Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Espécies ou subespécies específicas de DNA (incluindo DNA COMPLEMENTAR, genes conservados, cromossomos inteiros ou genomas inteiros) utilizados em estudos de hibridização para identificar micro-organismos, medir as homologias DNA-DNA ou agrupar subespécies, etc. A sonda de DNA hibridiza-se com o RNAm específico, se presente. Técnicas convencionais usadas como teste para produtos de hibridização incluem ensaios dot blot, ensaios de Southern blot e testes de anticorpo específico de híbrido DNA:RNA. Marcadores convencionais para sondas DNA incluem radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina. O uso de sondas DNA proporciona uma substituição específica, sensível, rápida e barata de técnicas de cultura celular para diagnosticar infecções.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético dos vírus.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Desorganização da estrutura secundária dos ácidos nucleicos por calor, pH ou tratamento químico. A dupla fita de DNA é desnaturada por quebra das ligações de hidrogênio e interações hidrofóbicas. O DNA desnaturado parece ser uma estrutura flexível de fita simples. Os efeitos da desnaturação sobre o RNA são semelhantes, entretanto menos pronunciado e facilmente reversível.
Gênero de RETROVIRIDAE que compreende sequências endógenas em mamíferos, VÍRUS DA RETICULOENDOTELIOSE AVIÁRIA relacionados, e um vírus de répteis. Várias espécies contêm oncogenes e causam leucemias e sarcomas.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Polímeros de alto peso molecular contendo uma mistura de nucleotídeos purínicos e pirimidínicos encadeados por ligações ribose ou desoxirribose.
Análogos de DNA contendo ligações estruturais de amidas neutras compostas de unidades aminoetil glicina em lugar da ligação fosfodiester de grupos desoxirribose. Ácidos nucleicos peptídicos têm alta estabilidade biológica e maior afinidade por sequências complementares de DNA ou RNA do que os oligômeros análogos de DNA.
Oligonucleotídeos sintéticos ou naturais usados em estudos de hibridização para a identificação e estudo de fragmentos de ácidos nucleicos específicos, por exemplo, fragmentos de DNA próximos ou no interior de um gem ou locus específico. A sonda hibridiza-se com um RNAm específico, se presente. Técnicas convencionais usadas para o teste do produdo de hibridização incluem ensaios dot blot, ensaios Sounthern blot, e testes de anticorpos específicos para o híbrido DNA:RNA. Marcadores convencionais para a sonda incluem os marcadores radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina.
Cofator enzimático, solúvel em água, presente em quantidades diminutas em toda célula viva. Ocorre principalmente ligada a proteínas ou polipeptídeos, e é abundante no fígado, pâncreas, levedura e leite.
Série de etapas a adotadas para realizar uma pesquisa.
Ácido ribonucleico das bactérias, que tem papéis regulatórios e catalíticos, tanto quanto envolvimento na síntese proteica.
Substâncias usadas para detecção, identificação, análise, etc. de processos ou condições químicas, biológicas ou patológicas. Indicadores são substâncias que mudam sua aparência física (p.ex., cor) no ponto final de uma titulação química (ou dele se aproximando), p.ex., na passagem entre a acidez e a alcalinidade. Reagentes são substâncias usadas para detecção ou determinação (especialmente análise) de outra substância por meios químicos ou microscópicos. Os tipos de reagentes são precipitantes, solventes, oxidantes, redutores, fluxos, e reagentes colorimétricos.
Técnica que localiza sequências específicas de ácidos nucleicos em cromossomos intactos, células eucarióticas ou células bacterianas através do uso de sondas específicas de ácidos nucleicos marcados.
Família de vírus RNA que infecta aves e mamíferos e codificam a enzima transcriptase reversa. A família contém sete gêneros: DELTARETROVIRUS, LENTIVIRUS, RETROVIRUS TIPO B DE MAMÍFEROS, ALPHARETROVIRUS, GAMMARETROVIRUS; RETROVIRUS TIPO D e SPUMAVIRUS. Uma característica marcante da biologia do retrovirus é a síntese de uma cópia do genoma em DNA, que é integrado ao DNA celular. Após a integração, o vírus, às vezes, não é expresso, mas mantido em estado latente (PROVIRUS).
Agentes que emitem luz após excitação luminosa. O comprimento de onda da luz emitida geralmente é maior que o da luz incidente. Os fluorocromos são substâncias que causam fluorescência em outras substâncias, ou seja, corantes usados para marcar ou diferenciar outros compostos com etiquetas fluorescentes.
Trítio, também conhecido como hidrogénio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio com dois neutrons e um próton em seu núcleo, naturalmente presente em pequenas quantidades na água do mar e geralmente produzido como subproduto na indústria nuclear.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Tipo de HIBRIDIZAÇÃO IN SITU no qual as sequências alvo são coradas com corante fluorescente, por isso sua localização e tamanho podem ser determinados utilizando microscopia de fluorescência. Esta coloração é suficientemente distinta do sinal de hibridização que pode ser visto na difusão de metáfases e na interfase de núcleos.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Unidades hereditárias funcionais dos VÍRUS.
Enzima que sintetiza DNA num molde de RNA. É codificada pelo gene pol de retrovírus e por certos elementos semelhantes ao retrovírus. EC 2.7.7.49.
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Substâncias elaboradas pelos vírus que apresentam atividade antigênica.
Processo genético de acasalamento cruzado entre pais geneticamente diferentes para produzir um híbrido.
Membranas ou barreiras com poros de dimensões micrométricas usadas para processos de purificação e separação.
Arranjo espacial dos átomos de um ácido nucleico (ou de um polinucleotídeo) que resulta em sua forma tridimensional característica.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Polinucleotídeo que consiste essencialmente em cadeias contendo unidades repetidas de uma estrutura de fosfato e ribose às quais as bases nitrogenadas encontram-se unidas. O RNA é único entre as macromoléculas biológicas pelo fato de codificar informação genética, servir como um componente celular estrutural abundante e também possuir atividade catalítica. (Tradução livre do original: Rieger et al., Glossary of Genética: Classical and Molecualr, 5th ed)
Ácidos nucleicos que complementam um RNAm ou molécula de DNA específica, ou de um fragmento, utilizada para estudos de hibridização para identificar micro-organismos e para estudos genéticos.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Técnicas de laboratório envolvendo a síntese in vitro de muitas cópias de DNA ou RNA a partir de um modelo original.
Espécie de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbicas, em forma de bastão (BACILOS GRAM-NEGATIVOS ANAERÓBIOS FACULTATIVOS) comumente encontrada na parte mais baixa do intestino de animais de sangue quente. Geralmente não é patogênica, embora algumas linhagens sejam conhecidas por produzir DIARREIA e infecções piogênicas. As linhagens patogênicas (virotipos) são classificadas pelos seus mecanismos patogênicos específicos como toxinas (ESCHERICHIA COLI ENTEROTOXIGÊNICA), etc.
Separação de partículas de acordo com a densidade, por empregar um gradiente de densidades variadas. No equilíbrio, cada partícula estabelece no gradiente, um ponto igual a sua densidade.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Polímeros constituídos por poucos (2-20) nucleotídeos. Em genética molecular, referem-se a uma sequência curta sintetizada para se combinar a uma região onde sabidamente ocorre uma mutação e, que é então, usada como uma sonda (SONDA DE OLIGONUCLEOTÍDEO). (Dorland, 28a ed)
Presença de calor ou de uma temperatura notadamente maior do que a normal.
Propriedade de objetos que determina a direção do fluxo de calor quando eles são posicionados em contato térmico direto. A temperatura é a energia dos movimentos microscópicos (translacionais e de vibração) das partículas dos átomos.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Representante do LYMPHOCRYPTOVIRUS (subfamília GAMMAHERPESVIRINAE) que infecta as células B em humanos. Acredita-se que seja o agente causador da MONONUCLEOSE INFECCIOSA e está fortemente associado com LEUCOPLASIA PILOSA oral, LINFOMA DE BURKITT e outras doenças malignas.
Método para comparar dois conjuntos de DNA cromossômicos pela análise das diferenças relativas ao número de cópias e a localização das sequências específicas. É usado para investigar grandes alterações de sequências, como deleções, duplicações, amplificações ou translocações.
RNA, em geral preparado através da transcrição de um DNA clonado, que se complementa a um RNAm ou DNA específico e é geralmente utilizado em estudos de genes virais, distribuição de um RNA específico em tecidos e células, integração de DNA virais a genomas, transcrição, etc. Enquanto as sondas de DNA são preferidas para o uso em nível mais macroscópico para detectar a presença de DNA/RNA de espécies ou subespécies específicas, as sondas de RNA são preferidas para estudos genéticos. Marcadores convencionais para a sonda de RNA incluem sondas de radioisótopos 32P e 125I e o marcador químico biotina. As sondas de RNAm podem ser ainda subdivididas por categoria em sondas de RNAm plus-sense, sondas de RNAm minus-sense e sondas de RNAm anti-sense.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Constituintes da subunidade 30S dos ribossomos procarióticos contendo 1600 nucleotídeos e 21 proteínas. O RNAr 16S encontra-se envolvido no início da síntese polipeptídica.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

