Afecção lentamente progressiva de etiologia desconhecida, caracterizada pela deposição de tecido fibroso no espaço retroperitoneal, compreendendo o ureter, grandes vasos, ducto biliar e outras estruturas. Quando associada com aneurisma aórtico abdominal, pode ser chamada periaortite crônica ou fibrose perianeurismal inflamatória.
Área que ocupa a região mais posterior da CAVIDADE ABDOMINAL. Esta área limita-se lateralmente pelas bordas dos músculos quadrados lombares e se estende do DIAFRAGMA à borda da PELVE verdadeira, continuando então como espaço extraperitoneal pélvico.
Neoplasias retroperitoneais referem-se a crescimentos anormais e descontrolados de tecido emancipado no espaço retroperitôneo, podendo ser benignos ou malignos, originando de diversos órgãos e tecidos nessa localização.
Bloqueio em qualquer parte do URETER causando obstrução do fluxo urinário do rim para a BEXIGA URINÁRIA. A obstrução pode ser congênita, adquirida, unilateral, bilateral, completa, parcial, aguda ou crônica. Dependendo do grau e duração da obstrução, as características clínicas variam vastamente, como a HIDRONEFROSE e a nefropatia obstrutiva.
Obstrução da passagem dos conteúdos da luz do DUODENO. A obstrução duodenal pode ser parcial ou completa e ser causada por fatores intrínsecos ou extrínsecos. A obstrução simples está associada com a diminuição ou interrupção do fluxo do conteúdo luminal. A obstrução oclusiva está associada com a diminuição do fluxo sanguíneo no duodeno junto à obstrução do fluxo do conteúdo luminal.
Inflamação da parede da AORTA.
Agonista de dopamina de longa ação que é utilizada para tratar a DOENÇA DE PARKINSON e HIPERPROLACTINEMIA, mas descartada de alguns mercados devido a potencial para DOENÇAS DAS VALVAS CARDÍACAS.
Alargamento anormal ou edema de um RIM, devido à dilatação dos CÁLICES RENAIS e PELVE RENAL. Frequentemente está associada com a obstrução do URETER ou com nefropatias crônicas que impedem a drenagem normal da urina na BEXIGA URINÁRIA.
Qualquer afecção em que os tecidos conjuntivos fibrosos invadem qualquer órgão, normalmente como consequência de inflamação ou outra lesão.
INFLAMAÇÃO da camada subjacente ao TECIDO ADIPOSO (panículo) do PERITÔNIO, geralmente do MESENTÉRIO ou do OMENTO. Há várias formas com diversos nomes e frequentemente são caracterizadas pela infiltração de LINFÓCITOS e NEUTRÓFILOS, NECROSE gordurosa e FIBROSE.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
INFLAMAÇÃO do tecido salivar (GLÂNDULAS SALIVARES), geralmente devida a INFECÇÃO ou lesões.
INFLAMAÇÃO do PÂNCREAS. A pancreatite é classificada como aguda, a menos que haja uma tomografia computadorizada ou achados de colangiopancreatografia endoscópica retrógrada que indiquem PANCREATITE CRÔNICA (Simpósio Internacional de Pancreatite Aguda, Atlanta, 1992). As duas formas mais comuns de pancreatite aguda são PANCREATITE ALCOÓLICA e pancreatite por cálculo biliar.
Doença genética, autossômica e recessiva das GLÂNDULAS EXÓCRINAS. Causadora por mutações no gene que codifica o REGULADOR DE CONDUTÂNCIA TRANSMEMBRANA EM FIBROSE CÍSTICA, expresso em vários órgãos, inclusive PULMÃO, PÂNCREAS, Sistema Biliar e GLÂNDULAS SUDORÍPARAS. A fibrose cística é caracterizada por disfunção secretória epitelial associada com obstrução ductal, resultando em OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS, INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS crônicas, Insuficiência Pancreática, má digestão, depleção de sal e EXAUSTÃO POR CALOR.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Doenças inflamatórias da GLÂNDULA TIREOIDE. A tireoidite pode ser classificada em aguda (TIREOIDITE SUPURATIVA), subaguda (granulomatosa e linfocítica), fibrosa crônica (de Riedel), linfocítica crônica (DOENÇA DE HASHIMOTO), transitória (TIREOIDITE PÓS-PARTO) e outros subtipos de TIREOIDITE AUTOIMUNE.
Um (do par) dos tubos (de paredes espessas), que transporta urina da PELVE RENAL à BEXIGA URINÁRIA.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Derivado do ergot que é um congênere da DIETILAMIDA DO ÁCIDO LISÉRGICO. Antagoniza os efeitos da serotonina nos vasos sanguíneos e na musculatura lisa gastrointestinal, mas tem poucas propriedades dos outros alcaloides do ergot. A metisergida é utilizada profilaticamente na enxaqueca e outras dores de cabeça vasculares e para antagonizar a serotonina na síndrome carcinoide.
Inflamação do PERICÁRDIO que pode ter várias origens, como infecção, neoplasia, processo autoimune, lesões, ou induzida por fármacos. Geralmente a pericardite leva ao DERRAME PERICÁRDICO ou PERICARDITE CONSTRITIVA.
Doença inflamatória crônica do TRATO BILIAR. Caracteriza-se por fibrose e endurecimento dos sistemas ductal biliar intra e extra-hepáticos, acarretando o estreitamento do ducto biliar, COLESTASIA e consequente cirrose biliar.

