Afecção resultante de funções gonadais deficientes, como GAMETOGÊNESE e produção de HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS. É caracterizado por atraso no CRESCIMENTO, na maturação de células germinativas e no desenvolvimento de características sexuais secundárias. Pode ser devido à deficiência das GONADOTROPINAS (hipogonadismo hipogonadotrópico) ou a insuficiência gonadal primária (hipogonadismo hipergonadotrópico).
Transtorno geneticamente heterogêneo causado por deficiência hipotalâmica do GNRH e defeitos no NERVO OLFATÓRIO. Caracteriza-se por HIPOGONADISMO HIPOGONADOTRÓPICO congênito e ANOSMIA, possivelmente com defeitos adicionais. Pode ser transmitida como uma herança ligada ao cromossomo X (DOENÇAS GENÉTICAS LIGADAS AO CROMOSSOMO X) ou autossômica dominante, ou ainda, autossômica recessiva.
Ausência no desenvolvimento da MATURIDADE SEXUAL em meninos e meninas de uma população (no início da PUBERDADE), em idade cronológica com 2,5 desvios padrão acima da idade média. A puberdade tardia pode ser classificada pelos defeitos no pulso gerador de LHRH hipotalâmico, na HIPÓFISE, ou nas GONADAS. Estes pacientes passarão por puberdade espontânea, embora tardia, ao passo que os pacientes com INFANTILISMO SEXUAL, não.
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Uso terapêutico de hormônios para aliviar os efeitos da deficiência hormonal.
Forma de HIPOGONADISMO masculino caracterizada pela presença de um CROMOSSOMO X adicional, TESTÍCULOS pequenos, disgenesia nos túbulos seminíferos, nível elevado de GONADOTROPINAS, TESTOSTERONA sérica baixa, características sexuais secundárias não desenvolvidas e INFERTILIDADE MASCULINA. Os pacientes tendem a ser altos e magros e a ter pernas longas. A GINECOMASTIA está presente em muitos pacientes. A forma clássica apresenta cariótipo 47,XXY. Entre os vários cariótipos variantes estão: 48,XXYY, 48,XXXY, 49,XXXXY e vários padrões de mosaico (46,XY/47,XXY, 47,XXY/48,XXXY, etc.).
Estado endócrino em homens, caracterizado por um declínio significante na produção de TESTOSTERONA, DESIDROEPIANDROSTERONA e outros hormônios, como HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO. Os sintomas da andropausa estão relacionados à falta de androgênios incluindo DEPRESSÃO, disfunção sexual, e OSTEOPOROSE. A andropausa pode também ser uma consequência de terapia de ablação hormonal para doenças malignas.
Hormônios que estimulam as funções gonadais, como a GAMETOGÊNESE e a produção de hormônio sexual esteroidal no OVÁRIO e TESTÍCULO. As gonadotropinas mais importantes são as glicoproteínas produzidas principalmente pela adeno-hipófise (GONADOTROPINAS HIPOFISÁRIAS) e a placenta (GONADOTROPINA CORIÔNICA). Em algumas espécies a PROLACTINA hipofisária e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO exercem algumas atividades luteotrópicas.
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Aumento das MAMAS em homens, causado por excesso de ESTROGÊNIOS. A ginecomastia fisiológica normalmente é observada em RECÉM-NASCIDO, ADOLESCENTE e homens durante o ENVELHECIMENTO.
Estado de ser eunuco, macho com TESTÍCULOS ausentes ou que não puderam se desenvolver. Caracterizado por ausência de CÉLULAS GERMINATIVAS masculinas maduras e de HORMÔNIOS TESTICULARES. (Tradução livre do original: Dorland, 28a ed)
Processos patológicos das GLÂNDULAS ENDÓCRINAS E doenças resultantes do nível anormal de HORMÔNIOS disponíveis.
Receptor nuclear órfão envolvido na regulação de vias esteroidogênicas. É diferente da maioria dos receptores nucleares órfãos porque parecem não possuir um domínio essencial de ligação ao DNA e, ao contrário, agem como um correpressor transcricional. Mutações no gene Dax-1 causam hipoplasia congênita da adrenal.
Receptores com uma proteína de 6 kDa nas superfícies das células que secretam HORMÔNIO LUTEINIZANTE ou HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE, geralmente presentes na adeno-hipófise. O HORMÔNIO LIBERADOR DE HORMÔNIO LUTEINIZANTE se liga a estes receptores, é endocitado com o receptor e, na célula, desencadeia a liberação do HORMÔNIO LUTEINIZANTE ou HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. Estes receptores também são encontrados nas gônadas de ratos. As INIBINAS impedem a ligação do GnRH a seus receptores.
Incapacidade do macho para ter uma EREÇÃO PENIANA devido à disfunção orgânica ou psicológica.
Ausência de menstruação.
Subunidade beta do hormônio luteinizante. É um glicopolipeptídeo de 15 kDa com estrutura semelhante à subunidade beta da gonadotrofina coriônica placentária (GONADOTROPINA CORIÔNICA HUMANA SUBUNIDADE BETA) exceto nos 31 aminoácidos adicionais no terminal C da CG-beta. A atividade biológica completa do LH necessita de uma ligação não covalente dos heterodímeros das subunidades alfa e beta . A mutação do gene LHB causa HIPOGONADISMO e infertilidade.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Agonista sintético potente de longa duração do HORMÔNIO LIBERADOR DE GONADOTROPINA que regula a síntese e a liberação de gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE.
Doença rara caracterizada por COLOBOMA, ATRESIA DAS CÓANAS e CANAIS SEMICIRCULARES anormais. Mutações na proteína CHD7 que resulta em desenvolvimento defeituoso da crista neural estão associadas com a Síndrome CHARGE.
Perda ou deficiência da habilidade de cheirar. Pode ser causada por DOENÇAS DO NERVO OLFATÓRIO, DOENÇAS DO SEIO PARANASAL, INFECÇÕES DO TRATO RESPIRATÓRIO, TRAUMA CRANIOCEREBRAL, CIGARRO e outras afecções.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Diminuição ou interrupção da secreção de um ou mais hormônios da adeno-hipófise (incluindo LH, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE, SOMATOTROPINA e CORTICOTROPINA). Pode resultar da ablação cirúrgica ou de radiação, NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS não secretoras, tumores metastáticos, infartos, APOPLEXIA HIPOFISÁRIA, processos infiltrativos ou granulomatosos e outras afecções.
Impulso ou energia associado com o instinto sexual no sentido amplo (busca do prazer e do objeto de amor). Pode também ter a conotação de energia psíquica associada com os instintos em geral, que motivam o comportamento.
Glicoproteína que migra como uma beta-globulina. Seu peso molecular de 52.000 ou 95.000 a 115.000 indica que existe como um dímero. A proteína liga testosterona, di-hidrotestosterona e estradiol no plasma. A proteína de ligação do hormônio sexual tem a mesma sequência de aminoácidos da PROTEÍNA DE LIGAÇÃO A ANDROGÊNIOS. Elas diferem pelos seus sítios de síntese e modificações de oligossacarídeos pós-traducional.
Doenças do hipotálamo, neoplásicas, inflamatórias, infecciosas e outras. Entre as manifestações clínicas estão transtornos do apetite, DOENÇAS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO, TRANSTORNOS DO SONO, sintomas comportamentais relacionados à disfunção do SISTEMA LÍMBICO e transtornos neuroendócrinos.
Período na vida humana em que o desenvolvimento do sistema hipotálamo-hipófise-gônada atinge a maturidade plena. O início dos eventos endócrinos sincronizados na puberdade leva à capacidade de reprodução (FERILIDADE), desenvolvimento de CARACTERÍSTICAS SEXUAIS secundárias e outras alterações observadas no DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE.
Hormônios secretados pela ADENO-HIPÓFISE que estimulam as funções gonadais tanto em machos como em fêmeas. Entre eles estão os HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE que ativa a maturação da célula germinativa (OOGÊNESE, ESPERMATOGÊNESE) e o HORMÔNIO LUTEINIZANTE que estimula a produção de esteroides sexuais (ESTROGÊNIOS, PROGESTERONA, ANDROGÊNIOS).
Peptídeos de sinalização intercelular originalmente caracterizados por sua habilidade de eliminar METÁSTASE NEOPLÁSICA. Desde então, descobriu-se que as kisspeptinas desempenham um papel importante na regulação neuroendócrina da REPRODUÇÃO.
Incapacidade do macho para efetuar a FERTILIZAÇÃO de um ÓVULO após um período específico de relação desprotegida. A esterilidade masculina é uma infertilidade permanente.
Compostos que interagem com RECEPTORES ANDROGÊNICOS nos tecidos alvos para haver efeitos similares àqueles da TESTOSTERONA. Dependendo dos tecidos alvos, os efeitos androgênicos podem ser na DIFERENCIAÇÃO SEXUAL, órgãos reprodutivos masculinos, ESPERMATOGÊNESE, CARACTERES SEXUAIS masculinos secundários, LIBIDO, desenvolvimento de massa muscular, força e potência.
A gônada masculina contendo duas partes funcionais: os TÚBULOS SEMINÍFEROS, para a produção e transporte das células germinativas masculinas (ESPERMATOGÊNESE), e o compartimento intersticial contendo as CÉLULAS DE LEYDIG que produzem os ANDROGÊNIOS.
Receptor de fator de crescimento de fibroblastos com especificidade para os FATORES DE CRESCIMENTO DE FIBROBLASTOS, PROTEOGLICANA DE HEPARAN SULFATO e MOLÉCULAS DE ADESÃO CELULAR NEURONAIS. Há diversas variantes do receptor devido à diversidade do PROCESSAMENTO ALTERNATIVO do seu RNAm. O receptor de fator de crescimento de fibroblasto 1 é uma tirosina quinase que transmite sinais através de SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DAS MAP QUINASES.
Complexo sintomático característico.
Processos patológicos nos OVÁRIOS ou nos TESTÍCULOS.
Afecções nas quais a produção de CORTICOSTEROIDES adrenais encontra-se abaixo das necessidades do corpo. A insuficiência suprarrenal pode ser causada por defeitos nas GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, HIPÓFISE ou HIPOTÁLAMO.
Transtorno autossômico dominante causado por deleção do braço longo proximal do cromossomo 15 paterno (15q11-q13) ou por herança de ambos os pares de cromossomos 15 materno (DISSOMIA UNIPARENTAL) que é impressa (IMPRESSÃO GENÔMICA) e silenciosamente herdada. Entre as manifestações clínicas estão RETARDO MENTAL, HIPOTONIA MUSCULAR, HIPERFAGIA, OBESIDADE, baixa estatura, HIPOGONADISMO, ESTRABISMO e HIPERSONOLÊNCIA. (Tradução livre do original: Menkes, Textbook of Child Neurology, 5th ed, p229).
A disgenesia gonadal 46,XX pode ser esporádica ou familiar. A disgenesia gonadal familiar XX é transmitida como um característica autossômica recessivo e seu locus foi mapeado no cromossomo 2. Foi detectada mutação no gene do receptor de FSH (RECEPTORES DO FSH). A disgenesia gonadal esporádica XX é heterogênea e tem sido associada com trissomia do 13 e trissomia do 18. Estes fenótipos femininos são caracterizados por uma estatura normal, infantilismo sexual, gônadas com estrias bilaterais, amenorreia, elevada concentração plasmática de HORMÔNIO LUTEINIZANTE e de FSH.
Registro da descendência ou ancestralidade, particularmente de uma característica ou traço especial que identifica cada membro da família, suas relações e seu estado em relação a este traço ou característica.
Níveis elevados de PROLACTINA no SANGUE, que podem estar associados com AMENORREIA E GALACTORREIA. Entre as etiologias relativamente comuns estão PROLACTINOMA, efeito adverso de medicamentos, FALÊNCIA RENAL, doenças granulomatosas da HIPÓFISE e transtornos que interferem com a inibição hipotalâmica da liberação de prolactina. Pode ocorrer também a produção ectópica (não hipofisária) de prolactina. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, Ch36, pp77-8)
Estruturas ou quantidades anormais de CROMOSSOMOS SEXUAIS. Algumas aberrações dos cromossomos sexuais estão associadas com TRANSTORNOS DOS CROMOSSOMOS SEXUAIS e TRANSTORNOS DO CROMOSSOMO SEXUAL NO DESENVOLVIMENTO SEXUAL.
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.

Hipogonadismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando as gônadas (ovários em mulheres e testículos em homens) não produzem suficientes hormônios sexuais. Nos homens, isso pode causar sinais e sintomas como disfunção erétil, redução do crescimento de pelos faciais e corporais, diminuição da massa muscular, ginastoides (mamas alongadas em homens), perda óssea e infertilidade. Nas mulheres, isso pode causar falta de menstruação, vasos sanguíneos secos, redução do crescimento de pelos pubianos e axilares, diminuição da libido e infertilidade. O hipogonadismo pode ser congênito ou adquirido e pode ser resultado de problemas no sistema hipotalâmico-hipofisário ou nos próprios testículos ou ovários.

A síndrome de Kallmann é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento do sistema reprodutor e do olfato. É caracterizada por hipogonadotrófico hipogonadismo, que é uma condição em que as gônadas (ovários ou testículos) não amadurecem ou funcionam corretamente devido à falta de hormônios liberadores de gonadotropinas (GnRH) suficientes. Isso resulta em atraso ou falha do desenvolvimento sexual e infertilidade.

A síndrome de Kallmann também é associada a uma diminuição ou perda completa do sentido do olfato, conhecida como anosmia ou hiposmia. Outros sinais e sintomas podem incluir déficits de coordenação muscular (ataxia), alterações na estrutura ou posição dos olhos (anomalias oculares), paladar alongado (paladar ogival) e problemas de audição.

A síndrome de Kallmann é geralmente herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa precisa receber duas cópias dos genes afetados (uma de cada pai) para desenvolver a condição. No entanto, em alguns casos, pode ser herdada como um traço autossômico dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene afetado é necessária para causar a síndrome.

O tratamento da síndrome de Kallmann geralmente inclui terapia de reposição hormonal para substituir as deficiências hormonais e promover o desenvolvimento sexual e a função reprodutiva. Em alguns casos, a fertilidade pode ser alcançada por meio de técnicas de reprodução assistida, como a inseminação artificial ou a fertilização in vitro (FIV).

A puberdade tardia é uma condição em que o corpo de um indivíduo demora a se desenvolver e maturar alcançando os estágios finais da adolescência. Normalmente, a puberdade começa entre os 8 e 13 anos nas meninas e entre os 9 e 14 anos nos meninos. No entanto, em alguns casos, o início da puberdade pode ser adiado devido a fatores genéticos, médicos ou psicológicos.

Em geral, se um menino de 14 anos ou uma menina de 13 anos ainda não tiver mostrado sinais claros de puberdade, é recomendável procurar orientação médica para investigar as possíveis causas subjacentes. A avaliação geralmente inclui um exame físico, histórico clínico e análises hormonais.

Em muitos casos, a puberdade tardia é causada por uma deficiência na produção de hormônios sexuais, como a gonadotrofina ou o hormônio do crescimento. Outras possíveis causas incluem problemas no sistema nervoso central, doenças crônicas, desnutrição grave, excesso de exercício físico e estresse emocional intenso. Em alguns casos, a puberdade tardia pode ser um sinal de outras condições médicas subjacentes, como síndrome de Klinefelter ou hipopituitarismo.

O tratamento da puberdade tardia geralmente consiste em fornecer suplementos hormonais para ajudar no desenvolvimento sexual e promover o crescimento normal. Em muitos casos, essa terapia hormonal pode ser bem-sucedida em induzir o início da puberdade e promover um desenvolvimento sexual adequado. No entanto, é importante obter aconselhamento médico especializado para garantir que o tratamento seja individualizado e ajustado às necessidades específicas de cada paciente.

Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.

A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.

A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.

Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.

Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um tratamento médico que consiste na administração de hormônios para substituir ou restaurar os níveis hormonais naturais do corpo, quando estes estiverem desequilibrados ou reduzidos. A TRH é frequentemente usada em indivíduos com deficiência hormonal devido à idade (como na menopausa e andropausa) ou como resultado de disfunções ou doenças específicas dos órgãos endócrinos, como a glândula tireoide, suprarrenal, ovários ou testículos.

Os hormônios mais comumente utilizados neste tipo de terapia incluem estrogênios e progestágenos (para mulheres), e testosterona (para homens). Em alguns casos, também podem ser empregados outros hormônios, como a tiroxina ou corticoides. A TRH pode ser administrada por meio de diferentes rotas, dependendo do tipo de hormônio e da via de administração preferida: oral, transdérmica (por exemplo, em forma de parches), injeções ou implantes subcutâneos.

A TRH visa aliviar os sintomas relacionados à deficiência hormonal, como vasomotor (sofocos e suores noturnos), osseos (osteoporose), sexuales (diminuição da libido e disfunção erétil) e cognitivos (transtornos de memória e concentração). No entanto, é importante ressaltar que a TRH pode acarretar riscos e efeitos colaterais adversos, especialmente se não for devidamente monitorada ou indicada em casos inadequados. Portanto, o tratamento deve ser individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avalie os benefícios e riscos associados à terapia hormonal.

