Aumento no número de repetições de uma sequência genômica de DNA repetida em tandem de uma geração à seguinte.
Elevado número de repetições de trinucleotídeos próximos presentes na sequência de DNA de uma geração a outra. A presença destas regiões está associada com doenças, como a SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL e a DISTROFIA MIOTÔNICA. Alguns SÍTIOS FRÁGEIS DO CROMOSSOMO são compostos por sequências onde ocorrem as expansões das repetições trinucleotídicas.
Repetições de microssatélites consistindo em três nucleotídeos dispersos nos braços eucromáticos dos cromossomos.
Sequências de DNA ou RNA que ocorrem em múltiplas cópias. Há vários tipos de sequências: SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DISPERSAS que são cópias de ELEMENTOS DE DNA TRANSPONÍVEIS ou RETROELEMENTOS dispersos por todo o genoma. SEQUÊNCIAS REPETIDAS TERMINAIS flanqueiam ambos os terminais de outra sequência, por exemplo, repetições terminais longas (LTRs) nos RETROVÍRUS. As variações podem ser repetições diretas, que ocorrem na mesma direção ou repetições invertidas, aquelas com direções opostas umas as outras. As SEQUÊNCIAS REPETIDAS EM TANDEM são cópias que permanecem adjacentes umas às outras, diretas ou invertidas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Transtorno neuromuscular caracterizado por atrofia muscular progressiva (ver ATROFIA MUSCULAR ESPINAL), MIOTONIA e várias atrofias multissistêmicas. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL leve também pode ocorrer. EXPANSÃO DAS REPETIÇÕES DE TRINUCLEOTÍDEOS anormal nas REGIÕES 3' NÃO TRADUZIDAS do gene da PROTEÍNA DMPK está associado com a distrofia miotônica 1. A EXPANSÃO DAS REPETIÇÕES DE DNA do íntron do gene da proteína 9 em dedos de zinco está associada com a distrofia miotônica 2.
Doença autossômica recessiva, normalmente de início na infância, caracterizada por degeneração dos tratos espinocerebelares, colunas posteriores e em menor extensão, os tratos corticospinais. Entre as manifestações clínicas estão MARCHA ATÁXICA, pé cavo, dificuldade na fala, curvatura lateral da espinha, tremor rítmico da cabeça, cifoscoliose, insuficiência cardíaca congestiva (secundária a uma cardiomiopatia) e fraqueza das extremidades inferiores. A maioria das formas desta afecção está associada a uma mutação de um gene no cromossomo 9, na banda q13, que codifica a proteína mitocondrial frataxina. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1081; N Engl J Med 1996 Oct 17;335(16):1169-75) A gravidade da ataxia de Friedreich associada com a expansão das repetições GAA no primeiro íntron do gene que codifica a frataxina correlaciona-se com o número de repetições do trinucleotídeo. (Tradução livre do original: Durr et al, N Engl J Med 1996 Oct 17;335(16):1169-75)
Forma clínica mais comum de DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTOTEMPORAL, esta demência apresenta-se com alterações de personalidade e de comportamento frequentemente associadas com desinibição, apatia e falta de discernimento.
Grupo heterogêneo de síndromes degenerativas caracterizadas por disfunção cerebelar progressiva, tanto isolada como combinada com outras manifestações neurológicas. Ocorrem subtipos hereditários e esporádicos. Os padrões de herança incluem: dominante autossômico, recessivo autossômico e ligado ao X.
Cópias de sequências de DNA que se posicionam adjacentes uma em relação à outra na mesma orientação (sequências repetidas diretas), ou em direções opostas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Grupo de ataxias cerebelares, de herança dominante e início predominantemente tardio, que foi dividido em múltiplos subtipos baseados nos sinais clínicos e mapeamento genético. A ataxia progressiva é um sinal principal destas afecções, e em certos subtipos, podem desenvolver polineuropatia, DISARTRIA, perda visual e outros transtornos. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1997, Ch65, pp 12-17; J Neuropathol Exp Neurol 1998 Jun;57(6):531-43)
Afecção caracterizada genotipicamente por mutação da terminação distal do braço longo do cromossomo X (no local do gene FRAXA ou FRAXE) e fenotipicamente por deficiência cognitiva, hiperatividade, ATAQUES, atraso da linguagem e ampliação das orelhas, cabeça e testículos. A DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ocorre em quase todos os homens e aproximadamente 50 por cento das mulheres com a mutação completa do gene FRAXA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p226)
Transtorno familiar herdado como traço autossômico, dominante, caracterizado pelo início de COREIA progressiva e DEMÊNCIA na quarta ou quinta década de vida. Entre as manifestações iniciais comuns estão paranoia, fraco controle de impulso, DEPRESSÃO; ALUCINAÇÕES e DELUSÕES. Eventualmente, ocorrem deficiência intelectual, perda do controle motor fino, ATETOSE e Coreia difusa envolvendo a musculatura axial e dos membros, levando a um estado vegetativo dentro de 10 a 15 anos, após o início da doença. A variante juvenil tem um curso mais fulminante, incluindo ATAQUES, ATAXIA; demência e coreia. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1060-4)
Proteína de ligação ao RNA encontrada predominantemente no CITOPLASMA. Auxilia na regulação da BIOSSÍNTESE DE PROTEÍNAS nos NEURÔNIOS e está ausente ou subexpressa na SÍNDROME DO CROMOSSOMO X FRÁGIL.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Transtorno degenerativo que afeta os NEURÔNIOS MOTORES superiores no cérebro e neurônios motores inferiores no tronco cerebral e MEDULA ESPINAL. A doença se inicia normalmente após os 50 anos de idade e o processo geralmente é fatal dentro de 3 a 6 anos. Entre as manifestações clínicas estão fraqueza progressiva, atrofia, FASCICULAÇÃO, hiper-reflexia, DISARTRIA, disfagia e eventual paralisia da função respiratória. Entre os sinais patológicos estão reposição de neurônios motores com ASTRÓCITOS fibrosos e atrofia das RAÍZES NERVOSAS ESPINHAIS anteriores e tratos corticospinais. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1089-94)
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Arranjos enfileirados de sequências curtas (10 a 60 bases) e moderadamente repetitivas de DNA encontrados dispersos pelo genoma e apinhados próximos aos TELÔMEROS. O grau de repetição varia de duas centenas a várias centenas em cada locus. Os loci são milhares, mas cada locus mostra uma unidade de repetição distinta.
Ataxia de herança dominante primeiramente descrita em pessoas descendentes de açorianos e portugueses e identificadas posteriormente no Brasil, Japão, China e Austrália. Este transtorno é classificado como uma das ATAXIAS ESPINOCEREBELARES (tipo 3) e foi associado com uma mutação do gene MJD1 no cromossomo 14. Entre os sinais clínicos estão ataxia progressiva, DISARTRIA, instabilidade postural, nistagmo, retração das pálpebras e FASCICULAÇÃO facial. A DISTONIA é proeminente em pacientes mais jovens (referida como doença de Machado-Joseph tipo I). O tipo II caracteriza-se por ataxia e sinais oculares; tipo III caracteriza-se por ATROFIA MUSCULAR e uma neuropatia sensorimotora e o tipo IV caracteriza-se por sinais extrapiramidais combinados com uma neuropatia sensorimotora. (Tradução livre do original: Clin Neurosci 1995;3(1):17-22; Ann Neurol 1998 Mar;43(3):288-96)
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Proteínas que especificamente se ligam ao FERRO.
Transtornos hereditários caracterizados por disfunção e atrofia progressiva dos sistemas neurológicos, anatomica/ ou fisiologicamente relacionados.
Variedade de sequências de repetição simples que são distribuídas pelo GENOMA. São caracterizadas por uma unidade de repetição curta de 2 a 8 pares de bases que são repetidas até 100 vezes. Também são conhecidas como repetições curtas em tandem (STRs, do inglês "short tandem repeats").
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
Grupo heterogêneo de transtornos principalmente familiares, caracterizados por ataques mioclônicos, ataques tônico-clônicos, ataxia, deterioração intelectual progressiva e degeneração neuronal. Estão incluídos: DOENÇA DE LAFORA; SÍNDROME DE MERRF; LIPOFUSCINOSE CEROIDE NEURONAL; sialidose (ver MUCOLIPIDOSES) e SÍNDROME DE UNVERRICHT-LUNDBORG.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Padrão de sequências de aminoácidos que ocorrem mais de uma vez na mesma sequência proteica.
Cópias de sequências de ácidos nucleicos que estão arranjadas em orientação oposta. Podem se posicionar adjacentes umas às outras (tandem) ou estarem separadas por alguma sequência que não seja parte da repetição (hifenizadas). Podem ser repetições palindrômicas verdadeiras, i. é, a leitura é a mesma de frente para trás ou de trás para frente, ou complementares, em que a leitura é feita à medida em que ocorre a complementação da base na orientação oposta. Repetições invertidas complementares têm o potencial para formar estruturas do tipo alças de grampo ou estruturas cruciformes (como DNA CRUCIFORME) quando as repetições invertidas complementares ocorrem em regiões de dupla fita.
Tendência aparente de certas doenças aparecer em IDADE DE INÍCIO precoce, e com gravidade aumentada em gerações sucessivas. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genetics: Classical and Molecular, 5th ed)
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
A idade, estágio de desenvolvimento ou período da vida no qual uma doença, seus sintomas iniciais ou manifestações aparecem em um indivíduo.
Seção terminal de um cromossomo que contém uma estrutura especializada e que está envolvida na replicação e estabilidade do cromossomo. Acredita-se que seu comprimento seja de poucas centenas de pares de base.
Sequências de DNA altamente repetitivas encontradas na HETEROCROMATINA, principalmente próximo aos centrômeros. São compostos por sequências simples (muito curtas) (veja REPETIÇÕES MINISSATÉLITES) repetidas em sequência por várias vezes para formar grandes blocos de sequência. Adicionalmente, após o acúmulo de mutações, esses blocos de repetições foram repetidos um após o outro. O grau de repetição é da ordem de 1000 a 10 milhões em cada locus. Os locus são poucos, geralmente um ou dois por cromossomo. Eles são chamados satélites visto que em gradientes de densidade, eles frequentemente sedimentam como distintas bandas satélites separadas do conjunto de DNA genômico possuindo uma BASE DE COMPOSIÇÃO distinta.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Endonucleases que removem, de uma estrutura de DNA denominada DNA flap, as sequências de DNA 5'. A estrutura DNA flap ocorre em DNA de dupla fita, que apresenta uma fita quebrada. Nesta, a porção 5' da fita descendente é longa demais, superpondo-se à extremidade 3' da fita ascendente. As endonucleases flap clivam a fita descendente da estrutura flap superposta, precisamente após o primeiro nucleotídeo com base pareada, criando um corte ligável.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Incoordenação de movimentos voluntários que ocorrem como uma manifestação de DOENÇAS CEREBELARES. Entre os sinais característicos estão: tendência dos movimentos dos membros em ultrapassar ou não alcançar um objetivo (dismetria); tremor que ocorre durante a tentativa de realizar movimentos (TREMOR intencional); força e ritmo da adiadococinesia (alternância rápida dos movimentos); e MARCHA ATÁXICA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p90)
Afecção autossômica recessiva caracterizada por ataques generalizados e mioclônicos recidivantes, ATAXIA, deterioração intelectual lentamente progressiva, disartria e tremor intencional. Os ataques mioclônicos são severos e contínuos e tendem a ser desencadeados por movimento, estresse e estímulos sensoriais. O início ocorre entre os 8 e 13 anos de idade e a afecção é relativamente frequente na região Báltica, especialmente Finlândia.
Doenças caracterizadas por MIOTONIA, que podem ser herdadas ou adquiridas. A miotonia pode ser restrita a certos músculos (e.g., músculos intrínsecos da mão) ou ocorrer como uma situação generalizada.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Massas circunscritas de materiais estranhos ou metabolicamente inativos, dentro do NÚCLEO CELULAR. Alguns são CORPOS DE INCLUSÃO VIRAL.
Doença hereditária, autossômica e dominante, manifestando-se tardiamente e caracterizada por DISFAGIA e ptose progressiva das pálpebras. As mutações no gene da PROTEÍNA II DE LIGAÇÃO A POLI(A) foram associadas com distrofia do músculo oculofaríngeo.
Tendência crescente do GENOMA em adquirir MUTAÇÕES, quando vários processos envolvidos na manutenção e replicação do genoma são disfuncionais.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Subtipo de cistatina intracelular encontrada em uma grande variedade de tipos celulares. É um inibidor citosólico de enzimas que protege a célula da ação de enzimas lisossomais como as CATEPSINAS.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Trancriptase reversa essencial de uma ribonucleoproteína que adiciona o DNA telomérico às extremidades de CROMOSSOMOS de eucariotos.
Grupo heterogêneo de distúrbios neurodegenerativos caracterizados por atrofia dos lobos temporal e frontal associados à perda neuronal, gliose e demência. Os pacientes apresentam alterações progressivas das funções sociais, comportamentais, e/ou de linguagem. Diversos subtipos ou formas são reconhecidos baseados na presença ou ausência de inclusões da PROTEÍNA TAU. A degeneração lobar frontotemporal inclui três síndromes clínicas: DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL, demência semântica e AFASIA PRIMÁRIA PROGRESSIVA NÃO FLUENTE.
Um par específico dos cromossomos do grupo C na classificação dos cromossomos humanos.
Dificuldade na capacidade em desempenhar movimentos voluntários coordenados suaves. Esta afecção pode acometer os membros, tronco, olhos, faringe, laringe e outras estruturas. A ataxia pode resultar das funções motora ou sensorial deficientes. A ataxia sensorial pode resultar de lesões da coluna posterior ou DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO. A ataxia motora pode estar associada com DOENÇAS CEREBELARES, doenças DO CÓRTEX CEREBRAL, DOENÇAS TALÂMICAS, DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE, lesões do NÚCLEO RUBRO e outras afecções.
Proteínas que se ligam a moléculas de RNA. Aqui estão incluídas as RIBONUCLEOPROTEÍNAS e outras proteínas, cuja função é ligar-se especificamente ao RNA.
Processo pelo qual se duplica a molécula de DNA.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Processo de mudanças cumulativas em relação ao DNA, RNA e PROTEÍNAS, ao longo de sucessivas gerações.
Motivo proteico que contém uma sequência extensa de 33 aminoácidos, que frequentemente ocorre em filas ordenadas. Esta sequência repetitiva de 33 aminoácidos foi descoberta na ANQUIRINA, onde está envolvida na interação com o trocador de ânion (PROTEINA 1 DE TROCA DE ÂNION DO ERITRÓCITO). As repetições de anquirina dobram-se cooperativamente em estruturas que mediam o reconhecimento molecular via interações proteína-proteína.
Diferenças genotípicas observadas entre indivíduos em uma população.
Proteínas encontradas no núcleo de uma célula. Não se deve confundir com NUCLEOPROTEÍNAS, que são proteínas conjugadas com ácidos nucleicos, que não estão necessariamente no núcleo.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Sequências de DNA que codificam o RNA RIBOSSÔMICO e os segmentos de DNA separando os genes individuais do RNA ribossômico, citados como DNA ESPAÇADOR RIBOSSÔMICO.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Proteínas que se ligam especificamente a TELÔMEROS. As proteínas desta classe incluem as que desempenham funções, como capeamento do telômero, manutenção e estabilização do telômero.
Adição de grupos metilas ao DNA. O DNA metiltransferases (metilases de DNA) desempenham esta reação usando S-ADENOSILMETIONINA como doador do grupo metila.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Reconstrução de uma molécula contínua de DNA de fita dupla, sem incorreções, a partir de uma molécula contendo regiões lesadas. Os principais mecanismos de reparo são o reparo de excisão, em que as regiões defeituosas de uma fita são extirpadas e ressintetizadas, usando-se as informações de pareamento das bases complementares da fita intata; reparo de foto-reativação, em que os efeitos letais e mutagênicos da luz ultravioleta são eliminados; e reparo pós-replicação, em que as lesões primárias não são reparadas, mas as lacunas de uma dúplex filha são preenchidas por meio da incorporação de porções da outra dúplex filha (não danificada). Os reparos de excisão e de pós-replicação às vezes são chamados de "reparo escuro" porque não exigem luz.
Enzima que catalisa a clivagem endonucleolítica aos produtos finais 3'-fosfomononucleotídeo e 3'-fosfoligonucleotídeo. Pode causar hidrólise de fita dupla ou simples de DNA ou de RNA. EC 3.1.31.1.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Suscetibilidade cromossômica a quebra, levando a translocação, INVERSÃO CROMOSSÔMICA, DELEÇÃO DE SEQUÊNCIA ou outra aberração relacionada com QUEBRA CROMOSSÔMICA.
Doenças que são causadas por mutações genéticas durante o desenvolvimento embrionário ou fetal, embora possam ser observadas mais tarde. As mutações podem ser herdadas do genoma dos pais ou adquiridas no útero.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Repetições sequenciais (tandem) mais comuns de microssatélites (REPETIÇÕES DE MICROSSATÉLITES) distribuídas nos braços eucromáticos dos cromossomos. Formadas por dois nucleotídeos repetidos sequencialmente; guanina e timina, (GT)n, é a mais frequentemente observada.