Sondas de DNA são curtos segmentos de sequências de DNA ou RNA sintéticas que são utilizadas em técnicas de biologia molecular para detectar e identificar ácidos nucleicos específicos. Elas são projetadas para se hibridizar com alvos complementares em uma amostra desconhecida, através da formação de pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas. Existem diferentes tipos de sondas de DNA, incluindo sondas de DNA marcadas, sondas de DNA de captura e sondas de DNA de PCR em tempo real, cada uma com suas próprias aplicações específicas em diagnóstico molecular, pesquisa e biologia molecular.

As sondas de DNA podem ser marcadas com diferentes tipos de etiquetas, como fluorescentes, radioativas ou enzimáticas, para facilitar a detecção e quantificação da hibridização com os alvos. Além disso, as sondas podem ser projetadas para detectar mutações específicas em genes, identificar organismos patogênicos ou monitorar a expressão gênica em amostras biológicas.

Em resumo, as sondas de DNA são ferramentas essenciais na detecção e análise de ácidos nucleicos, com uma ampla gama de aplicações em diferentes campos da biologia molecular e medicina.

Um DNA viral é um tipo de vírus que incorpora DNA (ácido desoxirribonucleico) em seu genoma. Existem dois principais tipos de DNA viral: os que possuem DNA dupla hélice e os que possuem DNA simples. Os DNA virais podem infectar tanto procariotos (bactérias e archaea) como eucariotos (plantas, animais e fungos). Alguns exemplos de DNA virais que infectam humanos incluem o vírus do herpes, o papilomavírus humano e o adenovírus.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Desnaturação de Ácido Nucleico refere-se a um processo que ocorre quando a estrutura tridimensional do ácido nucleico (DNA ou RNA) é alterada devido à ruptura de ligações de hidrogênio entre as bases nitrogenadas, resultando em uma perda de sua capacidade de replicação e transcrição funcionais. Isto normalmente ocorre quando os ácidos nucleicos são expostos a altas temperaturas, agentes desnaturantes químicos ou variações no pH. A desnaturação é frequentemente usada em técnicas laboratoriais, como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o Western blot, para separar as duplas hélices de DNA ou RNA em cadeias simples, facilitando sua análise e manipulação.

