Perda grave ou completa da função motora em um lado do corpo. Esta afecção normalmente é causada por ENCEFALOPATIAS que estão localizadas no hemisfério cerebral oposto ao lado da fraqueza. Com menor frequência, lesões do TRONCO ENCEFÁLICO, DOENÇAS DA MEDULA ESPINHAL cervical, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO e outras afecções podem se manifestar como hemiplegia. O termo hemiparesia (v. PARESIA) se refere à fraqueza leve a moderada envolvendo um lado do corpo.
Perda da habilidade de compreender o significado ou reconhecer a importância de várias formas de estimulação que não podem ser atribuídas à deficiência de uma modalidade sensorial primária. A agnosia tátil é caracterizada pela inabilidade em perceber a forma e natureza de um objeto simplesmente pelo toque, apesar da sensação ao toque da luz, posição e outras modalidades sensoriais primárias estarem intactas.
Grupo heterogêneo de transtornos motores não progressivos causados por lesões cerebrais crônicas, que se originam no período pré-natal, período perinatal ou primeiros cinco anos de vida. Os quatro subtipos principais são espástico, atetoide, atáxico e paralisia cerebral mista, sendo a forma espástica a mais comum. O transtorno motor pode variar desde dificuldades no controle motor fino à espasticidade severa (v. ESPASTICIDADE MUSCULAR) em todos os membros. A diplegia espástica (doença de Little) é o subtipo mais comum, e é caracterizado por espasticidade mais proeminente nas pernas que nos braços. Esta afecção pode estar associada com LEUCOMALÁCIA PERIVENTRICULAR. (Tradução livre do original: Dev Med Child Neurol 1998 Aug;40(8):520-7)
Aumento anormal no tônus da musculatura lisa ou esquelética. Hipertonicidade do músculo esquelético pode estar associada com lesões do TRATO PIRAMIDAL ou DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
Observação de fases sucessivas de MOVIMENTO pelo uso de um flash de luz.
Variedade de técnicas usadas para auxiliar indivíduos a usarem sua voz para vários propósitos e com o mínimo gaasto de energia muscular.
O sentido de movimento de uma parte do corpo, como movimento dos dedos, ombros, joelhos, membros, ou de pesos.
Métodos ou programas de atividades físicas que podem ser usadas para promover, manter ou restaurar o bem-estar físico e fisiológico de um indivíduo.
Paralisia congênita ou adquirida de uma ou ambas as PREGAS VOCAIS. Esta afecção é causada por defeitos no SISTEMA NERVOSO CENTRAL, no NERVO VAGO e ramificações dos NERVOS LARÍNGEOS. Os sintomas comuns são os DISTÚRBIOS DA VOZ, incluindo ROUQUIDÃO ou AFONIA.
Recusa em admitir a verdade ou realidade de uma situação ou experiência.
Diminuição do tono muscular esquelético caracterizada pela diminuição da resistência ao estiramento passivo.
Modo ou estilo de andar.
Procedimento neurocirúrgico que remove ou desconecta o CÓRTEX CEREBRAL epileptogênico de um hemisfério. A hemisferectomia é geralmente realizada em pacientes com EPILEPSIA unilateral sem tratamento devido a malformações do desenvolvimento cortical ou lesões encefálicas. Dependendo da área epileptogênica no hemisfério, a remoção cortical pode ser total ou parcial.
Formação de uma área de NECROSE no CÉREBRO causada por uma insuficiência de fluxo sanguíneo venoso ou arterial. Os infartos do cérebro geralmente são classificados por hemisfério (i. é, esquerdo vs direito), lobo (ex. infarto do lobo frontal), distribuição arterial (ex. INFARTO DA ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR) e etiologia (ex. infarto embólico).
Dificuldade e/ou dor durante a FONAÇÃO ou a fala.
Cadeiras montadas sobre rodas e desenhadas para serem impulsionadas pelo ocupante.
Espectro de afecções com comprometimento do fluxo sanguíneo no encéfalo. Podem envolver vasos (ARTÉRIAS ou VEIAS) no CÉREBRO, CEREBELO e TRONCO ENCEFÁLICO. Entre as principais categorias estão MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS INTRACRANIANAS, ISQUEMIA ENCEFÁLICA, HEMORRAGIA CEREBRAL e outras.
Visualização radiográfica dos ventrículos cerebrais por injeção de ar ou outro gás.
Grupo de afecções caracterizadas por perda súbita, não convulsiva, da função neurológica, devido a ISQUEMIA ENCEFÁLICA ou HEMORRAGIAS INTRACRANIANAS. O acidente cerebral vascular é classificado pelo tipo de NECROSE de tecido, como localização anatômica, vasculatura envolvida, etiologia, idade dos indivíduos afetados e natureza hemorrágica versus não hemorrágica (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp777-810).
Transtornos caracterizados por deficiência dos movimentos oculares como manifestação primária da doença. Estas doenças podem dividir-se em transtornos infranucleares, nucleares e supranucleares. As doenças dos músculos oculares ou dos nervos cranianos oculomotores (III, IV, e VI) são consideradas infranucleares. Os transtornos nucleares são causados por doenças dos núcleos oculomotor, troclear ou abducente do TRONCO CEREBRAL. Os transtornos supranucleares são resultantes de disfunção dos sistemas motor e sensorial de ordem superior que controlam os movimentos oculares, incluindo as redes neuronais no CÓRTEX CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. O torcicolo ocular se refere a um decúbito inclinado da cabeça causado por um desalinhamento ocular. Opsoclono se refere a oscilações rápidas e conjugadas dos olhos em múltiplas direções que podem ocorrer como uma afecção parainfecciosa ou paraneoplásica (ex. SÍNDROME OPSOCLONO-MIOCLONO). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p240)
Avaliação das reações e reflexos motores e sensoriais usada para detectar uma doença do sistema nervoso.
Forma de hipertonia muscular associada com DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES superiores. A resistência ao estiramento passivo de um músculo espástico resulta em resistência inicial mínima (um "intervalo livre") seguida de um aumento progressivo do tônus muscular. O tônus aumenta proporcionalmente à velocidade de estiramento. A espasticidade, normalmente é acompanhada de HIPER-REFLEXIA e graus variados de DEBILIDADE MUSCULAR. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6a ed, p54)
Aplicação de corrente elétrica no tratamento, sem geração de calor perceptível. Inclui estimulação elétrica de nervos ou músculos, passagem de corrente no corpo, ou o uso de corrente ininterrupta de baixa intensidade para elevar o limiar de dor da pele.
Movimentação de um paciente para uma posição determinada ou POSTURA para facilitar o exame, a cirurgia ou com propósitos terapêuticos.
Termo geral que se refere ao grau leve a moderado de fraqueza muscular, ocasionalmente usado como sinônimo de PARALISIA (perda grave ou completa da função motora). Na literatura antiga, paresia geralmente se referia especificamente a neurossífilis parética (ver NEUROSSÍFILIS). "Paresia geral" e "paralisia geral" podem ainda trazer esta conotação. A paresia das extremidades inferiores bilateral é denominada PARAPARESIA.
Parte mais alta, na extremidade superior, entre o OMBRO e o COTOVELO.
Região do membro superior nos animais que se estende da região deltoide até a MÃO, incluindo o BRAÇO, AXILA e o OMBRO.
Aparelhos utilizados para suportar, alinhar, prevenir ou corrigir deformidades ou melhorar a função de partes móveis do corpo.
A realização de atos motores complexos.
Afecção caracterizada por disfunção ou dano encefálico de longa duração, geralmente com duração de três meses ou mais. Entre as etiologias potenciais estão: INFARTO ENCEFÁLICO, certos TRANSTORNOS NEURODEGENERATIVOS, TRAUMATISMOS CRANIOCEREBRAIS, ANÓXIA ENCEFÁLICA, ENCEFALITE, certas síndromes de NEUROTOXICIDADE, transtornos metabólicos (ver DOENÇAS ENCEFÁLICAS METABÓLICAS) e outras afecções.
A declinação plantar do pé.
NECROSE que ocorre no sistema da ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR, inclusive os ramos, como a artéria de Heubner. Estas artérias fornecem sangue às partes mediais e superiores do HEMISFÉRIO CEREBRAL. O infarto na artéria cerebral anterior geralmente resulta em dano sensorial e motor na parte inferior do corpo.
Modalidades terapêuticas frequentemente utilizadas em FISIOTERAPIA por FISIOTERAPEUTAS para melhorar, manter ou restaurar o bem-estar físico e fisiológico de um indivíduo.
O ato de levar em conta um objeto ou estado de coisas. Não implica em avaliação das qualidades ou da natureza do objeto, nem em atenção às mesmas.
Transtornos cognitivos caracterizados pela capacidade deficiente em perceber a natureza de objetos ou conceitos através do uso dos órgãos dos sentidos. Estes incluem síndromes de omissão espacial, nas quais o indivíduo não responde a estímulos visuais, auditivos ou sensoriais apresentados de um lado do corpo.
Síndrome caracterizada por dor queimante grave em uma extremidade, acompanhada de alterações tróficas, vasomotoras e sudomotoras nos ossos, sem uma lesão associada no nervo específico. Esta afecção geralmente é precipitada por traumas em tecidos moles ou nervos complexos. A pele sobre a região afetada normalmente é eritematosa e demonstra hipersensibilidade a estímulos táteis e eritema. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p1360; Pain 1995 Oct;63(1):127-33)
Subtipo de enxaqueca caracterizada por ataques recorrentes de sintomas neurológicos reversíveis (aura) que precedem ou acompanham a cefaleia. A aura também inclue uma combinação de distúrbios sensoriais, como VISÃO embaçada, ALUCINAÇÕES, VERTIGEM, Adormecimento e dificuldade de concentração e fala. A aura, normalmente é seguida por traços de Enxaqueca Comum, como FOTOFOBIA, FONOFOBIA e NÁUSEA. (Tradução livre do original: International Classification of Headache Disorders, 2nd ed. Cephalalgia 2004: suppl 1)
Tratamento para indivíduos com distúrbios da fala e que envolve aconselhamento e uso de vários exercícios e recursos auxiliares para o desenvolvimento de novos hábitos de fala.
Ação, processo ou resultado de passar de um lugar, ou posição, para outro. Difere de LOCOMOÇÃO no sentido de que esta se restringe à passagem do corpo inteiro de um lugar para outro, enquanto movimento compreende tanto a locomoção como a mudança na posição do corpo inteiro ou qualquer de suas partes. Movimento pode ser usado em relação a humanos, animais vertebrados e invertebrados, e micro-organismos. Distinguir também de ATIVIDADE MOTORA, movimento associado com o comportamento.

