Instabilidade Articular
Pronação
Supinação
Articulação do Punho
Ligamento Colateral Médio do Joelho
Ligamentos Articulares
Joelho de Quadrúpedes
Osteoartrite
Articulações
Amplitude de Movimento Articular
Ligamento Cruzado Anterior
Cartilagem Articular
Instabilidade Genômica
Instabilidade Cromossômica
Artropatias
Instabilidade de Microssatélites
Articulações dos Dedos
Articulação do Tornozelo
Articulação do Quadril
Articulações Tarsianas
Cápsula Articular
Repetições de Microssatélites
Transtornos da Articulação Temporomandibular
Articulação Metatarsofalângica
Prótese Articular
Articulações do Pé
Fenômenos Biomecânicos
Disco da Articulação Temporomandibular
Articulação Acromioclavicular
Mutação
Luxações
Reparo do DNA
Artrite Reumatoide
Enciclopédias como Assunto
Seguro de Acidentes
Instabilidade articular é um termo usado para descrever uma condição em que uma articulação, ou a junção entre dois ou mais ossos, tem uma mobilidade excessiva e não fisiológica. Isso pode resultar em movimentos anormais ou desalineados dos ossos, o que pode causar dor, incomodidade e aumento do risco de lesões adicionais. A instabilidade articular pode ser causada por vários fatores, incluindo lesões traumáticas, doenças degenerativas, deficiências congênitas ou procedimentos cirúrgicos anteriores.
Em casos graves, a instabilidade articular pode limitar a capacidade da pessoa de realizar atividades diárias regulares e pode exigir tratamento, que geralmente inclui fisioterapia, terapia occupacional, órteses ou, em casos mais graves, cirurgia reconstrutiva. É importante procurar aconselhamento médico se você experimentar sinais ou sintomas de instabilidade articular, como dor persistente, inchaço, rigidez ou instabilidade na articulação afetada.
Pronação é um termo usado em medicina e anatomia para descrever a rotação ou o movimento do braço, antebraço, mão ou pé, para que a parte interna se aproxime do meio do corpo. Em outras palavras, é o movimento na direção medial ou para dentro.
No contexto da anatomia do membro superior, a pronação refere-se ao movimento do antebraço em que a palma da mão se volta para baixo ou para trás. Já no pé, a pronação ocorre quando o pé rola para dentro e a parte inferior do pé (sua soquete) fica voltada para fora.
É importante notar que um excesso de pronação pode ser um sinal de desalinhamento ou disfunção biomecânica, podendo causar dor ou lesões em alguns casos.
Em anatomia e medicina, a supinação refere-se ao movimento de rotação do antebraço ou pé em torno de seu eixo longitudinal, resultando no palma da mão ficar para cima (quando se refere ao antebraço) ou a planta do pé apontar para a frente (quando se refere ao pé). Em outras palavras, é o movimento oposto à pronadação.
No contexto clínico, especialmente em ortopedia e reabilitação, a supinação é frequentemente discutada no contexto da posição do corpo ou de membros específicos durante o sono, exercícios ou tratamentos. Por exemplo, dormir com os braços ou pernas em supinação pode estar relacionado a certas condições ou desconfortáveis para algumas pessoas, especialmente aquelas com dores ou lesões na parte superior da coluna vertebral, ombros ou quadris. Além disso, alguns exercícios e estiramentos podem exigir a supinação ativa ou passiva do antebraço ou pé para alcançar os músculos alvo e melhorar o alcance de movimento ou força.
A articulação do punho é formada pela junção dos ossos da mão com os ossos do antebraço, mais especificamente entre o radius e a primeira fila de ossos carpais (escafoide, semilunar e piramidal). Essa articulação permite a flexão, extensão, desvio radial (para fora) e ulnar (para dentro) do punho. Além disso, há também a presença de duas pequenas articulações entre os ossos da primeira fila carpal (articulação piso-tarsiana) e entre a segunda e terceira fileiras carpais (articulação mediocarpal), que contribuem para o movimento do punho.
O ligamento colateral medial (LCM) do joelho, também conhecido como ligamento colateral tibial, é um dos quatro principais ligamentos que fornecem estabilidade ao joelho. Ele se localiza no lado medial (interior) do joelho e se estende da extremidade inferior do fêmur (osso da coxa) até a tíbia (ossos da perna).
O LCM é responsável por limitar a rotação externa (torção para fora) e a abdução (movimento para fora) do joelho. Ele desempenha um papel crucial na proteção do joelho contra movimentos excessivos ou fora de seu alinhamento normal, o que pode causar lesões graves em outras estruturas do joelho, como os meniscos e ligamentos cruzados.
Lesões no LCM podem ocorrer devido a traumas diretos ou indiretos no joelho, especialmente durante atividades esportivas de contato ou por movimentos bruscos que excedam os limites fisiológicos do ligamento. A lesão mais comum é a distensão ou estiramento excessivo do LCM, conhecida como esquinelamento do joelho, que pode variar em gravidade desde uma lesão leve (distensão) até uma lesão grave (ruptura completa).
Em termos médicos, "ligamentos articulares" referem-se a feixes densos e resistentes de tecido conjuntivo fibroso que conectam os ossos em uma articulação. Eles desempenham um papel crucial na estabilização das articulações, limitando o movimento excessivo e fornecendo suporte estrutural.
Existem diferentes tipos de ligamentos articulares localizados em diversas partes do corpo, cada um com funções específicas. Alguns deles são:
1. Ligamento colateral medial e lateral do joelho: fornece estabilidade ao joelho, limitando o movimento de lado a lado.
2. Ligamento cruzado anterior e posterior do joelho: controla o movimento frontal e traseiro do fêmur em relação à tíbia.
