Hiperventilação
Hipocapnia
Dióxido de Carbono
Alcalose Respiratória
Respiração
Asma Induzida por Exercício
Pressão Parcial
Hipercapnia
Oxigênio
Mecânica Respiratória
Pânico
Células Quimiorreceptoras
Ventilação Pulmonar
Troca Gasosa Pulmonar
Transtorno de Pânico
Volume de Ventilação Pulmonar
Equilíbrio Ácido-Base
Consumo de Oxigênio
Protetores Bucais
Resistência das Vias Respiratórias
Pletismografia de Impedância
Compostos de Metacolina
Pressão Intracraniana
Monitorização Transcutânea dos Gases Sanguíneos
Nistagmo Fisiológico
Temperatura Baixa
Fenômenos Fisiológicos Respiratórios
Volume Expiratório Forçado
Testes de Provocação Brônquica
Acidose
Testes de Função Respiratória
Hiperventilação é um padrão de respiração acelerada e aumentada, resultando em níveis elevados de gás oxigênio e reduzidos de dióxido de carbono no sangue. Isso pode ocorrer normalmente em situações de estresse emocional ou exercício físico intenso, mas também pode ser um sintoma de diversas condições médicas, como problemas cardíacos, pulmonares ou neurológicos. A hiperventilação crônica pode levar a síndrome da hiperventilação, que se caracteriza por sintomas como tontura, falta de ar, palpitações, formigueiros e espasmos musculares. Em geral, a hiperventilação é reversível e tratável com terapias que ensinam técnicas de controle da respiração e redução do estresse.
Hipocapnia é um termo médico que se refere a níveis anormalmente baixos de dióxido de carbono (CO2) no sangue. A concentração normal de CO2 no sangue arterial varia entre 35 e 45 mmHg. Quando os níveis de CO2 caem abaixo de 35 mmHg, isso é classificado como hipocapnia.
A hipocapnia geralmente ocorre quando alguém está respirando muito rápido ou muito profundamente (hiperventilação), o que faz com que excesso de CO2 seja exalado pelos pulmões. Além disso, certas condições médicas, como pneumonia, insuficiência respiratória e alguns distúrbios neuromusculares, também podem causar hipocapnia.
Os sintomas de hipocapnia podem incluir tontura, vertigem, confusão, fraqueza, espumação na boca, espasmos musculares e convulsões. Em casos graves, a hipocapnia pode levar a parada respiratória e morte. Se você suspeitar de hipocapnia, é importante procurar atendimento médico imediato.
O dióxido de carbono (CO2) é um gás incolor e inodoro que ocorre naturalmente na Terra. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em seres vivos, processo no qual o órgão dos animais converte o açúcar e outros combustíveis orgânicos em energia, liberando dióxido de carbono no processo. Além disso, o dióxido de carbono é um gás residual produzido pela queima de combustíveis fósseis, como carvão e petróleo.
Em termos médicos, o dióxido de carbono desempenha um papel importante na regulação da respiração humana. A concentração normal de CO2 no ar que inspiramos é de cerca de 0,04%, enquanto a concentração de CO2 no ar que expiramos é de aproximadamente 4%. Quando os nossos pulmões expiram, eles libertam dióxido de carbono como um subproduto do metabolismo celular.
Em condições normais, o nosso corpo mantém a concentração de CO2 em níveis relativamente constantes, variando entre 35 e 45 mmHg (milímetros de mercúrio). Se os nossos pulmões não conseguirem remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue, a concentração de CO2 no sangue aumentará, o que pode levar a uma série de sintomas, como confusão, letargia, respiração superficial e, em casos graves, parada cardíaca ou respiratória.
Em resumo, o dióxido de carbono é um gás naturalmente presente na Terra que desempenha um papel importante no metabolismo celular e na regulação da respiração humana. É produzido como um subproduto do metabolismo celular em nossos corpos, e os pulmões são responsáveis por remover o suficiente dióxido de carbono do nosso sangue para manter a concentração de CO2 em níveis saudáveis.
Alcalose respiratória é um distúrbio metabólico que ocorre quando há uma eliminação excessiva de dióxido de carbono (CO2) dos pulmões, resultando em níveis elevados de bicarbonato no sangue e, consequentemente, um pH sanguíneo mais alto do que o normal. Isso pode acontecer devido a hiperventilação crônica ou prolongada, que é uma taxa de respiração aumentada além da necessidade do corpo para eliminar CO2.
A alcalose respiratória geralmente é causada por condições médicas subjacentes, como pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, embolia pulmonar, traumas torácicos ou distúrbios do sistema nervoso central que afetam o centro respiratório no cérebro. Além disso, alguns medicamentos, como os betabloqueadores e a teofilina, também podem contribuir para esse distúrbio.
Os sintomas da alcalose respiratória podem incluir confusão, tontura, espumas na boca, espasmos musculares, ritmo cardíaco acelerado e, em casos graves, convulsões e parada cardiorrespiratória. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de gases sanguíneos, incluindo o pH, o nível de bicarbonato e a pressão parcial de CO2.
O tratamento da alcalose respiratória geralmente envolve tratar a causa subjacente do distúrbio. Em casos graves, podem ser necessários suporte ventilatório e terapia de reposição de fluidos e eletrólitos para corrigir os níveis anormais de gases sanguíneos e pH.
Em termos médicos, a respiração é um processo fisiológico essencial para a vida que consiste em duas etapas principais: a ventilação e a troca gasosa.
1. Ventilação: É o movimento de ar em e fora dos pulmões, permitindo que o ar fresco rico em oxigênio entre nos pulmões enquanto o ar viciado rico em dióxido de carbono é expelido. Isto é conseguido através da expansão e contração do tórax, impulsionada pelos músculos intercostais e do diafragma, durante a inspiração e expiração, respectivamente.
2. Troca Gasosa: É o processo de difusão ativa de gases entre os alvéolos pulmonares e o sangue. O oxigênio dissolve-se no plasma sanguíneo e é transportado pelos glóbulos vermelhos (hemoglobina) para os tecidos periféricos, onde é consumido durante a produção de energia celular através do processo de respiração celular. O dióxido de carbono, um subproduto da respiração celular, difunde-se dos tecidos para os pulmões e é expelido durante a expiração.
A respiração é controlada automaticamente pelo sistema nervoso autônomo, no entanto, também pode ser influenciada pela atividade voluntária, como por exemplo, durante a fala ou exercícios físicos intensivos. A falta de oxigênio (hipóxia) ou excesso de dióxido de carbono (hipercapnia) no sangue podem desencadear respostas compensatórias para manter a homeostase dos gases sanguíneos e garantir a integridade dos tecidos e órgãos vitais.
