Forma principal ou polar da HANSENÍASE na qual as lesões de pele são poucas e nitidamente demarcadas. O acometimento de nervos periféricos é pronunciado e pode ser grave. Ao contrário da hanseníase lepromatosa (HANSENÍASE VIRCHOWIANA), a prova da lepromina é positiva. A hanseníase tuberculoide raramente é uma fonte de infecções para outros.
Infecção granulomatosa crônica causada pelo MYCOBACTERIUM LEPRAE. As lesões granulomatosas são manifestadas na pele, nas mucosas e nos nervos periféricos. Há dois tipos polares ou principais: a lepromatosa e a tuberculoide.
Infecção crônica e transmissível que é a forma principal ou polar da HANSENÍASE. Este transtorno é causado pelo MYCOBACTERIUM LEPRAE e produz lesões granulomatosas difusas em forma de nódulos, máculas e pápulas. Os nervos periféricos são acometidos simetricamente e as sequelas neurais ocorrem no estágio avançado.
Espécie de bactéria Gram-positiva aeróbia que causa HANSENÍASE no homem. Seus organismos são geralmente arranjados em amontoados, massas arredondadas ou em grupos de bacilos lado a lado.
Forma de HANSENÍASE em que existem manifestações clínicas dos dois tipos principais (lepromatoso e tuberculoide). A doença pode mudar na direção de uma ou outra destas formas principais ou polares.
The Antígeno de Mitsuda is a delayed-hypersensitivity intradermal test reagent, made from the heat-extracted proteins of Mycobacterium tuberculosis, used to diagnose previous exposure to, but not active infection with, tuberculosis.
Erupção eritematosa comumente associada com reações a drogas ou infecções, e caracterizada por nódulos inflamatórios que são normalmente suaves, múltiplos e bilaterais. Estes nódulos estão localizados predominantemente na canela, sendo menos comum a ocorrência nas coxas e antebraços. Apresentam alterações de coloração características, terminando em áreas temporárias tipo contusão. Esta afecção normalmente desaparece após 3-6 semanas, sem deixar cicatrizes ou atrofia.
Substâncias que suprimem o Mycobacterium leprae, melhoram as manifestações clínicas da lepra, e/ou reduzem a incidência e a severidade das reações leprosas.
Forma de HANSENÍASE classificada pela Organização Mundial da Saúde com o propósito de tratamento, baseado em manifestações clínicas e resultados de esfregaço de pele. Pacientes com hanseníase multibacilar possuem seis ou mais lesões com ou sem resultado de baciloscopia em esfregaço de pele positivo para MYCOBACTERIUM LEPRAE. A hanseníase multibacilar compreende as formas clínicas dimorfa-virchowiana, dimorfa-dimorfa e virchowiana.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Massa semelhante a um tumor que resulta do aumento de uma lesão tuberculosa.
Mamíferos escavadores, predominantemente noturnos, da família Dasypodidae que possuem corpos e cabeças revestidos por pequenas placas ósseas. São amplamente distribuídos nas partes mais quentes das Américas.
Forma de HANSENÍASE classificada pela Organização Mundial da Saúde com o propósito de tratamento, baseado em manifestações clínicas e resultados de esfregaço de pele. Pacientes com hanseníase paucibacilar possuem menos de seis lesões sem resultado positivo para MYCOBACTERIUM LEPRAE em nenhum teste de baciloscopia em esfregaço de pele. A hanseníase paucibacilar compreende as formas clínicas indeterminada, dimorfa-tuberculoide e tuberculoide.
Sulfona ativa contra um ampla espectro de bactérias, mas é principalmente empregada por suas ações contra a MYCOBACTERIUM LEPRAE. Seus mecanismos de ação são provavelmente similares aos das SULFONAMIDAS, que envolvem a inibição da síntese do ácido fólico em organismos suscetíveis. É também utilizada com a PIRIMETAMINA no tratamento da malária.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Tuberculose da pele. Inclui escrofuloderma e tubercúlide, mas não LUPUS VULGARIS.
Lesão inflamatória nodular relativamente pequena, contendo fagócitos mononucleares agrupados, causadas por agentes infecciosos e não infecciosos.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Qualquer composto contendo um ou mais resíduos monossacarídeos unidos através de uma ligação glicosídica a uma molécula hidrofóbica, tal como um acilglicerol (ver GLICERÍDEOS), um esfingoide, uma ceramida (CERAMIDAS) (N-ACILESFINGOIDE) ou um frenil fosfato.
Agente imunizante ativo; uma linhagem atenuada viável de Mycobacterium tuberculosis (var. bovis), que confere imunidade contra infecções micobacterianas; também usada na imunoterapia de neoplasias por estimular os anticorpos e a imunidade inespecífica.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Tipo bovino do bacilo tuberculoso. Também é chamado Mycobacterium tuberculosis var. bovis.
Manifestações da resposta imune que são mediadas por linfócitos T (sensibilizados por antígenos) via linfocinas ou via citotoxicidade direta. Isto ocorre na ausência de anticorpos circulantes ou quando o anticorpo desempenha um papel secundário.
Gênero de bactérias Gram-positivas e aeróbias. A maioria das espécies é de vida livre no solo e na água, embora o principal habitat para algumas sejam tecidos doentes de hospedeiros homeotermos.
Tintura lipossolúvel de riminofenazina utilizada para o tratamento da hanseníase. Tem sido utilizada na pesquisa em combinação com outras drogas antimicobacterianas para tratar as infecções de Mycobacterium avium em pacientes de AIDS. A clofazimina também tem um efeito anti-inflamatório marcante. É administrada para controlar a reação da hanseníase, o eritema nodoso lepromatoso. (Tradução livre do original: AMA Drug Evaluations Annual, 1993, p1619)
Reatividade aumentada a antígenos específicos mediada não por anticorpos, mas por células.
Subclasse de antígenos HLA-D que consiste de cadeias alfa e beta. A herança dos antígenos HLA-DR difere da herança dos ANTÍGENOS HLS-DQ e dos ANTÍGENOS HLA-DP.
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Espécie de bactéria Gram-positiva, aeróbica, causadora da TUBERCULOSE em humanos, outros primatas, BOVINOS, CÃES e alguns outros animais que têm contato com o homem. Seu crescimento tende a ser em massas (com forma de corda ou serpentina) nas quais os bacilos mostram orientação paralela.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Leucócitos mononucleares, grandes e fagocíticos, produzidos na MEDULA ÓSSEA de vertebrados e liberados no SANGUE; contêm um núcleo grande, oval ou levemente denteado envolvido por numerosas organelas e citoplasma volumoso.

