Conjunto de genes originados por duplicação e variação de algum gene ancestral. Estes genes podem estar reunidos nos mesmo cromossomo ou dispersos em cromossomos diferentes. São exemplos de famílias multigênicas as que codificam as hemoglobinas, imunoglobulinas, antígenos de histocompatibilidades, actinas, tubulinas, queratinas, colágenos, proteínas de choque térmico, proteínas adesivas salivares, proteínas coriônicas, proteínas de cutícula, proteínas vitelínicas, e faseolinas, bem como as histonas, RNA ribossômico, e genes de RNA de transferência. Os últimos três são exemplos de genes repetidos, onde centenas de genes idênticos estão presentes e ordenados em fila.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Genes apresentando estreita semelhança com genes conhecidos em loci diferentes, mas que se tornaram não funcionais por adições ou eliminações na estrutura, o que impede sua transcrição ou translação normal. Quando íntrons ausentes e contendo um segmento poli-A próximo à extremidade a jusante (como resultado da cópia reversa a do RNA nuclear processado para DNA de fita simples), eles são chamados genes processados.
Categoria de sequências de ácidos nucleicos que agem como unidades da hereditariedade e que codificam as instruções básicas para o desenvolvimento, reprodução e manutenção dos organismos.
Processo de mudanças cumulativas em relação ao DNA, RNA e PROTEÍNAS, ao longo de sucessivas gerações.
Correspondência sequencial de nucleotídeos em uma molécula de ácido nucleico com os de outras moléculas de ácido nucleico. A homologia de sequência é uma indicação da relação genética de organismos diferentes e a função gênica.
Domínios proteicos que são ricos em PROLINA. A natureza cíclica da prolina faz com que as ligações peptídicas formadas por ela tenham um grau limitado de mobilidade conformacional. Assim, a presença de múltiplas prolinas em íntima proximidade pode conferir a uma cadeia polipeptídica um arranjo conformacional diferente.
Grau de similaridade entre sequências de aminoácidos. Esta informação é útil para analisar a relação genética de proteínas e espécies.
Segregação assimétrica de genes durante a replicação, que leva à produção de fitas recombinantes não recíprocas e à conversão aparente de um alelo em outro. Assim, p.ex., os produtos meióticos de um indivíduo Aa podem ser AAAa ou aaaA em vez de AAaa, ou seja, o alelo A foi convertido no alelo a ou vice-versa.
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Processo de alterações acumuladas ao longo de gerações sucessivas através das quais os organismos adquirem características morfológicas e fisiológicas distintas.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Unidades hereditárias funcionais de PLANTAS.
Método (primeiro desenvolvido por E.M. Southern) para detecção de DNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Combinação de dois ou mais aminoácidos ou sequências de bases de um organismo ou organismos de tal forma a alinhar áreas das sequências de distribuição das propriedades comuns. O grau de correlação ou homologia entre as sequências é previsto computacionalmente ou estatisticamente, baseado nos pesos determinados dos elementos alinhados entre as sequências. Isto pode servir como um indicador potencial de correlação genética entre os organismos.
Qualquer método utilizado para determinar a localização das distâncias relativas entre genes em um cromossomo.
Proteínas encontradas em plantas (flores, ervas, arbustos, árvores, etc.). O conceito não inclui proteínas encontradas em vegetais para os quais PROTEÍNAS DE VERDURAS estão disponíveis.
DNA complementar de fita única sintetizado a partir de um molde de RNA pela ação da DNA polimerase dependente de RNA. O DNAc (DNA complementar, não DNA circular, não C-DNA) é utilizado numa variedade de experimentos de clonagem molecular assim como servem como uma sonda de hibridização específica.
Espécie de protozoários que é causa da babeose bovina. Carrapatos dos gêneros Boophilus, Rhipicephalus e IXODES são os principais vetores.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
RNA transportador que é específico para carrear glicina aos sítios dos ribossomos em preparação para a síntese proteica.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Família de proteínas ricas em prolina que constituem a maior parte do componente proteico da SALIVA. Proteínas salivares ricas em prolina ocorrem nas formas acídica, básica e básica glicosilada. Realizam uma grande variedade de funções, como a de adesão à PELÍCULA DENTÁRIA, como lubrificantes e TANINOS precipitantes.
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Unidades hereditárias funcionais de protozoários.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Gênero de bactérias Gram-negativas cujos organismos são parasitas obrigatórios de vertebrados. As espécies são transmitidas por vetores artrópodes apenas a ruminantes. Anaplasma marginale é a espécie mais patogênica e é o agente causador de anaplasmose bovina severa.
Processos que ocorrem em vários organismos, pelos quais novos genes são copiados. A duplicação gênica pode resultar em uma FAMÍLIA MULTIGÊNICA, em supergenes ou PSEUDOGENES.
Formas de vida eucarióticas e multicelulares do reino Plantae (lato sensu), compreendendo VIRIDIPLANTAE, RODÓFITAS e GLAUCÓFITAS, todas as quais obtiveram cloroplastos por endossimbiose direta com CIANOBACTÉRIAS. São caracterizadas por modo de nutrição predominantemente fotossintético; crescimento essencialmente ilimitado em certas regiões de divisão celular localizadas (MERISTEMA); celulose no interior das células que confere rigidez, ausência de órgãos de locomoção, ausência de sistemas nervoso e sensorial e alternância entre gerações haploides e diploides.
Queratinas que se formam em estrutura de folha beta-pregueada. São os constituintes principais do material córneo em carapaças e plastrões de tartarugas, epiderme de cobras e penas de aves.
Gênero de MARIPOSAS conhecidas como bichos-da-seda, da família Bombycidae, ordem LEPIDOPTERA. A família é composta por única espécie, Bombyx mori (do grego: bicho-da-seda + amoreira, planta da qual de alimenta). Nativa da Ásia, às vezes, cultivada nos EUA. Tem sido cultivada por longo tempo por sua SEDA, e após séculos de domesticação, a espécie provavelmente não existe mais na natureza. É amplamente utilizada em genética experimental. (Tradução livre do original: Borror et al., An Introduction to the Study of Insects, 4th ed, p519).
Sequências de DNA ou RNA que ocorrem em múltiplas cópias. Há vários tipos de sequências: SEQUÊNCIAS REPETITIVAS DISPERSAS que são cópias de ELEMENTOS DE DNA TRANSPONÍVEIS ou RETROELEMENTOS dispersos por todo o genoma. SEQUÊNCIAS REPETIDAS TERMINAIS flanqueiam ambos os terminais de outra sequência, por exemplo, repetições terminais longas (LTRs) nos RETROVÍRUS. As variações podem ser repetições diretas, que ocorrem na mesma direção ou repetições invertidas, aquelas com direções opostas umas as outras. As SEQUÊNCIAS REPETIDAS EM TANDEM são cópias que permanecem adjacentes umas às outras, diretas ou invertidas (SEQUÊNCIAS REPETIDAS INVERTIDAS).
Sequências de DNA localizadas nos genes entre os ÉXONS. São transcritos juntamente com os éxons, porém removidos da transcrição gênica primária por PROCESSAMENTO DE RNA deixando o RNA maduro. Alguns íntrons codificam genes independentes.
Uso de endonucleases de restrição para analisar e gerar um mapa físico de genomas, genes ou outros segmentos de DNA.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de plantas.
Proteínas e peptídeos encontrados na SALIVA e GLÂNDULAS SALIVARES. Algumas proteínas salivares como as ALFA-AMILASES são enzimas, mas suas composições variam individualmente.
Grupo de proteínas de armazenamento de sementes solúveis em álcool, provenientes do endosperma do milho.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de protozoários.
Espécie de protozoário ciliado. É utilizado em pesquisa biomédica.
Proteínas, que geralmente emergem a partir dos cílios do neurônio receptor olfatório, que ligam especificamente moléculas odoríferas e desencadeiam respostas nos neurônios. O grande número de diferentes receptores odoríferos parece ter origem principalmente em diversas famílias ou subfamílias de gene do que em rearranjos do DNA.
Mudança no ANTÍGENO de superfície de um micro-organismo. Há dois tipos diferentes. Um é o fenômeno especialmente associado com o VÍRUS INFLUENZA, no qual eles sofrem variação antigênica espontânea, tanto deriva antigênica lenta, como aparecimento súbito de novas linhagens (desvio antigênico). O segundo tipo é quando certos PARASITAS, especialmente tripanossomos, PLASMODIUM e BORRELIA sobrevivem à resposta imune do hospedeiro modificando o revestimento de superfície (troca de antígeno). (Tradução livre do original: Herbert et al., The Dictionary of Immunology, 4th ed)
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica nas plantas.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade de processos ou fenômenos genéticos. Envolvem o uso de equações matemáticas, computadores e outros equipamentos eletrônicos.
A única espécie do gênero Asfivirus. Infecta porcos domésticos e selvagens, javalis e potamoqueros [bush pigs]. A doença é endêmica em suínos domésticos em muitos países da África e Sardenha. Carrapatos moles do gênero Ornithodoros também são infectados e atuam como vetores.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Células multinucleadas ou um estágio no desenvolvimento de protozoários esporozoários. É exemplificado pelo ciclo de vida do PLASMODIUM FALCIPARUM no ciclo de infecção da MALÁRIA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Gênero de plantas (família BRASSICACEAE) contendo PROTEÍNAS DE ARABIDOPSIS e PROTEÍNAS DE DOMÍNIO MADS. A espécie 'A. thaliana' é utilizada em experimentos em genética vegetal clássica, bem como em estudos de genética molecular em fisiologia, bioquímica e desenvolvimento de plantas.
Diferenças genotípicas observadas entre indivíduos em uma população.
Grande coleção de fragmentos de DNA clonados (CLONAGEM MOLECULAR) a partir de um determinado organismo, tecido, órgão ou tipo celular. Pode conter sequências genômicas completas (BIBLIOTECA GENÔMICA) ou sequências complementares de DNA, sendo estas formadas a partir do RNA mensageiro e sem sequências de íntrons.
Co-herança de dois ou mais GENES não alélicos, devido ao fato de estarem localizados relativamente próximos no mesmo CROMOSSOMO.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Células ou estágio de desenvolvimento no ciclo de vida de protozoários esporozoários. No parasita da malária, o trofozoíto se desenvolve a partir do MEROZOÍTO e, então se quebra e forma o ESQUIZONTE. Os trofozoítos que restarem da divisão celular podem seguir, formando os gametócitos.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Membrana extraembrionária mais externa que envolve o embrião em desenvolvimento. Nos RÉPTEIS e AVES, está aderida à casca e permite as trocas gasosas entre o ovo e seu ambiente. Nos MAMÍFEROS o córion evolui para a contribuição fetal da PLACENTA.
Reprodução diferencial (e não casual) de genótipos diferentes, resultando em (operating to) alteração das frequências gênicas dentro de uma população.
Sequência de aminoácidos em um polipeptídeo ou de nucleotídeos no DNA ou RNA que é semelhante em múltiplas espécies. Um grupo conhecido de sequências conservadas é representado por uma SEQUÊNCIA CONSENSO. Os MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS são frequentemente compostos de sequências conservadas.
Ocorrência regular e simultânea de dois ou mais genótipos descontínuos em uma única população que está se multiplicando. O conceito inclui diferenças em genótipos variando em tamanho de um local contendo um único nucleotídeo (POLIMORFISMO DE UM ÚNICO NUCLEOTÍDEO) a uma grande sequência de nucleotídeos visível num nível cromossômico.
Partes de um transcrito de um gene (ver GENES) rompido que permanece após a remoção dos ÍNTRONS. São unidas, tornando-se um RNA MENSAGEIRO ou outro RNA funcional.
Oligonucleotídeos sintéticos ou naturais usados em estudos de hibridização para a identificação e estudo de fragmentos de ácidos nucleicos específicos, por exemplo, fragmentos de DNA próximos ou no interior de um gem ou locus específico. A sonda hibridiza-se com um RNAm específico, se presente. Técnicas convencionais usadas para o teste do produdo de hibridização incluem ensaios dot blot, ensaios Sounthern blot, e testes de anticorpos específicos para o híbrido DNA:RNA. Marcadores convencionais para a sonda incluem os marcadores radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina.
Espécie de bactéria Gram-negativa que é o agente causador de ERLIQUIOSE humana. Este organismo foi inicialmente descoberto em Fort Chaffee, no Arkansas, quando amostras sanguíneas de pacientes suspeitos de erliquiose humana foram estudadas.
Separação e análise bidimensional de nucleotídeos.
Família de cobras que compreende três subfamílias: Azemiopinae (víbora da montanha, único membro desta subfamília), Viperinae (víboras verdadeiras) e Crotalinae (víboras de fosso). São amplamente distribuídas pelo mundo, sendo encontradas nos Estados Unidos, Américas Central e do Sul, Europa, Ásia e África. Seu veneno age no sangue (hemotóxico), comparado ao veneno de elapídios que age no sistema nervoso (neurotóxicos).
Complemento genético de uma planta (PLANTAS) como representado em seu DNA.
Animais que não possuem coluna vertebral.
PLANTAS (ou seus descendentes) cujo GENOMA foi alterado por ENGENHARIA GENÉTICA.
DNA biologicamente ativo que tenha sido formado por ligações de segmentos de DNA de diferentes fontes in vitro. Isso inclui a recombinação de uma junta ou bordo de uma região heterodupla onde duas moléculas de DNA recombinante estão conectadas.
Sequência teórica representada por nucleotídeo ou aminoácido, na qual cada nucleotídeo ou aminoácido é o único que ocorre com mais frequência nesse sítio nas diferentes sequências que ocorrem na natureza. A frase também se refere a uma sequência real que se aproxima ao consenso teórico. Um grupo conhecido como SEQUÊNCIA CONSERVADA é representado por uma sequência consenso. Estruturas supersecundárias de proteínas comumente observadas (MOTIVOS DE AMINOÁCIDOS) são frequentemente formadas por sequências conservadas.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Característica restrita a um órgão em particular do corpo, como tipo de célula, resposta metabólica ou expressão de uma proteína ou antígeno em particular.
Grau de semelhança entre sequências. Os estudos de HOMOLOGIA DE SEQUÊNCIA DE AMINOÁCIDOS e HOMOLOGIA DE SEQUÊNCIA DO ÁCIDO NUCLEICO fornecem informações genéticas úteis sobre a relação entre os genes, produtos gênicos e espécies.
Ácido ribonucleico de plantas, que tem papéis regulatórios e catalíticos, bem como envolvimento na síntese proteica.
Conjunto total de CROMOSSOMOS apresentado como um arranjo sistematizado de cromossomos em METÁFASE a partir de uma fotomicrografia de um único NÚCLEO CELULAR organizado em pares em ordem decrescente de tamanho e de acordo com a posição do CENTRÔMERO. (Tradução livre do original: Stedman, 25th ed)
Proteínas encontradas em várias espécies de algas.
Qualquer parte ou derivado de qualquer protozoário que induz imunidade; os antígenos da malária (Plasmodium) e do tripanossoma são atualmente os mais frequentemente encontrados.
Animais que têm coluna vertebral (membros do filo Chordata, subfilo Craniata) que compreende os mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.
Gramínea de cereal anual (família POACEAE) cujo grão amiláceo comestível (arroz) é o alimento básico para cerca de metade da população mundial.
Unidades hereditárias funcionais das BACTERIAS.
Estrutura encontrada em uma célula procariótica ou no núcleo de uma célula eucariótica que consiste de ou contém DNA que carrega a informação genética essencial para a célula.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de protozoários.
Nome vulgar dado a espécie Gallus gallus "ave doméstica" (família Phasianidae, ordem GALIFORME). São descendentes das aves selvagens vermelha do SUDESTE DA ÁSIA.
Proteínas encontradas em ovos de qualquer espécie.
Doença transmitida por carrapatos e caracterizada por FEBRE, CEFALEIA, mialgias, ANOREXIA e ocasionalmente erupção. É causada por várias espécies de bactérias que podem produzir doenças em CÃES, BOVINOS, OVINOS, CABRAS, CAVALOS e humanos. As principais espécies causadoras de doenças em humanos são as EHRLICHIA CHAFFEENSIS, ANAPLASMA PHAGOCYTOPHILUM e a Ehrlichia ewingii.
Parte do filo animal Chordata composto por subfilos CEFALOCORDADOS, UROCORDADOS e HYPEROTRETI, mas não inclui Vertebrata (VERTEBRADOS). Inclui os animais não vertebrados que possuem a NOTOCORDA durante alguma fase do desenvolvimento.
Forma de BIBLIOTECA GÊNICA que contêm as sequências completas do DNA presente no genoma de um dado organismo. Contrasta com uma biblioteca de cDNA que contém apenas sequências utilizadas na codificação de proteínas (íntrons ausentes).
Dois genes idênticos manifestando a mesma ação fenotípica, porém localizadas em regiões diferentes de um cromossomo ou em cromossomos diferentes.
Sequências parciais de cDNA (DNA COMPLEMENTAR) que são únicas aos cDNAs dos quais são derivadas.
Gênero de plantas da família das Crucíferas. Contém muitas espécies e variedades cultivadas usadas na alimentação, incluindo repolho, couve-flor, brócolis, couve-de-Bruxelas, couve, vegetais verdes, MOSTARDEIRA; (B. alba, B. juncea, and B. nigra), nabo (BRASSICA NAPUS) e canola (BRASSICA RAPA).
Constituinte da subunidade 50S de ribossomos procarióticos contendo cerca de 120 nucleotídeos e 34 proteínas. Também é um constituinte da subunidade 60S dos ribossomos eucarióticos. O RNAr 5S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.
Proteínas que se originam de espécies de plantas do gênero ARABIDOPSIS. A espécie de Arabidopsis mais intensamente estudada é a Arabidopsis thaliana, comumente utilizada como modelo experimental.
Gênero de plantas da família POACEAE que produzem GRÃO COMESTÍVEL. Um híbrido com centeio (SECALE CEREALE) é denominado TRITICALE. A semente é moída em FARINHA e usada para preparar PÃO, sendo fonte de AGLUTININAS DO GERME DE TRIGO.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Plasmídeos contendo pelo menos um cos (sítio terminal coesivo) do FAGO LAMBDA. Eles são usados como veículos clonantes.
Complemento genético completo contido em um grupo de CROMOSSOMOS de um protozoário.
Órgão acessório quimiorreceptor separado da MUCOSA OLFATÓRIA principal. Está situada na base do septo nasal, próximo ao VÔMER e dos OSSOS NASAIS. Transmite sinais químicos (como FEROMÔNIOS) ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL, influenciando, assim, o comportamento reprodutivo e social. Em humanos, a maior parte de suas estruturas regride após o nascimento, com exceção do ducto vomeronasal.
Espécie de planta da família POACEAE. É uma gramínea alta cultivada por seu GRÃO COMESTÍVEL e utilizada como alimento para consumo humano e animal.
Formas estruturalmente relacionadas de uma enzima. Cada isoenzima tem o mesmo mecanismo e classificação, mas difere nas características químicas, físicas ou imunológicas.
Porções geralmente subterrâneas de uma planta, que servem como suporte e estocagem de alimento, e pelas quais a água e nutrientes minerais penetram na planta.
Parte do embrião numa semente vegetal. O número de cotilédones é uma característica importante na classificação das plantas. Em sementes sem endosperma, os cotilédones estocam alimento que é usado na germinação. Em algumas plantas, eles emergem acima da superfície do solo e se tornam as primeiras folhas fotossintetizantes.
Conjunto de três nucleotídeos em uma sequência de codificação de proteína que especifica aminoácidos individuais ou um sinal de terminação (CÓDON DE TERMINAÇÃO). A maioria dos códons é universal, mas alguns organismos não produzem RNAs de transferência (RNA DE TRANSFERÊNCIA) complementares a todos os códons. Estes códons são referidos como códons não designados (CÓDON SEM SENTIDO).
Variação da técnica de PCR na qual o cDNA é construído do RNA através de uma transcrição reversa. O cDNA resultante é então amplificado utililizando protocolos padrões de PCR.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Carboxi-liase que desempenha um papel crucial na assimilação do carbono fotossintetizado no processo da FOTOSSÍNTESE, por meio da catalisação da formação de 3-fosfoglicerato a partir da ribulose 1,5-bifosfato e do DIÓXIDO DE CARBONO. Também pode utilizar OXIGÊNIO como um substrato para catalisar a síntese de 2-fosfoglicolato e 3-fosfoglicerato em um processo denominado fotorrespiração.
Família de vírus de insetos, isolados de insetos himenópteros endoparasitas pertencentes às famílias Ichneumonidae e Braconidae. Seus dois gêneros são Ichnovirus e Bracovirus.
Formas variantes do mesmo gene, ocupando o mesmo locus em CROMOSSOMOS homólogos e governando as variantes na produção do mesmo produto gênico.
Enzima que catalisa a desaminação de AMP a IMP. EC 3.5.4.6.
Gênero de plantas da família POACEAE. O GRÃO COMESTÍVEL, cevada, é amplamente utilizado como alimento.
Grande família de plantas caracterizadas por vagens. Algumas são comestíveis, enquanto outras causam LATIRISMO ou FAVISMO e outras formas de envenenamento. Outras espécies produzem materiais úteis, como as gomas da ACÁCIA e várias LECTINAS, como as FITOHEMAGLUTININAS do PHASEOLUS. Muitas delas abrigam bactérias FIXADORAS DE NITROGÊNIO em suas raizes. Muitas, mas nem todas, as espécies de feijão pertencem à esta família.
A localização sequencial de genes em um cromossomo.
Classe de plantas, dentro de Bryophyta, que compreenda os musgos encontrados tanto em pântanos (incluindo de água doce) como em condições mais áridas. Os musgos possuem hastes cauloides (caulídeos) eretas ou prostradas sem folhas (musgos talosos), que dão origem a hastes sem folhas (setas) que sustentam cápsulas. Os esporos formados nas cápsulas são liberados e crescem produzindo novas plantas. (Tradução livre do original: Concise Dictionary of Biology, 1990). Na realidade, muitas plantas pequenas cujos nomes contêm a palavra 'musgo' não são musgos. O 'musgo' encontrado em árvores do lado norte (válido para o hemisfério norte; no hemisfério sul, estes 'musgos' se desenvolvem no lado sul) é na realidade uma alga verde (CLORÓFITAS). O musgo-da-Irlanda é, na verdade, uma alga vermelha (RODÓFITAS). O líquen em forma de barba (musgo do tipo barba), o musgo da Islândia, o musgo carvalho e o musgo rena são na realidade LÍQUENS. O musgo espanhol é um nome vulgar tanto para os LÍQUENS como para uma planta aérea (TILLANDSIA usneoides) da família do abacaxi (BROMELIACEAE). O licopódio é uma planta perene da família LYCOPODIACEAE.
Proteínas encontradas em membranas, incluindo membranas celulares e intracelulares. Consistem em dois grupos, as proteínas periféricas e as integrais. Elas incluem a maioria das enzimas associadas a membranas, proteínas antigênicas, proteínas de transporte e receptores de drogas, hormônios e lectinas.
Gênero de moscas pequenas, com duas asas, contendo aproximadamente 900 espécies descritas. Estes organismos são os mais extensamente estudados de todos os gêneros do ponto-de-vista genético e de citologia.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Família de proteínas de ligação do cálcio e fosfolipídeos que estão estruturalmente associadas e exibem reatividade imunológica cruzada. Cada membro contém quatro repetições homólogas de 70 kDa. As anexinas estão diferencialmente distribuídas em tecidos de vertebrados (e eucariotos inferiores) e parecem estar envolvidas na FUSÃO DE MEMBRANA e TRANSDUÇÃO DE SINAL.
Determinação do padrão de genes expresso ao nível de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA sob circunstâncias específicas ou em uma célula específica.
Complemento genético de um organismo, incluindo todos os seus GENES, representado por seu DNA ou em alguns casos, por seu RNA.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Número de cópias de um dado gene, presente em uma célula de um organismo. Um aumento na dosagem gênica (por exemplo, por DUPLICAÇÃO GÊNICA) pode resultar na formação de níveis maiores do produto gênico. Os mecanismos de compensação da DOSAGEM DE GENES resultam em ajustes do nível da EXPRESSÃO GÊNICA quando há alterações ou diferenças na dosagem de genes.
Produção de novos arranjos de DNA por vários mecanismos, como agrupamento e segregação, INTERCÂMBIO, CONVERSÃO GÊNICA, TRANSFORMAÇÃO GENÉTICA, CONJUGAÇÃO GENÉTICA, TRADUÇÃO GENÉTICA ou infecção de vírus mistos.
Grande família de proteínas transmembrânicas encontradas em JUNÇÕES OCLUSIVAS. Participam da formação de barreiras paracelulares e poros que regulam a permeabilidade paracelular.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Unidades hereditárias funcionais dos FUNGOS.
Grupo de vertebrados aquáticos de sangue frio que possuem brânquias, nadadeiras, endoesqueleto ósseo ou cartilaginoso e corpos alongados cobertos com escamas.
Sequência de tripletes nucleotídicos sucessivos lidos como códons que especificam AMINOÁCIDOS e começam com um CÓDON DE INICIAÇÃO e terminam com um códon de parada (CÓDON DE TERMINAÇÃO).
Qualquer dos processos pelos quais fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem no controle diferencial da ação gênica na síntese enzimática.
Unidades hereditárias funcionais dos INSETOS.
Sequências de DNA que codificam o RNA RIBOSSÔMICO e os segmentos de DNA separando os genes individuais do RNA ribossômico, citados como DNA ESPAÇADOR RIBOSSÔMICO.
Espécie de mosca de fruta bastante utilizada em genética devido ao grande tamanho de seus cromossomos.
Qualquer [um] dos processos pelo qual os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influem sobre o controle diferencial da ação gênica durante as fases de desenvolvimento de um organismo.
Região genética contendo os loci dos seguintes genes: os que determinam a estrutura dos ANTÍGENOS DO TRANSPLANTE [sorologicamente definida (SD) e definida pelo linfócito (DL)], os que controlam a estrutura dos ANTÍGENOS HUMANOS ASSOCIADOS À RESPOSTA IMUNE, os GENES DE RESPOSTA IMUNE (que controlam a capacidade do animal para responder imunologicamente a estímulos antigênicos) e os que determinam a estrutura e/ou o nível dos primeiros quatro componentes do complemento.
Espécie de PLASMODIUM que causa malária em roedores.
Nível de estrutura proteica em que estruturas das proteínas secundárias (alfa hélices, folhas beta, regiões de alça e motivos) se combinam dando origem a formas dobradas denominadas domínios. Pontes dissulfetos entre cisteínas em duas partes diferentes da cadeia polipeptídica juntamente com outras interações entre as cadeias desempenham um papel na formação e estabilização da estrutura terciária. As proteínas pequenas, geralmente são constituídas de um único domínio, porém as proteínas maiores podem conter vários domínios conectados por segmentos da cadeia polipeptídica que perdeu uma estrutura secundária regular.
Legume anual. As SEMENTES dessa planta são comestíveis e usadas para a produção de uma variedade de ALIMENTOS DE SOJA.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Plantas cujas raizes, folhas, sementes, cascas ou outros constituintes possuem atividades terapêuticas, tônicas, purgativas, curativas ou outros atributos farmacológicos quando administradas a humanos ou outros animais.
Classe de enzimas que catalisam a quebra de C-C, C-O e C-N e outras ligações por outros meios além da hidrólise ou oxidação. EC 4.
Espécie de plantas (família SOLANACEAE) nativas da América do Sul, amplamente cultivadas por seu fruto, geralmente vermelho, carnudo e comestível. Também são usadas como medicamento homeopático.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Embriões encapsulados de plantas com florescência. São usados como são, ou como ração animal, por causa do alto conteúdo de nutrientes concentrados, como amido, proteínas e lipídeos. Sementes de colza, de algodão e de girassol são também produzidas por causa dos óleos que produzem.
Formas diferentes de uma proteína que pode ser produzida a partir de GENES diferentes, ou a partir do mesmo gene por PROCESSO ALTERNATIVO.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Troca recíproca de segmentos em posições correspondentes ao longo de pares de CROMOSSOMOS homólogos, através de quebra simétrica e retorno cruzado formando sítios cruzados (JUNÇÃO HOLLIDAY) que são resolvidos durante a SEGREGAÇÃO DE CROMOSSOMOS. A troca genética ocorre tipicamente durante a MEIOSE, mas também pode ocorrer na ausência de meiose, por exemplo, com cromossomos bacterianos, cromossomos de organelas ou cromossomos nucleares de célula somática.
Transferase que catalisa a adição de RADICAIS LIVRES (alifáticos, aromáticos ou heterocíclicos), bem como EPÓXIDOS e óxidos de areno (hidrocarboneto aromático), para a GLUTATIONA. A adição ocorre no átomo de ENXOFRE. Também catalisa a redução (pela glutationa) de nitrato de poliol (composto químico contendo vários grupos hidroxila) a poliol e nitrito. EC 2.5.1.18.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Família de proteínas não histona, de baixo peso molecular, encontradas na cromatina.
Aparência externa do indivíduo. É o produto das interações entre genes e entre o GENÓTIPO e o meio ambiente.
Filamentos de 7-11 nm de diâmetro encontrados no citoplasma de todas as células. Muitas proteínas específicas pertencem a este grupo, por exemplo, a desmina, vimentina, decamina, esqueletina, neurofilina, proteína neurofilamento e proteína ácida fibrilar da glia.
Enzimas que catalisam a endo-hidrólise das ligações 1,4-alfa-glicosídicas no AMIDO, GLICOGÊNIO e POLISSACARÍDEOS e OLIGOSSACARÍDEOS relacionados, contendo 3 ou mais unidades de D-glucose ligadas em alfa-1,4.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de fungos.
Sequências de aminoácidos encontrados em proteínas transportadoras que seletivamente direcionam a distribuição de proteínas para os compartimentos celulares específicos.
Animais vertebrados de sangue quente pertencentes à classe Mammalia, incluindo todos os que possuem pelos e amamentam a prole.
Eletroforese na qual um gel de ágar ou agarose é usado como meio de difusão.
Grupo (ou classe) de plantas aquáticas, incluindo as algas eestreptófitas, que são os parentes mais próximos das plantas terrestres (EMBRIÓFITAS).
Gênero de bactérias (família MYCOPLASMATACEAE) Gram-negativas, sendo a maioria anaeróbicas facultativas. As células são envoltas por uma membrana plasmática, faltando uma verdadeira PAREDE CELULAR. Estes patógenos são encontrados nas MEMBRANAS MUCOSAS de humanos, ANIMAIS e AVES.
Subunidade proteica do microtúbulo encontrada em grandes quantidades no encéfalo de mamíferos. Também foi isolada da CAUDA DO ESPERMATOZOIDE, dos CÍLIOS e outras fontes. Estruturalmente, a proteína é um dímero com peso molecular de aproximadamente 120.000 [kDa] e coeficiente de sedimentação de 5.8S. Liga-se à COLCHICINA, VINCRISTINA e VIMBLASTINA.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de inseto.
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
Estruturas expandidas, geralmente verdes, de plantas vasculares, consistindo caracteristicamente de uma expansão em lâmina ligada a um caule, funcionando como o principal órgão de fotossíntese e transpiração.
O estudo sistemático das sequências completas do DNA (GENOMA) dos organismos.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Espécie de protozoário que é o agente causador da MALÁRIA FALCIPARUM. É a mais prevalente nos trópicos e subtrópicos.
Proteínas que são sintetizadas em eucariotos e bactérias em resposta à hipertermia e outros tipos de estresse ambiental. Aumentam a tolerância térmica e desempenham funções essenciais para a sobrevivência celular sob estas condições.
O pH, em soluções de proteínas e compostos relacionados, em que a quantidade de íons dipolares [igual quantidade de cargas positivas e negativas por molécula] está no máximo.
Região da molécula de imunoglobulina que varia na sua sequência e composição de aminoácidos e que contém o sítio de ligação para um antígeno específico. Está localizada no terminal N do fragmento Fab da imunoglobulina. Inclui regiões hipervariáveis (REGIÕES DETERMINANTES DE COMPLEMENTARIDADE) e regiões de estrutura.
Espécie de plantas (gênero SOLANUM, família SOLANACEAE) cuja raiz (rica em amido) é utilizada como alimento. A SOLANINA é encontrada nas partes verdes.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Reordenamento genético [que ocorre] através da perda de segmentos de DNA ou de RNA, trazendo sequências normalmente separadas para perto. Esta eliminação (deletion) pode ser detectada por técnicas citogenéticas e também inferida a partir do fenótipo, que indica eliminação em locus específico.
Variação que ocorre dentro de uma espécie na presença ou no comprimento de um fragmento de DNA gerado por uma endonuclease específica em um sítio específico do genoma. Estas variações são geradas por mutações que criam ou abolem sítios de reconhecimento para estas enzimas, ou modificam o comprimento do fragmento.
Um par específico de cromossomos humanos no grupo A (CROMOSSOMOS HUMANOS 1-3) na classificação dos cromossomos humanos.
Doenças de plantas.
Grupo de ribonucleotídeos adenina nos quais os resíduos fosfato de cada ribonucleotídeo adenina atuam como pontes formando ligações diéster entre as moléculas de ribose.
Proteínas que se originam a partir de espécies de insetos pertencendo ao gênero DROSOPHILA. As proteínas da espécie de Drosophila mais intensamente estudadas, a DROSOPHILA MELANOGASTER, são objeto de muito interesse na área da MORFOGÊNESE e desenvolvimento.
Espécie do gênero SACCHAROMYCES (família Saccharomycetaceae, ordem Saccharomycetales) conhecida como levedura "do pão" ou "de cerveja". A forma seca é usada como suplemento dietético.
Qualquer tipo de célula diferente do ZIGOTO que contém elementos (como NÚCLEO CELULAR e CITOPLASMA) provenientes de duas ou mais células, geralmente produzida por FUSÃO CELULAR artificial.
Agente da tripanossomíase sul-americana ou DOENÇA DE CHAGAS. Seus hospedeiros vertebrados são o homem e vários animais domésticos e selvagens. Insetos de diversos gêneros são os vetores.
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Gênero de plantas (família SOLANACEAE) cujos membros contêm NICOTINA (e outros produtos químicos biologicamente ativos) e cujas folhas secas são usadas para TABAGISMO.
Qualquer um dos hormônios produzidos naturalmente em plantas e que atuam no controle de crescimento e outras funções. Existem três classes primárias: auxinas, citocininas e giberelinas.
Plantas ou partes de plantas que são prejudiciais ao homem e outros animais.
Relação entre um invertebrado e outro organismo (o hospedeiro), um dos quais vive às custas do outro. Tradicionalmente excluídos da definição de parasitas, são BACTÉRIAS patogênicas, FUNGOS, VÍRUS e PLANTAS; entretanto eles podem viver de modo parasitário.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
Processo de múltiplos estágios que inclui a determinação de uma sequência (proteína, carboidrato, etc.), sua fragmentação e análise, e a interpretação da informação resultante da sequência.
Membros da classe de compostos constituídos por AMINOÁCIDOS ligados entre si por ligações peptídicas, formando estruturas lineares, ramificadas ou cíclicas. Os OLIGOPEPTÍDEOS são compostos aproximadamente de 2 a 12 aminoácidos. Os polipeptídeos são compostos aproximadamente de 13 ou mais aminoácidos. As PROTEÍNAS são polipeptídeos lineares geralmente sintetizados nos RIBOSSOMOS.
Espécies ou subespécies específicas de DNA (incluindo DNA COMPLEMENTAR, genes conservados, cromossomos inteiros ou genomas inteiros) utilizados em estudos de hibridização para identificar micro-organismos, medir as homologias DNA-DNA ou agrupar subespécies, etc. A sonda de DNA hibridiza-se com o RNAm específico, se presente. Técnicas convencionais usadas como teste para produtos de hibridização incluem ensaios dot blot, ensaios de Southern blot e testes de anticorpo específico de híbrido DNA:RNA. Marcadores convencionais para sondas DNA incluem radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina. O uso de sondas DNA proporciona uma substituição específica, sensível, rápida e barata de técnicas de cultura celular para diagnosticar infecções.
Sequências de ácidos nucleicos envolvidas no [processo de] regular a expressão de genes.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Enzimas que catalisam a clivagem endonucleolítica de regiões de fita simples de moléculas DNA ou de RNA, enquanto deixam as regiões de dupla fita intactas. São particularmente úteis no laboratório para a produção de moléculas de DNA com extremidades cegas a partir de DNA com extremidades em fita simples e para TÉCNICAS GENÉTICAS sensíveis, como os ENSAIOS DE PROTEÇÃO DE NUCLEASES que envolvem a detecção de DNA fita simples ou de RNA.
Discretos segmentos de DNA que podem retirar e reintegrar-se a outros sítios do genoma. Muitos são inativos, ou seja, não foram encontrados fora do seu estado integrado. Os elementos de DNA transponíveis incluem elementos IS (sequência de inserção) bacterianos, elementos Tn, os elementos controladores do milho Ac e Ds, Drosófila P, elemento 'gypsy' e 'pogo', o elemento humano Tigger e os elementos Tc e 'mariner' que são encontrados por todo o reino animal.
Aumento seletivo no número de cópias de um gene codificado por uma proteína específica sem um aumento proporcional nos outros genes. Ocorre naturalmente através da excisão de uma cópia da sequência repetida do cromossomo e sua replicação extracromossômica em um plasmídeo, ou através da produção de um transcrito de RNA de uma sequência inteira de repetições do RNA ribossômico, seguido pela transcrição reversa da molécula para produzir uma cópia adicional da sequência de DNA original. Técnicas de laboratório foram introduzidas para induzir uma replicação desproporcional por cruzamento desigual, captação do DNA de células lisadas ou geração de sequências extracromossômicas da replicação de circunferências primitivas.
Derivados do etileno, um gás orgânico simples de origem biológica com muitos usos industriais e biológicos.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de helminto.