A asma induzida por exercício, também conhecida como asma induzida por esforço, é uma condição respiratória em que a atividade física ou o exercíço desencadeiam sintomas de asma. Nesta condição, os músculos dos brônquios (brônquios) se contraem, causando constriction e narrowing dos brônquios, o que dificulta a passagem do ar e causa sintomas como tosse, falta de ar, respiração sibilante e opressão no peito. A asma induzida por exercício geralmente ocorre em pessoas com história prévia de asma, mas também pode afetar indivíduos sem diagnóstico prévio de asma. Geralmente, os sintomas começam durante ou após o exercício e podem durar de alguns minutos a várias horas. O tratamento geralmente inclui medicamentos para abrir os brônquios, como broncodilatadores de curta duração, além do manejo adequado da asma subjacente.
Em medicina e fisiologia, a "pressão parcial" refere-se à pressão que um gás específico exerce sobre seu meio circundante dentro de uma mistura de gases. A pressão parcial de cada gás na mistura é determinada pela sua fração das moléculas totais presentes e pela pressão total da mistura.
Esta noção é particularmente relevante em processos fisiológicos relacionados à respiração, como a troca gasosa nos pulmões e no tecido corporal. Por exemplo, a pressão parcial de oxigénio (pO2) e dióxido de carbono (pCO2) são frequentemente medidas em diagnósticos clínicos e monitorização de pacientes com doenças respiratórias ou aqueles submetidos a ventilação mecânica.
Em condições normais à nível do mar, a pressão parcial de oxigénio (pO2) é de aproximadamente 160 mmHg e a pressão parcial de dióxido de carbono (pCO2) é de cerca de 40 mmHg. No entanto, estas valores podem variar em função da altitude, idade, saúde geral e outros factores.
Hipercapnia é um termo médico que se refere a níveis elevados de dióxido de carbono (CO2) na corrente sanguínea. A concentração normal de CO2 no sangue arterial varia entre 35 e 45 mmHg. Quando os níveis de CO2 excedem esses valores, definindo-se hipercapnia.
Este estado geralmente ocorre em condições que envolvem uma má ventilação dos pulmões ou um aumento na produção de CO2 pelo corpo. Algumas causas comuns incluem doenças respiratórias, como a asma e a DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), problemas no centro de controle da respiração no cérebro, overdoses de drogas sedativas ou narcóticas, e certos transtornos neuromusculares que afetam a capacidade dos músculos respiratórios de funcionar adequadamente.
Os sintomas da hipercapnia podem variar em gravidade, dependendo do grau de elevação dos níveis de CO2 e da velocidade com que isso ocorre. Entre os sintomas mais comuns estão: respiração acelerada ou superficial, confusão mental, sonolência, tontura, rubor facial, sudorese excessiva, tremores musculares e, em casos graves, convulsões e parada cardíaca.
O tratamento da hipercapnia geralmente envolve o tratamento da causa subjacente. Em situações agudas, pode ser necessário fornecer oxigênio suplementar, medicamentos broncodilatadores para abrir as vias aéreas ou ventilação mecânica para auxiliar a respiração. É importante buscar atendimento médico imediato em casos de hipercapnia, especialmente se estiver acompanhada de sintomas graves ou dificuldade em respirar.
Gasometria é um exame laboratorial que mede a quantidade e os tipos de gases no sangue, como o oxigênio (O2) e o dióxido de carbono (CO2). Também pode medir o pH do sangue, que reflete seu nível de acidez ou alcalinidade. A gasometria é frequentemente usada para avaliar a função pulmonar e a acidose ou alcalose metabólica em indivíduos com problemas respiratórios, renais ou metabólicos. O exame pode ser realizado em amostras de sangue arterial, venoso ou capilar. Os resultados da gasometria ajudam os médicos a diagnosticar e monitorar condições como asma, insuficiência respiratória, pneumonia, diabetes e problemas no fígado ou rins.
De acordo com a definição médica, o oxigênio é um gás incolor, inodoro e insípido que é essencial para a vida na Terra. Ele é um elemento químico com o símbolo "O" e número atômico 8. O oxigênio é a terceira substância mais abundante no universo, depois do hidrogênio e hélio.
No contexto médico, o oxigênio geralmente se refere à forma molecular diatômica (O2), que é um dos gases respiratórios mais importantes para os seres vivos. O oxigênio é transportado pelos glóbulos vermelhos do sangue até as células, onde ele participa de reações metabólicas vitais, especialmente a produção de energia através da respiração celular.
Além disso, o oxigênio também é usado em medicina para tratar várias condições clínicas, como insuficiência respiratória, intoxicação por monóxido de carbono e feridas que precisam se curar. A administração de oxigênio pode ser feita por meio de diferentes métodos, tais como máscaras faciais, cânulas nasais ou dispositivos de ventilação mecânica. No entanto, é importante ressaltar que o uso excessivo ou inadequado de oxigênio também pode ser prejudicial à saúde, especialmente em pacientes com doenças pulmonares crônicas.
Mecânica Respiratória é um termo usado em medicina e fisiologia para se referir ao processo físico envolvido na ventilação dos pulmões, ou seja, a capacidade de inspirar (preencher os pulmões com ar) e expirar (expulsar o ar dos pulmões). Isso inclui a movimentação do diafragma e dos músculos intercostais para alterar o volume da cavidade torácica, o que resulta em variações de pressão que movem o ar para dentro e para fora dos pulmões. A mecânica respiratória pode ser avaliada clinicamente por meio de vários parâmetros, como a capacidade vital, a compliance pulmonar e a resistência das vias aéreas. Esses fatores são importantes na avaliação do funcionamento dos sistemas respiratório e musculoesquelético envolvidos no processo de respiração.
Pânico, em termos médicos, refere-se a um estado agudo de intenso medo ou terror, geralmente associado a sinais e sintomas físicos intensos, como palpitações cardíacas, falta de ar, suores, tremores, náuseas e desmaios. Esses sintomas são parte do chamado "ataque de pânico", que pode ocorrer repentinamente e sem aviso prévio, ou ser desencadeado por alguma situação ou objeto específico.
Os ataques de pânico podem ser um sintoma de transtornos de ansiedade, como o transtorno de pânico, no qual as pessoas experimentam repetidos e inesperados ataques de pânico, com preocupação persistente em relação a ter outros ataques ou alterações significativas no comportamento devido a esses ataques.
Em resumo, o pânico é um estado emocional intenso e desregulado, caracterizado por medo extremo e sintomas físicos associados, que pode ser um sintoma de transtornos de ansiedade ou outras condições médicas.