A Síndrome de Klinefelter é um transtorno genético que ocorre em homens, causado pela presença de um cromossomo X a mais além do normal (XXY), em vez dos habituais XY. Essa síndrome geralmente é diagnosticada durante a puberdade ou na idade adulta e pode apresentar uma variedade de sintomas, como baixa produção de testosterona, aumento do tecido mamário (ginecomastia), infertilidade, osteoporose, alterações no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e problemas de aprendizagem ou linguagem.

Em alguns casos, os sintomas podem ser leves e passar despercebidos, enquanto em outros podem ser mais graves e afetar o desenvolvimento e a qualidade de vida da pessoa. É importante ressaltar que cada indivíduo com Síndrome de Klinefelter pode apresentar um quadro clínico único, e o tratamento deve ser individualizado e orientado pelos sintomas e necessidades específicas de cada pessoa.

A andropausa, também conhecida como deficiência androgênica relacionada à idade em homens, refere-se ao declínio gradual na produção de testosterona e outras hormonas sexuais masculinas que ocorre naturalmente com a idade. No entanto, é importante notar que este processo é geralmente mais suave do que a menopausa em mulheres e não todas as pessoas experimentam sintomas significativos.

Os sintomas da andropausa podem incluir:

* Diminuição da libido ou interesse sexual
* Disfunção erétil
* Perda de massa muscular e força
* Cansaço ou falta de energia
* Irritabilidade ou mudanças de humor
* Dificuldade de concentração ou memória
* Depressão ou ansiedade
* Osteoporose (perda óssea)

Se você estiver experimentando esses sintomas e tem preocupações sobre a andropausa, é recomendável que consulte um médico para uma avaliação adequada. Eles podem realizar exames de sangue para medir os níveis hormonais e avaliar outras possíveis causas dos sintomas. Em alguns casos, o tratamento com terapia de reposição hormonal ou outros medicamentos pode ser recomendado. No entanto, é importante considerar os potenciais riscos e benefícios do tratamento antes de tomar uma decisão.

Gonadotropinas são hormônios que regulam a função dos órgãos reprodutores, ou gônadas. Existem dois tipos principais de gonadotropinas: a hormona luteinizante (LH) e a hormona folículo-estimulante (FSH).

A LH estimula a produção de testosterona nos homens e desencadeia a ovulação nas mulheres. Já a FSH é responsável por estimular o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a produção de esperma nos homens.

As gonadotropinas são produzidas e liberadas pela glândula pituitária anterior, localizada na base do cérebro. Em alguns casos, como no tratamento da infertilidade, é possível administrar gonadotropinas sintéticas para estimular a produção de óvulos ou esperma.

Gonadotropin-Releasing Hormone (GnRH) é um hormônio peptídico formado por 10 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo. Ele desempenha um papel fundamental na regulação do sistema reprodutivo em mamíferos, através da regulação da secreção de outros dois hormônios chamados FSH (Folículo-Estimulante) e LH (Luteinizante) pela glândula pituitária anterior.

O GnRH age no hipotálamo, onde estimula as células da glândula pituitária a secretar FSH e LH. O FSH é responsável por promover o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a espermatogênese nos homens, enquanto o LH é responsável pela maturação final do folículo e liberação do óvulo na ovulação feminina e por estimular a produção de testosterona no homem.

A regulação da secreção de GnRH é complexa e envolve muitos fatores, incluindo outros hormônios, neurotransmissores e fatores ambientais. A disfunção do sistema GnRH pode resultar em problemas reprodutivos, como atraso na puberdade, esterilidade ou disfunções menstruais.

Ginecomastia é um termo médico que se refere ao crescimento anormal ou anormalmente grande das glândulas mamárias em homens ou meninos. Essa condição pode ocorrer em um ou ambos os seios e geralmente é causada por um desequilíbrio hormonal, especialmente no nascimento, na puberdade e no envelhecimento.

A ginecomastia pode ser assimétrica, o que significa que um seio está mais desenvolvido do que o outro. Em alguns casos, a condição pode ser dolorosa ou desconfortável, especialmente durante a atividade física ou quando pressionada.

Embora a ginecomastia não seja uma condição grave, ela pode causar problemas emocionais e psicológicos, especialmente em adolescentes que podem ser afetados por sua aparência. Em alguns casos, a ginecomastia pode resolver-se sozinha à medida que o indivíduo envelhece e os níveis hormonais se estabilizam. No entanto, em outros casos, a condição pode persistir e exigir tratamento médico, como medicamentos ou cirurgia.

Eunuquismo, em termos médicos, refere-se ao estado de um indivíduo que foi castrado, ou seja, teve as gônadas removidas cirurgicamente. Historicamente, homens eram frequentemente tornados eunucos por meio da castração para servirem em funções especiais em cortes reais ou religiosas, pois acreditava-se que eles seriam menos propensos a se envolver em atividades sexuais inapropriadas. Além disso, o eunuquismo também pode resultar em certas mudanças físicas e hormonais, como a ausência de barba, voz aguda e menor massa muscular. No entanto, é importante notar que essas características variam consideravelmente entre os indivíduos.

Em termos modernos, o eunuquismo geralmente se refere a um estado médico ou fisiológico específico em vez de uma prática cultural. Em alguns casos, o eunuquismo pode ser resultado de uma condição médica congênita ou adquirida que leva à falha na produção de hormônios sexuais masculinos. Nestes casos, os indivíduos podem apresentar características físicas e hormonais incomuns, como baixos níveis de testosterona e ausência de cabelo facial.

Em suma, o eunuquismo é um termo médico que se refere ao estado de um indivíduo que foi castrado ou apresenta uma condição médica que leva a alterações hormonais e físicas semelhantes àquelas observadas em pessoas castradas.

As doenças do sistema endócrino referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam as glândulas endócrinas e os hormônios. As glândulas endócrinas são órgãos do corpo que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de várias funções corporais, incluindo crescimento e desenvolvimento, metabolismo, resposta ao estresse e reprodução.

As doenças do sistema endócrino podem ocorrer quando as glândulas endócrinas produzem muito ou pouco de um hormônio específico, interrompendo assim o equilíbrio hormonal normal no corpo. Isso pode resultar em uma variedade de sintomas e complicações de saúde.

Algumas das doenças endócrinas mais comuns incluem:

1. Diabetes: uma condição em que o pâncreas não produz insulina suficiente ou as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, resultando em níveis altos de açúcar no sangue.
2. Doença da tireóide: uma condição que afeta a glândula tireóide e pode resultar em hipotireoidismo (produção insuficiente de hormônios tireoidianos) ou hipertireoidismo (produção excessiva de hormônios tireoidianos).
3. Doença de Addison: uma condição em que a glândula suprarrenal não produz suficientes hormônios corticoesteroides e aldosterona.
4. Acromegalia: uma doença rara causada pela produção excessiva de hormônio do crescimento após a maturação óssea.
5. Síndrome de Cushing: uma condição causada por níveis elevados de cortisol no sangue, geralmente devido ao uso prolongado de esteroides ou à produção excessiva de cortisol pela glândula suprarrenal.
6. Doença de Graves: uma doença autoimune que afeta a tireóide e resulta em hipertireoidismo.
7. Hiperparatireoidismo: uma condição em que a glândula paratireoide produz excessivamente hormônio paratiroide, levando a níveis elevados de cálcio no sangue.

O Receptor Nuclear Órfão DAX-1, também conhecido como NROB1 (Nuclear Receptor Subfamily 0 Group B Member 1), é uma proteína que atua como um fator de transcrição e pertence à família de receptores nucleares. A proteína DAX-1 é dita "órfão" porque, apesar de sua semelhança estrutural com outros receptores nucleares, não se conhecem ligantes endógenos específicos que se liguem a ela e activem suas funções.

A proteína DAX-1 desempenha um papel importante na regulação da diferenciação e desenvolvimento dos tecidos reprodutivos, especialmente no sistema reprodutor feminino. Ela age como um regulador negativo da diferenciação das células de Leydig em homens e das células da granulosa em mulheres, o que pode influenciar na produção de hormônios sexuais. Além disso, estudos demonstraram que a proteína DAX-1 interage com outros fatores de transcrição, como SF-1 (Steroidogenic Factor 1), para modular a expressão gênica e desempenhar um papel crucial no desenvolvimento embrionário e na homeostase hormonal.

Mutações no gene NROB1, que codifica a proteína DAX-1, têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo a insensibilidade congênita a andrógenos (CAIS) e o síndrome de adrenal hipoplasia congênita com deficiência de hormônio adrenocorticotrófico (AHC). Estas condições podem resultar em anormalidades no desenvolvimento sexual, como falha na diferenciação dos órgãos reprodutores e disfunções hormonais.

