Deficiência de sódio no sangue; depleção de sal. (Dorland, 28a ed)
Situação de HIPONATREMIA e perda renal de sal (atribuída à superexpansão de LÍQUIDOS CORPORAIS), resultado da liberação contínua do HORMÔNIO ANTIDIURÉTICO, que estimula a reabsorção renal de água. Caracteriza-se por função normal do RIM, elevada OSMOLALIDADE da urina, baixa osmolalidade sérica e disfunção neurológica. A etiologia inclui neoplasias produtoras de HAD, lesões ou doenças envolvendo HIPOTÁLAMO, HIPÓFISE e PULMÃO. Esta síndrome também pode ser induzida por medicamento.
Afecção resultante de retenção excessiva de água com depleção de sódio.
Afecção desmielinizante que afeta a PONTE, caracterizada clinicamente por QUADRIPLEGIA progressiva aguda, DISARTRIA, DISFAGIA e alterações de consciência. Entre os sinais patológicos estão desmielinização proeminente na PONTE central, sendo poupados os axônios e neurônios. Esta afecção normalmente está associada com transtornos sistêmicos como HIPONATREMIA, ALCOOLISMO crônico, FALÊNCIA HEPÁTICA, QUEIMADURAS severas, NEOPLASIAS malignas, PANCREATITE hemorrágica, HEMODIÁLISE e SEPSE. A correção médica rápida de hiponatremia foi citada como uma das causas desta afecção. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp1125-6)
Quantidade excessiva de sódio no sangue. (Dorland, 28a ed)
Sítios moleculares específicos ou proteínas sobre ou dentro das células que se ligam ou interagem com as VASOPRESSINAS para modificar a função celular. Existem dois tipos de receptores de vasopressinas, o receptor V1 no músculo liso vascular e o receptor V2 nos rins. O receptor 1 pode ser subdividido em receptores V1a e V1b (anteriormente V3).
Membro do grupo de metais alcalinos. Possui o símbolo Na, o número atômico 11 e peso atômico 23.
Análogo da TETRACICLINA que apresenta um 7-cloro e um 6-metil. Devido a estes ligantes é excretada mais lentamente que a TETRACICLINA, mantendo os níveis sanguíneos efetivos por longos períodos de tempo.
Distúrbios no EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO corporal.
Solução hipertônica de cloreto de sódio. Solução cuja pressão osmótica é maior que a do soro fisiológico (0.9 g de NaCl em 100 ml de água purificada).
Hormônios antidiuréticos liberados pela NEUROIPÓFISE de todos os vertebrados (a estrutura varia com a espécie) para regular o equilíbrio hídrico e a osmolaridade. Geralmente a vasopressina é um nonapeptídeo, consistindo em um anel de seis aminoácidos com uma ponte dissulfeto entre as cisteínas 1 e 6, ou um octapeptídeo contendo uma CISTINA. Todos mamíferos têm arginina-vasopressina, exceto o porco, que apresenta uma lisina na posição 8. A vasopressina é um vasoconstritor que atua nos ductos coletores renais, aumentando a reabsorção de água, o volume e a pressão sanguínea.
Compostos com BENZENO ligado a AZEPINAS.
Equilíbrio de líquidos nos COMPARTIMENTOS LÍQUIDOS CORPORAIS, ÁGUA CORPORAL total, VOLUME SANGUÍNEO, ESPAÇO EXTRACELULAR, ESPAÇO INTRACELULAR, mantidos por processos no corpo que regulam a captação e excreção de ÁGUA e ELETRÓLITOS, particularmente SÓDIO e POTÁSSIO.
Estado mental caracterizado por confusão, distúrbios emocionais, falta da clareza de pensamento e desorientação da percepção.
Afecções nas quais a produção de CORTICOSTEROIDES adrenais encontra-se abaixo das necessidades do corpo. A insuficiência suprarrenal pode ser causada por defeitos nas GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, HIPÓFISE ou HIPOTÁLAMO.
Análogo sintético do hormônio hipofisário ARGININA VASOPRESSINA. Sua ação é mediada pelo receptor V2 da VASOPRESSINA. Tem atividade antidiurética prolongada, mas poucos efeitos pressores. Também modula os níveis circulantes do FATOR VIII e do FATOR DE VON WILLEBRAND.
Volume anormalmente baixo de sangue circulante através do corpo. Pode resultar em choque hipovolêmico (ver CHOQUE).
Afecção em que a SELA TÚRCICA não está preenchida com o tecido hipofisário. A hipófise pode estar comprimida, atrofiada ou removida. Há dois tipos: (1) sela vazia primária, devida a um defeito no diafragma da célula, levando a uma herniação aracnoide no espaço selar; (2) sela vazia secundária, associada com a remoção ou tratamento de neoplasias hipofisárias.
Forma predominante do hormônio antidiurético em mamíferos. É um nonapeptídeo contendo ARGININA na posição 8 e duas cisteínas ligadas por ponte dissulfeto nas posições 1 e 6. A Arg-vasopressina é usada para tratar DIABETES INSÍPIDO ou corrigir o tônus vasomotor e a PRESSÃO ARTERIAL.
Afecção causada por deficiência no nível dos HORMÔNIOS TIREÓIDEOS e caracterizada por um tipo ceroso de EDEMA seco, com depósito anormal de MUCOPOLISSACARÍDEOS na PELE e outros tecidos. A pele se torna entumecida ao redor dos olhos e nas bochechas, e a face é parva e sem expressão, com lábios e nariz mais espessos.
Agentes que reduzem a excreção de URINA, mais notavelmente os octapeptídeos VASOPRESSINAS.
Diminuição ou interrupção da secreção de um ou mais hormônios da adeno-hipófise (incluindo LH, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE, SOMATOTROPINA e CORTICOTROPINA). Pode resultar da ablação cirúrgica ou de radiação, NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS não secretoras, tumores metastáticos, infartos, APOPLEXIA HIPOFISÁRIA, processos infiltrativos ou granulomatosos e outras afecções.
Anormalidade bioquímica referindo-se a uma elevação de NITROGÊNIO DA UREIA SANGUÍNEA e da CREATININA. A azotemia pode ser causada por NEFROPATIAS ou outros trantornos extrarrenais. Quando a azotemia torna-se associada com uma constelação de sinais clínicos passa a ser UREMIA.
Concentração de partículas osmoticamente ativas em solução, expressa em termos de osmoles de soluto por litro de solução. Osmolalidade é expressa em termos de osmoles de soluto por quilograma de solvente.
Mineralocorticoide sintético com atividade anti-inflamatória.
Consumo de líquidos.
Cirurgias feitas em qualquer glândula endócrina.
Concentração anormalmente alta de potássio no sangue, mais frequentemente devido à excreção renal defeituosa. Ela é caracterizada clinicamente por anormalidades eletrocardiográficas (ondas T elevadas e ondas P deprimidas e, eventualmente, assistolia atrial). Nos casos graves, pode ocorrer fraqueza e paralisia flácida. (Dorland, 28a ed)
Terapia cujo objetivo básico é restaurar o volume e a composição dos líquidos corporais aos níveis normais, relacionados ao EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Os líquidos podem ser administrados por via intravenosa, oral, gavagem intermitente ou por HIPODERMÓCLISE.
Doenças caracterizadas por perda ou disfunção de mielina no sistema nervoso central ou periférico.
Líquidos encontrados dentro do corpo, compostos principalmente de água.
Transtorno clínico caracterizado por ingestão excessiva de líquidos (polidipsia), HIPONATREMIA e POLIÚRIA em ESQUIZOFRENIA e outros transtornos psiquiátricos. A alteração no metabolismo da água na polidipsia psicogênica pode resultar em INTOXICAÇÃO POR ÁGUA.
Síndrome neurocomportamental associada com disfunção do lobo temporal médio bilateral. As manifestações clínicas incluem comportamento exploratório oral, comportamento exploratório tátil, hipersexualidade, BULIMIA, TRANSTORNOS DE MEMÓRIA, placidade e inabilidade em reconhecer objetos ou rostos. Este transtorno pode resultar de uma variedade de afecções, incluindo TRAUMA CEREBROVASCULAR, infecções, DOENÇA DE ALZHEIMER, DOENÇA CEREBRAL DE PICK e TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES.
Fármacos usados por seus efeitos para regular a composição e o volume dos líquidos corporais pelos rins. Os diuréticos comumente são os mais usados. Também fazem parte deste grupo os fármacos usados por suas ações antidiuréticas e uricosúricas, por seus efeitos na depuração de outros fármacos pelos rins, e para diagnose da função renal.
Proteínas transportadoras de OXITOCINA e VASOPRESSINA. São polipeptídeos com cerca de 10 kDa, sintetizados no HIPOTÁLAMO. Neurofisina I está associada com ocitocina e neurofisina II com vasopressina nos respectivos precursores e durante o transporte pelos axônios até a neuro-hipófise (HIPÓFISE POSTERIOR).
Hipoglicêmico sulfonilureia utilizado no tratamento da diabetes mellitus independente de insulina que não responde à modificação da dieta.
Agentes que promovem a excreção da urina pelos seus efeitos sobre a função renal.
Doenças metabólicas congênitas ou adquiridas produzindo dano ou disfunção encefálica. Estas incluem afecções metabólicas primárias (i. é, transtornos intrínsecos ao encéfalo) e secundárias (i. é, extracranianas), que afetam adversamente a função cerebral.
Síndrome caracterizada por DISARTRIA, disfagia, disfonia, deficiência dos movimentos voluntários da língua e músculos faciais e labilidade emocional. Esta afecção é causada por doenças que afetam as fibras motoras oriundas do córtex cerebral até o TRONCO ENCEFÁLICO inferior (i. é, tratos corticobulbares), incluindo ESCLEROSE MÚLTIPLA, DOENÇA DOS NEURÔNIOS MOTORES e TRANSTORNOS CEREBROVASCULARES. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p489)
Padrão anormal de respiração, caracterizado por períodos alternados de apneia e respiração rápida e profunda. O ciclo começa com respirações lentas e superficiais que gradualmente aumentam em amplitude e ritmo e então, seguido por um período de apneia. O período de apneia pode durar de 5 a 30 segundos, então o ciclo repete-se a cada 45 segundos a 3 minutos.
Trabalhos que contêm artigos de informação em assuntos em todo campo de conhecimento, normalmente organizado em ordem alfabética, ou um trabalho semelhante limitado a um campo especial ou assunto.
Ausência de emoção ou de expressão de emoção; distúrbio da motivação que persiste ao longo do tempo.
Termo geral normalmente usado para descrever a perda grave ou completa da força muscular devido à doença do sistema motor desde o nível do córtex cerebral até a fibra muscular. Este termo também pode ocasionalmente se referir à perda da função sensorial. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p45)