Hipoventilação é um termo médico que se refere à redução da ventilação pulmonar, ou seja, a diminuição da taxa e/ou profundidade da respiração. Isso resulta em níveis sanguíneos elevados de dióxido de carbono (hipercapnia) e/ou níveis sanguíneos reduzidos de oxigênio (hipoxemia). A hipoventilação pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças pulmonares, neuromusculares ou do sistema nervoso central que afetam a capacidade de respirar adequadamente. Também pode ocorrer durante o sono, especialmente em indivíduos com apneia do sono ou síndrome da pessoa que ronca. Os sintomas da hipoventilação podem incluir fadiga, sonolência diurna, cefaleias matinais, dificuldade de concentração e, em casos graves, confusão mental e perda de consciência. O tratamento geralmente inclui medidas para corrigir a causa subjacente da hipoventilação, juntamente com oxigênio suplementar e, em alguns casos, ventilação mecânica.
A circulação cerebrovascular refere-se ao sistema de vasos sanguíneos que fornece sangue oxigenado e nutrientes para o cérebro. O cérebro consome cerca de 20% do consumo total de oxigênio do corpo, apesar de representar apenas 2% do peso corporal total, tornando a circulação cerebrovascular essencial para sua função normal.
A circulação cerebrovascular é composta por três partes principais: as artérias cerebrais, as arteríolas cerebrais e os capilares cerebrais. As artérias cerebrais transportam o sangue rico em oxigênio do coração para o cérebro. Elas se dividem em várias ramificações menores, chamadas arteríolas cerebrais, que então se abrem passageiros ainda menores, os capilares cerebrais.
Os capilares cerebrais formam uma rede densa e complexa que permite que o sangue se misture com o líquido extracelular do cérebro, fornecendo oxigênio e nutrientes a todas as células cerebrais. O sistema venoso cerebral drena então o sangue desoxigenado e os resíduos metabólicos dos capilares para o coração.
A circulação cerebrovascular é regulada por mecanismos complexos que controlam o diâmetro das artérias e arteríolas cerebrais, a fim de manter uma pressão de fluxo sanguíneo constante no cérebro, independentemente das flutuações na pressão arterial sistêmica. Além disso, a circulação cerebrovascular desempenha um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo cerebral em resposta à atividade neural e às demandas metabólicas locais do cérebro.
Distúrbios da circulação cerebrovascular, como aterosclerose, hipertensão arterial e doença cardiovascular, podem levar ao desenvolvimento de doenças cerebrovasculares, como acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico, que são as principais causas de incapacidade e morte em todo o mundo. Portanto, a compreensão da fisiologia e patofisiologia da circulação cerebrovascular é fundamental para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas eficazes para prevenir e tratar doenças cerebrovasculares.
As células quimiorreceptoras são um tipo especializado de células sensoriais que detectam substâncias químicas no meio ambiente e convertem essas informações em sinais elétricos que podem ser processados pelo sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na detecção de estímulos químicos importantes, como gostos, cheiros e variações no pH ou níveis de oxigênio no sangue.
Existem dois tipos principais de células quimiorreceptoras: as células receptoras de sabor (também conhecidas como células gustativas) e as células receptoras olfatórias (ou células sensoriais olfativas). As células receptoras de sabor estão localizadas principalmente na língua, paladar e revestimento da boca, enquanto as células receptoras olfatórias estão no epitélio olfativo nasais.
As células quimiorreceptoras possuem receptores específicos que se ligam a moléculas-alvo, como compostos químicos presentes em alimentos, aromas ou gases. Quando essas moléculas se ligam aos receptores, elas desencadeiam uma resposta elétrica nas células que é transmitida ao cérebro via nervos aferentes. O cérebro interpreta então esses sinais como diferentes sabores, cheiros ou outras informações químicas importantes.
Em resumo, as células quimiorreceptoras são células sensoriais especializadas que detectam e respondem a substâncias químicas no meio ambiente, desempenhando um papel fundamental na percepção de gostos, cheiros e outras informações químicas importantes para nossa sobrevivência e bem-estar.
Em termos médicos, ventilação pulmonar refere-se ao processo de preenchimento e esvaziamento dos pulmões, permitindo a troca adequada de gases entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Isto é fundamental para a manutenção da homeostase do óxido níveis de carbono e oxigénio no sangue.
A ventilação pulmonar é conseguida através do movimento dos músculos respiratórios, especialmente o diafragma e os músculos intercostais, que trabalham em conjunto para criar um gradiente de pressão entre o interior e o exterior dos pulmões. Durante a inspiração, esses músculos relaxam e encurtam, causando a expansão do tórax e diminuindo a pressão interna dos pulmões abaixo da pressão atmosférica, o que resulta no ar fluindo para os pulmões. Durante a expiração, esses músculos relaxam e alongam-se, aumentando a pressão interna dos pulmões acima da pressão atmosférica, levando ao esvaziamento dos pulmões e à expulsão do ar.
A ventilação pulmonar pode ser afetada por uma variedade de condições médicas, como doenças pulmonares, problemas neuromusculares e distúrbios da consciência, que podem resultar em hipoventilação ou hiperventilação. Nestes casos, a ventilação mecânica pode ser necessária para assegurar uma ventilação adequada e prevenir complicações graves, como a falha respiratória aguda.
Ritodrina é um fármaco simpatomimético, mais especificamente um agonista beta-adrenérgico. É usado no tratamento de pré-eclampsia e eclampsia, além de outras condições hipertensivas durante a gravidez, para prevenir ou tratar convulsões e reduzir a pressão arterial. Também pode ser utilizado na indução do parto em certas situações. O fármaco atua relaxando os músculos lisos dos vasos sanguíneos, o que leva à dilatação dos mesmos e consequente redução da pressão arterial. Além disso, a Ritodrina também tem um efeito tocolítico, isto é, relaxa o útero e previne ou trata as contracções uterinas excessivas.
É importante ressaltar que o uso de Ritodrina requer prescrição médica e seu uso deve ser acompanhado por um profissional de saúde, visto que pode apresentar efeitos colaterais significativos, como taquicardia, rubor, cãibras, dor abdominal, entre outros.
A troca gasosa pulmonar é um processo fisiológico fundamental que ocorre nos pulmões, responsável pela transferência de gases entre o ar alveolar e a corrente sanguínea. Este processo permite que o oxigênio (O2) seja absorvido pelo sangue enquanto o dióxido de carbono (CO2), um produto do metabolismo celular, é excretado.
