Afecções nas quais os rins (RIM) apresentam atividade abaixo do nível normal em excretar resíduos, concentrar URINA e manter o EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO, PRESSÃO ARTERIAL e o metabolismo de CÁLCIO. A insuficiência renal pode ser classificada pelo grau de lesão ao rim (conforme medido pelo nível de PROTEINURIA) e redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR.
Afecções nas quais a produção de CORTICOSTEROIDES adrenais encontra-se abaixo das necessidades do corpo. A insuficiência suprarrenal pode ser causada por defeitos nas GLÂNDULAS SUPRARRENAIS, HIPÓFISE ou HIPOTÁLAMO.
Afecções nas quais os RINS apresentam uma atividade abaixo do nível normal por mais de três meses. A insuficiência renal crônica é classificada em cinco estágios de acordo com o declínio da TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR e o grau de lesão ao rim (como medido pelo nível de PROTEINURIA). A forma mais grave é a doença renal terminal (FALÊNCIA RENAL CRÔNICA). (Tradução livre do original: Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002)
A creatinina é um produto de degradação muscular que reflete a função renal, geralmente medido no sangue e na urina para avaliar a excreção renal e o estado do metabolismo.
Estágio final da INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA. Caracterizada por danos renais graves e irreversíveis (segundo os dados de PROTEINURIA) e pela redução na TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR para menos que 15 ml por min (Kidney Foundation: Kidney Disease Outcome Quality Initiative, 2002). A condição destes pacientes geralmente exige HEMODIÁLISE ou TRANSPLANTE RENAL.
Fluxo de sangue venoso prejudicado ou retorno venoso (estase venosa), geralmente causado por valvas venosas inadequadas. Com frequência, a insuficiência venosa ocorre nas pernas e está associada com EDEMA e, às vezes, com ÚLCERA POR ESTASE VENOSA nos quadris.
Estado em que ocorre má absorção resultante de uma redução superior a 10 por cento da secreção de enzimas digestivas pancreáticas (LIPASE, PROTEASES e AMILASE) pelo PÂNCREAS EXÓCRINO no DUODENO. Esta afecção é frequentemente associada à FIBROSE CÍSTICA e à PANCREATITE CRÔNICA.
Insuficiência da PLACENTA em garantir um suprimento adequado de nutrientes e OXIGÊNIO ao FETO.
Volume de água filtrada do plasma através das paredes capilares glomerular nas cápsulas de Bowman (CÁPSULA GLOMERULAR), por unidade de tempo. É considerada equivalente à depuração da INULINA.
Processos patológicos do RIM ou de componentes de seus tecidos.
Afecções em que as funções do FÍGADO estão abaixo dos limites normais. A insuficiência hepática grave pode causar FALÊNCIA HEPÁTICA ou MORTE. O tratamento pode incluir TRANSPLANTE DE FÍGADO.
Órgão do corpo que filtra o sangue, secreta URINA e regula a concentração dos íons.
Exames de laboratório usados para avaliar o quão bem os rins estão funcionando por meio de exames de sangue e urina.
Redução abrupta da função renal. A lesão renal aguda abrange o espectro inteiro da síndrome, incluindo a falência renal aguda, NECROSE TUBULAR AGUDA e outras afecções menos graves.
Aspecto do comportamento individual ou do estilo de vida, exposição ambiental ou características hereditárias ou congênitas que, segundo evidência epidemiológica, está sabidamente associado a uma condição relacionada com a saúde considerada importante de ser prevenida.
Estudos nos quais os dados coletados se referem a eventos do passado.
Presença de proteínas na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Estudos conduzidos com o fito de avaliar as consequências da gestão e dos procedimentos utilizados no combate à doença de forma a determinar a eficácia, efetividade, segurança, exequibilidade dessas intervenções.
Terapia para a purificação insuficiente do SANGUE pelos rins, baseado na diálise e incluindo a hemodiálise, DIÁLISE PERITONEAL e HEMODIAFILTRAÇÃO.
Interrupção da função ovariana depois da MENARCA, porém antes dos 40 anos de idade, com ou sem depleção do FOLÍCULO OVARIANO. É caracterizada pela presença da OLIGOMENORREIA ou AMENORREIA, níveis elevados de GONADOTROPINAS e baixos de ESTRADIOL. É um estado de Hipogonadismo Hipergonatrópico da mulher. Entre as etiologias estão defeitos genéticos, processos autoimunes, quimioterapia, radiação e infecções.
Elementos de intervalos de tempo limitados, contribuindo para resultados ou situações particulares.
Síndrome clínica associada com a retenção renal de produtos residuais renais ou toxinas urêmicas no sangue. Geralmente é o resultado da INSUFICIÊNCIA RENAL. A maioria das toxinas urêmicas é produto final do CATABOLISMO de proteínas ou nitrogênio, como UREIA ou CREATININA. A uremia grave pode levar a múltiplas disfunções orgãnicas com uma constelação de sintomas.
Estudos nos quais indivíduos ou populações são seguidos para avaliar o resultado de exposições, procedimentos ou efeitos de uma característica, por exemplo, ocorrência de doença.
Estudos planejados para a observação de eventos que ainda não ocorreram.
Alterações degenerativas na RETINA devidas a HIPERTENSÃO.
Substâncias usadas para permitir a visualização aumentada de tecidos.
Estreitamento ou oclusão da ARTÉRIA RENAL ou das artérias. Geralmente, devido a ATEROSCLEROSE, DISPLASIA FIBROMUSCULAR, TROMBOSE, EMBOLISMO ou pressão externa. A perfusão renal reduzida pode levar a HIPERTENSÃO RENOVASCULAR.
Processos patológicos que afetam pacientes após um procedimento cirúrgico. Podem ou não estar relacionados à doença pela qual a cirurgia foi realizada, podendo ser ou não resultado direto da cirurgia.
Presença de albumina na urina, um indicador de NEFROPATIAS.
Doença suprarrenal caracterizada pela destruição progressiva do CÓRTEX SUPRARRENAL, resultando em produção insuficiente de ALDOSTERONA e HIDROCORTISONA. Entre os sintomas clínicos estão ANOREXIA, NÁUSEA, PERDA DE PESO, DEBILIDADE MUSCULAR e HIPERPIGMENTAÇÃO da PELE devido ao aumento nos níveis circulantes do hormônio precursor de ACTH que estimula os MELANÓCITOS.
Erupção cutânea crônica, adquirida, idiopática e progressiva que ocorre no contexto da FALÊNCIA RENAL. Algumas vezes é acompanhada por fibrose sistêmica. A patogênese parece ser multifatorial, com o envolvimento de fibrócitos circulantes. Há uma forte associação entre esta patologia e o uso de agentes de contraste à base de gadolínio.
Endurecimento do RIM devido à infiltração de tecido conjuntivo fibroso (FIBROSE), geralmente causada por doenças renovasculares ou HIPERTENSÃO crônica. Nefroesclerose leva a ISQUEMIA renal.
Mono-oxigenase flavina dependente de NADPH que desempenha importante papel no catabolismo do TRIPTOFANO ao catalisar a HIDROXILAÇÃO da QUINURENINA a 3-hidroxiquinurenina. Fora anteriormente caracterizada como EC 1.14.1.2 e EC 1.99.1.5.
Excisão de um rim.
Incapacidade para proporcionar oxigênio adequado às células do organismo e para remover o excesso de dióxido de carbono. (Stedman, 25a ed)
Métodos e técnicas aplicadas para identificar os fatores de risco e medir a vulnerabilidade aos perigos potenciais causados por desastres e substâncias químicas.
Ramo da aorta abdominal que irriga os rins, glândulas adrenais e ureteres.
Lesões no RIM associadas com diabetes mellitus que afetam os GLOMÉRULOS RENAIS, ARTERÍOLAS, TÚBULOS RENAIS e o interstício. Os sinais clínicos incluem PROTEINURIA persistente devido a microalbuminuria que progride para a ALBUMINURIA superior a 300 mg/24h, o que leva a uma TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e FALÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Doenças que têm uma ou mais das seguintes características: são permanentes, deixam incapacidade residual, são causadas por alteração patológica não reversível, requerem treinamento especial do paciente para reabilitação, pode-se esperar requerer um longo período de supervisão, observação ou cuidado.
Concentração de ureia do sangue expressa em termos de conteúdo de nitrogênio. A concentração de nitrogênio da ureia no soro (plasma) é aproximadamente 12 por cento mais alta que a concentração de nitrogênio da ureia sanguínea por causa do maior conteúdo de proteína das células vermelhas do sangue. Aumentos do nitrogênio da ureia sanguínea ou no soro são referidos como azotemia e podem ter causas pré-renais, renais ou pós-renais.
Afecção caracterizada pelo refluxo de sangue da AORTA ASCENDENTE de volta para o VENTRÍCULO ESQUERDO, levando à regurgitação. É causada por doenças da VALVA AÓRTICA ou de seu tecido adjacente (raiz aórtica).
Tipo de glomerulonefrite caracterizada pelo acúmulo de depósitos imunes (COMPLEXO DE ATAQUE À MEMBRANA DE COMPLEMENTO) na aparência externa da MEMBRANA BASAL GLOMERULAR. Este tipo progride de depósitos subepiteliais densos a uma reação da membrana basal e o seu eventual espessamento.
Estudos em que os subconjuntos de uma certa população são identificados. Estes grupos podem ou não ser expostos a factores hipotéticos para influenciar a probabilidade da ocorrência de doença em particular ou outros desfechos. Coortes são populações definidas que, como um todo, são seguidos de uma tentativa de determinar as características que distinguem os subgrupos.
Inflamação do tecido intersticial do rim. Este termo geralmente é usado para a inflamação primária dos TÚBULOS RENAIS e/ou do interstício circunvizinho. Para a inflamação primária do interstício glomerular, ver GLOMERULONEFRITE. A infiltração de células inflamatórias no compartimento intersticial resulta em EDEMA, aumento do espaço entre os túbulos e disfunção renal tubular.
Classe de drogas cujas principais indicações são o tratamento da hipertensão e da insuficiência cardíaca. Exercem seu efeito hemodinâmico principalmente inibindo o sistema renina-angiotensina. Também modulam a atividade do sistema nervoso simpático e aumentam a síntese de prostaglandinas. Provocam principalmente vasodilatação e natriurese leve, sem afetar a velocidade e a contratibilidade cardíaca.
Piora de uma doença ao longo do tempo. Este conceito é usado com mais frequência para doenças crônica e incuráveis, em que o estágio da doença é um determinante importante de terapia e prognóstico.
Redução no número de ERITRÓCITOS circulantes ou na quantidade de HEMOGLOBINA.
Falha do PALATO MOLE em alcançar a parede faringeana posterior para fechar a abertura entre as cavidades oral e nasal. O fechamento velofaríngeo incompleto é primariamente relacionado a cirurgias (ADENOIDECTOMIA, FISSURA PALATINA) ou a um ESFINCTER PALATOFARINGEO incompetente. É caracterizada por fala hiperanasalada.
Número total de casos de uma dada doença em uma população especificada num tempo designado. É diferenciada de INCIDÊNCIA, que se refere ao número de casos novos em uma população em um dado tempo.
Hormônio polipeptídico (84 resíduos de aminoácidos) secretado pelas GLÂNDULAS PARATIREOIDES, que desempenham um papel importante na manutenção dos níveis de CÁLCIO intracelular do corpo. O hormônio paratireóideo aumenta o cálcio intracelular ao promover a liberação de CÁLCIO do OSSO, aumenta a absorção intestinal de cálcio, a reabsorção de cálcio no túbulo renal e a excreção renal de fosfatos.
Níveis dentro de um grupo de diagnósticos estabelecidos por vários critérios de medição aplicados à gravidade do transtorno de um paciente.
Inserção cirúrgica de PRÓTESE VASCULAR para reparar vasos sanguíneos danificados ou doentes.
Região do membro inferior nos animais que se estende da região glútea até o PÉ, incluindo as NÁDEGAS, o QUADRIL e a PERNA.
Parâmetros biológicos mensuráveis e quantificáveis (p. ex., concentração específica de enzima, concentração específica de hormônio, distribuição fenotípica de um gene específico em uma população, presença de substâncias biológicas) que servem como índices para avaliações relacionadas com a saúde e com a fisiologia, como risco para desenvolver uma doença, distúrbios psiquiátricos, exposição ambiental e seus efeitos, diagnóstico de doenças, processos metabólicos, abuso na utilização de substâncias, gravidez, desenvolvimento de linhagem celular, estudos epidemiológicos, etc.
Doença nutricional produzida pela deficiência de VITAMINA D na dieta, produção insuficiente de vitamina D na pele, absorção inadequada de vitamina D da dieta, ou conversão anormal de vitamina D em seus metabólitos bioativos. Manifesta-se clinicamente por RAQUITISMO em crianças e OSTEOMALACIA em adultos.
Antibiótico cefalosporina que é administrado por via intravenosa ou intramuscular. É ativo contra a maioria de micro-organismos Gram-positivos e Gram-negativos, é um potente inibidor das Enterobacteriacea e é altamente resistente à hidrólise por beta-lactamase. A droga possui um alto índice de eficácia em muitos tipos de infecções e até o momento nenhum efeito colateral severo pode ser observado.
Procedimentos cirúrgicos para o tratamento de distúrbios vasculares.
Desarranjo ou ulceração cutânea causada por VARIZES em que há excessiva pressão hidrostática no sistema venoso superficial da perna. A hipertensão nervosa leva ao aumento na pressão no leito capilar, transudação de líquido e proteínas no espaço intersticial, alterando fluxo de sangue e provisão de nutrientes à pele e aos tecidos subcutâneos, além de eventual ulceração.
Conjunto de técnicas usadas quando a variação em diversas variáveis deve ser estudada simultaneamente. Em estatística, a análise multivariada se interpreta como qualquer método analítico que permita o estudo simultâneo de duas ou mais variáveis dependentes. Análise e interpretação das inter-relações entre três ou mais variáveis.
Hipoperfusão do SANGUE através de um órgão (ou tecido) causado por uma CONSTRIÇÃO PATOLÓGICA, obstrução de seus VASOS SANGUÍNEOS ou ainda ausência de CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
Hipoglicêmico oral que é prontamente absorvido e completamente metabolizado.
Agentes que suprimem a função imunitária por um dos vários mecanismos de ação. Os imunossupressores citotóxicos clássicos agem inibindo a síntese de DNA. Outros podem agir através da ativação de CÉLULAS T ou inibindo a ativação de LINFOCITOS T AUXILIARES-INDUTORES. Enquanto no passado a imunossupressão foi conduzida basicamente para impedir a rejeição de órgãos transplantados, estão surgindo novas aplicações que envolvem a mediação do efeito das INTERLEUCINAS e outras CITOCINAS.
PRESSÃO ARTERIAL sistêmica persistentemente alta. Com base em várias medições (DETERMINAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL), a hipertensão é atualmente definida como sendo a PRESSÃO SISTÓLICA repetidamente maior que 140 mm Hg ou a PRESSÃO DIASTÓLICA de 90 mm Hg ou superior.
Predição do provável resultado de uma doença baseado nas condições do indivíduo e no curso normal da doença como observado em situações semelhantes.
Parte mais baixa, na extremidade inferior, entre o JOELHO e o TORNOZELO.
Derivados do ÁCIDO BENZOICO substituídos por tri-iodo.
A remoção de um membro, outro apêndice ou saliência do corpo. (Dorland, 28a ed)
Tempo necessário para que a emissão radioativa se reduza à metade da dose inicial. As substâncias de meia-vida prolongada são as que se constituem como maiores fontes de problemas, no que diz respeito ao destino dos resíduos após a utilização (Material III - Ministério da Ação Social, Brasília, 1992)
Ácido 5-(aminosulfonil)-4-cloro-2-((furanilmetil)amino)benzoico. Diurético de efeito rápido e curta duração, utilizado em casos de EDEMA e de INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO ESQUERDO para o ÁTRIO ESQUERDO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA MITRAL. Isto pode levar à regurgitação da valva mitral.
Afecção caracterizada por calcificação do próprio tecido renal. Geralmente é observada na ACIDOSE TUBULAR RENAL distal com depósito de cálcio nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS e no interstício que os circundam. A nefrocalcinose causa a INSUFICIÊNCIA RENAL.
Vitamina que inclui tanto os colecalciferóis como os ERGOCALCIFERÓIS e que têm em comum o efeito de impedir ou curar o RAQUITISMO em animais. Também pode ser analisada como um hormônio, já que sua formação ocorre na PELE por ação dos RAIOS ULTRAVIOLETA sobre os precursores 7-dehidrocolesterol e ERGOSTEROL e atua sobre os receptores de vitamina D para regular o CÁLCIO, contrapondo-se ao HORMÔNIO PARATIREÓIDEO.
Meio de contraste iônico, de baixa osmolaridade utilizado em vários procedimentos radiográficos.
Estudo e tratamento de defeitos da visão binocular resultante de defeitos na musculatura ótica ou de hábitos visuais deficientes. Envolve uma técnica de exercícios para o olho desenvolvida para corrigir os eixos visuais que não estiverem coordenados de forma apropriada para permitir a visão binocular.
Metabólito do triptofano com um possível papel em transtornos neurodegenerativos. Níveis elevados de ácido quinolínico em CSF são correlacionados com a gravidade de déficits neuropsicológicos em pacientes com AIDS.
Estudos epidemiológicos que avaliam a relação entre doenças, agravos ou características relacionadas à saúde, e outras variáveis de interesse, a partir de dados coletados simultaneamente em uma população. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Afecções que envolvem o SISTEMA CARDIOVASCULAR, incluindo CORAÇÃO, VASOS SANGUÍNEOS ou PERICÁRDIO.
PRESSÃO do SANGUE nas ARTÉRIAS e de outros VASOS SANGUÍNEOS.
Inflamação dos GLOMÉRULOS RENAIS que pode ser classificada pelo tipo de lesões glomerulares, incluindo deposição de anticorpos, ativação do complemento, proliferação celular e glomeruloesclerose. Estas anormalidades estruturais e funcionais geralmente levam à HEMATÚRIA, PROTEINÚRIA, HIPERTENSÃO e INSUFICIÊNCIA RENAL.
O valor preditivo de um teste diagnóstico é a probabilidade de um resultado positivo (ou negativo) corresponder a um indivíduo doente (ou não doente). Depende da sensibilidade e especificidade do teste (adaptação e tradução livre do original: Last, 2001)
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA ABDOMINAL que dá origem às ramificações parietais, e terminais (ilíaca) abaixo do hiato aórtico no diafragma.
PRESSÃO SANGUÍNEA elevada e persistente devido a NEFROPATIAS, como aquelas envolvendo o parênquima renal, vasculatura renal ou tumores que secretam RENINA.
Agentes que aumentam a excreção de ácido úrico pelo rim (URICOSSÚRICOS), que diminuem a produção de ácido úrico (anti-hiperuricêmicos), ou ainda que aliviam a dor e a inflamação nos ataques agudos da gota.
Presença de doenças coexistentes ou adicionais com relação ao diagnóstico inicial ou com relação à doença índice que é o objetivo do estudo. A comorbidade pode afetar o desempenho de indivíduos afetados e até mesmo a sua sobrevivência. Pode ser usado como um indicador prognóstico para a duração da hospitalização, fatores de custos e de melhoria ou sobrevivência.
Registro ou coleta de dados referentes à mortalidade por quaisquer causas em grupos de indivíduos hospitalizados.
Dispositivos que dão suporte a estruturas tubulares que estão sendo anastomosadas ou para cavidades do corpo durante enxerto de pele.
Afecção heterogênea em que o coração é incapaz de bombear sangue suficiente para satisfazer as necessidades metabólicas do corpo. A insuficiência cardíaca pode ser causada por defeitos estruturais, anomalias funcionais (DISFUNÇÃO VENTRICULAR), ou uma sobrecarga súbita além de sua capacidade. A insuficiência cardíaca crônica é mais comum que a insuficiência cardíaca aguda que resulta de injúria repentina à função cardíaca, como INFARTO DO MIOCÁRDIO.
Afecção caracterizada por PROTEINÚRIA grave, maior que 3,5 g/dia em um adulto médio. A perda substancial de proteína na urina resulta em complicações como HIPOPROTEINEMIA, EDEMA generalizado, HIPERTENSÃO e HIPERLIPIDEMIAS. As doenças associadas com a síndrome nefrótica geralmente causam disfunção renal crônica.
Processos patológicos envolvendo qualquer um dos VASOS SANGUÍNEOS na vasculatura externa do CORAÇÃO.
Agentes que promovem a excreção da urina pelos seus efeitos sobre a função renal.
Extrato pancreático de mamífero composto de enzimas com atividades de protease, amilase e lipase. É utilizada como um digestivo no mal funcionamento pancreático.
Bloqueio de um vaso sanguíneo por depósitos ateromatosos ricos em COLESTEROL, que geralmente ocorre em um fluxo de uma artéria grande para ramificações arteriais pequenas. Também é chamada de embolização arterial-arterial ou ateroembolia que pode ser espontânea ou iatrogênica. Com frequência, pacientes com ateroembolia espontânea na fase aguda possuem dor e dedos cianóticos.
Processos patológicos que envolvem quaisquer dos VASOS SANGUÍNEOS da circulação cardíaca ou periférica. Incluem doenças das ARTÉRIAS, VEIAS e do resto do sistema vascular do corpo.
Volume de fluidos biológicos completamente livres de metabólitos de drogas, medidos numa unidade de tempo. A eliminação ocorre como resultado de processos metabólicos dos rins, fígado, saliva, suor, intestinos, coração, cérebro, ou outros órgãos.
Secreção anormalmente elevada do HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, em resposta a HIPOCALCEMIA. Causado por FALÊNCIA RENAL crônica ou outras anormalidades no controle dos metabolismos ósseo e mineral, levando a várias DOENÇAS ÓSSEAS, como OSTEODISTROFIA RENAL.
Fraturas devido à distensão causada por exercícios repetitivos. Acredita-se que sejam provenientes de uma combinação de FADIGA MUSCULAR e insuficiência óssea, ocorrendo em situações em que a REMODELAÇÃO ÓSSEA predomina sobre o reparo ósseo. Os sítios mais comuns de fraturas de estresse são o METATARSO, FÍBULA, TÍBIA e COLO DO FÊMUR.
Peptídeo sintético que é idêntico ao segmento de 24 aminoácidos na porção N-terminal do HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓPICO. O ACTH (1-24), um segmento semelhante em todas as espécies, contém a atividade biológica que estimula a produção de CORTICOSTEROIDES no CÓRTEX SUPRARRENAL.
Preparação de enzimas pancreáticas suínas padronizada para o conteúdo de lipase.
Número de casos novos de doenças ou agravos numa determinada população e período.
Refluxo de sangue da ARTÉRIA PULMONAR no VENTRÍCULO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA PULMONAR.
Dois pares de pequenas glândulas ovais, localizadas frontalmente à base do PESCOÇO e adjacentes aos dois lobos da GLÂNDULA TIREOIDE. Secretam o HORMÔNIO PARATIREÓIDEO, que regula o metabolismo dos íons CÁLCIO, FÓSFORO e MAGNÉSIO.
Idade como um elemento ou influência que contribui à produção de um resultado. Pode ser aplicável à causa ou efeito de uma circunstância. É usado com os conceitos humano e animal, mas devem ser diferenciados de ENVELHECIMENTO, um processo fisiológico, e FATORES DE TEMPO que se refere somente ao transcurso do tempo.
Ato de constringir.
Proporção de sobreviventes de um grupo em estudo acompanhado por determinado período. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Fármacos usados no tratamento da HIPERTENSÃO (aguda ou crônica), independentemente do mecanismo farmacológico. Entre os anti-hipertensivos estão os DIURÉTICOS [especialmente os DIURÉTICOS TIAZÍDICOS (=INIBIDORES DE SIMPORTADORES DE CLORETO DE SÓDIO)], os BETA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os ALFA-ANTAGONISTAS ADRENÉRGICOS, os INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA, os BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO, os BLOQUEADORES GANGLIONARES e os VASODILATADORES.
Distribuição na qual a variável está distribuída como a soma dos quadrados de qualquer variável dada independente e aleatória, tendo cada qual uma distribuição normal com média zero e desvio um. O teste de Qui-quadrado é um teste estatístico baseado na comparação de uma estatística e uma distribuição de Qui-quadrado. Os testes mais antigos se usam para detectar se duas ou mais distribuições da população diferem entre si.
Compostos com BENZENO ligado a AZEPINAS.
Transferência de uma parte do fígado ou do fígado inteiro, de um ser humano ou animal a outro.
Procedimentos estatísticos pra estimar a curva de sobrevivência de população mediante tratamentos, fatores de prognóstico, de exposição ou outras variáveis. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Presença de sangue na urina.
Modelos estatísticos de risco de um indivíduo (probabilidade de contrair uma doença) em função de um dado de fator de risco. O modelo logístico é um modelo linear para a logística (logaritmo natural dos fatores de risco) da doença como função de um fator quantitativo e é matematicamente equivalente ao modelo logístico.
Doenças que resultam em TROMBOSE na MICROVASCULATURA. As duas doenças mais proeminentes são a PURPURA TROMBOCITOPÊNICA TROMBÓTICA e a SÍNDROME HEMOLÍTICO-URÊMICA. Os diversos fatores etiológicos incluem lesão na célula endotelial vascular devido à TOXINA SHIGA, deficiência de FATOR H e formação de FATOR DE VON WILLEBRAND aberrante.
Subespecialidade da medicina interna voltada para a anatomia, fisiologia, e patologia do rim.
Transtornos caracterizados por deficiência dos movimentos oculares como manifestação primária da doença. Estas doenças podem dividir-se em transtornos infranucleares, nucleares e supranucleares. As doenças dos músculos oculares ou dos nervos cranianos oculomotores (III, IV, e VI) são consideradas infranucleares. Os transtornos nucleares são causados por doenças dos núcleos oculomotor, troclear ou abducente do TRONCO CEREBRAL. Os transtornos supranucleares são resultantes de disfunção dos sistemas motor e sensorial de ordem superior que controlam os movimentos oculares, incluindo as redes neuronais no CÓRTEX CEREBRAL, GÂNGLIOS DA BASE, CEREBELO e TRONCO CEREBRAL. O torcicolo ocular se refere a um decúbito inclinado da cabeça causado por um desalinhamento ocular. Opsoclono se refere a oscilações rápidas e conjugadas dos olhos em múltiplas direções que podem ocorrer como uma afecção parainfecciosa ou paraneoplásica (ex. SÍNDROME OPSOCLONO-MIOCLONO). (Tradução livre do original: Adams et al., Principles of Neurology, 6th ed, p240)
Excreção de uma quantidade excessiva de OXALATOS na urina.
Grupo de capilares enovelados (sustentados pelo tecido conjuntivo) que se iniciam em cada túbulo renal.
Tomografia utilizando transmissão por raio x e um computador de algoritmo para reconstruir a imagem.
Refluxo de sangue do VENTRÍCULO DIREITO para o ÁTRIO DIREITO, devido ao fechamento imperfeito da VALVA TRICÚSPIDE.
Principal glucocorticoide secretado pelo CÓRTEX SUPRARRENAL. Seu equivalente sintético é usado tanto como injeção ou topicamente no tratamento de inflamação, alergia, doenças do colágeno, asma, deficiência adrenocortical, choque e alguns estados neoplásicos.
Processos patológicos que resultam de obstrução parcial ou completa das ARTÉRIAS. São caracterizados por grande redução ou ausência de fluxo sanguíneo através destes vasos. Também são conhecidos como insuficiência arterial.
Afecção cujo nível de ALBUMINA SÉRICA está abaixo da faixa normal. A hipoalbuminemia pode ser devida à menor síntese de albumina hepática, aumento do catabolismo da albumina, alteração da distribuição da albumina ou perda da albumina pela urina (ALBUMINÚRIA).
Radiografia dos vasos sanguíneos após injeção de um meio de contraste.
NECROSE do MIOCÁRDIO causada por uma obstrução no fornecimento de sangue ao coração (CIRCULAÇÃO CORONÁRIA).
Hormônio glicoproteico, secretado principalmente pelo RIM em adultos e no FÍGADO fetal, que atua em células tronco eritroides da MEDULA ÓSSEA estimulando a proliferação e diferenciação.
Modelos estatísticos usados na análise de sobrevivência que estabelecem que o efeito dos fatores de estudo no índice de risco da população em estudo é multiplicativo e não muda no transcurso do tempo.
Reconstrução ou reparo de um vaso sanguíneo que inclui o alargamento de um estreitamento patológico de uma artéria ou veia pela remoção de placa de material ateromatoso e/ou do revestimento endotelial, ou por dilatação (ANGIOPLASTIA COM BALÃO) para comprimir um ATEROMA. Com exceção da ENDARTERECTOMIA, estes procedimentos geralmente são realizados por meio de cateterização como PROCEDIMENTOS ENDOVASCULARES minimamente invasivos.
*Cinurenina* é um intermediário no metabolismo da tiramina, produzido pela ação da enzima cinuraminase sobre a cinuretina, e que pode ser convertida em aminas aromáticas ou em ácido cinâmico.
Remoção e avaliação patológica de amostras, na forma de pequenos fragmentos de tecido do corpo vivo.
Faixa (ou distribuição de frequências) dos [valores] medidos em uma população (de organismos, órgãos ou coisas) que não foi selecionada para [indicar] a presença de doença ou de anormalidade.
Ultrassonografia aplicando o efeito Doppler combinado com uma imagem de tempo real. A imagem de tempo real é criada pelo movimento rápido do feixe de ultrassom. A grande vantagem dessa técnica é a habilidade em estimar a velocidade do fluxo de mudança de frequência do Doppler.
Transferência de um rim, de um ser humano ou animal a outro.
Terapia cujo objetivo básico é restaurar o volume e a composição dos líquidos corporais aos níveis normais, relacionados ao EQUILÍBRIO HIDROELETROLÍTICO. Os líquidos podem ser administrados por via intravenosa, oral, gavagem intermitente ou por HIPODERMÓCLISE.
Forma crônica de glomerulonefrite caracterizada por depósitos predominantemente de IMUNOGLOBULINA A na área mesangial (MESÂNGIO GLOMERULAR). Os depósitos de COMPLEMENTO C3 e IMUNOGLOBULINA G também são frequentemente encontrados. As características clínicas podem progredir de uma HEMATÚRIA assintomática para uma NEFROPATIA TERMINAL.
Programas computadorizados que dão um tratamento medicamentoso adicional ao paciente.
Síndrome clinicopatológica ou termo diagnóstico para um tipo de lesão glomerular que apresenta múltiplas causas (primárias ou secundárias). Entre as características clínicas estão PROTEINÚRIA, TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR reduzida e EDEMA. A biópsia renal inicialmente indica consolidação glomerular segmentar e focal (hialinose) ou cicatrizes que podem progredir para glomérulo esclerótico global levando a eventual FALÊNCIA RENAL.
Afecções ou processos mórbidos associados com diabetes melito. Devido ao controle deficiente do nível de GLICEMIA em pacientes diabéticos, desenvolvem-se processos doentios em vários tecidos e órgãos, incluindo o OLHO, RIM, VASOS SANGUÍNEOS e TECIDO NERVOSO.
Fósforo utilizado nos alimentos ou obtido dos alimentos. Este elemento é um importante componente intracelular, participando de cascatas bioquímicas relacionadas à funções fisiológicas normais. Altas concentrações de fósforo na dieta pode causar nefrocalcinose, associada à uma função renal prejudicada. Baixas concentrações de fósforo na dieta podem causar um aumento sanguíneo de calcitriol e osteoporose.
Substâncias que se dissociam em dois ou mais íons, de certa maneira, em água. Assim, soluções de eletrólitos conduzem corrente elétrica e podem ser decompostas por ela (ELETRÓLISE).
Fluxo sanguíneo diminuído na medula espinal, a qual é nutrida pela artéria espinal anterior e pelas artérias espinais posteriores. Esta afecção pode estar associada com ARTERIOSCLEROSE, trauma, êmbolos, doenças da aorta e outros transtornos. A isquemia prolongada pode levar a INFARTO do tecido da medula espinal.
Cirurgias feitas no coração.
Aminoácido encontrado nos tecidos e urina dos vertebrados. No tecido muscular, geralmente a creatina é encontrada sob forma de fosfocreatina. A creatina é excretada na urina como CREATININA.
Concentração anormalmente alta de potássio no sangue, mais frequentemente devido à excreção renal defeituosa. Ela é caracterizada clinicamente por anormalidades eletrocardiográficas (ondas T elevadas e ondas P deprimidas e, eventualmente, assistolia atrial). Nos casos graves, pode ocorrer fraqueza e paralisia flácida. (Dorland, 28a ed)
Processos patológicos envolvendo qualquer parte da AORTA.
Método não paramétrico de compilação de TÁBUAS DE VIDA ou tábuas de sobrevivência. Combina as probabilidades calculadas de sobrevida e as estimativas para permitir que as observações ocorram além de um limiar, assumido randomicamente. Os intervalos de tempo são definidos como final de cada tempo de um evento, sendo portanto desigual. (Tradução livre do original: Last, A Dictionary of Epidemiology, 1995)
Glomerulonefrite crônica caracterizada histologicamente por proliferação das CÉLULAS MESANGIAIS, aumento na matriz mesangial extracelular e um espessamento das paredes dos capilares glomerulares. Isto pode parecer como um transtorno primário ou secundário a outras doenças, incluindo infecções e doença autoimune do LUPUS ERITEMATOSO SISTÊMICO. Vários subtipos são classificados por suas ultraestruturas anormais e depósitos imunes. A hipocomplementemia é um sinal característico de todos os tipos de MPGN.
Agente de contraste não iônico e hidrossolúvel utilizado em mielografia, artrografia, nefroangiografia, arteriografia e outros procedimentos radiológicos.
Dispositivo feito de material sintético ou biológico usado para reparo de vasos sanguíneos danificados ou defeituosos.
Subtipo de cistatina extracelular abundantemente expresso nos fluidos corpóreos. Pode desempenhar papel na inibição das CISTEÍNAS PROTEASES intersticiais.
Subclasse de DIABETES MELLITUS que não é responsiva ou dependente de INSULINA (DMNID). Inicialmente, caracteriza-se por RESISTÊNCIA À INSULINA e HIPERINSULINEMIA e finalmente, por INTOLERÂNCIA À GLUCOSE, HIPERGLICEMIA e obviamente diabetes. O diabetes mellitus tipo 2 não é mais considerado uma doença encontrada exclusivamente em adultos. Os pacientes, raramente desenvolvem CETOSE, porém com frequência exibem OBESIDADE.
Grupo de transtornos heterogêneos caracterizados por HIPERGLICEMIA e INTOLERÂNCIA À GLUCOSE.
Cefalosporina semissintética de amplo espectro.
É uma aproximação do risco relativo, característica de estudos de casos e controles, dada pela proporção entre a probabilidade de adoecer e não adoecer mediante a exposição e não exposição ao fator de risco em estudo.
Gadolínio. Um elemento da família de terras raras (lantanídeos). Possui símbolo atômico Gd, número atômico 64 e peso atômico 157,25. Seu óxido é utilizado nos bastões de controle de alguns reatores nucleares.
Doenças animais ocorrendo de maneira natural ou são induzidas experimentalmente com processos patológicos suficientemente semelhantes àqueles de doenças humanas. São utilizados como modelos para o estudo de doenças humanas.
Um dos inibidores da enzima conversora da angiotensina utilizada para tratar HIPERTENSÃO e a INSUFICIÊNCIA CARDÍACA.
Processos patológicos do FÍGADO.
Procedimentos para encontrar a função matemática que melhor descreve a relação entre uma variável dependente e uma ou mais variáveis independentes. Na regressão linear (v. MODELOS LINEARES) a relação é construída para ser uma linha reta e usa-se a ANÁLISE DOS MÍNIMOS QUADRADOS para determinar o melhor ajuste. Na regressão logística (v. MODELOS LOGÍSTICOS) a variável dependente é qualitativa em vez de uma variável contínua e são usadas FUNÇÕES VEROSSIMILHANÇA para encontrar a melhor relação. Na regressão múltipla, considera-se que a variável dependente pende mais que uma única variável independente.
Exames que avaliam e monitoram a produção de hormônios no córtex suprarrenal.
Alternativa para amputação em pacientes com neoplasias, isquemia, fraturas e outras afecções que acometem os membros. Em geral, são usados procedimentos cirúrgicos sofisticados, como cirurgia vascular e reconstrução, para salvar membros acometidos.
Terapia administrada simultaneamente com duas ou mais preparações diferentes para obter um efeito combinado.
Sangramento ou escape de sangue [a partir] de um vaso.
A restauração do suprimento sanguíneo para o miocárdio. (Dorland, 28a ed)
Os processos patológicos das ARTÉRIAS CORONÁRIAS que podem derivar de uma anomalia congênita, de causa aterosclerótica, ou não aterosclerótica.
Glucocorticoide com as propriedades gerais dos corticosteroides. É a droga de escolha para todas as afecções nas quais a terapia corticosteroide sistêmica é indicada, exceto nos estados de deficiência adrenal.
Processos patológicos do PÂNCREAS.
A necrose ou a desintegração do músculo esquelético frequentemente seguida por mioglobinuria.
Redução difusa ou localizada do fluxo sanguíneo através do sistema arterial vertebrobasilar, que nutre o TRONCO ENCEFÁLICO, CEREBELO, LOBO OCCIPITAL, LOBO TEMPORAL médio e TÁLAMO. Entre os sinais clínicos característicos estão SÍNCOPE, Sensação de Cabeça Leve, distúrbios visuais e VERTIGENS. Os INFARTOS DO TRONCO ENCEFÁLICO ou outros INFARTOS ENCEFÁLICOS podem estar associados.
Complexo sintomático característico.
Afecção em que uma estrutura anatômica é contraída além das dimensões normais.
Hormônio da adeno-hipófise que estimula o CÓRTEX SUPRARRENAL e sua produção de CORTICOSTEROIDES. O ACTH é um polipeptídeo de 39 aminoácidos, dos quais o segmento N-terminal, de 24 aminoácidos, é idêntico em todas as espécies e contém a atividade adrenocorticotrópica. No processamento posterior específico do tecido, o ACTH pode produzir o ALFA-MSH e o peptídeo do lobo intermediário semelhante à corticotropina (CLIP).
Derivado da PREDNISOLONA com ação anti-inflamatória semelhante à prednisolona.
Sistemas de informação, geralmente computadorizados que habilitam os usuários a iniciar procedimentos clínicos, prescrever medicações, etc. Estes sistemas permitem tomadas de decisões clínicas e diminuição de falhas durante o tratamento de um paciente.
Túbulos longos e contorcidos nos néfrons. Coletam o filtrado do sangue através dos GLOMÉRULOS RENAIS e processando-o para formar a URINA. Cada túbulo renal é formado por CÁPSULA GLOMERULAR, TÚBULO RENAL PROXIMAL, ALÇA NEFRÔNICA, TÚBULO RENAL DISTAL e DUCTO COLETOR RENAL que leva a uma cavidade central do rim (PÉLVIS RENAL) que se conecta ao URETER.
Sais inorgânicos do ácido fosfórico.
VEIAS dilatadas e tortuosas.
Balão anormal ou dilatação semelhante a um saco na parede da AORTA TORÁCICA. Esta porção descendente proximal dá origem às ramificações visceral e parietal acima do hiato aórtico no diafragma.
Doença relativamente grave de curta duração.
Diminuição ou interrupção da secreção de um ou mais hormônios da adeno-hipófise (incluindo LH, HORMÔNIO FOLÍCULO ESTIMULANTE, SOMATOTROPINA e CORTICOTROPINA). Pode resultar da ablação cirúrgica ou de radiação, NEOPLASIAS HIPOFISÁRIAS não secretoras, tumores metastáticos, infartos, APOPLEXIA HIPOFISÁRIA, processos infiltrativos ou granulomatosos e outras afecções.
Grupo de CORTICOSTEROIDES que afetam o metabolismo de carboidratos (GLUCONEOGÊNESE, depósito de glicogênio hepático, elevação da GLICEMIA), inibem a secreção de CORTICOTROPINA e possuem atividade anti-inflamatória pronunciada. Também desempenham um papel no metabolismo de gorduras e proteínas, manutenção da pressão arterial, alteração da resposta do tecido conjuntivo a lesão, redução no número de linfócitos circulantes e no funcionamento do sistema nervoso central.
Inserção cirúrgica de material sintético para restabeler valvas cardíacas lesadas ou doentes.
Nível anormalmente elevado de cálcio no sangue.
Operação refeita para a mesma doença, no mesmo paciente, devido à evolução ou recidiva da doença, ou como acompanhamento de cirurgia anterior que não atingiu seu objetivo.
Um dos INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA (inibidores da ACE), ativo por via oral que tem sido utilizado no tratamento da hipertensão e insuficiência cardíaca congestiva.
Critérios e padrões usados para se determinar a conveniência de incluir pacientes com doenças específicas em propostas de planos de tratamento e os critérios usados para a inclusão dos indivíduos em vários ensaios clínicos e outros protocolos de pesquisa.
Elemento não metálico que tem o símbolo atômico P, o número atômico 15 e massa atômica 31. É um elemento essencial que participa de uma ampla variedade de reações bioquímicas.
Circulação do SANGUE através dos vasos do RIM.
Uso de um cateter de balão para dilatação de uma artéria ocluída. É utilizado no tratamento de doenças arteriais oclusivas, incluindo estenose da artéria renal e oclusões arteriais na perna. Para a técnica específica de DILATAÇÃO COM BALÃO em artérias coronárias está disponível ANGIOPLASTIA CORONÁRIA COM BALÃO.
Visualização radiográfica da aorta e suas ramificações pela injeção de um meio de contraste, utilizando punção percutânea ou procedimentos de cateterização.
Estudos epidemiológicos observacionais nos quais grupos de indivíduos com determinada doença ou agravo (casos) são comparados com grupos de indivíduos sadios (controles) em relação ao histórico de exposição a um possível fator causal ou de risco. (Tradução livre do original: Last, 2001)
Derivado N-acetil da CISTEÍNA. É usado como agente mucolítico para reduzir a viscosidade de secreções de muco. Também foi demonstrado possuir efeitos antivirais em pacientes com HIV devido à inibição de estimulação viral por meio de reativos intermediários do oxigênio.
Apesar da dificuldade em fornecer uma definição médica direta para "Estados Unidos" (um termo geralmente referindo-se a um país soberano composto por 50 estados e diversos territórios), nós podemos descrevê-lo como uma jurisdição sanitária primária com sistemas de saúde internos complexos e diversificados, que enfrenta desafios únicos em relação a acesso, qualidade e desigualdades em saúde dada sua população e estrutura.
Qualquer processo pelo qual a toxicidade, metabolismo, absorção, eliminação, rota de administração preferida, variação da dose de segurança, etc., para um medicamento ou grupo de medicamentos é determinada, através de avaliação clínica em humanos ou animais veterinários.
Injeções feitas em uma veia, para fins terapêuticos ou experimentais.
Esquema de tempo para administração de um medicamento para se obter efetividade e conveniência ótimas.
Testes baseados na bioquímica e fisiologia do pâncreas exócrino, que envolvem a análise de produtos da secreção pancreática no sangue, no conteúdo duodenal, nas fezes ou na urina.
Comparação entre as medidas de PRESSÃO ARTERIAL da ARTÉRIA BRAQUIAL e da ARTÉRIA POSTERIOR DA TÍBIA. É preditor de DOENÇAS ARTERIAIS PERIFÉRICAS.
Ruptura ou explosão da parede ao longo de qualquer porção da AORTA, como torácica ou abdominal. Pode resultar da ruptura de um aneurisma ou pode ser devido a TRAUMA.
Período que um paciente permanece confinado em um hospital ou outra instituição de saúde.
Estado durante o qual os mamíferos fêmeas carregam seus filhotes em desenvolvimento (EMBRIÃO ou FETO) no útero (antes de nascer) começando da FERTILIZAÇÃO ao NASCIMENTO.
Desvios dos valores médios para uma idade e sexo específicos em algum ou todos os parâmetros seguintes: altura, peso, proporções esqueléticas, desenvolvimento ósseo ou maturação das feições. Estão aqui incluídos, tanto aceleração como retardo do crescimento.
Sistemas e processos relativos ao estabelecimento, manutenção, administração e operação de registros e cadastros como por exemplo, registros de doenças.
Radiografia do sistema vascular do músculo cardíaco, após injeção de um meio de contraste.

Insuficiência Renal (IR) é um termo genérico que descreve a perda parcial ou total da função renal. Os rins são órgãos vitais responsáveis por filtrar resíduos e excessos de fluidos do sangue, regular os níveis de eletrólitos e produzir hormônios importantes. Quando a função renal é insuficiente, essas tarefas não são realizadas adequadamente, o que pode levar a uma acumulação perigosa de resíduos e líquidos no corpo, desequilíbrios eletróliticos e outras complicações graves.

A IR pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

1. Insuficiência Renal Aguda (IRA): É a perda súbita da função renal, geralmente ocorrendo em um prazo inferior a 48 horas. A IRA pode ser causada por vários fatores, como hipovolemia (diminuição do volume de sangue), obstrução urinária, infecções graves, intoxicação por drogas ou venenos e outras condições médicas agudas. Em muitos casos, a função renal pode ser restaurada se o tratamento for iniciado rapidamente.

2. Insuficiência Renal Crônica (IRC): É a perda progressiva e irreversível da função renal ao longo de um período superior a 3 meses. A IRC é frequentemente associada a doenças crônicas, como diabetes, hipertensão arterial, glomerulonefrite e outras condições que danificam gradualmente os rins ao longo do tempo. A progressão da IRC geralmente é silenciosa e pode levar a poucos sintomas até as etapas avançadas, quando o tratamento adequado torna-se mais desafiador.

Os sintomas comuns de insuficiência renal incluem:

- Fadiga e fraqueza
- Perda de apetite e perda de peso
- Náuseas e vômitos
- Confusão mental e dificuldade de concentração
- Prurido (coceira) e pele seca
- Inchaço nas pernas, pés e mãos
- Urinar com frequência ou em pequenas quantidades
- Sangue na urina
- Hipertensão arterial
- Dor de cabeça
- Dor nos ossos

O tratamento da insuficiência renal depende da causa subjacente e do estágio da doença. Em muitos casos, a modificação do estilo de vida, a dieta adequada e os medicamentos podem ajudar a controlar os sintomas e a ralentizar a progressão da doença. Em etapas avançadas, a hemodiálise ou a diálise peritoneal pode ser necessária para manter as funções vitais. Em alguns casos, um transplante de rim pode ser uma opção de tratamento. É importante consultar um médico especialista em doenças renais para obter o diagnóstico e o tratamento adequados.

Insuficiência Adrenal, também conhecida como Doença de Addison, é uma condição endócrina em que as glândulas adrenais não produzem suficientes hormônios esteroides (particularmente cortisol e aldosterona). Essa deficiência pode ser resultado de um problema no próprio córtex das glândulas adrenais ou devido a uma falha na estimulação hipotalâmico-hipofisária.

A insuficiência adrenal primária ocorre quando há danos diretos aos tecidos das glândulas adrenais, como em doenças autoimunes, infecções, hemorragias ou tumores. A insuficiência adrenal secundária é geralmente causada por problemas na glândula pituitária ou hipotálamo, que não conseguem sinalizar adequadamente as glândulas adrenais para produzirem mais hormônios.

Os sintomas da insuficiência adrenal podem incluir fadiga crônica, fraqueza muscular, perda de apetite, perda de peso, aumento de pigmentação na pele (especialmente em regiões expostas ao sol), desmaios, mudanças de humor e baixa pressão arterial. Em casos graves, a insuficiência adrenal pode levar a choque hipovolêmico, um tipo de choque causado por uma queda na pressão arterial e redução do fluxo sanguíneo aos órgãos vitais.

O diagnóstico geralmente é feito com exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue, especialmente cortisol e ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). O tratamento envolve a administração de hormônios esteroides sintéticos, como hidrocortisona e fludrocortisona, para substituir as deficiências hormonais e controlar os sintomas. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com insuficiência adrenal pode levar uma vida normal e saudável.

A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma condição médica em que os rins estão danificados e não conseguem funcionar corretamente ao longo do tempo. A insuficiência renal crônica ocorre lentamente, geralmente ao longo de muitos anos, e pode levar a um acúmulo de resíduos e líquidos no corpo, alterações na pressão sanguínea e outros problemas graves de saúde.

A IRC é geralmente classificada em cinco estágios, com o estágio 1 sendo a forma menos grave e o estágio 5 sendo a forma mais grave, também conhecida como insuficiência renal em fase terminal. A doença é considerada crônica quando há evidências de danos renais ou diminuição da função renal por mais de três meses.

A causa mais comum de IRC nos Estados Unidos é a diabetes, seguida pela hipertensão arterial. Outras causas incluem doenças glomerulares, doença policística renal, nefropatia induzida por drogas e doenças genéticas. O tratamento da IRC geralmente inclui medidas para controlar os sintomas e atrasar ou prevenir complicações, como diálise ou transplante de rim em estágios avançados da doença.

Creatinina é um produto final do metabolismo das mioglobinas e da descomposição normal dos músculos esqueléticos. É eliminada principalmente do corpo por filtração glomerular e, portanto, sua concentração no sangue (creatinina sérica) é utilizada como um indicador da função renal. A creatinina é produzida a uma taxa relativamente constante e, em condições normais, as variações na ingestão de creatina na dieta não têm um grande impacto na concentração sérica de creatinina. No entanto, a concentração sérica de creatinina pode ser influenciada por vários fatores, como idade, sexo, massa muscular e estado nutricional. Em geral, valores mais altos de creatinina sérica indicam uma pior função renal.

Falência Renal Crônica (FRC) é definida como a perda irreversível e progressiva da função renal, geralmente abaixo de 15% do valor normal, resultando em acúmulo de substâncias tóxicas no organismo que seriam excretadas na urina. Essa condição geralmente desenvolve-se ao longo de um período de tempo superior a três meses e pode levar à insuficiência renal completa, necessitando de tratamento de suporte como hemodiálise ou diálise peritoneal. A FRC pode ser causada por diversas doenças, incluindo diabetes, hipertensão arterial, doença glomerular, doença tubulointersticial e outras condições que afetam o riñão de forma crônica. Os sintomas podem incluir edema, pressão arterial alta, falta de apetite, vômitos, fadiga, confusão mental e falta de ar. O tratamento precoce das doenças subjacentes pode ajudar a prevenir ou atrasar o desenvolvimento da FRC.

Insuficiência Venosa é um termo médico usado para descrever uma condição em que as veias, especialmente as veias das pernas, têm dificuldade em empurrar o sangue de volta ao coração contra a força da gravidade. Isso pode resultar em vários sintomas, como coágulos sanguíneos, dilatação anormal das veias (varizes), dor, formigueiro, sensação de peso e inchaço nas pernas. Em casos graves, a pele nas pernas pode ficar escurecida ou ulcerada. A insuficiência venosa é geralmente causada por danos ou doenças das válvulas das veias, que ajudam a manter o fluxo sanguíneo unidirecional. Outros fatores de risco incluem obesidade, gravidez, idade avançada, falta de exercício e antecedentes familiares de insuficiência venosa.

Insuficiência Pancreática Exócrina (IPE) é uma condição médica na qual o pâncreas não produz ou não consegue secretar suficientes enzimas digestivas para acomodar a digestão adequada dos alimentos. Os principais sintomas incluem diarréia, perda de peso involuntária, distensão abdominal e flatulência devido à má absorção de nutrientes nos intestinos. A IPE pode ser causada por várias condições, como pancreatite crônica, fibrose cística, reação autoimune ou cirurgia pancreática. O diagnóstico geralmente é confirmado com testes que avaliam a capacidade do pâncreas de secretar enzimas, tais como o Teste de Secreção Pancreático e a dosagem fecal de elastase. O tratamento geralmente inclui suplementos de enzimas pancreáticas, modificações na dieta e, em alguns casos, medicamentos para aliviar os sintomas.

