Grandes massas nucleares subcorticais derivadas do telencéfalo e localizadas nas regiões basais dos hemisférios cerebrais.
Doenças dos GÂNGLIOS DA BASE (que incluem o PUTAMEN, GLOBO PÁLIDO, claustro, AMÍGDALA e NÚCLEO CAUDADO). As DISCINESIAS (movimentos involuntários mais evidentes e alterações na taxa de movimento) são as manifestações clínicas primárias destes transtornos. Entre as etiologias comuns estão: TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES, DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Grupamentos de neurônios multipolares envolvidos por uma cápsula de TECIDO CONJUNTIVO frouxamente organizados localizados fora do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Neurônios da camada mais interna da retina, a camada plexiforme interna. Possuem tamanhos e formas variáveis, e seus axônios se projetam via NERVO ÓPTICO para o encéfalo. Um pequeno conjunto destas células age como fotorreceptores com projeções ao NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO, o centro da regulação do RITMO CIRCADIANO.
Sangramento dentro das regiões subcorticais dos hemisférios cerebrais (GÂNGLIOS DA BASE). Frequentemente está associada com HIPERTENSÃO ou MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS. Entre as manifestações clínicas podemos incluir CEFALEIA, DISCINESIAS, e HEMIPARESIA.
Gânglios sensitivos localizados nas raizes espinhais dorsais no interior da coluna vertebral. As células ganglionares espinhais são pseudounipolares. O ramo primário se bifurca enviando um processo periférico que transporta informação sensorial da periferia e um ramo central que funciona como um relé das informações que são enviadas para a medula espinhal ou cérebro.
Representação da parte filogeneticamente mais primitiva do corpo estriado denominado paleostriado. Forma a parte menor e mais medial do núcleo lentiforme.
Gânglios do sistema nervoso simpático, incluindo os gânglios paravertebrais e pré-vertebrais. Entre estes estão a cadeia de gânglios simpáticos, os gânglios cervical superior, médio e inferior, os gânglios aórtico-renal, celíaco e estrelado.
Grupamentos de neurônios e seus processos localizados no sistema nervoso autônomo. Nos gânglios autonômicos, as fibras pré-ganglionares vindas do sistema nervoso central fazem sinapse com os neurônios cujos axônios são as fibras pós-ganglionares inervando os órgãos alvos. Os gânglios também contêm neurônios intrínsecos e células de suporte, e fibras pré-ganglionares que passam através de outros gânglios.
Gânglio em formato de meia-lua contendo as células de origem da maioria das fibras sensitivas do nervo trigêmeo. Está situado no cavo trigeminal na superfície cerebral da parte petrosa do osso temporal e origina os nervos oftálmico, maxilar e parte do nervo maxilar.
Afecção causada por fluxo de sangue prejudicado nas regiões basais dos hemisférios cerebrais (GÂNGLIOS DA BASE), como INFARTO, HEMORRAGIA ou ISQUEMIA em vasos desta região encefálica, inclusive as artérias lenticuloestriatais laterais. Entre as manifestações clínicas estão movimentos involuntários (DISCINESIAS) e debilidade muscular (HEMIPARESIA).
Gânglios do sistema nervoso parassimpático, incluindo os gânglios ciliar, pterigopalatino, submandibular e ótico na região do crânio e os gânglios intrínsecos (terminais) associados com os órgãos alvos no tórax e abdome.
Grupamentos de neurônios do sistema nervoso periférico somático que contêm os corpos celulares dos axônios dos nervos sensitivos. Gânglios sensoriais podem também apresentar interneurônios intrínsecos e células não neuronais de suporte.
O maior e mais lateral dos GÂNGLIOS DA BASE localizado entre a lâmina medular lateral do GLOBO PÁLIDO e a CÁPSULA EXTERNA. É parte do neoestriado e forma parte do núcleo lentiforme (ver CORPO ESTRIADO) juntamente com o GLOBO PÁLIDO.
Estrutura em formato de lente na porção interna da CÁPSULA INTERNA. O NÚCLEO SUBTALÂMICO e as vias que passam por esta região relacionam-se com a integração da função motora somática.
Tratos neurais que conectam partes distintas do sistema nervoso.
Gânglio simpático paravertebral formado pela fusão dos gânglios cervical inferior e primeiro torácico.
Método não invasivo de demonstração da anatomia interna baseado no princípio de que os núcleos atômicos em um campo magnético forte absorvem pulsos de energia de radiofrequência e as emitem como ondas de rádio que podem ser reconstruídas nas imagens computadorizadas. O conceito inclui técnicas tomográficas do spin do próton.
Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO.
SUBSTÂNCIA CINZENTA e SUBSTÂNCIA BRANCA estriadas que consistem de NEOSTRIADO e o paleoestriado (GLOBO PÁLIDO). Localiza-se ventral e lateralmente ao TÁLAMO em cada hemisfério cerebral. A substância cinzenta é composta pelo NÚCLEO CAUDADO e núcleo lentiforme (este último compreendendo o GLOBO PÁLIDO e o PUTÂMEN). A SUBSTÂNCIA BRANCA consiste na CÁPSULA INTERNA.
Doença neurológica degenerativa progressiva caracterizada por TREMOR, que se torna máximo durante o repouso, retropulsão (i. é, tendência em cair para trás), rigidez, postura estática, lentidão dos movimentos voluntários e uma expressão facial semelhante a uma máscara. Entre os sinais patológicos estão a perda de neurônios contendo melanina na substância negra e outros núcleos pigmentados do tronco encefálico. Os CORPOS DE LEWY estão presentes na substância negra e no locus cerúleo, mas também podem ser encontrados em uma doença relacionada (DOENÇA POR CORPOS DE LEWY difusa), caracterizada por demência combinada com graus variados de parkinsonismo. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p1059, pp1067-75)
Substância negra no mesencéfalo ventral ou núcleo de células que contém a substância negra. Estas células produzem DOPAMINA, um neurotransmissor importante na regulação do sistema sensório-motor e do estado de humor. A MELANINA, de cor escura, é um subproduto da síntese da dopamina.
Corpos pareados que contêm principalmente SUBSTÂNCIA CINZENTA e que formam uma parte da parede lateral do TERCEIRO VENTRÍCULO do cérebro.
A parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL contida no CRÂNIO. O encéfalo embrionário surge do TUBO NEURAL, sendo composto de três partes principais, incluindo o PROSENCÉFALO (cérebro anterior), o MESENCÉFALO (cérebro médio) e o ROMBENCÉFALO (cérebro posterior). O encéfalo desenvolvido consiste em CÉREBRO, CEREBELO e outras estruturas do TRONCO ENCEFÁLICO (MeSH). Conjunto de órgãos do sistema nervoso central que compreende o cérebro, o cerebelo, a protuberância anular (ou ponte de Varólio) e a medula oblonga, estando todos contidos na caixa craniana e protegidos pela meninges e pelo líquido cefalorraquidiano. É a maior massa de tecido nervoso do organismo e contém bilhões de células nervosas. Seu peso médio, em um adulto, é da ordem de 1.360 g, nos homens e 1.250 g nas mulheres. Embriologicamente, corresponde ao conjunto de prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo. Seu crescimento é rápido entre o quinto ano de vida e os vinte anos. Na velhice diminui de peso. Inglês: encephalon, brain. (Rey, L. 1999. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde, 2a. ed. Editora Guanabara Koogan S.A. Rio de Janeiro)
Massa cinzenta, alongada, do neoestriado que se localiza adjacentemente ao ventrículo lateral do cérebro.
Gânglio sensorial do NERVO COCLEAR. As células do gânglio espiral enviam fibras perifericamente às células ciliadas da cóclea e centralmente aos núcleos cocleares (NÚCLEO COCLEAR) do TRONCO ENCEFÁLICO.
Gânglio inferior (caudal) do nervo vago (X par craniano). As células do gânglio nodoso unipolar são sensitivas enviando projeções centrais para a medula e processos periféricos correndo em vários ramos do nervo vago.
Postura ou atitude devido à co-contração de músculos agonista e antagonista em uma região do corpo. Frequentemente afeta grandes músculos axiais do tronco e dos cíngulos dos membros. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de distonia como manifestação primária da doença são chamadas por DISTÚRBIOS DISTÔNICOS (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p77).
Movimentos convulsivos, rápidos, forçosos e involuntários que podem ser sutis ou se tornar confluentes, alterando marcadamente os padrões normais de movimento. Geralmente a hipotonia e reflexos pendulares estão associados. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de coreia como manifestação primária da doença são chamadas TRANSTORNOS COREICOS. A coreia também é uma manifestação frequente das DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
Grupamentos de corpos celulares de neurônios em invertebrados. Gânglios dos invertebrados podem também conter processos neuronais e células não neuronais de suporte. Muitos gânglios de invertebrados são favoráveis sujeitos experimentais uma vez que apresentam pequeno número de tipos de neurônios funcionais os quais podem ser identificados de um animal para outro.
O maior e mais superior dos gânglios simpáticos paravertebrais.
Síndromes caracterizadas por DISCINESIAS como manifestação cardinal do processo da doença. Incluídas nesta categoria estão as afecções degenerativas, hereditárias, pós-infecciosas, induzidas por medicamentos, condições pós-inflamatórias e pós-traumáticas.
Grupo de transtornos caracterizado por controle motor deficiente, bradicinesia, RIGIDEZ MUSCULAR, TREMOR e instabilidade postural. As doenças parkinsonianas geralmente são divididas em parkinsonismo primário (v. DOENÇA DE PARKINSON), parkinsonismo secundário (v. DOENÇA DE PARKINSON SECUNDÁRIA) e formas hereditárias. Estas afecções estão asssociadas com disfunção das vias dopaminérgicas ou vias neuronais de integração motora intimamente relacionadas nos GÂNGLIOS DA BASE.
Mudanças abruptas no potencial de membrana, que percorrem a MEMBRANA CELULAR de células excitáveis em resposta a estímulos excitatórios.
Porção do núcleo da alça lenticular localizado medialmente à perna posterior da cápsula interna, ao longo do curso da alça lenticular e inferiormente ao pedúnculo talâmico, ou como um núcleo separado localizado dentro da cápsula interna adjacente ao GLOBO PÁLIDO medial. Em não primatas, o núcleo entopeduncular é análogo tanto ao globo pálido medial quanto ao núcleo entopeduncular de humanos.
Uma das catecolaminas NEUROTRANSMISSORAS do encéfalo. É derivada da TIROSINA e precursora da NOREPINEFRINA e da EPINEFRINA. A dopamina é a principal transmissora no sistema extrapiramidal do encéfalo e importante na regulação dos movimentos. Sua ação é mediada por uma família de receptores (RECEPTORES DOPAMINÉRGICOS).
Afecções caracterizadas por manifestações clínicas semelhantes à doença de Parkinson primária, causadas por um estado suspeito ou conhecido. Exemplos incluem parkinsonismo causado por lesão vascular, drogas, trauma, exposição a toxinas, neoplasias, infecções e afecções hereditárias ou degenerativas. Os sinais clínicos podem incluir bradicinesia, rigidez, marcha parkinsoniana e face de máscara. Em geral, o tremor é menos proeminente no parkinsonismo secundário que na forma primária. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch38, pp39-42)
Gênero da família CEBIDAE, subfamília CEBINAE, que compreende quatro espécies divididas em dois grupos, os com tufos e os sem tufos. C. apella possui tufos de pelos sobre os olhos e laterais da cabeça. As demais espécies não possuem tufos - C. capucins, C. nigrivultatus e C. albifrons. Cebus habitam florestas das Américas Central e do Sul.
Camada delgada de SUBSTÂNCIA CINZENTA localizada na superfície dos hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) que se desenvolve a partir do TELENCÉFALO e se molda em giros e sulcos. Alcança seu maior desenvolvimento no ser humano, sendo responsável pelas faculdades intelectuais e funções mentais superiores.
Forma de DI-HIDROXIFENILALANINA de ocorrência natural e precursora imediata da DOPAMINA. Diferente da dopamina, pode ser administrada oralmente e cruza a barreira hematoencefálica. É rapidamente absorvida por neurônios dopaminérgicos e convertida em DOPAMINA. É utilizada no tratamento dos TRANSTORNOS PARKINSONIANOS e geralmente administrada com agentes que inibem sua conversão para dopamina fora do sistema nervoso central.
Técnicas de imagem usadas para colocalizar os sítios das funções ou atividades fisiológicas do encéfalo com suas respectivas estruturas.
Filogeneticamente a parte mais recente do CORPO ESTRIADO consistindo do NÚCLEO CAUDADO e PUTÂMEN. É frequentemente denominado simplesmente de estriado.
Afecções hereditárias e adquiridas caracterizadas por DISTONIA como manifestação principal da doença. Estes transtornos são geralmente divididos em distonias gerais (ex., distonia muscular deformante) e distonias focais (ex., cãibra de escrever). São também classificadas pelos padrões hereditários e pela idade no início da doença.
Terapia para TRANSTORNOS MOTORES (especialmente a DOENÇA DE PARKINSON) que aplica eletricidade via implantação estereotática de ELETRODOS em áreas específicas do ENCÉFALO, como o TÁLAMO. Os eletrodos são unidos a um neuroestimulador localizado subcutaneamente.
Movimentos diminuídos ou lentos da musculatura do corpo. Podem estar associados com DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE, TRANSTORNOS MENTAIS, inatividade prolongada devido a doenças e outras situações.
Membrana de tecido nervoso (composta por dez camadas e encontrada no olho) que se continua no NERVO ÓPTICO. Recebe imagens de objetos externos e transmite [essas informações] ao cérebro [em forma de] impulsos visuais [nervosos]. Sua superfície externa está em contato com a COROIDE e a interna, com o CORPO VÍTREO. A camada mais externa é pigmentada e as outras (9), transparentes.
Neurotransmissor análogo que depleta os estoques noradrenérgicos nas terminações nervosas e induz a uma redução dos níveis de dopamina no cérebro. Seu mecanismo de ação está relacionado à produção de radicais livres citolíticos.
Intoxicação por manganês está associada com inalação crônica de partículas de manganês por indivíduos que trabalham com manganês oral. Os sinais clínicos incluem CONFUSÃO, ALUCINAÇÕES e uma síndrome extrapiramidal (DOENÇA DE PARKINSON SECUNDÁRIA) que inclui rigidez, DISTONIA, retropulsão e TREMOR.
Nome vulgar dado aos pequenos PASSERIFORMES (família Fringillidae) que apresentam bico curto e resistente (BICO) adaptado para triturar SEMENTES. Algumas espécies de tentilhões do Velho Mundo são chamadas de CANÁRIOS.
Gânglio sensitivo do nervo facial (VII par craniano). As células do gânglio geniculado enviam processos centrais para o tronco encefálico e processos periféricos para os corpúsculos gustativos na parte anterior da língua, palato mole, pele do meato acústico externo e processo mastoide.
Transtornos do tálamo localizado centralmente integrando uma ampla faixa de informação cortical e subcortical. Entre as manifestações estão perda sensorial, TRANSTORNOS MOTORES, ATAXIA, síndromes de dor, transtornos visuais, uma variedade de afecções neuropsicológicas e COMA. Entre as etiologias relativamente comuns estão TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, NEOPLASIAS CEREBRAIS, HIPOXIA CEREBRAL, HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS e processos infecciosos.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Estrutura emaranhada composta de células nervosas que se interconectam. Estas células podem estar separadas na fenda sináptica ou juntas a outras células pelos processos citoplasmáticos. Em invertebrados, por exemplo, a rede nervosa permite que os impulsos nervosos se espalhem sobre uma área ampla da rede uma vez que as sinapses podem passar informação em qualquer direção.
Parte do encéfalo que fica atrás do TRONCO ENCEFÁLICO, na base posterior do crânio (FOSSA CRANIANA POSTERIOR). Também conhecido como "encéfalo pequeno", com convoluções semelhantes àquelas do CÓRTEX CEREBRAL, substância branca interna e núcleos cerebelares profundos. Sua função é coordenar movimentos voluntários, manter o equilíbrio e aprender habilidades motoras.
Fibras nervosas capazes de conduzir impulsos rapidamente para fora do corpo da célula nervosa.
Dominância de um hemisfério cerebral sobre o outro nas funções cerebrais.
Representações teóricas que simulam o comportamento ou a atividade dos sistemas, processos ou fenômenos neurológicos; inclui o uso de equações matemáticas, computadores, e outros equipamentos eletrônicos.
Sons utilizados na comunicação animal.
Movimentos involuntários anormais que afetam principalmente as extremidades, tronco ou mandíbula, e ocorrem como manifestação de um processo de doença subjacente. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de discinesia como manifestação primária da doença podem ser conhecidas por síndromes de discinesias (ver TRANSTORNOS MOTORES). As discinesias constituem também uma manifestação relativamente comum das DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.
Manifestações comportamentais da dominância cerebral em que há um uso preferencial e um funcionamento superior do lado esquerdo ou direito, como no uso preferencial da mão direita ou do pé direito.
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D2 contêm ÍNTRONS, e os receptores inibem ADENILIL CICLASES.
Afecções que acometem o CÉREBRO, composto de componentes intracranianos do SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Este inclui (mas não se limita a estes) CÓRTEX CEREBRAL, substância branca intracraniana, GÂNGLIOS DA BASE, TÁLAMO, HIPOTÁLAMO, TRONCO ENCEFÁLICO e CEREBELO.
Vários grupos de núcleos localizados no tálamo que servem como o principal relé para os impulsos sensoriais no cérebro.
A coordenação de um processo (cognitivo) sensorial ou ideacional e uma atividade motora.
Drogas que se ligam aos receptores da dopamina ativando-os.
Tempo desde o início de um estímulo até que uma resposta seja observada.
Uso de correntes ou potenciais elétricos para obter respostas biológicas.
Neurônios que transportam IMPULSOS NERVOSOS ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Fármacos usados no tratamento da doença de Parkinson. Os fármacos mais comumente usados agem no sistema dopaminérgico (corpo estriado e gânglios basais) ou são antagonistas muscarínicos de ação central.
Técnica de entrada de imagens bidimensionais em um computador e então realçar ou analisar a imagem em uma forma que é mais útil ao observador humano.
Comunicação de um NEURÔNIO com um alvo (músculo, neurônio ou célula secretora) através de uma SINAPSE. Na transmissão sináptica química, o neurônio pré-sináptico libera um NEUROTRANSMISSOR que se difunde através da fenda sináptica e se liga a receptores sinápticos específicos, ativando-os. Os receptores ativados modulam canais iônicos específicos e/ou sistemas de segundos mensageiros, influenciando a célula pós-sináptica. Na transmissão sináptica elétrica, os sinais elétricos estão comunicados como um fluxo de corrente iônico através de SINAPSES ELÉTRICAS.
Transtorno neuropsicológico relacionado com alterações no metabolismo e na neurotransmissão da DOPAMINA que envolve os circuitos neuronais frontais-subcorticais. Há a necessidade da presença de TIQUES motores múltiplos e um ou mais tiques vocais que acontecem muitas vezes ao dia, quase diariamente por um período de mais de um ano. A idade de início é antes dos 18 anos de vida e o distúrbio não se deve diretamente a efeitos psicológicos de uma substância química ou de outras afecções médicas. O transtorno causa sofrimento acentuado ou um prejuízo significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994; Neurol Clin 1997 May;15(2):357-79)
Movimentos anormais incluindo HIPERCINESIA, HIPOCINESIA, TREMOR e DISTONIA associados com uso de determinados medicamentos ou drogas. Os músculos da face, tronco, pescoço e extremidades são os mais afetados. A discinesia tardia se refere aos movimentos hipercinéticos anormais dos músculos da face, língua e pescoço associados com uso de agentes neurolépticos (v. AGENTES ANTIPSICÓTICOS). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1199)
Espécie do gênero MACACA que vive tipicamente próximo à costa em riachos de maré e pântanos artificiais, primariamente nas ilhas da península Malaia.
Modo de comportamento relativamente invariável, eliciado ou determinado por uma situação particular; pode ser verbal, postural ou expressivo.
Contração muscular mantida, involuntária e contínua, frequentemente uma manifestação de DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE. Quando um músculo afetado é estirado passivamente, o grau de resistência permanece constante, independentemente da velocidade que o músculo é estendido. Essa característica ajuda a distinção entre rigidez e ESPASTICIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p73)
Subfamília de RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G que se liga ao neurotransmissor DOPAMINA e modula seus efeitos. Os genes de receptor da classe D1 não possuem ÍNTRONS, e os receptores estimulam ADENILIL CICLASES.
Mudança de comportamento relativamente duradoura que resulta da experiência passada ou da prática. O conceito inclui a aquisição de conhecimento.
Área do LOBO FRONTAL relacionada com o controle motor primário localizado no giro pré-central (ver LOBO FRONTAL) dorsal imediatamente anterior ao sulco central. É composto por três áreas: o córtex motor primário localizado no lóbulo paracentral anterior na superfície medial do cérebro; o córtex pré-motor localizado anteriormente ao córtex motor primário; e a área motora suplementar localizada na superfície mediana do hemisfério anterior ao córtex motor primário.
Estudo do comportamento e da geração de cargas elétricas nos organismos vivos, particularmente no sistema nervoso, e dos efeitos da eletricidade nos organismos vivos.
Parte do hemisfério cerebral anterior ao sulco central e superior ao sulco lateral.
O segundo nervo craniano que transporta informação visual da RETINA para o cérebro. Este nervo leva os axônios das CÉLULAS GANGLIONARES DA RETINA, que se reorganizam no QUIASMA ÓPTICO e continuam através do TRATO ÓPTICO para o cérebro. A maior projeção é para os núcleos geniculados laterais; outros alvos importantes incluem os COLÍCULOS SUPERIORES e NÚCLEO SUPRAQUIASMÁTICO. Ainda que conhecido como o segundo nervo craniano, é considerado parte do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
O neurotransmissor inibitório mais comum no sistema nervoso central.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
PASSERIFORMES (subordem Oscines) cujos tendões flexores dos dedos são separados, e a siringe inferior possui 4 a 9 pares de músculos tensores inseridos em ambas extremidades dos anéis traqueais. Incluem várias aves comumente conhecidas como CORVOS, TENTILHÕES, tordos, PARDAIS e ANDORINHAS.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Sangramento em um ou ambos os HEMISFÉRIOS CEREBRAIS, inclusive GÂNGLIOS DA BASE e o CÓRTEX CEREBRAL. Está frequentemente associada com HIPERTENSÃO e TRAUMA CRANIOCEREBRAL.
Junções especializadas, nas quais um neurônio se comunica com uma célula alvo. Nas sinapses clássicas, a terminação pré-sináptica de um neurônio libera um transmissor químico armazenado em vesículas sinápticas que se difunde através de uma fenda sináptica estreita, ativando receptores na membrana pós-sináptica da célula alvo. O alvo pode ser um dendrito, corpo celular ou axônio de outro neurônio, ou ainda uma região especializada de um músculo ou célula secretora. Os neurônios também podem se comunicar através de acoplamento elétrico direto com SINAPSES ELÉTRICAS. Vários outros processos não sinápticos de transmissão de sinal elétrico ou químico ocorrem via interações mediadas extracelulares.
A resposta observável de um animal diante de qualquer situação.
Testes projetados para a avaliação da função neurológica associada a certos comportamentos. São utilizados no diagnóstico de disfunção ou dano cerebral e dos transtornos ou lesões do sistema nervoso central.
Transtorno familiar herdado como traço autossômico, dominante, caracterizado pelo início de COREIA progressiva e DEMÊNCIA na quarta ou quinta década de vida. Entre as manifestações iniciais comuns estão paranoia, fraco controle de impulso, DEPRESSÃO; ALUCINAÇÕES e DELUSÕES. Eventualmente, ocorrem deficiência intelectual, perda do controle motor fino, ATETOSE e Coreia difusa envolvendo a musculatura axial e dos membros, levando a um estado vegetativo dentro de 10 a 15 anos, após o início da doença. A variante juvenil tem um curso mais fulminante, incluindo ATAQUES, ATAXIA; demência e coreia. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1060-4)
Proteínas do tecido nervoso referem-se a um conjunto diversificado de proteínas especializadas presentes no sistema nervoso central e periférico, desempenhando funções vitais em processos neurobiológicos como transmissão sináptica, plasticidade sináptica, crescimento axonal, manutenção da estrutura celular e sinalização intracelular.
FIBRAS NERVOSAS que projetam do sistema nervoso central para os GÂNGLIOS AUTÔNOMOS. Na divisão simpática a maioria das fibras pré-ganglionares originam-se de neurônios da coluna intermediolateral da MEDULA ESPINAL, partem via raízes ventrais do segmento torácico superior por meio do segmento lombar inferior, e projetam-se para os gânglios paravertebrais; nesta região terminam em SINAPSES ou continuam-se através dos NERVOS ESPLÂNCNICOS até os gânglios pré-vertebrais. Na divisão parassimpática as fibras originam-se em neurônios do TRONCO ENCEFÁLICO e medula espinhal sacral. Em ambas as divisões o principal neurotransmissor é a ACETILCOLINA, mas cotransmissores peptídicos também podem ser liberados.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Atividade física de um humano ou de um animal como um fenômeno comportamental.
Enzima que catalisa a conversão de L-tirosina, tetraidrobiopterina e oxigênio a 3,4-di-hidroxi-L-fenilalanina, di-hidrobiopterina e água. EC 1.14.16.2.
Número de CÉLULAS de um tipo específico, geralmente medido por unidade de volume ou área da amostra.
Espécie do gênero MACACA que habita a Índia, China e outras partes da Ásia. A espécie é utilizada extensamente em pesquisa biomédica e se adapta bem a viver com humanos.
Proteínas de superfície celular que ligam dopamina com alta afinidade e desencadeiam mudanças intracelulares influenciando o comportamento das células.
Circulação do sangue através dos VASOS SANGUÍNEOS do ENCÉFALO.
Transporte direcionado de ORGANELAS e moléculas ao longo dos AXÔNIOS da célula nervosa. O transporte pode ser anterógrado (a partir do corpo celular) ou retrógrado (em direção ao corpo celular). (Tradução livre do original: Alberts et al., Molecular Biology of the Cell, 3d ed, pG3)
Ressecção ou remoção dos nervos para um órgão ou parte. (Dorland, 28a ed)
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Doenças metabólicas congênitas ou adquiridas produzindo dano ou disfunção encefálica. Estas incluem afecções metabólicas primárias (i. é, transtornos intrínsecos ao encéfalo) e secundárias (i. é, extracranianas), que afetam adversamente a função cerebral.
Diminuição no tamanho de uma célula, tecido, órgão ou múltiplos órgãos associada com uma variedade de afecções, como alterações celulares anormais, isquemia, desnutrição ou alterações hormonais.
Tomografia usando emissões radioativas de RADIONUCLÍDEOS e computador de ALGORITMOS para reconstruir uma imagem.
Estruturas nervosas através das quais os impulsos são conduzidos do centro nervoso para um sítio periférico. Estes impulsos são conduzidos por NEURÔNIOS EFERENTES, como os NEURÔNIOS MOTORES, neurônios autonômicos e hipofisários.
Método de tomografia computadorizada que utiliza radionuclídeos que emitem um fóton único de uma dada energia. A câmera faz uma rotação de 180 ou 360 graus em volta do paciente para captar imagens de múltiplas posições ao longo do arco. O computador é então utilizado para reconstruir as imagens transaxiais, sagitais e coronais de uma distribuição tridimensional de radionuclídeos no órgão. As vantagens do SPECT são que ele pode ser usado para observar processos bioquímicos e fisiológicos assim como o tamanho e volume do órgão. A desvantagem é que, diferente da tomografia por emissão de pósitrons onde a destruição do elétron positivo resulta na emissão de 2 fótons a 180 graus um do outro, o SPECT requer colimação física para alinhar os fótons, que resulta na perda de muitos fótons disponíveis e consequentemente, degrada a imagem.
Técnicas, a maior parte, usadas durante a cirurgia encefálica que empregam um sistema de coordenadas tridimensionais para localizar o lugar a ser operado.
Ondas cerebrais com frequência entre 15 e 30 Hz, visualizadas no EEG durante o estado de vigília.
Técnica estatística que isola e avalia a contribuição dos fatores incondicionais para a variação na média de uma variável dependente contínua.
Técnica de pesquisa usada durante a ELETROENCEFALOGRAFIA em que uma série de flashes de luz brilhante ou padrões visuais são usados para induzir a atividade cerebral.
Doença degenerativa do sistema nervoso central, caracterizada por dificuldades de equilíbrio; TRANSTORNOS DA MOTILIDADE OCULAR (oftalmoplegia supranuclear); DISARTRIA; dificuldades de deglutição e DISTONIA axial. O início ocorre normalmente na quinta década de vida e a progressão da doença ocorre ao longo de vários anos. Achados patológicos incluem degeneração neurofibrilar e perda neuronal no MESENCÉFALO dorsal; NÚCLEO SUBTALÂMICO; NÚCLEO RUBRO; pálido; núcleo dentado e núcleos vestibulares.
Fármacos usados por seus efeitos sobre os receptores para dopamina, sobre o ciclo de vida da dopamina ou a sobrevida dos neurônios dopaminérgicos.
Perda da atividade funcional e degeneração trófica de axônios nervosos e suas ramificações terminais, seguida à destruição de suas células de origem ou interrupção de sua continuidade com estas células. A patologia é característica de doenças neurodegenerativas. Geralmente, o processo de degeneração nervosa é estudado em pesquisas de localização neuroanatômica e correlação da neurofisiologia das vias neurais.
Grupo de corpos celulares e fibras nervosas que conduzem impulsos dos olhos para o córtex cerebral. Compreendem a RETINA, NERVO ÓPTICO, trato óptico e o trato geniculocalcarino.
Afecção causada por neurotoxina MPTP que causa destruição seletiva de neurônios dopaminérgicos nigroestriatais. Entre os sinais clínicos estão sinais parkinsonianos irreversíveis, incluindo rigidez e bradicinesia (DOENÇA DE PARKINSON SECUNDÁRIA). A toxicidade por MTPT também é usada em modelo animal para o estudo da DOENÇA DE PARKINSON. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1072; Neurology 1986 Feb;36(2):250-8)
Compostos orgânicos que contêm tecnécio como parte integral da molécula. Estes compostos são frequentemente utilizados como radionuclídeo nos agentes de imageamento.
Geralmente quaisquer NEURÔNIOS não motores ou sensitivos. Interneurônios podem também se referir aos neurônios cujos AXÔNIOS permanecem em uma região particular do cérebro em contraste aos neurônios de projeção que apresentam axônios que projetam para outras regiões cerebrais.
Condutores elétricos alocados por cirurgia em um ponto específico dentro do corpo através dos quais uma ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA é liberada ou a atividade elétrica é registrada.
Composto dopaminérgico neurotóxico que produz alterações clínicas, químicas e patológicas irreversíveis, que mimetizam aquelas encontradas na doença de Parkinson.
Distúrbio metabólico autossômico recessivo causado por mutações nos genes da PROPIONIL-COA CARBOXILASE que resulta na disfunção dos aminoácidos de cadeia ramificada no metabolismo de certos ácidos graxos. O início clínico no período neonatal é caracterizado por acidemia metabólica severa acompanhada por hiperamonemia, HIPERGLICEMIA, letargia, vômito, HIPOTONIA e HEPATOMEGALIA. Quem sobrevive à acidemia propiônica de início neonatal frequentemente apresenta atraso no desenvolvimento e intolerância a proteínas da dieta. A forma de início mais tardio da doença manifesta-se como um brando retardo mental e/ou de desenvolvimento, algumas vezes sem acidemia metabólica.
Movimentos cíclicos de uma parte do corpo que podem representar tanto um processo fisiológico ou uma manifestação de doença. O tremor ativo ou intencional, uma manifestação comum de DOENÇAS CEREBELARES, é agravado por movimento. Em contrapartida, o tremor em repouso é máximo quando não há intenção nos movimentos voluntários e ocorre como uma manifestação relativamente frequente da DOENÇA DE PARKINSON.
Diferenças de voltagem através da membrana. Nas membranas celulares são computados por subtração da voltagem medida no lado de fora da membrana da voltagem medida no interior da membrana. Resultam das diferenças entre as concentrações interna e externa de potássio, sódio, cloreto e outros íons difusíveis através das membranas celulares ou das ORGANELAS. Nas células excitáveis, o potencial de repouso de -30 a -100 mV. Estímulos físico, químico ou elétrico tornam o potencial de membrana mais negativo (hiperpolarização) ou menos negativo (despolarização).
Afecção causada por deficiência do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO (ou HPT). É caracterizado por HIPOCALCEMIA (que leva a TETANIA) e hiperfosfatemia. A forma adquirida é devida a remoção ou lesão nas GLÂNDULAS PARATIREOIDES. A forma congênita é devida a mutação em genes como TBX1 (ver SÍNDROME DE DIGEORGE), CASR que codifica os RECEPTORES DE DETECÇÃO DE CÁLCIO, ou PTH que codifica hormônio paratireóideo.
Agente de CINTILOGRAFIA emissor de radiação gama utilizado na avaliação do fluxo sanguíneo regional cerebral e em estudos não invasivos da dinâmica da biodistribuição e em IMAGEM DE PERFUSÃO DO MIOCÁRDIO. Tem sido utilizado como marcador de leucócitos em pesquisa sobre DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS.
Mecanismos fisiológicos que regem a ocorrência rítmica de certos fenômenos bioquímicos, fisiológicos e comportamentais.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Técnica eletrofisiológica para estudo de células, membranas celulares e, ocasionalmente, organelas isoladas. Todos os métodos de patch-clamp contam com um selo de altíssima resistência entre uma micropipeta e uma membrana. O selo geralmente é atado por uma suave sucção. As quatro variantes mais comuns incluem patch na célula, patch de dentro para fora, patch de fora para fora e clamp na célula inteira. Os métodos de patch-clamp são comumente usados em voltage-clamp, que é o controle da voltagem através da membrana e medida do fluxo de corrente, mas métodos de corrente-clamp, em que a corrente é controlada e a voltagem é medida, também são utilizados.
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
Objeto ou situação que pode servir para reforçar uma resposta, para satisfazer uma motivação ou para proporcionar prazer.
INTERNEURÔNIOS da RETINA dos vertebrados. Integram, modulam e colocam um domínio temporal na mensagem visual apresentada às CÉLULAS DO GÂNGLIO RETINIANO, com as quais fazem sinapse na camada interna plexiforme.
Função de se opor ou impedir a excitação de neurônios ou suas células alvo excitáveis.
Drogas que se ligam, mas não ativam os RECEPTORES DA DOPAMINA, bloqueando assim as ações da dopamina ou de agonistas exógenos. Muitas drogas usadas no tratamento de transtornos psicóticos (AGENTES ANTIPSICÓTICOS) são antagonistas da dopamina, embora seus efeitos terapêuticos possam ser devido a ajustes encefálicos a longo prazo do que a efeitos agudos do bloqueio dos receptores da dopamina. Os antagonistas da dopamina têm sido usados para vários outros objetivos clínicos, inclusive como ANTIEMÉTICOS, no tratamento da síndrome de Tourette, e para soluço. O bloqueio do receptor da dopamina está associado com a SÍNDROME MALIGNA NEUROLÉPTICA.
Par anterior dos corpos quadrigêmeos que coordenam o comportamento geral que orienta respostas a estímulos visuais, como virar-se e esticar-se.
Neurônios aferentes especializados capazes de transduzir estímulos sensoriais em IMPULSOS NERVOSOS que são transmitidos ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL. Algumas vezes os receptores sensoriais para os estímulos externos são chamados exteroceptores; para estímulos internos, são chamados interoceptores e proprioceptores.
Comportamento automático, mecânico e aparentemente sem direção, que está fora do controle consciente.
Compostos que contêm o radical R2C=N.OH derivado da condensação de ALDEÍDOS ou CETONAS com HIDROXILAMINA. Membros deste grupo são REATIVADORES DA COLINESTERASE.
Sangramento dentro do CRÂNIO causado por HIPERTENSÃO sistêmica, normalmente associada com ARTERIOSCLEROSE INTRACRANIANA. As hemorragias hipertensivas são mais frequentes nos GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO, PONTE, e TÁLAMO, mas também podem envolver o CÓRTEX CERERBAL, substância branca subcortical e outras estruturas encefálicas.
A realização de atos motores complexos.
Lectina aglutinina do germe de trigo conjugada à enzima PEROXIDASE DO RÁBANO SILVESTRE. É amplamente usada para mapear vias neurais.
Deposição patológica de sais de cálcio em tecidos.
Traumatismos do nervo óptico induzidos por um trauma da face ou cabeça. Podem ocorrer com lesões penetrantes ou fechadas. A compressão relativamente menor do aspecto superior da órbita pode também resultar em trauma do nervo óptico. As manifestações clínicas podem incluir perda visual, PAPILEDEMA e um defeito pupilar aferente.
Parte do encéfalo que conecta os hemisférios cerebrais (ver CÉREBRO) à MEDULA ESPINAL. É formado por MESENCÉFALO, PONTE e BULBO.
Refere-se a animais no período logo após o nascimento.
Subdivisão anterior do prosencéfalo embrionário, ou parte correspondente ao prosencéfalo adulto, incluindo o cérebro e estruturas associadas.
Neurotransmissor de onze aminoácidos que se encontra tanto no sistema nervoso central como no periférico. Está envolvido na transmissão da DOR, causa rápidas contrações do músculo liso gastrointestinal e modula as respostas inflamatórias e imunológicas.
Conjunto de estruturas do prosencéfalo (comum a todos os mamíferos), definido funcionalmente e anatomicamente. Está relacionado tanto com a integração superior de informações (visceral, olfatória e somática) como com as respostas homeostáticas, que incluem os comportamentos fundamentais de sobrevivência (alimentação, acasalamento, emoção). Para a maioria dos autores, este sistema inclui a AMÍGDALA, o EPITÁLAMO, o GIRO DO CÍNGULO, a formação hipocampal (ver HIPOCAMPO), o HIPOTÁLAMO, o GIRO PARA-HIPOCAMPAL, os NÚCLEOS SEPTAIS, o grupo dos núcleos anteriores do tálamo e porções dos gânglios da base. (Tradução livre de: Parent, Carpenter's Human Neuroanatomy, 9th ed, p 744; NeuroNames, http://rprcsgi.rprc.washington.edu/neuronames/index.html (2 set, 1998)).
Eletrodo com uma ponta extremamente pequena, usado em uma pinça de voltagem ou como aparelho para estimular ou registrar potenciais bioelétricos de células isoladas, intra ou extracelularmente. (Dorland, 28a ed)
Formação de uma área de NECROSE no CÉREBRO causada por uma insuficiência de fluxo sanguíneo venoso ou arterial. Os infartos do cérebro geralmente são classificados por hemisfério (i. é, esquerdo vs direito), lobo (ex. infarto do lobo frontal), distribuição arterial (ex. INFARTO DA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR) e etiologia (ex. infarto embólico).
Entidade que se desenvolve de um ovo de galinha fertilizado (ZIGOTO). O processo de desenvolvimento começa cerca de 24 h antes de o ovo ser disposto no BLASTODISCO, uma mancha esbranquiçada, pequena na superfície da GEMA DO OVO. Após 21 dias de incubação, o embrião está completamente desenvolvido antes da eclosão.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Derivado da morfina que é um agonista do receptor D2 da dopamina. É um emético poderoso e tem sido usado para esse efeito no envenenamento agudo. Também tem sido usado no diagnóstico e tratamento do parkinsonismo, mas seus efeitos adversos limitam o seu uso.
Sintoma, não uma doença, do pescoço torcido. Na maioria das vezes, a cabeça é lançada levemente para um lado e o queixo rota-se para o outro. As contrações musculares involuntárias na região do pescoço de pacientes com torcicolo podem ser devido a defeitos congênitos, neurológicos, trauma, inflamação, tumores ou outros fatores.
Família carnívora FELIDAE (Felis catus, gato doméstico), composta por mais de 30 raças diferentes. O gato doméstico descende primariamente do gato selvagem da África e do extremo sudoeste da Ásia. Embora provavelmente estivessem presentes em cidades da Palestina há 7.000 anos, a domesticação em si ocorreu no Egito aproximadamente há 4.000 anos . (Tradução livre do original: Walker's Mammals of the World, 6th ed, p801)
Fosfoproteína que foi inicialmente identificada como alvo principal de DOPAMINA ativada pela adenil ciclase no CORPO ESTRIADO. Regula as atividades da proteína fosfatase-1, da proteína quinase A e um mediador chave dos efeitos bioquímico, eletrofisiológico, transcricional e comportamental da DOPAMINA.
Enzima que catalisa a formação de acetilcolina a partir de acetil-CoA e colina. EC 2.3.1.6.
Técnica diagnóstica que usa o grau de difusão de moléculas (como água ou metabólitos) para avaliação de um tecido por MRI. O grau do movimento molecular pode ser medido por variações no coeficiente de difusão aparente (CDA) em função do tempo, segundo (as reflected by) a microestrutura do tecido. MRI de difusão tem sido usada para estudar ISQUEMIA ENCEFÁLICA e resposta tumoral a tratamento.
Transtorno autossômico hereditário caracterizado por neurodegeneração, DISCINESIAS orofaciais e bucais, COREIA e glóbulos vermelhos de aspecto espinhoso (ACANTÓCITOS). Este transtorno é devido a mutações na coreína, que é importante no tráfego de proteínas e é codificada por Vps13a no cromossomo 9q21.
Extensões do corpo da célula nervosa. São curtos, ramificados e recebem estímulos de outros NEURÔNIOS.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Pequena protuberância localizada no ângulo posterior dorsal da parede do TERCEIRO VENTRÍCULO, adjacente ao TÁLAMO dorsal e GLÂNDULA PINEAL. Contém os núcleos da habênula, e compreende a maior parte do epitálamo.
Grupos celulares localizados na lâmina medular interna do TÁLAMO. Incluem uma divisão rostral compreendendo os núcleos paracentral, central lateral, central dorsal e central medial, e uma divisão caudal formada pelos núcleos centro-mediano e parafascicular.
Contrações involuntárias semelhantes a choque, irregulares no ritmo e na amplitude, seguidas por relaxamento de um músculo ou grupo de músculos. Esta afecção pode ser uma característica de algumas DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (ex., EPILEPSIA MIOCLÔNICA). A mioclonia noturna é a principal característica da SÍNDROME DA MIOCLONIA NOTURNA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp102-3)
Transtorno neurológico agudo caracterizado pela tríade de oftalmoplegia, ataxia e distúrbios da atividade mental ou da consciência. Entre as anormalidades dos movimentos dos olhos estão nistagmo, paralisias do reto externo e olhar conjugado reduzido. A DEFICIÊNCIA DE TIAMINA e o ALCOOLISMO crônico são afecções associadas. Os sinais patológicos incluem hemorragias petéquicas periventriculares e colapso do neurópilo no diencéfalo e tronco encefálico. A deficiência crônica de tiamina pode levar à SÍNDROME DE KORSAKOFF. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1139-42; Davis & Robertson, Textbook of Neuropathology, 2nd ed, pp452-3)
Prolongações delgadas dos NEURÔNIOS, incluindo AXÔNIOS e seus invólucros gliais (BAINHA DE MIELINA). As fibras nervosas conduzem os impulsos nervosos para e do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Conhecimento ou compreensão que ocorrem sem o uso consciente do raciocínio.
Transtornos causados por respostas imunes celulares ou humorais, dirigidas principalmente a autoantígenos do sistema nervoso. A resposta imune pode ser dirigida a componentes teciduais específicos (ex. mielina) e pode ser limitada ao sistema nervoso central (ex. ESCLEROSE MÚLTIPLA) ou ao sistema nervoso periférico (ex. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE).
Uma das três principais famílias de peptídeos opioides endógenos. As encefalinas são pentapeptídeos que se encontram amplamente distribuídos nos sistemas nervosos central e periférico e na medula da adrenal.
Afecção neurológica associada com a SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA e caracterizada por perda de concentração e memória, vagareza nos movimentos das mãos, ATAXIA, incontinência, apatia e dificuldades para andar associadas com a infecção pelo vírus HIV-1 no sistema nervoso central. O exame clínico do cérebro revela rarefação de substância branca, infiltrados perivasculares de linfócitos, macrófagos espumosos e células gigantes multinucleadas. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp760-1; N Engl J Med, 1995 Apr 6; 332(14): 934-40)
Transecção ou rompimento de um axônio. Este tipo de denervação é utilizado com frequência em estudos experimentais de fisiologia neural e morte ou sobrevivência neural, em direção ao entendimento de doenças do sistema nervoso.
Drogas que atuam sobre os receptores adrenérgicos ou afetam o ciclo de vida dos transmissores adrenérgicos. Estão incluidos neste grupo os agonistas e antagonistas adrenérgicos e agentes que afetam a síntese, o armazenamento, a recaptação, o metabolismo, ou liberação de transmissores adrenérgicos.
Fatores que aumentam a potencialidade de crescimento de neurônios sensitivos e simpáticos.
Registro de correntes elétricas produzidas no cérebro, pela medida de eletrodos adaptados ao couro cabeludo, na superfície do cérebro, ou colocados no cérebro.
Aminoácido não essencial de ocorrência natural que se encontra sob a forma L. O ácido glutâmico é o neurotransmissor excitatório mais comum do SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Agonista dos receptores D2/D3 da dopamina.
Alterações nas quantidades de vários compostos químicos (neurotransmissores, receptores, enzimas e outros metabólitos) específicos da área do sistema nervoso central contido dentro da cabeça. São monitoradas ao longo do tempo, durante a estimulação sensorial, ou em diferentes estágios de doenças.
Complexa rede de fibras nervosas localizada na região pélvica. O plexo hipogástrico distribui fibras simpáticas provenientes dos gânglios paravertebrais lombares e plexo aórtico, fibras parassimpáticas do nervo pélvico e fibras aferentes viscerais. O plexo pélvico bilateral localiza-se na sua extensão lateral.
Afecção caracterizada por disfunção ou dano encefálico de longa duração, geralmente com duração de três meses ou mais. Entre as etiologias potenciais estão: INFARTO ENCEFÁLICO, certos TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ANÓXIA ENCEFÁLICA, ENCEFALITE, certas síndromes de NEUROTOXICIDADE, transtornos metabólicos (ver DOENÇAS ENCEFÁLICAS METABÓLICAS) e outras afecções.
Gênero da subfamília CERCOPITHECINAE, família CERCOPITHECIDAE, que compreende 16 espécies que habitam florestas da África, Ásia e ilhas de Bornéu, Filipinas e Celebes.
Injeção de quantidades muito pequenas de líquido, frequentemente com o auxílio de um microscópio e microsseringas.
Ato de aprender a produzir uma série de respostas em uma ordem exata.
Incoordenação de movimentos voluntários que ocorrem como uma manifestação de DOENÇAS CEREBELARES. Entre os sinais característicos estão: tendência dos movimentos dos membros em ultrapassar ou não alcançar um objetivo (dismetria); tremor que ocorre durante a tentativa de realizar movimentos (TREMOR intencional); força e ritmo da adiadococinesia (alternância rápida dos movimentos); e MARCHA ATÁXICA. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p90)
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Proteínas musculares de baixo peso molecular que são ligantes de cálcio. Suas funções fisiológicas estão possivelmente relacionadas ao processo de contração muscular.
Sincronização da fase de EEG da região cortical do encéfalo (CÓRTEX CEREBRAL).
Derivado beta-hidroxilado da fenilalanina. A forma D da di-hidroxifenilalanina tem menor atividade fisiológica do que a forma L e geralmente é utilizada experimentalmente para determinar se os feitos farmacológicos do LEVODOPA são estéreoespecíficos.
Afecções hereditárias e esporádicas caracterizadas por disfunção progressiva do sistema nervoso. Estes transtornos geralmente estão associados com atrofia das estruturas afetadas do sistema nervoso central ou periférico.
Síndrome complexa composta de três estados que representam variantes clínicas do mesmo processo de doença: DEGENERAÇÃO ESTRIATONIGRAL, SÍNDROME DE SHY-DRAGER e a forma esporádica de ATROFIAS OLIVOPONTOCEREBELARES. Entre os sinais clínicos estão disfunção dos gânglios da base, cerebelares e autônomos. Os exames revelam atrofia dos gânglios da base, cerebelo, pontes e medula, com perda proeminente de neurônios autônomos no tronco encefálico e medula espinal. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1076; Baillieres Clin Neurol 1997 Apr;6(1):187-204; Med Clin North Am 1999 Mar;83(2):381-92)
Tendência de um fenômeno a se repetir em intervalos de tempo regulares. Em sistemas biológicos a repetição de certas atividades (inclusive hormonais, celulares, neurais) pode ser anual, sazonal, mensal, diária ou até com maior frequência (ultradiana).
Isoxazol neurotóxico isolado de espécies de AMANITA. É obtido por descarboxilação do ÁCIDO IBOTÊNICO. O muscimol é um agonista potente de RECEPTORES DE GABA-A e é usado principalmente como uma ferramenta experimental em estudos em animais e tecidos.
Substâncias usadas por suas ações farmacológicas em qualquer aspecto dos sistemas de neurotransmissores. O grupo de agentes neurotransmissores inclui agonistas, antagonistas, inibidores da degradação, inibidores da recaptação, substâncias que esgotam (depleters) estoques [ou reservas de outras substâncias], precursores, e moduladores da função dos receptores.
A execução de uma radiografia de um objeto ou tecido registrando-se em uma placa fotográfica a radiação emitida pelo material radioativo dentro do objeto, tal como ao estudar a síntese e a localização do DNA dentro das células usando-se isótopos radioativos que foram incorporados no DNA. (Dorland, 28a ed)
Parkinsonismo seguido à encefalite, historicamente observado como uma sequela da encefalite letárgica (encefalite de von Economo). A idade precoce do início da doença, a progressão rápida dos sintomas seguida por estabilização, e a presença de uma variedade de outros transtornos neurológicos (ex. comportamento sociopático, TIQUES, ESPASMOS MUSCULARES, crises oculogíricas, hiperfagia e movimentos bizarros) distinguem esta afecção da DOENÇA DE PARKINSON primária. Entre os sinais clínicos estão a perda neuronal e a GLIOSE concentrada no MESENCÉFALO, SUBTÁLAMO e HIPOTÁLAMO. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p754)
Renovação ou reparo fisiológico de um tecido nervoso lesado.
Síndrome caracterizada por um estado inerte e silencioso, sem atividade motora voluntária, apesar das vias e vigilância sensorimotoras estarem conservadas. A disfunção bilateral do LOBO FRONTAL envolvendo os giros cingulados anteriores e as lesões cerebrais relacionadas estão associadas com esta afecção. Este pode resultar no comprometimento da capacidade para se comunicar e iniciar atividades motoras. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p348; Fortschr Neurol Psychiatr 1995 Feb; 63(2):59-67)
Fibras nervosas que emitem projeções dos corpos celulares dos GÂNGLIOS AUTÔNOMOS às SINAPSES nos órgãos alvo.
Métodos não invasivos de visualização do SISTEMA NERVOSO CENTRAL, especialmente o encéfalo, por meio de várias modalidades de técnicas de imagem.
Neurônios que enviam impulsos para a periferia para ativar músculos ou células secretórias.
Células não neuronais do sistema nervoso. Não só fornecem suporte físico, mas respondem à lesão, regulam a composição iônica e química do meio extracelular, participam das BARREIRAS HEMATOENCEFÁLICA e HEMATORETINIANA, formam o isolamento de mielina das vias neuronais, guiam a migração neuronal durante o desenvolvimento e participam da troca de metabólitos com os neurônios. A neuroglia tem sistemas de alta afinidade para captar transmissores, canais iônicos dependentes de voltagem e controlados por transmissores, podendo liberar transmissores; entretanto, seu papel na sinalização (como em muitas outras funções) não está claro.
Compostos com BENZENO ligado a AZEPINAS.

