Inflamação do tecido da GENGIVA sem a perda de tecido conjuntivo.
GENGIVITE aguda ou crônica caracterizada por vermelhidão e inchaço (NECROSE estendendo-se desde as papilas interdentais ao longo das margens das gengivas) DOR, HEMORRAGIA, odor necrótico e frequentemente uma pseudomembrana. Pode estender-se para a mucosa oral, LÍNGUA, PALATO ou FARINGE. A etiologia é desconhecida, mas pode tratar-se de um complexo 'FUSOBACTERIUM NUCLEATUM' com espiroquetas BORRELIA ou TREPONEMA.
Infecção bacteriana fulminante das camadas profundas da pele e FASCIA. Pode ser causada por muitos organismos diferentes, com o STREPTOCOCCUS PYOGENES sendo o mais comum.
ENTEROCOLITE com ulcerações extensas (ÚLCERA) e NECROSE . É observada principalmente em RECÉM-NASCIDO DE BAIXO PESO.
Filme que se adere aos dentes, frequentemente causando a CÁRIE DENTÁRIA e GENGIVITE. É composta por MUCINAS (secretadas pelas glândulas salivares) e micro-organismos.
Forma grave de INFLAMAÇÃO aguda do PÂNCREAS, caracterizada por uma ou mais áreas de NECROSE no pâncreas com vários graus de envolvimento dos tecidos ou órgãos sistêmicos circundantes. A necrose pancreática massiva pode levar ao DIABETES MELLITUS e malabsorção.
Utilizado para indicar o grau de acumulação de placa dentária.
Escala numérica para a classificação do estado periodôntico de uma pessoa ou de uma população através de um simples indicador, que considera tanto prevalência como gravidade. Baseia-se na medida das bolsas periodontais e do estado do tecido gengival.
Fluxo de sangue da área gengival marginal, particularmente o sulco, observado em afecções como GENGIVITE, PERIODONTITE marginal, lesão e DEFICIÊNCIA DE ÁCIDO ASCÓRBICO.
Líquido encontrado em quantidade minúsculas no sulco gengival, acreditado por alguns estudiosos, ser um exsudato inflamatório e, por outros, por promover limpeza do sulco, contendo proteínas plasmáticas viscosas que promovem aumento na adesão de fixação epitelial, apresentando propriedades antimicrobianas e exercendo atividade de anticorpos. (Tradução livre do original: Jablonski, Illustrated Dictionary of Dentistry, 1982)
Inflamação e perda dos tecidos conjuntivos que envolvem e sustentam os dentes. Isto pode envolver qualquer parte do PERIODONTO. A periodontite é atualmente classificada pela progressão da doença (PERIODONTITE CRÔNICA, PERIODONTITE AGRESSIVA) ao invés de ser pela idade de início. (Tradução livre do original: 1999 International Workshop for a Classification of Periodontal Diseases and Conditions, American Academy of Periodontology)
Processo gangrenoso grave que ocorre predominantemente em crianças debilitadas e desnutridas, especialmente em países subdesenvolvidos, tipicamente começando como uma pequena vesícula ou úlcera na gengiva que rapidamente torna-se necrótica e alastra-se para produzir destruição extensa da mucosa bucal e labial e tecidos da face, o que pode resultar em grave desfiguramento e mesmo em morte. Várias bactérias foram implicadas na etiologia, incluindo bacilos fusiformes, Treponema vincentii e Bacteroides melaninogenicus. (Dorland, 28a ed)
Soluções para enxaguar a boca, apresentando propriedades desinfetantes (cleansing), germicidas ou paliativas.
Tecido oral circundando e ligado aos dentes.
Processos patológicos envolvendo o PERIODONTO, incluindo a GENGIVA, o osso alveolar (PROCESSO ALVEOLAR), o CEMENTO DENTÁRIO e o LIGAMENTO PERIODONTAL.
Inflamação crônica e perda de PERIODONTO que está associada com a quantidade de PLACA DENTÁRIA ou de CÁLCULOS DENTÁRIOS presentes. A periodontite crônica ocorre principalmente em adultos e foi chamada de periodontite adulta, mas esta doença pode aparecer em pessoas jovens.
Dentifrícios que são formulados como pasta. Caracteristicamente contêm abrasivos, UMECTANTES, DETERGENTES, AROMATIZANTES e CARIOSTÁTICOS.
Espécie de bactérias Gram-negativas anaeróbias, em forma de bastonete, originalmente classificada no gênero BACTEROIDES. Esta bactéria é um comensal comum na fenda gengival e é frequentemente isolada em casos de gengivite e outras lesões purulentas relacionadas à boca.
A perda ou destruição do tecido periodontal causada por periodontite ou outra doença periodontal destrutiva ou por trauma durante instrumentação. Inserção refere-se ao ligamento periodontal que se insere ao osso alveolar. Há uma hipótese de que o tratamento da doença periodontal subjacente e a disseminação das células do ligamento periodontal permitem a criação de novas inserções.
Processo patológico que ocorre em células que estão morrendo por causa de traumas irreparáveis profundos. É causado pela ação descontrolada e progressiva de ENZIMAS degradativas que produzem DILATAÇÃO MITOCONDRIAL, floculação nuclear e lise celular. Distingue-se de APOPTOSE, que é um processo celular normal, regulado.
Concentração anormal ou depósito calcificado que se forma ao redor dos dentes ou próteses dentárias.
Combinação do índice de detritos e do índice de cálculo dental para determinar a condição de higiene oral.
Extensão anormal do sulco gengival acompanhado pela migração apical de inserção epitelial e reabsorção óssea.
Quaisquer preparações usadas para higienização dental; geralmente contêm abrasivo, detergente, aglutinante e um agente flavorizante, podendo existir na forma de líquido, pasta ou pó; podem conter também medicamentos e preventivos contra cáries.
Lesão benigna, inflamatória, com graus variados de ulceração, ocasionalmente bilateral e autocurável das glândulas salivares menores, que é frequentemente confundido clinica e histologicamente com carcinoma.
Família de bactérias Gram-negativas que são encontradas principalmente nos tratos intestinais e mucosas de animais homeotérmicos. Às vezes, seus organismos são patogênicos.
Prática de higiene pessoal da boca. Compreende a manutenção da limpeza oral, tônus tecidual e preservação geral da saúde bucal.
As infecções por bactérias do gênero TREPONEMA.
Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias, em forma de bastonete, que são encontradas nas cavidades de humanos e outros animais. Não são formados endosporos. Algumas espécies são patogênicas e ocorrem em diversas infecções purulentas ou gangrenosas.
Espécie de bactéria Gram-negativa da família Prevotellaceae. É a espécie mais comumente isolada das infecções endodônticas (PULPITE).
Espécie de bactérias (família SPIROCHAETACEAE) frequentemente isoladas de bolsões periodontais (BOLSÃO PERIODONTAL).
Dispositivos utilizados em casa pelas pessoas para manter a saúde dental e periodontal. Os dispositivos incluem escovas de dente, fios dentais, irrigadores de água, estimuladores gengivais, etc.
Substâncias, usadas nos seres humanos e em outros animais, que destroem microrganismos prejudiciais ou inibem sua atividade. São diferentes dos DESINFETANTES que são usados em objetos inanimados.
Gênero de cocos Gram-negativos anaeróbios que são parasitas da boca e dos tratos intestinal e respiratório do homem e outros animais.
Derivado da PREDNISOLONA com alta atividade glucocorticoide e baixa atividade mineralocorticoide. A absorção através da pele é mais rápida que a da FLUOCINONIDA. É usado topicamente no tratamento da PSORÍASE, mas pode causar supressão adrenocortical marcante.
Odontopatias referem-se a condições ou doenças que afetam os dentes, incluindo cáries, dentição inadequada, problemas de erupção e anomalias estruturais.
Doença cerebral desmielinizante, fulminante e geralmente fatal, que afeta principalmente adultos jovens e crianças. Entre as características clínicas estão início rápido de fraqueza, CONVULSÕES e COMA. Pode seguir uma enfermidade viral ou infecções por MYCOPLASMA PNEUMONIAE, mas em muitos casos, não há um evento precipitante. Exames patológicos revelam desmielinização perivascular marcante e necrose de substância branca com micro-hemorragias. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp924-5)
Gênero de micro-organismos da ordem SPIROCHAETALES, muitos dos quais são patogênicos e parasitas dos seres humanos e outros animais.
Desenvolvimento de lesões no nódulo linfático, caracterizadas por infiltração do córtex ou paracórtex de amplas coleções de histiócitos em proliferação e necrose completa ou, mais frequentemente incompleta, de tecidos linfáticos.
Inflamação da fáscia. Há três tipos principais: 1) fasciite eosinofílica, uma reação inflamatória com eosinofilia, produzindo uma pele espessa e dura com uma configuração de casca de laranja, sugestiva de escleroderma e considerada por alguns, como uma variante de escleroderma; 2) FASCIITE NECROSANTE, uma séria infecção fulminante (normalmente causada por estreptococo beta hemolítico) causando necrose extensa da fáscia superficial; 3) Fasciite proliferativa/pseudossarcomatosa/nodular, caracterizada por um crescimento rápido de fibroblastos com células inflamatórias mononucleares e proliferação capilar em tecidos moles, geralmente do antebraço; não é maligna, mas, às vezes, é confundida com fibrossarcoma.
A remoção de um material estranho e tecido desvitalizado ou contaminado de ou adjacente a uma lesão traumática ou infectada até que tecido sadio circundante seja exposto. (Dorland, 28a ed)
Ato de limpar os dentes com uma escova para remover placas e prevenir a deterioração do dente.
O aumento não inflamatório das gengivas produzido por fatores outros que a irritação local. Ela é caracteristicamente devida a um aumento no número de células.
'Doenças da boca' é um termo geral que se refere a uma variedade de condições patológicas que afetam os tecidos orais, incluindo dentes, gengivas, língua, paladar, mucosa e musculatura envolvida na função oral.
Inflamação e perda de PERIODONTO caracterizada por uma rápida perda de adesão e destruição óssea na presença de fatores locais, como PLACA DENTÁRIA e CÁLCULOS DENTÁRIOS. Esta forma de periodontite altamente destrutiva com frequência ocorre em pessoas jovens e foi chamada de periodontite de início precoce, mas esta doença também aparece em pessoas idosas.
A inflamação da gengiva ao redor da coroa do dente.
Gênero de plantas (família ASTERACEAE), cujos membros contêm CAROTENOIDES, óleos essenciais (ÓLEOS VOLÁTEIS), flavonoides, mucilagem, SAPONINAS e ESTERÓIS. As plantas são utilizadas tanto topicamente como internamente. O nome popular 'Calêndula' é usado também para TAGETES.
Forma de inflamação necrosante não granulomatosa que ocorre principalmente em ARTÉRIAS de médio calibre, frequentemente com microaneurismas. Caracteriza-se por dor muscular, articular e abdominal resultante de infarto arterial e cicatrizes nos órgãos afetados. A poliarterite nodosa com envolvimento de pulmão é chamada de SÍNDROME DE CHURG-STRAUSS.
Remoção de placa e cálculo dentários da superfície de um dente, da superfície de um dente apical para a margem gengival acumulada em cavidades periodontais, ou da superfície coronal para a margem gengival.
Doenças da gengiva referem-se a condições patológicas que afetam o tecido gengival, incluindo gengivite e periodontite, causadas por fatores como placa bacteriana, doenças sistêmicas e fármacos.
Fluoretos de estanho inorgânicos. Eles incluem tanto os fluoretos de estanho (tetrafluoreto de estanho) como os fluoretos de estanho bivalente (bifluoretos de estanho), sendo este utilizado na prevenção de cáries dentárias.
Família de bactérias espirais da ordem SPIROCHAETALES.
Espécie de plantas (gênero Salvia) conhecida como especiaria e planta medicinal.
Família das papoulas (ordem Papaverales, subclasse Magnoliidae, classe Magnoliopsida) com flores regulares em forma de cálice, bissexuais com pistilo superior e vários estames. Duas ou três sépalas conspícuas e distintas e várias pétalas separadas. O fruto é uma cápsula e as folhas são, em geral, muito recortadas ou divididas em folhas menores.
Substâncias tóxicas para as células: podem estar envolvidas na imunidade ou podem estar contidas em venenos. São diferentes dos CITOSTÁTICOS por causa da intensidade do efeito. Algumas delas são usadas como ANTIBIÓTICOS CITOTÓXICOS. O mecanismo de ação de muitas delas são os ALQUILANTES ou os MODULADORES DE MITOSE.
Gênero de bactérias Gram-positivas, em forma de bastonete, cujos organismos não apresentam motilidade. Filamentos, que podem estar presentes em algumas espécies, são retos ou ondulados e podem ter extremidade em protuberância ou em forma de taco.
Surfactante bactericida catiônico usado como antisséptico tópico para a pele, feridas, mucosas, instrumentos, etc., e também usado como componente de líquidos para higiene bucal e pastilhas.
República na África ocidental, ao norte da NIGÉRIA e a oeste do CHADE. Sua capital é Niamey.
Perda de substância mucosa da boca evidenciando escavação local da superfície, resultado da descamação de tecido necrótico inflamatório. É resultado de uma variedade de causas, p.ex., irritação causada pela prótese dentária, ESTOMATITE AFTOSA, NOMA, gengivite necrosante (GENGIVITE ULCERATIVA NECROSANTE), ESCOVAÇÃO DENTÁRIA e vários irritantes. (Tradução livre do original: Jablonski, Dictionary of Dentistry, 1992, p842)
As infecções por bactérias da família BACTEROIDACEAE.
Espécie de bactéria Gram-negativa anaeróbia, em forma de bastonete, originalmente classificada no gênero BACTEROIDES. Esta bactéria produz uma colagenase ligada à célula e sensível ao oxigênio, e é isolada da boca humana.
Conceito estatístico utilizado em odontologia que relaciona os dentes cariados, perdidos e obturados.
"Doenças do Prematuro referem-se a um conjunto de condições médicas e complicações que afetam recém-nascidos prematuros, geralmente caracterizados por nascimento antes de 37 semanas completas de gestação."
Morte resultante da presença de uma doença em um indivíduo, como mostrado por um único caso relatado ou um número limitado de pacientes. Deve ser diferenciado de MORTE, a interrupção fisiológica da vida e de MORTALIDADE, um conceito epidemiológico ou estatístico.
Procedimento para polimento da superfície radicular áspera ou cimento de um dente após curetagem subgengival ou raspagem, como parte do tratamento periodontal.
Destruição localizada na superfície dentária, iniciada por descalcificação do esmalte, seguido por lise enzimática das estruturas orgânicas levando à formação de cavidades. Se não for avaliada, a cavidade pode penetrar no esmalte e na dentina alcançando a polpa.
Cogumelos da ordem AGARICALES que contêm vitaminas B, cortinelina e o polissacarídeo LENTINANO.
Grupo de diferentes espécies de microrganismos que agem juntos como uma comunidade.
Aparelhos utilizados para influenciar a posição dos dentes. Os aparelhos ortodônticos podem ser classificados como fixos ou removíveis, ativos ou retidos, e intraorais ou extraorais. (Tradução livre do original: Boucher's Clinical Dental Terminology, 4th ed, p19)
Gênero de bactérias Gram-negativas anaeróbias em forma de bastonete. Seus organismos são habitantes normais das cavidades oral, respiratória, intestinal e urogenital de humanos, animais e insetos. Algumas espécies podem ser patogênicas.
Desinfetante e anti-infeccioso tópico também utilizado como antisséptico bucal para prevenir a placa dentária.
Forma ativada do FATOR XIII, uma transglutaminase que estabiliza a formação do polímero de fibrina (coágulo) culminando na cascata da coagulação sanguinea.
Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes: o vestíbulo e a cavidade oral propriamente dita.
Estruturas que envolvem e apoiam o dente. O termo periodonto inclui a GENGIVA, o PROCESSO ALVEOLAR, o CEMENTO DENTÁRIO e o LIGAMENTO PERIODONTAL.
Gênero de plantas (família BURSERACEAE) que são fonte dos extratos guggulipídeo e guggulu. O nome vulgar (Bálsamo de Gilead) é citado com maior frequência como POPULUS e, às vezes, como ABIES.
Pneumonia causada por infecções com bactérias do gênero STAPHYLOCOCCUS, geralmente STAPHYLOCOCCUS AUREUS.
Pó branco e cristalino, geralmente utilizado como um agente controlador do pH, repositor eletrolítico, alcalinizante sistêmico e em soluções tópicas de limpeza.
Família de bactérias Gram-negativas, do filo FIRMICUTES.

