Hormônio polipeptídico de 191 aminoácidos secretado pela ADENO-HIPÓFISE, também conhecido como GH ou somatotropina. O hormônio do crescimento sintético, denominado somatotropina, tem substituído a forma natural na utilização terapêutica, como para o tratamento de nanismo em crianças com deficiência de hormônio do crescimento.
Polipeptídeo secretado pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio do crescimento, também conhecido como somatotropina, estimula a mitose, diferenciação e o crescimento celular. Hormônios do crescimento espécie-específicos têm sido sintetizados.
Proteínas de superfície celular que ligam o HORMÔNIO DE CRESCIMENTO com alta afinidade e disparam alterações intracelulares influenciando o comportamento das células. A ativação dos receptores de hormônio do crescimento regula o transporte de aminoácidos através das membranas celulares, tradução do RNA em proteína, transcrição do DNA e catabolismo de aminoácidos e proteínas em muitos tipos de células. Muitos desses efeitos são mediados indiretamente através da estimulação da liberação de somatomedinas.
Forma de nanismo causada por deficiência (completa ou parcial) do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, devido a ausência do Fator Liberador do Hormônio de Crescimento (hipotalâmico) ou de mutações no gene (GH1) do hormônio do crescimento (hipofisário). Também conhecido como nanismo hipofisário Tipo I. O nanismo hipofisário humano é causado por deficiência na produção do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO durante o desenvolvimento.
Hormônio polipeptídico de aproximadamente 25 kDa produzido pelos sinciciotrofoblastos da PLACENTA, também conhecido como somatomamotropina coriônica. Apresenta atividades de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO e de PROLACTINA no crescimento, lactação e produção de esteroides lúteos. Em mulheres, a secreção do lactogênio placentário começa logo após a implantação, aumentando para 1 g ou mais por dia na gravidez tardia. O lactogênio placentário também é um antagonista da insulina.
Desvios dos valores médios para uma idade e sexo específicos em algum ou todos os parâmetros seguintes: altura, peso, proporções esqueléticas, desenvolvimento ósseo ou maturação das feições. Estão aqui incluídos, tanto aceleração como retardo do crescimento.
Peptídeo de 44 aminoácidos na maioria das espécies. Estimula a liberação e síntese do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. O GHRF (ou GRF) é sintetizado por neurônios no NÚCLEO ARQUEADO do HIPOTÁLAMO. Após sua liberação na circulação portal hipofisária, o GHRF estimula a liberação de GH pelos SOMATOTROFOS na HIPÓFISE.
Hormônio lactogênico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. É um polipeptídio com peso molecular de aproximadamente 23 kDa. Além de sua ação principal na lactação, em algumas espécies a prolactina exerce efeitos sobre a reprodução, comportamento materno, metabolismo lipídico, imunomodulação e osmorregulação. Os receptores de prolactina estão presentes nas glândulas mamárias, hipotálamo, fígado, ovário, testículo e próstata.
Substâncias químicas que possuem um efeito regulador específico sobre a atividade de um determinado órgão ou órgãos. O termo foi aplicado originalmente às substâncias secretadas por várias GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e transportadas através da circulação sanguínea para os órgãos alvos. Às vezes, se incluem aquelas substâncias que não são produzidas pelas glândulas endócrinas, mas apresentam efeitos semelhantes.
Peptídeo básico bem caracterizado supostamente secretado pelo fígado e circula no sangue. Tem atividades reguladora de crescimento (similar à insulina) e mitogênica. Este fator de crescimento possui uma principal (mas não absoluta) dependência do HORMÔNIO DE CRESCIMENTO. Acredita-se ser ativa principalmente em adultos, em contraste com o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE II, que é o principal fator de crescimento fetal.
Remoção cirúrgica ou destruição da hipófise ou glândula pituitária. (Dorland, 28a ed)
Glândula pequena, ímpar, situada na SELA TÚRCICA. Conecta-se ao HIPOTÁLAMO por um pedúnculo curto denominado HIPÓFISE.
Traço genético ou afecção caracterizado por estatura baixa, inferior à da média. O crescimento esquelético anormal geralmente resulta em um adulto com estatura significativamente inferior à da média populacional.
Proteínas lábeis dentro ou em células sensíveis à prolactina que se ligam à prolactina iniciando a resposta fisiológica de células ao hormônio. A síntese de caseína mamária é uma das respostas. Os receptores também são encontrados na placenta, fígado, testículos, rins, ovários e outros órgãos e ligam e respondem a certos hormônios e seus análogos e antagonistas. Esse receptor está relacionado ao receptor de hormônio do crescimento.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Afecção causada pela exposição prolongada a uma quantidade excessiva do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO HUMANO em adultos. É caracterizada por alargamento ósseo na FACE, mandíbula inferior (PROGNATISMO), mãos, PÉS, CABEÇA, e TÓRAX. A etiologia mais comum é um ADENOMA HIPOFISÁRIO SECRETOR DE HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1992, ch 36, pp 79-80)
Estabelecimento da idade de um indivíduo por meio do exame de sua estrutura esquelética.
Aumento gradual no número, tamanho e complexidade das células de um indivíduo. Geralmente o crescimento produz um aumento do PESO DO ÓRGÃO, PESO CORPORAL e ESTATURA.
Hormônios produzidos pela placenta, entre eles a GONADOTROPINA CORIÔNICA e o LACTOGÊNIO PLACENTÁRIO, bem como os esteroides (ESTROGÊNIOS, PROGESTERONA) e hormônios neuropeptídicos semelhantes aos encontrados no hipotálamo (HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS).
Neoplasias que se originam da ou metastatizam para a HIPÓFISE. A maioria das neoplasias hipofisárias é constituída por adenomas, divididos em formas secretoras e não secretoras. As formas produtoras de hormônio são ainda classificadas pelo tipo de hormônio que elas secretam. Os adenomas hipofisários também podem ser caracterizados por suas propriedades de coloração (ver ADENOMA BASÓFILO, ADENOMA ACIDÓFILO e ADENOMA CROMÓFOBO). Os tumores hipofisários podem comprimir estruturas adjacentes, incluindo o HIPOTÁLAMO, vários NERVOS CRANIANOS e o QUIASMA ÓPTICO. A compressão do quiasma pode resultar em HEMIANOPSIA bitemporal.
Tipo de radioimunoensaio no qual o excesso do anticorpo específico ligado é adicionado diretamente para o teste do antígeno a ser medido.
Hormônios naturais secretados pela GLÂNDULA TIREOIDE, como TIROXINA, e seus análogos sintéticos.
Diminuição ou interrupção da secreção de um ou mais hormônios da adeno-hipófise (incluindo LH, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE, SOMATOTROPINA e CORTICOTROPINA). Pode resultar da ablação cirúrgica ou de radiação, NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS não secretoras, tumores metastáticos, infartos, APOPLEXIA HIPOFISÁRIA, processos infiltrativos ou granulomatosos e outras afecções.
Distância do solo à coroa da cabeça com o corpo em pé na superfície plana e totalmente estendida.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Clássico ensaio quantitativo para detecção de reações antígeno-anticorpo utilizando uma substância radioativamente ligada (radioligante) diretamente ou indiretamente, pela medida de ligação da substância não ligada a um anticorpo específico ou outro sistema receptor. Substâncias não imunogênicas (por exemplo, haptenos) podem ser medidas se acopladas a grandes proteínas carreadoras (por exemplo, gama-globulina bovina ou soro de albumina humana) capazes de induzir a formação de anticorpos.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio folículo estimulante ativa a GAMETOGÊNESE e as células de sustentação, como as CÉLULAS GRANULOSAS ovarianas, as CÉLULAS DE SERTOLI testiculares e as CÉLULAS DE LEYDIG. O FSH consiste em duas subunidades (uma alfa e outra beta) ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Lobo glandular anterior da hipófise, também conhecido como ADENO-HIPÓFISE. Secreta os HORMÔNIOS ADENO-HIPOFISÁRIOS que regulam funções vitais como CRESCIMENTO, METABOLISMO e REPRODUÇÃO.
Principal gonadotropina secretada pela ADENO-HIPÓFISE. O hormônio luteinizante regula a produção de esteroides pelas células intersticiais do TESTÍCULO e OVÁRIO. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE pré-ovulatório aparece em fêmeas induzindo a OVULAÇÃO e subsequente LUTEINIZAÇÃO do folículo. O HORMÔNIO LUTEINIZANTE consiste em duas subunidades ligadas não covalentemente, uma alfa e outra beta. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos três hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, LH e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Hormônio pancreático de 51 aminoácidos que desempenha um papel fundamental no metabolismo da glucose, suprimindo diretamente a produção endógena de glucose (GLICOGENÓLISE, GLUCONEOGÊNESE) e indiretamente a secreção de GLUCAGON e a LIPÓLISE. A insulina nativa é uma proteína globular composta por um hexâmero coordenado de zinco. Cada monômero de insulina contém duas cadeias, A (21 resíduos) e B (30 resíduos), ligadas entre si por duas pontes dissulfeto. A insulina é usada para controlar o DIABETES MELLITUS TIPO 1.
Síndrome de desenvolvimento gonadal defeituoso em indivíduos fenotipicamente femininos associados com um cariótipo 45,X (ou 45,XO). Os pacientes geralmente são de baixa estatura com GÔNADAS indiferenciadas (gônadas estriadas), INFANTILISMO SEXUAL, HIPOGONADISMO, pescoço alado, valgo cúbito, níveis elevados de GONADOTROPINAS, níveis reduzidos de ESTRADIOL no sangue e CARDIOPATIAS CONGÊNITAS. A SÍNDROME DE NOONAN (também chamada de Síndrome Pseudo-Turner e de Síndrome de Turner Masculina) assemelha-se a este transtorno. Entretanto, ocorre em homens e mulheres com cariótipo normal e é herdada como uma característica autossômica dominante.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Administração forte e assertiva sob a pele, de medicação líquida, nutrientes ou outros fluidos através de uma agulha que perfura a pele.
Hormônio tireóideo T3 normalmente sintetizado e secretado pela glândula tireoide em quantidades menores que a tiroxina (T4). A maior parte do T3 é derivada da monodesiodação periférica do T4 na posição 5' do anel externo do núcleo iodotironina. O hormônio, principalmente o T3 é finalmente levado e utilizado pelos tecidos.
Polipeptídeos similares à insulina produzidos pelo fígado e alguns fibroblastos e liberados na corrente sanguínea quando estimulados pela SOMATOTROPINA. Causam incorporação de sulfato pelo colágeno, RNA e síntese de DNA, os quais são pré-requisitos para a divisão celular e crescimento do organismo.
Iodoproteínas referem-se a proteínas que contêm iodo, geralmente como resultado da ligação de moléculas de iodo a resíduos tiol no interior das proteínas, ocorrendo frequentemente em organismos marinhos e tendo potencial aplicação em diagnósticos médicos e terapêutica.
Decapeptídeo que estimula a síntese e secreção de ambas gonadotropinas hipofisárias, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE. O GnRH é produzido por neurônios no septo da ÁREA PRÉ-ÓPTICA do HIPOTÁLAMO e liberado no sangue portal hipofisário, levando a estimulação dos GONADOTROFOS na ADENO-HIPÓFISE.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Fator do domínio POU que regula a expressão do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO, PROLACTINA e tirotropina beta na ADENO-HIPÓFISE.
Uso ilegítimo de substâncias para atingir efeitos desejados em esportes de competição. Inclui humanos e animais.
Captação de DNA simples ou purificado por CÉLULAS, geralmente representativo do processo da forma como ocorre nas células eucarióticas. É análogo à TRANSFORMAÇÃO BACTERIANA e ambos são rotineiramente usados em TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Hormônio da adeno-hipófise que estimula o CÓRTEX SUPRARRENAL e sua produção de CORTICOSTEROIDES. O ACTH é um polipeptídeo de 39 aminoácidos, dos quais o segmento N-terminal, de 24 aminoácidos, é idêntico em todas as espécies e contém a atividade adrenocorticotrópica. No processamento posterior específico do tecido, o ACTH pode produzir o ALFA-MSH e o peptídeo do lobo intermediário semelhante à corticotropina (CLIP).
Hormônios esteroidais produzidos pelas GÔNADAS. Estimulam os órgãos reprodutores, maturação das células germinativas e as características sexuais secundárias em machos e fêmeas. Entre os hormônios esteroidais sexuais mais importantes estão ESTRADIOL, PROGESTERONA e TESTOSTERONA.
Qualquer dos processos pelos quais os fatores nucleares, citoplasmáticos ou intercelulares influenciam o controle diferencial (indução ou repressão) da ação gênica ao nível da transcrição ou da tradução.
Hormônios secretados pela HIPÓFISE, entre eles, aqueles provenientes do lobo anterior (adeno-hipófise), lobo posterior (neuro-hipófise) e lobo intermediário mal definido. Estruturalmente são os pequenos peptídeos, proteínas e glicoproteínas. Estão sob a regulação dos sinais neurais (NEUROTRANSMISSORES) ou sinais neuroendócrinos (HORMÔNIOS HIPOTALÂMICOS) provenientes do hipotálamo, bem como, da retroalimentação a partir de seus alvos, como CORTICOSTEROIDES, ANDROGÊNIOS e ESTROGÊNIOS.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Injeção de soluções na pele por dispositivos de ar comprimido onde somente a solução perfura a pele.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Neoplasia benigna na região hipofisária que se origina na bolsa de Rathke. Os dois principais subtipos clínicos e histológicos são o craniofaringioma adamantino (ou clássico) e o craniofaringioma papilar. A forma adamantina aparece em crianças e adolescentes como uma lesão cística expansiva na região hipofisária. A cavidade cística é preenchida com uma substância viscosa negra e histologicamente o tumor é composto por epitélio adamantinomatoso com áreas de calcificação e necrose. Os craniofaringiomas papilares ocorrem em adultos e histologicamente, apresentam um epitélio escamoso com papilas. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1998, Ch14, p50)
Massa ou quantidade de peso de um indivíduo, expresso em unidades de quilogramas ou libras.
Grande órgão glandular lobulado no abdomen de vertebrados responsável pela desintoxicação, metabolismo, síntese e armazenamento de várias substâncias.
Período na vida humana em que o desenvolvimento do sistema hipotálamo-hipófise-gônada atinge a maturidade plena. O início dos eventos endócrinos sincronizados na puberdade leva à capacidade de reprodução (FERILIDADE), desenvolvimento de CARACTERÍSTICAS SEXUAIS secundárias e outras alterações observadas no DESENVOLVIMENTO DO ADOLESCENTE.
Região reguladora primeiramente identificada no locus da beta-globina humana, mas subsequentemente encontrada em outros loci. Acredita-se que esta região regule a TRANSCRIÇÃO GENÉTICA por meio da abertura e do remodelamento da estrutura da CROMATINA. Também pode ter atividade facilitadora.
Hormônios sintetizados a partir de aminoácidos. Diferenciam-se de PEPTÍDEOS E PROTEÍNAS DE SINALIZAÇÃO INTERCELULAR por sua ação sistêmica.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
Sequências de DNA reconhecidas (direta ou indiretamente) e ligadas por uma RNA polimerase dependente de DNA durante a iniciação da transcrição. Sequências altamente conservadas dentro do promotor incluem a caixa de Pribnow nem bactérias e o TATA BOX em eucariotos.
Átomos de iodo estáveis que possuem o mesmo número atômico que o elemento iodo, porém diferem em relação ao peso atômico. I-127 é o único isótopo de iodo estável encontrado na natureza.
Receptores de superfície celular que ligam hormônios hipotalâmicos reguladores da diferenciação das células pituitárias, proliferação, síntese e liberação hormonal, incluindo os hormônios liberadores e inibidores de liberação pituitários. Os hormônios reguladores do hormônio pituitário também são liberados por outras células além dos neurônios hipotalâmicos, e seus receptores também se encontram em células não pituitárias, especialmente neurônios cerebrais, onde seu papel não é bem conhecido. Os receptores para dopamina, por exemplo, que é um hormônio inibidor da liberação de prolactina bem como neurotransmissor, não estão incluídos.
Totalidade das características nas estruturas reprodutivas, funções, FENÓTIPO e GENÓTIPO, que distinguem o organismo MASCULINO do FEMININO.
Hormônio sintético com propriedades anabólicas e androgênicas.
Tumor benigno da hipófise anterior no qual as células não são coloridas por corantes ácidos ou básicos.
Proteínas ligantes de alta afinidade específicas para os HORMÔNIOS TIREÓIDEOS das células-alvo. Frequentemente são encontrados no núcleo e regulam a transcrição do DNA. Estes receptores são ativados por hormônios que levam a transcrição, diferenciação celular e supressão do crescimento. Os receptores do hormônio da tireoide são codificados por dois genes (GENES ERBA): erbA-alfa e erbA-beta para os hormônios tireóideos alfa e beta, respectivamente.
Categoria de sequências de ácidos nucleicos que agem como unidades da hereditariedade e que codificam as instruções básicas para o desenvolvimento, reprodução e manutenção dos organismos.
Taxa dinâmica em sistemas químicos ou físicos.
Proteínas transmembranas que reconhecem e se ligam a GRELINA, um potente estimulante da secreção do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO e da ingestão de alimentos em mamíferos. Os receptores de grelina são encontrados na hipófise e HIPOTÁLAMO. Pertencem à família dos RECEPTORES ACOPLADOS A PROTEÍNA-G.
Glicose no sangue.
Animais bovinos domesticados (do gênero Bos) geralmente são mantidos em fazendas ou ranchos e utilizados para produção de carne, derivados do leite ou para trabalho pesado.
Biossíntese de RNA realizada a partir de um molde de DNA. A biossíntese de DNA a partir de um molde de RNA é chamada de TRANSCRIÇÃO REVERSA.
Método de medida dos efeitos de uma substância biologicamente ativa utilizando um modelo de tecido ou célula intermediários in vivo ou in vitro sob condições controladas. Inclui estudos de virulência em fetos animais no útero, bioensaios de convulsão por insulina em camundongo, sistemas de quantificação de iniciador de tumor em pele de camundongo, cálculo dos efeitos de potenciação de um fator hormonal em uma faixa isolada de músculo estomacal contrátil, etc.
Esteroide anabólico que tem sido usado no tratamento do HIPOGONADISMO masculino, puberdade tardia em homens, e no tratamento de neoplasias da mama em mulheres.
Peptídeo orexigênico acilado, com 28 aminoácidos, que é um ligante para os RECEPTORES SECRETAGOGOS DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. A grelina é amplamente expressada, principalmente no estômago de adultos. Atua centralmente, estimulando a secreção do hormônio de crescimento e a ingestão alimentar, e perifericamente, regulando a homeostase energética. Sua grande proteína precursora, conhecida como hormônio regulador do apetite (ou peptídeo relacionado com a motilina) contém grelina e obestatina.
Uma das seis proteínas solúveis homólogas que ligam fatores de crescimento similares à insulina (SOMATOMEDINAS) e modulam suas atividades mitogênica e metabólica ao nível celular.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
ÁCIDOS GRAXOS encontrados no plasma que se complexam com a ALBUMINA SÉRICA para seu transporte. Estes ácidos graxos não estão na forma de éster de glicerol.
Antagonista da serotonina e bloqueador do receptor H1 da histamina, usado como antipruriginoso, estimulante do apetite, antialérgico e para a síndrome do esvaziamento pós-gastrectomia,etc.
Camundongos de laboratório que foram produzidos de um OVO ou EMBRIÃO DE MAMÍFEROS, manipulados geneticamente.
Partes de uma macromolécula que participam diretamente em sua combinação específica com outra molécula.
Moléculas extracromossômicas, geralmente de DNA CIRCULAR, que são autorreplicantes e transferíveis de um organismo a outro. Encontram-se em uma variedade de bactérias, Archaea, fungos, algas e espécies de plantas. São usadas na ENGENHARIA GENÉTICA como VETORES DE CLONAGEM.
Uso terapêutico de hormônios para aliviar os efeitos da deficiência hormonal.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Relação entre a quantidade (dose) de uma droga administrada e a resposta do organismo à droga.
Hormônio sintético com propriedades anabólica e androgênica. É utilizada principalmente no tratamento de anemias. De acordo com o Quarto Relatório Anual sobre Carcinógenos (NTP 85-002), este composto pode ser razoavelmente considerado como carcinógeno. (Tradução livre do original: Merck Index, 11th ed).
Elemento com o símbolo atômico N, número atômico 7 e peso atômico [14.00643; 14.00728]. O nitrogênio existe na forma de um gás biatômico e compõe aproximadamente 78 por cento do volume da atmosfera terrestre. É um constituinte das proteínas e dos ácidos nucleicos, sendo encontrado em todas as células.
Manifestação fenotípica de um gene (ou genes) pelos processos de TRANSCRIÇÃO GENÉTICA e TRADUÇÃO GENÉTICA.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Quantidades relativas de vários componentes no corpo, tais como porcentagem de gordura corporal.
Proteínas parciais formadas pela hidrólise parcial de proteínas completas ou geradas através de técnicas de ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Proteínas de superfície celular que ligam moléculas externas de sinalização à célula com alta afinidade e convertem este evento extracelular em um ou mais sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula alvo.
Traumatismos aos tecidos causados pelo contato com calor, fumaça, agentes químicos (QUEIMADURAS POR AGENTES QUÍMICOS), eletricidade (QUEIMADURAS POR CORRENTE ELÉTRICA), ou similares.
Hormônios secretados pela ADENO-HIPÓFISE. Estruturalmente, incluem polipeptídeos, proteínas e glicoproteínas.
Principal hormônio derivado da glândula tireoide. A tireoxina é sintetizada via iodação das tirosinas (MONOIODOTIROSINA) e união das iodotirosinas (DI-IODOTIROSINA) na TIREOGLOBULINA. A tiroxina é liberada da tireoglobulina por proteólise e secretada no sangue. A tireoxina é desiodada perifericamente para formar a TRIIODOTIRONINA que exerce um amplo espectro de efeitos estimulantes no metabolismo celular.
Órgão materno-fetal de mamíferos, altamente vascularizado, sendo o principal local de transporte de oxigênio, nutrientes e resíduos fetais. Na placenta há uma porção fetal (VILOSIDADES CORIÔNICAS, provenientes dos TROFOBLASTOS) e uma porção materna (DECÍDUA, proveniente do ENDOMÉTRIO uterino). A placenta produz uma série de hormônios esteroides, proteicos e peptídicos (HORMÔNIOS PLACENTÁRIOS).
Peptídeo com 14 aminoácidos denominado por sua capacidade para inibir a liberação de HORMÔNIO DO CRESCIMENTO hipofisário, também denominado fator inibidor da liberação de somatotropina. É expressa nos sistemas nervosos central e periférico, no intestino e em outros órgãos. O SRIF também pode inibir a liberação de hormônio estimulante da tireoide, PROLACTINA, INSULINA e GLUCAGON, além de atuar como neurotransmissor e neuromodulador. Em várias espécies, entre elas a humana, há uma forma adicional de somatostatina, SRIF-28, com uma extensão de 14 aminoácidos na extremidade N-terminal.
Processo de secreção de leite pelas GLÂNDULAS MAMÁRIAS maternas após o PARTO. A proliferação do tecido glandular mamário, síntese, expulsão ou diminuição do leite é controlada pelas interações de vários hormônios, incluindo o ESTRADIOL, PROGESTERONA, PROLACTINA e OCITOCINA.
Glândulas mamárias em MAMÍFEROS não humanos.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Hormônio glicoproteico secretado pela ADENO-HIPÓFISE. A tireotropina estimula a GLÂNDULA TIREOIDE ao aumentar o transporte de iodo, a síntese e liberação de hormônios tireóideos (TIREOXINA e TRI-IODOTIRONINA). A tireotropina consiste em duas subunidades, alfa e beta, ligadas não covalentemente. Dentro de uma espécie, a subunidade alfa é comum nos hormônios glicoproteicos hipofisários (TSH, HORMÔNIO LUTEINIZANTE e FSH), porém a subunidade beta é única e confere sua especificidade biológica.
Instrumentos usados para injetar ou retirar líquidos. (Stedman, 25a ed)
Instrumentos afiados usados para puncionar ou suturar.
Biossíntese de PEPTÍDEOS e PROTEÍNAS que ocorre nos RIBOSSOMOS, dirigida pelo RNA MENSAGEIRO, via RNA DE TRANSFERÊNCIA, que é carregado com AMINOÁCIDOS proteinogênicos padrão.
Tumor epitelial benigno com organização glandular.
Processo pelo qual substâncias endógenas ou exógenas ligam-se a proteínas, peptídeos, enzimas, precursores proteicos ou compostos relacionados. Medidas específicas de ligantes de proteínas são usadas frequentemente como ensaios em avaliações diagnósticas.
Encefalopatia rara transmissível, mais predominante entre os 50 e 70 anos de idade. Os indivíduos afetados podem apresentar distúrbios do sono, alterações de personalidade, ATAXIA, AFASIA, perda visual, fraqueza, atrofia muscular, MIOCLONIA, demência progressiva e morte dentro de um ano após o início da doença. Foram relatadas uma forma familiar exibindo herança autossômica dominante e uma nova variante CJD (potencialmente associada com ENCEFALOPATIA ESPONGIFORME BOVINA). Os sinais patológicos incluem proeminente degeneração espongiforme cortical cerebral e cerebelar e a presença de PRÍONS. (Tradução livre do original: N Engl J Med, 1998 Dec 31;339(27))
Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
DNA biologicamente ativo que tenha sido formado por ligações de segmentos de DNA de diferentes fontes in vitro. Isso inclui a recombinação de uma junta ou bordo de uma região heterodupla onde duas moléculas de DNA recombinante estão conectadas.
Fissão de uma CÉLULA. Inclui a CITOCINESE quando se divide o CITOPLASMA de uma célula e a DIVISÃO DO NÚCLEO CELULAR.
Isômero 17-beta do estradiol, um esteroide C18 aromatizado com grupo hidroxila na posição 3-beta e 17-beta. O estradiol-17-beta é a forma mais potente de esteroide estrogênico de mamíferos.
Linhagem de ratos albinos amplamente utilizada para propósitos experimentais por sua tranquilidade e facilidade de manipulação. Foi desenvolvida pela Companhia de Animais Sprague-Dawley.
Uso de endonucleases de restrição para analisar e gerar um mapa físico de genomas, genes ou outros segmentos de DNA.
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Área entre a epífise e a diáfise onde ocorre o crescimento ósseo.
Esteroide androgênico potente e produto principal secretado pelas CÉLULAS DE LEYDIG do TESTÍCULO. Sua produção é estimulada por HORMÔNIO LUTEINIZANTE da HIPÓFISE. Por sua vez, a testosterona exerce controle de retroalimentação na secreção do LH e FSH da hipófise. Dependendo dos tecidos, a testosterona pode ser convertida a DIIDROTESTOSTERONA ou ESTRADIOL.
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Interação de dois ou mais substratos ou ligantes com o mesmo sítio de ligação. O deslocamento de um pelo outro é usado em medidas de afinidade seletivas e quantitativas.
Proteína de baixo peso molecular (aproximadamente 10 kD) presente no citoplasma do córtex renal e fígado. É rica em resíduos cisteína e não contém aminoácidos aromáticos. A metalotioneína demonstra alta afinidade por metais pesados bivalentes.
Característica restrita a um órgão em particular do corpo, como tipo de célula, resposta metabólica ou expressão de uma proteína ou antígeno em particular.
Enzima capaz de hidrolisar o DNA altamente polimerizado rompendo as ligações fosfodiéster, preferencialmente as adjacentes a um nucleotídeo de pirimidina. Catalisa a clivagem endonucleolítica do DNA fornecendo os produtos finais 5'-fosfodi- e oligonucleotídeo. A enzima tem preferência por DNA de fita dupla.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
Células da hipófise anterior que produzem o HORMÔNIO DO CRESCIMENTO.
Moléculas de DNA capazes de replicação autônoma dentro de uma célula hospedeira, na qual outras sequências de DNA podem ser inseridas e amplificadas. Muitos são provenientes de PLASMÍDEOS, BACTERIÓFAGOS ou VÍRUS. São usados para transportar genes estranhos às células receptoras. Os vetores genéticos possuem um local de replicação funcional e contêm MARCADORES GENÉTICOS para facilitar seu reconhecimento seletivo.
Receptores de superfície celular que se ligam especificamente a neuropeptídeos específicos com alta afinidade e desencadeiam alterações intracelulares influenciando o comportamento celular. Muitos neuropeptídeos também são hormônios fora do sistema nervoso.
Transtornos causados por desequilíbrio nutricional, seja a mais ou a menos.
Esteroide C18 aromatizado com um grupo 3-hidroxila ou uma 17-cetona É o principal estrógeno dos mamíferos. A estrona é convertida diretamente da ANDROSTENEDIONA ou da TESTOSTERONA via ESTRADIOL. Em humanos, é produzida principalmente pelos ovários cíclicos, PLACENTA e TECIDO ADIPOSO de homens e mulheres pós-menopausa.
Compostos naturais ou sintéticos, que bloqueiam o desenvolvimento do inseto em crescimento.
Enzimas que são parte dos sistemas de restrição-modificação. Catalisam a clivagem endonucleolítica de sequências de DNA que não possuem o padrão de metilação da espécie no DNA da célula hospedeira. A clivagem produz fragmentos ao acaso, ou específicos de fita dupla, com 5'-fosfatos terminais. A função das enzimas de restrição é destruir qualquer DNA estranho que invada a célula hospedeira. A maioria tem sido estudada em sistemas bacterianos, mas poucos foram encontradas em organismos eucariotos. Também são usadas como ferramentas na dissecção sistemática e no mapeamento dos cromossomos, na determinação da sequência de bases do DNA, e tornaram possível cortar e recombinar genes de um organismo no genoma de outro. EC 3.21.1.
Grupo de desoxirribonucleotídeos (até 12) nos quais os resíduos de fosfato de cada desoxirribonucleotídeo agem como pontes na formação de ligações diéster entre as moléculas de desoxirribose.
Administração de nutrientes para assimilação e utilização por um paciente que não pode manter uma nutrição adequada somente pela alimentação enteral. Os nutrientes são administrados por uma via diferente daquela do canal alimentar (por exemplo, por via endovenosa, subcutânea).
Tripeptídeo que estimula a liberação de TIREOTROPINA e PROLACTINA. É sintetizado pelos neurônios no núcleo paraventricular do HIPOTÁLAMO. Após, sendo liberado na circulação portal hipofisária, o TRH (foi denominado TRF) estimula a liberação de TSH e PRL a partir da ADENO-HIPÓFISE.
Animais cujo GENOMA foi alterado pela técnica da ENGENHARIA GENÉTICA.
Transtornos crônicos induzidos experimentalmente nas células parenquimáticas do fígado para encontrar um modelo para CIRROSE HEPÁTICA.
Qualquer animal da família Suidae, compreendendo mamíferos onívoros, robustos, de pernas curtas, pele espessa (geralmente coberta com cerdas grossas), focinho longo e móvel, e cauda pequena. Compreendem os gêneros Babyrousa, Phacochoerus (javalis africanos) e o Sus, que abrange o porco doméstico (ver SUS SCROFA)
Qualquer mamífero ruminante com chifres curvados (gênero Ovis, família Bovodae) que possuem sulco lacrimal e glândulas interdigitais (ausentes nas CABRAS).
Mudanças graduais irreversíveis na estrutura e funcionamento de um organismo que ocorrem como resultado da passagem do tempo.
Detecção de RNA que é separado eletroforeticamente e imobilizado por "blotting" em papel de nitrocelulose ou outro tipo de papel ou membrana de nylon, seguido de hibridização com SONDAS DE ÁCIDO NUCLEICO marcado.
Proteínas intracelulares que se ligam reversivelmente a ligantes hidrofóbicos, incluindo ÁCIDOS GRAXOS saturados e insaturados, EICOSANOIDES e RETINOIDES. São consideradas uma família de proteínas altamente conservada e ubiquamente expressada, que pode desempenhar um papel no metabolismo de LIPÍDEOS.
Células provenientes de tecido neoplásico cultivadas in vitro. Se for possível estabelecer estas células como LINHAGEM CELULAR TUMORAL, elas podem se propagar indefinidamente em cultura de células.
Peptídeo de aproximadamente 41 aminoácidos que estimula a liberação de HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO. O CRH é sintetizado por neurônios nos núcleos paraventriculares do HIPOTÁLAMO sendo após liberado na circulação portal hipofisária. O CRH estimula a liberação de ACTH da HIPÓFISE. O CRH também pode ser sintetizado em outros tecidos, como PLACENTA, MEDULA SUPRARRENAL e TESTÍCULO.
Base orgânica forte existente principalmente em pH fisiológico sob a forma de íons guanídicos. É encontrada na urina como um produto normal do metabolismo proteico. É também utilizada em pesquisas de laboratório como um desnaturante de proteínas. (Tradução livre do original: Martindale, the Extra Pharmacopoeia, 30th ed and Merck Index, 12th ed). É também utilizada no tratamento da miastenia e como sonda fluorescente em HPLC.
Forma tridimensional característica de uma proteína, incluindo as estruturas secundária, supersecundária (motivos), terciária (domínios) e quaternária das cadeias peptídicas. A ESTRUTURA QUATERNÁRIA DE PROTEÍNA descreve a conformação assumida por proteínas multiméricas (agregados com mais de uma cadeia polipeptídica).
Polipeptídeos lineares sintetizados nos RIBISSOMOS e posteriormente podem ser modificados, entrecruzados, clivados ou agrupados em proteínas complexas com várias subunidades. A sequência específica de AMINOÁCIDOS determina a forma que tomará o polipeptídeo, durante o DOBRAMENTO DE PROTEÍNA e a função da proteína.
Sequências curtas (geralmente em torno de 10 pares de bases) de DNA que são complementares à sequência do RNA mensageiro e permite a transcriptase reversa, copiando as sequências adjacentes de RNAm. Os primers são utilizados largamente em técnicas de biologia molecular e genética.
Substâncias endógenas, usualmente proteínas, que são efetivas na iniciação, estimulação ou terminação do processo de transcrição genética.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Método de estudo sobre uma droga ou procedimento no qual ambos, grupos estudados e investigador, desconhecem quem está recebendo o fator em questão. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Determinação quantitativa do receptor de proteínas (ligante) nos fluidos corporais ou tecidos, utilizando reagentes radioativamente classificados como ligantes (por exemplo, anticorpos, receptores intracelulares, ligantes plasmáticos).
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Sequências de ácidos nucleicos envolvidas no [processo de] regular a expressão de genes.
Principais constituintes proteicos do leite são as CASEÍNAS e proteínas do soro do leite, como LACTALBUMINA e LACTOGLOBULINAS. As IMUNOGLOBULINAS aprecem em altas concentrações no COLOSTRO e em relativamente baixas concentrações no leite. (Tradução livre do original: Singleton and Sainsbury, Dictionary of Microbiology and Molecular Biology, 2d ed, p554)
Compostos orgânicos compostos que geralmente contêm um grupo amina (-NH2) e um carboxil (-COOH). Vinte aminoácidos diferentes são as subunidades que ao serem polimerizadas formam as proteínas.
Maior esteroide progestacional secretado principalmente pelo CORPO LÚTEO e PLACENTA. A progesterona atua no ÚTERO, GLÂNDULAS MAMÁRIAS e ENCÉFALO. É necessário para a IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO, manutenção da GRAVIDEZ e no desenvolvimento do tecido mamário para a produção de LEITE. A progesterona, convertida a partir da PREGNENOLONA, também serve como um intermediário na biossíntese dos HORMÔNIOS ESTEROIDES GONADAIS e dos CORTICOSTEROIDES da suprarrenal.
Hormônios peptídicos secretados no sangue pelas células das ILHOTAS DE LANGERHANS do pâncreas. As células alfa secretam glucagon, as células beta secretam insulina, as células delta secretam somatostatina, e as células PP secretam o polipeptídeo pancreático.
Fonte primária de energia dos seres vivos. Ocorre naturalmente e é encontrada em frutas e outras partes das plantas em seu estado livre. É utilizada terapeuticamente na reposição de líquidos e nutrientes.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Aminoácido não essencial presente em altos níveis sob a forma livre no plasma. É produzida através da transaminação do piruvato. Está envolvida no metabolismo de açúcar e ácidos, aumenta a IMUNIDADE e fornece energia para o tecido muscular, CÉREBRO e SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Correspondência sequencial de nucleotídeos em uma molécula de ácido nucleico com os de outras moléculas de ácido nucleico. A homologia de sequência é uma indicação da relação genética de organismos diferentes e a função gênica.
Exclusão final (ultimate) de sequências "nonsense" ou de sequências intervenientes (íntrons), antes que a transcrição final do RNA seja enviada para o citoplasma.
MUTAGÊNESE geneticamente construída em um ponto específico na molécula de DNA que introduz uma substituição, inserção ou deleção de uma base.
Relação entre a estrutura química de um composto e sua atividade biológica ou farmacológica. Os compostos são frequentemente classificados juntos por terem características estruturais em comum, incluindo forma, tamanho, arranjo estereoquímico e distribuição de grupos funcionais.
Crescimento e desenvolvimento dos ossos do feto até o adulto. Há dois mecanismos principais de crescimento ósseo: crescimento no comprimento dos ossos longos nas cartilagens epifisárias e crescimento em espessura por deposição de novo osso (OSTEOGÊNESE), pelas ações dos OSTEOBLASTOS e OSTEOCLASTOS.
Parte ventral do DIENCÉFALO que se estende da região do QUIASMA ÓPTICO à borda caudal dos CORPOS MAMILARES, formando as paredes lateral e inferior do TERCEIRO VENTRÍCULO.
Técnica amplamente usada que explora a capacidade de sequências complementares de DNAs ou RNAs de fita simples para parear entre si formando uma dupla hélice. A hibridização pode ocorrer entre duas sequências complementares de DNA, entre DNA de fita simples e um RNA complementar, ou entre duas sequências de RNA. A técnica é usada para detectar e isolar sequências específicas, medir homologia, ou definir outras características de uma ou ambas as cadeias. (Tradução livre do original: Kendrew, Encyclopedia of Molecular Biology, 1994, p503)
Medida de um órgão em volume, massa ou peso.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Sequências de aminoácidos encontrados em proteínas transportadoras que seletivamente direcionam a distribuição de proteínas para os compartimentos celulares específicos.
Proteínas que se ligam ao DNA. A família inclui proteínas que se ligam às fitas dupla e simples do DNA e também inclui proteínas de ligação específica ao DNA no soro, as quais podem ser utilizadas como marcadores de doenças malignas.
Partes de um transcrito de um gene (ver GENES) rompido que permanece após a remoção dos ÍNTRONS. São unidas, tornando-se um RNA MENSAGEIRO ou outro RNA funcional.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Linhagem de ratos albinos desenvolvida no Instituto Wistar e que se espalhou amplamente para outras instituições. Este fato diluiu marcadamente a linhagem original.
Uma família de proteínas solúveis que ligam fatores de crescimento similares à insulina e modulam suas ações biológicas ao nível celular.
Qualquer mudança detectável e hereditária que ocorre no material genético causando uma alteração no GENÓTIPO e transmitida às células filhas e às gerações sucessivas.
Hormônios peptídicos produzidos por NEURÔNIOS de várias regiões do HIPOTÁLAMO. São liberados para a circulação portal hipofisária para estimular ou inibir as funções da HIPÓFISE. Embora a VASOPRESSINA e a OCITOCINA sejam produzidas no hipotálamo, elas não estão aqui incluídas porque são transportadas pelos AXÔNIOS até o LOBO POSTERIOR DA HIPÓFISE antes de serem liberadas para a circulação portal.
Localização histoquímica de substâncias imunorreativas utilizando anticorpos marcados como reagentes.
Sequências de DNA que atuam em cis, e que podem incrementar a transcrição de genes. Os facilitadores geralmente podem funcionar em qualquer orientação e em várias distâncias em relação a um promotor.
Camadas delgadas de tecido que revestem partes do corpo, separam cavidades adjacentes ou conectam estruturas adjacentes.
Peptídeos, naturais ou sintéticos, que estimulam a liberação de HORMÔNIOS HIPOFISÁRIOS. Foram isolados pela primeira vez de extratos do HIPOTÁLAMO, EMINÊNCIA MEDIANA, PEDÍCULO HIPOFISÁRIO e NEURO-HIPÓFISE. Além disso, alguns hormônios hipofisiotrópicos controlam a diferenciação e proliferação das células hipofisárias e a síntese dos hormônios. Alguns podem agir em mais de um hormônio hipofisário.
Genes introduzidos em um organismo empregando TÉCNICAS DE TRANSFERÊNCIA DE GENES.
Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, [a idade gestacional] do filhote por nascer vai [é definida como sendo] do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
Substâncias químicas que inibem a função das glândulas endócrinas, a biossíntese dos seus hormônios secretados, ou a ação dos hormônios nos seus sítios específicos.
Transdutor e ativador de sinal de transcrição que medeia as respostas celulares de várias CITOCINAS. A ativação da stat5 está associada com a transcrição dos reguladores do CICLO CELULAR, como o inibidor de quinase dependente de ciclina P21 e os genes antiapoptóticos, como os GENES BCL-2. A stat5 está constitutivamente ativada em vários pacientes com LEUCEMIA MIELOIDE aguda.
Características que distinguem um SEXO do outro. As características sexuais primárias são OVÁRIOS e TESTÍCULOS e os hormônios relacionados. As características sexuais secundárias são as masculinas ou femininas, mas não estão diretamente relacionadas com a reprodução.
Glicoproteína que causa regressão dos DUCTOS PARAMESONÉFRICOS. É produzida pelas CÉLULAS DE SERTOLI dos TESTÍCULOS. Na ausência deste hormônio, os ductos paramesonéfricos se desenvolvem nas estruturas do trato reprodutor feminino. Em machos, os defeitos deste hormônio resultam em um ducto paramesonéfrico persistente, uma forma de PSEUDO-HERMAFRODITISMO MASCULINO.
Grupo de substâncias químicas que contêm ligações covalentes de dissulfetos -S-S-. Os átomos de enxofre podem estar ligados a partes inorgânicas ou orgânicas.
Hormônios produzidos pelas GÔNADAS, entre eles estão tanto os hormônios esteroides como os peptídicos. Os hormônios esteroidais do OVÁRIO mais importantes são ESTRADIOL e PROGESTERONA e do TESTÍCULO é a TESTOSTERONA. Entre os hormônios peptídicos mais importantes estão as ATIVINAS e as INIBINAS.
Transtorno autossômico, recessivo, caracterizado por baixa estatura, RECEPTORES DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO defeituosos e falha em produzir o FATOR DE CRESCIMENTO INSULIN-LIKE I a partir do HORMÔNIO DO CRESCIMENTO. A síndrome de Laron não é uma forma de nanismo primário hipofisário (NANISMO POR DEFICIÊNCIA DO HORMÔNIO DO CRESCIMENTO), mas resulta da mutação do gene humano GHR no cromossomo 5.
Receptores de alta afinidade para os HORMÔNIOS TIREÓIDEOS, em particular a TRI-IODOTIRONINA. Estes receptores são geralmente encontrados no núcleo, onde regulam a transcrição do DNA. São codificados pelos genes THRB (também conhecidos como genes NR1A1, NR1A1, THRB1 ou ERBA2) em várias isoformas produzidas por processamento alternativo. Mutações no gene THRB causam a SÍNDROME DA RESISTÊNCIA AOS HORMÔNIOS TIREÓIDEOS.
Exames que avaliam as funções da hipófise.
Derivado do ácido barbitúrico que atua como depressor não seletivo do sistema nervoso central. Potencializa a ação do ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO nos RECEPTORES DE GABA-A e modula correntes de cloreto através dos canais do receptor. Também inibe as despolarizações induzidas por glutamato.
Transferência intracelular de informação (ativação/inibição biológica) através de uma via de sinalização. Em cada sistema de transdução de sinal, um sinal de ativação/inibição proveniente de uma molécula biologicamente ativa (hormônio, neurotransmissor) é mediado, via acoplamento de um receptor/enzima, a um sistema de segundo mensageiro ou a um canal iônico. A transdução de sinais desempenha um papel importante na ativação de funções celulares, bem como de diferenciação e proliferação das mesmas. São exemplos de sistemas de transdução de sinal: o sistema do receptor pós-sináptico do canal de cálcio ÁCIDO GAMA-AMINOBUTÍRICO, a via de ativação da célula T mediada pelo receptor e a ativação de fosfolipases mediada por receptor. Estes sistemas acoplados à despolarização da membrana ou liberação de cálcio intracelular incluem a ativação mediada pelo receptor das funções citotóxicas dos granulócitos e a potencialização sináptica da ativação da proteína quinase. Algumas vias de transdução de sinal podem ser parte de um sistema de transdução muito maior, como por exemplo, a ativação da proteína quinase faz parte da via de sinalização da ativação plaquetária.
Acúmulo de uma droga ou substância em vários órgãos (inclusive naqueles não relevantes para sua ação farmacológica ou terapêutica). Essa distribuição depende do fluxo sanguíneo ou da taxa de perfusão do órgão, da capacidade de a droga permear membranas de órgãos, da especificidade do tecido, da ligação a proteínas. A distribuição geralmente é expressa como razão tecido / plasma.
Alteração da polarização planar à elíptica quando uma onda de luz inicialmente polarizada no plano atravessa um meio oticamente ativo.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Restrição de um comportamento característico, estrutura anatômica ou sistema físico, como resposta imunológica, resposta metabólica ou gene ou variante gênico dos membros de uma espécie. Refere-se às propriedades que diferenciam uma espécie de outra, mas também se usa para níveis filogenéticos superiores ou inferiores ao nível de espécie.
Corpo, limitado por uma membrana, localizado no interior das células eucarióticas. Contém cromossomos e um ou mais nucléolos (NUCLÉOLO CELULAR). A membrana nuclear consiste de uma membrana dupla que se apresenta perfurada por certo número de poros; e a membrana mais externa continua-se com o RETÍCULO ENDOPLÁSMICO. Uma célula pode conter mais que um núcleo.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Quantidade de substância secretada por células, ou por órgão ou organismo específicos, em um dado intervalo de tempo; geralmente se aplica às substâncias formadas por tecidos glandulares e que são por eles liberadas nos líquidos biológicos, p.ex., taxa de secreção de corticosteroides pelo córtex adrenal, taxa de secreção de ácido gástrico pela mucosa gástrica.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Quantidade de mineral por centímetro quadrado de OSSO. Esta é a definição usada na prática clínica. A densidade óssea real deveria ser expressa em gramas por mililitro. É mais frequentemente medida por ABSORCIOMETRIA DE RAIOS X ou TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR RAIOS X. A densidade óssea é um prognosticador importante para a OSTEOPOROSE.

