Fibrinogênio
Produtos de Degradação da Fibrina e do Fibrinogênio
Fibrina
Fibrinopeptídeo B
Fibrinopeptídeo A
Plaquetas
Glicoproteínas da Membrana de Plaquetas
Agregação Plaquetária
Coagulação Sanguínea
Tempo de Trombina
Receptores de Fibrinogênio
Complexo Glicoproteico GPIIb-IIIa de Plaquetas
Transtornos da Coagulação Sanguínea
Testes de Coagulação Sanguínea
Fibrinolisina
Hemostasia
Adesividade Plaquetária
Fator XIII
Ancrod
Retração do Coágulo
Batroxobina
Ativação Plaquetária
Tempo de Protrombina
Difosfato de Adenosina
Viscosidade Sanguínea
Fatores de Coagulação Sanguínea
Plasminogênio
Coagulação Intravascular Disseminada
Fator de von Willebrand
Fator VII
Proteína C-Reativa
Sequência de Aminoácidos
Trombastenia
Hemostáticos
Dados de Sequência Molecular
Ligação Proteica
Tempo de Tromboplastina Parcial
alfa 2-Antiplasmina
Antitrombina III
Fragmentos de Peptídeos
Fator XIIIa
Marcadores Biológicos
Fibronectinas
Eletroforese em Gel de Poliacrilamida
Albumina Sérica
Proteínas Sanguíneas
Sítios de Ligação
Transtornos Hemorrágicos
Hirudinas
Fatores de Risco
Ativador de Plasminogênio Tecidual
Nefelometria e Turbidimetria
Substâncias Macromoleculares
Fibrinogênio é uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo humano. É sintetizada pelo fígado e desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. Quando ativada, a protease trombina converte o fibrinogênio em fibrina, que então forma um retículo tridimensional insolúvel conhecido como coágulo. Esse processo é essencial para a hemostasia, ou seja, a parada do sangramento de vasos sanguíneos lesados. A medição do nível de fibrinogênio no sangue pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de distúrbios hemorrágicos e coagulopatias.
Afibrinogenemia é uma condição genética rara que afeta a coagulação sanguínea. A palavra "afibrinogenemia" significa a ausência total ou quase total de fibrinogênio no sangue. O fibrinogênio é uma proteína importante na formação de coágulos sanguíneos, pois é convertido em fibrina durante o processo de coagulação.
Quando ocorre a afibrinogenemia, o corpo não consegue formar coágulos sanguíneos adequadamente, o que pode levar a sangramentos prolongados e espontâneos em diferentes partes do corpo. As hemorragias podem ocorrer em qualquer local, mas geralmente afetam as articulações, mucosas (como nariz, boca e intestinos) e a pele. Em casos graves, os sangramentos podem ser perigosos para a vida, especialmente se ocorrerem em órgãos vitais como o cérebro ou pulmões.
A afibrinogenemia é herdada de forma autossômica recessiva, o que significa que um indivíduo deve receber uma cópia afetada do gene responsável por esta condição de cada pai para desenvolver a doença. As pessoas com apenas uma cópia afetada do gene (portadores) geralmente não apresentam sintomas, mas podem transmitir a condição a seus filhos.
O diagnóstico da afibrinogenemia geralmente é confirmado por meio de exames de coagulação sanguínea, como o tempo de tromboplastina parcial ativada (aPTT) e o tempo de trombina (TT), que estarão prolongados. Além disso, os níveis séricos de fibrinogênio serão baixos ou indetectáveis. O tratamento geralmente consiste em administração de concentrado de fibrinogênio ou plasma fresco congelado para controlar hemorragias e prevenir complicações. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos antifibrinolíticos, como a aminocapróico ou a tranexâmica, para reduzir a perda de sangue.
Os Produtos de Degradação da Fibrina (PDF) e do Fibrinogênio (PDFg) são fragmentos resultantes da degradação enzimática dessas proteínas, que desempenham um papel fundamental na hemostasia e na coagulação sanguínea. A fibrina e o fibrinogênio são clivados por enzimas proteolíticas, como a plasmina, durante os processos de fibrinólise e fibrinogenólise, respectivamente.
A fibrinólise é o processo pelo qual a fibrina, após formar um trombo, é degradada em fragmentos menores, permitindo assim a dissolução do coágulo sanguíneo e a restauração da fluidez normal do sangue. Já a fibrinogenólise é o processo no qual o fibrinogênio é clivado em peptídeos menores, alterando suas propriedades funcionais.
Os principais PDF e PDFg são classificados em diferentes grupos, de acordo com seus tamanhos e estruturas:
1. PDF (D e E): São fragmentos resultantes da clivagem da fibrina por plasmina. O PDF D é formado após a remoção dos pêptidos D e E do monômero de fibrina, enquanto o PDF E é gerado pela separação dos pêptidos E da fibrina polimerizada.
2. PDF (X, Y, Z): São fragmentos resultantes da clivagem do fibrinogênio por plasmina ou outras proteases. O PDF X é formado após a remoção dos pêptidos A e B do fibrinogênio, enquanto o PDF Y é gerado pela separação dos fragmentos D e E da molécula de fibrinogênio. O PDF Z é um peptídeo menor formado a partir do fragmento E.
Os PDF e PDFg têm papéis importantes na hemostasia, coagulação sanguínea, inflamação e respostas imunes. Alterações em seus níveis ou estruturas podem estar associadas a diversos distúrbios hemorrágicos e trombóticos, como a doença de von Willebrand, deficiência de fator XIII e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, os PDF e PDFg são frequentemente usados como marcadores diagnósticos e prognósticos em diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e infecções.
Fibrina é uma proteína solúvel do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na coagulação sanguínea. É formada a partir da proteína fibrinogênio durante o processo de coagulação, quando a enzima trombina cliva o fibrinogênio em dois fragmentos, resultando no libertação de fibrina monomérica. Esses monómeros se polimerizam espontaneamente para formar um retículo tridimensional insolúvel, conhecido como trombo ou coágulo sanguíneo.
A formação de fibrina é essencial para a hemostase (cessação do sangramento) e também desempenha um papel na cicatrização de feridas, fornecendo uma matriz estrutural para o recrutamento e proliferação de células envolvidas no processo de cura. No entanto, a formação excessiva ou persistente de fibrina pode contribuir para doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
O fibrinopeptídio B é um pequeno fragmento de proteína que é liberado durante a formação de fibrina, um componente essencial na coagulação sanguínea. A fibrina é formada a partir do fibrinogênio, uma proteína plasmática, por meio da ação da enzima trombina. Esse processo envolve a remoção de dois peptídeos, o fibrinopeptídio A e o fibrinopeptídio B, dos extremos N-terminais das cadeias de polipéptidos do fibrinogênio.
A medição do nível de fibrinopeptídio B no sangue pode ser útil como um marcador para avaliar a ativação da coagulação e o processo de trombose em alguns transtornos hemorrágicos e trombóticos, como infarto do miocárdio, trombose venosa profunda e embolia pulmonar. No entanto, é importante notar que a interpretação dos níveis de fibrinopeptídio B deve ser feita com cautela, levando em consideração outros fatores clínicos e laboratoriais relevantes.
Fibrinopeptide A (FPA) é um peptído de baixo peso molecular que é liberado durante a formação de fibrina no processo de coagulação sanguínea. É um marcador específico e sensível da ativação da trombina e, portanto, desempenha um papel importante na hemostase e trombose.
A trombina converte o fibrinogênio em fibrina durante a coagulação sanguínea. No processo, duas moléculas de FPA são clivadas e liberadas do fibrinogênio monômero. A medição da concentração de FPA no sangue pode fornecer informações sobre o estado de ativação da coagulação sanguínea e é útil em pesquisas e em situações clínicas especiais, como avaliar a resposta à terapia anticoagulante ou diagnosticar coagulopatias congênitas.
Na medicina, as plaquetas, também conhecidas como trombócitos, são pequenos fragmentos celulares sem núcleo que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea. Eles são produzidos no tecido ósseo por células chamadas megacariócitos e têm uma vida útil curta de aproximadamente 7 a 10 dias.
A função principal das plaquetas é ajudar a controlar o sangramento em caso de lesão vascular. Quando um vaso sanguíneo é danificado, as plaquetas se agregam no local do dano e formam um coágulo sanguíneo para impedir a perda excessiva de sangue. Além disso, as plaquetas também desempenham um papel na reparação dos tecidos vasculares danificados e na liberação de vários mediadores bioquímicos que participam da resposta inflamatória e do processo de cura.