Insuficiência placentária é um termo médico que descreve uma condição em que a placenta não consegue fornecer adequadamente oxigênio e nutrientes suficientes para o feto em desenvolvimento. A placenta é um órgão importante durante a gravidez, pois fornece oxigênio e nutrientes ao bebé enquanto remove resíduos metabólicos e dióxido de carbono.

A insuficiência placentária pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas com a placenta em si, como placenta previa ou placenta abrupta, doenças maternas, como diabetes ou hipertensão arterial, tabagismo e uso de drogas ilícitas durante a gravidez.

Os sintomas da insuficiência placentária podem incluir ritmo cardíaco fetal anormal, crescimento fetal inadequado, diminuição dos movimentos fetais e líquido amniótico escasso. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, ultrassom e testes de sangue.

A insuficiência placentária pode levar a complicações graves, como parto prematuro, baixo peso ao nascer, problemas respiratórios e neurológicos no bebê, e em casos mais graves, morte fetal. O tratamento geralmente inclui cuidados especiais para a mãe e o bebê, como monitoramento fetal contínuo, repouso em cama e, em alguns casos, parto prematuro induzido ou cesariana de emergência.

A taxa de filtração glomerular (TFG) é um teste laboratorial usado para avaliar a função renal. É uma medida da velocidade à qual o sangue é filtrado pelos glomérulos, os vasos sanguíneos minúsculos presentes nos rins que ajudam na limpeza do sangue. A TFG é geralmente expressa em mililitros por minuto ou em mililitros por minuto por 1,73 metros quadrados de área de superfície corporal.

A TFG normal varia com a idade, o sexo e o tamanho do indivíduo, mas geralmente é superior a 90 mL/min/1,73m². Uma TFG reduzida pode indicar disfunção renal ou doença renal, como insuficiência renal crônica. É importante notar que a TFG pode ser influenciada por outros fatores, como desidratação, pressão arterial alta e alguns medicamentos, portanto, os resultados devem ser interpretados com cuidado e em conjunto com outras informações clínicas.

Nefropatia é um termo geral que se refere a doenças ou condições que causam danos aos rins e à sua função. Pode resultar em disfunção renal leve a grave, insuficiência renal crónica ou falha renal aguda. Existem muitos tipos de nefropatias, incluindo:

1. Nefropatia diabética: danos aos rins causados pelo diabetes, que é a causa mais comum de insuficiência renal nos Estados Unidos.
2. Glomerulonefrite: inflamação dos glomérulos (pequenos vasos sanguíneos nos rins que ajudam a filtrar os resíduos líquidos do sangue). Pode ser causada por infeções, certas doenças ou exposição a certos medicamentos.
3. Nefrite tubulointersticial: inflamação dos túbulos renais (pequenos tubos que canalizam os resíduos líquidos para fora do corpo) e da tecido entre eles (interstício). Pode ser causada por infeções, certos medicamentos, intoxicação por metais pesados ou outras condições de saúde.
4. Doença poliquística renal: uma condição hereditária em que vários cistos se desenvolvem nos rins, o que pode levar à insuficiência renal.
5. Hipertensão nefrovasculare: danos aos rins causados por pressão arterial alta prolongada e não controlada.
6. Nefropatia hereditária: doenças genéticas que afetam os rins, como a doença de Alport e a nefropatia medular familiar.

Os sintomas da nefropatia podem incluir edema (inchaço das pernas, pés ou mãos), proteínas nas urinas, sangue nas urinas, pressão arterial alta e falta de ar com atividade física. O tratamento depende da causa subjacente da nefropatia e pode incluir medicação, dieta e mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a hemodiálise ou o transplante renal podem ser necessários.

Insuficiência Hepática é um termo usado para descrever a falha do fígado em executar suas funções metabólicas, sintéticas e excretoras normais. Isso pode ocorrer devido a danos graves ou contínuos ao fígado, resultando em disfunção hepática grave. A insuficiência hepática pode ser aguda, ocorrendo rapidamente em poucos dias a duas semanas, geralmente como resultado de intoxicação aguda ou lesão hepática severa; ou crônica, desenvolvendo-se lentamente ao longo de meses ou anos, frequentemente associada a doenças hepáticas progressivas, como cirrose.

Os sintomas da insuficiência hepática podem incluir coagulopatia (distúrbios de coagulação sanguínea), edema e ascites (acúmulo de líquido no abdômen), icterícia (coloração amarela da pele e olhos devido à acumulação de bilirrubina), encefalopatia hepática (desordem neurológica resultante da incapacidade do fígado em eliminar toxinas do sangue), e sintomas gastrointestinais, como náuseas, vômitos, dor abdominal e perda de apetite. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir medicações, dieta específica, manejo de complicações e, em casos graves, transplante de fígado.

O rim é um órgão em forma de feijão localizado na região inferior da cavidade abdominal, posicionado nos dois lados da coluna vertebral. Ele desempenha um papel fundamental no sistema urinário, sendo responsável por filtrar os resíduos e líquidos indesejados do sangue e produzir a urina.

Cada rim é composto por diferentes estruturas que contribuem para seu funcionamento:

1. Parenchima renal: É a parte funcional do rim, onde ocorre a filtração sanguínea. Consiste em cerca de um milhão de unidades funcionais chamadas néfrons, responsáveis pelo processo de filtragem e reabsorção de água, eletrólitos e nutrientes.

2. Cápsula renal: É uma membrana delgada que envolve o parenquima renal e o protege.

3. Medulha renal: A parte interna do rim, onde se encontram as pirâmides renais, responsáveis pela produção de urina concentrada.

4. Cortical renal: A camada externa do parenquima renal, onde os néfrons estão localizados.

5. Pelvis renal: É um funil alongado que se conecta à ureter, responsável pelo transporte da urina dos rins para a bexiga.

Além de sua função na produção e excreção de urina, os rins também desempenham um papel importante no equilíbrio hidroeletrólito e no metabolismo de alguns hormônios, como a renina, a eritropoietina e a vitamina D ativa.

Os Testes de Função Renal (RFT, do inglês Renal Function Tests) são um grupo de exames laboratoriais usados para avaliar o funcionamento dos rins. Eles avaliam a capacidade dos rins de filtrar resíduos e excesso de líquido do sangue, processando e eliminando-os na forma de urina.

Os RFT geralmente incluem os seguintes exames:

1. Nível de Creatinina Sérica: A creatinina é um produto de decomposição muscular que é normalmente filtrada pelos rins e eliminada na urina. Altos níveis de creatinina no sangue podem indicar disfunção renal.

2. Nível de Ureia no Sangue: A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas, que também é normalmente filtrada e eliminada pelos rins. Altos níveis de ureia podem indicar problemas renais.

3. Relação Uréia/Creatinina: Este teste avalia a relação entre os níveis de ureia e creatinina no sangue, fornecendo informações adicionais sobre o funcionamento dos rins.

4. Clearance da Creatinina: Este teste avalia a taxa à qual os rins estão capazes de limpar a creatinina do sangue. É calculado com base nos níveis de creatinina no sangue e na urina, e na quantidade de urina produzida em um determinado período de tempo.

5. Exame de Urina: Inclui a análise da aparência, cor, odor e conteúdo da urina, incluindo a presença de proteínas, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e outros sedimentos.

Estes testes podem ser usados para diagnosticar doenças renais, monitorar o progresso de uma doença renal existente, avaliar a eficácia do tratamento ou determinar a função renal antes de uma cirurgia ou terapia de medicamentos que possam afetar os rins.

Lesão Renal Aguda (LRA) é definida como a diminuição súbita da função renal, geralmente reversível, que ocorre em um curto período de tempo (horas a dias) e resulta em alterações nos parâmetros laboratoriais, como aumento do nível de creatinina sérico e ureia no sangue. A lesão renal aguda pode ser causada por vários fatores, incluindo hipovolemia, sepse, obstrução urinária, exposição a nefrotóxicos (como alguns medicamentos), doenças glomerulares, e outras condições clínicas. A classificação mais amplamente usada para LRA é a do Consenso de RIFLE (Risk, Injury, Failure, Loss, End Stage), que considera o grau de disfunção renal (alteração na taxa de filtração glomerular) e a duração da lesão. O tratamento da LRA geralmente inclui medidas gerais de suporte, como manutenção do equilíbrio hídrico e eletrolítico, correção de hipovolemia ou hipervolemia, suspensão de nefrotóxicos e tratamento da causa subjacente. Em casos graves, pode ser necessária terapia de reposição renal (hemodiálise ou diálise peritoneal).

Em medicina, "fatores de risco" referem-se a características ou exposições que aumentam a probabilidade de uma pessoa desenvolver uma doença ou condição de saúde específica. Esses fatores podem incluir aspectos como idade, sexo, genética, estilo de vida, ambiente e comportamentos individuais. É importante notar que ter um fator de risco não significa necessariamente que uma pessoa desenvolverá a doença, mas sim que sua chance é maior do que em outras pessoas sem esse fator de risco. Alguns exemplos de fatores de risco bem conhecidos são o tabagismo para câncer de pulmão, pressão alta para doenças cardiovasculares e obesidade para diabetes do tipo 2.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo retrospectivo é um tipo de pesquisa em que os dados são coletados e analisados com base em eventos ou informações pré-existentes. Neste tipo de estudo, os investigadores examinam dados clínicos, laboratoriais ou outros registros passados para avaliar as associações entre fatores de risco, exposições, intervenções e resultados de saúde.

A principal vantagem dos estudos retrospectivos é sua capacidade de fornecer informações rápidas e em geral de baixo custo, uma vez que os dados já tenham sido coletados previamente. Além disso, esses estudos podem ser úteis para gerar hipóteses sobre possíveis relacionamentos causais entre variáveis, as quais poderão ser testadas em estudos prospectivos subsequentes.

Entretanto, os estudos retrospectivos apresentam algumas limitações inerentes à sua natureza. A primeira delas é a possibilidade de viés de seleção e informação, visto que os dados podem ter sido coletados com propósitos diferentes dos do estudo atual, o que pode influenciar nas conclusões obtidas. Além disso, a falta de controle sobre as variáveis confundidoras e a ausência de randomização podem levar a resultados equívocos ou imprecisos.

Por tudo isso, embora os estudos retrospectivos sejam úteis para geração de hipóteses e obtenção de insights preliminares, é essencial confirmar seus achados por meio de estudos prospectivos adicionais, que permitem um melhor controle das variáveis e uma maior robustez nas conclusões alcançadas.

Proteinúria é um termo médico que se refere à presença excessiva de proteínas na urina. A proteína mais comumente detectada neste contexto é a albumina, uma proteína sérica de pequeno tamanho. Em condições normais, apenas pequenas quantidades de proteínas são excretadas na urina porque as proteínas maiores, como a albumina, geralmente são muito grandes para passar pelos filtros dos glomérulos renais. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais, lesões nos rins ou outras condições que danificam os glomérulos, a permeabilidade dos filtros renais pode ser alterada, permitindo que as proteínas maiores passem para a urina.

A proteinúria é frequentemente classificada em leve (30-300 mg/dia), moderada (300-3000 mg/dia) ou grave (> 3000 mg/dia) com base na quantidade de proteína detectada na urina. A proteinúria pode ser intermitente ou persistente, dependendo da frequência e da duração da presença de proteínas na urina.

A detecção de proteinúria pode ser um sinal de doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite, nefropatia diabética ou pielonefrite, entre outras. Também pode estar presente em doenças sistêmicas que afetam os rins, como lupus eritematoso sistêmico ou amiloidose. Portanto, é importante que a proteinúria seja avaliada e tratada adequadamente para prevenir danos renais adicionais e outras complicações de saúde.

'Resultado do Tratamento' é um termo médico que se refere ao efeito ou consequência da aplicação de procedimentos, medicações ou terapias em uma condição clínica ou doença específica. Pode ser avaliado através de diferentes parâmetros, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos ou funcionais, e qualidade de vida relacionada à saúde do paciente. O resultado do tratamento pode ser classificado como cura, melhora, estabilização ou piora da condição de saúde do indivíduo. Também é utilizado para avaliar a eficácia e segurança dos diferentes tratamentos, auxiliando na tomada de decisões clínicas e no desenvolvimento de diretrizes e protocolos terapêuticos.

Renal dialysis, também conhecido como terapia de reemplazo renal, é um procedimento médico que é usado para filtrar resíduos e líquidos desnecessários do sangue quando os rins falham em realizar essa função natural. Há três tipos principais de diálise renal: hemodiálise, diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD) e diálise peritoneal automatizada (APD).

1. Hemodiálise: É o tipo mais comum de diálise renal. Neste procedimento, o sangue é bombeado para fora do corpo através de um acesso vascular criado em uma veia grande, geralmente no braço ou pescoço. O sangue passa por um filtro especial chamado dialisador ou hemodiálise, que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. O sangue filtrado é então devolvido ao corpo. A hemodiálise geralmente é realizada três vezes por semana em um centro de diálise ou em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

2. Diálise peritoneal contínua ambulatorial (CAPD): Neste tipo de diálise, uma solução especial chamada dialisado é introduzida no abdômen através de um cateter colocado cirurgicamente no abdômen. A membrana do revestimento do abdômen, chamada peritoneu, atua como o filtro natural que remove resíduos e excesso de líquido do sangue. Após alguns intervalos de tempo, a solução é drenada do abdômen e descartada, e um novo lote de solução é introduzido. Este processo é repetido várias vezes ao longo do dia e à noite. A CAPD geralmente é realizada diariamente em casa ou no trabalho.

3. Diálise peritoneal automática (APD): É um tipo de diálise peritoneal que utiliza uma máquina especial chamada ciclador para realizar automaticamente o processo de diálise durante a noite enquanto o paciente dorme. A máquina drena e preenche automaticamente a solução no abdômen em intervalos regulares, eliminando resíduos e excesso de líquido do sangue. O paciente pode realizar atividades diurnas normais enquanto o ciclador está funcionando durante a noite. A APD geralmente é realizada todas as noites em casa com a supervisão de um profissional de saúde.

A escolha do tipo de diálise depende da preferência do paciente, das condições médicas e dos recursos disponíveis. Todos os tipos de diálise têm vantagens e desvantagens, e o profissional de saúde ajudará o paciente a escolher o melhor tratamento para sua situação individual.

A Insuficiência Ovariana Primária (IOP) é um distúrbio endócrino caracterizado pela falta prematura de função ovárica, resultando em infertilidade e menopausa precoce. Normalmente, as ovárias produzem estrógeno e progesterona hormônios femininos importantes para a reprodução e manutenção da saúde das mulheres. Além disso, as ovárias também contêm folículos que amadurecem e liberam ovócitos maduros durante a ovulação.

No entanto, em mulheres com IOP, os ovários não funcionam adequadamente devido à falta de folículos maduros ou à incapacidade deles de responder aos hormônios estimulantes do crescimento folicular (FSH). Isso resulta em níveis baixos de estrógenio e progesterona, bem como a ausência de ovulação regular.

A IOP pode ser causada por vários fatores, incluindo geneticamente determinados ou adquiridos, tais como doenças autoimunes, cirurgia ovariana, radioterapia e quimioterapia. Em alguns casos, a causa da IOP é desconhecida, sendo então classificada como idiopática.

Os sintomas da IOP podem incluir menstruações irregulares ou ausência delas, infertilidade, síndrome do ovário policístico (SOP), aumento de peso, suores noturnos, falta de energia e desconforto durante as relações sexuais. Além disso, as mulheres com IOP podem apresentar sintomas associados à menopausa precoce, como coceiras, secura vaginal e osteoporose.

O diagnóstico de IOP geralmente é baseado em exames clínicos, níveis hormonais anormais e ultrassom transvaginal. O tratamento pode incluir terapia hormonal substitutiva, fertilidade assistida e suplementação de cálcio e vitamina D para prevenir a osteoporose.

'Fatores de tempo', em medicina e nos cuidados de saúde, referem-se a variáveis ou condições que podem influenciar o curso natural de uma doença ou lesão, bem como a resposta do paciente ao tratamento. Esses fatores incluem:

1. Duração da doença ou lesão: O tempo desde o início da doença ou lesão pode afetar a gravidade dos sintomas e a resposta ao tratamento. Em geral, um diagnóstico e tratamento precoces costumam resultar em melhores desfechos clínicos.

2. Idade do paciente: A idade de um paciente pode influenciar sua susceptibilidade a determinadas doenças e sua resposta ao tratamento. Por exemplo, crianças e idosos geralmente têm riscos mais elevados de complicações e podem precisar de abordagens terapêuticas adaptadas.

3. Comorbidade: A presença de outras condições médicas ou psicológicas concomitantes (chamadas comorbidades) pode afetar a progressão da doença e o prognóstico geral. Pacientes com várias condições médicas costumam ter piores desfechos clínicos e podem precisar de cuidados mais complexos e abrangentes.

4. Fatores socioeconômicos: As condições sociais e econômicas, como renda, educação, acesso a cuidados de saúde e estilo de vida, podem desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão de doenças. Por exemplo, indivíduos com baixa renda geralmente têm riscos mais elevados de doenças crônicas e podem experimentar desfechos clínicos piores em comparação a indivíduos de maior renda.

5. Fatores comportamentais: O tabagismo, o consumo excessivo de álcool, a má nutrição e a falta de exercícios físicos regularmente podem contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que adotam estilos de vida saudáveis geralmente têm melhores desfechos clínicos e uma qualidade de vida superior em comparação a pacientes com comportamentos de risco.

6. Fatores genéticos: A predisposição genética pode influenciar o desenvolvimento, progressão e resposta ao tratamento de doenças. Pacientes com uma história familiar de determinadas condições médicas podem ter um risco aumentado de desenvolver essas condições e podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

7. Fatores ambientais: A exposição a poluentes do ar, água e solo, agentes infecciosos e outros fatores ambientais pode contribuir para o desenvolvimento e progressão de doenças. Pacientes que vivem em áreas com altos níveis de poluição ou exposição a outros fatores ambientais de risco podem precisar de monitoramento mais apertado e intervenções preventivas mais agressivas.

8. Fatores sociais: A pobreza, o isolamento social, a violência doméstica e outros fatores sociais podem afetar o acesso aos cuidados de saúde, a adesão ao tratamento e os desfechos clínicos. Pacientes que experimentam esses fatores de estresse podem precisar de suporte adicional e intervenções voltadas para o contexto social para otimizar seus resultados de saúde.

9. Fatores sistêmicos: As disparidades raciais, étnicas e de gênero no acesso aos cuidados de saúde, na qualidade dos cuidados e nos desfechos clínicos podem afetar os resultados de saúde dos pacientes. Pacientes que pertencem a grupos minoritários ou marginalizados podem precisar de intervenções específicas para abordar essas disparidades e promover a equidade em saúde.

10. Fatores individuais: As características do paciente, como idade, sexo, genética, história clínica e comportamentos relacionados à saúde, podem afetar o risco de doenças e os desfechos clínicos. Pacientes com fatores de risco individuais mais altos podem precisar de intervenções preventivas personalizadas para reduzir seu risco de doenças e melhorar seus resultados de saúde.

Em resumo, os determinantes sociais da saúde são múltiplos e interconectados, abrangendo fatores individuais, sociais, sistêmicos e ambientais que afetam o risco de doenças e os desfechos clínicos. A compreensão dos determinantes sociais da saúde é fundamental para promover a equidade em saúde e abordar as disparidades em saúde entre diferentes grupos populacionais. As intervenções que abordam esses determinantes podem ter um impacto positivo na saúde pública e melhorar os resultados de saúde dos indivíduos e das populações.

Uremia é um termo médico que descreve a situação em que os rins falham na sua função de eliminar resíduos e líquidos suficientes do corpo. Isso resulta em uma acumulação excessiva de ureia e outros produtos de degradação das proteínas no sangue, o que pode levar a diversos sintomas graves, como náuseas, vômitos, falta de apetite, confusão mental, convulsões e coma. A uremia geralmente é sinal de uma doença renal avançada ou insuficiência renal em estágio terminal. É importante buscar atendimento médico imediato se suspeitar de uremia, pois pode ser fatal se não for tratada adequadamente.

Em medicina, o termo "seguimentos" refere-se ao processo de acompanhamento e monitorização contínua da saúde e evolução clínica de um paciente ao longo do tempo. Pode envolver consultas regulares, exames diagnósticos periódicos, avaliações dos sintomas e tratamentos em curso, além de discussões sobre quaisquer alterações no plano de cuidados de saúde. O objetivo dos seguimentos é garantir que as condições de saúde do paciente estejam sendo geridas de forma eficaz, identificar e abordar quaisquer problemas de saúde adicionais a tempo, e promover a melhor qualidade de vida possível para o paciente.

Em medicina e ciências da saúde, um estudo prospectivo é um tipo de pesquisa em que os participantes são acompanhados ao longo do tempo para avaliar ocorrência e desenvolvimento de determinados eventos ou condições de saúde. A coleta de dados neste tipo de estudo começa no presente e prossegue para o futuro, permitindo que os pesquisadores estabeleçam relações causais entre fatores de risco e doenças ou outros resultados de saúde.

Nos estudos prospectivos, os cientistas selecionam um grupo de pessoas saudáveis (geralmente chamado de coorte) e monitoram sua exposição a determinados fatores ao longo do tempo. A vantagem desse tipo de estudo é que permite aos pesquisadores observar os eventos à medida que ocorrem naturalmente, reduzindo assim o risco de viés de recordação e outros problemas metodológicos comuns em estudos retrospectivos. Além disso, os estudos prospectivos podem ajudar a identificar fatores de risco novos ou desconhecidos para doenças específicas e fornecer informações importantes sobre a progressão natural da doença.

No entanto, os estudos prospectivos também apresentam desafios metodológicos, como a necessidade de longos períodos de acompanhamento, altas taxas de perda de seguimento e custos elevados. Além disso, é possível que os resultados dos estudos prospectivos sejam influenciados por fatores confundidores desconhecidos ou não controlados, o que pode levar a conclusões enganosas sobre as relações causais entre exposições e resultados de saúde.

Retinopatia Hipertensiva é um termo usado para descrever alterações no vasculatura retiniano causadas por hipertensão arterial (pressão alta). Essas alterações podem incluir:

1. Espessamento e engrossamento da parede dos vasos sanguíneos
2. Narrowing (estreitamento) ou even closure (fechamento) of the retinal arterioles and venules
3. Formation of small aneurysms or microaneurysms
4. Presence of hemorrhages (bleeding) in different layers of the retina, including dot-blot and flame-shaped hemorrhages
5. Cotton wool spots, which represent infarctions of the nerve fiber layer
6. Exudates, which are lipid deposits that can occur as a result of leakage from damaged blood vessels
7. Optic disc edema, which is swelling of the optic nerve head due to fluid accumulation
8. Papilledema, which is a serious form of optic disc edema that can lead to vision loss if not treated promptly
9. In severe cases, retinal neovascularization (growth of new, abnormal blood vessels) may occur, which can further increase the risk of bleeding and vision loss.

Retinopatia Hipertensiva pode ser classificada em graus de leve a grave, dependendo da extensão e gravidade das alterações retinianas. Geralmente, quanto mais cedo a hipertensão arterial for diagnosticada e tratada, menor será o risco de desenvolver retinopatia hipertensiva e danos permanentes à visão.

Em medicina, meios de contraste são substâncias ou agentes administrados a um paciente antes de um exame de imagem para melhorar a visualização de estruturas internas e detectar anomalias. Eles funcionam alterando a aparencia dos tecidos ou fluidos no corpo, tornando-os mais visíveis em uma variedade de exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) e ultrassom.

Existem diferentes tipos de meios de contraste, classificados com base no método de administração e no tipo de exame de imagem:

1. Meios de contraste positivos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que absorvem ou refletem a radiação ionizante, aumentando a densidade dos tecidos alvo e tornando-os mais visíveis em exames de raios-X e TC. Exemplos incluem o iodeto de sódio (para angiografias e estudos vasculares) e o bário (para estudos do trato gastrointestinal).

2. Meios de contraste negativos: Esses agentes contêm átomos ou moléculas que reduzem a absorção de radiação, criando um contraste negativo em relação aos tecidos circundantes. Eles são usados principalmente em exames de mielografia (estudo da medula espinhal) com líquido de Pantopaque.

3. Meios de contraste paramagnéticos: Esses agentes contêm átomos de gadolínio, um metal pesado, e são usados em exames de RM para alterar as propriedades magnéticas dos tecidos alvo, tornando-os mais visíveis. Eles são frequentemente utilizados em estudos do cérebro, músculos, articulações e outros órgãos.

4. Meios de contraste superparamagnéticos: Esses agentes contêm partículas ultrafinas de óxido de ferro revestidas com polímeros e são usados em exames de RM para fornecer um contraste muito maior do que os meios de contraste paramagnéticos. Eles são frequentemente utilizados em estudos do fígado, baço e outros órgãos.

Embora os meios de contraste sejam geralmente seguros, eles podem causar reações alérgicas ou intoxicação em alguns indivíduos. Antes de realizar um exame com meio de contraste, é importante informar ao médico sobre qualquer histórico de alergias, problemas renais ou outras condições de saúde que possam aumentar o risco de complicações.

Obstrução da artéria renal é um termo médico que se refere à obstrução ou bloqueio parcial ou total do fluxo sanguíneo na artéria renal. A artéria renal é a principal artéria que fornece sangue ao rim. A obstrução pode ocorrer devido a vários fatores, como coágulos sanguíneos, tumores, dilatação anormal das artérias (aneurisma), espessamento da parede arterial (estenose) ou lesões.

A obstrução da artéria renal pode levar a uma redução do fluxo sanguíneo para o rim, resultando em isquemia renal (escassez de oxigênio e nutrientes no rim). Isso pode causar danos ao tecido renal e, se não for tratado, pode levar à insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.

Os sintomas da obstrução da artéria renal podem incluir dor na parte inferior das costas ou no flanco, hipertensão arterial, hematuria (sangue nas urinas), proteinúria (proteínas nas urinas) e edema (inchaço devido à acumulação de líquidos). O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou angiografia. O tratamento pode incluir medicações para controlar a pressão arterial e a dor, além de procedimentos cirúrgicos para remover a obstrução.

Complicações pós-operatórias referem-se a problemas ou condições adversas que podem ocorrer como resultado de um procedimento cirúrgico. Essas complicações podem variar em gravidade e podem aparecer imediatamente após a cirurgia ou mesmo dias, semanas ou até mesmo meses depois. Algumas complicações comuns incluem:

1. Infecção: isto pode ocorrer no local da incisão ou em outras partes do corpo. Sinais de infecção podem incluir vermelhidão, dor, calor, edema e pus na ferida cirúrgica.

2. Coágulos sanguíneos: Cirurgias maiores podem aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos em veias profundas, especialmente nas pernas. Se um coágulo se soltar e viajar para os pulmões, pode causar uma condição potencialmente letal chamada embolia pulmonar.

3. Problemas respiratórios: Algumas pessoas podem experimentar dificuldade para respirar ou tosse após a cirurgia, especialmente depois de cirurgias torácicas ou abdominais.

4. Dor: A dor é um sintoma comum após a cirurgia, variando em intensidade dependendo do tipo e da extensão do procedimento.

5. Reação adversa a anestésicos: Algumas pessoas podem experimentar reações desfavoráveis aos tipos de anestésicos usados durante a cirurgia, variando desde leves (como náusea e vômitos) a graves (como problemas cardíacos ou respiratórios).

6. Desidratação: A perda excessiva de fluidos corporais durante ou após a cirurgia pode resultar em desidratação, que pode causar sintomas como tontura, confusão e baixa pressão arterial.

7. Infeções: Embora as medidas preventivas sejam tomadas, há sempre um risco de infeção após a cirurgia, particularmente em feridas abertas.

8. Problemas cardiovasculares: Cirurgias longas e complexas podem levar a complicações cardiovasculares, como baixa pressão arterial ou ritmo cardíaco irregular.

9. Lesões nervosas: Embora raro, os nervos próximos ao local da cirurgia podem ser danificados durante o procedimento, levando a fraqueza, dormência ou dor nos músculos afetados.

10. Trombose venosa profunda (TVP): Coágulos sanguíneos podem se formar em veias profundas, especialmente nas pernas, após longos períodos de inatividade ou imobilidade pós-operatória. Isso pode resultar em complicações graves, como embolia pulmonar.

Albuminúria é a presença de albumina (uma proteína) na urina. Em indivíduos saudáveis, a albumina é geralmente mantida dentro dos vasos sanguíneos e não é encontrada em quantidades detectáveis na urina. No entanto, em certas condições médicas, como doenças renais ou cardiovasculares, pode haver danos aos glomérulos (os filtros dos rins) que permitem que a albumina escape para a urina.

A detecção de albumina na urina é um importante sinal de alerta para doenças renais e cardiovasculares, especialmente no início ou em estágios iniciais. O teste de albuminúria geralmente é realizado em amostras de urina coletadas durante 24 horas ou em uma única amostra de urina da manhã, e os resultados são expressos em miligramas de albumina por grama de creatinina (mg/g). Um valor normal de albuminúria é inferior a 30 mg/g. Valores mais altos podem indicar doença renal ou cardiovascular.

A Doença de Addison, também conhecida como insuficiência adrenal primária, é uma condição endócrina em que as glândulas adrenais (localizadas acima dos rins) não produzem suficientes hormônios corticoesteroides (como cortisol e aldosterona), devido a danos ou destruição das camadas exteriores das glândulas. Essa doença pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças autoimunes, infecções, tumores ou insuficiência adrenal congênita.

Os sintomas da Doença de Addison podem incluir fraqueza e fadiga excessivas, perda de peso, diminuição do apetite, aumento de pigmentação na pele (especialmente em áreas expostas ao sol), desmaios, mudanças de humor, cravos salgados, pressão arterial baixa e frequência cardíaca irregular. Em casos graves, a Doença de Addison pode levar a vômitos, diarreia, confusão mental, perda de consciência ou choque.

O diagnóstico da Doença de Addison geralmente é feito com exames de sangue que verificam os níveis hormonais e outros marcadores relacionados à função adrenal. O tratamento geralmente consiste em substituição hormonal de longo prazo, na forma de comprimidos diários de corticosteroides sintéticos e mineralocorticoides, para manter os níveis hormonais dentro dos limites normais. Com o tratamento adequado, a maioria das pessoas com Doença de Addison pode levar uma vida normal e saudável.

A dermopatia fibrosante nefrogênica, também conhecida como nefropatia do enxerto contra hospedeiro (Graft versus host disease - GVHD) crônica cutânea, é uma complicação rara mas séria que pode ocorrer em pessoas que receberam um transplante de órgão sólido e desenvolveram uma reação do enxerto contra hospedeiro. Nesta condição, as células do sistema imunológico do enxerto (doador) atacam os tecidos saudáveis do receptor (hospedeiro), particularmente na pele e nos rins.

A dermopatia fibrosante nefrogênica é caracterizada por lesões cutâneas pruriginosas, descamação, hiperpigmentação e induração da pele, principalmente nas áreas expostas ao sol. Além disso, esses pacientes podem desenvolver sintomas renais, como proteinúria (perda de proteínas nas urinas), hematúria (sangue na urina) e insuficiência renal.

Essa condição é geralmente tratada com imunossupressores e medicamentos anti-inflamatórios, com o objetivo de controlar a resposta do sistema imunológico e prevenir danos adicionais aos tecidos. Em casos graves ou refratários ao tratamento, outras opções terapêuticas, como fototerapia, plasmaferese e terapias celulares específicas, podem ser consideradas.

Nefroesclerose é a designação médica para a fibrose e a rigidez que ocorrem no tecido renal, geralmente como resultado de doenças renais crônicas ou outras condições subjacentes. Pode ser classificada em duas categorias principais: nefroesclerose isquêmica e nefroesclerose não isquêmica.

1. Nefroesclerose isquêmica: É causada por uma diminuição do fluxo sanguíneo para o rim, geralmente devido a hipertensão arterial (pressão alta), diabetes ou outras condições que causem a estenose ( narrowing) ou obstrução das artérias renais. Isso pode resultar em lesões no tecido renal e na progressiva substituição do tecido saudável por tecido cicatricial, o que leva à perda de função renal.

2. Nefroesclerose não isquêmica: É menos comum e geralmente associada a glomerulonefrite (inflamação dos glomérulos renais), doenças sistêmicas como lúpus eritematoso sistêmico ou esclerodermia, uso prolongado de medicamentos nefrotóxicos e infecções renais recorrentes.

A nefroesclerose pode levar a insuficiência renal crônica e, em estágios avançados, à necessidade de diálise ou transplante renal. O diagnóstico geralmente é baseado em exames de sangue e urina, ultrassom renal, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética nuclear (RMN). Tratamento precoce das condições subjacentes pode ajudar a prevenir ou retardar a progressão da doença.

Quinurenina 3-Mono-Oxigenase é uma enzima que desempenha um papel importante no metabolismo da tiramina e na biossíntese do neurotransmissor serotonina. Esta enzima catalisa a oxidação de quinurenina em 3-hidroxiquinurenina, um passo crucial no caminho da conversão de triptofano em ácido nicotínico e na produção de serotonina no cérebro. A deficiência ou disfunção dessa enzima pode resultar em distúrbios neurológicos e psiquiátricos, como a doença de Parkinson e a depressão. Além disso, a quinurenina 3-Mono-Oxigenase também desempenha um papel na resposta imune, metabolizando compostos tóxicos produzidos durante a infecção e inflamação.

Nefrectomia é um procedimento cirúrgico em que um ou ambos os rins são parcial ou totalmente removidos. Essa cirurgia pode ser realizada por várias razões, incluindo:

1. Doença renal terminal (IRT) quando o transplante renal é a opção de tratamento preferida;
2. Remoção de tumores malignos ou benignos do rim;
3. Doenças inflamatórias graves que afetam todo o rim, como a pielonefrite xantogranulomatosa (XGP);
4. Lesões traumáticas graves que resultam em danos irreparáveis no rim;
5. Hidronefrose severa e recorrente (dilatação do sistema urinário renal) sem resposta a outros tratamentos;
6. Doenças genéticas que afetam o desenvolvimento e a função renal, como a poliquistose renal autossômica dominante (ADPKD).

A nefrectomia pode ser realizada através de uma incisão abdominal larga (nefrectomia aberta) ou por meio de pequenas incisões usando equipamentos laparoscópicos e robóticos (nefrectomia minimamente invasiva). A escolha do método depende da condição do paciente, das preferências do cirurgião e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, os pacientes podem precisar de terapia de reposição renal, geralmente em forma de hemodiálise ou diálise peritoneal, dependendo da função remanescente do rim e outros fatores.

Insuficiência Respiratória é um termo médico que descreve uma condição em que os pulmões não são capazes de fornecer ao corpo oxigênio suficiente ou remover dióxido de carbono suficiente. Isso pode ocorrer devido a várias causas, como doenças pulmonares, problemas no sistema respiratório ou outras condições médicas que afetam a capacidade dos pulmões de funcionar corretamente.

Existem dois tipos principais de insuficiência respiratória: hipóxica e hipercápnica. A insuficiência respiratória hipóxica ocorre quando os níveis de oxigênio no sangue são muito baixos, enquanto a insuficiência respiratória hipercâpnica ocorre quando os níveis de dióxido de carbono no sangue estão muito altos.

Os sintomas da insuficiência respiratória podem incluir falta de ar, respiração rápida ou superficial, fadiga, confusão e batimento cardíaco acelerado. O tratamento depende da causa subjacente da insuficiência respiratoria e pode incluir oxigênio suplementar, medicamentos, terapia de reabilitação pulmonar ou ventilação mecânica. Em casos graves, a insuficiência respiratória pode ser uma condição potencialmente letal e requer tratamento imediato.

Em medicina, a medição de risco é um processo quantitativo que estima o nível de probabilidade ou chance de desenvolver uma doença, condição de saúde adversa ou evento médico em indivíduos ou grupos populacionais. Essa avaliação é geralmente baseada em estudos epidemiológicos e análises estatísticas de fatores de risco conhecidos, como idade, sexo, histórico familiar, estilo de vida e presença de outras condições médicas.

Os resultados da medição de risco geralmente são expressos em termos de odds ratio, razão de chances, risk ratio ou taxa de prevalência/incidência. A medição de risco é uma ferramenta importante na prevenção e no manejo de doenças, pois ajuda os profissionais de saúde a identificar indivíduos em maior risco, aprovando medidas preventivas mais agressivas ou tratamento oportuno. Além disso, é útil na pesquisa médica e no desenvolvimento de diretrizes clínicas e políticas de saúde pública.

Em medicina, a artéria renal é uma importante artéria que fornece fluxo sanguíneo para o rim. Existem normalmente dois vasos sanguíneos, cada um deles irrigando um rim. A artéria renal se origina da aorta abdominal e, em seguida, se divide em ramos que entram no hilo do rim, onde se distribuem em vários ramos menores para fornecer sangue a todo o órgão. Essa artéria é responsável por transportar oxigênio e nutrientes essenciais para os rins, mantendo sua função normal, incluindo a filtração de resíduos e a manutenção do equilíbrio hídrico e eletrólito no corpo.

Na medicina, nefropatias diabéticas referem-se a um grupo de doenças renais que ocorrem como complicações do diabetes mellitus. A nefropatia diabética é causada por danos aos minúsculos vasos sanguíneos que filtram os resíduos nos rins, chamados glomérulos. Esses danos podem levar ao comprometimento da função renal e, em estágios avançados, à insuficiência renal crônica.

Existem quatro estádios de nefropatia diabética, classificados com base no nível de proteínas na urina e declínio da função renal:

1. Estágio 1: A função renal está normal, mas há presença de microalbuminúria (pequenas quantidades de proteína na urina).
2. Estágio 2: Há microalbuminúria e a taxa de filtração glomerular (TFG) está normal ou ligeiramente reduzida.
3. Estágio 3: A TFG está moderadamente reduzida, indicando uma disfunção renal progressiva.
4. Estágio 4: Há insuficiência renal grave com TFG muito reduzida e sinais de acúmulo de resíduos no sangue.

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de nefropatia diabética incluem a duração da doença diabetes, má controle da glicose em sangue, pressão arterial alta e tabagismo. O tratamento precoce e agressivo das condições associadas, como o controle rigoroso da glicose em sangue, pressão arterial e colesterol, pode atrasar ou prevenir a progressão da doença renal. Em casos avançados, a hemodiálise ou o transplante de rim podem ser necessários para manter a função renal.

Doença crônica é um termo usado para descrever uma condição de saúde que dura um ano ou mais e requer gerenciamento contínuo ou intermitente. Essas doenças geralmente não podem ser curadas, mas seu avanço pode ser controlado com o tratamento adequado. Elas podem variar de leve a grave e podem afetar significativamente a qualidade de vida de uma pessoa. Exemplos comuns de doenças crônicas incluem diabetes, doença cardiovascular, asma, câncer, HIV/AIDS e doenças mentais como depressão e ansiedade. É importante ressaltar que o manejo adequado dessas condições geralmente inclui uma combinação de medidas terapêuticas, como medicamentos, dieta, exercícios físicos, aconselhamento e mudanças no estilo de vida.

A definição médica de "Nitrogênio da Ureia Sanguínea" (BUN, do inglês Blood Urea Nitrogen) refere-se à medição da quantidade de nitrogênio contido na ureia presente no sangue. A ureia é um produto final do metabolismo das proteínas e sua concentração no sangue pode ser usada como um indicador da função renal, pois os rins são responsáveis pela filtração e excreção da ureia através da urina.

Em condições normais, a BUN varia de 10 a 20 mg/dL (geralmente em torno de 14-16 mg/dL) em adultos saudáveis. Valores elevados de BUN podem indicar disfunção renal ou outras condições, como desidratação, insuficiência cardíaca congestiva, síndrome nefrítica ou uso excessivo de proteínas na dieta.

É importante notar que a interpretação dos níveis de BUN deve ser feita em conjunto com outros exames laboratoriais e sinais clínicos, pois fatores como idade, sexo, estado nutricional e outras condições médicas podem influenciar os valores normais.

Insuficiência da Valva Aórtica, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Regurgitação Aórtica, é uma condição cardíaca em que a válvula aórtica não consegue se fechar completamente durante a contração do coração, permitindo que o sangue flua de volta para a câmara esquerda do coração. Isso pode resultar em sintomas como falta de ar, fadiga, batimentos cardíacos irregulares e inchaço nas pernas. A insuficiência da válvula aórtica pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas, doenças reumáticas, infecções do coração e anomalias congênitas. Em casos graves, a insuficiência da válvula aórtica pode levar a insuficiência cardíaca e outras complicações graves de saúde. O tratamento geralmente inclui medicação para aliviar os sintomas e, em alguns casos, cirurgia para reparar ou substituir a válvula aórtica.

A glomerulonefrite membranosa é um tipo específico de doença renal em que o revestimento dos glomérulos (as minúsculas unidades de filtração no rim) se torna espesso e inchado, resultando em dificuldades para o rim filtrar adequadamente os resíduos líquidos do sangue. Isso pode levar ao acúmulo de líquido e outras substâncias no corpo, causando edema (inchaço) e proteinúria (perda excessiva de proteínas na urina).

Essa condição geralmente é classificada como primária ou secundária. A glomerulonefrite membranosa primária ocorre sem causa aparente, enquanto a forma secundária pode ser associada a outras doenças, como lupus eritematoso sistêmico, hepatite B ou C, câncer e exposição a certos medicamentos.

Os sintomas mais comuns incluem inchaço em torno dos olhos, pernas e pés; fadiga; falta de ar; pressão alta; e urina espumosa devido à grande quantidade de proteínas presentes. Em alguns casos, a doença pode ser assintomática e ser descoberta apenas durante exames de rotina.

O diagnóstico geralmente é confirmado por biópsia renal, que permite examinar o tecido renal em busca de sinais característicos da doença. O tratamento depende da gravidade da doença e pode incluir terapias imunossupressoras, medicamentos para controlar a pressão arterial e diuréticos para reduzir o edema. Em casos graves ou persistentes, podem ser necessários corticosteroides ou outros medicamentos imunossupressores mais fortes. Alguns pacientes com formas leves da doença podem não requerer tratamento específico e poderão se recuperar naturalmente ao longo do tempo.

Em medicina e epidemiologia, um estudo de coorte é um tipo de design de pesquisa observacional em que a exposição à fator de risco de interesse é investigada em relação ao desenvolvimento de uma doença ou evento de saúde específico. Neste tipo de estudo, os participantes são agrupados em função de sua exposição a um fator de risco específico e seguidos ao longo do tempo para observar a ocorrência de doenças ou eventos de saúde.

Existem dois tipos principais de estudos de coorte: prospectivos e retrospectivos. No estudo de coorte prospectivo, os participantes são recrutados e seguidos ao longo do tempo a partir de um ponto inicial, enquanto no estudo de coorte retrospectivo, os dados sobre exposição e ocorrência de doenças ou eventos de saúde são coletados a partir de registros existentes ou entrevistas retrospectivas.

Os estudos de coorte são úteis para estabelecer relações causais entre fatores de risco e doenças, especialmente quando ocorrência da doença é rara ou a pesquisa requer um longo período de seguimento. No entanto, esses estudos também podem ser caros e demorados, e estão sujeitos a vieses de seleção e perda ao longo do tempo.

A nefrite intersticial é um tipo de lesão renal que afeta o tecido intersticial (área entre os túbulos renais) e os glomérulos. É geralmente causada por infecções, exposição a drogas tóxicas ou certas condições médicas subjacentes, como doenças autoimunes. A nefrite intersticial pode causar inflamação, dano renal e insuficiência renal em casos graves. Os sintomas podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue na urina e alterações no volume ou frequência da micção. O tratamento geralmente inclui medicações para controlar a inflamação e proteger os rins do dano adicional. Em casos graves, pode ser necessária terapia renal substitutiva, como diálise ou transplante renal.

Os Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA), também conhecidos como ACE (do inglês, Angiotensin-Converting Enzyme) inhibitors, são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de diversas condições cardiovasculares e renais. Eles agem inibindo a enzima conversora de angiotensina, o que impede a formação da angiotensina II, um potente vasoconstritor e estimulador da aldosterona. Como resultado, os IECA promovem a vasodilatação, reduzem a resistência vascular periférica e diminuem a pressão arterial. Além disso, eles também possuem um efeito natriurético, o que ajuda no controle do volume sanguíneo.

Os IECA são frequentemente prescritos para o tratamento de hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, nefropatia diabética e doença renal crônica, entre outras condições. Eles podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros medicamentos, dependendo da gravidade da doença e dos objetivos terapêuticos.

Embora os IECA sejam geralmente bem tolerados, eles podem causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, hipotensão ortostática, hipercalemia e insuficiência renal em indivíduos com doença renal prévia. Em casos raros, eles podem também levar ao desenvolvimento de angioedema.

'Progressão da Doença' refere-se ao processo natural e esperado pelo qual uma doença ou condição médica piora, avança ou se torna mais grave ao longo do tempo. É a evolução natural da doença que pode incluir o agravamento dos sintomas, a propagação do dano a outras partes do corpo e a redução da resposta ao tratamento. A progressão da doença pode ser lenta ou rápida e depende de vários fatores, como a idade do paciente, o tipo e gravidade da doença, e a resposta individual ao tratamento. É importante monitorar a progressão da doença para avaliar a eficácia dos planos de tratamento e fazer ajustes conforme necessário.

Anemia é uma condição médica em que o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina neles é reduzido. Os glóbulos vermelhos são responsáveis por transportar oxigênio dos pulmões para as células do corpo, enquanto a hemoglobina é a proteína que permite que os glóbulos vermelhos realmente se ligem e transportem o oxigênio. Portanto, quando o número de glóbulos vermelhos ou a quantidade de hemoglobina está reduzido, as células do corpo recebem menos oxigênio do que precisam, o que pode causar sintomas como fadiga, falta de ar, batimentos cardíacos rápidos e irregulares, palidez e dificuldade de concentração.

Há muitas possíveis causas de anemia, incluindo deficiências nutricionais (como falta de ferro, vitamina B12 ou ácido fólico), doenças crônicas (como câncer, HIV/AIDS, doença renal em estágio terminal), hemorragias agudas ou crônicas, e transtornos da medula óssea que afetam a produção de glóbulos vermelhos. O tratamento para a anemia depende da causa subjacente, mas pode incluir suplementos nutricionais, medicamentos para estimular a produção de glóbulos vermelhos, transfusões de sangue ou tratamento da doença subjacente.

Insuficiência Velofaríngea (IVF) é um termo usado para descrever a incapacidade parcial ou total da parte posterior do véu palatino (velo) e a parede faríngea de se fechar completamente durante a deglutição (comer ou beber). Isso pode resultar em uma falha na direcionamento adequado dos alimentos sólidos e líquidos para a faringe e, em seguida, para o esôfago, aumentando o risco de que esses materiais entrem na nasofaringe e posteriormente na nariz e garganta.

A IVF pode ser causada por vários fatores, incluindo problemas congênitos (presentes desde o nascimento), como a fissura palatina, ou adquiridos, como resultado de doenças neurológicas ou cirurgias na região da cabeça e pescoço.

Os sintomas comuns da IVF incluem fala nasal, regurgitação de alimentos, falta de ar durante a deglutição (disfagia), e gotejamento nasal ao engolir. O tratamento pode envolver terapias de reabilitação da fala e deglutição, cirurgias para corrigir defeitos anatômicos ou dispositivos protéticos para ajudar no fechamento do véu palatino durante a deglutição.

Em medicina e saúde pública, prevalência é um termo usado para descrever a proporção total de indivíduos em uma população que experimentam ou apresentam um determinado estado de saúde, doença ou exposição em um momento ou período específico. É calculada dividindo o número de casos existentes (incidentes e pré-existentes) por toda a população em estudo durante o mesmo período.

A prevalência pode ser expressa como uma proporção (uma fração entre 0 e 1) ou em termos percentuais (multiplicada por 100). Ela fornece informações sobre a magnitude da doença ou exposição na população, incluindo tanto os casos novos quanto os que já existiam antes do início do período de estudo.

Existem dois tipos principais de prevalência:

1. Prevalência de ponta: representa a proporção de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição em um único ponto no tempo. É calculada dividindo o número de casos existentes nesse momento pelo tamanho total da população no mesmo instante.

2. Prevalência periódica: representa a proporção média de indivíduos com o estado de saúde, doença ou exposição durante um determinado período (como um mês, ano ou vários anos). É calculada dividindo a soma dos casos existentes em cada ponto no tempo pelo produto do tamanho total da população e o número de intervalos de tempo no período estudado.

A prevalência é útil para planejar recursos e serviços de saúde, identificar grupos de risco e avaliar os impactos das intervenções em saúde pública. No entanto, ela pode ser influenciada por fatores como a duração da doença ou exposição, taxas de mortalidade associadas e migração populacional, o que deve ser levado em consideração ao interpretar os resultados.

O hormônio paratireóide, também conhecido como hormona parathyroidoid (PTH), é um hormônio peptídico produzido e secretado pelas glândulas paratiroides, que estão localizadas na parte posterior da glândula tireoide no pescoço. O PTH desempenha um papel crucial na regulação do equilíbrio de cálcio e fósforo no sangue.

A função principal do hormônio paratireóideo é manter os níveis normais de cálcio no sangue, aumentando a reabsorção óssea de cálcio e reduzindo a excreção renal de cálcio. Além disso, o PTH também estimula a formação de calcitriol (a forma ativa da vitamina D) nos rins, o que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio.

Quando os níveis séricos de cálcio estão baixos, as glândulas paratiroides secretam mais PTH para restaurar os níveis normais de cálcio no sangue. Por outro lado, quando os níveis de cálcio estão altos, a secreção de PTH é suprimida.

Doenças associadas ao hormônio paratireóideo incluem hiperparatireoidismo (excesso de secreção de PTH), hipoparatireoidismo (deficiência de secreção de PTH) e pseudo-hipoparatireoidismo (resistência aos efeitos do PTH).

O Índice de Gravidade de Doença (IGD) é um valor numérico que avalia o grau de severidade de uma doença ou condição clínica em um paciente. Ele é calculado com base em diferentes variáveis, como sinais e sintomas clínicos, exames laboratoriais, imagiológicos e outros fatores relevantes relacionados à doença em questão. O IGD pode ajudar os profissionais de saúde a tomar decisões terapêuticas mais informadas, a avaliar a progressão da doença ao longo do tempo e a comparar os resultados clínicos entre diferentes grupos de pacientes. Cada doença tem seu próprio critério para calcular o IGD, e existem escalas consensuadas e validadas para as doenças mais prevalentes e estudadas. Em alguns casos, o IGD pode estar relacionado com a expectativa de vida e prognóstico da doença.

Um implante de prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico usado para substituir ou bypass (desviar) vasos sanguíneos naturais que estão bloqueados, estreitos ou danificados. Esses implantes geralmente são feitos de materiais biocompatíveis, como Dacron ou PTFE (politetrafluoretileno) para artérias e Gore-tex ou poliuretano para veias. Eles vêm em diferentes formas e tamanhos, dependendo da localização e do tipo de vaso sanguíneo que está sendo tratado.

A cirurgia de implante de prótese vascular é geralmente recomendada quando outros tratamentos, como medicamentos ou angioplastias, não são eficazes em restaurar o fluxo sanguíneo adequado. Algumas das condições médicas que podem exigir a colocação de um implante de prótese vascular incluem doença arterial periférica (PAD), aneurisma da aorta abdominal (AAA) e insuficiência venosa crônica.

Embora os implantes de prótese vascular sejam geralmente seguros e eficazes, eles podem estar associados a certos riscos e complicações, como infecção, trombose (formação de coágulos sanguíneos), rejeição do corpo e falha do dispositivo ao longo do tempo. Portanto, é importante que os pacientes sejam avaliados cuidadosamente antes da cirurgia e recebam orientações adequadas sobre o cuidado pós-operatório para minimizar esses riscos.

