Grânulos Citoplasmáticos
Microscopia Eletrônica
Granzimas
Histocitoquímica
Neutrófilos
Anexina A3
Mastócitos
Coloração e Rotulagem
Perforina
Proteínas Citotóxicas Formadoras de Poros
Basófilos
Serina Endopeptidases
Proteínas Sanguíneas
Microscopia Imunoeletrônica
Eosinófilos
Imunofluorescência
Citoplasma
Células Matadoras Naturais
Grânulos Cromafim
Fagocitose
Citotoxicidade Imunológica
Proteínas de Ligação a RNA
Leucócitos
Imuno-Histoquímica
Células Cultivadas
Dados de Sequência Molecular
Vesículas Secretórias
Técnicas Imunoenzimáticas
Sequência de Aminoácidos
RNA Mensageiro
Coelhos
Linfócitos T Citotóxicos
Núcleo Celular
Linhagem Celular
Diferenciação Celular
Proteínas de Membrana
Membrana Celular
Bovinos
Cerebelo
Proteínas
Exocitose
Sequência de Bases
Giro Denteado
Enciclopédias como Assunto
Impressão
Tinta
Grânulos citoplasmáticos referem-se a pequenas estruturas membranosas ou não membranosas presentes no citoplasma de células que armazenam moléculas bioativas, como proteínas e metabólitos. Eles desempenham um papel importante em diversas funções celulares, incluindo a defesa imune, secreção de hormônios e neurotransmissores, e a digestão intracelular. Existem diferentes tipos de grânulos citoplasmáticos, tais como lisossomos, mitocondrias, ribossomos, peroxissomas, e grânulos secretórios, cada um com suas próprias funções distintas. A sua morfologia, tamanho e composição variam de acordo com o tipo específico de célula e a sua função biológica.
A microscopia eletrônica é um tipo de microscopia que utiliza feixes de elétrons em vez de luz visível para ampliar objetos e obter imagens altamente detalhadas deles. Isso permite que a microscopia eletrônica atinja resoluções muito superiores às dos microscópios ópticos convencionais, geralmente até um nível de milhares de vezes maior. Existem dois tipos principais de microscopia eletrônica: transmissão (TEM) e varredura (SEM). A TEM envolve feixes de elétrons que passam através da amostra, enquanto a SEM utiliza feixes de elétrons que são desviados pela superfície da amostra para gerar imagens. Ambos os métodos fornecem informações valiosas sobre a estrutura, composição e química dos materiais a nanoscala, tornando-se essenciais em diversas áreas de pesquisa e indústria, como biologia, física, química, ciências dos materiais, nanotecnologia e medicina.
As granzinas são proteases serinas que desempenham um papel crucial no sistema imune inato e adaptativo, particularmente nos mecanismos de citotoxicidade dependentes de células. Elas são armazenadas em grânulos citoplasmáticos por linfócitos T citotóxicos CD8+ e células NK (natural killer) e são liberadas durante a ativação destas células imunes, quando em contato com células infectadas ou tumorais.
Existem dois tipos principais de granzinas: granzima A e granzima B. Ambas as granzinas podem induzir a apoptose (morte celular programada) nas células alvo, mas por mecanismos ligeiramente diferentes. Granzima A age ativando a protease cathepsina, levando à formação de complexos citolíticos que desencadeiam a apoptose. Já a granzima B pode atuar diretamente sobre os substratos intracelulares, como caspases e proteínas estruturais, também induzindo a apoptose.
A liberação de granzinas pelos linfócitos T citotóxicos CD8+ e células NK é um mecanismo importante para eliminar células infectadas por vírus ou outros patógenos intracelulares, bem como células tumorais. Desta forma, as granzinas desempenham um papel fundamental na defesa do organismo contra infecções e neoplasias malignas.
Histochimica é um ramo da patologia e ciência dos materiais biológicos que se ocupa do estudo da distribuição e composição química das substâncias presentes em tecidos e células. A histochimica utiliza técnicas laboratoriais específicas para detectar e visualizar a presença e localização de diferentes substâncias, como proteínas, carboidratos, lípidos e pigmentos, em amostras de tecidos.
A histochimica pode ser dividida em duas subdisciplinas principais: a histoquímica convencional e a imunohistochimica. A histoquímica convencional utiliza reagentes químicos para detectar substâncias específicas em tecidos, enquanto a imunohistochimica utiliza anticorpos específicos para detectar proteínas e outras moléculas de interesse.
A histochimica é uma ferramenta importante na patologia clínica e na pesquisa biomédica, pois pode fornecer informações valiosas sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como sobre os processos patológicos que ocorrem neles. Além disso, a histochimica pode ser usada para ajudar no diagnóstico de doenças e para avaliar a eficácia de diferentes tratamentos terapêuticos.