A "Expansão de repetições de DNA" é um fenômeno genético em que uma sequência específica de DNA, composta por unidades de repetição nucleotídica, se alonga e se repete mais vezes do que o normal. Essas expansões geralmente ocorrem em regiões não-codificantes do DNA e podem levar a várias doenças genéticas, dependendo da localização e do tamanho da expansão.

As repetições de DNA são sequências de nucleotídeos que se repetem uma ou mais vezes em fila. Normalmente, essas repetições variam de 2 a 6 nucleotídeos por unidade de repetição e ocorrem em todo o genoma humano. No entanto, em algumas regiões específicas do DNA, as repetições podem se expandir e acumular mais unidades de repetição ao longo das gerações. Quando esse número de repetições ultrapassa um determinado limite, pode levar a alterações na estrutura e função do DNA, resultando em doenças genéticas.

As doenças associadas à expansão de repetições de DNA incluem: Doença de Huntington, Ataxia de Friedreich, Distrofia miotônica de Steinert, Esclerose lateral amiotrófica (ELA) e Doença de Alzheimer familiar. Cada doença está associada a diferentes sequências de repetição e localizações específicas no genoma humano.

Em resumo, a expansão de repetições de DNA é um fenômeno genético em que uma sequência específica de DNA se alonga e se repete mais vezes do que o normal, podendo levar a várias doenças genéticas.

A expansão de repetições de trinucleotídeos (TNRs) refere-se a um fenômeno genético em que uma sequência específica de três nucleotídeos (por exemplo, CAG/CTG) é repetida em excesso no DNA. Normalmente, essas sequências de TNRs ocorrem em certos loci genómicos e variam de 5 a ~30 repetições em indivíduos saudáveis. No entanto, em indivíduos afetados por doenças relacionadas à expansão de TNRs, essas sequências podem ser expandidas para centenas ou mesmo milhares de repetições.

Essa expansão anormal geralmente ocorre durante a recombinação meiótica e pode resultar em uma variedade de doenças neurológicas, como doença de Huntington, distrofia miotônica de Steinert, ataxia espinocerebelar e outras. A gravidade da doença geralmente correlaciona-se com o número de repetições: quanto maior o número de repetições, pior é a sintomatologia clínica. Além disso, essas expansões podem ser herdadas e são frequentemente instáveis, o que significa que o número de repetições pode aumentar ao longo das gerações, resultando em uma expressividade mais severa da doença.

Repetições de trinucleotídeos referem-se a um tipo específico de mutação genética em que uma sequência de três nucleotídeos (chamada trinucleotídeo) é repetida em excesso no DNA. Normalmente, essas sequências são repetidas de 5 a 30 vezes em uma região específica do DNA, chamada de repetição microssatélite. No entanto, em indivíduos com doenças causadas por repetições de trinucleotídeos, essas sequências podem ser repetidas centenas ou mesmo milhares de vezes.

A expansão das repetições de trinucleotídeos geralmente ocorre ao longo de gerações e pode resultar em uma série de doenças genéticas progressivas, neurológicas e musculares, como a doença de Huntington, distrofia miotônica de Steinert, ataxia espinocerebelar e síndrome de X frágil. Essas doenças geralmente se manifestam em uma idade adulta mais avançada, embora a idade de início e a gravidade dos sintomas possam variar consideravelmente dependendo da extensão e localização das repetições no DNA.