Uma contagem baixa de plaquetas no sangue, conhecida como trombocitopenia, pode aumentar o risco de hemorragias e sangramentos excessivos. Por outro lado, um número elevado de plaquetas, chamado trombocitose, pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos anormais, levando a condições como trombose e embolia. Portanto, é importante manter um equilíbrio adequado no número de plaquetas no sangue para garantir uma coagulação normal e prevenir complicações relacionadas à saúde.
As glicoproteínas da membrana de plaquetas são um tipo específico de proteínas encontradas na membrana das plaquetas sanguíneas, que desempenham um papel crucial em processos hemostáticos e trombóticos. Elas estão envolvidas em diversas funções importantes, como a adesão e agregação das plaquetas no local de lesões vasculares, assim como na ativação e regulação da cascata de coagulação sanguínea.
Existem vários tipos diferentes de glicoproteínas de membrana de plaquetas, mas algumas das mais bem estudadas incluem:
1. GP Ib-IX-V complexo: Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga ao fator de von Willebrand (vWF) e à colágeno no local da lesão vascular, o que inicia a adesão das plaquetas ao subendotélio.
2. GP IIb-IIIa (integrina αIIbβ3): Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga a fibrinogênio, fator von Willebrand e vários outros ligantes, o que promove a agregação das plaquetas e formação do trombo.
3. GP VI: Este é um receptor de superfície de plaqueta que se liga ao colágeno, o que também contribui para a adesão e ativação das plaquetas.
As glicoproteínas da membrana de plaquetas são alvo de importantes fármacos antiplaquetários, como o abciximab (ReoPro), um anticorpo monoclonal que se liga e inibe a GP IIb-IIIa, e o tirofiban (Aggrastat), um peptídeo sintético que também inibe a GP IIb-IIIa. Estes fármacos são frequentemente usados no tratamento de doenças cardiovasculares, como a síndrome coronariana aguda e o infarto do miocárdio.
Agregação plaquetária é o processo em que as plaquetas sanguíneas se unem entre si, formando agregados. Esses agregados podem ajudar a formar coágulos sanguíneos e a parar hemorragias quando houver danos nos vasos sanguíneos.
A agregação plaquetária é desencadeada por diversos estímulos, incluindo substâncias presentes no interior dos vasos sanguíneos expostas após um dano vascular, tais como colágeno e fator de von Willebrand. Além disso, as plaquetas também podem ser ativadas por substâncias presentes no sangue, como trombina, ADP (difosfato de adenosina) e tromboxano A2.
A agregação plaquetária é um processo complexo envolvendo uma série de eventos bioquímicos e estruturais que ocorrem nas membranas das plaquetas. Esses eventos incluem a liberação de grânulos plaquetares, a exposição de fosfolipídios procoagulantes na membrana plaquetária e a formação de filamentos de actina que permitem a extensão de pseudópodos e a interação com outras plaquetas.
A agregação plaquetária desregulada pode contribuir para doenças trombóticas, como aterosclerose e trombose venosa profunda, bem como para hemorragias anormais em indivíduos com transtornos hemostáticos. Portanto, o equilíbrio adequado da agregação plaquetária é crucial para manter a integridade vascular e prevenir tanto trombose como hemorragia excessivas.
A coagulação sanguínea, também conhecida como hemostase, é um processo complexo e fundamental envolvendo a conversão do líquido sangue em um gel sólido (chamado coágulo) para interromper o fluxo sanguíneo e promover a cicatrização de uma lesão vascular. Isso é essencial para prevenir hemorragias excessivas e manter a integridade do sistema circulatório. A coagulação sanguínea é regulada por uma delicada balance entre os sistemas de coagulação e fibrinólise, que promovem a formação e dissolução dos coágulos, respectivamente.
O processo de coagulação sanguínea pode ser dividido em três fases principais:
1. Iniciação: Quando ocorre uma lesão vascular, os fatores de coagulação são ativados e começam a converter a protrombina (fator II) em trombina (fator IIa), que por sua vez converte o fibrinogênio (um solúvel glicoproteína plasmática) em fibrina (uma insolúvel proteína de rede).
2. Amplificação: A ativação da trombina leva a um ciclo de reações que amplifica a formação do coágulo, envolvendo a ativação adicional de vários fatores de coagulação e a conversão do fator V em seu estado ativo (fator Va).
3. Propagação: A trombina e o fator Va ativam o complexo protrombinase, que consiste no fator Xa e na membrana fosfolipídica, levando à rápida geração de mais trombina e, consequentemente, à formação de uma rede tridimensional de fibrina.
A coagulação sanguínea é controlada por mecanismos intrínsecos e extrínsecos. O caminho intrínseco é iniciado pela exposição da superfície das células endoteliais lesadas, o que leva à ativação do fator XII (Hageman). O caminho extrínseco é desencadeado pela liberação de fator tissular (FT) após a lesão vascular. O FT se liga ao fator VII e ativa-o, levando à formação do complexo FT/VIIa, que ativa o fator X e inicia a cascata de coagulação.
A dissolução do coágulo é mediada pela plasmina, uma protease sérica que cliva a fibrina em fragmentos solúveis menores. A ativação da plasmina é regulada por activadores e inibidores de plasminogênio, como o uroquinase (uPA) e o PAI-1 (inibidor do activador do plasminogênio tipo 1), respectivamente.
A coagulação sanguínea desempenha um papel crucial na hemostasia e em várias condições patológicas, como trombose e hemorragia. O equilíbrio entre a formação do coágulo e a sua dissolução é essencial para manter a homeostase.
Trombina é um termo médico que se refere a uma enzima proteolítica activa, também conhecida como fator IIa, que desempenha um papel crucial no processo de coagulação sanguínea. A trombina é formada a partir do seu precursor inactivo, a protrombina, através da activação por outras enzimas da cascata de coagulação.
A função principal da trombina é converter o fibrinogénio em fibrina, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A fibrina forma uma rede tridimensional que ajuda a reforçar e estabilizar o coágulo, impedindo assim a perda excessiva de sangue. Além disso, a trombina também atua como um potente estimulador da proliferação e migração das células endoteliais, contribuindo para a reparação e regeneração dos tecidos lesados.
No entanto, uma activação excessiva ou inadequada da trombina pode levar ao desenvolvimento de doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, que podem ser graves e potencialmente fatais. Portanto, o equilíbrio adequado da atividade da trombina é essencial para manter a homeostase hemostática e prevenir as complicações tromboembólicas.
O Tempo de Trombina (TT) é um parâmetro laboratorial utilizado na avaliação da coagulação sanguínea. Ele mensura o tempo necessário para a formação de um coágulo após a adição de trombina, uma enzima que converte o fibrinogênio em fibrina durante o processo de coagulação. O TT é expresso em segundos e seu valor normal varia entre 10-20 segundos, dependendo do método de medição e dos padrões de cada laboratório.
Este teste é útil na avaliação da eficácia da terapêutica anticoagulante, especialmente no monitoramento da terapia com heparina não fracionada. Alterações no TT podem indicar um risco aumentado de coagulação ou hemorragia, dependendo do contexto clínico e dos resultados de outros exames de coagulação, como o Tempo de Protrombina (TP) e a Contagem de Plaquetas.
É importante ressaltar que outros fatores, como a idade avançada, insuficiência renal ou hepática, desidratação e uso de medicamentos, podem influenciar nos resultados do TT e devem ser levados em consideração na interpretação dos mesmos.
Os Receptores de Fibrinogênio são proteínas encontradas na superfície de células, especialmente de leucócitos e plaquetas, que se ligam especificamente ao fibrinogênio, uma proteína solúvel presente no plasma sanguíneo. Essa interação desempenha um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a hemostasia (parada do sangramento), inflamação e reparo tecidual.
Existem diferentes tipos de receptores de fibrinogênio, sendo o mais conhecido o Receptor Integrina αMβ2 (também chamado de CD11b/CD18 ou Mac-1), presente principalmente em neutrófilos e monócitos. Outros receptores importantes incluem os Receptores de Fibrinogênio Glicoproteína Ib (GPIb) e IIa (GPIIa), encontrados nas plaquetas, que desempenham um papel central na adesão e ativação das plaquetas durante a hemostasia.