Neutrófilos são glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra infecções. Eles são o tipo mais abundante de leucócitos no sangue humano, compondo aproximadamente 55% a 70% dos glóbulos brancos circulantes.
Neutrófilos são produzidos no sistema reticuloendotelial, especialmente na medula óssea. Eles têm um ciclo de vida curto, com uma vida média de aproximadamente 6 a 10 horas no sangue periférico e cerca de 1 a 4 dias nos tecidos.
Esses glóbulos brancos são especializados em combater infecções bacterianas e fúngicas, através da fagocitose (processo de engolir e destruir microorganismos). Eles possuem três mecanismos principais para realizar a fagocitose:
1. Quimiotaxia: capacidade de se mover em direção às fontes de substâncias químicas liberadas por células infectadas ou danificadas.
2. Fusão da membrana celular: processo no qual as vesículas citoplasmáticas (granulófilos) fundem-se com a membrana celular, libertando enzimas e espécies reativas de oxigênio para destruir microorganismos.
3. Degranulação: liberação de conteúdos dos grânulos citoplasmáticos, que contêm enzimas e outros componentes químicos capazes de matar microrganismos.
A neutropenia é uma condição em que o número de neutrófilos no sangue está reduzido, aumentando o risco de infecções. Por outro lado, um alto número de neutrófilos pode indicar a presença de infecção ou inflamação no corpo.
A anexina A3 é uma proteína que pertence à família das anexinas, as quais são conhecidas por se ligarem a membranas lipídicas em resposta a alterações no cálcio. A anexina A3 é codificada pelo gene ANXA3 no genoma humano.
Esta proteína desempenha diversas funções importantes em processos celulares, como a regulação da coagulação sanguínea, o crescimento e proliferação celular, a diferenciação celular, a apoptose (morte celular programada) e a resposta à inflamação.
Além disso, a anexina A3 tem sido associada a diversas patologias, incluindo câncer, doenças cardiovasculares, diabetes e doenças neurodegenerativas. No entanto, é importante notar que ainda são necessários mais estudos para compreender plenamente as suas funções e o seu papel em doenças humanas.
Mast cells are a type of white blood cell that are part of the immune system. They are filled with granules containing various substances such as histamine, heparin, and proteases. Mast cells play an important role in the body's response to injury and infection, and they are especially important in allergic reactions. When activated, mast cells release the contents of their granules, which can cause inflammation and other symptoms of an allergic reaction. They are found in connective tissues throughout the body, particularly near blood vessels, nerves, and lymphatic vessels.
Mastocytosis is a disorder characterized by the abnormal accumulation of mast cells in various organs, most commonly the skin. In some cases, it can cause symptoms such as itching, flushing, and anaphylaxis.
It's important to note that while mast cells play an important role in the immune response, an overabundance or overactivation of these cells can lead to a range of health problems.
Staining and Labeling em termos de patologia e bioquímica refere-se a técnicas utilizadas para identificar e diferenciar entre diferentes células, tecidos ou estruturas moleculares. Essas técnicas envolvem o uso de colorações (tinturas) ou marcadores fluorescentes que se ligam especificamente a determinados componentes celulares ou moleculares, permitindo assim sua visualização e análise microscópica.
A coloração pode ser usada para diferenciar entre tecidos saudáveis e doentes, bem como para identificar diferentes tipos de células ou estruturas dentro de um tecido. Existem vários métodos de coloração, cada um com sua própria aplicação específica. Por exemplo, a coloração de hematoxilina e eosina (H&E) é uma técnica amplamente utilizada para examinar a estrutura geral dos tecidos, enquanto a coloração de Gram é usada para classificar bactérias em diferentes grupos com base na sua parede celular.
Já o rótulo (labeling) refere-se ao uso de marcadores fluorescentes ou outras etiquetas que permitem a detecção e quantificação de moléculas específicas dentro de uma célula ou tecido. Isso pode ser feito através da ligação direta do marcador à molécula alvo ou através da utilização de anticorpos que se ligam a moléculas específicas e, em seguida, são detectados por um marcador fluorescente. Essas técnicas são amplamente utilizadas em pesquisas biológicas para estudar a expressão gênica, a localização de proteínas e outros processos celulares e moleculares.
Em resumo, a coloração e o rótulo são técnicas importantes na patologia e bioquímica que permitem a visualização e análise de estruturas e moléculas específicas em células e tecidos.
Perforina é uma proteína citotóxica que desempenha um papel crucial no mecanismo de morte celular programada conhecido como citotoxicidade dependente de granula. A perforina é armazenada dentro de grânulos citotóxicos encontrados em células imunes especializadas, como linfócitos T citotóxicos e células NK (natural killers).