Gengivite é uma condição inflamatória que afeta as gengivas, ou tecido gingival, que envolvem e sustentam os dentes. É causada principalmente pela placa bacteriana, um filme pegajoso e incolor de bactérias que se forma continuamente sobre os dentes. Se a placa bacteriana não for removida regularmente por meio do brushade e uso de fio dental, as bactérias podem irritar as gengivas, causando inflamação e sangramento durante o brushade ou passagem do fio dental.

A gengivite é frequentemente assintomática e reversível se tratada adequadamente. Além da higiene oral inadequada, outros fatores que podem contribuir para a gengivite incluem tabagismo, diabetes mal controlado, alterações hormonais (como durante a gravidez), alguns medicamentos e doenças sistêmicas. Se a gengivite não for tratada, ela pode progressar para uma forma mais séria de doença periodontal chamada periodontite, que pode resultar em perda de dentes e danos ósseos. Portanto, é importante manter boas práticas de higiene oral e visitar regularmente o dentista para detectar e tratar quaisquer problemas gingivais a tempo.

A gingivite ulcerativa necrosante (GUN) é uma doença grave e rara dos tecidos moles da boca. É uma forma fulminante de periodontite, que se caracteriza por uma rápida progressão de inflamação e necrose (morte dos tecidos) dos tecidos gingivais (gengivas) e alveolares (da maxila ou mandíbula). A GUN geralmente ocorre em indivíduos debilitados, como aqueles com sistema imunológico comprometido devido a doenças subjacentes, como HIV/AIDS, diabetes mal controlada, neutropenia grave ou malignidade hematológica. Também pode ser desencadeada por fatores desencadeantes, como tabagismo, má higiene oral, stress emocional intenso, trauma oral e infecções bacterianas ou virais.

Os sintomas da GUN incluem dor intensa, vermelhidão, inchaço, sangramento espontâneo e ulceração dos tecidos gingivais. A doença pode progredir rapidamente para a necrose dos tecidos alveolares e outros tecidos moles da boca, como o palato mole e as mucosas labiais e jugulares. A perda de dentes e a formação de fístulas (aberturas anormais) entre a boca e os tecidos subjacentes também podem ocorrer. Em casos graves, a GUN pode causar sepse (infecção generalizada do sangue) e outras complicações sistêmicas graves.

O diagnóstico da GUN geralmente é clínico, baseado nos sinais e sintomas característicos da doença. Também pode ser necessário realizar exames de laboratório e radiografias para avaliar a extensão da doença e excluir outras possíveis causas. O tratamento da GUN geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, incluindo antibióticos, analgésicos, medidas de higiene bucal rigorosas e cirurgia para remover os tecidos necróticos e promover a cicatrização. A prevenção da recorrência da GUN geralmente requer um tratamento adequado das condições subjacentes, como a diabetes mal controlada e o tabagismo.

Fasciite necrosante é uma doença rara, mas extremamente grave e potencialmente fatal, que causa a morte dos tecidos moles (fascia, músculos, tecido adiposo) devido à infecção bacteriana invasiva. Essa infecção pode ser polimicrobiana, mas geralmente é causada por Streptococcus pyogenes (streptococo do grupo A) ou estafilococos, incluindo estafilococos dormentes meticilino-resistentes (MRSA).

A fasciite necrosante geralmente começa com sinais e sintomas sistêmicos como febre alta, falta de ar, pressão arterial baixa, e desmaios. Pode também causar dor intensa, vermelhidão e inchaço na área afetada, que geralmente é um membro ou a região perineal. A doença pode progredir rapidamente, levando ao choque séptico e falência de órgãos em poucos dias se não for tratada imediatamente com antibióticos e intervenção cirúrgica agressiva para remover o tecido necrosado.

A fasciite necrosante é uma emergência médica que requer hospitalização imediata, cuidados intensivos e tratamento agressivo. A taxa de mortalidade associada à doença ainda é alta, apesar dos avanços no tratamento.

A Enterocolite Necrosante (ECN) é uma doença grave e potencialmente fatal que afeta o intestino delgado e o cólon, principalmente em recém-nascidos prematuros. É caracterizada por inflamação intensa, necrose (morte de tecido) e perforação (perda de integridade da parede intestinal), podendo levar a sepse (infecção generalizada do sangue). A ECN pode ser desencadeada por vários fatores, incluindo problemas circulatórios, infeções e imaturidade intestinal. Os sinais e sintomas podem incluir distensão abdominal, falta de apetite, letargia, diarreia sangrenta e baixa saturação de oxigênio no sangue. O tratamento geralmente inclui antibióticos, suporte nutricional e, em casos graves, cirurgia para remover as partes necrosadas do intestino. A prevenção é focada em minimizar os fatores de risco e fornecer cuidados maternos e neonatais otimizados a recém-nascidos prematuros.

Em termos médicos, uma placa dentária refere-se a um filme pegajoso e incolor que se forma continuamente na superfície dos dentes e consiste principalmente em bactérias, ácidos, saliva e restos de alimentos. A placa dental é transparente e incolora quando recém-formada, mas torna-se visível após algum tempo devido à acumulação de pigmentos dos alimentos e bebidas consumidas.

A formação da placa dental é um processo natural e contínuo que ocorre nos dentes. No entanto, se não for removida regularmente por meio do brushamento de dentes e uso de fio dental, a placa dental pode causar problemas dentários, como caries, doença de encostas e halitose (mau hálito). Além disso, a placa dental endurecida ao longo do tempo forma o cálculo dental, que é uma forma mais dura e porosa de depósito que pode causar inflamação das gengivas e outros problemas periodontais.

Portanto, é importante manter boas práticas de higiene bucal, incluindo o brushamento regular de dentes, o uso do fio dental e a visita periódica ao dentista para remover a placa dental e prevenir problemas dentários.

A pancreatite necrosante aguda é uma complicação grave e potencialmente fatal da pancreatite aguda, uma inflamação do pâncreas. Nesta condição, o tecido pancreático sofre necrose, ou seja, a morte de células devido à falta de fluxo sanguíneo apropriado. Isso geralmente ocorre como resultado de uma lesão no pâncreas que leva à ativação de enzimas digestivas, que normalmente são produzidas e secretadas pelo pâncreas para ajudar na digestão dos alimentos. No entanto, quando ativadas prematuramente e dentro do próprio órgão, essas enzimas podem causar autodigestão e danos graves ao tecido pancreático circundante.

A pancreatite necrosante aguda geralmente se desenvolve alguns dias após o início dos sintomas da pancreatite aguda e é caracterizada por:

1. Necrose (morte) de tecido pancreático: Pode afetar parcial ou totalmente o pâncreas, levando a complicações sistêmicas graves.
2. Sepsis: A necrose do tecido pancreático pode levar à infecção e, consequentemente, à sepse, uma resposta inflamatória grave que afeta todo o corpo e pode resultar em choque séptico e falha de órgãos múltiplos.
3. Insuficiência orgânica: A necrose pancreática e a sepse podem levar ao dano em outros órgãos, como pulmões, rins e fígado, resultando em insuficiência orgânica múltipla.

A pancreatite necrosante aguda é uma condição médica grave que requer hospitalização imediata e tratamento intensivo, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI). O tratamento pode incluir antibióticos, suporte nutricional, intervenções cirúrgicas e outros procedimentos de manejo de complicações. A taxa de mortalidade associada à pancreatite necrosante aguda é significativamente alta, especialmente se houver infecção e insuficiência orgânica múltipla.

O Índice de Placa Dentária, também conhecido como Plaque Index, é um método quantitativo usado em examinações clínicas para avaliar a quantidade e a distribuição da placa bacteriana nos dentes do indivíduo. Ele foi originalmente desenvolvido por O'Leary et al., em 1972, e é frequentemente utilizado na pesquisa e no ambiente clínico para monitorar a higiene oral e a eficácia dos programas de saúde bucal.

O índice de placa dentária utiliza uma escala de 0 a 5 para classificar a quantidade de placa presente em determinadas superfícies dos dentes:

- 0: Nenhum rastro de placa é detectável clinicamente.
- 1: Placa é detectável apenas com exploração meticulosa e sistemática.
- 2: Moderada quantidade de placa que pode ser visualizada com a ajuda da exploração.
- 3: Abundante placa cobrindo todo o dente, mas sem formação de cálculo.
- 4: Cobertura completa por placa e início de formação de cálculos.
- 5: Quantidade excessiva de placa com extensas formações de cálculos.

A avaliação do índice de placa dentária geralmente é realizada em quatro superfícies dos dentes (vestibular, lingual/palatina, mesial e distal) de seis dentes pré-selecionados (16, 12, 24, 36, 32, 44), totalizando 24 locais por indivíduo. A pontuação média é então calculada dividindo a soma das pontuações por 24 (número total de locais).

Este índice é uma ferramenta importante para avaliar o sucesso dos programas de higiene bucal e pode ser usado como indicador da necessidade de intervenção clínica ou educacional.

