Imunoglobulina associada com MASTÓCITOS. A superexpressão tem sido associada com hipersensibilidade alérgica (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA).
Principal classe de isotipos da imunoglobulina no soro normal humano. Há várias subclasses de isotipos de IgG, por exemplo, IgG1, IgG2A e IgG2B.
Proteínas com várias subunidades que atuam na IMUNIDADE. São produzidas a partir de GENES DE IMUNOGLOBULINAS dos LINFÓCITOS B. São compostas de duas CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS e duas CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINAS com cadeias polipeptídicas secundárias adicionais, dependendo das isoformas. A variedade das isoformas inclui formas monoméricas ou poliméricas, e formas transmembrânicas (RECEPTORES DE ANTÍGENOS DE CÉLULAS B) ou secretadas (ANTICORPOS). São classificadas de acordo com a sequência de aminoácidos de suas cadeias pesadas em cinco classes (IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D, IMUNOGLOBULINA E, IMUNOGLOBULINA G e IMUNOGLOBULINA M) que incluem várias outras subclasses.
Classe de imunoglobulinas que possui CADEIAS MU DE IMUNOGLOBULINA. A IgM pode fixar o COMPLEMENTO. A designação IgM foi escolhida porque essa imunoglobulina possui alto peso molecular e foi originalmente chamada de macroglobulina.
Representa de 15-20 por cento das imunoglobulinas séricas humanas. É um polímero formado por 4 cadeias em humanos ou dímeros nos demais mamíferos. A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções.
Sítios moleculares específicos da superfície de linfócitos B e T os quais combinam-se com moléculas de IgE. Existem duas subclasses: os receptores de baixa afinidade (Fc épsilon RII) e os de alta afinidade (Fc épsilon RI).
Maiores cadeias polipeptídicas compostas por imunoglobulinas. Contêm 450 a 600 resíduos de aminoácidos por cadeia e peso molecular de 51 a 72 kDa.
Substâncias do tipo antígeno que produzem HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA.
Preparações de imunoglobulinas usadas na infusão intravenosa, contendo principalmente IMUNOGLOBULINA G. São utilizadas para tratar várias doenças associadas com níveis diminuídos ou anormais de imunoglobulina, incluindo AIDS pediátrica, HIPERGAMAGLOBULINEMIA primária, SCID, infecções por CITOMEGALOVÍRUS em recipientes de transplantes, LEUCEMIA LINFOCÍTICA CRÔNICA, síndrome de Kawasaki, infecções em neonatos, e PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IDIOPÁTICA.
Genes codificadores das subunidades diferentes das IMUNOGLOBULINAS, por exemplo, GENES DE CADEIA LEVE DE IMUNOGLUBULINAS e GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINAS. Os genes de cadeias leve e pesada de imunoglobulinas estão presentes como segmentos gênicos nas células germinativas. Os genes completos são formados quando os segmentos estão combinados e unidos (REARRANJO GÊNICO DO LINFÓCITO B) durante a maturação do LINFÓCITO B. Os segmentos gênicos germinativos humanos das cadeias leve e pesada são simbolizados por V (variável), J (juncional) e C (constante). Os genes germinativos da cadeia pesada apresentam um segmento D (diversidade) adicional.
Reatividade alterada a um antígeno, podendo resultar em reações patológicas consequentes à exposição subsequente àquele antígeno particular.
Cadeias polipeptídicas, consistindo em 211 a 217 resíduos de aminoácidos e peso molecular de aproximadamente 22 kDa. Há dois tipos principais de cadeias leves, kappa e lambda. Duas cadeias leves e duas pesadas de Ig (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS) formam uma molécula de imunoglobulina.
Reações de hipersensibilidade que ocorrem minutos após a exposição de antígenos provocadores, devido à liberação de histamina seguida à reação de antígeno-anticorpo, causando contração de músculo esquelético e aumento na permeabilidade vascular.
Leucócitos granulares caracterizados por uma coloração relativamente pálida. O lóbulo nuclear e o citoplasma contêm grânulos escuros, grosseiros e de tamanhos variados que são corados por corantes básicos.
Aplicação epicutânea ou intradérmica de um sensibilizador para demonstração de hipersensibilidade retardada ou imediata. Usado no diagnóstico de hipersensibilidade ou como testes para imunidade celular.
Um dos tipos de cadeias leves das imunoglobulinas com um peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Distúrbios gastrointestinais, erupções cutâneas ou choque causados por reações alérgicas aos alérgenos ingeridos nos alimentos.
Classes de imunoglobulinas encontradas em muitas espécies de animais. No homem há nove classes de imunoglobulinas que, na eletroforese, migram em cinco grupos diferentes; cada uma delas consiste em duas cadeias proteicas leves e duas pesadas, e cada grupo de imunoglobulinas apresenta propriedades estruturais e funcionais que as distinguem entre si.
Células granulares que são encontradas em quase todos os tecidos, muito abundantes na pele e no trato gastrointestinal. Como os BASÓFILOS, os mastócitos contêm grandes quantidades de HISTAMINA e HEPARINA. Ao contrário dos basófilos, os mastócitos permanecem normalmente nos tecidos e não circulam no sangue. Os mastócitos, provenientes das células-tronco da medula óssea, são regulados pelo FATOR DE CÉLULA-TRONCO.
Principal imunoglobulina encontrada em secreções exócrinas, como leite, mucinas respiratória e intestinal, saliva e lágrima. A molécula (cerca de 400 kD) é composta de duas unidades de IMUNOGLOBULINA A com quatro cadeias, um COMPONENTE SECRETÓRIO e uma cadeia J (CADEIAS J DE IMUNOGLOBULINA).
Região da molécula de imunoglobulina que varia na sua sequência e composição de aminoácidos e que contém o sítio de ligação para um antígeno específico. Está localizada no terminal N do fragmento Fab da imunoglobulina. Inclui regiões hipervariáveis (REGIÕES DETERMINANTES DE COMPLEMENTARIDADE) e regiões de estrutura.
Células linfoides relacionadas à imunidade humoral. Estas células apresentam vida curta, e no que se refere à produção de imunoglobulinas após estimulação apropriada se assemelham aos linfócitos derivados da bursa de Fabricius em pássaros.
Fragmentos cristalizáveis compostos por metade das porções carboxi-terminais de ambas as CADEIAS PESADAS DA IMUNOGLOBULINA, ligadas por pontes dissulfeto. Os fragmentos Fc contêm as extremidades carboxila das regiões constantes da cadeia pesada, que são responsáveis pelas funções efetoras de uma imunoglobulina (fixação do COMPLEMENTO, ligação na membrana celular via RECEPTORES FC e transporte placentário). Este fragmento pode ser obtido pela digestão de imunoglobulinas com a enzima proteolítica PAPAINA.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA M. Possuem peso molecular de aproximadamente 72 kDa e contêm aproximadamente 57 resíduos de aminoácidos dispostos em cinco domínios e têm mais ramificações oligossacarídeas e maior conteúdo de carboidrato do que as cadeias pesadas de IMUNOGLOBULINA G.
Radioimunoensaio in vitro para detecção de alergias em que os alérgenos são acoplados a um imunoadsorvente. Os alérgenos acoplados se ligam à IgE no soro de pacientes que, por sua vez, se ligam a anticorpos anti IMUNOGLOBULINA E marcados com radioisótopos.
Reordenamento gênico dos linfócitos B, resultando em substituição no tipo de região constante da cadeia pesada que é expressa. Isso permite que a resposta efetora se modifique, enquanto a especificidade da ligação do antígeno (região variável) permanece a mesma. A maioria das trocas de classe ocorre por um evento de recombinação do DNA, mas também pode ocorrer em nível de processamento do RNA.
Um dos tipos de subunidades de cadeia leve das imunoglobulinas com peso molecular de aproximadamente 22 kDa.
Forma de transtorno brônquico com três componentes distintos: hiper-responsividade das vias aéreas (HIPERSENSIBILIDADE RESPIRATÓRIA), INFLAMAÇÃO das vias aéreas e intermitente OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS. É caracterizado por contração espasmódica do músculo liso das vias aéreas, RUÍDOS RESPIRATÓRIOS, e dispneia (DISPNEIA PAROXÍSTICA).
Anticorpos que reagem com os determinantes estruturais individuais (idiotopos) na região variável de outros anticorpos.
Imunoglobulina que representa menos de 1 por cento das imunoglobulinas do plasma. É encontrada na membrana de muitos LINFÓCITOS B circulantes.
Secreção de histamina pelos mastócitos e de grânulos basofílicos por exocitose. Isto pode ser iniciado por vários fatores, todos envolvem ligação da IgE, unida por ligação cruzada com o antígeno, aos receptores Fc de mastócitos ou basófilos. Uma vez liberada, a histamina se liga a vários diferentes receptores celulares alvo, exercendo uma ampla variedade de efeitos.
Fator solúvel produzido por LINFÓCITOS T ativados, que induz a expressão dos GENES CLASSE II do COMPLEXO II HISTOCOMPATIBILIDADE (MHC) e os RECEPTORES FC nos LINFÓCITOS B e causa sua proliferação e diferenciação. Age também nos linfócitos T, MASTÓCITOS, e em várias outras células da linhagem hematopoiética.
Domínios de moléculas de imunoglobulinas que são invariáveis na sua sequência de aminoácidos dentro de qualquer classe ou subclasse de imunoglobulinas. Conferem às imunoglobulinas suas funções biológicas, bem como as estruturais. Cada uma das cadeias tanto leve como pesada possui a metade do terminal C do FRAGMENTO FAB DAS IMUNOGLOBULINAS e duas ou três destas regiões compõem o resto das cadeias pesadas (todo o FRAGMENTO FC DA IMUNOGLOBULINA).
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA E. Possuem peso molecular de aproximadamente 72 kD e contêm aproximadamente 550 resíduos de aminoácidos dispostos em cinco domínios e possuem aproximadamente 3 vezes mais carboidratos que as cadeias pesadas das IMUNOGLOBULINA A, IMUNOGLOBULINA D e IMUNOGLOBULINA G.
Doença inflamatória crônica da pele, determinada geneticamente, marcada pela habilidade elevada em formar reagina (IgE), com suscetibilidade aumentada à rinite alérgica e asma, e disposição hereditária para um limiar diminuído para prurido. Manifesta-se por liquenificação, escoriação e crostas, principalmente nas superfícies das curvaturas do cotovelo e joelho. Em recém-nascidos, é conhecida como eczema infantil.
Imunoensaio utilizando um anticorpo ligado a uma enzima marcada, tal como peroxidase de raiz-forte (ou rábano silvestre). Enquanto a enzima ou o anticorpo estiverem ligados a um substrato imunoadsorvente, ambos retêm sua atividade biológica; a mudança na atividade enzimática como resultado da reação enzima-anticorpo-antígeno é proporcional à concentração do antígeno e pode ser medida por espectrofotometria ou a olho nu. Muitas variações do método têm sido desenvolvidas.
Moléculas encontradas na superfície de algumas, mas não de todos os linfócitos B, linfócitos T e macrófagos que reconhecem e se combinam com a porção Fc (cristalizável) das moléculas de imunoglobulinas.
Substâncias encontradas em PLANTAS que possuem atividade antigênica.
Reação de hipersensibilidade aguda devido à exposição a antígeno (ver ANTÍGENOS) previamente encontrado. A reação pode incluir URTICÁRIA rapidamente progressiva, sofrimento respiratório, colapso vascular, CHOQUE sistêmico e morte.
Reação alérgica a produtos que contêm látex de borracha natural, como luvas de borracha, preservativos, cateteres, diques dentais, balões e equipamentos de esportes. Podem ocorrer tanto respostas alérgicas, mediadas por células T (HIPERSENSIBILIDADE TARDIA), quanto as mediadas por anticorpos IgE (HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA). A hipersensibilidade tardia resulta da exposição a antioxidantes presentes na borracha; a hipersensibilidade imediata resulta da exposição a uma proteína do látex.
Propriedade dos anticorpos que os capacita a reagir com alguns EPITOPOS e não com outros. A especificidade é dependente da composição química, de forças físicas e da estrutura molecular no sítio de ligação.
Cadeias pesadas da IMUNOGLOBULINA G, possuindo peso molecular de aproximadamente 51 kDa. Contêm aproximadamente 450 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo covalentemente ligado à região constante do fragmento Fc. As subclasses de cadeia pesada gama (por exemplo, gama 1, gama 2a e gama 2b) das subclasses do isotipo da IMUNOGLOBULINA G (IgG1, IgG2A, and IgG2B) assemelham-se mais entre si do que as cadeias pesadas de outros ISOTIPOS DE IMUNOGLOBULINAS.
Leucemia mieloide aguda rara, em que a diferenciação principal é para BASÓFILOS. Caracteriza-se por um aumento extremo de células granuladas basofílicas imaturas, na medula óssea e sangue. Geralmente, basófilos maduros são escassos.
Camundongos Endogâmicos BALB/c referem-se a uma linhagem inbred homozigótica de camundongos de laboratório, frequentemente usados em pesquisas biomédicas devido à sua genética uniforme e propriedades imunológicas consistentes.
Fragmentos univalentes ligantes de antígenos compostos por uma CADEIA LEVE DE IMMUNOGLOBULINAS inteira e da extremidade amino terminal de uma das CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS da região articulada, ligadas por pontes dissulfeto. Os fragmentos Fab contêm as REGIÕES VARIÁVEIS DE IMUNOGLOBULINA que fazem parte do sítio de ligação a antígenos e as primeiras porções das REGIÕES CONSTANTES DE IMUNOGLOBULINA. Este fragmento pode ser obtido pela digestão das moléculas de imunoglobulinas com a enzima proteolítica PAPAÍNA.
Família de ÁCAROS de estoques (superfamília Acaroidea, ordem Astigmata) que são frequentemente encontrados em cereais e alimentos estocados, incluindo os grãos e FARINHA.
Inflamação da mucosa do nariz semelhante àquela encontrada na febre do feno exceto que os sintomas persistem ao longo do ano. As causas são normalmente alérgenos presentes no ar, particularmente poeiras, penas, fungos, pele animal, etc.
Peptídeo de "junção" de 15 kD que forma um dos elos entre monômeros de IMUNOGLOBULINA A ou IMUNOGLOBULINA M na formação de imunoglobulinas poliméricas. Só há uma cadeia J por um dímero IgA ou por um pentâmero IgM. Está também envolvido na ligação das imunoglobulinas poliméricas com o RECEPTOR DE IMUNOGLOBULINA POLIMÉRICA, que é necessária para sua transcitose para o lúmen. Difere da REGIÃO DE JUNÇÃO DE IMUNOGLOBULINAS que faz parte da REGIÃO VARIÁVEL DE IMUNOGLOBULINA das cadeias pesadas e leves das imunoglobulinas.
Moléculas parciais de imunoglobulinas, resultado da clivagem seletiva por enzimas proteolíticas ou geradas através de técnicas da ENGENHARIA DE PROTEÍNAS.
Rinite alérgica que ocorre na mesma época todos os anos. Caracteriza-se por CONJUNTIVITE aguda com lacrimejamento, coceira e é considerada uma afecção alérgica desencadeada por ALÉRGENOS específicos.
Variantes alélicos das cadeias leves (CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA) ou pesadas (CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS), codificadas pelos ALELOS dos GENES DE IMUNOGLOBULINAS.
Reação cutânea efêmera que ocorre quando um anticorpo é injetado em uma área da pele e o antígeno é injetado subsequentemente, por injeção intravenosa, com um corante. O corante provoca uma dilatação capilar rápida e aumentada permeabilidade vascular prontamente visível por dispersão no sítio de reação. ACP (PCA) é uma reação sensível para detecção de quantidades muito pequenas de anticorpos e é também um método para estudo dos mecanismos de hipersensibilidade imediata.
RECEPTORES FC especializados para imunoglobulinas poliméricas que medeiam a transcitose da IMUNOLOBULINA A e IMUNOGLOBULINA M poliméricas para as secreções externas. Eles são encontrados na superfície de células epiteliais e hepatócitos. Após a ligação à Imunoglobulina A, o complexo receptor-ligante sofre endocitose, transporte por vesícula e secreção no lúmen por exocitose. Antes da liberação, a parte do receptor (COMPONENTE SECRETÓRIO) que está ligada a IMUNOGLOBULINA A é clivada proteoliticamente a partir de sua cauda transmembrânica (Tradução livre do original: Rosen et al., The Dictionary of Immunology, 1989)
Albumina obtida da clara de ovos. É um membro da superfamília das serpinas.
Reação alérgica ao leite (normalmente leite de vaca) ou produtos lácteos. A HIPERSENSIBILIDADE A LEITE deve ser diferenciada da INTOLERÂNCIA À LACTOSE, uma intolerância a leite resultante de deficiência congênita de lactase.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Segmento das cadeias pesadas de imunoglobulinas, codificado pelos GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINA no segmento J em que, durante a maturação dos LINFÓCITOS B, o segmento gênico para a região variável à montante se une à região constante do segmento gênico à jusante. A posição exata da união dos dois segmentos de genes é variável e contribui para a DIVERSIDADE DE ANTICORPOS. Difere das CADEIAS J DE IMUNOGLOBULINA, um polipeptídeo distinto que atua como uma molécula de ligação nas IGA ou IGM poliméricas.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Antígenos de membrana associados aos estágios de maturação dos linfócitos B, frequentemente expressos em tumores provenientes das células B.
Tendência do músculo liso da árvore traqueobrônquica a contrair mais intensamente em resposta a um dado estímulo do que faria na resposta vista em indivíduos normais. Essa afecção está presente em praticamente todos os pacientes sintomáticos com asma. A manifestação mais proeminente dessa contração de músculo liso é a diminuição no calibre da via aérea que pode ser facilmente medida no laboratório de função pulmonar.
Forma de hipersensibilidade que afeta o trato respiratório. Inclui ASMA e RINITE ALÉRGICA SAZONAL.
Excesso de GAMA-GLOBULINAS no soro, devido a infecções crônicas ou PARAPROTEINEMIAS.
Produção de ANTICORPOS por LINFÓCITOS B diferenciados em proliferação após estímulo por ANTÍGENOS.
Subgrupo dos linfócitos T auxiliadores-indutores que sintetizam e secretam as interleucinas IL-4, IL-5, IL-6 e IL-10. Estas citocinas influenciam o desenvolvimento das células B, a produção de anticorpos e também provocam o aumento das respostas humorais.
Qualquer artrópode da subclasse ACARI, exceto os CARRAPATOS. São animais minusculos aparentados das aranhas cujo corpo geralmente é transparente ou semitransparente. Podem parasitar humanos e animais domésticos, causando várias irritações na pele (ACARIDÍASE). Muitas espécies de ácaros são importantes na medicina (humana e veterinária) como parasitas e vetores. Ácaros também infestam plantas.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE HELMINTOS.
Antígenos de ácaros domésticos (DERMATOPHAGOIDES), principalmente D. farinae e D. pteronyssinus. São proteínas encontradas em fezes ou extratos de ácaros que podem causar ASMA ou outras doenças alérgicas como rinite perene (RINITE ALÉRGICA PERENE) e DERMATITE ATÓPICA. Foram identificados mais de 11 grupos de ALÉRGENOS de Dermatophagoides. Os alérgenos do grupo I, como os Der f I e Der p I das duas espécies acima, estão entre os ácaros mais imunogênicos aos humanos.
Reação alérgica a ovo, disparada pelo sistema imunológico.
Anticorpos produzidos porum único clone de células.
Reação alérgica a amendoim, disparada pelo sistema imunológico.
Sequência de PURINAS e PIRIMIDINAS em ácidos nucleicos e polinucleotídeos. É chamada também de sequência nucleotídica.
Processo de perda dos grânulos secretores (VESÍCULAS SECRETÓRIAS). Isto ocorre, por exemplo, em mastócitos, basófilos, neutrófilos, eosinófilos e plaquetas, quando os produtos secretórios são liberados dos grânulos por EXOCITOSE.
Elemento fertilizador de plantas que contém os GAMETÓFITOS masculinos.
Fármacos usados para tratar reações alérgicas. A maioria age impedindo a liberação de mediadores inflamatórios ou inibindo as ações dos mediadores liberados em suas células alvo.
Testes dermatológicos nos quais se injeta um sensibilizador.
Ordem dos aminoácidos conforme ocorrem na cadeia polipeptídica. Isto é chamado de estrutura primária das proteínas. É de importância fundamental para determinar a CONFORMAÇÃO DA PROTEÍNA.
IMUNOGLOBULINAS na superfície de LINFÓCITOS B. Seu RNA MENSAGEIRO contém um EXON com uma sequência extensora de membrana, produzindo imunoglobulinas sob a forma de proteínas transmembranais do tipo I, em oposição às imunoglobulinas secretadas (ANTICORPOS), que não possuem o segmento extensor de membrana.
Reações sorológicas em que um antissoro [desenvolvido] contra um antígeno reage com um antígeno não idêntico mas estreitamente relacionado com ele.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE FUNGOS.
Imunoglobulinas anormais características de MIELOMA MÚLTIPLO.
Órgão linfático encapsulado através do qual o sangue venoso é filtrado.
Estimulação deliberada da resposta imune do hospedeiro. A IMUNIZAÇÃO ATIVA envolve a administração de ANTÍGENOS ou ADJUVANTES IMUNOLÓGICOS. A IMUNIZAÇÃO PASSIVA envolve a administração de SOROS IMUNES ou LINFÓCITOS ou seus extratos (p.ex., fator de transferência, RNA imune), ou transplante de tecido produtor de célula imunocompetente (timo ou medula óssea).
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Genes e segmentos de genes que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS. Os segmentos de genes são denominados pelos símbolos V (variável), D (diversidade), J (união) e C (constante).
Processo de mutação programado pelo qual mudanças são introduzidas na sequência nucleotídica do DNA do gene da imunoglobulina durante o desenvolvimento.
Qualquer massa discreta, presumivelmente solitária, de PLASMÓCITOS neoplásicos na medula óssea ou em vários locais extramedulares.
Qualquer parte ou derivado de um helminto que induz uma reação imune. Os antígenos de helmintos mais frequentemente encontrados são os do schistosomos.
Citocina que promove a diferenciação e ativação dos EOSINÓFILOS. Também desencadeia os LINFÓCITOS-B ativados para diferenciar das células secretoras em IMUNOGLOBULINAS.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA D. Possuem peso molecular de aproximadamente 64 kD e contêm aproximadamente 500 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo ligado covalentemente a uma região constante, ou seja, seus fragmentos Fc.
Família de CRUSTÁCEOS, ordem DECAPODA, que compreende camarões pandalídeos. São hermafroditas protândricos e podem se reproduzir tanto no estágio de macho quanto no de fêmea. Várias espécies são comercialmente pescadas no Noroeste do Pacífico.
Sítio localizado nos INTRONS na extremidade 5' de cada segmento da região constante de um gene da cadeia pesada de imunoglobulina, onde ocorre recombinação (rearranjo) durante a SWITCHING DE IMUNOGLOBULINA. As regiões de troca de Ig são encontradas nos genes codificadores das cinco classes (ISOTIPOS DA IMUNOGLOBULINA) das CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS.
Imunossupressão pela administração de doses aumentadas de antígeno. Embora o mecanismo exato não esteja claro, a terapia resulta em um aumento nos níveis séricos da IMUNOGLOBULINA G alérgeno-específica, supressão da IgE específica e um aumento na atividade de célula T supressora.
Síndrome de imunodeficiência primária caracterizada por infecções recorrentes e hiperimunoglobulinemia E. A maioria dos casos é esporádica. Nas raras formas familiares, o subtipo herdado de maneira dominante possui tecido conjuntivo extra e o envolvimento de dentes e esqueleto, características que não se apresentam no tipo de herança recessiva.
Reações adversas, de mediação imunológica, a substâncias medicinais legais ou ilegais.
Classe de cadeias pesadas encontradas na IMUNOGLOBULINA A. Possuem peso molecular de aproximadamente 58 kD e contêm aproximadamente 470 resíduos de aminoácidos dispostos em quatro domínios e um componente oligossacarídeo ligado covalentemente a uma região constante, ou seja, seus fragmentos Fc.
Reação de hipersensibilidade (REAÇÃO ALÉRGICA) ao fungo ASPERGILLUS em um indivíduo com ASMA BRÔNQUICA de longa duração. É caracterizada por infiltrados pulmonares, EOSINOFILIA, elevação dos níveis séricos de IMUNOGLOBULINA E, e reatividade cutânea ao antígeno do Aspergillus.
Determinantes exclusivos controlados geneticamente e presentes nos ANTICORPOS cuja especificidade é limitada a um só grupo de proteínas (p.ex., uma outra molécula de anticorpo ou uma proteína específica de mieloma). O idiotipo parece representar a antigenicidade do sítio de ligação do anticorpo com os antígenos e ser geneticamente codeterminado com ela. Os determinantes idiotípicos foram localizados precisamente na REGIÃO VARIÁVEL DE IMUNOGLOBULINA de ambas as cadeias polipeptídicas da imunoglobulina.
Locais em antígenos que interagem com anticorpos específicos.
Determinadas culturas de células que têm o potencial de se propagarem indefinidamente.
Família de ácaros do pó caseiro (super família Analgoidea, ordem Astigmata). Estão incluídos os gêneros Dermatophagoides e Euroglyphus.
Resposta imune específica obtida de um organismo, tecido ou célula, por meio de uma dose (específica) de substância (ou célula) imunologicamente ativa .
Radioimunoensaio de proteínas que utiliza anticorpos acoplados a um imunoadsorvente.
Gênero de plantas (família FABACEAE) que são fonte de goma prosopis.
Globulinas séricas que migram para região gama (positivamente carregada) na ELETROFORESE. Num certo período, as gama-globulinas foram utilizadas como sinônimo para imunoglobulinas, visto que a maior parte das imunoglobulinas são gama-globulinas e vice-versa. Mas como algumas imunoglobulinas exibem mobilidade eletroforética alfa ou beta, tal nomenclatura encontra-se em desuso.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS VIRAIS.
Leucócitos granulares com um núcleo que usualmente apresenta dois lobos conectados por um filamento delgado de cromatina. O citoplasma contém grânulos grosseiros e redondos que são uniformes quanto ao tamanho, e que se coram com eosina.
Anidridos de ácidos ftálicos. Pode ser substituído em qualquer átomo de carbono. Utilizado extensivamente na indústria e como reagente na acilação de grupos amino e hidroxílicos.
Imunoglobulinas produzidas em uma resposta a ANTÍGENOS DE PROTOZOÁRIOS.
Células propagadas in vitro em meio especial apropriado ao seu crescimento. Células cultivadas são utilizadas no estudo de processos de desenvolvimento, processos morfológicos, metabólicos, fisiológicos e genéticos, entre outros.
Aumento anormal de EOSINÓFILOS no sangue, tecidos ou órgãos.
Leucemia induzida experimentalmente em animais por exposição a agentes leucemogênicos, como VÍRUS, RADIAÇÃO ou TRANSPLANTE de tecidos leucêmicos.
Fração extracelular do RECEPTOR DA IMUNOGLOBULINA POLIMÉRICA encontrada na forma livre ou complexada com IGA ou IGM em diversas secreções externas (lágrima, bile, colostro). O componente secretório deriva de clivagem proteolítica do receptor durante a transcitose. Quando as imunoglobulinas IgA e IgM estão ligadas ao receptor, durante suas transcitoses o componente secretório liga-se covalentemente a eles, gerando a IMUNOGLOBULINA A SECRETORA ou a IMUNOGLOBULINA M secretora.
Citocina sintetizada por LINFÓCITOS-T que produz proliferação, mudança de isotipo da imunoglobulina e produção de imunoglobulina por LINFÓCITOS-B imaturos. Parece desempenhar um papel na regulação de respostas inflamatória e imune.
Dermatite papulovesicular que ocorre como reação a muitos agentes endógenos e exógenos, caracterizada na fase aguda por eritema, edema associado com um exsudato seroso entre as células da epiderme (espongiose) e um infiltrado inflamatório na derme, exsudação e vesiculação, e encrostamento e escamação, além de sinais de escoriações e hiperpigmentação ou hipopigmentação ou ambas. Dermatite atópica é o tipo mais comum de dermatite. (Dorland, 28a ed)
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Células brancas do sangue, formadas no tecido linfoide do corpo. Seu núcleo é redondo ou ovoide com cromatina grosseira e irregularmente organizada, enquanto que o citoplasma é tipicamente azul pálido com grânulos azurófilos, se existirem. A maioria dos linfócitos pode ser classificada como T ou B (com subpopulações em cada uma dessas categorias) ou CÉLULAS MATADORAS NATURAIS.
Estado de deficiência imunológica caracterizado por um nível extremamente baixo de todas as classes, em geral, de gamaglobulinas no sangue.
Linfócitos responsáveis pela imunidade mediada por células. Foram identificados dois tipos: LINFÓCITOS T CITOTÓXICOS e linfócitos T auxiliadores (LINFÓCITOS T AUXILIARES-INDUTORES). São formados quando os linfócitos circulam pelo TIMO e se diferenciam em timócitos. Quando expostos a um antígeno, dividem-se rapidamente, produzindo um grande número de novas células T sensibilizadas a este antígeno.
Infecção com nematódeos do gênero ANISAKIS. A infecção humana resulta da ingestão de peixe hospedeiro de larvas de nematódeos. Os vermes podem causar NÁUSEA, VÔMITO ou penetrar na parede do TRATO DIGESTÓRIO, onde causam GRANULOMA EOSINÓFILO no ESTÔMAGO, INTESTINOS ou no OMENTO.
Gênero de plantas (família RHAMNACEAE) cujos membros contêm numularogenina (um espirostano), sendo ainda uma fonte de frutos comestíveis.
Proteínas, que não são anticorpos, secretadas por leucócitos inflamatórios e por células não leucocíticas que agem como mediadores intercelulares. As citocinas diferem dos hormônios clássicos no sentido de que elas são produzidas por vários tecidos ou tipos celulares e não por glândulas especializadas. Elas geralmente agem localmente de modo parácrino ou autócrino em vez de endócrino.
Agregação quimicamente estimulada dos receptores da superfície celular, que potencia a ação da célula efetora.
Teste in vitro, utilizado no diagnóstico de alergias, incluindo hipersensibilidade a drogas. O alérgeno é adicionado às células sanguíneas brancas e é medida a liberação subsequente de histamina.
Variantes alélicas da cadeia pesada de gama imunoglobulina (CADEIAS GAMA DE IMUNOGLOBULINA) codificadas por ALELOS de GENES DE CADEIA PESADA DE IMUNOGLOBULINA.
Proteínas sintetisadas por organismos que pertencem ao filo dos ARTRÓPODES. Estão incluídas sob este descritor proteínas das subdivisões dos ARACNÍDEOS, CRUSTÁCEOS e CARANGUEJOS FERRADURA. Há um descritor separado para PROTEÍNAS DE INSETOS abaixo deste descritor.
Produto leitoso excretado pelos canais de látex de várias espécies vegetais contendo cautchu. O látex é composto por 25-35 por cento de cautchu, 60-75 por cento de água, 2 por cento de proteína, 2 por cento de resina, 1,5 por cento de açúcar e 1 por cento de cinza. A BORRACHA é preparada retirando-se a água do látex (Tradução livre do original: Concise Encyclopedia Biochemistry and Molecular Biology, 3rd ed). Proteínas da hévea são responsáveis pela HIPERSENSIBILIDADE AO LÁTEX. O látex é usado como veículo inerte para transportar anticorpos ou antígenos em TESTES DE FIXAÇÃO DO LÁTEX.
Inflamação da MUCOSA NASAL, a mucosa que recobre as CAVIDADES NASAIS.
Líquido amarelo, seroso, ralo secretado pelas glândulas mamárias durante a gravidez e imediatamente após o parto (antes do início da lactação). Composto por substâncias imunologicamente ativas, células sanguíneas brancas, água, proteína, gordura e carboidratos.
Testes envolvendo inalação de alérgenos (nebulizados ou na forma de poeira), soluções de nebulizados farmacologicamente ativos (por exemplo, histamina, metacolina), ou soluções controle, seguidos por avaliação da função respiratória. Esses testes são utilizados no diagnóstico da asma.
Alteração morfológica, em cultura, de pequenos LINFÓCITOS B ou de LINFÓCITOS T, que passam a ser células grandes semelhantes a blastos, capazes de sintetizar DNA e RNA e de se dividir por mitose. É induzida por INTERLEUCINAS, MITÓGENOS, como FITOHEMAGLUTININAS e por ANTÍGENOS específicos. Pode também ocorrer in vivo, como na REJEIÇÃO DE ENXERTO.
Transferência de imunidade de hospedeiro imunizado para não imunizado, pela administração de anticorpos séricos, ou por transplante de linfócitos (TRANSFERÊNCIA ADOTIVA).
Moléculas de superfície celular em células do sistema imunológico que ligam especificamente moléculas de superfície ou moléculas mensageiras e desencadeiam mudanças no comportamento das células. Embora esses receptores tenham sido identificados primariamente no sistema imunológico, muitos deles possuem importantes funções em outras regiões.
Família de serina-proteases neutras com atividade semelhante a QUIMOTRIPSINA. As quimases são encontradas principalmente nos grânulos secretores de MASTÓCITOS e são liberadas durante a desgranulação dos mastócitos.
Sítios superficiais locais em moléculas de anticorpos que reagem com os sítios de determinantes antigênicos nos antígenos (EPITOPOS). São formados por partes das regiões variáveis dos FRAGMENTOS FAB DAS IMUNOGLOBULINAS.
Complexo formado pela ligação das moléculas de antígeno e [seu] anticorpo. A deposição de grandes complexos antígeno-anticorpo, quando leva à lesão tissular, causa as DOENÇAS DO COMPLEXO IMUNE.
Pequenos determinantes antigênicos capazes de induzir uma resposta imune somente quando acoplados a um transportador. Os haptenos se ligam aos anticorpos, mas por si só não conseguem induzir uma resposta imune humoral.
Técnica que combina eletroforese de proteínas e dupla imunodifusão. Neste procedimento, as proteínas são primeiro separadas por eletroforese em gel (geralmente agarose), e então tornadas visíveis por imunodifusão de anticorpos específicos. Um evidente arco elíptico de precipitina resulta de cada proteína detectável pelo antissoro.
Gênero de nematoides da superfamília ASCARIDOIDEA. Seus organismos são encontrados em estômagos de animais marinhos e aves. A infestação do homem ocorre pela ingestão de peixe cru contendo larvas.
Espécie europeia de ácaros do pó doméstico (família PYROGLYPHIDAE) mais frequentemente encontrada neste pó.
Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS PESADAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a primeira fase da diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Espécie de nematoide parasita que causa filariose malaia e que tem distribuição centrada de forma geral na península Malay. O ciclo de vida de B. malayi é semelhante ao de WUCHERERIA BANCROFTI, exceto pelo fato de que na maioria das áreas endêmicas os principais mosquitos vetores pertencem ao gênero Mansonia.
Reordenamento organizado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS DE IMUNOGLOBULINAS, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Sangue do feto. A troca de nutrientes e de resíduos entre o sangue fetal e o materno ocorre através da PLACENTA. O sangue do cordão é o sangue contido nos vasos umbilicais (CORDÃO UMBILICAL) no momento do parto.
Massa redonda-ovalada de tecido linfoide, inserida na parede lateral da FARINGE. Há uma em cada lado da orofaringe nas fauces, entre os pilares anterior e posterior do PALATO MOLE.
Técnica que utiliza anticorpos para identificar ou quantificar uma substância. Geralmente a substância a ser investigada atua como antígeno tanto para a produção de anticorpos como para a mensuração do anticorpo pela substância teste.
Proteínas preparadas através da tecnologia de DNA recombinante.
Técnicas imunológicas envolvidas em diagnósticos.
Sequências de RNA que servem como modelo para a síntese proteica. RNAm bacterianos são geralmente transcritos primários pelo fato de não requererem processamento pós-transcricional. O RNAm eucariótico é sintetizado no núcleo e necessita ser transportado para o citoplasma para a tradução. A maior parte dos RNAm eucarióticos têm uma sequência de ácido poliadenílico na extremidade 3', denominada de cauda poli(A). Não se conhece com certeza a função dessa cauda, mas ela pode desempenhar um papel na exportação de RNAm maduro a partir do núcleo, tanto quanto em auxiliar na estabilização de algumas moléculas de RNAm retardando a sua degradação no citoplasma.
Principal interferon produzido por LINFÓCITOS estimulados por mitógenos ou antígenos. É estruturalmente diferente do INTERFERON TIPO I e sua principal atividade é a imunorregulação. Tem sido associado à expressão de ANTÍGENOS DE HISTOCOMPATIBILIDADE CLASSE II em células que normalmente não os produzem, levando a DOENÇAS AUTOIMUNES.
Proteína presente na parede celular de muitas linhagens de Staphylococcus aureus. A proteína liga-se seletivamente à região Fc da IMUNOGLOBULINA G humana normal e derivada de mieloma. Ela induz a atividade de anticorpo e pode causar reações de hipersensibilidade devido à liberação de histamina; também tem sido utilizada como marcador de antígeno de superfície celular e na avaliação clínica da função do linfócito B.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Soro que contêm anticorpos. São obtidos de animais que foram previamente imunizados, seja por injeção de antígenos, seja por infecção com microrganismos contendo o antígeno.
Inserção de moléculas de DNA recombinante de origem procariótica e/ou eucariótica em um veículo replicante, tal como um plasmídeo ou vírus vetores, e a introdução das moléculas híbridas resultantes em células receptoras, sem alterar a viabilidade dessas células.
Camundongos Endogâmicos C57BL referem-se a uma linhagem inbred de camundongos de laboratório, altamente consanguíneos, com genoma quase idêntico e propensão a certas características fenotípicas.
Família de serina-proteases neutras com atividade semelhante a TRIPSINA. As triptases são encontradas principalmente nos grânulos secretores de MASTÓCITOS e são liberadas durante a desgranulação dos mastócitos.
Antígenos de diferenciação residentes nos leucócitos de mamíferos. Os CD (do inglês, "cluster of differentiation") representam um grupo de diferenciação, que se refere a grupos de anticorpos monoclonais que mostram reatividade similar com certas subpopulações de antígenos de uma linhagem ou estágio de diferenciação particulares. As subpopulações de antígenos também são conhecidas pela mesma designação CD.
Substâncias de origem fúngica, que apresentam atividade antigênica.
Teste para antígeno tecidual utilizando um método direto, por conjugação de anticorpo e pigmento fluorescente (TÉCNICA DIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO) ou um método indireto, pela formação do complexo antígeno-anticorpo que é então ligado a uma fluoresceína conjugada a um anticorpo anti-imunoglobulina (TÉCNICA INDIRETA DE FLUORESCÊNCIA PARA ANTICORPO). O tecido é então examinado por microscopia de fluorescência.
Proteínas secretadas pela próstata. Em humanos, entre as principais proteínas secretórias da próstata estão o ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO, fosfatase ácida prostática específica, antígeno de membrana prostática específico e a proteína-94 prostática específica.
Amina derivada da descarboxilação enzimática de HISTIDINA. É um estimulante poderoso de secreção gástrica, constritor da musculatura lisa dos brônquios, vasodilatador e também neurotransmissor de ação central.
Conjuntivite devido à hipersensibilidade a vários alérgenos.
Medidas de classificação binária para avaliar resultados de exames. Sensibilidade ou taxa de recall é a proporção de verdadeiros positivos. Especificidade é a probabilidade do teste determinar corretamente a ausência de uma afecção. (Tradução livre do original: Last, Dictionary of Epidemiology, 2d ed)
Afecção caracterizada por infiltração dos pulmões com EOSINÓFILOS devido à inflamação ou outro processo patológico. As principais doenças eosinofílicas do pulmão são pneumonias eosinofílicas causadas por infecções, alérgenos ou agentes tóxicos.
Técnica que utiliza um sistema instrumental para fabricação, processamento e exibição de uma ou mais medidas em células individuais obtidas de uma suspensão de células. As células são geralmente coradas com um ou mais corantes específicos aos componentes de interesse da célula, por exemplo, DNA, e a fluorescência de cada célula é medida rapidamente pelo feixe de excitação transversa (laser ou lâmpada de arco de mercúrio). A fluorescência provê uma medida quantitativa de várias propriedades bioquímicas e biofísicas das células, bem como uma base para separação das células. Outros parâmetros ópticos incluem absorção e difusão da luz, a última sendo aplicável a medidas de tamanho, forma, densidade, granularidade e coloração da célula.
Globulina que ocorre no SORO DO LEITE.
Formas especializadas de LINFÓCITOS B produtores de anticorpos. Sintetizam e secretam imunoglobulina. São encontrados somente em órgãos linfoides e em regiões de respostas imunes e normalmente não circulam no sangue ou linfa.
Anticorpos que reagem com AUTOANTÍGENOS do organismo que os produziu.
Profissionais de saúde, técnicos e LABORATÓRIOS auxiliares em pesquisa ou em instalações de atenção à saúde.
Método in vitro para produção de grandes quantidades de DNA específico ou fragmentos de RNA de comprimento definido de pequenas quantidades de oligonucleotídeos curtos de sequências flanqueantes (iniciadores ou "primers"). O passo essencial inclui desnaturação térmica de moléculas alvo da dupla fita, reassociação dos primers a suas sequências complementares e extensão do iniciador reassociado pela síntese enzimática com DNA polimerase. A reação é eficiente, específica e extremamente sensível. A utilização da reação inclui diagnóstico de doenças, detecção de patógenos difíceis de se isolar, análise de mutações, teste genético, sequenciamento de DNA e análise das relações evolutivas.
Cloreto de mercúrio (HgCl2). Composto altamente tóxico que se volatiza levemente a temperaturas normais e consideravelmente a 100 graus Celsius. É corrosivo de mucosas e utilizado como antisséptico e desinfetante tópico.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Técnica envolvendo a difusão de antígeno ou anticorpo por um meio semissólido, geralmente gel de ágar ou agarose, tendo como resultado uma reação de precipitação.
Designação para ratos derivados de uma linhagem iniciada com um único par de progenitores, que foram criados e mantidos em condições controladas de isolamento geneticamente fechado, resultando em animais geneticamente uniformes e semelhantes. (Fontes: The Jackson Laboratory)
Genes e segmentos de genes que codificam as CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA. Os segmentos de genes de cadeia leve são denominados V (variável), J (junção) e C (constante).
Indivíduos geneticamente idênticos desenvolvidos pelos cruzamentos de irmãos e irmãs que são realizados por vinte ou mais gerações, ou pelo cruzamento dos progenitores com sua ninhada realizados com algumas restrições. Todos os animais de cepa endogâmica remetem a um ancestral comum na vigésima geração.
Células artificialmente criadas pela fusão de linfócitos ativados com células neoplásicas. As células híbridas resultantes são clonadas e produzem ANTICORPOS MONOCLONAIS puros, ou produtos de células T, idênticos aqueles produzidos pela célula de origem imunologicamente competente.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Dermatite de contato devido à sensibilização alérgica a várias substâncias. Estas substâncias produzem subsequentemente reações inflamatórias na pele de indivíduos que possuem hipersensibilidade adquirida às mesmas, como resultado de uma exposição prévia.
Reorganização ordenada de regiões gênicas por recombinação de DNA, como as que ocorrem normalmente durante o desenvolvimento.
Ruídos, normais e anormais, ouvidos na auscultação em qualquer parte do SISTEMA RESPIRATÓRIO.
Espécie de trematódeo sanguíneo da família Schistosomatidae. É comum no delta do Nilo. O hospedeiro intermediário é o caramujo planorbídeo. Este parasita causa esquistossomose mansoni e bilhiarziose intestinal.
Fluido obtido pela irrigação do pulmão, incluindo os BRÔNQUIOS e os ALVÉOLOS PULMONARES. É geralmente utilizado para se avaliar o estado bioquímico, inflamatório ou infeccioso do pulmão.
Anti-helmíntico usado na maioria das infestações por esquistossoma e muitos cestódeos.
Soma do peso de todos os átomos em uma molécula.
"Acrilatos referem-se aos ésteres do ácido acrílico, que são frequentemente utilizados na fabricação de plásticos, fibras sintéticas e produtos cosméticos, porém podem causar irritação dérmica e sensibilização em indivíduos sensíveis."
Reordenamento ordenado das regiões gênicas variáveis dos linfócitos B que codificam as CADEIAS LEVES DE IMUNOGLOBULINA kappa ou lambda, contribuindo para a diversidade dos anticorpos. Ocorre durante a segunda fase da diferenciação dos LINFÓCITOS B IMATUROS.
Polímero desoxirribonucleotídeo que é material genético primário de todas as células. Organismos eucariotos e procariotos normalmente contém DNA num estado de dupla fita, ainda que diversos processos biológicos importantes envolvam transitoriamente regiões de fita simples. O DNA, cuja espinha dorsal é constituída de fosfatos poliaçucarados possuindo projeções de purinas (adenina ou guanina) e pirimidinas (timina e citosina), forma uma dupla hélice que é mantida por pontes de hidrogênio entre as purinas e as pirimidinas (adenina com timina e guanina com citosina).
Síndromes nas quais há deficiência ou defeito nos mecanismos de imunidade, tanto celular como humoral.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Disgamaglobulinemia caracterizada por deficiência de IMUNOGLOBULINA A.
Espécie de planta (família FABACEAE) que produz sementes comestíveis, o conhecido amendoim, que contém proteínas, óleo e lectinas.
Insetos da ordem dictiópteros englobando diversas famílias como Blaberidae, BLATTELLIDAE, Blattidae (contendo a barata americana PERIPLANETA americana), Cryptocercidae e Polyphagidae.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Infecções com nematoides da superfamília FILARIOIDEA. A presença de vermes vivos no corpo é principalmente assintomática, mas a morte dos vermes adultos causa a inflamação granulomatosa e fibrose permanente. Os organismos do gênero Elaeophora infectam alces silvícolas e carneiro doméstico causando necrose isquêmica do cérebro, cegueira e dermatose facial.
Proteínas isoladas das raizes da pokeweed phytolacca americana (arbusto alto proveniente a América do Norte), que aglutina alguns eritrócitos, estimula mitose e síntese de anticorpos em linfócitos, e induzem ativação de células plasmáticas.
Eletroforese na qual um gel de poliacrilamida é utilizado como meio de difusão.
Glicoproteínas séricas que participam da ATIVAÇÃO DO COMPLEMENTO, mecanismo de defesa do hospedeiro que gera o COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DO SISTEMA COMPLEMENTO. Estão incluídas as glicoproteínas das diversas vias de ativação do complemento (VIA CLÁSSICA DO COMPLEMENTO, VIA ALTERNATIVA DO COMPLEMENTO e via de complemento de lectina).
Terra ou outra matéria em partículas finas e secas.(Tradução livre do original:Random House Unabridged Dictionary, 2d ed)
Proteínas recombinantes produzidas pela TRADUÇÃO GENÉTICA de genes fundidos formados pela combinação de SEQUÊNCIAS REGULADORAS DE ÁCIDOS NUCLEICOS de um ou mais genes com as sequências codificadoras da proteína de um ou mais genes.
Sítios moleculares específicos da superfície de várias células, incluindo os linfócitos B e macrófagos, que combinam com as IMUNOGLOBULINAS Gs. Há três subclasses: Fc gama RI (antígeno CD64, um receptor de baixa afinidade), FC gama RII (antígeno CD32, um receptor de alta afinidade) e FC gama RIII (antígeno CD16, um receptor de baixa afinidade).
Doenças causadas por fatores que têm relação com o trabalho de uma pessoa.