Quando essas células reconhecem e se ligam a células alvo infectadas ou transformadas malignamente, elas libertam seus grânulos contendo perforina na membrana plasmática da célula alvo. A perforina forma poros transmembranares permitindo que outras moléculas citotóxicas, como granzimas, entrem na célula alvo. Essas granzimas induzem a apoptose (morte celular programada) nas células alvo, contribuindo assim para a eliminação de células infectadas ou danificadas e para o controle de infecções e câncer.
As proteínas citotóxicas formadoras de poros são um tipo de proteína que forma poros transmembranares nas membranas celulares, levando à lise (ou morte) da célula alvo. Essas proteínas são secretadas por certos tipos de células do sistema imune, como os linfócitos citotóxicos T e os natural killers (NK), e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra vírus, bactérias e outras células infectadas ou tumorais.
Existem diferentes tipos de proteínas citotóxicas formadoras de poros, mas os mais bem estudados são os complexos de proteínas perforina/granzime encontrados em linfócitos citotóxicos T e NK. A perforina forma um poro na membrana celular da célula alvo, permitindo que as granzimas entrem na célula. As granzimas são proteases que induzem a apoptose (morte celular programada) da célula alvo, levando à sua destruição.
Outro exemplo de proteínas citotóxicas formadoras de poros é o complexo máquina de morte (death-inducing signaling complex - DISC), que é formado durante a apoptose mediada por receptores da morte (death receptor). O DISC recruta e ativa a caspase-8, uma protease que induz a apoptose. A formação do DISC pode ser induzida por ligação de ligandos às moléculas de morte, como o FasL (ligante da molécula de morte Fas) e o TNF-α (fator de necrose tumoral alfa).
Em resumo, as proteínas citotóxicas formadoras de poros são proteínas que desempenham um papel importante no sistema imune ao destruir células infectadas ou tumorais. Elas podem induzir a apoptose das células alvo por meio da formação de complexos que ativam proteases, levando à morte celular programada.
Basófilos são um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico inato e adaptativo. Eles representam aproximadamente 0,5-1% dos glóbulos brancos circulantes em adultos saudáveis. Basofilos são reconhecidos por possuírem granulações intensamente basofilicas (azuladas) quando teñidos com corantes à base de azul de metileno, como o corante de Romanowsky.
As principais funções dos basófilos incluem:
1. Resposta imune: Os basófilos desempenham um papel importante na resposta imune por meio da liberação de mediadores químicos, como histamina e leucotrienos, que atraem outras células do sistema imunológico para o local da infecção ou inflamação.
2. Reações alérgicas: Os basófilos estão envolvidos em reações alérgicas ao liberar histamina e outros mediadores químicos que causam contracção dos músculos lisos, aumento da permeabilidade vascular e atração de outras células do sistema imunológico.
3. Inflamação: A ativação dos basófilos pode levar ao desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos, como dermatite atópica e asma.
4. Anticorpos: Os basófilos também podem produzir anticorpos IgE em resposta a certos antígenos, o que os torna importantes na defesa contra parasitas como vermes.
Em resumo, os basófilos são um tipo importante de glóbulo branco que desempenham um papel crucial no sistema imunológico inato e adaptativo, especialmente em relação à resposta imune, reações alérgicas e processos inflamatórios.
Serine endopeptidases, também conhecidas como serina proteases ou serralhense, são um tipo importante de enzimas que cortam outras proteínas em locais específicos. O nome "serina" refere-se ao resíduo de aminoácido de serina no local ativo da enzima, onde ocorre a catálise da reação.
Essas enzimas desempenham um papel crucial em uma variedade de processos biológicos, incluindo a digestão de proteínas, coagulação sanguínea, resposta imune e apoptose (morte celular programada). Algumas serine endopeptidases bem conhecidas incluem tripsina, quimotripsina, elastase e trombina.
A atividade dessas enzimas é regulada cuidadosamente em células saudáveis, mas a desregulação pode levar ao desenvolvimento de doenças, como câncer, doenças inflamatórias e cardiovasculares. Portanto, o entendimento da estrutura e função das serine endopeptidases é crucial para o desenvolvimento de novos tratamentos terapêuticos para essas condições.
Proteínas sanguíneas se referem a diferentes tipos de proteínas presentes no plasma sanguíneo, que desempenham um papel crucial em manter a homeostase e promover a saúde geral do organismo. Essas proteínas são produzidas principalmente pelo fígado e por outras células, como as células do sistema imune. Existem três principais grupos de proteínas sanguíneas: albumina, globulinas e fibrinogênio.
1. Albumina: É a proteína séricA mais abundante, responsável por aproximadamente 60% do total de proteínas no sangue. A albumina tem funções importantes, como manter a pressão oncótica (força que atrai fluidos para o sangue), transportar várias moléculas, como hormônios e drogas, e actuar como uma reserva de aminoácidos.
