Hipersecreção dos HORMÔNIOS TIREÓIDEOS, produzidos pela GLÂNDULA TIREOIDE. Níveis elevados destes hormônios aceleram a taxa (ritmo) do METABOLISMO BASAL.
Fármacos usados para tratar o hipertireoidismo, pela redução da produção excessiva dos hormônios tireoidianos.
Forma comum de hipertireoidismo associado com BÓCIO hiperplásico difuso. É um transtorno autoimune que produz anticorpos contra RECEPTORES DO HORMÔNIO TIREOESTIMULANTE. Estes autoanticorpos ativam o receptor de TSH, que por sua vez, estimula a GLÂNDULA TIREOIDE e a hipersecreção de HORMÔNIOS TIREÓIDEOS. Estes autoanticorpos também podem afetar os olhos (OFTALMOPATIA DE GRAVES) e a pele (dermopatia de Graves).
Antitireoidiano tioureileno que inibe a formação dos hormônios da tireoide ao interferindo com a incorporação do iodo nos resíduos tirosílicos da tireoglobulina. Isso é feito por interferência com a oxidação do íon iodeto e dos grupos de iodotirosil através da inibição da enzima peroxidase.
Síndrome clínica resultante da secreção anormalmente baixa dos HORMÔNIOS TIREÓIDEOS da GLÂNDULA TIREOIDE. Leva a uma diminuição nos processos metabólicos e, em sua forma mais severa, ao acúmulo de mucopolissacarídeos na pele, causando um EDEMA conhecido como MIXEDEMA.
Proteínas de superfície celular que ligam a TIROTROPINA hipofisária (também denominada hormônio estimulador da tireoide ou TSH) e disparam alterações intracelulares das células alvo. Os receptores TSH estão presentes no sistema nervoso e em células alvo na glândula tireoide. Os autoanticorpos para esses receptores estão envolvidos nas doenças tireoidianas, como a DOENÇA DE GRAVES e doença de Hashimoto (TIREOIDITE AUTOIMUNE).
Principal hormônio derivado da glândula tireoide. A tireoxina é sintetizada via iodação das tirosinas (MONOIODOTIROSINA) e união das iodotirosinas (DI-IODOTIROSINA) na TIREOGLOBULINA. A tiroxina é liberada da tireoglobulina por proteólise e secretada no sangue. A tireoxina é desiodada perifericamente para formar a TRIIODOTIRONINA que exerce um amplo espectro de efeitos estimulantes no metabolismo celular.
Autoanticorpos que se ligam ao receptor do hormônio estimulante da tireoide (TSH) (RECEPTORES DA TIREOTROPINA) nas células epiteliais da tireoide. Os autoanticorpos mimetizam o TSH causando a produção desregulada dos hormônios tireoidianos, característica da DOENÇA DE GRAVES.
Hormônio tireóideo T3 normalmente sintetizado e secretado pela glândula tireoide em quantidades menores que a tiroxina (T4). A maior parte do T3 é derivada da monodesiodação periférica do T4 na posição 5' do anel externo do núcleo iodotironina. O hormônio, principalmente o T3 é finalmente levado e utilizado pelos tecidos.
Síndrome hipermetabólica causada por excesso de HORMÔNIOS TIREÓIDEOS, cuja fonte pode ser endógena ou exógena. A fonte endógena pode ser HIPERPLASIA da tireoide, NEOPLASIAS DA GLÂNDULA TIREOIDE ou produção de hormônio por tecido extratireóideo. A tireotoxicose caracteriza-se por nervosismo, TAQUICARDIA, FADIGA, PERDA DE PESO, intolerância ao calor e SUDORESE excessiva.
Agente imidazólico antitireóideo. O carbimazol é metabolizado a METIMAZOL, que é responsável pela atividade antitireóidea.
Agente antitireóideo com tioureia. A propiltiouracila inibe a síntese de tiroxina e inibe a conversão periférica de tiroxina a tri-iodotironina. É usada no tratamento do hipertireoidismo.
Exames sanguíneos usados para avaliar o funcionamento da glândula tireoide.
Hormônio glicoproteico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. A tireotropina estimula a GLÂNDULA TIREOIDE ao aumentar o transporte de iodo, a síntese e liberação de hormônios tireóideos (TIREOXINA e TRI-IODOTIRONINA). A tireotropina consiste em duas subunidades, alfa e beta, ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Hormônios naturais secretados pela GLÂNDULA TIREOIDE, como TIROXINA, e seus análogos sintéticos.
Processos patológicos envolvendo a GLÂNDULA TIREOIDE.
GLÂNDULA TIREOIDE aumentada, com vários nódulos (NÓDULO DA GLÂNDULA TIREOIDE), geralmente resultando de HIPERPLASIA tireóidea recorrente e involução (por muitos anos) que produz o crescimento irregular. Bócios multinodulares podem ser não tóxicos ou podem induzir TIREOTOXICOSE.
Glândula endócrina altamente vascularizada, constituída por dois lobos (um em cada lado da TRAQUEIA) unidos por um feixe de tecido delgado. Secreta os HORMÔNIOS TIREOIDIANOS (produzidos pelas células foliculares) e CALCITONINA (produzida pelas células para-foliculares), que regulam o metabolismo e o nível de CÁLCIO no sangue, respectivamente.
Aumento na GLÂNDULA TIREOIDE que pode crescer de aproximadamente 20 até centenas de gramas em pessoas adultas. O bócio é observado em indivíduos com função tireóidea normal (eutireoidismo), deficiência tireóidea (HIPOTIREOIDISMO) ou produção excessiva de hormônio (HIPERTIREOIDISMO). O bócio pode ser congênito ou adquirido, esporádico ou endêmico (BÓCIO ENDÊMICO).
Isótopos de iodo instáveis que se decompõem ou desintegram emitindo radiação. Átomos de iodo com pesos atômicos de 117 a 139, exceto I-127, são radioisótopos do iodo.
Doenças inflamatórias da GLÂNDULA TIREOIDE. A tireoidite pode ser classificada em aguda (TIREOIDITE SUPURATIVA), subaguda (granulomatosa e linfocítica), fibrosa crônica (de Riedel), linfocítica crônica (DOENÇA DE HASHIMOTO), transitória (TIREOIDITE PÓS-PARTO) e outros subtipos de TIREOIDITE AUTOIMUNE.
Remoção cirúrgica da glândula tireoide.
Tireoidite autoimune transitória ocorrendo durante o PERÍODO PÓS-PARTO. Caracteriza-se pela presença de altos níveis de AUTOANTICORPOS contra a Peroxidase da Tireoide e a TIREOGLOBULINA. Os sinais clínicos são as três fases do padrão do hormônio tireóideo: começa com a TIROTOXICOSE, seguida do HIPOTIREOIDISMO e finalmente retorna ao estado eutireóideo em cerca de 1 ano pós-parto.
Elemento não metálico do grupo dos halogênios, representado pelo símbolo atômico I, número atômico 5 e peso atômico 126,90. É um elemento essencial na nutrição, sendo especialmente importante para a síntese de hormônios tireoidianos. Em solução, apresenta propriedades anti-infecciosas e é usado topicamente.
Transtorno autoimune do OLHO ocorrendo em pacientes com a doença de Graves. Os subtipos incluem congestivo (inflamação do tecido conjuntivo orbital), miopático (inchaço e disfunção dos músculos extraoculares) e oftalmopatia congestiva-miopática mista.
Tumor teratoide raro do ovário composto quase inteiramente de tecido tireoidiano, com grandes folículos contendo coloide em abundância. Ocasionalmente há sintomas de hipertireoidismo. (Dorland, 28a ed) Entre 5 e 10 por cento dos tumores do tipo estruma ovariano tornam-se malignos, o único critério absoluto pelo qual ocorre metástase (Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992).
Hemeproteína que catalisa a oxidação do radical iodeto a iodo com a subsequente iodação de muitos compostos orgânicos, particularmente proteínas. EC 1.11.1.8.
Síndromes resultantes de uma produção inapropriada de HORMÔNIOS ou substâncias semelhantes a hormônios geradas por NEOPLASIAS em tecidos não endócrinos ou não pelas GLÂNDULAS ENDÓCRINAS comuns. Desta maneira, os hormônios produzidos são chamados de secreção de HORMÔNIOS ECTÓPICOS.
Tiroidite autoimune crônica caracterizada pela presença de um nível sérico elevado de AUTOANTICORPOS contra a tireoide, BÓCIO e HIPOTIROIDISMO.
Estado hipermetabólico que ameaça e é perigoso à vida, caracterizado por FEBRE alta e disfunção dos sistemas cardiovascular, nervoso e gastrointestinal.
Imunoglobulina G, frequentemente encontrada no sangue de indivíduos hipertireoidianos. Estimula a tireoide durante um tempo maior que a tirotoxina e pode causar hipertireoidismo em recém-nascidos devido à transmissão placentária.
Composto de cintilografia emissor de raios gama utilizado no diagnóstico de doenças em inúmeros tecidos, particularmente no sistema gastrointestinal, cardiovascular e circulação cerebral, cérebro, tireoide e articulações.
Afecção causada por deficiência no nível dos HORMÔNIOS TIREÓIDEOS e caracterizada por um tipo ceroso de EDEMA seco, com depósito anormal de MUCOPOLISSACARÍDEOS na PELE e outros tecidos. A pele se torna entumecida ao redor dos olhos e nas bochechas, e a face é parva e sem expressão, com lábios e nariz mais espessos.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Metabólito da TIROXINA, formado pela monodesiodação enzimática periférica de T4 na posição 5 do anel interno do núcleo iodotironina.
Afecção inflamatória de remissão espontânea da GLÂNDULA TIREOIDE, caracterizada por FEBRE, FRAQUEZA MUSCULAR, DOR DE GARGANTA, DOR tireóidea forte e glândula aumentada com lesão contendo CÉLULAS GIGANTES. A doença frequentemente vem após uma infecção viral.
Doença inflamatória da GLÂNDULA TIREOIDE devido a respostas autoimunes levando à infiltração linfocítica da glândula. Caracteriza-se pela presença de CÉLULAS T específicas para o antígeno tireóideo circulante e AUTOANTICORPOS da tireoide. Os sinais clínicos podem variar do HIPOTIREOIDISMO à TIROTOXICOSE dependendo do tipo da tireoidite autoimune.
Tumores ou câncer da GLÂNDULA TIREOIDE.
Combinação de cardiopatias congênitas que consiste de três características essenciais que incluem DEFEITOS DO SEPTO ATRIAL, ESTENOSE PULMONAR e HIPERTROFIA VENTRICULAR DIREITA.
Transtorno familiar autossômico dominante caracterizado por episódios recorrentes de fraqueza muscular associada com quedas nas concentrações séricas de potássio. A afecção normalmente apresenta-se na primeira ou segunda década de vida com ataques de paresia no tronco e pernas durante o sono ou logo após o despertar. Os sintomas podem persistir por horas a dias e geralmente são desencadeados prontamente por exercício ou uma refeição rica em carboidratos.
Tripeptídeo que estimula a liberação de TIREOTROPINA e PROLACTINA. É sintetizado pelos neurônios no núcleo paraventricular do HIPOTÁLAMO. Após, sendo liberado na circulação portal hipofisária, o TRH (foi denominado TRF) estimula a liberação de TSH e PRL a partir da ADENO-HIPÓFISE.
Massa pequena circunscrita na GLÂNDULA TIREOIDE apresentando anormalidades de crescimento neoplástico ou não neoplástico. Perdeu sua arquitetura glandular e sua cápsula bem definida. Os nódulos da tireoide são frequentemente benignos, mas podem ser malignos. O crescimento dos nódulos pode levar a uma condição de bócio multinodular (BÓCIO NODULAR).
Proteínas sanguíneas que se ligam a HORMÔNIOS TIREÓIDEOS, tal como a TIROXINA e os transporta ao longo de todo o sistema circulatório.
Meio radiopaco utilizado como auxiliar em diagnóstico.
Composto inorgânico expectorante, usado como fonte de iodo na crise tirotóxica e na preparação de pacientes tirotóxicos para tireoidectomia e como antifúngico no tratamento da esporotricose linfocutânea; administrado oralmente. (Dorland, 28a ed)
Células secas de alguma linhagem apropriada de SACCHAROMYCES CEREVISIAE ou CANDIDA. Pode ser obtido como um subproduto da fermentação de cerveja ou por cultivo em meios não adequados para a produção da cerveja. O fermento seco serve como fonte de proteínas e COMPLEXO VITAMÍNICO B.
Ampliação do timo. Afecção descrita nas décadas de 1940 e 1950 como hipertrofia patológica do timo era um estado timo-linfático e era tratada com radioterapia. A remoção desnecessária do timo também era praticada. Mais tarde, tornou-se aparente que o timo passa por uma hipertrofia fisiológica normal, atingindo o máximo de tamanho na puberdade e involuindo após esta fase. O conceito de estado timo-linfático foi abandonado. A hiperplasia do timo apresenta-se em dois terços de todos os pacientes com miastenia gravis. (Tradução livre do original: Segen, Dictionary of Modern Medicine, 1992; Cecil Textbook of Medicine, 19th ed, p1486)