Hemiplegia é um termo médico que se refere à paralisia completa de um lado do corpo, afetando os braços, pernas e tronco. É geralmente causada por uma lesão no cérebro, como um dano ao hemisfério cerebral contralateral (do lado oposto) devido a um acidente vascular cerebral (AVC), trauma craniano ou outras condições neurológicas. A gravidade da paralisia pode variar de leve a grave e, em alguns casos, a recuperação parcial ou total pode ocorrer com tratamento e fisioterapia adequados. Além disso, hemiplegia pode estar associada a outros sintomas, como perda de sensibilidade, dificuldades de coordenação, problemas de fala e visão prejudicada no lado afetado do corpo.

Agnosia é um déficit cognitivo em que uma pessoa tem dificuldade em reconhecer objetos, pessoas, sons ou outras estímulos sensoriais, apesar de ter a capacidade perceptiva e linguística intacta. Essa condição ocorre geralmente como resultado de lesões cerebrais em determinadas áreas do cérebro relacionadas à processamento sensorial e à memória. Existem diferentes tipos de agnosia, dependendo dos estímulos afetados, tais como:

1. Agnosia visual: dificuldade em reconhecer objetos, faces ou outras informações visuais.
2. Agnosia auditiva: dificuldade em reconhecer e interpretar sons e fala.
3. Agnosia tátil: dificuldade em reconhecer objetos pelo toque.
4. Agnosia olfativa: dificuldade em identificar e distinguir diferentes odores.

O tratamento para a agnosia geralmente inclui terapias de reabilitação e treinamento cognitivo, com o objetivo de ajudar a pessoa a desenvolver estratégias alternativas para processar e reconhecer informações sensoriais.

Paralisia cerebral é um grupo de transtornos do movimento e da postura, geralmente causados por danos ao cérebro antes, durante ou após o nascimento. Esses distúrbios afetam a capacidade de se mover em diferentes partes do corpo. A paralisia cerebral não é uma doença progressiva, o que significa que geralmente não piora ao longo do tempo, mas as necessidades da pessoa podem mudar à medida que ela cresce e desenvolve.

Existem diferentes tipos de paralisia cerebral, dependendo da parte do cérebro que foi danificada e da gravidade do dano. Alguns dos sinais e sintomas mais comuns incluem rigidez ou flacidez muscular, espasticidade (movimentos involuntários e bruscos), tremores, problemas de equilíbrio e coordenação, dificuldade em andar, falta de controle da cabeça e do tronco, dificuldade em engolir ou falar, entre outros.