A hanseníase tuberculoide, também conhecida como hanseníase tipo 1 ou forma limitada de hanseníase, é uma doença causada pela bactéria Mycobacterium leprae. É chamada de "tuberculoide" porque sua aparência e comportamento clínico são semelhantes à tuberculose.

Nesta forma da doença, o sistema imunológico consegue conter a infecção em um pequeno número de bacilos, geralmente menos de 5 lesões cutâneas e não mais do que um ou dois órgãos afetados. As lesões cutâneas são bem definidas, com bordas elevadas e cor diferente da pele normal. Podem ser descritas como hipopigmentadas (menos pigmentadas) em pessoas de pele morena ou descoloração avermelhada em pessoas de pele clara. A sensibilidade na área afetada pode estar diminuída ou ausente.

A hanseníase tuberculoide geralmente tem um curso benigno e é menos contagiosa do que a hanseníase lepromatosa (outra forma da doença). No entanto, o tratamento deve ser iniciado o mais rapidamente possível para prevenir a progressão da doença e reduzir o risco de disseminação. O tratamento padrão consiste em combinações de antibióticos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, por um período mínimo de 6 meses.

A hanseníase, também conhecida como Doença de Hansen ou por sua classificação na CID-10 (Clasificação Internacional de Doenças), é uma infecção crónica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. É uma doença que afecta principalmente a pele, os nervos periféricos e, em alguns casos, outros órgãos internos. A hanseníase pode resultar em lesões na pele, anestesia (perda de sensibilidade) nas áreas afetadas, dor nas extremidades e debilidade muscular. Se não for tratada, a hanseníase pode causar incapacitação permanente.

A transmissão da hanseníase geralmente ocorre através do contato próximo e prolongado com pessoas infectadas, embora ainda seja um assunto de debate entre os cientistas. A bactéria é tratada com antibióticos específicos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, geralmente administrados em combinação durante um período mínimo de 6 meses a 2 anos, dependendo da gravidade da doença.

Embora seja uma doença curável, a hanseníase continua a ser uma preocupação de saúde pública em muitos países em desenvolvimento, especialmente na África e no Sudeste Asiático. A educação sobre a doença, o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para controlar a disseminação da hanseníase e minimizar as consequências sociais e psicológicas associadas à doença.

A hanseníase, também conhecida como Doença de Hansen ou Lebra, é uma infecção crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Existem diferentes formas clínicas de hanseníase, dependendo da resposta imune do hospedeiro à infecção.

A hanseníase Virchowiana, ou hanseníase tipo indeterminado, é uma forma inicial e menos comum da doença. É caracterizada por apresentar um pequeno número de lesões cutâneas hipopigmentadas (despigmentadas) ou maciças (enrugadas), que podem ser únicas ou limitadas a um único local do corpo. Essas lesões geralmente são planas, redondas e bem delimitadas, com uma borda elevada e um centro claro. Podem ocorrer alterações sensoriais leves na região afetada.

O sistema imunológico desse tipo de hanseníase é capaz de controlar a infecção em grande parte, mas não completamente, resultando em sintomas mais brandos e menos disseminados do que outras formas clínicas da doença. A hanseníase Virchowiana pode ser um estágio inicial da infecção antes de se desenvolver em outros tipos de hanseníase, como a tuberculoide ou a lepromatosa.

O diagnóstico é geralmente confirmado por baciloscópio (exame microscópico) e/ou testes sorológicos específicos para detectar a presença de anticorpos contra M. leprae. O tratamento precoce com esquemas multidrugas recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é essencial para controlar a infecção, prevenir complicações e reduzir o risco de transmissão.

'Mycobacterium leprae' é um tipo específico de bactéria que causa a lepra, uma doença infecciosa crónica que geralmente afeta a pele e os sistemas nervosos periféricos. A bactéria foi descoberta no século 19 por Gerhard Armauer Hansen e é nomeada em sua homenagem (originalmente chamada de 'Bacillus leprae', mais tarde renomeado para 'Mycobacterium leprae').

'Mycobacterium leprae' é um bacilo aeróbico, ácido-álcool resistente, gram-positivo e lentamente crescente. Ele tem uma parede celular única rica em lípidos, o que dificulta sua cultura em meios artificiais e a pesquisa sobre a doença. A transmissão da lepra geralmente ocorre através do contato próximo e contínuo com pessoas infectadas, especialmente aquelas com formas de lepra multibacilar (MB), que apresentam maior carga bacteriana.

Embora a vacina contra a tuberculose, BCG (Bacillus Calmette-Guérin), ofereça alguma proteção contra a lepra, não existe uma vacina específica para esta doença. O tratamento da lepra geralmente consiste em combinações de antibióticos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, administrados durante longos períodos, geralmente por 12 a 24 meses, dependendo da forma clínica da doença. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem prevenir as complicações graves e a disseminação da doença.

A hanseníase dimorfa, também conhecida como lepra ou doença de Hansen, é uma infecção crônica causada pela bactéria Mycobacterium leprae ou Mycobacterium lepromatosis. A característica distintiva da hanseníase dimorfa é a capacidade da bactéria de apresentar dois diferentes espectros clínicos e imunológicos, o que resulta em duas formas principais de manifestação da doença: a lepra tuberculoide (TT) e a lepromatosa (LL).