O Índice Periodontal, também conhecido como Periodontal Screening and Recording (PSR), é um método padronizado e objetivo para avaliar o estado geral da saúde periodontal de um indivíduo. Foi desenvolvido pela World Workshop in Periodontics de 1989, com o objetivo de facilitar a detecção precoce de doenças periodontais e monitorar sua progressão ou regressão em ambientes clínicos e epidemiológicos.

O índice é baseado na avaliação da presença e severidade de quatro sinais clínicos principais de doença periodontal: sangramento induzido por probing (BOP), profundidade de sondagem (PD), calços de cálculo e perda de inserção tecidual. A avaliação é realizada em seis locais pré-determinados de cada dente, exceto os terceiros molares, totalizando 144 locais por paciente.

Os critérios para a classificação dos sinais clínicos são:

1. Sangramento induzido por probing (BOP): presente ou ausente.
2. Profundidade de sondagem (PD): medida em milímetros, variando de 0 a 5 mm ou mais.
3. Calços de cálculo: presentes ou ausentes.
4. Perda de inserção tecidual (CAL): classificada como nenhuma perda (0), perda de até 33% da inserção tecidual (1) ou perda de mais de 33% da inserção tecidual (2).

A interpretação do índice é baseada na quantidade e severidade dos sinais clínicos observados em cada local avaliado. O Índice Periodontal fornece informações úteis sobre o estado geral da saúde periodontal, facilitando a tomada de decisões clínicas e o planejamento do tratamento.

Hemorragia Gengival é o termo usado para descrever a situação em que as gengivas sangram facilmente, especialmente durante o cepillamento dental ou passagem de fio dental. É geralmente um sinal de inflamação das gengivas, uma condição chamada gingivite, que pode ser causada por má higiene bucal, doenças periodontais ou outros fatores sistêmicos. Em alguns casos, hemorragias gengivais mais graves podem indicar problemas de coagulação sanguínea ou doenças que afetam a saúde geral, como diabetes ou leucemia. Portanto, é importante procurar atendimento odontológico imediatamente se experimentar hemorragias gengivais frequentes ou persistentes.

O líquido do sulco gengival, também conhecido como fluido crevicular ou fluido de gingiva, refere-se a um tipo específico de fluido que preenche o sulco gengival, que é o pequeno espaço existente entre as superfícies dos dentes e as gengivas. Esse líquido é secretado pelos tecidos circundantes e contém uma mistura de componentes celulares, proteínas e substâncias inflamatórias.

Em condições saudáveis, o volume e a composição do líquido do sulco gengival são mantidos em equilíbrio, o que ajuda a manter a integridade dos tecidos periodontais. No entanto, em situações de inflamação ou doença periodontal, como a gingivite ou a periodontite, o volume e a composição desse fluido podem mudar, com um aumento na presença de células inflamatórias e outras substâncias que refletem o processo patológico em andamento.

A análise do líquido do sulco gengival pode fornecer informações importantes sobre o estado da saúde periodontal, servindo como um biomarcador útil para a detecção precoce e o monitoramento de doenças periodontais.

Periodontite, também conhecida como doença periodontal grave ou pior do que gingivite, é uma infecção inflamatória dos tecidos que envolvem e sustentam os dentes. Ao contrário da gingivite, a periodontite implica perda de tecido ósseo que sustenta os dentes. Se não for tratada, pode resultar em dentes soltos ou até mesmo na perda dos dentes.

A doença é causada por bactérias presentes na placa dental e pode ser influenciada por fatores genéticos, tabagismo, diabetes, alterações hormonais, estresse, má nutrição, certos medicamentos e doenças sistêmicas.

Os sintomas podem incluir sangramento das gengivas, dentes soltos ou deslocados, mudanças na forma da linha de gengiva, alterações no ajuste dos dentes superiores e inferiores, halitose (mau hálito), dor ao longo do processo de morder ou mastigar e sensibilidade dental.

O tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, como limpeza profunda dos dentes e cirurgia periodontal, além da mudança de hábitos pouco saudáveis, tais como o tabagismo. O objetivo do tratamento é controlar a infecção, manter a higiene bucal e prevenir a progressão adicional da doença.

Noma, também conhecido como "cancrum oris", é uma doença grave e destruidora dos tecidos moles da face que geralmente afeta crianças desnutridas e debilitadas em áreas de pobreza e má saúde bucal, especialmente em contextos de imunodeficiência adquirida. É causada por uma infecção polimicrobiana que geralmente começa como uma lesão ulcerosa na boca ou no nariz e rapidamente se propaga para outras partes da face, destruindo tecidos moles como gengivas, mucosas, fáscia e até mesmo ossos. A doença pode ser fatal se não for tratada adequadamente e a tempo. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo, que inclui antibióticos, terapia de reidratação, suplementação nutricional e cirurgias reconstrutivas, são fundamentais para salvar vidas e minimizar as consequências funcionais e estéticas da doença.

Antissépticos bucais são agentes químicos aplicados na boca para reduzir a quantidade e atividade de microorganismos, promovendo assim a higiene oral e previnindo doenças dentárias e bucais. Eles agem através da inibição do crescimento bacteriano ou destruição direta dos microrganismos presentes na cavidade oral. Alguns exemplos de antissépticos bucais incluem clorexidina, fluoretos, cetilpiridínio e essências de óleo do árvore-do-ceu (Eucalyptus globulus).

A clorexidina é um dos antissépticos bucais mais amplamente utilizados, graças à sua eficácia contra uma variedade de bactérias, fungos e vírus. Ela age através da destruição da membrana celular bacteriana, o que leva à morte das células. No entanto, o uso prolongado de clorexidina pode resultar em manchas na língua e nos dentes, além de alterações no paladar.

Os fluoretos são outro tipo comum de antisséptico bucal, que funcionam através da promoção do processo de remineralização do esmalte dental, o que torna os dentes menos suscetíveis à cárie. Além disso, eles também possuem propriedades antimicrobianas, reduzindo ainda mais a quantidade de bactérias na boca.

O cetilpiridínio é um antisséptico bucal que atua contra uma ampla gama de bactérias e fungos. Ele age inibindo a respiração bacteriana, o que impede o crescimento dos microrganismos. O óleo do árvore-do-ceu é um antisséptico natural com propriedades antibacterianas e anti-inflamatórias, sendo frequentemente usado em cremes dentais e colutórios.

Em resumo, os antissépticos bucais são substâncias que reduzem a quantidade de microorganismos na boca, auxiliando no controle da placa bacteriana, diminuindo o risco de doenças periodontais e caries dentárias. Eles podem ser encontrados em diversos produtos, como cremes dentais, colutórios, enxaguantes bucais e soluções para gargarismos. Alguns exemplos comuns de antissépticos bucais incluem a clorexidina, os fluoretos, o cetilpiridínio e o óleo do árvore-do-ceu.

A gengiva é a parte mucosa e fibrosa do tecido que envolve o osso alveolar e encapsula os dentes. Ela forma uma espécie de colar em torno dos dentes, protegendo-os e sustentando-os firmemente na sua posição. A gengiva desempenha um papel importante na saúde oral, pois ajuda a proteger os dentes contra doenças e a preservar a estrutura óssea maxilar. Além disso, a gengiva também contribui para a estética da boca, pois sua cor varia do rosa pálido ao rosa mais escuro, dependendo da pessoa. É importante manter uma boa higiene bucal e realizar consultas regulares com o dentista para garantir a saúde adequada das gengivas e prevenir problemas como a doença periodontal (gengivite ou pior, periodontite).

As doenças periodontais são um grupo de condições que afetam os tecidos de suporte dos dentes, incluindo a gengiva, o ligamento periodontal e o osso alveolar. A causa mais comum é a infecção bacteriana devido à placa dental, um filme pegajoso e incolor formado por bactérias que constantemente se formam nos dentes.

Existem duas principais categorias de doenças periodontais: a gengivite e a periodontite. A gengivite é uma forma inflamatória inicial da doença periodontal que afeta apenas a gengiva. Pode causar sangramento durante o processo de limpeza dental, além de dificuldade para mastigar e sensibilidade nos dentes. Se não for tratada, a gengivite pode progressar para a periodontite, uma forma mais grave da doença que causa danos aos tecidos profundos que sustentam os dentes.

A periodontite pode resultar em perda de osso alveolar e mobilidade dos dentes, podendo levar à perda total dos dentes se não for tratada adequadamente. Outros fatores que podem contribuir para o desenvolvimento de doenças periodontais incluem tabagismo, diabetes, doenças sistêmicas e fatores genéticos. O diagnóstico geralmente é baseado em exames clínicos e radiográficos, e o tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos, como limpeza profunda, extração de dentes e terapia antibiótica.

A periodontite crônica é uma infecção bacteriana que causa danos progressivos aos tecidos que envolvem e suportam os dentes. É considerada uma doença inflamatória crônica, o que significa que há uma resposta inflamatória contínua no corpo em resposta à infecção bacteriana. A periodontite crônica é geralmente indolor e muitas vezes passa despercebida até que cause dano significativo aos tecidos de suporte dos dentes, resultando em perda dental.

A doença se desenvolve gradualmente ao longo do tempo e é mais comum em adultos do que em crianças. A periodontite crônica geralmente afeta primeiro os dentes inferiores e, se não for tratada, pode resultar na perda de todos os dentes.

Os fatores de risco para a periodontite crônica incluem tabagismo, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e alguns medicamentos que afetam o sistema imunológico. O tratamento geralmente inclui procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos para remover a placa bacteriana e o cálculo (tártaro) dos dentes e das raízes, juntamente com um programa rigoroso de higiene bucal em casa. Em casos graves, o tratamento pode incluir cirurgia para recontornar os tecidos de suporte dos dentes ou remover os dentes que não podem ser salvos.

Dental creams, also known as toothpastes, are substances designed for topical application to the teeth. They typically contain a mixture of abrasive agents, fluorides, humectants, binders, detergents, and flavoring agents. The primary function of dental creams is to help remove plaque, food debris, and stains from the teeth, while also providing additional benefits such as:

1. Prevention of tooth decay: Fluoride-containing dental creams help strengthen tooth enamel and protect against acid attacks caused by bacteria in the mouth.
2. Desensitization: Some dental creams contain ingredients that help reduce tooth sensitivity by blocking the tubules in the dentin layer of the teeth.
3. Whitening: Certain dental creams include mild abrasives or chemical agents to remove surface stains and lighten tooth color.
4. Anti-inflammatory and antibacterial properties: Some dental creams contain ingredients like triclosan, chlorhexidine, or essential oils that help reduce bacterial load and inflammation in the oral cavity.
5. Gingival health: Dental creams with ingredients like stannous fluoride or zinc can help control plaque-induced gingivitis and promote gum health.
6. Fresh breath: Most dental creams contain flavorings and sweeteners to provide a pleasant taste and freshen breath.

It is essential to choose a dental cream that meets individual oral health needs and follow proper brushing techniques for optimal effectiveness. Regular dental check-ups and professional cleanings are also crucial for maintaining good oral health.

Prevotella intermedia é um tipo de bactéria gram-negativa anaeróbia facultativa que normalmente pode ser encontrada no trato respiratório superior e oral humanos. No entanto, quando presentes em níveis elevados, particularmente em ambientes sem oxigênio, como a cavidade oral ou os pulmões, elas podem estar associadas a várias condições infecciosas e inflamatórias.

Em termos de saúde bucal, P. intermedia é frequentemente encontrada em pessoas com doença periodontal, especialmente na forma agressiva e em pacientes com períciais avançados. Além disso, está associada a outras condições orais, como abscessos dentários e inflamação dos tecidos moles da boca.

Em relação à saúde pulmonar, P. intermedia pode ser isolada em amostras de escarro de pacientes com pneumonia e bronquite crônica, embora sua contribuição para a patogênese seja menos clara do que no caso da doença periodontal.

Em resumo, Prevotella intermedia é uma bactéria que pode causar infecções e inflamações quando presente em níveis elevados em ambientes sem oxigênio, como a cavidade oral ou os pulmões.

A perda da inserção periodontal, também conhecida como recessão gingival, refere-se à exposição da raiz do dente devido ao retrair da gengiva e do osso de suporte. Isso resulta em uma área triangular de exposição da raiz entre dois dentes adjacentes. A perda da inserção periodontal pode ser causada por vários fatores, incluindo a doença periodontal, higiene oral deficiente, bruxismo, tabagismo e predisposição genética. Pode levar à sensibilidade dentária, caries da raiz e, em casos graves, perda de dentes. O tratamento geralmente inclui melhorias na higiene oral, procedimentos desbridamentos para remover o cálculo e a placa bacteriana, e, em alguns casos, cirurgia periodontal para reposicionar a gengiva e corrigir a anatomia óssea.