Durante a inspiração, ar rico em oxigênio entra nos pulmões e difunde-se pelos bronquíolos e sacos alveolares. A membrana alveolar-capilar, uma barreira extremamente fina e perfurada por vasos sanguíneos capilares, permite que o oxigênio se difunda do ar alveolar para o sangue. O oxigênio se liga à hemoglobina presente nos glóbulos vermelhos, formando ooxihemoglobina, que é transportada pelos vasos sanguíneos para os tecidos periféricos.
Ao mesmo tempo, o dióxido de carbono produzido pelo metabolismo celular nos tecidos periféricos é transportado pelo sangue até os pulmões. No interior dos alvéolos, o CO2 se difunde da corrente sanguínea para o ar alveolar e é expirado durante a expiração.
Em resumo, a troca gasosa pulmonar é um processo vital que permite ao organismo obter oxigênio e eliminar dióxido de carbono, mantendo assim a homeostase dos gases no sangue e nos tecidos. Qualquer disfunção ou doença que afete este processo pode resultar em hipóxia (baixos níveis de oxigênio no sangue) ou hipercapnia (aumento de CO2 no sangue), com consequências graves para a saúde e, em casos extremos, até mesmo a morte.
De acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association), um Transtorno de Pânico é um tipo de transtorno de ansiedade em que uma pessoa tem ataques de pânico recorrentes e inesperados. Esses ataques são súbitos surtos de grande medo, desconforto ou aflição que alcançam o pico dentro de minutos e incluem pelo menos quatro das seguintes síntomas:
1. Palpitações, batimentos cardíacos acelerados ou irregulares
2. Sudorese
3. Tremores ou tremos
4. Sensação de falta de ar ou asfixia
5. Sensação de afastamento do próprio corpo ou desrealização
6. Mareamento, instabilidade, atordoamento ou desmaio
7. Despersonalização
8. Medo de perder o controle ou "gozar um ataque"
9. Medo de morrer
10. Parestesias (sensações anormais, como formigamentos ou engelhós)
11. Náuseas ou mal-estar estomacal
12. Febre ou frio intenso
Além disso, as pessoas com transtorno de pânico frequentemente desenvolvem uma preocupação persistente sobre os significados e consequências dos ataques de pânico e mudam seu comportamento para evitá-los. O Transtorno de Pânico pode ser debilitante e interferir significativamente na vida diária da pessoa, incluindo relacionamentos sociais, trabalho e outras atividades.
Apneia é um termo médico que se refere à suspensão ou cessação completa da respiração durante um período de tempo. Existem três tipos principais de apneia:
1. Apneia obstrutiva do sono (AOS): É o tipo mais comum de apneia e ocorre quando a via aérea superior é obstruída durante o sono, geralmente por tecido relaxado no pescoço ou por outras causas, como tumores ou anormalidades nas vias respiratórias. Isso pode levar a episódios repetidos de pausa na respiração, com consequente redução do nível de oxigênio no sangue e aumento do dióxido de carbono.
2. Apneia central do sono (ACS): Neste tipo de apneia, ocorre uma falha na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios, resultando em pausas na respiração durante o sono. ACS pode ser causada por várias condições, como doenças cardíacas, derrames cerebrais ou problemas no tronco encefálico.
3. Apneia complexa de sono: É uma combinação de apneia obstrutiva e central do sono, onde os episódios de obstrução da via aérea superior ocorrem junto com falhas na sinalização entre o cérebro e os músculos respiratórios.
Os sintomas mais comuns de apneia incluem roncos excessivos, pausas na respiração durante o sono, fadiga diurna, sonolência excessiva, dificuldade em concentrar-se, irritabilidade e problemas de memória. A apneia pode ter sérios impactos na saúde se não for tratada, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições médicas graves.
Em termos médicos, o "Volume de Ventilação Pulmonar" (VVP) refere-se ao volume total de ar que é inalado e exhalado a partir dos pulmões durante um ciclo completo de respiração normal. Isto inclui tanto o ar que preenche os espaços aéreos nos pulmões (volume corrente) como o ar residual que permanece nos pulmões após uma expiração forçada máxima. Em adultos saudáveis, o VVP normalmente varia entre 400 a 700 mililitros de ar, dependendo do tamanho corporal e da idade. A medição do VVP pode ser útil em várias situações clínicas, como no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares ou durante procedimentos médicos que exijam a ventilação mecânica dos pulmões.
Equilíbrio ácido-base é um termo usado em fisiologia e medicina para descrever o estado de balanceamento entre os ácidos e bases no sangue e outros fluidos corporais. É um equilíbrio delicado que é mantido principalmente pelo sistema de búfer corporal, respiração e excreção renal.
A concentração de íons de hidrogênio (H+) no sangue desempenha um papel crucial na manutenção do equilíbrio ácido-base. O pH sanguíneo normal varia entre 7,35 e 7,45, com 7,4 sendo o valor ideal. Quando a concentração de H+ aumenta (devido ao excesso de ácidos), o pH desce abaixo de 7,35, indicando acidose. Por outro lado, quando a concentração de H+ diminui (devido ao excesso de bases), o pH sobe acima de 7,45, indicando alcalose.
O equilíbrio ácido-base é vital para a homeostase corporal e qualquer desequilíbrio pode afetar negativamente as funções dos órgãos e sistemas corporais. A acidose e a alcalose podem ser causadas por vários fatores, incluindo doenças respiratórias, renais, metabólicas e gastrointestinais, entre outros. É importante diagnosticar e tratar qualquer desequilíbrio ácido-base o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves de saúde.
Em termos médicos, o "Consumo de Oxigênio" (CO ou VO2) refere-se à taxa à qual o oxigénio é utilizado por um indivíduo durante um determinado período de tempo, geralmente expresso em litros por minuto (L/min).
Este valor é frequentemente usado para avaliar a capacidade física e a saúde cardiovascular de uma pessoa, particularmente no contexto do exercício físico. A medida directa do Consumo de Oxigénio geralmente requer o uso de equipamento especializado, como um ergômetro de ciclo acoplado a um sistema de gás analisador, para determinar a quantidade de oxigénio inspirado e exalado durante a actividade física.
A taxa de Consumo de Oxigénio varia em função da intensidade do exercício, da idade, do peso corporal, do sexo e do nível de condicionamento físico da pessoa. Durante o repouso, a taxa de Consumo de Oxigénio é geralmente baixa, mas aumenta significativamente durante o exercício físico intenso. A capacidade de um indivíduo para manter uma alta taxa de Consumo de Oxigénio durante o exercício é frequentemente usada como um indicador da sua aptidão física e saúde cardiovascular geral.