A ligação do fibrinogênio a esses receptores estimula diversas respostas celulares, como a ativação, agregação e quimiotaxia (migração) das células envolvidas. Dessa forma, os Receptores de Fibrinogênio desempenham um papel fundamental na regulação dos processos fisiológicos mencionados acima e estão associados a diversas patologias, como trombose, inflamação crônica e câncer.
O complexo glicoproteico GPIIb-IIIa de plaquetas, também conhecido como integrina alfa IIb beta 3 ou receptor de fibrinogênio, é um importante componente na regulação da agregação e ativação das plaquetas. Esse complexo glicoproteico está presente na membrana plasmática das plaquetas e desempenha um papel crucial na resposta hemostática normal, permitindo a interação entre as plaquetas e o fibrinogênio, uma proteína envolvida no processo de coagulação sanguínea.
Após a ativação das plaquetas, o complexo GPIIb-IIIa sofre alterações conformacionais que lhe permitem se ligar aos fragmentos arginina-glicina-ácido aspártico (RGD) presentes no fibrinogênio e outros ligantes, como o vitronectina e o von Willebrand factor. Essa ligação promove a agregação das plaquetas e a formação do trombo, auxiliando na hemostasia e na reparação de feridas vasculares. No entanto, uma ativação excessiva ou inadequada desse complexo pode contribuir para o desenvolvimento de doenças trombóticas e cardiovasculares.
Transtornos da Coagulação Sanguínea, também conhecidos como coagulopatias, se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade do sangue em coagular-se ou formar um coágulo sanguíneo. Normalmente, o sistema de coagulação sanguínea é uma resposta complexa e bem regulada do corpo para prevenir hemorragias excessivas após uma lesão vascular. No entanto, em indivíduos com transtornos da coagulação, este processo pode ser alterado, resultando em sangramentos excessivos ou trombose (formação de coágulos sanguíneos indesejados).
Existem vários tipos de transtornos da coagulação, incluindo:
1. Deficiências congênitas de fatores de coagulação: São condições hereditárias em que o corpo não produz ou produz quantidades insuficientes de um ou mais fatores de coagulação sanguínea, como o déficit de fator VIII (hemofilia A) e o déficit de fator IX (hemofilia B).
2. Transtornos adquiridos da coagulação: São condições desenvolvidas ao longo da vida devido a outras doenças, medicamentos ou fatores ambientais. Alguns exemplos incluem a deficiência de vitamina K, causada por má absorção intestinal ou uso de anticoagulantes; coagulação intravascular disseminada (CID), uma complicação grave de várias condições médicas que leva à ativação excessiva do sistema de coagulação; e trombocitopenia induzida por heparina, um tipo raro de reação adversa aos medicamentos que ocorre em alguns indivíduos tratados com heparina.
3. Transtornos da fibrinólise: São condições que afetam a capacidade do corpo de dissolver coágulos sanguíneos após a formação. Alguns exemplos incluem a deficiência congênita de alfa-1 antitripsina, uma proteína que regula a atividade da enzima plasmina, e o déficit de proteínas C e S, que são importantes inibidores da coagulação.
4. Transtornos da hemostasia: São condições que afetam a capacidade do sangue de coagular e parar o sangramento. Alguns exemplos incluem a trombocitopenia, uma diminuição no número de plaquetas; a trombocitose, um aumento no número de plaquetas; e as porvas, um grupo de doenças raras que afetam os vasos sanguíneos.
O tratamento dos transtornos da coagulação depende do tipo específico de condição e pode incluir a administração de fatores de coagulação, medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos, transfusões de sangue ou plaquetas, e cirurgia. É importante que as pessoas com transtornos da coagulação sejam acompanhadas por um médico especialista em hemostasia e trombose para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações.
Fibrinólise é o processo pelo qual um coágulo sanguíneo se dissolve. É catalisado por enzimas chamadas plasminogénio ativador, que convertem a proteína fibrina em fragmentos menores. Esses fragmentos são então removidos do corpo, restaurando o fluxo sanguíneo normal. A fibrinólise é uma parte importante da cascata de coagulação e é essencial para a manutenção da homeostase hemostática. O desequilíbrio na fibrinólise pode resultar em doenças, como trombose ou hemorragia.
Os Testes de Coagulação Sanguínea são um grupo de exames laboratoriais que avaliam a capacidade do sangue em coagular-se (formar coágulos) e na dissolução dos coágulos formados, um processo conhecido como fibrinólise. Esses testes são usados para avaliar a integridade da cascata de coagulação, identificar distúrbios hemorrágicos ou trombóticos e monitorar o tratamento com anticoagulantes.
Existem diferentes tipos de testes de coagulação sanguínea, sendo os mais comuns:
1. Tempo de Sangramento (TS): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo após uma pequena incisão na pele. É frequentemente usado como um teste geral de hemostasia e para monitorar o tratamento com antiplaquetários.
2. Tempo de Tromboplastina Parcialmente Activada (TPTA ou aPTT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via intrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação VIII, IX, XI e XII, além de monitorar o tratamento com anticoagulantes como heparina.
3. Tempo de Tromboplastina Total (TT ou PT): mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em plasma sanguíneo, após a adição de um reagente que ativa a via extrínseca da cascata de coagulação. É usado para avaliar a função dos fatores de coagulação II, V, VII e X, além de monitorar o tratamento com antivitaminas K (como warfarina).
4. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo. Baixos níveis de fibrinogênio podem indicar um risco aumentado de hemorragia.
5. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis de D-dímero podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
6. Teste de Ativador do Plasminogênio do Trombina (tPA): mede a atividade da plasmina, uma enzima responsável pela dissolução dos coágulos sanguíneos. Baixos níveis de atividade plasmática podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
7. Teste de Inibidor da Ativadora do Plasminogênio do Trombina (PAI-1): mede a atividade do inibidor da plasmina, uma proteína que regula a atividade da plasmina. Elevados níveis de PAI-1 podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
8. Teste de Fator de Hess: mede a capacidade do sangue para coagular e formar um coágulo sólido. Baixos níveis de atividade podem indicar um risco aumentado de hemorragia.
9. Teste de Tempo de Tromboplastina Parcialmente Ativada (aPTT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
10. Teste de Tempo de Protrombina (PT): mede o tempo necessário para a formação do coágulo sanguíneo em resposta à ativação da cascata de coagulação por meio da via extrínseca. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
11. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de hemorragia, enquanto elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
12. Teste de D-Dímero: mede a presença de fragmentos de fibrina no sangue, que são formados durante a dissolução do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
13. Teste de Antitrombina III: mede a concentração de antitrombina III no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
14. Teste de Proteína C: mede a concentração de proteína C no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
15. Teste de Proteína S: mede a concentração de proteína S no sangue, uma proteína importante para a inibição da coagulação sanguínea. Baixos níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
16. Teste de Fator V de Leiden: detecta mutações no gene do fator V, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.
17. Teste de Protrombina G20210A: detecta mutações no gene da protrombina, que podem aumentar o risco de trombose ou embolia.
18. Teste de Homocisteína: mede a concentração de homocisteína no sangue, um aminoácido que pode aumentar o risco de trombose ou embolia em altas concentrações.
19. Teste de Fibrinogênio: mede a concentração de fibrinogênio no sangue, uma proteína importante para a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar um risco aumentado de trombose ou embolia.
20. Teste de D-dímero: detecta a presença de D-dímero no sangue, um fragmento de fibrina que é liberado durante a formação do coágulo sanguíneo. Elevados níveis podem indicar uma trombose ou embolia ativa ou recente.
É importante ressaltar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com a história clínica do paciente, pois não há um único fator responsável pela formação de trombos ou embolias. Além disso, é importante lembrar que a presença de um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá uma trombose ou embolia, mas sim que ela está em maior risco do que outras pessoas sem esse fator.
Desculpe por qualquer inconveniência, mas a palavra "Fibrinolisina" não é amplamente utilizada em medicina ou biologia modernas. Em vez disso, o termo "fibrinólise" geralmente é usado para se referir ao processo de dissolver coágulos sanguíneos existentes por meio da ativação de enzimas que descomponem a fibrina, uma proteína presente nos coágulos.
A enzima responsável pela maior parte do processo de fibrinólise é a chamada "plasminogênio", que, quando ativada, torna-se "plasmina". A plasmina age dissolvendo os coágulos sanguíneos ao quebrar as ligações entre as fibrinas.
Se desejar, posso fornecer mais informações sobre o processo de fibrinólise ou quaisquer outras áreas relacionadas à saúde e medicina.