Hipertireoidismo é um distúrbio endócrino em que a glândula tireoide produz excessivamente as hormonas tireoidianas triiodotironina (T3) e tiroxina (T4). Isso resulta em uma aceleração do metabolismo basal, o que pode levar a sintomas como perda de peso involuntária, taquicardia, intolerância ao calor, tremores finos nas mãos e alterações do humor. O hipertireoidismo pode ser causado por várias condições, sendo a mais comum a Doença de Graves. Outras causas incluem nódulos tireoidianos autônomos e inflamação da glândula tireoide (tiroidite). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis séricos das hormonas tireoidianas e da tirotropina (TSH), além de exames de imagem como ultrassom e gammagrafia. O tratamento pode incluir medicamentos antitireoidianos, iodeto radioativo ou cirurgia para reduzir o tamanho e a função da glândula tireoide.

Os antitireoidéios são uma classe de medicamentos que servem para reduzir a produção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. Eles fazem isso inibindo a enzima peroxidase tireoidal, que é necessária para a síntese dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4).

Os antitireoidéios são frequentemente usados no tratamento da doença de Graves, uma doença autoimune que causa hiperatividade da tireoide, e outras condições em que os níveis de hormônios tireoidianos estejam elevados. Eles também podem ser usados antes de cirurgia para reduzir o tamanho da glândula tireoide e facilitar a remoção dela.

Alguns exemplos de antitireoidéios incluem metimazol, carbimazol e propiltiouracila. É importante notar que esses medicamentos podem ter efeitos colaterais, como aumento de níveis de enzimas hepáticas, erupções cutâneas, alterações na contagem de glóbulos brancos e outros, por isso é necessário que sejam usados com cuidado e sob a supervisão de um médico.

A Doença de Graves é uma doença autoimune que afeta o sistema endócrino, especificamente a glândula tireoide. Ela ocorre quando o sistema imunológico produz anticorpos que estimulam excessivamente a glândula tireoide, levando a um aumento na produção de hormônios tireoidianos (tireoxina e triiodotironina).

Isso resulta em sintomas como bócio (agrandamento da glândula tireoide), exoftalmia (olhos protuberantes ou saíntes), taquicardia (batimento cardíaco acelerado), suores excessivos, tremores, intolerância ao calor, perda de peso e fadiga. Em casos graves, a Doença de Graves pode causar complicações como insuficiência cardíaca congestiva, psicose ou trombose.

A causa exata da doença é desconhecida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam desempenhar um papel no seu desenvolvimento. O tratamento geralmente inclui medicamentos para regular a produção de hormônios tireoidianos, terapia de iodo radioativo ou cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

Metimazole é um medicamento anti-tiroideiro que é frequentemente usado no tratamento da doença de Graves e do bócio tóxico. Inibe a peroxidase tiroidal, uma enzima necessária para a produção de hormônios tireoidianos. Isso resulta em uma redução na produção de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), as duas principais hormonas tireoidianas.

A administração do medicamento geralmente é oral e sua dose varia conforme a condição clínica do paciente e os níveis de hormônios tireoidianos no sangue. Alguns efeitos colaterais comuns incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, dor de cabeça e erupções cutâneas. Em casos raros, metimazole pode causar problemas hepáticos graves ou reações alérgicas.