Protectores Bucais, também conhecidos como dispositivos de proteção oral ou alinhadores de boca, são equipamentos usados para proteger os dentes, as gengivas e o tecido oral de lesões causadas por atividades físicas contundentes, como esportes de contato, ou por transtornos como bruxismo (ranger de dentes). Eles são tipicamente fabricados a partir de materiais resistentes, flexíveis e duráveis, como acrílico ou laminado termoplástico. Os protetores bucais podem ser feitos sob medida para acomodar as especificidades da boca de cada indivíduo, garantindo assim um ajuste confortável e seguro. Além disso, eles desempenham um papel importante na prevenção de traumatismos dentários, lesões nos tecidos moles orais e no cérebro, como concussões, além de reduzir o desgaste dos dentes relacionado ao bruxismo.
Os derivados da atropina são fármacos que estão relacionados quimicamente à atropina, um alcaloide encontrado no belladonna e outras plantas do gênero Solanaceae. A atropina é um antagonista competitivo dos receptores muscarínicos de acetilcolina, o que significa que ela se liga a esses receptores sem ativá-los, impedindo assim que a acetilcolina se ligue e active os receptores.
Existem muitos derivados da atropina com propriedades farmacológicas semelhantes às da própria atropina. Eles são usados em medicina para bloquear a atividade do sistema nervoso parasimpático, o que pode ser útil em uma variedade de situações clínicas, como bradicardia (batimentos cardíacos lentos), baixa pressão arterial, broncoespasmo (contração dos músculos das vias aéreas), e excesso de secreção de saliva, suor ou ácido gástrico.
Alguns exemplos comuns de derivados da atropina incluem:
* Ipratropio: é um broncodilatador usado no tratamento do asma e da DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Ele age relaxando os músculos lisos das vias aéreas, o que facilita a respiração.
* Escopolamina: é um antiemético usado para prevenir e tratar náuseas e vômitos. Também é usado como sedativo em alguns casos.
* Glicopirrolato: é um anticolinérgico usado no tratamento do refluxo gastroesofágico e antes de procedimentos cirúrgicos para reduzir a secreção salivar e proteger o esôfago contra a aspiração.
* Tropicamida: é um miotico usado em exames oftalmológicos para dilatar a pupila e paralisar o músculo ciliar, facilitando a examinação do interior do olho.
Embora úteis em certas situações, os derivados da atropina podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como boca seca, visão turva, constipação, dificuldade de urinar, taquicardia e confusão mental. Em doses altas, podem ser tóxicos e causar delírio, convulsões e coma. É importante usá-los com cuidado e sob orientação médica.
Anóxia é um termo médico que se refere à falta completa de oxigênio nos tecidos do corpo, especialmente no cérebro. Isso pode ocorrer quando a respiração é interrompida ou quando a circulação sanguínea é bloqueada, impedindo que o oxigênio seja transportado para as células e tecidos. A anóxia pode causar danos cerebrais graves e até mesmo a morte em poucos minutos, se não for tratada imediatamente.
Existem várias causas possíveis de anóxia, incluindo:
* Asfixia: quando a respiração é impedida por uma obstrução nas vias aéreas ou por afogamento.
* Parada cardíaca: quando o coração para de bater e não consegue bombear sangue oxigenado para o corpo.
* Choque: quando a pressão arterial cai drasticamente, reduzindo o fluxo sanguíneo para os órgãos vitais.
* Intoxicação por monóxido de carbono: quando se inala gases com alto teor de monóxido de carbono, como fumaça ou escapamentos de carros, o oxigênio é deslocado dos glóbulos vermelhos, levando à anóxia.
* Hipotermia: quando o corpo está exposto a temperaturas muito baixas por um longo período de tempo, os órgãos podem parar de funcionar e causar anóxia.
Os sintomas da anóxia incluem confusão, falta de ar, batimentos cardíacos irregulares, convulsões e perda de consciência. O tratamento imediato é crucial para prevenir danos cerebrais permanentes ou a morte. O tratamento pode incluir oxigênio suplementar, ventilação mecânica, medicações para estimular a respiração e o fluxo sanguíneo, e reanimação cardiopulmonar se necessário.
A resistência das vias respitórias refere-se à medida da oposição ao fluxo de ar durante a ventilação pulmonar. É definida como a relação entre o gradiente de pressão alveolar e o débito de ar associado, geralmente expresso em cmH2O/(L/s) ou em outras unidades de pressão sobre fluxo. A resistência das vias respiratórias pode ser aumentada por diversas condições, como broncoespasmo, edema pulmonar, pneumonia e outras doenças pulmonares ou extrapulmonares que causem restrição torácica. A avaliação da resistência das vias respiratórias pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças respiratórias, especialmente em contextos clínicos como a asma e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
Pletismografia de Impedância (PI) é um método não invasivo e indolor de avaliar o volume corporal, a composição corporal e a função cardiovascular. Ele mede a resistência ao fluxo de corrente elétrica de baixa intensidade que passa através do corpo. A resistência é afetada pela quantidade de água nos tecidos e pela condutividade elétrica dos tecidos, o que varia com a composição corporal (por exemplo, gordura versus massa magra).
A PI é frequentemente usada para avaliar a hidratação corporal, a massa muscular e a obesidade. Ela pode também ser usada para avaliar a função cardiovascular, incluindo a capacitância vascular (volume de sangue que os vasos sanguíneos podem conter) e a resistência vascular periférica (oposição ao fluxo sanguíneo nos vasos sanguíneos periféricos).
A PI pode ser realizada em diferentes partes do corpo, como membros inferiores ou superiores, para avaliar a circulação local e a saúde dos tecidos. No entanto, é importante notar que a precisão e a confiabilidade da PI podem ser afetadas por vários fatores, incluindo a idade, o sexo, a composição corporal e as condições clínicas subjacentes. Portanto, é essencial interpretar os resultados da PI em conjunto com outras informações clínicas relevantes.
A metacolina é um agonista parasimpático direto, frequentemente usado em testes de função pulmonar para provocar broncoconstrição e avaliar assim a resposta do paciente a broncodilatadores. Os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina como parte integrante de sua composição molecular. Eles atuam no sistema nervoso parasimpático, imitando os efeitos da acetilcolina e causando broncoconstrição. No entanto, diferentemente da acetilcolina, a metacolina não é inativada pela enzima acetilcolinesterase, o que permite que seus efeitos sejam mais duradouros.
Em um contexto médico, os compostos de metacolina podem ser usados em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). O teste consiste em administrar um composto de metacolina por inalação e medir a diminuição do fluxo de ar para determinar a gravidade da obstrução das vias aéreas.
Em resumo, os compostos de metacolina são drogas sintéticas que contêm a estrutura química da metacolina e são usadas em testes diagnósticos para avaliar a função pulmonar e detectar doenças respiratórias.
pressão intracraniana (PIC) é a pressão que existe dentro do crânio. Normalmente, é mantida dentro de um intervalo específico graças ao equilíbrio entre o volume e a rigidez da caixa craniana. O conteúdo intracraniano inclui líquido cefalorraquidiano (LCR), cérebro, sangue nos vasos sanguíneos e outros tecidos.