Hiponatremia é uma condição médica em que o nível de sódio no sangue é anormalmente baixo, geralmente abaixo de 135 mEq/L. O sódio desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio hídrico e da pressão arterial em nosso corpo. Quando os níveis de sódio no sangue ficam muito baixos, o equilíbrio de fluidos é interrompido, podendo causar diversas complicações clínicas.

A hiponatremia pode ser causada por vários fatores, incluindo:

1. Condições que causam excesso de água no corpo (hipervolemia hipotônica), como insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática e síndrome nefrótica.
2. Baixa ingestão de sódio na dieta ou aumentada perda de sódio através dos rins (por exemplo, em doenças renais ou como efeito colateral de certos medicamentos).
3. Alguns medicamentos, como diuréticos, antidepressivos, opioides e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), podem aumentar o risco de hiponatremia.
4. Doenças hormonais, como hipotiroidismo, deficiência de cortisol ou síndrome de inadequação da secreção de ADH (SIADH).
5. Algumas condições psiquiátricas, como depressão e transtorno de estresse pós-traumático, podem levar a hiponatremia em indivíduos que bebem excessivamente água.

Os sintomas da hiponatremia variam de acordo com a gravidade e podem incluir:

1. Dor de cabeça
2. Náuseas e vômitos
3. Fraqueza, confusão ou desorientação
4. Convulsões
5. Coma
6. Insuficiência cardíaca congestiva
7. Hipotensão arterial
8. Baixa temperatura corporal (hipotermia)
9. Baixo nível de glicose no sangue (hipoglicemia)

O tratamento da hiponatremia depende da causa subjacente e da gravidade dos sintomas. Em casos leves, a correção gradual do déficit de sódio pode ser feita através da restrição de líquidos e aumento da ingestão de sal na dieta. Nos casos graves, o tratamento pode incluir infusões intravenosas de soluções hipertônicas de cloreto de sódio para corrigir rapidamente os níveis de sódio no sangue. É importante monitorar cuidadosamente a taxa de correção para evitar complicações, como edema cerebral ou miocardite.

A "Síndrome de Secreção Inadequada de Hormona Antidiurética" (SIADH) é uma condição endócrina em que o corpo produz quantidades inadequadamente baixas de hormona antidiurética (HAD), ou não consegue responder adequadamente à sua presença. A HAD é uma hormona importante que ajuda a regular o equilíbrio de fluidos no corpo, mantendo as concentrações de sódio e líquido em níveis normais.

Quando os níveis de HAD estão baixos ou o corpo não consegue responder adequadamente à sua presença, ocorre uma diminuição na reabsorção de água nos rins, resultando em excesso de água no organismo. Isto pode levar a um nível anormalmente baixo de sódio no sangue (hiponatremia), que é o principal sinal clínico da SIADH.

A SIADH pode ser causada por várias condições, incluindo certos medicamentos, tumores, doenças pulmonares e neurológicas, entre outras. Os sintomas podem variar de leves a graves e podem incluir náuseas, vômitos, cãibras, confusão mental, convulsões e coma. O tratamento geralmente consiste em restrição de líquidos, aumento da ingestão de sódio e, em alguns casos, medicamentos que bloqueiam a ação da HAD no rim.

Intoxicação por água, também conhecida como hiperhidratação ou sobre-hidratação, é uma condição médica que ocorre quando um indivíduo consome quantidades excessivas de água, levando a níveis anormalmente altos de líquido no corpo. Isso resulta em diluição do sangue e desequilíbrio dos eletrólitos, especialmente sódio, no sangue. O excesso de água pode causar inundações nos tecidos corporais e nas células, levando a diversas complicações clínicas, como náuseas, vômitos, cãibras, confusão, convulsões, coma e, em casos graves, morte. A intoxicação por água geralmente ocorre em situações específicas, como em atletas que participam de eventos de longa duração e não equilibram adequadamente a ingestão de líquidos com a perda de eletrólitos por suor, ou em pessoas com transtornos mentais que desenvolvem um comportamento obsessivo em relação ao consumo excessivo de água (síndrome de potomania).

Mielinólise Central da Ponte, também conhecida como Síndrome de Descascamento do Mielínio Central ou Lesão Desmielinizante Aguda Hipóxica, é uma condição neurológica rara e geralmente grave. Ela ocorre quando há a destruição da bainha de mielina (uma camada de proteção grasa) que recobre as fibras nervosas no cérebro, especificamente na ponte, uma parte do tronco encefálico.

Este processo de destruição da bainha de mielina geralmente é resultado de um rápido reequilíbrio dos eletrólitos no sangue, particularmente o sódio, após uma queda significativa ou repentina em seus níveis (por exemplo, devido a desidratação severa, diarreia grave, vômitos ou cirurgias). Quando os níveis de sódio no sangue são restaurados rapidamente, as células glia responsáveis pela manutenção da bainha de mielina podem sofrer danos irreversíveis, levando à desmielinização.

Os sintomas da Mielinólise Central da Ponte podem incluir alterações cognitivas, disartria (fala arrastada ou espalhafatosa), ataxia (perda de coordenação muscular), espasticidade (rigidez muscular), déficits visuais e, em alguns casos, convulsões. O diagnóstico geralmente é confirmado por ressonância magnética do cérebro, que mostrará áreas de desmielinização características na ponte.