Hemostasis é um processo fisiológico complexo que ocorre no corpo para impedir a perda excessiva de sangue após uma lesão vascular. Consiste em uma cascata de eventos que envolvem vasoconstrição, formação de trombina e ativação de plaquetas, resultando na formação de um trombo para preencher a lacuna da lesão e impedir o sangramento adicional. Posteriormente, ocorre a fase de dissolução do trombo, ou fibrinolise, restaurando a permeabilidade vascular. A hemostasia é essencial para manter a integridade do sistema circulatório e promover a cicatrização adequada das feridas.
A adesividade plaquetária refere-se à capacidade das plaquetas sanguíneas de se agregarem e se aderirem às lesões do endotélio vascular, processo essencial na hemostasia primária e na trombose. A adesividade plaquetária é mediada por interações entre receptores de superfície das plaquetas e ligantes presentes no local da lesão. Esses ligantes incluem colágeno, fibrinogênio e von Willebrand factor. A avaliação da adesividade plaquetária pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças hemorrágicas e trombóticas.
Fator XIII, também conhecido como fibrinostabilizante ou transglutaminase tissular, é uma proteína complexa envolvida no processo de coagulação sanguínea. Ele desempenha um papel fundamental na conversão do fibrinogênio em fibrina e na estabilização da massa de fibrina formada durante a hemostasia.
A ativação do Fator XIII é iniciada pelo contato com o trombina, que converte-o em seu estado ativo, o Fator XIIIa. O Fator XIIIa catalisa a formação de ligações covalentes entre as moléculas de fibrina, aumentando sua resistência à degradação enzimática e fortalecendo a malha da rede fibrinosa. Essa etapa é crucial para garantir a integridade estrutural do trombo e prevenir hemorragias excessivas.
Uma deficiência congênita no Fator XIII pode resultar em um distúrbio raro denominado "deficiência de Fator XIII", que se manifesta clinicamente por sangramentos prolongados, hematomas recorrentes e aumento do risco de hemorragias intracranianas. A deficiência adquirida em Fator XIII pode ser observada em certas condições patológicas, como cirrose avançada ou disfunção hepática grave, bem como em indivíduos tratados com determinados medicamentos anticoagulantes ou trombolíticos.
Ancrod é uma enzima proteolítica derivada da secreção salival de sucuris (serpentes da família Viperidae). Também é conhecido como "destranina" ou "fator venoso." Ancrod atua como anticoagulante, pois escova a superfície dos fatores de coagulação sanguínea e diminui sua capacidade de formar um coágulo.
Tradicionalmente, ancrod tem sido usado no tratamento da trombose venosa profunda e em pacientes com risco elevado de tromboembolismo venoso. No entanto, o uso clínico de ancrod é limitado devido aos seus efeitos adversos potenciais, como hemorragia e alergias.
Em anos recentes, o interesse em ancrod tem ressurgido no contexto do tratamento da doença cardiovascular e da trombose associada à COVID-19. No entanto, ainda são necessários mais estudos para determinar sua segurança e eficácia nessas áreas.
A retração do coágulo é um processo natural que ocorre durante a formação de coágulos sanguíneos. Ele consiste na redução do volume e tamanho do coágulo, graças à contração das plaquetas e da proteína fibrina nele contidas. Essa retração permite a formação de um coágulo mais firme e estável, que se desprende facilmente dos vasos sanguíneos e é menos propenso a se dissolver precocemente. Além disso, a retração do coágulo também contribui para a liberação de substâncias que promovem a cicatrização e a reparação tecidual no local da lesão vascular. No entanto, em certas situações clínicas, como em pacientes com deficiências hemorrágicas ou aqueles que recebem anticoagulantes, a retracção do coágulo pode estar diminuída ou ausente, o que pode levar a complicações hemorrágicas e prolongar o tempo de recuperação.
Batroxobina é um trombin-like snake venom fração, um tipo de enzima encontrada no veneno da víbora-marrom-da-selva (Bitis arvalis neuwiedi). É utilizado em medicina humana como um agente anticoagulante e fibrinolítico, o que significa que ele previne a formação de coágulos sanguíneos e dissolve os já existentes.
A batroxobina age inibindo a trombina, uma enzima importante na cascata de coagulação sanguínea, o que impede a conversão da fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos. Além disso, a batroxobina também possui atividade fibrinolítica, o que significa que ela pode desintegrar os coágulos sanguíneos existentes por meio da activação do plasminogênio em plasma.
A batroxobina é usada no tratamento de trombose venosa profunda, embolia pulmonar e outras condições associadas à trombose e aterosclerose. No entanto, seu uso está associado a um risco aumentado de hemorragia, especialmente em pacientes com disfunção plaquetária ou coagulopatias subjacentes.
A ativação plaquetária é um processo complexo envolvendo a alteração das plaquetas (também conhecidas como trombócitos) de seu estado inato e inativo para um estado ativo e aderente. Essas células sanguíneas pequenas desempenham um papel crucial na hemostasia, ou seja, a parada do sangramento, através da formação de coágulos sanguíneos.
Quando o endotélio (a camada interna dos vasos sanguíneos) é lesado, fatores de coagulação e substâncias químicas são expostos, levando à ativação das plaquetas. Esse processo inclui a exposição de receptores de superfície nas plaquetas que permitem a sua agregação e formação de um coágulo sanguíneo. Além disso, as plaquetas ativadas secretam substâncias como serotonina, ADP (adenosina difosfato) e tromboxano A2, que por sua vez promovem ainda mais a ativação e agregação de outras plaquetas.
A ativação plaquetária desempenha um papel importante em doenças como trombose, tromboembolismo e aterosclerose. Medir a ativação plaquetária pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.
O Tempo de Protrombina (TP) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo que leva para a formação de um coágulo em uma amostra de sangue após a adição de um reagente chamado tauroxaxénico dextrossulfato (TH) ou outros similares. Esse exame é usado como um marcador da atividade da via extrínseca e common pathway do sistema de coagulação sanguínea. O TP é frequentemente usado em conjunto com o Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPa) para avaliar a hemostasia e diagnosticar e monitorar distúrbios da coagulação, como a deficiência de fator de coagulação ou o uso de anticoagulantes. O resultado do TP é expresso em segundos e comparado com um padrão de referência para determinar se está dentro dos limites normais ou fora deles.
O difosfato de adenosina, também conhecido como ATP (do inglês, Adenosine Triphosphate), é um nucleótido fundamental para a transferência de energia nas células vivas. Ele consiste em uma molécula de adenosina unida a três grupos fosfato.
Na sua forma completa, o ATP contém três grupos fosfato ligados um ao outro por ligações aniônicas altamente energéticas. Quando uma dessas ligações é quebrada, libera-se energia que pode ser aproveitada pelas células para realizar trabalho, como a contração muscular ou o transporte ativo de moléculas através de membranas celulares.
O ATP é constantemente sintetizado e desfosforilado em reações metabólicas que ocorrem nas células, permitindo assim a transferência e armazenamento de energia de forma eficiente. Além disso, o ATP também atua como um importante regulador da atividade enzimática e das vias de sinalização celular.
Em termos médicos, a viscosidade sanguínea refere-se à medida da resistência interna do sangue à fluxuidade ou capacidade de fluir. É determinada pela quantidade e tamanho das proteínas plasmáticas, número e tamanho dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) e outros fatores como a temperatura. O aumento da viscosidade sanguínea pode dificultar o fluxo sanguíneo, resultando em uma diminuição do fornecimento de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos, bem como um possível aumento na pressão arterial. Além disso, um sangue muito viscoso pode levar ao risco aumentado de trombose e outras complicações cardiovasculares.
Os fatores de coagulação sanguínea, também conhecidos como fatores de coagulação ou fatores de coagulopatia, se referem a um grupo de proteínas plasmáticas que desempenham um papel crucial na cascata de coagulação do sangue. Esses fatores trabalham em conjunto para converter o fator de coagulação II (protrombina) em trombina, a qual então converte o fibrinogênio em fibrina, formando um coágulo sólido.
Existem doze fatores de coagulação conhecidos, designados como Fator I (fibrinogênio) a Fator XII (precalicreína), além do calcio e do fosfolipídio, que também são necessários para o processo. Cada fator depende da ativação por outro fator ou complexo enzimático na cascata de coagulação, geralmente como resultado de uma lesão vascular que expõe o sangue ao tecido subjacente.