Os receptores de LHRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofina) são proteínas encontradas na membrana celular que se ligam especificamente ao hormônio liberador de gonadotrofinas (LHRH), também conhecido como GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofina). Essa ligação desencadeia uma cascata de eventos que resultam em sinalizações intracelulares, levando à produção e liberação das gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) pelas células da adenoipófise anterior.

A activação dos receptores de LHRH desempenha um papel fundamental na regulação do sistema reprodutivo, pois as gonadotrofinas FSH e LH desencadeiam a maturação dos óvulos nas mulheres e a produção de testosterona nos homens. Além disso, os receptores de LHRH também estão envolvidos em outras funções fisiológicas, como o controle do crescimento e desenvolvimento, a homeostase energética e a modulação do comportamento.

Devido à sua importância no sistema reprodutivo, os receptores de LHRH têm sido alvo de pesquisas e desenvolvimento de fármacos para o tratamento de diversas condições clínicas, como a puberdade precoce, o câncer de próstata e o endometriose.

Disfunção Erétil (DE) é definida pela Sociedade Internacional de Medicina Sexual como "a incapacidade persistente de conseguir e manter uma ereção suficiente para atingir satisfatoriamente a atividade sexual." Essa definição enfatiza que a disfunção erétil é um problema relacionado à capacidade de realizar atividades sexuais satisfatórias, não apenas a capacidade de ter uma ereção.

A DE pode ser classificada em quatro categorias:
1) Psicogênica: causada por fatores mentais ou emocionais, como estresse, ansiedade ou depressão.
2) Orgânica: causada por problemas de saúde física, como diabetes, doenças cardiovasculares, lesões na medula espinhal ou efeitos colaterais de medicamentos.
3) Mixta: uma combinação de fatores psicogênicos e orgânicos.
4) Inespecífica: quando a causa não pode ser claramente identificada.

A DE é um problema comum que afeta homens de todas as idades, mas se torna mais comum à medida que os homens envelhecem. De acordo com a Sociedade Americana de Urologia, cerca de 30 milhões de homens nos EUA sofrem de DE.

Aamenorréia é uma condição na qual uma mulher de idade fértil não tem menstruação por 3 meses ou mais, e não está grávida. É geralmente considerado um sinal de algum problema hormonal ou reprodutivo. A causa pode ser algo inofensivo como stress excessivo, perda de peso significativa ou exercício extremo. No entanto, também pode ser um sintoma de problemas mais graves, tais como transtornos alimentares, doenças da tireoide, doenças pituitárias, doenças dos ovários, síndrome do ovário policístico ou problemas estruturais no sistema reprodutivo. Em alguns casos, a amenorréia pode ser um efeito colateral de certos medicamentos ou tratamentos médicos. É importante procurar atendimento médico se uma mulher experimenta amenorréia para determinar a causa subjacente e receber o tratamento adequado.

A subunidade beta do hormônio luteinizante (LHβ) é uma proteína que forma parte da molécula do hormônio luteinizante (LH). O LH é um hormônio importante no sistema endócrino, especialmente na regulação do sistema reprodutivo. É produzido e liberado pela glândula pituitária anterior e desempenha um papel crucial no processo de ovulação nas mulheres e na produção de testosterona nos homens.

A subunidade beta é sintetizada no lóbulo anterior da hipófise e se combina com a subunidade alfa (α) para formar o hormônio luteinizante ativo. A proporção específica de subunidades alfa e beta confere à molécula LH sua identidade e atividade biológica distintas. Diferentes proporções resultam em diferentes hormônios, como o hormônio folículo-estimulante (FSH).

A variação nos níveis de LHβ desempenha um papel importante na regulação dos ciclos reprodutivos e no equilíbrio hormonal geral. Desequilíbrios nos níveis de LHβ podem resultar em distúrbios reprodutivos, como o atraso da puberdade, disfunções menstruais e infertilidade.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

La Leuprolide é um medicamento hormonal sintético usado no tratamento de vários tipos de câncer e outras condições médicas. É um análogo sintético da gonadotrofina coriónica humana (hCG) e atua como um agonista do recetor de hormona liberadora de gonadotropina (GnRH).

Quando administrado, a leuprolida inicialmente estimula a liberação de folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) hormônios hipofisários, mas com o tempo desencadeia um feed-back negativo que suprime a produção desses hormônios. Isso resulta em uma redução dos níveis de estrogênio e testosterona no corpo.

A leuprolida é frequentemente usada no tratamento do câncer de próstata avançado, endometriose, fibromas uterinos e outras condições que podem ser exacerbadas por altos níveis de hormônios sexuais. É geralmente administrado por injeção em dose única mensal ou trimestral.

Como qualquer medicamento, a leuprolida pode causar efeitos colaterais, incluindo reações alérgicas, sangramento vaginal anormal, dor de cabeça, náuseas, fadiga, alterações no humor e diminuição da densidade óssea. É importante que os pacientes discutam quaisquer preocupações com seu médico antes de começar a tomar leuprolida ou qualquer outro medicamento.

A síndrome CHARGE é uma doença genética rara que afeta vários sistemas corporais. A sigla "CHARGE" é derivada dos principais problemas de saúde associados à síndrome: coloboma (defeito ocular), coração anormalmente desenvolvido, retenção de crescimento e desenvolvimento, genitourinário anormal e defeitos auditivos.

A síndrome CHARGE é causada por mutações no gene CHD7, que fornece instruções para a produção de uma proteína chave envolvida na regulação da expressão gênica durante o desenvolvimento embrionário. Essas mutações podem levar a um desenvolvimento anormal dos órgãos afetados.

Além dos problemas listados na sigla, as pessoas com síndrome CHARGE também podem apresentar outros sinais e sintomas, como:

* Defeitos faciais, incluindo paladar fissurado (fenda no palato), narinas estreitas ou alongadas, baixa seta dos olhos e ponte do nariz achatada.
* Problemas respiratórios, como obstrução das vias aéreas superiores ou dificuldade em engolir.
* Problemas de desenvolvimento, incluindo atraso no desenvolvimento motor e cognitivo.
* Problemas de equilíbrio e coordenação.
* Problemas de visão além do coloboma.
* Problemas auditivos além da perda auditiva, como orelhas malformadas ou ausentes.
* Problemas cardiovasculares além dos defeitos congênitos do coração.
* Problemas renais e urinários, incluindo baixa produção de urina ou problemas na formação dos órgãos genitourinários.

O tratamento da síndrome CHARGE geralmente requer a intervenção de vários especialistas, como cirurgiões, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e educadores especiais. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da gravidade dos defeitos e das complicações associadas. Alguns pacientes podem precisar de cuidados de longo prazo ou acompanhamento médico contínuo.

Os Transtornos do Olfato se referem a um grupo de condições médicas que afetam a capacidade de uma pessoa em perceber e identificar os odores. Esses transtornos podem ser classificados em:

1. Anosmia: Perda total do sentido do olfato.
2. Hiperosmia: Aumento anormal da sensibilidade ao cheiro, em que o indivíduo pode experimentar cheiros desagradáveis ou nauseantes com intensidades muito menores do que a normal.
3. Parosmia: Alterações na percepção dos odores, no qual os cheiros normais são interpretados como desagradáveis, fétidos ou diferentes do que realmente são.
4. Fantosmia: Percepção de odores inexistentes, também conhecida como halucinações olfativas.
5. Disosmia: Termo geral usado para descrever qualquer alteração na percepção do olfato, incluindo parosmia, fantosmia e outras distorções.

Esses transtornos podem ser causados por vários fatores, como infecções virais, lesões cerebrais ou nasais, exposição a substâncias químicas tóxicas, doenças neurodegenerativas (como a doença de Parkinson e a doença de Alzheimer), entre outros. Em alguns casos, os transtornos do olfato podem ser sinais precoces de algumas condições médicas graves, por isso é importante procurar atendimento médico se experimentar qualquer alteração no sentido do olfato.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

Hipopituitarismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando a glândula pituitária, localizada no cérebro, não produz suficientes hormônios. A glândula pituitária, também conhecida como "glândula mestre", regula as atividades de outras glândulas do corpo, incluindo o tiroides, os ovários e testículos, a cortiçala (zona fasciculada do córtex adrenal) e a glândula mamária.