Tratamento da Mielinólise Central da Ponte geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir mais danos. Isso pode incluir fisioterapia, terapia de fala e outras intervenções de reabilitação, além de medicações para controlar espasticidade ou convulsões. O prognóstico varia consideravelmente, dependendo da extensão dos danos à bainha de mielina e da capacidade do indivíduo em se recuperar dos déficits neurológicos resultantes.

Hipernatremia é um distúrbio eletrólito que ocorre quando os níveis séricos de sódio (Na+) estão elevados, geralmente acima de 145 mEq/L. O sódio desempenha um papel crucial no equilíbrio hídrico e na função nervosa normal. No entanto, níveis excessivamente altos podem levar a desequilíbrios hídricos e danos às células, particularmente nos tecidos cerebrais.

A hipernatremia geralmente ocorre devido à perda excessiva de água corporal (desidratação) ou ingestão insuficiente de água em relação à ingestão de sódio. Condições como vômitos, diarreia, sudorese excessiva, queimaduras graves e uso de diuréticos podem levar a perda excessiva de água, resultando em hipernatremia. Além disso, certas condições médicas, como insuficiência suprarrenal, diabetes insípido e ingestão excessiva de alimentos ricos em sódio ou soluções hipertônicas também podem contribuir para o desenvolvimento da hipernatremia.

Os sintomas da hipernatremia variam de leves a graves e dependem do grau e da velocidade de aumento dos níveis séricos de sódio. Sintomas leves podem incluir sede intensa, fraqueza, letargia, irritabilidade e confusão. Sintomas graves podem incluir convulsões, coma e danos cerebrais permanentes se não forem tratados rapidamente. O tratamento geralmente consiste em reidratar o paciente com infusão de soluções hipotônicas para diluir os níveis séricos de sódio e prevenir danos adicionais às células.

Os Receptores de Vasopressina, também conhecidos como Receptores da Hormona Antidiurética (ADH), são proteínas transmembranares que se encontram acopladas a G proteínas e desempenham um papel fundamental na regulação do equilíbrio hídrico e arterial no organismo. Existem três subtipos principais de receptores de vasopressina em humanos: V1a, V1b e V2.

O Receptor V1a está presente principalmente nos tecidos vasculares e miocárdicos, onde a sua ativação leva à contração dos músculos lisos e aumento da pressão arterial. O Receptor V1b localiza-se no hipotálamo e na glândula pituitária anterior, desempenhando um papel importante na regulação do sistema endócrino e nervoso simpático.

Por outro lado, o Receptor V2 está presente principalmente nos rins, onde a sua ativação estimula a reabsorção de água no túbulo contornado distal e no túbulo coletor, aumentando a concentração urinária e reduzindo a diurese.

A vasopressina, uma hormona peptídica produzida no hipotálamo e armazenada na glândula pituitária posterior, é o ligante fisiológico dos receptores de vasopressina. A sua libertação está relacionada com a osmolaridade plasmática e ao volume sanguíneo, sendo um importante mecanismo regulador do equilíbrio hídrico e arterial no organismo.

Sódio (Na, número atômico 11) é um elemento essencial encontrado em sais inorgânicos dissolvidos em fluidos corporais e é vital para a regulação do volume e pressão dos líquidos corporais, transmissão de impulsos nervosos e função muscular normal. O sódio é um eletrólito importante que funciona como um cátion primário no equilíbrio iônico das células. É absorvido no intestino delgado e excretado principalmente pelos rins. A homeostase do sódio é controlada pela hormona antidiurética (ADH), aldosterona e renina-angiotensina. O sódio pode ser encontrado em uma variedade de alimentos, incluindo alimentos processados, refrigerantes e alimentos enlatados. Consumo excessivo de sódio está associado a hipertensão arterial, doença renal crônica e outras condições médicas.

Demeclocycline é um antibiótico da classe tetraciclinas, derivado do cloranfenicol. É usado no tratamento de várias infecções bacterianas, incluindo pneumonia, bronquite, infeções de pele e tecidos moles, diarreia causada por bactérias, inflamação dos rins e do tracto urinário, e acne. Ele funciona impedindo que as bactérias produzam proteínas necessárias para sobreviver e se multiplicarem.

Demeclocycline é geralmente administrado por via oral sob a forma de comprimidos ou capsulas. Alguns dos efeitos colaterais comuns incluem diarreia, náusea, vômitos, dor abdominal, perda de apetite, manchas na pele, sensibilidade à luz solar e inflamação da língua ou boca. Em casos raros, ele pode causar problemas hepáticos, renais ou do sistema nervoso central.

É importante notar que o uso prolongado ou indevido de antibióticos como a demeclocycline pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, tornando-os menos eficazes no tratamento de infecções. Além disso, é crucial evitar o uso de demeclocycline durante a gravidez ou lactação, a menos que seja absolutamente necessário e os benefícios superem os riscos potenciais, pois pode causar danos ao feto ou à criança amamentada.

Desequilíbrio hidroeletrólitico é um termo usado em medicina para descrever uma alteração no equilíbrio dos eletrólitos (como sódio, potássio, cloro e bicarbonato) ou água no corpo. Este desequilíbrio pode ocorrer quando há excesso ou deficiência de um ou mais desses eletrólitos, o que pode levar a uma série de complicações de saúde graves se não for tratado.

Os eletrólitos são minerais essenciais que estão presentes em nossos fluidos corporais e desempenham um papel crucial na regulação de várias funções corporais importantes, como a manutenção do equilíbrio ácido-base, a transmissão nervosa e a contração muscular. O sódio, por exemplo, é responsável pela regulação do volume de fluidos no corpo, enquanto o potássio é importante para a atividade cardíaca normal.

O desequilíbrio hidroeletrólitico pode ser causado por vários fatores, como vômitos ou diarreia prolongados, doenças renais, desidratação, uso de certos medicamentos, entre outros. Alguns sinais e sintomas comuns de desequilíbrio hidroeletrólitico incluem fraqueza, confusão, crampos musculares, ritmo cardíaco irregular, convulsões e até mesmo coma em casos graves.

O tratamento do desequilíbrio hidroeletrólitico geralmente consiste em reidratar o corpo e restaurar os níveis normais de eletrólitos. Isto pode ser feito por meio de fluidos intravenosos, suplementos de eletrólitos ou outros tratamentos específicos dependendo da causa subjacente do desequilíbrio. É importante procurar atendimento médico imediato se se suspeitar de um desequilíbrio hidroeletrólitico, pois isso pode ser uma condição potencialmente perigosa se não for tratada adequadamente.

Uma solução salina hipertónica é um tipo de solução que contém uma concentração mais elevada de solutos (geralmente cloreto de sódio) do que a concentração encontrada no sangue ou fluidos corporais. A pressão osmótica dessa solução é maior do que a do meio circundante, o que faz com que líquidos se movimentem para dentro da área hipertónica através de processos difusivos.

Em um contexto médico, as soluções salinas hipertônicas geralmente têm uma concentração de sódio entre 1,5% a 3%, e são frequentemente usadas em situações clínicas específicas, como por exemplo:

* Para o tratamento de choque hipovolémico (diminuição do volume sanguíneo) causado por desidratação severa ou hemorragia;
* Para a redução da pressão intracraniana em pacientes com traumatismo craniano grave ou edema cerebral;
* Em procedimentos diagnósticos e terapêuticos, como lavagem ocular ou nasal, para promover a remoção de detritos ou agentes irritantes.

É importante ressaltar que o uso indevido ou excessivo de soluções salinas hipertônicas pode resultar em efeitos adversos, como desequilíbrio eletrólito, edema pulmonar, insuficiência renal, entre outros. Portanto, seu uso deve ser sempre supervisionado por profissionais de saúde qualificados.

A vasopressina, também conhecida como hormônio antidiurético (ADH) ou argipressina, é uma hormona peptídica produzida pelos neurônios localizados no núcleo supraóptico e paraventricular do hipotálamo. Ela é armazenada e liberada pela glândula pituitária posterior.

A vasopressina desempenha um papel crucial na regulação da osmolaridade sanguínea, volume de fluidos corporais e pressão arterial. Ela age nos rins, aumentando a reabsorção de água nos túbulos distais e coletores de urina, resultando em uma diminuição na produção de urina (diurese) e um aumento na concentração de urina.

