Enzimas que catalisam a redução reversível do grupo alfa-carboxila de 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A originando ÁCIDO MEVALÔNICO.
Compostos que inibem as HMG-CoA redutases. Foi demonstrado que reduzem diretamente a síntese de colesterol.
Metabólito fúngico isolado de culturas de Aspergillus terreus. O composto é um agente anticolesterêmico potente. Inibe a 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES), que é a enzima limitante da velocidade da reação na biossíntese de colesterol. Também estimula a produção de receptores de lipoproteína de baixa densidade no fígado.
Àcido mevalónico é um intermediário metabólico essencial no processo de biossíntese do colesterol e outos isoprenoides, produzido a partir do acetato via o metabolismo da HMG-CoA.
Derivado da LOVASTATINA e inibidor competitivo potente da 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES), que é a enzima limitante da velocidade de reação na biossíntese de colesterol. Pode também interferir com a produção de hormônios esteroides. Devido à indução de RECEPTORES LDL hepáticos, aumenta a quebra do LDL-COLESTEROL.
Ácidos monocarboxílicos saturados de sete carbonos.
Principal esterol de todos os animais superiores, distribuído nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro e na medula espinhal, e nas gorduras e óleos animais.
Azóis de um NITROGÊNIO e duas ligações duplas que possuem propriedades químicas aromáticas.
Substâncias utilizadas para reduzir os níveis de COLESTEROL plasmático.
Glutaratos são compostos orgânicos que contêm um grupo funcional glutárico, um díolo com cinco átomos de carbono, encontrado naturalmente em alguns tecidos vivos e usados em aplicações industriais e médicas, como em diagnósticos metabólicos.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que agem sobre álcoois primários e secundários, bem como sobre hemiacetais. São classificados posteriormente de acordo com o aceptor, que pode ser NAD+ ou NADP+ (subclasse 1.1.1), citocromo (1.1.2), oxigênio (1.1.3), quinona (1.1.5) ou outro aceptor (1.1.99).
Oxidorredutases que são específicas para a redução de NITRATOS.
Resina de troca aniônica fortemente básica, cujo componente principal é o poliestireno trimetilbenzilamônio como ânion Cl(-).
Coenzima A é uma pequena molécula essencial em diversas reações metabólicas, principalmente no ciclo de Krebs e na beta-oxidação de ácidos graxos, transportando grupos acetil e atuando como um cofator nessas reações.
Ribonucleotide reductases are enzymes that catalyze the rate-limiting step in DNA synthesis and repair, reducing ribonucleotides to deoxyribonucleotides by removing hydroxyl groups from their sugar moieties.
Metabólito fúngico antilipêmico isolado de culturas de Nocardia autotrophica. Age como inibidor competitivo da HMG CoA redutase (HIDROXIMETILGLUTARIL COA REDUTASES).
Colesterol substituído por um grupo hidroxila em qualquer posição.
Esteróis com um grupo hidroxila no carbono 3, e a maior parte do esqueleto do colestano. Átomos de carbono adicionais podem estar presentes na cadeia lateral.
FLAVOPROTEÍNA oxidorredutase que ocorre como uma enzima solúvel e como uma enzima ligada a membrana devido ao PROCESSAMENTO ALTERNATIVO de um único RNAm. A forma solúvel está presente, principalmente nos ERITRÓCITOS e está envolvido na redução da METEMOGLOBINA. A forma da enzima ligada a membrana é encontrada, principalmente no RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO e na membrana mitocondrial externa, onde participa da insaturação dos ÁCIDOS GRAXOS, biossíntese do COLESTEROL e metabolismo da droga. A deficiência desta enzima pode resultar em METEMOGLOBINEMIA.
Ésteres do ácido fosfórico ou pirofosfórico de poli-isoprenoides.
Grupo de enzimas que oxidam diversas substâncias nitrogenadas para dar nitrito. EC 1.
Catalisa a oxidação da GLUTATIONA a GLUTATIONA DISSULFETO na presença de NADP+. Ausência da enzima [na corrente sanguínea] está associada com anemia hemolítica. Anteriormente classificada como EC 1.6.4.2.
Enzima que utiliza NADH ou NADPH para reduzir FLAVINAS. Está envolvida em vários processos biológicos que necessitam da redução das flavinas para suas funções, como a bioluminescência bacteriana. Anteriormente classificada como EC 1.6.8.1 e EC 1.5.1.29.
Enzima FLAVOPROTEÍNA que catalisa a oxidação de TIORREDOXINAS a dissulfato de tiorredoxina na presença de NADP+. Anteriormente foi classificada como EC 1.6.4.5.
Flavoproteína que catalisa a redução de mono-oxigenases dependentes de heme-tiolato, e é parte do sistema de hidroxilação microssomal. EC 1.6.2.4.
Eicosametil octacontanonadecaseno-1-o1. Poliprenol encontrado em tecidos animais, contendo aproximadamente 20 resíduos isoprenos, sendo que o resíduo que leva o grupo álcool é saturado.
Receptores da superfície celular para o fator de mobilidade autócrino, que é a forma secretada da GLUCOSE-6-FOSFATO ISOMERASE. O receptor possui uma composição incomum porque compartilha algumas semelhanças com os RECEPTORES ACOPLADOS À PROTEÍNA G e funciona como uma proteína ubiquitina ligase quando é internalizado.
Classe de todas as enzimas que catalisam reações de oxidorredução. O substrato que é oxidado é considerado doador de hidrogênio. O nome sistemático é baseado na oxidorredutase doador:receptor. O nome recomendado é desidrogenase, onde for possível. Como alternativa, redutase pode ser usado. O termo oxidase é usado apenas nos casos em que o O2 é o receptor.
Enzima que catalisa (em presença de NADP) a transformação (oxidação-redução) da FERREDOXINA em ADRENODOXINA. EC 1.18.1.2., anteriormente classificada como EC 1.6.7.1 e EC 1.6.99.4.
Compostos químicos derivados de ácidos pela eliminação de uma molécula de água.
Redutases do citocromo são enzimas que catalisam a transferência de elétrons de pares de hidrogênio ou outras fontes de elétrons para o citocromo, desempenhando um papel fundamental em processos redox celulares, como a respiração e a fotossíntese.
Vesículas fechadas formadas por retículo endoplasmático fragmentado quando as células ou tecido do fígado são rompidos por homogeneização. Estas vesículas podem ser lisas ou rugosas.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Enzima que catalisa a síntese de hidroximetilglutaril-CoA (a partir de acetil-CoA e acetoacetil-CoA). Enzima chave na biossíntese de esteroides. Anteriormente classificada como EC 4.1.3.5.
Modificação pós-translacional de proteínas por ligação de um isoprenoide ao resíduo de cisteína C-terminal. Os isoprenoides usados, difosfato de farnesila ou difosfato de geranilgeranila, são derivados da mesma via bioquímica que produz o colesterol.
Ácidos graxos que são insaturados somente em uma posição.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Colesterol presente nos alimentos, especialmente em produtos animais.
Enzima da classe das oxidorredutases que catalisa a redução de di-hidrofolato a tetra-hidrofolato, usando NADPH como doador de elétrons. A reação produz folato reduzido para o metabolismo de aminoácidos, síntese de anel purínico, e a formação de desoxitimidina monofosfato. O metotrexato e outros antagonistas do ácido fólico usados como drogas quimioterápicas inibem esta enzima. A deficiência da enzima pode ser uma causa de anemia megaloblástica responsiva à terapia com formas reduzidas de ácido fólico. (Dorland, 28a ed)
Enzima dependente do citocromo P-450 ligada à membrana que catalisa a 7-alfa-hidroxilação do COLESTEROL na presença de oxigênio molecular e NADPH-FERRI-HEMOPROTEÍNA REDUTASE. Esta enzima, codificada pelo gene CYP7, converte o colesterol a 7-alfa-hidroxicolesterol que é o primeiro e limitante estágio na síntese dos ácidos biliares.
Família de esterois encontrada comumente em plantas e óleos vegetais. Os isômeros alfa, beta, e gama foram caracterizados.
Flavoproteína amino oxirredutase que catalisa a conversão reversível de 5-metiltetra-hidrofolato a 5,10-metilenotetra-hidrofolato. Esta enzima foi classificada anteriormente como EC 1.1.1.171.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteína de ligação a elemento regulador de esterol 2 que regula GENES envolvidos na síntese e captação de COLESTEROL.
Coenzima composta de nicotinamida ribosil 5'-fosfato mononucleotídeo (NMN) acoplado por ligação pirofosfato ao 5'-fosfato de adenosina 2',5'-bifosfato. Serve como portador de elétrons em numerosas reações, sendo alternadamente oxidada (NADP+) e reduzida (NADPH). (Dorland, 28a ed)
Enzima dependente de NAD que catalisa a oxidação do nitrito em nitrato. É uma FLAVOPROTEÍNA que contém FERRO e MOLIBDÊNIO e está envolvida no primeiro passo da assimilação do nitrato em PLANTAS, FUNGOS e BACTÉRIAS. Foi anteriormente classificada como EC 1.6.6.1.
Redutases que catalisam a reação de peptídeo-L-metionina sulfóxido + tiorredoxina que produz peptídeo-L-metionina + dissulfeto de tiorredoxina + H(2)O.
Hidrocarbonetos cristalinos de dois anéis, isolados do alcatrão da hulha. São usados como intermediários na síntese química, como repelentes de insetos, fungicidas, lubrificantes, conservantes e, antigamente, como antissépticos tópicos.
Enzima da classe das oxidorredutases que catalisa a formação de 2'-desoxirribonucleotídeos a partir dos correspondentes ribonucleosídeo difosfatos usando NADPH como doador último de elétrons. Os desoxirribonucleosídeo-difosfatos são usados na síntese de DNA. (Dorland, 28a ed). EC 1.17.4.1.
Receptores da membrana plasmática de células não hepáticas que ligam especificamente LDL. Os receptores estão localizados em regiões especializadas chamadas túnicas perfuradas. A hipercolesteremia é causada por um defeito genético alélico de três tipos: 1) receptores que não se ligam a LDL, 2) redução da ligação de LDL e 3) ligação normal a LDL, mas não ocorre a sua internalização. Como consequência, a entrada de ésteres de colesterol na célula é dificultada e não existe a retroalimentação intracelular do colesterol sobre a 3-hidroxi-3-metilglutaril CoA redutase.
Ácidos e sais esteroides. Os ácidos biliares primários são derivados do colesterol no fígado e geralmente conjugados com glicina ou taurina. Os ácidos biliares secundários são mais tarde modificados por bactérias no intestino. Desempenham um papel importante na digestão e absorção de gordura. Também têm sido usados farmacologicamente, especialmente no tratamento de cálculos biliares.
Subclasse de enzimas que inclui todas as desidrogenases que atuam sobre as ligações carbono-carbono. Este grupo enzimático inclui todas as enzimas que introduzem ligações duplas nos substratos por desidrogenação direta das ligações simples carbono-carbono.
NAD(P)H:(aceptor de quinona) oxidorredutases. Família que abrange três enzimas diferenciadas pela sua sensibilidade a vários inibidores. EC 1.6.99.2.(NAD(P)H DESIDROGENASE (QUINONA) é uma flavoproteína que reduz várias quinonas na presença de NADH ou NADPH e é inibida pelo dicumarol. EC 1.6.99.5 (NADH desidrogenase (quinona)) requer NADH, é inibida por AMP e 2,4-dinitrofenol, mas não pelo dicumarol ou derivados do ácido fólico. EC 1.6.99.6 (NADPH desidrogenase (quinona)) requer NADPH e é inibida pelo dicumarol e por derivados do ácido fólico, mas não por 2,4-dinitrofenol.

Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) redutase é uma enzima importante envolvida no processo de síntese do colesterol no corpo. Ela catalisa a redução da HMG-CoA em mevalonato, que é um precursor metabólico crucial na biossíntese do colesterol e outros compostos isoprenoides.

Existem duas formas principais de HMG-CoA redutase encontradas em humanos: HMG-CoA reductase 1 (HMGCR1) e HMG-CoA reductase 2 (HMGCR2). A HMGCR1 é a isoforma majoritária e é expressa principalmente no fígado, enquanto a HMGCR2 é expressa em tecidos periféricos, como o cérebro.

A atividade da HMG-CoA redutase é fortemente regulada por mecanismos de feedback negativo, o que significa que quando os níveis de colesterol no corpo estiverem altos, a produção de HMG-CoA redutase será reduzida para manter um equilíbrio homeostático. Inibidores da HMG-CoA redutase, como a estatina, são frequentemente usados em terapêutica clínica para reduzir os níveis de colesterol sérico e prevenir doenças cardiovasculares.

Os Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA) Redutases são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento da hipercolesterolemia, ou seja, níveis elevados de colesterol no sangue. A HMG-CoA reductase é uma enzima que desempenha um papel fundamental na síntese do colesterol no organismo. Os inibidores desta enzima atuam reduzindo a produção hepática de colesterol, o que leva à diminuição dos níveis de colesterol LDL (colesterol "ruim") no sangue e, consequentemente, ao aumento dos níveis de colesterol HDL (colesterol "bom").

Alguns exemplos de inibidores de HMG-CoA reductase incluem a atorvastatina, a simvastatina, a pravastatina, a fluvastatina e a rosuvastatina. Estes medicamentos são frequentemente prescritos em conjunto com medidas dietéticas e exercício físico para controlar os níveis de colesterol e prevenir doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e outras complicações relacionadas com a aterosclerose.

Lovastatina é um fármaco hipolipemiante, ou seja, é utilizado no tratamento médico para reduzir os níveis elevados de colesterol e triglicérides no sangue. Ele pertence a uma classe de medicamentos chamados estatinas, que atuam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, responsável pela produção de colesterol no fígado. A lovastatina é um inhibidor competitivo, reversível e selectivo desta enzima, o que leva à redução da síntese hepática de colesterol e, consequentemente, à diminuição dos níveis séricos do mesmo.

Além disso, a lovastatina promove a internalização e degradação dos receptores de LDL (Low-Density Lipoprotein), aumentando assim a captura e o catabolismo da lipoproteína de baixa densidade no fígado. Isso resulta em uma redução adicional dos níveis séricos de colesterol LDL ("colesterol ruim").

A lovastatina está indicada no tratamento de pacientes com hipercolesterolemia primária ou dislipidemias mistas, quando a dieta e outras medidas não farmacológicas se mostrarem insuficientes. Ela também pode ser usada em conjunto com outros fármacos hipolipemiantes, como resinas de intercâmbio iônico ou fibratos, para alcançar melhores resultados terapêuticos.

É importante ressaltar que a lovastatina, assim como as outras estatinas, deve ser utilizada sob orientação médica e com prescrição facultativa, visto que seu uso pode estar associado a efeitos adversos e interações medicamentosas. Além disso, o paciente deve manter um estilo de vida saudável, com dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, para obter os melhores resultados no controle dos níveis lipídicos séricos.

O ácido mevalónico é um composto orgânico que desempenha um papel importante no metabolismo do organismo. Ele é intermediário na biossíntese do colesterol e outros terpenos, sendo produzido a partir do acetato sob a ação da enzima HMG-CoA redutase. A deficiência congênita nesta enzima pode levar à doença genética known como hipercolesterolemia familiar, que se caracteriza por níveis elevados de colesterol no sangue e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Além disso, o ácido mevalónico também está envolvido em outros processos celulares, como a sinalização intracelular e a modulação da atividade de proteínas.