Imunoglobulina E (IgE) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na resposta imune do corpo, especialmente em relação às reações alérgicas. Ela é produzida pelas células B em resposta a um antígeno específico e se liga fortemente aos receptores de células mastócitos e basófilos. Quando o IgE se une a um antígeno, essas células são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas, leucotrienos e prostaglandinas, que desencadeiam uma resposta inflamatória aguda. Essa resposta pode causar sintomas alérgicos como prurido, congestão nasal, lacrimejamento, dificuldade para respirar, entre outros. Além disso, o IgE também desempenha um papel na defesa do corpo contra parasitas, especialmente helmintos.

Imunoglobulina G (IgG) é o tipo mais comum de anticorpo encontrado no sangue humano. É produzida pelos sistemas imune inato e adaptativo em resposta a proteínas estrangeiras, como vírus, bactérias e toxinas. A IgG é particularmente importante na proteção contra infecções bacterianas e virais porque pode neutralizar toxinas, ativar o sistema do complemento e facilitar a fagocitose de micróbios por células imunes. Ela também desempenha um papel crucial na resposta imune secundária, fornecendo proteção contra reinfecções. A IgG é a única classe de anticorpos que pode atravessar a barreira placentária, fornecendo imunidade passiva ao feto.

Imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos, são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa. Eles são produzidos pelos linfócitos B e estão presentes no sangue e outros fluidos corporais. As imunoglobulinas possuem duas funções principais: reconhecer e se ligar a antígenos (substâncias estranhas como vírus, bactérias ou toxinas) e ativar mecanismos de defesa do corpo para neutralizar ou destruir esses antígenos.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas no sistema imune. Por exemplo, a IgA é importante para proteger as mucosas (superfícies internas do corpo), enquanto a IgG é a principal responsável pela neutralização e remoção de patógenos circulantes no sangue. A IgE desempenha um papel na resposta alérgica, enquanto a IgD está envolvida na ativação dos linfócitos B.

As imunoglobulinas são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas (H) e duas cadeias leves (L). As cadeias H e L estão unidas por pontes dissulfeto, formando uma estrutura em Y com dois braços de reconhecimento de antígenos e um fragmento constante (Fc), responsável pela ativação da resposta imune.

Em resumo, as imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel fundamental na detecção e neutralização de antígenos estranhos, como patógenos e substâncias nocivas.

Imunoglobulina M (IgM) é um tipo de anticorpo que faz parte do sistema imune do corpo humano. Ela é a primeira linha de defesa contra as infecções e desempenha um papel crucial na resposta imune inicial. A IgM é produzida pelas células B (linfócitos B) durante o estágio inicial da resposta imune adaptativa.

As moléculas de IgM são formadas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas de tipo µ e duas cadeias leves (kappa ou lambda). Elas se organizam em pentâmeros (cinco unidades de IgM) ou hexâmeros (seis unidades de IgM), o que confere à IgM uma alta avidez por antígenos. Isso significa que a IgM é muito eficaz em se ligar a um grande número de patógenos, como bactérias e vírus.

A IgM também ativa o sistema do complemento, uma cascata enzimática que ajuda a destruir microorganismos invasores. Além disso, a IgM é um importante marcador na diagnose de infecções agudas e no monitoramento da resposta imune a vacinas e terapias imunológicas. No entanto, os níveis séricos de IgM diminuem com o tempo, sendo substituídos por outros tipos de anticorpos, como a Imunoglobulina G (IgG), que oferecem proteção mais duradoura contra infecções específicas.

Imunoglobulina A (IgA) é um tipo de anticorpo que desempenha um papel importante no sistema imune. Ela é encontrada principalmente na membrana mucosa que reveste as superfícies internas do corpo, como nos intestinos, pulmões e olhos. A IgA pode existir em duas formas: monomérica (uma única unidade) ou policlonal (várias unidades ligadas).

Existem dois subtipos principais de IgA: IgA1 e IgA2, sendo a primeira mais comum. A IgA desempenha um papel crucial na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, impedindo que os patógenos se adiram às mucosas e inibindo sua capacidade de invadir o organismo. Além disso, a IgA também pode neutralizar toxinas e enzimas produzidas por microrganismos.

Quando o sistema imunológico é ativado em resposta a uma infecção ou outro estressor, as células B produzem e secretam IgA no sangue e nas secreções corporais, como saliva, suor, lágrimas, leite materno e fluidos respiratórios. A IgA é o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano, sendo superada apenas pela imunoglobulina G (IgG).

Em resumo, a Imunoglobulina A é um tipo de anticorpo que desempenha um papel crucial na proteção das membranas mucosas contra infecções e outros estressores.

Os Receptores de IgE (receptores de imunoglobulina E) são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, especialmente mastócitos e basófilos. Eles desempenham um papel crucial no mecanismo de defesa do corpo contra parasitas, como vermes e outros organismos multicelulares.

A IgE (imunoglobulina E) é um anticorpo que se liga a esses receptores. Quando um antígeno (substância estranha) entra no corpo e se liga à IgE, isto causa a ativação dos mastócitos e basófilos, levando ao lançamento de mediadores químicos inflamatórios, como histamina. Esses mediadores causam os sintomas associados a reações alérgicas, como coceira, vermelhidão, inchaço e outros sintomas sistêmicos ou locais, dependendo do local da exposição ao antígeno.

Em resumo, os Receptores de IgE são proteínas que se encontram na superfície de células do sistema imune e desempenham um papel importante nas reações alérgicas e na defesa contra parasitas.

As cadeias pesadas de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias γ (gamma), delta (delta), ε (épsilon) e μ (mú), são proteínas que compõem a parte variável dos anticorpos, especificamente as regiões Fab. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar os parátopos dos anticorpos, responsáveis pela ligação específica aos antígenos.

Existem cinco tipos de cadeias pesadas: α, γ, δ, ε e μ. Cada tipo corresponde a uma classe diferente de imunoglobulinas (IgA, IgG, IgD, IgE e IgM, respectivamente). A diferença entre essas cadeias pesadas é dada pela diversidade na região variável (Fv), que determina a especificidade da ligação com diferentes antígenos. Além disso, as cadeias pesadas também contribuem para a formação da estrutura dos fragmentos de cristalização (Fc) dos anticorpos, que interagem com outras proteínas do sistema imune e determinam as funções biológicas específicas de cada classe de imunoglobulina.

As cadeias pesadas são codificadas por genes localizados no cromossomo 14 (região q32.1) no genoma humano, e sua expressão é regulada durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em diferentes combinações com as cadeias leves e gerando a diversidade de resposta imune.

Alérgenos são substâncias capazes de causar uma reação alérgica em indivíduos sensíveis. Essas substâncias podem estar presentes no ar, na comida, nas bebidas, nos cosméticos, na roupa e em outros objetos do ambiente cotidiano. Quando um indivíduo alérgico entra em contato com o alérgeno, seu sistema imunológico identifica a substância como uma ameaça e desencadeia uma resposta exagerada, que pode incluir sintomas como nariz entupido, congestionado ou que escorre, olhos vermelhos e laranjas, tosse, prurido na pele, urticária, dificuldade para respirar e, em casos graves, choque anafilático. Alguns exemplos comuns de alérgenos incluem pólen, fungos, ácaros do pó, picadas de insetos, pelos de animais, leite, ovos, nozes e mariscos.

As imunoglobulinas intravenosas (IgIV) são soluções estériles e endotoxina livres, contendo anticorpos protectores derivados do plasma humano. São administradas por via intravenosa para fornecer imunidade passiva contra várias doenças infecciosas e para tratar certos distúrbios do sistema imune. As IgIV contêm uma gama de imunoglobulinas, predominantemente imunoglobulina G (IgG), que possui atividade neutralizante contra toxinas, vírus e bactérias. Além disso, as IgIV exercem outros efeitos imunomodulatórios, como a modulação da resposta inflamatória e a regulação da ativação das células imunes. São usadas no tratamento de várias condições, incluindo deficiência imunitária primária, doenças autoimunes, intoxicação por veneno, infecções agudas graves e outras situações clínicas em que a resposta imune humoral é consideravelmente reduzida ou inadequada.

Os genes de imunoglobulinas, também conhecidos como genes de anticorpos ou genes do sistema imune adaptativo, são um conjunto de genes que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Eles estão localizados no locus IG em humanos e estão envolvidos na produção de proteínas de imunoglobulina (também chamadas de anticorpos), que são moleculas importantes para a resposta imune adaptativa.

A estrutura dos genes de imunoglobulinas é única, pois eles sofrem um processo de recombinação somática durante o desenvolvimento dos linfócitos B, resultando em uma grande diversidade de sequências de anticorpos. Essa diversidade permite que os sistemas imunológicos reconheçam e neutralizem uma ampla gama de patógenos estrangeiros, como bactérias, vírus e parasitas.

Os genes de imunoglobulinas são divididos em três principais regiões: variável (V), diversa (D) e junção (J). A região V é a mais variável e codifica a região antigen-binding do anticorpo. As regiões D e J são menos variáveis, mas também contribuem para a diversidade da região antigen-binding. Durante o desenvolvimento dos linfócitos B, as células sofrem um processo de recombinação somática em que segmentos individuais das regiões V, D e J são selecionados e unidos para formar um único gene de imunoglobulina funcional.

Além disso, os genes de imunoglobulinas também podem sofrer mutações somáticas adicionais durante a resposta imune adaptativa, o que aumenta ainda mais a diversidade dos anticorpos produzidos. Essas mutações podem resultar em anticorpos com maior afinidade pelo antígeno, o que pode melhorar a eficácia da resposta imune.

Em resumo, os genes de imunoglobulinas são uma parte essencial do sistema imune adaptativo e desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra patógenos estrangeiros. A diversidade dos anticorpos produzidos por esses genes é fundamental para a capacidade do sistema imune de reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Hipersensibilidade é um termo usado em medicina e biologia para descrever uma resposta exagerada do sistema imune a substâncias que normalmente são inofensivas ou às quais a pessoa foi exposta anteriormente sem reações adversas. Essas substâncias, chamadas alérgenos, podem ser proteínas encontradas em alimentos, ar (como pólen e esporos de fungos), água, cosméticos, medicamentos ou picadas de insetos.

A hipersensibilidade pode manifestar-se através de diversos sintomas, como:

1. Prisão de ventre
2. Diarreia
3. Vômitos
4. Tosse
5. Respiração sibilante (como no asma)
6. Erupções cutâneas ou urticária
7. Inchaço da face, língua ou garganta
8. Coceira nos olhos, nariz ou garganta
9. Nariz entupido ou que corre
10. Dor de cabeça
11. Fadiga
12. Calafrios
13. Baixa pressão arterial
14. Perda de consciência (em casos graves)

Existem quatro tipos diferentes de hipersensibilidade, classificados como I a IV, cada um com mecanismos imunológicos distintos:

1. Hipersensibilidade Tipo I - Reação imediata (até 2 horas após exposição): É desencadeada pelo contato com alérgenos que levam à produção de anticorpos IgE específicos, os quais se ligam a mastócitos e basófilos. A ativação dessas células resulta na liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, levando a sintomas como prurido, edema, broncoespasmo e hipotensão.
2. Hipersensibilidade Tipo II - Citotóxica: É causada pela produção de anticorpos IgG ou IgM contra antígenos presentes nas membranas celulares, levando à lise das células por meio da citólise complemento-dependente ou antibiócitos dependentes.
3. Hipersensibilidade Tipo III - Imune complexo: É desencadeada pela formação de complexos imunes entre antígenos e anticorpos (predominantemente IgG), que se depositam em tecidos vasculares, levando à ativação do sistema complemento e inflamação.
4. Hipersensibilidade Tipo IV - Delayed-type hypersensitivity (DTH): É uma resposta mediada por células T CD4+ que reconhecem antígenos apresentados por células apresentadoras de antígenos (APCs). A ativação das células T leva à liberação de citocinas pró-inflamatórias, atração e ativação de células inflamatórias adicionais, resultando em lesões teciduais.

A compreensão dos mecanismos envolvidos nesses tipos de hipersensibilidade é crucial para o diagnóstico e tratamento adequados das doenças associadas a essas reações imunes anômalas.

As Cadeias Leves de Imunoglobulina (CLI) são pequenas proteínas formadas por duas cadeias polipeptídicas leves, chamadas de cadeia kappa (κ) e lambda (λ). Elas se combinam com as Cadeias Pesadas de Imunoglobulina (CPI) para formar os anticorpos completos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com suas próprias funções específicas no sistema imune. As CLI podem ser encontradas em todas essas classes de imunoglobulinas, exceto na IgD.

As CLI são sintetizadas por células B imaturas no médula óssea e passam por um processo de recombinação somática para gerar uma diversidade antigênica. Isso permite que os anticorpos reconheçam e se ligem a uma ampla variedade de antígenos estranhos, como bactérias, vírus e toxinas.

Apesar do nome "leve", as CLI desempenham um papel crucial no sistema imune e são frequentemente usadas em diagnósticos clínicos para avaliar diferentes condições de saúde, como distúrbios hematológicos e neoplásicos.

Hipersensibilidade imediata, também conhecida como reações alérgicas imediatas ou tipo I hipersensibilidade, é um tipo de resposta exagerada do sistema imune a substâncias específicas (chamadas alérgenos) que são normalmente inofensivas para a maioria das pessoas. Essas reações geralmente ocorrem dentro de minutos ou até algas horas após a exposição ao alérgeno e podem causar sintomas variados, dependendo da parte do corpo afetada.

A hipersensibilidade imediata é mediada por anticorpos IgE (imunoglobulina E), que se ligam a mastócitos e basófilos, células presentes em tecidos como pele, mucosa nasal, tracto respiratório e gastrointestinal. Quando um indivíduo hipersensibilizado é reexposto ao alérgeno, os anticorpos IgE se ligam a essas moléculas estranhas, desencadeando uma cascata de eventos que levam à liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, como histamina, leucotrienos e prostaglandinas.

Os sintomas comuns da hipersensibilidade imediata incluem:

1. Prisão de ventre
2. Náuseas e vômitos
3. Diarreia
4. Tosse e falta de ar
5. Língua e garganta inchadas
6. Erupções cutâneas ou urticária
7. Inchaço dos olhos, face, lábios ou língua
8. Nariz entupido ou que escorre
9. Dificuldade para respirar ou falta de ar
10. Desmaio ou perda de consciência

Algumas reações alérgicas graves, como choque anafilático, podem ser potencialmente letais e exigem tratamento imediato com epinefrina (adrenalina). O diagnóstico geralmente é baseado na história clínica do paciente, em testes cutâneos ou sanguíneos para alergias e, às vezes, em provocações controladas por um médico. O tratamento pode incluir antihistamínicos, corticosteroides orais ou inalatórios, epinefrina e outras medidas de suporte.

Basófilos são um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico inato e adaptativo. Eles representam aproximadamente 0,5-1% dos glóbulos brancos circulantes em adultos saudáveis. Basofilos são reconhecidos por possuírem granulações intensamente basofilicas (azuladas) quando teñidos com corantes à base de azul de metileno, como o corante de Romanowsky.

As principais funções dos basófilos incluem:

1. Resposta imune: Os basófilos desempenham um papel importante na resposta imune por meio da liberação de mediadores químicos, como histamina e leucotrienos, que atraem outras células do sistema imunológico para o local da infecção ou inflamação.

2. Reações alérgicas: Os basófilos estão envolvidos em reações alérgicas ao liberar histamina e outros mediadores químicos que causam contracção dos músculos lisos, aumento da permeabilidade vascular e atração de outras células do sistema imunológico.

3. Inflamação: A ativação dos basófilos pode levar ao desenvolvimento de processos inflamatórios crônicos, como dermatite atópica e asma.

4. Anticorpos: Os basófilos também podem produzir anticorpos IgE em resposta a certos antígenos, o que os torna importantes na defesa contra parasitas como vermes.

Em resumo, os basófilos são um tipo importante de glóbulo branco que desempenham um papel crucial no sistema imunológico inato e adaptativo, especialmente em relação à resposta imune, reações alérgicas e processos inflamatórios.

Os testes cutâneos, em termos médicos, referem-se a procedimentos diagnósticos que envolvem a aplicação de diferentes substâncias na pele do paciente para avaliar sua reatividade e, assim, identificar possíveis alergias ou hipersensibilidades. O método mais comum é o chamado "teste patch" (ou "teste de parche"), no qual uma pequena quantidade de substância suspeita de provocar uma reação alérgica é colocada em um adesivo e fixada sobre a pele, geralmente no dorso, por um período de 48 horas ou mais. Após esse tempo, o parche é removido e a área da pele é examinada em busca de sinais de reação, como vermelhidão, inchaço ou coceira. Esses testes são frequentemente utilizados para diagnosticar dermatites de contato e outras condições alérgicas relacionadas à pele.

As cadeias Kappa de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves Kappa) são tipos específicos de proteínas encontradas nas extremidades dos anticorpos, também chamados de imunoglobulinas. As cadeias Kappa são uma das duas principais classes de cadeias leves encontradas nos anticorpos humanos, sendo a outra a cadeia Lambda.

As cadeias Kappa são sintetizadas pelos linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. Cada molécula de anticorpo é composta por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, que se unem para formar uma estrutura em forma de Y. As cadeias Kappa são produzidas a partir do gene Kappa na região dos genes da imunoglobulina no DNA.

As cadeias Kappa desempenham um papel importante na especificidade e diversidade dos anticorpos, pois contribuem para a formação do sítio de ligação do antígeno, que é a região do anticorpo que se liga ao antígeno alvo. A proporção relativa de cadeias Kappa e Lambda nas imunoglobulinas varia em diferentes espécies e em diferentes indivíduos da mesma espécie. Em humanos, cerca de 60% a 65% dos anticorpos contêm cadeias Kappa.

A análise das cadeias Kappa pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de doenças envolvendo a produção anormal ou excessiva de imunoglobulinas, como o mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos linfócitos B. Nessas doenças, as células cancerosas podem produzir grandes quantidades de imunoglobulinas anormais ou excessivas, que podem ser detectadas e caracterizadas por meio da análise das cadeias Kappa.

Hipersensibilidade alimentar, também conhecida como intolerância a alimentos, refere-se à reação adversa do organismo a determinados alimentos ou aditivos alimentares. Ao contrário das alergias alimentares, que envolvem respostas do sistema imunológico, as hipersensibilidades alimentares geralmente estão relacionadas a problemas digestivos e outros sintomas desconfortáveis.

A hipersensibilidade alimentar pode manifestar-se de várias formas, incluindo:

1. Intolerância à lactose: Falta da enzima lactase necessária para descompor o açúcar presente na leite (lactose), resultando em sintomas gastrointestinais como diarreia, flatulência e cólicas abdominais.
2. Intolerância ao glúten: Reação adversa à proteína encontrada em trigo, centeio, cevada e outros cereais, que pode causar danos no revestimento do intestino delgado em pessoas com doença celíaca. Também pode resultar em sintomas gastrointestinais em indivíduos sem doença celíaca, conhecida como sensibilidade ao glúten não celíaca.
3. Sensibilidade a aditivos alimentares: Reações desfavoráveis a certos aditivos alimentares, como conservantes, corantes e edulcorantes artificiais, que podem causar sintomas como dermatite, rinite, asma e problemas gastrointestinais.
4. Outras intolerâncias: Algumas pessoas podem experimentar reações adversas a outros alimentos ou ingredientes específicos, como histamina, tiramina, fructose ou sorbitol, que podem resultar em sintomas variados, como dor de cabeça, rubor, prurido, diarreia e problemas gastrointestinais.

Em resumo, as intolerâncias alimentares são reações adversas a certos alimentos ou ingredientes que não envolvem o sistema imunológico, ao contrário das alergias alimentares. As intolerâncias podem causar sintomas variados, dependendo do alimento ou ingrediente específico e da pessoa afetada. É importante identificar e evitar os alimentos e ingredientes que desencadeiam essas reações para minimizar os sintomas e manter a saúde geral.

Isótipos de imunoglobulinas, também conhecidos como classes de anticorpos, referem-se a diferentes variantes estruturais e funcionais dos anticorpos (imunoglobulinas) presentes no organismo. Existem cinco isótipos principais em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada um desempenha funções específicas na resposta imune adaptativa.

1. IgA (Imunoglobulina A): É o segundo anticorpo mais abundante no corpo humano e é encontrado principalmente nas superfícies mucosas, como nos olhos, nariz, trato respiratório e gastrointestinal. Existem dois subtipos de IgA: monomérica (IgA1) e dimérica (IgA2). A IgA protege as superfícies mucosas contra infecções bacterianas e vírus, além de neutralizar toxinas e enzimas.

2. IgD (Imunoglobulina D): É um anticorpo presente em pequenas quantidades na circulação sanguínea e nas membranas basais dos linfócitos B. Sua função principal é atuar como receptor de superfície celular, auxiliando na ativação e diferenciação dos linfócitos B.

3. IgE (Imunoglobulina E): É um anticorpo presente em pequenas quantidades no sangue humano e desempenha um papel crucial na resposta alérgica e na defesa contra parasitas. A ligação de IgE aos receptores de mastócitos e basófilos leva à liberação de mediadores químicos que desencadeiam reações inflamatórias e imunes.

4. IgG (Imunoglobulina G): É o anticorpo mais abundante no sangue humano e é produzido em resposta a infecções bacterianas e vírus. A IgG neutraliza patógenos, auxilia na fagocitose e atua como o único anticorpo capaz de atravessar a placenta para proteger o feto. Existem quatro subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) com diferentes funções e propriedades.

5. IgM (Imunoglobulina M): É um anticorpo presente na circulação sanguínea e no líquido linfático, geralmente encontrado como pentâmero (cinco unidades de IgM ligadas). A IgM é a primeira resposta do sistema imune a infecções bacterianas e vírus, além de atuar na aglutinação e neutralização de patógenos. Também participa da ativação do complemento, auxiliando no processo de lise celular.

Mast cells are a type of white blood cell that are part of the immune system. They are filled with granules containing various substances such as histamine, heparin, and proteases. Mast cells play an important role in the body's response to injury and infection, and they are especially important in allergic reactions. When activated, mast cells release the contents of their granules, which can cause inflammation and other symptoms of an allergic reaction. They are found in connective tissues throughout the body, particularly near blood vessels, nerves, and lymphatic vessels.

Mastocytosis is a disorder characterized by the abnormal accumulation of mast cells in various organs, most commonly the skin. In some cases, it can cause symptoms such as itching, flushing, and anaphylaxis.

It's important to note that while mast cells play an important role in the immune response, an overabundance or overactivation of these cells can lead to a range of health problems.

Imunoglobulina A secretoria (IgA s) é um tipo de anticorpo que atua como uma barreira de proteção no corpo. Ela é especificamente projetada para pré-evitar a infecção em superfícies mucosas, como nos olhos, nariz, boca, tubo digestivo e pulmões. A IgA s é produzida pelas células do sistema imune e é transportada para as superfícies mucosas por uma proteína chamada polipeptídeo secretor.

A IgA s desempenha um papel importante na defesa imunológica contra patógenos invasores, como bactérias e vírus. Ela funciona impedindo que esses organismos se adiram e penetrem nas superfícies mucosas, o que pode causar infecções e doenças. Além disso, a IgA s também pode neutralizar toxinas e outros agentes nocivos antes que eles causem danos ao corpo.

Em resumo, a Imunoglobulina A Secretora é um tipo de anticorpo que protege as superfícies mucosas do corpo contra infecções e outras ameaças à saúde.

A Região Variável de Imunoglobulina (RVI), também conhecida como região variável das imunoglobulinas, se refere à região em proteínas do sistema imune conhecidas como anticorpos que é responsável pela ligação específica a diferentes antígenos. Essa região varia de um anticorpo para outro e determina a especificidade da ligação com o antígeno.

Os anticorpos são glicoproteínas formadas por quatro cadeias polipeptídicas, duas pesadas (H) e duas leves (L), unidas por pontes dissulfeto. Cada par de cadeias H e L forma dois domínios idênticos, chamados domínios variáveis (V) e domínios constantes (C). A região variável é formada pelos primeiros 94-110 aminoácidos da cadeia leve e os primeiros 107-116 aminoácidos da cadeia pesada.

A diversidade genética das regiões variáveis é gerada por uma combinação de diferentes genes que codificam as regiões variáveis, processos de recombinação somática e mutação somática. Isso permite que o sistema imune produza anticorpos com especificidades muito diversas para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Os linfócitos B são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico adaptativo, especialmente na resposta humoral da imunidade adaptativa. Eles são produzidos e maturam no tufolo dos órgãos linfoides primários, como o baço e a medula óssea vermelha. Após a ativação, os linfócitos B se diferenciam em células plasmáticas que produzem anticorpos (imunoglobulinas) específicos para um antígeno estranho, auxiliando assim na neutralização e eliminação de patógenos como bactérias e vírus. Além disso, os linfócitos B também podem funcionar como células apresentadoras de antígenos, contribuindo para a ativação dos linfócitos T auxiliares.

Os fragmentos Fc (cadeia cristalizável) das imunoglobulinas referem-se à região constante das moléculas de anticorpos que interage com sistemas biológicos e outras proteínas para desencadear uma resposta immune específica. Esses fragmentos são reconhecidos e se ligam a receptores Fc (FcRs) em células do sistema imune, como macrófagos, neutrófilos, eosinófilos, basófilos, células dendríticas, linfócitos B, e mastócitos. A ligação dos fragmentos Fc a esses receptores desencadeia uma variedade de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por anticorpos, e liberação de mediadores químicos inflamatórios. Além disso, os fragmentos Fc também podem se ligar a proteínas do complemento, ativando a via clássica do sistema do complemento e resultando em respostas imunes adicionais.

As cadeias mu (µ) de imunoglobulinas, também conhecidas como IgM, são uma classe de anticorpos que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles são a primeira linha de defesa do corpo contra infecções e estão presentes na forma de pentâmeros ou hexâmeros (cinco ou seis unidades moleculares ligadas) em plasma sanguíneo.

As IgM são as primeiras imunoglobulinas produzidas em resposta a uma infecção e são altamente eficazes na aglutinação e lise de microrganismos invasores. Além disso, elas também ativam o sistema do complemento, o que ajuda a destruir patógenos adicionais.

As cadeias mu de imunoglobulinas são produzidas por células B virgens e plasmablastos recém-ativados no início de uma resposta imune adaptativa. Embora as IgM não sejam tão abundantes quanto outras classes de anticorpos, elas desempenham um papel crucial na proteção do corpo contra infecções e doenças.

O Teste de Radioalergoadsorção (RAST, do inglês Radioallergosorbent Test) é um exame laboratorial utilizado em diagnóstico allergológico que consiste na detecção e quantificação de anticorpos IgE específicos presentes no soro sanguíneo do paciente.

Neste teste, uma amostra de soro é coletada do paciente e incubada com diferentes extratos de alérgenos (como pólen, caspa de animais, ácaros do pó, fungos, venenos de insetos, entre outros). Após a incubação, o soro contendo os anticorpos IgE específicos se ligará aos alérgenos a que é sensível.

Em seguida, uma solução contendo um rádioisótopo é adicionada à mistura, permitindo a detecção e quantificação dos complexos formados entre os anticorpos IgE específicos e os alérgenos. O resultado do teste é expresso em unidades de atividade (UA/mL) ou como classe de reatividade, que vai de 0 a 6, sendo 0 indicativo de não-reatividade e 6 indicativo de alta reatividade.

O Teste de Radioalergoadsorção é uma ferramenta útil no diagnóstico diferencial de reações alérgicas imediatas, especialmente em pacientes com sintomas persistentes ou dificuldades em realizar testes cutâneos. No entanto, o resultado do teste deve ser interpretado com cautela e considerando a história clínica do paciente, pois a presença de anticorpos IgE específicos não necessariamente indica uma reação alérgica clinicamente relevante.

Switching de Imunoglobulina, também conhecido como mudança isotípica ou classe de anticorpos, refere-se ao processo biológico no qual as células B (linfócitos B) ativadas e diferenciadas produzem diferentes tipos de imunoglobulinas (também chamadas de anticorpos) durante uma resposta imune adaptativa.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. Cada classe desempenha funções específicas na resposta imune, como a proteção contra infecções, alergias e doenças autoimunes.

O switch de classes ocorre quando uma célula B ativada altera a região constante (Fc) de seu anticorpo, mantendo a região variável (Fab) inalterada. Isso permite que a célula B continue reconhecendo e se ligando ao mesmo antígeno, mas agora com uma função diferente, dependendo da classe de imunoglobulina produzida.

A mudança de classe é mediada por elementos regulatórios chamados de "switches de classe" (CSR, do inglês Class Switch Recombination) no DNA das células B. Esses switches de classe são ativados por citocinas e outras moléculas de sinalização durante a resposta imune adaptativa. A recombinação da região constante resulta em uma nova configuração genética, permitindo que a célula B produza um anticorpo de classe diferente.

Em resumo, o switching de imunoglobulina é um processo crucial no sistema imune adaptativo, pois permite que as células B ativadas alterem a classe de anticorpos produzidos em resposta a diferentes tipos de ameaças, garantindo uma resposta imune mais eficaz e específica.

As cadeias lambda de imunoglobulinas (também conhecidas como cadeias leves lambda) são tipos específicos de proteínas presentes nas imunoglobulinas, também conhecidas como anticorpos. As imunoglobulinas são moléculas importantes do sistema imune que ajudam a identificar e neutralizar patógenos estranhos, como vírus e bactérias.

Existem duas principais classes de cadeias leves em imunoglobulinas: lambda (λ) e kappa (κ). As cadeias lambda são codificadas por genes localizados no cromossomo 22, enquanto as cadeias kappa são codificadas por genes localizados no cromossomo 2. Cada imunoglobulina geralmente contém apenas um tipo de cadeia leve, seja lambda ou kappa, mas raramente pode conter ambas.

As cadeias lambda desempenham um papel importante na especificidade da ligação do anticorpo ao seu antígeno correspondente. Elas são compostas por uma região variável (V) e uma região constante (C), que são unidas por uma região juncional (J). A região variável é responsável pela ligação específica do anticorpo ao antígeno, enquanto a região constante é responsável pela ativação da resposta imune.

A anormalidade na produção ou no número de cadeias lambda pode estar associada a várias condições clínicas, como doenças autoimunes, distúrbios linfoproliferativos e neoplasias malignas, como o mieloma múltiplo. Portanto, a avaliação das cadeias lambda pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de tais condições.

A asthma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, caracterizada por episódios recorrentes de sibilâncias, falta de ar e tosse, geralmente associados a um aumento da reatividade das vias aéreas. A inflamação crónica leva à constrição dos músculos lisos das vias aéreas e ao edema da membrana mucosa, o que resulta em obstrução das vias aéreas. Os sintomas geralmente são desencadeados por fatores desencadeantes como exercício, resfriado, exposição a alérgenos ou poluentes do ar, e estresse emocional. A asma pode ser controlada com medicamentos, evitando os fatores desencadeantes e, em alguns casos, com mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a asma pode ser uma condição potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.

Anticorpos anti-idiotipicos são um tipo específico de anticorpos que se ligam aos paratopos (regiões variáveis) dos anticorpos produzidos em resposta a um antígeno estrangeiro. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a essas regiões variáveis porque suas próprias regiões variáveis têm uma semelhança estrutural com os paratopos do anticorpo original.

A produção desses anticorpos anti-idiotipicos é parte da resposta imune adaptativa e desempenha um papel importante na regulação da resposta imune. Eles podem both neutralizar a atividade de anticorpos anteriores ou, ao contrário, estimular a produção de mais anticorpos do tipo original, dependendo da sua estrutura e função.

Em alguns casos, os anticorpos anti-idiotipicos podem ser usados em terapêutica, como imunoglobulinas específicas para tratar doenças autoimunes ou alérgicas. No entanto, o uso desses anticorpos ainda é um campo de pesquisa ativo e há muito a ser aprendido sobre sua eficácia e segurança em diferentes contextos clínicos.

Imunoglobulina D (IgD) é um tipo de anticorpo que se encontras na classe de imunoglobulinas. É produzida pelos linfócitos B e tem um papel importante no sistema imunitário. A IgD está presente em pequenas quantidades no sangue humano e é principalmente encontrada na superfície das células B como um receptor de antígeno.

A função da IgD ainda não é completamente compreendida, mas acredita-se que ela desempenhe um papel em ativar as células B e iniciar uma resposta imune adaptativa quando ocorre a ligação com um antígeno específico. Além disso, a IgD pode também estar envolvida na regulação da ativação dos mastócitos e das respostas alérgicas.

A deficiência de IgD não é considerada uma condição clínica importante, pois os níveis normais de IgD variam amplamente e a sua função específica ainda não está totalmente elucidada. No entanto, alterações nos níveis de IgD podem ser um marcador para outras condições imunológicas subjacentes.

Na medicina, a libertação de histamina refere-se ao processo no qual as células do corpo, especialmente os mastócitos e basófilos, libertam a molécula mensageira chamada histamina nos tecidos. Isto ocorre em resposta a vários estímulos, como alérgenos, infeções, lesões ou certas drogas. A histamina atua como mediador inflamatório e desencadeia uma variedade de reações fisiológicas, como coçar, vermelhidão, inflamação e aumento da permeabilidade vascular. Essas respostas são parte do mecanismo de defesa do corpo contra agentes nocivos, mas em alguns casos, como na alergia, essas reações podem ser exageradas e causar sintomas desconfortáveis ou perigosos.

La interleucina-4 (IL-4) es una citocina que desempeña un papel importante en la regulación y modulación de las respuestas inmunitarias. Se produce principalmente por células CD4+ Th2, mast cells, eosinophils y basophils.

IL-4 tiene una variedad de funciones importantes en el sistema inmunológico, incluyendo:

1. Promover la diferenciación y proliferación de células Th2 a partir de células naivas CD4+ T.
2. Inducir la producción de anticuerpos de clase IgE por células B, lo que desempeña un papel importante en las respuestas inmunitarias mediadas por hipersensibilidad.
3. Inhibir la activación y diferenciación de células Th1, lo que ayuda a regular el equilibrio entre las respuestas Th1 y Th2.
4. Promover la activación y supervivencia de eosinófilos y basófilos, células importantes en la defensa contra parásitos y en las reacciones alérgicas.
5. Estimular la producción de factores de crecimiento que promueven el crecimiento y diferenciación de células epiteliales y fibroblastos, lo que puede desempeñar un papel en la cicatrización de heridas y la reparación tisular.

En resumen, IL-4 es una citocina importante que regula y modula las respuestas inmunitarias, promoviendo la diferenciación y activación de células Th2, la producción de anticuerpos IgE, la inhibición de las respuestas Th1 y la activación de eosinófilos y basófilos.

As Regiões Constantes de Imunoglobulinas, também conhecidas como regiões C das imunoglobulinas, referem-se a domínios estruturais comuns e funcionalmente semelhantes encontrados nas cadeias pesadas e leves de anticorpos (também chamados de imunoglobulinas). Essas regiões são altamente conservadas em termos de sequência de aminoácidos entre diferentes tipos de imunoglobulinas, o que significa que elas mantêm sua estrutura e função mesmo quando as regiões variáveis (regiões V) das imunoglobulinas mudam para se adaptar a diferentes antígenos.

Existem cinco tipos principais de regiões constantes em imunoglobulinas, designadas como α, δ, ε, γ e μ. Cada um desses tipos está associado a uma classe específica de anticorpos: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, respectivamente. As regiões constantes desempenham um papel crucial na ativação do sistema imune, mediando processos como a fixação de complemento e a interação com células do sistema imune, como os fagócitos. Além disso, as regiões constantes também contribuem para a estrutura geral dos anticorpos, mantendo sua forma e estabilidade.

As cadeias ε (epsilon) de imunoglobulinas, ou anticorpos, são tipos específicos de cadeias proteicas que compõem a região Fab das imunoglobulinas IgE. A IgE é uma classe de anticorpos importante no sistema imune inato e desempenha um papel crucial na resposta do corpo a parasitas e no mecanismo alérgico.

A cadeia ε é composta por quatro domínios constantes (Cε1-4) e uma região variável (Vε), que interage com o antígeno específico para o qual a IgE se liga. A região Fc da IgE, que não está envolvida no reconhecimento do antígeno, é composta por duas cadeias ε e uma região hinge flexível que permite que as duas cadeias ε se liguem a receptores de alta afinidade em células efectoras, como mastócitos e basófilos.

A ativação dessas células por IgE sensibilizada leva à libertação de mediadores químicos, como histamina, que desencadeiam reações alérgicas. Portanto, as cadeias ε de imunoglobulinas são essenciais para a resposta alérgica e podem ser um alvo terapêutico importante no tratamento de doenças alérgicas, como rinite alérgica, asma e anafilaxia.

A dermatite atópica é uma condição inflamatória crónica da pele que afeta predominantemente as crianças, embora possa persistir na idade adulta ou manifestar-se pela primeira vez nesse período. Caracteriza-se por eritema (vermelhidão), coceira intenso, secção e desescamação da pele, podendo ocorrer vesículas e crostas em fases agudas. As lesões cutâneas preferem locais como os pés, mãos, braços, pernas e face, seguindo um padrão recorrente de localização. A dermatite atópica é frequentemente associada a outras doenças atópicas, como rinite alérgica e asma, e tem uma forte componente genética e imunológica. O tratamento geralmente inclui cuidados com a pele, evitação de irritantes e alérgenos ambientais, e o uso de cremes e unguentos anti-inflamatórios, bem como medicação sistémica em casos graves.

Elisa (Ensaios de Imunoabsorção Enzimática) é um método sensível e específico para detectar e quantificar substâncias presentes em uma amostra, geralmente proteínas, hormônios, anticorpos ou antigênios. O princípio básico do ELISA envolve a ligação específica de um anticorpo a sua respectiva antigénio, marcada com uma enzima.

Existem diferentes formatos para realizar um ELISA, mas o mais comum é o ELISA "sandwich", no qual uma placa de microtitulação é previamente coberta com um anticorpo específico (anticorpo capturador) que se liga ao antigénio presente na amostra. Após a incubação e lavagem, uma segunda camada de anticorpos específicos, marcados com enzimas, é adicionada à placa. Depois de mais incubação e lavagem, um substrato para a enzima é adicionado, que reage com a enzima produzindo um sinal colorido ou fluorescente proporcional à quantidade do antigénio presente na amostra. A intensidade do sinal é então medida e comparada com uma curva de calibração para determinar a concentração da substância alvo.

Os ELISAs são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas, diagnóstico clínico e controle de qualidade em indústrias farmacêuticas e alimentares, graças à sua sensibilidade, especificidade, simplicidade e baixo custo.

Os Receptores Fc são proteínas encontradas na superfície de células do sistema imune, como neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles se ligam à região Fc (fragmento cristalizável) de anticorpos específicos, que são ativados em resposta a patógenos ou outras substâncias estranhas no corpo. A ligação dos receptores Fc aos anticorpos ativa uma série de respostas imunes, incluindo fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos e liberação de moléculas pro-inflamatórias. Existem diferentes tipos de receptores Fc que se ligam a diferentes classes de anticorpos (IgA, IgE, IgG e IgM), e cada um desencadeia respostas imunes específicas.

Antígenos de plantas se referem a moléculas presentes em tecidos vegetais que podem desencadear uma resposta do sistema imune em organismos heterólogos, incluindo humanos. Esses antígenos podem ser proteínas, carboidratos ou outros compostos que são percebidos como estranhos pelo sistema imune e induzem a produção de anticorpos e/ou células T iniciadoras da resposta imune adaptativa. Alguns antígenos de plantas podem ser comuns entre diferentes espécies, enquanto outros são específicos de uma única espécie ou variedade vegetal. A interação entre esses antígenos e o sistema imune pode desempenhar um papel importante em reações alérgicas, processos inflamatórios e na defesa contra patógenos vegetais.

Anafilaxia é uma reação alérgica grave e potencialmente perigosa que ocorre rapidamente, geralmente em minutos ou até uma hora após a exposição a um gatilho alérgico. Pode causar sintomas em vários órgãos ou sistemas corporais simultaneamente. Esses sintomas podem incluir:

1. Inchaço rápido da face, língua e/ou garganta
2. Dificuldade para respirar
3. Descoloração azulada da pele devido à falta de oxigênio (cianose)
4. Batimentos cardíacos rápidos ou irregulares
5. Pressão arterial baixa
6. Náuseas, vômitos ou diarreia
7. Desmaio ou perda de consciência

A anafilaxia é uma emergência médica que requer tratamento imediato. Geralmente é desencadeada por alergênios como alimentos, picadas de insetos, medicamentos ou látex. O mecanismo subjacente envolve a liberação de mediadores químicos do sistema imunológico, como histamina, que provocam os sintomas característicos. O tratamento geralmente consiste em administração de adrenalina (epinefrina), antihistamínicos e corticosteroides, além de outras medidas de suporte à vida, como oxigênio suplementar e fluidos intravenosos.

Hipersensibilidade ao látex é um tipo de reação alérgica que ocorre em algumas pessoas quando entram em contato com produtos feitos a partir da seiva do látex, uma substância produzida pela árvore Hevea brasiliensis. A hipersensibilidade ao látex pode causar sintomas leves a graves, dependendo da gravidade da alergia e da quantidade de exposição à substância.

Existem dois tipos principais de reações alérgicas ao látex: imediata e tardia. A reação alérgica imediata é geralmente mais grave e pode causar sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, dificuldade para respirar, opressão no peito, náuseas, vômitos e desmaios. Esses sintomas geralmente ocorrem dentro de minutos ou horas após a exposição ao látex.

A reação alérgica tardia, por outro lado, pode ocorrer até 48 horas após a exposição e geralmente causa sintomas menos graves, como vermelhidão, inchaço e coceira na pele. No entanto, em alguns casos, essa reação pode ser mais grave e causar sintomas sistêmicos, como febre, dor de cabeça, dores musculares e articulares.

As pessoas com maior risco de desenvolver hipersensibilidade ao látex incluem aquelas que trabalham em profissões que exigem contato frequente com látex, como profissionais de saúde, trabalhadores da indústria do látex e pessoas que usam frequentemente dispositivos médicos feitos de látex. Além disso, pessoas com certas condições médicas, como espina bífida, síndrome de Down e HIV, também podem ter maior risco de desenvolver hipersensibilidade ao látex.

