As infecções por bactérias do gênero STREPTOCOCCUS.
Espécie de bactéria cocoide, Gram-positiva, isolada de lesões cutâneas, sangue, exsudatos inflamatórios e do trato respiratório superior de humanos. É um Streptococcus hemolítico do grupo A, que pode causar a ESCARLATINA e FEBRE REUMÁTICA.
Anticorpos específicos (contra ESTREPTOLISINAS) que indicam INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS.
Bactéria causadora de mastite no gado e ocasionalmente no homem.
Doença febril que ocorre como sequela tardia de infecções por STREPTOCOCCUS PYOGENES. É caracterizada por múltiplas lesões inflamatórias focais de estruturas do tecido conjuntivo, tais como as do coração, dos vasos sanguíneos e das articulações (POLIARTRITE) e do encéfalo, e pela presença de NÓDULOS DE ASCHOFF no miocárdio e na pele.
Contração rápida, repetida, habitual, de certos músculos, resultando em ações individualizadas estereotipadas, que podem ser voluntariamente suprimidas por apenas breves períodos. Geralmente envolvem a face, cordas vocais, pescoço e com menos frequência, as extremidades. Como exemplos, estão incluídos limpeza repetitiva da garganta, vocalizações, fungadas, contração dos lábios e piscar excessivo. Os tiques tendem a ser agravados por estresse emocional. Quando frequentes, podem interferir com a fala e com as RELACÕES INTERPESSOAIS. As afecções que se caracterizam por tiques proeminentes e frequentes como manifestação primária da doença são conhecidas como TRANSTORNOS DE TIQUE. (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, pp109-10)
inflamação da garganta (FARINGE).
Gênero de bactérias cocoides Gram-positivas cujos organismos ocorrem aos pares ou em cadeias. Endosporos não são produzidos. Várias espécies existem como comensais ou parasitas do homem e animais, sendo que algumas espécies são altamente patogênicas. Algumas espécies são saprofíticas e ocorrem no ambiente natural.
Infecção bacteriana superficial e comum causada pelo STAPHYLOCOCCUS AUREUS ou por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A. As características incluem lesões em pústulas que se rompem e liberam um fluido fino, da cor do âmbar que seca e forma uma crosta. Essa afecção é frequentemente encontrada sobre a face, especialmente em torno da boca e do nariz.
Qualquer doença purulenta da pele. (Dorland, 28a ed)
Infecção que ocorre no PUERPÉRIO, no período de 6-8 semanas após o parto.
Infecção aguda da pele causada por espécies de STREPTOCOCCUS. A doença afeta mais frequentemente lactentes, crianças jovens e os idosos. As características incluem lesões de cor rósea ou avermelhadas mornas ao toque que se espalham rapidamente. O local mais frequentemente acometido é a face.
Transtornos caracterizados por TIQUES recorrentes podendo interferir com a fala e outras atividades. Os tiques são vocalizações ou movimentos motores estereotipados, não rítmicos, rápidos e súbitos que podem ser exacerbados por estresse e geralmente são atenuados durante atividades absorventes. Os transtornos de tique se distinguem das afecções caracterizadas por outros tipos de movimentos anormais que podem acompanhar outros achados médicos. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994)
Inflamação das tonsilas, especialmente das TONSILAS PALATINAS, mas as adenoides (TONSILAS FARÍNGEAS) e as tonsilas linguais também podem estar envolvidas. A tonsilite é geralmente causada por uma infecção bacteriana, podendo ser aguda, crônica ou recorrente.
Transtorno da ansiedade caracterizado por obsessões ou compulsões recorrentes e persistentes. Obsessões são ideias, pensamentos e imagens intrusivos, que são experimentados como não tendo sentido ou sendo repulsivos. Compulsões são comportamentos repetitivos e aparentemente propositais, geralmente reconhecidos pelo indivíduo como não tendo sentido e não trazendo prazer, embora proporcionem um alívio da tensão.
Transtorno neuropsicológico relacionado com alterações no metabolismo e na neurotransmissão da DOPAMINA que envolve os circuitos neuronais frontais-subcorticais. Há a necessidade da presença de TIQUES motores múltiplos e um ou mais tiques vocais que acontecem muitas vezes ao dia, quase diariamente por um período de mais de um ano. A idade de início é antes dos 18 anos de vida e o distúrbio não se deve diretamente a efeitos psicológicos de uma substância química ou de outras afecções médicas. O transtorno causa sofrimento acentuado ou um prejuízo significativo no funcionamento social, ocupacional ou em outras áreas importantes. (Tradução livre do original: DSM-IV, 1994; Neurol Clin 1997 May;15(2):357-79)
As doenças de pele causadas por bactérias, fungos, parasitas e vírus.
Infecção bacteriana fulminante das camadas profundas da pele e FASCIA. Pode ser causada por muitos organismos diferentes, com o STREPTOCOCCUS PYOGENES sendo o mais comum.
Transtornos causados por respostas imunes celulares ou humorais, dirigidas principalmente a autoantígenos do sistema nervoso. A resposta imune pode ser dirigida a componentes teciduais específicos (ex. mielina) e pode ser limitada ao sistema nervoso central (ex. ESCLEROSE MÚLTIPLA) ou ao sistema nervoso periférico (ex. SÍNDROME DE GUILLAIN-BARRE).
Especialidade médica que lida com a hipersensibilidade dos indivíduos a substâncias estranhas e proteção contra a infecção ou o distúrbio resultante.
Substâncias elaboradas pelas bactérias, que apresentam atividade antigênica.
Exotoxinas produzidas por certas linhagens de estreptococos, particularmente do grupo A (STREPTOCOCCUS PYOGENES) que causam HEMÓLISE.
Vacinas ou vacinas candidatas usadas para prevenir INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS.
Imunoglobulinas produzidas em resposta a ANTÍGENOS DE BACTÉRIAS.
Sepse associada à HIPOTENSÃO ou hipoperfusão, apesar de restauração adequada de líquido. As anormalidades da perfusão podem incluir, mas não estão limitadas a ACIDOSE LÁCTICA, OLIGÚRIA ou alteração aguda no estado mental.
Transtornos cognitivos que incluem o delirium, a demência e outros. Estes podem ser resultantes do uso de substâncias, traumas ou outras causas.
Antibiótico de penicilina de amplo espectro utilizado oralmente no tratamento de infecções leves a moderadas por organismos Gram-positivos susceptíveis.
Movimentos convulsivos, rápidos, forçosos e involuntários que podem ser sutis ou se tornar confluentes, alterando marcadamente os padrões normais de movimento. Geralmente a hipotonia e reflexos pendulares estão associados. As afecções caracterizadas por episódios persistentes ou recidivantes de coreia como manifestação primária da doença são chamadas TRANSTORNOS COREICOS. A coreia também é uma manifestação frequente das DOENÇAS DOS GÂNGLIOS DA BASE.
Manifestação cardíaca de afecções reumatológicas sistêmicas, como a FEBRE REUMÁTICA. A cardiopatia reumática pode envolver qualquer parte do coração, mais frequentemente as VALVAS CARDÍACAS e o ENDOCÁRDIO.
Fibrinolisina estreptocócica. Enzima produzida pelos estreptococos hemolíticos. Hidrolisa ligações amídicas e serve como ativador do plasminogênio. É usada na terapia trombolítica e também em misturas com a estreptodornase (ESTREPTODORNASE E ESTREPTOQUINASE). EC 3.4.-.
Doenças dos recém-nascidos que se apresentam no nascimento (congênitas) ou se desenvolvem no primeiro mês de vida. Não incluem doenças hereditárias que não se manifestam no nascimento ou nos primeiros 30 dias de vida, tampouco incluem erros inatos do metabolismo. Tanto DOENÇAS HEREDITÁRIAS e ERROS INATOS DO METABOLISMO estão disponíveis como conceitos gerais.
Toxinas produzidas (especialmente por células bacterianas ou fúngicas) e liberadas nos meios de cultura ou no ambiente.
Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e aos PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, estendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICOIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
A presença de bactérias viáveis em circulação no sangue. Febre, calafrios, taquicardia e taquipneia são manifestações comuns da bacteriemia. A maior parte dos casos é vista em pacientes já hospitalizados, a maioria dos quais têm uma doença de base ou foram submetidos a procedimentos que tornaram sua corrente sanguínea suscetível a invasão.
Anticorpos que determinam a IMUNOPRECIPITAÇÃO quando combinados com antígenos.
Grupo de antibióticos que contêm o ácido 6-aminopenicilânico, tendo uma cadeia lateral ligada ao grupo 6-amino. O núcleo da molécula de penicilina é o principal requisito estrutural para sua atividade biológica. A estrutura de suas cadeias laterais determina muitas das características antibacterianas e farmacológicas. (Tradução livre do original: Goodman and Gilman's The Pharmacological Basis of Therapeutics, 8th ed, p1065)
Inflamação das membranas de recobrimento do encéfalo e/ou medula espinal constituída por PIA MATER, ARACNOIDE e DURA MATER. Infecções virais, bacterianas e fúngicas são as causas mais comuns desta afecção, porém HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA, irritação química (meningite química), afecções granulomatosas, afecções neoplásicas (MENINGITE CARCINOMATOSA) e outras afecções inflamatórias podem produzir esta síndrome. (Tradução livre do original: Joynt, Clinical Neurology, 1994, Ch24, p6)
Processos patológicos envolvendo a FARINGE.
Processo de determinação e de distinção de espécies de bactérias ou vírus baseado em antígenos que apresentam.
Proteínas encontradas em qualquer espécie de bactéria.
Proteínas isoladas da membrana externa de bactérias Gram-negativas.
As doenças da pele causadas por bactérias.
Artrite causada por BACTÉRIA, RICKETTSIA, MYCOPLASMA, VÍRUS, FUNGOS ou PARASITAS.
Grau de patogenicidade dentro de um grupo ou espécies de micro-organismos ou vírus, conforme indicado pela taxa de fatalidade dos casos e/ou pela capacidade do organismo invadir os tecidos do hospedeiro. A capacidade patogênica de um organismo é determinada por seus FATORES DE VIRULÊNCIA.
Ocorrências da gravidez e INFECÇÃO. A infecção pode preceder ou seguir a FERTILIZAÇÃO.
Inflamação dos GLOMÉRULOS RENAIS que pode ser classificada pelo tipo de lesões glomerulares, incluindo deposição de anticorpos, ativação do complemento, proliferação celular e glomeruloesclerose. Estas anormalidades estruturais e funcionais geralmente levam à HEMATÚRIA, PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO e INSUFICIÊNCIA RENAL.
Criança durante o primeiro mês após o nascimento.
Substâncias que reduzem a proliferação ou a reprodução de BACTÉRIAS.
Infecções bacterianas das leptomeninges e do espaço subaracnoide, frequentemente acometendo o córtex cerebral, nervos cranianos, vasos sanguíneos cerebrais, medula espinhal e raizes nervosas.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Resistência a um agente causador de doença induzida através da transferência transplacentária da imunidade materna no feto, ou para o neonato através do colostro e do leite.
Proteínas de transporte que carreiam substâncias específicas no sangue ou através das membranas.
Doença relativamente grave de curta duração.
Transtornos caracterizados pela produção de anticorpos que reagem com tecidos do hospedeiro ou com células efetoras imunes autorreativas aos peptídeos endógenos.
Enzimas que catalisam a hidrólise de ligações éster no interior do DNA.
Utilização de antibióticos antes, durante ou após um procedimento diagnóstico, terapêutico ou cirúrgico para prevenir complicações infecciosas.
Constituição ou afecção do corpo que fazem com que os tecidos reajam de maneira especial a determinados estímulo extrínsecos, consequentemente tendendo a tornar o indivíduo mais suscetível a determinadas doenças que o normal. (Tradução livre do original: MeSH) Afecção na qual existe uma diminuição da resistência de um indivíduo frente a determinada doença ou intoxicação e que se experimenta com dose a exposições inferiores às habitualmente nocivas para o resto da população. (Fonte: Tesauro REPIDISCA, CEPIS/OPS/OMS, para o conceito Suscetibilidade)
Síndrome de resposta inflamatória sistêmica com uma etiologia infecciosa suspeita ou comprovada. Quando a sepse está associada com uma disfunção orgânica distante do local de infecção, é denominada sepse grave. Quando a sepse está acompanhada por HIPOTENSÃO apesar de uma infusão adequada de líquidos, é denominada CHOQUE SÉPTICO.
Exame minucioso de uma população (população em geral, estudo de população, objetivo da população, etc.) geralmente usando métodos notáveis por sua praticabilidade, uniformidade e frequentemente por sua rapidez e mais ainda por sua completa precisão.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Aumento repentino na incidência de uma doença. O conceito inclui EPIDEMIA e PANDEMIA.
Eletroforese em gel na qual a direção do campo elétrico é alterada periodicamente. Esta técnica é similar a outros métodos eletroforéticos normalmente utilizados para separar a dupla fita das moléculas de DNA de variáveis tamanhos até dezenas de milhares de pares de bases. Contudo, pela alternância da direção do campo elétrico é possível separar moléculas de DNA de comprimentos de até vários milhões de pares de bases.
Polissacarídeos encontrados em bactérias e em suas cápsulas.
Procedimentos para identificação de tipos e variedades de bactérias. Os sistemas de tipagem mais frequentemente empregados são TIPAGEM DE BACTERIÓFAGO e SOROTIPAGEM bem como tipagem de bacteriocinas e biotipagem.
Substâncias reconhecidas pelo sistema imunológico e induzem uma reação imunológica.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Estado de se abrigar um organismo infeccioso sem manifestar sintomas de infecção. O organismo deve ser prontamente transmissível a um outro hospedeiro suscetível.
Ácido desoxirribonucléico que forma o material genético de bactérias.
Espécie Oryctolagus cuniculus (família Leporidae, ordem LAGOMORPHA) nascem nas tocas, sem pelos e com os olhos e orelhas fechados. Em contraste com as LEBRES, os coelhos têm 22 pares de cromossomos.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Moléculas de imunoglobulinas com uma dada sequência específica de aminoácidos a ponto de só ser possível sua interação com determinado antígeno (ver ANTÍGENOS), ou com molécula estruturalmente muito semelhante. A síntese de anticorpos ocorre nas PLASMÓCITOS da série linfoide como resposta à indução pelo antígeno.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.