As deficiências congénitas ou adquiridas em qualquer um desses fatores podem levar a distúrbios hemorrágicos, como a hemofilia A (deficiência de Fator VIII) e a hemofilia B (deficiência de Fator IX). Além disso, certos medicamentos, como anticoagulantes orais, podem interferir no funcionamento dos fatores de coagulação, aumentando o risco de sangramento.
Plasminogénio é uma proteína inativa presente no plasma sanguíneo e outros tecidos do corpo. Ele é a forma inativa do plasmín, uma enzima importante na fase de dissolução da cascata de coagulação sanguínea. O plasminogénio se torna ativo quando ativado por enzimas específicas, como a tPA (activador do plasminogénio tecidual) ou uroquinase, que convertem o plasminogénio em plasmín. O plasmín é responsável pela degradação dos fatores de coagulação e outras proteínas da matriz extracelular, como as fibrinas, presentes nas tromboses sanguíneas. Dessa forma, o sistema plasmínico desempenha um papel fundamental na manutenção do equilíbrio hemostático e em processos de reparo tecidual e remodelação.
A Coagulação Intravascular Disseminada (CID) é uma complicação potencialmente fatal que ocorre quando o sistema de coagulação sanguínea se torna hiperativo, resultando em formação excessiva de coágulos sanguíneos em vasos pequenos por todo o corpo. Esses coágulos podem acabar consumindo os fatores de coagulação e as plaquetas, levando a um risco aumentado de hemorragia. A CID pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo infecções graves, traumatismos, complicações durante a gravidez ou parto, câncer e outras condições médicas graves. É importante que a CID seja diagnosticada e tratada o mais rapidamente possível para prevenir danos graves a órgãos e aumentar as chances de recuperação.
Oligopeptídeos são pequenas cadeias de aminoácidos unidas por ligações peptídicas, geralmente contendo entre 2 a 10 aminoácidos. Eles diferem dos polipeptídeos e proteínas, que contêm longas cadeias de aminoácidos com mais de 10 unidades. Os oligopeptídeos podem ser formados naturalmente durante a digestão de proteínas no organismo ou sintetizados artificialmente para uso em diversas aplicações, como medicamentos e suplementos nutricionais. Alguns exemplos de oligopeptídeos incluem dipeptídeos (como aspartame), tripeptídeos (como glutationa) e tetrapeptídeos (como thyrotropina-releasing hormone).
O fator de von Willebrand é uma proteína multimérica presente no plasma sanguíneo e em células endoteliais que desempenha um papel crucial na hemostasia, o processo fisiológico responsável pela parada do sangramento. Ele foi descoberto por Erik Adolf von Willebrand, um médico finlandês, em 1926.
A proteína é composta de vários domínios funcionais que atuam independentemente ou cooperativamente para promover a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular, bem como na estabilização e transporte do fator VIII, um componente essencial da cascata de coagulação.
O déficit ou disfunção do fator de von Willebrand pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária denominada doença de von Willebrand, que se manifesta clinicamente por sangramentos anormais, variando desde hematomas e episódios epistaxis leves até hemorragias mais graves, como sangramento gastrointestinal ou menstrual abundante. A doença de von Willebrand é classificada em diferentes tipos e subtipos, dependendo da gravidade dos sinais clínicos e das alterações laboratoriais relacionadas à proteína.
Em resumo, o fator de von Willebrand é uma proteína multifuncional do plasma sanguíneo que desempenha um papel fundamental na hemostasia, promovendo a adesão e agregação das plaquetas no local do dano vascular e contribuindo para a estabilização do fator VIII. Sua deficiência ou disfunção pode resultar em uma condição hemorrágica hereditária conhecida como doença de von Willebrand.
Fator VII, também conhecido como proconvertina ou F VII, é uma proteína essencial na cascata da coagulação sanguínea. Ele é uma serina protease que se origina do fígado e circula no sangue em sua forma inativa. Quando ativada, o Fator VII desempenha um papel crucial na conversão dos fatores IX e X em suas formas ativas, respectivamente Fator IXa e Fator Xa, levando à formação do trombina e, posteriormente, ao processo de coagulação. A deficiência ou disfunção do Fator VII pode resultar em um distúrbio hemorrágico conhecido como deficiência de Fator VII, que é caracterizado por sangramentos prolongados e difíceis de controlar.
Trombose é um distúrbio circulatório que ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma em um vaso sanguíneo e bloqueia parcial ou totalmente a passagem de sangue. Isso pode acontecer em qualquer parte do sistema circulatório, mas é mais comum em veias profundas das pernas (trombose venosa), pés ou braços. Também pode ocorrer em artérias, particularmente após um evento cardiovascular, como um ataque cardíaco ou um acidente vascular cerebral.
Os coágulos sanguíneos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo lesões vasculares, alterações na composição do sangue e estase sanguínea (quando o fluxo sanguíneo é muito lento ou está parado). Além disso, certos fatores de risco podem aumentar a probabilidade de uma pessoa desenvolver trombose, como idade avançada, obesidade, tabagismo, gravidez, uso de contraceptivos hormonais e doenças que afetam a coagulação sanguínea ou o sistema circulatório.
Os sintomas da trombose variam dependendo da localização e gravidade do coágulo. Em geral, podem incluir dor, rigidez, calor, vermelhidão e inchaço na região afetada. Em casos graves, a trombose pode levar a complicações potencialmente perigosas para a vida, como embolia pulmonar (quando um pedaço do coágulo se desprende e viaja para os pulmões) ou infarto do miocárdio (quando o coágulo bloqueia o fluxo sanguíneo para o coração).
O tratamento da trombose geralmente inclui medicamentos anticoagulantes, tais como heparina e warfarina, que ajudam a impedir a formação de novos coágulos e dissolver os coágulos existentes. Em alguns casos, procedimentos cirúrgicos, como a trombectomia, podem ser necessários para remover o coágulo. A prevenção da trombose inclui práticas saudáveis, como manter um peso saudável, exercitar-se regularmente e evitar ficar sentado ou deitado por longos períodos de tempo.
Proteína C-reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda produzida no fígado em resposta a infecções, inflamações e trauma tecidual. Ela é um marcador sensível de fase aguda usado na avaliação de doenças inflamatórias e/ou infecciosas. Os níveis séricos de PCR podem aumentar dentro de algumas horas após o início da infecção ou inflamação e retornam ao normal quando a condição é resolvida. A PCR não especifica a causa subjacente da doença, mas seus níveis elevados podem indicar a presença de algum tipo de processo patológico ativo no corpo. É importante notar que outros fatores também podem afetar os níveis de PCR, incluindo tabagismo, obesidade e doenças hepáticas.
Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.
A trombastenia é um distúrbio hemorrágico hereditário causado por um déficit funcional ou quantitativo nas plaquetas, os componentes sanguíneos responsáveis pela coagulação. Existem três tipos principais de trombastenia:
1. Trombastenia de Glanzmann: É causada por uma deficiência na proteína plaquetária IIb/IIIa, o que impede a formação de complexos necessários para a agregação plaquetária. Os indivíduos afetados apresentam sangramentos prolongados e excessivos, púrpura, hematomas e mucosorragias.
2. Trombastenia de Bernard-Soulier: É causada por uma deficiência na proteína GpIb/IX/V, o que leva a um defeito na adesão plaquetária aos vasos sanguíneos e uma agregação plaquetária anormal. Os indivíduos afetados apresentam sangramentos prolongados e excessivos, púrpura, hematomas e mucosorragias.
3. Trombastenia hereditária: É causada por uma deficiência na proteína plaquetária von Willebrand, o que leva a um defeito na adesão plaquetária aos vasos sanguíneos e uma agregação plaquetária anormal. Os indivíduos afetados apresentam sangramentos prolongados e excessivos, púrpura, hematomas e mucosorragias.
O tratamento da trombastenia geralmente inclui medidas de controle de sangramento, como transfusões de plaquetas ou concentrados de fator de von Willebrand, e medicamentos que ajudam a coagulação sanguínea, como desmopressina (DDAVP) e ácido tranexâmico. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos para estimular a produção de plaquetas, como romiplostim ou eltrombopag.
Hemostáticos são substâncias ou medicamentos que ajudam a deter o sangramento ou a coagulação do sangue. Eles funcionam promovendo a agregação das plaquetas e estimulando a formação de um tampão para fechar a ferida. Alguns hemostáticos naturais incluem vitamina K, cálcio e proteínas do sangue. Existem também hemostáticos sintéticos disponíveis, como pastilhas, esponjas ou gel que podem ser aplicados diretamente na ferida para ajudar a parar o sangramento. É importante notar que alguns hemostáticos podem ter efeitos colaterais e devem ser usados com cuidado, especialmente em pessoas com problemas de coagulação sanguínea ou que estão tomando anticoagulantes.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.
Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:
1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.
2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).
3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.
4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.
5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.
Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.
O Tempo de Tromboplastina Parcial (TPT ou aPTT, do inglês Activated Partial Thromboplastin Time) é um exame de coagulação sanguínea que mede o tempo necessário para a formação de um coágulo no plasma sanguíneo quando são adicionados caolino (silicato de alumínio) e calcário (calcio), os quais ativam as proteínas da via intrínseca e common da cascata de coagulação.
Este teste é usado para avaliar a integridade e a funcionalidade da via intrínseca e common do sistema de coagulação, detectar possíveis deficiências ou distúrbios relacionados à coagulação sanguínea, como déficits de fatores de coagulação, presença de anticoagulantes naturais ou medicamentosos (como o Heparina), e monitorar a terapia anticoagulante.
Valores normais do TPT geralmente variam entre 25-35 segundos, mas podem variar ligeiramente dependendo do método laboratorial utilizado. Resultados além desse intervalo podem indicar um distúrbio de coagulação e requerem análise adicional e confirmação por outros exames complementares.
A alpha-2 antiplasmin (α2AP) é uma proteína plasmática que desempenha um papel crucial na regulação da coagulação sanguínea. Ela é produzida pelo fígado e é a principal inibidora da plasmina, a enzima responsável pela dissolução de coágulos sanguíneos. A α2AP se liga à plasmina e à suas precursoras, o plasminogênio ativado (agGlu Pls) e a plasmina ativa (Pls), impedindo-as de desintegrar os fatores da coagulação e outras proteínas. Dessa forma, a α2AP ajuda a manter o equilíbrio entre a formação e a dissolução dos coágulos sanguíneos, evitando hemorragias excessivas ou tromboses.
A Antitrombina III é uma proteína produzida no fígado que desempenha um papel importante na regulação da coagulação sanguínea. Ela inibe a formação de coágulos ao neutralizar os fatores de coagulação, especialmente o Fator Xa e o IIa (também conhecido como trombina). A antitrombina III reduz a atividade desses fatores de coagulação, impedindo que eles convertam o fibrinogênio em fibrina, um componente chave dos coágulos sanguíneos.
A deficiência congênita de antitrombina III aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos e pode levar a doenças tromboembólicas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar. Além disso, certos medicamentos, como alguns tipos de antibióticos e contraceptivos hormonais, podem diminuir os níveis de antitrombina III no sangue, aumentando o risco de coagulação.
Em resumo, a Antitrombina III é uma proteína importante na regulação da coagulação sanguínea, inibindo a formação de coágulos e reduzindo a atividade dos fatores de coagulação no sangue.
Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.
A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.
Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.
Fator XIIIa, também conhecido como fator de coagulação XIIIa ou transglutaminase tissular, é uma enzima proteolítica activada que desempenha um papel fundamental na hemostasia (processo de parar o sangramento) e na cicatrização de feridas. É uma forma ativada do fator XIII, que é uma proteína inativa presente no plasma sanguíneo. A activação do Fator XIII em Fator XIIIa é desencadeada por outras enzimas da cascata de coagulação, como a trombina e o fator XIIIA.
O Fator XIIIa catalisa a reacção entre as moléculas de fibrina para formar agregados de fibrina estável, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A estabilização dos agregados de fibrina confere resistência mecânica ao coágulo e previne a dissolução prematura do coágulo por proteínas plasmáticas, como a plasmina. Além disso, o Fator XIIIa desempenha um papel na modificação pós-traducional de outras proteínas, incluindo a cross-linking de fibrinógeno e colágeno, contribuindo assim para a integridade da matriz extracelular durante o processo de cicatrização.
A deficiência congénita em Fator XIII ou sua actividade reduzida pode resultar em coagulopatias graves e susceptibilidade aumentada à hemorragia, especialmente após cirurgias ou lesões traumáticas. Portanto, o Fator XIIIa desempenha um papel crucial na manutenção da hemostasia normal e na cicatrização de feridas.
Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.
Fibronectinas são proteínas estruturais da matriz extracelular que desempenham um papel importante na adesão, proliferação e migração das células. Elas se ligam a diversos componentes da matriz extracelular, como colágeno e fibrilina, bem como às membranas celulares por meio de integrinas. As fibronectinas também interagem com vários fatores de crescimento e citocinas, regulando assim a sinalização celular. São encontradas em tecidos conectivos, revestimentos epiteliais e fluidos corporais, como sangue e líquido sinovial. Variantes de fibronectina podem ser sintetizadas por diferentes tipos de células e desempenhar funções específicas em diferentes tecidos. A disfunção ou alteração na expressão das fibronectinas tem sido associada a diversas doenças, como câncer, diabetes, fibrose e doenças cardiovasculares.
A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).
Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.
Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.
A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.
Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.
Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.
A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.
Albumina sérica é uma proteína produzida pelo fígado e é a proteína séricas mais abundante no sangue humano. Ela desempenha um papel importante na manutenção da pressão oncótica, que é a força que atrai líquidos para o sangue a partir dos tecidos corporais. A albumina sérica também transporta várias substâncias no sangue, incluindo hormônios, drogas e bilirrubina. O nível normal de albumina sérica em adultos saudáveis é geralmente entre 3,5 a 5,0 gramas por decilitro (g/dL) de soro. Baixos níveis de albumina sérica podem indicar doenças hepáticas, desnutrição ou outras condições médicas.
Proteínas sanguíneas se referem a diferentes tipos de proteínas presentes no plasma sanguíneo, que desempenham um papel crucial em manter a homeostase e promover a saúde geral do organismo. Essas proteínas são produzidas principalmente pelo fígado e por outras células, como as células do sistema imune. Existem três principais grupos de proteínas sanguíneas: albumina, globulinas e fibrinogênio.
1. Albumina: É a proteína séricA mais abundante, responsável por aproximadamente 60% do total de proteínas no sangue. A albumina tem funções importantes, como manter a pressão oncótica (força que atrai fluidos para o sangue), transportar várias moléculas, como hormônios e drogas, e actuar como uma reserva de aminoácidos.
2. Globulinas: São um grupo heterogêneo de proteínas que compreendem cerca de 35-40% do total de proteínas no sangue. As globulinas são geralmente classificadas em quatro subgrupos, conhecidos como alfa-1, alfa-2, beta e gama. Cada um desses subgrupos desempenha funções específicas, incluindo a resposta imune, o transporte de lípidos e a coagulação sanguínea. As globulinas gama contêm anticorpos, proteínas do sistema imune responsáveis por neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.
3. Fibrinogênio: É uma proteína solúvel no sangue que desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea. Quando ocorre uma lesão vascular, o fibrinogênio é convertido em fibrina, formando um gel que ajuda a parar a hemorragia e promover a cicatrização.
As variações nas concentrações de proteínas sanguíneas podem ser indicativas de diversas condições clínicas, como doenças inflamatórias, desnutrição, disfunção hepática e outras patologias. Assim, o perfil proteico pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças.
O Tempo de Lise do Coágulo de Fibrina, também conhecido como TLCF ou tempo de trombina, é um parâmetro utilizado em hemostasia para avaliar a velocidade de formação e dissolução do coágulo sanguíneo. Ele mede o tempo necessário para a conversão da fibrinogênea em fibrina e a formação de um coágulo estável.
O TLCF é geralmente medido em segundos, e quanto menor for o valor, mais rápida será a formação do coágulo. O teste consiste em adicionar uma amostra de sangue a um tubo contendo trombina e calcio, o que irá desencadear a cascata de coagulação e a formação do coágulo. A medição é então realizada até o momento em que o coágulo é firmemente aderido ao tubo.
Alterações no TLCF podem indicar distúrbios na hemostasia, como deficiências de fatores de coagulação, aumento da atividade fibrinolítica ou uso de anticoagulantes. No entanto, é importante lembrar que o TLCF é apenas um dos parâmetros utilizados na avaliação da hemostasia e seu valor isolado não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo.
Em medicina, a "contagem de plaquetas" refere-se ao número de plaquetas (também conhecidas como trombócitos) presentes em um volume específico de sangue. As plaquetas são fragmentos celulares produzidos na medula óssea que desempenham um papel crucial na coagulação sanguínea e no processo de cicatrização.
