, de modo direto ou indireto, eles frequentemente minimizam a lesão produzida pelos aminoácidos excitatórios endógenos.
Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sanguíneo.
Porfirinas combinadas com um íon metálico. O metal encontra-se igualmente ligado a quatro átomos de nitrogênio dos anéis pirrólicos. Possuem espectro de absorção característico que pode ser utilizado para a identificação ou estimação quantitativa de porfirinas e compostos ligados a porfirinas.
Produtos em cápsula, tablete ou em forma de líquido que proveem ingredientes da dieta e que são designados para serem ingeridos para aumentar a entrada de nutrientes. Suplementos dietéticos podem incluir macronutrientes como proteínas, carboidratos e gorduras e MICRONUTRIENTES como VITAMINAS, MINERAIS e COMPOSTOS FITOQUÍMICOS.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Ativador transcripcional nuclear induzível e presente em todas as células, liga-se aos elementos facilitadores em diferentes tipos celulares e é ativado por estímulos patogênicos. O complexo NF-kappa B é um heterodímero composto por duas subunidades de ligação a DNA: a NF-kappa B1 e relA.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
Enzima dependente do citocromo P-450 induzida por etanol que metaboliza vários pré-carcinógenos, drogas e solventes a metabólitos reativos. Os substratos incluem ETANOL, ANESTÉSICOS INALATÓRIOS, BENZENO, ACETAMINOFEN e outros compostos de baixo peso molecular. A CYP2E1 tem sido usada como um marcador enzimático no estudo do abuso de álcool.
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na síntese enzimática.
Aminoácido não essencial. Em animais, é sintetizada a partir da FENILALANINA. Também é o precursor da EPINEFRINA, HORMÔNIOS TIREÓIDEOS e melanina.
Hidroperoxidase dependente de TIORREDOXINA localizada na matriz mitocondrial. A enzima desempenha um papel crucial na proteção dos componentes mitocondriais contra os níveis elevados de PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO.
Aminoácido não essencial contendo tiol que é oxidado para formar CISTINA.
Forma de óxido nítrico sintase, expressa constitutivamente e dependente de CÁLCIO, encontrada principalmente em CÉLULAS ENDOTELIAIS.
Enzima que cataliza a hidrólise de um aril-dialquil fosfato para formar dialquil fosfato e um álcool arílico. Esta enzima pode hidrolizar um amplo espectro de substratos organofosfatos e vários ésteres de ácido carboxílico aromáticos. Também pode mediar uma proteção enzimática das lipoproteínas de baixa densidade contra a modificação oxidativa e consequentes séries de eventos que levam a formação de ateroma. A enzima foi previamente considerada idêntica à arilesterase (EC 3.1.1.2).
Monocamada de células epiteliais na RETINA contendo pigmento, situada próximo às extremidades (segmentos externos) das CÉLULAS FOTORRECEPTORAS DA RETINA. Estas células epiteliais são macroglia que executam funções essenciais para as células fotorreceptoras, como no transporte de nutrientes, fagocitose das membranas de fotorreceptores liberadas e na garantia da adesão retiniana.
Diminuição na capacidade da célula para proliferar com o passar do tempo. Cada célula é programada para um determinado número de divisões, e quando esse número é atingido a proliferação cessa. A célula entra num estado quiescente após o qual ela atinge a MORTE CELULAR via processo de APOPTOSE.
Introdução de um grupo fosfato em um composto [respeitadas as valências de seus átomos] através da formação de uma ligação éster entre o composto e um grupo fosfato.
"Compostos orgânicos que consistem em um anel benzênico com um ou mais grupos funcionais substituindo um ou mais átomos de hidrogênio, incluindo exemplos como tolueno, xileno e estireno."
CÉLULAS EPITELIAIS altamente especializadas que revestem o CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS e linfáticos, formando o ENDOTÉLIO. Têm forma poligonal e são unidas por JUNÇÕES ÍNTIMAS que apresentam permeabilidade variável a macromoléculas específicas (transportadas através da camada endotelial).
Família de tioltransferases contendo dois resíduos de CISTEÍNA no sítio ativo, que formam um dissulfeto (forma oxidada) ou um ditiol (forma reduzida). Funcionam como um transportador de elétron na síntese de desoxirribonucleotídeos dependente de GLUTIONA por RIBONUCLEOTÍDEO REDUTASES e podem desempenhar um papel na desglutationilação de tióis proteicos. As formas oxidadas de glutarredoxinas são diretamente reduzidas pela GLUTATIONA.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Linhagem celular derivada de células tumorais cultivadas.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas bactérias.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Benzoquinona lipossolúvel que está envolvida no TRANSPORTE DE ELÉTRONS em preparações mitocondriais. O composto ocorre na maioria de organismos aeróbios, desde bactérias a plantas superiores e animais.
Pesticidas usados para destruir a vegetação indesejada, especialmente vários tipos de ervas daninhas, gramas (POACEAE) e plantas lenhosas. Algumas plantas desenvolvem RESISTÊNCIA A HERBICIDA.
Enzima FLAVOPROTEÍNA que catalisa a oxidação de TIORREDOXINAS a dissulfato de tiorredoxina na presença de NADP+. Anteriormente foi classificada como EC 1.6.4.5.
Mudanças metabólicas ou estruturais, função adversa, em tecidos isquêmicos resultantes da restauração de fluxo de sangue do tecido (REPERFUSÃO), inclusive inchaço, HEMORRAGIA, NECROSE, e danos de RADICAIS LIVRES. O exemplo mais comum é o TRAUMATISMO POR REPERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Nível anormalmente alto de GLICEMIA.
Ésteres e sais inorgânicos ou orgânicos do ácido nítrico. Esses compostos possuem o radical NO3-.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Peroxiredoxina que é uma enzima bifuncional citosólica. Funciona como uma peroxiredoxina, via uma única cisteína com atividade redox, e também apresenta atividade de fosfolipase A2 ácida independente de Ca2+.
Produtos derivados da reação não enzimática da GLUCOSE e PROTEÍNAS "in vivo" que exibem uma pigmentação amarelo-amarronzada e uma habilidade em participar das ligações cruzadas entre proteínas. Estas substâncias estão envolvidas em processos biológicos relacionados ao "turnover" de proteínas e acredita-se que seu acúmulo excessivo contribui para as complicações crônicas da DIABETES MELLITUS.
Técnica de toxicologia genética para medir o dano ao DNA em uma célula individual que utiliza eletroforese em gel de células ao nível individual por meio do emprego de amostras celulares extremamente pequenas. Os fragmentos de DNA celular assumem uma formação de "cometa com cauda" na eletroforese e são detectados com um sistema de análise por imagem. As condições alcalinas do ensaio facilitam a sensível detecção de danos em uma única fita.
Líquido claro e incolor que é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal e distribuído por todo o corpo. Possui atividade bactericida e é frequentemente utilizado como desinfetante tópico. É amplamente utilizado como solvente e na preservação de preparações farmacológicas, bem como matéria-prima das BEBIDAS ALCOÓLICAS.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Radical univalente OH. O radical hidroxila é um agente oxidante potente.
Proteínas codificadas pelo genoma mitocondrial ou proteínas codificadas pelo genoma nuclear que são importados para/e residentes na MITOCÔNDRIA.
Redutases que catalisam a reação de peptídeo-L-metionina sulfóxido + tiorredoxina que produz peptídeo-L-metionina + dissulfeto de tiorredoxina + H(2)O.
Maleatos, também conhecido como maleato de potássio, é um sale de potássio do ácido málico usado principalmente como um agente tampão ou um agente de acidez em medicamentos e suplementos.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO.
Grande classe de compostos orgânicos que possuem mais de um grupo FENOL.
Flavoproteína que catalisa reversivelmente a oxidação do NADH ou NADPH por várias quinonas e corantes de oxirredução. A enzima é inibida por dicumarol, capsaicina e cafeína.
Processo por meio do qual o meio ambiente interno tende a permanecer estável e equilibrado.
Hemeproteína dos leucócitos. Deficiência desta enzima leva a uma doença hereditária acoplada à monilíase disseminada. Catalisa a conversão de um doador e peróxido a um doador oxidado e água. EC 1.11.1.7.
Subtipo de óxido nítrico sintase independente de CÁLCIO que pode desempemhar um papel na função imunológica. É uma enzima indutível cuja expressão é transcripcionalmente regulada por uma variedade de CITOCINAS.
Sais do ácido nitroso ou compostos que possuem o grupamento NO2-. Os nitritos inorgânicos do tipo MNO2 (onde M=metal) são todos insolúveis, exceto os nitritos alcalinos. Os nitritos orgânicos podem ser isômeros, mas não idênticos aos seus correspondentes compostos nitrogenados.
Enzima tetramérica que junto com a coenzima NAD+, catalisa a interconversão de lactato e piruvato. Em vertebrados, há genes para três subunidades diferentes (LDH-A, LDH-B e LDH-C).
Hibridização de uma amostra de ácido nucleico em um grupo muito grande de SONDAS DE OLIGONUCLEOTÍDEOS, ligadas individualmente a colunas e fileiras de um suporte sólido, para determinar a SEQUÊNCIA DE BASES ou detectar variações em uma sequência gênica, na EXPRESSÃO GÊNICA ou para MAPEAMENTO GENÉTICO.
Constelação de respostas que ocorrem quando um organismo é exposto ao calor excessivo. As respostas incluem a síntese de novas proteínas e regulação de outras.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Processo envolvendo a probabilidade usada em ensaios terapêuticos ou outra investigação que tem como objetivo alocar sujeitos experimentais, humanos ou animais, entre os grupos de tratamento e controle, ou entre grupos de tratamento. Pode também ser aplicado em experimentos em objetos inanimados.
Mitocôndrias do miocárdio.
Glucose-6-phosphate dehydrogenase (G6PD) is a metabolic enzyme that plays a crucial role in protecting cells from oxidative damage by maintaining the balance of reduced glutathione.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Flavonol amplamente distribuído em plantas. É um antioxidante como muitos outros compostos heterocíclicos fenólicos. Entre as formas glicosiladas estão RUTINA e quercetrina.
Herbicida de contato também usado para produzir dessecação e desfolhamento.
Células do tecido conjuntivo que secretam uma matriz extracelular rica em colágeno e outras macromoléculas.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Eletroforese na qual uma segunda condução eletroforética perpendicular é feita nos componentes separados resultantes da primeira eletroforese. Esta técnica é geralmente feita em géis de poliacrilamida.
DNA bicatenário de MITOCÔNDRIAS. Em eucariotos, o GENOMA mitocondrial é circular e codifica para RNAs ribossômicos, RNAs de transferência e aproximadamente 10 proteínas.
Compostos orgânicos que contêm 1,2-difeniletileno como um grupo funcional.
Método in situ para detectar áreas de DNA que são cortadas durante a APOPTOSE. A desoxinucleotidil transferase terminal é utilizada para adicionar a dUTP marcada, em uma maneira independente do molde, para as 3 principais terminações OH de uma fita única ou dupla de DNA. A desoxinucleotidil transferase terminal corta a marcação final, ou TÚNEL, avalia a apoptose marcada em um único nível celular, tornando-a mais sensível que a eletroforese em gel de agarose para análise da FRAGMENTAÇÃO DO DNA.
O principal componente estrutural do FÍGADO. São CÉLULAS EPITELIAIS especializadas, organizadas em pratos interconectados chamadas lóbulos.
Classe de moléculas derivadas de proteínas contendo ditirosina formadas por ESTRESSE OXIDATIVO. Seu acúmulo no plasma está associado com algumas condições patológicas.
Antibiótico que é produzido pelo Streptomyces achromogenes. É utilizado como agente antineoplásico e para induzir diabetes em animais experimentais.
Segregação e degradação de constituintes citoplasmáticos (lesados ou indesejados) por vacúolos autofágicos (citolisossomos), compostos de LISOSSOMOS (contendo componentes celulares no processo de digestão); desempenha papel importante na METAMORFOSE BIOLÓGICA de anfíbios, na remoção óssea por osteoclastos e na degradação de componentes de células normais (nos estados de deficiência nutricional).
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nos fungos.
Células do músculo estriado encontradas no coração. São derivadas dos mioblastos cardíacos (MIOBLASTOS CARDÍACOS).
Células que revestem as superfícies interna e externa do corpo, formando camadas celulares (EPITÉLIO) ou massas. As células epiteliais que revestem a PELE, a BOCA, o NARIZ e o CANAL ANAL derivam da ectoderme; as que revestem o APARELHO RESPIRATÓRIO e o APARELHO DIGESTIVO derivam da endoderme; outras (SISTEMA CARDIOVASCULAR e SISTEMA LINFÁTICO), da mesoderme. As células epiteliais podem ser classificadas principalmente pelo formato das células e pela função em escamosas, glandulares e de transição.
Mudanças biológicas não genéticas de um organismo em resposta a exigências do MEIO AMBIENTE.
RNAs pequenos, de cadeia dupla, de codificação não proteica (21-31 nucleotídeos) envolvidos nas funções de INATIVAÇÃO GÊNICA, especialmente o RNA DE INTERFERÊNCIA (RNAi). Os siRNAs são endogenamente gerados a partir de dsRNAs (RNA DE CADEIA DUPLA) pela mesma ribonuclease, Dicer, que gera miRNAs (MICRORNAS). O pareamento perfeito das cadeias de siRNAs' antissenso com seus RNAs alvos medeia a clivagem do RNAi guiado por siRNA. Os siRNAs caem em diferentes classes, inclusive siRNA de atuação trans (tasiRNA), RNA com repetições associadas (rasiRNA), RNA de varredura pequena (scnRNA), e RNA de interação com a proteína Piwi (piRNA) e têm funções diferentes de inativação gênica específica.
Dilatação fisiológica de VASOS SANGUÍNEOS por um relaxamento do MÚSCULO LISO VASCULAR subjacente.
Base purínica encontrada na maioria dos tecidos e líquidos do corpo, certas plantas e alguns cálculos urinários. É um intermediário na degradação de adenosina monofosfato para ácido úrico, sendo formada pela oxidação da hipoxantina. Os compostos de xantina metilada cafeína, teobromina e teofilina e seus derivados são usados em medicina em virtude de seus efeitos broncodilatadores. A xantina também ocorre complexada com ribose sob a forma de xantose. (Dorland, 28a ed)
Espessamento e perda da elasticidade das paredes das ARTÉRIAS que ocorre com a formação de PLACA ATEROSCLERÓTICA dentro da ÍNTIMA ARTERIAL.
Subfamília de proteína quinase ativada por mitógeno que regula vários processos celulares, entre eles PROCESSOS DE CRESCIMENTO CELULAR, DIFERENCIAÇÃO CELULAR, APOPTOSE e respostas celulares à INFLAMAÇÃO. As P38 MAP quinases são reguladas pelos RECEPTORES DE CITOCINA e podem ser ativados em resposta a patógenos bacterianos.
Derivado do ácido acético, N(CH2COOH)3. É um agente sequestrador que forma complexos estáveis com Zn2+.
Proteína de baixo peso molecular (aproximadamente 10 kD) presente no citoplasma do córtex renal e fígado. É rica em resíduos cisteína e não contém aminoácidos aromáticos. A metalotioneína demonstra alta afinidade por metais pesados bivalentes.
Enzima da classe das oxidorredutases, que catalisa a conversão de beta-D-glucose e oxigênio a D-glucono-1,5-lactona e peróxido. É uma flavoproteína, altamente específica para beta-D-glucose. A enzima é produzida pelo Penicillium notatum e outros fungos, e tem atividade antibacteriana na presença de glucose e oxigênio. É usada para estimar a concentração de glucose em amostras de sangue ou urina, por meio da formação de pigmentos coloridos pelo peróxido de hidrogênio produzido na reação. EC 1.1.3.4.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Respostas de doses bifásicas de células ou organismos (incluindo microrganismos) a um fator exógeno ou intrínseco em que o fator induz efeitos estimuladores ou benéficos em doses baixas e efeitos inibitórios ou adversos em doses altas.
Glicoproteína sérica produzida por MACRÓFAGOS ativados e outros LEUCÓCITOS MONONUCLEARES de mamíferos. Possui atividade necrotizante contra linhagens de células tumorais e aumenta a capacidade de rejeitar transplantes tumorais. Também conhecido como TNF-alfa, só é 30 por cento homólogo à TNF-beta (LINFOTOXINA), mas compartilham RECEPTORES DE TNF.
O principal tronco das artérias sistêmicas.
Quebra da cadeia do DNA em fragmentos menores por CLIVAGEM DO DNA endonucleolítica, em vários pontos. Inclui a fragmentação do DNA internucleossomal, que junto com a condensação da cromatina, são típicas da APOPTOSE.
Estrutura transparente e biconvexa do OLHO. Encontra-se dentro de uma cápsula, atrás da ÍRIS e à frente do humor vítreo (CORPO VÍTREO). Está levemente superposta na margem pelos processos ciliares. A adaptação do CORPO CILIAR é crucial para a ACOMODAÇÃO OCULAR.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Perda da atividade funcional e degeneração trófica de axônios nervosos e suas ramificações terminais, seguida à destruição de suas células de origem ou interrupção de sua continuidade com estas células. A patologia é característica de doenças neurodegenerativas. Geralmente, o processo de degeneração nervosa é estudado em pesquisas de localização neuroanatômica e correlação da neurofisiologia das vias neurais.
Afecções hereditárias e esporádicas caracterizadas por disfunção progressiva do sistema nervoso. Estes transtornos geralmente estão associados com atrofia das estruturas afetadas do sistema nervoso central ou periférico.
Processo metabólico de todas as células vivas (animal e vegetal) no qual o oxigênio é usado para prover uma fonte de energia para a célula.
Efeito controlador negativo sobre os processos fisiológicos nos níveis molecular, celular ou sistêmico. No nível molecular, os principais sítios regulatórios incluem os receptores de membrana, genes (REGULAÇÃO DA EXPRESSÃO GÊNICA), RNAm (RNA MENSAGEIRO) e proteínas.

Stress oxidativo, em termos médicos, refere-se ao desequilíbrio entre a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) e outras espécies reativas de nitrogênio (RNS), e a capacidade do organismo de se defender contra eles por meio de sistemas antioxidantes. Os ROS e RNS são moléculas altamente reativas que contêm oxigênio ou nitrogênio, respectivamente, e podem danificar componentes celulares importantes, como proteínas, lipídios e DNA.

O estresse oxidativo pode resultar de vários fatores, incluindo exposição a poluentes ambientais, tabagismo, radiação ionizante, infecções, inflamação crônica e processos metabólicos anormais. Além disso, certos estados clínicos, como diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer, estão associados a níveis elevados de estresse oxidativo.

O estresse oxidativo desregula vários processos celulares e é capaz de induzir danos às células, levando ao desenvolvimento de doenças e aceleração do envelhecimento. Portanto, manter o equilíbrio entre a produção de ROS/RNS e as defesas antioxidantes é crucial para a saúde e o bem-estar.

Antioxidantes são substâncias que ajudam a proteger as células do corpo contra os danos causados por moléculas chamadas radicais livres. Os radicais livres são produzidos naturalmente no corpo durante processos como a digestão dos alimentos, mas também podem ser o resultado de poluição, tabagismo e exposição a raios UV.

Os radicais livres contêm oxigênio e são instáveis, o que significa que eles tendem a reagir rapidamente com outras moléculas no corpo. Essas reações podem causar danos às células e à estrutura do DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Os antioxidantes são capazes de neutralizar os radicais livres, impedindo-os de causarem danos adicionais às células. Eles fazem isso doando um electrão aos radicais livres, estabilizando-os e tornando-os menos reativos.

Existem muitos tipos diferentes de antioxidantes, incluindo vitaminas como a vitamina C e a vitamina E, minerais como o selênio e o zinco, e compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras e outros alimentos vegetais. Alguns exemplos de antioxidantes incluem:

* Betacaroteno: um pigmento vermelho-laranja encontrado em frutas e verduras como abacates, damascos, alface e cenouras.
* Vitamina C: uma vitamina essencial encontrada em frutas cítricas, morangos, kiwi e pimentões verdes.
* Vitamina E: um antioxidante lipossolúvel encontrado em óleos vegetais, nozes e sementes.
* Flavonoides: compostos fitquímicos encontrados em frutas, verduras, chá preto e verde, vinho tinto e chocolate negro.
* Resveratrol: um antioxidante encontrado em uvas, amêndoas e vinho tinto.

É importante lembrar que a maioria dos estudos sobre os benefícios dos antioxidantes foi realizada em laboratório ou em animais, e não há muitas evidências sólidas de que o consumo de suplementos antioxidantes tenha um efeito benéfico na saúde humana. Em vez disso, é recomendável obter antioxidantes a partir de uma dieta equilibrada rica em frutas, verduras e outros alimentos integrais.

Espécies de oxigênio reativos (ROS, do inglês Reactive Oxygen Species) se referem a moléculas ou íons que contêm oxigênio e são altamente reactivos devido ao seu estado eletrônico instável. Eles incluem peróxidos, superóxidos, hidroxilas e singletes de oxigênio. Essas espécies são produzidas naturalmente em nosso corpo durante o metabolismo celular, especialmente na produção de energia nas mitocôndrias. Embora sejam importantes para a sinalização celular e resposta imune, excesso de ROS pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

Peróxido de hidrogénio, com a fórmula química H2O2, é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings. É amplamente utilizado em aplicações médicas, industriais e domésticas.