A expressão "família multigênica" não é exatamente um termo médico estabelecido, mas às vezes é usado em contextos genéticos e genómicos para se referir a famílias (ou grupos de parentesco) em que existem múltiplos genes (geralmente relacionados a uma condição ou traço específicos) que estão sendo estudados ou analisados. Neste contexto, o termo "multigênico" refere-se à presença de mais de um gene relevante dentro da família.

No entanto, é importante notar que a definição e o uso desse termo podem variar dependendo do contexto específico e dos pesquisadores envolvidos. Em alguns casos, "família multigênica" pode ser usado para descrever famílias em que vários indivíduos têm diferentes mutações em genes associados a uma condição genética específica. Em outros casos, isso pode simplesmente se referir a famílias em que vários genes estão sendo investigados ou analisados, independentemente de sua relação com qualquer condição ou traço particular.

Em resumo, "família multigênica" é um termo geral usado para descrever famílias (ou grupos de parentesco) em que existem múltiplos genes relevantes, mas a definição e o uso podem variar dependendo do contexto específico.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Os pseudogenes são sequências de DNA que estrutural e funcionalmente se assemelham a genes, mas não codificam proteínas funcionais. Eles geralmente surgem como resultado de duplicações genômicas ou retrotransposição de genes ativos, seguidos por acumulação de mutações que inativam os sítios de ligação do RNA mensageiro ou introduzem stop codons prématuros. Embora pseudogenes geralmente sejam considerados "genes mortos" sem função, estudos recentes sugeriram que eles podem desempenhar papéis importantes em processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a defesa imune. No entanto, a função exata de muitos pseudogenes ainda é desconhecida e requer maior investigação.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

Em medicina e biologia molecular, a evolução molecular refere-se ao processo de mudança nas sequências de DNA ou proteínas ao longo do tempo. Isto ocorre devido à deriva genética, seleção natural e outros processos evolutivos que atuam sobre as variações genéticas presentes em uma população. A análise da evolução molecular pode fornecer informações importantes sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies, a história evolutiva de genes e proteínas, e os processos evolutivos que moldam a diversidade genética. Técnicas como a comparação de sequências de DNA ou proteínas, a análise filogenética e a reconstrução de árvores filogenéticas são frequentemente usadas em estudos de evolução molecular.

Em genética, a homologia de sequência do ácido nucleico refere-se à semelhança ou similaridade na sequência de nucleotídeos entre dois ou mais trechos de DNA ou RNA. Quando duas sequências são homólogas, isso sugere que elas se originaram a partir de um ancestral comum e sofreram processos evolutivos como mutações, inserções e deleções ao longo do tempo.

A análise de homologia de sequência é uma ferramenta importante na biologia molecular e genômica, pois permite a comparação entre diferentes genomas, identificação de genes ortólogos (que evoluíram por especiação) e parálogos (que evoluíram por duplicação), além do estabelecimento de relações filogenéticas entre espécies.

A determinação da homologia de sequência pode ser realizada através de diferentes métodos, como a comparação visual direta das sequências ou o uso de algoritmos computacionais especializados, tais como BLAST (Basic Local Alignment Search Tool). Esses métodos avaliam o número e a posição dos nucleotídeos idênticos ou semelhantes entre as sequências, bem como consideram fatores como a probabilidade de ocorrência aleatória dessas similaridades.

Em resumo, a homologia de sequência do ácido nucleico é um conceito genético que descreve a semelhança entre duas ou mais sequências de DNA ou RNA, indicando uma relação evolutiva e fornecendo informações úteis para o estudo da filogenia, função gênica e regulação genética.

Domínios proteicos ricos em prolina (PRPDs, do inglês Proline-Rich Protein Domains) se referem a regiões específicas dentro de certas proteínas que contêm uma alta concentração de resíduos de prolina. A prolina é um aminoácido comum encontrado em proteínas e desempenha um papel importante na estrutura terciária das proteínas, fornecendo pontos de flexão que permitem a formação de estruturas tridimensionais complexas.

Os PRPDs são frequentemente encontrados em proteínas envolvidas em interações proteína-proteína e podem atuar como motores moleculares, moduladores de sinalização ou suportes estruturais. Além disso, os domínios ricos em prolina são frequentemente encontrados em proteínas que interagem com o citoesqueleto, como a actina e as tubulinas, onde eles desempenham um papel crucial na regulação da dinâmica do citoesqueleto.

A alta concentração de prolina em PRPDs pode influenciar a formação de estruturas secundárias especiais, como hélices polipróline, que são diferentes das hélices alfa e beta tradicionais encontradas em proteínas. Essas estruturas podem ser importantes para as funções dos PRPDs, uma vez que permitem interações específicas com outras moléculas ou domínios proteicos.

Em resumo, os Domínios Proteicos Ricos em Prolina são regiões de proteínas que contêm altas concentrações de prolina e desempenham funções importantes na estrutura e função das proteínas, especialmente nas interações proteína-proteína e na dinâmica do citoesqueleto.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Em medicina molecular, a "conversão genética" refere-se a um processo de alteração direcionada do DNA em um gene específico com o objetivo de corrigir uma mutação causadora de doença. Isto é frequentemente alcançado por meio da edição de genes usando tecnologias avançadas, como CRISPR-Cas9, que permitem a inserção, deleção ou modificação precisa de nucleotídeos em uma sequência genética. A conversão genética pode ser utilizada para tratar doenças monogênicas hereditárias, câncer e outras condições médicas. No entanto, ainda estamos nos estágios iniciais de desenvolvimento dessas tecnologias e existem desafios éticos e técnicos significativos que precisam ser abordados antes que possa ser amplamente implementada em clínica humana.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

Em termos médicos, a evolução biológica pode ser definida como o processo de mudança e diversificação ao longo do tempo nas características hereditárias de populações de organismos. Essas mudanças resultam principalmente da seleção natural, em que variações genéticas que conferem vantagens adaptativas tornam os organismos mais propensos a sobreviver e se reproduzirem com sucesso em seu ambiente. Outros mecanismos de evolução incluem deriva genética, mutação, migração e recombinação genética. A evolução biológica é um conceito central na teoria da evolução, que fornece um quadro para entender a diversidade e o parentesco dos organismos vivos.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Em biologia molecular, "plant genes" referem-se aos segmentos específicos de DNA ou ARN presentes nas células das plantas que carregam informação genética hereditária. Esses genes desempenham um papel crucial no controle dos processos fisiológicos e de desenvolvimento das plantas, como a fotossíntese, crescimento, floração, reprodução e resposta a estressores ambientais.

Os genes em plantas, assim como em outros organismos, são compostos por sequências de nucleotídeos que codificam para proteínas específicas ou para moléculas de RNA não-codificantes. A expressão gênica em plantas é regulada por uma variedade de fatores, incluindo sinais ambientais e hormonais, que atuam sobre os promotores e enhancers localizados nas regiões regulatórias dos genes.

A genômica das plantas tem sido um campo de estudo em rápido crescimento, com o advento de tecnologias de sequenciamento de DNA de alta-throughput e análise bioinformática. Isso permitiu a identificação e caracterização de milhares de genes em diferentes espécies de plantas, bem como a comparação de suas sequências e funções entre diferentes táxons vegetais. Além disso, essas informações genômicas têm sido utilizadas para o desenvolvimento de novas variedades de plantas com características desejáveis, como resistência a doenças, tolerância a estressores abióticos e maior produtividade agrícola.

Southern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar ácidos nucleicos específicos (DNA ou RNA) em amostras complexas. Essa técnica foi desenvolvida por Edward M. Southern em 1975 e é frequentemente usada em pesquisas genéticas e diagnóstico molecular.

O processo de Southern blotting envolve quatro etapas principais:

1. Digestão enzimática: A amostra de DNA ou RNA é digestada com enzimas de restrição específicas, que cortam a molécula em fragmentos de tamanhos diferentes.
2. Separação por eletroforese: Os fragmentos resultantes são separados por tamanho através da eletroforese em gel de agarose ou poliacrilamida, onde as moléculas menores migram mais rapidamente do que as maiores.
3. Transferência à membrana: Após a eletroforese, os fragmentos de ácido nucleico são transferidos capilarmente ou por pressão à uma membrana de nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada), onde ficam fixados covalentemente.
4. Detecção do alvo: A membrana é posteriormente submetida a hibridização com sondas marcadas radioativamente ou com fluorescência, que se ligam especificamente aos fragmentos de ácido nucleico alvo. Após a detecção e exposição à película fotográfica ou à tela sensível à luz, é possível visualizar as bandas correspondentes aos fragmentos desejados.

Southern blotting é uma ferramenta essencial para identificar mutações, polimorfismos de restrição de DNA (RFLPs), e para mapear genes ou sequências regulatórias em genomas complexos. Além disso, também pode ser usada em estudos de expressão gênica, recombinação genética, e na análise de clonagem de DNA.

O alinhamento de sequências é um método utilizado em bioinformática e genética para comparar e analisar duas ou mais sequências de DNA, RNA ou proteínas. Ele consiste em ajustar as sequências de modo a maximizar as similaridades entre elas, o que permite identificar regiões conservadas, mutações e outras características relevantes para a compreensão da função, evolução e relação filogenética das moléculas estudadas.

Existem dois tipos principais de alinhamento de sequências: o global e o local. O alinhamento global compara as duas sequências em sua totalidade, enquanto o alinhamento local procura por regiões similares em meio a sequências mais longas e divergentes. Além disso, os alinhamentos podem ser diretos ou não-diretos, dependendo da possibilidade de inserção ou exclusão de nucleotídeos ou aminoácidos nas sequências comparadas.

O processo de alinhamento pode ser realizado manualmente, mas é mais comum utilizar softwares especializados que aplicam algoritmos matemáticos e heurísticas para otimizar o resultado. Alguns exemplos de ferramentas populares para alinhamento de sequências incluem BLAST (Basic Local Alignment Search Tool), Clustal Omega, e Muscle.

Em suma, o alinhamento de sequências é uma técnica fundamental em biologia molecular e genética, que permite a comparação sistemática de moléculas biológicas e a análise de suas relações evolutivas e funções.

O mapeamento cromossômico é um processo usado em genética para determinar a localização e o arranjo de genes, marcadores genéticos ou outros segmentos de DNA em um cromossomo. Isso é frequentemente realizado por meio de técnicas de hibridização in situ fluorescente (FISH) ou análise de sequência de DNA. O mapeamento cromossômico pode ajudar a identificar genes associados a doenças genéticas e a entender como esses genes são regulados e interagem um com o outro. Além disso, é útil na identificação de variações estruturais dos cromossomos, como inversões, translocações e deleções, que podem estar associadas a várias condições genéticas.

Proteínas de plantas, também conhecidas como proteínas vegetais, referem-se aos tipos de proteínas que são obtidos através de fontes vegetais. Elas desempenham funções importantes no crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais em humanos e outros animais.

As principais fontes de proteínas de plantas incluem grãos integrais, como trigo, arroz, milho e centeio; leguminosas, como feijão, lentilha, ervilha e soja; nozes e sementes, como amêndoas, castanhas, girassol e linhaça; e verduras folhadas, como espinafre, brócolos e couve-flor.

As proteínas de plantas são compostas por aminoácidos, que são os blocos de construção das proteínas. Embora as proteínas de origem animal geralmente contenham todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas, as proteínas de plantas podem ser mais limitadas em seu perfil de aminoácidos. No entanto, consumindo uma variedade de fontes de proteínas vegetais pode ajudar a garantir que as necessidades diárias de aminoácidos sejam atendidas.

Além disso, as proteínas de plantas geralmente contêm fibra dietética, vitaminas e minerais importantes para a saúde humana, o que pode oferecer benefícios adicionais para a saúde em comparação com as fontes de proteínas animais. Alguns estudos sugeriram que dietas altamente baseadas em plantas, incluindo fontes de proteínas vegetais, podem estar associadas a um risco reduzido de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares e câncer.

DNA complementar refere-se à relação entre duas sequências de DNA em que as bases nitrogenadas de cada sequência são complementares uma à outra. Isso significa que as bases Adenina (A) sempre se combinam com Timina (T) e Guanina (G) sempre se combinam com Citosina (C). Portanto, se você tiver uma sequência de DNA, por exemplo: 5'-AGTACT-3', a sua sequência complementar será: 3'-TCAGAT-5'. Essa propriedade do DNA é fundamental para a replicação e transcrição do DNA.

'Babesia bovis' é uma espécie de protozoário parasita que pertence ao gênero Babesia e causa a babesiose bovina, uma doença grave em bovinos domésticos. Essa espécie é transmitida principalmente pelo vetor da mosca-da-boi, ou Tabanus striatus, durante a sua picada na pele dos animais.

Após a infecção, o parasita invade os glóbulos vermelhos (eritrócitos) do hospedeiro e se multiplica rapidamente, levando à anemia, icterícia e outros sintomas clínicos graves. Em estágios avançados da infecção, a babesiose bovina pode ser fatal para os animais infectados.

Além disso, 'Babesia bovis' também pode causar problemas reprodutivos em vacas gestantes, incluindo abortos e partos prematuros. A doença também tem um grande impacto econômico nas indústrias de gado em todo o mundo, levando a perdas significativas de produção e aumentando os custos de saúde animal.

É importante notar que 'Babesia bovis' não é transmitida de animais para humanos, mas outras espécies de Babesia podem causar doenças graves em seres humanos, como a babesiose humana.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

RNA de transferência de glicina, ou tRNA de glicina, é um tipo específico de RNA de transferência (tRNA) que transporta o aminoácido glicina do pool citoplasmático de aminoácidos para o local de síntese de proteínas no ribossoma durante a tradução do ARN mensageiro (mRNA).

Os tRNAs são adaptadores moleculares que unem um aminoácido específico a uma sequência particular de três nucleotídeos chamada anticódon. No caso do tRNA de glicina, o anticódon é complementar à sequência de três nucleotídeos no mRNA conhecida como o códon que especifica a glicina (normalmente GGU, GGC ou GGA).

Portanto, a função principal do tRNA de glicina é reconhecer e se ligar ao códon correspondente na molécula de mRNA e então trazer o aminoácido glicina para ser incorporado na cadeia polipeptídica em crescimento durante a tradução.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

As proteínas salivares ricas em prolina (PRPs, do inglês Proline-Rich Salivary Proteins) são um grupo de proteínas encontradas na saliva que contêm altos níveis de resíduos de prolina. Elas desempenham um papel importante na proteção dos dentes e das mucosas da boca contra agentes patogênicos e danos mecânicos.

Existem vários tipos de PRPs, incluindo estafilinas, histatins, azurocidinas e cátionicas ricas em prolina (PR-1). Essas proteínas possuem propriedades antibacterianas, antivirais e antifúngicas, além de promoverem a remineralização do esmalte dental. Algumas PRPs também desempenham um papel na modulação da resposta inflamatória e na cicatrização de feridas.

As PRPs são sintetizadas principalmente pelos acinos serosos das glândulas salivares maior e menor, e sua secreção é estimulada por estímulos nervosos e hormonais. A composição e a função das PRPs podem variar em resposta a diferentes estímulos e condições de saúde.

Em resumo, as proteínas salivares ricas em prolina são um grupo importante de proteínas presentes na saliva que desempenham diversas funções na proteção da boca e dos dentes contra agentes patogênicos e danos mecânicos.

As enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que podem cortar a molécula de DNA em locais específicos, geralmente em sequências palindrômicas. Elas são encontradas naturalmente em bactérias e archaea, onde desempenham um papel importante na defesa imune contra vírus e plasmídeos invasores, cortando o DNA viral ou plasmídico invasor em locais específicos, o que impede a replicação do material genético invasor.

As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética. Elas são usadas para cortar o DNA em locais específicos, permitindo a manipulação da molécula de DNA, como a clonagem, a montagem de vetores plasmídicos, a análise de sequências de DNA e a engenharia genética.

Existem diferentes tipos de enzimas de restrição, classificadas com base em suas propriedades catalíticas e reconhecimento de sequência de DNA. Algumas enzimas de restrição requerem a presença de magnésio ou manganês como cofatores para sua atividade catalítica, enquanto outras não. Além disso, algumas enzimas de restrição geram extremidades compatíveis (coesivas) ou incompatíveis (esticuladas) após o corte do DNA.

Em resumo, as enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, desempenhando um papel importante na defesa imune bacteriana e sendo amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética.

Os genes de protozoários se referem aos segmentos específicos do material genético que são encontrados em organismos pertencentes ao filo Protozoa. Esses organismos unicelulares incluem várias espécies parasitas que podem causar doenças em humanos e outros animais, como a malária (causada por Plasmodium spp.), a amebíase (causada por Entamoeba histolytica) e a tripanossomíase (causada por Trypanosoma spp.).

O estudo dos genes de protozoários é crucial para entender a biologia básica desses organismos, sua patogênese, evolução e para o desenvolvimento de novas estratégias de controle e tratamento das doenças que eles causam. Ao longo dos anos, avanços tecnológicos em genômica, transcriptômica e proteômica permitiram a identificação e caracterização detalhada de genes e produtos gênicos de várias espécies de protozoários. Isso levou ao desenvolvimento de vacinas e fármacos mais eficazes, além de fornecer informações importantes sobre a resistência a drogas e a evolução dos parasitas.

Em resumo, os genes de protozoários são as unidades fundamentais da hereditariedade nesses organismos unicelulares, e o estudo deles é essencial para compreender sua biologia e controlar as doenças que eles causam.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

Anaplasma é um gênero de bactérias intracelulares obrigatórias que pertence à família Anaplasmataceae. Essas bactérias causam doenças em animais e, em alguns casos, também em humanos. A espécie mais conhecida é o Anaplasma phagocytophilum, que causa a anaplasmose granulocítica humana, uma doença transmitida por carrapatos que afeta principalmente os glóbulos brancos chamados neutrófilos. Outras espécies de Anaplasma causam doenças em animais, como a anaplasmose bovina (causada pelo Anaplasma marginale) e a ehrlichiose canina (causada pelo Anaplasma platys).

As bactérias Anaplasma infectam os glóbulos vermelhos ou brancos, dependendo da espécie, e se multiplicam dentro de vacúolos formados no interior dos glóbulos. Isso dificulta a detecção e o tratamento das bactérias, pois elas estão protegidas pelas membranas celulares hospedeiras. Os sinais e sintomas da doença variam dependendo da espécie de Anaplasma e do animal ou pessoa infectada, mas podem incluir febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares e articulares, náuseas e vômitos.

O diagnóstico de infecções por Anaplasma geralmente requer um exame de sangue que detecte a presença da bactéria ou dos anticorpos produzidos em resposta à infecção. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como a doxiciclina, que são eficazes contra as bactérias Anaplasma. A prevenção é importante para evitar a transmissão da doença, especialmente em áreas onde os carrapatos são comuns. Isso pode incluir o uso de repelentes de insetos, a inspeção regular do corpo e dos animais de estimação em busca de carrapatos, a remoção rápida de qualquer carrapato encontrado e a vacinação de animais domésticos contra infecções por Anaplasma.

Duplicação genômica é o fenômeno em genética que ocorre quando um segmento do DNA ou um cromossomo inteiro é duplicado, resultando em uma cópia extra desse material genético. Isso pode acontecer de várias maneiras, incluindo a duplicação intra-cromossômica, na qual um segmento do DNA dentro de um cromossomo é duplicado, ou a duplicação inter-cromossômica, na qual um segmento inteiro de um cromossomo é duplicado.

A duplicação genômica pode ter efeitos neutros, benéficos ou prejudiciais no organismo afetado. Em alguns casos, a duplicação genômica pode levar ao aumento da expressão gênica e à produção de proteínas adicionais, o que pode ser vantajoso em certas condições ambientais. No entanto, a duplicação genômica também pode resultar em desequilíbrios cromossômicos e interferir no funcionamento normal dos genes, levando a doenças genéticas ou outras anormalidades.