3. Ligamentos capsulares da articulação do ombro: fornece suporte adicional à cápsula articular do ombro.
4. Ligamento sacroilíaco: conecta o sacro ao ilíaco, ajudando a estabilizar a coluna vertebral e reduzir a mobilidade entre esses ossos.
5. Ligamentos da articulação do tornozelo: fornece suporte e limita o movimento excessivo no tornozelo.
Lesões nos ligamentos articulares podem ocorrer devido a traumas ou esforços repetitivos, resultando em dor, inchaço e instabilidade articular. Tratamento para essas lesões pode variar de repouso e fisioterapia até cirurgia reconstrutiva, dependendo da gravidade da lesão e do local afetado.
Em termos de anatomia comparada, o "joelho de quadrúpedes" refere-se ao joelho dos animais que se movem em quatro patas, também chamados de quadrúpedes. Mais especificamente, este termo é usado para descrever a articulação entre o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna), que corresponde aproximadamente à nossa joelha humana.
No entanto, é importante notar que a anatomia e a biomecânica desse "joelho" em diferentes espécies de quadrúpedes podem apresentar diferenças significativas em relação ao joelho humano. Por exemplo, nos artiodátilos (um grupo que inclui animais como vacas, camelos e veados), a articulação entre o fêmur e a tíbia é suportada por dois ossos adicionais chamados patela e osso sesamoide, o que lhes confere uma maior flexibilidade e capacidade de absorver choques durante o movimento.
Portanto, embora o "joelho de quadrúpedes" seja um termo útil para fins comparativos, é importante lembrar que a sua estrutura e função podem variar significativamente entre diferentes espécies de animais.
A articulação do joelho, também conhecida como artículo genuciana, é a maior e uma das mais complexas articulações do corpo humano. Ela é formada pela junção dos ossos femur (fêmur), tíbia e patela (rótula). A sua principal função é permitir o movimento de flexão e extensão da perna em relação à coxa.
A articulação do joelho é classificada como uma articulação sinovial, o que significa que ela possui uma cavidade articular revestida por membrana sinovial, que produz o líquido sinovial para lubrificar e amortecer os impactos entre as superfícies ósseas.
A articulação do joelho é estabilizada por vários ligamentos, incluindo o ligamento colateral medial, o ligamento colateral lateral, o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. Além disso, a musculatura da região, como os músculos quadríceps e os isquiotibiais, também desempenham um papel importante na estabilidade e no movimento do joelho.
Devido à sua complexidade e às fortes demandas mecânicas a que é submetida durante as atividades diárias, a articulação do joelho é susceptível a lesões e doenças, como distensões, entorses, rupturas de ligamentos, artrose e bursite.
A osteoartrite (OA) é a forma mais comum de artrite, caracterizada por mudanças degenerativas progressivas nos tecidos da articulação. Essas alterações incluem:
1. Perda de cartilagem articular: A cartilagem, que normalmente serve como um revestimento lubrificante e resistente para os extremos dos ossos nas articulações, se degenera e fica fina, causando atrito ósseo direto e dor.
2. Remodelação óssea: O osso subcondral (órgão responsável pela manutenção da integridade estrutural da articulação) reage à perda de cartilagem aumentando a atividade dos osteoblastos e osteoclastos, levando ao espessamento ósseo marginal e à formação de osteofitos (espinhas ósseas).
3. Dor e rigidez articular: A perda de cartilagem e a remodelação óssea resultam em dor, inchaço e rigidez articulares, particularmente após períodos de inatividade ou repouso prolongado.
4. Inflamação sinovial: Embora a OA seja historicamente considerada uma doença não inflamatória, estudos recentes demonstraram que a sinovite (inflamação da membrana sinovial) pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.
A OA geralmente afeta articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral, mas também pode afetar outras articulações, como mãos, pulseiras e tornozelos. A doença é frequentemente associada à idade, obesidade, lesões articulares prévias e fatores genéticos.
O tratamento da OA geralmente se concentra em aliviar os sintomas e preservar a função articular. As opções de tratamento podem incluir exercícios terapêuticos, fisioterapia, perda de peso, medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), injeções de corticosteroides ou ácido hialurônico e, em casos graves, substituição articular.
Em termos médicos, articulações referem-se aos pontos em que dois ou mais ossos se encontram e se movem uns em relação aos outros em nosso corpo. Elas permitem uma variedade de movimentos, desde pequenos movimentos de rotação até grandes movimentos de extensão e flexão.
Existem diferentes tipos de articulações no corpo humano, dependendo da estrutura e função delas. Alguns dos principais tipos incluem:
1. Articulações sinoviais: também conhecidas como diartroses, são as mais flexíveis e permitem um amplo range de movimento. Elas possuem uma cavidade sinovial preenchida com fluido sinovial, que actingua como lubrificante para facilitar o movimento dos ossos. Exemplos incluem as articulações do ombro, quadril e joelho.
2. Articulações cartilaginosas: neste tipo de articulação, os ossos estão unidos por uma camada de tecido cartilaginoso em vez de um líquido sinovial. Elas permitem movimentos limitados e são encontradas em áreas do corpo como as costelas e vértebras.
3. Articulações fibrosas: neste caso, os ossos estão unidos por tecido conjuntivo firme e resistente, o que limita significativamente o movimento entre eles. Exemplos incluem as articulações do crânio e da sínfise púbica no quadril.