Simvastatin é um medicamento prescrito que pertence à classe dos fármacos conhecidos como estatinas. Ele funciona reduzindo a produção de colesterol no fígado, o que pode ajudar a diminuir o risco de doenças cardiovasculares, incluindo ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

A simvastatina inibe a enzima HMG-CoA redutase, responsável pela produção de colesterol no corpo. Além disso, a simvastatina também pode ajudar a reduzir a inflamação e a estabilização das placas nas artérias, o que pode contribuir para a prevenção de doenças cardiovasculares.

Este medicamento geralmente é prescrito em combinação com mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercício regular, para reduzir o colesterol LDL (mau colesterol) e aumentar o colesterol HDL (colesterol bom). A simvastatina está disponível em diferentes doses e seu médico determinará a dose adequada com base nas necessidades individuais do paciente.

É importante lembrar que a simvastatina pode causar efeitos colaterais, como dores musculares, problemas hepáticos e gastrointestinais, entre outros. Além disso, a simvastatina pode interagir com outros medicamentos, portanto, é importante informar ao médico todos os medicamentos que está tomando antes de começar a tomar simvastatina.

Os ácidos heptanoicos, também conhecidos como ácidos pentadecílicos, são um tipo de ácido graxo saturado com sete átomos de carbono. Eles têm a fórmula química C7H14O2. Esses ácidos podem ser encontrados em alguns óleos vegetais e animais, como o óleo de coco e de baleia.

Em condições normais, os ácidos heptanoicos são sólidos a temperatura ambiente e têm um ponto de fusão entre 20-22°C. Eles são utilizados em diversas aplicações industriais, como a produção de sabões, detergentes, cosméticos e lubrificantes.

No contexto médico, os ácidos heptanoicos podem ser encontrados em pequenas quantidades no sangue e outros fluidos corporais. No entanto, níveis elevados de ácidos graxos no sangue, incluindo o ácido heptanoico, podem ser um sinal de doenças metabólicas, como a acidose metabólica, que pode ser causada por diabetes descontrolada ou falta de enzimas necessárias para o metabolismo dos ácidos graxos.

O colesterol é um tipo de lípido (gordura) que é encontrado nas membranas celulares de todos os animais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal.

Existem dois tipos principais de colesterol no sangue: LDL (low-density lipoprotein) ou "colesterol ruim" e HDL (high-density lipoprotein) ou "colesterol bom". O LDL é responsável por levar o colesterol para as células que precisam dele, mas quando os níveis de LDL são altos, ele pode se acumular nas paredes arteriais e formar plaquetas, levando a doenças cardiovasculares. O HDL, por outro lado, ajuda a remover o excesso de colesterol das células e transportá-lo de volta para o fígado, onde é processado e eliminado do corpo.

É importante manter níveis saudáveis de colesterol no sangue, através de uma dieta equilibrada, exercício regular e, se necessário, tratamento medicamentoso prescrito por um médico.

Desculpe, parece que houve um pequeno erro de ortografia em sua pergunta. Suponho que você esteja se referindo a "pupilas" em vez de "pirróis". Se for isso, vou estar feliz em fornecer uma definição médica para você.

As pupilas são as aberturas circulares localizadas no centro do olho, localizadas no meio do iris (a parte colorida do olho). As pupilas regulam a quantidade de luz que entra no olho, diminuindo de tamanho em ambientes iluminados e aumentando em ambientes escuros. Além disso, as pupilas podem dilatar ou contraí-las em resposta a estímulos emocionais ou mentais, como medo, surpresa ou excitação sexual. A anormalidade no tamanho, forma ou reação das pupilas pode ser um sinal de várias condições médicas, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas e uso de drogas.

Anticolesterolémicos são uma classe de medicamentos usados para tratar e previnir doenças cardiovasculares, particularmente aquelas associadas a níveis altos de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância natural produzida pelo fígado e também encontrada em alguns alimentos. Existem diferentes tipos de colesterol, incluindo o colesterol LDL (low-density lipoprotein), frequentemente referido como "colesterol ruim", e o colesterol HDL (high-density lipoprotein), conhecido como "colesterol bom".

Os anticolesterolémicos atuam reduzindo os níveis de colesterol LDL no sangue, o que pode ajudar a prevenir a acumulação de placa nas artérias (aterosclerose), uma condição que pode levar a doenças cardiovasculares graves, como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais.

Existem vários tipos diferentes de anticolesterolémicos, incluindo:

1. Estatinas: São os medicamentos mais comumente usados para tratar níveis altos de colesterol. Eles funcionam inibindo a enzima HMG-CoA redutase, que é responsável pela produção de colesterol no fígado.
2. Sequestrantes de ácidos biliares: Esses medicamentos se ligam aos ácidos biliares no intestino, impedindo sua reabsorção e aumentando sua excreção na fezes. Isso faz com que o fígado tenha que usar mais colesterol para produzir novos ácidos biliares, o que resulta em uma redução dos níveis de colesterol no sangue.
3. Inibidores da PCSK9: A proteína PCSK9 regula a quantidade de receptores de LDL no fígado. Quando a PCSK9 é inibida, mais receptores de LDL estão disponíveis para remover o colesterol do sangue, resultando em níveis reduzidos de colesterol LDL.
4. Ezetimiba: Este medicamento funciona inibindo a absorção de colesterol no intestino delgado.
5. Fibratos e Niacina: Esses medicamentos são menos usados, mas podem ser úteis em alguns casos, especialmente quando outros tratamentos não forem eficazes. Eles funcionam aumentando a eliminação de colesterol do corpo ou reduzindo a produção de colesterol no fígado.

É importante lembrar que o uso de anticolesterolémicos deve ser individualizado e baseado em uma avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios, considerando os fatores de risco individuais do paciente, como idade, história familiar, pressão arterial alta, diabetes e tabagismo. Além disso, é fundamental que o tratamento seja acompanhado por mudanças no estilo de vida, como dieta saudável, exercícios regulares e cessação do tabagismo, para obter os melhores resultados possíveis.

Glutaratos referem-se a sais ou ésteres do ácido glutárico, um composto orgânico com cinco átomos de carbono. É um ácido dicarboxílico, o que significa que tem dois grupos funcionais carboxila (-COOH).

Na medicina, a forma de sal de sódio do ácido glutárico, conhecida como DPG (Dietilglutamato de sódio), é por vezes usada como um agente terapêutico em casos raros de deficiência da enzima glutárica. Esta deficiência pode resultar na acumulação de ácido glutárico e seus derivados, levando a uma condição chamada aciduria glutárica. O DPG é usado para aumentar o nível de urina no corpo, ajudando a prevenir a acumulação de ácido glutárico e seus derivados.

É importante notar que os glutaratos não devem ser confundidos com a glutaмина, um aminoácido presente em muitas proteínas. Embora o nome possa soar semelhante, eles são compostos diferentes com funções e usos distintos.

As oxirredutases do álcool são um tipo específico de enzimas oxirredutases que catalisam a transferência de elétrons e prótons entre moléculas, geralmente em reações envolvendo álcoois. Eles desempenham um papel crucial na metabolismo de álcoois e outras moléculas orgânicas.

Existem dois tipos principais de oxirredutases do álcool: alcool desidrogenases (ADH) e oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois. As alcool desidrogenases catalisam a reação de oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, transferindo os elétrons e prótons para o NAD+ ou NADP+, formando NADH ou NADPH, respectivamente. Já as oxidorreductases dependentes de NAD ou NADP que atuam em álcoois são capazes de realizar reações inversas, reduzindo aldeídos ou cetonas a álcoois usando o NADH ou NADPH como doadores de elétrons.