Gammaretrovírus é um tipo de vírus retrósviro que pertence à família Retroviridae. Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam a enzima transcriptase reversa para transcrever o RNA em DNA, que então é integrado ao genoma do hospedeiro. Os gammaretrovírus têm uma envoltória lipídica e espículas virais na superfície, que contém glicoproteínas que são importantes para a entrada do vírus nas células hospedeiras. Eles infectam principalmente células de mamíferos e aves e estão associados a várias doenças, incluindo leucemias e linfomas em animais e humanos. Alguns exemplos bem conhecidos de gammaretrovírus incluem o Vírus da Leucemia Felina (FeLV) e o Vírus da Moléstia de Maiores (MMTV).

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Ácidos nucleicos são biomoléculas presentes em todas as células vivas, bem como em alguns vírus, que armazenam e transmitem informações genéticas. Existem dois tipos principais de ácidos nucleicos: o DNA (ácido desoxirribonucleico) e o RNA (ácido ribonucleico).

O DNA é um polímero composto por quatro tipos de nucleotídeos, adenina (A), timina (T), citosina (C) e guanina (G), organizados em duas longas cadeias antiparalelas que formam uma estrutura em dupla hélice. A sequência específica de nucleotídeos no DNA codifica as instruções genéticas para o desenvolvimento e a função das células vivas.

O RNA, por outro lado, é um polímero similar ao DNA, mas com uma estrutura mais flexível e composto por quatro tipos de nucleotídeos: adenina (A), uracila (U) em vez de timina, citosina (C) e guanina (G). O RNA pode existir em formas de simples ou dupla hélice e desempenha várias funções importantes na síntese de proteínas e no metabolismo celular.

Em resumo, os ácidos nucleicos são moléculas essenciais para a vida, responsáveis por armazenar e transmitir informações genéticas que determinam as características e funções das células vivas.

Na medicina e biologia molecular, "ácidos nucleicos peptídicos" não são termos amplamente utilizados ou reconhecidos como uma definição específica. No entanto, os ácidos nucleicos (DNA e RNA) e os peptídeos/proteínas são duas classes importantes de moléculas biológicas com funções fundamentais.

Ácidos nucleicos são polímeros que armazenam e transmitem informação genética, enquanto peptídeos/proteínas desempenham uma variedade de funções estruturais e enzimáticas. Não há um conceito bem estabelecido ou definição médica geralmente aceita de "ácidos nucleicos peptídicos". Portanto, é necessário mais contexto ou informação adicional para fornecer uma resposta precisa e relevante.

Sondas de oligonucleotídeos referem-se a pequenas moléculas sintéticas de ácido nucléico, geralmente formadas por sequências de DNA ou RNA com comprimentos que variam de 15 a 30 nucleotídeos. Essas sondas são amplamente utilizadas em diversas técnicas de biologia molecular e genômica, como hibridização fluorescente in situ (FISH), análise de expressão gênica, detecção de patógenos e diagnóstico molecular.

A especificidade das sondas de oligonucleotídeos deriva da sua sequência única, que lhes permite se hibridizar com alta afindade a complementares alvos de ácido nucléico em amostras biológicas. A hibridização ocorre quando as bases das sondas formam pontes de hidrogênio com as sequências-alvo, geralmente sob condições termodinâmicas controladas.

As sondas podem ser marcadas com diferentes tipos de sinais, como fluoróforos, químicos ou enzimáticos, para detectar e quantificar a ligação à sequência-alvo. Além disso, as sondas também podem ser projetadas para detectar mutações, polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) ou outras variações genéticas, tornando-se uma ferramenta essencial em pesquisas e aplicações clínicas.

Biotina é uma vitamina do complexo B, também conhecida como vitamina B7 ou vitamina H. Ela é essencial para o metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, bem como para a manutenção da saúde da pele, cabelo e unhas. A biotina atua como um cofator em diversas enzimas carboxilase, que desempenham papéis importantes no metabolismo de aminoácidos e ácidos graxos.

A deficiência de biotina é rara, mas pode ocorrer em indivíduos com distúrbios genéticos ou em casos de má nutrição, consumo excessivo de álcool ou uso prolongado de antibióticos que afetam a flora intestinal. Os sintomas da deficiência incluem perda de cabelo, dermatite, confusão mental e debilidade muscular.

Além disso, a biotina é frequentemente usada como suplemento dietético para promover o crescimento saudável do cabelo, unhas e pele, embora exista pouca evidência científica sólida que apoie esses benefícios em pessoas sem deficiência de biotina.

Em resumo, a biotina é uma vitamina importante para o metabolismo e saúde geral do organismo, com deficiências raras mas possíveis em certas situações. Ela pode ser usada como suplemento dietético, embora os benefícios clínicos sejam ainda objeto de debate e pesquisa adicional.

Em um contexto médico, "métodos" geralmente se referem a técnicas ou procedimentos sistemáticos e bem estabelecidos usados ​​para realizar diagnósticos, tratamentos ou pesquisas. Esses métodos podem incluir uma variedade de abordagens, como exames físicos, análises laboratoriais, procedimentos cirúrgicos, intervenções terapêuticas e estudos clínicos controlados. A escolha do método apropriado depende frequentemente da natureza do problema de saúde em questão, dos recursos disponíveis e dos melhores princípios evidências baseadas no conhecimento médico atual.

O RNA bacteriano se refere ao ácido ribonucleico encontrado em organismos procariotos, como bactérias. Existem diferentes tipos de RNA bacterianos, incluindo:

1. RNA mensageiro (mRNA): é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para as ribossomos, onde é traduzida em proteínas.
2. RNA ribossômico (rRNA): é um componente estrutural e funcional dos ribossomos, que desempenham um papel fundamental no processo de tradução da síntese de proteínas.
3. RNA de transferência (tRNA): é responsável por transportar os aminoácidos para o local de síntese de proteínas nos ribossomos, onde são unidos em uma cadeia polipeptídica durante a tradução do mRNA.