A integridade das articulações é mantida por vários componentes, como ligamentos, tendões, cápsulas articulares e músculos, que fornecem suporte e estabilidade, além de ajudar a controlar o movimento. Algumas condições médicas, como artrite e lesões, podem afetar negativamente as articulações, causando dor, rigidez e limitação do movimento.
A amplitude de movimento articular (AMDA) é a máxima extensão de movimento que uma articulação pode atingir em uma determinada direção, sem provocar dor ou lesão tecidual. Essa medida é expressa em graus e varia conforme a articulação avaliada. A amplitude de movimento articular é um parâmetro importante na avaliação clínica do sistema musculoesquelético, pois permite identificar restrições ou excessos de movimento, além de auxiliar no diagnóstico e no planejamento terapêutico de diversas condições ortopédicas e reumatológicas. A medição da amplitude de movimento articular pode ser realizada por meio de diferentes técnicas e equipamentos, dependendo do local e da articulação avaliados.
O Ligamento Cruzado Anterior (LCA) é um dos ligamentos que formam a articulação do joelho. Ele se localiza no centro do joelho, cruzando diagonalmente por trás da parte anterior do joelho. O LCA conecta o fêmur (osso da coxa) ao tíbio (ossos da perna), fornecendo estabilidade à articulação do joelho e impedindo que o fêmur deslize para a frente em relação ao tíbia. Ele também desempenha um papel importante na manutenção da integridade estrutural do joelho durante movimentos como rotação, flexão e extensão. Lesões no LCA geralmente ocorrem devido a traumas ou impactos violentos no joelho, como em acidentes ou durante a prática de esportes, e podem causar instabilidade articular, dor e outros sintomas desagradáveis.
A definição médica de "cartilagem articular" refere-se à um tipo específico de tecido conjuntivo presente nas articulações entre os osso. A cartilagem articular é responsável por proporcionar uma superfície lisa e deslizante para o movimento dos ossos, atenuando os choques e permitindo um movimento suave e flexível. Ela é avascular, ou seja, não possui vasos sanguíneos, e sua nutrição é feita por difusão a partir do líquido sinovial presente na articulação. Além disso, a cartilagem articular tem uma baixa taxa de renovação celular, o que a torna susceptível à lesões e à degeneração ao longo do tempo, como no caso da osteoartrite.
Instabilidade genómica refere-se a uma condição em que o genoma de uma célula sofre alterações frequentes e aleatórias em sua estrutura e organização, geralmente resultando em ganhos ou perdas de grandes segmentos de DNA. Essas alterações podem incluir amplificações, deletões, translocações cromossômicas e outros rearranjos estruturais. A instabilidade genómica é frequentemente observada em células cancerígenas e pode contribuir para a progressão do câncer por meio da ativação de genes oncogênicos ou inativação de genes supressores de tumor. Além disso, a instabilidade genómica também tem sido associada a várias outras condições, como síndromes genéticas e doenças neurodegenerativas.
Instabilidade cromossômica é um termo usado em genética e medicina para se referir a uma condição em que as células de um indivíduo têm dificuldade em manter a estabilidade estrutural e funcional dos seus cromossomos. Isso pode resultar em alterações no número ou na estrutura dos cromossomos, o que por sua vez pode levar a uma variedade de problemas de saúde.
Existem dois tipos principais de instabilidade cromossômica: a instabilidade numérica e a instabilidade estrutural. A instabilidade numérica refere-se a alterações no número total de cromossomos, como é o caso da síndrome de Down, em que há um cromossomo a mais no par 21 (trissomia do cromossomo 21). Já a instabilidade estrutural refere-se a alterações na estrutura dos cromossomos, como translocações, inversões ou deleções.
A instabilidade cromossômica pode ser hereditária ou adquirida. A forma hereditária geralmente é causada por mutações em genes que desempenham um papel na estabilidade dos cromossomos. A forma adquirida, por outro lado, geralmente é resultado de danos ao DNA causados por fatores ambientais, como radiação ou produtos químicos, ou por defeitos no mecanismo de reparação do DNA.
A instabilidade cromossômica pode levar a uma variedade de problemas de saúde, dependendo do tipo e da gravidade das alterações cromossômicas. Algumas condições associadas à instabilidade cromossômica incluem síndrome de Down, síndrome de Turner, síndrome de Klinefelter, anemia de Fanconi e certos tipos de câncer.
Artropatia é um termo geral usado em medicina para descrever quaisquer doenças ou condições que afetam uma articulação. Essas doenças podem causar danos aos tecidos da articulação, como o cartilagem, os ligamentos e os ossos. Algumas artropatias podem ser causadas por infecções, doenças autoimunes ou degeneração relacionada à idade.
Existem muitos tipos diferentes de artropatias, incluindo:
1. Osteoartrose (OA): é a forma mais comum de artropatia e é causada pela degeneração progressiva do cartilagem articular. Geralmente afeta as articulações que suportam o peso corporal, como joelhos, quadris e coluna vertebral.
2. Artrite reumatoide (AR): é uma doença autoimune que causa inflamação nas articulações. Pode causar dor, rigidez e inchaço em mãos, punhos, tornozelos e pés.
3. Gotta: é uma forma de artropatia causada por níveis altos de ácido úrico no sangue. Pode causar ataques agudos de dor e inchaço nas articulações, especialmente no dedão do pé.
4. Espondilite anquilosante (EA): é uma forma de artropatia que afeta a coluna vertebral e outras articulações. Pode causar dor e rigidez na coluna, nádegas e costelas.
5. Artrose séptica: é uma infecção bacteriana na articulação que pode causar dor, inchaço e febre.
6. Doença de Paget do osso: é uma condição que afeta o crescimento e a reparação óssea, podendo levar ao desenvolvimento de artropatias secundárias.