1. Lepra tuberculoide (TT): É a forma menos contagiosa e geralmente mais benigna da hanseníase dimorfa. Os sintomas incluem manchas ou placas na pele com perda de sensibilidade, mas sem alterações nas características têxteis. Podem também ocorrer inflamação dos nervos periféricos, causando fraqueza muscular e paralisia em casos graves.
2. Lepra lepromatosa (LL): É a forma mais contagiosa e grave da hanseníase dimorfa. A bactéria se multiplica rapidamente, resultando em sintomas generalizados que afetam a pele, sistema nervoso periférico, olhos, mucosas e outros órgãos internos. Os sintomas incluem infiltrações na pele (nodulos, placas ou tumores), perda de sensibilidade, comprometimento do sistema nervoso periférico com fraqueza muscular e paralisia, além de possíveis complicações oculares e nasal-sinusais.

A classificação da hanseníase dimorfa em TT ou LL é baseada na contagem de bacilos na pele (baço de Ridley-Jopling) e nos critérios clínicos e imunológicos. O tratamento padrão para a hanseníase dimorfa consiste em uma combinação de antibióticos, como dapsona, rifampicina e clofazimina, por um período mínimo de 6 meses a 2 anos, dependendo da gravidade da doença.

O antígeno de Mitsuda é um extracto proteico derivado do Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que causa a tuberculose. Ele é usado em um teste cutâneo chamado teste de Mitsuda ou teste de sensibilidade à tuberculina, que é utilizado para ajudar a diagnosticar a infecção por tuberculose.

No teste de Mitsuda, uma pequena quantidade de antígeno de Mitsuda é injetada na pele do paciente. Se o indivíduo tiver sido exposto à tuberculose em algum momento de sua vida, seu sistema imunológico reconhecerá o antígeno e produzirá uma resposta inflamatória na área da injeção. Isto geralmente resulta em uma pequena massa ou endurecimento na pele (papula) no local da injeção, que é medido após 48 a 72 horas.

A resposta do paciente ao antígeno de Mitsuda pode ajudar a determinar se ele tem uma infecção ativa ou passada pela tuberculose. No entanto, o teste não é específico para a tuberculose e pode dar resultados falsos positivos em pessoas que foram vacinadas contra a tuberculose com o BCG (bacilo de Calmette-Guérin) ou que tiveram contato com outras bactérias relacionadas à tuberculose. Além disso, indivíduos com sistema imunológico enfraquecido podem não apresentar uma resposta adequada ao teste, mesmo se infectados pela tuberculose.

Eritema Nodoso é um tipo raro de vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos) que geralmente afeta os indivíduos entre as idades de 15 e 40 anos. A doença é caracterizada por nódulos (nódulos inflamados) dolorosos, avermelhados ou roxos que surgem sob a pele, especialmente nas partes inferiores das pernas e às vezes nos braços. Essas lesões geralmente são sensíveis ao toque e podem ficar quentes. A doença costuma durar de duas a seis semanas e, em geral, resolve-se sozinha, embora possa haver recidivas.

O Eritema Nodoso é frequentemente associado à infecção bacteriana por Streptococcus (estreptococo) ou Yersinia enterocolitica (uma bactéria que causa diarreia), mas também pode ser desencadeado por outras infecções, como a mononucleose infecciosa, hepatite B e C, toxoplasmose e HIV. Além disso, alguns medicamentos, doenças autoimunes e transtornos do sistema imunológico também podem estar associados ao desenvolvimento da doença.

O diagnóstico de Eritema Nodoso geralmente é baseado nos sinais e sintomas clínicos, em exames laboratoriais que mostram um aumento no número de glóbulos brancos (leucocitose) e em uma biópsia da pele, que pode revelar a presença de vasculite. O tratamento geralmente consiste em anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno ou naproxeno, para aliviar o inchaço e a dor, e corticosteróides orais em casos graves ou recorrentes. Também é importante tratar qualquer infecção subjacente que possa estar desencadeando a doença.

'Hansenostática' é um termo obsoleto e descontinuado em medicina, anteriormente usado para descrever a fase crônica e inativa da infecção por Mycobacterium leprae, a bactéria que causa hanseníase ou lepra. Nesta fase, os sintomas geralmente são estáveis e o sistema imunológico do hospedeiro consegue controlar a infecção, mas não a erradicar completamente.

No entanto, é importante ressaltar que o termo 'Hansenostática' não é mais utilizado em medicina moderna. A hanseníase é classificada e tratada com base em seu espectro clínico e imunológico, conforme definido pela Classificação de Ridley-Jopling. Atualmente, o foco está no diagnóstico precoce e no tratamento adequado da hanseníase para prevenir a disseminação e as complicações associadas à doença.

A hanseníase multibacilar é a forma mais grave e contagiosa da doença, causada pela bactéria Mycobacterium leprae. Ela se caracteriza por um grande número de lesões cutâneas (mais de cinco) disseminadas pelo corpo, podendo afetar a pele, sistema nervoso periférico, olhos e sistemas respiratório e reprodutivo. As lesões cutâneas são descamativas, anestésicas e podem apresentar diferentes cores, dependendo do estágio da doença. A hanseníase multibacilar pode causar graves danos aos nervos periféricos, levando a incapacidade física e deformidades, se não for tratada adequadamente. O diagnóstico precoce e o tratamento com antibióticos específicos podem curar a doença e prevenir sua disseminação.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

Tuberculoma é um termo utilizado em medicina para descrever uma lesão granulomatosa benigna causada pela infecção pelo bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis). Essas lesões geralmente ocorrem no sistema nervoso central, particularmente no cérebro, mas podem também ser encontradas em outros órgãos.