As infecções estreptocócicas são infecções causadas por bactérias do gênero Streptococcus. Existem diferentes espécies de streptococos que podem causar infecções em humanos, sendo as mais comuns o Streptococcus pyogenes (ou grupo A streptococcus) e o Streptococcus pneumoniae (ou pneumocoque).

As infecções estreptocócicas podem afetar diferentes partes do corpo, incluindo a garganta (faringite estreptocócica ou "angina streptocócica"), pele (impetigo, celulite, erisipela), pulmões (pneumonia), sangue (bacteremia/septicemia) e outros órgãos. Algumas infecções estreptocócicas podem ser graves e potencialmente fatais, como a síndrome de shock tóxico streptocócico e a febre reumática aguda.

O tratamento das infecções estreptocócicas geralmente inclui antibióticos, como penicilina ou amoxicilina, que são eficazes contra a maioria dos streptococos. É importante buscar atendimento médico imediatamente em casos suspeitos de infecções estreptocócicas para um diagnóstico e tratamento precoces, especialmente em crianças, idosos e pessoas com sistemas imunológicos fracos.

Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo beta-hemolítico do grupo A (GABHS), é um tipo específico de bactéria gram-positiva que causa uma variedade de infecções em humanos. Essas infecções podem variar de infeções relativamente leves, como faringite estreptocócica (amigdalite), impetigo e celulite, a infecções mais graves, como fascite necrotizante e síndrome do shock tóxico streptocócico.

A bactéria é transmitida principalmente por contato direto com secreções nasais ou faríngeas de pessoas infectadas ou por meio de gotículas expelidas durante espirros ou tosse. O Streptococcus pyogenes produz uma variedade de fatores de virulência, como enzimas e toxinas, que contribuem para sua capacidade de invasão e danos teciduais.

A infecção por Streptococcus pyogenes pode ser tratada com antibióticos adequados, geralmente penicilina ou amoxicilina, a menos que haja alergia ao medicamento. O tratamento precoce é importante para prevenir complicações e disseminação da infecção.

A antiestreptolisina é um anticorpo produzido pelo sistema imunológico em resposta à infecção por Streptococcus pyogenes, também conhecido como estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Este anticorpo é frequentemente medido em exames laboratoriais para ajudar no diagnóstico de infecções causadas por esta bactéria, como faringite estreptocócica e celulite.

Existem dois tipos principais de anticorpos anti-estreptolisina: ASA (anticorpo anti-estreptolisina O) e ASP (anticorpo anti-streptococcal pyrogenic exotoxin). A ASA é a mais comumente medida em testes laboratoriais e é um marcador de infecções passadas por S. pyogenes, enquanto o ASP é produzido em resposta à presença de toxinas produzidas pela bactéria e pode ser um indicador de doenças mais graves, como febre reumática e glomerulonefrite aguda.

Em resumo, a antiestreptolisina é um anticorpo produzido em resposta à infecção por Streptococcus pyogenes e pode ser medida em exames laboratoriais para ajudar no diagnóstico de infecções causadas por esta bactéria.

Streptococcus agalactiae, também conhecido como estreptococo do grupo B (GBS), é um tipo de bactéria gram-positiva que normalmente coloniza o trato genital e gastrointestinal de aproximadamente 10 a 30% dos adultos saudáveis, especialmente mulheres grávidas, sem causar sintomas ou doenças. No entanto, essa bactéria pode ser patogênica e causar infecções graves em recém-nascidos, fetos em desenvolvimento, pessoas idosas e indivíduos com sistemas imunológicos enfraquecidos.

Em recém-nascidos, a infecção por S. agalactiae pode ocorrer durante a gravidez (infeção intra-amniótica), no parto (infecção ascendente) ou após o nascimento (infecção adquirida na comunidade). As formas clínicas mais comuns de infecção em neonatos incluem sepse, meningite e pneumonia. Em adultos imunocomprometidos, S. agalactiae pode causar diversas infecções, como bacteremia, endocardite infecciosa, infecções da pele e tecidos moles, pneumonia, infecção urinária e meningite.

Para prevenir a infecção neonatal por S. agalactiae, as diretrizes clínicas geralmente recomendam o rastreamento e tratamento antibiótico profilático das mulheres grávidas que são colonizadas pelo organismo durante o parto. Isso tem sido eficaz em reduzir a incidência de infecção neonatal grave causada por essa bactéria.

A febre reumática é uma complicação que pode ocorrer após uma infecção da garganta causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, também conhecida como estreptococo beta-hemolítico do grupo A. É uma doença inflamatória que pode afetar diferentes tecidos e órgãos do corpo, especialmente o coração, articulações, pele e sistema nervoso.

A febre reumática é mais comum em crianças entre as idades de 5 e 15 anos, sendo rara em adultos. A doença pode causar sintomas como febre, dor articular, rigidez e inflamação das articulações, erupções cutâneas, nódulos subcutâneos e problemas cardíacos, como doença das válvulas cardíacas.

O tratamento da febre reumática geralmente inclui antibióticos para tratar a infecção bacteriana subjacente e anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou corticosteroides para controlar a inflamação. Em casos graves, pode ser necessário o uso de cirurgia cardiovascular para reparar danos nas válvulas cardíacas.

A prevenção da febre reumática geralmente consiste em um diagnóstico e tratamento precoces e adequados das infecções streptocóicas da garganta, especialmente em crianças em idade escolar. A vacinação contra o estreptococo beta-hemolítico do grupo A também pode ser uma estratégia de prevenção em algumas populações.

Tique é um tipo de movimento involuntário, repetitivo e rítmico que ocorre predominantemente no sistema musculoesquelético. Pode afetar diferentes grupos musculares, como os dos olhos, a boca, a cabeça ou outras partes do corpo. Os tiques podem ser simples, envolvendo apenas um grupo muscular e consistindo em movimentos como arrego de sobrancelhas, piscadela ou tossir; ou complexos, envolvendo vários grupos musculares e consistindo em movimentos maiores, como gestos faciais, moverem as mãos ou saltar.

Os tiques podem ser causados por diversas condições médicas, incluindo transtornos neurológicos, doenças genéticas e estressores ambientais. O transtorno de tique mais comum é o síndrome de Tourette, uma condição neurológica que geralmente começa na infância ou adolescência e se caracteriza por tiques motores e vocais persistentes.

Embora os tiques possam ser desconfortáveis ou até mesmo constrangedores para a pessoa afetada, eles raramente representam um perigo imediato para a saúde. No entanto, é importante procurar atendimento médico se os tiques forem persistentes, interferirem significativamente na vida diária ou estiverem associados a outros sintomas neurológicos ou psiquiátricos. Em alguns casos, o tratamento pode incluir medicamentos, terapia comportamental ou uma combinação de ambos.

Faringite é o termo médico usado para descrever a inflamação da faringe, que é a garganta superior. A faringe é um tubo muscular que se estende desde o fundo da nasocegada (a passagem de ar entre a nariz e a garganta) até à laringe (a parte superior do trato respiratório).

A faringite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções virais ou bacterianas, irritantes ambientais, tabagismo e refluxo gastroesofágico. Os sintomas comuns da faringite incluem dor de garganta, coceira, dificuldade em engolir, tosse seca e, em alguns casos, febre e ganglios linfáticos inchados no pescoço.

O tratamento da faringite depende da causa subjacente. Em geral, os casos leves de faringite causados por infecções virais costumam melhorar sozinhos em alguns dias. No entanto, se a faringite for causada por uma infecção bacteriana, como a amigdalite streptocócica, geralmente é necessário antibiótico para tratar a infeção. Além disso, os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem ser usados para aliviar os sintomas associados à faringite, como dor de garganta e coceira.

Streptococcus é um gênero de bactérias gram-positivas, anaeróbias ou aerotolerantes, que normalmente ocorrem em pares ou cadeias curtas. Elas são cocos (esferas) em forma e podem ser encontrados como parte da flora normal do trato respiratório superior, sistema digestivo e pele saudável. No entanto, algumas espécies de Streptococcus são patógenos humanos comuns, causando uma variedade de infecções que variam desde infecções da pele superficial, faringites (inflamação da garganta), até infecções graves como endocardite (inflamação do revestimento interno do coração) e meningite (inflamação das membranas que envolvem o cérebro e medula espinhal). A espécie mais conhecida é Streptococcus pyogenes, também chamada de estreptococo beta-hemolítico do grupo A, que causa infecções como escarlatina, impetigo e erisipela.

Impetigo é uma infecção cutânea superficial comum, geralmente causada por estreptococos ou estafilococos. Pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais frequente em crianças pequenas, especialmente durante os meses quentes. Existem dois tipos principais de impetigo: impetigo buloso e impetigo não-buloso (também chamado de impetigo comum). A infecção geralmente começa com pequenas vesículas que se rompem rapidamente, formando crostas amareladas ou avermelhadas. O sintoma principal é a aparição de manchas vermelhas na pele, às vezes rodeadas por uma área inflamada. A lesão pode ser pruriginosa (coçar) e dolorosa. A infecção pode se espalhar para outras partes do corpo por contato direto ou através de objetos contaminados, como brinquedos ou roupas. O diagnóstico geralmente é feito com base na aparência clínica da lesão e, em alguns casos, pode ser confirmado por cultura bacteriana. O tratamento geralmente consiste em antibióticos tópicos ou sistêmicos, dependendo da gravidade e extensão da infecção. É importante manter a higiene pessoal e das mãos para prevenir a propagação da infecção.

Pioderma é um termo médico que se refere a uma infecção bacteriana da pele, geralmente causada por estafilococos ou estreptococos. Essas bactérias são normalmente presentes na pele e nas mucosas, mas podem causar infecções quando penetram na pele lesionada ou danificada.

Existem três tipos principais de pioderma:

1. Pioderma superficial: Afecta apenas a camada superior da pele e é geralmente causada por estafilococos. Os sinais e sintomas podem incluir vermelhidão, inchaço, bolhas e crostação.
2. Pioderma profunda: Afeta as camadas mais profundas da pele e pode ser causada por estafilococos ou estreptococos. Os sinais e sintomas podem incluir pus, dor, calor, vermelhidão e inchaço.
3. Pioderma gangrenoso: É uma forma grave de pioderma que pode afetar a pele, tecidos moles e sistemas internos. Geralmente é causada por estafilococos resistentes a antibióticos. Os sinais e sintomas podem incluir úlceras dolorosas, febre, falta de ar e outros sintomas sistêmicos.

O tratamento do pioderma geralmente inclui antibióticos tópicos ou sistémicos, dependendo da gravidade e extensão da infecção. Em alguns casos, a drenagem cirúrgica da área infectada pode ser necessária. É importante manter a pele limpa e seca para prevenir a propagação da infecção. Além disso, é recomendável evitar o contato com outras pessoas que possam estar infectadas e manter boas práticas de higiene pessoal.

A infecção puerperal, também conhecida como febre puerperal ou sepse puerperal, é uma infecção que ocorre na mulher após o parto ou aborto, geralmente dentro dos primeiros 10 dias do pós-parto. A infecção pode afetar qualquer parte do sistema reprodutor feminino, incluindo o útero, ovários, trompas de Falópio e vagina. Os sintomas podem incluir febre, dor abdominal, coceira, aumento do pulso, secreção vaginal fétida e confusão mental. A infecção puerperal pode ser causada por vários tipos de bactérias, como estreptococos e estafilococos. É uma condição séria que requer tratamento imediato, geralmente com antibióticos, para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico, que podem ser fatais.

Erisipela é uma infecção bacteriana aguda superficial da pele e tecido subcutâneo, geralmente causada pelo Streptococcus pyogenes (streptococo beta-hemolítico do grupo A). É caracterizada por vermelhidão, calor, inchaço e dor na área afetada, que geralmente se propaga em um padrão centrifugo (para fora) a partir do ponto de entrada da bactéria. Também pode estar associado a febre, mal-estar e outros sinais sistêmicos de infecção. O tratamento geralmente consiste em antibióticos adequados, como penicilina, e medidas de suporte para aliviar os sintomas. A prevenção inclui a boa higiene pessoal e o cuidado com feridas abertas.

Os Transtornos de Tique são um grupo de condições neurológicas que causam movimentos repetitivos e, às vezes, sons involuntários, conhecidos como tiques. Esses tiques podem ser simples, como arfar ou torcer o rosto, ou complexos, como gestos ou frases completas. Eles podem variar em intensidade e frequência ao longo do tempo.

Para ser classificado como um Transtorno de Tique, os sintomas devem estar presentes por mais de um ano e causar distress significativo ou interferir no funcionamento diário da pessoa. O transtorno geralmente começa na infância ou adolescência e é mais comum em meninos do que meninas.