As oxirredutases do álcool desempenham um papel importante no metabolismo de drogas e toxinas, bem como na biossíntese de moléculas essenciais para a vida, como os ácidos graxos e o colesterol. Além disso, eles também estão envolvidos em processos fisiológicos importantes, como a resposta ao estresse oxidativo e a regulação da homeostase redox.

Nitrato redutases são enzimas que catalisam a redução do nitrato (NO3-) ao nitrito (NO2-). Essa reação desempenha um papel importante em processos biológicos, como o ciclo de azoto e a produção de óxido nítrico (NO), um importante mediador na regulação de diversas funções fisiológicas em organismos vivos. A reação catalisada por nitrato redutases pode ser representada da seguinte forma:

NO3- + 2H+ + e- -> NO2-

Existem diferentes tipos de nitrato redutases, como a nitrato redutase respiratória e a nitrato redutase assimilatória, que diferem em suas funções e localizações celulares. A nitrato redutase respiratória é encontrada no interior da membrana mitocondrial e participa do processo de geração de energia na forma de ATP, reduzindo o nitrato a nitrito como um meio alternativo para a oxidação de substratos eletrônicos durante a respiração anaeróbia. Já a nitrato redutase assimilatória é encontrada no citoplasma e participa do processo de fixação de azoto, reduzindo o nitrato a nitrito como um passo inicial na biosíntese de aminoácidos essenciais.

A atividade da nitrato redutase é regulada em resposta a diferentes estímulos ambientais e fisiológicos, como a disponibilidade de oxigênio, nutrientes e sinais hormonais. A disfunção ou alteração na expressão dessa enzima tem sido associada a diversas doenças, incluindo as doenças cardiovasculares, o câncer e a diabetes.

Colestiramina é um tipo de medicamento chamado resina de intercambio iônico, que se utiliza principalmente no tratamento de níveis altos de colesterol no sangue (hipercolesterolemia). A resina de colestiramina funciona ligando-se à ácido biliar nos intestinos e impedindo assim a reabsorção dela no organismo. O fígado responde produzindo mais ácido biliar, o que resulta na redução da quantidade de colesterol no sangue.

A resina de colestiramina está disponível em forma de grânulos para misturar com líquidos ou alimentos, e geralmente é tomada de 1 a 2 vezes por dia. Os efeitos secundários mais comuns incluem constipação, flatulência, náuseas e distúrbios estomacais. Em alguns casos, pode também ocorrer redução da absorção de outras drogas tomadas ao mesmo tempo, pelo que é importante seguir as instruções do médico sobre a administração dela.

Além do seu uso no tratamento da hipercolesterolemia, a resina de colestiramina também pode ser utilizada no tratamento de intoxicação por determinadas substâncias tóxicas, como a talidomida e o lítio, uma vez que ajuda a eliminar essas toxinas do organismo.

Coenzima A, também conhecida como CoA ou acetil-coenzima A, é um cofator importante em muitas reações bioquímicas no corpo humano. Ela desempenha um papel crucial na transferência de grupos acetila entre diferentes moléculas durante o metabolismo.

Coenzima A consiste em uma estrutura composta por um nucleótido de adenina, ribose, fosfato e uma molécula de pantotenato (vitamina B5) unida a uma cadeia de aminoácidos chamada ácido lipoico. A parte da coenzima A que participa ativamente nas reações bioquímicas é o grupo funcional tiol (-SH) localizado no ácido lipoico.

A coenzima A está envolvida em diversas vias metabólicas, incluindo a oxidação de carboidratos, proteínas e gorduras, bem como na síntese de colesterol, ácidos graxos e outras moléculas importantes no organismo. Em particular, ela desempenha um papel fundamental no ciclo de Krebs, a principal via metabólica para a produção de energia nas células.

Em resumo, a coenzima A é uma molécula essencial para o metabolismo e para a manutenção da homeostase corporal, auxiliando no processamento de nutrientes e na geração de energia celular.

Ribonucleotide Reductases (RNRs) são enzimas essenciais para a replicação e reparo do DNA em todos os domínios da vida. Eles catalisam a conversão de ribonucleotídeos em desoxirribonucleotídeos, fornecendo os precursores necessários para a síntese de DNA.

Existem dois tipos principais de RNRs: classe I e classe II. A classe I é encontrada em eucariotos e muitas bactérias, enquanto a classe II é encontrada em archaea e algumas bactérias. Cada tipo utiliza mecanismos catalíticos diferentes para realizar a redução de ribonucleotídeos.

A classe I de RNRs é dividida em três subclasses (Ia, Ib, e Id) com base em suas sequências de aminoácidos e mecanismos catalíticos distintos. A subclasse Ia é a forma mais comum e está presente em mamíferos. Ela utiliza um radical tiol para iniciar a reação de redução, que requer a geração prévia de um radical proteico altamente reactivo.

A classe II de RNRs é menos compreendida do que a classe I, mas sabe-se que ela utiliza um mecanismo diferente para realizar a redução de ribonucleotídeos. Ela requer a presença de metais de transição, como cobalto ou manganês, em seu centro ativo e não requer a formação de radicais proteicos.

As Ribonucleotide Reductases desempenham um papel fundamental no controle da proliferação celular e na resposta ao estresse oxidativo. Portanto, elas são alvo terapêutico promissor em doenças como câncer, onde a replicação e proliferação celulares desreguladas são comuns.

Pravastatin é um tipo de medicamento chamado estatina, que é usado para tratar e prevenir doenças cardiovasculares e controlar os níveis altos de colesterol no sangue. A pravastatina funciona inibindo a enzima HMG-CoA redutase, o que reduz a produção de colesterol no fígado. Isso ajuda a baixar os níveis de colesterol LDL ("mau colesterol") e aumentar os níveis de colesterol HDL ("colesterol bom"). Além disso, a pravastatina pode também possuir propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, o que pode ajudar a proteger as artérias e prevenir doenças cardiovasculares.

A pravastatina é geralmente prescrita para pessoas com colesterol alto que não podem controlá-lo apenas com dieta e exercício. Também pode ser usada em pessoas com doença cardiovascular existente, como doença das artérias coronárias, acidente vascular cerebral ou doença arterial periférica, para ajudar a prevenir mais complicações cardiovasculares.

Os efeitos colaterais comuns da pravastatina incluem dor de cabeça, diarréia, náuseas, dor abdominal, tontura e aumento de peso. Em casos raros, a pravastatina pode causar mais sérios problemas de saúde, como miopatia (doença muscular), hepatite e pancreatite. Se você experimentar sintomas graves ou persistentes, informe imediatamente seu médico.

Os hidroxicolesteróis são um tipo específico de colesteróis que contêm grupos hidroxila (-OH) adicionados à sua estrutura química. Eles são derivados naturalmente em nosso corpo e desempenham um papel importante na regulação do metabolismo lipídico e no equilíbrio hormonal.

Existem três principais tipos de hidroxicolesteróis:

1. 7α-Hidroxicolesterol: É produzido na pele em resposta à exposição solar e desempenha um papel na síntese da vitamina D.
2. 24S-Hidroxicolesterol: É um metabólito importante do colesterol no fígado, participando no controle do nível de colesterol no sangue e na formação de ácidos biliares.
3. 25-Hidroxicolesterol e 27-Hidroxicolesterol: São derivados do colesterol encontrados em tecidos periféricos, como o cérebro e os rins, e desempenham um papel na regulação da função celular e no metabolismo lipídico.