Necrose é a morte e desintegração de tecido vivo em um órgão ou parte do corpo devido a interrupção do suprimento de sangue, lesões graves, infecções ou exposição a substâncias tóxicas. A área necrosada geralmente fica inchada, endurecida e com cor escura ou avermelhada. Em alguns casos, a necrose pode levar à perda completa de função da parte do corpo afetada e, em casos graves, pode ser potencialmente fatal se não for tratada adequadamente. Os médicos podem remover o tecido necrótico por meio de uma cirurgia conhecida como debridamento para prevenir a propagação da infecção e promover a cura.

Na medicina dental, "cálculos dentários" também são conhecidos como "dentes entartrados" ou simplesmente "tarraxa". Eles se referem a depósitos duros e calcificados de placa bacteriana que se acumulam no ceviante (superfície externa) dos dentes. A placa bacteriana é uma massa pegajosa e incolora de bactérias, saliva e restos de alimentos que se formam naturalmente nos dentes. Quando a placa não é removida regularmente por meio do brushamento e do uso de fio dental, ela pode mineralizar e endurecer-se ao longo do tempo, formando cálculos dentários.

Os cálculos dentários podem variar em tamanho e localização, mas geralmente se formam nas áreas difíceis de alcançar com o brushamento, como próximo à linha de gengiva ou entre os dentes. Eles podem ser de cor branca, amarela ou marrom e podem causar sintomas desagradáveis, como halitose (mau hálito), inflamação das gengivas, sangramento e sensibilidade dos dentes. Além disso, os cálculos dentários podem criar um ambiente propício ao desenvolvimento de doenças periodontais, como a doença de gengiva e a periodontite, que podem resultar na perda dos dentes se não forem tratadas.

Para prevenir a formação de cálculos dentários, é importante manter uma boa higiene bucal, brushando os dentes por no mínimo dois minutos, duas vezes ao dia, usando fio dental diariamente e visitando o dentista regularmente para limpeza profissional e exame oral.

O Índice de Higiene Bucodental (IHB) é um método amplamente utilizado para avaliar a saúde oral e a higiene bucal de indivíduos ou populações. Ele consiste na avaliação clínica da presença ou ausência de determinados sinais, como placa bacteriana, sangramento gingival, cálculo dental e dentes ausentes ou danificados. A pontuação é geralmente obtida por meio de exames clínicos e é expressa em valores numéricos, que permitem comparar a situação bucal de diferentes indivíduos ou grupos populacionais. O IHB é uma ferramenta importante na pesquisa e na prática clínica, auxiliando no planejamento e avaliação de programas e tratamentos de saúde bucal.

A bolsa periodontal é um espaço que se forma entre o dente e a gengiva, devido ao deslocamento da gengiva para baixo no osso alveolar como resultado de uma infecção bacteriana crônica chamada doença periodontal. Normalmente, a superfície dos dentes está coberta pela gengiva e não há esse espaço presente. No entanto, quando a doença periodontal avança, essa bolsa se forma e pode servir como um reservatório para as bactérias que contribuem para a progressão da doença.

A profundidade da bolsa periodontal é geralmente medida durante os exames clínicos de rotina usando uma sonda periodontal, e esses valores podem ser usados como um indicador da gravidade da doença periodontal. Quanto maior for a profundidade da bolsa, mais grave é considerada a doença.

Além disso, o tecido gengival nesta área pode se tornar inflamado e vermelho, causando sangramento durante a limpeza dental ou outras atividades que envolvem a manipulação da região. O tratamento da bolsa periodontal geralmente inclui procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos para remover o tecido inflamado, reduzir a profundidade da bolsa e promover a regeneração do osso alveolar.

Dentifrício é um termo geral que se refere a pastas de dente, cremes dentais e outros produtos similares usados para manter a higiene bucal. Eles geralmente contêm abrasivos suaves, agentes detergents, fluoridantes e ingredientes aromatizantes que ajudam a remover a placa e a manchagem dos dentes, estimular a produção de saliva, reduzir a acidez da boca e proporcionar um alento de frescor. Alguns dentifrícios também podem conter ingredientes adicionais como desensibilizantes, antibacterianos ou agentes anti-calculo para abordar problemas específicos da saúde bucal.

A sialometaplasia necrosante é uma condição rara e geralmente autolimitada que afeta os tecidos moles da boca. É caracterizada por lesões ulcerativas e necróticas na mucosa oral, frequentemente nas regiões posterior do palato duro e da úvula.

A sialometaplasia necrosante ocorre mais comumente em homens entre 40 e 70 anos de idade, geralmente após um trauma menor na boca ou uma infecção viral do trato respiratório superior. A condição também pode ser associada ao tabagismo, uso de dispositivos de oxigênio e certos medicamentos, como inibidores da angiotensina convertase (IECA) e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs).

A doença é caracterizada por uma metaplasia das glândulas salivares menores para um fenótipo de células produtoras de muco, seguida de necrose isquémica e infecção bacteriana secundária. A lesão geralmente se resolve espontaneamente em 4 a 6 semanas, mas pode ser necessário tratamento para aliviar os sintomas, como dor, dificuldade em comer ou falar e desidratação.

O diagnóstico da sialometaplasia necrosante geralmente é clínico, mas a biópsia pode ser necessária para excluir outras condições que podem apresentar sintomas semelhantes, como câncer de boca. O tratamento geralmente consiste em cuidados de suporte, como analgésicos e medidas para manter a hidratação, mas em casos graves pode ser necessário o uso de antibióticos ou cirurgia para remover as áreas necrosadas.

Bacteroidaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbicas ou aerotolerantes, encontradas predominantemente no trato gastrointestinal de animais e humanos. Elas desempenham um papel importante na decomposição de polímeros complexos, como proteínas e carboidratos, e estão envolvidas no equilíbrio da microbiota normal do intestino. Algumas espécies de Bacteroidaceae também podem ser encontradas em ambientes aquáticos e solo. Essas bactérias geralmente têm forma de bastonetes e podem formar cápsulas ou possuir flagelos para mobilidade. A identificação dessas bactérias geralmente é feita por meio de técnicas bioquímicas e genéticas, como a análise de 16S rRNA.

A higiene bucal, também conhecida como higiene oral ou cuidados dentários, refere-se à prática de manter a boca e os dentes limpos e saudáveis por meio de técnicas adequadas de limpeza e prevenção de doenças. Isto inclui:

1. Escovação regular dos dentes: É recomendado escovar os dentes pelo menos duas vezes por dia, durante dois minutos cada vez, com uma escova de dentes de cerdas macias e uma pasta de dente fluorada. A técnica correta de escovação envolve movimentos curtos e suaves em ângulo para remover a placa bacteriana dos dentes e da linha de gengiva.

2. Utilização do fio dental: O fio dental diário é uma parte essencial da higiene bucal, pois ajuda a remover os restos de alimentos e a placa entre os dentes, onde a escova não consegue alcançar. É recomendado passar o fio dental entre todos os dentes e ao longo da linha de gengiva, em movimentos suaves, uma vez por dia.

3. Limpeza da língua: A limpeza regular da língua é também importante para remover as bactérias que se acumulam na superfície da língua e podem causar má hálito (halitose). Isto pode ser feito com uma escova de dentes ou um raspador de língua.

4. Utilização de colutório: O uso regular de um colutório antisséptico e/ou fluorado pode ajudar a reduzir ainda mais a placa bacteriana, prevenindo assim doenças bucais como a carie dental e a doença periodontal.

5. Revisões regulares: É importante visitar o dentista regularmente para exames e limpeza profissional dos dentes. Isto ajuda a detectar quaisquer problemas em estágios iniciais, quando são mais fáceis de tratar, e mantém os dentes saudáveis e fortes ao longo do tempo.

Além disso, é importante manter uma dieta equilibrada e evitar o consumo excessivo de açúcares e alimentos ácidos, que podem contribuir para a formação de caries dentárias. Também é recomendado parar de fumar e reduzir o consumo de álcool, pois ambos estão associados a um maior risco de doenças bucais.

As infecções por Treponema referem-se a um grupo de doenças causadas pela bactéria espiral Gram-negativa, chamada Treponema. Existem quatro principais doenças causadas por diferentes subespecies de Treponema:

1. Treponema pallidum ssp. pallidum causa a sífilis, uma doença sexualmente transmissível que pode resultar em diversos sintomas e complicações sistêmicas graves se não for tratada adequadamente. A sífilis tem quatro estágios: primário, secundário, latente e terciário. Cada etapa é caracterizada por diferentes sinais e sintomas.

2. Treponema pallidum ssp. endemicum causa a bejel ou pian bois, uma doença que afeta principalmente crianças em comunidades fechadas em regiões áridas e semi-áridas. A bejel é geralmente transmitida por contato direto com lesões na pele ou mucosas infectadas. Os sintomas incluem chancros genitais, úlceras na pele e mucosas, inflamação dos gânglios linfáticos e problemas ósseos.

3. Treponema pallidum ssp. pertenue causa o pian ou frambésia, uma doença tropical que afeta principalmente a pele e os tecidos moles. O pian é geralmente transmitido por contato direto com lesões na pele ou mucosas infectadas. Os sintomas incluem chancros genitais, úlceras na pele e mucosas, inflamação dos gânglios linfáticos e formação de nódulos subcutâneos (goma).

4. Treponema carateum causa o pinta, uma doença tropical que afeta principalmente a pele. O pinta é transmitido por contato direto com lesões na pele ou mucosas infectadas e geralmente ocorre em áreas de clima quente e úmido. Os sintomas incluem manchas vermelhas e escamosas na pele, que podem se tornar pálidas ou hiperpigmentadas ao longo do tempo.

O tratamento para as infecções por Treponema depende do tipo de infecção e pode incluir antibióticos, como a penicilina, administrados por via intramuscular ou oral. É importante procurar atendimento médico imediatamente se suspeitar de uma infecção por Treponema, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves e a transmissão da doença para outras pessoas. Além disso, é recomendável que as pessoas sejam testadas regularmente para detectar infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), incluindo as causadas por Treponema, e adotem práticas sexuais seguras para reduzir o risco de infecção.

Fusobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas e não-espórulas que pertence à família Fusobacteriaceae. Essas bactérias são normalmente encontradas no trato digestivo superior e inferior dos humanos e outros animais. Algumas espécies de Fusobacterium, especialmente a F. nucleatum, estão associadas a doenças humanas, incluindo doenças periodontais (como a periodontite agressiva), doenças inflamatórias intestinais e outras infecções sistêmicas. A F. necrophorum é uma espécie particularmente importante em termos de saúde animal, pois está associada a doenças como a linfadenite necrotizante em bovinos e a infecção respiratória em equinos. Em geral, as Fusobacterium são organismos alongados com forma de bastonete e podem formar filamentos ou agregados. Eles são oxidase-negativos e catalase-negativos. A identificação dessas bactérias geralmente requer métodos bioquímicos especializados, como testes de fermentação de carbohidratos e análises de ácidos graxos.

De acordo com a National Library of Medicine dos EUA, "Prevotella nigrescens" é uma espécie de bactéria gram-negativa anaeróbia facultativa que pertence ao gênero Prevotella. Essas bactérias são normalmente encontradas no trato respiratório e digestivo superior humanos, incluindo a boca e o intestino delgado. Embora geralmente considerados comensais, alguns membros do gênero Prevotella têm sido associados a doenças, especialmente na boca e no trato respiratório inferior. No entanto, a associação de "Prevotella nigrescens" com doenças específicas ainda não está claramente estabelecida e requer mais pesquisas.

De acordo com a National Library of Medicine dos EUA (NLM), Treponema denticola é descrito como um tipo específico de bactéria spirochaetal gram-negativa, que é frequentemente encontrada no biofilme oral e está associada à doença periodontal avançada. Essas bactérias são capazes de invadir tecidos profundos e causar danos ao tecido conjuntivo e ósseo, levando potencialmente a perda de dentes. Além disso, estudos sugerem que T. denticola pode estar associada a outras condições sistêmicas, como doenças cardiovasculares e respiratórias. No entanto, é importante notar que a relação causal entre T. denticola e essas condições ainda não está totalmente esclarecida.

Dispositivos para o Cuidado Bucal Domiciliar referem-se aos equipamentos ou utensílios projetados para serem utilizados em casa, por indivíduos, para manterem a higiene e saúde bucal. Esses dispositivos incluem:

1. Escova de Dentes: usada para remover placa bacteriana, restos de alimentos e outras partículas do esmalte dos dentes e das gengivas. Ela é tipicamente composta por um cabo alongado com cerdas flexíveis em um extremo.

2. Dentífrico: uma pasta ou líquido usado junto com a escova de dentes para limpar os dentes e promover a saúde gengival. Muitos dentifrícios contêm fluoridio, que ajuda a prevenir a caries dental.

3. Fio Dental: um filamento flexível usado para remover detritos alimentares e placa bacteriana entre os dentes, onde as escovas de dentes não podem alcançar facilmente.