Além disso, a vasopressina também atua como um potente vasoconstritor dos vasos sanguíneos, especialmente nos capilares arteriais, levando a um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, no aumento da pressão arterial.

A liberação de vasopressina é estimulada por níveis elevados de osmolaridade sanguínea detectados pelos ósmoreceptores hipotalâmicos, bem como por uma diminuição do volume de fluidos corporais e pressão arterial, detectados pelos barorreceptores.

A vasopressina é clinicamente utilizada no tratamento de diabetes insípido, um distúrbio endócrino caracterizado por excessiva produção de urina e sede incessante, devido à deficiência na produção ou ação da hormona.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

O equilíbrio hidroeletrolítico refere-se ao estado de homeostase do corpo em relação à quantidade e à distribuição de água e eletrólitos, tais como sódio, potássio, cloro, bicarbonato e cálcio. Ele é mantido por mecanismos complexos de controle hormonal e fisiológico que regulam a ingestão, a perda e a distribuição de água e eletrólitos em diferentes compartimentos corporais. O equilíbrio hidroeletrolítico é crucial para manter a volêmia (volume sanguíneo), a pressão arterial, o pH sanguíneo, a excitabilidade nervosa e muscular, e outras funções vitais do organismo. Desequilíbrios hidroeletrolíticos podem resultar em diversas condições clínicas, como desidratação, hipervolemia, hiponatremia, hipernatremia, hipopotassemia, hiperpotassemia, hipocalcemia e hipercalcemia.

'Confusão', em termos médicos, refere-se a um estado mental desorganizado e desorientado em que a pessoa tem dificuldade em pensar com clareza, prestar atenção, recordar informações recentes ou manter a consciência do local e tempo em que se encontra. A confusão pode ser causada por vários fatores, como doenças cerebrais, infeções, desequilíbrios químicos no sangue, reações a medicamentos, privação de sono ou alcoolismo grave. Em alguns casos, a confusão pode ser temporária e reversível com o tratamento adequado, enquanto em outros casos pode ser um sintoma de uma doença mais séria ou irreversível. É importante que se consulte um médico imediatamente se se suspectar um estado de confusão, pois a avaliação e o tratamento precoces podem melhorar o prognóstico e prevenir complicações adicionais.

Insuficiência Adrenal, também conhecida como Doença de Addison, é uma condição endócrina em que as glândulas adrenais não produzem suficientes hormônios esteroides (particularmente cortisol e aldosterona). Essa deficiência pode ser resultado de um problema no próprio córtex das glândulas adrenais ou devido a uma falha na estimulação hipotalâmico-hipofisária.

A insuficiência adrenal primária ocorre quando há danos diretos aos tecidos das glândulas adrenais, como em doenças autoimunes, infecções, hemorragias ou tumores. A insuficiência adrenal secundária é geralmente causada por problemas na glândula pituitária ou hipotálamo, que não conseguem sinalizar adequadamente as glândulas adrenais para produzirem mais hormônios.

Os sintomas da insuficiência adrenal podem incluir fadiga crônica, fraqueza muscular, perda de apetite, perda de peso, aumento de pigmentação na pele (especialmente em regiões expostas ao sol), desmaios, mudanças de humor e baixa pressão arterial. Em casos graves, a insuficiência adrenal pode levar a choque hipovolêmico, um tipo de choque causado por uma queda na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.

O diagnóstico geralmente é feito com exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue, especialmente cortisol e ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). O tratamento envolve a administração de hormônios esteroides sintéticos, como hidrocortisona e fludrocortisona, para substituir as deficiências hormonais e controlar os sintomas. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com insuficiência adrenal pode levar uma vida normal e saudável.

Desamino Arginina Vasopressina (DAVP ou DDAVP) é um hormônio sintético similar à argipressina, uma forma natural do hormônio vasopressina que o corpo produz. A vasopressina é também conhecida como hormônio antidiurético porque ajuda a regular o equilíbrio de fluidos no corpo, impedindo a libertação excessiva de urina.

DAVP é usado clinicamente para tratar certos distúrbios hormonais e hemorrágicos, como diabetes insipidus central (um transtorno que causa aumento da produção de urina e sede excessiva), hemorragias no cérebro e nas membranas que envolvem o cérebro (meninges) e antes de procedimentos cirúrgicos em pacientes com hipertensão arterial.

DAVP age aumentando a reabsorção de água nos rins, reduzindo a produção de urina e aumentando os níveis de sódio no sangue. Também causa a constrição dos vasos sanguíneos, o que pode levar a um aumento da pressão arterial.

Os efeitos colaterais comuns do DAVP incluem náuseas, vômitos, diarreia, cãibras, rubor, sudorese, tontura, cefaleia, confusão e taquicardia. Em casos raros, pode ocorrer hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue), especialmente em pacientes idosos ou com doenças renais ou hepáticas.

Hipovolemia é um termo médico que se refere a uma condição em que o volume de fluido no sangue circulante (plasma sanguíneo) é reduzido. Isso pode ocorrer devido a desidratação, hemorragia ou excessiva perda de líquidos corporais por outros motivos, como vômitos ou diarreia intensa.

A hipovolemia pode levar a uma diminuição do fluxo sanguíneo para órgãos vitais, resultando em hipotensão (pressão arterial baixa), tontura, confusão e, em casos graves, choque e insuficiência orgânica. É importante que a hipovolemia seja tratada rapidamente para prevenir complicações potencialmente graves ou fatais. O tratamento geralmente inclui reidratação com fluidos intravenosos e, se houver hemorragia, acesso ao cuidado cirúrgico.

A Síndrome da Sela Vazia, também conhecida como "Empty Sella Syndrome" em inglês, é uma condição na qual a glândula pituitária, localizada na sela turca do cérebro, não preenche total ou parcialmente o espaço da sela devido à redução do volume da glândula ou à distensão da duramater (a membrana que recobre o cérebro e a medula espinhal).

Existem duas formas principais de Síndrome da Sela Vazia:

1. Primária: É causada pela distensão da duramater, geralmente associada à pressão intracraniana elevada ou a um aumento do volume da cavidade sellar. Pode ser observada em pessoas com obesidade, hipertensão intracraneal idiopática ou após cirurgias na região hipofisária.

2. Secundária: É consequência de uma lesão ou doença que afeta a glândula pituitária, como tumores (adenomas hipofisários), radioterapia, infecções, cirurgias ou traumatismos cranianos. Neste caso, a glândula pituitária é danificada ou reduzida de tamanho, criando um espaço vazio na sela turca.

Os sintomas da Síndrome da Sela Vazia podem variar e dependem do grau de comprometimento da glândula pituitária. Alguns indivíduos podem não apresentar sintomas, enquanto outros podem experimentar:

- Cefaleias (dores de cabeça)
- Visão dupla ou alterações no campo visual
- Deficiências hormonais, como falta de menstruação, disfunção erétil, cansaço excessivo, perda de peso involuntária ou pressão arterial baixa

O diagnóstico geralmente é estabelecido por meio de exames imagiológicos, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), e análises hormonais. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia de reposição hormonal, monitoramento clínico ou, em casos graves, cirurgia.

Arginina vasopressina, também conhecida como ADH (hormônio antidiurético), é um hormônio peptídico produzido pelas glândulas hipotálamo-hipofisárias no organismo humano. Tem como função primária regular a reabsorção de água nos rins, mantendo o equilíbrio hídrico e o volume sanguíneo do corpo. Além disso, desempenha um papel importante na regulação da pressão arterial, sendo responsável pela constrição dos vasos sanguíneos e aumentando a resistência vascular periférica.

A arginina vasopressina é liberada em resposta à deshidratação ou diminuição do volume sanguíneo, estimulando os rins a reabsorverem maior quantidade de água para o sangue, resultando em urina mais concentrada. Em condições normais, a liberação dessa hormona é controlada por meio de um feed-back negativo envolvendo o sistema nervoso e os rins, mas em situações patológicas, como diabetes insipidus, essa regulação pode ser alterada, levando a sintomas como poliúria (micção excessiva) e polidipsia (sed de beber).