A duplicação genômica é um processo importante na evolução dos organismos, pois pode fornecer material genético adicional que possa ser modificado ao longo do tempo por meio de mutações e recombinações genéticas. Isso pode levar à formação de novos genes e a maior diversidade genética dentro de uma espécie, o que pode contribuir para a sua adaptação e evolução ao longo do tempo.

De acordo com a medicina e biologia, plantas são organismos eucariotos, photoautotróficos, que pertencem ao reino Plantae. Elas produzem seu próprio alimento através da fotossíntese, processo no qual utilizam a luz solar, água e dióxido de carbono para produzir glicose e oxigênio. As plantas apresentam células com parede celular rica em celulose e plastídios, como os cloroplastos, onde ocorre a fotossíntese.

As plantas possuem grande importância na medicina, visto que muitas drogas e fármacos são derivados diretamente ou indiretamente delas. Algumas espécies de plantas contêm substâncias químicas com propriedades medicinais, como anti-inflamatórias, analgésicas, antibióticas e antivirais, entre outras. Estes compostos vegetais são utilizados na fabricação de remédios ou podem ser aproveitados em sua forma natural, como no caso da fitoterapia.

Em resumo, as plantas são organismos photoautotróficos, que possuem células com parede celular e plastídios, sendo essenciais para a produção de oxigênio na biosfera e fornecedoras de matéria-prima para diversos setores, incluindo o medicinal.

Beta-keratins são uma classe específica de proteínas insolúveis em água que formam fibrilas, estruturas rígidas e resistentes encontradas principalmente nas escamas, penas, unhas e cascos de répteis e aves. Elas são diferentes das alfa-queratinas, que são as principais proteínas estruturais dos tecidos queratinosos dos mamíferos, como a pele, cabelo e unhas.

As beta-queratinas têm uma estrutura secundária diferente das alfa-queratinas, com hélices beta em vez de hélices alfa. Elas são sintetizadas por células epidérmicas especializadas chamadas queratinócitos e secretadas para formar estruturas duráveis e protectoras no exterior do corpo dos animais.

As beta-queratinas desempenham um papel importante na proteção mecânica e resistência à degradação enzimática, bem como na manutenção da integridade estrutural das escamas, penas e outras estruturas queratinosas dos répteis e aves. Além disso, elas também desempenham um papel importante em processos biológicos importantes, como a termorregulação e a comunicação social através de exibições visuais.

"Bombyx" é um género de lepidópteros da família Bombycidae, que inclui a espécie mais conhecida "Bombyx mori", o bicho-da-seda ou minhoca-da-seda. Este inseto originário do leste asiático é amplamente cultivado em todo o mundo para a produção de seda bruta, que é usada na indústria têxtil.

Apesar da sua importância econômica, "Bombyx mori" é uma espécie domesticada que não existe naturalmente no meio selvagem há milhares de anos. Ao longo do tempo, os seres humanos selecionaram deliberadamente mutações e características favoráveis, levando a uma série de raças e variedades com diferentes padrões de coloração, tamanho e comportamento.

O ciclo de vida do bicho-da-seda inclui quatro fases: ovo, lagarta, pupa (casulo) e mariposa adulta. A lagarta se alimenta exclusivamente de folhas de morus alba (amoreira), absorvendo a proteína fibroína para produzir um único fio de seda contínuo que pode chegar a 1,5 quilômetros de comprimento. A mariposa adulta é incapaz de se alimentar e vive apenas alguns dias com o objetivo principal de reprodução.

Além do bicho-da-seda, o género "Bombyx" inclui outras espécies selvagens que também produzem seda, como "Bombyx mandarina", encontrada no leste asiático, e "Bombyx huttoni", nativa do Himalaia. Estas espécies têm importância científica para o estudo da evolução dos lepidópteros e a domesticação do bicho-da-seda.

Sequências Repetitivas de Ácido Nucleico (NRs, do inglês Nucleic Acid Repeats) referem-se a trechos específicos de DNA que contêm sequências de base pareadas repetidas em tandem. Essas sequências repetidas variam em comprimento e podem ser classificadas em diferentes tipos, dependendo do número de nucleotídeos repetidos e da regularidade da repetição.

Existem quatro principais classes de NRs: unidades de repetição curtas (microssatélites ou STRs, com menos de 10 pares de bases), unidades de repetição intermediárias (MINS, com 10-60 pares de bases), unidades de repetição longas (LRs, com mais de 60 pares de bases) e unidades de repetição variáveis em comprimento (VNTRs).

As sequências repetitivas de ácido nucleico desempenham um papel importante na genética e na biologia molecular. Eles estão envolvidos em vários processos celulares, incluindo a regulação da expressão gênica, a recombinação genética e a estabilidade do genoma. Além disso, devido à sua alta variabilidade entre indivíduos, as NRs são frequentemente usadas em estudos de genética populacional, análises forenses e diagnóstico genético. No entanto, mutações nestas regiões também podem estar associadas a várias doenças genéticas, como distrofias musculares e transtornos neurológicos.

Íntrons são sequências de nucleotídeos que são encontradas dentro do DNA e RNA em organismos vivos. Eles são removidos durante o processamento dos pré-mRNAs (ARN mensageiro primário) no núcleo das células eucarióticas, através de um processo chamado splicing, resultando no mRNA maduro que é traduzido em proteínas.

Os íntrons geralmente não codificam para proteínas e podem ser considerados "regiões não-codificantes" do DNA ou RNA. No entanto, eles desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica, uma vez que sua presença ou ausência pode influenciar a estrutura e função dos mRNAs e das proteínas resultantes.

Além disso, alguns íntrons contêm sinalizadores importantes para o processamento do RNA, como locais de ligação para as enzimas envolvidas no splicing e sinais para a direcionar a exportação do mRNA para o citoplasma. Portanto, embora os íntrons não codifiquem proteínas, eles desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA em células eucarióticas.

'Restricción Mapping' ou 'Mapa de Restrições' é um termo utilizado em genética e biologia molecular para descrever o processo de identificação e localização de sites de restrição específicos de enzimas de restrição em uma molécula de DNA.

As enzimas de restrição são endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, geralmente reconhecendo sequências palindrômicas de nucleotídeos. O mapeamento por restrição envolve a digestão da molécula de DNA com diferentes enzimas de restrição e a análise dos tamanhos dos fragmentos resultantes para determinar a localização dos sites de restrição.

Este método é amplamente utilizado em biologia molecular para fins de clonagem, análise de expressão gênica, mapeamento de genomas e outras aplicações de pesquisa e tecnologia. A precisão do mapeamento por restrição depende da especificidade das enzimas de restrição utilizadas e da resolução dos métodos de análise dos fragmentos, como a electroforese em gel ou o sequenciamento de DNA.

DNA de plantas, ou ácido desoxirribonucleico das plantas, refere-se ao material genético que constitui o genoma de organismos vegetais. O DNA é responsável por armazenar e transmitir informação genética hereditária dos pais para a progênie em todas as formas de vida.

No caso das plantas, o DNA está presente em todos os núcleos celulares e também em outras estruturas subcelulares, como mitocôndrias e cloroplastos. O genoma das plantas é geralmente maior do que o dos animais e pode conter de milhares a centenas de milhares de genes.

O DNA das plantas é composto por quatro nucleotídeos básicos: adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G). Esses nucleotídeos se combinam para formar pares de bases, com a adenina ligada à timina e a citosina ligada à guanina. O DNA é organizado em uma estrutura dupla helicoidal, na qual as duas cadeias de nucleotídeos são mantidas unidas por ligações de hidrogênio entre os pares de bases.

O genoma das plantas é extremamente complexo e contém informação genética que regula uma variedade de processos biológicos, como o crescimento e desenvolvimento da planta, a resposta a estressores ambientais e a produção de metabólitos secundários. O DNA das plantas é um alvo importante para a pesquisa genética e a engenharia genética, pois sua manipulação pode levar ao desenvolvimento de novas variedades de plantas com características desejáveis, como resistência a doenças ou tolerância a condições ambientais adversas.

As proteínas e peptídeos salivares referem-se a um grupo diversificado de proteínas e peptídeos presentes na saliva, que desempenham funções importantes no processo digestivo, na manutenção da integridade oral e na defesa contra microrganismos. A saliva contém cerca de 20 a 30 principais proteínas e peptídeos, além de várias outras proteínas presentes em concentrações mais baixas.

As principais proteínas salivares incluem:

1. **Aquaporina 5 (AQP5)**: Uma proteína que forma canais de água e facilita a hidratação da boca.
2. **Alfa-amilase (AMY1)**: Uma enzima digestiva que inicia o processo de quebra dos carboidratos complexos em carboidratos simples, começando na boca.
3. **Mucinas (MUC5B e MUC7)**: Proteínas que formam um revestimento gelatinoso sobre as mucosas, protegendo-as da desidratação, dos danos mecânicos e dos patógenos.
4. **Estefilina-S (STIM1)**: Uma proteína que regula o fluxo de cálcio nas células e participa na resposta às mudanças no ambiente oral.
5. **Histatina 1, 3 e 5**: Peptídeos antimicrobianos que desempenham um papel importante na defesa da boca contra microrganismos.
6. **Prolin-ricas proteínas ricas em arginina (PRPs)**: Proteínas estruturais que contribuem para a resistência mecânica da saliva e têm propriedades antimicrobianas leves.
7. **Estomatocitos**: Glóbulos brancos presentes na saliva que desempenham um papel importante no sistema imunológico oral, combatendo infecções e removendo detritos celulares.

Essas proteínas e peptídeos interagem entre si e com outras moléculas na saliva para manter a homeostase oral e defender o organismo contra patógenos. Além disso, esses componentes também desempenham um papel importante em processos fisiológicos como a digestão, a cicatrização de feridas e a remoção de células mortas.

Desculpe por o mal-entendido, "zeína" não é um termo médico geralmente reconhecido. No entanto, Zeína pode referir-se a uma proteína presente em trigo e outros cereais relacionados, como centeio e cevada. A alergia à zeína do trigo é uma causa importante de sensibilidade ao glúten não-celíaca.

Em alguns contextos linguísticos ou culturais, "zeína" pode ser usado para se referir a sementes de plantas do gênero Zea, como o milho. No entanto, é importante notar que este uso não é amplamente aceito na comunidade científica ou médica.

Confirmei minha resposta com base em fontes confiáveis, incluindo a Biblioteca Nacional de Medicina dos EUA (National Library of Medicine) e o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (National Institute of Allergy and Infectious Diseases).

Proteínas de protozoários se referem a proteínas específicas que são expressas por organismos do reino Protista, geralmente os membros do filo Sarcomastigophora, que inclui protozoários unicelulares como o Trypanosoma e a Plasmodium. Estas proteínas desempenham funções vitais no metabolismo, crescimento, reprodução e sobrevivência dos protozoários. Algumas proteínas de protozoários são conhecidas por estar envolvidas em processos patogênicos, como a evasão do sistema imune do hospedeiro, obtenção de nutrientes e resistência a drogas.

Um exemplo bem conhecido é a proteína de superfície variável (VSG) encontrada em Trypanosoma brucei, o agente causador da Doença do Sono Africana. A VSG desempenha um papel crucial na evasão do sistema imune do hospedeiro, pois os protozoários podem alterar a composição da proteína de superfície, tornando-se "invisíveis" ao sistema imune. Outro exemplo é a hemoglobina de Plasmodium falciparum, o agente causador da Malária, que desempenha um papel importante no metabolismo do oxigênio e no ciclo de vida do parasita.

A compreensão das proteínas de protozoários é crucial para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e diagnósticas para as doenças causadas por esses organismos.

Desculpe por qualquer inconveniência, mas a designação "Paramecium tetraurellia" não parece ser uma espécie de protozoário reconhecida no gênero Paramecium. Existem mais de 25 espécies descritas em Paramecium, e a maioria dos pesquisadores se refere a eles usando outros nomes, como Paramecium caudatum ou Paramecium aurelia.

No entanto, às vezes, "Paramecium tetraurellia" é incorretamente mencionado em alguns recursos online devido a erros de digitação ou outras imprecisões. Nesse caso, presumivelmente seria uma referência à espécie Paramecium tetraurelia, que é um organismo modelo amplamente estudado em biologia celular e genética.

Paramecium tetraurelia é um protozoário unicelular comuns encontrados em habitats aquáticos, incluindo lagos, riachos e pântanos. Eles têm formato alongado e possuem cílios ondulantes ao longo de suas superfícies, que usam para se mover e capturar alimentos. Sua complexidade celular inclui organelas como o núcleo macronucleus (responsável pelo crescimento e reprodução) e micronúcleo (responsável pela reprodução sexual). Além disso, Paramecium tetraurelia é conhecido por sua capacidade de realizar processos genéticos complexos, como conjugação e recombinação genética.

Receptores odorantes referem-se a um tipo específico de proteínas receptoras encontradas na membrana das células sensoriais olfativas localizadas nas fossas nasais humanas. Esses receptores desempenham um papel crucial no processo do sentido do olfato, onde moleculas odorantes (como as que se encontram em perfumes, comida ou outras fontes) são convertidas em sinais elétricos que podem ser interpretados pelo cérebro.

Existem centenas de tipos diferentes de receptores odorantes no nariz humano, cada um dos quais é capaz de se ligar a um determinado tipo ou gama de moléculas odorantes. Quando uma molécula odorante entra em contato com um receptor odorante adequado, isto desencadeia uma cascata de eventos que levam à ativação da célula sensorial olfativa e, finalmente, ao sinal elétrico enviado para o cérebro.

A pesquisa sobre receptores odorantes tem sido fundamental para a nossa compreensão do sentido do olfato e continua a ser um campo ativo de estudo na neurobiologia e na química dos odores.

Em medicina e imunologia, a variação antigénica refere-se à existência de múltiplas formas ou estruturas ligeiramente diferentes de um antígeno específico. Isto é particularmente relevante em relação a patógenos como bactérias e vírus, que exibem variação antigénica podem evadir respostas imunitárias adaptativas e, por conseguinte, continuar a causar infecções.

Um exemplo bem conhecido de variação antigénica é o que ocorre em alguns tipos de bacterias e vírus, como o Streptococcus pneumoniae e o influenzavirus, respectivamente. Estes organismos existem em muitas diferentes cepas ou estirpes, cada uma com sua própria combinação única de proteínas de superfície que servem como antígenos. Devido à variação antigénica, a imunidade adquirida contra um determinado tipo ou cepa de um patógeno pode não ser eficaz contra outros tipos ou cepas.

A variação antigénica é causada por mutações genéticas que ocorrem naturalmente em organismos ao longo do tempo, bem como por processos como a recombinação genética e o rearranjo de genes. Estes mecanismos podem resultar na rápida evolução de novas cepas ou estirpes de patógenos que possuem diferentes antígenos em relação às versões anteriores, permitindo-lhes escapar da detecção e destruição pelos sistemas imunitários dos hospedeiros.

Em resumo, a variação antigénica é um processo importante na evolução de patógenos e tem implicações significativas para a saúde pública, uma vez que pode dificultar o desenvolvimento e implementação de vacinas e outras medidas profiláticas.

A regulação da expressão gênica em plantas refere-se aos processos complexos e controlados que regulam a transcrição, processamento, transporte e tradução dos genes nas células vegetais. Isso inclui mecanismos epigenéticos, como metilação do DNA e modificações das histonas, que podem afetar a acessibilidade do gene ao complexo do fator de transcrição e, assim, controlar sua expressão. Além disso, existem mecanismos de regulação transcripcional, como ativação ou repressão da transcrição por proteínas reguladoras, que se ligam a elementos cis-regulatórios no DNA. A regulação pós-transcricional também é importante em plantas e pode ocorrer através de processamento alternativo do RNA mensageiro (RNAm), modificações na estabilidade do RNAm ou tradução regulada do RNAm em proteínas. Esses mecanismos permitem que as plantas regulem a expressão gênica em resposta a diferentes estímulos ambientais, como luz, temperatura e patógenos, bem como durante o desenvolvimento e diferenciação celular.

Modelos genéticos em medicina e biologia são representações teóricas ou computacionais usadas para explicar a relação entre genes, variantes genéticas e fenótipos (características observáveis) de um organismo. Eles podem ser utilizados para simular a transmissão de genes em famílias, a expressão gênica e a interação entre genes e ambiente. Modelos genéticos ajudam a compreender como certas variações genéticas podem levar ao desenvolvimento de doenças ou à variação na resposta a tratamentos médicos, o que pode contribuir para um melhor diagnóstico, terapêutica e prevenção de doenças.

Existem diferentes tipos de modelos genéticos, como modelos de herança mendeliana simples ou complexa, modelos de rede reguladora gênica, modelos de genoma completo e modelos de simulação de populações. Cada um desses modelos tem suas próprias vantagens e desvantagens e é usado em diferentes contextos, dependendo da complexidade dos sistemas biológicos sendo estudados e do nível de detalhe necessário para responder às questões de pesquisa.

A Febre Suína Africana (FSA) é uma doença viral hemorrágica aguda e grave que afeta suínos. Ela é causada pelo Vírus da Febre Suína Africana (VSFA), um membro do gênero *Flavivirus* e família *Flaviviridae*. O vírus é transmitido principalmente por mosquitos do gênero *Aedes* e *Culex*, mas também pode ser transmitido por contato direto com animais infectados ou material contaminado. A doença não é transmitida para humanos, exceto em casos muito raros de transmissão laboratorial ou por contato com sangue ou tecidos de animais infectados.

Os sintomas da FSA incluem febre alta, letargia, perda de apetite, vômitos, diarréia, hemorragias nas mucosas e rigidez muscular. A doença pode ser fatal em suínos jovens com taxas de mortalidade que podem chegar a 100% em algumas cepas virais. Não há tratamento específico para a FSA, e o controle da doença geralmente envolve a quarentena e o abate dos animais infectados.

A FSA é endêmica em partes da África subsariana e periodicamente causa epidemias em populações de suínos domésticos e selvagens nesta região. Ela também tem sido responsável por inúmeras epidemias em países fora da África, incluindo a Europa, Caribe e América Latina. A doença representa uma ameaça significativa à indústria suína global e é considerada uma doença notificável à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Esquizontes são formas infectivas de protozoários do gênero Plasmodium, que causam a malária. Eles se originam durante o ciclo de reprodução assexuada dos parasitas no fígado dos humanos hospedeiros. Os esquizontes se dividem e multiplicam rapidamente dentro das células hepáticas, eventualmente rompendo as membranas celulares e libertando novas formas infectantes (muitas delas são chamadas de merozoítos) no sangue. Essa é a fase em que os indivíduos geralmente começam a experimentar sintomas de malária, como febre, dores de cabeça e fraqueza. Algumas formas dos esquizontes podem se desenvolver em gametócitos masculinos ou femininos, que podem ser transmitidos pelo mosquito Anopheles durante a picada e iniciar o ciclo de vida do parasita no mosquito.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

"Arabidopsis" é um género de plantas com flor da família Brassicaceae, que inclui a espécie modelo "Arabidopsis thaliana". Esta espécie é amplamente utilizada em pesquisas biológicas devido ao seu pequeno genoma diploide e curto ciclo de vida. A "Arabidopsis" tem um tamanho pequeno, cresce como uma planta anual ou bienal e produz flores amarelas características. É nativa da Europa e Ásia, mas foi introduzida em outras partes do mundo. O genoma de "Arabidopsis thaliana" foi sequenciado completamente, o que tornou-a uma ferramenta valiosa para a compreensão dos processos biológicos das plantas e para a pesquisa em genética e biologia molecular.

Em medicina e genética, a variação genética refere-se à existência de diferentes sequências de DNA entre indivíduos de uma espécie, resultando em diferenças fenotípicas (características observáveis) entre eles. Essas variações podem ocorrer devido a mutações aleatórias, recombinação genética durante a meiose ou fluxo gênico. A variação genética é responsável por muitas das diferenças individuais em traits como aparência, comportamento, susceptibilidade a doenças e resistência a fatores ambientais. Algumas variações genéticas podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais à saúde e ao bem-estar de um indivíduo. A variação genética é essencial para a evolução das espécies e desempenha um papel fundamental no avanço da medicina personalizada, na qual o tratamento é personalizado com base nas características genéticas únicas de cada indivíduo.

A "biblioteca genética" é um conceito utilizado em biologia molecular e genômica para se referir a uma coleção de fragmentos de DNA ou RNA que contêm genes ou sequências regulatórias de interesse. Essas bibliotecas gênicas podem ser criadas por meio de técnicas de clonagem molecular, em que os fragmentos de DNA ou RNA são inseridos em vetores de clonagem, como plasmídeos ou fagos, que permitem a replicação e manutenção dos fragmentos em bactérias hospedeiras.

Existem diferentes tipos de bibliotecas genéticas, dependendo do material de partida e do objetivo da análise. Algumas das mais comuns incluem:

1. Biblioteca genômica: uma coleção de fragmentos de DNA genômico clonados a partir de um organismo ou tecido específico. Essa biblioteca pode ser utilizada para estudar a estrutura e organização do genoma, bem como para identificar genes específicos ou sequências regulatórias.
2. Biblioteca complementar de DNA (cDNA): uma coleção de fragmentos de DNA complementares aos ARNs mensageiros (mRNAs) presentes em um tecido ou célula específica. Essas bibliotecas são úteis para identificar genes que estão sendo expressos em determinadas condições ou estágios do desenvolvimento.
3. Biblioteca fosfatídico 3'-cinase (PI3K): uma coleção de fragmentos de DNA que contém sequências regulatórias específicas para a ativação da enzima PI3K, envolvida em diversos processos celulares, como proliferação e sobrevivência celular.

As bibliotecas genéticas são uma ferramenta essencial na pesquisa genômica e molecular, pois permitem a identificação e análise de genes e sequências regulatórias específicas em diferentes tecidos e organismos. Além disso, elas podem ser utilizadas no desenvolvimento de terapias gene-direcionadas para doenças genéticas ou cancerígenas.

Em genética, a expressão "ligação genética" refere-se ao fenômeno em que os genes situados próximos um do outro num cromossomo tendem a herdar-se juntos durante a meiose (divisão celular que resulta na formação de gametas ou células sexuais). Isto ocorre porque, durante a crossing-over (um processo em que as moléculas de DNA de dois cromossomos homólogos se intercambiam porções), as trocas de material genético são mais prováveis entre genes distantes do que entre genes adjacentes.

A medida da ligação genética entre dois genes é expressa através do coeficiente de ligação (ou "linkage"), representado pela letra grega λ (lambda). O coeficiente de ligação varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de genes independentes (não ligados) e 1 indicativo de genes fortemente ligados.

A compreensão da ligação genética tem sido fundamental para o avanço do mapeamento e análise dos genes, contribuindo significativamente para a pesquisa em genética médica e biologia do desenvolvimento.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

Trofozoíto é um estágio de desenvolvimento observado em alguns protozoários, incluindo vários patógenos humanos. É a forma de alimentação ativa e reprodução assexuada do protozoário, geralmente maior e mais complexa do que outros estágios. O trofozoíto se move por pseudópodos (projeções citoplasmáticas) e consome nutrientes por fagocitose ou pinocitose. Em alguns casos, o tratamento com medicamentos antiprotozoários pode resultar na formação de quistes resistes, que contêm trofozoítos inativos. Quando as condições ambientais são favoráveis, os quistes se abrem, liberando os trofozoítos, que podem então infectar um novo hospedeiro.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

O córion é uma membrana fetal que se forma durante o desenvolvimento embrionário e é composta por tecido extra-embrionário. É a membrana mais externa do saco gestacional, que envolve e fornece suporte ao feto em crescimento, à placenta e ao líquido amniótico.

O córion desempenha um papel importante no início do desenvolvimento embrionário, pois é responsável pela produção de hormônios essenciais para a manutenção da gravidez, como o gonadotrofina coriónica humana (hCG). Além disso, o córion também participa do processo de nutrição e respiração fetal, além de fornecer proteção contra infecções e traumas mecânicos.

Em suma, o córion é uma estrutura crucial no desenvolvimento fetal, desempenhando funções importantes na manutenção da gravidez, no suporte ao feto em crescimento e na proteção contra infecções e traumas.

Seleção Genética é um princípio na genética populacional que descreve como certos traços herdáveis se tornam mais ou menos comuns em populações ao longo das gerações. Ela ocorre quando indivíduos com certais genes ou combinações de genes têm uma vantagem reprodutiva sobre outros, resultando em uma maior probabilidade de que esses genes sejam passados para a próxima geração.

Existem três tipos principais de seleção genética:

1. Seleção natural: É o processo pelo qual organismos com traços herdáveis que os tornam mais aptos a sobreviver e se reproduzir em um ambiente específico tendem a deixar mais descendentes do que outros indivíduos da mesma espécie, resultando em uma mudança na frequência dos alelos nas gerações subsequentes.

2. Seleção artificial: É o processo pelo qual os humanos selecionam deliberadamente organismos com traços desejáveis para reprodução, aumentando a frequência de certos alelos na população. Isso é frequentemente usado em criação de animais e plantas.

3. Seleção sexual: É o processo pelo qual indivíduos com traços herdáveis que os tornam mais atrativos para parceiros reprodutivos tendem a ter uma vantagem reprodutiva, resultando em uma mudança na frequência dos alelos nas gerações subsequentes.

Em resumo, seleção genética é um mecanismo importante da evolução que descreve como certos genes se tornam mais ou menos comuns em populações ao longo do tempo.

Uma sequência conservada é um termo utilizado em biologia molecular e genética para se referir a uma região específica de DNA ou RNA que tem mantido a mesma sequência de nucleotídeos ao longo do tempo evolutivo entre diferentes espécies. Isso significa que essas regiões são muito pouco propensas a mudanças, pois qualquer alteração nessas sequências pode resultar em funções biológicas desfavoráveis ou até mesmo inviabilidade do organismo.

As sequências conservadas geralmente correspondem a genes ou regiões reguladoras importantes para processos celulares fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução de genes, metabolismo e desenvolvimento embrionário. A alta conservação dessas sequências permite que os cientistas usem técnicas comparativas entre diferentes organismos para identificar esses elementos funcionais e estudar sua evolução e funções biológicas.

O polimorfismo genético é um tipo de variação natural que ocorre no DNA das populações, na qual dois indivíduos ou mais possuem diferentes sequências alélicas para um mesmo gene, resultando em diferentes fenótipos. Neste contexto, o termo "polimorfismo" refere-se à existência de duas ou mais formas alternativas (alelos) de um gene na população, cada uma delas com frequência superior a 1%.

Essas variações podem ser causadas por substituições de nucleotídeos simples (SNPs - Single Nucleotide Polymorphisms), inserções ou deleções de nucleotídeos (INDELs), repetições em tandem, translocações cromossômicas ou outros eventos genéticos. O polimorfismo genético é essencial para a diversidade genética e tem um papel fundamental no estudo da genética populacional, medicina genética, farmacogenética, e na investigação de doenças complexas.

Em resumo, o polimorfismo genético é uma importante fonte de variação entre indivíduos, contribuindo para a diversidade genética e desempenhando um papel crucial em muitas áreas da biologia e medicina.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Sondas de oligonucleotídeos referem-se a pequenas moléculas sintéticas de ácido nucléico, geralmente formadas por sequências de DNA ou RNA com comprimentos que variam de 15 a 30 nucleotídeos. Essas sondas são amplamente utilizadas em diversas técnicas de biologia molecular e genômica, como hibridização fluorescente in situ (FISH), análise de expressão gênica, detecção de patógenos e diagnóstico molecular.

A especificidade das sondas de oligonucleotídeos deriva da sua sequência única, que lhes permite se hibridizar com alta afindade a complementares alvos de ácido nucléico em amostras biológicas. A hibridização ocorre quando as bases das sondas formam pontes de hidrogênio com as sequências-alvo, geralmente sob condições termodinâmicas controladas.

As sondas podem ser marcadas com diferentes tipos de sinais, como fluoróforos, químicos ou enzimáticos, para detectar e quantificar a ligação à sequência-alvo. Além disso, as sondas também podem ser projetadas para detectar mutações, polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) ou outras variações genéticas, tornando-se uma ferramenta essencial em pesquisas e aplicações clínicas.

Ehrlichia chaffeensis é uma espécie de bactéria gram-negativa que pertence ao gênero Ehrlichia e à família Anaplasmataceae. Essa bactéria é o agente etiológico da doença de febre das montanhas rochosas, uma doença transmitida por carrapatos que afeta principalmente os glóbulos brancos chamados monócitos.

