Dois indivíduos originados de dois FETOS que foram fertilizados ao mesmo tempo ou em momentos muito próximos, desenvolveram-se simultaneamente no ÚTERO e nasceram da mesma mãe. Os gêmeos podem ser monozigóticos (GÊMEOS MONOZIGÓTICOS) ou dizigóticos (GÊMEOS DIZIGÓTICOS).
Transtornos afetando GÊMEOS (um ou ambos) em qualquer idade.
Dois descendentes originados da mesma GRAVIDEZ. Provêm de um ÓVULO fertilizado que se dividiu em dois EMBRIÕES. Tais gêmeos são geneticamente idênticos e do mesmo sexo.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
'Gêmeos unidos' é um termo médico para gêmeos siameses, que se referem a indivíduos geneticamente idênticos com partes do corpo fusionadas durante o desenvolvimento fetal.
Duas proles originadas na mesma GRAVIDEZ. Provêm de dois ÓVULOS fertilizados praticamente ao mesmo tempo por dois ESPERMATOZOIDES. Estes gêmeos são geneticamente distintos e podem ser de sexos diferentes.
Resultados da concepção e subsequente gravidez, incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO, ABORTO ESPONTÂNEO, ABORTO INDUZIDO. A evolução pode seguir de inseminação natural ou artificial, ou quaisquer das várias TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS, como TRANSFERÊNCIA EMBRIONÁRIA ou FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Afecções ou processos patológicos associados com gravidez. Podem ocorrer durante ou após a gravidez e variam de pequenos mal-estares a graves doenças que requerem cuidados médicos. Incluem doenças em mulheres grávidas e gravidez de mulheres com doenças.
Processo de carregar um ser em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero de mamíferos não humanos começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Situação de carregar GÊMEOS simultaneamente.
Afecção com risco de morte materna na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO ocorre fora da cavidade do ÚTERO. A maioria das gestações ectópicas (mais de 96 por cento) ocorre nas TUBAS UTERINAS e é conhecida como GRAVIDEZ TUBÁRIA. Podem ocorrer em outros locais, como no COLO DO ÚTERO, OVÁRIO e cavidade abdominal (GRAVIDEZ ABDOMINAL).
Métodos de detecção da etiologia genética em particularidades humanas. A premissa básica dos estudos em gêmeos é que os gêmeos monozigóticos, formados da divisão de um único óvulo fertilizado, carregam genes idênticos, enquanto gêmeos dizigóticos, formados pela fertilização de dois óvulos por dois espermatozoides diferentes, não são geneticamente mais semelhantes que dois irmãos nascidos de gestações separadas.
Gestação de dois ou mais FETOS simultaneamente.
Primeira terça parte da GRAVIDEZ humana, a partir do primeiro dia do último período menstrual normal (MENSTRUAÇÃO) até completar as 14 semanas (98 dias) de gestação.
Último terço da GRAVIDEZ humana [que vai] do início da 29a até a 42a semana completa (197 a 294 dias) de gestação.
Proporção entre o número de concepções (CONCEPÇÃO) incluindo NASCIMENTO VIVO, NATIMORTO e perdas fetais, para o número médio de fêmeas em idade reprodutiva em uma população durante um período de tempo.
Coocorrência de gravidez e doença cardiovascular. A doença pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO e pode ou não, ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Três períodos aproximadamente iguais de uma GRAVIDEZ normal em humanos. Cada trimestre dura cerca de três meses ou 13 a 14 semanas dependendo de como é considerado o primeiro dia de gestação.
Testes para determinar se um indivíduo está ou não grávida.
Terceira parte da GRAVIDEZ humana, que compreende desde o início da 15a até a 28a semana completa (99 a 196 dias) de gestação.
Estado de GRAVIDEZ em mulheres com DIABETES MELLITUS. Isto não inclui nem o diabetes sintomático e nem a INTOLERÂNCIA À GLUCOSE induzida pela gravidez (DIABETES GESTACIONAL), mas que é dissipada no final da gestação.
Tipo mais comum (mais de 96 por cento) de gravidez ectópica na qual a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO extrauterina ocorre nas TUBAS UTERINAS, normalmente na região ampular onde ocorre a FERTILIZAÇÃO.
Coocorrência de gravidez e NEOPLASIAS. A doença neoplásica pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Gravidez em adolescentes femininas humanas com idade abaixo de 19 anos.
A duração da gestação é medida a partir do primeiro dia do último período menstrual normal. A idade gestacional é expressa em dias ou semanas completas (por ex.: eventos que ocorrem de 280 a 286 dias após o início do último período menstrual normal são considerados como ocorridos na marca de 40 semanas de gestação). A idade gestacional é frequentemente uma fonte de confusão quando os cálculos são baseados em datas menstruais. Para os propósitos de cálculos da idade gestacional a partir da data do primeiro dia do último período menstrual normal e a data do parto, deve-se ter em mente que o primeiro dia é zero e não o dia um; os dias 0-6 correspondem então à "semana zero completa", os dias 7-13 à "semana completa um", e a quadragésima semana da gravidez atual é sinônimo de "semana completa 39". Quando a data do último período menstrual normal não é disponível, a idade gestacional deve ser baseada na melhor estimativa clínica. Para evitar confusão, as tabulações devem indicar tanto semanas quanto dias. (CID-10, vol.2, 8a ed., rev. e ampl. 2008)
Ocorrências da gravidez e INFECÇÃO. A infecção pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Expulsão do produto da concepção antes que se complete a vigésima (20a) semana de gestação, sem interferência deliberada.
Gravidez em que a mãe e/ou o FETO correm risco de MORBIDADE ou MORTALIDADE maior que o normal. Entre as causas estão a falta de CUIDADO PRÉ-NATAL inadequado, antecedentes obstétricos (ABORTO ESPONTÂNEO), doença materna pré-existente, doença induzida pela gravidez (hipertensão gestacional) e GRAVIDEZ MÚLTIPLA, bem como idade materna avançada (maior que 35 anos).
Proteínas produzidas por órgãos da mãe ou da PLACENTA durante a GRAVIDEZ. Estas proteínas podem ser específicas da gravidez (presentes apenas durante a gravidez) ou associadas à gravidez (presentes durante a gravidez ou sob outras situações, como terapia hormonal ou certas doenças malignas).
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Gravidez acidental, não intencional, incluindo a gravidez resultante de fracassos de medidas anticoncepcionais.
Gravidez, geralmente acidental, que não é desejada pelo pai ou pais.
Morte do ser em desenvolvimento no útero. O NASCIMENTO de um FETO morto é NATIMORTO. (MeSH/NLM) Óbito fetal é a morte de um produto da concepção, antes da expulsão ou da extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez; indica o óbito o fato do feto, depois da separação, não respirar nem apresentar nenhum outro sinal de vida, como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008, p.155) Para fins estatísticos, comparação internacional, e o uso da CID, se o produto da concepção, nesta ordem, (1) pesa menos que 500 g, tem (2) idade gestacional de menos de 22 semanas completadas ou (3) comprimento coroa-calcanhar de menos de 25 cm, é definido como um ABORTO. Se o produto da concepção pesa pelo menos 500 g ou tem idade gestacional de pelo menos 22 semanas completadas ou tem comprimento coroa-calcanhar de pelo menos 25 cm, é definido como NATIMORTO.
Coocorrência de gravidez e uma doença sanguínea (DOENÇAS HEMATOLÓGICAS) que envolve as CÉLULAS SANGUÍNEAS ou os FATORES DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA. O transtorno hematológico pode ser anterior ou posterior à FERTILIZAÇÃO e pode ou não ter um efeito deletério na mulher grávida ou no FETO.
Visualização dos tecidos durante a gestação através do registro dos ecos das ondas ultrassônicas dirigidas para o corpo. O procedimento pode ser aplicado com referência à mãe ou ao feto e com referência aos órgãos ou à detecção de doença materna ou fetal.
Órgão materno-fetal de mamíferos, altamente vascularizado, sendo o principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e resíduos fetais. Na placenta há uma porção fetal (VILOSIDADES CORIÔNICAS, provenientes dos TROFOBLASTOS) e uma porção materna (DECÍDUA, proveniente do ENDOMÉTRIO uterino). A placenta produz uma série de hormônios esteroides, proteicos e peptídicos (HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS).
Complicação de GRAVIDEZ, caracterizada por um complexo de sintomas incluindo HIPERTENSÃO materna e PROTEINURIA com ou sem EDEMA patológico. Os sintomas variam de brandos a graves. A pré-eclâmpsia ocorre após a 20a semana de gestação, porém pode se desenvolver antes deste tempo, na presença de doença trofoblástica.
Termo utilizado para descrever gestações que excederam o limite superior do período gestacional normal. Em humanos, uma gravidez prolongada é definida como aquela que se estende além de 42 semanas (294 dias) após o primeiro dia do último período menstrual (MENSTRUAÇÃO) ou nascimento com idade gestacional de 41 semanas ou mais.
Aborto seletivo de um ou mais embriões ou fetos em uma gravidez de gestação múltipla. O objetivo usual é melhorar as condições para os embriões e fetos restantes.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo no nascimento, expresso em unidades de quilogramas ou libras. (MeSH/NLM) É a primeira medida de peso do feto ou recém-nascido obtida após o nascimento. Para nascidos vivos, o peso ao nascer deve ser medido preferivelmente durante a primeira hora de vida antes que ocorra significativa perda de peso pós-natal. Embora as tabulações estatísticas incluam agrupamentos de 500 g para o peso ao nascer, os pesos não devem ser registrados nesses agrupamentos. O peso real deve ser registrado com o grau de exatidão resultante de sua medida. As definições de peso ao nascer "baixo", "muito baixo" e "extremamente baixo" não constituem categorias mutuamente exclusivas. Abaixo dos limites estabelecidos, elas são totalmente inclusivas e portanto se superpõe (isto é, "baixo", inclui "muito baixo" e "extremamente baixo", enquanto "muito baixo" inclui "extremamente baixo". (CID-10, vol.2, rev. e ampl., 2008, p.155)
Transferência do embrião de mamífero de um ambiente in vivo ou in vitro, para um hospedeiro adequado com a intenção de assegurar o resultado da gravidez ou gestação em humanos ou animais. Nos programas de tratamento de fertilidade humana, a pré-implantação dos embriões variam desde o estágio de 4 células até o estágio de blastocisto, que são transferidos para cavidade uterina entre 3-5 dias após a FERTILIZAÇÃO IN VITRO.
Técnica reprodutiva assistida que inclui a manipulação direta e manipulação de oócitos e esperma para alcançar a fertilização in vitro.
Remoção intencional de um feto do útero por qualquer uma das numerosas técnicas.
Órgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
Tipo de gravidez ectópica em que o EMBRIÃO DE MAMÍFERO se implanta na CAVIDADE ABDOMINAL em vez do ENDOMÉTRIO do ÚTERO.
Três indivíduos originados de três FETOS que foram fertilizados ao mesmo ou quase ao mesmo tempo, desenvolvidos simultaneamente no ÚTERO e nascidos da mesma mãe.
Ocorrências de doenças parasitárias ao longo da gravidez. A infecção parasitária pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Implantação endometrial do EMBRIÃO DE MAMÍFEROS no estágio de BLASTOCISTO.
Passagem de sangue de um feto para outro, através de uma comunicação arteriovenosa ou outra via, em uma gestação de gêmeos monozigóticos. Resulta em anemia em um dos gêmeos e policitemia no outro.
Mecanismos fisiológicos que mantêm o estado de GRAVIDEZ.
Pré-natal inclui a prevenção, a promoção da saúde e o tratamento dos problemas que possam ocorrer durante o período gestacional e após o parto. A adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade da assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde, fator essencial para redução dos elevados índices de mortalidade materna e perinatal. (Assistência Pré-Natal - Ministério da Saúde, 2000)
Quantidade dos descendentes que uma mulher ou fêmea pariu. É diferente de NÚMERO DE GESTAÇÕES, que descreve quantas gestações a mulher teve, não importando o resultado.
Idade da mãe na GRAVIDEZ.
Troca de substâncias entre o sangue materno e o fetal na PLACENTA, através da CIRCULAÇÃO PLACENTÁRIA. A barreira placentária exclui a transmissão de micróbios ou vírus.
Extração do FETO por meio de HISTEROTOMIA abdominal.
Consequências da exposição do FETO no útero a certos fatores, como FENÔMENOS FISIOLÓGICOS DA NUTRIÇÃO, ESTRESSE FISIOLÓGICO, DROGAS, RADIAÇÃO e outros fatores físicos ou químicos. Estas consequências são observadas tardiamente na prole após o NASCIMENTO.
Incapacidade do FETO para atingir o crescimento esperado em qualquer IDADE GESTACIONAL.
PARTO antes de 37 semanas de GRAVIDEZ (259 dias a partir do primeiro dia do último período menstrual ou 245 dias após FERTILIZAÇÃO)
Malformações de órgãos ou partes do corpo durante o desenvolvimento no útero.
Afecção em uma mulher grávida com pressão sanguinea sistólica (maior que 140 mm Hg) e diastólica (maior que 90 mm Hg) registrada em pelo menos dois momentos com 6 h de intervalo entre as medidas. A HIPERTENSÃO complica 8 a 10 por cento de todas as gestações, geralmente após 20 semanas de gestação. A hipertensão gestacional pode ser dividida em várias amplas categorias de acordo com a complexidade e os sintomas associados, como EDEMA, PROTEINÚRIA, CONVULSÕES, anormalidades na COAGULAÇÃO SANGUÍNEA e funções hepáticas.
Início de TRABALHO DE PARTO antes do NASCIMENTO A TERMO, mas geralmente após o FETO ter-se tornado viável. Nas mulheres ocorre em algum momento entre a 29a e a 38a semana de GRAVIDEZ. A TOCÓLISE inibe o trabalho de parto prematuro e pode impedir o NASCIMENTO de PREMATUROS.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do FETO.
Expulsão do FETO e PLACENTA sob os cuidados de um obstetra ou profissional da saúde. Os partos obstétricos podem envolver intervenções físicas, psicológicas, clínicas ou cirúrgicas.
Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, [a idade gestacional] do filhote por nascer vai [é definida como sendo] do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Habilidade diminuída ou ausente da fêmea concluir a concepção.
Determinação da natureza de uma afecção ou doença no EMBRIÃO pós-implantação, no FETO ou na gestante, antes do nascimento.
Técnicas clínicas e laboratoriais utilizadas para aumentar a fertilidade em humanos e animais.
Processo de secreção de leite pelas GLÂNDULAS MAMÁRIAS maternas após o PARTO. A proliferação do tecido glandular mamário, síntese, expulsão ou diminuição do leite é controlada pelas interações de vários hormônios, incluindo o ESTRADIOL, PROGESTERONA, PROLACTINA e OCITOCINA.
Contração uterina repetitiva durante o parto, associada com a dilatação progressiva do COLO DO ÚTERO. Um trabalho de parto bem sucedido resulta na expulsão do FETO e PLACENTA. O trabalho de parto pode ser espontâneo ou induzido (TRABALHO DE PARTO INDUZIDO).
Técnica de fertilização assistida que consiste na microinjeção de um único esperma viável em um óvulo extraído. É utilizado principalmente para superar a baixa contagem de esperma, baixa motilidade de esperma, inabilidade do esperma em penetrar no óvulo ou outras afecções relacionadas à INFERTILIDADE MASCULINA.
Afecções fisiológicas do FETO no ÚTERO. Algumas doenças fetais podem ser tratadas com TERAPIAS FETAIS.
Anormalidades congênitas causadas por substâncias medicinais ou drogas de abuso dadas ou tomadas pela mãe, ou às quais ela tenha sido inadvertidamente exposta durante a manufatura de tais substâncias. O conceito exclui anormalidades resultantes da exposição a substâncias químicas não medicinais no ambiente.
Membrana extraembrionária mais externa que envolve o embrião em desenvolvimento. Nos RÉPTEIS e AVES, está aderida à casca e permite as trocas gasosas entre o ovo e seu ambiente. Nos MAMÍFEROS o córion evolui para a contribuição fetal da PLACENTA.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Camada glandular do ENDOMÉTRIO, que responde aos hormônios e que se desprende a cada fluxo menstrual (decidua menstrualis) ou no final da gravidez. Durante a gravidez, a parte mais espessa da decídua forma a porção materna da PLACENTA (decidua placentalis). A porção delgada da decídua que envolve o resto do embrião é a decidua capsularis.
Aborto induzido para salvar a vida ou a saúde, física ou mental, de uma mulher grávida; às vezes efetuado após estupro ou incesto. (Dorland, 28a ed.)
Hormônio glicoproteico gonadotrópico produzido principalmente pela PLACENTA. Semelhante ao HORMÔNIO LUTEINIZANTE da hipófise em estrutura e função, a gonadotropina coriônica está envolvida em manter o CORPO LÚTEO durante a gravidez. A GC é composta por duas subunidades não covalentes alfa e beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é virtualmente idêntica às subunidades alfa dos três hormônios glicoproteicos da hipófise (TSH, LH e FSH), mas a subunidade beta é única e confere especificidade biológica (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA).
Recém-nascido que tem um peso de nascimento de menos de 2500 gramas (5.5 lb.), mas o termo RECÉM-NASCIDO DE MUITO BAIXO PESO está disponível para crianças que têm um peso de nascimento de menos de 1500 gramas (3.3 lb.).
Diabetes mellitus induzida por GRAVIDEZ, porém resolvida no final da mesma. Não inclui mulheres previamente diagnosticadas como GRAVIDEZ EM DIABÉTICAS. A diabetes gestacional geralmente se desenvolve no final da gravidez quando os hormônios antagonistas da insulina atingem seus níveis máximos levando à RESISTÊNCIA À INSULINA, INTOLERÂNCIA À GLUCOSE e HIPERGLICEMIA.
Exposição da mãe, humana ou animal, a agentes químicos, físicos ou biológicos potencialmente prejudiciais no ambiente, ou a fatores ambientais que podem incluir radiação ionizante, organismos patogênicos ou substâncias tóxicas que podem afetar os descendentes. Inclui a exposição materna anterior à concepção.
Introdução artificial de SÊMEN ou ESPERMATOZOIDE na VAGINA para facilitar a FERTILIZAÇÃO.
A capacidade de conceber ou de induzir concepção. Pode referir-se tanto a sexo masculino quanto ao feminino.
Líquido claro, amarelado que envolve o FETO dentro do saco do ÂMNIO. No primeiro trimestre é semelhante a um transudado do plasma materno ou fetal. No segundo trimestre, o líquido amniótico deriva principalmente do rim e pulmão fetal. Células ou substâncias neste líquido podem ser retiradas para testes de diagnóstico pré-natal (AMNIOCENTESE).
Células que revestem a parte externa do BLASTOCISTO. Depois que os trofoblastos se ligam ao ENDOMÉTRIO, desenvolvem duas camadas distintas: uma camada interna (citotrofoblastos mononucleares) e outra externa (citoplasma multinuclear contínuo, os sinciciotrofoblastos) que forma a interface inicial entre o feto e a mãe (PLACENTA).
Processos patológicos ou funções anormais da PLACENTA.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Três ou mais abortos espontâneos consecutivos.
Compostos químicos não esteroides com atividade abortiva.
Evento em que um FETO é nascido morto (ou natimorto). (Tradução livre do original: MeSH/NLM) Óbito Fetal Tardio ou Nascido Morto ou Natimorto é o óbito com 28 semanas ou mais de geração. (IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/registrocivil/obito_fetal.shtm)
Transtornos ou doenças associadas com o PUERPÉRIO, período de 6-8 semanas imediatamente após o PARTO em humanos.
Incapacidade para reprodução depois de manter relações sexuais sem prevenção por um determinado tempo. Esterilidade reprodutiva é infertilidade permanente.
Número de gestações, completas ou incompletas, experimentada por fêmeas. É distinto de PARIDADE, que é a condição de ter dado a luz uma ou mais crianças, vivas ou mortas. (Stedman, 25a ed)
Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
Programa de cuidados de saúde organizado e abrangente que identifica e reduz os riscos reprodutivos da mulher antes da concepção através de sua avaliação, da promoção da saúde e de intervenções. Programas de cuidado pré-concepcional podem oferecer ao companheiro aconselhamento e informação educacional como preparação para a paternidade, tais como aconselhamento genético e testes, planejamento familiar e financeiro, etc.
Mulheres que estão grávidas, como entidades culturais, psicológicas ou sociológicas.
Subunidade beta da GONADOTROPINA CORIÔNICA humana. Sua estrutura é semelhante à subunidade beta do HORMÔNIO LUTEINIZANTE, exceto pelos 30 aminoácidos adicionais na terminação carboxila com resíduos de carboidratos associados. A HCG-beta é usada como marcador diagnóstico para a detecção precoce de gravidez, ABORTO ESPONTÂNEO, GRAVIDEZ ECTÓPICA, MOLA HIDATIFORME, CORIOCARCINOMA ou SÍNDROME DE DOWN.
Evento em que um FETO é nascido vivo com batimentos cardíacos ou RESPIRAÇÃO indiferentemente da IDADE GESTACIONAL. Tal nativivo é chamado de RECÉM-NASCIDO. (Tradução livre do original: MeSH/NLM) Nascimento vivo é a expulsão ou extração completa do corpo da mãe, independentemente da duração da gravidez, de um produto de concepção que, depois da separação, respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, tal como batimentos do coração, pulsações do cordão umbilical ou movimentos efetivos dos músculos de contração voluntária, estando ou não cortado o cordão umbilical e estando ou não desprendida a placenta. Cada produto de um nascimento que reúna essas condições se considera como uma criança viva. (CID-10, vol.2, rev. e ampl. 2008; Fundação Nacional de Saúde, Brasil. Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Nascido Vivo: Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos, 2001 http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/declaracao_nasc_vivo.pdf) Produto de concepção expulso pela mãe ou dela extraído, independente da duração da gravidez, e que respira ou mostra algum outro sinal de vida (batimento cardíaco, pulsação do cordão umbilical ou movimentos claros dos músculos voluntários) tanto antes como depois do corte do cordão umbilical; nado-vivo. (Dic. Eletrônico Houaiss da Língua Portuguesa, 2002)
Técnicas para indução artificial da ovulação. Ruptura do folículo e liberação do óvulo.
Processo de nascimento de um ou mais filhos.
Hiperplasia trofoblástica associada com gestação normal ou gravidez molar. Caracteriza-se pela dilatação das VILOSIDADES CORIÔNICAS e elevada GONADOTROPINA CORIÔNICA humana. A mola hidatiforme ou gravidez molar pode ser classificada como completa ou parcial, baseada em sua morfologia geral, histopatologia e cariótipo.
Métodos que pertencem à geração de novos indivíduos, incluindo técnicas utilizadas em CRUZAMENTO seletivo, clonagem (CLONAGEM DE ORGANISMOS) e reprodução assistida (TÉCNICAS REPRODUTIVAS ASSISTIDAS).
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Recém-nascido que tem um peso de nascimento abaixo do esperado para sua idade gestacional.
Desenvolvimento da PLACENTA, órgão materno-fetal de mamífero, altamente vascularizado e principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e produtos residuais fetais entre a mãe e o FETO. O processo começa na FERTILIZAÇÃO, com o desenvolvimento dos CITOTROFOBLASTOS e SINCICIOTROFOBLASTOS, formação das VILOSIDADES CORIÔNICAS ao aumento progressivo dos VASOS SANGUÍNEOS para sustentar o feto em crescimento.
LÍQUIDO AMNIÓTICO em volume anormalmente maior que 2 000 ml no ÚLTIMO TRIMESTRE e geralmente diagnosticado por critérios ultrassonográficos (índice de líquido amniótico). Esta afecção está associada com DIABETES MELLITUS da mãe, GRAVIDEZ MÚLTIPLA, TRANSTORNOS CROMOSSÔMICOS e anomalias congênitas.
Fisiologia nutricional de uma mãe que afeta a saúde do FETO e LACTENTE, assim como dela própria.
Genitores do sexo feminino, humanos ou animais.
Fisiologia nutricional da FÊMEA durante a GRAVIDEZ.
HEMORRAGIA UTERINA em uma GRAVIDEZ com menos de 20 semanas, sem dilatação cervical (ver PRIMEIRA FASE DO TRABALHO DE PARTO). É caracterizado por sangramento vaginal, desconforto dorsal inferior, ou cãimbra pélvica na linha média e fator de risco para ABORTO ESPONTÂNEO.
Peso do FETO no útero, que geralmente é estimado por várias fórmulas, baseadas nas medidas feitas durante ULTRASSONOGRAFIA PRÉ-NATAL.
Métodos de detecção de gravidez através da análise dos níveis de gonadotropina coriônica humana (HCG) no plasma ou urina.
A capa de músculos lisos do útero, que forma a massa principal do órgão.
Finalização de gestação em condições permitidas pela legislação local.
Elementos e condições externos que envolvem, influenciam e afetam a vida e o desenvolvimento de um organismo ou população.
Punção transabdominal percutânea do útero durante a gestação para obtenção do líquido amniótico. É geralmente utilizada para determinação do cariótipo fetal, no diagnóstico de fenômenos fetais anormais.
Circulação de SANGUE, tanto da mãe como do FETO, através da PLACENTA.
Transferência de oócitos pré-ovulatórios de um doador para um hospedeiro apto. Os oócitos são coletados, fertilizados in vitro, e transferidos ao hospedeiro que pode ser humano ou animal.
Desculpe, há algum mal-entendido; "Dinamarca" não é um termo médico, mas sim o nome de um país localizado no norte da Europa. Se você estiver se referindo a uma doença ou condição médica específica associada à Dinamarca, por favor, me forneça mais detalhes para que possa responder adequadamente.
Prevenção da CONCEPÇÃO por bloqueio temporário ou permanente da fertilidade (ESTERILIZAÇÃO REPRODUTIVA). Entre os meios comuns de anticoncepção reversível estão MÉTODOS NATURAIS DE PLANEJAMENTO FAMILIAR, ANTICONCEPCIONAIS ou DISPOSITIVOS ANTICONCEPCIONAIS.
Hemorragia dos vasos sanguíneos do ÚTERO, às vezes, manifestada como sangramento vaginal.
Óbitos ocorridos desde o NASCIMENTO até 365 dias após o nascimento em uma dada população. Mortalidade pós-neonatal representa as mortes ocorridas entre 28 e 365 dias após o nascimento (conforme definição do National Center for Health Statistics). Mortalidade neonatal representa as mortes ocorridas até 27 dias após o nascimento.
Sistemas e processos relativos ao estabelecimento, manutenção, administração e operação de registros e cadastros como por exemplo, registros de doenças.
Vasos arteriais especializados no cordão umbilical. Transportam resíduos e sangue desoxigenado do FETO à mãe (via PLACENTA). Em humanos, geralmente há duas artérias umbilicais, raramente uma.
Substâncias químicas que interrompem a gravidez após a implantação.
Exame endoscópico, terapia ou cirurgia do feto e cavidade amniótica por inserção abdominal ou uterina.
Divisão de um ZIGOTO em duas partes, cada qual é capaz de promover o desenvolvimento.
Medida em útero, que corresponde à altura do feto sentado (da cabeça ao cóccix). A estatura é considerada um critério mais acurado da idade do feto do que o peso. A média da estatura cabeça-cóccix do feto a termo é de 36 cm.
Desintegração e assimilação do FETO morto (no ÚTERO) em qualquer estágio depois de completar a organogênese (após a 9a. semana de gestação, em humanos). Reabsorção do feto não inclui a reabsorção do embrião (v. PERDA DO EMBRIÃO).
Coeficiente de natalidade: Número de nacimentos em uma determinada população por ano ou por outra unidade de tempo. (MeSH/NLM) Número de nascidos vivos, por mil habitantes, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. (DataSUS) Taxa de fertilidade (ou taxa de fecundidade): O número de nascimentos em um ano multiplicado por 1000, dividido pelo número de mulheres com idade entre 15-44 no meio do ano. (MeSH/NLM)
Estudo no qual as variáveis relacionadas a um indivíduo ou grupo de indivíduos são acompanhadas por anos e com contato a intervalos regulares.
Desenvolvimento morfológico e fisiológico do EMBRIÃO e FETO.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Problemas médicos associados com TRABALHO DE PARTO, como APRESENTAÇÃO PÉLVICA, TRABALHO DE PARTO PREMATURO, HEMORRAGIA ou outros. Estas complicações podem afetar o bem-estar da mãe, do FETO ou de ambos.
Conjunto de perguntas previamente preparadas utilizado para a compilação de dados.
Preservação de células, tecidos, órgãos ou embriões por congelamento. Em preparações histológicas, a criopreservação ou criofixação é utilizada para manter a forma, estrutura e composição química existente, de todos os elementos constituintes das amostras.
Início de HIPER-REFLEXIA, CONVULSÕES ou COMA em um paciente previamente diagnosticado como pré-eclâmptico (PRÉ-ECLÂMPSIA).
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Monitoração fisiológica ou bioquímica do feto. Geralmente é feita durante o TRABALHO DE PARTO e pode ser realizada junto com a monitoração da atividade uterina. Pode também ser feita no pré-natal, quando a mãe está sofrendo a cirurgia.
Ramificação da artéria ilíaca interna, presente em mulheres, que fornece sangue para o útero.
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
Inalação e exalação da fumaça do TABACO queimado.
Padrões de comportamento dos que praticam ANTICONCEPÇÃO.
Corpo amarelo proveniente do rompimento do FOLÍCULO OVARIANO após a OVULAÇÃO. O processo da formação do corpo lúteo, a LUTEINIZAÇÃO, é regulada pelo HORMÔNIO LUTEINIZANTE.
Projeções filamentosas e vasculares do cório. Podem estar livres ou incluídas no interior da DECÍDUA, formando o local (site) para troca de substâncias entre os sangues fetal e materno (PLACENTA).
Período no CICLO ESTRAL associado com receptividade sexual máxima e fertilidade em fêmeas de mamíferos não primatas.
Situação de carregar TRIGÊMEOS simultaneamente.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Esforços organizados por comunidades ou organizações para melhoria da saúde e do bem-estar da mãe.
VÔMITO intratável que desenvolve no início da GRAVIDEZ e persiste. Pode levar a DESIDRATAÇÃO e PERDA DE PESO.
Potencial do FETO sobreviver fora do ÚTERO após o nascimento, natural ou induzido. A viabilidade fetal depende amplamente da MATURIDADE DOS ÓRGÃOS FETAIS e das condições ambientais.
Método, desenvolvido pela Dra. Virginia Apgar, para avaliar a adaptação de um recém-nascido à vida extrauterina. Cinco itens são avaliados: frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, irritabilidade reflexa e coloração. Estes aspectos são avaliados 60 segundos após o nascimento e novamente após cinco minutos, numa escala de 0 - 2 (sendo 0 o mais baixo e 2 o normal). A soma dos cinco números compõe a contagem de Apgar. Uma contagem de 0-3 representa dificuldade intensa, 4-7 indica dificuldade moderada e uma contagem de 7-10 prognostica uma ausência de dificuldades de adaptação à vida extrauterina.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Correspondem ao fornecimento de informações e instruções sobre contracepção e fecundidade, de modo que homens e mulheres decidam sobre ter filhos somente se e quando quiserem. Esses serviços são prestados nos Centros de Planejamento Familiar.
Separação prematura da PLACENTA implantada normalmente no ÚTERO. Entre os sinais com grau variável de gravidade estão sangramento uterino (HEMORRAGIA UTERINA), HIPERTONIA MUSCULAR uterina e SOFRIMENTO FETAL ou MORTE FETAL.
Estado em que há o crescimento exagerado do feto, levando a um FETO grande em relação à idade gestacional. É definido como PESO AO NASCER maior que 4.000 g ou acima do 90 percentil das curvas de crescimento da população e específicas ao sexo. Geralmente esta situação se encontra na DIABETES GESTACIONAL, na GRAVIDEZ PROLONGADA e na gravidez complicada por diabetes mellitus pré-existente.
O estudo experimental da relação entre o genótipo de um organismo e o seu comportamento. O alcance do conceito vai desde os efeitos dos genes nos processos sensórios simples até a organização complexa do sistema nervoso central.
Quatro indivíduos originados de quatros FETOS que foram fertilizados ao mesmo ou quase ao mesmo tempo, desenvolvido simultaneamente no ÚTERO e nascidos da mesma mãe.
Transmissão de doenças ou patógenos infecciosos de uma geração a outra. Inclui a transmissão in útero ou durante o parto, pela exposição ao sangue e às secreções, e exposição pós-parto via amamentação.
A Suécia é um país nórdico da Europa setentrional, conhecido por sua paisagem montanhosa e florestal, bem como por seu compromisso com o welfare state e a neutralidade política.
Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o istmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
Efeitos combinados de genótipos e fatores ambientais juntos sobre características fenotípicas.
Retenção no ÚTERO de um FETO morto, dois meses ou mais depois de sua MORTE.
Aborto realizado por causa de possíveis defeitos fetais.
Par de canais musculares altamente especializados, que se estendem do ÚTERO ao OVÁRIO correspondente. Propiciam o acolhimento do ÓVULO e o local tanto para maturação final dos gametas como para a FERTILIZAÇÃO. A tuba uterina é constituída por um interstício, um istmo, uma ampola, um infundíbulo e as fimbrias. Sua parede é composta de três camadas histológicas: serosa, muscular e uma camada mucosa interna (revestida com células ciliadas e secretórias).
Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais: o FOLÍCULO OVARIANO, para a produção de células germinativas femininas (OOGÊNESE), e as células endócrinas (CÉLULAS GRANULOSAS, CÉLULAS TECAIS e CÉLULAS LÚTEAS) para produção de ESTROGÊNIOS e PROGESTERONA.
A sequência de nascimentos dos filhos de uma mesma família.
Aumento de PESO CORPORAL acima do existente.
Coração existente de feto de qualquer animal vivíparo. Refere-se ao coração do período pós-embrionário e é diferenciado do coração embrionário (CORAÇÃO/embriologia) somente por uma questão temporal.
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Lactente humano nascido antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
O agregado de instituições sociais e culturais, formas, padrões e processos que influenciam a vida de um indivíduo ou comunidade.
Síndrome de HEMÓLISE, ENZIMAS elevadas hepáticas e baixa contagem de plaquetas (TROMBOCITOPENIA). A síndrome HELLP é observada em mulheres grávidas com PRÉ-ECLÂMPSIA ou ECLÂMPSIA que também manifestam dano no FÍGADO e anormalidades na COAGULAÇÃO SANGUÍNEA.
Técnicas usadas para selecionar e/ou posicionar somente um embrião obtido por FERTILIZAÇÃO IN VITRO na cavidade uterina, a fim de se instalar uma gestação de feto único.
Metabólito hidroxilado de ESTRADIOL ou ESTRONA com um grupo hidroxila nas posições C3, 16-alfa e 17-beta. O estriol é o principal estrógeno urinário. Durante a GRAVIDEZ são produzidas grandes quantidades de estriol pela PLACENTA. Os isômeros com inversão do grupo ou grupos hidroxilas são chamados epiestriol.
Genitores do sexo masculino, humanos ou animais.
A probabilidade de que um evento ocorrerá. Ele abrange uma variedade de medidas de probabilidade de um resultado geralmente desfavorável (MeSH/NLM). 1. Medida de dano potencial ou prejuízo econômico expressa em termos de probabilidade estatística de ocorrência e de intensidade ou grandeza das consequências previsíveis. 2. Probabilidade de ocorrência de um acidente ou evento adverso, relacionado com a intensidade dos danos ou perdas, resultantes dos mesmos. 3. Probabilidade de danos potenciais dentro de um período especificado de tempo e/ou de ciclos operacionais. 4. Fatores estabelecidos, mediante estudos sistematizados, que envolvem uma probabilidade significativa de ocorrência de um acidente ou desastre. 5. Relação existente entre a ameaça de um evento adverso ou acidente determinado e o grau de invulnerabilidade do sistema receptor a seus efeitos (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992). Número esperado de perdas (de vidas, pessoas feridas, propriedades danificadas e interrupção de atividades econômicas), devido a um fenômeno particular, em um período de referência e em uma dada área. O risco é o produto de ameaça e vulnerabilidade.
Estado acíclico que se assemelha a GRAVIDEZ, no qual não há ciclo ovariano, CICLO ESTRAL ou CICLO MENSTRUAL. Diferentemente da gravidez, não há IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO. A pseudogravidez pode ser induzida experimentalmente para formar DECIDUOMA no ÚTERO.
Fusão de um espermatozoide (ESPERMATOZOIDES) com um ÓVULO, resultando na formação de um ZIGOTO.
Transtorno cromossômico associado com um cromossomo 21 adicional ou com trissomia parcial do cromossomo 21. As manifestações clínicas estão hipotonia, baixa estatura, braquicefalia, fissuras oblíquas na pálpebra, epicanto, manchas de Brushfield na íris, língua protrusa, orelhas pequenas, mãos pequenas e largas, clinodactilia do quinto dedo, ruga dos símios e DEFICIÊNCIA INTELECTUAL moderada a grave. Malformações gastrointestinais e cardíacas, aumento marcante na incidência de LEUCEMIA e o início precoce de DOENÇA DE ALZHEIMER também estão associados com este estado. Sinais clínicos incluem o desenvolvimento de EMARANHADOS NEUROFIBRILARES nos neurônios e a deposição de PROTEÍNA-BETA AMILOIDE, semelhante à DOENÇA DE ALZHEIMER. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p213)
Sintomas de NÁUSEA e VÔMITO em mulheres grávidas que normalmente ocorrem nas manhãs dos primeiros 2 a 3 meses de GRAVIDEZ. Vômitos diversos e persistentes durante a gravidez são chamados HIPERÊMESE GRAVÍDICA.
Procedimentos para encontrar a função matemática que melhor descreve a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Na regressão linear (v. MODELOS LINEARES) a relação é construída para ser uma linha reta e usa-se a ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS para determinar o melhor ajuste. Na regressão logística (v. MODELOS LOGÍSTICOS) a variável dependente é qualitativa em vez de uma variável contínua e são usadas FUNÇÕES VEROSSIMILHANÇA para encontrar a melhor relação. Na regressão múltipla, considera-se que a variável dependente pende mais que uma única variável independente.
Doenças dos recém-nascidos que se apresentam no nascimento (congênitas) ou se desenvolvem no primeiro mês de vida. Não incluem doenças hereditárias que não se manifestam no nascimento ou nos primeiros 30 dias de vida, tampouco incluem erros inatos do metabolismo. Tanto DOENÇAS HEREDITÁRIAS e ERROS INATOS DO METABOLISMO estão disponíveis como conceitos gerais.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Amamentação de um lactente no peito da mãe.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Fatores sociais e econômicos que caracterizam o indivíduo ou o grupo dentro da estrutura social.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Ruptura espontânea das membranas que circundam o FETO em qualquer momento que precede o início de TRABALHO DE PARTO. Pré-termo PROM é a ruptura da membrana antes de 37 semanas de GESTAÇÃO.
Período de alterações fisiológicas e comportamentais cíclicas em fêmeas de mamíferos não primatas que apresentam ESTRO. O ciclo estral geralmente consiste em 4 ou 5 períodos distintos correspondentes ao estado endócrino (PROESTRO; ESTRO; METESTRO; DIESTRO e ANESTRO).
Incapacidade do macho para efetuar a FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO após um período específico de relação desprotegida. A esterilidade masculina é uma infertilidade permanente.
O processo total pelo qual organismos geram a prole. (Stedman, 25a ed)
Estrutura flexível semelhante à corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
Malformação do sistema nervoso causada por falha de fechamento do neuroporo anterior. Os neonatos nascem com medula espinhal, cerebelo e tronco cerebral intactos, porém sem a formação de estruturas neurais acima deste nível. O cérebro é somente parcialmente formado, mas os olhos frequentemente são normais. Esta afecção pode estar associada com deficiência de folatos. Os neonatos afetados são capazes apenas de reflexos primitivos (tronco encefálico) e normalmente não sobrevivem por mais do que duas semanas. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p247)
Os padrões de comportamento característicos da mãe.
Método para diagnóstico de enfermidades fetais por amostragem das células placentárias da vilosidade coriônica para análise de DNA, presença de bactéria, concentração de metabólitos, etc. A vantagem sobre a amniocentese é que o procedimento pode ser feito no primeiro trimestre.
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Malformações congênitas do sistema nervoso central e estruturas adjacentes relacionadas ao fechamento do tubo neural defeituoso durante o primeiro trimestre de gravidez, geralmente ocorrendo entre os 18-29 dias de gestação. As malformações ectodérmicas e mesodérmicas (principalmente envolvendo o crânio e vértebras) podem ocorrer como resultado dos defeitos de fechamento do tubo neural. (Tradução livre do original: From Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch55, pp31-41)

De acordo com a medicina, gêmeos são dois indivíduos provenientes da mesma gestação e que podem ser ou não geneticamente idênticos. Existem dois tipos principais de gêmeos:

1. Gêmeos monozigóticos (ou idênticos): originados a partir da fertilização de um único óvulo (óvulo fecundado) que, por algum motivo, se divide em dois ou mais blastocistos separados, resultando em indivíduos geneticamente idênticos. Eles geralmente compartilham o mesmo saco amniótico e placenta, mas isso não é uma regra absoluta.
2. Gêmeos dizigóticos (ou fraternos): originados a partir da fertilização de dois óvulos distintos por espermatozoides diferentes. Neste caso, os gêmeos são geneticamente diferentes, assim como quaisquer outros irmãos, e geralmente possuem seus próprios sacos amnióticos e placenta.