O RNA bacteriano desempenha um papel crucial no metabolismo e na expressão gênica dos organismos procariotos, sendo alvo de diversos antibióticos que interferem em seu processamento ou funcionamento, como a rifampicina, que inibe a transcrição do RNA bacteriano.

'Indicadores' e 'Reagentes' são termos usados no campo da química e medicina para descrever diferentes tipos de substâncias utilizadas em procedimentos diagnósticos e experimentais.

1. Indicadores: São substâncias químicas que mudam suas propriedades, geralmente a cor, em resposta a alterações nos parâmetros ambientais como pH, temperatura ou concentração iônica. Essas mudanças podem ser usadas para medir e monitorar esses parâmetros. Um exemplo comum de um indicador é o papel de tornassol, que muda de cor em resposta a variações no pH. Outro exemplo é a fenolftaleína, que é incolor em solução à neutralidade, mas assume uma tonalidade rosa quando exposta a soluções básicas.

2. Reagentes: São substâncias químicas que participam ativamente de reações químicas, geralmente resultando em um produto ou mudança observável. Eles são usados para detectar, identificar ou quantificar outras substâncias através de reações químicas específicas. Por exemplo, o reagente de Fehling é usado na qualidade de teste para a presença de açúcares redutores em uma amostra. Quando este reagente é adicionado a um açúcar reduzido, forma-se um precipitado vermelho-laranja, indicando a presença do açúcar.

Em resumo, indicadores são substâncias que mudam de propriedades em resposta a alterações ambientais, enquanto reagentes participam ativamente de reações químicas para detectar ou quantificar outras substâncias.

'Hibridização in situ' é uma técnica de biologia molecular usada para detectar e localizar especificamente ácidos nucleicos (DNA ou RNA) em células e tecidos preservados ou em amostras histológicas. Essa técnica consiste em hybridizar um fragmento de DNA ou RNA marcado (sonda) a uma molécula-alvo complementar no interior das células, geralmente em seções finas de tecido fixado e preparado para microscopia óptica. A hibridização in situ permite a visualização direta da expressão gênica ou detecção de sequências específicas de DNA em células e tecidos, fornecendo informações espaciais sobre a localização dos ácidos nucleicos alvo no contexto histológico. A sonda marcada pode ser detectada por diferentes métodos, como fluorescência (FISH - Fluorescence In Situ Hybridization) ou colorimetria (CISH - Chromogenic In Situ Hybridization), dependendo do objetivo da análise.

Retroviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes infecciosos importantes em humanos e animais, como o HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), que causa a AIDS. Esses vírus possuem um genoma de RNA de fita simples e utilizam uma enzima chamada transcriptase reversa para transcrever seu RNA em DNA, o qual é então integrado ao genoma do hospedeiro. Isso os distingue dos outros vírus, que geralmente usam o DNA como material genético e não possuem a enzima transcriptase reversa.

Os retrovírus têm um ciclo de vida complexo, envolvendo a entrada no hospedeiro, a replicação do genoma, a síntese de proteínas estruturais e a montagem dos novos virions. Eles podem causar uma variedade de doenças, desde cânceres e doenças autoimunes até imunodeficiências graves, como a AIDS.

A família Retroviridae é dividida em dois subgrupos: Orthoretrovirinae e Spumaretrovirinae. O HIV pertence à subfamília Orthoretrovirinae, gênero Lentivirus. Os retrovírus são classificados com base em suas características genômicas, estruturais e biológicas.

Fluorescent dyes are substances that emit light after absorbing radiation, typically in the form of ultraviolet or visible light. This process, known as fluorescence, occurs because the absorbed energy excites electrons within the dye molecule to a higher energy state. When these electrons return to their ground state, they release the excess energy as light, often at a longer wavelength than the absorbed light.

Fluorescent dyes have numerous applications in medicine and biology, particularly in diagnostic testing, research, and medical imaging. For example, fluorescent dyes can be used to label cells or proteins of interest, allowing researchers to track their movement and behavior within living organisms. In addition, certain fluorescent dyes can be used to detect specific molecules or structures within biological samples, such as DNA or damaged tissues.

One common type of fluorescent dye is called a fluorophore, which is a molecule that exhibits strong fluorescence when excited by light. Fluorophores can be attached to other molecules, such as antibodies or nucleic acids, to create fluorescent conjugates that can be used for various applications.

Fluorescent dyes are also used in medical imaging techniques, such as fluorescence microscopy and flow cytometry, which allow researchers to visualize and analyze cells and tissues at the molecular level. These techniques have revolutionized many areas of biomedical research, enabling scientists to study complex biological processes with unprecedented precision and detail.

Overall, fluorescent dyes are powerful tools for medical diagnosis, research, and imaging, providing valuable insights into the structure and function of living organisms at the molecular level.

Trítio, também conhecido como hidrogênio-3, é um isótopo radioativo do hidrogênio. Sua núcleo contém um próton e dois nêutrons, diferentemente do hidrogênio normal, que possui apenas um próton em seu núcleo.

O trítio é instável e decai com uma meia-vida de cerca de 12,3 anos, emitindo partículas beta de baixa energia durante o processo. É encontrado em pequenas quantidades na natureza, mas a maior parte do trítio usado hoje é produzido artificialmente, geralmente como um subproduto da produção de energia nuclear ou em reações nucleares específicas.