Existem dois tipos principais de Transtornos de Tique: o Transtorno de Tique Transitorio (TTT) e o Transtorno de Tiques Crónicos (TTC). O TTT é menos sério e os sintomas geralmente desaparecem em menos de um ano. Já o TTC é mais persistente e grave, podendo levar a complicações como problemas sociais ou dificuldades de aprendizagem.

Embora a causa exata dos Transtornos de Tique seja desconhecida, acredita-se que eles tenham uma base genética e possam ser desencadeados por fatores ambientais, como stress ou infecções. O tratamento geralmente inclui terapia comportamental e, em alguns casos, medicamentos.

A tonsilite é o processo inflamatório que afeta as amígdalas, duas massas de tecido linfóide localizadas na parte posterior da garganta, em ambos os lados da entrada da tuba auditiva. Essa inflamação pode resultar em sintomas como dor de garganta, febre, dificuldade para engolir e inflamação dos gânglios linfáticos do pescoço. A tonsilite é normalmente causada por infecções virais ou bacterianas e pode ser classificada como aguda ou crônica, dependendo da duração dos sintomas. É comum em crianças, mas também pode ocorrer em adultos. O tratamento geralmente inclui antibióticos para infecções bacterianas e medidas de alívio de sintomas, como analgésicos e hidratação adequada. Em casos graves ou recorrentes, uma possível opção de tratamento pode ser a remoção cirúrgica das amígdalas (amigdalectomia).

Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um distúrbio mental caracterizado por pensamentos intrusivos e repetitivos chamados obssesões, e/ou comportamentos repetitivos e estereotipados que a pessoa se sente compelida a realizar, chamados de compulsões. As obsessões e compulsões causam grande angústia e interferem no funcionamento diário da pessoa.

As obsessões geralmente envolvem temores, como medo de contaminação ou de dano a si mesmo ou a outras pessoas, e podem ser de natureza agressiva, sexual ou religiosa. As pessoas com TOC frequentemente tentam ignorar ou suprimir esses pensamentos, o que geralmente causa aumento da angústia e ansiedade.

As compulsões são comportamentos repetitivos que as pessoas sentem a necessidade de realizar em resposta às obsessões, como lavar as mãos excessivamente, contar ou arrumar objetos em ordem específica, verificar repetidamente se algo foi feito corretamente, ou evitar certos lugares ou situações que possam desencadear as obsessões.

O TOC afeta aproximadamente 1-2% da população e geralmente começa a manifestar-se na infância ou adolescência. O tratamento geralmente inclui terapia cognitivo-comportamental (TCC) e/ou medicamentos, como inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS). Em casos graves, outros tratamentos, como terapia de eletroconvulsiva (TEC), podem ser considerados.

A Síndrome de Tourette é um distúrbio neurológico e neuropsiquiátrico caracterizado por vários tipos de sintomas, sendo os principais a presença de movimentos involuntários repetitivos (movimentos tics) e sons vocais (vociferações). Esses sintomas geralmente começam na infância ou adolescência e podem variar em intensidade ao longo do tempo.

Os movimentos tics podem incluir coceira, arfar, sacudidas da cabeça, contorções faciais, esticar membros ou outros movimentos involuntários. As vociferações podem variar desde tossir, limpar a garganta, untilar o nariz, repetir palavras ou frases, até mesmo usar linguagem obscena ou injuriosa (condição conhecida como coprolalia).

Além disso, pessoas com Síndrome de Tourette frequentemente apresentam outros distúrbios associados, como déficits de atenção e hiperatividade (TDAH), obsessão compulsiva (TOC) ou transtornos de ansiedade.

Embora a causa exata da Síndrome de Tourette seja desconhecida, acredita-se que haja uma combinação de fatores genéticos e ambientais que contribuam para seu desenvolvimento. Não há cura conhecida para a síndrome, mas os sintomas podem ser gerenciados com terapia comportamental, medicamentos ou uma combinação de ambos.

Dermatopatias infecciosas referem-se a um grupo de doenças da pele causadas por infecções por fungos, bactérias, vírus e parasitas. Essas infecções podem afetar a superfície da pele ou penetrar profundamente nos tecidos dérmicos, resultando em sintomas como vermelhidão, inchaço, coceira, bolhas, pústulas, úlceras e outras lesões cutâneas. O diagnóstico geralmente requer exames laboratoriais específicos, como culturas ou testes imunológicos, e o tratamento depende do agente infeccioso identificado, podendo incluir antibióticos, antifúngicos, antivirais ou outros medicamentos específicos. É importante procurar atendimento médico especializado em dermatologia para um diagnóstico e tratamento adequados.

Fasciite necrosante é uma doença rara, mas extremamente grave e potencialmente fatal, que causa a morte dos tecidos moles (fascia, músculos, tecido adiposo) devido à infecção bacteriana invasiva. Essa infecção pode ser polimicrobiana, mas geralmente é causada por Streptococcus pyogenes (streptococo do grupo A) ou estafilococos, incluindo estafilococos dormentes meticilino-resistentes (MRSA).

A fasciite necrosante geralmente começa com sinais e sintomas sistêmicos como febre alta, falta de ar, pressão arterial baixa, e desmaios. Pode também causar dor intensa, vermelhidão e inchaço na área afetada, que geralmente é um membro ou a região perineal. A doença pode progredir rapidamente, levando ao choque séptico e falência de órgãos em poucos dias se não for tratada imediatamente com antibióticos e intervenção cirúrgica agressiva para remover o tecido necrosado.

A fasciite necrosante é uma emergência médica que requer hospitalização imediata, cuidados intensivos e tratamento agressivo. A taxa de mortalidade associada à doença ainda é alta, apesar dos avanços no tratamento.

As doenças autoimunes do sistema nervoso (doenças neuroautoimunes) são um grupo diversificado de condições em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente tecidos saudáveis no sistema nervoso. Isso pode resultar em inflamação, dano aos nervios e uma variedade de sintomas, dependendo da localização e extensão dos danos. Exemplos comuns de doenças neuroautoimunes incluem esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, miastenia gravis e esclerose lateral amiotrófica. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar a resposta imune do corpo e management dos sintomas.

Alergia: É uma reação excessiva do sistema imune a substâncias que normalmente são inofensivas, como pólen, gramas, alimentos, ácaros do pó doméstico, picadas de insetos e certos medicamentos. Essas substâncias, chamadas alérgenos, podem causar sintomas como nariz entupido ou que coure, olhos larados, prurido na pele, tosse, falta de ar e erupções cutâneas. Em casos graves, uma reação alérgica pode levar a um choque anafilático, uma situação potencialmente mortal que requer tratamento imediato.

Imunologia: É o estudo do sistema imune e como ele se protege contra infecções e doenças. O sistema imune é composto por células e tecidos que identificam e destruem patógenos, como bactérias, vírus e fungos. Também desempenha um papel importante na resposta às alergias, ao reconhecer certos alérgenos como ameaças e desencadear uma reação exagerada. A imunologia também abrange o estudo de doenças autoimunes, em que o sistema imune ataca as células saudáveis do próprio corpo, e a manipulação intencional do sistema imune para tratar doenças, como no caso da terapia de transplante de órgãos e da imunoterapia contra o câncer.

Antígenos bacterianos se referem a substâncias presentes em superfícies de bactérias que podem ser reconhecidas pelo sistema imunológico do hospedeiro como estrangeiras e desencadear uma resposta imune. Esses antígenos são geralmente proteínas, polissacarídeos ou lipopolissacarídeos que estão presentes na membrana externa ou no capsular das bactérias.

Existem diferentes tipos de antígenos bacterianos, incluindo:

1. Antígenos somáticos: São encontrados na superfície da célula bacteriana e podem desencadear a produção de anticorpos que irão neutralizar a bactéria ou marcá-la para destruição por células imunes.
2. Antígenos fimbriais: São proteínas encontradas nas fimbrias (pelos) das bactérias gram-negativas e podem desencadear uma resposta imune específica.
3. Antígenos flagelares: São proteínas presentes nos flagelos das bactérias e também podem induzir a produção de anticorpos específicos.
4. Antígenos endóxicos: São substâncias liberadas durante a decomposição bacteriana, como peptidoglicanos e lipopolissacarídeos (LPS), que podem induzir uma resposta imune inflamatória.

A resposta imune a antígenos bacterianos pode variar dependendo do tipo de bactéria, da localização da infecção e da saúde geral do hospedeiro. Em alguns casos, essas respostas imunes podem ser benéficas, auxiliando no combate à infecção bacteriana. No entanto, em outras situações, as respostas imunológicas excessivas ou inadequadas a antígenos bacterianos podem causar doenças graves e danos teciduais.

Estreptolisinas são enzimas produzidas e secretadas por alguns tipos de bactérias do gênero Streptococcus, especialmente o Streptococcus pyogenes (estreptococo beta-hemolítico do grupo A). Existem dois principais tipos de estreptolisinas: estreptolisina O e estreptolisina S.

1. Estreptolisina O (SLO): É uma exotoxina termoestável que sofre lise dos glóbulos vermelhos (hemólise) em placas de sangue em temperatura corporal. A produção de estreptolisina O é um fator importante na patogênese das infecções streptocócicas, pois desencadeia a resposta imune do hospedeiro, levando à produção de anticorpos e, em alguns casos, à doença autoimune.

2. Estreptolisina S (SLS): É uma exotoxina termolábil que também causa hemólise, mas sua atividade é mais pronunciada a temperaturas mais baixas (por exemplo, em placas de sangue refrigeradas). A estreptolisina S desencadeia menos frequentemente respostas imunes e raramente está associada à doença autoimune.

A detecção de anticorpos contra a estreptolisina O (titulação de anticorpos anti-estreptolisina O, ou ASO) pode ser útil no diagnóstico diferencial de infecções streptocócicas agudas e crônicas, como faringite estreptocócica e febre reumática. No entanto, a interpretação dos resultados deve levar em consideração outros fatores clínicos e laboratoriais, pois a presença de anticorpos anti-ASO pode persistir por meses ou anos após a infecção inicial.

As vacinas estreptocócicas se referem a tipos específicos de vacinas desenvolvidas para prevenir infecções causadas pelo Streptococcus pyogenes, um tipo de bactéria que pode causar uma variedade de doenças, desde faringites (inflamação da garganta) a infecções invasivas graves, como sepse e meningite. Existem duas principais vacinas estreptocócicas disponíveis:

1. Vacina contra o Streptococcus pyogenes do grupo A (GAS): Essa vacina é direcionada a proteger contra infecções causadas pelo Streptococcus pyogenes do grupo A, que são responsáveis por cerca de 20% dos casos de faringites agudas e outras infecções, como celulite e impetigo. Essa vacina está em estágios avançados de desenvolvimento clínico e ainda não está amplamente disponível.

2. Vacina contra o Streptococcus pyogenes do grupo B (GBS): A vacina contra o GBS é usada para prevenir infecções graves em recém-nascidos, crianças pequenas e mulheres grávidas. O GBS pode causar pneumonia, meningite e sepse em bebês recém-nascidos, especialmente aqueles nascidos prematuramente ou com baixo peso ao nascer. A vacina contra o GBS é geralmente administrada a mulheres grávidas entre as 16 e 24 semanas de gestação para proteger seus bebês durante o parto.

Ambas as vacinas estreptocócicas visam fornecer imunidade adquirida ativa contra infecções causadas pelo Streptococcus pyogenes, reduzindo assim a incidência e a gravidade das doenças associadas.

Anticorpos antibacterianos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico em resposta à presença de uma bactéria estrangeira no corpo. Eles são específicos para determinados antígenos presentes na superfície da bactéria invasora e desempenham um papel crucial na defesa do organismo contra infecções bacterianas.

Os anticorpos antibacterianos se ligam a esses antígenos, marcando assim a bactéria para ser destruída por outras células do sistema imunológico, como macrófagos e neutrófilos. Além disso, os anticorpos também podem neutralizar diretamente as toxinas bacterianas, impedindo que causem danos ao corpo.

Existem diferentes tipos de anticorpos antibacterianos, incluindo IgG, IgM e IgA, cada um com funções específicas no combate à infecção bacteriana. A produção desses anticorpos é estimulada por vacinas ou por infecções naturais, proporcionando imunidade adquirida contra determinadas bactérias.

Septic shock é uma complicação grave e potencialmente fatal da sepse, que é uma resposta inflamatória sistêmica do corpo a uma infecção. O choque séptico ocorre quando a infecção desencadeia uma série de eventos no corpo que levam à falha circulatória e disfunção de órgãos múltiplos.

A sepse é geralmente causada por bactérias, mas também pode ser causada por fungos ou vírus. No choque séptico, as bactérias invadem o torrente sanguíneo e liberam toxinas que desencadeiam uma resposta inflamatória excessiva no corpo. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos, diminuição da resistência vascular periférica e hipotensão (pressão arterial baixa). O coração tenta compensar a hipotensão aumentando a frequência cardíaca, o que pode levar a insuficiência cardíaca.

Além disso, a resposta inflamatória excessiva pode causar coagulação intravascular disseminada (CID), lesões nos tecidos e falha de órgãos múltiplos. Os sinais e sintomas do choque séptico podem incluir febre ou hipotermia, taquicardia, taquidipneia, confusão mental, diminuição da urinação, pele fria e úmida e baixa pressão arterial.

