Plexo Corióideo
Corioide
Hemorragia Cerebral
Hemorragia Subaracnóidea
Neoplasias do Plexo Corióideo
Hemorragias Intracranianas
Neoplasias da Coroide
Papiloma do Plexo Corióideo
Hemorragia Pós-Parto
Hemorragia Gastrointestinal
Enciclopédias como Assunto
Túnica Conjuntiva
Olho
Úvea
Melanoma
Carcinoma de Células Escamosas
Oncocercose
Onchocerca volvulus
Onchocerca
Doenças do Tecido Conjuntivo
Oncocercose Ocular
Ivermectina
Hemorragia da coroide refere-se a um tipo de hemorragia ocular que ocorre quando os vasos sanguíneos na coroide, a camada vascular rica em sangue no olho localizada entre a retina e a esclera, se rompem e sangram. Isso pode resultar em vários graus de perda de visão, dependendo da localização e extensão da hemorragia.
Existem dois tipos principais de hemorragia da coroide:
1. Hemorragia da coroide anterior (HCA): Este tipo ocorre na parte anterior da coroide, próximo à ciliar e iride. É geralmente associada a trauma ocular, glaucoma de ângulo fechado ou inflamação ocular.
2. Hemorragia da coroide posterior (HCP): Este tipo ocorre na parte posterior da coroide, próximo à retina. Pode ser causada por vários fatores, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doenças vasculares, degeneração macular relacionada à idade (DMAE), descolamento de retina ou trauma ocular.
Os sintomas da hemorragia da coroide podem incluir visão borrosa, manchas flutuantes, visão distorcida, perda parcial ou total de visão e cores alteradas. O tratamento depende da causa subjacente e pode variar de observação clínica a procedimentos cirúrgicos, como vitrectomia ou terapia laser. Em alguns casos, a hemorragia da coroide pode se resolver sozinha à medida que o sangue é reabsorvido, mas em outros casos, pode causar danos permanentes à visão se não for tratada adequadamente.
O plexo corióideo é uma estrutura vascular encontrada no feto durante o desenvolvimento embrionário. Ele se localiza na membrana chamada de "membrana corioide", que faz parte do saco vitelino, um invaginação da parede do embrião que fornece nutrientes iniciais ao feto em desenvolvimento.
O plexo corióideo é formado por uma rede de vasos sanguíneos que se originam a partir dos vasos umbilicais e se espalham pela membrana corioide. Esses vasos sanguíneos desempenham um papel crucial no fornecimento de nutrientes e oxigênio ao feto em desenvolvimento, além de remover resíduos metabólicos.
Em particular, o plexo corióideo é responsável por formar a conexão entre os vasos sanguíneos fetais e maternais, permitindo assim a troca de gases e nutrientes entre a mãe e o feto. Essa conexão é estabelecida através da formação de vênulas que se unem para formar as veias umbilicais, que transportam o sangue do feto para a circulação materna.
A importância clínica do plexo corióideo reside no fato de que é uma estrutura vulnerável à disrupção durante o desenvolvimento fetal, o que pode levar a complicações como hemorragias e anemia fetal. Além disso, alterações na formação do plexo corióideo podem estar associadas a anomalias congênitas e outras condições patológicas.
A coroide é um tecido vasculoso situado na parte posterior do olho, entre a retina (a membrana que recebe a luz e envia impulsos nervosos ao cérebro) e a esclera (a camada branca exterior do olho). A coroide fornece nutrientes à retina, especialmente às partes externas da retina, onde os fotorreceptores são mais densos. Além disso, a coroide contribui para a regulação da temperatura do olho e ajuda a manter a integridade estrutural do globo ocular. Danos ou doenças que afetam a coroide podem resultar em perda de visão ou cegueira.
Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.