2. Globulinas: São um grupo heterogêneo de proteínas que compreendem cerca de 35-40% do total de proteínas no sangue. As globulinas são geralmente classificadas em quatro subgrupos, conhecidos como alfa-1, alfa-2, beta e gama. Cada um desses subgrupos desempenha funções específicas, incluindo a resposta imune, o transporte de lípidos e a coagulação sanguínea. As globulinas gama contêm anticorpos, proteínas do sistema imune responsáveis por neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.
3. Fibrinogênio: É uma proteína solúvel no sangue que desempenha um papel essencial na coagulação sanguínea. Quando ocorre uma lesão vascular, o fibrinogênio é convertido em fibrina, formando um gel que ajuda a parar a hemorragia e promover a cicatrização.
As variações nas concentrações de proteínas sanguíneas podem ser indicativas de diversas condições clínicas, como doenças inflamatórias, desnutrição, disfunção hepática e outras patologias. Assim, o perfil proteico pode fornecer informações importantes sobre a saúde geral de um indivíduo e ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças.
A microscopia imunoeletrônica é um método avançado de microscopia que combina a técnica de imunomarcação com a microscopia eletrônica para visualizar e localizar específicos antígenos ou proteínas em amostras biológicas, como células ou tecidos. Neste processo, as amostras são primeiro tratadas com anticorpos marcados, geralmente com partículas de ouro ou outros materiais que podem ser detectados por microscopia eletrônica. Em seguida, as amostras são processadas e visualizadas usando um microscópio eletrônico, o que permite a observação de estruturas e detalhes muito além do alcance da microscopia óptica convencional. Isso fornece informações úteis sobre a distribuição, localização e interações das proteínas e outros biomoléculas em contextos biológicos, contribuindo significativamente para a pesquisa e o entendimento de diversas áreas, como a patologia, a bioquímica e a biologia celular.
Eosinófilos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenham um papel importante no sistema imunológico. Eles estão envolvidos em processos inflamatórios e imunes, especialmente aqueles relacionados à defesa contra parasitas, como vermes. Os eosinófilos contêm grânulos citoplasmáticos ricos em proteínas que podem ser liberadas durante a ativação celular, desencadeando reações alérgicas e inflamatórias. Em condições normais, os eosinófilos representam cerca de 1 a 3% dos leucócitos circulantes no sangue periférico. No entanto, sua contagem pode aumentar em resposta a infecções, alergias, doenças autoimunes, neoplasias e outras condições patológicas.
Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.
Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.
A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.
Sim, posso fornecer a você a definição médica de "citoplasma". O citoplasma é a parte interna de uma célula que está delimitada pela membrana plasmática e contém todos os organelos celulares, exceto o núcleo. É composto por um material gelatinoso chamado citosol, no qual estão suspensos os organelos celulares, tais como mitocôndrias, ribossomos, retículo endoplasmático rugoso e liso, complexo de Golgi, entre outros. O citoplasma desempenha um papel fundamental na maioria dos processos metabólicos celulares, incluindo a produção de energia, síntese de proteínas e lipídios, catabolismo e anabolismo, transporte de substâncias e comunicação celular.
Na medicina, "Células Matadoras Naturais" (em inglês, "Natural Killer Cells" ou simplesmente "NK cells") referem-se a um tipo específico de células do sistema imune inato que desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções virais e tumores malignos.
As células matadoras naturais são linfócitos grandes, granulares e com receptores de superfície distintivos, incluindo os receptores de ligação a Fcy (FcyR) e os receptores de ativadores e inibidores de superfície. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a células infectadas por vírus ou células tumorais, sem necessitar de serem previamente sensibilizados ou apresentados a antígenos específicos, o que os distingue das células T citotóxicas adaptativas.
Após se ligarem às células alvo, as células matadoras naturais podem liberar substâncias tóxicas (perforinas e granzimas) para induzir a apoptose (morte celular programada) nas células infectadas ou tumorais. Além disso, eles também secretam citocinas pró-inflamatórias, como o interferon-gamma (IFN-γ), que auxiliam no recrutamento e ativação de outras células do sistema imune.
As células matadoras naturais desempenham um papel importante na vigilância imune e na proteção contra infecções e câncer, e sua disfunção ou deficiência pode contribuir para o desenvolvimento de várias doenças.
Os grânulos cromafim são estruturas granulares encontradas dentro de certas células do corpo humano, especialmente as células endócrinas e nervosas. Eles contêm vários tipos de substâncias químicas, como hormônios, transmitidores neurais e enzimas. Os grânulos cromafim recebem este nome devido à sua capacidade de mudar de cor (croma) quando tratados com soluções químicas especiais.