O tratamento para as artropatias depende da causa subjacente e pode incluir medicamentos, fisioterapia, exercícios e, em alguns casos, cirurgia.
A Instabilidade de Microssatélites (MSI) é um distúrbio genético que afeta a capacidade das células de corrigirem erros durante a replicação do DNA. É caracterizado por mutações em sequências repetitivas de DNA conhecidas como microssatélites. Essas mutações podem levar ao desenvolvimento de vários tipos de câncer, incluindo câncer colorretal, câncer de endométrio e outros. A MSI pode ser classificada em dois tipos: MSI-H (instável alta) e MSS (estável). A MSI-H é definida como a presença de 30% ou mais de loci de microssatélites alterados, enquanto a MSS tem menos de 30%. A MSI geralmente ocorre devido à inativação do gene MLH1 ou outros genes relacionados à reparação do DNA.
As articulações dos dedos, também conhecidas como articulações digitais, são as juntas que ligam os ossos das mãos aos ossos dos dedos. Existem três tipos principais de articulações nos dedos:
1. Articulação metacarpofalangeana (MCF): Esta é a articulação entre o osso da mão (metacarpo) e a base do primeiro falange (ossos dos dedos). A articulação MCF permite que os dedos se movam em flexão, extensão, adução e abdução.
2. Articulação interfalangeana proximais (PIP): Esta é a articulação entre as duas falanges mais próximas dos dedos. A articulação PIP permite que os dedos se movam em flexão e extensão.
3. Articulação interfalangeana distal (DIP): Esta é a articulação entre a última falange e a unha do dedo. A articulação DIP permite que o dedo se mova apenas em flexão e extensão.
Cada articulação dos dedos é revestida por cartilagem articular e é lubrificada por fluido sinovial, o que permite um movimento suave e indolor. Além disso, os ligamentos fornecem estabilidade às articulações, enquanto os músculos e tendões permitem o movimento.
A articulação do tornozelo, também conhecida como articulação talocrural, é uma articulação sinovial que conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia e fibula (ossos da perna). Ela permite a flexão dorsal, extensão plantar, eversion e inversão do pé. A articulação é formada pela superfície articular superior da tíbia, a superfície articular inferior da fêmur e a superfície articular da fibula. Todas essas superfícies estão cobertas por cartilagem hialina e são mantidas juntas por ligamentos fortes que fornecem estabilidade à articulação. Além disso, a cápsula articular envolve a articulação, proporcionando mais suporte e limitando o movimento excessivo.
A articulação do quadril, também conhecida como articulação coxofemoral, é a junção entre o osso ilíaco (parte do osso pélvico) e o fêmur (osso da coxa). Essa articulação permite a maior amplitude de movimento entre todas as articulações do corpo humano.
A articulação do quadril é uma articulação sinovial, que possui uma cavidade fechada revestida por membrana sinovial e lubrificada por líquido sinovial. Ela é formada por duas superfícies articulares: a cabeça do fêmur e o acetábulo (cavidade do osso ilíaco). A cabeça do fêmur é recoberta por cartilagem articular e se encaixa na cavidade do acetábulo, que também é coberta por cartilagem.
A estabilidade da articulação do quadril é garantida por meio de ligamentos fortes, músculos e a forma anatômica das superfícies articulares. Os principais ligamentos que reforçam essa articulação são o ligamento iliofemoral (ou de Bigelow), o ligamento pubofemoral e o ligamento ischiofemoral.
A movimentação da articulação do quadril inclui flexão, extensão, abdução, adução, rotação interna e externa. Esses movimentos são essenciais para a locomoção humana, como andar, correr, sentar e levantar objetos.
As articulações tarsianas referem-se a um conjunto de articulações localizadas no pé que conectam os ossos do tarso (a parte traseira do pé) com os ossos do metatarso (a parte média do pé). Existem três articulações tarsianas principais:
1. Articulação subtalar: Esta é a articulação entre o talus (um osso do tarso) e o calcâneo (o osso do calcanhar). A articulação subtalar permite que haja movimento de inversão e eversão do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
2. Articulação talonavicular: Esta é a articulação entre o talus e o navicular (outro osso do tarso). A articulação talonavicular permite o movimento de flexão dorsal e plantar do pé, o que é importante para a nossa capacidade de andar e correr.
3. Articulação calcaneocuboide: Esta é a articulação entre o calcâneo e o cuboide (outro osso do tarso). A articulação calcaneocuboide permite o movimento de adução e abdução do pé, o que é importante para a nossa capacidade de se equilibrar e manter a postura.
As articulações tarsianas são importantes para a nossa capacidade de andar, correr e manter a postura. Qualquer dano ou doença nestas articulações pode causar dor e limitação da mobilidade.
A cápsula articular é uma estrutura fibrosa que cerca e une as superfícies ósseas em uma articulação, fornecendo suporte e estabilidade. Ela é composta por tecido conjuntivo denso e resistente, com feixes de colágeno organizados que ajudam a limitar o movimento excessivo e proteger o interior da articulação. A cápsula articular contém líquido sinovial, produzido pelas células sinoviais localizadas na membrana sinovial revestindo a face interna da cápsula, que lubrifica e amorteci o movimento das superfícies ósseas. Além disso, a cápsula articular pode conter receptores sensoriais que transmitem informações proprioceptivas sobre a posição e o movimento da articulação para o sistema nervoso central.