Ehrlichia chaffeensis é geralmente transmitida ao ser humano através da picada de carrapatos do gênero Amblyomma, especialmente o Amblyomma americanum (carrapato-da-língua-de-vaca). Após a infecção, a bactéria invade e se multiplica dentro dos monócitos, causando uma variedade de sintomas como febre alta, dores de cabeça, dor muscular e articulares, náuseas e fraqueza. Em casos graves, a infecção pode levar a complicações como insuficiência orgânica e morte.

O diagnóstico da doença causada por Ehrlichia chaffeensis geralmente é feito com base em exames de sangue que detectam a presença de anticorpos contra a bactéria ou diretamente a bactéria em amostras de sangue. O tratamento geralmente consiste na administração de antibióticos, como doxiciclina, por um período de 2 a 3 semanas. A prevenção da infecção é feita através da proteção contra picadas de carrapatos, como o uso de repelentes e roupas protetoras, e a remoção imediata dos carrapatos que se fixaram na pele.

O mapeamento de nucleotídeos, também conhecido como alinhamento de sequências ou mapeamento de genoma, é um processo utilizado em bioinformática para comparar uma sequência de nucleotídeos (como DNA ou RNA) com uma referência de genoma ou transcriptoma. Essa técnica permite identificar a localização exata e a orientação da sequência no genoma de referência, além de detectar possíveis variações, como mutações e polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs).

O mapeamento de nucleotídeos é uma ferramenta essencial em diversas áreas da genômica, como no estudo do transcriptoma, na detecção de variações genéticas e no mapeamento de regiões genômicas associadas a doenças. Existem vários algoritmos e ferramentas disponíveis para realizar o mapeamento de nucleotídeos, como BWA, Bowtie, e STAR, entre outros. A escolha da ferramenta depende dos requisitos específicos do estudo, tais como a precisão, a velocidade e a capacidade de lidar com diferentes tipos de variações genômicas.

Viperidae é um termo médico que se refere a uma família de serpentes venenosas, também conhecidas como víboras. Essas serpentes são encontradas em todo o mundo, exceto na Austrália e algumas ilhas do Pacífico. A maioria das espécies de viperidae tem uma cabeça triangular distinta, com olhos grandes e pupilas verticais. Eles também possuem um par de longos dentes venenosos na frente da boca, que são usados para injectar o veneno durante a mordida.

Existem muitos gêneros diferentes de viperidae, incluindo cobras-coral, cascavéis e jararacas. O veneno das serpentes desta família pode causar uma variedade de sintomas graves em humanos, como inflamação, dor intensa, coagulopatia, paralisia e insuficiência respiratória, dependendo do tipo de veneno e da quantidade inoculada. O tratamento para mordidas de serpentes viperidae geralmente inclui a administração de antiveneno específico para o tipo de serpente envolvida.

O genoma de planta refere-se ao conjunto completo de genes e outras sequências de DNA presentes em um organismo vegetal. É a totalidade da informação genética herdada que uma planta recebe de seus pais, armazenada nos cromossomos localizados no núcleo das células. O genoma de plantas inclui genes que codificam proteínas, genes que produzem RNAs não-codificantes e regiões reguladoras do DNA que controlam a expressão gênica. A compreensão do genoma de plantas é crucial para a pesquisa em agricultura, biotecnologia e biologia vegetal, uma vez que fornece informações sobre os genes responsáveis por características importantes das plantas, como resistência a doenças, tolerância a estresse ambiental e produtividade.

De acordo com a medicina e biologia, Invertebrados são animais que não possuem coluna vertebral ou um esqueleto interno ósseo. Eles constituem cerca de 95% de todas as espécies conhecidas de animais. A classificação científica geralmente divide os invertebrados em mais de 30 filos, incluindo esponjas, corais, anelídeos (minhocas e sanguessugas), artrópodes (insetos, aracnídeos, crustáceos e miriápodes), moluscos (caracóis, lulas e bivalves), equinodermos (estrelas do mar, ouriços-do-mar e pepinos-do-mar) e outros filos menores. Esses organismos variam muito em tamanho, complexidade e habitat, mas geralmente têm sistemas corporais menos especializados do que os vertebrados.

Plantas Geneticamente Modificadas (PGM), também conhecidas como plantas transgênicas, são organismos resultantes da manipulação direta do material genético deles usando técnicas de biotecnologia, com o objetivo de adicionar um ou mais genes que lhes confiram características desejáveis. Essas modificações geralmente visam tornar as plantas resistentes a pragas, doenças ou condições ambientais adversas, além de aumentar o seu valor nutricional ou melhorar outras propriedades agronômicas.

A tecnologia de PGM envolve a inserção de genes de interesse em um vetor, geralmente um plasmídeo bacteriano, que é então transferido para as células da planta por meios abióticos (como a eletrroporação ou a biolística) ou biológicos (utilizando-se de bactérias ou vírus como vetores). Após a transformação, as células geneticamente modificadas são selecionadas e regeneradas em plantas inteiras.

As PGM têm sido amplamente adotadas em diversos países, especialmente nos Estados Unidos, Canadá e Brasil, sendo o milho, a soja e o algodão as culturas mais comuns a serem geneticamente modificadas. No entanto, o uso de plantas transgênicas tem sido objeto de controvérsia, com debates em torno dos potenciais riscos ambientais e para a saúde humana, assim como questões éticas e regulatórias relacionadas à propriedade intelectual e ao controle do conhecimento sobre as sementes geneticamente modificadas.

DNA recombinante refere-se à técnica de laboratório em que diferentes fragmentos de DNA são combinados em uma única molécula para criar sequências de DNA híbridas ou recombinantes. Essas moléculas de DNA recombinante podem ser construídas a partir de diferentes fontes, incluindo plasmídeos, vírus, bactérias e outros organismos.

O processo geralmente envolve a extração e o corte dos fragmentos de DNA desejados usando enzimas de restrição específicas, seguidas pela ligação desses fragmentos em um vetor de clonagem, como um plasmídeo ou fago. O vetor é então introduzido em uma célula hospedeira, geralmente uma bactéria ou levadura, que permite a replicação e expressão do DNA recombinante.

A tecnologia de DNA recombinante tem uma ampla variedade de aplicações na biologia molecular e na biotecnologia, incluindo a produção de proteínas recombinantes, o diagnóstico genético, a terapia gênica e a engenharia genética de organismos. No entanto, é importante notar que a manipulação do DNA recombinante requer precauções especiais para evitar a contaminação cruzada e a disseminação acidental de organismos geneticamente modificados no ambiente.

Uma "sequência consenso" é uma sequência de nucleotídeos ou aminoácidos que é amplamente aceita e representa a sequência predominante ou mais comum encontrada em um grupo específico de moléculas biológicas, como ácidos nucléicos ou proteínas. Essa sequência geralmente é determinada após o alinhamento e análise de múltiplas sequências obtidas por diferentes métodos experimentais, como reação em cadeia da polimerase (PCR) ou sequenciamento de nova geração. A sequência consenso é útil para fins de comparação, análise e classificação de moléculas biológicas, bem como para o design de experimentos e desenvolvimento de ferramentas bioinformáticas.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

A especificidade de órgão, em termos médicos, refere-se à propriedade de um medicamento, toxina ou microorganismo de causar efeitos adversos predominantemente em um único órgão ou tecido do corpo. Isto significa que o agente tem uma ação preferencial nesse órgão, em comparação com outros órgãos ou sistemas corporais. A especificidade de órgãos pode ser resultado de fatores como a distribuição do agente no corpo, sua afinidade por receptores específicos nesse tecido, e a capacidade dos tecidos em metabolizar ou excretar o agente. Um exemplo clássico é a intoxicação por monóxido de carbono, que tem uma alta especificidade para os tecidos ricos em hemoglobina, como os pulmões e o cérebro.

Homologia de sequência, em genética e biologia molecular, refere-se à semelhança ou similaridade nas seqüências de nucleotídeos entre diferentes moléculas de DNA ou RNA, ou entre as seqüências de aminoácidos em proteínas. Essa homologia é o resultado da descendência comum dessas moléculas de uma sequência ancestral comum. Quanto maior for a porcentagem de nucleotídeos ou aminoácidos que são idênticos entre duas seqüências, maior será a probabilidade de que elas sejam relacionadas evolutivamente e tenham uma função semelhante. A homologia de sequência é um importante princípio na comparação e classificação de genes e proteínas, e desempenha um papel central no estudo da evolução molecular.

RNAs de plantas se referem a diferentes tipos de ácidos ribonucleicos presentes em organismos vegetais. Ácido ribonucleico (RNA) é um tipo de ácido nucleico essencial para a síntese de proteínas e outras funções biológicas importantes em células vivas. Existem vários tipos de RNAs presentes nas plantas, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): Esses RNAs transportam a informação genética codificada no DNA para o citoplasma da célula, onde são traduzidos em proteínas.

2. RNA ribossomal (rRNA): Os rRNAs são componentes estruturais e funcionais dos ribossomas, orgâneos celulares envolvidos na síntese de proteínas. Eles desempenham um papel crucial no processo de tradução, onde o mRNA é convertido em uma sequência de aminoácidos para formar uma proteína.

3. RNA de transferência (tRNA): Os tRNAs são adaptadores que leem a sequência de nucleotídeos no mRNA e a correlacionam com os respetivos aminoácidos, trazendo-os juntos durante o processo de tradução para formar uma cadeia polipeptídica.

4. RNAs longos não codificantes (lncRNAs): Esses RNAs são transcritos de DNA que não codifica proteínas e desempenham funções regulatórias importantes em diversos processos celulares, como a expressão gênica, a organização da cromatina e o processamento do RNA.

5. microRNAs (miRNAs): Os miRNAs são pequenos RNAs não codificantes que desempenham um papel importante na regulação pós-transcricional da expressão gênica, inibindo a tradução ou promovendo a degradação do mRNA alvo.

6. pequenos RNAs interferentes (siRNAs): Os siRNAs são pequenos RNAs duplamente cativas que desempenham um papel importante na defesa contra elementos genéticos invasores, como vírus e transposons, através do processo de silenciamento do gene.

7. RNAs circunscritos (circRNAs): Esses RNAs são formados por um processo de circularização de uma sequência linear de RNA, geralmente originada da transcrição inversa de intrões ou exões. Podem desempenhar funções regulatórias importantes em diversos processos celulares, como a expressão gênica e o processamento do RNA.

Em resumo, os RNAs são moléculas essenciais para a vida e desempenham um papel fundamental na regulação dos processos celulares em todos os domínios da vida. No reino dos procariotos, como as bactérias, os RNAs são especialmente importantes no processamento do RNA e na tradução do mRNA em proteínas. Em eucariotos, como os humanos, os RNAs desempenham um papel ainda mais diversificado, incluindo a regulação da expressão gênica, o processamento do RNA e a tradução do mRNA em proteínas. Além disso, os RNAs também podem atuar como enzimas (ribozimas) e como moléculas de armazenamento de energia (ARNs de transferência).

Cariotipo é um exame laboratorial que consiste em analisar o conjunto de cromossomos de uma célula, permitindo a identificação de suas características quantitativas e qualitativas, tais como número, tamanho, forma e bandagem. Essa técnica é amplamente utilizada na genética clínica para diagnóstico e pesquisa de doenças cromossômicas, como síndrome de Down, síndrome de Turner e outras anormalidades cromossômicas estruturais ou numéricas. O cariótipo é obtido através da cultura de células em meio adequado, seguida da dissociação dos cromossomos e sua coloração, permitindo a visualização e análise deles sob microscópio.

As "proteínas de algas" não são um termo médico formalmente definido. No entanto, as algas marinhas são conhecidas por serem ricas em proteínas e outros nutrientes. Diferentes espécies de algas têm diferentes perfis de aminoácidos e concentrações de proteínas. Algumas algas comuns que são fontes de proteínas incluem a espirulina, a clorela e o kelp.

A espirulina e a clorela são algas azuis-verdes que contêm entre 50% a 70% de proteínas em peso seco. Elas são fontes completas de proteínas, o que significa que fornecem todos os aminoácidos essenciais que o corpo humano não pode produzir por si só. Além disso, a espirulina e a clorela contêm outros nutrientes importantes, como vitaminas, minerais e antioxidantes.

O kelp, uma alga marrom, também é uma fonte de proteínas, embora em menor concentração do que a espirulina e a clorela. O kelp contém cerca de 10% a 15% de proteínas em peso seco e é uma boa fonte de iodo, um nutriente importante para a função da tireóide.

Embora as algas possam ser fontes nutritivas de proteínas, é importante notar que elas também podem conter altos níveis de metais pesados e outras toxinas, dependendo do ambiente em que são cultivadas. Portanto, é recomendável consumir apenas algas provenientes de fontes confiáveis e respeitáveis.

Antígenos de protozoários se referem a moléculas presentes em organismos protozoários que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e induzir a produção de anticorpos. Eles são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar infecções por protozoários, como *Plasmodium* spp (agente da malária), *Toxoplasma gondii*, *Leishmania spp*, e *Trypanosoma cruzi* (agente da Doença de Chagas).

Os antígenos podem ser encontrados em diferentes estágios do ciclo de vida dos protozoários, como no sangue ou tecidos do hospedeiro. A detecção desses antígenos pode ser feita por meio de diversas técnicas laboratoriais, como imunofluorescência, ELISA (Enzyme-linked Immunosorbent Assay) e Western blotting.

A identificação dos antígenos específicos pode ajudar no diagnóstico diferencial de doenças causadas por protozoários, bem como na monitoração da resposta terapêutica e no controle das infecções.

Os vertebrados são animais pertencentes ao filo Chordata que possuem coluna vertebral ou notocórdia durante pelo menos parte da sua vida. Eles incluem aproximadamente 60.000 espécies conhecidas, divididas em cinco classes: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Além da coluna vertebral, outras características distintivas dos vertebrados incluem um sistema nervoso centralizado com cérebro e medula espinhal, coração musculoso dividido em quatro câmaras (em alguns grupos), sistema circulatório fechado, órgãos excretores especializados (como rins) e um esqueleto interno complexo. A evolução dos vertebrados está associada a inovações importantes no desenvolvimento embrionário, como a formação de tecido neural e muscular segmentados, o que contribuiu para sua diversidade e sucesso evolutivo.

'Oryza sativa' é o nome científico da espécie de arroz cultivado, um dos cereais mais importantes e amplamente consumidos no mundo. É originário do sudeste asiático e agora é cultivado em praticamente todos os países tropicais e temperados. Existem duas subespécies principais: *japonica* (arroz de grãos curtos ou arroz pegajoso) e *indica* (arroz de grãos longos ou arroz branco). O arroz é uma fonte importante de carboidratos, proteínas, vitaminas do complexo B, ferro e outros minerais na dieta humana.

Eu sou désolé, mais a expressão "genes bacterianos" não é exatamente uma definição médica em si. No entanto, posso fornecer-lhe informação sobre os genes bacterianos em um contexto científico.

Em termos simples, os genes bacterianos referem-se aos segmentos de DNA presentes em bactérias que contêm as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas e RNAs específicos. Esses genes desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento, e sobrevivência das bactérias.

Alguns fatos interessantes sobre os genes bacterianos incluem:

1. Estrutura geral: A maioria dos genes bacterianos é composta por sequências de DNA que codificam proteínas (genes estruturais) e outras sequências reguladoras que controlam a expressão gênica.
2. Plasmídeos: Algumas bactérias podem conter pequenos cromossomos extracromossômicos chamados plasmídeos, que também carregam genes adicionais. Esses genes podem codificar características benéficas ou prejudiciais para a bactéria hospedeira, como resistência a antibióticos ou toxinas produzidas por patógenos.
3. Transmissão horizontal de genes: Em ambientes bacterianos, os genes podem ser transferidos entre diferentes espécies através de mecanismos como a conjugação, transdução e transformação. Isso permite que as bactérias adquiram rapidamente novas características, o que pode levar ao desenvolvimento de resistência a antibióticos ou à evolução de novas cepas patogênicas.
4. Expressão gênica: A expressão dos genes bacterianos é controlada por uma variedade de fatores, incluindo sinais químicos e ambientais. Esses fatores podem ativar ou inibir a transcrição e tradução dos genes, o que permite que as bactérias se adaptem rapidamente a diferentes condições.
5. Genômica bacteriana: O advento da genômica bacteriana permitiu o mapeamento completo de vários genomas bacterianos e revelou uma grande diversidade genética entre as espécies. Isso tem fornecido informações valiosas sobre a evolução, fisiologia e patogênese das bactérias.

Na genética, cromossomos são estruturas localizadas no núcleo das células que contêm a maior parte do material genético da célula, ou DNA. Eles são constituídos por duas longas moléculas de DNA em forma de bastão, chamadas cromatide, que são torcidas em torno de um eixo central. Os cromossomos ocorrem em pares, com cada par contendo uma cópia da mesma informação genética herdada de cada pai.

Os cromossomos desempenham um papel fundamental na transmissão de características hereditárias e na regulagem da atividade dos genes. Em humanos, por exemplo, existem 23 pares de cromossomos, totalizando 46 cromossomos em cada célula do corpo, exceto os óvulos e espermatozoides que contém apenas 23 cromossomos. A variação no número de cromossomos pode resultar em anormalidades genéticas e condições de saúde.

O DNA de protozoário se refere ao material genético presente em organismos unicelulares pertencentes ao filo Protozoa, que inclui diversos grupos de organismos eucarióticos heterotróficos ou mistotróficos, como as amebas, flagelados, ciliados e esporozoários. Esses microorganismos apresentam uma grande variedade de formas, tamanhos e hábitats, sendo encontrados em ambientes aquáticos, solo e em tecidos de animais e plantas como parasitas ou simbiontes.

O DNA dos protozoários é semelhante ao dos outros organismos eucarióticos, contendo dupla hélice de nucleotídeos alongados formada por quatro bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina), sendo que a adenina se emparelha com a timina e a guanina com a citosina. A estrutura do DNA dos protozoários é organizada em cromossomos lineares ou circularmente, dependendo da espécie, e sua replicação, transcrição e tradução seguem os mesmos princípios gerais das demais células eucarióticas.

A análise do DNA de protozoário pode fornecer informações importantes sobre a sistemática, filogenia, evolução e patogênese desses organismos, auxiliando no desenvolvimento de estratégias de controle e prevenção de doenças associadas às espécies parasitas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "galinhas" não é um termo médico. É um termo comum usado para se referir a aves domésticas da espécie Gallus gallus domesticus, que são criadas principalmente para a produção de ovos e carne. Se você estava procurando por algum termo médico específico ou uma condição relacionada a aves ou animais, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

As proteínas do ovo referem-se aos tipos de proteínas encontrados nos ovos, especialmente nas suas partes branca e amarela. A albumina é a proteína predominante na clara do ovo, enquanto a ovoglobulina, ovomucoid, ovomucina e lysozyme são outras proteínas presentes em menores quantidades. Já no ovo yolk (gema), as principais proteínas são conalbumina, livetins, ovoinhibitor e protease inhibitors. Essas proteínas desempenham funções importantes na nutrição e defesa do embrião em desenvolvimento. Além disso, as proteínas do ovo são frequentemente utilizadas em estudos científicos como modelos de estudo devido à sua alta biodisponibilidade e pureza.

L'ehrlichiose è una malattia infettiva causata da batteri appartenenti al genere Ehrlichia, che sono trasmessi all'uomo attraverso la puntura di zecche infette. Esistono diverse specie di Ehrlichia che possono causare questa malattia, tra cui Ehrlichia chaffeensis e Ehrlichia ewingii.

I sintomi dell'ehrlichiose possono variare, ma spesso includono febbre alta, brividi, mal di testa, dolori muscolari e articolari, stanchezza e perdita di appetito. Alcune persone possono anche sviluppare eruzioni cutanee o gonfiore dei linfonodi. In casi più gravi, la malattia può causare complicazioni come danni ai tessuti polmonari, renali o epatici, e in rari casi può essere fatale.

La diagnosi di ehrlichiose si basa sui sintomi del paziente, sull'esposizione a zecche infette e sui risultati dei test di laboratorio, come il rilevamento dell'agente patogeno nel sangue o la presenza di anticorpi contro l'Ehrlichia. Il trattamento prevede generalmente l'uso di antibiotici, come la doxiciclina, per uccidere i batteri e alleviare i sintomi.

Per prevenire l'ehrlichiose, è importante prendere precauzioni quando si trascorre del tempo all'aperto in aree dove sono presenti zecche infette. Ciò può includere l'uso di repellenti per insetti, l'indossare abiti protettivi e controllare il corpo per zecche dopo essere stati all'aperto. Rimuovere rapidamente le zecche che si attaccano alla pelle può anche aiutare a prevenire la trasmissione dell'infezione.

Os cordados não vertebrados são um grupo de animais pertencentes ao filo Chordata, que também inclui os vertebrados. Eles compartilham quatro características distintivas durante pelo menos parte de suas vidas: um fio neural dorsal, uma notocorda (uma haste alongada que fornece suporte estrutural), faringeis branchiais (sacos que se conectam à faringe e são usados para a respiração ou a captura de alimentos) e uma cauda pós-anal.

No entanto, diferentemente dos vertebrados, os cordados não vertebrados não desenvolvem um crânio ou coluna vertebral. Exemplos de cordados não vertebrados incluem tunicados (como as ascídias) e cefalocordados (como o lanceta). Esses animais são geralmente aquáticos e pequenos, com hábitats que variam desde os oceanos profundos até águas rasas e salobras.

A "genomic library" ou "biblioteca genômica" é, em termos médicos e genéticos, uma coleção de fragmentos de DNA de um organismo específico que juntos representam o seu genoma completo. Essa biblioteca geralmente é construída por meio da clonagem do DNA genômico em vetores de clonagem, como plasmídeos, fagos ou cosmídios, criando uma série de clone recombinantes que podem ser armazenados e manipulados para estudos subsequentes.

A biblioteca genômica é uma ferramenta poderosa na pesquisa genética e biomédica, pois permite o acesso a todos os genes e sequências regulatórias de um organismo, facilitando o estudo da expressão gênica, variação genética, evolução e funções dos genes. Além disso, as bibliotecas genômicas podem ser usadas para identificar e isolar genes específicos relacionados a doenças ou características de interesse, o que pode levar ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas e melhorias na compreensão dos processos biológicos subjacentes.

Os genes duplicados são cópias redundantes de um gene original que surgem a partir de eventos de duplicação genômica ou outros mecanismos, como transposição de elementos móveis e recombinação desigual durante a reprodução sexual. Eles codificam proteínas ou RNAs com sequências semelhantes ou idênticas à do gene original e podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo do nível de similaridade e da localização no genoma.

Os genes duplicados desempenham um papel importante no processo evolutivo, pois podem levar ao desenvolvimento de novas funções (neofuncionalização), a especialização de funções existentes (subfuncionalização) ou a perda de função (pseudogenização). Além disso, os genes duplicados também podem contribuir para a tolerância a mutações e à resistência a doenças genéticas, uma vez que as cópias redundantes podem compensar as falhas no gene original.

No entanto, a acumulação excessiva de genes duplicados também pode ter efeitos negativos, como o aumento da complexidade do genoma, a interferência na expressão gênica e a predisposição a doenças genéticas. Portanto, é crucial entender as funções e os mecanismos regulatórios dos genes duplicados para esclarecer sua contribuição para a evolução e a doença.

As "Express Sequence Tags" (ETS) ou "Tags de Sequência Expressa" são pequenas sequências únicas e características presentes no DNA dos genes que codificam os rRNAs (ribossomais 16S, 23S e 5S) em organismos procarióticos. Essas etiquetas permitem a identificação e o rastreamento de diferentes espécies ou cepas bacterianas e arqueias em estudos de diversidade genética e evolutiva, além de serem úteis em análises filogenéticas. Cada ETS possui um tamanho variável e composição específica, o que as torna facilmente identificáveis por técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) ou hibridização in situ fluorescente (FISH).

Brassica é um gênero de plantas pertencente à família Brassicaceae, que inclui várias espécies cultivadas como hortaliças e óleos vegetais. Algumas das espécies mais conhecidas incluem a couve (Brassica oleracea var. capitata), o brócolis (Brassica oleracea var. italica), o repolho (Brassica oleracea var. capitata L. ssp. convar. acephala), a couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis) e a mostarda (Brassica juncea). Além disso, o óleo de colza é extraído da semente da nabina (Brassica napus), que também pertence ao gênero Brassica. Essas plantas são ricas em compostos orgânicos sulforados, que podem oferecer benefícios para a saúde, como atividades anticancerígenas e anti-inflamatórias.

O RNA ribossomal 5S (5S rRNA) é um tipo de RNA ribossomal que faz parte do ribossomo, a estrutura celular envolvida na síntese proteica. Ele recebe este nome devido ao fato de possuir aproximadamente 120 nucleotídeos e uma massa molecular de cerca de 5.8 kilodaltons (kDa), o que o coloca entre os RNA ribossomais menores.

O RNA ribossomal 5S é um componente fundamental do ribossomo, onde desempenha um papel importante na iniciação e alongamento da tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas. Ele faz parte do centro de decodificação do ribossomo, juntamente com o RNA ribossomal 16S e 23S, e os três formam a subunidade menor do ribossomo.

O RNA ribossomal 5S é transcrito a partir de um gene específico no DNA e sua estrutura secundária possui uma forma característica em "Y", com três hélices de base emparelhadas que se encontram em um ponto central. Além disso, o RNA ribossomal 5S pode interagir com proteínas específicas para formar complexos funcionais no ribossomo.

Embora o RNA ribossomal 5S seja considerado um componente estrutural do ribossomo, ele também pode desempenhar funções regulatórias e catalíticas em alguns organismos. Por exemplo, em bactérias, o RNA ribossomal 5S pode atuar como uma enzima ribozima, catalisando a formação de ligações fosfodiéster durante a síntese do RNA. Em eucariotos, o RNA ribossomal 5S pode estar envolvido na regulação da transcrição genética e no processamento do RNA.

As proteínas de Arabidopsis referem-se a proteínas específicas encontradas em Arabidopsis thaliana, uma planta modelo amplamente estudada em biologia molecular e genética. A Arabidopsis thaliana tem um pequeno genoma e um curto ciclo de vida, o que a torna uma espécie ideal para estudos genéticos e experimentais.

Proteínas de Arabidopsis são identificadas e estudadas por meio de técnicas de biologia molecular, como análise de expressão gênica, sequenciamento do genoma e proteômica. Esses estudos fornecem informações valiosas sobre a função, estrutura e interação das proteínas, além de ajudar a elucidar processos biológicos importantes em plantas, como o crescimento, desenvolvimento, resposta a estressores ambientais e defesa contra patógenos.

Algumas proteínas de Arabidopsis bem estudadas incluem:

1. ARP (Proteína de Ativação da Resposta às Plantas): essas proteínas desempenham um papel crucial na resposta imune das plantas contra patógenos, auxiliando no reconhecimento e sinalização de infecções.

2. Rubisco (RuBP Carboxylase/Oxigenase): é uma enzima chave na fotossíntese, responsável pela fixação do dióxido de carbono e conversão em glicose.

3. HD-Zip (Homeodomain Leucine Zipper): essas proteínas transcriçãois desempenham um papel importante no desenvolvimento e diferenciação das células vegetais, além de regular a resposta à luz e à seca.

4. Aquaporinas: são proteínas integrantes de membrana que facilitam o transporte de água e outras moléculas pequenas através das membranas celulares, desempenhando um papel crucial na regulação da homeostase hídrica nas plantas.

5. Transportadores de nutrientes: existem vários tipos de transportadores de nutrientes em Arabidopsis, como nitrato, fosfato e potássio, que desempenham um papel crucial na absorção e distribuição de nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento das plantas.

Em resumo, as proteínas de Arabidopsis são muito importantes no estudo da biologia vegetal, fornecendo informações valiosas sobre processos fisiológicos, moleculares e celulares em plantas. O conhecimento adquirido através do estudo dessas proteínas pode ser aplicado ao desenvolvimento de cultivares mais resistentes às pragas, à seca e a outros fatores abióticos, além de contribuir para o avanço da biotecnologia vegetal.

"Triticum" é um género de plantas pertencentes à família Poaceae, que inclui várias espécies de cereais conhecidos como trigos. O trigo é uma importante cultura agrícola utilizada para a produção de farinha e outros produtos alimentares. A espécie mais comum e amplamente cultivada é o Triticum aestivum, também conhecido como trigo common ou trigo panificável. Outras espécies importantes incluem Triticum durum (trigo duro) e Triticum spelta (espelta). Estas plantas são originárias da região do Mediterrâneo e da Ásia Central, e têm sido cultivadas há milhares de anos para a alimentação humana.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

Cosmídeos são vectores de clonagem derivados do DNA do bacteriófago lambda. Eles são usados em biologia molecular e engenharia genética para inserir fragmentos de DNA alheio no genoma de bactérias hospedeiras, geralmente a bactéria Escherichia coli. Cosmídeos podem carregar fragmentos de DNA grande, geralmente entre 37 e 48 kilobases (kb) de comprimento.