4. Colutório/Enxaguante Bucal: uma solução líquida que se utiliza após o brush dos dentes para ajudar a remover resíduos e fornecer propriedades antissépticas, antibacterianas ou anti-inflamatórias.

5. Orálgico/Desinfetante Bucal: um líquido que se utiliza diretamente sobre as gengivas e os dentes para matar gérmenes e reduzir a inflamação.

6. Aparelhos Ortodônticos: dispositivos fixos ou removíveis usados para alinhar, endireitar ou movimentar os dentes em suas posições corretas, melhorando a função e estética da boca. Exemplos incluem alinhadores transparentes, bandagens, molas e arcos.

7. Proteção Noturna: dispositivos removíveis usados durante o sono para proteger os dentes contra danos causados pelo ranger ou rechinar dos dentes (bruxismo).

8. Dispositivos de Controle da Respiração: dispositivos utilizados durante o sono para manter as vias respiratórias abertas e prevenir a apneia do sono, como os dispositivos de avanço mandibular ou pressão positiva contínua das vias aéreas.

9. Próteses Dentárias: substitutos removíveis ou fixos para dentes ausentes, incluindo dentaduras completas e parciais, pontes e implantes.

10. Dispositivos de Limpeza Especiais: utensílios especiais usados para manter os aparelhos ortodônticos ou próteses dentárias limpas, como escovas interdentais, irrigadores orais e fio dental especial.

A definição médica de "anti-infecciosos locais" refere-se a medicamentos ou substâncias que são aplicados diretamente sobre uma área do corpo para combater infecções causadas por microrganismos, como bactérias, fungos ou vírus. Eles funcionam impedindo o crescimento e a multiplicação dos agentes infecciosos, além de ajudar na cicatrização de feridas e no alívio da dor e inflamação local.

Existem diferentes tipos de anti-infecciosos locais, como antibióticos, antifúngicos e antivirais, cada um deles com mecanismos específicos para combater os respectivos agentes infecciosos. Alguns exemplos comuns incluem pomadas, cremes, soluções e pós contendo substâncias ativas como clindamicina, neomicina, mupirocina, nistatina e ácido acético.

Anti-infecciosos locais são frequentemente utilizados para tratar infecções superficiais da pele, olhos, orelhas, boca e genitais. A aplicação local pode reduzir os riscos de efeitos adversos sistêmicos associados ao uso de medicamentos anti-infecciosos tomados por via oral ou injeção. No entanto, é importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a duração do tratamento e os cuidados adequados para a área afetada, a fim de garantir a eficácia do tratamento e prevenir a resistência aos medicamentos.

De acordo com a maioria dos recursos médicos e da saúde, incluindo MedlinePlus, Veillonella é um gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbicas, não fermentativas, imóveis, que normalmente ocorrem na boca, intestino e genitália humana. Essas bactérias são parte da microbiota normal do corpo humano e geralmente não causam doenças em indivíduos saudáveis. No entanto, em certas condições, como a imunidade comprometida ou procedimentos médicos invasivos, Veillonella pode ser associada a infecções, especialmente no sistema respiratório e nos tecidos moles.

Apesar de sua associação com doenças em certas circunstâncias, as bactérias Veillonella desempenham um papel importante na manutenção da saúde geral ao competir com outras bactérias patogênicas por nutrientes e espaço, o que pode ajudar a prevenir infecções.

Em resumo, Veillonella é um gênero de bactérias anaeróbicas que são parte da microbiota normal do corpo humano, mas podem ser associadas a infecções em certas circunstâncias.

Clobetasol é um glucocorticoide sintético potente, frequentemente usado em dermatologia para tratar diversos tipos de inflamação e prurido da pele, como dermatite, eczema, psoríase e liquen plano. É disponível em diferentes formulações, como creme, unguento, solução e spray, e geralmente é prescrito para uso tópico em pacientes com acometimentos cutâneos graves e resistentes a outras terapias.

O mecanismo de ação de clobetasol consiste em inibir a síntese de mediadores inflamatórios, como prostaglandinas e leucotrienos, além de reduzir a migração e ativação dos leucócitos na pele. Dessa forma, promove a diminuição da resposta imune local e contribui para o alívio dos sintomas associados à inflamação cutânea.

Embora clobetasol seja eficaz no tratamento de diversas condições dermatológicas, seu uso prolongado ou em altas concentrações pode resultar em efeitos adversos, como atrofia da pele, telangiectasia, estrias e aumento do risco de infecções. Portanto, é essencial seguir as orientações médicas quanto ao tempo de tratamento e às instruções de aplicação para minimizar os riscos associados ao uso deste medicamento.

Odontopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou condição anormal que afeta os dentes. Isso pode incluir caries dentária, dentição anomalos, hipersensibilidade dentária, entre outras condições. É importante ressaltar que essa é uma definição geral e que cada especialidade da odontologia tem sua nomenclatura específica para classificar as diversas patologias que podem ocorrer nos dentes.

A Leucoencefalite Hemorrágica Aguda (LHA) é uma doença neurológica rara, grave e geralmente fatal que causa inflamação e hemorragia no cérebro. É causada por infecções virais, principalmente por arbovírus (vírus transmitidos por insetos hematófagos), como o vírus da Califórnia (California encephalitis virus, CEV) e o vírus do Nilo Ocidental (West Nile virus, WNV). A infecção pode ocorrer através de picadas de mosquitos infectados ou, em alguns casos, por contato direto com animais infectados.

Os sintomas da LHA geralmente começam abruptamente e podem incluir febre alta, rigidez no pescoço, dores de cabeça intensas, confusão mental, convulsões, fraqueza muscular e coma. A doença pode evoluir rapidamente e causar danos significativos ao cérebro, levando a complicações como deficiências neurológicas graves ou morte.

O diagnóstico da LHA geralmente é baseado em exames laboratoriais, que podem incluir análises de sangue e líquor cerebrospinal (LCS), além de imagens do cérebro obtidas por ressonância magnética (RM). O tratamento da LHA geralmente é de suporte e inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e manter as funções vitais. Não existe atualmente um tratamento específico ou curativo para a LHA, e o prognóstico da doença é geralmente ruim, com altas taxas de mortalidade e morbididade. A prevenção da infecção por meio de medidas como o uso de repelentes contra mosquitos e a eliminação de criadouros de mosquitos pode ajudar a reduzir o risco de LHA.

Treponema é um gênero de bactérias helicoidais gram-negativas, móveis e anaeróbicas facultativas. Essas bactérias possuem flagelos internos que lhes permitem se movimentar em ambientes viscosos. O gênero Treponema inclui várias espécies que são patogênicas para os seres humanos, incluindo a Treponema pallidum, que é a causa da sífilis, uma doença sexualmente transmissível grave e potencialmente fatal. Outras espécies de Treponema estão associadas à doenças periodontais e outras infecções bucais. É importante notar que as bactérias do gênero Treponema são sensíveis a condições ambientais, como temperatura, pH e atividade oxidativa-reduzida, o que pode influenciar sua capacidade de causar doenças.

A "Linfadenite Histiocítica Necrosante" é uma rara doença inflamatória grave, geralmente associada a infecções bacterianas ou virais graves, especialmente na infância. É caracterizada por um infiltrado inflamatório que consiste predominantemente em histiócitos (macrófagos) e linfócitos, com necrose extensa dos tecidos envolvidos. A lesão típica ocorre nos gânglios linfáticos, mas também pode afetar outros órgãos, como pele, fígado, baço e pulmões. Essa doença pode ser fatal se não for tratada adequadamente e a tempo, com antibióticos e, em alguns casos, corticosteroides ou outras terapias imunossupressoras. Também é conhecida como Doença de Kikuchi-Fujimoto ou Linfadenite Necrosante Aguda.

Fasciite é um termo geral que se refere à inflamação dos feixes de tecido conjuntivo chamados fáscias, que envolvem e suportam músculos e outos órgãos em todo o corpo. A fasciite pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas é mais comum nos pés e pernas. Existem vários tipos de fasciites, incluindo:

1. Fasciite plantar: É a inflamação da fáscia que se estende da base do calcanhar ao dedo grande do pé. A fasciite plantar é frequentemente causada por sobrecarga repetitiva ou trauma no pé e causa dor na parte inferior do calcanhar ou no arco do pé.
2. Fasciite necrosante: É uma infecção grave e rara que afeta a fáscia e os tecidos subjacentes. Pode ser causada por bactérias, como o estreptococo do grupo A ou o estafilococo aureus. A fasciite necrosante pode causar sintomas graves, como dor, vermelhidão, inchaço e bolhas na pele.
3. Fasciite eosinofílica: É uma doença inflamatória crônica que afeta a fáscia e outos tecidos moles. A causa exata da fasciite eosinofílica é desconhecida, mas pode estar relacionada a uma reação autoimune ou a uma infecção.
4. Fasciite nodular: É uma doença inflamatória que afeta a fáscia e causa nódulos dolorosos na pele. A fasciite nodular é frequentemente associada à prática de exercícios físicos intensos ou ao uso repetitivo de determinados movimentos.

O tratamento da fasciite depende do tipo e da gravidade da doença. Geralmente, inclui descanso, alongamento, fisioterapia, medicamentos anti-inflamatórios e terapia fria ou calor. Em casos graves, pode ser necessária a cirurgia para remover a fáscia inflamada.

Desbridamento é um termo médico que se refere ao processo de remover tecido morto, necrosado ou infectado de uma ferida ou lesão. O objetivo do desbridamento é promover a cura saudável da ferida, reduzir o risco de infecção e melhorar a função e aparência cosmética. Existem várias técnicas de desbridamento, incluindo:

1. Desbridamento cirúrgico: É realizado por um médico ou enfermeiro cirúrgico, que remove o tecido morto usando instrumentos cirúrgicos como bisturis ou lâminas.
2. Desbridamento autolítico: Utiliza os próprios mecanismos do corpo para remover o tecido morto. Isso pode ser feito através de hidrogel, pomadas ou filmes que criam um ambiente úmido na ferida, permitindo que as enzimas naturais do corpo dissolvam e retirem o tecido necrosado.
3. Desbridamento mecânico: Involve a remoção do tecido morto usando compressas úmidas, irrigação com soluções ou curetagem suave com uma ferramenta esterilizada.
4. Desbridamento enzimático: Utiliza enzimas aplicadas diretamente na ferida para dissolver e remover o tecido necrosado.
5. Desbridamento biológico: Involve the use of live enzymes or maggots (larvas de moscas) to consume and remove dead tissue from a wound.

A escolha da técnica de desbridamento depende do tipo e local da ferida, da saúde geral do paciente e dos recursos disponíveis. O processo de desbridamento pode ser doloroso e requer cuidados especiais para garantir a comodidade e segurança do paciente.

Dental scaling, also known as tooth scaling, is a dental procedure performed by a dentist or dental hygienist to remove plaque and tartar (calculus) from the teeth. The procedure involves using special instruments called scalers or ultrasonic cleaners to scrape and remove the buildup from the surface of the teeth and below the gum line. Dental scaling is often necessary for individuals with periodontal disease, also known as gum disease, to help manage the condition and prevent further progression. Regular dental cleanings and good oral hygiene practices at home can help reduce the need for more frequent scalings.

Hiperplasia gengival é um termo usado em medicina e odontologia para descrever o crescimento excessivo e anormal do tecido gengival (encosta da gengiva) ao redor dos dentes. Essa condição pode ser causada por vários fatores, como infecções bacterianas crônicas, uso prolongado de medicamentos determinados (como alguns anticonvulsivantes e imunossupressores), transtornos hormonais (como puberdade, gravidez ou menopausa) e irritação local por raspagem ou arranhões excessivos do esmalte dental.

A hiperplasia gengival pode ser classificada em duas categorias principais: hiperplasia gengival verdadeira e pseudohiperplasia gengival. A hiperplasia gengival verdadeira é caracterizada por um aumento no número de células gengivais, enquanto a pseudohiperplasia gengival resulta de uma infiltração inflamatória do tecido gengival sem um aumento real no número de células.

Os sintomas da hiperplasia gengival incluem:

1. Inchaço e rigidez das gengivas;
2. Sangramento excessivo durante o processo de limpeza bucal;
3. Alteração na cor das gengivas, que podem ficar avermelhadas ou rosadas mais intensas;
4. Aparência "ondulada" ou "desgrenhada" das gengivas;
5. Dificuldade em mastigar e falar devido ao crescimento excessivo do tecido gengival.

O tratamento da hiperplasia gengival depende da causa subjacente. Em casos leves, a melhor higiene bucal e o controle da infecção bacteriana podem ser suficientes para controlar a condição. Em casos mais graves, o tratamento pode envolver cirurgia gengival para remover o tecido gengival em excesso e promover a cicatrização. É importante procurar um dentista ou um especialista em doenças periodontais para avaliar a situação e indicar o tratamento adequado.