Além de suas funções no sistema cardiovascular e renal, a arginina vasopressina também desempenha um papel na regulação do comportamento social e cognitivo, sendo associada à ansiedade, estresse e memória.

Mixedema é um termo médico que se refere a um acúmulo anormal de substância coloidal no tecido conjuntivo da pele e do tecido subcutâneo, geralmente como resultado de uma doença da glândula tireoide. É caracterizado por uma infiltração e endurecimento da pele, especialmente em volta do rosto e nas extremidades, o que pode levar a um aspecto facial inflamado e semelhante a um "rosto de lua cheia". Além disso, as pessoas com mixedema podem experimentar outros sintomas relacionados à tireoidite, como fraqueza, fadiga, aumento de peso, intolerância ao frio e constipação. O mixedema pode ser associado a hipotireoidismo, que é uma condição em que a glândula tireoide não produz suficiente hormona tireoidal. O tratamento geralmente consiste em medicação para substituir as hormonas tireoidais ausentes e, em alguns casos, possível cirurgia para remover parte ou toda a glândula tireoide.

Antidiuréticos são medicamentos ou substâncias que reduzem a produção de urina ao diminuir a excreção de água pelos rins. Eles funcionam aumentando a reabsorção de água no túbulo contornado distal e no tubo coletor do néfron, o filamento funcional dos rins responsável pela formação da urina. Isso é alcançado por meio da ação sobre os aquaporinos, proteínas que formam canais de água nas membranas celulares, aumentando sua permeabilidade à água e facilitando assim o processo de reabsorção.

O hormônio antidiurético natural (ADH) ou vasopressina é produzido pelo hipotálamo e armazenado na neurohipófise, uma glândula endócrina associada ao cérebro. O ADH regula a osmolaridade do sangue, aumentando a reabsorção de água nos rins quando os níveis de sódio no sangue estiverem elevados ou em resposta à diminuição do volume sanguíneo. Os antidiuréticos sintéticos mimetizam a ação do ADH e são frequentemente usados no tratamento da diabetes insipidus central, uma condição causada pela deficiência de ADH, e em outras situações clínicas em que seja necessário controlar a produção de urina.

Alguns exemplos de antidiuréticos incluem a vasopressina, desmopressina, carbamazepina e clorpropamida. É importante ressaltar que o uso desses medicamentos deve ser feito sob orientação médica, pois seu uso inadequado pode levar a complicações como hiponatremia (baixo nível de sódio no sangue) e edema (acúmulo de líquido em tecidos).

Hipopituitarismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando a glândula pituitária, localizada no cérebro, não produz suficientes hormônios. A glândula pituitária, também conhecida como "glândula mestre", regula as atividades de outras glândulas do corpo, incluindo o tiroides, os ovários e testículos, a cortiçala (zona fasciculada do córtex adrenal) e a glândula mamária.

Os hormônios produzidos pela glândula pituitária incluem:

1. Hormônio do crescimento (GH) - responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente durante a infância e adolescência.
2. Tirotropina (TSH) - regula a produção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide.
3. Prolactina (PRL) - estimula a produção de leite materno durante a amamentação.
4. Folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) - desempenham um papel importante no controle do ciclo menstrual feminino, fertilidade e produção de espermatozoides nos homens.
5. Adrenocorticotrópico (ACTH) - regula a produção de cortisol e outros hormônios pela glândula adrenal.
6. Melanotropina (MSH) - controla a pigmentação da pele e o apetite.
7. Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) - regula a produção de FSH e LH.

O hipopituitarismo pode ser causado por vários fatores, como tumores pituitários, cirurgia cerebral, radioterapia, infecções, traumatismos cranianos, doenças autoimunes e deficiências genéticas. Os sintomas variam dependendo da extensão e dos hormônios afetados, mas podem incluir:

- Perda de peso involuntária
- Cansaço excessivo
- Diminuição da libido e disfunção sexual
- Infertilidade
- Amenorréia (ausência do período menstrual) ou oligomenorréia (períodos menstruais irregulares) nas mulheres
- Ginecomastia (aumento do tecido mamário nos homens)
- Baixa pressão arterial
- Intolerância ao frio
- Pele seca e pálida
- Cabelos finos e frágeis
- Dor de cabeça
- Visão dupla ou outros problemas visuais

O diagnóstico do hipopituitarismo geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia de reposição hormonal, medicamentos ou cirurgia. É importante buscar atendimento médico especializado em endocrinologia para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Azotemia é um termo médico que se refere à presença excessiva de nitrogênio na forma de ureia no sangue. A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas nos rins, e normalmente é excretada pela urina. No entanto, em certas condições, como insuficiência renal, a capacidade dos rins de filtrar e excretar a ureia pode ser comprometida, levando à sua acumulação no sangue. Isso pode resultar em sintomas como confusão, letargia, falta de apetite, vômitos e edema, dependendo da gravidade da azotemia. É importante notar que a azotemia não é uma doença em si, mas sim um sinal de outras condições subjacentes que afetam a função renal.

Em medicina e fisiologia, a concentração osmolar refere-se à medida da concentração de partículas osmoticamente ativas, geralmente moléculas ou íons, em uma solução. A unidade de medida mais comumente utilizada é o osmole por litro (osmol/L).

A osmolaridade é uma propriedade coloidal de uma solução que reflete a concentração de partículas capazes de exercer força osmótica, ou seja, a tendência de solvente (água) se mover através de uma membrana semi-permeável para equalizar as concentrações de solutos em ambos os lados da membrana.

Em outras palavras, a concentração osmolar é uma medida da pressão osmótica gerada por diferentes soluções, que pode afetar o equilíbrio hídrico e a distribuição de fluidos corporais em organismos vivos. É particularmente relevante no contexto médico para avaliar o estado de hidratação e a função renal, entre outros.

La Fludrocortisona é um glucocorticoide sintético, utilizzato principalmente nel trattamento del ipopotassiemia e dell'ipotensione ortostatica associata a insufficienza surrenalica primaria o secondaria. Agisce aumentando la riassorbimento di sodio e acqua a livello del tubulo contorto distale del rene, riducendo così l'escrezione di potassio. Questo porta ad un aumento del volume intravascolare e della pressione sanguigna. La Fludrocortisone viene somministrata per via orale ed è disponibile in forma di compresse. Gli effetti collaterali possono includere ritenzione di sodio e fluidi, aumento della pressione sanguigna, riduzione dell'escrezione di potassio, debolezza muscolare, aumento dell'appetito, disturbi del sonno e cambiamenti dell'umore.

A ingestão de líquidos, em termos médicos, refere-se ao ato de consumir líquidos ou bebidas. Este processo é essencial para a manutenção da homeostase corporal, uma vez que os líquidos desempenham um papel crucial na regulação da temperatura do corpo, no transporte de nutrientes e no funcionamento adequado dos órgãos. A ingestão adequada de líquidos também ajuda a prevenir a desidratação, uma condição que pode ocorrer quando o corpo perde mais líquido do que é absorvido, resultando em sinais e sintomas como tontura, fadiga, boca seca e urinar menos do que o normal. É importante ressaltar que a quantidade diária recomendada de ingestão de líquidos pode variar de acordo com a idade, sexo, peso, nível de atividade física e outros fatores de saúde individuais.

Os Procedimentos Cirúrgicos Endócrinos referem-se a um tipo específico de cirurgia que é realizada no sistema endócrino, que é composto por glândulas e outras estruturas que produzem hormônios. Esses procedimentos podem envolver a remoção parcial ou total de glândulas endócrinas, como a tiroide, as glândulas suprarrenais, o pâncreas e as glândulas sexuais. Além disso, os procedimentos cirúrgicos endócrinos podem também incluir a ablação de tumores ou outros tecidos anormais que afetam a produção ou a função hormonal.

A cirurgia endócrina pode ser recomendada para tratar uma variedade de condições, como cânceres, nódulos tiroideos, hipertireoidismo, hipotireoidismo, feocromocitoma, síndrome de Cushing, acromegalia, entre outras. O objetivo desse tipo de cirurgia é normalizar os níveis hormonais e aliviar os sintomas associados às condições endócrinas.