Os hormônios produzidos pela glândula pituitária incluem:

1. Hormônio do crescimento (GH) - responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente durante a infância e adolescência.
2. Tirotropina (TSH) - regula a produção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide.
3. Prolactina (PRL) - estimula a produção de leite materno durante a amamentação.
4. Folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) - desempenham um papel importante no controle do ciclo menstrual feminino, fertilidade e produção de espermatozoides nos homens.
5. Adrenocorticotrópico (ACTH) - regula a produção de cortisol e outros hormônios pela glândula adrenal.
6. Melanotropina (MSH) - controla a pigmentação da pele e o apetite.
7. Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) - regula a produção de FSH e LH.

O hipopituitarismo pode ser causado por vários fatores, como tumores pituitários, cirurgia cerebral, radioterapia, infecções, traumatismos cranianos, doenças autoimunes e deficiências genéticas. Os sintomas variam dependendo da extensão e dos hormônios afetados, mas podem incluir:

- Perda de peso involuntária
- Cansaço excessivo
- Diminuição da libido e disfunção sexual
- Infertilidade
- Amenorréia (ausência do período menstrual) ou oligomenorréia (períodos menstruais irregulares) nas mulheres
- Ginecomastia (aumento do tecido mamário nos homens)
- Baixa pressão arterial
- Intolerância ao frio
- Pele seca e pálida
- Cabelos finos e frágeis
- Dor de cabeça
- Visão dupla ou outros problemas visuais

O diagnóstico do hipopituitarismo geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia de reposição hormonal, medicamentos ou cirurgia. É importante buscar atendimento médico especializado em endocrinologia para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Libido, em termos médicos e psicanalíticos, refere-se ao instinto sexual humano básico ou impulso sexual. A libido é um conceito central na teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud, onde é descrita como uma força motivacional fundamental que impulsiona o comportamento humano e desempenha um papel crucial no desenvolvimento psíquico.

A libido está relacionada à energia psíquica que alimenta as diferentes instâncias da mente, como o id, o ego e o superego, e é responsável por dirigir os impulsos sexuais e outros instintos básicos. A libido pode ser expressa de maneiras diferentes ao longo do desenvolvimento humano, desde as fases mais primitivas e autocentrada da satisfação de necessidades biológicas até a formação de relacionamentos interpessoais complexos e gratificantes.

No entanto, é importante notar que a compreensão da libido pode variar entre diferentes teorias psicológicas e psiquiátricas, e nem todas as abordagens concordam com a definição freudiana.

A globulina de ligação a hormônio sexual (SHBG) é uma proteína plasmática produzida principalmente no fígado. Sua função primária é regular a disponibilidade e transporte dos hormônios sexuais, como testosterona e estradiol, no corpo. A SHBG se liga de forma reversível a esses hormônios, reduzindo sua biodisponibilidade e influenciando assim sua atividade biológica. O nível de SHBG pode ser medido em sangue e sua variação pode indicar diferentes condições clínicas, como desequilíbrios hormonais ou doenças hepáticas.

As "doenças hipotalâmicas" referem-se a um grupo diversificado de condições clínicas que resultam de disfunções no hipotálamo, uma pequena região do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de várias funções fisiológicas importantes, incluindo controle da temperatura corporal, equilíbrio hidroeletrolítico, homeostase energética e funções endócrinas.

As doenças hipotalâmicas podem ser classificadas em primárias (quando o próprio hipotálamo é a estrutura afetada) ou secundárias (quando as disfunções hipotalâmicas são causadas por outras condições, como lesões cerebrais, tumores, infecções, inflamação ou transtornos vasculares).

Exemplos de doenças hipotalâmicas primárias incluem:

1. Síndrome de Kallmann: uma condição genética rara que afeta o desenvolvimento dos nervos olfativos e gonadotróficos, levando a deficiência hormonal e atraso na puberdade.
2. Panhipopituitarismo: uma condição em que todas ou quase todas as glândulas produtoras de hormônios do hipotálamo e da glândula pituitária deixam de funcionar corretamente, resultando em deficiência hormonal generalizada.
3. Diabetes insípida central: uma condição causada pela falta de produção ou liberação de vasopressina (hormônio antidiurético), levando a excessiva produção de urina e desidratação.

Exemplos de doenças hipotalâmicas secundárias incluem:

1. Lesões cerebrais traumáticas que afetam o hipotálamo.
2. Tumores cerebrais, como craniofaringiomas e gliomas hipotalâmicos, que comprimem ou destroem o hipotálamo.
3. Doenças infecciosas, como meningite e encefalite, que afetam o hipocampo.
4. Transtornos vasculares, como hemorragias e tromboses, que danificam o hipotálamo.

Em geral, as doenças hipotalâmicas podem causar uma variedade de sintomas, dependendo da extensão e localização dos danos no hipocampo. Os sintomas podem incluir alterações na temperatura corporal, sede excessiva, fadiga, alterações no ciclo menstrual, deficiência hormonal, problemas de crescimento e desenvolvimento, entre outros. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, terapia de reposição hormonal ou cirurgia.

A palavra "puberdade" refere-se a um período de crescimento e desenvolvimento durante o qual as crianças se transformam em adultos sexualmente maduros. A puberdade é iniciada pela ativação do sistema endócrino hipotalâmico-pituitário-gonadal, que resulta no aumento da produção de hormônios sexuais.

Nas meninas, a puberdade geralmente começa entre os 8 e os 13 anos de idade, enquanto que nos meninos ela costuma começar um pouco mais tarde, entre os 9 e os 14 anos de idade. Durante a puberdade, as crianças experimentam uma série de alterações físicas e emocionais, incluindo o crescimento dos seios e das genitais, o desenvolvimento do cabelo púbico e axilar, a mudança da voz, o aumento do crescimento em altura e o início do período menstrual nas meninas.

A puberdade é um processo normal e natural que todos os indivíduos passam, no entanto, em alguns casos, ela pode ser adiada ou acelerada por fatores genéticos, ambientais ou médicos. É importante que as crianças e adolescentes sejam orientados e acompanhados durante este período de transição para garantir um desenvolvimento saudável e adequado.

Gonadotropinas hipofisárias são hormônios produzidos e secretados pela glândula pituitária anterior (adenoipófise) que regulam a função dos órgãos reprodutores, ou gônadas. Existem dois tipos principais de gonadotropinas hipofisárias: a hormona folículo-estimulante (FSH) e a hormona luteinizante (LH).

A FSH desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e nos espermatozoides nos homens. Além disso, a FSH estimula o crescimento de folículos ovarianos na mulher, que contêm os óvulos em desenvolvimento.

A LH também desempenha um papel crucial no sistema reprodutor. Na mulher, a liberação da LH é responsável pelo processo de ovulação, no qual o óvulo maduro é libertado do folículo ovariano. No homem, a LH estimula as células intersticiais dos testículos a produzirem e secretarem testosterona, um hormônio androgênico importante para a espermatogênese, ou formação de espermatozoides.

A produção e liberação de gonadotropinas hipofisárias são controladas por outro grupo de hormônios chamados hormônios hipotalâmicos, que incluem a gonadotropina-releasing hormone (GnRH). A GnRH é produzida e liberada pelo hipotálamo e estimula a glândula pituitária a secretar FSH e LH. Em resposta às mudanças nos níveis de estrogênio e progesterona, os hormônios sexuais femininos, a produção de GnRH é reduzida, o que leva a uma diminuição na secreção de FSH e LH e, consequentemente, à interrupção do ciclo menstrual.

Kisspeptinas são peptídeos que desempenham um papel importante na regulação do sistema reprodutivo e energético no corpo. Eles são produzidos principalmente pelas células nervosas no hipotálamo, uma região do cérebro que controla várias funções hormonais.

A acção dos kisspeptinas é mediada por seus receptores, conhecidos como receptores de kisspeptina (KISS1R). A ligação de kisspeptinas aos seus receptores estimula a libertação de outras hormonas que desencadeiam a maturação dos óvulos nas mulheres e a produção de esperma nos homens. Além disso, os kisspeptinas também estão envolvidos na regulação do equilíbrio energético, influenciando o apetite e o metabolismo.

Desregulações no sistema kisspeptina/KISS1R têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo disfunções reprodutivas e síndromes metabólicas. Assim, a compreensão dos mecanismos de ação dos kisspeptinas pode fornecer insights importantes para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

A infertilidade masculina é definida como a incapacidade de um homem, em idade reprodutiva, de causar uma gravidez após ter relações sexuais desprotegidas com uma parceira sexual fértil durante um período de 12 meses ou mais. A infertilidade masculina pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas no sistema reprodutivo, baixa contagem e motilidade de espermatozoides, problemas hormonais, doenças genéticas, varicocele (dilatação dos vasos sanguíneos no escroto), exposição a radiação, poluição ambiental, uso de drogas ilícitas e certos medicamentos. Também é possível que não haja uma causa clara identificada, neste caso se fala em infertilidade idiopática. É importante ressaltar que a esterilidade masculina pode ser tratada ou contornada com diferentes abordagens terapêuticas, dependendo da sua causa subjacente.

