Passagem anatômica anormal entre o INTESTINO e qualquer segmento do intestino ou outro órgão. A fístula intestinal externa está conectada à PELE (fístula enterocutânea). A fístula intestinal interna pode estar conectada a vários órgãos, como ESTÔMAGO (fístula gastrocólica), TRATO BILIAR (fístula colecistoduodenal) ou BEXIGA URINÁRIA do TRATO URINÁRIO (fístula colovesical). Entre os fatores de risco estão os processos inflamatórios, câncer, tratamento por radiação e acidentes cirúrgicos (ERROS MÉDICOS).
Comunicação anormal observada com maior frequência entre dois órgãos internos, ou entre um órgão interno e a superfície corporal.
Comunicação direta anormal entre artéria e veia sem passar pelos CAPILARES. Uma fístula arteriovenosa geralmente leva à formação de uma conexão semelhante a um saco dilatado (aneurisma arteriovenoso). As localizações e os tamanhos dos desvios determinam o grau dos efeitos nas funções cardiovasculares, como PRESSÃO ARTERIAL e FREQUÊNCIA CARDÍACA.
Passagem ou comunicação anormal entre um órgão interno e a superfície do corpo.
Via de passagem anormal ou comunicação entre um brônquio e outra parte do corpo.
Passagem anormal entre dois ou mais VASOS SANGUÍNEOS, entre ARTÉRIAS, ou entre uma artéria e uma veia.
Passagem anatômica anormal conectando o RETO com o exterior, com um orifício no lugar da drenagem.
Via anormal comunicando com ESTÔMAGO.
Passagem anormal em qualquer parte do TRATO URINÁRIO, entre si ou com outros órgãos.
Passagem anormal comunicando com ESÔFAGO. O tipo mais comum é a FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA entre esôfago e TRAQUEIA.
Passagem anormal em qualquer órgão do trato biliar ou entre órgãos biliares e outros órgãos.
Via anormal comunicando com o PÂNCREAS.
Passagem anatômica anormal entre o RETO e VAGINA.
Passagem anatômica anormal entre a BEXIGA URINÁRIA e VAGINA.
Passagem anormal de comunicação entre qualquer componente do trato respiratório ou entre qualquer parte do sistema respiratório e órgãos vizinhos.
Passagem anatomicamente anormal que conecta a VAGINA a outros órgãos, como BEXIGA (FÍSTULA VESICOVAGINAL) ou reto (FÍSTULA RETOVAGINAL).
Passagem anormal entre ESÔFAGO e TRAQUEIA, adquirida ou congênita, frequentemente associada com ATRESIA ESOFÁGICA.
Passagem anormal na BEXIGA URINÁRIA ou entre a bexiga e qualquer órgão circunvizinho.
Comunicação anormal entre duas ARTÉRIAS, que pode resultar de lesão ou ocorrer como uma anomalia congênita.
Derivação cirúrgica que permite a passagem direta de sangue de uma artéria a uma veia. (Dorland, 28a ed)
Anormalidade espontânea ou adquirida em que há comunicação entre SEIO CAVERNOSO (uma estrutura venosa) e ARTÉRIAS CARÓTIDAS. Frequentemente está associada com TRAUMATISMO DA CABEÇA, especificamente fraturas basilar do crânio (FRATURA BASILAR DO CRÂNIO). Entre os sinais clínicos, estão frequentemente os TRANSTORNOS DA VISÃO e HIPERTENSÃO INTRACRANIANA.
Passagem anormal de comunicação entre qualquer componente do sistema digestório ou entre qualquer parte do sistema digestório e órgão(s) vizinho(s).
Anormalidades congênitas, hereditárias ou adquiridas envolvendo ARTÉRIAS, VEIAS ou seios venosos no ENCÉFALO, MEDULA ESPINAL e MENINGES.
Doenças que acometem a PLEURA.
Via de passagem anormal dentro da boca comunicando duas mais estruturas anatômicas entre si.
Espaço venoso, de formato irregular, localizado na dura-máter em cada lado do osso esfenoide.
Método de hemóstase usando vários agentes [Gelfoam, Silastic, metal, vidro ou pellets plásticos, coágulo autólogo, gordura e músculo] como êmbolo. Tem sido usada nos tratamentos da medula espinal, MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, fístulas arteriovenosas renais, sangramento gastrointestinal, epistaxe, hiperesplenismo, certos tumores altamente vascularizados, rupturas traumáticas de vasos sanguíneos e controle de hemorragia cirúrgica.
Afecções na região do DUODENO do INTESTINO DELGADO.
Processos patológicos envolvendo a URETRA.
Anormalidade congênita caracterizada pela ausência de desenvolvimento completo do ESÔFAGO, que normalmente ocorre com FÍSTULA TRAQUEOESOFÁGICA. Entre os sintomas estão SALIVAÇÃO excessiva, ENGASGO, CIANOSE e DISPNEIA.
Veias calibrosas localizadas em cada lado da base do pescoço. São formadas pela junção das veias jugular interna e subclávia. Drenam sangue proveniente da cabeça e extremidades superiores. Unem-se para formar a veia cava superior.
Fístula entre o seio maxilar e a cavidade oral.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
A mais externa das três MENINGES, uma membrana fibrosa de tecido conjuntivo que cobre o encéfalo e cordão espinhal.
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da AORTA.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Pedaços de pele e tecido subcutâneo, às vezes incluindo músculos retirados de partes subjacentes, porém frequentemente ainda presas a uma extremidade. Eles retêm a própria microvasculatura que também é transferida para o novo local. São utilizados em cirurgias plásticas para reparar um defeito em região vizinha.
Grau em que os VASOS SANGUÍNEOS não estão bloqueados ou obstruídos.
Processos patológicos na região do COLO do INTESTINO GROSSO.
Malformações de VASOS CORONÁRIOS, sejam artérias ou veias. Entre as origens anômalas das artérias coronárias estão FÍSTULA ARTERIOVENOSA, ANEURISMA CORONÁRIO, PONTE MIOCÁRDICA e outros.

Uma fístula intestinal é um tipo de conexão anormal (fístula) que se forma entre o intestino e a pele ou outro órgão. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma complicação de uma doença subjacente, como diverticulite, doença inflamatória intestinal (como Crohn ou colite ulcerativa), infeções abdominais graves, cirurgia abdominal ou câncer.