Como qualquer procedimento cirúrgico, os procedimentos cirúrgicos endócrinos apresentam riscos e complicações potenciais, como hemorragia, infecção, danos a estruturas adjacentes e reações adversas à anestesia. Portanto, é importante que seja realizada uma avaliação cuidadosa dos benefícios e riscos antes de decidir por um procedimento cirúrgico endócrino.

Hiperpotassemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de potássio no sangue. O potássio é um mineral importante que desempenha um papel crucial em várias funções corporais, incluindo o bom funcionamento do sistema nervoso e muscular. No entanto, níveis excessivos de potássio no sangue podem ser perigosos e até mesmo fatais.

Normalmente, os níveis de potássio séricos em adultos saudáveis variam de 3,5 a 5,0 mEq/L. Valores acima de 5,0 mEq/L são considerados hiperpotassemia. A gravidade da hiperpotassemia pode ser classificada como leve (5,1-5,9 mEq/L), moderada (6,0-6,9 mEq/L) ou grave (≥ 7,0 mEq/L).

A hiperpotassemia pode resultar de várias causas, incluindo doenças renais, uso de certos medicamentos, desequilíbrios hormonais e traumatismos graves. Alguns sintomas comuns da hiperpotassemia incluem fraqueza muscular, paralisia, batimentos cardíacos irregulares e, em casos graves, parada cardíaca.

O tratamento para a hiperpotassemia geralmente inclui medidas para reduzir os níveis de potássio no sangue, como diálise, administração de medicamentos que promovem a excreção de potássio ou mudanças na dieta. É importante buscar atendimento médico imediato se acredita-se estar sofrendo de hiperpotassemia, pois podem ocorrer complicações graves e até mesmo fatais se não for tratada adequadamente.

Hidratação é um termo médico que se refere ao processo de fornecer fluidos suficientes ao corpo para manter a homeostase e garantir o bom funcionamento dos órgãos e sistemas. A água é o principal componente dos líquidos corporais e desempenha um papel fundamental em diversas funções, como a regulação da temperatura corporal, a lubrificação de articulações e órgãos, a proteção de tecidos e órgãos, a remoção de resíduos metabólicos e o transporte de nutrientes.

A hidratação adequada é essencial para manter a saúde geral do corpo e prevenir desequilíbrios líquidos que podem levar a desidratação ou sobrehidratação. A desidratação pode ocorrer quando o corpo perde mais fluidos do que são ingeridos, o que pode resultar em sintomas como boca seca, tontura, fadiga, cansaço, confusão e pressão arterial baixa. Já a sobrehidratação pode ocorrer quando o corpo recebe excesso de líquidos, o que pode levar a um desequilíbrio eletrólito e edema (inchaço).

Portanto, é importante manter uma boa hidratação bebendo água regularmente durante o dia, especialmente durante a atividade física ou em condições de calor extremo. Além disso, consumir alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, também pode ajudar a manter uma boa hidratação.

Doenças desmielinizantes são condições em que a mielina, a camada protectora dos nervos no sistema nervoso central (cérebro e medula espinal) e periférico, é danificada ou destruída. A mielina permite que as mensagens elétricas viajem rapidamente pelos nervos, então quando a mielina está ausente ou danificada, os sinais dos nervos são transmitidos mais lentamente, resultando em diversos sintomas neurológicos.

Existem vários tipos de doenças desmielinizantes, incluindo:

1. Esclerose múltipla (EM): É a doença desmielinizante mais comum e envolve lesões espalhadas no cérebro e na medula espinal. Os sintomas podem incluir fraqueza muscular, problemas de equilíbrio e coordenação, visão turva, dor e formigueiro, fadiga e problemas cognitivos.

2. Doença de Charcot-Marie-Tooth (CMT): É uma doença desmielinizante hereditária que afeta o sistema nervoso periférico. A CMT causa fraqueza muscular, atrofia muscular e formigamento ou dormência nas mãos e pés.

3. Esclerose lateral amiotrófica (ELA): É uma doença desmielinizante grave que afeta os nervos motores no cérebro e na medula espinal. A ELA causa fraqueza muscular progressiva, rigidez muscular, dificuldade em engolir e falta de ar.

4. Neurite óptica: É uma inflamação da bainha de mielina que envolve o nervo óptico, geralmente causando perda temporária ou permanente da visão.

5. Síndrome de Guillain-Barré: É uma doença desmielinizante autoimune que causa fraqueza muscular progressiva e paralisia. A síndrome de Guillain-Barré geralmente começa com dor e formigamento nas pernas e pode se espalhar para os braços, face e tronco.

6. Esclerose múltipla: É uma doença desmielinizante crônica que afeta o sistema nervoso central. A esclerose múltipla causa sintomas variados, como fraqueza muscular, espasticidade, tremores, problemas de visão, dor e problemas cognitivos.

7. Espondilose cervical: É uma doença desmielinizante degenerativa que afeta a coluna cervical. A espondilose cervical causa dor no pescoço, rigidez, fraqueza muscular e problemas de coordenação.

8. Esclerose tuberosa: É uma doença genética rara que afeta o cérebro e outros órgãos. A esclerose tuberosa causa sintomas variados, como convulsões, retardo mental, problemas de visão e comportamento anormal.

9. Doença de Pelizaeus-Merzbacher: É uma doença genética rara que afeta o sistema nervoso central. A doença de Pelizaeus-Merzbacher causa sintomas variados, como espasticidade, ataxia, problemas de visão e retardo mental.

10. Doença de Canavan: É uma doença genética rara que afeta o cérebro. A doença de Canavan causa sintomas variados, como retardo mental, espasticidade, problemas de visão e convulsões.

A água corporal refere-se à quantidade total de água presente no corpo humano. O corpo humano é composto por aproximadamente 60% a 70% de água, variando conforme a idade, sexo e composição corporal. A água corporal é distribuída em diferentes compartimentos, incluindo o plasma sanguíneo, fluido intersticial, líquido intracelular e outros tecidos e órgãos.

A água corporal desempenha um papel crucial em diversas funções fisiológicas, como a regulação da temperatura corporal, o transporte de nutrientes e oxigênio para as células, a remoção de resíduos metabólicos, a lubrificação de articulações e a proteção de órgãos vitais.

A medição da água corporal total pode ser importante em situações clínicas, como no tratamento de doenças renais, desequilíbrios hidroeletrólitos ou desidratação. Existem diferentes métodos para avaliar a água corporal total, incluindo a análise de bioimpedância elétrica, a absorciometria de raios X de energia dual e a equação de predição de água corporal total.

Polidipsia psicogênica é um termo usado em medicina para descrever um sintoma em que uma pessoa experimenta uma sede excessiva devido a causas psicológicas, em vez de ser causada por problemas fisiológicos ou médicos subjacentes.

Em outras palavras, é quando alguém sente uma necessidade incontrolável e persistentemente aumentada de beber líquidos, sem haver nenhuma condição médica comprovadamente responsável por isso. A polidipsia psicogênica pode ser associada a transtornos mentais como esquizofrenia, depressão, ansiedade ou personalidade borderline.

Em alguns casos, o comportamento de beber excessivamente líquidos pode ser uma tentativa inconsciente de aliviar sintomas psicológicos desagradáveis, como tensão, ansiedade ou confusão. No entanto, beber em excesso pode levar a outros problemas de saúde, como desequilíbrio eletrólito e edema, especialmente se os rins não conseguirem processar toda a água ingerida.