As "Doenças da Boca" referem-se a um conjunto diversificado de condições clínicas que afetam diferentes estruturas da cavidade oral, tais como os lábios, as gengivas, a língua, o paladar, as bochechas, as glândulas salivares e as estruturas musculoesqueléticas envolvidas na mastigação e no discurso. Essas doenças podem ser classificadas em diferentes categorias, incluindo:

1. Doenças infecciosas: causadas por vírus, bactérias ou fungos, como a candidíase oral (muguet), herpes simples e a infecção por HIV.
2. Doenças inflamatórias: que incluem a doença periodontal (gengivite e periodontite), estomatites aftosas e lichen planus oral.
3. Doenças tumorais: podendo ser benignas ou malignas, como o mucocele, o fibroma, o papiloma e o câncer de boca (carcinoma de células escamosas).
4. Doenças autoimunes: como a pemphigus e a lúpus eritematoso sistêmico.
5. Doenças genéticas: como a anemia de células falciformes, que pode apresentar sintomas orais.
6. Doenças traumáticas: causadas por próteses mal adaptadas, hábitos viciosos (como morder unhas ou lápis) ou má oclusão.
7. Doenças sistêmicas com manifestações orais: como a diabetes melito, doença renal crônica e anemia.

Os sintomas associados às doenças da boca podem variar consideravelmente, dependendo da condição específica. Alguns dos sinais mais comuns incluem dor ou desconforto na boca, úlceras, inchaço, sangramento, alterações no tom ou na cor das mucosas, má articulação e dificuldade em mastigar, falar ou deglutir. O diagnóstico geralmente é baseado na avaliação clínica, complementada por exames laboratoriais e imagiológicos, quando necessário. O tratamento varia conforme a causa subjacente e pode incluir medidas conservadoras, como higiene oral rigorosa e suspensão de hábitos viciosos, ou intervenções mais invasivas, como cirurgias ou quimioterapia.

A periodontite agressiva é uma forma grave e destrutiva de doença de tecido períodontal que afeta o períodoonto (os tecidos que envolvem e sustentam os dentes, incluindo gengivas, ligamento periodontal e osso alveolar) causando inflamação e perda óssea rápida e extensa. Essa condição é caracterizada por uma progressão rápida da doença, com perda de inserção clínica (até 5mm em três meses ou menos), formação de bolsa profunda e destruição óssea significativa. A periodontite agressiva pode afetar tanto jovens como adultos, mas é mais comum em indivíduos saudáveis menores de 30 anos. Geralmente, essa forma de doença está associada a fatores genéticos e ambientais, incluindo histórico familiar de doenças periodontais, tabagismo, diabetes e estresse. O tratamento geralmente inclui procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos para controlar a infecção bacteriana e promover a regeneração dos tecidos destruídos.

Pericoronite é uma infecção inflamatória que ocorre em torno dos terceiros molares, também conhecidos como dentes do siso, geralmente quando eles estão parcialmente emergidos ou não alinhados corretamente. A infecção afeta o tecido mole circundante, causando inflamação, dor, vermelhidão e inchaço. Em casos graves, a pericoronite pode resultar em complicações sistêmicas, como aumento da frequência cardíaca, pressão arterial elevada e febre. O tratamento geralmente inclui medidas de controle da dor, antibióticos para combater a infecção e, em alguns casos, a remoção do dente do siso pode ser necessária para prevenir recorrências.

Calendula, latim Calendula officinalis, é uma planta herbácea da família Asteraceae, comumente conhecida como flor-da-calenda ou cravo-da-índia. É originária do Mediterrâneo e amplamente cultivada em todo o mundo.

Na medicina, as flores de calendula são usadas para fins terapêuticos há séculos. Elas contêm compostos químicos como flavonoides, triterpenos e saponinas, que lhes conferem propriedades anti-inflamatórias, antimicrobianas, cicatrizantes e antioxidantes.

A calendula é tradicionalmente usada em tratamentos tópicos para feridas, ulcerações, inflamações da pele, irritações, queimaduras leves e acne. Também pode ser usada como um anti-inflamatório oral para tratar doenças como gastrite e úlcera gástrica.

Além disso, a calendula é conhecida por sua segurança e baixa toxicidade, tornando-a uma opção popular em cosméticos e produtos de cuidados pessoais. No entanto, é importante observar que as pessoas alérgicas a outras plantas da família Asteraceae podem experimentar reações adversas à calendula.

É sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de usar qualquer remédio herbal, especialmente em pessoas com condições médicas pré-existentes ou que estejam tomando medicamentos.

A Poliarterite Nodosa (PAN) é uma doença rara e grave que causa inflamação e dano em pequenas e médias artérias ao longo do corpo. A palavra "nodosa" refere-se a nódulos ou engrossamentos que se formam nas paredes das artérias afetadas. Essa doença pode afetar vários órgãos, incluindo rins, fígado, intestino, coração e nervos periféricos.

A causa exata da PAN ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja uma resposta autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente as artérias saudáveis. Em alguns casos, a PAN pode estar associada à infecção por streptococcus, hepatite B ou outros vírus.

Os sintomas da PAN podem variar amplamente dependendo dos órgãos afetados e podem incluir:

* Dor abdominal
* Náuseas e vômitos
* Sangramento intestinal
* Febre alta e suores noturnos
* Fadiga e fraqueza
* Perda de peso involuntária
* Dor muscular e articular
* Manchas roxas ou vermelhas na pele (purpura)
* Dor de cabeça
* Visão turva ou perda da visão
* Convulsões
* Falta de ar
* Dor no peito
* Dores nos pés ou mãos causadas por falta de fluxo sanguíneo (claudicação)
* Fraqueza ou paralisia em um lado do corpo ou face
* Perda da sensibilidade ou formigueiro nas mãos ou pés

O diagnóstico da PAN geralmente é feito com base em exames de sangue, imagens médicas e análises de tecidos. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e suprimir o sistema imunológico, como corticosteroides e imunossupressores. Em casos graves, pode ser necessário cirurgia ou terapia de reposição renal. A taxa de sobrevida a longo prazo para as pessoas com PAN depende da gravidade da doença e do sucesso do tratamento.

A raspagem dentária é um procedimento dental realizado por um dentista ou higienista dental, geralmente como parte de um processo de limpeza profunda da boca. O objetivo principal é remover a placa e o tartar acumulados nos cantos e superfícies dos dentes, especialmente nas áreas onde a escova de dentes pode não alcançar adequadamente.

Durante a raspagem dentária, um instrumento chamado cureta ou escaler é usado para remover cuidadosamente os depósitos calcificados (tartar) e a placa bacteriana das superfícies dos dentes acima e abaixo da linha de gengiva. Isso ajuda a prevenir doenças periodontais, como a doença de gengivite e a periodontite, que podem causar inflamação, sangramento e recessão das gengivas, além de possível perda dos dentes.

A raspagem dentária é uma parte essencial da higiene oral e deve ser feita regularmente, dependendo das necessidades individuais de cada pessoa, geralmente a cada 6 meses ou conforme indicado pelo profissional dental. Além disso, manter boas práticas de higiene bucal em casa, como escovar os dentes regularmente e usar fio dental, também é fundamental para manter uma boca saudável e prevenir problemas dentários.

As "Doenças da Gengiva" referem-se a um grupo de condições que afetam o tecido gengival ao redor dos dentes. As duas principais doenças desta categoria são:

1. Gengivite: É a inflamação superficial da gengiva, geralmente causada por placa bacteriana que se acumula nos dentes. Os sinais e sintomas podem incluir gengivas vermelhas, inchadas e propensas a sangrar durante o processo de limpeza dental. A gengivite é reversível com um tratamento adequado, geralmente consistindo em uma boa higiene bucal e limpeza profissional dos dentes.

2. Periodontite: É uma forma mais grave de doença das gengivas que afeta não apenas o tecido gengival, mas também os ligamentos e os ossos que sustentam os dentes. A periodontite geralmente é causada por uma infecção bacteriana crônica. Os sinais e sintomas podem incluir sangramento nas gengivas, além de dentes soltos ou que se movimentam, halitose (mau hálito), alterações na posição dos dentes e sensibilidade dental. A periodontite é uma doença irreversível, mas seu progresso pode ser controlado com um tratamento adequado, que inclui limpeza profissional dos dentes, terapia antibiótica e, em alguns casos, cirurgia periodontal.

A prevenção das doenças da gengiva inclui uma boa higiene bucal, realizando o brush dos dentes pelo menos duas vezes ao dia, usando fio dental diariamente e visitando regularmente um dentista para realizar exames e limpezas profissionais. Além disso, é importante manter uma alimentação saudável e evitar o consumo de tabaco, pois ambos podem aumentar o risco de desenvolver doenças da gengiva.

Os fluoretos de estanho referem-se a compostos químicos formados quando o flúor reage com um dos vários ôxidos de estanho. Existem diferentes tipos de fluoretos de estan tinhos, dependendo do óxido de estanho específico que é usado na sua formação. Um exemplo comum é o SnF2, ou fluoreto de estanho (II), que é às vezes usado em cremes dentais e soluções bucais como um agente anti-cárie devido à sua capacidade de reduzir a formação de placa e remineralizar os dentes.

No entanto, é importante notar que o uso de fluoretos de estanho em cremes dentais e outros produtos de cuidado bucal tem sido objeto de debate e controvérsia. Alguns estudos sugeriram que o uso excessivo ou indevido pode resultar em manchas nos dentes ou outros efeitos adversos na saúde. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de usar qualquer produto que contenha fluoretos de estanho ou outros compostos químicos.

Spirochaetaceae é uma família de bactérias gram-negativas helicoidais com flagelos internos que lhes permitem se mover em ambientes viscosos. Essas bactérias são conhecidas por causar várias doenças humanas, incluindo a sífilis e a febre recurrente. A família Spirochaetaceae pertence à ordem Spirochaetales e inclui gêneros como Spirochaeta, Treponema e Borrelia. Essas bactérias são frequentemente encontradas em ambientes aquáticos e podem ser transmitidas para humanos através de contato com animais infectados ou por meio de vetores, como piolhos e carrapatos. É importante notar que a compreensão da taxonomia bacteriana continua em evolução, e algumas espécies anteriormente classificadas nesta família podem agora ser classificadas em outras famílias dentro da ordem Spirochaetales.

'Salvia officinalis', comumente conhecida como sálvia ou alecrim-da-seva, é uma planta perene da família Lamiaceae (labiacées). É nativa do Mediterrâneo e cresce em climas temperados. A planta atinge cerca de 60 cm de altura e tem folhas verdes aromáticas, flores azuis ou roxas e caules quadrangulares.

Na medicina fitoterápica, a sálvia é utilizada há séculos por seus supostos benefícios terapêuticos. As folhas contêm óleos essenciais, tanninos, flavonoides e outros compostos fenólicos que lhe conferem propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antibacterianas e antifúngicas.

As folhas secas de sálvia são frequentemente usadas para fazer chá ou tisana, que pode ajudar no tratamento de problemas digestivos leves, como gases, diarréia e indigestão. Além disso, a sálvia também é utilizada para aliviar dores menstruais, reduzir a sudorese excessiva e como um agente calmante para nervosismo e ansiedade leves.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de sálvia em doses elevadas ou por longos períodos pode causar efeitos adversos, como vertigens, confusão mental, sonolência e convulsões. Portanto, recomenda-se consultar um profissional de saúde antes de consumir sálvia para fins terapêuticos.

Papaveraceae é o nome da família botânica que inclui cerca de 250 espécies de plantas, entre as quais se encontram as papoilas (género Papaver), incluindo a famosa amapola-do-ópio (Papaver somniferum). A família é amplamente distribuída em todo o mundo, mas é especialmente diversificada nas regiões temperadas do Hemisfério Norte.

As plantas da família Papaveraceae são geralmente herbáceas e anuais ou perenes, com folhas simples e alternadas. As flores são geralmente grandes e vistosas, com quatro a seis pétalas que podem ser sólidas ou manchadas de cores vivas. O fruto é um tipo de cápsula seca, que se abre por fissuras para libertar as sementes.

Além da amapola-do-ópio, outras espécies notáveis da família incluem a amapola-de-Califórnia (Eschscholzia californica), uma flor nativa da costa oeste da América do Norte, e a sanguinária (Sanguinaria canadensis), uma planta comum no leste da América do Norte que é conhecida por sua seiva vermelha.

A amapola-do-ópio tem sido cultivada há milênios para o seu látex, que contém alcaloides opióides como a morfina e a codeína, que são usados em medicamentos para aliviar a dor e suprimir a tosse. No entanto, a planta também tem sido abusada por causa de seus efeitos intoxicantes, especialmente no contexto da produção e tráfico ilegal de heroína.