A ocorrência de gêmeos dizigóticos é mais comum do que a de gêmeos monozigóticos, sendo aproximadamente 1 em cada 80 nascimentos para gêmeos dizigóticos e 1 em cada 250 nascimentos para gêmeos monozigóticos. A chance de ter gêmeos pode aumentar com a idade da mãe, o uso de técnicas de reprodução assistida e fatores genéticos herdados.

'Doenças em gêmeos' é um ramo da pesquisa médica que se concentra no estudo de doenças e condições de saúde que ocorrem em pares de gêmeos. A comparação de doenças e características de saúde entre gêmeos monozigóticos (idênticos) e dizigóticos (fraternos) pode fornecer informações úteis sobre a influência dos fatores genéticos e ambientais no desenvolvimento e progressão das doenças.

Existem diferentes tipos de estudos realizados em gêmeos, incluindo:

1. Estudos de concordância: Avaliam a probabilidade de que ambos os gêmeos em um par desenvolvam a mesma doença. A concordância é maior em gêmeos monozigóticos do que em dizigóticos, sugerindo uma forte influência genética na doença.

2. Estudos de herdabilidade: Quantificam a fração da variação na prevalência de uma doença que pode ser atribuída a fatores genéticos. Esses estudos geralmente envolvem análise estatística de dados de vários pares de gêmeos para estimar a herdabilidade de uma doença específica.

3. Estudos de interação gene-ambiente: Investigam como os fatores ambientais podem interagir com genes específicos para influenciar o risco de desenvolver uma doença. Esses estudos podem ajudar a identificar vias moleculares importantes no desenvolvimento e progressão das doenças.

4. Estudos de expressão gênica: Comparam os padrões de expressão gênica em tecidos de gêmeos monozigóticos para identificar genes e vias moleculares associados a doenças específicas.

Doenças como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares, transtornos mentais e neurológicos têm sido objeto de estudos em gêmeos, fornecendo informações valiosas sobre a influência genética e ambiental no risco de desenvolvê-las. No entanto, é importante notar que os resultados desses estudos não podem ser facilmente generalizados para populações não relacionadas, devido à complexidade dos fatores envolvidos no desenvolvimento e progressão das doenças.

Gêmeos monozigóticos, também conhecidos como gêmeos idênticos, são gêmeos que se desenvolvem a partir de um único zigoto fertilizado. Após a fertilização, o zigoto divide-se em dois ou mais blastômeros separados, cada um dos quais pode se desenvolver em um feto individual. Geralmente, os gêmeos monozigóticos compartilham o mesmo DNA e são geneticamente idênticos um ao outro. Eles também tendem a compartilhar um único placentário e saco amniótico, mas isso não é sempre o caso. A taxa de gemelaridade monozigótica é relativamente constante em aproximadamente 3-4 por mil nascimentos vivos.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

'Gêmeos unidos' é um termo médico usado para descrever gêmeos siameses, que são gêmeos idênticos que estão ligados ao nascimento. A ligação pode variar de leve a séria e pode envolver qualquer parte do corpo. Alguns gêmeos unidos podem ser capazes de serem separados cirurgicamente, enquanto outros não. A causa exata dos gêmeos unidos ainda é desconhecida, mas acredita-se que esteja relacionada a uma divisão incompleta do óvulo no início do desenvolvimento embrionário.

Em resumo, 'gêmeos unidos' são gêmeos idênticos que nascem ligados entre si e podem apresentar diferentes graus de ligação física.

Gêmeos dizigóticos, também conhecidos como gêmeos fraternos, são gêmeos que se desenvolvem a partir de dois óvulos férteis separados (óvulos) que foram fertilizados por espermatozoides diferentes. Cada gêmeo dizigótico tem seu próprio saco amniótico e placenta, ou possuem placenta com compartimentos separados. Eles geralmente não se assemelham um ao outro tanto quanto os gêmeos monozigóticos (gêmeos idênticos) porque são geneticamente diferentes, assim como qualquer irmão ou irmã. A chance de ter gêmeos dizigóticos é influenciada por fatores genéticos e ambientais, incluindo a idade avançada da mãe e o uso de fertilidade assistida.

'Resultado da Gravidez' é um termo geral que se refere ao desfecho ou consequência do processo de gestação. Pode ser usado para descrever o resultado final do parto, seja um bebê saudável, uma interrupção da gravidez (aborto espontâneo ou induzido) ou uma gravidez ectópica (quando o óvulo fértil é implantado fora do útero, geralmente no oviduto). Também pode ser usado para descrever condições de saúde da mãe relacionadas à gravidez, como pré-eclampsia ou diabetes gestacional. O resultado final da gravidez é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo idade, estilo de vida, história médica prévia e cuidados pré-natais.

Complicações em gravidez referem-se a condições ou circunstâncias que ameaçam a saúde da mãe, do feto ou de ambos durante o período de gestação. Elas podem ocorrer em qualquer momento da gravidez e podem ser causadas por fatores pré-existentes na mãe, problemas no desenvolvimento fetal ou complicações durante o parto.

Exemplos comuns de complicações durante a gravidez incluem:

1. Preclamsia: uma doença hipertensiva que ocorre em mulheres grávidas e pode afetar negativamente o cérebro, rins e placenta.
2. Diabetes Gestacional: um tipo de diabetes que é diagnosticado durante a gravidez e geralmente desaparece após o parto.
3. Anemia: uma condição causada por níveis baixos de glóbulos vermelhos na sangue, o que pode levar a fadiga, falta de ar e outros sintomas.
4. Baixo Peso ao Nascer: quando o bebê nasce com um peso abaixo do normal, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde à curto e longo prazo.
5. Parto Prematuro: quando ocorre antes das 37 semanas de gravidez, o que pode aumentar o risco de problemas de saúde no bebê.
6. Placenta Praevia: uma condição em que a placenta cobre parcial ou totalmente o colo do útero, o que pode causar sangramento e outras complicações.
7. Corioamnionite: uma infecção grave do tecido que envolve o feto e a placenta.
8. Preeclampsia/Eclampsia: uma condição hipertensiva grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais, incluindo os rins, o cérebro e o fígado.
9. Hipoxia Fetal: quando o bebê não recebe oxigênio suficiente durante o parto, o que pode causar danos cerebrais e outros problemas de saúde.
10. Ruptura Uterina: uma condição rara em que o útero se rompe durante a gravidez ou o parto, o que pode ser fatal para a mãe e o bebê.

Gestação ou gravidez é o estado de uma mulher que está grávida, isto é, em que um óvulo fértil foi fecundado por um espermatozoide e se implantou com sucesso no útero. Neste processo, o embrião se desenvolve e recebe nutrientes da mãe através do placenta. A gravidez dura aproximadamente 40 semanas, medidas a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher, e geralmente é dividida em três trimestres.

A palavra "prenhez" não é de uso comum na medicina ou nos círculos clínicos, mas seu significado pode ser inferido como sinônimo de gravidez ou gestação. Em outras palavras, prenhez refere-se ao estado reprodutivo de uma fêmea que carrega um embrião em desenvolvimento dentro dela. No entanto, é importante notar que o termo "prenhez" geralmente é usado em contextos animais, particularmente em relação a animais de criação ou experimentais, em vez de ser aplicado às mulheres grávidas.

A gravidez de gêmeos é uma condição na qual dois fetos se desenvolvem simultaneamente dentro do útero da mãe. Existem dois tipos principais de gravidez de gêmeos: gêmeos dicigóticos (ou fraternos) e gêmeos monocigóticos (ou idênticos).

Gêmeos dicigóticos ocorrem quando dois óvulos diferentes são fertilizados por espermatozoides diferentes. Esses gêmeos não compartilham o mesmo material genético e geralmente têm características físicas distintas, assim como irmãos de sangue comum. Eles também geralmente estão em sacos amnióticos separados e possuem placenta separada ou, às vezes, compartilham uma placenta mas têm vasos sanguíneos separados.

Gêmeos monocigóticos ocorrem quando um único óvulo é fertilizado por um espermatozoide e depois se divide em dois, resultando em dois fetos geneticamente idênticos. Esses gêmeos compartilham o mesmo material genético e geralmente têm características físicas semelhantes. Eles podem estar em um único saco amniótico (gêmeos monocoríonicos) ou em dois sacos amnióticos separados (gêmeos dicorionicos). Quando estão em um único saco amniótico, eles também compartilham a mesma placenta e vasos sanguíneos.

A gravidez de gêmeos pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal, parto prematuro e anemia materna. No entanto, com cuidados adequados e monitoramento regular, a maioria das gestações de gêmeos resulta em nascimentos saudáveis.

Uma gravidez ectópica, também conhecida como gravidez extrauterina, é um tipo de gravidez em que o óvulo fecundado se fixa e começa a crescer fora da cavidade uterina normal. O local mais comum é no oviduto (tuba uterina), mas também pode ocorrer em outros locais, como o ovário, o colo do útero ou a cavidade abdominal.

Esta condição é grave porque as estruturas corporais fora da cavidade uterina não são capazes de suportar o crescimento embrionário e fetal. Além disso, à medida que o embrião se desenvolve, ele pode causar danos aos tecidos circundantes, resultando em hemorragias internas e outras complicações potencialmente letais.

Os sintomas mais comuns de uma gravidez ectópica incluem dor abdominal ou no ombro, sangramento vaginal anormal e desmaios ou tonturas. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom ou tomografia computadorizada, e o tratamento geralmente consiste em uma cirurgia para remover o tecido gestacional anormal ou o uso de medicamentos para interromper a gravidez. É importante buscar atendimento médico imediatamente se acredita-se estar grávida e apresentar sintomas de gravidez ectópica, pois esta condição pode ser potencialmente perigosa se não for tratada rapidamente.

Estudos em gêmeos como assunto referem-se a um tipo específico de pesquisa em genética e comportamento que compara pares de gêmeos idênticos (monozigóticos) e fraternos (dizigóticos) para entender melhor a influência relativa dos fatores genéticos e ambientais na variabilidade de características humanas, como traços físicos, personalidade, habilidades cognitivas, doenças mentais e outros aspectos da saúde.

Nesses estudos, os pesquisadores avaliam as diferenças e semelhanças entre gêmeos idênticos, que compartilham quase 100% de seu DNA, e gêmeos fraternos, que compartilham apenas cerca de 50% de seus genes. Ao comparar as semelhanças e diferenças entre os dois grupos, os pesquisadores podem estimar a herdabilidade, ou a porcentagem de variação em um traço que pode ser atribuída a fatores genéticos. Além disso, esses estudos podem também ajudar a identificar quais genes estão associados a certas características e como os ambientes interagem com a expressão gênica para influenciar o fenótipo.

No entanto, é importante notar que existem limitações nos estudos em gêmeos, uma vez que eles não podem controlar completamente as diferenças ambientais entre os pares de gêmeos e nem excluir a possibilidade de efeitos epigenéticos ou outros fatores desconhecidos que possam influenciar os resultados. Portanto, esses estudos são frequentemente combinados com outras abordagens de pesquisa, como análises de associação do genoma e estudos em famílias extensas, para fornecer uma compreensão mais robusta e abrangente dos fatores que contribuem para a variação nas características humanas.

Na medicina, uma gravidez múltipla é uma condição em que mais de um feto se desenvolve dentro do útero durante a gestação. Isto pode ocorrer quando dois ou mais óvulos são fertilizados separadamente e implantam nos revestimentos uterinos (gravidez múltipla dizígota) ou quando um único óvulo é fertilizado e depois se divide em dois ou mais embriões idênticos (gravidez múltipla monozigota). As gravidezes múltiplas podem ser gêmeas, trigêmeas ou mesmo quadrigêmeas.

As gravidezes múltiplas geralmente estão associadas a um risco maior de complicações durante a gestação e o parto, incluindo pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal, parto prematuro e aumento da necessidade de cesariana. Além disso, os bebês nascidos de gravidezes múltiplas geralmente têm um peso menor ao nascer e podem apresentar maior risco de problemas de saúde a curto e longo prazo, como deficiências de desenvolvimento e doenças respiratórias.

A incidência de gravidez múltipla tem aumentado nos últimos anos devido ao uso crescente de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV). No entanto, mesmo em gestações naturais, a idade avançada da mãe e a presença de fatores genéticos podem aumentar as chances de uma gravidez múltipla.

O primeiro trimestre da gravidez é o período de aproximadamente 0 a 12 semanas (ou 70 a 84 dias) de desenvolvimento fetal, começando na concepção e terminando em torno do dia 90 após a última menstruação. Durante este trimestre, ocorrem eventos críticos no crescimento e desenvolvimento do feto, incluindo a formação dos órgãos principais e sistemas corporais. Além disso, é neste período que muitos testes diagnósticos pré-natais são realizados para detectar possíveis defeitos congênitos ou outras complicações.

A mãe também experimenta várias mudanças físicas e hormonais durante este trimestre, como náuseas matinais, cansaço, aumento do fluxo sanguíneo e sensibilidade dos seios. Além disso, o risco de aborto espontâneo é maior neste período do que em outros momentos da gravidez. Portanto, é especialmente importante que as mulheres em gestação tenham cuidados adequados e sigam recomendações de estilo de vida saudável durante o primeiro trimestre da gravidez.

O terceiro trimestre da gravidez refere-se ao período que vai do início da 29ª semana até o nascimento do bebê, geralmente entre as 28 e 40 semanas de gestação. Neste estágio, o feto cresce rapidamente e ganha peso, os pulmões amadurecem e o cérebro continua a se desenvolver. A mãe pode experimentar sintomas como aumento de peso, dor nas costas, fadiga, hemorragias nasal e contrações de Braxton Hicks (contracções uterinas irregulares que se parecem com as contracções do trabalho de parto, mas não são). É importante que a mãe continue a ter consultas pré-natais regulares neste trimestre para monitorar a saúde do feto e da própria mãe.

A "Taxa de Gravidez" é um termo médico que se refere à quantidade de concepções ou nascimentos ocorridos em relação a uma determinada população durante um período específico de tempo. Ela pode ser expressa como o número de nascidos vivos por mil mulheres em idade fértil (taxa de natalidade) ou como o número de concepções por mil mulheres em idade reprodutiva (taxa de fecundidade). A taxa de gravidez é um indicador importante da saúde reprodutiva e do bem-estar social e econômico de uma população.

Complicações Cardiovasculares na Gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema cardiovascular durante a gravidez e podem colocar a mãe e o bebê em risco. Essas complicações podem incluir:

1. Hipertensão Gestacional: A pressão arterial da mulher grávida aumenta significativamente, geralmente após a 20ª semana de gravidez, em indivíduos sem história prévia de hipertensão. Em alguns casos, isso pode evoluir para pré-eclampsia ou eclampsia, que são condições graves que podem ameaçar a vida.

2. Pré-eclampsia: É uma complicação grave da gravidez caracterizada por hipertensão arterial e danos a outros órgãos, geralmente nos rins. Pode causar proteinúria (perda de proteínas nas urinas), edema (inchaço) e outros sintomas. A pré-eclampsia aumenta o risco de parto prematuro e baixo peso ao nascer, além de poder evoluir para eclampsia, uma condição potencialmente fatal que inclui convulsões.

3. Doença Cardiovascular Prévia: Mulheres com doenças cardiovasculares pré-existentes, como doença coronariana, valvopatias, miocardiopatias ou arritmias, podem experimentar complicações durante a gravidez. O aumento do volume sanguíneo e as alterações hormonais da gravidez podem exacerbar essas condições.

4. Tromboembolismo: Durante a gravidez, o risco de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP) aumenta devido à hipercoagulabilidade fisiológica associada à gravidez. O uso de dispositivos intrauterinos e cirurgias abdominais podem também aumentar o risco de tromboembolismo.

5. Hipertensão Gestacional: A hipertensão gestacional é definida como pressão arterial sistólica ≥140 mmHg ou diastólica ≥90 mmHg em duas ocasiões separadas, com pelo menos quatro horas de intervalo, após a semana 20 de gravidez. A hipertensão gestacional pode evoluir para pré-eclampsia e é um fator de risco para parto prematuro, baixo peso ao nascer e outras complicações maternas e fetais.

6. Cardiomiopatia Peripartum: É uma doença cardíaca rara que ocorre durante a gravidez ou no pós-parto, geralmente dentro de um mês após o parto. A cardiomiopatia peripartum é caracterizada por insuficiência cardíaca congestiva e disfunção ventricular esquerda sem causa aparente.

7. Outras complicações cardiovasculares: Outras complicações cardiovasculares que podem ocorrer durante a gravidez incluem arritmias, embolia pulmonar e dissecação da artéria coronária. O risco de desenvolver essas complicações pode ser aumentado por fatores como história prévia de doença cardiovascular, idade materna avançada, obesidade e tabagismo.

A gravidez é um período de grande vulnerabilidade para o sistema cardiovascular da mulher. As alterações hemodinâmicas e hormonais que ocorrem durante a gravidez podem exacerbar as doenças cardiovasculares pré-existentes ou desencadear novos eventos cardiovasculares. É importante que as mulheres com doença cardiovascular recebam cuidados adequados antes, durante e após a gravidez para minimizar os riscos para a mãe e o feto. Os profissionais de saúde devem estar cientes dos sinais e sintomas de complicações cardiovasculares e estar preparados para fornecer tratamento oportuno e adequado se necessário.

Trimestres de Gravidez, em termos médicos, referem-se aos três períodos distintos que compõem a duração total de uma gestação, geralmente contados a partir do primeiro dia da última menstruação da mulher. Cada trimestre corresponde a aproximadamente 13 semanas ou cerca de 3 meses, e é comum utilizar essa divisão para a avaliação do desenvolvimento fetal e das mudanças fisiológicas que ocorrem no organismo materno ao longo da gravidez.

1. Primeiro trimestre (0-13 semanas): Neste período, ocorre a nidação do óvulo fertilizado no útero e o início do desenvolvimento embrionário. A maioria dos órgãos e sistemas do feto começa a se formar durante este trimestre. Além disso, as mudanças hormonais na mulher podem causar sintomas como náuseas matinais, cansaço, aumento de volume das mamas e alterações no humor.
2. Segundo trimestre (14-26 semanas): Durante este período, o feto continua a crescer e desenvolver-se rapidamente. Os órgãos e sistemas começam a madurar, e o feto pode começar a se mover e a reagir a estímulos externos. As mulheres geralmente relatam uma diminuição dos sintomas desagradáveis do primeiro trimestre e podem sentir mais energia. Além disso, o útero aumenta de tamanho, tornando-se visível acima do nível do osso púbis.
3. Terceiro trimestre (27-40 semanas): Neste último período da gravidez, o feto continua a crescer e se desenvolver, ganhando peso e tamanho. Os órgãos internos estão quase completamente maduros, e o sistema nervoso central está mais ativo. As mulheres podem sentir dificuldades para respirar e dormir, além de outros sintomas relacionados ao crescimento do útero e à pressão sobre os órgãos internos. O parto geralmente ocorre durante este trimestre, entre a 37ª e a 42ª semana de gravidez.

Os testes de gravidez são exames desenvolvidos para detectar a presença da gonadotrofina coriónica humana (hCG) em urina ou sangue, marcadores bioquímicos produzidos após a concepção. A hCG é uma hormona produzida pelo embrião após a nidação no útero e sua detecção é um indicador confiável de gravidez em andamento. Existem diferentes tipos e métodos para realizar esses testes, sendo os mais comuns os testes caseiros de gravidez (home pregnancy tests - HPTs) que analisam a urina e os exames quantitativos de hCG no sangue (β-hCG) realizados em ambiente clínico. Esses testes podem fornecer resultados precoces, geralmente entre 10 a 14 dias após a concepção, ou confirmatórios, dependendo do método escolhido e da sensibilidade do exame. A confirmação diagnóstica de gravidez deve ser feita por um profissional de saúde, geralmente por meio de um exame clínico e/ou outros exames complementares.

O segundo trimestre da gravidez refere-se ao período gestacional que vai aproximadamente das 13 a 26 semanas de gestação, começando na semana 14 e terminando na semana 27. Durante este período, muitas mulheres grávidas relatam uma melhora geral dos sintomas da gravidez em comparação ao primeiro trimestre. Além disso, é neste momento que o crescimento fetal se acelera e é possível realizar exames mais precisos para avaliar o desenvolvimento do feto, como a ultrassonografia.

No segundo trimestre, o útero continua a crescer e se move para cima no abdômen, aliviando pressão sobre a bexiga e reduzindo os sintomas de micção frequente. Além disso, as mulheres grávidas geralmente relatam um aumento do apetite e uma diminuição da náusea e vômito associados ao primeiro trimestre.

Outras mudanças físicas que podem ocorrer durante este período incluem a aparição de estrias, especialmente na barriga, coxas e seios, alongamento do cabelo e unhas, e a pigmentação da pele, como a linha negra no abdômen. Além disso, é possível sentir os movimentos fetais, geralmente a partir da semana 16 a 25, dependendo do feto e da mulher grávida.

Em termos médicos, o segundo trimestre é um período importante para monitorar o crescimento fetal, a placenta e os níveis de líquido amniótico, além de detectar possíveis anomalias congênitas ou problemas com o desenvolvimento fetal. Neste trimestre, é recomendado que as mulheres grávidas se submetam a exames como a ultrassom e os testes de triagem para detectar doenças genéticas ou outras condições que possam afetar o feto.

Gestational diabetes, or diabetes in pregnancy, is a type of diabetes that occurs during pregnancy in women who have never had diabetes before. It is caused by insulin resistance, which means that the body's cells do not respond properly to insulin, a hormone produced by the pancreas that regulates blood sugar levels.

During pregnancy, the placenta produces various hormones that help the baby grow and develop. However, these hormones can also make it harder for insulin to do its job, leading to high blood sugar levels. If the body is not able to produce enough insulin to compensate for this insulin resistance, gestational diabetes can result.

Gestational diabetes typically develops in the second or third trimester of pregnancy and usually goes away after the baby is born. However, women who have had gestational diabetes are at increased risk of developing type 2 diabetes later in life.

It is important to diagnose and manage gestational diabetes because high blood sugar levels can harm both the mother and the baby. Women with gestational diabetes may experience complications such as preeclampsia, preterm labor, and cesarean delivery, while their babies may be at risk of being born large (macrosomia), which can lead to birth injuries and other complications.

Treatment for gestational diabetes typically involves a combination of healthy eating, regular exercise, and monitoring blood sugar levels. In some cases, medication such as insulin or metformin may also be necessary to help control blood sugar levels. With proper management, most women with gestational diabetes can have healthy pregnancies and babies.

A gravidez tubária, também conhecida como gravidez ectópica, é um tipo de gravidez que ocorre fora do útero, geralmente no oviduto (tuba uterina). É uma complicação grave que pode ameaçar a vida da mulher se não for tratada a tempo. A maioria das gravidezes ectópicas ocorre no primeiro terço da gestação. Os sintomas mais comuns incluem dor abdominal, sangramento vaginal e ausência de menstruação. O fator de risco mais comum é ter tido uma gravidez ectópica anteriormente ou outras condições que causem danos às tubas uterinas, como endometriose ou infecções sexualmente transmissíveis. O tratamento geralmente consiste em medicação para interromper a gravidez ou cirurgia para remover o tecido gestacional crescente.

Na medicina, "complicações neoplásicas na gravidez" referem-se à presença de câncer ou tumores malignos durante a gestação. A gravidez pode tornar o diagnóstico e o tratamento do câncer mais desafiadores, uma vez que é necessário levar em consideração os efeitos potenciais sobre o feto em desenvolvimento. Além disso, alguns tipos de câncer podem ser influenciados pela gravidez, com um possível aumento do risco de progressão ou recorrência em algumas mulheres.

As complicações neoplásicas na gravidez podem variar dependendo do tipo e estágio do câncer, bem como da idade gestacional em que é diagnosticado. Em alguns casos, o câncer pode levar a complicações maternais, como parto prematuro, hemorragia ou preeclampsia, enquanto em outros casos, o feto pode ser afetado por terapias antineoplásicas ou por lesões diretas causadas pelo câncer.

O tratamento das complicações neoplásicas na gravidez geralmente requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo obstetras, oncologistas, radiólogos e outros especialistas em saúde. A escolha do tratamento depende de vários fatores, como o tipo e estágio do câncer, a idade gestacional e as preferências da paciente. Em alguns casos, é possível adiar o tratamento até que o bebê seja nascido, enquanto em outros casos, é necessário iniciar o tratamento imediatamente, mesmo durante a gravidez.

Em resumo, as complicações neoplásicas na gravidez referem-se à presença de câncer ou tumores malignos durante a gestação, que podem levar a complicações tanto para a mãe como para o feto. O tratamento geralmente requer uma abordagem multidisciplinar e personalizada, com base nos fatores individuais da paciente e do câncer em questão.

A gravidez na adolescência é geralmente definida como um estado de gravidez em meninas e mulheres jovens que ainda estão em sua fase de desenvolvimento e crescimento, geralmente entre as idades de 10 a 19 anos. Essa definição pode variar ligeiramente dependendo da fonte ou contexto, mas geralmente abrange o período de transição da infância à idade adulta.

A gravidez na adolescência é um assunto de grande preocupação em saúde pública, pois está associada a desfechos adversos para a mãe e o bebê. As adolescentes grávidas têm maior risco de complicações durante a gravidez e o parto, como pré-eclampsia, trabalho de parto prematuro e baixo peso ao nascer. Além disso, os filhos de mães adolescentes também correm maior risco de sofrerem problemas de saúde, como baixo peso ao nascer, atrasos no desenvolvimento e maior risco de mortalidade infantil.

Além dos desafios de saúde, as adolescentes grávidas também podem enfrentar desafios sociais e econômicos, como abandono escolar, pobreza, isolamento social e dificuldades em encontrar emprego. Por isso, é importante que as adolescentes tenham acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva de qualidade, incluindo aconselhamento sobre contracepção e planificação familiar, para ajudá-las a tomar decisões informadas sobre sua sexualidade e reprodução.

A idade gestacional é um termo médico usado para descrever o período de desenvolvimento de um feto, contado a partir do primeiro dia do último período menstrual da mulher. Isso significa que as duas primeiras semanas de idade gestacional são antes da concepção real. A idade gestacional é expressa em semanas e, por vezes, em dias. É uma maneira padronizada de medir o desenvolvimento fetal e determinar a data prevista do parto.

Complicações Infecciosas na Gravidez referem-se a infecções que ocorrem durante a gravidez, podendo afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Estas infecções podem ser causadas por diferentes agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas ou fungos. Algumas dessas complicações incluem:

1. Infecção urinária: É uma das infecções bacterianas mais comuns durante a gravidez, podendo causar parto prematuro e baixo peso ao nascer se não for tratada adequadamente.
2. Infecção do trato respiratório: As infecções do trato respiratório, como pneumonia, podem ser graves durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, aumentando o risco de parto prematuro e outras complicações.
3. Infecção da pele e tecidos moles: As infecções da pele e tecidos moles, como celulite e abscessos, podem ser mais graves durante a gravidez devido às alterações no sistema imunológico da mulher.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST): As ISTs, como clamídia, gonorreia e sífilis, podem causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e infeção congênita no bebê.
5. Infecção viral: Algumas infecções virais, como a rubéola, citomegalovírus (CMV), varicela-zoster e HIV, podem causar sérias complicações durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
6. Toxoplasmose: É uma infecção parasitária que pode ser adquirida através do contato com fezes de gatos ou ingestão de carne crua ou mal cozida. A toxoplasmose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
7. Listeriose: É uma infecção bacteriana que pode ser adquirida através do consumo de alimentos contaminados, como queijo mau cozido ou carne mal passada. A listeriose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro e morte fetal.

A prevenção e o tratamento precoces das infecções durante a gravidez são fundamentais para minimizar os riscos de complicações maternas e fetais. As mulheres grávidas devem evitar exposições desnecessárias a patógenos, manter boas práticas de higiene e consultar um profissional de saúde imediatamente em caso de sintomas suspeitos de infecção.

Aborto espontâneo, também conhecido como aborto natural, é a perda involuntária de um embrião ou fetos antes de atingir a viabilidade, geralmente definida como ocorrendo antes das 20 semanas de gestação. A maioria dos abortos espontâneos ocorre durante as primeiras 12 semanas de gravidez. Eles podem ser causados por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, problemas hormonais, doenças maternas e exposição a certos medicamentos ou radiação. Em muitos casos, o motivo exato para um aborto espontâneo é desconhecido.

Os sintomas de um aborto espontâneo podem incluir sangramento vaginal, calafrios, cólicas abdominais e a perda de tecidos gestacionais. Se uma pessoa suspeitar que está passando por um aborto espontâneo, ela deve procurar atendimento médico imediatamente. Em alguns casos, é possível salvar a gravidez com tratamento médico ou cirúrgico.

Em geral, ocorre entre 10-20% das gestações confirmadas e aumenta com a idade materna. É importante notar que a maioria das mulheres que tiveram um aborto espontâneo terá uma gravidez normal no futuro.

A gravidez de alto risco, também conhecida como gravidez de risco elevado ou complicada, é uma classificação médica dada à gestação em que a mãe ou o feto apresentam um maior risco de desenvolver complicações sérias durante a gravidez, parto ou puerpério. Essa classificação é baseada em diversos fatores, tais como:

1. Idade materna avançada (geralmente acima de 35 anos) ou adolescente;
2. Doenças pré-existentes na mãe, como diabetes, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças renais, transtornos da tiroide ou doenças autoimunes;
3. Antecedentes de complicações graves em gravidezes anteriores, como pré-eclampsia, eclampsia, restrição de crescimento intrauterino (RCIU), parto prematuro ou aborto espontâneo recorrente;
4. Presença de anomalias estruturais ou genéticas no feto;
5. Múltiplas gestações (grávidas gêmeas, múltiplas).

Essas condições podem aumentar as chances de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino, hemorragias e outras condições que possam ameaçar a saúde da mãe ou do bebê. Nesses casos, é essencial um acompanhamento médico mais rigoroso e frequentemente, com consultas especializadas em obstetrícia de alto risco, para minimizar os riscos e garantir a saúde da mãe e do bebê.

As proteínas da gravidez, também conhecidas como gonadotropinas coriónicas humanas (hCG), são hormônios gerados durante a gravidez. Eles são produzidos após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é composta por duas subunidades: alfa e beta. A subunidade alfa é semelhante ou idêntica a outras hormonas, enquanto a subunidade beta é única para a hCG.

A presença de níveis elevados de proteínas da gravidez (hCG) pode ser detectada em um teste de gravidez urinário ou sanguíneo, geralmente entre 10 e 14 dias após a concepção. Os níveis de hCG dobram a cada 2 a 3 dias nas primeiras 8 a 11 semanas de gravidez e então começam a diminuir gradualmente.

As proteínas da gravidez desempenham um papel importante na manutenção da gravidez, pois mantêm a produção de progesterona pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para manter o revestimento uterino e suportar o desenvolvimento do feto. Além disso, os níveis anormais de hCG podem ser um indicador de problemas de gravidez, como gravidez ectópica ou aborto espontâneo.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Uma gravidez não planejada, também conhecida como gravidez inesperada ou não intencional, é uma situação em que uma pessoa engravida sem ter planeado ou desejado expressamente a concepção. Essa situação pode ocorrer por vários motivos, como falha no uso de contraceptivos, relações sexuais sem proteção, uso inadequado ou inconsistente dos métodos anticonceptivos, entre outros.

Uma gravidez não planejada pode ter consequências físicas, emocionais e sociais significativas para a pessoa grávida e seu ambiente familiar e social. Pode resultar em estresse, ansiedade, depressão, problemas financeiros, dificuldades na relação de parceria, além de impactos negativos no desempenho escolar ou profissional.

Por isso, é importante que as pessoas tenham acesso à educação sexual completa e à orientação sobre os diferentes métodos anticonceptivos disponíveis, para que possam tomar decisões informadas e responsáveis sobre sua saúde sexual e reprodutiva. Além disso, é fundamental que as pessoas tenham acesso a serviços de saúde de qualidade, incluindo consultas pré-natais regulares e atendimento à saúde mental, para garantir um bom desfecho da gravidez e minimizar os riscos associados à gravidez não planejada.

Gravidez não desejada é um termo usado na medicina e na saúde pública para se referir a uma situação em que uma pessoa engravida involuntariamente ou contra sua vontade. Essa situação pode ocorrer devido a falha de métodos contraceptivos, relações sexuais não planejadas ou coerção sexual, entre outros fatores. Uma gravidez não desejada pode ter consequências significativas para a saúde e o bem-estar da pessoa grávida, especialmente se ela não tiver acesso a cuidados de saúde apropriados e às opções de planejamento familiar. É importante destacar que a gravidez desejada é um direito humano fundamental e que as pessoas devem ter a capacidade de tomar decisões informadas sobre sua sexualidade e reprodução.

Morte fetal é geralmente definida como a falecimento de um feto a partir de 20 semanas de gestação ou com peso superior a 500 gramas. Em alguns casos, a morte fetal pode ser diagnosticada através de exames médicos, como ultrassom, que detectam a ausência de sinais vitais no feto, tais como batimentos cardíacos. A causa da morte fetal pode ser determinada por meio de autópsia e outros exames laboratoriais. As causas mais comuns incluem problemas relacionados à placenta, problemas genéticos ou congênitos no feto, infecções maternas ou doenças crônicas na mãe, como diabetes ou hipertensão arterial. A morte fetal é um evento trágico e difícil para as famílias envolvidas, e é importante que elas recebam apoio emocional e counseling adequado durante este período.

As complicações hematológicas na gravidez referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema sanguíneo e podem ocorrer durante a gestação. Estas complicações podem ser graves e, em alguns casos, representar risco para a saúde da mãe e do feto. Algumas das complicações hematológicas mais comuns na gravidez incluem:

1. Trombocitopenia Gestacional: É uma condição caracterizada por um número baixo de plaquetas no sangue, o que pode aumentar o risco de hemorragias e hematomas. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que seja devido a alterações na imunidade durante a gravidez.

2. Coagulopatia da Gravidez: É um distúrbio da coagulação sanguínea que pode ocorrer durante a gravidez e pós-parto. A condição é caracterizada por uma diminuição na atividade dos fatores de coagulação sanguínea, o que aumenta o risco de hemorragias graves.

3. Tromboembolismo: Trata-se de um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda e pode viajar para outras partes do corpo, como pulmões ou cérebro, causando trombose pulmonar ou acidente vascular cerebral. O risco de tromboembolismo é maior durante a gravidez e pós-parto devido às alterações na coagulação sanguínea.

4. Anemia: A anemia é uma condição caracterizada por um número baixo de glóbulos vermelhos no sangue, o que pode causar fadiga, falta de ar e palpitações cardíacas. Durante a gravidez, a anemia pode ser causada por uma deficiência de ferro ou outras vitaminas, como folato e vitamina B12.

5. Doença hipercoagulável: Trata-se de um distúrbio da coagulação sanguínea que aumenta o risco de tromboembolismo. A condição pode ser hereditária ou adquirida e é mais comum em mulheres grávidas.

6. Hemorragia pós-parto: Trata-se de uma hemorragia grave que ocorre após o parto e pode ser causada por vários fatores, como distúrbios da coagulação sanguínea ou lesões nos órgãos reprodutivos.

7. Doença de Von Willebrand: É uma doença hemorrágica hereditária que afeta a capacidade de coagulação do sangue. A condição é causada por uma deficiência ou disfunção da proteína von Willebrand e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante a gravidez e pós-parto.

8. Trombocitopenia gestacional: É um distúrbio da coagulação sanguínea que afeta a contagem de plaquetas no sangue. A condição é causada por uma reação imune anormal durante a gravidez e pode aumentar o risco de hemorragias graves durante o parto ou pós-parto.

9. Trombose venosa profunda: É um coágulo sanguíneo que se forma em uma veia profunda, geralmente na perna ou no braço. A condição pode ser causada por vários fatores, como imobilidade prolongada, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

10. Embolia pulmonar: É um coágulo sanguíneo que se desprende de um vaso sanguíneo e viaja para os pulmões, onde pode bloquear a circulação de ar e causar falta de ar ou morte súbita. A condição pode ser causada por vários fatores, como trombose venosa profunda, cirurgia recente ou distúrbios da coagulação sanguínea.

A ultrassonografia pré-natal é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza ondas sonoras de alta frequência para produzir imagens do feto e dos órgãos reprodutivos maternos. Também conhecida como ecografia, essa técnica é amplamente utilizada durante a gravidez para monitorar o crescimento e desenvolvimento fetal, detectar possíveis anomalias congênitas e determinar a idade gestacional e posição do feto. A ultrassonografia pré-natal é considerada segura e não emite radiação, sendo realizada geralmente por meio de um transdutor colocado sobre o abdômen materno, que transmite e recebe as ondas sonoras, gerando imagens em tempo real do feto. Essa ferramenta diagnóstica é essencial no cuidado pré-natal, fornecendo informações valiosas para a saúde e bem-estar da mãe e do bebê.

A placenta é um órgão temporário, em forma de disco, formado durante a gravidez que se desenvolve na parede uterina da mãe e está conectada ao feto por meio do cordão umbilical. Ela fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos, como dióxido de carbono. Além disso, a placenta produz hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), progesterona e estrogênio. A placenta serve como uma barreira protetora, impedindo que agentes infecciosos da mãe alcancem o feto, mas também pode permitir a transferência de certos antígenos maternos para o feto, o que pode influenciar o sistema imunológico do bebê. Após o nascimento, a placenta é expelida do útero, marcando o final da gravidez.

A pré-eclampsia é uma complicação grave e potencialmente perigosa do embaraço, geralmente caracterizada por hipertensão arterial (pressão alta) e a presença de proteínas nas urinas (proteinúria) após a 20ª semana de gravidez em uma mulher com pressão arterial normal antes da gravidez. Em alguns casos, a pré-eclampsia pode evoluir para eclampsia, que é uma condição ainda mais séria que pode resultar em convulsões e outras complicações graves, como insuficiência renal ou falha cardíaca congestiva. A causa exata da pré-eclampsia ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que envolva fatores genéticos, ambientais e imunológicos. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais de gravidez, medicação para controlar a pressão arterial alta e, em casos graves, parto prematuro do bebê.

A gravidez prolongada, também conhecida como gravidez pós-termo ou gestação pós-terma, é definida como um atraso na data prevista do parto (DPP) de 42 ou mais semanas completas de gestação. Em outras palavras, se uma mulher ultrapassar as 294 dias (42 semanas * 7 dias/semana) desde o primeiro dia da sua última menstruação, ela está grávida por um período prolongado.

Este atraso na data do parto pode ser causado por vários fatores, incluindo a imprecisão na determinação da data de início da gravidez, a falta de sinais de parto ou a incapacidade do feto de iniciar o processo de parto.

A gravidez prolongada pode aumentar o risco de complicações maternas e fetais, como macrossomia (fetos com peso acima do normal), distress respiratório, hipoglicemia neonatal, lesões durante o parto e morte perinatal. Por isso, é importante que as mulheres grávidas se submetam a um monitoramento regular após a data prevista do parto para minimizar esses riscos. O manejo clínico da gravidez prolongada geralmente inclui a indução do trabalho de parto ou a cesariana programada, dependendo da situação individual da mulher e do feto.

A redução de gravidez multifetal, também conhecida como redução fetal ou interrupção selectiva da gravidez, é um procedimento médico realizado durante a gravidez gêmea ou múltipla com o objetivo de reduzir o número de fetos para aumentar as chances de ter um parto saudável e reduzir os riscos associados à gravidez múltipla, como pré-eclampsia, parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino e complicações neonatais.

Durante o procedimento, um médico especialista em obstetrícia e ginecologia ou um especialista em medicina materno-fetal utiliza técnicas ecográficas para identificar os fetos e, em seguida, usa agulhas finas para introduzir uma solução potássica ou outro agente que interrompe o batimento cardíaco do feto selecionado. A redução fetal geralmente é realizada entre as 9 e as 13 semanas de gestação, embora possa ser realizada até as 24 semanas em casos selecionados.

Embora a redução fetal seja uma opção para pais que estão enfrentando gravações múltiplas de alto risco, é importante considerar os riscos e benefícios associados ao procedimento antes de tomar uma decisão informada. Alguns dos riscos incluem perda fetal, parto prematuro, infecção, sangramento e complicações relacionadas à anestesia. Os benefícios podem incluir um risco reduzido de complicações graves durante a gravidez e o parto, bem como melhores resultados neonatais.