Um tuberculoma é formado por um aglomerado de células inflamatórias, incluindo linfócitos, macrófagos e células epitelioides, rodeados por uma capsula fibrosa. Essas lesões podem variar em tamanho, desde alguns milímetros a vários centímetros de diâmetro.

Os sintomas associados a um tuberculoma cerebral dependem da localização e do tamanho da lesão. Eles podem incluir: convulsões, déficits neurológicos focais, alterações mentais, cefaleia (dor de cabeça) e, em casos graves, coma.

O diagnóstico de tuberculoma geralmente é feito por meio de imagens médicas, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), que mostram a lesão característica no cérebro. O diagnóstico definitivo pode ser confirmado por meio de uma biópsia da lesão e do exame histopatológico dos tecidos.

O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos contra a tuberculose, como a isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida, por um período prolongado de tempo, geralmente seis meses ou mais. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover a lesão ou aliviar a pressão intracraniana.

Em termos médicos, "tatus" geralmente se refere a um tipo específico de fratura óssea, conhecida como "fratura em grade de tatú". Essa lesão ocorre quando há uma fratura transversal e outra oblíqua no mesmo osso, criando um padrão semelhante a uma grade de tatú. Isso é particularmente comum em fraturas de fêmur. No entanto, vale ressaltar que "tatus" por si só não é uma condição médica, mas sim um termo usado para descrever esse tipo específico de padrão de fratura.

A hanseníase paucibacilar é um tipo específico de hanseníase, uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. O termo "paucibacilar" refere-se ao número reduzido (pouco) de bacilos da hanseníase encontrados nos pacientes infectados com este tipo de hanseníase.

A hanseníase paucibacilar é geralmente menos grave do que a forma multibacilar, onde há um grande número de bacilos presentes na doença. A hanseníase paucibacilar é caracterizada por lesões cutâneas limitadas (normalmente menos de cinco), sem sinais bacteriológicos detectáveis no exame da pele, e ausência de neuropatia desmielinizante grave.

Os indivíduos com hanseníase paucibacilar apresentam uma resposta imune mais forte ao M. leprae em comparação àqueles com a forma multibacilar, o que resulta em menos bacilos na pele e menor propagação da doença. No entanto, é importante diagnosticar e tratar a hanseníase paucibacilar para prevenir complicações e transmissão adicional da infecção. O tratamento geralmente consiste em antibióticos específicos, como rifampicina, dapsona e clofazimina, por um período mínimo de seis meses.

La dapsona é un medicamento antimicrobiano que se utiliza para tratar diversas infeccions, incluidas a malária, la lepra e algunhas infeccions bacterianas. Actúa inhibindo a capacidade da bacteria ou do protozoario de producir un componente essential para a sua supervivencia, denominado factor de elongación da cadeia de proteínas 3 (EF-G).

A dapsona está disponible en forma de comprimidos para tomar por via oral. A dosaxe varía dependendo da infección que se este tratando e da gravedade da mesma. É importante seguir as instrucións do médico sobre a duración do tratamento, ainda que os sintomas desaparezan antes.

Como todo medicamento, a dapsona pode producir efectos secundarios. Alguns dos mais comúns inclúen náuseas, vómitos, falta de apetito, erupcións na pele e cambios no color da urina. Moitos destes effetos desaparecen ao cabo de uns días ou semanas, pero outros poden ser más graves e precisar atención médica.

A dapsona non está recomendada para todas as persoas, especialmente aquelas con problemas renais ou hepáticos, anemia ou deficiencia de glucose-6-fosfato desidrogenasa (G6PD). Antes de prescriber a dapsona, o médico debe considerar os potenciais beneficios e riscos para cada persoa individualmente.

En resumo, a dapsona é un medicamento antimicrobiano que se utiliza para tratar diversas infeccions. Actúa inhibindo a capacidade da bacteria ou do protozoario de producir un componente essential para a sua supervivencia. A dapsona pode producir efectos secundarios e non está recomendada para todas as persoas, especialmente aquelas con problemas renais ou hepáticos, anemia ou deficiencia de G6PD.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Tuberculose cutânea é uma forma rara de tuberculose que afeta a pele. É geralmente causada pelo Mycobacterium tuberculosis, o mesmo microrganismo responsável pela maioria dos casos de tuberculose pulmonar e outras formas generalizadas de tuberculose. No entanto, também pode ser causada por outros tipos de micobactérias do complexo Mycobacterium, como a M. bovis.

A infecção geralmente ocorre através da introdução do bacilo na pele por meio de uma lesão pré-existente, inoculação direta ou disseminação hematogênica a partir de um foco primário em outro local do corpo. Existem várias formas clínicas de tuberculose cutânea, incluindo:

1. Tuberculose cutânea escrofulosa: A forma mais comum, geralmente observada em crianças, caracteriza-se por nódulos ou úlceras indolores e dolorosas, frequentemente localizadas no couro cabeludo, face, pescoço ou tronco.

2. Tuberculose cutânea verrucosa (tuberculose de Lübeck): Essa forma é caracterizada por placas verrugosas e hiperqueratósicas que podem se espalhar e coalescer, formando grandes lesões ulceradas.

3. Tuberculose cutânea miliar: Resulta da disseminação hematogênica do bacilo e é caracterizada por pequenas pápulas vermelhas disseminadas em todo o corpo.

4. Tuberculose cutânea linfocutânea: Caracteriza-se por nódulos ou úlceras que se desenvolvem ao longo de linhas de drenagem linfática, geralmente nas extremidades superiores e inferiores.

5. Tuberculose cutânea prótica (tuberculose escrofulosa): Essa forma é caracterizada por úlceras dolorosas e indolores que se desenvolvem em tecidos moles, como gânglios linfáticos ou articulações.

O diagnóstico de tuberculose cutânea geralmente requer a demonstração do bacilo da tuberculose (Mycobacterium tuberculosis) em amostras clínicas, como exsudato, pus ou tecido. A histologia e a cultura são métodos diagnósticos importantes. O tratamento geralmente consiste em antibióticos antituberculose, como isoniazida, rifampicina, etambutol e pirazinamida, por um período mínimo de seis meses. A cirurgia pode ser considerada em casos graves ou recorrentes.