Na medicina, o peróxido de hidrogénio é usado como um desinfetante tópico para matar bactérias, vírus e fungos em feridas e lesões. Também é usado como um enxaguante bucal e elixir para tratar infecções da boca e garganta.

Em níveis mais concentrados, o peróxido de hidrogénio pode ser usado como um agente esclarecedor para remover manchas e decolorar cabelos. No entanto, é importante notar que o uso indevido ou excessivo de peróxido de hidrogénio em concentrações elevadas pode causar danos à pele e tecidos.

Em termos químicos, o peróxido de hidrogénio é composto por duas moléculas de água com um átomo de oxigênio adicional entre elas. Quando exposto ao ar ou a catalisadores, ele se decompõe em água e oxigénio, o que pode resultar em efeitos oxidantes e liberação de gás.

Em resumo, o peróxido de hidrogénio é um composto líquido incolor com propriedades oxidantes e agentes bleachings usados em aplicações médicas, industriais e domésticas para matar microorganismos, desinfetar, decolorar e esclarecer. No entanto, deve ser manipulado com cuidado devido à sua capacidade de causar danos em concentrações elevadas.

A peroxidação de lipídios é um processo oxidativo que ocorre em lipídios insaturados, especialmente ácidos graxos poliinsaturados (AGPI), presentes em membranas celulares e lipoproteínas. Neste processo, as moléculas de lípidos sofrem reações químicas com espécies reativas de oxigênio (ROS) ou outros agentes oxidantes, levando à formação de peróxidos de lipídios e outros produtos de oxidação. Esses produtos podem se acumular e causar danos a estruturas celulares, alterações na função celular e potencialmente induzir sinalizações que levam à morte celular programada ou inflamação. A peroxidação de lipídios tem sido associada a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, câncer e envelhecimento prematuro.

Superóxido dismutase (SOD) é uma enzima antioxidante que desempenha um papel crucial na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs). A SOD catalisa a conversão de superóxido, um tipo de ERO, em peróxido de hidrogênio e oxigênio, que são menos reativos e mais fáceis de serem eliminados pelas células. Existem três tipos principais de SOD encontradas em diferentes compartimentos celulares: a SOD1 (ou CuZn-SOD) está presente no citoplasma, a SOD2 (ou Mn-SOD) encontra-se no interior da matriz mitocondrial, e a SOD3 (ou EC-SOD) é uma isoforma extracelular. A atividade da SOD é importante para manter o equilíbrio redox celular e reduzir o estresse oxidativo, que tem sido associado a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Glutationa é uma pequena proteína presente em células vivas, composta por tres aminoácidos: cisteína, glicina e ácido glutâmico. É conhecida como um potente antioxidante, desempenhando um papel importante na neutralização de radicais livres e proteção das células contra danos oxidativos. Além disso, a glutationa também participa em diversas reações metabólicas, incluindo o metabolismo de drogas e toxinas no fígado. É produzida naturalmente pelo corpo humano, mas seus níveis podem ser afetados por fatores como idade, dieta, stress, tabagismo e exposição a poluentes.

Malondialdeído (MDA) é um produto final de decomposição dos ácidos graxos poliinsaturados quando sofrem peroxidação. É um marcador amplamente utilizado para medir o dano oxidativo a lipídios em tecidos vivos e fluidos biológicos, incluindo sangue e plasma. A peroxidação de lípidos é um processo que resulta na formação de espécies reativas de oxigênio (EROs) e é associada a diversas doenças, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer. O MDA é um composto altamente reactivo e mutagênico que pode danificar proteínas, DNA e outos biomoléculas quando presente em níveis elevados. É importante notar que a análise do MDA como marcador de dano oxidativo deve ser interpretada com cuidado, uma vez que outros fatores, como a dieta e a exposição ambiental ao tabaco e à poluição, também podem influenciar os níveis desse composto no organismo.

Os oxidantes são substâncias químicas que adicionam oxigênio a outras substâncias ou removem electrões de outras moléculas, aumentando assim o seu estado de oxidação. Este processo é conhecido como oxidação. Os oxidantes são geralmente agentes agressivos e reactivos que desempenham um papel importante em muitas reacções químicas e processos biológicos.

No contexto médico, os oxidantes podem ser utilizados como agentes terapêuticos para destruir células cancerosas ou patógenos, tais como bactérias e vírus. No entanto, também podem causar danos a tecidos saudáveis se não forem controlados adequadamente. Além disso, o estresse oxidativo, resultante de níveis elevados de oxidantes no corpo, tem sido associado a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes e doenças neurodegenerativas. Portanto, manter um equilíbrio adequado de oxidantes e antioxidantes no corpo é importante para a saúde geral.

Catalase é uma enzima antioxidante encontrada em peroxissomas das células vivas de lactobacilos, plantas e animais. Sua função principal é proteger as células contra o dano oxidativo catalisando a decomposição do peróxido de hidrogênio (H2O2) em água (H2O) e oxigênio (O2). Essa reação desintoxica o H2O2, que é um subproduto natural do metabolismo celular e também pode ser produzido em resposta a estresse oxidativo. A atividade catalase é importante para manter o equilíbrio redox nas células e prevenir a acumulação de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar componentes celulares, como proteínas, lipídios e DNA.

As "Substâncias Reactivas com Ácido Tiobarbitúrico" (SRAT) referem-se a compostos orgânicos que, em presença de ácido tiobarbitúrico e calor, sofrem reações de oxidação e produzem produtos de condensação com o ácido tiobarbitúrico. Este teste é frequentemente usado como um indicador da atividade de espécies reativas de oxigênio (ERO) e espécies reativas de nitrogênio (ERN) em amostras biológicas, pois esses radicais livres podem induzir a peroxidação de lipídios, resultando na formação de tais produtos.

Um exemplo bem conhecido desse tipo de substância reactiva é o malondialdeído (MDA), um aldeído que é produzido durante a decomposição dos peróxidos de lipídios e é capaz de reagir com o ácido tiobarbitúrico, formando um complexo vermelho-laranja conhecido como tiobarbitúrico reactivo subsistâncias (TBARS). No entanto, é importante notar que a medição de TBARS não é específica para MDA e pode ser influenciada por outras substâncias presentes na amostra. Portanto, os métodos mais modernos tendem a usar cromatografia líquida de alta desempenho (HPLC) ou espectrometria de massa para detectar e quantificar especificamente o MDA ou outros produtos de peroxidação de lipídios.

Protein carbonilation is a post-translational modification where a carbonyl group (-C=O) becomes attached to a protein. This process can occur as a result of chemical reactions, such as those involving reactive carbonyl species (RCS), or enzymatic modifications. Carbonylation can lead to changes in the structure and function of proteins, contributing to the development of various diseases, including neurodegenerative disorders, cardiovascular disease, and diabetes.

The carbonylation of proteins can result from several mechanisms:

1. Direct reaction with RCS: These are highly reactive compounds that contain a carbonyl group and can be formed during oxidative stress or inflammation. Examples include aldehydes like malondialdehyde (MDA) and 4-hydroxynonenal (HNE), which can react with proteins, forming adducts and altering their function.
2. Oxidative stress: During oxidative stress, reactive oxygen species (ROS) can cause protein damage by oxidizing amino acid side chains, leading to the formation of carbonyl groups on proteins. This process is often associated with aging and various pathological conditions.
3. Enzymatic modification: Certain enzymes, such as transglutaminases or lysyl oxidases, can introduce carbonyl groups into proteins through specific reactions. For example, transglutaminases can catalyze the formation of isopeptide bonds between proteins and polyamines, resulting in protein cross-linking and carbonylation.

Carbonylated proteins are often considered a marker of protein damage and oxidative stress. The accumulation of these damaged proteins has been implicated in several age-related diseases and may contribute to cellular dysfunction and tissue damage.

Oxirredução, em termos bioquímicos e redox, refere-se a um tipo específico de reação química envolvendo o ganho (redutor) ou perda (oxidante) de elétrons por moléculas ou átomos. Neste processo, uma espécie química, o agente oxirredutor, é simultaneamente oxidada e reduzida. A parte que ganha elétrons sofre redução, enquanto a parte que perde elétrons sofre oxidação.

Em um contexto médico, o processo de oxirredução desempenha um papel fundamental em diversas funções corporais, incluindo o metabolismo energético e a resposta imune. Por exemplo, durante a respiração celular, as moléculas de glicose são oxidadas para produzir energia na forma de ATP (adenosina trifosfato), enquanto as moléculas aceitadoras de elétrons, como o oxigênio, são reduzidas.

Além disso, processos redox também estão envolvidos em reações que desintoxicam o corpo, como no caso da neutralização de radicais livres e outras espécies reativas de oxigênio (ROS). Nesses casos, antioxidantes presentes no organismo, tais como vitaminas C e E, doam elétrons para neutralizar esses agentes oxidantes prejudiciais.

Em resumo, a oxirredução é um conceito fundamental em bioquímica e fisiologia, com implicações importantes na compreensão de diversos processos metabólicos e mecanismos de defesa do corpo humano.

A glutationa peroxidase (GPx) é uma enzima antioxidante que catalisa a reação de redução de peróxidos de hidrogênio e outros óxidos de hidrogênio em alcoois, usando a glutationa como um agente redutor. Existem diferentes isoformas de GPx presentes em diferentes tecidos do corpo humano. A GPx desempenha um papel importante na proteção das células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (EROs) e outros radicais livres. A deficiência dessa enzima tem sido associada a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Os F2-isoprostanos são moléculas formadas pela oxidação lipídica, especificamente a partir do ácido araquidónico, um ácido graxo essencial da série 20:4 n-6. Eles são considerados marcadores bioquímicos de estresse oxidativo e danos em membranas celulares causados por radicais livres. O F2-isoprostano mais conhecido é o 8-iso-PGF2α, que pode ser medido no soro ou urina como um biomarcador de estresse oxidativo in vivo. Aumentos nos níveis de F2-isoprostanos têm sido associados a diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e respiratórias.

Paraquat é um herbicida altamente tóxico, usado para controlar plantas indesejadas e embelezamento de gramados. É um líquido incolor a marrom-escuro, com um sabor amargo e muito irritante para os olhos, nariz, garganta e pele.

A exposição ao paraquat pode ocorrer por inalação, ingestão ou contato com a pele ou olhos. A intoxicação grave pode causar danos graves aos pulmões, rins, fígado e outros órgãos, e pode ser fatal em casos severos. Os sintomas de exposição ao paraquat podem incluir irritação dos olhos, nariz, garganta e pele; tosse, falta de ar e dificuldade para respirar; náuseas, vômitos, dor abdominal e diarréia; ritmo cardíaco acelerado; convulsões e coma.

O tratamento da intoxicação por paraquat geralmente requer hospitalização imediata e pode incluir medidas de suporte, como oxigenoterapia e fluidoterapia, além de possível transplante de pulmão em casos graves. Devido à sua alta toxicidade, o paraquat é regulamentado como um agrotóxico restrito em muitos países e sua utilização está proibida em outros.

Desoxiguanosina é um nucleósido derivado da desoxirribose (um tipo de açúcar) e guanina (uma base nitrogenada). É formado quando a guanina se combina com desoxirribose em uma reação de glicosilação. A desoxiguanosina é encontrada naturalmente em DNA, sendo um componente fundamental da sua estrutura.

Em condições oxidativas, a desoxiguanosina pode sofrer danos e ser convertida em 8-oxo-desoxiguanosina, um tipo de dano oxidativo ao DNA que é mutagênico e potencialmente cancerígeno. O monitoramento e reparo desses danos são essenciais para a integridade do genoma e a prevenção de doenças relacionadas ao DNA.

Acetylcysteine, também conhecido como N-acetilcisteína (NAC), é um medicamento usado para tratar doenças pulmonares e outros distúrbios de saúde. É um potente antioxidante e precursor da glutationa, um importante antioxidante endógeno no corpo humano.

Na sua forma farmacêutica, a acetilcisteína é frequentemente usada como um mucolítico para reduzir a viscosidade do muco e facilitar a expectoração em pacientes com doenças pulmonares crônicas, como a fibrose cística e bronquite crónica. Também pode ser usado como tratamento de emergência para intoxicação aguda por paracetamol (também conhecido como acetaminofeno), pois é capaz de reabastecer as reservas de glutationa no fígado, o que ajuda a neutralizar os efeitos tóxicos do paracetamol.

Além disso, a acetilcisteína tem demonstrado ter propriedades anti-inflamatórias, antifibróticas e neuroprotetoras em estudos laboratoriais e clínicos, o que sugere que ela pode ser útil no tratamento de diversas condições de saúde, incluindo doenças neurológicas, cardiovasculares e hepáticas. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar esses potenciais benefícios terapêuticos e determinar os riscos e benefícios da sua utilização em diferentes populações de pacientes.

Aldeído é um grupo funcional na química orgânica, designado pela fórmula -CHO. Ele consiste em um átomo de carbono, que está ligado a um hidrogénio e a um grupo oxidrilo (-OH). Aldeídos são compostos voláteis com um cheiro característico e podem ser encontrados naturalmente em vários alimentos e óleos essenciais.

Em termos médicos, aldeídos podem estar envolvidos em processos patológicos, como a formação de produtos finais de glicação avançada (PGA), que são subprodutos da reação entre açúcares e proteínas ou lipídeos no corpo. A formação excessiva de PGA pode contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, doença cardiovascular e doenças neurológicas.

Além disso, alguns aldeídos tóxicos podem ser produzidos em processos industriais e ambientais, como a poluição do ar, e podem ter efeitos adversos na saúde humana, causando irritação nos olhos, nariz e garganta, problemas respiratórios e outros sintomas.

Tert-butilidroperóxido é um composto orgânico utilizado como agente oxidante e catalisador na indústria química. É frequentemente empregado em reações de polimerização e oxidação, especialmente na produção de poliuretanos e policloretos.

Na medicina, o tert-butilidroperóxido não tem um uso direto como fármaco ou medicamento. No entanto, em alguns casos, pode ser usado em procedimentos cirúrgicos como um meio de iniciar a polimerização de substâncias biocompatíveis, como o metilmetacrilato, durante a reparação óssea ou dental.

É importante ressaltar que, apesar de seu uso em contextos médicos e cirúrgicos, o tert-butilidroperóxido é classificado como um agente oxidante perigosamente reactivo e sua manipulação deve ser feita com cuidado, observando as precauções adequadas para evitar riscos à saúde e ao meio ambiente.

Glutação dissulfeto, também conhecido como GSSG ou óxido de glutationa, é uma forma oxidada da importante molécula tripeptídeo glutationa (GSH) encontrada em grande parte das células dos organismos vivos. A glutationa desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio redox e na protecção celular contra o estresse oxidativo e outros tipos de estresse ambiental.

A ligação dissulfeto (-S-S-) no glutação dissulfeto é formada pela oxidação de duas moléculas de GSH, resultando na formação de GSSG. Este processo é catalisado por enzimas antioxidantes como a glutationa peroxidase e é reversível graças à ação da glutationa redutase, que utiliza NADPH como doador de electrões para reduzir o GSSG de volta ao GSH.

A razão GSH/GSSG é frequentemente utilizada como um indicador do estado redox celular e desempenha um papel fundamental na regulação da homeostase redox, no equilíbrio entre a oxidação e redução das células. Uma diminuição da razão GSH/GSSG indica um ambiente celular mais oxidativo e pode estar associada a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, doenças cardiovasculares e câncer.

Mitocôndrias são organelos delimitados por membranas found in eucaryotic cells, where the majority of cellular ATP is produced. They are often referred to as the "powerhouses" of the cell because they play a crucial role in generating energy in the form of ATP through a process called oxidative phosphorylation. Mitocôndrias also have their own DNA and are believed to have originated from bacteria that took up residence within eukaryotic cells early in their evolution. They are dynamic organelles that can change shape, size, and number in response to cellular needs and conditions. Additionally, mitochondria are involved in various other cellular processes such as calcium signaling, apoptosis, and the regulation of cell growth and differentiation.

O Fator 2 Relacionado a NF-E2 (NFE2L2) é um gene humano que codifica a proteína Nrf2, a qual atua como fator de transcrição master regulador da resposta celular antioxidante e citoprotectora. A proteína Nrf2 se une a determinados elementos de resposta antioxidante (ARE) nos promotores de genes alvo, induzindo a expressão de uma variedade de genes relacionados à detoxificação e eliminação de espécies reativas de oxigênio (EROs). A proteína Nrf2 é mantida em níveis baixos na célula por meio da degradação constitutiva mediada pelo ubiquitina promovida pela proteína Keap1. No entanto, em resposta a estressores celulares, como EROs e compostos xenobióticos, a ligação entre Keap1 e Nrf2 é interrompida, permitindo que Nrf2 se acumule no núcleo celular e se ligue a AREs, induzindo a expressão de genes alvo. Dessa forma, o Fator 2 Relacionado a NF-E2 desempenha um papel crucial na proteção da célula contra danos oxidativos e xenobióticos.

O ácido ascórbico, também conhecido como vitamina C, é um composto hidrossolúvel que atua como um potente antioxidante no corpo humano. É essencial para a síntese de colágeno, neurotransmissores e outras proteínas importantes. Além disso, ajuda na absorção de ferro, manutenção da integridade das paredes vasculares e fortalecimento do sistema imunológico.

A deficiência de ácido ascórbico pode levar a vários problemas de saúde, incluindo escorbuto, uma doença caracterizada por fadiga, dor articular, sangramento das gengivas e feridas abertas. Por outro lado, um consumo excessivo de suplementos de vitamina C pode causar diarréia, náusea e cólicas abdominais em alguns indivíduos.

É encontrado naturalmente em diversos alimentos, como frutas cítricas (laranjas, limões, tangerinas), morangos, kiwi, abacaxi, goiaba, pimentão vermelho, brócolis, espinafre e repolho. Além disso, o ácido ascórbico é frequentemente adicionado a alimentos processados como conservante, para evitar a oxidação e prolongar sua validade.

NADPH oxidase é um complexo enzimático que desempenha um papel crucial no sistema imune innato ao gerar espécies reativas de oxigênio (ROS) como uma resposta à infecção. A sua função primária é transferir elétrons do NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido) para o oxigêno molecular, resultando na formação de superóxido, um tipo de ROS.

Este mecanismo é ativado principalmente em células imunes especializadas, como neutrófilos e macrófagos, quando estas células detectam a presença de patógenos invasores. A produção de ROS por NADPH oxidase auxilia no processo de destruição dos patógenos, servindo como uma importante defesa do organismo contra infecções. No entanto, um desregulamento ou excessiva ativação da NADPH oxidase também pode contribuir para o desenvolvimento de várias condições patológicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

Isoprostanos são prostaglandina-like compostos formados in vivo por autoxidação de ácidos graxos poliinsaturados, especialmente ácido araquidônico, em membranas celulares expostas à oxidação. Eles atuam como marcadores bioquímicos de estresse oxidativo e danos às células devido ao radical livre. Alguns isoprostanos, como o 8-iso-PGF2α, são estáveis e podem ser medidos em fluidos biológicos, tornando-se um marcador útil de doenças associadas à oxidação excessiva, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e respiratórias.

Os "depuradores de radicais livres" não são um termo médico formal, mas é um termo amplamente usado para se referir a substâncias que podem ajudar a neutralizar os radicais livres no corpo. Radicais livres são moléculas instáveis com um elétron desemparelhado que podem danificar células e tecidos corporais, contribuindo para o desenvolvimento de doenças crônicas e aceleração do envelhecimento.

Existem diferentes tipos de depuradores de radicais livres, incluindo:

1. Antioxidantes enzimáticos: esses são produzidos naturalmente pelo corpo humano, como a superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase. Eles desempenham um papel importante na neutralização dos radicais livres e proteção das células contra danos.
2. Antioxidantes dietéticos: esses são encontrados em alimentos e suplementos, como vitaminas C, E e A, selênio, zinco e flavonoides. Eles também ajudam a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos.
3. Fitoquímicos: esses são compostos químicos presentes em plantas que têm propriedades antioxidantes, como polifenóis, carotenoides e terpenóides. Eles também ajudam a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos.

É importante notar que embora os depuradores de radicais livres possam oferecer algum grau de proteção contra os radicais livres, eles não são uma panaceia para a prevenção de doenças crônicas ou o envelhecimento. Uma dieta equilibrada e exercícios regulares continuam sendo as melhores formas de manter a saúde geral e reduzir o risco de doenças.

Superóxidos referem-se a espécies químicas altamente reativas que contêm oxigênio e carga negativa. Eles são formados naturalmente em células vivas durante o metabolismo, especialmente na produção de energia celular através da cadeia respiratória mitocondrial. O radical superóxido é o mais simples dos radicais de oxigênio e é denotado como O2−.

Embora os superóxidos sejam uma espécie de oxidante natural, eles podem causar estresse oxidativo e danos às células em níveis elevados. Eles desempenham um papel importante nos processos fisiológicos e patofisiológicos, incluindo a resposta imune, a sinalização celular e o envelhecimento. O desequilíbrio entre a produção de superóxidos e as defesas antioxidantes pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer.