Repetições de microssatélites, também conhecidas como marcas genéticas ou marcadores de DNA, referem-se a sequências repetitivas curtas de DNA que ocorrem em loci específicos do genoma. Elas consistem em unidades de repetição de 1 a 6 pares de bases e são classificadas com base no número de repetições como monômeros (uma cópia), dimômeros (duas cópias), trimômeros (três cópias) etc.
As repetições de microssatélites são herdadas de forma Mendeliana e mostram alta variabilidade entre indivíduos, o que as torna úteis como marcadores genéticos em estudos de genética populacional, forense e clínica. A variação no número de repetições pode resultar em diferentes tamanhos de fragmentos de DNA, os quais podem ser detectados por técnicas de electroforese em gel.
As repetições de microssatélites estão frequentemente localizadas em regiões não-codificantes do genoma e sua função biológica ainda é pouco clara, embora se acredite que possam desempenhar um papel na regulação da expressão gênica.
A articulação do ombro, também conhecida como artículo glenoumeral, é a junção entre a escápula (omoplata) e o úmero (osso do braço). Trata-se de uma articulação esferoidal, ou seja, a cabeça redonda do úmero encaixa-se em uma cavidade da escápula chamada glenóide. A articulação é rodeada por um capsule articular e ligamentos fortes que a mantém estável. Além disso, os músculos da região, como o manguito rotador, auxiliam na estabilização e movimentação do ombro. Essa articulação permite uma grande amplitude de movimento, incluindo flexão, extensão, rotação interna e externa, e abdução do braço.
A articulação sacroilíaca é a junção entre o osso sacro e o ilíaco, que together formam a parte inferior e posterior do cinto pélvico. Embora seja frequentemente referida como uma "articulação", a junção sacroilíaca é na verdade composta por uma série de articulações fibrosas, sinoviais e cartilaginosas que trabalham em conjunto para dissipar as forças de torção e compressão durante a locomoção.
A superfície articular do sacro e do ilíaco é coberta por uma fina camada de cartilagem hialina, e um pequeno disco fibrocartilaginoso pode estar presente em alguns indivíduos. A cavidade articular é preenchida com fluido sinovial e está rodeada por uma cápsula fibrosa contendo ligamentos fortes que restringem o movimento de sacroilíaco a aproximadamente cinco graus de movimento de nutação (movimento anterior) e cinco graus de contra-nutação (movimento posterior).
A articulação sacroilíaca desempenha um papel importante na transferência de cargas entre o tronco e as extremidades inferiores, bem como no controle da estabilidade pélvica durante a marcha e outras atividades físicas. Lesões ou doenças que afetam a articulação sacroilíaca podem causar dor e disfunção na região lombar e glútea, bem como nos membros inferiores.
Os Transtornos da Articulação Temporomandibular (TAAM) são um grupo de condições que afetam a articulação temporomandibular – a junção entre o osso temporal do crânio e a mandíbula – e os músculos envolvidos na mastigação. Esses transtornos podem causar dor, rigidez, ruídos (como crepitações ou pirotecnias) durante o movimento da mandíbula, limitação do movimento da mandíbula e, em alguns casos, dificuldade em abrir e fechar a boca completamente.
Os sintomas dos TAAM podem ser temporários ou persistir ao longo do tempo e podem ser causados por diversos fatores, como:
1. Desalineamento ou deslocamento da articulação temporomandibular;
2. Doenças degenerativas, como artrose;
3. Lesões ou trauma na região da cabeça e pescoço;
4. Excessivo stress ou tensão nos músculos da mastigação;
5. Bruxismo (apertar ou rechinar os dentes involuntariamente, especialmente durante o sono);
6. Alterações na estrutura facial e/ou dentição, como má occlusão (mordida incorreta).
O tratamento dos TAAM depende da causa subjacente e pode incluir terapias fisicas, exercícios de relaxamento muscular, uso de dispositivos orais para manter a mandíbula em posição adequada, medicamentos para aliviar a dor e a inflamação, e, em casos graves ou persistentes, intervenções cirúrgicas. Geralmente, o tratamento conservador é recomendado antes de considerar opções mais invasivas.
A articulação metatarsofalângica refere-se à articulação sinovial entre as ossas do pé, especificamente entre as falanges (ossos das articulações dos dedos) e o metatarsiano (o osso longo que forma a base de cada dedo do pé). Existem cinco articulações metatarsofalângicas em cada pé, uma para cada dedo, exceto o dedão do pé.
Essas articulações permitem a flexão e extensão dos dedos do pé, bem como um pouco de movimento lateral. Problemas nessas articulações podem causar dor e limitação do movimento, incluindo condições como osteoartrite, sinovite e dislocação.
Uma prótese articular é um dispositivo médico utilizado para substituir total ou parcialmente uma articulação do corpo humano que foi danificada por doenças como artrose, artrite reumatoide ou traumatismos. Ela é composta normalmente por componentes de metal, cerâmica ou polímeros biocompatíveis, que são projetados para imitar a forma e função da articulação natural.
A prótese articular pode ser fixada ao osso usando cimento ósseo ou podendo ser uma prótese de superfície, que é presa à superfície óssea por meio de um processo de crescimento do osso em torno dela. O objetivo da prótese articular é restaurar a mobilidade e reduzir o dolor causado pela dor articular deteriorada, permitindo assim uma melhora na qualidade de vida dos pacientes.
As articulações do pé, também conhecidas como articulações podálicas, incluem várias articulações que se conectam e permitem o movimento entre os ossos do pé. As principais articulações do pé são:
1. Articulação subtalar (articulação talocalcânea): É a articulação entre o tornozelo e o calcanhar, responsável por inversão e eversão do pé.