Fibrose retroperitoneal é uma condição médica em que o tecido conjuntivo fibroso se desenvolve anormalmente no retroperitôneo, a região localizada entre o peritônio (a membrana serosa que reveste as superfícies abdominais e pelvianas) e a parede abdominal posterior. Essa proliferação excesiva de tecido cicatricial pode levar à compressão de estruturas importantes, como vasos sanguíneos, nervos e órgãos pélvicos e abdominais, resultando em diversos sintomas e complicações. A fibrose retroperitoneal pode ser idiopática (de causa desconhecida) ou secundária a outras condições, como infecções, neoplasias, exposição a determinados fármacos ou radiação. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e o tratamento pode incluir medicações, terapias físicas e, em casos graves, cirurgia para remover o tecido cicatricial.

O Espaço Retroperitoneal refere-se a uma região anatômica localizada entre o revestimento posterior da cavidade abdominal (fascia toracolombar) e o peritônio parietal, que é a membrana serosa que reveste as paredes internas do abdômen.

Este espaço contém vários órgãos importantes, incluindo os rins, glândulas suprarrenais, ureteres, plexo renal e a parte superior do intestino grosso (cólon ascendente e descendente). Além disso, o espaço retroperitoneal é dividido em três compartimentos: o compartimento anterior, o compartimento posterior e o compartimento lateral.

Lesões ou doenças que afetam o espaço retroperitoneal podem incluir inflamação, infecções, tumores benignos ou malignos, e hemorragias. A avaliação dessa região pode ser feita por meios de exames de imagem, como tomografia computadorizada ou ressonância magnética, para fins diagnósticos ou terapêuticos.

Na medicina, as neoplasias retroperitoneais referem-se a um tipo de crescimento anormal e descontrolado de tecido (tumor ou neoplasia) que ocorre no retroperitónio. O retroperitónio é o espaço localizado entre o revestimento seroso da parede abdominal posterior (fascia transversal) e a parte traseira dos membranas que recobrem os órgãos abdominais (peritoneo parietal posterior).

Neoplasias retroperitoneais podem ser benignas ou malignas (câncer), e podem originar-se em qualquer um dos tecidos presentes no retroperitónio, como gordura, vasos sanguíneos, linfonodos, glândulas suprarrenais, plexo nervoso simpático ou rins. Algumas neoplasias retroperitoneais comuns incluem sarcomas, linfomas, tumores de células germinativas e carcinomas dos rins.

Os sintomas associados às neoplasias retroperitoneais podem variar dependendo do tamanho do tumor e da sua localização exata. Em muitos casos, os indivíduos afetados não apresentam qualquer sintoma no início da doença, mas com o crescimento do tumor, podem surgir sintomas como dor abdominal ou nas costas, perda de peso involuntária, sensação de plenitude abdominal, alterações na função intestinal ou urinária, e, em casos avançados, complicações como obstrução intestinal ou insuficiência renal.