'Peso ao Nascer' é um termo médico usado para descrever o peso de um bebê quando nasce. É um importante indicador da saúde geral do recém-nascido e pode fornecer informações sobre possíveis complicações durante a gravidez, parto ou no período pós-natal. O peso ao nascer é normalmente medido em gramas ou onças imediatamente após o nascimento.

Os bebês prematuros geralmente têm um peso menor que os bebês nascidos à termo. Um peso ao nascer considerado normal geralmente varia entre 2,5 kg (aproximadamente 5 libras e 8 onças) e 4 kg (aproximadamente 8 libras e 13 onças). Bebês com um peso ao nascer abaixo de 2,5 kg são geralmente considerados de baixo peso ao nascer e podem estar em risco de complicações de saúde.

Alguns fatores que podem influenciar o peso ao nascer incluem a idade gestacional, nutrição da mãe durante a gravidez, tabagismo, uso de álcool ou drogas ilícitas e outras condições médicas pré-existentes na mãe ou no feto.

Transferência Embrionária é um procedimento realizado em técnicas de reprodução assistida, no qual um ou mais embriões são transferidos para o útero de uma mulher, com o objetivo de estabelecer uma gravidez. Geralmente, os embriões são produzidos in vitro, através da fertilização de óvulos (ovócitos) por espermatozoides, em laboratório. Após alguns dias de cultivo, os embriões em estágio apropriado de desenvolvimento são transferidos para o útero da mulher, que pode ser a própria paciente (transferência homóloga) ou uma doadora (transferência heteróloga). A transferência embrionária é um processo indolor e não requer anestesia. O momento ideal para a transferência depende do número de embriões e do seu desenvolvimento, assim como das condições uterinas da receptora. É uma etapa crucial na terapêutica de esterilidade e infertilidade, pois diretamente interfere nos resultados do tratamento, ou seja, no estabelecimento da gravidez desejada.

Fertilização In Vitro (FIV) é um procedimento de reprodução assistida em que um óvulo (ouválo) é fertilizado por um espermatozóide fora do corpo da mulher, geralmente no laboratório. O processo envolve a maturação dos óvulos retirados do ovário da mulher através de estimulação hormonal, seguida da colheita dos óvulos e inseminação com os espermatozoides do parceiro ou doador. Em alguns casos, a injeção direta de um espermatozoide no óvulo (ICSI) pode ser realizada para aumentar as chances de fertilização.

Após a fertilização, os embriões são cultivados em laboratório por alguns dias antes de serem transferidos para o útero da mulher, com o objetivo de implantação e desenvolvimento embrionário. A FIV pode ser recomendada para pares inférteis que enfrentam problemas de fertilidade relacionados a fatores como baixa contagem ou mobilidade espermática, obstruções nas trompas de Falópio, endometriose ou questões de idade.

Aborto induzido é o termino médico usado para descrever a interrupção intencional da gravidez antes que o feto seja viable fora do útero materno. Pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. O aborto induzido é distinto do aborto espontâneo, que é a perda natural da gravidez. A decisão de realizar um aborto induzido pode ser motivada por vários fatores, incluindo problemas de saúde materna, anormalidades fetais ou questões socioeconômicas. A disponibilidade e a legalidade do aborto induzido variam consideravelmente em diferentes países e jurisdições.

O útero, também conhecido como matriz, é um órgão muscular hifertil do sistema reprodutor feminino com forma aproximada de pêra invertida. Ele se localiza no centro da pelve, entre a bexiga e o reto. O útero tem duas funções principais: fornecer um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto durante a gravidez e servir como órgão reprodutor feminino, no qual o óvulo fecundado se implanta e se desenvolve até o nascimento.

O útero é composto por três camadas: a camada mais externa, chamada de adventícia; a camada intermediária, chamada de muscular ou miométrio; e a camada mais interna, chamada de mucosa ou endométrio. O endométrio é uma membrana que reveste o interior do útero e se renova periodicamente durante o ciclo menstrual.

Durante a gravidez, o endométrio fornece nutrientes ao embrião em desenvolvimento e, posteriormente, ao feto em crescimento. Além disso, o útero é capaz de se alongar e expandir-se significativamente durante a gestação para acomodar o crescimento do feto. Após o parto, o útero retorna ao seu tamanho normal através de um processo chamado involução uterina.

A gravidez abdominal, também conhecida como gravidez ectópica abdominal, é uma condição rara na qual o óvulo fertilizado se fixa e desenvolve fora da cavidade uterina, especificamente no abdômen. Nesta forma de gravidez ectópica, o blastocisto (massa de células formada após a fertilização) se implanta em órgãos abdominais, como o omento, intestino delgado ou gordura peritoneal.

Esta condição é extremamente incomum, representando menos de 1% dos casos de gravidez ectópica. Geralmente, a gravidez abdominal resulta em complicações graves, como hemorragia interna ou ruptura do órgão afetado, o que pode ameaçar a vida da mãe se não for tratada adequadamente e rapidamente. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo são fundamentais para minimizar os riscos associados à gravidez abdominal.

Trigêmeos são gêmeos que se desenvolvem a partir de um único óvulo fertilizado (óvulo) que, em seguida, divide-se em três partes separadas. Este processo é chamado de divisão monozigótica triplóide. Como resultado, os trigêmeos geralmente compartilham um único saco amniótico e placenta, mas raramente podem ter seus próprios sacos amnióticos separados.

Existem dois tipos principais de trigêmeos:

1. Trigêmeos verdadeiros: Estes gêmeos compartilham uma única placenta e um único saco amniótico.
2. Trigêmeos falsos (ou semelhantes a sêmitrios): Embora sejam geneticamente idênticos, estes gêmeos têm seus próprios sacos amnióticos separados e compartilham uma única placenta.

Trigêmeos representam aproximadamente 1 em cada 800 nascimentos gêmeos e são menos comuns do que gêmeos simples (mellizos). A gravidez de trigêmeos pode apresentar riscos adicionais, como pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal e parto prematuro. Além disso, os trigêmeos podem ser afetados por anomalias congênitas ou complicações associadas à divisão incompleta da blastocisto.

As complicações parasitárias na gravidez referem-se a infecções causadas por parasitas que podem ocorrer durante a gestação e afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Existem vários tipos de parasitas que podem causar complicações durante a gravidez, incluindo protozoários (como Toxoplasma gondii, Plasmodium spp., e Giardia lamblia) e helmintos (como Ascaris lumbricoides, Trichuris trichiura, e Schistosoma spp.).

As complicações parasitárias na gravidez podem variar dependendo do tipo de parasita e do estágio da gravidez em que a infecção ocorre. Algumas das complicações mais comuns incluem:

1. Anemia: A infecção por Plasmodium spp., que causa malária, pode resultar em anemia grave devido à destruição dos glóbulos vermelhos. Isso pode levar a complicações maternas e fetais, como parto prematuro e baixo peso ao nascer.

2. Parto Pretermo: Algumas infecções parasitárias, como a toxoplasmose e a infecção por Toxocara spp., estão associadas a um risco aumentado de parto prematuro.

3. Baixo Peso ao Nascer: As infecções maternais por Toxoplasma gondii, Plasmodium spp., e outros parasitas podem resultar em baixo peso ao nascer devido à falta de crescimento fetal.

4. Transmissão Vertical: Alguns parasitas, como o Toxoplasma gondii e o Plasmodium spp., podem ser transmitidos da mãe para o feto através da placenta, causando sérios problemas de saúde no recém-nascido.

5. Hidrocefalia: A infecção materna por Toxoplasma gondii pode resultar em hidrocefalia congênita no feto.

6. Defeitos Congênitos: Algumas infecções maternas, como a toxoplasmose e a infecção por Toxocara spp., estão associadas a defeitos congênitos, como microcefalia, catarata, e defeitos cardíacos.

7. Insuficiência Renal: A infecção materna por Leptospira spp. pode resultar em insuficiência renal aguda na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

8. Choque Séptico: As infecções graves por parasitas podem resultar em choque séptico materno, o que pode ser fatal para a mãe e o feto.

9. Meningite: Algumas infecções parasitárias, como a meningite amebiana primária, podem resultar em meningite na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

10. Anemia: A infecção materna por Plasmodium spp. pode resultar em anemia grave na mãe, o que pode levar a complicações fetais.

A implantação do embrião é um processo na reprodução humana em que um embrião fertilizado se fixa à parede uterina. Após a fecundação, o óvulo fertilizado, ou zigoto, começa a se dividir e formar uma bola de células chamada blastocisto. Ao chegar no útero, cerca de cinco a sete dias após a concepção, o blastocisto se fixa à mucosa uterina, ou endométrio, por meio de extensões chamadas vilosidades. Esse processo é crucial para a continuação da gravidez, pois fornece nutrientes e oxigênio ao embrião em crescimento e remove resíduos metabólicos. A implantação também desencadeia mudanças hormonais que suprimem a menstruação e mantêm o revestimento uterino para sustentar o desenvolvimento do feto.

A transfusão feto-fetal é um fenômeno que ocorre em gestações gêmeas monozigóticas (que se desenvolvem a partir do mesmo zigoto ou óvulo fertilizado) quando as circulações sanguíneas dos fetos estão conectadas por meio de anastomoses vasculares na placenta. Isto pode resultar em um desequilíbrio de fluxo sanguíneo entre os fetos, onde um feto (chamado de doador) tem uma sobrecarga de volume sanguíneo e o outro feto (receptor) apresenta anemia.

Em casos graves, a transfusão feto-fetal pode levar a complicações como hipertensão arterial pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva, hidropisia fetal e até mesmo à morte fetal. O tratamento geralmente inclui procedimentos invasivos, como redução seletiva do número de fetos ou transfusões intravasculares intraúterinas, com o objetivo de equilibrar os volumes sanguíneos e prevenir complicações graves.

A manutenção da gravidez refere-se ao processo fisiológico em que o corpo duma mulher suporta e sustenta o desenvolvimento de um embrião ou feto durante a gravidez. Isto inclui a produção de hormonas essenciais, como o estrogénio e a progesterona, para manter a integridade do revestimento uterino e suprimir as contrações uterinas, além da provisão de nutrientes e oxigénio ao feto em desenvolvimento através da placenta. A manutenção adequada da gravidez é crucial para o crescimento e desenvolvimento normais do feto e para a saúde geral da mãe durante a gravidez.

'Cuidado pré-natal' refere-se aos cuidados e atenções médicas fornecidos para mulheres grávidas, com o objetivo de monitorar a saúde da mãe e do feto durante a gravidez. Esses cuidados geralmente incluem consultas regulares com um profissional de saúde, como um obstetra ou uma enfermeira obstetriz, para verificar o bem-estar da mãe e detectar quaisquer complicações potenciais o mais cedo possível.

Os cuidados pré-natais geralmente incluem exames físicos regulares, monitoramento do peso e pressão arterial da mãe, testes de laboratório para verificar a saúde da mãe e do feto, e ultrassom para acompanhar o crescimento e desenvolvimento do feto. Além disso, os profissionais de saúde podem fornecer orientações sobre nutrição, exercícios, medidas de segurança e outras práticas saudáveis durante a gravidez.

O cuidado pré-natal é importante para garantir a saúde da mãe e do bebê durante a gravidez e o parto, e pode ajudar a identificar e gerenciar quaisquer complicações potenciais o mais cedo possível. Receber cuidados pré-natais regulares também está associado a melhores resultados de saúde para a mãe e o bebê, incluindo um risco reduzido de baixo peso ao nascer, parto prematuro e outras complicações relacionadas à gravidez.

Em medicina, especialmente em ginecologia e obstetrícia, a palavra "paridade" refere-se ao número de vezes que uma mulher deu à luz. É usado para descrever o histórico reprodutivo de uma mulher.

A paridade é normalmente expressa como um par de números separados por um traço. O primeiro número representa o número de gestações que resultaram em pelo menos um nascido vivo, enquanto o segundo número representa o número de nascidos vivos. Por exemplo, "2-1" significa duas gestações com um nascido vivo cada uma.

Este termo é importante porque o histórico reprodutivo de uma mulher pode afetar sua saúde ginecológica e obstétrica atual e futura. Por exemplo, o risco de certas complicações durante o parto aumenta com a paridade. Além disso, o histórico reprodutivo pode influenciar as opções de tratamento e os cuidados pré-natais recomendados.

'Idade Materna' é um termo médico que se refere à idade da mulher durante o momento do parto ou do nascimento do filho. É um fator importante a ser considerado em obstetrícia e ginecologia, pois a idade materna pode estar associada a diferentes riscos e desfechos tanto para a mãe quanto para o bebê.

As mulheres mais jovens tendem a ter um risco maior de parto prematuro e baixo peso ao nascer, enquanto as mulheres de idade materna avançada (geralmente considerada acima de 35 anos) têm um risco aumentado de complicações, como diabetes gestacional, hipertensão arterial e partos cesarianos. Além disso, os bebês nascidos de mães idosas também podem ter um risco maior de problemas de saúde, como anomalias congênitas e baixo peso ao nascer.

Portanto, a idade materna é uma variável importante a ser considerada na prevenção, diagnóstico e tratamento de possíveis complicações durante a gravidez e o parto.

A troca materno-fetal refere-se ao processo de transporte de gases, nutrientes e outras substâncias entre a mãe e o feto durante a gravidez. Isso ocorre principalmente através da placenta, que serve como uma barreira semipermeável entre os dois circulações sanguíneas.

Gases, como o oxigênio e dióxido de carbono, bem como nutrientes, tais como glicose e aminoácidos, difundem-se através da placenta a partir do sangue materno para o sangue fetal. Da mesma forma, resíduos e outros produtos de desecho do feto, incluindo dióxido de carbono e ácido úrico, podem ser eliminados por difusão no sentido oposto, do sangue fetal para o sangue materno.

Este processo é crucial para garantir o crescimento e desenvolvimento adequado do feto durante a gravidez, fornecendo-lhe os nutrientes e oxigênio necessários enquanto remove quaisquer resíduos indesejados. A troca materno-fetal é um exemplo notável da adaptação fisiológica que ocorre durante a gravidez para beneficiar o desenvolvimento do feto.

Uma cesariana é um tipo de parto cirúrgico em que o bebê é extraído do útero materno através de uma incisão abdominal e uterina. Essa técnica é utilizada quando um parto normal (vaginal) apresenta riscos ou é incapaz de acontecer de forma segura, seja por motivos médicos ou obstétricos. Algumas das razões mais comuns para a realização de uma cesariana incluem:

* Distúrbios fetais, como macrossomia (bebê muito grande), posição anormal do bebê no útero ou problemas com o cordão umbilical.
* Problemas maternos, como diabetes gestacional, hipertensão arterial ou outras condições médicas pré-existentes que possam complicar o parto vaginal.
* História prévia de cesárias: as mulheres que já tiveram um parto por cesariana geralmente terão que repetir esse procedimento em futuros partos, a menos que haja indicações específicas para tentar um parto vaginal (parto por ventouse ou fórceps).
* Outras complicações durante o trabalho de parto, como falha no progresso da dilatação cervical ou sofrimento fetal.

A cesariana é considerada uma cirurgia segura e eficaz quando indicada adequadamente. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, ela apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, trombose venosa profunda, dor pós-operatória e reação à anestesia. É importante que as mulheres discutam os benefícios e riscos da cesariana com seus prestadores de cuidados de saúde para tomar uma decisão informada sobre o tipo de parto a ser realizado.

Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal (LATE, do inglês Late Adverse Effects of Pre-natal Exposure) referem-se aos efeitos adversos que ocorrem em indivíduos expostos a fatores de risco durante a vida intrauterina, após um período de latência mais longo. Esses efeitos geralmente não são evidentes ao nascer ou na infância precoce, mas podem se manifestar em estágios posteriores da vida, como na adolescência ou idade adulta.

Os fatores de risco que podem contribuir para os LATE incluem exposição a drogas, tabaco, álcool, poluentes ambientais, infecções e outras condições adversas durante a gravidez. Os mecanismos pelos quais essas exposições prenatais podem levar a efeitos tardios são complexos e multifatoriais, envolvendo alterações epigenéticas, disfunção mitocondrial, desregulação hormonal e outros processos biológicos.

Exemplos de LATE incluem aumento do risco de doenças cardiovasculares, diabetes, transtornos mentais, déficits cognitivos e comportamentais, e disfunções reprodutivas em indivíduos expostos a fatores de risco durante o desenvolvimento fetal. É importante ressaltar que os efeitos dos LATE podem variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo da dose, duração e momento da exposição, bem como de fatores genéticos e ambientais.

A pesquisa sobre os Efeitos Tardios da Exposição Pré-Natal é crucial para a compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças crônicas e para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento mais eficazes.

Retardo do Crescimento Fetal (RCF) é uma condição em que o feto não atinge o seu potencial de crescimento ideal intraútero, resultando em um menor peso ao nascer do que o esperado para a idade gestacional. É geralmente definido como um peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. O RCF pode ser classificado como simétrico, quando o tamanho da cabeça e o tamanho do corpo são afetados proporcionalmente, ou assimétrico, quando o crescimento da cabeça é relativamente preservado em comparação ao crescimento do corpo. O RCF pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo problemas maternos (como diabetes, hipertensão e tabagismo), problemas placentários, infeções e anomalias cromossômicas ou genéticas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O RCF está associado a um risco aumentado de morbididade e mortalidade perinatal, bem como a problemas de saúde à longo prazo, como deficiências de crescimento e desenvolvimento, doenças cardiovasculares e metabólicas.

Um nascimento prematuro, também conhecido como parto prematuro, é o nascimento de um bebê que ocorre antes de completar 37 semanas de gestação. Normalmente, a gravidez dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação da mulher.

Os bebês prematuros podem enfrentar desafios de saúde significativos, pois seus órgãos ainda estão em desenvolvimento e podem não estar totalmente preparados para as demandas do mundo exterior. Os riscos associados ao nascimento prematuro variam de acordo com a idade gestacional do bebê no momento do parto.

Bebês nascidos entre as 32 e as 36 semanas geralmente têm boas chances de se recuperar e crescer saudáveis, mas podem precisar de cuidados especiais em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN). Bebês nascidos antes das 32 semanas geralmente enfrentam riscos maiores de complicações de saúde graves, como problemas respiratórios, hemorragias cerebrais, deficiências visuais e auditivas, e atrasos no desenvolvimento.

Além disso, os bebês prematuros podem ter dificuldades em amamentar ou tomar alimentação por sonda, precisarem de oxigênio suplementar, e correrem risco de desenvolver infeções hospitalares. Em geral, quanto mais cedo o nascimento, maior é o risco de complicações e problemas de saúde a longo prazo.

No entanto, com os avanços na tecnologia médica e nos cuidados neonatais, as taxas de sobrevida e desenvolvimento normal dos bebês prematuros têm aumentado consideravelmente nos últimos anos. Os pais de bebês prematuros devem trabalhar em estreita colaboração com os profissionais de saúde para garantir a melhor atenção e suporte possível à sua criança.

Anormalidades congênitas, também conhecidas como defeitos congênitos ou malformações congénitas, referem-se a estruturas corporais ou funções fisiológicas que não se desenvolveram normalmente durante o período pré-natal. Isso pode resultar em alterações visíveis ou invisíveis no corpo do indivíduo ao nascer ou mesmo mais tarde na vida.

Essas anormalidades podem ser causadas por vários fatores, incluindo genes herdados, exposição a determinados medicamentos, infecções ou substâncias químicas durante a gravidez, problemas de saúde da mãe ou mesmo eventos aleatórios durante o desenvolvimento fetal.

Algumas anormalidades congênitas podem ser relativamente leves e não afetar significativamente a vida do indivíduo, enquanto outras podem ser graves o suficiente para causar deficiência, doença ou mesmo morte. Exemplos comuns de anormalidades congênitas incluem fenda labial e palatina, síndrome de Down, espinha bífida e problemas cardiovasculares congênitos.

Em alguns casos, é possível realizar tratamentos ou cirurgias para corrigir ou minimizar o impacto das anormalidades congênitas, enquanto em outros casos, a melhor abordagem pode ser a gestão dos sintomas e a prestação de apoio às pessoas afetadas e às suas famílias.

Hipertensão Induzida pela Gravidez, também conhecida como Hipertensão Gestacional ou Pre-Eclâmpsia, é uma complicação da gravidez caracterizada por um aumento na pressão arterial sistólica ≥ 140 mmHg e/ou diastólica ≥ 90 mmHg, após a semana 20 de gestação em mulheres com pressão arterial normal anteriormente. Geralmente, é acompanhada por proteinúria (presença de proteínas nas urinas) e outros sinais de disfunção dos órgãos alvo, como edema (inchaço), Dor de Cabeça e Visão Borrosa. A Hipertensão Induzida pela Gravidez é uma condição grave que pode resultar em complicações maternas e fetais graves, incluindo parto prematuro, restrição do crescimento fetal, convulsões (eclâmpsia) e insuficiência renal ou hepática. O tratamento geralmente inclui cuidados pré-natais regulares, medicação para controlar a pressão arterial alta, repouso em cama e, em casos graves, hospitalização e parto prematuro induzido.

Trabalho de parto prematuro, também conhecido como trabalho de parto precoce, é a ocorrência de contrações uterinas regulares e progressivas que levam ao parto antes das 37 semanas completas de gestação. O trabalho de parto prematuro pode resultar no nascimento de um bebê prematuro, o que pode causar complicações de saúde significativas, dependendo da idade gestacional do feto.

As causas do trabalho de parto prematuro ainda não são totalmente compreendidas, mas alguns fatores de risco conhecidos incluem: história prévia de parto prematuro, infeções uterinas, problemas estruturais no útero ou colo do útero, hipertensão arterial e diabetes gestacional. Além disso, fatores socioeconômicos, como baixa renda, falta de acesso à atenção pré-natal e estresse emocional, também podem desempenhar um papel no aumento do risco de trabalho de parto prematuro.

O tratamento para o trabalho de parto prematuro depende da idade gestacional do feto, da saúde da mãe e do feto, e da gravidade dos sintomas. Em alguns casos, a administração de medicamentos para atrasar o parto ou reduzir as contrações uterinas pode ser recomendada. Em outros casos, o parto prematuro pode ser inevitável e o cuidado neonatal intensivo pode ser necessário para garantir a saúde do bebê recém-nascido.

Previne-se o trabalho de parto prematuro através da prevenção dos fatores de risco conhecidos, como a prevenção e tratamento adequado das infeções uterinas e outras condições médicas que podem aumentar o risco de trabalho de parto prematuro. Além disso, a atenção pré-natal regular e a consulta precoce com um profissional de saúde qualificado também são fundamentais para garantir uma gravidez saudável e reduzir o risco de complicações durante o parto.

Desenvolvimento Fetal: É o processo contínuo e sequencial de crescimento e diferenciação estrutural, funcional e comportamental que ocorre a partir da fertilização até o nascimento. Durante este período, o embrião (até à 8ª semana) e o feto (a partir da 9ª semana) experimentam mudanças rápidas e complexas em sua morfologia, fisiologia e capacidade cognitiva. O desenvolvimento fetal é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, ambientais e comportamentais, e é um determinante importante da saúde e do bem-estar ao longo da vida.

O parto obstétrico é um termo médico que se refere ao processo ativo de dar à luz, incluindo todas as fases e etapas envolvidas no nascimento de um bebê. Isto inclui:

1. A dilatação do colo do útero para permitir a saída do bebê;
2. A expulsão do bebé através da passagem pelos órgãos reprodutivos maternos (colo do útero, vagina e vulva);
3. O nascimento do bebé;
4. A expulsão da placenta (após a separação dela do útero).

O parto obstétrico pode ser classificado como sendo natural ou normal, quando ocorre sem qualquer intervenção médica, ou assistido, quando requer algum tipo de intervenção médica, como por exemplo, a utilização de fórceps ou ventosa para auxiliar no nascimento do bebê. O parto obstétrico pode também ser classificado como sendo pré-termo (quando ocorre antes das 37 semanas completas de gestação), a termo (entre as 37 e 42 semanas) ou pós-termo (após as 42 semanas).

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.

Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.

Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

A infertilidade feminina é definida como a incapacidade de uma mulher de engravidar após um ano ou mais de relações sexuais regulares e não protegidas. Essa condição pode resultar de vários fatores, incluindo problemas com a ovulação, danos nos óvulos ou no útero, problemas com as trompas de Falópio ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Além disso, certos fatores ambientais e de estilo de vida também podem contribuir para a infertilidade feminina. É importante notar que a infertilidade é uma experiência comum e muitas vezes tratável, afetando aproximadamente 10-15% das mulheres em idade reprodutiva.

O diagnóstico pré-natal refere-se aos métodos e técnicas utilizados para avaliar a saúde do feto antes do seu nascimento. Esses procedimentos podem detectar possíveis anomalias congênitas, cromossomopatias ou outras condições que possam afetar o desenvolvimento e a saúde do bebê. Alguns dos métodos de diagnóstico pré-natal mais comuns incluem:

1. Ultrassom: Utiliza ondas sonoras para criar imagens do feto, permitindo que os médicos avaliem seu crescimento e desenvolvimento. O ultrassom também pode ser usado para determinar a idade gestacional, localização da placenta e detectar múltiplos fetos.

2. Análise de sangue materno: Podem ser feitas análises de sangue na mãe durante a gravidez para detectar certas substâncias que possam indicar problemas no feto, como a presença de proteínas ou hormônios anormais. Algumas análises de sangue também podem detectar a presença de determinadas condições cromossomopatias, como a síndrome de Down.

3. Amniocentese: É um procedimento no qual uma pequena quantidade de líquido amniótico é retirada do saco amniótico à volta do feto para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

4. Biopsia da vila coriônica: É um procedimento no qual uma pequena amostra de tecido da placenta é retirada para análise laboratorial. Isso pode ajudar a detectar anomalias cromossomopatias, genes defeituosos e outras condições que possam afetar o feto.

5. Outros exames diagnósticos: Podem ser realizados ultrassons especiais, ressonância magnética ou tomografia computadorizada para avaliar melhor a anatomia do feto e detectar possíveis anomalias estruturais.

É importante lembrar que cada exame diagnóstico tem seus riscos e benefícios, e deve ser discutido com o médico para decidir qual é o melhor a ser realizado em cada caso específico.

Técnicas de Reprodução Assistida (TRA) são procedimentos médicos realizados com o objetivo de ajudar indivíduos ou casais a terem filhos quando enfrentam problemas de infertilidade ou esterilidade. Essas técnicas envolvem a manipulação de óvulos e espermatozoides fora do corpo humano, com o intuito de gerar embriões que possam ser transferidos para o útero de uma mulher, potencialmente resultando em um embarazo.

Algumas das técnicas de reprodução assistida mais comuns incluem:

1. Inseminação artificial (IA): Consiste na inserção de espermatozoides no útero de uma mulher durante a ovulação, aumentando as chances de fecundação. Pode ser realizada com o esperma do parceiro ou de um doador.

2. Fertilização in vitro (FIV): É um procedimento em que os óvulos são colhidos da mulher e combinados com espermatozoides em laboratório, permitindo a fertilização fora do corpo. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da mulher.

3. Injeção intracitoplasmática de esperma (ICSI): É uma técnica avançada de FIV em que um espermatozoide é diretamente injetado no óvulo, aumentando a probabilidade de fertilização, especialmente quando o esperma apresenta problemas de mobilidade ou contagem.

4. Doação de óvulos e esperma: Consiste em utilizar óvulos ou espermatozoides doados por um terceiro para realizar as técnicas de reprodução assistida, geralmente indicadas quando a qualidade dos óvulos ou espermatozoides da pessoa infértil é insuficiente.

5. Congelamento e armazenamento de óvulos, esperma e embriões: Permite preservar gametas (óvulos e esperma) ou embriões para uso futuro em tratamentos de reprodução assistida, podendo ser útil em situações como preservação da fertilidade antes de terapias contra o câncer ou quando a pessoa deseja adiar a gravidez.

6. Diagnóstico genético pré-implantação (DGP): É um procedimento que permite analisar os genes dos embriões antes da transferência, visando detectar possíveis doenças genéticas hereditárias e selecionar apenas os embriões sadios para serem transferidos.

As técnicas de reprodução assistida são indicadas em diversas situações, como:

- Mulheres com problemas de fertilidade relacionados à idade ou a outras causas (endometriose, obstrução tubária, etc.)
- Homens com problemas de mobilidade ou contagem de espermatozoides
- Casais com histórico de abortos recorrentes
- Pessoas que desejam ser pais solteiros ou em casais do mesmo sexo
- Preservação da fertilidade antes de tratamentos contra o câncer ou outras condições que possam afetar a capacidade reprodutiva.

*Lactação* é o processo fisiológico em mamíferos, incluindo humanos, em que as glândulas mamárias produzem e secretam leite para alimentar os filhotes. Após o parto, hormônios como a prolactina e o oxitocina desempenham um papel fundamental na estimulação e manutenção da lactação. O leite contém nutrientes essenciais, anticorpos e fatores de crescimento que auxiliam no desenvolvimento saudável do filhote. A lactação é uma importante contribuição para a saúde materno-infantil, pois reduz o risco de doenças infecciosas e promove um melhor desenvolvimento cognitivo no recém-nascido. Além disso, a lactação também tem vantagens para a saúde da mãe, como a redução do risco de câncer de mama e osteoporose.

Trabalho de parto é o processo natural durante o qual a mãe dá à luz um bebê. É a fase final da gravidez em que o útero se contrai para pressionar o bebê através do colo do útero e do canal de parto. O trabalho de parto geralmente começa entre a 37ª e a 42ª semana de gravidez, mas pode ser induzido médica ou artificialmente se houver algum risco para a mãe ou o bebê.

O trabalho de parto é dividido em três fases:

1. Fase latente: Durante esta fase, as contrações uterinas começam a se tornar mais frequentes e intensas, o colo do útero começa a se abrir (dilatar) e o bebê desce para o canal de parto.
2. Fase ativa: Nesta fase, as contrações uterinas se tornam muito fortes e frequentes, o colo do útero continua a se dilatar e o bebê é empurrado pelo canal de parto. A mãe pode sentir pressão ou dor intensa no baixo ventre e na região lombar.
3. Fase de expulsão: Nesta fase, as contrações uterinas ajudam a empurrar o bebê para fora do canal de parto. A mãe pode sentir uma grande pressão no baixo ventre e a necessidade de empurrar.

O trabalho de parto pode durar várias horas ou até alguns dias, dependendo da situação individual de cada mulher. É importante que a mãe esteja em um ambiente seguro e confortável durante o trabalho de parto, rodeada por profissionais de saúde qualificados que possam fornecer apoio e assistência médica se necessário.

As injeções de esperma intracitoplasmáticas (ICSI, do inglês Intracytoplasmic Sperm Injection) são uma técnica de reprodução assistida em que um único sêmen é diretamente injectado no citoplasma de um óvulo maduro utilizando uma micro-agulha fina. Essa técnica é especialmente indicada para casos de infertilidade masculina grave, onde a qualidade ou a quantidade do esperma é muito baixa ou quando outras técnicas de fertilização in vitro (FIV) não obtiveram sucesso.

O processo envolve a colheita dos óvulos e espermatozoides, que são então unidos em um laboratório especializado. Através da ICSI, o embriologista é capaz de selecionar os espermatozoides com melhor morfologia e motilidade, aumentando assim as chances de fertilização. Após a injeção, o óvulo é colocado em um incubador para que ocorra a fertilização e o desenvolvimento embrionário.

Embora a ICSI seja uma técnica eficaz para tratar a infertilidade masculina, ela também pode estar associada a alguns riscos, como a possibilidade de transmitir anomalias genéticas ou doenças hereditárias presentes no esperma. Além disso, os bebês nascidos por meio da ICSI podem ter um maior risco de desenvolver certos problemas de saúde, como defeitos de nascimento e transtornos do desenvolvimento. Portanto, é importante que as pessoas considerando essa técnica de reprodução assistida consultem um especialista em fertilidade e pesquisem cuidadosamente os benefícios e riscos associados à ICSI.

Doenças fetais se referem a condições médicas que afetam o feto durante o período pré-natal e podem resultar em problemas de saúde ou anormalidades congênitas no recém-nascido. Essas doenças podem ser causadas por fatores genéticos, infecções, exposição a substâncias tóxicas ou outros fatores ambientais. Algumas doenças fetais podem ser diagnosticadas antes do nascimento através de exames pré-natais, o que pode permitir que sejam tratadas ou preparados para os possíveis desfechos. Exemplos de doenças fetais incluem síndrome de Down, anencefalia, espinha bífida e deficiências auditivas congênitas.

As "Anormalidades Induzidas por Medicamentos" (AIM) referem-se a alterações ou desvios do estado normal de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a um fármaco ou medicamento. Essas anormalidades podem manifestar-se em diferentes formas, dependendo do tipo de medicamento, da dose administrada, da duração do tratamento e das características individuais do paciente, como idade, sexo, genética e estado de saúde geral.

As AIM podem afetar diversos sistemas e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso central, o fígado, os rins, o sistema cardiovascular, a pele e os sistemas hematológico e imunológico. Alguns exemplos comuns de AIM incluem:

1. Reações alérgicas: Ocorrem quando o sistema imunológico do paciente reage adversamente ao medicamento, levando a sintomas como erupções cutâneas, inflamação, prurido e dificuldade para respirar. Em casos graves, as reações alérgicas podem resultar em choque anafilático, que é uma emergência médica potencialmente letal.
2. Toxicidade hepática: Alguns medicamentos podem causar danos ao fígado, levando a alterações nos níveis de enzimas hepáticas e, em casos graves, insuficiência hepática.
3. Nefrotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode danificar os rins, resultando em alterações na função renal, aumento da excreção de proteínas nas urinas e, em casos graves, insuficiência renal aguda.
4. Cardiotoxicidade: Alguns medicamentos podem afetar o sistema cardiovascular, levando a alterações no ritmo cardíaco, pressão arterial e, em casos graves, insuficiência cardíaca congestiva.
5. Hematotoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a produção de células sanguíneas, levando a anemia, trombocitopenia e neutropenia.
6. Neurotoxicidade: Alguns medicamentos podem causar danos ao sistema nervoso central, resultando em sintomas como confusão, desorientação, convulsões e, em casos graves, coma.
7. Ototoxicidade: A exposição a determinados medicamentos pode afetar a audição e o equilíbrio, levando a perda auditiva, tontura e vertigem.
8. Reações adversas gastrointestinais: Alguns medicamentos podem causar sintomas como náuseas, vômitos, diarréia e dor abdominal.
9. Interações medicamentosas: A administração concomitante de dois ou mais medicamentos pode resultar em interações adversas que podem afetar a farmacocinética ou a farmacodinâmica dos fármacos, levando a reações adversas imprevisíveis.
10. Reações alérgicas: A exposição a determinados medicamentos pode resultar em reações alérgicas que variam desde sintomas leves como eritema e prurido até sintomas graves como anafilaxia.

O córion é uma membrana fetal que se forma durante o desenvolvimento embrionário e é composta por tecido extra-embrionário. É a membrana mais externa do saco gestacional, que envolve e fornece suporte ao feto em crescimento, à placenta e ao líquido amniótico.

O córion desempenha um papel importante no início do desenvolvimento embrionário, pois é responsável pela produção de hormônios essenciais para a manutenção da gravidez, como o gonadotrofina coriónica humana (hCG). Além disso, o córion também participa do processo de nutrição e respiração fetal, além de fornecer proteção contra infecções e traumas mecânicos.

Em suma, o córion é uma estrutura crucial no desenvolvimento fetal, desempenhando funções importantes na manutenção da gravidez, no suporte ao feto em crescimento e na proteção contra infecções e traumas.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

Decidua é um termo usado em anatomia e ginecologia para se referir ao tecido endometrial que é desprendido durante o processo menstrual em mamíferos. É formado por células do revestimento uterino que sofrem modificações durante a gravidez, especialmente após a implantação do óvulo fertilizado no útero.

A decidua fornece nutrição e suporte ao embrião em desenvolvimento durante as primeiras semanas de gravidez. Em alguns casos, partes da decidua podem persistir além do período normal de gravidez, levando a condições como a placenta previa ou a placenta acreta.

Em resumo, a decidua é um tecido especializado no útero que desempenha um papel importante na implantação e no início do desenvolvimento embrionário.

Aborto terapêutico é um termo usado na medicina para descrever a interrupção intencional da gravidez com o objetivo de preservar a saúde física ou mental da mulher, quando houver risco de complicações sérias ou fatal se a gravidez continuar. Isso pode ser realizado por meios farmacológicos ou cirúrgicos. Em alguns casos, o aborto terapêutico pode ser indicado quando a gravidez é resultado de estupro ou incesto, ou quando detectam-se anormalidades fetais graves que colocam a vida do feto em risco ou causariam sofrimentos sérios se o bebê nascesse. A decisão de realizar um aborto terapêutico é tomada após uma avaliação cuidadosa da situação clínica e ética, levando em consideração as leis e regulamentos locais sobre o assunto.

Gonadotropina coriônica (hCG) é uma hormona glicoproteica produzida durante a gravidez. Ela é produzida após a fertilização, quando o embrião se fixa à parede uterina. A hCG é responsável por manter a produção de progesterona e estrogênio pelo corpo lúteo do ovário, o que é essencial para a manutenção da gravidez nas primeiras semanas.

A gonadotropina coriônica é composta por duas subunidades: a subunidade alfa (α-hCG), que é idêntica à subunidade alfa de outras gonadotropinas, como a FSH e a LH, e a subunidade beta (β-hCG), que é única para a hCG. A medição da concentração de β-hCG no sangue ou urina é usada como um marcador para o diagnóstico de gravidez e monitoramento do progresso da gravidez.

Além disso, a gonadotropina coriônica também pode ser produzida em condições não-grávidas, como nos tumores malignos do sistema reprodutivo, como o câncer de tireoide e outros tipos de câncer. Portanto, altos níveis de hCG podem ser um indicativo de algum tipo de condição patológica e requerem investigação adicional.

'Recém-nascido de baixo peso' é um termo médico usado para descrever bebês que nascem com um peso inferior ao normal. Embora a definição precisa possa variar, geralmente se refere a bebês que pesam menos de 2.500 gramas (aproximadamente 5 libras e 8 onças) no nascimento.

Existem três categorias principais de recém-nascidos de baixo peso, baseadas no seu grau de pré-termo:

1. Recém-nascidos de peso muito baixo (RPMB): menores que 1.500 gramas (aproximadamente 3 libras e 5 onças)
2. Recém-nascidos de baixo peso extremo (RBPE): entre 1.000 e 1.499 gramas (aproximadamente 2 libras e 3 onças a 3 libras e 12 onças)
3. Recém-nascidos de peso moderadamente baixo: entre 1.500 e 2.499 gramas (aproximadamente 3 libras e 5 onças a 5 libras e 7 onças)

Os recém-nascidos de baixo peso, especialmente aqueles nascidos prematuramente, correm risco de diversas complicações de saúde, incluindo problemas respiratórios, dificuldades alimentares, problemas de visão e audição, hipotermia e vulnerabilidade a infecções. Além disso, eles podem enfrentar desafios de desenvolvimento à medida que crescem, como atrasos no crescimento, dificuldades de aprendizagem e problemas comportamentais.

Abaixo, encontram algumas das possíveis causas dos nascimentos de recém-nascidos com baixo peso:

1. Pré-gravidança: Fatores como idade materna mais jovem (menores de 17 anos), tabagismo, uso de drogas ilícitas, desnutrição e obesidade podem contribuir para o nascimento de bebês com baixo peso.
2. Gravidez: Durante a gravidez, fatores como infecções maternas, diabetes gestacional, hipertensão arterial crônica, problemas placentários e uso de álcool ou drogas ilícitas podem aumentar o risco de nascimento de bebês com baixo peso.
3. Parto: O parto prematuro é a principal causa dos nascimentos de recém-nascidos com baixo peso, representando cerca de 75% dos casos. Outros fatores que podem contribuir para o nascimento prematuro incluem restrição do crescimento intrauterino (RCIU), múltiplas gestações e problemas uterinos ou cervicais.
4. Genética: A hereditariedade pode desempenhar um papel no nascimento de bebês com baixo peso, especialmente em casos de RCIU. Além disso, certas condições genéticas podem afetar o crescimento fetal e contribuir para o nascimento de bebês com baixo peso.
5. Ambiente: Fatores ambientais, como exposição a poluentes do ar ou água, estresse crônico e pobreza, podem aumentar o risco de nascimento de bebês com baixo peso.

Diabetes Gestacional (DG) é um tipo de diabetes que é diagnosticado durante a gravidez. É caracterizado por níveis elevados de glicose (açúcar no sangue) que começam ou são detectados durante a gravidez. A DG ocorre devido à resistência à insulina, hormona que regula o uso de açúcar no corpo, que é normalmente aumentada durante a gravidez. Quando o pâncreas não consegue produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência, os níveis de glicose no sangue ficam elevados, resultando em diabetes gestacional.