Em anatomia humana, a expressão "extremidade inferior" refere-se à parte do corpo que inclui o quadril, perna, tornozelo e pé. Ela estende-se do quadril até a ponta dos dedos do pé. A extremidade inferior é composta por osso, músculos, tendões, ligamentos, articulações, vasos sanguíneos e nervos que trabalham em conjunto para fornecer mobilidade e suporte ao corpo. O principal osso da extremidade inferior é o fêmur, localizado no topo da coxa. A parte inferior da perna contém dois ossos: a tíbia (a mais larga e maior) e o perônio (a mais pequena e alongada). O pé é formado por 26 ossos, divididos em três grupos: tarso, metatarso e falanges.

Marcadores biológicos, também conhecidos como biomarcadores, referem-se a objetivos mensuráveis que podem ser usados para indicar normalidade ou patologia em um organismo vivo, incluindo células, tecidos, fluidos corporais e humanos. Eles podem ser moleculas, genes ou características anatômicas que são associadas a um processo normal ou anormal do corpo, como uma doença. Biomarcadores podem ser usados ​​para diagnosticar, monitorar o progressão de uma doença, prever resposta ao tratamento, avaliar efeitos adversos do tratamento e acompanhar a saúde geral de um indivíduo. Exemplos de biomarcadores incluem proteínas elevadas no sangue que podem indicar danos aos rins ou níveis altos de colesterol que podem aumentar o risco de doença cardiovascular.

A deficiência de vitamina D refere-se a níveis insuficientes de vitamina D no corpo, o que pode levar a diversos problemas de saúde. A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel e um hormônio secosteroide que desempenha funções importantes em vários processos do organismo, incluindo a absorção de cálcio nos intestinos, o que é essencial para a manutenção saudável dos ossos e dentes.

Existem três formas principais de vitamina D: D2 (ergocalciferol), D3 (colecalciferol) e D4 (diidroergocalciferol). A vitamina D3 é produzida naturalmente na pele em resposta à exposição solar, enquanto a vitamina D2 e D3 podem ser obtidas através da dieta ou suplementos alimentares.

A deficiência de vitamina D pode ocorrer devido a vários fatores, como:

1. Falta de exposição solar: as pessoas que vivem em climas frios e passam a maior parte do tempo em interiores podem ter níveis insuficientes de vitamina D.
2. Dieta inadequada: alimentos como peixe graso, ovos, leite fortificado com vitamina D e alguns cereais são fontes naturais de vitamina D, mas muitas pessoas não consomem quantidades suficientes desses alimentos.
3. Problemas de absorção: algumas condições médicas, como doenças inflamatórias intestinais e fibrose cística, podem afetar a capacidade do corpo de absorver a vitamina D dos alimentos.
4. Idade avançada: as pessoas mais velhas geralmente têm níveis mais baixos de vitamina D devido à redução da produção de vitamina D na pele e à diminuição da absorção intestinal.
5. Obesidade: a obesidade pode afetar a capacidade do corpo de utilizar a vitamina D, o que pode levar a níveis insuficientes.

Os sintomas da deficiência de vitamina D podem incluir:

1. Fraqueza e fadiga: as pessoas com deficiência de vitamina D podem sentir-se cansadas e sem energia, mesmo após descansar.
2. Dor óssea e muscular: a deficiência de vitamina D pode causar dor e fraqueza nos ossos e músculos, especialmente nas pernas, braços e costas.
3. Doença óssea: a deficiência grave de vitamina D pode levar ao raquitismo em crianças e à osteomalacia em adultos, doenças que causam fraqueza óssea e deformidades esqueléticas.
4. Doença cardiovascular: estudos recentes sugerem que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um risco aumentado de doença cardiovascular, incluindo hipertensão arterial e doença coronariana.
5. Doenças autoimunes: a deficiência de vitamina D também pode estar relacionada ao desenvolvimento de doenças autoimunes, como diabetes tipo 1, esclerose múltipla e artrite reumatoide.
6. Câncer: estudos recentes sugerem que a deficiência de vitamina D pode estar associada a um risco aumentado de câncer, especialmente de mama, próstata e colo do útero.

Para prevenir a deficiência de vitamina D, é importante consumir alimentos ricos em vitamina D, como peixe gordo (salmão, atum), leite fortificado, ovos e cereais fortificados. Além disso, é recomendável passar pelo menos 15 minutos ao sol por dia, sem proteção solar, para que o corpo possa produzir vitamina D naturalmente. No entanto, é importante lembrar que a exposição excessiva ao sol pode aumentar o risco de câncer de pele, portanto, é recomendável usar proteção solar após este tempo de exposição.

Em alguns casos, é possível que seja necessário tomar suplementos de vitamina D, especialmente em pessoas com deficiência confirmada ou em grupos de risco, como idosos, crianças pequenas, mulheres grávidas ou lactantes e pessoas com doenças que afetam a absorção de nutrientes. No entanto, é importante consultar um médico antes de começar a tomar suplementos de vitamina D, pois uma dose excessiva pode ser tóxica e causar efeitos adversos graves.

Em resumo, a deficiência de vitamina D é uma condição comum que pode ter sérias consequências para a saúde se não for tratada adequadamente. É importante estar atento aos sintomas e fatores de risco associados à deficiência de vitamina D e tomar medidas preventivas, como expor-se ao sol regularmente e consumir alimentos ricos em vitamina D. Em casos graves ou em grupos de risco, pode ser necessário tomar suplementos de vitamina D sob orientação médica.

Cefmenoxime é um antibiótico do grupo das cefalosporinas de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui espectro de ação amplo, sendo eficaz contra muitas espécies gram-positivas e gram-negativas, incluindo bactérias resistente à meticilina (MRSA) e alguns enterococos. É frequentemente empregado no tratamento de infecções do trato respiratório inferior, infecções intra-abdominais, infecções urinárias complicadas, meningite bacteriana e outras infecções graves.

A cefmenoxime atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, o que leva ao rompimento da célula bacteriana e à sua morte. Possui boa penetração em vários tecidos e fluidos corporais, incluindo os pulmões, líquido cefalorraquidiano (LCR), útero e próstata.

Como outros antibióticos, a cefmenoxime pode causar efeitos colaterais, como diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas e reações alérgicas. Em casos raros, pode ocorrer disfunção renal ou hepática, alterações na contagem de glóbulos brancos e outros efeitos adversos graves. A prescrição e o uso deste medicamento devem ser orientados por um profissional de saúde qualificado, que avalie os riscos e benefícios do tratamento e monitorar a resposta terapêutica e os possíveis efeitos colaterais.

Os Procedimentos Cirúrgicos Vasculares referem-se a um conjunto de técnicas cirúrgicas que envolvem o sistema circulatório, incluindo artérias, veias e capilares. Esses procedimentos podem ser realizados para tratar uma variedade de condições, como doenças cardiovasculares, aneurismas, insuficiência venosa, doença arterial periférica e outros problemas relacionados à circulação sanguínea.

Alguns exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos vasculares incluem:

1. Angioplastia e stenting: esses procedimentos são usados para abrir artérias estreitas ou bloqueadas. Um cateter é inserido na artéria e guiado até o local da obstrução, onde uma pequena bola inflável (angioplastia) é usada para abrir a artéria. Em seguida, um stent pode ser colocado para manter a artéria aberta.
2. Endarteriectomia: essa é uma cirurgia em que a placa e o revestimento interno da artéria são removidos para tratar a obstrução.
3. Cirurgia de bypass: nesse procedimento, um vaso sanguíneo ou uma prótese sintética é usada para desviar o fluxo sanguíneo ao redor de uma artéria bloqueada ou estreita.
4. Amputação: em casos graves de doença arterial periférica, pode ser necessário amputar um membro afetado para prevenir a propagação da infecção e aliviar o doloroso isquemia.
5. Ablação por radiofrequência ou laser: esses procedimentos são usados para destruir tecido anormal em veias varicosas, reduzindo assim os sintomas associados a esse problema.
6. Cirurgia de revascularização: essa é uma cirurgia complexa que visa restaurar o fluxo sanguíneo a um órgão ou tecido isquêmico. Pode ser necessário em casos graves de doença arterial periférica ou em pacientes com doenças cardiovasculares graves.

Em resumo, existem vários tipos de cirurgias vasculares que podem ser realizadas para tratar diferentes condições e problemas relacionados aos vasos sanguíneos. Cada procedimento tem seus próprios riscos e benefícios, e o tratamento ideal dependerá da gravidade da doença, da localização do problema e da saúde geral do paciente.

Uma úlcera varicosa é um tipo de ferida que geralmente ocorre na parte inferior das pernas, especialmente nas pessoas com doença vascular avançada, como insuficiência venosa crônica. Ela é causada por uma má circulação sanguínea e aumento da pressão nas veias devido ao mau funcionamento das válvulas venosas. Isso leva à dilatação dos vasos sanguíneos e fragilidade capilar, resultando em úlceras dolorosas e lentamente curativas. Essas úlceras geralmente são recorrentes e podem se complicar com infecções e outras condições, como dermatite e celulite. O tratamento pode incluir compressão de calças elásticas, cuidados de feridas, exercícios, elevação da perna e, em alguns casos, cirurgia.

Na medicina, a análise multivariada é um método estatístico que permite analisar simultâneamente o efeito de mais de uma variável independente sobre uma variável dependente. Isso é particularmente útil em estudos clínicos, onde podem haver múltiplos fatores associados a um resultado de saúde específico. A análise multivariada pode ajudar a identificar quais variáveis são independentemente associadas ao resultado e quão forte é essa associação.

Existem diferentes tipos de análises multivariadas, como regressão logística, análise de variância (ANOVA), análise de covariância (ANCOVA) e análise fatorial, entre outras. Cada tipo de análise é aplicado em situações específicas, dependendo do tipo de dados coletados e da natureza dos relacionamentos entre as variáveis.

A análise multivariada pode ajudar a controlar possíveis fatores de confusão, identificar padrões e interações complexas entre variáveis, e fornecer uma compreensão mais abrangente dos determinantes de um resultado de saúde. No entanto, é importante ter cuidado ao interpretar os resultados da análise multivariada, pois a interpretação incorreta pode levar a conclusões enganosas. É recomendável que a análise seja realizada por profissionais qualificados e que os resultados sejam interpretados com cautela, levando em consideração as limitações dos dados e do método estatístico utilizado.

Isquemia é a redução do fluxo sanguíneo em um tecido ou órgão devido à obstrução parcial ou completa de um vaso sanguíneo, resultando em uma diminuição do suprimento de oxigênio e nutrientes. Isso pode levar a danos celulares e, se prolongada, à necrose dos tecidos afetados. Os sintomas variam de acordo com a gravidade da isquemia e o local do corpo em que ocorreu. Eles podem incluir dor, frieza, pálidez, fraqueza ou paralisia muscular, confusão mental e perda de consciência. A isquemia é uma condição médica grave que requer tratamento imediato para prevenir danos permanentes aos tecidos.

Glipizida é um fármaco antidiabético oral, pertencente à classe das sulfonilureas de segunda geração. É usado no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 para controlar os níveis elevados de açúcar no sangue. A glipizida atua estimulando as células beta do pâncreas para secretarem mais insulina, uma hormona que regula o metabolismo de carboidratos e a glicemia.

A glipizida está disponível em comprimidos para administração por via oral e normalmente é prescrita em doses de 2,5 mg a 40 mg por dia, dependendo da resposta individual do paciente à terapêutica. Os efeitos colaterais comuns associados ao uso da glipizida incluem tontura, sudorese, taquicardia, rubor, fadiga, dormência e prurido. Em casos raros, a glipizida pode causar hipoglicemia (níveis anormalmente baixos de açúcar no sangue) se administrada em doses excessivas ou se o paciente saltar uma refeição.

Como qualquer medicamento, a glipizida deve ser usada com cuidado e sob orientação médica, especialmente em indivíduos com histórico de doenças cardiovasculares, hepáticas ou renais, além de idosos e crianças. Além disso, é importante que o paciente siga uma dieta saudável e faça exercícios regularmente para acompanhar o tratamento com glipizida e controlar adequadamente a diabetes mellitus tipo 2.

Imunossupressores são medicamentos ou agentes terapêuticos que reduzem a atividade do sistema imune, suprimindo sua capacidade de combater infecções e combater o crescimento das células. Eles são frequentemente usados em transplantes de órgãos para impedir o rejeição do tecido doador, bem como no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias graves, quando a resposta imune excessiva pode causar danos aos tecidos saudáveis.

Existem diferentes tipos de imunossupressores, incluindo corticosteroides, citostáticos (como azatioprina e micofenolato mofetil), inibidores da calcineurina (como ciclosporina e tacrolimus) e anticorpos monoclonais (como basiliximab e rituximab). Cada um desses imunossupressores atua em diferentes pontos do processo de resposta imune, desde a ativação das células T até a produção de citocinas e a proliferação celular.

Embora os imunossupressores sejam essenciais no tratamento de certas condições, eles também podem aumentar o risco de infecções e outros distúrbios, devido à supressão do sistema imune. Portanto, é importante que os pacientes que tomam imunossupressores sejam cuidadosamente monitorados e recebam orientações específicas sobre medidas preventivas, como vacinação e higiene adequada, para minimizar o risco de complicações.

Hipertensão, comumente chamada de pressão alta, é uma condição médica em que a pressão sanguínea em vasos sanguíneos permanece elevada por um longo período de tempo. A pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos enquanto é bombeado pelo coração para distribuir oxigênio e nutrientes a diferentes partes do corpo.

A pressão sanguínea normal varia ao longo do dia, mas geralmente fica abaixo de 120/80 mmHg (leitura da pressão arterial expressa em milímetros de mercúrio). Quando a pressão sanguínea é medida como ou acima de 130/80 mmHg, mas abaixo de 140/90 mmHg, é considerada pré-hipertensão. A hipertensão está presente quando a pressão sanguínea é igual ou superior a 140/90 mmHg em duas leituras feitas em visitas separadas ao médico.

A hipertensão geralmente não apresenta sintomas, mas pode causar complicações graves se não for tratada adequadamente, como doença cardíaca, acidente vascular cerebral, insuficiência renal e outros problemas de saúde. O diagnóstico é geralmente feito com base em medições regulares da pressão sanguínea e pode exigir investigações adicionais para determinar a causa subjacente, especialmente se a hipertensão for grave ou difícil de controlar. O tratamento geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e redução do consumo de sal, além de possivelmente medicamentos prescritos para ajudar a controlar a pressão sanguínea.

Em termos médicos, "prognóstico" refere-se à previsão da doença ou condição médica de um indivíduo, incluindo o curso esperado da doença e a possibilidade de recuperação, sobrevivência ou falecimento. O prognóstico é geralmente baseado em estudos clínicos, evidências científicas e experiência clínica acumulada, e leva em consideração fatores como a gravidade da doença, resposta ao tratamento, história médica do paciente, idade e estado de saúde geral. É importante notar que o prognóstico pode ser alterado com base no progresso da doença e na resposta do paciente ao tratamento.

De acordo com a medicina, "pernas" referem-se aos membros inferiores do corpo humano, abaixo da coxa, que fornecem o suporte para a posição vertical e permitem a locomoção ao andar, correr ou saltar. Elas são compostas por três partes principais: a tíbia (panturrilha), o pé e o fêmur (coxa). Além disso, as pernas contêm músculos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, nervos e articulações que desempenham um papel importante no movimento, estabilidade e função corporal geral. Qualquer dor, inchaço ou outro sintoma nas pernas pode indicar uma variedade de condições médicas, desde problemas circulatórios até doenças ósseas ou musculares.

Os ácidos tri-iodobenzoicos (TIBA) são compostos orgânicos que consistem em um anel benzênico com três átomos de iodo unidos a ele por ligações covalentes. A definição médica de TIBA refere-se ao seu uso como um agente desiodizante, o que significa que é capaz de remover iodeto de proteínas e outras moléculas no corpo.

Este composto é às vezes usado em pesquisas biomédicas para estudar a função dos hormônios tireoidianos, pois pode inibir a atividade da enzima peroxidase tiroidal, que desempenha um papel importante no processo de síntese de tais hormônios. No entanto, o uso de TIBA em seres humanos é limitado devido a seus efeitos colaterais potenciais, como taquicardia, hipertensão arterial e alterações na função tireoidal.

Amputação é o procedimento cirúrgico em que um membro ou extremidade do corpo, como uma perna, braço, dedo ou orelha, é removido deliberadamente. Isso pode ser necessário devido a vários fatores, incluindo lesões traumáticas graves, tumores malignos, infeções severas, doenças vasculares periféricas e outras condições médicas que afetam negativamente a integridade e função dos tecidos. O objetivo da amputação é aliviar o sofrimento do paciente, prevenir a propagação de infecções e promover a reabilitação funcional através do uso de próteses e terapia física. A complexidade do procedimento varia conforme a localização e extensão da amputação, podendo exigir técnicas sofisticadas e cuidados pós-operatórios especializados para maximizar os resultados funcionais e minimizar as complicações.

Na medicina e farmacologia, meia-vida é o tempo necessário para que a concentração de um fármaco no corpo ou em um órgão específico seja reduzida à metade de seu valor inicial, devido ao processo natural de eliminação. Isto é geralmente expresso como meia-vida plasmática, que refere-se à taxa de remoção do fármaco do sangue.

A meia-vida pode variar significativamente entre diferentes medicamentos e também em indivíduos para o mesmo medicamento, dependendo de vários fatores como idade, função renal e hepática, interações com outros medicamentos e doenças concomitantes. É uma informação importante na prescrição de medicamentos, pois ajuda a determinar a frequência e a dose dos medicamentos necessárias para manter os níveis terapêuticos desejados no organismo.

Furosemida é um poderoso diurético de loop, usado no tratamento de diversas condições clínicas que requerem eliminação de líquidos corporais, como insuficiência cardíaca congestiva, edema pulmonar, cirrose hepática e hipertensão arterial. Agindo no túbulo contorcido distal do néfron, a furosemida inibe a reabsorção de sódio, potássio e cloro, aumentando a excreção urinária desses eletrólitos e água, além de reduzir o volume sanguíneo e, consequentemente, a pré-carga cardíaca.

Embora sua ação diurética seja benéfica em muitos casos, é importante ressaltar que seu uso excessivo ou inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e déficits de volume, especialmente em pacientes idosos, desidratados ou com função renal comprometida. Portanto, sua prescrição deve ser feita por um profissional de saúde qualificado, considerando os fatores individuais do paciente e acompanhada de monitoramento regular dos níveis séricos de eletrólitos e função renal.

Insuficiência da Valva Mitral, também conhecida como Insuficiência Mitral ou Prolapsos da Valva Mitral, é uma condição cardíaca em que a válvula mitral do coração não fecha adequadamente durante o batimento cardíaco. Isso resulta em um refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo, o que pode levar a sintomas como falta de ar, fadiga, ritmo cardíaco irregular e inchaço nas pernas e pés. A insuficiência da valva mitral pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças degenerativas das válvulas cardíacas, doença coronariana, infecções do coração e doenças inflamatórias do tecido conjuntivo. O tratamento pode variar de medicação para controlar os sintomas a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral defeituosa.

Nefrocalcinose é a deposição de cálcio no tecido renal, geralmente nos túbulos distais e no interstício. É frequentemente associada à hipercalciuria ou à hipercalcemia e pode ser observada em várias condições, incluindo doenças renais primárias e secundárias, distúrbios metabólicos e uso de medicamentos. A nefrocalcinose pode levar ao dano renal progressivo e à insuficiência renal crônica se não for tratada. É importante notar que a presença de nefrocalcinose em si não causa sintomas, mas é frequentemente descoberta durante exames de imagem ou biopsia renal realizados por outras razões.

Vitamina D é uma vitamina lipossolúvel que desempenha um papel crucial na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, promovendo a saúde óssea. Ela pode ser obtida através da exposição solar, ingestão de alimentos como peixe grasoso (como salmão e atum), ovos e fortificação de alimentos com vitamina D, além da suplementação quando necessário.

Existem cinco formas principais de vitamina D: D1, D2, D3, D4 e D5. As duas formas mais importantes para os seres humanos são a vitamina D2 (ergocalciferol) e a vitamina D3 (colecalciferol). A vitamina D3 é produzida naturalmente na pele quando exposta à luz solar ultravioleta B (UVB), enquanto a vitamina D2 é obtida principalmente através da alimentação, especialmente de fontes fúngicas.

Após a absorção, as duas formas de vitamina D são convertidas no fígado em 25-hidroxivitamina D [25(OH)D], que é a forma primária de vitamina D circulante no sangue. Em seguida, essa forma é convertida nos rins em 1,25-dihidroxivitamina D [1,25(OH)2D], a forma ativa e biologicamente mais potente da vitamina D.

A deficiência de vitamina D pode levar a doenças ósseas como raquitismo em crianças e osteomalácia ou osteoporose em adultos. Além disso, pesquisas recentes sugerem que a vitamina D desempenha um papel importante em vários processos fisiológicos, incluindo modulação do sistema imunológico, redução da inflamação e proteção contra certos tipos de câncer.

O ácido ioxáglico é um meio de contraste radiopaco, um tipo de agente de contraste utilizado em exames de imagem como a radiografia e a tomografia computadorizada (TC). Ele contém iones tri-iodetados complexados com moléculas orgânicas, o que permite que ele seja eliminado do corpo através dos rins.

O ácido ioxáglico funciona ao absorver os raios X, tornando as estruturas internas do corpo visíveis em imagens radiográficas. Ele é frequentemente usado em exames urológicos e gastrointestinais para ajudar a diagnosticar condições como cálculos renais, obstruções no trato urinário, úlceras e outras doenças do trato gastrointestinal.

Como qualquer agente de contraste, o ácido ioxáglico pode causar reações alérgicas em alguns indivíduos e, portanto, sua administração deve ser cuidadosamente monitorada. Além disso, é importante que os pacientes estejam bem hidratados antes e depois da administração do meio de contraste para minimizar o risco de danos renais.

Ortóptica é um ramo da oftalmologia e optometria que se ocupa do estudo, avaliação, diagnóstico e tratamento dos problemas relacionados à função visual binocular e à motilidade ocular. O termo "ortóptica" vem do grego "orthos", que significa "direito" ou "correto", e "optikos", relacionado à visão.

Os profissionais de ortopcia, chamados de ortoptistas, trabalham em estreita colaboração com oftalmologistas e optometristas para avaliar e tratar condições como:

1. Estrabismo (olhos desalignados ou cruzados)
2. Ambliopia (visão fraca em um ou ambos os olhos)
3. Diplopia (visão dupla)
4. Nistagmo (movimentos involuntários dos olhos)
5. Acomodações e vergência anormais (problemas com a focalização e alinhamento dos olhos)

Os ortoptistas utilizam diferentes métodos e técnicas para avaliar e tratar esses problemas, como:

1. Testes de visão e exames oftalmológicos especializados
2. Exercícios visuais e terapia visual
3. Uso de óculos ou lentes de contato especiais
4. Patching (oclusão de um olho para fortalecer a visão no outro)
5. Dispositivos ortópticos, como prismas ou filtros

A ortopcia é fundamental para garantir o bom funcionamento da visão binocular e ajudar as pessoas a obter uma melhor qualidade de vida, reduzindo os riscos de problemas visuais e desenvolvimento desigual dos olhos.

O ácido quinolínico é um metabólito endógeno do triptofano, um aminoácido essencial presente em proteínas. Ele desempenha um papel importante na regulação da atividade imune e no sistema nervoso central (SNC). No entanto, em certas condições patológicas, como infecções, lesões cerebrais e doenças neurodegenerativas, a concentração de ácido quinolínico pode aumentar significativamente no cérebro.

Este composto é classificado como um agonista dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA) nos neurônios do SNC, o que significa que se liga e ativa esses receptores. A ativação excessiva desses receptores pode levar a excitotoxicidade, um processo em que as células nervosas são danificadas ou mortas por níveis elevados de neurotransmissor glutamato no espaço sináptico.

A exposição prolongada ao ácido quinolínico pode resultar em diversos efeitos adversos, incluindo:

1. Inflamação cerebral: O ácido quinolínico induz a produção de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-α, IL-1β e IL-6, levando à inflamação crônica no cérebro.
2. Lesão oxidativa: A ativação dos receptores NMDA aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS), que podem danificar as células nervosas e contribuir para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.
3. Alterações na plasticidade sináptica: O ácido quinolínico pode interferir no processo de plasticidade sináptica, alterando a forma como as células nervosas se conectam e se comunicam entre si, o que pode resultar em disfunção cognitiva.
4. Neurodegeneração: A exposição prolongada ao ácido quilolínico pode contribuir para a morte de neurônios, especialmente aqueles presentes na região do hipocampo, uma estrutura cerebral importante para a memória e o aprendizado.

O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento de diversas condições neurológicas, como:

1. Doença de Parkinson: Alguns estudos sugerem que o ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da doença de Parkinson, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no líquido cefalorraquidiano (LCR) e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
2. Doença de Alzheimer: O ácido quilolínico pode contribuir para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma vez que sua presença foi associada à formação de placas amiloides e neurofibrilares tangles, duas características histopatológicas dessa condição.
3. Esquizofrenia: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da esquizofrenia, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
4. Depressão: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da depressão, uma vez que sua presença foi associada à redução do volume hipocampal e disfunção sináptica em pacientes com essa condição.
5. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
6. Transtorno de estresse pós-traumático: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno de estresse pós-traumático, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
7. Doença de Alzheimer: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da doença de Alzheimer, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
8. Doença de Parkinson: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da doença de Parkinson, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
9. Doença de Huntington: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento da doença de Huntington, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
10. Esclerose múltipla: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese da esclerose múltipla, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
11. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
12. Transtorno depressivo maior: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno depressivo maior, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
13. Transtorno de estresse pós-traumático: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno de estresse pós-traumático, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
14. Transtorno obsessivo-compulsivo: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno obsessivo-compulsivo, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
15. Transtorno de personalidade borderline: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento do transtorno de personalidade borderline, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
16. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
17. Transtornos do espectro autista: O ácido quilolínico tem sido associado ao desenvolvimento dos transtornos do espectro autista, uma vez que sua presença foi observada em altas concentrações no LCR e tecidos cerebrais de pacientes com essa condição.
18. Transtorno bipolar: O ácido quilolínico pode desempenhar um papel na patogênese do transtorno bipolar, uma vez que sua presença foi associada à disfunção sináptica e alterações na plasticidade sináptica em pacientes com essa condição.
19. Esquizofrenia: O ácido quilolín

Em termos médicos e epidemiológicos, "estudos transversais" ou "estudos transversais de prevalência" são um tipo de pesquisa observacional que avalia os dados coletados em um único momento no tempo. Nesses estudos, os investigadores avaliam as exposições e os resultados simultaneamente em uma população específica. A principal vantagem desse tipo de estudo é sua capacidade de fornecer um retrato rápido da prevalência de doenças ou condições de saúde em uma determinada população.

No entanto, estudos transversais também apresentam algumas limitações importantes. Como eles capturam dados em um único ponto no tempo, eles não podem estabelecer causalidade entre as exposições e os resultados. Além disso, a falta de dados longitudinais pode limitar a capacidade dos pesquisadores de avaliar as mudanças ao longo do tempo em relação às variáveis de interesse.

Em resumo, estudos transversais são uma ferramenta útil para avaliar a prevalência de doenças ou condições de saúde em uma população específica, mas eles não podem ser usados para inferir causalidade entre as exposições e os resultados.

Doenças cardiovasculares (DCV) referem-se a um grupo de condições que afetam o coração e os vasos sanguíneos. Elas incluem doenças como doença coronariana (como angina e infarto do miocárdio), insuficiência cardíaca, doença arterial periférica, doença cerebrovascular (como acidente vascular cerebral e ataque isquêmico transitório) e fibrilação auricular e outras formas de arritmias. Muitas dessas condições estão relacionadas a aterosclerose, uma doença em que a placa se acumula nas paredes das artérias, o que pode levar à obstrução dos vasos sanguíneos e reduzir o fluxo sanguíneo para o coração, cérebro ou extremidades. Outros fatores de risco para DCV incluem tabagismo, pressão arterial alta, colesterol alto, diabetes, obesidade, dieta inadequada, falta de exercício físico regular e história familiar de doenças cardiovasculares.

Pressão sanguínea é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sanguíneos à medida que o coração pompa o sangue para distribuir oxigênio e nutrientes pelos tecidos do corpo. É expressa em milímetros de mercúrio (mmHg) e geralmente é medida na artéria braquial, no braço. A pressão sanguínea normal varia conforme a idade, saúde geral e outros fatores, mas geralmente é considerada normal quando está abaixo de 120/80 mmHg.

Existem dois valores associados à pressão sanguínea: a pressão sistólica e a pressão diastólica. A pressão sistólica é a pressão máxima que ocorre quando o coração se contrai (batimento) e empurra o sangue para as artérias. A pressão diastólica é a pressão mínima que ocorre entre os batimentos, quando o coração se enche de sangue.

Uma pressão sanguínea alta (hipertensão) ou baixa (hipotensão) pode indicar problemas de saúde e requer avaliação médica. A hipertensão arterial é um fator de risco importante para doenças cardiovasculares, como doença coronária, acidente vascular cerebral e insuficiência cardíaca congestiva.

Glomerulonefrite é um termo geral usado para descrever uma série de doenças renais que afetam predominantemente os glomérulos, as estruturas microscópicas nos rins responsáveis pela filtração do sangue. Essas doenças envolvem inflamação e danos aos glomérulos, o que pode levar à disfunção renal.

Existem vários tipos de glomerulonefrite, incluindo:

1. Glomerulonefrite aguda: É geralmente caracterizada por uma súbita diminuição da função renal, hematuria (sangue nas urinas) e edema (inchaço), devido à inflamação dos glomérulos. Pode ser causada por infecções, doenças autoimunes ou outros distúrbios do sistema imunológico.

2. Glomerulonefrite crônica: É um tipo de glomerulonefrite que persiste por mais de três meses e pode resultar em danos progressivos aos rins ao longo do tempo, levando potencialmente à insuficiência renal crônica.

3. Glomerulonefrite rapidamente progressiva: É um tipo agressivo de glomerulonefrite que causa uma perda rápida da função renal e pode levar a insuficiência renal em questão de semanas ou meses, se não for tratada.

4. Glomerulonefrite membranosa: É um tipo de glomerulonefrite que afeta a membrana basal dos glomérulos, levando ao depósito de anticorpos e complexos imunes na membrana, o que causa inflamação e danos aos glomérulos. Pode ser primária ou secundária a outras doenças, como lúpus eritematoso sistêmico, hepatite B ou cancro.

5. Glomerulonefrite membrano-proliferativa: É um tipo de glomerulonefrite que afeta tanto a membrana basal quanto os componentes celulares dos glomérulos, levando ao depósito de anticorpos e complexos imunes na membrana, o que causa inflamação e danos aos glomérulos. Pode ser primária ou secundária a outras doenças, como hepatite C, lúpus eritematoso sistêmico ou cancro.

A glomerulonefrite pode ser causada por vários fatores, incluindo infecções, doenças autoimunes, medicamentos e outras condições de saúde subjacentes. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de urina, análises de sangue, biópsia renal e imagens de raios X. O tratamento depende do tipo e da gravidade da glomerulonefrite e pode incluir medicamentos para controlar a inflamação, suprimir o sistema imunológico ou controlar a pressão arterial alta. Em alguns casos, a diálise ou um transplante de rim podem ser necessários.

O Valor Preditivo dos Testes (VPT) é um conceito utilizado em medicina para avaliar a capacidade de um teste diagnóstico ou exame em prever a presença ou ausência de uma doença ou condição clínica em indivíduos assintomáticos ou com sintomas. Existem dois tipos principais de VPT:

1. Valor Preditivo Positivo (VPP): É a probabilidade de que um resultado positivo no teste seja realmente indicativo da presença da doença. Em outras palavras, é a chance de ter a doença quando o teste for positivo. Um VPP alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente possuem a doença.

2. Valor Preditivo Negativo (VPN): É a probabilidade de que um resultado negativo no teste seja verdadeiramente indicativo da ausência da doença. Em outras palavras, é a chance de não ter a doença quando o teste for negativo. Um VPN alto indica que o teste tem boa precisão em identificar aqueles que realmente não possuem a doença.

Os Valores Preditivos dos Testes dependem de vários fatores, incluindo a prevalência da doença na população estudada, a sensibilidade e especificidade do teste, e a probabilidade prévia (prior) ou pré-teste da doença. Eles são úteis para ajudar os clínicos a tomar decisões sobre o manejo e tratamento dos pacientes, especialmente quando os resultados do teste podem levar a intervenções clínicas importantes ou consequências significativas para a saúde do paciente.

Aneurisma da Aorta Abdominal (AAA) é a dilatação focal e permanente do diâmetro da aorta abdominal, em que o diâmetro é ampliado em 50% ou mais em relação ao seu tamanho normal. O diâmetro normal da aorta abdominal varia de 1,5 a 3 cm, dependendo da localização e das características individuais do paciente. Portanto, um AAA geralmente é definido como um diâmetro maior que 3 cm ou 4 cm, dependendo da fonte.

Este aneurisma pode ocorrer em qualquer segmento da aorta abdominal, mas é mais comum na porção abaixo do nível da artéria renal (aorta abdominal infrarrenal). A causa subjacente mais comum é a degeneração da parede arterial devido à aterosclerose. Outras causas menos comuns incluem displasia mixomatosa, doença de Marfan, traumas e infecções.

A maioria dos AAAs são assintomáticos e são descobertos durante exames realizados por outros motivos. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas como dor abdominal ou na parte inferior da espinha dorsal, pulsátilidade abdominal palpável ou ruídos sobre a aorta auscultados com um estetoscópio.

O risco de ruptura aumenta consideravelmente com o tamanho do aneurisma e pode ser fatal em até 90% dos casos não tratados. O tratamento geralmente é recomendado para AAAs maiores que 5,5 cm ou que crescem rapidamente (mais de 0,5 cm por ano). As opções de tratamento incluem a cirurgia aberta e o endoprotetese de aorta abdominal, uma técnica minimamente invasiva.

Hipertensão Renal é um tipo de hipertensão secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica. Neste caso, a hipertensão renal é causada por uma doença renal subjacente que danifica os vasos sanguíneos dos rins e afeta sua capacidade de regular a pressão arterial.

A função normal dos rins é ajudar a controlar a pressão arterial filtrando o sangue e removendo líquidos e resíduos, que são então excretados na urina. Quando os rins estão doentes ou danificados, eles podem não ser capazes de realizar essa função adequadamente, o que pode levar a um aumento na pressão arterial.

Algumas das causas comuns de hipertensão renal incluem:

* Doença renal policística
* Glomerulonefrite
* Pielonefrite (infecção do trato urinário que alcança os rins)
* Nefropatia diabética
* Doença renovascular (doença das artérias que abastecem os rins)

A hipertensão renal geralmente é tratada abordando a causa subjacente da doença renal. Isso pode incluir medicamentos para controlar a infecção, reduzir a proteína na urina ou dilatar os vasos sanguíneos. Em alguns casos, a cirurgia também pode ser necessária para corrigir problemas estruturais nos rins.

Se a hipertensão renal não for tratada, ela pode levar a complicações graves, como insuficiência renal crônica ou falha cardíaca congestiva. Portanto, é importante que as pessoas com hipertensão renal recebam cuidados médicos adequados e sigam rigorosamente os planos de tratamento recomendados por seus profissionais de saúde.

Supressores da gota são medicamentos usados para tratar um ataque agudo de gota e prevenir episódios recorrentes. Eles funcionam reduzindo a produção de ácido úrico no corpo, o que é responsável pela formação de cristais que causam dor e inflamação nos joelhos, tornozelos, dedos e outras articulações.

Existem diferentes tipos de supresores da gota, incluindo:

1. Alopurinol: É um fármaco que inibe a enzima xantina oxidase, reduzindo assim a produção de ácido úrico no corpo.
2. Febuxostat: Também inibe a enzima xantina oxidase e é usado para prevenir ataques agudos de gota em pacientes com níveis elevados de ácido úrico.
3. Probenecid: Funciona aumentando a excreção de ácido úrico pelos rins, reduzindo assim os níveis no corpo.

É importante notar que esses medicamentos podem ter efeitos colaterais e sua prescrição e uso devem ser orientados por um médico. Além disso, a melhor forma de prevenir ataques agudos de gota é manter uma dieta saudável, evitar álcool e bebidas com excesso de fructose, e manter-se bem hidratado.

Comorbidade é o estado de ter uma ou mais condições médicas adicionais ao lado de uma doença primária principal. Essas condições adicionais, também conhecidas como condições coexistentes, podem afetar a gravidade da doença primária, influenciar o curso do tratamento e contribuir para um prognóstico geral mais desfavorável. As comorbidades podem incluir qualquer tipo de condição médica, como doenças mentais, problemas de saúde física ou deficiências. É importante que os profissionais de saúde considerem as possíveis comorbidades ao avaliar e tratar um paciente, pois isso pode ajudar a garantir uma abordagem mais holística e eficaz para o cuidado do paciente.

A mortalidade hospitalar refere-se à taxa de óbitos que ocorrem em instituições hospitalares. É o número de pacientes que morrem durante a internação ou dentro de um determinado período após a alta do hospital, dividido pelo total de pacientes admitidos no mesmo período, expresso em porcentagem. Essa métrica é usada para avaliar a qualidade dos cuidados prestados aos pacientes e para identificar possíveis problemas de saúde pública. Fatores como a gravidade da doença, idade avançada, comorbidades e complexidade dos cuidados podem influenciar a mortalidade hospitalar.

Em medicina, um stent é um dispositivo tubular flexível, geralmente feito de metal ou polímero, que é inserido em um vaso sanguíneo, canal ou duto natural do corpo para manter a passagem aberta. Os stents são comumente usados ​​em procedimentos como angioplastia coronária para prevenir a oclusão ou estenose (estreitamento) da artéria devido à formação de placas ateroscleróticas. Eles também podem ser usados ​​em outros locais do corpo, como no tratamento de estenose uretral ou de dutos biliares obstruídos. Após a inserção, o tecido corporal cresce ao redor do stent, fixando-o em posição e mantendo a passagem aberta.

Insuficiência Cardíaca (IC) é um termo usado para descrever um estado em que o coração não consegue fornecer sangue suficiente para atender às necessidades metabólicas do organismo, resultando em sintomas e sinais clínicos. Isso geralmente ocorre devido a uma redução na função contrátil do músculo cardíaco (disfunção sistólica) ou à incapacidade do ventrículo de se encher adequadamente entre as batidas (disfunção diastólica). A IC pode ser classificada em estágios, de acordo com a gravidade da doença e os sintomas associados. Os estágios vão de A a D, sendo D o mais grave, com sintomas persistentes e limitação significativa da atividade física. A IC pode ser causada por várias condições subjacentes, como doenças coronarianas, hipertensão arterial, doença valvar cardíaca, miocardiopatias, arritmias e outras condições menos comuns. O tratamento da IC geralmente inclui medidas gerais de estilo de vida, terapia farmacológica, dispositivos médicos e, em alguns casos, transplante cardíaco ou suporte circulatório mecânico.

A síndrome nefrótica é um transtorno renal caracterizado por quatro sinais clínicos principais: proteinúria (perda excessiva de proteínas na urina), hipoalbuminemia sévica (baixos níveis de albumina no sangue), edema generalizado (inchaço em diferentes partes do corpo) e dislipidemia (alterações nos níveis de lipídios no sangue).

Ela ocorre quando há uma lesão em células especiais dos glomérulos renais, chamadas podócitos, que normalmente ajudam a reabsorver as proteínas no filtrado glomerular. Quando essas células estão danificadas, elas permitem que grandes quantidades de proteínas, especialmente albumina, escapem para a urina em vez de serem reabsorvidas e retornarem ao sangue.

A perda excessiva de albumina no sangue leva à hipoalbuminemia, o que por sua vez causa infiltração de líquido nos tecidos corporais, resultando em edema. Além disso, a disfunção dos podócitos também pode afetar a regulação do equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, o que pode contribuir para a formação de edemas.

A síndrome nefrótica pode ser causada por várias doenças renais subjacentes, como glomerulonefrite minimal change, glomeruloesclerose focal e segmentar, e nefropatia membranosa, entre outras. O tratamento geralmente é direcionado à causa subjacente da síndrome nefrótica, mas também pode incluir medidas gerais para controlar os sintomas, como restrição de sal e diuréticos para reduzir o edema, e terapia de substituição de albumina em casos graves.

As doenças vasculares periféricas (DVP) referem-se a um grupo de condições que afetam os vasos sanguíneos além do coração e da cabeça. A maioria das DVP envolve a acumulação de gordura, colesterol ou outras substâncias no revestimento interno dos vasos sanguíneos (arterias), o que é conhecido como aterosclerose. À medida que essas camadas engrossam e endurecem, menos sangue pode fluir para os tecidos corporais.

Existem três principais tipos de DVP:

1. Doença arterial periférica (DAP): A DAP ocorre quando as artérias que fornecem sangue aos braços e pernas se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à aterosclerose. Isso pode causar dor, calafrios, pálidez ou frieza nas extremidades afetadas, especialmente durante o exercício. Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo pode resultar em feridas abertas que não cicatrizam e gangrena, uma condição potencialmente perigosa em que partes do tecido morrem devido à falta de sangue.

2. Doença venosa crônica (DVC): A DVC ocorre quando as veias dos membros inferiores não conseguem retornar adequadamente o sangue para o coração, geralmente devido à insuficiência valvular ou trombose venosa profunda. Isso pode causar sintomas como coceira, dor, inchaço e varizes (veias inchadas e tortas visíveis sob a pele). Em casos graves, a falta de fluxo sanguíneo pode resultar em úlceras venosas, feridas abertas que não cicatrizam.

3. Doença linfática (DL): A DL ocorre quando o sistema linfático, responsável por combater infecções e manter a pressão hidrostática do corpo, é comprometido. Isso pode resultar em inchaço, especialmente nas extremidades inferiores, e aumentar o risco de infecção. A DL pode ser causada por vários fatores, incluindo cirurgia, radioterapia, infecções e doenças genéticas.

Em geral, a prevenção e o tratamento da doença vascular envolvem estilos de vida saudáveis, como exercícios regulares, manter um peso saudável, evitar fumar e beber álcool em excesso, e controlar outras condições médicas, como diabetes e hipertensão. Além disso, o tratamento específico pode incluir medicamentos, compressão, cirurgia ou terapia de reabilitação. É importante consultar um médico para avaliar os sintomas e desenvolver um plano de tratamento adequado.

Diuréticos são medicamentos que promovem a produção e eliminação de urina, aumentando assim a excreção de água e sódio pelos rins. Eles são frequentemente usados no tratamento de diversas condições médicas, como hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva, edema (inchaço) causado por problemas renais ou hepáticos e certos tipos de glaucoma. Existem diferentes classes de diuréticos, incluindo tiazídicos, loop, de potássio-espareados e aqueles que atuam nos túbulos distais, cada um com mecanismos de ação e efeitos específicos no organismo. É importante que o uso desses medicamentos seja orientado e monitorado por um profissional de saúde, visto que seu uso inadequado pode levar a desequilíbrios eletróliticos e outras complicações.

De acordo com a Definição de MedlinePlus, um serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos, "a pancreatina é um suco digestivo que contém três enzimas (amylase, lipase e trypsin) que ajudam a descompor carboidratos, gorduras e proteínas. A pancreatina está disponível sem receita médica para tratamento de deficiência pancreática, incluindo fibrose cística."

Em outras palavras, a pancreatina é uma mistura de enzimas digestivas que são normalmente produzidas e liberadas pelo pâncreas para ajudar a descompor macromoléculas alimentares em pequenas moléculas, facilitando assim sua absorção no intestino delgado. É frequentemente usada como um suplemento digestivo em indivíduos com deficiência pancreática, incluindo aqueles com fibrose cística.

Embolia de colesterol, também conhecida como "embolia xantogranulomatosa" ou "doença de Scheurmann-Muller," é uma condição rara na qual depósitos de colesterol e tecido cicatricial se soltam do revestimento interno das artérias e viajam pelo fluxo sanguíneo, eventualmente bloqueando vasos sanguíneos menores em outras partes do corpo. Isso pode levar a complicações graves, como dor, inflamação, necrose tecidual e até mesmo falência de órgãos, dependendo da localização e gravidade do bloqueio.

A embolia de colesterol geralmente ocorre em indivíduos com aterosclerose avançada, uma condição em que as artérias se tornam endurecidas e estreitadas devido à acumulação de placas formadas por colesterol, gordura, calcio e outras substâncias. Essas placas podem romper-se, liberando seus conteúdos no fluxo sanguíneo e levando ao fenômeno da embolia de colesterol.

Tratamento para a embolia de colesterol geralmente inclui medicação para controlar a dor e a inflamação, além de procedimentos cirúrgicos ou endovasculares para remover o bloqueio ou bypassar a artéria afetada. Prevenção é essencial e inclui o controle dos fatores de risco associados à aterosclerose, como diabetes, hipertensão, tabagismo e dislipidemia (níveis elevados de colesterol no sangue).

As doenças vasculares referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os sistemas circulatório e linfático do corpo. Elas envolvem problemas com os vasos sanguíneos e líquidos corporais nos tecidos. Isso inclui doenças como aterosclerose, aneurisma, trombose, embolia, hipertensão arterial, insuficiência venosa crónica e varizes, entre outras. Algumas dessas condições podem ser graves ou potencialmente fatais se não forem tratadas adequadamente.

A taxa de depuração metabólica é um termo médico que se refere à velocidade em que o organismo remove ou neutraliza substâncias tóxicas ou produtos metabólicos indesejáveis. Esses subprodutos são gerados naturalmente durante o metabolismo de nutrientes e drogas no corpo. A taxa de depuração metabólica pode ser usada como um indicador da capacidade do organismo em manter a homeostase e se defender contra a acumulação de toxinas.

A taxa de depuração metabólica é frequentemente medida em relação a determinadas substâncias, como drogas ou produtos químicos específicos, e pode ser expressa em unidades de quantidade por tempo, como miligramas por litro por hora (mg/L/h). A taxa de depuração metabólica pode variar consideravelmente entre indivíduos, dependendo de fatores como a idade, saúde geral, função renal e hepática, e outras características individuais.

Em um contexto clínico, a taxa de depuração metabóica pode ser útil para avaliar a segurança e eficácia de doses terapêuticas de medicamentos, especialmente aqueles que são processados e eliminados principalmente pelo fígado ou rins. Além disso, a taxa de depuração metabólica pode fornecer informações importantes sobre a capacidade do corpo em manter o equilíbrio homeostático e se defender contra a exposição a substâncias tóxicas ou indesejáveis.

O hiperparatireoidismo secundário é um distúrbio hormonal em que as glândulas paratiroides produzem níveis excessivos de hormona paratireóide (PTH) em resposta a baixos níveis de cálcio no sangue. A condição geralmente ocorre como resultado de outras doenças ou condições que afetam os rins, como insuficiência renal crônica, que levam à hipocalcemia (baixos níveis de cálcio no sangue).

A função principal das glândulas paratiroides é regular os níveis de cálcio e fósforo no sangue. Elas fazem isso produzindo e liberando a hormona paratireóide (PTH), que aumenta os níveis de cálcio no sangue ao estimular a extração de cálcio dos ossos, aumentar a reabsorção de cálcio nos rins e diminuir a reabsorção de fósforo nos rins. No entanto, em indivíduos com hiperparatireoidismo secundário, os níveis elevados persistentes de PTH podem levar ao desmineralização dos ossos (osteoporose), cálculos renais e outros complicações.

O tratamento do hiperparatireoidismo secundário geralmente envolve a correção da causa subjacente, como o tratamento de insuficiência renal crônica. Além disso, os pacientes podem precisar de suplementos de cálcio e vitamina D para manter níveis normais de cálcio no sangue e prevenir a desmineralização dos ossos. Em alguns casos, a cirurgia para remover as glândulas paratiroides pode ser considerada se outros tratamentos não forem eficazes.

As fraturas por estresse, também conhecidas como fraturas de fadiga ou fraturas por sobrecarga, são fraturas que ocorrem como resultado de forças repetitivas e contínuas aplicadas a um osso ao longo do tempo, em vez de uma única lesão traumática. Essas forças repetidas podem levar a microrriscos no osso, que, ao longo do tempo, se acumulam e enfraquecem o osso, levando à fratura.

As fraturas por estresse geralmente afetam os ossos longos dos membros inferiores, como tíbias e metatarsianos, mas podem ocorrer em qualquer osso do corpo. Eles são comumente vistos em atletas que participam de esportes que envolvem corridas ou saltos repetitivos, como corrida de longa distância, basquete, tênis e dança. No entanto, eles também podem ocorrer em pessoas que não são atletas, especialmente aqueles com condições que enfraquecem os ossos, como osteoporose ou deficiência de vitamina D.

Os sintomas das fraturas por estresse geralmente incluem dor e sensibilidade ao longo da linha da fratura, alongada e progressivamente piora com a atividade. A dor geralmente é aliviada pelo repouso. Outros sinais e sintomas podem incluir inflamação, rigidez e dificuldade em andar ou correr. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem, como raios-X ou ressonância magnética.

O tratamento das fraturas por estresse geralmente envolve repouso e imobilização do osso afetado para permitir que a fratura se cure. Isso pode incluir o uso de talares, gessos ou outros dispositivos de imobilização. Em alguns casos, cirurgia pode ser necessária para fixar a fratura com placas e parafusos ou outros dispositivos ortopédicos. A fisioterapia também pode ser recomendada para ajudar a restaurar a força e a amplitude de movimento do osso e do tecido mole circundante após a cura da fratura.

Cosyntropin, também conhecido como tetracosactida, é um hormônio sintético similar à ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). É amplamente utilizado em testes diagnósticos para avaliar a função do córtex suprarrenal, particularmente a capacidade de produzir cortisol.

A cosintropina é derivada da ACTH humana e consiste nos primeiros 24 aminoácidos sintéticos deste hormônio. Ela estimula a glândula suprarrenal para secretar cortisol. Nos testes de função adrenal, cosintropina é administrada por via intravenosa ou intramuscular e então é medido o nível de cortisol no sangue em diferentes momentos. Isso ajudaria a diagnosticar condições como insuficiência adrenal primária ou secundária.

Além disso, cosintropina também pode ser usada no tratamento de certas formas de choque, especialmente choque hipovolêmico e septicemia, devido à sua capacidade de aumentar a produção de cortisol. No entanto, o uso clínico para este propósito é limitado.

Pancrelipase é um medicamento prescrito que contém enzimas digestivas, como lipase, amilase e protease, derivadas do suco pancreático de porcos. É usado para tratar deficiências pancreáticas, incluindo fibrose cística, que impedem a produção adequada dessas enzimas no corpo humano. A pancrelipase ajuda na digestão dos macronutrientes, facilitando a absorção de proteínas, carboidratos e gorduras nos intestinos.

A formulação e a dose da pancrelipase podem variar dependendo do fabricante, mas geralmente são disponibilizadas em forma de cápsulas ou pó para misturar com alimentos. Os pacientes recebem orientações específicas sobre como e quando tomar o medicamento, normalmente durante as refeições ou sob demanda, conforme necessário.

Os efeitos colaterais da pancrelipase são geralmente leves e podem incluir dor de cabeça, náuseas, vômitos ou diarreia. Em casos raros, podem ocorrer reações alérgicas graves ou complicações mais sérias, como obstrução intestinal ou sangramento. É importante que os pacientes sigam as orientações do médico e procuram atendimento médico imediato se experimentarem sintomas preocupantes ou reações adversas ao medicamento.

Em medicina e saúde pública, incidência refere-se ao número de novos casos de uma doença ou condição de interesse que ocorrem em uma população específica durante um determinado período de tempo. A incidência é expressa como o número de casos por unidade de tempo e é calculada dividindo o número total de novos casos pela população em risco e pelo período de tempo estudado. É uma medida epidemiológica importante para avaliar a frequência de eventos em saúde, especialmente quando se deseja avaliar a probabilidade de que uma pessoça desenvolva uma doença ou condição ao longo de um período específico. A incidência é frequentemente comparada com a prevalência, outra medida epidemiológica, para fornecer informações sobre o risco e a propagação de doenças em populações específicas.