Em geral, os hidroxicolesteróis são importantes para a manutenção da homeostase corporal e podem estar envolvidos em vários processos fisiológicos e patológicos, incluindo o desenvolvimento de doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Esteróis são um tipo específico de lipídios (gorduras) que desempenham funções importantes na membrana celular e como hormonas esteroides no corpo humano. Eles são derivados do alcohol secundário chamado glicerol, que tem três grupos hidroxila (-OH). Quando os grupos hidroxila do glicerol se ligam a ácidos graxos, formam ésteres, e o composto resultante é chamado de éster de glicerol ou gliceride. Quando dois dos três grupos hidroxila no glicerol se ligam a um único ácido graxo, o composto resultante é chamado de diéster de glicerol.

Os esteróis são essencialmente diésteres de glicerol em que um dos grupos hidroxila no glicerol está ligado a uma estrutura de anel de carbono insaturada chamada ciclopentanoperhidrofenantreno. O colesterol é o esterol mais conhecido e abundante no corpo humano, mas outros exemplos incluem lanosterol, ergosterol e fitosteróis encontrados em plantas.

As funções dos esteróis incluem a manutenção da fluidez e integridade das membranas celulares, além de servirem como precursores para a síntese de hormonas esteroides, como corticosteroides, hormônios sexuais e vitamina D.

Os fosfatos de poli-isoprenil (também conhecidos como poli-isoprenil fosfatos) são moléculas compostas por uma cadeia de isoprenóide unida a um grupo fosfato. Eles desempenham um papel importante em diversos processos celulares, especialmente na regulação do tráfego intracelular de proteínas e lipídios entre os compartimentos subcelulares.

A cadeia isoprenóide é formada por unidades repetidas de unidades de isopreno, geralmente de 5 carbonos (unidade de dimetilalilo ou DMA), que podem ser modificadas post-translacionalmente em proteínas para regular sua localização e função. A cadeia pode conter diferentes números de unidades isoprenóides, dependendo do tipo específico de molécula.

Os fosfatos de poli-isoprenil são sintetizados no retículo endoplasmático e podem ser transferidos para proteínas específicas por enzimas chamadas farnesiltransferases ou geranilgeraniltransferases. Essa modificação é crucial para a interação das proteínas com membranas celulares e para sua localização correta dentro da célula.

Algumas doenças genéticas estão associadas às anormalidades nos fosfatos de poli-isoprenil, como a síndrome de Wiskott-Aldrich e a síndrome de Cohen. Além disso, alguns estudos sugerem que essas moléculas podem estar envolvidas no desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer.

Nitrito redutases são enzimas que catalisam a redução de nitritos (íons de nitroso-grupo, NO2-) em compostos orgânicos ou inorgânicos. Essas enzimas desempenham um papel importante na biologia dos organismos vivos, especialmente em processos relacionados à regulação da pressão arterial e à defesa contra espécies reativas de oxigênio (ROS).

Existem diferentes tipos de nitrito redutases, incluindo as formas dependentes e independentes de molibdênio. As nitrito redutases dependentes de molibdênio são encontradas em mamíferos e desempenham um papel importante na regulação da pressão arterial ao converter o nitrito em óxido nítrico (NO), um potente vasodilatador. As nitrito redutases independentes de molibdênio são encontradas em bactérias e podem desempenhar um papel na defesa contra ROS, bem como no metabolismo do nitrito.

A reação catalisada pelas nitrito redutases geralmente envolve a transferência de elétrons do substrato doador para o nitrito, resultando na formação de óxido nítrico ou outros compostos orgânicos ou inorgânicos reduzidos. A atividade dessas enzimas é regulada por vários fatores, incluindo a disponibilidade de substratos e o ambiente redox celular.

Em resumo, as nitrito redutases são enzimas que catalisam a redução de nitritos em compostos orgânicos ou inorgânicos e desempenham um papel importante em processos biológicos relacionados à regulação da pressão arterial, defesa contra ROS e metabolismo do nitrito.

Glutationa redutase é uma enzima importante que desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio redox e na detoxificação celular. Ela catalisa a redução da glutationa oxidada (GSSG) de volta à sua forma ativa e reduzida (GSH), que atua como um antioxidante importante no corpo. A reação catalisada pela glutationa redutase é essencial para proteger as células contra o dano oxidativo e manter a homeostase redox.

A glutationa redutase é encontrada em grande variedade de tecidos e órgãos, incluindo fígado, rim, pulmão e coração. Ela desempenha um papel particularmente importante no fígado, onde é responsável por neutralizar as toxinas e proteger o tecido hepático contra o dano oxidativo.

A deficiência de glutationa redutase pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças neurológicas, cardiovasculares e pulmonares, além de aumentar a suscetibilidade ao dano oxidativo e à inflamação. Portanto, a manutenção dos níveis adequados de glutationa redutase é essencial para a saúde geral e o bem-estar.

Flavin Mononucleótido (FMN) Redutase é uma enzima que catalisa a redução do Flavin Mononucleótido (FMN) a sua forma reduzida, o FMNH2 (dihidrato), usando NADH ou NADPH como cofatores. A reação geralmente é escrita da seguinte maneira:

FMN + NAD(P)H + H+ → FMNH2 + NAD(P)+

Esta enzima desempenha um papel importante em vários processos metabólicos, incluindo a síntese de tetrapirrolos, como a porfirina e a clorofila, e o metabolismo de drogas e xenobióticos. A FMN Redutase pertence à classe das oxidorredutases, que utilizam NAD ou NADP como cofatores.

A Thioredoxin Dissulfeto Redutase (abreviada como TDR ou TR) é uma enzima que desempenha um papel crucial no sistema de redução-oxidação (redox) da célula. Ela catalisa a redução de proteínas com grupos sulfídricos (-SH) oxidados em suas cadeias laterais de cisteína, convertendo-os em dissulfetos (-S-S-). Este processo é essencial para manter o equilíbrio redox e regular a atividade de diversas proteínas dentro da célula.

A TDR usa NADPH como doador de elétrons, transferindo esses elétrons para a tiorredoxina, que por sua vez reduz as proteínas alvo. O sistema tiorredoxina-TDR desempenha um papel fundamental em diversos processos celulares, incluindo a resposta ao estresse oxidativo, o metabolismo, a transcrição genética e a apoptose (morte celular programada).

A disfunção da TDR tem sido associada a várias doenças, como câncer, diabetes, doenças neurodegenerativas e doenças cardiovasculares. Portanto, o estudo da TDR e seu sistema redox é de grande interesse para a pesquisa biomédica e a compreensão dos mecanismos moleculares envolvidos nessas patologias.

A NADPH-ferri-hemoproteína redutase é uma enzima que catalisa a redução do ferri-hemoproteína (um tipo de proteína com um grupo hemo) usando NADPH (nicotinamida adenina dinucleótido fosfato reduzido) como um agente redutor. Essa reação desempenha um papel importante no metabolismo celular, especialmente na detoxificação de certos compostos tóxicos e no sistema de defesa antioxidante da célula. A enzima é também conhecida como NADPH-ferrimyoglobina redutase, NADPH-ferricitocromo b5 redutase, e NADPH-hemoproteína reductase.

Dolicocolon é um termo médico que se refere a um cólon alongado ou excessivamente longo. A palavra "dolicho" significa "longo" em grego, e "colón" refere-se ao intestino grosso. Normalmente, o comprimento do cólon varia de 120 a 150 centímetros (47 a 59 polegadas) em adultos saudáveis. No entanto, em indivíduos com dolicocolon, o cólon pode medir mais de 180 centímetros (71 polegadas).

A condição de dolicocolon por si só não causa sintomas e geralmente é considerada uma variação normal da anatomia intestinal. No entanto, em alguns casos, o alongamento excessivo do cólon pode predispor a pessoa ao desenvolvimento de diverticulose, uma condição na qual pequenas bolsinhas se formam nas paredes do intestino grosso. Além disso, em indivíduos com transtornos da motilidade intestinal, como o síndrome do cólon irritável, o alongamento excessivo do cólon pode contribuir para a obstipação (constipação) e outros sintomas gastrointestinais.