A paralisia cerebral pode ser causada por vários fatores, como problemas durante o parto que privam o bebê de oxigênio, infeções maternais ou infantis, lesões na cabeça, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e exposição a substâncias tóxicas durante a gravidez. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida.

Embora a paralisia cerebral não possa ser curada, existem tratamentos e terapias disponíveis para ajudar as pessoas a desenvolverem suas habilidades e maximizar sua independência. Esses tratamentos podem incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia da fala, ortótese, dispositivos de assistência e, em alguns casos, cirurgia. A educação especial e o apoio emocional também são importantes para as pessoas com paralisia cerebral e suas famílias.

Hipertonia muscular é um termo médico que se refere a um aumento do tónus muscular, ou seja, os músculos estão mais rigidos e resistem ao alongamento. Isto pode resultar em movimentos limitados e espasticidade (movimentos involuntários e anormais). A hipertonia muscular é frequentemente associada a lesões cerebrais ou medulares, doenças neurológicas, como a doença de Parkinson ou a esclerose múltipla, ou outras condições que afetem o sistema nervoso central. O tratamento pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Estriboscopia é um exame diagnóstico que utiliza um equipamento chamado estroboscopio para avaliar o movimento das cordas vocais durante a fala ou a respiração. O estroboscopio é um dispositivo que emite um flash de luz intermitente em alta velocidade, sincronizado com a voz do paciente, permitindo que as cordas vocais sejam visualizadas em câmera súper lenta. Isso permite ao médico ou especialista identificar quaisquer anormalidades no movimento ou vibração das cordas vocais, como nódulos, pólipos, edema, lesões ou outras condições que possam estar afetando a voz ou a deglutição. A estroboscópia é frequentemente utilizada em otolaringologia para avaliar e diagnosticar problemas da voz e do trato vocal superior.

O Treinamento da Voz é um processo sistemático e individualizado de aprimoramento e educação da voz, geralmente conduzido por um fonoaudiólogo ou especialista em voz. O objetivo do treinamento vocal é ajudar as pessoas a desenvolverem uma técnica vocal saudável, confortável e eficaz, além de expandirem o alcance, o volume, a flexibilidade, a clareza e a expressividade da voz.

Esse treinamento pode ser benéfico para indivíduos de diversas backgrounds, como professores, oradores públicos, cantores, atores, locutores, pessoas que utilizam a voz em ambientes profissionais exigentes e indivíduos com problemas ou disfunções vocais.

As técnicas de treinamento vocal geralmente envolvem exercícios respiratórios, relaxação muscular, alinhamento postural, treino da ressonância, alongamento e fortalecimento dos músculos envolvidos na produção da fala e controle da pressão subglótica. Além disso, o especialista pode fornecer orientações sobre cuidados vocais, higiene vocal e estratégias de comunicação apropriadas para manter e promover uma voz saudável e funcional.

Kinesthesia, também conhecida como propriocepção, refere-se à capacidade do corpo de perceber e se familiarizar com sua posição e movimentos em relação ao espaço circundante. É a habilidade dos indivíduos em sentir a posição e o movimento dos músculos, articulações e outros tecidos moles do corpo.

Este sentido é fornecido por receptores especiais chamados proprioceptores, que estão localizados nos músculos, tendões, articulações e órgãos internos. Esses receptores detectam a tensão muscular, a velocidade e o alcance dos movimentos e outras informações relacionadas à posição do corpo.

A cinestesia é uma função importante para a coordenação de movimentos voluntários, equilíbrio e consciência corporal. Ela nos permite realizar atividades complexas, como andar, correr, escrever e manipular objetos com precisão. Também é fundamental para nossa capacidade de perceber a nossa própria postura e fazer ajustes finos em nossos movimentos para manter o equilíbrio e a estabilidade.

Lesões ou distúrbios nos sistemas musculoesquelético ou nervoso podem afetar a cinestesia, levando a problemas de coordenação, desequilíbrio e dificuldade em realizar movimentos precisos. Além disso, certas condições neurológicas, como doenças cerebrais ou danos ao sistema nervoso periférico, também podem afetar a cinestesia.

As "Técnicas de Exercício e de Movimento" referem-se a um conjunto de métodos e abordagens sistemáticas usadas para promover a saúde, o bem-estar e o condicionamento físico por meio do movimento controlado e intencional do corpo. Essas técnicas podem incluir uma variedade de atividades, como exercícios físicos formais (como musculação, treinamento aeróbico, yoga, pilates, e tai chi) e exercícios funcionais (como treinamento de equilíbrio, flexibilidade, agilidade, força e coordenação). Além disso, as técnicas de exercício e movimento podem também abranger a educação sobre a mecânica corporal adequada, a postura e a alinhamento, visando a prevenir lesões e melhorar o desempenho físico. O objetivo geral das técnicas de exercício e movimento é promover a saúde e o bem-estar, aumentar a força e a resistência, melhorar a flexibilidade e a amplitude de movimento, e reduzir o risco de doenças crônicas relacionadas à inatividade física.

A "Parálise das Pregas Vocais" é um distúrbio da voz caracterizado pela perda ou redução significativa da capacidade de movimento dos pliegues vocais (também conhecidos como pregas vocais), resultando em uma voz enfraquecida, rouca ou ausente. Essa condição geralmente é causada por lesões ou disfunções nos nervos que controlam os músculos das pregas vocais, como o nervo laríngeo recorrente ou o nervo laríngeo superior. A paralisia das pregas vocais pode ocorrer em um ou ambos os lados das pregas vocais e pode ser resultado de várias condições, incluindo cirurgias no pescoço ou tórax, tumores, infecções, traumas ou doenças neurológicas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia vocal, injeções de substâncias para ajudar a reforçar as pregas vocais ou, em casos graves, cirurgia.

Muscular hipotonia é um termo médico que descreve a redução do tônus muscular, ou seja, a diminuição do nível normal de tensão e resistência dos músculos. Normalmente, os músculos mantêm uma certa quantidade de tensão para manter a postura e permitir movimentos suaves e controlados. No entanto, em indivíduos com hipotonia muscular, esses músculos estão flácidos e menos resistentes ao alongamento, o que pode afetar a capacidade de se movimentarem, manterem a postura e equilíbrio.

A hipotonia muscular pode ser classificada como congênita ou adquirida. A hipotonia congênita é presente desde o nascimento e pode ser resultado de condições genéticas, neuromusculares ou centrais do sistema nervoso. Já a hipotonia muscular adquirida desenvolve-se ao longo da vida, geralmente devido a lesões, doenças neurológicas ou outras condições de saúde que afetam os músculos ou o sistema nervoso.