O diagnóstico de neoplasias retroperitoneais geralmente requer exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), e a confirmação do tipo e malignidade da lesão pode ser alcançada por meio de biópsia ou cirurgia exploratória. O tratamento depende do tipo e estadiamento da neoplasia e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou uma combinação desses métodos.

Obstrução ureteral é um termo médico que se refere ao bloqueio parcial ou total do ureter, o tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga. A obstrução pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, cicatrizes ou espasmos musculares no ureter.

Este bloqueio pode levar à dilatação do sistema urinário acima da obstrução, o que pode resultar em infeções do trato urinário, dor na parte inferior das costas ou no abdômen, náuseas, vômitos e, em casos graves, insuficiência renal. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir medicações para aliviar os espasmos musculares, procedimentos para remover cálculos renais ou cirurgia para remover tumores ou corrigir outras causas.

Obstrução duodenal é um distúrbio no trato gastrointestinal em que o fluxo de conteúdo do estômago para o duodeno (a primeira parte do intestino delgado) é obstruído ou bloqueado. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo tumores, cicatrizes, inflamação, anomalias congênitas ou corpos estranhos. Os sintomas comuns incluem náuseas, vômitos, distensão abdominal e diminuição do apetite. O tratamento geralmente requer intervenção médica ou cirúrgica para remover a obstrução e aliviar os sintomas.

Aortite é a inflamação da aorta, a maior artéria do corpo que sai do coração e distribui sangue oxigenado para o restante do corpo. A causa mais comum de aortite é uma infecção ou uma doença autoimune, como a artrite reumatoide ou lúpus eritematoso sistêmico.

Os sintomas da aortite podem incluir dor abdominal ou nas costas, febre, fraqueza, perda de peso e aumento do ritmo cardíaco. O diagnóstico geralmente é feito com exames de imagem, como uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética, e análises de sangue para detectar marcadores inflamatórios.

O tratamento da aortite depende da causa subjacente. Se for causada por uma infecção, o tratamento geralmente inclui antibióticos ou outros medicamentos antimicrobianos. Se for causada por uma doença autoimune, o tratamento pode incluir corticosteroides e outros medicamentos imunossupressores para controlar a inflamação. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar danos à aorta ou substituí-la por uma prótese sintética.

Pergolide é um agonista dopaminérgico ergolinico que atua como agonista dos receptores D1 e D2 da dopamina. É usado no tratamento da doença de Parkinson para controlar sintomas como rigidez muscular, tremor e bradicinesia (lentificação dos movimentos).

A pergolida funciona imitando a dopamina, um neurotransmissor que é frequentemente deficiente em pessoas com doença de Parkinson. Ao se ligar aos receptores da dopamina no cérebro, a pergolide ajuda a restaurar o equilíbrio dos sinais nervosos e assim alivia os sintomas da doença.

No entanto, devido a preocupações com efeitos adversos cardiovasculares e valvulares, o uso de pergolida foi descontinuado em muitos países, incluindo os EUA, e geralmente é recomendada como uma opção terapêutica apenas quando outros tratamentos tiveram pouco sucesso.

Hidronefrose é um termo médico que descreve a dilatação (expansão) anormal e permanente da pelvis renal e calices renais, que são as partes do sistema urinário localizadas no interior dos rins. Essa condição ocorre quando há uma obstrução no fluxo de urina a partir do rim, resultando em um acúmulo de urina nos túbulos e no tecido renal circundante. A hidronefrose pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, estenose ureteral (estreitamento do ureter), ou outras condições que afetam o trato urinário.

A hidronefrose pode ser classificada como congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). A hidronefrose congênita é geralmente causada por defeitos no desenvolvimento do sistema urinário durante a gravidez e pode ser associada a outras anomalias congénitas. Já a hidronefrose adquirida geralmente ocorre em adultos e é frequentemente resultado de doenças ou lesões que causam obstrução no trato urinário.