A fístula intestinal pode causar sintomas como drenagem de líquido fecal através da pele, dor abdominal, irritação da pele ao redor da fístula, náuseas, vômitos e falta de apetite. O tratamento geralmente inclui antibióticos para combater a infecção, dieta especial e, em alguns casos, cirurgia para fechar ou desviar a fístula. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de uma fístula intestinal, pois ela pode levar a complicações graves, como desidratação, sepse e outras infecções.

Uma fistula é um canal anormal que se forma entre duas estruturas corporais, geralmente como resultado de uma infecção, inflamação ou trauma. As fistulas podem ocorrer em diversas partes do corpo e podem conectar órgãos, glândulas, vísceras ou outros tecidos.

A formação de uma fistula geralmente envolve a cicatrização anormal de tecidos após uma lesão ou infecção. O processo inflamatório crônico pode resultar na formação de um túnel ou canal entre duas superfícies corporais, permitindo que o conteúdo de um órgão ou tecido seja drenado para outro local do corpo.

As fistulas podem ser classificadas em função de sua complexidade anatômica, da sua localização e do tipo de tecido envolvido. Algumas fistulas podem se resolver sozinhas ao longo do tempo, enquanto outras podem requerer tratamento médico ou cirúrgico. O tratamento depende da causa subjacente da fistula e da sua localização anatômica.

Uma fístula arteriovenosa (FAV) é uma comunicação anormal e anormalmente direta entre uma artéria e uma veia, por meio de um vaso sanguíneo ou tecido conjuntivo. Normalmente, a sangue flui do sistema arterial para o venoso através de capilares, onde ocorre a troca de gases e nutrientes com os tecidos circundantes. No entanto, em uma FAV, essa separação é perdida, resultando em um fluxo sanguíneo altamente turbolento e aumentado entre as artérias e veias.

FAVs podem ser congênitas ou adquiridas. As fístulas congênitas geralmente ocorrem como resultado de defeitos no desenvolvimento fetal, enquanto as fístulas adquiridas são frequentemente causadas por trauma, cirurgia, infecção ou doença vascular subjacente.

As FAVs podem variar em tamanho e localização, dependendo da causa subjacente. Em geral, as fístulas maiores e mais próximas do coração tendem a causar sintomas mais graves, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, dor no local da lesão e extremidades frias. Além disso, FAVs podem resultar em isquemia dos tecidos circundantes devido ao roubo de fluxo sanguíneo para a veia vizinha.

O tratamento de FAVs geralmente envolve cirurgia para interromper o fluxo sanguíneo anormal e restaurar a circulação normal. Em alguns casos, endovascular ou procedimentos percutâneos podem ser usados ​​para fechar a fístula com dispositivos como stents ou coils. O prognóstico depende da localização, tamanho e causa subjacente da FAV, bem como do sucesso do tratamento.

Uma fístula cutânea é um tipo de comunicação anormal e persistente entre a superfície da pele (cutâneo) e um órgão ou cavidade corporal, geralmente resultado de uma infecção, inflamação crônica ou trauma. Essa condição pode ocorrer em diversas partes do corpo, mas é mais comum no abdômen, pélvis e membros inferiores.

A fístula cutânea geralmente se apresenta como uma pequena abertura na pele, através da qual pode haver fluxo de líquidos, gases ou conteúdo do órgão ou cavidade afetada. Os sintomas associados podem incluir dor, vermelhidão, edema, calor e drenagem de pus ou outros fluidos anormais. O tratamento dessa condição depende da causa subjacente e pode envolver medidas conservadoras, como antibióticos e cuidados de ferida, ou procedimentos cirúrgicos mais invasivos para fechar a fístula e corrigir a anomalia subjacente.

Uma fistula brônquica é uma comunicação anormal entre o brônquio (uma via aérea nos pulmões) e a parede torácica, esôfago ou vasos sanguíneos adjacentes. Essa condição rara geralmente ocorre como complicação de procedimentos médicos invasivos, traumas graves, infecções ou tumores. Os sintomas podem incluir tosse crónica, drenagem de fluido ou ar do local da fistula, pneumonia recorrente e dificuldade para respirar. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir cirurgia, terapia endovascular ou abordagens minimamente invasivas.

Uma fistula vascular é uma conexão anormal entre duas artérias, entre duas veias, ou entre uma artéria e uma veia. Geralmente, isso ocorre como resultado de uma lesão ou procedimento médico, como uma cirurgia ou biopsia. A fistula vascular permite que o sangue flua do caminho normal para o caminho anormal, o que pode levar a diversas complicações, dependendo da localização e tamanho da fistula.

Os sintomas mais comuns de uma fistula vascular incluem:

* Batimento ou pulsação palpável na pele acima da fistula
* Ruído audível (bruxuleio) acima da fistula quando auscultada com um estetoscópio
* Dor e inchaço na região afetada
* Cansaço e falta de ar em casos graves ou em fistulas localizadas no tórax ou abdômen

O tratamento de uma fistula vascular depende da sua causa, localização e gravidade. Em alguns casos, as fistulas menores podem fechar-se sozinhas ao longo do tempo. No entanto, em muitos casos, é necessário um procedimento cirúrgico para corrigir a fistula. O objetivo do tratamento é restaurar o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou trombose.

Uma fístula retal é um tipo específico de comunicação anormal (fístula) que se desenvolve entre o reto e a pele da região perianal. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma infecção grave, tumores ou cirurgias pré-existantes na região anal. A fístula retal pode causar sintomas como dor, escorrência de fezes ou pus, irritação e inchaço na área envolvida. O tratamento geralmente requer intervenção médica ou cirúrgica especializada para corrigir a comunicação anormal e prevenir complicações, como infecções recorrentes ou sepsis.

Uma fístula gástrica é uma condição médica em que existe um orifício anormal ou abertura entre o estômago e outra estrutura corporal adjacente, como o intestino delgado, o colo do estômago, o esôfago ou a cavidade pleural (espaço entre os pulmões e a parede do tórax). Essa condição geralmente é resultado de uma complicação de cirurgias abdominais, úlceras gástricas avançadas, infecções graves ou traumatismos. A fístula permite que o conteúdo do estômago seja drenado para outras áreas do corpo, podendo causar inflamação, infecção e outras complicações graves, se não for tratada adequadamente. O tratamento geralmente inclui antibióticos, dieta modificada, drenagem da fístula e possivelmente cirurgia para fechar a abertura anormal.

