Família de vírus em forma de bala (ordem MONONEGAVIRALES), que infectam vertebrados, artrópodes, protozoários e plantas. Seus gêneros incluem VESICULOVIRUS, LYSSAVIRUS, EPHEMEROVIRUS, NOVIRHABDOVIRUS, Cytorhabdovirus e Nucleorhabdovirus.
Doenças virais causadas por RHABDOVIRIDAE. Infecções importantes incluem RAIVA, FEBRE EFÊMERA e estomatite vesicular.
Gênero da família RHABDOVIRIDAE que inclui o VÍRUS DA RAIVA e outro vírus semelhante ao da raiva.
Ordem constituída por quatro famílias de vírus de eucariotos, os quais possuem genoma com RNA linear, não segmentado e de fita-negativa. As famílias são BORNAVIRIDAE, FILOVIRIDAE, PARAMYXOVIRIDAE e RHABDOVIRIDAE.
Família de vírus esféricos, da ordem MONONEGAVIRALES, um pouco maiores que os orthomyxovirus e que contêm RNA em fita simples. Suas subfamílias incluem PARAMYXOVIRINAE e PNEUMOVIRINAE.
Infecção por um ephemerovirus em bovinos causada pelo vírus da febre efêmera bovina (VÍRUS DA FEBRE EFÊMERA BOVINA). Ela é caracterizada por sintomas respiratórios, aumento das secreções orofaringeanas e do lacrimejamento, dores articulares, tremor e rigidez.
Gênero da família RHABDOVIRIDAE que infecta uma ampla variedade de vertebrados e invertebrados. A espécie-tipo é o VÍRUS DA ESTOMATITE VESICULAR INDIANA.
Espécie típica de LYSSAVIRUS que causa raiva em humanos e outros animais. A transmissão ocorre principalmente por mordidas de animais, pela saliva. O vírus é neurotrópico, multiplicando-se em neurônios e miotubos de vertebrados.
Complemento genético completo contido em uma molécula de DNA ou RNA de um vírus.
Relacionamentos entre grupos de organismos em função de sua composição genética.
Descrições de sequências específicas de aminoácidos, carboidratos ou nucleotídeos que apareceram na literatura publicada e/ou são depositadas e mantidas por bancos de dados como o GENBANK, European Molecular Biology Laboratory (EMBL), National Biomedical Research Foundation (NBRF) ou outros repositórios de sequências.
Proteínas encontradas em quaisquer espécies de vírus.
Processo de vários estágios que inclui clonagem, mapeamento físico, subclonagem, determinação da SEQUÊNCIA DE DNA e análise de informação.
Ácido ribonucleico que constitui o material genético de vírus.

Rhabdoviridae é uma família de vírus com ácido nucléico de RNA a qual inclui diversos agentes infecciosos que podem infectar animais, plantas e invertebrados. O nome "Rhabdoviridae" vem do grego "rhabdos", que significa "vara" ou "bastão", descrevendo a forma alongada e retangular dos vírus nesta família.

Os membros de Rhabdoviridae possuem um genoma simples de RNA de sentido negativo, rodeado por uma nucleocapside helicoidal e uma membrana lipídica derivada da hospedeira. Eles expressam seus genes usando a transcrição mediada pela polimerase dependente de RNA (RdRp), que é codificada no genoma do vírus.

Alguns exemplos bem conhecidos de vírus pertencentes à família Rhabdoviridae incluem o vírus da raiva, que infecta mamíferos e causa uma doença grave e frequentemente fatal; o vírus do mosaico do tabaco, um patógeno de plantas que causa sérios danos às culturas de tabaco; e o vírus da luz pálida das abelhas, que infecta colmeias de abelhas e pode causar a morte em massa de colônias inteiras.

Apesar de sua diversidade de hospedeiros, os vírus de Rhabdoviridae compartilham uma morfologia distinta e um ciclo de replicação semelhante, o que os torna um interessante objeto de estudo em virologia. No entanto, é importante notar que esses vírus também podem representar uma séria ameaça à saúde humana, animal e vegetal, e portanto, sua pesquisa e monitoramento continuam sendo uma prioridade em vários campos da ciência.

Rhabdoviridae é uma família de vírus que inclui vários agentes causadores de doenças em humanos, animais e plantas. O gênero mais relevante para infecções humanas é o Vesiculovirus, que inclui o vírus da estomatite vesicular (VSV), um dos rhabdovírus mais importantes para a saúde humana.

A infecção por Rhabdoviridae pode causar uma variedade de sintomas clínicos, dependendo do tipo específico de vírus e da localização da infecção. O VSV geralmente causa febre, dor de garganta, mal-estar, diarreia e erupções cutâneas em humanos. Em animais, os rhabdovírus podem causar doenças graves, como a raiva em mamíferos e a doença da vesícula na boca dos porcos.