O tratamento para a hipersensibilidade ao látex geralmente inclui medidas evitativas, como evitar o contato com objetos feitos de látex e usar equipamentos alternativos que não contenham látex. Em casos graves, pode ser necessário o uso de medicamentos, como antihistamínicos ou corticosteroides, para aliviar os sintomas. Em alguns casos, a imunoterapia específica também pode ser uma opção de tratamento.

A especificidade dos anticorpos é um conceito na imunologia que se refere à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico e distinto. Isso significa que um anticorpo específico só se vinculará e reconhecerá uma determinada estrutura molecular, ou epítopo, em um antígeno. Essa interação é altamente sélectiva e dependente da conformação, o que permite que o sistema imune identifique e distingua entre diferentes patógenos e substâncias estrangeiras.

Quando um anticorpo se une a um antígeno com especificidade, isso geralmente desencadeará uma resposta imune adaptativa, que pode incluir a ativação de células imunes e a destruição do patógeno ou substância estrangeira. A especificidade dos anticorpos é crucial para garantir que o sistema imune responda adequadamente às ameaças reais, enquanto minimiza as respostas imunes desnecessárias e prejudiciais aos autoantígenos do próprio corpo.

Em resumo, a especificidade dos anticorpos refere-se à capacidade de um anticorpo de se ligar a um antígeno específico com alta precisão e selectividade, desempenhando um papel fundamental na resposta imune adaptativa.

As cadeias gama de imunoglobulinas, também conhecidas como IgG, são o tipo mais comum de anticorpos encontrados no corpo humano. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo e fornecem proteção a longo prazo contra infecções. As cadeias gama são formadas por quatro polipeptídeos, dois pesados e dois leves, unidos por ligações dissulfeto. Elas são produzidas principalmente pelos linfócitos B em resposta a infecções e podem ser encontradas no sangue e na maioria dos fluidos corporais. As IgG desempenham um papel importante na neutralização de toxinas, ativação do complemento, opsonização e lise de células infectadas.

A leucemia basofílica aguda é um tipo raro de câncer de sangue em que a produção excessiva e anormal de células brancas do sangue, chamadas basófilos, ocorre no médula óssea. Basófilos são um tipo de glóbulo branco que desempenham um papel na resposta imune do corpo contra alergias e infecções. No entanto, em casos de leucemia basofílica aguda, as células basofílicas cancerosas se multiplicam rapidamente e acumulam-se na medula óssea, suprimindo a produção de células sanguíneas saudáveis.

Isso pode levar a sintomas como fadiga, falta de ar, aumento da suscetibilidade à infecções, moretonos e sangramentos excessivos, suor noturno, perda de apetite e perda de peso involuntária. A doença pode progressar rapidamente sem tratamento adequado, levando a complicações graves, como insuficiência orgânica.

A leucemia basofílica aguda é geralmente classificada como um subtipo de leucemia mieloide aguda (LMA) e é tratada com quimioterapia intensiva, transplante de células-tronco e outros procedimentos de suporte. Devido à sua raridade, a pesquisa sobre a leucemia basofílica aguda é limitada, e o prognóstico geral para os pacientes com essa doença pode ser menos favorável do que para outros tipos de LMA.

Os Camundongos Endogâmicos BALB/c, também conhecidos como ratos BALB/c, são uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A palavra "endogâmico" refere-se ao fato de que esses ratos são geneticamente uniformes porque foram gerados por reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um pool genético homogêneo.

A linhagem BALB/c é uma das mais antigas e amplamente utilizadas no mundo da pesquisa biomédica. Eles são conhecidos por sua susceptibilidade a certos tipos de câncer e doenças autoimunes, o que os torna úteis em estudos sobre essas condições.

Além disso, os camundongos BALB/c têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna uma escolha popular para pesquisas relacionadas à imunologia e ao desenvolvimento de vacinas. Eles também são frequentemente usados em estudos de comportamento, farmacologia e toxicologia.

Em resumo, a definição médica de "Camundongos Endogâmicos BALB C" refere-se a uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório com um pool genético homogêneo, que são amplamente utilizados em pesquisas biomédicas devido à sua susceptibilidade a certas doenças e ao seu sistema imunológico bem caracterizado.

Os Fragmentos Fab das Imunoglobulinas (também conhecidos como fragmentos antigênicos) são regiões específicas das moléculas de imunoglobulina (anticorpos) que se ligam a um antígeno específico. Eles são formados por enzimas proteolíticas, como a papaina, que cliva as imunoglobulinas em três fragmentos: dois fragmentos Fab idênticos, que contêm cada um uma região variável (Fv) responsável pela ligação ao antígeno, e um fragmento Fc, que é responsável por outras funções biológicas dos anticorpos. Cada fragmento Fab contém aproximadamente 50 aminoácidos e tem uma massa molecular de cerca de 55 kDa. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, reconhecendo e se ligando a uma variedade de antígenos, como proteínas, carboidratos e lípidos, presentes em patógenos ou células danificadas.

Acaridae é uma família de ácaros, que inclui espécies comumente encontradas em ambientes domésticos e silviculturas. Eles são conhecidos por causarem problemas de saneamento, pois podem infestar alimentos e materiais em decomposição, como farinha, pão, cereais e outros produtos à base de grãos. Alguns gêneros de Acaridae também são conhecidos por serem veículos de doenças e alergias, pois seus excrementos e corpos podem causar reações adversas em humanos e animais.

A família Acaridae é composta por cerca de 1.000 espécies descritas, divididas em vários gêneros. Alguns dos gêneros mais conhecidos incluem Tyrophagus, Suidasia, Histiostomatidae e Aleuroglyphus.

Os ácaros da família Acaridae são pequenos, medindo geralmente menos de 1 mm de comprimento, e possuem corpos ovalados ou arredondados. Eles têm pernas curtas e delicadas, e suas cores variam do branco ao amarelo-claro ou marrom-escuro.

A reprodução dos ácaros de Acaridae é sexual, com a fêmea depositando ovos em substratos adequados, como alimentos em decomposição. As larvas e ninfas que emergem dos ovos passam por várias mudas antes de se tornarem adultos. O ciclo de vida completo pode ser completado em poucas semanas a alguns meses, dependendo das condições ambientais.

Em resumo, Acaridae é uma família de ácaros que inclui espécies comuns em ambientes domésticos e silviculturas, causando problemas de saneamento e podendo ser veículos de doenças e alergias. Eles são pequenos, possuem corpos ovalados ou arredondados, e têm pernas curtas e delicadas. A reprodução é sexual, com a fêmea depositando ovos em substratos adequados, completando o ciclo de vida em poucas semanas a alguns meses.

Rinite Alérgica Perene, também conhecida como Rinite Alérgica Todo o Ano ou Transtorno Allergico Respiratorio Perenne, é uma doença inflamatória nasal recorrente causada por uma reação alérgica a agentes que estão presentes no ambiente durante todo o ano. Esses agentes podem incluir ácaros do pó doméstico, caspa de animais e certos tipos de fungos ou esporos.

A rinite alérgica perene é caracterizada por sintomas como congestão nasal, corrimento nasal claro, coceira no nariz e paladar, espirros frequentes e prurido nos olhos. Alguns indivíduos podem também apresentar sintomas respiratórios mais graves, como tosse e falta de ar.

Esta condição pode afetar a qualidade de vida dos pacientes, pois pode interferir em suas atividades diárias, causar problemas de sono e diminuir a produtividade no trabalho ou na escola. Em casos graves, a rinite alérgica perene pode evoluir para outras doenças respiratórias mais graves, como asma.

O tratamento da rinite alérgica perene geralmente inclui medicações, como antihistamínicos, corticosteroides nasais e descongestionantes, bem como evitar o contato com os agentes alérgenos que desencadeiam os sintomas. Em alguns casos, a imunoterapia específica também pode ser recomendada para tratar a condição de forma mais eficaz.

As "Cadeias J de Imunoglobulina" (também conhecidas como "Regiões J das Imunoglobulinas") referem-se a uma região constante encontrada nas cadeias pesadas (H) e leves (L) dos anticorpos, ou seja, as proteínas do sistema imune responsáveis pela resposta específica contra agentes estranhos.

As imunoglobulinas são formadas por duas cadeias pesadas e duas cadeias leves, unidas por pontes dissulfite. Cada cadeia é composta por diferentes domínios: um domínio variável (V) e três domínios constantes (C1, C2 e C3). A região J faz parte do domínio variável da cadeia pesada e da cadeia leve.

A região J é responsável pela diversidade das imunoglobulinas, uma vez que nesta região ocorre a recombinação somática dos genes que codificam as cadeias leves e pesadas dos anticorpos. Essa recombinação gera uma grande variedade de sequências de aminoácidos, permitindo que os anticorpos reconheçam e se ligem a um vasto número de diferentes antígenos.

Em resumo, as Cadeias J de Imunoglobulina são uma região constante dos anticorpos que desempenham um papel fundamental na diversidade e especificidade da resposta imune.

Fragments de imunoglobulinas referem-se a pequenas porções de moléculas de imunoglobulinas (anticorpos) que são produzidas após a digestão enzimática ou geralmente pela decomposição natural das imunoglobulinas. As imunoglobulinas são proteínas complexas envolvidas no sistema imune, desempenhando um papel crucial na resposta imune humoral. Elas são constituídas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias leves e duas cadeias pesadas.

Existem dois tipos principais de fragmentos de imunoglobulinas: (1) Fragmentos Fab e (2) Fragmentos Fc.

1. **Fragments Fab:** Esses fragmentos são formados pela digestão enzimática das imunoglobulinas com a enzima papaina, que corta as moléculas de imunoglobulina em duas partes aproximadamente iguais. Cada fragmento Fab contém uma região variável (Fv) que é responsável por se ligar especificamente a um antígeno, ou seja, a parte do anticorpo que reconhece e se liga a uma molécula específica, além de outras estruturas constantes.

2. **Fragments Fc:** Esses fragmentos são formados pela digestão enzimática das imunoglobulinas com a enzima pepsina, que corta as moléculas de imunoglobulina em uma porção menor e outra maior. A porção menor é o fragmento Fc, que contém regiões constantes das cadeias pesadas e desempenha um papel importante em interações com outras células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, além de determinar o tipo de resposta imune (como a ativação do complemento).

Apesar dos fragmentos Fc e Fab terem origens diferentes, eles desempenham funções importantes no sistema imune. Os fragmentos Fc auxiliam na neutralização de patógenos ao se ligarem a receptores nas células do sistema imune, enquanto os fragmentos Fab são responsáveis pela reconhecimento e ligação específica a antígenos, o que permite a neutralização ou eliminação dos mesmos.

Rinite Alérgica Sazonal, também conhecida como Febre dos Feno, é um tipo de inflamação da mucosa nasal que ocorre em resposta a alérgenos ambientais presentes no ar, especialmente durante certas estações do ano. Geralmente, os alérgenos responsáveis são pólen de árvores, gramíneas ou ervas daninhas. Quando uma pessoa com rinite alérgica sazonal entra em contato com esses alérgenos, o sistema imunológico reage exageradamente, liberando substâncias químicas como histamina, que causam os sintomas característicos. Esses sintomas podem incluir congestão nasal, corrimento e coceira nos olhos, estornudos frequentes, prurido na garganta e nariz, tosse e dificuldade para respirar. Em alguns casos, os sintomas podem ser graves o suficiente para interferir na rotina diária da pessoa e afetar a qualidade de vida. O tratamento geralmente inclui medicamentos anti-histamínicos, corticosteroides e imunoterapia alérgica (desensibilização).

Alótipos de imunoglobulinas se referem às variações genéticas presentes nos genes que codificam as regiões constante (C) das cadeias pesadas de imunoglobulinas (anticorpos) em indivíduos saudáveis. Essas variações resultam em pequenas diferenças nas propriedades funcionais e estruturais dos anticorpos entre diferentes indivíduos do mesmo tipo de imunoglobulina.

Existem três classes principais de imunoglobulinas em humanos: IgG, IgA e IgM, cada uma com subclasses adicionais (IgG1, IgG2, IgG3, IgG4, IgA1, IgA2 e IgM). Os alótipos são determinados pelas sequências de aminoácidos específicas nas regiões C dessas subclasses.

Os alótipos desempenham um papel importante na resposta imune, pois podem influenciar a atividade biológica dos anticorpos, como sua capacidade de fixar complemento ou neutralizar patógenos. Além disso, os alótipos podem ser úteis em estudos de histocompatibilidade e forense, uma vez que podem fornecer informações sobre a origem étnica e genealógica de um indivíduo.

É importante notar que os alótipos não devem ser confundidos com isótipos, que se referem às diferentes classes e subclasses de imunoglobulinas presentes em todos os indivíduos da mesma espécie.

A anafilaxia cutânea passiva (PAC, do inglês Passive Cutaneous Anaphylaxis) é uma reação alérgica sistêmica que ocorre em indivíduos sensibilizados, após a administração de soro ou plasma contendo anticorpos IgG específicos (comumente de outro indivíduo), capazes de se ligar a um antígeno presente no receptor. Essa reação leva à libertação de mediadores químicos, como histamina e serotonina, causando sintomas como vermelhidão, calor, inchaço e coceira na pele (eritema, edema e prurido) no local da injeção do soro ou plasma, bem como possíveis sintomas sistêmicos, como hipotensão, taquicardia, dispneia e choque anafilático.

A PAC é um tipo específico de reação anafilactóide, que difere da anafilaxia clássica por não requerer a exposição prévia do indivíduo ao antígeno, sendo desencadeada diretamente pela união dos anticorpos IgG presentes no soro ou plasma injetado com o antígeno específico. Embora rara, a PAC pode ser uma complicação grave e potencialmente fatal, especialmente se não for tratada adequadamente e rapidamente.

Receptores de Imunoglobulina Polimérica (pIgR, do inglês Polymeric Immunoglobulin Receptor) são proteínas integrais de membrana encontradas principalmente na mucosa intestinal e nas células epiteliais respiratórias. Eles desempenham um papel crucial no sistema imune inato ao transportar imunoglobulinas A (IgA) secretadas para a superfície externa do corpo, onde elas podem fornecer proteção imunológica contra patógenos.

O pIgR se liga às imunoglobulinas A diméricas (dIgA) na região basolateral das células epiteliais e transporta-as através do citoplasma até a superfície apical, onde é clivado por uma protease específica. Isso resulta na libertação de um complexo composto pela IgA secretória (sIgA) unida à porção remanescente da cadeia do receptor, chamada de fragmento de secreção do receptor de imunoglobulina polimérica (sFRP). A sIgA é uma forma especializada de IgA que é resistente à degradação enzimática e pode fornecer proteção imunológica nas mucosas.

Em resumo, os receptores de imunoglobulina polimérica são proteínas importantes para a defesa do sistema imune inato, especialmente na proteção das superfícies mucosas contra infecções e inflamações.

Ovalbumina é a proteína predominante encontrada no albumina do ovo de galinha, que constitui cerca de 54% do total de proteínas do branco de ovo. Tem um peso molecular de aproximadamente 45 kDa e é composta por quatro subunidades idênticas, cada uma contendo 385 aminoácidos.

A ovalbumina é conhecida por sua alta digestibilidade e é frequentemente usada em estudos nutricionais e imunológicos. Além disso, é amplamente utilizada como um antígeno modelo na pesquisa de alergias alimentares, uma vez que é responsável por cerca de 50% das reações alérgicas ao ovo em humanos.

Em um contexto clínico, a detecção de anticorpos contra a ovalbumina pode ser útil no diagnóstico de alergias ao ovo em indivíduos hipersensibilizados.

A hipersensibilidade ao leite é uma reação adversa ao leite e às suas proteínas que ocorre em algumas pessoas devido a um sistema imunitário hiperactivo. Essa reação pode variar de sintomas leves, como erupções cutâneas e diarreia, a sintomas graves, como dificuldade para respirar e anafilaxia. A hipersensibilidade ao leite é diferente da intolerância ao leite, que é uma reação não imune ao leite e às suas proteínas devido a uma deficiência de enzimas digestivas, como a lactase.

A hipersensibilidade ao leite é mediada por uma resposta do sistema imunitário, geralmente IgE-mediada, em que o organismo produz anticorpos contra as proteínas do leite. Quando essas pessoas entram em contato com o leite ou seus derivados, os anticorpos se ligam às proteínas do leite e desencadeiam a liberação de mediadores químicos, como histamina, que causam os sintomas da reação alérgica.

Os sintomas mais comuns da hipersensibilidade ao leite incluem:

* Erupções cutâneas ou pele pruriginosa
* Inchaço de face, língua ou garganta
* Dificuldade para respirar ou falar
* Tosse ou respiração sibilante
* Náuseas, vômitos ou diarreia
* Dor abdominal ou cólicas
* Conjuntivite ou lacrimejamento excessivo

Em casos graves, a hipersensibilidade ao leite pode causar anafilaxia, uma reação alérgica grave que pode ser fatal se não for tratada imediatamente. Os sintomas de anafilaxia incluem:

* Desmaio ou perda de consciência
* Pressão arterial baixa
* Falta de ar ou respiração rápida e superficial
* Palpitações cardíacas ou batimentos cardíacos acelerados
* Sudorese excessiva
* Pele pálida ou azulada

A hipersensibilidade ao leite é uma reação alérgica grave e deve ser tratada imediatamente. Se você tiver sintomas de hipersensibilidade ao leite, procure atendimento médico imediato. Em casos graves, o tratamento pode incluir a administração de epinefrina, que é um medicamento que ajuda a reverter os sintomas da anafilaxia.

A prevenção da hipersensibilidade ao leite inclui evitar o contato com o leite e seus derivados. Leia atentamente as etiquetas dos alimentos para verificar se eles contêm leite ou derivados do leite, como caseína, lactose ou soro de leite. Além disso, informe os cozinheiros, amigos e familiares sobre sua alergia ao leite para que possam ajudá-lo a evitar o contato com esses alimentos.

Em resumo, a hipersensibilidade ao leite é uma reação alérgica grave que pode causar sintomas graves e potencialmente perigosos para a vida. É importante evitar o contato com o leite e seus derivados e buscar atendimento médico imediato se você tiver sintomas de hipersensibilidade ao leite.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

A "Região de Junção de Imunoglobulinas" (IgJ ou J-region em inglês) refere-se a uma região altamente conservada e flexível localizada na extremidade do domínio variável de uma proteína de imunoglobulina (anticorpo). Essa região é formada durante o processo de recombinação V(D)J, no qual as regiões variáveis dos genes que codificam as cadeias pesadas e leves dos anticorpos são unidas, gerando uma diversidade genética que permite a reconhecimento de um vasto número de diferentes antígenos. A região de junção é composta por sequências de nucleotídeos adicionadas aleatoriamente durante o processo de recombinação, resultando em uma grande variedade de combinações possíveis e, consequentemente, aumentando a diversidade antigênica dos anticorpos.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Os antígenos de diferenciação de linfócitos B (BLDA, do inglês B-cell differentiation antigens) são marcadores proteicos encontrados na superfície das células B em diferentes estágios de desenvolvimento e diferenciação. Eles desempenham um papel importante no diagnóstico e classificação de doenças hematológicas, especialmente os linfomas.

Existem vários antígenos BLDA que são amplamente utilizados em pesquisas e clínica:

1. CD19: É um marcador presente nas células B imaturas até as células plasmáticas maduras. É frequentemente usado como um marcador para identificar células B na maioria dos estágios de desenvolvimento.
2. CD20: É expresso em células B imaturas e maduras, mas não em células plasmáticas. CD20 é um alvo terapêutico importante em alguns tipos de linfoma não Hodgkin.
3. CD22: É encontrado nas células B imaturas e maduras, com exceção das células plasmáticas. CD22 desempenha um papel na regulação da ativação e proliferação de células B.
4. CD10 (CALLA): É expresso em células B imaturas e é frequentemente usado como um marcador para distinguir leucemias linfoblásticas agudas de células B de outros tipos de leucemia.
5. CD23: É encontrado nas células B maduras e plasmáticas e desempenha um papel na regulação da ativação das células B.
6. CD38: É expresso em células B imaturas, mas é altamente expresso em células plasmáticas maduras. CD38 também é encontrado em outros tipos de células além das células B.
7. CD40: É um marcador para células B maduras e desempenha um papel na regulação da ativação e diferenciação das células B.

A expressão desses marcadores pode ajudar no diagnóstico, classificação e prognóstico de vários tipos de doenças hematológicas, incluindo leucemias e linfomas.

Hiper-reatividade brônquica, também conhecida como broncoespasmo induzido por exercício ou asma induzida por exercício, refere-se a uma condição em que os brônquios (vias aéreas inferiores) se restringem excessivamente em resposta ao exercício físico. Isto geralmente resulta em sintomas respiratórios como tosse, falta de ar e respiração sibilante. A hiper-reatividade brônquica é frequentemente associada à asma, mas também pode ser observada em outras condições pulmonares. É importante notar que a gravidade e os sintomas podem variar consideravelmente de uma pessoa para outra.

A hipersensibilidade respiratória, também conhecida como asma sensível ao ambiente ou asma induzida por exercício, é um tipo de resposta inflamatória exagerada dos pulmões a certos estímulos. Esses estímulos podem incluir:

1. Alérgenos ambientais como pólen, fungos, ácaros do pó doméstico ou pelos de animais;
2. Irritantes respiratórios não alérgicos, tais como fumaça de cigarro, poluição do ar, gases ou vapores químicos;
3. Exercício físico intenso, especialmente em climas frios e secos;
4. Infecções virais agudas ou crônicas dos upper airways.

Quando uma pessoa com hipersensibilidade respiratória é exposta a esses estímulos, ela pode experimentar sintomas como tosse, falta de ar, opressão no peito, respiração sibilante e sensação de serra no peito. Esses sintomas geralmente ocorrem imediatamente ou dentro de algumas horas após a exposição ao estímulo desencadeante.

A hipersensibilidade respiratória é diferente da asma tradicional, pois os sintomas geralmente são desencadeados por fatores ambientais específicos e costumam ser reversíveis com o tratamento adequado. No entanto, em alguns casos, a hipersensibilidade respiratória pode evoluir para asma crônica se não for tratada adequadamente.

Hipergamaglobulinemia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente elevado de gama-globulinas (um tipo específico de proteínas) no sangue. As gama-globulinas são produzidas pelos sistemas imunológicos do corpo em resposta a substâncias estranhas, como vírus, bactérias ou toxinas. Portanto, um aumento nos níveis de gama-globulinas pode indicar que o sistema imune está ativamente lutando contra uma infecção ou outra forma de doença.

Existem várias causas possíveis para a hipergamaglobulinemia, incluindo:

1. Infecções crônicas: A presença contínua de um patógeno no corpo pode levar a uma produção prolongada de gama-globulinas.
2. Doenças autoimunes: Em doenças como artrite reumatoide e lúpus eritematoso sistêmico, o sistema imune ataca acidentalmente as células saudáveis do corpo, levando a um aumento nos níveis de gama-globulinas.
3. Transtornos linfoproliferativos: Condições como leucemia e linfoma podem resultar em uma produção excessiva de gama-globulinas.
4. Deficiências no sistema imune: Algumas deficiências congénitas do sistema imunitário podem causar hipergamaglobulinemia.
5. Outras causas: A hipergamaglobulinemia também pode ser observada em certos transtornos genéticos, como síndrome de cri du chat e síndrome de Down.

O diagnóstico da hipergamaglobulinemia geralmente é estabelecido por meio de exames de sangue que medem os níveis de proteínas no soro. Dependendo dos resultados, outros exames podem ser solicitados para determinar a causa subjacente da condição. O tratamento da hipergamaglobulinemia geralmente se concentra na causa subjacente e pode incluir medicamentos imunossupressores, quimioterapia ou outros procedimentos específicos do transtorno em questão.

A formação de anticorpos, também conhecida como resposta humoral ou imunidade humoral, refere-se ao processo no qual o sistema imune produz proteínas específicas chamadas anticorpos para neutralizar, marcar ou ajudar a eliminar antígenos, que são substâncias estranhas como bactérias, vírus, toxinas ou outras partículas estrangeiras. Esses anticorpos se ligam aos antígenos, formando complexos imunes que podem ser destruídos por células do sistema imune, como macrófagos e neutrófilos, ou neutralizados por outros mecanismos. A formação de anticorpos é um componente crucial da resposta adaptativa do sistema imune, pois fornece proteção duradoura contra patógenos específicos que o corpo já enfrentou anteriormente.

As células Th2 (do inglês T helper 2) são um tipo de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, especialmente na resposta imune contra parasitas e na regulação da inflamação. Elas produzem e secretam citoquinas específicas, como IL-4, IL-5, IL-9, IL-10 e IL-13, que desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e manutenção de respostas imunes tipificadas por uma forte atividade humororal (produção de anticorpos) e pela atração e ativação de células efetoras envolvidas na defesa contra parasitas. No entanto, um desequilíbrio no número ou função das células Th2 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças alérgicas e autoimunes.

Em resumo, as células Th2 são um tipo importante de linfócitos T que auxiliam na resposta imune contra parasitas e regulam a inflamação, mas um desequilíbrio nessas células pode estar associado à patogênese de doenças alérgicas e autoimunes.

Acarídeos, ou ácaros, são membros microscópicos do filo Arthropoda e classe Arachnida, que inclui também aranhas e escorpiões. Eles variam em tamanho de 0.1 a 0.6 milímetros de comprimento. Existem mais de 50.000 espécies conhecidas de ácaros, distribuídas por diferentes habitats, como solo, água doce, ar e tecidos orgânicos em decomposição. Alguns ácaros são parasitas de animais e plantas, enquanto outros podem ser encontrados em ambientes domésticos, como colchões, almofadas e tapetes, onde se alimentam de pele morta, caspa e fungos. Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas aos ácaros ou às fezes deles, causando sintomas como prurido, congestão nasal, estornudos e dificuldade para respirar. Outras espécies de ácaros são úteis, como os que se alimentam de pragas agrícolas ou ajudam na polinização das plantas.

Desculpe, mas a expressão "anticorpos anti-helmínticos" não é uma definição médica estabelecida. A palavra "helmíntico" refere-se a vermes parasitas que infectam humanos e animais. Já "anticorpos" são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta a substâncias estrangeiras, como vírus, bactérias ou toxinas.

Portanto, os anticorpos podem ser produzidos em resposta a infestações por helmíntos, mas não são chamados de "anticorpos anti-helmínticos". Em vez disso, eles seriam simplesmente chamados de "anticorpos contra helmíntos" ou "anticorpos específicos para determinado verme parasita".

Em resumo, a definição médica seria: anticorpos produzidos em resposta a infestações por helmíntos (vermes parasitas).

Los antígenos de Dermatophagoides se refieren a las proteínas alergénicas encontradas en los ácaros del polvo doméstico, específicamente en los géneros Dermatophagoides pteronyssinus y Dermatophagoides farinae. Estos ácaros son comunes en ambientes interiores y se alimentan de escamas de piel humana y animal.

Los antígenos de Dermatophagoides pueden causar reacciones alérgicas en algunas personas, particularmente en aquellas con asma, rinitis alérgica o dermatitis atópica. Las proteínas alergénicas se encuentran principalmente en las heces y cuerpos de los ácaros desintegrados.

Existen varios antígenos de Dermatophagoides bien caracterizados, siendo los más importantes Der p 1, Der p 2 y Der f 1, Der f 2. Estos antígenos son reconocidos por el sistema inmunológico como extraños y desencadenan la producción de anticuerpos IgE en personas sensibilizadas, lo que puede conducir a la liberación de mediadores químicos inflamatorios y a los síntomas clínicos de una reacción alérgica.

La exposición a los antígenos de Dermatophagoides se puede reducir mediante medidas como el control del ambiente, la limpieza regular y el uso de fundas especiales para colchones y almohadas que impidan que los ácaros entren en contacto con el cuerpo durante el sueño.

Hipersensibilidade a ovo é um tipo de reação alérgica ao consumo ou, em alguns casos, ao contato com ovos ou produtos derivados deles. Essa reação é desencadeada pelo sistema imunológico, que identifica proteínas específicas presentes nos ovos como ameaças e, então, libera anticorpos (principalmente IgE) para combater essas proteínas. Isso resulta em uma variedade de sintomas, geralmente dentro de minutos a algumas horas após o contato com o alérgeno.

Os sintomas da hipersensibilidade a ovo podem incluir:

1. Prisão de ventre e diarreia
2. Náusea e vômitos
3. Tosse e dificuldade para respirar
4. Erupções cutâneas, urticária ou inflamação na pele
5. Inchaço dos lábios, língua ou garganta
6. Pele avermelhada e quente ao toque (eritema)
7. Sensação de desmaio ou tontura
8. Anafilaxia (reação alérgica grave que pode ser fatal) em casos graves

É importante notar que as pessoas com hipersensibilidade a ovo devem evitar qualquer contato com ovos ou produtos derivados deles, incluindo alimentos e cosméticos. Além disso, é recomendável procurar orientação médica especializada para gerenciar adequadamente essa condição e prevenir reações alérgicas graves.

Anticorpos monoclonais são proteínas produzidas em laboratório que imitam as respostas do sistema imunológico humano à presença de substâncias estranhas, como vírus e bactérias. Eles são chamados de "monoclonais" porque são derivados de células de um único clone, o que significa que todos os anticorpos produzidos por essas células são idênticos e se ligam a um antígeno específico.

Os anticorpos monoclonais são criados em laboratório ao estimular uma célula B (um tipo de glóbulo branco) para produzir um anticorpo específico contra um antígeno desejado. Essas células B são então transformadas em células cancerosas imortais, chamadas de hibridomas, que continuam a produzir grandes quantidades do anticorpo monoclonal desejado.

Esses anticorpos têm uma variedade de usos clínicos, incluindo o tratamento de doenças como câncer e doenças autoimunes. Eles também podem ser usados em diagnóstico laboratorial para detectar a presença de antígenos específicos em amostras de tecido ou fluidos corporais.

Hipersensibilidade a amêndoas, também conhecida como anafilaxia a amêndoas, refere-se a uma reação alérgica excessiva do sistema imunológico a proteínas presentes nas amêndoas. Essa reação pode variar de sintomas leves, tais como vermelhidão na pele e coceira, a sintomas graves, como dificuldade para respirar e choque anafilático, que podem ser perigosos para a vida.

A hipersensibilidade a amêndoas geralmente desenvolve-se em indivíduos geneticamente predispostos após a exposição repetida à proteína alergénica das amêndoas. A reação alérgica ocorre quando o sistema imunológico do indivíduo interpreta erroneamente as proteínas da amêndoa como uma ameaça e produz anticorpos IgE específicos para combater essa suposta ameaça.

Em contato futuro com a proteína alergénica, os anticorpos IgE se ligam à proteína, desencadeando uma cascata de reações químicas que resultam na liberação de mediadores químicos inflamatórios, como histamina e leucotrienos. Esses mediadores causam os sintomas clássicos da reação alérgica, como vermelhidão, inchaço, coceira, nariz entupido ou que corre, dificuldade para respirar, náuseas, vômitos e, em casos graves, choque anafilático.

A única forma de gerenciar a hipersensibilidade a amêndoas é evitar completamente o contato com as amêndoas e seus derivados. Em situações em que haja exposição acidental à proteína alergénica, o tratamento geralmente inclui a administração de medicamentos antialérgicos, como corticosteroides e antihistamínicos, para controlar os sintomas. Em casos graves de reação anafilática, pode ser necessária a administração de adrenalina (epinefrina) para estabilizar o sistema cardiovascular e respiratório.

Uma "sequência de bases" é um termo usado em genética e biologia molecular para se referir à ordem específica dos nucleotides (adenina, timina, guanina e citosina) que formam o DNA. Essa sequência contém informação genética hereditária que determina as características de um organismo vivo. Ela pode ser representada como uma cadeia linear de letras A, T, G e C, onde cada letra corresponde a um nucleotide específico (A para adenina, T para timina, G para guanina e C para citosina). A sequência de bases é crucial para a expressão gênica, pois codifica as instruções para a síntese de proteínas.

'A degranulação celular é um processo em que as células liberam grânulos, pequenas vesículas citoplasmáticas, geralmente associadas a uma resposta imune ou inflamatória. Esses grânulos contêm mediadores químicos, como enzimas, citocinas e radicais livres de oxigênio, que desempenham um papel importante na defesa do corpo contra patógenos ou no processo de reparo tecidual. A degranulação pode ser induzida por vários estímulos, incluindo contato com antígenos, citocinas pró-inflamatórias ou fatores de crescimento.'

Pólen é um grão fecundante produzido pelas plantas fitoplanctônicas e terrestres. É composto por proteínas, carboidratos complexos e lípidos, e contém o material genético masculino da planta. O pólen é transportado pelo vento, insetos ou outros animais para as partes femininas da mesma espécie de planta, onde ele pode germinar e fecundar o óvulo, levando ao desenvolvimento de sementes. Em alguns indivíduos, a exposição ao pólen pode causar reações alérgicas, como rinites alérgicos e asma.

Antialérgicos são medicamentos utilizados para prevenir ou tratar reações alérgicas. Eles funcionam inibindo a atividade dos mediadores químicos libertados por células do sistema imune durante uma resposta alérgica, como a histamina. Alguns exemplos de antialérgicos incluem antihistaminicoss, corticosteroides e drogas anti-inflamatórias. Esses medicamentos podem ser administrados por via oral, inalatória ou tópica, dependendo da localização e gravidade da reação alérgica.

Los tests intradérmicos, también conocidos como pruebas intradérmicas, son un tipo de prueba cutánea utilizada para diagnosticar diversas condiciones médicas, especialmente alergias. Durante este procedimiento, una pequeña cantidad de la sustancia sospechosa se inyecta o se introduce debajo de la capa superior de la piel (es decir, la dermis) utilizando una aguja muy fina. La respuesta del sistema inmunológico a esta introducción de la sustancia se monitora cuidadosamente para determinar si existe una reacción alérgica.

La prueba intradérmica ofrece varias ventajas en comparación con otras formas de pruebas cutáneas, como las pruebas epicutáneas (pruebas de parche). En primer lugar, los resultados suelen estar disponibles más rápidamente, ya que la reacción alérgica puede desarrollarse en tan solo 15-20 minutos. Además, estas pruebas pueden ser más sensibles y específicas para detectar ciertos tipos de alergias, particularmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados, como el polen, los ácaros del polvo y los mohos.

Sin embargo, existen algunos riesgos e inconvenientes asociados con las pruebas intradérmicas. Por ejemplo, pueden producir reacciones alérgicas más graves en comparación con otras formas de pruebas cutáneas. Además, los resultados pueden verse afectados por varios factores, como la dosis del alérgeno inyectado, la ubicación del sitio de inyección y el momento en que se evalúa la reacción. Por lo tanto, es fundamental que las pruebas intradérmicas se realicen bajo la supervisión de profesionales médicos calificados y experimentados.

En resumen, los tests intradérmicos son una herramienta útil en el diagnóstico de alergias, especialmente aquellas relacionadas con alérgenos inhalados. No obstante, es importante tener en cuenta los posibles riesgos e inconvenientes y buscar la orientación adecuada antes de someterse a este tipo de pruebas.

Uma sequência de aminoácidos refere-se à ordem exata em que aminoácidos específicos estão ligados por ligações peptídicas para formar uma cadeia polipeptídica ou proteína. Existem 20 aminoácidos diferentes que podem ocorrer naturalmente nas sequências de proteínas, cada um com sua própria propriedade química distinta. A sequência exata dos aminoácidos em uma proteína é geneticamente determinada e desempenha um papel crucial na estrutura tridimensional, função e atividade biológica da proteína. Alterações na sequência de aminoácidos podem resultar em proteínas anormais ou não funcionais, o que pode contribuir para doenças humanas.

Os Receptores de Antígenos de Linfócitos B (RALB) são proteínas transmembranares expressas na superfície de linfócitos B que desempenham um papel fundamental no sistema imune adaptativo. Eles são responsáveis por reconhecer e se ligar a antígenos específicos, desencadear sinalizações intracelulares e iniciar respostas imunes adaptativas.

Os RALB são compostos por duas cadeias pesadas (IgH) e duas cadeias leves (IgL) de imunoglobulinas, que se unem para formar um complexo heterotetramérico. A região variável das cadeias pesadas e leves dos RALB é responsável pelo reconhecimento específico do antígeno. Quando o RALB se liga a um antígeno, isto desencadeia uma cascata de sinalizações intracelulares que resultam em ativação dos linfócitos B, proliferação e diferenciação em células plasmáticas capazes de produzir anticorpos específicos contra o antígeno.

A diversidade dos RALB é gerada através do processo de recombinação V(D)J das cadeias pesadas e leves, que gera uma enorme variedade de combinações possíveis de sequências variáveis, permitindo o reconhecimento de um vasto repertório de antígenos.

Em resumo, os RALB são proteínas expressas na superfície dos linfócitos B que desempenham um papel crucial no reconhecimento e resposta a antígenos específicos, iniciando assim as respostas imunes adaptativas.

Em medicina, reações cruzadas referem-se a uma resposta adversa que ocorre quando um indivíduo é exposto a um agente (por exemplo, um fármaco, alérgeno ou antígeno) e sua resposta imune também é desencadeada por outros agentes semelhantes em estrutura ou composição química. Isto ocorre porque os sistemas imunológicos dos indivíduos não conseguem distinguir entre esses agentes e produzem respostas imunes inapropriadas e exageradas.

As reações cruzadas são particularmente relevantes no contexto de alergias, onde a exposição a um alérgeno específico pode desencadear sintomas alérgicos em resposta a outros alérgenos semelhantes. Por exemplo, uma pessoa alérgica a determinado tipo de pólen pode experimentar sintomas alérgicos ao ser exposta a um tipo diferente de pólen com uma estrutura similar.

As reações cruzadas também podem ocorrer em relação a certos medicamentos, especialmente antibióticos e analgésicos. Nesses casos, a exposição a um fármaco pode desencadear uma reação alérgica a outros fármacos com estruturas químicas semelhantes.

Em resumo, as reações cruzadas são uma resposta imune inadequada e exagerada que ocorre quando um indivíduo é exposto a agentes semelhantes em estrutura ou composição química, levando a sintomas adversos e desconfortáveis.

Anticorpos antifúngicos são um tipo específico de proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de fungos ou leveduras invasores no corpo. Esses anticorpos são produzidos quando as células do sistema imunológico, como os linfócitos B, entram em contato com antígenos presentes na parede celular dos fungos. Eles servem como uma forma de defesa imune, marcando os patógenos para serem destruídos por outras células do sistema imunológico.

Existem diferentes tipos de anticorpos antifúngicos, dependendo da classe a que pertencem e do local onde são produzidos. Alguns deles podem neutralizar diretamente os fungos, impedindo-os de se multiplicar ou causar danos às células do hospedeiro. Outros podem atuar como opsoninas, aumentando a capacidade dos fagócitos de internalizarem e destruírem os patógenos.

A presença de anticorpos antifúngicos no sangue ou outros fluidos corporais pode ser utilizada como um indicador da infecção por fungos, especialmente em pacientes imunocomprometidos, que apresentam maior risco de desenvolver doenças fúngicas invasivas. No entanto, é importante notar que a detecção desses anticorpos não é específica de uma única espécie de fungo, o que pode dificultar o diagnóstico diferencial entre as diferentes infecções fúngicas.

Mieloma proteína, também conhecido como proteína monoclonal ou paraproteína, refere-se a um tipo anormal de anticorpo (imunoglobulina) produzido por uma única célula plasmática maligna no mieloma múltiplo e outros transtornos relacionados. Estas proteínas são geralmente detectáveis ​​no sangue ou urina do paciente. A acumulação de mieloma proteína pode levar à formação de depósitos anormais (conhecidos como amiloidose) em tecidos e órgãos, o que pode causar danos a longo prazo e problemas de saúde graves. A detecção precoce e o monitoramento da mieloma proteína são importantes no manejo do mieloma múltiplo e outras doenças relacionadas.

O baço é um órgão em forma de lente localizado no canto superior esquerdo do abdômen, próximo à parede estomacal. Ele faz parte do sistema reticuloendotelial e desempenha várias funções importantes no corpo humano.

A principal função do baço é filtrar o sangue, removendo células sanguíneas velhas ou danificadas, bactérias e outras partículas indesejáveis. Ele também armazena plaquetas, que são essenciais para a coagulação sanguínea, e libera-as no sangue conforme necessário.

Além disso, o baço desempenha um papel na resposta imune, pois contém células imunes especializadas que ajudam a combater infecções. Ele também pode armazenar glóbulos vermelhos em casos de anemia ou durante períodos de grande demanda física, como exercícios intensos.

Em resumo, o baço é um órgão vital que desempenha funções importantes na filtração do sangue, no armazenamento e liberação de células sanguíneas e na resposta imune.

Em termos médicos, imunização refere-se ao processo de tornar um indivíduo immune ou resistente a uma certa doença infecciosa, geralmente por meio da vacinação. A imunização ativa é ocorre quando o próprio sistema imune do corpo é desencadeado para produzir uma resposta imune em decorrência da exposição a um agente infeccioso ou às vacinas que contêm componentes do agente infeccioso. Essa resposta imune permite que o indivíduo se defenda contra futuras infecções causadas pelo mesmo agente patogénico. A imunização passiva, por outro lado, é quando um indivíduo recebe anticorpos produzidos por outro indivíduo ou animal, fornecendo assim proteção imediata contra uma infecção, mas essa proteção é temporária e desaparece ao longo do tempo.

Em resumo, a imunização é um método preventivo importante para controlar a propagação de doenças infecciosas e proteger as pessoas contra infecções graves ou potencialmente fatais.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

Os genes de cadeia pesada de imunoglobulinas (também conhecidos como genes IgH) são um conjunto de genes localizados no cromossomo 14 que desempenham um papel crucial na produção de imunoglobulinas (anticorpos) na imunidade adaptativa.

As imunoglobulinas são proteínas complexas compostas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias leves e duas cadeias pesadas. Existem cinco tipos de cadeias pesadas (α, δ, ε, γ e μ) que se combinam com diferentes tipos de cadeias leves para formar diferentes classes de imunoglobulinas (IgA, IgD, IgE, IgG e IgM).

Os genes IgH contêm vários segmentos de DNA que codificam as diferentes regiões variáveis e constantes das cadeias pesadas de imunoglobulinas. Durante o processo de recombinação genética, os segmentos V (variável), D (diversidade) e J (junção) dos genes IgH são selecionados e unidos aleatoriamente para formar um único gene híbrido que codifica a região variável da cadeia pesada. Em seguida, este gene híbrido é ligado ao segmento C (constante) do gene IgH, que determina o tipo de cadeia pesada produzida.

Essa recombinação genética complexa permite que o sistema imune produza uma grande diversidade de anticorpos para reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos estranhos.

A hipermutação somática de imunoglobulinas é um processo biológico que ocorre naturalmente no sistema imune dos vertebrados, mais especificamente nos linfócitos B. Ele consiste em uma alta taxa de mutações pontuais (substituição de uma base por outra) em genes que codificam as regiões variáveis das imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos).

Esse processo ocorre nas células B activadas, durante a resposta imune adaptativa, e permite que sejam geradas variações nas sequências de aminoácidos dos anticorpos, aumentando assim a diversidade antigênica que esses podem reconhecer. Dessa forma, é possível uma resposta imune mais efetiva contra patógenos, como bactérias e vírus.

A hipermutação somática de imunoglobulinas é catalisada por enzimas conhecidas como "activation-induced cytidine deaminase" (AID), que desamina citosinas em timinas, levando a mutações C->T e G->A. Essas mutações são posteriormente processadas pelo mecanismo de reparo de erros de replicação, resultando em uma alta taxa de mutações nas regiões variáveis dos genes de imunoglobulinas.

Embora essa hipermutação seja um processo normal e importante no sistema imune, ela também pode estar associada a alguns tipos de câncer, como linfomas de células B, quando ocorre em locais e momentos inadequados.

Plasmocitoma é um tumor maligno que se origina a partir de células plasmáticas, geralmente afetando os ossos. É considerado a forma localizada e inicial da doença de múltipla micelância (MM), um tipo de câncer de sangue que afeta as células plasmáticas. Quando o plasmocitoma se propaga para além dos tecidos locais, torna-se uma doença sistêmica e é então classificado como múltipla micelância.

Os sinais e sintomas do plasmocitoma podem variar dependendo da localização do tumor. No entanto, alguns sintomas comuns incluem dor óssea, fraturas espontâneas, fraqueza, fadiga e recorrência frequente de infecções. O diagnóstico geralmente é feito por meio de biópsia do tumor e análises laboratoriais, como a dos níveis de proteínas no sangue e urina. O tratamento pode incluir cirurgia para remover o tumor, radioterapia ou quimioterapia, dependendo da extensão da doença e da saúde geral do paciente.

Antígenos de helmintos se referem a substâncias antigênicas presentes em vermes parasitas (helmintos) que podem desencadear uma resposta imune em hospedeiros vertebrados, incluindo humanos. Esses antígenos são frequentemente proteínas ou glicoproteínas complexas localizadas na superfície do parasita ou dentro de sua estrutura. Eles desempenham um papel crucial no reconhecimento e interação entre o parasita e o sistema imune do hospedeiro, podendo induzir respostas imunes tanto específicas quanto não específicas.