Uma fistula urinária é um tipo de comunicação anormal entre a bexiga ou outras estruturas do sistema urinário e outros órgãos ou tecidos do corpo. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma complicação cirúrgica, trauma, infecção ou radiação.

Existem diferentes tipos de fistulas urinárias, dependendo da localização e da estrutura envolvida. As mais comuns são as fistulas vesico-vaginais, que se formam entre a bexiga e a vagina, e as fistulas uretero-vaginais, que se formam entre o ureter (tubo que conduz a urina dos rins para a bexiga) e a vagina.

Os sintomas mais comuns de uma fistula urinária incluem:

* Fuga contínua ou intermitente de urina pela vagina ou outra abertura anormal;
* Infecções do trato urinário recorrentes;
* Dor, irritação ou inchaço na região genital ou pélvica;
* Náuseas e vômitos (em casos graves).

O tratamento de uma fistula urinária geralmente requer cirurgia para fechar a comunicação anormal e reparar os tecidos danificados. Em alguns casos, pode ser possível tratar a condição com procedimentos menos invasivos, como o uso de catéteres ou stents. A escolha do tratamento depende da localização e extensão da fistula, bem como da saúde geral do paciente.

Uma fistula esofageal é uma abertura anormal ou um canal que se forma entre o esôfago e outra estrutura adjacente, como a traquia ou o bronco. Essa condição geralmente ocorre como resultado de complicações de procedimentos médicos, como cirurgias no esôfago ou radioterapia para câncer de pulmão ou câncer do esôfago. Também pode ser causada por infecções graves, trauma torácico e tumores malignos.

Os sintomas mais comuns incluem dificuldade em engolir (disfagia), dor no peito ou na garganta, tosse, especialmente após comer ou beber, secreção de saliva ou alimentos pelos pulmões e pneumonia recorrente. O diagnóstico é geralmente feito por meio de exames de imagem, como raio-x, tomografia computadorizada (TC) ou endoscopia.

O tratamento da fistula esofageal depende da causa subjacente e do tamanho e localização da fistula. Em alguns casos, a fistula pode fechar naturalmente ao passar do tempo, especialmente se for pequena. No entanto, em muitos casos, o tratamento é necessário e pode incluir cirurgia para fechar a fistula, colocação de stents (dispositivos tubulares) no esôfago para manter a abertura do lumen e permitir a cicatrização ou terapia antibiótica para tratar infecções. Em casos graves, a nutrição pode ser fornecida por sonda nasogástrica ou alimentação parenteral total até que a fistula seja fechada e a função normal do esôfago seja restaurada.

Uma fistula biliar é uma conexão anormal e anormalmente inchada entre a vesícula biliar e outro órgão abdominal, geralmente o intestino delgado. Essa condição geralmente ocorre como resultado de complicações de doenças ou procedimentos médicos relacionados à vesícula biliar, como colecistite aguda ou crônica (inflamação da vesícula biliar), cálculos biliares ou cirurgia previa na região abdominal.

A fistula biliar pode causar sintomas como dor abdominal persistente, náuseas, vômitos e diarréia. Além disso, a presença de uma fistula biliar aumenta o risco de infecção no trato biliar e outros órgãos abdominais. O tratamento geralmente envolve cirurgia para fechar a fistula e remover a vesícula biliar afetada (colecistectomia). Em casos graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia de reconstrução dos órgãos abdominais.

Uma fistula pancreática é uma condição em que o líquido digestivo rico em enzimas do pâncreas escapa e forma um orifício ou comunicação anormal (fistula) entre o pâncreas e outro órgão ou a superfície corporal. Isto geralmente ocorre como uma complicação de uma pancreatite aguda grave, trauma abdominal ou procedimentos cirúrgicos no pâncreas. A fistula pode resultar em drenagem contínua de líquido pancreático, podendo causar sintomas como dor abdominal, náuseas, vômitos e desnutrição. O tratamento pode incluir medidas conservadoras, como jejum, terapia de reposição de fluidos e eletrólitos, além de antibióticos, quando indicados. Em alguns casos, pode ser necessária intervenção cirúrgica para corrigir a fistula.

Uma fístula retrovaginal é um tipo específico de comunicação anormal (fístula) que se desenvolve entre o reto (parte inferior do intestino grosso) e a vagina. Essa condição geralmente ocorre como resultado de complicações em procedimentos cirúrgicos ou devido a doenças inflamatórias pélvicas graves, trauma, radiação ou câncer.

Quando presente, as fezes podem passar pela fístula e vazarem na vagina, o que pode causar incontinência fecal, infecções recorrentes, dor, desconforto e outros problemas de saúde. O tratamento geralmente requer cirurgia especializada para reparar a fístula e restaurar a função normal dos órgãos afetados.

Uma fístula vesicovaginal é um tipo de comunicação anormal entre a bexiga (vesícula) e o revestimento da vagina (vaginal). Essa condição geralmente ocorre como resultado de complicações durante cirurgias abdomino-pélvicas, radiação ou infecção prolongada, particularmente em países em desenvolvimento. A fístula vesicovaginal pode causar sintomas como incontinência urinária involuntária e infecções recorrentes do trato urinário. O tratamento geralmente envolve cirurgia para fechar a fístula e restaurar a função normal da bexiga e da vagina.

Uma fistula do sistema respiratório é uma abertura anormal ou passagem anômala entre o sistema respiratório e outro órgão ou espaço corporal. Essa condição rara pode ocorrer como resultado de vários fatores, incluindo trauma, infecção, cirurgia ou doenças pulmonares graves.

Existem diferentes tipos de fistulas do sistema respiratório, dependendo da sua localização e extensão. Algumas das mais comuns são:

1. Fístula traqueo-esofageal: é uma conexão anormal entre a traquéia (o tubo que transporta ar para os pulmões) e o esôfago (o tubo que leva alimentos para o estômago). Essa condição pode causar dificuldade em engolir, tosse durante a alimentação e pneumonia por inalação de material do trato digestivo.
2. Fístula bronco-pleural: é uma conexão anormal entre o bronquíolo (ramo final da árvore bronquial) e a cavidade pleural (o espaço que envolve os pulmões). Essa condição pode causar dificuldade respiratória, dor no peito e infecção pleural.
3. Fístula alvéolo-pleural: é uma conexão anormal entre o saco de ar nos pulmões (alvéolo) e a cavidade pleural. Essa condição pode causar pneumotórax espontâneo, um acúmulo de ar na cavidade pleural que causa colapso do pulmão.