Os sintomas associados à hipotonia muscular podem variar dependendo da causa subjacente e da gravidade da condição. Alguns indivíduos podem experimentar debilidade muscular, dificuldade em engolir ou falar, movimentos involuntários, problemas de coordenação e equilíbrio, entre outros sintomas. O tratamento para a hipotonia muscular geralmente é direcionado à causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional, terapia de fala e suporte nutricional, quando necessário.

Marcha, em termos médicos, refere-se ao padrão de movimento e a maneira como uma pessoa anda ou se locomove. É um processo complexo que envolve a interação coordenada de vários músculos e articulações dos membros inferiores, bem como o equilíbrio e a estabilidade do tronco. A marcha normal é simétrica, caracterizada por um ciclo de passos alternados que inclui uma fase de apoio e uma fase de balanceamento/deslocamento.

A análise da marcha pode fornecer informações valiosas sobre a saúde geral, a função neurológica e a integridade musculoesquelética de um indivíduo. Alterações no padrão de marcha podem ser sinais de diversas condições clínicas, como doenças neuromusculares, ortopédicas ou neurológicas, e avaliar a marcha pode ajudar no diagnóstico, no planejamento do tratamento e na acompanhamento da evolução dos pacientes.

Hemisferectomia é um procedimento cirúrgico extremamente invasivo no cérebro em que aproximadamente metade do encéfalo é removida ou desconectada. É geralmente considerado como uma opção terapêutica de último recurso para o tratamento de condições graves e debilitantes, como epilepsia incontrolável, dano cerebral extenso ou tumores cerebrais que afetam gravemente um dos hemisférios cerebrais.

Existem dois tipos principais de hemisferectomia: a hemisferectomia anatômica e a hemisferectomia funcional. Na hemisferectomia anatômica, metade do cérebro é fisicamente removida, enquanto que na hemisferectomia funcional, as conexões entre a metade afetada do cérebro e o restante do sistema nervoso central são interrompidas, deixando a parte danificada do cérebro in situ.

A hemisferectomia é um procedimento com riscos significativos e potenciais complicações graves, incluindo deficiências motoras e cognitivas, convulsões e dificuldades de fala. No entanto, em alguns casos selecionados, pode oferecer a única esperança realista de controle das crises epilépticas ou melhoria da qualidade de vida dos pacientes que sofrem de condições cerebrais graves e debilitantes.

Um infarto cerebral, também conhecido como AVC (acidente vascular cerebral) isquémico ou derrame cerebral, é o resultado da interrupção do fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro. Isso geralmente ocorre quando um vaso sanguíneo que abastece o cérebro se torna obstruído por um trombo ou embolismo. Quando isso acontece, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes e começam a morrer em poucos minutos.

Os sintomas de um infarto cerebral podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face ou membros;
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas;
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação;
* Dor de cabeça repentina e intensa, sem causa aparente;
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos;
* Dificuldade para engolir;
* Perda de consciência ou convulsões.

O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver coágulos sanguíneos, procedimentos cirúrgicos para remover coágulos ou reabrir vasos sanguíneos obstruídos, e terapias de reabilitação para ajudar a recuperar as funções perdidas.

Disfonia é um termo médico que se refere a dificuldade ou alteração na voz, resultando em uma qualidade, altura, volume ou tonalidade anormal da fala. Pode ser caracterizada por uma voz rouca, grossa, baixa, intermitente ou quebrada. A disfonia pode ser causada por vários fatores, como infecções respiratórias, alergias, refluxo gastroesofágico, uso excessivo ou inadequado da voz, tabagismo, exposição a poluentes atmosféricos ou substâncias químicas irritantes, lesões nas cordas vocais ou condições neurológicas subjacentes. Em alguns casos, a disfonia pode ser um sintoma de uma doença mais séria, como câncer de laringe, portanto, é importante procurar atendimento médico se os sintomas persistirem ou piorarem.

As cadeiras de rodas são dispositivos médicos utilizados para a mobilidade de pessoas com deficiência física ou temporária, que impede ou dificulta a capacidade de locomoção. Elas são compostas por um assento, encosto, descanso para os braços, haste basculante e rodas. Algumas cadeiras de rodas possuem ainda outros recursos adicionais, como apoios para cabeça e pescoço, reposa-pés, freios e travas de segurança, além de serem projetadas com materiais leves e duráveis.

Existem diferentes tipos de cadeiras de rodas, como as manuais, elétricas, pediátricas, geriátricas e especiais para esportes ou atividades terapêuticas. A escolha do tipo de cadeira depende da avaliação médica e das necessidades individuais da pessoa, considerando-se fatores como o nível de independência, força muscular, alcance articular, peso, altura, entre outros.

A principal função das cadeiras de rodas é proporcionar à pessoa mobilidade e autonomia, facilitando sua participação na vida social, familiar e profissional, além de contribuir para a prevenção de complicações físicas e psicológicas associadas à imobilidade.

Transtornos cerebrovasculares (TCV) são condições médicas em que ocorre um distúrbio na circulação sanguínea do cérebro, resultando em lesões teciduais e disfunção neurológica. Esses distúrbios geralmente são causados por obstrução ou ruptura de vasos sanguíneos cerebrais, levando a uma redução no fluxo sanguíneo (isquemia) ou hemorragia no cérebro. Existem diferentes tipos de TCV, incluindo:

1. Acidente Vascular Cerebral Isquémico (AVCI): É o tipo mais comum de TCV e ocorre quando um vaso sanguíneo cerebral é obstruído por um trombo ou embolismo, levando a uma interrupção do fluxo sanguíneo e lesão tecidual no cérebro.

2. Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH): Acontece quando um vaso sanguíneo cerebral se rompe, causando hemorragia no cérebro. Isso pode ocorrer devido a aneurismas, malformações arteriovenosas ou hipertensão arterial descontrolada.

3. Aterosclerose Cerebral: É a formação de placas de gordura e calcificação nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou obstrução dos vasos, aumentando o risco de AVCI.

4. Isquemia Transitória Cerebral (ITC): É um curto período de sintomas semelhantes a um AVC, geralmente durando menos de 24 horas, devido a uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo no cérebro.

5. Angiopatia Amiloidose Cerebral: É a deposição de proteínas anormais nas paredes dos vasos sanguíneos cerebrais, o que pode levar ao estreitamento ou ruptura dos vasos, aumentando o risco de AVCH.

