Mononegavirais
Infecções por Mononegavirales
Vírus da Doença de Borna
Células Vero
Cercopithecus aethiops
Mononegavirales é um ordem de vírus que inclui várias famílias de vírus com genomas de RNA de sentido negativo, o que significa que eles precisam de uma ARN-dependente RNA polimerase para transcrever seu genoma em ARN mensageiro antes que as proteínas possam ser sintetizadas a partir deles. Esses vírus geralmente têm um envelope viral e um núcleo lipídico, o que os torna sensíveis a detergentes e à desnaturalização por etanol ou formaldeído. Algumas doenças causadas por vírus dessa ordem incluem febre da floresta, gripe, raiva, Ebola e sarampo.
As infecções por Mononegavirales referem-se a um grupo de doenças infecciosas causadas por vírus da ordem Mononegavirales. Esses vírus possuem genomas de RNA de cadeia única e não segmentada, com orientação negativa, o que significa que sua sequência de nucleotídeos é complementar à sequência do mRNA. Existem várias famílias de vírus Mononegavirales que causam infecções em humanos e animais, incluindo filovírus (causadores da Doença pelo Vírus Ebola e Marburg), paramyxovírus (causadores do sarampo, parotidite, virus respiratório sincicial e vírus Nipah), e pneumovírus (causador da pneumonia causada por metapneumovírus humano). Os sintomas das infecções por Mononegavirales podem variar de acordo com o tipo específico de vírus, mas geralmente incluem febre, fadiga, dores de cabeça, dor muscular e respiratória, tosse e erupções cutâneas. O tratamento dessas infecções geralmente se concentra no alívio dos sintomas, pois não há cura específica para a maioria delas. A prevenção é crucial e inclui medidas como vacinação, higiene pessoal e isolamento de pacientes infectados.
A doença de Borna é uma infecção viral rara e progressiva que afeta principalmente o sistema nervoso central (SNC) em certos animais de sangue quente, incluindo cavalos, ovelhas, cabras e camundongos. Não há registro confiável de infecções em humanos.
O agente etiológico da doença de Borna é o vírus da doença de Borna (BDV), um membro da família Birthavirus que pertence à ordem Mononegavirales. O BDV é um vírus sem envelope, com genoma de RNA monocatenário negativo e aproximadamente 8,5 kb de comprimento.
A transmissão do vírus ocorre principalmente através do contato direto com secreções ou excreções infectadas de animais, como saliva, urina ou fezes. O período de incubação varia de alguns meses a um ano. Os sintomas clínicos mais comuns incluem letargia, descoordenação motora, alterações comportamentais e neurológicas, cegueira e paralisia. A doença geralmente é fatal em animais afetados.
Atualmente, não há tratamento específico ou vacina disponível para a doença de Borna. O controle da infecção se baseia na prevenção, incluindo medidas como a quarentena e o isolamento de animais infectados, a desinfecção rigorosa de equipamentos e instalações e a adoção de práticas adequadas de manejo de animais.
A doença de Borna é uma infecção viral rara e progressiva do sistema nervoso central (SNC) que afeta principalmente cavalos, ovelhas e gados. Em casos muito raros, também pode infectar humanos. A doença é causada pelo vírus de Borna (BoDV-1), um membro da família Bornaviridae.
Este vírus é capaz de infectar uma variedade de animais e seres humanos, mas a infecção em humanos geralmente ocorre apenas em indivíduos imunossuprimidos ou com contato próximo e frequente com animais infectados.
A doença de Borna é caracterizada por sintomas neurológicos, como alterações comportamentais, descoordenação motora, paralisia e convulsões. Em humanos, os sintomas podem incluir confusão, alucinações, perda de memória e problemas de coordenação. Não existe tratamento específico para a doença de Borna, e o prognóstico geralmente é ruim, com altas taxas de mortalidade em animais e humanos infectados. A prevenção é essencial para evitar a propagação da infecção, especialmente entre os cuidadores de animais e pessoas que trabalham em contato próximo com animais suspeitos ou confirmados de terem a doença de Borna.
O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.
Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.
As células Vero são uma linhagem contínua de células renal derivadas do macaco verde-africano (Chlorocebus sabaeus). Foi estabelecida em 1962 e é frequentemente utilizada em pesquisas científicas, particularmente em estudos de virologia. As células Vero são facilmente cultivadas em laboratório, crescem rapidamente e possuem um grande número de passagens. Elas também são relativamente estáveis genética e morfologicamente, o que as torna uma escolha popular para a produção de vacinas e como sistema de modelo em estudos de doenças infecciosas.
Em termos médicos, as células Vero são amplamente utilizadas na pesquisa e desenvolvimento de vacinas e medicamentos antivirais. Por exemplo, a vacina contra a COVID-19 da Pfizer-BioNTech e da Moderna foi produzida usando essas células como sistema de produção. Além disso, as células Vero são frequentemente utilizadas em estudos de replicação e patogênese de vários vírus, incluindo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), vírus do herpes, vírus da dengue e outros.
"Cercopithecus aethiops" é o nome científico da espécie de primatas conhecida como "macaco-vervet" ou "macaco-de-cauda vermelha". Esses macacos são nativos da África e possuem uma pelagem característica de cor verde-oliva a cinza, com uma cauda longa e vermelha. Eles têm hábitos diurnos e vivem em grupos sociais complexos. São onívoros, mas sua dieta é predominantemente herbívora, consistindo de frutas, folhas, sementes e insetos. Além disso, os macacos-vervet são conhecidos por sua inteligência e capacidade de aprender a realizar tarefas simples.
RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.
Vírus Reston
Morbillivirus
Sarampo
Vírus da esgana canina
Vírus (-)ssRNA
Vírus Nipah
Vírus Ebola
Vírus da parotidite infecciosa
Parotidite epidémica
Doença por vírus Ébola
Vírus Reston - Wikipedia
DeCS
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS
DeCS 2015 - versão 22 de dezembro de 2015
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2008 - versão 17 de Março de 2008
DeCS 2014 - versão 16 de dezembro de 2014
DeCS 2015 - versão 09 de outubro de 2015
DeCS 2009 - versão 20 de fevereiro de 2009
DeCS 2011 - versão 06 de janeiro de 2011
DeCS 2014 - versão 20 de outubro de 2014
DeCS 2013 - versão 17 de dezembro de 2013
DeCS 2013 - versão 17 de dezembro de 2013
DeCS 2013 - versão 15 de julho de 2013
DeCS 2010 - versão 12 de fevereiro de 2010
DeCS
Ebolavirus1
- É o único membro da espécie Reston ebolavirus, que está incluída no gênero Ebolavirus, família Filoviridae, ordem Mononegavirales. (wikipedia.org)
Filoviridae1
- É o único membro da espécie Reston ebolavirus, que está incluída no gênero Ebolavirus, família Filoviridae, ordem Mononegavirales. (wikipedia.org)
Macacos4
- Após a descoberta de um filovírus em macacos-cinomolgos, o CDC conduziu uma investigação para rastrear a infecção. (wikipedia.org)
- Os macacos foram importados das Filipinas, que não tinham registro anterior de infecções por SHFV ou ebolavírus. (wikipedia.org)
- Durante a investigação, foi levantada a hipótese de que poderia haver uma infecção cruzada, uma vez que os macacos com suspeita de doença eram normalmente colocados em gaiolas com até vinte a trinta outros macacos com suspeita de doença. (wikipedia.org)
- A infecção por um vírus RNA que ocorre em macacos rhesus, verde e esquilo e que é transmissível ao homem. (bvsalud.org)