A DG geralmente é detectada entre as 24 e 28 semanas de gravidez, durante exames rotineiros de glicemia. Embora a maioria das mulheres com diabetes gestacional não apresente sintomas, alguns possíveis sinais podem incluir:

* Aumento da sede (polidipsia)
* Frequente necessidade de urinar (poliúria)
* Cansaço excessivo
* Visão turva
* Infecções vaginais recorrentes

Embora a diabetes gestacional geralmente seja controlada com dieta e exercício, em alguns casos pode ser necessário o uso de insulina ou outros medicamentos para manter os níveis de glicose sob controle. É importante controlar adequadamente a DG, pois ela aumenta o risco de complicações tanto para a mãe quanto para o bebê. As mulheres com diabetes gestacional têm maior probabilidade de desenvolver pré-eclampsia (hipertensão arterial associada à gravidez) e necessitam de partos cesáreos, além de correrem risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. Já os bebês de mães com diabetes gestacional podem nascer com macrossomia (peso acima do normal), hipoglicemia (níveis baixos de açúcar no sangue) e outras complicações.

Após o parto, os níveis de glicose voltam ao normal na maioria das mulheres com diabetes gestacional. No entanto, é recomendável que essas mulheres se submetam a exames periódicos para monitorar seus níveis de glicose e detectar possíveis sinais de diabetes tipo 2 no futuro. Além disso, adotar um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercícios regulares, pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2.

"Exposição Materna" refere-se ao contato ou a interação de uma mulher grávida com vários fatores, como medicamentos, drogas, infecções, radiação e produtos químicos, que podem ocorrer durante a gravidez. Essas exposições podem ocorrer intencionalmente ou acidentalmente e podem ter efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetal e aumentar o risco de anomalias congênitas, baixo peso ao nascer, parto prematuro e outros problemas de saúde do recém-nascido.

Alguns exemplos comuns de exposições maternas incluem:

* Medicações: Alguns medicamentos podem ser seguros para uso durante a gravidez, enquanto outros podem aumentar o risco de anomalias congênitas ou outros problemas de saúde do bebê. É importante que as mulheres grávidas consultem um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicamento durante a gravidez.
* Tabagismo: O tabagismo durante a gravidez aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde do recém-nascido.
* álcool: O consumo de álcool durante a gravidez pode causar anomalias congênitas e outros problemas de desenvolvimento no feto, especialmente quando o consumo é pesado ou ocorre no início da gravidez.
* Drogas ilícitas: O uso de drogas ilícitas durante a gravidez pode afetar o crescimento e o desenvolvimento fetal e aumentar o risco de anomalias congênitas, parto prematuro e outros problemas de saúde do recém-nascido.
* Infecções: Algumas infecções, como rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e listeria, podem afetar o feto se contraídas durante a gravidez. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais vacinas e outras medidas preventivas são recomendadas durante a gravidez.
* Radiação: A exposição à radiação durante a gravidez deve ser mantida o mais baixa possível, pois altos níveis de exposição podem afetar o desenvolvimento fetal. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais exames de imagem e outras fontes de radiação são seguros durante a gravidez.
* Químicos: A exposição a certos químicos durante a gravidez pode afetar o desenvolvimento fetal. As mulheres grávidas devem consultar um profissional de saúde sobre quais substâncias químicas são seguras e quais devem ser evitadas durante a gravidez.

A inseminação artificial (IA) é uma técnica de reprodução assistida em que o sêmen do homem é manipulado no laboratório e, em seguida, introduzido na vagina ou no útero da mulher, com o objetivo de facilitar a concepção. Existem duas principais formas de inseminação artificial: a inseminação intracervical (IIC) e a inseminação intrauterina (IIU).

Na IIC, o sêmen é colocado no interior do canal cervical usando um cateter flexível. Já na IIU, o sêmen é introduzido diretamente no útero da mulher através de um tubo fino, passando por cima do cérvix. A escolha entre as duas técnicas depende de vários fatores, como a causa da infertilidade, a qualidade do sêmen e o histórico reprodutivo da mulher.

A inseminação artificial pode ser realizada com o sêmen de um parceiro ou de um doador, dependendo das necessidades e preferências da pareja. O processo geralmente envolve a preparação do sêmen no laboratório para selecionar os espermatozoides mais móveis e saudáveis, aumentando assim as chances de fertilização.

A inseminação artificial é uma opção menos invasiva e menos dispendiosa do que outras técnicas de reprodução assistida, como a fecundação in vitro (FIV). É frequentemente recomendada para casais com problemas de infertilidade leves ou desconhecidos, incluindo dificuldades no transporte dos espermatozoides através do cérvix ou problemas ovulatórios leves. Além disso, a IA pode ser usada em programas de doação de esperma e na preservação da fertilidade para homens submetidos a tratamentos oncológicos que possam afetar sua capacidade reprodutiva.

Fertilidade é a capacidade natural de reprodução e concepção que uma pessoa ou um casal tem. Em termos médicos, fertilidade refere-se à capacidade de um óvulo feminino (ouvável) de ser fecundado por um espermatozoide masculino para formar um zigoto, que então se desenvolve em um feto durante a gravidez. A fertilidade pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, saúde geral, estilo de vida e fatores genéticos. Em alguns casos, problemas de fertilidade podem ser tratados com intervenções médicas ou cirúrgicas.

O líquido amniótico é um fluido que preenche a bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é uma membrana flexível, chamada saco amniótico, que envolve e protege o feto enquanto está no útero. O líquido amniótico é composto principalmente por água, mas também contém células do bebê, substâncias químicas, hormônios e detritos celulares.

Este fluido desempenha várias funções importantes durante a gravidez:

1. Protege o feto contra lesões e compressão: O líquido amniótico age como um amortecedor, absorvendo os choques e protegendo o feto de lesões caso haja algum traumatismo no abdômen da mãe.

2. Ajuda na regulação da temperatura: O líquido amniótico ajuda a manter a temperatura constante ao redor do feto, impedindo que ele se sobreaqueça ou esfrie.

3. Permite o crescimento e desenvolvimento normal dos órgãos: O líquido amniótico fornece espaço para que os órgãos do feto se desenvolvam e cresçam adequadamente, especialmente os pulmões.

4. Oferece liberdade de movimento: O feto pode se mover livremente no líquido amniótico, o que é essencial para o seu desenvolvimento normal dos músculos e esqueleto.

5. Protege contra infecções: As membranas do saco amniótico e o líquido amniótico contêm substâncias que ajudam a proteger o feto contra infecções.

A quantidade de líquido amniótico varia ao longo da gravidez, sendo maior nos estágios finais do desenvolvimento fetal. O médico irá monitorar a quantidade de líquido amniótico durante os exames pré-natais para garantir que esteja dentro dos valores normais e não haja sinais de complicações, como restrição do crescimento fetal ou ruptura prematura das membranas.

Trofoblastos são células presentes na placenta, a estrutura que se forma durante a gravidez para fornecer nutrientes ao feto em desenvolvimento. Eles são os primeiros tecidos a se formarem após a fertilização do óvulo e desempenham um papel crucial no processo de implantação do embrião na parede do útero.

Existem duas camadas principais de trofoblastos: o citotrofoblasto e o sinciciotrofoblasto. O citotrofoblasto é a camada interna de células mais próxima do embrião, enquanto o sinciciotrofoblasto é a camada externa que está em contato direto com os vasos sanguíneos maternos.

As funções dos trofoblastos incluem:

1. Secreção de enzimas que permitem a invasão do tecido uterino e a formação da placenta;
2. Formação de barreras para proteger o feto contra infecções e substâncias tóxicas;
3. Secreção de hormônios, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), que mantém a gravidez e estimula o desenvolvimento da placenta;
4. Fornecimento de nutrientes ao feto por meio da absorção de substâncias presentes no sangue materno.

Desequilíbrios ou anomalias nos trofoblastos podem levar a problemas graves durante a gravidez, como aborto espontâneo, restrição do crescimento fetal e pré-eclampsia.

As doenças placentárias referem-se a um grupo de condições que afetam a placenta durante a gravidez. A placenta é um órgão vital que se desenvolve na parede do útero durante a gravidez e fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos. Algumas das doenças placentárias mais comuns incluem:

1. Placenta Previa: É uma condição em que a placenta cobre total ou parcialmente o orifício uterino interno, o que pode causar hemorragias graves durante a gravidez avançada ou o parto.

2. Placenta Acreta, Increta ou Percreta: São condições em que a placenta se fixa muito profundamente na parede uterina. Isso pode causar hemorragias graves durante o parto e aumentar o risco de necessidade de histerectomia de emergência.

3. Hipoplasia Placentária: É uma condição em que a placenta é pequena e não se desenvolve adequadamente, o que pode levar a problemas de crescimento fetal e baixo peso ao nascer.

4. Infecções da Placenta: A placenta pode ser afetada por vários tipos de infecções, incluindo bacterianas, virais e fúngicas. Isso pode levar a parto prematuro, baixo peso ao nascer e outros problemas de saúde fetal.

5. Síndrome da Hipertensão Gestacional: É uma condição em que a mulher desenvolve pressão arterial alta durante a gravidez, o que pode danificar a placenta e levar a restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

6. Doença Vascular Placentária: É uma condição em que os vasos sanguíneos da placenta se tornam estreitos ou bloqueados, o que pode levar a restrição do crescimento fetal e parto prematuro.

7. Descolamento Placentário: É uma condição em que a placenta se desprende parcial ou totalmente da parede uterina antes do parto, o que pode causar sangramento grave e outros problemas de saúde fetal.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Aborto habitual, também conhecido como aborto recorrente, é uma condição médica em que uma pessoa experimenta três ou mais falhas de gravidez consecutivas antes das 20 semanas de gestação. Essas falhas de gravidez resultam em abortos espontâneos ou interrupções naturais da gravidez. A causa exata do aborto habitual ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos, anatômicos e hormonais. Algumas condições médicas, como anomalias uterinas ou problemas de coagulação sanguínea, também podem contribuir para esse problema. O tratamento geralmente depende da causa subjacente e pode incluir terapia farmacológica, cirurgia ou apoio emocional.

Os "Abortivos Não-Esteroidais" (AINEs) são uma classe de medicamentos anti-inflamatórios utilizados no tratamento de dor, febre e inflamação. No entanto, o termo "abortivos" em "Abortivos Não-Esteroidais" pode ser enganador, pois esses medicamentos não são usados como métodos para induzir abortos ou interromper a gravidez.

A palavra "abortivo" neste contexto refere-se ao efeito de interrupção ou prevenção de algo, no caso, a agregação de plateletas e a produção de prostaglandinas, que estão envolvidas em processos inflamatórios e dolorosos. Portanto, AINEs são frequentemente prescritos para aliviar sintomas como dor menstrual, artrite, dor muscular e outras condições inflamatórias.

Alguns exemplos comuns de AINEs incluem ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco e celecoxib. Embora esses medicamentos sejam geralmente seguros quando usados conforme indicado, eles podem causar efeitos colaterais graves em alguns indivíduos, especialmente em doses altas ou uso prolongado. Portanto, é importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico ao tomá-los.

Na medicina, "natimorto" é um termo usado para descrever um bebê que é aindaborn (nasce após a 24ª semana completa de gestação) e não mostra nenhum sinal de vida quando nasce. Isto inclui bebês que são aindaborn mas não respiram, não mostram pulsos ou reflexos e não respondem às tentativas de reanimação.

É importante notar que o termo "natimorto" é distinto do termo "mortinho-nascido", que se refere a um bebê que nasce antes da 24ª semana completa de gestação e não mostra sinais de vida. A diferença entre esses dois termos tem implicações legais e emocionais para as famílias envolvidas, além de ter consequências para a coleta de estatísticas vitais e pesquisas médicas.

Em ambos os casos, é importante que as famílias recebam apoio emocional e orientação adequados, incluindo informações sobre possíveis autópsias, certidões de óbito e outros assuntos relacionados à perda.

Os Transtornos Puerperais referem-se a um grupo de condições mentais que podem afetar as mulheres durante o puerpério, o período que se estende da parto até aproximadamente 6 semanas após o nascimento do bebê. Estes transtornos são causados por uma variedade de fatores, incluindo mudanças hormonais, estresse e falta de sono associados ao cuidado de um recém-nascido.

Existem vários tipos de Transtornos Puerperais, incluindo:

1. Depressão Puerperal: É uma forma de depressão que ocorre em algumas mulheres durante o puerpério. Os sintomas podem incluir tristeza persistente, ansiedade, falta de energia, perda de interesse em atividades que costumavam ser prazerosas, problemas de sono e mudanças de apetite. Em casos graves, a depressão puerperal pode levar ao pensamento ou comportamento suicida.

2. Transtorno Bipolar Puerperal: Neste transtorno, as mulheres experimentam sintomas de mania ou hipomania, além de depressão. A mania é caracterizada por um estado de ânimo exaltado, aumento da energia, diminuição da necessidade de sono, fala rápida e pensamentos desorganizados.

3. Psicose Puerperal: É uma condição rara em que as mulheres experimentam sintomas graves de psicose, como alucinações, delírios e desorientação. A psicose puerperal geralmente ocorre dentro dos primeiros 2 semanas após o parto e requer tratamento imediato.

4. Transtorno de Estresse Pós-Traumático Puerperal (TEPT Puerperal): O TEPT pode ocorrer em mulheres que experimentam traumas durante o parto, como partos difíceis ou emergências médicas. Os sintomas do TEPT incluem flashbacks, pesadelos, ansiedade e evitação de recordações do trauma.

5. Transtorno Obsessivo-Compulsivo Puerperal: As mulheres com TOC puerperal experimentam pensamentos intrusivos e repetitivos (obsessões) e comportamentos compulsivos que tentam aliviar a ansiedade causada pelas obsessões.

6. Ansiedade Puerperal: As mulheres com ansiedade puerperal experimentam sintomas de ansiedade excessiva, como nervosismo, tensão e preocupação. A ansiedade puerperal pode ocorrer sozinha ou em conjunto com outros transtornos mentais.

Os transtornos mentais puerperais geralmente são tratados com terapia e medicamentos. Em casos graves, a hospitalização pode ser necessária para garantir a segurança da mãe e do bebê. É importante que as mulheres que experimentam sintomas de transtornos mentais puerperais procurem ajuda imediata de um profissional de saúde mental qualificado.

Infertilidade é definida como a incapacidade de engravidar após um ano de relações sexuais regulares e não protetadas. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estende essa definição para incluir casais que não conseguem manter uma gravidez até o nascimento de um filho vivo após um período de um ano.

A infertilidade pode ser resultado de problemas em qualquer dos dois parceiros ou, em alguns casos, pode ser atribuída a fatores desconhecidos. Os fatores que contribuem para a infertilidade feminina incluem problemas ovulatórios, danos aos tubos uterinos ou nos ovários, e outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Em homens, a infertilidade pode ser causada por problemas com a produção de esperma, alongamento dos vasos deferentes ou outros problemas no trato reprodutivo masculino.

A infertilidade é um problema de saúde sexual e reprodutiva comum que afeta aproximadamente 15% dos casais em idade fértil em todo o mundo. É uma condição complexa e multifatorial, o que significa que pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo genéticos, hormonais, ambientais, estilo de vida e outros fatores médicos subjacentes.

Na medicina, o termo "número de gestações" refere-se ao número total de vezes em que uma mulher engravidou, independentemente do resultado da gravidez. Isso inclui gestações que resultaram em nascidos vivos, mortos fetais, abortos espontâneos ou interrupções voluntárias da gravidez (IVG).

Por exemplo, se uma mulher engravidou duas vezes e teve um parto normal em sua primeira gestação e depois teve um aborto espontâneo na segunda gestação, o seu número de gestações seria igual a dois.

É importante que os profissionais de saúde conheçam o histórico de gestações de uma mulher, pois isso pode afetar sua saúde atual e seus cuidados de saúde futuros. Por exemplo, um histórico de múltiplas gestações pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia ou parto prematuro.

O endométrio é a camada interna do útero em mamíferos. É composto por tecido glandular e conjuntivo, e sua principal função é fornecer um ambiente nutritivo para o óvulo fertilizado (zigaote) em caso de gravidez. Durante cada ciclo menstrual, sob a influência dos hormônios, o endométrio sofre alterações para se preparar para uma possível implantação do zigaote. Se a fertilização não ocorrer, o endométrio é descartado durante a menstruação. A superfície do endométrio é regenerada continuamente através da proliferação celular.

Pre-conceptional care, also known as preconception care or pre-pregnancy care, refers to the medical services and advice provided to individuals or couples who are planning to conceive a child. The goal of pre-conceptional care is to identify and address any potential health issues that could negatively impact a future pregnancy, such as chronic diseases, infections, genetic disorders, or lifestyle factors.

Pre-conceptional care typically includes:

1. Assessing the medical history and current health status of both partners, including any medications they are taking, to identify potential risks to a future pregnancy.
2. Providing education about healthy lifestyle choices before and during pregnancy, such as maintaining a healthy weight, eating a balanced diet, getting regular exercise, avoiding alcohol, tobacco, and illicit drugs, and managing stress.
3. Screening for and treating infectious diseases that could be harmful to a developing fetus, such as rubella, toxoplasmosis, and sexually transmitted infections.
4. Providing genetic counseling and testing to identify any potential genetic risks to the offspring, such as inherited disorders or birth defects.
5. Addressing any existing medical conditions that could complicate a pregnancy, such as diabetes, hypertension, thyroid disease, or mental health disorders.
6. Providing vaccinations to protect against infections that could be harmful during pregnancy.
7. Encouraging folic acid supplementation before and during early pregnancy to reduce the risk of neural tube defects in the developing fetus.

Pre-conceptional care is an essential component of reproductive health, as it can help identify and address potential risks before a woman becomes pregnant, improving the chances of a healthy pregnancy and a healthy baby.

'Gestante' é um termo usado na medicina e na obstetrícia para se referir a uma mulher que está grávida ou em estado de gravidez. A gravidez refere-se ao processo fisiológico em que um óvulo fertilizado se implanta no revestimento do útero e se desenvolve até atingir o estágio maduro de fetal, resultando no nascimento de um bebê.

Durante a gestação, a mulher experimenta uma série de alterações fisiológicas para suportar o crescimento e desenvolvimento do feto. Estas alterações incluem mudanças no sistema endócrino, no sistema imunológico, no sistema cardiovascular, no sistema respiratório e no sistema gastrointestinal, entre outros.

A gestação é normalmente dividida em três trimestres, cada um com duração aproximada de 13 semanas. O primeiro trimestre é marcado pela formação dos órgãos e sistemas do feto, o segundo trimestre é caracterizado pelo crescimento e desenvolvimento do feto, e o terceiro trimestre é dedicado à preparação do corpo da mulher para o parto.

A gestação é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais e atenção ao bem-estar da mulher grávida e do feto em desenvolvimento. A prevenção de doenças infecciosas, a alimentação adequada, o exercício regular e os exames pré-natais regulares são fundamentais para garantir uma gravidez saudável e um parto sem complicações.

A gonadotropina coriônica humana (hCG) é uma hormona glicoproteica produzida durante a gravidez. A hCG é composta por duas subunidades, alpha e beta. A subunidade beta da hCG (hCG-β) é única para a hCG e diferente das subunidades beta de outras hormonas glicoproteicas, como a foliculoestimulina (FSH), a luteinizante (LH) e a tireotropina (TSH). Portanto, a medição da concentração de hCG-β no sangue ou urina é específica para detectar e acompanhar o progresso da gravidez, bem como para diagnosticar e monitorar certos tipos de câncer, como o câncer testicular.

Em resumo, a gonadotropina coriônica humana subunidade beta (hCG-β) é uma proteína produzida durante a gravidez, que é única para a hCG e usada em diagnósticos médicos.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nascimento é considerado "vivo" quando o recém-nascido, após ser separado da mãe, manifesta qualquer sinal de vida, como respiração, batimentos do coração ou movimentos espontâneos, independentemente do tempo que esse sinal persista. Essa definição é amplamente aceita e utilizada em prática clínica e estatísticas de saúde pública em todo o mundo.

A indução da ovulação é um processo médico que estimula o ovário a liberar um óvulo (ou ovócito) imaturo, que então é capaz de ser fertilizado. Isso geralmente é alcançado por meio da administração de medicamentos hormonais específicos, como citrato de clomifeno ou gonadotropinas, que promovem o crescimento e maturação dos folículos ovarianos contendo óvulos imaturos.

Este procedimento é frequentemente utilizado no tratamento da infertilidade, particularmente em casos de ovulação irregular ou ausente, como na síndrome dos ovários policísticos (SOP). Além disso, a indução da ovulação também pode ser empregada em técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para garantir que haja um número adequado de óvulos maduros disponíveis para a colheita e posterior fecundação.

No entanto, é importante ressaltar que a indução da ovulação não está isenta de riscos e complicações potenciais, como a síndrome de hiperestimulação ovariana (SHO) e a gravidez múltipla. Portanto, é crucial que este procedimento seja realizado sob a supervisão de um profissional médico qualificado e com experiência em reprodutiva humana.

Parto é o processo natural ou induzido pelo qual um feto é expulso do útero através da vagina. O parto geralmente ocorre entre as 37ª e 42ª semanas completas de gravidez, com a maioria dos bebês nascendo entre as 39ª e 41ª semanas.

Existem três estágios do parto:

1. O primeiro estágio começa com o início das contrações uterinas regulares e termina quando o colo do útero está totalmente dilatado (aproximadamente 10 cm). Neste estágio, a mulher pode experimentar sintomas como cólicas abdominais, pressão pélvica, alterações no fluxo menstrual e ruptura da membrana amniótica.
2. O segundo estágio do parto começa quando o colo do útero está totalmente dilatado e termina com o nascimento do bebê. Neste estágio, a mulher sente fortes contrações uterinas que ajudam a empurrar o bebê para fora do útero. A duração desse estágio pode variar amplamente, dependendo de vários fatores, como a posição do bebê e a experiência da mulher em dar à luz.
3. O terceiro estágio do parto começa após o nascimento do bebê e termina com a expulsão da placenta (órgão que fornece nutrientes e oxigênio ao feto durante a gravidez). Neste estágio, as contrações uterinas continuam, auxiliando no desprendimento e na expulsão da placenta.

É importante que o parto seja monitorado por profissionais de saúde qualificados para garantir a segurança da mãe e do bebê. Em alguns casos, é necessário recorrer a intervenções médicas, como cesariana ou uso de fórceps, para garantir um parto seguro.

Uma mola hidatiforme é um crescimento anormal do saco gestacional (ocasionalmente dos tecidos circundantes) que geralmente ocorre antes de as 10 semanas de gravidez. Ela pode ser classificada como completa ou parcial, dependendo da quantidade de material genético presente no crescimento anormal. Uma mola hidatiforme completa não contém tecido fetal e é formada apenas por tecido vascular anormalmente invasivo, enquanto uma mola hidatiforme parcial ainda possui algum tecido fetal, mas geralmente está malformado ou inviável.

A causa exata da formação de uma mola hidatiforme não é totalmente compreendida, mas acredita-se que esteja relacionada a um problema com o material genético presente no óvulo ou no espermatozóide. O tratamento geralmente consiste em remover a mola hidatiforme por meio de cirurgia e monitorar cuidadosamente a paciente para garantir que todo o tecido seja removido, pois restos de tecido podem levar ao desenvolvimento de um tipo raro de câncer chamado coriocarcinoma. Além disso, as mulheres com história de mola hidatiforme têm maior risco de desenvolver outras complicações grávidas, como pré-eclampsia e gravidez ectópica.

As técnicas reprodutivas, também conhecidas como técnicas de reprodução assistida (TRA), são métodos clínicos e laboratoriais usados para ajudar indivíduos e casais a terem filhos quando enfrentam problemas de fertilidade. Existem vários tipos de técnicas reprodutivas, incluindo:

1. Inseminação artificial (IA): Consiste em introduzir o esperma de um homem diretamente no útero de uma mulher durante a ovulação para aumentar as chances de fertilização. Há dois tipos de inseminação artificial: a inseminação intrauterina (IIU) e a inseminação intracervical (IIC).

2. Fertilização in vitro (FIV): É um procedimento em que os óvulos são colhidos do ovário de uma mulher e combinados com o esperma de um homem em um laboratório para formar embriões. Os embriões são então transferidos para o útero da mulher para continuarem a se desenvolverem.

3. Injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI): É uma técnica avançada de FIV em que um único sêmen é injetado diretamente no óvulo para aumentar as chances de fertilização, geralmente usada quando a contagem ou mobilidade dos espermatozoides estiverem reduzidas.

4. Doação de óvulos: Consiste em obter óvulos de uma doadora para serem combinados com o esperma de um homem em um laboratório, geralmente usada quando a mulher não é capaz de produzir ovócitos saudáveis ou suficientes.

5. Doação de esperma: Consiste em obter esperma de um doador para ser usado na inseminação artificial ou FIV, geralmente usada quando o homem não é capaz de produzir espermatozoides saudáveis ou suficientes.

6. Congelamento e armazenamento de óvulos e esperma: Consiste em congelar e armazenar ovócitos ou espermatozoides para uso futuro, geralmente usado quando a pessoa deseja preservar sua fertilidade antes de um tratamento contra o câncer ou outras condições que possam afetar a capacidade reprodutiva.

7. Transferência de embriões congelados (FET): Consiste em transferir embriões congelados para o útero da mulher em um ciclo separado após a FIV, geralmente usado quando há embriões restantes do ciclo anterior ou quando a pessoa deseja adiar a gravidez.

8. Gestação subrogada: Consiste em transferir o embrião para o útero de outra mulher (chamada de gestante) que carregará e dará à luz o bebê por conta da pessoa ou do casal que não pode conceber naturalmente ou ter um filho.

9. Diagnóstico genético pré-implantação (PGD): Consiste em analisar os genes dos embriões antes de transferi-los para o útero, geralmente usado quando há risco de transmissão de doenças genéticas ou quando se deseja selecionar o sexo do bebê.

10. Inseminação artificial: Consiste em inserir esperma no útero da mulher durante a ovulação, geralmente usado quando há problemas de fertilidade ou quando se deseja conceber sem relações sexuais.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Recém-nascido pequeno para a idade gestacional (RN-PIG) é um termo usado para descrever bebês que nasceram com peso abaixo do esperado para a sua idade gestacional. Embora não exista um consenso universal sobre os limites de peso para definir um RN-PIG, geralmente se considera que um bebê com peso à nascença inferior ao 10º percentil para a sua idade gestacional é classificado nesta categoria.

Existem várias causas possíveis de RN-PIG, incluindo restrição do crescimento intrauterino (RCIU), pré-eclampsia, tabagismo durante a gravidez, diabetes materno e outras condições médicas maternas. Além disso, fatores genéticos e ambientais também podem desempenhar um papel no desenvolvimento de RN-PIG.

Os bebês nascidos como RN-PIG podem apresentar riscos mais elevados de complicações a curto e longo prazo, incluindo problemas respiratórios, hipoglicemia, hipotermia, anemia, enterocolite necrotizante, hemorragia intraventricular e deficiências de crescimento e desenvolvimento. É importante que esses bebês sejam acompanhados cuidadosamente por um time multidisciplinar de profissionais de saúde para minimizar esses riscos e garantir o melhor resultado possível.

Placentação é um termo médico que se refere ao processo e à localização da formação da placenta durante a gestação. A placenta é um órgão vital que se desenvolve na parede do útero e fornece oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento, enquanto remove resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

Existem diferentes tipos de placentação, dependendo da espécie e do local onde a placenta se fixa no útero. No caso da placentação humana, ela ocorre na parede posterior ou anterior do útero e é classificada como discoide, pois a placenta tem uma forma achatada e circular. Neste tipo de placentação, os vasos sanguíneos maternos e fetais estão altamente interdigitados, maximizando a área de superfície para a troca de gases e nutrientes.

A placentação é um processo complexo e crucial para o desenvolvimento saudável do feto, e sua formação correta pode ser afetada por vários fatores, como idade materna avançada, tabagismo, obesidade e outras condições médicas. Alterações na placentação podem levar a complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, restrição de crescimento intrauterino ou parto prematuro.

Poli-hidrâmnios é um termo médico que se refere a um excesso de líquido amniótico na bolsa amniótica durante a gravidez. A bolsa amniótica é o saco cheio de fluido em que o bebé se desenvolve no útero. O líquido amniótico protege o bebé, mantém uma temperatura constante e permite que o bebé se mova livremente.

Normalmente, a quantidade de líquido amniótico aumenta gradualmente à medida que a gravidez avança, atingindo o pico entre as 36 e as 37 semanas de gestação. No entanto, em algumas mulheres grávidas, o corpo produz quantidades excessivas de líquido amniótico, resultando em poli-hidrâmnios.

O poli-hidrâmnios pode ser causado por vários fatores, incluindo problemas com a placenta, anomalias fetais, como defeitos no tubo neural ou do coração, e certas condições maternas, como diabetes gestacional descontrolada ou doença renal crônica. Em alguns casos, a causa do poli-hidrâmnios pode ser desconhecida.

Os sintomas do poli-hidrâmnios podem incluir um útero maior do que o esperado para a idade gestacional, dor abdominal, pressão no baixo ventre, respiração difícil e inchaço dos pés e das pernas. O poli-hidrâmnios pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia, parto prematuro ou parto acelerado, ruptura prematura de membranas e distocia fetal.

O tratamento do poli-hidrâmnios depende da causa subjacente. Em alguns casos, o excesso de líquido amniótico pode ser drenado para aliviar os sintomas e reduzir o risco de complicações. Em outros casos, a gravidez pode precisar ser interrompida prematuramente para garantir a saúde da mãe e do bebê.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição materna referem-se a um conjunto complexo de alterações fisiológicas que ocorrem na mulher durante a gravidez e a amamentação, com o objetivo de fornecer os nutrientes essenciais para o crescimento e desenvolvimento saudável do feto e do lactente.

Durante a gravidez, as mudanças fisiológicas incluem:

1. Aumento do apetite e metabolismo basal: A mulher grávida experimenta um aumento no apetite e no metabolismo basal para satisfazer as demandas nutricionais adicionais do feto em crescimento.
2. Alterações gastrointestinais: Durante a gravidez, ocorrem alterações na motilidade gastrointestinal, levando à maior absorção de nutrientes e à redução do risco de refluxo gástrico.
3. Aumento da vascularização uterina: A gravidez estimula a formação de novos vasos sanguíneos no útero, garantindo um fluxo sanguíneo adequado para o suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto.
4. Alterações hormonais: Durante a gravidez, os níveis de hormônios como estrogênio, progesterona e gonadotrofina coriônica humana (hCG) aumentam dramaticamente, desempenhando um papel crucial no desenvolvimento fetal e na manutenção da gravidez.

Durante a amamentação, as mudanças fisiológicas incluem:

1. Produção de leite materno: Após o parto, ocorre a produção de leite materno, que é regulada por hormônios como prolactina e oxitocina. A composição do leite materno varia ao longo do tempo, fornecendo nutrientes adequados para o crescimento e desenvolvimento do bebê.
2. Alterações no metabolismo: Durante a amamentação, as mães experimentam alterações no metabolismo para garantir que haja energia suficiente para a produção de leite materno. Isso inclui o aumento da taxa de glicosemetabolismo e lipólise.
3. Alterações na estrutura mamária: A amamentação resulta em alterações na estrutura mamária, como a formação de alvéolos e dutos lactíferos adicionais para facilitar a produção e secreção de leite materno.
4. Alterações hormonais: A amamentação é regulada por hormônios como prolactina, oxitocina e cortisol, que desempenham um papel crucial no processo de lactação e no vínculo mãe-filho.

Em resumo, as mudanças fisiológicas durante a gravidez, parto e amamentação são complexas e envolvem alterações em vários sistemas corporais. Essas alterações são necessárias para garantir o crescimento e desenvolvimento adequados do feto e do bebê, bem como para manter a saúde da mãe durante esse período crucial da vida.

Desculpe por qualquer confusão, mas "mães" é um termo geral para se referir a pessoas que desempenham o papel de maternidade e não há uma definição médica específica associada a ele. No entanto, em um contexto médico, as mães geralmente estão envolvidas em discussões e decisões relacionadas à sua própria saúde reprodutiva, gravidez, parto e cuidados do recém-nascido. Algumas especialidades médicas relevantes incluem obstetrícia, ginecologia e pediatria.

Se desejar, posso fornecer definições médicas para termos relacionados à maternidade ou cuidados pré-natais, neonatais e pós-parto.

Os fenômenos fisiológicos da nutrição pré-natal referem-se a um conjunto complexo de alterações fisiológicas que ocorrem na mulher durante a gravidez, com o objetivo de suportar o crescimento e desenvolvimento saudável do feto. Essas alterações envolvem vários sistemas corporais, incluindo o sistema digestório, endócrino, cardiovascular, respiratório e renal.

Algumas das principais mudanças fisiológicas relacionadas à nutrição pré-natal incluem:

1. Aumento do apetite e da ingestão de alimentos: Durante a gravidez, as mulheres geralmente experimentam um aumento no apetite e na ingestão de alimentos, o que é necessário para suportar o crescimento fetal e o aumento do metabolismo materno.
2. Alterações no metabolismo: Durante a gravidez, há alterações no metabolismo dos nutrientes, como carboidratos, lipídios e proteínas, para garantir que haja uma quantidade suficiente de energia e nutrientes disponíveis para o feto em desenvolvimento.
3. Aumento da taxa de absorção intestinal: Durante a gravidez, há um aumento na taxa de absorção de nutrientes no intestino delgado, o que ajuda a garantir que haja uma quantidade suficiente de nutrientes disponíveis para o feto.
4. Alterações no sistema endócrino: Durante a gravidez, há um aumento na produção de hormônios como o estrogênio e a progesterona, que desempenham um papel importante no desenvolvimento fetal e na preparação do corpo da mãe para o parto.
5. Alterações no sistema cardiovascular: Durante a gravidez, há um aumento no volume sanguíneo e uma redução na resistência vascular periférica, o que ajuda a garantir que haja um fluxo sanguíneo adequado para o feto em desenvolvimento.
6. Alterações no sistema respiratório: Durante a gravidez, há um aumento na frequência respiratória e uma redução na capacidade pulmonar, o que ajuda a garantir que haja uma quantidade suficiente de oxigênio disponível para o feto.
7. Alterações no sistema renal: Durante a gravidez, há um aumento na produção de urina e uma redução na capacidade de concentração urinária, o que ajuda a garantir que haja uma eliminação adequada de resíduos metabólicos.

Em geral, as alterações fisiológicas durante a gravidez são necessárias para garantir um desenvolvimento fetal saudável e uma gestação bem-sucedida. No entanto, é importante que as mulheres em gravidez mantenham um estilo de vida saudável, incluindo uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como o consumo de álcool, tabaco e drogas ilícitas. Além disso, é importante que as mulheres em gravidez procurem cuidados prenatais regulares para garantir a detecção e o tratamento precoces de quaisquer complicações que possam surgir durante a gestação.

"Ameaça de aborto" é um termo usado em medicina para descrever uma situação em que uma gravidez está em risco iminente de ser interrompida espontaneamente. Isso pode acontecer devido a vários fatores, como problemas com o útero ou o colo do útero, infeções, problemas hormonais ou outras condições médicas. Alguns sinais e sintomas de ameaça de aborto podem incluir dor abdominal, sangramento vaginal, secreção vaginal e contraições uterinas. É importante procurar atendimento médico imediato se você experimentar qualquer um desses sinais ou sintomas durante a gravidez, pois o tratamento oportuno pode ajudar a salvar a gravidez.

'Peso Fetal' refere-se ao peso do feto em desenvolvimento dentro da barriga da mãe. É geralmente medido durante os exames pré-natais para avaliar o crescimento e saúde do feto. O método mais comum para determinar o peso fetal é por meio de ultrassom, onde as medidas da cabeça, abdômen e pernas do feto são usadas em uma fórmula para estimar o seu peso.

O peso fetal normal varia dependendo da idade gestacional. Em geral, o feto deve ganhar aproximadamente 25 a 35 gramas por semana no segundo trimestre e cerca de 170 a 220 gramas por semana no terceiro trimestre. No final da gravidez, um feto saudável geralmente pesa entre 2.500 e 4.000 gramas (ou aproximadamente 5,5 a 8,8 libras).

É importante monitorar o peso fetal durante a gravidez, pois um peso muito baixo ou muito alto pode indicar problemas de saúde e aumentar o risco de complicações ao nascer. O peso fetal é influenciado por vários fatores, incluindo a nutrição e saúde da mãe, a idade gestacional, e a presença de doenças ou condições médicas que possam afetar o crescimento fetal.

Os Testes Imunológicos de Gravidez, também conhecidos como testes de gravidez caseiros ou de urina, são exames diagnósticos que detectam a presença da gonadotrofina coriônica humana (hCG) no corpo. A hCG é uma hormona produzida após a fertilização do óvulo e continua a ser produzida durante a gravidez. Esses testes podem ser realizados em casa ou em um ambiente clínico e podem detectar a presença de hCG no sangue ou urina. Eles são amplamente utilizados para confirmar se uma pessoa está grávida ou não. Os testes imunológicos de gravidez geralmente fornecem resultados precisos, especialmente quando realizados corretamente e em conformidade com as instruções do fabricante. No entanto, é possível que eles apresentem falso-positivo ou falso-negativo, portanto, se houver alguma dúvida sobre o resultado, deve ser realizada uma avaliação adicional por um profissional de saúde.

Miométrio é o termo médico para a camada muscular lisa do útero. Ele é responsável pela contração do útero durante o parto e também contribui para a menstruação através de contracções menores. O miométrio é composto por células musculares involuntárias dispostas em um padrão espiralado, o que lhe confere força e elasticidade. Alterações no miométrio podem resultar em condições como fibromas uterinos, uma das doenças benignas mais comuns do sistema reprodutor feminino.

'Aborto Legal' é o termo usado para descrever a interrupção voluntária da gravidez que é realizada dentro dos parâmetros legais e regulamentados por lei em um determinado país ou jurisdição. A disponibilidade, acessibilidade e as condições sob as quais o aborto legal pode ser realizado variam consideravelmente entre diferentes países e regiões do mundo.

Em algumas localidades, o aborto legal é permitido apenas durante as primeiras semanas de gravidez e em outras circunstâncias restritas, como quando a saúde da mulher está em risco ou em caso de graves anomalias fetais. Em outros lugares, o aborto legal pode ser obtido por uma variedade de razões, incluindo questões de saúde, econômicas, sociais e pessoais.

Em todos os casos, é fundamental que as mulheres tenham acesso a informações precisas e imparciais sobre o aborto legal, incluindo os riscos e benefícios associados, para que possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva. Além disso, é essencial que as leis de aborto sejam implementadas de maneira justa e equitativa, garantindo o acesso à saúde sexual e reprodutiva para todas as pessoas, independentemente da sua situação socioeconômica ou geográfica.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), meio ambiente é definido como "todas as condições e influências externas à pessoa, incluindo fatores físicos, químicos e biológicos, e as suas interações com a resposta humana."

Esta definição é ampla e abrange todos os aspectos do ambiente em que as pessoas vivem e trabalham, incluindo a qualidade do ar interior e exterior, água potável, solo, habitat natural, ruído, radiação, exposição a produtos químicos perigosos e outros fatores ambientais que podem afetar a saúde humana.

A crescente consciência dos efeitos adversos do meio ambiente na saúde levou à emergência da medicina ambiental, uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças relacionadas ao meio ambiente.

A amniocentese é um procedimento diagnóstico pré-natal que envolve a extração de líquido amniótico do saco amniótico, que protege e sustenta o feto em desenvolvimento no útero. O líquido amniótico contém células fetais que podem ser analisadas para detectar uma variedade de anomalias cromossômicas e genéticas, como síndrome de Down, aneuploidias e outras condições genéticas hereditárias.

Durante a amniocentese, um médico inserirá uma agulha fina no abdômen da mãe e guiará até o saco amniótico, sob ultrassom, para extrair aproximadamente 15-20 ml de líquido amniótico. O procedimento geralmente é realizado entre as 15 e as 20 semanas de gestação, embora possa ser feito mais tarde se necessário.

Os riscos associados à amniocentese incluem a possibilidade de dano ao feto, perda fetal (aborto espontâneo) e infecção. No entanto, esses riscos são considerados relativamente pequenos e ocorrem em menos de 1% dos casos. Os resultados do exame geralmente estão disponíveis dentro de 7 a 14 dias após a amniocentese.

A decisão de realizar uma amniocentese é geralmente individual e baseada em fatores como a idade avançada da mãe, história familiar de doenças genéticas ou anomalias congênitas e resultados anormais de exames de sangue ou ultrassom. É importante discutir os riscos e benefícios desse procedimento com um profissional de saúde para tomar uma decisão informada.

A circulação placentária refere-se ao sistema complexo de vasos sanguíneos que conectam a circulação materna (da mãe) à circulação fetal (do feto) na placenta, um órgão importante do sistema reprodutor feminino. A placenta é responsável por fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

Neste processo, a artéria umbilical, que transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes da mãe, se divide em dois ramos que entram na placenta. Esses ramos se dividem ainda mais em uma rede capilar altamente vascularizada chamada rede vasculosa. Nesta rede, o sangue materno e fetal fluem em direções opostas: o sangue da mãe flui do lado materno para o lado fetal através de capilares intervillosos, enquanto o sangue fetal flui do lado fetal para o lado materno através de capilares villosos.