Hemorragia cerebral é um tipo de dano cerebral causado pela ruptura de vasos sanguíneos no cérebro, resultando em sangramento dentro ou ao redor do tecido cerebral. Existem dois tipos principais de hemorragia cerebral: intraparenquimatosa (hemorragia intracerebral) e extra-parenquimatosa (hemorragia subaracnóidea ou epidural). A hemorragia intracerebral ocorre quando um vaso sanguíneo no tecido cerebral se rompe, causando sangramento dentro do cérebro. Já a hemorragia subaracnóidea e epidural ocorrem quando o sangramento é fora do cérebro, mas ainda dentro do crânio. A hemorragia cerebral pode levar a pressão intracraniana elevada, danos ao tecido cerebral e outras complicações graves, como convulsões, coma ou morte, dependendo da localização, gravidade e extensão do sangramento. Os fatores de risco para hemorragia cerebral incluem hipertensão arterial, aneurismas cerebrais, AVCs, uso de drogas ilícitas (como cocaína ou anfetaminas), trauma craniano e certos distúrbios sanguíneos. O tratamento geralmente inclui medidas para controlar a pressão intracraniana, prevenir complicações e, se possível, abordar a causa subjacente do sangramento.
Hemorragia Subaracnóidea (SAH) é um tipo específico de hemorragia cerebral que se refere a sangramento dentro do espaço subaracnóideo, que está localizado entre as membranas que envolvem o cérebro. Este espaço contém líquido cefalorraquidiano (LCR), que circunda e protege as meninges e o cérebro.
A SAH geralmente é causada por um aneurisma cerebral rompido, uma dilatação ou alongamento anormal da parede de um vaso sanguíneo no cérebro. Quando este aneurisma se rompe, o sangue é liberado para o espaço subaracnóideo, comprimindo e irritando as meninges e o cérebro. Isso pode levar a sintomas graves, como dor de cabeça intensa e repentina (chamada "dor de cabeça em martelo"), rigidez no pescoço, vômitos, confusão, convulsões, visão dupla ou perda de visão, fraqueza ou paralisia em um lado do corpo e desmaios ou inconsciência.
A SAH é uma condição médica grave que requer tratamento imediato. O tratamento geralmente inclui cirurgia para reparar o aneurisma rompido, controle da pressão arterial e manejo dos sintomas associados à hemorragia cerebral. A recuperação pode ser longa e exigir fisioterapia, terapia ocupacional e outros cuidados de reabilitação.
Neoplasias do plexo coróide são um tipo raro de tumor ocular que se origina no plexo coróide, uma camada de vasos sanguíneos localizada na parte posterior do olho. Esses tumores geralmente ocorrem em crianças e recém-nascidos, e podem ser classificados como benignos (hemangioblastomas) ou malignos (sarcomas).
Os sintomas mais comuns incluem visão borrosa ou perda de visão, deslumbramento, manchas flutuantes no campo visual e dilatação anormal da pupila. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames oftalmológicos especializados, como a tomografia computadorizada ou ressonância magnética do olho.
O tratamento depende do tipo e do tamanho do tumor, e pode incluir observação clínica, terapia laser, radioterapia ou cirurgia. Em alguns casos, a quimioterapia também pode ser recomendada. A prognose varia consideravelmente, dependendo da extensão da doença e do tipo de neoplasia. Em geral, os tumores benignos têm melhor prognóstico do que os malignos.
Uma hemorragia intracraniana (HI) é um termo geral que se refere a qualquer tipo de sangramento dentro do crânio ou no cérebro. Isso pode incluir:
1. Hemorragia subaracnóidea: Sangramento entre a membrana pia e a aracnoide que recobre o cérebro. A causa mais comum é uma ruptura de aneurisma cerebral.
2. Hemorragia intraventricular: Sangramento dentro dos ventrículos cerebrais, os espaços cheios de líquido no cérebro onde o líquido cefalorraquidiano (LCR) é produzido. Isto geralmente resulta de uma extensão de outras HIs.
3. Hemorragia subdural: Sangramento entre a dura-máter e a aracnoide. Geralmente é causada por trauma craniano.
4. Hemorragia epidural: Sangramento entre o osso do crânio e a dura-máter. Também geralmente é causada por trauma craniano.
5. Hemorragia intraparenquimatosa: Sangramento dentro do tecido cerebral propriamente dito. Pode ser causado por vários fatores, incluindo trauma, aumento da pressão intracraniana, uso de anticoagulantes ou doenças vasculares cerebrais.