Como qualquer medicamento, o metimazole deve ser usado sob a supervisão de um médico e seu uso deve ser acompanhado regularmente com exames clínicos e laboratoriais para monitorar sua eficácia e possíveis efeitos adversos.

Hipotireoidismo é um distúrbio endócrino em que a glândula tireoide não produz suficientes hormônios tireoidianos (tiroxina e triiodotironina). A tiroxina e a triiodotironina desempenham funções importantes na regulagem do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Quando os níveis de hormônios tireoidianos estão baixos, o metabolismo corporal pode desacelerar, resultando em sintomas como fadiga, aumento de peso, sensibilidade ao frio, constipação, pele seca, cabelo fino e frágil, além de outros sintomas. O hipotireoidismo pode ser causado por vários fatores, incluindo doenças autoimunes (como a doença de Hashimoto), tratamento com radiação ou cirurgia na glândula tireoide, deficiência de iodo e uso de certos medicamentos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames sanguíneos que avaliam os níveis hormonais e a função da tireoide. O tratamento geralmente consiste em substituição hormonal, geralmente com levotiroxina, um medicamento sintético que contém tiroxina. A dose de levotiroxina é ajustada individualmente, dependendo dos níveis hormonais e sintomas do paciente. O tratamento geralmente é necessário ao longo da vida, mas com o tratamento adequado, os sintomas geralmente podem ser controlados e as complicações evitadas.

Os Receptores da Tireotropina (TSHR, do inglês Thyroid-stimulating hormone receptor) são proteínas integrais de membrana encontradas na superfície das células tireoidianas. Eles pertencem à família de receptores acoplados à proteína G (GPCRs, do inglês G protein-coupled receptors) e desempenham um papel fundamental no controle da homeostase hormonal da tiróide.

A TSHR é ativada pela tireotropina (TSH), uma hormona produzida e liberada pela glândula pituitária anterior. A ligação do TSH à sua respectiva receptora estimula uma cascata de eventos intracelulares que levam ao aumento da síntese e secreção dos hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), além de promover o crescimento e proliferação das células tireoidianas.

Mutações nos genes que codificam os receptores da Tireotropina podem resultar em diversas condições clínicas, como a doença de Graves, uma doença autoimune que causa hipertireoidismo, e o hipotiroidismo congênito, uma condição genética rara causada pela falha na resposta adequada à TSH. Além disso, os anticorpos dirigidos contra a TSHR desempenham um papel importante no desenvolvimento da doença de Graves e do miastenia gravis.

Tiroxina, também conhecida como T4, é uma hormona produzida pela glândula tireoide. É a forma primária de hormona tireoidal circulante no sangue e é fundamental para regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A tiroxina é convertida em triiodotironina (T3), outra importante hormona tireoidal, pela enzima desiodase no tecido periférico.

A produção de tiroxina é regulada por um mecanismo de feedback negativo que envolve a glândula hipófise e a glândula tireoide. A hipófise secreta a TSH (hormona estimulante da tireoide), que estimula a tireoide a produzir e libertar mais tiroxina. Quando os níveis de tiroxina no sangue estiverem suficientemente altos, eles inibirão a libertação adicional de TSH pela hipófise, mantendo assim um equilíbrio hormonal adequado.

A deficiência de tiroxina pode resultar em hipotireoidismo, uma condição que pode causar sintomas como fadiga, ganho de peso, sensibilidade ao frio e depressão. Por outro lado, níveis excessivos de tiroxina podem levar a hipertireoidismo, com sintomas como perda de peso involuntária, taquicardia, intolerância ao calor e ansiedade. É importante manter os níveis de tiroxina em equilíbrio para garantir um bom funcionamento do corpo.

As imunoglobulinas tireoide-estimulantes (TSI, do inglês Thyroid-stimulating immunoglobulins) são autoanticorpos que se ligam à receptor de tireotropina (TSH) na membrana da célula tireóide e imitam a ação da tireotropina hormonal estimulando a produção e secreção dos hormônios tireoidianos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). Eles são geralmente associados com doença de Graves, uma doença autoimune que causa hipertireoidismo.

A presença de TSI em sangue pode ser usada como um marcador diagnóstico para a doença de Graves e também pode ajudar a monitorar a resposta ao tratamento. No entanto, é importante notar que outras condições médicas podem também resultar em níveis elevados de TSI, portanto, os resultados dos testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outros achados clínicos.

A Tri-iodotironina, também conhecida como T3, é uma hormona produzida pela glândula tireoide. É uma forma iodada da tiroxina (T4) e tem um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A Tri-iodotironina é formada a partir da T4 quando um átomo de iodo é removido por enzimas na glândula tireoide ou em outros tecidos do corpo. É a forma ativa da hormona tireoidiana, o que significa que ela se liga aos receptores nas células e desencadeia uma resposta bioquímica. A Tri-iodotironina regula o consumo de oxigênio e a taxa metabólica basal, influenciando assim o peso corporal, a frequência cardíaca e a temperatura corporal.

Tireotoxicose é um termo geral usado para descrever um estado clínico em que há excesso de hormônios tireoidianos no corpo. Isso pode ocorrer devido a várias condições, como hiperatividade da glândula tireoide (hipertireoidismo), ingestão excessiva de hormônios tireoidianos ou doenças que levam à liberação de hormônios armazenados. Os sinais e sintomas comuns incluem intolerância ao calor, taquicardia, perda de peso, tremores, sudorese, ansiedade, fadiga e irritabilidade. Em casos graves, pode ocorrer exoftalmose (olhos saltantes), hipertensão arterial e ataques cardíacos. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia radioativa ou cirurgia.

Carbimazole é um medicamento antitireoidiano, usado principalmente no tratamento da hipertiroidismo (tiroide ativa over) e doença de Graves. Ele funciona reduzindo a produção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide. Carbimazole é um profármaco, o que significa que é rapidamente convertido em seu metabólito ativo, tiamazol, no fígado após a administração.

Apesar de ser bem eficaz no controle dos níveis elevados de hormônios tireoidianos, o carbimazole pode ter efeitos adversos, especialmente em doses altas ou quando usado por longos períodos. Alguns desses efeitos adversos podem incluir:

* Dor de cabeça
* Náusea e vômitos
* Perda de apetite
* Erupções cutâneas
* Prurido (coceira)
* Dores musculares ou articulares
* Fadiga ou sonolência

Em casos raros, o carbimazole pode causar problemas mais graves, como:

* Supressão da medula espinhal (agranulocitose), o que pode aumentar o risco de infecções
* Reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia
* Danos ao fígado (hepatotoxicidade)
* Problemas sanguíneos, como a formação de moreles ou sangramentos

Devido a esses potenciais efeitos adversos, o carbimazole geralmente é prescrito em doses baixas, que podem ser gradualmente aumentadas ao longo do tempo, dependendo da resposta do paciente. Os exames sanguíneos regulares são recomendados para monitorar os níveis de hormônios tireoidianos e contar as células brancas do sangue.

Em resumo, o carbimazole é um medicamento usado no tratamento da hipertireoidismo (tiroide hiperativa), mas pode causar efeitos adversos graves em alguns indivíduos. É importante que os pacientes sejam monitorados de perto durante o tratamento com carbimazole para minimizar os riscos associados ao seu uso.

Propiltiouracila é um medicamento anti-tiroideiro utilizado no tratamento da hipertiroidismo (tiroide hiperativa) e na preparação dos pacientes para a cirurgia da tireoide. Atua inibindo a produção de hormônios tiroideus por meio da redução da conversão de peróxido de hidrogênio e iodeto em iodo, o que é necessário para a síntese dos hormônios tiroideus. Além disso, a propiltiouracila também impede a liberação desses hormônios na corrente sanguínea. Os efeitos da medicação geralmente são observados após alguns dias ou semanas de tratamento.

