Acúmulo de ar e sangue na cavidade pleural.
Procedimento cirúrgico que envolve a criação de uma abertura (estoma) na cavidade peitoral para drenagem. Usado no tratamento da DERRAME PLEURAL, PNEUMOTÓRAX, HEMOTÓRAX e EMPIEMA.
Cirurgia endoscópica da cavidade pleural feita com visualização através da transmissão por vídeo.
Tubos plásticos usados para drenagem de ar ou fluido do espaço pleural. Sua inserção cirúrgica é chamada tubo toracostomia.

Hemopneumotórax é um termo médico que descreve a presença de ar (pneumotórax) e sangue (hemotórax) no espaço pleural, que é o revestimento do pulmão. Ocorre quando há uma lesão nos pulmões ou nos vasos sanguíneos próximos a eles, resultando em um vazamento de ar e sangue para o espaco pleural. Isso pode ser causado por traumas torácicos, procedimentos médicos invasivos ou condições subjacentes como neoplasias ou infecções. O hemopneumotórax grave pode comprimir o pulmão e comprometer a função respiratória, tornando-se uma condição potencialmente perigosa que requer tratamento imediato.

Toracostomy é um procedimento cirúrgico em que é praticada uma incisão na parede torácica para criar uma abertura (stoma) e permitir a drenagem do conteúdo pleural ou para fornecer acesso ao tórax durante outros procedimentos cirúrgicos. Pode ser realizada como um procedimento de emergência, por exemplo, em casos de pneumotórax traumático ou espontâneo grave, para aliviar a pressão no tórax e permitir que o pulmão se reexpanda. Também pode ser realizada como parte de um procedimento cirúrgico planejado, por exemplo, durante uma toracotomia, para permitir a exposição do pulmão ou outros órgãos torácicos. Existem diferentes tipos de toracostomias, incluindo a toracostomia tubular e a toracostomia percutânea, que são realizadas com agulhas e cateteres especiais.

A cirurgia torácica vídeoassistida (CTVA), também conhecida como cirurgia toracoscópica, é um tipo de procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite ao cirurgião acessar o tórax e realizar diversos tipos de intervenções, como reseção de tumores, biopsias, ou outros procedimentos relacionados às patologias torácicas.

Durante a CTVA, o cirurgião insere um tubo flexível com uma câmera e luz à sua extremidade (toracoscópio) através de pequenas incisões na parede do tórax. A imagem captada pela câmera é exibida em um monitor, fornecendo ao cirurgião uma visão ampliada e detalhada do interior do tórax. Instrumentos cirúrgicos especiais são então introduzidos pelas incisões para realizar o procedimento desejado.

A vantagem da CTVA em relação às técnicas cirúrgicas tradicionais é a menor invasividade, resultando em menos dor pós-operatória, menores cicatrizes, redução do risco de infecções e complicações, e um tempo de recuperação mais rápido. No entanto, nem todos os pacientes são bons candidatos à CTVA, e a decisão de realizar este tipo de procedimento depende da avaliação clínica do médico e das condições específicas do paciente.

Em termos médicos, "tubos torácicos" referem-se a dispositivos médicos tubulares longos e flexíveis inseridos no tórax (região do peito) para drainar fluidos, gases ou pus acumulados. Existem diferentes tipos de tubos torácicos, mas os mais comuns são os tubos de drenagem toracocentese e os tubos de drenagem pleural.

1. Tubos de drenagem toracocentese: São usados para remover líquidos ou gases de forma imediata do tórax, geralmente durante um procedimento cirúrgico ou em situações de emergência. Esses tubos são tipicamente finos e flexíveis, com comprimentos variando entre 15 a 60 cm (6 a 24 polegadas). Eles são inseridos entre as costelas no tórax para alcançar o espaço pleural (o revestimento do pulmão) ou outros espaços potenciais onde o líquido ou gás possa se acumular.

2. Tubos de drenagem pleural: São usados para a longo prazo, geralmente após uma cirurgia torácica ou em casos de doenças pulmonares ou pleurais que causem derrame pleural (acúmulo de líquido no espaço pleural). Esses tubos são maiores e mais robustos do que os tubos de toracocentese, com comprimentos variando entre 40 a 60 cm (16 a 24 polegadas) e diâmetros entre 10 a 32 French (aproximadamente 3,3 a 10,7 mm). Eles são inseridos no tórax com procedimentos guiados por imagem, como radiografia ou ultrassom, para garantir uma colocação adequada e minimizar o risco de complicações.

Os tubos de drenagem são conectados a sistemas de coleta de líquido e gás, que podem incluir reservatórios, válvulas unidirecionais e sistemas de sucção. Isso permite a remoção contínua do líquido ou gás acumulado no tórax, alívio da pressão no pulmão e promoção da expansão pulmonar. A taxa e o volume de drenagem são monitorados regularmente para avaliar a resposta ao tratamento e detectar quaisquer complicações potenciais.

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