O tratamento do choque séptico geralmente inclui antibióticos de amplo espectro, fluidoterapia para corrigir a hipotensão e suporte de órgãos múltiplos, se necessário. A taxa de mortalidade do choque séptico é altamente dependente da idade do paciente, da gravidade da infecção e da rapidez com que o tratamento é iniciado.

1. Delírio: É um distúrbio agudo de atenção e percepção que ocorre com frequência em pacientes hospitalizados, particularmente os idosos e aqueles gravemente doentes. O delírio se manifesta clinicamente por alterações na consciência, no pensamento, percepção, emoção e sonho. Os sintomas geralmente surgem rapidamente e podem fluctuar ao longo do dia. As causas podem ser diversas, incluindo infecções, desequilíbrios eletrólitos, hipóxia, drogas e outras condições médicas agudas.

2. Demência: É um sintoma clínico geralmente caracterizado por declínio global da capacidade cognitiva suficiente para interferir na vida diária. A demência é irreversível e progressiva, afetando áreas como memória, linguagem, orientação, juízo e cálculo. As causas mais comuns incluem doença de Alzheimer, doença cerebrovascular multi-infartal, demência com corpos de Lewy e outras doenças neurodegenerativas.

3. Transtorno Amnésico: É um distúrbio da memória que causa dificuldade em adquirir novas informações ou lembrar eventos recentes, mantendo relativamente preservada a memória remota e outras funções cognitivas. Pode ser causado por lesões cerebrais traumáticas, consumo excessivo de álcool (síndrome de Korsakoff), uso de drogas, infecções ou doenças degenerativas.

4. Outros Transtornos Cognitivos: Inclui uma variedade de condições que afetam diferentes aspectos da função cognitiva, além dos mencionados acima. Exemplos incluem transtornos do déficit de atenção/hiperatividade (TDAH), transtorno neurocognitivo leve (MCI), afasia (distúrbios da linguagem), apraxia (dificuldades em executar movimentos intencionais) e agnosia (incapacidade de reconhecer objetos ou estímulos sensoriais). Esses transtornos podem resultar de várias causas, como lesões cerebrais, doenças neurodegenerativas, distúrbios mentais ou uso de substâncias.

De acordo com a [MedlinePlus, um serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos](https://medlineplus.gov/druginfo/meds/a601245.html), Penicilina V é um antibiótico usado para tratar diversas infecções causadas por bactérias, incluindo infecções do ouvido médio, garganta (faringite estreptocócica), pulmão (pneumonia) e pele.

Penicilina V é uma forma oral de penicilina, um antibiótico betalactâmico que funciona matando bactérias impedindo-as de formar uma parede celular resistente. É frequentemente prescrito para pessoas alérgicas a penicilina injeções porque causa menos reações alérgicas do que as formas injetáveis.

Como outros antibióticos, Penicilina V só é eficaz contra infecções bacterianas e não tem efeito sobre infecções virais, como resfriados comuns ou gripe. O uso indevido ou excessivo de antibióticos pode levar a resistência bacteriana, tornando-os menos eficazes no tratamento de infecções.

Além disso, é importante tomar Penicilina V exatamente como prescrito pelo médico, seguindo as instruções cuidadosamente para garantir sua eficácia máxima e minimizar os riscos de efeitos colaterais ou resistência bacteriana.

A "coreia" é um termo médico que se refere a um tipo incontrolável e involuntário de movimentos musculares involuntários e repetitivos, geralmente afetando as extremidades superiores, como mãos e braços. Esses movimentos são rápidos, bruscos e irregulares, ocorrendo em padrões semelhantes a dança, daí o nome "coreia", derivado do grego antigo "kórea" ou "kórakis", que significa "dançarina de aves".

A coreia é um sintoma comum de uma série de condições neurológicas e medicamentosas, incluindo:

1. Doença de Huntington: uma doença genética progressiva que causa a degeneração dos neurônios no cérebro, levando a coreia, entre outros sintomas.
2. Coreia de Sydenham: um transtorno neurológico raro associado às infecções por estreptococo do grupo A, como a febre reumática aguda.
3. Coreia béfica: uma forma benigna e autolimitada de coreia que pode ocorrer em indivíduos sem nenhuma outra condição neurológica subjacente.
4. Efeitos colaterais de certos medicamentos, como antipsicóticos e estimulantes, podem também causar coreia.

O tratamento da coreia depende da causa subjacente. Em alguns casos, a interrupção do medicamento pode resultar em uma resolução dos sintomas. Em outros, como na doença de Huntington e na coreia de Sydenham, o tratamento geralmente envolve a administração de medicamentos antidopaminérgicos para controlar os movimentos anormais.

A cardiopatia reumática é uma complicação do reumatismo articular agudo, uma doença inflamatória causada por uma infecção da garganta com estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Embora a infecção inicial afete predominantemente o sistema musculoesquelético, particularmente as articulações, se não for tratada adequadamente, pode ocorrer uma resposta imune excessiva que cause danos em outros órgãos, incluindo o coração.

A cardiopatia reumática afeta o coração de diversas maneiras, dependendo da localização e extensão dos danos. As válvulas cardíacas são as estruturas mais frequentemente afetadas, especialmente a mitral e a aórtica. O endocárdio, a membrana que reveste o interior do coração, também pode ser afetado, levando ao desenvolvimento de lesões chamadas vegetações.

As complicações mais comuns da cardiopatia reumática incluem:

1. Estenose mitral: A estenose mitral é uma estreitamento da abertura da válvula mitral, o que dificulta o fluxo sanguíneo do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e edema nas pernas.
2. Insuficiência mitral: A insuficiência mitral é um defeito na válvula mitral que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
3. Estenose aórtica: A estenose aórtica é um estreitamento da abertura da válvula aórtica, o que dificulta o fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta. Isso pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga e síncope.
4. Insuficiência aórtica: A insuficiência aórtica é um defeito na válvula aórtica que permite que o sangue flua de volta do ventrículo esquerdo para a aorta durante a diástole ventricular. Isso pode causar sintomas como falta de ar, palpitações e fadiga.
5. Endocardite infecciosa: A endocardite infecciosa é uma infecção das válvulas cardíacas ou dos tecidos do coração. Pode ocorrer como complicação da cardiopatia reumática e pode ser causada por bactérias ou fungos que entram no sangue.

O tratamento da cardiopatia reumática geralmente inclui medicamentos para controlar os sintomas e prevenir complicações, como antibióticos para tratar ou prevenir infecções e medicamentos para controlar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Em alguns casos, pode ser necessária cirurgia para reparar ou substituir as válvulas do coração.

Estreptoquinase é uma enzima derivada da bactéria Streptococcus pyogenes, também conhecida como estreptococo beta-hemolítico do grupo A. É usado como um trombolítico, ou "dissolvente de coágulos", no tratamento de doenças trombóticas, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar.

A estreptoquinase converte o plasminogênio presente no plasma sanguíneo em plasmina, que é uma enzima proteolítica capaz de dissolver fibrinas e outras proteínas envolvidas na formação de coágulos sanguíneos. Dessa forma, a estreptoquinase age promovendo a dissolução dos coágulos existentes e impedindo a formação de novos coágulos.

No entanto, o uso da estreptoquinase pode estar associado a alguns riscos, como hemorragias e reações alérgicas. Portanto, seu uso é geralmente restrito a situações em que os benefícios esperados superam os potenciais riscos e efeitos adversos.

As "Doenças do Recém-Nascido" referem-se a um grupo diversificado de condições médicas que afetam os bebês durante as primeiras semanas de vida. Essas doenças podem ser classificadas em três categorias principais:

1. Doenças relacionadas à pré-maturidade: A maioria dos recém-nascidos prematuros apresentam algum tipo de problema de saúde, especialmente se nascerem antes das 37 semanas de gestação. Algumas dessas doenças incluem problemas respiratórios, anemia, hemorragias cerebrais, enterocolites necrosantes (inflamação e ulceração do intestino), entre outras.

2. Doenças genéticas ou congênitas: Essas doenças são presentes no bebê desde o momento da concepção e podem ser causadas por fatores genéticos, infecciosos ou ambientais. Exemplos incluem síndromes genéticas, anomalias estruturais congênitas, doenças metabólicas hereditárias e infecções congénitas.

3. Doenças adquiridas no pós-parto: Essas doenças são aquelas que o bebê desenvolve após o nascimento, geralmente devido a complicações durante o parto ou exposição a agentes infecciosos no ambiente hospitalar. Exemplos incluem pneumonia, sepse (infecção do sangue), meningite e outras infecções bacterianas, víral ou fúngicas.

Em geral, o tratamento das doenças do recém-nascido depende da condição específica e pode incluir cuidados intensivos neonatais, terapia medicamentosa, cirurgia e apoio nutricional especializado. A prevenção dessas doenças geralmente envolve a prevenção de infecções durante o parto, a detecção precoce e o tratamento adequado das condições maternas e fetais pré-existentes, e a promoção da saúde neonatal através da imunização e outras medidas preventivas.

Exotoxinas são tipos específicos de toxinas secretadas por bactérias que possuem a capacidade de causar danos a células ou tecidos vivos, à distância do local de infecção. Elas são sintetizadas dentro da bactéria e subsequentemente libertadas para o meio ambiente circundante. Uma vez no corpo hospedeiro, as exotoxinas podem se ligar a receptores específicos em células alvo e intoxicá-las, levando a diversos efeitos adversos, dependendo do tipo de exotoxina. Algumas exotoxinas têm atividade enzimática que pode levar à lesão celular ou morte celular, enquanto outras podem desregular vias de sinalização celular e resultar em alterações patológicas. Exemplos de doenças associadas a exotoxinas incluem: difteria, causada pela exotoxina produzida por Corynebacterium diphtheriae; pneumonia estafilocócica, causada pela exotoxina produzida por Staphylococcus aureus; e botulismo, causado pela exotoxina produzida por Clostridium botulinum.

A faringe é um órgão em forma de tubo que se estende desde o fundo da nasocavidade (cavidade nasal) e da cavidade bucal até à laringe e ao esôfago. Ela tem aproximadamente 12 cm de comprimento e desempenha um papel importante no processo de ingestão de alimentos e na respiração.

A faringe é dividida em três regiões: a nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. A nasofaringe está localizada acima do paladar mole e é onde o nariz se conecta à garganta; a orofaringe fica abaixo do paladar mole e inclui a parte posterior da boca e a base da língua; e a laringofaringe está localizada abaixo da epiglote e se conecta à laringe.

Além de servir como uma passagem para alimentos e ar, a faringe também contém um tecido linfático chamado tonsilas que desempenham um papel importante no sistema imunológico, auxiliando na defesa contra infecções.

Bacteriemia é a presença de bactérias circulantes no sangue, o que pode levar a sinais e sintomas clínicos de infecção. Essa condição geralmente ocorre quando há uma invasão bacteriana em um órgão ou tecido do corpo, permitindo que as bactérias entrem na circulação sanguínea. A bacteriemia pode ser classificada como contaminante (quando as bactérias estão presentes em pequenas quantidades e não causam doença) ou confirmada (quando há sinais clínicos de infecção sistêmica e isolamento de bactérias do sangue). A bacteriemia pode ser causada por vários fatores, incluindo procedimentos médicos invasivos, infecções nos tecidos moles ou órgãos internos, e a disseminação de bactérias a partir de fontes externas. É importante diagnosticar e tratar a bacteriemia o mais rapidamente possível para prevenir complicações graves, como sepse e choque séptico.

Na medicina e bioquímica, precipitinas são anticorpos que se combinam especificamente com antígenos para formar um complexo que é insolúvel em líquidos, resultando em uma precipitação visível. Esses testes de precipitina são usados ​​em diagnósticos clínicos para detectar a presença e medir o nível de anticorpos em um indivíduo, o que pode indicar a exposição ou infecção por determinado patógeno.

Existem dois tipos principais de precipitinas:

1. Precipitinas de classe IgG: São formadas quando os anticorpos IgG se combinam com antígenos solúveis no soro, resultando em uma rede tridimensional insolúvel que precipita.
2. Precipitinas de classe IgM: São formadas quando os anticorpos IgM se combinam com antígenos insolúveis na membrana celular ou no revestimento bacteriano, resultando em uma rede bidimensional insolúvel que precipita.

Em resumo, as precipitinas são proteínas do sistema imune que desempenham um papel importante na detecção e neutralização de patógenos estranhos no corpo humano.

As penicilinas são um tipo de antibiótico derivado da Penicillium, um gênero de fungos. Elas funcionam inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva à lise (destruição) dos microorganismos sensíveis a esse fármaco.

Existem diferentes tipos de penicilinas, incluindo a penicilina G, penicilina V, penicilina procaina e penicilina benzatina, entre outras. Cada um deles tem propriedades farmacológicas específicas e é usado para tratar diferentes tipos de infecções bacterianas.

Embora as penicilinas sejam eficazes contra muitas bactérias, algumas cepas resistem a seu efeito. A resistência à penicilina é um problema crescente em todo o mundo e torna-se cada vez mais difícil tratar infecções causadas por bactérias resistentes a esse antibiótico.

Meningite é uma inflamação das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A causa mais comum da meningite é uma infecção bacteriana ou viral. Os sintomas geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez no pescoço, forte dor de cabeça, febre alta, confusão, vômitos e sensibilidade à luz. Em casos graves, a meningite pode causar convulsões, sinais de disfunção neurológica, choque e morte, especialmente se não for tratada rapidamente. O tratamento geralmente consiste em antibióticos para as formas bacterianas e antivirais para as formas viricas, além de medidas de suporte para manter a pressão intracraniana, hidratação e equilíbrio eletrólito. A vacinação é uma forma eficaz de prevenção para muitos tipos de meningite bacteriana.