Apesar do mecanismo exato por trás dessas doenças ainda não ser completamente compreendido, acredita-se que as repetições excessivas de trinucleotídeos possam levar à produção de proteínas anormais ou inativas, o que pode interferir no funcionamento normal das células e resultar em sintomas clínicos. Além disso, as repetições de trinucleotídeos também estão associadas a um risco aumentado de transmissão genética hereditária e instabilidade genômica, o que pode contribuir para a progressão da doença ao longo do tempo.

Sequências Repetitivas de Ácido Nucleico (NRs, do inglês Nucleic Acid Repeats) referem-se a trechos específicos de DNA que contêm sequências de base pareadas repetidas em tandem. Essas sequências repetidas variam em comprimento e podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo do número de nucleotídeos repetidos e da regularidade da repetição.

Existem quatro principais classes de NRs: unidades de repetição curtas (microssatélites ou STRs, com menos de 10 pares de bases), unidades de repetição intermediárias (MINS, com 10-60 pares de bases), unidades de repetição longas (LRs, com mais de 60 pares de bases) e unidades de repetição variáveis em comprimento (VNTRs).

As sequências repetitivas de ácido nucleico desempenham um papel importante na genética e na biologia molecular. Eles estão envolvidos em vários processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, a recombinação genética e a estabilidade do genoma. Além disso, devido à sua alta variabilidade entre indivíduos, as NRs são frequentemente usadas em estudos de genética populacional, análises forenses e diagnóstico genético. No entanto, mutações nestas regiões também podem estar associadas a várias doenças genéticas, como distrofias musculares e transtornos neurológicos.

A distrofia miotónica é um tipo de doença genética que afeta os músculos e outros tecidos em todo o corpo. Existem duas formas principais: a distrofia miotónica de tipo 1 (DM1), também conhecida como distrofia miotónica clássica, e a distrofia miotónica de tipo 2 (DM2), ou prodistrofia miotónica.

A DM1 é causada por uma mutação no gene DMPK, localizado no cromossomo 19. Essa mutação leva à produção de um RNA anormalmente longo que se acumula nos núcleos das células, levando a problemas na produção de proteínas e afetando a função normal dos músculos e outros tecidos.

A DM2 é causada por uma mutação no gene CNBP, localizado no cromossomo 3. Essa mutação também leva à produção de um RNA anormalmente longo que se acumula nos núcleos das células, levando a problemas na produção de proteínas e afetando a função normal dos músculos e outros tecidos.

Os sinais e sintomas da distrofia miotónica podem variar consideravelmente entre as pessoas e dependem do tipo e gravidade da doença. No entanto, os sintomas comuns incluem:

* Rigidez muscular (miotonia) e fraqueza, especialmente nos músculos dos braços e pernas
* Calafrios ou tremores nas mãos em resposta ao frio ou estresse emocional (sinais de Chvostek e Trousseau)
* Problemas de respiração e deglutição
* Cataratas e outros problemas oculares
* Perda auditiva
* Doença cardíaca e arritmias
* Baixa estatura e baixo peso ao nascer
* Atraso no desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem em crianças

A distrofia miotónica é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas geralmente pioram ao longo do tempo. No entanto, a gravidade e a velocidade da progressão podem variar consideravelmente entre as pessoas. Alguns indivíduos podem ter uma forma mais leve da doença e viver até a idade adulta com apenas sintomas moderados, enquanto outros podem ter uma forma grave da doença e precisar de cuidados intensivos ao longo da vida.

Atualmente, não existe cura para a distrofia miotónica. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência, medicamentos para controlar a miotonia e outros sintomas, e cirurgias para corrigir problemas ortopédicos ou outras complicações.

A pesquisa está em andamento para desenvolver novos tratamentos e possíveis curas para a distrofia miotónica. Alguns dos tratamentos promissores incluem terapias genéticas, células-tronco e medicamentos que visam corrigir os defeitos genéticos subjacentes à doença. No entanto, ainda há muito a ser aprendido sobre essas abordagens e é necessário mais pesquisa antes que elas possam ser testadas em humanos.

Ataxia de Friedreich é uma doença genética hereditária rara que afeta o sistema nervoso. A condição é caracterizada por problemas na coordenação e movimento muscular, devido ao dano nos nervos que controlam as atividades musculares. Geralmente, os sintomas começam a aparecer entre os 5 e os 15 anos de idade.

A doença é causada por uma mutação no gene FXN, localizado no cromossomo 9, que codifica a proteína frataxina. A mutação leva a uma redução na produção dessa proteína, o que resulta em um acúmulo de ferro nos mitocôndrias, as usinas energéticas das células. Isso causa danos às células nervosas e musculares, especialmente nas áreas do cérebro e da medula espinhal responsáveis pelo controle do movimento.

Os sintomas mais comuns da Ataxia de Friedreich incluem:

* Perda de coordenação e equilíbrio (ataxia)
* Dificuldade em andar, especialmente em superfícies irregulares ou inclinadas
* Movimentos involuntários dos membros (hiperreflexia)
* Fala arrastada ou espasmódica
* Perda de sensibilidade e formigueiro nos pés e mãos
* Dificuldade em engolir e falta de ar
* Escolioses (curvatura anormal da coluna vertebral)
* Perda de reflexos profundos
* Debilidade muscular progressiva

A Ataxia de Friedreich é uma doença degenerativa, o que significa que os sintomas pioram ao longo do tempo. Não existe cura para a doença, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os sintomas.

A Demência Frontotemporal (DFT) é um tipo de demência que causa problemas com o comportamento e a linguagem, sendo menos comum do que a doença de Alzheimer. Ela afeta as partes frontal e temporal do cérebro, levando a perda de células cerebrais nestas regiões. Isso resulta em mudanças progressivas no pensamento, comportamento e linguagem.

Existem três tipos principais de DFT:

1. Tipo comportamental (Demência do Lobo Frontotemporal): Caracteriza-se por alterações na personalidade, falta de julgamento, perda de interesse ou empatia, repetição compulsiva de frases ou atos e mudanças no padrão alimentar.

2. Tipo linguístico (Afasia Primária Progressiva): Apresenta-se com dificuldades na comunicação, como problemas para encontrar as palavras certas, formar frases corretamente ou compreender o significado de algumas palavras.

3. Tipo motor (Demência Motora Progressiva ou Desordem do Corpo de Pick): Causa alterações no movimento, como rigidez, espasticidade, debilidade e problemas de equilíbrio.

A DFT geralmente afeta pessoas entre os 45 e 65 anos de idade, sendo rara em idosos mais velhos. Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a genes anormais presentes em algumas famílias. Atualmente, não existe cura para a DFT, mas os tratamentos podem ajudar a controlar alguns sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

As degenerações espinocerebelares (DE) representam um grupo heterogêneo de doenças genéticas progressivas que afetam o sistema nervoso central, principalmente a medula espinhal e o cerebelo. Estas doenças são caracterizadas por danos e degeneração dos neurônios da via corticospinal, das fibras ascendentes sensoriais e da região cerebelar.

A sintomatologia clínica varia dependendo da subtipo de DE, mas geralmente inclui sinais de disfunção cerebelar (como ataxia, déficits na coordenação motora e tremores), rigidez muscular, espasticidade, debilidade muscular e problemas de equilíbrio e marcha. Além disso, alguns indivíduos podem experimentar sintomas adicionais, como distúrbios oculomotores, disartria, disfagia, doença mental e alterações na sensação.

As degenerações espinocerebelares são hereditárias, geralmente com padrão autossômico dominante ou recessivo, e existem mais de 40 subtipos distintos identificados até agora. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos, neuroimagem e testes genéticos específicos para os diferentes subtipos de DE. Atualmente, não existe cura para as degenerações espinocerebelares, sendo o tratamento sintomático e de suporte o principal recurso terapêutico disponível.

Sequências repetidas em tandem (STRs ou VNTRs, variável número de tandem repeticiones em inglês) referem-se a um tipo específico de variação genética no DNA humano e de outros organismos. Elas consistem em sequências de DNA curto, geralmente compostas por 2 a 6 pares de bases, que são repetidas em tandem, ou seja, uma após a outra, múltiplas vezes.

A quantidade de repetições varia entre indivíduos e é herdada dos pais. As STRs geralmente estão localizadas em regiões não-codificantes do DNA, o que significa que elas não codificam proteínas. No entanto, elas podem estar localizadas em locais próximos a genes e sua variação pode influenciar a expressão gênica.

As sequências repetidas em tandem são úteis em várias áreas da genética, incluindo a identificação forense, a determinação de paternidade e o mapeamento genético. Além disso, as variações nas STRs têm sido associadas a uma variedade de doenças genéticas e neurológicas, como distrofias musculares, doença de Huntington e esclerose lateral amiotrófica (ELA).

As ataxias espinocerebelosas (AEC) representam um grupo heterogêneo de doenças genéticas progressivas que afetam o cerebelo e outras partes do sistema nervoso. A palavra "ataxia" refere-se à perda de coordenação e controle dos movimentos musculares voluntários. O termo "espinocerebelar" descreve a localização anatômica da doença, que afeta o cerebelo e as vias nervosas que se estendem da medula espinhal ao cerebelo.

Existem mais de 40 subtipos diferentes de AEC, cada um deles causado por mutações em genes específicos. Essas mutações levam a alterações no funcionamento e na estrutura dos neurônios (células nervosas) no cerebelo e outras áreas do sistema nervoso, resultando em sintomas variados.

Os sintomas mais comuns das AEC incluem:

1. Ataxia: Perda de coordenação e equilíbrio, dificuldade em andar, manusear objetos ou realizar movimentos precisos.
2. Dismetria: Incapacidade de avaliar distâncias e força dos movimentos, resultando em dificuldades na coordenação oculomotora, fala e escrita.
3. Tremores: Movimentos involuntários rítmicos, especialmente durante o movimento intencional ou a tentativa de manter um membro estático.
4. Disartria: Fala arrastada, explosiva ou escandente devido à perda de controle dos músculos envolvidos na fala.
5. Nistagmo: Movimentos involuntários rápidos e repetitivos dos olhos, tanto horizontais como verticais.
6. Hipotonia: Baixa tonicidade muscular, resultando em flacidez e dificuldade em manter posturas.
7. Debilidade muscular: Progressiva fraqueza nos músculos envolvidos no movimento, especialmente nas pernas.
8. Perturbações da marcha: Andar com passos largos, incerto ou instável, com tendência a cair para trás.
9. Reflexos diminuídos ou ausentes: Perda de respostas reflexivas normais a estímulos externos.
10. Alterações sensoriais: Perda de sensibilidade à temperatura, dor ou vibração em diferentes partes do corpo.