O tratamento da fistula do sistema respiratório depende da sua localização, extensão e causa subjacente. Em alguns casos, a fistula pode ser fechada cirurgicamente, enquanto em outros casos, o tratamento pode envolver antibióticos para tratar infecções ou procedimentos menos invasivos, como a colocação de um stent (um dispositivo tubular flexível) para manter a fistula fechada. Em todos os casos, o tratamento deve ser individualizado e realizado por um especialista em doenças pulmonares ou cirurgia torácica.

Uma fístula vaginal é um tipo de comunicação anormal (abertura) entre a vagina e outa estrutura corporal adjacente, geralmente o reto (fístula rectovaginal), a bexiga (fístula vesicovaginal) ou o útero (fístula uterovaginal). Essas condições são geralmente causadas por complicações durante o parto, especialmente em países em desenvolvimento onde o acesso a cuidados obstétricos de emergência é limitado. Outras possíveis causas incluem cirurgias pélvicas, radiação, doenças inflamatórias pélvicas e câncer.

A fístula vaginal pode resultar em sintomas como incontinência urinária ou fecal, infecções recorrentes, dor durante as relações sexuais (dispareunia) e problemas sociais e psicológicos associados à baixa qualidade de vida. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames físicos e imagiologia médica, como ultrassom ou exame de ressonância magnética.

O tratamento da fístula vaginal geralmente requer cirurgia para fechar a comunicação anormal e restaurar a integridade dos órgãos afetados. Em alguns casos, outros procedimentos, como colocação de um catéter ou tratamento com antibióticos, podem ser necessários antes da cirurgia para garantir os melhores resultados possíveis. Após o tratamento, a reabilitação e o apoio contínuos são essenciais para a recuperação completa do paciente.

Uma fistula traqueoesofageal é uma abertura anormal e patológica entre a traquéia (o tubo que conduz ar aos pulmões) e o esôfago (o tubo que conduz alimentos e líquidos para o estômago). Essa condição rara geralmente é observada em pacientes com histórico de trauma no pescoço ou decubito prolongado, como em indivíduos ventilados por longos períodos. Também pode ser uma complicação de procedimentos cirúrgicos na região do pescoço ou resultado de infecções graves e neoplasias malignas que envolvem a traquéia e/ou o esôfago.

A presença de uma fistula traqueoesofageal pode levar a complicações significativas, como pneumonia por aspiração, desnutrição e desidratação, devido à dificuldade em se alimentar e manter a hidratação adequadas. O tratamento dessa condição geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo cirurgiões, pneumologistas, gastroenterologistas e fisioterapeutas, com o objetivo de fechar a fistula, tratar as infecções associadas e reabilitar a função respiratória e deglutição do paciente.

Uma fistula da bexiga urinária é uma abertura anormal e anômala entre a bexiga urinária e outa estrutura corporal adjacente, geralmente o intestino delgado ou a vagina. Essa condição rara geralmente é consequência de complicações cirúrgicas, radiação, infecção ou trauma pélvico.

A fistula permite que a urina seja drenada continuamente para a outra estrutura corporal, o que pode causar infecções recorrentes e outras complicações graves de saúde, como desidratação e insuficiência renal. Os sintomas comuns incluem incontinência urinária, dor abdominal, infecções do trato urinário frequentes e fétida secreção vaginal em mulheres.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como cistografia, uretrografia retrograda ou tomografia computadorizada. O tratamento geralmente requer cirurgia para reparar a fistula e restaurar a função normal da bexiga urinária. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de técnicas avançadas, como colostomia ou cateterização intermitente, dependendo da gravidade da lesão e das condições do paciente.

Uma fístula artério-arterial é uma rara condição médica em que há uma comunicação anormal (conexão) entre duas artérias. Normalmente, as artérias são responsáveis pelo transporte de sangue rico em oxigênio do coração para os tecidos e órgãos do corpo. Quando uma fístula artério-arterial ocorre, o sangue flui diretamente de uma artéria para outra, sem passar pelo tecido circundante ou órgão alvo. Isto pode resultar em sintomas como dor, formigação, pálidez, fraqueza e cansaço, dependendo da localização e gravidade da fístula.

A formação de uma fístula artério-arterial pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). As causas adquiridas mais comuns incluem trauma, cirurgia vascular, doenças vasculares e infecções. O tratamento geralmente envolve a reparação cirúrgica da fístula para restabelecer o fluxo sanguíneo normal e prevenir complicações, como insuficiência cardíaca congestiva ou derrame cerebral.

Em termos médicos, uma derivação arteriovenosa cirúrgica (DAV) é um procedimento em que um cirurgião cria uma conexão artificial entre uma artéria e uma veia, geralmente por meio de um implante sintético ou de um vaso natural do próprio paciente. Essa conexão permite que o sangue flua diretamente de uma artéria para uma veia, contornando assim as partes naturais do sistema circulatório.

A derivação arteriovenosa cirúrgica é frequentemente usada em situações em que é necessário aumentar o fluxo sanguíneo para um órgão ou tecido específico, como no tratamento de insuficiência renal crônica avançada, na hemodiálise e em alguns procedimentos de revascularização. No entanto, essa técnica também pode estar associada a certos riscos, como a formação de coágulos sanguíneos, a estenose (estreitamento) da artéria ou veia afetadas e a insuficiência cardiovascular.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a derivação arteriovenosa cirúrgica deve ser realizada por um profissional habilitado e devidamente treinado, e o paciente deve estar ciente dos riscos e benefícios associados à intervenção.

Uma fístula carotídeo-cavernosa é um tipo raro de comunicação anormal entre a artéria carótida interna e a veia cavernosa do crânio. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma lesão traumática, mas também pode ser causada por doenças vasculares, tumores ou procedimentos cirúrgicos.

Quando a artéria carótida interna se rompe e comunica com a veia cavernosa, isso resulta em um shunt arteriovenoso de alto débito que pode levar a sintomas graves, como proptose (olho protuberante), oftalmoplegia (paralisia dos músculos oculares), pulsátil bruit (ruído) no ouvido, congestão conjuntival, hemorragia retiniana e, em casos graves, insuficiência cerebral.