Os fatores de risco para doenças vasculares cerebrais incluem idade avançada, tabagismo, diabetes, obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial e história familiar de acidente vascular cerebral. O tratamento depende da causa subjacente do problema e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial, antiplaquetários ou anticoagulantes, cirurgia para reparar aneurismas ou malformações vasculares e terapias de reabilitação para ajudar no processo de recuperação.

A pneumoencefalografia é um exame diagnóstico médico invasivo, agora obsoleto em grande parte, que envolve a introdução de ar em o espaços subaracnoides do cérebro após a punção lombar. Foi amplamente utilizado nas décadas de 1950 e 1960 para visualizar estruturas cerebrais e detectar anomalias, como tumores, abscessos ou outras lesões. No entanto, devido aos riscos associados à punção lombar e à introdução de ar no cérebro, foi substituído por técnicas de imagem menos invasivas, como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM). Atualmente, a pneumoencefalografia é raramente realizada e geralmente considerada apenas em casos muito específicos onde outras técnicas de imagem não forneceram informações suficientes.

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode acontecer devido à obstrução de um vaso sanguíneo (AVC isquémico) ou à ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico).

Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes, o que pode levar ao seu dano ou morte em poucos minutos. A gravidade do AVC depende da localização e extensão dos danos no cérebro.

Os sintomas de um AVC podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face, braço ou perna
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
* Dor de cabeça severa, sem causa aparente
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos
* Dificuldade para engolir
* Perda de consciência ou desmaio

Em casos graves, o AVC pode causar coma ou morte. É importante procurar atendimento médico imediato se alguém apresentar sintomas de um AVC, pois o tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação.

Os Transtornos da Motilidade Ocular (TMO) referem-se a um grupo de condições em que há anormalidades no movimento dos olhos, o que pode resultar em problemas na visão e na coordenação visual. Esses transtornos podem afetar a capacidade do indivíduo de se movimentar os olhos de forma suave e precisa, o que é necessário para focar e seguir objetos em movimento ou para perceber um ambiente em movimento.

Existem diferentes tipos de TMO, incluindo:

1. Estrabismo: É uma condição em que os olhos não estão alinhados corretamente, o que pode causar visão dupla ou confusa. Em alguns casos, o cérebro pode aprender a ignorar as informações de um dos olhos, levando à perda de visão em um olho (ambliopia).
2. Nistagmo: É uma condição em que os olhos se movem involuntariamente e de forma repetitiva. Isso pode causar visão instável ou flutuante, especialmente em movimentos rápidos ou em ambientes com muito contraste.
3. Paralisia de nervo craniano: É uma condição em que há paralisia ou fraqueza em um dos nervos que controlam os músculos dos olhos. Isso pode causar visão dupla, piscadelas excessivas ou dificuldade em movimentar os olhos.
4. Distúrbios do síncinese: São condições em que há contração involuntária de um ou mais músculos dos olhos, o que pode causar visão dupla ou dificuldade em se concentrar.
5. Discinésia oculomotora supranuclear: É uma doença neurológica rara que afeta os movimentos dos olhos e outras funções cerebrais. Os pacientes com essa condição têm dificuldade em se mover os olhos para cima ou para baixo, o que pode causar visão dupla ou dificuldade em andar.

Os distúrbios dos movimentos oculares podem ser causados por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas, exposição a toxinas ou medicamentos, e problemas genéticos. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir exercícios oculares, óculos especiais, cirurgia ou medicamentos.

Um exame neurológico é um processo sistemático e abrangente de avaliação clínica usado para assessorar, avaliar e diagnosticar condições que afetam o sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) e periférico (nervos cranianos e raízes dorsais, plexos e troncos nervosos). O exame é conduzido por um profissional de saúde treinado, geralmente um neurologista, e pode incluir uma variedade de testes para avaliar diferentes aspectos do sistema nervoso.

O exame neurológico geralmente inclui os seguintes componentes:

1. História clínica: O médico coleta informações detalhadas sobre os sintomas do paciente, histórico médico e fatores de risco para doenças neurológicas.
2. Avaliação da consciência e nível de alerta: Isto inclui a observação da capacidade do paciente em manter a atenção e responder às instruções.
3. Exame mental: O médico avalia o estado cognitivo, memória, linguagem, orientação e outras funções mentais superiores.
4. Avaliação da força muscular: Isto inclui a avaliação da força dos músculos em diferentes partes do corpo para detectar quaisquer fraquezas ou anormalidades.
5. Avaliação da coordenação e equilíbrio: O médico avalia a capacidade do paciente em manter o equilíbrio e realizar movimentos coordenados.
6. Exame dos reflexos: Isto inclui a avaliação dos reflexos superficiais e profundos para detectar quaisquer anormalidades.
7. Avaliação sensorial: O médico avalia a capacidade do paciente em sentir toque, dor, temperatura e vibração.
8. Exame da face e cabeça: Isto inclui a avaliação dos movimentos faciais, olhos, ouvidos e outras estruturas da cabeça.
9. Avaliação do sistema nervoso autônomo: O médico avalia a função do sistema nervoso autônomo que controla as funções involuntárias do corpo, como a pressão arterial, frequência cardíaca e respiração.
10. Exame da coluna vertebral e extremidades: O médico avalia a estrutura e função dos ossos, articulações e músculos das colunas vertebrais e extremidades.

O exame neurológico pode ser complementado com outros exames, como ressonância magnética (RM), tomografia computadorizada (TC) ou eletromiograma (EMG).

A espasticidade muscular é um distúrbio do controle motor caracterizado por aumento do tónus muscular e hiper-reflexia, o que resulta em movimentos involuntários e rigidez anormal dos músculos. É frequentemente observada em indivíduos com lesões da medula espinal ou doencas neurológicas como esclerose múltipla ou dano cerebral adquirido. A espasticidade pode variar de leve a grave e afetar um ou vários músculos, podendo causar problemas na mobilidade, equilíbrio, fala e escrita. O tratamento geralmente inclui fisioterapia, terapia ocupacional, medicamentos e, em alguns casos, cirurgia.