Os sintomas variam dependendo do tipo e localização da hemorragia, mas podem incluir dores de cabeça severas, vômitos, convulsões, fraqueza, paralisia, alterações na visão, falta de coordenação, confusão, sonolência ou coma. O tratamento depende do tipo e gravidade da hemorragia. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia imediata para aliviar a pressão intracraniana e controlar o sangramento. Em outros casos, o tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão sanguínea e reduzir o risco de complicações.
Hemorragia retiniana é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na parte interna do olho, especificamente na retina. A retina é uma camada fina e delicada de tecido que reveste a parede interna do olho e é responsável pela detecção da luz e conversão em sinais elétricos enviados ao cérebro, permitindo a visão.
A hemorragia retiniana pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo:
1. Doença arterial coronar (CAD): A placa aterosclerótica nas artérias que abastecem o olho pode se romper, causando hemorragia retiniana.
2. Hipertensão arterial: A pressão alta pode danificar as pequenas artériolas da retina, levando à ruptura e hemorragia.
3. Diabetes: O diabetes mellitus pode causar microaneurismas (dilatações anormais dos vasos sanguíneos) e hemorragias na retina.
4. Trauma ocular: Lesões físicas no olho podem causar hemorragia retiniana.
5. Descolamento da retina: A separação da retina da parede do olho pode resultar em hemorragia.
6. Doenças vasculares: Outras condições que afetam os vasos sanguíneos, como a trombose venosa retiniana e a doença de Coats, também podem causar hemorragia retiniana.
Os sintomas da hemorragia retiniana incluem visão borrosa, manchas flutuantes, visão distorcida ou perdida e, em casos graves, perda permanente da visão. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicação para controlar a pressão arterial ou o diabetes, laser para fechar os vasos sanguíneos anormais ou cirurgia para reparar lesões ou descolamentos da retina.
Neoplasias da coroide referem-se a um grupo de tumores oculares que se originam na coroide, uma camada pigmentada do olho localizada entre a retina (camada nervosa sensível à luz) e a esclera (camada branca exterior do olho). A coroide é rica em vasos sanguíneos e fornece nutrientes e oxigênio à retina.
Existem vários tipos de neoplasias da coroide, sendo os mais comuns:
1. Nefroblastoma/Tumor de Wilms: É um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos tecidos embrionários renais. Embora seja geralmente localizado no rim, pode metastizar (espalhar) para outras partes do corpo, incluindo a coroide.
2. Melanoma da coroide: É o tipo mais comum de neoplasia da coroide em adultos. Deriva das células pigmentares chamadas melanócitos e pode ser benigno (nenhuma propagação ou invasão) ou maligno (propagação e invasão). O melanoma da coroide geralmente cresce lentamente, mas em alguns casos, pode crescer rapidamente e se espalhar para outras partes do corpo.
3. Hemangioma da coroide: É um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados. Geralmente é diagnosticado em bebês e crianças pequenas e costuma desaparecer sozinho à medida que o indivíduo cresce.
4. Linfoma da coroide: É um tipo raro de linfoma não Hodgkin que se desenvolve na coroide. Pode ser primário (começa na coroide) ou secundário (espalhado a partir de outras partes do corpo).
5. Metástase da coroide: É quando um câncer em outra parte do corpo se espalha para a coroide. Os tipos mais comuns de câncer que metastatizam para a coroide são o câncer de pulmão, mama e rim.
Os sintomas das neoplasias da coroide podem incluir visão turva ou borrosa, manchas pretas ou vermelhas na visão, perda de visão parcial ou total, dor ocular e sensibilidade à luz. O tratamento depende do tipo e estágio da neoplasia e pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia dirigida.
O Papiloma do Plexo Coróide (PPC) é um tipo raro e geralmente benigno de tumor que se origina no plexo coróide, uma estrutura localizada na parte posterior do olho, na região conhecida como glória do olho. O plexo coróide é responsável por fornecer nutrientes à retina, especialmente nas áreas periféricas.
PPCs são geralmente pequenos e podem não causar sintomas ou alterações visuais significativas, sendo muitas vezes detectados durante exames oftalmológicos de rotina. No entanto, em alguns casos, os tumores podem crescer e provocar distorção da visão, deslocamento do ponto de f fixação ou outros sintomas relacionados à visão. Em casos muito raros, PPCs podem ser malignos ou transformar-se em carcinomas uveais.