Citotoxinas são substâncias químicas tóxicas que podem causar danos ou morte a células vivas. Elas são produzidas por alguns organismos, como bactérias e fungos, como uma forma de defesa ou para atacar e matar outras células durante a infecção. Algumas citotoxinas podem se ligar a receptores específicos nas membranas celulares e iniciar processos que levam à morte celular, enquanto outras podem entrar na célula e interferir no metabolismo celular ou desencadear apoptose, uma forma programada de morte celular. Além disso, algumas citotoxinas também podem ativar o sistema imune, levando a uma resposta inflamatória. A exposição a citotoxinas pode causar diversos sintomas e danos teciduais, dependendo do tipo e da quantidade da toxina e da localização em que ela está presente no corpo.

Actinomyces é um gênero de bactérias gram-positivas anaeróbias ou aerotolerantes, que são normalmente encontradas como parte da flora normal do trato respiratório, gastrointestinal e urogenital em humanos. Essas bactérias são roptococcicas e formam filamentos ramificados, às vezes chamados de "grãos de cevada" quando visualizados em tecidos infectados.

Embora geralmente consideradas commensais, Actinomyces podem causar infecções nos humanos, especialmente quando a integridade dos tecidos é comprometida por trauma, doenças periodontais ou outras condições subjacentes. As infecções por Actinomyces são frequentemente polimicrobianas e podem afetar vários órgãos e sistemas, incluindo a cavidade oral, os pulmões, o trato gastrointestinal e o sistema genitourinário.

A forma mais comum de infecção por Actinomyces é a actinomicose, uma doença granulomatosa crônica que geralmente afeta os tecidos moles da cabeça e pescoço, mas pode se espalhar para outras partes do corpo. Os sinais e sintomas da actinomicose incluem abscessos, drenagem de pus, fadiga e perda de peso. O tratamento geralmente consiste em antibióticos de longo prazo, especialmente penicilina, e possivelmente cirurgia para drenar abscessos.

Cetylpyridinium é um composto químico que pertence à classe dos antissépticos e desinfetantes. É frequentemente utilizado em produtos de higiene bucal, como colírios e sprays para garganta, devido à sua capacidade de reduzir a carga bacteriana na boca e na garganta.

Apesar de ser um agente antimicrobiano eficaz, o cetylpyridinium não deve ser usado como substituto para uma boa higiene bucal geral, incluindo o uso regular de escova de dentes e fio dental. Além disso, é importante seguir as instruções do fabricante ao usar produtos que contêm cetylpyridinium, pois um uso excessivo ou indevido pode causar irritação ou outros efeitos adversos.

Embora seja geralmente considerado seguro quando usado conforme indicado, é importante lembrar que o cetylpyridinium não deve ser ingerido em grandes quantidades e deve ser mantido fora do alcance de crianças. Em casos raros, a exposição excessiva ao cetylpyridinium pode causar problemas respiratórios ou outros efeitos adversos graves. Se você tiver alguma preocupação sobre o uso de produtos que contêm cetylpyridinium, consulte um profissional médico para obter orientação adicional.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Níger" é o nome de um país localizado na África Ocidental e não há uma definição médica associada a ele. Se você estiver procurando informações sobre doenças ou problemas de saúde relacionados ao Níger, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar-nos melhor.

Ulcera oral, também conhecida como ulcera bucal ou afta, refere-se a uma lesão dolorosa na mucosa da boca, geralmente circular ou oval, com bordas bem definidas e fundo amarelo-branco, rodeada por uma área vermelha inflamada. Essas úlceras podem ocorrer em indivíduos de qualquer idade, mas são mais comuns em adolescentes e adultos jovens. Embora geralmente benignas, as úlceras orais podem ser desconfortáveis e interferir na alimentação, fala e higiene oral.

As causas exatas das úlceras orais ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que envolvam uma combinação de fatores genéticos, imunológicos, hormonais e traumáticos. Alguns dos fatores desencadeantes mais comuns incluem:

1. Trauma: Lesões causadas por dentes afiados, próteses mal ajustadas, alimentos duros ou espinhos podem levar ao desenvolvimento de úlceras orais.
2. Desequilíbrio hormonal: Flutuações hormonais durante a menstruação, gravidez ou uso de contraceptivos hormonais podem aumentar o risco de úlceras orais em algumas mulheres.
3. Deficiências nutricionais: Déficits de vitaminas (como folato, vitamina B12 e vitamina C) e minerais (como ferro e zinco) estão associados a um risco aumentado de úlceras orais.
4. Doenças sistêmicas: Condições como doença celíaca, HIV/AIDS, doença inflamatória intestinal (como doença de Crohn e colite ulcerativa) e certos transtornos autoimunes (como lúpus eritematoso sistêmico) aumentam o risco de úlceras orais recorrentes.
5. Reações medicamentosas: Alguns medicamentos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), bisfosfonatos e nicotina, podem causar úlceras orais como efeito adverso.
6. Fatores genéticos: Algumas pessoas têm um risco geneticamente aumentado de desenvolver úlceras orais recorrentes.
7. Estrresse: O estresse emocional e físico pode desencadear a formação de úlceras orais em indivíduos suscetíveis.

As úlceras orais geralmente se apresentam como lesões ulceradas dolorosas, circulares ou ovais, com bordas bem definidas e fundo amarelado ou cinzento. Podem ocorrer em qualquer parte da boca, incluindo língua, palato mole, revestimento interno das guias e lábios. Geralmente duram de sete a 14 dias e podem ser acompanhadas por sintomas como dor de garganta, febre leve e aumento da salivação.

O tratamento depende da causa subjacente. Em muitos casos, as úlceras orais desaparecem sem tratamento em duas semanas. No entanto, os medicamentos podem ser usados para acelerar a cura e aliviar a dor associada às úlceras orais. Esses medicamentos incluem pomadas anestésicas, pastilhas para sugar, cremes de hidrocortisona e enxaguantes bucais com lidocaína ou cloreto de benzalconio.

Em casos graves ou recorrentes, o tratamento pode envolver a administração de medicamentos imunossupressores, como prednisolona ou tacrolimus, para reduzir a resposta inflamatória do corpo à lesão. Além disso, é importante manter uma boa higiene bucal e evitar alimentos picantes, quentes ou ácidos que possam irritar as úlceras orais.

Em resumo, as úlceras orais são feridas dolorosas na boca que geralmente desaparecem sem tratamento em duas semanas. No entanto, o tratamento pode ser necessário para acelerar a cura e aliviar a dor associada às úlceras orais. O tratamento depende da causa subjacente e pode envolver medicamentos imunossupressores em casos graves ou recorrentes. É importante manter uma boa higiene bucal e evitar alimentos que possam irritar as úlceras orais.

Bacteroidaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias ou aerotolerantes, encontradas predominantemente no trato gastrointestinal humano e animal. Embora muitas espécies sejam comensais e desempenhem um papel importante na decomposição de polímeros complexos em nutrientes, algumas podem causar infecções quando as barreiras naturais do corpo são violadas ou o sistema imunológico está comprometido.

As infecções por Bacteroidaceae geralmente ocorrem em indivíduos com fatores de risco subjacentes, como cirurgia recentemente realizada, especialmente no trato gastrointestinal ou genitourinário, doenças inflamatórias intestinais, neutropenia grave e prolongada, diabetes mal controlado, uso de antibióticos de largo espectro e outras condições que suprimem o sistema imunológico.

As infecções por Bacteroidaceae podem apresentar-se em diversas formas clínicas, incluindo bacteremia, abcessos intra-abdominais, infecções de feridas, pneumonia, meningite e endocardite. O tratamento geralmente requer antibióticos antianaeróbios específicos, como carbapenêmicos (imipenem ou meropenem), cefalosporinas de quarta geração (ceftolozano/tazobactam) e metronidazol. A escolha do antibiótico depende da gravidade da infecção, dos fatores de risco subjacentes e da sensibilidade antimicrobiana específica da bactéria causadora.

Em resumo, as infecções por Bacteroidaceae são infecções bacterianas geralmente associadas a condições que suprimem o sistema imunológico ou procedimentos médicos invasivos. O tratamento requer antibióticos antianaeróbios específicos e deve ser individualizado com base na gravidade da infecção, nos fatores de risco subjacentes e na sensibilidade antimicrobiana específica da bactéria causadora.

De acordo com a National Library of Medicine dos EUA (NLM), "Porphyromonas gingivalis" é definida como:

*Porphyromonas gingivalis* é uma bactéria gram-negativa anaeróbia facultativa que desempenha um papel importante na doença periodontal. É um dos principais patógenos associados à periodontite, uma infecção bacteriana crônica das estruturas de suporte da dentição. *P. gingivalis* produz várias enzimas e toxinas que contribuem para a destruição tecidual e também possui mecanismos sofisticados para evitar o sistema imune do hospedeiro. A detecção de *P. gingivalis* em amostras clínicas pode ser um indicador de risco para doenças periodontais graves e outras condições sistêmicas associadas, como doenças cardiovasculares, diabetes e doenças respiratórias.

O índice CPO, ou índice de Circulação Pulmonar-à-Sistémica, é um parâmetro utilizado em medicina e fisiologia para avaliar a distribuição da circulação sanguínea entre os sistemas pulmonar e sistêmico. Normalmente, o débito cardíaco (o volume de sangue pompado pelo coração por minuto) é dividido em dois: um fluxo sanguíneo que vai para os pulmões (circulação pulmonar) e outro que vai para o restante do corpo (circulação sistêmica).

Em condições fisiológicas, o índice CPO é aproximadamente igual a 1, o que indica que a quantidade de sangue que chega aos pulmões é equivalente à quantidade que chega ao sistema sistêmico. No entanto, em certas condições patológicas, como insuficiência cardíaca congestiva ou doenças pulmonares graves, esse índice pode variar consideravelmente, refletindo um desequilíbrio na distribuição do fluxo sanguíneo.

O cálculo do índice CPO geralmente requer o uso de técnicas invasivas, como a cateterização cardíaca, e é mais comumente empregado em ambientes hospitalares e clínicas especializadas para avaliar a gravidade da doença e orientar as opções de tratamento.

"Doenças do Prematuro" se referem a um conjunto de problemas de saúde que afetam recém-nascidos prematuros, ou seja, bebês que nascem antes de completar 37 semanas de gestação. Estes bebês podem enfrentar desafios únicos em relação ao seu desenvolvimento e saúde, visto que os órgãos não estão totalmente maduros para a vida fora do útero. Algumas das condições comuns associadas às Doenças do Prematuro incluem:

1. **Problemas respiratórios:** A imaturidade dos pulmões é uma das principais causas de morbididade e mortalidade em recém-nascidos prematuros. A síndrome de distress respiratório do recém-nacido (SDRN) e a bronquiolite obliterante são exemplos de problemas respiratórios que podem afetar bebês prematuros.

2. **Problemas cardiovasculares:** O sistema circulatório dos pré-termos também pode estar imaturo, o que pode levar a problemas como hipertensão arterial pulmonar e insuficiência cardíaca congestiva.

3. **Problemas gastrointestinais:** Bebês prematuros podem ter dificuldades em se alimentar devido à imaturidade do trato gastrointestinal, o que pode resultar em desidratação e desnutrição. Além disso, estes bebês correm risco de desenvolver enterocolite necrosante, uma condição grave que pode afetar o intestino.

4. **Problemas neurológicos:** Os pré-termos podem apresentar atraso no desenvolvimento neurológico, além de risco aumentado de hemorragia intraventricular, uma condição que pode causar danos cerebrais graves.

5. **Problemas imunológicos:** A imaturidade do sistema imunológico dos pré-termos os deixa vulneráveis a infecções, especialmente sebaceia e pneumonia.

6. **Outros problemas:** Outras complicações que podem afetar bebês prematuros incluem anemia, problemas na audição e no desenvolvimento visual, entre outros.

É importante ressaltar que o risco e a gravidade dessas complicações dependem da idade gestacional do bebê ao nascer e de outros fatores, como a presença de doenças maternas ou a qualidade dos cuidados prestados ao recém-nascido.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

O aplainamento radicular é um procedimento odontológico realizado durante o tratamento de canal radicular, no qual as superfícies internas das raízes dos dentes são limpas e modeladas com instrumentos especiais, como brocas e freios, para remover tecido necrótico, bactérias e outros detritos. Essa técnica é usada para preparar a cavidade do canal radicular para a posterior colocação de um material de obturação, geralmente gutta-percha e cemento sealante, com o objetivo de preencher completamente o espaço e garantir a hermeticidade da obturação. O aplainamento radicular é uma etapa crucial no tratamento endodôntico, pois promove a descontaminação e a eliminação dos irritantes responsáveis por causar inflamação e dor nos tecidos perirradiculares.