Devido à sua radioatividade e facilidade de incorporação em moléculas de água, o trítio pode apresentar riscos para a saúde se concentrado em níveis elevados. No entanto, é frequentemente usado em aplicações científicas e tecnológicas, como marcadores radioativos e fontes de luz em relógios de radioluminescência.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Fluorescence In Situ Hybridization (FISH) é uma técnica de hibridização em situ especialmente projetada para detectar e localizar DNA ou ARN específicos dentro das células e tecidos. Nesta técnica, pequenos fragmentos de ácido nucléico marcados fluorescentemente, chamados sondas, são hibridizados com o material genético alvo no seu ambiente celular ou cromossômico inato. A hibridização resultante é então detectada por microscopia de fluorescência, permitindo a visualização direta da posição e distribuição dos sequências dadas dentro das células ou tecidos.

A FISH tem uma variedade de aplicações em citogenética clínica, pesquisa genética e biomédica, incluindo o diagnóstico e monitoramento de doenças genéticas, cânceres e infecções virais. Além disso, a FISH também pode ser usada para mapear a localização gênica de genes específicos, estudar a expressão gênica e investigar interações entre diferentes sequências de DNA ou ARN dentro das células.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

Os genes virais se referem aos segmentos de DNA ou RNA que codificam proteínas ou outros fatores funcionais encontrados nos genomas dos vírus. Esses genes contêm as instruções genéticas necessárias para a replicação e sobrevivência do vírus dentro das células hospedeiras. Eles controlam a expressão de proteínas virais, a montagem de novas partículas virais e a liberação do vírus da célula hospedeira. Alguns vírus podem incorporar seus genes ao genoma dos hospedeiros, o que pode resultar em alterações permanentes no material genético da célula hospedeira. A compreensão dos genes virais é fundamental para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças infecciosas causadas por vírus.

A DNA polimerase dirigida por RNA, ou RdDP (do inglés, RNA-dependent DNA polymerase), é um tipo de enzima que utiliza um molde de RNA para sintetizar uma cópia de DNA complementar. Isto contrasta com a maioria das DNA polimerases, que utilizam um molde de DNA para sintetizar outra cadeia de DNA.

A atividade da DNA polimerase dirigida por RNA foi primeiramente descoberta em retrovírus, como o HIV, onde é responsável pela transcrição reversa do genoma viral de RNA para DNA. Desde então, outras enzimas com atividade RdDP têm sido identificadas em diversos organismos, incluindo bactérias, archaea e eucariotas.

A DNA polimerase dirigida por RNA desempenha um papel importante em vários processos biológicos, como a recombinação genética, a defesa contra vírus e o controle da transcrição gênica. No entanto, também é uma fonte de mutações genéticas, pois pode introduzir erros durante a síntese de DNA.

As enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que podem cortar a molécula de DNA em locais específicos, geralmente em sequências palindrômicas. Elas são encontradas naturalmente em bactérias e archaea, onde desempenham um papel importante na defesa imune contra vírus e plasmídeos invasores, cortando o DNA viral ou plasmídico invasor em locais específicos, o que impede a replicação do material genético invasor.

As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética. Elas são usadas para cortar o DNA em locais específicos, permitindo a manipulação da molécula de DNA, como a clonagem, a montagem de vetores plasmídicos, a análise de sequências de DNA e a engenharia genética.

Existem diferentes tipos de enzimas de restrição, classificadas com base em suas propriedades catalíticas e reconhecimento de sequência de DNA. Algumas enzimas de restrição requerem a presença de magnésio ou manganês como cofatores para sua atividade catalítica, enquanto outras não. Além disso, algumas enzimas de restrição geram extremidades compatíveis (coesivas) ou incompatíveis (esticuladas) após o corte do DNA.

Em resumo, as enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, desempenhando um papel importante na defesa imune bacteriana e sendo amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

Antígenos virais se referem a moléculas presentes na superfície ou no interior dos vírus que podem ser reconhecidas pelo sistema imune do hospedeiro como estrangeiras. Esses antígenos desencadeiam uma resposta imune específica, que pode resultar em a produção de anticorpos e/ou a ativação de células T citotóxicas, com o objetivo de neutralizar ou destruir o vírus invasor.

Existem diferentes tipos de antígenos virais, como:

1. Antígenos estruturais: São proteínas e carboidratos que fazem parte da estrutura do vírus, como as proteínas de envoltória e capsídeo. Eles desempenham um papel importante na ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras.

2. Antígenos não estruturais: São proteínas virais que não fazem parte da estrutura do vírus, mas são sintetizadas durante a replicação viral. Esses antígenos podem estar envolvidos em processos como a replicação do genoma viral, transcrição e tradução de genes virais, ou modulação da resposta imune do hospedeiro.

3. Antígenos variáveis: São proteínas que apresentam variações em sua sequência de aminoácidos entre diferentes cepas ou sozinhos de um mesmo tipo de vírus. Essas variações podem afetar a capacidade do sistema imune do hospedeiro em reconhecer e neutralizar o vírus, contribuindo para a evolução e disseminação de novas cepas virais.

A compreensão dos antígenos virais é fundamental para o desenvolvimento de vacinas e terapias imunológicas contra infecções virais, bem como para estudar a interação entre vírus e sistemas imunes hospedeiros.

Em genética, a hibridização refere-se ao cruzamento entre indivíduos de diferentes espécies ou variedades geneticamente distintas, resultando em descendentes com características genéticas únicas. A hibridização genética pode ocorrer naturalmente no ambiente selvagem quando diferentes populações se encontram e se reproduzem ou pode ser induzida artificialmente por meios de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou o cruzamento controlado em cativeiro.

Os híbridos geralmente apresentam um conjunto único de características que podem incluir uma combinação dos traços dos pais, bem como novas características emergentes devido à interação dos genes herdados. A análise genética desses híbridos pode fornecer informações valiosas sobre a relação evolutiva entre as espécies e a estrutura genética de populações selvagens e cultivadas.