O hormônio do crescimento humano (HGH), também conhecido como somatotropina, é um hormônio peptídio que é produzido e secretado pela glândula pituitária anterior no corpo humano. Ele desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente nos ossos e músculos.

A HGH é responsável por regular o metabolismo de proteínas, carboidratos e lipídios, além de influenciar a formação e crescimento dos ossos, a massa muscular, a força física e a composição corporal. Além disso, ela também desempenha um papel importante na regulação da função imune, no equilíbrio hidroeletrolítico e no bem-estar em geral.

A produção de HGH segue um ritmo diário, com picos de secreção ocorrendo durante a infância, adolescência e no início da idade adulta. A sua secreção é estimulada por fatores como exercício físico, sono profundo, jejum e estresse, enquanto é inibida por fatores como obesidade, idade avançada e certas doenças.

Distúrbios na produção ou ação da HGH podem resultar em condições clínicas, como o déficit de HGH, que pode causar nanismo e outros sintomas relacionados ao crescimento e desenvolvimento, e o acromegalia, uma doença rara caracterizada por um excesso crônico de HGH após a maturação óssea, o que leva ao crescimento exagerado dos tecidos moles e órgãos internos.

O hormônio do crescimento (GH ou somatotropina) é um hormônio peptídico produzido e secretado pela glândula pituitária anterior, uma estrutura endócrina localizada na base do cérebro. O GH desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos ao longo da infância e adolescência, influenciando a proliferação e diferenciação celular, além de regular o metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos.

As principais ações do hormônio do crescimento são mediadas por outros hormônios, como o fator de crescimento insulino-like 1 (IGF-1), que é produzido principalmente no fígado em resposta à secreção de GH. O IGF-1 age na maioria dos tecidos alvo do hormônio do crescimento, promovendo o crescimento e desenvolvimento ósseo e tecidual, assim como a manutenção da massa magra e a regulação do metabolismo energético.

A secreção de GH é controlada por um complexo sistema de retroalimentação negativa envolvendo outros hormônios, neurotransmissores e fatores de libertação hipotalâmicos. A grelina, produzida no estômago, estimula a secreção de GH, enquanto a somatostatina, sintetizada no hipotálamo, a inibe. Além disso, fatores como o sono, exercícios físicos, jejum e stress também influenciam a liberação desse hormônio.

Desequilíbrios na secreção de GH podem resultar em condições clínicas, como o déficit de hormônio do crescimento (GHD) e o acromegalia, quando os níveis circulantes de GH estão elevados devido a um tumor hipofisário. Ambas as condições podem ser tratadas com terapia de reposição hormonal ou cirurgia, dependendo da causa subjacente e da gravidade dos sintomas.

Os Receptores de Somatotropina, também conhecidos como Receptores de Growth Hormone (GHR) em humanos, são proteínas transmembranares que se ligam e são ativadas pela hormona do crescimento ou somatotropina. Eles pertencem à superfamília de receptores acoplados à proteína G.

A ligação da hormona do crescimento a seu receptor estimula uma cascata de eventos intracelulares que levam a diversas respostas fisiológicas, incluindo o crescimento e desenvolvimento dos tecidos, metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos, diferenciação celular e homeostase óssea.

Mutações nos genes que codificam os receptores de somatotropina podem resultar em transtornos do crescimento e desenvolvimento, como a acromegalia e o deficiência de hormona do crescimento.

O nanismo hipofisário, também conhecido como deficiência de hormona do crescimento, é uma condição médica causada por um déficit na produção de hormona do crescimento (GH) pela glândula pituitária. A glândula pituitária é responsável por produzir várias hormonas importantes, incluindo a GH, que desempenha um papel crucial no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos durante a infância e adolescência.

Quando a glândula pituitária não produz quantidades suficientes de hormona do crescimento, o crescimento e o desenvolvimento físico podem ser afetados, resultando em nanismo, ou seja, uma altura final abaixo do esperado para a idade e sexo da pessoa. Além disso, outras características físicas associadas ao nanismo hipofisário podem incluir:

* Face achatada
* Ponte nasal larga
* Olhos afastados um do outro (hipertelorismo)
* Orelhas grandes e alongadas
* Mãos e pés pequenos
* Baixa densidade óssea, o que pode aumentar o risco de fraturas

O nanismo hipofisário pode ser causado por vários fatores, incluindo defeitos genéticos, lesões na glândula pituitária ou no cérebro, infecções, tumores e radiação. Em alguns casos, a causa da deficiência de hormona do crescimento pode ser desconhecida.

O tratamento para o nanismo hipofisário geralmente consiste em administração diária de hormona do crescimento sintética, que é administrada por injeção subcutânea. O tratamento precoce e contínuo pode ajudar a promover um crescimento adequado e reduzir o risco de complicações associadas à deficiência de hormona do crescimento. Além disso, é importante que as pessoas com nanismo hipofisário sejam monitoradas regularmente por um endocrinologista pediátrico para acompanhar o crescimento e desenvolvimento geral.

O Lactogénico Placentário, também conhecido como HPL (Human Placental Lactogen) em inglês, é uma hormona proteica produzida pela placenta durante a gravidez. A sua função principal é promover o crescimento do seio e preparar-se para a produção de leite materno após o parto. Além disso, também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo da mãe durante a gravidez, auxiliando no uso dos nutrientes pela placenta e fetos em desenvolvimento. A produção de Lactogénico Placentário começa a aumentar significativamente no segundo trimestre de gravidez e atinge o pico nos estágios finais da gestação.

Transtornos do Crescimento são condições médicas que afetam o processo normal de crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes. Eles podem resultar em baixa estatura, excessivo crescimento ou outras anormalidades relacionadas ao crescimento. Existem vários tipos diferentes de transtornos do crescimento, incluindo:

1. Baixo Crescimento: Esta é uma condição em que a altura final prevista de um indivíduo é abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, hormonais ou nutricionais.

2. Acromegalia: É uma doença hormonal rara que ocorre quando a glândula pituitária produz excessivamente a hormona do crescimento (GH) após a maturação óssea ter ocorrido. Isto resulta no crescimento contínuo das extremidades dos ossos, especialmente nos pés e mãos, além de outros sintomas como fadiga, suores excessivos e dor articular.

3. Gigantismo: É uma doença causada pela produção excessiva de hormona do crescimento antes da maturação óssea, o que leva a um crescimento excessivo em altura.

4. Síndrome de Turner: É um distúrbio genético que afeta apenas as mulheres. As pessoas com síndrome de Turner geralmente são de baixa estatura e podem ter características físicas distintivas, como pescoço curto, orelhas grandes e mamas subdesenvolvidas.

5. Síndrome de Klinefelter: É um distúrbio genético que afeta apenas os homens. Geralmente, eles têm altura acima do normal, mas podem também experimentar problemas de desenvolvimento sexual e fertilidade.

6. Distúrbios da Glândula Tiroide: A glândula tireoide regula o metabolismo do corpo e a falta ou excesso de produção de hormônios tireoidianos pode resultar em alterações no crescimento e desenvolvimento.

Estes são alguns exemplos dos muitos distúrbios que podem afetar o crescimento e desenvolvimento normais do corpo humano.

O hormônio liberador de hormônio do crescimento, também conhecido como GHRH (do inglês: Growth Hormone-Releasing Hormone), é um hormônio peptídico formado por 44 aminoácidos. Ele é produzido e secretado pelos neurônios do hipotálamo, uma região do cérebro responsável pelo controle de diversas funções homeostáticas do organismo.

A função principal do GHRH é atuar no hipófise anterior (adenoipófise), estimulando a produção e liberação do hormônio do crescimento (GH ou Growth Hormone). O GH, por sua vez, desencadeia uma cascata de eventos fisiológicos que resultam no crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, além de outras ações metabólicas importantes.

Em resumo, o hormônio liberador de hormônio do crescimento (GHRH) é um peptídeo hipotalâmico que regula a secreção do hormônio do crescimento (GH), desempenhando um papel crucial no controle do crescimento e desenvolvimento do organismo.

A prolactina é um hormônio peptídico produzido e secretado principalmente pelas células lactotrópicas da adenoipófise anterior (parte do hipotálamo), embora outros tecidos corporais, como o miometro uterino e os seios mamários, também possam sintetizá-lo em menores quantidades.

A função principal da prolactina é promover e manter a lactação nas glândulas mamárias durante a amamentação. Após o parto, os níveis séricos de prolactina aumentam significativamente em resposta à supressão mecânica dos seios mamários, estimulada pela sucção do recém-nascido, além da atuação de outros fatores neuroendócrinos.

Além disso, a prolactina desempenha um papel importante em outras funções fisiológicas, como o controle da resposta sexual e o crescimento e desenvolvimento dos tecidos periféricos, especialmente durante a infância e a adolescência.

Valores elevados de prolactina séricas podem ser observados em diversas condições clínicas, como o aumento da produção hormonal devido a tumores hipofisários (prolactinomas), estresse psicológico, uso de medicamentos (como antipsicóticos e antidepressivos), gravidez, amamentação e outras situações clínicas.

Em contrapartida, níveis reduzidos de prolactina podem estar associados a disfunções hipotalâmicas ou hipofisárias, como insuficiência hipofisária ou deficiência de dopamina (o principal inibidor da secreção de prolactina).

Hormônios são substâncias químicas produzidas e secretadas pelos endócrinos (glândulas localizadas em diferentes partes do corpo) que, ao serem liberados no sangue, atuam sobre outras células específicas ou tecidos alvo em todo o organismo. Eles desempenham um papel fundamental na regulação de diversas funções e processos fisiológicos, como crescimento e desenvolvimento, metabolismo, reprodução, humor e comportamento, resposta ao estresse e imunidade.

Existem diferentes tipos de hormônios, cada um com suas próprias funções e fontes:

1. Hormônios peptídicos e proteicos: São formados por cadeias de aminoácidos e incluem, por exemplo, insulina (produzida pelo pâncreas), hormônio do crescimento (produzido pela glândula pituitária), oxitocina e vasopressina (produzidas pela glândula pituitária posterior).

2. Hormônios esteroides: São derivados do colesterol e incluem cortisol, aldosterona, testosterona, estrogênios e progesterona. Eles são produzidos pelas glândulas suprarrenais, ovários, testículos e placenta.

3. Hormônios tireoidianos: São produzidos pela glândula tireoide e incluem tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que desempenham um papel importante no metabolismo energético, crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso.

4. Hormônios calcitreguladores: Incluem vitamina D, paratormônio (PTH) e calcitonina, que trabalham em conjunto para regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue e manter a saúde dos ossos.

5. Hormônios da glândula pineal: Incluem melatonina, que regula os ritmos circadianos e afeta o sono e a vigília.

6. Outros hormônios: Incluem insulina e glucagon, produzidos pelo pâncreas, que regulam os níveis de glicose no sangue; leptina, produzida pelos adipócitos, que regula o apetite e o metabolismo energético; e hormônio do crescimento (GH), produzido pela glândula pituitária anterior, que afeta o crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos.

Os hormônios desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções do organismo, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo energético, reprodução, resposta ao estresse, humor e comportamento, entre outros. A disfunção hormonal pode levar a diversos problemas de saúde, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, infertilidade, osteoporose, câncer e outras doenças crônicas.

O Fator de Crescimento Insulin-Like 1 (IGF-1, do inglês Insulin-like Growth Factor 1) é um hormônio peptídico que desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos organismos. Ele é semelhante em estrutura e função ao hormônio insulina e, portanto, é chamado de fator de crescimento insulin-like. O IGF-1 é produzido principalmente no fígado em resposta à estimulação do hormônio somatotropo (GH ou hormônio do crescimento) secretado pela glândula pituitária anterior.

A função principal do IGF-1 é promover o crescimento e a proliferação celular, além de desempenhar um papel na diferenciação e sobrevivência celular. Ele se liga aos receptores de IGF-1 nas membranas celulares, ativando diversas vias de sinalização que levam às respostas citológicas. O IGF-1 também tem um efeito anabólico, aumentando a síntese de proteínas e promovendo o crescimento dos tecidos, especialmente no crescimento ósseo e muscular.

Além disso, o IGF-1 desempenha um papel na regulação do metabolismo, particularmente no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Ele age para reduzir a glicemia ao estimular a captura de glicose pelos tecidos periféricos e inibir a gluconeogênese no fígado. O IGF-1 também pode influenciar a função cognitiva, a neuroproteção e o envelhecimento.

Desequilíbrios no nível de IGF-1 podem contribuir para diversas condições clínicas, como deficiência do crescimento em crianças, aceleração do crescimento em puberdade precoce e síndromes genéticas relacionadas ao crescimento. Além disso, níveis elevados de IGF-1 têm sido associados a um maior risco de desenvolver câncer, especialmente no trato gastrointestinal e próstata, devido à sua capacidade de promover a proliferação celular e inibir a apoptose.

Hipofisectomia é um procedimento cirúrgico em que a glândula pituitária, também conhecida como hipófise, é parcial ou totalmente removida. A glândula pituitária está localizada na base do cérebro e é responsável por produzir e regular várias hormonas importantes para o funcionamento normal do corpo.

Este procedimento geralmente é realizado como um tratamento para condições graves que afetam a glândula pituitária, como tumores hipofisários ou hiperplasia da glândula pituitária. A hipofisectomia pode ajudar a aliviar os sintomas associados à pressão exercida sobre outras estruturas cerebrais pelos tumores hipofisários, bem como a controlar a produção excessiva de hormônios pela glândula pituitária.

No entanto, devido aos riscos inerentes à cirurgia cerebral e às possíveis complicações associadas à remoção da glândula pituitária, a hipofisectomia geralmente é considerada apenas quando outros tratamentos menos invasivos tiveram falha ou não forem viáveis. Além disso, a remoção completa da glândula pituitária pode resultar em deficiências hormonais graves e permanentes, o que exigirá terapia de reposição hormonal de longo prazo.

A hipófise, também conhecida como glândula pituitária, é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro, no sela túrcico. Ela é responsável por regular várias funções corporais através da produção e liberação de hormônios, incluindo o crescimento, metabolismo, pressão arterial, reprodução e lactação. A hipófise é dividida em duas partes: a adenohipófise (anterior) e a neurohipófise (posterior). Cada parte produz diferentes hormônios e desempenha funções distintas no controle homeostático do organismo. A hipófise é fundamental para manter o equilíbrio hormonal e, portanto, a saúde geral do corpo.

Nanismo é um termo médico que se refere a uma condição em que uma pessoa é significativamente menor do que a altura média da população, geralmente com menos de 1,50 m (4 ft 11 in) de altura para os homens ou menos de 1,30 m (4 ft 3 in) para as mulheres. Existem várias doenças e condições genéticas que podem causar nanismo, incluindo aquelas associadas à baixa produção ou deficiência de hormônio do crescimento, como o nanismo pituitário, e anomalias esqueléticas, como o nanismo esqueletal. O tratamento geralmente inclui terapia de reposição hormonal e cuidados de apoio para ajudar a maximizar o crescimento e o desenvolvimento da pessoa afetada.

Os receptores de prolactina (PRLR) são proteínas transmembranares que se encontram em diversos tecidos e células do organismo, incluindo os seios mamários, o hipotálamo, o fígado, o tecido adiposo e o sistema reprodutivo. Eles desempenham um papel fundamental na resposta à hormona prolactina (PRL), a qual é produzida e secretada principalmente pela adenohipófise anterior.

A ligação da prolactina aos seus receptores estimula uma variedade de respostas celulares, dependendo do tecido em que estão presentes. No seio materno, por exemplo, a activação dos PRLR desencadena diferenciação e proliferação das células mamárias, promovendo assim o desenvolvimento e a manutenção da lactação durante a amamentação. Além disso, os receptores de prolactina também estão envolvidos em outras funções fisiológicas importantes, como a regulação do metabolismo energético, o controle da imunidade e a modulação do comportamento reprodutivo.

Em resumo, os receptores de prolactina são proteínas que permitem à hormona prolactina exercer os seus efeitos fisiológicos em diferentes tecidos e sistemas do corpo humano. A sua activação desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que resultam em diversas respostas celulares, dependendo do contexto e do local em que estes receptores se encontram.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Acromegaly is a rare, chronic endocrine disorder that occurs when the pituitary gland produces excessive amounts of growth hormone (GH) in adults. The condition is caused by the benign tumor called an adenoma that develops in the pituitary gland and releases too much GH.

The excessive production of GH leads to a variety of symptoms, including enlargement of bones in the hands, feet, and face, thickening of skin, deepening of voice, and coarse facial features. Other symptoms may include joint pain, sweating, fatigue, and disturbances in vision.

Acromegaly can lead to serious health complications if left untreated, such as high blood pressure, diabetes, heart disease, and arthritis. Treatment typically involves surgical removal of the tumor, radiation therapy, or medication to control GH production. Early diagnosis and treatment are essential for improving outcomes and preventing long-term complications.

A determinação da idade pelo esqueleto é um método usado em antropologia forense e estudos ósseos para estimar a idade de indivíduos, principalmente após a morte. Este método se baseia na análise dos padrões de desenvolvimento e degeneração dos ossos, articulações e dentes, que variam conforme a idade avança.

No caso de indivíduos em desenvolvimento, são analisadas características como a formação e fusão das epífises (extremidades dos ossos longos), tamanho e forma dos dentes, e outras mudanças associadas à maturaidade esquelética.

Já em indivíduos adultos e idosos, a análise se concentra em alterações degenerativas, como osteoartrose (desgaste das articulações), presença de doenças ósseas e alterações na microestrutura dos ossos.

É importante ressaltar que a precisão da determinação da idade pelo esqueleto pode variar consideravelmente dependendo da região anatômica analisada, sexo, fatores genéticos e ambientais, presença de doenças e outros fatores que possam influenciar o desenvolvimento e degeneração óssea. Portanto, essa técnica fornece geralmente uma estimativa de idade em vez de um valor exato.

Em termos médicos, 'crescimento' refere-se ao processo natural e contínuo de aumento do tamanho, peso e desenvolvimento de um organismo vivo, desde a sua concepção até à maturidade. No contexto da saúde humana, especialmente em pediatria, o crescimento é geralmente avaliado em termos de altura (estatura) e peso, bem como do desenvolvimento físico, cognitivo e social.

O crescimento humano é um processo complexo regulado por uma variedade de fatores, incluindo fatores genéticos, nutricionais e hormonais. A velocidade e o padrão de crescimento variam conforme a idade e o sexo, sendo geralmente maior durante a infância e a adolescência, quando os indivíduos experimentam períodos de rápido crescimento devido à produção de hormonas do crescimento (GH) e outros hormonais.

A avaliação do crescimento é uma parte importante da monitorização da saúde e do desenvolvimento dos indivíduos, especialmente durante a infância e a adolescência. Os médicos podem utilizar gráficos de crescimento para acompanhar a progressão do crescimento ao longo do tempo e detectar quaisquer desvios da norma que possam indicar problemas de saúde subjacentes, tais como deficiências nutricionais, distúrbios endócrinos ou outras condições médicas.

Os hormônios placentários são um tipo específico de hormônios produzidos pela placenta durante a gravidez. A placenta é um órgão temporário que se desenvolve na parede do útero durante a gestação e serve como uma interface entre o corpo materno e o feto em desenvolvimento.

Existem três principais hormônios placentários: gonadotrofina coriónica humana (hCG), progesterona e estrogênio.

1. hCG: É o primeiro hormônio a ser produzido após a concepção e sua função principal é manter a produção de progesterona pelo corpo lúteo das ovários durante as primeiras semanas da gravidez. Além disso, o hCG também desempenha um papel na supressão do ciclo menstrual e no estímulo do crescimento da placenta.
2. Progesterona: É produzida pela placenta a partir do décimo segundo dia de gestação e sua função principal é manter o revestimento do útero (endométrio) pronto para a implantação do óvulo fertilizado e inibir as contrações uterinas, reduzindo assim o risco de aborto espontâneo.
3. Estrogênio: A placenta também produz estrogênios, que desempenham um papel importante no crescimento do útero, no desenvolvimento da glândula mamária e na preparação do corpo para o parto.

Em resumo, os hormônios placentários desempenham um papel crucial no suporte e manutenção da gravidez saudável, garantindo o crescimento e desenvolvimento adequado do feto.

Neoplasias hipofisárias referem-se a um grupo de tumores que se desenvolvem na glândula pituitária, uma pequena glândula localizada no cérebro, na base do crânio, imediatamente abaixo do hipotálamo. Esses tumores podem ser benignos (noncancerosos) ou malignos (cancerosos), mas mesmo os benignos podem causar sintomas graves e complicações devido à sua localização próxima a estruturas críticas do cérebro.

Existem vários tipos de neoplasias hipofisárias, incluindo:

1. Adenoma pituitário: É o tipo mais comum de tumor hipofisário e geralmente é benigno. Pode causar diversos sintomas, dependendo do tamanho do tumor e da quantidade de hormônios pituitários que ele produz ou comprime.
2. Craniofaringioma: É um tumor raro, geralmente benigno, que se desenvolve na região sellar (área entre a glândula pituitária e o hipotálamo). Pode causar sintomas como visão prejudicada, dificuldade em engolir e crescimento anormal dos óssos faciais.
3. Carcinoma hipofisário: É um tumor hipofisário maligno extremamente raro. Pode se espalhar para outras partes do corpo e causar sintomas graves.
4. Metástase hipofisária: Ocorre quando um câncer originado em outra parte do corpo se propaga (metastatiza) para a glândula pituitária. É uma complicação incomum de cânceres avançados e geralmente é associada a um prognóstico ruim.

Os sintomas das neoplasias hipofisárias podem variar amplamente, dependendo do tipo de tumor, sua localização e tamanho. Alguns sintomas comuns incluem: alterações na visão, cefaleia, náuseas, vômitos, fraqueza, fadiga, perda de peso involuntária, pressão arterial alta, ritmo cardíaco acelerado e alterações nos níveis hormonais. O diagnóstico geralmente é baseado em exames imagiológicos, como ressonância magnética nuclear (RMN) ou tomografia computadorizada (TC), e análises laboratoriais de sangue e urina para avaliar os níveis hormonais. O tratamento pode incluir cirurgia, radioterapia e terapia medicamentosa, dependendo do tipo e extensão da neoplasia hipofisária.

Um ensaio imunorradiométrico é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica que combina a detecção radioactiva com a técnica imunoassor, para quantificar a concentração de uma determinada substância (análito) presente em uma amostra biológica.

Neste método, um anticorpo específico é marcado com um rádioisótopo, como por exemplo o iodo-125 ou o trítio. A amostra a ser analisada é posteriormente misturada com esse anticorpo radioativo e outras substâncias que permitem a formação de uma ligação entre o anticorpo e o análito presente na amostra.

Após essa etapa, a mistura é submetida a um processo de separação, no qual as partículas ligadas ao análito são separadas das que não se ligaram. A medição da radiação emitida pelas partículas radioativas ligadas ao análito permite então calcular a concentração do mesmo na amostra original.

Os ensaios imunorradiométricos são frequentemente utilizados em diversas áreas da medicina, como por exemplo no monitoramento de terapias hormonais, no diagnóstico de doenças endócrinas e na detecção de drogas e toxinas.

Os hormônios tireoidianos são hormonas produzidas e liberadas pela glândula tireoide, localizada na parte frontal do pescoço. Existem dois tipos principais de hormônios tireoidianos: triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), também conhecidos como tireoxina. Estes hormônios desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. Eles ajudam a regular o consumo de energia, a taxa de batimentos cardíacos, a frequência respiratória, a temperatura corporal e o crescimento e desenvolvimento normal dos ossos e músculos. A produção de hormônios tireoidianos é regulada pelo hormônio estimulante da tiróide (TSH), que é produzido pela glândula pituitária anterior.

Hipopituitarismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando a glândula pituitária, localizada no cérebro, não produz suficientes hormônios. A glândula pituitária, também conhecida como "glândula mestre", regula as atividades de outras glândulas do corpo, incluindo o tiroides, os ovários e testículos, a cortiçala (zona fasciculada do córtex adrenal) e a glândula mamária.

Os hormônios produzidos pela glândula pituitária incluem:

1. Hormônio do crescimento (GH) - responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente durante a infância e adolescência.
2. Tirotropina (TSH) - regula a produção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide.
3. Prolactina (PRL) - estimula a produção de leite materno durante a amamentação.
4. Folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) - desempenham um papel importante no controle do ciclo menstrual feminino, fertilidade e produção de espermatozoides nos homens.
5. Adrenocorticotrópico (ACTH) - regula a produção de cortisol e outros hormônios pela glândula adrenal.
6. Melanotropina (MSH) - controla a pigmentação da pele e o apetite.
7. Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) - regula a produção de FSH e LH.

O hipopituitarismo pode ser causado por vários fatores, como tumores pituitários, cirurgia cerebral, radioterapia, infecções, traumatismos cranianos, doenças autoimunes e deficiências genéticas. Os sintomas variam dependendo da extensão e dos hormônios afetados, mas podem incluir:

- Perda de peso involuntária
- Cansaço excessivo
- Diminuição da libido e disfunção sexual
- Infertilidade
- Amenorréia (ausência do período menstrual) ou oligomenorréia (períodos menstruais irregulares) nas mulheres
- Ginecomastia (aumento do tecido mamário nos homens)
- Baixa pressão arterial
- Intolerância ao frio
- Pele seca e pálida
- Cabelos finos e frágeis
- Dor de cabeça
- Visão dupla ou outros problemas visuais

O diagnóstico do hipopituitarismo geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia de reposição hormonal, medicamentos ou cirurgia. É importante buscar atendimento médico especializado em endocrinologia para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Estatura, em termos médicos, refere-se à medida da altura total de um indivíduo, geralmente expressa em centímetros (cm) ou polegadas (inches). É uma das principais características antropométricas e é influenciada por fatores genéticos, nutricionais e ambientais. A estatura costuma ser aferida com o indivíduo em pé, com os pés juntos, olhando diretamente à frente e com a cabeça, tronco e pernas alinhados verticalmente. É importante no contexto clínico para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis problemas de crescimento em crianças.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

Um radioimunoensaio (RIA) é um tipo específico de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa clínica, que combina os princípios da imunologia e radiação. Neste método, uma substância conhecida (conhecida como antígeno) é marcada com um rádioisótopo, geralmente iodo-125 ou trítio. Essa mistura é então incubada com uma amostra de sangue ou outro fluido biológico do paciente, que pode conter anticorpos específicos para o antígeno marcado.

Através da formação de complexos antígeno-anticorpo, é possível quantificar a concentração de anticorpos ou antígenos presentes na amostra do paciente. O excesso de antígeno marcado e os complexos formados são subsequentemente separados por técnicas de precipitação, centrifugação ou outros métodos físico-químicos. A medição da radiação residual na fração precipitada permite então calcular a concentração do anticorpo ou antígeno presente no fluido biológico do paciente.

Os radioimunoensaios são frequentemente utilizados em diversas áreas clínicas, como endocrinologia, imunologia e oncologia, para a detecção e quantificação de hormônios, drogas, vitaminas, proteínas e outras moléculas de interesse. A alta sensibilidade e especificidade dos RIAs tornam-nos uma ferramenta valiosa no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas.

O hormônio foliculoestimulante (FSH) é um tipo de hormônio gonadotrofina produzido e liberado pelas glândulas da hipófise anterior na glândula pituitária no cérebro. Ele desempenha um papel importante na regulação do sistema reprodutivo, especialmente no desenvolvimento e maturação dos óvulos nas mulheres e dos espermatozoides nos homens.

Na mulher, o FSH estimula o crescimento e a maturação de folículos ovarianos contendo óvulos imaturos em preparação para a ovulação. Além disso, o FSH também desempenha um papel na produção de estrogênio pelos folículos ovarianos maduros.

No homem, o FSH estimula a produção de espermatozoides nos testículos e também ajuda a manter a saúde dos testículos.

O nível de FSH pode ser medido por meio de um exame de sangue e pode ser usado como um marcador para ajudar a diagnosticar problemas de fertilidade ou outras condições relacionadas ao sistema reprodutivo.

A adeno-hipófise, também conhecida como glândula pituitária anterior, é uma estrutura glandular localizada na base do cérebro que desempenha um papel fundamental no controle e regulação de diversas funções hormonais no corpo humano. Ela é responsável pela produção e secreção de vários hormônios importantes, como:

1. Hormônio do crescimento (GH): Regula o crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente durante a infância e adolescência.
2. Prolactina (PRL): Estimula a produção de leite nas glândulas mamárias após o parto.
3. Tirotropina (TSH): Regula a função da glândula tireoide, controla a produção e secreção dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4).
4. Corticotropina (ACTH): Estimula a liberação de cortisol e outros corticoesteróides pela glândula adrenal.
5. Folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH): Controlam as funções reprodutivas, como o desenvolvimento dos óvulos e espermatozoides, além da regulação do ciclo menstrual nas mulheres.
6. Hormônio estimulante da melanossina (MSH): Regula a pigmentação da pele e outras funções metabólicas.
7. Endorfinas: Atuam como neurotransmissores no cérebro, desempenhando um papel importante na modulação do humor, dor e resposta ao estresse.