Granuloma é um termo usado em patologia para se referir a uma massa ou nódulo composto por células inflamatórias especializadas, chamadas macrófagos. Esses macrófagos se agrupam e formam estruturas semelhantes a grãos, conhecidas como granulomas. Eles geralmente ocorrem em resposta a materiais estranhos ou patógenos que o sistema imunológico não consegue eliminar facilmente, como bactérias, fungos ou partículas inanimadas, como sílica ou bisfosfonatos.

Os granulomas são divididos em dois tipos principais: granulomas caseificantes e granulomas não caseificantes. Os granulomas caseificantes são característicos de infecções causadas por micobactérias, como a tuberculose e a doença de Johne. Eles apresentam um centro caseoso, que consiste em material necrótico, rodeado por macrófagos activados (epitelioides) e linfócitos T. Juntamente com os macrófagos epitelioides, outras células inflamatórias, como linfócitos, neutrófilos e células plasmáticas, também podem estar presentes nos granulomas.

Os granulomas não caseificantes são menos organizados do que os granulomas caseificantes e geralmente ocorrem em resposta a outros tipos de agentes estranhos ou patógenos. Eles consistem em agregados de macrófagos activados, linfócitos T e, às vezes, células plasmáticas.

Em suma, um granuloma é uma forma específica de reação inflamatória que ocorre em resposta a certos tipos de agentes estranhos ou patógenos, caracterizada pela formação de agregados de células inflamatórias especializadas.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Glicolipídeos são compostos heterogêneos formados pela combinação de lípidos, geralmente ceramidas, com carboidratos. Eles desempenham um papel importante na estrutura e função das membranas celulares, particularmente nas membranas do sistema nervoso central. Além disso, os glicolipídeos também estão envolvidos em processos de reconhecimento celular e sinalização, especialmente no contexto da interação entre células e moléculas.

Existem três classes principais de glicolipídeos: glicoesfingolipídeos, glicoglicerídeos e glicoproteínas. Os glicoesfingolipídeos são os mais comuns e estão presentes em todas as células animais. Eles consistem em uma ceramida unida a um ou mais resíduos de açúcar, como glicose, galactose ou glucosaminoglcanos.

As anormalidades na composição e metabolismo dos glicolipídeos estão associadas a várias doenças genéticas, incluindo as doenças de Gaucher, Fabry e Tay-Sachs. Além disso, alterações nos níveis de glicolipídeos também podem desempenhar um papel na patogênese de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson.

BCG, ou Bacillus Calmette-Guérin, é uma vacina viva atenuada usada principalmente para prevenir a tuberculose (TB) em crianças em áreas de alto risco. Foi desenvolvido no início do século 20 por Albert Calmette e Camille Guérin, de quem o nome da vacina foi derivado. A cepa original de bactéria Mycobacterium bovis usada para produzir a vacina foi isolada de um caso de tuberculose bovina e atenuada (ou seja, enfraquecida) por cultivo contínuo em meios artificiais durante um longo período.

A vacina BCG é administrada por injecção intradérmica e funciona estimulando uma resposta imune à infecção pela Mycobacterium tuberculosis, a bactéria que causa a TB. A proteção conferida pela vacina não é completa e sua eficácia pode variar dependendo da dose, rota de administração, cepas do micobactério usadas e fatores genéticos do hospedeiro. No entanto, geralmente fornece proteção contra as formas graves da doença, especialmente na infância.

Além de sua utilização na prevenção da TB, a vacina BCG também tem outras indicações clínicas, como o tratamento de certos tipos de câncer de bexiga e melanoma maligno. No entanto, esses usos são muito menos comuns do que sua utilização na prevenção da TB.

Em resumo, a vacina BCG é uma vacina viva atenuada usada principalmente para proteger contra a tuberculose em crianças em áreas de alto risco. Sua eficácia pode variar, mas geralmente fornece proteção contra as formas graves da doença. Além disso, a vacina tem outras indicações clínicas, como o tratamento de certos tipos de câncer.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

Mycobacterium bovis é uma espécie de micobactéria do complexo Mycobacterium tuberculosis que causa a tuberculose, especialmente em gado bovino. No entanto, também pode infectar humanos e outros animais, causando sintomas semelhantes à tuberculose humana.

A transmissão de M. bovis para humanos geralmente ocorre através do consumo de leite ou produtos lácteos não pasteurizados contaminados com a bactéria. Além disso, a infecção também pode ocorrer por inalação de gotículas contendo a bactéria expelidas por animais infectados ou por contato direto com tecidos ou fluidos corporais de animais infectados.

Os sintomas da tuberculose causada por M. bovis são semelhantes à tuberculose humana, incluindo tosse persistente, febre, suores noturnos e perda de peso involuntária. O tratamento geralmente inclui a administração de vários antibióticos durante um período prolongado de tempo. A prevenção da infecção por M. bovis envolve a pasteurização do leite e outros produtos lácteos, o teste e o rastreamento dos animais infectados, e a vacinação de gado bovino com a vacina BCG.

A imunidade celular refere-se à resposta imune mediada por células, que é uma parte importante do sistema imune adaptativo. Ela é desencadeada quando as células apresentadoras de antígenos (APCs) apresentam peptídeos antigênicos às células T CD4+ helper e CD8+ citotóxicas no sistema linfático secundário. As células T CD4+ helper desempenham um papel crucial na ativação das células B e outras células T, enquanto as células T CD8+ citotóxicas são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais. A imunidade celular é essencial para a proteção contra infecções virais, bactérias intracelulares e neoplasias malignas.