O tratamento para PPC depende do tamanho e localização do tumor, assim como da presença de sintomas ou complicações. Em alguns casos, a observação clínica pode ser recomendada, enquanto que em outros, o tratamento pode incluir terapia fotodinâmica, radioterapia ou cirurgia para remover o tumor. É importante consultar um oftalmologista especializado em retina para avaliar e tratar adequadamente esses tumores.
A hemorragia pós-parto é definida como perda excessiva de sangue que ocorre dentro das primeiras 24 horas após o parto, geralmente maior que 500 mL a seguir a um parto vaginal ou 1000 mL após uma cesariana. Ela pode ser classificada em quatro graus de acordo com a quantidade de sangue perdida e os sinais clínicos associados. A hemorragia pós-parto é uma complicação grave que pode resultar em choque hipovolêmico e morte materna se não for tratada adequadamente e imediatamente. As causas mais comuns incluem a retardo na contração do útero, a retenção de tecido placentário e as lesões dos órgãos genitais maternos. Também é conhecida como hemorragia do puerpério ou hemorragia do parto.
Hemorragia gastrointestinal (HGI) é um termo usado para descrever a perda de sangue que ocorre em qualquer parte do sistema gastrointestinal, desde a boca até ao ânus. Pode variar em gravidade, desde pequenas quantidades de sangue que podem causar fezes negras e alcatratadas (melena) ou vômitos com sangue (hematêmese), até à perda significativa de sangue que pode levar a anemia aguda ou choque hipovolémico.
A hemorragia gastrointestinal pode ser causada por várias condições, incluindo úlceras pépticas, varizes esofágicas, doença diverticular, inflamação intestinal (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa), infecções (como a causada pela bactéria Helicobacter pylori ou pelo vírus da hepatite), tumores benignos ou malignos e má-utilização de medicamentos, especialmente anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e anticoagulantes.
O diagnóstico de hemorragia gastrointestinal geralmente requer exames imagiológicos, como endoscopia digestiva alta ou colonoscopia, para identificar a fonte da hemorragia. Em alguns casos, outros métodos de diagnóstico, como a angiografia ou a escânia nuclear, podem ser necessários. O tratamento depende da causa subjacente da hemorragia e pode incluir medicação, endoscopia terapêutica, cirurgia ou radioterapia.
Hemorragia vítrea é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na câmara vítrea do olho. A câmara vítrea é a parte gelatinosa e transparente que preenche o espaço entre o cristalino e a retina no interior do olho. Quando há hemorragia vítrea, o sangue se mistura com o humor vítreo, causando manchas flutuantes vermelhas ou pretas na visão do indivíduo afetado.
Este tipo de hemorragia pode ser causada por diversos fatores, como traumatismos oculares, descolamento de retina, aumento da pressão intraocular, inflamação ocular ou patologias sistêmicas que afetam a coagulação sanguínea, como a diabetes e a hipertensão. Em alguns casos, a hemorragia vítrea pode resolver-se por si só, enquanto em outros, pode ser necessário tratamento médico ou cirúrgico para prevenir complicações e preservar a visão.
Hemorragia Ocular é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na câmara anterior ou posterior do olho, resultante de ruptura dos vasos sanguíneos. Pode ocorrer em diferentes compartimentos do olho, como a úvea (corpus vitreo), retina ou espaco subconjuntival. A hemorragia ocular pode ser causada por diversos fatores, incluindo traumas, aumento da pressão intra-ocular, diabetes, hipertensão arterial e outras doenças vasculares, além de procedimentos oftalmológicos invasivos. Os sintomas mais comuns são a perda súbita e indolor da visão, a aparição de manchas vermelhas flutuantes no campo visual (em casos de hemorragia na câmara posterior) ou o edema e vermelhidão do olho (em casos de hemorragia subconjuntival). O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir observação, medicamentos ou cirurgia. Em alguns casos, a hemorragia ocular pode se resolver sozinha, enquanto que em outros, pode causar danos permanentes à visão.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
A túnica conjuntiva é a membrana mucosa que reveste a superfície interna dos pálpebras (tábua palpebral) e a superfície externa do globo ocular, formando assim a conjunctiva bulbar. Essa estrutura é contínua com a membrana mucosa que reveste o interior das pálpebras, chamada de túnica conjunctiva palpebral.