A transmissão de Rhabdoviridae pode ocorrer através do contato direto com animais infectados ou seus fluidos corporais, ingestão de alimentos contaminados ou inalação de gotículas contendo o vírus. A prevenção e o controle das infecções por Rhabdoviridae geralmente envolvem a vacinação de animais suscetíveis, medidas de higiene adequadas e a prevenção do contato com animais infectados.

É importante notar que as infecções por Rhabdoviridae são relativamente raras em humanos e geralmente ocorrem em indivíduos que trabalham em contato direto com animais infectados, como veterinários ou pesquisadores. No entanto, é possível que surjam novos tipos de Rhabdoviridae que possam causar infecções graves em humanos, portanto, a pesquisa continua a ser importante para monitorar e entender esses vírus.

Lyssavirus é um gênero de RNA vírus da família Rhabdoviridae que inclui o vírus da raiva e outros vírus relacionados. Esses vírus infectam principalmente animais, incluindo morcegos, humanos e outros mamíferos. Eles são geralmente transmitidos através de mordidas ou arranhões de animais infectados. A doença causada por esses vírus pode resultar em sintomas neurológicos graves, como irritabilidade, agitação, hidrofobia e convulsões, e geralmente é fatal se não for tratada com vacinação e imunoglobulina antirrábica a tempo. Existem várias espécies de lyssavírus, incluindo o vírus da raiva clássica, o vírus da raiva duquesa, o vírus Lagos e outros.

Mononegavirales é um ordem de vírus que inclui várias famílias de vírus com genomas de RNA de sentido negativo, o que significa que eles precisam de uma ARN-dependente RNA polimerase para transcrever seu genoma em ARN mensageiro antes que as proteínas possam ser sintetizadas a partir deles. Esses vírus geralmente têm um envelope viral e um núcleo lipídico, o que os torna sensíveis a detergentes e à desnaturalização por etanol ou formaldeído. Algumas doenças causadas por vírus dessa ordem incluem febre da floresta, gripe, raiva, Ebola e sarampo.

Paramyxoviridae é uma família de vírus com envelope que inclui diversos patógenos humanos e animais importantes. Esses vírus têm genomas de RNA de sentido negativo, não segmentado e monocatenário, com aproximadamente 15 a 19 kilobases de comprimento. A estrutura do genoma é linear e tem um extremidade 3' não poliadenilada e uma extremidade 5' metilada.

Os membros da família Paramyxoviridae são classificados em dois subfamílias: Pneumovirinae e Paramyxovirinae. A subfamília Pneumovirinae inclui os gêneros Metapneumovirus e Pneumovirus, que contém espécies como o vírus sincicial respiratório humano (HRSV) e o metapneumovírus humano (HMPV). A subfamília Paramyxovirinae inclui os gêneros Henipavirus, Morbillivirus, Respirovirus, Rubulavirus e Aquaparamyxovirus.

Os vírus da família Paramyxoviridae causam uma variedade de doenças em humanos e animais, incluindo a parainfluenza, sarampo, catarro nasal bovino, pneumonia equina, meningite, encefalite e outras infecções respiratórias e sistêmicas graves. Alguns membros da família Paramyxoviridae também têm potencial para serem usados como agentes de bioterrorismo.

A replicação dos vírus da família Paramyxoviridae ocorre no citoplasma das células hospedeiras e envolve a transcrição do genoma em moléculas de RNA mensageiro (mRNAs) que são traduzidas em proteínas estruturais e não estruturais. A entrada dos vírus na célula hospedeira é mediada pela interação entre as glicoproteínas de envelope do vírus e os receptores da superfície celular, seguida pela fusão do envelope viral com a membrana celular e liberação do genoma viral no citoplasma.

A febre efêmera é um termo médico usado para descrever uma condição caracterizada por episódios breves, mas recorrentes, de febre alta que duram apenas algumas horas. Essas elevações repentinas e inexplicáveis ​​da temperatura corporal geralmente ocorrem durante a noite ou nas primeiras horas da manhã. A febre efêmera é frequentemente associada a doenças autoimunes, como artrite reumatoide juvenil, lúpus eritematoso sistêmico e outras condições inflamatórias. Em alguns casos, ela pode também ser um efeito colateral de certos medicamentos ou tratamentos médicos. Embora a febre em si não seja perigosa, os episódios recorrentes podem ser sintomas de uma condição subjacente mais séria que requer atenção médica.

Vesiculovírus é um gênero de vírus da família Rhabdoviridae, que inclui várias espécies capazes de infectar humanos e animais. Esses vírus têm uma estrutura alongada e baciliforme, com um genoma de ARN monocatenário de sentido negativo.

Os vesiculovírus mais conhecidos que afetam humanos são o vírus da vesícula simples (VSV), o vírus Cocal e o vírus Indiana. Esses vírus geralmente causam doenças em animais, mas podem se transmitir para humanos e provocar sintomas leves a moderados, como febre, dor de cabeça, dores musculares e erupções cutâneas.