'Mycobacterium' é um gênero de bactérias gram-positivas, aeróbicas e não móveis que possuem uma parede celular resistente à descoloração por corantes comuns usados em técnicas de coloração bacteriana, como a coloração de Ziehl-Neelsen. Essa característica é devida à presença de ácidos micóicos e waxy no exterior da bactéria.

Espécies do gênero Mycobacterium são conhecidas por causarem várias doenças importantes em humanos e animais, incluindo a tuberculose (causada pela M. tuberculosis) e a lepra (causada pela M. leprae). Algumas outras espécies, como a M. avium complex (MAC), podem causar infecções pulmonares e disseminadas em pessoas com sistema imunológico enfraquecido.

As bactérias do gênero Mycobacterium são encontradas no ambiente, especialmente em água, solo e matéria orgânica descomponível. A transmissão entre humanos ocorre principalmente por via aérea, através de gotículas contendo bactérias expelidas pelo tussire (tossir) ou falar de pessoas infectadas. Também podem ser transmitidas por meio do consumo de água ou alimentos contaminados e por contato direto com material contaminado, como secreções respiratórias ou fecales.

A identificação de espécies de Mycobacterium geralmente requer técnicas especiais, como a coloração de Ziehl-Neelsen e o cultivo em meios específicos, seguidos de testes bioquímicos ou moleculares para confirmação da espécie. O tratamento das infecções causadas por essas bactérias geralmente requer a administração de antibióticos específicos e, em alguns casos, pode ser longo e complexo.

Clofazimina é um fármaco anti-inflamatório e antibiótico utilizado no tratamento da lepra, também conhecida como hanseníase. Atua inibindo a multiplicação de bactérias responsáveis pela doença, além de possuir propriedades imunomoduladoras que ajudam a controlar as respostas inflamatórias associadas à infecção. O fármaco é frequentemente utilizado em combinação com outros medicamentos para tratar a lepra e pode ser administrado por via oral. Além disso, clofazimina também tem sido estudada como uma opção terapêutica para outras infecções bacterianas resistente a múltiplos fármacos, bem como em alguns casos de dermatite granulomatosa.

Em termos médicos, clofazimina pode ser descrita da seguinte forma:

Classe farmacológica: Antibiótico e anti-inflamatório
Mecanismo de ação: Inibe a multiplicação de bactérias responsáveis pela lepra, além de possuir propriedades imunomoduladoras que ajudam a controlar as respostas inflamatórias associadas à infecção.
Via de administração: Oral
Indicações terapêuticas: Lepra (hanseníase), outras infecções bacterianas resistente a múltiplos fármacos, e em alguns casos de dermatite granulomatosa.
Efeitos adversos comuns: Dor abdominal, diarreia, alterações na cor da pele (vermelhidão ou escurecimento), aumento do nível de bilirrubina no sangue, e alterações nos exames de função hepática.
Contraindicações: Hipersensibilidade à clofazimina ou a qualquer um dos excipientes presentes no medicamento, gravidez, amamentação, e doenças hepáticas graves.
Precauções de uso: Utilizar com cautela em pacientes com histórico de problemas gastrointestinais, diabetes, ou deficiência visual. Monitorar regularmente os níveis de bilirrubina no sangue e as funções hepática e renal durante o tratamento.
Interações medicamentosas: Pode interagir com anticoagulantes, antiácidos, e outros medicamentos que sejam metabolizados pelo fígado. Informar sempre o médico ou farmacêutico sobre todos os medicamentos em uso.

Hipersensibilidade Tardia é um tipo de reação adversa a medicamentos que ocorre após um longo período de exposição a um fármaco, geralmente após várias semanas ou meses de tratamento contínuo. É diferente da hipersensibilidade imediata, que ocorre rapidamente após a administração do medicamento.

A hipersensibilidade tardia é uma resposta do sistema imunológico a um medicamento ou sua metabolita. Ocorre quando o fármaco ou seu metabólito se liga a proteínas do corpo, formando um complexo que é percebido como estranho pelo sistema imune. Isso leva à ativação dos macrófagos e outras células imunes, resultando em inflamação crônica e danos teciduais.

Os sintomas da hipersensibilidade tardia podem incluir febre, erupções cutâneas, artralgias (dores articulares), mialgias (dores musculares) e outros sinais de inflamação. Os órgãos mais frequentemente afetados são o fígado, rim, coração e sistema nervoso central.

O tratamento da hipersensibilidade tardia geralmente consiste em interromper a administração do medicamento causador e administrar anti-inflamatórios ou corticosteroides para controlar os sintomas. Em alguns casos, pode ser necessário tratamento específico para danos teciduais graves.

Los antígenos HLA-DR (Human Leukocyte Antigens-Drag) pertenecen a un grupo de moléculas proteicas conocidas como antígenos leucocitarios humanos (HLA) que se encuentran en la superficie de las células del cuerpo humano. Estas moléculas desempeñan un papel importante en el sistema inmunológico, ya que ayudan a distinguir entre las propias células del cuerpo y las células extrañas o patógenos.

Los antígenos HLA-DR son parte de la clase II del complejo mayor de histocompatibilidad (MHC) y se expresan principalmente en células presentadoras de antígenos, como los linfocitos B y las células dendríticas. Su función principal es presentar fragmentos de proteínas extrañas a los linfocitos T helper, lo que desencadena una respuesta inmunitaria adaptativa.

Los antígenos HLA-DR están codificados por genes ubicados en el sexto cromosoma humano y existen diferentes alelos (variantes genéticas) de estos genes, lo que da lugar a una gran diversidad de antígenos HLA-DR entre los individuos. Esta diversidad es importante para la capacidad del sistema inmunológico de reconocer y combatir una amplia gama de patógenos.