Como sempre, é importante consultar um profissional médico se houver preocupação com sintomas persistentes ou anormais, como polidipsia, para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

A Síndrome de Kluver-Bucy é um distúrbio neurológico raro, geralmente resultante de danos ou lesões no lobo temporal do cérebro. Foi descrita pela primeira vez pelos neurologistas Heinrich Klüver e Paul Bucy em 1937. A síndrome clássica é composta por um conjunto distinto de sintomas, embora nem sempre todos estejam presentes em cada caso:

1. Hiperoralidade ou hiperexploração oral: o indivíduo tem a tendência de explorar objetos colocando-os na boca excessivamente e sem propósito, às vezes até comendo objetos não comestíveis (pica).
2. Agnosia visual: dificuldade em reconhecer e identificar objetos visuais, apesar de preservada a acuidade visual.
3. Ausência de medo ou resposta emocional normal a estímulos aversivos: falta de reação adequada a situações que normalmente causariam medo, surpresa ou outras respostas emocionais fortes.
4. Hipermetamorfose: aumento da curiosidade e tendência a se distrair facilmente com estímulos irrelevantes.
5. Hiperssexualidade e/ou alterações no comportamento sexual: ocorrem em alguns casos, mas não são tão frequentes quanto os outros sintomas mencionados.

A Síndrome de Kluver-Bucy geralmente é causada por danos ao lobo temporal médio e à conexão entre o córtex temporal e a amígdala, uma estrutura cerebral importante na processamento das emoções e da memória. Lesões adquiridas, como resultado de traumatismos cranianos, infecções, tumores ou doenças neurodegenerativas, podem levar ao desenvolvimento desta síndrome. Embora seja rara, sua ocorrência pode fornecer informações valiosas sobre a função cerebral e os circuitos neurais envolvidos no processamento das emoções e da memória.

Farmacos Renais se referem a medicamentos que são especificamente filtrados e eliminados pelos rins, desempenhando um papel importante na farmacologia renal. Estes fármacos sofrem processamento renal, incluindo filtração glomerular, secreção tubular ativa e reabsorção tubular. A compreensão da farmacocinética renal é crucial para a previsão e o entendimento dos efeitos dos fármacos renais no organismo, especialmente em indivíduos com disfunção renal. Além disso, os profissionais de saúde precisam levar em consideração as alterações na farmacocinética renal quando prescrevem e ajustam doses de medicamentos renais em pacientes com doença renal. Exemplos de fármacos renias incluem: gentamicina, vancomicina, cefalosporinas e metotrexato.

Neurofisinas são pequenos proteínas encontradas principalmente no corpo de neurosecretoras, que são células nervosas especializadas que produzem e secretam hormônios. Existem dois tipos principais de neurofisinas: NF-1 e NF-2. A neurofisina-1 está associada ao hormônio antidiurético (ADH) e à oxitocina, enquanto a neurofisina-2 está associada principalmente à prolactina.

As neurofisinas desempenham um papel importante na regulação da secreção de hormônios, pois elas auxiliam no armazenamento, transporte e liberação dos hormônios nas sinapses. Além disso, as neurofisinas também estão envolvidas em processos de desenvolvimento neural e podem desempenhar um papel na regulação da plasticidade sináptica.

Anormalidades nas neurofisinas têm sido associadas a várias condições clínicas, incluindo diabetes insípido central, deficiência de hormônio do crescimento e alguns distúrbios neurológicos.

Chlorpropamide é um medicamento antidiabético oral da classe das sulfonilureias. Funciona estimulando a libertação de insulina dos betacelulas das ilhotas pancreáticas e aumentando a sensibilidade periférica a insulina. É usado no tratamento da diabetes mellitus tipo 2.

Os efeitos adversos comuns incluem tontura, sudorese, taquicardia, rubor, confusão e hipoglicemia. Os sintomas de hipoglicemia grave podem incluir convulsões, coma ou morte. O uso durante a gravidez não é recomendado, exceto se os benefícios superarem os riscos potenciais. Não há evidências suficientes para determinar a segurança durante a amamentação.

A chlorpropamida foi descontinuada em alguns países devido a preocupações com sua segurança e eficácia relativas a outras opções de tratamento disponíveis. No entanto, continua sendo usado em outros lugares do mundo.

Diuréticos são medicamentos que promovem a produção e eliminação de urina, aumentando assim a excreção de água e sódio pelos rins. Eles são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, edema (inchaço) causado por problemas renais ou hepáticos e certos tipos de glaucoma. Existem diferentes classes de diuréticos, incluindo tiazídicos, loop, de potássio-espareados e aqueles que atuam nos túbulos distais, cada um com mecanismos de ação e efeitos específicos no organismo. É importante que o uso desses medicamentos seja orientado e monitorado por um profissional de saúde, visto que seu uso inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e outras complicações.

As encefalopatias metabólicas são um grupo de condições neurológicas causadas por distúrbios do metabolismo, o que significa que ocorrem devido a problemas no processamento dos nutrientes pelos quais o corpo produz energia. Esses distúrbios podem afetar o cérebro diretamente ou indirectamente, levando a sintomas como confusão, desorientação, alterações na consciência, convulsões, coma e outros problemas neurológicos.

As encefalopatias metabólicas podem ser causadas por diversas condições subjacentes, como deficiências de vitaminas ou minerais, desequilíbrios hormonais, distúrbios genéticos do metabolismo, exposição a toxinas ou outras substâncias nocivas, entre outros fatores. Algumas das causas mais comuns incluem:

* Insuficiência hepática aguda ou crônica (encefalopatia hepática)
* Insuficiência renal crônica (encefalopatia urêmica)
* Desequilíbrios eletrólitos (como hiponatremia ou hipernatremia)
* Hipoglicemia (baixos níveis de açúcar no sangue)
* Hiperglicemia (altos níveis de açúcar no sangue)
* Desequilíbrios no metabolismo de aminoácidos ou ácidos graxos
* Deficiência de tiamina (vitamina B1) ou outras vitaminas
* Intoxicação por substâncias tóxicas, como álcool ou drogas ilícitas

O tratamento das encefalopatias metabólicas geralmente consiste em identificar e tratar a causa subjacente do distúrbio metabólico. Isso pode incluir medidas como diálise renal, transplante hepático, correção de desequilíbrios eletrólitos ou tratamento de hipoglicemia ou hiperglicemia. Em alguns casos, a administração de suplementos vitamínicos ou outros nutrientes também pode ser necessária para apoiar o metabolismo e a função cerebral.

A paralisia pseudobulbar é um transtorno neurológico que afeta os músculos envolvidos na fala, expressões faciais, mastigação e deglutição. É caracterizada por uma falta de controle sobre esses músculos, o que pode resultar em risos ou chorados inapropriados ou involuntários.

Este transtorno é causado por danos aos circuitos neuronais que controlam as emoções e a expressão facial, localizados na parte inferior do cérebro, incluindo o tronco encefálico e o córtex cerebral. A paralisia pseudobulbar pode ser resultado de uma variedade de condições subjacentes, como esclerose múltipla, lesão cerebral traumática, doença de Parkinson, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e outras doenças neurológicas.

Os sintomas da paralisia pseudobulbar podem incluir risos ou chorados excessivos, inapropriados ou involuntários, dificuldade em falar ou articulação de palavras, dificuldade em engolir ou mastigar alimentos, e alterações na expressão facial. Embora esses sintomas possam ser socialmente embaraçosos ou desconfortáveis, a paralisia pseudobulbar não é uma condição psicológica e geralmente pode ser tratada com medicamentos ou terapia de reabilitação.

A Respiração de Cheyne-Stokes é um tipo de padrão respiratório anormal em que a frequência e o volume de cada respiração variam, alternando entre períodos de hiperventilação (respirações profundas e rápidas) e hipoventilação (respirações lentas e pouco profundas), às vezes seguidas por apneia (pausa na respiração).

Este padrão de respiração é caracterizado por uma onda crescente e decrescente do volume corrente a cada ciclo, com as inspirações mais profundas ocorrendo no pico da onda. O intervalo entre os ciclos costuma ser regular, mas a duração e a amplitude dos ciclos podem variar.

A Respiração de Cheyne-Stokes é frequentemente observada em indivíduos com doenças cerebrais ou neurológicas graves, como lesões cerebrais traumáticas, derrames cerebrais, tumores cerebrais ou insuficiência cardíaca congestiva avançada. Também pode ser um sinal de hipotermia severa ou intoxicação por drogas ou álcool.

Embora a Respiração de Cheyne-Stokes em si não seja uma doença, é um sinal importante de outras condições subjacentes que requerem tratamento imediato. O tratamento geralmente está focado na causa subjacente da perturbação respiratória.