As AEC podem ser classificadas como espinocerebelosas, quando envolvem principalmente o cerebelo e a medula espinal, ou corticoespinocerebelosas, quando também afetam as vias motoras corticais. Além disso, existem formas hereditárias e esporádicas das doenças.

O diagnóstico das AEC geralmente é baseado em exames clínicos, neuroimagiologia e testes genéticos. O tratamento pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicamentos para controlar os sintomas e, em alguns casos, cirurgias ortopédicas. A pesquisa está em andamento para desenvolver novas estratégias terapêuticas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes com essas doenças.

A Síndrome do Cromossomo X Frágil (SCXF) é uma condição genética hereditária que afeta principalmente os indivíduos do sexo masculino. É causada por uma mutação no gene FMR1 localizado no braço longo do cromossomo X. Essa mutação leva à fragilidade e expansão de repetições de trinucleotídeos (sequências de DNA compostas por três nucleotídeos), resultando na produção reduzida ou ausência da proteína FMRP, que desempenha um papel importante no desenvolvimento e função do cérebro.

Os sinais e sintomas da SCXF podem variar amplamente, mas geralmente incluem atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual leve a moderada, problemas de aprendizagem, déficits de linguagem e fala, comportamento hiperativo, ansiedade, dificuldades sociais e físicas, características faciais distintivas (como face alongada, orelhas grandes e proeminentes, e fronte alta), e problemas de saúde como doenças cardíacas e articulares. Além disso, os indivíduos com SCXF apresentam maior risco de desenvolver transtornos psiquiátricos, como transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno bipolar.

A SCXF é geralmente herdada de forma ligada ao cromossomo X, o que significa que é transmitida por mães que são portadoras da mutação genética. Os pais não estão em risco de passar a condição para seus filhos, pois os homens com SCXF geralmente não têm filhos devido à infertilidade associada à condição. No entanto, as mulheres portadoras da mutação genética apresentam um risco de 50% de transmitir a condição para cada filho do sexo masculino e uma chance de 50% de transmitir a mutação para cada filha do sexo feminino. Além disso, as mulheres portadoras da mutação geralmente apresentam sintomas mais leves em comparação com os homens afetados.

A doença de Huntington é uma doença geneticamente herditaria e progressiva que afeta o sistema nervoso. Ela causa problemas com movimentos, pensamentos e emoções. A condição é caracterizada por sinais como movimentos involuntários anormais (como coreia e distonia), deterioração cognitiva e alterações psiquiátricas.

A doença de Huntington é causada por uma mutação no gene HTT, que codifica a proteína huntingtina. A mutação consiste em um número excessivo de repetições do tri nucleotídeo CAG (glutamina) na região N-terminal da proteína. Quanto maior o número de repetições, mais cedo se manifestarão os sintomas e mais graves serão eles.

A doença geralmente começa a mostrar sinais entre as idades de 30 e 50 anos, mas pode aparecer em crianças e adolescentes (forma juvenil). Não há cura para a doença de Huntington, e o tratamento se concentra em aliviar os sintomas e manter a melhor qualidade de vida possível para os pacientes.

A proteína do X frágil relacionada ao retardo mental, frequentemente abreviada como FMRP (do inglês, Fragile X Mental Retardation Protein), é uma proteína que desempenha um papel importante no processo de tradução de RNA em proteínas. A FMRP regula a tradução de certos mRNAs em sinapses, as conexões entre neurônios onde ocorre a comunicação elétrica entre essas células.

A mutação mais comum associada à síndrome do X frágil é a expansão repetitiva de trinucleotídeos (CGG) no gene FMR1 (Fragile X Mental Retardation 1). Quando esse gene contém mais de 200 repetições desse trecho, ocorre uma metilação do DNA que leva à supressão da expressão do gene e, consequentemente, à falta ou redução significativa da proteína FMRP. Isso causa alterações na plasticidade sináptica e no desenvolvimento cognitivo, levando aos sintomas característicos da síndrome do X frágil, como retardo mental, déficits de aprendizagem, problemas de linguagem, comportamento hiperactivo e ansiedade. Além disso, os indivíduos com a síndrome do X frágil podem apresentar determinadas características físicas distintivas, como faces alongadas, orelhas grandes e articulações flexíveis.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

A Esclerose Amiotrófica Lateral (EAL), também conhecida como Doença de Lou Gehrig, é uma doença neuromotora progressiva e fatal que afeta as células nervosas responsáveis pelo controle dos músculos do corpo. A EAL ocorre quando as células nervosas (motoneurónios) no cérebro e na medula espinhal degeneram e morrem, resultando em uma perda de conexão entre o sistema nervoso central e os músculos.

Existem dois tipos principais de EAL: a forma esporádica, que é a mais comum e afeta cerca de 90% dos pacientes, e a forma familiar, que é hereditária e afeta cerca de 10% dos pacientes. A causa exata da doença ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

Os sintomas iniciais da EAL podem incluir fraqueza muscular, rigidez ou espasticidade dos músculos, fasciculações (contracções involuntárias dos músculos), dificuldade em falar, deglutição e tossir. A doença geralmente começa afetando os músculos dos braços ou pernas, mas com o tempo pode se espalhar para outras partes do corpo, incluindo a caixa torácica e a face.

A EAL não tem cura conhecida e geralmente é fatal dentro de 2 a 5 anos após o diagnóstico, embora alguns pacientes possam viver por mais tempo. O tratamento da doença se concentra em aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes o maior tempo possível.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Minisatelites repetidos (ou minisatelites) referem-se a sequências repetidas de DNA curto, geralmente compostas por 10 a 60 pares de bases, que são arranjadas em unidades repetidas em tandem. Eles ocorrem predominantemente perto dos telômeros (extremidades das cromossomos) e em regiões heterocigóticas instáveis do genoma, chamadas de fragil sites.

As minissatelites são altamente polimórficas entre indivíduos, o que significa que a quantidade de repetições pode variar consideravelmente entre diferentes pessoas. Essa variação em número de repetições é hereditária e pode ser usada em análises de DNA para identificação de parentesco ou para estudos genéticos populacionais.

As minissatelites desempenham um papel importante na estabilidade do genoma, mas também podem estar envolvidas em processos patológicos, como a expansão de repetições que levam à doenças neurológicas hereditárias, como a doença de Huntington e a ataxia espinocerebelar.

A Doença de Machado-Joseph, também conhecida como Ataxia Espinocerebelar Tipo 3 (SCA3) ou doença de Azoren, é uma condição genética hereditária que afeta o sistema nervoso. É classificada como um tipo de ataxia espinocerebelar (SCA), uma série de distúrbios neurológicos progressivos que afetam a coordenação dos movimentos musculares.

A doença é causada por uma mutação no gene ATXN3, localizado no braço longo do cromossomo 14. Essa mutação leva à produção de uma proteína anormalmente alongada, chamada ataxina-3, que se acumula nos neurônios do cérebro e da medula espinhal, causando a degeneração dos tecidos nervosos.

Os sintomas geralmente começam a aparecer entre os 10 e os 30 anos de idade e incluem:

* Perda de coordenação muscular (ataxia)
* Problemas de equilíbrio e marcha instável
* Movimentos involuntários dos olhos (nistagmo)
* Fala arrastada ou espasmódica
* Dificuldade em engolir e mastigar
* Rigidez muscular e espasticidade
* Fraqueza muscular
* Perda de reflexos profundos
* Problemas de visão, audição e sensibilidade à temperatura
* Tremores e mioclonia (contracções musculares involuntárias)
* Dificuldade em realizar tarefas finas com as mãos

A Doença de Machado-Joseph é herdada seguindo um padrão autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene mutante é necessária para desenvolver a doença. Se um indivíduo afetado tem filhos, cada filho tem 50% de chance de herdar o gene mutante e desenvolver a doença.

Atualmente, não existe cura para a Doença de Machado-Joseph. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Isso pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, medicamentos para controlar os tremores e espasticidade, e dispositivos de assistência, como cadeiras de rodas e andadores.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

As proteínas de ligação ao ferro são moléculas transportadoras e armazenadoras de ferro no organismo. Elas desempenham um papel crucial na regulação do metabolismo do ferro, mantendo o equilíbrio adequado deste metal essencial em nossos tecidos e células. Existem diferentes tipos de proteínas de ligação ao ferro, incluindo a transferrina, ferritina, lactoferrina e hemosiderina.

1. Transferrina: É uma proteína sérica produzida no fígado que se liga reversivelmente aos íons de ferro (Fe3+) presentes na circulação sanguínea. A transferrina transporta o ferro para as células consumidoras, como os eritrócitos, onde ele é utilizado na síntese da hemoglobina.

2. Ferritina: É uma proteína presente no citoplasma de células que armazena o ferro em forma de complexo ferritino-ferro. A ferritina age como um reservatório de ferro, mantendo níveis seguros do metal e evitando a toxicidade relacionada ao ferro excessivo nas células.

3. Lactoferrina: É uma proteína presente no leite materno e outros fluidos corporais, como as secreções das mucosas. A lactoferrina possui alta afinidade por ferro (Fe2+) e age tanto no transporte quanto na defesa contra patógenos, pois priva os microrganismos da fonte de ferro necessária para sua sobrevivência e multiplicação.

4. Hemosiderina: É uma proteína insolúvel formada pela oxidação e precipitação da ferritina. A hemosiderina é encontrada principalmente em tecidos como o fígado, baço e medula óssea, onde armazena grandes quantidades de ferro. No entanto, níveis elevados de hemosiderina podem indicar doenças relacionadas ao ferro, como hemocromatose ou hemosiderose.