As doenças faríngeas se referem a um grupo diversificado de condições médicas que afetam a faringe, a parte superior da via respiratória e digestiva que se estende desde o fundo da nasofaringe até a entrada do esôfago. Essas doenças podem ser classificadas em diferentes categorias, incluindo infecções, inflamações, tumores benignos e malignos, e anomalias congênitas.

Algumas das infecções faríngeas mais comuns são a faringite bacteriana aguda, causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, e a faringite viral, que pode ser causada por vários vírus, incluindo o rinovírus, virus respiratório sincicial e influenza. Outras infecções menos comuns incluem a difteria, causada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, e a febre tifoide, causada pela bactéria Salmonella typhi.

A faringite também pode ser causada por fungos, como a candidíase, geralmente em indivíduos imunocomprometidos. Além disso, as infecções sexuamente transmissíveis, como a gonorréia e a sífilis, também podem se manifestar como faringite.

As inflamações faríngeas incluem a amigdalite, que afeta as amígdalas, e a tonsilite, que é uma infecção das tonsilas palatinas. A epiglotite é uma inflamação grave da epiglote, a estrutura que fecha a glote durante a deglutição para impedir a entrada de alimentos nos pulmões.

Os tumores faríngeos podem ser benignos ou malignos. Os tumores benignos incluem papilomas e mixomas, enquanto os tumores malignos mais comuns são o carcinoma epidermoide e o linfoma de Hodgkin.

A doença de Paget é uma doença degenerativa da cartilagem que afeta a faringe e pode causar dificuldade em engolir e falar, bem como alterações na voz. A síndrome de Down também está associada a um risco aumentado de doenças da faringe.

O tratamento das doenças da faringe depende da causa subjacente. As infecções bacterianas podem ser tratadas com antibióticos, enquanto as infecções virais geralmente resolvem sozinhas. A cirurgia pode ser necessária para remover tumores benignos ou malignos, e a radioterapia e a quimioterapia podem ser usadas no tratamento de tumores malignos.

A prevenção das doenças da faringe inclui práticas de higiene adequadas, como lavar as mãos regularmente, evitar o contato próximo com pessoas doentes e manter uma boa higiene bucal. A vacinação contra a gripe e o pneumococo pode ajudar a prevenir infecções respiratórias que podem se espalhar para a faringe.

Sorotipagem é um termo utilizado em microbiologia para descrever o processo de classificação de microrganismos, como vírus e bactérias, com base em suas características antigênicas. O termo "soro" refere-se ao soro sanguíneo, que contém anticorpos, e "tipagem" refere-se ao processo de identificação dos tipos específicos de antígenos presentes na superfície do microrganismo.

A sorotipagem é particularmente útil em vírus, como o vírus da influenza, pois diferentes sorotipos podem causar diferentes graus de doença e severidade. Além disso, a sorotipagem pode ajudar a identificar os microrganismos que são responsáveis por surtos ou epidemias, o que é importante para a prevenção e controle de doenças infecciosas.

A sorotipagem geralmente envolve a exposição dos microrganismos a diferentes anticorpos específicos e a observação da reação resultante. Os micrororganismos que reagem com um determinado anticorpo são considerados parte do mesmo sorotipo. A sorotipagem pode ser realizada usando uma variedade de técnicas laboratoriais, incluindo imunofluorescência, hemaglutinação e reações em cadeia da polimerase (PCR).

Proteínas de bactéria se referem a diferentes tipos de proteínas produzidas e encontradas em organismos bacterianos. Essas proteínas desempenham um papel crucial no crescimento, desenvolvimento e sobrevivência das bactérias. Elas estão envolvidas em uma variedade de funções, incluindo:

1. Estruturais: As proteínas estruturais ajudam a dar forma e suporte à célula bacteriana. Exemplos disso incluem a proteína flagelar, que é responsável pelo movimento das bactérias, e a proteína de parede celular, que fornece rigidez e proteção à célula.

2. Enzimáticas: As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas importantes para o metabolismo bacteriano. Por exemplo, as enzimas digestivas ajudam nas rotinas de quebra e síntese de moléculas orgânicas necessárias ao crescimento da bactéria.

3. Regulatórias: As proteínas reguladoras controlam a expressão gênica, ou seja, elas desempenham um papel fundamental na ativação e desativação dos genes bacterianos, o que permite à célula se adaptar a diferentes condições ambientais.

4. De defesa: Algumas proteínas bacterianas estão envolvidas em mecanismos de defesa contra agentes externos, como antibióticos e outros compostos químicos. Essas proteínas podem funcionar alterando a permeabilidade da membrana celular ou inativando diretamente o agente nocivo.

5. Toxinas: Algumas bactérias produzem proteínas tóxicas que podem causar doenças em humanos, animais e plantas. Exemplos disso incluem a toxina botulínica produzida pela bactéria Clostridium botulinum e a toxina diftérica produzida pela bactéria Corynebacterium diphtheriae.

6. Adesivas: As proteínas adesivas permitem que as bactérias se fixem em superfícies, como tecidos humanos ou dispositivos médicos, o que pode levar ao desenvolvimento de infecções.

7. Enzimáticas: Algumas proteínas bacterianas atuam como enzimas, catalisando reações químicas importantes para o metabolismo da bactéria.

8. Estruturais: As proteínas estruturais desempenham um papel importante na manutenção da integridade e forma da célula bacteriana.

As proteínas da membrana bacteriana externa (EMBPs, do inglês External Membrane Proteins) são um grupo diversificado de proteínas que se localizam na membrana externa de bactérias gram-negativas. Eles desempenham funções importantes em processos como a adesão à superfície, transporte de nutrientes, resistência a antibióticos e patogenicidade.

A membrana externa das bactérias gram-negativas é composta principalmente por lipopolissacarídeos (LPS) e proteínas. As EMBPs estão inseridas na camada de LPS e se associam à superfície da membrana externa por meio de interações com a lipid A do LPS ou outras proteínas.

Existem diferentes tipos de EMBPs, incluindo proteínas de ligação a fibrilas (FBPs), proteínas de transporte de nutrientes e proteínas envolvidas na biogênese da membrana externa. Algumas EMBPs também estão envolvidas no sistema de secreção tipo II, que é responsável pelo processamento e secretão de proteínas para fora da célula bacteriana.

As EMBPs desempenham um papel importante na patogenicidade das bactérias gram-negativas, pois muitas delas estão envolvidas em interações com as células hospedeiras e no processo de invasão dos tecidos. Além disso, algumas EMBPs podem ser alvos terapêuticos promissores para o desenvolvimento de novos antibióticos, uma vez que eles desempenham funções essenciais na sobrevivência e virulência das bactérias.

Dermatopatias bacterianas se referem a um grupo de condições da pele que são causadas por infecções bacterianas. Essas infecções podem resultar em diversos sintomas, como vermelhidão, inchaço, bolhas, pus e coceira na área afetada. Algumas dermatopatias bacterianas comuns incluem impetigo, celulite, foliculite e furúnculos. O tratamento geralmente inclui antibióticos, sejam eles tópicos ou sistêmicos, dependendo da gravidade e extensão da infecção. É importante procurar atendimento médico em caso de suspeita de dermatopatia bacteriana, especialmente se a infecção estiver disseminada ou afetando áreas sensíveis do corpo, como o rosto ou os olhos.

A artrite infecciosa, também conhecida como artrite séptica, é uma inflamação aguda ou crônica dos tecidos sinoviais das articulações causada por uma infecção bacteriana, vírus ou fungo. A forma mais comum de artrite infecciosa é a causada por bactérias, geralmente do gênero Staphylococcus aureus ou Streptococcus.

A infecção pode alcançar a articulação por meio da disseminação hematogênica (através do sangue), contiguidade (propagação de uma infecção adjacente) ou inoculação direta (como resultado de trauma ou procedimentos invasivos).

Os sintomas podem incluir dor articular, rigidez, edema, calor e rubor na articulação afetada, além de sinais sistêmicos como febre e mal-estar. O diagnóstico geralmente requer análises laboratoriais, incluindo hemograma completo, velocidade de hemossedimentação (VHS) ou proteína C-reativa (PCR), além de exames de imagem e punção articular para análise do líquido sinovial.

O tratamento geralmente consiste em antibiôticos específicos para o agente infeccioso identificado, juntamente com medidas de suporte, como repouso relativo da articulação afetada e controle da dor. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para drenagem ou limpeza articular. A prognose geral depende da gravidade da infecção, da idade do paciente e da rapidez do diagnóstico e tratamento adequados.

Em medicina e biologia, a virulência é o grau de danos ou doenças causados por um microrganismo ou toxina. É uma medida da patogenicidade de um microorganismo, como bactéria, fungo ou vírus, ou sua capacidade de causar doença e danos a um hospedeiro vivo.

A virulência é determinada por vários fatores, incluindo a capacidade do microrganismo de se multiplicar em grande número no hospedeiro, produzir toxinas que danificam as células do hospedeiro e evitar o sistema imunológico do hospedeiro.

Alguns microrganismos são naturalmente mais virulentos do que outros, mas a virulência também pode ser afetada por fatores ambientais, como a saúde geral do hospedeiro e as condições ambientais em que o microrganismo está vivendo.

Em geral, quanto maior for a virulência de um microrganismo, mais grave será a doença que ele causará no hospedeiro. No entanto, é importante lembrar que a gravidade da doença também depende de outros fatores, como a saúde geral do hospedeiro e a resposta do sistema imunológico ao microrganismo.

Complicações Infecciosas na Gravidez referem-se a infecções que ocorrem durante a gravidez, podendo afetar negativamente a saúde da mãe e do feto. Estas infecções podem ser causadas por diferentes agentes infecciosos, como bactérias, vírus, parasitas ou fungos. Algumas dessas complicações incluem:

1. Infecção urinária: É uma das infecções bacterianas mais comuns durante a gravidez, podendo causar parto prematuro e baixo peso ao nascer se não for tratada adequadamente.
2. Infecção do trato respiratório: As infecções do trato respiratório, como pneumonia, podem ser graves durante a gravidez, especialmente no terceiro trimestre, aumentando o risco de parto prematuro e outras complicações.
3. Infecção da pele e tecidos moles: As infecções da pele e tecidos moles, como celulite e abscessos, podem ser mais graves durante a gravidez devido às alterações no sistema imunológico da mulher.
4. Infecção sexualmente transmissível (IST): As ISTs, como clamídia, gonorreia e sífilis, podem causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto espontâneo e infeção congênita no bebê.
5. Infecção viral: Algumas infecções virais, como a rubéola, citomegalovírus (CMV), varicela-zoster e HIV, podem causar sérias complicações durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
6. Toxoplasmose: É uma infecção parasitária que pode ser adquirida através do contato com fezes de gatos ou ingestão de carne crua ou mal cozida. A toxoplasmose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de malformações congênitas no bebê.
7. Listeriose: É uma infecção bacteriana que pode ser adquirida através do consumo de alimentos contaminados, como queijo mau cozido ou carne mal passada. A listeriose pode causar complicações graves durante a gravidez, aumentando o risco de parto prematuro e morte fetal.

A prevenção e o tratamento precoces das infecções durante a gravidez são fundamentais para minimizar os riscos de complicações maternas e fetais. As mulheres grávidas devem evitar exposições desnecessárias a patógenos, manter boas práticas de higiene e consultar um profissional de saúde imediatamente em caso de sintomas suspeitos de infecção.

Glomerulonefrite é um termo geral usado para descrever uma série de doenças renais que afetam predominantemente os glomérulos, as estruturas microscópicas nos rins responsáveis pela filtração do sangue. Essas doenças envolvem inflamação e danos aos glomérulos, o que pode levar à disfunção renal.

Existem vários tipos de glomerulonefrite, incluindo:

1. Glomerulonefrite aguda: É geralmente caracterizada por uma súbita diminuição da função renal, hematuria (sangue nas urinas) e edema (inchaço), devido à inflamação dos glomérulos. Pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou outros distúrbios do sistema imunológico.

2. Glomerulonefrite crônica: É um tipo de glomerulonefrite que persiste por mais de três meses e pode resultar em danos progressivos aos rins ao longo do tempo, levando potencialmente à insuficiência renal crônica.

3. Glomerulonefrite rapidamente progressiva: É um tipo agressivo de glomerulonefrite que causa uma perda rápida da função renal e pode levar a insuficiência renal em questão de semanas ou meses, se não for tratada.

4. Glomerulonefrite membranosa: É um tipo de glomerulonefrite que afeta a membrana basal dos glomérulos, levando ao depósito de anticorpos e complexos imunes na membrana, o que causa inflamação e danos aos glomérulos. Pode ser primária ou secundária a outras doenças, como lúpus eritematoso sistêmico, hepatite B ou cancro.

5. Glomerulonefrite membrano-proliferativa: É um tipo de glomerulonefrite que afeta tanto a membrana basal quanto os componentes celulares dos glomérulos, levando ao depósito de anticorpos e complexos imunes na membrana, o que causa inflamação e danos aos glomérulos. Pode ser primária ou secundária a outras doenças, como hepatite C, lúpus eritematoso sistêmico ou cancro.