A compreensão dos antígenos de helmintos é importante para o desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias contra infecções parasitárias. Alguns exemplos de helmintos que possuem antígenos bem estudados incluem Ascaris lumbricoides, Schistosoma mansoni, e Trichuris trichiura.

A resposta imune a esses antígenos pode variar dependendo do tipo de helminta e da localização dos antígenos no parasita. Alguns antígenos podem induzir uma resposta Th2, que é caracterizada por um aumento na produção de citocinas como IL-4, IL-5 e IL-13, enquanto outros podem induzir uma resposta Th1, com a produção de IFN-γ. Além disso, alguns antígenos de helmintos também podem desencadear uma resposta imune regulatória, que pode contribuir para a manutenção da tolerância ao parasita e à modulação da resposta inflamatória no local da infecção.

Em suma, os antígenos de helmintos são substâncias presentes em vermes parasitas que desencadeiam uma resposta imune específica ou não específica no hospedeiro. A compreensão dos mecanismos envolvidos na interação entre esses antígenos e o sistema imune pode ajudar no desenvolvimento de estratégias terapêuticas e profiláticas contra as infecções por helmintos.

Interleucina-5 (IL-5) é uma citocina que desempenha um papel crucial na regulação da resposta imune, especialmente no sistema imunológico adaptativo. Ela é produzida principalmente por células Th2 (linhagem de células T CD4+), mastócitos e eosinófilos.

A interleucina-5 desempenha um papel fundamental na diferenciação, maturação, recrutamento e sobrevivência dos eosinófilos, um tipo de glóbulo branco que é importante na defesa contra parasitas helmintos (vermes) e também está envolvido em reações alérgicas e inflamação.

Além disso, a IL-5 pode atuar sobre outras células do sistema imunológico, como neutrófilos e basófilos, modulando suas funções e participando de processos imunes e inflamatórios. Desregulações na produção ou ação da interleucina-5 têm sido associadas a diversas condições clínicas, incluindo asma, doenças alérgicas, infecções parasitárias e neoplasias hematológicas.

As cadeias delta de imunoglobulinas, também conhecidas como IgD, são tipos específicos de proteínas presentes na superfície de células B maduras, um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel central no sistema imune adaptativo. As imunoglobulinas delta são glicoproteínas transmembranares compostas por quatro cadeias polipeptídicas: duas cadeias pesadas delta e duas cadeias leves (kappa ou lambda).

As cadeias pesadas delta são codificadas por genes localizados no locus IGHD no cromossomo 14, juntamente com os genes que codificam as outras três classes de cadeias pesadas de imunoglobulinas (alfa, gama e mu). Durante o desenvolvimento das células B, um processo chamado recombinação V(D)J resulta na formação de uma única região variável nas cadeias pesadas delta, que é responsável pela ligação específica do antígeno.

As imunoglobulinas delta são expressas principalmente na superfície das células B virgens e desempenham um papel importante no processo de ativação dessas células em resposta a estímulos antigênicos específicos. Após a ativação, as células B podem sofrer diferenciação em células plasmáticas que secretam outros tipos de imunoglobulinas, como IgM ou IgG, para participar da resposta imune adaptativa.

Embora a função exata das imunoglobulinas delta ainda não seja completamente compreendida, acredita-se que elas desempenhem um papel na regulação da ativação e diferenciação das células B, bem como no reconhecimento de autoantígenos e no desenvolvimento de tolerância imune.

Desculpe por o mal-entendido, mas "Pandalidae" não é uma definição médica. Pertence à taxonomia biológica e se refere a uma família de camarões de água salgada e doce conhecidos como "camarões-do-norte". Esses camarões são encontrados em todo o mundo, especialmente em águas frias a temperaturas moderadas. Alguns gêneros comuns nessa família incluem *Pandalus*, *Pasiphaea* e *Heterocarpus*.

A Região de Troca de Imunoglobulinas (RTIs) é uma região localizada na membrana plasmática de células que participam do sistema imune, como os linfócitos B. Essa região é composta por proteínas especializadas chamadas receptores de Fc e canais de transcitose, que permitem a transferência direta de anticorpos (imunoglobulinas) da circulação sanguínea para o interior das células.

Essa transferência é particularmente importante no processo de neutralização de patógenos, como vírus e bactérias. Quando um anticorpo se liga a um patógeno na corrente sanguínea, ele pode ser transportado para dentro das células através da RTIs, onde é capaz de desencadear uma resposta imune mais forte e específica contra o agente infeccioso.

Em resumo, a Região de Troca de Imunoglobulinas é um mecanismo importante do sistema imune que permite a transferência direta de anticorpos da circulação sanguínea para as células envolvidas na resposta imune, aumentando assim a eficácia da defesa do organismo contra patógenos.

A dessensibilização imunológica, também conhecida como imunoterapia alérgica ou terapia de exposição, é um tratamento médico que visa reduzir a sensibilidade de um indivíduo a determinados alérgenos. O objetivo do tratamento é modificar a resposta do sistema imunológico para que ele deixe de considerar o alérgeno como uma ameaça e, assim, reduzir os sintomas associados à exposição ao alérgeno.

O processo geralmente envolve a administração gradual e controlada do alérgeno específico em doses crescentes, o que permite que o sistema imunológico se acostume ao alérgeno e reduza sua resposta exagerada. Isso pode ser feito por meio de injeções subcutâneas regulares, comprimidos ou gotas líquidas colocadas sob a língua.

A dessensibilização imunológica é frequentemente usada para tratar alergias como rinite alérgica, conjuntivite alérgica, asma alérgica e reações alérgicas graves às picadas de insetos. Embora o processo possa levar vários meses a anos, os benefícios do tratamento podem ser duradouros e, em alguns casos, até mesmo permanentes.

A "Síndrome de Job" não é um termo reconhecido na medicina ou psiquiatria como uma síndrome ou condição específica. No entanto, o termo às vezes é usado informalmente para descrever a situação em que uma pessoa experimenta uma série de eventos adversos ou problemas de saúde desencadeados por estresse profissional ou trabalho exigente.

O nome vem da história bíblica de Jó, um homem rico e próspero que foi submetido a várias dificuldades e sofrimentos após ser testado por Deus. A "Síndrome de Job" é então usada para descrever uma situação em que alguém sente-se como se estivesse sendo punido ou castigado por razões desconhecidas, geralmente relacionadas ao trabalho ou à carreira.

No entanto, é importante notar que a "Síndrome de Job" não é uma condição diagnosticada e sua existência como um transtorno distinto não é amplamente aceita na comunidade médica. Em vez disso, os sintomas associados à "Síndrome de Job", tais como estresse, ansiedade e depressão, podem ser causados por uma variedade de fatores e devem ser avaliados e tratados por um profissional de saúde mental qualificado.

A hipersensibilidade a drogas, também conhecida como reações adversas imunomediadas a medicamentos (RIM), refere-se a um grupo heterogêneo de reações adversas a medicamentos que ocorrem devido à ativação do sistema imune. Essas reações são imprevisíveis, podem ocorrer em indivíduos geneticamente predispostos e geralmente envolvem a produção de anticorpos ou respostas de células T específicas contra drogas ou seus metabólitos.

Existem quatro tipos principais de hipersensibilidade a drogas, conforme definidos pela classificação de Gell e Coombs:

1. Tipo I (imediato): É mediado por IgE e causa liberação de mediadores químicos como histamina, leucotrienos e prostaglandinas, resultando em sintomas como prurido, urticária, angioedema, broncoespasmo e anafilaxia.

2. Tipo II (citotóxico): É mediado por anticorpos IgG ou IgM que se ligam a drogas ou seus metabólitos na superfície das células, levando à citotoxicidade direta ou à ativação do complemento e danos teciduais.

3. Tipo III (imune complexo): É mediado pela formação de complexos imunes entre anticorpos e drogas ou seus metabólitos, que depositam-se em vasos sanguíneos e tecidos, levando à ativação do complemento e inflamação.

4. Tipo IV (celular retardada): É mediado por células T CD4+ e/ou CD8+ e causa danos teciduais por meio da liberação de citocinas e outros mediadores pró-inflamatórios.

A hipersensibilidade a drogas pode afetar qualquer órgão ou sistema corporal, dependendo do tipo de reação imune desencadeada. É importante distinguir entre reações adversas às drogas e hipersensibilidade a drogas, pois as primeiras não envolvem mecanismos imunológicos e geralmente não apresentam sinais ou sintomas de alergia. Além disso, a história clínica do paciente, os resultados dos testes cutâneos e in vitro podem ajudar no diagnóstico diferencial e na gestão adequada da hipersensibilidade a drogas.

As cadeias alpha de imunoglobulinas, também conhecidas como cadeias alfa de anticorpos, são tipos específicos de proteínas que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Elas se combinam com as cadeias leves (kappa e lambda) para formar a porção variável das imunoglobulinas, ou anticorpos, que são responsáveis pela reconhecimento e ligação a antígenos específicos.

Existem diferentes classes de imunoglobulinas (Ig), como IgA, IgD, IgE, IgG e IgM, cada uma com funções distintas no sistema imune. As cadeias alpha são encontradas exclusivamente nas imunoglobulinas do tipo IgA, que desempenham um papel importante na proteção das mucosas (superfícies internas e externas do corpo) contra infecções.

As cadeias alpha são codificadas por genes localizados no locus IGHA no cromossomo 14, e existem vários alelos para cada gene que podem resultar em diferentes isótipos de cadeias alpha (IgA1 e IgA2). A diversidade genética neste locus permite a produção de uma grande variedade de anticorpos com especificidades de ligação a antígenos distintas, garantindo assim uma resposta imune adaptativa eficaz.

Em resumo, as cadeias alpha de imunoglobulinas são proteínas importantes no sistema imune que desempenham um papel crucial na formação das imunoglobulinas IgA, responsáveis pela proteção das mucosas contra infecções.

A Aspergillose Broncopulmonar Alérgica (ABPA) é uma doença alérgica causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, que coloniza os brônquios e pulmões de indivíduos geneticamente predispostos. Essa doença afeta predominantemente pacientes com asma grave ou fibrose cística.

A ABPA é caracterizada por uma resposta exagerada do sistema imunológico a esse fungo, levando à inflamação das vias aéreas e tecidos pulmonares. Os sintomas mais comuns incluem tosse crônica, produção de muco, falta de ar, febre e perda de peso. Além disso, os pacientes podem desenvolver bronquiectasia (dilatação permanente dos brônquios) e fibrose pulmonar.

A confirmação diagnóstica da ABPA geralmente requer a presença de critérios clínicos, radiológicos e laboratoriais específicos. Entre os exames laboratoriais, destacam-se a detecção de anticorpos IgE específicos contra o Aspergillus fumigatus e a presença de células inflamatórias características no escarro (esputo). Os exames radiológicos, como a tomografia computadorizada de tórax, podem mostrar opacidades em vidro fosco, bronquiectasia e outras alterações pulmonares.

O tratamento da ABPA geralmente inclui corticosteroides sistêmicos para controlar a inflamação e antifúngicos, como itraconazol, para inibir o crescimento do fungo. Em alguns casos, outros medicamentos imunossupressores podem ser necessários para controlar a doença. Acompanhamento clínico e radiológico regular é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e detectar possíveis recidivas.

Idiotipos de imunoglobulinas referem-se a epítopos únicos encontrados nas regiões variáveis dos anticorpos (imunoglobulinas) que são específicos para cada clone de célula B e sua linhagem. Eles estão localizados na região hipervariável das cadeias leves e pesadas de imunoglobulinas, que são responsáveis pelo reconhecimento e ligação a antígenos específicos.

Os idiotipos são determinantes antigênicos individuais que podem ser usados para identificar e caracterizar clones de células B e sua resposta imune adaptativa contra patógenos específicos. Além disso, os idiotipos também desempenham um papel importante na regulação da resposta imune, pois podem ser reconhecidos por linfócitos T reguladores e outras células do sistema imune, o que pode influenciar a ativação, proliferação e diferenciação das células B.

A análise de idiotipos é útil em várias áreas da imunologia, como na pesquisa de vacinas, no diagnóstico e monitoramento de doenças autoimunes e neoplasias hematológicas, e no desenvolvimento de terapias imunológicas específicas.

Epitopes são regiões específicas da superfície de antígenos (substâncias estrangeiras como proteínas, polissacarídeos ou peptídeos) que são reconhecidas e se ligam a anticorpos ou receptores de linfócitos T. Eles podem consistir em apenas alguns aminoácidos em uma proteína ou um carboidrato específico em um polissacarídeo. A interação entre epitopes e anticorpos ou receptores de linfócitos T desencadeia respostas imunes do organismo, como a produção de anticorpos ou a ativação de células T citotóxicas, que ajudam a neutralizar ou destruir o agente estrangeiro. A identificação e caracterização dos epitopes são importantes na pesquisa e desenvolvimento de vacinas, diagnósticos e terapias imunológicas.

Em medicina e biologia celular, uma linhagem celular refere-se a uma população homogênea de células que descendem de uma única célula ancestral original e, por isso, têm um antepassado comum e um conjunto comum de características genéticas e fenotípicas. Essas células mantêm-se geneticamente idênticas ao longo de várias gerações devido à mitose celular, processo em que uma célula mother se divide em duas células filhas geneticamente idênticas.

Linhagens celulares são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, especialmente no campo da biologia molecular e da medicina regenerativa. Elas podem ser derivadas de diferentes fontes, como tecidos animais ou humanos, embriões, tumores ou células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs). Ao isolar e cultivar essas células em laboratório, os cientistas podem estudá-las para entender melhor seus comportamentos, funções e interações com outras células e moléculas.

Algumas linhagens celulares possuem propriedades especiais que as tornam úteis em determinados contextos de pesquisa. Por exemplo, a linhagem celular HeLa é originária de um câncer de colo de útero e é altamente proliferativa, o que a torna popular no estudo da divisão e crescimento celulares, além de ser utilizada em testes de drogas e vacinas. Outras linhagens celulares, como as células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs), podem se diferenciar em vários tipos de células especializadas, o que permite aos pesquisadores estudar doenças e desenvolver terapias para uma ampla gama de condições médicas.

Em resumo, linhagem celular é um termo usado em biologia e medicina para descrever um grupo homogêneo de células que descendem de uma única célula ancestral e possuem propriedades e comportamentos similares. Estas células são amplamente utilizadas em pesquisas científicas, desenvolvimento de medicamentos e terapias celulares, fornecendo informações valiosas sobre a biologia das células e doenças humanas.

Pyroglyphidae é uma família de ácaros, também conhecidos como "ácaros da poeira doméstica", que inclui espécies comumente encontradas em ambientes domésticos e institucionais. Esses ácaros são extremamente pequenos, geralmente medindo menos de 0,5 mm de comprimento, e são difíceis de serem vistos a olho nu. Eles se alimentam principalmente de detritos orgânicos, como pele humana descamada, cabelo, penas e fibras texturais. Algumas espécies de Pyroglyphidae são conhecidas por serem agentes alérgenos comuns, causando reações alérgicas em humanos, especialmente asma, rinites alérgicas e dermatites.

A família Pyroglyphidae inclui vários gêneros de ácaros, incluindo Pyroglyphus, Dermatophagoides, Blomia e Euroglyphus. O gênero Dermatophagoides é particularmente conhecido por incluir duas espécies comuns, D. pteronyssinus e D. farinae, que são frequentemente encontradas em ambientes domésticos e institucionais em todo o mundo.

Os ácaros da poeira doméstica prosperam em ambientes úmidos e quentes, com temperaturas ideais entre 20°C e 30°C e umidade relativa do ar de 60% a 80%. Eles preferem superfícies porosas como tapetes, sofás, colchões e travesseiros, onde podem encontrar alimento e proteção.

A prevenção e o controle dos ácaros da poeira doméstica geralmente envolvem a manutenção de um ambiente limpo e seco, a redução do nível de umidade relativa do ar e a exposição ao sol regular das superfícies porosas. Também é recomendável o uso de filtros HEPA em sistemas de ventilação e ar condicionado para reduzir a exposição a alérgenos liberados pelos ácaros da poeira doméstica.

A Relação Dose-Resposta Imunológica é um conceito na imunologia que descreve a magnitude ou a intensidade da resposta do sistema imune em relação à dose de um antígeno (substância estranha que induz uma resposta imune) injetada ou exposta. Em geral, quanto maior a dose de antígeno, maior é a resposta imune esperada. No entanto, em alguns casos, altas doses de antígeno podem induzir tolerância imunológica em vez de estimular uma resposta imune forte. A relação entre a dose do antígeno e a resposta imune é complexa e pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a natureza do antígeno, a rota de exposição, a frequência da exposição e as características do hospedeiro imunológico. A compreensão da relação dose-resposta imunológica é importante na vacinação, no tratamento de doenças alérgicas e na prevenção de doenças transmitidas por agentes infecciosos.

O Teste de Radioimunoadsorção (RIA) é um exame laboratorial usado para detectar e quantificar substâncias específicas, como hormônios, drogas ou proteínas, em amostras biológicas. Neste teste, uma pequena quantidade de uma substância radioativa é ligada a um anticorpo específico para a substância que se deseja medir. A amostra biológica é então adicionada ao sistema e permite que a substância de interesse se ligue ao anticorpo. Após um período de incubação, o excesso de substâncias não ligadas é removido do sistema, e a quantidade de substância radioativa ligada à substância alvo é medida. A intensidade da radiação emitida é diretamente proporcional à quantidade de substância presente na amostra.

O RIA é um método sensível e específico para a detecção e quantificação de substâncias em níveis muito baixos, o que o torna útil em várias áreas da medicina, como no diagnóstico de doenças endocrinas, monitoramento de terapia hormonal e na pesquisa científica. No entanto, devido às preocupações com a radiação, métodos alternativos, como o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), têm substituído em grande parte o RIA em muitas aplicações clínicas.

'Prosopis' é um género botânico que inclui várias espécies de árvores e arbustos leguminosos, também conhecidas como "mesquites". A espécie Prosopis científica é nativa principalmente das regiões subtropicais e tropicais do Novo Mundo, estendendo-se do sul dos Estados Unidos à América do Sul.

Algumas espécies de Prosopis têm propriedades medicinais potenciais. Por exemplo, a casca da Prosopis cineraria tem sido tradicionalmente utilizada no sistema Ayurvédico para tratar diversas condições, incluindo diarreia e disenteria. No entanto, é importante notar que embora algumas espécies de Prosopis tenham propriedades medicinais potenciais, também podem conter compostos tóxicos e, portanto, devem ser usadas com cuidado e sob a orientação de um profissional de saúde qualificado.

Gama-globulinas são proteínas encontradas na fração gama do soro sanguíneo, que consiste em anticorpos ou imunoglobulinas. As gama-globulinas são produzidas pelos linfócitos B ativados em resposta a agentes estranhos, como vírus, bactérias e outros antígenos. Elas desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e outras doenças.

Existem cinco classes principais de imunoglobulinas: IgA, IgD, IgE, IgG e IgM. As gama-globulinas são predominantemente constituídas por IgG, que é a classe de anticorpos mais abundante no sangue humano. A medição dos níveis de gama-globulinas pode ser útil em alguns exames diagnósticos, pois alterações nestes níveis podem indicar certas condições médicas, como doenças autoimunes, infecções e distúrbios imunológicos.

Anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção viral. Eles são específicos para um determinado tipo de vírus e sua função principal é neutralizar ou marcar o vírus para que outras células do sistema imunológico possam destruí-lo.

Os anticorpos se ligam a proteínas presentes na superfície do vírus, chamadas de antígenos, formando um complexo imune. Isso pode impedir que o vírus infecte outras células, pois a ligação do anticorpo ao antígeno muda a forma do vírus, tornando-o incapaz de se ligar e entrar nas células alvo. Além disso, os complexos imunes formados por anticorpos e vírus podem ser reconhecidos e destruídos por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos.

A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, o que significa que o corpo é capaz de "aprender" a se defender contra infecções virais específicas e produzir uma resposta imune mais rápida e forte em infecções futuras. A memória imunológica é desenvolvida durante a primeira exposição a um vírus, resultando na produção de células B de memória que podem rapidamente se diferenciar em plasmablastos e plasma celular produtores de anticorpos quando o indivíduo é re-exposto ao mesmo vírus.

Em resumo, os anticorpos antivirais são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a infecções virais, que se ligam a antígenos virais e neutralizam ou marcam o vírus para destruição por outras células do sistema imunológico. A produção de anticorpos antivirais é uma parte importante da resposta imune adaptativa, fornecendo proteção duradoura contra infecções virais específicas.

Eosinófilos são um tipo de glóbulo branco (leucócito) que desempenham um papel importante no sistema imunológico. Eles estão envolvidos em processos inflamatórios e imunes, especialmente aqueles relacionados à defesa contra parasitas, como vermes. Os eosinófilos contêm grânulos citoplasmáticos ricos em proteínas que podem ser liberadas durante a ativação celular, desencadeando reações alérgicas e inflamatórias. Em condições normais, os eosinófilos representam cerca de 1 a 3% dos leucócitos circulantes no sangue periférico. No entanto, sua contagem pode aumentar em resposta a infecções, alergias, doenças autoimunes, neoplasias e outras condições patológicas.

Os anidridos ftálicos são compostos químicos formados pela reação de ácidos ftálicos com a molécula de água, resultando na perda da água e formação de um grupo funcional anidro. Existem dois tipos principais de anidridos ftálicos: o anidrido ftálico meta (ou MPA) e o anidrido ftálico orto (ou OPA).

O anidrido ftálico meta é obtido pela reação do ácido ftálico com si mesmo, enquanto o anidrido ftálico orto é formado a partir da reação do ácido ftálico com o ácido benzóico. Estes compostos são amplamente utilizados em síntese orgânica como reagentes para a formação de ésteres, amidas e outros derivados de ácidos carboxílicos.

A fórmula química do anidrido ftálico meta é C6H4O3 e do anidrido ftálico orto é C7H6O3. É importante ressaltar que os anidridos ftálicos são substâncias voláteis, corrosivas e irritantes para a pele, olhos e sistema respiratório, portanto, devem ser manipuladas com cuidado e equipamento de proteção individual.

Anticorpos antiprotozoários são um tipo de proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta a uma infecção por protozoários, organismos unicelulares que podem causar doenças em humanos e outros animais. Esses anticorpos são específicos para determinados antígenos presentes na superfície ou no interior dos protozoários, o que permite que o sistema imunológico identifique e neutralize os patógenos.

A produção de anticorpos antiprotozoários é uma parte importante da resposta imune adaptativa, que permite ao organismo desenvolver memória imune contra infecções protozoárias específicas. Isso significa que, em caso de reinfecção, o sistema imunológico pode montar uma resposta mais rápida e eficaz para combater a infecção.

Alguns exemplos de protozoários que podem desencadear a produção de anticorpos antiprotozoários incluem Plasmodium spp., os agentes causadores da malária; Toxoplasma gondii, responsável pela toxoplasmose; e Leishmania spp., que causa leishmaniose. A detecção de anticorpos antiprotozoários em amostras clínicas pode ser útil no diagnóstico e monitoramento de infecções protozoárias, além de ajudar a avaliar a eficácia da terapêutica empregada.

As células cultivadas, em termos médicos, referem-se a células que são obtidas a partir de um tecido ou órgão e cultiva-se em laboratório para se multiplicarem e formarem uma população homogênea de células. Esse processo permite que os cientistas estudem as características e funções das células de forma controlada e sistemática, além de fornecer um meio para a produção em massa de células para fins terapêuticos ou de pesquisa.

A cultivação de células pode ser realizada por meio de técnicas que envolvem a adesão das células a uma superfície sólida, como couros de teflon ou vidro, ou por meio da flutuação livre em suspensiones líquidas. O meio de cultura, que consiste em nutrientes e fatores de crescimento específicos, é usado para sustentar o crescimento e a sobrevivência das células cultivadas.

As células cultivadas têm uma ampla gama de aplicações na medicina e na pesquisa biomédica, incluindo o estudo da patogênese de doenças, o desenvolvimento de terapias celulares e genéticas, a toxicologia e a farmacologia. Além disso, as células cultivadas também são usadas em testes de rotina para a detecção de microrganismos patogênicos e para a análise de drogas e produtos químicos.

Eosinofilia é um termo médico que se refere a um nível anormalmente elevado de eosinófilos no sangue. Os eosinófilos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel importante na resposta imune do corpo, especialmente em relação à defesa contra parasitas e às reações alérgicas.

Em condições normais, os níveis de eosinófilos no sangue geralmente representam menos de 5% dos glóbulos brancos totais. No entanto, em indivíduos com eosinofilia, o número de eosinófilos pode exceder este valor, às vezes significativamente.

A eosinofilia pode ser classificada como leve, moderada ou severa, dependendo da contagem absoluta de eosinófilos no sangue. Uma contagem inferior a 500 células/μL é considerada leve, entre 500 e 1500 células/μL é moderada, e acima de 1500 células/μL é severa.

A causa da eosinofilia pode ser variada, desde infecções parasitárias, doenças alérgicas, neoplasias malignas (como leucemia e linfoma), dermatoses (doenças da pele) e outras condições inflamatórias ou imunológicas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida, o que é chamado de eosinofilia idiopática.

O tratamento da eosinofilia depende da causa subjacente. Em infecções parasitárias, o tratamento antiparasitário geralmente reduz a contagem de eosinófilos. Em doenças alérgicas, o controle dos sintomas alérgicos pode ajudar a normalizar os níveis de eosinófilos. Em neoplasias malignas, o tratamento do câncer geralmente é necessário para controlar a eosinofilia. Nos casos em que a causa é desconhecida, o tratamento pode ser mais desafiador e pode exigir uma abordagem multidisciplinar.

A expressão "leucemia experimental" é raramente usada em literatura médica ou científica. No entanto, baseado no seu termo "experimental", geralmente refere-se a um modelo animal de leucemia (câncer de glóbulos brancos) que foi propositalmente induzido ou criado em laboratório para fins de estudo e investigação.

Esses modelos podem ser desenvolvidos por meio de diferentes métodos, tais como a injeção de células leucêmicas ou vírus que causam leucemia em animais saudáveis. O objetivo é entender melhor os processos biológicos subjacentes à doença, testar novas terapias e tratamentos, avaliar a eficácia de diferentes estratégias terapêuticas e investigar os mecanismos de resistência às drogas.

Dessa forma, a "leucemia experimental" é um ramo da pesquisa onco-hematológica que utiliza modelos animais para aprimorar o conhecimento sobre a leucemia e procurar avanços no tratamento desse tipo de câncer.

Em termos médicos, um "componente secretório" refere-se a uma parte ou fragmento de uma proteína ou molécula que é responsável por sua função secretória. As células produzem frequentemente proteínas que contêm um domínio ou região específica que permite que essas proteínas sejam secretadas fora da célula, onde podem desempenhar suas funções biológicas importantes.

Este componente secretório é frequentemente uma sequência de aminoácidos ou um domínio estrutural particular que interage com outras moléculas na célula para facilitar o processo de secreção. Em alguns casos, esse componente pode ser clivado (recortado) da proteína maior antes da secreção, resultando em uma forma ativa menor que é liberada para realizar sua função.

Em resumo, o componente secretório é uma parte crucial de muitas proteínas e moléculas que permite a sua secreção fora da célula, desempenhando assim um papel fundamental em diversos processos biológicos importantes, como a comunicação celular, a resposta imune e a digestão.

Interleucina-13 (IL-13) é uma citocina produzida principalmente por células Th2, mas também por outras células do sistema imune, como mastócitos e eosinófilos. Ela desempenha um papel crucial na regulagem da resposta imune, especialmente em relação às reações alérgicas e à defesa contra parasitas helmintos.

IL-13 age por meio de sua interação com o receptor do fator de necrose tumoral alfa (TNFRSF1A) e o receptor da interleucina-13 alfa 1 (IL13RA1). A ativação destes receptores leva à ativação de diversas vias de sinalização, incluindo a via JAK/STAT e a via PI3K.

As ações biológicas da IL-13 são diversas e podem incluir:

* Estimulação da produção de mucina e secreção de IgE por células B, o que pode contribuir para a patogênese da asma e outras doenças alérgicas.
* Aumento da permeabilidade vascular e recrutamento de eosinófilos e outros leucócitos para os sítios inflamatórios.
* Regulação da resposta imune adaptativa, incluindo a diferenciação de células T CD4+ em células Th2.
* Modulação da função dos macrófagos, orientando-os para um fenótipo M2 anti-inflamatório e promovendo a reparação tecidual.

No entanto, é importante notar que o desequilíbrio na produção de IL-13 pode contribuir para o desenvolvimento e manutenção de diversas doenças, como asma, dermatite atópica, sinusite crónica e fibrose pulmonar.

Eczema é um termo geral utilizado para descrever diversas condições da pele caracterizadas por eritema (cores vermelhas na pele), inchaço, descamação e vesículas que podem se romper e formar crostas ou supurações. A forma mais comum de eczema é a dermatite atópica, que geralmente começa na infância e pode estar associada a alergias e/ou à predisposição genética. Outros tipos de eczema incluem a dermatite de contato, que ocorre em resposta ao contato com substâncias irritantes ou alérgicas, e a neurodermatite, que geralmente afeta braços, pescoço e cabeça e é desencadeada por estresse emocional, entre outros fatores. O tratamento do eczema pode incluir cremes hidratantes, corticosteroides tópicos, antihistamínicos e imunossupressores, dependendo da gravidade e do tipo de eczema.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

Os linfócitos são um tipo de glóbulos brancos (leucócitos) que desempenham um papel central no sistema imunológico, especialmente na resposta adaptativa imune. Existem dois tipos principais de linfócitos: linfócitos B e linfócitos T. Os linfócitos B são responsáveis pela produção de anticorpos e desempenham um papel importante na resposta imune humoral, enquanto que os linfócitos T estão envolvidos em células mediadas a respostas imunes, como a ativação de outras células do sistema imunológico e a destruição direta de células infectadas ou tumorais. Os linfócitos são produzidos no medula óssea e amadurecem no timo (para os linfócitos T) ou nos tecidos linfoides (para os linfócitos B).

A agamaglobulinemia é uma rara condição genética em que o sistema imunológico está deficiente devido à falta de produção de certos anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas. Isso acontece porque as pessoas com agamaglobulinemia têm um número reduzido ou ausente de células B maduras, que são responsáveis pela produção desses anticorpos.

Existem vários tipos de agamaglobulinemia, mas a forma mais comum é a agamaglobulinemia ligada ao X (XLA), também conhecida como hipogammaglobulinemia do tipo Bruton. Esta condição é herdada de forma recessiva e afeta predominantemente homens, pois o gene defeituoso está localizado no cromossomo X.

As pessoas com agamaglobulinemia são mais susceptíveis a infecções bacterianas recorrentes, especialmente das vias respiratórias superiores e do trato gastrointestinal. Além disso, elas podem desenvolver complicações autoimunes e reações adversas a medicamentos.

O tratamento para a agamaglobulinemia geralmente consiste em administração regular de imunoglobulinas por via intravenosa ou subcutânea, para substituir os anticorpos faltantes e prevenir infecções. Também pode ser necessário tratamento antibiótico profilático para prevenir infecções recorrentes.

Os linfócitos T são um tipo específico de glóbulos brancos, também conhecidos como leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo dos mamíferos. Eles são produzidos e maduram no tecido linfoide associado ao intestino (TALI) e na medula óssea antes de se moverem para o timo, onde completam a maturação e se diferenciam em diferentes subconjuntos de linfócitos T, como os linfócitos T CD4+ (auxiliares) e os linfócitos T CD8+ (citotóxicos).

Os linfócitos T auxiliares desempenham um papel importante na ativação de outras células do sistema imunológico, como macrófagos e linfócitos B, enquanto os linfócitos T citotóxicos são responsáveis por destruir diretamente as células infectadas ou tumorais.

As membranas dos linfócitos T possuem receptores de superfície específicos, chamados receptores de linfócitos T (TCR), que reconhecem antígenos apresentados em moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células do corpo. Isso permite que os linfócitos T detectem e respondam a células infectadas por vírus, bactérias intracelulares ou outros patógenos.

Além disso, os linfócitos T também possuem moléculas de superfície adicionais, como a CD3, que transmitem sinais intracelulares após o reconhecimento do antígeno e desencadeiam respostas imunes específicas.

Em resumo, os linfócitos T são células importantes do sistema imunológico adaptativo que auxiliam no reconhecimento e destruição de células infectadas ou tumorais, contribuindo assim para a proteção do organismo contra infecções e doenças.

Anisakiase é uma infecção parasitária causada pelo consumo de peixes ou cefalópodos (polvos, lulas e chocos) crus ou mal cozidos, contaminados com larvas do nemátode anisákico Anisakis simplex ou outras espécies relacionadas. A infecção geralmente causa dor abdominal aguda, náuseas e vômitos dentro de algumas horas após a ingestão dos peixes infectados. Em casos mais graves, a anisakiase pode resultar em úlceras gástricas ou intestinais, obstrução intestinal e reações alérgicas sistêmicas. O diagnóstico é geralmente baseado nos sintomas clínicos e em exames endoscópicos ou radiológicos. O tratamento geralmente consiste na remoção do parasita por meio de endoscopia ou cirurgia, além da administração de anti-inflamatórios e antialérgicos para controlar os sintomas. A prevenção inclui a prática de boas práticas de higiene alimentar, como cozinhar bem o peixe e os cefalópodos antes do consumo ou congelá-los em temperaturas adequadas por um período suficiente para matar as larvas do parasita.

De acordo com a literatura médica, 'Ziziphus' é um género botânico que inclui várias espécies de arbustos e árvores pequenas. Embora seja mais conhecido no contexto da fitoterapia e da medicina tradicional, alguns dos seus membros têm propriedades medicinais documentadas e podem ter aplicação clínica.

A espécie mais comum e amplamente estudada é o Ziziphus jujuba, também conhecido como baga de datilha chinesa ou jujube. A fruta desta planta é consumida na China há milênios e é usada em várias formas farmacêuticas, incluindo extratos secos, decocções e comprimidos.

A Ziziphus possui propriedades medicinais como sedativos, hipnóticos, anti-espasmódicos, anti-inflamatórios, analgésicos e anti-oxidantes. Além disso, estudos demonstraram que a Ziziphus pode ser benéfica no tratamento de diversas condições clínicas, como insônia, ansiedade, estresse, diarreia, úlceras gástricas e doenças hepáticas.

No entanto, é importante ressaltar que embora a Ziziphus tenha propriedades medicinais documentadas, o seu uso clínico deve ser orientado por um profissional de saúde qualificado, pois pode interagir com outros medicamentos e apresentar efeitos adversos em doses inadequadas ou em pessoas sensíveis.

Sim, posso certamente ajudar com isso. Citocinas são moléculas de sinalização que desempenham um papel crucial na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas são produzidas por uma variedade de células, incluindo células imunes como glóbulos brancos (leucócitos) e células endoteliais.

As citocinas podem ser classificadas em diferentes tipos com base em suas funções biológicas, mas geralmente são divididas em duas categorias principais: aquelas que estimulam a resposta imune (citocinas pró-inflamatórias) e aquelas que a inibem ou a encerram (citocinas anti-inflamatórias).

As citocinas pró-inflamatórias desencadeiam uma resposta inflamatória aguda, atraindo células imunes adicionais para o local da infecção ou lesão e aumentando a produção de outras moléculas de sinalização. Exemplos de citocinas pró-inflamatórias incluem interleucina-1 (IL-1), fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon-gama (IFN-γ).

Por outro lado, as citocinas anti-inflamatórias desempenham um papel importante em regular a resposta imune e inflamatória, impedindo que ela se torne excessiva ou danosa. Elas também promovem a cicatrização e a reparação dos tecidos lesados. Exemplos de citocinas anti-inflamatórias incluem interleucina-4 (IL-4), interleucina-10 (IL-10) e transforming growth factor-beta (TGF-β).

Em resumo, as citocinas são moléculas importantes na regulação da resposta imune e inflamatória do corpo. Elas desempenham um papel crucial em coordenar a resposta do sistema imunológico à presença de patógenos ou lesões teciduais, bem como em regular a intensidade e a duração da resposta inflamatória.

Em medicina, a agregação de receptores refere-se ao processo em que vários receptores celulares se agrupam ou se associam estreitamente um com o outro em resposta a um estimulo específico, como uma hormona, fator de crescimento ou neurotransmissor. Esse agrupamento pode desencadear uma série de eventos intracelulares que resultam em uma resposta celular específica, como a ativação de um caminho de sinalização. A agregação de receptores é um mecanismo importante na transdução de sinais e na regulação da atividade celular.

O Teste de Degranulação Basófila (Basophil Degranulation Test, BDT) é um exame laboratorial utilizado para avaliar a resposta das células basófilas a estímulos específicos, geralmente drogas ou anticorpos. Esse teste é frequentemente empregado na investigação de reações alérgicas imediatas e hipersensibilidade mediada por IgE.

A degranulação basófila ocorre quando as células basófilas são ativadas e liberam mediadores químicos, como histaminas e leucotrienos, que desencadeiam reações inflamatórias. No BDT, os basófilos são estimulados com um agente específico, e então é avaliada a extensão da degranulação celular, geralmente por meio da microscopia ou citometria de fluxo.

O teste pode ser útil na diagnose diferencial entre reações alérgicas verdadeiras e outras causas de sintomas semelhantes, como a intolerância a drogas. Além disso, o BDT pode ser empregado no monitoramento da terapêutica desensibilizante com drogas, avaliando a atividade dos medicamentos e o risco de reações adversas.

Contudo, é importante ressaltar que o Teste de Degranulação Basófila não é um exame rotineiro e sua indicação deve ser individualizada, considerando os sintomas do paciente, a história clínica e os resultados de outros exames complementares. O teste deve ser realizado em laboratórios especializados e interpretado por profissionais qualificados, visto que seus resultados podem apresentar variabilidade e complexidade.

Alótipos da imunoglobulina G (IgG) se referem a variações genéticas específicas nos genes que codificam as subclasses de IgG, mais especificamente nas regiões constante das cadeias pesadas das imunoglobulinas. Existem quatro subclasses de IgG (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) que diferem em suas propriedades funcionais, estruturais e de ligação aos receptores.

Os alótipos Gm são marcadores genéticos que identificam as diferenças nas sequências de aminoácidos presentes nas regiões constante das cadeias pesadas das subclasses IgG1, IgG2 e IgG3. Estes alótipos são determinados por genes localizados no cromossomo 14, nos loci gênicos de imunoglobulinas (IGHC). Existem muitos alelos diferentes para cada subclasse IgG que podem resultar em diferentes combinações de alótipos Gm.

A variação nos alótipos Gm pode influenciar a função das imunoglobulinas, como a capacidade de ativar o sistema do complemento ou se ligar a certos receptores nas células imunes. Algumas combinações de alótipos Gm podem estar associadas a um risco aumentado ou reduzido de desenvolver determinadas doenças, como infecções ou doenças autoimunes.

Em resumo, os alótipos da imunoglobulina Gm são variantes genéticas específicas nas regiões constante das cadeias pesadas das subclasses IgG, que podem influenciar a função e as propriedades dessas imunoglobulinas.

As proteínas de artrópodes referem-se a um grande grupo e diversificado de proteínas encontradas em artrópodes, um filo que inclui animais como insetos, crustáceos, aranhas e escorpiões. Embora haja uma grande variedade de proteínas expressas por diferentes tecidos e espécies de artrópodes, alguns tipos de proteínas são particularmente abundantes ou bem estudados em artrópodes.

Alguns exemplos de proteínas de artrópodes incluem:

1. Proteínas de cutícula: A cutícula é uma camada externa resistente e impermeável que cobre o corpo dos artrópodes. Ela é composta principalmente por proteínas (chamadas proteínas de cutícula) e quitina, um polissacarídeo similar ao açúcar. As proteínas da cutícula desempenham um papel importante na determinação das propriedades mecânicas e físicas da cutícula, como sua dureza, flexibilidade e resistência à degradação.

2. Hemocianinas: As hemocianinas são proteínas que contêm cobre e funcionam como oxidases em muitos artrópodes, incluindo crustáceos e aracnídeos (aranhas e escorpiões). Elas desempenham um papel importante no transporte de oxigênio nos fluidos corporais dos artrópodes, semelhante ao que a hemoglobina faz em vertebrados.

3. Proteínas antimicrobianas: Os artrópodes possuem um sistema imune inato robusto e expressam uma variedade de proteínas antimicrobianas para defender-se contra infecções por bactérias, fungos e vírus. Algumas dessas proteínas incluem defensinas, diptericinas, Cecropins e atacinas.

4. Proteínas de reconhecimento de padrões: As proteínas de reconhecimento de padrões (PRPs) são moléculas importantes no sistema imune inato dos artrópodes. Elas reconhecem e se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), desencadeando uma resposta imune para combater a infecção. Algumas PRPs comuns em artrópodes incluem proteínas de ligação ao peptidoglicano, proteínas de ligação à beta-glucana e proteínas de ligação ao lipopolissacarídeo.

5. Proteínas de desenvolvimento: Os artrópodes expressam uma variedade de proteínas que desempenham um papel importante no controle do desenvolvimento, como a ecdistereina, que regula a muda (ecdisis) e o crescimento dos artrópodes.

6. Enzimas digestivas: Os artrópodes possuem uma variedade de enzimas digestivas, como proteases, amilases e lipases, que desempenham um papel importante na digestão e no metabolismo dos nutrientes.

Látex, em termos médicos, refere-se a um fluido leitoso branco produzido por algumas plantas, principalmente da família das *Euphorbiaceae*, e também por certos insetos, como besouros. No entanto, o termo "látex" é mais frequentemente associado ao líquido obtido a partir da seringueira (*Hevea brasiliensis*), uma planta originária do Brasil. Esse látex processado e purificado é usado na fabricação de diversos produtos, como pneus, luvas, preservativos e outros dispositivos médicos.

Em contextos clínicos, o látex também pode se referir a uma substância coloidal que consiste em proteínas, lipídios e carboidratos dissolvidos ou suspensos em um líquido aquoso. Esse tipo de látex é produzido por alguns glóbulos brancos (leucócitos) como parte da resposta imune do corpo à infecção ou inflamação. No entanto, o látex produzido por plantas e insetos geralmente não causa reações alérgicas em humanos, enquanto o látex derivado de leucócitos pode causar reações alérgicas significativas em algumas pessoas, especialmente aqueles que estão em contato frequente com produtos à base de látex.

Rinite é um termo médico que se refere à inflamação da mucosa nasal, caracterizada por sintomas como congestão, corrimento nasal aquoso ou mucoso, prurido e estornudos. Pode ser classificada em diferentes tipos de acordo com a sua causa, durando menos de 4 semanas no caso da rinite aguda e mais de 12 semanas na crônica. As causas mais comuns da rinite incluem alergias (rinite alérgica), infecções virais (rinite viral) e irritantes ambientais (rinite irritativa). Também pode ser desencadeada por fatores hormonais, medicamentos ou outras condições médicas subjacentes. O tratamento da rinite depende do tipo e causa subjacente, podendo incluir medicações como antihistamínicos, corticosteroides nasais, descongestionantes e lavagem nasal com solução salina, além de evitar o contato com os fatores desencadeantes.

Colostro é o primeiro tipo de leite produzido pelas glândulas mamárias das mães logo após o parto, antes do leite materno maduro seja produzido. Geralmente é produzido nas últimas semanas da gravidez e nos primeiros dias do pós-parto. O colostro é rico em proteínas, anticorpos, vitaminas (principalmente a vitamina A) e minerais, além de possuir fatores de crescimento que ajudam a proteger o recém-nascido contra infecções e promoverem o desenvolvimento do sistema imunológico. Além disso, o colostro também tem um efeito laxante suave, auxiliando no transito intestinal e na eliminação da primeira febre (meconio) do bebê. É uma fonte importante de nutrição para os recém-nascidos, especialmente aqueles prematuros ou com baixo peso ao nascer.

Los tests de provocación bronquial, también conocidos como desafíos bronquiales o pruebas de broncoprovocación, son procedimientos diagnósticos utilizados para evaluar la función pulmonar y la reactividad de las vías respiratorias en respuesta a diversos estímulos. Estos tests se realizan generalmente en individuos con síntomas suggestivos de asma o dificultad respiratoria, pero con pruebas previas de función pulmonar normales o no concluyentes.