Existem diferentes tipos de grânulos cromafim, cada um com suas próprias características e conteúdos. Por exemplo, os grânulos das células chromaffin adrenais contêm principalmente catecolaminas, como a adrenalina e noradrenalina, enquanto os grânulos das células delta do pâncreas contêm somatostatina.
A função dos grânulos cromafim é armazenar e liberar as substâncias químicas que eles contêm em resposta a estímulos específicos, como a ativação do sistema nervoso simpático ou a variação de níveis hormonais no sangue. Essas substâncias desempenham um papel importante na regulação de diversas funções corporais, como a pressão arterial, o metabolismo e a resposta ao estresse.
Fagocitose é um processo fundamental da imunidade inata em que certas células do sistema imune, chamadas fagócitos, engulfem e destroem partículas estranhas ou material celular morto ou danificado. Essas partículas podem incluir bactérias, fungos, parasitas, células tumorais e detritos celulares. A fagocitose é desencadeada quando as moléculas reconhecidas como estranhas (patogénicas ou não) se ligam a receptores de superfície dos fagócitos, levando à ativação da célula e à formação de pseudópodes que se envolvem e internalizam a partícula em uma vesícula chamada fagossoma. Posteriormente, o conteúdo do fagossoma é digerido por enzimas lisossomais e os antígenos resultantes podem ser apresentados às células T, desencadeando uma resposta imune adaptativa. A fagocitose é um mecanismo crucial para manter a homeostase tecidual e proteger o organismo contra infecções.
A citotoxicidade imunológica, também conhecida como citotoxicidade mediada por células dependente de antígeno (ADCC), é um mecanismo de defesa do sistema imune que ocorre quando células imunes específicas, como linfócitos T citotóxicos e células naturais killer (NK), identificam e destroem células infectadas por patógenos ou células tumorais.
Esse processo é iniciado quando as células imunes reconhecem antígenos específicos na superfície das células alvo, o que desencadeia a liberação de substâncias citotóxicas, como perforinas e granzimes, que formam poros na membrana celular das células alvo, levando à sua lise (ou seja, ruptura). Além disso, as células imunes também podem liberar citocinas pro-inflamatórias, como o TNF-α e o IFN-γ, que contribuem para a morte das células alvo.
A citotoxicidade imunológica desempenha um papel importante na defesa do corpo contra infecções virais, bacterianas e parasitárias, bem como no reconhecimento e destruição de células tumorais. No entanto, esse mecanismo também pode contribuir para a patogênese de doenças autoimunes e transplante de órgãos, quando as células imunes atacam células saudáveis do próprio corpo.
As proteínas de ligação a RNA (RBPs, do inglês RNA-binding proteins) são um tipo específico de proteínas que se ligam a ácidos ribonucleicos (RNA) e desempenham papéis importantes em diversos processos celulares relacionados ao RNA. Essas proteínas podem interagir com o RNA em diferentes estágios, desde a sua transcrição até à tradução e degradação.
As RBPs desempenham funções cruciales na maturação do RNA, como no processamento do pré-mRNA (incluindo splicing alternativo), no transporte nuclear/citoplasmático do RNA, na tradução e nos processos de degradação do RNA. Além disso, as RBPs também estão envolvidas em regularem a estabilidade e a tradução dos mRNAs, bem como no processamento e metabolismo de outros tipos de RNA, como os microRNAs (miRNAs) e pequenos RNAs não codificantes.
A ligação das proteínas a RNA é mediada por domínios específicos presentes nas próprias proteínas, como o domínio RRM (RNA recognition motif), o domínio KH (K-homólogo) e o domínio zinc finger, entre outros. Esses domínios reconhecem sequências ou estruturas específicas no RNA, permitindo assim que as proteínas se liguem aos seus alvos de RNA com alta afinidade e especificidade.
A disfunção das RBPs tem sido associada a diversas doenças humanas, incluindo distúrbios neurológicos, câncer e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo das proteínas de ligação a RNA é fundamental para entender os mecanismos moleculares que regulem a expressão gênica e o metabolismo dos RNAs e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.
Os leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, são um tipo importante de células do sistema imunológico que ajudam a proteger o corpo contra infecções e doenças. Eles são produzidos no tecido ósseo vermelho e circulam no sangue em pequenas quantidades, mas se concentram principalmente nos tecidos e órgãos do corpo, como a medula óssea, baço, nódulos linfáticos e sistema reticuloendotelial.
Existem cinco tipos principais de leucócitos: neutrófilos, linfócitos, monócitos, eosinófilos e basófilos. Cada um deles tem uma função específica no sistema imunológico e pode atuar de maneiras diferentes para combater infecções e doenças.
* Neutrófilos: São os leucócitos mais comuns e constituem cerca de 55% a 70% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir bactérias e outros microrganismos invasores, através do processo chamado fagocitose.