A glomerulonefrite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, medicamentos e outras condições de saúde subjacentes. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de urina, análises de sangue, biópsia renal e imagens de raios X. O tratamento depende do tipo e da gravidade da glomerulonefrite e pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, suprimir o sistema imunológico ou controlar a pressão arterial alta. Em alguns casos, a diálise ou um transplante de rim podem ser necessários.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

Os antibacterianos, também conhecidos como antibióticos, são agentes químicos ou biológicos capazes de matar ou inibir o crescimento de bactérias. Eles fazem isso interferindo em processos vitais das bactérias, tais como síntese de proteínas, parede celular ou ácido desoxirribonucleico (ADN). Alguns antibacterianos são produzidos naturalmente por outros microorganismos, enquanto outros são sintetizados artificialmente em laboratórios.

Existem diferentes classes de antibacterianos, cada uma com mecanismos de ação específicos e espectro de atividade variável. Alguns exemplos incluem penicilinas, tetraciclinas, macrólidos, fluorquinolonas e aminoglicosídeos. A escolha do antibacteriano adequado para tratar uma infecção depende de vários fatores, como o tipo de bactéria causadora, a localização da infecção, a gravidade dos sintomas e a história de alergias e sensibilidades do paciente.

Embora os antibacterianos sejam muito eficazes no tratamento de infecções bacterianas, seu uso indevido ou excessivo pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que torna mais difícil tratar infecções posteriores. Portanto, é importante usar antibacterianos apenas quando realmente necessário e seguir as orientações do profissional de saúde responsável pelo tratamento.

Meningite bacteriana é uma infecção grave e potencialmente fatal das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, conhecidas como meninges. A forma bacteriana da doença é causada pela invasão e multiplicação de bactérias nesta área.

Existem vários tipos de bactérias que podem causar meningite bacteriana, sendo os mais comuns: *Neisseria meningitidis* (meningococo), *Streptococcus pneumoniae* (pneumococo) e *Haemophilus influenzae* (haemophilus). A infecção pode ocorrer em qualquer idade, mas é mais comum em lactentes, crianças em idade escolar e adolescentes.

Os sintomas da meningite bacteriana geralmente se desenvolvem rapidamente e podem incluir rigidez do pescoço, febre alta, cefaleia intensa, vômitos, confusão mental, sensibilidade à luz (fotofobia), erupção cutânea característica (em casos de meningite meningocócica) e, em alguns casos, convulsões.

O tratamento precoce com antibióticos é crucial para reduzir as complicações e a taxa de mortalidade associadas à doença. A vacinação preventiva também está disponível para algumas das bactérias causadoras da meningite bacteriana, como *Haemophilus influenzae* tipo b (Hib) e *Streptococcus pneumoniae*.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

A imunidade materno-fetal, também conhecida como imunidade materno-adquirida, refere-se à transferência de sistemas imunitários protetores das mães para os filhos através da placenta durante a gravidez ou via leite materno durante a amamentação. Isto fornece proteção contra certas infecções e doenças ao feto e recém-nascido, que ainda não desenvolveram plenamente o seu próprio sistema imunológico.

A forma mais comum de imunidade materno-fetal é através da transferência de anticorpos IgG (imunoglobulina G) através da placenta. Estes anticorpos são capazes de neutralizar ou marcar patógenos, permitindo que o sistema imunitário do feto os elimine. A transferência desses anticorpos maternos fornece proteção imediata ao recém-nascido contra infecções como rubéola, varicela e influenza. Além disso, a amamentação também pode contribuir para a proteção adicional, uma vez que o leite materno contém outros anticorpos (principalmente IgA secretória) e fatores imunológicos que podem ajudar a prevenir infecções no trato respiratório e gastrointestinal do bebê.

No entanto, é importante notar que a imunidade materno-fetal não dura indefinidamente e os níveis de anticorpos maternos diminuem com o tempo. Portanto, à medida que o sistema imunológico do bebé se desenvolve e amadurece, é importante que ele receba vacinas adequadas para garantir uma proteção contínua contra infecções preveníveis por vacinação.

Proteínas de transporte, também conhecidas como proteínas de transporte transmembranar ou simplesmente transportadores, são tipos específicos de proteínas que ajudam a mover moléculas e ions através das membranas celulares. Eles desempenham um papel crucial no controle do fluxo de substâncias entre o interior e o exterior da célula, bem como entre diferentes compartimentos intracelulares.

Existem vários tipos de proteínas de transporte, incluindo:

1. Canais iónicos: esses canais permitem a passagem rápida e seletiva de íons através da membrana celular. Eles podem ser regulados por voltagem, ligantes químicos ou outras proteínas.

2. Transportadores acionados por diferença de prótons (uniporteres, simportadores e antiporteres): esses transportadores movem moléculas ou íons em resposta a um gradiente de prótons existente através da membrana. Uniporteres transportam uma única espécie molecular em ambos os sentidos, enquanto simportadores e antiporteres simultaneamente transportam duas ou mais espécies moleculares em direções opostas.

3. Transportadores ABC (ATP-binding cassette): esses transportadores usam energia derivada da hidrólise de ATP para mover moléculas contra gradientes de concentração. Eles desempenham um papel importante no transporte de drogas e toxinas para fora das células, bem como no transporte de lípidos e proteínas nas membranas celulares.

4. Transportadores vesiculares: esses transportadores envolvem o empacotamento de moléculas em vesículas revestidas de proteínas, seguido do transporte e fusão das vesículas com outras membranas celulares. Esse processo é essencial para a endocitose e exocitose.

As disfunções nesses transportadores podem levar a várias doenças, incluindo distúrbios metabólicos, neurodegenerativos e câncer. Além disso, os transportadores desempenham um papel crucial no desenvolvimento de resistência à quimioterapia em células tumorais. Portanto, eles são alvos importantes para o desenvolvimento de novas terapias e estratégias de diagnóstico.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Doenças autoimunes são condições em que o sistema imunológico do corpo, que normalmente protege contra as ameaças estrangeiras, ataca acidentalmente células saudáveis e tecidos do próprio indivíduo. Isto ocorre porque o sistema imunológico identifica erroneamente esses tecidos como perigosos.

Essas doenças podem afetar qualquer parte do corpo, incluindo a pele, articulações, sangue, órgãos internos e sistemas corporais. Algumas das doenças autoimunes comuns incluem artrite reumatoide, lupus eritematoso sistêmico, diabetes tipo 1, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e tiroidite de Hashimoto.

Os sintomas variam dependendo da doença específica e podem incluir inflamação, dor, fadiga, erupções cutâneas, articulações inchadas ou doloridas, rigidez articular, problemas de visão, falta de ar e outros sintomas dependendo da parte do corpo afetada.

A causa exata das doenças autoimunes ainda é desconhecida, mas acredita-se que possa ser resultado de uma combinação de fatores genéticos e ambientais. O tratamento geralmente envolve medicações para controlar o sistema imunológico e reduzir a inflamação, bem como terapias específicas para cada doença.

Desoxirribonucleases são um tipo de enzima que catalisa a decomposição de desoxirribonucleotídeos, que são os blocos de construção do DNA. Essas enzimas realizam a clivagem (corte) das ligações fosfodiéster entre as unidades de desoxirribose e fosfato no esqueleto do DNA, resultando na decomposição do DNA em fragmentos menores. Existem diferentes tipos de desoxirribonucleases que podem atuar em diferentes sítios ao longo da molécula de DNA, ou seja, elas podem cortar o DNA em locais específicos ou não específicos. Algumas dessas enzimas desempenham funções importantes em processos biológicos como a reparação do DNA e a expressão gênica.

A antibioticoprofilaxia é uma prática médica que consiste na administração preventiva de antibióticos antes de um procedimento cirúrgico ou em outras situações em que haja risco de infecção bacteriana. O objetivo é prevenir a multiplicação e disseminação de bactérias nos tecidos do paciente, reduzindo assim o risco de infecção pós-operatória ou associada à procedimento.

A escolha do antibiótico utilizado em antibioticoprofilaxia é baseada no tipo mais provável de bactéria que possa causar a infecção, e geralmente é administrado dentro de uma hora antes da cirurgia ou procedimento invasivo. A duração do tratamento também é limitada, geralmente por um curto período de tempo, como por exemplo, 24 horas após o procedimento.

A antibioticoprofilaxia é uma estratégia importante para reduzir a incidência de infecções relacionadas à assistência healthcare e melhorar os resultados clínicos dos pacientes. No entanto, seu uso indevido ou excessivo pode contribuir para o desenvolvimento de resistência bacteriana aos antibióticos, tornando-os menos eficazes no tratamento de infecções bacterianas.

Suscetibilidade a Doenças, em termos médicos, refere-se à vulnerabilidade ou predisposição de um indivíduo adquirir uma certa doença ou infecção. Isto pode ser influenciado por vários fatores, tais como idade, sexo, genética, condições de saúde subjacentes, estilo de vida, exposição ambiental e sistema imunológico da pessoa. Algumas pessoas podem ser geneticamente pré-dispostas a determinadas doenças, enquanto outras podem desenvolvê-las devido à exposição a certos patógenos ou fatores ambientais desfavoráveis.

Em geral, os indivíduos com sistemas imunológicos fracos, como aqueles com HIV/AIDS ou undergoing cancer treatment, são mais susceptíveis a doenças infecciosas, pois seu corpo tem dificuldade em combater eficazmente os agentes infecciosos. Da mesma forma, pessoas idosas geralmente têm sistemas imunológicos mais fracos e podem ser mais susceptíveis a doenças infecciosas e outras condições de saúde.

Além disso, fatores ambientais, como tabagismo, dieta pobre, falta de exercício e exposição a poluentes do ar, podem contribuir para um aumento na susceptibilidade a doenças, especialmente condições crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.

Em resumo, a susceptibilidade a doenças é um conceito multifatorial que envolve a interação de fatores genéticos, ambientais e comportamentais, e pode influenciar o risco de uma pessoa desenvolver várias condições de saúde.

A sepse é uma reação inflamatória grave e potencialmente letal do organismo em resposta a uma infecção. Ocorre quando os agentes infecciosos, como bactérias, vírus, fungos ou parasitas, invadem o torrente sanguíneo e desencadeiam uma cascata de respostas imunológicas exageradas. Essa reação excessiva pode danificar tecidos e órgãos saudáveis, levando a disfunção orgânica e, em casos graves, insuficiência orgânica múltipla (IOM). A sepse pode ser causada por diversas infecções, incluindo pneumonia, infecções do trato urinário, infecções intra-abdominais e meningite. É uma condição potencialmente fatal que requer tratamento imediato, geralmente em unidades de terapia intensiva (UTI), com antibióticos e suporte de órgãos vitais.

Population surveillance, em termos médicos e de saúde pública, refere-se ao processo contínuo e sistemático de coleta, análise e interpretação de dados relacionados à ocorrência e distribuição de problemas de saúde entre uma população específica. O objetivo é fornecer informações para ajudar na detecção precoce de alterações nos padrões de doenças, monitoramento de tendências, avaliação do impacto de intervenções e apoio à tomada de decisões para políticas e programas de saúde pública. Isso pode incluir o rastreamento de doenças infecciosas, doenças crônicas, lesões e fatores de risco relacionados à saúde. A vigilância da população é essencial para a promoção e proteção da saúde pública em nível populacional.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Na medicina, um surto de doença refere-se a um aumento agudo e inesperado no número de casos de uma doença em particular em uma determinada população ou região, acima do que seria esperado em condições normais. Um surto geralmente ocorre em um curto período de tempo e pode ser causado por vários fatores, como a exposição a um patógeno, a contaminação de alimentos ou água, condições climáticas adversas, eventos ambientais ou outras causas. Os surtos podem ser limitados a uma comunidade local ou espalhar-se por uma região maior ou mesmo globalmente. Eles requerem frequentemente uma resposta rápida e coordenada das autoridades de saúde pública para controlar a propagação da doença e minimizar o impacto na saúde pública.

A eletroforese em gel de campo pulsado (Pulsed Field Gel Electrophoresis - PFGE) é uma técnica de separação de ácidos nucléicos baseada na eletroforese em gel, que é usada para separar moléculas de DNA de grande tamanho, como fragmentos de genoma bacteriano ou de fungo. Nesta técnica, o campo elétrico aplicado ao gel muda periodicamente a direção e/ou magnitude, permitindo que as moléculas de DNA gigantes migrem através do gel em várias direções, em vez de apenas uma, como na eletroforese convencional em gel. Isso reduz a capacidade das moléculas de DNA se enredarem e facilita a separação de fragmentos de DNA com tamanhos muito semelhantes.

O PFGE é frequentemente usado em estudos de genética microbiana para identificar e caracterizar cepas bacterianas ou fungos, bem como para investigar a estrutura e organização dos genomas destes organismos. Também tem sido amplamente utilizada em pesquisas sobre a variação genética humana e no mapeamento de genes associados a doenças humanas. No entanto, devido à sua complexidade e ao alto custo de equipamentos especializados necessários para sua execução, o PFGE é geralmente restrito a laboratórios de pesquisa avançada e não é amplamente usado em diagnóstico clínico rotineiro.

Polissacarídeos bacterianos referem-se a longas cadeias de carboidratos (açúcares) produzidas por bactérias. Eles desempenham diversos papéis importantes na fisiologia bacteriana, incluindo a proteção contra a fagocitose, formação de biofilmes e participação em processos de adesão e virulência. Existem vários tipos diferentes de polissacarídeos bacterianos, tais como:

1. Capsular polissacarídeos (CPS): São polissacarídeos que estão localizados fora da membrana externa bacteriana e formam uma camada protetora em torno da bactéria. Eles desempenham um papel importante na resistência à fagocitose, ou seja, a capacidade de células do sistema imune de engolir e destruir bactérias.