O tratamento da fístula carotídeo-cavernosa geralmente requer uma abordagem cirúrgica ou endovascular para interromper a comunicação anormal entre a artéria e a veia. O tipo de tratamento depende da gravidade dos sintomas, da localização exata da fístula e do estado geral de saúde do paciente.

Uma fistula do sistema digestório é uma abertura anormal e indevida entre o trato gastrointestinal e outra estrutura corporal, como outro órgão internor a pele. Essa conexão anômala permite que o conteúdo intestinal, incluindo ácidos gástricos, bile, suco pancreático ou fezes, escape para outras partes do corpo. As fistulas gastrointestinais podem ser classificadas de acordo com sua localização anatômica, como enterocutâneas (entre o intestino e a pele), enterovesiculares (entre o intestino e a bexiga) ou enteroentéricas (entre dois segmentos do intestino).

As causas mais comuns de fistulas gastrointestinais incluem cirurgias abdominais complexas, infecções intra-abdominais, tumores malignos e radiação. Os sintomas associados podem incluir drenagem de conteúdo intestinal através da pele, dor abdominal, diarreia, desidratação, perda de peso e sepse. O tratamento geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo cirurgiões, gastroenterologistas e outros especialistas, e pode incluir antibióticos, terapia nutricional e intervenção cirúrgica para fechar a fistula. O prognóstico depende da causa subjacente, localização e extensão da fistula, além da condição geral do paciente.

Malformações vasculares do sistema nervoso central (MVSNP) referem-se a um grupo heterogêneo de anomalias congênitas que afetam os vasos sanguíneos no cérebro e medula espinhal. Essas malformações resultam de distúrbios do desenvolvimento vascular durante a embriogênese ou fetal, levando à formação anormal de artérias, veias ou capilares.

Existem vários tipos de MVSNP, incluindo:

1. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias sem a presença de tecido capilar interposto. MAVs podem ocorrer em qualquer local do sistema nervoso central e podem variar em tamanho e complexidade.
2. Hemangioblastoma: é um tumor benigno vascular que geralmente ocorre no cérebro ou medula espinhal. Embora não seja uma malformação, é mencionado aqui porque compartilha algumas características semelhantes e pode ser considerado como parte do espectro das MVSNP.
3. Desmoplasia fibromatosa mixta (DFM): é uma lesão vascular rara, geralmente localizada na medula espinhal, composta por vasos sanguíneos anormais e tecido conjuntivo desorganizado.
4. Telangiectasia: são pequenas dilatações venosas localizadas no parenquima cerebral. Podem ser isoladas ou associadas a outras condições, como síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).
5. Angiomatose cavernosa: é uma malformação vascular caracterizada por vasos sanguíneos dilatados e tortuosos, revestidos por tecido endotelial alongado. Geralmente afeta o cérebro e a medula espinhal.
6. Malformação arteriovenosa (MAV): é uma comunicação anormal entre artérias e veias que bypassa a circulação capilar normal. Pode ocorrer em qualquer parte do sistema nervoso central.
7. Hemangioblastoma: é um tumor vascular benigno do cérebro ou medula espinhal, geralmente associado à síndrome de Von Hippel-Lindau (VHL).

As MVSNP podem causar sintomas variados, dependendo da localização e tamanho da lesão. Alguns dos sintomas mais comuns incluem:

- Dor de cabeça
- Convulsões
- Fraqueza muscular ou paralisia
- Perda de sensibilidade
- Problemas de equilíbrio e coordenação
- Problemas visuais, como visão dupla ou perda de visão
- Fala arrastada ou dificuldade para falar
- Problemas cognitivos, como memória prejudicada e problemas de concentração

O tratamento das MVSNP depende da localização e tamanho da lesão, bem como dos sintomas do paciente. Alguns tratamentos comuns incluem:

- Cirurgia: A cirurgia pode ser usada para remover a lesão, especialmente se ela estiver causando sintomas graves ou está crescendo rapidamente. No entanto, a cirurgia pode não ser possível em alguns casos devido ao risco de danificar tecidos saudáveis circundantes.
- Radioterapia: A radioterapia pode ser usada para tratar lesões que não podem ser removidas cirurgicamente ou que estão em locais difíceis de alcançar. A radioterapia usa raios X de alta energia para destruir as células cancerosas.
- Quimioterapia: A quimioterapia pode ser usada para tratar lesões que estão crescendo rapidamente ou se espalhando para outras partes do corpo. A quimioterapia usa medicamentos para destruir as células cancerosas.
- Observação: Em alguns casos, a melhor opção pode ser monitorar a lesão ao longo do tempo e ver se ela muda ou causa sintomas. Se a lesão começar a crescer ou causar problemas, outros tratamentos podem ser considerados.

Em geral, o prognóstico para as MVPN depende da localização e tamanho da lesão, bem como do estado de saúde geral do paciente. Lesões pequenas e localizadas geralmente têm um melhor prognóstico do que lesões maiores ou disseminadas. Além disso, pacientes com boa saúde geral geralmente têm um melhor prognóstico do que aqueles com problemas de saúde subjacentes.

As doenças pleurais referem-se a um grupo de condições que afetam a pleura, a membrana que reveste os pulmões e a cavidade torácica. A pleura é composta por duas camadas: a parietal (que reveste a parede do tórax) e a visceral (que envolve os pulmões). O espaço entre essas duas camadas é preenchido com um fluido lubrificante que permite que os pulmões se movam facilmente durante a respiração.

As doenças pleurais podem ser classificadas em dois grandes grupos: exsudativas e transudativas. As exsudativas são caracterizadas por uma maior concentração de proteínas no líquido pleural, geralmente associada a processos inflamatórios ou infecções, como pneumonia, abscesso pulmonar, câncer de pulmão ou doenças autoimunes. Já as transudativas são causadas por alterações na pressão hidrostática e oncótica, como insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática ou hipoalbuminemia.

Além disso, outras doenças pleurais podem incluir derrames pleurais (acúmulo anormal de líquido no espaço pleural), pneumotórax (presença de ar na cavidade pleural), hemotórax (acúmulo de sangue no espaço pleural) e neoplasias pleurais (tumores benignos ou malignos).

Os sintomas mais comuns das doenças pleurais incluem dor torácica, tosse, falta de ar e febre. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como radiografia de tórax ou tomografia computadorizada, além de análises laboratoriais do líquido pleural obtido por punção. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações, procedimentos intervencionistas ou cirurgias.