Insuficiência da valva pulmonar (IVP) é uma condição cardíaca em que a válvula pulmonar não fecha corretamente durante a contração do ventrículo direito, resultando em um refluxo de sangue do ventrículo direito para a artéria pulmonar. Isso pode levar a uma sobrecarga de volume no ventrículo direito e, eventualmente, insuficiência cardíaca direita. A causa mais comum de IVP é a degeneração da válvula devido ao envelhecimento ou doenças como a endocardite infecciosa ou a miocardiopatia dilatada. Os sintomas podem incluir falta de ar, fadiga, edema periférico e síncope. O diagnóstico geralmente é feito por ecocardiografia e o tratamento pode variar desde a observação clínica até a cirurgia de substituição valvar.

As glândulas paratiroides são quatro pequenas glândulas endócrinas localizadas na região anterior do pescoço, mais especificamente nas faces posteriores dos lóbulos tiroideos. Elas variam em tamanho, mas geralmente medem cerca de 5 a 6 milímetros de comprimento e pesam menos de 1 gramada cada. As glândulas paratiroides são responsáveis pela produção e secreção da hormona paratireoidiana (PTH), que desempenha um papel crucial na regulação dos níveis de cálcio e fósforo no sangue.

A PTH age aumentando a reabsorção ósseo de cálcio, diminuindo a excreção renal de cálcio e aumentando a ativação da forma inativa do vitamina D (calcifediol) em sua forma ativa (calcitriol), que por sua vez aumenta a absorção intestinal de cálcio. Além disso, a PTH também reduz a reabsorção renal de fósforo e aumenta a excreção renal de fósforo.

Em resumo, as glândulas paratiroides são responsáveis por manterem os níveis adequados de cálcio e fósforo no sangue, o que é essencial para uma variedade de processos fisiológicos, incluindo a contração muscular, a transmissão nervosa e a mineralização óssea.

"Fatores Etários" referem-se aos efeitos e influências que as diferentes faixas etárias têm sobre a saúde, doenças e resposta ao tratamento médico. Esses fatores podem incluir mudanças no funcionamento fisiológico, psicológico e social associadas à idade, bem como as experiências de vida únicas e eventos que ocorrem em diferentes etapas da vida.

Por exemplo, os recém-nascidos e crianças pequenas têm fatores etários específicos que afetam sua saúde, como um sistema imunológico ainda em desenvolvimento, menor capacidade respiratória e uma maior susceptibilidade a certas doenças infecciosas. Da mesma forma, os adultos idosos geralmente experimentam declínio na função fisiológica, como diminuição da força muscular, flexibilidade e capacidade cardiovascular, o que pode aumentar o risco de doenças crônicas e lesões.

Além disso, os fatores etários podem também influenciar a maneira como as pessoas respondem aos tratamentos médicos. Por exemplo, os idosos geralmente têm maior risco de efeitos adversos dos medicamentos devido às mudanças no metabolismo e na função renal associadas à idade. Portanto, é importante que os profissionais de saúde considerem os fatores etários ao avaliar, diagnosticar e tratar pacientes em diferentes faixas etárias.

Conforme a especialidade médica, a palavra "constricção" pode referir-se a um estreitamento ou aperto em um órgão do corpo ou no interior de um vaso sanguíneo ou outro canal. No entanto, aqui está uma definição médica mais formal e geral:

Constricção: (Medical Definition)

1. A ação de restringir ou tornar estreito; um aperto ou estrangulamento.
2. Um estreitamento anormal ou patológico de um órgão, vaso sanguíneo ou outro canal do corpo, geralmente resultando em uma diminuição do fluxo de líquidos ou gases. Isso pode ser causado por espasmos musculares, cicatrizes, tumores ou outras condições médicas.
3. Em cardiologia, a redução do diâmetro de um vaso sanguíneo devido à contração da musculatura lisa da parede do vaso, geralmente em resposta ao aumento dos níveis de hormônios ou neurotransmissores.
4. Em neurologia, uma condição em que os músculos de um órgão ou região do corpo se contraem e não conseguem relaxar, levando a rigidez e/ou espasmos involuntários.

Exemplos: A constrição das artérias coronárias pode levar a angina de peito ou ataques cardíacos; a constrição dos bronquiólios pode causar sibilâncias e dificuldade para respirar em pessoas com asma.

Em medicina, a taxa de sobrevida é um indicador estatístico que mede a probabilidade de que uma pessoa com uma certa condição de saúde ou doença continue a viver por um determinado período de tempo. É geralmente expresso como o número de pessoas que ainda estão vivas em relação ao total inicial de pessoas na amostra, após um certo período de tempo.

Por exemplo, se uma taxa de sobrevida para um câncer específico for dada como 80% em cinco anos, isso significa que, em média, 80 das 100 pessoas com esse tipo de câncer ainda estariam vivas após cinco anos do diagnóstico.

É importante notar que as taxas de sobrevida podem variar dependendo de vários fatores, como a idade, o estágio da doença no momento do diagnóstico e outras condições de saúde subjacentes. Além disso, as taxas de sobrevida são baseadas em dados estatísticos e não podem prever o resultado individual para uma pessoa com uma determinada condição de saúde ou doença.

Anti-hipertensivos são medicamentos prescritos para tratar a hipertensão arterial, ou pressão alta. A hipertensão ocorre quando as paredes dos vasos sanguíneos sofrem uma força excessiva devido ao fluxo sanguíneo de alta pressão. Isso pode danificar os vasos sanguíneos e outros órgãos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal.

Existem vários tipos de medicamentos anti-hipertensivos, cada um com mecanismos de ação únicos para reduzir a pressão arterial:

1. Diuréticos: Ajudam o rim a eliminar excesso de líquido e sódio do corpo, reduzindo assim o volume de sangue e, consequentemente, a pressão arterial.
2. Inibidores da enzima convertidora de angiotensina (IECA): Bloqueiam a formação da angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial.
3. Antagonistas dos receptores de angiotensina II (ARA ou ARBs): Impedem que a angiotensina II se ligue aos receptores, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que reduz a pressão arterial.
4. Bloqueadores dos canais de cálcio: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
5. Betabloqueadores: Reduzem o ritmo cardíaco e a força da contração do coração, diminuindo assim a demanda de oxigênio do miocárdio e a pressão arterial.
6. Inibidores dos receptores alfa-adrenérgicos: Relaxam as paredes musculares dos vasos sanguíneos, dilatando-os e diminuindo a pressão arterial.
7. Antagonistas dos receptores de mineralocorticoides (ARMs): Bloqueiam os receptores que regulam o equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, reduzindo a pressão arterial.
8. Inibidores da renina: Reduzem a produção de angiotensina I e II, mantendo os vasos sanguíneos relaxados e amplos, o que diminui a pressão arterial.

Cada medicamento tem seus próprios benefícios e riscos associados, portanto, é importante consultar um médico antes de iniciar ou alterar qualquer tratamento para hipertensão arterial.

La distribuzione di Chi Quadrato, nota anche come distribuzione chi quadro o χ² (chi quadrato), è una distribuzione di probabilità continua che descrive la distribuzione del quadrato della differenza tra valori osservati e valori attesi, diviso per il valore atteso, quando i dati seguono una distribuzione normale. Viene spesso utilizzata in statistica per testare l'adeguatezza di un modello o per confrontare due distribuzioni di dati.

La distribuzione di Chi Quadrato ha un parametro, i gradi di libertà (df), che indicano il numero di variabili indipendenti meno il numero di vincoli imposti sulla variabile. La forma della distribuzione dipende dal numero di gradi di libertà e si avvicina alla distribuzione normale quando i gradi di libertà sono grandi.

La funzione densità di probabilità per la distribuzione di Chi Quadrato è data da:

f(x; df) = (1/ (2^(df/2) * γ(df/2))) * x^((df/2)-1) * e^(-x/2)

dove x rappresenta il valore osservato, df sono i gradi di libertà e γ è la funzione gamma.

Benzodiazepines are a class of psychoactive drugs that have been widely used in the treatment of various medical conditions, including anxiety disorders, insomnia, seizures, and muscle spasms. The term "benzazepines" refers to a specific chemical structure that these drugs share, which is characterized by a fusion of a benzene ring with a diazepine ring.

The benzodiazepine class of drugs includes many commonly prescribed medications, such as diazepam (Valium), alprazolam (Xanax), clonazepam (Klonopin), and lorazepam (Ativan). These drugs work by enhancing the activity of a neurotransmitter called gamma-aminobutyric acid (GABA) in the brain, which has a calming effect on the nervous system.

While benzodiazepines can be effective for short-term use, they also carry a risk of dependence and addiction, and their long-term use is generally not recommended due to the potential for serious side effects, such as cognitive impairment, memory problems, and an increased risk of falls and fractures in older adults. It's important to use benzodiazepines only under the close supervision of a healthcare provider and to follow their dosing instructions carefully.

Um transplante de fígado é um procedimento cirúrgico em que um fígado ou parte de um fígado sadio de um doador é transferido para um paciente cujo fígado está gravemente doente ou danificado, geralmente devido a doenças como cirrose, hepatite, câncer de fígado ou falha hepática fulminante. Existem três tipos principais de transplantes de fígado:

1. Transplante de fígado de cadáver: É o tipo mais comum de transplante de fígado, no qual o órgão é doado por alguém que foi declarado cerebralmente morto.
2. Transplante de fígado vivo: Neste procedimento, um parente ou um indivíduo compatível doa parte de seu fígado sadio ao paciente. O fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.
3. Transplante de fígado parcial living-donor: Neste caso, partes do fígado de dois doadores vivos são transplantadas no receptor. Cada parte do fígado do doador regenera-se ao longo do tempo.

Após o transplante, os pacientes precisam tomar medicações imunossupressoras regularmente para evitar o rejeito do novo órgão e manter sua função hepática saudável.

Em medicina, a análise de sobrevida é um método estatístico utilizado para avaliar o tempo de vida ou o prazo de sobrevida de pacientes com determinadas doenças ou condições de saúde. Ela fornece informações sobre a probabilidade de um indivíduo ainda estar vivo a certos intervalos de tempo após o diagnóstico ou início do tratamento.

A análise de sobrevida geralmente é representada por gráficos de curvas de sobrevida, que mostram a porcentagem de indivíduos que ainda estão vivos ao longo do tempo. Essas curvas podem ser usadas para comparar os resultados de diferentes tratamentos, grupos de pacientes ou estudos clínicos.

Além disso, a análise de sobrevida pode fornecer estimativas da mediana de sobrevida, que é o ponto no tempo em que metade dos indivíduos de um grupo específico terá morrido. Isso pode ajudar os médicos a tomar decisões informadas sobre o tratamento e a prognose para seus pacientes.

Em resumo, a análise de sobrevida é uma ferramenta importante na pesquisa clínica e na prática médica, fornecendo insights valiosos sobre os resultados do tratamento e a expectativa de vida em diferentes doenças e condições de saúde.

Hematuria é o termo médico usado para descrever a presença de sangue na urina. Pode ser visível a olho nu, chamada de hematúria macroscópica ou evidente, ou apenas detectável em exames laboratoriais, conhecida como hematúria microscópica. A hematúria pode ser sintoma de diversas condições, desde infecções do trato urinário, pedras nos rins, inflamação da bexiga ou próstata, até tumores malignos no sistema urinário. Quando se observa sangue na urina, é importante procurar atendimento médico para investigar a causa subjacente e instaurar o tratamento adequado.

Modelos Logisticos são um tipo de análise estatística utilizados quando a variável dependente é categórica e binária, ou seja, assume apenas dois valores possíveis, geralmente denotados por 0 e 1. Eles permitem modelar a probabilidade de ocorrência de um evento, expressa como a chance de a variável dependente assumir o valor 1, em função de uma ou mais variáveis independentes, que podem ser contínuas ou categóricas.

Ao contrário dos modelos lineares, que assumem normalidade e homocedasticidade da distribuição dos resíduos, os modelos logísticos são baseados na suposição de que a variável dependente segue uma distribuição binomial. Além disso, eles utilizam a função logística como função link, o que garante que as estimativas de probabilidade estejam entre 0 e 1.

Os modelos logisticos são amplamente utilizados em áreas como medicina, epidemiologia, marketing, engenharia e ciências sociais, para a análise de dados que envolvem variáveis categóricas e binárias, tais como o diagnóstico de doenças, a previsão de falhas em equipamentos, a análise de satisfação de clientes e o estudo de comportamentos sociais.

Microangiopathia trombótica (TMA) é um termo usado para descrever um grupo de condições caracterizadas por aterosclerose da microcirculação, ou seja, os pequenos vasos sanguíneos que transportam sangue para órgãos e tecidos em todo o corpo. Essas condições são marcadas pela formação de coágulos sanguíneos (trombose) nos capilares e arteríolas, resultando em lesões e disfunção dos órgãos afetados.

Existem várias causas conhecidas de TMA, incluindo doenças genéticas, exposição a toxinas e drogas, e outras condições médicas subjacentes, como doença renal crônica, transplante de órgãos e certos tipos de câncer. A forma mais comum de TMA é a trombótica trombocitopênica trombótica (TTP), seguida pela síndrome hemolítico-urêmica (SHU).

Os sintomas da TMA podem variar dependendo do órgão ou tecido afetado, mas geralmente incluem:

* Anemia hemolítica microangiopática (destruição dos glóbulos vermelhos)
* Trombocitopenia (baixa contagem de plaquetas)
* Insuficiência renal aguda
* Neuropatia periférica (dor, formigamento ou entumecimento nas mãos e pés)
* Problemas cardíacos, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva
* Problemas gastrointestinais, como náuseas, vômitos e diarreia
* Dor abdominal
* Confusão mental ou alterações mentais

O diagnóstico de TMA geralmente requer uma avaliação clínica cuidadosa, incluindo exames de sangue e urina, ecografia renal e outros testes especializados. O tratamento da TMA geralmente inclui terapia de substituição plasmática (TRP) e plasmaferese, além de medicamentos para controlar a coagulação sanguínea e prevenir a formação de trombos. Em alguns casos, uma intervenção cirúrgica pode ser necessária para tratar complicações graves da TMA.

Nefrologia é uma especialidade médica que se concentra no diagnóstico e tratamento de doenças e desordens renais. Um nefrologista é um médico especializado em nefrologia, que trata condições como insuficiência renal aguda ou crônica, hipertensão resistente ao tratamento, doença poliquística renal, glomerulonefrite, infecções urinárias recorrentes e outras patologias relacionadas aos rins. Além disso, os nefrologistas também estão envolvidos no cuidado de pacientes que necessitam de diálise ou transplante renal.

Os Transtornos da Motilidade Ocular (TMO) referem-se a um grupo de condições em que há anormalidades no movimento dos olhos, o que pode resultar em problemas na visão e na coordenação visual. Esses transtornos podem afetar a capacidade do indivíduo de se movimentar os olhos de forma suave e precisa, o que é necessário para focar e seguir objetos em movimento ou para perceber um ambiente em movimento.

Existem diferentes tipos de TMO, incluindo:

1. Estrabismo: É uma condição em que os olhos não estão alinhados corretamente, o que pode causar visão dupla ou confusa. Em alguns casos, o cérebro pode aprender a ignorar as informações de um dos olhos, levando à perda de visão em um olho (ambliopia).
2. Nistagmo: É uma condição em que os olhos se movem involuntariamente e de forma repetitiva. Isso pode causar visão instável ou flutuante, especialmente em movimentos rápidos ou em ambientes com muito contraste.
3. Paralisia de nervo craniano: É uma condição em que há paralisia ou fraqueza em um dos nervos que controlam os músculos dos olhos. Isso pode causar visão dupla, piscadelas excessivas ou dificuldade em movimentar os olhos.
4. Distúrbios do síncinese: São condições em que há contração involuntária de um ou mais músculos dos olhos, o que pode causar visão dupla ou dificuldade em se concentrar.
5. Discinésia oculomotora supranuclear: É uma doença neurológica rara que afeta os movimentos dos olhos e outras funções cerebrais. Os pacientes com essa condição têm dificuldade em se mover os olhos para cima ou para baixo, o que pode causar visão dupla ou dificuldade em andar.

Os distúrbios dos movimentos oculares podem ser causados por vários fatores, incluindo lesões cerebrais, doenças neurológicas, exposição a toxinas ou medicamentos, e problemas genéticos. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir exercícios oculares, óculos especiais, cirurgia ou medicamentos.

Hiperoxalúria é um distúrbio metabólico nos rins que resulta na excessiva excreção de oxalato no urina. Existem três tipos principais de hiperoxalúria:

1. Hiperoxalúria Primária (HP): É uma doença genética rara causada por mutações em genes que codificam enzimas envolvidas no metabolismo do oxalato. Isso leva a um aumento na produção endógena de oxalato e, consequentemente, à formação de cálculos renais (piedras nos rins) devido à alta concentração de oxalato no urina.

2. Hiperoxalúria Secundária: É mais comum do que a hiperoxalúria primária e pode ser causada por vários fatores, incluindo dieta rica em oxalato (como alimentos como espinafre, beterraba, amendoim, chocolate e nozes), excesso de vitamina C, doenças intestinais (como a doença de Crohn ou a reseção intestinal), uso de certos medicamentos e outras condições médicas.

3. Hiperoxalúria Enterica: É uma forma menos comum de hiperoxalúria secundária que ocorre em indivíduos com doenças intestinais crônicas ou cirurgias intestinais extensivas, como a reseção ileal. Nesses casos, a absorção excessiva de oxalato no intestino leva à hiperoxalúria e à formação de cálculos renais.

Os sintomas da hiperoxalúria podem incluir dor abdominal, náuseas, vômitos, sangue nas urinas (hematúria) e frequência ou urgência urinária. O tratamento geralmente inclui medidas dietéticas para reduzir a ingestão de oxalato, aumentar a ingestão de líquidos, uso de medicamentos para reduzir a absorção de oxalato no intestino e, em alguns casos, cirurgia para remover cálculos renais.

Os glomérulos renais são formados por uma rede de capilares sanguíneos enrolados e rodeados por uma fina camada de células, chamada a capsula de Bowman. Eles fazem parte dos néfrons, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue e formação da urina. Através do processo de filtração, os glomérulos permitem que certos componentes, como água e pequenas moléculas, passem para o interior da capsula de Bowman, enquanto outros, como proteínas e células sanguíneas, são retenidos. A urina primária formada neste processo é posteriormente processada pelos túbulos contorcidos proximais, loops de Henle e túbulos contorcidos distais, resultando na formação da urina final. Doenças que afetam os glomérulos, como a nefrite glomerular e o síndrome nefrótica, podem causar danos à função renal e levar a complicações graves de saúde.

A tomografia computadorizada por raios X, frequentemente abreviada como TC ou CAT (do inglês Computerized Axial Tomography), é um exame de imagem diagnóstico que utiliza raios X para obter imagens detalhadas e transversais de diferentes partes do corpo. Neste processo, uma máquina gira em torno do paciente, enviando raios X a partir de vários ângulos, os quais são então captados por detectores localizados no outro lado do paciente.

Os dados coletados são posteriormente processados e analisados por um computador, que gera seções transversais (ou "cortes") de diferentes tecidos e órgãos, fornecendo assim uma visão tridimensional do interior do corpo. A TC é particularmente útil para detectar lesões, tumores, fraturas ósseas, vasos sanguíneos bloqueados ou danificados, e outras anormalidades estruturais em diversas partes do corpo, como o cérebro, pulmões, abdômen, pélvis e coluna vertebral.

Embora a TC utilize radiação ionizante, assim como as radiografias simples, a exposição é mantida em níveis baixos e justificados, considerando-se os benefícios diagnósticos potenciais do exame. Além disso, existem protocolos especiais para minimizar a exposição à radiação em pacientes pediátricos ou em situações que requerem repetição dos exames.

Insuficiência da Valva Tricúspide (IVT) é uma condição cardíaca em que a válvula tricúspide, localizada entre as cavidades superior e inferior do lado direito do coração, não consegue fechar adequadamente durante o ciclo cardíaco. Isso resulta em um fluxo reversivo de sangue do ventrículo direito para a aurícula direita, o que pode levar a sintomas como fadiga, dificuldade de respirar, inflamação dos pés e pernas, e outros sinais de insuficiência cardíaca. A IVT pode ser causada por vários fatores, incluindo doenças valvulares congênitas, doenças do tecido conjuntivo, doenças cardíacas degenerativas, ou doenças inflamatórias do coração. O tratamento pode variar desde a monitorização clínica até a cirurgia de reparo ou substituição da válvula.

A hidrocortisona é um glucocorticoide sintético, um tipo de corticosteroide, usado como tratamento anti-inflamatório e imunossupressor. É frequentemente empregada no alívio de sintomas associados a diversas condições, incluindo alergias, asma, artrite reumatoide, dermatites, psoríase, doenças inflamatórias intestinais e outras afecções que envolvem inflamação ou resposta imune exagerada.

A hidrocortisona atua inibindo a liberação de substâncias no corpo que causam inflamação, como prostaglandinas e leucotrienos. Além disso, suprime o sistema imunológico, prevenindo ou reduzindo reações do corpo a agentes estranhos, como vírus e bactérias.

Este medicamento pode ser administrado por via oral, injetável, inalatória ou tópica (cremes, unguentos ou loções). A escolha do método de administração depende da condição clínica a ser tratada. É importante que o uso da hidrocortisona seja feito sob orientação médica, visto que seu uso prolongado ou em doses elevadas pode levar a efeitos colaterais graves, como pressão arterial alta, diabetes, osteoporose, cataratas, glaucoma e baixa resistência a infecções.

A "arteriopatia oclusiva" é uma condição médica em que há a oclusão (obstrução) ou estenose (estreitamento) de uma ou mais artérias. Isso geralmente ocorre devido à acumulação de plaquetas, gordura, calcio e outros detritos no interior das paredes arteriais, processo conhecido como aterosclerose. À medida que esses depósitos, ou "plaques", crescem, eles podem restringir o fluxo sanguíneo, levando a sintomas como dor, fraqueza e fadiga muscular, particularmente durante a atividade física. Em casos graves, a oclusão arterial pode levar a necrose (morte) de teissos devido à falta de oxigênio e nutrientes suficientes.

As localizações mais comuns para as arteriopatias oclusivas incluem as artérias coronárias (que suprem o coração), as artérias cerebrais (que suprem o cérebro) e as artérias periféricas (que suprem os membros). O tratamento pode envolver medicação, mudanças no estilo de vida, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia para reabrir ou bypassar as artérias obstruídas.

Hipoalbuminemia é um termo médico que se refere a níveis anormalmente baixos de albumina séria, uma proteína produzida pelo fígado. A albumina desempenha um papel importante na manutenção da pressão oncótica, que é a força que atrai líquidos para o sangue a partir dos tecidos circundantes. Ela também transporta várias substâncias no sangue, como hormônios, medicamentos e nutrientes.

Os níveis normais de albumina séria geralmente variam entre 3,5 a 5,0 gramas por decilitro (g/dL) de sangue. Valores abaixo de 3,5 g/dL são considerados hipoalbuminemia e podem ser sinal de várias condições médicas, incluindo doenças hepáticas, desnutrição, insuficiência renal, infecções graves, queimaduras e outras condições inflamatórias.

A hipoalbuminemia pode causar edema (inchaço) devido à baixa pressão oncótica, bem como aumentar o risco de infeções, devido à diminuição da capacidade do corpo de transportar substâncias importantes no sangue. O tratamento geralmente envolve a abordagem da causa subjacente da hipoalbuminemia, incluindo a administração de nutrientes e proteínas suplementares, quando necessário.

Angiografia é um exame diagnóstico que utiliza raios-X e um meio de contraste para avaliar os vasos sanguíneos, como artérias e veias. Neste procedimento, um agente de contraste é introduzido em um vaso sanguíneo, geralmente por meio de uma punção na artéria femoral ou radial, e suas passagens são seguidas através de uma série de imagens radiográficas. Isso permite a identificação de anomalias estruturais, como estenose (estreitamento), oclusão (bloqueio) ou aneurismas (dilatação excessiva) dos vasos sanguíneos. A angiografia pode ser usada para avaliar diferentes partes do corpo, como o cérebro, coração, abdômen e membros inferiores. Além disso, existem diferentes tipos de angiografias, dependendo da região anatômica a ser estudada, tais como: angiocoronariografia (para o coração), angiorradiografia abdominal (para o abdômen) e angiografia cerebral (para o cérebro).

Infarto do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é uma condição médica grave na qual há a necrose (morte) de parte do músculo cardíaco (miocárdio) devido à falta de fluxo sanguíneo e oxigênio em decorrência da oclusão ou obstrução completa de uma artéria coronariana, geralmente por um trombo ou coágulo sanguíneo. Isso pode levar a sintomas como dor torácica opressiva, desconforto ou indisposição, falta de ar, náuseas, vômitos, sudorese e fraqueza. O infarto do miocárdio é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar danos ao músculo cardíaco e salvar vidas.

Eritropoietina (EPO) é uma glicoproteína hormonal produzida principalmente pelas células intersticiais renais em resposta à hipoxia. A sua função principal é regular a eritropoiese, ou seja, o processo de produção de glóbulos vermelhos (eritrócitos) na medula óssea.

A EPO age sobre as células-tronco mieloides da medula óssea, promovendo a proliferação e diferenciação das suas células-filhas em eritroblastos imaturos, os precursores dos glóbulos vermelhos maduros. Esses glóbulos vermelhos adultos são responsáveis pelo transporte de oxigênio e dióxido de carbono nos tecidos do corpo.

A eritropoietina é uma importante proteína terapêutica em diversas situações clínicas, como no tratamento da anemia causada por insuficiência renal crônica, quimioterapia e radioterapia, entre outras. No entanto, o uso indevido ou abusivo de EPO sintética pode levar a efeitos adversos graves, incluindo trombose e aumento do risco de desenvolver certas neoplasias hematológicas.

Modelos de Riscos Proporcionais são um tipo específico de modelo estatístico utilizado em análises de sobrevida e estudos epidemiológicos. Eles assumem que a razão de risco (ou taxa de hazard) entre dois indivíduos é constante ao longo do tempo, ou seja, a probabilidade de um evento ocorrer em um indivíduo em relação a outro não muda ao longo do tempo. Esses modelos são frequentemente usados em pesquisas clínicas e epidemiológicas para avaliar a associação entre exposições e desfechos de saúde, especialmente em estudos de coorte e caso-controle. O modelo de riscos proporcionais mais comumente utilizado é o Modelo de Cox de Riscos Proporcionais, que permite a estimativa do risco relativo entre diferentes níveis de exposição enquanto leva em consideração outras variáveis confundidoras.

Angioplastia é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir vasos sanguíneos ou artérias bloqueados ou estreitados (conhecidos como stenoses) em diferentes partes do corpo, geralmente as artérias coronárias que suprem o músculo cardíaco. O objetivo é restaurar o fluxo sanguíneo adequado para prevenir danos ao tecido ou órgão que a artéria serve e aliviar os sintomas, como dor no peito (angina) ou insuficiência cardíaca congestiva.

Durante a angioplastia, um cirurgião intervencionista radiológico introduz um cateter flexível e alongado com uma pequena bolsa inflável na sua ponta em uma artéria através de uma punção no braço ou na virilha. O cateter é então guiado até à artéria afectada usando imagens de raios-X e contraste. Quando o cateter atinge a estenose, a bolsa inflável é inflada com um líquido ou gás para comprimir a placa contra as paredes da artéria, abrindo assim o lúmen (espécie de túnel) e restaurando o fluxo sanguíneo. Em muitos casos, um stent (uma pequena grade metálica expandível) é colocado na artéria durante a angioplastia para manter a abertura e prevenir a reestenose (recidiva da estenose).

A angioplastia pode ser realizada em várias partes do corpo, incluindo as artérias coronárias, renais, ilíacas, femorais e carótidas. É um procedimento comum e geralmente seguro, mas pode estar associado a complicações, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções ou danos à artéria tratada. Em alguns casos, uma cirurgia a coração aberto ou outro tipo de intervenção cirúrgica pode ser necessário se a angioplastia não for eficaz ou se o paciente apresentar complicações graves.

Desculpe, "cinurenina" não é um termo reconhecido na medicina ou bioquímica. É possível que haja uma falha na ortografia ou pode se referir a um composto ou conceito desconhecido no campo da saúde e ciências biológicas. Por favor, verifique a ortografia ou forneça mais contexto para que possamos ajudar melhor.

Uma biópsia é um procedimento em que um pequeno pedaço de tecido é removido do corpo para ser examinado em um laboratório. O objetivo da biópsia é ajudar a diagnosticar uma doença, principalmente câncer, ou monitorar o tratamento e a progressão de uma doença já conhecida. Existem diferentes tipos de biópsias, dependendo da localização e do tipo de tecido a ser examinado. Alguns exemplos incluem:

1. Biópsia por aspiração com agulha fina (FNA): utiliza uma agulha fina para retirar células ou líquido de um nódulo, gânglio ou outra lesão.
2. Biópsia por agulha grossa: utiliza uma agulha maior e mais sólida para remover um pedaço de tecido para exame.
3. Biópsia incisional: consiste em cortar e remover parte do tumor ou lesão.
4. Biópsia excisional: envolve a remoção completa do tumor ou lesão, incluindo seus limites.

Após a retirada, o tecido é enviado para um patologista, que analisa as células e o tecido sob um microscópio para determinar se há sinais de doença, como câncer, e, em caso positivo, qual tipo e estágio da doença. A biópsia é uma ferramenta importante para ajudar no diagnóstico e tratamento adequado das condições médicas.

Em medicina, "valores de referência" (também chamados de "níveis normais" ou "faixas de referência") referem-se aos intervalos de resultados de exames laboratoriais ou de outros procedimentos diagnósticos que são geralmente encontrados em indivíduos saudáveis. Esses valores variam com a idade, sexo, gravidez e outros fatores e podem ser especificados por cada laboratório ou instituição de saúde com base em dados populacionais locais.

Os valores de referência são usados como um guia para interpretar os resultados de exames em pacientes doentes, ajudando a identificar possíveis desvios da normalidade que podem sugerir a presença de uma doença ou condição clínica. No entanto, é importante lembrar que cada pessoa é única e que os resultados de exames devem ser interpretados em conjunto com outras informações clínicas relevantes, como sinais e sintomas, história médica e exame físico.

Além disso, alguns indivíduos podem apresentar resultados que estão fora dos valores de referência, mas não apresentam nenhuma doença ou condição clínica relevante. Por outro lado, outros indivíduos podem ter sintomas e doenças sem que os resultados de exames estejam fora dos valores de referência. Portanto, é fundamental que os profissionais de saúde considerem os valores de referência como uma ferramenta útil, mas não definitiva, na avaliação e interpretação dos resultados de exames laboratoriais e diagnósticos.

A ultrasonografia Doppler dupla, também conhecida como doppler duplex ou ecodoppler duplex, é um exame diagnóstico por imagem que combina a ultrassonografia (ecografia) com o efeito Doppler para avaliar o fluxo sanguíneo em vasos sanguíneos.

Neste exame, dois transdutores são utilizados: um transdutor de alta frequência que fornece a imagem anatômica dos vasos sanguíneos e outro transdutor com uma frequência mais baixa que avalia o fluxo sanguíneo através do efeito Doppler. O efeito Doppler é a mudança na frequência dos ultrassons que ocorre quando eles se refletem em objetos em movimento, como glóbulos vermelhos em um vaso sanguíneo.

A ultrassonografia Doppler dupla fornece informações detalhadas sobre a velocidade, direção e volume do fluxo sanguíneo, o que é útil na avaliação de doenças vasculares, como trombose venosa profunda, estenose arterial e aneurismas. Além disso, este exame pode ser usado para avaliar a circulação sanguínea em órgãos, como o fígado e os rins, e para guiar procedimentos terapêuticos, como biopsias e angioplastias.

Um transplante de rim é um procedimento cirúrgico em que um rim sadio e funcional de um doador é trasplantado para um paciente cujo rim não funciona corretamente, geralmente devido a doença renal crônica ou lesão renal aguda grave. O rim transplantado assume as funções do rim do receptor, incluindo a filtração de sangue, a produção de urina e o equilíbrio hormonal.

Existem três tipos principais de transplante renal:

1. Transplante de rim de doador falecido: O rim é doado por alguém que foi declarado legalmente morto e cujos parentes próximos deram consentimento para a doação. Este é o tipo mais comum de transplante renal.
2. Transplante de rim de doador vivo: O rim é doado por uma pessoa viva, geralmente um membro da família do receptor que se ofereceu voluntariamente e passou por avaliações médicas rigorosas para garantir a compatibilidade e a segurança do doador e do receptor.
3. Transplante de rim de doador vivo cruzado: Este tipo de transplante ocorre quando um par de doadores vivos e receptores, que não são compatíveis entre si, trocam os rins para realizar dois transplantes simultâneos. Isso permite que ambos os pares recebam rins compatíveis e funcionais.

Após o transplante, o paciente precisa tomar imunossupressores de longo prazo para evitar o rejeição do rim transplantado. Esses medicamentos suprimem o sistema imune do paciente, tornando-o mais susceptível a infecções e outras complicações. No entanto, eles são essenciais para garantir a sobrevida e a função duradouras do rim transplantado.

Hidratação é um termo médico que se refere ao processo de fornecer fluidos suficientes ao corpo para manter a homeostase e garantir o bom funcionamento dos órgãos e sistemas. A água é o principal componente dos líquidos corporais e desempenha um papel fundamental em diversas funções, como a regulação da temperatura corporal, a lubrificação de articulações e órgãos, a proteção de tecidos e órgãos, a remoção de resíduos metabólicos e o transporte de nutrientes.

A hidratação adequada é essencial para manter a saúde geral do corpo e prevenir desequilíbrios líquidos que podem levar a desidratação ou sobrehidratação. A desidratação pode ocorrer quando o corpo perde mais fluidos do que são ingeridos, o que pode resultar em sintomas como boca seca, tontura, fadiga, cansaço, confusão e pressão arterial baixa. Já a sobrehidratação pode ocorrer quando o corpo recebe excesso de líquidos, o que pode levar a um desequilíbrio eletrólito e edema (inchaço).

Portanto, é importante manter uma boa hidratação bebendo água regularmente durante o dia, especialmente durante a atividade física ou em condições de calor extremo. Além disso, consumir alimentos ricos em água, como frutas e vegetais, também pode ajudar a manter uma boa hidratação.

A glomerulonefrite por IgA (GN por IgA) é uma doença renal em que ocorre a inflamação dos glomérulos, as minúsculas unidades de filtração no rim responsáveis pela limpeza do sangue. A GN por IgA é caracterizada pela deposição de imunoglobulina A (IgA) nas membranas basais dos glomérulos.

Esta condição pode ser aguda ou crônica e pode variar em gravidade. Em alguns casos, a GN por IgA pode causar sintomas leves ou assintomáticos, enquanto em outros casos pode levar à insuficiência renal grave.

Os sintomas mais comuns da glomerulonefrite por IgA incluem hematuria (sangue nas urinas), proteínas na urina, edema (inchaço) em torno dos olhos e pernas, hipertensão arterial e dor abdominal. Em casos graves, a GN por IgA pode causar insuficiência renal crônica ou falha renal aguda.

A causa exata da glomerulonefrite por IgA é desconhecida, mas acredita-se que envolva uma resposta anormal do sistema imunológico a determinados antígenos. Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da GN por IgA incluem infecções respiratórias recorrentes, doenças hepáticas e certas condições genéticas.

O diagnóstico da glomerulonefrite por IgA geralmente é feito com base em exames de urina e sangue, bem como em biópsia renal. O tratamento pode incluir medicação para controlar a inflamação e a pressão arterial, terapia imunossupressora e diálise ou transplante renal em casos graves.

A "Quimioterapia Assistida por Computador" (em inglês, "Computer-Assisted Therapy" ou "Computer-Assisted Chemotherapy") não é um termo médico amplamente estabelecido ou reconhecido. No entanto, em um sentido geral, este termo pode se referir ao uso de sistemas computacionais e tecnologias digitais para ajudar a planejar, monitorar e ajustar os regimes de quimioterapia para pacientes com câncer.

Isso pode incluir o uso de algoritmos avançados e modelagem matemática para prever a resposta dos tumores a diferentes drogas quimioterápicas, bem como o monitoramento contínuo da progressão do câncer e dos efeitos colaterais da terapia. Esses sistemas podem ajudar os médicos a personalizar ainda mais os planos de tratamento para cada paciente, levando em consideração as características únicas de sua doença e história clínica.

Além disso, a quimioterapia assistida por computador pode envolver a utilização de jogos terapêuticos ou outras ferramentas interativas para ajudar os pacientes a gerenciar seus sintomas e efeitos colaterais, fornecendo feedback em tempo real sobre sua resposta ao tratamento. No entanto, é importante notar que essas abordagens ainda estão em fase de pesquisa e desenvolvimento, e ainda não são amplamente disponíveis ou adotadas na prática clínica rotineira.

A glomerulosclerose segmentar e focal é um tipo específico de lesão em um glomérulo, que é a unidade funcional da nefrona no rim. A nefrona é o filtro natural do corpo, onde o sangue é filtrado para formar urina.

A palavra "glomerulosclerose" refere-se à cicatrização (fibrose) dos glomérulos. "Segmentar" significa que apenas parte de um glomérulo está afetada, enquanto "focal" indica que essas lesões ocorrem em poucos glomérulos, geralmente menos de 50%.

Este tipo de lesão é frequentemente associado à doença renal crônica e pode ser causada por vários fatores, incluindo diabetes, hipertensão arterial e outras doenças glomerulares. A glomerulosclerose segmentar e focal pode levar a uma redução na função renal, resultando em sintomas como edema (inchaço), proteinúria (perda de proteínas na urina) e, em estágios avançados, insuficiência renal.

A detecção precoce e o tratamento adequado das condições subjacentes podem ajudar a retardar ou prevenir a progressão da glomerulosclerose segmentar e focal e preservar a função renal.

As complicações do diabetes são condições de saúde graves que podem ocorrer ao longo do tempo em pessoas com diabetes não controlada. Elas resultam de danos aos vasos sanguíneos e nervos devido à exposição prolongada a níveis altos de açúcar no sangue. Existem basicamente três categorias principais de complicações do diabetes:

1. Doença cardiovascular: O diabetes é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, incluindo doença coronariana (doença no revestimento dos vasos sanguíneos que abastecem o coração), acidente vascular cerebral e doença vascular periférica (problemas nos vasos sanguíneos que abastecem as extremidades, como pés e mãos).

2. Doença renal: A nefropatia diabética é uma complicação renal que ocorre em cerca de 30% a 40% das pessoas com diabetes tipo 1 e entre 10% e 30% das pessoas com diabetes tipo 2. Ela pode resultar em insuficiência renal, necessitando de diálise ou transplante renal.

3. Doença nervosa: O diabetes também pode causar danos aos nervos, levando a neuropatia diabética. Isso pode causar sintomas como dormência, formigamento, dor e fraqueza em diferentes partes do corpo, especialmente nas pernas. A neuropatia autonômica também pode ocorrer, afetando a função dos órgãos internos, como o coração, os pulmões, os olhos e o trato digestivo.

Outras complicações do diabetes incluem:

* Doença ocular: A retinopatia diabética pode causar problemas de visão e cegueira em pessoas com diabetes.
* Doenças da pele e dos tecidos moles: O diabetes aumenta o risco de infecções e outras complicações na pele e nos tecidos moles.
* Doença do aparelho circulatório: O diabetes aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como doença coronariana, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica.
* Doença renal: Além da nefropatia diabética, o diabetes também aumenta o risco de outras doenças renais, como glomeruloesclerose focal segmentar e nefrite tubulointersticial.
* Doença mental: O diabetes está associado a um maior risco de depressão, ansiedade e outros transtornos mentais.

Para minimizar o risco de complicações do diabetes, é importante controlar os níveis de glicose no sangue, manter uma dieta saudável, fazer exercícios regularmente, parar de fumar e tomar medidas para controlar outros fatores de risco, como pressão arterial alta e colesterol alto. É também importante fazer exames regulares para detectar quaisquer complicações o mais cedo possível e tratar-las imediatamente.

Fósforo é um mineral essencial que desempenha um papel crucial no desenvolvimento e manutenção saudável dos ossos e dentes. É também importante para a produção de energia, sinalização celular e equilíbrio ácido-base no corpo. O fósforo é o segundo mineral mais abundante no corpo humano, sendo a maior parte deles encontrada nos ossos e dentes.

A necessidade diária recomendada de fósforo varia com a idade e o sexo, mas geralmente é de 700 miligramas por dia para adultos. O fósforo está presente em uma variedade de alimentos, incluindo laticínios, carnes, aves, peixes, nozes, sementes, grãos integrais e legumes secos.

Uma dieta equilibrada geralmente fornece quantidades adequadas de fósforo, mas algumas pessoas podem precisar de suplementos se tiverem deficiências ou condições de saúde subjacentes que afetam a absorção de fósforo. No entanto, é importante notar que um excesso de fósforo também pode ser prejudicial ao corpo, especialmente em combinação com altos níveis de sódio e proteínas. Portanto, é recomendável consultar um profissional de saúde antes de tomar suplementos de fósforo ou fazer alterações significativas na dieta.

Electrólitos são substâncias que, quando dissolvidas em líquidos corporais, como sangue e urina, se separam em íons carregados eletricamente, capazes de conduzir a corrente elétrica. Esses íons desempenham um papel crucial na regulação de diversas funções vitais, incluindo o equilíbrio hídrico e acidobásico no organismo.

Existem vários tipos de eletrólitos importantes para o funcionamento adequado do corpo humano, tais como:

1. Sódio (Na+): Este eletrólito é responsável por regular a pressão osmótica e controlar a distribuição de fluidos entre as células e o ambiente extracelular. Além disso, desempenha um papel crucial no funcionamento do sistema nervoso e muscular.
2. Potássio (K+): O potássio é essencial para a atividade cardíaca normal, transmitir impulsos nervosos e manter a integridade das células. A maioria do potássio no corpo está presente dentro das células.
3. Cloro (Cl-): O cloro age em conjunto com o sódio para manter o equilíbrio de fluidos e a pressão osmótica. Também é importante na regulação do pH sanguíneo, auxiliando no balanço entre os ácidos e bases no corpo.
4. Cálcio (Ca2+): O cálcio desempenha um papel fundamental na estrutura óssea e nos processos de coagulação sanguínea. Além disso, é vital para a contração muscular, incluindo o músculo cardíaco, e para a transmissão de impulsos nervosos.
5. Magnésio (Mg2+): O magnésio participa em mais de 300 reações enzimáticas no corpo, incluindo a produção de energia e a síntese de proteínas e DNA. Também é importante para a manutenção da pressão arterial e o equilíbrio dos eletrólitos.

Os níveis desses eletrólitos devem ser mantidos em um equilíbrio adequado, pois desequilíbrios podem levar a diversas complicações de saúde, como convulsões, arritmias cardíacas e outros problemas graves. É importante manter uma dieta balanceada e beber bastante água para garantir que os níveis de eletrólitos permaneçam estáveis. Em casos de doença ou desidratação severa, pode ser necessário o tratamento médico para corrigir quaisquer desequilíbrios significativos de eletrólitos.

Isquemia do cordão espinal refere-se à interrupção do fluxo sanguíneo para o cordão espinal, resultando em danos teciduais e possivelmente em deficiências neurológicas. Isto pode ser causado por vários fatores, incluindo redução no débito cardíaco, obstrução de artérias espinais, espasmos vasculares ou hipotensão arterial severa e prolongada. Os sintomas podem variar dependendo da gravidade e da localização da isquemia, mas geralmente incluem dor nas costas, fraqueza muscular, parestesias (formigamento ou entumecimento) e, em casos graves, paralisia. A isquemia do cordão espinal é uma emergência médica que requer tratamento imediato para minimizar os danos teciduais e prevenir complicações permanentes.

Procedimentos cirúrgicos cardíacos referem-se a um conjunto de técnicas invasivas realizadas no coração para diagnosticar e tratar uma variedade de condições cardiovasculares. Esses procedimentos podem envolver a reparação ou substituição de válvulas cardíacas, tratamento de doenças coronarianas, como a angioplastia coronária com stenting, ou cirurgias para corrigir problemas estruturais no coração, como o defeito septal ventricular. Além disso, os procedimentos cirúrgicos cardíacos podem incluir transplantes de coração e implantação de dispositivos, tais como marcapassos e desfibriladores cardioversores implantáveis. A escolha do tipo específico de procedimento cirúrgico depende da avaliação individual do paciente, considerando a gravidade da doença, a saúde geral do paciente e outros fatores relevantes.

Creatina é um composto orgânico que ocorre naturalmente no corpo humano e em alguns alimentos, especialmente na carne vermelha. É produzida no fígado, rim e pâncreas a partir de aminoácidos, principalmente a glicina, arginina e metionina.

Na musculatura esquelética, a creatina desempenha um papel importante na produção de energia durante atividades de alta intensidade e curta duração, como levantamento de pesos ou corridas curtas. Ela é armazenada nos músculos sob forma de fosfato de creatina (CP), que serve como reserva de energia para a regeneração do ATP (adenosina trifosfato), a molécula principal de armazenamento e transporte de energia celular. Quando os níveis de ATP estão baixos, o CP pode doar um grupo fosfato ao ADP (adenosina difosfato) para regenerar ATP e fornecer energia adicional à célula muscular.

Além disso, a suplementação com creatina é amplamente utilizada por atletas e entusiastas do fitness para potencialmente melhorar o desempenho físico, aumentar a massa muscular magra e acelerar a recuperação após exercícios intensivos. No entanto, os benefícios exatos da suplementação com creatina ainda são objeto de debate e pesquisa contínua.

Em resumo, a creatina é um composto orgânico importante para a produção de energia em atividades físicas de alta intensidade e curta duração, sendo encontrada naturalmente no corpo humano e em alguns alimentos, especialmente na carne vermelha. A suplementação com creatina pode oferecer benefícios adicionais para o desempenho físico, mas os resultados podem variar entre indivíduos e ainda são objeto de estudo.

Hiperpotassemia é um termo médico que se refere a níveis elevados de potássio no sangue. O potássio é um mineral importante que desempenha um papel crucial em várias funções corporais, incluindo o bom funcionamento do sistema nervoso e muscular. No entanto, níveis excessivos de potássio no sangue podem ser perigosos e até mesmo fatais.

Normalmente, os níveis de potássio séricos em adultos saudáveis variam de 3,5 a 5,0 mEq/L. Valores acima de 5,0 mEq/L são considerados hiperpotassemia. A gravidade da hiperpotassemia pode ser classificada como leve (5,1-5,9 mEq/L), moderada (6,0-6,9 mEq/L) ou grave (≥ 7,0 mEq/L).

A hiperpotassemia pode resultar de várias causas, incluindo doenças renais, uso de certos medicamentos, desequilíbrios hormonais e traumatismos graves. Alguns sintomas comuns da hiperpotassemia incluem fraqueza muscular, paralisia, batimentos cardíacos irregulares e, em casos graves, parada cardíaca.

O tratamento para a hiperpotassemia geralmente inclui medidas para reduzir os níveis de potássio no sangue, como diálise, administração de medicamentos que promovem a excreção de potássio ou mudanças na dieta. É importante buscar atendimento médico imediato se acredita-se estar sofrendo de hiperpotassemia, pois podem ocorrer complicações graves e até mesmo fatais se não for tratada adequadamente.

As doenças da aorta referem-se a um grupo de condições que afetam a maior artéria do corpo, chamada aorta. Essas doenças podem resultar em debilitação e dilatação da parede da aorta, o que pode levar a aneurismas (dilatações perigosas), dissecações (separação das camadas da parede da aorta) ou rupturas. Algumas doenças da aorta comuns incluem:

1. Aneurisma da aorta abdominal: um aneurisma que ocorre na parte inferior da aorta, geralmente abaixo do nível do rim.
2. Aneurisma torácico: um aneurisma que se desenvolve na parte superior da aorta, no tórax.
3. Dissecção aórtica: uma separação das camadas internas e médias da parede da aorta, geralmente associada a um déficit de suprimento de sangue à camada mais externa da aorta.
4. Coarctação aórtica: um estreitamento na aorta, geralmente localizado perto do ponto em que a artéria subclávia esquerda se ramifica da aorta.
5. Trauma da aorta: lesões na aorta causadas por acidentes de carro ou outras formas de trauma físico.
6. Doença inflamatória da aorta (doença de Takayasu e doença de Giant-Cell Arterite): condições que causam inflamação na parede da aorta, levando a estenose (estreitamento) ou aneurismas.

Os sintomas das doenças da aorta variam dependendo do tipo e localização da doença. Em alguns casos, as pessoas podem não apresentar sintomas até que a condição se agrave. O tratamento pode incluir medicamentos, cirurgia ou procedimentos endovasculares para corrigir o problema.

A estimativa de Kaplan-Meier é um método estatístico usado para calcular a sobrevida ou a taxa de falha em estudos de seguimento, como na pesquisa clínica e epidemiológica. Ela fornece uma estimativa do tempo de sobrevida médio e da probabilidade acumulada de um evento (como falecimento ou recidiva de doença) ao longo do tempo. A análise de Kaplan-Meier é capaz de lidar com dados censurados, o que significa que alguns indivíduos podem não experimentar o evento durante o período de observação. Essa técnica foi desenvolvida por Edward L. Kaplan e Paul Meier em 1958.

A estimativa é representada graficamente por uma função do tempo, na qual a sobrevida ou taxa de falha é mostrada como uma curva decrescente à medida que o tempo avança. A curva Kaplan-Meier fornece informações importantes sobre a probabilidade cumulativa de um evento ao longo do tempo, bem como a variação da taxa de eventos ao longo do período de estudo. Isso é particularmente útil em pesquisas clínicas para avaliar a eficácia de tratamentos ou intervenções e os riscos associados a determinadas condições médicas.

A glomerulonefrite membranoproliferativa (GMNP) é um tipo específico de doença renal inflamatória que afeta os glomérulos, as unidades funcionais dos rins responsáveis pela filtração do sangue. Nesta doença, ocorre uma lesão em duas camadas dos glomérulos: a membrana basal glomerular e a capa endotelial.

Existem três tipos de GMNP, classificados com base na aparência das alterações histopatológicas observadas nos tecidos renais:

1. Tipo I: Caracteriza-se por depósitos de imunocomplexos alongados e nãoconfluentes na membrana basal glomerular, envolvendo o mesangio. É frequentemente associado a doenças sistêmicas, como hepatite B ou C, lúpus eritematoso sistêmico ou neoplasias.
2. Tipo II: Apresenta depósitos de imunocomplexos densos e expansivos na membrana basal glomerular, sem envolvimento do mesangio. Também é conhecido como glomerulonefrite membranosa densa e pode estar associado a doenças genéticas ou ser idiopático (de causa desconhecida).
3. Tipo III: Caracteriza-se por depósitos de imunocomplexos irregulares e confluentes em diferentes camadas dos glomérulos, incluindo a membrana basal glomerular e o mesangio. É uma forma menos comum e pode estar associada a doenças sistêmicas ou ser idiopática.

Os sintomas da GMNP podem incluir edema (inchaço), especialmente em torno dos olhos e pernas, proteínuria (perda excessiva de proteínas no urina), hematúria (sangue na urina) e hipertensão arterial. O diagnóstico geralmente é confirmado por biópsia renal, que permite a análise microscópica dos tecidos renais para identificar as alterações características da doença. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapias imunossupressoras, medicação para controlar a pressão arterial e dieta adequada às necessidades renais.

Iopamidol é um meio de contraste radiográfico iodado, nonionic e monomérico, utilizado em procedimentos de diagnóstico por imagem, como angiografias, tomografias computadorizadas (TC) e ressonâncias magnéticas (RM). Ele é um agente de contraste à base de iodo que é injetado no corpo para melhorar a visualização de estruturas internas durante exames de imagem.

Iopamidol funciona ao absorver os raios X, o que permite que as estruturas internas sejam vistas com maior clareza em exames de raio-X e TC. Em RM, iopamidol é usado como um agente de contraste paramagnético para melhorar a visualização de tecidos e órgãos.