2. Lipopolissacarídeos (LPS): São encontrados na membrana externa de bactérias gram-negativas e consistem em um lipídio core, um segmento O polissacarídeo e uma porção de proteínas. O LPS é conhecido por desencadear respostas inflamatórias agudas no hospedeiro e é frequentemente associado à patogenicidade bacteriana.

3. Peptidoglicanos: São polissacarídeos presentes nas paredes celulares de bactérias gram-positivas e gram-negativas, sendo compostos por longas cadeias de N-acetilglucosamina e ácido N-acetilmurâmico. Eles fornecem rigidez estrutural à parede celular bacteriana e são alvos importantes para antibióticos como a penicilina.

4. Exopolissacarídeos (EPS): São polissacarídeos secretados por bactérias que podem formar uma matriz extracelular em torno de células bacterianas, agregando-as em biofilmes. EPS pode proteger as bactérias contra ataques imunológicos e antibióticos, tornando-os mais resistentes à terapia.

5. Outros polissacarídeos: Algumas bactérias produzem outros tipos de polissacarídeos, como capsular polissacarídeos e teicóideos, que podem desempenhar papéis importantes em patogenicidade, proteção contra a fagocitose e resistência às defesas imunológicas do hospedeiro.

As técnicas de tipagem bacteriana são métodos usados em microbiologia para identificar e classificar diferentes espécies de bactérias com base em suas características antigênicas ou genéticas distintivas. Essas técnicas ajudam a distinguir entre diferentes estirpes de bactérias da mesma espécie, o que é importante para a investigação de surtos e doenças infecciosas, além de fornecer informações sobre padrões de virulência, resistência a antibióticos e outras propriedades relevantes.

Existem vários tipos de técnicas de tipagem bacteriana, incluindo:

1. Tipagem serológica: Consiste em identificar antígenos presentes na superfície da bactéria usando soro contendo anticorpos específicos. O método mais conhecido é o Teste de aglutinação em lâmina (AGL), no qual a suspensão bacteriana é misturada com diferentes soros e observa-se se há aglutinação dos microrganismos, indicando a presença do antígeno específico.

2. Tipagem bioquímica: Involve a análise de padrões metabólicos únicos para cada espécie bacteriana. Essas técnicas geralmente envolvem o crescimento da bactéria em meios especiais contendo diferentes substratos, e a observação dos produtos finais do metabolismo para determinar as características bioquímicas únicas de cada espécie.

3. Tipagem genética: Consiste em analisar a sequência de DNA ou ARN de uma bactéria para identificar marcadores genéticos distintivos. Isso pode ser feito por meio de vários métodos, como PCR (reação em cadeia da polimerase), sequenciamento de genes ou análise de perfis de restrição enzimática.

4. Tipagem proteica: Envole a análise de proteínas específicas presentes na superfície das bactérias, geralmente por meio de técnicas como espectrometria de massa ou imunoblotagem. Essas proteínas podem ser marcadores únicos para cada espécie bacteriana e fornecer informações sobre sua identidade e características.

5. Tipagem matricial: Involve a análise da composição química da matriz extracelular produzida por bactérias, como o polissacarídeo capsular ou a camada S. Essa análise pode ser feita por meio de técnicas como espectrometria de massa ou cromatografia líquida de alta performance (CLAE).

A escolha do método de tipagem depende da questão científica em consideração, bem como das características e disponibilidade dos microrganismos a serem estudados. Em geral, os métodos moleculares são preferidos para a identificação e classificação de bactérias desconhecidas ou difíceis de cultivar, enquanto os métodos fenotípicos podem fornecer informações adicionais sobre as características fisiológicas e patogênicas das bactérias. Além disso, a combinação de diferentes métodos pode fornecer uma visão mais completa da identidade e características das bactérias.

Antígenos são substâncias estrangeiras, geralmente proteínas ou carboidratos, que podem ser encontradas em superfícies de células ou em partículas extracelulares, como bactérias, vírus, fungos e parasitas. Eles desencadeiam uma resposta imune específica quando reconhecidos pelo sistema imunológico do hospedeiro.

Existem diferentes tipos de antígenos, incluindo:

1. Antígenos próprios (autoantígenos): substâncias presentes no corpo que normalmente não desencadeiam uma resposta imune, mas podem causar doenças autoimunes quando o sistema imunológico as reconhece erroneamente como estrangeiras.
2. Antígenos alérgenos: substâncias que causam reações alérgicas quando inaladas, ingeridas ou entrarem em contato com a pele.
3. Antígenos tumorais: proteínas expressas exclusivamente por células tumorais e podem ser usadas como alvos para terapias imunológicas contra o câncer.
4. Antígenos virais e bacterianos: proteínas presentes em microorganismos que induzem a produção de anticorpos e células T específicas, auxiliando no reconhecimento e destruição dos patógenos invasores.

Quando o sistema imunológico é exposto a um antígeno, ele responde produzindo linfócitos B e T especializados que reconhecem especificamente essa substância estrangeira. Essas células imunes são responsáveis pela destruição do patógeno ou célula infectada, além de gerar memória imune para proteger o indivíduo contra futuras exposições ao mesmo antígeno.

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

"Sádico" não é geralmente usado como um termo médico em si, mas pode ser usado em um contexto clínico para descrever um padrão de comportamento ou pensamento. No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), publicado pela Associação Americana de Psiquiatria, o termo "sádio" é usado em relação a um transtorno de personalidade específico.

Um indivíduo com Transtorno de Personalidade Sádica (TPS) apresenta um padrão generalizado e persistente de desrespeito e violação dos direitos dos outros, demonstrado desde a idade adulta, que inclui ao menos três dos seguintes itens:

1. Desprezo cruel ou sadismo para com os sentimentos e sufrimentos dos outros;
2. Ação calculada para causar mal ou sofrimento a outras pessoas;
3. Indiferença ao sofrimento dos outros;
4. Exploração sexual das outras pessoas (psicopatologia);
5. Frequentemente manipula outras pessoas para servir seus próprios propósitos;
6. Encosta a responsabilidade pelos problemas em suas relações aos outros.

Portanto, um "portador sadio" se referiria a alguém que tem esse transtorno de personalidade e exibe esses comportamentos e pensamentos sádicos. No entanto, é importante notar que o termo "sádico" também pode ser usado em um contexto mais geral para descrever qualquer pessoa que derive prazer do sofrimento ou humilhação dos outros, independentemente de um transtorno de personalidade diagnosticável.

O DNA bacteriano refere-se ao genoma de organismos classificados como bactérias. Geralmente, o DNA bacteriano é circular e haploide, o que significa que cada gene geralmente existe em apenas uma cópia por célula. Em contraste com as células eucarióticas, as bactérias não possuem um núcleo definido e seus filamentos de DNA bacteriano geralmente estão localizados no citoplasma da célula, livremente ou associado a proteínas de pacagem do DNA conhecidas como histonelike.

O DNA bacteriano contém genes que codificam proteínas e RNAs necessários para a sobrevivência e replicação da bactéria, bem como genes envolvidos em processos metabólicos específicos e sistemas de resistência a antibióticos. Algumas bactérias também podem conter plasmídeos, que são pequenos cromossomos extracromossômicos adicionais que contêm genes adicionais, como genes de resistência a antibióticos e genes envolvidos na transferência horizontal de genes.

O genoma do DNA bacteriano varia em tamanho de aproximadamente 160 kilopares de bases (kpb) em Mycoplasma genitalium a aproximadamente 14 megapares de bases (Mpb) em Sorangium cellulosum. O conteúdo GC (guanina-citosina) do DNA bacteriano também varia entre as espécies, com alguns organismos tendo um conteúdo GC mais alto do que outros.

A análise do DNA bacteriano desempenhou um papel fundamental no avanço da biologia molecular e da genômica, fornecendo informações sobre a evolução, classificação e fisiologia das bactérias. Além disso, o DNA bacteriano é frequentemente usado em pesquisas científicas como modelos para estudar processos biológicos fundamentais, como replicação do DNA, transcrição e tradução.

Desculpe por qualquer confusão, mas "coelhos" não é um termo médico. Coelhos são animais da família Leporidae, que também inclui coelhos e duas espécies de lebres verdadeiras. Eles são mais intimamente relacionados aos parentes lagomorfos do que aos roedores.

No entanto, em um contexto médico ou veterinário, o termo "coelho" geralmente se refere a um coelho doméstico mantido como animal de estimação ou usado em pesquisas biomédicas. Se você tiver alguma preocupação ou pergunta específica sobre os cuidados com coelhos ou sua saúde, eu poderia tentar ajudá-lo melhor com essa informação adicional.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imune em resposta à presença de substâncias estrangeiras, chamadas antígenos. Esses antígenos podem ser vírus, bactérias, fungos, parasitas ou outras partículas estranhas, incluindo toxinas e substâncias nocivas. Os anticorpos se ligam especificamente a esses antígenos, neutralizando-os ou marcando-os para serem destruídos por outras células do sistema imune.

Existem diferentes tipos de anticorpos, cada um com uma função específica no organismo. Os principais tipos são:

1. IgG: São os anticorpos mais abundantes no sangue e fluido corporal. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções bacterianas e virais, além de neutralizar toxinas e atuar no processo de fagocitose (ingestão e destruição de partículas estrangeiras por células imunes).
2. IgM: São os primeiros anticorpos a serem produzidos em resposta a uma infecção. Eles são grandes e hexaméricos, o que significa que se ligam a múltiplos antígenos ao mesmo tempo, promovendo a ativação do sistema imune e a destruição dos patógenos.
3. IgA: Esses anticorpos são encontrados principalmente nas membranas mucosas, como nos pulmões, intestinos e glândulas lacrimais. Eles desempenham um papel importante na proteção contra infecções respiratórias e gastrointestinais, além de neutralizar toxinas e outros antígenos que entram em contato com as mucosas.
4. IgE: São anticorpos associados às reações alérgicas e à defesa contra parasitas. Eles se ligam a mastócitos e basófilos, células do sistema imune que liberam histaminas e outros mediadores inflamatórios em resposta a estímulos antigênicos, causando sintomas alérgicos como prurido, lacrimejamento e congestão nasal.

Em resumo, os anticorpos são proteínas do sistema imune que desempenham um papel crucial na defesa contra infecções e outros agentes estranhos. Eles se ligam a antígenos específicos e promovem a ativação do sistema imune, a fagocitose e a destruição dos patógenos. Cada tipo de anticorpo tem suas próprias características e funções, mas todos eles trabalham em conjunto para manter a integridade do organismo e protegê-lo contra doenças.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