* Linfócitos: São os segundos leucócitos mais comuns e constituem cerca de 20% a 40% dos glóbulos brancos totais. Existem dois tipos principais de linfócitos: células T e células B. As células T auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou cancerígenas, enquanto as células B produzem anticorpos para neutralizar patógenos estranhos.
* Monócitos: São os leucócitos de terceiro mais comuns e constituem cerca de 3% a 8% dos glóbulos brancos totais. Eles são células grandes que se movem livremente no sangue e migram para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos. Macrófagos são células especializadas em fagocitose de partículas grandes, como detritos celulares e bactérias.
* Eosinófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 1% a 4% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em destruir parasitas multicelulares, como vermes e ácaros, através do processo chamado desgranulação.
* Basófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 0,5% a 1% dos glóbulos brancos totais. Eles são especializados em liberar mediadores químicos, como histamina, durante reações alérgicas e inflamação.
* Neutrófilos: São leucócitos menos comuns e constituem cerca de 50% a 70% dos glóbulos brancos totais em recém-nascidos, mas sua proporção diminui à medida que o indivíduo envelhece. Eles são especializados em fagocitose e destruição de bactérias e fungos.
Em resumo, os leucócitos são células do sistema imune que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde. Eles podem ser divididos em duas categorias principais: granulocitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos) e agranulocitos (linfócitos, monócitos). Cada tipo de leucócito tem sua própria função específica no sistema imune e pode ser encontrado em diferentes proporções no sangue dependendo da idade e saúde geral do indivíduo.
A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.
Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.
A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.
As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.
A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.
As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.
"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.
Vesículas secretorias são pequenas vesículas presentes em células que contêm substâncias químicas, como enzimas ou proteínas, destinadas a serem liberadas do corpo (secretadas) para realizar uma variedade de funções importantes. Essas vesículas se formam dentro da célula e, quando estimuladas, se fundem com a membrana celular e libertam seu conteúdo para o ambiente externo ou para outras células.
As vesículas secretorias desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como a digestão de alimentos no estômago e intestino delgado, a resposta imune, a coagulação sanguínea e a comunicação entre células. Por exemplo, as glândulas salivares secretam vesículas que contêm enzimas digestivas para começar o processo de digestão dos alimentos na boca.
Em resumo, as vesículas secretorias são estruturas membranosas especializadas que armazenam e libertam substâncias químicas importantes para a manutenção das funções corporais normais.
As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.
Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.
Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.
RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.
Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.
No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.
Linfócitos T citotóxicos, também conhecidos como células T CD8+ ou células T citolíticas, são um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles ajudam a proteger o corpo contra infecções virais e outras doenças infecciosas, bem como contra células cancerígenas.
Os linfócitos T citotóxicos são capazes de identificar e destruir células infectadas por vírus ou outros patógenos invasores, bem como células tumorais. Eles fazem isso por meio da liberação de substâncias químicas tóxicas que podem causar a morte das células alvo.
Esses linfócitos são produzidos no timo e possuem receptores de superfície chamados CD8, que lhes permitem se ligar a proteínas específicas na superfície de células infectadas ou tumorais. Isso permite que os linfócitos T citotóxicos identifiquem e destruam as células alvo sem danificar as células saudáveis vizinhas.
Em resumo, os linfócitos T citotóxicos são uma importante defesa imune contra infecções virais e outras doenças infecciosas, bem como contra o câncer, graças à sua capacidade de identificar e destruir células infectadas ou tumorais.
Glicoproteínas de membrana são moléculas compostas por proteínas e carboidratos que desempenham um papel fundamental na estrutura e função das membranas celulares. Elas se encontram em diversos tipos de células, incluindo as membranas plasmáticas e as membranas de organelos intracelulares.
As glicoproteínas de membrana são sintetizadas no retículo endoplásmico rugoso (RER) e modificadas na via do complexo de Golgi antes de serem transportadas para a membrana celular. O carboidrato ligado à proteína pode conter vários açúcares diferentes, como glicose, galactose, manose, N-acetilglucosamina e ácido siálico.
As glicoproteínas de membrana desempenham diversas funções importantes, incluindo:
1. Reconhecimento celular: as glicoproteínas de membrana podem servir como marcadores que permitem que as células se reconheçam e se comuniquem entre si.
2. Adesão celular: algumas glicoproteínas de membrana desempenham um papel importante na adesão das células a outras células ou a matriz extracelular.
3. Transporte de moléculas: as glicoproteínas de membrana podem atuar como canais iônicos ou transportadores que permitem que certas moléculas atravessem a membrana celular.
4. Resposta imune: as glicoproteínas de membrana podem ser reconhecidas pelo sistema imune como antígenos, o que pode desencadear uma resposta imune.