Este meio de contraste é geralmente bem tolerado e apresenta baixo risco de reações adversas, especialmente quando comparado com os agentes de contraste iodados ionicos. No entanto, ainda pode haver riscos associados à sua utilização, como reações alérgicas e danos renais em indivíduos com função renal prejudicada. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por profissionais de saúde treinados.

Uma prótese vascular é um dispositivo médico cirúrgico utilizado para substituir ou bypassar vasos sanguíneos naturais do corpo que estão obstruídos, danificados ou ausentes. Elas podem ser feitas de diversos materiais, como Dacron, polytetrafluoroetileno (PTFE) ou tecido humano ou animal tratado.

Existem diferentes tipos de próteses vasculares, dependendo da localização e do tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado. Por exemplo, as próteses de artéria coronária são usadas em cirurgias de revascularização miocárdica, enquanto as próteses de veia femoral ou ilíaca são utilizadas em bypasses vasculares para tratar doenças arteriais periféricas.

A escolha da prótese vascular a ser usada dependerá de vários fatores, como a idade e condição geral de saúde do paciente, o tamanho e localização do vaso sanguíneo a ser substituído ou bypassado, e as preferências do cirurgião.

Embora as próteses vasculares sejam geralmente seguras e eficazes, elas podem estar sujeitas à formação de coágulos sanguíneos, infecções ou outras complicações. Portanto, é importante que os pacientes sejam acompanhados regularmente por um médico para monitorar sua saúde e garantir que a prótese continue funcionando corretamente.

Cistatina C é uma proteína de baixo peso molecular produzida por quase todas as células do corpo humano. Ela desempenha um papel importante na regulação da atividade da enzima chamada cisteínase, quebra de proteínas e pode ser usada como um indicador da função renal.

A Cistatina C é produzida a uma taxa constante pelas células e sua concentração no sangue é inversamente proporcional à filtração glomerular, ou seja, quanto maior for a taxa de filtração glomerular, menor será a concentração de Cistatina C no sangue. Portanto, o nível sérico de Cistatina C pode ser usado como um marcador da função renal e é especialmente útil em indivíduos com doença renal crônica em estágios iniciais, quando outros marcadores como a creatinina ainda podem estar dentro dos limites normais.

A medição da Cistatina C pode ser útil também em situações em que a creatinina possa estar alterada devido a fatores não relacionados à função renal, como por exemplo, em indivíduos com baixa massa muscular ou desnutrição. No entanto, é importante lembrar que a Cistatina C também pode ser afetada por outros fatores, como a idade, o sexo e a presença de doenças inflamatórias ou neoplásicas, portanto, seu uso deve ser interpretado com cautela e em conjunto com outras informações clínicas.

diabetes mellitus tipo 2, também conhecido como diabetes mellitus não insulino-dependente (NIDDM) ou diabetes de início na idade adulta, é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue resultantes de resistência à ação da insulina e deficiência relativa de produção de insulina.

A insulina é uma hormona produzida pelo pâncreas que permite que as células do corpo usem a glicose (açúcar) como fonte de energia. No diabetes mellitus tipo 2, o corpo torna-se resistente à ação da insulina, o que significa que as células não respondem adequadamente à insulina. Além disso, o pâncreas pode não ser capaz de produzir quantidades suficientes de insulina para superar essa resistência.

Os sintomas clássicos do diabetes mellitus tipo 2 incluem poliúria (micção frequente), polidipsia (sed de beber muita água) e polifagia (fome excessiva). No entanto, muitas pessoas com diabetes mellitus tipo 2 podem não apresentar sintomas durante anos, e a doença pode ser descoberta apenas durante exames de rotina ou quando complicações já tiveram início.

O diabetes mellitus tipo 2 é uma doença progressiva, o que significa que os sintomas e as complicações tendem a piorar ao longo do tempo se não forem tratados adequadamente. As complicações podem incluir doenças cardiovasculares, doenças renais, doenças oculares, neuropatia diabética e feridas que não cicatrizam.

O diabetes mellitus tipo 2 é geralmente associado a fatores de risco modificáveis, como excesso de peso, falta de exercício físico, dieta desequilibrada e tabagismo. Além disso, existem fatores de risco não modificáveis, como idade avançada, história familiar de diabetes e pertencer a certos grupos étnicos.

O tratamento do diabetes mellitus tipo 2 geralmente inclui mudanças no estilo de vida, como exercício regular, dieta saudável e perda de peso, além de medicação para controlar os níveis de açúcar no sangue. O objetivo do tratamento é manter os níveis de açúcar no sangue o mais próximos possível dos valores normais, o que pode ajudar a prevenir complicações a longo prazo.

Diabetes Mellitus é uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) devido à falta ou ineficácia da insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. Existem dois tipos principais de diabetes mellitus:

1. Diabetes Mellitus tipo 1: é uma forma autoimune em que o corpo não consegue produzir insulina suficiente, geralmente exigindo a administração diária de insulina para sobreviver. Normalmente, esta condição se manifesta durante a infância ou adolescência, mas pode ocorrer em qualquer idade.

2. Diabetes Mellitus tipo 2: é uma forma na qual o corpo torna-se resistente à insulina ou não consegue produzir quantidades suficientes de insulina para manter os níveis normais de glicose no sangue. Geralmente, esta condição se desenvolve gradualmente ao longo do tempo e é frequentemente associada a fatores como obesidade, sedentarismo, história familiar de diabetes e idade avançada.

Os sintomas comuns da diabetes mellitus incluem aumento da sede (polidipsia), fome excessiva (polifagia), micção frequente (poliúria), visão turva, cansaço e feridas que demoram para se curar. A diabetes mellitus não tratada ou mal controlada pode levar a complicações graves, como doenças cardiovasculares, dano renal (nefropatia), danos nos nervos (neuropatia) e problemas de cicatrização de feridas que podem resultar em infecções e amputações. O diagnóstico geralmente é feito com base em exames de sangue que medem os níveis de glicose em jejum ou após a ingestão de uma bebida endossada contendo glicose (teste oral de tolerância à glicose). O tratamento da diabetes mellitus inclui mudanças no estilo de vida, como dieta saudável e exercícios regulares, além do uso de medicamentos, como insulina ou outros agentes hipoglicemiantes, conforme necessário.

Cefotaxima é um antibiótico antimicrobiano do tipo cefalosporina de terceira geração, utilizado no tratamento de diversas infecções bacterianas. Possui um espectro de ação bastante amplo, sendo eficaz contra muitas espécies gram-positivas e gram-negativas, incluindo bactérias resistentes à meticilina (SARM).

A Cefotaxima atua inibindo a síntese da parede celular bacteriana, impedindo a formação de ligações cruzadas entre os peptidoglicanos, o que leva ao rompimento da membrana celular e à morte da bactéria.

Este fármaco é frequentemente empregado na terapia de infecções do trato respiratório inferior, como neumonia e bronquite; infecções do trato urinário; meningite bacteriana; infecções intra-abdominais; e outras infecções sistêmicas.

Como qualquer medicamento, a Cefotaxima pode apresentar efeitos adversos, como diarreia, náuseas, vômitos, erupções cutâneas, dor de cabeça, confusão e reações alérgicas. Em casos raros, podem ocorrer distúrbios da função hepática e renal, alterações na contagem de leucócitos e outras complicações graves.

A prescrição e administração do medicamento devem ser realizadas por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração os benefícios esperados e os riscos potenciais associados ao tratamento com Cefotaxima.

Em medicina, a "razão de chances" (também conhecida como "odds ratio" em inglês) é um método estatístico usado para medir a força da associação entre duas variáveis, geralmente uma exposição e um resultado. É calculada como o quociente da razão de chances do grupo exposto ao fator de risco e do grupo não exposto.

A razão de chances é interpretada como segue:

* Se a razão de chances for igual a 1, isso indica que não há associação entre o fator de exposição e o resultado.
* Se a razão de chances for maior que 1, isso indica que existe uma associação positiva entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é maior no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.
* Se a razão de chances for menor que 1, isso indica que existe uma associação negativa entre o fator de exposição e o resultado, ou seja, a probabilidade de ocorrência do resultado é menor no grupo exposto em comparação com o grupo não exposto.

A razão de chances é amplamente utilizada em estudos epidemiológicos, como os estudos caso-controle e coorte, para avaliar a relação entre exposições e doenças. No entanto, é importante lembrar que a razão de chances não fornece informações sobre a magnitude do risco absoluto de desenvolver uma doença em indivíduos expostos ou não expostos a um fator de risco específico.

Gadolínio é um elemento químico com símbolo "Gd" e número atômico 64. É usado em medicina como um meio de contraste para melhorar a visualização de imagens em exames de ressonância magnética (MRI). O gadolínio é um metal de terra rara, que significa que ocorre naturalmente em pequenas quantidades na crosta terrestre.

Quando administrado por via intravenosa, as moléculas do meio de contraste de gadolínio são capazes de se distribuir uniformemente em todo o corpo e se acumulam em tecidos com vascularização aumentada ou alterações estruturais. Isso inclui tumores, infecções, inflamação e outras lesões. Como resultado, as imagens de MRI podem fornecer informações mais detalhadas sobre a localização, tamanho e extensão da doença.

Embora o gadolínio seja geralmente seguro quando usado em doses adequadas, alguns pacientes podem experimentar reações alérgicas ao meio de contraste. Além disso, um pequeno número de pessoas pode desenvolver fibrose sistêmica nefrogênica (NSF), uma doença rara e grave que afeta a pele, músculos e tecidos conjuntivos, após o uso repetido de meios de contraste contendo gadolínio. No entanto, este risco é consideravelmente reduzido com a utilização de meios de contraste mais recentes e estáveis.

Modelos animais de doenças referem-se a organismos não humanos, geralmente mamíferos como ratos e camundongos, mas também outros vertebrados e invertebrados, que são geneticamente manipulados ou expostos a fatores ambientais para desenvolver condições patológicas semelhantes às observadas em humanos. Esses modelos permitem que os cientistas estudem as doenças e testem terapias potenciais em um sistema controlável e bem definido. Eles desempenham um papel crucial no avanço da compreensão dos mecanismos subjacentes às doenças e no desenvolvimento de novas estratégias de tratamento. No entanto, é importante lembrar que, devido às diferenças evolutivas e genéticas entre espécies, os resultados obtidos em modelos animais nem sempre podem ser diretamente aplicáveis ao tratamento humano.

Enalapril é um fármaco inhibidor da enzima de conversão da angiotensina (ECA), usado principalmente no tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca congestiva. A droga age inibindo a ação da ECA, uma enzima que converte a angiotensina I em angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Além disso, o enalapril também aumenta os níveis de bradicinina, uma substância que dilata os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial. A droga está disponível em comprimidos para administração oral e geralmente é bem tolerada, embora possa causar alguns efeitos adversos, como tosse seca, tontura, cansaço e aumento do potássio sérico.

Hepatopatia é um termo geral usado em medicina para se referir a qualquer doença ou disfunção do fígado. Isso inclui uma ampla variedade de condições que afetam diferentes partes e funções do fígado, como:

1. Doenças hepáticas crónicas: Incluem condições como a esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica, hepatite causada por vírus e cirrose do fígado. Essas doenças podem levar à cicatrização do fígado, insuficiência hepática e, em alguns casos, câncer de fígado.

2. Doenças metabólicas do fígado: Incluem condições como a doença de Wilson, hemocromatose hereditária e déficit de alfa-1 antitripsina, que afetam a capacidade do fígado de processar certos tipos de proteínas e metais.

3. Doenças genéticas do fígado: Incluem condições como a doença de Gaucher, doença de Niemann-Pick e doença de Huntington, que são causadas por defeitos genéticos e podem afetar o fígado.

4. Doenças vasculares do fígado: Incluem condições como trombose portal, hipertensão portal e outras doenças que afetam os vasos sanguíneos do fígado.

5. Doenças infiltrativas do fígado: Incluem condições em que o fígado é invadido por células estranhas, como no câncer metastático e outras doenças inflamatórias.

6. Doenças autoimunes do fígado: Incluem condições como a hepatite autoimune e a colangite esclerosante primária, em que o sistema imunológico ataca as células do fígado.

7. Doenças infecciosas do fígado: Incluem condições como a hepatite viral, a amebíase e outras infecções que podem afetar o fígado.

Em resumo, as doenças do fígado são um grupo diversificado de condições que podem afetar diferentes aspectos da função hepática. O diagnóstico e o tratamento precisam levar em consideração a causa subjacente da doença para garantir os melhores resultados possíveis para o paciente.

Em medicina, a análise de regressão é uma técnica estatística utilizada para analisar e modelar dados quantitativos, com o objetivo de avaliar a relação entre duas ou mais variáveis. Essa análise permite prever o valor de uma variável (variável dependente) com base no valor de outras variáveis (variáveis independentes).

No contexto médico, a análise de regressão pode ser usada para investigar a relação entre fatores de risco e doenças, avaliar o efeito de tratamentos em resultados clínicos ou prever a probabilidade de desenvolver determinadas condições de saúde. Por exemplo, um estudo pode utilizar a análise de regressão para determinar se há uma associação entre o tabagismo (variável independente) e o risco de câncer de pulmão (variável dependente).

Existem diferentes tipos de análises de regressão, como a regressão linear simples ou múltipla, e a regressão logística. A escolha do tipo de análise dependerá da natureza dos dados e do objetivo da pesquisa. É importante ressaltar que a análise de regressão requer cuidado na seleção das variáveis, no tratamento dos dados e na interpretação dos resultados, para garantir a validez e a confiabilidade das conclusões obtidas.

Os Testes de Função do Córtex Suprarrenal são um conjunto de procedimentos diagnósticos usados para avaliar a capacidade dos córtex supra-renais em produzirem e regular as hormonas corticoesteroides, incluindo cortisol e aldosterona. Esses testes podem ser solicitados quando um indivíduo apresenta sinais ou sintomas de disfunção suprarrenal, como fadiga excessiva, perda de peso involuntária, pressão arterial instável, alterações na pigmentação da pele e do cabelo, entre outros.

Existem vários tipos de testes de função suprarrenal, incluindo:

1. Teste de Supressão com Dexametasona: Este teste avalia a capacidade do córtex supra-renal em regular a produção de cortisol em resposta à administração de doses baixas ou altas de dexametasona, um glucocorticoide sintético.
2. Teste de Estimulação com ACTH: Neste teste, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é administrado para estimular a produção de cortisol e avaliar a resposta do córtex supra-renal.
3. Teste de Sangue ou Urina para Cortisol: A medição dos níveis de cortisol no sangue ou urina em diferentes momentos do dia pode fornecer informações sobre a capacidade do córtex supra-renal em produzir e regular essa hormona.
4. Teste de Sangue ou Urina para Aldosterona: A medição dos níveis de aldosterona no sangue ou urina pode ser útil para avaliar a função do córtex supra-renal na regulação da pressão arterial e no equilíbrio de eletrólitos.
5. Teste de Imagem Funcional: A ressonância magnética ou tomografia computadorizada com contraste pode ser usada para avaliar a anatomia e função do córtex supra-renal, especialmente em casos suspeitos de tumores adrenais.

É importante notar que os resultados desses testes devem ser interpretados em conjunto com a história clínica, exame físico e outros exames complementares para obter um diagnóstico preciso e definir o tratamento adequado.

'Salvamento de Membro' é um termo médico usado para descrever os esforços e procedimentos realizados para prevenir ou minimizar a perda funcional ou amputação de um membro (extremidade) devido a lesões graves, infecções severas, tumores malignos ou outras condições patológicas. Esses tratamentos podem incluir cirurgias reconstrutivas complexas, terapia medicamentosa, reabilitação física e outros cuidados de suporte. O objetivo principal do salvamento de membro é restaurar a melhor função possível ao membro afetado, permitindo que o paciente volte às atividades diárias e mantenha sua qualidade de vida.

Chimiorapie combinée é um tipo de tratamento oncológico que envolve a administração de duas ou mais drogas quimioterápicas diferentes para o câncer. O objetivo da quimioterapia combinada é aumentar a eficácia do tratamento, reduzir a probabilidade de resistência à droga e melhorar as taxas de resposta e sobrevivência em comparação com a monoterapia (uso de uma única droga).

As diferentes drogas usadas na quimioterapia combinada geralmente atuam em diferentes pontos do ciclo celular ou têm mecanismos de ação distintos, o que aumenta o potencial de destruição das células cancerígenas. Além disso, essas drogas podem ter sinergia ou aditividade, o que significa que elas trabalham juntas para produzir um efeito maior do que a soma dos efeitos individuais de cada droga.

No entanto, a quimioterapia combinada também pode aumentar os riscos e a gravidade de efeitos colaterais em comparação com a monoterapia, especialmente se as drogas usadas tiverem mecanismos de ação semelhantes ou atuarem sobre os mesmos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que os médicos avaliem cuidadosamente os benefícios e riscos da quimioterapia combinada em cada paciente individualmente antes de iniciar o tratamento.

Hemorrágia é o termo médico usado para descrever a perda de sangue que ocorre devido à ruptura ou lesão de um vaso sanguíneo. Isso pode variar em gravidade, desde pequenas manchas de sangue até hemorragias significativas que podem ser perigosas para a vida. A hemorragia pode ocorrer em qualquer parte do corpo e é frequentemente classificada de acordo com sua localização anatômica, como externa (na pele ou membranas mucosas) ou interna (dentro de órgãos ou cavidades corporais). Algumas causas comuns de hemorragia incluem traumatismos, cirurgias, doenças hepáticas, transtornos de coagulação sanguínea e tumores.

Revascularização miocárdica é um termo médico usado para se referir a restauração do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco (miocárdio) geralmente por meios cirúrgicos ou intervenções minimamente invasivas. Isto geralmente é alcançado através de procedimentos como angioplastia coronariana, em que um stent é inserido num vaso sanguíneo bloqueado, ou por enxerto de veias ou artérias para substituir os vasos sanguíneos bloqueados (cirurgia de revascularização miocárdica, como a cirurgia de bypass coronariana). A revascularização miocárdica é geralmente indicada em pacientes com doença cardiovascular avançada, especialmente aqueles com angina refractária (dor no peito) ou insuficiência cardíaca causada por doença das artérias coronárias.

Doença Arterial Coronariana (DAC) é a formação de depósitos grasos chamados de plaques em uma ou mais artérias coronárias. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que abastecem o músculo cardíaco com oxigênio e nutrientes essenciais. A formação de plaques estreita as artérias, reduzindo assim o fluxo sanguíneo para o coração. Em algumas ocasiões, a placa pode romper-se, levando à formação de um coágulo sanguíneo que bloqueia completamente a artéria e consequentemente priva o músculo cardíaco de oxigênio e nutrientes, resultando em dano ou morte do tecido cardíaco (infarto do miocárdio). A DAC é frequentemente associada a fatores de risco como tabagismo, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade e sedentarismo. Também conhecida como doença cardiovascular isquêmica ou doença coronariana.

La Prednisolona é un glucocorticoide sintético, derivado della cortisone, utilizzato per le sue proprietà anti-infiammatorie e immunosoppressive. È comunemente usato nel trattamento di una varietà di condizioni, tra cui malattie autoimmuni, asma grave, artrite reumatoide, dermatiti, shock allergico e alcune forme di cancro.

La prednisolona agisce sopprimendo la risposta infiammatoria del corpo e modulando la funzione del sistema immunitario. Ciò può aiutare ad alleviare i sintomi associati a condizioni infiammatorie o autoimmuni, come gonfiore, arrossamento, dolore e prurito.

Come con qualsiasi farmaco, la prednisolona può causare effetti collaterali indesiderati, soprattutto se usata a dosaggi elevati o per lunghi periodi di tempo. Questi possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore e del comportamento, ipertensione, diabete, osteoporosi, ritardo della crescita nei bambini e un aumentato rischio di infezioni.

È importante utilizzare la prednisolona esattamente come prescritto dal medico e discutere qualsiasi preoccupazione o domanda con loro prima di iniziare il trattamento.

Pancreatopatia é um termo genérico usado para descrever doenças ou condições que afetam o pâncreas, uma glândula localizada na região abdominal superior, por trás do estômago. O pâncreas tem duas funções principais: exocrina e endócrina. A função exócrina é produzir enzimas digestivas que são liberadas no intestino delgado para ajudar na digestão de proteínas, carboidratos e gorduras. A função endócrina é produzir hormônios, como insulina e glucagon, que regulam o nível de açúcar no sangue.

A pancreatopatia pode se referir a qualquer condição ou doença que afete essas funções, incluindo:

1. Pancreatite aguda: inflamação súbita e geralmente grave do pâncreas.
2. Pancreatite crônica: inflamação contínua e progressiva do pâncreas que pode levar à perda de função exócrina e endócrina.
3. Fibrose cística: uma doença genética que afeta as glândulas exócrinas, incluindo o pâncreas, resultando em obstrução dos dutos pancreáticos e insuficiência pancreática.
4. Câncer de pâncreas: um tumor maligno que se desenvolve no pâncreas e pode invadir outros tecidos e órgãos.
5. Diabetes mellitus: uma doença metabólica caracterizada por níveis elevados de açúcar no sangue, resultante de problemas na produção ou utilização da insulina. O diabetes tipo 1 é geralmente causado por uma resposta autoimune que destrói as células beta do pâncreas, enquanto o diabetes tipo 2 está frequentemente associado à resistência à insulina e à deficiência relativa de insulina.
6. Pancreatite alcoólica: inflamação do pâncreas causada pelo consumo excessivo de álcool, que pode ser aguda ou crônica.
7. Insuficiência pancreática exócrina: perda de função exócrina do pâncreas, resultando em dificuldades na digestão e absorção dos nutrientes.
8. Doenças autoimunes que afetam o pâncreas, como a doença de Sjögren e a tiroidite de Hashimoto.

Rabdomiólise é um distúrbio muscular que ocorre quando as fibras musculares se desintegram e liberam seu conteúdo no sangue. Isso pode resultar em uma série de complicações, como a lesão renal devido ao alto nível de mioglobina (uma proteína muscular) no sangue. A rabdomiólise geralmente é causada por lesões graves, esforço físico intenso, desidratação grave, convulsões ou exposição a certos venenos. Além disso, algumas condições genéticas e doenças metabólicas podem aumentar o risco de rabdomiólise. Os sintomas mais comuns incluem rigidez muscular, dor, fraqueza e urina escura ou cola. O tratamento geralmente inclui reidratação agressiva, equilíbrio de eletrólitos e monitoramento da função renal. Em casos graves, a diálise pode ser necessária para ajudar a remover os resíduos tóxicos do sangue.

A Insuficiência Vertebrobasilar é um termo médico que descreve a inadequada circulação sanguínea nos vasos vertebrais e basilares, ramos da artéria posterior cerebral que irrigam o tronco encefálico. Esses vasos sanguíneos fornecem sangue a regiões críticas do cérebro, incluindo o tronco encefálico e os músculos dos olhos. A insuficiência vertebrobasilar pode resultar em sintomas neurológicos focais ou difusos, como tontura, vertigem, perda de equilíbrio, visão dupla, dificuldade em swallowing, fraqueza facial ou extremidade superior, e, em casos graves, pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC). Essa condição geralmente ocorre em indivíduos com aterosclerose avançada, doença arterial periférica, espasmos vasculares ou dissecção da artéria vertebral. O tratamento pode incluir medicações para dilatar os vasos sanguíneos e melhorar o fluxo sanguíneo, alongados com modificações no estilo de vida, como exercícios regulares, dieta saudável e controle dos fatores de risco cardiovascular. Em casos graves ou progressivos, procedimentos cirúrgicos ou endovasculares podem ser considerados para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

Em termos médicos, uma "síndrome" refere-se a um conjunto de sinais e sintomas que ocorrem juntos e podem indicar a presença de uma condição de saúde subjacente específica. Esses sinais e sintomas geralmente estão relacionados entre si e podem afetar diferentes sistemas corporais. A síndrome em si não é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que podem ser causados por várias condições médicas diferentes.

Por exemplo, a síndrome metabólica é um termo usado para descrever um grupo de fatores de risco que aumentam a chance de desenvolver doenças cardiovasculares e diabetes. Esses fatores de risco incluem obesidade abdominal, pressão arterial alta, níveis elevados de glicose em jejum e colesterol ruim no sangue. A presença de três ou mais desses fatores de risco pode indicar a presença da síndrome metabólica.

Em resumo, uma síndrome é um padrão característico de sinais e sintomas que podem ajudar os médicos a diagnosticar e tratar condições de saúde subjacentes.

Patologic constriction é um termo médico que se refere à apertagem ou restrição anormal de um órgão, tecido ou orifício do corpo. Essa constrição pode resultar de várias condições, como cicatrizes, tumores, inflamação crônica ou anomalias congênitas. A consequência dessa constrição depende da localização e extensão da restrição, mas geralmente causa sintomas como dor, disfunção orgânica e, em alguns casos, obstrução completa do fluxo de líquidos ou materiais corporais.

Um exemplo comum de patologic constriction é a estenose pilórica, uma condição em que o músculo que controla a abertura entre o estômago e o intestino delgado se torna anormalmente apertado, dificultando ou impedindo a passagem de alimentos do estômago para o intesto. Outro exemplo é a constrição das vias respiratórias, que pode ocorrer em doenças pulmonares obstrutivas como a asma e a fibrose cística, levando à dificuldade em respirar e outros sintomas respiratórios.

O hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é um hormônio polipeptídico produzido e liberado pela glândula pituitária anterior. A sua função principal é regular a produção de cortisol, um importante hormônio esteroide com várias funções no organismo, incluindo o metabolismo de proteínas, glicose e lipídios, além da regulação da pressão arterial e do sistema imune.

O ACTH estimula as glândulas suprarrenais a secretarem cortisol, que por sua vez age em diversos tecidos alvo no corpo, auxiliando na resposta ao estresse, na regulação do metabolismo e na modulação da imunidade. A produção de ACTH é controlada por um complexo sistema de feedback negativo envolvendo a hipófise, as glândulas suprarrenais e o cérebro.

Em resumo, o hormônio adrenocorticotrófico (ACTH) é uma importante molécula reguladora da fisiologia humana, desempenhando um papel crucial no controle do equilíbrio hormonal e na resposta ao estresse.

A metilprednisolona é um glucocorticoide sintético amplamente utilizado em medicina como anti-inflamatório e imunossupressor. Possui propriedades semelhantes à cortisol, uma hormona natural produzida pela glândula supra-renal. É usada no tratamento de várias condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma grave, artrite reumatoide, esclerose múltipla e outras condições inflamatórias ou imunomediadas. A medicação pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, dependendo da indicação clínica e da resposta do paciente. Os efeitos colaterais podem incluir aumento de peso, pressão arterial alta, diabetes, vulnerabilidade a infecções, alterações na humora e outros problemas de saúde, especialmente com o uso prolongado ou em doses altas.

Os Sistemas de Registro de Ordens Médicas (CPOE, do inglês Computerized Physician Order Entry) são sistemas eletrônicos utilizados por profissionais de saúde para entrada e comunicação de ordens clínicas, tais como prescrições de medicamentos, exames de laboratório, estudos de imagiologia e outros procedimentos relacionados à assistência médica.

Ao utilizar um CPOE, os profissionais de saúde podem entrar suas ordens diretamente em um sistema computadorizado, o que pode ajudar a reduzir erros de comunicação e transcrição associados a sistemas de registro manual. Além disso, esses sistemas geralmente incluem mecanismos de alerta para ajudar a prevenir erros de medicação, interações medicamentosas e outras ordens clínicas potencialmente perigosas.

Os CPOE são frequentemente integrados a outros sistemas de informação clínica, como historias clínicas eletrônicas (HCE), para fornecer uma visão completa e atualizada do paciente, ajudando a melhorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. No entanto, é importante notar que a implementação e o uso adequado desses sistemas requerem treinamento e familiarização adequados por parte dos usuários para garantir sua eficácia e segurança.

Os túbulos renais são estruturas tubulares microscópicas localizadas no néfron, a unidade funcional do rim. Eles desempenham um papel crucial na formação da urina primária, processo chamado de filtração glomerular, e também no reabsorção e secreção ativa de vários constituintes presentes no tubulo contorcido proximal, loop de Henle e tubulo contorcido distal.

Existem três partes principais dos túbulos renais:

1. Túbulo contorcido proximal (PCT): É a primeira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 65% do filtrado glomerular, incluindo glicose, aminoácidos, sais e água.

2. Loop de Henle: É a segunda parte do túbulo renal e é dividido em uma porção descendente e uma porção ascendente. A porção descendente é permeável à água, mas não aos sais, enquanto a porção ascendente é impermeável à água, mas permite a reabsorção de sódio e cloro. O loop de Henle ajuda a estabelecer um gradiente osmótico no rim, permitindo que o néfron reabsorba água do túbulo contorcido distal e da coletora de urina.

3. Túbulo contorcido distal (DCT): É a terceira parte do túbulo renal e é responsável por reabsorber cerca de 5% do filtrado glomerular, incluindo sódio, potássio e cloro. Além disso, o DCT secreta ácido ou bicarbonato para manter o pH sanguíneo dentro dos limites normais.

Ao longo dessas diferentes partes do túbulo renal, as células são capazes de modular a permeabilidade à água e aos sais, bem como secretar ou reabsorver substâncias, o que permite que os rins regulem o equilíbrio hídrico e iônico do corpo.

Fosfatos são compostos químicos que contêm o íon fosfato, que é formado quando um átomo de fósforo se combina com quatro átomos de oxigênio (PO43-). Eles desempenham um papel crucial na manutenção da saúde das células e tecidos do corpo humano.

Existem diferentes tipos de fosfatos presentes no organismo, sendo os principais os fosfatos inorgânicos, que estão presentes em grande quantidade nos ossos e dentes, onde desempenham um papel importante na sua formação e manutenção. Já os fosfatos orgânicos encontram-se principalmente nas células, onde estão envolvidos em diversas funções celulares, como a produção de energia (através da glicose), síntese de ácidos nucléicos e formação de membranas celulares.

Além disso, os fosfatos também desempenham um papel importante no equilíbrio ácido-base do organismo, pois podem se combinar com hidrogênio (H+) para formar ácidos fosfóricos, auxiliando na neutralização de excesso de ácidos no sangue.

Em resumo, os fosfatos são compostos químicos essenciais à vida, envolvidos em diversas funções metabólicas e estruturais do corpo humano.

Varices são dilatações permanentes e tortuosas de veias superficiais, geralmente nas extremidades inferiores. Elas ocorrem quando as válvulas das veias não funcionam corretamente, permitindo que a sangue se acumule em vez de fluir para o coração. Isso pode resultar em coágulos sanguíneos, dor, inflamação e úlceras na pele. Varices são comuns em pernas, mas também podem ocorrer no esôfago, reto e outros órgãos. Eles podem ser causados por uma variedade de fatores, incluindo a genética, idade avançada, obesidade, gravidez, sedentarismo e outras condições médicas. Tratamento pode incluir medidas conservadoras, como compressão de meias, alongamento e exercícios, ou procedimentos cirúrgicos, como escleroterapia, laser ou ligadura das veias afetadas.

Aneurisma da Aorta Torácica é a dilatação focal e permanente da parede da aorta torácica, que ocorre como resultado da degeneração da sua parede. A aorta é o principal vaso sanguíneo que sai do coração e se estende pelo tórax e abdômen, fornecendo sangue oxigenado a todo o corpo. Geralmente, um diâmetro normal da aorta torácica varia de 2,5 a 3,5 cm. No entanto, quando o diâmetro da aorta aumenta para mais de 4 cm, isso é classificado como aneurisma.

Existem dois tipos principais de aneurismas da aorta torácica:

1. Aneurisma da aorta torácica ascendente: Este tipo de aneurisma ocorre na parte superior da aorta, imediatamente após sair do coração.
2. Aneurisma da aorta torácica descendente: Este tipo de aneurisma ocorre abaixo do nível do coração, no tórax.

Os fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta torácica incluem idade avançada, tabagismo, hipertensão arterial, doença cardiovascular, dislipidemia e história familiar de aneurisma.

A maioria dos aneurismas da aorta torácica não apresentam sintomas e são descobertos durante exames de imagem realizados para outros motivos. No entanto, alguns sinais e sintomas podem incluir dor no peito ou na parte superior do corpo, tosse seca persistente, falta de ar, fadiga e perda de peso involuntária.

O tratamento para aneurismas da aorta torácica depende do tamanho, localização e taxa de crescimento do aneurisma. Os pacientes com aneurismas pequenos podem ser monitorados periodicamente com exames de imagem. No entanto, os aneurismas maiores ou que estão a crescer rapidamente geralmente precisam ser tratados cirurgicamente.

Existem dois tipos principais de procedimentos cirúrgicos para tratar aneurismas da aorta torácica: reparo aberto e endovascular. No reparo aberto, o cirurgião abre a cavidade torácica e substitui o segmento do vaso sanguíneo afetado por um tubo sintético chamado prótese de aorta. Já no procedimento endovascular, o cirurgião insere um stent na artéria femoral e o guia até o aneurisma, onde é expandido para preencher e reforçar a parede do vaso sanguíneo afetado.

A recuperação após a cirurgia pode levar algum tempo, dependendo do tipo de procedimento realizado e da saúde geral do paciente. Os pacientes podem precisar de fisioterapia e reabilitação para ajudá-los a retornar às atividades diárias normais. É importante que os pacientes sigam as instruções do médico cuidadosamente após a cirurgia para minimizar o risco de complicações e maximizar as chances de uma recuperação bem-sucedida.

Em termos médicos, "doença aguda" refere-se a um processo de doença ou condição que se desenvolve rapidamente, geralmente com sinais e sintomas claros e graves, atingindo o pico em poucos dias e tende a ser autolimitado, o que significa que ele normalmente resolverá por si só dentro de algumas semanas ou meses. Isso contrasta com uma doença crónica, que se desenvolve lentamente ao longo de um período de tempo mais longo e geralmente requer tratamento contínuo para controlar os sinais e sintomas.

Exemplos de doenças agudas incluem resfriados comuns, gripe, pneumonia, infecções urinárias agudas, dor de garganta aguda, diarréia aguda, intoxicação alimentar e traumatismos agudos como fraturas ósseas ou esmagamentos.

Hipopituitarismo é um distúrbio hormonal que ocorre quando a glândula pituitária, localizada no cérebro, não produz suficientes hormônios. A glândula pituitária, também conhecida como "glândula mestre", regula as atividades de outras glândulas do corpo, incluindo o tiroides, os ovários e testículos, a cortiçala (zona fasciculada do córtex adrenal) e a glândula mamária.

Os hormônios produzidos pela glândula pituitária incluem:

1. Hormônio do crescimento (GH) - responsável pelo crescimento e desenvolvimento dos tecidos corporais, especialmente durante a infância e adolescência.
2. Tirotropina (TSH) - regula a produção de hormônios tireoidianos pela glândula tireoide.
3. Prolactina (PRL) - estimula a produção de leite materno durante a amamentação.
4. Folículo-estimulante (FSH) e luteinizante (LH) - desempenham um papel importante no controle do ciclo menstrual feminino, fertilidade e produção de espermatozoides nos homens.
5. Adrenocorticotrópico (ACTH) - regula a produção de cortisol e outros hormônios pela glândula adrenal.
6. Melanotropina (MSH) - controla a pigmentação da pele e o apetite.
7. Hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) - regula a produção de FSH e LH.

O hipopituitarismo pode ser causado por vários fatores, como tumores pituitários, cirurgia cerebral, radioterapia, infecções, traumatismos cranianos, doenças autoimunes e deficiências genéticas. Os sintomas variam dependendo da extensão e dos hormônios afetados, mas podem incluir:

- Perda de peso involuntária
- Cansaço excessivo
- Diminuição da libido e disfunção sexual
- Infertilidade
- Amenorréia (ausência do período menstrual) ou oligomenorréia (períodos menstruais irregulares) nas mulheres
- Ginecomastia (aumento do tecido mamário nos homens)
- Baixa pressão arterial
- Intolerância ao frio
- Pele seca e pálida
- Cabelos finos e frágeis
- Dor de cabeça
- Visão dupla ou outros problemas visuais

O diagnóstico do hipopituitarismo geralmente é feito por meio de exames laboratoriais que avaliam os níveis hormonais no sangue. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir terapia de reposição hormonal, medicamentos ou cirurgia. É importante buscar atendimento médico especializado em endocrinologia para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Os glucocorticoides são um tipo de hormona esteroide produzida naturalmente pelos cortices das glândulas supra-renais, chamada cortisol. Eles desempenham papéis importantes no metabolismo de proteínas, gorduras e carboidratos, além de suprimirem respostas imunes e inflamatórias do corpo.

Como medicamento, os glucocorticoides sintéticos são frequentemente usados para tratar uma variedade de condições, incluindo doenças autoimunes, alergias, asma, artrite reumatoide e outras inflamações. Alguns exemplos de glucocorticoides sintéticos incluem a hidrocortisona, prednisolona e dexametasona.

Os efeitos colaterais dos glucocorticoides podem ser significativos, especialmente com uso prolongado ou em doses altas, e podem incluir aumento de apetite, ganho de peso, pressão arterial alta, osteoporose, diabetes, vulnerabilidade a infecções e mudanças na aparência física.

Um implante de prótese de valva cardíaca é um procedimento em que uma válvula cardíaca artificial (prótese) é colocada no coração para substituir uma válvula natural doente ou danificada. As válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo através do coração, e se tornam ineficazes quando estão desgastadas, endurecidas, inchadas ou danificadas devido a doenças como a estenose valvar, insuficiência valvar ou endocardite infecciosa.

Existem dois tipos principais de próteses de válvula cardíaca: mecânicas e biológicas (também chamadas de próteses de tecido). As próteses mecânicas são feitas de materiais sintéticos, como carbono ou titânio, e duram mais tempo do que as próteses biológicas, mas exigem o uso de anticoagulantes de longo prazo para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. As próteses biológicas são feitas de tecido animal (geralmente de porco ou vaca) ou humano (doado ou obtido durante uma cirurgia de coração e pulmão), têm um risco menor de causar coágulos sanguíneos, mas podem deteriorar-se ao longo do tempo e precisam ser substituídas.

A escolha da prótese depende de vários fatores, como a idade do paciente, as condições médicas subjacentes, o tipo e a gravidade da doença valvar e a preferência pessoal. A cirurgia de implante de prótese de válvula cardíaca geralmente é realizada por um cirurgião cardiovascular usando técnicas de cirurgia aberta ou minimamente invasiva, dependendo da situação clínica do paciente e dos recursos disponíveis. Após a cirurgia, o paciente será monitorado em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e receberá cuidados especiais para garantir uma recuperação segura e bem-sucedida.

Hipercalcemia é uma condição médica em que o nível de cálcio no sangue (calcemia) está elevado acima do limite normal. O range normal para a calcemia total geralmente varia de 8,5 a 10,2 mg/dL (ou 2,14 a 2,55 mmol/L) em adultos. Níveis de cálcio acima de 10,2 mg/dL são considerados hipercalcemia leve e níveis acima de 12 mg/dL (3,0 mmol/L) são considerados hipercalcemia moderada a grave.

A hipercalcemia pode ser causada por vários fatores, incluindo:

* Doenças dos rins ou paratireoides;
* Câncer (especialmente de mama, pulmão, rim e glândula tiroide);
* Desequilíbrio hormonal (como hiperparatireoidismo primário ou secundário, hipofunção adrenal, hipertiroidismo);
* Uso prolongado de suplementos de cálcio ou vitamina D;
* Algumas doenças autoimunes e infecciosas graves.

Os sintomas da hipercalcemia podem incluir:

* Dor óssea, muscular ou abdominal;
* Náusea, vômito, constipação ou perda de apetite;
* Desidratação e aumento da sede;
* Fraqueza, fadiga ou sonolência;
* Confusão mental, depressão ou alterações do humor;
* Aumento da frequência urinária ou incontinência.

O tratamento da hipercalcemia depende da causa subjacente e pode incluir medidas como reidratação, diuréticos, bisfosfonatos, corticosteroides ou terapia de remoção do cálcio. Em casos graves, a intervenção cirúrgica pode ser necessária para tratar a causa subjacente.

Reoperação é um termo cirúrgico que se refere a uma nova operação realizada em um paciente que já passou por uma cirurgia anterior no mesmo local ou região do corpo. Isso pode ser necessário devido a diversos motivos, como complicações pós-operatórias, falha na cicatrização, infecção, formação de adesões (tecidos cicatriciais anormais que se formam entre órgãos ou tecidos), recidiva da doença ou desenvolvimento de novas lesões. A reoperação pode ser um procedimento planificado ou uma emergência, dependendo da situação clínica do paciente. Também é conhecida como cirurgia de revissão ou segunda operação.

Lisinopril é um fármaco do grupo dos inhibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA), utilizado no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e doença renal crônica. Agindo na diminuição da produção de angiotensina II, uma substância que estreita os vasos sanguíneos, o Lisinopril provoca a dilatação dos mesmos, reduzindo assim a pressão arterial e aumentando o fluxo sanguíneo, especialmente para órgãos como o coração e rins. Além disso, o medicamento possui propriedades anti-hipertensivas, diuréticas e natriuréticas, auxiliando no controle da doença cardiovascular e renal.

Apesar de sua eficácia, o Lisinopril pode apresentar efeitos colaterais como tosse seca, cansaço, dor de cabeça, náuseas e diarréia. Em casos mais graves, podem ocorrer reações alérgicas, hipotensão arterial severa, insuficiência renal aguda, hiperpotassemia (níveis elevados de potássio no sangue) e angioedema (inchaço rápido dos tecidos moles da face, garganta ou língua). É importante que o paciente informe ao médico quaisquer sintomas ou reações adversas durante o tratamento com Lisinopril.

A prescrição e administração do medicamento devem ser realizadas por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração as condições clínicas individuais do paciente, doses recomendadas e possíveis interações com outros fármacos. O Lisinopril pode ser administrado em comprimidos ou solução oral, uma vez ao dia, preferencialmente de manhã, antes dos alimentos. É importante que o paciente mantenha-se hidratado durante o tratamento e siga as orientações do médico para garantir a segurança e eficácia do medicamento.

Patient Selection, em medicina e pesquisa clínica, refere-se ao processo de decisão sobre quais indivíduos serão incluídos ou excluídos de um tratamento específico, programa de assistência à saúde ou estudo clínico. A seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a validade e a generalizabilidade dos resultados da pesquisa e para maximizar os benefícios do tratamento enquanto se minimizam os riscos e os custos.

Os critérios de seleção de pacientes geralmente são baseados em vários fatores, incluindo:

1. Doença ou condição alvo: Os indivíduos devem ter a doença ou condição que está sendo estudada ou tratada. Além disso, os critérios de inclusão e exclusão específicos da doença podem ser definidos com base em características clínicas, laboratoriais ou de imagem.
2. Idade e sexo: A idade e o sexo dos pacientes podem influenciar a resposta ao tratamento ou à intervenção. Portanto, esses fatores podem ser considerados durante a seleção de pacientes.
3. Comorbidades: As condições médicas concomitantes (comorbidades) podem afetar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com certas comorbidades podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
4. História de tratamento: A história prévia de tratamento pode influenciar a resposta ao tratamento atual. Portanto, os pacientes com histórico de tratamentos específicos podem ser incluídos ou excluídos.
5. Função orgânica: A função dos órgãos vitais (por exemplo, função renal, hepática e cardiovascular) pode influenciar a segurança e a eficácia do tratamento. Assim, os pacientes com função orgânica prejudicada podem ser excluídos ou incluídos com precaução.
6. Capacidade de consentimento informado: Os pacientes devem ter a capacidade de dar consentimento informado para participar do estudo ou tratamento. Portanto, os pacientes que não possuam essa capacidade podem ser excluídos.

Em resumo, a seleção adequada de pacientes é crucial para garantir a segurança e a eficácia dos tratamentos e estudos clínicos. Os critérios de inclusão e exclusão devem ser claramente definidos e justificados com base em evidências sólidas. Além disso, é importante considerar os princípios éticos e garantir que a seleção de pacientes seja justa e transparente.

O fósforo é um elemento químico essencial para a vida, com símbolo químico "P" e número atômico 15. Ele está presente em todos os tecidos do corpo humano e desempenha um papel vital no metabolismo de energia, no crescimento e na manutenção saudável dos ossos e dentes. O fósforo é encontrado principalmente nas formas de fosfatos inorgânicos e é absorvido no intestino delgado. É um componente importante da estrutura óssea, juntamente com o cálcio, e também está presente em moléculas importantes como ATP (adenosina trifosfato), que é a principal forma de armazenamento e transporte de energia celular. Além disso, o fósforo desempenha um papel importante no equilíbrio ácido-base do corpo e na regulação da pressão arterial. A deficiência de fósforo é rara em indivíduos saudáveis, mas pode ocorrer em casos de má nutrição, alcoolismo grave ou doenças intestinais graves que afetam a absorção. Em contrapartida, níveis excessivos de fósforo no sangue podem ser causados por insuficiência renal crônica e podem levar a complicações graves, como calcificação dos tecidos moles e doenças cardiovasculares.

A circulação renal refere-se ao fluxo sanguíneo especificamente relacionado com os rins. O sistema circulatório transporta sangue para todo o corpo, incluindo os rins, onde ele desempenha um papel crucial na manutenção da homeostase corporal.

O processo começa quando a sangue rica em oxigênio viaja através da artéria renal, que se divide em várias artérias segmentares menores antes de entrar nos córtex (a região externa) do rim. As artérias segmentares então se dividem em ainda mais pequenas artérias interlobulares, que seguem até as extremidades dos glomérulos - estruturas complexas compostas por capilares enrolados em uma cápsula especial chamada de cápsula de Bowman.

Nos glomérulos, o sangue é filtrado, resultando na formação da urina primária. A pressão arterial alta dentro dos glomérulos força os fluidos e as moléculas menores a passarem através das paredes dos capilares e entrarem na cápsula de Bowman, formando o líquido pré-urinário. Este fluido é então processado pelos túbulos renais contidos dentro do rim, onde substâncias úteis são reabsorbidas de volta no sangue e resíduos são excretados como urina.

Após o filtragem e reabsorção, o sangue desoxigenado é coletado em veias que se unem para formar a veia renal, que transporta o sangue de volta ao coração. Eventualmente, esse sangue será oxigenado novamente pelos pulmões e distribuído a outras partes do corpo pela artéria aorta.

Em resumo, a circulação renal é um processo vital que permite que os rins filtrem o sangue, removem resíduos e mantenham o equilíbrio de fluidos e eletrólitos no corpo.

Angioplastia com balão é um procedimento médico minimamente invasivo usado para abrir e expandir artérias estreitas ou bloqueadas. No procedimento, um cateter flexível com um pequeno balão na ponta é inserido em uma artéria, geralmente no braço ou na coxa, e é guiado até à artéria obstruída.

Uma vez que o cateter está posicionado corretamente, o balão é inflado, apertando a placa contra a parede da artéria e abrindo o vaso sanguíneo para permitir um fluxo sanguíneo melhor. Em seguida, o balão é desinflado e retirado do corpo, deixando a artéria ampliada e com fluxo sanguíneo restaurado.

A angioplastia com balão pode ser usada para tratar diversas condições, incluindo doença arterial coronária (DAC), doença arterial periférica (DAP) e estenose de artérias renais. Em alguns casos, um stent (uma pequena grade metálica) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia com balão para manter o vaso sanguíneo aberto e prevenir a reestenose.

Embora a angioplastia com balão seja um procedimento seguro em geral, existem riscos potenciais associados, como hemorragias, formação de coágulos sanguíneos, infecções e danos à artéria. Portanto, é importante discutir os benefícios e riscos com um médico antes de decidir se a angioplastia com balão é a opção de tratamento adequada.

Aortografia é um exame de imagem médica que permite a avaliação detalhada da anatomia e função da aorta, a maior artéria do corpo humano. Neste procedimento, um contraste radiológico é injectado na aorta por meio de um cateter colocado em uma artéria periférica, geralmente a artéria femoral ou braquial. Ao ser irradiada com raios-X, a passagem do contraste através da aorta e suas ramificações produz imagens fluoroscópicas que podem ser registradas em um filme ou digitalmente.

A aortografia fornece informações valiosas sobre a integridade estrutural da aorta, identificando dilatações, aneurismas, dissecações, estenoses e outras anomalias vasculares. Além disso, este exame pode auxiliar no diagnóstico e planejamento terapêutico de doenças cardiovasculares, como aterosclerose, hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e outras condições relacionadas.

Embora seja um procedimento invasivo, a aortografia é considerada segura quando realizada por profissionais habilitados e em instalações adequadas. Os riscos associados ao exame incluem reações adversas ao contraste, hematomas no local de inserção do cateter, infecções e, em casos raros, danos à artéria ou a outras estruturas circundantes.

Em Epidemiologia, "Estudos de Casos e Controles" são um tipo de design de pesquisa analítica observacional que é usado para identificar possíveis fatores de risco ou causas de doenças. Neste tipo de estudo, os investigadores selecionam casos (indivíduos com a doença de interesse) e controles (indivíduos sem a doença de interesse) do mesmo grupo populacional. Em seguida, eles comparam a exposição a um fator de risco hipotético ou mais entre os casos e controles para determinar se há uma associação entre a exposição e o desenvolvimento da doença.

A vantagem dos estudos de casos e controle é que eles podem ser usados para investigar raramente ocorridas doenças ou aquelas com longos períodos de latência, uma vez que requerem um número menor de participantes do que outros designs de estudo. Além disso, eles são eficazes em controlar a variabilidade entre indivíduos e em ajustar os efeitos de confusão através da correspondência de casos e controles por idade, sexo e outras características relevantes. No entanto, um dos principais desafios deste tipo de estudo é identificar controles adequados que sejam representativos da população de interesse e livres de doença na época do estudo.

Acetylcysteine, também conhecido como N-acetilcisteína (NAC), é um medicamento usado para tratar doenças pulmonares e outros distúrbios de saúde. É um potente antioxidante e precursor da glutationa, um importante antioxidante endógeno no corpo humano.

Na sua forma farmacêutica, a acetilcisteína é frequentemente usada como um mucolítico para reduzir a viscosidade do muco e facilitar a expectoração em pacientes com doenças pulmonares crônicas, como a fibrose cística e bronquite crónica. Também pode ser usado como tratamento de emergência para intoxicação aguda por paracetamol (também conhecido como acetaminofeno), pois é capaz de reabastecer as reservas de glutationa no fígado, o que ajuda a neutralizar os efeitos tóxicos do paracetamol.

Além disso, a acetilcisteína tem demonstrado ter propriedades anti-inflamatórias, antifibróticas e neuroprotetoras em estudos laboratoriais e clínicos, o que sugere que ela pode ser útil no tratamento de diversas condições de saúde, incluindo doenças neurológicas, cardiovasculares e hepáticas. No entanto, é necessário mais pesquisa para confirmar esses potenciais benefícios terapêuticos e determinar os riscos e benefícios da sua utilização em diferentes populações de pacientes.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Estados Unidos" refere-se a um país específico e não é um termo médico ou condição de saúde. Nos Estados Unidos, você pode encontrar muitas instituições médicas e especialistas que fornecem cuidados de saúde e realizam pesquisas médicas avançadas. No entanto, a expressão "Estados Unidos" em si não tem uma definição médica. Se tiver alguma dúvida sobre um assunto médico ou relacionado à saúde, estarei feliz em ajudar se puder fornecer mais informações além de um simples nome do país.

A "Medication Evaluation" em termos médicos refere-se ao processo sistemático e contínuo de avaliar medicamentos, incluindo seus riscos e benefícios, para garantir que sejam seguros e eficazes no tratamento de doenças ou condições clínicas. Este processo é geralmente realizado por equipes multidisciplinares de profissionais de saúde, incluindo médicos, farmacêuticos e outros especialistas em pesquisa clínica.

A avaliação de medicamentos pode ser dividida em diferentes fases, começando com estudos pré-clínicos em laboratório para avaliar a segurança e eficácia dos medicamentos em animais. Se os resultados forem positivos, o medicamento passará para ensaios clínicos em humanos, que são realizados em diferentes fases (I, II, III e IV) para avaliar a segurança, dosagem, eficácia e tolerabilidade do medicamento em diferentes populações de pacientes.