La determinación de los antígenos HLA-DR puede ser útil en el trasplante de órganos y tejidos, ya que ayuda a identificar la compatibilidad entre el donante y el receptor. Además, ciertas enfermedades autoinmunes y otras patologías están asociadas con determinados alelos de HLA-DR, lo que puede tener implicaciones diagnósticas y terapéuticas.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

'Mycobacterium tuberculosis' é a bactéria responsável pela causa da tuberculose, uma doença infecciosa geralmente afetando os pulmões. Essas bactérias têm uma parede celular única rica em lipídios, o que as torna resistentes a muitos antibióticos comuns. A tuberculose é geralmente transmitida por via aérea através de gotículas infectadas expelidas quando pessoas com a doença tossirem ou espirrem. Embora muitas pessoas infectadas com 'Mycobacterium tuberculosis' não desenvolvam sintomas de tuberculose ativa, alguns indivíduos podem desenvolver uma infecção grave que pode afetar vários órgãos e sistemas corporais. O tratamento geralmente consiste em uma combinação de múltiplos antibióticos durante um período prolongado, geralmente por seis meses ou mais.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

Monócitos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenha um papel importante no sistema imunológico. Eles são formados a partir de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea e, em seguida, circulam no sangue. Monócitos são as maiores células brancas do sangue, com um diâmetro de aproximadamente 14 a 20 micrômetros.

Monócitos têm uma vida média relativamente curta no sangue e geralmente sobrevivem por cerca de 1 a 3 dias. No entanto, eles podem migrar para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas, que são células especializadas no sistema imunológico responsáveis pela fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, como bactérias, fungos e vírus.

Além disso, monócitos também desempenham um papel importante na inflamação crônica, secreção de citocinas e anticorpos, e na apresentação de antígenos a linfócitos T, auxiliando na ativação do sistema imunológico adaptativo.

Em resumo, monócitos são células importantes no sistema imunológico que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos e na regulação da inflamação.