A adeno-hipófise é inervada pelo hipotálamo, que envia sinais para controlar a produção e liberação dos hormônios pituitários por meio de neurotransmissores e factores liberadores específicos. Em condições normais, o equilíbrio entre os hormônios hipotalâmicos e pituitários garante a homeostase do organismo. No entanto, alterações neste sistema podem resultar em diversas patologias endócrinas e neurológicas.

O hormônio luteinizante (LH) é um hormônio proteico produzido e liberado pelas células gonadotrópicas da glândula pituitária anterior. No sistema reprodutivo feminino, o LH desempenha um papel crucial no ciclo menstrual normal. Em meio ao ciclo, ele é responsável por desencadear a ovulação, no que é chamado de pico de LH. Após a ovulação, o corpo lúteo formado no ovário produz progesterona sob a influência do LH para manter um ambiente adequado no útero para a implantação do óvulo fertilizado.

No sistema reprodutivo masculino, o LH estimula as células de Leydig nos testículos a produzirem e libertarem testosterona, um androgênio importante para o desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários masculinos e a espermatogênese.

Além disso, o LH também desempenha outras funções importantes em diferentes sistemas corporais, como ajudar na regulação do metabolismo ósseo e no crescimento e desenvolvimento geral do corpo.

Insulina é uma hormona peptídica produzida e secretada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas. Ela desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas, promovendo a absorção e o uso de glicose por células em todo o corpo.

A insulina age ligando-se a receptores específicos nas membranas celulares, desencadeando uma cascata de eventos que resultam na entrada de glicose nas células. Isso é particularmente importante em tecidos como o fígado, músculo esquelético e tecido adiposo, onde a glicose é armazenada ou utilizada para produzir energia.

Além disso, a insulina também desempenha um papel no crescimento e desenvolvimento dos tecidos, inibindo a degradação de proteínas e promovendo a síntese de novas proteínas.

Em indivíduos com diabetes, a produção ou a ação da insulina pode estar comprometida, levando a níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) e possíveis complicações à longo prazo, como doenças cardiovasculares, doenças renais e danos aos nervos. Nesses casos, a terapia com insulina pode ser necessária para controlar a hiperglicemia e prevenir complicações.

A Síndrome de Turner é uma condição genética que afeta apenas as mulheres. Ela ocorre em aproximadamente 1 em cada 2500 meninas. A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas geralmente está relacionada a um problema na formação dos cromossomos durante a concepção.

Normalmente, as pessoas tem 46 cromossomos em cada célula do corpo. Dois deles são os cromossomos sexuais: X e Y. As meninas geralmente têm dois cromossomos X (46,XX), enquanto os homens têm um X e um Y (46,XY). Na Síndrome de Turner, uma mulher tem apenas um cromossomo X (45,X). Em alguns casos, ela pode ter partes de dois cromossomos X. Isto é chamado de mosaicismo.

As características físicas variam muito nesta síndrome. Muitas bebês com a síndrome de Turner têm problemas de crescimento antes do nascimento e podem nascer mais pequenas do que outras crianças. A maioria das meninas com a síndrome de Turner é mais baixa do que as outras mulheres. Elas também podem ter características físicas distintas, como pescoço curto e largo, ombros largos, mãos e pés grandes, e características faciais únicas.

Outras complicações médicas podem incluir problemas cardiovasculares, problemas renais, diabetes, obesidade, baixa audição e problemas de tiroide. As meninas com a síndrome de Turner geralmente têm menstruação irregular ou ausente e podem ter dificuldades em engravidar naturalmente devido à falta de ovulação.

Embora haja algumas características físicas e médicas comuns, cada pessoa com a síndrome de Turner é única e pode experimentar diferentes combinações de sintomas. Com o cuidado adequado e acompanhamento, as mulheres com a síndrome de Turner podem viver uma vida longa e saudável.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Uma injeção subcutânea é um método de administração de um medicamento ou vacina, no qual a medicação é injetada diretamente abaixo da pele, em uma camada de tecido chamada tecido subcutâneo. A agulha usada para injeções subcutâneas geralmente tem entre 5/16 de polegada (8 mm) e 5/8 de polegada (16 mm) de comprimento, dependendo da espessura do tecido da pessoa. O medicamento é entregue em uma dose pequena e lenta, permitindo que ele seja absorvido gradualmente no sangue ao longo do tempo.

Este tipo de injeção geralmente causa menos dor e desconforto do que as injeções intramusculares ou intravenosas, pois há menos nervos e vasos sanguíneos na camada subcutânea. Além disso, é uma forma segura e eficaz de administrar medicamentos para condições como diabetes, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras doenças crônicas.

Alguns exemplos de medicamentos que podem ser administrados por injeção subcutânea incluem insulina, heparina, alguns imunossupressores e vacinas contra a influenza e o pneumococo. É importante seguir as instruções do profissional de saúde para garantir que a injeção seja administrada corretamente e com segurança.

A Tri-iodotironina, também conhecida como T3, é uma hormona produzida pela glândula tireoide. É uma forma iodada da tiroxina (T4) e tem um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A Tri-iodotironina é formada a partir da T4 quando um átomo de iodo é removido por enzimas na glândula tireoide ou em outros tecidos do corpo. É a forma ativa da hormona tireoidiana, o que significa que ela se liga aos receptores nas células e desencadeia uma resposta bioquímica. A Tri-iodotironina regula o consumo de oxigênio e a taxa metabólica basal, influenciando assim o peso corporal, a frequência cardíaca e a temperatura corporal.

Somatomedinas são um tipo de fator de crescimento semelhante à insulina (IGF, do inglês: Insulin-like Growth Factors) que desempenham um papel importante no crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais. Eles são sintetizados principalmente no fígado em resposta à estimulação do hormônio de crescimento (GH, do inglês: Growth Hormone) produzido pela glândula pituitária.

Existem dois principais tipos de somatomedinas em humanos, chamados IGF-1 e IGF-2. Essas moléculas se ligam a receptores específicos em células alvo, desencadeando uma série de respostas celulares que incluem mitose (divisão celular), diferenciação celular e síntese de proteínas.

Além do seu papel no crescimento e desenvolvimento, as somatomedinas também estão envolvidas em outras funções fisiológicas importantes, como o metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, a manutenção da massa muscular e óssea, e a regulação da pressão arterial e da função cardiovascular.

Desequilíbrios nos níveis de somatomedinas podem estar associados a várias condições clínicas, como o gigantismo e o acromegalia (condições em que há excesso de produção de GH e IGF-1), bem como o déficit de crescimento em crianças e deficiência em adultos.

Iodoproteínas referem-se a proteínas que contêm iodo, um elemento químico. O iodo é frequentemente encontrado na forma de compostos iodados, como iodeto de potássio ou iodo atômico, e é adicionado às proteínas por meio de processos químicos ou biológicos.

Em um contexto médico, as iodoproteínas são mais comumente associadas ao funcionamento da glândula tireoide, uma glândula endócrina que produz hormônios tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), que contêm iodo. Estes hormônios desempenham um papel importante na regulação do metabolismo basal, crescimento e desenvolvimento, entre outras funções fisiológicas importantes.

Além disso, as iodoproteínas também podem ser usadas em procedimentos médicos diagnósticos e terapêuticos, como no caso de escaneamento de tireoide ou tratamento de doenças da tireoide com iodo radioativo.

Em resumo, as iodoproteínas são proteínas que contêm iodo e desempenham um papel importante na fisiologia humana, particularmente no funcionamento da glândula tireoide e na produção de hormônios tiroxina e triiodotironina.

Gonadotropin-Releasing Hormone (GnRH) é um hormônio peptídico formado por 10 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo. Ele desempenha um papel fundamental na regulação do sistema reprodutivo em mamíferos, através da regulação da secreção de outros dois hormônios chamados FSH (Folículo-Estimulante) e LH (Luteinizante) pela glândula pituitária anterior.

O GnRH age no hipotálamo, onde estimula as células da glândula pituitária a secretar FSH e LH. O FSH é responsável por promover o crescimento e desenvolvimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a espermatogênese nos homens, enquanto o LH é responsável pela maturação final do folículo e liberação do óvulo na ovulação feminina e por estimular a produção de testosterona no homem.

A regulação da secreção de GnRH é complexa e envolve muitos fatores, incluindo outros hormônios, neurotransmissores e fatores ambientais. A disfunção do sistema GnRH pode resultar em problemas reprodutivos, como atraso na puberdade, esterilidade ou disfunções menstruais.

O hormônio paratireóide, também conhecido como hormona parathyroidoid (PTH), é um hormônio peptídico produzido e secretado pelas glândulas paratiroides, que estão localizadas na parte posterior da glândula tireoide no pescoço. O PTH desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no sangue.

A função principal do hormônio paratireóideo é manter os níveis normais de cálcio no sangue, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e reduzindo a excreção renal de cálcio. Além disso, o PTH também estimula a formação de calcitriol (a forma ativa da vitamina D) nos rins, o que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio.

Quando os níveis séricos de cálcio estão baixos, as glândulas paratiroides secretam mais PTH para restaurar os níveis normais de cálcio no sangue. Por outro lado, quando os níveis de cálcio estão altos, a secreção de PTH é suprimida.

Doenças associadas ao hormônio paratireóideo incluem hiperparatireoidismo (excesso de secreção de PTH), hipoparatireoidismo (deficiência de secreção de PTH) e pseudo-hipoparatireoidismo (resistência aos efeitos do PTH).

Pit-1, também conhecido como POU1F1 (Pit-1/Oct-1/Unc-86), é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e função da glândula pituitária. Ele pertence à família de proteínas POU (Pit-1, Oct-1 e Unc-86) e é codificado pelo gene POU1F1.

A proteína Pit-1 se une a sequências específicas de DNA chamadas elementos de resposta ao Pit-1 (PREs), regulando assim a transcrição de genes alvo relacionados à diferenciação e função das células da glândula pituitária. Ela desempenha um papel importante na diferenciação das células somatomotróficas, lactotrópicas e tiroidotrópicas da glândula pituitária, atuando como um regulador chave da expressão dos genes que codificam a hormona do crescimento (GH), prolactina (PRL) e tireotropina (TSH).

Deficiências no fator de transcrição Pit-1 podem resultar em distúrbios do desenvolvimento da glândula pituitária e disfunções hormonais, como o déficit combinado de hormônios hipofisários (CHH) e a síndrome de isolamento do gene da tireotropina (TTTS). Por outro lado, sobreexpressão de Pit-1 tem sido associada ao desenvolvimento de adenomas hipofisários.

Doping em esportes refere-se ao uso proibido de substâncias ou métodos que aumentam artificialmente o desempenho de um atleta, violando assim as regras estabelecidas pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), agências antidoping nacionais e outras organizações esportivas internacionais. Essas substâncias ou métodos podem ser drogas farmacológicas, como estimulantes, esteróides anabólicos ou hormônios de crescimento, ou procedimentos médicos, como a transfusão de sangue.

O doping em esportes é considerado uma forma de fraude desportiva e pode colocar a saúde dos atletas em risco, além de comprometer a equidade, justiça e integridade do esporte. A luta contra o doping nos esportes é uma prioridade para as organizações esportivas e as autoridades governamentais em todo o mundo, que trabalham juntas para promover práticas esportivas limpas e justas.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

A hidrocortisona é um glucocorticoide sintético, um tipo de corticosteroide, usado como tratamento anti-inflamatório e imunossupressor. É frequentemente empregada no alívio de sintomas associados a diversas condições, incluindo alergias, asma, artrite reumatoide, dermatites, psoríase, doenças inflamatórias intestinais e outras afecções que envolvem inflamação ou resposta imune exagerada.

A hidrocortisona atua inibindo a liberação de substâncias no corpo que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos. Além disso, suprime o sistema imunológico, prevenindo ou reduzindo reações do corpo a agentes estranhos, como vírus e bactérias.

Este medicamento pode ser administrado por via oral, injetável, inalatória ou tópica (cremes, unguentos ou loções). A escolha do método de administração depende da condição clínica a ser tratada. É importante que o uso da hidrocortisona seja feito sob orientação médica, visto que seu uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a efeitos colaterais graves, como pressão arterial alta, diabetes, osteoporose, cataratas, glaucoma e baixa resistência a infecções.

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é um hormônio polipeptídico produzido e liberado pela glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a produção de cortisol, um importante hormônio esteroide com várias funções no organismo, incluindo o metabolismo de proteínas, glicose e lipídios, além da regulação da pressão arterial e do sistema imune.

O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem cortisol, que por sua vez age em diversos tecidos alvo no corpo, auxiliando na resposta ao estresse, na regulação do metabolismo e na modulação da imunidade. A produção de ACTH é controlada por um complexo sistema de feedback negativo envolvendo a hipófise, as glândulas suprarrenais e o cérebro.

Em resumo, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é uma importante molécula reguladora da fisiologia humana, desempenhando um papel crucial no controle do equilíbrio hormonal e na resposta ao estresse.

Os hormônios esteroides gonadais são um tipo específico de hormônio esteroide produzido pelos órgãos reprodutores, ou gônadas, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e regulação dos sistemas reprodutor e endócrino. Existem dois principais tipos de hormônios esteroides gonadais: andrógenos e estrogênios.

Os andrógenos, produzidos principalmente no testículo, incluem a testosterona e a diidrotestosterona (DHT). Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos, como o crescimento do pênis e escroto, a queda da voz, o crescimento de pelos faciais e corporais, e o aumento da massa muscular. Além disso, os andrógenos também desempenham um papel no desejo sexual, na função erétil e na espermatogênese (produção de espermatozoides).

Os estrogênios, produzidos principalmente nos ovários, incluem o estradiol, o estrona e o estriol. Eles desempenham um papel fundamental no desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos, como o crescimento das mamas, a distribuição de gordura corporal e a largura do osso pélvico. Além disso, os estrogênios também desempenham um papel no ciclo menstrual, na ovulação e na manutenção da densidade óssea.

A produção de hormônios esteroides gonadais é controlada por uma complexa interação entre o hipotálamo, a glândula pituitária anterior e os órgãos reprodutores. O hipotálamo secreta a gonadotrofina liberadora de hormônio (GnRH), que estimula a glândula pituitária anterior a secretar as gonadotrofinas folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH). A FSH e a LH atuam sobre os órgãos reprodutores, estimulando a produção de hormônios esteroides gonadais. Em resposta às mudanças nos níveis de hormônios esteroides gonadais, o hipotálamo e a glândula pituitária anterior modulam sua atividade, mantendo assim os níveis hormonais dentro de um intervalo normal.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Hormônios hipofisários são hormônios produzidos e secretados pela glândula pituitária, também conhecida como hipófise. A glândula pituitária é uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro, que desempenha um papel fundamental no controle e regulação de várias funções corporais importantes, incluindo crescimento, metabolismo, reprodução e respostas ao estresse.

Existem diferentes tipos de hormônios hipofisários, que podem ser divididos em dois grupos principais: hormônios hipofisários anteriores e hormônios hipofisários posteriores.

1. Hormônios hipofisários anteriores: A parte anterior da glândula pituitária, conhecida como adenohipófise, é responsável pela produção de seis hormônios principais:

* TSH (Hormônio estimulante da tiróide): Estimula a glândula tireoide a produzir e liberar hormônios tireoidianos.
* FSH (Hormônio folículo-estimulante): Estimula o crescimento dos folículos ovarianos nas mulheres e a produção de esperma nos homens.
* LH (Hormônio luteinizante): Desencadeia a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens.
* GH (Hormônio do crescimento): Regula o crescimento e metabolismo dos tecidos corporais, incluindo a manutenção da massa muscular e óssos saudáveis.
* PRL (Prolactina): Estimula a produção de leite nas mamas após o parto.
* ACTH (Hormônio adrenocorticotrófico): Estimula a glândula suprarrenal a produzir cortisol e outras hormonas esteroides.

2. Hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas:

* Insulina: Produzida pelo pâncreas, regula o metabolismo de glicose, lipídios e proteínas.
* Glucagon: Também produzido pelo pâncreas, aumenta os níveis de glicose no sangue quando necessário.
* Paratormônio: Produzido pela glândula paratiroide, regula o metabolismo do cálcio e fósforo.
* Calcitonina: Produzida pela glândula tireoide, também regula o metabolismo do cálcio e fósforo.
* Cortisol: Produzido pelas glândulas suprarrenais, regula a resposta ao estresse, inflamação e metabolismo dos nutrientes.
* Aldosterona: Também produzida pelas glândulas suprarrenais, regula a pressão arterial e o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo.
* Testosterona: Produzida pelos testículos nos homens e pelos ovários e glândulas adrenais nas mulheres, regula o desenvolvimento sexual e secundário, além do desejo sexual e fertilidade.
* Estrogênio: Produzido pelos ovários nas mulheres e em menor quantidade nos homens, regula o ciclo menstrual, desenvolvimento dos seios e outras características sexuais femininas.
* Progesterona: Também produzida pelos ovários nas mulheres, regula a gravidez e prepara o corpo para a lactação.

3. Outros hormônios importantes:

* Melatonina: Produzida pela glândula pineal, regula os ciclos de sono e vigília.
* Serotonina: Produzida por neurônios no cérebro e intestino, regula o humor, apetite, sonolência e funções cognitivas.
* Adrenalina (epinefrina): Produzida pelas glândulas adrenais, prepara o corpo para a resposta de luta ou fuga, aumentando a frequência cardíaca, pressão arterial e glicose no sangue.
* Cortisol: Também produzido pelas glândulas adrenais, regula o metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras, além de suprimir a resposta imune e regular a pressão arterial.
* Leptina: Produzida pelo tecido adiposo, regula o apetite e o metabolismo energético.
* Grelina: Produzida no estômago, estimula o apetite e aumenta a secreção de insulina.

Esses são apenas alguns exemplos dos muitos hormônios presentes no nosso corpo e das suas funções importantes na regulação dos processos fisiológicos e comportamentais. A desregulação ou alteração da produção desses hormônios pode levar a diversas condições clínicas, como diabetes, obesidade, hipo ou hipertireoidismo, entre outras.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

Em termos médicos, "injeções a jato" referem-se a um método específico de administração de medicamentos ou vacinas por meio de um dispositivo que utiliza pressão para forçar o fluido através de uma fina agulha, criando um "jato" do conteúdo do medicamento. Isto permite que a medicação seja entregue rapidamente e com precisão na pele ou nos tecidos subjacentes, geralmente na camada superior da derme.

As injeções a jato são frequentemente usadas para administração de vacinas, especialmente em crianças, porque geralmente requerem agulhas menores e podem ser menos dolorosas do que as tradicionais injeções por injecção. Além disso, as injeções a jato podem ser usadas para administrar medicamentos em pacientes com problemas de coagulação ou aqueles que estão tomando anticoagulantes, uma vez que há menos chance de causar hematomas ou sangramento excessivo no local da injeção.

No entanto, é importante notar que as injeções a jato devem ser administradas por profissionais de saúde treinados, pois um manuseio incorreto pode resultar em lesões teciduais ou outros efeitos adversos.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Craniofaringioma é um tipo raro de tumor cerebral que se desenvolve na região do hipotálamo e da glândula pituitária, no cérebro. Esses tumores surgem a partir dos restos de tecido embrionário remanescente durante o desenvolvimento fetal. Embora geralmente benignos, craniofaringiomas podem causar sintomas graves e complicações devido à sua localização próxima a importantes estruturas cerebrais e ao aumento da pressão intracraniana.

Os sintomas comuns de craniofaringioma incluem:

1. Dor de cabeça
2. Visão dupla ou outros problemas visuais
3. Náuseas e vômitos
4. Desequilíbrio hormonal, resultando em sintomas como atraso no crescimento, menstruação irregular ou disfunção sexual
5. Sinais de hipopituitarismo, como fadiga, intolerância ao frio e perda de peso involuntária
6. Distúrbios da função endócrina, como diabetes insípida

O tratamento geralmente consiste em cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia adicional se necessário. O prognóstico depende do tamanho e localização do tumor, bem como da extensão da disseminação dos tecidos tumorais. Embora a maioria dos craniofaringiomas seja benigna, eles podem ainda resultar em complicações graves e danos à saúde devido à sua localização sensível no cérebro.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

De acordo com a National Institutes of Health (NIH), o fígado é o maior órgão solidário no corpo humano e desempenha funções vitais para a manutenção da vida. Localizado no quadrante superior direito do abdômen, o fígado realiza mais de 500 funções importantes, incluindo:

1. Filtração da sangue: O fígado remove substâncias nocivas, como drogas, álcool e toxinas, do sangue.
2. Produção de proteínas: O fígado produz proteínas importantes, como as alfa-globulinas e albumina, que ajudam a regular o volume sanguíneo e previnem a perda de líquido nos vasos sanguíneos.
3. Armazenamento de glicogênio: O fígado armazena glicogênio, uma forma de carboidrato, para fornecer energia ao corpo em momentos de necessidade.
4. Metabolismo dos lipídios: O fígado desempenha um papel importante no metabolismo dos lipídios, incluindo a síntese de colesterol e triglicérides.
5. Desintoxicação do corpo: O fígado neutraliza substâncias tóxicas e transforma-as em substâncias inofensivas que podem ser excretadas do corpo.
6. Produção de bilirrubina: O fígado produz bilirrubina, um pigmento amarelo-verde que é excretado na bile e dá às fezes sua cor característica.
7. Síntese de enzimas digestivas: O fígado produz enzimas digestivas, como a amilase pancreática e lipase, que ajudam a digerir carboidratos e lipídios.
8. Regulação do metabolismo dos hormônios: O fígado regula o metabolismo de vários hormônios, incluindo insulina, glucagon e hormônio do crescimento.
9. Produção de fatores de coagulação sanguínea: O fígado produz fatores de coagulação sanguínea, como a protrombina e o fibrinogênio, que são essenciais para a formação de coágulos sanguíneos.
10. Armazenamento de vitaminas e minerais: O fígado armazena vitaminas e minerais, como a vitamina A, D, E, K e ferro, para serem usados quando necessário.

A palavra "puberdade" refere-se a um período de crescimento e desenvolvimento durante o qual as crianças se transformam em adultos sexualmente maduros. A puberdade é iniciada pela ativação do sistema endócrino hipotalâmico-pituitário-gonadal, que resulta no aumento da produção de hormônios sexuais.

Nas meninas, a puberdade geralmente começa entre os 8 e os 13 anos de idade, enquanto que nos meninos ela costuma começar um pouco mais tarde, entre os 9 e os 14 anos de idade. Durante a puberdade, as crianças experimentam uma série de alterações físicas e emocionais, incluindo o crescimento dos seios e das genitais, o desenvolvimento do cabelo púbico e axilar, a mudança da voz, o aumento do crescimento em altura e o início do período menstrual nas meninas.

A puberdade é um processo normal e natural que todos os indivíduos passam, no entanto, em alguns casos, ela pode ser adiada ou acelerada por fatores genéticos, ambientais ou médicos. É importante que as crianças e adolescentes sejam orientados e acompanhados durante este período de transição para garantir um desenvolvimento saudável e adequado.

Uma Região de Controle de Locus Gênico (LCR, do inglês Genetic Locus Control Region) é uma região reguladora de DNA localizada em ou próxima a um locus gênico específico que desempenha um papel importante na regulação da expressão gênica. Ela contém sinais cis-regulatórios, como elementos enhancer e silencer, que se ligam a fatores de transcrição e coativadores para controlar a taxa e o início da transcrição do gene. As LCRs são essenciais para a coordenação da expressão gênica em diferentes tecidos e durante processos de desenvolvimento, e desregulações nessas regiões podem levar a doenças genéticas ou à predisposição a certos transtornos.

Hormônios peptídicos são hormônios que consistem em cadeias curtas ou longas de aminoácidos. Eles são produzidos e secretados por glândulas endócrinas e outras células do corpo, e desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo, resposta imune, reprodução e comportamento.

Ao contrário dos hormônios esteroides, que são derivados do colesterol e têm uma estrutura lipídica, os hormônios peptídicos não são solúveis em lípidos e precisam se ligar a proteínas transportadoras para circular no sangue. Alguns exemplos de hormônios peptídicos incluem insulina, glucagon, oxitocina, vasopressina, gastrina, somatotropina (hormônio do crescimento) e corticotropina (ACTH).

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

As regiões promotoras genéticas são trechos específicos do DNA que desempenham um papel crucial no controle da expressão gênica, ou seja, na ativação e desativação dos genes. Elas estão localizadas à frente (no sentido 5') do gene que regulam e contêm sequências reconhecidas por proteínas chamadas fatores de transcrição, os quais se ligam a essas regiões e recrutam enzimas responsáveis pela produção de moléculas de RNA mensageiro (mRNA).

Essas regiões promotoras geralmente apresentam uma alta taxa de GC (guanina-citosina) e possuem consenso de sequência para o sítio de ligação do fator de transcrição TFIID, que é um complexo multiproteico essencial na iniciação da transcrição em eucariotos. Além disso, as regiões promotoras podem conter elementos regulatórios adicionais, tais como sítios de ligação para outros fatores de transcrição ou proteínas que modulam a atividade da transcrição, permitindo assim um controle preciso e específico da expressão gênica em diferentes tecidos e condições celulares.

Los isótopos de yodo son variedades del elemento químico yodo (I) que contienen diferente número de neutrones en sus núcleos atómicos. Existen 37 isótopos de yodo conocidos, con masa atómica que varía desde 108 hasta 145. De estos, solo uno, el isótopo yodo-127, es estable y se encuentra naturalmente en el medio ambiente. Todos los demás isótopos de yodo son inestables y radioactivos, con vidas medias que varían desde fracciones de segundo hasta millones de años.

Los isótopos de yodo tienen aplicaciones importantes en medicina nuclear, donde se utilizan como agentes de contraste en estudios de diagnóstico por imágenes y como fuentes de radiación en el tratamiento de ciertos tipos de cáncer. Por ejemplo, el yodo-131 es un isótopo radioactivo que se utiliza comúnmente en el tratamiento del cáncer de tiroides.

Es importante destacar que la exposición a altas dosis de radiación proveniente de los isótopos de yodo puede ser peligrosa para la salud humana, especialmente si se acumula en la glándula tiroides. Por esta razón, las autoridades reguladoras de seguridad nuclear han establecido límites estrictos para la exposición a los isótopos de yodo en el lugar de trabajo y en el medio ambiente.

Os Receptores de Hormônios Reguladores de Hormônio Hipofisário (RHRHH) são proteínas transmembranares encontradas em células alvo específicas que se ligam aos hormônios hipofisários reguladores, tais como a tireotropina (TSH), adrenocorticotropina (ACTH), folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH). Essas proteínas possuem domínios extracelulares que permitem a interação com as moléculas de sinalização hormonal, desencadeando uma cascata de eventos intracelulares que resultam em respostas fisiológicas específicas.

A ligação do hormônio hipofisário regulador ao seu receptor específico gera um sinal que ativa enzimas, como a adenilato ciclase, levando à produção de segundos mensageiros, como o AMP cíclico (cAMP). O aumento dos níveis de cAMP promove a fosforilação e ativação de proteínas-chave, desencadeando uma série de eventos que culminam em alterações na transcrição gênica e síntese proteica.

Essas mudanças resultantes da sinalização hormonal são essenciais para a regulação de diversos processos fisiológicos, como o crescimento e desenvolvimento, metabolismo energético, homeostase hidroeletrólitica e função reprodutiva. Alterações nos RHRHH ou nas vias de sinalização associadas podem contribuir para a patogênese de diversas condições clínicas, como disfunções tiroideias, síndromes metabólicas e distúrbios reprodutivos.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (WHO), o termo "sexo" geralmente se refere às características físicas e biológicas que distinguem homens e mulheres. Normalmente, essas características são determinadas por genes, hormônios e anatomia reprodutiva. O sexo é geralmente categorizado como masculino ou feminino, embora existam indivíduos que podem apresentar características sexuais que não se encaixam exclusivamente nessas duas categorias, conhecidos como intersexo. É importante notar que a definição de sexo pode variar em diferentes contextos e disciplinas científicas.

Oxandrolona é um esteroide anabólico sintético, frequentemente prescrito para promover o ganho de massa muscular em indivíduos com deficiência proteica causada por doenças catabólicas, como HIV/AIDS, ou após cirurgias prolongadas e graves queimaduras. Também é usado no tratamento de mulheres com osteoporose.

Químicamente, a oxandrolona é derivada da dihidrotestosterona (DHT) e possui um átomo de oxigênio no lugar do carbono em sua estrutura química, o que lhe confere propriedades anabólicas mais fortes do que androgênicas. Isto significa que a oxandrolona tem menos efeitos virilizantes do que outros esteroides anabolizantes, tornando-a uma opção popular entre as mulheres para o tratamento da osteoporose e para aumentar a massa muscular magra.

Entre os efeitos colaterais da oxandrolona estão: alterações no ciclo menstrual, aumento do crescimento de pelos faciais em mulheres, diminuição do tamanho dos testículos e infertilidade em homens, aumento do colesterol LDL ("mau colesterol") e diminuição do colesterol HDL ("bom colesterol"), além de possíveis danos ao fígado. O uso prolongado ou indevido deste medicamento pode resultar em efeitos adversos graves, portanto, sua prescrição e uso devem ser rigorosamente monitorados por um profissional de saúde qualificado.

Adenoma cromófobo é um tipo raro de tumor ocular que se desenvolve na célula pigmentada do epitélio retinal, chamada de camada de células pigmentadas do epitélio retinal (RPE). O termo "cromófobo" refere-se à falta de pigmentação neste tipo de adenoma.

Este tumor geralmente ocorre em crianças e jovens adultos, com uma idade média de diagnóstico de cerca de 10 anos. Embora seja benigno, o crescimento do adenoma cromófobo pode causar complicações visuais graves, como descolamento de retina ou hemorragia intraocular. Em alguns casos, o tumor também pode se transformar em um tipo de câncer chamado carcinoma de células pigmentadas do olho (CMRO).

Os sintomas mais comuns do adenoma cromófobo incluem visão borrosa, manchas flutuantes no campo visual e perda de visão parcial ou total. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames oftalmológicos especializados, como a angiografia fluoresceínica e a tomografia de coerência óptica (OCT). O tratamento pode incluir monitoramento regular, terapia fotodinâmica ou cirurgia para remover o tumor.

Os Receptores dos Hormônios Tireóideos (RHT) são proteínas transmembranares que se encontram em quase todas as células do corpo humano. Eles servem como alvo para as hormonas tireoidianas, triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel fundamental na regulação do metabolismo basal, crescimento e desenvolvimento.

A ligação dos hormônios tireoidianos aos RHT ativa uma cascata de eventos intracelulares que resultam em alterações no gene expressão e, consequentemente, na síntese de proteínas específicas. Esses processos desempenham um papel crucial no controle do consumo de energia, crescimento celular, diferenciação e homeostase iônica.

Os RHT são classificados como receptores nucleares, pois eles se localizam principalmente no núcleo das células. No entanto, também podem ser encontrados na membrana plasmática de algumas células, onde desempenham funções adicionais, tais como a regulação da atividade de canais iônicos e a transdução de sinais intracelulares.

A disfunção dos RHT pode resultar em diversas condições clínicas, incluindo hipotireoidismo, hipertireoidismo e câncer de tireoide. Portanto, uma compreensão detalhada do papel desses receptores na regulação da função tireoidiana é essencial para o diagnóstico e tratamento adequado de tais condições.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

Os receptores de grelina são um tipo específico de receptor celular encontrado principalmente nas células do trato gastrointestinal, no pâncreas e no sistema nervoso central. Eles se ligam à grelina, um hormônio gutural produzido pelo estômago em resposta ao jejum ou à fome. A ligação da grelina a seus receptores desencadeia uma série de respostas fisiológicas, incluindo a estimulação do apetite e a promoção da secreção de insulina e GH (hormônio do crescimento). Além disso, os receptores de grelina também desempenham um papel importante na regulação da motilidade gastrointestinal e no controle da ingestão de alimentos. Portanto, a compreensão dos receptores de grelina e sua função é crucial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas para o tratamento de distúrbios relacionados à obesidade, diabetes e outras condições endócrinas.

Glicemia é o nível de glicose (a forma simplificada de açúcar ou glicose no sangue) em um indivíduo em um determinado momento. É uma medida importante usada na diagnose e monitoramento do diabetes mellitus e outras condições médicas relacionadas à glucose. A glicemia normal varia de 70 a 110 mg/dL (miligramas por decilitro) em jejum, enquanto que após as refeições, os níveis podem chegar até 180 mg/dL. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da fonte e dos métodos de medição utilizados. Se os níveis de glicose no sangue forem persistentemente altos ou baixos, isso pode indicar um problema de saúde subjacente que requer atenção médica.

Bovinos são animais da família Bovidae, ordem Artiodactyla. O termo geralmente se refere a vacas, touros, bois e bisontes. Eles são caracterizados por terem um corpo grande e robusto, com chifres ou cornos em seus crânios e ungulados divididos em dois dedos (hipsodontes). Além disso, os bovinos machos geralmente têm barbas.

Existem muitas espécies diferentes de bovinos, incluindo zebu, gado doméstico, búfalos-africanos e búfalos-asiáticos. Muitas dessas espécies são criadas para a produção de carne, leite, couro e trabalho.

É importante notar que os bovinos são herbívoros, com uma dieta baseada em gramíneas e outras plantas fibrosas. Eles têm um sistema digestivo especializado, chamado de ruminação, que lhes permite digerir alimentos difíceis de se decompor.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Em medicina, "bioensaio" refere-se a um método de laboratório para detectar e medir substâncias químicas, bactérias, vírus ou outros agentes biológicos em amostras como sangue ou tecido. Ele utiliza uma resposta biológica específica para identificar e quantificar a substância procurada.

Existem diferentes tipos de bioensaios, incluindo:

1. Testes imunológicos: Utilizam anticorpos específicos para detectar e medir a presença de antígenos em uma amostra. Exemplos incluem testes de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) e Western blot.
2. Testes genéticos: Utilizam técnicas como PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para detectar e medir a presença de DNA ou ARN específicos em uma amostra. Exemplos incluem testes de diagnóstico de doenças genéticas e detecção de patógenos.
3. Testes celulares: Utilizam células vivas para detectar e medir a presença de substâncias químicas ou fatores ambientais que afetam sua saúde ou funcionamento. Exemplos incluem testes de toxicidade e citotoxicidade.
4. Testes de bactérias e fungos: Utilizam organismos vivos para detectar e medir a presença de substâncias químicas ou fatores ambientais que afetam seu crescimento ou sobrevivência. Exemplos incluem testes de antibiograma e sensibilidade a drogas.

Em geral, os bioensaios são técnicas sensíveis e específicas que podem ser usadas para detectar e quantificar uma variedade de substâncias e agentes biológicos em diferentes matrizes.

Fluoximesterona é um esteroide anabólico sintético, um tipo de hormona sexual masculina (andrógeno). É às vezes usado no tratamento de alguns tipos de câncer de mama em mulheres e, historicamente, foi usado para tratar homens com deficiência de testosterona.

A Fluoximesterona funciona aumentando a produção de proteínas corporais e alterando o metabolismo dos carboidratos, dos lípidos e das proteínas. No entanto, devido aos seus possíveis efeitos adversos graves, como dano hepático, problemas cardiovasculares e aumento do risco de coágulos sanguíneos, seu uso é bastante restrito e geralmente reservado para condições especiais.

Em alguns países, a Fluoximesterona também pode ser usada fora da etiqueta como um agente ergogénico, com o objetivo de aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho físico. No entanto, este uso é considerado ilegal em muitos lugares e pode resultar em sanções desportivas ou legais.

Em resumo, a Fluoximesterona é um poderoso esteroide anabólico que tem sido usado no tratamento de certas condições médicas, mas seu uso está associado a riscos significativos para a saúde e geralmente é restrito.

Grelina é um hormônio peptídio produzido principalmente no estômago, mas também em menores quantidades em outros órgãos, como o pâncreas e o tecido adiposo branco. É conhecido como o "hormônio da fome" porque suas concentrações plasmáticas aumentam durante o jejum e diminuem após as refeições.

A grelina age no sistema nervoso central, principalmente no hipotálamo, onde se liga aos receptores de grelina e estimula a sensação de fome, aumenta a ingestão de alimentos e promove o armazenamento de energia em forma de gordura corporal. Além disso, a grelina desempenha um papel importante na regulação do equilíbrio energético, no controle da secreção de outros hormônios relacionados à alimentação e no crescimento e desenvolvimento do organismo.

Apesar de sua função principal ser a regulação do apetite e do metabolismo energético, a grelina também tem sido associada a diversos outros processos fisiológicos, como a modulação da função cardiovascular, da resposta imune e da cicatrização de feridas.

A Proteína 3 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina, frequentemente abreviada como IGFBP-3 (do inglês Insulin-like Growth Factor Binding Protein 3), é uma proteína que se liga e regula a atividade dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) no corpo. Os IGFs desempenham um papel importante na regulação do crescimento celular, diferenciação e sobrevivência. A IGFBP-3 é a proteína de ligação a IGF mais abundante no sangue e tem um papel crucial na modulação da atividade dos fatores de crescimento semelhantes à insulina.

A IGFBP-3 pode both potenciar e inibir os efeitos dos IGFs, dependendo das condições específicas. Em geral, a ligação dos IGFs à IGFBP-3 serve para prolongar sua meia-vida no sangue, mantê-los em circulação e controlar seu acesso às células alvo. Além disso, a IGFBP-3 pode também interagir com outros receptores celulares e influenciar outras vias de sinalização, o que contribui para sua complexa função regulatória no organismo.