Os gânglios da base são aglomerados de corpos neuronais localizados na base do cérebro, especificamente no telencéfalo. Eles desempenham um papel importante no controle dos movimentos corporais involuntários e na regulação do tônus muscular. Existem três gânglios principais na base: o núcleo caudado, o putâmen e o globo pálido. Juntos, essas estruturas formam o sistema nucléo-estriatal, que é uma parte fundamental do sistema motor extrapiramidal. Lesões ou disfunções nos gânglios da base podem resultar em diversos transtornos neurológicos, como a doença de Parkinson e distonias.

As doenças dos gânglios da base referem-se a um grupo de condições neurológicas que afetam os gânglios da base, uma estrutura profunda no cérebro responsável por controlar movimentos musculares involuntários, equilíbrio e coordenação. Essas doenças podem causar sintomas como rigidez muscular, tremores, lentidão de movimentos, dificuldade em manter a postura e outros problemas relacionados à motricidade fina e grossa. Algumas das doenças dos gânglios da base mais comuns incluem a doença de Parkinson, a distonia e a coreia de Huntington. O tratamento dessas condições pode envolver medicamentos, fisioterapia, cirurgia ou uma combinação desses recursos terapêuticos.

Gânglios referem-se a aglomerados de células nervosas localizados ao longo do sistema nervoso periférico, principalmente nos nervos espinhais e cranianos. Eles atuam como estações de processamento e transmissão de sinais nervosos entre o cérebro e o corpo. Cada gânglio contém vários corpos neuronais (células nervosas) alongados, chamados de axônios, que são envoltos por uma camada de tecido conjuntivo. Esses axônios transmitem informações em forma de impulsos elétricos para outras partes do corpo ou para o cérebro. Além disso, os gâganglios desempenham um papel importante no sistema imunológico, pois contêm células do sistema imune chamadas macrófagos, que ajudam a proteger contra infecções e inflamações.

As células ganglionares da retina são um tipo específico de neurônio que se encontram na camada interna da retina, uma estrutura localizada no fundo do olho responsável por processar a luz e enviar informações visuais ao cérebro. Essas células ganglionares são responsáveis por reunir os sinais gerados pelos fotorreceptores (cones e bastonetes) e outras células da retina, transformando-os em impulsos nervosos que são transmitidos via nervo óptico ao cérebro.

Existem diferentes tipos de células ganglionares, cada uma com funções específicas e responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como movimento, contraste, cor e forma. Algumas dessas células são capazes de enviar sinais sobre a direção e velocidade dos estímulos visuais, enquanto outras podem ser especializadas em detectar padrões ou formas específicas.

Lesões ou danos nas células ganglionares da retina podem resultar em déficits visuais, como diminuição da acuidade visual, perda de campo visual e alterações no processamento de informações visuais complexas. Algumas doenças oculares, como o glaucoma e a degeneração macular relacionada à idade, podem afetar essas células e levar ao desenvolvimento de condições potencialmente incapacitantes se não forem tratadas adequadamente.

Hemorragia dos gânglios da base, também conhecida como hemorragia subdural lobar ou hemorragia peri-ganglionar, refere-se a um tipo específico de hemorragia intracraniana que ocorre em torno dos gânglios basais do cérebro. Os gânglios basais são uma estrutura profunda no encéfalo que desempenham um papel importante no controle motor e cognitivo.

A hemorragia dos gânglios da base pode ser causada por vários fatores, incluindo traumatismos cranianos graves, aneurisma cerebral, doenças vasculares cerebrais, tumores cerebrais e coágulos sanguíneos. Os sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da hemorragia, mas geralmente incluem dor de cabeça intensa, vômitos, alterações na visão, rigidez no pescoço, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, confusão mental, convulsões e perda de consciência.

Este tipo de hemorragia pode ser uma condição médica grave e potencialmente fatal, especialmente se não for tratada imediatamente. O tratamento geralmente inclui cirurgia para aliviar a pressão no cérebro e controlar a hemorragia, seguida por cuidados intensivos e reabilitação.

Ganglios espinais referem-se a um grupo de corpos celulares nervosos encontrados na parte posterior do sistema nervoso periférico. Eles estão localizados nas raízes dorsais dos nervos espinhais, que são responsáveis por transmitir informações sensoriais do corpo para o cérebro.

Cada gânglio espinal contém um grande número de neurônios pseudounipolares, que possuem dois processos: um dendrito que recebe informações sensoriais dos receptores periféricos e um axônio que transmite essas informações para o cérebro.

Os gânglios espinais desempenham um papel importante na modulação do processamento da dor, pois contêm neurônios que são sensíveis a diferentes tipos de estímulos dolorosos, como calor, frio, toque e pressão. Além disso, eles também contêm células gliares e outras células que podem modular a atividade dos neurônios sensoriais.

Lesões ou doenças nos gânglios espinais podem resultar em diversos sintomas, como dor neuropática, perda de sensibilidade e fraqueza muscular. Algumas condições que afetam os gânglios espinais incluem a síndrome do túnel carpiano, a neuralgia pós-herpética e o câncer de gânglio espinal.

O Globo Pálido, também conhecido como Gládulo Timórico ou simplesmente Timo, é uma glândula linfoide primária que faz parte do sistema imunológico. Ele está localizado na região anterior e superior do mediastino, na parede posterior do esterno. O Globo Pálido desempenha um papel crucial no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, que são células importantes na resposta imune adaptativa.

A glândula é composta por duas partes: o parênquima timóco, responsável pela produção de linfócitos T, e a cápsula, que fornece suporte estrutural. O parênquima timóco contém linfócitos imaturos que se diferenciam em linfócitos T maduros à medida que migram para as regiões corticais e medulares da glândula. Esses linfócitos T maduros então são liberados no sangue e desempenham um papel crucial na resposta imune, especialmente contra infecções virais e tumorais.

Com a idade, o Globo Pálido diminui de tamanho e atrofia, resultando em uma menor produção de linfócitos T maduros. No entanto, em alguns casos, como na doença de Addison, o Globo Pálido pode aumentar de tamanho devido a um aumento na produção de hormônios esteroides. Além disso, certas condições, como timomas e outros tumores, podem afetar o Globo Pálido e causar problemas no sistema imunológico.

Os gânglios simpáticos são aglomerados de neurônios localizados ao longo da cadeia simpática, que é uma parte do sistema nervoso autônomo (SNA) ou involuntário. O SNA regula as respostas do corpo a estressores emocionais e físicos, como lutar ou fugir.

Existem dois gânglios simpáticos principais: o gânglio cervical superior e o gânglio estrelado (ou gânglio estrellado). Além disso, há outros gânglios menores que se alongam ao longo da coluna vertebral, chamados de gânglios parassimpáticos.

Os neurônios nos gânglios simpáticos enviam axônios para diversos órgãos e tecidos do corpo, como o coração, pulmões, glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos. Esses axônios libertam neurotransmissores, como a noradrenalina, que desencadeiam respostas fisiológicas específicas, como aumentar a frequência cardíaca, dilatar os brônquios e contração dos músculos lisos dos vasos sanguíneos.

Em resumo, os gânglios simpáticos desempenham um papel crucial no sistema nervoso autônomo, auxiliando a regular as funções corporais involuntárias e mantendo a homeostase do organismo em situações de estresse.

Ganglios autónomos referem-se a aglomerados de corpos neuronais (células nervosas) que ocorrem no sistema nervoso autónomo, também conhecido como sistema nervoso involuntário. Eles desempenham um papel crucial na regulação das funções corporais involuntárias, tais como frequência cardíaca, pressão arterial, dilatação e constrição dos vasos sanguíneos, liberação de hormônios e outras respostas fisiológicas que ocorrem sem a consciência ou controle intencional da pessoa.

Existem dois tipos principais de ganglios autónomos:

1. Ganglios simpáticos: Estes estão localizados ao longo da coluna vertebral, lateralmente à medula espinhal, e estendem-se desde o pescoço até à região lombar. Os neurónios ganglionares simpáticos enviam axônios para os órgãos internos, glândulas e vasos sanguíneos, onde libertam neurotransmissores (como a noradrenalina) que desencadeiam respostas de luta ou fuga.

2. Ganglios parasimpáticos: Estes são geralmente menores do que os ganglios simpáticos e situam-se em proximidade aos órgãos que inervam. Os neurónios ganglionares parasimpáticos recebem sinais dos nervos cranianos ou sacrais e libertam neurotransmissores (como a acetilcolina) que promovem respostas de repouso e digestão, como a redução da frequência cardíaca e pressão arterial, além de estimular a atividade digestiva.

Em resumo, os ganglios autónomos são estruturas importantes no sistema nervoso autónomo que desempenham um papel fundamental na regulação dos órgãos internos e das funções corporais, como a frequência cardíaca, pressão arterial e digestão.

O gânglio trigeminal, também conhecido como gânglio de Gasser, é um aglomerado de corpos neuronais sensoriais localizados na base do crânio, no côndilo do osso temporal. Este gânglio pertence ao nervo trigêmeino (CN V), que é o quinto par de nervos cranianos e desempenha um papel crucial no sistema nervoso periférico responsável pela innervação sensorial da face e dos músculos masticatórios.