Os efeitos adversos mais comuns associados ao uso de propiltiouracila incluem:

* Dor de cabeça
* Náusea
* Vômito
* Perda de apetite
* Alterações no sentido do gosto
* Prurido (coceira)
* Erupção cutânea
* Dores musculares
* Fadiga

Em casos raros, a propiltiouracila pode causar reações alérgicas graves e outros efeitos adversos, como:

* Reação anafilática (choque anafilático)
* Hepatite
* Pancreatite
* Leucopenia (baixa contagem de glóbulos brancos)
* Trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas)
* Neutropenia (baixa contagem de neutrófilos)
* Lúpus eritematoso sistêmico (LES) induzido por drogas

A propiltiouracila é geralmente administrada por via oral em doses iniciais de 300 a 900 mg por dia, divididas em três doses igualmente distribuídas. A dose de manutenção geralmente varia de 100 a 200 mg por dia. O médico irá ajustar a dose com base na resposta do paciente ao tratamento e às condições clínicas subjacentes.

A propiltiouracila é um medicamento potente que deve ser usado sob a supervisão cuidadosa de um médico qualificado. Os pacientes devem informar ao médico sobre quaisquer problemas de saúde existentes, alergias a medicamentos e outras informações relevantes sobre a saúde antes de começarem a tomar este medicamento. Além disso, os pacientes devem seguir as instruções do médico cuidadosamente e relatar quaisquer sintomas ou efeitos adversos incomuns imediatamente.

Os Testes de Função Tireoidiana são um conjunto de exames laboratoriais usados para avaliar a função da glândula tireoide. A glândula tireoide produz hormônios que desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Existem diferentes tipos de testes de função tireoidiana, mas os mais comuns são:

1. Teste de TSH (Tireotropina ou Tirotropina): Este teste mede o nível de TSH na sangue. O TSH é uma hormona produzida pela hipófise que estimula a glândula tireoide a produzir hormônios tireoidianos. Altos níveis de TSH indicam hipotireoidismo (baixa função tireoidiana), enquanto baixos níveis sugerem hipertireoidismo (alta função tireoidiana).
2. Teste de T4 (Tiroxina): Este teste mede o nível de T4 na sangue, que é um dos principais hormônios produzidos pela glândula tireoide. Baixos níveis de T4 podem indicar hipotireoidismo, enquanto altos níveis sugerem hipertireoidismo.
3. Teste de T3 (Triiodotironina): Este teste mede o nível de T3 na sangue, que é outro hormônio importante produzido pela glândula tireoide. Baixos níveis de T3 podem indicar hipotireoidismo, enquanto altos níveis sugerem hipertireoidismo.
4. Teste de T3 livre: Este teste mede o nível de T3 livre na sangue, que é a fração ativa do hormônio T3 que não está ligada às proteínas. Baixos níveis de T3 livre podem indicar hipotireoidismo, enquanto altos níveis sugerem hipertireoidismo.
5. Teste de TSH (Hormônio estimulante da tireoide): Este teste mede o nível de TSH na sangue, que é um hormônio produzido pela glândula hipófise que regula a função da glândula tireoide. Altos níveis de TSH podem indicar hipotireoidismo, enquanto baixos níveis sugerem hipertireoidismo.

Os médicos podem solicitar um ou mais desses testes para ajudar a diagnosticar e monitorar condições relacionadas à tireoide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo.

La tireotropina (TSH, sigla em inglês), também conhecida como tirotropina ou hormona estimulante da tiróide, é um hormônio produzido e liberado pelas células da glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a atividade da glândula tireoide, que está localizada na parte frontal do pescoço.

A tireotropina estimula a glândula tireoide para produzir e libertar os hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A produção de TSH é controlada por um mecanismo de retroalimentação negativa envolvendo os hormônios tireoidianos e a tiroxina (um derivado da tetraiodotironina). Quando os níveis de T3 e T4 estão baixos, o hipotálamo secreta a tiriliberina, que estimula a glândula pituitária a libertar mais TSH. Em contrapartida, quando os níveis de T3 e T4 estão altos, a produção de TSH é suprimida.

A tireotropina pode ser medida através de um exame sanguíneo conhecido como dosagem hormonal, o qual pode ser útil no diagnóstico e monitorização de diversas condições clínicas, tais como hipotireoidismo (baixa atividade da glândula tireoide), hipertireoidismo (excessiva atividade da glândula tireoide) e tumores da glândula pituitária.

Os hormônios tireoidianos são hormonas produzidas e liberadas pela glândula tireoide, localizada na parte frontal do pescoço. Existem dois tipos principais de hormônios tireoidianos: triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), também conhecidos como tireoxina. Estes hormônios desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. Eles ajudam a regular o consumo de energia, a taxa de batimentos cardíacos, a frequência respiratória, a temperatura corporal e o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos e músculos. A produção de hormônios tireoidianos é regulada pelo hormônio estimulante da tiróide (TSH), que é produzido pela glândula pituitária anterior.

As doenças da glândula tireoide referem-se a um grupo de condições que afetam a glândula tireoide, uma pequena glândula em forma de butterfly localizada na base do pescoço. A glândula tireoide é responsável pela produção de hormônios tireoidianos (tiroxina e triiodotironina), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Existem vários tipos de doenças da glândula tireoide, incluindo:

1. Hipotireoidismo: É uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios suficientes. Os sintomas podem incluir fadiga, ganho de peso, sensibilidade ao frio, constipação e depressão.

2. Hipertireoidismo: É o oposto do hipotireoidismo, onde a glândula tireoide produz hormônios em excesso. Os sintomas podem incluir perda de peso involuntária, taquicardia, suores excessivos, tremores e irritabilidade.

3. Bócio: É uma condição na qual a glândula tireoide aumenta de tamanho, causando um bochecho inchado na frente do pescoço. Pode ser causado por hipotireoidismo ou exposição a radiação.

4. Nódulos tireoidianos: São massas ou protuberâncias que se desenvolvem na glândula tireoide. A maioria dos nódulos é benigna, mas alguns podem ser cancerosos.

5. Câncer de tireoide: É um câncer que se desenvolve a partir das células da glândula tireoide. Existem vários tipos de câncer de tireoide, incluindo carcinoma papilar, carcinoma folicular e carcinoma medular.

6. Tiroidite: É uma inflamação da glândula tireoide que pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou exposição a radiação. Existem vários tipos de tiroidite, incluindo tiroidite de Hashimoto e tiroidite de De Quervain.

7. Doença de Graves: É uma doença autoimune que causa hipertireoidismo e inflamação dos olhos (oftalmopatia de Graves). A doença afeta a glândula tireoide e pode causar bócio, taquicardia, perda de peso involuntária e outros sintomas.

Bócio nodular é um termo usado em medicina para descrever um agrandamento da glândula tireoide que apresenta nódulos palpáveis ou visíveis. A tireoide é uma glândula endócrina responsável pela produção de hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

No bócio nodular, a glândula tireoide torna-se aumentada de tamanho devido ao crescimento anormal de células tireoidianas, resultando em nódulos distintos que podem ser sentidos durante um exame físico ou observados em exames de imagem, como ultrassom. Esses nódulos podem ser únicos ou múltiplos e podem variar em tamanho.

Existem dois tipos principais de bócio nodular: o bócio nodular frio e o bócio nodular quente. O bócio nodular frio é um nódulo que não produz hormônios tireoidianos em excesso, enquanto o bócio nodular quente é um nódulo que produz mais hormônios do que a norma. Alguns nódulos podem também ser indeterminados, o que significa que sua função não pode ser facilmente classificada como fria ou quente.

Em alguns casos, o bócio nodular pode ser associado a um risco aumentado de câncer tireoidiano, especialmente se os nódulos forem sólidos, grandes e presentes em pessoas com menos de 20 anos ou acima de 70 anos. No entanto, a maioria dos nódulos tireoidianos é benigna e não causa sintomas além do agrandamento da glândula.

O tratamento do bócio nodular depende da sua causa subjacente e do tamanho e função dos nódulos. Em alguns casos, o monitoramento regular pode ser suficiente, enquanto em outros casos, a terapia com iodeto ou a cirurgia podem ser necessárias.

A glândula tireoide é uma glândula endócrina localizada na região anterior do pescoço, abaixo da laringe e à frente da traqueia. Ela tem a forma de um escudo ou butterfly devido à sua divisão em duas lobos laterais conectados por um istmo. A glândula tireoide produz hormônios importantes, triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), que contêm iodo e desempenham papéis vitais no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A glândula tireoide regula o seu próprio nível de hormônios por meio de um feedback negativo com o hipotálamo e a hipófise, que secretam as hormonas estimulantes da tireoide (TSH). Essa interação complexa garante um equilíbrio adequado dos níveis hormonais no corpo. Alterações na função tireoidal podem resultar em condições clínicas, como hipotireoidismo (baixa produção de hormônios tireoidianos) e hipertireoidismo (excesso de produção de hormônios tireoidianos).