A variação dos níveis de IGFBP-3 no sangue pode estar associada a diversas condições clínicas, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e desordens ósseas, entre outras. Assim, o estudo da Proteína 3 de Ligação a Fator de Crescimento Semelhante à Insulina é relevante para a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a essas patologias e pode contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

"Ácidos Graxos Não Esterificados" (AGNE) referem-se a ácidos graxos que não estão ligados a outras moléculas, como glicerol, em ésteres. Em outras palavras, eles não estão incorporados em lipídios mais complexos, como triglicérides ou fosfolipids. AGNE podem ocorrer naturalmente em pequenas quantidades em alguns tecidos e fluidos corporais, mas níveis elevados de AGNE no sangue podem ser um sinal de doença hepática ou outros distúrbios metabólicos.

A Ciproeptadina é um antagonista dos receptores H1 da histamina, usado no tratamento de alergias e como anti-inflamatório. Também tem propriedades anticolinérgicas e sedativas. É às vezes usado no tratamento de prurido (coceira) associado a diversas condições da pele, como dermatite e psoríase, bem como para tratar vômitos e náuseas em pacientes com câncer ou SIDA. Além disso, também pode ser usado off-label no tratamento de transtornos alimentares, como bulimia nervosa.

Em termos médicos, a Ciproeptadina é classificada como uma antagonista dos receptores H1 da histamina de segunda geração, o que significa que ela tem menos efeitos adversos sobre o sistema cardiovascular do que as primeiras gerações de antihistamínicos. No entanto, ainda pode causar sonolência e outros efeitos colaterais, como boca seca, tontura, confusão e visão turva.

Como qualquer medicamento, a Ciproeptadina deve ser usada com cuidado e sob orientação médica, especialmente em crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas ou que estejam tomando outros medicamentos.

Transgenic mice are a type of genetically modified mouse that has had foreign DNA (transgenes) inserted into its genome. This is typically done through the use of recombinant DNA techniques, where the transgene is combined with a vector, such as a plasmid or virus, which can carry the transgene into the mouse's cells. The transgene can be designed to express a specific protein or RNA molecule, and it can be targeted to integrate into a specific location in the genome or randomly inserted.

Transgenic mice are widely used in biomedical research as models for studying human diseases, developing new therapies, and understanding basic biological processes. For example, transgenic mice can be created to express a gene that is associated with a particular disease, allowing researchers to study the effects of the gene on the mouse's physiology and behavior. Additionally, transgenic mice can be used to test the safety and efficacy of new drugs or therapies before they are tested in humans.

It's important to note that while transgenic mice have contributed significantly to our understanding of biology and disease, there are also ethical considerations associated with their use in research. These include concerns about animal welfare, the potential for unintended consequences of genetic modification, and the need for responsible oversight and regulation of transgenic mouse research.

Em medicina, 'sítios de ligação' geralmente se referem a regiões específicas em moléculas biológicas, como proteínas, DNA ou carboidratos, onde outras moléculas podem se ligar e interagir. Esses sítios de ligação são frequentemente determinados por sua estrutura tridimensional e acomodam moléculas com formas complementares, geralmente através de interações não covalentes, como pontes de hidrogênio, forças de Van der Waals ou interações iônicas.

No contexto da imunologia, sítios de ligação são locais em moléculas do sistema imune, tais como anticorpos ou receptores das células T, onde se ligam especificamente a determinantes antigênicos (epítopos) em patógenos ou outras substâncias estranhas. A ligação entre um sítio de ligação no sistema imune e o seu alvo é altamente específica, sendo mediada por interações entre resíduos aminoácidos individuais na interface do sítio de ligação com o epítopo.

Em genética, sítios de ligação também se referem a regiões específicas no DNA onde proteínas reguladoras, como fatores de transcrição, se ligam para regular a expressão gênica. Esses sítios de ligação são reconhecidos por sequências de nucleotídeos características e desempenham um papel crucial na regulação da atividade genética em células vivas.

Plasmídeos são moléculas de DNA extracromossomais pequenas e circulares que ocorrem naturalmente em bactérias. Eles podem se replicar independentemente do cromossomo bacteriano principal e contêm genes adicionais além dos genes essenciais para a sobrevivência da bactéria hospedeira.

Os plasmídeos podem codificar características benéficas para as bactérias, como resistência a antibióticos ou a toxinas, e podem ser transferidos entre diferentes bactérias através do processo de conjugação. Além disso, os plasmídeos são frequentemente utilizados em engenharia genética como vetores para clonagem molecular devido à sua facilidade de manipulação e replicação.

Terapia de Reposição Hormonal (TRH) é um tratamento médico que consiste na administração de hormônios para substituir ou restaurar os níveis hormonais naturais do corpo, quando estes estiverem desequilibrados ou reduzidos. A TRH é frequentemente usada em indivíduos com deficiência hormonal devido à idade (como na menopausa e andropausa) ou como resultado de disfunções ou doenças específicas dos órgãos endócrinos, como a glândula tireoide, suprarrenal, ovários ou testículos.

Os hormônios mais comumente utilizados neste tipo de terapia incluem estrogênios e progestágenos (para mulheres), e testosterona (para homens). Em alguns casos, também podem ser empregados outros hormônios, como a tiroxina ou corticoides. A TRH pode ser administrada por meio de diferentes rotas, dependendo do tipo de hormônio e da via de administração preferida: oral, transdérmica (por exemplo, em forma de parches), injeções ou implantes subcutâneos.

A TRH visa aliviar os sintomas relacionados à deficiência hormonal, como vasomotor (sofocos e suores noturnos), osseos (osteoporose), sexuales (diminuição da libido e disfunção erétil) e cognitivos (transtornos de memória e concentração). No entanto, é importante ressaltar que a TRH pode acarretar riscos e efeitos colaterais adversos, especialmente se não for devidamente monitorada ou indicada em casos inadequados. Portanto, o tratamento deve ser individualizado e acompanhado por um profissional de saúde qualificado, que avalie os benefícios e riscos associados à terapia hormonal.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

Oximetolona é um esteroide anabólico sintético, frequentemente usado em medicina para tratar anemias hipoplásicas e deficiências de eritropoietina. Também tem sido usado no tratamento de osteoporose e de alguns tipos de câncer, como o câncer de mama e de próstata.

A oximetolona atua aumentando a produção de glóbulos vermelhos no organismo, o que pode ajudar a aliviar a fadiga e a melhorar a capacidade de exercício em pessoas com anemia. No entanto, este medicamento também pode causar efeitos colaterais graves, como acne, crescimento excessivo de pelos faciais, alterações menstruais, aumento do apetite, mudanças de humor, dificuldade em dormir, inchaço, pressão arterial alta, problemas hepáticos e cardiovasculares, entre outros.

Devido aos seus efeitos anabólicos, a oximetolona também é às vezes abusada por atletas e culturistas como um agente dopante, com o objetivo de aumentar a massa muscular e melhorar o desempenho físico. No entanto, este uso é ilegal e pode causar graves problemas de saúde, incluindo danos ao fígado, coração e sistema reprodutor.

O nitrogênio é um elemento químico que tem o símbolo "N" e número atômico 7. É um gás incolor, inodoro e insípido que representa aproximadamente 78% do volume do ar que respiramos.

Na medicina, o nitrogênio é mais conhecido por sua forma de óxido de nitrogênio (NO), um gás volátil que atua como vasodilatador e tem sido usado no tratamento de diversas condições cardiovasculares, como angina de peito, hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva.

Além disso, o nitrogênio também é utilizado na forma de gelo seco (dióxido de carbono sólido) para a conservação de tecidos e órgãos para transplante, bem como no tratamento de lesões e inflamações.

É importante ressaltar que o nitrogênio líquido, um refrigerante extremamente frio (-196°C), também é utilizado em diversas aplicações médicas, como na crioterapia para destruir tecidos anormais ou no congelamento rápido de amostras biológicas para pesquisa.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Em termos médicos, a composição corporal refere-se à distribuição e quantidade de diferentes componentes do corpo humano, tais como massa magra (que inclui órgãos, tecido muscular, tecido conjuntivo e fluidos corporais) e massa gorda (que inclui tecido adiposo). Também pode incluir a medição de outros parâmetros, tais como a quantidade de água no corpo e a distribuição de minerais ósseos.

A análise da composição corporal é uma ferramenta útil na prática clínica e em ambientes de pesquisa, pois fornece informações importantes sobre o estado de saúde geral de uma pessoa. Por exemplo, a avaliação da massa magra e da massa gorda pode ajudar no diagnóstico e no monitoramento de condições como desnutrição, obesidade, sarcopenia (perda de massa muscular relacionada à idade) e osteoporose.

Existem diferentes métodos para avaliar a composição corporal, desde medidas simples, como a circunferência da cintura e do quadril, até técnicas mais sofisticadas, como absorciometria de raios X de energia dual (DXA) e bioimpedância elétrica. Cada método tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do método mais adequado dependerá dos objetivos da avaliação e das características do indivíduo em questão.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

Receptores de superfície celular são proteínas integrales transmembranares que se encontram na membrana plasmática das células e são capazes de detectar moléculas especificas no ambiente exterior da célula. Eles desempenham um papel fundamental na comunicação celular e no processo de sinalização celular, permitindo que as células respondam a estímulos químicos, mecânicos ou fotoquímicos do seu microambiente.

Os receptores de superfície celular podem ser classificados em diferentes tipos, dependendo da natureza do ligante (a molécula que se liga ao receptor) e do mecanismo de sinalização intracelular desencadeado. Alguns dos principais tipos de receptores de superfície celular incluem:

1. Receptores acoplados a proteínas G (GPCRs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a uma variedade de ligantes, como neurotransmissores, hormonas, e odorantes. A ligação do ligante desencadeia uma cascata de sinalização intracelular envolvendo proteínas G e enzimas secundárias, levando a alterações na atividade celular.
2. Receptores tirosina quinases (RTKs): Estes receptores possuem um domínio extracelular que se liga a ligantes como fatores de crescimento e citocinas, e um domínio intracelular com atividade tirosina quinase. A ligação do ligante induz a dimerização dos receptores e a autofosforilação das tirosinas, o que permite a recrutamento e ativação de outras proteínas intracelulares e a desencadeio de respostas celulares, como proliferação e diferenciação celular.
3. Receptores semelhantes à tirosina quinase (RSTKs): Estes receptores não possuem atividade intrínseca de tirosina quinase, mas recrutam e ativam quinasas associadas à membrana quando ligados aos seus ligantes. Eles desempenham um papel importante na regulação da atividade celular, especialmente no sistema imunológico.
4. Receptores de citocinas e fatores de crescimento: Estes receptores se ligam a uma variedade de citocinas e fatores de crescimento e desencadeiam respostas intracelulares através de diferentes mecanismos, como a ativação de quinasas associadas à membrana ou a recrutamento de adaptadores de sinalização.
5. Receptores nucleares: Estes receptores são transcrições fatores que se ligam a DNA e regulam a expressão gênica em resposta a ligantes como hormonas esteroides e vitaminas. Eles desempenham um papel importante na regulação do desenvolvimento, da diferenciação celular e da homeostase.

Em geral, os receptores são proteínas integradas nas membranas celulares ou localizadas no citoplasma que se ligam a moléculas específicas (ligantes) e desencadeiam respostas intracelulares que alteram a atividade da célula. Essas respostas podem incluir a ativação de cascatas de sinalização, a modulação da expressão gênica ou a indução de processos celulares como a proliferação, diferenciação ou apoptose.

De acordo com a medicina, queimaduras são lesões na pele ou outros tecidos do corpo causadas por calor excessivo, radiação, eletricidade, químicos ou fricção. Elas são geralmente classificadas em graus, de acordo com a gravidade da lesão:

* Primeiro grau: São as queimaduras mais leves, limitadas à camada superficial da pele (epiderme). Podem causar vermelhidão, Dor e desconforto, mas geralmente não provocam bolhas ou ampollas.

* Segundo grau: Aquecem a derme, a camada de tecido conjuntivo logo abaixo da epiderme. Podem causar vermelhidão, Dor intenso, bolhas e formação de tecido cicatricial.

* Terceiro grau: São queimaduras graves que destroem todo o tecido da pele e podem danificar músculos, tendões e órgãos internos. Podem causar brancura ou preto da pele, ausência de dor (devido à destruição dos nervos) e necessitam de tratamento médico imediato e hospitalização.

* Quarto grau: São as queimaduras mais graves, que destroem completamente a pele e os tecidos subjacentes, além de poderem danificar ossos e articulações. Podem causar insensibilidade à dor, falta de sangue nos tecidos afetados e ameaçar a vida do paciente. Requerem tratamento médico imediato e cirúrgico, além de altas taxas de mortalidade.

Os hormônios adeno-hipofisários são hormônios produzidos e secretados pelas células da glândula pituitária anterior (adeno-hipófise). Esses hormônios desempenham um papel crucial na regulação de várias funções corporais importantes, incluindo crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse.

Existem seis principais hormônios adeno-hipofisários:

1. Hormônio do Crescimento (GH): Estimula o crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente nos órgãos em crescimento rápido, como os ossos e músculos. Também desempenha um papel importante no metabolismo de proteínas, gorduras e açúcares.
2. Tirotropina (TSH): Estimula a glândula tireoide a produzir e libertar os hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que regulam o metabolismo basal.
3. Prolactina (PRL): Estimula a produção de leite nas glândulas mamárias durante a amamentação.
4. Folículo-estimulante (FSH): Estimula o crescimento e maturação dos folículos ovarianos nas mulheres e os espermatozoides nos homens.
5. Luteinizante (LH): Desencadeia a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens.
6. Hormônio Adrenocorticotrófico (ACTH): Estimula a glândula suprarrenal a produzir cortisol, uma hormona importante para o metabolismo de carboidratos, proteínas e gorduras, além de regular a resposta do corpo ao estresse.

A produção desses hormônios é controlada por um complexo sistema de retroalimentação negativa envolvendo o hipotálamo e a glândula pituitária anterior, que são responsáveis pela liberação dos hormônios hipotalâmicos e pituitários. Esses hormônios atuam sobre as glândulas endócrinas alvo, como tireoide, suprarrenais, ovários e testículos, para regular a produção de seus respectivos hormônios.

Tiroxina, também conhecida como T4, é uma hormona produzida pela glândula tireoide. É a forma primária de hormona tireoidal circulante no sangue e é fundamental para regular o metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A tiroxina é convertida em triiodotironina (T3), outra importante hormona tireoidal, pela enzima desiodase no tecido periférico.

A produção de tiroxina é regulada por um mecanismo de feedback negativo que envolve a glândula hipófise e a glândula tireoide. A hipófise secreta a TSH (hormona estimulante da tireoide), que estimula a tireoide a produzir e libertar mais tiroxina. Quando os níveis de tiroxina no sangue estiverem suficientemente altos, eles inibirão a libertação adicional de TSH pela hipófise, mantendo assim um equilíbrio hormonal adequado.

A deficiência de tiroxina pode resultar em hipotireoidismo, uma condição que pode causar sintomas como fadiga, ganho de peso, sensibilidade ao frio e depressão. Por outro lado, níveis excessivos de tiroxina podem levar a hipertireoidismo, com sintomas como perda de peso involuntária, taquicardia, intolerância ao calor e ansiedade. É importante manter os níveis de tiroxina em equilíbrio para garantir um bom funcionamento do corpo.

A placenta é um órgão temporário, em forma de disco, formado durante a gravidez que se desenvolve na parede uterina da mãe e está conectada ao feto por meio do cordão umbilical. Ela fornece oxigênio e nutrientes ao feto enquanto remove seus resíduos, como dióxido de carbono. Além disso, a placenta produz hormônios importantes durante a gravidez, como a gonadotrofina coriônica humana (hCG), progesterona e estrogênio. A placenta serve como uma barreira protetora, impedindo que agentes infecciosos da mãe alcancem o feto, mas também pode permitir a transferência de certos antígenos maternos para o feto, o que pode influenciar o sistema imunológico do bebê. Após o nascimento, a placenta é expelida do útero, marcando o final da gravidez.

Somatostatina é uma hormona peptídica naturalmente produzida no organismo, que tem um efeito inhibitório sobre a libertação de outras hormonas, incluindo a insulina, glucagono, gastrina e somatotropina (hormona do crescimento). É produzida principalmente por células do sistema nervoso endócrino disseminadas em diversos órgãos, como o pâncreas, hipotálamo, glândula tiróide e intestino delgado.

A somatostatina atua como um regulador negativo de diversas funções fisiológicas, incluindo a secreção hormonal, a motilidade gastrointestinal, a absorção intestinal e a circulação sanguínea. Além disso, tem um papel importante na modulação da resposta imune e inflamatória.

Existem dois tipos principais de somatostatina: a somatostatina-14 e a somatostatina-28, que diferem na sua sequência de aminoácidos e duração de ação. A somatostatina é frequentemente usada em medicina como um medicamento sintético para tratar diversas condições clínicas, como diabetes, tumores pancreáticos e síndromes hormonais excessivas.

*Lactação* é o processo fisiológico em mamíferos, incluindo humanos, em que as glândulas mamárias produzem e secretam leite para alimentar os filhotes. Após o parto, hormônios como a prolactina e o oxitocina desempenham um papel fundamental na estimulação e manutenção da lactação. O leite contém nutrientes essenciais, anticorpos e fatores de crescimento que auxiliam no desenvolvimento saudável do filhote. A lactação é uma importante contribuição para a saúde materno-infantil, pois reduz o risco de doenças infecciosas e promove um melhor desenvolvimento cognitivo no recém-nascido. Além disso, a lactação também tem vantagens para a saúde da mãe, como a redução do risco de câncer de mama e osteoporose.

As glândulas mamárias animais, também conhecidas como glándulas mamárias nos animais, se referem a órgãos excretores accessórios especializados que produzem e secretam leite usado para alimentar os filhotes em mamíferos. Essas glândulas estão presentes em ambos os sexos, mas seu desenvolvimento é estimulado apenas durante a gravidez e lactação nas fêmeas.

A estrutura das glândulas mamárias varia entre diferentes espécies de animais, mas geralmente consiste em tecido glandular, vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo. Em muitos casos, as glândulas mamárias estão localizadas em ou perto do peito ou abdômen da fêmea e são compostas por lóbulos que contêm alvéolos revestidos por células produtoras de leite.

Durante a lactação, as hormonas oxitocina e prolactina desempenham papéis importantes no processo de produção e liberação de leite das glândulas mamárias. A oxiTOCINA estimula as células musculares lisas das glândulas mamárias a se contrair, forçando o leite a ser expelido para fora dos pezões, enquanto a prolactina estimula as células produtoras de leite a sintetizar e secretar mais leite.

Em resumo, as glândulas mamárias animais são órgãos excretores accessórios especializados que produzem e secretam leite para alimentar os filhotes em mamíferos. Sua estrutura e função variam entre diferentes espécies, mas geralmente envolvem a produção e liberação de leite dos lóbulos e alvéolos das glândulas mamárias.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

La tireotropina (TSH, sigla em inglês), também conhecida como tirotropina ou hormona estimulante da tiróide, é um hormônio produzido e liberado pelas células da glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a atividade da glândula tireoide, que está localizada na parte frontal do pescoço.

A tireotropina estimula a glândula tireoide para produzir e libertar os hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que desempenham um papel importante no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo. A produção de TSH é controlada por um mecanismo de retroalimentação negativa envolvendo os hormônios tireoidianos e a tiroxina (um derivado da tetraiodotironina). Quando os níveis de T3 e T4 estão baixos, o hipotálamo secreta a tiriliberina, que estimula a glândula pituitária a libertar mais TSH. Em contrapartida, quando os níveis de T3 e T4 estão altos, a produção de TSH é suprimida.

A tireotropina pode ser medida através de um exame sanguíneo conhecido como dosagem hormonal, o qual pode ser útil no diagnóstico e monitorização de diversas condições clínicas, tais como hipotireoidismo (baixa atividade da glândula tireoide), hipertireoidismo (excessiva atividade da glândula tireoide) e tumores da glândula pituitária.

Em termos médicos, uma seringa é um dispositivo usado para injetar líquidos em ou retirar fluidos de um corpo. Ela consiste em um tubo cilíndrico com uma ponta affilada e aguçada, geralmente feita de aço inoxidável ou plástico, e um reservatório para o líquido a ser injetado ou retirado. O reservatório pode ser uma parte integrante da seringa (seringas de barril) ou separável dela (seringas de syringe).

As seringas são usadas em diversas situações clínicas, como por exemplo, na administração de medicamentos por via parenteral, no processo de coleta de amostras de sangue ou outros fluidos corporais, e em procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

É importante ressaltar que o uso adequado e seguro das seringas é fundamental para prevenir a transmissão de doenças infecciosas, como HIV e hepatite viral, por meio da prática de injecção segura.

A palavra "agulhas" em si não tem uma definição médica específica. No entanto, o termo relacionado "agulha hipodérmica" é frequentemente usado no contexto médico. Uma agulha hipodérmica refere-se a um tipo de agulha fina e curta que é usada para injetar medicamentos ou extrair fluidos corporais. Elas são feitas de aço inoxidável ou material descartável desse tipo e vem em diferentes tamanhos e formas, dependendo do seu uso previsto.

Algumas outras expressões relacionadas com agulhas que podem ser encontradas no contexto médico incluem:

* Agulha de acupuntura: uma agulha fina usada em acupuncture, uma prática tradicional chinesa que envolve a inserção de agulhas em pontos específicos do corpo para aliviar a dor e promover a cura.
* Agulha espinal: um tipo de agulha longa e fina usada em procedimentos médicos como punções lombares ou epidurais, que envolvem a inserção da agulha no canal espinhal para obter amostras de líquido cefalorraquidiano ou administrar anestésicos.
* Agulha cirúrgica: um tipo especializado de agulha usada em procedimentos cirúrgicos, geralmente feita de aço inoxidável e disponível em diferentes tamanhos e formas, dependendo do tipo de sutura necessário.

Em resumo, embora "agulhas" não tenha uma definição médica específica, o termo está intimamente relacionado a vários conceitos e dispositivos usados em medicina.

Biossíntese de proteínas é o processo pelo qual as células produzem proteínas. É uma forma complexa de biossíntese que consiste em duas etapas principais: transcrição e tradução.

1. Transcrição: Durante a transcrição, o DNA do gene que codifica a proteína desejada é transcrito em uma molécula de ARN mensageiro (ARNm). Isso é feito por enzimas chamadas RNA polimerases, que "lerem" a sequência de nucleotídeos no DNA e sintetizam uma cópia complementar em ARN.

2. Tradução: Durante a tradução, o ARNm é usado como um modelo para sintetizar uma cadeia polipeptídica (a sequência de aminoácidos que formam a proteína). Isso ocorre em um organelo chamado ribossomo, onde os anticódons do ARN mensageiro se combinam com os codões correspondentes no ARN de transferência (ARNt), levando à adição dos aminoácidos certos à cadeia polipeptídica em uma ordem específica.

A biossíntese de proteínas é um processo altamente controlado e regulado, envolvendo muitos fatores diferentes, incluindo a regulação da transcrição gênica, modificação pós-tradução das proteínas e o processamento do ARN.

Sim, vou estar feliz em fornecer a definição médica de "adenoma".

Um adenoma é um tipo de tumor benigno (não canceroso) que se desenvolve nas glândulas. Ele ocorre quando as células glandulares crescem e se multiplicam, formando um tumor. Adenomas podem ser encontrados em diversas partes do corpo, incluindo o trato digestivo (como no fígado, pâncreas ou intestino delgado), glândulas suprarrenais e glândulas tiroides.

Embora adenomas sejam geralmente benignos, eles ainda podem causar problemas de saúde dependendo da sua localização e tamanho. Em alguns casos, um adenoma pode crescer e comprimir tecidos adjacentes, o que pode resultar em sintomas como dor, sangramento ou obstrução. Além disso, em algumas circunstâncias raras, um adenoma pode se transformar em um tumor maligno (câncer).

Em resumo, um adenoma é um tipo de tumor benigno que se desenvolve nas glândulas e pode causar problemas de saúde dependendo da sua localização e tamanho.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

A síndrome de Creutzfeldt-Jakob (SCJ) é uma doença degenerativa do sistema nervoso central extremamente rara e fatal, geralmente caracterizada por sintomas neurológicos progressivos como demência, problemas cognitivos graves, alterações na personalidade, falta de coordenação muscular, convulsões, espasticidade, mioclonia (movimentos involuntários e bruscos dos músculos) e eventualmente coma. É causada por príons, proteínas anormais que se acredita sejam formadas a partir da conversão de proteínas normais em proteínas dobradas incorretamente no cérebro. Essas príons se accumulam e danificam o tecido cerebral, levando à degeneração e morte dos neurônios. A SCJ pode ser hereditária (familiar), adquirida ou esporádicca. Não há cura conhecida para a doença e os tratamentos disponíveis se concentram em aliviar os sintomas e manter a qualidade de vida dos pacientes o quanto possível.

Tecido adiposo, também conhecido como gordura corporal, é um tipo específico de tecido conjuntivo que está presente em todo o corpo de mamíferos, incluindo humanos. Ele é composto por células especializadas chamadas adipócitos, que armazenam energia em forma de glicerol e ácidos graxos. Existem dois tipos principais de tecido adiposo: branco e marrom. O tecido adiposo branco é o mais comum e está associado à reserva de energia, enquanto o tecido adiposo marrom tem um papel importante no processo de termogênese, gerando calor e ajudando a regular a temperatura corporal.

Além disso, o tecido adiposo também funciona como uma barreira protetora, isolando órgãos e tecidos vitais, além de secretar hormônios e outras substâncias que desempenham papéis importantes em diversos processos fisiológicos, tais como o metabolismo, a resposta imune e a reprodução. No entanto, um excesso de tecido adiposo, especialmente no tecido adiposo branco, pode levar ao desenvolvimento de obesidade e outras condições de saúde relacionadas, como diabetes, doenças cardiovasculares e câncer.

DNA recombinante refere-se à técnica de laboratório em que diferentes fragmentos de DNA são combinados em uma única molécula para criar sequências de DNA híbridas ou recombinantes. Essas moléculas de DNA recombinante podem ser construídas a partir de diferentes fontes, incluindo plasmídeos, vírus, bactérias e outros organismos.

O processo geralmente envolve a extração e o corte dos fragmentos de DNA desejados usando enzimas de restrição específicas, seguidas pela ligação desses fragmentos em um vetor de clonagem, como um plasmídeo ou fago. O vetor é então introduzido em uma célula hospedeira, geralmente uma bactéria ou levadura, que permite a replicação e expressão do DNA recombinante.

A tecnologia de DNA recombinante tem uma ampla variedade de aplicações na biologia molecular e na biotecnologia, incluindo a produção de proteínas recombinantes, o diagnóstico genético, a terapia gênica e a engenharia genética de organismos. No entanto, é importante notar que a manipulação do DNA recombinante requer precauções especiais para evitar a contaminação cruzada e a disseminação acidental de organismos geneticamente modificados no ambiente.

Na medicina e biologia, a divisão celular é o processo pelo qual uma célula madre se divide em duas células filhas idênticas. Existem dois tipos principais de divisão celular: mitose e meiose.

1. Mitose: É o tipo mais comum de divisão celular, no qual a célula madre se divide em duas células filhas geneticamente idênticas. Esse processo é essencial para o crescimento, desenvolvimento e manutenção dos tecidos e órgãos em organismos multicelulares.

2. Meiose: É um tipo especializado de divisão celular que ocorre em células reprodutivas (óvulos e espermatozoides) para produzir células gametas haploides com metade do número de cromossomos da célula madre diplóide. A meiose gera diversidade genética através do processo de crossing-over (recombinação genética) e segregação aleatória dos cromossomos maternos e paternos.

A divisão celular é um processo complexo controlado por uma série de eventos regulatórios que garantem a precisão e integridade do material genético durante a divisão. Qualquer falha no processo de divisão celular pode resultar em anormalidades genéticas, como mutações e alterações no número de cromossomos, levando a condições médicas graves, como câncer e outras doenças genéticas.

Estradiol é a forma principal e mais potente de estrogénio, um tipo importante de hormona sexual feminina. Ele desempenha um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção dos sistemas reprodutivo, cardiovascular e esquelético, entre outros, nas mulheres. O estradiol é produzido principalmente pelos ovários, mas também pode ser sintetizado em menores quantidades por outras células do corpo, incluindo as células da glândula pituitária e adrenal, e tecidos periféricos como a gordura.

As funções fisiológicas do estradiol incluem:

1. Regulação do ciclo menstrual e estimulação do desenvolvimento dos óvulos nos ovários;
2. Promoção do crescimento e manutenção da mama durante a puberdade, gravidez e outros momentos vitais;
3. Ajuda na proteção das artérias e no manter um bom fluxo sanguíneo;
4. Mantém a densidade óssea saudável e ajuda a prevenir a osteoporose;
5. Pode influenciar a função cognitiva, humor e memória;
6. Tem papel na regulação do metabolismo de gorduras, proteínas e carboidratos.

Alterações nos níveis de estradiol podem contribuir para várias condições médicas, como osteoporose, menopausa, câncer de mama e outros transtornos hormonais. A terapia de reposição hormonal é frequentemente usada no tratamento de alguns desses distúrbios, mas seu uso também pode estar associado a riscos para a saúde, como o aumento do risco de câncer de mama e acidente vascular cerebral. Portanto, os benefícios e riscos da terapia de reposição hormonal devem ser cuidadosamente avaliados antes do seu uso.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

'Restricción Mapping' ou 'Mapa de Restrições' é um termo utilizado em genética e biologia molecular para descrever o processo de identificação e localização de sites de restrição específicos de enzimas de restrição em uma molécula de DNA.

As enzimas de restrição são endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, geralmente reconhecendo sequências palindrômicas de nucleotídeos. O mapeamento por restrição envolve a digestão da molécula de DNA com diferentes enzimas de restrição e a análise dos tamanhos dos fragmentos resultantes para determinar a localização dos sites de restrição.

Este método é amplamente utilizado em biologia molecular para fins de clonagem, análise de expressão gênica, mapeamento de genomas e outras aplicações de pesquisa e tecnologia. A precisão do mapeamento por restrição depende da especificidade das enzimas de restrição utilizadas e da resolução dos métodos de análise dos fragmentos, como a electroforese em gel ou o sequenciamento de DNA.

O fósforo é um elemento químico essencial para a vida, com símbolo químico "P" e número atômico 15. Ele está presente em todos os tecidos do corpo humano e desempenha um papel vital no metabolismo de energia, no crescimento e na manutenção saudável dos ossos e dentes. O fósforo é encontrado principalmente nas formas de fosfatos inorgânicos e é absorvido no intestino delgado. É um componente importante da estrutura óssea, juntamente com o cálcio, e também está presente em moléculas importantes como ATP (adenosina trifosfato), que é a principal forma de armazenamento e transporte de energia celular. Além disso, o fósforo desempenha um papel importante no equilíbrio ácido-base do corpo e na regulação da pressão arterial. A deficiência de fósforo é rara em indivíduos saudáveis, mas pode ocorrer em casos de má nutrição, alcoolismo grave ou doenças intestinais graves que afetam a absorção. Em contrapartida, níveis excessivos de fósforo no sangue podem ser causados por insuficiência renal crônica e podem levar a complicações graves, como calcificação dos tecidos moles e doenças cardiovasculares.

Em anatomia e medicina, a lâmina de crescimento é uma estrutura localizada nas extremidades dos ossos em desenvolvimento nos indivíduos em crescimento. Trata-se de uma camada de tecido cartilaginoso especializado que permite o alongamento contínuo do osso ao longo do processo de crescimento.

A lâmina de crescimento é composta por células chamadas condroblastos, que produzem e depositam matriz orgânica rica em colágeno e proteoglicanos. Essa matriz é calcificada gradualmente, transformando a cartilagem em osso, processo denominado endocondral ou enchimento ósseo.

A taxa de crescimento da lâmina de crescimento pode ser afetada por diversos fatores, como hormônios, nutrição e doenças, podendo levar a alterações no ritmo de crescimento e desenvolvimento esquelético. A observação e medição da lâmina de crescimento são úteis na avaliação do crescimento e maturação óssea em crianças e adolescentes, especialmente em indivíduos com risco aumentado de problemas de crescimento ou doenças ósseas.

Testosterona é uma hormona esteroide androgênica produzida principalmente no corpo de homens nos testículos, mas também em pequenas quantidades nas ovários e glândulas suprarrenais das mulheres. É considerada a hormona sexual mais importante em homens e desempenha um papel crucial no desenvolvimento dos órgãos reprodutivos masculinos e secundárias sexuais, como crescimento de barba, voz profunda e massa muscular aumentada.

A testosterona também tem funções importantes na regulação do desejo sexual, produção de esperma, densidade óssea, distribuição de gordura corporal, humor e estado de alerta mental. Em mulheres, a testosterona contribui para o libido, estado de humor, força muscular e densidade óssea.

A produção de testosterona é controlada pelo eixo hipotálamo-hipófise-gonadal. O hipotálamo libera hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH), que estimula a glândula pituitária a libertar hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH). O LH atua sobre os testículos para produzir e libertar testosterona. Os níveis de testosterona são mantidos em equilíbrio por um mecanismo de retroalimentação negativa, no qual a elevada concentração de testosterona no sangue suprime a libertação do GnRH e LH.

Os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição da libido, disfunção erétil, osteoporose, depressão e alterações na massa muscular e gordura corporal em homens. Em mulheres, os baixos níveis de testosterona podem causar sintomas como diminuição do libido, disfunção sexual e osteoporose. Os altos níveis de testosterona em mulheres podem causar hirsutismo, acne e alterações menstruais.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Em termos médicos, "ligação competitiva" refere-se a um tipo específico de relação que pode existir entre dois ou mais receptores acoplados à proteína G (GPCRs) e seus ligantes associados. Neste contexto, uma "ligação competitiva" ocorre quando duas ou mais moléculas diferentes competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, geralmente um sítio de ligação para um neurotransmissor ou hormona específica.

Quando uma dessas moléculas, conhecida como agonista, se liga ao receptor, ela induz uma resposta fisiológica alterando a conformação do receptor e ativando subsequentemente a cascata de sinalização associada. No entanto, quando outra molécula, chamada antagonista, se liga ao mesmo sítio de ligação, ela impede o agonista de se ligar e, assim, inibe ou bloqueia a ativação do receptor e a resposta fisiológica subsequente.

Em resumo, uma "ligação competitiva" é um processo no qual diferentes moléculas competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, com potenciais implicações significativas para a regulação da atividade do receptor e a modulação da resposta fisiológica.

Metallothioneínas (MTs) são pequenas proteínas intracelulares ricas em cisteína, com um peso molecular entre 6 e 7 kDa, que possuem a capacidade de se ligar a vários metais divalentes, tais como zinco (Zn), cobre (Cu), cádmio (Cd) e mercúrio (Hg). Elas desempenham um papel importante na homeostase dos metais e no processo de detoxificação celular.

As metalotioneínas são distribuídas em diferentes tecidos, sendo particularmente abundantes em fígado, rins e intestino. Elas estão presentes em diversos organismos, desde bactérias a mamíferos, o que sugere sua importância evolutiva.

A ligação dos metais aos resíduos de cisteína nas metalotioneínas é coordenada por meio de ligações sulfidrilo-metal (S-M), formando clusters metal-tiol. A alta concentração de resíduos de cisteína e a natureza dos clusters metal-tiol conferem às metalotioneínas propriedades antioxidantes, pois elas podem neutralizar espécies reativas de oxigênio (ROS) e radicais livres.

As metalotioneínas desempenham um papel crucial na proteção contra a toxicidade dos metais pesados, como o cádmio e o mercúrio, que podem ser vinculados e inativados por essas proteínas. Além disso, as metalotioneínas estão envolvidas no metabolismo do zinco e do cobre, auxiliando no transporte e na regulação da disponibilidade desses metais essenciais para a função de diversas enzimas e proteínas.

A expressão das metalotioneínas pode ser induzida por fatores como estresse oxidativo, exposição a metais pesados e hormônios esteroides, como o cortisol e o aldesterona. A regulação da expressão gênica das metalotioneínas é controlada principalmente pelo fator de transcrição MTF-1 (metal responsive transcription factor 1), que se liga a elementos reguladores de resposta a metais (MREs) no promotor dos genes das metalotioneínas.

Em resumo, as metalotioneínas são proteínas multifuncionais com atividades antioxidantes e capacidade de vincular metais pesados, desempenhando um papel importante na proteção contra a toxicidade dos metais e no metabolismo do zinco e do cobre. A expressão das metalotioneínas pode ser induzida por diversos fatores e é controlada principalmente pelo fator de transcrição MTF-1.

A especificidade de órgão, em termos médicos, refere-se à propriedade de um medicamento, toxina ou microorganismo de causar efeitos adversos predominantemente em um único órgão ou tecido do corpo. Isto significa que o agente tem uma ação preferencial nesse órgão, em comparação com outros órgãos ou sistemas corporais. A especificidade de órgãos pode ser resultado de fatores como a distribuição do agente no corpo, sua afinidade por receptores específicos nesse tecido, e a capacidade dos tecidos em metabolizar ou excretar o agente. Um exemplo clássico é a intoxicação por monóxido de carbono, que tem uma alta especificidade para os tecidos ricos em hemoglobina, como os pulmões e o cérebro.