Existen diferentes tipos de pruebas de provocación bronquial, entre las que se incluyen:

1. Desafío metacolina: La metacolina es un agonista muscarínico parcial que induce la constricción de los músculos lisos de las vías respiratorias. Durante este test, el paciente inhala aerosolizados de dosis crecientes de metacolina mientras se monitorea su función pulmonar mediante espirometría. La dosis mínima necesaria para provocar una disminución del 20% en la capacidad vital forzada (FEV1) se registra como el umbral de reactividad bronquial.
2. Desafío fumo de tabaco: Este test consiste en la inhalación controlada de humo de cigarrillo o cápsulas de cartuchos especiales que contienen una cantidad específica de alquitrán y nicotina. La función pulmonar se evalúa antes y después del desafío, y el test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
3. Desafío ejercicio: Durante este test, el paciente realiza un ejercicio de intensidad moderada a alta en una cinta caminadora o bicicleta estática durante 6-8 minutos. La función pulmonar se evalúa antes y después del ejercicio. El test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.
4. Desafío con frío seco: Este test consiste en la inhalación de aire frío y seco (entre -10°C y -20°C) durante 15 segundos, seguida de una recuperación de 30 segundos. La función pulmonar se evalúa antes y después del desafío. El test es positivo si se observa una disminución del 10-15% en la FEV1 o una alteración en los parámetros espirométricos.

Es importante mencionar que estos tests deben ser realizados bajo la supervisión de un profesional médico capacitado, ya que pueden provocar reacciones adversas en algunos individuos. Además, los resultados deben interpretarse considerando el contexto clínico y otros factores relevantes, como la historia médica del paciente y los hallazgos de otras pruebas diagnósticas.

A "ativação linfocitária" é um termo usado em medicina e imunologia para descrever o processo em que as células do sistema imune, chamadas linfócitos, são ativadas e se tornam capazes de realizar suas funções específicas, como a produção de anticorpos ou a destruição de células infectadas ou tumorais.

Esse processo é iniciado quando os linfócitos entram em contato com um antígeno, uma substância estrangeira que desencadeia uma resposta imune. A interação entre o antígeno e o receptor de superfície do linfócito leva à ativação da célula, que começa a se dividir e a diferenciar em células especializadas.

A ativação linfocitária é um processo complexo que envolve uma série de sinais e mensageiros químicos, incluindo citocinas e quimiocinas, que auxiliam na comunicação entre as células do sistema imune. Essa comunicação é fundamental para a coordenação da resposta imune e para garantir que as células do sistema imune atuem de forma adequada para combater a infecção ou o tumor.

Em resumo, a "ativação linfocitária" refere-se ao processo em que as células do sistema imune, os linfócitos, são ativadas e se diferenciam em células especializadas capazes de realizar funções específicas de defesa imune.

A imunização passiva é um tipo de imunização que consiste na administração de anticorpos já formados (geralmente em forma de soro ou imunoglobulina) para fornecer proteção imediata contra uma doença infecciosa específica. Esses anticorpos são obtidos de um indivíduo que possui imunidade contra a infecção e são injetados em outra pessoa, geralmente aqueles com sistema imune comprometido ou aqueles expostos recentemente à doença. A proteção concedida por essa forma de imunização é temporária, geralmente durando semanas a meses, dependendo da meia-vida dos anticorpos injetados.

Exemplos de situações em que a imunização passiva pode ser usada incluem:

1. Profilaxia pós-exposição: Para prevenir a infecção por patógenos como hepatite B, tétano e rabia em indivíduos que foram expostos recentemente à doença.
2. Imunodeficiência: Em pessoas com sistema imune enfraquecido, como aquelas com HIV/AIDS ou recebendo quimioterapia, para protegê-los contra infecções oportunistas.
3. Prevenção de doenças em lactentes: A mãe amamentada pode transferir anticorpos através do leite materno para proteger o bebê contra infecções.
4. Proteção imediata em situações de emergência: Em casos de surto ou bioterrorismo, a imunização passiva pode ser usada como medida temporária enquanto as vacinas são desenvolvidas e distribuídas.

Receptores imunológicos são proteínas encontradas nas membranas celulares ou no interior das células que desempenham um papel crucial na resposta do sistema imune a patógenos, substâncias estranhas e moléculas próprias alteradas. Eles são capazes de reconhecer e se ligar a uma variedade de ligantes, incluindo antígenos, citocinas, quimiocinas e outras moléculas envolvidas na regulação da resposta imune.

Existem diferentes tipos de receptores imunológicos, cada um com funções específicas:

1. Receptores de antígenos: São encontrados principalmente em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles reconhecem e se ligam a peptídeos ou proteínas estranhas apresentadas por moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) nas células infectadas ou tumorais, desencadeando uma resposta imune adaptativa.

2. Receptores de citocinas: São encontrados em diversos tipos de células e participam da regulação da resposta imune. Eles se ligam a citocinas, moléculas solúveis que atuam como sinais comunicativos entre as células do sistema imune. A ligação dos receptores de citocinas às suas respectivas citocinas desencadeia uma cascata de eventos intracelulares que resultam em mudanças no comportamento e na função celular.

3. Receptores de quimiocinas: São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a quimiocinas, pequenas moléculas que desempenham um papel crucial na orientação do tráfego celular durante a resposta imune. A ligação dos receptores de quimiocinas às suas respectivas quimiocinas induz a mobilização e migração das células imunes para os locais de inflamação ou infecção.

4. Receptores de reconhecimento de padrões (PRRs): São encontrados principalmente em células do sistema imune innato, como macrófagos e neutrófilos. Eles se ligam a padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs) presentes em microrganismos invasores, desencadeando uma resposta imune inflamatória. Exemplos de PRRs incluem receptores toll-like (TLRs), receptores NOD-like (NLRs) e receptores RIG-I-como (RLRs).

5. Receptores Fc: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, neutrófilos, basófilos, eosinófilos, mastócitos e linfócitos B. Eles se ligam a anticorpos unidos a patógenos ou células infectadas, induzindo a fagocitose, citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC) ou liberação de mediadores químicos inflamatórios.

6. Receptores de citocinas: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a citocinas secretadas por outras células imunes, modulando a resposta imune e a diferenciação celular. Exemplos de receptores de citocinas incluem receptores do fator de necrose tumoral (TNF), receptores interleucina-1 (IL-1) e receptores interferon (IFN).

7. Receptores de morte: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B. Eles se ligam a ligandos de morte expressos por células infectadas ou tumorais, induzindo a apoptose (morte celular programada) e limitando a disseminação da infecção ou do câncer. Exemplos de receptores de morte incluem Fas (CD95), TRAIL-R1/2 (DR4/5) e receptor de necrose tumoral (TNFR).

8. Receptores complementares: São encontrados em células do sistema imune innato e adaptativo, como neutrófilos, monócitos e linfócitos. Eles se ligam a fragmentos do complemento (C3b, C4b) depositados sobre patógenos ou células infectadas, promovendo a fagocitose e a destruição dos alvos imunológicos. Exemplos de receptores complementares incluem CR1 (CD35), CR2 (CD21) e CR3 (CD11b/CD18).

9. Receptores quiméricos: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles são constituídos por uma região extracelular que reconhece antígenos específicos e uma região intracelular que transmite sinais de ativação ou tolerância imunológica. Exemplos de receptores quiméricos incluem TCR (receptor de células T) e BCMA (receptor de células B).

10. Receptores reguladores: São encontrados em células do sistema imune adaptativo, como linfócitos T e B. Eles modulam a atividade dos receptores quiméricos, promovendo ou inibindo a resposta imunológica. Exemplos de receptores reguladores incluem CTLA-4 (coinibidor do receptor de células T) e PD-1 (inibidor da proliferação de células T).

Em resumo, os receptores imunológicos são moléculas que desempenham um papel fundamental na detecção e resposta a estímulos internos ou externos ao organismo. Eles podem ser classificados em diferentes categorias, conforme sua localização celular, função e mecanismo de ativação. A compreensão dos receptores imunológicos é essencial para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas e diagnósticas em diversas áreas da medicina, como a imunologia, a infeciologia, a oncologia e a transplantação.

Chimase é um termo médico que se refere a um tipo específico de glândula salivar encontrada em alguns animais, mas não em humanos. As glândulas chimasas são responsáveis pela produção de uma substância chamada chinase, que é usada na defesa contra predadores.

A chinase é uma enzima que causa a morte de células e tecidos, o que pode ajudar a impedir que um predador consiga se alimentar do animal. Em alguns casos, as glândulas chimasas podem ser expulsas para fora do corpo como uma forma de defesa, juntamente com a chinase que elas produzem.

Embora as glândulas chimasas não sejam encontradas em humanos, a chinase é objeto de pesquisa na medicina por causa de suas propriedades antimicrobianas e antifúngicas. Alguns estudos têm sugerido que a chinase pode ser útil no tratamento de infecções bacterianas e fúngicas, especialmente aquelas que são resistentes a outros tipos de antibióticos.

Sítios de ligação de anticorpos, também conhecidos como paratopos, se referem às regiões específicas em uma molécula de anticorpo que são responsáveis por se ligar a um antígeno. Os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa do corpo contra agentes estranhos, como vírus e bactérias. Eles reconhecem e se ligam a moléculas específicas chamadas antígenos, marcando-as para destruição pelas células imunes.

Os sítios de ligação de anticorpos são formados por loops flexíveis de aminoácidos que podem se reorganizar e alterar sua conformação tridimensional para se adaptar a diferentes estruturas de antígenos. Essas interações específicas entre os sítios de ligação de anticorpos e os antígenos são mediadas por forças não covalentes, como ligações de hidrogênio, interações iônicas e forças de Van der Waals.

A capacidade dos anticorpos de se ligarem a uma variedade de antígenos é devido à diversidade dos sítios de ligação, que podem variar em sua sequência de aminoácidos e estrutura tridimensional. Essa diversidade é gerada por processos genéticos complexos que ocorrem durante a diferenciação das células B, as quais produzem anticorpos.

Em resumo, os sítios de ligação de anticorpos são regiões específicas em moléculas de anticorpo que se ligam a antígenos e desempenham um papel fundamental no reconhecimento e destruição de agentes estranhos pelo sistema imune.

O complexo antígeno-anticorpo é um termo usado em medicina e biologia para se referir à ligação específica entre um antígeno (substância estrangeira que induz uma resposta imune) e um anticorpo (proteínas produzidas pelos sistemas imunológico em resposta a um antígeno). Quando um antígeno entra no corpo, as células do sistema imune produzem anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos se ligam aos epítopos (regiões reconhecíveis) no antígeno, formando um complexo antígeno-anticorpo. Esse complexo desempenha um papel importante na resposta imune do corpo à substância estrangeira.

Haptenos são moléculas pequenas e de baixo peso molecular que, por si só, não podem induzir uma resposta imune específica do hospedeiro. No entanto, eles podem se ligar a proteínas portadoras e formar conjugados que são capazes de serem reconhecidos pelo sistema imune como antígenos estrangeiros, desencadeando assim uma resposta imune adaptativa.

Em outras palavras, haptenos não são imunogênicos por si mesmos, mas podem se combinar com macromoléculas (como proteínas) para formar um complexo que pode ser reconhecido pelo sistema imune como estranho e induzir uma resposta imune específica.

Os haptenos desempenham um papel importante em várias situações, incluindo reações alérgicas e testes de diagnóstico imunológico. Por exemplo, alguns medicamentos e produtos químicos podem atuar como haptenos e induzir reações alérgicas em indivíduos sensíveis. Além disso, os cientistas podem usar haptenos para criar imunoglobulinas marcadas com rádio ou fluorescência, que podem ser usadas em pesquisas biomédicas e diagnóstico clínico.

A imunoeletroforese é um método de laboratório usado para separar, identificar e quantificar diferentes proteínas em uma amostra. Ele combina a eletrroforese (um processo onde as moléculas são movidas em um campo elétrico devido às suas cargas) com a imunodetecção (um método que usa anticorpos para detectar especificamente outras moléculas, chamadas de antígenos).

Neste processo, uma amostra contendo proteínas é colocada em um gel e uma corrente elétrica é aplicada. As proteínas movem-se através do gel com velocidades diferentes, dependendo de suas cargas e tamanhos moleculares. Isso resulta em bandas separadas de proteínas no gel. Em seguida, os anticorpos específicos para as proteínas de interesse são adicionados ao gel. Esses anticorpos se ligam às proteínas correspondentes, formando complexos visíveis que podem ser detectados e analisados.

A imunoeletroforese é uma técnica útil em pesquisas biomédicas e diagnóstico clínico, especialmente na área de doenças relacionadas às proteínas, como distúrbios autoimunes, doenças neurológicas e câncer.

Anisakis é um gênero de nematóides (vermes redondos) que parasitam animais marinhos, incluindo peixes e cefalópodes. O ser humano pode ser infectado ao consumir alimentos contaminados crus ou mal cozidos, especialmente peixe e lulas. A infecção por Anisakis é chamada anisakíase e geralmente causa sintomas gastrointestinais leves a moderadamente graves, como náuseas, vômitos, dor abdominal e diarreia. Em casos raros, pode ocorrer reação alérgica grave ou perforação do revestimento do intestino. A prevenção envolve a prática de cozinhar ou congelar adequadamente os alimentos contaminados antes do consumo.

Dermatophagoides pteronyssinus é um ácaro da poeira doméstica comum, pertencente à família Pyroglyphidae. É conhecido por ser um dos principais causadores de alergias relacionadas ao ambiente interior, especialmente em relação a problemas respiratórios, como asma, rinites e dermatites. Esses ácaros são encontrados principalmente em ambientes úmidos e quentes, com umidade relativa do ar acima de 60% e temperaturas entre 20-30°C (68-86°F). Eles se alimentam de pele humana em decomposição, caspa, fungos e outros detritos orgânicos presentes na poeira doméstica.

As reações alérgicas a Dermatophagoides pteronyssinus ocorrem quando as pessoas sensíveis inalam partículas microscópicas de seus exoesqueletos e fezes, que contêm proteínas allergenicas. Estas proteínas desencadeiam a resposta do sistema imunológico em indivíduos geneticamente predispostos, levando ao desenvolvimento de sintomas alérgicos. A exposição repetida e prolongada a esses ácaros pode piorar os sintomas alérgicos com o tempo.

Para controlar a exposição a Dermatophagoides pteronyssinus, é recomendado manter um ambiente interior seco (abaixo de 50% de umidade relativa do ar), usar filtros HEPA em sistemas de ventilação e limpeza regular dos materiais que atrairem a poeira, como colchões, almofadas e tapetes. Além disso, é importante reduzir a exposição a outros fatores desencadeantes de alergias, como tabagismo e animais de estimação.

De acordo com a definição médica, um pulmão é o órgão respiratório primário nos mamíferos, incluindo os seres humanos. Ele faz parte do sistema respiratório e está localizado no tórax, lateralmente à traquéia. Cada indivíduo possui dois pulmões, sendo o direito ligeiramente menor que o esquerdo, para acomodar o coração, que é situado deslocado para a esquerda.

Os pulmões são responsáveis por fornecer oxigênio ao sangue e eliminar dióxido de carbono do corpo através do processo de respiração. Eles são revestidos por pequenos sacos aéreos chamados alvéolos, que se enchem de ar durante a inspiração e se contraem durante a expiração. A membrana alveolar é extremamente fina e permite a difusão rápida de gases entre o ar e o sangue.

A estrutura do pulmão inclui também os bronquíolos, que são ramificações menores dos brônquios, e os vasos sanguíneos, que transportam o sangue para dentro e fora do pulmão. Além disso, o tecido conjuntivo conectivo chamado pleura envolve os pulmões e permite que eles se movimentem livremente durante a respiração.

Doenças pulmonares podem afetar a função respiratória e incluem asma, bronquite, pneumonia, câncer de pulmão, entre outras.

O Rearranjo Gênico da Cadeia Pesada de Linfócitos B (também conhecido como Recombinação V(D)J das Cadeias Pesadas de Imunoglobulinas) refere-se a um processo complexo e específico de rearranjo de genes que ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos B, um tipo importante de célula do sistema imune adaptativo em vertebrados.

Este processo gênico envolve a seleção e união de segmentos de genes variáveis (V), diversos (D) e joining (J) que codificam as regiões variáveis da cadeia pesada das imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos). Essas regiões variáveis são responsáveis pela especificidade antigênica dos anticorpos, ou seja, determinam quais moléculas estrangeiras (antígenos) eles serão capazes de reconhecer e se ligar.

O rearranjo gênico da cadeia pesada das imunoglobulinas ocorre em duas etapas principais:

1. Recombinação V-D-J: Nesta etapa, os segmentos de genes V, D e J são trazidos próximos um ao outro por meio de uma série de eventos de recombinação site-specifica (recombinação dependente de sítios), catalisada por enzimas específicas conhecidas como recombinases (RAG1 e RAG2). Em seguida, os segmentos D e J são unidos, e posteriormente o segmento V é unido a este complexo DJ. Isso gera um gene único e funcional que codifica a região variável da cadeia pesada da imunoglobulina.
2. Junção Circular: Após a recombinação V-D-J, restam extremidades não correspondentes (conhecidas como "gaps" e "overhangs") no DNA. Estas extremidades são processadas por enzimas de reparo do DNA, que removem os nucleotídeos não correspondentes e unem as extremidades para formar uma junção circular. Este processo pode resultar em adição ou exclusão aleatória de nucleotídeos na junção, o que aumenta a diversidade da região variável da cadeia pesada da imunoglobulina.

Após a formação do gene da cadeia pesada das imunoglobulinas, ele é transcrito e traduzido em uma proteína inicialmente não funcional (conhecida como pré-B). A pré-B sofre um processo de maturação adicional, no qual a região variável da cadeia pesada se liga à região constante da cadeia leve das imunoglobulinas, gerando uma molécula funcional de anticorpo.

O processo de recombinação V(D)J é um mecanismo fundamental para a geração de diversidade no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Através deste processo, o organismo pode gerar uma grande variedade de anticorpos e células T com diferentes especificidades antigênicas, permitindo-lhe responder a uma ampla gama de patógenos.

Brugia Malayi é um parasita nematoda (verme redondo) que causa uma doença tropical conhecida como filariose linfática. Este worm é transmitido ao ser humano através de mosquitos infectados, geralmente da espécie Mansonia e Anopheles. Após a infecção, os vermes juvenis migram para os vasos linfáticos, onde se desenvolvem e criam adultos que podem viver por anos. A infestação crónica pode resultar em inflamação dos tecidos e danos aos vasos linfáticos, levando a edema (inchaço) severo dos membros, conhecido como elefantíase. Os sintomas mais comuns incluem febre, dor de cabeça, erupções cutâneas e inchaço dos gânglios linfáticos. A infecção pode ser detectada através de exames de sangue que identificam a presença de anticorpos ou microfilárias (larvas) do parasita no sangue. O tratamento geralmente consiste na administração de medicamentos anti-parasitários, como diethylcarbamazine ou ivermectina, que matam as formas juvenis do worm e previnem a transmissão adicional da doença.

O Rearranjo Gênico do Linfócito B (também conhecido como rearranjo V(D)J das imunoglobulinas) refere-se a um processo complexo e fundamental na maturação dos linfócitos B, que ocorre durante a diferenciação dessas células no sistema imune adaptativo.

Este processo envolve a recombinação das sequências de DNA presentes nos genes que codificam as regiões variáveis dos anticorpos (também chamados de imunoglobulinas) produzidos pelos linfócitos B. As regiões variáveis desses anticorpos são responsáveis por reconhecer e se ligar a uma grande variedade de antígenos estrangeiros, o que confere ao sistema imune a capacidade de neutralizar uma ampla gama de patógenos.

Durante o rearranjo gênico do linfócito B, as células sofrem uma série de cortes e junções dos segmentos de DNA que codificam as regiões variáveis das cadeias pesadas (µ, γ, α, δ) e leves (κ, λ) dos anticorpos. Essas recombinações resultam em uma diversidade genética enorme, permitindo que cada linfócito B produza um tipo específico de anticorpo com uma região variável única, capaz de reconhecer e se ligar a um antígeno específico.

Este mecanismo é essencial para o desenvolvimento do sistema imune adaptativo e para a geração de respostas imunes específicas contra patógenos invasores. No entanto, erros ou anomalias neste processo podem levar ao desenvolvimento de neoplasias hematológicas, como leucemias e linfomas de linfócitos B.

'Sangue Fetal' refere-se ao sangue que circula no sistema circulatório de um feto em desenvolvimento dentro do útero. O sangue fetal é geralmente rico em oxigênio e nutrientes, pois é bombeado pelo coração do feto e recebe oxigênio e nutrientes dos pulmões maternos através da placenta.

O sangue fetal contém células especiais chamadas hemácias fetais, que são diferentes das hemácias maduras encontradas no sangue adulto. As hemácias fetais têm uma forma diferente e contêm uma forma especial de hemoglobina chamada hemoglobina fetal, que é mais eficiente em captar oxigênio a baixas pressões parciais de oxigênio, como as encontradas na placenta.

O sangue fetal também pode conter células-tronco hematopoiéticas, que têm o potencial de se diferenciar em diferentes tipos de células sanguíneas e podem ser usadas em terapias regenerativas e tratamentos para doenças do sangue.

As tonsilras palatinas são aglomerados de tecido linfóide localizados na parede lateral da orofaringe, especificamente na região das fossas tonsilares, que são dois recessos alongados na parte posterior da garganta, lateral aonde a língua se une ao piso da boca. Elas fazem parte do sistema imunológico e desempenham um papel importante na defesa contra infecções, especialmente aquelas que são transmitidas por via aerógena, como resfriados comuns e outras doenças dos upper airways.

As tonsilras palatinas podem ficar inflamadas em resposta a infecções, uma condição conhecida como tonsilite ou amigdalite. Em alguns casos, as tonsilras palatinas podem causar problemas, como dificuldade para engolir, respiração obstruída durante o sono (apneia obstrutiva do sono) e infecções recorrentes que não respondem ao tratamento. Quando isso acontece, a tonsilectomia, ou remoção cirúrgica das tonsilras palatinas, pode ser recomendada.

Um imunoensaio é um método de laboratório utilizado para detectar e quantificar substâncias específicas, chamadas analitos, em amostras biológicas como sangue ou urina. Ele funciona através da interação entre um anticorpo ou antígeno marcado, que se liga especificamente ao analito alvo, e uma sonda de detecção que permite a visualização do complexo formado.

Existem diferentes tipos de imunoensaios, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blot, quimioluminescência e imunofluorescência, entre outros. Cada um desses métodos tem suas próprias vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de analito a ser detectado e da sensibilidade e especificidade desejadas.

Os imunoensaios são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade de alimentos e drogas, por exemplo, para detectar marcadores de doenças infecciosas, alergias, drogas ilícitas, hormônios, proteínas e outras substâncias presentes em amostras biológicas.

Proteínas recombinantes são proteínas produzidas por meio de tecnologia de DNA recombinante, que permite a inserção de um gene de interesse (codificando para uma proteína desejada) em um vetor de expressão, geralmente um plasmídeo ou vírus, que pode ser introduzido em um organismo hospedeiro adequado, como bactérias, leveduras ou células de mamíferos. O organismo hospedeiro produz então a proteína desejada, que pode ser purificada para uso em pesquisas biomédicas, diagnóstico ou terapêutica.

Este método permite a produção de grandes quantidades de proteínas humanas e de outros organismos em culturas celulares, oferecendo uma alternativa à extração de proteínas naturais de fontes limitadas ou difíceis de obter. Além disso, as proteínas recombinantes podem ser produzidas com sequências específicas e modificadas geneticamente para fins de pesquisa ou aplicação clínica, como a introdução de marcadores fluorescentes ou etiquetas de purificação.

As proteínas recombinantes desempenham um papel importante no desenvolvimento de vacinas, terapias de substituição de enzimas e fármacos biológicos, entre outras aplicações. No entanto, é importante notar que as propriedades estruturais e funcionais das proteínas recombinantes podem diferir das suas contrapartes naturais, o que deve ser levado em consideração no design e na interpretação dos experimentos.

Los exámenes o pruebas inmunológicas se refieren a una variedad de métodos de laboratorio utilizados para evaluar la respuesta inmune de un individuo a diversos estímulos. Estas pruebas pueden medir diferentes aspectos del sistema inmunológico, como la producción de anticuerpos, la función de las células inmunes o la presencia de determinadas proteínas inflamatorias.

Algunos ejemplos comunes de exámenes inmunológicos incluyen:

1. Pruebas de detección de anticuerpos: estas pruebas buscan la presencia de anticuerpos específicos en la sangre u otros fluidos corporales. Los anticuerpos son proteínas producidas por el sistema inmunológico para ayudar a combatir infecciones y enfermedades. La detección de ciertos anticuerpos puede indicar una exposición previa o actual a un agente infeccioso, como bacterias o virus.

2. Pruebas de función inmunológica: estas pruebas evalúan la capacidad del sistema inmune para funcionar correctamente. Pueden medir la cantidad y actividad de diferentes tipos de células inmunes, como glóbulos blancos, linfocitos T y linfocitos B. También pueden evaluar la producción de citocinas, proteínas que desempeñan un papel importante en la comunicación entre las células inmunes.

3. Pruebas de marcadores inflamatorios: estas pruebas miden los niveles de proteínas inflamatorias en la sangre, como la proteína C reactiva (PCR) y la velocidad de sedimentación eritrocitaria (VSE). Los niveles elevados de estos marcadores pueden indicar una respuesta inflamatoria del cuerpo a una infección, lesión o enfermedad.

4. Pruebas de alergias: estas pruebas determinan si una persona tiene alergias a ciertos alimentos, medicamentos, ácaros del polvo, pieles de animales u otras sustancias. Pueden implicar la exposición cutánea o sanguínea a los alérgenos y la observación de reacciones adversas.

Las pruebas inmunológicas se utilizan en una variedad de contextos clínicos, desde el diagnóstico y tratamiento de infecciones hasta el manejo de enfermedades autoinmunes y el asesoramiento sobre vacunas. Los resultados de estas pruebas pueden ayudar a los médicos a tomar decisiones informadas sobre el cuidado del paciente y mejorar los resultados de salud generales.

RNA mensageiro (mRNA) é um tipo de RNA que transporta a informação genética codificada no DNA para o citoplasma das células, onde essa informação é usada como modelo para sintetizar proteínas. Esse processo é chamado de transcrição e tradução. O mRNA é produzido a partir do DNA através da atuação de enzimas específicas, como a RNA polimerase, que "transcreve" o código genético presente no DNA em uma molécula de mRNA complementar. O mRNA é então traduzido em proteínas por ribossomos e outros fatores envolvidos na síntese de proteínas, como os tRNAs (transportadores de RNA). A sequência de nucleotídeos no mRNA determina a sequência de aminoácidos nas proteínas sintetizadas. Portanto, o mRNA é um intermediário essencial na expressão gênica e no controle da síntese de proteínas em células vivas.

Interferon-gamma (IFN-γ) é um tipo específico de proteína chamada citocina que é produzida principalmente por células do sistema imune, especialmente as células T auxiliares e células natural killer (NK). Ele desempenha um papel crucial na resposta imune contra infecções virais, bacterianas e protozoárias, além de estar envolvido no controle da proliferação celular e diferenciação.

A IFN-γ é capaz de ativar macrófagos, aumentando sua capacidade de destruir microorganismos invasores, além de induzir a expressão de moléculas do complexo principal de histocompatibilidade (MHC) classe II em células apresentadoras de antígenos, o que permite que essas células apresentem efetivamente antígenos a linfócitos T.

Além disso, a IFN-γ também desempenha um papel na regulação da resposta imune adaptativa, através da modulação da diferenciação de células T CD4+ em diferentes subconjuntos de células Th1 e Th2. A deficiência ou excesso de IFN-γ pode resultar em distúrbios do sistema imune, como doenças autoimunes e susceptibilidade a infecções.

Staphylococcus aureus Protein A (também conhecido como SpA) é uma proteína superficial produzida por alguns estirpes do Staphylococcus aureus, um tipo comum de bactéria que pode causar infecções em humanos. Essa proteína desempenha um papel importante na patogênese da infecção por S. aureus, pois é capaz de se ligar à imunoglobulina G (IgG) humana, uma proteína do sistema imune que ajuda a neutralizar e remover patógenos invasores.

A ligação da Proteína A ao Fc fragmento da IgG impede a ativação do sistema complemento e a fagocitose, processos importantes na defesa do corpo contra infecções. Além disso, a Proteína A também pode induzir a apoptose (morte celular programada) de células imunes, o que contribui para a evasão da resposta imune e persistência da bactéria no hospedeiro.

A Proteína A é frequentemente usada como um marcador na identificação e tipagem de estirpes de S. aureus, uma vez que sua expressão pode variar entre diferentes cepas da bactéria. Além disso, o gene que codifica a proteína A (spa) é frequentemente usado em estudos epidemiológicos para rastrear a disseminação de infecções por S. aureus.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Em medicina, o termo "soros imunes" refere-se a indivíduos que desenvolveram imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente após ter sofrido de uma infecção prévia ou por meio de vacinação. Nestes indivíduos, o sistema imune é capaz de reconhecer e destruir agentes infecciosos específicos, fornecendo proteção contra a doença subsequente causada pelo mesmo patógeno.

A palavra "soros" deriva do grego antigo "sýros", que significa "pomo de fermentação" ou "líquido amarelo". Neste contexto, o termo "soros imunes" é um pouco enganoso, uma vez que não se refere a um líquido amarelo específico relacionado à imunidade. Em vez disso, o termo tem sido historicamente utilizado para descrever populações de pessoas que tiveram exposição significativa a determinada doença e desenvolveram imunidade como resultado.

Um exemplo clássico de soros imunes é a população adulta em países onde a varicela (catapora) é endémica. A maioria dos adultos nessas regiões teve exposição à varicela durante a infância e desenvolveu imunidade natural contra a doença. Assim, esses indivíduos são considerados soros imunes à varicela e geralmente não desenvolverão a forma grave da doença se expostos ao vírus novamente.

Em resumo, "soros imunes" é um termo médico que descreve pessoas com imunidade adquirida contra determinada doença infecciosa, geralmente devido à exposição prévia ou vacinação.

Em termos médicos, a clonagem molecular refere-se ao processo de criar cópias exatas de um segmento específico de DNA. Isto é geralmente alcançado através do uso de técnicas de biologia molecular, como a reação em cadeia da polimerase (PCR (Polymerase Chain Reaction)). A PCR permite a produção de milhões de cópias de um fragmento de DNA em particular, usando apenas algumas moléculas iniciais. Esse processo é amplamente utilizado em pesquisas genéticas, diagnóstico molecular e na área de biotecnologia para uma variedade de propósitos, incluindo a identificação de genes associados a doenças, análise forense e engenharia genética.

C57BL/6J, ou simplesmente C57BL, é uma linhagem genética inbred de camundongos de laboratório. A designação "endogâmico" refere-se ao fato de que esta linhagem foi gerada por cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas, resultando em um genoma altamente uniforme e consistente. Isso é útil em pesquisas experimentais, pois minimiza a variabilidade genética entre indivíduos da mesma linhagem.

A linhagem C57BL é uma das mais amplamente utilizadas em pesquisas biomédicas, incluindo estudos de genética, imunologia, neurobiologia e oncologia, entre outros. Alguns dos principais organismos responsáveis pela manutenção e distribuição desta linhagem incluem o The Jackson Laboratory (EUA) e o Medical Research Council Harwell (Reino Unido).

Triptase é uma enzima proteolítica específica serina encontrada no corpo humano, principalmente em mastócitos e basófilos. Ela desempenha um papel importante na regulação da ativação e desgranulação dessas células envolvidas em reações alérgicas e inflamatórias.

Existem três principais tipos de triptase no corpo humano:

1. Triptase-alfa (α-triptase): É a forma majoritária encontrada nos mastócitos e é responsável pela ativação da protease-activated receptor 2 (PAR-2), que desencadeia uma cascata de eventos inflamatórios.

2. Triptase-beta (β-triptase): É coexpressa com a triptase-alfa nos mastócitos e é responsável pela ativação da PAR-2 em mastócitos e outras células.

3. Triptase-gamma (γ-triptase): É encontrada principalmente no tecido conjuntivo e pode estar envolvida na regulação do crescimento e diferenciação de fibras colágenas.

A medição da concentração sérica de triptase é clinicamente útil como um marcador bioquímico para a ativação dos mastócitos, especialmente no diagnóstico de doenças associadas à liberação excessiva de mediadores mastocitários, como o mastoquismo sistêmico e algumas formas graves de reações alérgicas anafiláticas.

Em resumo, triptases são enzimas proteolíticas específicas serina encontradas principalmente em mastócitos e basófilos, desempenhando um papel crucial na regulação da ativação e desgranulação dessas células envolvidas em reações alérgicas e inflamatórias. A medição da concentração sérica de triptase pode ser útil no diagnóstico de doenças associadas à liberação excessiva de mediadores mastocitários.

Os antígenos CD (ou marcadores de cluster de diferenciação) são proteínas presentes na superfície das células imunes, especialmente os leucócitos (glóbulos brancos). Eles desempenham um papel importante na regulação da resposta imune e na ativação do sistema imunológico.

Existem mais de 300 antígenos CD identificados até agora, sendo que alguns deles são específicos para determinados tipos de células imunes. Por exemplo, o antígeno CD4 é predominantemente encontrado em linfócitos T auxiliares e ajuda a regular a resposta imune contra vírus e bactérias, enquanto que o antígeno CD8 é expresso principalmente em células citotóxicas e desempenha um papel importante na destruição de células infectadas por vírus ou cancerosas.

A determinação dos antígenos CD pode ser útil no diagnóstico e classificação de diferentes doenças, como imunodeficiências, infecções e cânceres. Além disso, a análise dos antígenos CD também pode ser utilizada para monitorar a eficácia da terapia imunológica em pacientes com doenças autoimunes ou câncer.

Antígenos fúngicos se referem a substâncias extraídas de fungos que podem ser reconhecidas pelo sistema imune como estrangeiras, desencadear uma resposta imune e produzir uma reação imune mensurável. Eles são frequentemente utilizados em testes diagnósticos para identificar infecções fúngicas específicas.

Existem diferentes tipos de antígenos fúngicos, dependendo do tipo de fungo em questão. Alguns exemplos incluem:

1. Antígeno galactomanano (AGM): um polissacarídeo extraído do Aspergillus fumigatus, que é frequentemente usado no diagnóstico de aspergilose invasiva.
2. Antígeno 1,3-β-D-glucano (BDG): um polissacarídeo presente em vários fungos patogênicos, incluindo Candida, Aspergillus e Pneumocystis jirovecii, que pode ser usado no diagnóstico de infecções fúngicas invasivas.
3. Antígenos proteicos: alguns fungos produzem proteínas específicas que podem ser detectadas em soro ou outros fluidos corporais, como a proteína de 65 kDa do Histoplasma capsulatum e a proteína de 37 kDa da Coccidioides immitis.

A detecção de antígenos fúngicos pode ser feita por meio de várias técnicas laboratoriais, como ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), lateral flow assays e testes de imunodifusão. A interpretação dos resultados desses testes deve levar em consideração a possibilidade de falsos positivos e falsos negativos, bem como a necessidade de confirmação laboratorial adicional por meio de cultura ou outros métodos diagnósticos.

Imunofluorescência é uma técnica de laboratório utilizada em patologia clínica e investigação biomédica para detectar e localizar antígenos (substâncias que induzem a produção de anticorpos) em tecidos ou células. A técnica consiste em utilizar um anticorpo marcado com um fluoróforo, uma molécula fluorescente, que se une especificamente ao antígeno em questão. Quando a amostra é examinada sob um microscópio de fluorescência, as áreas onde ocorre a ligação do anticorpo ao antígeno irradiam uma luz característica da molécula fluorescente, permitindo assim a visualização e localização do antígeno no tecido ou célula.

Existem diferentes tipos de imunofluorescência, como a imunofluorescência direta (DFI) e a imunofluorescência indireta (IFA). Na DFI, o anticorpo marcado com fluoróforo se liga diretamente ao antígeno alvo. Já na IFA, um anticorpo não marcado é usado para primeiro se ligar ao antígeno, e em seguida um segundo anticorpo marcado com fluoróforo se une ao primeiro anticorpo, amplificando assim a sinalização.

A imunofluorescência é uma técnica sensível e específica que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como na diagnose de doenças autoimunes, infecções e neoplasias, bem como no estudo da expressão de proteínas e outros antígenos em tecidos e células.

As proteínas secretadas pela próstata, também conhecidas como PSA (do inglês Prostate-Specific Antigen), são um tipo de proteína produzida em maior quantidade pela glândula prostática. Embora a próstata produza outras proteínas, o PSA é a mais bem estudada e conhecida.

O PSA desempenha um papel importante na liquefação do semen, facilitando assim o transporte dos espermatozoides durante a reprodução. No entanto, quando a próstata está inflamada ou cancerosa, os níveis de PSA no sangue podem aumentar, tornando-se um marcador útil para detectar e monitorizar doenças da próstata, como a hiperplasia benigna da próstata (HBP) e o câncer de próstata.

Em homens saudáveis, os níveis normais de PSA geralmente estão abaixo de 4 nanogramos por mililitro (ng/mL) de sangue. Níveis mais altos podem indicar a presença de um problema na próstata e requerem uma avaliação adicional por um médico especialista em urologia.

Em resumo, as proteínas secretadas pela próstata, particularmente o PSA, são importantes marcadores biológicos usados na detecção e monitoramento de doenças da próstata em homens.

Histamina é uma substância química endógena (que ocorre naturalmente no corpo) que atua como neurotransmissor e neuropeptídeo em animais. Ela desempenha um papel importante em diversas funções do organismo, incluindo a resposta imune, a regulação da pressão arterial e o controle do apetite.

Quando o corpo detecta algo estranho, como uma substância alérgica ou um patógeno, as células imunes liberam histamina como parte da resposta inflamatória. A histamina dilata os vasos sanguíneos e aumenta a permeabilidade capilar, o que permite que as células imunes migrem para o local da infecção ou irritação. Além disso, a histamina estimula as terminações nervosas sensoriais, causando coceira, vermelhidão e inflamação no local da reação alérgica.

A histamina também pode ser encontrada em alguns alimentos e bebidas, como vinho tinto, queijos fermentados e preservados, e é responsável por algumas das reações adversas associadas ao consumo desses itens. Além disso, certos medicamentos, como antidepressivos tricíclicos e alguns anti-histamínicos, podem aumentar os níveis de histamina no corpo.

Em resumo, a histamina é uma substância química importante que desempenha um papel crucial na resposta imune e em outras funções do organismo. No entanto, quando presente em excesso, como em reações alérgicas ou devido ao consumo de certos alimentos ou medicamentos, a histamina pode causar sintomas desagradáveis, como vermelhidão, coceira e inflamação.

A conjunctivitis alérgica é uma reação inflamatória na conjuntiva, a membrana mucosa que recobre a superfície interna dos pálpebras e a parte anterior do olho. É geralmente causada por uma resposta hipersensível do sistema imunológico a substâncias irritantes ou alérgenos, como poeira, pólen, pelos de animais ou produtos químicos.

Os sintomas comuns da conjunctivitis alérgica incluem vermelhidão, coceira, lacrimejamento excessivo, sensação de ardor e inchaço dos pálpebras. Alguns pacientes podem também experimentar sintomas sistêmicos, como congestão nasal, prurido e dificuldade para respirar.

A conjunctivitis alérgica é diferente da conjunctivitis infecciosa, que é causada por vírus ou bactérias. A conjunctivitis alérgica não é contagiosa e geralmente afeta ambos os olhos. O tratamento pode incluir medicações anti-inflamatórias, antihistamínicos ou imunossupressores, dependendo da gravidade dos sintomas e da frequência dos episódios alérgicos. Além disso, evitar o contato com os alérgenos que desencadeiam a reação alérgica pode ajudar a prevenir recorrências.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

Eosinophilic pulmonary inflammation, or eosinophilia, is a medical condition characterized by an excessive accumulation of eosinophils, a type of white blood cell, in the lung tissue and airways. Eosinophils play a crucial role in the body's immune response to parasites, allergens, and certain diseases; however, an overabundance can lead to inflammation and damage to the lungs.

Eosinophilic pulmonary inflammation can present as:

1. Asthma with eosinophilia: A subtype of asthma where airway inflammation is predominantly driven by eosinophils, which can lead to more severe symptoms and a poorer response to corticosteroid treatment.
2. Eosinophilic bronchitis: A condition characterized by cough and excessive eosinophils in the sputum without evidence of airflow obstruction or bronchial hyperresponsiveness.
3. Hypersensitivity pneumonitis: An allergic reaction to inhaled organic antigens, which can result in eosinophilic pulmonary inflammation.
4. Eosinophilic granulomatosis with polyangiitis (EGPA, formerly Churg-Strauss syndrome): A rare systemic vasculitis that involves the lungs and frequently presents with eosinophilia and asthma symptoms.
5. Drug-induced lung disease: Certain medications can cause eosinophilic pulmonary inflammation as a side effect.
6. Parasitic infections: Some parasites, such as Ascaris lumbricoides or Strongyloides stercoralis, can induce eosinophilia in the lungs.
7. Idiopathic eosinophilic pneumonia: A rare condition of unknown cause with symptoms similar to pneumonia and marked eosinophilia in the lung tissue and blood.

Diagnosis typically involves a combination of clinical history, physical examination, imaging studies (such as chest X-ray or CT scan), pulmonary function tests, sputum analysis, and sometimes bronchoscopy with biopsy. Treatment depends on the underlying cause but often includes corticosteroids to reduce eosinophilic inflammation.

A citometria de fluxo é uma técnica de laboratório que permite a análise quantitativa e qualitativa de células ou partículas em suspensão, com base em suas características físicas e propriedades fluorescentes. A amostra contendo as células ou partículas é passada através de um feixe de luz laser, que excita os marcadores fluorescentes específicos ligados às estruturas celulares ou moleculares de interesse. As características de dispersão da luz e a emissão fluorescente são detectadas por sensores especializados e processadas por um software de análise, gerando dados que podem ser representados em gráficos e histogramas.

Esta técnica permite a medição simultânea de vários parâmetros celulares, como tamanho, forma, complexidade intracelular, e expressão de antígenos ou proteínas específicas, fornecendo informações detalhadas sobre a composição e função das populações celulares. A citometria de fluxo é amplamente utilizada em diversos campos da biologia e medicina, como imunologia, hematologia, oncologia, e farmacologia, entre outros.

De acordo com a definição do Laboratório Nacional de Saúde dos Estados Unidos (NLM, na sigla em inglês), as lactoglobulinas são "uma classe de proteínas globulares presentes no leite de mamíferos, especialmente ricas em leite de vaca. Elas pertencem à família das lipocalinas e têm um papel importante na imunidade inata."

As lactoglobulinas são uma das principais proteínas do leite de vaca e estão presentes em concentrações significativamente menores no leite humano. Elas têm sido objeto de investigação por causa de suas propriedades imunológicas e nutricionais, bem como por sua possível associação com alergias ao leite de vaca.

Em resumo, as lactoglobulinas são proteínas globulares presentes no leite de mamíferos, especialmente ricas em leite de vaca, que desempenham um papel importante na imunidade inata e têm sido objeto de investigação por causa de suas propriedades imunológicas e nutricionais.

Plasmócitos são células blancas do sangue que desempenham um papel importante no sistema imune. Eles se originam a partir de linfócitos B ativados e suas principais funções incluem a produção e secreção de anticorpos, também conhecidos como imunoglobulinas.

Após a exposição a um antígeno estrangeiro, os linfócitos B sofrem uma mudança clonal e se diferenciam em plasmócitos. Esses plasmócitos secretam grandes quantidades de anticorpos específicos para o antígeno que desencadeou a resposta imune.

Os plasmócitos são caracterizados por um citoplasma abundante e basofílico, com um núcleo redondo e eccêntrico, sem nucléolo aparente. Eles podem ser encontrados em tecidos linfoides, como medula óssea, baço e nódulos linfáticos, bem como em outros tecidos periféricos, dependendo da resposta imune em andamento.

Em resumo, plasmócitos são células do sistema imune que desempenham um papel crucial na produção e secreção de anticorpos, auxiliando no reconhecimento e destruição de patógenos estrangeiros.

Autoanticorpos são anticorpos produzidos pelo sistema imune que se dirigem e atacam os próprios tecidos, células ou moléculas do organismo. Normalmente, o sistema imunológico distingue entre as substâncias estranhas (antígenos) e as próprias (autoantígenos) e produz respostas imunes específicas para combater as ameaças externas, como vírus e bactérias. No entanto, em algumas condições, o sistema imunológico pode falhar neste processo de autotolerância e gerar uma resposta autoimune, na qual os autoanticorpos desempenham um papel importante. Esses autoanticorpos podem causar danos aos tecidos e células do corpo, levando ao desenvolvimento de diversas doenças autoimunes, como lupus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1 e esclerose múltipla.

De acordo com a American Society for Clinical Pathology (ASCP), um "Specialist in Medical Laboratory Science" (Especialista em Ciências do Laboratório Médico) ou "Medical Lab Scientist" (Cientista de Laboratório Médico) é definido como uma pessoa que:

1. Possui um bacharelado em ciências, com ênfase em biologia médica ou ciências clínicas relacionadas, de um programa credenciado acadêmica e clinicamente;
2. Está licencizado/registrado/certificado de acordo com as leis e regulamentos estaduais aplicáveis;
3. Executa e interpreta procedimentos laboratoriais complexos, além de analisar e relatar os resultados para ajudar no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças;
4. Exerce funções de liderança em equipes multidisciplinares do laboratório médico, incluindo a supervisão de técnicos de laboratório e outros especialistas em ciências do laboratório médico;
5. Participa ativamente da garantia da qualidade, análise de dados e implementação de tecnologias e processos inovadores no laboratório médico.