Uma fístula bucal é um tipo de comunicação anormal (ou trato) que se forma entre a cavidade oral (boca) e outra estrutura adjacente, geralmente como resultado de uma infecção ou inflamação crônica. Essa condição geralmente ocorre quando um abscesso (acumulação de pus) em um dente ou no tecido circundante se rompe e forma um pequeno canal ou trilha, permitindo que o pus drene para a boca ou para fora da boca.

As fístulas bucais podem ser causadas por vários fatores, incluindo dentes cariados (podres), procedimentos dentários mal-sucedidos, traumas na boca, doenças periodontais graves e outras infecções. Em alguns casos, a causa da fístula bucal pode ser difícil de determinar e pode exigir uma avaliação clínica cuidadosa e possivelmente outros exames diagnósticos, como radiografias ou tomografias computadorizadas.

O tratamento da fístula bucal geralmente consiste em tratar a causa subjacente da infecção ou inflamação. Isso pode incluir o tratamento de um dente cariado ou infectado, a realização de um procedimento cirúrgico para remover tecido necrosado ou abscessos, ou o uso de antibióticos para tratar uma infecção sistêmica. Em alguns casos, a fístula pode fechar naturalmente após o tratamento da causa subjacente; no entanto, em outros casos, uma cirurgia adicional pode ser necessária para fechar a fístula.

É importante procurar atendimento médico ou dental imediatamente se você suspeitar de ter uma fístula bucal, pois isso pode ser um sinal de uma infecção ou inflamação subjacente grave que requer tratamento imediato. Além disso, o atraso no tratamento pode levar a complicações graves, como a propagação da infecção para outras partes do corpo ou a formação de tecido cicatricial anormal.

O seio cavernoso é uma estrutura par de sinusoides vasculares localizados dentro da cabeça, mais especificamente na base do crânio. Ele está contido na porção petrosa da ossada temporal e se alonga para a órbita, formando a parte posterior da parede medial da orbita, onde é conhecido como seio cavernoso orbitário.

O seio cavernoso é um componente importante do sistema venoso craniano e desempenha um papel crucial no fluxo venoso da cabeça e pescoço. Ele recebe sangue de veias meningea média, facial, oftálmica superior e inferiores, além de veias vômeras e sphenopalatina. O seio cavernoso drena para a veia jugular interna e, em menor extensão, para a veia petrosa superior.

Além disso, o seio cavernoso contém plexos nervosos simpáticos que desempenham um papel na regulação do diâmetro da pupila e na pressão intra-ocular. Além disso, o nervo abducente (VI craniano) passa pelo seio cavernoso, o que o torna suscetível a lesões e comprometimento funcional em doenças que afetam esta estrutura.

Doenças como trombose do seio cavernoso, aneurismas, hipertrofia dos plexos nervosos simpáticos (como na doença de Tolosa-Hunt) e neoplasias podem afetar o seio cavernoso, causando sintomas como dor de cabeça, diplopia, proptose, anestesia facial e outros déficits neurológicos focais.

Embolização Terapêutica é um procedimento minimamente invasivo realizado por intervencionistas vasculares, neurorradiologistas intervencionistas ou outros especialistas médicos. Consiste em introduzir um agente bloqueador (embolo) dentro de um vaso sanguíneo para prevenir o fluxo sanguíneo em uma área específica do corpo. O objetivo é tratar diversas condições clínicas, como hemorragias, tumores, aneurismas, malformações arteriovenosas e outras patologias vasculares.

Existem diferentes tipos de agentes embolizantes, como partículas, espirais metálicos, líquidos ou coils, que podem ser utilizados dependendo da indicação clínica e do local a ser tratado. A escolha do agente mais adequado é crucial para garantir o sucesso terapêutico e minimizar os riscos associados ao procedimento.

A Embolização Terapêutica geralmente é realizada por meio de um cateter inserido em uma artéria periférica, como a artéria femoral ou radial, sob controle de fluoroscopia e/ou imagem angiográfica. O intervencionista guia o cateter até o local alvo no sistema vascular, onde é injetado o agente embolizante para bloquear o vaso sanguíneo indesejado.

Este procedimento oferece múltiplos benefícios, como reduzir a perda de sangue durante cirurgias complexas, tratar hemorragias agudas ou crônicas, controlar o crescimento de tumores e prevenir complicações associadas às doenças vasculares. Além disso, a Embolização Terapêutica geralmente apresenta menor morbidade e mortalidade em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, proporcionando uma alternativa minimamente invasiva e eficaz para o tratamento de diversas condições clínicas.

Duodenopathy é um termo genérico usado para descrever qualquer condição ou doença que afeta o duodeno, a primeira parte do intestino delgado. O duodeno é responsável por iniciar o processo de digestão dos alimentos parcialmente digeridos que entram no trato gastrointestinal após saírem do estômago.

Duodenopatias podem ser inflamatórias, infecções, autoimunes ou neoplásicas em natureza. Algumas das condições específicas incluídas nesta categoria são:

1. Doença de Crohn: uma doença inflamatória intestinal que pode afetar qualquer parte do trato gastrointestinal, incluindo o duodeno.
2. Duodenite: inflamação do revestimento do duodeno, geralmente causada por infecções bacterianas ou víricas, uso excessivo de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou stress.
3. Gastroduodenite: inflamação que afeta tanto o estômago quanto o duodeno.
4. Dispepsia funcional: sintomas digestivos crônicos, como dor abdominal superior, náuseas e saciedade precoce, sem causa identificável após exames diagnósticos completos.
5. Duodenite erosiva e ulcerativa: lesões na mucosa do duodeno que podem causar sintomas como dor abdominal, vômitos e sangramento gastrointestinal.
6. Doença celíaca: uma doença autoimune em que a ingestão de glúten leva à inflamação e danos no revestimento do intestino delgado, incluindo o duodeno.
7. Tumores benignos ou malignos do duodeno: crescimentos anormais que podem levar a obstrução intestinal, sangramento ou outros sintomas.
8. Linfoma gastrointestinal: um tipo de câncer que se desenvolve nos tecidos do sistema digestivo, incluindo o duodeno.
9. Infecções bacterianas ou parasitárias: algumas infecções, como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou por parasitas como Giardia lamblia, podem afetar o duodeno e causar sintomas digestivos.