Os sintomas da hidronefrose podem incluir dor abdominal ou nas costas, náuseas, vômitos, febre, inchaço abdominal e incontinência urinária. Em casos graves, a hidronefrose pode levar à insuficiência renal crônica ou sepse (infecção grave do sangue). O diagnóstico da hidronefrose geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para aliviar a dor, procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução ou diálise renal em casos graves.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

A paniculite peritoneal é uma doença inflamatória rara que afeta o tecido adiposo (gordura) no revestimento do abdômen, conhecido como peritoneu. Nesta condição, houve a inflamação dos septos fibrosos e lobulação do tecido adiposo do peritoneo, resultando em nódulos ou placas. A causa exata da paniculite peritoneal é desconhecida, mas pode estar associada a várias condições subjacentes, como infecções, neoplasias, transtornos autoimunes e reações a medicamentos. Os sintomas podem incluir dor abdominal, distensão abdominal, náuseas, vômitos e perda de peso. O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e confirmado por biópsia do tecido afetado. O tratamento pode incluir medicações anti-inflamatórias, imunossupressoras ou citotóxicas, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Sialadenite é um termo médico que se refere à inflamação da glândula salivar. As glândulas salivares são responsáveis pela produção de saliva, que ajuda na digestão dos alimentos. Existem vários tipos de sialadenites, incluindo:

1. Sialadenite aguda: É uma forma grave e dolorosa de inflamação da glândula salivar que geralmente ocorre devido a uma infecção bacteriana ou viral. Os sintomas podem incluir dor, inchaço, vermelhidão e sensibilidade na região da glândula afetada.
2. Sialadenite crónica: É uma forma menos grave de inflamação da glândula salivar que pode persistir por meses ou anos. A causa mais comum é a obstrução do duto que drena a glândula salivar, o que pode levar à acumulação de saliva e infecção.
3. Sialadenite autoimune: É uma forma rara de inflamação da glândula salivar que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca as glândulas salivares por engano. Este tipo de sialadenite pode ser associado a doenças autoimunes como a artrite reumatoide e o lúpus eritematoso sistémico.

O tratamento da sialadenite depende da causa subjacente. A forma aguda geralmente é tratada com antibióticos para combater a infecção e anti-inflamatórios para reduzir a inflamação. A forma crónica pode exigir tratamentos adicionais, como terapia de drenagem ou cirurgia para remover quaisquer obstruções no duto da glândula salivar. A sialadenite autoimune geralmente é tratada com medicamentos imunossupressores para controlar a resposta do sistema imunológico.

A pancreatite é uma condição médica que ocorre quando o pâncreas, um órgão localizado na parte superior do abdômen que produz enzimas digestivas e insulina, sofre inflamação. Existem dois tipos principais de pancreatite: aguda e crônica.

1. Pancreatite Aguda: É uma forma menos comum, mas potencialmente grave de pancreatite. Ela ocorre repentinamente e geralmente é desencadeada por um ataque agudo de pâncreas. Os sintomas podem incluir dor abdominal intensa e aguda (geralmente no quadrante superior esquerdo do abdômen), náuseas, vômitos, febre e taquicardia. As causas mais comuns da pancreatite aguda são a litiase biliar (presença de cálculos na vesícula biliar) e o consumo excessivo de álcool. Outras possíveis causas incluem traumatismos abdominais, certos medicamentos, infecções, cirurgias e doenças genéticas raras.

2. Pancreatite Crônica: É uma forma contínua e progressiva de inflamação do pâncreas que causa dano ao tecido pancreático ao longo do tempo. A causa mais comum é o consumo excessivo e prolongado de álcool, mas também pode ser resultado de repetidos episódios de pancreatite aguda ou doenças genéticas raras. Os sintomas podem incluir dor abdominal persistente (embora geralmente menos intensa do que na forma aguda), diarréia, flatulência, fezes oleosas e perda de peso involuntária. Além disso, a pancreatite crônica pode levar ao desenvolvimento de diabetes devido ao dano no tecido que produz insulina.

Em ambos os casos, o tratamento geralmente envolve medidas para controlar a dor, manter uma boa nutrição e prevenir complicações. Em alguns casos graves, pode ser necessária hospitalização ou intervenção cirúrgica. O prognóstico depende da gravidade da doença, das causas subjacentes e da resposta ao tratamento.