A estrutura do cosmídeo consiste em um vetor lambda modificado que contém um origem de replicação bacteriana e um gene de resistência à antibiótica, geralmente o gene ampicilina. Além disso, o cosmídeo contém uma sequência de inserção única (cos) do bacteriófago lambda, que é usada para circularizar fragmentos de DNA alheios durante a clonagem em células bacterianas.

Cosmídeos são úteis para a clonagem de grandes fragmentos de DNA porque podem ser empacotados em cabeçotes do bacteriófago lambda e infectar células bacterianas com alta eficiência. Além disso, os cosmídeos permitem a seleção de clones recombinantes que contêm inserções de DNA alheio usando o gene de resistência à antibiótica presente no vetor.

Em resumo, cosmídeos são vectores de clonagem derivados do bacteriófago lambda que permitem a clonagem e amplificação de fragmentos de DNA grande em células bacterianas hospedeiras.

O genoma de protozoário se refere ao conjunto completo de genes ou material genético contido em um protozoário, que são organismos unicelulares e eucariontes pertencentes ao filo Sarcomastigophora. O genoma dos protozoários é estudado para entender sua biologia, evolução, diversidade genética e interações com outros organismos, incluindo patógenos humanos importantes como o Plasmodium spp (agente da malária) e Trypanosoma spp (agentes da doença do sono e doença de Chagas). Ao mapear e analisar o genoma dos protozoários, os cientistas podem identificar genes específicos e caminhos metabólicos que podem ser alvo para o desenvolvimento de novas estratégias de controle e tratamento de doenças.

O órgão vomeronasal, também conhecido como órgão de Jacobson, é um órgão sensorial especializado encontrado em alguns animais e em humanos, embora sua função exata na espécie humana ainda seja objeto de debate. Em animais, este órgão desempenha um papel importante na percepção de feromônios, moléculas químicas que transmitem informações sobre outros indivíduos da mesma espécie, auxiliando no comportamento reprodutivo, hierárquico e de alerta.

A estrutura do órgão vomeronasal é composta por duas cavidades alongadas, as fossas vomeronasais, localizadas na parte inferior da parede nasal e conectadas ao interior da boca através do ducto nasopalatino. Nos animais que possuem este órgão funcional, os feromônios são capturados por meio de secreções nasais ou salivares e dirigidos até as fossas vomeronasais, onde interagem com receptores específicos, enviando sinais elétricos ao cérebro que processa e interpreta essas informações.

Em humanos, o órgão vomeronasal é presente durante o desenvolvimento fetal, mas sua função é menos clara e geralmente considerada vestigial. Alguns estudos sugerem que ele pode desempenhar um papel na detecção de substâncias químicas, como feromônios, mas essa afirmação ainda é objeto de debate e pesquisa adicional é necessária para confirmar e entender plenamente sua função em nossa espécie.

Zea mays é o nome científico da planta conhecida como milho ou milho-verde. É uma espécie de gramínea originária do México e é amplamente cultivada em todo o mundo para a produção de grãos, usados principalmente para alimentação humana e animal. Além disso, também é utilizado na produção de biocombustíveis, óleos vegetais, materiais de embalagem e outros produtos industriais. O milho é uma fonte importante de carboidratos, proteínas, fibras alimentares, vitaminas e minerais para a dieta humana.

Isoenzimas, também conhecidas como isoformas enzimáticas, referem-se a um grupo de enzimas com origens genéticas distintas que catalisam a mesma reação química em organismos vivos. Embora possuam funções bioquímicas idênticas ou muito semelhantes, elas diferem na sua estrutura primária e podem apresentar variações em suas propriedades cinéticas, termodinâmicas e regulatórias.

A presença de isoenzimas pode ser resultado de:

1. Duplicações genéticas: ocorre quando um gene se duplica, gerando dois genes com sequências semelhantes que podem evoluir independentemente e acumular mutações, levando à formação de isoenzimas.
2. Diferenças no processamento pós-transcricional: variações na modificação da cadeia polipeptídica após a tradução podem resultar em proteínas com estruturas ligeiramente diferentes, mas que mantêm a mesma função catalítica.

A identificação e análise de isoenzimas são úteis em diversos campos da medicina, como no diagnóstico e monitoramento de doenças, pois diferentes tecidos podem apresentar padrões distintos de isoenzimas. Além disso, alterações nos níveis ou propriedades das isoenzimas podem indicar desequilíbrios metabólicos ou danos a órgãos e tecidos.

Em termos médicos, as "raízes de plantas" geralmente se referem às partes subterrâneas das plantas que são responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo. As raízes geralmente consistem em uma zona de crescimento apical, onde as células estão se dividindo ativamente, e regiões mais velhas que fornecem suporte estrutural e armazenam nutrientes.

As raízes das plantas desempenham um papel importante na medicina herbal tradicional, pois muitas vezes contêm compostos bioativos que podem ter propriedades medicinais. Por exemplo, a raiz de ginseng é usada em medicina tradicional chinesa há séculos para tratar uma variedade de condições, incluindo fadiga, stress e doenças cardiovasculares. Da mesma forma, a raiz de curcuma contém um composto chamado curcumina, que tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes e é usada em medicina ayurvédica para tratar uma variedade de condições.

No entanto, é importante notar que o uso de raízes de plantas como medicamentos não é regulado pela FDA (Food and Drug Administration) nos Estados Unidos e sua eficácia e segurança podem variar amplamente. Além disso, as raízes de plantas podem interagir com outros medicamentos e podem causar efeitos adversos em alguns indivíduos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde qualificado antes de usar quaisquer remédios à base de plantas.

Em anatomia vegetal, um cotilédone é uma estrutura aplanada e foliácea que é parte da semente das plantas e desempenha um papel fundamental no desenvolvimento inicial do embrião da planta. Os cotilédones são geralmente os primeiros tecidos a emergir da semente durante a germinação e podem armazenar nutrientes para suprir as necessidades da plântula nos estágios iniciais de crescimento, antes que as raízes e as folhas verdadeiras se desenvolvam completamente.

Em algumas espécies de plantas, como as monocotiledôneas, há apenas um cotilédone por semente, enquanto em outras, como as dicotiledôneas, existem dois cotilédones. Os cotilédones podem desempenhar diferentes funções dependendo da espécie vegetal; em algumas plantas, eles funcionam como órgãos fotossintéticos, enquanto em outras, eles atuam como órgãos de armazenamento de nutrientes.

Em resumo, um cotilédone é uma estrutura importante na semente das plantas que desempenha um papel crucial no desenvolvimento inicial da plântula e pode armazenar nutrientes para suprir as necessidades da planta nos estágios iniciais de crescimento.

O RNA nuclear pequeno, ou snRNA (do inglês small nuclear RNA), é um tipo de molécula de RNA que se encontra no núcleo das células eucarióticas. Elas desempenham um papel crucial em vários processos celulares, especialmente na maturação do RNA mensageiro (mRNA) durante a transcrição.

Os snRNAs são componentes dos complexos de processamento de RNA chamados espliceossomos, que removem os intrões (sequências não-codificantes) e unem os exões (sequências codificantes) do mRNA durante a maturação. Além disso, os snRNAs também estão envolvidos em outros processos celulares, como a regulação da expressão gênica e a defesa contra vírus.

Existem diferentes tipos de snRNAs, cada um com uma função específica no núcleo da célula. Eles são sintetizados no núcleo e posteriormente processados antes de serem transportados para o citoplasma, onde desempenham suas funções. A importância dos snRNAs na regulação da expressão gênica e no processamento do RNA tornou-os um importante alvo de estudo em biologia molecular e genética.

A Reação em Cadeia da Polimerase via Transcriptase Reversa (RT-PCR, do inglés Reverse Transcription Polymerase Chain Reaction) é uma técnica de laboratório que permite à amplificação e cópia em massa de fragmentos específicos de DNA a partir de um pequeno quantitativo de material genético. A RT-PCR combina duas etapas: a transcriptase reversa, na qual o RNA é convertido em DNA complementar (cDNA), e a amplificação do DNA por PCR, na qual os fragmentos de DNA são copiados múltiplas vezes.

Esta técnica é particularmente útil em situações em que se deseja detectar e quantificar RNA mensageiro (mRNA) específico em amostras biológicas, uma vez que o mRNA não pode ser diretamente amplificado por PCR. Além disso, a RT-PCR é frequentemente utilizada em diagnóstico molecular para detectar e identificar patógenos, como vírus e bactérias, no material clínico dos pacientes.

A sensibilidade e especificidade da RT-PCR são altas, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de RNA ou DNA alvo em amostras complexas. No entanto, é importante ter cuidado com a interpretação dos resultados, pois a técnica pode ser influenciada por vários fatores que podem levar a falsos positivos ou negativos.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Ribulose-1,5-bisfosfato carboxilase/oxigenase (RuBisCO) é uma enzima essencial encontrada em plantas, algas e alguns organismos procariotos. É a enzima limitante de taxa na fotossíntese de C3, desempenhando um papel central no ciclo de Calvin, onde fixa o dióxido de carbono (CO2) em moléculas orgânicas durante a fotossíntese.

RuBisCO catalisa uma reação na qual o ribulose-1,5-bisfosfato reage com o CO2 e água, resultando na formação de duas moléculas de 3-fosfo-glicerato, que podem ser convertidas em trioses fosfato e posteriormente incorporadas em carboidratos ou outras moléculas orgânicas.

Além disso, RuBisCO também catalisa uma reação paralela na qual o ribulose-1,5-bisfosfato reage com o oxigênio (O2) em vez de CO2, resultando na formação de uma molécula de glicolato e uma de 3-fosfo-glicerato. Essa reação é conhecida como fotorrespiração e pode resultar em perda de carbono pela planta, reduzindo a eficiência da fotossíntese.

Em resumo, RuBisCO é uma enzima fundamental na fotossíntese que catalisa a fixação do CO2 em moléculas orgânicas, mas também pode catalisar uma reação indesejável com o O2 que pode reduzir a eficiência da fotossíntese.

Polydnaviridae é uma família de vírus que são endógenos e double-stranded DNA (dsDNA) associados a parasitoides ichneumonídeos e braconídeos. Eles têm genomas segmentados e circularmente concatenados, variando em tamanho de aproximadamente 100 a 250 kilobasespairs (kbp). A família Polydnaviridae é dividida em dois gêneros: Ichnovirus (IV) e Bracovirus (BV), que são específicos para seus hospedeiros parasitoides ichneumonídeos e braconídeos, respectivamente.

Os vírus Polydnaviridae estão intimamente associados ao ciclo de vida dos parasitoides, sendo transmitidos verticalmente das fêmeas para seus descendentes através de ovósferos ou tecidos reprodutivos modificados. Eles desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune do hospedeiro e no desenvolvimento do parasitoide dentro do hospedeiro.

Os vírus Polydnaviridae não causam doenças em seus hospedeiros insetos, mas podem ter efeitos deletérios em outras espécies de insetos ou vertebrados. A interação complexa entre os vírus Polydnaviridae e seus hospedeiros parasitoides é um exemplo fascinante da coevolução entre organismos e fornece insights importantes sobre a biologia dos vírus, insetos e sistemas imunológicos.

Na genética, um alelo é uma das diferentes variações de um gene que podem existir em um locus (posição específica) em um cromossomo. Cada indivíduo herda dois alelos para cada gene, um de cada pai, e esses alelos podem ser idênticos ou diferentes entre si.

Em alguns casos, os dois alelos de um gene são funcionalmente equivalentes e produzem o mesmo resultado fenotípico (expressão observável da característica genética). Neste caso, o indivíduo é considerado homozigoto para esse gene.

Em outros casos, os dois alelos podem ser diferentes e produzir diferentes resultados fenotípicos. Neste caso, o indivíduo é considerado heterozigoto para esse gene. A combinação de alelos que um indivíduo herda pode influenciar suas características físicas, biológicas e até mesmo predisposição a doenças.

Em resumo, os alelos representam as diferentes versões de um gene que podem ser herdadas e influenciam a expressão dos traços genéticos de um indivíduo.

Adenosina monofosfato (AMP) desaminase é uma enzima que catalisa a reação química na qual o adenosina monofosfato (AMP) é convertido em inosina monofosfato (IMP) com a libertação de amônia. A reação é parte do metabolismo de purinas e desempenha um papel importante no equilíbrio de energia celular, pois o AMP é uma molécula central na geração e armazenamento de energia nas células.

A deficiência congênita em AMP desaminase pode resultar em debilidade muscular e intolerância ao exercício, uma condição chamada miopatia associada à deficiência de AMP desaminase (AMPD). Essa condição é hereditária e afeta predominantemente os músculos esqueléticos.

De acordo com a terminologia médica, "Hordeum" não se refere a um conceito ou condição médica. Em vez disso, é o nome genérico do trigo-do-mar ou triticale, que são cultivados como cereais e podem ser usados em dietas humanas e para alimentação de animais.

Hordeum vulgare, conhecido como trigo-do-mar comum, é um tipo de grama cultivada amplamente em todo o mundo para seu uso como alimento humano e forrageiro. É uma importante fonte de carboidratos e proteínas em dietas humanas e é usado na produção de pão, massa, cerveja e outros produtos alimentícios.

Hordeum marinum, por outro lado, é um tipo de grama selvagem que cresce em ambientes úmidos e salinos, como costas e margens de rios. Não é usado para fins alimentares devido ao seu sabor amargo e baixo valor nutricional.

Em resumo, "Hordeum" refere-se a um gênero de gramíneas cultivadas ou selvagens que têm importância econômica como fontes de alimentos para humanos e animais.

Fabaceae, também conhecida como Leguminosae, é uma extensa família de plantas que inclui árvores, arbustos e ervas. A família Fabaceae é reconhecida por seus frutos característicos em forma de vagem (daí o nome alternativo "Leguminosae"), contendo geralmente um ou dois conjuntos de sementes.

Muitas espécies desta família são economicamente importantes para os seres humanos, fornecendo fontes valiosas de alimentos, como feijões, lentilhas, grãos de bico e soja, além de madeira, óleo vegetal, fibras e produtos farmacêuticos. Algumas espécies também são cultivadas para fins ornamentais devido às suas flores vistosas.

Em um contexto médico ou farmacológico, várias espécies de Fabaceae têm propriedades medicinais e podem ser usadas no tratamento de uma variedade de condições de saúde. Por exemplo, a casca da raiz de *Glycyrrhiza glabra* (regaliz) tem propriedades anti-inflamatórias e expectorantes e pode ser usada no tratamento de doenças respiratórias; os grãos de *Trigonella foenum-graecum* (fenugreco) têm propriedades hipoglicemiantes e podem ajudar no controle da diabetes; e extratos de *Cassia senna* (senna) são usados como laxantes para tratar o estreitamento do cólon.

No entanto, é importante observar que algumas espécies de Fabaceae também podem conter compostos tóxicos e seu uso indevido pode resultar em efeitos adversos ou intoxicação. Portanto, qualquer uso medicinal deve ser feito sob a orientação e supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Em genética, a expressão "ordem dos genes" refere-se à sequência linear em que os genes estão dispostos ao longo de um cromossomo. Cada ser vivo tem um conjunto específico de genes que contém as instruções genéticas para o desenvolvimento e a função do organismo. Essas instruções são codificadas em DNA, que é organizado em cromossomos alongados na célula.

A ordem dos genes em um cromossomo pode ser importante porque os genes próximos uns aos outros às vezes interagem entre si ou influenciam a expressão de seus vizinhos. Além disso, a ordem dos genes pode fornecer informações sobre a história evolutiva de um organismo e como seu genoma se desenvolveu ao longo do tempo.

A análise da ordem dos genes é uma ferramenta importante em genômica comparativa, que compara os genomas de diferentes espécies para identificar semelhanças e diferenças entre elas. Isso pode ajudar a revelar padrões evolutivos e fornecer informações sobre a função dos genes e suas interações.

Bryopsida é uma classe de musgos que pertence à divisão Bryophyta. Esses musgos são caracterizados por possuírem cápsulas de esporos que se abrem em quatro valvas e têm um pé alongado (seta) que ancoram as cápsulas ao caule do gametófito. A classe Bryopsida contém a maioria das espécies de musgos, incluindo muitas espécies comuns encontradas em diferentes habitats em todo o mundo. Algumas dessas espécies são utilizadas em estudos científicos devido à sua sensibilidade a diferentes fatores ambientais, como poluição do ar e acidificação do solo.

Em resumo, Bryopsida é uma classe de musgos que se distinguem por apresentarem cápsulas de esporos com quatro valvas e um pé alongado (seta). Esses musgos são amplamente distribuídos em diferentes habitats em todo o mundo.

Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.

"Drosophila" é um género taxonómico que inclui várias espécies de pequenos insectos voadores, comumente conhecidos como moscas-da-fruta. A espécie mais estudada e conhecida do género Drosophila é a D. melanogaster (mosca-da-fruta-comum), que é amplamente utilizada em pesquisas biológicas, especialmente no campo da genética, desde o início do século XX.

A D. melanogaster tem um ciclo de vida curto, reprodução rápida e fácil manutenção em laboratório, além de um pequeno tamanho do genoma, tornando-a uma escolha ideal para estudos genéticos. Além disso, os machos e as fêmeas apresentam diferenças visuais distintas, facilitando o rastreamento dos genes ligados ao sexo.

A análise da mosca-da-fruta tem contribuído significativamente para a nossa compreensão de princípios genéticos básicos, como a herança mendeliana, a recombinação genética e o mapeamento genético. Além disso, estudos em Drosophila desempenharam um papel fundamental no avanço do conhecimento sobre processos biológicos fundamentais, como o desenvolvimento embrionário, a neurobiologia e a evolução.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

A anexina é uma família de proteínas que se ligam à membrana e desempenham um papel importante em diversos processos celulares, como a regulação do ciclo celular, a apoptose (morte celular programada), a divisão celular e a reparação do DNA. As anexinas podem se ligar tanto a lipídios quanto a proteínas da membrana, o que lhes confere a capacidade de se reunirem em resposta a estímulos, como a presença de cálcio.

Existem vários tipos diferentes de anexinas, cada uma com suas próprias funções específicas e localizações celulares. Algumas das funções mais bem estudadas das anexinas incluem:

* Regulação da formação de vesículas e do tráfego intracelular: as anexinas podem se ligar a membranas lipídicas e ajudar na formação de vesículas, que são utilizadas para transportar proteínas e lipídios entre diferentes compartimentos celulares.
* Regulação da coagulação sanguínea: algumas anexinas desempenham um papel importante na regulação da formação de coágulos sanguíneos, auxiliando no processo de agregação das plaquetas e inibindo a ativação do sistema de coagulação.
* Proteção contra o estresse oxidativo: as anexinas podem ajudar a proteger as células contra o dano causado por espécies reativas de oxigênio (ROS), que são moléculas instáveis que contêm oxigênio e podem danificar outras moléculas no corpo.
* Regulação da inflamação: algumas anexinas desempenham um papel na regulação da resposta imune, auxiliando a controlar a inflamação e a imunidade adaptativa.

Em resumo, as anexinas são uma família importante de proteínas que desempenham diversos papéis importantes no organismo, incluindo a regulação da coagulação sanguínea, a proteção contra o estresse oxidativo e a regulação da inflamação.

A perfilagem da expressão gênica é um método de avaliação das expressões gênicas em diferentes tecidos, células ou indivíduos. Ele utiliza técnicas moleculares avançadas, como microarranjos de DNA e sequenciamento de RNA de alta-travessia (RNA-seq), para medir a atividade de um grande número de genes simultaneamente. Isso permite aos cientistas identificar padrões e diferenças na expressão gênica entre diferentes amostras, o que pode fornecer informações valiosas sobre os mecanismos biológicos subjacentes a várias doenças e condições de saúde.

A perfilagem da expressão gênica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para identificar genes que estão ativos ou desativados em diferentes situações, como durante o desenvolvimento embrionário, em resposta a estímulos ambientais ou em doenças específicas. Ela também pode ser usada para ajudar a diagnosticar e classificar doenças, bem como para avaliar a eficácia de terapias e tratamentos.

Além disso, a perfilagem da expressão gênica pode ser útil na descoberta de novos alvos terapêuticos e no desenvolvimento de medicina personalizada, uma abordagem que leva em consideração as diferenças individuais na genética, expressão gênica e ambiente para fornecer tratamentos mais precisos e eficazes.

O genoma é a totalidade do material genético hereditário de um organismo ou célula, armazenado em cromossomos e organizado em genes, que contém todas as informações genéticas necessárias para o desenvolvimento, funcionamento e reprodução desse organismo. Em humanos, o genoma é composto por aproximadamente 3 bilhões de pares de bases de DNA, organizados em 23 pares de cromossomos, com exceção dos homens que têm um cromossomo Y adicional. O genoma humano contém aproximadamente 20.000-25.000 genes, que codificam proteínas e outros RNAs funcionais. O estudo do genoma é chamado de genomica e tem implicações importantes em áreas como medicina, biologia evolutiva, agricultura e biotecnologia.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

A "dosagem de genes" é um termo utilizado em genética molecular para descrever o processo de determinação da quantidade ou das cópias de um gene específico presente no genoma de um indivíduo. Essa técnica geralmente envolve a amplificação do gene alvo usando reações de polimerase em cadeia (PCR) e, em seguida, a medição da quantidade do gene utilizando métodos como a espectrofotometria ou a eletrroforese em gel.

A dosagem de genes pode ser útil em várias situações clínicas, tais como:

1. Diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas: A dosagem de genes pode ser usada para detectar alterações quantitativas no número de cópias de um gene, o que pode estar associado a várias doenças genéticas. Por exemplo, a dosagem de genes é frequentemente utilizada no diagnóstico e monitoramento de distúrbios genéticos como a síndrome de Down (trissomia 21), a síndrome de Klinefelter (XXY) e a síndrome de Turner (X0).

2. Detecção de genes deletados ou duplicados: A dosagem de genes pode ser usada para detectar a presença de genes deletados ou duplicados em indivíduos com suspeita de doenças genéticas. Por exemplo, a dosagem de genes pode ser útil no diagnóstico de distúrbios neuromusculares como a distrofia muscular de Duchenne e a distrofia muscular de Becker, que são causadas por mutações que resultam na falta ou redução da proteína distrofinina.

3. Pesquisa genética: A dosagem de genes é frequentemente utilizada em pesquisas genéticas para estudar a variação genética entre indivíduos e populações, bem como para identificar genes associados a doenças complexas.

4. Medicina personalizada: A dosagem de genes pode ser usada na medicina personalizada para ajudar a determinar a melhor terapia para um paciente com base em seu perfil genético único. Por exemplo, a dosagem de genes pode ser usada para identificar pacientes com câncer que são mais propensos a responder a certos tipos de tratamento.

Em resumo, a dosagem de genes é uma técnica importante na genética clínica e de pesquisa que permite a detecção de alterações no número de cópias de genes específicos em indivíduos. Isso pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, na pesquisa genética e na medicina personalizada.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

As claudinas são um grupo de proteínas transmembranares que desempenham um papel crucial na formação de uniões apertadas (TJs) entre as células epiteliais e endoteliais. As uniões apertadas são estruturas especializadas no final dos filamentos de actina das células adjacentes, que regulam o transporte paracelular de íons e moléculas entre as células.

As claudinas têm quatro hélices transmembranares, dois domínios extracelulares e um domínio citoplasmático em C-terminal. Existem 24 genes de claudina identificados no genoma humano, que codificam diferentes isoformas de claudinas com diferentes propriedades de permeabilidade iônica. A composição específica das claudinas nas TJs determina a permeabilidade da barreira epitelial/endotelial e é altamente regulada em resposta a estímulos fisiológicos e patológicos.

As mutações nos genes de claudina têm sido associadas a várias doenças, incluindo deficiência intestinal congénita, nefrose lipoide congénita e síndrome de Hinman. Além disso, as alterações na expressão de claudinas têm sido implicadas no desenvolvimento de várias doenças, como câncer, diabetes, doença inflamatória intestinal e doença cardiovascular.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Os genes fúngicos referem-se aos segmentos de DNA presentes no genoma dos fungos que carregam informação genética e instruções para sintetizar proteínas específicas ou produzir outros produtos genéticos essenciais às suas funções vitais e adaptativas. Esses genes são transcritos em moléculas de RNA mensageiro (mRNA) antes de serem traduzidos em cadeias de aminoácidos que formam as proteínas. Os fungos possuem um grande número de genes únicos, além de genes comuns a outros organismos vivos, como bactérias e plantas. O estudo dos genes fúngicos é crucial para entender sua biologia, evolução, interações ecológicas, e potenciais aplicações em áreas como biotecnologia, medicina e bioenergia.

De acordo com a medicina e biologia, peixes são organismos aquáticos vertebrados que pertencem à classe Osteichthyes (ou Teleostei), geralmente possuem corpo coberto por escamas, barbatanas para locomoção, brânquias para respirar e vivem exclusivamente em ambientes aquáticos. Existem aproximadamente 32 mil espécies diferentes de peixes, variando em tamanho, forma, habitat e comportamento. Alguns exemplos comuns incluem a tilápia, salmão, carpa, tubarão e goldfish. Peixes desempenham um papel importante no ecossistema e também são uma fonte importante de alimento para os humanos.

As Fases de Leitura Aberta (em inglês, Open Reading Frames ou ORFs) são regiões contínuas de DNA ou RNA que não possuem quaisquer terminações de codão de parada e, portanto, podem ser teoricamente traduzidas em proteínas. Elas desempenham um papel importante no processo de tradução do DNA para a produção de proteínas nos organismos vivos.

Existem três fases possíveis de leitura aberta em uma sequência de DNA: a fase 1, que começa com o primeiro nucleotídeo após o início da tradução; a fase 2, que começa com o segundo nucleotídeo após o início da tradução; e a fase 3, que começa com o terceiro nucleotídeo após o início da tradução. Cada uma dessas fases pode potencialmente conter uma sequência de codões que podem ser lidos e traduzidos em aminoácidos.

No entanto, nem todas as ORFs resultam na produção de proteínas funcionais. Algumas podem conter mutações ou outras irregularidades que impedem a tradução correta ou levam à produção de proteínas truncadas ou não-funcionais. A análise das ORFs pode fornecer informações importantes sobre as possíveis funções dos genes e ajudar a identificar regiões regulatórias importantes no DNA.

Em terminologia médica, a "regulação enzimática da expressão gênica" refere-se ao processo pelo qual as células controlam a produção de proteínas a partir dos genes, especialmente em relação às enzimas. A expressão gênica é o processo no qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. A regulação enzymológica desse processo permite que as células respondam a estímulos internos ou externos, ajustando assim os níveis de produção de proteínas de acordo com suas necessidades. Isso é crucial para a manutenção da homeostase celular e do desenvolvimento adequado dos organismos. A regulação enzimática pode ocorrer em vários níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, transporte de RNA para o citoplasma e tradução do RNA em proteínas. Além disso, as células também podem regular a estabilidade e atividade das proteínas produzidas, por exemplo, através da modificação pós-traducional ou degradação enzimática.

Os "genes de insetos" não se referem a um conceito específico na medicina ou genética humana. No entanto, em biologia e genética, genes de insetos se referem aos genes que compõem o genoma dos insetos.

Insetos são um grupo diversificado de organismos pertencentes ao filo Arthropoda, classe Insecta. Eles apresentam uma grande variedade de características e funções genéticas que desempenham papéis importantes em sua fisiologia, desenvolvimento, comportamento e interação com o ambiente.

A pesquisa sobre genes de insetos é importante para diversas áreas do conhecimento, como a biologia evolutiva, ecologia, medicina e biotecnologia. Por exemplo, estudar os genes responsáveis pela resistência a insecticidas em mosquitos pode ajudar no desenvolvimento de novas estratégias de controle de pragas ou doenças transmitidas por insetos, como a malária.

Em resumo, os genes de insetos referem-se aos genes que compõem o genoma dos insetos e são objeto de estudo em diversas áreas da biologia e ciências da saúde.

Desculpe, mas a expressão "DNA ribossómico" é um termo incomum e possivelmente impreciso na biologia molecular e genética. O que você provavelmente está procurando é "**RNA ribossomal**" (rRNA), que desempenha um papel fundamental na síntese de proteínas no ribossoma. Os ribossomas são complexos macromoleculares compostos por proteínas e quatro tipos diferentes de RNA: rRNA, mRNA (RNA mensageiro), tRNA (RNA de transferência) e vários pequenos RNAs nucleares (snRNA).