A enzima superóxido dismutase (SOD) é responsável por catalisar a conversão dos superóxidos em peróxido de hidrogênio (H2O2), que é menos reactivo e pode ser posteriormente convertido em água e oxigênio por outras enzimas, como a catalase ou a glutationa peroxidase.

Apoptose é um processo controlado e ativamente mediado de morte celular programada, que ocorre normalmente durante o desenvolvimento e homeostase dos tecidos em organismos multicelulares. É um mecanismo importante para eliminar células danificadas ou anormais, ajudando a manter a integridade e função adequadas dos tecidos.

Durante o processo de apoptose, a célula sofre uma série de alterações morfológicas e bioquímicas distintas, incluindo condensação e fragmentação do núcleo, fragmentação da célula em vesículas membranadas (corpos apoptóticos), exposição de fosfatidilserina na superfície celular e ativação de enzimas proteolíticas conhecidas como caspases.

A apoptose pode ser desencadeada por diversos estímulos, tais como sinais enviados por outras células, falta de fatores de crescimento ou sinalização intracelular anormal. Existem dois principais caminhos que conduzem à apoptose: o caminho intrínseco (ou mitocondrial) e o caminho extrínseco (ou ligado a receptores de morte). O caminho intrínseco é ativado por estresses celulares, como danos ao DNA ou desregulação metabólica, enquanto o caminho extrínseco é ativado por ligação de ligandos às moléculas de superfície celular conhecidas como receptores de morte.

A apoptose desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento embrionário, a homeostase dos tecidos e a resposta imune. No entanto, a falha na regulação da apoptose também pode contribuir para doenças, como câncer, neurodegeneração e doenças autoimunes.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Vitamina E é um termo genérico que abrange duas famílias de compostos lipossolúveis relacionados, tocoferóis e tocotrienóis, que ocorrem naturalmente em diferentes graus em alimentos como óleos vegetais (por exemplo, amêndoa, girassol, milho), nozes, sementes, grãos integrais, verduras folhosas e alguns frutos. A vitamina E funciona como um antioxidante em nosso corpo, ajudando a proteger células saudáveis contra danos causados por moléculas instáveis chamadas radicais livres. Existem diferentes formas de vitamina E, mas a mais ativa e benéfica para nossa saúde é o alpha-tocoferol. A deficiência de vitamina E é rara, mas pode causar problemas neurológicos e musculares em indivíduos com doenças genéticas ou outras condições que afetem a absorção de gorduras. O consumo excessivo de suplementos de vitamina E, por outro lado, pode estar associado a um risco aumentado de hemorragia e morte. Portanto, é recomendável obter vitamina E principalmente através de uma dieta equilibrada, em vez de depender de suplementos dietéticos.

A "sobrevivência celular" refere-se à capacidade de uma célula mantê-lo vivo e funcional em face de condições adversas ou estressoras. Em medicina e biologia, isto geralmente implica a habilidade de uma célula para continuar a existir e manter suas funções vitais, tais como a capacidade de responder a estímulos, crescer, se dividir e manter a integridade estrutural, apesar de enfrentar fatores que poderiam ser prejudiciais à sua sobrevivência, como a falta de nutrientes, a exposição a toxinas ou a variações no pH ou temperatura.

A capacidade de sobrevivência celular pode ser influenciada por diversos factores, incluindo a idade da célula, o seu tipo e estado de diferenciação, a presença de fatores de crescimento e sobrevivência, e a exposição a radicais livres e outras formas de estresse oxidativo. A compreensão dos mecanismos que regulam a sobrevivência celular é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas em diversas áreas da medicina, como no tratamento de doenças neurodegenerativas, câncer e outras condições patológicas.

Heme Oxygenase-1 (HO-1), também conhecida como Heat Shock Protein 32 (HSP32), é uma proteína importante envolvida no processo de decomposição do grupo hemo, um componente fundamental da hemoglobina e outras proteínas transportadoras de oxigênio. A HO-1 catalisa a conversão do heme em ferroporfirinógeno, ferro livre, monóxido de carbono (CO) e biliverdina, que é posteriormente convertida em bilirrubina pela enzima biliverdina redutase.

A expressão da HO-1 é altamente inducível por fatores estressores como hipoxia, isquemia, infecção, inflamação e exposição a poluentes ambientais. A indução da HO-1 desempenha um papel crucial na proteção dos tecidos contra danos oxidativos, inflamação e apoptose (morte celular programada). Além disso, os produtos resultantes do processo catalítico da HO-1, como o monóxido de carbono e a biliverdina/bilirrubina, exercem efeitos citoprotetores e anti-inflamatórios.

Devido às suas propriedades protetoras e reguladoras, a HO-1 tem sido alvo de pesquisas como possível terapia para doenças associadas a estresse oxidativo, inflamação e dano celular, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas, pulmonares e hepáticas.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

La definição medica di "Vitamina K3" è Menadione. A Vitamina K3, o Menadione, non è una forma naturale della vitamina K, ma é un composto sintetico con attività simile alla vitamina K. É usato come supplemento dietetico e nei farmaci per prevenire e trattare le carenze di vitamina K. La Vitamina K3 è solubile in grasso ed é utilizzata nell'industria alimentare come additivo per mangimi per animali. Tuttavia, il suo uso negli integratori alimentari per l'uomo è limitato a causa del potenziale di causare effetti collaterali indesiderati, come danni al fegato e anemia emolitica in alcune persone.

Peroxirredoxinas (Prx) são uma família de proteínas antioxidantes que desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase redox celular. Eles catalisam a redução de peróxidos, tais como água oxidada (H2O2), óxido nítrico peroxinitrito (ONOO-), e peróxidos orgânicos, protegendo as células contra o estresse oxidativo e nitrosativo.

Existem seis isoformas de peroxirredoxinas em mamíferos, divididas em três classes baseadas em sua estrutura e mecanismo catalítico: Prx1-4 (classe I), Prx5 (classe II) e Prx6 (classe III). Todas as isoformas possuem um resíduo de cisteína altamente reativo, chamado cisteína peroxidática, que sofre oxidação por peróxidos, gerando um intermediário sulfenato (-SOH). A forma sulfenato pode ser reduzida de volta ao estado original pela tiorredoxina (Trx) ou pela proteína desintoxicante de glutationa (GSH), dependendo da isoforma.

Peroxirredoxinas estão envolvidas em diversos processos biológicos, incluindo a regulação do sinal celular, a resposta ao estresse oxidativo, o metabolismo energético e a proliferação celular. Alterações no funcionamento das peroxirredoxinas têm sido associadas a várias patologias, como doenças neurodegenerativas, câncer e diabetes.

Óxidos N-cíclicos são compostos orgânicos que contêm um ou mais anéis heterocíclicos com um átomo de oxigênio e um átomo de nitrogênio. Eles fazem parte da classe geral dos compostos hetroaromáticos. Um exemplo bem conhecido de óxido N-cíclico é a piridina-N-óxido, que é um óxido de piridina. Estes compostos são frequentemente usados como intermediários em síntese orgânica e podem ser úteis devido à sua natureza eletron-atraente, o que pode aumentar a reatividade de grupos funcionais adjacentes.

Glutationa redutase é uma enzima importante que desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio redox e na detoxificação celular. Ela catalisa a redução da glutationa oxidada (GSSG) de volta à sua forma ativa e reduzida (GSH), que atua como um antioxidante importante no corpo. A reação catalisada pela glutationa redutase é essencial para proteger as células contra o dano oxidativo e manter a homeostase redox.

A glutationa redutase é encontrada em grande variedade de tecidos e órgãos, incluindo fígado, rim, pulmão e coração. Ela desempenha um papel particularmente importante no fígado, onde é responsável por neutralizar as toxinas e proteger o tecido hepático contra o dano oxidativo.

A deficiência de glutationa redutase pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças neurológicas, cardiovasculares e pulmonares, além de aumentar a suscetibilidade ao dano oxidativo e à inflamação. Portanto, a manutenção dos níveis adequados de glutationa redutase é essencial para a saúde geral e o bem-estar.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

Peróxidos lipídicos são moléculas reativas formadas quando oxigênio reage com lipídios insaturados, especialmente ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), durante o processo de peroxidação lipídica. Eles contêm um grupo funcional peróxido (-OOH) ligado a um carbono na cadeia de hidrocarbonetos do lipídeo.

A formação de peróxidos lipídicos é inicialmente induzida por espécies reativas de oxigênio (ROS), como o radical hidroxilo (•OH) ou o superóxido (O2•-), que abstraem um átomo de hidrogênio de um carbono insaturado, gerando um radical lipídico. Este radical lipídico pode então reagir com o oxigênio molecular para formar um peroxirradical lipídico, que subsequentemente se combina com outro lipídeo para formar um peróxido lipídico.

Os peróxidos lipídicos desempenham um papel importante no estresse oxidativo e na patogênese de várias doenças, incluindo doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e câncer. Eles também podem deteriorar os alimentos, especialmente óleos e gorduras, levando à formação de compostos tóxicos e cancerígenos. Portanto, é importante controlar a peroxidação lipídica e minimizar a exposição a esses peróxidos lipídicos.

Dano ao DNA é a lesão ou alteração na estrutura do DNA, o material genético presente em todas as células vivas. Ocorre naturalmente durante o processo normal de replicação e transcrição celular, bem como devido à exposição a agentes ambientais prejudiciais, tais como radiação ionizante e certos compostos químicos. O dano ao DNA pode resultar em mutações genéticas, que por sua vez podem levar ao desenvolvimento de doenças, incluindo câncer, e acelera o processo de envelhecimento celular. Além disso, o dano ao DNA desregula a expressão gênica normal, levando a disfunções celulares e patológicas.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Radicais livres são moléculas ou ions com um ou mais electrões desemparelhados. Devido à sua natureza instável, eles tendem a ser altamente reativos e podem interagir com outras moléculas em seu ambiente para capturar os electrões necessários para completar o seu exterior de elétrons. Essa interação pode resultar em uma cadeia de reações químicas que podem alterar a estrutura e função das células vivas.

Embora sejam uma parte natural da química celular, os radicais livres podem causar danos às células quando produzidos em excesso, por exemplo, como resultado do estresse oxidativo ou exposição a poluentes ambientais. O desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade dos sistemas antioxidantes da célula para neutralizá-los pode levar ao desenvolvimento de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, câncer e doenças neurodegenerativas.

Óxido nítrico (NO) é uma molécula pequena e altamente reactiva que desempenha um papel importante como mediador na regulação de diversos processos fisiológicos no corpo humano. É produzida naturalmente em vários tipos de células, incluindo neurônios e células endoteliais que revestem o interior dos vasos sanguíneos.

No sistema cardiovascular, o óxido nítrico desempenha um papel crucial na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. Ele causa a dilatação dos vasos sanguíneos, o que reduz a resistência vascular periférica e diminui a pressão arterial. Além disso, o óxido nítrico também desempenha um papel na modulação da função plaquetária, inflamação e imunidade.

No cérebro, o óxido nítrico atua como neurotransmissor e é importante para a plasticidade sináptica, memória e aprendizagem. No entanto, excesso de produção de óxido nítrico pode ser prejudicial e desempenhar um papel na patogênese de doenças neurológicas, como doença de Alzheimer e dano cerebral causado por isquemia.

Em resumo, o óxido nítrico é uma molécula importante com múltiplos papéis fisiológicos e patológicos no corpo humano.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Diamida" não é um termo médico geralmente reconhecido ou utilizado. Existem compostos químicos chamados diamidas, que se referem a compostos orgânicos contendo dois grupos amida (-CONH-). No entanto, sem mais contexto específico, é difícil fornecer uma definição médica precisa para "Diamida". Se este termo estiver relacionado a um assunto ou contexto médico específico, por favor, forneça mais informações para que possamos fornecer uma resposta mais acurada.

As tioredoxinas são pequenas proteínas multifuncionais que desempenham um papel importante na regulação do estado redox celular, ou seja, no equilíbrio entre a forma oxidada e reduzida dos componentes celulares. Elas agem como poderosos agentes redutores, capazes de reduzir outras proteínas e moléculas em diversos processos metabólicos e de detoxificação.

A tioredoxina possui um domínio ativo catalítico que contém dois resíduos de cisteína, separados por dois aminoácidos, com a sequência CXXC. Esses resíduos de cisteína são essenciais para a sua atividade redutora, pois podem sofrer oxidação e redução reversíveis. A tioredoxina reduzida é capaz de transferir elétrons para outras proteínas e moléculas, reduzindo-as e restaurando sua função.

As tioredoxinas estão presentes em diversos organismos, desde bactérias a humanos, e desempenham um papel crucial na proteção das células contra o estresse oxidativo e outras formas de dano celular. Além disso, as tioredoxinas também estão envolvidas em diversos processos fisiológicos, como a regulação da transcrição genética, a sinalização celular e o metabolismo.

Em resumo, as tioredoxinas são proteínas multifuncionais que desempenham um papel importante na regulação do estado redox celular, protegendo as células contra o estresse oxidativo e outras formas de dano, e participando de diversos processos fisiológicos.

Butionina sulfoximina é um inibidor específico da enzima cisteinil-glicina sintase, a qual desempenha um papel importante no metabolismo do aminoácido glicina em mamíferos. A butionina sulfoximina bloqueia essa enzima, resultando em uma acumulação de glicina no organismo e em uma diminuição dos níveis de creatinina, um produto final do metabolismo da glicina.

Este composto foi originalmente desenvolvido como um herbicida, mas posteriormente descobriu-se que tinha propriedades inibidoras da cisteinil-glicina sintase. Desde então, tem sido utilizado em pesquisas biomédicas para estudar o metabolismo da glicina e sua relação com várias condições de saúde, incluindo doenças neurológicas e renais.

A butionina sulfoximina é frequentemente usada em modelos animais para induzir sintomas semelhantes àqueles observados na doença de homocistinúria, uma condição genética rara que resulta em níveis elevados de homocisteína no sangue. Ao inibir a cisteinil-glicina sintase, a butionina sulfoximina leva à acumulação de glicina e homocisteína, o que pode causar danos aos tecidos e órgãos em todo o corpo.

Em resumo, a butionina sulfoximina é um composto químico que inibe especificamente a enzima cisteinil-glicina sintase, levando à acumulação de glicina e homocisteína no organismo. É frequentemente usado em pesquisas biomédicas para estudar o metabolismo da glicina e sua relação com várias condições de saúde.

Na medicina e biologia celular, "citoproteção" refere-se a um conjunto de mecanismos e processos que protegem as células contra danos ou estresses ambientais, como radiação, toxicidade de drogas, falta de oxigênio (hipóxia) e outras formas de estresse oxidativo. Esses mecanismos incluem:

1. Sistema de antioxidantes: enzimas como superóxido dismutase, catalase e glutationa peroxidase, juntamente com moléculas antioxidantes como vitamina C, vitamina E e carotenoides, ajudam a neutralizar os radicais livres e proteger as células contra danos oxidativos.
2. Proteínas de choque térmico: essas proteínas são expressas em resposta ao estresse celular e ajudam a proteger as células contra danos causados por variações de temperatura, radicais livres e outros fatores estressantes.
3. Autofagia: é um processo pelo qual as células reciclam seus próprios componentes danificados ou inutilizáveis, ajudando a manter a homeostase celular e protegendo-as contra o estresse.
4. Reparo de DNA: enzimas responsáveis pelo reparo de danos no DNA ajudam a preservar a integridade do genoma e proteger as células contra mutações e possível carcinogênese.
5. Mecanismos de inflamação controlada: a resposta inflamatória é uma parte importante da defesa do organismo contra infecções e lesões, mas quando desregulada, pode causar danos às células. Mecanismos de controle da inflamação ajudam a manter esse equilíbrio e proteger as células.
6. Manutenção da integridade da membrana celular: a membrana plasmática é crucial para a sobrevivência das células, e mecanismos que mantêm sua integridade, como a biogênese lipídica e a reparação de brechas, são importantes para a proteção contra o estresse.

A compreensão dos mecanismos envolvidos na proteção celular contra o estresse pode fornecer informações valiosas sobre a fisiopatologia de várias doenças e pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A "morte celular" é um processo biológico que ocorre naturalmente em organismos vivos, no qual as células morrem. Existem dois tipos principais de morte celular: a apoptose (ou morte celular programada) e a necrose (morte celular acidental). A apoptose é um processo ativamente controlado em que a célula envelhecida, danificada ou defeituosa se autodestrói de forma ordenada, sem causar inflamação no tecido circundante. Já a necrose ocorre quando as células sofrem dano irreparável devido a fatores externos, como falta de oxigênio, exposição a toxinas ou lesões físicas graves, resultando em inflamação e danos ao tecido circundante. A morte celular é um processo fundamental para o desenvolvimento, manutenção da homeostase e na defesa do organismo contra células infectadas ou tumorais.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Dinoprostone é um prostaglandina E2 sintética, um tipo de hormônio lipídico envolvido em diversas funções corporais, incluindo a regulação da inflamação e das respostas vasculares. Dinoprostone é frequentemente usada em medicina como um medicamento para induzir o trabalho de parto e o parto, especialmente em situações em que a gravidez deve ser encerrada prematuramente devido a riscos para a mãe ou o feto. Também é usado para softenar o colo do útero antes de procedimentos como dilatação e curetagem.

Como qualquer medicamento, dinoprostone pode ter efeitos colaterais e riscos associados à sua utilização, incluindo reações alérgicas, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, contracções uterinas anormais ou excessivas, e outros. Seus benefícios e riscos devem ser avaliados cuidadosamente em cada paciente antes do seu uso.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Peróxidos são compostos químicos que contêm um grupo funcional formado por dois átomos de oxigênio ligados por um par de elétrons, com a fórmula geral R-O-O-R'. Eles são bastante reativos e desempenham um papel importante em diversas reações químicas e processos biológicos.

No contexto médico, os peróxidos são frequentemente usados como agentes antimicrobianos e desinfetantes. O peróxido de hidrogênio (H2O2), um dos peróxidos mais conhecidos, é amplamente utilizado em aplicações clínicas e domésticas para esterilizar equipamentos, feridas e superfícies. Ele age liberando oxigênio ativo, o que pode destruir células bacterianas e outros microrganismos.

Embora os peróxidos sejam úteis em muitas aplicações médicas, eles também podem ser perigosos se utilizados incorretamente ou em excesso. A exposição a altas concentrações de peróxido de hidrogênio pode causar irritação e danos teciduais, enquanto ingestão acidental pode levar a graves complicações gastrointestinais e respiratórias. Portanto, é essencial manusear cuidadosamente esses compostos e seguir as orientações de dosagem e segurança fornecidas.

Os compostos de sulfidrilas, também conhecidos como tióis, são compostos organicos que contêm o grupo funcional sulfhidrilo (-SH). Este grupo é formado por um átomo de enxofre e um átomo de hidrogênio. A ligação entre o enxofre e o hidrogênio é polar, com o enxofre sendo mais eletronegativo que o hidrogênio. Isso resulta em uma carga parcial negativa no átomo de enxofre e uma carga parcial positiva no átomo de hidrogênio.

Os compostos de sulfidrilas são bastante reativos, especialmente em relação à oxidação. Eles podem ser facilmente oxidados a disulfetos (R-S-S-R), que contêm o grupo funcional disulfeto (-S-S-). A formação de ligações disulfeto é importante na estrutura e estabilidade de proteínas.

Alguns exemplos comuns de compostos de sulfidrilas incluem o ácido tioglicólico (HSCH2COOH) e a cisteína (uma aminoácido que contém um grupo sulfidrilo).

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Espécies Reativas de Nitrogênio (ERN) são moléculas ou íons que contêm nitrogênio e oxigênio e possuem elevada reatividade química. Elas desempenham um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a sinalização celular e o sistema imune. No entanto, quando produzidas em excesso, podem causar danos a células e tecidos, estando associadas a diversas doenças, incluindo as doenças cardiovasculares e pulmonares, o diabetes e alguns cânceres.

As ERN mais comuns são:

1. Óxido nítrico (NO): é uma molécula produzida naturalmente em diversos tipos de células e desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, na resposta imune e no sistema nervoso periférico.
2. Peróxido de nitrogênio (ONOO-): é formado a partir da reação do óxido nítrico com o radical superóxido (O2•-). O peróxido de nitrogênio é um potente oxidante e pode causar danos a proteínas, lipídios e DNA.
3. Monóxido de nitrogênio (NO2): é um gás irritante que pode causar danos às vias respiratórias e ao sistema cardiovascular. É produzido naturalmente em pequenas quantidades durante a combustão de combustíveis fósseis, mas também pode ser formado a partir da reação do óxido nítrico com o oxigênio.
4. Ácido nitroso (HNO2) e ácido nitríco (HNO3): são formados a partir da reação do óxido nítrico com o oxigênio e a água, e podem causar danos às células e tecidos.

Em geral, os níveis elevados de espécies reativas de nitrogênio (RNS) estão associados a diversas doenças, incluindo as doenças cardiovasculares, o câncer, a diabetes e as doenças neurodegenerativas. Portanto, é importante controlar os níveis de RNS no organismo para prevenir essas doenças.