A túnica conjunctiva é composta por epitélio escamoso simples e tecido conjuntivo laxo. O epitélio contém células caliciformes que secretam muco para manter a superfície ocular úmida, além de leucócitos que desempenham um papel importante na defesa imune do olho.
A túnica conjunctiva é altamente vascularizada e inervada, o que pode causar sintomas como vermelhidão e dor em resposta a irritação ou inflamação. Além disso, a túnica conjunctiva pode responder à inflamação com hiperemia, edema e infiltração leucocitária, o que pode ser observado em condições como conjunctivite e blefarite.
De acordo com a Merriam-Webster's Medical Dictionary, "eye" é definido como um órgão dos animais vertebrados que detecta luz e geralmente forma imagens na retina para serem processadas pelo cérebro. O olho humano é composto por várias partes importantes, incluindo a córnea (a superfície transparente na frente do olho), o humor aquoso (um líquido claro dentro do olho), o cristalino (uma lente natural que ajuda a focar a luz), o iris (a parte colorida do olho), a retina (a membrana interna no fundo do olho onde as imagens são formadas) e o nervo óptico (que transmite os sinais visuais para o cérebro). A saúde dos olhos é crucial para uma boa visão e pode ser afetada por vários fatores, como a idade, a genética e o ambiente. Portanto, é importante realizar exames oftalmológicos regulares para manter a saúde dos olhos e detectar quaisquer problemas de visão a tempo.
A úvea, também conhecida como tunica vasculosa laminae fibrosae, é a camada vascular media do olho. Ela consiste no corpo ciliar, iris e a clívia alongada (parte anterior da coroide). A úvea é responsável pelo suprimento sanguíneo do olho e desempenha um papel importante na regulação do tônus ocular. Alterações na úvea podem levar a diversas condições oftalmológicas, como uvéite (inflamação da úvea), hemorragia subconjuntival e melanoma uveal (câncer de coroide).
Neoplasias oculares referem-se a um crescimento anormal e desregulado de células dentro do olho ou seus anexos (pálpebra, conjuntiva, glândula lacrimal, etc.), resultando em massas tumorais benignas ou malignas. Esses tumores podem afetar a visão, causar distorção na estrutura ocular e, em alguns casos, disseminar-se para outras partes do corpo (metástase). Existem diversos tipos de neoplasias oculares, sendo as mais comuns as seguintes:
1. Melanoma uveal: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos melanócitos na úvea (camada intermédia do olho). É o tumor maligno intraocular primário mais comum em adultos.
2. Carcinoma de células escamosas: um tipo de câncer que geralmente se desenvolve na conjuntiva ou pálpebra e, menos frequentemente, no limbo esclerocorneal. É o tumor maligno mais comum da superfície ocular.
3. Linfoma intraocular: um tipo raro de câncer que se desenvolve a partir dos linfócitos dentro do olho, geralmente na úvea. Pode ser primário ou secundário a uma disseminação sistêmica (linfoma não Hodgkin).
4. Hemangioma: um tumor benigno composto por vasos sanguíneos dilatados que pode ocorrer em diferentes partes do olho, como a retina ou a pálpebra.
5. Neurofibroma e schwannoma: tumores benignos dos nervos que podem afetar os olhos e seus anexos.
O tratamento das neoplasias oculares depende do tipo de tumor, sua localização, tamanho, velocidade de crescimento e extensão da doença. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia fotodinâmica e terapia dirigida com drogas biológicas ou inibidores de tirosina quinase. A prognose varia consideravelmente dependendo do tipo e estadiamento da neoplasia ocular.
Melanoma é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células pigmentadas da pele, chamadas melanócitos. Geralmente, começa como uma mancha pigmentada ou mudança na aparência de um nevus (mácula ou pápula) existente, mas também pode se originar em regiões sem nenhum sinal visível prévio. O câncer geralmente se manifesta como uma lesão pigmentada assimétrica, com bordas irregulares, variando em cor (preta, marrom ou azul) e tamanho.