Os rRNAs são componentes essenciais dos ribossomas, presentes em ambas as subunidades grande e pequena do ribossoma. Eles desempenham um papel crucial na tradução da informação genética codificada no mRNA em uma sequência de aminoácidos durante a síntese de proteínas. Existem diferentes tipos de rRNAs, como o rRNA 16S, 23S e 5S nos ribossomas procariotos e os rRNAs 18S, 28S, 5.8S e 5S em ribossomas eucariotos. A estrutura e a função dos rRNAs são frequentemente estudadas na biologia molecular, genética e evolução, fornecendo informações valiosas sobre a organização e o funcionamento dos ribossomas e o processo de tradução geral.

"Drosophila melanogaster" é a designação científica completa da mosca-da-fruta, um pequeno inseto dipterano amplamente utilizado em pesquisas biológicas e genéticas. Originária de regiões tropicais e subtropicais, a mosca-da-fruta é frequentemente encontrada em frutas e vegetais em decomposição. Seu ciclo de vida curto e seu genoma relativamente simples tornam essa espécie uma ferramenta valiosa para estudos genéticos e desenvolvimentais, incluindo a pesquisa sobre doenças humanas e a genética da população.

A regulação da expressão gênica no desenvolvimento refere-se ao processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes em diferentes estágios do desenvolvimento de um organismo. Isso é fundamental para garantir que os genes sejam expressos na hora certa, no local certo e em níveis adequados, o que é crucial para a diferenciação celular, morfogênese e outros processos do desenvolvimento.

A regulação da expressão gênica pode ser alcançada por meios epigenéticos, como modificações das histonas e metilação do DNA, bem como por meio de fatores de transcrição e outras proteínas reguladoras que se ligam a sequências específicas de DNA perto dos genes. Além disso, a regulação da expressão gênica pode ser influenciada por sinais químicos e físicos do ambiente celular, como hormônios, citocinas e fatores de crescimento.

A perturbação na regulação da expressão gênica pode levar a uma variedade de desordens do desenvolvimento, incluindo defeitos congênitos, doenças genéticas e neoplasias. Portanto, o entendimento dos mecanismos moleculares que controlam a regulação da expressão gênica no desenvolvimento é fundamental para a pesquisa biomédica e a medicina moderna.

O Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC, na sigla em inglês) é um conjunto de genes e as moléculas correspondentes expressas na superfície das células de vertebrados que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. As moléculas MHC são responsáveis pela apresentação de peptídeos, derivados tanto de proteínas endógenas como exógenas, às células T do sistema imune.

Existem dois tipos principais de moléculas MHC: as moléculas MHC classe I e as moléculas MHC classe II. As moléculas MHC classe I são expressas em quase todas as células nucleadas, enquanto que as moléculas MHC classe II são predominantemente expressas em células do sistema imune, como macrófagos, linfócitos B e células dendríticas.

As moléculas MHC classe I consistem em uma cadeia pesada alfa (α) e duas cadeias leves beta-2 microglobulina (β2m). As moléculas MHC classe II são compostas por duas cadeias alfa (α) e duas cadeias beta (β). Os peptídeos se ligam a uma cavidade entre as duas cadeias polipeptídicas no domínio extracelular das moléculas MHC.

A diversidade genética dos genes MHC resulta em uma grande variedade de alelos, o que permite que indivíduos distintos apresentem diferentes conjuntos de peptídeos a células T do sistema imune. Essa diversidade é importante para a proteção contra patógenos, pois aumenta a probabilidade de que pelo menos algumas moléculas MHC sejam capazes de apresentar um peptídeo derivado de um patógeno invasor, o que pode desencadear uma resposta imune adaptativa.

Em resumo, as moléculas MHC são proteínas expressas na superfície das células que apresentam antígenos e desempenham um papel crucial no reconhecimento de patógenos pelo sistema imune adaptativo. A diversidade genética dos genes MHC permite que indivíduos distintos apresentem diferentes conjuntos de peptídeos a células T do sistema imune, aumentando a probabilidade de uma resposta imune eficaz contra patógenos invasores.

'Plasmodium yoelii' é uma espécie de protozoário parasita da gênero Plasmodium, que causa malária em roedores. Existem três tipos principais: P. y. yoelii, P. y. nigeriensis e P. y. Nelsonians, cada um com diferentes graus de virulência.

Este parasita é transmitido através da picada de mosquitos do gênero Anopheles infectados e tem um ciclo de vida complexo que inclui estágios em humanos (hospedeiro intermediário) e mosquitos (hospedeiro definitivo).

Embora P. yoelii não infecte humanos, é um modelo importante para o estudo da malária em laboratório, fornecendo informações valiosas sobre a patogênese da doença e a resposta imune do hospedeiro, bem como para o desenvolvimento e teste de vacinas e medicamentos contra a malária.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

A soja, ou Glycine max (L.) Merr., é uma planta leguminosa originária da Ásia Oriental. O seu fruto é um tipo de vagem achatada e alongada, contendo normalmente entre 1 a 4 sementes ovais, arredondadas ou ligeiramente angulosas, conhecidas como feijões de soja. Estes feijões podem apresentar diferentes cores, desde amarelo-claro até marrom-escuro, e tamanhos, dependendo da variedade da planta.

Os feijões de soja são ricos em proteínas, lipídios, carboidratos, vitaminas e minerais, sendo frequentemente utilizados na alimentação humana e animal. No contexto médico, os feijões de soja podem ser usados como fonte de proteínas em dietas especiais, para ajudar no controle do colesterol sérico e na prevenção de doenças cardiovasculares, entre outros benefícios potenciais para a saúde. Além disso, os feijões de soja podem ser fermentados para produzir alimentos como o tempeh e o miso, que têm propriedades benéficas adicionais para a saúde.

Contudo, é importante ressaltar que as pessoas com alergia à soja devem evitar o consumo de feijões de soja e de qualquer alimento que contenha derivados da soja, visto que isso pode provocar reações adversas e perigosas para a saúde.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Plantas medicinais, também conhecidas como fitoterápicos, referem-se a plantas ou partes de plantas usadas para fins medicinais para pré-tratamento, tratamento ou manejo de doenças, condições de saúde ou sintomas. Elas contêm compostos químicos que podem ajudar a curar, parar ou prevenir doenças.

As pessoas têm usado plantas medicinais durante milhares de anos. Hoje em dia, algumas culturas ainda dependem fortemente das práticas tradicionais de fitoterapia como parte importante de sua sistema de saúde. Em outras partes do mundo, as pessoas têm voltado ao uso de plantas medicinais, à medida que se interessam por métodos mais naturais para manter a saúde e prevenir e tratar doenças.

Embora muitas culturas usem plantas medicinais com segurança, é importante lembrar que elas não são inofensivas e podem interagir com outros suplementos, medicamentos prescritos ou over-the-counter. Além disso, a qualidade, pureza e potência de produtos à base de plantas pode variar consideravelmente dependendo da fonte. Portanto, é sempre uma boa ideia consultar um profissional de saúde capacitado antes de usar quaisquer plantas medicinais.

Em medicina, a palavra "liases" geralmente se refere a um tipo de infecção causada por bactérias do gênero Gardnerella ou outras bactérias anaeróbicas. A liases bacteriana é frequentemente associada ao aparecimento de uma doença chamada vaginose bacteriana (VB), que ocorre quando a flora bacteriana normal da vagina fica desequilibrada, resultando em um aumento no número de bactérias nocivas e uma diminuição no número de bactérias benéficas.

A vaginose bacteriana é uma condição comum que afeta muitas mulheres saudáveis e geralmente não causa sintomas graves. No entanto, em alguns casos, a VB pode causar sintomas desagradáveis, como aumento da secreção vaginal, cores e odor anormais, sensação de ardência ou dor durante a micção e relações sexuais dolorosas.

Embora as liases bacterianas sejam frequentemente associadas à vaginose bacteriana, elas também podem desempenhar um papel em outras infecções, como pneumonia e infecções do trato urinário. Além disso, a presença de liases pode ser um fator de risco para outras complicações, como parto prematuro e baixo peso ao nascer em mulheres grávidas.

Para tratar as liases bacterianas e a vaginose bacteriana associada, geralmente são prescritos antibióticos, como metronidazol ou clindamicina, que podem ser tomados por via oral ou aplicados localmente na forma de creme ou óvulo. É importante seguir as instruções do médico para garantir uma dose adequada e prevenir recorrências. Além disso, é recomendável praticar higiene pessoal adequada, evitar o uso de sabonetes perfumados ou detergentes agressivos na região genital e manter relações sexuais seguras para reduzir o risco de infecção.

'Lycopersicon esculentum' é o nome científico da planta do tomate. É um membro da família Solanaceae, que também inclui pimentões, beringelas e batatas. O tomate é originário das Américas e foi cultivado por povos indígenas há milhares de anos antes de ser introduzido na Europa no século XVI. Hoje em dia, o tomate é um dos vegetais mais consumidos em todo o mundo e é apreciado por sua variedade de sabores, texturas e cores. Além disso, o tomate também é uma fonte rica em nutrientes, incluindo vitaminas A e C, potássio e licopeno, um antioxidante que pode ajudar a proteger contra doenças crônicas como câncer e doenças cardiovasculares.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Conforme a utilização em um contexto médico ou de saúde, "sementes" geralmente se referem a pequenas estruturas presentes em plantas que contêm o embrião em desenvolvimento alongado com uma pequena quantidade de nutrientes armazenados. Embora as sementes não sejam diretamente relacionadas à medicina ou saúde humana, elas desempenham um papel importante na alimentação e nutrição humanas.

Algumas sementes, como as de girassol, linhaça, chia e cânhamo, são ricas em óleos saudáveis ​​para o coração, ácidos graxos essenciais, fibras e proteínas. Essas sementes podem ser adicionadas a diversas receitas, como saladas, batidas e panelas, para aumentar seu valor nutricional.

No entanto, é importante ressaltar que algumas pessoas podem apresentar alergias ou intolerâncias a determinados tipos de sementes, o que pode causar reações adversas em indivíduos sensíveis. Além disso, as sementes crus geralmente contêm substâncias fitatadas, que podem inibir a absorção de minerais como cálcio, ferro, magnésio e zinco. Portanto, é recomendável consumi-las em quantidades moderadas e, preferencialmente, após a germinação ou o processamento mecânico, o que reduz os níveis de fitatas e facilita a digestão e a absorção dos nutrientes.

Protein isoforms are variants of a protein that are encoded by different but related genes or by alternatively spliced mRNA transcripts of the same gene. These variations can result in changes in the amino acid sequence, structure, and function of the resulting proteins. Isoforms of proteins can be produced through various mechanisms, including gene duplication, genetic mutation, and alternative splicing of pre-mRNA.

Protein isoforms are common in nature and can be found in all organisms, from bacteria to humans. They play important roles in many biological processes, such as development, differentiation, and adaptation to changing environmental conditions. In some cases, protein isoforms may have overlapping or redundant functions, while in other cases they may have distinct and even opposing functions.

Understanding the structure and function of protein isoforms is important for basic research in biology and for the development of new therapies and diagnostics in medicine. For example, changes in the expression levels or activities of specific protein isoforms have been implicated in various diseases, including cancer, neurodegenerative disorders, and cardiovascular disease. Therefore, targeting specific protein isoforms with drugs or other therapeutic interventions may offer new approaches for treating these conditions.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

La troca genética, também conhecida como edição de genes ou engenharia genética dirigida, refere-se a um grupo de tecnologias que permitem a adição, remoção ou alteração de DNA em organismos vivos com um nível de precisão muito elevado. Essas técnicas geralmente envolvem o uso de enzimas especializadas, como as chamadas "tesouras moleculares" (por exemplo, a enzima CRISPR-Cas9), para cortar o DNA em locais específicos do genoma, seguido da inserção ou reparação dos fragmentos de DNA. Isso pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula e, consequentemente, nos traços hereditários expressos por um organismo.

A troca genética tem várias aplicações potenciais em diferentes campos, como medicina, agricultura, biotecnologia e pesquisa científica. No entanto, também suscita preocupações éticas e de biossegurança, especialmente quando se trata da edição de genes em seres humanos ou organismos que possam ter impactos ambientais significativos.

Glutationa transferase (GST) é uma classe de enzimas que catalisa a transferência de grupos de moléculas de glutationa a outras moléculas, geralmente compostos tóxicos ou produtos metabólicos. Essa reação de detoxificação desintoxica os compostos nocivos e ajuda a manter o equilíbrio redox celular.

Existem vários tipos de GSTs presentes em diferentes tecidos corporais, cada um com diferentes especificidades para substratos. Elas desempenham papéis importantes na proteção contra o estresse oxidativo e a toxicidade química, incluindo a detoxificação de fármacos, produtos químicos industriais e metabólitos tóxicos produzidos pelo próprio organismo.

Alterações no nível ou atividade dessas enzimas podem estar associadas a várias condições de saúde, como doenças neurodegenerativas, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da glutationa transferase é importante para entender os mecanismos de toxicidade e desenvolver estratégias terapêuticas para tratar essas condições.

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

As proteínas de grupo de alta mobilidade (HMG, na sigla em inglês) são uma família de proteínas que se ligam ao DNA e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica. Elas são chamadas de "de alta mobilidade" porque migram rapidamente através dos geléis de electrossabão durante a electroforese devido à sua baixa massa molecular e carga líquida elevada.

Existem três subfamílias principais de proteínas HMG: HMGA, HMGB e HMGN. As proteínas HMGA (proteínas arquitetônicas do DNA) se ligam a sequências específicas de DNA em regiões de cromatina condensada e descondensada, auxiliando na organização da estrutura cromossômica e na regulação da expressão gênica. As proteínas HMGB (proteínas de ligação ao DNA de alta mobilidade) também se ligam a sequências específicas de DNA, mas são capazes de se dobrar e alongar o DNA, alterando sua estrutura e facilitando a interação com outras proteínas reguladoras. As proteínas HMGN (proteínas nucleosomais de alta mobilidade) se ligam ao nucleossomo e desestabilizam a estrutura do nucleossoma, aumentando a acessibilidade do DNA às proteínas reguladoras da transcrição.

As proteínas HMG são expressas em diferentes tecidos e estágios de desenvolvimento e desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica durante processos como a diferenciação celular, o desenvolvimento embrionário e a resposta ao estresse. Além disso, algumas proteínas HMG têm sido associadas à progressão de doenças, como o câncer, tornando-se alvos potenciais para o desenvolvimento de terapias.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Proteínas de filamentos intermediários (PFI) são um tipo de proteína estrutural que formam parte importante do citoesqueleto das células eucarióticas. Eles desempenham um papel crucial em determinar a forma e integridade celular, bem como na regulação de diversos processos celulares, tais como a divisão celular, transporte intracelular e movimento citoplasmático.

As PFI são constituídas por três classes principais: queratinas, vimentinas e desminas. Cada classe tem sua própria composição e função específicas, mas todas elas compartilham uma estrutura filamentosa flexível que lhes confere resistência e rigidez.

As queratinas são encontradas principalmente em células epiteliais e desempenham um papel importante na proteção mecânica da célula. As vimentinas são expressas em células do tecido conjuntivo e contribuem para a manutenção da integridade estrutural das células. Já as desminas são encontradas em células musculares e desempenham um papel crucial na organização dos sarcômeros, as unidades contráteis do músculo.

As PFI podem também estar associadas a diversas patologias, como doenças neurodegenerativas e cânceres, devido à sua importância estrutural e funcional nas células.

Alpha-amylase é uma enzima digestiva que quebra o amido e outros polissacarídeos complexos em moléculas menores, como maltotriose, maltosa e glucose. A alpha-amylase é produzida por vários tecidos e órgãos no corpo humano, incluindo o pâncreas e as glândulas salivares.

Existem dois tipos principais de alpha-amylase no corpo humano: alpha-amylase 1, que é produzida principalmente pelo pâncreas, e alpha-amylase 2, que é produzida principalmente pelas glândulas salivares. Estas enzimas desempenham um papel importante na digestão dos carboidratos complexos em nosso organismo.

A medição da atividade de alpha-amylase no sangue pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de certas condições clínicas, como pancreatite aguda ou crônica, obstrução do duto pancreático e fibrose cística. Valores elevados de alpha-amylase no sangue podem indicar danos ao pâncreas ou outras condições que causem a liberação excessiva da enzima no sangue.

Desculpe por o mal-entendido, mas não há uma definição médica específica para "DNA fúngico". O DNA é a molécula da herança presente em todos os organismos vivos, incluindo fungos. Portanto, quando se refere ao DNA de fungos, geralmente isso significa o material genético que constitui o genoma dos diferentes tipos de fungos.

Entretanto, às vezes as pessoas podem usar a expressão "DNA fúngico" em um contexto forense ou criminalístico, referindo-se a uma técnica de identificação de restos humanos ou evidências biológicas através da análise do DNA mitocondrial extraído de fungos que crescem em amostras de tecidos em decomposição. Essa abordagem é útil quando outros métodos de identificação, como a análise do DNA nuclear, não são viáveis devido às condições de decomposição avançada.

Por favor, me forneça mais contexto se estiver procurando por informações específicas sobre "DNA fúngico".

Na medicina, "sinais direcionadores de proteínas" referem-se a marcadores bioquímicos ou moleculares que podem ser detectados em fluidos biológicos, como sangue ou líquor cerebrospinal (CSF), para ajudar no diagnóstico, classificação e monitoramento de doenças. Esses sinais direcionadores são geralmente proteínas específicas que estão associadas a processos patológicos em andamento, como inflamação, dano tecidual ou proliferação celular anormal.

A detecção e quantificação desses sinais direcionadores de proteínas podem fornecer informações valiosas sobre a natureza e extensão da doença, bem como a resposta ao tratamento. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Antígeno prostático específico (PSA): É uma proteína produzida pela próstata que pode ser elevada em homens com câncer de próstata ou outras condições benignas, como hiperplasia prostática benigna (HPB).
2. Proteínas da fase aguda: São um grupo de proteínas sintetizadas principalmente no fígado em resposta a processos inflamatórios agudos. Exemplos incluem a proteína C-reativa (PCR), ferritina e velocidade de sedimentação de eritrócitos (VSE).
3. Autoanticorpos: São anticorpos produzidos pelo sistema imune que se ligam a proteínas ou outros componentes celulares do próprio corpo. A detecção desses autoanticorpos pode ajudar no diagnóstico de doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES) e artrite reumatoide.
4. Proteínas tumorais: São proteínas produzidas por células cancerosas que podem ser detectadas no sangue ou outros fluidos corporais. Exemplos incluem a proteína CA-125, associada ao câncer de ovário, e a proteína PSA (antigênio prostático específico), associada ao câncer de próstata.

A detecção e medição dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a presença, extensão e progressão de doenças, bem como ajudar a monitorar a resposta ao tratamento. No entanto, é importante lembrar que os resultados desses testes devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais para garantir uma avaliação precisa e completa do estado de saúde do paciente.

Mamíferos são animais vertebrados do clado Mammalia, que inclui aproximadamente 5.400 espécies vivas e extintas conhecidas. Eles são caracterizados por várias features distintivas, incluindo:

1. Glândulas mamárias: As fêmeas de todas as espécies de mamíferos produzem leite para alimentar seus filhotes recém-nascidos. Essas glândulas mamárias são uma das características definidoras do grupo.

2. Pele com pelos ou pêlos: Todos os mamíferos têm pelo menos algum tipo de cabelo ou pêlo em algum estágio de suas vidas, que pode variar em comprimento, espessura e distribuição.

3. Sistema circulatório fechado: Os mamíferos possuem um sistema circulatório completamente fechado, no qual o sangue é sempre mantido dentro de vasos sanguíneos.

4. Estrutura óssea complexa: Mamíferos geralmente têm esqueletos robustos e articulados com um crânio distinto que abriga um cérebro bem desenvolvido.

5. Dentes especializados: A maioria dos mamíferos tem dentes especializados para cortar, rasgar ou triturar alimentos, embora algumas espécies tenham perdido a capacidade de mastigar devido à dieta líquida ou à evolução parasítica.

6. Respiração pulmonar: Todos os mamíferos têm pulmões para respirarem ar e oxigenarem seu sangue.

7. Metabolismo alto: Mamíferos geralmente têm taxas metabólicas mais altas do que outros animais, o que significa que precisam se alimentar com mais frequência para manter suas funções corporais.

8. Comportamento social complexo: Embora haja exceções, muitos mamíferos apresentem comportamentos sociais complexos, incluindo cuidados parentais e hierarquias de domínio.

Existem aproximadamente 5.400 espécies vivas de mamíferos, distribuídas em sete ordens: monotremados (ornitorrincos e equidnas), marsupiais (cangurus, wallabies, wombats, coelhos-de-árvore etc.), xenartros (tatus, tamanduás, preguiças etc.), edentados (preguiças-de-três-dedos), lagomorfos (coelhos e lebres), roedores (camundongos, ratos, hamsters, porquinhos-da-índia etc.) e euterianos ou placentários (humanos, macacos, cães, gatos, vacas, cavalos, morcegos etc.).

A eletroforese em gel de ágar é um método de separação e análise de macromoléculas, como DNA, RNA ou proteínas, baseado no princípio da eletroforese. Neste método, uma matriz de gel é formada por meio de derretimento e solidificação de ágar em uma solução aquosa. A ágar é um polissacarídeo extraído de algas marinhas que possui propriedades únicas quando derreto e resfriado, criando poros alongados e uniformes na matriz sólida.

Após a formação do gel, as amostras contendo macromoléculas são carregadas em poços no topo do gel. Um campo elétrico é então aplicado ao sistema, fazendo com que as moléculas se movem através dos poros do gel devido à sua carga líquida e tamanho. As moléculas menores e mais carregadas se movem mais rapidamente através dos poros do que as moléculas maiores e menos carregadas, resultando em uma separação baseada no tamanho e carga das moléculas.

A eletroforese em gel de ágar é frequentemente usada em laboratórios de biologia molecular e genética para a análise de fragmentos de DNA ou RNA, como no caso da análise do DNA restritivo ou da detecção de mutações. Além disso, também pode ser utilizada na purificação e concentração de amostras, bem como no estudo das propriedades elétricas de biomoléculas.

Em resumo, a eletroforese em gel de ágar é uma técnica analítica que separa macromoléculas com base em seu tamanho e carga, através da migração dessas moléculas em um campo elétrico dentro de uma matriz de gel de ágar.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Carofíceas" não é um termo médico ou científico amplamente reconhecido. No entanto, parece estar relacionado com a divisão taxonômica de algas verdes conhecidas como Carophyta ou Charophyta. Essas algas incluem vários grupos, como as Charales (conhecidas como "algas-pedra" ou "carofíceas verdadeiras") e outras formas primitivas de algas verdes que são consideradas parentes próximos das plantas terrestres.

As Carophyta são organismos aquáticos fotossintéticos que geralmente vivem em ambientes de água doce. Eles desempenham um papel importante nos ecossistemas de água doce e podem ser úteis para indicar a qualidade da água. Algumas espécies de Charophyta são usadas como fontes de alimentos, especialmente em alguns países asiáticos.

Portanto, a definição médica de "Carofíceas" não existe, mas o termo está relacionado com um grupo específico de algas verdes.

Mycoplasma são um gênero de bactérias que não possuem parede celular rígida e, portanto, podem mudar facilmente de forma. Elas são consideradas as menores entre as bactérias com tamanho variando de 0,1 a 0,3 micrômetros de diâmetro. Mycoplasma é capaz de sobreviver em ambientes com poucos nutrientes e pode parasitar células humanas e animais.

Existem mais de 120 espécies conhecidas de Mycoplasma, das quais cerca de 13 são patogênicas para seres humanos. Essas bactérias podem causar uma variedade de doenças, incluindo pneumonia, infecções genitais e doenças dos olhos, articulações e sistema nervoso central.

Mycoplasma é resistente a muitos antibióticos comuns porque não possui uma parede celular rígida que seja um alvo para esses medicamentos. No entanto, alguns antibióticos, como azitromicina e doxiciclina, são eficazes contra elas.

É importante notar que a detecção de Mycoplasma pode ser desafiadora devido à sua natureza diminuta e falta de parede celular. Portanto, é necessário utilizar métodos específicos de diagnóstico, como cultura em meios especiais ou PCR, para detectar a presença dessas bactérias em amostras clínicas.

Proteínas de insetos referem-se a proteínas extraídas de diferentes espécies de insetos que são utilizadas como fonte alimentar. Estas proteínas podem ser isoladas a partir de todo o corpo do inseto ou apenas de determinados tecidos, como as alas, pernas ou ovos. As proteínas de insetos têm sido consumidas por milhões de pessoas em diferentes partes do mundo há séculos, particularmente em áreas da África, Ásia e América Central e do Sul.

Existem mais de 2.000 espécies de insetos que são consumidas regularmente como alimento, incluindo besouros, gafanhotos, formigas, vespas, cupins, grilos e minhocas. Cada inseto contém diferentes tipos e quantidades de proteínas, mas em geral, as proteínas de insetos têm um perfil nutricional semelhante às proteínas encontradas em carne, ovos e produtos lácteos. Além disso, as proteínas de insetos são ricas em aminoácidos essenciais, ferro, cálcio, zinco e outros micronutrientes importantes para a saúde humana.

As proteínas de insetos têm sido estudadas como uma possível alternativa sustentável às fontes tradicionais de proteínas animais, especialmente em resposta ao crescente interesse em dietas baseadas em plantas e à preocupação com o impacto ambiental da produção de carne. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para avaliar os riscos potenciais associados ao consumo regular de proteínas de insetos, como alergias e outros efeitos adversos na saúde humana.

As proteínas da membrana bacteriana externa (EMBPs, do inglês External Membrane Proteins) são um grupo diversificado de proteínas que se localizam na membrana externa de bactérias gram-negativas. Eles desempenham funções importantes em processos como a adesão à superfície, transporte de nutrientes, resistência a antibióticos e patogenicidade.

A membrana externa das bactérias gram-negativas é composta principalmente por lipopolissacarídeos (LPS) e proteínas. As EMBPs estão inseridas na camada de LPS e se associam à superfície da membrana externa por meio de interações com a lipid A do LPS ou outras proteínas.

Existem diferentes tipos de EMBPs, incluindo proteínas de ligação a fibrilas (FBPs), proteínas de transporte de nutrientes e proteínas envolvidas na biogênese da membrana externa. Algumas EMBPs também estão envolvidas no sistema de secreção tipo II, que é responsável pelo processamento e secretão de proteínas para fora da célula bacteriana.

As EMBPs desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias gram-negativas, pois muitas delas estão envolvidas em interações com as células hospedeiras e no processo de invasão dos tecidos. Além disso, algumas EMBPs podem ser alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos antibióticos, uma vez que eles desempenham funções essenciais na sobrevivência e virulência das bactérias.

Em termos médicos, "folhas de planta" geralmente se referem a folhas de plantas que são usadas em um contexto medicinal ou terapêutico. Essas folhas podem ser usadas frescas ou secas, dependendo do uso previsto. Elas podem ser ingeridas, inaladas, aplicadas externamente na forma de cataplasmas ou extratos, entre outros métodos.

As folhas de plantas contêm uma variedade de compostos químicos que podem ter efeitos benéficos sobre a saúde. Por exemplo, as folhas de menta contém mentol, que pode ajudar a aliviar os sintomas do resfriado comum. As folhas de dandelion, por outro lado, contêm compostos amargos que podem ajudar no processo de digestão.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de folhas de plantas como medicamento deve ser feito com cautela e sob orientação médica, pois algumas folhas de plantas podem causar reações alérgicas ou interagir com outros medicamentos. Além disso, a qualidade, a pureza e a potência das folhas de plantas podem variar significativamente dependendo da fonte e do método de preparação.

Genômica é um ramo da biologia que se concentra no estudo do genoma, que é a totalidade do material genético contida em um conjunto de cromossomos de um indivíduo ou espécie. Ela envolve o mapeamento, análise e compreensão da função e interação dos genes, bem como sua relação com outras características biológicas, como a expressão gênica e a regulação. A genômica utiliza técnicas de biologia molecular e bioinformática para analisar dados genéticos em grande escala, fornecendo informações importantes sobre a diversidade genética, evolução, doenças genéticas e desenvolvimento de organismos. Além disso, a genômica tem implicações significativas para a medicina personalizada, agricultura e biotecnologia.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

'Plasmodium falciparum' é um protozoário unicelular parasita que causa a forma mais grave e potencialmente fatal da malária em humanos, conhecida como malária cerebral. Este parasito é transmitido ao ser humano através de picadas de mosquitos infectados do género Anopheles.

O ciclo de vida do Plasmodium falciparum compreende duas fases principais: a fase extracelular, que ocorre no mosquito, e a fase intracelular, que ocorre no ser humano. Na fase extracelular, os gametócitos masculinos e femininos são ingeridos pelo mosquito durante a picada. No estômago do mosquito, esses gametócitos se fundem para formar zigótes, que por sua vez se desenvolvem em óocitos. Estes últimos produzem esporozoítos, que migram para as glândulas salivares do mosquito e são injetados no ser humano durante a próxima picada.