Terapia por Estimulação Elétrica (Electrical Stimulation Therapy, EST) é um tratamento em que pequenos impulsos eléctricos são aplicados a músculos ou nervos para aliviar o dolor ou ajudar a curar feridas. Existem vários tipos de terapia por estimulação elétrica, incluindo:

1. Estimulação Elétrica Functional (FES): Este tipo de EST é usado para ajudar as pessoas com lesões da medula espinal a recuperarem a função muscular e o controle. Os impulsos eléctricos são aplicados aos nervos que controlam os músculos, fazendo-os se contrairem e se movimentarem.
2. Estimulação Elétrica Neuromuscular (NMES): NMES é usada para ajudar a manter ou aumentar o tônus muscular e prevenir a perda de força em pessoas com paralisia ou imobilidade temporária. É também utilizado no tratamento da dor crónica, como a dor pós-operatória.
3. Transcutaneous Electrical Nerve Stimulation (TENS): TENS é usada para aliviar o dolor agudo ou crónico. Os eletrodos são colocados na pele sobre ou perto do local do dolor, e os impulsos eléctricos interrompem as vias de dor no sistema nervoso, reduzindo assim a sensação de dor.
4. Estimulação Elétrica Vagal (VES): VES é usada para tratar certas condições cardíacas, como a fibrilação atrial e a bradicardia. Os impulsos eléctricos são aplicados ao nervo vago, que controla o ritmo cardíaco, ajudando assim a regularizar o batimento do coração.

Em geral, a estimulação eléctrica é segura e bem tolerada, mas pode causar efeitos secundários leves, como desconforto na pele onde os eletrodos são colocados ou sensação de formigamento durante o tratamento. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas aos materiais dos eletrodos ou complicações mais graves, como lesões nervosas ou cardíacas. É importante que a estimulação eléctrica seja administrada por um profissional de saúde qualificado e que siga as orientações do fabricante do dispositivo.

O posicionamento do paciente é uma manobra realizada por profissionais de saúde, com o objetivo de movem e acomodam os pacientes em diferentes posições, de acordo com as necessidades clínicas, terapêuticas ou de conforto. Isso pode incluir mudar a posição do paciente enquanto está deitado, sentado ou em pé, para distribuir uniformemente o peso do corpo e reduzir a pressão em determinadas áreas da pele, prevenindo assim feridas por pressão. Além disso, o posicionamento adequado pode também contribuir para uma melhor oxigenação dos tecidos, facilitar a respiração, promover a mobilização articular e muscular, e melhorar a deglutição e a comunicação. O posicionamento do paciente é especialmente importante em indivíduos imóveis ou com limitações físicas, como os que estão internados em unidades de terapia intensiva, os idosos, os pacientes com doenças neurológicas ou musculoesqueléticas graves e aqueles que estão em fase terminal.

Paresia é um termo médico que se refere à fraqueza ou redução da força muscular. É distinta da paralisia, na qual o músculo não tem força alguma. A paresia pode afetar um único músculo ou um grupo de músculos e pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões nervosas, doenças neurológicas ou outras condições médicas. Os sintomas podem variar desde uma pequena fraqueza até a impossibilidade de levantar um membro ou manter uma postura. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir fisioterapia, terapia ocupacional ou medicamentos específicos.

Em termos médicos, o braço é geralmente definido como a parte do membro superior que se estende do ombro ao cotovelo. Ele consiste nos ossos húmero, úmero e rádio, além dos músculos, tendões, ligamentos, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e nervos que permitem o movimento e fornecem suporte e proteção a essa região do corpo. O braço é uma parte importante do sistema locomotor e desempenha um papel fundamental em muitas atividades diárias, como levantar objetos, abraçar pessoas e realizar tarefas manuais.

Em termos médicos, "extremidade superior" refere-se à parte do corpo que inclui o braço, o antebraço, o punho e a mão. Ela estende-se do ombro até as pontas dos dedos e é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, tecido conjuntivo, artérias, veias e nervos que trabalham em conjunto para permitir um vasto espectro de movimentos e funções finas. A extremidade superior humana é adaptada para a realização de tarefas complexas que requerem precisão, força e controle motor sofisticado, o que nos permite interagir com o ambiente em uma variedade de formas essenciais para a nossa vida diária.

Os aparelhos ortopédicos são dispositivos mecânicos usados para suportar, alinhar, proteger e ajudar no movimento de órgãos ou membros do corpo. Eles podem ser utilizados para fins terapêuticos, preventivos ou reabilitação de condições ortopédicas, como fraturas, luxações, escoliose, artrose e outras afeções musculoesqueléticas. Alguns exemplos comuns de aparelhos ortopédicos incluem:

1. Ortoses: dispositivos que são colocados em torno do pé, tornozelo, perna ou joelho para controlar o alinhamento e fornecer suporte. Exemplos incluem talares (para o pé), articulada (para o tornozelo) e rótulas (para a joelho).

2. Corsets: dispositivos que envolvem o tronco para oferecer suporte à coluna vertebral e restringir movimentos excessivos, geralmente usados em casos de escoliose ou outras condições da coluna.

3. Ataduras elásticas: vendagens flexíveis que são usadas para manter membros imóveis, reduzir edema e fornecer suporte durante a cicatrização de lesões.

4. Colchetes: dispositivos metálicos que são fixados à pele ou tecido mole com tiras ou grampos para manter os ossos alinhados corretamente após uma fratura ou cirurgia ortopédica.

5. Próteses: substitutos artificiais de membros perdidos, como pernas, braços ou dedos, que podem ser fixados ao corpo por meio de cintas, correias ou implantes cirúrgicos.

6. Cadeiras de rodas: equipamentos usados por pessoas com deficiência motora para se locomover e realizar atividades diárias, podendo ser manual ou elétrica.

7. Muletas: dispositivos auxiliares que ajudam no equilíbrio e na mobilidade de pessoas com problemas temporários ou permanentes nos membros inferiores.

A destreza motora refere-se à capacidade de um indivíduo de executar movimentos finos e grossos com precisão, eficiência e fluidez. Ela é mediada pelo sistema nervoso central e envolve a integração de informações sensoriais, cognitivas e motoras para controlar as respostas musculoesqueléticas necessárias para realizar uma tarefa específica. A destreza motora pode ser dividida em duas categorias principais:

1. Destreza motora fina: refere-se à capacidade de controlar movimentos precisos e controlados de mãos, dedos e outras extremidades pequenas, como escrever, desenhar, manipular objetos delicados ou tocar um instrumento musical.
2. Destreza motora grossa: refere-se à capacidade de controlar movimentos mais amplos e poderosos envolvendo tronco, pernas e outras extremidades maiores, como correr, saltar, andar de bicicleta ou jogar um esporte.

A destreza motora é desenvolvida ao longo da vida, desde a infância até à idade adulta, através do aprendizado e prática contínuos. Ela pode ser afetada por vários fatores, como deficiências congênitas ou adquiridas, doenças neurológicas, lesões, envelhecimento e falta de exercício físico regular. A avaliação da destreza motora é importante em diversos campos, como educação, saúde pública, reabilitação e desempenho esportivo, para identificar deficiências, monitorar o progresso e desenvolver estratégias de intervenção e treinamento adequadas.