É usada geralmente para tratar infecções estreptocócicas, tendo um acentuado efeito contra algumas bactérias. Garrett, Rafael ... A bactéria não consegue se multiplicar e crescer, logo, o sistema imune consegue acabar com a infecção. 1937 - O Incidente de ... Na linguagem popular, é um antibiótico que atua no controle da reprodução das bactérias, acabando com as infecções. A ... Inibido, ele impede a proliferação das bactérias, acabando com a infecção. ...
As infecções estreptocócicas, também denominadas estreptococias, são causadas por bactérias Gram-positivas denominadas ... Eles também podem causar infecções de feridas e de válvulas cardíacas, da bexiga, do abdômen e do sangue. As infecções causadas ... Podem causar infecção estreptocócica da orofaringe, tonsilite, infecções de feridas e da pele (piodermite), septicemia ( ... Os estreptococos do grupo B causam mais frequentemente infecções perigosas nos recém-nascidos (ex: sépsis neonatal) e infecções ...
A febre reumática é uma complicação da infecção da garganta, escarlatina ou infecção de pele por bactéria Estreptococo Beta- ... Felizmente, conforme o tratamento de faringites estreptocócicas com antibiótico se torna mais disseminado e eficiente, o número ... A erradicação das bactérias que persistiram após a infecção inicial é feita com penicilina, a dose varia com a idade e peso da ... Como exames acessórios pode-se fazer uma dosagem sérica de estreptolisina O, por ser um marcador fiável de infecção por ...
Infecções estreptocócicas - Etiologia, patofisiologia, sintomas, sinais, diagnóstico e prognóstico nos Manuais MSD - Versão ... Outras infecções estreptocócicas Para o tratamento das infecções do grupo B, C e G, antibióticos de escolha são ... Infecções cutâneas Visão geral das infecções bacterianas da pele Infecções bacterianas da pele podem ser classificadas como ... Enterococcus faecalis e E. faecium causam uma variedade de infecções, incluindo endocardite, infecção do trato... leia mais ...
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Complicações que, como em outras infecções estreptocócicas, podem desenvolver após estágio de convalescência incluem miocardite ... Doença bacteriana causada por estreptococo do grupo A. Como resultado de infecção por gotas, desenvolve infecção faringeana com ...
Todd, D. (1997). Infecções Estreptocócicas. In R. E. Behrman, R. M. K. Kliegman & A. M. Arvin. Tratado de Pediatria (pp. 874- ... A prevenção primária da febre reumática implica em diagnóstico preciso e tratamento apropriado das infecções estreptocócicas da ... infecção ocorre na orofaringe (garganta) e a doença se manifesta de 2 a 3 semanas após a infecção. Para tanto, é condição ... O tratamento mais comum é o medicamentoso, como a penicilina, a qual cura a infecção das vias aéreas e previne o aparecimento ...
Infecções por Streptococcus. INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS. e não. STREPTOCOCCUS e INFECÇÃO ou INFECÇÕES BACTERIANAS ...
Infecções Estreptocócicas (1) * Streptococcus mutans (1) * Dente (1) * Proteínas de Bactérias (1) ...
Infecções por Bactérias Gram-Positivas. 1. + 59. Infecções Estreptocócicas. 1. + 60. Infecções por Cestoides. 1. + ...
INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS /vet) ou quando um termo de doença abaixo de DOENÇAS DOS ANIMAIS fôr indexado (ex. PODODERMATITE ...
Pode ser causada por bactérias estafilocócicas ou estreptocócicas. Seu bebê precisará de antibióticos para tratar a infecção. ... Se o seu filho estiver com febre, é melhor mantê-lo longe de outras crianças para evitar a propagação da infecção. Quando a ... A rubéola é uma infecção viral contagiosa. Os sintomas incluem uma erupção cutânea rosa que pode aparecer no corpo, nos braços ... A erupção cutânea associada a esta infecção contagiosa geralmente aparece no nariz, boca e orelhas. ...
... mesmo após infecções estreptocócicas não complicadas. Os títulos do anticorpo diminuem rapidamente nos primeiros meses e, após ... que mais tarde passaram a ser usados para controle das infecções estreptocócicas.. É possível que o controle da doença em ... das faringoamigdalites estreptocócicas do grupo A com penicilina até o nono dia de sua instalação pode erradicar a infecção e ... Portanto, ela serve apenas para dizer se a criança teve infecção por esta bactéria. Na ausência das manifestações típicas da ...
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Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. Na febre reumática, ... A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o ...
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A - Infecções estreptocócicas (grupo A) do trato respiratório superior e da pele:. • Injeção única de 300.000 a 600.000 ... Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele.. • Infecções venéreas: sífilis, bouba (doença tropical ... Assim, seu médico deverá estar atento à ocorrência de novas infecções por bactérias ou fungos durante a terapia.. Em infecções ... Trato genital: infecção da vagina e/ou vulva por fungos (candidíase).. Reações incomuns (>1/1.000 e < 1/100). Pele: erupções ...
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O estreptococo é um tipo de bactéria que causa uma variedade de infecções e problemas de saúde, incluindo infecções ... pesquisas sugerem que a limonina encontrada no lima pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de bactérias estreptocócicas. ... O lima tem propriedades anti-sépticas que ajudam a tratar infecções do sistema urinário. Isso impede o crescimento da próstata ... Numerosos estudos sobre imunidade mostram que a vitamina C é um nutriente que combate vírus e infecções. ...
Por esse motivo, pode ser usada como dose única para o tratamento de infecções estreptocócicas, ou mensal para profilaxia de ... Representados pela cefalexina e cefazolina, usadas na prática clínica contra infecções de pele e subcutâneo, devido à sua boa ... aureus e tratar algumas infecções humanas. A história se repete e a estas substâncias foi dado o nome de cefalosporinas, nossa ... reservados para uso hospitalar em casos de suspeita ou confirmação de infecções por germes resistentes às demais terapias. Os ...
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No entanto, existem diferentes tipo de bactérias estreptocócicas que podem causar a doença, e uma infecção anterior não protege ... É uma infecção bacteriana causada pela bactéria da família dos streptococos. Ela manifesta-se geralmente por:. *Dor de garganta ... Os sintomas da escarlatina podem variar em função da gravidade da infecção. Estes podem surgir entre 1 a 2 dias após o contágio ... Em geral, uma pessoa que já contraiu a escarlatina desenvolve uma imunidade que a protege contra futuras infecções. ...
Nos países desenvolvidos, as infecções estreptocócicas e a sarcoidose são apontadas como as causas mais comuns de EN, uma vez ... A infecção estreptocócica e a possível etiologia tuberculosa foram as principais no elenco de possíveis etiologias, uma vez que ... Classicamente, a infecção tuberculosa tem sido descrita como agente causal que está implicado com maior frequência na etiologia ... a infecção estreptocócica é apontada pela literatura como principal fator desencadeador de EN, e a tuberculose, por tratar-se ...
Para tratar faringites estreptocócicas, infecções da pele e estruturas da pele e cistites (inflamação da mucosa da bexiga) não ... infecções da pele e tecidos moles, infecções ósseas, infecções do trato geniturinário e infecções dentárias. ... Infecções da pele e tecidos moles. A Cefalexina (substância ativa) foi eficaz no tratamento de infecções da pele e de tecidos ... Sinusites (inflamação dos seios da face), infecções do trato respiratório, otite média (inflamação do ouvido médio), infecções ...
Infecções Eqüinas por Strongyloidea use Infecções Eqüinas por Estrôngilos. Infecções Estafilocócicas. Infecções Estreptocócicas ... Infecções Oportunistas Relacionadas com o HIV use Infecções Oportunistas Relacionadas com a AIDS ... Infecções por Vírus Tipo III T-Linfotrópico Humano use Infecções por HIV ... Infecções Virais do Sistema Nervoso Central use Viroses do Sistema Nervoso Central ...
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Infecções Estafilocócicas Infecções Estreptocócicas Infecções Fúngicas use Micoses Infecções Fúngicas do Olho use Infecções ... Infecções Equinas por Strongylidae use Infecções Eqüinas por Estrôngilos Infecções Eqüinas por Strongyloidea use Infecções ... Infecções Fúngicas e Bacterianas use Infecções Bacterianas e Micoses Infecções Fúngicas Oculares use Infecções Oculares ... Infecções por Sarcomastigophora use Infecções por Sarcomastigóforos Infecções por Schaerophorus use Infecções por Fusobacterium ...
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  • Infecções pneumocócicas Streptococcus pneumoniae (pneumococos) são diplococos Gram-positivos, alfa-hemolíticos, aeróbios e encapsulados. (msdmanuals.com)
  • Infecções estreptocócicas Os Streptococcus (chamados simplesmente de estreptococos) compreendem um grupo comum de bactérias. (msdmanuals.com)
  • Para infecções do trato respiratório, causadas por S. pneumoniae e S. pyogenes , é necessário usar uma dose de 500 mg a cada 6 horas. (drconsulta.com)
  • Infecções mais graves ou causadas por microrganismos menos sensíveis requerem doses mais elevadas. (drconsulta.com)
  • A sulfanilamida foi uma das primeiras sulfonamidas empregadas no combate às infecções bacterianas. (wikipedia.org)
  • Enterococcus faecalis e E. faecium causam uma variedade de infecções, incluindo endocardite, infecção do trato. (msdmanuals.com)
  • Para infecção aguda na fibrose cística (distúrbio metabólico hereditário que aumenta a produção e a viscosidade das secreções nos brônquios e no trato digestivo) causada por P. aeruginosa se não houver possibilidade de outros tratamentos injetáveis mais eficazes. (bulaonline.com.br)
  • Infecções leves e moderadas do trato respiratório superior e da pele. (farmaindex.com)
  • Sinusites (inflamação dos seios da face), infecções do trato respiratório, otite média (inflamação do ouvido médio), infecções da pele. (drconsulta.com)
  • O desenvolvimento de antibióticos e seu uso precoce no tratamento das infecções estreptocócicas preveniram muitos casos de escarlatina e suas complicações de longo prazo, como abscessos, glomerulonefrites e febre reumática. (mdsaude.com)
  • O tratamento, de preferência, deve ser feito com o uso de drogas anti-inflamatórias não esteroides, uma vez que a evolução do EN tem características benignas e os corticoides podem, no caso de etiologia infecciosa, ser um fator de disseminação da infecção ( 4 ) . (sanarmed.com)
  • Uma infecção pode não causar sintomas e ser subclínica, ou pode causar sintomas e ser clinicamente aparente. (portalsaofrancisco.com.br)
  • No entanto, existem diferentes tipo de bactérias estreptocócicas que podem causar a doença, e uma infecção anterior não protege contra todos os tipos de escarlatina, por isso, é possível contrair a doença várias vezes, ainda que aconteça raramente. (alegriamed.com)
  • Às vezes, você pode desenvolver quando tem uma infecção, uma inflamação nos músculos que pode causar dores no corpo. (flushields.com)
  • A Antiestreptolisina O (AEO) elevada indica infecção por estreptococos beta-hemolíticos, mas de forma isolada não permite o diagnóstico de febre reumática ou glomerulonefrite difusa aguda (GNDA). (ceaclin.com.br)
  • Todos os tipos de infecção da garganta podem ter esse aspecto, não apenas a infecção por estreptococos. (msdmanuals.com)
  • Para tratar faringites estreptocócicas, infecções da pele e estruturas da pele e cistites (inflamação da mucosa da bexiga) não complicadas em pacientes acima de 15 anos de idade, uma dose de 500 mg ou 1 g pode ser administrada a cada 12 horas. (drconsulta.com)
  • Faringoamigdalite É a infecção aguda de faringe, tonsilas, ou ambas. (msdmanuals.com)
  • Por milhares de anos, as pessoas atribuíram a infecção a causas espirituais ou, no mínimo, a desequilíbrios de "humores" ou fluidos no corpo humano. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Numerosos estudos sobre imunidade mostram que a vitamina C é um nutriente que combate vírus e infecções. (proveitoso.com)
  • É importante beber bastantes líquidos para evitar a desidratação, bem como descansar para auxiliar o corpo no combate à infecção. (alegriamed.com)
  • Quais são os sintomas de infecções da garganta? (msdmanuals.com)
  • Os sintomas da escarlatina podem variar em função da gravidade da infecção. (alegriamed.com)
  • Nas infecções estreptocócicas, AEO é detectado em 85% das faringites, 30% das piodermites e 50% das GNDA. (ceaclin.com.br)
  • Infecções venéreas: sífilis, bouba (doença tropical infecciosa), bejel (sífilis endêmica) e pinta (doença sexualmente transmissível). (farmaindex.com)
  • Em geral, uma pessoa que já contraiu a escarlatina desenvolve uma imunidade que a protege contra futuras infecções. (alegriamed.com)
  • Hoje, a teoria dos germes e a antissepsia - as ideias de que os micróbios causam infecções e que um corpo e um ambiente limpos podem prevenir infecções - estão tão profundamente arraigadas que quase as consideramos um dado adquirido. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Uma infecção é causada pela invasão de células estranhas, como bactérias em humanos que causam danos ao organismo hospedeiro. (portalsaofrancisco.com.br)
  • O ASLO (Anticorpo antiestreptolisina O) é um anticorpo que o nosso organismo produz para combater o estreptococo durante ou logo após uma infecção de garganta. (bvs.br)
  • Oitenta por cento das crianças com infecção de garganta pelo estreptococo apresentam elevação da ASLO, porém somente 3% delas poderão apresentar Febre Reumática. (bvs.br)
  • O que são infecções de garganta? (msdmanuals.com)
  • Infecções de garganta podem envolver toda a parte posterior da garganta ou apenas as amígdalas. (msdmanuals.com)
  • O que causa infecções da garganta? (msdmanuals.com)
  • Como os médicos sabem se eu tenho uma infecção da garganta? (msdmanuals.com)
  • Como os médicos tratam infecções da garganta? (msdmanuals.com)
  • É sabido que pacientes imunodeprimidos, alcoólatras e/ou diabéticos apresentam maior susceptibilidade a variadas doenças e infecções, inclusive à celulite facial e suas complicações, que tem maior incidência em crianças e adultos jovens 5,6 . (bvsalud.org)
  • Nos países desenvolvidos, as infecções estreptocócicas e a sarcoidose são apontadas como as causas mais comuns de EN, uma vez que casos de tuberculose, doença de Chagas e hanseníase não são muito frequentes, diferentemente do que ocorre nos países em desenvolvimento ( 6 ) . (sanarmed.com)
  • Essa tendência foi observada mesmo antes da existência da penicilina e de certos agentes quimioterápicos, que mais tarde passaram a ser usados para controle das infecções estreptocócicas. (bvs.br)
  • no presente contexto, estamos preocupados principalmente com infecções relacionadas a bactérias e vírus. (portalsaofrancisco.com.br)
  • O termo infecção refere-se a um estado no qual organismos parasitários se ligam ao corpo, ou ao interior do corpo, de outro organismo, causando contaminação e doença no organismo hospedeiro. (portalsaofrancisco.com.br)
  • INFECÇÕES ESTREPTOCÓCICAS /vet) ou quando um termo de doença abaixo de DOENÇAS DOS ANIMAIS fôr indexado (ex. (bvsalud.org)
  • Uma infecção pode permanecer localizada, ou pode se espalhar pelo sangue ou pelos vasos linfáticos para se tornar sistêmica (em todo o corpo). (portalsaofrancisco.com.br)
  • Vários fatores - falta de sono, exposição prolongada ao frio ou umidade extremos e assim por diante - podem diminuir a resistência do corpo, abrindo caminho para uma infecção endógena . (portalsaofrancisco.com.br)
  • Além disso, todos esses comportamentos tendem a ser associados a maus hábitos alimentares, que convidam à infecção ao negar ao corpo os nutrientes de que necessita. (portalsaofrancisco.com.br)
  • Linfonodos são pequenas formações de tecido com formato de feijão que ajudam seu corpo a lutar contra a infecção. (msdmanuals.com)
  • Nos Estados Unidos, a infecção pneumocócica é a principal causa de otite. (msdmanuals.com)
  • Resfriado comum O resfriado comum é uma infecção viral. (msdmanuals.com)
  • Na linguagem popular, é um antibiótico que atua no controle da reprodução das bactérias, acabando com as infecções. (wikipedia.org)