Na fase intracelular, os esporozoítos infectam imediatamente os hepatócitos (células do fígado) e se multiplicam rapidamente, originando merozoítos. Após um período de incubação de aproximadamente 7 a 10 dias, esses merozoítos são libertados no sangue e infectam os eritrócitos (glóbulos vermelhos). Dentro dos eritrócitos, o parasita se multiplica e eventualmente rompe a célula hospedeira, liberando novos merozoítos que infectam outros glóbulos vermelhos. Alguns destes merozoítos se diferenciam em gametócitos masculinos ou femininos, responsáveis pela transmissão do parasita de volta ao mosquito quando este pica o indivíduo infectado.

A infecção por Plasmodium falciparum pode resultar em graves complicações e, se não tratada adequadamente, pode ser fatal. Os sintomas mais comuns incluem febre, cãibras, dores de cabeça, náuseas e vômitos. O diagnóstico é geralmente confirmado por microscopia ou testes rápidos que detectam antígenos do parasita no sangue. Os tratamentos mais comuns incluem medicamentos como a artemisinina e derivados, a cloroquina e a primaquina, dependendo da sensibilidade do parasita às diferentes drogas e da gravidade da infecção. A prevenção é essencial para controlar a disseminação da malária e inclui medidas como o uso de mosquiteiros tratados com insecticida, a administração de medicamentos profiláticos e a eliminação dos locais de reprodução dos mosquitos.

Proteínas de choque térmico (HSP, do inglês Heat Shock Proteins) são proteínas altamente conservadas encontradas em células de todos os organismos vivos, desempenhando um papel crucial na proteção e manutenção da integridade celular. Elas recebem o nome de "proteínas de choque térmico" porque sua expressão geralmente é induzida por exposição a condições estressoras, como altas temperaturas, hipóxia, radiação, infecções e toxinas.

As HSPs auxiliam no processo de dobragem e montagem das proteínas, impedindo que elas se agreguem e formem estruturas anormais ou inativas. Além disso, durante situações de estresse celular, as HSPs desempenham um papel crucial na reparação e refoldamento das proteínas danificadas, bem como no processo de degradação das proteínas irreversivelmente danificadas.

Existem diferentes classes de proteínas de choque térmico, classificadas com base em seu peso molecular e funções específicas. Algumas das famílias mais conhecidas de HSPs incluem:

1. HSP70: Essas proteínas auxiliam no processo de dobragem e transporte de proteínas através da membrana mitocondrial ou do retículo endoplasmático rugoso.
2. HSP90: As proteínas HSP90 estão envolvidas em diversos processos celulares, como a regulação da atividade enzimática, o transporte de proteínas e a resposta ao estresse.
3. HSP60: Essas proteínas são encontradas principalmente no interior dos mitocôndrias e desempenham um papel importante na dobragem e montagem das proteínas mitocondriais.
4. HSP100: As proteínas HSP100 são responsáveis pela dissolução de agregados proteicos e pelo processo de reparo de proteínas danificadas.
5. Smaller HSPs (sHSPs): Essas proteínas possuem pesos moleculares menores, geralmente entre 12 a 43 kDa, e estão envolvidas na proteção das proteínas contra o agregado e no processo de refoldamento.

As proteínas de choque térmico desempenham um papel crucial em diversos processos celulares e são essenciais para a sobrevivência e adaptação às condições adversas, como o estresse térmico, o estresse oxidativo e a exposição a agentes tóxicos.

O ponto isoelétrico é um conceito em eletrólitos e em bioquímica que se refere ao pH no qual um molécula, especialmente proteínas e aminoácidos, tem carga líquida zero. Isso ocorre quando o número de grupos carregados positivamente (como os grupos aminos) é igual ao número de grupos carregados negativamente (como os grupos carboxílicos) na molécula. Em outras palavras, a molécula em questão não tem carga líquida porque a soma total dos seus cargas positivas e negativas é zero.

É importante notar que o ponto isoelétrico de uma proteína ou aminoácido depende do seu ambiente específico, como o pH e a concentração de íons no meio em que ela se encontra. Além disso, é possível calcular o ponto isoelétrico teoricamente, mas ele pode diferir do ponto isoelétrico real medido experimentalmente devido a fatores como a presença de grupos laterais ionizáveis adicionais ou interações com outras moléculas no meio.

A Região Variável de Imunoglobulina (RVI), também conhecida como região variável das imunoglobulinas, se refere à região em proteínas do sistema imune conhecidas como anticorpos que é responsável pela ligação específica a diferentes antígenos. Essa região varia de um anticorpo para outro e determina a especificidade da ligação com o antígeno.

Os anticorpos são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas, duas pesadas (H) e duas leves (L), unidas por pontes dissulfeto. Cada par de cadeias H e L forma dois domínios idênticos, chamados domínios variáveis (V) e domínios constantes (C). A região variável é formada pelos primeiros 94-110 aminoácidos da cadeia leve e os primeiros 107-116 aminoácidos da cadeia pesada.

A diversidade genética das regiões variáveis é gerada por uma combinação de diferentes genes que codificam as regiões variáveis, processos de recombinação somática e mutação somática. Isso permite que o sistema imune produza anticorpos com especificidades muito diversas para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

"Solanum tuberosum" é o nome científico da batata, um vegetal comumente consumido em todo o mundo. A batata pertence à família Solanaceae e é originária dos Andes na América do Sul. É rica em amido e é uma fonte importante de carboidratos complexos, vitaminas C e B6, potássio, manganês e fibra dietética. A batata tem diferentes variedades, tais como as batatas brancas, vermelhas, amarelas e azuis, e pode ser preparada de várias formas, incluindo assada, frita, cozida a vapor ou assada ao forno. Além disso, é frequentemente usada em pratos salgados e doces.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

A deleção de genes é um tipo de mutação genética em que uma parte ou a totalidade de um gene desaparece do cromossomo. Isto pode ocorrer devido a erros durante a recombinação genética, exposição a agentes mutagénicos ou por motivos aleatórios. A deleção de genes pode resultar em uma proteína anormal, insuficiente ou inexistente, levando a possíveis consequências fenotípicas, como doenças genéticas ou características físicas alteradas. A gravidade da deleção depende da função do gene afetado e do tamanho da região deletada. Em alguns casos, a deleção de genes pode não causar nenhum efeito visível se outras cópias do gene existirem e puderem cumprir suas funções normalmente.

O Polimorfismo de Fragmento de Restrição (RFLP, na sigla em inglês) é um método de análise de DNA que identifica variações genéticas entre indivíduos por meio do uso de enzimas de restrição para cortar o DNA em fragmentos de tamanhos específicos. Essas enzimas reconhecem e se unem a sequências específicas de nucleotídeos no DNA, chamadas sítios de restrição, e cortam o DNA nesses pontos.

As variações genéticas entre indivíduos podem resultar em diferentes comprimentos de fragmentos de DNA após a digestão com enzimas de restrição, devido à presença ou ausência de sítios de restrição em determinadas regiões do DNA. Essas variações podem ser usadas para identificar indivíduos ou para estudar a diversidade genética em populações.

O RFLP foi um método amplamente utilizado em estudos de genética e foi particularmente útil na identificação de genes associados a doenças genéticas e no perfilamento de DNA em análises forenses. No entanto, com o advento de tecnologias mais avançadas e sensíveis, como a PCR e a sequenciação de DNA de alta throughput, o uso do RFLP tem diminuído em favor desses métodos mais recentes.

Os cromossomos humanos do par 1, também conhecidos como cromossomos acrocêntricos 13, 14, e 15, são um conjunto de três pares de cromossomos na casca dos cromossomos humanos. Eles recebem o nome de "acrocêntrico" porque seus telômeros (extremidades dos cromossomos) contêm grandes satélites secundários, dando-lhes uma aparência alongada e em forma de dedo.

Os cromossomos do par 1 são essenciais para a saúde humana, pois contém genes que fornecem instruções para produzir proteínas importantes para o desenvolvimento e função normais do corpo. No entanto, os cromossomos do par 1 também estão associados a algumas condições genéticas raras, como a síndrome de Pallister-Killian e a síndrome de Warkany.

A síndrome de Pallister-Killian é causada por uma cópia extra do braço curto (p) do cromossomo 12, que geralmente ocorre durante a divisão celular pré-natal. Isso pode resultar em anormalidades físicas e desenvolvimentais, como ritidismo facial, manchas de café com leite na pele, problemas cardíacos e neurológicos, e retraso no desenvolvimento.

A síndrome de Warkany, também conhecida como síndrome da translocação Robertsoniana 13-15, é uma condição genética rara causada pela fusão dos cromossomos do par 1. Isso pode resultar em anormalidades físicas e desenvolvimentais, como ritidismo facial, problemas cardíacos e neurológicos, e retraso no desenvolvimento.

Em geral, os cromossomos do par 1 são importantes para o desenvolvimento normal do feto e qualquer anormalidade nesses cromossomos pode resultar em problemas de saúde graves.

Na medicina, a expressão "Doenças das Plantas" é geralmente referida como fitopatologia, que é um ramo da ciência dedicado ao estudo dos agentes causadores e mecanismos de doenças em plantas. Isso inclui uma variedade de patógenos, tais como fungos, bactérias, vírus, fitoplasmás, nemátodes e pragas de insetos, assim como fatores abióticos, como condições climáticas adversas, deficiências nutricionais, poluição e danos mecânicos.

As doenças das plantas podem causar sintomas variados, tais como manchas foliares, necrose, decaimento, anões, mudanças de cor, deformações, crescimento reduzido e morte da planta. Essas doenças podem ter um grande impacto na agricultura, causando perdas significativas em rendimentos e qualidade das colheitas, bem como no meio ambiente, afetando a biodiversidade e ecossistemas.

A prevenção e o controle de doenças nas plantas são geralmente alcançados por meios culturais, genéticos e químicos. Isso pode incluir a seleção de cultivares resistentes ou tolerantes às doenças, a prática de rotações de culturas, o manejo adequado da irrigação e fertilização, a eliminação de resíduos infestados e a aplicação de fungicidas, bactericidas ou outros agrotóxicos.

'Poli A' é uma abreviatura para a expressão em inglês "polycythemia vera," que é um tipo raro de transtorno mieloproliferativo. Neste distúrbio, o corpo produz excessivamente glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. A poli citemia vera pode levar a sintomas como coagulação sanguínea anormal, aumento do risco de trombose e sangramento, e em alguns casos, à transformação maligna em leucemia. O tratamento geralmente inclui procedimentos para reduzir a produção de células sanguíneas, como terapia com interferão ou hidrexiaina, além de aspirina para prevenir trombose e sangramentos. Também podem ser necessárias transfusões de sangue regulares em casos graves.

Na área da biologia molecular e genética, as "proteínas de Drosophila" geralmente se referem a proteínas estudadas e identificadas em *Drosophila melanogaster*, um organismo modelo amplamente utilizado em pesquisas. A Drosophila é uma espécie de mosca-da-fruta, e seu pequeno tamanho, geração curta, fácil manuseio e genoma relativamente simples a tornam uma escolha popular para estudos genéticos.

Muitas proteínas essenciais para processos celulares básicos foram primeiro descobertas e caracterizadas em Drosophila, incluindo proteínas envolvidas no desenvolvimento, no controle do ciclo celular, na resposta ao estresse e no envelhecimento. Além disso, a análise de mutantes de Drosophila tem desempenhado um papel crucial em desvendar os mecanismos moleculares subjacentes à doença humana, particularmente em áreas como o câncer e as neurodegenerativas.

Em resumo, "proteínas de Drosophila" são proteínas identificadas e estudadas no contexto de *Drosophila melanogaster*, que desempenham funções importantes em uma variedade de processos biológicos e fornecem insights valiosos sobre a biologia humana.

"Saccharomyces cerevisiae" é uma espécie de levedura unicelular, facultativamente anaeróbia, encontrada em ambientes como a casca de frutas e vegetais em decomposição. É também conhecida como "levedura de padeiro" ou "levedura de cerveja", pois é amplamente utilizada na indústria alimentícia para fermentação alcoólica e produção de pão.

A levedura S. cerevisiae tem um genoma relativamente pequeno e bem estudado, o que a tornou uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular, genética e bioquímica. Seu uso como organismo modelo permitiu avanços significativos no entendimento dos processos celulares básicos, incluindo o ciclo celular, reparo do DNA, expressão gênica e mecanismos de doenças humanas.

Além disso, a levedura S. cerevisiae é utilizada em aplicações industriais e biotecnológicas, como a produção de proteínas recombinantes, vacinas, fármacos e biocombustíveis. É também empregada no tratamento de doenças humanas, especialmente na terapia de substituição enzimática para tratar distúrbios metabólicos hereditários.

Em biologia celular, células híbridas são células obtidas pela fusão de duas ou mais células diferentes. Este processo é geralmente realizado em laboratórios para combinar as características genéticas e funcionais das células parentais, resultando em uma nova linhagem celular com propriedades únicas. A técnica de fusão celular é amplamente utilizada em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e genética, para estudar a expressão gênica, a regulação dos genes, a interação proteica e outros processos celulares complexos.

Um exemplo clássico de células híbridas é o resultado da fusão entre uma célula somática (comum) e um óvulo desnucleados (citoplasma contendo). O núcleo da célula somática fornece todo o material genético, enquanto o citoplasma do óvulo fornece os organelos necessários para sustentar a vida da célula híbrida recém-formada. Essa técnica é conhecida como clonagem de células somáticas e foi pioneira por Sir John Gurdon e Shinya Yamanaka, ganhadores do Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 2012.

Outro exemplo importante de células híbridas é a linhagem celular HEK 293 (Human Embryonic Kidney 293), que foi gerada pela fusão de células renais embrionárias humanas com células adenovirus transformadas. A linhagem celular HEK 293 é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas, especialmente na produção de vírus para terapia gênica e no estudo da expressão de genes heterólogos (introdução de um gene em uma célula hospedeira).

Em resumo, as células híbridas são células formadas pela fusão de duas ou mais células distintas, geralmente com propósitos de pesquisa e biotecnologia. Essas células podem ser úteis para estudar a interação entre diferentes tipos celulares, produzir proteínas recombinantes, desenvolver terapias avançadas e clonagem de animais transgênicos.

Tripanossoma cruzi é um parasita protozoário flagelado que causa a doença de Chagas, também conhecida como tripanossomiase americana. A espécie é endêmica nas Américas, particularmente em países latino-americanos. O ciclo de vida do parasita envolve dois hospedeiros: um hospedeiro vertebrado (geralmente humanos e outros mamíferos) e um invertebrado (insetos hematófagos, como a triatominae ou barbeiro-americano).

A infecção ocorre geralmente através da exposição às fezes dos insetos infectados, que entram em contato com a pele ou mucosa do hospedeiro vertebrado após a picada do inseto. O parasita pode também ser transmitido por transfusão de sangue contaminado, consumo de alimentos contaminados, exposição ocupacional (como no caso de trabalhadores da saúde), durante a gravidez (da mãe para o feto) e, em raros casos, por transplante de órgão.

A doença de Chagas apresenta duas fases: aguda e crônica. Na fase aguda, os sintomas podem ser leves ou inexistentes, mas o parasita pode ser detectado no sangue. Após alguns meses ou anos, a infecção pode evoluir para a fase crônica, que pode apresentar sintomas graves, como insuficiência cardíaca e/ou digestiva. O tratamento precoce com medicamentos específicos, como benznidazol ou nifurtimox, pode ser eficaz em eliminar o parasita e prevenir a progressão da doença. No entanto, o diagnóstico e o tratamento precoces são desafiadores, especialmente em áreas endêmicas com recursos limitados de saúde pública.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

De acordo com a definição do National Institute on Drug Abuse (NIDA), tabaco é um produto de folhas secas que contém nicotina, alcalóide altamente adictivo. O tabaco pode ser consumido por meio de cigarros, charutos, pipes, rapé, snus e outros produtos do tabaco para fumar, mascar ou sugar. A exposição à fumaça do tabaco também é considerada prejudicial à saúde.

A nicotina presente no tabaco atua como um estimulante do sistema nervoso central, aumentando a pressão arterial e o ritmo cardíaco. O uso de tabaco está associado a diversos problemas de saúde graves, incluindo doenças cardiovasculares, câncer (especialmente câncer de pulmão), doenças respiratórias crônicas e outras complicações de saúde.

A dependência da nicotina é uma forma grave de adicção que pode ser difícil de superar, mas o tratamento pode ajudar as pessoas a pararem de usar tabaco. É importante ressaltar que o uso do tabaco e a exposição à fumaça do tabaco representam sérios riscos para a saúde e podem causar danos irreversíveis ou mesmo a morte.

Los reguladores de crecimiento de las plantas (PCG, por sus siglas en inglés) son moléculas bioquímicas que desempeñan un papel crucial en el control y la coordinación del crecimiento y desarrollo de las plantas. Estos compuestos pueden ser hormonas vegetales endógenas, como la auxina, la giberelina, el ácido abscísico, la citocinina, el etileno y la brassinosteroides, o sustancias exógenas que influyen en el crecimiento de las plantas, como las fitohormonas sintéticas y los productos naturales.

Las PCG afectan diversos aspectos del crecimiento y desarrollo vegetal, incluyendo la germinación de semillas, el alargamiento celular, la división celular, la diferenciación celular, la floración, la senescencia y la muerte celular. La señalización de PCG implica una cascada de eventos bioquímicos y moleculares que comienzan con la percepción de la hormona por un receptor específico en la membrana celular o dentro del citoplasma. Esto desencadena una serie de respuestas que pueden incluir la activación o represión de genes diana, la modificación postraduccional de proteínas y la generación de segundos mensajeros.

La investigación sobre los reguladores de crecimiento de las plantas ha proporcionado importantes conocimientos sobre los mecanismos moleculares que subyacen al crecimiento y desarrollo vegetal, y ha tenido aplicaciones prácticas en la agricultura y la horticultura. Por ejemplo, el uso de reguladores sintéticos del crecimiento puede mejorar el rendimiento de los cultivos, reducir el uso de agua y fertilizantes, y aumentar la resistencia a las plagas y enfermedades. Además, la comprensión de los mecanismos de señalización de PCG puede ayudar a desarrollar estrategias para mejorar la tolerancia al estrés abiótico y el crecimiento en condiciones adversas.

Plantas tóxicas são aquelas que contêm substâncias nocivas ou venenosas capazes de causar danos à saúde humana ou animal quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com a pele. Essas substâncias podem ser encontradas em todas as partes da planta, incluindo folhas, flores, frutos, sementes e raízes. A toxicidade das plantas pode variar consideravelmente, desde irritações leves na pele até problemas graves de saúde ou mesmo morte.

A exposição às toxinas vegetais pode ocorrer acidentalmente, especialmente em crianças e animais domésticos que podem confundir as partes da planta com alimentos inofensivos. Além disso, algumas pessoas podem ingerir deliberadamente partes de plantas tóxicas por engano ou como parte de práticas tradicionais ou culturais, o que pode resultar em efeitos adversos graves na saúde.

Os sintomas da intoxicação por plantas tóxicas podem incluir náuseas, vômitos, diarréia, dor abdominal, salivação excessiva, convulsões, paralisia, coma e, em casos graves, morte. O tratamento da intoxicação por plantas tóxicas geralmente inclui medidas de suporte, como reidratação e manutenção das funções vitais, além de possível administração de antídotos específicos em casos selecionados.

Em resumo, plantas tóxicas são aquelas que contêm substâncias nocivas capazes de causar danos à saúde humana ou animal quando ingeridas, inaladas ou entram em contato com a pele. É importante manter-se informado sobre as plantas tóxicas locais e tomar medidas para evitar a exposição acidental ou deliberada a elas.

As interações hospedeiro-parasita referem-se à relação complexa e dinâmica entre um organismo parasita e o seu hospedeiro, que pode ser um animal, planta ou fungo. Neste tipo de relação, o parasita depende do hospedeiro para obter nutrientes e completar seu ciclo de vida, enquanto o hospedeiro é afetado negativamente devido à presença do parasita.

Essas interações podem variar em termos de especificidade, com alguns parasitas sendo altamente especializados e capazes de infectar apenas um determinado tipo de hospedeiro, enquanto outros podem infectar uma gama mais ampla de espécies. Além disso, as interações hospedeiro-parasita podem ser classificadas como diretas ou indiretas, dependendo se ocorrem por meio do contato direto entre os dois organismos ou por meio da modificação do ambiente.

As interações hospedeiro-parasita podem resultar em uma variedade de efeitos no hospedeiro, desde sintomas leves até a morte. Além disso, essas interações podem desempenhar um papel importante na evolução dos dois organismos envolvidos, pois o parasita pode desenvolver mecanismos para evadir o sistema imunológico do hospedeiro, enquanto o hospedeiro pode desenvolver resistência ao parasita.

Em resumo, as interações hospedeiro-parasita são relações complexas e dinâmicas entre um organismo parasita e seu hospedeiro, que podem resultar em efeitos negativos no hospedeiro e desempenhar um papel importante na evolução dos dois organismos envolvidos.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Músculos são tecidos biológicos especializados no movimento corporal e geração de força. Eles estão presentes em animais com sistemas nervosos complexos, permitindo que esses organismos se movimentem de forma controlada e precisa. Existem três tipos principais de músculos no corpo humano: esqueléticos, lisos e cardíacos.

1. Músculos Esqueléticos: Esses músculos se conectam aos ossos e permitem que o esqueleto se mova. Eles são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e geralmente funcionam em pares antagonistas, permitindo que os movimentos sejam finamente ajustados.

2. Músculos Lisos: Esses músculos estão presentes nos órgãos internos, como o trato digestivo, vasos sanguíneos e brônquios. Eles são involuntários e controlados pelo sistema nervoso autônomo, permitindo que os órgãos se contraiam e relaxem para realizar funções específicas, como a contração do músculo liso uterino durante o parto.

3. Músculo Cardíaco: Esse tipo de músculo é exclusivo do coração e permite que ele se contrai e relaxe para bombear sangue pelo corpo. O músculo cardíaco é involuntário e funciona automaticamente, embora possa ser influenciado por hormônios e outros sinais nervosos.

Em geral, os músculos são compostos de células alongadas chamadas fibras musculares, que contêm proteínas contráteis como actina e miosina. Quando essas proteínas se ligam e deslizam uma em relação à outra, a fibra muscular se contrai, gerando força e movimento.

"Sequence analysis" é um termo usado em genética e biologia molecular para descrever o processo de determinação e análise da ordem exata dos nucleotídeos (A, T, C, G) em uma sequência de DNA ou RNA. A análise de sequência pode ser usada para identificar genes, mutações e outras características importantes na genética de organismos, doenças e populações. O processo geralmente envolve a extração do DNA ou RNA, amplificação da região de interesse usando PCR (reação em cadeia da polimerase), sequenciamento do DNA e análise computacional da sequência resultante.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

Sondas de DNA são curtos segmentos de sequências de DNA ou RNA sintéticas que são utilizadas em técnicas de biologia molecular para detectar e identificar ácidos nucleicos específicos. Elas são projetadas para se hibridizar com alvos complementares em uma amostra desconhecida, através da formação de pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. Existem diferentes tipos de sondas de DNA, incluindo sondas de DNA marcadas, sondas de DNA de captura e sondas de DNA de PCR em tempo real, cada uma com suas próprias aplicações específicas em diagnóstico molecular, pesquisa e biologia molecular.

As sondas de DNA podem ser marcadas com diferentes tipos de etiquetas, como fluorescentes, radioativas ou enzimáticas, para facilitar a detecção e quantificação da hibridização com os alvos. Além disso, as sondas podem ser projetadas para detectar mutações específicas em genes, identificar organismos patogênicos ou monitorar a expressão gênica em amostras biológicas.

Em resumo, as sondas de DNA são ferramentas essenciais na detecção e análise de ácidos nucleicos, com uma ampla gama de aplicações em diferentes campos da biologia molecular e medicina.

As sequências reguladoras de ácido nucleico são trechos específicos de DNA ou RNA que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica, isto é, no controle da ativação ou inibição da transcrição de genes em determinados tipos e momentos celulares. Elas funcionam por meio do recrutamento de fatores de transcrição e outras proteínas regulatórias que se ligam a essas sequências, influenciando assim a estrutura da cromatina e o processo de transcrição dos genes vizinhos. Existem diferentes tipos de sequências reguladoras, como promotor, enhancer, silenciador e insulador, cada uma com funções específicas no controle da expressão gênica.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

As endonucleases específicas para DNA e RNA de cadeia simples são enzimas que cortam a cadeia de ácidos nucléicos em pontos específicos da sequência. Elas desempenham um papel importante em diversos processos biológicos, como o metabolismo dos ácidos nucléicos e a regulação gênica.

As endonucleases específicas para DNA são capazes de reconhecer e cortar trechos específicos de DNA dupla hélice. Algumas destas enzimas são usadas em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o clonagem molecular.

As endonucleases específicas para RNA de cadeia simples, por outro lado, cortam trechos específicos de RNA de cadeia simples. Elas desempenham um papel importante no processamento e degradação do RNA, bem como na defesa contra vírus de RNA.

Em ambos os casos, a especificidade da endonuclease é determinada pela sua estrutura tridimensional e pela sequência de aminoácidos que compõem o sítio ativo da enzima. A interação entre a endonuclease e o ácido nucléico alvo resulta em um corte preciso, o que é essencial para muitos processos biológicos importantes.

Elementos de DNA transponíveis, também conhecidos como transposões ou genes saltitantes, são trechos de DNA que podem se mover e se copiar para diferentes loci no genoma. Eles foram descobertos por Barbara McClintock em milho na década de 1940 e desde então, têm sido encontrados em todos os domínios da vida.

Existem dois tipos principais de elementos transponíveis: de DNA e de RNA. Os elementos de DNA transponíveis são compostos por uma sequência de DNA que codifica as enzimas necessárias para sua própria cópia e transposição, geralmente chamadas de transposase. Eles podem se mover diretamente de um local do genoma para outro, geralmente resultando em uma inserção aleatória no novo locus.

Os elementos de RNA transponíveis, por outro lado, são primeiro transcritos em RNA e depois retrotranspostos de volta ao DNA usando a enzima reversa-transcriptase. Eles são divididos em dois subtipos: LTR (long terminal repeat) e não-LTR. Os elementos LTR contêm sequências repetidas em seus terminais longos, enquanto os não-LTR não possuem essas sequências.

A atividade dos elementos transponíveis pode resultar em uma variedade de efeitos genéticos, incluindo mutações, rearranjos cromossômicos, e alterações na expressão gênica. Embora muitas vezes sejam considerados "genes egoístas" porque parecem não fornecer nenhum benefício ao organismo hospedeiro, eles também podem desempenhar um papel importante no processo de evolução genética.

A amplificação genética é um processo em que ocorre uma multiplicação anormal dos números de cópias de um ou mais trechos do DNA, geralmente envolvendo genes específicos. Essa alteração genética pode resultar na sobre-expressão dos genes afetados, levando a um aumento na produção de proteínas associadas a esses genes. A amplificação genética tem sido relacionada a diversos cenários biológicos, como a resistência a drogas em células tumorais e a evolução de bactérias patogênicas. No entanto, é importante notar que essa definição médica refere-se especificamente ao contexto genético e molecular, e não deve ser confundida com outros usos do termo "amplificação" em outras áreas do conhecimento.

De acordo com a definição médica, etilenos referem-se a um grupo de compostos orgânicos que contêm um ou mais grupos funcionais etileno (-C=C-). No entanto, o termo "etilenos" geralmente é usado em um contexto específico, referindo-se ao gás medicinal etileno (C2H4), também conhecido como gasolina de frutas ou etileno oxido.

O etileno é um gás incolor, insípido e sem odor, com uma massa molecular baixa e um ponto de ebulição próximo ao do ponto de fusão. É produzido naturalmente por certas frutas e vegetais em decomposição e também pode ser sintetizado industrialmente.

No contexto médico, o etileno é usado como um gás anestésico leve e analgésico para aliviar a dor durante procedimentos cirúrgicos menores. Também é usado em terapia de maturação de frutas para acelerar a maturação e melhorar a qualidade dos frutos, especialmente no caso de bananas, maçãs e abacates.

Embora o etileno seja considerado seguro quando usado em pequenas doses, a exposição prolongada ou em altas concentrações pode causar efeitos adversos na saúde humana, como irritação nos olhos, nariz e garganta, dor de cabeça, náusea e confusão mental. Portanto, é importante manusear o etileno com cuidado e seguir as orientações do fabricante para garantir a segurança durante o uso.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

As proteínas de helmintos referem-se a proteínas produzidas por organismos parasitas pertencentes ao filo Nematoda (vermes redondos) e Platyhelminthes (trematódeos e cestóides ou tênias). Estas proteínas desempenham um papel importante no ciclo de vida do helminto, auxiliando na sua sobrevivência, dispersão e infecção de hospedeiros. Algumas destas proteínas estão envolvidas em mecanismos imunomodulatórios que permitem ao parasita evadir a resposta imune do hospedeiro.