O oxigênio e os nutrientes são transferidos do sangue materno para o sangue fetal por difusão passiva através das paredes dos capilares, enquanto resíduos metabólicos e dióxido de carbono são transferidos do sangue fetal para o sangue materno. O sangue oxigenado é então transportado de volta ao feto pela veia umbilical.

A circulação placentária é um processo crucial para o desenvolvimento saudável do feto, e qualquer interrupção ou disfunção neste sistema pode resultar em complicações graves durante a gravidez, como restrição de crescimento intrauterino, pré-eclâmpsia e parto prematuro.

A doação de óvulos, também conhecida como doação de oócitos, é um processo em que uma mulher doa alguns de seus óvulos para outra pessoa que deseja engravidar, mas tem dificuldades em produzir ovócitos férteis suficientes.

O processo geralmente começa com a estimulação hormonal da doadora para produzir múltiplos óvulos em um ciclo menstrual. Em seguida, os óvulos são recuperados através de uma pequena cirurgia e fertilizados em laboratório com o esperma do parceiro ou doador. Os embriões resultantes são então transferidos para o útero da pessoa receptora ou armazenados congelados para uso futuro.

A doação de óvulos é uma opção para mulheres que têm problemas de fertilidade relacionados à idade, produção insuficiente de ovócitos ou outras condições médicas que afetam a capacidade reprodutiva. Também pode ser considerada por casais do mesmo sexo que desejam ter um filho geneticamente relacionado a um deles.

É importante notar que a doação de óvulos é um procedimento médico invasivo e potencialmente riesgoso, com riscos associados à estimulação hormonal e à cirurgia de recuperação de óvulos. Além disso, existem questões éticas e legais relacionadas à doação de óvulos que devem ser consideradas antes de se envolver neste processo.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Dinamarca" não é um termo médico. É o nome de um país na Europa Setentrional, conhecido oficialmente como Reino da Dinamarca. A Dinamarca consiste em uma península principal, Jutlândia, e numerosas ilhas no Mar Báltico. A capital e maior cidade do país é Copenhague.

Se deseja obter informações sobre um termo médico específico, por favor, forneça-o e eu me alongarerei em ajudálo.

A anticoncepção, também conhecida como contracepção, refere-se a métodos ou dispositivos usados para prevenir a concepção ou gravidez indesejada. Existem diferentes tipos de anticoncepção disponíveis, incluindo:

1. Métodos hormonais: como pílulas anticoncepcionais, parches, anéis vaginais e injeções, que contêm hormônios femininos (estrogênio e/ou progestágeno) para impedir a ovulação, engrossar o revestimento do útero ou tornar a mucosa cervical mais espessa, dificultando assim a passagem dos espermatozoides.
2. Dispositivos intra-uterinos (DIU): São dispositivos pequenos feitos de plástico e/ou cobre que são colocados no útero por um profissional de saúde para impedir a implantação do óvulo fertilizado. Existem duas principais categorias de DIU: hormonal (que liberta pequenas quantidades de progestágeno) e de cobre.
3. Preservativos: Camisinhas masculinas ou femininas feitas de látex, poliuretano ou polipropileno que servem como barreira mecânica para impedir o contato dos espermatozoides com o óvulo.
4. Métodos de barreira: Espumas, cremes e gelés spermicidas que contêm substâncias químicas que inativam ou matam os espermatozoides, além de diafragmas e capuzes cervicais que servem como barreiras mecânicas.
5. Métodos naturais: A abstinência periódica (evitar relações sexuais durante os dias férteis do ciclo menstrual) e o método de ovulação Billings (monitorar a consistência da mucosa cervical para identificar os dias férteis) são exemplos de métodos naturais.
6. Métodos permanentes: A vasectomia (ligação dos dutos que transportam o esperma) e a salpingectomia (ligação ou remoção das trompas de Falópio) são procedimentos cirúrgicos que servem como métodos de controle de natalidade permanentes.

É importante ressaltar que cada método possui seus próprios benefícios, riscos e taxas de eficácia. Além disso, a escolha do método ideal depende de fatores pessoais, como preferências, história clínica, estilo de vida e relacionamentos sexuais. É recomendável consultar um profissional de saúde para obter informações detalhadas sobre os diferentes métodos e escolher o que melhor se adapte às necessidades individuais.

Hemorragia Uterina é um termo médico que se refere a um excessivo fluxo menstrual ou à perda de sangue do útero em mulheres pré-menopáusicas. Em termos médicos, é definida como uma perda de sangue vaginal superior a 80 mL por ciclo menstrual. No entanto, é importante notar que a percepção da quantidade de fluxo menstrual pode variar entre as mulheres, sendo mais subjetiva do que objetiva.

A hemorragia uterina pode ser classificada em duas categorias principais: hemorragia anovulatória e hemorragia ovulatória.

1. Hemorragia anovulatória: É a forma mais comum de hemorragia uterina e ocorre quando as mulheres experimentam ciclos menstruais irregulares, sem ovulação. Isso geralmente é visto em adolescentes e mulheres pré-menopausadas. Pode ser causado por desequilíbrios hormonais, como níveis altos de estrógeno e baixos níveis de progesterona. Outras condições, como o síndrome dos ovários policísticos (SOP), disfunção tireoidiana ou uso de anticoncepcionais hormonais, também podem contribuir para isso.

2. Hemorragia ovulatória: Também conhecida como sangramento de meio ciclo ou manchado de meio ciclo, é o tipo de hemorragia uterina que ocorre durante a ovulação. Acontece quando um folículo ovariano se rompe e libera um óvulo, resultando em pequenas quantidades de sangramento. Embora isso seja normal, algumas mulheres podem experimentar fluxos menstruais mais pesados ou mais longos durante esse período.

Em alguns casos, a hemorragia uterina pode ser um sinal de condições mais graves, como fibromas uterinos, pólipos endometriais, endometrite, displasia cervical ou câncer cervical ou uterino. Portanto, é importante consultar um médico se houver sangramento vaginal abundante, prolongado ou anormal, especialmente se estiver acompanhado de outros sintomas, como dor abdominal, perda de peso ou alterações menstruais.

A mortalidade infantil é o número de mortes de crianças com menos de um ano de idade, por mil nascidos vivos, em um determinado período e local. Essa métrica é amplamente utilizada como indicador do nível de saúde e bem-estar social de uma população, sendo que países desenvolvidos geralmente apresentam taxas muito mais baixas do que nações em desenvolvimento. A Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras organizações internacionais estabelecem metas para redução da mortalidade infantil como parte de estratégias para melhorar a saúde global.

O termo "Sistema de Registros" não tem uma definição médica específica, mas geralmente refere-se a um sistema computacional ou eletrônico usado para armazenar, manter e recuperar registros de pacientes ou informações relacionadas à saúde.

Esses sistemas são projetados para facilitar o acesso e a gerência das informações de saúde dos pacientes, bem como para aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Eles podem incluir diferentes tipos de registros eletrônicos, tais como:

* Histórico Médico Eletrônico (HME): um registro detalhado da história clínica do paciente, que pode incluir informações sobre consultas médicas, diagnósticos, tratamentos, exames de laboratório e outros procedimentos.
* Registros de Imagens Médicas: sistemas especializados para armazenar e gerenciar imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas (RM) e tomografias computadorizadas (TC).
* Registros Farmacêuticos: sistemas usados para registrar e monitorar a prescrição e dispensação de medicamentos a pacientes.
* Sistemas de Ordem de Exames: sistemas que permitem a solicitação eletrônica de exames laboratoriais ou outros procedimentos diagnósticos.

Em suma, um Sistema de Registros é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente e segura das informações de saúde dos pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

As artérias umbilicais são vasos sanguíneos que se originam a partir da aorta abdominal e transportam sangue oxigenado para o cordão umbilical durante o desenvolvimento fetal. No feto, essas artérias levam o sangue do coração para a placenta, onde ele é oxigenado e depois retorna ao feto através das veias umbilicais.

Após o nascimento, as artérias umbilicais se tornam inutilizadas, pois a circulação sanguínea agora é estabelecida entre os pulmões e o corpo do recém-nascido. A porção abdominal das artérias umbilicais normalmente se degenera e forma o ligamento redondo do fígado, enquanto a porção que se estende para o cordão umbilical se torna o ligamento teres do fígado.

Em algumas circunstâncias, como em casos de circulação fetal contínua ou outras anormalidades vasculares congênitas, as artérias umbilicais podem persistir além do nascimento e serem encontradas em indivíduos adultos. Nesses casos, elas geralmente não apresentam função hemodinâmica significativa e podem ser associadas a complicações urológicas ou ginecológicas.

Os medicamentos ou procedimentos abortivos são usados para induzir o aborto, que é a interrupção da gravidez antes que o feto seja viable fora do útero. Existem diferentes métodos abortivos, dependendo da idade gestacional e das preferências individuais.

Os medicamentos abortivos mais comumente usados são a mifepristona e o misoprostol. A mifepristona funciona bloqueando os receptores de progesterona, uma hormona necessária para manter a gravidez. Isso faz com que o revestimento do útero se desprenda e interrompa a gravidez. O misoprostol causa contrações uterinas fortes, levando à expulsão do tecido gestacional. Quando usados em conjunto, esses medicamentos têm taxas de sucesso altas e são considerados seguros quando administrados dentro das diretrizes recomendadas.

Os procedimentos abortivos incluem a aspiração uterina, também conhecida como D&E (dilatação e evacuação), que é um procedimento cirúrgico realizado sob anestesia leve a geral, no qual o tecido gestacional é removido do útero usando sucção. Outro método é o dilatador e cureta, no qual o colo do útero é dilatado e uma cureta é usada para raspar o tecido gestacional do revestimento uterino.

É importante notar que os serviços de aborto devem ser fornecidos por profissionais de saúde treinados e em instalações adequadas, a fim de minimizar os riscos associados ao procedimento. Além disso, as leis e regulamentações sobre o aborto variam consideravelmente em diferentes jurisdições, portanto, é importante estar ciente das leis locais antes de procurar esses serviços.

Fetoscopia é um procedimento diagnóstico e terapêutico minimamente invasivo realizado durante a gravidez. Consiste em inserir um tubo flexível e fino, equipado com uma câmera e luz, através do colo do útero para visualizar o interior do útero e examinar o feto. A fetoscopia pode ser usada para diagnosticar anomalias congênitas, realizar biópsias de tecido fetal ou realizar procedimentos terapêuticos, como a correção de defeitos no septo atrial no feto. Embora seja uma técnica útil, a fetoscopia é um procedimento complexo que requer treinamento especializado e está associado a riscos potenciais, incluindo pré-termo, ruptura prematura das membranas e perda da gravidez.

Monozygotic twins, also known as identical twins, are derived from the fertilization of a single egg (ovum) by a single sperm, which then divides into two separate embryos. This results in the formation of twins who share virtually identical genetic material, with the exception of occasional post-division mutations. Monozygotic twinning occurs in approximately 3 in every 1,000 live births and is not influenced by genetic or environmental factors. The similarity between monozygotic twins often extends beyond physical appearance to include interests, abilities, and behaviors, although individual differences can still be significant due to the influence of unique environmental experiences.

A estatura cabeça-cóccix, também conhecida como altura corporal total ou estatura sem pés, refere-se à medida da distância vertical entre a parte superior do crânio (geralmente capturada pela técnica de "fronto-occipital máxima") e o cóccix (ou extremidade inferior da coluna vertebral). Essa medição é tipicamente realizada em posição ereta, com os pés juntos e sem calçado, para avaliar a verdadeira estatura corporal de uma pessoa, excluindo o comprimento dos pés. É frequentemente usada em estudos clínicos e antropométricos para avaliar o crescimento, saúde e desenvolvimento geral do indivíduo.

'Reabsorção do feto' é um termo médico extremamente raro e, quando usado, geralmente se refere a uma condição em que os tecidos fetais são progressivamente desintegrados e reabsorvidos pelo corpo da mãe durante a gravidez. Isso é diferente de uma interrupção espontânea de gravidez ou aborto espontâneo, onde o feto é expelido do útero. Em casos raros de reabsorção fetal, o feto e a placenta são completamente reabsorvidos, geralmente resultando em uma gravidez que termina sem a evidência visível de um aborto ou parto. A causa exata desse fenômeno é desconhecida e é considerado um evento muito incomum.

O coeficiente de natalidade é um indicador demográfico que mede a quantidade de nascimentos ocorridos durante um determinado período de tempo, geralmente um ano, em relação à população total do mesmo período. É expresso como o número de nascidos vivos por mil pessoas por ano.

A fórmula para calcular o coeficiente de natalidade é:

Coeficiente de Natalidade = (Número de nascidos vivos em um ano / População total no mesmo ano) x 1000

Este indicador é utilizado para avaliar as tendências populacionais e a taxa de crescimento natural de uma população, fornecendo informações importantes sobre a sua estrutura etária e sua capacidade reprodutiva. É comumente usado em estudos e pesquisas relacionadas à saúde pública, planejamento familiar, políticas sociais e desenvolvimento econômico.

Em termos médicos e de saúde pública, um estudo longitudinal é um tipo de pesquisa que acontece ao longo do tempo, seguindo uma população ou grupo específico. Esses estudos são projetados para identificar e analisar tendências, fatores de risco e proteção, e outros aspectos relacionados à saúde e desenvolvimento humano ao longo do ciclo de vida.

Os participantes geralmente são acompanhados por períodos prolongados, variando de alguns anos até décadas, fornecendo dados que permitem aos pesquisadores examinar como os fatores de exposição e outras variáveis podem influenciar o desenvolvimento, doenças ou desfechos relacionados à saúde ao longo do tempo.

Existem dois tipos principais de estudos longitudinais: prospectivos e retrospectivos.

1. Estudos Longitudinais Prospectivos: Nesses estudos, os pesquisadores recrutam participantes e coletam dados ao longo do tempo, começando com a exposição ou fator de risco inicial e seguindo o desenvolvimento dos participantes ao longo do tempo. Isso permite que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre as variáveis investigadas e os resultados observados.

2. Estudos Longitudinais Retrospectivos: Nesses estudos, os pesquisadores analisam dados coletados previamente em bancos de dados ou registros médicos para examinar as relações entre exposições anteriores e resultados posteriores. Embora esses estudos possam fornecer informações úteis, eles geralmente não podem estabelecer relações causais devido à falta de dados prospectivos.

Os estudos longitudinais são fundamentais para a pesquisa em saúde pública e medicina, pois fornecem informações valiosas sobre os fatores de risco associados a doenças crônicas, desenvolvimento infantil, envelhecimento saudável e outros aspectos da saúde humana. No entanto, esses estudos também podem ser caros, demorados e sujeitos a vários tipos de viés, como perda de seguimento e falha na randomização.

Desenvolvimento Embrionário e Fetal referem-se aos estágios sucessivos de crescimento e desenvolvimento do óvulo fertilizado (zigaote) num processo contínuo que resulta na formação de um feto totalmente formado durante a gravidez.

1. Desenvolvimento Embrionário: Este estágio começa após a fertilização do óvulo e dura até à oitava semana de gestação. Durante este período, o zigaote sofre uma série de divisões celulares e migração das células para formar um disco embrionário tridimensional com diferentes camadas de células. Estas camadas darão origem a diferentes tecidos e órgãos do corpo humano. Além disso, durante este estágio, ocorrem eventos importantes como a formação do sistema nervoso central, a formação dos membros superiores e inferiores, a formação do coração e dos vasos sanguíneos, entre outros.

2. Desenvolvimento Fetal: Este estágio começa na nona semana de gestação e dura até o nascimento. Durante este período, os órgãos e sistemas do corpo continuam a crescer e se desenvolver, tornando-se gradualmente mais complexos e funcionais. O feto aumenta significativamente de tamanho e peso, e as estruturas externas, como os órgãos dos sentidos e a pele, amadurecem. Além disso, ocorrem eventos importantes como a maturação do sistema nervoso central, o desenvolvimento dos pulmões e o crescimento do esqueleto.

Em resumo, o Desenvolvimento Embrionário e Fetal são etapas cruciais no desenvolvimento humano, envolvendo uma série de eventos complexos que levam à formação de um feto totalmente formado e funcional.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Complicações do trabalho de parto referem-se a condições ou eventos adversos que podem ocorrer durante o processo do parto, antes, durante ou imediatamente após o nascimento do bebé. Estas complicações podem colocar a mãe e/ou o bebê em risco de sofrer danos ou sequelas graves, se não forem tratadas adequadamente e rapidamente.

Existem diversos tipos de complicações do trabalho de parto, incluindo:

1. Distocia de ombro: quando o ombro do bebé fica preso no canal do parto, após a cabeça ter sido already born. Isto pode causar lesões graves no braço ou no pescoço do bebé, se não for tratado rapidamente.
2. Desproporção cefalopélvica: quando o tamanho do bebé é muito grande em relação ao tamanho do canal de parto da mãe, o que pode levar a dificuldades no parto e aumentar o risco de lesões no bebé.
3. Ruptura uterina: quando o útero racha ou se desgarra durante o trabalho de parto, podendo causar hemorragia grave e colocar a vida da mãe em perigo.
4. Pre-eclampsia/eclampsia: uma complicação grave da gravidez que pode ocorrer durante o trabalho de parto, caracterizada por hipertensão arterial e danos a outros órgãos, como rins e fígado. Se não for tratada, pode levar a convulsões e outras complicações graves.
5. Hemorragia pós-parto: sangramento excessivo após o parto, que pode ser causado por diversos fatores, como retardo no desprendimento da placenta ou lesão nos vasos sanguíneos.
6. Infeções: as mães e os bebés podem desenvolver infeções durante o trabalho de parto, especialmente se houver ruptura da membrana ou outras complicações.
7. Distress fetal: quando o bebé está em sofrimento durante o trabalho de parto, devido a falta de oxigênio ou outros fatores, o que pode levar a lesões cerebrais e outras complicações graves.

Estas são apenas algumas das possíveis complicações do trabalho de parto. É importante que as mulheres estejam cientes dos riscos e sejam monitoradas cuidadosamente durante a gravidez e o trabalho de parto, para minimizar os riscos e garantir a saúde da mãe e do bebé.

Em um contexto médico, um questionário é geralmente definido como um conjunto estruturado de perguntas projetadas para coletar informações sistemáticas e padronizadas sobre o histórico clínico, sintomas, condições de saúde, fatores de risco, comportamentos relacionados à saúde ou outras variáveis relevantes de um indivíduo. Os questionários podem ser aplicados por meio de entrevistas pessoais, telefônicas ou online e são frequentemente usados em pesquisas epidemiológicas, avaliações clínicas, triagens, monitoramento de saúde populacional e estudos de saúde. Eles desempenham um papel importante na coleta de dados objetivos e confiáveis, auxiliando no diagnóstico, no planejamento do tratamento, na avaliação da eficácia das intervenções e no melhor entendimento dos determinantes da saúde.

Criopreservação é um processo de conservação em que células, tecidos ou órgãos são preservados por resfriamento abaixo da temperatura ambiente, geralmente a -196°C, usando nitrogênio líquido. Isso é feito com o objetivo de interromper o metabolismo e assim pausar qualquer degeneração ou decomposição adicional. A criopreservação é amplamente utilizada em diferentes campos da medicina, como a fertilidade humana (por exemplo, preservando ovócitos e esperma), pesquisa científica (por exemplo, manutenção de células e linhagens celulares) e transplante de órgãos. No entanto, é importante notar que a recuperação completa e funcional dos tecidos após o processo de criopreservação ainda é um desafio e tem sido objeto de pesquisas ativas.

Eclampsia é uma complicação grave e potencialmente perigosa da pré-eclâmpsia, uma condição que afeta algumas gestantes grávidas, especialmente aquelas com pressão arterial elevada. A eclampsia é caracterizada por convulsões generalizadas involuntárias e inesperadas que ocorrem em mulheres grávidas ou no puerpério (período imediatamente após o parto). Essas convulsões podem ser fatais para a mãe e o bebê se não forem tratadas imediatamente e adequadamente.

A causa exata da eclampsia ainda é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e hormonais. Além das convulsões, os sintomas da eclampsia podem incluir:

* Hipertensão arterial (pressão alta)
* Edema (inchaço) severo, especialmente nos pés, tornozelos e mãos
* Proteínas na urina
* Dor de cabeça severa
* Visão turva ou outros distúrbios visuais
* Náuseas ou vômitos persistentes
* Desmaios ou tonturas

O tratamento da eclampsia geralmente inclui medidas para controlar a pressão arterial, prevenir convulsões adicionais (geralmente com medicamentos anticonvulsivantes), garantir uma boa oxigenação e manter a função renal. O parto é o tratamento definitivo para a eclampsia, mesmo que isso signifique entregar o bebê prematuramente. Portanto, as mulheres com pré-eclâmpsia ou eclampsia geralmente são monitoradas de perto em um hospital para garantir que sejam tratadas imediatamente se desenvolverem sinais de eclampsia ou outras complicações graves.

Estradiol é a forma principal e mais potente de estrogénio, um tipo importante de hormona sexual feminina. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo, cardiovascular e esquelético, entre outros, nas mulheres. O estradiol é produzido principalmente pelos ovários, mas também pode ser sintetizado em menores quantidades por outras células do corpo, incluindo as células da glândula pituitária e adrenal, e tecidos periféricos como a gordura.

As funções fisiológicas do estradiol incluem:

1. Regulação do ciclo menstrual e estimulação do desenvolvimento dos óvulos nos ovários;
2. Promoção do crescimento e manutenção da mama durante a puberdade, gravidez e outros momentos vitais;
3. Ajuda na proteção das artérias e no manter um bom fluxo sanguíneo;
4. Mantém a densidade óssea saudável e ajuda a prevenir a osteoporose;
5. Pode influenciar a função cognitiva, humor e memória;
6. Tem papel na regulação do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

Alterações nos níveis de estradiol podem contribuir para várias condições médicas, como osteoporose, menopausa, câncer de mama e outros transtornos hormonais. A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada no tratamento de alguns desses distúrbios, mas seu uso também pode estar associado a riscos para a saúde, como o aumento do risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral. Portanto, os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente avaliados antes do seu uso.

A monitorização fetal é um procedimento médico que avalia a frequência cardíaca fetal (FCF) e outos sinais da atividade fetal durante a gravidez, geralmente no trabalho de parto. O objetivo principal é avaliar o bem-estar fetal e detectar quaisquer sinais de estresse ou dificuldades durante o trabalho de parto. Existem dois tipos principais de monitorização fetal: intermitente e contínua. A monitorização intermitente pode ser realizada por meio da auscultação fetal com um estetoscópio ou doppler fetal durante consultas pré-natais ou periodicamente durante o trabalho de parto. Já a monitorização fetal contínua utiliza equipamentos eletrônicos para aferir e registrar continuamente a FCF e outros parâmetros, como as contrações uterinas, durante o trabalho de parto. Essa modalidade é indicada em casos de risco aumentado de complicações fetais, como na diabetes gestacional, pré-eclampsia ou atraso do crescimento fetal. A interpretação dos padrões de FCF e outros sinais durante a monitorização fetal requer conhecimentos especializados em obstetrícia e neonatologia para garantir uma avaliação adequada do bem-estar fetal e tomar decisões clinicamente indicadas.

A artéria uterina é uma artéria que surge a partir da artéria ilíaca interna e fornece fluxo sanguíneo para o útero e, em alguns casos, para a porção superior do vagina. Ela desempenha um papel crucial no suprimento de sangue para o útero durante a gravidez, auxiliando no desenvolvimento fetal saudável. Além disso, a artéria uterina também fornece oxigênio e nutrientes essenciais ao tecido uterino em indivíduos não grávidos. Qualquer comprometimento ou danos na artéria uterina podem resultar em complicações como placenta previa, sangramento pós-parto e redução do fluxo sanguíneo para o útero, o que pode afetar a saúde reprodutiva da mulher.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

Em termos médicos, o hábito de fumar refere-se ao ato consistente e regular de inalar e exalar fumaça de tabaco ou substâncias relacionadas, geralmente por meio de cigarros, charutos, cachimbos ou outros dispositivos de entrega de nicotina. Este hábito crónico é causado pela adição à nicotina e outras substâncias químicas presentes no tabaco, levando ao desenvolvimento de uma forte dependência psicológica e fisiológica.

A fumaça do tabaco contém mais de 7000 produtos químicos, sendo aproximadamente 70 deles conhecidos por serem cancerígenos. O hábito de fumar está associado a diversas complicações de saúde graves, como doenças cardiovasculares, pulmonares e diferentes tipos de câncer, especialmente no sistema respiratório. Além disso, o fumo passivo (exposição à fumaça do tabaco de segunda mão) também apresenta riscos significativos para a saúde.

Devido aos seus efeitos adversos na saúde, encorajam-se as pessoas a abandonarem o hábito de fumar, e existem vários programas, terapias e tratamentos disponíveis para ajudar os indivíduos a ultrapassar a dependência da nicotina e a sua utilização do tabaco.

Comportamento contraceptivo se refere a um tipo de comportamento que é adotado com o objetivo específico de prevenir ou reduzir as chances de concepção durante as relações sexuais. Isso inclui uma variedade de métodos e práticas, como o uso de preservativos, dispositivos intra-uterinos (DIUs), pílulas anticoncepcionais, implantes contraceptivos, esponjas contraceptivas, entre outros. Além disso, o comportamento contraceptivo pode também incluir práticas como o método do ritmo ou o método da ovulação, que envolvem a abstinência de relações sexuais em períodos específicos do ciclo menstrual.

O comportamento contraceptivo é uma decisão consciente e voluntária tomada por indivíduos ou casais para ter controle sobre sua reprodução e planificação familiar, além de ajudar a prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). É importante ressaltar que o uso adequado e consistente dos métodos contraceptivos é essencial para maximizar sua eficácia e reduzir as taxas de gravidez indesejada.

O corpo lúteo é uma estrutura temporária do sistema reprodutivo feminino que se desenvolve a partir do folículo ovariano após a ovulação. É formado pela conversão do folículo vesicular que envolve e protege o óvulo liberado durante o processo de ovulação. Após a ovulação, as células da teca e granulosa restantes no folículo se reorganizam e formam o corpo lúteo.

A principal função do corpo lúteo é produzir e secretar progesterona, uma hormona sexual feminina importante para manter e sustentar a gravidez nas primeiras semanas. Além disso, o corpo lúteo também secreta estrógenos em menores quantidades. Aproximadamente 10 a 14 dias após a ovulação, se não houver fertilização e implantação do óvulo fertilizado (zigoto) na parede do útero, o corpo lúteo começa a degenerar e atrofiar-se, resultando em uma diminuição na produção de progesterona e estrógenos. A queda nesses níveis hormonais leva ao início do ciclo menstrual seguinte.

Caso haja fertilização e implantação, a glanda endometrial continua a se desenvolver e forma o placenta, que então assume a produção de progesterona e outras hormonas necessárias para manter a gravidez. Neste cenário, o corpo lúteo é mantido e transforma-se no corpo lúteo do início da gravidez ou corpus luteum graviditatis, que persiste por algumas semanas adicionais antes de degenerar completamente.

As vilosidades coriônicas são estruturas presentes no placenta, que se formam durante o desenvolvimento embrionário e fetal. Elas são formadas a partir da interação entre o tecido trofoblástico do blastocisto (o embrião em estágio inicial) e as células do endométrio materno.

As vilosidades coriônicas aumentam em tamanho e se alongam ao longo do desenvolvimento fetal, formando uma complexa rede de vasos sanguíneos que permitem a troca de gases, nutrientes e outras substâncias entre a mãe e o feto. As vilosidades são revestidas por células epiteliais e contêm vasos sanguíneos que se originam do sistema circulatório fetal.

A anormalidade na formação ou desenvolvimento das vilosidades coriônicas pode levar a várias condições patológicas, como a síndrome de Hipoplasia da Placenta e Vilosidades Coriônicas (SHPCV), que é uma doença rara caracterizada por um desenvolvimento anormal das vilosidades coriônicas, o que pode resultar em restrição do crescimento fetal e outras complicações.

Em resumo, as vilosidades coriônicas são estruturas vitais no desenvolvimento fetal, permitindo a troca de nutrientes e gases entre a mãe e o feto através da placenta. A anormalidade neste processo pode resultar em várias condições patológicas que podem afetar o crescimento e desenvolvimento fetal.

Estró (ou ciclo menstrual) é o processo hormonal recorrente que as mulheres em idade reprodutiva experimentam, geralmente a cada 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O estro é controlado pelo sistema endócrino e pode ser dividido em três fases principais: fase folicular, ovulação e fase luteínica.

1. Fase folicular: Começa no primeiro dia da menstruação e dura cerca de 14 dias. Durante esta fase, as hormonas estimulam os óvulos imuros a amadurecerem nos ovários. Enquanto isso acontece, os revestimentos do útero começam a engrossar em preparação para um possível implante de um óvulo fertilizado.

2. Ovulação: É a fase em que ocorre a liberação do óvulo maduro do ovário, geralmente no décimo quarto dia do ciclo. O óvulo viaja pelo oviduto até o útero, onde pode ser fecundado por um espermatozoide.

3. Fase luteínica: Após a ovulação, o corpo lúteo se forma no ovário a partir do folículo que abrigava o óvulo. O corpo lúteo produz progesterona e estrógeno, hormônios que ajudam a manter o revestimento do útero pronto para um possível implante de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo se desintegra e os níveis hormonais caem, resultando no início da menstruação e o início do próximo ciclo de estro.

Em resumo, a definição médica de "estro" refere-se ao processo hormonal recorrente que as mulheres em idade reprodutiva experimentam, envolvendo a ovulação, preparação do útero para a gravidez e menstruação.

A gravidez de trigêmeos é um tipo de gestação em que uma mulher está grávida com três bebês simultaneamente. Isto ocorre quando três óvulos são fertilizados e implantados no útero ou quando um embrião se divide em dois, resultando em duas crianças idênticas e uma terceira criança que pode ser idêntica ou fraterna. As gravidezes de trigêmeos apresentam riscos maiores para a mãe e os bebês do que as gestações simples, incluindo complicações como pré-eclampsia, restrição do crescimento intrauterino, parto prematuro e anemia. A taxa de gravidez de trigêmeos é estimada em aproximadamente 1 em cada 800 à 1000 gestações.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

"Bem-estar materno" é um termo usado para descrever o bem-estar físico, emocional e social da mulher durante a gravidez, parto e pós-parto. Inclui a avaliação de vários fatores, tais como:

1. Saúde física: A mulher deve ter acesso a cuidados pré-natais regulares, incluindo exames, vacinações e tratamento de qualquer condição médica pré-existente ou desenvolvida durante a gravidez.
2. Saúde mental: A mulher deve ter acesso a recursos de saúde mental, incluindo avaliação do risco de depressão e ansiedade pré-natal e pós-parto, e tratamento se necessário.
3. Nutrição: A mulher deve ter acesso a uma dieta nutricionalmente adequada durante a gravidez, incluindo suplementos de ácido fólico e ferro, se necessário.
4. Segurança: A mulher deve sentir-se segura em sua comunidade e no local de parto, com acesso a cuidados obstétricos de emergência, se necessário.
5. Apoio social: A mulher deve ter acesso a um sistema de apoio social sólido, incluindo parceiros, familiares e amigos, bem como recursos comunitários.
6. Autonomia: A mulher deve ser capaz de tomar decisões informadas sobre sua gravidez e parto, incluindo opções de parto assistido e lactação.
7. Educação: A mulher deve ter acesso a educação e informações sobre a gravidez, parto e pós-parto, incluindo os riscos e benefícios dos diferentes métodos de cuidados de saúde.

O bem-estar materno é essencial para garantir a saúde da mãe e do bebê, e é um indicador importante do desenvolvimento social e econômico de uma comunidade ou país.

A hiperêmese gravídica é um transtorno extremo e debilitante de vômitos grávidos, que afeta aproximadamente 1 a 3% das gestantes. A condição geralmente começa antes da 9ª semana de gestação e atinge o pico entre as 16 e as 20 semanas. No entanto, em alguns casos, pode persistir até às últimas fases da gravidez.

A hiperêmese gravídica se distingue do vômito comum durante a gravidez por sua duração, severidade e impacto na vida diária. As mulheres com hiperêmese podem perder peso, desenvolver desidratação grave, alterações eletróliticas e outras complicações graves, como lesões no esôfago e no cérebro, se não forem tratadas adequadamente.

Os sintomas característicos da hiperêmese gravídica incluem vômitos frequentes e intensos, desidratação, perda de peso, alterações nos níveis de eletrólitos no sangue, aumento dos níveis de enzimas hepáticas e, em alguns casos, urina com cheiro de acetona.

Embora a causa exata da hiperêmese gravídica seja desconhecida, acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais envolvidos no desenvolvimento da condição. O tratamento geralmente inclui medidas de suporte, como reidratação intravenosa, terapia de reposição de eletrólitos e anti-eméticos fortes para controlar os vômitos. Em casos graves, pode ser necessária hospitalização para garantir uma recuperação adequada.

Viabilidade fetal é o estágio de desenvolvimento em que um feto tem a capacidade de sobreviver fora do útero materno com suporte médico e tecnológico avançado. Embora as definições variem, geralmente isso é considerado possível a partir das 24 a 28 semanas de gestação. A viabilidade fetal depende de vários fatores, incluindo o peso do bebê e a maturidade dos pulmões. O cuidado médico ativo para preservar a vida fetal geralmente é considerado quando a viabilidade fetal é alcançada. No entanto, as decisões sobre o tratamento podem depender de outros fatores, como a condição materna e os desejos dos pais.

O Índice de Apgar é um método rápido e fácil de avaliar o estado geral de saúde de um recém-nascido durante os primeiros momentos após o nascimento. Ele foi desenvolvido em 1952 pela anestesiologista Virginia Apgar como uma maneira simples e padronizada de avaliar as condições dos recém-nascidos, considerando cinco fatores: frequência cardíaca, respiração, reflexo de tosse, tônus muscular e cor da pele. Cada fator é avaliado com uma pontuação de 0, 1 ou 2, e as pontuações são somadas para obter um total entre 0 e 10. Geralmente, os médicos avaliam o recém-nascido ao minuto do nascimento (Apgar 1 minuto) e novamente após 5 minutos (Apgar 5 minutos). Pontuações mais baixas indicam que o bebê pode precisar de cuidados adicionais ou tratamento imediato, enquanto pontuações mais altas sugerem que o bebê está em boas condições. É importante notar que o Índice de Apgar é apenas uma ferramenta de avaliação rápida e não deve ser usado como o único indicador do bem-estar geral ou saúde a longo prazo do recém-nascido.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

Os Serviços de Planejamento Familiar (SPF) são um tipo de assistência sanitária que oferece uma variedade de serviços relacionados à saúde sexual e reprodutiva. Embora as ofertas possam variar, os SPF geralmente incluem:

1. Contracepção: Oferecendo aconselhamento e acesso a diferentes métodos contraceptivos, como pílulas anticoncepcionais, dispositivos intrauterinos (DIU), preservativos, implantes e outros.
2. Educação em saúde sexual: Fornecendo informações sobre relações sexuais seguras, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) e outros assuntos relacionados à saúde sexual.
3. Testes e tratamento para DSTs: Realizando testes e tratamentos para infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, clamídia, gonorreia e sífilis.
4. Serviços de saúde materna e infantil: Fornecendo cuidados pré-natais, consultas e exames regulares durante a gravidez, além de aconselhamento sobre alimentação, lactação e outros assuntos relacionados à criança.
5. Serviços de saúde reprodutiva: Oferecendo aconselhamento e tratamentos para questões relacionadas à reprodução, como infertilidade, menstruação irregular ou dor pélvica crônica.
6. Saúde mental e bem-estar emocional: Fornecendo suporte e aconselhamento sobre saúde mental e bem-estar emocional relacionados à sexualidade e à vida reprodutiva.
7. Serviços para adolescentes: Oferecendo serviços específicos para adolescentes, incluindo educação sexual, aconselhamento sobre planificação familiar e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Os serviços oferecidos podem variar dependendo da instituição e do país em que se encontra. Alguns centros de saúde podem especializar-se em determinados aspectos dos cuidados de saúde reprodutiva, como a infertilidade ou a saúde materna e infantil. É importante verificar quais os serviços disponíveis em cada localidade antes de procurar assistência.

Descolamento prematuro da placenta, também conhecido como desprendimento prematuro da placenta, é uma complicação grave do embarazo que ocorre quando a placenta se separa parcial ou totalmente do útero antes das 37 semanas de gestação. A placenta é um órgão vital que se desenvolve na parede uterina durante a gravidez para fornecer nutrientes e oxigênio ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos.

O descolamento prematuro da placenta pode ser classificado em três graus:

1. Descolamento marginal (grau I): A separação ocorre na extremidade da placenta, próximo ao colo do útero. Pode ou não haver sangramento.
2. Descolamento parcial (grau II): A separação afeta mais de 50% da placenta, geralmente causando sangramento vaginal.
3. Descolamento total (grau III): Toda a placenta se desprende do útero, resultando em hemorragia significativa e risco elevado de complicações maternas e fetais graves.

Os sintomas mais comuns do descolamento prematuro da placenta incluem:

- Sangramento vaginal repentino e abundante, podendo ser de cor vermelha viva ou marrom escura (acrescentado ao sangue antigo)
- Dor abdominal ou no quadril, semelhante a contrações uterinas dolorosas
- Diminuição dos movimentos fetais
- Tontura, dificuldade para respirar ou batimento cardíaco acelerado na mãe

As causas exatas do descolamento prematuro da placenta ainda não são totalmente compreendidas, mas alguns fatores de risco estão associados à sua ocorrência, como:

- História prévia de descolamento prematuro da placenta
- Idade materna avançada (> 35 anos)
- Hipertensão arterial crônica ou pré-eclâmpsia
- Tabagismo durante a gravidez
- Uso de drogas ilícitas, como cocaína e crack
- Doenças do tecido conjuntivo, como lúpus eritematoso sistêmico (LES) ou síndrome de Ehlers-Danlos
- Baixa placenta previa (a placenta está localizada na parte inferior do útero, próxima ao colo do útero)
- Trauma abdominal, como acidentes de carro ou queda severa

O descolamento prematuro da placenta pode resultar em complicações graves para a mãe e o feto, incluindo:

- Anemia materna (devido à perda sanguínea)
- Coagulação intravascular disseminada (CID)
- Choque hipovolêmico
- Parto prematuro ou morte fetal intraútero
- Baixo peso ao nascer e problemas de desenvolvimento do cérebro em bebês nascidos prematuros

O tratamento depende da gravidade do descolamento e do momento da gestação. Em casos leves, a mulher pode ser mantida em repouso relativo (evitar esforços físicos) e monitorada regularmente. Se ocorrer um descolamento grave ou se a mãe desenvolver complicações graves, como choque ou CID, ela pode precisar de transfusão sanguínea, terapia intensiva e parto prematuro por meio de cesariana.

Em resumo, o descolamento prematuro da placenta é uma complicação grave da gravidez que pode resultar em anemia materna, choque hipovolêmico, CID, parto prematuro e morte fetal intraútero. O tratamento depende do grau de severidade e do momento da gestação. A prevenção inclui evitar fatores de risco, como tabagismo, uso de drogas ilícitas e álcool durante a gravidez.

Macrossomia fetal é um termo usado na medicina para descrever um feto com um peso acima do normal ao nascer. Embora não exista um consenso universal sobre o limite exato de peso corporal que define a macrossomia fetal, geralmente se refere a fetos com peso superior a 4.000-4.500 gramas (8 libras 13 onças - 9 libras 12 onças).

Este aumento de peso fetal pode ser resultado de diversos fatores, incluindo diabetes gestacional ou pré-existente na mãe, excesso de ganho de peso materno durante a gravidez, prolongamento da gestação além dos 40 semanas e histórico familiar de macrossomia fetal.

A macrossomia fetal pode aumentar o risco de complicações no parto, como distocia de ombro (quando o ombro do bebê fica preso no canal do parto), lesões nos nervos e trauma no momento do nascimento. Além disso, os bebês com macrossomia fetal podem apresentar um maior risco de desenvolver obesidade e diabetes tipo 2 ao longo da vida.

Para avaliar e monitorar o crescimento fetal, os médicos costumam recorrer a exames como ultrassom e estimativa do peso fetal, além de acompanhar os níveis de glicose na mãe durante a gravidez. Em alguns casos, é recomendada a indução do parto ou cesariana para minimizar os riscos associados à macrossomia fetal.