5. Sinalização celular: as glicoproteínas de membrana podem atuar como receptores que se ligam a moléculas sinalizadoras e desencadeiam uma cascata de eventos dentro da célula.
Em resumo, as glicoproteínas de membrana são proteínas importantes que desempenham um papel fundamental em muitos processos biológicos diferentes.
O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.
Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.
Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.
Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.
Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.
Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.
Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.
A diferenciação celular é um processo biológico em que as células embrionárias imaturas e pluripotentes se desenvolvem e amadurecem em tipos celulares específicos com funções e estruturas distintas. Durante a diferenciação celular, as células sofrem uma série de mudanças genéticas, epigenéticas e morfológicas que levam à expressão de um conjunto único de genes e proteínas, o que confere às células suas características funcionais e estruturais distintivas.
Esse processo é controlado por uma complexa interação de sinais intracelulares e extracelulares, incluindo fatores de transcrição, modificações epigenéticas e interações com a matriz extracelular. A diferenciação celular desempenha um papel fundamental no desenvolvimento embrionário, na manutenção dos tecidos e órgãos em indivíduos maduros e na regeneração de tecidos danificados ou lesados.
A capacidade das células de se diferenciar em tipos celulares específicos é uma propriedade importante da medicina regenerativa e da terapia celular, pois pode ser utilizada para substituir as células danificadas ou perdidas em doenças e lesões. No entanto, o processo de diferenciação celular ainda é objeto de intenso estudo e pesquisa, uma vez que muitos aspectos desse processo ainda não são completamente compreendidos.
Proteínas de membrana são tipos especiais de proteínas que estão presentes nas membranas celulares e participam ativamente em diversas funções celulares, como o transporte de moléculas através da membrana, reconhecimento e ligação a outras células e sinais, e manutenção da estrutura e funcionalidade da membrana. Elas podem ser classificadas em três categorias principais: integrais, periféricas e lipid-associated. As proteínas integrais são fortemente ligadas à membrana e penetram profundamente nela, enquanto as proteínas periféricas estão associadas à superfície da membrana. As proteínas lipid-associated estão unidas a lípidos na membrana. Todas essas proteínas desempenham papéis vitais em processos como comunicação celular, transporte de nutrientes e controle do tráfego de moléculas entre o interior e o exterior da célula.
A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.
Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.
Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.
É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.
O cerebelo é uma estrutura localizada na parte posterior do tronco encefálico, abaixo do cérebro e acima do canal medular espinal. É responsável por regular a coordenação muscular, o equilíbrio e os movimentos complexos do corpo. Além disso, desempenha um papel importante no processamento de informações sensoriais e na aprendizagem motora. O cerebelo é dividido em duas hemisférias laterais e uma parte central chamada vermis, e está composto por tecidos nervosos especializados, incluindo neurônios e células gliais. Lesões ou danos no cerebelo podem causar sintomas como tremores, falta de coordenação muscular, dificuldade em manter o equilíbrio e problemas de fala.
Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.
Em terminologia médica, a exocitose refere-se a um processo biológico fundamental em células, especialmente as que sintetizam e secretam moléculas específicas. Neste processo, uma vesícula (pequena estrutura membranosa) presente no interior da célula se funde com a membrana plasmática celular, resultando na liberação de seu conteúdo para o ambiente extracelular.
Este mecanismo é essencial em diversos processos fisiológicos, como por exemplo:
1. Libertação de neurotransmissores nas sinapses dos neurônios;
2. Secreção de hormonas e enzimas por células endócrinas e exócrinas;
3. Rejeição de antígenos pelas células imunológicas;
4. Eliminação de detritos celulares e patógenos invasores.
A exocitose é um processo complexo controlado por diversas proteínas que regulam as etapas de transporte, tethering (ancoragem temporária), fusão da membrana e reciclagem das vesículas. A disfunção neste processo pode estar associada a várias doenças, incluindo diabetes, distúrbios neurológicos e disfunções imunológicas.
Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.
Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.
Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.
Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.
O giro denteado, também conhecido como gyrus dentatus, é uma estrutura do cérebro que faz parte do hipocampo, uma região do cérebro associada à memória e à aprendizagem. O giro denteado é formado por camadas de neurônios altamente organizados e é um local importante para o processamento e armazenamento de informações.
A estrutura distinta do giro denteado é composta por células piramidais e células granulares, dispostas em uma forma ondulada que se assemelha a dentes de serra, daí o nome "denteado". O giro denteado desempenha um papel fundamental na formação de novas memórias e no processamento de informações sensoriais e espaciais.
Lesões ou danos ao giro denteado podem resultar em deficiências na memória e no aprendizado, ilustrando a importância dessa estrutura para as funções cognitivas superiores.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
Em termos médicos, "impressão" geralmente se refere ao contato ou marca feita por algo sobre a superfície do corpo ou de um órgão. É um termo genérico que pode ser usado em diferentes contextos médicos. Por exemplo, uma impressão digital é a marca distinta deixada pelas papilas dactilares na pele dos dedos quando algo as pressiona ou toca. Da mesma forma, uma impressão cardíaca é um registro gráfico da atividade elétrica do coração obtido por meio de um eletrocardiograma (ECG).