Fibrose Cística (FC) é uma doença genética hereditária que afeta os órgãos excretores, especialmente os pulmões e o pâncreas. É causada por mutações no gene regulador da proteína CFTR (regulador da conduta transmembranar da fibrose cística), localizado no braço longo do cromossomo 7. A proteína CFTR é responsável pela regulação dos íons de cloro e sódio nas células que revestem os pulmões, pâncreas e outros órgãos.

Quando o gene CFTR está mutado, a proteína não funciona adequadamente, resultando em uma secreção anormalmente espessa e pegajosa de muco nos órgãos afetados. No pulmão, isso pode levar ao engrossamento dos bronquíolos, infecções pulmonares recorrentes e, finalmente, a fibrose cística (cicatrização) e danos permanentes aos pulmões. No pâncreas, a secreção anormal de muco pode obstruir os dutos que levam enzimas digestivas para o intestino delgado, resultando em problemas de nutrição e crescimento.

A fibrose cística é uma doença progressiva e potencialmente fatal, mas com tratamentos adequados, a expectativa de vida dos pacientes com FC tem aumentado significativamente nos últimos anos. Os sintomas variam em gravidade e podem incluir tosse crônica, produção excessiva de muco, infecções pulmonares recorrentes, diarreia crônica, desnutrição, falta de crescimento e desenvolvimento adequados em crianças.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

A tireoidite é uma inflamação da glândula tireoide, que pode resultar em um aumento ou diminuição da produção de hormônios tireoidianos. Existem vários tipos de tireoidite, incluindo:

1. Tireoidite de Hashimoto: É uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, levando à sua inflamação e danos progressivos. Geralmente resulta em hipotireoidismo (diminuição da produção de hormônios tireoidianos).

2. Tireoidite subaguda: Também conhecida como tireoidite de De Quervain, é uma inflamação dolorosa e geralmente autolimitada da glândula tireoide que ocorre após uma infecção viral aguda ou exposição a radiação. Pode causar hipertireoidismo (aumento da produção de hormônios tireoidianos) seguido de hipotireoidismo.

3. Tireoidite silenciosa: É uma inflamação indolor da glândula tireoide que ocorre sem sintomas iniciais claros, mas pode resultar em hipotireoidismo ao longo do tempo.

4. Tireoidite de Riedel: É uma forma rara e agressiva de tireoidite crônica que causa fibrose (cicatrização excessiva) da glândula tireoide e estruturas circundantes, podendo levar a complicações como dificuldade para engolir e respirar.

5. Tireoidite pós-parto: É uma inflamação da glândula tireoide que ocorre em algumas mulheres após o parto, geralmente causando hipertireoidismo temporário seguido de hipotireoidismo.

Os sintomas e o tratamento variam dependendo do tipo de tireoidite, mas podem incluir dor no pescoço, fadiga, aumento ou diminuição do apetite, alterações no ritmo cardíaco, sensibilidade ao frio ou calor, perda ou ganho de peso inexplicável e alterações no ciclo menstrual. Em alguns casos, o tratamento pode envolver medicamentos para controlar a inflamação e regular a função tireoidiana, enquanto em outros casos, o tratamento pode ser apenas de suporte até que a condição se resolva por si mesma.

Um ureter é um delgado tubo muscular que conduz a urina dos rins para a bexiga. A urina se forma nos rins como resultado do processamento dos resíduos líquidos do corpo. Os ureters são parte do sistema urinário e cada pessoa tem dois ureters, um associado a cada rim. Eles têm cerca de 25-30 centímetros de comprimento e 3-4 milímetros de diâmetro. A parede muscular dos ureters se contrai em ondas para empurrar a urina do rim para a bexiga, um processo chamado peristalse. Os ureters entram na bexiga através de pequenas estruturas chamadas méats ureterais, onde a urina é armazenada até ser liberada pelo ato da micção.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

Metisergida é um medicamento ergótico derivado da ergolina, usado principalmente no tratamento profilático da migraña em adultos. Ele atua como agonista dos receptores serotoninérgicos 5-HT1D e 5-HT1B, além de antagonista parcial do receptor 5-HT2A, o que ajudará a reduzir a dilatação dos vasos sanguíneos cerebrais e a diminuição da liberação de neuropeptídeos envolvidos nos processos inflamatórios associados à dor de cabeça.