Portanto, um "Pessoal de Laboratório Médico" geralmente se refere a profissionais de saúde altamente treinados que desempenham funções cruciais na prestação de cuidados de saúde, realizando e interpretando exames laboratoriais para ajudar no diagnóstico, tratamento e monitoramento de doenças. Isso inclui uma variedade de profissionais, como técnicos de laboratório médico, cientistas de laboratório médico e outros especialistas em ciências do laboratório médico.

Reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês Polymerase Chain Reaction) é um método de laboratório utilizado para amplificar rapidamente milhões a bilhões de cópias de um determinado trecho de DNA. A técnica consiste em repetidas rodadas de síntese de DNA usando uma enzima polimerase, que permite copiar o DNA. Isso é realizado através de ciclos controlados de aquecimento e resfriamento, onde os ingredientes necessários para a reação são misturados em um tubo de reação contendo uma amostra de DNA.

A definição médica da PCR seria: "Um método molecular que amplifica especificamente e exponencialmente trechos de DNA pré-determinados, utilizando ciclos repetidos de aquecimento e resfriamento para permitir a síntese enzimática de milhões a bilhões de cópias do fragmento desejado. A técnica é amplamente empregada em diagnóstico laboratorial, pesquisa genética e biomédica."

O cloreto de mercúrio, também conhecido como HgCl2, é um composto químico formado por cloro e mercúrio. Em termos médicos, o cloreto de mercúrio tem sido historicamente usado como medicamento, especialmente no tratamento de infecções. No entanto, devido a seus efeitos tóxicos e capacidade de causar graves problemas de saúde, incluindo danos renais, neurológicos e à boca, seu uso é atualmente desencorajado e restrito em grande parte do mundo. É importante manter-se afastado de compostos que contenham mercúrio, a menos que seja absolutamente necessário e sob a supervisão direta de um profissional de saúde qualificado.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Imunodifusão é um método de laboratório utilizado para identificar e caracterizar antígenos ou anticorpos em uma amostra, aproveitando a reação de precipitação que ocorre quando essas moléculas se encontram em certas condições. O processo geralmente envolve a colocação de uma amostra líquida contendo um antígeno ou anticorpo em uma placa ou tubo de vidro contendo um gel aquoso que contenha o outro componente (anticorpo ou antígeno, respectivamente).

Através da difusão lenta dos componentes no gel, eles se encontram e formam uma linha de precipitação na região em que a concentração deles é suficiente para a formação do complexo imune. A posição e a aparência dessa linha podem fornecer informações sobre a natureza e as propriedades dos antígenos ou anticorpos presentes na amostra, como sua identidade, concentração e características químicas.

Existem diferentes técnicas de imunodifusão, incluindo a imunodifusão simples (também conhecida como difusão radial única) e a imunodifusão dupla em camada gelificada (também chamada de método de Ouchterlony). Essas técnicas são amplamente utilizadas em diagnóstico laboratorial, pesquisa e controle de qualidade em indústrias que trabalham com biológicos.

Os Ratos Endogâmicos BN, também conhecidos como Ratos Inbred Brown Norway (BN), são linhagens puras de ratos de laboratório que foram criados por meio de reprodução entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Isso resulta em um genoma altamente consistente e previsível, o que é útil para a pesquisa biomédica.

Os ratos BN são originários da Noruega e foram introduzidos no mundo dos laboratórios na década de 1960. Eles são conhecidos por sua resistência natural a certas doenças, como diabetes e hipertensão, tornando-os um modelo popular para estudos em saúde cardiovascular e metabólica.

Além disso, os ratos BN têm um sistema imunológico bem caracterizado, o que os torna úteis em pesquisas de imunologia e doenças infecciosas. Eles também são frequentemente usados em estudos de genética e neurobiologia, graças à sua baixa variabilidade genética e ao seu tamanho cerebral relativamente grande.

No entanto, é importante notar que a endogamia pode levar a um aumento na frequência de alelos recessivos deletérios, o que pode resultar em defeitos congênitos ou outras condições indesejáveis. Portanto, os criadores e usuários de ratos BN devem estar cientes desses riscos e tomar medidas para minimizá-los, como introduzir genes externos através do cruzamento com outras linhagens.

Os genes da cadeia leve de imunoglobulina (também conhecidos como genes de imunoglobulina kappa ou lambda) são um conjunto de genes que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo dos vertebrados. Eles estão localizados no braço longo do cromossomo 2 (região q11-q13) e codificam as cadeias leves de imunoglobulinas, que são proteínas importantes para a resposta imune específica.

Existem duas principais classes de genes de cadeia leve: kappa (κ) e lambda (λ). Cada classe codifica diferentes tipos de cadeias leves de imunoglobulinas, que se combinam com as cadeias pesadas para formar os anticorpos completos.

Os genes de cadeia leve são únicos porque eles sofrem um processo de recombinação genética durante o desenvolvimento dos linfócitos B, o que permite que essas células produzam uma grande variedade de anticorpos diferentes. Essa recombinação envolve a seleção e combinação de segmentos de genes variáveis (V), diversos (D) e junções (J) para formar um único gene funcional que codifica a região variável da cadeia leve do anticorpo.

A recombinação genética dos genes de cadeia leve é um processo complexo e altamente regulado, que garante a diversidade das respostas imunes adaptativas. Defeitos neste processo podem resultar em distúrbios do sistema imune, como déficits imunológicos primários ou desenvolvimento de neoplasias malignas, como leucemia linfocítica B.

Os Camundongos Endogâmicos, também conhecidos como camundongos de laboratório inbred ou simplesmente ratos inbred, são linhagens de camundongos que foram criadas por meio de um processo de reprodução consistente em cruzamentos entre parentes próximos durante gerações sucessivas. Essa prática resulta em uma alta taxa de consanguinidade e, consequentemente, em um conjunto bastante uniforme de genes herdados pelos descendentes.

A endogamia intensiva leva a uma redução da variabilidade genética dentro dessas linhagens, o que as torna geneticamente homogêneas e previsíveis. Isso é benéfico para os cientistas, pois permite que eles controlem e estudem os efeitos de genes específicos em um fundo genético relativamente constante. Além disso, a endogamia também pode levar ao aumento da expressão de certos traços recessivos, o que pode ser útil para a pesquisa médica e biológica.

Camundongos Endogâmicos são frequentemente usados em estudos de genética, imunologia, neurobiologia, farmacologia, toxicologia e outras áreas da pesquisa biomédica. Alguns exemplos bem conhecidos de linhagens de camundongos endogâmicos incluem os C57BL/6J, BALB/cByJ e DBA/2J.

Hibridomas são células híbridas formadas pela fusão de linfócitos B maduros (obtidos a partir de tecido linfático de um animal imunizado) com uma linhagem contínua de células tumorais de mamíferos. Essas células híbridas combinam as características dos dois tipos celulares parentais: a capacidade dos linfócitos B de produzirem anticorpos específicos e a capacidade das células tumorais de se dividirem indefinidamente em cultura.

Como resultado, os hibridomas podem secretar grandes quantidades de anticorpos monoclonais idênticos, que são específicos para um antígeno determinado. Isso torna os hibridomas uma ferramenta poderosa na produção de anticorpos monoclonais, que têm aplicações em diversas áreas da biologia e medicina, como no diagnóstico e tratamento de doenças, pesquisa básica e desenvolvimento de vacinas.

A tecnologia de hibridomas foi desenvolvida por Georges Köhler e César Milstein em 1975, o que lhes rendeu o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em 1984.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Dermatite Alérgica de Contato (DAC) é um tipo de dermatite que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância específica à qual a pessoa é alérgica. É uma reação inflamatória do sistema imunológico cutâneo após a exposição a um allergeno. A DAC geralmente causa vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas na pele que entrou em contato com o allergeno. Os sintomas geralmente surgem entre 12 a 72 horas após o contato e podem persistir por alguns dias ou semanas. A DAC pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em adultos e pessoas que trabalham com substâncias químicas, como profissionais de saúde, mecânicos e floristas. Alguns dos alergenos comuns que podem desencadear a DAC incluem níquel, cromato, bálsamo do Peru, fragrâncias, conservantes e adesivos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um teste de patch, no qual o alergeno suspeito é colocado na pele para ver se causa uma reação alérgica. A melhor maneira de prevenir a DAC é evitar o contato com os alergenos específicos que causam a reação alérgica.

Em genética, um rearranjo gênico refere-se a um tipo de mutação estrutural que ocorre quando há uma alteração na ordem, número ou orientação dos genes ou segmentos de DNA em um cromossomo. Esses rearranjos podem resultar em ganho, perda ou alteração da expressão gênica, levando potencialmente a fenótipos anormais ou doenças genéticas. Existem diferentes tipos de rearranjos gênicos, incluindo inversões, translocações, deleções e duplicações. A ocorrência desses eventos é frequentemente associada a processos naturais como a recombinação meiótica ou à exposição a agentes genotóxicos que induzem danos ao DNA.

Os "sons respiratórios" referem-se aos sons produzidos durante o processo da respiração, ou seja, a inalação e exalação do ar nos pulmões. Estes sons podem ser normais ou anormais, dependendo das condições físicas e patológicas do indivíduo.

Os sons respiratórios normais incluem:

1. **Respiração vesicular**: é o som produzido durante a inspiração e a expiração em indivíduos sadios, sendo mais audível sobre as áreas laterais do tórax. É descrito como um ruído fraco, sopro suave e contínuo.
2. **Respiração bucal**: é o som produzido durante a respiração pela boca, especialmente em lactentes e pessoas com obstrução nasal ou narinas estreitas. É descrito como um ruído mais audível do que a respiração vesicular.
3. **Respiração nasal**: é o som produzido durante a respiração pela nariz, sendo o tipo normal de respiração em adultos sadios. É descrito como um ruído fraco e contínuo.

Os sons respiratórios anormais podem ser classificados em:

1. **Sons adicionais**: são os sons que não estão presentes na respiração normal, como crepitações (crackles), sibilos (wheezes) e roncos. Esses sons podem indicar a presença de doenças pulmonares ou outras condições médicas.
2. **Diminuição ou ausência de sons respiratórios**: isso pode ocorrer em pessoas com obstrutivas das vias aéreas, como no caso de um pneumotórax (ar na cavidade pleural) ou atelectasia (colapso do pulmão).

A avaliação dos sons respiratórios é uma importante ferramenta diagnóstica em medicina, especialmente na prática clínica. O exame físico, combinado com outros métodos de diagnóstico, pode fornecer informações valiosas sobre o estado de saúde do paciente e ajudar no planejamento do tratamento adequado.

Schistosoma mansoni é um parasita platyhelmintes da classe Trematoda, também conhecido como flatworm ou verme achatado. É o agente etiológico da esquistossomose intestinal, uma doença tropical negligenciada que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente no continente africano.

A infecção por Schistosoma mansoni ocorre quando os cercárias, a forma larval do parasita, são liberados em ambientes aquáticos contaminados e penetram na pele humana. Após penetrarem na pele, as cercárias migram para os vasos sanguíneos e viajam até o fígado, onde se desenvolvem em formas adultas. Os vermes adultos então pairam no sistema venoso portal do intestino delgado, onde os ovos são produzidos.

Os ovos de Schistosoma mansoni são excretados no exterior através das fezes e podem contaminar corpos d'água, perpetuando o ciclo de vida do parasita. Alguns ovos ficam presos nos tecidos humanos, causando inflamação e fibrose, que podem levar a complicações graves como cirrose hepática e danos nos órgãos urinário e digestivo.

A esquistossomose intestinal pode ser tratada com medicamentos antiparasitários, como o praziquantel, que é altamente eficaz contra Schistosoma mansoni. No entanto, a prevenção da doença requer medidas de saneamento adequadas, como a disponibilização de água potável segura e instalações sanitárias adequadas, bem como o controle dos hospedeiros intermediários do parasita, como os caracóis de água doce.

Líquido da Lavagem Broncoalveolar (LLBA) é um método diagnóstico utilizado em medicina para avaliar a saúde dos pulmões. Consiste na obtenção de uma amostra de líquido das vias aéreas distais do pulmão, mais especificamente dos sacos alveolares, por meio de um procedimento de lavagem com solução salina estéril. A análise deste líquido fornece informações importantes sobre o estado inflamatório e/ou infeccioso dos pulmões, permitindo identificar possíveis agentes infecciosos, células inflamatórias, proteínas e outros biomarcadores relevantes para o diagnóstico e monitoramento de doenças pulmonares, como pneumonia, fibrose pulmonar, doença pulmonar intersticial e asma grave, entre outras.

Praziquantel é um fármaco anti-helmíntico utilizado no tratamento de infestações por diversos tipos de parasitas tremátodes, incluindo schistosoma (também conhecida como bilharzia), trematóides intestinais e outras infestações causadas por minhocas. O mecanismo de ação do praziquantel envolve a alteração dos canais de cálcio dependentes de voltagem nas membranas musculares dos parasitas, levando à sua paralisia e expulsão do corpo hospedeiro. É geralmente bem tolerado, com efeitos adversos leves a moderados, como dor abdominal, diarreia e náuseas. No entanto, em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves. O praziquantel está disponível em comprimidos para administração oral e é frequentemente usado em programas de saúde pública em regiões onde as infestações por tremátodes são endémicas.

Peso molecular (também conhecido como massa molecular) é um conceito usado em química e bioquímica para expressar a massa de moléculas ou átomos. É definido como o valor numérico da soma das massas de todos os constituintes atômicos presentes em uma molécula, considerando-se o peso atômico de cada elemento químico envolvido.

A unidade de medida do peso molecular é a unidade de massa atômica (u), que geralmente é expressa como um múltiplo da décima parte da massa de um átomo de carbono-12 (aproximadamente 1,66 x 10^-27 kg). Portanto, o peso molecular pode ser descrito como a massa relativa de uma molécula expressa em unidades de massa atômica.

Este conceito é particularmente útil na área da bioquímica, pois permite que os cientistas comparem e contraste facilmente as massas relativas de diferentes biomoléculas, como proteínas, ácidos nucléicos e carboidratos. Além disso, o peso molecular é frequentemente usado em cromatografia de exclusão de tamanho (SEC) e outras técnicas experimentais para ajudar a determinar a massa molecular de macromoléculas desconhecidas.

Os acrilatos são ésteres do ácido acrílico ou metacrílico. Eles são frequentemente usados na produção de plásticos, resinas sintéticas e fibras. Alguns compostos de acrilato também são utilizados como agentes gelificantes em produtos alimentícios e cosméticos.

No entanto, é importante notar que algumas pessoas podem ter alergia a certos tipos de acrilatos, o que pode causar reações adversas na pele ou nos olhos. Além disso, alguns estudos sugeriram que a exposição prolongada a certos compostos de acrilato pode estar associada a um risco aumentado de problemas de saúde, como danos ao sistema reprodutivo e às vias respiratórias. No entanto, é necessário mais pesquisa nesta área para confirmar essas associações e determinar os níveis seguros de exposição.

O Rearranjo Gênico da Cadeia Leve de Linfócitos B (LCR, na sigla em inglês) é um processo normal e essencial para o desenvolvimento e maturação dos linfócitos B, que são um tipo importante de células do sistema imune adaptativo.

Durante o desenvolvimento dos linfócitos B no medula óssea, os genes que codificam as regiões variáveis das cadeias leves das imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) sofrem rearranjos genéticos específicos. Esses rearranjos resultam na formação de um gene funcional que codifica a região variável da cadeia leve do anticorpo, o qual é responsável pelo reconhecimento e ligação a um antígeno específico.

O processo de rearranjo gênico envolve três etapas principais: recombinação V-D-J das cadeias pesadas (H), seguida pela recombinação V-J das cadeias leves kappa (κ) e, em seguida, pela recombinação V-J das cadeias leves lambda (λ). Cada etapa consiste no corte e junção de segmentos de genes variáveis (V), diversos (D) e joining (J) para formar um gene único e funcional.

É importante ressaltar que, devido à natureza aleatória dos rearranjos genéticos, cada linfócito B produzirá anticorpos com especificidade única para um antígeno particular. Além disso, o mecanismo de rearranjo gênico garante a diversidade das respostas imunes, uma vez que permite a formação de um vasto repertório de anticorpos diferentes capazes de reconhecer e neutralizar uma ampla variedade de patógenos.

No entanto, o processo de rearranjo gênico também pode resultar em erros, como a formação de genes com estruturas anormais ou a produção de anticorpos autoreativos que podem atacar células e tecidos do próprio organismo. Esses eventos desregulados podem contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e outras condições patológicas.

DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é um tipo de molécula presente em todas as formas de vida que carregam informações genéticas. É composto por duas longas cadeias helicoidais de nucleotídeos, unidos por ligações hidrogênio entre pares complementares de bases nitrogenadas: adenina (A) com timina (T), e citosina (C) com guanina (G).

A estrutura em dupla hélice do DNA é frequentemente comparada a uma escada em espiral, onde as "barras" da escada são feitas de açúcares desoxirribose e fosfatos, enquanto os "degraus" são formados pelas bases nitrogenadas.

O DNA contém os genes que codificam as proteínas necessárias para o desenvolvimento e funcionamento dos organismos vivos. Além disso, também contém informações sobre a regulação da expressão gênica e outras funções celulares importantes.

A sequência de bases nitrogenadas no DNA pode ser usada para codificar as instruções genéticas necessárias para sintetizar proteínas, um processo conhecido como tradução. Durante a transcrição, uma molécula de ARN mensageiro (ARNm) é produzida a partir do DNA, que serve como modelo para a síntese de proteínas no citoplasma da célula.

As síndromes de immunodeficiência referen-se a um grupo de condições médicas em que o sistema imunitário está comprometido e incapaz de funcionar adequadamente, tornando o indivíduo susceptível a infeções frequentes e persistentes. Estas síndromes podem ser presentes desde o nascimento (primárias) ou adquiridas posteriormente na vida (secundárias), como resultado de outras condições médicas ou tratamentos, tais como infecção pelo HIV ou uso de medicamentos imunossupressores.

Existem vários tipos de síndromes de immunodeficiência primárias, cada uma delas afetando diferentes partes do sistema imunitário. Algumas das mais conhecidas incluem:

1. Deficiência de Complemento: Ocorre quando o componente proteico do sangue, chamado complemento, está ausente ou não funciona corretamente, resultando em susceptibilidade a infecções bacterianas.
2. Imunodeficiência Combinada Severa (SCID): É uma forma grave de immunodeficiência que afeta os linfócitos T e B, tornando o indivíduo extremamente vulnerável às infecções. A maioria dos casos de SCID é hereditária e pode ser fatal se não for tratada precocemente com um transplante de medula óssea.
3. Neutropenia Congênita: É uma condição em que o número de neutrófilos, um tipo de glóbulo branco importante para combater as infecções bacterianas e fúngicas, está reduzido. Isto resulta em frequentes infecções bacterianas e fúngicas graves.
4. Agammaglobulinemia: É uma condição rara em que o indivíduo é incapaz de produzir anticorpos suficientes, tornando-o susceptível a infecções bacterianas recorrentes, particularmente das vias respiratórias superiores.
5. Deficiência de X-Linked (XLA): É uma forma hereditária de agammaglobulinemia que afeta predominantemente os homens. A deficiência de enzima Bruton's tyrosine kinase resulta em falta de produção de anticorpos e susceptibilidade a infecções bacterianas recorrentes.

Estas são apenas algumas das formas conhecidas de immunodeficiência primária. Existem muitas outras condições raras que podem afetar o sistema imunitário e causar susceptibilidade a infecções recorrentes ou graves. É importante consultar um especialista em doenças do sistema imunitário para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

A Deficiência de IgA (Imunoglobulina A) é um distúrbio do sistema imune em que o indivíduo afetado é incapaz de produzir quantidades suficientes ou funcionalmente eficazes de IgA, uma proteína importante para a defesa do corpo contra infecções, especialmente no trato respiratório e gastrointestinal. A IgA atua na superfície mucosa, prevenindo a adesão e invasão de patógenos, como bactérias e vírus.

Existem dois tipos principais de deficiência de IgA: uma forma parcial, em que os níveis de IgA estão reduzidos, mas ainda presentes; e uma forma total, em que não há detecção de IgA no sangue ou secreções. A deficiência de IgA afeta aproximadamente 1 em cada 500-600 pessoas na população geral, sendo mais comum em indivíduos com histórico familiar de doenças autoimunes ou alergias.

Muitas pessoas com deficiência de IgA não apresentam sintomas graves e podem viver uma vida relativamente normal, enquanto outras podem desenvolver frequentes infecções respiratórias e gastrointestinais superiores, como sinusites, otites médias, bronquites e diarreia. Além disso, essas pessoas têm um risco aumentado de desenvolver doenças autoimunes, alergias e câncer.

O diagnóstico da deficiência de IgA geralmente é estabelecido por meio de exames de sangue que avaliam os níveis de imunoglobulinas. O tratamento pode incluir terapia de reposição com imunoglobulinas, vacinação contra infecções específicas e tratamento antibiótico profilático para prevenir infecções recorrentes.

'Arachis hypogaea' é a definição botânica para a cultura da amendoim. A amendoim é uma planta herbácea anual originária da América do Sul, mais especificamente do Brasil e Peru. Ela pertence à família Fabaceae (anteriormente Leguminosae) e gênero Arachis.

A planta de amendoim cresce até cerca de 50 cm de altura e produz flores amarelas ou brancas. Após a polinização, o ovário da flor se desenvolve em uma vagem alongada que se curva para baixo e enterra no solo, onde continua a amadurecer. Dentro dessa vagem estão as sementes, ou amendoins propriamente ditos.

A amendoim é amplamente cultivado por suas sementes comestíveis, ricas em proteínas e óleo. Além disso, a planta também tem importância agrícola como cultura de rotação, pois ajuda a melhorar a fertilidade do solo ao fixar nitrogênio.

A palavra "baratas" é comumente usada para se referir a espécies de insetos da ordem Blattodea, família Blattidae, gênero Periplaneta. O termo mais técnico e adequado para se referir a esses insetos é "periplanetas americanas" ou simplesmente "baratas-americanas". Esses insetos são conhecidos por sua capacidade de sobreviver em diferentes ambientes e se adaptarem a condições adversas.

As baratas-americanas são frequentemente encontradas em áreas úmidas e quentes, como cozinhas, banheiros e esgotos. Elas têm um corpo alongado, antenas longas e pernas adaptadas para a corrida rápida. Sua coloração varia do marrom-avermelhado ao marrom-escuro. As baratas são conhecidas por sua capacidade de reprodução rápida e podem ser uma praga em residências, restaurantes e outros estabelecimentos comerciais.

Além disso, as baratas são capazes de transmitir doenças humanas e causar reações alérgicas em alguns indivíduos. Elas podem contaminar alimentos e superfícies com fezes, urina e partículas da casca, o que pode resultar em problemas de saúde pública. Portanto, é importante controlar e prevenir infestações de baratas para manter a higiene e a segurança dos ambientes construídos.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Filariose é uma infecção parasitária tropical causada por nemátodes (vermes redondos) da família Filarioidea. Existem três principais espécies que causam filariose em humanos: Wuchereria bancrofti, Brugia malayi e Brugia timori. Esses vermes são transmitidos ao homem através de picadas de mosquitos infectados durante a sua alimentação.

A filariose pode manifestar-se em diferentes formas clínicas, dependendo da espécie do parasita e da localização da infecção. As duas principais formas clínicas são:

1. Filariose limfática: É causada principalmente pela Wuchereria bancrofti e afeta o sistema linfático, podendo levar ao elefantíase (inchaço doloroso e desfigurante dos tecidos moles, especialmente nos membros inferiores) e à hidrocele (acúmulo de líquido no escroto).

2. Filariose ocular: É causada principalmente pelas espécies Brugia e afeta os olhos e tecidos adjacentes, podendo levar a problemas oftalmológicos graves, como a cegueira.

Os sintomas da filariose geralmente surgem anos após a infecção inicial, pois ocorre um desenvolvimento lento dos vermes no corpo humano. O tratamento geralmente inclui medicamentos antiparasitários, como ivermectina, diethylcarbamazine e albendazole, que visam a matar os vermes adultos e imaturos. A prevenção da filariose envolve o controle do mosquito vetor, através de medidas como a utilização de repelentes, telas nas janelas e portas, e a erradicação dos locais de reprodução dos mosquitos. Além disso, os programas de saúde pública também podem implementar tratamentos massivos da população em áreas endêmicas para reduzir a transmissão da doença.

Os mitógenos da erva-dos-cancros, também conhecidos como fatores de crescimento mitogênicos da erva-dos-cancros (MCGFs), são proteínas que estimulam o crescimento e a proliferação celular. Eles são derivados da planta Digitalis purpurea, comumente conhecida como erva-dos-cancros. A erva-dos-cancros contém glicoproteínas cardioativas, incluindo digoxina e digitonina, que têm propriedades farmacológicas importantes no tratamento de doenças cardiovasculares.

Os mitógenos da erva-dos-cancros foram descobertos quando pesquisadores observaram a capacidade dos extratos da planta em induzir a proliferação de células sanguíneas em culturas celulares. Desde então, eles têm sido objeto de estudo como possíveis agentes terapêuticos no tratamento de várias doenças, incluindo câncer e distúrbios do sistema imunológico.

Os mitógenos da erva-dos-cancros atuam por meio da ativação de receptores de tirosina quinase na superfície celular, o que desencadeia uma cascata de sinalização intracelular que leva à proliferação e sobrevivência celular. No entanto, o uso clínico desses mitógenos ainda não foi aprovado devido a preocupações com sua toxicidade e a possibilidade de estimular o crescimento de células cancerosas.

A eletroforese em gel de poliacrilamida (também conhecida como PAGE, do inglês Polyacrylamide Gel Electrophoresis) é um método analítico amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para separar, identificar e quantificar macromoléculas carregadas, especialmente proteínas e ácidos nucleicos (DNA e RNA).

Neste processo, as amostras são dissolvidas em uma solução tampão e aplicadas em um gel de poliacrilamida, que consiste em uma matriz tridimensional formada por polímeros de acrilamida e bis-acrilamida. A concentração desses polímeros determina a porosidade do gel, ou seja, o tamanho dos poros através dos quais as moléculas se movem. Quanto maior a concentração de acrilamida, menores os poros e, consequentemente, a separação é baseada mais no tamanho das moléculas.

Após a aplicação da amostra no gel, um campo elétrico é aplicado, o que faz com que as moléculas se movam através dos poros do gel em direção ao ânodo (catodo positivo) ou catodo (ânodo negativo), dependendo do tipo de carga das moléculas. As moléculas mais pequenas e/ou menos carregadas se movem mais rapidamente do que as moléculas maiores e/ou mais carregadas, levando assim à separação dessas macromoléculas com base em suas propriedades físico-químicas, como tamanho, forma, carga líquida e estrutura.

A eletroforese em gel de poliacrilamida é uma técnica versátil que pode ser usada para a análise de proteínas e ácidos nucleicos em diferentes estados, como nativo, denaturado ou parcialmente denaturado. Além disso, essa técnica pode ser combinada com outras metodologias, como a coloração, a imunoblotagem (western blot) e a hibridização, para fins de detecção, identificação e quantificação das moléculas separadas.

O sistema complemento é um conjunto complexo e altamente regulado de proteínas séricas e membranares que desempenham um papel crucial na defesa imune inata e adaptativa. As proteínas do sistema complemento interagem entre si em uma cascata enzimática, resultando na geração de potentes moléculas proinflamatórias e mediadores da fagocitose.

Existem três vias principais que ativam o sistema complemento: a via clássica, a via do lecitina e a via alternativa. Cada uma dessas vias resulta na proteólise de proteínas inativas em fragmentos ativos, que desencadeiam uma série de reações em cascata que levam à formação do complexo de ataque à membrana (MAC), responsável pela lise das células alvo.

As proteínas do sistema complemento são sintetizadas principalmente no fígado e podem ser encontradas no sangue, fluido tissular e superfície das células. Além de sua função na imunidade inata, as proteínas do sistema complemento também desempenham um papel importante na ativação da resposta adaptativa, através da facilitação da apresentação de antígenos aos linfócitos T e da modulação da resposta imune humoral.

Em resumo, as proteínas do sistema complemento são um grupo de proteínas plasmáticas e membranares que desempenham um papel fundamental na defesa imune inata e adaptativa, através da interação em uma cascata enzimática que resulta na formação de potentes moléculas proinflamatórias e mediadores da fagocitose.

De acordo com a Medicina, poeira geralmente se refere a partículas sólidas extremamente pequenas e suspenadas no ar que podem se depositar em superfícies ou serem inaladas. Embora a poeira não seja tecnicamente um agente infeccioso, algumas partículas de poeira podem conter patógenos, como bactérias ou fungos, que podem causar doenças respiratórias e outras condições de saúde quando inaladas. Além disso, a exposição prolongada à poeira em ambientes ocupacionais também pode resultar em doenças pulmonares relacionadas à poeira, como pneumoconióses (por exemplo, sílica, asbesto e siderose). A gravidade da doença depende da natureza química e tamanho das partículas de poeira, da duração e intensidade da exposição, e da susceptibilidade individual. Portanto, é importante tomar medidas preventivas, como o uso de equipamentos de proteção respiratória, para minimizar a exposição à poeira em ambientes ocupacionais e domésticos.

Proteínas recombinantes de fusão são proteínas produzidas em laboratório por meio de engenharia genética, onde duas ou mais sequências de genes são combinadas para formar um único gene híbrido. Esse gene híbrido é então expresso em um organismo hospedeiro, como bactérias ou leveduras, resultando na produção de uma proteína recombinante que consiste nas sequências de aminoácidos das proteínas originais unidas em uma única cadeia polipeptídica.

A técnica de produção de proteínas recombinantes de fusão é amplamente utilizada na pesquisa biomédica e na indústria farmacêutica, pois permite a produção em grande escala de proteínas que seriam difíceis ou impraticáveis de obter por outros métodos. Além disso, as proteínas recombinantes de fusão podem ser projetadas para conter marcadores específicos que facilitam a purificação e detecção da proteína desejada.

As proteínas recombinantes de fusão são utilizadas em diversas aplicações, como estudos estruturais e funcionais de proteínas, desenvolvimento de vacinas e terapêuticas, análise de interações proteína-proteína e produção de anticorpos monoclonais. No entanto, é importante ressaltar que a produção de proteínas recombinantes pode apresentar desafios técnicos, como a necessidade de otimizar as condições de expressão para garantir a correta dobramento e função da proteína híbrida.

Os Receptores de IgG (também conhecidos como FcγRs) são proteínas transmembranares encontradas principalmente em células hematopoéticas, incluindo neutrófilos, eosinófilos, basófilos, monócitos, macrófagos e linfócitos. Eles desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, pois se ligam especificamente ao fragmento Fc das imunoglobulinas G (IgG), que são anticorpos presentes no sangue e outros fluidos corporais.

Existem diferentes tipos de receptores de IgG, cada um com sua própria função e expressão em diferentes tipos de células imunes. Alguns dos principais tipos incluem:

1. FcγRI (CD64): é o único receptor de IgG que possui alta afinidade por todos os subtipos de IgG, sendo expresso principalmente em macrófagos e células dendríticas. Sua ativação leva a processos como fagocitose, liberação de citocinas pró-inflamatórias e ativação da resposta imune adaptativa.
2. FcγRII (CD32): é um receptor de baixa afinidade por IgG, expresso em vários tipos de células imunes, incluindo monócitos, macrófagos, neutrófilos e linfócitos B. Sua ativação pode resultar em fagocitose, modulação da resposta imune adaptativa e liberação de citocinas.
3. FcγRIII (CD16): é um receptor de baixa afinidade por IgG, expresso principalmente em células NK (natural killers), monócitos, macrófagos e neutrófilos. Sua ativação induz a liberação de citocinas pró-inflamatórias, desgranulação e citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC).

A interação entre os receptores FcγR e IgG é crucial para o funcionamento adequado do sistema imune. A ativação desses receptores pode desencadear uma variedade de respostas imunes, como fagocitose, liberação de citocinas e citotoxicidade mediada por células dependente de anticorpos (ADCC). No entanto, a disfunção ou alterações nos receptores FcγR podem contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e inflamatórias.

Doenças Profissionais são definidas como condições de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a fatores de risco específicos do ambiente de trabalho. Esses fatores podem incluir substâncias químicas nocivas, ruídos fortes, radiação, vibrações, campos elétricos e magnéticos, estresse psossocial e outras condições adversas presentes no local de trabalho.

Essas doenças podem afetar qualquer sistema corporal, incluindo o sistema respiratório, cardiovascular, nervoso, dermatológico e musculoesquelético. Algumas doenças profissionais comuns incluem a asbestose, pneumoconióse, neuropatia induzida por vibração, surdez ocupacional, dermatite de contato e câncer relacionado ao trabalho.

A prevenção e o controle das doenças profissionais são responsabilidades compartilhadas entre os empregadores e os trabalhadores. Os empregadores devem fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, realizar avaliações de risco e implementar medidas de controle adequadas para minimizar a exposição a fatores de risco. Já os trabalhadores devem seguir as diretrizes de segurança e utilizar o equipamento de proteção individual fornecido, quando necessário.

A identificação precoce e o tratamento adequado das doenças profissionais são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores afetados e prevenir a propagação adicional da doença no local de trabalho. Os programas de saúde ocupacional e as autoridades reguladoras desempenham um papel importante na promoção da segurança e saúde no trabalho, através da educação, orientação, inspeção e fiscalização das condições de trabalho.

As imunoglobulinas tireoide-estimulantes (TSI, do inglês Thyroid-stimulating immunoglobulins) são autoanticorpos que se ligam à receptor de tireotropina (TSH) na membrana da célula tireóide e imitam a ação da tireotropina hormonal estimulando a produção e secreção dos hormônios tireoidianos, tiroxina (T4) e triiodotironina (T3). Eles são geralmente associados com doença de Graves, uma doença autoimune que causa hipertireoidismo.

A presença de TSI em sangue pode ser usada como um marcador diagnóstico para a doença de Graves e também pode ajudar a monitorar a resposta ao tratamento. No entanto, é importante notar que outras condições médicas podem também resultar em níveis elevados de TSI, portanto, os resultados dos testes devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outros achados clínicos.

Os venenos de vespas referem-se a misturas complexas de substâncias químicas, produzidas por vespas (gênero Vespa), que podem causar uma variedade de sintomas e reações em humanos e outros animais quando injetadas através de picadas. O veneno é produzido pelas glândulas venenosas das vespas e armazenado na bolsa de veneno conectada à sua ferrão.

O principal componente ativo do veneno de vespa é a proteína chamada melitina, que é responsável pela dor aguda e inflamação associadas à picada. Outros componentes incluem enzimas, como fosfolipases A e C, que podem causar danos teciduais adicionais, e peptídeos, como mastoparanos, que contribuem para a resposta inflamatória e imune.

Quando uma vespa pica, o ferrão perfura a pele e injeta o veneno no tecido subjacente. A picada de vespa geralmente causa dor imediata, vermelhidão, inchaço e inflamação na área afetada. Em alguns indivíduos, especialmente aqueles alérgicos ao veneno de vespas, a reação pode ser mais grave e potencialmente fatal, causando um choque anafilático.

Em resumo, o veneno de vespas é uma mistura complexa de substâncias químicas produzidas por vespas que podem causar sintomas variados em humanos e outros animais, desde dor e inflamação local até reações alérgicas sistêmicas graves.

As reações antígeno-anticorpo são um tipo específico de resposta do sistema imune, na qual os anticorpos produzidos pelos linfócitos B se ligam a moléculas estrangeiras chamadas antígenos. Esse processo é crucial para a defesa do organismo contra infecções e outras formas de invasão estrangeira.

Quando um antígeno entra no corpo, ele pode ser reconhecido pelos linfócitos B como algo estranho e perigoso. Os linfócitos B então se diferenciam em células plasmáticas e começam a produzir anticorpos específicos para esse antígeno. Esses anticorpos são proteínas complexas que podem se ligar ao antígeno de forma altamente específica, reconhecendo determinadas estruturas moleculares chamadas epítopos no antígeno.

A ligação do anticorpo ao antígeno pode desencadear uma variedade de efeitos imunológicos, dependendo do tipo de anticorpo e antígeno envolvidos. Por exemplo, a formação de complexos antígeno-anticorpo pode ativar o sistema complemento, levando à lise (destruição) do antígeno ou marcá-lo para ser removido por células fagocíticas. Além disso, os anticorpos podem neutralizar toxinas ou bloquear a capacidade de um patógeno de infectar células do hospedeiro.

Em resumo, as reações antígeno-anticorpo descrevem o processo pelo qual os anticorpos se ligam a antígenos específicos e desencadeiam uma resposta imune para neutralizar ou remover esses antígenos do corpo.

Disgamaglobulinemia é um termo médico que se refere a um grupo de distúrbios do sistema imunológico caracterizados por níveis anormalmente baixos de certos tipos de imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) no sangue. As imunoglobulinas são proteínas importantes para a resposta do sistema imune a infecções e outras ameaças ao corpo.

Existem vários tipos de disgamaglobulinemias, dependendo dos tipos específicos de imunoglobulinas que estão ausentes ou em níveis anormalmente baixos. Algumas das formas mais comuns incluem:

1. Agammaglobulinemia: É uma doença genética rara em que o corpo não produz imunoglobulinas IgG, IgA e IgM. Isso deixa as pessoas afetadas susceptíveis a infecções recorrentes, especialmente de natureza bacteriana.
2. Hipogammaglobulinemia: Neste caso, os níveis de imunoglobulinas estão abaixo do normal, mas ainda são detectáveis. As pessoas com hipogammaglobulinemia podem ter um risco aumentado de infecções, especialmente após uma infecção viral aguda ou uma vacinação.
3. Selectiva IgA deficiência: Nesta condição, os níveis de imunoglobulina IgA estão anormalmente baixos ou ausentes, enquanto os níveis de outras imunoglobulinas permanecem normais. A maioria das pessoas com esta deficiência não apresentam sintomas graves e podem nem mesmo saber que têm a condição, a menos que sejam testadas especificamente para isso. No entanto, algumas pessoas com selectiva IgA deficiência podem ter um risco aumentado de infecções do trato respiratório superior e diarreia crônica causada por bactérias.

O tratamento para essas condições geralmente inclui antibióticos para tratar infecções, vacinação contra certos tipos de infecções e, em alguns casos, terapia de reposição de imunoglobulinas (IVIG), na qual as pessoas recebem infusões regulares de imunoglobulinas para ajudar a prevenir infecções.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

A diversidade de anticorpos refere-se à variedade de diferentes tipos e formas de anticorpos que um organismo é capaz de produzir em resposta a uma ampla gama de agentes estranhos, como vírus, bactérias e outros patógenos.

Os anticorpos são proteínas produzidas pelos sistemas imunológicos de vertebrados para identificar e neutralizar agentes estranhos, como vírus e bactérias. Eles são produzidos por células B, um tipo de glóbulo branco, e existem em diferentes classes e subclasses com diferentes funções e propriedades.

A diversidade dos anticorpos é essencial para a capacidade do sistema imunológico de reconhecer e neutralizar uma ampla gama de patógenos. Isso é alcançado por meio de um processo complexo de recombinação genética que ocorre nas células B imaturas, permitindo-lhes gerar uma grande variedade de sequências de genes de anticorpos únicos.

Além disso, os processos de hipermutação somática e seleção clonal também contribuem para a diversidade dos anticorpos ao introduzir mutações aleatórias nas regiões variáveis dos genes de anticorpos e selecionar aqueles que se ligam mais fortemente aos patógenos invasores.

Em resumo, a diversidade de anticorpos é um mecanismo importante do sistema imunológico que permite a identificação e neutralização de uma ampla gama de patógenos, fornecendo proteção contra infecções e doenças.

Cloreto de metacolina é um agonista do receptor muscarínico, o que significa que ativa os receptores muscarínicos no corpo. É tipicamente usado como um broncodilatador para aliviar os sintomas da asma e outras doenças pulmonares obstrutivas. Ele funciona relaxando os músculos lisos nos brônquios, o que abre as vias aéreas e facilita a respiração.

A metacolina também tem propriedades anticolinesterásicas, o que significa que ela inibe a enzima acetilcolinesterase, aumentando assim os níveis de acetilcolina no corpo e intensificando a resposta muscarínica.

O cloreto de metacolina está disponível em forma de comprimidos ou solução injetável e geralmente é prescrito para uso apenas sob orientação médica. Os efeitos colaterais comuns incluem aumento da produção de saliva, suor, lacrimejação e micção, além de náuseas, vômitos e diarreia. Em casos graves, a metacolina pode causar baixa pressão arterial, ritmo cardíaco acelerado e convulsões.

A esquistossomose mansoni é uma infecção parasitária causada pelo verme plano Schistosoma mansoni. A infecção ocorre quando as pessoas entram em contato com água doce contaminada com larvas do parasita, que são liberadas por um hospedeiro intermediário, um caracol de água doce. As larvas penetram na pele, viajam para os vasos sanguíneos e se desenvolvem em adultos nos vasos sanguíneos dos intestinos, onde produzem ovos. Esses ovos podem causar danos aos tecidos circundantes, levando a sintomas como diarréia, dor abdominal e sangramento. Em casos graves, a esquistossomose mansoni pode causar complicações no fígado, rins e sistema nervoso central. Também é conhecida como bilharziose intestinal ou doença de Katayama.

Broncoconstrictores referem-se a músculos lisos localizados nas vias aéreas dos pulmões, mais especificamente nos brônquios e bronquíolos. Eles desempenham um papel importante na regulação do diâmetro das vias aéreas. Quando esses músculos se contraem, eles causam uma constrição ou estreitamento das vias aéreas, o que pode levar a dificuldades para respirar e sintomas de falta de ar, como tosse, sibilâncias e opressão no peito. Essa constrição é frequentemente observada em pessoas com doenças pulmonares, como asma e DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica). Alguns medicamentos, como os agonistas beta-2 adrenérgicos e anticolinérgicos, podem ajudar a relaxar esses músculos e abrir as vias aéreas.

De acordo com a American Psychiatric Association (APA), os Transtornos Respiratórios estão incluídos na categoria "Transtornos Somáticos e Relacionados à Saúde" do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5). Eles definem os Transtornos Respiratórios como transtornos que envolvem distúrbios na respiração ou controle da respiração. Esses transtornos podem ser classificados em dois grupos principais: disfunções dos músculos respiratórios e controle da respiração, e reações anormais a diferentes estímulos que afetam a respiração.

Exemplos de transtornos respatórios incluem perturbações da ventilação alveolar, como a hiperventilação; distúrbios do controle da respiração, como o sono periódico e os episódios de apneia durante o sono; e reações anormais às mudanças ambientais, como a asfixia por afogamento ou sofocamento.

Os sintomas dos transtornos respiratórios podem incluir falta de ar, respiração rápida ou superficial, suspiros frequentes, sensação de constrangimento no peito e outras dificuldades respiratórias. É importante notar que esses sintomas também podem ser causados por outras condições médicas e psicológicas, portanto, uma avaliação cuidadosa por um profissional de saúde qualificado é necessária para fazer um diagnóstico preciso.

Glicoproteínas são moléculas compostas por uma proteína central unida covalentemente a um ou mais oligossacarídeos (carboidratos). Esses oligossacarídeos estão geralmente ligados à proteína em resíduos de aminoácidos específicos, como serina, treonina e asparagina. As glicoproteínas desempenham funções diversificadas em organismos vivos, incluindo reconhecimento celular, adesão e sinalização celular, além de atuar como componentes estruturais em tecidos e membranas celulares. Algumas glicoproteínas importantes são as enzimas, anticorpos, mucinas e proteínas do grupo sanguíneo ABO.

Em medicina, a afinidade dos anticorpos refere-se à força e especificidade com que um anticorpo se une a um antígeno específico. É uma medida da capacidade do anticorpo de se ligar firmemente ao seu alvo, o que é crucial para a neutralização ou eliminação do patógeno ou substância estranha. A afinidade dos anticorpos pode ser influenciada por vários fatores, incluindo a estrutura química e conformacional do antígeno e do anticorpo, bem como as condições ambientais, como o pH e a temperatura. Geralmente, quanto maior a afinidade de um anticorpo por um antígeno, mais específico e eficaz será no reconhecimento e resposta imune ao patógeno ou substância estranha.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

A membrana celular, também conhecida como membrana plasmática, é uma fina bicamada lipídica flexível que rodeia todas as células vivas. Ela serve como uma barreira seletivamente permeável, controlantingresso e saída de substâncias da célula. A membrana celular é composta principalmente por fosfolipídios, colesterol e proteínas integrais e periféricas. Essa estrutura permite que a célula interaja com seu ambiente e mantenha o equilíbrio osmótico e iónico necessário para a sobrevivência da célula. Além disso, a membrana celular desempenha um papel crucial em processos como a comunicação celular, o transporte ativo e a recepção de sinais.