O gânglio trigeminal contém os corpos celulares das fibras aferentes (que conduzem estímulos para o sistema nervoso central) que transmitem informações sensoriais, como toque, temperatura e dor, dos tecidos da face, mucosa bucal, dentes, olhos, nariz e o couro cabeludo. As fibras aferentes saem do gânglio trigeminal e entram no tronco encefálico através do nervo trigêmeino, onde se conectam às vias ascendentes da dor e outras vias sensoriais.

Além disso, o gânglio trigeminal também contém os corpos celulares dos neurônios que inervam os músculos masticatórios, como o masseter, temporais e pterigoideos lateral e medial. Esses neurônios motormente estão localizados no núcleo do nervo trigêmeino no tronco encefálico, mas seus corpos celulares estão no gânglio trigeminal. As fibras eferentes (que conduzem sinais para os órgãos efetores) saem do núcleo motores e viajam de volta ao gânglio trigeminal, onde se unem às ramificações do nervo trigêmeino que inervam os músculos masticatórios.

Em resumo, o gânglio trigeminal é um importante centro de processamento sensorial e motor no sistema nervoso periférico, desempenhando um papel fundamental na transmissão de informações sensoriais da face e cabeça, bem como no controle dos músculos envolvidos na mastigação.

A doença cerebrovascular dos gânglios da base, também conhecida como "doença de Parkinson plus" ou "atropina resistente parkinsonismo", é um tipo de transtorno neurológico que afeta os gânglios da base no cérebro. Essa condição é caracterizada por sintomas similares ao mal de Parkinson, como rigidez muscular, lentidão de movimentos e tremores, mas com algumas diferenças importantes.

A doença cerebrovascular dos gânglios da base geralmente se desenvolve mais rapidamente do que o mal de Parkinson e os sintomas tendem a ser mais graves. Além disso, os pacientes com essa condição podem não responder bem aos medicamentos usados para tratar o mal de Parkinson, como a levodopa.

A doença cerebrovascular dos gânglios da base pode ser causada por vários fatores, incluindo a degeneração dos neurônios na região dos gânglios da base, acúmulo anormal de proteínas no cérebro e disfunção mitocondrial. Essa condição é progressiva e, atualmente, não há cura disponível para ela. No entanto, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Ganglios parassimpáticos referem-se a aglomerados de células nervosas localizados nas ramificações periféricas do sistema nervoso parassimpático, que é uma das divisões do sistema nervoso autônomo. O sistema nervoso parassimpático é responsável por ativar respostas corporais involuntárias que ocorrem quando o corpo está em repouso ou durante a digestão.

Os gânglios parassimpáticos estão localizados nas proximidades dos órgãos que inervam e são conectados ao sistema nervoso central por nervos cranianos ou sacrais. Eles contêm neurônios pré-ganglionares, cujos axônios originários no sistema nervoso central viajam através dos nervos para alcançar os gânglios parassimpáticos. Após a sinapse com os neurônios pós-ganglionares nos gânglios, os axônios destes últimos se estendem para inervar os órgãos alvo.

A ativação do sistema nervoso parassimpático geralmente resulta em efeitos de conservação de energia, redução da frequência cardíaca, estimulação da secreção de sucos digestivos e promoção do movimento intestinal, entre outros. Portanto, os gânglios parassimpáticos desempenham um papel fundamental na regulação das funções corporais involuntárias que mantêm o corpo em equilíbrio homeostático.

Ganglios sensitivos são aglomerados de corpos celulares de neurônios sensoriais periféricos, geralmente encontrados ao longo do sistema nervoso periférico. Eles desempenham um papel crucial na transmissão de impulsos nervosos dos receptores sensoriais para o sistema nervoso central.

Existem dois tipos principais de ganglios sensitivos: os gânglios da raiz dorsal e os gânglios do nervo craniano. Os gânglios da raiz dorsal estão localizados na superfície posterior dos segmentos espinais da medula espinhal, enquanto os gânglios do nervo craniano estão associados aos nervos cranianos.

Cada gânglio sensitivo contém milhares de neurônios pseudounipolares, cada um com um axônio central que se conecta à medula espinhal ou tronco encefálico e um axônio periférico que se conecta aos receptores sensoriais na pele, músculos, articulações ou outros tecidos.

Os gânglios sensitivos desempenham um papel importante no processamento de informações sensoriais, como toque, temperatura, dor e propriocepção, antes que essas informações sejam transmitidas ao cérebro para processamento adicional e resposta.

O putâmen é uma estrutura cerebral que faz parte do núcleo lenticular no cérebro basal. Ele está localizado profundamente nos hemisférios cerebrais e é um componente importante do sistema motor extr piramidal, que está envolvido no controle dos movimentos involuntários e na regulação da postura e equilíbrio. O putâmen também desempenha um papel importante em processos cognitivos e emocionais. É uma estrutura bilateralmente simétrica, com cada lado correspondente a um hemisfério cerebral. O putâmen é composto por matéria cinzenta e tem forma de lentilha, daí o nome "núcleo lenticular". É revestido pelo globo pálido e separado do núcleo caudado por uma fina camada de substância branca chamada estrato externo.

O Núcleo Subtalâmico, em termos médicos, refere-se a uma estrutura localizada no diencéfalo, na base do cérebro. Ele faz parte do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel importante no controle da motricidade e na regulação do tônus muscular.

O Núcleo Subtalâmico é composto por duas partes distintas: o núcleo lateral dorsal (LND) e o núcleo ventral anterior (NVA). O LND está envolvido no controle da velocidade e precisão dos movimentos, enquanto o NVA desempenha um papel na inibição do tônus muscular e na coordenação dos movimentos.

Lesões ou disfunções no Núcleo Subtalâmico podem resultar em distúrbios do controle motor, como a Doença de Parkinson, que é caracterizada por tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e dificuldades na coordenação motora. Além disso, o Núcleo Subtalâmico também está envolvido em outras funções cerebrais, como a regulação do sono e da vigília, a memória e as emoções.

As vias neurais, também conhecidas como tratos ou feixes nervosos, referem-se a grupos organizados e compactos de axônios (prolongamentos citoplasmáticos dos neurónios) que se projetam para distâncias variadas no sistema nervoso. Eles transmitem sinais elétricos (impulsos nervosos) entre diferentes regiões do cérebro, medula espinhal e outros órgãos periféricos. Essas vias neurais são responsáveis por garantir a comunicação e integração adequadas das informações sensoriais, motores e viscerais no organismo. Além disso, elas desempenham um papel crucial na coordenação de respostas complexas, como reflexos e comportamentos voluntários.

O Gânglio Estrelado, também conhecido como Ganglion Estrellatum ou Ganglión de la base em espanhol, é uma estrutura anatômica localizada na base do cérebro. Ele faz parte do sistema nervoso central e está situado entre o tronco encefálico e o tecto ótico, próximo ao colículo superior.

O Gânglio Estrelado é composto por neurônios que desempenham um papel importante na modulação da atenção, dos movimentos oculares e do processamento de informações sensoriais, especialmente aquelas relacionadas à visão. Além disso, ele está envolvido em reflexos pupilares e na regulação do sono e da vigília.

Em resumo, o Gânglio Estrelado é uma estrutura neural crucial no processamento de informações sensoriais e na modulação de diversas funções autônomas e comportamentais.

A Imagem por Ressonância Magnética (IRM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas e cross-sectionais do corpo humano. A técnica explora as propriedades de ressonância de certos núcleos atômicos (geralmente o carbono-13, o flúor-19 e o hidrogênio-1) quando submetidos a um campo magnético estático e exposição a ondas de rádio.

No contexto médico, a IRM é frequentemente usada para obter imagens do cérebro, medula espinhal, órgãos abdominais, articulações e outras partes do corpo. As vantagens da IRM incluem sua capacidade de fornecer imagens em alta resolução com contraste entre tecidos diferentes, o que pode ajudar no diagnóstico e acompanhamento de uma variedade de condições clínicas, como tumores, derrames cerebrais, doenças articulares e outras lesões.

Apesar de ser geralmente segura, existem algumas contraindicações para a IRM, incluindo o uso de dispositivos médicos implantados (como marcapassos cardíacos ou clipes aneurismáticos), tatuagens contendo metal, e certos tipos de ferrossa ou implantes metálicos. Além disso, as pessoas com claustrofobia podem experimentar ansiedade durante o exame devido ao ambiente fechado do equipamento de IRM.

Neuróns (ou neurónios) são células especializadas no sistema nervoso responsáveis por processar e transmitir informação. Elas possuem um corpo celular, que contém o núcleo e outros organelos, e duas ou mais extensões chamadas de axônios e dendritos. Os axônios são responsáveis por transmitir sinais elétricos (potenciais de ação) para outras células, enquanto os dendritos recebem esses sinais de outros neurônios ou de outros tipos de células. A junção entre dois neurônios é chamada de sinapse e é onde ocorre a transmissão de sinal químico entre eles. Neurônios podem variar em tamanho, forma e complexidade dependendo da sua função e localização no sistema nervoso.

O corpo estriado, também conhecido como striatum, é uma região importante do cérebro que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado na porção dorsal do telencéfalo e é dividido em duas principais subdivisões: o putâmen e o núcleo caudado. O globo pálido, outra estrutura cerebral, também é frequentemente incluído no corpo estriado.

O corpo estriado desempenha um papel fundamental no processamento de informações relacionadas ao controle motor, aprendizagem e memória motora, recompensa e adição. Ele recebe inputs principalmente do córtex cerebral e da substância negra, e envia projeções para o globo pálido e o tálamo.

A dopamina é um neurotransmissor importante no corpo estriado, sendo seus níveis alterados em diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson e a esquizofrenia. Lesões ou disfunções no corpo estriado podem resultar em sintomas motores e cognitivos significativos.

A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o sistema nervoso central. É caracterizada por sintomas motores como tremores de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos (bradicinesia) e problemas de equilíbrio e coordenação (instabilidade postural). Esses sintomas resultam da perda de células nervosas na substância negra do mesencéfalo, especificamente as células produtoras de dopamina. Além dos sintomas motores, a doença pode também causar sintomas não motores, como depressão, ansiedade, alterações cognitivas e problemas de sono. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Atualmente, não existe cura para a Doença de Parkinson, mas os sintomas podem ser controlados com medicamentos e terapias de reabilitação.

A "Substância Negra" (em latim: *Substantia Nigra*) é um termo utilizado em anatomia para se referir a duas massas de matéria escura localizadas nas porções ventrais do mesencéfalo, uma das principais estruturas do tronco encefálico. Ela consiste em duas partes distintas: a pars compacta e a pars reticulata.

A Substância Negra é mais conhecida por sua associação com o sistema dopaminérgico, uma vez que suas neurônios contêm o neurotransmissor dopamina. A degeneração destas células produtoras de dopamina na pars compacta da Substância Negra é a principal causa da doença de Parkinson, um transtorno neurológico progressivo que afeta o movimento.

A função exata da Substância Negra ainda não está totalmente elucidada, mas acredita-se que desempenhe papéis importantes no controle do movimento e na regulação da motivação e recompensa. Além disso, estudos recentes sugerem que as células da Substância Negra também podem estar envolvidas em processos cognitivos mais complexos, como a memória de trabalho e a tomada de decisões.

O tálamo é uma estrutura em forma de amêndoa localizada no centro do cérebro, que serve como um importante centro de relé para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, com exceção do olfato. Ele desempenha um papel crucial na transmissão, modulação e processamento da informação sensorial, bem como no controle da consciência e da atenção. Além disso, o tálamo também é importante para a regulação dos estados de sono e vigília. Lesões no tálamo podem resultar em diversos sintomas neurológicos, incluindo alterações na sensação, movimento e consciência.

O encéfalo é a parte superior e a mais complexa do sistema nervoso central em animais vertebrados. Ele consiste em um conjunto altamente organizado de neurônios e outras células gliais que estão envolvidos no processamento de informações sensoriais, geração de respostas motoras, controle autonômico dos órgãos internos, regulação das funções homeostáticas, memória, aprendizagem, emoções e comportamentos.

O encéfalo é dividido em três partes principais: o cérebro, o cerebelo e o tronco encefálico. O cérebro é a parte maior e mais complexa do encéfalo, responsável por muitas das funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, a linguagem e a percepção consciente. O cerebelo está localizado na parte inferior posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no controle do equilíbrio, da postura e do movimento coordenado. O tronco encefálico é a parte inferior do encéfalo que conecta o cérebro e o cerebelo ao resto do sistema nervoso periférico e contém centros responsáveis por funções vitais, como a respiração e a regulação cardiovascular.

A anatomia e fisiologia do encéfalo são extremamente complexas e envolvem uma variedade de estruturas e sistemas interconectados que trabalham em conjunto para gerenciar as funções do corpo e a interação com o ambiente externo.

O núcleo caudado é uma estrutura cerebral em forma de gordura que faz parte do sistema nervoso central. Ele está localizado no centro do encéfalo e é parte do complexo estriatal, juntamente com o putâmen e o globo pálido. O núcleo caudado desempenha um papel importante em várias funções cerebrais, incluindo a coordenação dos movimentos, a memória de trabalho, o processamento do prazer e a recompensa, e o controle das emoções.

O núcleo caudado é dividido em duas partes: a cabeça e a cauda. A cabeça está localizada na parte anterior do encéfalo e é responsável por processar informações relacionadas à memória de trabalho e ao controle dos movimentos. A cauda, por outro lado, está localizada na parte posterior do encéfalo e desempenha um papel importante no processamento da recompensa e no controle das emoções.

Lesões ou danos no núcleo caudado podem causar uma variedade de sintomas, incluindo problemas de movimento, alterações na memória e no humor, e dificuldades com a tomada de decisões. Algumas condições neurológicas, como a doença de Parkinson e a distonia, estão associadas a alterações no núcleo caudado.

O gânglio espiral da cóclea, também conhecido como gânglio de Corti, é um aglomerado de corpos celulares dos neurônios sensoriais bipolares no interior do labirinto auditivo. Ele está localizado no meato coclear, uma estrutura em forma de tubo na cóclea do ouvido interno dos mamíferos.

Esses neurônios possuem dendritos que se conectam aos cílios pilosos das células ciliadas internas e externas da cóclea, que são responsáveis por detectar as vibrações sonoras. Quando as vibrações sonoras atingem os cílios pilosos, eles desencadeiam um sinal nervoso que é transmitido pelos neurônios do gânglio espiral da cóclea ao nervo vestibulocochlear (VIII par craniano) e, em seguida, ao cérebro, onde esse sinal é interpretado como som.

Portanto, o gânglio espiral da cóclea desempenha um papel fundamental no processo de audição, pois é responsável por converter as vibrações sonoras em sinais nervosos que podem ser processados e interpretados pelo cérebro.

O gânglio nodoso é uma estrutura anatômica do sistema nervoso periférico. Ele faz parte do sistema nervoso simpático, que é responsável por controlar as respostas do corpo a situações de stress e emergência, também conhecida como resposta "luta ou fuga".

Os gânglios nodosos estão localizados na região cervical da coluna vertebral, mais especificamente entre as vértebras C6 e T1. Eles contêm neurônios que enviam axônios para formar o plexo cardíaco, um conjunto de nervos que inervam o coração e outros órgãos do tórax.

Além disso, os gânglios nodosos também recebem informações sensoriais dos órgãos torácicos e enviam axônios para o tronco simpático, que é a parte central do sistema nervoso simpático. Dessa forma, eles desempenham um papel importante na regulação das funções cardiovasculares, respiratórias e metabólicas do corpo.

Distonia é um transtorno do movimento caracterizado por contrações musculares contorcidas e repetitivas que podem afetar um único músculo ou todo um grupo de músculos. Essas contrações podem ocorrer em qualquer parte do corpo, resultando em movimentos involuntários e repetitivos ou posturas anormais. Em alguns casos, a distonia pode causar espasmos dolorosos.

Existem vários tipos de distonia, incluindo:

* Distonia focal: Afecta um único grupo muscular. Os exemplos mais comuns são o blefarospasmo (contracções dos músculos em volta dos olhos) e o espasmo do pescoço (torção involuntária do pescoço).
* Distonia segmentar: Afecta dois ou mais grupos musculares adjacentes. Um exemplo é a distonia laringeia, que afeta os músculos da voz e da garganta.
* Distonia multifocal: Afecta dois ou mais grupos musculares não adjacentes.
* Distonia generalizada: Afecta todo o corpo ou grandes partes dele.

A causa exata da distonia é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Em alguns casos, a distonia pode ser causada por lesões no cérebro ou por certos medicamentos.

O tratamento da distonia depende do tipo e da gravidade dos sintomas. Os tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos para ajudar a relajar os músculos ou injeções de toxina botulínica para reduzir as contrações musculares. Em casos graves, a cirurgia pode ser considerada.

A "coreia" é um termo médico que se refere a um tipo incontrolável e involuntário de movimentos musculares involuntários e repetitivos, geralmente afetando as extremidades superiores, como mãos e braços. Esses movimentos são rápidos, bruscos e irregulares, ocorrendo em padrões semelhantes a dança, daí o nome "coreia", derivado do grego antigo "kórea" ou "kórakis", que significa "dançarina de aves".

A coreia é um sintoma comum de uma série de condições neurológicas e medicamentosas, incluindo:

1. Doença de Huntington: uma doença genética progressiva que causa a degeneração dos neurônios no cérebro, levando a coreia, entre outros sintomas.
2. Coreia de Sydenham: um transtorno neurológico raro associado às infecções por estreptococo do grupo A, como a febre reumática aguda.
3. Coreia béfica: uma forma benigna e autolimitada de coreia que pode ocorrer em indivíduos sem nenhuma outra condição neurológica subjacente.
4. Efeitos colaterais de certos medicamentos, como antipsicóticos e estimulantes, podem também causar coreia.

O tratamento da coreia depende da causa subjacente. Em alguns casos, a interrupção do medicamento pode resultar em uma resolução dos sintomas. Em outros, como na doença de Huntington e na coreia de Sydenham, o tratamento geralmente envolve a administração de medicamentos antidopaminérgicos para controlar os movimentos anormais.

Ganglios em invertebrados referem-se a aglomerados de corpos neuronais (células nervosas) encontrados nos sistemas nervosos dos animais invertebrados. Eles funcionam como centros de processamento e controle local para os órgãos e tecidos circundantes, muitas vezes comparáveis aos ganglios espinhais encontrados em vertebrados. A complexidade e organização dos gânglios variam consideravelmente entre diferentes filos de invertebrados, desde aglomerados simples de células em organismos simples como as hidras até sistemas nervosos centralizados com um grande gânglio cerebral e cordões nervosos alongados em artrópodes (como insectos e crustáceos). Em alguns casos, os gânglios podem se fundir ou se combinar para formar estruturas maiores e mais complexas. Esses órgãos são fundamentais para a coordenação de movimentos, respostas sensoriais e comportamentos em diversos filos de invertebrados.

O Gânglio Cervical Superior, em termos médicos, refere-se a um gânglio (aglomerado de nervos) localizado na região superior do pescoço. Ele faz parte do sistema nervoso periférico e está situado especificamente no primeiro segmento cervical da coluna vertebral. O Gânglio Cervical Superior desempenha um papel importante nos sistemas sensoriais e autonomos, estando relacionado com a inervação simpática dos tecidos da cabeça e pescoço. Lesões ou disfunções no Gânglio Cervical Superior podem resultar em diversos sintomas, tais como dor, formigueiro, fraqueza ou perda de sensibilidade na área inervada pelo gânglio.

Transtornos do Movimento são um grupo de condições médicas que afetam o sistema motor do corpo, resultando em movimentos anormais, involuntários ou excessivos. Esses transtornos podem ser classificados em diferentes categorias, incluindo hipercinéticos (movimentos excessivos), hipocinéticos (movimentos diminuídos) e distónicos (contraturas musculares involuntárias).

Alguns exemplos de transtornos dos movimentos incluem:

1. Doença de Parkinson: uma doença degenerativa do sistema nervoso que afeta o controle dos movimentos, causando tremores, rigidez muscular, lentidão nos movimentos e problemas de equilíbrio.
2. Distonia: um transtorno que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções.
3. Coreia: um transtorno neurológico raro que causa movimentos involuntários e irregulares dos músculos, geralmente afetando as extremidades e a face.
4. Tiques: movimentos repetitivos e involuntários, como o tique de olhar ou arfar.
5. Mioclonia: espasmos musculares involuntários e repentinos que podem afetar qualquer parte do corpo.
6. Síndrome das pernas inquietas: um transtorno que causa uma necessidade incontrolável de movimentar as pernas, especialmente durante o período noturno ou em situações de repouso.
7. Espasticidade: rigidez muscular anormal e espasmos involuntários causados por lesões cerebrais ou medulares.

Os transtornos dos movimentos podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, infecções, lesões cerebrais ou medulares, exposição a toxinas ou efeitos colaterais de medicamentos. O tratamento pode incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional ou cirurgia, dependendo da causa subjacente do transtorno.

Os Transtornos Parkinsonianos são um grupo de condições neurológicas que afetam o movimento e estão caracterizados por sinais e sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson. Esses sintomas incluem bradicinesia (lentificação dos movimentos), rigidez muscular, tremores em repouso e instabilidade postural. No entanto, existem formas atípicas de transtornos parkinsonianos que podem apresentar sintomas diferentes ou adicionais, como problemas cognitivos, alterações na fala e dificuldades para engolir.

A doença de Parkinson é a forma mais comum e bem conhecida desses transtornos. No entanto, existem outras formas de transtornos parkinsonianos que podem ser causados por fatores genéticos, exposição a toxinas ou como efeito colateral de alguns medicamentos. Algumas vezes, os médicos se referem a essas formas atípicas como "parkinsonismo secundário" ou "síndrome parkinsoniana".

A causa exata dos transtornos parkinsonianos ainda é desconhecida em muitos casos. No entanto, acredita-se que eles resultem de uma combinação de fatores genéticos e ambientais que levam à perda de células cerebrais que produzem dopamina, um neurotransmissor importante para o controle do movimento. O diagnóstico geralmente é baseado na avaliação clínica dos sintomas e pode exigir a exclusão de outras condições que podem causar sintomas semelhantes. Embora não exista cura para a maioria dos transtornos parkinsonianos, o tratamento pode ajudar a aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Em fisiologia, Potenciais de Ação (PA) referem-se a sinais elétricos que viajam ao longo da membrana celular de um neurônio ou outra célula excitável, como as células musculares e cardíacas. Eles são geralmente desencadeados por alterações no potencial de repouso da membrana celular, levando a uma rápida despolarização seguida de repolarização e hiperpolarização da membrana.

PA's são essenciais para a comunicação entre células e desempenham um papel crucial no processamento e transmissão de sinais nervosos em organismos vivos. Eles são geralmente iniciados por estímulos que abrem canais iônicos na membrana celular, permitindo a entrada ou saída de íons, como sódio (Na+) e potássio (K+), alterando assim o potencial elétrico da célula.

A fase de despolarização do PA é caracterizada por uma rápida influxo de Na+ na célula, levando a um potencial positivo em relação ao exterior da célula. Em seguida, a célula rapidamente repolariza, expulsando o excesso de Na+ e permitindo a entrada de K+, restaurando assim o potencial de repouso da membrana. A fase final de hiperpolarização é causada por uma maior permeabilidade à K+, resultando em um potencial negativo mais pronunciado do que o normal.

PA's geralmente viajam ao longo da membrana celular em ondas, permitindo a propagação de sinais elétricos através de tecidos e órgãos. Eles desempenham um papel crucial no controle de diversas funções corporais, incluindo a contração muscular, a regulação do ritmo cardíaco e a transmissão de sinais nervosos entre neurônios.

O núcleo entopeduncular, também conhecido como globo pálido interno ou núcleo globus pallidus pars interna (GPi), é uma estrutura no cérebro que faz parte do sistema extrapiramidal e está envolvida no controle do movimento. Ele recebe sinais dos ganglios basais, particularmente do núcleo estriado, e envia projeções inhibitórias para o tálamo e outras partes do cérebro. O núcleo entopeduncular desempenha um papel importante na regulação da amplitude, velocidade e direção dos movimentos corporais, além de estar relacionado a diversos processos cognitivos e emocionais. Lesões ou disfunções nesta área podem resultar em sintomas como distonias, coreia, parkinsonismo e outras disfunções do controle motor.

A dopamina é um neurotransmissor, ou seja, uma substância química que transmite sinais entre neurônios (células nervosas) no cérebro. Ele desempenha um papel importante em várias funções cerebrais importantes, incluindo a regulação do movimento, o processamento de recompensa e a motivação, a memória e o aprendizado, a atenção e as emoções. A dopamina também é produzida por células endócrinas no pâncreas e desempenha um papel na regulação da secreção de insulina.

No cérebro, os neurônios que sintetizam e liberam dopamina estão concentrados em duas áreas principais: o núcleo substância negra e o locus coeruleus. Os níveis anormais de dopamina no cérebro têm sido associados a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbios do movimento, dependência de drogas e transtornos mentais graves.

A Doença de Parkinson Secundária, também conhecida como parkinsonismo secundário, é um tipo de transtorno do movimento que ocorre como resultado de uma causa subjacente específica e identificável. Isso contrasta com a forma primária mais comum da doença de Parkinson, na qual a causa é desconhecida.

A doença de Parkinson secundária pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, exposição a toxinas ambientais ou industriais (como o MPTP), uso prolongado de certos medicamentos (como antipsicóticos) e outras condições médicas subjacentes.

Os sintomas da doença de Parkinson secundária são semelhantes aos da forma primária, incluindo tremores de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações na postura e no equilíbrio. No entanto, a doença de Parkinson secundária geralmente tem um início mais súbito e progressão mais rápida do que a forma primária.

O tratamento da doença de Parkinson secundária geralmente se concentra na causa subjacente, se possível. Se a causa for uma exposição a toxinas ou medicamentos, o tratamento pode envolver a remoção da fonte da exposição. Em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos para ajudar a controlar os sintomas do parkinsonismo.

"Cebus" é um género de primatas da família Cebidae, também conhecidos como capuchinhos. Existem várias espécies diferentes de capuchinhos, mas geralmente são animais de pequeno a médio porte com cerca de 30 a 60 centímetros de comprimento e um peso que varia entre 1,3 a 4,5 quilogramas.

Os capuchinhos são originários da América Central e do Sul e são conhecidos por sua inteligência e adaptabilidade. Eles têm hábitos arborícolas e dieta onívora, alimentando-se de frutas, nozes, sementes, insetos, ovos e pequenos vertebrados.

Alguns capuchinhos são mantidos como animais de estimação ou usados em pesquisas científicas devido à sua inteligência e capacidade de aprender tarefas complexas. No entanto, é importante notar que a captura e manuseio de capuchinhos selvagens é ilegal em muitos países e pode causar danos às populações selvagens e à ecologia local.

O córtex cerebral, também conhecido como córtex cerebral ou bark cerebral, é a camada externa do hemisfério cerebral no cérebro dos vertebrados. É uma estrutura altamente desenvolvida em mamíferos e particularmente em humanos, onde desempenha um papel central nos processos cognitivos superiores, incluindo a percepção consciente, a linguagem, a memória e o raciocínio.

O córtex cerebral é composto por tecido nervoso cortical, que consiste em camadas de neurônios e células gliais organizados em colunas verticais. Essas colunas são a unidade funcional básica do córtex cerebral e estão envolvidas em processar informações sensoriais, motores e cognitivas.

O córtex cerebral é dividido em diferentes áreas funcionais, cada uma das quais desempenha um papel específico nos processos mentais. Algumas dessas áreas incluem a área de Broca, responsável pela produção de fala, e o giro fusiforme, envolvido na reconhecimento facial.

Em resumo, o córtex cerebral é uma estrutura complexa e crucial no cérebro dos mamíferos que desempenha um papel central em uma variedade de processos cognitivos superiores.

Levodopa, também conhecida como L-DOPA, é um fármaco utilizado no tratamento da doença de Parkinson. É um precursor direto da dopamina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação dos movimentos corporais e outras funções cerebrais.

No cérebro de pessoas com doença de Parkinson, os níveis de dopamina estão reduzidos devido à degeneração dos neurônios que produzem dopamina. A levodopa é capaz de atravessar a barreira hemato-encefálica e ser convertida em dopamina no cérebro, o que ajuda a restaurar os níveis adequados de neurotransmissor e aliviar os sintomas da doença.

A levodopa geralmente é administrada em combinação com um inibidor da decarboxilase periférica, como a carbidopa ou benserazida, para aumentar a concentração de levodopa no cérebro e reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais associados à sua conversão em dopamina fora do sistema nervoso central.

Além do tratamento da doença de Parkinson, a levodopa também pode ser usada em outras condições que envolvem deficiências de dopamina, como a síndrome de Parkinson plus e certos transtornos do movimento. No entanto, seu uso está associado a vários efeitos colaterais e complicações, especialmente com o tempo, portanto, sua prescrição e monitoramento devem ser realizados por um profissional de saúde qualificado.

O mapeamento encéfalo, também conhecido como neuroimagem funcional ou cartografia cerebral, é um método de estudar a atividade do cérebro humano usando técnicas de imagem avançadas. Essa abordagem permite que os pesquisadores vejam quais áreas do cérebro são ativadas durante diferentes tarefas ou estados mentais, fornecendo informações valiosas sobre a organização funcional do cérebro.

Existem várias técnicas de mapeamento encéfalo, incluindo:

1. **Imagem por ressonância magnética funcional (fMRI):** Essa técnica utiliza um campo magnético e ondas de rádio para medir os níveis de oxigênio no sangue, que estão correlacionados com a atividade cerebral. A fMRI fornece imagens detalhadas do cérebro em tempo real, mostrando quais áreas são ativadas durante diferentes tarefas ou pensamentos.

2. **Eletroencefalografia (EEG) e magnetoencefalografia (MEG):** Essas técnicas registram a atividade elétrica e magnética do cérebro, respectivamente, fornecendo informações sobre a localização e timing exatos dos sinais cerebrais. No entanto, essas técnicas não oferecem a mesma resolução espacial das técnicas de imagem, como a fMRI.

3. **Estimulação magnética transcraniana (TMS):** Essa técnica utiliza campos magnéticos para estimular especificamente determinadas áreas do cérebro, permitindo que os pesquisadores examinem as funções cognitivas e comportamentais associadas a essas áreas.

4. **Positron Emission Tomography (PET) e Single-Photon Emission Computed Tomography (SPECT):** Essas técnicas de imagem registram a atividade metabólica do cérebro, fornecendo informações sobre as áreas do cérebro que estão mais ativas durante diferentes tarefas ou pensamentos. No entanto, essas técnicas envolvem a exposição a radiação e geralmente oferecem uma resolução espacial inferior à fMRI.