Existem quatro subtipos principais de melanoma:
1. Melanoma superficial extensivo (SE): É o tipo mais comum de melanoma, geralmente afetando áreas expostas ao sol, como a pele do tronco e dos membros. Cresce lateralmente na epiderme durante um longo período antes de se infiltrar no derme.
2. Melanoma nodular (NM): Este subtipo é menos comum, mas tem uma taxa de progressão mais rápida do que o melanoma superficial extensivo. Cresce verticalmente e rapidamente, formando nódulos elevados na pele.
3. Melanoma lentigo maligno (LM): Afeta principalmente peles morenas e velhas, geralmente nas áreas do rosto, pescoço e extremidades superiores. Cresce lentamente e tem um risco relativamente baixo de metástase.
4. Melanoma acral lentiginoso (ALM): É o menos comum dos quatro subtipos e afeta principalmente as palmas das mãos, plantas dos pés e sous unhas. Não está associado à exposição ao sol e é mais prevalente em peles pigmentadas.
O tratamento do melanoma depende da extensão da doença no momento do diagnóstico. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover a lesão, seguida de terapias adicionais, como quimioterapia, imunoterapia e radioterapia, se necessário. A detecção precoce é fundamental para um prognóstico favorável.
Carcinoma de células escamosas é um tipo de câncer que se desenvolve a partir das células escamosas, que são células planas e achatadas encontradas na superfície da pele e em revestimentos mucosos de órgãos internos. Este tipo de câncer geralmente ocorre em áreas expostas ao sol, como a pele, boca, garganta, nariz, pulmões e genitais.
No caso do carcinoma de células escamosas da pele, ele geralmente se apresenta como uma lesão ou mancha na pele que pode ser verrucosa, ulcerada ou crostosa. Pode causar prurido, dor ou sangramento e seu tamanho pode variar de alguns milímetros a centímetros. O câncer costuma se desenvolver lentamente ao longo de vários anos e sua detecção precoce é fundamental para um tratamento efetivo.
O carcinoma de células escamosas geralmente é causado por exposição prolongada aos raios ultravioleta do sol, tabagismo, infecções persistentes, dieta deficiente em frutas e verduras, exposição a certos produtos químicos e antecedentes familiares de câncer. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou terapia fotodinâmica, dependendo do estágio e localização do câncer.
Onchocerciase, também conhecida como cegueira dos rios, é uma infecção parasitaria causada pela larva do nemátode Onchocerca volvulus. A infecção é geralmente adquirida por picadas de simulídeos infectados, que são mosquitos aquáticos pequenos que vivem perto de riachos e rios em áreas tropicais e subtropicais da África e, em menor medida, da América Central e do Sul.
Após a infecção, as larvas migram para a pele, onde se desenvolvem em vermes adultos que podem viver por anos. Os vermes machos e fêmeas produzem milhares de larvas microscópicas chamadas microfilárias, que migram para a pele e outros tecidos do corpo. É a morte das microfilárias na pele e no olho que causa os sintomas da doença, incluindo coceira intensa, erupções cutâneas, lesões oculares e cegueira.
A oncocercose é uma doença negligenciada que afeta principalmente as populações pobres rurais em áreas remotas. Embora a infecção em si não seja fatal, pode causar deficiência visual grave e cegueira permanente, com graves consequências sociais e econômicas para os indivíduos afetados e suas comunidades. A prevenção e o controle da doença geralmente envolvem a distribuição em massa de medicamentos anti-helmínticos, a eliminação de simulídeos infectados e a proteção das pessoas contra as picadas de mosquitos.
Onchocerca volvulus é um nematodo (verme redondo) parasita que causa a doença conhecida como oncocercose ou cegueira dos rios. Este parasito é transmitido ao ser humano através da picada de simulídeos infectados, mosquitos aquáticos pequenos que põem ovos em água doce parada. As larvas infeciosas, chamadas microfilárias, são injetadas na pele durante a picada do mosquito e podem migrar para os tecidos subcutâneos, causando reações inflamatórias e formando nódulos.