No entanto, é importante notar que a definição exata pode variar dependendo do contexto clínico ou cirúrgico específico em que está sendo usada. Portanto, é sempre recomendável consultar fontes médicas confiáveis e especialistas para obter informações precisas e atualizadas sobre o termo "impressão" quando utilizado em um contexto médico ou de saúde.
Em termos médicos, "tinta" geralmente se refere a um tipo específico de substância utilizada em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, conhecida como "tinta contrastante". Ela é inserida no corpo para fornecer contraste em exames de imagem, tais como radiografias, tomografias computadorizadas (TC) ou ressonâncias magnéticas (RM). Isso permite que as estruturas internas sejam melhor visualizadas e diagnosticadas. Existem diferentes tipos de tintas contrastantes, dependendo do exame a ser realizado e da região anatômica em questão. Algumas tintas são ingeridas por via oral, enquanto outras podem ser administradas por injeção ou enema. É importante ressaltar que o uso de tintas contrastantes deve ser realizado por profissionais de saúde qualificados e em instituições adequadamente equipadas, visto que seu uso incorreto pode acarretar riscos para a saúde do paciente.
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Granulócito eosinófilo
Sipuncula
Plaqueta
Inclusão citoplasmática
Decápodes
Azul de toluidina
Granulócito neutrófilo
Célula de Langerhans
Glicossomo
Armadilhas extracelulares dos neutrófilos
Azurófilo
Levedura
Mastocitose
Mastócito
Grânulo (biologia celular)
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Citometria de fluxo
Biocromo
Granzima
Apoptose
Eosina
Miopatia inflamatória
Migração celular
Síndrome mielodisplásica
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Epiderme (pele)
Célula germinativa
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Morfologia e grânulos citoplasmáticos do corpo lúteo de vaca anelorada (Bos taurus indicus) gestante e não gestante - Escola de...
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Spirulina - Wikipédia, a enciclopédia livre
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Plaquetas - Mundo Educação
Leucocidinas
Estrutura Celular Bactéria
CITOPLASMA CELULAR | Caderno da Educação Física
Aula 03 - Núcleo interfásico - Biologia Geral I
Membrana5
- A citoquímica ultraestrutural foi também utilizada para marcação de atividade da fosfatase ácida em inclusões citoplasmáticas limitadas por membrana. (iec.gov.br)
- La citoquímica ultraestructural también fue utilizada para marcar la actividad de la fosfatasa ácida en inclusiones citoplasmáticas limitadas por membrana. (iec.gov.br)
- A partir daqui, as mucinas formam grânulos de secreção que são transportados para a membrana no lado apical da célula. (normasabnt.org)
- Quando necessário, esses grânulos se fundem com a membrana através da exocitose, liberando as mucinas fora da célula e no lúmen do órgão. (normasabnt.org)
- d) sacos e vesículas achatados, formados por membrana dupla em que a interna, cheia de grânulos, emite prolongamento para o interior em forma de dobras. (exerciciosweb.com.br)
Morfologia1
- Os grânulos citoplasmáticos do eosinófilo apresentam uma morfologia única. (wikipedia.org)
Celular2
- A coloração fica concentrada em pequenos grânulos no citoplasma celular, que contêm vários mediadores químicos, como a histamina e proteínas como a peroxidase de eosinófilos, ribonuclease (RNase), desoxirribonucleases, lipase, plasminogênio e a proteína básica maior (MBP). (wikipedia.org)
- produz enzimas líticas extracelulares que degradam a parede celular do patogénico, absorvendo o conteúdo citoplasmático, destruindo-o. (belchim.pt)
Interior1
- A citoquímica ultraestrutural possibilitou a visualização de depósitos eletrodensos localizados no interior dos grânulos citoplasmáticos constituídos basicamente por membranas, confirmando a atividade da fosfatase ácida. (iec.gov.br)
Citoplasma2
- O citoplasma do eosinófilo é repleto de grânulos, sendo essa a principal característica para sua identificação. (wikipedia.org)
- Quando se fala sobre organelas citoplasmáticas (estruturas com funções diversas que estão dispersas no citoplasma), a mitocôndria é, sem dúvidas, a estrela principal. (vestibulares.com.br)
Possuem1
- As plaquetas são estruturas citoplasmáticas de 2 μm a 4 μm de diâmetro , não possuem núcleo e apresentam formato de disco achatado quando estão circulando pelo sangue e formato esférico quando estão realizando sua função. (uol.com.br)