O VSV é um dos vesiculovírus mais estudados devido à sua capacidade de infectar uma ampla gama de hospedeiros e causar doenças graves em animais domésticos, como porcos e bovinos. Além disso, o VSV é considerado um possível agente de bioterrorismo devido à sua alta patogenicidade e facilidade de disseminação.

Em resumo, os vesiculovírus são vírus que podem causar doenças em humanos e animais, com sintomas leves a moderados em humanos e mais graves em animais. O VSV é o representante mais conhecido desse gênero de vírus.

A definição médica do "Vírus da Raiva" é a seguinte: o vírus da raiva é um agente infeccioso da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavirus, que causa uma infecção viral grave em humanos e animais warmblooded. O vírus possui um genoma de ARN monocatenário de sentido negativo e é transmitido através do contato com saliva infectada, geralmente por mordida ou arranhão de um animal selvagem ou doméstico infectado. Após a infecção, o vírus se move ao longo dos nervos periféricos para o sistema nervoso central, onde causa encefalite e, em seguida, neurossimptomas, como hidrofobia, aerofobia, espasmos, convulsões e paralisia. A raiva é quase sempre fatal se não for tratada antes do início dos sintomas, mas a vacinação pré-exposição e pós-exposição pode prevenir a infecção e é altamente eficaz em prevenir a doença se administrada a tempo.

O genoma viral se refere à totalidade do material genético, seja DNA ou RNA, que constitui o material genético de um vírus. Ele contém todas as informações genéticas necessárias para a replicação e produção de novos vírus. O tamanho e a complexidade dos genomas virais variam consideravelmente entre diferentes espécies de vírus, podendo variar de alguns milhares a centenas de milhares de pares de bases. Alguns vírus possuem apenas uns poucos genes que codificam proteínas estruturais e enzimas essenciais para a replicação, enquanto outros têm genomas muito maiores e mais complexos, com genes que codificam uma variedade de proteínas regulatórias e estruturais. O genoma viral é geralmente encapsulado em uma camada de proteína chamada cápside, que protege o material genético e facilita a infecção das células hospedeiras.

Filogenia é um termo da biologia que se refere à história evolutiva e relacionamento evolucionário entre diferentes grupos de organismos. É a disciplina científica que estuda as origens e desenvolvimento dos grupos taxonômicos, incluindo espécies, gêneros e outras categorias hierárquicas de classificação biológica. A filogenia é baseada em evidências fósseis, anatomia comparada, biologia molecular e outros dados que ajudam a inferir as relações entre diferentes grupos de organismos. O objetivo da filogenia é construir árvores filogenéticas, que são diagramas que representam as relações evolutivas entre diferentes espécies ou outros táxons. Essas árvores podem ser usadas para fazer inferências sobre a história evolutiva de organismos e características biológicas. Em resumo, filogenia é o estudo da genealogia dos organismos vivos e extintos.

"Dados de sequência molecular" referem-se a informações sobre a ordem ou seqüência dos constituintes moleculares em uma molécula biológica específica, particularmente ácidos nucléicos (como DNA ou RNA) e proteínas. Esses dados são obtidos através de técnicas experimentais, como sequenciamento de DNA ou proteínas, e fornecem informações fundamentais sobre a estrutura, função e evolução das moléculas biológicas. A análise desses dados pode revelar padrões e características importantes, tais como genes, sítios de ligação regulatórios, domínios proteicos e motivos estruturais, que podem ser usados para fins de pesquisa científica, diagnóstico clínico ou desenvolvimento de biotecnologia.

Proteínas virais se referem a proteínas estruturais e não-estruturais que desempenham funções vitais nos ciclos de vida dos vírus. As proteínas virais estruturais constituem o capsídeo, que é a camada protetora do genoma viral, enquanto as proteínas virais não-estruturais estão envolvidas em processos como replicação do genoma, transcrição e embalagem dos novos vírus. Essas proteínas são codificadas pelo genoma viral e são sintetizadas dentro da célula hospedeira durante a infecção viral. Sua compreensão é crucial para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e tratamento de doenças causadas por vírus.

A definição médica de "Análise de Sequência de DNA" refere-se ao processo de determinação e interpretação da ordem exata dos nucleotídeos (adenina, timina, citosina e guanina) em uma molécula de DNA. Essa análise fornece informações valiosas sobre a estrutura genética, função e variação de um gene ou genoma inteiro. É amplamente utilizada em diversas áreas da medicina, biologia e pesquisa genética para fins como diagnóstico de doenças hereditárias, identificação de suspeitos em investigações forenses, estudos evolucionários, entre outros.

RNA viral se refere a um tipo de vírus que utiliza ácido ribonucleico (RNA) como material genético em vez de DNA. Existem diferentes tipos de vírus RNA, incluindo vírus com genoma de RNA de fita simples ou dupla e alguns deles precisam de um hospedeiro celular para completar o seu ciclo reprodutivo. Alguns exemplos de doenças causadas por vírus RNA incluem a gripe, coronavírus (SARS-CoV-2, que causa a COVID-19), dengue, hepatite C e sarampo.

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