A Genética Comportamental é um campo interdisciplinar da ciência que estuda a base genética dos comportamentos dos organismos. Ela procura entender como os genes influenciam as características comportamentais, tais como personalidade, preferências, habilidades cognitivas, e transtornos mentais. A genética comportamental utiliza métodos de pesquisa que incluem a análise de dados de famílias, estudos em gêmeos, e análises de associação do genoma completo para identificar genes específicos que estão associados a diferentes traços comportamentais. Além disso, ela também se interessa por entender como os genes interagem com o ambiente para dar forma aos fenótipos comportamentais. Em suma, a genética comportamental procura fornecer uma compreensão mais profunda dos processos biológicos subjacentes à diversidade e complexidade do comportamento humano e animal.

Quadrigémeos, em anatomia, referem-se a quatro estruturas ou formações que ocorrem em pares e são similares em função ou posição. O termo "quadrigémeo" deriva do latim "quattuor", que significa quatro, e "geminus", que significa gêmeos.

Embora o termo seja raramente usado atualmente, um exemplo clássico de quadrigémeos são os músculos quadrigémeos da face (músculos quadratus labii superioris, orbicularis oris, triangularis, e mentalis), que estão localizados na região facial e desempenham um papel importante no movimento dos lábios e da boca.

Outro exemplo de quadrigémeos é o conjunto de quatro glândulas salivares menores (glándulas parótidas, submandibulares, sublinguais e várias glândulas menores do palato) que desempenham um papel importante na produção da saliva.

No entanto, é importante notar que o termo "quadrigémeos" não é amplamente utilizado em medicina ou anatomia modernas, e os pares de estruturas similares geralmente são referidos por seus nomes específicos.

A transmissão vertical de doença infecciosa refere-se ao modo de propagação de um agente infeccioso (como vírus, bactérias ou parasitas) que ocorre quando o microrganismo é transmitido diretamente da mãe para o filho durante a gravidez, parto ou amamentação.

Existem três tipos principais de transmissão vertical:

1. Transmissão pré-natal (congenita): Ocorre quando o agente infeccioso atravessa a placenta e infecta o feto durante a gravidez. Exemplos incluem a infecção pelo vírus da rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e HIV.
2. Transmissão perinatal: Acontece durante o parto, quando o bebê entra em contato com os fluidos corporais infectados da mãe (como sangue ou secreções vaginais). Um exemplo é a infecção por HIV e hepatite B.
3. Transmissão pós-natal (por amamentação): Ocorre quando o bebé se infecta ao receber leite materno contaminado com um agente infeccioso. A tuberculose, HIV e alguns casos de hepatite B são exemplos disso.

A transmissão vertical pode resultar em complicações graves para o recém-nascido, incluindo malformações congênitas, doenças crônicas e morte fetal ou neonatal. A prevenção e o tratamento adequados durante a gravidez e o parto são fundamentais para minimizar os riscos associados à transmissão vertical de doenças infecciosas.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Suécia" é o nome de um país localizado na região nórdica da Europa e não é um termo médico. A Suécia é conhecida por seu sistema de saúde universal e é governada como uma monarquia constitucional com uma forma de governo parlamentar. Se você estava procurando informações sobre um termo médico específico, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

A definição médica de "colo do útero" é a parte inferior e estreita do útero que se conecta à vagina no corpo feminino. Ele serve como um canal através do qual o período menstrual sai do corpo e por onde o feto passa durante o parto. O colo do útero tem aproximadamente 2,5 cm de comprimento e é coberto por mucosa, que pode mudar ao longo do ciclo menstrual em resposta a hormônios. Ele também desempenha um papel importante na proteção contra infecções, pois sua abertura geralmente está fechada, exceto durante o período menstrual e o parto.

A interação gene-ambiente refere-se ao conceito em que a expressão fenotípica de um gene, ou seja, como o gene se manifesta em um organismo vivo, pode ser influenciada e modificada pela exposição a fatores ambientais. Isso significa que os efeitos de determinados genes podem variar dependendo das condições ambientais em que a pessoa vive ou está exposta.

Este conceito é importante na pesquisa médica, pois ajuda a explicar por que algumas doenças genéticas podem ser mais graves em alguns indivíduos do que em outros, dependendo de fatores ambientais como dieta, estilo de vida, exposição a toxinas ou infecciosas e outras influências externas. A compreensão da interação gene-ambiente pode ajudar a desenvolver estratégias de prevenção e tratamento mais personalizadas e eficazes para doenças complexas, como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e transtornos mentais.

Aborto Retido, também conhecido como Aborto Incompleto ou Retenção de Córion, é uma condição em que parte ou a totalidade do tecido gestacional não é expulso naturalmente da cavidade uterina após um aborto espontâneo ou induzido. Isso pode resultar em complicações, como infecção ou hemorragia, se não for tratado. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exame clínico e ultrassom, e o tratamento pode incluir medicamentos para induzir a expulsão do tecido restante ou um procedimento cirúrgico para removê-lo.

Aborto eugênico é um termo usado para descrever a interrupção intencional da gravidez com o objetivo específico de impedir o nascimento de um indivíduo que possui ou pode herdar determinadas características genéticas consideradas indesejáveis. Essas características podem incluir doenças genéticas graves, anomalias congênitas ou outras condições que possam impactar a saúde, o bem-estar ou a qualidade de vida da pessoa afetada.

É importante notar que a prática de aborto eugênico é controversa e geralmente não é apoiada por muitos profissionais médicos e eticistas, devido às implicações éticas e morais envolvidas. Alguns argumentam que essa prática pode levar a julgamentos valorativos sobre a vida humana e possíveis abusos, enquanto outros defendem o direito das mulheres de ter controle sobre suas próprias decisões reprodutivas.

Em muitos países, a lei permite que as mulheres recorram ao aborto em certas circunstâncias, como quando a gravidez ameaça a saúde ou vida da mãe ou quando o feto apresenta anormalidades graves. No entanto, essas leis geralmente não permitem o aborto eugênico, no qual a decisão de interromper a gravidez é baseada exclusivamente nas características genéticas do feto.

As trompas de Falópio, também conhecidas como túbulos uterinos, são dois finos tubos musculares que se conectam ao útero e às ováricos em ambos os lados da mulher. Eles desempenham um papel crucial na reprodução, pois é nesses tubos que ocorre a fertilização dos óvulos pelos espermatozoides. Após a fertilização, o zigoto (óvulo fértil) viaja pelo túbulo uterino até o útero, onde se implanta na parede do útero e se desenvolve em um feto. As trompas de Falópio também desempenham um papel no transporte dos espermatozoides para os óvulos e no movimento dos óvulos liberados das ováricos para o útero.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

A "ordem de nascimento" refere-se à posição de um indivíduo entre seus irmãos no momento do nascimento, sendo frequentemente usada para descrever se uma pessoa é a primeira, segunda, terceira, ou outra posição na sequência de nascimentos dentro de uma família. Essa posição pode ser considerada por alguns pesquisadores e profissionais da saúde como um fator que pode influenciar o desenvolvimento social, emocional e cognitivo de um indivíduo. No entanto, é importante notar que a existência de tais efeitos e sua magnitude ainda são assuntos de debate e pesquisa contínua na comunidade científica.

'Ganho de peso' é um aumento na massa total do corpo, geralmente devido ao acúmulo de tecido adiposo (gordura) ou massa muscular. É uma alteração na composição corporal que pode ocorrer em resposta a fatores como dieta, exercício físico, hormônios, doenças e medicamentos. Em geral, um ganho de peso saudável é o resultado de um aumento adequado na massa muscular por meio de exercícios de resistência e uma alimentação equilibrada. No entanto, um ganho de peso excessivo ou involuntário pode ser um sinal de problemas de saúde subjacentes, como síndrome metabólica, hipotiroidismo ou depressão.

'Coração Fetal' refere-se especificamente ao órgão muscular do sistema circulatório que se desenvolve no útero durante a gravidez. É responsável por fornecer o suprimento de sangue necessário para sustentar o crescimento e desenvolvimento do feto. O coração fetal começa a se formar e se contrair aproximadamente ao quarto ou quinto dia após a concepção, quando as células se agrupam para formar um tubo cardíaco primitivo. Ao longo das semanas subsequentes, este tubo alonga-se, engrossa-se e sofre uma série de divisões e dobrares, resultando no coração totalmente formado com quatro câmaras - duas aurículas e dois ventrículos. O coração fetal começa a bater em torno da terceira semana de gestação e continua a bater regularmente até o nascimento. A função principal do coração fetal é manter o fluxo sanguíneo adequado entre o sistema circulatório materno e o do feto, garantindo assim o fornecimento de oxigênio e nutrientes necessários para o crescimento e desenvolvimento saudáveis do feto.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

"Nascimento prematuro" refere-se ao nascimento de um bebé antes de completar 37 semanas de gestação. Geralmente, os bebés prematuros precisam de cuidados especiais no hospital, pois seus órgãos ainda estão em desenvolvimento e podem não estar totalmente preparados para as demandas do mundo exterior. Os riscos e complicações associadas ao nascimento prematuro podem variar dependendo da idade gestacional do bebé no momento do nascimento. Em geral, quanto mais precoce for o nascimento, maior será o risco de problemas de saúde graves. No entanto, mesmo bebés nascidos apenas algumas semanas antes da data prevista de parto podem enfrentar desafios de saúde significativos. Algumas complicações comuns associadas ao nascimento prematuro incluem problemas respiratórios, dificuldades de alimentação, problemas de visão e ouvido, deficiências cognitivas e motoras, e aumento do risco de doenças infantis graves, como meningite e sepse.

Em termos médicos ou de saúde pública, um "meio social" geralmente se refere ao ambiente social ou contexto sociocultural em que as pessoas vivem e interagem. Isso pode incluir aspectos como relacionamentos sociais, normas culturais, estruturas sociais, condições de vida, oportunidades econômicas e acesso a recursos.

O meio social pode desempenhar um papel importante na saúde e no bem-estar das pessoas. Por exemplo, ambientes sociais desfavoráveis, como pobreza, exclusão social, estigma e violência, podem aumentar o risco de doenças mentais e físicas, enquanto ambientes sociais positivos e suportivos podem promover a saúde e bem-estar.

Portanto, abordagens de saúde pública que consideram o meio social podem ser importantes para abordar as desigualdades em saúde e promover a equidade em saúde. Isso pode envolver intervenções em nível individual, familiar, comunitário e político para criar ambientes sociais mais suportivos e propícios à saúde.

A síndrome HELLP é uma complicação grave e potencialmente perigosa da pré-eclampsia, uma condição que ocorre durante a gravidez e é caracterizada por pressão arterial alta e danos a outros órgãos. A sigla "HELLP" significa:

* Hemólise (H): destruição dos glóbulos vermelhos, resultando em anemia e aumento de bilirrubina no sangue.
* Elevação da enzima liver (EL): aumento dos níveis de transaminases hepáticas, indicativos de danos ao fígado.
* Baixa contagem de plaquetas (LP): redução do número de plaquetas no sangue, o que pode levar a problemas de coagulação e sangramento.

A síndrome HELLP geralmente se desenvolve durante as últimas semanas da gravidez ou logo após o parto. Embora possa afetar qualquer mulher grávida, é mais comum em pessoas com idade superior a 25 anos, obesidade, tabagismo e histórico de pré-eclampsia ou síndrome HELLP em gravidezes anteriores.

Os sintomas da síndrome HELLP podem incluir dor abdominal (geralmente no quadrante superior direito), náuseas, vômitos, cansaço, dificuldade para respirar, edema (inchaço), visão turva e dor de cabeça. Em casos graves, a síndrome HELLP pode causar complicações como insuficiência hepática, convulsões, acidente vascular cerebral (AVC) e falha múltipla de órgãos (MOF), que podem ser fatais.

O tratamento da síndrome HELLP geralmente inclui o parto prematuro ou cesariana para interromper a gravidez, além de medidas de suporte para manter a função dos órgãos vitais e controlar os sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma transfusão de sangue ou plasma para tratar anemia ou coagulopatia associadas à síndrome HELLP.

A prevenção da síndrome HELLP geralmente consiste em monitorar cuidadosamente as mulheres grávidas com fatores de risco e tratar a pré-eclampsia precocemente para evitar que se desenvolva em síndrome HELLP. Além disso, é importante manter um estilo de vida saudável durante a gravidez, incluindo uma alimentação equilibrada, exercícios regulares e abstenção do tabagismo e do consumo excessivo de álcool.

A Transferência de Embrião Único (TEU) é uma técnica de reprodução assistida em que um único embrião é transferido para o útero de uma mulher durante um ciclo de tratamento de fertilidade. Essa técnica tem como objetivo reduzir a probabilidade de múltiplos gestacionais, que podem resultar em complicações pré-natais e perinatais, bem como em desafios para o cuidado dos bebês após o nascimento. A TEU é recomendada especialmente para mulheres com idade inferior a 35 anos e com bom prognóstico de gravidez, mas também pode ser considerada em outras situações dependendo da avaliação clínica individual.

Estriol, abreviado como E3, é um estrogénio fraco, ou seja, um tipo de hormona sexual feminina. É produzido principalmente durante a gravidez pela placenta, a partir dos hormônios pré-cursoras DHEA e androstenediona, que são produzidos pelos ovários e glândulas adrenais da mãe.

O nível de estriol na circulação materna aumenta progressivamente ao longo do embarazo, atingindo o pico no terceiro trimestre. É frequentemente medido em análises laboratoriais como um marcador para monitorizar a função placentária e detectar possíveis problemas na gravidez, tais como restrição de crescimento intrauterino ou risco de parto prematuro.

Embora o estriol seja menos potente do que outros estrogénios, desempenha um papel importante no desenvolvimento fetal e na manutenção da gravidez saudável. Após o parto, os níveis de estriol diminuem rapidamente.

Em termos médicos, a palavra "pai" geralmente é usada para se referir ao homem geneticamente responsável por ter engendrado um filho ou filha. Isso significa que o pai é o indivíduo do sexo masculino que contribuiu com seu material genético (espermatozoides) durante a reprodução sexual, resultando na concepção de um bebê. No entanto, é importante notar que a figura paterna não se limita apenas ao aspecto biológico, pois muitas vezes os pais também desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e educação dos filhos como cuidadores e modelos de comportamento.

Em medicina, "risco" é geralmente definido como a probabilidade ou chance de que um evento adverso ocorra. Pode referir-se ao risco de desenvolver doenças, lesões ou outros resultados negativos relacionados à saúde. O risco pode ser expresso em termos quantitativos, como a taxa de incidência de uma doença em uma população específica, ou em termos qualitativos, como baixo, moderado ou alto risco. A avaliação de riscos é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa em saúde pública, pois ajuda a identificar os fatores que contribuem para os resultados adversos e a desenvolver estratégias para preveni-los ou minimizá-los.

A pseudogravidez é um transtorno psicológico em que uma mulher acredita firmemente estar grávida, apesar de não haver nenhuma evidência médica ou fisiológica de uma gravidez em andamento. Essa crença pode ser tão forte que a pessoa afetada pode manifestar sintomas físicos e comportamentais semelhantes àqueles observados durante a gravidez verdadeira, como distensão abdominal, náuseas, vômitos, alterações do humor e até mesmo a criação de uma "barriga falsa".

A pseudogravidez é considerada um tipo de síndrome de Münchhausen por procuração, na qual as pessoas fingem ou causam sintomas em si mesmas ou em outras pessoas para atrair atenção e simpatia. O tratamento geralmente envolve aconselhamento psicológico e terapia para abordar as questões subjacentes que levaram à crença falsa de gravidez. Em alguns casos, o uso de medicamentos para controlar os sintomas físicos pode ser necessário.

Fertilização, em termos médicos, refere-se ao processo biológico complexo que ocorre quando o espermatozoide masculino (esperma) se combina com o óvulo feminino (ovócito) para formar um zigoto, marcando o início do desenvolvimento de um novo organismo. Esse processo geralmente ocorre no interior das trompas de Falópio, nas mulheres, onde os espermatozoides se movem através do mucus cervical e se encontram com o óvulo liberado durante a ovulação. Depois da fusão dos gametas (espermatozoide e óvulo), ocorre a activação do zigoto, seguida de sucessivas divisões celulares que darão origem ao embrião. A fertilização pode ocorrer naturalmente ou por meios artificiales, como a inseminação artificial ou a fecundação in vitro.

A Síndrome de Down, também conhecida como Trissomia 21, é um distúrbio genético causado pela presença de todo ou parte de um terceiro cromossomo 21. Normalmente, as pessoas possuem dois cromossomos 21, um herdado de cada pai. No entanto, as pessoas com Síndrome de Down têm três cópias deste cromossomo, o que resulta em alterações físicas distintas e níveis variados de atraso no desenvolvimento intelectual e deficiências na fala e linguagem.

Os sinais e sintomas da Síndrome de Down podem incluir:

1. Características faciais distintas, como olhos arredondados com uma dobra cutânea nas pálpebras internas (puxado para baixo na parte interna do olho), nariz achatado e orelhas pequenas e posicionadas baixas.
2. Baixa estatura e peso ao nascer.
3. Hipotonia muscular, que pode afetar a força e a coordenação motora.
4. Atrasos no desenvolvimento, como sentar, andar, falar e controlar os esfíncteres.
5. Deficiências intelectuais leves a moderadas.
6. Problemas de audição e visão.
7. Problemas cardiovasculares congênitos em aproximadamente 50% dos casos.
8. Alto risco de desenvolver outras condições, como doenças respiratórias, problemas gastrointestinais, hipotiroidismo, leucemia e demência na idade adulta.

A Síndrome de Down é a causa genética mais comum de deficiência intelectual e afeta aproximadamente 1 em cada 700 nascidos vivos nos Estados Unidos. Embora não haja cura para a síndrome, intervenções educativas e terapêuticas precoces podem ajudar a maximizar o potencial de desenvolvimento das pessoas afetadas.

Émese gravídica é definida como o vómito persistente e forte que ocorre durante a gravidez, suficientemente sério para causar desidratação ou perda de peso materna. Embora o vômito frequente seja comum no primeiro trimestre da gravidez, émese grave é menos comum e pode ser uma condição séria que requer avaliação e tratamento médicos imediatos.

Os sintomas de émese gravídica podem incluir vômitos frequentes e intensos, desidratação, cansaço, micção infrequente, urina escura e concentrada, batimentos cardíacos rápidos, pressão arterial baixa e perda de peso materna. Em casos graves, a émese gravídica pode levar a complicações como desequilíbrio eletrólito, insuficiência renal, danos hepáticos e parto prematuro.

O tratamento da émese gravídica geralmente inclui medidas para prevenir a desidratação, como reposição de fluidos e eletrólitos por meio de soluções intravenosas ou orais. Em alguns casos, medicamentos anti-vômito podem ser prescritos para controlar os sintomas. É importante que as mulheres grávidas com émese grave procurem atendimento médico imediato para evitar complicações potencialmente graves.

Em medicina, a análise de regressão é uma técnica estatística utilizada para analisar e modelar dados quantitativos, com o objetivo de avaliar a relação entre duas ou mais variáveis. Essa análise permite prever o valor de uma variável (variável dependente) com base no valor de outras variáveis (variáveis independentes).

No contexto médico, a análise de regressão pode ser usada para investigar a relação entre fatores de risco e doenças, avaliar o efeito de tratamentos em resultados clínicos ou prever a probabilidade de desenvolver determinadas condições de saúde. Por exemplo, um estudo pode utilizar a análise de regressão para determinar se há uma associação entre o tabagismo (variável independente) e o risco de câncer de pulmão (variável dependente).

Existem diferentes tipos de análises de regressão, como a regressão linear simples ou múltipla, e a regressão logística. A escolha do tipo de análise dependerá da natureza dos dados e do objetivo da pesquisa. É importante ressaltar que a análise de regressão requer cuidado na seleção das variáveis, no tratamento dos dados e na interpretação dos resultados, para garantir a validez e a confiabilidade das conclusões obtidas.

As "Doenças do Recém-Nascido" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam os bebês durante as primeiras semanas de vida. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias principais:

1. Doenças relacionadas à pré-maturidade: A maioria dos recém-nascidos prematuros apresentam algum tipo de problema de saúde, especialmente se nascerem antes das 37 semanas de gestação. Algumas dessas doenças incluem problemas respiratórios, anemia, hemorragias cerebrais, enterocolites necrosantes (inflamação e ulceração do intestino), entre outras.

2. Doenças genéticas ou congênitas: Essas doenças são presentes no bebê desde o momento da concepção e podem ser causadas por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais. Exemplos incluem síndromes genéticas, anomalias estruturais congênitas, doenças metabólicas hereditárias e infecções congénitas.

3. Doenças adquiridas no pós-parto: Essas doenças são aquelas que o bebê desenvolve após o nascimento, geralmente devido a complicações durante o parto ou exposição a agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Exemplos incluem pneumonia, sepse (infecção do sangue), meningite e outras infecções bacterianas, víral ou fúngicas.

Em geral, o tratamento das doenças do recém-nascido depende da condição específica e pode incluir cuidados intensivos neonatais, terapia medicamentosa, cirurgia e apoio nutricional especializado. A prevenção dessas doenças geralmente envolve a prevenção de infecções durante o parto, a detecção precoce e o tratamento adequado das condições maternas e fetais pré-existentes, e a promoção da saúde neonatal através da imunização e outras medidas preventivas.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

A aleitação materna é o ato de uma mãe amamentar ou alimentar seu filho com leite materno, produzido pelos seus próprios seios. É a forma natural e recomendada de alimentação para recém-nascidos e lactentes, pois fornece nutrientes essenciais, imunização passiva e benefícios à saúde tanto para o bebê como para a mãe. O leite materno contém gorduras, proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais em proporções idealmente balanceadas para o crescimento e desenvolvimento saudável do lactente. Além disso, o aleitamento materno fortalece o vínculo afetivo entre mãe e filho e reduz o risco de diversas condições de saúde, como diabetes, obesidade e infecções, no longo prazo.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Os fatores socioeconômicos referem-se a aspectos sociais e econômicos que podem influenciar a saúde e o bem-estar de indivíduos e populações. Esses fatores incluem, entre outros:

1. Nível de renda e pobreza: Pessoas com baixa renda ou que vivem em situação de pobreza tendem a ter piores condições de saúde do que aquelas com renda mais elevada. A falta de recursos financeiros pode dificultar o acesso a cuidados de saúde de qualidade, alimentos nutritivos e moradias adequadas.

2. Nível de educação: O nível de escolaridade alcançado por um indivíduo costuma estar correlacionado com seu estado de saúde. Pessoas com menor nível de escolaridade tendem a ter piores condições de saúde do que aquelas com maior nível de educação, uma vez que as pessoas mais educadas geralmente têm melhor conhecimento sobre saúde e estilo de vida saudável.

3. Ambiente residencial e trabalho: As condições do ambiente em que as pessoas vivem e trabalham podem afetar sua saúde. Por exemplo, áreas com poluição atmosférica elevada ou contaminação do solo e da água podem aumentar o risco de doenças respiratórias e outros problemas de saúde. Além disso, ambientes de trabalho insalubres ou estressantes também podem ter impactos negativos na saúde.

4. Desigualdades raciais e étnicas: Membros de grupos racializados e étnicos marginalizados muitas vezes experimentam desigualdades em acesso a recursos e oportunidades, o que pode resultar em piores condições de saúde. Essas desigualdades podem ser exacerbadas por fatores como preconceito, discriminação e exclusão social.

5. Acesso à assistência sanitária: O acesso à assistência sanitária adequada é fundamental para manter a saúde e prevenir doenças graves. No entanto, muitas pessoas em todo o mundo carecem de acesso a serviços de saúde acessíveis, abordáveis e de qualidade. Isso inclui indivíduos que vivem em áreas remotas, pessoas com baixa renda e indivíduos pertencentes a grupos marginalizados.

6. Comportamentos relacionados à saúde: Fatores como tabagismo, consumo excessivo de álcool, má alimentação e falta de exercícios físicos podem contribuir para um risco maior de doenças crônicas e outros problemas de saúde. Esses comportamentos geralmente estão relacionados a fatores sociais, culturais e econômicos mais amplos, como marketing agressivo de tabaco e alimentos ultraprocessados, falta de opções saudáveis e ambientes hostis à atividade física.

7. Determinantes sociais da saúde: A maioria dos problemas de saúde está relacionada a determinantes sociais da saúde, como renda, educação, emprego, condições de vida e ambiente social. Esses fatores desempenham um papel crucial na determinação do nível geral de saúde das populações e podem contribuir para disparidades em saúde entre diferentes grupos sociais.

8. Políticas públicas: As políticas públicas podem ter um impacto significativo na promoção da saúde e no bem-estar geral das populações. Isso inclui políticas relacionadas à educação, habitação, transporte, meio ambiente e outros setores além do sistema de saúde. A implementação de políticas públicas abrangentes e integradas pode ajudar a abordar as causas fundamentais dos problemas de saúde e promover a equidade em saúde.

9. Participação comunitária: A participação ativa das comunidades é essencial para o desenvolvimento e implementação de estratégias efetivas de promoção da saúde. As comunidades podem fornecer informações valiosas sobre os desafios locais e as necessidades específicas, além de contribuir para a criação de soluções adaptadas às realidades culturais e sociais dos diferentes contextos.

10. Avaliação e monitoramento: A avaliação e o monitoramento regulares dos programas e estratégias de promoção da saúde são fundamentais para garantir sua eficácia e eficiência. Esses processos podem ajudar a identificar desafios, lacunas e oportunidades de melhoria, além de fornecer informações importantes sobre os impactos dos investimentos em saúde pública.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Ruptura prematura de membranas fetais (PROM) é uma condição em que a bolsa amniótica, que contém o líquido amniótico e rodeia o bebê no útero durante a gravidez, se rompe antes das 37 semanas de gestação. A bolsa amniótica é composta por membranas fetais finas e fragilizadas à medida que a gravidez avança. Quando estas membranas se rompem, o líquido amniótico pode começar a fluir para fora do útero, o que é comumente chamado de " água burst ".

PROM afeta aproximadamente 3 a 4% das gestações e pode ser associada a parto prematuro, infeção e outras complicações maternas e fetais. O risco de PROM aumenta com a idade materna avançada, tabagismo, baixo peso ao nascer e infecções do trato urinário ou genital.

A ruptura prematura das membranas fetais pode ser súbita ou lenta (gotejamento), e os sintomas podem incluir drenagem de líquido claro ou tecido alongado do canal vaginal, sensação de pressão abdominal ou baixa dor na virilha. O diagnóstico geralmente é confirmado por exame físico e ultrassom para determinar a quantidade de líquido amniótico restante no útero.

O manejo da PROM depende da idade gestacional, das condições maternas e fetais e do risco de parto prematuro ou infeção. O tratamento pode incluir antibióticos para prevenir infecções, corticosteroides para acelerar a maturação pulmonar fetal e terapia tocolítica para atrasar o parto. Em alguns casos, o parto induzido ou cesariana pode ser recomendado se houver risco de complicações maternas ou fetais.

O ciclo estral é a designação dada ao período reprodutivo das fêmeas de mamíferos, incluindo as mulheres. Em mulheres, o ciclo menstrual é geralmente usado para descrever este fenômeno, mas em termos mais gerais, o ciclo estral refere-se às mudanças hormonais periódicas que prepararam o corpo da fêmea para a possibilidade de gravidez.

O ciclo estral é geralmente controlado pelo sistema endócrino e pode ser dividido em diferentes fases, dependendo do animal específico. Em gatos, por exemplo, o ciclo estral é dividido em quatro fases: pró-estrus, estrus, diestro e anestro. Durante a fase de pró-estrus, as fêmeas podem apresentar sinais de interesse sexual, mas não estão dispostas a se acasalar. A fase de estrus é marcada pela receptividade à montagem e tentativas de acasalamento. Durante a fase de diestro, as fêmeas não estão mais receptivas ao acasalamento e ocorrem as mudanças no útero que criam um ambiente favorável à implantação do óvulo fertilizado. Finalmente, durante a fase de anestro, as fêmeas não apresentam sinais de interesse sexual ou receptividade ao acasalamento.

Em mulheres, o ciclo menstrual é geralmente descrito em três fases: folicular, ovulação e lútea. A fase folicular é marcada pela maturação dos óvulos no ovário e um aumento nos níveis de estrogênio. Durante a ovulação, o óvulo é libertado do ovário e torna-se disponível para a fertilização. A fase lútea é marcada pela formação do corpo lúteo no ovário, que produz progesterona para manter um ambiente adequado para a implantação do óvulo fertilizado no útero. Se a fertilização não ocorrer, os níveis de hormônios caem e o revestimento uterino é descartado durante a menstruação, marcando o início de um novo ciclo.

A infertilidade masculina é definida como a incapacidade de um homem, em idade reprodutiva, de causar uma gravidez após ter relações sexuais desprotegidas com uma parceira sexual fértil durante um período de 12 meses ou mais. A infertilidade masculina pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas no sistema reprodutivo, baixa contagem e motilidade de espermatozoides, problemas hormonais, doenças genéticas, varicocele (dilatação dos vasos sanguíneos no escroto), exposição a radiação, poluição ambiental, uso de drogas ilícitas e certos medicamentos. Também é possível que não haja uma causa clara identificada, neste caso se fala em infertilidade idiopática. É importante ressaltar que a esterilidade masculina pode ser tratada ou contornada com diferentes abordagens terapêuticas, dependendo da sua causa subjacente.

Reprodução, em termos médicos, refere-se ao processo biológico pelo qual organismos vivos geram novos indivíduos semelhantes a si mesmos. Em seres humanos e outros animais, isso geralmente ocorre por meio da cópula ou inseminação, seguida pela fertilização do óvulo (ouvável) com o espermatozoide (esperma), resultando no desenvolvimento de um zigoto e, finalmente, no nascimento de um bebê.

Em humanos, a reprodução envolve geralmente a interação entre os sistemas reprodutivo masculino e feminino. O sistema reprodutivo masculino produz espermatozoides, que são libertados durante o ato sexual e viajam através do tracto reprodutivo feminino até encontrarem um óvulo liberado durante a ovulação. Após a fertilização, o zigoto se divide e se move pelo útero, onde se implanta na parede uterina e começa a se desenvolver como um embrião.

A reprodução também pode ocorrer por meio de técnicas de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), em que o óvulo é fertilizado fora do corpo e então transferido para o útero. Além disso, existem formas de reprodução assexuada, como a partenogênese e a reprodução vegetativa, em que um novo organismo pode se desenvolver a partir de uma célula ou tecido original sem a necessidade de fertilização.

Em resumo, a reprodução é o processo biológico pelo qual os organismos vivos geram novos indivíduos, geralmente por meio da fertilização de um óvulo com um espermatozoide, resultando no desenvolvimento de um novo ser.

O cordão umbilical é um órgão tubular flexível que liga o feto ao placenta na cavidade uterina durante a gravidez. Ele contém três vasos sanguíneos: duas artérias umbilicais e uma veia umbilical. A veia umbilical transporta sangue rico em oxigênio e nutrientes do placenta para o feto, enquanto as artérias umbilicais transportam sangue pobre em oxigênio e rico em dióxido de carbono e resíduos metabólicos do feto para o placenta. O cordão umbilical é revestido por uma membrana mucosa chamada amnios e flutua na líquido amniótico dentro da bolsa amniótica. Após o nascimento, o cordão umbilical é cortado, deixando uma pequena cicatriz na parede abdominal do recém-nascido, chamada ombligo.

Anencefalia é uma anomalia congênita grave na qual grande parte ou todo o cérebro e cranial faltam. É classificada como uma neural tube defect (DTN), que é um defeito de nascença que ocorre quando a tubo neural, que se desenvolve para se tornar o cérebro e medula espinhal, não se fecha corretamente durante as primeiras semanas de gestação.

Em casos de anencefalia, o telencefálio, a parte do cérebro que inclui os hemisférios cerebrais, falta ou está significativamente subdesenvolvido. Isso geralmente resulta em ausência do crânio acima da face e dos olhos. Os indivíduos afetados geralmente não sobrevivem por longos períodos de tempo após o nascimento, se é que sobrevivem ao parto.

A anencefalia é frequentemente associada a outras anomalias congênitas e pode ser detectada durante a ultrassonografia prenatal. A causa exata da anencefalia não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja devido a uma combinação de fatores genéticos e ambientais, como a falta de ácido fólico suficiente na dieta da mãe durante a gravidez. Atualmente, não há cura conhecida para a anencefalia e os esforços de prevenção se concentram em promover a suplementação com ácido fólico antes e durante a gravidez.

Comportamento materno refere-se a um padrão complexo e adaptativo de comportamentos, emoções e habilidades cognitivas que são desempenhados por muitas fêmeas de espécies animais, incluindo humanos, durante a gravidez, parto e criação da prole. Nos seres humanos, o comportamento materno inclui uma variedade de aspectos, tais como:

1. Cuidados pré-natais: A mãe toma cuidado de si mesma e do feto durante a gravidez, incluindo uma dieta adequada, abstinência de drogas e álcool, e evitando exposições perigosas.
2. Parto: A mãe dá à luz o bebê e fornece cuidados imediatos, como cortar o cordão umbilical, manter o recém-nascido aquecido e limpo, e iniciar a amamentação.
3. Amamentação: A mãe alimenta o bebê com leite materno, o que é benéfico para a saúde do bebê e fortalece o vínculo mãe-filho.
4. Cuidados pós-natais: A mãe fornece cuidados contínuos ao bebê, incluindo alimentação, limpeza, conforto, proteção e estimulação sensorial e cognitiva.
5. Proteção: A mãe protege o filho de perigos imediatos e ensina-lhe a se proteger contra ameaças futuras.
6. Nurturança emocional: A mãe fornece amor, afeto, conforto e apoio emocional ao bebê, o que é fundamental para o seu desenvolvimento social e emocional saudável.
7. Ensinamento e orientação: A mãe ensina aos filhos habilidades práticas e sociais, como andar, falar, se comportar e interagir com outras pessoas.

O instinto materno é um fenômeno complexo que envolve uma variedade de fatores biológicos, hormonais, emocionais e socioculturais. Embora a maioria das mães experimente um forte desejo de cuidar e proteger seus filhos, algumas podem enfrentar dificuldades em estabelecer um vínculo saudável com o bebê devido a fatores pessoais ou circunstâncias adversas. Nesses casos, é importante procurar ajuda profissional para obter suporte e orientação adicionais.

A amostra da vilosidade coriônica (AVC) é um tipo de biópsia prenatal que consiste em obter uma pequena amostra de tecido placentário para análise laboratorial. Essa técnica permite a avaliação genética e molecular do feto, fornecendo informações importantes sobre possíveis anomalias cromossômicas ou outras condições genéticas que podem estar presentes no bebê ainda não nascido.

A amostragem da vilosidade coriônica geralmente é realizada entre as 10 e 12 semanas de gestação, por meio de um procedimento transcutâneo (através da barriga) ou transcervical (através do colo do útero). O material coletado é então examinado ao microscópio e analisado por técnicas moleculares, como a hibridização in situ fluorescente (FISH) ou o array comparativo de CGH (aCGH), para detectar alterações cromossômicas estruturais e numéricas.

Além disso, a AVC pode ser usada para identificar mutações em genes específicos associados a doenças genéticas hereditárias, como fibrose cística, distrofia muscular de Duchenne ou anemia falciforme. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as condições genéticas podem ser detectadas por meio dessa técnica, e o risco de resultados falsos-positivos ou falsos-negativos deve ser levado em consideração antes de decidir realizar a biópsia.

Em suma, a amostra da vilosidade coriônica é um método invasivo de diagnóstico prenatal que fornece informações relevantes sobre o estado genético e cromossômico do feto, auxiliando no manejo clínico adequado e nas decisões relacionadas à gravidez.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Os Defeitos do Tubo Neural (DTN) são um grupo de defeitos congênitos que afetam a formação e desenvolvimento da coluna vertebral e tecido nervoso adjacente durante as primeiras semanas de gravidez. Eles ocorrem quando o tubo neural, uma estrutura embrionária que se desenvolve para formar o cérebro e a medula espinhal, não se fecha corretamente.

Existem vários tipos de DTN, incluindo:

1. Anencefalia: É um defeito grave em que grande parte ou todo o cérebro e crânio do bebê não se formam corretamente. Os bebês nascidos com anencefalia geralmente sobrevivem apenas por alguns minutos ou horas após o nascimento.
2. Espina bífida: É um defeito na coluna vertebral em que as vértebras não se fecham corretamente, resultando em uma abertura na parte de trás da coluna. Isso pode causar danos à medula espinhal e nervos, levando a problemas como paralisia, incontinência e dificuldades de aprendizagem. Existem três tipos principais de espina bífida: occulta, meningocèle e mielomeningocele.
3. Encefalocele: É um defeito em que parte do cérebro e dos tecidos circundantes se protraiem para fora do crânio através de uma abertura na abóbada cerebral. Isso pode causar problemas graves, como danos ao cérebro e deficiências intelectuais.

Os fatores de risco para DTN incluem a deficiência de ácido fólico nas mães, diabetes materno, obesidade, uso de medicamentos teratogênicos durante a gravidez e antecedentes familiares de DTN. A prevenção é possível através da suplementação com ácido fólico antes e durante a gravidez, evitando fatores de risco e realizando exames pré-natais regulares para detectar e tratar os casos o mais cedo possível.

A mortalidade perinatal refere-se à taxa de óbitos que ocorrem durante o período perinatal, geralmente definido como ocorrendo entre a 22ª semana completa de gestação e até os primeiros sete dias de vida após o nascimento. A mortalidade perinatal inclui tanto a mortalidade fetal tardia (óbitos fetais ocorridos a partir da 22ª semana de gestação) quanto a mortalidade neonatal (óbitos que ocorrem nos primeiros sete dias de vida do recém-nascido). Essa métrica é frequentemente usada para avaliar a saúde materno-infantil e os cuidados de saúde em diferentes populações e contextos.

O amnion é uma membrana fetal fina e transparente que envolve o líquido amniótico no útero durante a gravidez. Ele é parte do saco amniótico, juntamente com a membrana externa chamada de córion. O amnion é formado a partir do tecido embrionário e sua função principal é fornecer proteção e suporte ao feto em desenvolvimento, além de manter o ambiente líquido aquoso que permite os movimentos fetais e protege contra lesões mecânicas. Além disso, o amnion também desempenha um papel importante na regulação do ambiente interno do feto, incluindo a manutenção da temperatura constante e a homeostase hídrica e iônica.

Misoprostol é um medicamento utilizado no tratamento e prevenção de úlceras gástricas e duodenais associadas ao uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs). Ele funciona reduzindo a produção de ácido estomacal e protegendo a mucosa gástrica.

Além disso, o misoprostol é também utilizado no aborto inicial e na indução do trabalho de parto, devido à sua capacidade de causar contrações uterinas. No entanto, seu uso fora das indicações autorizadas pode ser controverso e está sujeito a restrições em muitos países.

Como qualquer medicamento, o misoprostol pode ter efeitos adversos, como diarreia, crampas abdominais, náuseas e vômitos. Em casos raros, ele pode causar reações alérgicas ou outros efeitos graves. Antes de tomá-lo, é importante consultar um médico para obter informações detalhadas sobre os seus benefícios e riscos potenciais.

A inseminação artificial homóloga (IAH) é um procedimento de reprodução assistida em que o óvulo de uma mulher é fertilizado com o sêmen de seu parceiro sexual, geralmente por meio de uma técnica de transferência intrauterina. Nesta técnica, o sêmen do parceiro é processado em laboratório para selecionar os espermatozoides mais móveis e saudáveis, que são então inseridos diretamente no útero da mulher durante a fase ovulatória, aumentando assim as chances de fertilização. Dessa forma, a IAH é indicada em casos de esterilidade ou infertilidade de origem masculina, feminina ou conjunta, quando há dificuldades na relação sexual ou quando se deseja evitar a transmissão de doenças sexuais.

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

O ciclo menstrual é o processo natural que as mulheres saudáveis experimentam regularmente desde a puberdade até à menopausa. Consiste em uma série de eventos hormonais e fisiológicos que se repetem aproximadamente a cada 28 dias, no entanto, é normal que o ciclo menstrual varie entre 21 e 35 dias.

O ciclo menstrual é contado a partir do primeiro dia da menstruação (período em que a mulher sangra) até o primeiro dia da menstruação seguinte. Geralmente, ele pode ser dividido em três fases:

1. Fase folicular: Durante esta fase, que dura cerca de 14 dias, as hormonas folículo-estimulantes (FSH) e luteinizantes (LH) são liberadas pelo cérebro, estimulando o crescimento de um ou mais folículos no ovário. Cada folículo contém um óvulo imaturo. Normalmente, apenas um folículo se torna dominante e continua a amadurecer, enquanto os outros folículos atrofiam. No final desta fase, o óvulo maduro é libertado do ovário, num processo chamado ovulação.
2. Fase ovulatória: Esta fase é relativamente curta e dura aproximadamente 24 a 36 horas. Durante este período, o óvulo é transportado pelo trompa de Falópio em direção à cavidade uterina. Se houver relação sexual durante ou perto deste período, há uma maior chance de gravidez, pois o esperma pode encontrar e fecundar o óvulo.
3. Fase lútea: Após a ovulação, o folículo vazio no ovário se transforma em corpo lúteo, que produz progesterona e estrogénios. Estas hormonas promovem a espessura do revestimento uterino (endométrio) para preparar o útero para uma possível implantação de um óvulo fertilizado. Se o óvulo não for fecundado, o corpo lúteo degenera e deixa de produzir hormonas, levando ao desprendimento do revestimento uterino e à menstruação.