Bócio é um termo médico que se refere ao agrandamento da glândula tireoide, localizada na parte frontal do pescoço. A tireoide é responsável pela produção de hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Existem várias causas para o desenvolvimento de bócio, incluindo:

1. Hipotireoidismo: uma condição em que a glândula tireoide não produz hormônios tiroxina e triiodotironina suficientes. Isto pode ser causado por doenças autoimunes, radiação, tratamento com iodo radioativo ou cirurgia da tireoide.
2. Doença de Graves: uma doença autoimune que causa a produção excessiva de hormônios tiroxina e triiodotironina, resultando em bócio e outros sintomas como perda de peso, taquicardia e intolerância ao calor.
3. Nódulos tireoidianos: são massas ou protuberâncias que se desenvolvem na glândula tireoide. Eles podem ser benignos ou malignos (câncer de tireoide).
4. Tiroidite: é uma inflamação da glândula tireoide que pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou exposição a radiação.
5. Ingestão excessiva de iodo: o iodo é um nutriente essencial para a produção de hormônios tiroxina e triiodotironina. No entanto, ingerir quantidades excessivas de iodo pode levar ao desenvolvimento de bócio.

Os sintomas do bócio podem incluir:

* Inchaço ou rigidez no pescoço
* Dificuldade em engolir
* Tosse seca
* Respiração difícil, especialmente quando mentem de cabeça ereta ou se curvam para frente
* Dor no pescoço, garganta ou orelha
* Roncos na voz

O tratamento do bócio dependerá da causa subjacente. Em alguns casos, o bócio pode ser monitorado ao longo do tempo sem necessidade de tratamento imediato. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia de radiação ou cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

Radioisótopos de iodo referem-se a diferentes tipos de iodo que possuem propriedades radioativas. O iodo natural é composto por sete isótopos, sendo que apenas um deles, o iodo-127, é estável. Os outros seis isótopos são instáveis e radiotoxicos, com meias-vidas variando de alguns minutos a alguns dias.

No entanto, o radioisótopo de iodo mais relevante em termos médicos é o iodo-131, que tem uma meia-vida de aproximadamente 8 dias. O iodo-131 é frequentemente utilizado no tratamento de doenças da tireoide, como o hipertiroidismo e o câncer de tireoide. Quando administrado em doses terapêuticas, o iodo-131 é absorvido pela glândula tireoide e destrói as células anormais, reduzindo a sua atividade metabólica ou eliminando as células cancerosas.

Outro radioisótopo de iodo relevante é o iodo-123, que tem uma meia-vida de aproximadamente 13 horas. O iodo-123 é frequentemente utilizado em procedimentos de diagnóstico por imagem, como a gammagrafia da tireoide, porque emite radiação gama de alta energia que pode ser detectada por equipamentos de imagem especializados. Isso permite aos médicos avaliar a função e a estrutura da glândula tireoide, bem como detectar possíveis anomalias ou doenças.

Em resumo, os radioisótopos de iodo são isótopos instáveis do elemento iodo que emitem radiação e podem ser utilizados em diagnóstico e tratamento médicos, especialmente em relação à glândula tireoide.

A tireoidite é uma inflamação da glândula tireoide, que pode resultar em um aumento ou diminuição da produção de hormônios tireoidianos. Existem vários tipos de tireoidite, incluindo:

1. Tireoidite de Hashimoto: É uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca a glândula tireoide, levando à sua inflamação e danos progressivos. Geralmente resulta em hipotireoidismo (diminuição da produção de hormônios tireoidianos).

2. Tireoidite subaguda: Também conhecida como tireoidite de De Quervain, é uma inflamação dolorosa e geralmente autolimitada da glândula tireoide que ocorre após uma infecção viral aguda ou exposição a radiação. Pode causar hipertireoidismo (aumento da produção de hormônios tireoidianos) seguido de hipotireoidismo.

3. Tireoidite silenciosa: É uma inflamação indolor da glândula tireoide que ocorre sem sintomas iniciais claros, mas pode resultar em hipotireoidismo ao longo do tempo.

4. Tireoidite de Riedel: É uma forma rara e agressiva de tireoidite crônica que causa fibrose (cicatrização excessiva) da glândula tireoide e estruturas circundantes, podendo levar a complicações como dificuldade para engolir e respirar.

5. Tireoidite pós-parto: É uma inflamação da glândula tireoide que ocorre em algumas mulheres após o parto, geralmente causando hipertireoidismo temporário seguido de hipotireoidismo.

Os sintomas e o tratamento variam dependendo do tipo de tireoidite, mas podem incluir dor no pescoço, fadiga, aumento ou diminuição do apetite, alterações no ritmo cardíaco, sensibilidade ao frio ou calor, perda ou ganho de peso inexplicável e alterações no ciclo menstrual. Em alguns casos, o tratamento pode envolver medicamentos para controlar a inflamação e regular a função tireoidiana, enquanto em outros casos, o tratamento pode ser apenas de suporte até que a condição se resolva por si mesma.

Tireoidectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula tireoide é total ou parcialmente removida. Pode ser realizada por várias razões, como o tratamento de nódulos tiroides grandes ou cancerosos, hipertireoidismo (glândula tireoide sobreativa), e bócio (aumento do tamanho da glândula tireoide). Existem diferentes tipos de tireoidectomia, incluindo a tireoidectomia total (remoção completa da glândula) e a tireoidectomia parcial (remoção parcial da glândula). Após a cirurgia, o paciente geralmente precisa de cuidados especiais, como terapia de reposição hormonal, para manter os níveis hormonais normais no corpo.

A tireoidite pós-parto, também conhecida como tireoidite de Hashimoto pós-parto ou tireoidite subaguda pós-parto, é uma inflamação da glândula tiróide que ocorre em algumas mulheres após o parto. Embora a causa exata seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a alterações hormonais e imunológicas associadas ao parto.

Esta condição geralmente se manifesta de 1 a 6 meses após o parto e é caracterizada por um início agudo de dor no pescoço, aumento do tamanho da glândula tiróide (goiter) e produção excessiva de hormônios tireoidianos, levando a hipertiroidismo. No entanto, à medida que a inflamação progressa, as células da glândula tiróide podem ser destruídas, resultando em hipotiroidismo.

Os sintomas mais comuns incluem:

* Dor no pescoço ou sensibilidade à palpação
* Aumento do tamanho da glândula tiróide (goiter)
* Hipertireoidismo: intolerância ao calor, taquicardia, perda de peso, tremores e suores excessivos
* Hipotiroidismo: fadiga, aumento de peso, sensibilidade ao frio, constipação, bradicardia e depressão

O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de sangue que mostram níveis elevados de anticorpos tireoidianos (anti-TPO e anti-Tg) e alterações nos níveis hormonais tireoidianos. O tratamento depende dos sintomas e pode incluir medicamentos para controlar os níveis hormonais, analgésicos para aliviar a dor e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides para reduzir a inflamação. Em geral, a maioria das pessoas se recupera completamente do hipotiroidismo em alguns meses ou anos, mas é possível que algumas desenvolvam um hipotiroidismo permanente.

Iodo é um elemento químico essencial que pertence ao grupo dos halogênios. É encontrado na natureza principalmente na forma de iodeto de potássio e é um componente importante da dieta humana, especialmente para a produção de hormônios tireoidianos. A deficiência de iodo pode levar a problemas de saúde, como o bócio e disfunções cognitivas. O iodo é frequentemente adicionado ao sal de cozinha como uma forma de fortificação alimentar para prevenir a deficiência de iodo em populações em risco. Em medicina, compostos de iodo são usados ​​como desinfetantes e contrastes de imagem em procedimentos de diagnóstico por imagem.

A oftalmopatia de Graves, também conhecida como doença de Graves ocular ou oftalmopatia basedowiana, é uma complicação da doença de Graves (hipertireoidismo autoimune) que afeta o tecido ao redor dos olhos. É uma doença inflamatória que causa inchaço e irritação nos músculos e tecidos gordurosos envolvidos no movimento dos olhos.