Após a aprovação regulatória, o processo de avaliação continua com estudos pós-comercialização para monitorar os efeitos adversos raros ou de longo prazo do medicamento e garantir que sua utilização continue sendo segura e eficaz no mundo real.

A avaliação de medicamentos é uma parte fundamental da prática clínica e da pesquisa em saúde, pois ajuda a garantir que os pacientes recebam tratamentos seguros e eficazes e que os recursos de saúde sejam utilizados de forma eficiente e responsável.

Uma injeção intravenosa (IV) é um método de administração de medicamentos, fluidos ou nutrientes diretamente no fluxo sanguíneo através de uma veia. Isso é geralmente realizado usando uma agulha hipodérmica e uma seringa para inserir a substância na veia. As injeções intravenosas podem ser dadas em vários locais do corpo, como no braço, mão ou pescoço, dependendo da situação clínica e preferência do profissional de saúde.

Este método de administração permite que as substâncias entrem rapidamente no sistema circulatório, o que é particularmente útil em situações de emergência ou quando a rapidez da ação é crucial. Além disso, as injeções intravenosas podem ser usadas para fornecer terapia contínua ao longo do tempo, conectando-se à agulha a um dispositivo de infusão ou bombona que permite a liberação gradual da substância.

No entanto, é importante observar que as injeções intravenosas também podem apresentar riscos, como reações adversas a medicamentos, infecção no local de injeção ou embolia (obstrução) dos vasos sanguíneos. Portanto, elas devem ser administradas por profissionais de saúde treinados e qualificados, seguindo as diretrizes e procedimentos recomendados para garantir a segurança e eficácia do tratamento.

Schemes of medication, also known as medication regimens or therapy plans, refer to the scheduled and organized pattern in which medications are prescribed and taken by a patient. These schemes are designed to optimize therapeutic outcomes, minimize side effects, and improve medication adherence. They typically include details such as:

1. The specific medications to be used, including their generic and brand names, dosages, forms (e.g., tablets, capsules, liquids), and routes of administration (e.g., oral, topical, inhalation).
2. Frequency and timing of medication intake, such as taking a particular medication three times a day or using an inhaler every 4-6 hours as needed for symptom relief.
3. Duration of treatment, which can range from short-term (e.g., a few days to a couple of weeks) to long-term (months to years), depending on the medical condition and its response to therapy.
4. Monitoring instructions, including laboratory or clinical assessments to evaluate the effectiveness and safety of medications, as well as potential interactions with other drugs, foods, or supplements.
5. Lifestyle modifications, such as avoiding alcohol or specific foods, that may be necessary for optimal medication efficacy and safety.
6. Follow-up appointments and communication with healthcare providers to review the medication scheme's effectiveness, make adjustments if needed, and reinforce adherence.

Esquema de Medicação is a critical aspect of patient care, ensuring that medications are used appropriately and safely to achieve desired health outcomes.

Os Testes de Função Pancreática referem-se a uma variedade de exames laboratoriais e procedimentos clínicos usados para avaliar a capacidade do pâncreas em produzir e secretar enzimas digestivas e hormonas, especialmente insulina. Esses testes podem ser úteis na investigação de diversas condições médicas, como:

1. Pancreatite crônica ou aguda: para avaliar o grau de dano pancreático e a capacidade residual de produzir enzimas digestivas.
2. Insuficiência pancreática exocrina: para diagnosticar e monitorar a resposta ao tratamento com suplementos enzimáticos.
3. Diabetes mellitus: para determinar se o diabetes é causado por um defeito na produção de insulina pelo pâncreas (diabetes tipo 1) ou resistência à insulina em outros tecidos (diabetes tipo 2).

Alguns dos testes de função pancreática mais comuns incluem:

1. Teste da amilase e lipase séricas: mede os níveis dessas enzimas pancreáticas no sangue. Aumentos podem indicar pancreatite aguda ou crônica.
2. Teste de secreção pancreática: consiste em administrar um estimulante dos sucos pancreáticos (por exemplo, secretina e/ou cefalotaína) por via oral ou intravenosa e coletar amostras do suco pancreático para medir a produção de enzimas digestivas, como tripsina e bicarbonato.
3. Teste da glicose oral (TOG): usado no diagnóstico de diabetes mellitus, consiste em administrar uma carga de carboidratos (geralmente 75g de glicose) e medir os níveis de glicose no sangue antes e após a ingestão.
4. Teste de tolerância à glicose intravenosa (TGIV): também usado no diagnóstico de diabetes, consiste em infundir uma dose fixa de glicose (geralmente 100mg/kg) e medir os níveis de glicose no sangue antes e após a infusão.
5. Teste do pénguino: envolve a administração de insulina e glucagon para estimular a secreção de enzimas pancreáticas, seguida da coleta e análise de amostras do suco pancreático.

É importante notar que os resultados desses testes devem ser interpretados com cautela e considerando o contexto clínico do paciente, pois outros fatores (como doenças hepáticas ou renais) podem influenciar nos níveis das enzimas pancreáticas e glicose no sangue.

O Índice Tornozelo-Braço, também conhecido como Ratio of Ankle to Brachial Pressures (RABP), é um método de avaliação não invasiva usado na medicina para detectar a presença e gravidade da doença arterial periférica (DAP). Ele é calculado dividindo a pressão arterial sistólica medida no tornozelo pela pressão arterial sistólica medida no braço.

A medição da pressão arterial nos membros inferiores e superiores geralmente é realizada usando um dispositivo eletrônico chamado doppler contínuo, que utiliza ultrassom para detectar o fluxo sanguíneo e determinar a pressão arterial.

Normalmente, o Índice Tornozelo-Braço é igual ou superior a 1,0 em adultos saudáveis. Valores abaixo de 0,9 podem indicar a presença de doença arterial periférica e precisam ser confirmados por outros exames diagnósticos. Quanto mais baixa for a razão, maior é a probabilidade de doença arterial significativa nos membros inferiores.

Uma ruptura aórtica é uma condição grave em que ocorre a rotura ou fissura na parede da artéria aorta, a maior artéria do corpo. Isso geralmente ocorre em consequência de um aneurisma aórtico, uma dilatação excessiva e localizada da artéria que torna sua parede mais frágil e suscetível à ruptura. Quando a ruptura acontece, sangue pode se acumular no espaço ao redor do coração (derrame pericárdico) ou entre os pulmões e o revestimento do tórax (hemotórax), o que pode comprimir os órgãos vitais e levar a choque hipovolêmico, insuficiência cardíaca e, potencialmente, morte. A ruptura aórtica é uma emergência médica que requer tratamento imediato, geralmente cirúrgico, para reparar a artéria e prevenir complicações graves ou fatais.

O Tempo de Internação, em termos médicos, refere-se ao período de tempo que um paciente é mantido hospitalizado e recebendo cuidados e tratamento médico agudo. Isto inclui desde a admissão do paciente até ao momento em que ele é dado alta ou transferido para outro local de tratamento, como uma unidade de reabilitação ou um lar de idosos. O Tempo de Internação pode variar consideravelmente dependendo da gravidade da condição do paciente, da resposta ao tratamento e dos recursos disponíveis no hospital. É uma medida importante em saúde pública e gestão hospitalar, pois está relacionada com a utilização de recursos, custos e desfechos clínicos dos pacientes.

Gestação, ou gravidez, é o processo fisiológico que ocorre quando um óvulo fertilizado se fixa na parede uterina e se desenvolve em um feto, resultando no nascimento de um bebê. A gravidez geralmente dura cerca de 40 semanas a partir do primeiro dia da última menstruação e é dividida em três trimestres, cada um com aproximadamente 13 a 14 semanas.

Durante a gravidez, o corpo da mulher sofre uma série de alterações fisiológicas para suportar o desenvolvimento do feto. Algumas das mudanças mais notáveis incluem:

* Aumento do volume sanguíneo e fluxo sanguíneo para fornecer oxigênio e nutrientes ao feto em desenvolvimento;
* Crescimento do útero, que pode aumentar de tamanho em até 500 vezes durante a gravidez;
* Alterações na estrutura e função dos seios para prepará-los para a amamentação;
* Alterações no metabolismo e no sistema imunológico para proteger o feto e garantir seu crescimento adequado.

A gravidez é geralmente confirmada por meio de exames médicos, como um teste de gravidez em urina ou sangue, que detecta a presença da hormona gonadotrofina coriônica humana (hCG). Outros exames, como ultrassom e amniocentese, podem ser realizados para monitorar o desenvolvimento do feto e detectar possíveis anomalias ou problemas de saúde.

A gravidez é um processo complexo e delicado que requer cuidados especiais para garantir a saúde da mãe e do bebê. É recomendável que as mulheres grávidas procuram atendimento médico regular durante a gravidez e sigam um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada, exercícios regulares e evitando comportamentos de risco, como fumar, beber álcool ou usar drogas ilícitas.

Transtornos do Crescimento são condições médicas que afetam o processo normal de crescimento e desenvolvimento em crianças e adolescentes. Eles podem resultar em baixa estatura, excessivo crescimento ou outras anormalidades relacionadas ao crescimento. Existem vários tipos diferentes de transtornos do crescimento, incluindo:

1. Baixo Crescimento: Esta é uma condição em que a altura final prevista de um indivíduo é abaixo do esperado para sua idade e sexo. Pode ser causada por fatores genéticos, hormonais ou nutricionais.

2. Acromegalia: É uma doença hormonal rara que ocorre quando a glândula pituitária produz excessivamente a hormona do crescimento (GH) após a maturação óssea ter ocorrido. Isto resulta no crescimento contínuo das extremidades dos ossos, especialmente nos pés e mãos, além de outros sintomas como fadiga, suores excessivos e dor articular.

3. Gigantismo: É uma doença causada pela produção excessiva de hormona do crescimento antes da maturação óssea, o que leva a um crescimento excessivo em altura.

4. Síndrome de Turner: É um distúrbio genético que afeta apenas as mulheres. As pessoas com síndrome de Turner geralmente são de baixa estatura e podem ter características físicas distintivas, como pescoço curto, orelhas grandes e mamas subdesenvolvidas.

5. Síndrome de Klinefelter: É um distúrbio genético que afeta apenas os homens. Geralmente, eles têm altura acima do normal, mas podem também experimentar problemas de desenvolvimento sexual e fertilidade.

6. Distúrbios da Glândula Tiroide: A glândula tireoide regula o metabolismo do corpo e a falta ou excesso de produção de hormônios tireoidianos pode resultar em alterações no crescimento e desenvolvimento.

Estes são alguns exemplos dos muitos distúrbios que podem afetar o crescimento e desenvolvimento normais do corpo humano.

O termo "Sistema de Registros" não tem uma definição médica específica, mas geralmente refere-se a um sistema computacional ou eletrônico usado para armazenar, manter e recuperar registros de pacientes ou informações relacionadas à saúde.

Esses sistemas são projetados para facilitar o acesso e a gerência das informações de saúde dos pacientes, bem como para aprimorar a qualidade e a segurança dos cuidados de saúde. Eles podem incluir diferentes tipos de registros eletrônicos, tais como:

* Histórico Médico Eletrônico (HME): um registro detalhado da história clínica do paciente, que pode incluir informações sobre consultas médicas, diagnósticos, tratamentos, exames de laboratório e outros procedimentos.
* Registros de Imagens Médicas: sistemas especializados para armazenar e gerenciar imagens médicas, como radiografias, ressonâncias magnéticas (RM) e tomografias computadorizadas (TC).
* Registros Farmacêuticos: sistemas usados para registrar e monitorar a prescrição e dispensação de medicamentos a pacientes.
* Sistemas de Ordem de Exames: sistemas que permitem a solicitação eletrônica de exames laboratoriais ou outros procedimentos diagnósticos.

Em suma, um Sistema de Registros é uma ferramenta essencial para a gestão eficiente e segura das informações de saúde dos pacientes em ambientes clínicos e hospitalares.

Angiografia coronariana é um procedimento diagnóstico utilizado para avaliar o estado dos vasos sanguíneos do coração (artérias coronárias). É geralmente realizada por meio de uma pequena incisão no braço ou na perna, através da qual é inserida uma cateter flexível até as artérias coronárias. Um meio de contraste é então injetado nesses vasos sanguíneos, permitindo que os médicos obtenham imagens fluoroscópicas detalhadas do sistema arterial coronário. Essas imagens ajudam a identificar quaisquer obstruções, estreitamentos ou outros problemas nos vasos sanguíneos, fornecendo informações valiosas para a tomada de decisões sobre o tratamento, como a indicação de intervenções terapêuticas, como angioplastia e colocação de stents, ou cirurgias cardiovasculares, como o bypass coronariano.

Hemoglobina (Hb ou Hgb) é uma proteína complexa encontrada no interior dos glóbulos vermelhos (eritrócitos) que desempenha um papel crucial no transporte de oxigênio e dióxido de carbono em vertebrados. É composta por quatro polipetidas (subunidades proteicas), duas alfa (α) e duas beta (β ou δ, γ ou ε dependendo do tipo de hemoglobina), arranjadas em forma de tetramero.

Cada subunidade contém um grupo hemo, que consiste em um anel planar de porfirina com um átomo de ferro no centro. O ferro no grupo hemo se liga reversivelmente a moléculas de oxigênio, permitindo que a hemoglobina transporte oxigênio dos pulmões para as células em todo o corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões.

Existem diferentes tipos de hemoglobinas presentes em humanos, incluindo:

1. Hemoglobina A (HbA): É a forma predominante de hemoglobina encontrada em adultos saudáveis e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades beta.
2. Hemoglobina A2 (HbA2): Presente em pequenas quantidades em adultos, geralmente menos de 3,5%, e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades delta.
3. Hemoglobina F (HbF): É a forma predominante de hemoglobina presente nos fetos e recém-nascidos e é composta por duas subunidades alfa e duas subunidades gama. A HbF tem uma afinidade mais forte pelo oxigênio do que a HbA, o que ajuda a garantir um suprimento adequado de oxigênio ao feto em desenvolvimento.
4. Hemoglobina S (HbS): É uma forma anormal de hemoglobina causada por uma mutação no gene da hemoglobina, resultando na substituição de um aminoácido na cadeia beta. A HbS é responsável pela doença falciforme, uma condição genética que afeta a forma e função dos glóbulos vermelhos.

A análise da hemoglobina pode ser útil no diagnóstico de várias condições, como anemia, doenças genéticas relacionadas à hemoglobina e outras doenças hematológicas.

Em termos médicos, uma ponte de artéria coronariana é um tipo específico de procedimento cirúrgico cardiovascular destinado a restaurar o fluxo sanguíneo adequado para o miocárdio (músculo do coração) em indivíduos com doença das artérias coronarianas (ACD). A ACD é uma condição na qual as artérias que fornecem sangue oxigenado ao músculo cardíaco se tornam estreitas ou bloqueadas, geralmente devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias (conhecidas como aterosclerose).

Durante uma cirurgia de ponte de artéria coronariana (também conhecida como bypass coronariano), um ou mais segmentos vasculares são retirados de outras partes do corpo, geralmente das veias da perna ou dos artérias torácicas internas. Esses segmentos vasculares são então usados ​​para desviar o fluxo sanguíneo ao redor dos trechos estreitos ou bloqueados nas artérias coronarianas, restaurando assim a irrigação sanguínea adequada para o miocárdio. O segmento vascular usado como ponte é chamado de enxerto.

Existem diferentes abordagens cirúrgicas para realizar uma ponte de artéria coronariana, incluindo a técnica tradicional de incisão sternal média (cirurgia de tórax aberto) e as técnicas menos invasivas, como a cirurgia de bypass coronariano mínimamente invasiva (MIDCAB), a cirurgia de bypass coronariano assistida por robô (RACAB) ou a cirurgia híbrida (combinação de angioplastia coronária transluminal percutânea e bypass coronariano). A escolha da técnica depende de vários fatores, como a localização e extensão das lesões nas artérias coronarianas, o estado geral do paciente e as preferências do cirurgião.

A ponte de artéria coronariana é um procedimento bem estabelecido para tratar a doença arterial coronariana (DAC) em estágios avançados, especialmente quando há lesões significativas em múltiplos vasos ou quando as opções de tratamento menos invasivas, como a angioplastia coronária transluminal percutânea (ACTP), não são adequadas. O procedimento oferece benefícios duradouros em termos de alívio dos sintomas e redução do risco de eventos cardiovasculares adversos, como infarto do miocárdio e morte cardiovascular. No entanto, como qualquer procedimento cirúrgico, a ponte de artéria coronariana também está associada a riscos e complicações potenciais, como sangramento, infecção, dificuldade respiratória, acidente vascular cerebral e morte. Portanto, é importante que os pacientes sejam cuidadosamente avaliados e orientados sobre os benefícios e riscos do procedimento antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento.

A Osteodistrofia Renal é uma complicação óssea associada à doença renal crônica avançada. Ela ocorre devido a distúrbios no metabolismo mineral e ósseo, resultantes de alterações na função renal. A osteodistrofia renal é caracterizada por anormalidades na estrutura e composição dos ossos, levando a alterações na densidade mineral óssea, aumento do risco de fraturas e deformidades ósseas.

Existem duas principais formas de osteodistrofia renal: osteíte fibrosa e hiperparatireoidismo secundário. A osteíte fibrosa é causada por excesso de hormônio paratormônio (PTH) e caracteriza-se por aumento do turnover ósseo, resorção óssea excessiva e formação de lesões líticas. Já o hiperparatireoidismo secundário é causado por níveis cronicamente elevados de PTH em resposta à hipocalcemia (baixos níveis séricos de cálcio) e resulta em alterações no tecido ósseo, como aumento do turnover ósseo e redução da densidade mineral óssea.

A osteodistrofia renal pode ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais, radiografias e biópsias ósseas. O tratamento geralmente inclui a correção dos distúrbios metabólicos subjacentes, como o controle da hiperparatireoidismo secundário com medicamentos que reduzam os níveis de PTH, suplementação de vitamina D e restauração dos níveis séricos de cálcio. Em casos graves, pode ser necessária a realização de uma paratireoidectomia (cirurgia para remover as glândulas paratireoides).

A administração oral, em termos médicos, refere-se ao ato de dar medicamentos ou suplementos por via oral (por meio da boca), geralmente em forma de comprimidos, cápsulas, soluções líquidas ou suspensões. Após a administração, o medicamento é absorvido pelo trato gastrointestinal e passa através do sistema digestivo antes de entrar na circulação sistémica, onde pode então alcançar seus alvos terapêuticos em todo o corpo.

A administração oral é uma das rotas mais comuns para a administração de medicamentos, pois geralmente é fácil, indolor e não invasiva. Além disso, permite que os pacientes administrem seus próprios medicamentos em suas casas, o que pode ser mais conveniente do que visitar um profissional de saúde para obter injeções ou outras formas de administração parenteral. No entanto, é importante lembrar que a eficácia da administração oral pode ser afetada por vários fatores, como a velocidade de dissolução do medicamento, a taxa de absorção no trato gastrointestinal e as interações com outros medicamentos ou alimentos.

Uréia (também conhecida como urea ou carbamida) é um composto orgânico que é o produto final do metabolismo proteico em mamíferos e outros animais. É o principal componente do líquido excretado pelos rins, formando parte da urina. A ureia é produzida no fígado a partir do ciclo da ureia, um processo que envolve a transformação do amônia tóxica em uma forma menos tóxica e solúvel em água para excreção. Em condições normais, aproximadamente 90% da ureia produzida é eliminada pelos rins, enquanto o restante pode ser excretado pelo trato gastrointestinal. A medição dos níveis de ureia no sangue (uremia) pode fornecer informações importantes sobre a função renal e o estado geral de saúde.

Aterectomia é um procedimento cirúrgico em que a placa aterosclerótica, ou depósitos de gordura e colesterol nas paredes arteriais, são removidos. Essa acumulação de substâncias pode restringir o fluxo sanguíneo e levar a doenças cardiovasculares graves, como doença coronariana, AVC ou claudicação intermitente.

Existem três principais tipos de dispositivos utilizados em aterectomias:

1. Aterectome a laser: utiliza um feixe de luz para vaporizar e remover a placa aterosclerótica.
2. Aterectome mecânica: usa uma pequena broca ou espiral para cortar e remover os depósitos.
3. Aterectome de direção rotacional: emprega um disco com lâminas afiadas que giram rápida e eficazmente, cortando e removendo a placa.

A escolha do tipo de dispositivo para a aterectomia depende da localização, extensão e complexidade dos depósitos ateroscleróticos. O procedimento é geralmente realizado em conjunto com outros tratamentos, como angioplastia ou stenting, para garantir o máximo benefício possível e reduzir as chances de recorrência da doença.

A aterectomia pode ser uma opção terapêutica adequada para pacientes com doenças arteriais graves que não respondem a outros tratamentos, como medicamentos ou procedimentos menos invasivos. No entanto, o risco de complicações e os benefícios individuais devem ser cuidadosamente avaliados antes da decisão de realizar um procedimento cirúrgico desse tipo.

O Grau de Desobstrução Vascular é um termo médico usado para descrever a extensão ou severidade da obstrução (entupimento ou bloqueio) em um vaso sanguíneo. É geralmente expresso como porcentagem de redução do fluxo sanguíneo normal através da lumen (luz) do vaso.

Por exemplo, uma estenose (restringimento) vascular de 50% indicaria que metade do diâmetro interno do vaso está bloqueado, resultando em uma redução correspondente no fluxo sanguíneo. Quanto maior o grau de desobstrução, menor será o fluxo sanguíneo e maior o potencial para danos teciduais ou outras complicações, como dor no peito, falta de ar ou acidente vascular cerebral.

A avaliação do grau de desobstrução vascular geralmente é realizada por meios diagnósticos invasivos ou não invasivos, como ecografia Doppler, tomografia computadorizada (TC) com perfusão, ressonância magnética (RM) ou angiografia. O tratamento pode incluir medicação, procedimentos mínimamente invasivos, como angioplastia e stenting, ou cirurgia aberta para restaurar o fluxo sanguíneo normal.

A doença das coronárias (DC) é a formação de depósitos de gordura chamados placas em suas artérias coronárias, que irrigam o coração com sangue. Essas placas podem restringir ou bloquear o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco. Isso pode causar angina (dor no peito) ou um ataque cardíaco. A doença das coronárias é a principal causa de doenças cardiovasculares e morte em todo o mundo. Fatores de risco incluem tabagismo, diabetes, hipertensão, níveis elevados de colesterol sérico e histórico familiar de DC. O tratamento pode envolver mudanças no estilo de vida, medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgia cardiovascular.

Os Inquéritos Nutricionais são questionários ou entrevistas estruturadas usados para avaliar os padrões alimentares, as práticas e os hábitos nutricionais de indivíduos ou populações. Eles podem ser aplicados em diferentes contextos, como pesquisas epidemiológicas, clínicas ou educacionais, e têm como objetivo principal identificar possíveis deficiências nutricionais, excessos ou desequilíbrios que possam contribuir para o desenvolvimento de doenças crônicas ou outras condições de saúde.

Existem diferentes tipos e abordagens para os Inquéritos Nutricionais, mas geralmente eles abrangem as seguintes dimensões:

1. Consumo alimentar: Avaliação quantitativa e qualitativa dos alimentos consumidos, incluindo a frequência, a quantidade e os métodos de preparo. Isso pode ser feito por meio de questionários de freqüência alimentar, registros alimentares ou entrevistas detalhadas.

2. Ingestão de nutrientes: Estimação da ingestão diária de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e micronutrientes (vitaminas e minerais). Essa informação pode ser obtida a partir de bancos de dados de composição nutricional de alimentos ou por meio de software especializados.

3. Estilo de vida e fatores contextuais: Avaliação dos hábitos relacionados à alimentação, como o consumo de refeições fora de casa, o acesso a alimentos saudáveis e a prática de exercícios físicos. Além disso, podem ser investigadas outras variáveis contextuais, como idade, sexo, renda, educação e condições de saúde, que podem influenciar a alimentação e a ingestão de nutrientes.

4. Avaliação antropométrica: Medição da composição corporal, do índice de massa corpórea (IMC) e outras variáveis relacionadas à saúde, como pressão arterial e glicemia. Essas informações podem ser úteis para identificar indivíduos em risco de doenças crônicas relacionadas à alimentação e ao estilo de vida.

5. Avaliação da saúde: Investigação do histórico clínico, dos hábitos alimentares e do consumo de medicamentos, bem como a detecção de sinais e sintomas relacionados às condições de saúde. Isso pode ser feito por meio de entrevistas estruturadas ou questionários específicos.

A análise dos dados coletados por meio dessas diferentes abordagens permite a identificação de padrões alimentares, de fatores associados à ingestão de nutrientes e de indicadores de saúde relacionados à alimentação. Essas informações podem ser úteis para orientar as políticas públicas de saúde, para desenvolver programas de educação alimentar e nutricional e para promover a adoção de hábitos alimentares saudáveis em diferentes populações. Além disso, esses dados podem ser úteis para a pesquisa científica, contribuindo para o avanço do conhecimento sobre os determinantes sociais e comportamentais da alimentação e da saúde.

Sacro é um termo médico que se refere a uma parte triangular óssea localizada na base da coluna vertebral, abaixo da última vértebra lombar (L5) e acima do cóccix ou osso do rabo. O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais durante o desenvolvimento embrionário e fetal.

A sua função principal é fornecer um suporte ósseo para a coluna vertebral e transmitir o peso corporal do tronco para as pernas através da articulação sacroilíaca, que une o sacro ao osso ilíaco de cada lado. Além disso, o sacro também protege partes dos nervos espinais e vasos sanguíneos que passam por ele.

Lesões ou doenças no sacro podem causar dor e limitação funcional, especialmente em atividades que exigem uma postura ereta ou movimentos que exerçam pressão sobre a região sacral, como sentar-se por longos períodos ou levantar objetos pesados.

A artéria femoral é a grande artéria que abastece a região inferior do corpo, incluindo a coxa e o quadril. Ela é uma continuação da artéria ilíaca externa e se estende do aprofundamento da região inguinal até o joelho, onde ela se divide em duas artérias menores: a artéria poplítea e a artéria safena. A artéria femoral fornece fluxo sanguíneo para os músculos da coxa, a própria coxa, o quadril e a parte superior da perna. Além disso, ela desempenha um papel importante em procedimentos médicos, como cateterismos e angiografias, fornecendo acesso à circulação sanguínea central.

Desnutrição é um termo geral que se refere à falta de adequada ingestão e absorção de nutrientes necessários para manter as funções corporais normais. Pode ser causada por vários fatores, incluindo:

1. Inadequada ingestão de calorias e nutrientes devido a uma dieta insuficiente ou desequilibrada;
2. Aumento das necessidades nutricionais devido a doenças crônicas, como câncer, HIV/AIDS, tuberculose, Doença inflamatória intestinal e outras;
3. Perdas excessivas de nutrientes devido a diarreia, vômitos ou sangramentos;
4. Problemas de absorção de nutrientes no trato gastrointestinal, como na doença celíaca ou fibrose cística;
5. Aumento do metabolismo basal devido a condições como hipertireoidismo ou queimaduras graves.

A desnutrição pode manifestar-se de diferentes formas, dependendo da gravidade e da duração da deficiência nutricional. Pode causar perda de peso, fraqueza muscular, anemia, baixa imunidade, problemas de crescimento em crianças, baixa resistência a infecções e outras complicações graves de saúde.

A desnutrição grave pode ser diagnosticada por meio de exames físicos, avaliações antropométricas (como medição da circunferência do braço e pesagem) e análises laboratoriais de sangue e urina. O tratamento geralmente inclui alterações na dieta, suplementos nutricionais, tratamento de causas subjacentes e, em casos graves, hospitalização e alimentação por sonda ou via intravenosa.

Hiperparatireoidismo é um distúrbio endócrino em que as glândulas paratiroides produzem níveis excessivos de hormona paratireoide (PTH). A PTH regula os níveis de cálcio e fósforo no sangue. Quando os níveis de PTH são altos, o cálcio sanguíneo tende a aumentar e o fósforo sanguíneo tende a diminuir.

Existem dois tipos principais de hiperparatireoidismo: primário e secundário. No hiperparatireoidismo primário, as glândulas paratiroides produzem muita PTH, geralmente devido a um tumor benigno (adenoma) em uma ou mais das glândulas. Em casos raros, o hiperparatireoidismo primário pode ser causado por câncer nas glândulas paratiroides.

No hiperparatireoidismo secundário, as glândulas paratiroides produzem muita PTH em resposta a níveis baixos de cálcio no sangue, geralmente devido a outras condições médicas, como insuficiência renal crônica ou deficiência de vitamina D.

Os sintomas do hiperparatireoidismo podem incluir fraqueza óssea, osteoporose, cálculos renais, dor abdominal, náuseas, vômitos, constipação, fadiga, depressão e confusão mental. O diagnóstico geralmente é feito com exames de sangue que medem os níveis de cálcio e PTH no sangue. O tratamento pode incluir cirurgia para remover as glândulas paratiroides afetadas, medicamentos para ajudar a controlar os níveis de cálcio no sangue ou suplementos de vitamina D para ajudar a manter os níveis de cálcio normais.

Angioplastia coronariana com balão é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo usado para abrir artérias coronárias obstruídas ou estreitas. As artérias coronárias são os vasos sanguíneos que fornecem sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. A doença arterial coronariana (DAC) pode causar a formação de depósitos gordurosos conhecidos como placas, que podem estreitar ou bloquear as artérias coronárias e privar o coração de oxigênio suficiente.

Durante a angioplastia coronariana com balão, um cirurgião inserirá um cateter flexível e alongado em uma artéria na virilha ou no braço do paciente. O cateter é então guiado até à artéria coronária afetada usando imagens de raios-X e um contraste especial. No final do cateter, há um pequeno balão inflável. Quando o balão está na posição correta, ele é inflado para apertar a placa contra a parede da artéria, abrindo assim o vaso sanguíneo e restaurando o fluxo sanguíneo normal.

Em alguns casos, um stent (uma pequena grade de metal) pode ser colocado na artéria durante a angioplastia para manter a artéria aberta e prevenir a restenose (reestreitamento da artéria). O stent pode ser coberto com uma substância medicamentosa para ajudar a prevenir a formação de novas placas.

A angioplastia coronariana com balão é geralmente um procedimento seguro, mas há riscos potenciais associados, como hemorragias, reações alérgicas ao contraste, danos à artéria ou batimentos cardíacos irregulares. Em alguns casos, a cirurgia de revascularização miocárdica (como um bypass coronário) pode ser necessária se a angioplastia não for eficaz ou se houver complicações graves.

Ácido úrico é uma substância química natural que o corpo produz durante a decomposição de purinas, compostos que são encontrados naturalmente em certas áreas do corpo e em alguns alimentos, como órgãos internos, frutos do mar e carnes vermelhas.

Em condições normais, o corpo produz ácido úrico, ele viaja pelos rins e é excretado na urina. No entanto, às vezes, o corpo produz muito ácido úrico ou os rins não conseguem filtrar o suficiente, o que pode levar ao aumento dos níveis de ácido úrico no sangue.

Altos níveis de ácido úrico podem causar uma condição chamada gote ou cálculos renais, dependendo se os cristais de ácido úrico se formam em torno das articulações ou nos rins. Além disso, altos níveis de ácido úrico também estão associados a uma condição chamada doença articular urática, que pode causar dor e inflamação nas articulações.

Em resumo, o ácido úrico é um composto natural produzido pelo corpo durante a decomposição de purinas, mas altos níveis podem levar a condições como gote, cálculos renais e doença articular urática.

Peso corporal, em medicina e na ciência da nutrição, refere-se ao peso total do corpo de um indivíduo, geralmente expresso em quilogramas (kg) ou libras (lbs). É obtido pesando a pessoa em uma balança ou escala calibrada e é um dos parâmetros antropométricos básicos usados ​​para avaliar o estado de saúde geral, bem como para detectar possíveis desequilíbrios nutricionais ou outras condições de saúde.

O peso corporal é composto por diferentes componentes, incluindo massa magra (órgãos, músculos, osso e água) e massa gorda (tecido adiposo). A avaliação do peso em relação à altura pode fornecer informações sobre o estado nutricional de um indivíduo. Por exemplo, um índice de massa corporal (IMC) elevado pode indicar sobrepeso ou obesidade, enquanto um IMC baixo pode sugerir desnutrição ou outras condições de saúde subjacentes.

No entanto, é importante notar que o peso corporal sozinho não fornece uma avaliação completa da saúde de um indivíduo, pois outros fatores, como composição corporal, níveis de atividade física e história clínica, também desempenham um papel importante.

Recidiva, em medicina e especialmente em oncologia, refere-se à reaparição de um distúrbio ou doença (especialmente câncer) após um período de melhora ou remissão. Isto pode ocorrer quando as células cancerosas restantes, que não foram completamente eliminadas durante o tratamento inicial, começam a se multiplicar e causar sintomas novamente. A recidiva do câncer pode ser local (quando reaparece no mesmo local ou próximo ao local original), regional (quando reaparece em gânglios linfáticos ou tecidos adjacentes) ou sistêmica/metastática (quando se espalha para outras partes do corpo). É importante notar que a recidiva não deve ser confundida com a progressão da doença, que refere-se ao crescimento contínuo e disseminação do câncer sem um período de melhora ou remissão prévia.

Proteína C-reativa (PCR) é uma proteína de fase aguda produzida no fígado em resposta a infecções, inflamações e trauma tecidual. Ela é um marcador sensível de fase aguda usado na avaliação de doenças inflamatórias e/ou infecciosas. Os níveis séricos de PCR podem aumentar dentro de algumas horas após o início da infecção ou inflamação e retornam ao normal quando a condição é resolvida. A PCR não especifica a causa subjacente da doença, mas seus níveis elevados podem indicar a presença de algum tipo de processo patológico ativo no corpo. É importante notar que outros fatores também podem afetar os níveis de PCR, incluindo tabagismo, obesidade e doenças hepáticas.

Acetylglucosaminidase (AGA) é uma enzima que desempenha um papel importante no processo de degradação do glicano, uma macromolécula formada por carboidratos. A AGA catalisa a remoção de resíduos de N-acetilglucosamina (uma forma modificada de glicose) dos extremos terminais dos glicanos.

Esta enzima é encontrada em vários tecidos e órgãos do corpo humano, incluindo o fígado, rins, cérebro e sistema imunológico. Dentro das células, a AGA está localizada no lisossomo, um orgânulo responsável pela degradação de macromoléculas.

Alterações na atividade da Acetylglucosaminidase podem estar relacionadas com várias doenças genéticas, como a doença de Tay-Sachs e a doença de Sandhoff, que são causadas por deficiências nesta enzima. Essas doenças resultam em acúmulo de glicanos não degradados nos lisossomos, levando à degeneração dos tecidos e órgãos afetados.

Anticoagulantes são medicamentos que ajudam a prevenir a formação de coágulos sanguíneos ou a impedir que os coágulos existentes se tornem maiores. Eles funcionam inibindo a atividade da trombina ou do fator Xa, enzimas essenciais na cascata de coagulação sanguínea. Alguns exemplos comuns de anticoagulantes incluem heparina, warfarina (Coumadin), dabigatran (Pradaxa), rivaroxaban (Xarelto) e apixaban (Eliquis). Esses medicamentos são frequentemente usados em pessoas que correm risco de desenvolver coágulos sanguíneos, como aqueles com fibrilação atrial, prótese de válvula cardíaca ou história de trombose venosa profunda. É importante observar que os anticoagulantes não dissolvem coágulos sanguíneos existentes, mas ajudam a impedir que eles se tornem maiores e causem complicações graves, como embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

Hemofiltração é um processo de filtração extracorpórea que remove água e pequenas moléculas do sangue, incluindo toxinas e pequenas proteínas. É frequentemente usado como terapia de suporte renal em pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica, quando a diálise convencional não é suficiente.

Durante o processo de hemofiltração, o sangue é passado através de um filtro semipermeável (hemofiltro) que permite a passagem de água e pequenas moléculas, enquanto retém as células sanguíneas e proteínas maiores. O gradiente de pressão hidrostática é usado para impulsionar o fluxo de fluido através do filtro, o que resulta na remoção de excesso de líquido e substâncias indesejadas do sangue.

A hemofiltração pode ser realizada em conjunto com a diálise (hemodiálfiltração) para obter uma maior taxa de remoção de pequenas moléculas e toxinas. A taxa de filtração é controlada pelo operador e pode ser ajustada de acordo com as necessidades do paciente.

Embora a hemofiltração seja geralmente segura, ela pode estar associada a complicações, como hipotensão, trombose do circuito extracorpóreo e alterações na composição eletrolítica do sangue. Portanto, é importante que seja realizada por profissionais de saúde treinados e monitorada cuidadosamente durante o procedimento.

Angiografia por ressonância magnética (ARM) é um exame diagnóstico não invasivo que utiliza campos magnéticos fortes e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos vasos sanguíneos. Durante o procedimento, um meio de contraste injetável é frequentemente usado para ajudar a iluminar as artérias e veias, permitindo que os médicos visualizem com clareza quaisquer obstruções, lesões ou outros problemas nos vasos sanguíneos.

A ARM geralmente é considerada uma opção segura e confiável para a avaliação de condições vasculares, pois não exige a inserção de agulhas ou cateteres, como na angiografia convencional. Além disso, a ARM geralmente não requer a administração de um agente de contraste à base de iodo, o que pode ser benéfico para pacientes com problemas renais ou alergias ao contraste à base de iodo.

Este exame é frequentemente usado para avaliar uma variedade de condições vasculares, incluindo doenças arteriais periféricas, aneurismas, dissecações e outras condições que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, coração, abdômen e membros. A ARM também pode ser usada para planejar procedimentos terapêuticos, como angioplastias ou cirurgias de revascularização.

Hipertensão renovascular é um tipo de hipertensão (pressão alta) causada por uma estenose ( narrowing) ou constrição das artérias renais. As artérias renais são os vasos sanguíneos que levam o sangue para os rins. Quando as artérias renais estão estreitas, a oferta de sangue para os rins é reduzida, o que leva a uma ativação do sistema renina-angiotensina-aldosterona (RAAS), resultando em um aumento na resistência vascular periférica e, consequentemente, na pressão arterial.

A hipertensão renovascular é geralmente classificada como secundária, o que significa que ela é causada por outra condição médica subjacente, neste caso, a estenose das artérias renais. Além disso, a hipertensão renovascular pode ser associada a uma série de complicações, incluindo insuficiência renal e eventos cardiovasculares adversos, como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral.

O diagnóstico de hipertensão renovascular geralmente requer exames de imagem especializados, como a angiografia renal, para confirmar a presença de estenose nas artérias renais. O tratamento pode incluir medicação para controlar a pressão arterial e, em alguns casos, intervenções cirúrgicas ou endovasculares para abrir as artérias renais estreitas.

Calcinosis é uma condição médica em que depósitos anormais de cálcio se acumulam nos tecidos do corpo, geralmente na pele, músculos ou tendões. Esses depósitos podem causar dor, inchaço e rigidez nos tecidos afetados. Em casos graves, a calcinose pode levar à formação de úlceras e outras complicações.

Existem vários tipos de calcinose, incluindo:

1. Calcinose idiopática: é a forma mais comum de calcinose e geralmente afeta as pessoas com histórico de lesões nos tecidos moles ou com doenças autoimunes.
2. Calcinose tumoral: é uma forma rara de calcinose em que depósitos de cálcio se formam em torno de um tumor benigno ou maligno.
3. Calcinose dermatomyosite: é uma complicação da doença autoimune dermatomyosite, na qual depósitos de cálcio se formam nos tecidos musculares e subcutâneos.
4. Calcinose iatrogênica: pode ocorrer como resultado de tratamentos médicos, como a hemodiálise ou a administração de altas doses de vitamina D ou de medicamentos contendo cálcio.
5. Calcinose familiar: é uma forma rara de calcinose hereditária que afeta crianças e adolescentes.

O tratamento da calcinose depende do tipo e da gravidade da condição. Em alguns casos, a calcinose pode resolver-se por si só ao longo do tempo. No entanto, em outros casos, o tratamento pode incluir medicação para aliviar a dor e a inflamação, fisioterapia para manter a flexibilidade dos tecidos afetados, e cirurgia para remover depósitos grandes de cálcio.

Tradução da pergunta: Forneça uma definição médica de 'troca plasmática'.

Na medicina, a troca plasmática é um procedimento em que o plasma sanguíneo é drenado do corpo e substituído por outro fluido, geralmente solução salina ou albumina, com o objetivo de expandir o volume de sangue, corrigir eletrólitos desequilibrados, ou remover toxinas do sangue. Essa técnica é frequentemente usada em situações de choque, overdose de drogas ou intoxicação, queimaduras graves, e outras condições que possam resultar em hipovolemia (diminuição do volume sanguíneo) ou hipervolemia (aumento do volume sanguíneo). A troca plasmática pode ajudar a manter a homeostase e a função dos órgãos vitais, enquanto o corpo se recupera de uma lesão ou doença.

Obstrução ureteral é um termo médico que se refere ao bloqueio parcial ou total do ureter, o tubo que transporta a urina dos rins para a bexiga. A obstrução pode ser causada por vários fatores, como cálculos renais (pedras nos rins), tumores, cicatrizes ou espasmos musculares no ureter.

Este bloqueio pode levar à dilatação do sistema urinário acima da obstrução, o que pode resultar em infeções do trato urinário, dor na parte inferior das costas ou no abdômen, náuseas, vômitos e, em casos graves, insuficiência renal. O tratamento depende da causa subjacente da obstrução e pode incluir medicações para aliviar os espasmos musculares, procedimentos para remover cálculos renais ou cirurgia para remover tumores ou corrigir outras causas.

'Evolução Fatal' não é um termo médico amplamente reconhecido ou usado. No entanto, em um contexto clínico, poderia potencialmente ser interpretado como a progressão inevitável de uma doença ou condição que leva à morte do paciente. Neste sentido, é sinônimo de prognóstico terminal. No entanto, é importante notar que essa interpretação pode variar dependendo do contexto clínico e da prática médica.

Os Produtos de Degradação da Fibrina (PDF) e do Fibrinogênio (PDFg) são fragmentos resultantes da degradação enzimática dessas proteínas, que desempenham um papel fundamental na hemostasia e na coagulação sanguínea. A fibrina e o fibrinogênio são clivados por enzimas proteolíticas, como a plasmina, durante os processos de fibrinólise e fibrinogenólise, respectivamente.

A fibrinólise é o processo pelo qual a fibrina, após formar um trombo, é degradada em fragmentos menores, permitindo assim a dissolução do coágulo sanguíneo e a restauração da fluidez normal do sangue. Já a fibrinogenólise é o processo no qual o fibrinogênio é clivado em peptídeos menores, alterando suas propriedades funcionais.

Os principais PDF e PDFg são classificados em diferentes grupos, de acordo com seus tamanhos e estruturas:

1. PDF (D e E): São fragmentos resultantes da clivagem da fibrina por plasmina. O PDF D é formado após a remoção dos pêptidos D e E do monômero de fibrina, enquanto o PDF E é gerado pela separação dos pêptidos E da fibrina polimerizada.
2. PDF (X, Y, Z): São fragmentos resultantes da clivagem do fibrinogênio por plasmina ou outras proteases. O PDF X é formado após a remoção dos pêptidos A e B do fibrinogênio, enquanto o PDF Y é gerado pela separação dos fragmentos D e E da molécula de fibrinogênio. O PDF Z é um peptídeo menor formado a partir do fragmento E.

Os PDF e PDFg têm papéis importantes na hemostasia, coagulação sanguínea, inflamação e respostas imunes. Alterações em seus níveis ou estruturas podem estar associadas a diversos distúrbios hemorrágicos e trombóticos, como a doença de von Willebrand, deficiência de fator XIII e coagulação intravascular disseminada (CID). Além disso, os PDF e PDFg são frequentemente usados como marcadores diagnósticos e prognósticos em diversas condições clínicas, incluindo doenças cardiovasculares, câncer e infecções.

Retardo do Crescimento Fetal (RCF) é uma condição em que o feto não atinge o seu potencial de crescimento ideal intraútero, resultando em um menor peso ao nascer do que o esperado para a idade gestacional. É geralmente definido como um peso ao nascer abaixo do 10º percentil para a idade gestacional. O RCF pode ser classificado como simétrico, quando o tamanho da cabeça e o tamanho do corpo são afetados proporcionalmente, ou assimétrico, quando o crescimento da cabeça é relativamente preservado em comparação ao crescimento do corpo. O RCF pode ser causado por uma variedade de fatores, incluindo problemas maternos (como diabetes, hipertensão e tabagismo), problemas placentários, infeções e anomalias cromossômicas ou genéticas. Em alguns casos, a causa pode ser desconhecida. O RCF está associado a um risco aumentado de morbididade e mortalidade perinatal, bem como a problemas de saúde à longo prazo, como deficiências de crescimento e desenvolvimento, doenças cardiovasculares e metabólicas.

"Aciose" é uma condição médica em que o pH sanguíneo de um indivíduo é inferior a 7,35, o que indica que o sangue está mais ácido. Normalmente, o pH sanguíneo varia entre 7,35 e 7,45, mantendo um equilíbrio delicado no meio. A acidez excessiva pode ser causada por vários fatores, como a falha dos rins em remover suficiente ácido do corpo, a respiração inadequada que resulta na acumulação de dióxido de carbono no sangue ou certas condições médicas graves, como diabetes descontrolada, insuficiência hepática e falha renal.

Os sintomas da acidosis podem incluir confusão mental, letargia, batimentos cardíacos irregulares, falta de ar e, em casos graves, coma ou morte. O tratamento geralmente envolve o tratamento da causa subjacente da acidez excessiva, como a administração de insulina para controlar a diabetes ou a ventilação mecânica para ajudar a respiração. Em casos graves, pode ser necessário administrar bicarbonato de sódio ou outros agentes alcalinizantes para neutralizar a acidez excessiva no sangue.

Em medicina, "Causas de Morte" referem-se às doenças, lesões ou outros eventos que diretamente levam ao falecimento de uma pessoa. A causa imediata de morte pode ser o resultado de um processo agudo, como um acidente vascular cerebral (AVC) ou um traumatismo grave, ou de um processo crônico, como doenças cardiovasculares ou câncer.

As causas de morte são geralmente classificadas em duas categorias: causa primária e causa secundária. A causa primária é a doença ou lesão que inicia o processo fatal, enquanto a causa secundária é outra condição que contribui para a morte, mas não é a principal responsável.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) mantém um sistema de classificação internacional de doenças (CID), que é usado para registrar as causas de morte em todo o mundo. O CID fornece um conjunto padronizado de categorias e códigos para registrar as causas de morte, o que permite a comparação de dados entre diferentes países e regiões.

As principais causas de morte variam em diferentes partes do mundo, mas geralmente incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas, acidentes e violência. A prevenção e o tratamento das principais causas de morte são prioridades importantes em saúde pública, pois podem ter um grande impacto na expectativa de vida e na qualidade de vida da população.

O método duplo-cego (também conhecido como ensaios clínicos duplamente cegos) é um design experimental usado em pesquisas, especialmente em estudos clínicos, para minimizar os efeitos da subjetividade e dos preconceitos na avaliação dos resultados.

Neste método, nem o participante do estudo (ou paciente) nem o investigador/pesquisador sabem qual é o grupo de tratamento ao qual o participante foi designado - se recebeu o tratamento ativo ou placebo (grupo controle). Isto é feito para evitar que os resultados sejam influenciados por expectativas conscientes ou inconscientes do paciente ou investigador.

A atribuição dos participantes aos grupos de tratamento é normalmente aleatória, o que é chamado de "randomização". Isso ajuda a garantir que as características dos indivíduos sejam distribuídas uniformemente entre os grupos, reduzindo a possibilidade de viés.

No final do estudo, após a coleta e análise de dados, é revelada a informação sobre qual grupo recebeu o tratamento ativo. Isso é chamado de "quebra da ceegueira". A quebra da ceegueira deve ser feita por uma pessoa independente do estudo para garantir a objetividade dos resultados.

O método duplo-cego é considerado um padrão ouro em pesquisas clínicas, pois ajuda a assegurar que os resultados sejam mais confiáveis e menos suscetíveis à interpretação subjetiva.

Bicarbonato de sódio, também conhecido como bicarbonato de sódio ou simplesmente bicarb, é um composto químico com a fórmula NaHCO3. É um sólido branco e granular que é amplamente utilizado como agente levedor em panificação, regulador de pH em piscinas e como medicamento para tratar indigestão e outras condições médicas.

Na medicina, o bicarbonato de sódio geralmente é administrado por via oral ou intravenosa (IV) para neutralizar a acidez excessiva no sangue, um distúrbio conhecido como acidose metabólica. Também pode ser usado como um antiácido para aliviar indigestão e refluxo ácido, bem como um tratamento de primeira ajuda para picadas de insectos e queimaduras leves.

Embora o bicarbonato de sódio seja geralmente considerado seguro quando usado em doses adequadas, ele pode causar efeitos colaterais indesejáveis, como náuseas, vômitos e diarréia, quando consumido em excesso. Além disso, a administração intravenosa de bicarbonato de sódio deve ser realizada com cuidado, pois pode causar alterações no equilíbrio de líquidos e eletrólitos no corpo, especialmente em indivíduos com insuficiência renal ou outras condições médicas subjacentes.

Em termos médicos, "fatores sexuais" geralmente se referem a aspectos biológicos e psicológicos que desempenham um papel na determinação da identidade sexual ou no desenvolvimento do comportamento sexual de uma pessoa. Esses fatores podem incluir:

1. Fatores Biológicos: São os aspectos anatômicos, genéticos e hormonais que desempenham um papel na determinação do sexo biológico de uma pessoa (masculino ou feminino). Alguns exemplos incluem:

* Genitália externa: órgãos reprodutivos como o pênis e o escroto em homens, e a vagina e os lábios em mulheres.
* Genes X e Y: as mulheres geralmente têm dois cromossomos X (XX), enquanto os homens têm um cromossomo X e um cromossomo Y (XY).
* Hormônios sexuais: como a testosterona, que é mais prevalente em homens, e o estrógeno, que é mais prevalente em mulheres.

2. Fatores Psicológicos: São os aspectos mentais e emocionais relacionados à sexualidade de uma pessoa. Alguns exemplos incluem:

* Identidade sexual: a percepção que uma pessoa tem sobre seu próprio gênero, se é masculino, feminino ou outro.
* Desejo sexual e orientação sexual: o desejo de se envolver em atividades sexuais com outras pessoas e a atração por homens, mulheres ou ambos.
* Experiências de vida: eventos traumáticos ou positivos que podem influenciar a forma como uma pessoa vê e experimenta sua sexualidade.

É importante notar que a sexualidade é um espectro complexo e fluido, e as pessoas podem experimentar diferentes combinações de fatores biológicos e psicológicos que influenciam sua identidade e experiência sexual.

A alpha-2 antiplasmin (α2AP) é uma proteína plasmática que desempenha um papel crucial na regulação da coagulação sanguínea. Ela é produzida pelo fígado e é a principal inibidora da plasmina, a enzima responsável pela dissolução de coágulos sanguíneos. A α2AP se liga à plasmina e à suas precursoras, o plasminogênio ativado (agGlu Pls) e a plasmina ativa (Pls), impedindo-as de desintegrar os fatores da coagulação e outras proteínas. Dessa forma, a α2AP ajuda a manter o equilíbrio entre a formação e a dissolução dos coágulos sanguíneos, evitando hemorragias excessivas ou tromboses.