Em termos médicos, extratos vegetais referem-se a substâncias ativas ou compostos químicos extraídos de plantas. Esses extratos são obtidos através de processos que envolvem a utilização de solventes, temperatura, pressão e outros métodos físicos para separar os compostos desejados das matrizes vegetais.

Existem diferentes tipos de extratos vegetais, dependendo do método de extração e do tipo de solvente utilizado. Alguns exemplos incluem:

1. Extrato aquoso: é obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em água quente ou fria, podendo ser filtrada para retirar as partículas sólidas remanescentes.
2. Extrato alcoólico: é um extrato obtido através do uso de álcool como solvente, geralmente em diferentes concentrações, como 70%, 90% ou 95%.
3. Extrato etéreo: é um extrato obtido por meio da imersão de tecidos vegetais em solventes orgânicos, como éter etílico, hexano ou clorofórmio.
4. Extrato gorduroso: é um extrato obtido com solventes apolares, como óleo ou hexano, que extraem os lipossolúveis presentes nas plantas, como óleos essenciais e ceras.

Os extratos vegetais podem conter diferentes classes de compostos químicos, tais como flavonoides, taninos, alcalóides, fenóis, terpenos e esteroides, entre outros. Esses compostos possuem propriedades farmacológicas interessantes, como atividade antioxidante, anti-inflamatória, antibacteriana, antiviral e anticancerígena, o que justifica o uso de extratos vegetais em diferentes áreas da saúde e cosmética.

O potencial de membrana mitocondrial (PMM) refere-se à diferença de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa da membrana mitocondrial interna. É uma medida crucial do estado energético das mitocondrias, pois a sua variação pode indicar se as células estão produzindo energia de forma adequada ou não.

As mitocondrias são responsáveis pela geração de ATP (adenosina trifosfato), a molécula de energia primária das células, através do processo de fosforilação oxidativa. Neste processo, os elétrons são transferidos entre as moléculas transportadoras de elétrons localizadas na membrana mitocondrial interna, criando um gradiente de prótons (íons de hidrogénio) através da membrana.

Quanto maior for o gradiente de prótons, maior será a diferença de carga entre as faces interna e externa da membrana mitocondrial interna, ou seja, maior será o potencial de membrana mitocondrial. Quando este gradiente é grande o suficiente, os prótons fluirão de volta para a matriz mitocondrial através da enzima ATP sintase, que utiliza essa energia para produzir moléculas de ATP.

Assim, um potencial de membrana mitocondrial adequado é fundamental para a geração de energia nas células e, consequentemente, para o bom funcionamento dos tecidos e órgãos. Alterações no PMM podem estar relacionadas a diversas condições patológicas, como doenças neurodegenerativas, diabetes, insuficiência cardíaca e outras disfunções mitocondriais.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Alpha-tocopherol é a forma mais ativa e comumente encontrada de vitamina E em nosso corpo. É um antioxidante lipossolúvel que ajuda a proteger as células contra os danos causados por radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células e contribuir para o envelhecimento e doenças.

A vitamina E desempenha um papel importante na manutenção da integridade das membranas celulares, suporte à função imune normal e proteção contra os danos causados pela radiação UV. Além disso, a vitamina E pode ajudar a prevenir a coagulação sanguínea excessiva, o que pode ser benéfico para as pessoas com doenças cardiovasculares.

Alpha-tocopherol é encontrado naturalmente em alimentos como óleos vegetais (como girassol e amendoim), nozes, sementes, cereais fortificados e verduras de folhas verdes escuras. Também está disponível como suplemento dietético.

Embora a deficiência de vitamina E seja rara em indivíduos saudáveis, os indivíduos com doenças que afetam a absorção dos nutrientes, como fibrose cística ou doença celíaca, podem estar em risco de deficiência. Os sintomas da deficiência incluem debilidade muscular, perda de equilíbrio e coordenação, e problemas na função imune.

Em medicina, o ferro é um mineral essencial que desempenha um papel crucial no transporte e armazenamento de oxigênio no corpo humano. Ele faz parte da hemoglobina, a proteína presente nos glóbulos vermelhos responsável por captar o oxigênio dos pulmões e levá-lo para as células do corpo. Além disso, o ferro também é um componente importante de outras enzimas envolvidas em processos metabólicos vitais.

A deficiência de ferro pode causar anemia, uma condição na qual os níveis de hemoglobina ficam abaixo do normal, resultando em cansaço, falta de ar e outros sintomas. Por outro lado, um excesso de ferro no organismo pode ser tóxico e levar a problemas como doenças hepáticas e distúrbios cardíacos. Portanto, é importante manter níveis adequados de ferro no corpo através de uma dieta equilibrada e, se necessário, por meio de suplementos ou outras formas de terapia.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

O endotélio vascular refere-se à camada de células únicas que reveste a superfície interna dos vasos sanguíneos e linfáticos. Essas células endoteliais desempenham um papel crucial na regulação da homeostase vascular, incluindo a modulação do fluxo sanguíneo, permeabilidade vascular, inflamação e coagulação sanguínea. Além disso, o endotélio vascular também participa ativamente em processos fisiológicos como a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a vasocontração/vasodilatação (contração ou dilatação dos vasos sanguíneos). Devido à sua localização estratégica, o endotélio vascular é um alvo importante para a prevenção e o tratamento de diversas doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial e diabetes.

O Ácido Tióctico, também conhecido como ácido lipoico, é um antioxidante presente em pequenas quantidades no nosso corpo e também pode ser encontrado em alguns alimentos como espinafre, batata doce, carne vermelha e riñão.

Ele tem a capacidade de se dissolver tanto em água como em gordura, o que lhe permite atuar em diferentes partes da célula, neutralizando os radicais livres e protegendo as células dos danos causados por estes. Além disso, o Ácido Tióctico também é capaz de regenerar outros antioxidantes como a vitamina C e a vitamina E, aumentando assim sua atividade antioxidante no corpo.

Ele tem sido estudado por seus possíveis benefícios na prevenção e tratamento de diversas condições, incluindo diabetes, doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e alguns tipos de câncer. No entanto, é importante ressaltar que embora os resultados dos estudos sejam promissores, ainda são necessários mais pesquisas para confirmar seus efeitos benéficos e estabelecer as doses seguras e recomendadas de uso.

A Glutamato-Cisteína Ligase (GCL) é uma enzima fundamental envolvida na biossíntese do tripeptídeo glutationa, um importante antioxidante e detoxificante celular. A GCL catalisa a reação que une o aminoácido glutamato com cisteína, usando glicina como último aminoácido para formar o glutationa.

A enzima Glutamato-Cisteína Ligase é composta por duas subunidades: a subunidade catalítica (GCLc) e a subunidade reguladora (GCLm). A subunidade catalítica é responsável pela atividade enzimática, enquanto a subunidade reguladora controla a taxa de síntese do glutationa em resposta às condições redox celulares.

A GCL desempenha um papel crucial na proteção das células contra o estresse oxidativo e é uma importante diana terapêutica no tratamento de diversas doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e doenças hepáticas.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Xantina oxidase é uma enzima presente em animais que catalisa a oxidação de xantinas, como hipoxantina e xantina, em ácido úrico e superóxido. A reação geral pode ser representada da seguinte forma:

Xantina + O2 + H2O → Ácido úrico + H2O2

Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo de purinas, uma vez que ajuda a eliminar os produtos finais do catabolismo de nucleotídeos. No entanto, os radicais livres gerados durante este processo podem causar danos às células e contribuir para o desenvolvimento de doenças, como cardiovasculares e neurodegenerativas.

A xantina oxidase é uma proteína homodimérica que consiste em duas subunidades idênticas com cerca de 130 kDa cada. Cada subunidade contém um domínio flavoproteína, responsável pela ligação e redução do FAD (flavina adenina dinucleótido), e um domínio molibdopterina, que liga dois átomos de molibdênio e é o local da oxidação dos sustratos.

A atividade da xantina oxidase pode ser inibida por drogas como alopurinol e febuxostat, que são frequentemente usadas no tratamento da hiperuricemia e da gota, condições associadas a níveis elevados de ácido úrico no sangue.

Em termos médicos, "Diabetes Mellitus Experimental" refere-se a um modelo de pesquisa em laboratório que é intencionalmente criado para estudar os efeitos e desenvolver tratamentos para a diabetes mellitus. Este modelo geralmente é estabelecido em animais, como ratos ou camundongos, através de diferentes métodos, tais como:

1. Dieta rica em açúcar e gordura: Nesta abordagem, os animais recebem uma dieta especialmente formulada para induzir resistência à insulina e, consequentemente, diabetes.
2. Injeção de produtos químicos: Outra forma comum de induzir diabetes experimental é através da injeção de certos produtos químicos, como a estreptozotocina ou aloxano, que destroem as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.
3. Geneticamente modificados: Alguns animais geneticamente modificados podem desenvolver diabetes espontaneamente devido à falta ou deficiência de genes relacionados à produção ou ação da insulina.

O Diabetes Mellitus Experimental é uma ferramenta crucial na pesquisa médica, pois permite que os cientistas estudem a doença em um ambiente controlado e desenvolvam possíveis tratamentos ou intervenções terapêuticas antes de serem testados em humanos. No entanto, é importante lembrar que os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicados ao tratamento humano, devido às diferenças fisiológicas e genéticas entre espécies.

Acetofenona é o composto orgânico com a fórmula química (CH3)2CO. É o éster formado pela reação do ácido acético com etanol e é um sólido incolor com um cheiro agradável e adocicado, semelhante ao cheiro de alcaçuz. A acetofenona é frequentemente usada como aromatizante em produtos alimentícios e perfumes.

Em termos médicos, a acetofenona não tem um papel direto na saúde humana. No entanto, ela pode ser encontrada em algumas fontes ambientais e é metabolizada no fígado. Em alguns casos raros, a exposição excessiva à acetofenona pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, além de possíveis efeitos neurológicos em indivíduos sensíveis. No entanto, é importante notar que a exposição normal a esta substância, como a encontrada em perfumes ou alimentos aromatizados, é considerada segura para a maioria das pessoas.

De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.

No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.

Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.

Peroxidases são um grupo de enzimas que catalisam a reação de oxirredução entre o peróxido de hidrogênio e determinados substratos, usando o peróxido de hidrogênio como agente oxidante. Este processo resulta na formação de água e um substrato oxidado. As peroxidases são encontradas em diversos organismos vivos, incluindo plantas, animais e microrganismos, e desempenham funções importantes em vários processos biológicos, como a defesa contra espécies reativas de oxigênio e o metabolismo de xenobióticos. A peroxidase mais conhecida é a glutationa peroxidase, que desempenha um papel crucial na proteção das células contra os danos causados pelo estresse oxidativo.

'Upregulation' é um termo usado em biologia molecular e na medicina para descrever o aumento da expressão gênica ou da atividade de um gene, proteína ou caminho de sinalização. Isso pode resultar em um aumento na produção de uma proteína específica ou no fortalecimento de uma resposta bioquímica ou fisiológica. A regulação para cima geralmente é mediada por mecanismos como a ligação de fatores de transcrição às sequências reguladoras do DNA, modificações epigenéticas ou alterações no nível de microRNAs. Também pode ser desencadeada por estímulos externos, tais como fatores de crescimento, citocinas ou fatores ambientais. Em um contexto médico, a regulação para cima pode ser importante em processos patológicos, como o câncer, onde genes oncogênicos podem ser upregulados, levando ao crescimento celular descontrolado e progressão tumoral.

"Spin markers" não são termos usuais na medicina ou nos campos relacionados à saúde. No entanto, em um contexto científico específico, os "marcadores de spin" podem referir-se a uma técnica usada em ressonância magnética nuclear (RMN) e em outras técnicas espectroscópicas. Esses marcadores são sinais ou padrões distintos nos dados espectrais que fornecem informações sobre o ambiente químico e a estrutura dos átomos ou moléculas em análise.

Em ressonância magnética nuclear, os marcadores de spin são geralmente observados como desvios no sinal de RMN devido à interação entre os spins nucleares e outros spins nucleares ou elétrons adjacentes. Essas informações podem ser úteis em várias áreas, incluindo química, biologia estrutural e pesquisa de materiais. No entanto, é importante notar que o termo "marcadores de spin" não é uma definição médica amplamente reconhecida ou usada.

Longevidade, em termos médicos, refere-se à duração da vida ou esperança de vida de um indivíduo ou população. É geralmente definida como a expectativa de vida média de uma espécie ou grupo populacional específico. No contexto humano, a longevidade geralmente se refere à duração da vida além dos idosos, geralmente considerada acima dos 60 ou 80 anos de idade, dependendo da fonte. A pesquisa em biologia e medicina tem buscado entender os fatores genéticos e ambientais que contribuem para a longevidade humana e como podemos promover uma vida longa e saudável.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Substâncias protetoras, em termos médicos, referem-se a substâncias que ajudam a proteger as células e tecidos do corpo contra danos e doenças. Elas podem actuar de diferentes maneiras, como:

1. Antioxidantes: Neutralizam os radicais livres, moléculas instáveis que podem danificar as células e tecidos.
2. Anti-inflamatórias: Reduzem a inflamação no corpo, que pode levar ao desenvolvimento de doenças crónicas como diabetes, doença cardiovascular e câncer.
3. Agentes imunomoduladores: Modulam o sistema imune, ajudando a prevenir respostas excessivas que podem causar doenças autoimunes ou outros problemas de saúde.
4. Agentes citoprotetores: Protegem as células contra danos causados por fatores ambientais, como radiação UV, poluição e tabaco.
5. Agentes anticarcinógenos: Ajuda a prevenir o crescimento e propagação de células cancerígenas.

Exemplos de substâncias protetoras incluem vitaminas (como a vitamina C, E e A), minerais (como o selênio e o zinco), fitoquímicos (presentes em frutas, verduras e outras plantas) e certos compostos farmacológicos. É importante notar que embora essas substâncias tenham propriedades protetoras, elas não devem ser utilizadas como substitutos de um estilo de vida saudável e de cuidados médicos adequados.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Glutationa transferase (GST) é uma classe de enzimas que catalisa a transferência de grupos de moléculas de glutationa a outras moléculas, geralmente compostos tóxicos ou produtos metabólicos. Essa reação de detoxificação desintoxica os compostos nocivos e ajuda a manter o equilíbrio redox celular.

Existem vários tipos de GSTs presentes em diferentes tecidos corporais, cada um com diferentes especificidades para substratos. Elas desempenham papéis importantes na proteção contra o estresse oxidativo e a toxicidade química, incluindo a detoxificação de fármacos, produtos químicos industriais e metabólitos tóxicos produzidos pelo próprio organismo.

Alterações no nível ou atividade dessas enzimas podem estar associadas a várias condições de saúde, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da glutationa transferase é importante para entender os mecanismos de toxicidade e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

O ácido peroxinitroso (ONOO^-) é uma molécula altamente reactiva formada a partir da reação entre o óxido nítrico (NO) e o anião peróxido de hidrogênio (HO2-). É um potente oxidante e nitrante que desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos e patofisiológicos, incluindo a regulação da pressão arterial, a resposta imune e o estresse oxidativo. No entanto, também está associado ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e inflamatórias quando produzido em excesso.

Em termos médicos, a ativação enzimática refere-se ao processo pelo qual uma enzima é ativada para exercer sua função catalítica específica. As enzimas são proteínas que aceleram reações químicas no corpo, reduzindo a energia de ativação necessária para que as reações ocorram. No estado inativo, a enzima não consegue catalisar essas reações eficientemente.

A ativação enzimática geralmente ocorre através de modificações químicas ou conformacionais na estrutura da enzima. Isso pode incluir a remoção de grupos inibidores, como fosfatos ou prótons, a quebra de pontes dissulfeto ou a ligação de ligantes alostéricos que promovem um cambalhota na estrutura da enzima, permitindo que ela adote uma conformação ativa.

Um exemplo bem conhecido de ativação enzimática é a conversão da proenzima ou zimogênio em sua forma ativa, geralmente por meio de proteólise (corte proteico). Um exemplo disso é a transformação da enzima inativa tripsina em tripsina ativa através do corte proteolítico da proteína precursora tripsinogênio por outra protease, a enteropeptidase.

Em resumo, a ativação enzimática é um processo crucial que permite que as enzimas desempenhem suas funções catalíticas vitais em uma variedade de processos biológicos, incluindo metabolismo, sinalização celular e homeostase.

Em termos médicos, o "estresse fisiológico" refere-se às respostas físicas normais e adaptativas do corpo a diferentes tipos de demanda ou desafio. É um processo involuntário controlado pelo sistema nervoso simpático e hormonal que se prepara o corpo para uma resposta de "luta ou fuga".

Este tipo de estresse é caracterizado por uma variedade de sinais e sintomas, incluindo:

1. Aumento da frequência cardíaca e respiratória
2. Aumento da pressão arterial
3. Libertação de glicogênio e gorduras para fornecer energia extra
4. Dilatação das pupilas
5. Inibição da digestão
6. Contração dos músculos lisos, especialmente em vasos sanguíneos periféricos
7. Secreção de adrenalina e cortisol (hormônios do estresse)

O estresse fisiológico é uma resposta normal e importante para a sobrevivência em situações perigosas ou desafiadoras. No entanto, se ocorrer em excesso ou por longos períodos de tempo, pode levar a problemas de saúde, como doenças cardiovasculares, diabetes, depressão e outros transtornos relacionados ao estresse.

Biological models, em um contexto médico ou científico, referem-se a sistemas ou organismos vivos utilizados para entender, demonstrar ou predizer respostas biológicas ou fenômenos. Eles podem ser usados ​​para estudar doenças, testar novos tratamentos ou investigar processos fisiológicos. Existem diferentes tipos de modelos biológicos, incluindo:

1. Modelos in vitro: experimentos realizados em ambientes controlados fora de um organismo vivo, geralmente em células cultivadas em placa ou tubo de petri.

2. Modelos animais: utilizam animais como ratos, camundongos, coelhos, porcos e primatas para estudar doenças e respostas a tratamentos. Esses modelos permitem o estudo de processos fisiológicos complexos em um organismo inteiro.

3. Modelos celulares: utilizam células humanas ou animais cultivadas para investigar processos biológicos, como proliferação celular, morte celular programada (apoptose) e sinalização celular.

4. Modelos computacionais/matemáticos: simulam sistemas biológicos ou processos usando algoritmos e equações matemáticas para predizer resultados e comportamentos. Eles podem ser baseados em dados experimentais ou teóricos.

5. Modelos humanos: incluem estudos clínicos em pacientes humanos, bancos de dados médicos e técnicas de imagem como ressonância magnética (RM) e tomografia computadorizada (TC).

Modelos biológicos ajudam os cientistas a testar hipóteses, desenvolver novas terapias e entender melhor os processos biológicos que ocorrem em nossos corpos. No entanto, é importante lembrar que nem todos os resultados obtidos em modelos animais ou in vitro podem ser diretamente aplicáveis ao ser humano devido às diferenças entre espécies e contextos fisiológicos.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Aconitase é uma enzima que catalisa a conversão de citrato a isocitrato na segunda etapa da cadeia transportadora de elétrons (TCA cycle ou ciclo de Krebs) no metabolismo. A forma hidratada do intermediário aconitato é um substrato essencial para esta reação. Portanto, a "aconitase hidratase" refere-se à atividade enzimática que catalisa a adição de uma molécula de água ao aconitato, produzindo cis-aconitato, um composto volátil e tóxico.

A aconitase hidratase também é conhecida como aconitase citrato sintase ou aconitase 2 (Aco2). Além de sua atividade enzimática no ciclo de Krebs, a aconitase hidratase desempenha um papel importante na resposta ao estresse oxidativo e na regulação da expressão gênica.

Em condições de estresse oxidativo, a forma ativa da enzima pode ser convertida em uma forma inativa devido à ligação de ferro (Fe-S) cluster, que é sensível à oxidação. Neste estado, a proteína pode funcionar como um sensor e regulador da resposta ao estresse oxidativo, além de sua atividade enzimática.

A deficiência ou mutação na aconitase hidratase pode resultar em várias doenças genéticas, incluindo anemia sideroblástica e neurodegeneração.

A Caspase-3 é uma enzima pertencente à classe das cisteínas proteases, que desempenham um papel fundamental no processo de apoptose ou morte celular programada. A activação da Caspase-3 ocorre por cleavagem proteolítica de seu precursor procaspase-3, levando à formação do seu fragmento ativo, que por sua vez irá desencadear a cascata enzimática responsável pela degradação controlada dos componentes celulares durante o processo de apoptose.

A Caspase-3 é capaz de clivar diversas proteínas intracelulares, incluindo outras caspases, lamininas e proteínas envolvidas na reparação do DNA, levando assim à fragmentação do núcleo celular e à formação de vesículas membranosas que contêm os restos da célula em apoptose.

A ativação da Caspase-3 pode ser desencadeada por diversos estímulos, como radiação UV, quimioterápicos, citocinas e falta de fatores de crescimento, entre outros. Desta forma, a Caspase-3 é uma importante proteína envolvida na regulação do ciclo celular e no controle da proliferação celular descontrolada, sendo por isso alvo de estudos para o desenvolvimento de novas terapias contra o câncer.