Os sintomas mais comuns da oftalmopatia de Graves incluem:

1. Protrusão dos olhos (exoftalmia) - os olhos parecem sair da órbita, dando a aparência de "olhar afundado"
2. Inchaço e vermelhidão dos olhos e pálpebras
3. Dor e sensibilidade à luz
4. Visão dupla (diplopia) devido à interferência no movimento dos olhos
5. Secura e irritação ocular, causada pela incapacidade de fechar completamente as pálpebras
6. Dor de cabeça e dificuldade em movimentar os olhos

Em casos graves, a oftalmopatia de Graves pode levar à perda permanente da visão se não for tratada. O tratamento geralmente inclui medicação para controlar a inflamação e a atividade da tireoide, terapia com radiação ou cirurgia para reduzir o inchaço e corrigir a protrusão dos olhos.

Uma estruma ovariana é uma massa anormal geralmente sólida ou quística que se desenvolve em um ovário. Elas podem variar em tamanho e podem ser benignas (não cancerosas) ou malignas (cancerosas). As estrumas benignas são frequentemente chamadas de "teratomas" e geralmente contêm tecido derivado de todos os três rastros germinativos (endoderme, mesoderme e ectoderme). Eles podem conter uma variedade de tecidos, como cabelo, dentes e óleo. As estrumas malignas, por outro hand, são menos comuns do que as benignas e podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas de uma estruma ovariana podem incluir:

* Dor ou sensibilidade abdominal
* Náuseas ou vômitos
* Períodos irregulares ou sangramento vaginal anormal
* Pressão ou peso na parte inferior do abdômen
* Falta de apetite ou sentimento de plenitude rápido ao comer

No entanto, muitas estrumas ovarianas não causam sintomas e são descobertas durante exames de rotina ou por acidente durante outros procedimentos médicos. O tratamento depende do tipo e tamanho da estruma, bem como da idade e história clínica da paciente. As opções de tratamento podem incluir vigilância ativa, cirurgia para remover a estruma ou terapia hormonal.

Iodeto Peroxidase (IPO) é uma enzima hemoproteína que catalisa diversas reações oxidativas, incluindo a oxidação do iodeto em iodo. A IPO desempenha um papel importante no sistema imune, particularmente nas células do tecido conjuntivo chamadas neutrófilos, onde ajuda a eliminar patógenos invasores por meio da geração de espécies reativas de oxigênio. Além disso, a IPO também está envolvida no processo de síntese da tiroxina nos tecidos da glândula tireoide. A enzima contém um grupo hemo como cofator e requer H2O2 (peróxido de hidrogênio) como agente oxidante para sua atividade catalítica.

As síndromes endócrinas paraneoplásicas referem-se a um grupo de condições clínicas causadas por distúrbios hormonais resultantes do crescimento e função anormais de tumores, geralmente malignos. Essas síndromes ocorrem em aproximadamente 10% dos pacientes com câncer e podem preceder ou acompanhar o diagnóstico do câncer subjacente.

As síndromes endócrinas paraneoplásicas são geralmente divididas em duas categorias: aquelas causadas por hormônios produzidos pelos próprios tumores (síndromes hiperfuncionais) e aquelas resultantes de respostas autoimunes desencadeadas pelo câncer (síndromes hipofuncionais).

Exemplos de síndromes hiperfuncionais incluem:

1. Síndrome de Cushing: causada por excesso de ACTH produzido por tumores, geralmente pulmão ou pâncreas.
2. Síndrome de SIW (Síndrome Inadequada da Segregação de Insulina): causada por tumores pancreáticos que secretam excesso de insulina.
3. Hipercalcemia Paraneoplásica: causada por tumores que secretam PTHrP (parathyroid hormone-related protein), geralmente mama, pulmão ou rim.
4. Síndrome Carcinoide: causada por tumores neuroendócrinos que secretam serotonina e outros mediadores vasoativos.

Exemplos de síndromes hipofuncionais incluem:

1. Diabetes Insipidus Central: causado por disfunção hipotalâmica ou pituitária, geralmente associada a tumores cerebrais.
2. Hipogonadismo Paraneoplásico: causado por disfunção hipofisária, geralmente associada a tumores hipofisários.
3. Encefalite Paraneoplásica: causada por anticorpos contra neurônios, geralmente associada a tumores de pulmão ou ovário.

A compreensão dos mecanismos fisiopatológicos e das características clínicas dessas síndromes paraneoplásicas é fundamental para o diagnóstico precoce e tratamento adequado do câncer subjacente.

A Doença de Hashimoto, também conhecida como tiroidite de Hashimoto, é uma doença autoimune na qual o sistema imunológico ataca a glândula tireoide. Isto causa inflamação e danos à glândula tireoide, levando progressivamente a uma diminuição da sua função (hipotireoidismo). A glândula tireoide é responsável pela produção de hormonas tireoidianas que desempenham um papel importante na regulação do metabolismo, crescimento e desenvolvimento.

Os sintomas da Doença de Hashimoto podem incluir fadiga, aumento de peso, sensibilidade ao frio, constipação, pele seca, cabelo fino ou queda de cabelo, unhas frágeis, depressão, ansiedade e alterações menstruais em mulheres. No entanto, alguns indivíduos com a doença podem não apresentar sintomas durante muito tempo.

O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames sanguíneos que mostram níveis elevados de anticorpos contra a glândula tireoide. O tratamento geralmente consiste em medicamentos com hormonas tireoidianas para substituir as deficiências hormonais e normalizar os níveis hormonais no corpo. Em alguns casos, o tratamento cirúrgico pode ser considerado se a glândula tireoide aumentar de tamanho (bócio) ou se houver complicações significativas.

A crise tireoidiana, também conhecida como tempestade tireoidiana, é uma complicação rara, mas potencialmente fatal, de doenças hipertróficas da tireoide, como o morbo de Graves ou o bócio multinodular tóxico. É caracterizada por um aumento agudo e significativo na produção e liberação de hormônios tireoidianos, resultando em uma série de sintomas graves e potencialmente perigosos para a vida.

Os sintomas clássicos da crise tireoidiana incluem:

1. Hipertireoidismo grave: taquicardia, arritmias, hipertensão, suores, tremores, agitação, intolerância ao calor e perda de peso involuntária.
2. Insuficiência cardíaca congestiva: falta de ar, inchaço dos pés e pernas, aumento do volume jugular e edema periorbital.
3. Desidratação: boca seca, sede excessiva, pele seca e coceira.
4. Confusão mental, agitação ou letargia.
5. Náuseas, vômitos e diarreia.
6. Febre alta e rigidez muscular.
7. Coma em casos graves.

A crise tireoidiana é uma emergência médica que requer hospitalização imediata e tratamento agressivo com medicamentos antitireoidianos, beta-bloqueadores, corticosteróides e, em alguns casos, iodeto ou terapia de radiação. Em casos graves ou recorrentes, a cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide pode ser considerada. O diagnóstico precoce e o tratamento agressivo podem ajudar a prevenir complicações graves e reduzir as taxas de morbidade e mortalidade associadas à crise tireoidiana.

Um estimulador tireoidiano de ação prolongada é um tipo de medicamento utilizado no tratamento da hipotireoidismo, uma condição em que a glândula tireoide não produz suficiente hormona tireoidiana. O fármaco contém uma forma sintética de T4 (tiroxina), uma das principais hormonas tireoidianas, e é projetado para fornecer um efeito prolongado no corpo.

A medicação é geralmente prescrita quando a terapia de reposição com levotironina sódica (T4) em dose única não é suficiente para regular as concentrações hormonais no sangue. A forma prolongada permite que o medicamento seja liberado gradualmente no corpo ao longo do tempo, mantendo assim níveis hormonais estáveis durante um período mais longo.

Exemplos de estimuladores tireoidianos de ação prolongada incluem a combinação de T4 e T3 (triiodotironina) em fármacos como liotironina e a forma prolongada de T4, como a tiróxina sódica prolongada. A escolha do tratamento depende da avaliação clínica individual e do julgamento profissional do médico.