'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.

Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.

Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.

A apatia é um termo usado na medicina para descrever uma falta de emoção, interesse ou motivação em relação a atividades diárias ou experiências. Pode ser descrita como uma indiferença emocional ou uma falta de reação emocional a eventos ou situações. A apatia pode ser um sintoma de vários distúrbios médicos e psiquiátricos, incluindo doenças neurodegenerativas como doença de Alzheimer e doença de Parkinson, lesões cerebrais, depressão grave, esquizofrenia e transtorno bipolar. Também pode ser um efeito colateral de certos medicamentos. É importante procurar atendimento médico se você ou alguém que conhece está experimentando apatia persistente, pois isso pode ser um sinal de um problema subjacente que requer tratamento.

Paralisia é um termo médico que descreve a perda completa ou parcial da função muscular, resultando em incapacidade de se mover ou controlar voluntariamente um músculo ou grupo de músculos. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões no cérebro ou na medula espinhal, doenças neurológicas, distúrbios musculares e outras afeções médicas. A paralisia geralmente é permanente, mas em alguns casos, a função muscular pode ser recuperada através de terapias e tratamentos específicos, dependendo da causa subjacente.

Com a progressão da hiponatremia pode haver confusão, reflexos diminuídos, convulsões, estupor e coma. A hiponatremia possui ... A hiponatremia é um dos desequilíbrios hidroeletrólitos mais comuns, afetando cerca de 20% das pessoas admitidas nos hospitais ... Os níveis normais de sódio no soro são de 136-145 mEq/litro (136-145 mmol/L). A hiponatremia é geralmente definida quando os ... Hiponatremia é um transtorno metabólico causado por um desequilíbrio hidroeletrolítico no organismo que leva a uma concentração ...
... (ou hipotônica) é uma condição na qual a hiponatremia está associada com baixa osmolalidade. Quando a ... Se a hiponatremia persistir, então a demeclociclina (um antibiótico com efeito colateral de inibir o ADH) pode ser usada. A ... Por causa deste risco, os pacientes com hiponatremia hipovolêmicas podem precisar de infusão de água assim como reposição de ...
doi:10.1111/j.1532-5415.2011.03355.x Palmer BF, Gates JR, Lader M (novembro de 2003). «Causas e manejo da hiponatremia». The ...
... hiponatremia e hipernatremia». In: Lerma, E.V.; Berns, J.S.; Nissenson, A.R. CURRENT: Nefrologia e Hipertensão 1ª ed. São Paulo ...
Reações incomuns: Hiponatremia (diminuição dos níveis de Sódio no sangue). Reações raras: Taquicardia, dispneia e insuficiência ...
Por exemplo, na meningite bacteriana é comum a ocorrência de hiponatremia. No entanto, a causa exata de hiponatremia é ...
... » (em inglês) "hiponatremia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2013. (!CS1 inglês-fontes em língua (en ... Hipernatremia Hiponatremia "natriemia", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, 2008-2013.] drugs.com. « ... é chamada hiponatremia A medição do nível de sódio no sangue é feita mediante exame de sangue, colhido sem anticoagulantes, a ...
As complicações pós-operatórias incluem sangramento (mais comum), coagulação e hiponatremia. Biópsia Prostatectomia Lewis, ... prevenindo hiponatremia pós-RTUP (síndrome de ressecção transuretral) e reduzindo outras complicações. Como resultado, a RTUP ... eliminação do rispo de hiponatremia pós-TURP (síndrome RTU), e a habilidade de tratar glândulas maiores, bem como tratar ...
Para além disso, a hiponatremia é frequentemente um diagnóstico da encefalite LGI1. Os exames ao LCR são geralmente normais.[ ...
No entanto, a hiponatremia relacionada com a SIADH foi por vezes encontrada em doentes com anticorpos LGI1. O anticorpo LGI1 ... Isto sugere que a ligação do anticorpo LGI1 pode aumentar a secreção de ADH que, por sua vez, causa hiponatremia, embora alguns ... Por outro lado, a hiponatremia sérica e os delírios, bem como a mioclonia, são mais comuns na presença de anticorpos LGI1. Como ... Uma perturbação desta homeostase pode causar insónia, disautonomia e, menos frequentemente, hiponatremia. A disfunção dos ...
Distúrbio eletrolítico com hiponatremia (falta de sódio); Paralisia do bulbo cerebral com parada respiratória; Distúrbio ...
Como consequência, o indivíduo passa a reter mais água, ficando sob o risco de desenvolver hiposmolaridade e hiponatremia. No ... Essas situações são caracterizadas por retenção excessiva de água e desenvolvimento de hiposmolaridade e hiponatremia. As ... podendo resultar em hiponatremia. Nesses casos a secreção está apropriada porém com efeito prolongado e excessivo do ADH. ...
Corredores participando de maratonas devem prestar atenção na reposição de sódio para evitar a hiponatremia. Muito sódio na ...
É contraindicado no caso de hipercloremia, hiponatremia, hipercalemia, insuficiência renal, bloqueio cardíaco, alcalose, ... pequena perda de sangue e correção de hiponatremia, por outro lado, a administração excessiva pode causar edema periférico ( ...
A expansão do volume e a hiponatremia são as duas principais consequências da retenção sustentada de água. Em geral, pacientes ... As principais características da SIHAD são hiponatremia, expansão do volume sem edema, natriurese, hipouricemia, nível sérico ...
Se os níveis de sódio se tornarem demasiadamente baixos (hiponatremia) - em decorrência de uma assimilação maior de água ou da ... Os pacientes estavam usando a desmopressina quando desenvolveram hiponatremia, um desequilíbrio dos níveis de sódio no corpo. A ... Cefaleia (dor de cabeça) Rubor facial Náuseas Hiponatremia Convulsões Vasodilatação facial (face vermelha e quente) Dores de ...
Outras causas incluem: Drogas que como bicarbonato, aldosterona e corticosteroides, Causas de hiponatremia como: Insuficiência ...
Os achados laboratoriais anormais vistos nos pacientes com febre maculosa podem incluir trombocitopenia, hiponatremia ou ...
Um painel de química geralmente mostrará anormalidades eletrolíticas (Hipocalcemia, Hiponatremia, Hipocloremia) devido à perda ...
... é um fármaco utilizado no tratamento de hiponatremia relacionada a a síndrome de secreção inadequada de hormônio ...
Um sueco de 62 anos, em 1996, de ataque cardíaco, e Cynthia Lucero, 28 anos, em 2002, de hiponatremia. Foi disputada na neve ...
A hiponatremia, a hipofosfatemia e a hipomagnesemia podem causar comas semelhantes a um estado de bloqueio, pelo que estes ... que resulta da correção rápida da hiponatremia. Embora muito rara, a LIS foi descrita em casos graves de doenças ...
... hiponatremia, hipercalemia (na forma primária), acidose metabólica moderada (ligadas ao déficit de aldosterona), ...
... hiponatremia, disfunção renal. Moduretic® (em associação com hidroclorotiazida) Diupress® (em associação com clortalidona) ...
Devido aos efeitos adversos mais graves que outras sulfonilureias, como hiponatremia e intoxicação hídrica, o seu uso é cada ...
Os três relatos de casos consistiram em um caso de Rosácea, um episódio psicótico e um de hiponatremia (baixo nível de sal). ...
Esse sódio possui outro efeito positivo que é repor parcialmente o sódio perdido pelo suor, ajudando a evitar a hiponatremia em ...
Efeitos menos comuns incluem hiponatremia, anafilaxia, angioedema e hipersensibilidade (especialmente quando a pessoa é ... apresentaram hiponatremia grave. Alguns efeitos colaterais, como dores de cabeça, são mais evidentes logo após a administração ... de sódio devem ser acompanhadas durante o tratamento de manutenção com a oxcarbazepina ou quando sintomas de hiponatremia ...
A ingestão excessiva de água sem a correspondente quantidade de eletrólitos pode levar à hiponatremia (falta de sal), também ...
Em cerca de 40% dos casos, pode-se constatar hiponatremia - um nível invulgarmente baixo de sódio no sangue que pode causar ...

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