Os efeitos colaterais comuns do medicamento incluem náuseas, vômitos, diarreia, boca seca, tontura, sonolência, pesadelos, ansiedade, depressão e alterações no humor. Em casos mais graves ou raros, podem ocorrer reações adversas como fibrose retroperitoneal, fibrose pleural, valvulopatias cardíacas e hipertensão pulmonar. A metisergida deve ser usada com cautela em pacientes com histórico de doenças cardiovasculares, pulmonares ou gastrointestinais, e seu uso deve ser evitado durante a gravidez e amamentação.

A metisergida é frequentemente prescrita em doses baixas, uma vez por dia, e sua posologia pode ser ajustada conforme necessário para controlar os sintomas da migraña. É importante monitorar regularmente os pacientes que fazem uso do medicamento para detectar quaisquer sinais de efeitos colaterais adversos e ajustar o tratamento em conformidade.

Pericardite é a inflamação do pericárdio, que é a membrana sagrada, fibrosa e delicada que recobre o coração e o espaço entre este e o saco seroso em que está contido (cavidade pericárdica). Normalmente, o pericárdio contém uma pequena quantidade de líquido lubrificante para permitir que o coração se mova livremente dentro da cavidade torácica durante os ciclos cardíacos. No entanto, quando inflamado, o pericárdio pode se engrossar e produzir excesso de líquido, o que pode comprimir o coração e interferir em seu bom funcionamento.

A pericardite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais, bacterianas ou fúngicas, doenças autoimunes, traumatismos torácicos, radiação, uso de medicamentos e outras condições médicas subjacentes. Os sintomas mais comuns da pericardite incluem dor no peito (que geralmente é aguda, opressiva e pode piorar ao tossir, engolir ou respirar profundamente), falta de ar, batimentos cardíacos irregulares ou rápidos, febre, fadiga e sudorese. Em alguns casos, a pericardite pode ser uma condição grave que requer tratamento imediato, especialmente se houver acúmulo significativo de líquido no pericárdio (derrame pericárdico) ou comprometimento hemodinâmico. O tratamento da pericardite geralmente inclui anti-inflamatórios não esteroides, corticosteróides e outros medicamentos, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Em casos graves, pode ser necessária a drenagem do excesso de líquido no pericárdio por meio de procedimentos cirúrgicos.

A colangite esclerosante é uma doença crónica e progressiva que causa inflamação e cicatrização no sistema biliar, o qual consiste em pequenos tubos (ductos) que carregam a bile do fígado ao intestino delgado. A bile é um líquido produzido pelo fígado que ajuda na digestão dos alimentos e no processo de eliminação de certas substâncias do corpo.

A inflamação crónica leva à formação de cicatrizes nos ductos biliares, o que resulta em estreitamento (estenose) ou bloqueio (obstrução) deles. Isto pode levar a complicações graves, como infecções recorrentes, insuficiência hepática e cancro do fígado.

A causa exata da colangite esclerosante é desconhecida, mas pensa-se que possa estar relacionada com problemas no sistema imunitário ou com a exposição a certos toxicos ou substâncias químicas. Alguns casos estão associados a doenças autoimunes, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn.

Os sintomas mais comuns da colangite esclerosante incluem prurido (coceira na pele), icterícia (cor amarela na pele e nos olhos), fadiga, perda de peso e dor abdominal. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames imagiológicos, como a ultrassonografia, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, e por análises de sangue que mostrem marcadores inflamatórios elevados ou anormalidades na função hepática.

O tratamento da colangite esclerosante geralmente consiste em medicação para controlar a inflamação e prevenir infecções, como corticosteroides e antibióticos. Em casos graves ou avançados, pode ser necessário realizar procedimentos invasivos, como a dilatação dos conductos biliares ou a colocação de stents para manter os conductos abertos. Em alguns casos, pode ser considerada a transplante hepático como uma opção terapêutica.

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