2. Articulações tarsossuínales: São as articulações entre os ossos do tarso (calcâneo, tálus, navicular e cuboide) e os ossos do metatarso. Elas permitem a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução do pé.
3. Articulações metatarsossuínales: São as articulações entre os ossos do metatarso e as falanges dos dedos do pé. Elas permitem a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução dos dedos do pé.
4. Articulações interfalângicas: São as articulações entre as falanges proximais e distais de cada dedo do pé, exceto o hálux (dedo grande). Elas permitem a flexão e extensão dos dedos do pé.
5. Articulação metatarsofalangea do hálux: É a articulação entre o osso metatarsal do hálux (dedo grande) e a sua falange proximal. Ela permite a flexão dorsal, flexão plantar, adução e abdução do hálux.
Estas articulações trabalham em conjunto para fornecer suporte, estabilidade e mobilidade ao pé durante a locomoção e outras atividades físicas.
Os fenômenos biomecânicos referem-se ao estudo interdisciplinar da interação entre os princípios mecânicos e as leis físicas com sistemas e processos biológicos em seres vivos. Isso inclui o exame de como forças, deslocamentos, pressões e outras grandezas físicas afetam a estrutura, a função e o comportamento dos tecidos, órgãos e sistemas biológicos.
A biomecânica é uma ciência que abrange várias áreas do conhecimento, como a anatomia, fisiologia, engenharia mecânica, física e matemática. Ela é aplicada em diversos campos, tais como a medicina, odontologia, ciências do esporte, ergonomia, robótica e biotecnologia.
Alguns exemplos de fenômenos biomecânicos incluem:
* A análise da marcha humana e o desenvolvimento de próteses ortopédicas;
* O estudo do movimento dos músculos e articulações durante a prática de exercícios físicos;
* A modelagem computacional da biomecânica do coração e dos vasos sanguíneos para a previsão de doenças cardiovasculares;
* O desenvolvimento de técnicas de imagem médica avançadas, como a ressonância magnética e a tomografia computadorizada, para a avaliação da estrutura e função dos tecidos moles e ósseos;
* A análise da biomecânica do cérebro e do sistema nervoso central para o tratamento de doenças neurológicas e psiquiátricas.
Em termos médicos, o "Disco da Articulação Temporomandibular" refere-se a uma estrutura fibrosa e semelhante a um pente que está localizada dentro da articulação temporomandibular (ATM). A ATM é a articulação que liga o osso maxilar inferior (mandíbula) ao crânio, permitindo movimentos como abrir e fechar a boca, morder e mastigar.
O disco da ATM desempenha um papel crucial no funcionamento suave e estável dessa articulação. Ele age como um amortecedor entre os dois principais elementos ósseos envolvidos na articulação: o condilo da mandíbula e a fossa glenoidal do crânio. O disco divide a articulação em duas câmaras, cada uma com um conjunto de líquido sinovial que lubrifica os movimentos.
O disco é mantido em posição pelos ligamentos da ATM e pode deslizar ou girar à medida que a mandíbula se move. Em condições normais, o disco permanece centrado nas cavidades glenoides enquanto a boca está fechada e se move harmonicamente com os movimentos da mandíbula durante a abertura e fechamento da boca, lateralização e prótrusão. No entanto, em algumas pessoas, o disco pode deslocar-se ou deslizar parcial ou totalmente para fora do seu local normal, resultando em problemas e dor na articulação temporomandibular, conhecida como transtornos da articulação temporomandibular (TMD).
A articulação acromioclavicular, também conhecida como a AC joint em inglês, é uma articulação entre a extremidade lateral da clavícula (osso do ombro) e o processo acromial do omoplato. Essa articulação permite um movimento limitado de glide (deslizamento) e é responsável por transmitir forças do membro superior para o esqueleto axial.
A articulação acromioclavicular é classificada como uma diartrose, ou seja, uma articulação sinovial verdadeira, contendo um revestimento sinovial e líquido sinovial. Ela é estabilizada por ligamentos fortes, incluindo o ligamento acromioclavicular anterior e posterior, além do ligamento coracoclavicular, que conecta a clavícula ao processo coracoide do omoplato.
Lesões na articulação acromioclavicular são comuns em atletas e podem ocorrer como resultado de quedas ou impactos diretos no ombro, levando a distensões ou rupturas dos ligamentos envolvidos. Isso pode resultar em instabilidade da articulação e dor na região do ombro.
Em genética, uma mutação é um cambo hereditário na sequência do DNA (ácido desoxirribonucleico) que pode resultar em um cambio no gene ou região reguladora. Mutações poden ser causadas por erros de replicación ou réparo do DNA, exposição a radiação ionizante ou substancias químicas mutagénicas, ou por virus.
Existem diferentes tipos de mutações, incluindo:
1. Pontuais: afetan un único nucleótido ou pairaxe de nucleótidos no DNA. Pueden ser categorizadas como misturas (cambios na sequencia do DNA que resultan en un aminoácido diferente), nonsense (cambios que introducen un códon de parada prematura e truncan a proteína) ou indels (insercións/eliminacións de nucleótidos que desplazan o marco de lectura).
2. Estruturais: involvan cambios maiores no DNA, como deleciones, duplicacións, inversións ou translocacións cromosómicas. Estas mutações poden afectar a un único gene ou extensos tramos do DNA e pueden resultar en graves cambios fenotípicos.
As mutações poden ser benévolas, neutras ou deletéras, dependendo da localización e tipo de mutación. Algúns tipos de mutações poden estar associados con desordens genéticas ou predisposición a determinadas enfermidades, mentres que outros non teñen efecto sobre a saúde.