Desoxirribonuclease I, também conhecida como DNase I, é uma enzima que catalisa a decomposição de DNA em fragmentos menores por meio do processo de clivagem hidrolítica da ligação fosfodiester entre nucleotídeos. A DNase I cliva preferencialmente as ligações fosfodiester entre cátions de cálcio e magnésio, produzindo fragmentos de DNA com extremidades 3'-hidroxila e 5'-fosfato.

Esta enzima desempenha um papel importante em processos biológicos como a reparação do DNA, a apoptose (morte celular programada) e o metabolismo do DNA. Além disso, a DNase I é frequentemente utilizada em métodos laboratoriais para a purificação de DNA ou para a análise da estrutura e função do DNA.

A deficiência congênita em DNase I pode resultar em várias condições patológicas, incluindo a síndrome de Sjogren-Larsson, uma doença genética rara que afeta a pele, os olhos e o sistema nervoso central.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Sumatropina, também conhecida como hormona do crescimento humano (HGH), é produzida naturalmente e secretada pelas células somatotrópicas, que são um tipo específico de células localizadas nas glândulas pituitárias anteriores. Essas células respondem a estímulos como a grelina (um hormônio liberado pelo estômago) e exercício físico, aumentando a produção e secreção de HGH.

A somatotrofina desempenha um papel fundamental no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos, especialmente durante a infância e adolescência. Além disso, ela também participa na regulação do metabolismo de proteínas, lipídios e carboidratos, além de influenciar a massa magra e gordura corporal, funções cognitivas, bem-estar emocional e saúde óssea.

Em resumo, somatotrofos são células especializadas que produzem e secretam o hormônio do crescimento humano (somatotropina), responsável por diversas funções metabólicas e de desenvolvimento no corpo humano.

Os vetores genéticos são elementos do DNA que podem ser usados para introduzir, remover ou manipular genes em organismos vivos. Eles geralmente consistem em pequenos círculos de DNA chamados plasmídeos, que são capazes de se replicar independentemente dentro de uma célula hospedeira.

Existem diferentes tipos de vetores genéticos, cada um com suas próprias vantagens e desvantagens dependendo do tipo de organismo alvo e da modificação genética desejada. Alguns vetores podem ser usados para expressar genes em níveis altos ou baixos, enquanto outros podem ser projetados para permitir que os genes sejam inseridos em locais específicos do genoma.

Os vetores genéticos são amplamente utilizados em pesquisas biológicas e na biotecnologia, especialmente no campo da engenharia genética. Eles permitem que os cientistas introduzam genes específicos em organismos vivos para estudar sua função, produzirem proteínas de interesse ou criarem organismos geneticamente modificados com novas características desejáveis.

No entanto, é importante notar que o uso de vetores genéticos também pode acarretar riscos potenciais, especialmente quando usados em organismos selvagens ou no ambiente. Portanto, é necessário um cuidado adequado e regulamentação rigorosa para garantir a segurança e a responsabilidade na utilização dessas ferramentas poderosas.

Receptores de neuropeptídeos referem-se a proteínas transmembranares que se encontram em neurónios e outras células, onde eles desempenham um papel crucial na sinalização celular. Estes receptores são específicos para diferentes tipos de neuropeptídeos, que são peptídeos curtos envolvidos no processamento e transmissão de sinais no sistema nervoso central e periférico.

Os neuropeptídeos se ligam a seus receptores específicos na membrana celular, o que leva à ativação de segundos mensageiros intracelulares e desencadeia uma variedade de respostas celulares, incluindo alterações no potencial de membrana, modulação da neurotransmissão e regulação da expressão gênica.

Existem diferentes famílias de receptores de neuropeptídeos, cada uma com suas próprias características estruturais e funcionais. Alguns exemplos incluem os receptores opioides, receptores de corticotrofina liberadora (CRF), receptores de neurotensina, receptores de substance P e receptores de hormona liberadora de gonadotropina (GnRH).

A desregulação dos receptores de neuropeptídeos tem sido implicada em diversas condições patológicas, como doenças neuropsiquiátricas e disfunções endócrinas. Portanto, eles representam alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos tratamentos farmacológicos para essas condições.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), os Transtornos Nutricionais são "distúrbios mentais caracterizados por padrões alimentares e comportamentos que interferem significativamente no indivíduo's capacidade de manter um peso saudável, nutrição adequada ou ambos". Esses distúrbios geralmente envolvem uma série de fatores, incluindo biológicos, psicológicos e sociais.

Existem vários transtornos nutricionais diferentes, cada um com seus próprios critérios diagnósticos específicos. Alguns dos transtornos nutricionais mais comuns incluem:

1. Anorexia Nervosa: É um distúrbio em que uma pessoa se preocupa excessivamente com a perda de peso e restringe severamente sua ingestão de calorias, muitas vezes chegando a um peso significativamente abaixo do normal. As pessoas com anorexia nervosa geralmente têm uma visão distorcida de seu próprio corpo e podem ter medo de engordar, mesmo quando estão muito magros.
2. Bulimia Nervosa: É um distúrbio em que uma pessoa alterna entre episódios de comer grandes quantidades de comida (chamados de "atracões") e tentativas de compensar a ingestão excessiva de calorias, geralmente por meios não saudáveis, como vomitar, usar laxantes ou fazer exercícios em excesso.
3. Transtorno do Comportamento Alimentar Não Especificado: É um distúrbio em que os sintomas não se encaixam completamente nos critérios diagnósticos para anorexia nervosa ou bulimia nervosa, mas ainda causam claramente angústia e prejuízo à vida diária da pessoa.
4. Transtorno de Alimentação Compulsiva: É um distúrbio em que uma pessoa come em excesso, muitas vezes sem sentido de controle sobre a quantidade de comida que está consumindo. As pessoas com transtorno de alimentação compulsiva geralmente se sentem envergonhadas ou culpadas por sua ingestão excessiva de calorias e podem tentar compensar com dietas rigorosas ou exercícios em excesso, mas geralmente não conseguem manter esses hábitos por muito tempo.

Os transtornos alimentares são graves condições de saúde mental que requerem tratamento especializado. Se você ou alguém que conhece está lutando com um transtorno alimentar, é importante procurar ajuda profissional o mais breve possível. Existem muitos recursos disponíveis para ajudar as pessoas a recuperarem-se de transtornos alimentares, incluindo terapia individual e familiar, grupos de apoio e medicamentos prescritos por um médico.

Em termos médicos, "estrona" refere-se a uma classe específica de hormonas sexuais femininas. A estrona é produzida no corpo humano, principalmente nas ovários, mas também em menores quantidades no tecido adiposo (gordura corporal) e outros tecidos do corpo.

Existem três principais tipos de estrogênios no corpo humano: estrona, estradiol e estriol. A estrona é geralmente considerada a forma menos ativa desses hormônios sexuais femininos, mas ela ainda desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo o desenvolvimento e manutenção dos tecidos reprodutivos femininos, como o revestimento do útero e as glândulas mamárias.

A estrona também desempenha um papel importante na regulação do metabolismo ósseo, no equilíbrio de minerais e na manutenção da densidade óssea saudável. Além disso, a estrona pode afetar outros sistemas corporais, como o sistema cardiovascular e o cérebro.

Em mulheres que passaram por menopausa, a produção de estrogênios pelos ovários diminui significativamente, o que pode levar a sintomas como falta de energia, suores noturnos, alterações de humor e secura vaginal. Nesses casos, a terapia de reposição hormonal (TRH) pode ser usada para substituir os níveis hormonais perdidos e aliviar esses sintomas. No entanto, a TRH também tem riscos associados, como aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso sua utilização deve ser individualizada e acompanhada por um profissional de saúde qualificado.

Os "hormônios juvenis" não são um termo médico amplamente reconhecido ou usado na literatura médica. No entanto, é possível que se refira aos hormônios que desempenham um papel importante no crescimento, desenvolvimento e maturação sexual durante a infância e adolescência.

Esses hormônios incluem:

1. Hormona do Crescimento (GH): Produzida pela glândula pituitária anterior, é responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos e órgãos corporais.

2. Sexo Hormônios: Estrogênio e progesterona nas mulheres, e testosterona nos homens, são responsáveis pelo desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais e pela maturação sexual.

3. Hormônios tireoidianos: Produzidos pela glândula tireoide, eles desempenham um papel crucial no metabolismo, crescimento e desenvolvimento do sistema nervoso central.

4. Hormônio Adrenal: A glândula suprarrenal produz hormônios como o cortisol, aldosterona e androgênios, que desempenham um papel importante no metabolismo, resposta ao estresse e desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários.

5. Hormônio da Insulina: Produzido pelo pâncreas, é responsável pela regulação do metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, bem como no crescimento e desenvolvimento dos tecidos.

6. Outros hormônios: Incluem melatonina (regula os ritmos circadianos), vitamina D (regula o metabolismo ósseo) e outros.

Portanto, a definição de "hormônios juvenis" pode abranger esses hormônios que desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e manutenção da homeostase durante a infância e adolescência.

As enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que podem cortar a molécula de DNA em locais específicos, geralmente em sequências palindrômicas. Elas são encontradas naturalmente em bactérias e archaea, onde desempenham um papel importante na defesa imune contra vírus e plasmídeos invasores, cortando o DNA viral ou plasmídico invasor em locais específicos, o que impede a replicação do material genético invasor.

As enzimas de restrição são amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética. Elas são usadas para cortar o DNA em locais específicos, permitindo a manipulação da molécula de DNA, como a clonagem, a montagem de vetores plasmídicos, a análise de sequências de DNA e a engenharia genética.

Existem diferentes tipos de enzimas de restrição, classificadas com base em suas propriedades catalíticas e reconhecimento de sequência de DNA. Algumas enzimas de restrição requerem a presença de magnésio ou manganês como cofatores para sua atividade catalítica, enquanto outras não. Além disso, algumas enzimas de restrição geram extremidades compatíveis (coesivas) ou incompatíveis (esticuladas) após o corte do DNA.

Em resumo, as enzimas de restrição do DNA são enzimas endonucleases que cortam a molécula de DNA em locais específicos, desempenhando um papel importante na defesa imune bacteriana e sendo amplamente utilizadas em laboratórios de biologia molecular para fins de pesquisa e tecnologia de biologia sintética.

Os oligodesoxirribonucleotídeos (ODNs) são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos que contêm uma ou mais ligações fosfodiester entre nucleotídeos adjacentes que são modificadas por substituição de um grupo hidroxil (-OH) em um átomo de carbono 3' com um grupo hidrogênio. Essa modificação confere à molécula uma resistência à degradação enzimática, particularmente pela exonuclease, o que aumenta a estabilidade e prolonga o tempo de vida da molécula em comparação com as formas não modificadas.

Os ODNs têm várias aplicações na pesquisa e na medicina, incluindo como sondas para hibridização molecular, ferramentas para análise genética e diagnóstico molecular, e agentes terapêuticos potenciais no tratamento de doenças. Eles também desempenham um papel importante na imunomodulação e podem ser usados como inibidores de genes específicos ou como adjuvantes em terapias imunológicas.

Em resumo, os oligodesoxirribonucleotídeos são curtas sequências sintéticas de desoxirribonucleotídeos modificados que têm aplicações importantes na pesquisa e na medicina, especialmente no diagnóstico molecular e terapêutica.

A nutrição parenteral (NP) é um tipo de suporte nutricional que envolve a administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, por meio de infusão intravenosa. Isso é diferente da alimentação enteral, na qual os nutrientes são fornecidos através de uma sonda nasogástrica ou gastrostomia e passam pelo trato digestivo.

A NP pode ser usada quando o paciente não consegue consumir alimentos por via oral ou quando o sistema digestivo está incapacitado de absorver nutrientes adequadamente, como em casos de:

1. Doenças intestinais inflamatórias graves (como a doença de Crohn ou colite ulcerativa grave)
2. Insuficiência intestinal severa
3. Síndrome de intestino curto
4. Pós-operatória de cirurgias complexas do trato gastrointestinal
5. Desnutrição grave e prolongada
6. Pacientes em coma ou com disfunções neurológicas graves que impossibilitam a ingestão oral
7. Quimioterapia oncológica que cause náuseas, vômitos ou diarreia severa

Os nutrientes fornecidos na NP incluem carboidratos (como glicose), proteínas (em forma de aminoácidos), lípidos (óleos e gorduras), vitaminas, minerais e água. A composição da solução parenteral é individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do paciente, considerando fatores como idade, peso, estado clínico e presença de outras condições médicas.

A NP pode ser administrada por via central, através de um cateter venoso central (CVC) inserido em uma veia grande do tórax ou da virilha, ou por via periférica, utilizando-se uma linha periférica colocada em uma veia superficial. A via central é preferida quando a administração deve ser mantida por um longo período ou quando as soluções contêm concentrações altas de nutrientes, enquanto a via periférica pode ser usada para administrações mais curtas e com menores concentrações.

A NP requer cuidados especiais, incluindo monitoramento rigoroso dos sinais vitais, equilíbrio hidroeletrolítico, função renal e hepática, glicemia e nutrição. O acompanhamento clínico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos, enfermeiros, dietistas e farmacêuticos, visando minimizar os riscos associados à terapia parenteral e garantir sua eficácia e segurança.

Hormônio Liberador de Tireotropina (TRH, do inglês Thyrotropin-Releasing Hormone) é um hormônio peptídico triplofásico composto por três aminoácidos: glutamina, histidina e prolina. Ele é produzido e liberado pelos neurônios do hipotálamo, especificamente no núcleo paraventricular, e sua função principal é atuar como um regulador da homeostase das hormonas tireoidianas.

O TRH estimula a glândula pituitária anterior (adenoipófise) para liberar o hormônio estimulante da tiróide (TSH, do inglês Thyroid-Stimulating Hormone), que por sua vez atua sobre a glândula tireoide, promovendo a produção e secreção dos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4).

A via TRH-TSH-T3/T4 desempenha um papel crucial no controle do metabolismo basal, crescimento e desenvolvimento, temperatura corporal, humor, e outras funções fisiológicas importantes. A liberação de TRH é controlada por mecanismos complexos de retroalimentação negativa envolvendo os hormônios tireoidianos e o próprio TSH, garantindo assim um equilíbrio adequado entre a produção e secreção dessas hormonas.

Animais geneticamente modificados (AGM) são organismos vivos cuja composição genética foi alterada por meios artificiais, geralmente utilizando técnicas de engenharia genética. Essas alterações visam introduzir novos genes ou modificar a expressão dos genes existentes nos animais, com o objetivo de conferir características desejadas ou propriedades especiais às espécies.

A engenharia genética em animais geralmente envolve:

1. Identificação e isolamento do gene de interesse;
2. Inserção do gene no genoma do animal alvo, frequentemente por meio de vetores como vírus ou plasmídeos;
3. Seleção e criação de linhagens de animais geneticamente modificados que exibam as características desejadas.

Existem vários motivos para a criação de AGMs, incluindo pesquisas básicas em biologia do desenvolvimento, modelagem de doenças humanas e estudos farmacológicos. Alguns exemplos de animais geneticamente modificados são ratos com genes relacionados ao câncer desativados ou sobreactivados, moscas-da-fruta com genes fluorescentes, e bois transgênicos que produzem leite com maior quantidade de proteínas específicas.

É importante ressaltar que a pesquisa e o uso de AGMs são objeto de debate ético e regulatório em diversos países, visto que podem gerar preocupações relacionadas ao bem-estar animal, à liberação acidental no ambiente e à possibilidade de impactos desconhecidos sobre os ecossistemas.

A cirrose hepática experimental é uma condição artificialmente induzida em animais de laboratório, geralmente ratos ou camundongos, com o objetivo de estudar os efeitos e mecanismos da doença hepática avançada, particularmente a cirrose. A cirrose é uma doença crônica e progressiva do fígado, caracterizada por fibrose e reorganização do tecido hepático, que leva à insuficiência hepática e aumenta o risco de câncer de fígado.

Existem diferentes métodos para induzir a cirrose hepática experimental em animais de laboratório, sendo os mais comuns:

1. Dieta rica em gordura e carboidratos (metabólica): Os animais recebem uma dieta especialmente formulada, rica em gordura e carboidratos, durante um período prolongado, o que leva ao desenvolvimento de esteatose hepática (infiltração graxosa do fígado) e, posteriormente, à cirrose.
2. Administração de toxinas hepáticas: O agente tóxico mais comumente usado é a tetracloride de carbono (CCl4), que causa lesões no fígado ao ser metabolizado por enzimas hepáticas. A administração repetida de CCl4 leva à fibrose e, finalmente, à cirrose.
3. Obstrução biliar: O bloqueio do fluxo biliar pode ser realizado cirurgicamente ou induzido por meio de ligadura da condutagem biliar comum (comunhão hepática-colédoca). Isso leva ao aumento da pressão na vesícula biliar e no colédoco, resultando em inflamação crônica do fígado e cirrose.

A cirrose hepática experimental é uma importante ferramenta de pesquisa para entender os mecanismos subjacentes à progressão da doença hepática e desenvolver novas estratégias terapêuticas para tratar a fibrose e cirrose.

"Suíno" é um termo que se refere a animais da família Suidae, que inclui porcos e javalis. No entanto, em um contexto médico, "suíno" geralmente se refere à infecção ou contaminação com o vírus Nipah (VND), também conhecido como febre suína. O vírus Nipah é um zoonose, o que significa que pode ser transmitido entre animais e humanos. Os porcos são considerados hospedeiros intermediários importantes para a transmissão do vírus Nipah de morcegos frugívoros infectados a humanos. A infecção por VND em humanos geralmente causa sintomas graves, como febre alta, cefaleia intensa, vômitos e desconforto abdominal. Em casos graves, o VND pode causar encefalite e respiração complicada, podendo ser fatal em alguns indivíduos. É importante notar que a infecção por VND em humanos é rara e geralmente ocorre em áreas onde há contato próximo com animais infectados ou seus fluidos corporais.

Os ovinos são um grupo de animais pertencentes à família Bovidae e ao gênero Ovis, que inclui espécies domesticadas como a ovelha-doméstica (Ovis aries) e suas contrapartes selvagens, como as bodes-selvagens. Eles são conhecidos por sua capacidade de produzir lã, carne e couro de alta qualidade. Os ovinos são ruminantes, o que significa que eles têm um estômago especializado em quatro partes que permite que eles processem a celulose presente em plantas fibrosas. Eles também são caracterizados por suas chifres curvos e pelagem lanosa.

A envelhecimento é um processo complexo e gradual de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem ao longo do tempo como resultado do avançar da idade. É um processo natural e universal que afeta todos os organismos vivos.

Desde a perspectiva médica, o envelhecimento está associado a uma maior susceptibilidade à doença e à incapacidade. Muitas das doenças crónicas, como doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e demência, estão fortemente ligadas à idade. Além disso, as pessoas idosas geralmente têm uma reserva funcional reduzida, o que significa que são menos capazes de se recuperar de doenças ou lesões.

No entanto, é importante notar que a taxa e a qualidade do envelhecimento podem variar consideravelmente entre indivíduos. Alguns fatores genéticos e ambientais desempenham um papel importante no processo de envelhecimento. Por exemplo, uma dieta saudável, exercício regular, estilo de vida saudável e manutenção de relações sociais saudáveis podem ajudar a promover o envelhecimento saudável e ativo.

Northern blotting é uma técnica de laboratório utilizada em biologia molecular para detectar e analisar especificamente ácidos ribonucleicos (RNA) mensageiros (mRNA) de um determinado gene em uma amostra. A técnica foi nomeada em analogia à técnica Southern blotting, desenvolvida anteriormente por Edwin Southern, que é usada para detectar DNA.

A técnica de Northern blotting consiste nos seguintes passos:

1. Extração e purificação do RNA a partir da amostra;
2. Separação do RNA por tamanho através de eletroforese em gel de agarose;
3. Transferência (blotting) do RNA separado para uma membrana de nitrocelulose ou nylon;
4. Hibridização da membrana com uma sonda específica de DNA ou RNA marcada, que é complementar ao gene alvo;
5. Detecção e análise da hibridização entre a sonda e o mRNA alvo.

A detecção e quantificação do sinal na membrana fornece informações sobre a expressão gênica, incluindo o tamanho do transcrito, a abundância relativa e a variação de expressão entre diferentes amostras ou condições experimentais.

Em resumo, Northern blotting é uma técnica sensível e específica para detectar e analisar RNA mensageiro em amostras biológicas, fornecendo informações importantes sobre a expressão gênica de genes individuais.

As proteínas de ligação a ácidos graxos (FABPs, do inglês Fatty Acid Binding Proteins) são proteínas citosólicas de pequeno porte que se ligam e transportam os ácidos graxos livres e outros lipídios insaturados no interior das células. Elas desempenham um papel importante na regulação do metabolismo dos lípidos, no controle da homeostase celular e na sinalização intracelular.

Existem diferentes tipos de FABPs, cada uma com expressão específica em determinados tecidos e órgãos, como o fígado, o cérebro, os rins, o coração e o intestino delgado. A ligação dos ácidos graxos a essas proteínas facilita seu transporte para as mitocôndrias, onde são oxidados para geração de energia, ou para outros compartimentos celulares, onde podem ser sintetizados em lipídeos complexos.

Alterações na expressão e função das proteínas FABPs têm sido associadas a diversas condições patológicas, como obesidade, diabetes, aterosclerose e câncer, tornando-as alvos potenciais para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

O Hormônio Liberador da Corticotropina (CRH, do inglês Corticotropin-Releasing Hormone) é um hormônio peptídico formado por 41 aminoácidos, produzido e liberado pelos neurônios do núcleo paraventricular do hipotálamo. Ele atua no cérebro desencadeando uma cascata de eventos que resultam na liberação do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) pela glândula pituitária anterior, o qual, por sua vez, estimula a produção e liberação dos corticoesteroides (como o cortisol) pela glândula suprarrenal.

Este sistema hormonal desempenha um papel fundamental na regulação do equilíbrio homeostático do organismo, especialmente em situações de estresse, no qual o CRH é responsável por iniciar a resposta de "luta ou fuga". Além disso, o CRH também participa de outras funções, como o controle da ingestão alimentar, do humor e dos ciclos circadianos.

Guanidina é um composto orgânico com a fórmula química NH2(C=NH)NH2. Em sua forma anidra, guanidina aparece como um sólido branco e cristalino com um ponto de fusão alto em torno de 298 °C (570 °F). É altamente solúvel em água e é classificada como uma base forte, com um pKa de aproximadamente 13.

Na medicina, guanidina é por vezes usada no tratamento da coreia, uma condição neurológica caracterizada por movimentos involuntários e incontroláveis dos músculos. A guanidina age como um agente anticolinérgico, ajudando a reduzir a atividade do sistema nervoso simpático e assim diminuindo os sintomas da coreia.

No entanto, o uso de guanidina em tratamentos médicos é limitado devido a seus efeitos colaterais graves, incluindo hipotensão, náuseas, vômitos e diarréia. Além disso, a guanidina tem sido associada a um risco aumentado de desenvolver certos tipos de câncer, especialmente quando usada em doses altas e por longos períodos de tempo.

Em suma, guanidina é um composto orgânico com propriedades base fortes que tem sido utilizado no tratamento da coreia, mas seu uso é limitado devido aos seus efeitos colaterais graves e risco aumentado de câncer.

Na medicina e biologia molecular, a conformação proteica refere-se à estrutura tridimensional específica que uma proteína adota devido ao seu enovelamento ou dobramento particular em nível molecular. As proteínas são formadas por cadeias de aminoácidos, e a sequência destes aminoácidos determina a conformação final da proteína. A conformação proteica é crucial para a função da proteína, uma vez que diferentes conformações podem resultar em diferentes interações moleculares e atividades enzimáticas.

Existem quatro níveis de organização estrutural em proteínas: primária (sequência de aminoácidos), secundária (formação repetitiva de hélices-α ou folhas-β), terciária (organização tridimensional da cadeia polipeptídica) e quaternária (interações entre diferentes subunidades proteicas). A conformação proteica refere-se principalmente à estrutura terciária e quaternária, que são mantidas por ligações dissulfite, pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas e outras forças intermoleculares fracas. Alterações na conformação proteica podem ocorrer devido a mutações genéticas, variações no ambiente ou exposição a certos fatores estressantes, o que pode levar a desregulação funcional e doenças associadas, como doenças neurodegenerativas e câncer.

Proteínas são macromoléculas compostas por cadeias de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Elas desempenham um papel fundamental na estrutura, função e regulação de todos os órgãos e tecidos do corpo humano. As proteínas são necessárias para a crescimento, reparo e manutenção dos tecidos corporais, além de desempenharem funções importantes como enzimas, hormônios, anticorpos e transportadores. Existem diferentes tipos de proteínas, cada uma com sua própria estrutura e função específicas. A síntese de proteínas é regulada geneticamente, ou seja, o tipo e a quantidade de proteínas produzidas em um determinado momento dependem dos genes ativados na célula.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

Os fatores de transcrição são proteínas que desempenham um papel fundamental na regulação da expressão gênica, ou seja, no processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA mensageiro (RNAm), que por sua vez serve como modelo para a síntese de proteínas. Esses fatores se ligam especificamente a sequências de DNA no promotor ou outros elementos regulatórios dos genes, e recrutam enzimas responsáveis pela transcrição do DNA em RNAm. Além disso, os fatores de transcrição podem atuar como ativadores ou repressores da transcrição, dependendo das interações que estabelecem com outras proteínas e cofatores. A regulação dessa etapa é crucial para a coordenação dos processos celulares e o desenvolvimento de organismos.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Um ensaio radioligante é um tipo específico de exame de laboratório usado em pesquisas biomédicas e farmacológicas para estudar interações entre moléculas, geralmente entre drogas ou fármacos e seus alvos moleculares, como receptores celulares ou enzimas. Neste tipo de ensaio, uma pequena quantidade de uma substância radioativa (conhecida como radiotracer) é ligada a uma molécula de interesse, como um fármaco ou droga. A mistura resultante é então introduzida em um sistema biológico, como células ou tecidos, e a distribuição e ligação do radiotracer são medidas usando técnicas de detecção de rádio.

A vantagem dos ensaios radioligantes é sua alta sensibilidade e precisão, permitindo a detecção de quantidades muito pequenas de moléculas de interesse. Além disso, eles podem fornecer informações quantitativas sobre a ligação e a dissociação das moléculas, bem como sobre a cinética enzimática e a atividade farmacológica dos fármacos. No entanto, devido à presença de radiação, os ensaios radioligantes requerem medidas de segurança adequadas e são geralmente realizados em instalações especializadas.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

As sequências reguladoras de ácido nucleico são trechos específicos de DNA ou RNA que desempenham um papel crucial na regulação da expressão gênica, isto é, no controle da ativação ou inibição da transcrição de genes em determinados tipos e momentos celulares. Elas funcionam por meio do recrutamento de fatores de transcrição e outras proteínas regulatórias que se ligam a essas sequências, influenciando assim a estrutura da cromatina e o processo de transcrição dos genes vizinhos. Existem diferentes tipos de sequências reguladoras, como promotor, enhancer, silenciador e insulador, cada uma com funções específicas no controle da expressão gênica.

As proteínas do leite são um tipo de proteína presente no leite e outros produtos lácteos. Existem duas principais classes de proteínas no leite: caseínas e whey (soro de leite).

* Caseínas: Essas proteínas representam cerca de 80% das proteínas totais no leite. Elas coagulam em presença de ácido ou enzimas, o que é útil na produção de queijos. Existem quatro tipos principais de caseínas: alfa-s1, alfa-s2, beta e kappa.

* Whey (soro de leite): Essas proteínas representam cerca de 20% das proteínas totais no leite. Elas não coagulam em presença de ácido ou enzimas. Em vez disso, elas permanecem solúveis no líquido que resta após a produção de queijo (soro de leite). Whey contém vários tipos de proteínas, incluindo alfa-lactalbumina, beta-lactoglobulina, lactoferrina e diversos fatores de crescimento.

As proteínas do leite são uma fonte importante de nutrientes, especialmente para crianças em crescimento e atletas. Elas desempenham funções importantes no organismo, como ajudar na construção e manutenção dos tecidos, fortalecer o sistema imunológico e regular as respostas hormonais. Além disso, algumas pesquisas sugerem que o consumo de proteínas do leite pode oferecer benefícios adicionais para a saúde, como ajuda na perda de peso, redução do risco de doenças cardiovasculares e melhora da função imune. No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ser intolerantes à lactose ou alérgicas a proteínas do leite, o que pode causar sintomas desagradáveis ​​após o consumo.

Aminoácidos são compostos orgânicos que desempenham um papel fundamental na biologia como os blocos de construção das proteínas. Existem 20 aminoácidos padrão que são usados para sintetizar proteínas em todos os organismos vivos. Eles são chamados de "padrão" porque cada um deles é codificado por um conjunto específico de três nucleotídeos, chamados de códons, no ARN mensageiro (ARNm).

Os aminoácidos padrão podem ser classificados em dois grupos principais: aminoácidos essenciais e não essenciais. Os aminoácidos essenciais não podem ser sintetizados pelo corpo humano e devem ser obtidos através da dieta, enquanto os aminoácidos não essenciais podem ser sintetizados a partir de outras moléculas no corpo.

Cada aminoácido é composto por um grupo amino (-NH2) e um grupo carboxílico (-COOH) unidos a um carbono central, chamado de carbono alpha. Além disso, cada aminoácido tem uma cadeia lateral única, também chamada de radical ou side chain, que pode ser polar ou não polar, neutra ou carregada eletricamente. A natureza da cadeia lateral determina as propriedades químicas e a função biológica de cada aminoácido.

Além dos 20 aminoácidos padrão, existem outros aminoácidos não proteicos que desempenham papéis importantes em processos biológicos, como a neurotransmissão e a síntese de pigmentos.

A Progesterona é uma hormona esteroide produzida principalmente pelos ovários no ciclo menstrual feminino. Ela desempenha um papel importante na preparação do útero para a implantação e manutenção da gravidez, além de regular o ciclo menstrual em geral.

A progesterona é produzida pelo corpo lúteo, que se forma após a ovulação no ovário. Se houver fecundação, a progesterona continua a ser produzida pelo corpo lúteo e, posteriormente, pela placenta durante a gravidez. Isso ajuda a manter um ambiente adequado para o desenvolvimento do feto e impedir que outras ovulações ocorram durante a gravidez.

Além de seu papel reprodutivo, a progesterona também tem efeitos sobre outros tecidos e sistemas corporais, como reduzir a contractilidade do músculo liso uterino, aumentar a secreção de muco cervical e suprimir a resposta inflamatória.

Em resumo, a progesterona é uma hormona esteroide importante para a reprodução feminina e tem efeitos significativos sobre o ciclo menstrual, a gravidez e outros sistemas corporais.

Os hormônios pancreáticos são substâncias químicas produzidas e secretadas pelos clusters de células endócrinas localizados nas ilhotas de Langerhans no pâncreas. Existem dois tipos principais de células endócrinas nessas ilhotas: as células beta, que produzem insulina, e as células alfa, que produzem glucagon.

A insulina é o hormônio mais conhecido produzido pelo pâncreas. A sua função principal é regular a glicemia no sangue, promovendo a absorção de glicose pelas células e o armazenamento de energia em forma de glicogênio no fígado e nos músculos. Além disso, a insulina também desempenha um papel importante na síntese de proteínas e gorduras.

O glucagon, por outro lado, é responsável por aumentar os níveis de glicose no sangue quando eles estiverem baixos. Ele faz isso estimulando a quebra do glicogênio armazenado no fígado em glicose, que é então liberada para o sangue.

Em resumo, os hormônios pancreáticos desempenham um papel fundamental na regulação da glicemia no sangue e no metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídios no corpo humano.

De acordo com a definição do portal MedlinePlus, da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, o glúcido é um monossacarídeo simples, também conhecido como açúcar simples, que é a principal fonte de energia para o organismo. É um tipo de carboidrato encontrado em diversos alimentos, como frutas, vegetais, cereais e doces.

O glucose é essencial para a manutenção das funções corporais normais, pois é usado pelas células do corpo para produzir energia. Quando se consome carboidrato, o corpo o quebra down em glicose no sangue, ou glicemia, que é então transportada pelos vasos sanguíneos para as células do corpo. A insulina, uma hormona produzida pelo pâncreas, ajuda a regular a quantidade de glicose no sangue, permitindo que ela entre nas células do corpo e seja usada como energia.

Um nível normal de glicemia em jejum é inferior a 100 mg/dL, enquanto que após as refeições, o nível pode chegar até 140 mg/dL. Quando os níveis de glicose no sangue ficam muito altos, ocorre a doença chamada diabetes. A diabetes pode ser controlada com dieta, exercício e, em alguns casos, com medicação.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

A alanina é um aminoácido alpha apolípico que desempenha um papel importante no metabolismo energético do corpo. É considerado um aminoácido glucogênico, o que significa que pode ser convertido em glicose e usado como fonte de energia. A alanina é um dos 20 aminoácidos que entram na composição das proteínas e pode ser sintetizada pelo próprio corpo a partir de outros aminoácidos, piruvato e nitrogênio.

Em termos médicos, os níveis anormais de alanina no sangue podem indicar doenças hepáticas ou outras condições patológicas. Por exemplo, altos níveis de alanina transaminase (ALT), um enzima presente em altas concentrações no fígado e nos músculos, podem ser um sinal de dano hepático ou doença hepática. Da mesma forma, baixos níveis de alanina podem estar relacionados a deficiências nutricionais ou outras condições de saúde subjacentes.

Em resumo, a alanina é um aminoácido importante para o metabolismo energético e sua medição pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças hepáticas e outras condições de saúde.

Em genética, a homologia de sequência do ácido nucleico refere-se à semelhança ou similaridade na sequência de nucleotídeos entre dois ou mais trechos de DNA ou RNA. Quando duas sequências são homólogas, isso sugere que elas se originaram a partir de um ancestral comum e sofreram processos evolutivos como mutações, inserções e deleções ao longo do tempo.

A análise de homologia de sequência é uma ferramenta importante na biologia molecular e genômica, pois permite a comparação entre diferentes genomas, identificação de genes ortólogos (que evoluíram por especiação) e parálogos (que evoluíram por duplicação), além do estabelecimento de relações filogenéticas entre espécies.

A determinação da homologia de sequência pode ser realizada através de diferentes métodos, como a comparação visual direta das sequências ou o uso de algoritmos computacionais especializados, tais como BLAST (Basic Local Alignment Search Tool). Esses métodos avaliam o número e a posição dos nucleotídeos idênticos ou semelhantes entre as sequências, bem como consideram fatores como a probabilidade de ocorrência aleatória dessas similaridades.

Em resumo, a homologia de sequência do ácido nucleico é um conceito genético que descreve a semelhança entre duas ou mais sequências de DNA ou RNA, indicando uma relação evolutiva e fornecendo informações úteis para o estudo da filogenia, função gênica e regulação genética.

O Processamento do RNA, ou maturação do RNA, refere-se a um conjunto de modificações e manipulações que ocorrem em diferentes tipos de moléculas de RNA (ácido ribonucleico) imediatamente após a transcrição do DNA para RNA. Estes processos incluem:

1. Capping (ou capilarização): Adição de uma estrutura modificada, chamada "cap", à extremidade 5' da molécula de RNA. Essa modificação protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita o transporte do RNA para o citoplasma e sua tradução em proteínas.

2. Tail (ou cauda): Adição de uma sequência de repetições de nucleotídeos de uridina, chamada "poly(A) tail" ou simplesmente "tail", à extremidade 3' da molécula de RNA. Essa modificação também protege a molécula de RNA contra degradação enzimática e facilita sua exportação para o citoplasma e tradução em proteínas.

3. Splicing (ou processamento do empalme): Remoção de intrões, ou sequências não-codificantes, presentes no RNA pré-mRNA (RNA mensageiro primário) e junção das sequências codificantes (exões) restantes. Isso gera uma molécula de RNA mensageiro maduro, capaz de ser traduzida em proteínas.

4. Edição do RNA: Alterações pontuais na sequência de nucleotídeos do RNA, como a adição, remoção ou modificação de um único nucleotídeo. Essas alterações podem resultar em mudanças na sequência de aminoácidos da proteína final e, consequentemente, em sua estrutura e função.

5. Modificações no RNA: Alterações químicas nas bases do RNA, como a metilação ou a hidroxilação, que podem influenciar na estabilidade da molécula de RNA, na sua interação com outras moléculas e no processo de tradução.

Esses processos de maturação do RNA são essenciais para a geração de proteínas funcionais e estão intimamente relacionados com a regulação da expressão gênica. Defeitos nesses processos podem resultar em diversas doenças genéticas, como distúrbios neurológicos, síndromes congênitas e câncer.

A "Mutagênese Sítio-Dirigida" é um termo utilizado em biologia molecular para descrever um processo específico de introdução intencional de mutações em um gene ou segmento específico do DNA. A técnica envolve a utilização de enzimas conhecidas como "mutagenases sítio-dirigidas" ou "endonucleases de restrição com alta especificidade", que são capazes de reconhecer e cortar sequências de DNA específicas, criando assim uma quebra no DNA.

Após a quebra do DNA, as células utilizam mecanismos naturais de reparo para preencher o espaço vazio na cadeia de DNA, geralmente através de um processo chamado "recombinação homóloga". No entanto, se as condições forem controladas adequadamente, é possível que a célula insira uma base errada no local de reparo, o que resultará em uma mutação específica no gene ou segmento desejado.

Esta técnica é amplamente utilizada em pesquisas científicas para estudar a função e a estrutura dos genes, bem como para desenvolver modelos animais de doenças humanas com o objetivo de melhorar o entendimento da patogênese e avaliar novas terapias. Além disso, a mutagênese sítio-dirigida também tem aplicação em engenharia genética para a produção de organismos geneticamente modificados com propriedades desejadas, como a produção de insulina humana em bactérias ou a criação de plantas resistentes a pragas.