Em casos raros, o dolicocolon pode ser associado a outras condições médicas, como megacólon congênito, doença de Hirschsprung ou neoplasias intestinais. Em tais situações, o diagnóstico e tratamento precoces são fundamentais para prevenir complicações graves, como perforação intestinal, invaginação intestinal e sepse.

Os Receptores do Fator Autócrino de Motilidade (MAR, na sigla em inglês) são um tipo de receptor acoplado à proteína G que desempenham um papel crucial na regulação da motilidade gastrointestinal e secreção. Eles estão presentes na membrana plasmática das células do trato gastrointestinal, especialmente no estômago e intestino delgado.

Os MARs são ativados pelo ligante Fator Autócrino de Motilidade (MAF, na sigla em inglês), um peptídeo de 22 aminoácidos que é produzido e liberado por células endócrinas do trato gastrointestinal. A ligação do MAF ao MAR resulta na ativação da proteína G, que desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que levam à contração muscular lisa e secreção de fluidos e enzimas no trato gastrointestinal.

A activação dos MARs é importante para a regulação da motilidade intestinal, secreção de água e electrólitos, e absorção de nutrientes. Além disso, os MARs também desempenham um papel na modulação da sensação dolorosa no trato gastrointestinal. Dysfunções nos receptores MAR têm sido associadas a várias condições gastrointestinais, como síndrome do intestino irritável e náuseas posoperatórias.

De acordo com a definição do National Center for Biotechnology Information (NCBI), oxirredutases são um tipo específico de enzimas que catalisam reações de oxirredução, onde um átomo ou grupo de átomos é reduzido enquanto outro é oxidado. Essas enzimas desempenham um papel crucial em muitos processos metabólicos, incluindo a geração de energia celular e a síntese de moléculas complexas.

As oxirredutases são classificadas no sistema de classificação de enzimas EC sob a categoria EC 1, que inclui as enzimas que atuam sobre grupos funcionais contendo átomos de hidrogênio ou eletrões transferíveis. Dentro dessa categoria, as oxirredutases são subdivididas em várias classes com base no tipo de grupo funcional que elas atacam e o mecanismo pelo qual a transferência de elétrons ocorre.

Exemplos de reações catalisadas por oxirredutases incluem a oxidação de álcoois a aldeídos ou cetonas, a redução de grupos carbonila em cetonas e aldeídos, e a transferência de elétrons entre moléculas diferentes. Essas enzimas geralmente contêm grupos prostéticos que atuam como doadores ou receptores de elétrons, como flavinas, hemos, nicotinamidas e ferrodoxinas.

Em resumo, as oxirredutases são um grupo importante de enzimas que catalisam reações de oxirredução em uma variedade de contextos metabólicos, desempenhando um papel fundamental na geração e transferência de energia nas células vivas.

Ferredoxina-NADP Redutase, também conhecida como FNR ou Ferredoxina:NADP+ oxidorreductase, é uma enzima que catalisa a transferência de elétrons da ferredoxina reduzida para o NADP+, resultando em NADPH e ferredoxina oxidada. Esta reação desempenha um papel fundamental no metabolismo energético e redox de muitos organismos, especialmente aqueles que vivem em ambientes anaeróbicos ou microaerofílicos.

A Ferredoxina-NADP Redutase é composta por uma única cadeia polipeptídica e possui um centro de ferro-enxofre [2Fe-2S] que participa da transferência de elétrons. A enzima desempenha um papel crucial em vários processos metabólicos, incluindo a fixação de nitrogênio, fotossíntese e resposta ao estresse oxidativo.

Em organismos fotossintéticos, a Ferredoxina-NADP Redutase desempenha um papel fundamental na transferência de elétrons da fotossistema I para o NADP+, gerando NADPH que é usado na fixação de carbono. Em organismos não fotossintéticos, a enzima participa da redução do NADP+ durante a respiração anaeróbica e também pode desempenhar um papel na proteção contra o estresse oxidativo, transferindo elétrons do glutationa reduzido para o oxigênio molecular, prevenindo assim a formação de espécies reativas de oxigênio.

Em medicina, o termo "anidrido" não é usado para descrever uma condição médica específica. No entanto, em química, um anidrido é um composto que contém dois grupos funcionais -O na mesma molécula. Alguns anidridos são utilizados em medicina como fármacos ou reagentes químicos.

Por exemplo, o anidrido acético é usado como um agente desidratante em alguns procedimentos cirúrgicos e também como um excipiente em algumas formulações farmacêuticas. O anidrido carbônico (CO2) é produzido naturalmente pelo corpo humano durante a respiração e é essencial para o equilíbrio ácido-base do sangue.

Em resumo, "anidridos" são termos de química que podem estar relacionados com algumas aplicações médicas, mas não se referem a uma condição médica específica.

Redutases do citocromo são enzimas que participam na transferência de elétrons e/ou prótons durante a respiração celular e outros processos metabólicos. Eles desempenham um papel fundamental no transporte de elétrons entre diferentes moléculas, geralmente atuando como agentes reductores ao transferirem elétrons de uma molécula doadora (reduzida) para uma molécula aceitadora (oxidada).

Existem vários tipos de redutases de citocromo, incluindo as NADH-citocromo b5 reductases e as citocromo c reductases. A primeira é responsável pela transferência de elétrons do NADH para o citocromo b5, enquanto a segunda participa da cadeia transportadora de elétrons mitocondrial, onde ajuda a transferir elétrons do ubiquinol (coenzima Q) para o citocromo c durante a fosforilação oxidativa.

As redutases de citocromo são essenciais para a geração de energia nas células, pois desempenham um papel fundamental no processo de produção de ATP (adenosina trifosfato) através da fosforilação oxidativa. Além disso, também estão envolvidas em outros processos metabólicos, como a síntese de colesterol e a detoxificação de substâncias nocivas no fígado.

Microssomos hepáticos referem-se a um tipo específico de organelas celulares encontradas no retículo endoplasmático rugoso (RER) das células do fígado. Eles são responsáveis por metabolizar uma variedade de substâncias, incluindo drogas, toxinas e hormônios.

Existem dois tipos principais de microssomos hepáticos: o sistema do citocromo P450 e as UDP-glucuronosiltransferases (UGTs). O sistema do citocromo P450 é composto por enzimas que desintoxicam drogas e outras substâncias através da oxidação, redução ou hidrólise. As UGTs, por outro lado, adicionam grupos funcionais a moléculas, o que permite que elas sejam excretadas mais facilmente.

As células do fígado contêm uma grande quantidade de microssomos hepáticos devido à sua função como órgão central no metabolismo e na eliminação de substâncias tóxicas do corpo. A capacidade dos microssomos hepáticos em metabolizar drogas é particularmente importante, uma vez que eles podem alterar a farmacocinética das drogas, afetando sua biodisponibilidade, taxa de absorção, distribuição, metabolismo e excreção.

No entanto, é importante notar que o uso excessivo ou indevido de drogas pode levar a um sobrecarregamento dos microssomos hepáticos, resultando em danos ao fígado e outros órgãos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação ou suplemento dietético.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

Hidroximetilglutaril-CoA sintase (HMG-CoA sintase) é uma enzima importante envolvida no processo de síntese do colesterol no corpo humano. Ela catalisa a reação que une acetoacetato de coenzima A e acetil-CoA para formar Hidroximetilglutaril-CoA (HMG-CoA). Essa reação é o primeiro passo no processo conhecido como via do mevalonato, que produz colesterol e outros compostos relacionados.