Na medicina, o estudo das mutações é importante para o diagnóstico e tratamento de enfermedades genéticas, así como para a investigación da patogénese de diversas enfermidades complexas.
Uma luxação é a separação completa das extremidades ósseas em uma articulação, na qual o revestimento articular (cápsula articular) é estirado além de seu limite normal e se desliga dos ossos. Isso geralmente ocorre devido a um trauma físico severo ou acidente que força as superfícies ósseas para fora da sua posição normal. A luxação pode ocorrer em qualquer articulação do corpo, mas é mais comum em ombros, cotovelos, joelhos e dedos. Os sintomas geralmente incluem dor intensa, inchaço, hematoma, incapacidade de mover a articulação e, às vezes, uma aparência deformada. O tratamento geralmente inclui redução imediata (colocação da articulação de volta em sua posição normal) seguida por repouso, imobilização, gelo, compressão e elevação (RICE) para ajudar a controlar o inchaço e a dor. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para reparar tecidos danificados ou desalojados. Dependendo da gravidade e localização da luxação, complicações como lesões nervosas ou vasculares podem ocorrer.
A reparação do DNA é um processo biológico fundamental em organismos vivos que consiste em identificar e corrigir danos ou lesões no DNA. Esses danos podem ocorrer devido a diversos fatores, como radiação ionizante, substâncias químicas mutagênicas e erros durante a replicação do DNA. A reparação do DNA é essencial para a integridade e estabilidade do genoma, pois danos não corrigidos podem levar a mutações que podem, por sua vez, resultar em doenças genéticas ou cancerígenas.
Existem diferentes mecanismos de reparação do DNA, cada um deles especializado em corrigir determinados tipos de danos. Alguns dos principais mecanismos incluem:
1. Escisão de nucleotídeo único (UNG): Este mecanismo é responsável por corrigir erros de replicação, como a incorporação incorreta de bases azotadas. A UNG identifica e remove a base errada, permitindo que a lacuna seja preenchida com a base correta durante a replicação.
2. Reparação por excisão de base (BER): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos em uma única base do DNA, como a oxidação ou desaminação de bases. O processo envolve a remoção da base danificada e a síntese de um novo trecho de DNA para preencher a lacuna resultante.
3. Reparação por excisão de nucleotídeo (NER): Este mecanismo é responsável por corrigir danos em trechos maiores do DNA, como lesões causadas por radiação UV ou substâncias químicas mutagênicas. O processo envolve a remoção do trecho danificado do DNA e a síntese de um novo trecho para preencher a lacuna resultante.
4. Reparação por recombinação homóloga (HR): Este mecanismo é utilizado para corrigir quebras duplas no DNA, como as causadas por radiação ionizante ou agentes químicos. O processo envolve a recombinação de segmentos do DNA entre cromossomos homólogos, resultando em uma cópia intacta do gene.
5. Reparação por reparação direta (DR): Este mecanismo é utilizado para corrigir danos simples no DNA, como a quebra de ligações fosfodiester ou a modificação de bases. O processo envolve a reparação do DNA sem a necessidade de síntese de novos trechos de DNA.
A eficácia dos mecanismos de reparação do DNA pode ser afetada por diversos fatores, como a idade, o estresse oxidativo, a exposição à radiação ionizante ou a substâncias químicas mutagênicas. Defeitos nos genes envolvidos nestes mecanismos podem levar ao desenvolvimento de doenças genéticas e aumentar o risco de câncer.
A artrite reumatoide é uma doença sistêmica, inflamatória e progressiva que principalmente afeta as articulações sinoviais. É classificada como uma forma autoimune de artrite porque ocorre em indivíduos em quem o sistema imunológico ataca involuntariamente os tecidos saudáveis do próprio corpo.
Nesta condição, o revestimento sinovial das articulações fica inflamado, causando dor, rigidez e inchaço. Ao longo do tempo, essa inflamação crônica leva à erosão óssea e danos estruturais nas articulações, resultando em perda de função e mobilidade.
A artrite reumatoide geralmente afeta as articulações simetricamente, o que significa que se uma articulação em um lado do corpo está inchada e dolorida, a mesma articulação no outro lado provavelmente também estará afetada. As mãos, wrists, elbow, hips e knees são os locais mais comuns para os sintomas da artrite reumatoide.
Além dos sintomas articulars, a artrite reumatoide pode também causar problemas em outras partes do corpo, incluindo:
* Pele: erupções cutâneas e nódulos (pequenos montículos de tecido) podem desenvolver-se sob a pele.
* Olhos: episódios inflamatórios oculares (conhecidos como episclerite ou esclerite) podem ocorrer.
* Sangue: anemia e outras alterações sanguíneas são comuns.
* Baço: em casos graves, a doença pode causar inflamação do baço (conhecida como splenomegalia).
* Pulmões: fibrose pulmonar, pleurite e outros problemas pulmonares podem desenvolver-se.
* Vasos sanguíneos: a artrite reumatoide pode afetar os vasos sanguíneos, levando a complicações como trombose e aneurisma.
A causa exata da artrite reumatoide é desconhecida, mas acredita-se que seja uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca erroneamente as células saudáveis do corpo. O tratamento geralmente inclui medicamentos para controlar a inflamação e a dor, fisioterapia e exercícios para manter a flexibilidade e fortalecer os músculos. Em casos graves, a cirurgia pode ser necessária para reparar ou substituir as articulações danificadas.
'Enciclopedias as a Subject' não é uma definição médica em si, mas sim um tema ou assunto relacionado ao campo das enciclopédias e referências gerais. No entanto, em um sentido mais amplo, podemos dizer que esta área se concentra no estudo e catalogação de conhecimento geral contido em diferentes enciclopédias, cobrindo uma variedade de tópicos, incluindo ciências médicas e saúde.