Androgênio é um termo usado em medicina e biologia para se referir a hormônios esteroides sexuais que estimulam ou controlam o desenvolvimento e manutenção das características masculinas. O mais conhecido e importante androgênio é a testosterona, que é produzida principalmente nos testículos de homens, mas também em menores quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais de mulheres.

Os androgênios desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos durante a embriogênese e na puberdade, incluindo o crescimento do pênis, escroto e testículos, bem como a mudança da voz, crescimento de pelos faciais e corporais, e aumento da massa muscular. Além disso, os androgênios também desempenham um papel importante na libido, função sexual e saúde óssea em homens e mulheres.

Em certas condições médicas, como o câncer de próstata avançado ou a hiperplasia prostática benigna, os androgênios podem ser bloqueados ou reduzidos para aliviar os sintomas e controlar a doença. No entanto, é importante notar que um nível adequado de androgênios é necessário para manter a saúde e o bem-estar em ambos os sexos.

Testículo: É um órgão par, alongado e ovoide localizado no escroto nos homens e nos mamíferos machos. Cada testículo mede aproximadamente 4-5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 3 cm de espessura. Eles descem do abdômen para o escroto durante o desenvolvimento fetal.

Os testículos têm duas funções principais:

1. Produzirem espermatozoides, os quais são células reprodutivas masculinas necessárias para a fertilização do óvulo feminino.
2. Secretarem hormônios sexuais masculinos, como a testosterona e outros andrógenos, que desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular.

Os testículos são revestidos por uma membrana fibrosa chamada túnica albugínea e contêm lobulos separados por septos conectivos. Cada lobulo contém de 1 a 4 túbulos seminíferos, onde os espermatozoides são produzidos através do processo de espermatogênese. Entre os túbulos seminíferos há tecido intersticial que contém células de Leydig, as quais secretam hormônios androgénicos.

Além disso, os testículos são sensíveis à temperatura e funcionam idealmente a aproximadamente 2-4 graus Celsius abaixo da temperatura corporal central. Para manter essa temperatura ideal, o escroto fornece um ambiente termorregulado através do músculo cremaster e da dartos, que ajudam a manter os testículos em contato com o ar fresco ou para retraí-los mais perto do corpo quando estiver frio.

O Receptor do Fator de Crescimento de Fibroblastos Tipo 1 (FGFR1 em inglês) é uma proteína que se liga a determinados fatores de crescimento e transmite sinais para dentro da célula. Ele pertence à família dos receptores tirosina quinases, os quais desempenham um papel fundamental na regulação do crescimento, desenvolvimento e diferenciação celular.

FGFR1 é codificado pelo gene FGFR1 e está presente em vários tecidos humanos, incluindo ossos, fígado, rins, pulmões e cérebro. Quando o ligante (fator de crescimento) se liga ao receptor FGFR1 na membrana celular, isso induz a dimerização do receptor e ativação da sua atividade tirosina quinase. Isto resulta em uma cascata de sinais que podem desencadear diversas respostas celulares, tais como proliferação, sobrevivência, migração e diferenciação celular.

Alterações no gene FGFR1 têm sido associadas a várias condições médicas, incluindo certos tipos de câncer (como câncer de pulmão, mama e próstata), síndromes genéticas raras (como a síndrome de Pfeiffer e a síndrome de Kallmann) e doenças ósseas (como a displexia esquelética ligada ao cromossomo X).

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Transtornos gonadais se referem a condições médicas que afetam o desenvolvimento e a função dos órgãos reprodutores, também conhecidos como gônadas (ovários e testículos). Esses transtornos podem resultar em anormalidades na produção de hormônios sexuais e/ou na formação dos genitais externos e internos.

Eles podem ser congênitos, presentes desde o nascimento, ou adquiridos mais tarde na vida devido a fatores como lesões, infecções ou tumores. Alguns transtornos gonadais podem causar problemas de fertilidade, esterilidade ou até mesmo um risco aumentado de certos cânceres.

Exemplos de transtornos gonadais incluem:

* Síndrome da insensibilidade a andrógenos (SIA): uma condição em que o corpo não responde adequadamente aos andrógenos (hormônios sexuais masculinos), resultando em genitais feminizados em indivíduos geneticamente machos.
* Síndrome de Turner: um transtorno cromossômico que afeta apenas as mulheres, caracterizado pela falta parcial ou total de um cromossomo X. As pessoas com síndrome de Turner geralmente têm genitais femininos malformados e podem enfrentar problemas de crescimento e fertilidade.
* Síndrome de Klinefelter: uma condição genética em que os indivíduos possuem um cromossomo X a mais do que o normal (47,XXY em vez de 46,XY). Essa síndrome afeta principalmente os homens e pode causar baixo nível de testosterona, genitais malformados e problemas de fertilidade.
* Hipogonadismo: uma condição em que as gônadas produzem níveis insuficientes de hormônios sexuais. Isso pode resultar em atraso na puberdade, baixa libido e outros sintomas relacionados à falta de hormônios sexuais.

É importante observar que essas condições podem apresentar diferentes graus de severidade e sintomas associados. Além disso, é possível que algumas pessoas com essas condições não apresentem nenhum sintoma ou sequela relacionada à sua condição genética.

Insuficiência Adrenal, também conhecida como Doença de Addison, é uma condição endócrina em que as glândulas adrenais não produzem suficientes hormônios esteroides (particularmente cortisol e aldosterona). Essa deficiência pode ser resultado de um problema no próprio córtex das glândulas adrenais ou devido a uma falha na estimulação hipotalâmico-hipofisária.

A insuficiência adrenal primária ocorre quando há danos diretos aos tecidos das glândulas adrenais, como em doenças autoimunes, infecções, hemorragias ou tumores. A insuficiência adrenal secundária é geralmente causada por problemas na glândula pituitária ou hipotálamo, que não conseguem sinalizar adequadamente as glândulas adrenais para produzirem mais hormônios.

Os sintomas da insuficiência adrenal podem incluir fadiga crônica, fraqueza muscular, perda de apetite, perda de peso, aumento de pigmentação na pele (especialmente em regiões expostas ao sol), desmaios, mudanças de humor e baixa pressão arterial. Em casos graves, a insuficiência adrenal pode levar a choque hipovolêmico, um tipo de choque causado por uma queda na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.

O diagnóstico geralmente é feito com exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue, especialmente cortisol e ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). O tratamento envolve a administração de hormônios esteroides sintéticos, como hidrocortisona e fludrocortisona, para substituir as deficiências hormonais e controlar os sintomas. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com insuficiência adrenal pode levar uma vida normal e saudável.

Prader-Willi syndrome (PWS) is a genetic disorder that affects many parts of the body. It is characterized by weak muscle tone (hypotonia), feeding difficulties, and poor growth in infancy. After the first year of life, individuals with PWS develop an insatiable appetite, which can lead to obesity if not managed properly. They may also have cognitive disabilities, behavioral problems, and delayed puberty.

PWS is caused by the absence of certain genetic material from chromosome 15. In most cases, this occurs due to a deletion or rearrangement of genes in the father's copy of the chromosome. In some cases, it can be caused by an inherited condition called uniparental disomy, where both copies of chromosome 15 come from the mother instead of one from each parent.

The symptoms of PWS can vary widely, but they often include:
- Hypotonia (weak muscle tone) and feeding difficulties in infancy
- Delayed development and milestones
- Short stature and small hands and feet
- Insatiable appetite and obesity if not managed properly
- Cognitive disabilities, ranging from mild to severe
- Behavioral problems, such as temper tantrums, obsessive-compulsive behaviors, and skin picking
- Delayed puberty or incomplete sexual development
- Hormonal imbalances, including low levels of growth hormone and sex hormones
- Sleep disturbances and excessive daytime sleepiness
- Scoliosis (curvature of the spine) and other orthopedic issues

There is no cure for PWS, but early intervention with therapies and medications can help improve outcomes. Treatment may include growth hormone therapy to promote growth and improve muscle tone, dietary management to prevent obesity, behavioral therapy to address cognitive and behavioral challenges, and other supportive measures as needed.

A Disgenesia Gonadal 46 XX é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento dos órgãos reprodutores (gonadas). Nesta condição, as gonadas se desenvolvem de forma incompleta ou anomala, o que pode levar a uma variedade de sintomas e complicações.

Em geral, as pessoas com Disgenesia Gonadal 46 XX têm um par de cromossomos X, o que é normal para as mulheres. No entanto, devido a uma mutação genética ou outro fator desconhecido, os órgãos reprodutores não se desenvolvem corretamente durante o desenvolvimento fetal. Isso pode resultar em gonadas que são subdesenvolvidas (hipoplásicas) ou ausentes (agênesia), ou que se desenvolvem como órgãos mistos com características de both ovários e testículos (chamados de ovotestes).