É importante ressaltar que o uso desses medicamentos deve ser feito sob orientação médica, uma vez que a dose e a duração do tratamento podem variar consideravelmente entre os indivíduos, dependendo da gravidade da hipotireoidismo e dos fatores pessoais.

Pertecnetato de sódio Tc 99m é um composto radioativo utilizado como um agente de contraste em procedimentos de medicina nuclear, especialmente em exames de imagem como escaneamento de tiroide e escaneamento miocárdico. É uma forma radioativa de tecnécio-99m (um isótopo do elemento tecnécio), que é unido a um átomo de sódio para formar o pertecnetato de sódio.

Após a injecção intravenosa, o Tc 99m se distribui uniformemente em todo o corpo e é excretado principalmente pela glândula tiroide e rins. A radiação emitida pelo Tc 99m é detectada por uma câmera de gama, que produz imagens do interior do corpo e permite a detecção de anomalias ou doenças em órgãos específicos.

É importante ressaltar que o uso desse tipo de agente radioativo deve ser realizado por profissionais qualificados e em instalações adequadamente equipadas, visando à minimização dos riscos associados à exposição à radiação ionizante.

Mixedema é um termo médico que se refere a um acúmulo anormal de substância coloidal no tecido conjuntivo da pele e do tecido subcutâneo, geralmente como resultado de uma doença da glândula tireoide. É caracterizado por uma infiltração e endurecimento da pele, especialmente em volta do rosto e nas extremidades, o que pode levar a um aspecto facial inflamado e semelhante a um "rosto de lua cheia". Além disso, as pessoas com mixedema podem experimentar outros sintomas relacionados à tireoidite, como fraqueza, fadiga, aumento de peso, intolerância ao frio e constipação. O mixedema pode ser associado a hipotireoidismo, que é uma condição em que a glândula tireoide não produz suficiente hormona tireoidal. O tratamento geralmente consiste em medicação para substituir as hormonas tireoidais ausentes e, em alguns casos, possível cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

La triiodotironina reversa, ocasionalmente denominada T3 invertida ou RT3, é uma forma metabolicamente inativa da triiodotironina (T3), um hormônio tireoidiano importante para a regulação do metabolismo basal, crescimento e desenvolvimento. A T3 reversa difere estruturalmente da T3 normal em relação à posição dos átomos de iodo nos anéis fenólicos.

Em condições fisiológicas normais, a concentração sérica de triiodotironina reversa é muito baixa, representando menos de 1% da fração total de T3. No entanto, em situações patológicas ou durante certas terapêuticas, como no tratamento com amiodarona ou iodeto, a concentração de triiodotironina reversa pode aumentar significativamente.

A interpretação clínica da triiodotironina reversa é objeto de debate e pode ser controversa. Embora alguns estudos sugiram que níveis elevados podem estar associados a desequilíbrios hormonais tireoidianos, outros argumentam que sua importância clínica é limitada e pode não ter um papel relevante na avaliação da disfunção tireoidiana.

Em resumo, a triiodotironina reversa é uma forma inativa de T3 com estrutura molecular alterada, que pode estar associada a desequilíbrios hormonais tireoidianos em certas situações patológicas ou terapêuticas. No entanto, sua interpretação clínica e importância ainda são objeto de debate e pesquisa contínua.

A tireoidite subaguda, também conhecida como tireoidite de De Quervain ou tireoidite granulomatosa subaguda, é um tipo inflamatório de doença da glândula tireoide que geralmente ocorre após uma infecção viral superior do trato respiratório. É caracterizada por dor e inchaço na região da glândula tireoide, alongados com sintomas sistêmicos como fadiga, febre e mal-estar. A tireoidite subaguda geralmente causa hipotireoidismo (diminuição da função tireoidal), mas às vezes pode resultar em hipertireoidismo (aumento da função tireoidal) no início da doença. O diagnóstico é geralmente baseado nos sinais e sintomas clínicos, alongados com exames de sangue e imagens da glândula tireoide. O tratamento geralmente inclui anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e, em alguns casos, corticosteroides. A tiroidite subaguda geralmente resolve espontaneamente ao longo de alguns meses, mas em casos graves ou persistentes, pode ser necessária a ablação por radioatividade ou cirurgia.

A tireoidite autoimune é um tipo de inflamação da glândula tireoide causada por uma resposta do sistema imunológico do próprio corpo, em que o organismo ataca e danifica as células da tireoide. Existem diferentes tipos de tireoidite autoimune, incluindo a tireoidite de Hashimoto (a forma mais comum) e a tiroidite de Graves. Essas condições geralmente causam sintomas como fadiga, aumento ou diminuição do peso, sensibilidade ao frio ou calor, alteração do ritmo cardíaco e problemas na pele seca ou úmida. O tratamento pode incluir medicamentos para regular a função tireoidal e supressão da resposta autoimune. Em alguns casos, a cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide pode ser necessária.

Neoplasias da glândula tireoide referem-se a um crescimento anormal de células na glândula tireoide, que pode resultar em tumores benignos ou malignos. A glândula tireoide é uma pequena glândula endócrina localizada na base do pescoço, responsável pela produção de hormônios tireoidianos, triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Existem vários tipos de neoplasias da glândula tireoide, incluindo:

1. Nódulos tireoidianos: São crescimentos anormais de tecido tireoidiano que podem ser benignos ou malignos. A maioria dos nódulos é benigna e não causa sintomas graves. No entanto, em alguns casos, os nódulos podem ser cancerosos e requerer tratamento.
2. Carcinoma papilar: É o tipo mais comum de câncer de tireoide e geralmente cresce lentamente. Geralmente afeta as células que revestem a superfície da glândula tireoide. O carcinoma papilar tem boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente se detectado e tratado precocemente.
3. Carcinoma folicular: É o segundo tipo mais comum de câncer de tireoide e geralmente afeta as células que produzem hormônios tireoidianos. O carcinoma folicular tem boas perspectivas de tratamento e cura, especialmente se detectado e tratado precocemente.
4. Carcinoma medular: É um tipo menos comum de câncer de tireoide que afeta as células C do tecido tireoidiano. O carcinoma medular pode ser hereditário ou esporádico e, em alguns casos, pode estar associado a outras condições médicas.
5. Carcinoma anaplásico: É um tipo raro e agressivo de câncer de tireoide que geralmente afeta pessoas mais velhas. O carcinoma anaplásico tem perspectivas de tratamento e cura menos favoráveis do que outros tipos de câncer de tireoide.
6. Linfoma de tireoide: É um tipo raro de câncer de tireoide que afeta o sistema imunológico. O linfoma de tireoide pode ser primário, ou seja, originado na glândula tireoide, ou secundário, ou seja, metastático de outras partes do corpo.

O tratamento para o câncer de tireoide depende do tipo e estágio do câncer, bem como da idade e saúde geral do paciente. Os tratamentos podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia dirigida ou uma combinação desses métodos.

A Trilogia de Fallot é um defeito cardíaco congênito raro e complexo que consiste em três anomalias cardiovasculares principais:

1. Tetralogia de Fallot (TF) - é a mais comum das quatro definições da síndrome de Fallot, caracterizada por uma comunicação interventricular (CIV), estenose pulmonar, deviação septal parcial direita e hipertrofia muscular ventricular direita.

2. Absência do Canal Arterial (ACA) - é um defeito cardíaco congênito no qual o canal arterial não se fecha completamente durante o desenvolvimento fetal, resultando em uma comunicação entre as artérias pulmonar e a aorta.

3. Hipoplasia da Artéria Pulmonar (HAP) - é um defeito cardíaco congênito no qual a artéria pulmonar ou suas ramificações estão subdesenvolvidas, restritas ou ausentes.

A trilogia de Fallot ocorre em aproximadamente 0,05 a 0,1 por cento dos nascidos vivos e pode ser associada a outras anomalias cardiovasculares e extracardiovasculares. Os sinais e sintomas clínicos podem variar desde leves a graves, dependendo da gravidade de cada uma das três anormalidades presentes. O tratamento geralmente envolve cirurgia para corrigir as anomalias cardiovasculares e prevenir complicações a longo prazo.

A Parálise Periódica Hipopotassêmica (PPH) é um distúrbio neuromuscular hereditário, caracterizado por episódios recorrentes de paralisia muscular flácida e hipopotassemia (baixos níveis de potássio no sangue). A condição geralmente é herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso, de um dos pais, é suficiente para causar a doença.