O uso combinado de diferentes técnicas permite que os pesquisadores obtenham informações mais completas sobre o cérebro e suas funções, ajudando a esclarecer os mistérios da mente humana e abrindo novas perspectivas para o tratamento de doenças cerebrais.

O neostriado, também conhecido como putâmen, é a maior estrutura da base de movimento. É uma parte importante do sistema motor extrapiramidal e desempenha um papel crucial no planejamento, iniciação e controle dos movimentos voluntários finos e complexos. O neostriado recebe entrada de várias regiões corticais e tálâmicas e envia projeções para o globo pálido interno e externo e a substantia nigra pars reticulata. Essas conexões permitem que o neostriado ajude a coordenar e modular a atividade dos músculos esqueléticos para produzir movimentos suaves e precisos. Lesões ou doenças no neostriado podem resultar em distúrbios do movimento, como coreia, distonia e parkinsonismo.

Os distúrbios distónicos são um grupo de condições neurológicas que afetam o movimento muscular. Eles são caracterizados por movimentos involuntários e contorções, que podem ser dolorosos e interferir no funcionamento diário. Esses movimentos são geralmente irregulares e estereotipados, ocorrendo em diferentes partes do corpo. Além disso, os indivíduos com distúrbios distónicos podem experimentar rigidez muscular, espasticidade e dificuldades de equilíbrio.

Existem vários tipos de distúrbios distónicos, incluindo a distonia cervical (torticolo), distonia generalizada, distonia focal (como o blefarospasmo ou espasmos dos músculos faciais) e distonia paroxística. A causa exata dos distúrbios distónicos é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

O tratamento para os distúrbios distónicos geralmente inclui medicamentos para ajudar a controlar os sintomas, terapia fisica e, em alguns casos, cirurgia. A terapia com botox também pode ser útil para aliviar os espasmos musculares. Embora não haja cura conhecida para a maioria dos distúrbios distónicos, o tratamento pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

A estimulação encefálica profunda (EEP) é um procedimento neuroquirúrgico invasivo que envolve a implantação de eletrrodos no tecido cerebral específico para fornecer estímulos elétricos controlados e contínuos com o objetivo de modular atividades anormais do cérebro e aliviar os sintomas de várias condições neurológicas e psiquiátricas graves.

Os alvos cerebrais mais comuns para a EEP incluem o núcleo subtalâmico e o globo pálido interno no cérebro, que são frequentemente associados ao movimento involuntário excessivo em doenças como a doença de Parkinson. Outros alvos cerebrais incluem o tálamo para tratar a dor crônica e outras condições, e o núcleo accumbens para tratar distúrbios obsessivo-compulsivos graves.

O procedimento geralmente é realizado em duas etapas: primeiro, os eletródos são implantados no cérebro; em seguida, um gerador de impulsos é implantado sob a pele do tórax ou abdômen, conectado aos eletródos por fios subcutâneos. O paciente pode então controlar a estimulação usando um dispositivo externo que permite ajustes de intensidade, frequência e outros parâmetros da estimulação.

A EEP é considerada uma opção terapêutica quando os medicamentos e outras formas de tratamento não obtiveram sucesso em controlar os sintomas da doença. Embora a EEP seja um procedimento invasivo com riscos associados, como hemorragia cerebral, infecção e reações adversas à estimulação, ela pode oferecer melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes com condições neurológicas e psiquiátricas graves.

Hipocinesia é um termo médico que se refere à diminuição da capacidade de realizar movimentos corporais voluntários. Essa condição geralmente ocorre como resultado de uma lesão ou disfunção em sistemas nervosos centrais ou periféricos, como norespark ou doenças neurológicas, como a doença de Parkinson. A hipocinesia pode manifestar-se como bradicinesia (movimentos lentos), acinesia (incapacidade de iniciar movimentos) ou hipokinesia (movimentos restritos e reduzidos). Pode causar dificuldades significativas na vida diária, afetando a capacidade da pessoa de realizar atividades simples, como andar, escrever ou se alimentar.

A retina é a membrana sensível à luz no fundo do olho, composta por várias camadas de células especializadas em detectar luz e converter essa informação em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao cérebro via nervo óptico. A retina contém fotorreceptores conhecidos como bastonetes (responsáveis pela visão periférica e capacidade de ver em baixas condições de iluminação) e cones (responsáveis pela visão central, percepção de cores e detalhes finos). A retina é essencial para a visão normal e qualquer dano ou doença que afete sua estrutura ou função pode resultar em problemas visuais graves.

A oxitocina e a dopamina são dois neurotransmissores diferentes com funções distintas no cérebro. No entanto, a oxidopamina é um composto sintético que atua como agonista tanto da dopamina como da oxitocina. Isto significa que a oxidopamina pode se ligar e ativar os receptores de dopamina e oxitocina no cérebro.

Em termos médicos, a oxidopamina é por vezes utilizada em estudos experimentais como ferramenta para investigar os efeitos dos sistemas de neurotransmissão da dopamina e da oxitocina no cérebro. No entanto, não é usado clinicamente como um medicamento ou tratamento.

Apesar de a oxidopamina ter efeitos estimulantes sobre os receptores de dopamina, é importante notar que seu uso em humanos é extremamente limitado devido à falta de pesquisas clínicas e à possibilidade de efeitos adversos. Portanto, a definição médica de oxidopamina geralmente se refere à sua natureza como agonista dos receptores de dopamina e oxitocina e às suas aplicações em pesquisas científicas.

Intoxicação por manganês, também conhecida como manganismo, é uma condição médica resultante da exposição prolongada a níveis elevados de manganês. O manganês é um metal essencial em pequenas quantidades, mas quando ingerido ou inalado em excesso, pode acumular-se no cérebro e causar efeitos neurológicos adversos.

Os sintomas iniciais da intoxicação por manganês podem incluir fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, insônia e problemas digestivos. À medida que a exposição continua, os sintomas podem piorar e incluir tremores, rigidez muscular, alterações na marcha, disartria (fala arrastada), comportamento anormal e problemas cognitivos. Em casos graves, a intoxicação por manganês pode levar a sintomas semelhantes à doença de Parkinson, como bradicinesia (movimentos lentos), rigidez e tremores.

A intoxicação por manganês geralmente ocorre em indivíduos expostos a poeiras ou fumaças contendo manganês, como trabalhadores em indústrias que envolvem a produção de baterias, aço inoxidável, fertilizantes e outros produtos químicos. A intoxicação também pode ocorrer em pessoas que consomem água contaminada com níveis elevados de manganês.

O diagnóstico da intoxicação por manganês geralmente é baseado nos sintomas clínicos e em exames laboratoriais que mostram níveis elevados de manganês no sangue ou no cérebro. O tratamento geralmente envolve a remoção da fonte de exposição ao manganês e, em alguns casos, o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. A prevenção é essencial para evitar a intoxicação por manganês, incluindo a monitoração dos níveis de manganês no ambiente de trabalho e na água potável.

Entidades Não Classificadas (EC) na Medicina:

'Tentilhões' não é um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado em medicina. Em geral, o termo refere-se a pequenos insetos voadores da ordem Trichoptera, também conhecidos como moscas-da-seda. Se alguém está procurando informações sobre infestações ou problemas relacionados a esses insetos, devem consultar um especialista em entomologia ou controle de pragas. Caso este termo seja usado em um contexto médico específico e desconhecido, recomendo procurar a orientação de um profissional médico qualificado para obter uma interpretação adequada.

O gânglio geniculado é uma estrutura no sistema nervoso central que atua como uma importante estação relé na via auditiva. Ele está localizado no tectum mesencefálico, mais especificamente no colículo inferior, e recebe informações do ouvido interno via nervo auditivo (ou nervo vestibulocochleár).

Existem duas divisões principais no gânglio geniculado: a divisão medial, que processa informações relacionadas à localização e intensidade do som, e a divisão lateral, que processa informações relacionadas à frequência e complexidade do som. Após o processamento no gânglio geniculado, as informações são encaminhadas ao córtex auditivo primário no lobo temporal do cérebro para a percepção consciente do som.

Em resumo, o gânglio geniculado é uma estrutura crucial no processamento da informação auditiva no cérebro, responsável por receber, processar e encaminhar as informações dos sons para a análise superior no córtex cerebral.

As doenças talâmicas referem-se a um grupo de condições que afetam o tálamo, uma estrutura localizada no centro do cérebro que desempenha um papel fundamental no processamento de sinais sensoriais e na regulação do sono e da vigília. Essas doenças podem resultar em diversos sintomas, como alterações na consciência, dores de cabeça, problemas de coordenação motora, déficits cognitivos e disfunções no processamento sensorial. Algumas das doenças talâmicas mais comuns incluem infartos, hemorragias, tumores, inflamação e degeneração devido a doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a esclerose múltipla. O tratamento das doenças talâmicas depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, cirurgia ou terapia de reabilitação.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A "rede nervosa" é um conceito usado em neurologia e neurociência para descrever um conjunto interconectado de neurônios (células nervosas) e suas sinapses (conexões elétricas e químicas) que trabalham juntos para processar e transmitir informações. Essas redes podem envolver diferentes áreas do sistema nervoso central, como o cérebro e a medula espinhal, ou sistemas periféricos, como os nervos cranianos e espinais.

As redes nervosas são fundamentais para muitas funções cerebrais complexas, como a percepção sensorial, o processamento cognitivo, a memória, a emoção, a motricidade e a tomada de decisões. Elas podem ser organizadas em diferentes hierarquias, com diferentes níveis de processamento e integração da informação. Além disso, as redes nervosas podem ser modificadas ao longo do tempo por meio de processos de aprendizagem e plasticidade sináptica, o que permite a adaptação às mudanças ambientais e experienciais.

A análise das redes nervosas é um campo ativo de pesquisa em neurociência, que utiliza técnicas avançadas de imagem cerebral, registro de atividade neural e análise computacional para mapear e caracterizar as conexões entre diferentes áreas do cérebro. Essas informações podem ser úteis para entender como o cérebro processa a informação e como as disfunções das redes nervosas estão relacionadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a epilepsia, a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

O cerebelo é uma estrutura localizada na parte posterior do tronco encefálico, abaixo do cérebro e acima do canal medular espinal. É responsável por regular a coordenação muscular, o equilíbrio e os movimentos complexos do corpo. Além disso, desempenha um papel importante no processamento de informações sensoriais e na aprendizagem motora. O cerebelo é dividido em duas hemisférias laterais e uma parte central chamada vermis, e está composto por tecidos nervosos especializados, incluindo neurônios e células gliais. Lesões ou danos no cerebelo podem causar sintomas como tremores, falta de coordenação muscular, dificuldade em manter o equilíbrio e problemas de fala.

Na medicina e neurociência, um axónio é a extensão citoplasmática alongada de uma neurona (célula nervosa) que conduz os sinais elétricos, chamados potenciais de ação, em distâncias relativamente longas do corpo celular (soma ou perikário) para outras células. Esses sinais podem ser transmitidos para outras neuronas, geralmente através de sinapses, ou para outros tipos de células alvo, como células musculares ou glândulas.

Os axónios variam em tamanho, desde alguns micrômetros a vários metros de comprimento, e geralmente são revestidos por uma bainha de mielina formada por células de Schwann no sistema nervoso periférico ou óligodendrócitos no sistema nervoso central. Essa bainha isolante ajuda a acelerar a propagação dos potenciais de ação ao longo do axônio, um processo conhecido como condução saltatória.

Além disso, os axónios podem ser classificados em diferentes categorias com base em sua estrutura e função, como mielinizados ou amielínicos, alongados ou ramificados, e contendo vesículas sinápticas ou não. Essas características desempenham um papel importante no tipo de sinal que cada axônio transmite e na forma como esse sinal é processado e integrado pelos sistemas nervoso central e periférico.

A dominância cerebral é um conceito controverso na neurologia e psicologia que refere-se à tendência de um indivíduo ter um hemisfério cerebral mais ativo ou desenvolvido do que o outro, o que supostamente influenciaria o seu processamento de informações, comportamento e preferências. No entanto, é importante notar que a ideia de dominância cerebral unilateral é um mito e que as pessoas normalmente usam ambos os hemisférios para processar diferentes tipos de tarefas. Portanto, não há uma definição médica amplamente aceita ou consenso sobre a 'dominânica cerebral'.

Na medicina e na neurociência, "modelos neurológicos" referem-se a representações simplificadas ou abstrações dos sistemas nervosos e suas funções. Esses modelos podem ser conceituais, matemáticos ou computacionais e são usados para compreender melhor os processos complexos do sistema nervoso central e periférico. Eles ajudam nos estudos de aprendizagem, memória, linguagem, visão, audição, movimento e outras funções cerebrais. Além disso, os modelos neurológicos são úteis no desenvolvimento e teste de terapias e tratamentos para doenças e distúrbios neurológicos, como dano cerebral, epilepsia, doença de Parkinson e outras condições. Esses modelos podem ser construídos com base em dados experimentais ou clínicos, e sua validade é avaliada pela comparação com os dados reais e por sua capacidade de predizer resultados e fenômenos neurológicos.

A "vocalização animal" refere-se ao som ou às sequências de sons produzidos por animais, excluindo os seres humanos. Estas vocalizações podem ocorrer como resultado de uma variedade de fatores, incluindo comunicação, expressão emocional, atração sexual e alerta de perigo. Eles podem ser produzidos por diferentes órgãos ou estruturas, dependendo da espécie, como cordas vocais, sacos aeróbicos, membranas faríngeas ou outros tecidos especializados. A análise da vocalização animal é um campo de estudo importante na etologia e biologia evolutiva, fornecendo informações sobre a comunicação, comportamento social e sistemática dos animais.

Discinesia é um termo médico que se refere a movimentos involuntários e irregulares do corpo. Esses movimentos podem ser lentos, rápidos ou repetitivos e afetar diferentes partes do corpo, como mãos, pés, boca, face ou tronco. A discinesia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças neurológicas, exposição a certos medicamentos e distúrbios metabólicos.

Existem diferentes tipos de discinesias, dependendo da causa subjacente. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Discinésia tardia: é um distúrbio do movimento que geralmente ocorre como um efeito secundário de certos medicamentos usados para tratar a doença de Parkinson. Os sintomas geralmente começam após meses ou anos de tratamento contínuo com esses medicamentos e podem incluir movimentos involuntários da boca, língua, face, braços ou pernas.
2. Coreia: é um distúrbio do movimento que causa movimentos involuntários rápidos e irregulares dos músculos. A coreia geralmente afeta as extremidades, mas também pode afetar a face e a parte superior do tronco.
3. Distonia: é um distúrbio do movimento que causa espasmos musculares involuntários e prolongados, resultando em posturas anormais e contorções. A distonia geralmente afeta as extremidades, mas também pode afetar outras partes do corpo, como o pescoço ou a face.
4. Mioclonia: é um distúrbio do movimento que causa contrações musculares involuntárias e bruscas. Essas contrações geralmente afetam os braços e as pernas, mas também podem afetar outras partes do corpo.

O tratamento para esses distúrbios do movimento geralmente inclui medicamentos, fisioterapia e terapia ocupacional. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada como um tratamento adicional. O prognóstico varia dependendo da causa subjacente do distúrbio do movimento e da gravidade dos sintomas.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

A lateralidade funcional refere-se à preferência consistente e dominante de um lado do corpo para a realização de atividades ou funções específicas, especialmente aquelas que requerem coordenação motora fina e habilidades visuoespaciais. Isto geralmente é referido como a dominância da mão, olho, ou orelha, dependendo do lado do corpo que uma pessoa naturalmente tende a usar para escrever, mirar ou ouvir. Em alguns casos, a lateralidade funcional pode não ser claramente definida, o que é às vezes referido como "lateralidade cruzada" ou "ambidirecionalidade", onde as pessoas podem usar diferentes lados do corpo para diferentes funções. A determinação da lateralidade funcional pode ser importante em contextos clínicos, pois a dominância unilateral geralmente está associada a melhores habilidades motoras e cognitivas. No entanto, a presença de lateralidade cruzada ou ambidirecionalidade não necessariamente indica um problema ou deficiência subjacente.

Os Receptores de Dopamina D2 são um tipo de receptor de dopamina que se ligam à neurotransmissor dopamina no cérebro e outros tecidos. Eles desempenham um papel importante em uma variedade de processos fisiológicos, incluindo o controle do movimento, a regulação do humor e a motivação.

Existem duas subclasses principais de receptores de dopamina D2: D2L (longo) e D2S (curto). Os receptores D2L estão localizados principalmente em neurônios GABAérgicos no estriado, enquanto os receptores D2S estão presentes em maior número em neurônios dopaminérgicos no mesencéfalo.

Os receptores de dopamina D2 são alvos terapêuticos importantes para o tratamento de diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno bipolar. Alguns medicamentos antipsicóticos atuam bloqueando os receptores de dopamina D2, enquanto outros, como os agonistas da dopamina, estimulam sua ativação. No entanto, a modulação desses receptores pode resultar em efeitos colaterais indesejáveis, como movimentos involuntários (discinesias) ou a diminuição da função cognitiva.

Encefalopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do cérebro que cause alterações no seu funcionamento normal. Essas alterações podem ser transitórias ou permanentes e variam de leves a graves. A causa mais comum de encefalopatia é a hipóxia (falta de oxigênio) ou isquemia (redução do fluxo sanguíneo) cerebral, mas também podem ocorrer devido a diversas outras condições, como infecções, intoxicação por drogas ou metais pesados, transtornos metabólicos ou endócrinos, traumatismos cranioencefálicos e tumores cerebrais.

Os sintomas da encefalopatia podem incluir alterações na consciência (desde confusão leve até coma), convulsões, déficits cognitivos (como problemas de memória, atenção e linguagem), alterações do comportamento e personalidade, movimentos involuntários ou anormais, fraqueza muscular e outros sinais neurológicos focais. O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica do paciente, exame físico e neurológico, além de estudos complementares, como ressonância magnética nuclear (RMN) do cérebro, tomografia computadorizada (TC) do cérebro, electroencefalograma (EEG) e análises laboratoriais. O tratamento da encefalopatia depende da causa subjacente e pode incluir medidas de suporte, como oxigenoterapia, controle de convulsões, manutenção da pressão arterial e equilíbrio hidroeletrólito, além de tratamento específico da condição subjacente.

Os núcleos talâmicos referem-se a um conjunto de estruturas localizadas no interior do tálamo, uma parte importante do cérebro. O tálamo serve como um relé central para a maioria dos sinais sensoriais que vão do corpo para o cérebro, exceto para o olfato. Os núcleos talâmicos desempenham um papel crucial na transmissão e processamento destes sinais, antes de serem enviados às respectivas áreas da corteza cerebral para a percepção consciente.

Existem diferentes tipos de núcleos talâmicos, cada um com funções específicas. Alguns deles estão relacionados com a visão, audição, tato, propriocepção (percepção da posição e movimento dos músculos e articulações) e outros sentidos. Outros núcleos talâmicos desempenham papéis importantes na regulação do estado de alerta, sono e vigília, além de participarem no processamento de informações emocionais e cognitivas.

Lesões ou disfunções nos núcleos talâmicos podem resultar em diversos sintomas, como alterações na sensação, movimento, percepção, humor e pensamento, dependendo da localização e extensão da lesão.

Desempenho psicomotor refere-se à capacidade de uma pessoa em realizar habilidades físicas e mentais complexas que requerem a integração de informação sensorial, processamento cognitivo e resposta motora fina e grossa. Isso inclui habilidades como coordenação mano-motora, equilíbrio, resistência, força, flexibilidade, velocidade de reação e raciocínio espacial. O desempenho psicomotor é frequentemente avaliado em exames clínicos e neurológicos para avaliar possíveis problemas ou deficiências no sistema nervoso central que podem estar afetando as habilidades motoras e cognitivas de um indivíduo.

Agonistas de dopamina são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores de dopamina no cérebro. A dopamina é um neurotransmissor, ou mensageiro químico, que desempenha um papel importante na regulação do movimento, emoção, cognição e comportamento rewarding (recompensa).

Existem diferentes tipos de receptores de dopamina no cérebro, e cada agonista de dopamina pode ter uma afinidade ou atividade diferente em relação a esses receptores. Alguns agonistas de dopamina são usados no tratamento de doenças como a doença de Parkinson, que é caracterizada por níveis baixos de dopamina no cérebro e sintomas motores como rigidez, tremores e lentidão dos movimentos.

No entanto, o uso prolongado ou excessivo de agonistas de dopamina pode levar a efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos, confusão, alucinações e compulsões comportamentais, como jogo patológico, hipersexualidade e compras compulsivas. É importante que o uso desses medicamentos seja monitorado cuidadosamente por um profissional de saúde qualificado para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Em medicina e farmacologia, o "Tempo de Reação" refere-se ao período necessário para que um medicamento ou terapia produza um efeito detectável ou mensurável em um organismo ou sistema biológico, após a administração do tratamento. É frequentemente usado como uma medida da rapidez com que um medicamento atua no corpo e pode variar consideravelmente dependendo do tipo de medicamento, dos métodos de administração e da resposta individual do paciente. O Tempo de Reação é um parâmetro importante na avaliação da eficácia e segurança de um tratamento e pode influenciar decisions clínicas sobre a escolha e dose de um medicamento, bem como o planejamento da monitorização dos pacientes.

A estimulação elétrica é um procedimento médico que utiliza correntes elétricas para stimular as células do corpo, geralmente os nervos e músculos. Essa técnica pode ser usada em diversas situações clínicas, como no tratamento de doenças neurológicas ou ortopédicas, na reabilitação funcional, alívio da dor crônica ou mesmo em pesquisas científicas. A estimulação elétrica pode ser aplicada por meio de eletrodos colocados sobre a pele (estimulação elétrica transcutânea) ou, em casos mais invasivos, por meio de eletrodos implantados cirurgicamente no interior do corpo. A intensidade, frequência e duração da estimulação são controladas cuidadosamente para obter os melhores resultados clínicos e minimizar os riscos associados ao procedimento.

Os neurónios aferentes, também conhecidos como neurónios sensoriais ou neurónios afferents, são um tipo de neurónio que transmite sinais para o sistema nervoso central (SNC) a partir dos órgãos dos sentidos e outras partes do corpo. Eles convertem estímulos físicos, como luz, som, temperatura, dor e pressão, em sinais elétricos que podem ser processados pelo cérebro.

Os neurónios aferentes têm suas dendrites e corpos celulares localizados no tecido periférico, enquanto seus axônios transmitem os sinais para o SNC através dos nervos periféricos. Esses neurónios podem ser classificados de acordo com a natureza do estímulo que detectam, como mecânicos (por exemplo, toque, vibração), térmicos (calor ou frio) ou químicos (por exemplo, substâncias irritantes).

A ativação dos neurónios aferentes pode levar a diferentes respostas do organismo, dependendo do tipo de estímulo e da localização do neurônio no corpo. Por exemplo, um sinal doloroso pode resultar em uma resposta de proteção ou evitação do estímulo, enquanto um sinal relacionado ao gosto pode levar a uma resposta alimentar.

Antiparkinsonianos são medicamentos usados no tratamento dos sintomas da doença de Parkinson. A doença de Parkinson é um transtorno neurodegenerativo progressivo que afeta o sistema nervoso central e resulta em sintomas como tremores, rigidez muscular, lentidão de movimentos e problemas de equilíbrio e coordenação.

Existem diferentes tipos de antiparkinsonianos, mas a maioria deles atua aumentando a disponibilidade ou imitando o efeito da dopamina, um neurotransmissor que desempenha um papel importante na regulação do movimento. A dopamina é frequentemente deficiente em pessoas com doença de Parkinson.

Alguns dos antiparkinsonianos mais comumente usados incluem:

1. Levodopa: É um precursor da dopamina e, quando administrado, é convertido em dopamina no cérebro. A levodopa é frequentemente combinada com um inibidor da decarboxilase periférica, como a carbidopa ou benserazida, para evitar a conversão da levodopa em dopamina fora do cérebro e reduzir os efeitos colaterais gastrointestinais.

2. Agonistas de dopamina: Estes medicamentos imitam o efeito da dopamina no cérebro, ativando diretamente os receptores dopaminérgicos. Alguns exemplos incluem a bromocriptina, pramipexol, ropinirol e rotigotina.

3. Inibidores da MAO-B: A enzima monoamina oxidase B (MAO-B) é responsável pela degradação da dopamina no cérebro. Os inibidores da MAO-B, como a selegilina e rasagilina, impedem essa degradação, aumentando assim os níveis de dopamina disponíveis.

4. Inibidores da COMT: A enzima catecol-O-metiltransferase (COMT) também desempenha um papel na degradação da dopamina. Os inibidores da COMT, como a entacapona e tolcapona, prolongam os efeitos da levodopa ao impedir a degradação da dopamina por essa enzima.

5. Anticolinérgicos: Estes medicamentos bloqueiam os receptores muscarínicos da acetilcolina no cérebro, o que pode ajudar a aliviar os sintomas de rigidez e espasticidade associados à doença de Parkinson. Alguns exemplos incluem a trihexifena e a biperidena.

6. Amantadina: A amantadina tem propriedades anticolinérgicas e também pode aumentar os níveis de dopamina no cérebro, o que pode ajudar a aliviar os sintomas da doença de Parkinson.

É importante lembrar que cada pessoa com doença de Parkinson é única e pode responder diferentemente aos tratamentos. O médico trabalhará em estreita colaboração com o paciente para encontrar a combinação ideal de medicamentos que alivie os sintomas da doença enquanto minimiza os efeitos secundários indesejados.

Computer-Aided Image Processing (CAIP) se refere ao uso de tecnologias e algoritmos de computador para a aquisição, armazenamento, visualização, segmentação e análise de diferentes tipos de imagens médicas, tais como radiografias, ressonâncias magnéticas (MRI), tomografias computadorizadas (CT), ultrassom e outras. O processamento de imagem assistido por computador é uma ferramenta essencial na medicina moderna, pois permite aos médicos visualizar e analisar detalhadamente as estruturas internas do corpo humano, detectar anomalias, monitorar doenças e planejar tratamentos.

Alguns dos principais objetivos e aplicações do CAIP incluem:

1. Melhorar a qualidade da imagem: O processamento de imagens pode ser usado para ajustar os parâmetros da imagem, como o contraste, a nitidez e a iluminação, para fornecer uma melhor visualização dos detalhes anatômicos e patológicos.
2. Remoção de ruídos e artefatos: O CAIP pode ajudar a eliminar os efeitos indesejáveis, como o ruído e os artefatos, que podem ser introduzidos durante a aquisição da imagem ou por causa do movimento do paciente.
3. Segmentação de estruturas anatômicas: O processamento de imagens pode ser usado para identificar e isolar diferentes estruturas anatômicas, como órgãos, tecidos e tumores, a fim de facilitar a avaliação e o diagnóstico.
4. Medição e quantificação: O CAIP pode ajudar a medir tamanhos, volumes e outras propriedades dos órgãos e tecidos, bem como monitorar o progresso da doença ao longo do tempo.
5. Apoio à intervenção cirúrgica: O processamento de imagens pode fornecer informações detalhadas sobre a anatomia e a patologia subjacentes, auxiliando os médicos em procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos e outras terapêuticas.
6. Análise de imagens avançada: O CAIP pode incorporar técnicas de aprendizagem de máquina e inteligência artificial para fornecer análises mais precisas e automatizadas das imagens médicas, como a detecção de lesões e o diagnóstico diferencial.

Em resumo, o processamento de imagens médicas desempenha um papel fundamental na interpretação e no uso clínico das imagens médicas, fornecendo informações precisas e confiáveis sobre a anatomia e a patologia subjacentes. Com o advento da inteligência artificial e do aprendizado de máquina, as técnicas de processamento de imagens estão se tornando cada vez mais sofisticadas e automatizadas, promovendo uma melhor compreensão das condições clínicas e ajudando os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento dos pacientes.

Na neurobiologia, a transmissão sináptica refere-se ao processo de comunicação entre dois neurônios (células nervosas) ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular. Este processo ocorre na sinapse, a junção especializada entre as duas células, onde a informação é transmitida através da libertação e detecção de neurotransmissores.

A transmissão sináptica pode ser dividida em dois tipos principais: elétrica e química. A transmissão sináptica elétrica ocorre quando as diferenças de potencial elétrico entre os neurôios pré- e pós-sinápticos são passadas diretamente por meio de conexões especializadas chamadas uniões gap.

No entanto, a maioria das sinapses utiliza a transmissão sináptica química, que envolve a libertação de neurotransmissores armazenados em vesículas sinápticas na terminália axonal (extremidade do neurônio pré-sináptico). Quando um potencial de ação alcança a terminália axonal, isto desencadeia o processo de exocitose, no qual as vesículas sinápticas se fundem com a membrana plasmática e libertam os neurotransmissores no espaço sináptico.

Em seguida, os neurotransmissores difundem-se através do espaço sináptico e ligam-se a receptores específicos na membrana plasmática do neurônio pós-sináptico. Isto pode resultar em alterações no potencial de membrana da célula pós-sináptica, levando potencialmente a um novo potencial de ação se os limiares forem atingidos. Após a transmissão, os neurotransmissores são reciclados ou degradados, preparando o sistema para a próxima ronda de sinalização sináptica.

Em resumo, a transmissão sináptica é um processo fundamental na comunicação entre neurônios e é essencial para a função cerebral normal. A disfunção neste processo pode contribuir para diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doenças neurodegenerativas, transtornos de humor e transtornos do espectro autista.

A Síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico e neuropsiquiátrico caracterizado por vários tipos de sintomas, sendo os principais a presença de movimentos involuntários repetitivos (movimentos tics) e sons vocais (vociferações). Esses sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem variar em intensidade ao longo do tempo.

Os movimentos tics podem incluir coceira, arfar, sacudidas da cabeça, contorções faciais, esticar membros ou outros movimentos involuntários. As vociferações podem variar desde tossir, limpar a garganta, untilar o nariz, repetir palavras ou frases, até mesmo usar linguagem obscena ou injuriosa (condição conhecida como coprolalia).

Além disso, pessoas com Síndrome de Tourette frequentemente apresentam outros distúrbios associados, como déficits de atenção e hiperatividade (TDAH), obsessão compulsiva (TOC) ou transtornos de ansiedade.

Embora a causa exata da Síndrome de Tourette seja desconhecida, acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que contribuam para seu desenvolvimento. Não há cura conhecida para a síndrome, mas os sintomas podem ser gerenciados com terapia comportamental, medicamentos ou uma combinação de ambos.