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Hanseníase [lepra] indeterminada. A301. Hanseníase [lepra] tuberculóide. A302. Hanseníase [lepra] tuberculóide borderline. ...
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Hanseníase Dimorfa Hanseníase Dimorfa-Dimorfa use Hanseníase Multibacilar Hanseníase Dimorfa-Tuberculóide use Hanseníase ... Hanseníase Dimorfa-Virchowiana use Hanseníase Multibacilar Hanseníase Indeterminada use Hanseníase Paucibacilar Hanseníase ...
  • Foram examinados 997 pacientes hansenianos de controle ambulatorial, sendo que 528 (53%) eram da forma Virchowiana, 199 (20%) da forma Dimorfa, 167 (16,8%) da forma Tuberculoide e 103 (10,3%) da forma Indeterminada. (bvsalud.org)
  • Manifestações de padrão tuberculóide reacional na hanseníase dimorfa estudo histoquímico e imuno-histoquímico comparativo, em biópsias cutâneas, entre reações tipo 1 ocorridas antes e durante a poliquimioterapia. (usp.br)
  • Ocorre nos indivíduos com a forma tuberculoide ou dimorfa e tende a surgir mais precocemente, depois de iniciado o tratamento, entre o segundo e o sexto mês. (bvs.br)
  • 7 - SOUZ A L IMA , L . & SOUZA C AMPOS , N. Lepra tuberculóide: estudo clinico e histopatologico. (sp.gov.br)
  • Lepra, doença de Hansen ou hanseníase é uma infeção crónica causada pelas bactérias Mycobacterium leprae ou Mycobacterium lepromatosis. (wikipedia.org)
  • As lesões cutâneas assemelham-se às da lepra tuberculoide, mas são mais numerosas e irregulares. (wikipedia.org)
  • Na década de 60, numa tentativa de desestigmatização, travou-se uma luta para mudança do nome lepra para hanseníase. (bvsalud.org)
  • A hanseníase, antes denominada lepra, parece ser uma das mais antigas doenças que acometem o homem e, ainda hoje, continua a representar um problema de saúde pública mundial. (bvsalud.org)
  • A hanseníase é uma doença infecciosa crônica causada por Mycobacterium leprae, um bacilo curva-ácido rápido. (bvs.br)
  • Hanseníase é uma infecção crônica geralmente causada pelo bacilo Mycobacterium leprae álcool-ácido resistente ou M. lepromatosis estreitamente relacionado. (msdmanuals.com)
  • Referências sobre epidemiologia Hanseníase é uma infecção crônica geralmente causada pelo bacilo Mycobacterium leprae álcool-ácido resistente ou M. lepromatosis estreitamente relacionado. (msdmanuals.com)
  • A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa que tem por agente causal a micobactéria denominada Mycobacterium leprae (M. leprae) , descoberta em 1873 pelo pesquisador norueguês Gerhardt Henrik Armanuer Hansen. (bvsalud.org)
  • 0 diagnóstico das lesões cutâneas foi de hanseníase tuberculóide reacional (HTR), observando-se também lesões tuberculóides focais em linfonodos axilares, mucosa nasofaringea e nervo tibial posterior. (sp.gov.br)
  • Uma biópsia caracterizou hanseniase virchoviana sub-polar. (sp.gov.br)
  • 7. FLEURY, R.N., OPROMOLLA, D.V.A., TONELLO, C.J.S. Meningoencefalite por Criptococcus Neoformans como complicação de Insuficiência vascular arteriosclerótica em hanseníase virchoviana. (sp.gov.br)
  • 02.02.03.135- e/ou ofloxacino, em pacientes acometidos por hanseníase e com suspeita de resistência a 7 antimicrobianos. (bvs.br)
  • Segundo o Guia de Controle de Hanseníase do Ministério de Saúde o único reservatório é o ser humano, porém existem estudos apontando infecção em alguns animais. (bvsalud.org)
  • O termo "hanseníase" é dado em homenagem ao médico norueguês Gerhard Armauer Hansen, que descobriu a causa da doença em 1873. (wikipedia.org)
  • Considerada a enfermidade mais antiga da humanidade, a hanseníase tem cura, mas ainda hoje representa um problema de saúde pública no Brasil. (bvs.br)
  • Dois meses após o início do tratamento especifico houve episódio de reação tipo 1 com neurites e comprovação histopatológica de reação granulomatosa tuberculóide em pele e nervos. (sp.gov.br)
  • Discute-se a patogenia da HTR, sua diferenciação com o subgrupo dimor fo-tuberculóide (BT da classificação de Ridley e Jopling) e sua provável identidade com a hanseníase tuberculóide secundária referida por Ridley. (sp.gov.br)
  • Para estudos/pesquisas imunológicos sobre hanseníase é aconselhável utilização da classificação de Ridley e Joplingcom formas clínicas fundamentadas em critérios clínicos, histopatológicos, imunológicos e baciloscópicos: borderline- tuberculóide e lepromatosa/virchowiano, classificando assim com base na identificação dos bacilos e no número de lesões. (bvsalud.org)
  • A hanseníase é doença sistêmica sendo uma das suas manifestações a especificidade às células de Schawann com o poder imunogênico. (bvsalud.org)
  • A hanseníase possui influência de vários fatores como a taxa de exposição ao bacilo, o estado nutricional, a vacinação com BCG, aos fatores genéticos do homem e aos fatores ambientais. (bvsalud.org)
  • Seção de perguntas e respostas do programa para eliminação da hanseníase criado a partir da quadragésima quarta assembléia realizada pela Organização Mundial da Saúde em 1991. (bvsalud.org)
  • Organização não-governamental formada por voluntários, que trabalha com programas de orientação e intervenção social e sanitária, com o objetivo de combater a hanseníase. (bvs.br)
  • Hanseníase, Discurso do sujeito coletivo, Representação social. (bvsalud.org)
  • Globalmente, o número de casos de hanseníase está caindo. (msdmanuals.com)
  • A maioria dos casos de hanseníase nos Estados Unidos envolve pessoas que emigraram de ou trabalharam em países onde a hanseníase é comum. (msdmanuals.com)
  • Este estudo se propõe a realizar uma abordagem centrada na caracterização epidemiológica da hanseníase no Distrito Sanitário II em relação ao ano de 2001, através da análise de indicadores epidemiológicos e operacionais. (uol.com.br)
  • 1 Lima L de S, Campos N de S. Lepra tuberculóide: estudo clínico histo-patológico. (sp.gov.br)
  • O estudo foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a situação da hanseníase na população adulta do Município de Buriticupu, MA. (rsbmt.org.br)
  • Participaram do estudo 15.409 indivíduos, tendo o exame clínico definido o diagnóstico de hanseníase em 62 pacientes, o que representa um coeficiente de detecção de 40,23/10.000. (rsbmt.org.br)
  • Trata-se de um estudo desenvolvido entre 2009 e 2014 em centro de referência para hanseníase na Paraíba. (bvsalud.org)
  • Resumo: A hanseníase é uma enfermidade infecciosa crônica causada pelo M. Leprae, que tem especial predileção pelo acometimento dos nervos periféricos. (ufpr.br)
  • As lesões cutâneas assemelham-se às da lepra tuberculoide, mas são mais numerosas e irregulares. (wikipedia.org)
  • Existen dos tipos principales: la lepra lepromatosa y la lepra tuberculoide. (bvsalud.org)
  • Baciloscopia de raspado intradérmico foi feita em todos os pacientes com lesões de pele compatíveis com hanseníase, enquanto exame histopatológico foi feito naqueles em que havia dúvidas na definição da forma clínica. (rsbmt.org.br)
  • Objetivou-se comparar o grau de incapacidade física, os sítios corporais afetados, as deficiências e incapacidades presentes e os nervos acometidos no diagnóstico e na alta em pacientes com hanseníase. (bvsalud.org)
  • A doença se classifica em Hanseníase Paucibacilar - com poucos ou nenhum bacilo nos exames ou em Multibacilar que, como o nome já indica, com muitos bacilos. (saudevidatotal.com)
  • Há dois tipos polares ou principais: a lepromatosa e a tuberculoide. (bvsalud.org)
  • A segunda forma de hanseníase é a forma lepromatosa, marcada pela resistência sem hospedeiro e, portanto, pela morte direta de células próprias por meio da resposta imune. (biopremier.com)
  • A Hanseníase denominada Virshuniana é a única contagiosa. (saudevidatotal.com)
  • A hanseníase, antes denominada lepra, parece ser uma das mais antigas doenças que acometem o homem e, ainda hoje, continua a representar um problema de saúde pública mundial. (bvsalud.org)
  • É fundamental que todas as pessoas que convivem e compartilhem o mesmo domicílio com um portador da Hanseníase recebam a aplicação da vacina BCG para evitar a proliferação do bacilo e melhorar a resposta imunológica aos contactantes do doente. (saudevidatotal.com)
  • A hanseníase é uma doença infecciosa de alto poder incapacitante que dispõe de diferentes formas de apresentação clínica. (bvsalud.org)
  • Seção de perguntas e respostas do programa para eliminação da hanseníase criado a partir da quadragésima quarta assembléia realizada pela Organização Mundial da Saúde em 1991. (bvsalud.org)
  • Em 1991, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu a meta de reduzir a prevalência mundial da hanseníase para menos de um caso por 10.000 habitantes, até o ano 2000 1 . (rsbmt.org.br)
  • É imprescindível a divulgação à população sobre os sinais e sintomas da Hanseníase e, principalmente, sobre a existência de tratamento e cura da doença. (saudevidatotal.com)
  • O diagnóstico tardio e a falta de tratamento adequado da hanseníase podem resultar em diminuição da capacidade laborativa, restrição à participação social e danos psicológicos(4). (bvsalud.org)
  • Outro tipo de Lepra é a tuberculóide que, mesmo em estágio avançado, não é transmissível. (saudevidatotal.com)
  • A hanseníase, apesar de ser uma doença antiga, ainda representa um problema de saúde pública. (bvsalud.org)