Cardiopatia é um termo geral que se refere a qualquer doença ou disfunção do coração. Isso pode incluir uma variedade de condições, como doenças das válvulas cardíacas, doença coronariana (que causa angina e ataques cardíacos), miocardite (inflamação do músculo cardíaco), arritmias (batimentos cardíacos irregulares) e insuficiência cardíaca (incapacidade do coração de bombear sangue adequadamente). Algumas cardiopatias podem ser presentes desde o nascimento (cardiopatias congênitas), enquanto outras desenvolvem ao longo da vida devido a fatores como estilo de vida, idade avançada, história familiar ou doenças sistêmicas que afetam o coração. O tratamento para as cardiopatias varia dependendo da causa subjacente e pode incluir medicação, procedimentos cirúrgicos, estilo de vida modificado e terapia de reabilitação cardiovascular.

Iohexol é um meio de contraste iodado, um tipo de droga usada em procedimentos de diagnóstico por imagem como tomografia computadorizada (TC) e angiografia. É uma substância à base de iodo que se torna visível em imagens radiológicas quando introduzida no corpo, ajudando a fornecer detalhes mais claros sobre os órgãos e tecidos internos. Iohexol é classificado como um agente de baixa osmolaridade e é frequentemente usado em pacientes que podem ser suscetíveis a reações adversas a agentes de alta osmolaridade. Ele funciona aumentando a opacidade dos vasos sanguíneos e outros tecidos, o que permite uma melhor visualização e análise por profissionais médicos.

Sensibilidade e especificidade são conceitos importantes no campo do teste diagnóstico em medicina.

A sensibilidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado positivo quando a doença está realmente presente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas doentes. Um teste com alta sensibilidade produzirá poucos falso-negativos.

A especificidade de um teste refere-se à probabilidade de que o teste dê um resultado negativo quando a doença está realmente ausente. Em outras palavras, é a capacidade do teste em identificar corretamente as pessoas saudáveis. Um teste com alta especificidade produzirá poucos falso-positivos.

Em resumo, a sensibilidade de um teste diz-nos quantos casos verdadeiros de doença ele detecta e a especificidade diz-nos quantos casos verdadeiros de saúde ele detecta. Ambas as medidas são importantes para avaliar a precisão de um teste diagnóstico.

A Ciclosporina é um fármaco imunossupressor, derivado de fungos do gênero Tolypocladium inflatum Gams. É usado principalmente para pré-evitar e tratar o rejeição de órgãos transplantados, bem como para tratar diversas doenças autoimunes, como a artrite reumatoide, a psoríase e a uveite. A ciclosporina funciona inibindo a ativação dos linfócitos T, células importantes do sistema imune, o que acaba por reduzir a resposta inflamatória do corpo.

Em termos médicos, a Ciclosporina é uma droga polipeptídica cíclica de baixo peso molecular (1.203 Da) com propriedades imunossupressoras. Ela se liga reversivelmente à proteína citosólica ciclofilina, formando um complexo que inibe a fosfatase calcineurina, impedindo a transcrição de genes relacionados à ativação dos linfócitos T, como o fator de transcrição NF-AT (nuclear factor of activated T cells). Isso resulta em uma diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibição da proliferação linfocitária, contribuindo para a supressão da resposta imune.

Embora a Ciclosporina seja um fármaco extremamente útil em diversas situações clínicas, seu uso não é livre de efeitos adversos. Alguns dos efeitos colaterais mais comuns associados ao tratamento com ciclosporina incluem hipertensão arterial, nefrotoxicidade (dano renal), neurotoxicidade (efeitos no sistema nervoso central), hiperlipidemia (níveis elevados de colesterol e triglicérides) e aumento do risco de infecções. Portanto, é fundamental que os pacientes tratados com ciclosporina sejam acompanhados regularmente por um profissional de saúde para monitorar seus níveis sanguíneos de fármaco e detectar possíveis complicações.

Extratos pancreáticos referem-se a um material líquido contendo enzimas digestivas, obtidas do pâncreas, normalmente de porcos ou bovinos. Este extrato é frequentemente usado em procedimentos diagnósticos e terapêuticos.

No contexto diagnóstico, os extratos pancreáticos são utilizados no Teste de Tolerância à Glucose (TTG), que avalia a capacidade do pâncreas em produzir insulina em resposta à ingestão de carboidratos. Neste teste, uma dose de glicose é administrada oralmente e, em seguida, várias amostras de sangue são coletadas ao longo de um período determinado para medir os níveis de glicose e insulina. Os extratos pancreáticos são adicionados às amostras de sangue coletadas para iniciar a digestão da glicose, permitindo assim a medição precisa dos níveis de insulina.

No contexto terapêutico, os extratos pancreáticos são usados no tratamento da fibrose quística e outras condições em que os pacientes apresentam deficiência pancreática. Esses extratos contêm enzimas digestivas, como lipase, amilase e protease, que ajudam na digestão dos nutrientes nos alimentos. Ao serem administrados por via oral junto com as refeições ou suplementos nutricionais, eles podem ajudar a substituir as enzimas deficientes no intestino delgado, promovendo assim a absorção adequada de nutrientes e reduzindo os sintomas associados à má digestão e absorção, como diarreia, flatulência e desconforto abdominal.

De acordo com a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), um recém-nascido é um bebê que tem 0 a 27 completos após o nascimento. Essa definição se baseia no fato de que os primeiros 28 dias de vida são uma período crucial de transição e adaptação para a sobrevivência fora do útero, durante o qual o bebê é particularmente vulnerável a diversas complicações e doenças. Portanto, essa definição é amplamente utilizada em contextos clínicos e de saúde pública para fins de monitoramento, pesquisa e intervenção em saúde neonatal.

A 'gota' é um tipo de artrite inflamatória que ocorre em episódios agudos e recorrentes, geralmente afetando uma ou poucas articulações de forma bastante dolorosa. É causada por elevados níveis de ácido úrico no sangue, que podem se crystalizar e depositar-se nas articulações. A articularação mais comumente afetada é o dedão do pé, mas qualquer articulação pode ser atingida. Os sintomas incluem dor intensa, vermelhidão, inchaço e rigidez articular. O tratamento geralmente inclui medicamentos para aliviar a dor e reduzir a inflamação, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) ou colchicina, além de medidas gerais como repouso e elevação da articulação afetada. Em alguns casos, é também recomendado o uso de terapias à longo prazo para reduzir os níveis de ácido úrico no sangue e prevenir recidivas, como mudanças no estilo de vida e dietético, além de possível uso de medicamentos hipouricemiantes.

Em termos médicos, "hemodinâmica" refere-se ao ramo da fisiologia que estuda a dinâmica do fluxo sanguíneo e a pressão nos vasos sanguíneos. Ela abrange a medição e análise das pressões arteriais, volume de sangue pompado pelo coração, resistência vascular periférica e outros parâmetros relacionados à circulação sanguínea. Essas medidas são importantes na avaliação do funcionamento cardiovascular normal ou patológico, auxiliando no diagnóstico e tratamento de diversas condições, como insuficiência cardíaca, hipertensão arterial e doenças vasculares.

Fibrose é um processo patológico em que o tecido conjuntivo saudável é substituído por tecido conjunctivo fibroso devido à proliferação excessiva e persistente de fibras colágenas. Essa condição geralmente resulta de uma lesão ou doença subjacente que causa a cicatrização contínua e anormal no tecido. A fibrose pode ocorrer em qualquer parte do corpo e pode afetar a função dos órgãos envolvidos, dependendo da localização e extensão da fibrose. Em alguns casos, a fibrose pode ser reversível se tratada precocemente, mas em outros casos, pode resultar em danos permanentes aos tecidos e órgãos.

As doenças renales policísticas (DRP) são um grupo de condições genéticas que afetam os rins. Eles são caracterizados pela presença de múltiplos cistos nos rins. Esses cistos são pequenas sacos cheios de fluido que se formam nos tecidos dos rins. À medida que os cistos crescem e se multiplicam, eles podem causar danos aos rins e prejudicar sua função.

Existem dois tipos principais de DRP: a DRP autossômica dominante (DRPAD) e a DRP autossômica recessiva (DRPAR). A DRPAD é a forma mais comum e geralmente tem um início mais leve, com sintomas que podem não aparecer até a idade adulta. A DRPAR, por outro lado, geralmente é mais grave e pode causar sintomas graves desde a infância.

Os sintomas da DRP podem incluir pressão arterial alta, dor abdominal ou nas costas, sangue na urina, infeções do trato urinário recorrentes e insuficiência renal. Alguns pacientes com DRP também podem desenvolver problemas no fígado, coração e vasos sanguíneos.

O tratamento da DRP geralmente se concentra em gerenciar os sintomas e prevenir complicações. Isso pode incluir medicação para controlar a pressão arterial alta, antibióticos para tratar infecções e terapia de substituição renal para pacientes com insuficiência renal grave. Em alguns casos, a remoção cirúrgica dos cistos também pode ser considerada.

As artérias são vasos sanguíneos que conduzem o sangue do coração aos tecidos e órgãos do corpo. Elas transportam o sangue rico em oxigênio, nutrientes e outras substâncias vitais para as células e tecidos periféricos. A parede das artérias é mais espessa e resistente do que a dos veios, pois precisa suportar a pressão sanguínea mais alta gerada pelo batimento cardíaco.

A artéria principal que sai do coração é a aorta, a maior artéria do corpo humano. A partir da aorta, as artérias se dividem em ramos menores e progressivamente mais pequenos, formando uma árvore vascular que alcança todos os tecidos e órgãos. As artérias terminam em capilares, onde ocorre a troca de gases, nutrientes e resíduos metabólicos entre o sangue e as células circundantes.

Algumas doenças comuns que afetam as artérias incluem aterosclerose (endurecimento e engrossamento das paredes arteriais), hipertensão arterial (pressão sanguínea alta) e aneurismas (dilatação excessiva de um segmento da artéria, o que pode levar a rupturas e hemorragias graves). É importante manter estilos de vida saudáveis, como se alimentar bem, praticar atividade física regularmente e evitar tabagismo e consumo excessivo de álcool, para reduzir o risco de desenvolver essas condições.

A artéria poplítea é a continuação da artéria femoral na região posterior da coxa, abaixo do joelho. Ela fornece sangue para a parte inferior da perna e é responsável por diversos ramos que suprem as estruturas nesta região. A artéria poplítea é uma artéria profunda e sua localização é na fossa poplítea, entre os músculos semimembranoso e semitendinoso. É uma artéria de grande importância clínica, pois é um local comum de formação de trombos e pode ser afetada em lesões do joelho.

As doenças das glândulas suprarrenais referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam as glândulas suprarrenais, duas glândulas endócrinas localizadas acima dos rins. As glândulas suprarrenais têm dois componentes principais: a medula adrenal e a casca da glândula suprarrenal (cortical). A medula adrenal é responsável pela produção de hormônios catecolaminas, como adrenalina e noradrenalina, enquanto a casca da glândula suprarrenal produz uma variedade de hormônios esteroides, incluindo cortisol, aldosterona e androgênios.

Doenças das glândulas suprarrenais podem resultar em níveis anormais de produção desses hormônios, o que pode causar uma variedade de sintomas e complicações de saúde. Algumas condições comuns que afetam as glândulas suprarrenais incluem:

1. Doença de Cushing: uma condição em que os níveis de cortisol são excessivamente altos, geralmente devido ao uso prolongado de corticosteroides ou à produção excessiva de ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) pela hipófise.
2. Síndrome de Conn: uma condição em que os níveis de aldosterona estão elevados, levando a hipertensão e baixos níveis de potássio no sangue.
3. Hiperplasia suprarrenal congênita: um grupo de condições genéticas em que as glândulas suprarrenais não conseguem produzir quantidades adequadas de hormônios esteroides.
4. Carcinoma de glândula suprarrenal: um tipo raro de câncer que afeta as glândulas suprarrenais.
5. Feocromocitoma: um tumor raro das glândulas suprarrenais que produz excessivamente adrenalina e noradrenalina, levando a hipertensão, sudorese e outros sintomas.

O tratamento para doenças da glândula suprarrenal depende da condição subjacente e pode incluir medicamentos, cirurgia ou radioterapia. É importante procurar atendimento médico imediato se suspeitar de problemas com as glândulas suprarrenais, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações graves de saúde.

Em estatística, modelos lineares são um tipo de modelo estatístico em que a relação entre as variáveis dependentes e independentes é assumida como linear. Em outras palavras, os modelos lineares supõem que a mudança na variável dependente é proporcional à mudança na variável independente.

Um modelo linear geral pode ser escrito como:

Y = b0 + b1*X1 + b2*X2 + ... + bn*Xn + e

Onde:
- Y é a variável dependente (ou resposta)
- X1, X2, ..., Xn são as variáveis independentes (ou preditoras)
- b0, b1, b2, ..., bn são os coeficientes do modelo, que representam a magnitude da relação entre cada variável independente e a variável dependente
- e é o termo de erro aleatório, que representa a variação não explicada pelo modelo.

Existem vários tipos de modelos lineares, incluindo regressão linear simples (quando há apenas uma variável independente), regressão linear múltipla (quando há mais de uma variável independente), análise de variância (ANOVA) e modelos mistos.

Os modelos lineares são amplamente utilizados em diversas áreas, como ciências sociais, biologia, engenharia e economia, para analisar dados e fazer previsões. No entanto, é importante notar que os pressupostos dos modelos lineares devem ser verificados antes de sua aplicação, como a normalidade dos resíduos e a homocedasticidade, para garantir a validez dos resultados obtidos.

Beta-2 microglobulin (β2M) é um pequeno polipêptido que está presente na superfície de quase todas as células nucléadas do corpo humano. É uma componente constante do complexo principal de histocompatibilidade classe I (MHC-I), que desempenha um papel fundamental no sistema imunológico ao apresentar peptídeos endógenos às células T citotóxicas.

A β2M se liga covalentemente a uma cadeia pesada alpha (α) para formar o heterodímero MHC-I, que é expresso na membrana celular. Além disso, β2M também pode ser encontrado livremente circulando no plasma sanguíneo e no líquido cerebrospinal.

A concentração séria de β2M é frequentemente usada como um marcador bioquímico para avaliar a função renal, uma vez que é filtrada pelo glomérulo renal e metabolizada principalmente no túbulo proximal. Portanto, níveis elevados de β2M no sangue podem indicar disfunção renal ou outras condições patológicas, como doenças hematológicas e neoplásicas.

"Pacientes internados" é um termo usado na medicina para se referir a pacientes que estão hospitalizados e recebendo cuidados e tratamento médico em um ambiente hospitalar, geralmente em um quarto de hospital. Esses pacientes podem estar lá por uma variedade de razões, como terem passado por uma cirurgia, precisarem de monitoramento contínuo devido a uma condição médica aguda ou grave, ou receber tratamento para doenças crônicas que necessitam de cuidados especializados. O período de internamento pode variar de alguns dias a semanas ou meses, dependendo da gravidade da condição do paciente e da resposta ao tratamento.

A convergência ocular é um movimento dos olhos coordenado em que ambos os olhos se movem para dentro (para a linha média) simultaneamente. Isso permite que ambos os olhos fixem e enfocam um objeto ou ponto específico próximo ao nariz, criando uma visão binocular e permitindo que as imagens sejam processadas em três dimensões no cérebro. A convergência ocular é controlada pelo sistema nervoso e é uma habilidade importante para tarefas como ler, escrever e realizar trabalhos detalhados em proximidades próximas. Problemas com a convergência ocular podem resultar em dificuldades visuais e desconforto, conhecidos como transtornos de convergência.

Cálculos renais, também conhecidos como nefrolitíase ou urolitíase, são depósitos sólidos e duros que se formam nos rins ou no trato urinário devido à precipitação de minerais e outras substâncias presentes na urina. Esses depósitos podem variar em tamanho, desde pequenos grãos como areia até pedras maiores do tamanho de um galego.

A formação de cálculos renais é frequentemente associada à excessiva concentração de certos minerais na urina, como o oxalato de cálcio, ácido úrico, fosfato e estruturas proteicas. Além disso, fatores como desidratação, dieta rica em sal e proteínas, história familiar de cálculos renais, baixo volume urinário e infecções do trato urinário podem aumentar o risco de desenvolver esses depósitos.

Os sintomas dos cálculos renais podem variar dependendo do tamanho e localização do cálculo, mas geralmente incluem dor aguda e intensa no abdômen inferior ou na região lombar (conhecida como cólica renal), náuseas, vômitos, sangue nas urinas (hematúria) e frequência ou urgência urinária. Em alguns casos, os cálculos renais podem passar naturalmente pelos ureteres e serem expulsos do corpo através da urina, enquanto em outros casos, é necessário um tratamento médico, como a utilização de ondas de choque (litotripsia) ou cirurgia para remover o cálculo.

Em geral, a prevenção dos cálculos renais inclui manter-se hidratado, consumir uma dieta equilibrada e reduzida em sal e proteínas, manter um peso saudável e tratar tempestivamente quaisquer infecções do trato urinário. Além disso, é importante consultar um médico se houver sinais ou sintomas de cálculos renais, pois o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações e reduzir o risco de recorrência.

O cálcio é um mineral essencial importante para a saúde humana. É o elemento mais abundante no corpo humano, com cerca de 99% do cálcio presente nas estruturas ósseas e dentárias, desempenhando um papel fundamental na manutenção da integridade estrutural dos ossos e dentes. O restante 1% do cálcio no corpo está presente em fluidos corporais, como sangue e líquido intersticial, desempenhando funções vitais em diversos processos fisiológicos, tais como:

1. Transmissão de impulsos nervosos: O cálcio é crucial para a liberação de neurotransmissores nos sinais elétricos entre as células nervosas.
2. Contração muscular: O cálcio desempenha um papel essencial na contração dos músculos esqueléticos, lissos e cardíacos, auxiliando no processo de ativação da troponina C, uma proteína envolvida na regulação da contração muscular.
3. Coagulação sanguínea: O cálcio age como um cofator na cascata de coagulação sanguínea, auxiliando no processo de formação do trombo e prevenindo hemorragias excessivas.
4. Secreção hormonal: O cálcio desempenha um papel importante na secreção de hormônios, como a paratormona (PTH) e o calcitriol (o forma ativa da vitamina D), que regulam os níveis de cálcio no sangue.

A manutenção dos níveis adequados de cálcio no sangue é crucial para a homeostase corporal, sendo regulada principalmente pela interação entre a PTH e o calcitriol. A deficiência de cálcio pode resultar em doenças ósseas, como osteoporose e raquitismo, enquanto excesso de cálcio pode levar a hipercalcemia, com sintomas que incluem náuseas, vômitos, constipação, confusão mental e, em casos graves, insuficiência renal.

Sprague-Dawley (SD) é um tipo comummente usado na pesquisa biomédica e outros estudos experimentais. É um rato albino originário dos Estados Unidos, desenvolvido por H.H. Sprague e R.H. Dawley no início do século XX.

Os ratos SD são conhecidos por sua resistência, fertilidade e longevidade relativamente longas, tornando-os uma escolha popular para diversos tipos de pesquisas. Eles têm um genoma bem caracterizado e são frequentemente usados em estudos que envolvem farmacologia, toxicologia, nutrição, fisiologia, oncologia e outras áreas da ciência biomédica.

Além disso, os ratos SD são frequentemente utilizados em pesquisas pré-clínicas devido à sua semelhança genética, anatômica e fisiológica com humanos, o que permite uma melhor compreensão dos possíveis efeitos adversos de novos medicamentos ou procedimentos médicos.

No entanto, é importante ressaltar que, apesar da popularidade dos ratos SD em pesquisas, os resultados obtidos com esses animais nem sempre podem ser extrapolados diretamente para humanos devido às diferenças específicas entre as espécies. Portanto, é crucial considerar essas limitações ao interpretar os dados e aplicá-los em contextos clínicos ou terapêuticos.

A veia femoral é um grande vaso sanguíneo na região superior da coxa, especificamente no quadrante medial. Ela é responsável por conduzir a maior parte do sangue desoxigenado das pernas de volta para o coração. A veia femoral é continuada abaixo do ligamento inguinal como a veia poplítea e, acima do ligamento inguinal, é conhecida como veia femoral comum. Algumas complicações associadas à veia femoral incluem trombose venosa profunda (TVP) e flebites. É importante ressaltar que a precisão da informação médica pode exigir contextualização adicional e é sempre recomendável consultar fontes confiáveis ou um profissional de saúde para obter respostas personalizadas e atualizadas.

Benzimidazóis são uma classe de compostos heterocíclicos que contêm um anel benzeno fundido a um anel de imidazóio. Eles são amplamente utilizados em medicina como anti-helmínticos, ou seja, drogas usadas no tratamento de infestações parasitárias intestinais. Alguns exemplos bem conhecidos de benzimidazóis incluem o albendazol, mebendazol e flubendazol, que são eficazes contra uma variedade de vermes redondos e planos.

Os benzimidazóis exercem sua atividade anti-helmíntica inibindo a polimerização dos tubulinas, proteínas importantes na formação dos microtúbulos do citoesqueleto dos parasitas. Isso leva à desorganização do citoesqueleto e interrupção do transporte intracelular, resultando em morte do parasita.

Além de sua atividade anti-helmíntica, benzimidazóis também têm sido estudados por outras propriedades farmacológicas, como atividade antifúngica e antiviral. No entanto, o uso clínico dessas indicações ainda está em fase de investigação.

Trombose Venosa é o coágulo de sangue (trombo) que ocorre em uma veia. Geralmente, os coágulos se formam em veias profundas, como as pernas, mas podem acontecer em qualquer lugar do corpo. Isso pode ocorrer devido a vários fatores, incluindo lesão vascular, cirurgia, imobilidade prolongada, uso de contraceptivos hormonais, gravidez, obesidade e outras condições médicas subjacentes.

A trombose venosa profunda (TVP) é uma forma específica de trombose venosa que ocorre em veias profundas, geralmente nas pernas. Se um pedaço do coágulo se desprender e viajar para os pulmões, isso pode resultar em embolia pulmonar, uma condição potencialmente fatal.

Os sintomas da trombose venosa podem incluir dor, inchaço, vermelhidão ou calor na área afetada, alongado com veias superficiais dilatadas e inchadas (varizes). Em casos graves, pode haver falta de ar, ritmo cardíaco acelerado, desmaios ou perda de consciência.

O tratamento geralmente inclui medicamentos anticoagulantes para prevenir a formação adicional de coágulos e dissolver os existentes. Em casos graves, pode ser necessária a extração cirúrgica do coágulo (trombectomia). A prevenção é importante e inclui exercícios regulares, especialmente após períodos prolongados de imobilidade, manter um peso saudável e parar o tabagismo.

La retinopatía diabética es una complicación ocular que surge como resultado de la diabetes mal controlada y daña los vasos sanguíneos en la retina, la parte posterior del ojo responsable de capturar imágenes y enviarlas al cerebro. Existen dos tipos principales de retinopatía diabética: no proliferativa y proliferativa.

1. Retinopatía diabética no proliferativa (NPD): Es el tipo más temprano y común de la enfermedad, donde los pequeños vasos sanguíneos en la retina se dañan e incluso pueden filtrar líquido o sangre. Los síntomas suelen ser leves o incluso inexistentes en las etapas iniciales, pero con el tiempo pueden provocar visión borrosa o distorsionada.

2. Retinopatía diabética proliferativa (PDR): Es la forma más avanzada y grave de la enfermedad, donde los vasos sanguíneos dañados cierran completamente y privan a partes de la retina del suministro de sangre. Como respuesta, el cuerpo intenta crear nuevos vasos sanguíneos para compensar esta pérdida, pero estos nuevos vasos son débiles y propensos a filtraciones o hemorragias. Además, pueden desarrollarse tejidos cicatriciales que desprendan la retina del resto del ojo. La PDR puede provocar pérdida severa o incluso ceguera si no se trata a tiempo.

El control adecuado de los niveles de glucosa en sangre, presión arterial e colesterol, junto con exámenes oftalmológicos regulares, pueden ayudar a prevenir o retrasar la progresión de la retinopatía diabética. El tratamiento temprano y apropiado también puede minimizar el riesgo de complicaciones graves y pérdida de visión.

A calcineurina é uma proteína fisiologicamente importante encontrada em células de mamíferos, incluindo humanos. Ela atua como um fator de transcrição e desempenha um papel crucial no sistema imunológico. A calcineurina regula a atividade de certas proteínas envolvidas na resposta imune, especialmente aquelas relacionadas à ativação dos linfócitos T.

A calcineurina é um fosfatase, o que significa que ela remove grupos fosfato de outras proteínas. Quando os linfócitos T são ativados, os níveis intracelulares de cálcio aumentam e a calcineurina é ativada pela interação com uma proteína chamada calmodulina. A calcineurina ativa então desfosforila uma proteína chamada NFAT (nuclear factor of activated T cells), permitindo que ela se mova para o núcleo celular e atue como um fator de transcrição, regulando a expressão gênica.

No contexto médico, a calcineurina é frequentemente mencionada em relação à imunossupressão terapêutica. Inibidores da calcineurina, como ciclosporina A e tacrolimus, são usados para suprimir o sistema imune em pacientes que receberam transplantes de órgãos, a fim de prevenir o rejeição do órgão. Esses medicamentos inibem a atividade da calcineurina, impedindo a ativação dos linfócitos T e, assim, reduzindo a resposta imune excessiva. No entanto, esses inibidores também podem ter efeitos adversos significativos, especialmente em longo prazo, o que limita seu uso clínico.

Analysis of Variance (ANOVA) é um método estatístico utilizado para comparar as médias de dois ou mais grupos de dados. Ele permite determinar se a diferença entre as médias dos grupos é significativa ou não, levando em consideração a variabilidade dentro e entre os grupos. A análise de variância consiste em dividir a variação total dos dados em duas partes: variação devido às diferenças entre os grupos (variação sistemática) e variação devido a erros aleatórios dentro dos grupos (variação residual). Através de um teste estatístico, é possível verificar se a variação sistemática é grande o suficiente para rejeitar a hipótese nula de que as médias dos grupos são iguais. É amplamente utilizado em experimentos e estudos científicos para avaliar a influência de diferentes fatores e interações sobre uma variável dependente.

Vasculitis é um termo usado para descrever um grupo de condições em que há inflamação e dano aos vasos sanguíneos. Essa inflamação pode levar à estreitamento, obstrução ou fraqueza dos vasos sanguíneos, o que pode prejudicar o fluxo sanguíneo e danificar os tecidos e órgãos que esses vasos suprem.

Os sintomas variam amplamente dependendo da localização e gravidade da vasculite. Eles podem incluir:

* Dor, rigidez e inchaço em articulações
* Dores no peito
* Tosse ou falta de ar
* Debilidade e fadiga
* Náuseas, vômitos e perda de apetite
* Confusão mental ou alterações na visão ou audição
* Manchas vermelhas ou púrpuras na pele, especialmente nas extremidades
* Dor abdominal

A causa exata da vasculite ainda não é totalmente compreendida, mas acredita-se que envolva uma resposta autoimune em que o sistema imunológico do corpo ataca acidentalmente os próprios tecidos saudáveis. Alguns tipos de vasculite podem ser desencadeados por infecções, medicamentos ou outras condições médicas.

O diagnóstico geralmente é feito com base em exames físicos, análises de sangue e imagens médicas, além de possíveis biópsias de tecidos afetados. O tratamento depende do tipo e gravidade da vasculite e pode incluir medicamentos anti-inflamatórios, imunossupressores e terapia de reposição de corticosteroides. Em casos graves, pode ser necessária a hospitalização e outros tratamentos específicos.

Albumina é uma proteína séricamente importante, sintetizada no fígado, que pertence ao grupo das chamadas proteínas globulinas. É a proteína séricA mais abundante em humanos, compondo cerca de 60% do total de proteínas plasmáticas. A albumina tem um peso molecular de aproximadamente 65 kDa e apresenta meia-vida de aproximadamente 14 a 20 dias.

Entre as suas funções mais importantes, destacam-se:

1. Manter o volume do líquido extracelular: A albumina tem alta affinidade por fluidos e iões, especialmente pelos iões de sódio, mantendo assim o equilíbrio osmótico entre o espaço intravascular e o intersticial.
2. Transporte de diversas moléculas: A albumina pode ligar-se a uma grande variedade de substâncias, como ácidos graxos, bilirrubina, hormônios esteroides, drogas e metais, transportando-as em todo o corpo.
3. Manutenção da pressão coloidosmótica: A albumina é uma proteína coloidal que contribui para a manutenção da pressão coloidosmótica no sangue, mantendo os líquidos corporais dentro dos vasos sanguíneos e impedindo a sua fuga para o tecido intersticial.
4. Buffer: A albumina pode actuar como um buffer devido às suas capacidades de ligação a iões hidrogénio (H+), auxiliando assim no equilíbrio ácido-base do organismo.
5. Protecção antioxidante: Algumas evidências sugerem que a albumina pode exercer um efeito antioxidante, protegendo as células dos danos causados por espécies reactivas de oxigénio (EROs).

Baixos níveis séricos de albumina podem indicar desnutrição, doenças hepáticas ou inflamação crónica. A avaliação dos níveis de albumina pode ser útil no diagnóstico e monitorização de várias condições clínicas.

As válvulas venosas são pequenas estruturas unidirecionais presentes nos vasos sanguíneos das veias. Elas são compostas por folhetes finos e flexíveis de tecido que se unem para permitir o fluxo sanguíneo em direção ao coração, enquanto impedem o refluxo ou o fluxo reversivo do sangue devido à força da gravidade.

Essas válvulas são particularmente importantes nas veias das pernas, pois o sangue tem que fluir contra a gravidade para retornar ao coração. Quando as válvulas venosas estão funcionando adequadamente, elas mantêm o fluxo sanguíneo em direção ao coração e previnem a acumulação de sangue e fluidos nas extremidades inferiores, o que pode causar inchaço, dor e outros sintomas associados às condições vasculares, como as varizes.

No entanto, quando as válvulas venosas se tornam fracas ou danificadas, elas podem permitir o refluxo do sangue, resultando em vários problemas de saúde, incluindo veias varicosas, trombose venosa e insuficiência venosa crônica.

Pressão venosa refere-se à pressão que é exercida contra as paredes das veias quando o sangue flui através delas. Em particular, a expressão "pressão venosa" geralmente se refere à pressão venosa central, que é a medição da pressão do sangue nas veias cavas superiores e inferiores, próximo ao coração. A pressão venosa central é um indicador importante da função cardiovascular e é frequentemente usada em situações clínicas para avaliar o volume de fluidos corporais e a função do coração. Pressões venosas mais altas do que o normal podem ser um sinal de problemas de saúde, como insuficiência cardíaca congestiva, desidratação ou obstrução das veias.

Area sob a curva (ASC), ou área sob a curva receptora (ASCR) na sua forma estendida em inglês, é um conceito usado em estatística e análise de dados clínicos para descrever o desempenho de um teste diagnóstico. A ASC representa a probabilidade acumulada de que uma variável aleatória seja menor ou igual a um determinado valor, geralmente expresso em termos de sensibilidade versus 1 - especificidade (ou falso positivo) para diferentes pontos de corte de um teste.

Em outras palavras, a ASC é uma medida da capacidade do teste diagnóstico em distinguir entre dois grupos (por exemplo, saudável vs. doente), considerando todos os possíveis pontos de corte para o teste. Quanto maior for a área sob a curva, melhor será o desempenho do teste diagnóstico em distinguir entre os grupos.

A ASC varia entre 0 e 1, sendo 0 indicativo de um teste sem capacidade discriminatória (ou seja, não consegue distinguir entre os dois grupos) e 1 indicativo de um teste perfeito (ou seja, consegue distinguir entre os dois grupos em todos os casos). Geralmente, valores de ASC superiores a 0,7 são considerados bons, enquanto valores acima de 0,8 e 0,9 indicam um bom e excelente desempenho do teste, respectivamente.

Em resumo, a Area sob a curva é uma importante medida estatística usada para avaliar o desempenho dos testes diagnósticos, fornecendo informações sobre sua capacidade em distinguir entre diferentes grupos de pacientes com base nos resultados do teste.

A República da Coreia, comumente conhecida como Coreia do Sul, é um país localizado na extremidade sudeste da Península Coreana, na Ásia Oriental. É oficialmente denominado como uma república presidencialista, onde o presidente atua como chefe de estado e o primeiro-ministro como chefe de governo.

A República da Coreia foi estabelecida em 1948, após a divisão da Península Coreana ao final da Segunda Guerra Mundial. Desde então, tornou-se uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, com um Produto Interno Bruto (PIB) per capita relativamente alto e uma população altamente educada.

O país é conhecido por sua forte ênfase em tecnologia e inovação, sendo o lar de empresas globais líderes como Samsung, Hyundai e LG. Além disso, a Coreia do Sul também é famosa por sua rica cultura, incluindo a música K-pop, filmes, dramas televisivos e a culinária tradicional.

A capital da República da Coreia é Seul, a maior cidade do país e uma das cidades mais populosas do mundo. A língua oficial é o coreano, e o sistema de saúde é considerado um dos melhores do mundo, com um alto nível de assistência médica e tecnologia avançada.

Em termos de geografia, a República da Coreia possui uma variedade de paisagens, desde montanhas escarpadas e florestas densas no interior até planícies costeiras e praias alongadas ao longo das margens do Mar Amarelo e do Estreito da Coreia. O país também é conhecido por sua biodiversidade, com uma grande variedade de espécies animais e vegetais únicas.

No geral, a República da Coreia é um país próspero e desenvolvido, com uma rica história e cultura, que continua a crescer e se desenvolver em muitos aspectos diferentes.

Calcitriol é a forma biologicamente activa da vitamina D, também conhecida como 1,25-dihidroxivitamina D. É produzida na próxima etapa do metabolismo da vitamina D no rim, sob o controle hormonal, a partir do seu precursor, o calcifediol (25-hidroxivitamina D). O calcitriol tem um papel fundamental na regulação do metabolismo do cálcio e do fósforo, promovendo a absorção intestinal de cálcio e fósforo, aumentando a reabsorção tubular renal de cálcio e diminuindo a excreção urinária de fosfato.

O calcitriol também desempenha um papel importante na diferenciação e proliferação celular, além de ter propriedades imunomoduladoras. Devido às suas propriedades biológicas, o calcitriol tem sido utilizado no tratamento de doenças ósseas relacionadas com déficits de vitamina D, como a osteoporose e o raquitismo hipofosfatémico. No entanto, devido à sua potente atividade hormonal, o seu uso requer cuidadosa monitorização para evitar efeitos adversos relacionados com níveis elevados de cálcio no sangue (hipercalcemia) e outros efeitos tóxicos.

Em termos médicos, "Ponte Cardiopulmonar" (ou Circulatória Cardiopulmonar por sua sigla em inglês, CCP) refere-se a um procedimento de suporte à vida que é usado quando o coração e os pulmões de uma pessoa falham. Neste processo, um dispositivo mecânico assume as funções do coração e dos pulmões para manter a circulação sanguínea e a oxigenação dos tecidos enquanto se tentam corrigir os problemas subjacentes que levaram ao colapso cardiopulmonar.

A ponte cardiopulmonar pode ser realizada por meio de duas técnicas principais: a circulatória de membrana extracorpórea (ECMO) e a ventilação pulmonar mecânica (MPV). A ECMO envolve o uso de uma bomba e um oxigenador para circular o sangue fora do corpo, onde é oxigenado e descarregado de dióxido de carbono, antes de ser reintroduzido no corpo. Já a MPV utiliza um ventilador mecânico para auxiliar ou substituir a respiração da pessoa, fornecendo oxigênio e removendo o dióxido de carbono dos pulmões.

A ponte cardiopulmonar é geralmente usada em situações de emergência, como paradas cardiorrespiratórias ou insuficiência respiratória aguda grave, enquanto se procuram e tratam as causas subjacentes do colapso cardiopulmonar. Embora a ponte cardiopulmonar possa ser uma técnica vital para salvar vidas em situações críticas, ela também pode estar associada a complicações, como hemorragias, infecções e danos teciduais, especialmente se usada por longos períodos de tempo. Portanto, o objetivo principal da ponte cardiopulmonar é manter a estabilidade do paciente enquanto se procuram e implementam tratamentos definitivos para as condições subjacentes.

Em medicina e farmacologia, a relação dose-resposta a droga refere-se à magnitude da resposta biológica de um organismo a diferentes níveis ou doses de exposição a uma determinada substância farmacológica ou droga. Essencialmente, quanto maior a dose da droga, maior geralmente é o efeito observado na resposta do organismo.

Esta relação é frequentemente representada por um gráfico que mostra como as diferentes doses de uma droga correspondem a diferentes níveis de resposta. A forma exata desse gráfico pode variar dependendo da droga e do sistema biológico em questão, mas geralmente apresenta uma tendência crescente à medida que a dose aumenta.

A relação dose-resposta é importante na prática clínica porque ajuda os profissionais de saúde a determinar a dose ideal de uma droga para um paciente específico, levando em consideração fatores como o peso do paciente, idade, função renal e hepática, e outras condições médicas. Além disso, essa relação é fundamental no processo de desenvolvimento e aprovação de novas drogas, uma vez que as autoridades reguladoras, como a FDA, exigem evidências sólidas demonstrando a segurança e eficácia da droga em diferentes doses.

Em resumo, a relação dose-resposta a droga é uma noção central na farmacologia que descreve como as diferentes doses de uma droga afetam a resposta biológica de um organismo, fornecendo informações valiosas para a prática clínica e o desenvolvimento de novas drogas.

A diálise peritoneal é um tipo de tratamento renal que utiliza o próprio corpo do paciente para filtrar os resíduos e líquidos indesejados da sangue. É indicada principalmente para pessoas com insuficiência renal crônica em estágio avançado, quando a função dos rins já está severamente comprometida e não é mais capaz de realizar suas funções vitais de forma adequada.

Durante o procedimento de diálise peritoneal, um líquido especial, chamado soro dialítico, é introduzido no abdômen do paciente através de um cateter colocado no seu abdômen. O soro contém uma solução salina e glicose que ajuda a atrair os resíduos e líquidos indesejados dos vasos sanguíneos para o interior do abdômen, onde há uma membrana chamada peritônio.

A membrana peritoneal é revestida por pequenos vasos sanguíneos que permitem a difusão de resíduos e líquidos através dela. Dessa forma, os resíduos e o excesso de líquido do sangue passam para o soro dialítico, sendo posteriormente removidos do abdômen.

Existem dois principais tipos de diálise peritoneal: a diálise peritoneal contínua ambulatorial (DPCA) e a diálise peritoneal automatizada (DPA). Na DPCA, o paciente realiza trocas de soro manualmente, geralmente quatro vezes por dia. Já na DPA, um máquina chamada ciclador é responsável por realizar as trocas de soro automaticamente durante a noite, enquanto o paciente dorme.

A diálise peritoneal oferece algumas vantagens em relação à hemodiálise, como maior flexibilidade na hora de realizar os tratamentos e menor necessidade de restrições alimentares. Além disso, a diálise peritoneal pode ser uma opção interessante para pacientes com problemas vasculares graves ou doenças cardiovasculares instáveis, pois é um método menos invasivo e mais suave em relação à hemodiálise.

No entanto, a diálise peritoneal também apresenta algumas desvantagens, como o risco de infecções no local da cateterização e a possibilidade de desenvolver resistência bacteriana aos antibióticos mais comuns. Além disso, o paciente pode precisar de um período de adaptação para aprender a realizar as trocas de soro corretamente e manter a higiene necessária para prevenir infecções.

Em suma, a diálise peritoneal é uma opção terapêutica válida para pacientes com insuficiência renal crônica em estágio terminal, oferecendo algumas vantagens em relação à hemodiálise, mas também apresentando desafios e riscos específicos. A escolha do método de tratamento deve ser feita com base nas necessidades individuais do paciente, considerando os fatores clínicos, sociais e pessoais que possam influenciar a sua qualidade de vida e expectativa de vida.

Homocysteina é um aminoácido sulfurado que ocorre naturalmente no corpo humano, derivado do metabolismo dos aminoácidos essenciais metionina e cistationina. Em condições fisiológicas normais, os níveis de homocisteína no sangue são mantidos em baixos níveis graças às atividades enzimáticas que convertem a homocisteína de volta à metionina ou à cistationina. No entanto, altos níveis de homocisteína no sangue, uma condição conhecida como hiperhomocisteinemia, podem ser um fator de risco para doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais e outras condições de saúde, incluindo doença de Alzheimer, osteoporose e depressão. A hiperhomocisteinemia pode ser causada por deficiências nutricionais em vitaminas B (como a vitamina B12, a folato e a vitamina B6), doenças genéticas que afetam as enzimas envolvidas no metabolismo da homocisteína ou outros fatores. Uma definição médica de 'homocisteína' refere-se a este aminoácido específico e seus potenciais efeitos adversos em níveis elevados no corpo humano.

Creatine kinase (CK), também conhecida como creatina fosfoquinase ou fosfocreatina quinase, é uma enzima presente em vários tecidos do corpo humano, especialmente nos músculos esqueléticos, cardíacos e cerebrais. Ela desempenha um papel crucial no metabolismo de energia das células, catalisando a transferência de fosfato entre a creatina e o ATP (adenosina trifosfato).

Existem três isoenzimas principais da creatina quinase: CK-MM, presente principalmente em músculos esqueléticos; CK-MB, mais abundante no miocárdio (músculo cardíaco); e CK-BB, encontrada predominantemente no cérebro. A medição dos níveis séricos dessas isoenzimas pode ajudar no diagnóstico e monitoramento de diversas condições clínicas, como dano muscular ou cardíaco, por exemplo, em casos de infarto agudo do miocárdio (IAM) ou lesões musculares.

Em resumo, a creatina quinase é uma enzima importante para o metabolismo energético das células e sua medição pode fornecer informações valiosas sobre possíveis danos teciduais em diferentes partes do corpo.

Proteínas na dieta referem-se a macronutrientes essenciais que desempenham um papel crucial no crescimento, reparação e manutenção dos tecidos corporais. Eles são compostos por aminoácidos, que são unidos por ligações peptídicas para formar cadeias polipeptídicas. Existem 20 diferentes tipos de aminoácidos, sendo que nove deles são considerados essenciais, o que significa que eles não podem ser sintetizados pelo corpo e devem ser obtidos através da dieta.

As proteínas na dieta podem ser classificadas em proteínas completas e incompletas. As proteínas completas contêm todos os nove aminoácidos essenciais em quantidades suficientes para atender às necessidades do corpo, enquanto as proteínas incompletas estão faltando um ou mais dos aminoácidos essenciais. Os alimentos de origem animal, como carne, aves, peixe, ovos e laticínios, geralmente contêm proteínas completas, enquanto os alimentos de origem vegetal, como grãos, legumes e nozes, geralmente contêm proteínas incompletas.

A quantidade diária recomendada (RDA) para proteínas é de 0,8 gramas por quilograma de peso corporal, o que significa que uma pessoa que pesa 70 kg precisa consumir aproximadamente 56 gramas de proteínas por dia. No entanto, essas recomendações podem variar dependendo da idade, sexo, nível de atividade física e outros fatores de saúde individuais.

As proteínas na dieta desempenham várias funções importantes no corpo humano, incluindo a formação de enzimas, hormônios e anticorpos, o transporte de nutrientes em todo o corpo, a manutenção da estrutura e integridade dos tecidos e órgãos, e ajudar no processo de perda de peso e manutenção do peso saudável.

'Incompetência do Colo do Útero' é um termo médico que descreve uma condição em que o colo do útero (parte inferior do útero) se abre prematuramente durante a gravidez. Isto geralmente ocorre entre as 16 e 20 semanas de gestação. A incompetência cervical é uma causa significativa de partos prematuros espontâneos, especialmente em mulheres que tiveram cirurgias no colo do útero ou no útero, ou que sofreram lesões no colo do útero em episódios anteriores de partos pré-termo. Também pode ser congênita, presente desde o nascimento, embora isso seja relativamente incomum. Os sintomas podem incluir dor pélvica leve a moderada e/ou um aumento do fluxo vaginal, especialmente durante as 16 a 24 semanas de gravidez. O diagnóstico geralmente é confirmado por exames como ultrassom ou examinação interna. O tratamento pode incluir procedimentos cirúrgicos, tais como cerclagem cervical (costura do colo do útero), ou medicações que ajudam a manter o colo do útero fechado durante a gravidez.

La veina safena é um término médico que se refere a duas grandes veias superficiales localizadas no sistema venoso periférico das extremidades inferiores. Existem duas safenas: a grande safena (veia safena magna) e a pequena safena (veia safena parva).

A veia safena magna é a veia superficial mais longa do corpo humano. Ela origina na parte lateral do pé, ascende alongando a panturrilha e a perna, e desemboca na veia femoral profunda, próximo à ingle. Ao longo de seu trajeto, a grande safena recebe sangue de várias veias superficiais da parte inferior das extremidades inferiores.

Por outro lado, a veia safena parva é uma veia mais curta e fina que se origina na panturrilha e desemboca diretamente na veia poplítea profunda, localizada atrás do joelho.

As veias safenas são importantes porque desempenham um papel crucial no retorno venoso da extremidade inferior. No entanto, elas também podem estar associadas a várias condições clínicas, como as varizes e trombose venosa profunda (TVP). Em alguns casos, é necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a safenectomia, para tratar essas condições.

Os fármacos cardiovasculares são medicamentos usados no tratamento de condições médicas relacionadas ao sistema cardiovascular, que inclui o coração e os vasos sanguíneos. Eles desempenham um papel crucial na prevenção, diagnose e tratamento de doenças cardiovasculares, como hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca congestiva, arritmias e doença cerebrovascular.

Existem diferentes classes de fármacos cardiovasculares, cada uma delas com mecanismos de ação específicos:

1. Antihipertensivos: utilizados no tratamento da hipertensão arterial, visando a redução da pressão sanguínea e diminuição do risco cardiovascular. Exemplos incluem diuréticos, betabloqueadores, inibidores de ECA (Enzima Conversora da Angiotensina), antagonistas dos receptores de angiotensina II, bloqueadores dos canais de cálcio e alfa-bloqueadores.

2. Antiplaquetários: esses fármacos interferem no processo de formação do trombo, reduzindo o risco de trombose e eventos cardiovasculares adversos, especialmente em pacientes com doença coronariana ou acidente vascular cerebral. A aspirina é um exemplo bem conhecido desse grupo.

3. Anticoagulantes: esses fármacos também interferem no processo de coagulação sanguínea, reduzindo o risco de trombose e eventos cardiovasculares adversos. Heparina e warfarina são exemplos de anticoagulantes comuns.

4. Antiarrítmicos: esses fármacos são usados no tratamento de arritmias, ou seja, irregularidades no ritmo cardíaco. Eles podem ajudar a regularizar o ritmo cardíaco e prevenir complicações graves, como a fibrilação atrial.

5. Estatinas: esses fármacos são usados no tratamento de dislipidemias, ou seja, alterações nos níveis de lipídios no sangue. Eles ajudam a reduzir os níveis de colesterol LDL ("mau colesterol") e triglicérides, o que pode contribuir para prevenir eventos cardiovasculares adversos, como infartos do miocárdio.

6. Inibidores da PDE-5: esses fármacos são usados no tratamento da disfunção erétil e podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a obtenção e manutenção de uma ereção. O sildenafil (Viagra), o tadalafil (Cialis) e o vardenafil (Levitra) são exemplos de inibidores da PDE-5.

7. Antagonistas do receptor da angiotensina II: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial e podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos, o que pode contribuir para reduzir a pressão arterial. O losartan, o valsartan e o irbesartan são exemplos de antagonistas do receptor da angiotensina II.

8. Bloqueadores dos canais de cálcio: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da angina de peito e da fibrilação atrial. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a frequência cardíaca, o que pode contribuir para reduzir a pressão arterial e prevenir complicações graves do coração. O amlodipino, o diltiazem e o verapamil são exemplos de bloqueadores dos canais de cálcio.

9. Diuréticos: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do edema. Eles podem ajudar a eliminar o excesso de líquido do corpo, o que pode contribuir para reduzir a pressão arterial e aliviar os sintomas de insuficiência cardíaca congestiva e edema. O furosemida, o hidroclorotiazida e o espironolactona são exemplos de diuréticos.

10. Inibidores da enzima convertidora da angiotensina (IECA): esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O captopril, o enalapril e o lisinopril são exemplos de IECA.

11. Antagonistas dos receptores da angiotensina II (ARA II): esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O valsartan, o losartan e o irbesartan são exemplos de ARA II.

12. Antagonistas dos canais de cálcio: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da angina de peito e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O amlodipino, o nifedipino e o verapamilo são exemplos de antagonistas dos canais de cálcio.

13. Inibidores da enzima convertidora da angiotensina (IECA): esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial, da insuficiência cardíaca congestiva e do enfarte do miocárdio. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O captopril, o enalapril e o lisinopril são exemplos de IECA.

14. Antagonistas dos receptores da aldosterona: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento e da insuficiência cardíaca congestiva. Eles podem ajudar a reduzir a pressão arterial e proteger o coração, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O espironolactona e o eplerenona são exemplos de antagonistas dos receptores da aldosterona.

15. Inibidores da renina: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial resistente ao tratamento. Eles podem ajudar a reduzir a pressão arterial e proteger o coração, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O aliskireno é um exemplo de inibidor da renina.

16. Antagonistas dos receptores da endotelina: esses fármacos são usados no tratamento da hipertensão arterial pulmonar. Eles podem ajudar a relaxar os vasos sanguíneos e reduzir a pressão arterial pulmonar, o que pode contribuir para prevenir complicações cardiovasculares. O bosentan e o ambrisentan são exemplos de antagonistas dos receptores da endotelina

Os procedimentos endovasculares são técnicas minimamente invasivas de cirurgia que envolvem o uso de cateteres e outros instrumentos médicos inseridos através de vasos sanguíneos para a acessar e tratar condições em órgãos internos ou vasos sanguíneos. A palavra "endovascular" é derivada dos termos gregos "endo", que significa "dentro", e "vasculatura", que se refere ao sistema de vasos sanguíneos.

Esses procedimentos são geralmente realizados por intervencionistas vasculares, radiólogos intervenicionais ou cirurgiões vasculares especializados. Eles oferecem muitas vantagens em comparação com as técnicas cirúrgicas tradicionais, como menor trauma tecidual, menor dor pós-operatória, risco reduzido de infecção e tempo de recuperação mais rápida.

Alguns exemplos de procedimentos endovasculares incluem angioplastias (dilatação de vasos sanguíneos estreitos ou bloqueados), stents (implantação de dispositivos metálicos expansíveis para manter a abertura dos vasos sanguíneos), embolização (bloqueio de vasos sanguíneos anormais ou vazamentos) e coilings (tratamento de aneurismas cerebrais).

Ao contrário da cirurgia aberta, os procedimentos endovasculares geralmente não requerem incisões maiores ou exposição dos órgãos internos. Em vez disso, um pequeno cateter é inserido em uma artéria periférica, geralmente na virilha ou no braço, e é guiado até o local de tratamento dentro do corpo usando imagens de fluoroscopia em tempo real. Isso permite que os médicos alcancem áreas difíceis de alcançar com a cirurgia aberta e minimizem o risco de complicações associadas à cirurgia invasiva.

Ciclofosfamida é um fármaco alquilante utilizado no tratamento de câncer e doenças autoimunes. É um agente citotóxico que interfere no DNA das células, impedindo a sua replicação e transcrição, o que leva ao seu crescimento e multiplicação.

A ciclofosfamida é frequentemente usada no tratamento de vários tipos de câncer, incluindo linfomas, leucemias, sarcomas e carcinomas. Também é utilizado em doenças autoimunes como a artrite reumatoide, lúpus eritematoso sistêmico e nefropatia membranosa.

No entanto, o uso da ciclofosamida pode estar associado a efeitos colaterais graves, como supressão do sistema imunológico, náuseas, vômitos, diarreia, hemorragias, infecções e danos aos tecidos saudáveis. Portanto, é importante que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e administrado por um médico qualificado.

Hospitalização se refere ao ato ou processo de admissão e permanência de um paciente em um hospital para receber cuidados médicos especializados e acompanhamento contínuo. É geralmente indicada quando uma condição médica necessita de intervenção imediata, monitoramento constante, tratamentos ou procedimentos que não podem ser realizados em um ambiente ambulatorial ou domiciliar.