A pressão intracraniana normal varia de 5 a 15 mmHg em repouso. Aumentos na pressão intracraniana podem ocorrer devido a diversas condições, como edema cerebral, hemorragias, tumores, infecções e aumento do volume de líquido cefalorraquidiano.
Sinais e sintomas de aumento da pressão intracraniana podem incluir dor de cabeça, vômitos, alterações na visão, rigidez no pescoço, confusão mental, sonolência e, em casos graves, coma. É importante monitorar a pressão intracraniana em pacientes com condições que possam afetá-la, como traumatismos cranioencefálicos graves, hemorragias subaracnóides e outras condições neurológicas.
A monitorização transcutânea dos gases sanguíneos (TGCG) é um método não invasivo utilizado para avaliar os níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue. A TCGG utiliza um sensor colocado na pele, geralmente no lóbulo da orelha ou nas falanges dos dedos, que mede a difusão desses gases através da pele.
O oxigênio dissolvido no sangue capilar é transportado para a superfície da pele e, em seguida, difunde-se pelo sensor TCGG. O sensor então utiliza a luz para medir a saturação de oxigênio (SpO2) no sangue. Da mesma forma, o dióxido de carbono também se difunde através da pele e é detectado pelo sensor TCGG.
A monitorização transcutânea dos gases sanguíneos pode ser útil em situações clínicas em que os pacientes estejam sujeitos a alterações na oxigenação ou ventilação, como durante a anestesia, nos cuidados intensivos ou em pacientes com doenças respiratórias graves. No entanto, é importante notar que a TCGG pode não fornecer medições tão precisas quanto as obtenidas por meios invasivos, como a gasometria arterial.
O nistagmo fisiológico, também conhecido como nistagmo fisiológico de rotação ou nistagmo endógeno, é um tipo de movimento ocular involuntário que ocorre em resposta à rotação ou movimento do corpo. Ele consiste em uma fase lenta de rotação do olho na mesma direção do estímulo, seguida por uma fase rápida de movimento compensatório na direção oposta, para manter a visão fixa no ambiente enquanto o corpo está se movendo.
Este tipo de nistagmo é considerado normal e geralmente não é um sinal de doença. Ele pode ser observado em situações como viajar em um carro ou em uma montanha-russa, quando a cabeça está girando rapidamente, durante o exercício físico intenso ou mesmo enquanto se inclina a cabeça para trás. O nistagmo fisiológico costuma desaparecer assim que o estímulo de movimento cessa.
No entanto, é importante diferenciar o nistagmo fisiológico de outros tipos de nistagmos anormais, que podem ser sinais de problemas no sistema nervoso central ou periférico, doenças dos órgãos dos sentidos ou efeitos adversos de drogas ou álcool. Nestes casos, um exame oftalmológico completo e outros exames complementares podem ser necessários para determinar a causa subjacente do nistagmo e estabelecer o tratamento adequado.
Em termos médicos, "temperatura baixa" geralmente se refere a hipotermia, que é uma queda perigosa na temperatura corporal central abaixo de 35°C (95°F). A hipotermia normalmente ocorre em ambientes frios ou quando um indivíduo está exposto ao frio por longos períodos de tempo. Além disso, certas condições médicas, como lesões graves, infeções e problemas hormonais, podem também levar a uma temperatura corporal baixa. Os sinais e sintomas da hipotermia variam conforme a gravidade, mas geralmente incluem tremores intensos, fala arrastada, lentidão de pensamento, confusão, baixa energia, resfriado acentuado e rigidez muscular. Em casos graves, a hipotermia pode levar a perda de consciência e parada cardíaca.
Os fenômenos fisiológicos respiratórios referem-se aos processos normais e vitais que ocorrem no sistema respiratório para permitir a troca gasosa entre o ar inspirado e a corrente sanguínea. Esses fenômenos incluem:
1. Ventilação alveolar: É o processo de preenchimento e esvaziamento dos sacos alveolares com ar durante a inspiração e expiração, respectivamente. A ventilação alveolar permite que o ar rico em oxigênio chegue aos alvéolos enquanto o dióxido de carbono é eliminado do corpo.
2. Troca gasosa: É o processo de difusão de gases entre o ar alveolar e o sangue capilar que circunda os alvéolos. O oxigênio se difunde do ar alveolar para o sangue, enquanto o dióxido de carbono se difunde do sangue para o ar alveolar.
3. Transporte de gases no sangue: Após a troca gasosa nos alvéolos, o oxigênio e o dióxido de carbono são transportados pelo sistema circulatório para os tecidos periféricos. O oxigênio é transportado principalmente ligado à hemoglobina nas hemácias, enquanto o dióxido de carbono é transportado como íon bicarbonato dissolvido no plasma sanguíneo e em pequena quantidade ligado à hemoglobina.
4. Regulação da ventilação: O sistema nervoso controla a frequência e a profundidade da respiração, garantindo que as necessidades metabólicas de oxigênio e remoção de dióxido de carbono sejam atendidas. A regulação da ventilação é mediada por mecanismos centrais e periféricos que detectam variações nos níveis de gases sanguíneos e pH.
5. Respostas à hipóxia e hipercapnia: Em situações em que os níveis de oxigênio são insuficientes ou os níveis de dióxido de carbono excessivos, o organismo responde com mecanismos adaptativos, como a hiperventilação e a redistribuição do fluxo sanguíneo para preservar as funções vitais.
Esses processos interdependentes garantem a homeostase dos gases no corpo humano e são essenciais para a manutenção da vida.
Em termos médicos, "Volume Expiratório Forçado" (VEF) refere-se ao volume de ar que é expelido pelos pulmões durante a expiração forçada, geralmente medido em litros. É uma medida comumente usada na avaliação da função pulmonar e pode ser expressa como um valor absoluto ou como uma fração do volume vital (a quantidade máxima de ar que pode ser movida para fora dos pulmões após uma inspiração máxima). O VEF pode ser medido em diferentes momentos durante a expiração, resultando em diferentes parâmetros como o VEF1 (o volume expirado no primeiro segundo) e o VEF25-75 (a média do volume expirado entre os 25% e 75% da capacidade vital forçada). Essas medidas podem ajudar a diagnosticar e a monitorizar condições pulmonares, como asma, DPOC e fibrose cística.