A compreensão deste ciclo menstrual é importante para a saúde reprodutiva das mulheres, bem como para o planeamento familiar e a prevenção de gravidezes indesejadas. Além disso, pode ajudar as mulheres a identificar possíveis problemas de saúde relacionados à reprodução e buscar tratamento adequado quando necessário.

A administração intravaginal é um método de entrega de medicamentos ou dispositivos terapêuticos, que consiste em inseri-los na vagina. Essa rota de administração pode ser empregada para diversos propósitos, como o tratamento de infecções vaginais, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, o alívio dos sintomas da menopausa e a indução do parto.

Existem vários tipos de formulações farmacêuticas que podem ser administradas intravaginalmente, tais como:

1. Cremes, gels ou espumas: São formulados com um veículo adequado para a liberação do principio ativo no local de ação. Podem conter antibióticos, antifúngicos, esteroides ou outros medicamentos, dependendo da indicação terapêutica.

2. Supositórios: São formas farmacêuticas sólidas, geralmente em forma de cilindro ou cone, que são inseridas na vagina e se dissolvem liberando o medicamento. Podem conter diferentes principios ativos, como antibióticos, antifúngicos, anti-inflamatórios ou hormônios.

3. Anéis vaginais: São dispositivos flexíveis e pequenos que são inseridos na vagina e liberam o medicamento de forma contínua e prolongada. Podem ser usados, por exemplo, para o tratamento da síndrome do ovário policístico ou para a prevenção da infecção pelo vírus HIV durante as relações sexuais.

4. Pessários: São dispositivos inseridos na vagina para manter os órgãos pélvicos em sua posição adequada e prevenir a prolapsos dos órgãos pélvicos. Podem ser feitos de diferentes materiais, como silicone ou borracha.

A escolha da forma farmacêutica mais adequada depende do tipo de medicamento, da dose necessária, da duração do tratamento e das preferências da paciente. É importante seguir as instruções do médico ou farmacêutico sobre a inserção e o uso correto dos diferentes tipos de formas farmacêuticas vaginais para garantir sua eficácia e minimizar os riscos de efeitos adversos.

Relaxina é uma hormona polipeptídica relacionada à insulina, composta por 54 aminoácidos. É produzida principalmente pelos placenta durante a gravidez e tem um papel importante no processo de parto, promovendo o relaxamento dos tecidos conjuntivos e musculares do útero e do assoalho pélvico, a fim de facilitar a passagem do feto pelo canal de parto. Além disso, também tem efeitos vasodilatadores e cardioprotetores. Em menores quantidades, relaxina pode ser encontrada em outros tecidos, como o tecido adiposo, ossos e músculos esqueléticos, onde pode atuar na regulação do metabolismo ósseo e no controle da dor.

Os anticoncepcionais são métodos, dispositivos ou medicamentos usados para prevenir a concepção ou gravidez indesejada. Existem diferentes tipos de anticoncepcionais, incluindo:

1. Métodos de barreira: esses métodos físicamente impedem o contato entre os espermatozoides e o óvulo. Exemplos incluem preservativos masculinos e femininos, diafragma e capuz cervical.
2. Contracepção hormonal: esses métodos usam hormônios sintéticos para impedir a ovulação, engrossar o mucus cervical ou alongar o revestimento do útero. Exemplos incluem pílulas anticoncepcionais, parche contraceptivo, anel vaginal e implante subdérmico.
3. Dispositivos intrauterinos (DIU): esses são dispositivos pequenos inseridos no útero para impedir a concepção. Existem DIUs de cobre e DIUs hormonais.
4. Métodos naturais: esses métodos envolvem a abstinência durante a ovulação ou o monitoramento da temperatura basal corporal e do muco cervical para determinar os dias férteis e evitar relações sexuais nesses dias.
5. Contracepção de emergência: esses métodos são usados após uma relação sexual sem proteção ou falha no método anticoncepcional usado. Exemplos incluem a pílula do dia seguinte e o DIU de cobre.

É importante consultar um profissional de saúde para escolher o método anticoncepcional que melhor se adapte às necessidades individuais e estilo de vida.

Neoplasias uterinas referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células no útero, levando ao desenvolvimento de tumores benignos ou malignos. A maioria dos neoplasmas uterinos ocorre no endométrio, revestimento interno do útero, chamados de adenocarcinomas endometriais. No entanto, eles também podem se desenvolver no miométrio (músculo liso do útero) conhecidos como leiomiomas ou fibromas uterinos, que geralmente são benignos.

As neoplasias uterinas malignas podem ser classificadas em dois principais tipos: carcinomas e sarcomas. Os carcinomas endometriais são os cânceres uterinos mais comuns, sendo a maioria deles adenocarcinomas. Já os sarcomas uterinos são relativamente raros e podem incluir leiomiossarcomas, estromossarcomas e outros tipos de tumores malignos do miométrio.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias uterinas incluem menopausa tardia, neverbacepso (não ter tido filhos), ter mais de 50 anos, obesidade, ter diagnóstico prévio de doença hiperplásica do endométrio e exposição à terapia hormonal substitutiva contendo estrogênio sem progesterona. O tratamento depende do tipo e estadiode neoplasia, podendo incluir histerectomia, radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

A assistência perinatal refere-se aos cuidados de saúde prestados à mulher grávida, ao recém-nascido e à sua família durante o período pré-natal, do parto e pós-parto. O objetivo é garantir a melhor saúde possível para a mãe e o bebê, minimizando os riscos e complicações associados ao parto e à criança.

A assistência perinatal inclui uma variedade de serviços, tais como:

* Consultas pré-natais regulares com um profissional de saúde para monitorar a saúde da mãe e do bebê em desenvolvimento;
* Testes e exames diagnósticos, como ultrassom e amniocenteses, para avaliar o bem-estar fetal e detectar quaisquer possíveis anomalias congênitas;
* Planejamento do parto, incluindo a escolha do local de parto e a preparação para o trabalho de parto e o parto em si;
* Cuidados durante o parto, incluindo monitorização contínua da mãe e do bebê, administração de medicamentos e outras intervenções médicas, se necessário;
* Cuidados imediatos após o parto, como avaliação e tratamento do recém-nascido, além de cuidados maternos para promover a recuperação da mãe;
* Aconselhamento e educação sobre a alimentação, cuidados com a saúde e desenvolvimento do bebê, planejamento familiar e outros assuntos relacionados à saúde reprodutiva.

A assistência perinatal pode ser fornecida por uma variedade de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, doulas, parteras e terapeutas ocupacionais. O tipo e a frequência dos cuidados variam conforme as necessidades individuais da mãe e do bebê, e podem ser influenciados por fatores como idade, história clínica, condições pré-existentes e preferências pessoais.

Suplementos nutricionais são produtos destinados a serem complementos da dieta, contendo um ou mais nutrientes em forma concentrada, como vitaminas, minerais, aminoácidos, ácidos graxos essenciais, fibra e outros componentes dietéticos. Eles podem ser encontrados em diferentes formas, como comprimidos, cápsulas, tablets, pós e líquidos.

Embora os suplementos nutricionais possam fornecer benefícios adicionais à saúde para algumas pessoas, especialmente aquelas com deficiências nutricionais ou condições de saúde específicas, eles não devem ser usados como substitutos de uma dieta equilibrada e variada. É importante consultar um profissional de saúde antes de começar a tomar qualquer suplemento nutricional, pois um consumo excessivo ou inadequado pode ter efeitos adversos na saúde.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A "tamanho da ninhada de vivíparos" refere-se ao número de filhotes ou indivíduos jovens que um animal vivíparo geralmente dá à luz em uma única gestação. Os animais vivíparos são aqueles que se reproduzem por meio de ovos fertilizados internamente, que eclodem dentro do corpo da mãe e os filhotes nascem completamente desenvolvidos.

Exemplos de animais vivíparos incluem a maioria dos mamíferos, como humanos, cachorros e gatos, além de alguns répteis, como cobras e lagartos. O tamanho da ninhada varia significativamente entre diferentes espécies de animais vivíparos e pode ser influenciado por vários fatores, como a idade e o tamanho da mãe, as condições ambientais e a disponibilidade de recursos.

Em geral, os mamíferos marinhos, como baleias e golfinhos, tendem a ter ninhadas pequenas, geralmente com um único filhote, enquanto que alguns roedores, como ratos e hamsters, podem dar à luz ninhadas muito grandes, com mais de uma dúzia de filhotes. Em répteis vivíparos, o tamanho da ninhada costuma ser menor do que em ovovivíparos ou oviparos e varia entre uma única criatura e uma dúzia de filhotes, dependendo da espécie.

A mortalidade materna é o número de mulheres que morrem durante a gravidez, parto ou puerpério (período de seis semanas após o parto) por cada 100.000 nascidos vivos. É um importante indicador da saúde materna e reprodutiva em uma população. As causas mais comuns de mortalidade materna incluem hemorragias graves, infeções, pressão arterial alta grave (eclampsia), complicações durante o parto e problemas pré-existentes na saúde da mulher, como doenças cardiovasculares ou diabetes. A mortalidade materna é maior em países em desenvolvimento devido a fatores como a falta de acesso a cuidados de saúde de qualidade, escassez de recursos e desigualdades sociais e econômicas.

Desculpe, há algum mal-entendido. "Finlândia" não é um termo médico. É o nome de um país localizado no norte da Europa, conhecido por sua educação de alto nível, bem-estar social e beleza natural. Se você estava procurando informações sobre uma condição médica ou um termo médico específico, por favor, forneça mais detalhes para que possamos ajudá-lo melhor.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

A Proteína Plasmática A associada à Gravidez (PAPP-A) é uma protease produzida principalmente no placenta durante a gravidez. Ela desempenha um papel importante na regulação da biodisponibilidade do fator de crescimento insulino-like 3 (IGF-III), que é crucial para o desenvolvimento fetal normal.

PAPP-A é frequentemente usada como um marcador bioquímico durante o primeiro trimestre da gravidez, juntamente com a medida da translucência nucal e do nível de gonadotrofina coriónica humana (hCG) livre beta, para avaliar o risco de síndrome de Down e outras anormalidades cromossômicas no feto. Baixos níveis de PAPP-A podem indicar um aumento do risco dessas condições. No entanto, é importante notar que os resultados dos testes devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas e devem ser confirmados por meios diagnósticos invasivos, se necessário.

A ultrassonografia Doppler é um tipo de exame de ultrassom que utiliza o efeito Doppler para avaliar a velocidade e direção do fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos, válvulas cardíacas e outras estruturas do corpo. O efeito Doppler é uma mudança na frequência de um som ou onda quando houver movimento relativo entre a fonte do som e o observador. Neste caso, as ondas sonoras são emitidas pelo transdutor do ultrassom e refletidas de volta pelos glóbulos vermelhos em movimento no sangue. A mudança na frequência da onda sonora refletida é então calculada e traduzida em termos de velocidade e direção do fluxo sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler pode ser usada para avaliar uma variedade de condições, incluindo doenças cardiovasculares, trombose venosa profunda, aneurismas, estenoses e insuficiências valvares. É um exame não invasivo, indolor e seguro que pode ser realizado em uma variedade de ambientes clínicos, desde hospitais a consultórios médicos.

As glândulas mamárias animais, também conhecidas como glándulas mamárias nos animais, se referem a órgãos excretores accessórios especializados que produzem e secretam leite usado para alimentar os filhotes em mamíferos. Essas glândulas estão presentes em ambos os sexos, mas seu desenvolvimento é estimulado apenas durante a gravidez e lactação nas fêmeas.

A estrutura das glândulas mamárias varia entre diferentes espécies de animais, mas geralmente consiste em tecido glandular, vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo. Em muitos casos, as glândulas mamárias estão localizadas em ou perto do peito ou abdômen da fêmea e são compostas por lóbulos que contêm alvéolos revestidos por células produtoras de leite.

Durante a lactação, as hormonas oxitocina e prolactina desempenham papéis importantes no processo de produção e liberação de leite das glândulas mamárias. A oxiTOCINA estimula as células musculares lisas das glândulas mamárias a se contrair, forçando o leite a ser expelido para fora dos pezões, enquanto a prolactina estimula as células produtoras de leite a sintetizar e secretar mais leite.

Em resumo, as glândulas mamárias animais são órgãos excretores accessórios especializados que produzem e secretam leite para alimentar os filhotes em mamíferos. Sua estrutura e função variam entre diferentes espécies, mas geralmente envolvem a produção e liberação de leite dos lóbulos e alvéolos das glândulas mamárias.

Trabalho de parto induzido é um processo em ginecologia e obstetrícia no qual o início do trabalho de parto é artificiamente desencadeado antes que ele comece naturalmente. Isto é frequentemente realizado por meio da administração de medicamentos, como oxitocina ou prostaglandinas, para estimular as contrações uterinas e causar a dilatação do colo do útero. Além disso, às vezes é possível induzir o trabalho de parto mecanicamente, através da ruptura da membrana fetal ou utilizando cateteres para alongar e dilatar o colo do útero.

Existem várias razões pelas quais um trabalho de parto pode ser induzido, incluindo:

* A gravidez ter ultrapassado a data prevista de parto (DP) em mais de 42 semanas;
* Ocorrência de complicações maternas ou fetais durante a gravidez;
* Hipertensão gestacional ou pré-eclampsia;
* Doenças crônicas da mãe, como diabetes ou doença renal;
* Ruptura prematura das membranas (ROM);
* Infeções no útero ou na placenta.

Embora o trabalho de parto induzido seja geralmente seguro e bem-sucedido, ele pode aumentar a probabilidade de certas complicações, como distocia de ombro, desprendimento prematuro da placenta ou necessidade de cesariana. Portanto, os profissionais de saúde devem avaliar cuidadosamente as condições maternas e fetais antes de decidirem por um trabalho de parto induzido.

O Lactogénico Placentário, também conhecido como HPL (Human Placental Lactogen) em inglês, é uma hormona proteica produzida pela placenta durante a gravidez. A sua função principal é promover o crescimento do seio e preparar-se para a produção de leite materno após o parto. Além disso, também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo da mãe durante a gravidez, auxiliando no uso dos nutrientes pela placenta e fetos em desenvolvimento. A produção de Lactogénico Placentário começa a aumentar significativamente no segundo trimestre de gravidez e atinge o pico nos estágios finais da gestação.

Em medicina, a predisposição genética para doença refere-se à presença de genes específicos que aumentam a probabilidade de um indivíduo desenvolver uma determinada doença ou condição de saúde. Esses genes podem ser herdados dos pais e fazer parte da composição genética individual.

É importante notar que ter um gene associado a uma doença não significa necessariamente que o indivíduo desenvolverá a doença, mas sim que ele tem um maior risco em relação à população geral. A expressão da doença dependerá de diversos fatores, como a interação com outros genes e fatores ambientais.

Alguns exemplos de doenças comumente associadas a predisposição genética incluem: câncer de mama, câncer de ovário, diabetes tipo 1, doença de Huntington, fibrose cística e hipertensão arterial.

A compreensão da predisposição genética para doenças pode ajudar no diagnóstico precoce, no tratamento e na prevenção de diversas condições de saúde, além de contribuir para o desenvolvimento de terapias personalizadas e tratamentos mais eficazes.

Fenótipo, em genética e biologia, refere-se às características observáveis ou expressas de um organismo, resultantes da interação entre seu genoma (conjunto de genes) e o ambiente em que vive. O fenótipo pode incluir características físicas, bioquímicas e comportamentais, como a aparência, tamanho, cor, função de órgãos e respostas a estímulos externos.

Em outras palavras, o fenótipo é o conjunto de traços e características que podem ser medidos ou observados em um indivíduo, sendo o resultado final da expressão gênica (expressão dos genes) e do ambiente. Algumas características fenotípicas são determinadas por um único gene, enquanto outras podem ser influenciadas por múltiplos genes e fatores ambientais.

É importante notar que o fenótipo pode sofrer alterações ao longo da vida de um indivíduo, em resposta a variações no ambiente ou mudanças na expressão gênica.

Em medicina, um blastocisto é uma massa de células em forma de bola que se desenvolve a partir de um zigoto (a célula formada após a fertilização) durante os primeiros estágios do desenvolvimento embrionário. Normalmente, esse processo ocorre dentro do útero de uma mulher, aproximadamente cinco a seis dias após a fertilização.

O blastocisto é composto por duas camadas principais de células:

1. Células externas (trofoblásticas): Essas células irão formar a placenta e fornecer nutrientes ao embrião em desenvolvimento.
2. Células internas (o blastocisto propriamente dito): Esse grupo de células irá dar origem às estruturas do embrião, como o saco vitelino e o tecido que formará o corpo do futuro feto.

No processo de fertilização in vitro (FIV), os blastocistos geralmente são transferidos para o útero da mulher em um estágio mais avançado do desenvolvimento, em comparação com a transferência de óvulos fertilizados em estágios anteriores, como zigotos ou embriões de 2 a 8 células. A transferência de blastocistos pode aumentar as chances de gravidez e reduzir o risco de múltiplas gestações, pois os embriólogos podem selecionar os blastocistos com melhor potencial de desenvolvimento.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Em medicina e biologia, um embrião de mamífero é geralmente definido como a estrutura em desenvolvimento que se forma após a fertilização do óvulo (ou zigoto) e antes do nascimento ou da eclosão do ovo, no caso dos monotremados. Nos primeiros sete a dez dias de desenvolvimento em humanos, por exemplo, o embrião é composto por uma única camada de células chamadas blastômeros, que irão se diferenciar e se organizar para formar as três camadas germinativas básicas: o endoderma, o mesoderma e o ectoderma. Estas camadas darão origem a todos os tecidos e órgãos do organismo em desenvolvimento.

O período de tempo em que um embrião de mamífero é chamado de "embrião" pode variar, mas geralmente vai até o final do primeiro trimestre de gravidez em humanos (aproximadamente às 12 semanas), quando os principais sistemas e órgãos do corpo já estão presentes e funcionais. Após este ponto, o embrião é geralmente referido como um feto.

Em diferentes espécies de mamíferos, as taxas de desenvolvimento e os tempos em que os estágios embrionários ocorrem podem variar consideravelmente. No entanto, o processo geral de diferenciação celular e organização dos tecidos é conservado em todos os mamíferos.

Frequência Cardíaca Fetal (FCF) refere-se à quantidade de batimentos cardíacos que ocorrem em um feto por unidade de tempo, geralmente expressa em batimentos por minuto (bpm). A monitorização da FCF é uma técnica não invasiva e amplamente utilizada para avaliar o bem-estar fetal durante a gravidez. Em condições normais, a frequência cardíaca fetal varia entre 120 e 160 bpm e pode ser detectada através de ultrassom ou doppler fetal a partir da nona semana de gestação. Baixas ou altas frequências cardíacas fetais fora dos limites normais podem indicar possíveis problemas ou condições médicas que requerem investigação e cuidados adicionais.

A ultrasonografia Doppler em cores, também conhecida como ecodoppler colorido, é um exame diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos. A técnica combina a ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que permite medir a velocidade e direção dos glóbulos vermelhos no interior dos vasos.

No método de ultrassonografia Doppler em cores, as ondas sonoras são refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento, e a alteração na frequência da onda refletida (chamada de efeito Doppler) é usada para calcular a velocidade e direção do fluxo sanguíneo. A cor atribuída às diferentes velocidades do fluxo sanguíneo fornece uma representação visual do movimento dos glóbulos vermelhos, com as cores vermelha e azul geralmente usadas para indicar o fluxo em direções opostas.

Este método é amplamente utilizado em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia e cirurgia vascular, a fim de avaliar condições que afetam o fluxo sanguíneo, como estenose (estreitamento) ou trombose (coágulo sanguíneo) em vasos sanguíneos, além de monitorar o desenvolvimento fetal e detectar possíveis anormalidades.

Membranas extraembrionárias referem-se a membranas fetais presentes em mamíferos placentários, incluindo humanos, que fornecem suporte e proteção ao embrião em desenvolvimento. Existem três principais membranas extraembrionárias: a amniótica, a choriónica e a coriônica.

1. Membrana amniótica: É a membrana interna que envolve o líquido amniótico e o feto. Ela fornece proteção mecânica ao feto, mantendo-o isolado dos choques externos e manteve o ambiente fluido em torno do bebê durante o desenvolvimento.

2. Membrana choriónica: É a membrana externa que envolve a placenta e, parcialmente, o saco amniótico. Ela é responsável pela produção de hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriónica humana (hCG), estimulando assim o desenvolvimento e manutenção da placenta. Além disso, a membrana choriónica participa do processo de nutrição fetal, auxiliando no intercâmbio de gases, nutrientes e resíduos entre a mãe e o feto.

3. Membrana coriônica (também conhecida como membrana serosa): É uma membrana delgada que se forma a partir da fusão das membranas amniótica e choriónica durante as primeiras semanas de desenvolvimento embrionário. Ela reveste a superfície interna do saco amniótico e a face fetal da placenta, fornecendo uma barreira adicional de proteção ao feto.

Essas membranas extraembrionárias desempenham um papel crucial no desenvolvimento saudável do feto, proporcionando suporte nutricional, hormonal e protetor durante a gravidez.

Fármacos para a Fertilidade Feminina se referem a medicamentos prescritos para ajudar a tratar ou mitigar problemas de fertilidade em mulheres. Esses medicamentos geralmente atuam alterando ou controlant o ciclo menstrual, estimulando o desenvolvimento e maturação de óvulos (ouvócitos) nos ovários, promovendo a ovulação ou auxiliando no processo de implantação do embrião no útero.

Alguns dos fármacos para fertilidade feminina mais comuns incluem:

1. Clomifeno (Clomid, Serophene): Estimula o cérebro para produzir mais FSH (hormônio folículo-estimulante), o que leva ao desenvolvimento e maturação de óvulos nos ovários.
2. Gonadotropinas (Follistim, Gonal-f, Bravelle): São hormônios injetáveis que imitam as ações do FSH e LH (hormônio luteinizante) naturais, promovendo o crescimento e maturação de óvulos.
3. Metformina (Glucophage): Usada no tratamento da síndrome dos ovários policísticos (SOP), ajuda a regular os níveis de insulina e testosterona, promovendo a ovulação.
4. Hormônio liberador de gonadotropina (hCG) (Ovidrel, Pregnyl): Usado para desencadear a ovulação após o tratamento com gonadotropinas ou Clomifeno.
5. Agonistas e antagonistas da GnRH (Lupron, Synarel, Antagon): Utilizados no processo de fertilização in vitro (FIV) para controlar o ciclo menstrual e a liberação de hormônios.
6. Progesterona: Usada após a transferência de embriões em FIV, ajuda a preparar o revestimento do útero para a implantação do embrião.

É importante ressaltar que cada caso é individual e os tratamentos podem variar conforme as necessidades da paciente. O médico especialista em reprodução assistida irá avaliar e indicar o melhor tratamento, considerando fatores como idade, histórico clínico, exames complementares e outros fatores relevantes.

Uma contração uterina é um apertamento ou encurtamento do músculo liso do útero. Durante a menstruação, o parto e o ciclo reprodutivo feminino, as contrações uterinas desempenham um papel importante.

No contexto da menstruação, as contrações uterinas ajudam a expulsar o revestimento do útero que se desprende. No parto, as contrações uterinas fortes e regulares são essenciais para dilatar o colo do útero e ajudar a pressionar o bebê para fora do útero durante o trabalho de parto.

As contrações uterinas também podem ser desencadeadas por medicamentos ou procedimentos médicos, como indução do trabalho de parto ou um aborto terapêutico. Além disso, certas condições, como a endometriose e a miomatose uterina, podem resultar em contrações uterinas dolorosas e anormais.

Em resumo, as contrações uterinas são movimentos musculares involuntários que ocorrem no útero e desempenham um papel importante em vários aspectos do ciclo reprodutivo feminino.

Menstruação, também conhecida como período menstrual ou regra, refere-se ao processo fisiológico em que o revestimento endometrial (camada interna do útero) é descartado regularmente através da vagina na ausência de uma gravidez. A menstruação é um sinal reprodutivo normal e recorrente em mulheres e adolescentes sexuavelmente maduras, geralmente entre as idades de 12 a 51 anos.

Este processo é controlado pelo ciclo menstrual, que dura em média 28 dias, mas pode variar entre 21 e 35 dias. O ciclo menstrual é dividido em duas fases principais: a fase folicular (dias 1 a 14) e a fase luteínica (dias 15 a 28).

No início do ciclo, as concentrações de hormônios como o estradiol e o progesterona estão baixas. Sob a influência da hormona folículo-estimulante (FSH), os folículos ovarianos começam a amadurecer e produzir estradiol, que estimula o crescimento do revestimento endometrial. Ao mesmo tempo, um folículo dominante se desenvolve e eventualmente libera um óvulo maduro (ovulação), geralmente entre os dias 12 a 14 do ciclo.

Após a ovulação, o corpo lúteo se forma a partir dos restos do folículo dominante e começa a produzir progesterona, além de estradiol. Esses hormônios mantêm o revestimento endometrial pronto para uma possível implantação embrionária. Se a gravidez não ocorre dentro de aproximadamente 14 dias após a ovulação, os níveis de estradiol e progesterona começam a diminuir. Isso leva ao desprendimento do revestimento endometrial (menstruação), marcando o início de um novo ciclo menstrual.

Em resumo, o ciclo menstrual é controlado por uma complexa interação de hormônios que regulam o desenvolvimento folicular, a ovulação e a preparação do endométrio para a implantação embrionária ou a menstruação. A compreensão desse processo é fundamental para diagnosticar e tratar condições relacionadas à reprodução feminina, como disfunções menstruais, infertilidade e síndrome do ovário policístico (SOP).

Em termos médicos, "aborto animal" geralmente se refere ao aborto espontâneo ou induzido de um feto animal dentro do útero da mãe. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo problemas genéticos, infecções, doenças maternas, exposição a toxinas ou estressores ambientais, e interrupção intencional da gravidez por meios farmacológicos ou cirúrgicos.

O aborto espontâneo é relativamente comum em animais domésticos, como cães e gatos, assim como em gado e outros animais de granja. Em alguns casos, o aborto pode ser a causa de morte do feto ou pode levar à parto prematuro de um filhote natimorto ou frágil. Em outras situações, o aborto pode ser uma resposta natural do corpo da mãe para proteger seu próprio bem-estar em caso de problemas graves com a gravidez.

O aborto induzido, por outro lado, é geralmente realizado por profissionais veterinários como uma forma de controle de natalidade ou para interromper uma gravidez indesejada ou de risco para a mãe ou o filhote. Isso pode ser feito por meio de medicamentos que induzem o trabalho ou por procedimentos cirúrgicos, dependendo da espécie do animal e das circunstâncias específicas.

Índice de Massa Corporal (IMC) é um método amplamente utilizado para avaliar se a pessoa está dentro do peso adequado, excesso de peso ou em situação de desnutrição. É calculado dividindo o peso da pessoa (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). A fórmula matemática para calcular o IMC é:

IMC = peso / (altura)^2

Os resultados do IMC geralmente são categorizados da seguinte maneira:

- Menos de 18,5: baixo peso
- Entre 18,5 e 24,9: peso normal ou saudável
- Entre 25 e 29,9: sobrepeso
- Entre 30 e 34,9: obesidade grau I
- Entre 35 e 39,9: obesidade grau II (severa)
- Acima de 40: obesidade grau III (mórbida ou extrema)

É importante notar que o IMC pode não ser uma medida precisa para todos, especialmente para atletas e pessoas muito musculosas, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura. Além disso, o IMC também pode não ser tão preciso em idosos ou em pessoas de certas origens étnicas. Portanto, é recomendável que outras medidas da saúde, como circunferência da cintura e níveis de glicose em sangue, também sejam consideradas ao avaliar o estado de saúde geral de uma pessoa.

"Anormalidades Múltiplas" é um termo genérico usado na medicina para se referir a a presença de mais de uma anormalidade ou anomalia em um indivíduo. Essas anormalidades podem ser estruturais, funcionais ou bioquímicas e podem afetar qualquer parte do corpo. As anormalidades múltiplas podem ser congênitas, presentes desde o nascimento, ou adquiridas mais tarde na vida devido a fatores ambientais, doenças ou envelhecimento.

As anormalidades múltiplas podem ocorrer em qualquer combinação e grau de gravidade. Em alguns casos, as anormalidades são visíveis e causam desfigurações ou incapacidades físicas significativas. Em outros casos, as anormalidades podem ser mais sutis e afetar funções corporais importantes, como a respiração, digestão ou sistema nervoso.

Existem muitas síndromes e condições médicas conhecidas que estão associadas a anormalidades múltiplas, incluindo síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, síndrome de Marfan, neurofibromatose, esclerose tuberosa e muitos outros. O diagnóstico e tratamento das anormalidades múltiplas dependem do tipo e da gravidade das anormalidades presentes e podem incluir uma variedade de abordagens clínicas, terapêuticas e de suporte.

Desenvolvimento Infantil é um processo complexo e dinâmico que ocorre durante os primeiros anos de vida, abrangendo todas as áreas do desenvolvimento humano, incluindo físico, cognitivo, linguístico, social e emocional. É um período crítico na vida de um indivíduo, marcado por rápidos crescimentos e mudanças, durante o qual as experiências iniciais desempenham um papel fundamental no estabelecimento do potencial de desenvolvimento futuro.

O desenvolvimento físico refere-se ao crescimento e à maturação dos sistemas corporais, como o sistema musculoesquelético e o sistema nervoso. O desenvolvimento cognitivo inclui a aquisição de habilidades mentais, tais como memória, atenção, resolução de problemas e raciocínio lógico. O desenvolvimento linguístico refere-se à capacidade de compreender e produzir linguagem, enquanto o desenvolvimento social e emocional está relacionado com a forma como os indivíduos interagem e se relacionam com outras pessoas e com seus próprios sentimentos e emoções.

O desenvolvimento infantil é influenciado por uma variedade de fatores, incluindo fatores genéticos, ambientais e experienciais. A família desempenha um papel fundamental neste processo, fornecendo um ambiente emocionalmente estável e estimulante que suporte o crescimento e desenvolvimento saudáveis do bebê. Os cuidados adequados durante a infância, incluindo uma alimentação adequada, exercícios regulares e estimulação mental e social adequadas, são fundamentais para garantir um desenvolvimento ótimo.

A avaliação do desenvolvimento infantil é uma parte importante da promoção da saúde e do bem-estar dos bebês e crianças em idade pré-escolar. Através de avaliações regulares, os profissionais de saúde podem identificar possíveis problemas de desenvolvimento e fornecer intervenções precoces que possam ajudar a minimizar as consequências negativas para o desenvolvimento futuro da criança.

A ovulação é o processo fisiológico no qual um óvulo ou célula sexual feminina é libertado do ovário e passa para a trompa de Falópio, onde pode ser potencialmente fertilizado por um espermatozóide ou célula sexual masculina.

Em um ciclo menstrual normal em humanos, geralmente ocorre uma ovulação por ciclo, aproximadamente na metade do ciclo, que dura em média 28 dias. No entanto, o momento da ovulação pode variar de mulher para mulher e de ciclo para ciclo. Algumas mulheres podem ter ciclos menstruais mais longos ou mais curtos, o que afeta o momento em que a ovulação ocorre.

A ovulação é controlada pelo sistema endócrino e envolve a interação de várias hormonas, incluindo a hormona folículo-estimulante (FSH), a hormona luteinizante (LH) e os estrogênios. Aumentos nos níveis de FSH e LH desencadeiam a maturação e liberação do óvulo do ovário.

A ovulação é um processo crucial na reprodução humana, pois marca o momento em que o óvulo está disponível para ser fertilizado. Se o óvulo for fertilizado por um espermatozóide, isso pode resultar em uma gravidez. Se o óvulo não for fertilizado, ele será eliminado do corpo durante a menstruação.

Dermatoglifia é um termo que se refere ao estudo e à análise das impressões digitais e dos padrões da pele nas palmas das mãos, plantas dos pés e outras partes do corpo. Esses padrões são formados durante o desenvolvimento fetal e permanecem inalterados ao longo da vida de uma pessoa. A dermatoglifia é usada em várias áreas da medicina, incluindo a antropologia, a genética e a criminalística, para fins de identificação individual, diagnóstico de doenças genéticas e pesquisa médica.

Existem três tipos básicos de padrões dermatoglíficos: arcos, loops e espirais. Os arcos são formados por uma linha curva que entra e sai do lado da digital; os loops têm um ramo que entra e sai do mesmo lado da digital; e os espirais têm um padrão em forma de óvalo ou elipse.

As características dermatoglíficas podem ajudar a identificar anomalias genéticas, como a síndrome de Down, a doença de Huntington e outras condições genéticas. Além disso, a análise das impressões digitais pode ser útil em casos de investigação criminal para ajudar a identificar suspeitos ou vítimas.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Clomifeno é um medicamento comumente usado no tratamento da infertilidade feminina. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados moduladores seletivos do receptor de estrogênio (SERMs). O clomifeno atua estimulando o cérebro para aumentar a produção de hormônios folículo-estimulantes (FSH) e luteinizante (LH), que por sua vez promovem a maturação e liberação dos óvulos das ovários (ovulação).

A definição médica do clomifeno seria: "Clomifeno é um agonista parcial do receptor de estrogênio, frequentemente usado no tratamento da infertilidade feminina para induzir a ovulação. Ele age aumentando a liberação de hormônios gonadotróficos hipofisários (FSH e LH), levando ao desenvolvimento e maturação dos folículos ovarianos e à ovulação."

'Início do Trabalho de Parto' é definido como o início da fase ativa do parto, geralmente caracterizada por regular e persistentes contrações uterinas que resultam no alongamento e dilatação do colo do útero. Neste ponto, o colo do útero se dilata mais de 3 cm e as contrações uterinas ocorrem em intervalos regulares, geralmente a cada cinco minutos ou menos, e duram cerca de um minuto ou mais. Além disso, outros sinais que podem indicar o início do trabalho de parto incluem a perda da membrana amniótica (quebra de águas) e a pressão descendente do bebê na pelve. É importante notar que as experiências individuais variam, e algas mulheres podem experimentar sintomas adicionais ou diferentes durante o início do trabalho de parto.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

O "Intervalo entre Nascimentos" (também conhecido como "Intervalo Intergestacional") é o período de tempo entre o início de um ciclo menstrual e o início do próximo ciclo menstrual. Em outras palavras, é o número de dias entre o primeiro dia de fluxo menstrual de uma gestação e o primeiro dia de fluxo menstrual da gestação seguinte.

Este intervalo é frequentemente usado como um indicador da fertilidade feminina e do risco de gravidez não intencional. Para as mulheres que estão tentando engravidar, um intervalo entre nascimentos menor do que 18 meses está associado a um maior risco de complicações durante a gravidez, como pré-eclampsia e parto prematuro. Por outro lado, intervalos entre nascimentos muito longos também podem apresentar riscos para a saúde, especialmente em comunidades com altas taxas de mortalidade infantil.

Portanto, é recomendável que as mulheres consultem um profissional de saúde para obter orientações específicas sobre o intervalo ideal entre nascimentos, levando em consideração fatores individuais como idade, histórico de gravidez e saúde geral.

O comportamento reprodutivo é um tipo específico de comportamento que desempenha um papel fundamental no ciclo de vida dos organismos, contribuindo para a preservação e continuidade da espécie. Em termos médicos e biológicos, o comportamento reprodutivo refere-se às ações, sinais ou sinalizações que os indivíduos empregam para atrair parceiros sexuais, garantir o sucesso da cópula e, em alguns casos, proteger e nutrir a prole.

Nos seres humanos, o comportamento reprodutivo inclui aspectos físicos, hormonais e psicológicos relacionados à reprodução. A sexualidade humana é um exemplo de comportamento reprodutivo que envolve desejos, fantasias, atitudes e práticas sexuais que podem ou não resultar em procriação. Além disso, outros fatores, como a escolha do parceiro, o cuidado pré-natal e pós-natal, e as decisões sobre planejamento familiar também estão relacionados ao comportamento reprodutivo humano.

Em resumo, o comportamento reprodutivo é um conjunto de ações e processos que desempenham um papel crucial no ciclo de vida dos organismos, garantindo a continuidade da espécie por meio da procriação e do cuidado com a prole. Em humanos, esse comportamento é influenciado por fatores biológicos, hormonais, psicológicos e sociais complexos.

De acordo com a medicina, "irmãos" são indivíduos que compartilham ambos os pais biológicos ou apenas um pai ou mãe em comum. Isto é, eles têm um vínculo de parentesco por meio de descendência. Podemos classificar os irmãos em dois grupos principais: irmãos de sangue (aqueles que têm os mesmos pais biológicos) e meios-irmãos (aqueles que têm apenas um pai ou mãe em comum). É importante notar que, além da definição médica, a relação entre irmãos pode ter diferentes conotações culturais, sociais e emocionais.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Insuficiência placentária é um termo médico que descreve uma condição em que a placenta não consegue fornecer adequadamente oxigênio e nutrientes suficientes para o feto em desenvolvimento. A placenta é um órgão importante durante a gravidez, pois fornece oxigênio e nutrientes ao bebé enquanto remove resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

A insuficiência placentária pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas com a placenta em si, como placenta previa ou placenta abrupta, doenças maternas, como diabetes ou hipertensão arterial, tabagismo e uso de drogas ilícitas durante a gravidez.

Os sintomas da insuficiência placentária podem incluir ritmo cardíaco fetal anormal, crescimento fetal inadequado, diminuição dos movimentos fetais e líquido amniótico escasso. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, ultrassom e testes de sangue.

A insuficiência placentária pode levar a complicações graves, como parto prematuro, baixo peso ao nascer, problemas respiratórios e neurológicos no bebê, e em casos mais graves, morte fetal. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais para a mãe e o bebê, como monitoramento fetal contínuo, repouso em cama e, em alguns casos, parto prematuro induzido ou cesariana de emergência.

'Prole de Múltiplos Nascimentos' é um termo médico que se refere ao nascimento de dois ou mais filhotes no mesmo parto. Isso pode ocorrer de diferentes maneiras:

1. **Gêmeos**: Dois bebês nascidos no mesmo parto. Eles podem ser idênticos (mônoidenticos) ou fraternos (dizigóticos). Os gêmeos idênticos compartilham o mesmo DNA, pois se desenvolvem a partir de um único óvulo fertilizado que, posteriormente, se divide em dois embriões separados. Já os gêmeos fraternos se desenvolvem a partir de dois óvulos diferentes, cada um sendo fertilizado por espermatozoides distintos, o que significa que eles não são geneticamente idênticos e podem ser do mesmo ou de diferente sexo.

2. **Terços (Trigêmeos)**: Três bebês nascidos no mesmo parto. Podem ser idênticos, fraternos ou uma combinação dos dois. Os terços idênticos ocorrem quando um único óvulo fertilizado se divide em três embriões separados, enquanto os terços fraternos ocorrem quando três óvulos diferentes são fertilizados por espermatozoides distintos.

3. **Quádruplos ou Mais**: Quatro ou mais bebês nascidos no mesmo parto. Essas situações podem envolver várias combinações de óvulos e espermatozoides fertilizados, resultando em uma gama variada de semelhanças genéticas entre os bebês.

O risco de múltiplos nascimentos é maior em mulheres que recorrem à fertilização in vitro (FIV) ou que tomam medicamentos para estimular a ovulação, pois isso pode resultar no lançamento e fecundação de mais de um óvulo. Além disso, fatores genéticos também podem desempenhar um papel no risco de múltiplos nascimentos.

Múltiplos nascimentos geralmente estão associados a complicações durante a gravidez e o parto, incluindo pré-eclampsia, restrição do crescimento fetal, parto prematuro e aumento da necessidade de cesariana. Os bebês nascidos em múltiplos também correm maior risco de problemas de saúde, como baixo peso ao nascer, anormalidades congênitas e deficiências de desenvolvimento.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

História reprodutiva é um termo usado na medicina e na saúde pública para se referir ao histórico completo dos eventos reprodutivos de uma pessoa, incluindo menarca (início das menstruações), uso de contracepção, gravidez, parto, aborto espontâneo ou induzido, menopausa e outros fatores que possam impactar a saúde reprodutiva. Essa história pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral de uma pessoa, especialmente em relação à sua capacidade de engravidar, às complicações durante a gravidez e ao risco de doenças ginecológicas. Além disso, essa informação pode ajudar os profissionais de saúde a fornecer cuidados mais personalizados e a prevenir, diagnosticar e tratar condições reprodutivas.

Ácido fólico é uma forma sintética da vitamina B9, também conhecida como folato. É essencial para a produção e manutenção de células saudáveis, especialmente durante períodos de rápido crescimento celular, como a gravidez. O ácido fólico desempenha um papel crucial no metabolismo dos aminoácidos e na síntese de DNA e ARN, além de ajudar a prevenir alterações genéticas que podem levar ao desenvolvimento de defeitos congênitos no feto.