Enzimatic inhibitors are substances that reduce or prevent the activity of enzymes. They work by binding to the enzyme's active site, or a different site on the enzyme, and interfering with its ability to catalyze chemical reactions. Enzymatic inhibitors can be divided into two categories: reversible and irreversible. Reversible inhibitors bind non-covalently to the enzyme and can be removed, while irreversible inhibitors form a covalent bond with the enzyme and cannot be easily removed.

Enzymatic inhibitors play an important role in regulating various biological processes and are used as therapeutic agents in the treatment of many diseases. For example, ACE (angiotensin-converting enzyme) inhibitors are commonly used to treat hypertension and heart failure, while protease inhibitors are used in the treatment of HIV/AIDS.

However, it's important to note that enzymatic inhibition can also have negative effects on the body. For instance, some environmental toxins and pollutants act as enzyme inhibitors, interfering with normal biological processes and potentially leading to adverse health effects.

Os fármacos neuroprotetores são medicamentos que se destinam a defender o tecido nervoso do dano ou da degeneração. Eles geralmente funcionam por meios antioxidantes, anti-inflamatórios ou outros mecanismos neuroprotetores, como a modulação de receptores ou a redução da excitotoxicidade. Esses fármacos têm sido investigados como possíveis tratamentos para doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer, bem como para lesões cerebrais traumáticas e outras formas de dano nervoso. No entanto, os resultados dos estudos clínicos com fármacos neuroprotetores têm sido geralmente decepcionantes, e nenhum deles tem ainda sido aprovado para uso clínico generalizado.

Miocárdio é o termo médico para o tecido muscular do coração. Ele é responsável por pumping blood através do corpo, fornecendo oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. O miocárdio é composto por células musculares especializadas chamadas miócitos cardíacos, que são capazes de se contrair e relaxar para movimentar o sangue. O miocárdio é revestido por uma membrana fibrosa chamada epicárdio e possui uma camada interna chamada endocárdio, que forma a superfície interna dos ventrículos e átrios do coração. A doença do miocárdio pode resultar em condições cardiovasculares graves, como insuficiência cardíaca e doença coronariana.

Metaloporfirinas são moléculas complexas formadas por um anel de porfirina, que é um composto heterocíclico com quatro grupos pirrólicos unidos, rodeando um íon metálico central. Este tipo de estrutura molecular ocorre naturalmente em seres vivos e desempenha funções importantes em diversos processos bioquímicos.

Existem diferentes tipos de metaloporfirinas, dependendo do metal que ocupa a posição central no anel de porfirina. Por exemplo, a hemoglobina, uma proteína responsável pelo transporte de oxigênio nos vertebrados, contém um átomo de ferro como metal central, enquanto a clorofila, a molécula responsável pela captura de luz em plantas e algas, possui um íon magnésio no centro.

Além disso, as metaloporfirinas também são utilizadas em diversas aplicações industriais e médicas, como catalisadores em reações químicas e como agentes terapêuticos em tratamentos contra certos tipos de câncer (por exemplo, a fotodinâmica com verteporfirina). No entanto, é importante ressaltar que, apesar de sua importância e utilidade, essas moléculas também podem ser tóxicas em certas condições, especialmente quando se acumulam em excesso no organismo.

Suplementos nutricionais são produtos destinados a serem complementos da dieta, contendo um ou mais nutrientes em forma concentrada, como vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, fibra e outros componentes dietéticos. Eles podem ser encontrados em diferentes formas, como comprimidos, cápsulas, tablets, pós e líquidos.

Embora os suplementos nutricionais possam fornecer benefícios adicionais à saúde para algumas pessoas, especialmente aquelas com deficiências nutricionais ou condições de saúde específicas, eles não devem ser usados como substitutos de uma dieta equilibrada e variada. É importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento nutricional, pois um consumo excessivo ou inadequado pode ter efeitos adversos na saúde.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

NF-κB (nuclear factor kappa-light-chain-enhancer of activated B cells) é uma proteína que regula a expressão gênica e desempenha um papel crucial na resposta imune, inflamação e desenvolvimento celular. Em condições normais, NF-κB está inibida no citoplasma das células por proteínas chamadas IkB (inibidores de kappa B). No entanto, quando ativada por diversos estímulos, como citocinas, radiação UV, hipóxia e estresse oxidativo, a proteína IkB é fosforilada e degrada-se, permitindo que o NF-κB se transloque para o núcleo celular e se ligue a elementos regulatórios específicos no DNA, induzindo a expressão gênica de genes relacionados à resposta imune e inflamação. A desregulação da ativação do NF-κB tem sido associada a diversas doenças, incluindo câncer, artrite reumatoide, asma e doenças neurodegenerativas.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

Citocromo P-450 CYP2E1 é uma enzima do citocromo P450 que desempenha um papel importante no metabolismo de diversas substâncias, incluindo algumas drogas, solventes orgânicos e toxinas. Ela está presente principalmente no fígado e é capaz de ativar certos compostos procarcinógenos em carcinógenos, o que pode contribuir para o desenvolvimento do câncer.

A enzima CYP2E1 é capaz de metabolizar uma variedade de substratos, incluindo etanol, acetona, anestésicos halogenados e alguns compostos aromáticos policíclicos. O metabolismo dessas substâncias pode resultar na formação de espécies reativas de oxigênio, que podem causar danos a células e tecidos circundantes, levando ao desenvolvimento de doenças crônicas, como cirrose hepática e câncer.

A expressão da enzima CYP2E1 pode ser induzida por exposição a certos substratos ou outros fatores ambientais, o que pode aumentar a sua atividade e, consequentemente, o risco de desenvolver doenças relacionadas à sua atuação. Além disso, variações genéticas podem influenciar a atividade da enzima CYP2E1, o que pode contribuir para a susceptibilidade individual à toxicidade desses substratos e ao risco de desenvolver doenças relacionadas.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

La tyrosine (abréviation Tyr ou Y) est un acide aminé alpha aromatique qui est essentiel dans le régime alimentaire des humains, ce qui signifie que les humains ne peuvent pas synthétiser eux-mêmes et doivent donc l'obtenir par l'alimentation. Il s'agit d'un composant structural des protéines et joue un rôle important dans la production de certaines hormones et neurotransmetteurs dans le corps.

La tyrosine est formée à partir de l'acide aminé essentiel phenylalanine dans le corps. Une fois que la tyrosine est produite ou ingérée par l'alimentation, elle peut être convertie en d'autres substances importantes pour le fonctionnement du corps, telles que les neurotransmetteurs dopamine, noradrénaline et adrénaline, qui sont tous des messagers chimiques importants dans le cerveau.

La tyrosine est également utilisée dans la production de mélanine, un pigment qui donne à la peau, aux cheveux et aux yeux leur couleur. Un apport adéquat en tyrosine est important pour maintenir une fonction cognitive normale, un métabolisme énergétique et une peau et des cheveux sains.

Les aliments qui sont de bonnes sources de tyrosine comprennent les protéines animales telles que la viande, le poisson, les œufs, les produits laitiers et les haricots. Certaines personnes peuvent avoir des carences en tyrosine si leur régime alimentaire est déficient en sources de protéines adéquates ou s'ils ont une maladie génétique rare qui affecte leur capacité à métaboliser la tyrosine correctement.

Peroxiredoxina III (Prx3) é uma proteína antioxidante que pertence à família das peroxiredoxinas. Ele desempenha um papel importante na regulação do estresse oxidativo e no equilíbrio redox nas células. Prx3 está localizado principalmente no citosol da célula, onde age catalisando a redução de peróxidos orgânicos e hidrogênio peróxido (H2O2), um agente oxidante que pode ser prejudicial em níveis elevados.

Através desta atividade antioxidante, Prx3 protege as células contra danos causados por espécies reativas de oxigênio (ROS) e outros agentes oxidantes. Além disso, também desempenha um papel na regulação da sinalização celular e no controle do ciclo celular.

Mutações em genes que codificam peroxiredoxinas, incluindo Prx3, têm sido associadas a várias condições clínicas, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. No entanto, é importante notar que a pesquisa nesta área está em andamento e ainda há muito a ser descoberto sobre as funções exatas e os mecanismos de ação das peroxiredoxinas.

Cisteína é um aminoácido sulfurado que ocorre naturalmente no corpo humano e em muitos alimentos. É um componente importante das proteínas e desempenha um papel vital em diversas funções celulares, incluindo a síntese de hormônios e a detoxificação do fígado.

A cisteína contém um grupo sulfidrilo (-SH) na sua estrutura química, o que lhe confere propriedades redutoras e antioxidantes. Além disso, a cisteína pode se ligar a si mesma por meio de uma ligação dissulfureto (-S-S-), formando estruturas tridimensionais estáveis nas proteínas.

Em termos médicos, a cisteína é frequentemente mencionada em relação à sua forma oxidada, a acetilcisteína (N-acetil-L-cisteína ou NAC), que é usada como um medicamento para tratar diversas condições, como a intoxicação por paracetamol e a fibrose cística. A acetilcisteína age como um agente antioxidante e mucoregulador, ajudando a reduzir a viscosidade das secreções bronquiais e proteger as células dos danos causados por espécies reativas de oxigênio.

Óxido nítrico sintase tipo III, também conhecida como NOS3 ou eNOS (endotélio-derivada), é uma enzima homodimérica que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir de L-arginina, oxigênio e NADPH. É expressa principalmente em células endoteliais, mas também pode ser encontrada em outros tecidos, como neurônios e músculo liso vascular.

A produção de óxido nítrico por NOS3 desempenha um papel crucial na regulação da vasodilatação, inflamação, resposta imune e neurotransmissão. A ativação da enzima é regulada por uma variedade de fatores, incluindo a ligação de ligantes ao domínio de ligação do cálcio, a fosforilação e a interação com outras proteínas.

Mutações no gene NOS3 podem resultar em disfunção endotelial e contribuir para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, aterosclerose e doença coronária. Além disso, alterações no nível de atividade da NOS3 foram associadas a várias outras condições, incluindo diabetes, câncer e doenças neurodegenerativas.

Aryldialkilphosphatase é uma enzima que catalisa a reação química da hidrólise dos ésteres do ácido arilfosfórico. A sua função principal é ajudar no metabolismo de certas substâncias tóxicas, como os organofosforados, presentes em alguns pesticidas e armas químicas.

A designação sistemática desta enzima, de acordo com as recomendações da nomenclatura internacional de enzimas (EC), é "EC 3.1.8.1". A sua função biológica é desintoxicar o organismo de compostos xenobióticos que contenham grupos fosfato.

A arildialquilfosfatase está presente em diversos tecidos animais, incluindo o fígado, rins e glândulas suprarrenais. A sua atividade é induzida por certos compostos, como o 3-metilcolantoilglicina, que é um componente da bile.

A deficiência desta enzima pode levar a uma acumulação de compostos organofosforados no organismo, o que pode resultar em intoxicação e danos à saúde.

O epitélio pigmentado da retina (EPR) é uma camada de células na parte externa da retina, no olho. Ele é composto por células pigmentadas chamadas de melanócitos, que contêm a pigmento melanina, responsável pela coloração marrom ou preta dos olhos. O EPR desempenha um papel importante na manutenção da saúde e função da retina, pois ajuda a proteger as células sensíveis à luz (os fotorreceptores) da radiação solar excessiva e outros tipos de dano. Além disso, o EPR também participa no processo de renovação dos fotorreceptores e na regulação do equilíbrio hídrico na retina. Lesões ou doenças que afetam o epitélio pigmentado da retina podem levar a condições visuales graves, como a degeneração macular relacionada à idade (DMAE) e a retinopatia pigmentosa.

O envelhecimento celular, também conhecido como senescência celular, refere-se a um estado em que as células deixam de se dividir e entrar no ciclo celular, mas continuam a ser metabolicamente ativas. As células senescentes são geralmente consideradas como tendo uma função danosa no organismo, pois podem contribuir para o envelhecimento e doenças relacionadas à idade.

A senescência celular pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo o estresse oxidativo, danos ao DNA e a ativação de certos genes. As células senescentes expressam marcadores distintos, como a ativação da enzima senescência-associada beta-galactosidase (SA-β-gal) e a secreção de vários fatores inflamatórios e matrizis remodelantes.

Embora as células senescentes possam desempenhar um papel importante na supressão do câncer, também podem acumular-se com o tempo e contribuir para a degeneração tecidual e a disfunção orgânica associada ao envelhecimento. Por isso, a eliminação seletiva de células senescentes tem sido proposta como uma estratégia terapêutica promissora para combater as doenças relacionadas à idade e prolongar a vida útil saudável.

Fosforilação é um processo bioquímico fundamental em células vivas, no qual um grupo fosfato é transferido de uma molécula energética chamada ATP (trifosfato de adenosina) para outras proteínas ou moléculas. Essa reação é catalisada por enzimas específicas, denominadas quinases, e resulta em um aumento na atividade, estabilidade ou localização das moléculas alvo.

Existem dois tipos principais de fosforilação: a fosforilação intracelular e a fosforilação extracelular. A fosforilação intracelular ocorre dentro da célula, geralmente como parte de vias de sinalização celular ou regulação enzimática. Já a fosforilação extracelular é um processo em que as moléculas são fosforiladas após serem secretadas ou expostas na superfície da célula, geralmente por meio de proteínas quinasas localizadas na membrana plasmática.

A fosforilação desempenha um papel crucial em diversos processos celulares, como a transdução de sinal, o metabolismo energético, a divisão e diferenciação celular, e a resposta ao estresse e doenças. Devido à sua importância regulatória, a fosforilação é frequentemente alterada em diversas condições patológicas, como câncer, diabetes e doenças neurodegenerativas.

Os derivados do benzeno são compostos orgânicos que contêm o benzeno como um grupo funcional ou como um componente da molécula. O benzeno é uma estrutura básica em química orgânica, composta por um anel hexagonal de átomos de carbono com um átomo de hidrogênio ligado a cada um dos átomos de carbono.

Quando outros grupos químicos se substituem a alguns ou a todos os átomos de hidrogênio do anel de benzeno, formam-se derivados do benzeno. Estes derivados podem apresentar propriedades físicas e químicas diferentes da do benzeno original, dependendo dos grupos funcionais presentes na molécula.

Existem muitos derivados de benzeno comumente encontrados em produtos industriais e comerciais, como tolueno, xileno, estireno, fenol, anilina, e diversos compostos aromáticos policíclicos (CAPs). Alguns destes derivados podem ser tóxicos, cancerígenos ou ter outros efeitos adversos sobre a saúde humana e o ambiente.

As células endoteliais são tipos específicos de células que revestem a superfície interna dos vasos sanguíneos, linfáticos e corações, formando uma camada chamada endotélio. Elas desempenham um papel crucial na regulação do tráfego celular e molecular entre o sangue e os tecidos circundantes, além de participar ativamente em processos fisiológicos importantes, como a homeostase vascular, a hemostasia (ou seja, a parada do sangramento), a angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos) e a resposta inflamatória.

As células endoteliais possuem uma série de funções importantes:

1. Barreira selectiva: As células endoteliais atuam como uma barreira seletivamente permeável, permitindo o fluxo controlado de nutrientes, gases e outras moléculas entre o sangue e os tecidos, enquanto impedem a passagem de patógenos e outras partículas indesejadas.
2. Regulação do tráfego celular: As células endoteliais controlam a migração e a adesão das células sanguíneas, como glóbulos brancos e plaquetas, através da expressão de moléculas de adesão e citocinas.
3. Homeostase vascular: As células endoteliais sintetizam e secretam diversos fatores que regulam a dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, mantendo assim o fluxo sanguíneo e a pressão arterial adequados.
4. Hemostasia: As células endoteliais desempenham um papel crucial na parada do sangramento ao secretar fatores que promovem a agregação de plaquetas e a formação de trombos. No entanto, elas também produzem substâncias que inibem a coagulação, evitando assim a formação de trombos excessivos.
5. Angiogênese: As células endoteliais podem proliferar e migrar em resposta a estímulos, como hipóxia e isquemia, promovendo assim a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a reparação tecidual.
6. Inflamação: As células endoteliais podem ser ativadas por diversos estímulos, como patógenos, citocinas e radicais livres, levando à expressão de moléculas proinflamatórias e à recrutamento de células do sistema imune. No entanto, uma resposta inflamatória excessiva ou contínua pode resultar em danos teciduais e doenças.
7. Desenvolvimento e diferenciação: As células endoteliais desempenham um papel importante no desenvolvimento embrionário, auxiliando na formação dos vasos sanguíneos e outras estruturas. Além disso, podem sofrer diferenciação em outros tipos celulares, como osteoblastos e adipócitos.

Em resumo, as células endoteliais desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase vascular, na regulação do tráfego celular e molecular entre a corrente sanguínea e os tecidos periféricos, no controle da coagulação e da inflamação, e na formação e reparação dos vasos sanguíneos. Devido à sua localização estratégica e às suas propriedades funcionais únicas, as células endoteliais são alvo de diversas doenças cardiovasculares, metabólicas e inflamatórias, tornando-se assim um importante objeto de estudo na pesquisa biomédica.

Glutaredoxinas (Grxs) são pequenas proteínas multifuncionais que pertencem à família das tiorredoxinas. Elas desempenham um papel crucial na manutenção do estado redox celular e no metabolismo, especialmente no metabolismo da lipídios e sulfido. As glutaredoxinas catalisam a redução de disulfuros proteicos usando o glutationo (GSH) como um agente redutor, resultando na formação de glutationil-disulfídeo e duas moléculas de GSH. Além disso, as glutaredoxinas também estão envolvidas em processos como a resposta ao estresse oxidativo, a reparação do DNA e a biossíntese de ferro-enxofre. Existem diferentes tipos de glutaredoxinas, cada uma com funções específicas e padrões de expressão distintos, dependendo do tecido e da espécie.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

Linhagem celular tumoral (LCT) refere-se a um grupo de células cancerosas relacionadas que têm um conjunto específico de mutações genéticas e se comportam como uma unidade funcional dentro de um tumor. A linhagem celular tumoral é derivada das células originarias do tecido em que o câncer se desenvolveu e mantém as características distintivas desse tecido.

As células da linhagem celular tumoral geralmente compartilham um ancestral comum, o que significa que elas descendem de uma única célula cancerosa original que sofreu uma mutação genética inicial (ou "iniciadora"). Essa célula original dá origem a um clone de células geneticamente idênticas, que podem subsequentemente sofrer outras mutações que as tornam ainda mais malignas ou resistentes ao tratamento.

A análise da linhagem celular tumoral pode fornecer informações importantes sobre o comportamento e a biologia do câncer, incluindo sua origem, evolução, resistência à terapia e potenciais alvos terapêuticos. Além disso, a compreensão da linhagem celular tumoral pode ajudar a prever a progressão da doença e a desenvolver estratégias de tratamento personalizadas para pacientes com câncer.

A regulação bacteriana da expressão gênica refere-se a um conjunto complexo de mecanismos biológicos que controlam a taxa e o momento em que os genes bacterianos são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) e, posteriormente, traduzidos em proteínas. Esses mecanismos permitem que as bactérias se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH e presença de substâncias químicas ou outros organismos, por meio da modulação da atividade gênica específica.

Existem vários níveis e mecanismos de regulação bacteriana da expressão gênica, incluindo:

1. Regulação a nível de transcrição: É o processo mais comum e envolve a ativação ou inibição da ligação do RNA polimerase (a enzima responsável pela síntese de mRNA) ao promotor, uma região específica do DNA onde a transcrição é iniciada.
2. Regulação a nível de tradução: Esse tipo de regulação ocorre no nível da síntese de proteínas e pode envolver a modulação da ligação do ribossomo (a estrutura responsável pela tradução do mRNA em proteínas) ao sítio de iniciação da tradução no mRNA.
3. Regulação pós-transcricional: Esse tipo de regulação ocorre após a transcrição do DNA em mRNA e pode envolver processos como modificações químicas no mRNA, degradação ou estabilização do mRNA.
4. Regulação pós-traducional: Esse tipo de regulação ocorre após a tradução do mRNA em proteínas e pode envolver modificações químicas nas proteínas, como a fosforilação ou glicosilação, que alteram sua atividade enzimática ou interações com outras proteínas.