A Disgenesia Gonadal 46 XX pode ser associada a uma variedade de sintomas, incluindo falta de menstruação (amenorréia), infertilidade, presença de tecido testicular em mulheres (descrito como "tecido gonadal misto" ou "disgenesia gonadal mixta"), e aumento do risco de câncer de ovário ou outros cânceres ginecológicos. Algumas pessoas com a condição também podem apresentar características físicas incomuns, como baixa estatura, pequenos seios e ausência de pelos pubianos e axilares.

O tratamento para a Disgenesia Gonadal 46 XX geralmente inclui a remoção cirúrgica das gonadas anormais para reduzir o risco de câncer, seguida por terapia hormonal para promover o desenvolvimento secundário e manter os níveis hormonais normais. A fertilidade pode ser preservada através do congelamento dos óvulos ou embriões antes da remoção das gonadas, mas isso não é sempre possível ou aconselhável, dependendo do risco de câncer e outros fatores.

Em medicina e biologia, uma linhagem refere-se a uma sucessão de indivíduos ou células que descendem de um ancestral comum e herdam características genéticas ou fenotípicas distintivas. No contexto da genética microbiana, uma linhagem pode referir-se a um grupo de microrganismos relacionados geneticamente que evoluíram ao longo do tempo a partir de um antepassado comum. O conceito de linhagem é particularmente relevante em estudos de doenças infecciosas, onde o rastreamento da linhagem pode ajudar a entender a evolução e disseminação de patógenos, bem como a informar estratégias de controle e prevenção.

Hiperprolactinemia é um distúrbio hormonal caracterizado por níveis anormalmente altos de prolactina no sangue. A prolactina é um hormônio produzido pela glândula pituitária anterior, localizada na base do cérebro. Normalmente, a prolactina desempenha um papel importante na produção de leite materno durante a amamentação. No entanto, níveis elevados de prolactina em indivíduos que não estão amamentando podem causar diversos problemas de saúde.

As causas mais comuns de hiperprolactinemia incluem:

1. Tumores benignos da glândula pituitária (prolactinomas): São os responsáveis por cerca de 30% a 50% dos casos de hiperprolactinemia. Esses tumores secretam excesso de prolactina, levando a níveis elevados no sangue.

2. Medicações: Alguns medicamentos, como antipsicóticos, antidepressivos tricíclicos, bloqueadores H2 para tratamento de refluxo gastroesofágico e opioides, podem aumentar os níveis de prolactina.

3. Outras causas: Hipotireoidismo (glândula tireoide subfuncionante), cirurgia na região da hipófise ou radioterapia, estresse físico ou emocional intenso, contato frequente com mama e exercícios físicos intensos também podem contribuir para a hiperprolactinemia.

Os sintomas mais comuns de hiperprolactinemia em mulheres pré-menopausa incluem:

1. Amenorréa (falta de menstruação) ou menstruações irregulares
2. Galactorreia (lactação inadequada ou anormal fora do período de amamentação)
3. Diminuição da libido e disfunção sexual
4. Osteoporose (perda óssea) em casos graves e prolongados

Em homens, os sintomas mais comuns são:

1. Ginecomastia (crescimento anormal das mamas em homens)
2. Diminuição da libido e disfunção sexual
3. Osteoporose (perda óssea) em casos graves e prolongados

O diagnóstico geralmente é confirmado por exames de sangue que medem os níveis de prolactina. Em alguns casos, uma ressonância magnética da glândula pituitária pode ser solicitada para verificar se há um tumor hipofisário (prolactinoma) ou outras anomalias estruturais.

O tratamento depende da causa subjacente. Se for devido a medicamentos, o médico pode ajustar ou substituir a medicação. Em casos de prolactinomas, os medicamentos dopaminérgicos podem ser usados para reduzir os níveis de prolactina e controlar o crescimento do tumor. Cirurgia e radioterapia são opções adicionais em casos graves ou resistentes ao tratamento medicamentoso. O acompanhamento regular com exames de sangue e imagens é necessário para monitorar os níveis de prolactina e o tamanho do tumor, se presente.

As aberrações dos cromossomos sexuais são anomalias genéticas que ocorrem devido a alterações estruturais ou numéricas no número de cromossomos sexuais, os quais normalmente são X e Y. Algumas das mais comuns aberrações dos cromossomos sexuais incluem:

1. Síndrome de Klinefelter: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo X a mais do que o normal em indivíduos machos, resultando num cariótipo 47,XXY. Os indivíduos afetados geralmente apresentam baixa produção de esperma, aumento do tecido mamário, baixa densidade óssea e, por vezes, problemas de aprendizagem e linguagem.
2. Síndrome de Turner: é uma condição genética causada pela ausência total ou parcial de um cromossomo X em indivíduos do sexo feminino, resultando num cariótipo 45,X. As pessoas afetadas geralmente são de estatura baixa, apresentam características faciais distintas e ginecomastia (desenvolvimento excessivo do tecido mamário em machos). Também podem ocorrer problemas cardiovasculares e renais.
3. Síndrome de Jacobs ou XYY: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo Y a mais do que o normal em indivíduos machos, resultando num cariótipo 47,XYY. Os indivíduos afetados geralmente apresentam estatura acima da média, problemas de aprendizagem e comportamento agressivo.
4. Síndrome de Triplo X ou XXX: é uma condição genética causada pela presença de um cromossomo X a mais do que o normal em indivíduos do sexo feminino, resultando num cariótipo 47,XXX. As pessoas afetadas geralmente apresentam estatura acima da média e podem ter problemas de aprendizagem e comportamento.

É importante notar que essas condições não são doenças, mas sim variações genéticas naturais que podem ou não causar sintomas leves ou moderados em algumas pessoas. Cada pessoa é única e deve ser avaliada e tratada individualmente, considerando seus sintomas específicos e necessidades.

A hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro, no sela túrcico. Ela é responsável por regular várias funções corporais através da produção e liberação de hormônios, incluindo o crescimento, metabolismo, pressão arterial, reprodução e lactação. A hipófise é dividida em duas partes: a adenohipófise (anterior) e a neurohipófise (posterior). Cada parte produz diferentes hormônios e desempenha funções distintas no controle homeostático do organismo. A hipófise é fundamental para manter o equilíbrio hormonal e, portanto, a saúde geral do corpo.