A deficiência de ácido fólico pode causar anemia megaloblástica, uma condição em que os glóbulos vermelhos são grandes e imaturos, o que pode levar a fadiga, falta de ar e outros sintomas. Além disso, a deficiência de ácido fólico durante a gravidez aumenta o risco de defeitos do tubo neural no feto, como a espinha bífida e anencefalia.

Para prevenir essas complicações, é recomendável que as mulheres em idade fértil consumam alimentos fortificados com ácido fólico ou suplementos dietéticos contendo pelo menos 400 microgramas de ácido fólico por dia, especialmente se estiverem planejando engravidar. Alimentos que são naturalmente ricos em folato incluem verduras à folha verde escura, legumes, frutas cítricas e nozes, enquanto alimentos fortificados com ácido fólico incluem cereais, farinha e pasta.

A prolactina é um hormônio peptídico produzido e secretado principalmente pelas células lactotrópicas da adenoipófise anterior (parte do hipotálamo), embora outros tecidos corporais, como o miometro uterino e os seios mamários, também possam sintetizá-lo em menores quantidades.

A função principal da prolactina é promover e manter a lactação nas glândulas mamárias durante a amamentação. Após o parto, os níveis séricos de prolactina aumentam significativamente em resposta à supressão mecânica dos seios mamários, estimulada pela sucção do recém-nascido, além da atuação de outros fatores neuroendócrinos.

Além disso, a prolactina desempenha um papel importante em outras funções fisiológicas, como o controle da resposta sexual e o crescimento e desenvolvimento dos tecidos periféricos, especialmente durante a infância e a adolescência.

Valores elevados de prolactina séricas podem ser observados em diversas condições clínicas, como o aumento da produção hormonal devido a tumores hipofisários (prolactinomas), estresse psicológico, uso de medicamentos (como antipsicóticos e antidepressivos), gravidez, amamentação e outras situações clínicas.

Em contrapartida, níveis reduzidos de prolactina podem estar associados a disfunções hipotalâmicas ou hipofisárias, como insuficiência hipofisária ou deficiência de dopamina (o principal inibidor da secreção de prolactina).

Um Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método de contracepção de longo prazo e reversível que consiste em um pequeno dispositivo flexível, geralmente feito de plástico ou cobre, que é inserido no útero por um profissional de saúde qualificado. Existem dois principais tipos de DIUs: os que contêm hormônios (DIU hormonal) e os que são recobertos com cobre (DIU de cobre).

O DIU hormonal liberta pequenas quantidades de progestágeno localmente no útero, o que leva a espessamento da mucosa do útero e à inibição dos espermatozoides, impedindo assim a fertilização. Além disso, o DIU hormonal pode também reduzir a frequência e a dor associadas ao período menstrual. O DIU de cobre, por outro lado, provoca uma reação inflamatória local no útero que inibe a mobilidade dos espermatozoides e impede a fertilização.

Os DIUs são dispositivos muito eficazes para prevenir a gravidez, com taxas de falha inferiores a 1% ao ano. Além disso, eles são métodos reversíveis de contracepção, o que significa que a fertilidade é restaurada após a remoção do dispositivo. Os DIUs podem permanecer no útero por um período prolongado, geralmente de 3 a 10 anos, dependendo do tipo e da marca do dispositivo.

Embora os DIUs sejam métodos seguros e eficazes de contracepção, eles podem não ser a opção ideal para todas as mulheres. Algumas contra-indicações para o uso de DIUs incluem infecções pélvicas ativas, distúrbios anormais do útero ou do colo do útero, história de câncer de colo do útero ou de endométrio, e gravidez em andamento. As mulheres que estão considerando o uso de DIUs devem consultar um profissional de saúde para avaliar se este método é adequado para elas.

Em medicina, um "diagnóstico pré-implantação" refere-se a um processo de avaliação médica realizado antes de um procedimento de implante, como um transplante de órgão ou um dispositivo médico implantável. O objetivo do diagnóstico pré-implantação é identificar quaisquer condições médicas subjacentes ou fatores de risco que possam afetar a segurança ou a eficácia do procedimento de implante.

Este processo geralmente inclui uma avaliação completa da história clínica do paciente, um exame físico detalhado, e possivelmente outros testes diagnósticos, como análises de sangue, radiografias ou imagens médicas. O diagnóstico pré-implantação pode ajudar a garantir que o procedimento de implante seja realizado com segurança e eficácia, e pode ajudar a reduzir o risco de complicações pós-operatórias ou falhas do implante.

É importante notar que o diagnóstico pré-implantação é um processo individualizado, o que significa que os exames e avaliações realizados podem variar dependendo da saúde geral do paciente, da natureza do procedimento de implante e de outros fatores relevantes.

De acordo com a definição médica, dieta refere-se à composição e quantidade dos alimentos e bebidas que uma pessoa consome em um determinado período de tempo, geralmente expressa em termos de calorias ou nutrientes por dia. Uma dieta pode ser prescrita para fins terapêuticos, como no caso de doenças específicas, ou simplesmente para promover a saúde e o bem-estar geral. Também pode ser usada com o objetivo de controlar o peso corporal ou atingir outros objetivos relacionados à saúde. Uma dieta balanceada é aquela que fornece ao corpo todos os nutrientes essenciais em quantidades adequadas, incluindo carboidratos, proteínas, gorduras, vitaminas e minerais.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

As progestinas são compostos sintéticos ou semissintéticos que imitam a ação da progesterona, uma hormona sexual feminina natural. Eles se ligam aos receptores de progesterona no corpo e desencadeiam respostas fisiológicas semelhantes às da própria progesterona.

As progestinas são frequentemente usadas em contraceptivos hormonais combinados, juntamente com estrógenos, para impedir a ovulação e prevenir a gravidez. Além disso, elas também podem ser usadas no tratamento de diversas condições ginecológicas, como dismenorréia (dores menstruais), endometriose e miomas uterinos. Em alguns casos, as progestinas também são prescritas para aliviar os sintomas da menopausa, como suores noturnos e coceira.

Existem diferentes tipos de progestinas, cada uma com seus próprios perfiles farmacológicos e efeitos colaterais específicos. Alguns exemplos incluem medroxiprogesterona, noretisterona, drospirenona e levonorgestrel, entre outros. Como qualquer medicamento, as progestinas podem causar efeitos adversos, especialmente em doses altas ou uso prolongado, tais como alterações menstruais, náuseas, dor de cabeça, aumento de peso, depressão e alterações no humor. Portanto, é importante que sejam usadas apenas sob orientação médica e com o devido cuidado.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Cardiopatias Congênitas é o termo utilizado para descrever defeitos de nascença no coração e nos grandes vasos sanguíneos que se conectam a ele. Essas anormalidades podem variar em gravidade, desde defeitos leves que causam poucos sintomas ou problemas, até defeitos graves que podem causar sintomas significativos e requerer tratamento imediato após o nascimento.

Existem muitos tipos diferentes de cardiopatias congênitas, mas algumas das mais comuns incluem:

* Comunicação interventricular (CIV): uma abertura anormal entre os ventrículos, as câmaras inferiores do coração.
* Canal atrioventricular (CAV): uma abertura grande que se estende da aurícula (câmara superior do coração) para o ventrículo (câmara inferior do coração).
* Defeito do septo atrial (DSA): um defeito no septo, a parede que separa as duas aurículas.
* Estenose pulmonar: um estreitamento da válvula pulmonar, localizada entre o ventrículo direito e a artéria pulmonar.
* Transposição dos grandes vasos (TGV): uma condição em que os dois grandes vasos sanguíneos que saem do coração estão invertidos.

Os sintomas de cardiopatias congênitas podem incluir respiração rápida ou difícil, cor pálida ou azulada na pele e nas unhas, falta de apetite, letargia, dificuldade em se alimentar e crescimento lento. O tratamento pode variar desde a observação cuidadosa até à cirurgia cardíaca aberta ou à intervenção mínimamente invasiva. Em alguns casos, os defeitos podem ser corrigidos completamente, enquanto em outros, o paciente pode precisar de tratamento e monitorização ao longo da vida.

Em termos médicos, "fatores sexuais" geralmente se referem a aspectos biológicos e psicológicos que desempenham um papel na determinação da identidade sexual ou no desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa. Esses fatores podem incluir:

1. Fatores Biológicos: São os aspectos anatômicos, genéticos e hormonais que desempenham um papel na determinação do sexo biológico de uma pessoa (masculino ou feminino). Alguns exemplos incluem:

* Genitália externa: órgãos reprodutivos como o pênis e o escroto em homens, e a vagina e os lábios em mulheres.
* Genes X e Y: as mulheres geralmente têm dois cromossomos X (XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
* Hormônios sexuais: como a testosterona, que é mais prevalente em homens, e o estrógeno, que é mais prevalente em mulheres.

2. Fatores Psicológicos: São os aspectos mentais e emocionais relacionados à sexualidade de uma pessoa. Alguns exemplos incluem:

* Identidade sexual: a percepção que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, se é masculino, feminino ou outro.
* Desejo sexual e orientação sexual: o desejo de se envolver em atividades sexuais com outras pessoas e a atração por homens, mulheres ou ambos.
* Experiências de vida: eventos traumáticos ou positivos que podem influenciar a forma como uma pessoa vê e experimenta sua sexualidade.

É importante notar que a sexualidade é um espectro complexo e fluido, e as pessoas podem experimentar diferentes combinações de fatores biológicos e psicológicos que influenciam sua identidade e experiência sexual.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Noruega" é na realidade o nome de um país localizado no norte da Europa, e não uma condição ou doença médica. É conhecido pelo seu magnífico paisagem natural, que inclui fiordes impressionantes, montanhas altas e extensas florestas. Além disso, Noruega tem um sistema de saúde bem desenvolvido e é reconhecida por sua alta qualidade de vida, boa educação e cuidados de saúde para seus cidadãos.

A recuperação de óvulos, também conhecida como punção folicular ou ovarioaspiração, é um procedimento médico realizado geralmente em conjunto com a fertilização in vitro (FIV). Neste processo, os óvulos são coletados no interior dos ovários da pessoa que está doando os óvulos.

O procedimento envolve a administração de hormônios para estimular o crescimento e maturação de múltiplos óvulos em vez de um único óvulo que normalmente amadurece em um ciclo menstrual. Após alguns dias de tratamento hormonal, os médicos utilizam ecografia para monitorar o desenvolvimento dos folículos, os quais contêm os óvulos maduros.

Em seguida, é agendada a punção folicular, geralmente sob anestesia leve ou sedação. Durante esse procedimento, uma agulha fina é inserida através da parede vaginal e dovário para coletar os óvulos dos folículos. Esses óvulos são então preparados para serem unidos com os espermatozoides em um laboratório, com a esperança de gerar embriões que possam ser transferidos para o útero da pessoa que deseja engravidar ou armazenados congelados para uso futuro.

A recuperação de óvulos é uma técnica invasiva e requer cuidado e monitoramento médico adequado, mas pode ser uma opção importante para indivíduos e casais que experimentam infertilidade ou desejam preservar a fertilidade.

Artéria umbilical única é uma condição anatômica em que um feto possui apenas um vaso sanguíneo, em vez dos dois normais (artéria umbilical esquerda e veia umbilical), para transportar sangue entre a placenta e o feto. Isto é relativamente incomum e pode ser associado com outras anomalias congênitas ou síndromes, como a síndrome de Beckwith-Wiedemann. Em alguns casos, a artéria umbilical única pode ser descoberta durante exames pré-natais, e os bebês com essa condição podem requerer cuidados especiais após o nascimento para garantir um fluxo sanguíneo adequado.

Os Serviços de Saúde Materna referem-se a um conjunto de cuidados de saúde específicos proporcionados para mulheres durante a gravidez, parto e puerpério. Estes serviços têm como objetivo garantir a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê, promovendo a melhoria dos resultados perinatais e reduzindo as taxas de morbidade e mortalidade materna e neonatal.

Os serviços de saúde materna geralmente incluem:

1. Consultas pré-natal: consultas regulares com um profissional de saúde para monitorar a gravidez, detectar e gerir quaisquer complicações, fornecer cuidados preventivos e educacionais à mãe.
2. Planejamento familiar e contracepção: conselhos e métodos para planejar e espaciar as gravidezes, bem como prevenir infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
3. Imunizações: vacinas recomendadas durante a gravidez para proteger a mãe e o bebê de doenças infecciosas.
4. Nutrição: orientações sobre uma dieta saudável, suplementos nutricionais e gestão de problemas relacionados à alimentação, como anemia.
5. Controle de doenças crônicas: gerenciamento de condições pré-existentes ou desenvolvidas durante a gravidez, como diabetes, hipertensão arterial e doenças mentais.
6. Assistência ao parto: cuidados especializados durante o trabalho de parto e parto, incluindo apoio emocional, monitoramento fetal e materno contínuo, intervenções quando necessário e resolução de emergências.
7. Cuidados pós-parto: acompanhamento da saúde física e mental da mãe e do bebê após o parto, incluindo lactação, cuidados neonatais e prevenção de complicações.
8. Educação em saúde: informações sobre a gravidez, parto, lactação, cuidados infantis e planejamento familiar para promover o autocuidado e a tomada de decisões informadas.
9. Apoio psicológico e social: assessoria e suporte emocional para a mãe e sua família durante a gravidez e no pós-parto, incluindo prevenção e tratamento da depressão puerperal.
10. Prevenção de violência e abuso: identificação e intervenção em situações de violência doméstica, abuso sexual ou outras formas de violência contra as mulheres grávidas ou mães.

Desenvolvimento embrionário é um termo usado em medicina e biologia para se referir ao processo de crescimento e desenvolvimento de um embrião a partir da fertilização até o início do período fetal, geralmente durante as primeiras oito semanas de gravidez em humanos. Durante este período, o zigoto (óvulo fertilizado) sofre uma série de divisões celulares e forma um disco embrionário, que se diferencia em três camadas germinativas: ectoderme, mesoderme e endoderme. Estas camadas dão origem a todos os tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o sistema nervoso, muscular, esquelético, circulatório e outros. O desenvolvimento embrionário é um processo complexo e bem regulado, controlado por genes específicos e por interações entre as células e os tecidos em crescimento. Qualquer interrupção ou falha neste processo pode levar a anomalias congênitas ou outras condições de saúde.

'Tempo para Engravidar' (TFE) ou 'Tempo para Conceber' refere-se ao período de tempo que uma pessoa ou casal tenta ativamente conceber um filho, geralmente medido a partir do momento em que a tentativa começa até à confirmação da gravidez.

Em termos médicos, o Tempo para Engravidar é frequentemente usado como uma forma de avaliar a fertilidade de um indivíduo ou casal. Para casais saudáveis que estão tentando engravidar naturalmente sem o uso de técnicas de reprodução assistida, cerca de 80% dos casais conseguirão engravidar dentro dos primeiros seis meses de tentativas regulares e ativas de concepção. No entanto, para alguns indivíduos ou casais, o Tempo para Engravidar pode ser maior devido a fatores como idade avançada, problemas de saúde subjacentes ou desequilíbrios hormonais.

Em geral, se um casal não consegue engravidar após um ano de tentativas regulares e sem sucesso, é recomendável procurar aconselhamento médico especializado em fertilidade para investigar possíveis causas subjacentes e discutir opções de tratamento.

As doenças das tubas uterinas, também conhecidas como doenças dos túbulos uterinos ou salpingopatias, referem-se a um conjunto de condições que afetam as trompas de Falópio (tubas uterinas), os órgãos femininos responsáveis pelo transporte do óvulo dos ovários para o útero durante a ovulação e para o encontro com o esperma durante a fertilização. Essas doenças podem causar problemas de infertilidade e aumentar o risco de gravidez ectópica (gravidez fora do útero, geralmente nas trompas). Algumas das condições mais comuns que afetam as trompas uterinas incluem:

1. Infecção ou inflamação: A salpingite é a infecção e inflamação das trompas uterinas, geralmente causada por bactérias transmitidas durante relações sexuais não protegidas ou procedimentos invasivos no sistema reprodutor feminino. A doença inflamatória pélvica (PID) é uma infecção mais generalizada que pode afetar as trompas uterinas, ovários, útero e outras estruturas pélvicas.

2. Hidrosalpinx: É a dilatação e distensão da trompa uterina devido à acumulação de líquido dentro dela, geralmente como resultado de uma infecção ou inflamação passada. O hidrosalpinx pode impedir a passagem dos óvulos e espermatozoides, dificultando a concepção natural.

3. Hematosalpinx: É a acumulação de sangue nas trompas uterinas, geralmente como resultado de um trauma, infecção ou tumor benigno ou maligno. O hematosalpinx pode ser sintomático ou assintomático e pode exigir tratamento cirúrgico.

4. Endometriose: É uma condição em que o tecido do revestimento uterino (endométrio) cresce fora do útero, geralmente nas trompas uterinas, ovários e outras estruturas pélvicas. A endometriose pode causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

5. Tumores benignos ou malignos: As trompas uterinas podem desenvolver tumores benignos (como fibromas) ou malignos (como carcinoma da trompa de Falópio). Esses tumores podem causar sintomas como dor, sangramento anormal e infertilidade.

6. Lesões ou traumas: As lesões ou traumas nas trompas uterinas podem ocorrer durante procedimentos cirúrgicos, acidentes ou outros eventos que causem danos ao sistema reprodutor feminino. Essas lesões podem causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

7. Doenças infecciosas: As doenças infecciosas, como a clamídia ou a gonorréia, podem infectar as trompas uterinas e causar dor, sangramento anormal e infertilidade.

8. Outras condições: Outras condições, como o síndrome do ovário policístico (SOP) ou a displasia cervical, podem afetar as trompas uterinas e causar sintomas semelhantes.

Mifepristona é um medicamento que bloqueia os efeitos do hormônio progesterona e é usado no tratamento da interrupção da gravidez nas primeiras semanas, bem como em combinação com misoprostol para tratar certos tipos de câncer uterino. Também pode ser usado para tratar doenças causadas por excesso de hormônio cortisol no corpo.

Em termos médicos, a mifepristona é um antiprogestágeno sintético que compete com a progesterona pelos receptores intracelulares da progesterona, inibindo sua ligação e assim impedindo os efeitos biológicos da própria progesterona.

É importante ressaltar que o uso de mifepristona requer prescrição médica e seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde qualificado, devido aos possíveis riscos e efeitos adversos associados ao seu uso.

Os "abortivos esteroides" não são um termo médico amplamente reconhecido ou utilizado. No entanto, é possível que se refira a prostaglandinas sintéticas, que às vezes são usadas sob supervisão médica para induzir o aborto durante as primeiras etapas da gravidez. Esses medicamentos não devem ser confundidos com esteroides anabolizantes, que são substâncias sintéticas ou derivadas hormonalmente relacionadas a testosterona e geralmente usadas para aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho atlético. A utilização dessas substâncias durante a gravidez pode ser prejudicial ao feto em desenvolvimento. Consulte sempre um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação durante a gravidez.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Espermatozoide é a forma madura e móvel das células germinativas masculinas, também conhecidas como células sexuais masculinas. Eles são produzidos nos testículos durante o processo de espermatogênese e são responsáveis por transportar o material genético do homem para a fertilização do óvulo feminino.

Cada espermatozoide é composto por uma cabeça, que contém o DNA, e um flagelo, que permite que ele se mova através do trato reprodutivo feminino em direção ao óvulo. A cabeça dos espermatozoides é coberta por uma membrana protectora chamada capuz, que é removida durante a passagem pelo trato reprodutivo feminino, permitindo que o DNA do espermatozoide seja liberado para fertilizar o óvulo.

Os espermatozoides são extremamente pequenos, com um tamanho médio de cerca de 5 micrômetros de comprimento, e possuem uma forma alongada e aerodinâmica que lhes permite se mover rapidamente e eficientemente. Eles também apresentam uma alta motilidade, o que significa que podem nadar ativamente em direção ao óvulo para realizar a fertilização.

Manutenção do Corpo Lúteo (MCL) é um processo fisiológico no qual o corpo lúteo, uma estrutura temporária formada na ovariana folículo após a ovulação, é mantido e funcionalmente ativo. O corpo lúteo é responsável pela produção de progesterona, uma hormona esteróide essencial para a manutenção da gravidez inicial em mamíferos.

Após a ovulação, o folículo vazio se transforma em um corpo lúteo graças às células granulosas residuais e às células tecidas que revestem o folículo. Essas células começam a secretar grandes quantidades de progesterona, além de outras hormonas, para preparar o útero para a implantação do óvulo fertilizado. Se a gravidez não ocorrer, o corpo lúteo normalmente degenera e é reabsorvido, levando a uma diminuição nos níveis de progesterona e, consequentemente, à menstruação.

No entanto, em algumas espécies, como as primatas, ocorre a manutenção do corpo lúteo (MCL), na qual o corpo lúteo é mantido ativo por um período prolongado, continuando a secretar progesterona. Isso permite que os níveis hormonais sejam mantidos suficientemente altos para manter o revestimento uterino e criar um ambiente adequado para a implantação e desenvolvimento do embrião.

A manutenção do corpo lúteo é regulada por uma complexa interação de fatores, incluindo hormonas, citocinas e outras moléculas de sinalização. A hormona luteinizante (LH) desempenha um papel crucial neste processo, estimulando a sobrevivência e a função do corpo lúteo. Outras hormonas, como a prolactina e a hormona do crescimento, também podem contribuir para a manutenção do corpo lúteo em diferentes espécies.

Salpingostomia é um procedimento cirúrgico em que se faz uma abertura na trompa de Falópio (tuba uterina). Essa abertura pode ser criada para diversos propósitos, como:

1. Drainagem de um hematoma ou abscesso no interior da trompa;
2. Instilação de fluídos ou gases no interior da trompa para fins diagnósticos ou terapêuticos;
3. Como parte do tratamento de infertilidade, criando-se uma comunicação entre a trompa e a cavidade abdominal, visando facilitar a passagem dos espermatozoides até o óvulo.

A salpingostomia pode ser realizada por diferentes vias de acesso, dependendo da indicação clínica e do julgamento do médico cirurgião. Entre as técnicas mais comuns estão a laparotomia (abordagem aberta), a laparoscopia (cirurgia mínimamente invasiva com auxílio de câmera e instrumentos especiais) e a histerosalpingostomia (realizada através do útero, por meio de histeroscopia).

Como qualquer procedimento cirúrgico, a salpingostomia apresenta riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, lesão em órgãos vizinhos, e dificuldades na cicatrização da abertura criada. Portanto, é fundamental que seja realizada por profissionais habilitados e com experiência neste tipo de procedimento.

Eritroblastose Fetal é uma condição hemolítica que ocorre quando o sangue do feto contém um tipo de anticorpo (geralmente IgG) da mãe que é capaz de crossing o placenta e atacar os glóbulos vermelhos fetais. Isso resulta na hemólise dos glóbulos vermelhos fetais, levando a anemia, icterícia e, em casos graves, hidropesia fetal. A causa mais comum é a incompatibilidade Rh entre a mãe (fator Rh negativo) e o feto (fator Rh positivo), mas também pode ser causada por outras incompatibilidades sanguíneas ABO ou outros sistemas. O tratamento geralmente inclui exchanges transfusões intrauterinas ou, em casos graves, parto prematuro. Também é conhecido como Doença Hemolítica do Recém-Nascido ou Incompatibilidade Mãe-Filho.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

A Medição da Translucência Nucal (MTN), também conhecida como Clareamento Nucal ou Nuchal Translucency Screening, é um método ecográfico utilizado na avaliação do risco de anormalidades cromossômicas fetais, especialmente o síndrome de Down (trissomia 21), durante a gravidez.

Este exame é geralmente realizado entre as 11 e 14 semanas de gestação e consiste na mensuração do espessamento da translucência nucal, um pequeno espaço cheio de líquido localizado na nuca do feto. Aumentos neste espessamento podem estar associados a um maior risco de anormalidades cromossômicas e outras condições genéticas ou congênitas.

A MTN é frequentemente combinada com outros fatores, como idade materna avançada, marcadores bioquímicos no sangue materno (como a dosagem de beta-HCG e PAPP-A) e informações sobre o histórico familiar, para calcular o risco individualizado da gravidez de apresentar um feto com síndrome de Down ou outras anormalidades cromossômicas.

É importante ressaltar que a Medição da Translucência Nucal fornece uma estimativa do risco e não confirma diagnósticos. Em casos de resultados elevados, procedimentos adicionais, como a amniocentese ou biopsia de vilo corial, podem ser oferecidos para obter um diagnóstico definitivo.

Obstetrícia é a especialidade médica que se concentra no cuidado pré-natal, parto e puerpério de uma mulher. Um profissional de saúde que pratica obstetrícia é chamado de obstetrista. A obstetrícia envolve a prevenção, diagnóstico e tratamento de todas as condições médicas relacionadas à gravidez e parto. Isso inclui o monitoramento da saúde da mãe e do bebê durante a gravidez, a realização de exames e procedimentos necessários, o manejo de complicações durante o trabalho de parto e o parto, e o fornecimento de cuidados pós-parto para a mãe e o recém-nascido. Alguns obstetristas também podem realizar cirurgias como cesarianas.

A depressão pós-parto, também conhecida como depressão puerperal ou depressão posnatal, é um tipo de depressão que afeta algumas mulheres após o parto. É uma condição séria que requer tratamento imediato.

A depressão pós-parto geralmente se manifesta dentro dos primeiros dois meses após o parto, mas pode começar durante a gravidez e, em alguns casos, até um ano depois do parto. Os sintomas podem incluir tristeza persistente, ansiedade, irritabilidade, falta de energia, mudanças de apetite ou sono, problemas de concentração, sentimentos de inutilidade ou culpa, e pensamentos suicidas. Em casos graves, pode haver sintomas psicóticos, como alucinações ou delírios.

A depressão pós-parto é diferente da "baby blues", que é uma sensação temporária de tristeza ou irritabilidade que muitas mulheres experimentam nos dias ou semanas após o parto. Embora a linha entre os dois possa ser emocionalmente desconfortável, a depressão pós-parto é mais séria e duradoura do que o baby blues.

A causa exata da depressão pós-parto não é totalmente compreendida, mas acredita-se que seja resultado de uma combinação de fatores, incluindo alterações hormonais, história de transtornos mentais prévios, estresse pessoal e familiar, falta de apoio social e fatores biológicos.

O tratamento para a depressão pós-parto geralmente inclui terapia psicológica, medicamentos antidepressivos e suporte emocional adicional. É importante que as mulheres que experimentam sintomas de depressão pós-parto procurem ajuda médica imediatamente, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves para a mãe e o bebê.

'Cuidado Pós-Natal', também conhecido como cuidados posparto, refere-se ao conjunto de cuidados e acompanhamento médico fornecidos à mulher após o parto. Este período geralmente é definido como os primeiros seis a doze meses após o nascimento do bebé. O objetivo principal dos cuidados posparto é garantir a saúde e o bem-estar da mãe, promovendo sua recuperação física e mental, prevenindo complicações e tratando quaisquer problemas de saúde que possam surgir durante este período.

Os cuidados posparto geralmente incluem a monitorização da saúde materna, incluindo a verificação dos níveis de hemoglobina e a detecção precoce de sinais de depressão pós-parto ou outras condições de saúde mental. Além disso, os profissionais de saúde podem fornecer orientações sobre alimentação, exercício físico, controle de natalidade e cuidados do recém-nascido.

As mulheres que tiveram um parto normal geralmente precisam de cuidados posparto por cerca de seis semanas, enquanto aquelas que tiveram uma cesariana ou outras complicações podem necessitar de acompanhamento mais longo. É importante que as mulheres participem ativamente do processo de cuidados posparto, comunicando-se abertamente com os profissionais de saúde sobre quaisquer preocupações ou sintomas que possam experimentar durante este período.

Hidropisia fetal é um termo médico usado para descrever a acumulação excessiva de líquido em tecidos e órgãos fetais, o que resulta em uma condição geral de edema (inchaço) no feto. Essa condição pode afetar diferentes partes do corpo do feto, como a pele, os pulmões, o abdômen ou as membranas que envolvem o feto.

A hidropisia fetal pode ser causada por vários fatores, incluindo anomalias cromossômicas, infeções congênitas, problemas cardiovasculares, hemolíticos (como a doença hemolítica do recém-nascido), insuficiência respiratória fetal e outras condições que afetam o fluxo sanguíneo ou a capacidade do feto de processar líquidos.

O diagnóstico da hidropisia fetal geralmente é feito por meio de ultrassom, que pode mostrar acúmulo de líquido em áreas específicas do corpo do feto. Outros exames, como amniocentese ou cordocenteose, podem ser realizados para determinar a causa subjacente da condição.

O prognóstico e o tratamento da hidropisia fetal dependem da gravidade da condição e da causa subjacente. Em alguns casos, a condição pode ser resolvida com o tratamento da causa subjacente. No entanto, em outros casos, a hidropisia fetal pode indicar uma condição grave ou fatal, e o prognóstico pode ser pior quando a causa não é identificada ou quando há múltiplas causas. O tratamento geralmente inclui cuidados intensivos pré-natais, incluindo monitoramento fetal regular e intervenções médicas ou cirúrgicas, se necessário. Em casos graves, o parto prematuro pode ser considerado para permitir que o bebê receba tratamento imediato após o nascimento.

De acordo com a Medicina, o termo "escolaridade" geralmente se refere ao nível ou grau de educação formal alcançado por uma pessoa. É medido pelo maior título acadêmico que um indivíduo possui e pode ser expresso em termos de anos completos de escola ou categorizado em níveis como "ensino fundamental incompleto", "ensino médio completo" ou "bacharelado". A escolaridade é frequentemente usada como um fator demográfico em estudos de saúde, pois está associada a diferenças na saúde, no acesso e na utilização dos serviços de saúde. Geralmente, indivíduos com níveis mais altos de escolaridade tendem a ter melhores resultados de saúde e maior conscientização sobre os cuidados de saúde do que aqueles com menores níveis de escolaridade.

Estado Civil, em termos médicos ou de saúde pública, geralmente se refere à situação legal e social de uma pessoa relacionada ao seu estado de casamento ou união civil. Pode incluir categorias como solteiro, casado, divorciado, viúvo, união estável ou outras designações culturais ou legais semelhantes. No contexto clínico, o estado civil pode ser relevante em questões relacionadas à tomada de decisões, planejamento familiar e história social do paciente.

'Nascimento a Termo' é um termo usado na medicina e obstetrícia para descrever o parto de um bebê que ocorre entre as 37 e as 42 semanas completas de gestação. Neste período, o desenvolvimento do feto é considerado maduro o suficiente para a vida fora do útero, e geralmente, os riscos associados ao parto pré-termo ou pós-termo são menores.

Este intervalo de tempo é definido com base em estudos que mostraram que bebês nascidos entre as 39 e 40 semanas completas de gestação têm as melhores desfechos de saúde, incluindo um peso ao nascer adequado e menores taxas de problemas de saude neonatal.

Portanto, o 'Nascimento a Termo' é um parâmetro importante na avaliação da saúde materna e fetal durante a gravidez, e os profissionais de saúde costumam monitorar cuidadosamente a duração da gestação para garantir o melhor resultado possível para a mãe e o bebê.

Menotropinas referem-se a um medicamento injetável usado no tratamento da infertilidade feminina e masculina. É derivado de urina de mulheres pós-menopausa ou é produzido geneticamente e contém as hormonas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) em quantidades semelhantes às encontradas no corpo humano.

A FSH estimula o crescimento e maturação de óvulos nas mulheres ou esperma nos homens, enquanto a LH desencadeia a ovulação nas mulheres ou a produção de testosterona nos homens. As menotropinas são frequentemente usadas em terapias de reprodução assistida, como a fertilização in vitro (FIV), para induzir a maturação e liberação de óvulos ou aumentar a produção de esperma.

A administração do medicamento é feita por meio de injeções subcutâneas ou intramusculares, geralmente em um regime diário ou frequência especificada pelo médico. O tratamento com menotropinas requer monitoramento regular para ajustar doses e garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Efeitos colaterais comuns associados ao uso de menotropinas incluem distúrbios menstruais, sintomas pré-menstruais, sensibilidade mamária, inchaço, irritação no local da injeção e, em casos raros, reações alérgicas. Também existe um risco aumentado de gravidez múltipla com o uso dessas hormonas, pois elas estimulam a maturação e liberação de mais de um óvulo por ciclo menstrual.

Oligohydramnios é um termo médico que se refere à quantidade anormalmente baixa de líquido amniótico (líquido presente no saco amniótico durante a gravidez) ao redor do feto. Normalmente, o volume do líquido amniótico varia ao longo da gravidez, mas geralmente é maior entre as 32 e as 36 semanas de gestação. Oligohydramnios é geralmente definido como um volume de líquido amniótico inferior ao quinto percentil para a idade gestacional.

Esta condição pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas com a placenta, problemas renais do feto, restrição do crescimento fetal, ruptura prematura das membranas ou parto prematuro. Oligohydramnios pode aumentar o risco de complicações durante a gravidez e o parto, como parto prematuro, problemas pulmonares no recém-nascido e anomalias congênitas.

A detecção precoce e o tratamento adequado de oligohydramnios podem ajudar a minimizar as complicações associadas à condição. O monitoramento fetal regular, incluindo ultrassom e testes de função renal fetal, pode ajudar a identificar oligohydramnios e outras complicações da gravidez. Em alguns casos, o tratamento pode envolver terapia intrauterina com fluidos ou indução do parto precoce, dependendo da idade gestacional e das condições maternas e fetais.

De acordo com a Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard, a vagina é definida como:

"A parte do sistema reprodutor feminino que se estende do colo do útero até à abertura vulvar. Tem cerca de 3 polegadas (7,6 cm) de comprimento e pode expandir-se para acomodar o pênis durante as relações sexuais ou um bebé durante o parto. A vagina é flexível e é capaz de alongar-se e voltar ao seu tamanho normal."

É importante notar que a vagina não tem um revestimento interno, mas sim uma membrana mucosa úmida e delicada que está protegida por bacterias boas que ajudam a manter o equilíbrio do pH e impedir infecções.

Salpingectomia é um termo médico que se refere à remoção cirúrgica das trompas de Falópio. Essas são os dois tubos finos que conectam o útero (matriz) aos ovários em mulheres. A salpingectomia pode ser realizada por várias razões, incluindo tratamento de infecções pélvicas graves, como a doença inflamatória pélvica (DFP), ou como uma forma de prevenção contra o câncer de ovário em mulheres com alto risco. Também pode ser realizada como parte de um procedimento de esterilização permanente em mulheres que não desejam mais engravidar. A salpingectomia geralmente é realizada por meio de uma cirurgia laparoscópica, na qual pequenas incisões são feitas no abdômen e uma câmera miniaturizada é inserida para ajudar o cirurgião a visualizar os órgãos reprodutivos. Depois que as trompas de Falópio são localizadas, elas são cauterizadas (queimadas) ou cortadas e removidas. Em alguns casos, uma salpingectomia parcial pode ser realizada, na qual apenas uma parte da trompa de Falópio é removida.

'Consumo de Bebidas Alcoólicas' refere-se à ingestão de bebidas que contenham etanol (álcool etílico), um tipo de álcool inibidor do sistema nervoso central. A quantidade e a frequência da ingestão dessas bebidas variam e podem incluir cerveja, vinho e bebidas destiladas como vodka, whisky e rum. O consumo de bebidas alcoólicas pode ter efeitos variados sobre o corpo humano, dependendo da quantidade ingerida e da tolerância individual. Embora o consumo moderado possa ser associado a algumas vantagens para a saúde em alguns indivíduos, o consumo excessivo ou frequente pode levar a diversas complicações de saúde, incluindo dependência alcoólica, problemas hepáticos, danos cerebrais e aumento do risco de acidentes e violência.

Freemartinismo é um termo utilizado em medicina veterinária e reprodução animal para descrever um estado reprodutivo anormal em fêmeas bovinas (vacas) que foram gemelas macho-fêmea com um feto masculino geneticamente diferente. Isso ocorre porque, durante a gestação, os vasos sanguíneos entre os dois fetos se anastomose (conectam), resultando em uma mistura de sangue e células entre eles.

No freemartinismo, as células masculinas do feto macho produzem andrógenos (hormônios sexuais masculinos) que afetam o desenvolvimento da glândula pituitária e o sistema reprodutivo da fêmea. Como resultado, a fêmea freemartin geralmente nasce com características sexuais secundárias reduzidas ou ausentes, útero hipoplásico (subdesenvolvido) e vagina estreita ou imperfurada. Além disso, elas apresentam anovulação (falta de ovulação regular) e incapacidade de engravidar ou manter uma gestação com sucesso.

É importante notar que o freemartinismo é específico para bovinos e raramente é observado em outras espécies.

Biometria, em termos médicos, refere-se a medições e estatísticas relacionadas à vida ou organismos vivos. Pode incluir medidas como taxa cardíaca, pressão arterial, temperatura corporal, comprimento do corpo, peso, entre outros parâmetros fisiológicos e antropométricos.

No entanto, o termo "biometria" também é amplamente usado fora do contexto médico, especialmente em áreas como segurança e tecnologia da informação. Nesse contexto, a biometria refere-se ao uso de características únicas e mensuráveis ​​da fisiologia humana ou padrões comportamentais para identificar pessoas e verificar sua autenticidade. Exemplos disso incluem leitura de impressões digitais, reconhecimento facial, análise da retina e escaneamento do iris.

Em estatística, um intervalo de confiança (IC) é uma estimativa numérica da probabilidade de que um parâmetro populacional específico caia dentro de determinados limites em torno de uma estimativa pontual desse parâmetro. É frequentemente usado em pesquisas e análises estatísticas para expressar a incerteza associada às estimativas de parâmetros populacionais baseadas em amostras finitas.

O intervalo de confiança é geralmente representado por um intervalo entre dois valores, chamados limites de confiança superior e inferior. A amplitude do intervalo depende do nível de confiança desejado, que normalmente é expresso como uma porcentagem, como 95% ou 99%. Por exemplo, um intervalo de confiança de 95% para a média populacional de uma variável contínua indica que há 95% de probabilidade de que a verdadeira média populacional seja encontrada dentro dos limites superior e inferior do intervalo.

Em resumo, os intervalos de confiança fornecem um método estatístico para quantificar a incerteza associada às estimativas de parâmetros populacionais baseadas em amostras finitas, permitindo que os pesquisadores e analistas saibam até que ponto as suas estimativas podem ser consideradas confiáveis.

La maturidade cervical é o processo de amadurecimento do colo do útero (cérvix) durante a gravidez. Normalmente, no início da gravidez, o colo do útero é longo, firme e fechado. À medida que a gravidez avança e o bebê amadurece, o colo do útero começa a se abrir (dilatar) e se alongar (efface). Este processo é controlado por hormônios e outros fatores e prepara o corpo para o parto.

A maturidade cervical é frequentemente avaliada durante os exames pré-natais, especialmente nos últimos meses da gravidez. O médico insere delicadamente um dedo lubrificado no canal do parto e avalia a consistência, comprimento e abertura do colo do útero. Um colo do útero firme, longo e fechado é considerado imaturo, enquanto que um colo do útero mole, curto e aberto é considerado maduro.

A maturidade cervical é um fator importante na previsão da data prevista de parto e no planejamento do cuidado durante o trabalho de parto e o parto. Em geral, um colo do útero mais maduro indica que o parto está próximo, enquanto que um colo do útero imaturo pode indicar que a gravidez ainda precisa amadurecer por alguns dias ou semanas. No entanto, é importante lembrar que a maturidade cervical sozinha não é um indicador confiável da data prevista de parto e que outros fatores, como o tamanho do bebê e a posição da placenta, também desempenham um papel importante.

Síndrome de Hiperestimulação Ovariana (SHO) é uma complicação do tratamento de fertilidade que ocorre quando os ovários produzem e liberam um grande número de óvulos ao mesmo tempo. É geralmente resultado da terapia de estimulação controlada de ovulação, na qual medicamentos hormonais são usados para induzir a maturação e liberação de óvulos.

A SHO é caracterizada por um aumento significativo na perfusão sanguínea e vascularização dos ovários, levando a sua hipertrofia e acumulação de líquido no abdômen (ascites), além de outros possíveis sintomas como náuseas, vômitos, diarréia, dificuldade de respirar e desconforto abdominal. Em casos graves, a SHO pode resultar em complicações potencialmente letais, como trombose, insuficiência renal ou falha cardíaca.

A gravidade da síndrome varia de leve a grave e geralmente é classificada em três graus: leve, moderado e severo. O tratamento depende do grau de gravidade da síndrome e pode incluir medidas conservadoras, como repouso em cama, hidratação adequada e uso de medicamentos para aliviar os sintomas, até a hospitalização e intervenções mais agressivas, como a drenagem do líquido acumulado no abdômen. Em casos graves, pode ser necessário interromper o ciclo de tratamento de fertilidade em andamento para evitar complicações adicionais.

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