É importante consultar um médico se houver sinais ou sintomas persistentes relacionados ao trato gastrointestinal superior para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Urethral diseases refer to a range of conditions that affect the urethra, which is the tube that carries urine from the bladder out of the body. These diseases can cause various symptoms such as pain, discomfort, burning sensation during urination, discharge, and difficulty in urinating.

Some common urethral diseases include:

1. Urethritis: It is an inflammation of the urethra, usually caused by an infection. The most common causes are sexually transmitted bacteria such as Chlamydia trachomatis and Neisseria gonorrhoeae.
2. Urethral stricture: It is a narrowing of the urethra due to scar tissue formation, usually caused by injury, infection, or previous surgery. This can cause difficulty in urinating, weak stream, and incomplete bladder emptying.
3. Urethral cancer: It is a rare type of cancer that occurs in the urethra. The most common types are squamous cell carcinoma and transitional cell carcinoma.
4. Urethral trauma: It can be caused by injuries from accidents, straddle injuries, or medical procedures. This can result in bleeding, pain, and difficulty in urinating.
5. Urethral calculi: Also known as urethral stones, these are hard mineral deposits that can form in the urethra and cause blockage, pain, and discomfort during urination.
6. Urethral diverticulum: It is a pocket or pouch that forms in the urethral wall, usually caused by repeated infections. This can cause symptoms such as pain, discharge, and urinary tract infections.

Treatment of urethral diseases depends on the underlying cause and may include antibiotics, surgery, or other medical interventions. It is important to seek medical attention if you experience any symptoms of urethral diseases to receive proper diagnosis and treatment.

Atresia esofageal é uma condição congênita em que o esôfago, o tubo que conecta a boca ao estômago, falha em se formar corretamente durante o desenvolvimento fetal. Isso resulta em uma interrupção ou obstrução completa ou parcial no trato digestivo superior. Existem dois tipos principais de atresia esofageal: a forma mais comum é a atresia esofageal tipo 1, também conhecida como "tipo A", em que o esôfago acaba cegamente em um cul-de-sac. O outro tipo é a atresia esofageal tipo 2 ou "tipo B", em que os dois extremos do esôfago não se conectam e estão separados por um tecido fibroso.

A atresia esofageal geralmente ocorre em combinação com uma fístula transtormacal, na qual o tecido anormalmente formado cria um canal entre o esôfago e a traquéia, o tubo que conduz ar para os pulmões. Isso pode resultar em aspiração de líquidos ou alimentos no pulmão, o que pode levar a pneumonia e outras complicações respiratórias.

A atresia esofageal geralmente é diagnosticada logo após o nascimento, quando o bebê tenta se alimentar e não consegue engolir ou vomita imediatamente. O tratamento geralmente consiste em cirurgia para corrigir a anomalia e permitir que o alimento viaje do esôfago ao estômago. A taxa de sucesso da cirurgia é geralmente boa, mas os bebês com atresia esofageal podem enfrentar outros desafios de saúde, como problemas respiratórios e refluxo gastroesofágico.

Na anatomia humana, as veias braquiocefálicas são grandes veias que conduzem o sangue desoxigenado do membro superior, cabeça e pescoço de volta ao coração. Cada veia braquiocefálica é formada pela junção da veia subclávia e veia jugular interna, geralmente no nível da cartilagem cricoides na região do pescoço.

A veia direita braquiocefálica é mais curta e larga do que a veia esquerda, pois ela recebe o sangue de ambos os membros superiores, enquanto a veia esquerda braquiocefálica recebe apenas do membro superior esquerdo. Logo após sua formação, as duas veias braquiocefálicas se unem para formar a veia cava superior, que então transporta o sangue desoxigenado para o átrio direito do coração.

A integridade e funcionamento adequados das veias braquiocefálicas são importantes para manter a circulação normal e evitar complicações como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar.

Uma fístula bucoantral é um tipo raro de comunicação anormal (fístula) que se forma entre a cavidade oral (boca) e a cavidade nasal (nariz) ou os sínusos paranasais. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma infecção, trauma ou complicação cirúrgica na região facial. A fístula bucoantral pode causar sintomas como drenagem de líquido ou pus da nariz para a boca, dificuldade em mastigar e engolir, além de problemas no discurso e na respiração. O tratamento geralmente envolve cirurgia para fechar a fístula e restaurar a anatomia normal do rosto.

Renal dialysis, também conhecido como terapia de reemplazo renal, é um procedimento médico que é usado para filtrar resíduos e líquidos desnecessários do sangue quando os rins falham em realizar essa função natural. Há três tipos principais de diálise renal: hemodiálise, diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).

1. Hemodiálise: É o tipo mais comum de diálise renal. Neste procedimento, o sangue é bombeado para fora do corpo através de um acesso vascular criado em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O sangue passa por um filtro especial chamado dialisador ou hemodiálise, que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. O sangue filtrado é então devolvido ao corpo. A hemodiálise geralmente é realizada três vezes por semana em um centro de diálise ou em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

2. Diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD): Neste tipo de diálise, uma solução especial chamada dialisado é introduzida no abdômen através de um cateter colocado cirurgicamente no abdômen. A membrana do revestimento do abdômen, chamada peritoneu, atua como o filtro natural que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. Após alguns intervalos de tempo, a solução é drenada do abdômen e descartada, e um novo lote de solução é introduzido. Este processo é repetido várias vezes ao longo do dia e à noite. A CAPD geralmente é realizada diariamente em casa ou no trabalho.

3. Diálise peritoneal automática (APD): É um tipo de diálise peritoneal que utiliza uma máquina especial chamada ciclador para realizar automaticamente o processo de diálise durante a noite enquanto o paciente dorme. A máquina drena e preenche automaticamente a solução no abdômen em intervalos regulares, eliminando resíduos e excesso de líquido do sangue. O paciente pode realizar atividades diurnas normais enquanto o ciclador está funcionando durante a noite. A APD geralmente é realizada todas as noites em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

A escolha do tipo de diálise depende da preferência do paciente, das condições médicas e dos recursos disponíveis. Todos os tipos de diálise têm vantagens e desvantagens, e o profissional de saúde ajudará o paciente a escolher o melhor tratamento para sua situação individual.

