Alcaloide isolado das sementes de Peganum harmala L., Zygophyllaceae. É idêntico à banisterina, ou telepatina, de Banisteria caapi e é um dos ingredientes ativos de bebidas alucinógenas feitas na região ocidental da Amazônia a partir de plantas relacionadas. Não tem uso terapêutico mas,(como banisterina), foi aclamada como cura para a doença de Parkinson pós-encefalítica, nos anos da década de 1920.
Alcaloide beta-carbolínico isolado das sementes de PEGANUM.
Gênero de plantas (família ZYGOPHYLLACEAE) nas quais foram encontrados harmala e outros ALCALOIDES, fenilpropanoides e TRITERPENOS.
Gênero de plantas (família MALPIGHIACEAE) que inclui uma planta amazonense psicoativa, contendo harmina beta-carbolina e N,N-dimetiltriptamina.
Grupo de compostos do piridoindol. Estão incluídos quaisquer pontos de fusão de piridina com o anel de cinco membros do indol e quaisquer derivados destes compostos. São similares aos CARBAZÓIS que são benzo-indóis.
Bases orgânicas nitrogenadas. Muitos alcaloides de importância médica ocorrem nos reinos animal e vegetal e alguns são sintéticos.
Grupo quimicamente heterogêneo de drogas que têm em comum a capacidade de bloquear a desaminação oxidativa das monoaminas que ocorrem na natureza. (Tradução livre do original: From Gilman, et al., Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p414)
Derivado da morfina que é um agonista do receptor D2 da dopamina. É um emético poderoso e tem sido usado para esse efeito no envenenamento agudo. Também tem sido usado no diagnóstico e tratamento do parkinsonismo, mas seus efeitos adversos limitam o seu uso.

A harmina é um composto orgânico que pertence à classe dos alcalóides, especificamente aos alcalóides do grupo das harmalas. É encontrada naturalmente em várias plantas, incluindo o Baboçu (Peganum harmala) e o Syrian Rue (Peganum harmala L.).

Na medicina, a harmina tem sido objeto de estudos como um possível agente terapêutico no tratamento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer. Acredita-se que a harmina atue como um inibidor da monoamina oxidase (MAO), o que pode ajudar a regular os níveis de neurotransmissores no cérebro.

No entanto, é importante ressaltar que o uso de harmina e outros inibidores da MAO requer precaução, pois podem interagir com certos medicamentos e alimentos e causar efeitos adversos graves. Além disso, a pesquisa sobre os efeitos terapêuticos da harmina está em sua infância, e ainda é necessário realizar estudos clínicos mais robustos antes que qualquer recomendação de uso possa ser feita com segurança.

La harmalina é un alcaloide que se encuentra naturalmente en varias plantas, incluyendo la *Peganum harmala* (conocida como ruda siria o espino negro) y *Banisteriopsis caapi* (una vidora utilizada en la preparación de la ayahuasca, una bebida tradicional utilizada en rituales religiosos amazónicos).

La harmalina tiene propiedades anticolinérgicas y monoaminoxidasa-inhibidoras (IMAO), lo que significa que puede afectar la forma en que el cuerpo descompone algunas sustancias químicas, como las neurotransmisores. Estas propiedades pueden influir en el estado de ánimo y la conciencia, y se han investigado sus posibles usos en el tratamiento de diversas afecciones, como la depresión resistente al tratamiento y los trastornos de ansiedad.

Sin embargo, también existe un riesgo potencial de efectos secundarios graves e interacciones medicamentosas con la harmalina y otras sustancias similares, por lo que su uso está restringido y solo debe realizarse bajo la estrecha supervisión de profesionales médicos capacitados.

'Peganum' é um género botânico que inclui a espécie conhecida como Peganum harmala, também chamada de Syrian rue ou harmal. Esta planta contém alcalóides que podem afetar o sistema nervoso central e tem sido usada em medicina tradicional para fins como tratamento de doenças parasitárias e doenças da pele. No entanto, é também conhecida por sua potencialmente tóxica e pode causar sintomas graves se ingerida ou utilizada inadequadamente. Portanto, o uso desta planta deve ser evitado a menos que seja aconselhado e supervisionado por um profissional de saúde qualificado.

Banisteriopsis é um género botânico que inclui várias espécies de plantas lenhosas, sarmentosas e trepadoras originárias das regiões tropicais da América do Sul. Embora seja conhecida principalmente no contexto médico por uma única espécie, a Banisteriopsis caapi, que é usada em práticas tradicionais de saúde e xamanismo entre algumas populações indígenas da região amazónica.

A Banisteriopsis caapi contém harmala alcalóides, que podem ter propriedades farmacológicas, incluindo atividade como inibidores da monoamina oxidase (IMAOs). IMAOs são conhecidos por afetar o humor e a apetite, mas também podem interagir com certos medicamentos e alimentos, levando a reações adversas graves.

Por isso, é importante notar que o uso da Banisteriopsis caapi e outras espécies de Banisteriopsis deve ser feito sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, devido aos seus potenciais efeitos adversos e interações medicamentosas. Além disso, é fundamental ressaltar que as práticas tradicionais de saúde envolvendo Banisteriopsis caapi e outras plantas enteógenas podem não ser amplamente aceitas ou estudadas em contextos clínicos ocidentais, e portanto, seu uso para fins medicinais deve ser considerado com cautela e pesquisa adicional.

Na química orgânica, as "carbolinas" referem-se a um grupo de compostos heterocíclicos aromáticos que contêm um anel benzóico fusionado com um anel piperidina. Existem vários derivados e compostos relacionados às carbolinas, incluindo as norcarbolinas e as harmanas.