"Aspergillus fumigatus" é uma espécie de fungo que pertence ao gênero "Aspergillus". Ele é encontrado em ambientes externos e internos, como no solo, matéria orgânica em decomposição, sistemas de ar condicionado e outros locais com alta umidade.

Este fungo é capaz de produzir esporos que podem ser inalados por humanos e animais, o que pode levar a diferentes tipos de infecções, conhecidas como aspergiloses. As formas clínicas mais comuns de aspergilose incluem:

1. Aspergilloma (bolha de fungo): Ocorre quando esporos de "Aspergillus fumigatus" se instalam em pulmões previamente danificados, como nos casos de fibrose cística ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Nesses casos, o fungo forma uma massa esférica, chamada de aspergilloma.
2. Bronquiolite alveolar allergica: É uma infecção dos brônquios e sacos alveolares causada por hipersensibilidade a "Aspergillus fumigatus". A infecção provoca inflamação e obstrução dos brônquios, resultando em sintomas respiratórios como tosse, falta de ar e produção de muco.
3. Pneumonia invasiva: É a forma mais grave de aspergilose, onde o fungo invade os tecidos pulmonares, causando danos graves aos pulmões. Essa forma de infecção geralmente ocorre em pessoas com sistema imunológico enfraquecido, como aqueles com HIV/AIDS, câncer ou que estão tomando medicamentos imunossupressores após um transplante de órgãos.
4. Outras formas de aspergilose: "Aspergillus fumigatus" pode causar infecções em outros órgãos, como ossos, articulações, olhos e sistema nervoso central.

O diagnóstico de aspergilose geralmente é baseado em exames laboratoriais, radiografia de tórax e cultura do muco ou tecido infectado. O tratamento depende da forma de infecção e do estado imunológico do paciente. Os antifúngicos, como a voriconazol e o itraconazol, são frequentemente usados para tratar aspergiloses invasivas. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para remover a massa de fungo ou para drenar um abscesso.

Immunoblotting, também conhecido como Western blotting, é um método amplamente utilizado em bioquímica e biologia molecular para detectar especificamente proteínas em uma mistura complexa. Este processo combina a electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) para separar as proteínas com base no seu tamanho molecular, seguido da transferência das proteínas separadas para uma membrana sólida, como nitrocelulose ou PVDF (polivinilidina difluorada). Em seguida, a membrana é incubada com anticorpos específicos que se ligam à proteína-alvo, permitindo sua detecção.

O processo geralmente envolve quatro etapas principais: (1) preparação da amostra e separação das proteínas por electroforese em gel de poliacrilamida; (2) transferência das proteínas da gel para a membrana sólida; (3) detecção da proteína-alvo usando anticorpos específicos; e (4) visualização do sinal de detecção, geralmente por meio de um método de quimioluminescência ou colorimetria.

Immunoblotting é uma técnica sensível e específica que permite a detecção de proteínas em diferentes estados funcionais, como modificações pós-traducionais ou interações com outras moléculas. É frequentemente usado em pesquisas biológicas para verificar a expressão e modificações de proteínas em diferentes condições experimentais, como durante a resposta celular a estímulos ou no contexto de doenças.

Em bioquímica, uma ligação proteica refere-se a um tipo específico de interação entre duas moléculas, geralmente entre uma proteína e outa molécula (como outra proteína, peptídeo, carboidrato, lípido, DNA, ou outro ligante orgânico ou inorgânico). Essas interações são essenciais para a estrutura, função e regulação das proteínas. Existem diferentes tipos de ligações proteicas, incluindo:

1. Ligação covalente: É o tipo mais forte de interação entre as moléculas, envolvendo a troca ou compartilhamento de elétrons. Um exemplo é a ligação disulfureto (-S-S-) formada pela oxidação de dois resíduos de cisteínas em proteínas.

2. Ligação iônica: É uma interação eletrostática entre átomos com cargas opostas, como as ligações entre resíduos de aminoácidos carregados positivamente (lisina, arginina) e negativamente (ácido aspártico, ácido glutâmico).

3. Ligação hidrogênio: É uma interação dipolo-dipolo entre um átomo parcialmente positivo e um átomo parcialmente negativo, mantido por um "ponte" de hidrogênio. Em proteínas, os grupos hidroxila (-OH), amida (-CO-NH-) e guanidina (R-NH2) são exemplos comuns de grupos que podem formar ligações de hidrogênio.

4. Interações hidrofóbicas: São as interações entre resíduos apolares, onde os grupos hidrofóbicos tenderão a se afastar da água e agrupar-se juntos para minimizar o contato com o solvente aquoso.

5. Interações de Van der Waals: São as forças intermoleculares fracas resultantes das flutuações quantísticas dos dipolos elétricos em átomos e moléculas. Essas interações são importantes para a estabilização da estrutura terciária e quaternária de proteínas.

Todas essas interações contribuem para a estabilidade da estrutura das proteínas, bem como para sua interação com outras moléculas, como ligantes e substratos.

Em medicina e biologia, a transdução de sinal é o processo pelo qual uma célula converte um sinal químico ou físico em um sinal bioquímico que pode ser utilizado para desencadear uma resposta celular específica. Isto geralmente envolve a detecção do sinal por um receptor na membrana celular, que desencadeia uma cascata de eventos bioquímicos dentro da célula, levando finalmente a uma resposta adaptativa ou homeostática.

A transdução de sinal é fundamental para a comunicação entre células e entre sistemas corporais, e está envolvida em processos biológicos complexos como a percepção sensorial, o controle do ciclo celular, a resposta imune e a regulação hormonal.

Existem vários tipos de transdução de sinal, dependendo do tipo de sinal que está sendo detectado e da cascata de eventos bioquímicos desencadeada. Alguns exemplos incluem a transdução de sinal mediada por proteínas G, a transdução de sinal mediada por tirosina quinase e a transdução de sinal mediada por canais iónicos.

Na medicina e fisiologia, a cinética refere-se ao estudo dos processos que alteram a concentração de substâncias em um sistema ao longo do tempo. Isto inclui a absorção, distribuição, metabolismo e excreção (ADME) das drogas no corpo. A cinética das drogas pode ser afetada por vários fatores, incluindo idade, doença, genética e interações com outras drogas.

Existem dois ramos principais da cinética de drogas: a cinética farmacodinâmica (o que as drogas fazem aos tecidos) e a cinética farmacocinética (o que o corpo faz às drogas). A cinética farmacocinética pode ser descrita por meio de equações matemáticas que descrevem as taxas de absorção, distribuição, metabolismo e excreção da droga.

A compreensão da cinética das drogas é fundamental para a prática clínica, pois permite aos profissionais de saúde prever como as drogas serão afetadas pelo corpo e como os pacientes serão afetados pelas drogas. Isso pode ajudar a determinar a dose adequada, o intervalo posológico e a frequência de administração da droga para maximizar a eficácia terapêutica e minimizar os efeitos adversos.

As técnicas imunoenzimáticas são métodos de análise laboratorial que utilizam reações antígeno-anticorpo para detectar e quantificar substâncias específicas em amostras biológicas. Nestes métodos, enzimas são usadas como marcadores para identificar a presença de um antígeno ou anticorpo alvo. A interação entre o antígeno e o anticorpo é seguida por uma reação enzimática que gera um sinal detectável, como mudança de cor ou produção de luz, o que permite a medição da quantidade do antígeno ou anticorpo presente na amostra.

Existem vários tipos de técnicas imunoenzimáticas, incluindo ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay), Western blotting e immunofluorescência. Estes métodos são amplamente utilizados em diagnóstico clínico, pesquisa biomédica e controle de qualidade alimentar e ambiental para detectar uma variedade de substâncias, como proteínas, hormônios, drogas, vírus e bactérias.

A tolerância imunológica refere-se ao estado em que o sistema imunológico de um indivíduo é capaz de reconhecer e tolerar certos antígenos, como aqueles presentes em células e tecidos do próprio corpo (autoantígenos) ou em substâncias benignas, como alimentos e microorganismos simbióticos, sem desencadear uma resposta imune inadequada ou autoinflamatória.

Existem dois tipos principais de tolerância imunológica: central e periférica. A tolerância central ocorre durante o desenvolvimento dos linfócitos T e B no timo e na medula óssea, respectivamente, onde as células imunes que reagem excessivamente aos autoantígenos são eliminadas ou inativadas.

A tolerância periférica é estabelecida em indivíduos adultos e ocorre quando as células imunes ativas encontram autoantígenos no tecido periférico. Neste caso, os linfócitos T reguladores desempenham um papel crucial na supressão da resposta imune excessiva para manter a tolerância imunológica.

A falha na tolerância imunológica pode resultar em doenças autoimunes, como artrite reumatoide e diabetes tipo 1, ou em alergias e hipersensibilidade a determinados antígenos.

As proteínas de helmintos referem-se a proteínas produzidas por organismos parasitas pertencentes ao filo Nematoda (vermes redondos) e Platyhelminthes (trematódeos e cestóides ou tênias). Estas proteínas desempenham um papel importante no ciclo de vida do helminto, auxiliando na sua sobrevivência, dispersão e infecção de hospedeiros. Algumas destas proteínas estão envolvidas em mecanismos imunomodulatórios que permitem ao parasita evadir a resposta imune do hospedeiro.

Algumas proteínas de helmintos têm sido estudadas como potenciais alvos para desenvolver vacinas e terapias contra as infecções causadas por estes parasitas. No entanto, o conhecimento sobre a estrutura e função destas proteínas ainda é limitado, sendo necessário realizar mais pesquisas neste campo para uma melhor compreensão e possíveis aplicações clínicas.

Alótipos Km de imunoglobulinas referem-se a variações genéticas específicas encontradas no gene da região constante da cadeia leve kappa (K) das imunoglobulinas (anticorpos). A região constante é uma parte do gene que não sofre recombinação durante o desenvolvimento dos linfócitos B e, portanto, sua sequência genética é herdada intacta.

Existem vários alótipos Km conhecidos em humanos, sendo os mais comuns os alótipos Km1 e Km3. Essas variações genéticas podem influenciar a estrutura e função das imunoglobulinas, incluindo sua capacidade de se ligar a antígenos e ativar o sistema imune. Além disso, os alótipos Km podem ser usados como marcadores genéticos para estudar a diversidade populacional e a evolução dos genes do sistema imune.

É importante notar que as diferenças nos alótipos Km não estão relacionadas com o tipo de imunoglobulina (IgG, IgM, IgA, IgD ou IgE) ou com a especificidade antigênica da imunoglobulina. Em vez disso, os alótipos Km se referem apenas às variações genéticas na região constante da cadeia leve kappa das imunoglobulinas.

As células produtoras de anticorpos, também conhecidas como células plasmáticas, são um tipo especializado de célula branca do sangue, ou leucócitos, que desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Elas são derivadas dos linfócitos B e são responsáveis por produzir e secretar grandes quantidades de anticorpos, também chamados de imunoglobulinas, em resposta a um antígeno específico.

Os anticorpos são proteínas complexas que se ligam a antígenos estranhos, tais como vírus, bactérias e toxinas, marcando-os para destruição pelas outras células do sistema imunológico. As células produtoras de anticorpos desempenham um papel fundamental na proteção do corpo contra infecções e doenças, auxiliando a neutralizar ou eliminar os agentes patogênicos que invadem o organismo.

Proteína de Bence Jones é um tipo específico de proteína monoclonal (um clone de proteínas idênticas produzidas por células do sistema imunológico) encontrada no sangue ou urina de alguns pacientes com mieloma múltiplo, uma forma de câncer dos glóbulos brancos chamados plasmáticos. Essas proteínas são nomeadas em homenagem ao médico Henry Bence Jones, que as descreveu pela primeira vez em 1847.

Elas são formadas por cadeias leves de imunoglobulinas (tipos de anticorpos) e geralmente existem como pares de cadeias kappa e lambda. Em condições normais, as proteínas de Bence Jones seriam produzidas em pequenas quantidades e eliminadas do corpo através dos rins sem causar problemas. No entanto, em pacientes com mieloma múltiplo, grandes quantidades desse tipo de proteína podem ser produzidas, levando a danos renais e outras complicações associadas à doença subjacente.

A presença de proteínas de Bence Jones no sangue ou urina pode ser detectada por meio de testes laboratoriais específicos, como a eletróforese em gel de urina ou soro, e pode ajudar no diagnóstico e monitoramento do mieloma múltiplo.

Paraproteinemias é um termo usado em medicina e bioquímica clínicas para descrever a presença anormalmente elevada de paraproteínas no sangue. As paraproteínas são proteínas anormais produzidas por células plasmáticas malignas ou benignas, geralmente em resposta a estímulos antigénicos anormais ou ausentes. Em condições normais, as células plasmáticas produzem imunoglobulinas (também conhecidas como anticorpos) que desempenham um papel crucial no sistema imunitário, auxiliando na defesa do corpo contra infecções e outras formas de danos teciduais.

No entanto, em indivíduos com paraproteinemias, as células plasmáticas podem multiplicar-se e produzir níveis excessivos de determinadas imunoglobulinas monoclonais, chamadas paraproteínas ou M-proteínas. Estas proteínas podem acumular-se no sangue, urina e outros tecidos, levando a uma variedade de sintomas e complicações clínicas, dependendo do tipo e grau de produção de paraproteínas.

As paraproteinemias são frequentemente associadas a condições hematológicas malignas, como o mieloma múltiplo, macroglobulinémia de Waldenström e gamopatias monoclonais de células B, mas também podem ser observadas em doenças benignas, como a gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS). O diagnóstico e o tratamento das paraproteinemias geralmente dependem da identificação e do manejo adequados da condição subjacente.

A contagem de leucócitos, também conhecida como contagem de glóbulos brancos, é um exame laboratorial que mede a quantidade de leucócitos (glóbulos brancos) presentes no sangue. Os leucócitos são componentes importantes do sistema imunológico, responsáveis por combater infecções e inflamações no corpo.

A contagem normal de leucócitos em adultos geralmente varia entre 4.500 e 11.000 células por microlitro (µL) de sangue. No entanto, esses valores podem variar ligeiramente dependendo da idade, sexo e método de contagem utilizado.

Uma contagem de leucócitos fora do range normal pode indicar a presença de diversas condições clínicas, como infecções, inflamação, anemia, doenças autoimunes, distúrbios malignos hematológicos (como leucemias) e outras patologias. É importante notar que um resultado isolado de contagem de leucócitos fora do range normal não é suficiente para estabelecer um diagnóstico definitivo e deve ser avaliado em conjunto com outros exames complementares e a história clínica do paciente.

Mordeduras e picadas de insetos referem-se a ferimentos na pele causados por diferentes tipos de artrópodes, como mosquitos, pulgas, percevejos, formigas, abelhas, vespas, gafanhotos e aranhas. Esses animais possuem apêndices bucais ou cerdas modificadas que utilizam para perfurar a pele e se alimentar de tecido vivo (no caso de mordeduras) ou sugarem líquidos corporais, como sangue (no caso de picadas).

A resposta do organismo à mordedura ou picada pode variar consideravelmente dependendo da espécie do inseto, da localização e extensão da lesão, da sensibilidade individual e da presença de substâncias tóxicas injetadas durante o ataque. Alguns indivíduos podem apresentar reações alérgicas mais graves, como choque anafilático, enquanto outros desenvolvem sintomas locais leves, como vermelhidão, inchaço, coceira e dor.

Em geral, as mordeduras e picadas de insetos não representam ameaças graves à saúde, no entanto, é importante estar atento a sinais de infecção secundária ou reações alérgicas adversas que podem exigir tratamento médico imediato. Além disso, algumas espécies de aranhas e insetos podem transmitir doenças graves, como malária, febre amarela, dengue, leishmaniose, tripanossomíase americana (doença de Chagas) e encefalite equina oriental, entre outras. Portanto, é fundamental tomar medidas preventivas para reduzir o risco de exposição a esses organismos perigosos e procurar assistência médica em caso de sintomas suspeitos ou complicações relacionadas às mordeduras e picadas de insetos.

Los antígenos CD40, también conocidos como proteínas CD40, son moléculas que se expresan en la superficie celular y desempeñan un papel importante en la respuesta inmunitaria del cuerpo. La CD40 se encuentra principalmente en las células presentadoras de antígenos, como los macrófagos y las células dendríticas, así como en otras células inmunitarias, como los linfocitos B y los linfocitos T.

La CD40 se une a su ligando, el CD154 (también conocido como CD40L), que se expresa en la superficie de los linfocitos T activados. La interacción entre la CD40 y el CD154 desencadena una serie de eventos que conducen a la activación de las células presentadoras de antígenos y la estimulación de la respuesta inmunitaria adaptativa.

La activación de la CD40 también puede desempeñar un papel en la regulación de la inflamación y la patogénesis de diversas enfermedades autoinmunitarias, como el lupus eritematoso sistémico y la artritis reumatoide. Por lo tanto, los antígenos CD40 son un objetivo terapéutico potencial para el tratamiento de estas enfermedades.

Antiasmáticos são uma classe de medicamentos usados para prevenir ou aliviar sintomas de asma, como falta de ar, tosse, respiração sibilante e opressão no peito. Eles funcionam por diferentes mecanismos, dependendo do tipo específico de antiasmático. Alguns exemplos incluem:

1. Broncodilatadores de curta ação, como albuterol e levalbuterol, que relaxam os músculos lisos das vias aéreas, abrindo-as e facilitando a respiração.
2. Anti-inflamatórios esteroides inalatórios, como beclometasona e fluticasona, que reduzem a inflamação nas vias aéreas, o que pode ajudar a prevenir sintomas de asma.
3. Antagonistas dos receptores dos leucotrienos, como montelukast e zafirlukast, que bloqueiam os efeitos dos leucotrienos, substâncias químicas do corpo que desencadeiam sintomas de asma.
4. Inibidores da fosfodiesterase-4, como roflumilast, que reduzem a inflamação nas vias aéreas e podem ajudar a prevenir sintomas de asma grave.

É importante notar que os antiasmáticos devem ser usados sob orientação médica e com prescrição médica, pois cada pessoa pode ter uma resposta diferente aos medicamentos e é necessário ajustar a dose e o tipo de medicamento de acordo com as necessidades individuais. Além disso, é fundamental seguir rigorosamente as instruções do médico sobre como usar os antiasmáticos, incluindo a frequência e o momento em que devem ser tomados.

As células Th1 (ou células T CD4+ helper tipo 1) são um subconjunto de linfócitos T CD4+ que desempenham um papel crucial no sistema imune adaptativo. Elas são responsáveis por orquestrar a resposta imune celular contra infecções intracelulares, especialmente aquelas causadas por vírus e bactérias intracelulares facultativas.

As células Th1 ativam e regulam outras células do sistema imune, como macrófagos e células citotóxicas, através da produção de citocinas pró-inflamatórias, tais como IFN-γ (interferon-gama), TNF-α (fator de necrose tumoral alfa) e IL-2 (interleucina 2). Além disso, as células Th1 também desempenham um papel importante na proteção contra certos tipos de câncer. No entanto, uma resposta imune excessiva ou inadequada mediada por células Th1 pode contribuir para o desenvolvimento de doenças autoimunes e alergias.

A diferenciação e ativação das células Th1 são controladas por uma complexa rede de sinais e interações entre citocinas, receptores e moléculas de adesão. O equilíbrio entre as respostas Th1 e outros subconjuntos de células T CD4+, como as células Th2 e Th17, é fundamental para a manutenção da homeostase imune e prevenir doenças inflamatórias e autoimunes.

Nippostrongylus é um gênero de nematóides parasitas que pertence à família Heligmosomidae. A espécie mais comum e bem estudada é o Nippostrongylus brasiliensis, que é conhecida por infectar ratos e outros roedores como hospedeiros naturais. O ciclo de vida do parasita inclui estágios larvais que se desenvolvem em ambientes úmidos e quentes, geralmente encontrados em fezes de animais infectados.

A infecção por Nippostrongylus ocorre quando as larvas são ingeridas pelo hospedeiro, passando pelo trato digestivo e migrando para os pulmões, onde se desenvolvem em adultos. Os vermes fêmeas adultos então produzem ovos que são excretados nos fezes do hospedeiro, completando o ciclo de vida.

Embora o Nippostrongylus geralmente infecte roedores, ele pode também infectar humanos em áreas onde a higiene é deficiente e as condições ambientais são favoráveis ao desenvolvimento das larvas. A infecção por Nippostrongylus em humanos geralmente causa sintomas leves a moderados, como tosse, dor de garganta e diarréia. No entanto, em casos graves, a infecção pode causar pneumonia e outras complicações.

Em resumo, Nippostrongylus é um gênero de nematóides parasitas que infectam roedores e, em casos raros, humanos, causando sintomas respiratórios e gastrointestinais leves a moderados.

O Complemento C3 é uma proteína importante do sistema imune do corpo, que desempenha um papel crucial no processo de complemento. O sistema do complemento é uma cascata enzimática da resposta imune inata, que nos ajuda a combater infecções e a remover detritos celulares.

A proteína C3, após ativada, se divide em duas partes: C3a e C3b. A fragmentação do C3 gera uma série de eventos que levam à lise das células alvo (por exemplo, bactérias), a opsonização (marcação) delas para serem fagocitadas por células imunes, e à inflamação local.

A ativação do C3 pode ocorrer através de diferentes vias, incluindo a via clássica, a via alternativa e a via do lecitina do tipo lectina. Dessa forma, o C3 funciona como um ponto de convergência para essas diferentes vias do sistema complemento.

Um desequilíbrio ou disfunção no sistema do complemento, incluindo no nível do C3, pode contribuir para o desenvolvimento de várias patologias, como doenças autoimunes, infecções e transtornos inflamatórios.

Saliva é um fluido biológico produzido e secretado pelas glândulas salivares, localizadas na boca. Ela desempenha um papel importante na manutenção da saúde bucal e na digestão dos alimentos. A saliva contém uma variedade de substâncias, incluindo água, electrólitos, enzimas (como a amilase), mucinas, antibacterianos e proteínas. Ela ajuda a manter a boca úmida, neutralizar ácidos na boca, facilitar a deglutição, ajudar na percepção do gosto dos alimentos e proteger contra infecções bucais. A produção de saliva é estimulada pela mastigação, cheiro, sabor e pensamento em comida.

Em termos médicos, exposição ocupacional refere-se à exposição a substâncias, agentes ou condições no ambiente de trabalho que podem afetar negativamente a saúde dos trabalhadores. Essas exposições podem ocorrer por meio do ar que se respira, da pele que entra em contato com substâncias perigosas ou dos olhos que são expostos a agentes nocivos.

Exemplos de exposições ocupacionais incluem:

* A inalação de poeiras, fumos, gases ou vapores perigosos em indústrias como mineração, construção e fabricação;
* O contato com substâncias químicas perigosas, como solventes ou produtos químicos industriais, em laboratórios ou indústrias;
* A exposição a ruído excessivo em fábricas ou ambientes de construção;
* O contato com agentes biológicos, como vírus ou bactérias, em profissões relacionadas à saúde ou à alimentação;
* A exposição a vibrações corporais contínuas em trabalhos que envolvam o uso de equipamentos pesados.

A prevenção e o controle da exposição ocupacional são essenciais para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e podem ser alcançados por meio de medidas como a ventilação adequada, equipamentos de proteção individual, treinamento e educação sobre riscos ocupacionais, e a implementação de programas de monitoramento de exposição.

As "Células Tumorais Cultivadas" referem-se a células cancerosas que são removidas do tecido tumoral de um paciente e cultivadas em laboratório, permitindo o crescimento e multiplicação contínua fora do corpo humano. Essas células cultivadas podem ser utilizadas para uma variedade de propósitos, incluindo a pesquisa básica do câncer, o desenvolvimento e teste de novos medicamentos e terapias, a análise da sensibilidade a drogas e a predição da resposta ao tratamento em pacientes individuais.

O processo de cultivo de células tumorais envolve a separação das células cancerosas do tecido removido, seguida pela inoculação delas em um meio de cultura adequado, que fornece nutrientes e fatores de crescimento necessários para o crescimento celular. As células cultivadas podem ser mantidas em cultura por períodos prolongados, permitindo a observação de seu comportamento e resposta a diferentes condições e tratamentos.

É importante notar que as células tumorais cultivadas podem sofrer alterações genéticas e fenotípicas em relação às células cancerosas originais no corpo do paciente, o que pode afetar sua resposta a diferentes tratamentos. Portanto, é crucial validar os resultados obtidos em culturas celulares com dados clínicos e experimentais adicionais para garantir a relevância e aplicabilidade dos achados.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

O Fator Reumatoide (FR) é um anticorpo do tipo IgM que está presente em maioria dos pacientes com artrite reumatoide, uma doença autoimune que causa inflamação das articulações. No entanto, o FR também pode ser detectado em outras condições, como outras doenças autoimunes, infecções e, em menor grau, em pessoas saudáveis, especialmente as idosas. Portanto, a presença de FR sozinha não é suficiente para diagnosticar a artrite reumatoide e deve ser considerada em conjunto com outros critérios diagnósticos. O FR pode ser medido por meio de um exame de sangue chamado teste de FR.

Os testes sorológicos são exames laboratoriais que detectam a presença de anticorpos específicos em um indivíduo, os quais são produzidos em resposta a uma infecção prévia por um agente infeccioso, como vírus ou bactérias. Esses testes são frequentemente usados para diagnosticar doenças infecciosas, especialmente aquelas causadas por agentes que podem permanecer no organismo por um longo período de tempo, como o HIV, hepatite B e C, e toxoplasmose.

Os testes sorológicos geralmente envolvem a detecção de anticorpos IgG e/ou IgM, que são produzidos em diferentes fases da infecção. Os anticorpos IgM são geralmente detectados nas primeiras semanas após a infecção e desaparecem ao longo do tempo, enquanto os anticorpos IgG podem persistir no sangue por meses ou anos, indicando uma infecção passada.

É importante notar que alguns testes sorológicos podem apresentar resultados falso-positivos em indivíduos não infectados, especialmente em situações em que houver exposição a antígenos semelhantes presentes em vacinas ou outras infecções. Por isso, é essencial que os resultados dos testes sorológicos sejam interpretados com cuidado e considerando o contexto clínico do paciente.

"Knockout mice" é um termo usado em biologia e genética para se referir a camundongos nos quais um ou mais genes foram desativados, ou "knockout", por meio de técnicas de engenharia genética. Isso permite que os cientistas estudem os efeitos desses genes específicos na função do organismo e no desenvolvimento de doenças. A definição médica de "knockout mice" refere-se a esses camundongos geneticamente modificados usados em pesquisas biomédicas para entender melhor as funções dos genes e seus papéis na doença e no desenvolvimento.

Em termos médicos, "Volume Expiratório Forçado" (VEF) refere-se ao volume de ar que é expelido pelos pulmões durante a expiração forçada, geralmente medido em litros. É uma medida comumente usada na avaliação da função pulmonar e pode ser expressa como um valor absoluto ou como uma fração do volume vital (a quantidade máxima de ar que pode ser movida para fora dos pulmões após uma inspiração máxima). O VEF pode ser medido em diferentes momentos durante a expiração, resultando em diferentes parâmetros como o VEF1 (o volume expirado no primeiro segundo) e o VEF25-75 (a média do volume expirado entre os 25% e 75% da capacidade vital forçada). Essas medidas podem ajudar a diagnosticar e a monitorizar condições pulmonares, como asma, DPOC e fibrose cística.

Beta-N-Acetil-Hexosaminidases são uma classe de enzimas que desempenham um papel importante no processo de catabolismo dos glicolipídeos e proteoglicanos. Existem três tipos principais dessas enzimas, denominadas hexosaminidase A, B e S.

A hexosaminidase A é composta por duas subunidades alfa e beta, enquanto a hexosaminidase B contém apenas subunidades beta. Ambas as isoenzimas desempenham um papel na hidrólise de glicoproteínas e glicolipídeos, mas a hexosaminidase A é específica para a degradação do glicolipídeo GM2.

A deficiência dessa enzima leva à doença de Tay-Sachs, uma condição genética rara e progressiva que afeta o sistema nervoso central. A hexosaminidase S é uma isoenzima com atividade catalítica reduzida, resultante da combinação de duas subunidades alfa.

A falta ou deficiência dessa enzima pode causar a doença de Sandhoff, outra condição genética rara que afeta o sistema nervoso central e sistemas periféricos. Em resumo, as beta-N-Acetil-Hexosaminidases são enzimas importantes para a saúde humana, desempenhando um papel crucial no metabolismo de glicoproteínas e glicolipídeos.

Aptâmeros de nucleotídeos, também conhecidos como aptâmeros de RNA ou DNA, são pequenas moléculas de ácido nucléico que se ligam especificamente e com alta afinidade a alvos moleculares específicos, como proteínas, células ou outras moléculas de ácido nucléico. Eles são sintetizados em laboratório por meio de técnicas de seleção in vitro, como o método SELEX (Systematic Evolution of Ligands by EXponential enrichment).

Aptâmeros de nucleotídeos podem ser usados em uma variedade de aplicações biomédicas e tecnológicas, incluindo diagnóstico molecular, terapêutica, detecção de patógenos e pesquisa científica. Sua capacidade de se ligar especificamente a alvos moleculares permite que eles atuem como agentes bloqueadores ou inibidores de funções biológicas, tornando-os promissores para o desenvolvimento de novas terapias e ferramentas diagnósticas.

A vantagem dos aptâmeros em comparação com as moléculas anticorpo é que eles podem ser sintetizados quimicamente, facilitando a modificação de suas propriedades fisico-químicas e farmacológicas. Além disso, aptâmeros são estáveis em condições termodinâmicas e têm um custo de produção relativamente baixo, o que os torna atraentes para aplicações clínicas e industriais.

Em termos médicos, "ligação competitiva" refere-se a um tipo específico de relação que pode existir entre dois ou mais receptores acoplados à proteína G (GPCRs) e seus ligantes associados. Neste contexto, uma "ligação competitiva" ocorre quando duas ou mais moléculas diferentes competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, geralmente um sítio de ligação para um neurotransmissor ou hormona específica.

Quando uma dessas moléculas, conhecida como agonista, se liga ao receptor, ela induz uma resposta fisiológica alterando a conformação do receptor e ativando subsequentemente a cascata de sinalização associada. No entanto, quando outra molécula, chamada antagonista, se liga ao mesmo sítio de ligação, ela impede o agonista de se ligar e, assim, inibe ou bloqueia a ativação do receptor e a resposta fisiológica subsequente.

Em resumo, uma "ligação competitiva" é um processo no qual diferentes moléculas competem pelo mesmo sítio de ligação em um receptor, com potenciais implicações significativas para a regulação da atividade do receptor e a modulação da resposta fisiológica.

Paraproteínas são proteínas anormais produzidas por células do sistema imunológico, geralmente células plasmáticas ou linfócitos B anormais. Essas proteínas são frequentemente associadas a doenças benignas e malignas do sangue, como mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenström, gammapatias monoclonais de significado indeterminado (MGUS) e outras neoplasias hematológicas.

As paraproteínas podem ser classificadas em dois tipos principais:

1. Imunoglobulinas (também conhecidas como proteínas M): São anticorpos anormais produzidos em excesso por células clonais malignas ou benignas. Podem ser compostas por duas cadeias leves e duas cadeias pesadas (tipo IgG, IgA ou IgD) ou apenas uma cadeia leve monoclonal (tipo IgM ou cadeias leves livres).
2. Proteínas de cadeia leve livre: São fragmentos de imunoglobulinas que consistem em apenas uma cadeia leve (kappa ou lambda) sem acompanhamento da cadeia pesada correspondente. Podem ser encontradas em concentrações elevadas em indivíduos com gammapatias monoclonais de significado indeterminado (MGUS), mieloma múltiplo e outras doenças hematológicas.

A presença de paraproteínas pode levar a diversas complicações clínicas, como a formação de depósitos amiloides em órgãos vitais (síndrome nefrosecutánea), disfunção renal, problemas cardiovasculares, neurológicos e hematológicos. O diagnóstico e o tratamento das doenças associadas à produção de paraproteínas geralmente envolvem a colaboração de especialistas em hematologia, nefrologia, neurologia, cardiologia e outras áreas da medicina.

Prurido é o termo médico utilizado para descrever a sensação de coceira ou formigamento na pele que resulta em um impulso incontrolável de se rascar. Essa sensação pode variar em intensidade, desde leve e passageira até severa e persistente, e pode ser desencadeada por diversos fatores, como reações alérgicas, doenças da pele, infestações parasitárias, exposição a certos medicamentos ou substâncias químicas, entre outros. O prurido pode ocorrer em qualquer parte do corpo e, se não for tratado adequadamente, pode levar ao aparecimento de lesões na pele devido ao rascamento excessivo. Além disso, o prurido também pode ter impacto negativo na qualidade de vida da pessoa afetada, causando insônia, ansiedade e depressão.

Os Receptores de Interleucina-4 (IL-4R) são um tipo de receptor de citoquinas que se ligam à interleucina-4 (IL-4), uma citocina importante no sistema imunológico. Existem dois tipos principais de receptores IL-4: o Receptor Tipo I, composto por duas subunidades IL-4Rα e γc, e o Receptor Tipo II, composto por duas subunidades IL-4Rα e IL-13Rα1.

A ligação da IL-4 aos receptores IL-4 desencadeia uma cascata de sinais que resultam em diversas respostas celulares, incluindo a diferenciação e proliferação de células T auxiliares de tipo 2 (Th2), a ativação de macrófagos alternativamente ativados, a produção de anticorpos IgE por células B, e a regulagem da resposta inflamatória.

A disregulação dos receptores IL-4 tem sido associada a diversas doenças, incluindo asma, alergias, infecções parasitárias, e neoplasias malignas. Portanto, o entendimento da função e regulação dos receptores IL-4 é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas doenças.

Anti-helmínticos são medicamentos usados para tratar infestações por parasitas helmintos, também conhecidos como vermes. Esses medicamentos funcionam destruindo ou expulsando os parasitas dos tecidos do corpo humano, interrompendo seu ciclo de vida e prevenindo assim a disseminação da infestação. Alguns anti-helmínticos são específicos para determinados tipos de vermes, enquanto outros podem ser eficazes contra uma ampla gama de espécies. É importante seguir as orientações do médico ou farmacêutico sobre o uso adequado desses medicamentos, pois cada caso pode requerer um tratamento diferente dependendo da gravidade da infestação e do tipo de verme envolvido.

Linfoma é um termo geral que se refere a um grupo de cânceres que afetam o sistema imunológico, especificamente os linfócitos, um tipo de glóbulos brancos. Esses cânceres começam na medula óssea ou nos tecidos linfáticos, como gânglios linfáticos, baço, tonsilas e tecido limfoide associado ao intestino. Existem muitos tipos diferentes de linfomas, mas os dois principais são o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Os sintomas podem incluir ganglios inchados, febre, suor noturno, fadiga e perda de peso involuntária. O tratamento depende do tipo e estágio do linfoma e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida ou transplante de células tronco.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

A regulação da expressão gênica é o processo pelo qual as células controlam a ativação e desativação dos genes, ou seja, como as células produzem ou suprimem certas proteínas. Isso é fundamental para a sobrevivência e funcionamento adequado de uma célula, pois permite que ela responda a estímulos internos e externos alterando sua expressão gênica. A regulação pode ocorrer em diferentes níveis, incluindo:

1. Nível de transcrição: Fatores de transcrição se ligam a sequências específicas no DNA e controlam se um gene será transcrito em ARN mensageiro (mRNA).

2. Nível de processamento do RNA: Após a transcrição, o mRNA pode ser processado, incluindo capear, poliadenilar e splicing alternativo, afetando assim sua estabilidade e tradução.

3. Nível de transporte e localização do mRNA: O local onde o mRNA é transportado e armazenado pode influenciar quais proteínas serão produzidas e em que quantidades.

4. Nível de tradução: Proteínas chamadas iniciadores da tradução podem se ligar ao mRNA e controlar quando e em que taxa a tradução ocorrerá.

5. Nível de modificação pós-traducional: Depois que uma proteína é sintetizada, sua atividade pode ser regulada por meio de modificações químicas, como fosforilação, glicosilação ou ubiquitinação.

A regulação da expressão gênica desempenha um papel crucial no desenvolvimento embrionário, diferenciação celular e resposta às mudanças ambientais, bem como na doença e no envelhecimento.

Em medicina e biologia molecular, a expressão genética refere-se ao processo pelo qual o DNA é transcrito em RNA e, em seguida, traduzido em proteínas. É o mecanismo fundamental pelos quais os genes controlam as características e funções de todas as células. A expressão genética pode ser regulada em diferentes níveis, incluindo a transcrição do DNA em RNA, processamento do RNA, tradução do RNA em proteínas e modificações pós-tradução das proteínas. A disregulação da expressão genética pode levar a diversas condições médicas, como doenças genéticas e câncer.

Precursores enzimáticos, também conhecidos como zimógenos ou proenzimas, referem-se a formas inativas de enzimas que precisam de ativação antes de poder exercer sua função catalítica. Eles são sintetizados e secretados por células em suas formas inativas para garantir que as reações enzimáticas ocorram no momento e local apropriados, evitando assim danos às células devido a atividades enzimáticas desreguladas. A ativação dos precursores enzimáticos geralmente é desencadeada por eventos específicos, como alterações na estrutura proteica, exposição a condições ambientais adequadas ou ação de outras enzimas. Um exemplo bem conhecido de precursor enzimático é a tripsina, que é secretada em sua forma inativa, a tripsinogênio, e posteriormente ativada no trato gastrointestinal.

A leucemia linfoide é um tipo de câncer nos glóbulos brancos (leucócitos) do sangue, mais especificamente dos linfócitos. Os linfócitos são um tipo de glóbulo branco que desempenha um papel importante no sistema imunológico, ajudando a combater infecções e doenças.

Nesta doença, as células cancerosas proliferam rapidamente e sem controle, invadindo e danificando outros tecidos e órgãos saudáveis. A leucemia linfoide pode ser aguda ou crônica, dependendo da velocidade em que a doença se desenvolve e dos sintomas que apresenta.

A leucemia linfoide aguda (LLA) é um tipo de câncer rápido e agressivo, no qual os glóbulos brancos cancerosos se acumulam rapidamente no sangue, medula óssea e outros órgãos. A LLA afeta principalmente crianças e jovens adultos, mas pode ocorrer em pessoas de todas as idades.

A leucemia linfoide crônica (LLC) é um tipo de câncer mais lento e progressivo, no qual os glóbulos brancos cancerosos se acumulam gradualmente no sangue, medula óssea e outros órgãos. A LLC afeta principalmente adultos mais velhos, embora possa ocorrer em pessoas de todas as idades.

Os sintomas da leucemia linfoide podem incluir fadiga, falta de ar, suores noturnos, febre, perda de peso involuntária, infeções frequentes, sangramentos e moretones fáceis. O tratamento pode envolver quimioterapia, radioterapia, transplante de medula óssea ou outras terapias especializadas, dependendo do tipo e da gravidade da doença.

Macroglobulinemia de Waldenström é um tipo raro de câncer de sangue em que as células plasmáticas (um tipo de glóbulo branco) produzem níveis anormalmente altos de uma proteína chamada macroglobulina. Essas células cancerosas tendem a acumular-se no osso esponjoso do crânio, da coluna vertebral e de outros ossos grandes. Adoção do nome em homenagem ao patologista sueco Jan G. Waldenström, que descreveu a condição pela primeira vez na década de 1940.

A macroglobulinemia de Waldenström geralmente evolui lentamente e pode não causar sintomas por anos. Quando os sintomas aparecem, eles podem incluir:

- Fadiga
- Sangramento incomum
- Visão embaçada ou perda de visão
- Confusão ou problemas de memória
- Desmaios
- Batimentos cardíacos irregulares
- Inchaço dos braços e das pernas
- Perda de peso inexplicável

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que mostram níveis elevados de proteínas anormais. Outros exames, como biópsia do osso mole, podem ser usados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão da doença.

O tratamento geralmente é individualizado com base na idade, saúde geral e sintomas da pessoa. O objetivo do tratamento pode ser controlar os sintomas ou retardar o progresso da doença. As opções de tratamento podem incluir quimioterapia, terapia dirigida a células B, imunoterapia, plasmaferese e transplante de células-tronco.

A transcrição genética é um processo fundamental no funcionamento da célula, no qual a informação genética codificada em DNA (ácido desoxirribonucleico) é transferida para a molécula de ARN mensageiro (ARNm). Este processo é essencial para a síntese de proteínas, uma vez que o ARNm serve como um intermediário entre o DNA e as ribossomas, onde ocorre a tradução da sequência de ARNm em uma cadeia polipeptídica.

O processo de transcrição genética envolve três etapas principais: iniciação, alongamento e terminação. Durante a iniciação, as enzimas RNA polimerase se ligam ao promotor do DNA, um sítio específico no qual a transcrição é iniciada. A RNA polimerase então "desvenda" a dupla hélice de DNA e começa a sintetizar uma molécula de ARN complementar à sequência de DNA do gene que está sendo transcrito.

Durante o alongamento, a RNA polimerase continua a sintetizar a molécula de ARNm até que a sequência completa do gene seja transcrita. A terminação da transcrição genética ocorre quando a RNA polimerase encontra um sinal específico no DNA que indica o fim do gene, geralmente uma sequência rica em citosinas e guaninas (CG-ricas).

Em resumo, a transcrição genética é o processo pelo qual a informação contida no DNA é transferida para a molécula de ARNm, que serve como um intermediário na síntese de proteínas. Este processo é fundamental para a expressão gênica e para a manutenção das funções celulares normais.

Linfócitos T CD4-positivos, também conhecidos como células T auxiliares ou helper T cells (Th), desempenham um papel crucial no sistema imunológico adaptativo. Eles são responsáveis por auxiliar outras células do sistema imune a combater infecções e doenças.

Os linfócitos T CD4-positivos possuem o marcador CD4 na sua superfície, o que os distingue de outros tipos de linfócitos T. Quando um antígeno é apresentado a essas células por células apresentadoras de antígenos (APCs), como as células dendríticas, eles se tornam ativados e começam a se diferenciar em diferentes subconjuntos de células Th, dependendo do ambiente citoquínico.

Existem vários subconjuntos de linfócitos T CD4-positivos, incluindo Th1, Th2, Th17 e Treg (regulatórias). Cada um desses subconjuntos tem funções específicas no sistema imunológico. Por exemplo, as células Th1 são importantes para combater infecções intracelulares, enquanto as células Th2 estão envolvidas na resposta a parasitas e alergias. As células Treg desempenham um papel crucial na manutenção da tolerância imunológica e previnindo a resposta autoimune excessiva.

Uma disfunção ou diminuição no número de linfócitos T CD4-positivos pode levar a uma maior suscetibilidade à infecções, especialmente doenças oportunistas, e também está associada com condições como HIV/AIDS e alguns tipos de câncer.

As interleucinas (ILs) são um grupo diversificado de citocinas que desempenham papéis importantes na modulação e coordenação das respostas imunes e inflamatórias do corpo. Elas são produzidas principalmente por leucócitos (glóbulos brancos), como macrófagos, linfócitos T e linfócitos B, mas também podem ser sintetizadas por outras células, como células endoteliais e fibroblastos.

Existem mais de 40 tipos diferentes de interleucinas identificados até agora, e cada um deles tem funções específicas no sistema imune. Algumas das principais funções das interleucinas incluem:

1. Ativação e proliferação de células T: As interleucinas, como a IL-2, desempenham um papel crucial na ativação e proliferação de células T auxiliares e citotóxicas, que são essenciais para a resposta imune adaptativa.
2. Regulação da resposta inflamatória: As interleucinas, como a IL-1, IL-6 e TNF-α, desempenham um papel importante na regulação da resposta inflamatória inicial, através da ativação de células endoteliais e outras células do sistema imune.
3. Modulação da resposta imune: As interleucinas podem both enhancer e suprimir a resposta imune, dependendo do contexto e do tipo de interleucina envolvida. Por exemplo, a IL-10 é conhecida por sua capacidade de suprimir a resposta imune, enquanto a IL-12 estimula a resposta imune contra patógenos intracelulares.
4. Ativação e diferenciação de células B: As interleucinas, como a IL-4 e a IL-5, desempenham um papel importante na ativação e diferenciação de células B em células plasmáticas, que produzem anticorpos.

Em resumo, as interleucinas são uma classe importante de citocinas que desempenham um papel fundamental no sistema imune, através da regulação da resposta inflamatória, modulação da resposta imune e ativação e diferenciação de células do sistema imune. No entanto, o desequilíbrio na produção e ação das interleucinas podem levar a diversas doenças autoimunes e inflamatórias.