Os Transtornos Heredodegenerativos do Sistema Nervoso (THSN) referem-se a um grupo heterogêneo de condições genéticas progressivas que causam degeneração e perda de células no sistema nervoso. Estes distúrbios geralmente resultam em deterioração gradual dos neurônios, levando a sintomas neurológicos que pioram ao longo do tempo.

Existem muitos tipos diferentes de THSN, cada um com seus próprios sinais e sintomas específicos, dependendo da parte do sistema nervoso afetada. No entanto, muitos destes distúrbios têm em comum a presença de sintomas como:

* Perda progressiva das habilidades motoras e cognitivas
* Debilidade muscular
* Espasticidade ou rigidez muscular
* Ataxia (perda de coordenação)
* Convulsões
* Problemas de visão, audição ou fala
* Demência

Alguns exemplos bem conhecidos de THSN incluem a doença de Huntington, a esclerose lateral amiotrófica (ELA), a ataxia de Friedreich e a doença de Parkinson. A maioria dos transtornos heredodegenerativos do sistema nervoso é hereditária, o que significa que são transmitidos de pai para filho ou de mãe para filho através de genes defeituosos.

O diagnóstico e o tratamento dos THSN podem ser desafiadores, pois os sintomas variam amplamente entre as diferentes condições e mesmo entre indivíduos com o mesmo tipo de distúrbio. O manejo geralmente se concentra em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente, mas não existe cura conhecida para a maioria dos THSN.

Repetições de microssatélites, também conhecidas como marcas genéticas ou marcadores de DNA, referem-se a sequências repetitivas curtas de DNA que ocorrem em loci específicos do genoma. Elas consistem em unidades de repetição de 1 a 6 pares de bases e são classificadas com base no número de repetições como monômeros (uma cópia), dimômeros (duas cópias), trimômeros (três cópias) etc.

As repetições de microssatélites são herdadas de forma Mendeliana e mostram alta variabilidade entre indivíduos, o que as torna úteis como marcadores genéticos em estudos de genética populacional, forense e clínica. A variação no número de repetições pode resultar em diferentes tamanhos de fragmentos de DNA, os quais podem ser detectados por técnicas de electroforese em gel.

As repetições de microssatélites estão frequentemente localizadas em regiões não-codificantes do genoma e sua função biológica ainda é pouco clara, embora se acredite que possam desempenhar um papel na regulação da expressão gênica.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

As Epilepsias Mioclônicas Progressivas (EMPs) são um grupo de três desordens neurológicas progressivas raras, caracterizadas por convulsões mioclônicas (súbitas e involuntárias contrações musculares), deterioração cognitiva e regressão do desenvolvimento. Existem três tipos distintos de EMPs: Síndrome de Unverricht-Lundborg, Síndrome de Lafora e Síndrome de dentato-rubro-pallido-luysiana (DRPLA). Cada tipo é causado por uma mutação genética específica e tem um curso clínico e prognóstico diferente. O tratamento geralmente se concentra em controlar os sintomas, especialmente as convulsões, com medicamentos anticonvulsivantes.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

Sequências repetitivas de aminoácidos (RRAs) referem-se a trechos de DNA que contêm uma sequência específica de nucleotídeos que é repetida várias vezes em fila. Quando essas sequências são transcritas e traduzidas, elas resultam em sequências repetitivas de aminoácidos em proteínas. Essas RRAs podem variar em tamanho, desde unidades curtas com apenas alguns nucleotídeos repetidos várias vezes, até unidades longas que se repetem muitas vezes.

As sequências repetitivas de aminoácidos são classificadas em diferentes categorias, dependendo do número e da regularidade das repetições. As mais comuns incluem:

1. Dímeros repetidos: duas cópias da mesma sequência de aminoácidos repetidas várias vezes.
2. Trímeros repetidos: três cópias da mesma sequência de aminoácidos repetidas várias vezes.
3. Tetrâmeros repetidos: quatro cópias da mesma sequência de aminoácidos repetidas várias vezes.
4. Repetições em tandem: sequências repetidas que ocorrem uma após a outra, sem nenhum outro tipo de sequência entre elas.
5. Repetições dispersas: sequências repetidas que estão espalhadas ao longo do DNA e podem ser interrompidas por outras sequências.

As sequências repetitivas de aminoácidos desempenham um papel importante em vários processos biológicos, incluindo a formação da estrutura terciária das proteínas e a interação com outras moléculas. No entanto, mutações nessas regiões podem resultar em doenças genéticas, especialmente quando as repetições excedem um certo limite de tamanho ou são instáveis.

Sequências repetidas invertidas (SRIs) referem-se a um tipo específico de variação genética em que determinada sequência de DNA é repetida e invertida em relação à sua orientação original no genoma. Essas sequências geralmente são compostas por unidades curtas de nucleotídeos, variando de 2 a 6 pares de bases, repetidas várias vezes em tandem.

Quando essas sequências são invertidas e colocadas uma após a outra, formam as SRIs. A quantidade de repetições pode variar entre indivíduos, o que leva à existência de diferentes tamanhos e formas de SRIs.

Embora as SRIs sejam consideradas variações normais no genoma humano, elas estão associadas a uma maior susceptibilidade à expansão de repetições, um fenômeno que pode levar ao desenvolvimento de doenças neurológicas e neuromusculares graves. Além disso, SRIs também podem desempenhar um papel em processos regulatórios da expressão gênica, influenciando a transcrição e tradução dos genes vizinhos.

Genealogia Anticipada, ou Antecipação Genética, refere-se ao fenômeno em que indivíduos de gerações subsequentes desenvolvem sinais e sintomas de uma doença genética mais cedo na vida ou com sintomas mais graves do que as gerações anteriores. Isso ocorre porque, à medida que a doença é passada de pai para filho, há uma maior chance de que o gene defeituoso seja duplicado ou expresso em um nível mais alto no DNA do indivíduo afetado.

A antecipação genética é particularmente comum em doenças causadas por repetições expansivas de nucleotídeos, como a doença de Huntington e distrofias miotônicas. Quanto maior for o número de repetições no DNA, mais cedo na vida as pessoas geralmente desenvolvem sintomas e mais graves eles costumam ser. No entanto, é importante notar que nem todas as doenças genéticas apresentam antecipação, e a idade de início e gravidade dos sintomas podem variar consideravelmente entre indivíduos e famílias.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Em medicina, a idade de início refere-se à época em que um distúrbio, doença ou sintoma se manifesta pela primeira vez em um indivíduo. Pode ser usada para descrever uma variedade de condições médicas e psicológicas. A idade de início pode ser importante na determinação da causa subjacente, prognóstico e escolha do tratamento adequado. Algumas doenças tendem a manifestar-se em idades específicas, como a doença de Alzheimer, que geralmente tem um início após os 65 anos, enquanto outras podem ocorrer em qualquer idade. Em alguns casos, uma idade de início precoce pode indicar uma forma mais agressiva ou grave da doença.

Telômeros são estruturas especializadas localizadas no extremidade dos cromossomos, compostas por sequências repetitivas de DNA e proteínas. Eles desempenham um papel crucial na proteção dos cromossomos contra a degradação e danos, bem como na estabilidade geral do genoma.

Os telômeros são únicos porque eles se encurtam a cada divisão celular devido à atividade da enzima telomerase. Quando os telômeros ficam muito curtos, a célula pode entrar em um estado de senescência ou morrer por apoptose (morte celular programada). O curto-circuito dos telômeros tem sido associado ao envelhecimento e à doença, incluindo câncer. Portanto, a compreensão dos mecanismos que regulam a length dos telômeros é uma área ativa de pesquisa em biologia e medicina.

DNA satélite é um tipo de DNA que é caracterizado por sua repetitividade e variabilidade em termos de tamanho e sequência. Ele consiste em seqüências repetidas de nucleotídeos curtas, geralmente com menos de 10 pares de bases, que são organizadas em unidades repetidas maiores. Essas seqüências repetidas estão presentes em grande número de cópias e estendem-se por centenas a milhares de pares de bases.

O DNA satélite é frequentemente encontrado nos telômeros, os extremos dos cromossomos, e no centrômero, a região central restrita onde os cromossomos se ligam durante a divisão celular. Além disso, o DNA satélite também pode ser encontrado em regiões heterocromáticas do genoma, que são geralmente altamente compactadas e transcripcionalmente inativas.

Embora o DNA satélite não codifique proteínas, ele desempenha um papel importante na organização da cromatina e na regulação da expressão gênica. Além disso, variações no DNA satélite podem estar associadas a doenças genéticas e à susceptibilidade a certos transtornos. Por exemplo, alterações no DNA satélite nos telômeros podem levar ao encurtamento dos telômeros, o que está relacionado com o envelhecimento celular prematuro e vários tipos de câncer.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

As endonucleases Flap, também conhecidas como enzimas de recorte de solape ou enzimas de clivagem de solape, são um tipo específico de enzima de restrição que possui a capacidade de cortar DNA em locais específicos com sobreposição de bases. Estas enzimas desempenham um papel importante no processamento dos extremos dos fragmentos de DNA e na reparação do DNA danificado.

A atividade endonucleases Flap é caracterizada pela capacidade de reconhecer e clivar uma estrutura de DNA em forma de "solape" ou "lapa", que se refere a um segmento de DNA simples cadeia que sobresai em um dos extremos de uma molécula de DNA dupla cadeia. Este tipo de estrutura pode ocorrer naturalmente durante processos como a recombinação genética ou a reparação do DNA, e as endonucleases Flap são responsáveis por remover esses solapes para permitir a reconstituição da molécula de DNA dupla cadeia.

A atividade das endonucleases Flap é altamente específica e regulada, o que as torna uma ferramenta útil em diversas aplicações biotecnológicas, como na clonagem do DNA e no sequenciamento de genes. No entanto, também podem desempenhar um papel na geração de mutações genéticas indesejadas quando sua atividade é desregulada ou indevidamente ativada em células saudáveis.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Ataxia cerebelar é um termo usado para descrever uma condição em que ocorre a perda de coordenação e controle muscular devido a danos ou disfunções no cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio, movimentos coordenados e da postura. A ataxia cerebelar pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da localização e extensão dos danos no cerebelo.