A Relação Estrutura-Atividade (REA) é um conceito fundamental na farmacologia e ciências biomoleculares, que refere-se à relação quantitativa entre as características estruturais de uma molécula e sua atividade biológica. Em outras palavras, a REA descreve como as propriedades químicas e geométricas específicas de um composto influenciam sua interação com alvos moleculares, tais como proteínas ou ácidos nucléicos, resultando em uma resposta biológica desejada.

A compreensão da REA é crucial para o design racional de drogas, pois permite aos cientistas identificar e otimizar as partes da molécula que são responsáveis pela sua atividade biológica, enquanto minimizam os efeitos colaterais indesejados. Através do estudo sistemático de diferentes estruturas químicas e suas respectivas atividades biológicas, é possível estabelecer padrões e modelos que guiam o desenvolvimento de novos fármacos e tratamentos terapêuticos.

Em resumo, a Relação Estrutura-Atividade é um princípio fundamental na pesquisa farmacológica e biomolecular que liga as propriedades estruturais de uma molécula à sua atividade biológica, fornecendo insights valiosos para o design racional de drogas e a compreensão dos mecanismos moleculares subjacentes a diversas funções celulares.

Desenvolvimento ósseo é um processo complexo e contínuo que ocorre desde a vida pré-natal até à idade adulta, envolvendo a formação, crescimento e remodelação das estruturas ósseas. Durante o desenvolvimento pré-natal, as células indiferenciadas, chamadas de mesênquima, se diferenciam em células formadoras de osso, ou osteoblastos. Estes osteoblastos secretam matriz orgânica rica em colágeno, que posteriormente mineraliza, formando o osso primitivo, chamado de osso cartilaginoso.

Após o nascimento, o osso cartilaginoso é substituído pelo osso alongado, um processo denominado endocondral. Neste processo, as células cartilaginosas, chamadas de condroblastos, sofrem apoptose e são substituídas por osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada. Concomitantemente, outras células formadoras de osso, os osteoclastos, estão envolvidas na resorção do osso primitivo, promovendo o alongamento e modelagem dos ossos.

Além disso, o desenvolvimento ósseo inclui a formação de ossos planos, como as costelas e o crânio, através de um processo chamado intramembranoso. Neste processo, as células mesenquimais se diferenciam diretamente em osteoblastos, que depositam matriz óssea mineralizada sem a formação prévia de tecido cartilaginoso.

O desenvolvimento ósseo é controlado por uma complexa interação de fatores genéticos, hormonais e ambientais. A maturação óssea é regulada por hormônios sistêmicos, como a paratormona, o calcitriol e o estrogênio, além de fatores locais, como as citocinas e os fatores de crescimento. As alterações neste processo podem resultar em doenças ósseas, como a osteoporose e o raquitismo.

O hipotálamo é uma pequena estrutura localizada na base do cérebro que desempenha um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas importantes, incluindo a homeostase, controle da temperatura corporal, liberação de hormônios e controle das emoções e comportamentos.

Ele é composto por um conjunto de núcleos que produzem e liberam neurossecretinas e neurotransmissores, que controlam a atividade da glândula pituitária, uma glândula endócrina importante que regula outras glândulas do corpo. O hipotálamo também desempenha um papel na regulação do apetite, sede, sonolência e excitação sexual.

Além disso, o hipotálamo está envolvido no processamento de sinais sensoriais, como a percepção do prazer e do sofrimento, e desempenha um papel importante na memória e aprendizagem. Lesões ou disfunções no hipotálamo podem resultar em diversos distúrbios, incluindo transtornos de humor, alterações na regulação da temperatura corporal e problemas na secreção hormonal.

Em genética e biologia molecular, a hibridização de ácido nucleico refere-se ao processo de combinação de dois filamentos de ácidos nucléicos (DNA ou RNA) para formar uma molécula híbrida duplex. Isso geralmente ocorre quando as sequências complementares de duas moléculas diferentes se emparelham por meio dos pares de bases A-T (adenina-timina) e G-C (guanina-citosina).

Existem dois tipos principais de hibridização: homóloga e heteróloga. A hibridização homóloga ocorre quando as duas moléculas de ácido nucleico têm sequências idênticas ou muito semelhantes, enquanto a hibridização heteróloga ocorre entre moléculas com sequências diferentes.

A hibridização de ácido nucleico é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas genéticas e diagnósticos clínicos, como no teste de DNA por hibridização fluorescente in situ (FISH) e na detecção de genes específicos ou mutações genéticas. Além disso, a hibridização também é importante em estudos evolutivos, pois pode fornecer informações sobre as relações filogenéticas entre diferentes espécies.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Na medicina, "sinais direcionadores de proteínas" referem-se a marcadores bioquímicos ou moleculares que podem ser detectados em fluidos biológicos, como sangue ou líquor cerebrospinal (CSF), para ajudar no diagnóstico, classificação e monitoramento de doenças. Esses sinais direcionadores são geralmente proteínas específicas que estão associadas a processos patológicos em andamento, como inflamação, dano tecidual ou proliferação celular anormal.

A detecção e quantificação desses sinais direcionadores de proteínas podem fornecer informações valiosas sobre a natureza e extensão da doença, bem como a resposta ao tratamento. Alguns exemplos comuns incluem:

1. Antígeno prostático específico (PSA): É uma proteína produzida pela próstata que pode ser elevada em homens com câncer de próstata ou outras condições benignas, como hiperplasia prostática benigna (HPB).
2. Proteínas da fase aguda: São um grupo de proteínas sintetizadas principalmente no fígado em resposta a processos inflamatórios agudos. Exemplos incluem a proteína C-reativa (PCR), ferritina e velocidade de sedimentação de eritrócitos (VSE).
3. Autoanticorpos: São anticorpos produzidos pelo sistema imune que se ligam a proteínas ou outros componentes celulares do próprio corpo. A detecção desses autoanticorpos pode ajudar no diagnóstico de doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico (LES) e artrite reumatoide.
4. Proteínas tumorais: São proteínas produzidas por células cancerosas que podem ser detectadas no sangue ou outros fluidos corporais. Exemplos incluem a proteína CA-125, associada ao câncer de ovário, e a proteína PSA (antigênio prostático específico), associada ao câncer de próstata.

A detecção e medição dessas proteínas pode fornecer informações importantes sobre a presença, extensão e progressão de doenças, bem como ajudar a monitorar a resposta ao tratamento. No entanto, é importante lembrar que os resultados desses testes devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas e laboratoriais para garantir uma avaliação precisa e completa do estado de saúde do paciente.

Proteínas de ligação ao DNA são proteínas que se ligam especificamente a sequências de DNA, desempenhando um papel crucial na regulação da expressão gênica e outros processos relacionados à replicação, reparo e recombinação do DNA. Essas proteínas reconhecem e se ligam a determinadas sequências de nucleotídeos no DNA por meio de domínios de ligação ao DNA altamente específicos e, em alguns casos, também possuem domínios de transcrição que auxiliam na ativação ou repressão da transcrição gênica. Algumas proteínas de ligação ao DNA estão envolvidas no empacotamento do DNA nos nucleossomos e na organização da cromatina, enquanto outras desempenham funções importantes em processos como a reparação de danos no DNA e a recombinação genética.

Exões são sequências de DNA que codificam proteínas e são intercaladas com sequências não-codificantes chamadas intrões. Durante a transcrição do DNA para RNA mensageiro (mRNA), tanto os exões quanto os intrões são transcritos no primeiro RNA primário. No entanto, antes da tradução do mRNA em proteínas, o mRNA sofre um processo chamado splicing, no qual os intrões são removidos e as extremidades dos exões são ligadas entre si, formando a sequência contínua de códigos que será traduzida em uma proteína. Assim, os exões representam as unidades funcionais da estrutura primária do RNA mensageiro e codificam as partes das proteínas.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Os Ratos Wistar são uma linhagem popular e amplamente utilizada em pesquisas biomédicas. Eles foram desenvolvidos no início do século 20, nos Estados Unidos, por um criador de animais chamado Henry Donaldson, que trabalhava no Instituto Wistar de Anatomia e Biologia. A linhagem foi nomeada em homenagem ao instituto.

Os Ratos Wistar são conhecidos por sua resistência geral, baixa variabilidade genética e taxas consistentes de reprodução. Eles têm um fundo genético misto, com ancestrais que incluem ratos albinos originários da Europa e ratos selvagens capturados na América do Norte.

Estes ratos são frequentemente usados em estudos toxicológicos, farmacológicos e de desenvolvimento de drogas, bem como em pesquisas sobre doenças humanas, incluindo câncer, diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e neurológicas. Além disso, os Ratos Wistar são frequentemente usados em estudos comportamentais, devido à sua natureza social e adaptável.

Embora os Ratos Wistar sejam uma importante ferramenta de pesquisa, é importante lembrar que eles não são idênticos a humanos e podem reagir de maneira diferente a drogas e doenças. Portanto, os resultados obtidos em estudos com ratos devem ser interpretados com cautela e validados em estudos clínicos envolvendo seres humanos antes que qualquer conclusão definitiva seja feita.

As proteínas de ligação a fator de crescimento semelhante à insulina (IGFBPs, do inglês Insulin-like Growth Factor Binding Proteins) são uma família de proteínas que se ligam e regulam a atividade dos fatores de crescimento semelhantes à insulina (IGFs) no organismo. Existem diferentes tipos de IGFBPs, sendo os mais estudados os IGFBP-1 a IGFBP-6.

Essas proteínas desempenham um papel importante na regulação da homeostase dos IGFs, influenciando sua disponibilidade, meia-vida e atividade biológica. Além disso, as IGFBPs também podem exercer funções independentes das IGFs, como modular a proliferação celular, apoptose, angiogênese e diferenciação celular.

A regulação da atividade dos IGFs pelas IGFBPs é complexa e dinâmica, podendo ser afetada por diversos fatores, como a localização celular, a presença de outras proteínas e a concentração hormonal. Dessa forma, as alterações no equilíbrio das IGFBPs podem estar associadas a diversas condições patológicas, como câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e transtornos do desenvolvimento.

Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.

Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:

1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).

2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.

As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.

Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.

Os hormônios hipotalâmicos são substâncias químicas produzidas e liberadas pelas neurônios do hipotálamo, uma região pequena mas crucial no cérebro. Eles desempenham um papel fundamental na regulagem de várias funções corporais importantes, incluindo a homeostase, o equilíbrio energético, o crescimento e desenvolvimento, as respostas emocionais, e os ritmos circadianos.

Existem dois tipos principais de hormônios hipotalâmicos: os hormônios liberadores e os hormônios inhibidores. Eles são secretados em pequenas quantidades para serem transportados aos sinusoides capilares que rodeiam as terminações nervosas, onde entram em contato com os vasos sanguíneos da hipófise anterior (adenohipófise).

A adenohipófise é estimulada ou inibida pela presença desses hormônios hipotalâmicos para secretar seus próprios hormônios, que por sua vez regulam outras glândulas endócrinas e órgãos alvo em todo o corpo.

Alguns exemplos de hormônios hipotalâmicos incluem a oxitocina e a vasopressina (também conhecidas como hormônios liberadores do ADH), que são produzidos nas terminações nervosas da neurohipófise, mas são sintetizados no hipotálamo. A oxitocina desempenha um papel importante na contração uterina durante o parto e na lactação, enquanto a vasopressina regula a reabsorção de água nos rins para manter o equilíbrio hídrico do corpo.

Outros hormônios hipotalâmicos importantes incluem a grelina e a leptina, que desempenham um papel crucial na regulação do apetite e do metabolismo energético. A grelina é produzida no estômago e estimula o apetite, enquanto a leptina é produzida pelas células adiposas e inibe o apetite.

Em resumo, os hormônios hipotalâmicos são pequenas moléculas mensageiras que desempenham um papel crucial na regulação de várias funções fisiológicas importantes, como a reprodução, o crescimento, o metabolismo e a homeostase hídrica. Eles agem como mensageiros entre o hipotálamo e outras glândulas endócrinas e órgãos alvo em todo o corpo para manter a homeostase e garantir a saúde e o bem-estar do organismo.

A imunohistoquímica (IHC) é uma técnica de laboratório usada em patologia para detectar e localizar proteínas específicas em tecidos corporais. Ela combina a imunologia, que estuda o sistema imune, com a histoquímica, que estuda as reações químicas dos tecidos.

Nesta técnica, um anticorpo marcado é usado para se ligar a uma proteína-alvo específica no tecido. O anticorpo pode ser marcado com um rastreador, como um fluoróforo ou um metal pesado, que permite sua detecção. Quando o anticorpo se liga à proteína-alvo, a localização da proteína pode ser visualizada usando um microscópio especializado.

A imunohistoquímica é amplamente utilizada em pesquisas biomédicas e em diagnósticos clínicos para identificar diferentes tipos de células, detectar marcadores tumorais e investigar a expressão gênica em tecidos. Ela pode fornecer informações importantes sobre a estrutura e função dos tecidos, bem como ajudar a diagnosticar doenças, incluindo diferentes tipos de câncer e outras condições patológicas.

Como não há um termo médico específico chamado "elementos facilitadores genéticos", é possível que você esteja se referindo a "fatores genéticos facilitadores". Esses fatores descrevem a influência dos genes no aumento da probabilidade de desenvolver uma doença ou transtorno, em interação com outros fatores, como ambientais ou comportamentais.

Em outras palavras, os fatores genéticos facilitadores são variações hereditárias em genes que por si só não causam a doença, mas podem aumentar a susceptibilidade de uma pessoa em desenvolver essa condição quando exposta a determinados fatores ambientais ou estressores. Esses genes interagem com outros genes e fatores ambientais para desencadear ou contribuir para o desenvolvimento da doença.

Exemplos de fatores genéticos facilitadores incluem:

1. Polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs, na sigla em inglês): variações simples no DNA que podem afetar a função gênica e aumentar a susceptibilidade a doenças.
2. Copias de repetição de DNA: sequências de DNA repetidas que podem influenciar a expressão gênica e contribuir para a susceptibilidade à doença.
3. Variantes epigenéticas: mudanças na expressão gênica sem alterações no DNA subjacente, como metilação do DNA ou modificações das histonas, que podem ser influenciadas por fatores ambientais e aumentar a susceptibilidade à doença.

Em resumo, os fatores genéticos facilitadores são variações hereditárias em genes que interagem com outros genes e fatores ambientais para aumentar o risco de desenvolver uma doença ou transtorno específico.

Em termos médicos, membranas referem-se a finas camadas de tecido que revestem ou separam diferentes estruturas do corpo. Elas são compostas principalmente por tecido conjuntivo e podem conter uma variedade de células especializadas, fibras e substâncias extracelulares. Membranas podem ser classificadas em duas categorias principais: membranas mucosas e membranas serosas.

Membranas mucosas são encontradas revestindo órgãos internos que estão em contato com o ambiente externo, como a boca, nariz, tracto respiratório, tracto gastrointestinal e genitourinário. Elas produzem muco, um fluido viscoso que lubrifica as superfícies e as protege de danos mecânicos e agentes infecciosos.

Membranas serosas, por outro lado, recobrem órgãos internos como os pulmões (pleura), o coração (pericárdio) e o abdômen (peritônio). Elas produzem um fluido chamado líquido seroso, que actua como lubrificante e permite que esses órgãos se movimentem facilmente dentro do corpo.

Além disso, existem outras membranas especializadas no corpo humano, tais como a retina (membrana neural), a membrana basal (que suporta células epiteliais) e a membrana sinovial (que reveste as articulações).

Os "Hormônios Liberadores de Hormônios Hipofisários" são um tipo específico de hormônio peptídico produzido e liberado pelos lóbulos anterior e médio da hipófise (glândula pituitária) no sistema endócrino. Eles desempenham um papel crucial na regulação do equilíbrio hormonal no corpo, atuando como intermediários importantes entre o cérebro e a glândula pituitária.

Existem quatro principais hormônios liberadores de hormônios hipofisários:

1. GnRH (Hormônio Liberador de Gonadotrofinas): Estimula a produção e liberação das gonadotrofinas LH (Hormônio Luteinizante) e FSH (Folículo-estimulante) pela glândula pituitária, que por sua vez regulam as funções reprodutivas.

2. TRH (Hormônio Liberador de Tirotropina): Estimula a produção e liberação da TSH (Tireotropina) pela glândula pituitária, que regula a função da tireoide e a produção dos hormônios tireoidianos T3 e T4.

3. GHRH (Hormônio Liberador de Somatotropina): Estimula a produção e liberação do hormônio de crescimento STH (Somatotropina ou GH) pela glândula pituitária, que desempenha um papel importante no crescimento e desenvolvimento corporal, além de regular o metabolismo.

4. PRH/PRF (Hormônio Liberador/Fator de Liberação da Prolactina): Estimula a produção e liberação da prolactina pela glândula pituitária, que regula a lactação materna e outras funções.

Em resumo, os hormônios liberadores são peptídeos secretados por células neuroendócrinas no hipotálamo, que desempenham um papel fundamental na regulação da secreção de hormônios pituitários e, consequentemente, dos hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas periféricas. Eles são essenciais para a manutenção do equilíbrio hormonal no organismo e desempenham um papel crucial em diversos processos fisiológicos, como o crescimento, desenvolvimento, reprodução e homeostase geral.

Em biologia molecular e genética, um transgene é um gene ou segmento de DNA geneticamente modificado que foi transferido de um organismo para outro, geralmente entre espécies diferentes, usando técnicas de engenharia genética. Isso resulta na expressão do gene transgênico em células e tecidos do organismo receptor, o que pode alterar suas características ou fenótipos.

Transgênicos são frequentemente criados para fins de pesquisa científica, produção de medicamentos, melhoramento de cultivares e produção animal. Um exemplo bem conhecido é a planta de rápido crescimento e resistente à secadora do algodão Bt, que contém um gene transgênico da bactéria Bacillus thuringiensis, o qual codifica uma proteína tóxica para insetos.

A introdução de genes transgênicos em organismos geralmente é realizada por meio de métodos como a transfecção (introdução direta do DNA em células) ou a transformação genética (incorporação do DNA no genoma do organismo). Esses processos envolvem o uso de vetores, como plasmídeos ou vírus, para transportar e integrar o gene transgênico ao material genético do organismo alvo.

A expressão dos genes transgênicos pode ser controlada por meio de elementos regulatórios, como promotores e terminações, que determinam quando e onde o gene será ativado. Isso permite aos cientistas manipular as características do organismo alvo para obter os resultados desejados.

Embora a tecnologia transgênica tenha muitas aplicações promissoras, ela também gera preocupações éticas e ambientais. Alguns dos principais desafios incluem a possibilidade de genes transgênicos se espalharem para outras espécies e ecossistemas, o potencial risco à saúde humana e animal, e as implicações socioeconômicas da propriedade intelectual e do controle regulatório.

De acordo com a medicina, um feto é o estágio de desenvolvimento embrionário que ocorre após a diferenciação dos principais sistemas orgânicos e se prolonga até o nascimento. Geralmente, esse período começa por volta da nona semana de gestação e termina com o parto, ao redor das 38-42 semanas.

Durante este estágio, o feto cresce rapidamente em tamanho e peso, desenvolvendo-se ainda mais os órgãos e sistemas, além de começar a se posicionar para o parto. Além disso, o feto também pode ser capaz de ouvir, engolir e responder a estímulos externos.

A monitoração do desenvolvimento fetal é importante para avaliar a saúde da gravidez e do bebê em desenvolvimento, sendo realizada através de exames como ultrassom e amniocentese.

Antagonistas de hormônios são substâncias ou medicamentos que se ligam a receptores hormonais e impedem a ligação dos próprios hormônios, inibindo assim sua ação biológica. Eles atuam competitivamente ou não competitivamente para bloquear os efeitos fisiológicos dos hormônios no organismo.

Existem diferentes antagonistas de hormônios disponíveis no mercado farmacêutico, dependendo do tipo de hormônio alvo. Alguns exemplos incluem:

1. Antagonistas de receptores de estrogênios: utilizados no tratamento de câncer de mama e endometrial, como o tamoxifeno e o fulvestrant. Eles se ligam aos receptores de estrogênio, impedindo que as próprias estrogênios se liguem e estimulem o crescimento das células cancerosas.
2. Antagonistas de receptores de andrógenos: usados no tratamento do câncer de próstata avançado, como a bicalutamida e a enzalutamida. Eles se ligam aos receptores de andrógenos, impedindo que as próprias androgênios se liguem e estimulem o crescimento das células cancerosas.
3. Antagonistas da GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina): utilizados no tratamento do câncer de próstata, endometriose e puberdade precoce, como a leuprolida e a goserelina. Eles inibem a liberação de GnRH, o que resulta em uma redução dos níveis de hormônio luteinizante (LH) e hormônio folículo-estimulante (FSH), levando assim à diminuição da produção de andrógenios.
4. Antagonistas da tirotropina: utilizados no tratamento do bócio tóxico, como o carbimazol e o metimazol. Eles inibem a síntese e liberação de tiroxina (T4) e triiodotironina (T3), reduzindo assim os níveis elevados desses hormônios na doença do bócio tóxico.

Em resumo, os antagonistas hormonais são uma classe de medicamentos que se ligam a receptores hormonais específicos e impedem que as hormônios endógenas se liguem a esses receptores, inibindo assim sua atividade biológica. Eles são usados no tratamento de várias condições clínicas, como câncer, doenças da tireoide e puberdade precoce.

STAT5 (Signal Transducer and Activator of Transcription 5) é um fator de transcrição que desempenha um papel importante na transdução de sinais e regulação da expressão gênica em resposta a diversos tipos de citocinas e fatores de crescimento. Existem duas isoformas de STAT5, STAT5A e STAT5B, que são codificadas por genes distintos mas possuem uma alta homologia de sequência e função semelhante.

Após a ativação da via de sinalização, o receptor da citocina ou fator de crescimento se associa a tirosina quinases, levando à fosforilação dos respetivos domínios de ligação às proteínas SH2 nos monômeros STAT5. Essa fosforilação permite a formação de dimers STAT5, que então translocam para o núcleo celular e se ligam a elementos de resposta específicos no DNA, regulando assim a expressão gênica de genes alvo relacionados à diferenciação celular, proliferação, sobrevivência e apoptose.

A desregulação da ativação ou função do fator de transcrição STAT5 tem sido associada a diversas condições patológicas, incluindo câncer, diabetes e doenças autoimunes.

Na medicina, "caracteres sexuais" referem-se aos traços físicos e biológicos que determinam o sexo de um indivíduo. Esses caracteres podem ser classificados em primários e secundários.

Caracteres sexuais primários incluem os órgãos reprodutivos internos e externos, como ovários, testículos, útero, próstata e genitália. Esses caracteres são desenvolvidos durante a embriogênese e estão presentes desde o nascimento, mas seu crescimento e desenvolvimento se completam na puberdade sob a influência dos hormônios sexuais.

Caracteres sexuais secundários, por outro lado, referem-se a alterações físicas que ocorrem durante a puberdade devido à produção de hormônios sexuais. Essas mudanças incluem crescimento de pelos faciais e corporais, aumento do tamanho dos seios nas mulheres, desenvolvimento da musculatura nos homens, alongamento do corpo e mudanças na distribuição de gordura corporal.

Em resumo, caracteres sexuais são os traços físicos e biológicos que determinam o sexo de um indivíduo, incluindo órgãos reprodutivos primários e secundárias mudanças físicas que ocorrem durante a puberdade.

O Hormônio Antimülleriano (AMH), também conhecido como Fator de Crescimento do Folículo, é um hormônio produzido pelas células da granulosa em óvulos imaturos em desenvolvimento no ovário. A medição do nível de AMH pode fornecer informações sobre a reserva ovárica funcional, ou seja, quantidade e qualidade dos óvulos restantes em uma mulher.

As concentrações séricas de AMH tendem a ser mais altas em mulheres jovens com um grande número de folículos antrais imaturos no ovário e diminuem à medida que as mulheres envelhecem e a reserva ovárica se esgota. Portanto, o AMH é frequentemente usado como um biomarcador para prever a resposta ao tratamento de fertilidade, como a estimulação de ovário controlada (COS), e também pode ser útil na previsão da menopausa precoce.

No entanto, é importante notar que o nível de AMH não é um indicador perfeito da fertilidade feminina e outros fatores, como a idade e a qualidade dos óvulos, também desempenham um papel importante na capacidade reprodutiva de uma mulher.

Na química orgânica e bioquímica, dissulfetos referem-se a compostos que contêm o grupo funcional R-S-S-R', onde R e R' representam grupos orgânicos ou outros átomos. Este tipo de ligação é também conhecido como "ponte dissulfeto" ou "ligação dissulfeto".

Em um contexto bioquímico, as pontes dissulfeto são particularmente importantes para a estabilidade e função das proteínas. Nos seres vivos, duas cisteínas (um aminoácido com um grupo tiol) podem formar uma ponte dissulfeto entre si, criando uma ligação covalente entre as duas moléculas de cisteína. Essa ligação pode ajudar a estabilizar a estrutura terciária ou quaternária da proteína e desempenhar um papel importante em sua função biológica.

No entanto, é importante notar que dissulfetos não são limitados apenas às ligações entre cisteínas em proteínas. Podem ocorrer em outros compostos orgânicos e inorgânicos que contenham grupos tiol.

Os hormônios gonadais são um tipo específico de hormônios sexuais produzidos pelas gônadas, ou órgãos reprodutivos, em humanos e outros animais. Em homens, os hormônios gonadais são produzidos principalmente pelos testículos e incluem a testosterona e a hormona luteinizante (LH). Em mulheres, os hormônios gonadais são produzidos principalmente pelos ovários e incluem estrogênios, progesterona e a hormona folículo-estimulante (FSH).

Esses hormônios desempenham papéis cruciais no desenvolvimento sexual, na função reprodutiva e na manutenção da homeostase corporal. Eles auxiliam no crescimento e maturação dos órgãos reprodutivos, no desenvolvimento de características sexuais secundárias e no controle do ciclo menstrual em mulheres. Além disso, os hormônios gonadais também podem influenciar o humor, o comportamento, a função cognitiva e outras funções corporais.

A produção de hormônios gonadais é controlada por um sistema complexo de feedback negativo envolvendo o hipotálamo e a glândula pituitária, que são partes do sistema endócrino. O desequilíbrio hormonal gonadal pode resultar em diversos problemas de saúde, como disfunção sexual, infertilidade, osteoporose e outras condições.

A Síndrome de Laron, também conhecida como Deficiência de Insulin-like Growth Factor 1 (IGF-1) ou Deficiência de Receptor de IGF-1, é uma condição genética rara causada por mutações no gene do receptor de IGF-1. Essa síndrome é caracterizada por níveis baixos de IGF-1 no sangue e resistência a seu efeito, o que leva a um crescimento reduzido e outros sinais e sintomas relacionados ao crescimento e desenvolvimento.

As pessoas com Síndrome de Laron geralmente têm estatura baixa, cabeça grande, face achatada, pescoço curto, braços e pernas curtos, mãos e pés pequenos, e pouca massa muscular. Além disso, podem apresentar problemas de glucose metabolismo, baixa densidade óssea, voz grossa, atraso na dentição e desenvolvimento sexual, além de um risco aumentado de doenças cardiovasculares.

Essa síndrome é geralmente herdada como um traço autossômico recessivo, o que significa que uma pessoa precisa receber duas cópias do gene mutado (uma de cada pai) para desenvolver a condição. A Síndrome de Laron foi primeiramente descrita em 1966 por Dr. Zvi Laron e é mais prevalente em populações do Mediterrâneo Oriental, particularmente no sul do Iraque e na região do Golfo Pérsico.

Os Receptores Beta dos Hormônios Tireoidianos (RBHT) são proteínas transmembranares que se ligam especificamente aos hormônios tireoidianos triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4). Esses receptores pertencem à superfamília de receptores nucleares associados aos hormônios.

A ligação dos hormônios T3 ou T4 aos RBHT promove a ativação de diversos genes alvo, resultando em uma variedade de efeitos fisiológicos. Entre esses efeitos, estão o aumento da taxa metabólica basal, a melhoria do crescimento e desenvolvimento, a regulação do ritmo cardíaco e a manutenção do equilíbrio hidroeletrólito e homeostase energética.

Os RBHT estão presentes em diversos tecidos e órgãos, incluindo o fígado, o coração, o cérebro, os rins e a glândula tiroide. A ativação dos RBHT pode levar a diferentes respostas dependendo do tipo de tecido em que estão presentes. Por exemplo, no coração, a ativação dos RBHT promove a inotropia positiva (aumento da força de contração cardíaca) e cronotropia positiva (aumento da frequência cardíaca), enquanto no fígado, ela estimula o metabolismo de glicose e lipídios.

Devido à sua importância na regulação de diversos processos fisiológicos, os RBHT desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase corporal. Alterações nos níveis ou atividade dos RBHT podem estar associadas a várias condições clínicas, como hipo e hipertireoidismo, doenças cardiovasculares e neurodegenerativas.

Os Testes de Função Hipofisária são um conjunto de procedimentos diagnósticos usados para avaliar o funcionamento da glândula hipófise, uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro. A hipófise é responsável pela produção e regulação de diversas hormonas importantes que afetam outras glândulas endócrinas e processos fisiológicos no corpo.

Existem vários tipos de testes de função hipofisária, mas os mais comuns incluem:

1. Teste de Supressão da Cortisol: Este teste avalia a capacidade do córtex adrenal (uma glândula endócrina localizada acima dos rins) para suprimir a produção de cortisol em resposta à administração de dexametasona, um esteroide sintético. O nível de cortisol é medido antes e após a administração da dexametasona.
2. Teste de Estimulação da TSH: Este teste avalia a capacidade da glândula tireóide em responder à estimulação da tirrotropina (TSH), uma hormona produzida pela hipófise. A resposta da tireóide é medida através dos níveis séricos de triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4).
3. Teste de Supressão do GnRH: Este teste avalia a capacidade da glândula hipófise em suprimir a produção de hormona luteinizante (LH) e hormona folículo-estimulante (FSH) em resposta à administração de Gonadotropina-Releasing Hormone (GnRH).
4. Teste de Supressão da Prolactina: Este teste avalia a capacidade da hipófise em suprimir a produção de prolactina em resposta à administração de TRH.
5. Teste de Estimulação do GHRH: Este teste avalia a capacidade da hipófise em responder à estimulação do hormona growth-hormone releasing hormone (GHRH) medindo os níveis séricos de hormona do crescimento (GH).

Os resultados desses testes podem ser usados para ajudar no diagnóstico e tratamento de várias condições endócrinas, como hipopituitarismo, hipertireoidismo, hipotireoidismo, acromegalia, síndrome de Cushing, deficiência de GH e disfunção da glândula tireóide.

Fenobarbital é um fármaco do grupo dos barbitúricos, utilizado principalmente como anticonvulsivante em diversos tipos de crises epilépticas. Também possui propriedades sedativas e hipnóticas, podendo ser empregado no tratamento da ansiedade e insônia em doses menores.

A ação do fenobarbital é mediada por sua ligação aos receptores GABAérgicos no sistema nervoso central, aumentando a atividade do neurotransmissor ácido gama-aminobutírico (GABA), o que resulta em efeitos sedativos, anticonvulsivantes e ansiolíticos.

Além disso, o fenobarbital também induz a síntese de enzimas microssomais hepáticas, como o citocromo P450, o que pode afetar o metabolismo de outros fármacos quando administrado concomitantemente.

Os efeitos adversos do fenobarbital podem incluir sonolência, vertigens, ataxia, náuseas e vômitos. Em doses elevadas ou em casos de overdose, podem ocorrer depressão respiratória, hipotensão arterial e coma. O uso prolongado do fenobarbital pode levar ao desenvolvimento de tolerância e dependência física, sendo necessário um cuidadoso acompanhamento médico durante o tratamento.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Em anatomia e fisiologia, a distribuição tecidual refere-se à disposição e arranjo dos diferentes tipos de tecidos em um organismo ou na estrutura de um órgão específico. Isto inclui a quantidade relativa de cada tipo de tecido, sua localização e como eles se relacionam entre si para formar uma unidade funcional.

A distribuição tecidual é crucial para a compreensão da estrutura e função dos órgãos e sistemas corporais. Por exemplo, o músculo cardíaco é disposto de forma específica em torno do coração para permitir que ele se contrai e relaxe de maneira coordenada e eficiente, enquanto o tecido conjuntivo circundante fornece suporte estrutural e nutrição.

A distribuição tecidual pode ser afetada por doenças ou lesões, o que pode resultar em desequilíbrios funcionais e patologias. Portanto, a análise da distribuição tecidual é uma parte importante da prática clínica e da pesquisa biomédica.

Dicroismo circular é um fenômeno óptico observado em amostras que apresentam birrefringência circular, o que significa que a luz polarizada tem velocidades diferentes ao passar através da amostra em diferentes planos de polarização. Isso resulta na rotação do plano de polarização da luz e também no alongamento ou encurtamento da onda de luz, levando à separação dos raios de luz com diferentes orientações de campo elétrico em diferentes comprimentos de onda.

Em termos médicos, o dicroismo circular pode ser útil na análise e caracterização de amostras biológicas, como tecidos ou fluidos corporais, especialmente no contexto da espectroscopia vibracional. Por exemplo, o dicroismo circular pode fornecer informações sobre a estrutura secundária das proteínas e a conformação de DNA em amostras biológicas, o que pode ser útil no diagnóstico e pesquisa de doenças. Além disso, o dicroismo circular também tem sido usado na investigação da estrutura e função dos biofilmes, que desempenham um papel importante em várias doenças infecciosas.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

'Especificidade da Espécie' (em inglês, "Species Specificity") é um conceito utilizado em biologia e medicina que se refere à interação ou relacionamento exclusivo ou preferencial de uma determinada molécula, célula, tecido, microorganismo ou patógeno com a espécie à qual pertence. Isso significa que essa entidade tem um efeito maior ou seletivamente mais ativo em sua própria espécie do que em outras espécies.

Em termos médicos, especificidade da espécie é particularmente relevante no campo da imunologia, farmacologia e microbiologia. Por exemplo, um tratamento ou vacina pode ser específico para uma determinada espécie de patógeno, como o vírus da gripe humana, e ter menos eficácia em outras espécies de vírus. Além disso, certos medicamentos podem ser metabolizados ou processados de forma diferente em humanos do que em animais, devido à especificidade da espécie dos enzimas envolvidos no metabolismo desses fármacos.

Em resumo, a especificidade da espécie é um princípio importante na biologia e medicina, uma vez que ajuda a compreender como diferentes entidades interagem com as diversas espécies vivas, o que pode influenciar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profilaxia de doenças.

O núcleo celular é a estrutura membranosa e esférica localizada no centro da maioria das células eucariontes, que contém a maior parte do material genético da célula. Ele é delimitado por uma membrana nuclear dupla permeável a pequenas moléculas, chamada de envelope nuclear, que controla o tráfego de macromoléculas entre o núcleo e o citoplasma.

Dentro do núcleo, o material genético é organizado em cromossomos, que contêm DNA e proteínas histonas. O DNA contido nos cromossomos é transcrito em RNA mensageiro (mRNA) por enzimas chamadas RNA polimerases. O mRNA é então transportado para o citoplasma, onde é traduzido em proteínas pelos ribossomas.

Além disso, o núcleo celular também contém outros componentes importantes, como os nucleolos, que são responsáveis pela síntese e montagem de ribossomos, e as fibras nucleares, que fornecem suporte estrutural ao núcleo.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Em medicina e fisiologia, a taxa secretória refere-se à velocidade ou taxa à qual uma glândula ou tecido específico secreta ou libera uma substância, como um hormônio ou enzima, em um determinado período de tempo. Essa taxa pode ser expressa como a quantidade de substância secretada por unidade de tempo, geralmente em unidades de massa por tempo, tais como miligramas por minuto (mg/min) ou microgramas por hora (μg/h). A taxa secretória pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a estimulação nervosa ou hormonal, doenças ou condições patológicas, e o uso de medicamentos ou substâncias químicas.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Densidade óssea refere-se à quantidade de tecido mineral ósseo presente em um determinado volume de ossos. É essencialmente uma medida da rigidez e robustez dos ossos, sendo expressa em unidades de gramas por centímetro cúbico (g/cm³). A densidade óssea varia naturalmente entre indivíduos e é influenciada por diversos fatores, como idade, sexo, genética, dieta e nível de atividade física.

A medição da densidade óssea pode ser útil no diagnóstico e acompanhamento de condições ósseas, especialmente na osteoporose, uma doença que causa osso frágil e aumenta o risco de fraturas. A densidade óssea diminui naturalmente com a idade, mas em pessoas com osteoporose, essa perda é acelerada e mais severa, resultando em ossos mais propensos a fraturar-se mesmo com pequenos traumatismos.

Existem vários métodos para medir a densidade óssea, sendo os mais comuns a absorciometria de raios X de energia dupla (DXA) e a tomografia computadorizada quantitativa (QCT). Estas técnicas permitem avaliar a densidade em diferentes partes do esqueleto, geralmente na coluna vertebral, quadril ou punho. A interpretação dos resultados leva em consideração os valores de referência para cada idade, sexo e etnia, facilitando assim a identificação de indivíduos com risco aumentado de osteoporose e fraturas ósseas.

A expressão "família multigênica" não é exatamente um termo médico estabelecido, mas às vezes é usado em contextos genéticos e genómicos para se referir a famílias (ou grupos de parentesco) em que existem múltiplos genes (geralmente relacionados a uma condição ou traço específicos) que estão sendo estudados ou analisados. Neste contexto, o termo "multigênico" refere-se à presença de mais de um gene relevante dentro da família.