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Outros aspectos clinicamente observados incluem hipotonia, função neurológica anormal, hipogonadismo, atrasos em cognição e ... Infertilidade (homens e mulheres) Hipogonadismo; Pelos púbicos esparsos; Obesidade; Hipotonia; Dificuldades de aprendizagem e ... Hipogonadismo. Transições atrasadas, atraso intelectual; Sono excessivo; Estrabismo; Escoliose (muitas vezes não detectada no ...
Hipogonadismo masculino. Geralmente, 25 µg/L para mulheres e 17-20 µg/L para homens. Obs: Valores acima de 200ng/ml, sugerem ...
Hipogonadismo masculino / por A. Baião Pinto. [S.l. : s.n.. 1961. Remissões em casos de diabetes tratada pelos antidiabéticos ...
Hipogonadismo hipotrófico e anosmia: Síndrome de Kallmann. Rev Bras ORL. 2001, vol 67, 8, pp.880-884 Portal da medicina ( ...
É indicado para infertilidade feminina e hipogonadismo masculino. O tratamento com citrato de clomifeno pode ser utilizado como ...
... hipogonadismo e hipospermia); Danos a cabelo, pele e unhas (Alopecia, dermatite e paroníquia); Desenvolvimento cognitivo ...
veja hipogonadismo) Usado para dismorfia de gênero: ao passo que as características secundárias masculinas (puberdade) se ... Reprodutor/endócrino: modificações na libido, infertilidade reversível, hipogonadismo hipogonadotrófico. Efeitos colaterais em ... também pode causar uma baixa hormonal que leva o usuário a desenvolver hipogonadismo, como também acarreta danos no sistema ...
Elas são usadas clinicamente no tratamento de hipogonadismo e infertilidade. Por outro lado, efeitos hipergonadotrópicos podem ...
Cuckold Cuckservative Femboy Hipogonadismo Hosie, Rachel (30 de setembro de 2020). «What does soy boy mean?». The Independent ( ...
Também pode ser causada por um desequilíbrio hormonal, como hipogonadismo, comum em idosos. As vesículas seminais são as ...
A testosterona também é usada como medicamento para tratar hipogonadismo masculino e certos tipos de câncer de mama. Uma vez ... Este efeito às vezes é referido como hipogonadismo de andropausa ou início tardio. Exercício: o treinamento de resistência ...
Não deve ser usada para tratamento de homens com hipogonadismo relacionado à idade. Esta terapêutica tem alguns efeitos ... É utilizado no tratamento do hipogonadismo primário, que pode surgir de várias patologias, como por exemplo distúrbios ...
Em caso de hipogonadismo masculino, a diminuição do volume testicular pode ser notada. Para tal, o orquidômetro é um ... O uso de EAA resulta em hipogonadismo por supressão do feedback do eixo Hipotálamo-Hipófise-Gonadal via inibição da liberação ... Artigos recentes demonstraram que, no hipogonadismo profundo, com taxas de testosterona abaixo de 50 ng/dl (identificado em 97 ... As figuras 1 e 2 comparam histologicamente as alterações observadas no hipogonadismo resultante de suplementação hormonal. As ...
5) Hipogonadismo: atrofia do sistema reprodutivo, caracterizada pelo micropênis e diminuição do volume dos testículos no sexo ... Há também moderado atraso do desenvolvimento neurocognitivo e atraso de caracteristicas sexuais, como hipogonadismo. Ainda não ... hipogonadismo e retardo mental. Outros problemas também relacionados à BBS, porém menos frequentes, são os seguintes: ...
Exemplos de distúrbios tratados com medicina sexual são disfunção erétil , hipogonadismo e câncer de próstata . A medicina ...
Em homens com hipogonadismo hipo ou normogonadotrópico, em combinação com hCG, para estimular a espermatogênese. Menopur 75 UI ...
É usado para tratar hipogonadismo masculino, disforia de gênero e certos tipos de câncer de mama. Também pode ser usado para ...
Os níveis de testosterona podem ser avaliados para diagnosticar hipogonadismo, uma causa de depressão em homens. Os níveis de ...
Ele é utilizado em tratamentos de reposição hormonal em pacientes com carência de hormônio masculino ou com hipogonadismo. A ...
O hipogonadismo induzido por opioides é provavelmente causado pelo agonismo dos receptores opioides no hipotálamo e na glândula ... O hipogonadismo induzido por opioides provavelmente causa a forte associação do uso de opioides com osteoporose e fratura óssea ... dos usuários crônicos de opioides desenvolve hipogonadismo. Uma revisão sistemática e meta-análise de 2015 descobriu que a ... ou pregabalina Estudos clínicos associaram consistentemente o uso de opioides médicos e recreativos com hipogonadismo (baixos ...
O Estinyl é uma preparação de EE utilizada para o tratamento dos sintomas da menopausa e hipogonadismo feminino. O EE é ...
Por indicação médica são usados no tratamento de doenças como por exemplo da anemia, hipogonadismo e angioedema hereditário. O ...
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O diagnóstico do hipogonadismo masculino tardio deve se basear em sintomatologia clínica e parâmetros bioquímicos, testosterona ... Insuficiência Androgênica Parcial do Homem Idoso ou Hipogonadismo Masculino Tardio são termos usados para classificar uma ...
Em sua defesa, Chael Sonnen alegou que sofria de uma doença chamada hipogonadismo, também muito comum em pessoas que usaram ...
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Hipogonadismo masculino. *Baixo peso constitucional. *Substâncias ergogênicas e suplementação consciente.. *Drogas com ações ...
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Hormônios Masculinos Baixos - Hipogonadismo, Puberdade Atrasada … O que é hipogonadismo? , Secreção de testosterona em homens ...
  • O hipogonadismo, comumente referido pelos sintomas de "baixa testosterona" ou "baixo T", também pode diminuir a secreção de outros hormônios pelas gônadas, incluindo progesterona, DHEA, hormônio anti-Mülleriano, ativina e inibina. (wikipedia.org)
  • Define-se hipogonadismo como a deficiência de testosterona associada a sintomas ou sinais, a deficiência de produção de espermatozoides, ou ambas. (msdmanuals.com)
  • Hipogonadismo masculino O hipogonadismo masculino refere-se à diminuição da produção de testosterona, esperma ou de ambos ou, raramente, da resposta da testosterona, provocando atraso puberal, infertilidade ou ambos. (msdmanuals.com)
  • Quando o hipogonadismo primário afeta a produção de testosterona , testosterona não consegue inibir a produção de FSH e de LH, fazendo com que seus níveis fiquem elevados. (msdmanuals.com)
  • No hipogonadismo secundário, os níveis de testosterona são baixos e os níveis de FSH e LH são baixos ou beirando o limite normal. (msdmanuals.com)
  • A idade no início da deficiência de testosterona (hipogonadismo congênito de início na infância ou na idade adulta) determina as manifestações clínicas. (msdmanuals.com)
  • Por enquanto, a reposição da testosterona perdida se manterá como tratamento de primeira-linha para o hipogonadismo, disse ela, mas "tem havido um aumento na literatura sobre o uso de anti-inflamatórios para outras doenças. (medscape.com)
  • Mas existem situações em que homens realmente estão com seu nível de testosterona abaixo do indicado, o chamado hipogonadismo , que pode desencadear sintomas como redução da vitalidade, sinais de depressão e ansiedade, diminuição da força muscular e da densidade mineral óssea, baixa da libido, disfunção erétil e dificuldade de atingir o orgasmo, entre outros. (globo.com)
  • No homem, destaca-se a infertilidade por hipogonadismo primário (alterações no testículo, na qualidade ou quantidade dos espermatozóides) ou secundário (baixa testosterona por problemas na hipófise). (claudiachang.com.br)
  • No hipogonadismo, devido à testosterona endógena insuficiente, um tratamento de longo prazo é necessário. (anabolizantesmarombaonline.com)
  • A elevação de testosterona promovida pelo anastrozol é tão grande que ele pode ser usado como uma "forma" de terapia de reposição de testosterona em homens com hipogonadismo(2). (hipertrofia.org)
  • Porém, outros motivos (patológicos/doenças) também podem causar a deficiência da testosterona, como problemas testiculares que afetam e diminuem a produção hormonal (hipogonadismo hipergonadotrófico). (amazon.com.br)
  • O climatério masculino, ou andropausa caracterizada por um hipogonadismo, foi descrito pela primeira vez em 1939, como o declínio da testosterona plasmática em homens acima de 50 anos. (bvsalud.org)
  • 3] O hipogonadismo hipogonadotrópico isolado (IHH), também chamado de hipogonadismo hipogonadotrópico idiopático ou congênito (CHH), bem como deficiência isolada ou congênita do hormônio liberador de gonadotropina (IGD), representa um pequeno subconjunto de casos de hipogonadismo hipogonadotrópico (HH) devido à deficiência ou insensibilidade ao hormônio liberador de gonadotropina (GnRH), em que a função e a anatomia da hipófise anterior são normais e causas secundárias de HH não estão presentes. (wikipedia.org)
  • Estados hiperprolactinêmicos, incluindo amenorréia, infertilidade feminina e hipogonadismo: dose inicial de: 1,25 (meio comprimido) a 2,5 mg/dia. (bulario.com)
  • O TestIL é o primeiro estudo a investigar o uso de um anti-inflamatório para o tratamento do hipogonadismo. (medscape.com)
  • Hemocromatose e diabetes mellitus também podem ser causas desse tipo de hipogonadismo. (wikipedia.org)
  • Sistema afetado O hipogonadismo resultante de defeitos nas gônadas é chamado de hipogonadismo hipergonadotrópico ou hipogonadismo primário. (wikipedia.org)
  • Com temas ligados a endocrinologia, assuntos como Hipogonadismo, Diabetes LADA e Feocromocitoma foram alguns dos assuntos abordados. (assep.org)
  • No hipogonadismo primário, o LH e/ou FSH geralmente estão elevados, o que significa que o problema está nos testículos (hipogonadismo hipergonadotrópico), enquanto no hipogonadismo secundário, ambos estão normais ou baixos, o que sugere que o problema está no cérebro (hipogonadismo hipogonadotrópico). (wikipedia.org)
  • Algumas síndromes hipogonádicas apresentam causas tanto primárias quanto secundárias (hipogonadismo misto). (msdmanuals.com)
  • O termo hipogonadismo geralmente significa defeitos permanentes, em vez de defeitos transitórios ou reversíveis, e geralmente implica deficiência de hormônios reprodutivos, com ou sem defeitos de fertilidade. (wikipedia.org)
  • citação necessária] O hipogonadismo resultante de defeitos hipotalâmicos ou hipofisários é denominado hipogonadismo hipogonadotrópico (HH), hipogonadismo secundário ou hipogonadismo central (referindo-se ao sistema nervoso central). (wikipedia.org)