Alguns sinais e sintomas comuns associados à ataxia cerebelar incluem:

1. Dificuldade em manter o equilíbrio e a postura, como titubeio ou desequilíbrio ao se levantar ou andar;
2. Movimentos corporais involuntários, como tremores ou sacudidas, especialmente durante a realização de tarefas precisas;
3. Dificuldade em coordenar movimentos finos, como escrever, abotoar roupas ou manipular objetos com precisão;
4. Fala arrastada, explosiva ou ininteligível;
5. Dificuldade em engolir e masticar alimentos adequadamente;
6. Nistagmo (movimentos involuntários e rápidos dos olhos);
7. Alterações no padrão de caminhada, como passos largos ou descoordenados.

A ataxia cerebelar pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, lesões cerebrais traumáticas, infecções, exposição a toxinas, deficiência de vitaminas (particularmente vitamina B12 e ácido fólico) ou outras condições médicas subjacentes, como tumores cerebrais ou doenças neurodegenerativas. Em alguns casos, a causa da ataxia cerebelar pode ser desconhecida, o que é chamado de ataxia idiopática. O tratamento para a ataxia cerebelar depende da causa subjacente e geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgias.

A Síndrome de Unverricht-Lundborg, também conhecida como Progressive Myoclonic Epilepsy Type 2 (PME2) ou Epilepsia do Norte da Europa, é uma doença genética rara e progressiva que afeta o sistema nervoso central. A condição é caracterizada por convulsões mioclônicas, que são espasmos musculares involuntários curtos e bruscos, geralmente no braço, perna ou face.

Esta síndrome é causada por uma mutação no gene CSTB (cistatina beta) localizado no cromossomo 21. A mutação leva a uma produção reduzida da proteína cistatina beta, que desempenha um papel importante na regulação do sistema imune e na proteção das células cerebrais contra danos.

Os sintomas geralmente começam entre os 6 e os 15 anos de idade e incluem:

* Convulsões mioclônicas progressivas que piorram ao longo do tempo
* Crises tonico-clônicas (convulsões grand mal)
* Ataxia cerebelar (dificuldade em coordenar movimentos musculares voluntários)
* Retardo no desenvolvimento intelectual e neurológico
* Perda de habilidades motoras e cognitivas ao longo do tempo

A Síndrome de Unverricht-Lundborg é herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa deve herdar duas cópias do gene mutado (uma de cada pai) para desenvolver a condição. A doença afeta predominantemente os países nórdicos e é mais comum em finlandeses, com uma prevalência estimada de 1 em cada 20.000 indivíduos na Finlândia. No entanto, casos esporádicos têm sido relatados em outras partes do mundo.

Atualmente, não existe cura para a Síndrome de Unverricht-Lundborg. O tratamento geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir lesões durante as convulsões. Os anticonvulsivantes podem ser usados ​​para controlar as convulsões, mas seu efeito pode diminuir ao longo do tempo à medida que a doença progressa. A fisioterapia e a terapia ocupacional também podem ajudar a manter a mobilidade e a função. O prognóstico geral para as pessoas com Síndrome de Unverricht-Lundborg é pobre, com a maioria dos pacientes morrendo entre os 20 e os 40 anos de idade devido à progressão da doença.

Os transtornos miotónicos são um grupo de condições neuromusculares caracterizadas por rigidez e espasmos musculares, alongamento anormal dos músculos (hiperdreflexia) e dificuldade em relaxar os músculos após a contração (miotonia). A miotonia é uma anomalia do controle da contractilidade muscular que resulta na incapacidade inicial de relaxar rapidamente o músculo após a contração voluntária ou desencadeada por um estímulo elétrico. Existem vários tipos de transtornos miotónicos, incluindo a doença de Steinert (miotonia congênita), a paralisia periódica hipocalêmica e a paramiotonia congênita. Essas condições podem ser hereditárias e geralmente afetam os músculos esqueléticos, mas alguns tipos também podem envolver outros órgãos, como o coração e o sistema nervoso. O tratamento pode incluir medicamentos para ajudar a relaxar os músculos e controlar os sintomas.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Os "Corpos de Inclusão Intranuclear" são estruturas anormais encontradas no núcleo de células infectadas por vários tipos de vírus ou em algumas condições patológicas, como doenças neurodegenerativas. Esses corpos geralmente consistem em agregados anormais de proteínas ou material genético viral e podem variar em tamanho, forma e composição dependendo da causa subjacente. Em alguns casos, os corpos de inclusão intranucleares podem ser um marcador diagnóstico importante para certas doenças. No entanto, a presença deles não é exclusiva de nenhuma condição em particular e sua interpretação deve ser feita em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais.

A Distrofia Muscular Oculofaríngea (OFP, do inglés oculopharyngeal muscular dystrophy) é uma doença genética rara e hereditária que causa debilidade progressiva dos músculos. A OFP afeta predominantemente os músculos envolvidos na movimentação dos olhos (músculos oculares), faringe (músculos faríngeos) e paladar mole.

A doença é causada por mutações no gene PABPN1, localizado no cromossomo 14. Essas mutações levam à produção de uma proteína anormal que se acumula dentro dos músculos, levando ao seu progressivo debilitamento e degeneração.

Os sintomas da Distrofia Muscular Oculofaríngea geralmente começam a aparecer entre os 40 e 60 anos de idade, embora em algumas famílias possam ocorrer em idades mais precoces. Os primeiros sintomas incluem:

1. Ptose (puxador dos pálpebras superiores): A ptose é um piscamento excessivo ou descida dos pálpebras superiores, podendo causar obstrução da visão.
2. Disfagia (dificuldade em engolir): A debilidade dos músculos faríngeos e palatinos pode levar a dificuldades na deglutição de alimentos sólidos e líquidos, aumentando o risco de aspiração e pneumonia por inalação.
3. Disfonia (alteração da voz): A debilidade dos músculos envolvidos na fonação pode causar uma mudança no tom e qualidade da voz.

Outros sintomas menos comuns podem incluir fraqueza nos músculos proximais dos membros superiores e inferiores, que pode afetar a capacidade de realizar atividades diárias como levantar objetos ou subir escadas. Em alguns casos, também pode haver debilidade facial e dificuldade em mastigar.

O diagnóstico da distrofia miotônica de tipo 2 geralmente é baseado na história clínica, exame físico e testes genéticos que detectam mutações no gene CNBP (antiga nomenclatura: ZNF9). O tratamento dessa condição geralmente se concentra em aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. A fisioterapia, terapia ocupacional e fonoaudiologia podem ser úteis para manter a força muscular, capacidade funcional e qualidade da voz. Em casos graves de disfagia, uma gastrostomia pode ser necessária para garantir uma alimentação adequada e prevenir complicações.

Apesar do prognóstico variar consideravelmente entre os indivíduos, a distrofia miotônica de tipo 2 geralmente é uma condição progressiva que pode afetar significativamente a capacidade funcional e qualidade de vida dos pacientes. No entanto, com o tratamento adequado e um cuidado próximo, muitos indivíduos podem continuar a viver uma vida produtiva e gratificante.

Instabilidade genómica refere-se a uma condição em que o genoma de uma célula sofre alterações frequentes e aleatórias em sua estrutura e organização, geralmente resultando em ganhos ou perdas de grandes segmentos de DNA. Essas alterações podem incluir amplificações, deletões, translocações cromossômicas e outros rearranjos estruturais. A instabilidade genómica é frequentemente observada em células cancerígenas e pode contribuir para a progressão do câncer por meio da ativação de genes oncogênicos ou inativação de genes supressores de tumor. Além disso, a instabilidade genómica também tem sido associada a várias outras condições, como síndromes genéticas e doenças neurodegenerativas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

A cistatina B é uma proteína envolvida no sistema de regulação da atividade de enzimas proteolíticas, especialmente as cathepsinas, no corpo. No entanto, a cistatina B não tem um papel médico direto na prática clínica ou diagnóstico. A pesquisa sobre essa proteína está em andamento para melhor compreender seu possível papel nas doenças e processos fisiológicos.

Apesar de não haver uma definição médica específica para "cistatina B", é possível encontrar informações científicas relacionadas à sua estrutura, função e interações em fontes especializadas da área de biologia e bioquímica.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

A telomerase é uma enzima reverse transcriptase que adiciona sequências repetitivas de DNA às extremidades dos cromossomos, conhecidas como telômeros. Os telômeros são estruturas especializadas no final dos cromossomos que protegem contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. Durante cada divisão celular, as células normais sofrem uma curtação natural dos telômeros, o que eventualmente leva ao encurtamento excessivo deles e à senescência ou morte celular programada, um processo chamado envelhecimento celular.

A telomerase é expressa em células com alta atividade proliferativa, como células-tronco e células cancerosas, o que permite que essas células mantenham a integridade de seus telômeros e continuem a se dividir indefinidamente. No entanto, em células saudáveis e diferenciadas, a expressão da telomerase é geralmente suprimida, o que leva ao encurtamento dos telômeros e à eventual senescência ou morte celular.

A atividade da telomerase tem sido associada a vários processos biológicos, incluindo o envelhecimento, o câncer e as doenças relacionadas ao envelhecimento. Portanto, a modulação da atividade da telomerase é um alvo potencial para o tratamento de doenças associadas ao envelhecimento e ao câncer.

A degeneração lobar frontotemporal (DLFT) é um tipo de transtorno neurodegenerativo que afeta principalmente as áreas frontal e temporal do cérebro. É uma causa relativamente comum de demência progressiva em indivíduos menores de 65 anos de idade. Existem quatro subtipos clínicos principais da DLFT:

1. Tipo comportamental-frontotemporal (bvFTD): Caracterizado por alterações na personalidade, comportamento social e emocional, além de deterioração cognitiva leve a moderada.
2. Tipo linguístico primário não fluent (PNFA): Afeta principalmente as habilidades de comunicação, resultando em dificuldades para encontrar palavras, construir frases e compreender o significado das palavras e frases.
3. Tipo semântico primário (PSP): Afecta a capacidade de compreensão do significado das palavras e objetos, levando a dificuldades em nomear objetos e reconhecer faces.
4. Demência corticobasal degenerativa (CBD): Caracterizada por sintomas motores focais, incluindo rigidez, espasticidade, distonia e mioclonia, além de alterações cognitivas e linguísticas progressivas.