No entanto, em medicina, o termo "carbolinas" geralmente se refere a um grupo específico de fármacos que têm propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias e neuroprotetoras. Estes compostos são derivados da estrutura básica das carbolinas e incluem a nordihidroguaiaretol (NDGA), a glicirretina e a feniletil isotiocianato (PEITC).

Estudos têm demonstrado que as carbolinas podem proteger as células do cérebro contra o estresse oxidativo, a inflamação e a excitotoxicidade, mecanismos que estão envolvidos no desenvolvimento de várias doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer e a doença de Parkinson. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para determinar a segurança e a eficácia clínica das carbolinas como tratamento para essas condições.

Alcalóides são compostos químicos naturais que contêm nitrogênio e geralmente apresentam propriedades biologicamente ativas. Eles são encontrados principalmente em plantas, mas também podem ser encontrados em alguns animais e fungos.

Os alcalóides são derivados de aminoácidos e têm uma grande variedade de estruturas químicas. Eles desempenham um papel importante na defesa das plantas contra predadores, pois muitos deles são tóxicos ou amargos para insetos e outros animais.

Alguns alcalóides famosos incluem a cafeína, que é encontrada em café, chá e outras bebidas estimulantes; a nicotina, que é encontrada no tabaco; a morfina, que é derivada do ópio e usada como analgésico potente; e a cocaine, que é derivada da folha de coca e é uma droga ilícita.

Em medicina, os alcalóides têm sido utilizados como medicamentos há séculos, devido às suas propriedades farmacológicas únicas. No entanto, eles também podem ser tóxicos em altas doses, portanto, devem ser usados com cuidado e sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado.

Inibidores da monoaminoxidase (IMAO) referem-se a um tipo específico de medicamento utilizado no tratamento de diversos transtornos mentais, incluindo depressão resistente a outros tratamentos, ansiedade panicual e transtorno de estresse pós-traumático. Esses fármacos atuam inibindo a enzima monoaminoxidase, que é responsável por descompor certos neurotransmissores no cérebro, tais como serotonina, norepinefrina e dopamina.

Ao inibir essa enzima, os níveis de neurotransmissores no cérebro aumentam, o que pode ajudar a melhorar o humor e reduzir os sintomas de depressão e outros transtornos mentais. No entanto, é importante ressaltar que o uso de IMAOs requer cuidados especiais, pois esses medicamentos podem interagir adversamente com certos alimentos e outras drogas, levando a reações perigosas ou até mesmo fatais.

Existem dois tipos principais de IMAOs: IMAO irreversíveis e IMAO reversíveis. Os IMAOs irreversíveis, como a fenelzina e a tranilcipromina, inibem permanentemente a enzima monoaminoxidase, o que significa que seus efeitos persistem por vários dias após a interrupção do tratamento. Já os IMAOs reversíveis, como a moclobemida, inibem temporariamente a enzima, sendo sua ação reversível e mais curta.

Em geral, os IMAOs são considerados uma opção de tratamento de último recurso, devido ao risco de interações medicamentosas e alimentares. Antes de iniciar o tratamento com IMAOs, é fundamental que o paciente informe ao médico sobre todos os medicamentos, suplementos e alimentos que consome regularmente, a fim de minimizar os riscos associados à terapia.

Apomorphine is a medication that is primarily used to treat advanced Parkinson's disease. It is a dopamine agonist, which means that it works by binding to and activating dopamine receptors in the brain. In people with Parkinson's disease, the cells that produce dopamine are often damaged or destroyed, leading to symptoms such as stiffness, tremors, and difficulty moving. Apomorphine can help to alleviate these symptoms by mimicking the effects of dopamine in the brain.

Apomorphine is typically administered via subcutaneous injection, and it works quickly to provide relief from Parkinson's symptoms. It is often used as a rescue medication for people with advanced Parkinson's disease who experience "off" periods, or times when their medications are not working effectively. Apomorphine can help to restore mobility and reduce stiffness during these off periods.

In addition to its use in Parkinson's disease, apomorphine has also been studied as a potential treatment for other conditions, such as alcohol dependence and sexual dysfunction. However, more research is needed to determine the safety and efficacy of apomorphine for these uses.

It is important to note that apomorphine can have significant side effects, including nausea, vomiting, dizziness, and low blood pressure. It should be used with caution and under the close supervision of a healthcare provider.

  • A principal espécie de Banisteriopsis , utilizada para preparar a ayahuasca é Banisteriopsis caapi , cujos alcalóides mais importantes são as beta-carbolinas harmina, tetrahidroharmina (THH) e harmalina. (bvsalud.org)
  • A subst ncia ativa da Chacrona o DMT (N-dimetiltriptamina) e do Jagube s o os beta-carbolinas Harmina, Harmalina e Tetrahidroharmina . (xamanismoancestral.com.br)
  • A família das zigofiláceas, à qual pertence a harmala, contém pelo menos duas outras plantas que produzem harmina: Peganum nigellastrum e Zygophyllum fabago. (wikipedia.org)
  • Callaway, Brito e Neves (2005) encontraram níveis de harmina entre 0,31 e 8,43% em amostras de B. caapi. (wikipedia.org)
  • A harmina é encontrada numa variedade de diferentes organismos, a maioria deles plantas. (wikipedia.org)
  • As plantas que contêm harmina incluem o tabaco, duas espécies de maracujá e muitas outras. (wikipedia.org)
  • A Harmina (um dos componentes da Ayahuasca) é o primeiro composto capaz de replicar células humanas produtoras de insulina em níveis que podem ter um impacto terapêutico" Andrew Stewart, principal autor do estudo e diretor do Instituto Monte Sinai de Diabetes, Obesidade e Metabolismo. (albertojosevarela.com)

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