A discinesia induzida por medicamentos (DIM) é um transtorno do movimento caracterizado por movimentos involuntários e anormais do corpo, geralmente afetando a musculatura faccial, língua, tronco e extremidades. Esses movimentos podem ser irregulares, sinuosos, ondulantes ou repetitivos e podem ocorrer em diferentes partes do corpo.

A DIM é geralmente associada ao uso prolongado de certos medicamentos, especialmente antipsicóticos e neurolépticos, usados no tratamento de doenças mentais como esquizofrenia e transtorno bipolar. No entanto, outras classes de medicamentos, como anti-parkinsonianos, antieméticos e agonistas dopaminérgicos também podem estar associados ao desenvolvimento da DIM.

A gravidade dos sintomas pode variar de leve a severa e pode impactar negativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas. Em alguns casos, a interrupção do medicamento causador ou a redução da dose pode resultar em uma resolução completa ou parcial dos sintomas. No entanto, em outros casos, o tratamento pode ser mais desafiador e pode exigir a troca do medicamento causador por outra opção terapêutica ou a adição de medicamentos anticolinérgicos ou anti-colinergicos para controlar os sintomas.

É importante que os profissionais de saúde estejam cientes dos potenciais efeitos adversos dos medicamentos que prescrevem e monitorem cuidadosamente os pacientes em tratamento prolongado, especialmente aqueles com histórico de transtornos do movimento ou fatores de risco adicionais. Além disso, a educação do paciente sobre os sinais e sintomas da DIM pode ajudar a garantir uma detecção precoce e um tratamento oportuno.

"Macaca fascicularis", comumente conhecida como macaco crvonal ou macaco cercopiteco, é uma espécie de primata da família Cercopithecidae. Originária do Sudeste Asiático, essa espécie é amplamente distribuída em regiões do Camboja, Tailândia, Myanmar, Malásia, Indonésia e Vietnã.

Esses macacos são conhecidos por sua pelagem de cor marrom-avermelhada a cinzenta, com faces e membros inferiores nuas. Possuem caudas longas e espessas que podem ser tão longas quanto o próprio corpo. Adultos geralmente pesam entre 5 e 11 kg.

"Macaca fascicularis" é frequentemente encontrada em florestas perenes, decíduas e manguezais, bem como em áreas agrícolas e urbanas. Costumam viver em grupos sociais complexos, compostos por vários machos e fêmeas, com filhotes. Sua dieta é onívora, incluindo frutas, sementes, insetos, pequenos vertebrados e ovos.

Essa espécie de macaco é frequentemente usada em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos e facilidade de manuseio em laboratório. No entanto, isso tem levantado preocupações éticas e de bem-estar animal, uma vez que a captura e criação em cativeiro podem ser estressantes e impactantes para os animais.

Em termos médicos, "comportamento estereotipado" refere-se a um padrão repetitivo e fixo de comportamento, movimento ou resposta vocal que ocorre consistentemente no mesmo contexto e serve pouco ou nenhum propósito funcional. Este tipo de comportamento é frequentemente observado em indivíduos com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo, síndrome de Rett e deficiência intelectual.

Os comportamentos estereotipados geralmente envolvem movimentos corporais repetitivos, como balancear, mexer nas mãos ou pés, torcer as mãos ou sacudir a cabeça; posturas contorcidas; ou auto-estimulação, como se chicotear ou se esfregar em certas partes do corpo. Alguns indivíduos também podem repetir palavras ou frases de forma contínua e sem sentido.

Embora o mecanismo exato por trás dos comportamentos estereotipados ainda não seja completamente compreendido, acredita-se que eles estejam relacionados a disfunções no sistema motor e na regulação sensorial do cérebro. Alguns estudos sugerem que esses comportamentos podem ser uma forma de enfrentar o estresse ou a sobrecarga sensorial, enquanto outros sugerem que eles podem estar relacionados a disfunções na dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro.

Embora os comportamentos estereotipados em si não sejam necessariamente prejudiciais, eles podem interferir na capacidade do indivíduo de se engajar em outras atividades e podem ser uma fonte de preocupação ou estigma social. Alguns tratamentos, como intervenções comportamentais e medicamentos, podem ajudar a reduzir a frequência e a intensidade dos comportamentos estereotipados em pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento, como autismo.

Muscular rigidity, also known as muscle stiffness, is a condition characterized by an increased resistance to passive movement or muscle tension that a person cannot relax. This means that when an external force is applied to move the limb or muscle passively, there is a greater-than-normal resistance to this movement. Muscular rigidity can be caused by various factors including neurological disorders like Parkinson's disease, drug side effects, or even muscle injuries. It can lead to discomfort, pain, and limited range of motion, affecting the individual's functionality and quality of life. Proper evaluation and identification of the underlying cause are essential for appropriate treatment and management.

Os Receptores de Dopamina D1 são um tipo de receptor de dopamina que se acoplam a proteínas G estimuladoras (Gs) e desempenham um papel importante na modulação da neurotransmissão dopaminérgica no cérebro. Eles estão presentes em altas densidades em regiões cerebrais como o córtex pré-frontal, hipocampo e estruturas do sistema límbico, onde desempenham funções importantes em processos cognitivos, comportamentais e emocionais.

A ligação de dopamina aos receptores D1 ativa uma cascata de eventos intracelulares que levam à ativação de enzimas como a adenilato ciclase, resultando na produção de segundo mensageiro cAMP (adenosina monofosfato cíclico). O aumento dos níveis de cAMP desencadeia uma série de efeitos que podem influenciar a excitabilidade neuronal, a plasticidade sináptica e a expressão gênica.

Os receptores D1 estão envolvidos em diversas funções cerebrais, incluindo o controle motor, a memória de trabalho, a motivação, a recompensa e a adição de drogas. Alterações nos níveis ou nas funções dos receptores D1 têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como a doença de Parkinson, a esquizofrenia e o transtorno obsessivo-compulsivo.

'Aprendizagem' é um processo complexo e ativo que resulta na mudança duradoura do comportamento ou desempenho, bem como dos conhecimentos internos e das habilidades de um indivíduo. Em termos médicos, a aprendizagem geralmente é considerada no contexto da reabilitação ou terapia, onde o objetivo é ajudar os indivíduos a desenvolverem novas habilidades ou compensarem deficiências. A aprendizagem pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo a motivação, as experiências prévias, o ambiente e as características individuais do aprendiz. Existem diferentes teorias sobre como ocorre a aprendizagem, tais como o condicionamento clássico, o condicionamento operante e o aprendizado social. O processo de aprendizagem pode ser facilitado por métodos educacionais especiais, técnicas de ensino e estratégias de aprendizagem adaptadas às necessidades e capacidades do indivíduo.

O córtex motor é a região do cérebro responsável pelo controle da motricidade voluntária, ou seja, dos movimentos musculares que são intencionais e planejados conscientemente. Ele está localizado na superfície cerebral, principalmente na parte posterior do lobo frontal, e pode ser dividido em diferentes áreas que controlam movimentos específicos de diferentes partes do corpo.

A estimulação elétrica do córtex motor pode causar a contração muscular involuntária dos músculos correspondentes, enquanto lesões nesta região podem resultar em déficits na capacidade de se movimentar e controlar os músculos. O córtex motor recebe informações do cérebro que são processadas e transformadas em sinais elétricos que são enviados ao tronco encefálico e à medula espinhal, onde são transmitidos aos músculos esqueléticos.

Em resumo, o córtex motor é uma região crucial do cérebro que desempenha um papel fundamental no controle da motricidade voluntária, permitindo-nos realizar atividades cotidianas como andar, falar e manipular objetos.

Eletrofisiologia é uma subspecialidade da cardiologia que se concentra no estudo das propriedades elétricas do coração e do sistema de condução cardíaca. Ele envolve o registro, análise e interpretação dos sinais elétricos do coração usando técnicas invasivas e não invasivas. A eletrofisiologia clínica geralmente se concentra no diagnóstico e tratamento de arritmias cardíacas, que são perturbações do ritmo cardíaco. Isso pode incluir a ablação por cateter, um procedimento em que se usa calor ou frio para destruir tecido cardíaco anormal que está causando uma arritmia, e o implante de dispositivos como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A eletrofisiologia também pode envolver pesquisa básica em fisiologia elétrica cardíaca e desenvolvimento de novas terapias para doenças cardiovasculares.

O Lóbulo Frontal é a região do cérebro localizada na parte anterior do hemisfério cerebral, dividido em duas partes iguais por um sulco chamado fissura longitudinal. O lóbulo frontal desempenha um papel fundamental em muitas funções cognitivas superiores, como a tomada de decisões, planejamento, raciocínio, memória de trabalho, controle motor e linguagem. Também está envolvido em comportamentos sociais e emocionais, incluindo a modulação da emoção, julgamento social e autoconsciência. Lesões no lóbulo frontal podem resultar em déficits cognitivos e alterações de personalidade e comportamento.

O nervo óptico é a segunda das doze pares de nervos cranianos e é fundamental para a visão. Ele transmite as informações visuais do olho ao cérebro. O nervo óptico é composto por cerca de 1 milhão de fibras nervosas que se originam nas células ganglionares da retina, a membrana interna do olho que contém os fotorreceptores (cones e bastonetes) responsáveis pela detecção da luz.

Após deixar o olho através do nervo óptico, as fibras nervosas passam pelo canal Óptico e se unem para formar o chiasma óptico, onde as fibras das metades nasais (internas) da retina cruzam para o lado oposto do cérebro. Essas fibras continuam no trato óptico e terminam em diversas regiões do cérebro, principalmente no corpo geniculado lateral e na corteza visual primária (área V1) no lobo occipital.

Lesões ou danos ao nervo óptico podem resultar em perda de visão parcial ou total, dependendo da extensão e localização do dano. Algumas condições que podem afetar o nervo óptico incluem glaucoma, neurite óptica, neuropatia óptica isquémica anterior não artéritica (NAION), esclerose múltipla e tumores.

Gama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor importante no sistema nervoso central de mamíferos e outros animais. É classificado como um inibidor do neurotransmissão, o que significa que ele reduz a atividade neuronal. A GABA desempenha um papel crucial em processos como o controle da excitação nervosa, a regulação do humor e a modulação da resposta ao estresse.

O ácido gama-aminobutírico é sintetizado no cérebro a partir do aminoácido glutamato, que por sua vez é obtido através da dieta ou da degradação de outros aminoácidos. A produção de GABA é catalisada pela enzima glutamato descarboxilase (GAD), e a inativação do neurotransmissor é mediada pela enzima GABA transaminase (GABA-T).

Devido à sua importância no controle da excitação nervosa, o sistema GABAérgico tem sido alvo de pesquisas e desenvolvimento farmacológico para o tratamento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como epilepsia, ansiedade e insônia. Alguns medicamentos comuns que atuam no sistema GABAérgico incluem benzodiazepínicos, barbitúricos e anticonvulsivantes.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

"Aves Canoras" é um termo latino que significa "pássaros cantores". Em termos médicos ou zoológicos, este termo geralmente se refere a um grupo de aves passeriformes (pássaros pernaltos) que são conhecidas por sua capacidade de produzir uma variedade complexa e melodiosa de sons vocais. Essas aves têm siringes, órgãos vocais especializados localizados na base do trato respiratório, que lhes permitem gerar uma gama de sons únicos e elaborados. Exemplos proeminentes de Aves Canoras incluem rouxinol-comum, canário, melro-preto e o pintassilgo.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Hemorragia cerebral é um tipo de dano cerebral causado pela ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Existem dois tipos principais de hemorragia cerebral: intraparenquimatosa (hemorragia intracerebral) e extra-parenquimatosa (hemorragia subaracnóidea ou epidural). A hemorragia intracerebral ocorre quando um vaso sanguíneo no tecido cerebral se rompe, causando sangramento dentro do cérebro. Já a hemorragia subaracnóidea e epidural ocorrem quando o sangramento é fora do cérebro, mas ainda dentro do crânio. A hemorragia cerebral pode levar a pressão intracraniana elevada, danos ao tecido cerebral e outras complicações graves, como convulsões, coma ou morte, dependendo da localização, gravidade e extensão do sangramento. Os fatores de risco para hemorragia cerebral incluem hipertensão arterial, aneurismas cerebrais, AVCs, uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas), trauma craniano e certos distúrbios sanguíneos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e, se possível, abordar a causa subjacente do sangramento.

Na neurobiologia, uma sinapse é a junção funcional entre dois neurônios (ou entre um neurônio e outro tipo de célula, como uma célula muscular) na qual o sinal elétrico gerado pelo potencial de ação no neurôio presináptico é convertido em um sinal químico. Isso ocorre através da liberação de neurotransmissores que se ligam a receptores específicos no neurônio pós-sináptico, desencadeando uma resposta elétrica nesta célula. A sinapse permite assim a comunicação e transmissão de sinais entre diferentes neurônios e é fundamental para a organização e funcionamento do sistema nervoso central.

O comportamento animal refere-se aos processos e formas de ação sistemáticos demonstrados por animais em resposta a estímulos internos ou externos. Ele é geralmente resultado da interação entre a hereditariedade (genes) e os fatores ambientais que uma determinada espécie desenvolveu ao longo do tempo para garantir sua sobrevivência e reprodução.

Esses comportamentos podem incluir comunicação, alimentação, defesa territorial, cortejo, acasalamento, cuidado parental, entre outros. Alguns comportamentos animais são instintivos, ou seja, eles estão pré-programados nos genes do animal e são desencadeados por certos estímulos, enquanto outros podem ser aprendidos ao longo da vida do animal.

A pesquisa em comportamento animal é multidisciplinar, envolvendo áreas como a etologia, biologia evolutiva, psicologia comparativa, neurociência e antropologia. Ela pode fornecer informações importantes sobre a evolução dos organismos, a organização social das espécies, os mecanismos neurológicos que subjazem ao comportamento e até mesmo insights sobre o próprio comportamento humano.

Neuropsicologic tests are a type of psychological assessment that measures cognition and behaviors associated with specific brain functions. These tests are used to help identify cognitive strengths and weaknesses, assist in diagnosing neurological or psychiatric conditions, and monitor the effects of treatment or rehabilitation. They typically evaluate areas such as attention, memory, language, visuospatial skills, executive functioning, and processing speed. The results of neuropsychological tests can provide valuable information about an individual's brain-behavior relationships and help guide clinical decision making and management.

A doença de Huntington é uma doença geneticamente herditaria e progressiva que afeta o sistema nervoso. Ela causa problemas com movimentos, pensamentos e emoções. A condição é caracterizada por sinais como movimentos involuntários anormais (como coreia e distonia), deterioração cognitiva e alterações psiquiátricas.

A doença de Huntington é causada por uma mutação no gene HTT, que codifica a proteína huntingtina. A mutação consiste em um número excessivo de repetições do tri nucleotídeo CAG (glutamina) na região N-terminal da proteína. Quanto maior o número de repetições, mais cedo se manifestarão os sintomas e mais graves serão eles.

A doença geralmente começa a mostrar sinais entre as idades de 30 e 50 anos, mas pode aparecer em crianças e adolescentes (forma juvenil). Não há cura para a doença de Huntington, e o tratamento se concentra em aliviar os sintomas e manter a melhor qualidade de vida possível para os pacientes.

As proteínas do tecido nervoso referem-se a um grande grupo de proteínas específicas que desempenham funções importantes no sistema nervoso central e periférico. Elas estão envolvidas em uma variedade de processos biológicos, incluindo a transmissão sináptica, a manutenção da estrutura das células nervosas (neurônios) e a proteção contra danos celulares.

Algumas proteínas do tecido nervoso bem conhecidas incluem:

1. Neurofilamentos: proteínas estruturais que fornecem suporte e integridade às células nervosas.
2. Tubulina: uma proteína importante na formação de microtúbulos, que desempenham um papel crucial no transporte axonal e no movimento citoplasmático.
3. Canais iônicos: proteínas que regulam o fluxo de íons através da membrana celular, desempenhando um papel fundamental na geração e condução de sinais elétricos nos neurônios.
4. Receptores neurotransmissores: proteínas localizadas nas membranas pré- e pós-sinápticas que permitem a ligação e a ativação dos neurotransmissores, desencadeando respostas celulares específicas.
5. Enzimas: proteínas que catalisam reações químicas importantes no metabolismo e no sinalizamento celular.
6. Proteínas de choque térmico (HSPs): proteínas induzidas por estresse que ajudam a proteger as células nervosas contra danos causados por estressores ambientais, como calor, frio ou hipóxia.
7. Fatores neurotróficos: proteínas que promovem o crescimento, a sobrevivência e a diferenciação dos neurônios, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento e na manutenção do sistema nervoso.

As alterações nas expressões e funções dessas proteínas podem contribuir para o desenvolvimento de diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose múltipla, depressão e transtorno bipolar. Assim, a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos na regulação das proteínas cerebrais pode fornecer informações importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Em anatomia e neurologia, as fibras autónomas pré-ganglionares referem-se aos axônios dos neurónios pré-ganglionares do sistema nervoso autónomo. Estes neurónios têm seus corpos celulares localizados no sistema nervoso central (SNC), especificamente na medula espinal e no tronco cerebral. Eles enviam prolongamentos axoniais longos, que são as fibras autónomas pré-ganglionares, para alcançar os gânglios autónomos localizados perto da sua respectiva estrutura alvo inervada.

Após atingirem o gânglio autônomo, as fibras pré-ganglionares estabelecem sinapses com os neurónios pós-ganglionares, que por sua vez enviam axônios curtos para inervar diretamente órgãos e tecidos efectores, como glândulas, coração, pulmões, tracto gastrointestinal e vasos sanguíneos.

As fibras autónomas pré-ganglionares são divididas em duas categorias principais com base no tipo de neurotransmissor que utilizam:

1. Fibras simpáticas pré-ganglionares: Utilizam a acetilcolina como neurotransmissor e estão relacionadas com o sistema nervoso simpático, responsável pela resposta "luta ou fuga". Os seus gânglios alvo são os gânglios parassimpáticos da cadeia simpática, que se encontram ao longo da coluna vertebral.
2. Fibras parasimpáticas pré-ganglionares: Também utilizam a acetilcolina como neurotransmissor e estão relacionadas com o sistema nervoso parasimpático, responsável pela resposta "repouso e digestão". Os seus gânglios alvo são localizados mais próximos dos órgãos e tecidos efectores que inervam.

A estimulação das fibras autónomas pré-ganglionares resulta em alterações no funcionamento de órgãos e sistemas, contribuindo para a manutenção da homeostase do organismo.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

"Atividade Motora" é um termo usado na medicina e nas ciências da saúde para se referir ao movimento ou às ações físicas executadas por um indivíduo. Essas atividades podem ser controladas intencionalmente, como andar ou levantar objetos, ou involuntariamente, como batimentos cardíacos e respiração.

A atividade motora é controlada pelo sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. O cérebro processa as informações sensoriais e envia sinais para os músculos através da medula espinhal, resultando em movimento. A força, a amplitude e a precisão dos movimentos podem ser afetadas por vários fatores, como doenças neurológicas, lesões traumáticas, envelhecimento ou exercício físico.

A avaliação da atividade motora é importante em muitas áreas da saúde, incluindo a reabilitação, a fisioterapia e a neurologia. A observação cuidadosa dos movimentos e a análise das forças envolvidas podem ajudar a diagnosticar problemas de saúde e a desenvolver planos de tratamento personalizados para ajudar os indivíduos a recuperar a função motora ou a melhorar o desempenho.

La tirrosina 3-mono-oxigenase è un enzima appartenente alla classe delle ossidoreduttasi, che utilizza come cofattore il NADPH e il OSSIGENO per catalizzare la reazione di idrossilazione della tirosina (un aminoacido) in 3,4-diidrossifenilalanina (DOPA). Questo enzima svolge un ruolo importante nel metabolismo degli aminoacidi e nella biosintesi dei neurotrasmettitori catecolammine, come la dopamina e la noradrenalina. La sua attività è regolata da diversi fattori, tra cui ormoni e sostanze chimiche presenti nell'organismo, e può essere influenzata da patologie o condizioni che alterano il suo normale funzionamento.

Em medicina e biologia, a contagem de células refere-se ao processo de determinar o número de células presentes em um determinado volume ou área de amostra. Isto geralmente é realizado usando técnicas de microscopia óptica ou electrónica, e pode ser aplicado a uma variedade de amostras, incluindo sangue, tecido, fluido corporal ou culturas celulares. A contagem de células é um método comum para medir a concentração de células em amostras, o que pode ser útil no diagnóstico e monitorização de doenças, pesquisa científica, e no controlo de qualidade em processos industriais. Existem diferentes métodos para realizar a contagem de células, tais como a contagem manual usando uma grade de contagem, ou automatizada usando dispositivos especializados, como contadores de células electrónicos ou citômetros de fluxo.

"Macaca mulatta", comumente conhecida como macaco rhesus, é um primata da família Cercopithecidae e gênero Macaca. Originária do sul e centro da Ásia, esta espécie de macaco é amplamente encontrada em florestas, planícies e montanhas. Eles são onívoros e costumam viver em grupos sociais complexos.

Os macacos rhesus são frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua semelhança genética com humanos, incluindo aproximadamente 93% de compatibilidade no DNA. Eles têm sido fundamentais no avanço do conhecimento médico, especialmente na área de neurologia e imunologia.

Além disso, o macaco rhesus é conhecido por sua capacidade de se adaptar a diferentes ambientes, incluindo áreas urbanizadas, tornando-os uma espécie invasora em algumas regiões do mundo.

Os Receptores Dopaminérgicos são proteínas transmembranares encontradas em neurônios e outras células que se ligam à dopamina, um neurotransmissor importante no sistema nervoso central. Existem cinco subtipos principais de receptores dopaminérgicos, divididos em duas famílias: D1-like (que inclui os subtipos D1 e D5) e D2-like (que inclui os subtipos D2, D3 e D4). A ligação da dopamina a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas celulares que desempenham um papel fundamental em diversos processos fisiológicos e comportamentais, como o controle motor, a motivação, a recompensa, a cognição e a emoção. Alterações nos sistemas dopaminérgicos e nos receptores dopaminérgicos têm sido associadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson, o transtorno obsessivo-compulsivo, a esquizofrenia e o transtorno bipolar.

A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.

A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.

Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.

A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.

Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.

Transporte axonal é um processo fundamental no funcionamento dos neurônios, que são as células nervosas do sistema nervoso. O axónio é a extensão longa e fina de um neurônio que transmite sinais elétricos (impulsos nervosos) para outras células nervosas ou tecidos alvo, como músculos ou glândulas.

O transporte axonal consiste no movimento controlado e direcionado de vesículas, organelas e moléculas alongo do axónio, entre o corpo celular (soma) do neurônio e seus terminais sinápticos. Existem dois tipos principais de transporte axonal:

1. Transporte axonal anterógrado: É o movimento dos materiais desde o corpo celular em direção aos terminais sinápticos. Neste tipo de transporte, as vesículas contendo neurotransmissores e outras moléculas importantes são transportadas para os terminais pré-sinápticos, onde serão liberadas durante a transmissão sináptica.
2. Transporte axonal retrógrado: É o movimento dos materiais desde os terminais sinápticos em direção ao corpo celular. Neste tipo de transporte, as moléculas e organelas são transportadas de volta ao soma do neurônio para fins de reciclagem, reparo ou degradação.

O transporte axonal é essencial para a manutenção da integridade estrutural e funcional dos axónios, além de desempenhar um papel crucial em processos como o crescimento axonal, regeneração após lesões e plasticidade sináptica. O mecanismo molecular por trás do transporte axonal envolve a interação entre motores moleculares (como a dineína e a cinase) e filamentos de actina e microtúbulos no interior dos axónios, que permitem o movimento direcionado dos materiais ao longo do axônio.

Denervação é um procedimento em que o nervo que innerva (estimula ou controla) um órgão ou tecido específico é intencionalmente interrompido. Isso pode ser alcançado por meios cirúrgicos, através da remoção do próprio nervo, ou por meios químicos, injetando substâncias que destruam o nervo. A denervação é frequentemente usada em medicina para tratar dores crônicas, espasticidade muscular e outras condições médicas. No entanto, é importante notar que a denervação também pode resultar na perda de função do tecido ou órgão inervado, portanto, seu uso deve ser cuidadosamente considerado e equilibrado com os potenciais benefícios terapêuticos.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

As encefalopatias metabólicas são um grupo de condições neurológicas causadas por distúrbios do metabolismo, o que significa que ocorrem devido a problemas no processamento dos nutrientes pelos quais o corpo produz energia. Esses distúrbios podem afetar o cérebro diretamente ou indirectamente, levando a sintomas como confusão, desorientação, alterações na consciência, convulsões, coma e outros problemas neurológicos.

As encefalopatias metabólicas podem ser causadas por diversas condições subjacentes, como deficiências de vitaminas ou minerais, desequilíbrios hormonais, distúrbios genéticos do metabolismo, exposição a toxinas ou outras substâncias nocivas, entre outros fatores. Algumas das causas mais comuns incluem:

* Insuficiência hepática aguda ou crônica (encefalopatia hepática)
* Insuficiência renal crônica (encefalopatia urêmica)
* Desequilíbrios eletrólitos (como hiponatremia ou hipernatremia)
* Hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue)
* Hiperglicemia (altos níveis de açúcar no sangue)
* Desequilíbrios no metabolismo de aminoácidos ou ácidos graxos
* Deficiência de tiamina (vitamina B1) ou outras vitaminas
* Intoxicação por substâncias tóxicas, como álcool ou drogas ilícitas

O tratamento das encefalopatias metabólicas geralmente consiste em identificar e tratar a causa subjacente do distúrbio metabólico. Isso pode incluir medidas como diálise renal, transplante hepático, correção de desequilíbrios eletrólitos ou tratamento de hipoglicemia ou hiperglicemia. Em alguns casos, a administração de suplementos vitamínicos ou outros nutrientes também pode ser necessária para apoiar o metabolismo e a função cerebral.

Atrofia é o termo usado na medicina para descrever a diminuição do tamanho ou volume de um órgão ou tecido devido à perda de células ou à redução do tamanho das células. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como a idade, doenças, desnutrição, falta de uso ou exposição a toxinas. A atrofia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode resultar em uma variedade de sintomas, dependendo da localização e gravidade da atrofia. Alguns exemplos comuns de atrofia incluem a perda de massa muscular relacionada à idade (sarcopenia) e a perda de tecido gorduroso subcutâneo que ocorre com a idade avançada.

A tomografia computadorizada por emissão (TCE) é um tipo de exame de imagem médica que utiliza a detecção de rádiofármacos, isto é, substâncias radioativas injetadas no corpo do paciente, para produzir imagens detalhadas dos órgãos e tecidos internos. A TCE geralmente é usada em combinação com a tomografia computadorizada (TC) convencional, criando assim uma técnica híbrida chamada TC por emissão de fóton único (SPECT) ou TC por emissão de positrons (PET/CT), dependendo do tipo de rádiofármaco utilizado.

Durante um exame de TCE, o paciente recebe uma pequena quantidade de rádiofármaco que se distribui especificamente em determinados tecidos ou órgãos alvo. A máquina de TC então gira ao redor do corpo do paciente, detectando os fótons emitidos pelo rádiofármaco enquanto ele decai. O computador utiliza essas informações para construir seções transversais do órgão ou tecido em estudo, que podem ser combinadas para formar uma imagem tridimensional completa.

A TCE é útil em diversas áreas da medicina, incluindo a oncologia, neurologia, cardiologia e outras especialidades clínicas. Ela pode ajudar no diagnóstico, estadiamento e monitoramento do tratamento de várias condições médicas, como cânceres, infecções e doenças neurodegenerativas. Além disso, a TCE fornece informações funcionais adicionais sobre os órgãos e tecidos além das simples informações anatômicas fornecidas pela TC convencional.

As vias eferentes, em termos médicos, referem-se aos ramos nervosos ou trajetos que transmitem sinais para os efetores, como músculos ou glândulas, desencadeando uma resposta motora ou secretora. Em outras palavras, as vias eferentes são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos a partir do sistema nervoso central (SNC) até os órgãos periféricos, permitindo assim o controle motor e regulatório do corpo.

Existem diferentes tipos de vias eferentes, dependendo da sua função e localização no sistema nervoso. Um exemplo é o sistema nervoso simpático e parasimpático, que trabalham em conjunto para regular as funções do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e resposta ao stress.

Em resumo, as vias eferentes são essenciais para a comunicação entre o sistema nervoso central e os órgãos periféricos, permitindo que o corpo se adapte e responda adequadamente a estímulos internos e externos.

A Tomografia Computadorizada de Emissão de Fóton Único (SPECT, na sigla em inglês) é um tipo de exame de imagem médica que utiliza uma pequena quantidade de rádioactividade para produzir imagens detalhadas de estruturas internas e funções do corpo. Neste procedimento, um radiofármaco (uma substância que contém um rádioisótopo) é injetado no paciente e é absorvido por diferentes tecidos corporais em graus variados. O SPECT utiliza uma câmara gama especialmente projetada para detectar os fótons de energia emitidos pelo radiofármaco enquanto ele se desintegra. A câmara gira ao redor do paciente, capturando dados de vários ângulos, que são então processados por um computador para gerar imagens transversais (ou seções) do corpo.

As imagens SPECT fornecem informações funcionais e anatômicas tridimensionais, o que é particularmente útil em neurologia, cardiologia, oncologia e outras especialidades médicas para avaliar condições como:

1. Doenças cardiovasculares, como a isquemia miocárdica (diminuição do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco) ou a avaliação da viabilidade cardíaca após um infarto agudo do miocárdio.
2. Condições neurológicas, como epilepsia, dor crônica, demência e outras condições que afetam o cérebro.
3. Cânceres ósseos e outros tumores, ajudando a identificar a extensão da doença e a resposta ao tratamento.
4. Infecções e inflamação em diferentes órgãos e tecidos.

Em comparação com as imagens planas bidimensionais, como as obtenidas por meio de raios-X ou tomografia computadorizada (TC), as imagens SPECT fornecem informações mais detalhadas sobre a função e a estrutura dos órgãos internos. No entanto, o uso da SPECT é frequentemente combinado com outros métodos de diagnóstico por imagem, como a ressonância magnética (RM) e a tomografia computadorizada (TC), para obter uma avaliação mais completa e precisa dos pacientes.