A DLFT é geralmente idiopática, o que significa que sua causa é desconhecida, mas existem formas hereditárias da doença devido a mutações em genes específicos. O diagnóstico geralmente requer uma avaliação clínica detalhada, incluindo exames neurológicos, neuropsicológicos e de imagem cerebral, além de um processo de eliminação de outras possíveis causas de sintomas. Atualmente, não existe cura para a DLFT e o tratamento se concentra em gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Na genética humana, os cromossomos par 9 se referem a um par específico de cromossomos homólogos que contém genes e DNA que são herdados de cada pai. Cada indivíduo humano normalmente tem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos, em todas as células do corpo, exceto as células reprodutivas (óvulos e espermatozoides), que contêm apenas 23 cromossomos.

O par 9 é um dos 22 pares de autossomos, que são os cromossomos não sexuais, herdados igualmente de ambos os pais. O par 9 é composto por dois cromossomos longos e alongados com uma forma característica em forma de bastão. Cada cromossomo contém milhares de genes que desempenham um papel importante no desenvolvimento, função e saúde do corpo humano.

Algumas condições genéticas estão associadas a alterações nos cromossomos par 9, como a síndrome de cri du chat, que é causada por uma deleção parcial do braço curto do cromossomo 5p e um pequeno pedaço do braço longo do cromossomo 9q. Essas condições são relativamente raras e podem ser diagnosticadas por meio de exames genéticos especializados, como o cariótipo ou a análise de DNA.

Ataxia é um termo médico usado para descrever uma falta de coordenação muscular e equilíbrio. Pode afetar a capacidade de se movimentar normalmente, causando problemas com a marcha, equilíbrio, controle dos braços e mãos, e fala. A ataxia pode ser resultado de lesões cerebrais, doenças do sistema nervoso periférico ou intoxicação alcoólica aguda. Também pode ser hereditária, como é o caso da ataxia familiar, que geralmente se manifesta na idade adulta e piora gradualmente ao longo do tempo. O tratamento depende da causa subjacente da ataxia e pode incluir fisioterapia, terapia de fala e comunicação, dispositivos de assistência e medicamentos para controlar os sintomas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada.

As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.

As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.

A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.

A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Replicação do DNA é um processo fundamental em biologia que ocorre em todas as células vivas, onde a dupla hélice do DNA é copiada exatamente para produzir duas moléculas idênticas de DNA. Isso é essencial para a divisão celular e a transmissão precisa da informação genética durante a reprodução.

Durante a replicação, a enzima helicase separa as duas cadeias da molécula de DNA em um ponto chamado origem de replicação. Outras enzimas, como a primase e a polimerase, então adicionam nucleotídeos (as unidades que formam o DNA) às cadeias separadas, criando novas cadeias complementares. A síntese de DNA sempre ocorre no sentido 5' para 3', ou seja, a enzima polimerase adiciona nucleotídeos ao extremo 3' da cadeia em crescimento.

A replicação do DNA é um processo muito preciso e altamente controlado, com mecanismos de correção de erros que garantem a alta fidelidade da cópia. No entanto, às vezes, erros podem ocorrer, resultando em mutações no DNA. Essas mutações podem ter efeitos benéficos, neutros ou prejudiciais na função das proteínas codificadas pelo DNA mutado.

Em resumo, a replicação do DNA é um processo fundamental na biologia celular que permite a cópia exata da informação genética e sua transmissão para as gerações futuras.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Em medicina e biologia molecular, a evolução molecular refere-se ao processo de mudança nas sequências de DNA ou proteínas ao longo do tempo. Isto ocorre devido à deriva genética, seleção natural e outros processos evolutivos que atuam sobre as variações genéticas presentes em uma população. A análise da evolução molecular pode fornecer informações importantes sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies, a história evolutiva de genes e proteínas, e os processos evolutivos que moldam a diversidade genética. Técnicas como a comparação de sequências de DNA ou proteínas, a análise filogenética e a reconstrução de árvores filogenéticas são frequentemente usadas em estudos de evolução molecular.

A anquirina é uma proteína que se localiza em diferentes compartimentos celulares, incluindo a membrana plasmática e as membranas internas dos discos sacro-reticulares nos músculos esqueléticos. A repetição de anquirina refere-se a uma sequência específica de aminoácidos que é encontrada em várias vezes na estrutura primária da proteína anquirina. Essa repetição é composta por cerca de 22 aminoácidos e desempenha um papel importante na interação da anquirina com outras proteínas, especialmente aquelas que estão ligadas à membrana celular.

No contexto médico, a repetição de anquirina pode ser mencionada em relação a doenças ou condições que envolvem alterações na expressão ou função da proteína anquirina. Por exemplo, mutações nessa região de repetição podem estar associadas à distrofia muscular de tipo linkage 28 (LGMD28), uma doença genética rara que afeta a força e a função dos músculos esqueléticos. No entanto, é importante notar que a repetição de anquirina não é uma condição médica em si, mas sim um aspecto da estrutura proteica que pode estar relacionado a certas doenças ou condições.

Em medicina e genética, a variação genética refere-se à existência de diferentes sequências de DNA entre indivíduos de uma espécie, resultando em diferenças fenotípicas (características observáveis) entre eles. Essas variações podem ocorrer devido a mutações aleatórias, recombinação genética durante a meiose ou fluxo gênico. A variação genética é responsável por muitas das diferenças individuais em traits como aparência, comportamento, susceptibilidade a doenças e resistência a fatores ambientais. Algumas variações genéticas podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais à saúde e ao bem-estar de um indivíduo. A variação genética é essencial para a evolução das espécies e desempenha um papel fundamental no avanço da medicina personalizada, na qual o tratamento é personalizado com base nas características genéticas únicas de cada indivíduo.

Proteínas nucleares se referem a um grande grupo e diversificado de proteínas que estão presentes no núcleo das células e desempenham funções essenciais na regulação da organização e expressão gênica. Elas participam de uma variedade de processos celulares, incluindo a transcrição, tradução, reparo e embalagem do DNA. Algumas proteínas nucleares são capazes de se ligar diretamente ao DNA e desempenhar um papel na regulação da expressão gênica, enquanto outras podem estar envolvidas no processamento e modificação dos RNA mensageiros (mRNAs) após a transcrição.

Existem diferentes classes de proteínas nucleares, incluindo histonas, proteínas de ligação à cromatina, fatores de transcrição e proteínas envolvidas no processamento do RNA. As histonas são proteínas básicas que se associam ao DNA para formar a estrutura básica da cromatina, enquanto as proteínas de ligação à cromatina desempenham um papel na compactação e organização do DNA em níveis superiores.

Fatores de transcrição são proteínas que se ligam a elementos regulatórios específicos no DNA e controlam a transcrição gênica, enquanto as proteínas envolvidas no processamento do RNA desempenham um papel na maturação dos mRNAs, incluindo o corte e empalme de intrões e a adição de grupos metilo às extremidades 5' e 3' dos mRNAs.

Em resumo, as proteínas nucleares são um grupo heterogêneo de proteínas que desempenham funções cruciais na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA no núcleo das células.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Desculpe, mas a expressão "DNA ribossómico" é um termo incomum e possivelmente impreciso na biologia molecular e genética. O que você provavelmente está procurando é "**RNA ribossomal**" (rRNA), que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas no ribossoma. Os ribossomas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e quatro tipos diferentes de RNA: rRNA, mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de transferência) e vários pequenos RNAs nucleares (snRNA).

Os rRNAs são componentes essenciais dos ribossomas, presentes em ambas as subunidades grande e pequena do ribossoma. Eles desempenham um papel crucial na tradução da informação genética codificada no mRNA em uma sequência de aminoácidos durante a síntese de proteínas. Existem diferentes tipos de rRNAs, como o rRNA 16S, 23S e 5S nos ribossomas procariotos e os rRNAs 18S, 28S, 5.8S e 5S em ribossomas eucariotos. A estrutura e a função dos rRNAs são frequentemente estudadas na biologia molecular, genética e evolução, fornecendo informações valiosas sobre a organização e o funcionamento dos ribossomas e o processo de tradução geral.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

As proteínas de ligação a telômeros são um grupo específico de proteínas que interagem e se ligam às extremidades dos cromossomos, chamadas de telômeros. Os telômeros são repetitivos e curtos trechos de DNA que servem para proteger as extremidades dos cromossomos contra a degradação e a fusão indesejada com outros cromossomos. As proteínas de ligação a telômeros desempenham um papel crucial na manutenção da integridade estrutural e funcional dos telômeros, bem como no controle do envelhecimento celular e na estabilidade do genoma.

A proteína de ligação a telômeros mais conhecida é a proteína TRF1 (telomeric repeat-binding factor 1), que se liga diretamente à repetição TTAGGG no DNA dos telômeros, formando um complexo proteico-ADN que estabiliza e protege as extremidades do cromossomo. Outras proteínas de ligação a telômeros importantes incluem TRF2, POT1, TIN2, y TPP1, que trabalham em conjunto para formar um complexo proteico denominado shelterin, responsável pela proteção e regulação dos telômeros.

As proteínas de ligação a telômeros também estão envolvidas no processo de replicação dos telômeros, que é essencial para manter sua comprimento constante em células saudáveis. Em células com envelhecimento prematuro ou doenças relacionadas ao envelhecimento, como o câncer, as proteínas de ligação a telômeros podem estar desreguladas, levando à perda dos telômeros e à instabilidade genômica. Portanto, uma melhor compreensão das proteínas de ligação a telômeros pode fornecer informações importantes sobre os mecanismos do envelhecimento e do câncer, bem como possíveis alvos terapêuticos para tratar essas condições.

A metilação do DNA é um processo epigenético que ocorre na maioria das espécies, incluindo humanos. Consiste em uma modificação química reversível no DNA, onde um grupo metil (um átomo de carbono ligado a três átomos de hidrogênio) é adicionado ao carbono numa posição específica de um nucleotídeo chamado citosina. Quando ocorre em sequências de DNA ricas em citosinas seguidas por guaninas (chamadas de ilhas CpG), a metilação pode regular a expressão gênica, ou seja, atenuar ou desativar a transcrição dos genes. Essa modificação é catalisada pelo enzima DNA-metiltransferase e tem um papel importante no desenvolvimento embrionário, na inativação do cromossomo X, na supressão de elementos transponíveis e em processos de diferenciação celular. Alterações anormais nessa metilação podem estar associadas a diversas doenças, incluindo câncer.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

A reparação do DNA é um processo biológico fundamental em organismos vivos que consiste em identificar e corrigir danos ou lesões no DNA. Esses danos podem ocorrer devido a diversos fatores, como radiação ionizante, substâncias químicas mutagênicas e erros durante a replicação do DNA. A reparação do DNA é essencial para a integridade e estabilidade do genoma, pois danos não corrigidos podem levar a mutações que podem, por sua vez, resultar em doenças genéticas ou cancerígenas.