A infestação por Onchocerca volvulus pode levar ao desenvolvimento de diversas complicações clínicas, como coceira intensa, erupções cutâneas, lesões dérmicas crônicas e cicatriciais, além de problemas oftalmológicos graves, como conjuntivite, queratite e, em casos mais avançados, cegueira. A oncocercose é uma doença negligenciada que afeta principalmente as populações pobres rurais em regiões tropicais da África, América Central e do Sul.
Onchocerca é um gênero de nematóides (vermes redondos) que causam a doença conhecida como oncocercose ou cegueira dos rios. A espécie mais comum e clinicamente significativa é Onchocerca volvulus. Esses vermes são transmitidos ao ser humano através da picada de simúlides (moscas negras) infectadas, que depositam as larvas dos parasitas na pele do hospedeiro.
As larvas então migram para o tecido subcutâneo e se desenvolvem em vermes adultos, que podem viver por anos no corpo humano. Os vermes machos são significativamente menores do que as fêmeas e medem cerca de 3 a 5 cm de comprimento, enquanto as fêmeas podem chegar a medir até 70 cm.
A infecção por Onchocerca volvulus pode causar diversos sintomas clínicos, como coceira intensa, erupções cutâneas e lesões na pele, que podem levar ao desenvolvimento de nódulos subcutâneos. Além disso, os microfilários (larvas imaturas) dos vermes podem migrar para outros órgãos, como os olhos, causando inflamação e cicatrização que podem levar à perda da visão ou cegueira completa.
A oncocercose é uma doença endêmica em muitas regiões da África subsariana, bem como em partes da América Central e do Sul. É considerada uma das principais causas evitáveis de cegueira no mundo.
As doenças do tecido conjuntivo (DC) são um grupo heterogêneo de condições clínicas que afetam diferentes partes do corpo, especialmente o tecido conjuntivo. O tecido conjunctivo é uma estrutura fundamental que fornece suporte e conecta outros tecidos e órgãos em nosso corpo. Essas doenças envolvem alterações inflamatórias e/ou degenerativas nas fibras de colágeno, elastina e proteoglicanos que compõem o tecido conjunctivo.
Existem mais de 200 tipos diferentes de DC, incluindo doenças como artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, dermatomiosite e síndrome de Sjögren. Essas condições podem afetar diversos sistemas corporais, incluindo pele, articulações, músculos, vasos sanguíneos, pulmões, coração e rins.
Os sintomas variam amplamente dependendo do tipo específico de DC, mas geralmente incluem:
1. Dor e rigidez articulars
2. Inchaço e vermelhidão na pele
3. Fadiga e fraqueza muscular
4. Tosse seca ou falta de ar
5. Seca na boca e olhos (xerostomia e xeroftalmia)
6. Manchas roxas ou vermelhas na pele (vasculite)
7. Náuseas, vômitos ou dor abdominal
O diagnóstico dessas doenças geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, exames laboratoriais e, em alguns casos, biópsias de tecidos. O tratamento depende do tipo específico de DC e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores ou terapias biológicas para controlar a inflamação e minimizar os danos aos órgãos. Em alguns casos, a fisioterapia e exercícios também podem ser benéficos para manter a força muscular e a flexibilidade articular.
Onchocerciasis ocular, comumente conhecida como cegueira dos rios, é uma doença parasitarica causada pela infecção pelo nematódeo Onchocerca volvulus. A infecção ocorre através da picada de simulídeos infectados, que transmitem microfilárias (larvas imaturas) para a pele humana. Essas larvas crescem e se desenvolvem em tecidos subcutâneos, formando nódulos onchocercais.
A infecção ocular ocorre quando as microfilárias migram para os olhos, causando uma resposta inflamatória crônica que pode levar à cicatrização e opacificação da córnea, catarata, glaucoma e atrofia óptica. A infecção grave e prolongada pode resultar em cegueira permanente.
A oncocercose ocular é frequentemente encontrada em comunidades que vivem perto de rios infestados com simulídeos infectados, particularmente nas regiões da África subsariana e da América Central e do Sul. A prevenção inclui a utilização de medidas de controle de vetores, como a distribuição de insecticidas e a proteção individual contra picadas de simulídeos, bem como o tratamento macrolídeo com ivermectina, que mata as microfilárias.