Dano Encefálico Crônico (DECC) é um termo usado para descrever danos ou lesões cerebrais que ocorrem gradualmente e persistentemente ao longo do tempo, geralmente como resultado de exposição contínua a fatores de risco ambientais ou estilo de vida. Isso inclui, mas não se limita a:

1. Exposição à toxicidade de substâncias químicas, como chumbo, mercúrio ou solventes orgânicos;
2. Uso prolongado de drogas ou álcool;
3. Infecções crônicas que afetam o cérebro, como a doença de Lyme ou a infecção por VIH;
4. Hipóxia cerebral repetida ou hipoperfusão (fluxo sanguíneo inadequado para o cérebro);
5. Traumatismos cranioencefálicos repetidos, como em atletas que sofrem vários impactos leves à cabeça ao longo do tempo (concussões múltiplas).

O DECC pode resultar em diversos sintomas clínicos, incluindo:

1. Declínio cognitivo e déficits de memória;
2. Problemas de linguagem e fala;
3. Alteração do comportamento e personalidade;
4. Deficiências motoras e coordenação;
5. Dor crônica e fadiga.

O diagnóstico e o tratamento do DECC podem ser desafiadores, pois os sintomas podem se sobrepor a outras condições médicas ou psiquiátricas. O manejo geralmente inclui a abordagem dos fatores de risco subjacentes, reabilitação cognitiva e ocupacional, terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas.

Equino em medicina, especificamente em termos ortopédicos e neurológicos, refere-se à posição anormal do pé em que ele está pointado para baixo e toca o tornozelo com a dorsiflexão (movimento de elevação do pé) completamente limitada. Essa condição pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo paralisia ou lesões nos músculos e nervos da perna, anomalias congênitas, ou outras condições médicas. O termo "equino" é derivado do fato de que a posição do pé se assemelha à posição natural de um cavalo (em latim: equus), que mantém seus cascos em contato com o solo quando está em pé.

Infarto da Artéria Cerebral Anterior (IACA) é um tipo específico de acidente vascular cerebral (AVC) que ocorre quando o suprimento sanguíneo para a artéria cerebral anterior é interrompido ou reduzido, resultando em danos ao tecido cerebral. A artéria cerebral anterior é responsável por fornecer sangue a uma parte importante do cérebro, incluindo o lobo frontal e as estruturas adjacentes.

A interrupção do fluxo sanguíneo pode ser causada por um trombo ou embolismo que bloqueia o vaso sanguíneo. Um trombo é um coágulo de sangue que se forma no próprio vaso sanguíneo, enquanto um embolismo é um coágulo ou outra partícula que viaja através do fluxo sanguíneo e bloqueia uma artéria em outra parte do corpo.

Os sintomas do IACA podem incluir fraqueza ou paralisia facial, dificuldade para falar ou compreender a fala, alterações visuais, como visão dupla ou perda de visão em um olho, e mudanças na personalidade, como apatia, desorientação ou comportamento inadequado. O tratamento precoce é crucial para minimizar os danos cerebrais e melhorar o prognóstico do paciente. A terapia trombolítica, fisioterapia, terapia ocupacional e fala são algumas das opções de tratamento disponíveis.

A modalidade de fisioterapia se refere a um tratamento específico ou técnica utilizada por fisioterapeutas para promover a recuperação de pacientes com diversos tipos de doenças, lesões ou desordens funcionais. Existem vários tipos de modalidades de fisioterapia, incluindo:

1. Terapia manual: envolve técnicas de mobilização e manipulação de tecidos moles e articulações para aliviar a dor, restaurar o movimento e reduzir a tensão.
2. Terapia aquática: é realizada em piscinas terapêuticas e inclui exercícios hidroginásticos e outras técnicas para promover a reabilitação de pacientes com problemas musculoesqueléticos, neurológicos ou cardiovasculares.
3. Terapia termal: utiliza calor, frio ou combinações deles para aliviar a dor, reduzir a inflamação e promover a cura de tecidos lesados.
4. Eletroterapia: envolve o uso de correntes elétricas para stimular os músculos e aliviar a dor. Existem vários tipos de eletroterapia, incluindo estimulação nervosa elétrica transcutânea (TENS), estimulação muscular funcional (FES) e ultrafrequência interferencial (IFT).
5. Terapia ocupacional: ajuda os pacientes a desenvolver ou recuperar as habilidades necessárias para realizar atividades da vida diária, como se vestir, cozinhar ou escrever.
6. Terapia respiratória: é usada para tratar doenças pulmonares e outras condições que afetam a respiração, como asma, bronquite crônica e fibrose cística. Inclui técnicas de drenagem postural, exercícios respiratórios e treinamento de tosse controlada.
7. Terapia da fala: ajuda as pessoas com problemas de comunicação a desenvolver ou recuperar as habilidades de fala, linguagem e audição. Pode ser usado para tratar problemas como tartamudez, transtornos da voz e afasia.
8. Terapia comportamental: é usada para ajudar as pessoas a mudar comportamentos indesejáveis ou desenvolver novas habilidades. Pode ser usado para tratar problemas como ansiedade, depressão e TOC.
9. Terapia cognitiva: ajuda as pessoas a identificar e alterar pensamentos e crenças negativas que podem estar contribuindo para seus sintomas. Pode ser usado para tratar problemas como depressão, ansiedade e transtornos de personalidade.
10. Terapia física: é usada para ajudar as pessoas a recuperar a força, flexibilidade e equilíbrio após uma lesão ou doença. Pode ser usado para tratar problemas como dor crônica, artrite e lesões esportivas.

Conscientização, no contexto médico e psicológico, refere-se ao processo de aumentar o conhecimento e a compreensão de alguém sobre sua própria saúde, doença ou condição de saúde. Também pode se referir à compreensão dos fatores que contribuem para a manutenção e promoção da saúde geral. A conscientização inclui o desenvolvimento de habilidades de autogestão e a capacidade de tomar decisões informadas sobre a própria saúde. Além disso, é um processo que envolve a reflexão crítica sobre as desigualdades sociais e econômicas que podem impactar a saúde e o bem-estar de indivíduos e comunidades. A conscientização é frequentemente usada em contextos de promoção da saúde, doenças crônicas, saúde mental e cuidados paliativos.

Os Transtornos da Percepção são um grupo de condições mentais que afetam a capacidade de uma pessoa processar e interpretar informações corretamente do ambiente circundante. Esses transtornos podem causar alterações na forma como as pessoas vêem, ouvem, sentem ou experimentam o mundo ao seu redor.