Existem diversos mecanismos moleculares responsáveis pela regulação gênica, incluindo:

1. Fatores de transcrição: São proteínas que se ligam a sequências específicas do DNA e regulam a expressão gênica por meio da modulação da ligação do RNA polimerase ao promotor. Alguns fatores de transcrição ativam a transcrição, enquanto outros a inibem.
2. Operons: São clusters de genes que são co-transcritos como uma única unidade de mRNA. A expressão dos genes em um operon é controlada por um único promotor e um único sítio regulador, geralmente localizado entre os genes do operon.
3. ARNs não codificantes: São moléculas de RNA que não são traduzidas em proteínas, mas desempenham funções importantes na regulação da expressão gênica. Alguns exemplos incluem microRNAs (miRNAs), pequenos ARNs interferentes (siRNAs) e ARNs longos não codificantes (lncRNAs).
4. Epigenética: É o estudo dos mecanismos que controlam a expressão gênica sem alterações no DNA. Inclui modificações químicas do DNA, como a metilação do DNA, e modificações das histonas, as proteínas que compactam o DNA em nucleossomas. Essas modificações podem ser herdadas através de gerações e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento e a diferenciação celular.
5. Interação proteína-proteína: A interação entre proteínas pode regular a expressão gênica por meio de diversos mecanismos, como a formação de complexos proteicos que atuam como repressores ou ativadores da transcrição, a modulação da estabilidade e localização das proteínas e a interferência na sinalização celular.
6. Regulação pós-transcricional: A regulação pós-transcricional é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a transcrição do DNA em RNA mensageiro (mRNA). Inclui processos como a modificação do mRNA, como a adição de um grupo metilo na extremidade 5' (cap) e a poliadenilação na extremidade 3', o splicing alternativo, a tradução e a degradação do mRNA. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como proteínas reguladoras, miRNAs e siRNAs.
7. Regulação pós-tradução: A regulação pós-tradução é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica após a tradução do mRNA em proteínas. Inclui processos como a modificação das proteínas, como a fosforilação, a ubiquitinação e a sumoilação, o enovelamento e a degradação das proteínas. Esses processos podem ser controlados por diversos fatores, como enzimas modificadoras, chaperonas e proteases.
8. Regulação epigenética: A regulação epigenética é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica sem alterar a sequência do DNA. Inclui processos como a metilação do DNA, a modificação das histonas e a organização da cromatina. Esses processos podem ser herdados durante a divisão celular e podem influenciar o desenvolvimento, a diferenciação e a função das células.
9. Regulação ambiental: A regulação ambiental é o processo pelo qual as células respondem a estímulos externos, como fatores químicos, físicos e biológicos. Inclui processos como a sinalização celular, a transdução de sinais e a resposta às mudanças ambientais. Esses processos podem influenciar o comportamento, a fisiologia e o destino das células.
10. Regulação temporal: A regulação temporal é o processo pelo qual as células controlam a expressão gênica em diferentes momentos do desenvolvimento ou da resposta às mudanças ambientais. Inclui processos como os ritmos circadianos, os ciclos celulares e a senescência celular. Esses processos podem influenciar o crescimento, a reprodução e a morte das células.

A regulação gênica é um campo complexo e dinâmico que envolve múltiplas camadas de controle e interação entre diferentes níveis de organização biológica. A compreensão desses processos é fundamental para o entendimento da biologia celular e do desenvolvimento, além de ter implicações importantes para a medicina e a biotecnologia.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Ubiquinona, também conhecida como coenzima Q10, é uma substância química presente em todos os tecidos do corpo humano. Ela desempenha um papel importante no processo de produção de energia celular, participando da cadeia transportadora de elétrons na membrana mitocondrial interna e atuando como antioxidante, ajudando a proteger as células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio. A ubiquinona é essencial para a manutenção da saúde celular e sua deficiência pode resultar em diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, neurológicas e musculares.

Herbicidas são substâncias químicas ou misturas utilizadas para controlar, matar ou impedir o crescimento de plantas daninhas ou não desejadas. Eles são frequentemente usados em agricultura, jardinagem e no controle de vegetação em áreas como estradas, ferrovias e parques. Existem diferentes tipos de herbicidas, que atuam de maneira seletiva, ou seja, matando apenas determinados tipos de plantas, enquanto outras permanecem ilesas; ou inibindo o crescimento de qualquer vegetação, sendo então chamados de herbicidas totais. O uso de herbicidas pode trazer benefícios em termos de aumento da produtividade e controle da vegetação, mas também pode acarretar riscos ambientais e para a saúde humana se não forem utilizados corretamente ou de forma responsável.

A Thioredoxin Dissulfeto Redutase (abreviada como TDR ou TR) é uma enzima que desempenha um papel crucial no sistema de redução-oxidação (redox) da célula. Ela catalisa a redução de proteínas com grupos sulfídricos (-SH) oxidados em suas cadeias laterais de cisteína, convertendo-os em dissulfetos (-S-S-). Este processo é essencial para manter o equilíbrio redox e regular a atividade de diversas proteínas dentro da célula.

A TDR usa NADPH como doador de elétrons, transferindo esses elétrons para a tiorredoxina, que por sua vez reduz as proteínas alvo. O sistema tiorredoxina-TDR desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse oxidativo, o metabolismo, a transcrição genética e a apoptose (morte celular programada).

A disfunção da TDR tem sido associada a várias doenças, como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da TDR e seu sistema redox é de grande interesse para a pesquisa biomédica e a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos nessas patologias.

Traumatismo por Reperfusão é um termo utilizado em medicina para descrever a lesão tecidual que ocorre quando o fluxo sanguíneo é restaurado a um tecido que foi previamente privado de oxigênio e nutrientes, geralmente após um episódio de isquemia, como em uma obstrução arterial ou durante uma cirurgia de revascularização.

Este fenômeno é caracterizado por uma série de eventos bioquímicos e celulares que podem levar a danos teciduais adicionais, apesar do restabelecimento do fluxo sanguíneo. A lesão resulta da produção excessiva de espécies reativas de oxigênio (ERO) e outros radicais livres que ocorrem durante a reoxigenação dos tecidos isquêmicos, o que leva à ativação de vias inflamatórias e danos a proteínas, lipídios e DNA celulares.

Os sintomas e a gravidade do traumatismo por reperfusão podem variar dependendo da localização, extensão e duração da isquemia, bem como da rapidez e eficácia com que o fluxo sanguíneo é restaurado. Os tecidos mais susceptíveis a esse tipo de lesão incluem o cérebro, o coração, os rins e os membros.

O tratamento do traumatismo por reperfusão geralmente inclui medidas para prevenir ou minimizar a isquemia, como a revascularização imediata, além de terapias específicas para neutralizar os radicais livres e controlar a resposta inflamatória.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

Hiperglicemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de glicose (açúcar) no sangue. A glicose é uma fonte importante de energia para as células do corpo, e os níveis normais de glicose em jejum costumam ser de 70 a 110 miligramas por dércitola (mg/dL), enquanto que após as refeições podem chegar até 140 mg/dL.

No entanto, quando os níveis de glicose no sangue são persistentemente superiores a 125 mg/dL em jejum ou superior a 200 mg/dL após as refeições, isso é considerado hiperglicemia. A hiperglicemia crônica pode ser um sinal de diabetes mal controlada ou não diagnosticada.

Em alguns casos, a hiperglicemia aguda pode ocorrer em pessoas sem diabetes, devido a fatores como infecções graves, trauma, cirurgia ou uso de certos medicamentos. A hiperglicemia grave e prolongada pode causar sintomas como poliúria (micção frequente), polidipsia (sed demais), polifagia (fome excessiva), náuseas, vômitos, desidratação, confusão mental e, em casos graves, pode levar a coma ou mesmo à morte.

Nitratos são compostos iónicos formados quando o íon nitrito (NO2-) se combina com cátions metálicos. Eles são amplamente encontrados na água e no solo devido à atividade microbiana e à poluição antropogénica. Em medicina, os sais de nitrato são usados principalmente como vasodilatadores para tratar doenças cardiovasculares, como angina de peito e insuficiência cardíaca congestiva. O óxido nítrico (NO), um gás diatómico, é o mediador biológico ativo dos nitratos e desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial e fluxo sanguíneo. No entanto, um excesso de exposição a nitratos pode ser prejudicial, particularmente em lactentes, devido à possibilidade de conversão bacteriana em nitritos no trato digestivo, resultando na formação de metahemoglobina e hipóxia tecidual.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Peroxiredoxina VI (Prx6) é uma proteína antioxidante que pertence à família das peroxiredoxinas. Ela desempenha um papel importante na defesa contra o estresse oxidativo, catalisando a redução de peróxidos e outros óxidos de não-halogênios. A Prx6 é expressa em diversos tecidos, incluindo os pulmões, fígado, rins e cérebro.

A Prx6 é uma proteína homodimérica que contém um domínio catalítico ativo com dois resíduos de cisteína, sendo um deles essencial para a sua atividade antioxidante. Ela é capaz de reduzir peróxidos hidrossolúveis e lipídicos, além de desempenhar um papel na regulação da inflamação e no metabolismo de lípidos.

Além disso, a Prx6 tem sido associada à proteção contra doenças relacionadas ao estresse oxidativo, como doenças cardiovasculares, neurodegenerativas e respiratórias. No entanto, a sobreexpressão ou a deficiência de Prx6 também podem estar relacionadas ao desenvolvimento de algumas patologias, como câncer e fibrose pulmonar.

Los Productos Finales de Glicosilación Avanzada (PFGA), también conocidos como Advanced Glycation Endproducts (AGEs), son moléculas resultantes de la reacción no enzimática entre los azúcares y proteínas, lípidos o ácido nucleico. Esta reacción, llamada glicosilación no enzimática, ocurre cuando un azúcar reactivo (como glucosa) se combina con aminoácidos libres en las proteínas, formando una molécula inestable llamada producto de Amadori. Con el tiempo, esta molécula puede experimentar reacciones adicionales y formar finalmente los PFGA.

Los PFGA pueden alterar la estructura y función de las proteínas y otros componentes celulares, lo que contribuye al envejecimiento y a diversas enfermedades crónicas, como la diabetes, enfermedad renal crónica, enfermedad cardiovascular y algunos tipos de cáncer. También se ha demostrado que los PFGA promueven la inflamación y el estrés oxidativo, lo que puede conducir a un mayor daño celular y patologías asociadas.

La formación de PFGA se ve acelerada por factores como el tabaquismo, una dieta alta en azúcares refinados y grasas saturadas, y la exposición a contaminantes ambientales. Además, los PFGA pueden acumularse en tejidos y órganos con el tiempo, lo que hace que sean difíciles de eliminar una vez formados. Por lo tanto, limitar la exposición a factores que promueven su formación y mantener un estilo de vida saludable son cruciales para prevenir las complicaciones relacionadas con los PFGA.

Um ensaio cometa é um tipo específico de teste laboratorial usado em biologia molecular e genética para detectar a presença de fragmentos de DNA ou sequências específicas de DNA em uma amostra. O nome "ensaio cometa" vem da aparência dos resultados, que lembra a forma de uma cometa quando visualizados sob um microscópio.

O ensaio cometa é baseado no princípio de separação de fragmentos de DNA por eletroforese em campo pulsante (PFGE), seguida por uma detecção específica da hibridização do DNA. Durante o teste, as células da amostra são lisadas para libertar o DNA, que é então misturado com agarose e colocado em um slide de microscopia. Após a solidificação do gel, uma corrente elétrica é aplicada, fazendo com que os fragmentos de DNA se movam através do gel em direção ao ânodo (polo positivo).

Como resultado, os fragmentos menores de DNA migram mais rapidamente e se distanciam dos fragmentos maiores, criando uma forma semelhante a uma cometa. A cauda da "cometa" representa os fragmentos de DNA menores e mais danificados, enquanto a cabeça corresponde aos fragmentos maiores e intactos.

A intensidade e a extensão dos danos no DNA podem ser quantificadas pela análise da cauda da cometa, fornecendo informações sobre a frequência e o tipo de lesões no DNA. O ensaio cometa é amplamente utilizado em estudos de genotoxicidade, citogenética, carcinogênese e na pesquisa de doenças neurodegenerativas e outras condições que envolvem danos ao DNA.

Etanol, comumente conhecido como álcool etílico ou simplesmente álcool, é um tipo de álcool que é amplamente utilizado em bebidas alcoólicas, perfumes, cosméticos e como desinfetante. É um líquido incolor e volátil com um odor característico e um sabor adocicado.

Na medicina, o etanol pode ser usado como um sedativo ou hipnótico leve, mas seu uso clínico é limitado devido aos seus efeitos intoxicantes e potencial de dependência. Além disso, o abuso de bebidas alcoólicas contendo etanol pode levar a diversos problemas de saúde, como cirrose hepática, pancreatite, doenças cardiovasculares e neurológicas, entre outros.

Em termos químicos, o etanol é um composto orgânico com a fórmula CH3CH2OH, sendo formado por uma cadeia hidrocarbonada de dois carbonos com um grupo hidroxila (-OH) ligado a um dos carbonos. É produzido naturalmente pela fermentação alcoólica de açúcares e amidos por leveduras e outros microorganismos, processo que é amplamente utilizado na indústria alimentícia e nas bebidas alcoólicas.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

A radical hidroxila, representada como •OH, é um radical livre altamente reactivo que contém um átomo de oxigénio e um átomo de hidrogénio. Possui uma carga negativa parcial no átomo de oxigénio, o que lhe confere uma forte tendência para captar um electrão de outras moléculas ou íons adjacentes, iniciando assim reacções químicas em cadena que podem levar a danos celulares.

Na medicina e biologia, os radicais hidroxila desempenham um papel importante nos processos oxidativos naturais do organismo, como no metabolismo de certas substâncias e na defesa imunitária contra patógenos. No entanto, o excesso de radicais hidroxila pode resultar em estresse oxidativo, contribuindo para a progressão de diversas doenças, como cancro, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Proteínas mitocondriais se referem a proteínas que estão presentes nas mitocôndrias, organelos encontrados em células eucariontes. As mitocôndrias são responsáveis por vários processos celulares importantes, incluindo a geração de energia (através da fosforilação oxidativa) e o metabolismo de lipídios e aminoácidos.

As proteínas mitocondriais desempenham diversas funções essenciais nesses processos, como atuarem como componentes estruturais da membrana mitocondrial, participarem na cadeia de transporte de elétrons e no processo de síntese de ATP (adenosina trifosfato), a principal forma de energia celular. Além disso, algumas proteínas mitocondriais estão envolvidas em regulação do ciclo celular, apoptose (morte celular programada) e resposta ao estresse oxidativo.

As proteínas mitocondriais são codificadas por genes localizados tanto no DNA mitocondrial quanto no DNA nuclear. O DNA mitocondrial é herdado exclusivamente da mãe, enquanto o DNA nuclear é resultante da combinação dos genes dos pais. A tradução e a montagem de algumas dessas proteínas podem ser complexas, envolvendo etapas que ocorrem tanto no citoplasma quanto nas mitocôndrias.

Devido à sua importância em diversos processos celulares, alterações nos níveis e funções das proteínas mitocondriais têm sido associadas a várias doenças humanas, como distúrbios neuromusculares, diabetes, doenças cardiovasculares e algumas formas de câncer.

Metionina sulfoxido reductases são enzimas antioxidantes que catalisam a redução de metionina sulfoxido (uma forma oxidada da aminoácido metionina) de volta à sua forma original, metionina. Existem dois tipos principais de metionina sulfoxido reductases: MetS reduz especificamente a forma S-epimer da metionina sulfoxido, enquanto MsrB reduz a forma R-epimer. Estas enzimas desempenham um papel importante na proteção das células contra o estresse oxidativo e no mantimento da integridade estrutural e funcional das proteínas.

Maleato, em química, refere-se a um sal ou éster do ácido málico (um ácido orgânico com duas funções carboxílicas) no qual um dos grupos hidroxila (-OH) foi substituído por um grupo metil (-CH3). No entanto, em um contexto médico, o termo 'maleato' geralmente se refere a um sal de maleato, que é frequentemente usado como um agente tampão ou um agente de liberação retardada em formulações farmacêuticas.

Os sais de maleato são derivados do ácido maleico e podem ser encontrados em diversos medicamentos, incluindo alguns anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), antihistamínicos e suplementos nutricionais. Eles são frequentemente usados como uma forma de controle de liberação do medicamento, ajudando a manter níveis consistentes do fármaco no corpo ao longo do tempo.

Em resumo, maleatos, em um contexto médico, geralmente se referem a sais de maleato usados como excipientes em formulações farmacêuticas para controlar a liberação do medicamento.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

Polifenóis são compostos químicos naturais encontrados em plantas, particularmente em frutas, verduras, café, chocolate, vinho tinto e alguns grãos. Eles são chamados de "polifenóis" porque possuem múltiplos (poly) fenóis (um tipo de estrutura química com um anel aromático e um grupo hidroxilo).

Existem milhares de diferentes tipos de polifenóis, mas eles podem ser amplamente classificados em quatro categorias: flavonoides, fenilpropanoideas, estilbenos e lignanos. Cada categoria inclui vários subgrupos com diferentes estruturas químicas e propriedades biológicas.

Polifenóis têm sido estudados por seus potenciais benefícios para a saúde, incluindo atividades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimicrobianas e cardioprotetoras. No entanto, é importante notar que os resultados dos estudos em humanos são mistos e mais pesquisas são necessárias para confirmar seus benefícios para a saúde e estabelecer as doses seguras e eficazes.

Homeostase é um termo da fisiologia que se refere à capacidade do organismo ou sistema biológico de manter a estabilidade interna e regular as condições internas, como temperatura, níveis de fluidos e eletrólitos, pH sanguíneo e glicose em sangue, mesmo diante de mudanças no ambiente externo. Isso é alcançado por meio de mecanismos regulatórios complexos que envolvem a detecção de desvios da condição ideal (ou "ponto de setpoint") e ativação de respostas para restaurar o equilíbrio. A homeostase é fundamental para a manutenção da saúde e funcionamento adequado dos organismos vivos.

Peroxidase é uma enzima que catalisa a reação de oxirredução entre o peróxido de hidrogênio e outros substratos, usando os elétrons fornecidos pelo peróxido de hidrogênio para oxidar outras moléculas. Essa reação ajuda a proteger as células contra os danos causados por espécies reativas de oxigênio (ROS). A peroxidase está presente em muitos tecidos e fluidos corporais, incluindo leite, glóbulos vermelhos e líquido sinovial. Existem diferentes tipos de peroxidases, como a glutationa peroxidase e a tiol peroxidase, que desempenham papéis importantes em processos fisiológicos e patológicos, como o metabolismo de drogas e a defesa imune.

Óxido nítrico sintase tipo II, também conhecida como NOS2 ou iNOS (induzível), é uma enzima isoforme que catalisa a produção de óxido nítrico (NO) a partir da arginina. A produção desse gás é induzida por citocinas pró-inflamatórias e patógenos, desempenhando um papel importante na resposta imune inata.

A óxido nítrico sintase tipo II é expressa principalmente em macrófagos, neutrófilos e outras células do sistema imune, sendo ativada por fatores como LPS (lipopolissacarídeo) e citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IFN-γ. A produção de óxido nítrico desencadeada pela NOS2 é capaz de inibir a replicação bacteriana, promover a morte celular programada em células tumorais e regular a função vascular. No entanto, o excesso de produção de NO pode contribuir para danos teciduais e desencadear processos patológicos associados à inflamação crônica e doenças como sepse, artrite reumatoide e esclerose múltipla.

Os nitritos são compostos químicos que consistem em um átomo de nitrogênio rodeado por dois grupos de oxigênio com carga negativa, formando o íon NO2-. Eles são amplamente utilizados em medicina, especialmente na preservação de tecidos e no tratamento de doenças cardiovasculares.

No contexto médico, os nitritos são frequentemente usados como vasodilatadores, o que significa que eles relaxam e dilatam os vasos sanguíneos, aumentando assim o fluxo sanguíneo e reduzindo a pressão arterial. Eles são às vezes administrados por via intravenosa em situações de emergência, como um ataque cardíaco ou choque circulatório.

Além disso, os nitritos também desempenham um papel importante na defesa do corpo contra bactérias nocivas. Eles são produzidos naturalmente no organismo e servem como uma barreira contra patógenos que causam infecções, especialmente no trato digestivo.

No entanto, é importante notar que os nitritos também podem ser perigosos em certas circunstâncias. Por exemplo, eles podem reagir com outras substâncias no corpo para formar compostos cancerígenos, especialmente quando combinados com aminas presentes em alguns alimentos processados. Além disso, a exposição excessiva a nitritos pode causar metahemoglobinemia, uma condição em que o oxigênio não é transportado adequadamente pelos glóbulos vermelhos.

Lactato Desidrogenase (LDH) é uma enzima presente em quase todos os tecidos do corpo, mas é particularmente alta nas taxas de músculos, coração, rins, fígado e glóbulos vermelhos. A LDH desempenha um papel importante na conversão do piruvato em lactato durante o processo de glicólise anaeróbica, que é a forma de produção de energia usada pelas células quando o suprimento de oxigênio está limitado.

Existem cinco isoenzimas diferentes de LDH (LDH-1 a LDH-5), cada uma com um padrão específico de distribuição tecidual e propriedades cinéticas. A proporção relativa das diferentes isoenzimas pode fornecer informações sobre o local de origem de um aumento na atividade da enzima no sangue.

Medir os níveis séricos de LDH pode ser útil em várias situações clínicas, como avaliar danos teciduais ou doenças que afetam os órgãos com altos níveis de LDH. Por exemplo, elevados níveis séricos de LDH podem ser observados em várias condições, como infarto do miocárdio, anemia hemolítica, neoplasias malignas, hepatite, pancreatite, insuficiência renal aguda e lesões musculoesqueléticas graves. No entanto, é importante notar que a LDH não é específica para qualquer dessas condições e os níveis podem ser alterados por outros fatores, como exercício físico intenso ou uso de medicamentos.

Em resumo, a LDH é uma enzima importante no metabolismo energético e seus níveis séricos elevados podem indicar danos teciduais ou doenças que afetam órgãos com altos níveis de LDH. No entanto, a interpretação dos resultados deve ser feita com cautela e considerando outros fatores relevantes.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos, também conhecida como DNA microarray ou array de genes, é uma técnica de laboratório utilizada para a medição simultânea da expressão gênica em um grande número de genes. Neste método, milhares de diferentes sondas de oligonucleotídeos são arranjados em uma superfície sólida, como um slide de vidro ou uma lâmina de silício.