A contagem normal de plaquetas em adultos geralmente varia entre 150.000 e 450.000 plaquetas por microlitro (µL) de sangue. Quando a contagem de plaquetas está abaixo de 150.000/µL, é chamada de trombocitopenia; quando acima de 450.000/µL, é chamada de trombocitose.
A contagem de plaquetas é um parâmetro importante a ser avaliado em exames laboratoriais completos de rotina e pode fornecer informações relevantes sobre o estado de saúde geral do indivíduo, além de ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como anemias, infecções, doenças autoimunes, transtornos hematológicos e efeitos adversos de certos medicamentos.
Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.
No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.
Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.
Os transtornos plaquetários referem-se a um grupo de condições médicas que afetam a função das plaquetas, células sanguíneas responsáveis pela coagulação sanguínea. Esses transtornos podem causar hemorragias anormais ou tromboses (coágulos sanguíneos excessivos).
Existem diferentes tipos de transtornos plaquetários, incluindo:
1. Trombocitopenia: uma condição em que o número de plaquetas é inferior ao normal, o que pode levar a sangramentos excessivos. A trombocitopenia pode ser causada por vários fatores, como doenças do sistema imune, medicamentos ou radiação.
2. Trombocitose: uma condição em que o número de plaquetas é superior ao normal, o que pode aumentar o risco de tromboses (coágulos sanguíneos). A trombocitose pode ser causada por doenças como câncer, inflamação crônica ou uso de certos medicamentos.
3. Disfunção plaquetária: uma condição em que as plaquetas não funcionam corretamente, o que pode levar a hemorragias anormais ou tromboses. A disfunção plaquetária pode ser causada por doenças genéticas ou adquiridas, como deficiência de vitamina K ou uso de certos medicamentos.
4. Doença vascular: algumas doenças vasculares, como a artéria de Takayasu e a doença de Buerger, podem afetar a função plaquetária e aumentar o risco de tromboses.
Os sintomas dos transtornos plaquetários variam dependendo do tipo e da gravidade da condição. Alguns sintomas comuns incluem sangramentos excessivos, hematomas facilmente, moretones e tromboses. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar a função plaquetária, prevenir hemorragias ou tromboses, e tratar quaisquer causas subjacentes da condição. Em casos graves, pode ser necessário um transplante de medula óssea ou outros procedimentos cirúrgicos.
A adesão celular é um processo biológico em que as células interagem e se ligam umas às outras ou a uma matriz extracelular por meio de moléculas de adesão específicas. Essas moléculas de adesão incluem proteínas de superfície celular, como as chamadas integrinas, e ligantes presentes na matriz extracelular, como a fibronectina e a laminina. A adesão celular desempenha um papel fundamental em diversos processos fisiológicos, como o desenvolvimento embrionário, a manutenção da integridade tecidual, a migração celular, a proliferação celular e a diferenciação celular. Além disso, a adesão celular também está envolvida em processos patológicos, como o câncer e a inflamação.
Transtornos Hemorrágicos são condições médicas que afetam a capacidade do sistema de coagulação sanguínea em regular a formação de coágulos e prevenir hemorragias excessivas. Esses transtornos podem ser classificados em dois grupos principais: transtornos da hemostasia primária (ou processo de iniciação) e transtornos da hemostasia secundária (ou processo de amplificação e estabilização).
1. Transtornos da hemostasia primária incluem:
a. Deficiências quantitativas ou qualitativas nos fatores de vasoconstrição e agregação plaquetária, como na trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas) ou na trombastenia de Glanzmann (defeito na capacidade das plaquetas de se agregarem).
b. Deficiências nos fatores de coagulação envolvidos no processo de iniciação, como o déficit em fator de von Willebrand ou déficits em fatores de coagulação, como o fator VII.
2. Transtornos da hemostasia secundária incluem:
a. Deficiências nos fatores de coagulação envolvidos no processo de amplificação e estabilização, como déficits em fatores II (protrombina), V, X ou XIII.
b. Transtornos hemorrágicos adquiridos, como a deficiência de vitamina K, que afeta a síntese hepática dos fatores II, VII, IX e X; coagulação intravascular disseminada (CID); ou a presença de anticorpos contra fatores de coagulação, como no desenvolvimento de anticoagulantes lúpicos.
c. Transtornos hemorrágicos congênitos, como a hemofilia A (déficit em fator VIII) e hemofilia B (déficit em fator IX).
O diagnóstico de transtornos hemorrágicos é baseado na história clínica, exame físico, testes laboratoriais de coagulação e, quando necessário, avaliação genética. O tratamento depende do tipo de déficit e pode incluir administração de concentrados de fatores de coagulação, transfusões de plasma fresco congelado ou medidas gerais de suporte à hemostasia.
Hirudinas são um tipo de proteínas anticoagulantes encontradas em alguns tipos de sanguessugas. Eles atuam como inibidores da trombina, uma enzima que desempenha um papel crucial na cascata de coagulação sanguínea, convertendo o fibrinogênio em fibrina e levando à formação de um coágulo sanguíneo.
A hirudina foi primeiro identificada na secreção salivar da sanguessuga medicinal europeia (Hirudo medicinalis). Desde então, outras espécies de sanguessugas também foram descobertas para produzir proteínas semelhantes a hirudina.
A hirudina é clinicamente importante porque inibe a atividade da trombina de forma irreversível e altamente seletiva, o que a torna uma ferramenta útil no tratamento de doenças trombóticas, como a trombose venosa profunda e a embolia pulmonar. Além disso, a hirudina tem sido estudada como um potencial anticoagulante na cirurgia cardiovascular e no tratamento da fibrilação atrial.
Em resumo, as hirudinas são proteínas anticoagulantes encontradas em sanguessugas que inibem a trombina e têm potencial clínico no tratamento de doenças trombóticas.
Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.
O Ativador de Plasminogênio Tecidual (tPA, do inglês: tissue plasminogen activator) é uma enzima produzida naturalmente no corpo humano, especificamente no tecido vascular. Sua função principal é ativar a plasminogênio, outra proteína presente no organismo, convertendo-a em plasmina. A plasmina desempenha um papel crucial na fibrinólise, o processo de dissolução dos coágulos sanguíneos.
No ambiente clínico, o tPA é frequentemente utilizado como um agente trombolítico para tratar doenças associadas a trombose e tromboembolismo, como em acidentes vasculares cerebrais isquêmicos (AVCis) e infartos do miocárdio. No entanto, o seu uso deve ser cuidadosamente monitorado devido ao risco de hemorragia associado à sua atividade fibrinolítica.
Nefelometria e turbidimetria são técnicas fotométricas utilizadas em análises químicas e clínicas para medir a quantidade de partículas presentes em uma amostra. A principal diferença entre as duas é o método de medição da luz.
1. Nefelometria: É um método fotométrico que determina a concentração de partículas coloidais suspensas em um líquido, com base na intensidade da luz dispersa ou refletida a 90 graus do feixe de luz incidente. A nefelometria é particularmente útil para medir partículas muito pequenas, geralmente menores que 1 micrômetro (µm), que não se sedimentam facilmente. É frequentemente usada em análises clínicas para medir a concentração de proteínas, células sanguíneas ou outras partículas coloidais presentes em fluidos biológicos.
2. Turbidimetria: É um método fotométrico que determina a concentração de partículas suspensas em um líquido, com base na atenuação ou queda da intensidade da luz transmitida através da amostra. A turbidimetria é mais sensível às partículas maiores, geralmente acima de 1 µm, que causam a opacidade ou turbidez ao líquido. É frequentemente usada em análises químicas para medir a concentração de substâncias em suspensão, como sais inorgânicos, óxidos metálicos ou polímeros.
Em resumo, tanto a nefelometria quanto a turbidimetria são técnicas fotométricas usadas para determinar a concentração de partículas em um líquido. A diferença está no ângulo da medição da luz: a nefelometria mede a luz dispersa ou refletida, enquanto a turbidimetria mede a luz transmitida através da amostra. Ambas as técnicas são úteis em diferentes contextos e podem fornecer informações complementares sobre as propriedades das suspensões e coloides.
Na medicina e biologia, as "substâncias macromoleculares" se referem a moléculas grandes e complexas que desempenham um papel crucial em muitos processos fisiológicos e patológicos. Essas substâncias geralmente são formadas por unidades menores, chamadas de monômeros, que se combinam para formar estruturas maiores, as macromoléculas. Existem quatro classes principais de substâncias macromoleculares: proteínas, carboidratos, lipídios e ácidos nucléicos (DNA e RNA).