No entanto, é importante notar que a hibridização também pode ter impactos negativos no ambiente selvagem, particularmente quando os híbridos se cruzam com espécies nativas e ameaçam sua diversidade genética e integridade ecológica. Portanto, é crucial manter um equilíbrio entre a promoção da pesquisa científica e a conservação dos recursos genéticos naturais ao considerar a hibridização genética.

Os filtros microporos são dispositivos usados em diversas aplicações médicas e biológicas, incluindo a filtração de líquidos corporais e gases, a separação de partículas e células, e a regeneração de tecidos. Eles são compostos por materiais com poros microscópicos que permitem o passagem de moléculas ou partículas menores que o tamanho dos poros, enquanto retém as mais largas.

A definição médica de filtros microporos refere-se especificamente a dispositivos médicos usados para retirar contaminantes ou excedentes de líquidos corporais, como sangue e plasma, durante procedimentos cirúrgicos ou tratamentos de doenças. Esses filtros são projetados com poros de tamanho controlado, geralmente entre 0,1 a 10 micrômetros (µm), para permitir a separação de partículas ou células indesejadas, como hemácias, leucócitos, bactérias e detritos celulares.

Existem diferentes tipos de filtros microporos, dependendo do material de fabricação e da aplicação clínica. Alguns exemplos incluem filtros de membrana, filtros de fibra e filtros de lâmina. Eles podem ser feitos de materiais sintéticos, como polímeros, ou de origem natural, como celulose.

A escolha do tipo adequado de filtro microporoso depende da aplicação clínica e dos objetivos terapêuticos desejados. Por exemplo, em procedimentos cirúrgicos, os filtros podem ser usados para reduzir a contaminação bacteriana no sangue ou para remover excedentes de hemácias durante a transfusão sanguínea. Em tratamentos de doenças, eles podem ser empregados para eliminar células tumorais circulantes ou para reduzir a carga inflamatória em pacientes com sepse grave.

Em resumo, os filtros microporos são dispositivos médicos essenciais usados em diversas aplicações clínicas para separar e remover partículas ou células indesejadas do sangue ou outros fluidos corporais. A escolha adequada do tipo de filtro e o seu uso cuidadoso são fundamentais para garantir a segurança e a eficácia dos procedimentos e tratamentos clínicos.

A "conformação de ácido nucleico" refere-se à estrutura tridimensional que um ácido nucleico, como DNA ou RNA, assume devido a interações químicas e físicas entre seus constituintes. A conformação é essencialmente o "enrolamento" do ácido nucleico e pode ser influenciada por fatores como sequência de base, nível de hidratação, carga iônica e interações com proteínas ou outras moléculas.

No DNA em particular, a conformação mais comum é a dupla hélice B, descrita pela primeira vez por James Watson e Francis Crick em 1953. Nesta conformação, as duas cadeias de DNA são antiparalelas (direções opostas) e giram em torno de um eixo comum em aproximadamente 36 graus por pares de bases, resultando em cerca de 10 pares de bases por volta da hélice.

No entanto, o DNA pode adotar diferentes conformações dependendo das condições ambientais e da sequência de nucleotídeos. Algumas dessas conformações incluem a dupla hélice A, a hélice Z e formas triplex e quadruplex. Cada uma destas conformações tem propriedades únicas que podem influenciar a função do DNA em processos biológicos como replicação, transcrição e reparo.

A conformação dos ácidos nucleicos desempenha um papel fundamental na compreensão de sua função e interação com outras moléculas no contexto celular.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

As sondas de ácido nucleico são moléculas de ácido nucleico (DNA ou RNA) sintéticas ou derivadas de organismos vivos, que possuem sequências específicas complementares a um alvo de interesse, geralmente outra molécula de ácido nucleico. Elas são amplamente utilizadas em diversas técnicas de biologia molecular e genética, como reação em cadeia da polimerase (PCR), hibridização fluorescente in situ (FISH), análise de sequência de DNA e microarranjos de DNA, entre outras.

As sondas de ácido nucleico podem ser marcadas com diferentes tipos de sinais, como fluoróforos, isótopos radioativos ou enzimas, o que permite detectar e quantificar a ligação da sonda ao alvo. Além disso, as sondas podem ser projetadas para reconhecer e discriminar sequências específicas de ácido nucleico, como genes, pseudogenes, seqüências regulatórias ou mutações genéticas, tornando-as úteis em diagnósticos clínicos, pesquisas biológicas e desenvolvimento de terapias genéticas.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

As Técnicas de Amplificação de Ácido Nucleico (NAATs, do inglês Nucleic Acid Amplification Techniques) são métodos laboratoriais usados para copiar e amplificar pequenas quantidades de ácidos nucleicos (ADN ou ARN) presentes em amostras biológicas. Elas permitem a detecção e análise de sequências específicas de ácido nucléico, o que é particularmente útil em diagnóstico molecular, pesquisa genética e criminalística.

Existem vários tipos de NAATs, mas os dois mais comuns são a Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) e a Transcrição Inversa seguida por PCR (RT-PCR). A PCR é usada para amplificar uma região específica de DNA, enquanto a RT-PCR é usada para detectar e quantificar ARN mensageiro (mRNA) ou outros RNAs.

A PCR funciona através de ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento que permitem a separação e síntese das sequências de DNA complementares. O processo começa com a extração do DNA da amostra, seguida pela adição de primers (pequenas moléculas sintéticas de DNA), dNTPs (desoxinucleotídeos trifosfatados), uma Taq polimerase (uma enzima termoestável que catalisa a síntese do DNA) e outros reagentes. Em cada ciclo, as duas cadeias de DNA são separadas por aquecimento, e os primers se ligam às regiões específicas do DNA-alvo. A Taq polimerase então sintetiza novas cadeias de DNA a partir dos primers, resultando em duplicação da região alvo. Após múltiplos ciclos, a quantidade de DNA alvo é amplificada exponencialmente.