A carie dentária, também conhecida como cárie, é uma doença degenerativa e infecciosa que afeta os tecidos duros dos dentes. É causada principalmente pela ação de ácidos produzidos por bactérias presentes na placa bacteriana, um filme aderido à superfície dos dentes. Essas bactérias fermentam açúcares e outros carboidratos presentes nos alimentos, produzindo ácidos que dissolvem o esmalte dental, formando cavidades ou buracos nos dentes.

A carie pode afetar diferentes partes do dente, como o esmalte, a dentina e a polpa, causando sintomas como dor, sensibilidade ao calor, frio ou ácido, e má alimentação. Se não for tratada, a cárie pode evoluir para infecções mais graves, como abscessos e problemas no sistema circulatório.

A prevenção da carie dentária inclui boas práticas de higiene bucal, como escovar os dentes duas vezes por dia, usar fio dental e enxaguante bucal, reduzir o consumo de açúcares e carboidratos, e fazer consultas regulares com o dentista para realizar limpeza profissional e detectar possíveis problemas a tempo.

Os shiitakes são um tipo de cogumelo comestível (Lentinula edodes) originário do leste asiático, particularmente da China e do Japão. Eles crescem naturalmente em troncos e ramos de árvores decrépitos e são cultivados comercialmente em grande escala em muitos países.

Os shiitakes contêm uma variedade de compostos bioativos, incluindo polissacarídeos, lentinanos e eritadeninas, que podem ter propriedades benéficas para a saúde, como estimular o sistema imunológico, reduzir o colesterol e inibir a crescimento de células cancerosas. No entanto, é importante notar que esses efeitos são objeto de pesquisas em andamento e não devem ser considerados comprovados ou como substitutos de tratamentos médicos recomendados.

Além disso, os shiitakes podem causar reações alérgicas em algumas pessoas e, em casos raros, uma condição chamada dermatite por ingestão de cogumelos (DES), que é caracterizada por sintomas cutâneos e sistêmicos após o consumo do cogumelo.

Em resumo, os shiitakes são um tipo de cogumelo com potencial benefício para a saúde, mas podem causar reações alérgicas em algumas pessoas e devem ser consumidos com moderação e sob orientação médica.

Consortium microbiano é um termo usado em microbiologia para se referir a uma comunidade de diferentes espécies de microrganismos que coexistem e interagem entre si em um ambiente específico. Essas interações podem ser simbióticas, comummente encontradas em relações mutualistas, comensais ou parasitárias, e desempenham um papel importante no equilíbrio e manutenção dos ecossistemas microbianos.

Os consórcios microbianos são essenciais para diversos processos naturais, como o ciclo de nutrientes, a biodegradação de poluentes e a formação de biofilmes. Além disso, eles também podem estar envolvidos em doenças humanas, sendo crucial o seu estudo para compreender as interações complexas entre diferentes espécies e como isso pode influenciar a saúde e a doença.

Em resumo, consórcios microbianos são comunidades de microrganismos que coexistem e interagem em um ambiente específico, desempenhando funções importantes no equilíbrio dos ecossistemas e na saúde humana.

Os aparelhos ortodônticos são dispositivos protéticos utilizados em Ortodontia, a especialidade da Odontologia que se ocupa do diagnóstico, prevenção e tratamento das irregularidades dentomaxilofaciais (dentes e maxilar). Esses aparelhos têm como objetivo principal alinhar os dentes, corrigir a posição dos maxilares e melhorar a função masticatória, fonética e estética da face.

Existem diferentes tipos de aparelhos ortodônticos, mas geralmente eles são classificados em fixos ou removíveis. Os aparelhos fixos incluem os chamados "multibandas" ou "aparelhos metálicos", que consistem em bandas e braquetes colocados nos dentes e ligados por arcos de aço, além dos brackets linguais, que são presos ao lado interno dos dentes. Já os aparelhos removíveis podem ser aligners transparentes (como o Invisalign), placas de expansão palatina ou dispositivos funcionais, como o disjuntor.

Cada tipo de aparelho ortodôntico tem suas indicações específicas e seu uso depende do tipo e da gravidade do problema dentário a ser tratado. O tratamento com aparelhos ortodônticos geralmente é longo, podendo durar de alguns meses a alguns anos, e requer cuidados especiais, como uma higiene oral rigorosa e visitas regulares ao dentista ou ortodontista.

Bacteroides são um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas, não formadoras de esporos, que são normalmente encontradas no trato digestivo humano e animal. Eles desempenham um papel importante na decomposição de polímeros complexos, como proteínas e carboidratos, na fermentação bacteriana e na síntese de vitaminas.

No entanto, algumas espécies de Bacteroides também podem ser patogênicas e causar infecções, especialmente em pacientes imunocomprometidos ou quando as bactérias invadem outras partes do corpo além do trato digestivo. As infecções por Bacteroides geralmente ocorrem após procedimentos cirúrgicos, traumatismos ou lesões que permitem a disseminação das bactérias para outros tecidos.

As infecções por Bacteroides podem ser difíceis de tratar devido à sua resistência a muitos antibióticos comuns, incluindo penicilinas e cefalosporinas. No entanto, elas geralmente respondem bem ao tratamento com carbapenêmicos, metronidazol ou outros antibióticos de espectro mais amplo.

A clorexidina é um antisséptico e desinfetante de amplo espectro, com atividade tanto bacteriana como fúngica. É frequentemente utilizado na medicina humana e veterinária para a prevenção e tratamento de infecções, bem como no controle de doenças bucais e da pele.

A clorexidina age inibindo a síntese de proteínas bacterianas, o que leva à lise celular e morte dos microorganismos. Ela é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-positivas e gram-negativas, fungos e vírus, incluindo alguns resistentes a outros antissépticos.

A clorexidina está disponível em diferentes formas farmacêuticas, como soluções, sprays, gel e creme, com concentrações variando de 0,12% a 4%. A forma e a concentração adequadas dependem do uso previsto e da sensibilidade dos microorganismos alvo.

Embora a clorexidina seja geralmente segura e bem tolerada, ela pode causar algumas reações adversas, como manchas amarelas ou marrons na boca e dentes, alteração do paladar, irritação da pele e mucosas, e sensibilização à substância. Em casos raros, a clorexidina pode também causar reações alérgicas graves.

Fator XIIIa, também conhecido como fator de coagulação XIIIa ou transglutaminase tissular, é uma enzima proteolítica activada que desempenha um papel fundamental na hemostasia (processo de parar o sangramento) e na cicatrização de feridas. É uma forma ativada do fator XIII, que é uma proteína inativa presente no plasma sanguíneo. A activação do Fator XIII em Fator XIIIa é desencadeada por outras enzimas da cascata de coagulação, como a trombina e o fator XIIIA.

O Fator XIIIa catalisa a reacção entre as moléculas de fibrina para formar agregados de fibrina estável, um componente essencial na formação do coágulo sanguíneo. A estabilização dos agregados de fibrina confere resistência mecânica ao coágulo e previne a dissolução prematura do coágulo por proteínas plasmáticas, como a plasmina. Além disso, o Fator XIIIa desempenha um papel na modificação pós-traducional de outras proteínas, incluindo a cross-linking de fibrinógeno e colágeno, contribuindo assim para a integridade da matriz extracelular durante o processo de cicatrização.

A deficiência congénita em Fator XIII ou sua actividade reduzida pode resultar em coagulopatias graves e susceptibilidade aumentada à hemorragia, especialmente após cirurgias ou lesões traumáticas. Portanto, o Fator XIIIa desempenha um papel crucial na manutenção da hemostasia normal e na cicatrização de feridas.

Na medicina, a boca, também conhecida como cavidade oral ou orifício bucal, refere-se à abertura do sistema digestivo que permite a ingestão de alimentos e líquidos. A boca é composta por vários componentes, incluindo:

1. Lábios: as duas peças de tecido móvel que cercam a abertura da boca.
2. Dentes: os 32 dentes adultos (16 na parte superior e 16 na parte inferior) usados para mastigar e triturar alimentos.
3. Gengiva: o tecido mole que cerca e sustenta os dentes.
4. Palato duro: a parte posterior da boca, composta por um osso chamado maxila, que forma o teto da boca e contém os dentes superiores.
5. Palato mole: a parte traseira e superior da boca, coberta por tecido mole e mucoso, que separa a cavidade oral da nasofaringe (parte superior da garganta).
6. Língua: o órgão muscular localizado no assoalho da boca, responsável pelo sabor, mastigação, deglutição e fala.
7. Glândulas salivares: glândulas localizadas na boca que produzem saliva para lubrificar e facilitar a deglutição dos alimentos.

A boca desempenha um papel fundamental no processo digestivo, iniciando com a mastigação e trituração dos alimentos, misturando-os com a saliva e preparando-os para a deglutição. Além disso, é também o local de comunicação através da fala e expressões faciais.

O periodonto refere-se a estruturas que envolvem e suportam os dentes, incluindo o osso alveolar, o ligamento periodontal, o cemento radicular e a gengiva. O periodonto é essencial para manter a integridade estrutural e funcional dos dentes na boca. A doença periodontal, também conhecida como doença de gengivas ou piorreia, é uma infecção inflamatória que afeta o periodonto e pode resultar em dentes soltos ou perdidos se não for tratada adequadamente.

De acordo com a literatura médica, *Commiphora* é um género botânico que inclui cerca de 200 espécies de arbustos e árvores pequenas, nativas principalmente das regiões Árabia e África. Algumas espécies deste género produzem uma resina aromática conhecida como mirra, que tem sido utilizada historicamente em perfumes e medicamentos. A *Commiphora myrrha* é a espécie mais comumente associada à produção de mirra.

A resina de mirra tem sido tradicionalmente usada em medicina para uma variedade de fins, incluindo o alívio do dolor e inflamação, a melhoria da cicatrização de feridas e a promoção da saúde oral. No entanto, é importante notar que a pesquisa científica sobre os benefícios da resina de mirra para a saúde humana é limitada, e mais estudos são necessários para confirmar e compreender plenamente os seus efeitos.

Em suma, *Commiphora* é um género botânico que inclui várias espécies produtoras de resina aromática conhecida como mirra, a qual tem sido tradicionalmente utilizada em medicina para uma variedade de fins terapêuticos. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar e compreender os seus benefícios potenciais para a saúde humana.

A "Pneumonia Estafilocócica" é uma forma de pneumonia causada pelo estafilococo, geralmente o Staphylococcus aureus. Essa bactéria pode habitar a pele e as mucosas do nariz e da garganta sem causar sintomas em indivíduos saudáveis, mas pode causar infecções graves em outras partes do corpo, incluindo os pulmões, quando introduzida no sistema respiratório.

A pneumonia estafilocócica geralmente ocorre em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados, como aqueles com HIV/AIDS, diabetes, câncer ou doenças cardíacas e pulmonares subjacentes. Também pode afetar pessoas que tiveram procedimentos cirúrgicos recentes ou estão em unidades de terapia intensiva.

Os sintomas da pneumonia estafilocócica podem incluir febre alta, tosse produtiva com muco amarelo-verde ou sanguinolento, falta de ar, dor no peito e confusão mental em casos graves. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames laboratoriais, como hemoculturas e culturas do esputo.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados à sensibilidade da bactéria, que podem ser administrados por via intravenosa em casos graves. Em alguns casos, é possível que seja necessário o uso de oxigênio suplementar ou ventilação mecânica para ajudar na respiração do paciente. A prevenção inclui a higiene das mãos e a vacinação contra outras infecções respiratórias, como a gripe.

Bicarbonato de sódio, também conhecido como bicarbonato de sódio ou simplesmente bicarb, é um composto químico com a fórmula NaHCO3. É um sólido branco e granular que é amplamente utilizado como agente levedor em panificação, regulador de pH em piscinas e como medicamento para tratar indigestão e outras condições médicas.

Na medicina, o bicarbonato de sódio geralmente é administrado por via oral ou intravenosa (IV) para neutralizar a acidez excessiva no sangue, um distúrbio conhecido como acidose metabólica. Também pode ser usado como um antiácido para aliviar indigestão e refluxo ácido, bem como um tratamento de primeira ajuda para picadas de insectos e queimaduras leves.

Embora o bicarbonato de sódio seja geralmente considerado seguro quando usado em doses adequadas, ele pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos e diarréia, quando consumido em excesso. Além disso, a administração intravenosa de bicarbonato de sódio deve ser realizada com cuidado, pois pode causar alterações no equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, especialmente em indivíduos com insuficiência renal ou outras condições médicas subjacentes.

De acordo com a NCBI (National Center for Biotechnology Information), Veillonellaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias ou microaerofílicas, que são parte da normal flora do trato respiratório e gastrointestinal humano. Elas são caracterizadas por não possuírem catalase nem oxidase e por terem um metabolismo fermentativo. Algumas espécies de Veillonellaceae podem estar associadas a infecções humanas, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com doenças subjacentes. No entanto, sua relação causal com a doença ainda é pouco clara e precisa de mais estudos.

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