Existem vários tipos de transtornos da percepção, incluindo:

1. Transtorno da Percepção do Corpo (Body Dysmorphic Disorder): é um transtorno mental em que uma pessoa se preocupa excessivamente com defeitos na aparência que outras pessoas geralmente não notam ou consideram insignificantes.
2. Transtorno da Percepção Tátil (Tactile Perception Disorder): é um distúrbio em que uma pessoa tem dificuldade em processar e interpretar estímulos táteis corretamente.
3. Transtorno da Percepção Auditiva (Auditory Processing Disorder): é um distúrbio em que uma pessoa tem dificuldade em processar e interpreta informações sonoras, especialmente o discurso, mesmo que a audição esteja intacta.
4. Transtorno da Percepção Visual (Visual Perception Disorder): é um distúrbio em que uma pessoa tem dificuldade em processar e interpretar informações visuais corretamente. Isso pode afetar a capacidade de ler, escrever, desenhar ou realizar outras atividades que exijam visão precisa.
5. Transtorno da Percepção Espacial (Spatial Perception Disorder): é um distúrbio em que uma pessoa tem dificuldade em perceber a localização e o movimento de objetos no espaço, o que pode afetar a capacidade de andar, dirigir ou realizar outras atividades que exijam a percepção espacial precisa.
6. Síndrome de Asperger: é um transtorno do espectro autista em que as pessoas têm dificuldade em processar e interpretar informações sociais e em entender as sutilezas da comunicação não verbal, o que pode afetar a interação social.

Os sintomas e a gravidade dos transtornos de percepção podem variar consideravelmente de pessoa para pessoa. Em alguns casos, os sintomas podem ser tão leves que não causam problemas significativos na vida diária. Em outros casos, os sintomas podem ser graves o suficiente para interferir no funcionamento diário e exigir tratamento especializado.

A Distrofia Simpática Reflexa (DSR) é um transtorno neurológico raro e complexo que geralmente ocorre em resposta a uma lesão nervosa. Embora a causa exata ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que envolva alterações no sistema nervoso simpático, um componente do sistema nervoso autônomo responsável por regular as respostas involuntárias do corpo, como a frequência cardíaca e a pressão arterial.

A DSR é caracterizada por uma variedade de sintomas, incluindo:

1. Dor crônica: Pacientes com DSR frequentemente relatam dores intensas e persistentes na área afetada pela lesão nervosa inicial. A dor geralmente é descrita como queimante, picando ou cortante.

2. Sudorese anormal: Hiperidrose (excesso de suor) ou hipoidrose (diminuição da sudorese) podem ocorrer na área afetada.

3. Alteração do crescimento dos cabelos e unhas: Pode haver perda de cabelos ou mudanças no padrão de crescimento dos cabelos, além de alterações na textura ou velocidade de crescimento das unhas.

4. Alteração da temperatura e cor da pele: A pele pode ficar pálida, avermelhada, azulada ou com manchas em resposta às alterações no fluxo sanguíneo. Também pode haver sensibilidade à temperatura na área afetada.

5. Rigidez e espasticidade muscular: Os músculos podem ficar rígidos, inchados ou endurecidos, o que dificulta o movimento e a flexibilidade.

6. Atrofia muscular: Em casos graves, a perda de massa muscular (atrofia) pode ocorrer na área afetada.

O tratamento do síndrome de Riley-Day geralmente envolve uma equipe multidisciplinar de especialistas, como neurologistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e psicólogos. Os objetivos do tratamento incluem a gestão dos sintomas, a prevenção de complicações e o apoio às necessidades emocionais e sociais da pessoa afetada. Embora não exista cura para a síndrome de Riley-Day, os cuidados adequados podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas.

A migrene com aura, também conhecida como enxaqueca com aura, é um tipo específico de enxaqueca associada a sintomas neurológicos focais reversíveis, geralmente visuales, mas podem ocorrer outros sintomas como sensoriais (como parestesia ou formigamento em um lado do corpo), linguais (dificuldade para falar) ou motoros (debilidade em um lado do corpo). Estes sintomas geralmente precedem o início da dor de cabeça, mas em alguns casos podem ocorrer sem a presença de dor. A aura é causada por alterações na atividade elétrica cerebral e geralmente dura menos de 60 minutos. A migrene com aura é diferente da migrene sem aura, que não apresenta esses sintomas neurológicos focais reversíveis.

La fonoterapia è una forma di terapia del linguaggio e della voce che si occupa dell'analisi, della valutazione e del trattamento dei disturbi della voce. Lo scopo principale della fonoterapia è quello di migliorare la qualità, l'intensità, la durata e il tono della voce di una persona, nonché di ridurre al minimo gli effetti negativi associati a disturbi vocali come la disfonia.

Il processo di fonoterapia può includere esercizi respiratori, tecniche di rilassamento, training fonatorio e consigli sulla gestione della voce. Gli obiettivi specifici del trattamento possono variare a seconda della causa sottostante del disturbo vocale e delle esigenze individuali del paziente.

La fonoterapia è spesso utilizzata per trattare i disturbi vocali causati da abusi professionali, come il canto o l'insegnamento, o da patologie organiche, come le lesioni alle corde vocali o i tumori della laringe. Inoltre, può essere utile anche per i pazienti che hanno subito interventi chirurgici alla laringe o al collo e che necessitano di riabilitazione vocale.

In sintesi, la fonoterapia è una forma specializzata di terapia del linguaggio e della voce che mira a migliorare la qualità e la funzionalità della voce, riducendo al minimo i sintomi associati ai disturbi vocali.

De acordo com a medicina, movimento é definido como o processo de alteração da posição de um corpo ou de suas partes em relação a um ponto de referência fixo ou a outro corpo. Pode ser classificado em diferentes tipos, tais como:

1. Movimento passivo: é quando o corpo ou sua parte é movida por uma força externa, sem a participação voluntária do indivíduo.
2. Movimento ativo: é quando o próprio indivíduo exerce força sobre seus músculos para realizar o movimento.
3. Movimento voluntário: é quando ocorre por vontade consciente da pessoa, como levantar um braço ou andar.
4. Movimento involuntário: é quando acontece sem a intenção consciente do indivíduo, como os batimentos cardíacos ou a respiração.
5. Movimento linear: é quando ocorre em uma linha reta, como um braço se estendendo para frente.
6. Movimento circular: é quando ocorre em uma curva fechada, como girar um pulso.
7. Movimento rotacional: é quando ocorre ao redor de um eixo, como a rotação da cabeça.

O movimento é fundamental para a vida humana, permitindo que as pessoas executem atividades diárias, mantenham a saúde e se movam de um lugar para outro.

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