A PCR e a RT-PCR são técnicas poderosas para a detecção e análise de genes, proteínas e patógenos em diversos campos, como medicina, biologia molecular, genética, microbiologia e biotecnologia.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

A centrifugação com gradiente de concentração é um método de separação de partículas ou células em suspensão, baseado na diferença de densidade entre as partículas e os componentes do líquido em que estão suspedidas. Neste processo, um gradiente de concentração é criado dentro de um tubo de centrifugação por meio da adição de soluções de diferentes densidades, com a solução de menor densidade no topo e a de maior densidade em bottom. A amostra contendo as partículas ou células é então delicadamente colocada sobre o gradiente pré-formado.

Quando a amostra é centrifugada, as forças centrífugas agem sobre as partículas, fazendo com que elas migrem através do gradiente em direção à região do tubo que corresponde à sua própria densidade. As partículas mais leves se movem para a parte superior do gradiente, enquanto as partículas mais densas deslocam-se para a parte inferior. Dessa forma, os componentes da amostra são separados com base em suas diferenças de densidade, resultando em bandas claras e distintas ao longo do gradiente.

Este método é amplamente utilizado em laboratórios para a purificação e isolamento de diversos tipos de células, organelas, vírus, e outras partículas biológicas, bem como no estudo da caracterização de proteínas e DNA. Algumas aplicações comuns incluem a separação de linhagens leucocitárias, fraçãoção de ribossomas, isolamento de exosomas, e purificação de ARN mensageiro (mRNA) e DNA.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Oligonucleotídeos são sequências curtas de nucleotídeos, que são os blocos de construção dos ácidos nucléicos como DNA e RNA. Geralmente, um oligonucleotídeo consiste em 20 ou menos nucleotídeos, mas às vezes a definição pode ser mais ampla e incluir sequências com até cerca de 100 nucleotídeos. Eles são frequentemente sintetizados em laboratório para uma variedade de propósitos, como pesquisas científicas, diagnósticos clínicos e terapêutica.

Os oligonucleotídeos podem ser usados em técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR), para detectar ou amplificar genes específicos. Eles também são usados em terapêutica, por exemplo, no desenvolvimento de fármacos antissense e ARN interferente (ARNi) que podem regular a expressão gênica.

Além disso, os oligonucleotídeos também são usados em análises genéticas, como sequenciamento de DNA e hibridização de ácidos nucléicos, para identificar mutações ou variações genéticas. Em resumo, os oligonucleotídeos desempenham um papel importante em muitas áreas da biologia molecular e medicina modernas.

Em termos médicos, "temperatura alta" ou "febre" é geralmente definida como uma temperatura corporal superior a 38°C (100.4°F). No entanto, em bebês menores de 3 meses, uma temperatura rectal acima de 38°C (100.4°F) também é considerada uma febre. A temperatura corporal normal varia um pouco de pessoa para pessoa e depende do método utilizado para medir a temperatura. Algumas pessoas podem ter uma temperatura corporal mais alta normalmente, portanto, é importante observar qualquer variação da temperatura basal habitual de cada indivíduo. A febre é um sinal de que o corpo está a lutar contra uma infecção ou outra condição médica. Embora a febre em si não seja geralmente perigosa, pode ser um sinal de algum problema subjacente que requer tratamento.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

O Herpesvirus Humano 4, também conhecido como Epstein-Barr Virus (EBV), é um tipo de vírus da família Herpesviridae que causa a infecção do humano. É mais conhecido por ser o agente etiológico do "bexigo", uma doença infecciosa comumente observada em crianças e adolescentes, caracterizada por febre, inflamação dos gânglios linfáticos, eritema na garganta e cansaço.

Após a infecção inicial, o EBV permanece latente no organismo durante toda a vida, podendo se reactivar em determinadas situações e causar doenças como mononucleose infecciosa (doença do bexigo) em adolescentes e jovens adultos. Além disso, está associado a diversos cânceres humanos, incluindo o linfoma de Burkitt, carcinomas nasofaríngeos e alguns tipos de linfomas.

A transmissão do EBV geralmente ocorre por contato com saliva ou fluidos corporais infectados, como durante a intimidade íntima ou compartilhamento de utensílios pessoais. O vírus é capaz de infectar diferentes tipos de células, incluindo células do sistema imune e células epiteliais, o que contribui para sua capacidade de persistir no organismo por longos períodos de tempo.

A Hybridização Genômica Comparativa (HGC) é uma técnica de laboratório usada para comparar diferentes genomas, geralmente de diferentes espécies ou variantes de uma mesma espécie. Nesta técnica, o DNA ou RNA de dois ou mais genomas são marcados com moléculas fluorescentes e, em seguida, misturados e hibridizados (ou seja, permitido-se ligar) a uma sonda de DNA complementar. A intensidade da fluorescência é então medida para determinar o nível de ligação entre os genomas e identificar diferenças estruturais, como deleções, inserções ou rearranjos cromossômicos.

A HGC pode ser usada em uma variedade de aplicações, incluindo o mapeamento do genoma, a detecção de variações genéticas e o estudo da evolução dos genomas. No entanto, é importante notar que a técnica requer um cuidadoso controle experimental e análise para garantir a precisão e a confiabilidade dos resultados.