A dura-máter, também conhecida como pia mater externa, é a membrana mais externa dos revestimentos das meninges que envolve o cérebro e a medula espinhal. É composta por tecido conjuntivo denso e resistente, fornecendo proteção mecânica e limitando a expansão do cérebro em resposta ao aumento da pressão intracraniana. A dura-máter é aderida às superfícies internas do crânio e da coluna vertebral, e contém vasos sanguíneos importantes que irrigam o cérebro. Além disso, ela é o ponto de inserção para alguns músculos do pescoço e cabeça, fornecendo estabilidade adicional à coluna cervical.

As doenças da aorta referem-se a um grupo de condições que afetam a maior artéria do corpo, chamada aorta. Essas doenças podem resultar em debilitação e dilatação da parede da aorta, o que pode levar a aneurismas (dilatações perigosas), dissecações (separação das camadas da parede da aorta) ou rupturas. Algumas doenças da aorta comuns incluem:

1. Aneurisma da aorta abdominal: um aneurisma que ocorre na parte inferior da aorta, geralmente abaixo do nível do rim.
2. Aneurisma torácico: um aneurisma que se desenvolve na parte superior da aorta, no tórax.
3. Dissecção aórtica: uma separação das camadas internas e médias da parede da aorta, geralmente associada a um déficit de suprimento de sangue à camada mais externa da aorta.
4. Coarctação aórtica: um estreitamento na aorta, geralmente localizado perto do ponto em que a artéria subclávia esquerda se ramifica da aorta.
5. Trauma da aorta: lesões na aorta causadas por acidentes de carro ou outras formas de trauma físico.
6. Doença inflamatória da aorta (doença de Takayasu e doença de Giant-Cell Arterite): condições que causam inflamação na parede da aorta, levando a estenose (estreitamento) ou aneurismas.

Os sintomas das doenças da aorta variam dependendo do tipo e localização da doença. Em alguns casos, as pessoas podem não apresentar sintomas até que a condição se agrave. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares para corrigir o problema.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

"Retalhos Cirúrgicos" referem-se a pequenas porções de tecido que são cortadas e removidas durante um procedimento cirúrgico. Esses retalhos podem consistir em tecidos como pele, gordura, músculo ou outros tecidos afetados pela condição médica que necessitou da cirurgia. Eles são frequentemente enviados para análises laboratoriais adicionais, como exames histopatológicos, para ajudar no diagnóstico, na caracterização da doença ou no planejamento de tratamentos adicionais. A quantidade e o tipo de retalhos cirúrgicos variam dependendo da natureza e localização da cirurgia.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

As "doenças do colo" geralmente se referem a um grupo de condições que afetam o colo da bexiga, que é a parte inferior da bexiga onde ela se conecta ao uretra. Essas doenças podem incluir:

1. Câncer de colo: O câncer de colo é uma das doenças do colo mais comuns e ocorre quando as células cancerosas se formam no revestimento do colo da bexiga. Geralmente, afeta mulheres pós-menopáusicas, embora possa ocorrer em homens também.

2. Doença inflamatória pélvica (PID): A PID é uma infecção que afeta os órgãos reprodutivos femininos, incluindo o colo da bexiga. Pode ser causada por vários fatores, como bactérias sexualmente transmissíveis.

3. Colite: A colite é uma inflamação do revestimento do colo da bexiga. Pode ser causada por infecções bacterianas ou virais, reações alérgicas ou outras condições médicas.

4. Prolapsos genitais: O prolapso genital ocorre quando os órgãos pélvicos, como a bexiga, descem do local normal e pressionam contra a parede vaginal. Isso pode fazer com que o colo da bexiga se prolapse e cause sintomas como dor, sangramento ou incontinência urinária.

5. Erosões cervicais: As erosões cervicais são áreas de tecido do colo do útero que estão magras ou danificadas. Geralmente, são causadas por infecções sexualmente transmissíveis, como a clamídia ou o HPV.

6. Polipos cervicais: Os polipos cervicais são pequenas massas de tecido que se desenvolvem no colo do útero. Geralmente, são benignos, mas podem causar sintomas como sangramento vaginal anormal ou dor pélvica.

7. Dismenorréia: A dismenorréia é uma condição que causa dor menstrual intensa e crônica. Pode ser causada por anomalias no colo do útero ou outras condições médicas.

8. Câncer cervical: O câncer cervical é um tipo de câncer que afeta o colo do útero. Geralmente, é causado por infecções persistentes com o HPV e pode ser prevenido com vacinação e exames regulares do PAP.

9. Endometriose: A endometriose é uma condição em que o tecido do revestimento uterino cresce fora do útero, incluindo no colo do útero. Pode causar sintomas como dor pélvica crônica e infertilidade.

10. Infecções: O colo do útero pode ser afetado por várias infecções, incluindo clamídia, gonorreia e outras bactérias e vírus. Essas infecções podem causar sintomas como sangramento vaginal anormal, dor pélvica e secreção vaginal anormal.

As anomalias dos vasos coronários referem-se a desvios na estrutura e no desenvolvimento dos vasos sanguíneos que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco. Existem vários tipos de anomalias coronarianas, incluindo:

1. Origem anormal: Nesta condição, o vaso sanguíneo coronário sai do lado errado do coração em vez da sua origem normal no tronco da aorta. A origem anormal mais comum é a origem da artéria coronária esquerda do tronco da artéria pulmonar.
2. Curso anormal: Neste caso, o vaso sanguíneo coronário segue um curso incomum ao longo de seu trajeto no coração. Por exemplo, a artéria coronária esquerda pode passar entre as câmaras do coração (a artéria coronária esquerda transitória).
3. Ramificações anormais: Nesta anomalia, o vaso sanguíneo coronário tem ramos adicionais ou ausência de ramos que podem afetar a irrigação sanguínea do músculo cardíaco.
4. Dilatação anormal: Neste caso, uma parte do vaso sanguíneo coronário se dilata e forma um aneurisma, o que pode levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.
5. Ectasia coronariana: É uma dilatação anormal generalizada de um segmento ou de todo o vaso sanguíneo coronário, podendo levar a trombose ou embolia e danos miocárdicos.

Muitas anomalias dos vasos coronários não causam sintomas e podem passar despercebidas durante toda a vida de uma pessoa. No entanto, algumas anomalias podem levar a doenças cardiovasculares graves, como angina de peito, infarto do miocárdio ou morte súbita cardíaca. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves associadas às anomalias dos vasos coronários.

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