Cada sonda de oligonucleotídeo é projetada para se hibridizar especificamente com um fragmento de RNA mensageiro (mRNA) correspondente a um gene específico. Quando um tecido ou célula é preparado e marcado com fluorescência, o mRNA presente no material biológico é extraído e marcado com uma etiqueta fluorescente. Em seguida, este material é misturado com as sondas de oligonucleotídeos no array e a hibridização é permitida.

Após a hibridização, o array é analisado em um equipamento especializado que detecta a intensidade da fluorescência em cada sonda. A intensidade da fluorescência é proporcional à quantidade de mRNA presente no material biológico que se hibridizou com a sonda específica. Desta forma, é possível medir a expressão gênica relativa de cada gene presente no array.

A análise de sequência com séries de oligonucleotídeos pode ser utilizada em diversas áreas da biologia e medicina, como na pesquisa básica para estudar a expressão gênica em diferentes tecidos ou células, no desenvolvimento de novos fármacos, na identificação de genes associados a doenças e no diagnóstico e prognóstico de doenças.

A resposta ao choque térmico é um rápido e temporário fenômeno fisiológico que ocorre em indivíduos ou organismos em resposta a uma mudança súbita e significativa na temperatura ambiente. Neste processo, o corpo reage rapidamente para manter a homeostase térmica e proteger os tecidos e órgãos vitais.

Quando o corpo está exposto a um ambiente muito quente ou muito frio repentinamente, o sistema nervoso desencadeia uma resposta de luta ou fuga, que inclui a vasoconstrição periférica (contração dos vasos sanguíneos na pele e extremidades) para reduzir a perda de calor ou aumentar a dissipação de calor, respectivamente. Além disso, ocorre a aceleração do metabolismo para gerar mais calor no corpo (em ambientes frios) ou a hiperventilação para ajudar a eliminar o excesso de calor corporal (em ambientes quentes).

A resposta ao choque térmico pode resultar em sintomas como tremores, sudorese, palidez, rubor, taquicardia, hipertensão arterial e, em casos graves, perda de consciência. Embora geralmente seja um mecanismo de defesa benéfico, a resposta ao choque térmico pode ser perigosa se a exposição à temperatura extrema for prolongada ou se o indivíduo tiver problemas de saúde subjacentes, como doenças cardiovasculares ou neurológicas.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Em estatística e análise de dados, a expressão "distribuição aleatória" refere-se à ocorrência de dados ou eventos que não seguem um padrão ou distribuição específica, mas sim uma distribuição probabilística. Isto significa que cada observação ou evento tem a mesma probabilidade de ocorrer em relação aos outros, e nenhum deles está pré-determinado ou influenciado por fatores externos previsíveis.

Em outras palavras, uma distribuição aleatória é um tipo de distribuição de probabilidade que atribui a cada possível resultado o mesmo nível de probabilidade. Isto contrasta com as distribuições não aleatórias, em que algumas observações ou eventos têm maior probabilidade de ocorrer do que outros.

A noção de distribuição aleatória é fundamental para a estatística e a análise de dados, pois muitos fenômenos naturais e sociais são influenciados por fatores complexos e interdependentes que podem ser difíceis ou impossíveis de prever com precisão. Nesses casos, a análise estatística pode ajudar a identificar padrões e tendências gerais, mesmo quando os dados individuais são incertos ou variáveis.

Na medicina, a expressão "mitocôndrias cardíacas" refere-se às mitocôndrias presentes nas células do músculo cardíaco. As mitocôndrias são organelos celulares responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) através do processo de respiração celular.

No coração, as mitocôndrias desempenham um papel crucial na fornecimento de energia para as contrações cardíacas, pois o músculo cardíaco é altamente dependente da produção de ATP para manter sua função contrátil contínua e eficiente. Devido a essa alta demanda energética, o músculo cardíaco contém uma grande quantidade de mitocôndrias em suas células, que podem representar até 30-40% do volume celular total.

Alterações nas mitocôndrias cardíacas têm sido associadas a diversas condições cardiovasculares, como insuficiência cardíaca, doença coronariana e miopatias mitocondriais. Portanto, o estudo das mitocôndrias cardíacas é de grande interesse na pesquisa médica para entender melhor as bases moleculares das doenças cardiovasculares e desenvolver novas estratégias terapêuticas.

La glucose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é uma enzima importante envolvida no metabolismo do glúcido. Ela catalisa a primeira reação na via da hexose monofosfate, que é um caminho metabólico que fornece energia e redução equivalente para as células. A G6PD ajuda a proteger as células contra o estresse oxidativo, especialmente as hemácias (glóbulos vermelhos), que não possuem mitocôndrias e dependem da G6PD para neutralizar os radicais livres.

A deficiência desta enzima pode levar a uma condição chamada deficiência de glucose-6-fosfato desidrogenase, que é caracterizada por episódios de anemia hemolítica aguda desencadeados por infecções, certos medicamentos ou outros fatores que aumentam o estresse oxidativo nas células. Essa condição é mais comum em indivíduos de ascendência africana, mediterrânea e asiática.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

Quercetin é um flavonol, um tipo de flavonoide - compostos naturalmente presentes em plantas que possuem propriedades antioxidantes. É um pigmento vegetal encontrado em grande variedade de alimentos, como frutas (maçãs, ameixas, uvas, morangos, pêssegos, etc.), verduras (cenoura, cebola, espinafre, brócolis, etc.), chá verde, vinho tinto e no cacau.

A quercetina é conhecida por sua atividade antioxidante, anti-inflamatória, antiviral e anticancerígena em estudos laboratoriais e em alguns ensaios clínicos em humanos. Além disso, pode desempenhar um papel na redução do risco de doenças cardiovasculares, alergias e outras condições de saúde. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar esses potenciais benefícios e determinar as doses seguras e eficazes em humanos.

Embora a quercetina seja considerada geralmente segura quando consumida em quantidades presentes em alimentos, podem existir riscos associados ao seu uso em suplementos, especialmente em doses altas ou em pessoas com certas condições de saúde. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento à base de quercetina ou outros compostos naturais.

Diquat é um herbicida bipiridilium amplamente utilizado no controle de plantas aquáticas e outras espécies invasoras em água doce, ambientes úmidos e culturas agrícolas. É um agente de contacto que age inibindo a fotossíntese, causando morte rápida das plantas tratadas.

Apesar de ser classificado como possivelmente cancerígeno para humanos pela Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC), o diquat é geralmente considerado seguro quando utilizado corretamente, seguindo as recomendações de dosagem e precauções de manipulação. No entanto, exposições prolongadas ou a alta concentração podem causar irritação nos olhos, pele e sistema respiratório, assim como possíveis efeitos neurotóxicos e genotóxicos.

Em caso de intoxicação aguda, o diquat pode provocar sintomas gastrointestinais, náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, desidratação, convulsões e, em casos graves, insuficiência renal e hepática. O tratamento de intoxicação aguda inclui medidas de suporte, como reidratação e manejo dos sintomas, bem como a remoção do herbicida do organismo através de diálise ou lavagem gástrica em casos graves.

Fibroblastos são células presentes no tecido conjuntivo, que é o tipo mais abundante de tecido em animais. Eles produzem e mantêm as fibras colágenas e a matriz extracelular, que fornece suporte estrutural aos órgãos e tecidos. Além disso, os fibroblastos desempenham um papel importante na cicatrização de feridas, produzindo substâncias químicas que desencadeiam a resposta inflamatória e estimulando o crescimento de novos vasos sanguíneos. Eles também podem atuar como células imunes, produzindo citocinas e outras moléculas envolvidas na resposta imune. Em condições saudáveis, os fibroblastos são células relativamente inativas, mas eles podem se tornar ativados em resposta a lesões ou doenças e desempenhar um papel importante no processo de cura e reparação tecidual. No entanto, uma ativação excessiva ou prolongada dos fibroblastos pode levar ao crescimento exagerado da matriz extracelular e à formação de tecido cicatricial anormal, o que pode comprometer a função do órgão afetado.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

A 'Eletroforese em Gel Bidimensional' é um método avançado e especializado de eletroforese utilizado na análise de proteínas ou ácidos nucléicos (como DNA ou RNA). Neste processo, as amostras são primeiramente submetidas a uma eletroforese em um gel unidimensional, seguida por uma segunda eletroforese em um gel perpendicular ao primeiro.

O objetivo deste método é separar as moléculas de acordo com duas propriedades físicas diferentes, geralmente tamanho e carga elétrica. Isso permite uma resolução muito maior e uma análise mais precisa das misturas complexas de proteínas ou ácidos nucléicos.

A eletroforese em gel bidimensional é particularmente útil em estudos de proteoma, onde é usada para identificar e quantificar as proteínas presentes em uma célula ou tecido. Também é amplamente utilizada em genômica funcional e outras áreas da biologia molecular e bioquímica.

O DNA mitocondrial (mtDNA) é o material genético encontrado no interior das mitocôndrias, as quais são organelos responsáveis pela produção de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato) nas células. Ao contrário do DNA nuclear, que está presente em todos os núcleos celulares e é herdado de ambos os pais, o DNA mitocondrial é um tipo circular de DNA que está presente em múltiplas cópias por mitocôndria e é herdado predominantemente da mãe, uma vez que as mitocôndrias tendem a ser transmitidas somente através do óvulo materno durante a fecundação.

O DNA mitocondrial contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a síntese de componentes da cadeia respiratória, um processo essencial para a geração de energia nas células. Devido à sua localização específica e à ausência de um mecanismo robusto de recombinação genética, o DNA mitocondrial é frequentemente usado em estudos genéticos populacionais, forenses e evolutivos para inferir relações filogenéticas e histórias demográficas. Alterações no DNA mitocondrial podem estar associadas a diversas doenças genéticas, especialmente desordens neuromusculares e metabólicas.

Estilbenos são compostos orgânicos que consistem em dois benzenos unidos por um ponte de metileno (-CH2-). Eles pertencem à classe de compostos chamados fenilpropenos. Estilbenos ocorrem naturalmente em algumas plantas e frutas, como uvas, morangos e no caule da videira da uva.

Em um contexto médico ou farmacológico, os estilbenos são mais conhecidos por sua atividade biológica, especialmente as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias de alguns de seus derivados. Um exemplo bem conhecido é o resveratrol, um fitoquímico presente em uvas e vinho tinto, que tem sido objeto de pesquisas extensivas por suas possíveis vantagens para a saúde cardiovascular e outros potenciais benefícios à saúde.

No entanto, é importante observar que embora os estudos em laboratório e em animais tenham mostrado resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para determinar se os estilbenos e seus derivados têm benefícios clínicos realmente comprovados para os seres humanos. Além disso, a maioria dos suplementos de resveratrol disponíveis comercialmente não é regulamentada pela FDA (Food and Drug Administration), o que significa que sua eficácia e segurança podem variar consideravelmente.

A "marcação in situ das extremidades cortadas" é um método utilizado em anatomia patológica para marcar a localização exata de uma amputação ou excisão de tecido. Esse procedimento é realizado colocando materiais radioopacos, como tinta à base de chumbo ou pólvora de tinta, diretamente sobre as superfícies cortadas do tecido antes de fixá-lo em formaldeído. Após a fixação, o tecido é irradiado com raios-X, o que permite que as marcas sejam visualizadas em filmes radiográficos. Essa técnica é especialmente útil em casos de amputação traumática ou cirúrgica suspeita de malignidade, pois ajuda a determinar se houve propagação do câncer para as bordas do tecido removido. Além disso, também pode ser usado em pesquisas e estudos biomédicos para fins de identificação topográfica precisa de estruturas anatômicas.

Hepatócitos são células parenquimatosas do fígado, que constituem cerca de 80% das células hepáticas. Eles desempenham um papel fundamental na manutenção da homeostase metabólica e sintética, sendo responsáveis por uma variedade de funções importantes, como:

1. Sintese e secreção de proteínas, incluindo albumina, fatores de coagulação e enzimas;
2. Metabolismo de lipídios, carboidratos e aminoácidos;
3. Detoxificação e eliminação de substâncias tóxicas e drogas do organismo;
4. Armazenamento de glicogênio, vitaminas solúveis em lípidos (A, D, E e K) e ferro;
5. Participação no sistema imune através da fagocitose e processamento de antígenos.

Os hepatócitos apresentam uma estrutura polarizada com dois domínios funcionais distintos: o domínio sinusoidal, que está em contato com o sangue no space of Disse, e o domínio biliar, que se localiza junto à membrana basolateral e participa da formação dos canaliculi biliares. Essa polarização permite que os hepatócitos executem suas funções especializadas de maneira eficiente.

Os Produtos da Oxidação Avançada de Proteínas (AOPPs, do inglês Advanced Oxidation Protein Products) são marcadores bioquímicos de proteínas oxidadas que resultam da exposição a fontes de oxidantes altamente reativos, como o radical hidroxilo. Esses produtos são formados durante processos fisiológicos e patológicos, incluindo estresse oxidativo, inflamação crônica e doenças associadas à idade.

AOPPs podem alterar a estrutura e função das proteínas, levando ao acúmulo de proteínas anormais e desnaturadas nos tecidos. Além disso, eles também podem atuar como agentes pro-inflamatórios, contribuindo para o desenvolvimento e progressão de doenças associadas ao estresse oxidativo, como aterosclerose, diabetes, insuficiência renal crônica e doenças neurodegenerativas.

A determinação dos níveis de AOPPs em amostras biológicas pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças relacionadas ao estresse oxidativo, bem como na avaliação da eficácia de terapias antioxidantes.

Streptozocin é um antibiótico antineoplásico, ou seja, é usado no tratamento de câncer. Ele é derivado do Streptomyces achromogenes e é principalmente empregado no tratamento de certos tipos de diabetes insulino-dependente (tipo 1) e, ocasionalmente, em alguns casos de câncer de pâncreas.

A estreptozocina é um agente alquilante que age interferindo no DNA das células, o que leva à morte celular. No entanto, devido a sua toxicidade, seu uso é limitado a certos cenários clínicos e geralmente é administrado sob estrita supervisão médica.

Este fármaco pode causar efeitos colaterais graves, como danos renais, náuseas, vômitos, diarréia e danos ao fígado. Além disso, o uso prolongado ou repetido de estreptozocina pode aumentar o risco de leucemia secundária. Portanto, é crucial que o tratamento com este medicamento seja individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado.

Autofagia é um processo celular fundamental envolvido na manutenção da homeostase e na sobrevivência das células. É um mecanismo de eliminação de resíduos intracelulares que ocorre através da formação de vesículas duplas, chamadas autofagossomas, que internalizam partes citoplasmáticas indesejadas ou danificadas, incluindo proteínas e organelos. Posteriormente, esses autofagossomas fundem-se com lisossomas, onde os conteúdos são degradados e as moléculas resultantes são recicladas para uso celular.

Existem três tipos principais de autofagia: autofagia macroptica, autofagia microptica e autofagia selectiva. A autofagia macroptica é o tipo mais comum e envolve a formação de autofagossomas grandes que internalizam regiões aleatórias do citoplasma. Já a autofagia microptica é caracterizada pela formação de pequenos autofagossomas que internalizam materiais específicos, como proteínas mal enroladas ou agregadas. Por fim, a autofagia selectiva é um processo em que os autofagossomas internalizam componentes celulares específicos, como mitocôndrias danificadas ou corpos de inclusão anormais, por meio de receptores especializados.

A regulação da autofagia é controlada por uma série de proteínas e fatores de transcrição, incluindo a proteína kinase mTOR (mammalian target of rapamycin), que inibe o processo em condições de nutrientes abundantes, e a proteína ULK1 (Unc-51 like autophagy activating kinase 1), que ativa a autofagia em resposta a estressores celulares ou sinais de fome.

A desregulação da autofagia tem sido associada a várias doenças, incluindo doenças neurodegenerativas, câncer e doenças inflamatórias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que regulem a autofagia pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

A regulação fúngica da expressão gênica refere-se aos mecanismos moleculares e celulares que controlam a ativação ou desativação dos genes em fungos. Esses processos regulatórios permitem que os fungos se adaptem a diferentes condições ambientais, como fonte de nutrientes, temperatura, pH, estresse oxidativo e presença de substâncias antifúngicas.

Existem vários mecanismos envolvidos na regulação fúngica da expressão gênica, incluindo modificações epigenéticas, ligação de fatores de transcrição a elementos regulatórios no DNA e modificação dos próprios fatores de transcrição. Além disso, outros mecanismos, como o processamento do RNA e a degradação do mARN, também desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica em fungos.

A compreensão dos mecanismos moleculares que regulam a expressão gênica em fungos é fundamental para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e agrícolas, uma vez que muitos fungos são patógenos humanos ou causadores de doenças em plantas.

Miócitos cardíacos, também conhecidos como miocárdio, se referem às células musculares especializadas que constituem o tecido muscular do coração. Esses miócitos são responsáveis pela contratilidade do músculo cardíaco, permitindo que o coração bombeie sangue para todo o corpo.

Ao contrário dos músculos esqueléticos, que são controlados voluntariamente, a atividade dos miócitos cardíacos é involuntária e controlada pelo sistema de condução elétrica do coração. Eles possuem um alto grau de especialização estrutural e funcional, incluindo a presença de filamentos contráteis (actina e miosina), junções comunicantes (gap junctions) que permitem a propagação rápida do potencial de ação entre as células, e um sistema complexo de canais iônicos que regulam a excitabilidade celular.

As alterações na estrutura e função dos miócitos cardíacos podem levar a diversas condições patológicas, como insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda, e doenças do ritmo cardíaco. Portanto, uma compreensão detalhada dos miócitos cardíacos é fundamental para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças cardiovasculares.

Epitelial cells are cells that make up the epithelium, which is a type of tissue that covers the outer surfaces of organs and body structures, as well as the lining of cavities within the body. These cells provide a barrier between the internal environment of the body and the external environment, and they also help to regulate the movement of materials across this barrier.

Epithelial cells can have various shapes, including squamous (flattened), cuboidal (square-shaped), and columnar (tall and slender). The specific shape and arrangement of the cells can vary depending on their location and function. For example, epithelial cells in the lining of the respiratory tract may have cilia, which are hair-like structures that help to move mucus and other materials out of the lungs.

Epithelial cells can also be classified based on the number of layers of cells present. Simple epithelium consists of a single layer of cells, while stratified epithelium consists of multiple layers of cells. Transitional epithelium is a type of stratified epithelium that allows for changes in shape and size, such as in the lining of the urinary bladder.

Overall, epithelial cells play important roles in protecting the body from external damage, regulating the movement of materials across membranes, and secreting and absorbing substances.

"A adaptação fisiológica é o processo em que o corpo humano se ajusta a alterações internas ou externas, tais como exercício físico, exposição ao calor ou frio, altitude elevada ou stress emocional, a fim de manter a homeostase e as funções corporais normais. Este processo envolve uma variedade de mecanismos, incluindo alterações no sistema cardiovascular, respiratório, endócrino e nervoso, que permitem que o corpo se adapte às novas condições e continue a funcionar de maneira eficiente. A adaptação fisiológica pode ser reversível e desaparecer quando as condições que a desencadearam voltarem ao normal."

O RNA interferente pequeno (ou small interfering RNA, em inglês, siRNA) refere-se a um tipo específico de molécula de RNA de fita dupla e curta que desempenha um papel fundamental no mecanismo de silenciamento do gene conhecido como interferência de RNA (RNAi). Essas moléculas de siRNA são geralmente geradas a partir de uma via enzimática que processa o RNA de fita dupla longo (dsRNA) inicialmente, o que resulta no corte desse dsRNA em fragmentos curtos de aproximadamente 20-25 nucleotídeos. Posteriormente, esses fragmentos são incorporados em um complexo enzimático chamado de complexo RISC (RNA-induced silencing complex), que é o responsável por identificar e destruir as moléculas de RNA mensageiro (mRNA) complementares a esses fragmentos, levando assim ao silenciamento do gene correspondente. Além disso, os siRNAs também podem induzir a modificação epigenética das regiões promotoras dos genes alvo, levando à sua inativação permanente. Devido à sua capacidade de regular especificamente a expressão gênica, os siRNAs têm sido amplamente estudados e utilizados como ferramentas experimentais em diversas áreas da biologia celular e molecular, bem como em potenciais terapias para doenças humanas relacionadas à expressão anormal de genes.

Vasodilatação é o processo em que os vasos sanguíneos se dilatam, ou se expandem, resultando em um aumento do diâmetro dos lumens dos vasos. Isso leva à diminuição da resistência vascular periférica e, consequentemente, à queda da pressão arterial. A vasodilatação pode ser causada por vários fatores, incluindo certos medicamentos (como nitrato de sorbitol e nitroglicerina), hormônios (como óxido nítrico e prostaciclina) e condições fisiológicas (como exercício físico e aquecimento). A vasodilatação desempenha um papel importante em diversos processos fisiológicos, como a regulação da pressão arterial, o fluxo sanguíneo para órgãos específicos e a termorregulação. No entanto, uma vasodilatação excessiva ou inadequada pode estar associada a diversas condições patológicas, como hipotensão, insuficiência cardíaca congestiva e doença arterial periférica.