Capnografia é um método de monitorização em tempo real do dióxido de carbono (CO2) exalado durante a ventilação pulmonar. É geralmente apresentada como uma curva ou waveform gráfico que mostra a concentração parciais de CO2 ao longo do tempo, geralmente expressa em milímetros de mercúrio (mmHg). A capnografia fornece informações valiosas sobre a função respiratória, circulatória e metabólica, e é frequentemente usada durante a anestesia, cuidados intensivos, emergências médicas e outras situações em que a monitorização contínua da ventilação e da hemodinâmica é importante. A capnografia pode ajudar a detectar problemas como hipoventilação, hiperventilação, obstrução das vias respiratórias, disfunção cardiovascular e outras condições que possam ameaçar a vida do paciente.
Los tests de provocación bronquial, también conocidos como desafíos bronquiales o pruebas de broncoprovocación, son procedimientos diagnósticos utilizados para evaluar la función pulmonar y la reactividad de las vías respiratorias en respuesta a diversos estímulos. Estos tests se realizan generalmente en individuos con síntomas suggestivos de asma o dificultad respiratoria, pero con pruebas previas de función pulmonar normales o no concluyentes.
Existen diferentes tipos de pruebas de provocación bronquial, entre las que se incluyen:
1. Desafío metacolina: La metacolina es un agonista muscarínico parcial que induce la constricción de los músculos lisos de las vías respiratorias. Durante este test, el paciente inhala aerosolizados de dosis crecientes de metacolina mientras se monitorea su función pulmonar mediante espirometría. La dosis mínima necesaria para provocar una disminución del 20% en la capacidad vital forzada (FEV1) se registra como el umbral de reactividad bronquial.
2. Desafío fumo de tabaco: Este test consiste en la inhalación controlada de humo de cigarrillo o cápsulas de cartuchos especiales que contienen una cantidad específica de alquitrán y nicotina. La función pulmonar se evalúa antes y después del desafío, y el test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
3. Desafío ejercicio: Durante este test, el paciente realiza un ejercicio de intensidad moderada a alta en una cinta caminadora o bicicleta estática durante 6-8 minutos. La función pulmonar se evalúa antes y después del ejercicio. El test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
4. Desafío con frío seco: Este test consiste en la inhalación de aire frío y seco (entre -10°C y -20°C) durante 15 segundos, seguida de una recuperación de 30 segundos. La función pulmonar se evalúa antes y después del desafío. El test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
Es importante mencionar que estos tests deben ser realizados bajo la supervisión de un profesional médico capacitado, ya que pueden provocar reacciones adversas en algunos individuos. Además, los resultados deben interpretarse considerando el contexto clínico y otros factores relevantes, como la historia médica del paciente y los hallazgos de otras pruebas diagnósticas.
"Aciose" é uma condição médica em que o pH sanguíneo de um indivíduo é inferior a 7,35, o que indica que o sangue está mais ácido. Normalmente, o pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45, mantendo um equilíbrio delicado no meio. A acidez excessiva pode ser causada por vários fatores, como a falha dos rins em remover suficiente ácido do corpo, a respiração inadequada que resulta na acumulação de dióxido de carbono no sangue ou certas condições médicas graves, como diabetes descontrolada, insuficiência hepática e falha renal.
Os sintomas da acidosis podem incluir confusão mental, letargia, batimentos cardíacos irregulares, falta de ar e, em casos graves, coma ou morte. O tratamento geralmente envolve o tratamento da causa subjacente da acidez excessiva, como a administração de insulina para controlar a diabetes ou a ventilação mecânica para ajudar a respiração. Em casos graves, pode ser necessário administrar bicarbonato de sódio ou outros agentes alcalinizantes para neutralizar a acidez excessiva no sangue.
Os Testes de Função Respiratória (TFR) são um grupo de procedimentos diagnósticos utilizados para avaliar a capacidade pulmonar e a função respiratória. Eles fornecem informações quantitativas sobre as diferentes fases do processo respiratório, como a ventilação (ou seja, o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões), a difusão (ou seja, a transferência de gás entre o ar alveolar e o sangue capilar) e a perfusão (ou seja, o fluxo sanguíneo pelos pulmões).
Existem diferentes tipos de TFR, incluindo:
1. Espirometria: É o teste mais comum de função respiratória, que mede a velocidade e o volume do ar exalado dos pulmões após uma inspiração máxima forçada. A espirometria é usada para diagnosticar e monitorar doenças pulmonares obstrutivas, como bronquite crônica e emphysema.
2. Teste de difusão do monóxido de carbono (DLCO): Este teste avalia a capacidade dos pulmões em transferirem o oxigênio do ar inspirado para o sangue. É útil no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares restrictivas, como fibrose pulmonar.
3. Plethysmografia corporal: Este teste mede a capacidade total dos pulmões e é usado principalmente no diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares restrictivas.
4. Testes de exercício cardiopulmonar (CPET): Esses testes avaliam a resposta cardiovascular e respiratória ao exercício, fornecendo informações sobre a capacidade funcional do paciente e a causa de sua dispneia (falta de ar).
Os TFR são realizados por técnicos especialmente treinados em centros médicos ou hospitais e os resultados são interpretados por um médico especialista em pneumologia.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
Hiperventilação
Desequilíbrio ácido-básico
Alcalose respiratória
Afefobia
Hipocalcemia
Transtorno de pânico
Estudo da Fome no Gueto de Varsóvia
Hipocapnia
Hiperamonemia
Doença de Moyamoya
Tetania (sinal médico)
Hipercloremia
Centro respiratório
Respiração de Cheyne-Stokes
Jogo da asfixia
Alcalose
Asma
Salamandra-de-fogo
Método Buteyko
Costocondrite
Autofobia
Leucoencefalite hemorrágica aguda
Doxapram
Síndrome de Rett
Gripe espanhola
Hipoventilação
Fentanil
Propofol
Jean Lorrain
Hipernatremia
Hiperventilação - Wikipedia
Síndrome de hiperventilação - Distúrbios pulmonares - Manuais MSD edição para profissionais
Hiperventilação - Falta de Ar Causada Por Ansiedade - Crise de Ansiedade - Saiba como controlar ansiedade
Centro Esportivo Virtual | CEV | Tag: Pressão Arterial
Autofobia - Wikipédia, a enciclopédia livre
O Que é Eructação? Conheça as Causas e Tratamentos | Saúde - Blog OPAS
DeCS
Toxicidade gasosa durante o mergulho - Lesões e envenenamentos - Manual MSD Versão Saúde para a Família
Diabetes tipo 2 - o que significa esta doença para você - Dr. Michael W. Groh
Quais são os sinais e sintomas de transtornos de humor (ansiedade e depressão) que podem ser usados em uma estratégia de...