Existem duas formas de HMG-CoA sintase no corpo humano: a forma citosólica (HMG-CoA sintase 1) e a forma mitocondrial (HMG-CoA sintase 2). A forma citosólica é predominantemente expressa em tecidos periféricos, como fígado, intestino e rins, enquanto a forma mitocondrial é expressa principalmente no cérebro e nos testículos.

A HMG-CoA sintase desempenha um papel crucial na regulação da síntese de colesterol no corpo humano. A atividade da enzima pode ser regulada por vários fatores, incluindo a disponibilidade dos substratos e a concentração intracelular de colesterol. Quando os níveis de colesterol são altos, a atividade da HMG-CoA sintase é suprimida, o que reduz a produção de novo colesterol no corpo.

Além disso, a HMG-CoA sintase é um alvo importante para a terapia hipolipidêmica, pois os inibidores da enzima, como as estatinas, são amplamente utilizados no tratamento de doenças cardiovasculares relacionadas à hipercolesterolemia. Esses medicamentos reduzem a produção de colesterol no fígado, o que pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares e outras complicações relacionadas ao colesterol alto.

Protein prenylation refers to a post-translational modification of proteins, where a lipid group called farnesyl or geranylgeranyl is added to specific amino acids (usually cysteine) in the protein. This process is catalyzed by enzymes called prenyltransferases and plays an essential role in the localization, stability, and function of many proteins, particularly those involved in signal transduction pathways.

There are two main types of protein prenylation: farnesylation and geranylgeranylation. Farnesylation involves the addition of a 15-carbon farnesyl group to the cysteine residue, while geranylgeranylation adds a 20-carbon geranylgeranyl group. These lipid modifications facilitate the association of proteins with cell membranes and other cellular structures, allowing them to participate in various signaling cascades and regulatory processes.

Dysregulation of protein prenylation has been implicated in several diseases, including cancer, neurodegenerative disorders, and infectious diseases. Therefore, understanding the mechanisms and consequences of protein prenylation is crucial for developing novel therapeutic strategies to target these conditions.

Monoinsaturated fatty acids (MUFAs) are a type of fatty acid that contains one double bond in its chemical structure. Oleic acid is the most common example of a monounsaturated fatty acid and is found in high concentrations in olive oil, avocados, and some nuts.

MUFAs are considered to be heart-healthy fats because they can help lower levels of "bad" LDL cholesterol while maintaining or even increasing levels of "good" HDL cholesterol. This may help reduce the risk of heart disease and stroke. Additionally, MUFAs have been shown to have anti-inflammatory effects and may play a role in reducing the risk of certain cancers and other chronic diseases.

It's important to note that while MUFAs are considered healthy fats, they should still be consumed in moderation as part of a balanced diet. Like all fats, they are high in calories, with each gram containing nine calories. Therefore, it's essential to monitor portion sizes and overall calorie intake when incorporating MUFAs into your diet.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Em termos médicos, "colesterol na dieta" refere-se à quantidade e tipo de colesterol presente em diferentes alimentos que, quando consumidos, podem afetar os níveis totais de colesterol no sangue. O colesterol é uma substância cera-like encontrada nas membranas celulares de todos os animais e nos fluidos corporais. É produzido naturalmente pelo fígado, mas também pode ser obtido através da dieta, especialmente em alimentos de origem animal como carnes vermelhas, ovos, laticínios integrais e mariscos.

Existem dois tipos principais de colesterol na dieta: o colesterol dietético (CD) e os esteróis vegetais (SV). O CD é encontrado exclusivamente em alimentos de origem animal, enquanto os SV são encontrados principalmente em alimentos de origem vegetal. Embora ambos possam aumentar ligeiramente o nível de colesterol no sangue, os SV geralmente têm um efeito menor do que o CD.

Um alto nível de colesterol no sangue pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, especialmente quando associado a outros fatores de risco como tabagismo, pressão arterial alta e obesidade. Portanto, é recomendável limitar a ingestão de alimentos ricos em CD, particularmente para aqueles com níveis elevados de colesterol sanguíneo ou histórico familiar de doenças cardiovasculares.

A Tetrahidrofolato Desidrogenase é uma enzima (descrita como EC 1.5.1.20 na classificação da Enzyme Commission) que desempenha um papel crucial no metabolismo dos folatos e na síntese de aminoácidos em nossos organismos.

A enzima catalisa a reação de oxirredução do tetrahidrofolato (THF) para diidrofolato (DHF), usando a nicotinamida adenina dinucleótido fosfato (NADP+) como aceitador de elétrons. Neste processo, o grupo formil é transferido do THF para o corpo proteico da própria enzima, criando um intermediário covalentemente ligado à mesma. Posteriormente, este grupo formil será transferido a outras moléculas durante as reações metabólicas subsequentes.

A Tetrahidrofolato Desidrogenase é essencial para o funcionamento adequado do ciclo de folatos, uma série de reações que envolvem a transferência de grupos unidos aos folatos (como formil, metileno e metil) em diversas transformações bioquímicas. O ciclo desempenha um papel fundamental no metabolismo dos aminoácidos serina, glicina, e metionina, bem como na síntese de purinas e timidilato (um precursor do DNA).

Devido à sua importância em processos vitais, a deficiência ou disfunção da Tetrahidrofolato Desidrogenase pode resultar em diversas consequências patológicas, incluindo anemia megaloblástica e alterações no crescimento e desenvolvimento. Além disso, alguns medicamentos e fatores ambientais podem inibir a atividade da enzima, levando a distúrbios metabólicos e possíveis danos à saúde.

A 7-alfa-hidroxilaase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo do colesterol. Ela catalisa a reação de adição de um grupo hidroxilo ao carbono 7 do anel A do colesterol, o que inicia a cascata de eventos que levam à formação de ácidos biliares.

Os ácidos biliares são derivados do colesterol e desempenham um papel importante na digestão dos lípidos na dieta. Eles também atuam como sinalizadores hormonais no organismo, regulando a homeostase do colesterol e o metabolismo de glicose e lipídios.

A deficiência ou disfunção da enzima 7-alfa-hidroxilaase pode resultar em níveis elevados de colesterol no sangue, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. Além disso, mutações genéticas que afetam a atividade da 7-alfa-hidroxilaase podem causar doenças hereditárias raras, como a síndrome de Smith-Lemli-Opitz e a doença de Cerebrotendinosa X-linked.

Os sitosteróides são compostos químicos naturais que se assemelham a colesterol e são encontrados em várias plantas. Eles são classificados como fitoesteróis, o que significa que eles ocorrem naturalmente em vegetais e podem ser absorvidos pelo corpo humano em pequenas quantidades.

Embora os sitosteróides sejam frequentemente promovidos como suplementos dietéticos para reduzir o colesterol sérico, sua eficácia e segurança a longo prazo ainda não são bem estabelecidas. Alguns estudos clínicos têm mostrado algum benefício em baixar os níveis de colesterol LDL ("mau" colesterol), mas outros estudos não tiveram os mesmos resultados.

É importante notar que o consumo excessivo de sitosteróides pode causar diarreia, flatulência e outros problemas gastrointestinais. Além disso, as mulheres grávidas e lactantes devem evitar o uso de suplementos de sitosteróides, pois seus efeitos em bebês e fetos ainda não foram bem estudados.

Como sempre, é recomendável consultar um médico ou nutricionista antes de começar a tomar qualquer suplemento dietético, especialmente se você tiver alguma condição de saúde subjacente ou estiver tomando outros medicamentos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 2, também conhecida como SREBP-2 (do inglês, Sterol Regulatory Element Binding Protein 2), é uma proteína nuclear que regula a expressão gênica envolvida no metabolismo do colesterol.

Ela se liga a um elemento regulador de esterol específico (SRE) no DNA, que está presente nos promotores de genes que codificam enzimas responsáveis pela síntese e absorção de colesterol. Quando os níveis de colesterol são baixos, a SREBP-2 é ativada e se liga ao SRE, induzindo a transcrição dos genes alvo e aumentando assim a produção de colesterol no corpo.