Uma definição médica relevante para este assunto seria 'Medical Encyclopedias', que se referem a enciclopédias especializadas no campo da medicina e saúde. Essas obras de referência contêm artigos detalhados sobre diferentes aspectos da medicina, como doenças, procedimentos diagnósticos, tratamentos, termos médicos, anatomia humana, história da medicina, e biografias de profissionais médicos importantes. Algumas enciclopédias médicas são direcionadas a um público especializado, como médicos e estudantes de medicina, enquanto outras são destinadas ao grande público leigo interessado em conhecimentos sobre saúde e cuidados médicos.
Exemplos notáveis de enciclopédias médicas incluem a 'Encyclopedia of Medical Devices and Instrumentation', 'The Merck Manual of Diagnosis and Therapy', ' tabulae anatomicae' de Vesalius, e a 'Gray's Anatomy'. Essas obras desempenharam um papel importante no avanço do conhecimento médico, fornecendo uma base sólida para o estudo e prática da medicina.
'Seguro de Acidentes' é um tipo de proteção financeira que as pessoas podem adquirir para se cubrir contra os custos imprevistos associados a acidentes pessoais inesperados. A cobertura e os termos específicos do seguro de acidentes podem variar, mas geralmente inclui compensação financeira em caso de lesões corporais, desmembramento, morte ou outros eventos traumáticos resultantes de um acidente.
Este tipo de seguro pode ser adquirido por indivíduos ou oferecido como benefício adicional por empregadores a seus funcionários. Algumas políticas podem também fornecer cobertura para despesas médicas, cirurgias, fisioterapia e outros tratamentos relacionados à reabilitação. Em alguns casos, o seguro de acidentes pode também oferecer proteção contra acidentes específicos, como acidentes de viagem ou acidentes desportivos.
Em geral, o objetivo do seguro de acidentes é fornecer um nível de proteção financeira para as pessoas que enfrentam os custos imprevistos associados a acidentes inesperados, ajudando-as assim a mitigar os riscos financeiros associados a esses eventos.
O apêndice é uma pequena extensão em forma de saco localizada na parte inferior direita do intestino grosso. Normalmente tem aproximadamente alguns centímetros de comprimento e seu diâmetro é menor que 1 cm. A sua função exata ainda não está totalmente elucidada, mas acredita-se que possa estar relacionada ao sistema imunológico e à microbiota intestinal.
Embora seja uma parte funcional do sistema digestivo em muitos animais, nos seres humanos, o apêndice pode ser removido sem causar problemas de saúde significativos. De fato, a apendicectomia, ou remoção cirúrgica do apêndice, é uma das intervenções cirúrgicas mais comuns realizadas em todo o mundo, geralmente indicada quando ocorre uma inflamação aguda do órgão, conhecida como apendicite. A apendicite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções bacterianas ou virais, obstruções intestinais e outras condições que causem irritação e inflamação no órgão. Se não tratada adequadamente, a apendicite pode evoluir para uma ruptura do apêndice, o que pode resultar em complicações graves, como peritonite (inflamação da membrana serosa que reveste a cavidade abdominal) e sepse (infecção generalizada no corpo).
Na medicina, as palavras "compensação" e "reparação" referem-se a processos fisiológicos naturais do corpo que ocorrem em resposta a uma lesão ou doença. No entanto, elas têm significados ligeiramente diferentes:
1. Compensação: É o processo pelo qual o corpo altera sua função ou estrutura para manter a homeostase e continuar a funcionar normalmente após uma lesão ou doença. Isto pode envolver a reorganização de tecidos, a ativação de vias alternativas ou a mudança na atividade de certos órgãos ou sistemas. A compensação pode ser temporária ou permanente e pode ocorrer em diferentes graus, dependendo da gravidade da lesão ou doença.
Exemplo: Após uma lesão no nervo ciático, que causa fraqueza nos músculos da perna, outros músculos podem compensar a falta de força para manter a capacidade de andar normalmente.
2. Reparação: É o processo pelo qual o corpo restaura ou regenera tecidos danificados ou destruídos devido a uma lesão ou doença. Isto pode envolver a produção de novas células, a síntese de novos tecidos ou a substituição de tecidos danificados por cicatrizes. A reparação é um processo ativo que requer energia e recursos do corpo, e pode levar algum tempo para ser concluído.
Exemplo: Após uma pequena ferida na pele, as células da pele se dividem e migram para o local da lesão, produzindo novos tecidos e formando uma cicatriz no processo de reparação.
Em resumo, a compensação refere-se à manutenção da função normal do corpo após uma lesão ou doença, enquanto a reparação refere-se ao restabelecimento ou regeneração dos tecidos danificados ou destruídos.
O Canal de Sódio Disparado por Voltagem NAV1.7, também conhecido como SCN9A ou canal de sódio dependente de voltagem tipo IX α subunidade, é uma proteína que forma um canal iônico na membrana celular. Ele é responsável pela geração e propagação dos potenciais de ação nos neurônios, especialmente aqueles relacionados à percepção do dolor.
A mutação desse gene pode resultar em uma variedade de condições, incluindo a síndrome do canal de sódio familiar periférico e a insensibilidade congênita ao dolor. A primeira é caracterizada por episodios recorrentes de dor intensa desencadeada por estímulos leves ou sem estímulo algum, enquanto a segunda é uma condição rara em que os indivíduos afetados não sentem dor em resposta a lesões físicas.