1. Proteínas: São formadas por aminoácidos e desempenham diversas funções no organismo, como atuar como enzimas, hormônios, anticorpos e componentes estruturais de tecidos e órgãos.
2. Carboidratos: Também conhecidos como açúcares ou hidratos de carbono, são formados por monômeros chamados monossacarídeos (glicose, frutose e galactose). Eles podem ser simples, como o açúcar de mesa (sacarose), ou complexos, como amido e celulose.
3. Lipídios: São formados por ácidos graxos e álcoois, e incluem gorduras, óleos, fosfolipídios e colesterol. Eles desempenham funções estruturais, energéticas e de sinalização celular.
4. Ácidos nucléicos: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) são formados por nucleotídeos e armazenam e transmitem informações genéticas, bem como desempenham um papel na síntese de proteínas.
Substâncias macromoleculares podem sofrer alterações em suas estruturas devido a fatores genéticos ou ambientais, o que pode resultar em doenças e desordens. Estudos da biologia molecular e bioquímica são dedicados ao entendimento das funções e interações dessas moléculas para desenvolver estratégias de prevenção e tratamento de doenças.
Fibrinogênio
Sangue
Tempo de tromboplastina parcial ativada
Fibrina
Tempo de sangramento
Velocidade de hemossedimentação
Fígado
Túnica íntima
Hemofilia B
Coagulação sanguínea
Proteína c-reativa
Surucucu
Crioprecipitado
Amiloidose
Soro (sangue)
Integrina
Trombo
Trombina
Modificação pós-traducional de proteínas
Hemoterapia
Pehr Victor Edman
Antitrombina
Trombastenia de Glanzmann
George Whipple
Mediador químico
Endocardite infecciosa
Tempo de trombina
Fígado gorduroso da gravidez
Animais peçonhentos do Brasil
Hemostase
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Fator4
- O fibrinogênio é o primeiro fator sanguíneo a se tornar deficiente durante o sangramento ou trauma perioperatório e muitas vezes é a única deficiência que precisa ser tratada. (octapharma.com.br)
- O fibrinogênio, também conhecido como fator I, é uma glicoproteína encontrada no plasma. (octapharma.com.br)
- A hemostasia secundária subdividida em via intrínseca (fatores VIII, IX e XI), extrínseca (fator VII) e comum (X, V, protrombina e fibrinogênio), atua evitando o ressangramento, na formação de uma rede adesiva de fibrina que consolida o trombo. (sanarmed.com)
- Biostate ® contém outras proteínas, tais como fibrinogênio, fibronectina, imunoglobulinas (IgA, IgM, IgG) e fator de crescimento transformador- b (TGF- b ), as quais estão presentes em níveis significativamente inferiores em comparação ao plasma normal. (prvademecum.com)
Trombina3
- A trombina converte o fibrinogênio em monômeros de fibrina, liberando fibrinopeptídeos A e B das cadeias A± e B², formando assim polímero de fibrina insolúvel. (wikipedia.org)
- As participantes do estudo fora, avaliadas previamente ao início da TH e submetidas às dosagens de tempo de protrombina medido pelo INR e atividade, tempo de trombina (TT) e tempo de tromboplastina parcialmente ativado (TTPA), bem como a dosagem de fibrinogênio e realização da tromboelastografia em dois tipos de amostra: sangue total e plasma em plaquetas (PPP). (ginecousp.com.br)
- Etinilestradiol induz a alterações significativas no sistema de coagulação, culminando com aumento da geração de trombina, fibrinogênio e redução dos inibidores naturais de coagulação. (bvs.br)
Plasma2
- O fibrinogênio é uma proteína presente no plasma e que atua no final da cascata de coagulação. (wikipedia.org)
- as proteínas são parte integrante de enzimas, anticorpos, hormônios, fibrinogênio e também são encontradas no plasma sanguíneo. (trazaconta.com)
TTPa1
- Fibrinogênio TTPa - Tempo TTPa - Rel. (controllab.com)
Aumento1
- Esses resultados corroboram com o demonstrado na literatura para leucocitose pré-parto e inflamação indicada pelo aumento de fibrinogênio, diferindo quanto ao comportamento dos neutrófilos. (edu.br)
Pesquisa1
- O uso de fibrinogênio no lugar da transfusão padrão para evitar e controlar o sangramento é um tema importante para a pesquisa clínica. (octapharma.com.br)
Anticorpos1
- Em menor proporção estão as globulinas (relacionadas à formação de anticorpos) e o fibrinogênio (fundamental no processo de coagulação ). (asaudeempauta.com)
Fibrina2
- O fibrinogênio é uma glicoproteína hexamérica codificada por três genes - FGA, FGB e FGG - localizados no braço longo do cromossomo 1 e que está envolvida nas etapas finais da coagulação como precursor de monômeros de fibrina necessários para a formação do plug plaquetário. (wikipedia.org)
- O veneno de serpentes dos gênero botrópico pode ativar fatores da coagulação sanguínea, levando ao consumo de fibrinogênio e, consequentemente, à formação da fibrina. (wikipedia.org)
Sangue3
- 3 Fibrinogênio - está envolvido na coagulação do sangue. (freehowto.live)
- Há ativos na Pata de Vaca que inibem a ação do fibrinogênio, ou seja, impede a coagulação do sangue. (com.pt)
- Obtida da peçonha de uma subespécie de cascavel, Crotalus durissus collilineatus, a collineína-1 consome o fibrinogênio, composto presente no sangue responsável pela coagulação. (fapesp.br)
Humano3
- As massas moleculares das cadeias do fibrinogênio humano A±, B² e ³ são 64, 55 e 47 kDa, respectivamente. (wikipedia.org)
- Desta vez, a avaliação hemostática permanente por meio de testes viscoelásticos e o uso do concentrado de fibrinogênio humano de alta pureza da Octapharma provaram ser essenciais para alcançarmos um resultado bem-sucedido", explica ele. (octapharma.com.br)
- Após 16 horas da cirurgia, e graças ao controle da hemostasia obtido com o concentrado de fibrinogênio humano de alta pureza da Octapharma, apenas uma unidade de glóbulos vermelhos foi usada em uma das meninas. (octapharma.com.br)
Globulinas1
- A VHS depende da composição das proteínas plasmáticas (globulinas e fibrinogênio). (freehowto.live)
Normais1
- os grupos Caso e Controle, mas não os Normais, apresentaram correlação estatística entre os níveis de fibrinogênio e os parâmetros tromboelastográficos. (ginecousp.com.br)
Pacientes2
- Os pacientes foram estratificados em grupos de alto e baixo risco de trombose a partir dos níveis de dímero D e fibrinogênio. (medscape.com)
- O modelo de avaliação de risco por [níveis de] fibrinogênio e dímero D identificou pacientes com câncer de pulmão e tumores gastrointestinais que mais se beneficiariam da tromboprofilaxia e aqueles que poderiam evitar a intervenção", concluíram os autores do estudo. (medscape.com)
Trombose1
- Julia fora internada para tratar uma trombose e recebeu anticoagulante e, depois, fibrinogênio. (ibsp.net.br)
Apresentaram1
- Fêmeas que manifestaram níveis de fibrinogênio e proteínas plasmáticas totais elevados, apresentaram quadro de retenção dos anexos fetais. (edu.br)
Precisa1
- O concentrado de fibrinogênio permite a administração de uma dose precisa para atingir o nível alvo desejado. (octapharma.com.br)
Fatores1
- O veneno de serpentes dos gênero botrópico pode ativar fatores da coagulação sanguínea, levando ao consumo de fibrinogênio e, consequentemente, à formação da fibrina. (wikipedia.org)
Plaquetas2
- Alguns sinais 20 e sintomas 18 logo denunciam a situação, mas outros podem exigir exames de sangue 2 para avaliar o hematócrito 21 geral, a contagem de plaquetas 22 , o nível de fibrinogênio 23 , o tempo de tromboplastina 24 , o tempo de protrombina 25 , etc. (med.br)
- 2) Ação antitrombótica: inibindo a agregação de plaquetas, reduzindo o fibrinogênio e melhorando a fibrinólise. (ecologiamedica.net)
Moleculares1
- As massas moleculares das cadeias do fibrinogênio humano A±, B² e ³ são 64, 55 e 47 kDa, respectivamente. (wikipedia.org)