As vacinas bacterianas são tipos de vacinas desenvolvidas para prevenir infecções causadas por bactérias. Elas contêm agentes que imitam partes da bactéria infecciosa, geralmente um antígeno bacteriano, que estimula o sistema imunológico a produzir uma resposta imune específica contra essa bactéria. Essa resposta imune inclui a produção de anticorpos e células imunes capazes de reconhecer e destruir a bactéria se o indivíduo estiver exposto a ela no futuro.

Existem diferentes tipos de vacinas bacterianas, incluindo vacinas vivas atenuadas, vacinas inativadas (ou killed) e vacinas subunitárias. As vacinas vivas atenuadas contêm bactérias vivas que foram enfraquecidas, de modo a não causarem doenças, mas ainda assim capazes de estimular uma resposta imune. Já as vacinas inativadas contêm bactérias mortas ou fragmentos delas, enquanto as vacinas subunitárias contém apenas partes específicas da bactéria, como proteínas ou polissacarídeos, que desencadeiam a resposta imune.

Algumas vacinas bacterianas comuns incluem a vacina contra a tuberculose (BCG), a vacina contra o meningococo e a vacina contra o pneumococo. Essas vacinas têm desempenhado um papel fundamental na prevenção e controle de doenças bacterianas graves em todo o mundo.

A Deficiência de IgG, também conhecida como Hipogammaglobulinemia, refere-se a um grupo de distúrbios em que o indivíduo possui níveis séricos reduzidos de Imunoglobulina G (IgG), uma proteína importante do sistema imune responsável por neutralizar e eliminar patógenos como vírus e bactérias. IgG desempenha um papel crucial na proteção contra infecções, especialmente aqueles causados por bacterias envolvidas em infecções recorrentes do trato respiratório superior e diarreia.

Essa deficiência pode ser congênita ou adquirida. As formas congénitas geralmente se manifestam na infância e são causadas por mutações genéticas que afetam a produção de anticorpos. Já as formas adquiridas podem ocorrer em qualquer idade, sendo frequentemente associadas a doenças como leucemia, linfoma, AIDS ou como efeito colateral do tratamento com imunossupressores ou quimioterapia.

Os sintomas mais comuns incluem infecções recorrentes do trato respiratório superior, sinusites, otites médias, pneumonias e diarreia crônica. O diagnóstico geralmente é confirmado por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis séricos de imunoglobulinas. O tratamento pode incluir terapia de reposição com IgG, antibióticos profiláticos e vacinação contra patógenos específicos.

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

Transfecção é um processo biológico que consiste na introdução de material genético exógeno (por exemplo, DNA ou RNA) em células vivas. Isso geralmente é alcançado por meios artificiais, utilizando métodos laboratoriais específicos, com o objetivo de expressar genes ou fragmentos de interesse em células alvo. A transfecção pode ser usada em pesquisas científicas para estudar a função gênica, no desenvolvimento de terapias genéticas para tratar doenças e na biotecnologia para produzir proteínas recombinantes ou organismos geneticamente modificados.

Existem diferentes métodos de transfecção, como a eleptraoporação, que utiliza campos elétricos para criar poros temporários na membrana celular e permitir a entrada do material genético; a transdução, que emprega vírus como vetores para transportar o DNA alheio dentro das células; e a transfeição direta, que consiste em misturar as células com o DNA desejado e utilizar agentes químicos (como lipídeos ou polímeros) para facilitar a fusão entre as membranas. Cada método tem suas vantagens e desvantagens, dependendo do tipo de célula alvo e da finalidade da transfecção.

A Imunodeficiência de Variável Comum (IVC), também conhecida como Déficit Imunitário Comum Variável (DICV), é uma condição médica na qual o sistema imune está comprometido e incapaz de manter uma resposta imune adequada. Isso deixa o indivíduo susceptível a infecções recorrentes, autoimunidade e neoplasias.

A IVC é caracterizada por uma variedade de sintomas clínicos e alterações laboratoriais que variam em gravidade e combinação entre os indivíduos afetados. A definição da doença inclui a presença de um déficit na função imune, com níveis normais ou reduzidos de anticorpos séricos (imunoglobulinas), e uma história de infecções recorrentes, especialmente aquelas causadas por patógenos que normalmente não causam doenças em indivíduos imunocompetentes.

A IVC é geralmente diagnosticada em crianças com menos de cinco anos de idade e pode ser identificada em adultos jovens e idosos. A causa exata da IVC ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos e ambientais.

O tratamento da IVC geralmente inclui a administração de imunoglobulinas intravenosas ou subcutâneas para substituir os anticorpos deficientes, além de antibióticos profiláticos e vacinações específicas para prevenir infecções recorrentes. Em alguns casos, o tratamento pode incluir a administração de imunossupressores ou outros medicamentos para controlar as manifestações autoimunes ou neoplásicas da doença.

Proteínas opsonizantes são proteínas presentes no sangue e outros fluidos corporais que se ligam a antígenos estrangeiros, tais como bactérias, vírus e outras partículas estranhas. A ligação de proteínas opsonizantes a esses antígenos promove a fagocitose, um processo em que as células do sistema imune, como os neutrófilos e macrófagos, engolfam e destruem essas partículas estranhas.

Existem vários tipos de proteínas opsonizantes, incluindo a immunoglobulina G (IgG), a fração complementar C3b e a proteína ficatina. A IgG é uma antibiótico que se liga a antígenos estrangeiros e serve como um sinal para as células do sistema imune saberem que essas partículas são estranhas e devem ser destruídas. A fração complementar C3b também se liga a antígenos estrangeiros e ajuda a marcá-los para a fagocitose. A proteína ficatina é produzida pelos macrófagos e outras células do sistema imune e serve como um sinal adicional para as células do sistema imune saberem que essas partículas devem ser destruídas.

No geral, as proteínas opsonizantes desempenham um papel importante na defesa do corpo contra infecções e outras ameaças estrangeiras.

Antígenos de superfície são moléculas presentes na membrana externa de células ou organismos que podem ser reconhecidos pelo sistema imune como diferentes da própria célula do hospedeiro. Eles desempenham um papel crucial no processo de identificação e resposta imune a patógenos, como bactérias, vírus e parasitas.

Os antígenos de superfície são frequentemente utilizados em diagnósticos laboratoriais para identificar e diferenciar diferentes espécies ou cepas de microorganismos. Além disso, eles também podem ser alvo de vacinas e terapêuticas imunológicas, uma vez que a resposta imune contra esses antígenos pode fornecer proteção contra infecções.

Um exemplo bem conhecido de antígeno de superfície é o hemaglutinina presente na superfície do vírus da gripe, que é responsável pela ligação e entrada do vírus nas células hospedeiras. Outro exemplo é a proteína de superfície H antígeno do Neisseria meningitidis, que é utilizada em vacinas contra a meningite bacteriana.

Os Testes de Fixação de Complemento (CH50 e AH50) são exames laboratoriais utilizados para avaliar o funcionamento do sistema do complemento, um importante componente do sistema imune inato. O sistema do complemento é uma cascata enzimática formada por cerca de 30 proteínas plasmáticas e membranares que atuam cooperativamente para neutralizar e eliminar patógenos invasores, tais como bactérias e vírus, além de promover a resposta inflamatória.

Existem dois tipos principais de testes de fixação de complemento: o CH50 (Total) e o AH50 (Clássico e Alternativo). Ambos os testes medem a capacidade do soro do paciente em fixar e ativar as proteínas do sistema do complemento.

1. Teste CH50 (Total): Este teste avalia o funcionamento geral do sistema do complemento, mais especificamente da via clássica. É realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, soro rico em anticorpos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit na via clássica do sistema do complemento.
2. Teste AH50 (Clássico e Alternativo): Este teste avalia as vias clássica e alternativa do sistema do complemento. A via clássica é iniciada pela interação de anticorpos com antígenos, enquanto a via alternativa pode ser ativada diretamente por polissacarídeos bacterianos ou por complexos antígeno-anticorpo. O teste AH50 é realizado adicionando uma fonte de antígenos (por exemplo, zimossacarídeos) e o complemento inato ao soro do paciente. Em seguida, é medido quanto complemento foi consumido ou ativado após a interação com os antígenos. Se o nível de complemento fixado for menor do que o esperado, isso pode indicar um déficit nas vias clássica e/ou alternativa do sistema do complemento.

Em resumo, os testes para avaliar o funcionamento do sistema do complemento envolvem a medição da quantidade de complemento ativado ou consumido após a interação com antígenos específicos. Esses testes podem ajudar a diagnosticar déficits no sistema do complemento e orientar o tratamento adequado para pacientes com distúrbios relacionados ao complemento.

Homologia de sequência de aminoácidos é um conceito em bioquímica e genética que se refere à semelhança na sequência dos aminoácidos entre duas ou mais proteínas. A homologia implica uma relação evolutiva entre as proteínas, o que significa que elas compartilham um ancestral comum e, consequentemente, tiveram uma sequência de aminoácidos similar no passado.

Quanto maior a porcentagem de aminoácidos similares entre duas proteínas, maior é a probabilidade delas serem homólogas e terem funções semelhantes. A homologia de sequência de aminoácidos é frequentemente usada em estudos de genética e biologia molecular para inferir relações evolutivas entre diferentes espécies, identificar genes ortólogos (que desempenham funções semelhantes em diferentes espécies) e parálogos (que desempenham funções similares no mesmo genoma), além de ajudar a prever a estrutura e a função de proteínas desconhecidas.

É importante notar que a homologia de sequência não implica necessariamente que as proteínas tenham exatamente as mesmas funções ou estruturas, mas sim que elas estão relacionadas evolutivamente e podem compartilhar domínios funcionais ou estruturais comuns.

Em genética, um gene é uma sequência específica de DNA (ou ARN no caso de alguns vírus) que contém informação genética e instruções para sintetizar um produto funcional, como um tipo específico de proteína ou ARN. Os genes são os segmentos fundamentais da hereditariedade que determinam as características e funções dos organismos vivos. Eles podem ocorrer em diferentes loci (posições) no genoma, e cada gene geralmente tem duas cópias em pares diploides de organismos, uma herdada da mãe e outra do pai. As variações nos genes podem resultar em diferenças fenotípicas entre indivíduos da mesma espécie.

A rubéola, também conhecida como "catapora" ou "sarampo alemão", é uma doença infecciosa leve causada pelo vírus da rubéola (Rubivirus), que pertence à família dos Togaviridae. É caracterizada por uma erupção cutânea roseada que começa no rosto e se propaga para o corpo, febre baixa, garganta inflamada e ganglios linfáticos inchados. A rubéola é particularmente perigosa durante a gravidez, especialmente no primeiro trimestre, pois pode causar sérios defeitos congênitos no feto, incluindo surdez, problemas oculares e cardiovasculares, e deficiência intelectual, uma síndrome conhecida como rubéola congénita. A imunização contra a rubéola é recomendada para todos os indivíduos suscetíveis e é frequentemente combinada com vacinas contra o sarampo e as paperas na vacina MMR (sarampo, rubéola e parotidite).

Citidina desaminase é uma enzima (um tipo de proteína que acelera reações químicas no corpo) que catalisa a remoção de um grupo amino (NH2) da citidina, convertendo-a em uridina.

A reação catalisada pela citidina desaminase é a seguinte:

citidina + H2O -> uridina + NH3

Esta enzima desempenha um papel importante no metabolismo de nucleotídeos e na regulação da composição de bases em DNA e RNA. A deficiência ou disfunção da citidina desaminase pode resultar em várias condições médicas, incluindo anemia megaloblástica e defeitos no desenvolvimento do sistema nervoso central. Além disso, a inibição da atividade da citidina desaminase é um alvo terapêutico potencial para o tratamento de certos tipos de câncer.

DNA primers são pequenos fragmentos de ácidos nucleicos, geralmente compostos por RNA ou DNA sintético, usados ​​na reação em cadeia da polimerase (PCR) e outros métodos de amplificação de ácido nucléico. Eles servem como pontos de iniciação para a síntese de uma nova cadeia de DNA complementar à sequência do molde alvo, fornecendo um local onde a polimerase pode se ligar e começar a adicionar nucleotídeos.

Os primers geralmente são projetados para serem específicos da região de interesse a ser amplificada, com sequências complementares às extremidades 3' das cadeias de DNA alvo. Eles precisam ser cuidadosamente selecionados e otimizados para garantir que sejam altamente específicos e eficientes na ligação ao molde alvo, evitando a formação de ligações cruzadas indesejadas com outras sequências no DNA.

A escolha adequada dos primers é crucial para o sucesso de qualquer método de amplificação de ácido nucléico, pois eles desempenham um papel fundamental na determinação da especificidade e sensibilidade da reação.

O linfoma de células B é um tipo de câncer que afeta os linfócitos B, um tipo de glóbulo branco que faz parte do sistema imunológico e ajuda a combater infecções. Neste tipo de câncer, as células B se tornam malignas e se multiplicam de forma descontrolada, acumulando-se principalmente nos gânglios linfáticos, mas podem também afetar outros órgãos, como o baço, fígado, medula óssea e sistema nervoso central.

Existem vários subtipos de linfoma de células B, sendo os mais comuns o linfoma difuso de grandes B-células e o linfoma folicular. Os sintomas podem incluir ganglios linfáticos inchados, febre, suor noturno, perda de peso involuntária, fadiga e inchaço abdominal. O tratamento depende do tipo e estágio da doença, e pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida, imunoterapia ou transplante de medula óssea.

Proteínas Tirosina Quinases (PTKs) são um tipo específico de enzimas que desempenham um papel crucial no processo de transdução de sinal em células vivas. Elas são capazes de adicionar um grupo fosfato a uma proteína, mais especificamente a um resíduo de tirosina na cadeia polipeptídica da proteína, alterando assim sua atividade e função.

Este processo de adição de grupos fosfato é chamado de fosforilação e é uma forma importante de regulação das atividades celulares. As PTKs podem ser ativadas em resposta a diversos estímulos, como hormônios, fatores de crescimento e ligação de ligantes a receptores da membrana celular.

As PTKs são divididas em dois grupos principais: as receptoras tirosina quinases (RTKs) e as não-receptoras tirosina quinases (NRTKs). As RTKs possuem um domínio de ligação a ligante extracelular, um domínio transmembrana e um domínio intracelular tirosina quinase. Quando o ligante se liga à RTK, isto provoca uma mudança conformacional que ativa a quinase intracelular e inicia a cascata de sinalização.

As NRTKs, por outro lado, não possuem um domínio extracelular e estão presentes no citoplasma. Elas são ativadas por meio de diversos mecanismos, incluindo a ligação direta a outras proteínas ou a fosforilação por outras PTKs.

As PTKs desempenham um papel fundamental em uma variedade de processos celulares, como proliferação, diferenciação, sobrevivência e apoptose (morte celular programada). No entanto, alterações no funcionamento das PTKs podem levar a diversas doenças, incluindo câncer e doenças autoimunes. Assim, as PTKs são alvo de importantes estratégias terapêuticas em medicina.

Testes de neutralização são um tipo de exame laboratorial utilizado em diagnóstico e pesquisa de doenças infecciosas. Eles consistem na mistura de um soro (sua composição é principalmente anticorpos) obtido de um indivíduo ou animal, com um agente infeccioso específico, como vírus ou bactérias. A neutralização do agente infeccioso por parte dos anticorpos presentes no soro é então avaliada, geralmente por meio da capacidade de impedir a replicação ou a infecção em células cultivadas em laboratório.

O resultado do teste pode fornecer informações sobre a presença e o nível de proteção imune adquirida contra determinada doença, seja por meio da vacinação ou exposição natural ao patógeno. Além disso, os testes de neutralização podem ser empregados na caracterização antigênica de novos agentes infecciosos e no estudo da resposta imune a diferentes cepas de um mesmo microorganismo.

É importante ressaltar que esses testes requerem condições específicas de biossegurança, devido ao uso de agentes infecciosos e à necessidade de manipulação adequada em laboratórios especializados.

A inflamação é um processo complexo e fundamental do sistema imune, que ocorre em resposta a estímulos lesivos ou patogênicos. É caracterizada por uma série de sinais e sintomas, incluindo rubor (vermelhidão), calor, tumefação (inchaço), dolor (dor) e functio laesa (perda de função).

A resposta inflamatória é desencadeada por fatores locais, como traumas, infecções ou substâncias tóxicas, que induzem a liberação de mediadores químicos pró-inflamatórios, tais como prostaglandinas, leucotrienos, histamina e citocinas. Estes mediadores promovem a vasodilatação e aumento da permeabilidade vascular, o que resulta no fluxo de plasma sanguíneo e células do sistema imune para o local lesado.

As células do sistema imune, como neutrófilos, monócitos e linfócitos, desempenham um papel crucial na fase aguda da inflamação, através da fagocitose de agentes estranhos e patógenos, além de secretarem mais citocinas e enzimas que contribuem para a eliminação dos estímulos lesivos e iniciação do processo de reparação tecidual.

Em alguns casos, a resposta inflamatória pode ser excessiva ou persistente, levando ao desenvolvimento de doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, psoríase e asma. Nesses casos, o tratamento geralmente visa controlar a resposta imune e reduzir os sintomas associados à inflamação.

Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em laboratórios de biologia molecular e bioquímica para detectar e identificar proteínas específicas em amostras biológicas, como tecidos ou líquidos corporais. O método consiste em separar as proteínas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), transferindo essas proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, e, em seguida, detectando a proteína alvo com um anticorpo específico marcado, geralmente com enzimas ou fluorescência.

A técnica começa com a preparação da amostra de proteínas, que pode ser extraída por diferentes métodos dependendo do tipo de tecido ou líquido corporal. Em seguida, as proteínas são separadas por tamanho usando electroforese em gel de poliacrilamida (PAGE), onde as proteínas migram através do campo elétrico e se separam com base em seu peso molecular. Após a electroforese, a proteína é transferida da gel para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF por difusão, onde as proteínas ficam fixadas à membrana.

Em seguida, a membrana é bloqueada com leite em pó ou albumina séricas para evitar a ligação não específica do anticorpo. Após o bloqueio, a membrana é incubada com um anticorpo primário que se liga especificamente à proteína alvo. Depois de lavar a membrana para remover os anticópos não ligados, uma segunda etapa de detecção é realizada com um anticorpo secundário marcado, geralmente com enzimas como peroxidase ou fosfatase alcalina, que reage com substratos químicos para gerar sinais visíveis, como manchas coloridas ou fluorescentes.

A intensidade da mancha é proporcional à quantidade de proteína presente na membrana e pode ser quantificada por densitometria. Além disso, a detecção de proteínas pode ser realizada com métodos mais sensíveis, como o Western blotting quimioluminescente, que gera sinais luminosos detectáveis por radiografia ou câmera CCD.

O Western blotting é uma técnica amplamente utilizada em pesquisas biológicas e clínicas para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas, como tecidos, células ou fluidos corporais. Além disso, o Western blotting pode ser usado para estudar as modificações póst-traducionais das proteínas, como a fosforilação e a ubiquitinação, que desempenham papéis importantes na regulação da atividade enzimática e no controle do ciclo celular.

Em resumo, o Western blotting é uma técnica poderosa para a detecção e quantificação de proteínas específicas em amostras complexas. A técnica envolve a separação de proteínas por electroforese em gel, a transferência das proteínas para uma membrana de nitrocelulose ou PVDF, a detecção e quantificação das proteínas com anticorpos específicos e um substrato enzimático. O Western blotting é amplamente utilizado em pesquisas biológicas e clínicas para estudar a expressão e modificações póst-traducionais de proteínas em diferentes condições fisiológicas e patológicas.

Em termos médicos, fragmentos de peptídeos referem-se a pequenas cadeias ou segmentos de aminoácidos que são derivados de proteínas maiores por meio de processos bioquímicos específicos. Esses fragmentos podem variar em tamanho, desde di- e tripeptídeos com apenas dois ou três aminoácidos, até oligopeptídeos com até 20 aminoácidos.

A formação de fragmentos de peptídeos pode ser resultado de processos fisiológicos naturais, como a digestão de proteínas alimentares no sistema gastrointestinal ou a clivagem enzimática controlada de proteínas em células vivas. Também podem ser produzidos artificialmente por técnicas laboratoriais, como a hidrólise de proteínas com ácidos ou bases fortes, ou a utilização de enzimas específicas para clivagem de ligações peptídicas.

Esses fragmentos de peptídeos desempenham um papel importante em diversas funções biológicas, como sinalização celular, regulação enzimática e atividade imune. Além disso, eles também são amplamente utilizados em pesquisas científicas, diagnóstico clínico e desenvolvimento de fármacos, devido à sua relativa facilidade de síntese e modificação, além da capacidade de mimetizar a atividade biológica de proteínas maiores.

A glomerulonefrite por IgA (GN por IgA) é uma doença renal em que ocorre a inflamação dos glomérulos, as minúsculas unidades de filtração no rim responsáveis pela limpeza do sangue. A GN por IgA é caracterizada pela deposição de imunoglobulina A (IgA) nas membranas basais dos glomérulos.

Esta condição pode ser aguda ou crônica e pode variar em gravidade. Em alguns casos, a GN por IgA pode causar sintomas leves ou assintomáticos, enquanto em outros casos pode levar à insuficiência renal grave.

Os sintomas mais comuns da glomerulonefrite por IgA incluem hematuria (sangue nas urinas), proteínas na urina, edema (inchaço) em torno dos olhos e pernas, hipertensão arterial e dor abdominal. Em casos graves, a GN por IgA pode causar insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.

A causa exata da glomerulonefrite por IgA é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta anormal do sistema imunológico a determinados antígenos. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da GN por IgA incluem infecções respiratórias recorrentes, doenças hepáticas e certas condições genéticas.

O diagnóstico da glomerulonefrite por IgA geralmente é feito com base em exames de urina e sangue, bem como em biópsia renal. O tratamento pode incluir medicação para controlar a inflamação e a pressão arterial, terapia imunossupressora e diálise ou transplante renal em casos graves.

A imunidade nas mucosas refere-se às respostas do sistema imune que ocorrem nos revestimentos mucosos, como nas membranas que recobrem as vias respiratórias, gastrointestinais, urinárias e genitais. Esses tecidos são constantemente expostos a agentes estranhos, como bactérias, vírus e fungos, e possuem mecanismos de defesa especiais para impedir a infecção.

A imunidade nas mucosas é caracterizada por uma combinação de barreiras físicas, químicas e imunes que trabalham em conjunto para proteger o organismo. As barreiras físicas incluem a camada de muco produzida pelas células epiteliais, que atrapalha a adesão e a entrada de patógenos nas células. Além disso, as células epiteliais também secretam proteínas antimicrobianas, como lisozima e defensinas, que desempenham um papel importante na destruição de microorganismos invasores.

A imunidade adaptativa também está presente nas mucosas, com a presença de células T e B especializadas neste ambiente. As células T helper (Th) 17 desempenham um papel crucial na defesa das mucosas, produzindo citocinas que recrutam outras células imunes e promovem a inflamação local. Já as células B produzem anticorpos específicos para os patógenos, neutralizando-os e impedindo sua entrada no organismo.

Em resumo, a imunidade nas mucosas é uma resposta complexa e coordenada do sistema imune que visa proteger as superfícies expostas do corpo contra infecções. Ela envolve uma combinação de mecanismos físicos, químicos e imunes que trabalham em conjunto para manter a integridade das mucosas e garantir a saúde do indivíduo.

Os leucócitos mononucleares (LMN) são um tipo de glóbulos brancos que possuem um núcleo simples em forma de bastão ou irregular. Eles desempenham um papel importante no sistema imunológico, envolvidos na defesa do corpo contra infecções e outras condições patológicas. Existem dois principais tipos de leucócitos mononucleares: linfócitos e monócitos.

1. **Linfócitos**: São os glóbulos brancos mais comuns no sangue periférico, representando cerca de 20% a 40% do total de leucócitos. Os linfócitos desempenham um papel crucial na resposta imune adaptativa, envolvidos em processos como reconhecer e destruir células infectadas ou tumorais, produzir anticorpos e regular a atividade do sistema imunológico. Existem três principais subtipos de linfócitos: linfócitos T (ou células T), linfócitos B (ou células B) e linfócitos NK (ou células NK natural killer).

2. **Monócitos**: São os maiores glóbulos brancos no sangue periférico, representando cerca de 3% a 8% do total de leucócitos. Eles desempenham um papel importante na resposta imune inata, envolvidos em processos como fagocitose (ingestão e destruição) de patógenos, produção de citocinas e apresentação de antígenos a células T. Após amadurecerem no sistema reticuloendotelial, os monócitos circulam no sangue por cerca de 24 a 36 horas antes de migrarem para tecidos periféricos, onde se diferenciam em macrófagos ou células dendríticas.

A contagem e análise das células sanguíneas, incluindo linfócitos e monócitos, são importantes na avaliação da saúde geral de um indivíduo e no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como infecções, inflamações, imunodeficiências, neoplasias hematológicas e outras doenças.

Em genética, a recombinação genética é um processo natural que ocorre durante a meiose, um tipo especial de divisão celular que gera células gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos da célula original. Neste processo, os segmentos de DNA de pares de cromossomos homólogos são trocados entre si, gerando novas combinações de genes. Isso resulta em uma gama variada de arranjos genéticos e aumenta a diversidade genética na população. A recombinação genética é um mecanismo importante para promover a variabilidade do material genético, o que pode ser benéfico para a adaptação e sobrevivência das espécies.

Em bioquímica e ciência de proteínas, a estrutura terciária de uma proteína refere-se à disposição tridimensional dos seus átomos em uma única cadeia polipeptídica. Ela é o nível de organização das proteínas que resulta da interação entre os resíduos de aminoácidos distantes na sequência de aminoácidos, levando à formação de estruturas secundárias (como hélices alfa e folhas beta) e regiões globulares ou fibrilares mais complexas. A estrutura terciária é mantida por ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações ionicamente carregadas, forças de Van der Waals e, em alguns casos, pelos ligantes ou ions metálicos que se ligam à proteína. A estrutura terciária desempenha um papel crucial na função das proteínas, uma vez que determina sua atividade enzimática, reconhecimento de substratos, localização subcelular e interações com outras moléculas.

A imunidade materno-fetal, também conhecida como imunidade materno-adquirida, refere-se à transferência de sistemas imunitários protetores das mães para os filhos através da placenta durante a gravidez ou via leite materno durante a amamentação. Isto fornece proteção contra certas infecções e doenças ao feto e recém-nascido, que ainda não desenvolveram plenamente o seu próprio sistema imunológico.

A forma mais comum de imunidade materno-fetal é através da transferência de anticorpos IgG (imunoglobulina G) através da placenta. Estes anticorpos são capazes de neutralizar ou marcar patógenos, permitindo que o sistema imunitário do feto os elimine. A transferência desses anticorpos maternos fornece proteção imediata ao recém-nascido contra infecções como rubéola, varicela e influenza. Além disso, a amamentação também pode contribuir para a proteção adicional, uma vez que o leite materno contém outros anticorpos (principalmente IgA secretória) e fatores imunológicos que podem ajudar a prevenir infecções no trato respiratório e gastrointestinal do bebê.

No entanto, é importante notar que a imunidade materno-fetal não dura indefinidamente e os níveis de anticorpos maternos diminuem com o tempo. Portanto, à medida que o sistema imunológico do bebé se desenvolve e amadurece, é importante que ele receba vacinas adequadas para garantir uma proteção contínua contra infecções preveníveis por vacinação.

STAT6 (Signal Transducer and Activator of Transcription 6) é um fator de transcrição que desempenha um papel crucial na resposta imune e na regulação da expressão gênica em mamíferos. Ele é ativado por citocinas, como a interleucina-4 (IL-4) e a interleucina-13 (IL-13), através de um caminho de sinalização JAK-STAT (Janus Kinase-Signal Transducer and Activator of Transcription).

A activação de STAT6 ocorre quando as citocinas se ligam aos seus receptores específicos na membrana celular, levando à activação da enzima JAK (Janus Kinase), que por sua vez fosforila e ativa o STAT6. O STAT6 fosforilado forma dimers, que então translocam para o núcleo celular, onde se ligam a elementos de resposta específicos no DNA, regulando assim a transcrição gênica de genes alvo envolvidos em processos como a diferenciação dos linfócitos T auxiliares de tipo 2 (Th2) e a produção de citocinas.

A desregulação da via de sinalização STAT6 tem sido associada a várias doenças, incluindo asma, alergias e câncer.

As células clonais são um grupo de células que possuem a mesma genética e se originaram a partir de uma única célula original, chamada de célula-mãe. Essa capacidade de se dividirem e se multiplicar de forma idêntica é denominada clonagem. Em medicina, o termo "células clonais" geralmente se refere a um grupo homogêneo de células que possuem um comportamento ou função semelhante, como as células cancerosas que se multiplicam e se disseminam incontrolavelmente em todo o organismo. Também pode ser utilizado no contexto de terapia celular, quando células saudáveis são cultivadas e clonadas em laboratório para posterior transplante em pacientes com determinadas doenças, como diabetes ou deficiências no sistema imunológico.

Bronquios são estruturas anatômicas que fazem parte do sistema respiratório. Eles são ramificações tubulares da traqueia, que se dividem em dois, formando os bronquios primários ou mainstem bronchi, um para cada pulmão.

Cada bronquio primário então se divide em bronquios lobares, que servem aos lobos dos pulmões. Em seguida, esses bronquios lobares se dividem em bronquios segmentares, que então se subdividem em bronquíolos, que por sua vez se dividem em bronquíolo terminal e, finalmente, em sacos alveolares.

Os brônquios são revestidos por epitélio ciliado e produzem muco, que ajuda a manter as vias aéreas limpas, através do movimento dos cílios e da tosse. Além disso, eles contêm glândulas que secretam substâncias para manter a umidade e lubrificar as vias aéreas.

Doenças como a bronquite e o câncer de pulmão podem afetar os brônquios e causar sintomas como tosse, falta de ar e produção excessiva de muco.

Os Testes de Hemaglutinação (THA) são um tipo de exame sorológico utilizado para detectar e medir a presença de anticorpos ou antígenos em amostras biológicas, geralmente sangue. Eles são baseados no princípio da hemaglutinação, que ocorre quando as hemáglutininas (proteínas presentes na superfície de alguns vírus e bactérias) se combinam com os anticorpos específicos presentes nos glóbulos vermelhos (hemácias) do paciente, levando à aglutinação ou clusterização dos glóbulos vermelhos.

Nesses testes, uma amostra de soro sanguíneo é diluída e misturada com hemácias tratadas previamente com um reagente específico, como antígenos virais ou bacterianos. Se o paciente tiver desenvolvido anticorpos contra esses agentes infecciosos, haverá uma reação entre os anticorpos presentes no soro e os antígenos adicionados, resultando em hemaglutinação visível. A intensidade da aglutinação é diretamente proporcional à quantidade de anticorpos presentes na amostra, o que permite a quantificação do título de anticorpos no soro do paciente.

THA são amplamente utilizados em diagnóstico e monitoramento de diversas infecções, incluindo gripe (influenza), hepatites virais, febre tifóide, sífilis, e outras doenças infecciosas. Além disso, esses testes também são úteis em programas de vacinação, pois podem avaliar a resposta imune do indivíduo à vacinação e determinar se houve produção de anticorpos suficientes para proteger contra a infecção.

Imunoensaio ELISA Imunoglobulina A IgA Imunoglobulina D IgD Imunoglobulina E IgE Imunoglobulina G IgG Imunoglobulina M IgM A ... A forma ancorada à membrana de um anticorpo poder-se-ia chamar imunoglobulina de superfície (sIg) ou imunoglobulina de membrana ... A chamada imunoglobulina intravenosa, se nada indica o contrário, consiste numa variedade de distintas IgG (IgG policlonal). Em ... Curiosamente, o rearranjo de vários subgenes (isto é, a família V2) para a imunoglobulina de cadeia leve lambda é acoplado com ...
... (IgE) é um anticorpo. Está presente no soro sanguíneo em baixas concentrações. É encontrada na membrana de ...
... (IgA ou sIgA, sua forma secretória) é um anticorpo que representa 15-20% das imunoglobulinas do soro humano. ... A IgA dimérica é a mais prevalente e também é chamada de IgA secretora (sIgA). A sIgA é a principal imunoglobulina encontrada ... O componente secretor da sIgA protege a imunoglobulina de ser degradada por enzimas proteolíticas, permitindo, portanto, que ... A IgA é a imunoglobulina predominante em secreções: saliva, lágrima, leite, mucosas do trato gastrointestinal, trato ...
A Imunoglobulina D (IgD) é um isotipo de anticorpo que corresponde a aproximadamente 1% das proteinas na membrana plasmática de ... cada um conferindo um isotipo de imunoglobulina. O gene Cμ (IgM) é o mais próximo do cassete V-D-J, com o gene Cδ aparecendo 3 ...
... (IgM) é um anticorpo. Perfaz aproximandamente 10% do conjunto de imunoglobulinas. Sua estrutura é pentamérica ...
... (IgG) é um anticorpo. É uma imunoglobulina monomérica simples de 150.000 daltons, cadeias pesadas tipo G, que ...
A imunoglobulina antitetânica é produzida a partir de plasma humano ou de cavalo. A versão produzida a partir de plasma equino ... Imunoglobulina anntitetânica é um medicamento constituído por anticorpos contra a neurotoxina do tétano. É usado na prevenção ...
A imunoglobulina humana hiperimune é um produto que contém altos títulos de um específico anticorpo. Esse produto é obtido ... Contudo, uma vez que a imunoglobulina hiperimune é formada de plasma humano, ela também contém pequenas quantidades de outros ... As indicações para uso da imunoglobulina hiperimune são pós-exposição ou profilaxia de doenças como hepatite B, raiva, tétano e ...
Conhecida como imunoglobulina, a imunoglobulina humana combinada é produzida através da combinação de anticorpos IgG de ... Como é um derivado de muitos doadores diferentes, a imunoglobulina contém anticorpos contra diferentes antígenos. É indicada no ...
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Anti-infecciosas (imunoglobulina) . Por que podemos produzir um anticorpo contra qualquer substância (antígenos) que entre em ... IgG, também tendo a IgA que é a imunoglobulina predominante em secreções: saliva, lágrima, leite, mucosas do trato ...
Exemplos: Interferons, Palivisumabe e Imunoglobulina. Inibem a neuraminidase do vírus da influenza, fazendo com que os vírions ...
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Em alguns casos também é administrada imunoglobulina por via intravenosa. Embora os tratamentos melhorem os sintomas, ...
A administração de imunoglobulina intravenosa pode também melhorar o prognóstico. Com tratamento, a maior parte das pessoas ...
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Quando seu corpo responde a um alérgeno, ele produz anticorpos chamados Imunoglobulina E (IgE). Isso faz com que suas células ...
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O Fator VIII plasmático é uma das proteínas essenciais do sistema de coagulação sanguínea e sua falta causa a hemofilia A, chamada de hemofilia clássica, doença genética ligada ao sexo. Indicação - usado no tratamento das pessoas com hemofilia A, doença caracterizada por hemorragias nas articulações, músculos, trato digestivo e cérebro. Como a doença é ligada ao cromossomo X, um homem (XY) com um gene anormal no seu cromossomo X terá hemofilia. No caso da mulher (XX), ela só apresenta a doença, se os dois cromossomos X estiverem afetados, o que é muito raro. Quando um só é atingido, ela poderá passar o gene ao seu filho. A incidência estimada da doença é de 1 para 5mil homens e 1 para cada 25 milhões de mulheres. O Fator VIII plasmático tem a mesma função do Hemo-8r (nosso fator VIII recombinante): combater sangramentos e realizar o tratamento profilático de pacientes com hemofilia A. A reposição do fator VIII restaura a hemostasia nesses pacientes. ...
Imunoglobulina. É uma medicação intravenosa já usada há muito tempo para tratar doenças autoimunes e condições inflamatórias ... Seu uso em reprodução se deve ao fato de se acreditar que tem ação semelhante à imunoglobulina, diminuindo a citotoxicidade de ... Tem a vantagem de ter um custo muito mais baixo do que a imunoglobulina, sendo um tratamento muito mais acessível. ... É administrado por via intravenosa durante um período de 3-4 horas, semelhante à imunoglobulina, repetindo-se a cada 2-3 ...
O primeiro produzido é a imunoglobulina M (IgM), que tem vida curta e permanece apenas por algumas semanas. Posteriormente, são ...
conjugado de imunoglobulina anticoelho marcado com isotiacianato de fluoresceína / FITC. es. conjugado de inmunoglobulina ... conjugado de imunoglobulina anticoelho marcado com isotiacianato de fluoresceína / FITC. es. conjugado de inmunoglobulina ...
... foi demonstrada em estudos para aumentar a produção de células assassinas naturais e imunoglobulina A de segredo salivar. Isto ...
  • Mulheres que não devem receber imunoglobulina anti-D - Mulheres D-negativo que têm anticorpos anti-D não devem receber imunoglobulina anti-D: Não é eficaz, uma vez que aloimunização ao antígeno D ocorreu e não vai impedir um aumento no título materno 5 . (bvs.br)
  • Quando seu corpo responde a um alérgeno, ele produz anticorpos chamados Imunoglobulina E (IgE). (allegra.com)
  • O homem que mal podia subir escadas, por exemplo, só encontrou conforto com anticorpos contra a imunoglobulina E, uma proteína envolvida nas reações alérgicas. (hypescience.com)
  • A tecnologia de base utilizada recolhe anticorpos da classe Imunoglobulina Y (IgY), equivalente à imunoglobulina da classe G humana com propriedades imunológicas de defesa do organismo, incorporados especificamente na gema de ovos. (pravda.ru)
  • Crônica, a imunoglobulina é requerida no caso de aumento no número de trombócitos para cobrir um período crítico (por exemplo intervenções cirúrgicas, recém-nascidos e perda de sangue). (bloodless.com.br)
  • A dosagem de imunoglobulina M (IgM) complementa o exame de liquor, sendo necessário o agendamento prévio de um exame de liquor completo. (fleury.com.br)
  • A IMUNOGLOBULINA A SECRETORA (IgA) é a principal imunoglobulina presente nas secreções. (bvsalud.org)
  • Em geral, considera-se que tanto anticorpo como imunoglobulina são termos equivalentes, sendo que o primeiro termo faz referência à função, enquanto que o segundo alude à estrutura. (wikipedia.org)
  • Vem sendo proposto que a imunoglobulina pode reduzir a citotoxicidade das células NK, aumentar as células T reguladoras (Treg) e induzir a resposta Th2, condições que diminuiriam o risco de aborto e mostrariam melhora nas taxas de implantação, gravidez e nascidos-vivos. (ipgo.com.br)
  • Tem a vantagem de ter um custo muito mais baixo do que a imunoglobulina, sendo um tratamento muito mais acessível. (ipgo.com.br)
  • É administrado por via intravenosa durante um período de 3-4 horas, semelhante à imunoglobulina, repetindo-se a cada 2-3 semanas no primeiro trimestre da gestação. (ipgo.com.br)
  • Jaques Wagner (PT/BA) reconheceu a polêmica acerca da proposta, dada a alteração do Artigo nº 199 da Constituição Federal, que proíbe todo e qualquer tipo de comercialização de órgãos, tecidos e substâncias humanas. (abrale.org.br)
  • Esta glândula também é responsável pela secreção de IgA (tipo de imunoglobulina ) que está relacionada com a defesa imunológica contra patógenos na cavidade oral. (infoescola.com)
  • Todas as mulheres com Rh-negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) devem receber 300mcg de imunoglobulina anti-D nas primeiras 72 horas após o parto de um recém-nascido com Rh-positivo e Coombs direto negativo 2,5 . (bvs.br)
  • Comparando o intralipídeo à imunoglobulina, os estudos demonstram não ter diferença de eficácia. (ipgo.com.br)
  • Imunoglobulina anti-D é inadvertidamente omitido - Se imunoglobulina anti-D é omitida inadvertidamente após o parto ou um evento potencialmente sensibilizante, deve ser dada o mais rapidamente possível após o reconhecimento da omissão. (bvs.br)
  • Eles notaram que os níveis da imunoglobulina caem menos a cada nova tatuagem, ou seja, a proteção do corpo se fortalece cada vez. (psicodelia.org)
  • Em que situações e momento da gestação uma mulher Rh negativo deve receber imunoglobulina anti-Rh? (bvs.br)
  • A Anvisa determinou a apreensão e a proibição da distribuição, da comercialização e do uso de unidades falsificadas do medicamento Panzyga® (Imunoglobulina Humana 10% 5g/50mL), lote K110A8285, validade 02/2024. (fehoesg.org.br)
  • Existe também a suspeita de que o conteúdo do frasco não seja imunoglobulina humana e que se trata de um lote de solução de albumina humana. (fehoesg.org.br)
  • O produto foi adsorvido cruzado com imunoglobulina de coelho e soro humano para minimizar a reatividade cruzada. (sinapsebiotecnologia.com.br)
  • O principal produto do instituto é a antitoxina tetânica (imunoglobulina de. (crenelab.com)
  • Os anticorpos monoclonais usados ​​na imunoterapia são produzidos artificialmente a partir de um clone de células, portanto, consistem em um único tipo de imunoglobulina. (konsultasyon.net)
  • Casos julgados como falhas receberam outro antibiótico e foram randomizados para tratamento com ou sem imunoglobulina venosa (IVIG) na dose de 100mg/kg/dia (máximo de 5g/dia) por três dias consecutivos. (medscape.com)
  • A diferença foi significativa, no entanto, ao analisar apenas pacientes que começaram o tratamento com baixos níveis de imunoglobulina - menos de 500 mg/dl de IgG. (medscape.com)
  • O exame laboratorial não é necessário para o diagnóstico, entretanto, o aumento de eosinófilos e imunoglobulina E (IgE), assim como achados inflamatórios característicos na biópsia de pele podem estar presentes e ajudar o médico nessa etapa, se for necessário. (pfizer.com.br)
  • A deficiência de um ou mais tipos de imunoglobulina aumenta o risco de infecção séria. (msdmanuals.com)
  • De acordo com os pesquisadores, a transferência dos anticorpos (imunoglobulina G) da mãe ao feto começa no primeiro trimestre e aumenta ao longo da gravidez, variando entre 10% no quinto mês e 50% nas semanas finais. (metropoles.com)
  • Sexo aumenta o nível de imunoglobulina A, protegendo o corpo contra resfriados e outras infecções. (edbitcoin.com)
  • O diagnóstico laboratorial é geralmente realizado por testes no soro ou plasma para detectar o vírus, ácido nucleico viral, ou imunoglobulina M específica do vírus de e anticorpos neutralizantes. (bvsalud.org)
  • Estes primeiros testes mostram que esta nova vacina de prote na induziu anticorpos de imunoglobulina G (IgG) espec ficos, que reconheceram ant genos virais de influenza diversos em part culas de v rus e na superf cie da c lula infectada. (diariodasaude.com.br)
  • Os bebês receberam imunoglobulina contra hepatite B ao nascimento e vacina contra hepatite B ao nascimento e aos 1, 2, 4 e 6 meses. (medicinanet.com.br)
  • A mediana do tempo desde o nascimento até a administração de imunoglobulina contra hepatite B foi de 1,3 horas, e a mediana do tempo desde o nascimento até a administração da vacina contra hepatite B foi de 1,2 horas. (medicinanet.com.br)
  • Pelo presente estudo, que buscou uma estratégia adicional com tenofovir, e considerando o cenário de baixa taxa de transmissão de VHB de mãe para filho com a administração de imunoglobulina contra hepatite B e vacina contra hepatite B em bebês nascidos de mães AgHBe positivas, o uso materno adicional de TDF não resultou em um menor taxa de transmissão. (medicinanet.com.br)
  • É a principal imunoglobulina que combate infecções por parasitas (como vermes ou doença da cal). (lymphoma.org.au)
  • Todas as mulheres com Rh-negativo não sensibilizadas (Coombs indireto negativo) devem receber 300mcg de imunoglobulina anti-D nas primeiras 72 horas após o parto de um recém-nascido com Rh-positivo e Coombs direto negativo 2,5 . (bvs.br)
  • Mulheres que não devem receber imunoglobulina anti-D - Mulheres D-negativo que têm anticorpos anti-D não devem receber imunoglobulina anti-D: Não é eficaz, uma vez que aloimunização ao antígeno D ocorreu e não vai impedir um aumento no título materno 5 . (bvs.br)
  • Além disso, ficou provado que as relações geram anticorpos chamados "imunoglobulina", que ajuda a fortalecer as defesas do organismo contra infecções e doenças. (muitobom.com)
  • Os tipos mais comuns de alergias alimentares são desencadeados por anticorpos chamados imunoglobulina E ou IgE. (futuroprossimo.it)
  • Há mais de um ano, a associação de pacientes Eu Luto pela Imuno Brasil e a ASBAI - Associação Brasileira de Alergia e Imunologia vêm relatando problemas com o fornecimento de imunoglobulina, o que resultou em denúncia ao Ministério Público Federal (MPF). (portalhospitaisbrasil.com.br)