No entanto, é importante notar que a definição e o uso desse termo podem variar dependendo do contexto específico e dos pesquisadores envolvidos. Em alguns casos, "família multigênica" pode ser usado para descrever famílias em que vários indivíduos têm diferentes mutações em genes associados a uma condição genética específica. Em outros casos, isso pode simplesmente se referir a famílias em que vários genes estão sendo investigados ou analisados, independentemente de sua relação com qualquer condição ou traço particular.

Em resumo, "família multigênica" é um termo geral usado para descrever famílias (ou grupos de parentesco) em que existem múltiplos genes relevantes, mas a definição e o uso podem variar dependendo do contexto específico.

"Escherichia coli" (abreviada como "E. coli") é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, em forma de bastonete, que normalmente habita o intestino grosso humano e dos animais de sangue quente. A maioria das cepas de E. coli são inofensivas, mas algumas podem causar doenças diarreicas graves em humanos, especialmente em crianças e idosos. Algumas cepas produzem toxinas que podem levar a complicações como insuficiência renal e morte. A bactéria é facilmente cultivada em laboratório e é amplamente utilizada em pesquisas biológicas e bioquímicas, bem como na produção industrial de insulina e outros produtos farmacêuticos.

RNA, ou ácido ribonucleico, é um tipo de nucleico presente em todas as células vivas e alguns vírus. Existem diferentes tipos de RNA, incluindo o RNA mensageiro (mRNA), RNA ribossomal (rRNA) e RNA de transferência (tRNA).

O mRNA é responsável por transportar a informação genética codificada no DNA para os ribossomas, onde essa informação é usada para sintetizar proteínas. O rRNA e o tRNA são componentes importantes dos ribossomas e desempenham papéis cruciais na tradução do código genético em aminoácidos durante a síntese de proteínas.

Além disso, existem outros tipos de RNA que desempenham funções regulatórias importantes no organismo, como o microRNA (miRNA), pequenos RNAs interferentes (siRNA) e RNA longo não codificante (lncRNA).

Em resumo, o RNA é uma molécula essencial para a expressão gênica e a síntese de proteínas em células vivas.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

O músculo esquelético, também conhecido como músculo striado ou estriado esqueleto, é um tipo de tecido muscular que se alonga e encurta para produzir movimento, geralmente em relação aos ossos. Esses músculos são controlados voluntariamente pelo sistema nervoso somático e estão inervados por nervos motores somáticos.

As células musculares esqueléticas, chamadas de fibras musculares, são alongadas, multinucleadas e possuem estruturas internas características, como as bandas alternadas claras e escuras (estrutura em banda cruzada), que são responsáveis pela sua aparência estriada quando observadas ao microscópio.

Os músculos esqueléticos desempenham um papel fundamental na locomoção, respiração, postura, e outras funções corporais importantes. A atrofia ou a lesão dos músculos esqueléticos podem resultar em debilidade, dificuldade de movimento e outros problemas funcionais.

Hipotireoidismo é um distúrbio endócrino em que a glândula tireoide não produz suficientes hormônios tireoidianos (tiroxina e triiodotironina). A tiroxina e a triiodotironina desempenham funções importantes na regulagem do metabolismo, crescimento e desenvolvimento do corpo.

Quando os níveis de hormônios tireoidianos estão baixos, o metabolismo corporal pode desacelerar, resultando em sintomas como fadiga, aumento de peso, sensibilidade ao frio, constipação, pele seca, cabelo fino e frágil, além de outros sintomas. O hipotireoidismo pode ser causado por vários fatores, incluindo doenças autoimunes (como a doença de Hashimoto), tratamento com radiação ou cirurgia na glândula tireoide, deficiência de iodo e uso de certos medicamentos.

O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames sanguíneos que avaliam os níveis hormonais e a função da tireoide. O tratamento geralmente consiste em substituição hormonal, geralmente com levotiroxina, um medicamento sintético que contém tiroxina. A dose de levotiroxina é ajustada individualmente, dependendo dos níveis hormonais e sintomas do paciente. O tratamento geralmente é necessário ao longo da vida, mas com o tratamento adequado, os sintomas geralmente podem ser controlados e as complicações evitadas.

Em medicina e genética, a variação genética refere-se à existência de diferentes sequências de DNA entre indivíduos de uma espécie, resultando em diferenças fenotípicas (características observáveis) entre eles. Essas variações podem ocorrer devido a mutações aleatórias, recombinação genética durante a meiose ou fluxo gênico. A variação genética é responsável por muitas das diferenças individuais em traits como aparência, comportamento, susceptibilidade a doenças e resistência a fatores ambientais. Algumas variações genéticas podem ser benéficas, neutras ou prejudiciais à saúde e ao bem-estar de um indivíduo. A variação genética é essencial para a evolução das espécies e desempenha um papel fundamental no avanço da medicina personalizada, na qual o tratamento é personalizado com base nas características genéticas únicas de cada indivíduo.

Glucagon é um hormônio peptídico, produzido e secretado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans no pâncreas. Ele tem a função oposta à do insulina, promovendo a elevação dos níveis de glicose no sangue.

Quando os níveis de glicose no sangue estão baixos, o glucagon é liberado e atua na desconstrução do glicogênio armazenado no fígado, convertendo-o em glicose, que é então liberada para a corrente sanguínea. Além disso, o glucagon também estimula a produção de novas moléculas de glicose nos hepatócitos, aumentando ainda mais os níveis de glicose no sangue.

O glucagon desempenha um papel importante na regulação da glicemia e é frequentemente usado no tratamento de emergência de hipoglicemia grave, quando a ingestão de carboidratos não é possível ou suficiente.

Os hormônios gastrointestinais são um tipo específico de hormônio que é produzido e secretado pelos tecidos do sistema digestório. Eles desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções fisiológicas, incluindo a motilidade gastrointestinal, a secreção de sucos digestivos, a absorção de nutrientes e o equilíbrio energético.

Alguns dos hormônios gastrointestinais mais conhecidos incluem:

* Gastrina: produzida no estômago, estimula a secreção de ácido clorídrico e a motilidade gástrica.
* Secretina: produzida no duodeno em resposta à chegada de alimentos no intestino delgado, estimula a secreção de bicarbonato e enzimas pancreáticas.
* Colecistocinina (CCK): também produzida no duodeno, estimula a liberação de bile do fígado e a contração da vesícula biliar, além de inibir a motilidade gástrica.
* Grelina: produzida no fundo do estômago, estimula o apetite e a secreção de insulina, além de inibir a liberação de gástrina.
* Peptídeo YY (PYY): produzido no intestino delgado em resposta à ingestão de alimentos, inibe a motilidade gastrointestinal e a secreção de sucos digestivos, além de reduzir o apetite.

As alterações nos níveis desses hormônios podem estar associadas a diversas condições clínicas, como diabetes, obesidade, síndrome do intestino irritável e outras disfunções gastrointestinais.

Os genes reporter, também conhecidos como marcadores de gene ou genes repórter, são sequências de DNA especiais que estão ligadas a um gene de interesse em um organismo geneticamente modificado. Eles servem como uma ferramenta para medir a atividade do gene de interesse dentro da célula. O gene reporter geralmente codifica uma proteína facilmente detectável, como a luciferase ou a proteína verde fluorescente (GFP). A actividade do gene de interesse controla a expressão do gene reporter, permitindo assim a quantificação da actividade do gene de interesse. Essa técnica é amplamente utilizada em pesquisas biológicas para estudar a regulação gênica e as vias de sinalização celular.

As células 3T3 são uma linhagem celular fibroblástica estabelecida a partir de tecido conjuntivo de camundongo em 1962 por George Todaro e Howard Green. O nome "3T3" é derivado do método de cultivo das células, que foi realizado "três vezes por três dias". Essas células têm sido amplamente utilizadas em pesquisas biológicas, especialmente no estudo da regulação do crescimento celular e na caracterização de moléculas envolvidas no processo de sinalização celular. Além disso, as células 3T3 desempenham um papel importante em estudos relacionados à toxicidade e eficácia de drogas, além de serem utilizadas na produção de vacinas e no estudo da doença de Parkinson.

Tripsina é uma enzima proteolítica importante, que é secretada pelo pâncreas como um proenzima inactivo chamado tripsinogênio. É ativada no duodeno do intestino delgado pela enzima enteropeptidase, convertendo-a em tripsina ativa.

A tripsina desempenha um papel crucial na digestão dos alimentos, especialmente das proteínas. Ela quebra as ligações peptídicas entre os aminoácidos específicos, levando à formação de peptídeos menores e, finalmente, à libertação de aminoácidos individuais. Estes aminoácidos podem então ser absorvidos pelo intestino para serem utilizados na síntese de proteínas e outras moléculas importantes no organismo.

Além disso, a tripsina também atua como uma enzima activadora para outros proenzimas pancreáticos, incluindo a quimotripsinogênio (que se torna quimotripsina) e a procarboxipeptidases (que se tornam carboxipeptidases A e B). Essa cascata de ativação permite que o sistema digestivo funcione eficientemente para desdobrar as macromoléculas complexas dos alimentos em nutrientes mais simples, facilitando a absorção e utilização no nosso corpo.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Em termos médicos, peptídeos referem-se a pequenas moléculas formadas por ligações covalentes entre dois ou mais aminoácidos. Eles atuam como importantes mensageiros químicos no organismo, desempenhando diversas funções fisiológicas e metabólicas. Os peptídeos são sintetizados a partir de genes específicos e sua estrutura varia consideravelmente, desde sequências simples com apenas dois aminoácidos até polipetídeos complexos com centenas de resíduos. Alguns peptídeos possuem atividade hormonal, como a insulina e o glucagon, enquanto outros exercem funções no sistema imune ou neuronal. A pesquisa médica continua a investigar e descobrir novos papeis dos peptídeos no corpo humano, bem como sua potencial utilidade em diagnóstico e tratamento de doenças.

A sermorelina é um tipo de hormona peptídica que é produzida no cérebro, especificamente no hipotálamo. A sua função principal é estimular a libertação da hormona do crescimento (GH) e da hormona somatostatina pela glândula pituitária anterior.

A sermorelina também desempenha um papel importante na regulação do apetite, sendo capaz de suprimir a fome ao se ligar aos receptores de grelina no cérebro. Além disso, tem sido associada à regulação da função cognitiva, do sono e do humor.

Devido à sua capacidade de estimular a libertação de hormona do crescimento, a sermorelina tem sido estudada como possível tratamento para certas condições relacionadas à idade, como a osteoporose e a fraqueza muscular. No entanto, ainda são necessários mais estudos antes de se poderem tirar conclusões definitivas sobre os seus efeitos terapêuticos.

Epitélio é um tipo de tecido que reveste a superfície externa e internas do corpo, incluindo a pele, as mucosas (revestimentos húmidos das membranas internas, como nas passagens respiratórias, digestivas e urinárias) e outras estruturas. Ele é composto por células epiteliais dispostas em camadas, que se renovam constantemente a partir de células-tronco presentes na base do tecido.

As principais funções dos epitélios incluem:

1. Proteção mecânica e química do corpo;
2. Secreção de substâncias, como hormônios, enzimas digestivas e muco;
3. Absorção de nutrientes e líquidos;
4. Regulação do transporte de gases, como o oxigênio e dióxido de carbono;
5. Detectar estímulos sensoriais, como no olfato, gosto e audição.

Existem diferentes tipos de epitélios, classificados com base no número de camadas celulares e na forma das células:

1. Epitélio simples: possui apenas uma camada de células;
2. Epitélio estratificado: tem mais de uma camada de células;
3. Epitélio escamoso: as células são achatadas e planas;
4. Epitélio cúbico: as células têm forma de cubo;
5. Epitélio colunar: as células são altas e alongadas, dispostas em fileiras verticais.

A membrana basal é uma camada fina e densa de proteínas e carboidratos que separa o epitélio do tecido conjuntivo subjacente, fornecendo suporte e nutrientes para as células epiteliais.

Modelos moleculares são representações físicas ou gráficas de moléculas e suas estruturas químicas. Eles são usados para visualizar, compreender e estudar a estrutura tridimensional, as propriedades e os processos envolvendo moléculas em diferentes campos da química, biologia e física.

Existem vários tipos de modelos moleculares, incluindo:

1. Modelos espaciais tridimensionais: Esses modelos são construídos com esferas e haste que representam átomos e ligações químicas respectivamente. Eles fornecem uma visão tridimensional da estrutura molecular, facilitando o entendimento dos arranjos espaciais de átomos e grupos funcionais.

2. Modelos de bolas e haste: Esses modelos são semelhantes aos modelos espaciais tridimensionais, mas as esferas são conectadas por hastes flexíveis em vez de haste rígidas. Isso permite que os átomos se movam uns em relação aos outros, demonstrando a natureza dinâmica das moléculas e facilitando o estudo dos mecanismos reacionais.

3. Modelos de nuvem eletrônica: Esses modelos representam a distribuição de elétrons em torno do núcleo atômico, fornecendo informações sobre a densidade eletrônica e as interações entre moléculas.

4. Modelos computacionais: Utilizando softwares especializados, é possível construir modelos moleculares virtuais em computadores. Esses modelos podem ser usados para simular a dinâmica molecular, calcular propriedades físico-químicas e predizer interações entre moléculas.

Modelos moleculares são úteis no ensino e aprendizagem de conceitos químicos, na pesquisa científica e no desenvolvimento de novos materiais e medicamentos.

Os estrogênios são um tipo de hormona sexual esteróide que é produzida principalmente pelos ovários em mulheres e, em menor extensão, pelo corpo pituitário, placenta e tecidos adiposos. Eles desempenham um papel crucial no desenvolvimento e manutenção dos caracteres sexuais secundários femininos, como seios e útero, além de regular o ciclo menstrual.

Os estrogênios também têm efeitos importantes em outras partes do corpo, incluindo os ossos, coração, cérebro e pele. Eles ajudam a manter a densidade óssea, aumentar o colesterol "bom" (HDL), proteger contra doenças cardiovasculares e melhorar a função cognitiva.

Além disso, os estrogênios desempenham um papel na regulação do metabolismo, incluindo o controle do apetite e o gasto de energia. Eles também podem influenciar a humora e o comportamento emocional.

Existem três principais tipos de estrogênios presentes no corpo humano: estradiol, estriol e estrona. O estradiol é o mais forte e abundante dos estrogênios e desempenha um papel importante no desenvolvimento sexual feminino e na regulação do ciclo menstrual. O estriol é produzido em maior quantidade durante a gravidez e tem um efeito mais fraco do que o estradiol. A estrona é produzida em pequenas quantidades nos tecidos adiposos e pode ser convertida em outros tipos de estrogênios no corpo.

Os estrogênios podem também ser usados como medicamentos, por exemplo, na terapia hormonal substitutiva para tratar os sintomas da menopausa e na prevenção da osteoporose em mulheres pós-menopáusicas. No entanto, o uso de estrogênios pode estar associado a riscos, como o aumento do risco de câncer de mama e doença cardiovascular, por isso é importante que seja usado com cuidado e sob a supervisão médica.

Gigantismo é um termo médico que descreve um distúrbio hormonal causado por excessiva produção de hormona do crescimento (GH ou HGH) antes do fechamento das placas de crescimento dos ossos, geralmente durante a infância. Isso resulta em altura acima da média e proporções corporais anormais, incluindo membros alongados, mãos e pés grandes, face alongada e maxilares protuberantes. O gigantismo é diferente de acromegalia, que é causado pela produção excessiva contínua de GH após o fechamento das placas de crescimento ósseo. Ambos os distúrbios são geralmente causados por tumores benignos na glândula pituitária ou em outros lugares do corpo que estimulam a produção de GH. O tratamento geralmente inclui cirurgia para remover o tumor e, às vezes, radioterapia ou medicamentos para controlar a produção de GH.

A subunidade alfa de hormônios glicoproteicos refere-se a uma das duas cadeias polipeptídicas que formam um tipo específico de hormônio proteico, conhecido como hormônios glicoproteicos. Esses hormônios incluem a TSH (tireotropina), FSH (folículo-estimulante) e LH (luteinizante), entre outros.

Cada hormônio glicoproteico é composto por duas subunidades: uma subunidade alfa e uma subunidade beta. A subunidade alfa é idêntica em todos os hormônios glicoproteicos, enquanto a subunidade beta é única para cada hormônio e determina sua especificidade biológica.

A subunidade alfa de hormônios glicoproteicos é uma proteína de baixo peso molecular que contém cerca de 92 aminoácidos e é sintetizada no retículo endoplasmático rugoso das células que produzem os hormônios glicoproteicos. Após a tradução, a subunidade alfa é modificada postraducionalmente por glicosilação, ou seja, adição de carboidratos à cadeia polipeptídica.

A formação do hormônio glicoproteico ocorre quando duas subunidades, a alfa e a beta, se combinam no aparelho de Golgi para formar um complexo heterodimérico estável. Essa combinação é necessária para que o hormônio seja ativo e exerça sua função biológica específica.

Homoarginina é um composto orgânico que pertence à classe dos aminoácidos. É considerado um aminoácido "não essencial", o que significa que o corpo humano pode sintetizá-lo a partir de outros precursores, não sendo necessário obterlo diretamente da dieta.

A homoarginina é formada a partir da conversão do aminoácido essencial arginina por uma enzima chamada arginina:glicina amidinotransferase (AGAT). A homoarginina desempenha um papel importante no metabolismo e na regulação de vários processos fisiológicos, incluindo a homeostase do pH sanguíneo, a função renal e o controle da pressão arterial.

Embora a homoarginina não seja essencial para a síntese de proteínas, estudos recentes sugerem que níveis reduzidos desse aminoácido no organismo podem estar associados a um risco aumentado de doenças cardiovasculares e insuficiência renal. No entanto, é necessário realizar mais pesquisas para confirmar essas associações e determinar se a suplementação com homoarginina pode ter benefícios terapêuticos em pessoas com esses riscos de saúde.

O termo "ovariectomia" refere-se a um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os ovários são removidos. Essa cirurgia é também conhecida como "ovariectomia bilateral" quando ambos os ovários são removidos e "ovariectomia unilateral" quando apenas um é removido.

A ovariectomia pode ser realizada em diferentes espécies de animais, incluindo humanos, para uma variedade de razões clínicas. Em humanos, a ovariectomia geralmente é recomendada como um tratamento para condições como câncer de ovário, endometriose grave, dor pélvica crônica ou hemorragias vaginais anormais. Além disso, a remoção dos ovários pode ser realizada em conjunto com uma histerectomia (remoção do útero) como parte de um tratamento para doenças ginecológicas benignas ou malignas.

Em outras espécies animais, a ovariectomia é frequentemente realizada como um método de controle populacional ou como uma forma de tratar problemas de saúde reprodutiva. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser usada para aliviar sintomas associados ao ciclo estral em animais de estimação.

Como qualquer procedimento cirúrgico, a ovariectomia apresenta riscos potenciais, como hemorragia, infecção e reações adversas à anestesia. No entanto, quando realizada por um cirurgião qualificado e em instalações adequadas, a taxa de complicações geralmente é baixa. Após a cirurgia, as pacientes podem experimentar sintomas como dor, náuseas e alterações no ciclo menstrual ou comportamento reprodutivo.

'Crescimento e Desenvolvimento' são termos utilizados na medicina e outras ciências da saúde para descrever o processo contínuo e sequencial de alterações físicas, mentais e sociais que ocorrem desde a concepção até à idade adulta.

O 'Crescimento' refere-se principalmente ao aumento das dimensões do corpo, como altura, peso e circunferência de diferentes partes do corpo, bem como o desenvolvimento de órgãos e sistemas corporais. O crescimento é mediado por fatores genéticos, nutricionais e hormonais e geralmente ocorre em taxas previsíveis ao longo do tempo.

Já o 'Desenvolvimento' refere-se a uma ampla gama de mudanças que ocorrem no nível físico, cognitivo, linguístico, social e emocional. Inclui habilidades motoras finas e grossas, desenvolvimento do cérebro e da inteligência, aquisição de linguagem, formação de relacionamentos sociais e a capacidade de regular as emoções e o comportamento. O desenvolvimento é influenciado por fatores genéticos, ambientais e experienciais.

Em resumo, 'Crescimento e Desenvolvimento' são processos interdependentes que descrevem a maturação progressiva de um indivíduo desde o nascimento até à idade adulta.

As técnicas de transferência de genes são métodos usados em biologia molecular e genética para introduzir deliberadamente novos genes ou segmentos de DNA em organismos alvo, com o objetivo de alterar sua composição genética e, assim, modificar suas características ou funções. Essas técnicas permitem a adição, substituição ou inativação de genes específicos, fornecendo uma poderosa ferramenta para estudar a função gênica, produzir organismos geneticamente modificados (OGM) e desenvolver terapias genéticas.

Algumas das técnicas de transferência de genes mais comuns incluem:

1. Transfecção: Introdução de DNA exógeno em células usando métodos químicos, elétricos ou virais. O DNA é frequentemente ligado a vetores, como plasmídeos, para facilitar a entrada e integração no genoma alvo.
2. Transdução: Transferência de DNA entre células por meio de vírus, geralmente bacteriófagos, que infectam as células hospedeiras e introduzem seu material genético. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias, mas também pode ser aplicada a células eucariontes.
3. Transformação: Uptake natural ou induzido de DNA exógeno por células, geralmente mediado por fatores ambientais, como campos elétricos ou químicos. Essa técnica é frequentemente usada em bactérias e levou ao desenvolvimento da genética bacteriana clássica.
4. Injeção direta: Introdução de DNA diretamente no núcleo ou citoplasma de células, geralmente por meio de micropipetas ou agulhas muito finas. Essa técnica é frequentemente usada em embriões de animais para gerar organismos transgênicos.
5. Eletrroporação: Uso de campos elétricos para criar poros temporários nas membranas celulares, permitindo a entrada de DNA exógeno no citoplasma ou núcleo das células. Essa técnica é amplamente usada em células animais e vegetais.
6. Biobalística: Disparo de partículas microscópicas carregadas com DNA contra células alvo, geralmente por meio de um gene gun. Essa técnica é frequentemente usada em plantas para introduzir genes estrangeiros no genoma.

Cada uma dessas técnicas tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo, o objetivo da transferência de DNA e as condições experimentais. A escolha da técnica adequada é crucial para garantir a eficiência e a especificidade da transferência de DNA em diferentes sistemas biológicos.

High-Performance Liquid Chromatography (HPLC) é um método analítico e preparativo versátil e potente usado em química analítica, bioquímica e biologia para separar, identificar e quantificar compostos químicos presentes em uma mistura complexa. Nesta técnica, uma amostra contendo os compostos a serem analisados é injetada em uma coluna cromatográfica recheada com um material de enchimento adequado (fase estacionária) e é submetida à pressão elevada (até 400 bar ou mais) para permitir que um líquido (fase móvel) passe através dela em alta velocidade.

A interação entre os compostos da amostra e a fase estacionária resulta em diferentes graus de retenção, levando à separação dos componentes da mistura. A detecção dos compostos eluídos é geralmente realizada por meio de um detector sensível, como um espectrofotômetro UV/VIS ou um detector de fluorescência. Os dados gerados são processados e analisados usando software especializado para fornecer informações quantitativas e qualitativas sobre os compostos presentes na amostra.

HPLC é amplamente aplicada em diversos campos, como farmacêutica, ambiental, clínica, alimentar e outros, para análises de drogas, vitaminas, proteínas, lipídeos, pigmentos, metabólitos, resíduos químicos e muitos outros compostos. A técnica pode ser adaptada a diferentes modos de separação, como partição reversa, exclusão de tamanho, interação iônica e adsorção normal, para atender às necessidades específicas da análise em questão.

Solubility is a fundamental concept in the field of medicine and pharmacology, which refers to the maximum amount of a substance (solute) that can be dissolved in a given quantity of solvent (usually water) at a specific temperature to form a stable solution. Solvents are often liquids, but they can also be gases or supercritical fluids.

The process of solubilization occurs when the solute particles disperse and mix uniformly with the solvent molecules, forming a homogeneous mixture. The solubility of a substance depends on various factors, including its chemical nature, molecular structure, particle size, temperature, and pressure.

In medical contexts, understanding solubility is crucial for designing drug delivery systems, formulating medications, and predicting the absorption, distribution, metabolism, and excretion (ADME) properties of drugs within the human body. For instance, a drug with high aqueous solubility will dissolve easily in water-based bodily fluids, facilitating its absorption and bioavailability. Conversely, low solubility can hinder drug absorption and lead to poor therapeutic outcomes or require the use of specialized formulations like nanoparticles, liposomes, or solid dispersions to enhance solubilization and improve drug efficacy.

In summary, solubility is a critical parameter in medical and pharmaceutical sciences that influences various aspects of drug development, administration, and therapeutic outcomes.

Ovário é um órgão glandular emparelhado no sistema reprodutor feminino dos mamíferos. É responsável pela produção e maturação dos ovócitos (óvulos) e também produz hormônios sexuais femininos, tais como estrogênio e progesterona, que desempenham papéis importantes no desenvolvimento secundário dos caracteres sexuais femininos, ciclo menstrual e gravidez.

Os ovários estão localizados na pelve, lateralmente à parte superior da vagina, um em cada lado do útero. Eles são aproximadamente do tamanho e forma de uma amêndoa e são protegidos por uma membrana chamada túnica albugínea.

Durante a ovulação, um óvulo maduro é libertado do ovário e viaja através da trompa de Falópio em direção ao útero, onde pode ser potencialmente fertilizado por espermatozoides. Se a fertilização não ocorrer, o revestimento uterino é descartado durante a menstruação.

Em resumo, os ovários desempenham um papel fundamental no sistema reprodutor feminino, produzindo óvulos e hormônios sexuais importantes para a reprodução e o desenvolvimento feminino.

Potássio é um mineral essencial que desempenha um papel importante em várias funções corporais, especialmente no equilíbrio de fluidos e na atividade cardíaca e nervosa saudável. Ele é o terceiro cátion mais abundante no corpo humano, atrás de cálcio e sódio. O potássio está amplamente distribuído em tecidos corporais, com cerca de 98% encontrado dentro das células.

A concentração normal de potássio no soro sanguíneo é de aproximadamente 3.5-5.0 mEq/L. Níveis anormalmente altos ou baixos podem ser prejudiciais e até mesmo perigosos para a saúde. O potássio é um eletrólito importante que auxilia na condução de impulsos nervosos e musculares, incluindo o músculo cardíaco. Ele também desempenha um papel crucial no metabolismo de carboidratos e proteínas e na síntese de glicogênio.

O potássio é adquirido principalmente através da dieta, com alimentos ricos em potássio incluindo bananas, batatas, abacates, legumes verdes, carne, frutos do mar e laticínios. O corpo elimina o excesso de potássio através dos rins, mas também pode ser excretado pela pele e pelos intestinos.

Microssomos hepáticos referem-se a um tipo específico de organelas celulares encontradas no retículo endoplasmático rugoso (RER) das células do fígado. Eles são responsáveis por metabolizar uma variedade de substâncias, incluindo drogas, toxinas e hormônios.

Existem dois tipos principais de microssomos hepáticos: o sistema do citocromo P450 e as UDP-glucuronosiltransferases (UGTs). O sistema do citocromo P450 é composto por enzimas que desintoxicam drogas e outras substâncias através da oxidação, redução ou hidrólise. As UGTs, por outro lado, adicionam grupos funcionais a moléculas, o que permite que elas sejam excretadas mais facilmente.

As células do fígado contêm uma grande quantidade de microssomos hepáticos devido à sua função como órgão central no metabolismo e na eliminação de substâncias tóxicas do corpo. A capacidade dos microssomos hepáticos em metabolizar drogas é particularmente importante, uma vez que eles podem alterar a farmacocinética das drogas, afetando sua biodisponibilidade, taxa de absorção, distribuição, metabolismo e excreção.

No entanto, é importante notar que o uso excessivo ou indevido de drogas pode levar a um sobrecarregamento dos microssomos hepáticos, resultando em danos ao fígado e outros órgãos. Portanto, é sempre recomendável consultar um profissional de saúde antes de tomar qualquer medicação ou suplemento dietético.

Endogamic rats referem-se a ratos que resultam de um acasalamento consistente entre indivíduos relacionados geneticamente, geralmente dentro de uma população fechada ou isolada. A endogamia pode levar a uma redução da variabilidade genética e aumentar a probabilidade de expressão de genes recessivos, o que por sua vez pode resultar em um aumento na frequência de defeitos genéticos e anomalias congênitas.

Em estudos experimentais, os ratos endogâmicos são frequentemente usados para controlar variáveis genéticas e criar linhagens consistentes com características específicas. No entanto, é importante notar que a endogamia pode também levar a efeitos negativos na saúde e fertilidade dos ratos ao longo do tempo. Portanto, é essencial monitorar cuidadosamente as populações de ratos endogâmicos e introduzir periodicamente genes exógenos para manter a diversidade genética e minimizar os riscos associados à endogamia.

O sistema hipotálamo-hipófise é um importante centro de controle endócrino no corpo, localizado na base do cérebro. Ele consiste em duas partes principais: o hipotálamo e a hipófise (também conhecida como glândula pituitária).

O hipotálamo é uma região do cérebro que recebe informações de todo o corpo e desempenha um papel fundamental na regulação das funções homeostáticas, tais como a manutenção da temperatura corporal, equilíbrio hídrico e controle do apetite. Além disso, o hipotálamo produz e secreta hormônios que controlam as funções da glândula pituitária.

A hipófise é uma glândula pequena, mas muito importante, que se divide em duas partes: a adenohipófise e a neurohipófise. A adenohipófise produz e secreta seis hormônios diferentes que desempenham um papel crucial no crescimento, metabolismo, reprodução e resposta ao estresse. A neurohipófise armazena e libera dois hormônios produzidos no hipotálamo: a oxitocina e a vasopressina (também conhecida como hormônio antidiurético).

O sistema hipotálamo-hipófise regula uma variedade de funções corporais importantes, incluindo o crescimento, metabolismo, pressão arterial, resposta ao estresse e reprodução. Ele faz isso por meio da produção e liberação de hormônios que agem sobre outras glândulas endócrinas e órgãos alvo em todo o corpo.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

Os Receptores Alfa dos Hormônios Tireoides (RAHT) são proteínas transmembranares que se encontram em diversos tecidos do corpo humano, incluindo o fígado, os rins, o cérebro e a musculatura lisa. Eles servem como sítios de ligação específicos para as triiodotironina (T3) e tetraiodotironina (T4), que são hormônios tireoidianos produzidos pela glândula tireoide.

A ligação dos hormônios tireoidianos aos RAHT desencadeia uma série de respostas celulares, incluindo a modulação da expressão gênica e o metabolismo, que podem influenciar processos fisiológicos importantes, como o crescimento e desenvolvimento, a diferenciação celular, a resposta imune e o equilíbrio energético.

Alterações nos níveis ou na função dos RAHT podem estar associadas a diversas condições clínicas, como hipo e hipertireoidismo, resistência aos hormônios tireoidianos, câncer de tireoide e outras doenças endócrinas. Portanto, o estudo dos RAHT é fundamental para a compreensão da fisiologia e patofisiologia dos hormônios tireoidianos e sua regulação no organismo.

Os Receptores do Hormônio Liberador da Tireotropina (TRH, do inglês Thyrotropin-Releasing Hormone receptor) são proteínas integrais de membrana encontradas principalmente nas células pituitárias anteriores, que desempenham um papel crucial na regulação da homeostase hormonal. Eles se ligam especificamente ao hormônio liberador da tireotropina (TRH), uma tripeptídeo composto por pirroglutamil-histidil-prolina, e ativam uma cascata de sinalização que leva à produção e liberação dos hormônios tireoidianos T3 e T4. Além disso, os receptores TRH também estão presentes em outros tecidos além da glândula pituitária, como o cérebro, sistema nervoso periférico e alguns órgãos periféricos, onde desempenham funções adicionais. A disfunção desses receptores pode resultar em diversas condições clínicas, incluindo distúrbios da tireoidiana e transtornos neurológicos.

Os "Hormônios de Insetos" referem-se a um grupo de substâncias químicas sinalizadoras produzidas internamente que desempenham funções importantes no desenvolvimento, crescimento e reprodução dos insetos. Eles são semelhantes aos hormônios encontrados em mamíferos e outros animais, mas estão especificamente adaptados às necessidades fisiológicas e de vida dos insetos.

Existem vários tipos de hormônios de insetos, incluindo:

1. Ecdissono: Este é o hormônio responsável pelo processo de muda (ecdisse) nos insetos, que permite que os insetos cresçam e se desenvolvam ao longo do tempo. O ecdisono estimula a síntese de proteínas específicas que desempenham um papel importante na formação da nova cutícula (camada externa do exoesqueleto) durante a muda.
2. Juvenil: Este hormônio é produzido pelos corpos allatótrofos, glândulas endócrinas localizadas no cérebro dos insetos. O hormônio juvenil impede o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários e mantém os insetos imaturos em um estado larval ou ninfal por mais tempo. Quando os níveis de hormônio juvenil diminuem, os insetos podem entrar na fase adulta e se tornam reprodutivamente ativos.
3. Hormônio de crescimento: Este hormônio é produzido pelas glândulas protorácicas, que estão localizadas nas regiões torácicas dos insetos. O hormônio de crescimento estimula o crescimento e desenvolvimento dos tecidos dos insetos, especialmente durante as fases larvais ou ninfais.
4. Hormônio sexual: Este hormônio é produzido pelas glândulas andrógenas, que estão localizadas nas regiões abdominais dos machos de alguns insetos. O hormônio sexual estimula o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários nos machos e também pode influenciar a reprodução em ambos os sexos.

Em resumo, os hormônios endócrinos desempenham um papel fundamental no crescimento, desenvolvimento e reprodução dos insetos. A manipulação desses hormônios pode ser uma estratégia útil para o controle de pragas em agricultura ou saúde pública.

Na medicina e nas ciências biológicas, a cromatografia em gel é um método de separação e análise de macromoléculas, como proteínas, DNA ou ARN, com base em suas diferenças de tamanho, forma e carga. Este método utiliza uma matriz de gel como fase estacionária, enquanto a amostra é transportada através do gel por um solvente, chamado de fase móvel.

A matriz de gel pode ser feita de diferentes materiais, como agarose ou poliacrilamida, e sua estrutura permite que as moléculas sejam separadas com base em suas propriedades biofísicas. Por exemplo, as moléculas maiores se movem mais lentamente através do gel do que as moléculas menores, o que resulta em uma separação baseada no tamanho das moléculas. Além disso, a carga e a forma das moléculas também podem influenciar a sua mobilidade no gel, contribuindo para a separação.

Existem diferentes tipos de cromatografia em gel, como a electroforese em gel (GE), que é amplamente utilizada na análise e purificação de DNA, ARN e proteínas. A técnica de GE envolve a aplicação de um campo elétrico para movimentar as moléculas através do gel. Outro tipo de cromatografia em gel é a cromatografia de exclusão por tamanho (SEC), que separa as moléculas com base no seu tamanho e forma, sem o uso de um campo elétrico.

Em resumo, a cromatografia em gel é uma técnica analítica e preparativa importante para a separação e análise de macromoléculas biológicas, fornecendo informações valiosas sobre as propriedades físicas e químicas das moléculas.

'Temperatura ambiente' não tem uma definição médica específica, pois é um termo geral usado para descrever a temperatura do ar em um ambiente ou local em particular. No entanto, em alguns contextos relacionados à saúde e ciências biológicas, a temperatura ambiente geralmente se refere à faixa de temperatura entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit), que é considerada uma temperatura confortável para a maioria das pessoas e organismos.

Em outros contextos, como em estudos ou experimentos científicos, a temperatura ambiente pode ser definida com mais precisão, dependendo do método de medição e da escala de temperatura utilizada. Por exemplo, a temperatura ambiente pode ser medida usando um termômetro de mercúrio ou digital e pode ser expressa em graus Celsius, Fahrenheit ou Kelvin.

Em resumo, 'temperatura ambiente' é um termo genérico que refere-se à temperatura do ar em um determinado local ou ambiente, geralmente variando entre 20 e 25 graus Celsius (68-77 graus Fahrenheit) em contextos relacionados à saúde e ciências biológicas.

As glândulas endócrinas são órgãos ou tecidos especializados que produzem e secretam hormônios diretamente no sangue. Esses hormônios são substâncias químicas especiais que regulam diversas funções do corpo, como crescimento, metabolismo, equilíbrio de líquidos e eletrólitos, resposta ao estresse, reprodução e humor.

Exemplos de glândulas endócrinas incluem:

1. Hipófise: localizada na base do cérebro, é responsável por controlar o funcionamento das outras glândulas endócrinas e produzir hormônios que afetam a função corporal, como o crescimento, metabolismo e reprodução.

2. Tiroide: localizada na garganta, é responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo, crescimento e desenvolvimento.

3. Glândulas Suprarrenais: existem dois tipos de glândulas suprarrenais: a glândula cortical e a glândula medular. A glândula cortical produz hormônios que ajudam a regular o metabolismo, equilíbrio de eletrólitos e resposta ao estresse, enquanto a glândula medular produz hormônios que desempenham um papel importante na resposta do corpo ao stress.

4. Pâncreas: localizado no abdômen, é responsável por produzir insulina e glucagon, hormônios que regulam o nível de açúcar no sangue.

5. Glândulas Sexuais: os homens têm testículos e as mulheres têm ovários, ambos são responsáveis por produzir hormônios sexuais que desempenham um papel importante no desenvolvimento sexual e reprodução.

6. Paratireoides: existem quatro glândulas paratiroides localizadas na tireoide, são responsáveis por produzir hormônio paratireóide que regula o nível de cálcio no sangue.

7. Timo: é uma glândula do sistema imunológico que desempenha um papel importante no desenvolvimento e maturação dos linfócitos T, células importantes na resposta imune do corpo.