Quais são os sinais e sintomas de transtornos de humor (ansiedade e depressão) que podem ser usados em uma estratégia de...
O que é crise de ansiedade?
Como deixar de sentir preocupação o tempo todo?
Fadiga, palpitação e tontura durante a recuperação de covid-19: Pode ser POTS
Paciente Grave: BEST:TRIP - A melhor viagem?
Malária: causas, tipos, sintomas e tratamento
DeCS
Você é ansioso? Conheça um pouco sobre os transtornos de ansiedade. - Diário de Biologia
O que é pessoa claustrofóbico? - O que você sabe sobre
Bula do Tandene | Blog dr.consulta
Criança com repetidas visitas ao PS? Aquelas viroses podem ser câncer
Viva a vida de vez: o paradoxo do burro de Buridan - Oficina de Psicologia
DeCS 2013 - versão 17 de dezembro de 2013
Pérolas para a Alma
Qual o primeiro sinal de hipertensão intracraniana?
Alimentos Que Combatem A Queda Capilar - Glamour e Felicidade
Sintomas5
- A síndrome de hiperventilação é a dispneia e a taquipneia relacionadas com a ansiedade, acompanhada, com frequência, por sintomas sistêmicos. (msdmanuals.com)
- Olá Amigos, sejam todos muito bem vindo a mais um webisódio da série Ansiedade passo a passo, chegamos hoje ao oitavo webisódio, e vamos falar sobre um dos sintomas mais insuportáveis das crises de Ansiedade, que é a Hiperventilação . (crisedeansiedade.com)
- A hiperventilação também é acompanhada muitas vezes de outros sintomas que deixam as pessoas mais desesperadas ainda, que são formigamentos, fraquezas, tremores, espasmos, dores no peito e tontura. (crisedeansiedade.com)
- Os ataques de pânico têm sintomas comuns à síndrome de hiperventilação (aumento da frequência e quantidade de ar que chega aos pulmões quando respiramos rápida e profundamente): palpitações, tremores, sensação de desmaio. (equilibrioemvida.com)
- No caso da hidratação, ao ingerir água durante a corrida, ingerimos também ar, essa aerofagia pela hiperventilação ou transmissão por pressão positiva de garrafas de hidratação contribuem com uma distensão mecânica do estômago, o que resultado em desconforto e sintomas. (runnersbrasil.com)
Ansiedade8
- A causa mais comum da hiperventilação é a ansiedade, mas exercícios físicos, febres e doenças respiratórias também costumam levar a esse estado. (wikipedia.org)
- A hiperventilação pode estar associada a ataques de pânico, e outros transtornos de ansiedade, segundo a classificação CID-10. (wikipedia.org)
- Hiperventilação é a falta de ar emocional causada pela ansiedade , para entender melhor o que eu estou dizendo, e compreender porque suas crises de falta de ar acontecem, e conhecer uma técnicas simples para controlar, dê o player abaixo no vídeo e confira em primeiríssima mão. (crisedeansiedade.com)
- Muitas pessoas sentem falta de ar causada pela ansiedade e por estresse constantemente, porém elas não sabem que a sensação de falta de ar que você sente pode ser por conta da hiperventilação, não sabe que bicho é esse? (crisedeansiedade.com)
- Olá amigos e amigas, sejam todos muito bem vindo a mais um webisódio da série Ansiedade passo a passo, falando hoje da falta de ar emocional, ou hiperventilação como já citei acima. (crisedeansiedade.com)
- Claro a sensação de que está faltando o ar é realmente desesperador, mas no caso da ansiedade ele pode ser causado por respiração feita de forma errada e também pela hiperventilação. (crisedeansiedade.com)
- A hiperventilação como o próprio nome já sugere, é a respiração feita de forma rápida, geralmente em resposta a uma situação de ansiedade, muito estresse ou pânico. (crisedeansiedade.com)
- Isso significa que a autofobia tem muitas das mesmas características que certos transtornos de ansiedade e hiperventilação. (wikipedia.org)
Aumento2
- Isto gera taquicardia, aumento da pressão arterial e hiperglicemia, podendo provocar situações de emergência como hiperventilação, lipotímia e síncope. (bvsalud.org)
- O dispositivo usa uma abordagem de retroalimentação para dar aos pacientes "maior controle sobre suas reações fisiológicas, como hiperventilação e aumento da frequência respiratória, e o foco é dar a eles uma sensação de controle", disse o pesquisador. (medscape.com)
Comum1
- Crônica: A hiperventilação crônica é mais comum do que a aguda. (msdmanuals.com)
Tonturas2
- Mas essa não é uma boa ideia, pois a hiperventilação é uma das causas: quando as pessoas respiram profunda e rapidamente, grande quantidade de dióxido de carbono é liberada, provocando tonturas, dormência e a sensação de sufocar. (diariodebiologia.com)
- Em casos mais graves: palidez e suores frios, dor de cabeça, hiperventilação, tonturas e vómitos. (caetanoretail.pt)
Ocorre1
- No entanto, alguns atribuem as sensações físicas da experiência ao desequilíbrio entre o dióxido de carbono (CO2) e o oxigénio (O2) da pessoa, que é o que ocorre com a hiperventilação. (thebrain.blog)
Dispneia1
- Os pacientes com síndrome de hiperventilação aguda algumas vezes manifestam dispneia tão grave que a comparam à asfixia. (msdmanuals.com)
Provocar2
- Registra-se o ECG para detectar isquemia cardíaca, embora a síndrome de hiperventilação por si só possa provocar infradesnivelamento do segmento ST, inversão da onda T e prolongamento do intervalo QT. (msdmanuals.com)
- Tanto é que uma das estratégias da terapia de exposição interoceptiva (que consiste em aumentar a conscientização das variações físicas que ocorrem no próprio corpo) para transtorno de pânico é provocar a hiperventilação. (equilibrioemvida.com)
Pacientes1
- quase metade dos pacientes com transtorno do pânico tem síndrome de hiperventilação e um quarto dos pacientes com síndrome de hiperventilação tem transtorno do pânico. (msdmanuals.com)
Profunda1
- São eles a hiperventilação forçada (respiração rápida e profunda) e a fotoestimulação intermitente (luz piscando em frequências pré-determinadas). (med.br)
Hyperventilation1
- Não deve ser confundida com a síndrome da hiperventilação (HVS, do inglês hyperventilation syndrome) ou síndrome da hiperventilação crônica (CHVS, do inglês chronic hyperventilation syndrome), que é um distúrbio respiratório, de origem psicológica ou fisiológica. (wikipedia.org)
Corpo1
- Quando você está suando nada mais é que a hiperventilação do seu corpo. (patosnoticias.com.br)