As técnicas estereotáxicas são métodos cirúrgicos minimamente invasivos que envolvem a utilização de sistemas de coordenadas tridimensionais para localizar e atingir com precisão estruturas específicas do cérebro ou outros órgãos. Essas técnicas geralmente empregam a fixação da cabeça ou do corpo do paciente em um dispositivo especial, além de imagens diagnósticas (como TC ou RM) para planificar e guiar o procedimento. O objetivo é realizar procedimentos cirúrgicos com menor trauma para os tecidos circundantes, reduzindo assim os riscos e promovendo uma rápida recuperação do paciente. As aplicações clínicas das técnicas estereotáxicas incluem biopsias, tratamento de tumores cerebrais, neuroestimulação, e cirurgia funcional (como a correção de movimentos involuntários em doenças como a Doença de Parkinson).

Ritmo beta é um termo utilizado em neurologia e neurofisiologia para se referir a uma faixa específica de frequência de oscilações elétricas no cérebro, geralmente entre 13 a 30 Hz (ciclos por segundo). Essas ondas beta são mais frequentemente observadas em estados de alerta e atenção concentrada, sendo associadas às atividades mentais envolvendo raciocínio lógico, resolução de problemas e foco. No entanto, ritmos beta excessivos podem ser um sinal de ansiedade ou estresse em alguns indivíduos.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

A estimulação luminosa é um termo usado em medicina e psicologia para se referir ao uso de luz como forma de tratamento ou estímulo. Pode ser utilizada em diversos contextos, tais como a terapia de luz, que é uma forma comum de tratar distúrbios do humor sazonal e outras condições de saúde mental, como depressão.

Nesta abordagem, o indivíduo é exposto a uma fonte de luz brilhante, geralmente uma caixa de luz especialmente concebida para este propósito, por um determinado período de tempo a cada dia. A exposição à luz afeta a produção de melatonina no corpo, uma hormona que regula o ciclo sonho-vigília, auxiliando assim a regularizar os ritmos circadianos e combater sintomas depressivos.

Além disso, a estimulação luminosa também pode ser empregada em outras áreas, como no tratamento de doenças oculares ou na reabilitação neurológica, visando incentivar a plasticidade cerebral e promover a recuperação de funções perdidas ou danificadas. Nestes casos, diferentes técnicas e equipamentos podem ser utilizados, dependendo da condição específica a ser tratada e dos objetivos terapêuticos desejados.

A Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP) é uma doença neurodegenerativa rara e progressive que afeta o sistema nervoso central. A palavra "supranuclear" refere-se ao fato de que a doença afeta as áreas do cérebro acima dos núcleos (aglomerados de células nervosas) responsáveis pelo controle dos músculos.

A PSP é caracterizada por:

1. Dificuldade na movimentação dos olhos, especialmente em direção ao alto;
2. Rigidez e espasticidade muscular, particularmente nos músculos do tronco e das extremidades superiores;
3. Instabilidade postural e frequentes quedas;
4. Dificuldade em engolir e falar (disfagia e disartria);
5. Problemas cognitivos, como lentidão de pensamento, dificuldade em se concentrar e mudanças na personalidade.

A doença geralmente começa após os 60 anos de idade e progressivamente piora ao longo de vários anos. Atualmente, não há cura para a PSP, mas o tratamento pode ajudar a gerenciar alguns dos sintomas. A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que envolva a acumulação anormal de proteínas no cérebro.

Os agonistas dopaminérgicos são drogas ou substâncias que se ligam e ativam os receptores da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Esses agentes podem ser usados ​​para tratar uma variedade de condições médicas, incluindo doenças de Parkinson, transtornos do movimento, e certos transtornos psiquiátricos como a esquizofrenia e o transtorno depressivo maior. Alguns exemplos de agonistas dopaminérgicos incluem a levodopa, a bromocriptina, e o pramipexol.

Os antagonistas dopaminérgicos, por outro lado, bloqueiam os receptores da dopamina e podem ser usados ​​para tratar condições como náuseas e vômitos, transtornos psicóticos, e certos transtornos do movimento. Alguns exemplos de antagonistas dopaminérgicos incluem a fenotiazina, a haloperidol, e a metoclopramida.

Em resumo, os termos "dopaminérgico" refere-se a qualquer substância que tem um efeito sobre os receptores da dopamina no cérebro. Isso pode incluir agonistas, que ativam os receptores, ou antagonistas, que bloqueiam os receptores.

'Degeneração neural' é um termo geral usado em medicina e neurologia para descrever a deterioração ou a perda progressiva das estruturas e funções dos neurônios (células do sistema nervoso) e suas vias de comunicação. Essa degeneração pode ser causada por uma variedade de fatores, como doenças neurodegenerativas (como a Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, Esclerose Lateral Amiotrófica), lesões traumáticas, deficiência de nutrientes, exposição a toxinas ou processos normais de envelhecimento. A degeneração neural pode resultar em sintomas como fraqueza muscular, rigidez, perda de coordenação, problemas de memória e outras disfunções cognitivas, dependendo da localização e extensão dos danos nos tecidos nervosos.

As vias visuais, também conhecidas como sistemas visuais ou tratos visuais, referem-se aos conjuntos complexos e interconectados de estruturas anatômicas e processos fisiológicos que permitem a nossa capacidade de ver e processar informações visuais. Isto inclui o olho, o nervo óptico, o centro visual no cérebro (geralmente referido como o corpo geniculado lateral e a corteza visual), e as vias que conectam essas estruturas.

O processo visual começa quando a luz entra no olho através da pupila e passa pela lente, focando a imagem na retina. A retina contém células fotorreceptoras (cones e bastonetes) que convertem a luz em sinais elétricos, que são então transmitidos ao nervo óptico. O nervo óptico transporta esses sinais para o cérebro, onde eles são processados ​​no centro visual no córtex cerebral.

As vias visuais são responsáveis por processar diferentes aspectos da informação visual, como forma, cor, movimento e profundidade. Essas informações são então integradas em um todo coerente, permitindo que percebamos e interajamos com o nosso ambiente visual. Lesões ou disfunções nas vias visuais podem resultar em vários problemas de visão, como visão dupla, perda de visão, distúrbios do processamento visual e outros déficits neurológicos.

MPTP (1-metil-4-fenil-1,2,3,6-tetrahidropiridina) é uma substância química sintética que pode causar sintomas graves de doença de Parkinson quando ingerida ou inalada. A intoxicação por MPTP resulta em danos significativos a células cerebrais específicas (neurônios dopaminérgicos) no cérebro, levando a sintomas semelhantes aos observados na doença de Parkinson, como rigidez muscular, tremores e problemas de equilíbrio e coordenação. Essa intoxicação pode ser fatal em alguns casos.

A intoxicação por MPTP geralmente ocorre acidentalmente durante a produção ou manipulação de drogas ilícitas, particularmente quando indivíduos tentam sintetizar a droga Meperidina (Demerol) em laboratórios clandestinos. O MPTP pode ser convertido em uma forma tóxica, MPP+, no cérebro, que é capaz de causar danos irreversíveis às células cerebrais dopaminérgicas.

Embora a intoxicação por MPTP seja rara e geralmente associada ao uso de drogas ilícitas, ela tem desempenhado um papel importante no avanço da pesquisa sobre a doença de Parkinson, fornecendo insights valiosos sobre os mecanismos subjacentes à degeneração dos neurônios dopaminérgicos e ao desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

Na medicina e química, "compostos de organotecnécio" se referem a compostos que contêm um átomo de tecnécio ligado a um ou mais grupos orgânicos. O tecnécio é um elemento metálico pesado que pertence ao grupo dos actinídeos e geralmente ocorre em pequenas quantidades na natureza.

Os compostos de organotecnécio têm atraído interesse significativo no campo da medicina nuclear devido às suas propriedades radioativas e químicas únicas. Eles são frequentemente usados em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, especialmente na forma de compostos marcados com tecnécio-99m, um isótopo radioativo do tecnécio com uma meia-vida curta de aproximadamente 6 horas.

Os compostos de organotecnécio são usados como agentes de contraste em imagens médicas, tais como escaneamentos SPECT (tomografia computadorizada por emissão de fótons simples), fornecendo detalhes precisos sobre a anatomia e função dos órgãos e tecidos do corpo. Além disso, eles também têm potencial como agentes terapêuticos no tratamento de vários cânceres e outras condições médicas.

No entanto, é importante notar que a manipulação e o uso de compostos de organotecnécio requerem cuidados especiais devido à sua radioatividade e toxicidade potencial. Eles devem ser manuseados por pessoal treinado e licenciado, seguindo procedimentos rigorosos de segurança e manipulação adequada.

Interneurônios são neurónios que se encontram no sistema nervoso central e estabelecem conexões sinápicas principalmente com outros neurónios locais, mas não diretamente com as células sensoriais ou musculares. Eles estão envolvidos em processar, integrar e modular informações dentro de uma rede neural local, desempenhando um papel fundamental no controle da excitação e inibição das redes neuronais. Podem ser encontrados em diversas regiões do cérebro, incluindo a medula espinal, cerebelo, e córtex cerebral, e são caracterizados por sua morfologia, função e conectividade sináptica específica.

Eletrodos implantados referem-se a dispositivos médicos que são inseridos cirurgicamente no corpo humano, geralmente no cérebro ou na medula espinhal, para fins terapêuticos ou de pesquisa. Eles são usados em uma variedade de procedimentos, como estimulação cerebral profunda (ECP) e gravação de sinais neurais.

Os eletrodos implantados geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, tais como platina iridiada ou ósmio, que são capazes de conduzir a corrente elétrica. Eles possuem uma extremidade afiada para facilitar a inserção no tecido nervoso e contatos alongados na extremidade oposta para fornecer a estimulação ou gravação dos sinais neurais.

A colocação desses eletrodos é geralmente realizada com o auxílio de sistemas de imagem, como tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RM), para garantir a precisão da inserção. Após a implantação, os eletrodos são conectados a um gerador de impulsos, que gera pulsos elétricos que são transmitidos através dos eletrodos para estimular as células nervosas.

A estimulação cerebral profunda é uma técnica amplamente utilizada em pacientes com doenças neurológicas graves, como a doença de Parkinson, distonia e tremores essenciais. Além disso, os eletrodos implantados também são usados em pesquisas científicas para entender melhor o funcionamento do cérebro e desenvolver novas terapias para doenças neurológicas e psiquiátricas.

A substância 1-Metil-4-Fenil-1,2,3,6-Tetra-Hidropiridina (MPTP) é um composto sintético que pode ser formado acidentalmente durante a preparação de outros produtos químicos. É conhecido por sua capacidade de causar danos significativos ao cérebro, especialmente às células dopaminérgicas na região substância negra.

A exposição ao MPTP pode ocorrer através da inalação, ingestão ou absorção através da pele. Os efeitos do MPTP no cérebro são semelhantes aos observados na doença de Parkinson, uma desordem neurodegenerativa progressiva que afeta os movimentos corporais.

A intoxicação por MPTP pode causar sintomas como rigidez muscular, tremores, lentidão dos movimentos e dificuldade em manter o equilíbrio, entre outros. É importante ressaltar que a exposição ao MPTP deve ser evitada, pois pode causar danos irreversíveis ao cérebro.

Em suma, 1-Metil-4-Fenil-1,2,3,6-Tetra-Hidropiridina é um composto sintético que pode causar danos graves às células dopaminérgicas no cérebro e induzir sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.

Propionic Acidemia (PA) é uma doença genética rara que afeta o metabolismo dos aminoácidos e ácidos graxos de cadeia curta. A PA é caracterizada por um déficit na enzima propionil-CoA carboxilase, que é necessária para a decomposição do aminoácido essencial metionina e dos ácidos graxos de cadeia média valina, isoleucina e treonina.

Quando a enzima propionil-CoA carboxilase está ausente ou não funciona corretamente, o propionato acumula-se no organismo, tornando-o ácido (acidemia). Esta acidose metabólica pode levar a uma variedade de sintomas graves, incluindo vômitos, falta de apetite, letargia, hipotonía (flácidez muscular), desidratação, hiperventilação, convulsões e coma. A PA também pode causar problemas no cérebro, como danos cerebrais progressivos, atraso no desenvolvimento, deficiência intelectual, convulsões e transtornos do movimento.

A PA é uma doença genética autossômica recessiva, o que significa que os indivíduos afetados herdam uma cópia defeituosa do gene responsável pela produção da enzima propionil-CoA carboxilase de cada pai. Os sintomas geralmente aparecem nos primeiros dias ou semanas de vida, mas em alguns casos podem ser adiados até a infância ou adolescência. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo são fundamentais para melhorar a prognose dos pacientes com PA.

Tremor é um tipo de movimento involuntário, rhythmic e repetitivo que pode afetar qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos braços ou mãos. Ele se manifesta como uma vibração ou oscilação que pode ser sentida e/ou vista na extremidade afetada. Os tremores podem ocorrer em diferentes situações, como em repouso, ao manter uma posição mantida, durante um movimento ou com a ação intencional. A intensidade do tremor pode variar de leve a severa e pode piorar com o estresse, a fatiga, as emoções intensas ou a exposição ao frio. Embora os tremores sejam frequentemente associados à doença de Parkinson e outras condições neurológicas, eles também podem ser um sintoma de diversos distúrbios ou condições médicas, como disfunção da tireoide, uso de certos medicamentos, abstinência de álcool ou drogas, lesões cerebrais e outros transtornos neurológicos. Em alguns casos, a causa do tremor pode ser desconhecida, o que é chamado de tremor essencial.

Em termos de fisiologia e biofísica celular, "potenciais de membrana" referem-se a diferenças de carga elétrica ou potencial elétrico entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, especialmente aquelas encontradas nas células. Esses potenciais de membrana são gerados por desequilíbrios iônicos através da membrana e desempenham um papel fundamental no funcionamento das células, incluindo a comunicação celular, a propagação de sinais e o metabolismo.

O potencial de repouso é o potencial de membrana em condições basais, quando nenhum estímulo elétrico está presente. Em muitos tipos de células, como as neurônios, o potencial de repouso geralmente varia entre -60 e -70 milivoltios (mV), com o interior da célula negativamente carregado em relação ao exterior.

Quando uma célula é estimulada por um estímulo adequado, como a chegada de um neurotransmissor em sinapses, isso pode levar a alterações no potencial de membrana, resultando em um potencial de ação ou um potencial pós-sináptico. Um potencial de ação é uma rápida mudança no potencial de membrana, geralmente de alguns milisegundos de duração, que envolve uma despolarização inicial seguida por uma repolarização e, em seguida, por uma sobrepolarização ou hiperpolarização. Essas mudanças no potencial de membrana permitem a comunicação entre células e a propagação de sinais ao longo do tecido.

Em resumo, os potenciais de membrana são diferenças de carga elétrica entre as faces interna e externa de uma membrana biológica, desempenhando um papel crucial na fisiologia celular, incluindo a comunicação entre células e a propagação de sinais.

Hipoparatireoidismo é uma condição endócrina em que as glândulas paratiroides, localizadas na parte frontal do pescoço, não produzem ou não produzem suficientemente a hormona paratireoide (PTH). A PTH desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no sangue. Quando os níveis de PTH estão baixos, ocorre uma diminuição nos níveis de cálcio no sangue (hipocalcemia) e um aumento nos níveis de fósforo no sangue (hiperfosfatemia).

Existem dois tipos principais de hipoparatireoidismo: primário e secundário. O hipoparatireoidismo primário é geralmente causado por lesões, cirurgias ou remoção das glândulas paratiroides. Já o hipoparatireoidismo secundário é resultado de outras condições que afetam a função da glândula, como insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D.

Os sintomas do hipoparatireoidismo podem incluir: espasmos musculares, convulsões, fraqueza, cãibras, tremores, dificuldade para falar e engolir, ansiedade, confusão mental, irritabilidade, depressão, alterações no ritmo cardíaco, e em casos graves, comatose. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis de cálcio, fósforo e PTH no sangue.

O tratamento do hipoparatireoidismo envolve a administração de suplementos de cálcio e vitamina D para normalizar os níveis de cálcio no sangue, além da substituição hormonal com PTH sintética em alguns casos. É importante que o tratamento seja individualizado e acompanhado por um médico especialista, pois a doença pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente.

Tecnécio Tc 99m Exametazima é um composto radioativo usado como um agente de diagnóstico em medicina nuclear. É uma forma radioativa do elemento tecnecio, que emite radiação gama com energia de 140 keV durante o decaimento. O Exametazima é frequentemente empregado em procedimentos de imagem miocárdica, como a cintilografia miocárdica de estresse e repouso, para avaliar a perfusão do miocárdio (músculo cardíaco) e detectar possíveis problemas coronarianos. Após a administração intravenosa, o Exametazima é captado pelas células musculares cardíacas em proporção à sua atividade metabólica, fornecendo informações sobre a perfusão miocárdica e a função cardiovascular. A imagem resultante pode auxiliar no diagnóstico de doenças cardiovasculares, como a doença coronariana, e na avaliação da eficácia dos tratamentos.

Biological clocks refer to internal timing devices in organisms that regulate the daily (circadian) rhythms of various biological processes, such as sleep-wake cycles, hormone release, and metabolism. These clocks are composed of groups of interacting molecules that form autoregulatory feedback loops, which allow the clock to keep time even in the absence of external cues. The molecular mechanisms underlying biological clocks have been studied extensively in model organisms such as fruit flies and mice, and have been found to involve a set of conserved genes and proteins that form interlocking transcriptional-translational feedback loops. Disruptions to these clock systems have been linked to various health problems, including sleep disorders, mood disorders, and cancer.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

As técnicas de Patch-Clamp são um conjunto de métodos experimentais utilizados em eletrôfisiologia para estudar a atividade iônica e as propriedades elétricas das células, especialmente as correntes iónicas que fluem através de canais iónicos em membranas celulares. Essa técnica foi desenvolvida por Ernst Neher e Bert Sakmann nos anos 80, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1991.

A técnica básica do Patch-Clamp envolve a formação de um "patch" (ou parche) hermeticamente selado entre uma micropipeta de vidro e a membrana celular. A pipeta, preenchida com solução fisiológica, é pressionada contra a membrana celular, formando um contato gigaseal (seal de ~10 GigaOhms) que isola uma pequena parte da membrana dentro da pipeta. Isolar essa pequena porção da membrana permite que os cientistas estudem as propriedades elétricas e iónicas deste microdomínio com alta resolução temporal e espacial.

Existem quatro configurações principais de técnicas de Patch-Clamp:

1. **Configuração Celular Acoplada (Cell-Attached):** Nesta configuração, a pipeta está conectada à membrana externa da célula intacta. A corrente elétrica é medida entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as correntes iónicas unidirecionais através de canais iónicos individuais na membrana celular.
2. **Configuração de Whole-Cell (Célula Inteira):** Após a formação do gigaseal, a membrana é brevemente rompida mecanicamente ou por pulso de alta tensão, conectando a pipeta diretamente com o citoplasma da célula. Nesta configuração, as correntes iónicas podem ser medidas entre a pipeta e o meio extracelular, fornecendo informações sobre as atividades dos canais iónicos em todo o plasma membrana.
3. **Configuração de Interior da Célula (Inside-Out):** Nesta configuração, a pipeta é retirada da célula após a formação do gigaseal, invertendo a orientação da membrana isolada. A face interna da membrana fica exposta ao meio intracelular simulado dentro da pipeta, enquanto o meio extracelular está presente no exterior da pipeta. Isto permite que os cientistas estudem as propriedades iónicas e regulatórias das faces internas dos canais iónicos.
4. **Configuração de Exterior da Célula (Outside-Out):** Após a formação do gigaseal, a pipeta é retirada da célula e retraída para expor a face externa da membrana isolada ao meio extracelular. Nesta configuração, os cientistas podem estudar as propriedades iónicas e regulatórias das faces externas dos canais iónicos.

## Aplicações

A Patch-clamp é uma técnica extremamente sensível que pode ser usada para medir a atividade de um único canal iônico em células vivas ou mesmo em fragmentos de membrana isolados (vesículas). Além disso, a técnica também pode ser usada para controlar o ambiente intracelular e extracelular, permitindo que os cientistas estudem as respostas das células a diferentes condições experimentais.

A Patch-clamp é amplamente utilizada em pesquisas de neurociência, farmacologia e biologia celular para investigar a função e a regulação dos canais iónicos em diferentes tipos de células. A técnica tem sido usada para estudar a fisiologia de células nervosas, incluindo neurônios, glóbulos, células musculares e células endócrinas. Além disso, a Patch-clamp também é usada para investigar os mecanismos moleculares subjacentes às doenças associadas a defeitos nos canais iónicos, como a fibrose cística, a epilepsia e as doenças cardiovasculares.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de farmacologia para investigar os efeitos dos fármacos sobre a atividade dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar novos alvos terapêuticos e para desenvolver drogas com maior especificidade e eficácia. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de toxicologia para investigar os efeitos dos tóxicos sobre a função celular.

A Patch-clamp também tem sido usada em estudos de biologia molecular para investigar a estrutura e a função dos canais iónicos. A técnica pode ser usada para identificar os genes que codificam os canais iónicos e para estudar as interações entre os diferentes componentes dos canais iónicos. Além disso, a Patch-clamp também é usada em estudos de neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções cognitivas e comportamentais.

Em resumo, a Patch-clamp é uma técnica poderosa que permite a medição da atividade dos canais iónicos em células vivas. A técnica tem sido usada em estudos de fisiologia, farmacologia, toxicologia, biologia molecular e neurociência para investigar os mecanismos celulares subjacentes às funções fisiológicas e patológicas. A Patch-clamp é uma técnica essencial para a pesquisa em biologia celular e molecular e tem contribuído significativamente para o nosso entendimento dos processos fisiológicos e patológicos em nossos corpos.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

Em um contexto médico ou psicológico, a recompensa geralmente se refere a uma consequência positiva que segue uma determinada ação ou comportamento, resultando em uma resposta gratificante no cérebro. Este sistema de recompensa é mediado por sistemas neuroquímicos complexos envolvendo neurotransmissores como dopamina, serotonina e endorfinas. A recompensa pode manifestar-se em diferentes formas, dependendo do contexto, como prazer, satisfação, alívio ou motivação adicional para repetir a ação ou comportamento que levou à recompensa.

Em condições como transtornos de uso de substâncias e transtornos do humor, o sistema de recompensa pode estar desregulado, resultando em alterações na busca de recompensas e respostas a estímulos gratificantes. Isso pode manifestar-se em formas como aumento da susceptibilidade à dependência de substâncias ou dificuldade em experimentar prazer natural (anedonia).

As células amácrinas são interneurônios encontrados no tecido retinal dos vertebrados. Elas não possuem cones ou bastonetes (fotorreceptores) e, portanto, não estão diretamente envolvidas na detecção de luz. Em vez disso, elas processam e transmitem sinais entre as células bipolares e ganglionares do retina, desempenhando um papel crucial no processamento da visão. Existem vários tipos diferentes de células amácrinas, cada uma com suas próprias características estruturais e funções fisiológicas específicas. Algumas células amácrinas ajudam a sincronizar a atividade das células ganglionares, enquanto outras desempenham um papel na detecção de movimento ou no contraste. Em resumo, as células amácrinas são componentes importantes da rede neural do olho e desempenham um papel fundamental no processamento da informação visual.

A 'inibição neural' é um processo fisiológico no sistema nervoso em que a atividade de certas neurônios (células nervosas) é reduzida ou interrompida pela ativação de outras neurônios. Isto ocorre quando as células nervosas inibitórias secretam neurotransmissores, como a glicina ou o ácido γ-aminobutírico (GABA), nos sítios receptores pós-sinápticos das células nervosas alvo. Esses neurotransmissores inibidores ligam-se aos receptores específicos nas membranas pós-sinápticas, levando à hiperpolarização da membrana e à redução da probabilidade de geração de potenciais de ação (impulsos nervosos).

A inibição neural desempenha um papel crucial no controle da excitação neuronal e na modulação das respostas sinápticas, permitindo assim a regulação fina dos circuitos neuronais e do processamento de informação no cérebro. Diversas condições patológicas, como epilepsia, ansiedade e transtornos do humor, podem estar relacionadas com disfunções na inibição neural.

Os antagonistas de dopamina são drogas ou substâncias que bloqueiam os efeitos da dopamina, um neurotransmissor importante no cérebro. Eles fazem isso se ligando aos receptores de dopamina no cérebro e impedindo que a dopamina se ligue a eles. Isso resulta em uma interrupção dos sinais químicos enviados pelos neurônios que usam a dopamina como neurotransmissor.

Existem diferentes tipos de antagonistas de dopamina, classificados com base nos receptores específicos de dopamina que eles bloqueiam. Alguns exemplos incluem:

1. Antagonistas do receptor D1: essas drogas bloqueiam o receptor D1 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, como a esquizofrenia.
2. Antagonistas do receptor D2: essas drogas bloqueiam o receptor D2 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos, náuseas e vômitos, e doença de Parkinson.
3. Antagonistas dos receptores D3-D5: essas drogas bloqueiam os receptores D3 a D5 da dopamina e são usadas no tratamento de transtornos psicóticos e dependência de substâncias.

Alguns exemplos de antagonistas de dopamina incluem a haloperidol, a risperidona, a olanzapina, a paliperidona, a quetiapina, a clozapina, a metoclopramida e a domperidona. É importante notar que os antagonistas de dopamina podem ter efeitos colaterais significativos, como movimentos involuntários, sedação, aumento de peso e alterações no ritmo cardíaco, entre outros. Portanto, eles devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um médico.

Os colículos superiores são formações bilaterais do tecto do mesencéfalo no tronco encefálico. Eles fazem parte do sistema auditivo central e desempenham um papel importante na orientação espacial dos estímulos sonoros. Os colículos superiores recebem informações diretamente dos nervos cranianos que transmitem estímulos auditivos, como o nervo vestibulocochlear (VIII), e também recebem conexões de outras áreas do cérebro, incluindo a corteza cerebral e o tálamo.

A estimulação dos colículos superiores pode levar à ativação de respostas comportamentais orientadas ao estímulo auditivo, como girar a cabeça ou movimentar os olhos em direção à fonte sonora. Além disso, os colículos superiores desempenham um papel na integração de informações auditivas e visuais, o que é importante para a localização espacial precisa de estímulos no ambiente circundante. Lesões nos colículos superiores podem resultar em déficits na capacidade de localizar fontes sonoras e processar informações auditivas complexas.

As células receptoras sensoriais são um tipo especializado de células que detectam e respondem a estímulos internos ou externos, convertendo-os em sinais elétricos que podem ser transmitidos ao sistema nervoso central. Eles podem detectar uma variedade de diferentes tipos de estímulos, tais como luz, som, temperatura, dor e substâncias químicas. Essas células geralmente contêm receptores especializados ou canais iônicos que são sensíveis a um determinado tipo de estímulo. Quando o estímulo é aplicado, esses receptores ou canais se abrem, levando a fluxo de íons e alterações no potencial elétrico da célula. Isso gera um sinal elétrico que é transmitido ao longo do axônio da célula receptora sensorial até o sistema nervoso central, onde é processado e interpretado como uma experiência consciente, como ver uma cor ou sentir dor. As células receptoras sensoriais estão presentes em todo o corpo e desempenham um papel fundamental na nossa capacidade de perceber e interagir com o mundo ao nosso redor.

Em medicina, um "automatismo" refere-se a um tipo de comportamento ou ação que é executada involuntariamente e automaticamente pelo corpo, geralmente como resultado de algum transtorno neurológico ou patológico. Esses automatismos podem ocorrer durante estados de inconsciência, como durante um episódio epiléptico ou em indivíduos com transtornos dissociativos.

Existem diferentes tipos de automatismos, dependendo da causa subjacente e do local no cérebro onde ocorrem as disfunções neurológicas. Alguns exemplos incluem:

1. Automatismos epilépticos: podem ocorrer durante um tipo específico de convulsão chamada "crise parcial complexa", na qual os indivíduos podem realizar ações simples e repetitivas, como morderem a língua, piscarem os olhos, enxugarem as mãos ou andarem em círculos.
2. Automatismos de catatonia: são movimentos involuntários que podem ser observados em indivíduos com transtornos psiquiátricos graves, como esquizofrenia ou transtorno bipolar, especialmente durante estágios avançados de catatonia. Esses automatismos incluem gestos repetitivos, grimaces faciais e outras ações involuntárias.
3. Automatismos dissociativos: podem ocorrer em indivíduos com transtornos dissociativos, como transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) ou transtorno de personalidade múltipla. Nesses casos, os indivíduos podem realizar ações involuntariamente, sem lembranças conscientes do que aconteceu durante o episódio.

Em resumo, um automatismo é um comportamento ou ação involuntária e desprovida de consciência, geralmente associado a transtornos neurológicos, psiquiátricos ou estressores emocionais intensos.

Uma oxima é um composto orgânico que contém um grupo funcional formado por um átomo de carbono duplamente ligado a um átomo de oxigênio (-C=O), chamado grupo carbonila, e um átomo de oxigênio adicional ligado ao mesmo átomo de carbono (-CO). Esses compostos são derivados dos aldeídos pela adição de um grupo hidroxilo (-OH) a seu grupo carbonila.

Em um contexto bioquímico, as oximes desempenham um papel importante como intermediários na biossíntese de aminoácidos e outras moléculas importantes no metabolismo celular. Além disso, algumas oximes são conhecidas por suas propriedades terapêuticas, especialmente como antidotes para envenenamento por gases lacrimogénicos e alguns tipos de pesticidas.

No entanto, é importante notar que a definição médica específica de "oximas" pode se referir a um medicamento ou grupo de medicamentos que contêm oxima como parte de sua estrutura química e são usados em diversas situações clínicas. Por exemplo, a nitroxima é uma classe de drogas vasodilatadoras usadas no tratamento da angina de peito.

Hemorragia Intracraniana Hipertensiva (HIH) é um termo usado para descrever o sangramento no cérebro causado por pressão arterial elevada. É geralmente dividido em dois tipos: hemorragia intraparenquimatosa hipertensiva e hemorragia subaracnóidea hipertensiva.

1. Hemorragia Intraparenquimatosa Hipertensiva (HII): É o tipo mais comum de HIH, onde há sangramento dentro do tecido cerebral. A pressão arterial alta causa danos aos vasos sanguíneos fragilizados no cérebro, resultando em ruptura e hemorragia. Essa condição geralmente ocorre em pessoas com histórico de hipertensão não controlada.

2. Hemorragia Subaracnóidea Hipertensiva (HSA): Neste tipo, o sangramento ocorre entre as membranas que envolvem o cérebro, chamadas de espaço subaracnóideo. A pressão arterial alta pode causar a ruptura de aneurismas ou malformações vasculares, resultando em hemorragia neste local.