Os episódios de paralisia são geralmente desencadeados por exercício físico intenso, stress emocional, infecções ou períodos de jejum prolongado. Durante esses episódios, os indivíduos afetados podem experimentar fraqueza muscular progressiva que pode levar à paralisia completa dos músculos esqueléticos voluntários. Os sintomas geralmente desaparecem após o repouso e a reposição de potássio no sangue.

A PPH é causada por mutações em genes que desempenham um papel importante na regulação dos níveis de potássio nas células musculares. Essas mutações podem levar a alterações na função da bomba de sódio-potássio, uma proteína responsável pelo transporte de sódio e potássio através da membrana celular. Isso pode resultar em vazamento de potássio para fora das células musculares, o que leva à hipopotassemia e, consequentemente, à fraqueza muscular e paralisia.

A PPH é frequentemente confundida com outras condições que causam episódios de paralisia periódica, como a Paramiotonia Congênita e a Paralisia Periódica Hipercalemiante. No entanto, essas condições são distintas da PPH em termos de causa genética e padrão de sintomas.

Hormônio Liberador de Tireotropina (TRH, do inglês Thyrotropin-Releasing Hormone) é um hormônio peptídico triplofásico composto por três aminoácidos: glutamina, histidina e prolina. Ele é produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo, especificamente no núcleo paraventricular, e sua função principal é atuar como um regulador da homeostase das hormonas tireoidianas.

O TRH estimula a glândula pituitária anterior (adenoipófise) para liberar o hormônio estimulante da tiróide (TSH, do inglês Thyroid-Stimulating Hormone), que por sua vez atua sobre a glândula tireoide, promovendo a produção e secreção dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4).

A via TRH-TSH-T3/T4 desempenha um papel crucial no controle do metabolismo basal, crescimento e desenvolvimento, temperatura corporal, humor, e outras funções fisiológicas importantes. A liberação de TRH é controlada por mecanismos complexos de retroalimentação negativa envolvendo os hormônios tireoidianos e o próprio TSH, garantindo assim um equilíbrio adequado entre a produção e secreção dessas hormonas.

Um nódulo tireoidiano é definido como uma massa discreta ou "colocação" anormalmente grossa dentro da glândula tireoide. Eles podem ser únicos (chamados de nódulos solitários) ou múltiplos (chamados de nódulos tireoidianos multifocais ou tireoidite nodular). A maioria dos nódulos tireoidianos é benigna (não cancerosa), mas alguns podem ser malignos (cancerosos).

Os nódulos tireoidianos podem variar em tamanho, desde massas muito pequenas que não podem ser sentidas até massas grandes o suficiente para causar um agrandamento visível da glândula tireoide. Eles geralmente não causam sintomas, mas se forem grandes o suficiente, podem causar desconforto ou dificuldade em engolir.

A causa exata dos nódulos tireoidianos é desconhecida, mas acredita-se que eles resultam de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Alguns fatores de risco conhecidos para o desenvolvimento de nódulos tireoidianos incluem a exposição à radiação ionizante, deficiência de iodo e história familiar de doenças da tireoide.

O diagnóstico de nódulos tireoidianos geralmente é feito por meio de exames físicos e estudos de imagem, como ultrassonografia tireoidiana. Se um nódulo for suspeito de ser canceroso, uma biópsia pode ser realizada para examinar as células do nódulo sob um microscópio. O tratamento depende da gravidade e do tipo de nódulo e pode incluir vigilância ativa, terapia hormonal, cirurgia ou outras opções de tratamento.

As proteínas de ligação à tiroxina (TBPs, do inglês Thyroxine-binding proteins) são um grupo de proteínas que se ligam especificamente à hormona tireoideia tiroxina (T4) e à triiodotironina (T3), regulando assim a sua concentração no sangue e o seu transporte para os tecidos alvo. Existem três principais TBPs conhecidas no ser humano: a globulina transportadora de tiroxina (TBG), a transtiretina (TTR) e o albumina sérica (ALB). Cada uma destas proteínas apresenta diferentes afinidades de ligação às hormonas tireoidianas, sendo a TBG a que apresenta maior afinidade, seguida da TTR e, por fim, do ALB. A ligação das TBPs às hormonas tireoidianas é reversível e essencial para manter os níveis hormonais dentro de uma faixa normal, garantindo assim a homeostase hormonal e a sua correcta actuação nos tecidos alvo. Além disso, as TBPs também desempenham um papel importante na protecção das hormonas tireoidianas contra a degradação enzimática e a eliminação renal.

O ácido iopanoico é um agente de contraste radiológico, o que significa que é utilizado em exames de imagem como a radiografia e a tomografia computadorizada (TC) para ajudar a melhorar a visualização de determinados tecidos ou órgãos. Ele é um composto iodado e pertence à classe dos agentes de contraste intravenhos, os quais são administrados por via intravenosa.

A função do ácido iopanoico é absorvido pelos tecidos e distribuído pelo corpo, então o iodo no composto bloqueia a passagem dos raios X, o que permite que as estruturas internas sejam vistas com maior clareza nas imagens. No entanto, é importante ressaltar que o uso de contraste radiológico pode estar associado a determinados riscos e efeitos adversos, como reações alérgicas e problemas renais, por isso seu uso deve ser cuidadosamente avaliado e monitorado.

Iodeto de potássio é um composto iônico formado pela reação do iodeto (anion I-) com o íon potássio (cation K+). Sua fórmula química é KI.

Na medicina, o iodeto de potássio é frequentemente usado como um suplemento de iodo e para tratar a deficiência de iodo. Além disso, é às vezes usado como um expectorante e antisséptico, especialmente no tratamento da tireoidite subaguda (inflamação da glândula tireoide). Também pode ser usado em soluções tônicas para os olhos.

Como o iodeto de potássio é solúvel em água, pode ser administrado por via oral ou injetável. No entanto, seu uso excessivo pode causar problemas de saúde, como a hiperatividade da glândula tireoide e a intoxicação por iodo. Portanto, é importante usá-lo apenas sob orientação médica.

'Fermento Seco' é um termo utilizado em medicina e microbiologia para se referir a células de leveduras secas, geralmente Saccharomyces cerevisiae, que são usadas como um agente fermentador em diversas indústrias, incluindo alimentícia, farmacêutica e cosmética.

A levedura é cultivada em condições especiais para produzir uma grande quantidade de células ativas. Em seguida, essas células são desidratadas e transformadas em um pó fino e branco, com uma concentração que varia de 1 a 10 bilhões de células por grama. Esse processo de secagem prolonga a vida útil do fermento, permitindo que ele seja armazenado por longos períodos de tempo sem perder sua atividade.

Quando adicionado a um meio líquido adequado, como água ou leite, o fermento seco reidrata e as células começam a fermentar açúcares, produzindo dióxido de carbono e etanol como subprodutos. Essa reação é particularmente útil na produção de pão, cerveja, vinho e outros alimentos e bebidas fermentadas.

Além disso, o fermento seco também tem aplicação em processos industriais, como a produção de bioetanol, enzimas e ácidos orgânicos, além de ser utilizado em tratamentos médicos e cosméticos para sua atividade probiótica.

A hiperplasia do timo é um aumento benigno no tamanho e na célula do timo, um órgão imunológico que se localiza na parte superior do peito, por trás do esterno. O timo é responsável pela produção de linfócitos T, um tipo importante de glóbulos brancos que desempenham um papel crucial no sistema imune.

A hiperplasia do timo geralmente ocorre em resposta a estímulos imunológicos ou hormonais e é frequentemente observada em indivíduos jovens, especialmente durante a infância e adolescência. Em alguns casos, a hiperplasia do timo pode ser associada a condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes ou distúrbios endócrinos.

Embora a hiperplasia do timo geralmente seja assintomática e não cause problemas de saúde graves, em casos raros, ela pode comprimir estruturas adjacentes, como o trato respiratório ou os vasos sanguíneos, levando a sintomas como tosse, falta de ar e dor no peito. Em tais situações, o tratamento geralmente consiste em monitorar a condição cuidadosamente ou considerar opções cirúrgicas para reduzir o tamanho do timo.

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