RNA (Ácido Ribonucleico) Probes são pequenos fragmentos de RNA sintéticos ou engenhados geneticamente que são marcados e usados para detectar e localizar especificamente sequências complementares de RNA alvo em amostras biológicas. Essas sondas se hibridizam com a sequência complementar de RNA alvo, formando uma estrutura dupla de hélice que pode ser detectada e visualizada por meios moleculares, como fluorescência ou radioatividade. As sondas RNA são amplamente utilizadas em técnicas experimentais, como hibridização in situ, Northern blotting, microarranjos de RNA e PCR em tempo real, para a detecção quantitativa e qualitativa de expressão gênica e análise funcional de RNA.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

RNA ribossomal 16S é um tipo específico de ARN ribossomal (rRNA) que é encontrado no ribossomo, a estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. O rRNA 16S é uma das quatro principais moléculas de rRNA presentes nos ribossomas procariotos (bactérias e archaea) e tem um tamanho de aproximadamente 1542 pares de bases.

Ele desempenha um papel fundamental na tradução do ARN mensageiro (mRNA) em proteínas, servindo como o local da ligação entre o mRNA e os tRNAs durante a síntese de proteínas. Além disso, o rRNA 16S é frequentemente usado em estudos de filogenia e sistemática, pois sua sequência é relativamente conservada dentro de grupos taxonômicos específicos, mas apresenta diferenças suficientes entre os grupos para permitir a diferenciação entre eles.

Portanto, a análise da sequência do rRNA 16S pode fornecer informações valiosas sobre a classificação e relacionamento evolutivo de organismos procariotos.

Se a sequência de ácido nucleico alvo é conhecida, sequencias complementares podem ser sintetizadas, marcadas e imobilizadas no ... O processo de ligação dos pares das bases é denominado de hibridização, podendo gerar um sinal ótico. O princípio de transdução ... Com isso, a atividade respiratória determinada pelo consumo de oxigênio possui uma elação linear com a concentração de ácido ...
No sexto passo, a sonda de hibridização deve ser preparada. A hibridização de um ácido nucleico requer que a sonda tenha a ... Essa imobilização irá resultar na ligação covalente do RNA para a membrana, a qual impedirá que o ácido nucleico seja lavado ... No sétimo passo, a sonda hibridiza com a membrana de nylon, seguida pela pós-hibridização. Após a hibridização na membrana ter ... Há duas formas principais de hibridização: a por DNA complementar (cDNA) ou por oligonucleotídeos anti-sentido. A hibridização ...
... ácido nucleico, assim evitando a interferência com a retenção do ácido nucleico nas membranas de hibridização ou com o próprio ... ácido nucleico presente. Quando azul de metileno não é sensível como brometo de etídio, é menos tóxico e não intercala-se em ... uma solução de azul de metileno pode ser usada para colorir RNA sobre membranas de hibridização na técnica de northern blot ... processo de hibridização. Pode também ser usado como um indicador para determinar se uma célula tal como uma levedura está viva ...
O ácido nucleico negativamente carregado é transportado para o spot quando uma corrente positiva é aplicada em uma ou mais ... Uma hibridização forte entre a sonda e a molécula irá resultar em um aumento de fluorescência acima dos níveis basais, o que ... Após a hibridização e escaneamento, as imagens precisam ser processadas para a obtenção dos níveis de fluorescência basais ( ... O DNA é desnaturado durante a impressão ou após a imobilização no vidro para permitir que ocorra a subsequente hibridização às ...
A hibridização é fundamental para importantes técnicas usadas para estudar e isolar genes específicos e RNA. O RNA está ... "Ácido Nucleico". ADN Código genético Genética Teste de ácido nucleico (NAT) Krukemberghe Fonseca. «Ácidos Nucleicos». R7. ... Existem dois tipos de ácidos nucleicos: ácido desoxirribonucleico - DNA - e ácido ribonucleico - RNA. Utilizando técnicas ... Fitas simples de DNA desnaturado de duas espécies podem formar um dúplex híbrido e o grau de hibridização depende da extensão ...
Epigenética Sequência de ácido nucleico Fenótipo Genética Sistema numeral quaternário Sequência (biologia) «Genotype definition ... sequenciamento de DNA e hibridização de ácidos nucleicos com microarrays ou beads de DNA . Várias técnicas comuns de ...
LAMP é menos versátil que a PCR, a técnica de amplificação de ácido nucleico mais bem estabelecida. O LAMP é útil ... Outro método de detecção visual dos amplicons LAMP a olho nu foi baseado na sua capacidade de hibridização com ss-DNA ligados a ... O LAMP é uma técnica de amplificação isotérmica de ácido nucleico. Em contraste com a tecnologia de reacção em cadeia da ...
Os oligonucleótidos são moléculas curtas de ácido nucleico (ADN ou ARN), oligómeros, que têm uma ampla gama de aplicações em ... Exemplos de técnicas que usam oligonucleótidos incluem microarrays de ADN, Southern blots, análise de ASO, hibridização in situ ... Uma mistura de ácido 5-metoxisalicílico e espermina pode ser usada como matriz para análise de oligonucleótidos em ... num processo chamado hibridização. Os oligonucleótidos antisense podem ser utilizados para um alvo ARN específico, complementar ...
Com seu ADN metilado, enzimas de restrição de E. coli são capazes de distinguir o próprio ADN de um ácido nucleico exógeno, ... A análise pode ser feita através de amplificação por PCR e eletroforese em gel, ou hibridização em Southern Blot . O bissulfito ... A seguir serão brevemente descritos os pré-tratamentos e métodos de sequenciamento e hibridização. As endonucleases de ... o que aumenta redundâncias na sequência e diminui a especificidade da hibridização. Enzimas de restrição são utilizadas para ...
... ácido nucleico e transferência de energia metabólica. No entanto, a maioria dos organismos, incluindo culturas agrícolas, ... resultar em contaminação genética de espécies de plantas nativas através da hibridização. Isso pode levar ao aumento da ...

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