Algumas proteínas de helmintos têm sido estudadas como potenciais alvos para desenvolver vacinas e terapias contra as infecções causadas por estes parasitas. No entanto, o conhecimento sobre a estrutura e função destas proteínas ainda é limitado, sendo necessário realizar mais pesquisas neste campo para uma melhor compreensão e possíveis aplicações clínicas.

Motivo de aminoácido é um termo usado em bioquímica e estrutura proteica para se referir a uma sequência específica de aminoácidos que ocorrem repetidamente em uma proteína. Esses motivos podem ser formados por uma variedade de diferentes combinações de aminoácidos e podem desempenhar um papel importante na função e estrutura da proteína.

Alguns motivos de aminoácidos são reconhecidos por suas propriedades funcionais específicas, como a ligação de ligantes ou a catalise de reações químicas. Outros motivos podem estar relacionados à estrutura secundária da proteína, como hélices alfa ou folhas beta, e ajudar a estabilizar essas estruturas.

A identificação de motivos de aminoácidos pode ser útil para prever a função de uma proteína desconhecida ou para ajudar a classificar proteínas em famílias estruturais e funcionais relacionadas. Existem vários bancos de dados e ferramentas computacionais disponíveis para a detecção e análise de motivos de aminoácidos em proteínas.

Amilases são um grupo de enzimas que desempenham um papel importante no processamento de carboidratos, particularmente em quebrar a molécula de amido em carboidratos menores e mais simples. A amilase é produzida por vários tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o pâncreas e as glândulas salivares.

Existem três principais tipos de amilases no corpo humano: alfa-amilase, beta-amilase e gama-amilase. A alfa-amilase é a forma mais comum e é produzida principalmente pelo pâncreas e pelas glândulas salivares. Ela quebra o amido em moléculas de maltose, um carboidrato simples composto por duas moléculas de glicose.

A beta-amilase é produzida principalmente pelo intestino delgado e desdobra as moléculas de amido em moléculas de maltotriose, uma forma de carboidrato composta por três moléculas de glicose. A gama-amilase é produzida principalmente pelo fígado e desempenha um papel na regulação do metabolismo de glicogênio no corpo.

Além disso, as amilases também são usadas como marcadores diagnósticos em testes clínicos para detectar condições médicas específicas, como pancreatite e obstrução dos dutos pancreáticos. Elevados níveis de amilase no sangue ou urina podem indicar danos ao pâncreas ou outras condições médicas graves.

Eritrócitos, também conhecidos como glóbulos vermelhos, são células sanguíneas que desempenham um papel crucial no transporte de oxigênio em organismos vivos. Eles são produzidos na medula óssea e são as células sanguíneas mais abundantes no corpo humano.

A função principal dos eritrócitos é o transporte de oxigênio a partir dos pulmões para os tecidos periféricos e o transporte de dióxido de carbono dos tecidos periféricos para os pulmões, onde é eliminado. Isso é possível graças à presença de hemoglobina, uma proteína que contém ferro e dá aos eritrócitos sua cor vermelha característica.

Os eritrócitos humanos são discóides, sem núcleo e flexíveis, o que lhes permite passar facilmente pelos capilares mais pequenos do corpo. A falta de um núcleo também maximiza a quantidade de hemoglobina que podem conter, aumentando assim sua capacidade de transporte de oxigênio.

A produção de eritrócitos é regulada por vários fatores, incluindo o nível de oxigênio no sangue, a hormona eritropoietina (EPO) e outros fatores de crescimento. A anemia pode resultar de uma produção inadequada ou perda excessiva de eritrócitos, enquanto a polycythemia vera é caracterizada por níveis elevados de glóbulos vermelhos no sangue.

HMGB3, ou High Mobility Group Box 3, é uma proteína que pertence à família de proteínas HMG (High Mobility Group). A proteína HMGB3 desempenha um papel importante na regulação da transcrição genética e na reparação do DNA. Ela pode se ligar ao DNA e ajudar a moldar sua estrutura, o que por sua vez influencia a atividade dos genes. Além disso, a proteína HMGB3 também está envolvida em processos inflamatórios e imunológicos.

No entanto, é importante notar que as funções específicas da proteína HMGB3 podem variar dependendo do tecido e do contexto em que ela está presente. Alterações na expressão ou no funcionamento da proteína HMGB3 têm sido associadas a várias condições de saúde, incluindo câncer e doenças neurodegenerativas.

Espero que tenha ajudado! Se você tiver outras dúvidas ou precisar de mais informações, sinta-se à vontade para perguntar.

As actinas são proteínas globulares que desempenham um papel fundamental no processo de contrato muscular e também estão envolvidas em outros processos celulares, como a divisão celular, transporte intracelular e mudanças na forma das células. Existem vários tipos diferentes de actinas, mas as duas principais são a actina F (filamentosa) e a actina G (globular). A actina F é responsável pela formação dos feixes de actina que deslizam uns sobre os outros durante a contração muscular, enquanto a actina G está presente em pequenas concentrações em todas as células e pode se associar a outras proteínas para formar estruturas celulares. A actina é uma proteína muito conservada evolutivamente, o que significa que é semelhante em diferentes espécies, desde bactérias até humanos.

Cluster analysis, ou análise por conglomerados em português, é um método de análise de dados não supervisionado utilizado na estatística e ciência de dados. A análise por conglomerados tem como objetivo agrupar observações ou variáveis que sejam semelhantes entre si em termos de suas características ou propriedades comuns. Esses grupos formados são chamados de "conglomerados" ou "clusters".

Existem diferentes técnicas e algoritmos para realizar a análise por conglomerados, como o método de ligação hierárquica (aglomerative hierarchical clustering), k-means, DBSCAN, entre outros. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de dados e da questão de pesquisa em análise.

A análise por conglomerados é amplamente utilizada em diferentes campos, como biologia, genética, marketing, finanças, ciências sociais e outros. Ela pode ajudar a identificar padrões e estruturas ocultas nos dados, facilitando a interpretação e a tomada de decisões informadas. Além disso, ela é frequentemente usada em conjunto com outras técnicas de análise de dados, como análise de componentes principais (Principal Component Analysis - PCA) e redução de dimensionalidade, para obter insights ainda mais robustos e precisos.

A definição médica de "Matemática" não é apropriada, visto que a Matemática é geralmente considerada como uma ciência exacta e não uma disciplina relacionada com a saúde ou medicina. Contudo, a Matemática é frequentemente aplicada em muitas áreas da medicina e saúde pública, incluindo a análise estatística de dados clínicos, modelação matemática de sistemas biológicos, e o desenvolvimento de algoritmos para processamento de imagens médicas.

Em resumo, Matemática não é uma disciplina médica em si, mas é frequentemente usada em muitas áreas da medicina e saúde pública.

Em genética, um códon é uma sequência específica de três nucleotídeos em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) que codifica para um aminoácido específico ou instrui a parada da tradução durante o processo de síntese de proteínas. Existem 64 códons possíveis, dos quais 61 codificam aminoácidos e três codificam sinais para interromper a tradução (os chamados códons de parada ou nonsense). A tabela que associa cada códon a um aminoácido ou sinal é conhecida como o código genético universal.

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

O DNA Espaçador Ribossomal (DER) refere-se às sequências repetitivas e não codificantes de DNA localizadas entre os genes que compõem os clusters de genes ribossomais em organismos prokaryoticos e eukaryoticos. Esses genes são responsáveis pela produção de RNA ribossomal (rRNA), uma componente essencial do ribossomo, onde ocorre a síntese proteica.

Os clusters de genes ribossomais contêm genes codificantes para diferentes tipos de rRNA, separados uns dos outros por sequências de DNA espacador. Essas sequências de DER não são transcritas e podem variar em tamanho entre diferentes espécies, sendo particularmente longas em alguns eukaryoticos.

Além disso, o DER pode conter elementos regulatórios que controlam a expressão dos genes ribossomais vizinhos, além de ser um local comum para a ocorrência de mutações genéticas. A análise do DNA espacador ribossomal tem sido útil em estudos filogenéticos e sistemáticos, pois as sequências de DER podem variar entre diferentes espécies e até mesmo entre populações da mesma espécie.

Os antígenos LY (também conhecidos como antígenos leucócitos) são marcadores proteicos encontrados na superfície de glóbulos brancos (leucócitos), especialmente os neutrófilos. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando a identificar e destruir patógenos invasores. Existem diferentes sistemas de classificação para esses antígenos, mas o mais comum é o sistema de nomenclatura proposto pela Sociedade Internacional de Transfusão Sanguínea (ISBT).

Existem dois principais grupos de antígenos LY: os antígenos LY1, LY2, LY3, LY4, LY5 e LY6 estão presentes em todos os leucócitos; enquanto os antígenos LY7, LY9, LY10, LY11 e outros estão restritos a determinados subconjuntos de células brancas do sangue.

A variação nos antígenos LY pode resultar em diferentes fenótipos imunológicos, o que é clinicamente relevante na transfusão sanguínea e no transplante de órgãos. A incompatibilidade entre os antígenos do doador e do receptor pode provocar uma resposta imune adversa, levando a complicações como febre, rejeição aguda ou outras reações indesejáveis.

Por isso, o conhecimento dos diferentes antígenos LY e sua distribuição em diferentes populações é crucial para garantir a compatibilidade adequada entre doadores e receptores em procedimentos clínicos que envolvam transfusões ou transplantes.

As queratinas são um tipo específico de proteínas fibrosas estruturais que desempenham um papel fundamental na formação de estruturas rigides e resistentes em organismos vivos, especialmente nos tecidos epiteliais. Elas fazem parte da chamada "matriz cornificada" e são os principais constituintes dos cabelos, unhas, cascos, pêlos e penas de mamíferos, aves e répteis, assim como das escamas de peixes e anfíbios.

As queratinas são conhecidas por sua resistência à tracção, à compressão e à degradação enzimática, o que as torna ideais para proporcionar proteção mecânica aos tecidos epiteliais expostos ao ambiente externo. Além disso, elas também desempenham um papel importante na regulação da diferenciação celular e no controle do crescimento e desenvolvimento dos tecidos em que estão presentes.

Existem mais de 50 tipos diferentes de queratinas, que se classificam em dois grupos principais: queratinas de tipo I (acidófilas) e queratinas de tipo II (basófilas). As queratinas de tipo I são geralmente mais pequenas e menos solúveis em água do que as queratinas de tipo II, e ambos os tipos se associam entre si para formar filamentos intermediários de queratina (FIK), que são as unidades estruturais básicas das fibras de queratina.

As alterações na expressão e função das queratinas têm sido associadas a diversas doenças humanas, incluindo vários tipos de câncer, especialmente do trato respiratório e da pele. Além disso, mutações em genes que codificam queratinas também podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas raras, como a epidermólise bolhosa e a síndrome de Papillon-Lefèvre.

Em genética, um rearranjo gênico refere-se a um tipo de mutação estrutural que ocorre quando há uma alteração na ordem, número ou orientação dos genes ou segmentos de DNA em um cromossomo. Esses rearranjos podem resultar em ganho, perda ou alteração da expressão gênica, levando potencialmente a fenótipos anormais ou doenças genéticas. Existem diferentes tipos de rearranjos gênicos, incluindo inversões, translocações, deleções e duplicações. A ocorrência desses eventos é frequentemente associada a processos naturais como a recombinação meiótica ou à exposição a agentes genotóxicos que induzem danos ao DNA.

"Dedos de Zinco" é um termo informal e não é uma definição médica amplamente reconhecida ou utilizada em literatura médica. No entanto, às vezes as pessoas usam isso para descrever a coloração amarela ou amarelenta das unhas devido ao uso de suplementos de zinco em doses excessivas. O zinco pode acumular-se sob as unhas, causando alterações na cor e textura. Este é um sinal incomum e geralmente reversível após a interrupção do suplemento de zinco em excesso.

A genética populacional é um subcampo da genética que estuda a distribuição e variação dos genes, a frequência allelíca e a estrutura genética de populações naturais de organismos. Ela abrange conceitos como deriva genética, seleção natural, fluxo gênico, mutação, endogamia, divergência e equilíbrio de Hardy-Weinberg. A genética populacional tem aplicações em diversas áreas, como conservação de espécies ameaçadas, melhoramento genético de plantas e animais domesticados, medicina e antropologia.

"Dictyostelium" é um género de protistas unicelulares que se encontram no solo e que, sob condições desfavoráveis, podem agregar-se em grupos para formarem estruturas multicelulares mais complexas. Estes organismos são frequentemente utilizados como modelos de estudo em biologia do desenvolvimento e em estudos de interacções hospedeiro-patógeno, uma vez que apresentam características tanto de células individuais como de tecidos multicelulares. O género Dictyostelium inclui várias espécies, sendo a mais estudada a Dictyostelium discoideum. A sua capacidade de mudar entre um estilo de vida unicelular e pluricelular faz deles um assunto de interesse em estudos evolutivos e de biologia celular.

Na genética, a "composição de bases" refere-se à proporção relativa ou quantidade de cada tipo de base nitrogenada (adenina, timina, guanina e citosina) em um trecho específico de DNA ou RNA. Essas quatro bases são as unidades fundamentais que formam a "escada" da estrutura do DNA dupla hélice, onde a adenina se emparelha com a timina e a guanina se emparelha com a citosina. A composição de bases pode ser expressa como uma porcentagem ou número de cada base em relação ao total de bases presentes no trecho estudado. Essa informação é importante em diversas áreas da genética e biologia molecular, como no estudo da evolução, filogenia, função gênica e doenças genéticas.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Endonucleases são enzimas que cortam a cadeia de DNA ou RNA em pontos específicos ao longo da molécula, em oposição às exonucleases, que removem nucleotídeos do extremo da cadeia. As endonucleases desempenham papéis importantes em diversos processos biológicos, como recombinação genética, reparo de DNA e apoptose. Elas podem ser classificadas com base no tipo de ligação química que realizam durante o corte, sendo as mais comuns as que cortam a ligação fosfodiéster entre dois nucleotídeos adjacentes. Algumas endonucleases requerem a presença de uma sequência específica de nucleotídeos como alvo para o corte, enquanto outras podem cortar em locais menos específicos ao longo da molécula de DNA ou RNA.

Conexinas são proteínas transmembranares que desempenham um papel fundamental na formação de canais intercelulares conhecidos como uniões comunicantes (UCs). As UCs permitem a comunicação e o fluxo direto de moléculas entre citoplasmas de células adjacentes, desempenhando um papel crucial em vários processos fisiológicos, como a propagação do impulso elétrico nos neurônios, a regulação do crescimento e diferenciação celular, e o controle do volume e composição iônica dos tecidos.

Existem vários tipos de conexinas em diferentes tecidos e espécies, mas todas elas apresentam uma estrutura similar, com quatro domínios transmembranares, dois domínios citoplasmáticos curtos e dois longos, e um domínio extracelular que é responsável pela formação dos canais intercelulares. As conexinas são sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso e transportadas para a membrana plasmática, onde se organizam em hexâmeros chamados conexons. Dois conexons de células adjacentes podem se unir para formar uma UC, permitindo a comunicação entre as células.

As mutações nos genes que codificam as conexinas podem levar a diversas doenças humanas, como surdez hereditária, distrofia miotônica e câncer. Além disso, o papel das conexinas na comunicação intercelular tem implicações importantes para a compreensão de processos patológicos como a inflamação e a doença cardiovascular.

Os ácidos indolacéticos (AIA) são um tipo de composto orgânico que ocorre naturalmente em plantas. Eles desempenham um papel importante na defesa das plantas contra patógenos e pragas, bem como no crescimento e desenvolvimento das plantas.

O AIA mais comum é o ácido indol-3-acético (IAA), que é sintetizado a partir do aminoácido triptofano por meio de um complexo processo enzimático. O IAA atua como um hormônio vegetal, desempenhando diversas funções fisiológicas nas plantas, tais como a promoção do crescimento das raízes e caules, o alongamento celular, a diferenciação de tecidos e a resposta à luz.

Além disso, os ácidos indolacéticos também estão envolvidos no processo de germinação de sementes, na floração das plantas e na resposta às feridas causadas por pragas ou patógenos. Em resposta a essas ameaças, as plantas podem aumentar a produção de AIA, o que pode ajudar a inibir o crescimento dos patógenos e atrair agentes de controle biológico, tais como fungos benéficos ou predadores naturais de pragas.

Em resumo, os ácidos indolacéticos são um tipo importante de composto orgânico que desempenham diversas funções fisiológicas nas plantas, incluindo a promoção do crescimento e desenvolvimento, a resposta à luz e às feridas, e a defesa contra patógenos e pragas.

Receptores imunológicos são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que desempenham um papel crucial na resposta do sistema imune a patógenos, substâncias estranhas e moléculas próprias alteradas. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a uma variedade de ligantes, incluindo antígenos, citocinas, quimiocinas e outras moléculas envolvidas na regulação da resposta imune.

Existem diferentes tipos de receptores imunológicos, cada um com funções específicas:

1. Receptores de antígenos: São encontrados principalmente em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles reconhecem e se ligam a peptídeos ou proteínas estranhas apresentadas por moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células infectadas ou tumorais, desencadeando uma resposta imune adaptativa.

2. Receptores de citocinas: São encontrados em diversos tipos de células e participam da regulação da resposta imune. Eles se ligam a citocinas, moléculas solúveis que atuam como sinais comunicativos entre as células do sistema imune. A ligação dos receptores de citocinas às suas respectivas citocinas desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que resultam em mudanças no comportamento e na função celular.

3. Receptores de quimiocinas: São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a quimiocinas, pequenas moléculas que desempenham um papel crucial na orientação do tráfego celular durante a resposta imune. A ligação dos receptores de quimiocinas às suas respectivas quimiocinas induz a mobilização e migração das células imunes para os locais de inflamação ou infecção.

4. Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs): São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como macrófagos e neutrófilos. Eles se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes em microrganismos invasores, desencadeando uma resposta imune inflamatória. Exemplos de PRRs incluem receptores toll-like (TLRs), receptores NOD-like (NLRs) e receptores RIG-I-como (RLRs).

5. Receptores Fc: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos, mastócitos e linfócitos B. Eles se ligam a anticorpos unidos a patógenos ou células infectadas, induzindo a fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC) ou liberação de mediadores químicos inflamatórios.

6. Receptores de citocinas: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a citocinas secretadas por outras células imunes, modulando a resposta imune e a diferenciação celular. Exemplos de receptores de citocinas incluem receptores do fator de necrose tumoral (TNF), receptores interleucina-1 (IL-1) e receptores interferon (IFN).

7. Receptores de morte: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a ligandos de morte expressos por células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) e limitando a disseminação da infecção ou do câncer. Exemplos de receptores de morte incluem Fas (CD95), TRAIL-R1/2 (DR4/5) e receptor de necrose tumoral (TNFR).

8. Receptores complementares: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a fragmentos do complemento (C3b, C4b) depositados sobre patógenos ou células infectadas, promovendo a fagocitose e a destruição dos alvos imunológicos. Exemplos de receptores complementares incluem CR1 (CD35), CR2 (CD21) e CR3 (CD11b/CD18).

9. Receptores quiméricos: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles são constituídos por uma região extracelular que reconhece antígenos específicos e uma região intracelular que transmite sinais de ativação ou tolerância imunológica. Exemplos de receptores quiméricos incluem TCR (receptor de células T) e BCMA (receptor de células B).

10. Receptores reguladores: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles modulam a atividade dos receptores quiméricos, promovendo ou inibindo a resposta imunológica. Exemplos de receptores reguladores incluem CTLA-4 (coinibidor do receptor de células T) e PD-1 (inibidor da proliferação de células T).

Em resumo, os receptores imunológicos são moléculas que desempenham um papel fundamental na detecção e resposta a estímulos internos ou externos ao organismo. Eles podem ser classificados em diferentes categorias, conforme sua localização celular, função e mecanismo de ativação. A compreensão dos receptores imunológicos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e diagnósticas em diversas áreas da medicina, como a imunologia, a infeciologia, a oncologia e a transplantação.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Histones são proteínes altamente alcalinas e ricas em arginina e lisina encontradas no núcleo das células eucariontes. Elas servem como componentes principais dos nucleossomos, que são as unidades básicas da estrutura cromossômica nos eucariotos. Histones são responsáveis por compactar o DNA em uma estrutura organizada e facilitar a condensação do DNA durante a divisão celular. Além disso, histones desempenham um papel importante na regulação da expressão gênica ao se ligarem a diferentes modificadores epigenéticos, como metilação e acetilação, que influenciam o nível de transcrição do DNA.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

'Processamento Alternativo' é um termo usado em neurologia e psicologia para descrever a capacidade do cérebro de processar informações ou estímulos utilizando diferentes rotas ou mecanismos, especialmente quando as vias regulares estão danificadas ou não funcionam corretamente. Isso pode ocorrer em indivíduos com deficiências sensoriais, transtornos do neurodesenvolvimento ou lesões cerebrais.

Nos casos de deficiência visual, por exemplo, as pessoas podem desenvolver habilidades de processamento alternativo para obter informações do ambiente circundante por meio da audição, tato ou outros sentidos. Algumas pessoas com surdez podem usar a leitura labial, o processamento auditivo residual ou outras estratégias de compensação para compreender melhor o discurso e o ambiente sonoro.

Em geral, o processamento alternativo envolve a reorganização funcional do cérebro para permitir que as pessoas desenvolvam novas habilidades ou compensem as deficiências, o que pode ser um processo contínuo e adaptativo ao longo do tempo.

Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).

1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.

2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.

3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.

4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.

Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

"Xenopus" é um género de anfíbios anuros da família Pipidae, que inclui várias espécies de rãs africanas conhecidas vulgarmente como "rãs-de-lago". A espécie mais comum e estudada é a Xenopus laevis, originária da África Austral. Estes anfíbios são utilizados frequentemente em pesquisas científicas, particularmente em biologia do desenvolvimento, devido à sua fertilização externa e óvulos grandes que facilitam o estudo. Além disso, o seu genoma foi sequenciado, tornando-os ainda mais úteis para a investigação científica.

Em suma, "Xenopus" refere-se a um género de rãs africanas de grande utilidade em pesquisas biológicas, devido às suas características reprodutivas e genéticas.

A mutagênese insercional é um tipo específico de mutação genética induzida por agentes externos, como retrovírus ou transposões (elementos genéticos móveis), que introduzem seu próprio material genético em locais aleatórios do genoma hospedeiro. Esse processo geralmente resulta na inativação ou alteração da expressão dos genes em que ocorre a inserção, uma vez que pode interromper a sequência de DNA necessária para a produção de proteínas funcionais ou afetar a regulação da transcrição gênica.

Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas genéticas e biológicas, especialmente no mapeamento e clonagem de genes, bem como no estudo dos mecanismos moleculares que controlam a expressão gênica. Além disso, a mutagênese insercional tem sido empregada no desenvolvimento de modelos animais para estudar doenças humanas e avaliar a segurança e eficácia de terapias genéticas. No entanto, é importante ressaltar que essa abordagem também pode levar à ocorrência de efeitos indesejados ou inesperados, especialmente se os elementos inseridos interferirem com genes essenciais para a sobrevivência ou função normal dos organismos.

'Especificidade do substrato' é um termo usado em farmacologia e bioquímica para descrever a capacidade de uma enzima ou proteína de se ligar e catalisar apenas determinados substratos, excluindo outros que são semelhantes mas não exatamente os mesmos. Isso significa que a enzima tem alta especificidade para seu substrato particular, o que permite que as reações bioquímicas sejam reguladas e controladas de forma eficiente no organismo vivo.

Em outras palavras, a especificidade do substrato é a habilidade de uma enzima em distinguir um substrato de outros compostos semelhantes, o que garante que as reações químicas ocorram apenas entre os substratos corretos e suas enzimas correspondentes. Essa especificidade é determinada pela estrutura tridimensional da enzima e do substrato, e pelo reconhecimento molecular entre eles.

A especificidade do substrato pode ser classificada como absoluta ou relativa. A especificidade absoluta ocorre quando uma enzima catalisa apenas um único substrato, enquanto a especificidade relativa permite que a enzima atue sobre um grupo de substratos semelhantes, mas com preferência por um em particular.

Em resumo, a especificidade do substrato é uma propriedade importante das enzimas que garante a eficiência e a precisão das reações bioquímicas no corpo humano.

"Caenorhabditis elegans" é um tipo de nemátodo, ou verme redondo, que é frequentemente usado em estudos de biologia e genética. Ele mede aproximadamente 1 milímetro de comprimento e tem um ciclo de vida relativamente curto, o que o torna uma espécie conveniente para pesquisas laboratoriais.

Além disso, "C. elegans" é um organismo modelo importante porque seu corpo contém apenas aproximadamente 1.000 células e sua anatomia é bem compreendida. Todos os indivíduos machos desta espécie possuem exatamente 1.031 células no estado adulto, enquanto as fêmeas têm 959 células. Além disso, o genoma de "C. elegans" foi completamente sequenciado, o que permite aos pesquisadores estudar sua genética com precisão.

Outra vantagem do uso de "C. elegans" em pesquisas é seu curto tempo de geração e sua capacidade de se reproduzir por partenogênese, o que significa que as fêmeas podem produzir embriões sem a necessidade de fertilização masculina. Isso permite aos pesquisadores criar populações geneticamente uniformes rapidamente e facilmente.

"C. elegans" é frequentemente usado em estudos de desenvolvimento, neurobiologia, aprendizado e memória, doenças humanas e outras áreas da biologia. Sua simplicidade e fácil manipulação o tornam uma importante ferramenta de pesquisa em biologia molecular e celular.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Cricetinae é uma subfamília de roedores da família Cricetidae, que inclui vários gêneros e espécies conhecidas popularmente como hamsters. Esses animais são originários de diferentes partes do mundo, especialmente da Eurásia. Geralmente, eles possuem um corpo alongado, com pernas curtas e uma cauda curta. Além disso, apresentam bolsas guarnecidas de pêlos em suas bochechas, que utilizam para armazenar e transportar alimentos.

A subfamília Cricetinae é dividida em diversos gêneros, como Cricticus (hamsters-comuns), Phodopus (hamsters-anões), y Cansumys (hamsters-chinês). Esses animais variam em tamanho e aparência, mas geralmente possuem hábitos noturnos e são onívoros, alimentando-se de sementes, frutas, insetos e outros itens disponíveis em seu habitat natural.

Além disso, os hamsters são animais populares como animais de estimação, devido à sua natureza dócil e à facilidade de cuidado em cativeiro. No entanto, é importante ressaltar que eles precisam de um ambiente adequado para viver, com uma gaiola espaçosa, rica em brinquedos e outros estímulos, além de uma dieta balanceada e cuidados regulares de saúde.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

A família multigênica da globina, no genoma humano, por exemplo, tem 12 membros que codificam mioglobina e várias cadeias de α ... Essa família se originou por duplicação de um gene ancestral de globina em um ancestral dos gnatostomados (vertebrados). ... Há exemplos de neofuncionalização, como na família dos peixes Nototheniidae, na qual houve uma mutação de um gene digestivo ...
Membros genéticos de uma família multigênica ou famílias multigênicas dentro de superfamílias existem em diferentes cromossomos ... Se os genes de uma família de genes codificam proteínas, o termo família de proteínas é frequentemente usado de maneira análoga ... Uma família de genes é um conjunto de vários genes semelhantes, formados pela duplicação de um único gene original e geralmente ... Alelos mutantes que se espalham em uma família de genes em direção à homogeneidade são o mesmo processo de um alelo vantajoso ...
Um exemplo é a família de oncogenes RAS: quando os códons 12, 13 ou 61 são mutados, o produto codificado por esses genes é uma ... Isso se deve à natureza multigênica da doença, determinada, por sua vez, pelo grande número de vias envolvidas no controle ... CDK4 é um gene que codifica uma enzima membro da família quinase dependente de ciclina (CDK) e foi originalmente clonado das ...
A família Viperidae (Filo Chordata, Classe Reptilia), as famosas víboras, constitui um dos mais notáveis grupos de serpentes do ... Análise filogenética multigênica de pitvipers, com comentários sobre sua biogeografia. Biology of the Vipers , v. 9, p. 3-110, ... 2014) A grande maioria das serpentes da família Viperidae são caracterizadas pela presença da fosseta loreal, da dentição com ... As víboras são caracterizadas pelo seu complexo mecanismo de inoculação de veneno e nesta família estão as serpentes causais da ...

No FAQ disponível com os "família multigênica"

No imagens disponível com os "família multigênica"