Ivermectina é um fármaco antiparasitário amplamente utilizado em medicina humana e veterinária. Foi descoberto na década de 1970 e desde então tem sido usado para tratar uma variedade de infestações parasitárias, incluindo onchocercose, strongiloidíase, escabicide e pediculose em humanos. Também é eficaz contra vários outros vermes e insetos que afetam animais.
A ivermectina atua interrompendo o ciclo de vida dos parasitas, paralisando ou matando-os ao afetar seus sistemas nervoso e reprodutivo. É geralmente seguro e bem tolerado, mas podem ocorrer efeitos adversos em alguns indivíduos, especialmente em doses altas. Esses efeitos adversos podem incluir reações alérgicas, erupções cutâneas, prisão de ventre, diarreia, tontura e vômitos. Em casos raros, a ivermectina pode causar problemas neurológicos graves em pessoas com infestações parasitárias do sistema nervoso central.
Embora a ivermectina seja frequentemente usada para tratar infestações parasitárias, recentemente tem havido um interesse crescente em sua possível eficácia contra vírus, incluindo o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19. No entanto, é importante notar que os estudos sobre seu uso contra vírus ainda estão em andamento e seus benefícios clínicos não foram plenamente estabelecidos ou aprovados pela comunidade científica e médica.
Hemorragia intraocular
Câncer ocular
Líquido cefalorraquidiano
Meningite
Câncer ocular - Wikipedia
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Avaliação do paciente oftalmológico - Distúrbios oftalmológicos - Manuais MSD edição para profissionais
Oncocercose - Wikipédia, a enciclopédia livre
Outros transtornos da retina - BoaConsulta
Retina - Donato Hospital de Olhos
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Olho vermelho - o que fazer? Quais podem ser as causas? - Sa de dos Olhos | AbcMed
LUMIGAN | BulasMed
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Pesquisa | Biblioteca Virtual em Saúde - BRASIL
DeCS 2018 - versão 31 de julho de 2018
DeCS 2020 - versão 23 de junho de 2020
DeCS 2013 - Termos alterados
DeCS 2015 - versão 09 de outubro de 2015
DeCS 2013 - Termos alterados
Degeneração macular relacionada à idade (DMRI) - Distúrbios oftalmológicos - Manuais MSD edição para profissionais
Metotrexato | Folhetos, Bulas de Medicamentos com Acessibilidade. - Part 2
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Manifestações neurológicas da infecção por SARS-CoV-2: o que já sabemos
Exames | CLDO
ScriptLattes - Departamento de Diagnóstico por Imagem - DDI -UNIFESP
Retina5
- É um problema ocular comum, todavia, em alguns casos pode ser grave, podendo desenvolver-se em qualquer parte do olho onde há vasculatura (pode ocorrer na câmera interior, cavidade vítrea, retina, coroide, espaço supracoroidal ou disco óptico). (wikipedia.org)
- Consiste na aplicação de um feixe de alta potência do laser, que visa cauterizar os capilares (pequenos vasos sanguíneos), inibir o crescimento de novos vasos sanguíneos e aumentar a aderência entre a retina e a coroide para evitar o seu descolamento. (donatoholhos.com)
- Com esta cirurgia é possível tratar diversas doenças oculares da retina e do vítreo como o descolamento da retina, hemorragia vítrea, retinopatia diabética, acidentes contusos ou perfurantes do globo ocular, dentre outras doenças. (donatoholhos.com)
- Esse exame fotografa a retina, o nervo óptico, a coroide, os vasos sanguíneos e o fundo do olho. (phelcom.com)
- O exame oftalmológico pode encontrar alguns indícios de aneurisma cerebral, como o aumento da pressão dentro do cérebro, inchaço do nervo óptico e hemorragia na retina. (phelcom.com)
Intraocular2
- A hemorragia intraocular é um sangramento que acontece na parte interna do olho. (wikipedia.org)
- O melanoma de coroide é o câncer primário intraocular mais comum em adultos. (hospedagemdesites.ws)
Olho1
- A úvea compõe-se da íris (parte colorida do olho), do corpo ciliar e da coroide. (donatoholhos.com)