As doenças da hipófise referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam a glândula hipófise, uma pequena glândula endócrina localizada na base do cérebro. A hipófise é responsável por produzir e secretar hormônios importantes que regulam várias funções corporais, incluindo crescimento, metabolismo, pressão arterial, reprodução e lactação.

Existem diferentes tipos de doenças da hipófise, que podem ser classificadas como:

1. Tumores hipofisários: São o tipo mais comum de doença da hipófise. A maioria dos tumores hipofisários são benignos (não cancerosos) e crescem lentamente ao longo do tempo. Eles podem causar sintomas devido à compressão local da glândula hipófise ou outras estruturas cerebrais, bem como pela produção excessiva de hormônios hipofisários.

2. Hipopituitarismo: É uma condição em que a hipófise não produz suficientes hormônios. Pode ser causado por vários fatores, incluindo tumores hipofisários, lesões, infecções, cirurgia ou radioterapia na região hipotalâmica/hipofisária. Os sintomas dependem do hormônio hipofisário ausente e podem incluir fadiga, perda de peso, intolerância ao frio, pressão arterial baixa, infertilidade, falta de menstruação e osteoporose.

3. Hiperpituitarismo: É uma condição em que a hipófise produz quantidades excessivas de hormônios. Pode ser causado por tumores hipofisários ou outras condições médicas. Os sintomas dependem do hormônio hipofisário afetado e podem incluir aumento de peso, sudorese, intolerância ao calor, hipertensão arterial, acne, hirsutismo (crescimento excessivo de pelos corporais), menstruações irregulares, galactorreia (lactação inadequada) e problemas visuais.

4. Síndrome de Sheehan: É uma forma específica de hipopituitarismo que ocorre em mulheres grávidas ou puerperais como resultado de hemorragia grave durante o parto, levando à necrose (morte) do tecido hipofisário. Os sintomas geralmente se desenvolvem lentamente ao longo de meses ou anos e podem incluir fadiga, perda de peso, intolerância ao frio, pressão arterial baixa, infertilidade, falta de menstruação e osteoporose.

5. Diabetes insípida: É uma condição em que a hipófise não produz suficiente hormônio antidiurético (ADH), levando à produção excessiva de urina e desidratação. Os sintomas podem incluir sede intensa, micção frequente, confusão mental e convulsões em casos graves.

6. Acromegalia: É uma doença rara causada por um tumor hipofisário que produz excesso de hormônio do crescimento (GH) após a maturação óssea, levando ao alargamento dos tecidos moles e dos ossos. Os sintomas podem incluir aumento do tamanho das mãos e pés, fonação profunda, hipertrofia da língua, dor de cabeça, cansaço excessivo, sudorese e problemas visuais.

7. Síndrome de Cushing: É uma doença rara causada por um tumor hipofisário que produz excesso de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), levando ao aumento da produção de cortisol pelas glândulas suprarrenais. Os sintomas podem incluir obesidade central, pele fina e facilmente magoada, hipertensão arterial, diabetes mellitus, osteoporose, cicatrização lenta de feridas e depressão.

8. Prolactinoma: É um tumor hipofisário benigno que produz excesso de prolactina, levando a alterações menstruais, galactorreia (lactação ausente da gravidez) em mulheres e disfunção erétil em homens.

9. Hipopituitarismo: É uma condição causada pela falta de produção de um ou mais hormônios hipofisários, levando a sintomas como baixa estatura, cansaço excessivo, perda de libido e depressão.

10. Diabetes insípida: É uma doença rara causada pela falta de produção ou resistência ao hormônio antidiurético (ADH), levando à produção excessiva de urina e sede intensa.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

Hormônios de invertebrados referem-se a substâncias químicas semelhantes a hormônios produzidas e secretadas por glândulas endócrinas ou células endócrinas específicas em invertebrados, que desempenham um papel crucial na regulação de diversos processos fisiológicos, incluindo crescimento, desenvolvimento, reprodução e homeostase.

Embora a maioria dos hormônios conhecidos sejam produzidos por vertebrados, existem também vários exemplos bem estabelecidos de hormônios em invertebrados, como os seguintes:

1. Ecdisona: É um hormônio esteroide produzido pelas glândulas Y, localizadas no cérebro dos insetos. A ecdisona regula a muda (ecdise) e o crescimento dos insetos, induzindo a síntese de enzimas digestivas e a formação de uma nova cutícula antes da muda.

2. Juvenil Hormone (JH): É um hormônio sesquiterpenóide sintetizado pelos corpos allatós dos insetos. O JH desempenha um papel importante no controle do desenvolvimento e crescimento, regulando a transição entre estágios de desenvolvimento e a diferenciação das células em diferentes tecidos e órgãos.

3. Hormônio cardíaco: É um peptídeo produzido pelas células X-orgânicas nos anelos ganglionares dos anelídeos (como minhocas). O hormônio cardíaco estimula a contração do músculo cardíaco e regula o ritmo cardíaco.

4. Hormônio da bursa de glandula: É um peptídeo produzido pelas células da bursa de glandula em crustáceos, como camarões. O hormônio da bursa de glandula regula a ecdise (muda) e o crescimento dos crustáceos.

5. Hormônio tireoidiano: É um grupo de hormônios produzidos pelas glândulas tireóides em vertebrados, incluindo peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Os hormônios tireoidianos regulam o metabolismo energético, a taxa de crescimento e o desenvolvimento do sistema nervoso central.

6. Insulina: É um peptídeo produzido pelas células beta dos ilhéus de Langerhans no pâncreas em vertebrados. A insulina regula a glicemia, promovendo a absorção de glicose pelos tecidos e o armazenamento de energia em forma de glicogênio e triglicérides.

7. Glucagão: É um peptídeo produzido pelas células alfa dos ilhéus de Langerhans no pâncreas em vertebrados. O glucagão aumenta a glicemia, promovendo a liberação de glicose do fígado e a mobilização de ácidos graxos dos tecidos adiposos.

8. Cortisol: É um hormônio esteroide produzido pelas glândulas suprarrenais em vertebrados. O cortisol regula o metabolismo energético, a resposta imune e o estresse.

9. Testosterona: É um hormônio esteroide produzido pelos testículos em mamíferos machos. A testosterona é responsável pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários masculinos e regula a função reprodutiva.

10. Estrógeno: É um hormônio esteroide produzido pelos ovários em mamíferos fêmeas. Os estrógenos são responsáveis pelo desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos e regula a função reprodutiva.

11. Progesterona: É um hormônio esteroide produzido pelos ovários em mamíferos fêmeas. A progesterona é responsável pela manutenção da gravidez e regula a função reprodutiva.

12. Melatonina: É um hormônio produzido pela glândula pineal no cérebro em vertebrados. A melatonina regula o ritmo circadiano e o sono.

13. Serotonina: É um neurotransmissor produzido pelas células nervosas no cérebro em vertebrados. A serotonina regula a humor, a apetite e o sono.

14. Dopamina: É um neurotransmissor produzido pelas células nervosas no cérebro em vertebrados. A dopamina regula o movimento, a recompensa e a motivação.

15. Oxitocina: É um hormônio produzido pelas glândulas pituitária e hipotálamo no cérebro em vertebrados. A oxitocina regula a parto, a lactação e o vínculo social.

16. Vasopressina: É um hormônio produzido pelas glândulas pituitária e hipotálamo no cérebro em vertebrados. A vasopressina regula a pressão arterial e a excreção de urina.

17. Insulina: É um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas em vertebrados. A insulina regula o metabolismo de glicose no corpo.

18. Glucagon: É um hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas em vertebrados. O glucagon regula o metabolismo de glicose no corpo.

19. Cortisol: É um hormônio produzido pela glândula adrenal em vertebrados. O cortisol regula a resposta ao estresse e o metabolismo de glicose, proteínas e gorduras.

20. Aldosterona: É um hormônio produzido pela glândula adrenal em vertebrados. A aldosterona regula a pressão arterial e o equilíbrio de eletrólitos no corpo.

Exemplos de aplicações incluem: Quimosina recombinante; Insulina humana recombinante; Hormônio de crescimento humano ... Por exemplo, o ADN da planta pode ser ligado ao ADN bacteriano, ou o ADN humano pode ser ligado ao ADN dos fungos. Além disso, ... A primeira medicação licenciada utilizando tecnologia de ADN recombinante foi a insulina humana. Engenharia genética Organismo ...
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O crescimento do pelo no peito e no abdome de ambos os sexos em todos os estágios de desenvolvimento, após a puberdade e se ... Como grande parte dos pelos do corpo humano, a perna, o braço, o peito e o cabelo das costas começam como penugem. À medida que ... é um hormônio unissexo) nos indivíduos. Desde a infância, independentemente do sexo, as penugens cobrem quase toda a área do ... Este tipo de crescimento de penugem de braço intenso ocorre às vezes em mulheres jovens e pessoas de ambos os sexos até a ...
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O hormônio de crescimento é produzido pela hipófise, na sua ausência ou em quantidades muito baixa, a criança não se desenvolve ... A vitamina B12 é uma vitamina solúvel na água envolvida no metabolismo de todas as células do corpo humano. Ela é um cofator na ... O hormônio do crescimento, a somatotrofina, foi produzido pela primeira vez em bactérias em 1979, mas a versão comercial só foi ... A taxa de crescimento durante esta fase é conhecida como taxa de crescimento k e o tempo necessário para cada célula se dividir ...
Na espécie humana há receptores para o hormônios de crescimento: epidérmico (EGFR, do inglês epidermal growth factor receptor ... Outro exemplo de RTK é o receptor do hormônio do crescimento, cuja forma ativa é composta por um dímero. Os domínios ... Fatores de crescimento são produzidos por diversas células e têm a capacidade de estimular o crescimento celular, eles exercem ... Sendo assim, o crescimento celular e da reprodução pode depender de sua ação, até certo ponto. A função de PTKs tem sido ...
O crescimento ósseo em comprimento é estimulado pela produção do hormônio do crescimento (GH), uma secreção do lobo anterior da ... Os ossos longos da perna humana compreendem quase metade da altura adulta. O outro componente esquelético primário da altura ... Outro distúrbio é conhecido como "rachitis fetalis micromelica", no qual há uma deficiência no crescimento (como falta) dos ... Eles crescem principalmente por alongamento da diáfise, com uma epífise em cada extremidade do osso em crescimento. As ...
O estudo do crescimento humano é conhecido como auxologia. Crescimento e altura há muito são reconhecidos como uma medida de ... O hormônio opera na maioria dos tecidos do organismo, tem muitas outras funções, e continuará a ser produzido ao longo da vida ... O homem mais alto do mundo que não teve o crescimento causado por nenhuma anomalia é Bao Xishun, com 2,36 m. O Food and Drug ... A estatura é a medida da altura de um ser humano. As medidas de altura possuem muitas unidades de medida, porém as mais comuns ...
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... é que ele aumenta os níveis de um poderoso hormônio de crescimento, o IGF-I. O IGF-I é um fator chave no crescimento e ... à pouca qualidade do cálcio e a baixa taxa de absorção do cálcio no organismo humano: em média apenas 32%), infarto (o cálcio ... uma das conseqüências mais preocupantes do hormônio de crescimento bovino ...
Cada hormônio, de acordo com suas funções, possui seu próprio modo de ação, bem como a duração e tempo de reação diferentes. ... função endócrina e exócrina) Ver artigo principal: Pâncreas O pâncreas, uma importante glândula do corpo humano, é responsável ... crescimento, metabolismo energético, reprodução e desenvolvimento sexual, dentre várias outras. Sendo assim, os hormônios, ... A pouca produção do hormônio, ocorre em razão do ataque do sistema imunológico às células beta, um grupo de células das ilhotas ...
Participa na atividade do hormônio do crescimento. A lisina é necessária para a sintetização da carnitina, uma amina ... Em circunstâncias normais, um ser humano consome quantidade suficiente de lisina através da alimentação. A falta desse ... O aminoácido lisina participa do processo químico responsável pela visão humana, por consequência, a falta desse aminoácido ... porém mantém boas taxas de proteínas e crescimento para os animais. Estima-se que a produção anual do aminoácido ultrapasse ...
PAGNONCELLI, Rogério Miranda et al. Hormônio do crescimento humano e a perspectiva futura em Odontologia. RFO UPF []. 2014, 19 ... Hormônio do crescimento.; Remodelação óssea.; Fatores de crescimento.; Cirurgia maxilofacial.; Biomateriais.. · Inglés · ... as possibilidades de utilização do hormônio de crescimento (GH) em tratamentos e procedimentos na área das ciências da saúde, e ... Os fatores de crescimento podem surgir como uma alternativa interessante na reconstrução de tecidos, destacando-se o GH, o qual ...
A FSH regula o desenvolvimento, crescimento, a maturação na puberdade e os processos reprodutivos do corpo humano. A FSH e a ... A FSH regula o desenvolvimento, crescimento, a maturação na puberdade e os processos reprodutivos do corpo humano. Tanto no ... O crescimento súbito da produção de estradiol pelo folículo dominante dá origem à rápida libertação de GnRH, resultando numa ... Na mulher, a FSH dá início ao crescimento folicular através da acção nas células da granulosa. Tal como acontece com a LH, a ...
Outra substância utilizada para ganhar músculos é o hormônio do crescimento humano (hGH). Altos níveis de hGH aumentam o volume ... Porém, com a injeção do hormônio sintético, o organismo para de produzir o hormônio naturalmente. Além disso, o uso da ... A mais utilizada é a eritropoietina (EPO), um hormônio peptídeo produzido naturalmente pelo organismo e responsável pela ... derivados do colesterol e usados para aumentar a força por meio do crescimento de novos músculos. Os mais conhecidos são a ...
O tratamento com o hormônio do crescimento humano, por exemplo, custa cerca de R$ 4 mil por mês. Temos evidências de que, ... como a insulina transgênica e o hormônio do crescimento, contou Rech. ... Para uso no consumo humano, o alto nível de ácido oleico na soja possibilita expandir o tempo de saturação do óleo durante o ... como saúde humana, educação, segurança alimentar, ambiental e ecológica e valor de mercado. É particularmente importante que as ...
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  • Em sua forma exógena (feita em laboratório), o GH é idêntico ao nosso hormônio do crescimento e pode ser usado tanto para tratar doenças como ser usado para fins estéticos, quando o objetivo é recomposição corporal (perda de gordura e ganho de massa muscular). (hipertrofia.org)
  • Hormônio do crescimento também causa hiperplasia muscular , causando a criação de novas células musculares. (hipertrofia.org)
  • Basicamente, o GH aumenta o potencial de um individuo para ganhar massa muscular, mas não necessariamente vai causar o crescimento (como um esteroide anabolizante faria). (hipertrofia.org)
  • É o IGF-1 que causa efeitos na multiplicação de células musculares e basicamente vai gerar tudo o que queremos em termos de crescimento muscular e queima de gordura. (hipertrofia.org)
  • Conhecido por muitos anos no mundo da musculação, o hormônio do crescimento (HGH) em combinação com treinamento intensivo é a maneira mais eficaz para se tornar muscular rapidamente e de forma permanente, sem o uso de esteróides anabolizantes. (planetamuscular.com)
  • As consequências dela são muitas, como o aumento da densidade óssea e o crescimento da massa muscular. (treinomestre.com.br)
  • Desse modo, contribuem negativamente para seu bem-estar e para que ocorram fatores considerados benefícios dela, como crescimento de massa muscular. (treinomestre.com.br)
  • Gera novas células musculares e influencia enormemente o crescimento muscular. (stronganabolic.com)
  • O IGF1 não proporciona simplesmente o crescimento muscular, mas a formação de células musculares completamente novas. (stronganabolic.com)
  • IGF1 LR3, que é um factor de crescimento semelhante à insulina-1 Long R3, é um polipéptido que é efectivamente utilizado como peptídeo para fins de investigação no campo do crescimento muscular. (stronganabolic.com)
  • Isto leva à aceleração do crescimento muscular local, a uma regeneração mais rápida e deve ser um método muito eficaz. (stronganabolic.com)
  • É frequentemente combinado com MGF uma vez que este peptídeo aumenta o efeito do IGF1 LR3 e também causa o crescimento muscular local. (stronganabolic.com)
  • Com um aumento na testosterona no corpo, é possível induzir a hipertrofia (crescimento muscular) a uma taxa maior, enquanto também podem ocorrer outros benefícios à saúde. (dicassobresaude.com)
  • O Somatodrol pode aumentar os níveis de testosterona enquanto reduz os níveis de estrogênio, então um usuário pode melhorar o crescimento muscular e desempenho, reduzindo a gordura corporal. (dicassobresaude.com)
  • O Somatodrol pode induzir o corpo a produzir níveis mais elevados de HGH, então seu uso pode aumentar o crescimento muscular o que também pode resultar em melhor desempenho. (dicassobresaude.com)
  • O aumento desses níveis pode ajudar a queimar gordura e o crescimento muscular extremo. (growthfactor.store)
  • No meio médico, o GH é conhecido como potente hormônio anabólico que afeta todo o corpo humano, tendo funções como o crescimento muscular, ligamentar e cartilaginoso, influência na textura da pele, diminuição da lipólise e outros efeitos. (buscafeita.com)
  • Ambos, testosterona e GH humano possuem efeitos de crescimento muscular. (byofarma.com.br)
  • Isso pode levar a um melhor crescimento muscular, força e recuperação. (wheatdoctor.org)
  • O Epitalon oferece uma alternativa mais segura com benefícios potenciais para o crescimento muscular, recuperação e saúde geral. (wheatdoctor.org)
  • O HGH é um hormônio que desempenha um papel crucial no crescimento muscular e na reparação, além da perda de gordura e dos níveis de energia. (wheatdoctor.org)
  • A FSH regula o desenvolvimento, crescimento, a maturação na puberdade e os processos reprodutivos do corpo humano. (wikipedia.org)
  • E diferentemente do que muitas pessoas podem pensar, o hormônio do crescimento não atua somente no crescimento físico do corpo humano. (longevidadesaudavel.com.br)
  • O GH é responsável pelo crescimento físico do corpo humano e também pelo crescimento celular. (longevidadesaudavel.com.br)
  • O hormônio do crescimento segue atuando sobre a construção do corpo humano ao longo da vida e por este motivo, sua presença precisa ter uma constante. (longevidadesaudavel.com.br)
  • É durante a recuperação que o desejado ocorre dentro gh hormônio do crescimento corpo humano. (wikidot.com)
  • DEXA é um check-up gerado inicialmente para a visualização e prevenção de osteoporose, consiste em um raio X qualificado de mapear os diferentes tecidos que compõem teu corpo humano - músculo, tecido ósseo e tecido adiposo (propriamente as gorduras! (wikidot.com)
  • As pessoas muitas vezes não percebem que o corpo humano tem seu próprio sistema extraordinário de desintoxicação. (torontofunctionalmedicine.com)
  • O corpo humano é incrivelmente eficaz em dar sinais ou indicações de que algo está errado e que você precisa ir mais devagar ou descansar. (atletasdobem.com.br)
  • Hiperinsulinemia (resistência aumentada à insulina) significa excesso do hormônio insulina circulante no corpo humano. (bvs.br)
  • Como o GH é um hormônio produzido pelo próprio corpo humano, existem várias 'formas' de ampliar este hormônio naturalmente. (wikidot.com)
  • Riboflavina, vitamina B2 Uma das vitaminas mais importantes para o corpo humano. (recardiov.com)
  • GH, hormônio do crescimento ou somatropina, é um peptídio altamente anabólico e queimador de gordura liberado pela glândula pituitária. (hipertrofia.org)
  • Somatropina O hormônio do crescimento humano é importante no corpo para o crescimento dos ossos e músculos. (stronganabolic.com)
  • O hormônio do crescimento é designado por profissionais de saúde, nos termos omatotrophine ou somatropina. (planetamuscular.com)
  • Parte da expansão será proveniente do lançamento do primeiro biossimilar 100% brasileiro do hormônio do crescimento humano, ou somatropina. (grupofarmabrasil.com.br)
  • Nesta primeira etapa, a fábrica recebeu o certificado de Boas Práticas de Fabricação de insumos biológicos, publicada pela Anvisa no Diário Oficial da União, para produzir 4 IFAS biotecnológicos, utilizando a tecnologia de DNA recombinante para as proteínas: Alfaepoetina, Filgrastim, Peg-Filgrastim e Somatropina (hormônio de crescimento). (blau.com)
  • Atua, também, como um fator de crescimento produzido localmente, sendo secretado por diversos tipos de células. (bvsalud.org)
  • Para além disso, existem evidências que a o factor de atenuação da afluência de gonadotrofina produzido pelos pequenos folículos durante a primeira metade da fase folicular também exerce uma realimentação negativa na amplitude da secreção da LH, proporcionando assim um ambiente mais favorável ao crescimento dos folículos e prevenindo a luteinização prematura. (wikipedia.org)
  • Há ainda crianças que apresentam deficiência na produção do chamado "hormônio do crescimento", hormônio produzido na glândula hipófise que desempenha um papel central na modulação do crescimento do corpo, desde o nascimento até o final da puberdade 1 . (soumae.org)
  • O hormônio do crescimento, ou GH (Growth Hormone), é produzido na hipófise , uma pequena glândula que fica na parte inferior do cérebro. (longevidadesaudavel.com.br)
  • A condição é caracterizada pela presença do hormônio hCG , produzido quando o espermatozoide entra no óvulo e este tenta se fixar no endométrio, mas este óvulo é expelido e os níveis do hormônio caem. (globo.com)
  • Sua dosagem sanguínea é amplamente utilizada como teste de gravidez, pois esse é um hormônio produzido pelas células do embrião. (mdsaude.com)
  • A partir desse momento, o hormônio hCG produzido pelo trofoblasto consegue alcançar a corrente sanguínea da mãe, o que possibilita sua detecção por exames laboratoriais ultrassensíveis. (mdsaude.com)
  • Muitas pessoas buscam neste hormônio uma forma de obter resultados mais rápidos na musculação, como se fosse um método infalível para mudar o corpo. (hipertrofia.org)
  • A alternativa que muitas atletas utilizam é usar sistematicamente hGh (hormônio de crescimento humano). (mariliacoutinho.com)
  • O IGF1 LR3 tem muitas propriedades da hormona de crescimento HGH. (stronganabolic.com)
  • Hormônio do crescimento é conhecido erroneamente como esteroide anabolizante . (hipertrofia.org)
  • Popularmente conhecido como " hormônio do crescimento ", o GH regula uma série de importantíssimas funções no organismo humano. (longevidadesaudavel.com.br)
  • Conhecido como hormônio do crescimento, HGH ou simplesmente GH e referido como a Fonte da Juventude. (buscafeita.com)
  • Gamma oryzanol é também conhecido por estimular o hipotálamo a liberar o hormônio do crescimento (GH), que estimula o organismo a produzir o (hGH). (byofarma.com.br)
  • Embora seja o principal hormônio masculino, a testosterona também é produzida pelos ovários, porém em menor quantidade. (iplonline.org)
  • Os anabolizantes são derivados da testosterona que é um hormônio masculino. (jeitofitness.com)
  • A testosterona tem uma das principais funções queimar gordura e também ativar as células do crescimento humano. (jeitofitness.com)
  • A testosterona é um hormônio sexual que predomina nos homens. (treinomestre.com.br)
  • O IGF1 é formado quando a testosterona, HGH (hormonas de crescimento) e a insulina se encontram no fígado. (stronganabolic.com)
  • O Somatodrol funciona estimulando a testosterona e hormônio de crescimento humano (HGH) no corpo. (dicassobresaude.com)
  • A testosterona é conhecida como hormônio masculino, embora possa ser encontrada em menores quantidades nas mulheres. (dicassobresaude.com)
  • A testosterona também ajuda a reduzir os níveis de estrogênio (hormônio sexual feminino) no corpo. (dicassobresaude.com)
  • Isso estimula as células de Leydig, localizadas entre os tubos seminíferos, nos testículos, a produzirem mais testosterona, acelerando bastante a retomada da criação natural nesse hormônio. (wikidot.com)
  • O hormônio do crescimento artificial é fabricado através de processos biotecnológicos especiais para ser quase idêntico ao hormônio do crescimento humano de ocorrência natural. (soumae.org)
  • Assim, sua ação no corpo é a mesma do hormônio natural, estimulando o crescimento dos ossos e músculos e também agindo no metabolismo de proteínas, carboidratos e minerais. (soumae.org)
  • Ao introduzir MK 677 em seu corpo, você estimula a produção natural desse hormônio, sem interromper sua produção natural de HGH. (acasicos.com.br)
  • Ao usar antes de dormir, por exemplo, você corre o risco de inibir o pulso natural de hormônio que ocorre durante o sono mais profundo, tornando mais interessante o uso em outros horários, como de manhã, antes ou depois do treino. (hipertrofia.org)
  • No entanto, há modos de evitar isso, e até de estimular seu crescimento natural, sem uso de produtos sintéticos. (treinomestre.com.br)
  • Outra opção é realizar a suplementação do protocolo de estimulação com hormônio luteinizante (LH). (med.br)
  • Desta maneira, a liberação de endorfina que gera o sentimento de bem estar, provoca esse estado de plenitude que experimenta o praticante regular de atividade física.Estas duas substâncias, em conjunto, vão acrescentar a tua geração de hormônio luteinizante (LH). (wikidot.com)
  • As duas grandes coisas em que a tecnologia de DNA recombinante foi usada pela primeira vez foi para criar insulina e hormônio de crescimento humano. (khanacademy.org)
  • Antes do advento da tecnologia de DNA recombinante, insulina e hormônio do crescimento eram muito difíceis de manufaturar. (khanacademy.org)
  • Doença hepática gordurosa não alcoólica (Fígado impregnado de gordura), síndrome dos ovários policísticos (doença que enche de cistos os ovários da mulher e pode causar infertilidade, diabetes e crescimento de pelos), hiperuricemia (aumento do ácido úrico), doença renal crônica, insuficiência cardíaca (coração grande), alterações cognitivas e câncer, estão algumas vezes associados à resistência à insulina. (bvs.br)
  • Os sinais da infecção em crianças incluem crescimento lento, aumento dos linfonodos em diversas áreas do corpo, atraso no desenvolvimento, infecções bacterianas recorrentes e inflamação dos pulmões. (msdmanuals.com)
  • Este hormônio é responsável pelo crescimento e desenvolvimento, e é um componente vital da nossa fisiologia. (acasicos.com.br)
  • Em crianças, o hormônio do crescimento é responsável pelo seu desenvolvimento físico expressivamente, podendo ser visualizado no rápido aumento da estrutura corporal. (longevidadesaudavel.com.br)
  • A gonadotrofina coriônica humana é um hormônio importante e necessário para a manutenção e desenvolvimento da gestação. (mdsaude.com)
  • O agente responsável por essa troca de hormônio masculino para feminino é chamado de aromatase, uma pequena enzima desagradável que vive dentro de suas células de gordura. (professorpenis.guru)
  • É o principal hormônio sexual masculino. (treinomestre.com.br)
  • Em crianças, a falta de GH se mostra no atraso da mesma com relação a expectativa de crescimento, o chamado nanismo . (longevidadesaudavel.com.br)
  • Assim, dando hormônio de crescimento HGH, enquanto o animal é chamado de hormônio HGH. (planetamuscular.com)
  • Estudos têm mesmo demonstrado que IGF1 LR3 não só promove a nova formação de células musculares, como no HGH, mas também a divisão de células novas e existentes, o que também é chamado de hiperplasia, que por sua vez leva ao crescimento das células divididas e à formação de novas massas musculares. (stronganabolic.com)
  • A deficiência deste hormônio pode causar o nanismo, doença caracterizada pela baixa estatura da pessoa. (longevidadesaudavel.com.br)
  • Indicado para crianças com baixa estatura, o hormônio já está disponível no mercado e, no Brasil, é importado. (grupofarmabrasil.com.br)
  • O uso de GH humano recombinante (rhGH) é aprovado para pacientes pediátricos com distúrbios de falha de crescimento ou baixa estatura e para adultos com deficiência de GH ou perda ponderal e caquexia associadas a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). (medscape.com)
  • A Pediatric Endocrine Society publicou novas diretrizes para o tratamento de crianças e adolescentes com déficit de crescimento devido à deficiência de hormônio do crescimento (GH), baixa estatura idiopática (BEI) ou deficiência primária de IGF-1 ( insulinlike growth factor 1 ou somatomedina C). (medscape.com)
  • Os autores oferecem, portanto, uma recomendação condicional, aconselhando contra o uso rotineiro do hormônio de crescimento como tratamento para baixa estatura idiopática. (medscape.com)
  • HGH também ajuda a manter a juventude, incluindo uma redução de rugas e crescimento do cabelo, melhora o desempenho sexual e aumento da vida para aqueles que procuram acrescentar anos à sua vida e à vida seus anos. (planetamuscular.com)
  • O principal uso do CJC-1295 é garantir os mais altos níveis de hormônio do crescimento, levando ao aumento dos níveis de IGF-1. (growthfactor.store)
  • Os estudos clínicos confirmaram o aumento de 2-10 vezes nas concentrações plasmáticas médias do hormônio do crescimento durante um período de 6 dias, dependendo da dose. (growthfactor.store)
  • A FSH estimula o crescimento e recrutamento de folículos ovarianos nos ovários. (wikipedia.org)
  • COM EXECACAO DO PROPRIO GH QUAIS SERIAM Uso ate para criancas para crescimento com bauxa estatura. (hipertrofia.org)
  • Para estas crianças, o tratamento com hormônio de crescimento tem como objetivos normalizar a altura durante a infância e permitir que seja alcançada a estatura normal na vida adulta. (soumae.org)
  • Em 2005, a FDA aprovou o IGF-1 para o tratamento de longo prazo do déficit de crescimento em pacientes pediátricos com deficiência primária grave de IGF-1 (níveis de IGF-1 e estatura abaixo de 3 desvios-padrão), mas não para deficiência de IGF-1 secundária à deficiência de GH, desnutrição, hipotireoidismo, ou outras causas. (medscape.com)
  • O tratamento com GH para pacientes com deficiência de hormônio do crescimento oferece benefícios para a saúde que vão além da estatura. (medscape.com)
  • Era preciso, basicamente, isolar de outro humano, purificá-los e aí fornecer aos pacientes, mas, aí, com a tecnologia de DNA recombinante, basta agora simplesmente crescer essas proteínas em uma bactéria E. coli, ou seja, você pode cultivá-las na cultura de uma bactéria E. coli. (khanacademy.org)
  • Em 1985, a Food and Drug Administration (FDA) dos EUA aprovou o uso de hormônio do crescimento humano recombinante para tratar pacientes pediátricos com déficit de crescimento devido à produção inadequada de hormônio do crescimento endógeno, observam a Dra. (medscape.com)
  • Esse protocolo de FSH combinado com LH pode ser realizado através da adição de LH recombinante (300 UI de rFSH + 75 UI de LH a partir do sexto dia) ou utilizando drogas como a gonadotrofina menopáusica humana (hMG), que contém tanto FSH quanto LH (300 UI). (med.br)
  • Durante a fase de crescimento, liberamos uma grande quantidade de GH, o que faz com que todas as células aumentem em volume e número, aumentando o tamanho dos órgãos, músculos e ossos, proporcionando o crescimento corporal que precisamos para atingir a fase adulta. (hipertrofia.org)
  • Se contraído no início da gravidez, o feto pode apresentar cardiopatia , retardo do crescimento, perda auditiva, distúrbios sanguíneos, problemas de visão ou pneumonia. (labtestsonline.org.br)
  • Dado este fato, o artigo dessa semana esclarece o que é o hormônio do crescimento , seus sinais de deficiência ou excesso e suas vantagens de reposição. (longevidadesaudavel.com.br)
  • Enquanto que em excesso , o GH pode causar crescimento exagerado de algumas partes do corpo. (longevidadesaudavel.com.br)
  • Para descobrir se há deficiência ou excesso do GH - hormônio do crescimento - pode-se avaliar algumas questões. (longevidadesaudavel.com.br)
  • É semelhante a um hormônio encontrado no corpo. (iberoid.com)
  • A principal delas são os esteroides anabólicos, derivados do colesterol e usados para aumentar a força por meio do crescimento de novos músculos. (bvs.br)
  • Em 99% dos casos, se a mulher apresenta níveis elevados de gonadotrofina coriônica humana no sangue, isso significa que ela está grávida. (mdsaude.com)
  • Todavia, a todo o momento necessitamos saber que aumentar cada hormônio naturalmente, significa que vamos acrescentar a realização dele ao máximo que o organismo precisa. (wikidot.com)
  • Ela ocorre devido ao desequilíbrio genético, que leva ao crescimento de um óvulo fertilizado anômalo ou um crescimento excessivo de tecido da placenta. (globo.com)
  • A mucuna - preta proporciona cobertura (viva e morta) bastante eficiente ao solo, devido principalmente à quantidade elevada de fitomassa produzida, a sua velocidade de crescimento e a sua decomposição menos acentuada em relação a outras leguminosas. (aseanseafoodexpo.com)
  • Como a gonadotrofina coriônica humana é produzida? (mdsaude.com)
  • esta é uma força poderosa que aumenta o hormônio anabólico, para dizer o mínimo. (esteroideportugal.com)
  • Como se não fosse suficiente, hormônio do crescimento aumenta o transporte de aminoácidos para dentro das células dos músculos, aumenta a formação de RNA e o número de ribossomos no interior das células. (hipertrofia.org)
  • Foi demonstrado aumentar os níveis de hormônio do crescimento humano (HGH) e reduzir os níveis de somatostatina, um hormônio que inibe a liberação de HGH. (wheatdoctor.org)
  • Isto porque o hormônio sexual feminino mais abundante é outro, é o estrogênio. (treinomestre.com.br)
  • A hormona do crescimento acelera a taxa na qual as células do corpo reproduzir e reparar o dano. (planetamuscular.com)
  • O mais importante é a velocidade de crescimento do hormônio nas primeiras semanas. (mdsaude.com)
  • Em algumas situações, incluindo a deficiência comprovada na secreção de hormônio do crescimento, o especialista poderá tratar com injeções de hormônio do crescimento. (soumae.org)
  • Em geral, o produto na categoria de GHRH (hormônio liberador do hormônio do crescimento), incluindo o CJC-1295, é uma alternativa ao HGH humano. (growthfactor.store)
  • Objetivo: este trabalho busca demonstrar, a partir de uma revisão da literatura, as possibilidades de utilização do hormônio de crescimento (GH) em tratamentos e procedimentos na área das ciências da saúde, e as perspectivas na Odontologia. (bvsalud.org)
  • como Hormônio do Estresse, porque faz mediação das respostas ao estresse a longo prazo. (slideshare.net)
  • Ao longo do tempo, os níveis desse hormônio caem drasticamente. (dicassobresaude.com)
  • Ocorre o quadro de gigantismo , o crescimento exagerado de algumas partes do corpo, como mãos, pés, nariz e orelha, por exemplo. (longevidadesaudavel.com.br)
  • O CJC-1295 é um hormônio peptídeo de 30 aminoácidos terassubstituído e atua como um análogo da secreção do hormônio do crescimento. (growthfactor.store)
  • Previamente ao estímulo são utilizadas pílulas anticoncepcionais orais (AO) para evitar cistos remanescentes no ovário e produzir crescimento folicular homogêneo. (med.br)
  • Linfoma de Hodgkin cancer - câncer do sistema imunológico é uma forma de linfoma maligno, que se caracteriza por um crescimento progressivo e indolor dos gânglios linfáticos, baço e, em geral, o tecido linfóide. (pozemedicale.org)
  • A hormona folículo-estimulante (português europeu) ou hormônio folículo-estimulante (português brasileiro) ou FSH ou FSH (F) (En. (wikipedia.org)
  • A sigla hCG refere-se ao hormônio gonadotrofina coriônica humana . (mdsaude.com)
  • Se nos primeiros 30 dias de gravidez o ritmo de elevação da gonadotrofina coriônica humana estiver inesperadamente pouco elevado, é possível que haja algo de errado na gestação, como inviabilidade fetal ou gravidez ectópica. (mdsaude.com)
  • É impossível estimar com adequada acurácia a idade gestacional apenas pelos valores da gonadotrofina coriônica humana. (mdsaude.com)
  • É necessária para a formação de glóbulos vermelhos e anticorpos, para a respiração celular e o seu crescimento. (recardiov.com)
  • Desse modo, as más-respondedoras, que representam aproximadamente 9-24% das mulheres que fazem FIV, são um desafio para os especialistas em reprodução humana, especialmente na busca pelo melhor protocolo de estimulação. (med.br)
  • Pra saber um pouco mais nesse tema, você poderá acessar o blog melhor referenciado desse assunto, nele tenho certeza que localizará algumas fontes tão boas quanto estas, encontre no link nesse site: hormôNio gh para emagrecer ( Joaquimramos352.Soup.io ). (wikidot.com)
  • Muitos fisiculturistas comparam os efeitos do MK 677 com o hormônio do crescimento humano (HGH). (acasicos.com.br)
  • Os efeitos do GH são mediados principalmente pela ação do hormônio IGF-1 que é convertido a partir do próprio hormônio do crescimento quando passa pelo fígado. (hipertrofia.org)
  • Acontece que este processo é cumulativo e levará tempo para que os níveis de IGF-1 fiquem suficientemente altos e por um período suficiente para gerar os efeitos esperados do ciclo com hormônio do crescimento. (hipertrofia.org)
  • Quando o organismo não o produz naturalmente esse "hormônio do crescimento", pode surgir a necessidade de iniciar um tratamento com medicamentos. (soumae.org)
  • Na mulher, a FSH dá início ao crescimento folicular através da acção nas células da granulosa. (wikipedia.org)
  • Gh hormonio e carissimo pode ser uma alternatica validar tratar com peptdios. (hipertrofia.org)

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