Xantina é um termo usado em bioquímica e medicina para descrever um tipo específico de composto orgânico que contém nitrogênio. Em particular, xantinas são purinas oxidadas que atuam como intermediários no metabolismo das purinas.

Duas xantinas importantes encontradas na natureza são a hipoxantina e a xantina. A hipoxantina é um produto da degradação da adenina, enquanto a xantina é formada pela oxidação adicional da hipoxantina. Em seguida, a xantina é convertida em ácido úrico pela enzima xantina oxidase.

Em medicina, o termo "xantinuria" refere-se a uma condição genética rara em que as pessoas são incapazes de metabolizar as xantinas corretamente, resultando em níveis elevados de ácido úrico no sangue e nos rins. Isso pode levar ao desenvolvimento de cálculos renais e outros problemas de saúde relacionados à acumulação de ácido úrico.

Aterosclerose é a doença vascular crônica caracterizada pela formação progressiva e acumulação de placas na parede das artérias, resultando em espessamento e endurecimento da parede arterial. Essas placas são compostas por lipoproteínas de baixa densidade (LDL ou "colesterol ruim"), células inflamatórias, tecido cicatricial e calcificações. A aterosclerose pode levar ao estreitamento (estenose) das artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo, e à formação de coágulos que podem obstruir completamente as artérias, levando a complicações graves como enfarte do miocárdio (ataque cardíaco), acidente vascular cerebral (AVC) ou isquemia em outros órgãos. A doença geralmente é associada a fatores de risco, como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias (níveis elevados de colesterol no sangue).

As proteínas quinases p38 ativadas por mitógeno, também conhecidas como MAPKs (mitogen-activated protein kinases) p38, são um tipo de enzima que desempenha um papel crucial na regulação da resposta celular a estressores físicos e químicos. Elas fazem isso por meio da fosforilação e ativação de outras proteínas, o que leva a uma variedade de respostas celulares, incluindo a inflamação, diferenciação celular, apoptose (morte celular programada) e resposta ao estresse.

As proteínas quinases p38 são ativadas em resposta a uma variedade de sinais, como citocinas, fatores de crescimento e estressores ambientais, como radiação UV, oxidantes e osmolaridade alterada. Eles desempenham um papel importante na transdução de sinal, um processo em que os sinais químicos são convertidos em respostas celulares específicas.

Existem quatro membros da família p38 MAPK: p38α, p38β, p38γ e p38δ, cada um com diferentes padrões de expressão tecidual e funções regulatórias distintas. A ativação das proteínas quinases p38 é um processo complexo que envolve a cascata de sinalização MAPK, na qual as cinases upstream fosforilam e ativam as cinases p38, que por sua vez fosforilam e ativam outras proteínas downstream.

Devido à sua importância em uma variedade de processos celulares, a regulação anormal das proteínas quinases p38 está associada a várias doenças, incluindo doenças inflamatórias, neurodegenerativas e câncer. Portanto, eles são alvos promissores para o desenvolvimento de novos terapêuticos.

O Ácido Nitrilotriacético (ANT) é um composto orgânico com a fórmula N(CH2CO2H)3. É um ácido tricarboxílico e triamino com propriedades complexantes, o que significa que pode formar ligações estáveis com cátions metálicos.

Ele é amplamente utilizado em aplicações industriais, como detergentes, descalcificantes de água, e como um agente quelante em tratamento de resíduos. No entanto, o ANT tem sido associado a problemas de saúde, incluindo possíveis efeitos cancerígenos, e seu uso foi restrito em alguns países.

Em medicina, o ácido nitrilotriacético pode ser usado como um agente de contraste em exames de imagem médica, como a angiografia por substração digital. Neste contexto, o ANT é ligado a um metal pesado, como o gadolínio, para formar um complexo que é então injetado no paciente. O complexo é capaz de absorver radiação ionizante, o que permite que as imagens sejam obtidas com alta resolução. No entanto, este uso do ANT também tem sido associado a problemas de saúde e foi descontinuado em alguns países.

Metallothioneínas (MTs) são pequenas proteínas intracelulares ricas em cisteína, com um peso molecular entre 6 e 7 kDa, que possuem a capacidade de se ligar a vários metais divalentes, tais como zinco (Zn), cobre (Cu), cádmio (Cd) e mercúrio (Hg). Elas desempenham um papel importante na homeostase dos metais e no processo de detoxificação celular.

As metalotioneínas são distribuídas em diferentes tecidos, sendo particularmente abundantes em fígado, rins e intestino. Elas estão presentes em diversos organismos, desde bactérias a mamíferos, o que sugere sua importância evolutiva.

A ligação dos metais aos resíduos de cisteína nas metalotioneínas é coordenada por meio de ligações sulfidrilo-metal (S-M), formando clusters metal-tiol. A alta concentração de resíduos de cisteína e a natureza dos clusters metal-tiol conferem às metalotioneínas propriedades antioxidantes, pois elas podem neutralizar espécies reativas de oxigênio (ROS) e radicais livres.

As metalotioneínas desempenham um papel crucial na proteção contra a toxicidade dos metais pesados, como o cádmio e o mercúrio, que podem ser vinculados e inativados por essas proteínas. Além disso, as metalotioneínas estão envolvidas no metabolismo do zinco e do cobre, auxiliando no transporte e na regulação da disponibilidade desses metais essenciais para a função de diversas enzimas e proteínas.

A expressão das metalotioneínas pode ser induzida por fatores como estresse oxidativo, exposição a metais pesados e hormônios esteroides, como o cortisol e o aldesterona. A regulação da expressão gênica das metalotioneínas é controlada principalmente pelo fator de transcrição MTF-1 (metal responsive transcription factor 1), que se liga a elementos reguladores de resposta a metais (MREs) no promotor dos genes das metalotioneínas.

Em resumo, as metalotioneínas são proteínas multifuncionais com atividades antioxidantes e capacidade de vincular metais pesados, desempenhando um papel importante na proteção contra a toxicidade dos metais e no metabolismo do zinco e do cobre. A expressão das metalotioneínas pode ser induzida por diversos fatores e é controlada principalmente pelo fator de transcrição MTF-1.

La glucosa oxidase é un enzima que catalizza la reazione di ossidazione della glucosio ad acido gluconico e perossido di idrogeno (H2O2). Questa reazione richiede anche l'ossigeno molecolare come accettore di elettroni. La glucosa oxidase è comunemente presente in alcuni funghi e batteri, ed è ampiamente utilizzata in applicazioni biomediche e industriali, come la determinazione della glicemia e i test per la presenza di glucosio negli alimenti. La formula chimica dell'enzima è (D-glucosa):ossigeno ossidoriduttasi (EC 1.1.3.4).

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Hormesis é um termo usado em toxicologia e fisiologia para descrever a resposta adaptativa benéfica de um organismo a uma exposição a pequenas doses de um agente que, em dose maior, seria prejudicial ou letal. Em outras palavras, é o conceito de que certas substâncias ou fatores estressores podem ter efeitos benéficos em pequenas quantidades, mas se tornam tóxicos ou prejudiciais em doses mais altas.

A hormese geralmente envolve a ativação de respostas adaptativas que protegem o organismo contra danos maiores ou estressores ambientais. Isso pode incluir a ativação de sistemas de reparo celular, a indução da resistência a radicais livres e outras respostas antioxidantes, bem como a modulação do sistema imunológico.

A hormese é um conceito importante na medicina e na saúde preventiva, pois pode fornecer insights sobre os mecanismos pelos quais certas substâncias ou comportamentos podem promover a saúde e prolongar a vida útil em pequenas doses, mas se tornam prejudiciais em doses mais altas. Alguns exemplos de fatores que demonstraram ter efeitos horméticos incluem exercício físico, exposição ao sol (que pode induzir a produção de vitamina D), dieta restritiva calórica e exposição a pequenas doses de radiação ionizante.

O Fator de Necrose Tumoral alfa (FNT-α) é uma citocina pro-inflamatória que desempenha um papel crucial no sistema imune adaptativo. Ele é produzido principalmente por macrófagos, mas também pode ser sintetizado por outras células, como linfócitos T auxiliares activados e células natural killers (NK).

A função principal do FNT-α é mediar a resposta imune contra o câncer. Ele induz a apoptose (morte celular programada) de células tumorais, inibe a angiogénese (formação de novos vasos sanguíneos que sustentam o crescimento do tumor) e modula a resposta imune adaptativa.

O FNT-α se liga a seus receptores na superfície das células tumorais, levando à ativação de diversas vias de sinalização que desencadeiam a apoptose celular. Além disso, o FNT-α também regula a atividade dos linfócitos T reguladores (Tregs), células imunes que suprimem a resposta imune e podem contribuir para a progressão tumoral.

Em resumo, o Fator de Necrose Tumoral alfa é uma citocina importante no sistema imune que induz a morte celular programada em células tumorais, inibe a formação de novos vasos sanguíneos e regula a atividade dos linfócitos T reguladores, contribuindo assim para a resposta imune adaptativa contra o câncer.

A aorta é a maior artéria do corpo humano, originando-se do ventrículo esquerdo do coração. Ela se estende do coração e se divide em duas principais ramificações: a aorta torácica e a aorta abdominal.

A parte torácica da aorta passa pela cavidade torácica, onde dá origem a várias artérias que suprem o suprimento de sangue para os órgãos torácicos, como os pulmões e a glândula tireoide.

A parte abdominal da aorta desce pela cavidade abdominal e se divide em duas artérias ilíacas comuns, que por sua vez se dividem em duas artérias ilíacas externas e internas, fornecendo sangue para as extremidades inferiores.

A aorta desempenha um papel crucial no sistema circulatório, pois é responsável por transportar o sangue oxigenado rico em nutrientes dos pulmões para todo o corpo. Além disso, a aorta age como uma "câmara de expansão" que amortiza as pulsátiles ondas de pressão geradas pela contração cardíaca.

A fragmentação do DNA é o processo em que a molécula de DNA é dividida ou quebrada em pedaços menores. Isso pode ocorrer naturalmente, como parte do processo de reparo do DNA ou da recombinação genética, mas também pode ser resultado de danos ao DNA causados por fatores ambientais, como radiação ultravioleta ou agentes químicos. A fragmentação excessiva e desregulada do DNA está associada a diversas doenças, incluindo neurodegenerativas e câncer. Além disso, a análise de fragmentos de DNA é uma técnica comum em biologia molecular, utilizada em estudos genéticos e forenses.

O cristalino é uma lente biconvexa transparente localizada no interior do olho, atrás da íris. Ele tem um papel importante na focalização da luz nas retinas, possibilitando a visão clara e nítida de objetos próximos e distantes. O cristalino é composto por células em forma de fibra e sua transparência é mantida por uma manutenção cuidadosa do meio interno e pela ausência de vasos sanguíneos. Com a idade, o cristalino pode tornar-se opaco, levando à catarata, uma condição que requer cirurgia para ser corrigida.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

'Degeneração neural' é um termo geral usado em medicina e neurologia para descrever a deterioração ou a perda progressiva das estruturas e funções dos neurônios (células do sistema nervoso) e suas vias de comunicação. Essa degeneração pode ser causada por uma variedade de fatores, como doenças neurodegenerativas (como a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica), lesões traumáticas, deficiência de nutrientes, exposição a toxinas ou processos normais de envelhecimento. A degeneração neural pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, rigidez, perda de coordenação, problemas de memória e outras disfunções cognitivas, dependendo da localização e extensão dos danos nos tecidos nervosos.

As doenças neurodegenerativas são um grupo de condições médicas progressivas e geralmente incuráveis que estão associadas à perda gradual de estrutura e função dos neurônios (células nervosas) no sistema nervoso central ou periférico. Essas doenças são caracterizadas por processos patológicos específicos, como a acumulação anormal de proteínas, que levam ao dano e à morte dos neurônios.

A progressão das doenças neurodegenerativas geralmente ocorre ao longo de anos ou décadas e está associada a sintomas clínicos que afetam diferentes aspectos da função cerebral, como memória, linguagem, pensamento, movimento, emoções e comportamento. Exemplos bem conhecidos de doenças neurodegenerativas incluem doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Huntington e esclerose múltipla progressiva.

Embora a causa exata das doenças neurodegenerativas seja desconhecida em muitos casos, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e relacionados à idade desempenhem um papel importante no desenvolvimento e progressão dessas condições. Atualmente, não existe cura para a maioria das doenças neurodegenerativas, mas os tratamentos sintomáticos estão disponíveis para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A respiração celular é um processo metabólico fundamental em células vivas, nas quais a energia armazenada em moléculas orgânicas, geralmente carboidratos, lipídios ou proteínas, é liberada de forma a produzir adenosina trifosfato (ATP). Este processo ocorre dentro das mitocôndrias das células eucariontes e no citoplasma das células procariotas. A respiração celular envolve uma série complexa de reações químicas que incluem a glicose oxidação, ciclo do ácido cítrico (também conhecido como ciclo de Krebs ou ciclo de Krebs), e a cadeia transportadora de elétrons. O processo resulta na produção de dióxido de carbono e água como subprodutos, além de ATP, que é usado como fonte de energia para diversas funções celulares. Em suma, a respiração celular pode ser definida como o processo metabólico em que as células oxidam moléculas orgânicas para liberar energia na forma de ATP, com a produção de dióxido de carbono e água como subprodutos.

'Downregulation' é um termo usado em medicina e biologia molecular para descrever o processo em que as células reduzem a expressão de determinados genes ou receptores na superfície da membrana celular. Isso pode ser alcançado por meios como a diminuição da transcrição do gene, a degradação do mRNA ou a diminuição da tradução do mRNA em proteínas. A downregulation geralmente ocorre como uma resposta à exposição contínua ou excessiva a um estímulo específico, como uma hormona ou fator de crescimento, e serve para manter a homeostase celular e evitar sinais excessivos ou prejudiciais. Em alguns casos, a downregulation pode ser desencadeada por doenças ou condições patológicas, como o câncer, e pode contribuir para a progressão da doença. Além disso, alguns medicamentos podem causar a downregulation de certos receptores como um mecanismo de ação terapêutico.

tais como, desregulação da homeostase de glicose; aumento do estresse oxidativo; aumento da gordura hepática; depressão da ... marcadores do estresse oxidativo)..Baseado em observações de que o cLA é metabolizado à análogos estruturais de isoprostanos e ... tem sido sugerido que o cLA pode não representar um risco real de estresse oxidativo.. "O artigo 4º da RDC nº 332/2019 proíbe a ...
76 Estresse Oxidativo E Antioxidantes. Norma Possa Marroni (organiz.) Editora da ULBRA. ISBN: 8575280457. Pág. 23 (Alótropos do ...
Nesse sentido, estresse oxidativo pode ser definido como um desbalanço na homeostase de um organismo favorecendo uma maior ... Relação entre estresse oxidativo, alterações epigenéticas e câncer. Cienc. Cult São Paulo, v. 66, n. 1, p. 38-42, 2014 . http ... Uma das primeiras formas de se defender das agressões do estresse oxidativo é o impedimento da formação das espécies reativas ... Quando o equilíbrio é quebrado, danos provenientes do estresse oxidativo ocorrem. Para se defender dos EROs, o organismo pode ...
A incorporação de metais talvez combata o estresse oxidativo. A química central de todas essas células deve ser redutora para ...
Radicais Livres E a Resposta Celular Ao Estresse Oxidativo. Editora da ULBRA; ISBN 978-85-7528-114-7. p. 23. Donald, Voet; Voet ...
Dessa forma, é possível prevenir doenças sistêmicas ao reverter estresse oxidativo. A ILIB promove a normalização das relações ...
... associadas ao estado de estresse oxidativo podem decorrer não apenas diretamente do dano oxidativo a biomoléculas (afetando sua ... O conceito de estresse oxidativo baseia-se na relação entre os níveis celulares de oxidantes e antioxidantes. Um desequilíbrio ... Neste sentido, o estresse oxidativo poderia resultar, como apontado em Halliwell e Whiteman (2004) e em Halliwell & Gutteridge ... O estímulo à proliferação pelo estresse oxidativo, por exemplo, pode tanto contribuir para o reparo tecidual quanto para o ...
... causando estresse oxidativo para as células que entram em contato com elas. O estresse oxidativo é conhecido por causar ...
HENRIQUES, João A. P. Radicais livres e a resposta celular ao estresse oxidativo. Canoas: Ulbra, 2004. pag. 118 SUARDÍAZ, Jorge ...
Este processo envolve aumento do estresse oxidativo, inflamação local e morte celular programada (apoptose); As alterações ...
Acredita-se que o estresse oxidativo desempenha um papel importante na ruptura da barreira. Anti-oxidantes tais como o ácido ...
Esse estresse oxidativo faz com que a célula afetada produza grandes quantidades de citocinas inflamatórias. O aumento na ...
Os ratos sem SOD2 morrem depois de poucos dias após nascerem por estresse oxidativo massivo. Os ratos sem SOD1 desenvolvem uma ...
Os antioxidantes são eficazes na prevenção de doenças crônicas associadas ao estresse oxidativo (CERQUEIRA et al., 2007), tais ...
Evidencia-se que o estresse oxidativo e o acúmulo de radicais livres estejam envolvidos na fisiopatologia da doença devido à ... Estudos demonstram que o estresse oxidativo pode contribuir para o processo patológico da doença de Alzheimer. A doença de ... além de inibir o estresse oxidativo celular. A vitamina E pode reagir com O2, OH e ROO. Uma de suas funções mais importantes é ... incluindo a inibição da adesão e a redução do dano oxidativo de células imunes e endoteliais, ...
Efeito do extrato aquoso de alecrim (Rosmarinus officinalis L.) sobre o estresse oxidativo em ratos diabéticos. Revista de ...
Também pode ser causado por uma resposta exagerada dos neutrófilos ativados que causa estresse oxidativo e inflamação. No ...
... estresse oxidativo A intensidade do exercício físico apresenta uma curva hormética em relação aos níveis de estresse oxidativo ... Indivíduos com baixos níveis de atividade física estão em risco de altos níveis de estresse oxidativo e doenças, assim como ... indivíduos engajados em exercícios regulares e moderadamente intensivos apresentam níveis mais baixos de estresse oxidativo. ... Essa ideia reuniu um grande corpo de evidências em apoio mostrando que a exposição repetitiva ao estresse leve tem efeitos ...
Sua pesquisa se concentra em metabolismo, bioenergética mitocondrial, homeostase de íons, estresse oxidativo em protozoários, ...
O consumo de glúten também aumenta o estresse oxidativo, levando a um ambiente citotóxico e pró-inflamatório no corpo. A ...
A NOS bacteriana (bNOS) demonstrou proteger as bactérias contra o estresse oxidativo, antibióticos diversos e resposta imune do ... "estresse oxidativo" e disfunção endotelial. Além do NOS3, o NOS1 e o NOS2 foram nitrosados S, mas a evidência para a regulação ... o que desativa as defesas contra o estresse oxidativo prejudicial. Inicialmente, a bNOS pode estar presente para preparar a ... A indução do iNOS de alto rendimento geralmente ocorre em um ambiente oxidativo e, portanto, altos níveis de NO têm a ...
MPs em homens também podem criar estresse oxidativo e danos ao DNA nos espermatozoides, causando redução da viabilidade do ...
O estresse oxidativo desempenha um papel importante na inflamação de baixo grau, que é característica de doenças associadas à ... o que pode estar relacionado a uma mudança nos parâmetros dos metabólitos da peroxidação lipídica do estresse oxidativo. Os ... avaliaram a associação entre o estresse oxidativo e metabólitos relacionados à peroxidação lipídica com exercícios e RIs. As ... A agitação da fibra é mais eficiente em volumes pequenos e as técnicas de rotação e oscilação podem gerar um estresse na fibra ...
Indivíduos com DCL apresentam maior estresse oxidativo em seu DNA cerebral nuclear e mitocondrial principalmente no lobo ...
... crescimento e resposta ao estresse oxidativo no fígado. O caranguejo-peludo-chinês é originário de Honcongue até a fronteira da ...
... o que tem sido associado a prevenção de doenças que causam estresse oxidativo. Ainda na polpa, o seu alto teor de ácido ... à prevenção de doenças de estresse oxidativo. Além disso, o seu processamento também contribui para a fabricação de óleos, ...
Os CLnA podem desempenhar um papel na melhora do estresse oxidativo, que está associado a diferentes condições clínicas e ... ácido púnico aumentaram a atividade de enzimas que protegem contra o estresse oxidativo (como superóxido dismutase, catalase e ... óleos vegetais contendo isômeros de CLnA e observaram efeitos positivos na redução do estresse oxidativo. Nesses estudos, ...
O estresse oxidativo induzido resultante e a neuroinflamação são análogos a doenças neurológicas, como doença de Alzheimer, ... já sob estresse oxidativo e inflamação potente. Assim, inibidores específicos da PLA2 cerebral podem ser uma abordagem ...
... feito pelo plasmódio para evitar o estresse oxidativo celular. Em países como o Camboja, Tailândia, Laos e Vietnã existe grande ...
Quando em excesso, os radicais livres promovem o processo de estresse oxidativo e por consequência, trazem complicações, uma ...

No FAQ disponível com os "estresse oxidativo"

No imagens disponível com os "estresse oxidativo"