Em condições em que os níveis de colesterol estão normais ou altos, a SREBP-2 é inibida e não consegue se ligar ao SRE, resultando em uma redução da expressão gênica dos genes envolvidos no metabolismo do colesterol.

A proteína de ligação a elemento regulador de esterol 2 desempenha um papel importante na manutenção do equilíbrio de colesterol no corpo e sua disfunção tem sido associada a várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e síndrome metabólica.

NADP, ou nicotinamida adenina dinucleótido fosfato, é uma coenzima importante encontrada em todas as células vivas. É essencial para o metabolismo energético e é particularmente importante no processo de fotossíntese em plantas e na redução de glutationo em animais. NADP atua como um aceitador de elétrons ou um doador de elétrons, dependendo se está na forma oxidada (NADP+) ou reduzida (NADPH). A forma reduzida, NADPH, é usada em anabólise, síntese de moléculas orgânicas complexas e defesa antioxidante.

Metionina sulfoxido reductases são enzimas antioxidantes que catalisam a redução de metionina sulfoxido (uma forma oxidada da aminoácido metionina) de volta à sua forma original, metionina. Existem dois tipos principais de metionina sulfoxido reductases: MetS reduz especificamente a forma S-epimer da metionina sulfoxido, enquanto MsrB reduz a forma R-epimer. Estas enzimas desempenham um papel importante na proteção das células contra o estresse oxidativo e no mantimento da integridade estrutural e funcional das proteínas.

Naftaleno é um hidrocarboneto aromático bicíclico, composto por dois anéis benzênicos fundidos. É derivado do petróleo e é usado na produção de sabuns, tintas, explosivos e outros produtos químicos.

Na medicina, o naftaleno tem sido historicamente usado como um expectorante e antiséptico tópico. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a preocupações com sua toxicidade hepática e renal, além de seus potenciais efeitos cancerígenos.

Em resumo, o naftaleno é um composto químico derivado do petróleo que teve algum uso em medicina, mas hoje é mais conhecido por sua toxicidade e potencial carcinogênico.

Ribonucleotide Diphosphate Reductase (RNR) é uma enzima essencial em todos os domínios da vida. Sua função principal é catalisar a redução de ribonucleotídeos diphosfato (NDP) a desoxirribonucleotídeos dipósphato (dNDP), um processo fundamental na biossíntese de DNA. A enzima RNR regula o equilíbrio entre a síntese de RNA e DNA, o que é crucial para a integridade do genoma e a divisão celular.

A atividade da RNR é regulada em resposta ao estresse oxidativo e às lesões no DNA. Existem diferentes tipos de RNR, mas todas elas compartilham um mecanismo de reação básico que envolve a transferência de um grupo hidreto de um substrato redutor (como a tioredoxina ou a glutationa) para o ribose do NDP, resultando na formação de dNDP.

A deficiência ou disfunção da RNR pode levar a graves consequências para a célula, incluindo a acumulação de lesões no DNA e a interrupção da divisão celular, o que pode resultar em doenças genéticas ou neoplásicas. Portanto, a RNR desempenha um papel fundamental na manutenção da integridade do genoma e no controle do ciclo celular.

Os Receptores de Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL), ou simplesmente Receptores de LDL, são proteínas integrais de membrana encontradas na superfície de células que desempenham um papel crucial na regulação do colesterol no organismo. Eles são responsáveis por se ligarem e internalizarem as partículas de LDL, também conhecidas como "colesterol ruim", para que o colesterol possa ser transportado até as células e utilizado em diversos processos metabólicos.

A deficiência ou disfunção dos receptores de LDL pode levar a um acúmulo excessivo de colesterol no sangue, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, como aterosclerose e doença coronariana. A mutação em genes que codificam os receptores de LDL pode causar hipercolesterolemia familiar, uma condição genética caracterizada por níveis altos de colesterol sérico e um risco elevado de doenças cardiovasculares.

Medicamentos como as estatinas atuam, em parte, aumentando a expressão dos receptores de LDL na superfície das células hepáticas, o que resulta em uma redução nos níveis séricos de colesterol LDL e, consequentemente, um menor risco de doenças cardiovasculares.

Ácidos biliares: São compostos orgânicos que se formam na vesícula biliar a partir da conjugação do ácido colânico com glicina ou taurina. Eles desempenham um papel importante na emulsificação de lipídios durante a digestão, facilitando assim a absorção intestinal dos ácidos graxos e das vitaminas solúveis em lipídeos. Além disso, os ácidos biliares também têm propriedades antimicrobianas e podem ajudar a controlar o crescimento bacteriano no intestino delgado.

Sais biliares: São sais derivados dos ácidos biliares que se formam quando os ácidos biliares reagem com íons metálicos, como sódio ou potássio. Esses sais são mais solúveis em água do que os ácidos biliares e, portanto, são mais facilmente excretados pelos rins. Eles também desempenham um papel importante na digestão e absorção de lipídios no intestino delgado.

Em resumo, tanto os ácidos biliares como os sais biliares são compostos importantes para a digestão e absorção de lipídios no organismo. Eles se formam no fígado e são armazenados na vesícula biliar antes de serem liberados no intestino delgado durante a digestão.

De acordo com a nomenclatura recomendada pela International Union of Biochemistry and Molecular Biology (IUBMB), oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH são enzimas que catalisam reações de redução/oxidação em compostos orgânicos contendo um grupo funcional CH-CH. Essas enzimas desempenham um papel importante na metabolismo de diversas substâncias, incluindo carboidratos, lipídeos e aminoácidos.

A classificação sistemática das oxirredutases é feita com base no tipo de reação catalisada e nos cofatores envolvidos na catálise enzimática. No caso específico das oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH, elas são classificadas como EC 1.3.1.x, onde "EC" refere-se à classe das oxirredutases e o número "1.3.1" indica a subclasse específica que inclui as enzimas que atuam sobre doadores de grupo CH-CH com a participação de um NAD(P)+ como aceitador. O "x" no final refere-se ao número específico da enzima dentro dessa subclasse.

Exemplos de oxirredutases que atuam sobre doadores de grupo CH-CH incluem a alcohol desidrogenase (EC 1.1.1.1), que catalisa a reação de oxidação de álcoois primários e secundários a aldeídos e cetonas, respectivamente, e a acetaldeído desidrogenase (EC 1.2.1.10), que catalisa a reação de oxidação do acetaldeído a ácido acético. Ambas essas enzimas utilizam o NAD+ como aceitador de elétrons na catálise enzimática.

Quinona redutases são enzimas que catalisam a redução de quinonas e derivados relacionados, tais como hidroquinonas e semiquinonas. Estes compostos aromáticos estão envolvidos em vários processos bioquímicos, incluindo a síntese de pigmentos, produção de energia e detoxificação de substâncias xenobióticas.

A reação geral catalisada pelas quinona redutases pode ser representada da seguinte forma:

Quinona + 2e- + 2H+ -> Hidroquinona

Existem diferentes tipos de quinona redutases, cada uma com preferência por determinados substratos e mecanismos catalíticos distintos. Algumas destas enzimas contêm grupos prostéticos como flavina ou heme, enquanto outras não possuem cofatores e utilizam resíduos de aminoácidos no sítio ativo para a redução dos substratos.

As quinona redutases desempenham um papel importante na proteção celular contra o estresse oxidativo e a formação de espécies reativas de oxigênio (EROs), derivadas da redução de quinonas. Além disso, essas enzimas também estão envolvidas no metabolismo de drogas e xenobióticos, contribuindo para sua detoxificação ou, por outro lado, à formação de metabólitos tóxicos.

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