A hospitalização pode envolver diversos tipos de cuidados, como:

1. Tratamento médico agudo: para doenças ou condições que necessitam de avaliação diagnóstica e tratamento imediato, tais como infecções graves, problemas cardiovasculares ou pulmonares, entre outros.
2. Tratamento cirúrgico: para realizar procedimentos cirúrgicos que requerem hospitalização, seja por serem de alta complexidade ou por necessitarem de cuidados pós-operatórios mais intensivos.
3. Tratamento de condições mentais: para avaliação e tratamento de transtornos mentais graves, como depressão, ansiedade ou psicoses, geralmente em unidades especializadas em saúde mental.
4. Cuidados paliativos e hospiciais: para pessoas com doenças crônicas ou terminais que necessitam de controle de sintomas e suporte emocional e espiritual.
5. Reabilitação: para pacientes que precisam de fisioterapia, terapia ocupacional ou outros serviços de reabilitação após um evento médico, como um acidente vascular cerebral ou uma lesão órtese.

Durante a hospitalização, o paciente é acompanhado por uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros, terapeutas e outros especialistas, de acordo com suas necessidades. O objetivo da hospitalização é fornecer cuidados adequados e acompanhamento para o tratamento e recuperação do paciente, minimizar os riscos associados à doença ou lesão e preparar o paciente para um retorno seguro ao lar ou outro ambiente de vida assistida.

Os "Bloqueadores do Receptor Tipo 1 de Angiotensina II" (também conhecidos como ARBs, do inglês "Angiotensin II Receptor Blockers") são uma classe de medicamentos utilizados no tratamento de várias condições médicas, especialmente relacionadas à pressão arterial alta e insuficiência cardíaca.

Esses fármacos atuam bloqueando o receptor tipo 1 da angiotensina II, uma substância química no corpo que causa a constrição dos vasos sanguíneos e aumenta a pressão arterial. Dessa forma, os ARBs promovem a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo assim a pressão arterial e o esforço cardíaco.

Além disso, os bloqueadores do receptor tipo 1 de angiotensina II podem ajudar a proteger os rins de danos causados pela diabetes e outras condições médicas. Eles também podem ser usados em conjunto com outros medicamentos para tratar a insuficiência cardíaca e prevenir a progressão da doença renal crônica.

Alguns exemplos de ARBs incluem:

* Losartan (Cozaar)
* Valsartan (Diovan)
* Candesartan (Atacand)
* Irbesartan (Avapro)
* Telmisartan (Micardis)
* Olmesartan (Benicar)
* Eprosartan (Teveten)
* Azilsartan (Edarbi)

Como qualquer medicamento, os ARBs podem causar efeitos colaterais e interações com outros fármacos. É importante que sejam utilizados apenas sob orientação médica e com o devido monitoramento dos níveis de pressão arterial e função renal.

A Definição médica de "Rim Policístico Autossômico Dominante" (RPAD) é uma doença genética rara que afeta o desenvolvimento e a função renal. A RPAD é causada por mutações em um gene específico, chamado MUC1, que está localizado no braço longo do cromossomo 3 (3q29).

Esta condição é caracterizada pelo crescimento anormal de tecido fibroso e cístico nos rins, o que pode levar à deterioração da função renal ao longo do tempo. A RPAD também pode estar associada a outros problemas de saúde, como pressão arterial alta, proteínuria (perda excessiva de proteínas na urina), hematuria (sangue na urina) e insuficiência renal crônica.

A RPAD é uma doença autossômica dominante, o que significa que apenas uma cópia do gene defeituoso é necessária para causar a doença. Isso também significa que há 50% de chance de um indivíduo afetado passar a mutação genética para cada filho que ele ou ela tenha. A RPAD pode ser diagnosticada por meio de exames de imagem, como ultrassom renal e tomografia computadorizada, bem como por análises genéticas.

Tacrolimus é um fármaco imunossupressor utilizado principalmente para prévenir o rejeição de órgãos transplantados, como rim, fígado e coração. Atua inibindo a ativação dos linfócitos T, células do sistema imune responsáveis por reconhecer e destruir tecidos estranhos no organismo. Isso ajuda a reduzir a resposta imune contra o órgão transplantado e diminui as chances de rejeição.

Além disso, tacrolimus também tem sido empregado em algumas condições dermatológicas, como a doença do enxerto contra hospedeiro (GVHD) e a dermatite atópica grave, para controlar as respostas inflamatórias excessivas da pele.

O fármaco está disponível em diferentes formas, como cápsulas, solução oral e forma injetável, e sua dose deve ser ajustada individualmente, com base no peso do paciente, função renal e outros fatores. É importante que o tacrolimus seja administrado sob estrita supervisão médica, visto que pode causar sérios efeitos colaterais, especialmente quando utilizado em altas doses ou por longos períodos.

Alguns efeitos adversos comuns do tacrolimus incluem: tremores, fraqueza muscular, hiperglicemia (níveis elevados de açúcar no sangue), hipertensão arterial, alterações nos níveis de eletrólitos e aumento do risco de infecções. Em casos raros, o tacrolimus pode também levar ao desenvolvimento de certos tipos de câncer, como linfomas e outros tumores malignos.

La Prednisona é un corticosteroide sintético utilizzato per il trattamento di una varietà di condizioni mediche. Agisce sopprimendo l'infiammazione e modificando la risposta del sistema immunitario. Viene comunemente usato per trattare malattie autoimmuni, infiammatorie e allergiche come l'artrite reumatoide, il lupus eritematoso sistemico, l'asma bronchiale e le dermatiti. La prednisona può essere somministrata per via orale, intravenosa o topica (creme o unguenti). Gli effetti collaterali possono includere aumento dell'appetito, cambiamenti dell'umore, acne, rallentamento della crescita nei bambini e indebolimento del sistema immunitario.

Um Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame cerebral, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode acontecer devido à obstrução de um vaso sanguíneo (AVC isquémico) ou à ruptura de um vaso sanguíneo (AVC hemorrágico).

Quando o fluxo sanguíneo é interrompido, as células cerebrais não recebem oxigênio e nutrientes suficientes, o que pode levar ao seu dano ou morte em poucos minutos. A gravidade do AVC depende da localização e extensão dos danos no cérebro.

Os sintomas de um AVC podem incluir:

* Fraqueza ou paralisia repentina de um lado do corpo, face, braço ou perna
* Confusão, dificuldade para falar ou entender outras pessoas
* Tontura, perda de equilíbrio ou coordenação
* Dor de cabeça severa, sem causa aparente
* Problemas de visão em um ou ambos os olhos
* Dificuldade para engolir
* Perda de consciência ou desmaio

Em casos graves, o AVC pode causar coma ou morte. É importante procurar atendimento médico imediato se alguém apresentar sintomas de um AVC, pois o tratamento precoce pode minimizar os danos cerebrais e aumentar as chances de recuperação.

Estatorreia é um termo médico que se refere à condição em que as fezes são pegajosas, grasosas e difíceis de evacuar. Ela ocorre quando há uma diminuição na capacidade do intestino delgado de absorver gorduras devido a diversas causas, como doenças que afetam o pâncreas, intestino delgado ou vias biliares.

Quando as gorduras não são adequadamente absorvidas, elas são excretadas na forma de fezes volumosas e mal-olentes, o que pode levar a outros sintomas como flatulência, diarreia, desconforto abdominal e deficiências nutricionais. Além disso, as fezes podem flutuar na água devido à alta quantidade de gordura não absorvida.

A estatorreia pode ser diagnosticada por meio de exames laboratoriais, como a análise de fezes para determinar a presença de gordura excessiva, e exames imagiológicos, como a ultrassonografia ou tomografia computadorizada, para investigar possíveis causas orgânicas. O tratamento depende da causa subjacente e pode incluir mudanças na dieta, suplementos enzimáticos ou medicamentos específicos.

A Disgenesia Gonadal 46 XX é um distúrbio genético que afeta o desenvolvimento dos órgãos reprodutores (gonadas). Nesta condição, as gonadas se desenvolvem de forma incompleta ou anomala, o que pode levar a uma variedade de sintomas e complicações.

Em geral, as pessoas com Disgenesia Gonadal 46 XX têm um par de cromossomos X, o que é normal para as mulheres. No entanto, devido a uma mutação genética ou outro fator desconhecido, os órgãos reprodutores não se desenvolvem corretamente durante o desenvolvimento fetal. Isso pode resultar em gonadas que são subdesenvolvidas (hipoplásicas) ou ausentes (agênesia), ou que se desenvolvem como órgãos mistos com características de both ovários e testículos (chamados de ovotestes).

A Disgenesia Gonadal 46 XX pode ser associada a uma variedade de sintomas, incluindo falta de menstruação (amenorréia), infertilidade, presença de tecido testicular em mulheres (descrito como "tecido gonadal misto" ou "disgenesia gonadal mixta"), e aumento do risco de câncer de ovário ou outros cânceres ginecológicos. Algumas pessoas com a condição também podem apresentar características físicas incomuns, como baixa estatura, pequenos seios e ausência de pelos pubianos e axilares.

O tratamento para a Disgenesia Gonadal 46 XX geralmente inclui a remoção cirúrgica das gonadas anormais para reduzir o risco de câncer, seguida por terapia hormonal para promover o desenvolvimento secundário e manter os níveis hormonais normais. A fertilidade pode ser preservada através do congelamento dos óvulos ou embriões antes da remoção das gonadas, mas isso não é sempre possível ou aconselhável, dependendo do risco de câncer e outros fatores.

Procedimentos cirúrgicos eletivos referem-se a intervenções cirúrgicas que são agendadas previamente, geralmente para tratar uma condição médica não urgente ou para melhorar a qualidade de vida do paciente. A palavra "eletivo" em procedimentos cirúrgicos eletivos significa que o procedimento é selecionado ou escolhido, indicando que há tempo para planejar e programar a cirurgia com antecedência.

Esses procedimentos são diferentes dos procedimentos cirúrgicos de emergência, nos quais o paciente necessita de atendimento imediato devido a uma ameaça à vida ou à integridade física iminente. Procedimentos cirúrgicos eletivos podem ser realizados em um prazo que varia de dias a meses, dependendo da gravidade da condição médica e do planejamento pré-operatório necessário.

Exemplos comuns de procedimentos cirúrgicos eletivos incluem: cirurgias para remover cataratas, reparo de hernia inguinal, artroscopia de joelho, mamoplástia de aumento, histerectomia e cirurgia laparoscópica para tratamento de doenças benignas.

Os néfrons são os filtros funcionais básicos dos rins em mamíferos, incluindo humanos. Cada rim humano contém cerca de um milhão de néfrons. Cada néfron consiste em um glomérulo (uma rede de capilares sanguíneos) enrolado por uma cápsula de Bowman, que é seguida por um tubo contorcido e sinuoso chamado túbulo renal, que pode ser subdividido em vários segmentos com funções específicas.

Os néfrons desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase interna do corpo, filtrando o sangue para remover resíduos e excesso de fluidos, regulando a pressão arterial sistêmica e sintetizando diversas hormonas importantes. Através do processo de filtração, reabsorção e secreção, os néfrons ajudam a manter o equilíbrio dos líquidos e eletrólitos corporais, regular o pH sanguíneo e contribuir para a produção de urina.

Mieloma múltiplo é um câncer que começa no centro da medula óssea, a parte esponjosa e macia interior dos ossos where the bone marrow's blood cells are made. É caracterizado pela proliferação clonal maligna de células plasmáticas maduras, levando à produção excessiva de immunoglobulinas ou proteínas monoclonais no sangue e urina, conhecidas como paraproteínas ou mieloma.

As células do mieloma múltiplo também podem afetar a estrutura dos ossos, causando dano ósseo e fragilidade, levando a fraturas patológicas. Além disso, os níveis elevados de paraproteínas podem levar ao acúmulo de proteínas anormais nos rins, causando danos renais, e também podem afetar outros órgãos, como fígado e coração.

Os sintomas do mieloma múltiplo podem incluir dor óssea, especialmente nas costas, quadris ou costelas; fadiga e fraqueza; frequentes infecções; sangramentos; perda de apetite e perda de peso; e problemas renais. O diagnóstico geralmente é feito por meio de análises de sangue, urina e medula óssea, e o tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, terapia dirigida e transplante de células-tronco.

Morbidade é um termo utilizado em medicina e saúde pública para se referir à prevalência e distribuição de doenças, lesões ou outros problemas de saúde em uma população, bem como ao impacto que esses problemas têm sobre a qualidade de vida das pessoas afetadas. A morbidade pode ser medida por meio de diferentes indicadores, como a incidência (novo caso de doença em um determinado período de tempo), prevalência (casos existentes na população em um determinado momento) ou taxa de incapacidade.

Além disso, a morbidade também pode ser classificada em leve, moderada ou grave, dependendo da gravidade dos sintomas e do impacto que eles têm sobre as atividades diárias das pessoas afetadas. A análise de morbidade é importante para a identificação de grupos de população de risco, para a tomada de decisões em saúde pública e para a avaliação do desempenho dos sistemas de saúde.

Desenho de prótese, em termos médicos, refere-se ao processo de planejamento, design e fabricação de dispositivos protéticos personalizados para substituir membros perdidos ou outras partes do corpo. O objetivo é fornecer uma prótese que seja funcional, confortável e esteticamente agradável para o paciente.

O processo geralmente começa com a avaliação da anatomia e função do paciente, seguida pela prescrição de um tipo específico de prótese. Em seguida, os profissionais especializados no campo, como técnicos em próteses e ortoses, criam um modelo detalhado do membro ou parte do corpo que será substituída. Esses modelos podem ser feitos a partir de moldes do paciente ou através de imagens obtidas por meios eletrônicos, como tomografias computadorizadas ou ressonâncias magnéticas.

Em seguida, o técnico utiliza esse modelo para projetar e construir a prótese, levando em consideração os requisitos funcionais e estéticos do paciente. O desenho da prótese pode incluir a seleção de materiais específicos, como plásticos leves e duráveis ou metais leves, bem como a incorporação de componentes mecânicos ou eletrônicos que ajudem a restaurar a função perdida.

Finalmente, a prótese é ajustada e adaptada ao paciente para garantir o conforto e a funcionalidade adequados. O processo de desenho de prótese pode ser complexo e requer uma combinação de habilidades técnicas e clínicas, bem como uma compreensão profunda das necessidades individuais do paciente.

Uma infusão intravenosa é um método de administração de líquidos ou medicamentos diretamente na corrente sanguínea através de um cateter colocado em uma veia. É frequentemente usada em ambientes hospitalares para fornecer fluídos e eletrólitos para reidratar pacientes desidratados, suportar a pressão arterial ou administrar medicamentos que não podem ser tomados por via oral.

Existem diferentes tipos de infusões intravenosas, incluindo:

1. Drip: É o método mais comum, no qual uma solução é drenada lentamente em um recipiente suspenso acima do nível do paciente e flui para dentro da veia por gravidade.
2. Infusão contínua: Utiliza uma bomba de infusão para controlar a taxa de fluxo constante de líquidos ou medicamentos.
3. Infusão rápida: É usada em situações de emergência, quando é necessário administrar um medicamento rapidamente.

As infusões intravenosas requerem cuidados especiais, pois existe o risco de infecção, infiltração (quando a solução sai da veia e se acumula sob a pele) ou flebites (inflamação da veia). É importante que as infusões intravenosas sejam administradas por profissionais de saúde treinados e que os procedimentos adequados de higiene sejam seguidos.

A Diálise Peritoneal Ambulatorial Contínua (DPAC) é um tipo de terapia de reposição renal que realiza a filtração dos resíduos e excesso de líquidos do organismo através do uso do revestimento interno do abdômen, conhecido como membrana peritoneal. Neste método, uma solução dialítica é introduzida no interior do abdômen por meio de um cateter, geralmente colocado cirurgicamente no abdômen. A solução fica em repouso dentro do abdômen por um período determinado, permitindo que os resíduos e o excesso de líquidos sejam transferidos para a solução. Após esse tempo, a solução é drenada e descartada, sendo substituída por uma nova solução.

O processo de troca de soluções pode ser realizado várias vezes ao dia, geralmente entre 4 a 6 vezes, com cada ciclo demorando aproximadamente 30 minutos a 1 hora. Isso permite que a diálise seja feita em um cronograma contínuo durante o dia, enquanto o paciente está acordado e se movimentando, diferentemente da diálise peritoneal convencional, que geralmente é realizada à noite. A DPAC pode ser uma opção adequada para pessoas com insuficiência renal crônica em estágios avançados, especialmente aquelas que desejam manter um estilo de vida mais ativo e independente, pois não requerem conexão a máquinas especiais durante o tratamento.

'Size of an Organ' geralmente se refere à medida do volume ou dimensões físicas de um órgão específico no corpo humano ou animal. Essas medidas podem ser expressas em unidades como centímetros (comprimento, largura e altura) ou em termos de peso (gramas ou onças). A determinação do tamanho do órgão é importante em vários campos da medicina e biologia, incluindo anatomia, patologia, cirurgia e pesquisa. Alterações no tamanho do órgão podem ser indicativas de diferentes condições saudáveis ou patológicas, como crescimento normal em desenvolvimento, hipertrofia fisiológica, atrofia ou neoplasias (tumores benignos ou malignos). Portanto, avaliar o tamanho do órgão é uma parte crucial do exame físico, imagiologia médica e análise histológica.

Heparina de baixo peso molecular (HBPM) refere-se a um tipo específico de heparina, um anticoagulante usado no tratamento e prevenção de coágulos sanguíneos. A heparina de baixo peso molecular é derivada da heparina normal, que é uma glicoproteína natural encontrada em tecidos animais, especialmente no fígado e pulmões.

A HBPM difere da heparina normal por ter um peso molecular menor, o que significa que suas moléculas são menores e mais leves. Isso confere à HBPM algumas vantagens em relação à heparina normal, como uma ação anticoagulante mais previsível, maior biodisponibilidade e meia-vida mais longa no organismo.

A HBPM atua inibindo a formação de coágulos sanguíneos ao se ligar à enzima activada do fator X (FXa), impedindo assim a ativação da cascata de coagulação. Além disso, a HBPM também possui propriedades anti-inflamatórias e antiproliferativas, o que pode ser benéfico em certos contextos clínicos.

Existem diferentes tipos e marcas de HBPM disponíveis no mercado, incluindo enoxaparina, dalteparina, tinzaparina e reviparina, entre outras. Cada um desses medicamentos pode ter propriedades farmacológicas ligeiramente diferentes e ser indicado para usos específicos, dependendo da situação clínica do paciente.

Em geral, a HBPM é considerada segura e eficaz quando utilizada adequadamente, mas pode ocorrer sangramento excessivo como efeito adverso, especialmente se as doses recomendadas forem excedidas ou em indivíduos com alterações na hemostasia. Portanto, é essencial que a HBPM seja prescrita e monitorada por um profissional de saúde qualificado, levando em consideração as condições clínicas individuais do paciente e os potenciais riscos e benefícios associados ao tratamento.

Flebografia é um procedimento de diagnóstico por imagem em que um contraste radiológico é injetado em uma veia para permitir que as estruturas venosas sejam visualizadas em um raio-x. Essa técnica é usada para avaliar o sistema venoso, identificar possíveis anomalias ou doenças, como trombose venosa profunda (TVP), insuficiência venosa crônica ou varizes. A flebografia fornece detalhes sobre a anatomia e a função dos vasos sanguíneos, auxiliando no planejamento de tratamentos e intervenções cirúrgicas. No entanto, com a disponibilidade de técnicas de imagem menos invasivas e mais seguras, como ultrassom doppler, a flebografia é cada vez menos utilizada em consultórios médicos.

Desculpe por qualquer confusão, mas "Japão" não é um termo médico. É o nome de um país localizado no leste da Ásia, composto por quatro ilhas principais (Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shikoku) e outras ilhas menores. A capital do Japão é Tóquio.

Se está procurando informações sobre uma condição médica ou um termo relacionado à medicina, por favor forneça mais detalhes para que possamos ajudar melhor.

Uma infecção urinária (IU) é uma infecção do trato urinário (UT), que pode ocorrer em qualquer parte deste sistema, incluindo os rins, ureteres, bexiga e uretra. As infecções urinárias são mais comuns em mulheres devido à sua anatomia, no entanto, também podem ocorrer em homens, principalmente aqueles com problemas de próstata ou outras condições subjacentes.

As infecções urinárias geralmente são causadas por bactérias, como a Escherichia coli (E. coli), que entram no trato urinário por meio da uretra. Outros tipos de organismos, como fungos e vírus, também podem raramente causar infecções urinárias.

Os sintomas comuns de infecção urinária incluem:

1. Dor ou ardor ao urinar
2. Necessidade frequente de urinar
3. Urinar em pequenas quantidades
4. Dor abdominal ou na parte inferior da barriga
5. Urina com cheiro forte, nuvem ou sangue
6. Febre e escalofrios (em casos graves)

O tratamento para infecções urinárias geralmente consiste em antibióticos para combater a infecção bacteriana. Em alguns casos, quando os sintomas são leves ou ocorrem em mulheres saudáveis, podem ser monitorizados sem tratamento imediato. No entanto, é importante procurar atendimento médico se houver sinais de infecção grave ou complicações, como dor de costas, náuseas, vômitos ou confusão mental.

Prevenção de infecções urinárias inclui boas práticas higiênicas, como limpar-se de frente para trás após defecar, beber muita água e orinar frequentemente para manter a bexiga vazia. Também é recomendado evitar o uso de roupas apertadas ou tecidos sintéticos que possam atrapalhar a ventilação e manter a área genital limpa e seca.

... é uma condição médica em que os rins deixam de funcionar. Divide-se em insuficiência renal aguda, de ... As causas mais comuns de insuficiência renal aguda são a diminuição da pressão arterial, bloqueio do trato urinário, alguns ... As causas mais comuns de insuficiência renal crónica são nefropatia diabética, hipertensão arterial, síndrome nefrótica e ... ou insuficiência renal crónica. Os sintomas mais comuns são inchaço das pernas, cansaço, vómitos, perda de apetite ou confusão ...
... tratada como doença renal crônica). Biópsia renal não é tipicamente realizada em insuficiência renal aguda, a menos que a causa ... IRA persistente ou mais de quatro semanas de perda completa da função renal; Insuficiência Renal estágio terminal: doença renal ... A Injúria Renal Aguda (IRA) ou Lesão Renal Aguda (LRA) é a perda rápida da função renal, ou queda abrupta da Taxa de Filtração ... A Insuficiência Renal Aguda devido à necrose tubular aguda (NTA) foi reconhecida nos anos 40, no Reino Unido, onde as vítimas ...
Atinge 5 a 15% dos pacientes com insuficiência cardíaca ou renal crônica e 60 a 80% dos pacientes com câncer terminal. A ... Insuficiência renal; Hepatopatias (DHNA - Doença hepática não alcoólica e DHA - Doença hepática alcoólica - devido a má ... Insuficiência cardíaca congestiva; Tuberculose; Polineuropatia amiloidótica familiar; Atrofia de múltiplos sistemas; ...
Insuficiência adrenal (doença de Addison); Insuficiência renal; Insuficiência cardíaca congestiva; Nefrite com perda de sais; ...
Insuficiência renal. Bactérias 'Shigella freqüentemente são encontrados em águas infectadas com fezes humanas ou animais. ...
Insuficiência respiratória; Insuficiência renal; Bacteremia; Estado alterado de consciência; Desidratação; Coma. Por inalação ...
Insuficiência renal; Febre alta. É mais comum na gravidez quando a demanda por vitaminas é muito maior. O fungo Penicillium ... Insuficiência cardíaca; Perda da voz; Lesão de nervos periféricos. É mais comum entre o segundo e o quarto mês de vida. Um ...
Insuficiência renal; Insuficiência adrenal ou de múltiplos órgãos. As hemorragias podem causar isquemia e levar a necrose de ...
Insuficiência renal; Doenças cardiocirculatórias; Menstruação; Gravidez; Diabetes; Tabagismo; Teniase - Parasita encontrado na ... Espasmos da musculatura bronco-pulmonar pode causar insuficiência respiratória e espasmos da musculatura cardíaca podem causar ... insuficiência cardíaca. O mal funcionamento dos músculos é mais provável quando associado a: Sedentarismo; Alcoolismo; ...
... está associada com a vulnerabilidade às seguintes doenças: Doenças cardiovasculares; Insuficiência renal ...
Insuficiência renal. Presença de PDF (Produtos de Degradação do Fibrinogênio). Paraproteinemia. De 2 a 8 minutos (Teste de Ivy ...
Insuficiência renal crônica. Observe-se que, apesar da associação estatisticamente significativa da ocorrência de microcefalia ... Insuficiência placentária e outros fatores associados à restrição do crescimento fetal e pré-eclâmpsia; Anomalias genéticas; ...
Gravidez Insuficiência renal. Insuficiência hepática Juntamente com outros depressores do SNC, como álcool, benzodiazepinas e ... Redução da função renal. Os narcóticos sendo usados através de injeções dentro das veias, ou em doses maiores por via oral, ...
Mas, em raros casos descobre-se hipotireoidismo, toxoplasmose, lúpus ou insuficiência renal. A análise do líquido pericárdico ... Insuficiência renal com uremia; Doença autoimune (lúpus, artrite reumatóide, hipotiroidismo...) Em países subdesenvolvidos a ...
Insuficiência hepática ou renal; Aumento da pressão intracraniana; A curto prazo pode-se utilizar aparelhos para aumentar a ...
Entre as causas raras, contam-se a insuficiência renal, a acidose (acidez aumentada dos fluídos orgânicos) e certas doenças ... Outras possíveis causas incluem: Distúrbios do metabolismo da vitamina D; Insuficiência renal e acidose; Falta de fosfatos ...
Entre as causas mais comuns de edema estão a Insuficiência venosa, insuficiência cardíaca, insuficiência renal, baixa ... Urinárias como insuficiência renal; Endócrinas como hipotireoidismo ou; Sistêmicas como desnutrição proteica grave. Podem ... Edema renal Edema cardíaco Edema da gravidez Edema das cirroses hepáticas Edema iatrogênico (causados por tratamentos) ... Pode ser causado, entre outros motivos, por doenças: Cardíacas como insuficiência cardíaca; Hepáticas como cirrose; ...
Insuficiência adrenal; Rabdomiólise e insuficiência renal aguda; Toxicidade à Teofilina; Hipercalcemia hipocalciúrica familiar ... A manifestação renal mais comum da hipercalcemia é a poliúria, devido ao defeito na habilidade de concentração da urina, ... Isso ocorre quando há absorção óssea acelerada, absorção gastrointestinal excessiva, ou excreção renal diminuída de cálcio. Em ... reabsorção tubular de cálcio e a síntese renal de calcitriol (1,25-dihidroxivitamina D, o metabólito mais ativo da vitamina D) ...
... doença hepática ou renal aguda; insuficiência hepática ou renal grave; hipertensão arterial severa e diabete mellitus ...
Insuficiência renal crônica, uma doença. Intercontinental Rally Challenge, um campeonato de rali. Pode estar também à procura ...
Faleceu vítima de insuficiência renal. http://www.fab.mil.br/portal/capa/index.php?mostra=7198 (Nascidos em 1929, Mortos em ...
... morreu de insuficiência renal. «Lindú». Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira. Consultado em 6 de maio de ...
Insuficiência hepática ou renal Hipóxia; Mutações Genéticas (Relacionadas com QT Longo) Sexo feminino e raça branca Hipotermia ... insuficiência cardíaca, hipertrofia ventricular esquerda... Doenças metabólicas: Anorexia, hipotiroidismo, desnutrição, acidose ...
... com insuficiência renal crónica em hemodiálise; com insuficiência respiratória crónica; com insuficiência cardíaca crónica; ...
Morreu de insuficiência renal em 2002. MACEDO, Gisele. A Força Feminina do Samba Arquivado em 16 de dezembro de 2016, no ...
Em Insuficiência renal reduzir a dose. Não deve ser administrada em infecções provocadas por Staphylococcus aureus. Pacientes ...
As picadas podem causar insuficiência renal. Em 2013, as picadas de vespas gigantes asiáticas mataram 41 pessoas e feriram mais ...
Precaução ao usar com insuficiência renal. A interação medicamentosa do baclofeno envolve sua aplicação injetável concomitante ...
Insuficiência cardíaca; Doença coronária; Insuficiência renal (Taxa de Filtração Glomerular < 60ml/min); Doença pulmunar ... Doença renal crónica (Taxa de Filtração Glomerular > 60ml/min); Insuficiência hepática; Hipertensão arterial; Obesidade; Outras ...
Geralmente causado por insuficiência cardíaca ou renal. As proteínas do sangue são essenciais para uma boa circulação sanguínea ... Pacientes com problemas renais devem limitar o consumo de líquidos a sua capacidade renal, em outras palavras, não tomar muito ... Insuficiência cardíaca congestiva porque os líquidos não circulam adequadamente pelo corpo e os rins retêm água; Cirrose ...
Também pode ocorrer diarreia e insuficiência renal. Na intoxicação grave, a morte ocorre por insuficiência respiratória. Os ... Além disso, é necessário o controlo da função renal. Caso ocorram cólicas pode ser administrado um diazepam. Em caso de ...
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A doença renal crónica pode ser caracterizada pela perda progressiva da função renal. Os sintomas de doença renal terminal ... O principal sintoma da insuficiência renal é a acumulação de ureia no sangue. A ureia é o resíduo resultante da quebra da ... Insuficiência Renal. A principal função dos rins é a excreção dos resíduos metabólicos, provenientes essencialmente da ... Em geral, os doentes com insuficiência renal necessitam de suporte nutricional especial. É necessária uma ingestão adequada de ...
A insuficiência renal ocorre quando os rins não são capazes de filtrar devidamente os resíduos metabólicos do sangue. ...
Neste relatório, nós comparamos os riscos de insuficiência renal terminal e distribuições de curvas TFG em quatro coortes de ... As curvas do declínio da TFG e risco de insuficiência renal terminal variaram substancialmente entre os quatro grupos. Estas ... Variação Significativa na Taxa de Progressão para Insuficiência Renal Terminal entre Coortes de Pacientes com Diabetes Tipo 1 e ... O declínio da função renal, o que leva a fase final da doença renal (DRT) é clinicamente o fenótipo mais importante de doença ...
Insuficiência Renal. Como minimizar a perda de função renal em hipertensos?. Para prevenir a progressão da perda de função ... renal em pacientes hipertensos e não-diabéticos existem algumas diretrizes que devem ser seguidas, conforme o resultado de […] ...
... com a doença renal crônica e a insuficiência cardíaca concomitantes? Verifique o seu conhecimento com este teste rápido. ... A insuficiência cardíaca é comum nos pacientes com doença renal crônica e pode ser causa e consequência da doença renal crônica ... Tanto a doença renal crônica quanto a insuficiência cardíaca são mais prevalentes em idosos e pessoas com diabetes, hipertensão ... Estudos sugerem que a incidência da doença renal crônica e da insuficiência cardíaca esteja aumentando e represente um desafio ...
Palavras-chave : Psicologia Hospitalar; Insuficiência Renal Crônica; Hemodiálise. · resumo em Inglês · texto em Português · ... Os objetivos do presente artigo foram de identificar e analisar a produção científica nacional sobre a insuficiência renal ... Atuação do psicólogo hospitalar na insuficiência renal crônica. Psicol. hosp. (São Paulo) [online]. 2016, vol.14, n.1, pp. 94- ... "doença renal crônica", onde foram encontrados 282 registros. Após uma busca avançada foram encontradas seis dissertações e uma ...
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Insuficiência Renal Crônica. Devemos diagnosticar doença renal crônica apenas considerando a TFG menor que 60 ml/min/1,73 m2?. ... Qual o tratamento nutricional indicado para pessoas com insuficiência renal crônica?. O tratamento nutricional para doença ... O uso de inibidores da ECA e BRA não é contraindicado em pacientes que apresentam insuficiência renal crônica com albuminúria ... como losartana em pacientes que apresentam insuficiência renal crônica com albuminúria ou associada a diabetes tipo 2?. ...
Qual exame detecta insuficiência renal?. 4 dias atrás. Muita gente nos pergunta qual exame detecta insuficiência renal. Na ...
Insuficiência Renal Crônica / Hemorragia Tipo de estudo: Estudo observacional Idioma: Português Ano de publicação: 2022 Tipo de ... Insuficiência Renal Crônica / Hemorragia Tipo de estudo: Estudo observacional Idioma: Português Ano de publicação: 2022 Tipo de ... Complicações odontológicas em indivíduos com insuficiência renal crônica: estudo retrospec Complicações odontológicas em ... indivíduos com insuficiência renal crônica: estudo retrospectivo / Dental complications in chronic renal failure individuals: a ...
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Impacto da hemodiálise intermitente na redução da inflamação sistêmica em cães com doença renal crônica pela análise da ... Nefrologia Insuficiência renal crônica Diálise renal Inflamação Proteína C-reativa Cães. Palavra(s)-Chave do Pesquisador:. ... A doença renal crônica é uma patologia comum, sendo a terceira causa de morte, entre cães e gatos de idade avançada. A ... Serão selecionados 21 cães com doença renal crônica IV, divididos em três grupos (G1- animais hígidos, G2- animais em ...
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Insuficiência renal ou hepática;. *Doenças gástricas;. *Falta de higiene bucal;. *Infecções na garganta ou pulmonares; ...
13 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de ... São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois ... São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois ... 47 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de ...
  • Como geralmente os sintomas só surgem quando 75% da função renal está perdida, deve marcar check-ups regulares para o seu gato ou cão. (com.pt)
  • A insuficiência renal aguda (IRA) pode se manifestar com uma variedade de sintomas e sinais clínicos, que geralmente ocorrem de forma repentina e podem variar em gravidade. (sanarmed.com)
  • Os sintomas podem incluir inchaço, náusea, fadiga, coceira, dificuldade em respirar e sintomas do distúrbio que causa a lesão renal aguda. (msdmanuals.com)
  • Os sintomas de insuficiência renal, dedos dos pés azulados ou uma descoloração rendada arroxeada da pele dos pés e das pernas pode se desenvolver. (msdmanuals.com)
  • Inicialmente a insufici ncia renal cr nica n o apresenta sintomas. (copacabanarunners.net)
  • A insuficiência renal é caracterizada pela dificuldade do rim de filtrar o sangue corretamente e promover a eliminação de substâncias nocivas para o organismo, ficando acumuladas no sangue e podendo resultar em doenças, como aumento da pressão arterial e acidose sanguínea, que leva ao aparecimento de alguns sinais e sintomas característicos, como falta de ar, palpitações e desorientação, por exemplo. (tuasaude.com)
  • Quando a insuficiência renal é identificada logo que aparecem os primeiros sintomas, é possível revertê-la através do uso de medicamentos indicados pelo urologista ou nefrologista e por meio de mudança nos hábitos alimentares com o objetivo de evitar a sobrecarga renal. (tuasaude.com)
  • A doença renal crônica, também chamada de DRC ou insuficiência renal crônica, é a perda progressiva da função do rim que não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas que indiquem a perda de função, sendo apenas percebida quando o rim já encontra-se quase sem função. (tuasaude.com)
  • Esta pesquisa objetivou rastrear a depressão em pacientes com insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise e relacionar as variáveis sociodemográficas com a depressão. (bvsalud.org)
  • Conhecer os estágios da insuficiência renal crônica facilita o diagnóstico em sua fase inicial para realizar o tratamento adequado. (renalquality.com.br)
  • Porém, a qualidade e esperança de vida de um animal com Insuficiência Renal Crónica depende muito do tratamento. (com.pt)
  • Continue lendo para saber mais sobre o que a pesquisa diz sobre metanfetamina e insuficiência renal, outros riscos à saúde do uso de metanfetamina e como procurar tratamento para um transtorno por uso de substâncias (SUD). (tookmed.com)
  • Objetivo: descrever as percepções de pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento pré-dialítico sobre a progressão da doença. (ufsm.br)
  • Participaram 15 pessoas com insuficiência renal crônica em tratamento pré-dialítico. (ufsm.br)
  • Resultados: destaca-se que a possibilidade de progressão da insuficiência renal crônica leva as pessoas em tratamento pré-dialítico sentirem medo da hemodiálise, o que algumas vezes, faz com que cuidem da saúde e tenham uma melhor adesão ao tratamento. (ufsm.br)
  • Saiba tudo sobre a insuficiência renal terminal, desde as opções de tratamento, aos cuidados com a alimentação e os cuidados paliativos neste guia completo que elaborámos para si. (maisquecuidar.com)
  • Foram excluídos aqueles não aderentes ao tratamento regular, com expectativa de vida inferior a três meses, que receberam tratamento com HDF nos 90 dias precedentes ao início do estudo, com transplante renal de doador vivo planejado para os próximos seis meses, com presença de outra doença ou condição médica que interferisse com o tratamento e participantes em outro estudo. (sonesp.org.br)
  • O tratamento envolve a correção da causa da lesão renal aguda e, algumas vezes, a diálise. (msdmanuals.com)
  • Insuficiência Renal - Tratamento Homeopático. (realh.com.br)
  • Fototerapia é um método de prevençäo e tratamento de icterícias moderadas, sendo ineficiente nos casos em que há um aumento rápido de bilirrubina.Os produtos de fotoxidaçäo de bilirrubina sendo hidrossolúveis näo säo tóxicos, sendo facilmente eliminados por via intestinal e renal. (bvsalud.org)
  • Insuficiência renal é uma condição médica em que os rins deixam de funcionar. (wikipedia.org)
  • A insuficiência renal ocorre quando os rins não são capazes de filtrar devidamente os resíduos metabólicos do sangue. (msdmanuals.com)
  • Lesão renal aguda A lesão renal aguda é uma diminuição rápida (em dias ou semanas) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. (msdmanuals.com)
  • Doença renal crônica A doença renal crônica é uma diminuição lenta e progressiva (durante meses ou anos) da capacidade dos rins de filtrar os resíduos metabólicos do sangue. (msdmanuals.com)
  • A insuficiência renal crônica é uma condição em que os rins não conseguem realizar suas funções básicas. (renalquality.com.br)
  • É melhor agendar uma consulta numa clínica veterinária porque pode tratar-se de Insuficiência Renal Crónica em gatos e cães, uma doença grave caracterizada pela perda da função dos rins. (com.pt)
  • Seja em gatos ou cães, Insuficiência Renal Crónica é uma doença sem cura que consiste na diminuição do tecido renal funcional ou perda da função dos rins, progressiva e permanente. (com.pt)
  • Outros problemas de saúde como cancro, pancreatite, pressão arterial alta, pedra nos rins e doenças periodontais que podem desencadear insuficiência renal. (com.pt)
  • Em primeiro lugar, é possível retardar a doença com uma dieta à base de ração especial para cães ou gatos com insuficiência renal, que minimiza os produtos de excreção que os rins deveriam eliminar e compensa parcialmente as alterações minerais e eletrolíticas que ocorrem na insuficiência renal. (com.pt)
  • A metanfetamina também pode causar insuficiência renal (renal), uma complicação com risco de vida na qual seus rins não conseguem processar efetivamente os resíduos da corrente sanguínea. (tookmed.com)
  • Ter insuficiência renal significa que seus rins não podem mais funcionar como deveriam. (tookmed.com)
  • Uma redução no fluxo sanguíneo para os rins e é considerada a mais comum causa de lesão renal aguda. (tookmed.com)
  • A insuficiência renal, também conhecida como doença renal crônica (DRC), é uma condição médica na qual os rins não conseguem desempenhar sua função adequadamente, resultando na incapacidade de filtrar os resíduos e o excesso de líquidos do sangue. (sanarmed.com)
  • A Insuficiência Renal Crônica (IRC) é uma condição médica em que os rins perdem gradualmente sua capacidade de funcionar adequadamente durante um longo período de tempo. (sanarmed.com)
  • Quando se fala em função renal, é tida em consideração a atividade desenvolvida pelos rins. (maisquecuidar.com)
  • A insuficiência renal diz respeito à diminuição progressiva do funcionamento dos rins, que tende a afetar os dois órgãos. (maisquecuidar.com)
  • A insuficiência renal crónica (IRC) ou doença renal crónica (DRC) caracteriza-se pelo declínio lento e continuado da capacidade dos rins de realizarem a sua função. (maisquecuidar.com)
  • Ao contrário da insuficiência renal aguda, a insuficiência renal crónica caracteriza-se pela redução progressiva das funções dos rins, e na maioria das vezes é irreversível. (maisquecuidar.com)
  • Considerações gerais sobre a insuficiência renal A insuficiência renal ocorre quando os rins não são capazes de filtrar devidamente os resíduos metabólicos do sangue. (msdmanuals.com)
  • A lesão renal aguda pode resultar de qualquer problema que diminua o fornecimento de sangue aos rins, quaisquer doenças ou substâncias tóxicas (também chamadas toxinas) que afetem os próprios rins ou qualquer quadro clínico que obstrua o fluxo de urina em qualquer lugar ao longo das vias urinárias. (msdmanuals.com)
  • A lesão renal aguda causa problemas significativos normalmente quando ambos os rins estão prejudicados ou funcionam de forma anormal. (msdmanuals.com)
  • Na doença renal ateroembólica, inúmeros pedaços pequenos de matérias gordurosas (êmbolos ateromatosos) deslocam-se das artérias situadas acima dos rins e bloqueiam as ramificações menores das artérias renais, provocando insuficiência renal. (msdmanuals.com)
  • Este medicamento não deve ser utilizado em combinação com colchicina por pacientes com insuficiência renal (nos rins) ou hepática (no fígado). (minhavida.com.br)
  • A doença renal crónica encontra-se relacionada com morbilidade alta e mortalidade a longo prazo, causando um impacto imenso na qualidade de vida dos pacientes. (maisquecuidar.com)
  • De acordo com este estudo, em um acompanhamento médio de 30 meses após a randomização, a hemodiafiltração de alta dose para pacientes com insuficiência renal foi associada a um risco menor de morte do que a hemodiálise de alto fluxo tradicional. (sonesp.org.br)
  • Após revisão da bibliografia e exame das diversas modalidades de acesso vascular para hemodiálise, estudam-se 16 casos de acesso em pacientes com insuficiência renal. (ufrgs.br)
  • Objetivo: Estudo transversal prospectivo para determinar as alterações ultraestruturais do miocárdio devido a hipoxemia crônica secundária à anemia decorrente da doença renal crônica em pacientes em programa dialítico. (ufrgs.br)
  • Este medicamento não deve ser utilizado por pacientes que sofrem de insuficiência hepática grave em combinação com insuficiência renal. (minhavida.com.br)
  • Pacientes com insufici ncia renal cr nica sofrem de aterosclerose acelerada, na maior parte devido hipercolesterolemia. (copacabanarunners.net)
  • Pericardite ocorre numa taxa maior em pacientes com insufici ncia renal cr nica. (copacabanarunners.net)
  • Geralmente, inibidores da enzima conversora de angiotensina s o prescritos para todo os pacientes com insufici ncia renal cr nica. (copacabanarunners.net)
  • As causas mais comuns de insuficiência renal aguda são a diminuição da pressão arterial, bloqueio do trato urinário, alguns medicamentos, perda de músculo e síndrome hemolítico-urémica. (wikipedia.org)
  • As causas mais comuns de insuficiência renal crónica são nefropatia diabética, hipertensão arterial, síndrome nefrótica e doença renal policística. (wikipedia.org)
  • A insuficiência renal tem muitas causas possíveis. (msdmanuals.com)
  • Segundo a médica, a insuficiência renal aguda pode ser dividida de acordo com suas causas, que podem ser pré-renais, renais e pós-renais. (bonsfluidos.com.br)
  • As causas pré-renais são desidratação, queimaduras extensas, perda de sangue, falha na bomba do coração - que é a insuficiência cardíaca, uso abusivo de laxativos e de diuréticos. (bonsfluidos.com.br)
  • Existem várias causas subjacentes que podem levar ao desenvolvimento da insuficiência renal crônica. (sanarmed.com)
  • A doença renal aguda pode ser definida oligúria ou anúria, consoante existe diminuição ou ausência de produção de urina. (maisquecuidar.com)
  • Dessa forma, a lesão renal aguda pode ser difícil de se detectar. (msdmanuals.com)
  • Insufici ncia renal cr nica a perda progressiva das fun o renais no per odo de meses ou anos, e definida como uma taxa anormalmente baixa de filtra o glomerular, a qual geralmente diagnosticada indiretamente pelo n vel de creatinina no soro sangu neo. (copacabanarunners.net)
  • No entanto, outras doenças podem afetar o sistema urinário, como insuficiência renal, doença renal crônica, cálculos renais e câncer de bexiga e de rim, por exemplo. (tuasaude.com)
  • Geralmente é observada na ACIDOSE TUBULAR RENAL distal com depósito de cálcio nos TÚBULOS RENAIS DISTAIS e no interstício que os circundam. (bvsalud.org)
  • Complicações graves incluem insuficiência cardíaca e altos níveis de potássio no sangue. (msdmanuals.com)
  • Os médicos suspeitam de doença renal ateroembólica em uma pessoa cujos exames de sangue mostram declínio da função renal após um procedimento envolvendo a aorta. (msdmanuals.com)
  • Em outro panorama, mais grave, há a doença renal crônica (ou antes denominada insuficiência renal crônica), que é caracteristicamente progressiva. (bonsfluidos.com.br)
  • Apesar de ser uma doença grave, um gato ou cão com Insuficiência Renal Crónica pode ter qualidade de vida, desde que tenha cuidados especiais e um acompanhamento médico constante. (com.pt)
  • A Insuficiência Renal Crónica nos gatos e cães é grave? (com.pt)
  • Por isso, sim: a insuficiência renal nos gatos e cães é grave. (com.pt)
  • Considera-se insuficiência renal aguda (IRA) quando existe uma deterioração abrupta e grave da função renal, decorrida num tempo inferior a 3 meses. (maisquecuidar.com)
  • Esta é uma doença grave que deve ser vista com urgência, uma vez que pode evoluir para doença renal crónica se a lesão for muito grave e não existir a possibilidade de a recuperação ser total. (maisquecuidar.com)
  • Transplante de rim Transplante renal é a remoção de um rim saudável de uma pessoa viva ou recentemente falecida e sua transferência para uma pessoa com insuficiência renal terminal. (msdmanuals.com)
  • Quando é indicado transplante renal? (clinirimflorianopolis.com.br)
  • desfechos secundários foram mortalidade por causa específica, uma combinação de eventos cardiovasculares fatais e não fatais, transplante renal e hospitalizações recorrentes. (sonesp.org.br)
  • O transplante renal representa atualmente a melhor opção terapêutica e de reabilitação para o paciente com insuficiência renal crônica terminal. (ufrgs.br)
  • também chamada insuficiência renal aguda). (msdmanuals.com)
  • Ela esclarece que a importância de dividir a etiologia da lesão renal aguda (antigamente chamada de insuficiência renal aguda) é para entender o mecanismo do problema, para assim combatê-lo e tratá-lo, evitando que a lesão se propague e torne-se irreversível. (bonsfluidos.com.br)
  • Quando a insuficiência renal dura por algum tempo, a pressão arterial frequentemente sobe. (msdmanuals.com)
  • Resumo Produção 2010 Insuficiência Renal Crônica é a quarta VC direcionada para médicos da atenção básica e a sexta do Ciclo de Atualização em Hipertensão Arterial e Diabetes. (bvs.br)
  • A insuficiência renal pode ser uma doença crónica, quando a diminuição da função renal surge lentamente e apresentou evolução progressiva por mais de três meses. (maisquecuidar.com)
  • A remoção e análise de um pedaço do tecido renal (biópsia) podem ser feitas para confirmar o diagnóstico. (msdmanuals.com)
  • Afecção caracterizada por calcificação do próprio tecido renal. (bvsalud.org)
  • Em crianças e adultos, a insuficiência renal pode levar a ossos mais fracos e anormais. (msdmanuals.com)
  • Além da hipertensão e diabetes, a obesidade e o tabagismo também podem levar à insuficiência renal crônica, por isso o controle do peso e os hábitos saudáveis de vida são fundamentais. (bonsfluidos.com.br)
  • A insuficiência renal pode levar a complicações de saúde a longo prazo, incluindo doença renal e morte, se não for tratada prontamente. (tookmed.com)
  • Pessoas com doenças crónicas como diabetes , doença cardíaca , pulmonar ou hepática, de idade avançada ou do sexo feminino possuem maior risco de sofrer lesão renal aguda. (maisquecuidar.com)
  • Doença Renal - doença metabólica mais comum em gatos idosos. (bichosaudavel.com)
  • A eficácia da homeopatia para insuficiência renal em gatos vem sendo cada vez mais confirmada por especialistas. (clinicabichosetal.com.br)
  • Quer saber mais sobre homeopatia para insuficiência renal em gatos? (clinicabichosetal.com.br)
  • A doença renal é mais comum em gatos ou cães? (com.pt)
  • Estatísticas mostram que 1 em cada 3 gatos e 1 em cada 10 cães poderão vir a sofrer de Insuficiência Renal Crónica ao longo da vida, sendo que as hipóteses de desenvolver esta doença aumentam com a idade. (com.pt)
  • Idade do animal, já que em cães e gatos idosos é maior a probabilidade de insuficiência renal. (com.pt)
  • O diagnóstico de doença crónica geralmente baseia-se num valor da taxa de filtração glomerular inferior a 15 ou na necessidade de terapia de substituição renal. (wikipedia.org)
  • Os acidentes vasculares cerebrais e a insuficiência cardíaca, geralmente associados à hipertensão, são as formas mais comuns de doença cardíaca na Região Africana. (who.int)
  • Já no mieloma múltiplo o indivíduo pode apresentar dores ósseas, anemia e insuficiência renal. (takeda.com)
  • Além disso, também pode encontrar produtos de apoio na mobilidade e no conforto como a cama articulada hospitalar , a poltrona reclinável , a cadeira de rodas , a cadeira rotativa de banheira , o andarilho que pode alugar ou comprar e que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do doente insuficiente renal crónico. (maisquecuidar.com)
  • normalmente não causa problemas maiores, porque o outro rim saudável pode compensar e normalmente manter a função renal perto do normal, conforme determinado pelas medições laboratoriais. (msdmanuals.com)
  • A nefro-toxicidade associada a drogas, como a metanfetamina, é uma causa comum de insuficiência renal aguda. (tookmed.com)
  • As manifestações clínicas da IRA podem ser leves, moderadas ou graves, dependendo da causa subjacente, da extensão do dano renal e da capacidade do organismo em compensar a perda da função renal. (sanarmed.com)
  • Em muitas pessoas, a causa da lesão renal aguda não pode ser identificada. (msdmanuals.com)
  • A nefrocalcinose causa a INSUFICIÊNCIA RENAL. (bvsalud.org)
  • Apesar da insuficiência renal poder afetar pessoas de todas as idades, tanto a lesão renal aguda como a doença renal crônica são mais frequentes nas pessoas mais velhas do que nos jovens. (msdmanuals.com)
  • A insuficiência renal é apenas uma das muitas implicações negativas da metanfetamina para a saúde, e esse risco está associado ao uso de drogas a curto e longo prazo. (tookmed.com)
  • Muitos distúrbios que afetam a função renal podem ser tratados e a função renal pode ser recuperada. (msdmanuals.com)
  • A hipertensão está intimamente relacionada com o risco de ataques cardíacos, doenças coronárias e insuficiência cardíaca e renal. (who.int)
  • Afección caracterizada por precipitación de fosfato de calcio en los túbulos renales, que da lugar a insuficiencia renal. (bvsalud.org)
  • Divide-se em insuficiência renal aguda, de desenvolvimento súbito, ou insuficiência renal crónica. (wikipedia.org)
  • Sabia que a insuficiência renal crónica atinge mais de 10% dos portugueses, com mais de dois mil novos casos de doentes com falência renal todos os anos? (maisquecuidar.com)
  • A metanfetamina é uma dessas substâncias que pode causar nefro-toxicidade, levando a uma possível insuficiência renal. (tookmed.com)
  • A insuficiência renal pode ser crônica (longo prazo) ou aguda (súbita). (tookmed.com)
  • A doença renal ateroembólica é mais frequente nos adultos. (msdmanuals.com)