A HIH é uma condição grave que requer tratamento imediato, pois o sangramento dentro do cérebro pode comprimir o tecido cerebral e causar danos graves ou mesmo a morte. Os sintomas podem incluir dor de cabeça repentina e intensa, vômitos, rigidez no pescoço, alterações na visão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo, confusão mental, convulsões e perda de consciência. O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial, cirurgia para aliviar a pressão no cérebro e reparar aneurismas ou malformações vasculares, e reabilitação para ajudar a recuperar as funções perdidas.

A destreza motora refere-se à capacidade de um indivíduo de executar movimentos finos e grossos com precisão, eficiência e fluidez. Ela é mediada pelo sistema nervoso central e envolve a integração de informações sensoriais, cognitivas e motoras para controlar as respostas musculoesqueléticas necessárias para realizar uma tarefa específica. A destreza motora pode ser dividida em duas categorias principais:

1. Destreza motora fina: refere-se à capacidade de controlar movimentos precisos e controlados de mãos, dedos e outras extremidades pequenas, como escrever, desenhar, manipular objetos delicados ou tocar um instrumento musical.
2. Destreza motora grossa: refere-se à capacidade de controlar movimentos mais amplos e poderosos envolvendo tronco, pernas e outras extremidades maiores, como correr, saltar, andar de bicicleta ou jogar um esporte.

A destreza motora é desenvolvida ao longo da vida, desde a infância até à idade adulta, através do aprendizado e prática contínuos. Ela pode ser afetada por vários fatores, como deficiências congênitas ou adquiridas, doenças neurológicas, lesões, envelhecimento e falta de exercício físico regular. A avaliação da destreza motora é importante em diversos campos, como educação, saúde pública, reabilitação e desempenho esportivo, para identificar deficiências, monitorar o progresso e desenvolver estratégias de intervenção e treinamento adequadas.

A "Conjugada de Aglutinina do Germe de Trigo-Peroxidase do Rábano Silvestre" é um composto usado em testes imunológicos, especificamente no teste de citotoxicidade por microaglutinação (MTCA). Ele consiste em uma combinação da aglutinina do germe de trigo, que tem afinidade por determinados antígenos presentes na membrana das células, e a peroxidase do rábano-silvestre, uma enzima que catalisa reações químicas envolvendo peróxido de hidrogênio.

Quando este conjugado é introduzido em um sistema com células alvo que contêm os antígenos específicos, a aglutinina se liga a esses antígenos, e a peroxidase catalisa uma reação que leva à formação de precipitados visíveis. Isso permite a detecção e quantificação das células alvo com os antígenos específicos.

É importante notar que este é um termo técnico usado em imunologia e patologia, e sua compreensão completa requer conhecimento prévio de conceitos avançados nessas áreas.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

Os traumatismos do nervo óptico referem-se a lesões ou danos ao nervo óptico, que transmite as informações visuais do olho para o cérebro. Estes traumatismos podem resultar de diversas causas, incluindo lesões físicas directas, como contusões ou cortes no olho, pressão elevada no globo ocular (glaucoma), compressão do nervo óptico por tumores ou outras estruturas anatômicas, privação de fluxo sanguíneo, exposição a toxinas ou radiação, e doenças desmielinizantes como a esclerose múltipla.

Os sintomas dos traumatismos do nervo óptico podem variar em gravidade e incluir perda de visão parcial ou completa, alterações no campo visual, diminuição da agudeza visual, dor ocular, sensibilidade à luz (fotofobia), alterações na cor ou contraste dos objetos visualizados, e movimentos involuntários dos olhos (nistagmo). O tratamento depende da causa subjacente do traumatismo e pode incluir medicação, cirurgia, terapia de reabilitação visual ou combinações destes. Em casos graves, a lesão pode ser irreversível e resultar em perda permanente da visão.

O tronco encefálico é a parte inferior e central do cérebro que conecta o cérebro com a medula espinhal. Ele consiste em grandes feixes de fibras nervosas e importantes núcleos que controlam funções vitais, como respiração, batimento cardíaco, pressão arterial e nível de consciência.

O tronco encefálico é dividido em três seções: a ponte, o mielóforo e o bulbo raquidiano. Cada seção tem funções específicas e importantes no controle dos sistemas nervoso e cardiovascular. Lesões ou doenças que afetam o tronco encefálico podem causar sérios problemas de saúde, incluindo paralisia, perda de sensibilidade, dificuldades para engolir e falta de ar.

"Animais Recém-Nascidos" é um termo usado na medicina veterinária para se referir a animais que ainda não atingiram a idade adulta e recentemente nasceram. Esses animais ainda estão em desenvolvimento e requerem cuidados especiais para garantir sua sobrevivência e saúde. A definição precisa de "recém-nascido" pode variar conforme a espécie animal, mas geralmente inclui animais que ainda não abriram os olhos ou começaram a se locomover por conta própria. Em alguns casos, o termo pode ser usado para se referir a filhotes com menos de uma semana de idade. É importante fornecer às mães e aos filhotes alimentação adequada, cuidados de higiene e proteção contra doenças e predadores durante esse período crucial do desenvolvimento dos animais.

Telencefalo é a parte anterior e maior do cérebro dos vertebrados, incluindo humanos. Ele desempenha um papel fundamental no controle das funções cognitivas superiores, tais como o pensamento, a linguagem, a memória, a percepção e a consciência.

O telencefalo é dividido em dois hemisférios cerebrais, que estão cobertos por uma camada de matéria cinzenta chamada córtex cerebral. Dentro dos hemisférios cerebrais, existem estruturas importantes, como o hipocampo, o amígdala e o cérebro basal, que desempenham um papel crucial no processamento de memórias, emoções e comportamentos instintivos.

Além disso, o telencefalo contém os núcleos da base, que são responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários e involuntários do corpo. O telencefalo também é conectado a outras partes do cérebro, como o tronco encefálico e o cerebelo, por meio de feixes de fibras nervosas que transmitem informações entre as diferentes áreas do cérebro.

Em resumo, o telencefalo é uma estrutura complexa e fundamental do cérebro que desempenha um papel crucial no controle das funções cognitivas superiores, emoções, comportamentos instintivos e movimentos voluntários e involuntários.

Substance P é um neuropeptídeo, o que significa que é uma pequena proteína usada por neurônios (células nervosas) para se comunicar entre si. Ele foi descoberto em 1931 pelo cientista norueguês Ulf von Euler e recebeu o nome de "substância Powdery" devido à sua natureza branca e polvorosa.

Substance P é composta por onze aminoácidos e está presente em todo o sistema nervoso central e periférico. Ela atua como neurotransmissor, ou seja, participa da transmissão de sinais elétricos entre neurônios. Substance P é conhecida por desempenhar um papel importante na modulação do doloroso, sendo responsável pela sensação de dor aguda e crônica. Além disso, está envolvido em diversos processos fisiológicos, como a regulação do sistema imunológico, a resposta ao estresse e a memória.

Em condições patológicas, como asma, alergias, infecções e inflamações, os níveis de Substance P podem aumentar, contribuindo para a sintomatologia associada a essas doenças. Por isso, é um alvo terapêutico importante no desenvolvimento de novos tratamentos para o manejo da dor e outras condições clínicas.

O sistema límbico é um conjunto de estruturas interconectadas no cérebro que desempenham um papel importante em funções emocionais, comportamentais e motivacionais. Ele inclui a amígdala, o hipocampo, o hipotálamo, o cíngulo e outras estruturas cerebrais. O sistema límbico ajuda a processar informações sensoriais, controlar respostas emocionais, formar memórias e influenciar o sistema nervoso autônomo, que regula as funções involuntárias do corpo, como frequência cardíaca, pressão arterial e respiração. Também desempenha um papel na formação de hábitos e na tomada de decisões.

Microeletródo é um termo utilizado em eletrônica e biomedicina para se referir a um tipo específico de eletrodo com dimensões muito pequenas, geralmente com tamanho na ordem de micrômetros ou menos. Eles são usados em uma variedade de aplicações, incluindo registro de sinais elétricos no cérebro (por exemplo, no registro de unidade única) e estimulação de tecidos biológicos (como no tratamento da doença de Parkinson).

Microeletródeos podem ser feitos de diferentes materiais, como metais, óxidos metálicos ou carbono, e sua superfície pode ser modificada com diferentes revestimentos para aprimorar suas propriedades elétricas e biológicas. A fabricação de microeletródeos geralmente requer técnicas avançadas de microfabricação, como litografia de feixe de elétrons ou fotolitografia.

Devido às suas pequenas dimensões, os microeletródeos podem fornecer informações detalhadas sobre a atividade elétrica de células individuais e tecidos circundantes, o que é especialmente útil em estudos neurocientíficos. Além disso, eles podem ser usados para estimular tecidos com alta precisão espacial, o que tem atraído interesse na sua aplicação em terapias neuromoduladoras e no tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.

Um infarto cerebral, também conhecido como AVC (acidente vascular cerebral) isquémico ou derrame cerebral, é o resultado da interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro. Isso geralmente ocorre quando um vaso sanguíneo que abastece o cérebro se torna obstruído por um trombo ou embolismo. Quando isso acontece, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes e começam a morrer em poucos minutos.

Os sintomas de um infarto cerebral podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face ou membros;
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas;
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
* Dor de cabeça repentina e intensa, sem causa aparente;
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos;
* Dificuldade para engolir;
* Perda de consciência ou convulsões.

O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver coágulos sanguíneos, procedimentos cirúrgicos para remover coágulos ou reabrir vasos sanguíneos obstruídos, e terapias de reabilitação para ajudar a recuperar as funções perdidas.

Em termos médicos e embriológicos, um "embrião de galinha" refere-se especificamente ao desenvolvimento embrionário da espécie Gallus gallus domesticus (galinha doméstica) durante as primeiras 21 dias após a postura do ovo. Durante este período, o embrião passa por várias fases de desenvolvimento complexo e altamente regulado, resultando no nascimento de um filhote de galinha totalmente formado.

O processo de desenvolvimento do embrião de galinha é amplamente estudado como um modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados, incluindo humanos. Isto se deve em parte ao fato de o ovo de galinha fornecer um ambiente controlado e acessível para observação e experimentação, além da semelhança geral dos processos básicos de desenvolvimento entre as espécies.

Ao longo do desenvolvimento do embrião de galinha, vários eventos importantes ocorrem, como a formação dos três folhetos embrionários (ectoderme, mesoderme e endoderme), que darão origem a diferentes tecidos e órgãos no corpo do futuro filhote. Além disso, processos de gastrulação, neurulação e organogênese também desempenham papéis cruciais no desenvolvimento embrionário da galinha.

Em resumo, um "embrião de galinha" é o estágio inicial do desenvolvimento de uma galinha doméstica, que abrange as primeiras 21 dias após a postura do ovo e é amplamente estudado como modelo para entender os princípios gerais do desenvolvimento embrionário em vertebrados.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

Apomorphine is a medication that is primarily used to treat advanced Parkinson's disease. It is a dopamine agonist, which means that it works by binding to and activating dopamine receptors in the brain. In people with Parkinson's disease, the cells that produce dopamine are often damaged or destroyed, leading to symptoms such as stiffness, tremors, and difficulty moving. Apomorphine can help to alleviate these symptoms by mimicking the effects of dopamine in the brain.

Apomorphine is typically administered via subcutaneous injection, and it works quickly to provide relief from Parkinson's symptoms. It is often used as a rescue medication for people with advanced Parkinson's disease who experience "off" periods, or times when their medications are not working effectively. Apomorphine can help to restore mobility and reduce stiffness during these off periods.

In addition to its use in Parkinson's disease, apomorphine has also been studied as a potential treatment for other conditions, such as alcohol dependence and sexual dysfunction. However, more research is needed to determine the safety and efficacy of apomorphine for these uses.

It is important to note that apomorphine can have significant side effects, including nausea, vomiting, dizziness, and low blood pressure. It should be used with caution and under the close supervision of a healthcare provider.

Torcicollo, também conhecido como "torticollis" em inglês, é um termo médico que se refere à torção ou inclinação anormal do pescoço. Essa condição geralmente faz com que a cabeça fique grudada para um lado e a barbela apontada para o outro, dando ao pescoço uma aparência torta ou twistada. Existem vários tipos de torcicolo, incluindo:

1. Torcicollo congênito: é presente desde o nascimento e geralmente é causado por uma posição anormal do feto no útero ou por um músculo do pescoço encurtado ou ferido durante o parto.
2. Torcicollo adquirido: desenvolve-se após o nascimento e pode ser causado por vários fatores, como lesões, infecções, tumores ou distúrbios neurológicos.
3. Torcicollo espasmódico: é um tipo de torcicolo muscular que causa dor e rigidez no pescoço, geralmente em decorrência de esforços excessivos, posições desconfortáveis ou estresse emocional.

O tratamento do torcicollo depende do tipo e da causa subjacente. Pode incluir fisioterapia, exercícios, medicamentos, terapia manual ou cirurgia, se for necessário. Em casos graves ou em crianças pequenas, o torcicolo pode resultar em problemas de desenvolvimento e deve ser tratado o mais rapidamente possível para prevenir complicações permanentes.

Desculpe por qualquer confusão, mas "gatos" em si não são considerados um termo médico. No entanto, gatos são especies de animais domésticos e selvagens da família Felidae. Em um contexto médico, às vezes podemos discutir doenças que afetam gatos ou interações entre gatos e humanos, como alergias a pelos de gato. Mas sim, gatos são animais de companhia comuns, e não há uma definição médica específica para eles.

A "fosfoproteína 32 regulada por cAMP e dopamina" refere-se a uma proteína específica conhecida como DARPP-32 (Dopamine- and cAMP-Regulated Phosphoprotein of Mr 32 kDa). Ela desempenha um papel importante no controle da sinalização celular e neurotransmissão em certas regiões do cérebro.

A DARPP-32 é uma proteína que pode ser fosforilada (adição de grupos fosfato) em resposta à ativação dos receptores de dopamina e da via de sinalização do cAMP (adenosina monofosfato cíclico). A fosforilação altera a atividade da proteína, influenciando assim a maneira como as células respondem a esses sinais.

A DARPP-32 desempenha um papel crucial no controle da neurotransmissão dopaminérgica e é frequentemente encontrada em neurônios do estriado, uma região do cérebro envolvida em processos como movimento, recompensa e aprendizagem. A ativação anormal dos sinais que envolvem a DARPP-32 tem sido associada a várias condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo doença de Parkinson, distúrbios obsessivo-compulsivos e dependência de drogas.

Em resumo, a fosfoproteína 32 regulada por cAMP e dopamina (DARPP-32) é uma proteína que desempenha um papel importante na sinalização celular e neurotransmissão, especialmente em relação à dopamina e ao cAMP. Sua fosforilação altera a sua atividade, o que pode influenciar a maneira como as células respondem a esses sinais e está associada a várias condições neurológicas e psiquiátricas.

O-Acetiltransferase (OAT) é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo de drogas e xenobióticos. Ela catalisa a transferência do grupo acetilo do coenzyme A para compostos específicos, incluindo neurotransmissores e drogas.

No contexto da toxicologia, a O-acetiltransferase é frequentemente mencionada em relação à acetilação de aminas aromáticas, como a feniletilamina e a anfetamina. A atividade da enzima pode variar significativamente entre indivíduos, o que pode resultar em diferenças na resposta a drogas e outros xenobióticos.

Além disso, a O-acetiltransferase também está envolvida no metabolismo da serotonina e da dopamina, neurotransmissores importantes no cérebro. A acetilação desses compostos pode afetar sua atividade e eliminação do corpo.

Em resumo, a O-acetiltransferase é uma enzima importante que desempenha um papel fundamental no metabolismo de drogas e neurotransmissores, podendo influenciar a resposta individual a substâncias xenobióticas.

A Imagem de Difusão por Ressonância Magnética (MRI Diffusion Weighted Image - DWI) é um tipo de exame de imagem em ressonância magnética que utiliza a técnica de difusão de água para produzir imagens do cérebro e outros órgãos. A técnica mede a liberdade de movimento das moléculas d'água em diferentes tecidos, o que pode fornecer informações sobre a estrutura e a integridade dos mesmos.

No cérebro, por exemplo, as lesões causadas por um acidente vascular cerebral (AVC) ou outras condições neurológicas podem resultar em restrição da difusão de água nos tecidos afetados. A técnica DWI pode detectar essas alterações na difusão, o que pode ajudar no diagnóstico e no tratamento dessas condições.

Em resumo, a Imagem de Difusão por Ressonância Magnética é uma técnica de imagem avançada que fornece informações sobre a estrutura e integridade dos tecidos, especialmente no cérebro, através da medição da difusão de moléculas d'água.

Neuroacantocitose é um termo médico que se refere a uma condição genética rara caracterizada pela presença de acantócitos (glóbulos vermelhos com projeções espiculares irregulares) no sistema nervoso. Essa doença afeta o cérebro e a medula espinhal, podendo causar sintomas neurológicos graves, como ataxia (perda de coordenação muscular), disartria (fala arrastada e ininteligível), demência e convulsões. A neuroacantocitose é geralmente herdada por meio de um padrão autossômico recessivo, o que significa que os indivíduos afetados recebem uma cópia defeituosa do gene responsável pela doença de cada pai.

Existem duas formas principais de neuroacantocitose: a forma clássica e a forma associada à síndrome de Macklin. A forma clássica é causada por mutações no gene ABCD1, que codifica uma proteína envolvida no transporte de ácidos graxos nos lisossomos. Isso leva à acumulação de ácidos graxos nos neurônios e glóbulos vermelhos, resultando em acantocitose e sintomas neurológicos progressivos. A forma associada à síndrome de Macklin é causada por mutações no gene PEX16, que está envolvido no processamento dos peroxissomos, organelas celulares responsáveis pelo metabolismo de lipídios e outras moléculas. A falha na função do gene PEX16 leva à disfunção dos peroxissomos e à acumulação de lipídeos nos neurônios, resultando em sintomas neurológicos semelhantes à forma clássica de neuroacantocitose.

Atualmente, não existe cura para a neuroacantocitose, e o tratamento se concentra na gestão dos sintomas e no apoio às atividades diárias das pessoas afetadas. O prognóstico geral é pobre, com uma expectativa de vida reduzida em comparação com a população em geral. No entanto, o conhecimento sobre as causas genéticas e moleculares da doença continua a crescer, abrindo novas possibilidades para o desenvolvimento de tratamentos mais eficazes no futuro.

Dendritos são prolongamentos citoplasmáticos ramificados e alongados que se originam a partir do corpo celular de neurônios (células nervosas). Eles são estruturas morfologicamente diversas e complexas, especializadas em receber sinais elétricos (potenciais de ação) das outras células nervosas ou de outros tipos de células excitáveis, como as células musculares.

Os dendritos possuem uma grande quantidade de receptores químicos e canais iônicos que lhes permitem detectar variações nas concentrações de neurotransmissores liberados pelas células vizinhas, processando assim a informação recebida. A comunicação entre neurônios ocorre através da sinapse, uma junção especializada onde os terminais dos axônios (outra extensão do neurônio) se unem aos dendritos ou diretamente ao corpo celular da célula pós-sináptica.

A complexidade e a ramificação dos dendritos são fundamentais para o processamento e integração de sinais no sistema nervoso, pois aumentam significativamente a superfície disponível para as interações sinápticas com outros neurônios. Alterações na estrutura e função dos dendritos têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças neurodegenerativas, epilepsia, transtornos de ansiedade e depressão.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

A habênuła é uma estrutura pequena, porém importante, localizada na parte posterior do cérebro. Ela faz parte do sistema dopaminérgico mesocorticolimbico e desempenha um papel crucial no controle dos movimentos, regulação do humor, recompensa e adaptação às respostas do estresse. A habênuła é composta por duas partes: a habênuла lateral e a habênula medial, cada uma com funções específicas no cérebro. Alterações na estrutura ou função da habênuła podem estar relacionadas a diversos transtornos neurológicos e psiquiátricos, como doença de Parkinson, depressão e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

Os núcleos intralaminares do tálamo referem-se a um grupo de pequenos aglomerados de matéria cinzenta localizados no centro do tálamo, uma estrutura pairada no meio do cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da atenção e da consciência.

Existem quatro núcleos intralaminares principais: o centro médio do tálamo (CM), o paracentro (PC), o nucleus centralis lateralis (CEL) e o nucleus parvocellularis (Pa). O CM é o maior dos núcleos intralaminares e está envolvido na regulação da atenção e no controle motor. O PC desempenha um papel na modulação do sono e da vigília, enquanto o CEL e o Pa estão relacionados à transmissão de sinais dolorosos e à modulação da dor.

Os núcleos intralaminares recebem entrada de várias partes do cérebro, incluindo o tronco encefálico, a corteza cerebral e outras estruturas talâmicas. Em seguida, eles projetam fibras para outras áreas do cérebro, como a corteza cerebral, o hipocampo e o cíngulo.

Lesões ou disfunções nos núcleos intralaminares podem estar associadas a vários distúrbios neurológicos e psiquiátricos, incluindo transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

Mioclonia é um termo médico que se refere a espasmos musculares involuntários e repentinos, geralmente de curta duração. Esses espasmos podem afetar qualquer parte do corpo, mas frequentemente ocorrem nos braços e pernas. Eles podem ocorrer isoladamente ou em sequências, e às vezes podem ser intensos o suficiente para causar a queda da pessoa.

A mioclonia pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças neurológicas, lesões cerebrais, exposição a certos medicamentos ou toxinas, e transtornos metabólicos. Em alguns casos, a causa da mioclonia pode ser desconhecida.

O tratamento da mioclonia depende da causa subjacente. Em alguns casos, a interrupção de certos medicamentos ou o tratamento de uma condição subjacente pode ajudar a controlar os espasmos musculares. Em outros casos, medicamentos específicos podem ser usados para ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos espasmos.

Em geral, a mioclonia não é considerada uma condição perigosa em si, mas pode ser um sinal de outro problema de saúde subjacente que requer atenção médica. Se você está experimentando espasmos musculares involuntários ou outros sintomas incomuns, é importante procurar atendimento médico para obter um diagnóstico e tratamento apropriados.

A Encefalopatia de Wernicke é uma condição neurológica rara e geralmente tratável, causada por uma deficiência grave e aguda de tiamina (vitamina B1). É frequentemente vista em pessoas com alcoolismo grave ou em indivíduos que sofrem de má nutrição por longos períodos. A encefalopatia de Wernicke pode resultar em sintomas como confusão mental, memória prejudicada, visão dupla ou alterada, movimentos oculares anormais e instabilidade na posição corporal. Se não for tratada adequadamente e a tempo, a encefalopatia de Wernicke pode levar a complicações graves, como a síndrome de Korsakoff, que é caracterizada por perda de memória e dificuldades na formação de novos memórias. O tratamento geralmente inclui a administração de doses altas de tiamina e uma dieta equilibrada rica em nutrientes.

Fibras nervosas são estruturas anatômicas e funcionais especializadas que transmitem impulsos nervosos em nosso sistema nervoso. Elas são formadas por axônios, que são prolongamentos dos neurônios (células nervosas), cercados por mielina ou não, dependendo do tipo de fibra.

Existem basicamente três tipos de fibras nervosas: a) fibras nervosas sensoriais (ou aferentes), que transmitem informações do mundo externo e interno do corpo para o sistema nervoso central; b) fibras nervosas motores (ou eferentes), que conduzem impulsos nervosos do sistema nervoso central para os músculos, causando sua contração e movimento; e c) fibras nervosas autonômicas, que controlam as funções involuntárias dos órgãos internos, como a pressão arterial, frequência cardíaca, digestão e respiração.

As fibras nervosas podem ser classificadas em outras categorias com base em sua velocidade de condução, diâmetro do axônio e espessura da bainha de mielina. As fibras nervosas de grande diâmetro e com bainha de mielina tendem a ter uma velocidade de condução mais rápida do que as fibras menores e sem mielina.

Em resumo, as fibras nervosas são estruturas vitalmente importantes para a comunicação entre diferentes partes do nosso corpo e o sistema nervoso central, permitindo-nos perceber, interagir e responder ao ambiente que nos rodeia.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a intuição é geralmente definida como a capacidade de compreender ou conhecer algo instantaneamente, sem raciocínio consciente. Em um contexto clínico, às vezes é usada para descrever a habilidade de um profissional médico em fazer julgamentos rápidos e precisos sobre uma situação ou paciente, especialmente em situações de emergência ou quando os fatos concretos são escassos. No entanto, é importante notar que a intuição não é geralmente considerada um substituto para a evidência e o raciocínio médico baseados em pesquisas e melhores práticas comprovadas. Em vez disso, é vista como uma ferramenta complementar que pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões mais informadas e abranger uma gama mais ampla de possibilidades.

As doenças autoimunes do sistema nervoso (doenças neuroautoimunes) são um grupo diversificado de condições em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente tecidos saudáveis no sistema nervoso. Isso pode resultar em inflamação, dano aos nervios e uma variedade de sintomas, dependendo da localização e extensão dos danos. Exemplos comuns de doenças neuroautoimunes incluem esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, miastenia gravis e esclerose lateral amiotrófica. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar a resposta imune do corpo e management dos sintomas.

As encefalinas são péptidos endógenos opioides naturais que atuam como neurotransmissor e neuropeptídeo no cérebro. Eles desempenham um papel importante na modulação da dor, humor, recompensa e dependência de drogas. As encefalinas são derivadas do processamento da proteína precursora proenkefalina e existem em duas formas principais: encefalina-A e encefalina-B. Esses péptidos se ligam aos receptores opióides no cérebro, imitando os efeitos de drogas como a morfina, mas com menor intensidade e risco de dependência. A atividade das encefalinas também está associada à regulação do sono, apetite e funções cognitivas.

A "AIDS Dementia Complex" (ADC) é um termo usado para descrever um espectro de distúrbios neurológicos que ocorrem em indivíduos com infecção avançada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). ADC é caracterizada por uma variedade de sintomas cognitivos, comportamentais e motores, incluindo comprometimento da memória, concentração, linguagem, raciocínio, coordenação motora e outras funções cerebrais superiores. Esses sintomas geralmente ocorrem em estágios tardios da infecção pelo HIV, quando o sistema imunológico está gravemente comprometido. ADC é causada por uma infecção direta do cérebro com o vírus HIV e/ou outros patógenos oportunistas associados à AIDS. Também pode resultar de respostas inflamatórias e imunes anormais no cérebro em resposta à infecção pelo HIV. O diagnóstico geralmente é baseado em sinais clínicos, exames laboratoriais e neuroimagem. O tratamento geralmente inclui terapias antirretrovirais para controlar a infecção pelo HIV, bem como medicações específicas para tratar os sintomas individuais da doença.

Axotomia é um termo médico que se refere ao corte ou lesão completa de um axônio, que é a extensão longa e fibrosa de um neurônio (célula nervosa) responsável por transmitir sinais elétricos para outras células. Essa lesão pode ser causada por vários fatores, como trauma físico, doenças ou procedimentos cirúrgicos. A axotomia geralmente leva à interrupção da transmissão de sinais nervosos e pode resultar em deficiências funcionais temporárias ou permanentes, dependendo da gravidade da lesão e da capacidade do neurônio se regenerar.

"Adrenérgico" é um termo utilizado em medicina e fisiologia para descrever substâncias ou receptores que são ativados por catecolaminas, tais como adrenalina (epinefrina) e noradrenalina (norepinefrina). Essas substâncias desempenham um papel importante na regulação de diversas funções corporais, incluindo a frequência cardíaca, pressão arterial, respiração e nível de alerta. Existem diferentes tipos de receptores adrenérgicos, classificados como alfa ou beta, que podem ter efeitos distintos no organismo quando ativados. Por exemplo, a estimulação dos receptores alfa-adrenérgicos geralmente leva a constrição dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial, enquanto a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos pode resultar em aceleração do ritmo cardíaco e broncodilatação. Além disso, os agonistas adrenérgicos são drogas sintéticas que imitam a ação da adrenalina e noradrenalina e podem ser usados no tratamento de várias condições médicas, como asma, hipotensão e choque.

Os Fatores de Crescimento Neural (FCN) são moléculas senhais que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e diferenciação dos neurônios no sistema nervoso central e periférico. Eles pertencem à família de proteínas que incluem o Fator de Crescimento Nervoso (NGF), o Fator de Crescimento Neuronal (NGF), o Fator de Crescimento Neurotrófico (NT-3) e o Fator de Crescimento Neuronal C (NT-4/5). Estes fatores de crescimento atuam por meio da ligação a receptores específicos na superfície das células alvo, desencadeando uma cascata de sinais que podem promover a sobrevivência, proliferação e diferenciação celular. Além disso, os FCN também desempenham um papel importante na manutenção da integridade do sistema nervoso em organismos maduros, bem como no processo de reparo e regeneração após lesões.

Electroencephalography (EEG) is a medical procedure that records electrical activity in the brain. It's non-invasive and typically involves attaching small metal electrodes to the scalp with a special paste or conductive cap. These electrodes detect tiny electrical charges that result from the activity of neurons (brain cells) communicating with each other. The EEG machine amplifies these signals and records them, producing a visual representation of brain waves.

EEG is primarily used to diagnose and monitor various conditions related to the brain, such as epilepsy, sleep disorders, brain tumors, strokes, encephalitis, and other neurological disorders. It can also be used during certain surgical procedures, like brain mapping for seizure surgery or during surgeries involving the brain's blood supply.

There are different types of EEG recordings, including routine EEG, ambulatory (or prolonged) EEG, sleep-deprived EEG, and video EEG monitoring. Each type has specific indications and purposes, depending on the clinical situation. Overall, EEG provides valuable information about brain function and helps healthcare professionals make informed decisions regarding diagnosis and treatment.

O ácido glutâmico é um aminoácido não essencial, o que significa que ele pode ser produzido pelo próprio corpo. É considerado o aminoácido mais abundante no cérebro e atua como neurotransmissor excitatório, desempenhando um papel importante na transmissão de sinais nervosos e na plasticidade sináptica.

Além disso, o ácido glutâmico é um intermediário metabólico importante no ciclo de Krebs (ciclo do ácido tricarboxílico) e também pode ser convertido em outros aminoácidos, glicina e glutamina. Além disso, ele desempenha um papel na síntese de energia, no metabolismo de proteínas e na manutenção do equilíbrio ácido-base.

Em termos médicos, alterações no nível ou função do ácido glutâmico podem estar associadas a várias condições neurológicas, como epilepsia, dano cerebral traumático, esclerose múltipla e doença de Alzheimer. Uma excessiva atividade do receptor de ácido glutâmico pode levar a excitotoxicidade, um processo que causa danos e morte celular em neurônios, o que é observado em diversas condições neurológicas.