Existem diferentes mecanismos de reparação do DNA, cada um deles especializado em corrigir determinados tipos de danos. Alguns dos principais mecanismos incluem:

1. Escisão de nucleotídeo único (UNG): Este mecanismo é responsável por corrigir erros de replicação, como a incorporação incorreta de bases azotadas. A UNG identifica e remove a base errada, permitindo que a lacuna seja preenchida com a base correta durante a replicação.
2. Reparação por excisão de base (BER): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos em uma única base do DNA, como a oxidação ou desaminação de bases. O processo envolve a remoção da base danificada e a síntese de um novo trecho de DNA para preencher a lacuna resultante.
3. Reparação por excisão de nucleotídeo (NER): Este mecanismo é responsável por corrigir danos em trechos maiores do DNA, como lesões causadas por radiação UV ou substâncias químicas mutagênicas. O processo envolve a remoção do trecho danificado do DNA e a síntese de um novo trecho para preencher a lacuna resultante.
4. Reparação por recombinação homóloga (HR): Este mecanismo é utilizado para corrigir quebras duplas no DNA, como as causadas por radiação ionizante ou agentes químicos. O processo envolve a recombinação de segmentos do DNA entre cromossomos homólogos, resultando em uma cópia intacta do gene.
5. Reparação por reparação direta (DR): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos simples no DNA, como a quebra de ligações fosfodiester ou a modificação de bases. O processo envolve a reparação do DNA sem a necessidade de síntese de novos trechos de DNA.

A eficácia dos mecanismos de reparação do DNA pode ser afetada por diversos fatores, como a idade, o estresse oxidativo, a exposição à radiação ionizante ou a substâncias químicas mutagênicas. Defeitos nos genes envolvidos nestes mecanismos podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas e aumentar o risco de câncer.

A Nuclease do Micrococo, também conhecida como enzima Micrococcal Nuclease (MNase), é uma endonuclease que cliva preferencialmente o DNA em regiões de fita simples e ricas em nucleotídeos pirimidínicos. É produzida por bactérias do gênero Micrococcus, especialmente Micrococcus luteus.

A MNase é frequentemente utilizada em experimentos laboratoriais para mapear a posição dos nucleossomas no DNA e estudar a estrutura da cromatina, uma vez que ela cliva o DNA nos pontos de contato entre o histona e o DNA, libertando fragmentos de DNA de tamanhos uniformes. Essas propriedades tornam essa enzima uma ferramenta importante em estudos genômicos e epigenéticos.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

A "fragilidade cromossômica" é um termo usado em genética para descrever a tendência de certos segmentos do DNA (cromossomos) serem instáveis e propensos a quebrar-se, danificar-se ou reorganizar-se durante a divisão celular. Essa fragilidade é causada por defeitos em determinadas regiões dos cromossomos, geralmente relacionados à presença de sequências nucleotídicas repetidas e a alterações na estrutura ou composição dos protetores teloméricos.

Este fenômeno geralmente leva a anormalidades cromossômicas estruturais, como deleções, duplicações, inversões ou translocações, as quais podem resultar em uma variedade de desordens genéticas e síndromes. Algumas dessas condições incluem a síndrome de Bloom, a síndrome de Fanconi anêmica, a síndrome de cri-du-chat, e a síndrome de Waardenburg, entre outras.

A fragilidade cromossômica pode ser hereditária ou adquirida em resposta a fatores ambientais, como exposição a radiação ionizante ou certos agentes químicos. Em geral, os indivíduos com fragilidade cromossômica têm um risco aumentado de desenvolver câncer e outras condições associadas à inestabilidade genômica.

Doenças genéticas inatas, também conhecidas como doenças genéticas primárias ou constitucionais, referem-se a um grupo de condições médicas causadas por alterações (mutações) em um ou mais genes. Essas mutações geralmente são presentes desde o nascimento e podem ser herdadas dos pais ou ocorrer espontaneamente durante o desenvolvimento do embrião.

As doenças genéticas inatas afetam a estrutura e/ou função de proteínas específicas, levando a disfunções em células, tecidos ou órgãos. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas e sinais clínicos, dependendo do gene afetado e da gravidade da mutação. Algumas doenças genéticas inatas podem causar problemas graves na saúde desde o nascimento ou na infância, enquanto outras podem manifestar-se mais tarde na vida e ter sintomas menos graves.

Exemplos de doenças genéticas inatas incluem fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne, anemia falciforme, fenilcetonúria, síndrome de Down, e a doença de Huntington. O tratamento e o manejo das doenças genéticas inatas geralmente se concentram em aliviar os sintomas e prevenir complicações, pois atualmente não existem curas definitivas para a maioria dessas condições.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

Repetições de dinucleotídeos referem-se a sequências específicas de dois nucleotídeos que se repetem em tandem no DNA. Nucleotídeos são as unidades básicas de ácidos nucléicos, compostos por uma base azotada (adenina, timina, guanina ou citosina em DNA), um açúcar de desoxirribose e um grupo fosfato.

Nas repetições de dinucleotídeos, duas bases azotadas específicas ocorrem uma após a outra várias vezes seguidas. Por exemplo, a sequência "AT" se repete várias vezes consecutivas, formando assim as repetições de dinucleotídeos "ATATATAT...". Essas repetições geralmente variam em tamanho desde alguns pares de bases até centenas de pares de bases.

Repetições de dinucleotídeos são uma característica comum no DNA de muitos organismos, incluindo humanos. No entanto, expansões excessivas dessas repetições podem levar a doenças genéticas, como distrofias musculares e ataxias espinocerebelosas. O mecanismo exato por trás disso ainda não está totalmente claro, mas acredita-se que as expansões excessivas possam interferir na expressão gênica e no processamento do RNA, levando assim a sintomas clínicos.

Uma expansão desta magnitude resulta na metilação dessa porção do DNA, silenciando a expressão da proteína FMR1. A metilação do ... Um resultado normal indica entre 5 e 40 repetições, enquanto na síndrome do X frágil o número de repetições é superior a 200. ... Normalmente, o gene FMR1 contem entre 6 e 54 repetições do códon CGG (repetições de trinucleotídeos). Portadores do gene, mas ... é através da avaliação do número de repetições de repetições CGG no promotor do gene FMR1. A amostra utilizada para esse exame ...
A maioria das doenças causadas por expansões de repetições simples de DNA envolvem repetições de trinucleotídeos, mas também ... Exceto pela expansão de repetição CAG no UTR 5 de PPP2R2B em SCA12, as repetições CAG expandidas são traduzidas em uma ... Porque as repetições em tandem têm sequências idênticas entre si, pareamento de bases entre duas fitas de DNA pode ocorrer em ... Em geral, quanto maior a expansão, mais rápido o aparecimento da doença e mais grave a doença se torna. As repetições de ...
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SEQUÊNCIA INSTÁVEL DE DNA. EXPANSÃO DAS REPETIÇÕES DE TRINUCLEOTÍDIOS. SÍTIOS FRÁGEIS DO CROMOSSOMO. FRAGILIDADE CROMOSSÔMICA. ...
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A análise do DNA molecular é feita para detectar se há aumento no número de repetições CGG. ... é uma expansão tripla repetida instável; as pessoas não afetadas têm < 54 repetições CGG e pessoas com a síndrome do X frágil ... Considera-se que as pessoas com 55 a 200 repetições CGG têm uma pré-mutação pois o maior número de repetições aumenta a ... Uma pequena quantidade de DNA pode ser amplificada usando o processo de reação em cadeia da polimerase (PCR), que pode... leia ...
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  • Pessoas com a síndrome do X frágil, o alelo FMR1 tem mais de 200 repetições deste códon CGG. (wikipedia.org)
  • já em pessoas portadoras da doença de Huntington há sempre mais de 36 repetições, tornando assim o gene defeituoso. (wikipedia.org)
  • O diagnóstico requer a realização de exames genéticos para determinar o número de repetições CGG no gene FMR1. (wikipedia.org)
  • Normalmente, o gene FMR1 contem entre 6 e 54 repetições do códon CGG (repetições de trinucleotídeos). (wikipedia.org)
  • Portadores do gene, mas com intelecto normal, possuem entre 55 e 200 repetições. (wikipedia.org)
  • A principal forma de diagnóstico, padrão-ouro, é através da avaliação do número de repetições de repetições CGG no promotor do gene FMR1. (wikipedia.org)
  • A expansão da repetição do tripleto CAG nesse gene resulta numa forma mutante da proteína, que vai gradualmente destruindo as células no cérebro. (wikipedia.org)
  • 1 Em outros casos há uma ligação direta entre o efeito do carcinógeno sobre o DNA somático e mutações específicas que promovem tumores, como aquelas que ocorrem no gene supressor tumoral p53 (p.ex. (medicinanet.com.br)
  • Uma expansão desta magnitude resulta na metilação dessa porção do DNA, silenciando a expressão da proteína FMR1. (wikipedia.org)
  • Aumento no número de repetições de uma sequência genômica de DNA repetida em tandem de uma geração à seguinte. (bvsalud.org)
  • O CRISPR/Cas9 (sigla para Conjunto de Repetições Palindrômicas Regularmente Espaçadas em associação com a nuclease Cas9, em inglês) é o nome de uma técnica de biologia molecular capaz de editar (remover, adicionar, trocar) sequências de DNA localizadas em qualquer região do genoma. (mendelics.com.br)
  • A partir de uma amostra de sangue coletada, o DNA é extraído e utilizado para pesquisar a expansão CCTG pela técnica de TP-PCR (Triplet Repeat Primed PCR). (dasagenomica.com)
  • Parece que eles também determinam os níveis de miostatina, uma proteína reguladora do crescimento muscular e ósseo que limita sua expansão. (elpais.com)