Chimipirrol (também conhecido como chlorpyrifos) é um inseticida organofosforado amplamente utilizado em agricultura para controlar pragas em culturas como soja, milho e algodão. É absorvido pelo sistema nervoso central do inseto quando entra em contato com a pele ou é ingerido, levando à paralisia e morte do inseto.

No entanto, o chimipirrol também pode ter efeitos adversos na saúde humana, especialmente no sistema nervoso central. A exposição ao chimipirrol em humanos pode causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia, sudorese excessiva, tremores, fraqueza muscular e, em casos graves, convulsões e morte. Além disso, estudos recentes sugeriram que a exposição ao chimipirrol durante o desenvolvimento fetal pode estar associada a déficits cognitivos e comportamentais em crianças.

Devido a esses riscos potenciais para a saúde humana, o uso do chimipirrol em ambientes residenciais foi proibido nos Estados Unidos em 2001. No entanto, é ainda permitido em uso agrícola com restrições quanto às taxas de aplicação e ao período de reentrada após a aplicação.

A química encefálica refere-se às interações químicas e processos bioquímicos que ocorrem no cérebro, envolvendo neurotransmissores, neuromoduladores, neuropeptídeos e outras moléculas. Esses processos químicos desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções cerebrais, como a transmissão de sinais elétricos entre as células nervosas (neurônios), a modulação da excitabilidade neuronal, o controle do humor, das emoções, do pensamento e do comportamento. Alterações na química encefálica podem estar associadas a diversos distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como depressão, ansiedade, transtorno bipolar, esquizofrenia e doença de Parkinson.

O plexo hipogástrico, também conhecido como plexo pelviano inferior, é um conjunto complexo de nervos localizado na região pélvica do corpo humano. Ele desce da região abdominal e se divide em duas partes principais: o plexo hipogástrico superior e o plexo hipogástrico inferior.

O plexo hipogástrico inferior é formado por fibras simpáticas e parasimpáticas que originam-se dos nervos espinais torácicos (T10 a L2) e do nervo pélvico. Ele está localizado na frente da veia cavaleira inferior, envolvendo as artérias ilíacas internas e o útero ou a próstata.

Este plexo desempenha um papel importante no controle visceral dos órgãos pélvicos, incluindo a bexiga, o reto, os ureteres, o útero e as ováricas ou as prostáticas. Ele é responsável pela inervação sensitiva e motora desses órgãos, além de desempenhar um papel na regulação da função sexual e reprodutiva.

Lesões ou disfunções no plexo hipogástrico podem resultar em diversas complicações, como dor pélvica crônica, incontinência urinária ou fecal, e disfunções sexuais.

Dano Encefálico Crônico (DECC) é um termo usado para descrever danos ou lesões cerebrais que ocorrem gradualmente e persistentemente ao longo do tempo, geralmente como resultado de exposição contínua a fatores de risco ambientais ou estilo de vida. Isso inclui, mas não se limita a:

1. Exposição à toxicidade de substâncias químicas, como chumbo, mercúrio ou solventes orgânicos;
2. Uso prolongado de drogas ou álcool;
3. Infecções crônicas que afetam o cérebro, como a doença de Lyme ou a infecção por VIH;
4. Hipóxia cerebral repetida ou hipoperfusão (fluxo sanguíneo inadequado para o cérebro);
5. Traumatismos cranioencefálicos repetidos, como em atletas que sofrem vários impactos leves à cabeça ao longo do tempo (concussões múltiplas).

O DECC pode resultar em diversos sintomas clínicos, incluindo:

1. Declínio cognitivo e déficits de memória;
2. Problemas de linguagem e fala;
3. Alteração do comportamento e personalidade;
4. Deficiências motoras e coordenação;
5. Dor crônica e fadiga.

O diagnóstico e o tratamento do DECC podem ser desafiadores, pois os sintomas podem se sobrepor a outras condições médicas ou psiquiátricas. O manejo geralmente inclui a abordagem dos fatores de risco subjacentes, reabilitação cognitiva e ocupacional, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas.

"Macaca" é um termo comum utilizado em ciências biológicas, especialmente na primatologia, para se referir a um grupo de primatas Old World (do Velho Mundo) pertencentes à família Cercopithecidae. Esses primatas são nativos do continente africano e da Ásia do Sul e do Sudeste Asiático.

Existem mais de 20 espécies diferentes de macacos, incluindo os populares macacos-rhesus (Macaca mulatta), macacos-de-tonkean (Macaca tonkeana) e macacos-de-barbaria (Macaca sylvanus). Esses primatas variam em tamanho, com alguns espécimes pesando menos de 1 kg e outros alcançando os 20 kg.

Os macacos são conhecidos por sua inteligência e adaptabilidade, o que lhes permite habitar diferentes ambientes, desde florestas tropicais até áreas urbanas. Alguns deles têm sido usados em pesquisas médicas e biológicas devido à sua proximidade genética com os humanos, compartilhando cerca de 93% do DNA humano.

No entanto, é importante notar que o termo "macaca" não tem uma definição médica específica, sendo usado principalmente em contextos biológicos e zoológicos.

Microinchada é um método de administração de medicamentos ou outros compostos que envolve a injeção de pequenas quantidades de líquido (geralmente menos de 0,1 ml) por meio de uma agulha muito fina. Essa técnica é frequentemente usada em dermatologia e medicina estética para entregar substâncias ativas, como vitaminas, minerais, hormônios ou medicamentos, diretamente no tecido dérmico ou subdérmico.

A vantagem das microinjeções é que elas podem fornecer uma dose precisa do fármaco em um local específico, minimizando assim os efeitos adversos sistêmicos e aumentando a biodisponibilidade da substância ativa. Além disso, as microinjeções geralmente causam menos dor e trauma no tecido do que as injeções tradicionais, pois as agulhas utilizadas são muito finas e causam menos dano aos nervos e vasos sanguíneos.

Alguns exemplos de tratamentos que podem ser administrados por meio de microinjeções incluem: rejuvenecimento da pele, correção de rugas e doenças da pele, como a acne e a rosácea. É importante ressaltar que as microinjeções devem ser realizadas por profissionais de saúde qualificados e treinados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Aprendizagem Seriada é um termo usado na psicologia e educação para descrever uma forma específica de aprendizado em que as mesmas informações ou habilidades são praticadas ou apresentadas em sequência repetida, geralmente com um pequeno intervalo de tempo entre cada exposição. A teoria por trás da aprendizagem seriada sugere que essa abordagem pode ajudar a consolidar o conhecimento e melhorar a memória ao longo do tempo.

A ideia básica por trás da aprendizagem seriada é que, ao expor um indivíduo a uma informação ou habilidade específica em intervalos regulares, ele tem a oportunidade de reforçar e consolidar seu conhecimento antes de passar para o próximo item. Isso pode ser particularmente útil quando se trata de materiais complexos ou habilidades que requerem uma série de etapas ou processos para serem dominados.

A aprendizagem seriada foi originalmente estudada e popularizada por Hermann Ebbinghaus, um psicólogo alemão do século XIX que é conhecido por suas pesquisas sobre memória e aprendizado. Ele descobriu que, quando as pessoas eram expostas a uma lista de palavras em intervalos regulares, elas eram capazes de lembrar mais palavras do que se elas tivessem sido expostas à lista apenas uma vez. Desde então, a aprendizagem seriada tem sido amplamente estudada e aplicada em vários contextos educacionais e de treinamento.

Em resumo, a aprendizagem seriada é um método de ensino que envolve a apresentação repetida de informações ou habilidades em intervalos regulares, com o objetivo de ajudar os indivíduos a consolidar seu conhecimento e melhorar sua memória ao longo do tempo.

Ataxia cerebelar é um termo usado para descrever uma condição em que ocorre a perda de coordenação e controle muscular devido a danos ou disfunções no cerebelo, uma parte do cérebro responsável pelo controle do equilíbrio, movimentos coordenados e da postura. A ataxia cerebelar pode se manifestar de diferentes formas, dependendo da localização e extensão dos danos no cerebelo.

Alguns sinais e sintomas comuns associados à ataxia cerebelar incluem:

1. Dificuldade em manter o equilíbrio e a postura, como titubeio ou desequilíbrio ao se levantar ou andar;
2. Movimentos corporais involuntários, como tremores ou sacudidas, especialmente durante a realização de tarefas precisas;
3. Dificuldade em coordenar movimentos finos, como escrever, abotoar roupas ou manipular objetos com precisão;
4. Fala arrastada, explosiva ou ininteligível;
5. Dificuldade em engolir e masticar alimentos adequadamente;
6. Nistagmo (movimentos involuntários e rápidos dos olhos);
7. Alterações no padrão de caminhada, como passos largos ou descoordenados.

A ataxia cerebelar pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo doenças genéticas, lesões cerebrais traumáticas, infecções, exposição a toxinas, deficiência de vitaminas (particularmente vitamina B12 e ácido fólico) ou outras condições médicas subjacentes, como tumores cerebrais ou doenças neurodegenerativas. Em alguns casos, a causa da ataxia cerebelar pode ser desconhecida, o que é chamado de ataxia idiopática. O tratamento para a ataxia cerebelar depende da causa subjacente e geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia e, em alguns casos, medicamentos ou cirurgias.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Parvalbumina é um tipo de proteína que se encontra principalmente em tecidos musculares e nervosos. Ela pertence à classe das proteínas globulares de união a cálcio, o que significa que ela se liga e regula a concentração de íons de cálcio no interior das células.

Na medicina, o termo "parvalbuminas" é muitas vezes associado a reações alérgicas ou hipersensibilidade em humanos. Alguns indivíduos podem apresentar uma reação alérgica ao consumo de peixes que contenham altas concentrações de parvalbuminas, o que pode resultar em sintomas como coceira na boca e garganta, erupções cutâneas, dificuldade para respirar ou anafilaxia.

No entanto, é importante notar que a alergia à parvalbumina é relativamente incomum e afeta apenas uma pequena porcentagem da população. Além disso, a presença de parvalbuminas em tecidos musculares e nervosos também tem sido estudada em contexto de doenças neurodegenerativas, como a esclerose múltipla, embora os mecanismos exatos por trás desta associação ainda não sejam completamente compreendidos.

A sincronização cortical refere-se ao fenômeno em neurociência na qual diferentes áreas do córtex cerebral, a região externa e maior do cérebro responsável pelo processamento de informações sensoriais, cognitivas e conscientes, exibem atividade elétrica sincronizada. Isto significa que as populações de neurônios em diferentes áreas corticais estão se disparando em harmonia umas com as outras. A sincronização cortical é importante no processamento de informações e na coordenação de atividades cerebrais, particularmente durante tarefas cognitivas complexas que requerem a integração de informações de diferentes fontes. Alterações na sincronização cortical têm sido associadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas, incluindo epilepsia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), autismo, esquizofrenia e doença de Parkinson.

A di-hidroxifenilalanina (DOPA) é um aminoácido que ocorre naturalmente no corpo humano e é produzido a partir da tirosina, outro aminoácido. A DOPA contém um grupo fenol com dois grupos hidróxidos (-OH) adjacentes, o que a torna uma importante precursora na síntese de catecolaminas, tais como dopamina, noradrenalina e adrenalina. Essas substâncias desempenham um papel crucial no sistema nervoso central e no sistema cardiovascular, regulando diversas funções corporais, como a pressão arterial, o humor, a atenção e a memória.

A DOPA também é encontrada em algumas plantas e é utilizada em medicina humana para tratar doenças neurológicas, como a Doença de Parkinson, na qual os níveis de dopamina no cérebro estão reduzidos. O tratamento com DOPA pode ajudar a aliviar os sintomas da doença, melhorando a motricidade e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o uso prolongado de DOPA pode levar ao desenvolvimento de efeitos colaterais e à diminuição da sua eficácia terapêutica.

As doenças neurodegenerativas são um grupo de condições médicas progressivas e geralmente incuráveis que estão associadas à perda gradual de estrutura e função dos neurônios (células nervosas) no sistema nervoso central ou periférico. Essas doenças são caracterizadas por processos patológicos específicos, como a acumulação anormal de proteínas, que levam ao dano e à morte dos neurônios.

A progressão das doenças neurodegenerativas geralmente ocorre ao longo de anos ou décadas e está associada a sintomas clínicos que afetam diferentes aspectos da função cerebral, como memória, linguagem, pensamento, movimento, emoções e comportamento. Exemplos bem conhecidos de doenças neurodegenerativas incluem doença de Alzheimer, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Huntington e esclerose múltipla progressiva.

Embora a causa exata das doenças neurodegenerativas seja desconhecida em muitos casos, acredita-se que fatores genéticos, ambientais e relacionados à idade desempenhem um papel importante no desenvolvimento e progressão dessas condições. Atualmente, não existe cura para a maioria das doenças neurodegenerativas, mas os tratamentos sintomáticos estão disponíveis para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

A "atrofia de múltiplos sistemas" (AMS) é uma doença neurológica degenerativa rara e progressiva que afeta vários sistemas do corpo, incluindo o sistema nervoso periférico, o sistema nervoso central e outros órgãos. A doença é caracterizada por sinais e sintomas como fraqueza muscular, rigidez, espasticidade, fasciculações (contracções involuntárias de músculos), ataxia (perda de coordenação muscular), disartria (fala arrastada ou enfraquecida), disfagia (dificuldade em engolir), e problemas sensoriais.

A causa exata da AMS ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Não existe cura conhecida para a doença, e o tratamento geralmente se concentra em aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida do paciente o mais longo possível.

A AMS pode ser confundida com outras doenças neurológicas degenerativas, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) ou a doença de Parkinson, mas a presença de sintomas em vários sistemas do corpo é um indicador importante da doença. A confirmação diagnóstica geralmente requer uma avaliação clínica detalhada, exames neurológicos e estudos complementares, como ressonância magnética nuclear (RMN), eletromiograma (EMG) e biópsia muscular.

La periodicidade, in medicina e farmacologia, si riferisce alla proprietà di un farmaco o di una sostanza di avere effetti che si ripetono ad intervalli regolari nel tempo dopo l'assunzione. Questo termine è spesso usato per descrivere il pattern con cui un farmaco viene assorbito, distribuito, metabolizzato e eliminato dall'organismo.

Ad esempio, la periodicità di un farmaco può essere descritta dalla sua emivita, che è il tempo necessario per che la concentrazione del farmaco nel sangue si dimezzi dopo l'assunzione. Altri fattori che possono influenzare la periodicità di un farmaco includono la frequenza e la via di somministrazione, la clearance renale e epatica, e le interazioni con altri farmaci o cibi.

La comprensione della periodicità di un farmaco è importante per prevederne l'efficacia e la sicurezza, nonché per determinare la frequenza ottimale di somministrazione al fine di mantenere concentrazioni terapeutiche costanti nel tempo.

Muscimol é uma substância química presente no fungo *Amanita muscaria* e em outras espécies relacionadas. É conhecido por sua atividade como agonista dos receptores GABAérgicos, o que significa que se liga a esses receptores e aumenta a atividade deles no cérebro.

Este aumento da atividade dos receptores GABAérgicos pode resultar em efeitos sedativos, hipnóticos, ansiolíticos e anticonvulsivantes no corpo. No entanto, muscimol também pode causar efeitos adversos como confusão, desorientação, alucinações visuais e auditivas, e até mesmo convulsões em doses altas.

Embora o muscimol tenha sido estudado em pesquisas científicas por seus potenciais efeitos terapêuticos, seu uso é considerado experimental e não é aprovado para uso clínico geral. Além disso, a ingestão de fungos que contêm muscimol pode ser perigosa e até mesmo fatal em alguns casos, portanto, não se recomenda o consumo desses fungos para fins recreativos ou medicinais.

Neurotransmitters são substâncias químicas que transmitem sinais entre células nervosas (neurônios) em nosso sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na regulação de muitos processos fisiológicos, incluindo humor, stress, sono, apetite, memória e aprendizagem, além de controlar funções corporais importantes como frequência cardíaca, pressão arterial e resposta ao dolor.

Quando um neurônio é estimulado ele libera neurotransmissores no espaço sináptico (uma pequena fenda entre duas células nervosas), onde esses sinais químicos podem se ligar a receptores específicos na membrana da célula seguinte, influenciando assim sua atividade elétrica. Dependendo do tipo de neurotransmissor e dos receptores envolvidos, essa ligação pode resultar em excitação ou inibição da célula postsináptica.

Existem vários tipos diferentes de neurotransmissores no corpo humano, sendo os mais conhecidos: glutamato (principal neurotransmissor excitatório), GABA (inibe a atividade dos neurônios), acetilcolina (importante em processos cognitivos e memória), serotonina (regula humor, sono e apetite), noradrenalina (associada à resposta de luta ou fuga) e dopamina (relacionada ao prazer e recompensa).

Distúrbios no equilíbrio dos neurotransmissores têm sido associados a diversas condições médicas, como depressão, ansiedade, transtornos bipolares, doença de Parkinson, Alzheimer e esquizofrenia.

Autorradiografia é um método de detecção e visualização de radiação ionizante emitida por uma fonte radioativa, geralmente em um material biológico ou químico. Neste processo, a amostra marcada com a substância radioativa é exposta a um filme fotográfico sensível à radiação, o que resulta em uma imagem da distribuição da radiação no espécime. A autorradiografia tem sido amplamente utilizada em pesquisas biomédicas para estudar processos celulares e moleculares, como a síntese e localização de DNA, RNA e proteínas etiquetados com isótopos radioativos.

A Doença de Parkinson Pós-Encefalítica (DPPE) é uma forma rara de doença de Parkinson que ocorre como complicação de algumas infecções, geralmente virais. Ela foi descrita pela primeira vez em 1917, após uma pandemia global de gripe em 1916-1918, quando muitos sobreviventes do vírus da gripe espanhola desenvolveram sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.

A DPPE é causada por lesões no sistema nervoso central, principalmente no cérebro, que ocorrem como consequência de uma infecção prévia. A doença afeta o sistema nervoso simpático e parasimpático, resultando em sintomas motores e não motores.

Os sintomas da DPPE podem incluir:

1. Rigidez muscular
2. Bradicinesia (lentidão de movimentos)
3. Tremores em repouso
4. Instabilidade postural
5. Problemas de equilíbrio e coordenação
6. Fala arrastada ou monótona
7. Dificuldade em engolir
8. Depressão e ansiedade
9. Confusão mental e demência em estágios avançados

Apesar de sua semelhança clínica com a doença de Parkinson idiopática, a DPPE tem um curso clínico diferente, com sintomas que se desenvolvem mais rapidamente e geralmente levam a uma piora mais rápida da função motora. Além disso, os pacientes com DPPE podem apresentar sinais neurológicos adicionais, como rigidez oculomotora, midríase (dilatação pupilar persistente) e problemas de controle dos movimentos oculares.

O diagnóstico diferencial entre a doença de Parkinson idiopática e a DPPC pode ser desafiador e geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, incluindo a história clínica detalhada, exame neurológico completo e, em alguns casos, estudos de imagem avançados ou testes laboratoriais específicos. O tratamento da DPPC geralmente inclui medicamentos anticolinérgicos, levodopa e dopaminérgicos agonistas, mas o prognóstico é geralmente pior do que na doença de Parkinson idiopática.

A regeneração nervosa é o processo em que os axônios dos neurônios (células nervosas) danificados ou cortados são capazes de se reparar e voltar a crescer. Quando um axônio é danificado, as suas extremidades formam pequenas projeções chamadas cones de crescimento. Estes cones de crescimento podem detectar sinais químicos específicos no ambiente circundante e guiá-los para se reconnectarem com os tecidos alvo adequados.

No entanto, este processo é geralmente lento e a velocidade de regeneração varia dependendo da localização do dano nervoso e da idade do indivíduo. Além disso, nem sempre os axônios conseguem restabelecer as ligações corretas com os tecidos alvo, o que pode resultar em funções nervosas alteradas ou perdidas permanentemente.

A regeneração nervosa é um campo de investigação ativo na neurociência e a pesquisa continua a procurar formas de promover e melhorar este processo com o objetivo de desenvolver tratamentos mais eficazes para lesões nervosas e doenças neurológicas.

Afasia Acinética é um raro tipo de afasia (distúrbio de linguagem) causada por lesões cerebrais que ocorrem geralmente na parte anterior do hemisfério esquerdo do cérebro, mais especificamente no cíngulo e no lobo frontal. Essa lesão afeta a capacidade da pessoa de articular palavras e movimentos associados à fala, mas a compreensão auditiva e leitura geralmente permanecem intactas.

As principais características da Afasia Acinética incluem:

1. Dificuldade em iniciar a fala (alogia)
2. Fala reduzida ou ausente (anomia e afonia)
3. Ausência de expressão facial e gestos associados à fala
4. Baixa taxa de produção de palavras por minuto
5. Preservação da compreensão auditiva e leitura

A Afasia Acinética é frequentemente vista em pacientes com doenças neurodegenerativas, como a doença de Pick ou a demência frontotemporal. Também pode ser observada em casos de AVC (acidente vascular cerebral) e outras lesões cerebrais adquiridas.

Em termos médicos, fibras autonômas pós-ganglionares referem-se a um tipo específico de fibras nervosas que fazem parte do sistema nervoso autónomo. O sistema nervoso autónomo é responsável por controlar as funções involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca, pressão arterial, digestão e respiração.

As fibras autonômas pós-ganglionares são responsáveis por transmitirem sinais elétricos de um ganglião (um aglomerado de células nervosas) para um órgão ou tecido alvo, como o coração, pulmões, glândulas ou músculos lisos. Essas fibras liberam neurotransmissores, como a acetilcolina ou a noradrenalina, que atuam sobre os receptores do órgão alvo para regular sua função.

Em resumo, as fibras autonômas pós-ganglionares são um tipo de fibra nervosa que transmite sinais elétricos dos gangliões para órgãos e tecidos alvos, desempenhando um papel fundamental no controle das funções involuntárias do corpo.

Neuroimagem é um termo usado para descrever técnicas e procedimentos que criam imagens do cérebro e da medula espinhal, capturando a estrutura e as funções deles. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas neurocientíficas e no campo clínico para ajudar no diagnóstico, avaliação e monitoramento de várias condições neurológicas e psiquiátricas, como doenças cerebrovasculares, tumores cerebrais, epilepsia, esclerose múltipla, transtornos mentais e lesões cerebrais traumáticas.

Algumas técnicas comuns de neuroimagem incluem:

1. Tomografia computadorizada (TC): Utiliza raios-X para produzir imagens transversais do cérebro, fornecendo detalhes sobre sua estrutura interna, especialmente útil em detectar sangramentos, tumores e outras lesões.

2. Ressonância magnética (RM): Utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do cérebro, fornecendo informações sobre a estrutura e função dos tecidos moles cerebrais. Há vários tipos de RM, como RM estrutural, RM funcional (fMRI) e espectroscopia de RM (MRS).

3. Tomografia por emissão de pósitrons (PET): Utiliza pequenas quantidades de materiais radioativos injetados no paciente para avaliar a atividade metabólica e hemodinâmica do cérebro, fornecendo informações sobre a função cerebral em diferentes áreas.

4. Tomografia por emissão de fóton único (SPECT): É semelhante à PET, mas utiliza isótopos radioativos que emitem raios gama para criar imagens do fluxo sanguíneo cerebral e atividade metabólica.

5. Imagem por infravermelho próximo (NIRS): Utiliza luz infravermelha para medir a oxigenação e o fluxo sanguíneo no cérebro, geralmente usado em estudos de neurociência cognitiva e neurofeedback.

6. Eletrorretinografia (ERG) e potenciais evocados (VEP): São técnicas que medem a resposta elétrica dos olhos a estímulos visuais, fornecendo informações sobre a função do sistema visual e possíveis problemas neurológicos.

7. Eletromiografia (EMG): Mede a atividade elétrica dos músculos, geralmente usada em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios musculares e nervos periféricos.

8. Estudos de condução nervosa (NCV): Medem a velocidade da transmissão do sinal nervoso, geralmente usados em estudos de neurologia clínica para avaliar distúrbios dos nervos periféricos e neuropatias.

9. Estudos de ressonância magnética (MRI) e tomografia computadorizada (CT): Fornecem imagens detalhadas do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para avaliar estruturas cerebrais, lesões e outras condições.

10. Estudos de espectroscopia por ressonância magnética (MRS): Medem os níveis de metabólitos no cérebro, geralmente usados em estudos de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.

11. Estudos de difusão tensorial (DTI): Medem a integridade estrutural dos feixes nervosos no cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar doenças neurodegenerativas e outras condições.

12. Estudos de função magnética (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

13. Estudos de tomografia por emissão de positrões (PET): Medem a atividade metabólica do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos bioquímicos e patológicos relacionados ao cérebro.

14. Estudos de eletrorretinograma (ERG): Medem a resposta elétrica do olho à luz, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições oculares e neurológicas.

15. Estudos de potenciais evocados (EP): Medem a resposta elétrica do cérebro à estimulação sensorial, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar condições neurológicas e cognitivas.

16. Estudos de polissonografia (PSG): Medem a atividade cerebral durante o sono, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar transtornos do sono e outras condições neurológicas.

17. Estudos de neuroimagem funcional (fNIRS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando luz infravermelha, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

18. Estudos de neuroimagem estrutural (MRI): Medem a estrutura do cérebro, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar alterações estruturais relacionadas a diversas condições neurológicas e psiquiátricas.

19. Estudos de neuroimagem funcional (fMRI): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando ressonância magnética, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

20. Estudos de neuroimagem funcional (PET): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando tomografia por emissão de positrons, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos metabólicos e neurológicos.

21. Estudos de neuroimagem funcional (EEG): Medem a atividade elétrica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando eletrônios, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

22. Estudos de neuroimagem funcional (MEG): Medem a atividade magnética do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando magnetômetros, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

23. Estudos de neuroimagem funcional (NIRS): Medem a atividade hemodinâmica do cérebro durante tarefas cognitivas ou em repouso usando espectroscopia por ressonância nuclear, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

24. Estudos de neuroimagem funcional (TMS): Medem a atividade cerebral durante tarefas cognitivas ou em repouso usando estimulação magnética transcraniana, geralmente usados em estudos clínicos e de pesquisa para investigar processos cognitivos e neurológicos.

25. Estudos de neuroimagem

Sim, posso fornecer uma definição médica para "neurônios eferentes".

Neurônios eferentes são um tipo específico de neurônios que transmitem sinais do sistema nervoso central (SNC) para outras partes do corpo, como músculos ou glândulas. Eles formam parte do sistema nervoso periférico (SNP) e são responsáveis por conduzir os impulsos nervosos para fora do SNC.

A palavra "eferente" vem do latim, significando "levar para fora". Assim, os neurônios eferentes são aqueles que levam os sinais elétricos para além do sistema nervoso central. Eles geralmente se conectam a outros neurônios em junções chamadas sinapses, onde o impulso nervoso é transmitido por meio de neurotransmissores.

Em resumo, os neurônios eferentes são responsáveis por enviar sinais do sistema nervoso central para outras partes do corpo, permitindo a comunicação entre o SNC e os órgãos periféricos.

Neuroglia, também conhecida como glia ou células gliais, refere-se a um tipo específico de células que preenchem o sistema nervoso central (SNC) e fornece suporte estrutural e nutricional aos neurônios. Embora não sejam responsáveis pela transmissão de sinais elétricos, como os neurônios, as células neurogliais desempenham um papel crucial em várias funções importantes do SNC, incluindo isolamento e proteção dos neurônios, regulando a composição do líquido extracelular, apoio à manutenção da homeostase iônica e neurotrófica, eliminação de resíduos metabólicos e participação ativa em processos inflamatórios e reparo de lesões.

Existem diferentes tipos de células neurogliais, cada uma com suas próprias funções distintivas:

1. Astrocitos: São as células gliais mais abundantes no SNC e desempenham um papel importante na manutenção da homeostase iônica e neurotrófica em volta dos neurônios. Eles também participam na formação de barreiras hematoencefálicas, que ajudam a proteger o cérebro contra substâncias nocivas no sangue.

2. Oligodendrócitos: Essas células produzem e envolvem mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNC, formando os feixes de mielina que isolam e protegem os axônios, permitindo assim a condução rápida e eficiente dos sinais elétricos ao longo deles.

3. Microglia: São as células responsáveis pela resposta imune no SNC. Eles desempenham um papel crucial na detecção, fagocitose e eliminação de patógenos, substâncias estranhas e detritos celulares, além de ajudar a remodelar a sinapse neuronal.

4. Células de Ependima: Linham os ventrículos cerebrais e o canal central da medula espinhal, secretando líquido cefalorraquidiano (LCR) e ajudando a manter um ambiente homeostático no SNC.

5. Células de Schwan: São células gliais encontradas no sistema nervoso periférico (SNP), produzindo e envolvendo mielina em volta dos axônios dos neurônios no SNP, fornecendo isolamento e proteção aos axônios.

Em resumo, as células gliais são componentes vitais do sistema nervoso central e periférico, desempenhando diversas funções importantes que vão desde o suporte metabólico e nutricional aos neurônios até a proteção e manutenção da homeostase iônica no ambiente neural. Além disso, elas também desempenham papéis cruciais em processos como a remielinização, regeneração e reparo dos axônios após lesões ou doenças neurodegenerativas.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

Os Transtornos de Tique são um grupo de condições neurológicas que causam movimentos repetitivos e, às vezes, sons involuntários, conhecidos como tiques. Esses tiques podem ser simples, como arfar ou torcer o rosto, ou complexos, como gestos ou frases completas. Eles podem variar em intensidade e frequência ao longo do tempo.

Para ser classificado como um Transtorno de Tique, os sintomas devem estar presentes por mais de um ano e causar distress significativo ou interferir no funcionamento diário da pessoa. O transtorno geralmente começa na infância ou adolescência e é mais comum em meninos do que meninas.

Existem dois tipos principais de Transtornos de Tique: o Transtorno de Tique Transitorio (TTT) e o Transtorno de Tiques Crónicos (TTC). O TTT é menos sério e os sintomas geralmente desaparecem em menos de um ano. Já o TTC é mais persistente e grave, podendo levar a complicações como problemas sociais ou dificuldades de aprendizagem.

Embora a causa exata dos Transtornos de Tique seja desconhecida, acredita-se que eles tenham uma base genética e possam ser desencadeados por fatores ambientais, como stress ou infecções. O tratamento geralmente inclui terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos.

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