Drogas que agem localmente nas superfícies cutâneas ou mucosas para produzir inflamação. As que causam rubor devido à hiperemia são rubefacientes, as que produzem bolhas são vesicantes, e as que penetram nas glândulas sebáceas e causam abscessos são pustulantes. O gás lacrimogênio e o gás mostarda também são irritantes.
Dermatite de contato não alérgica causada pela exposição prolongada a agentes irritantes e não explicada por mecanismos de hipersensibilidade tardia.
Dermatite de contato recidivante causada por substâncias encontradas no local de trabalho.
Dermatite de contato devido à sensibilização alérgica a várias substâncias. Estas substâncias produzem subsequentemente reações inflamatórias na pele de indivíduos que possuem hipersensibilidade adquirida às mesmas, como resultado de uma exposição prévia.
Testes dermatológicos nos quais um sensibilizador é aplicado a um pedaço de tecido de algodão ou gaze, mantido no local por aproximadamente 48-72 horas. É utilizado para provocar uma reação de hipersensibilidade de contato.
Acroleína é um composto altamente tóxico e reativo, formado como subproduto durante a decomposição térmica ou oxidação de determinados aminoácidos e lipídios, que desempenha um papel importante na patogênese do dano pulmonar associado ao óxido nítrico induzido por injúria miocárdica.
Qualquer das várias espécies de BRASSICA, geralmente denominadas 'Mostarda'. 'Brassica alba' é a mostarda branca, 'B. juncea', é a mostarda marrom ou chinesa e a 'B. nigra' é a mostarda preta, marrom ou vermelha. Esta planta é cultivada tanto pela semente da mostarda (da qual se extrai o óleo) ou por ser utilizada como ESPECIARIAS e pelas folhas que são usadas como VERDURAS o RAÇÃO ANIMAL. Não há relação com os COMPOSTOS DE MOSTARDA.
Tipo de reação cutânea crônica ou aguda, na qual a sensibilidade é manifestada pela reatividade a materiais ou substâncias mantidos em contato com a pele. Pode envolver mecanismos alérgicos ou não alérgicos.
Testes ou bioensaios que medem o potencial de sensibilização da pele de várias substâncias químicas.
Alquilamida encontrado em CAPSICUM que atua nos CANAIS DE CÁTION TRPV.
O ensaio local de linfonodo (LLNA, em inglês) é um método alternativo para a identificação de substâncias químicas que têm a propriedade de causar sensibilização dérmica e dermatite alérgica de contato. Pontos finais têm sido estabelecidos e por isso poucos animais são necessários e menos procedimentos dolorosos são usados.
Amplo grupo de canais de cátion com seis unidades transmembrânicas em eucariotos, sendo classificados por homologia sequencial, porque seu envolvimento funcional com a SENSAÇÃO é variável. Têm baixa sensibilidade a voltagem e seletividade a íons. Foram assim denominados en referência a um mutante de DROSÓFILA cujos receptores apresentaram potenciais transientes em resposta à luz. Um motivo de 25 aminoácidos que contêm uma TRP box (EWKFAR) na extremidade C-terminal do S6 é encontrado em subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Repetições de ANQUIRINA são encontradas nos subgrupos TRPC, TRPV e TRPM. Alguns canais estão funcionalmente associados com a TIROSINA QUINASE ou com as FOSFOLIPASES TIPO C.
Óleo viscoso e nauseante obtido do arbusto Croton tiglium (Euphorbaceae). É vesicante e irritante de pele utilizado como padrão farmacológico para inflamações de pele e alergia e causa câncer de pele. Foi inicialmente utilizado como emético e catártico, com mortalidade frequente.
O quinto e maior nervo craniano. O nervo trigêmeo é um nervo misto, composto de uma parte motora e sensitiva. A parte sensitiva, maior, forma os nervos oftálmico, mandibular e maxilar que transportam fibras aferentes sensitivas de estímulos internos e externos provenientes da pele, músculos e junturas da face e boca, e dentes. A maioria destas fibras se originam de células do GÂNGLIO TRIGÊMEO e projetam para o NÚCLEO ESPINAL DO TRIGÊMEO no tronco encefálico. A menor parte motora nasce do núcleo motor do trigêmeo no tronco encefálico e inerva os músculos da mastigação.
Controlador de distúrbios que causa irritação temporária dos olhos e da superfície mucosa do trato respiratório. É um irritante mais potente que a ÔMEGA-CLOROACETOFENONA, porém menos incapacitante.
Lesões cutâneas das mãos, que podem ter diversas etiologias, tais como infecciosas, irritativas, alérgicas, etc.
Dibenzoxazepinas são compostos heterocíclicos formados por um anel benzênico fundido com um anel oxazepina, geralmente usados como fármacos, especialmente em medicamentos psiquiátricos e sedativos.
Exposição a agentes químicos, físicos ou biológicos potencialmente prejudiciais, que ocorre como resultado da ocupação profissional.
Poluentes do ar encontrados na área de trabalho. São geralmente produzidos pela natureza específica da ocupação.
Substâncias oleaginosas usadas topicamente para aliviar, amaciar ou proteger a pele ou as mucosas. Também usados como veículos para outros agentes dermatológicos.
Preparação medicinal solúvel em água aplicada à pele.
Agente imunológico adjuvante e sensibilizante.
Doenças causadas por fatores que têm relação com o trabalho de uma pessoa.
Preparados para penteado, lavagem e produtos que modificam as condições anteriores para aplicação tópica no cabelo, em geral humano. Incluem sprays, clareadores, colorantes, condicionadores, enxaguantes, xampus, loções nutrientes, etc.
Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
Surfactante aniônico, geralmente um mistura de alquilsulfatos de sódio, principalmente o laurílico; apresenta baixa tensão superficial em soluções aquosas; usado como emulsificante de gorduras, umectante, detergente em cosmética, farmácia e cremes dentais; também como ferramenta experimental em bioquímica proteica.
Os receptores de alongamento são encontrados nos brônquios e bronquíolos. Os receptores pulmonares de alongamento são sensores de um reflexo que inibe a inspiração. Em humanos, este reflexo é protetor e provavelmente não está ativado durante a respiração normal.
Perda de água por difusão através da pele e por evaporação do trato respiratório.
Parte externa do sistema auditivo do corpo. Inclui o PAVILHÃO AURICULAR (semelhante a uma concha), que coleta o som, MEATO ACÚSTICO EXTERNO, MEMBRANA TIMPÂNICA, e as CARTILAGENS DA ORELHA EXTERNA.
Compostos baseados no benzeno fundido com oxóis. Podem ser formados de CATECÓIS metilados como EUGENOL.
Substâncias do tipo antígeno que produzem HIPERSENSIBILIDADE IMEDIATA.
Ataques de asma causados, desencadeados ou exarcebados por EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL.
O cuidado e o gerenciamento da propriedade.
Derivada do antraceno que desorganiza a função e estrutura da MITOCÔNDRIA, usada para o tratamento de DERMATOSES, especialmente PSORÍASES. Pode causar FOLICULITE.
Acredita-se possuir propriedades desinfetantes, sendo utilizado como expectorante.
Óleos derivados de plantas ou produtos vegetais.
Forma instável triatômica do oxigênio, O3. É um forte oxidante produzido para vários usos químicos e industriais. Sua produção também é catalisada na ATMOSFERA pela radiação de RAIOS ULTRAVIOLETAS do oxigênio ou outros precursores de ozônio como COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS e ÓXIDOS DE NITROGÊNIO. Cerca de 90 por cento do ozônio na atmosfera existe na estratosfera (OZÔNIO ESTRATOSFÉRICO).
Álcool obtido de vários óleos de menta ou preparado sinteticamente.
Forma de transtorno brônquico com três componentes distintos: hiper-responsividade das vias aéreas (HIPERSENSIBILIDADE RESPIRATÓRIA), INFLAMAÇÃO das vias aéreas e intermitente OBSTRUÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS. É caracterizado por contração espasmódica do músculo liso das vias aéreas, RUÍDOS RESPIRATÓRIOS, e dispneia (DISPNEIA PAROXÍSTICA).
Neurônios aferentes periféricos que são sensíveis a lesões ou dor, geralmente causados pela exposição térmica extrema, forças mecânicas ou outros estímulos nocivos. Seus corpos celulares residem nos GÂNGLIOS DA RAIZ DORSAL. Suas terminações periféricas (TERMINAÇÕES NERVOSAS) inervam alvos nos tecidos e transduzem estímulos nocivos via axônios para o SISTEMA NERVOSO CENTRAL.
Substâncias ou materiais usados no curso da manutenção da casa ou rotina pessoal.
Células especializadas na detecção de substâncias químicas e na retransmissão destas informações centralmente no sistema nervoso. Células quimiorreceptores podem monitorar estímulos externos, como na GUSTAÇÃO e OLFAÇÃO, ou estímulos internos, tais como as concentrações de OXIGÊNIO e DIÓXIDO DE CARBONO no sangue.
Produto da oxidação do etanol e da destilação destrutiva da madeira. Usado localmente como contrairritante e às vezes internamente, e também como reagente. (Stedman, 25a ed)
Contaminação de ar em recinto fechado.
Acúmulo anormal de líquido em TECIDOS ou cavidades do corpo. Na maioria dos casos, estão presentes sob a PELE, na TELA SUBCUTÂNEA.
Qualquer substância no ar que poderia (se presente, em concentração suficiente elevada) prejudicar humanos, animais, vegetação ou material. Entre as substâncias estão GASES, MATERIAL PARTICULADO e COMPOSTOS ORGÂNICOS voláteis.
Doenças Respiratórias referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam os sistemas respiratórios, incluindo nariz, garganta, brônquios, bronquíolos e pulmões, resultando em sintomas como tosse, falta de ar, dor no peito e produção anormal de esputo.
Fenilenodiaminas referem-se a um grupo de compostos orgânicos aromáticos com duas aminas primárias unidas a um núcleo de difenila, possuindo propriedades como precursores de corantes e agentes farmacológicos.
Anti-inflamatório corticosteroide não fluorado utilizado topicamente para dermatoses.
Capacidade dos PULMÕES em distender-se sob pressão, que é medida pelo volume pulmonar alterado por unidade de pressão alterada. Embora não seja claramente uma descrição completa das propriedades de volume e pressão do pulmão, assim mesmo é usado na prática como uma medida da rigidez comparativa do pulmão.
Compostos inorgânicos que contêm cloro como parte integral da molécula.
Fármacos usados para o tratamento ou prevenção de afecções cutâneas ou para o cuidado habitual com a pele.
Vermelhidão da pele produzida pela congestão dos capilares. Esta afecção pode resultar de uma variedade de causas.
Para um determinado agente químico de doença profissional, a concentração atmosférica que, ultrapassada, causaria doenças nos indivíduos trabalhando normalmente oito horas diárias (Repidisca). A presença de um agente poluidor ou potencialmente perturbador no ar, no alimento e na água a um grau que, na absorção por um organismo, permaneça abaixo da dose máxima permitida (Material V - Gunn, S.W.A. Multilingual Dictionary of Disaster Medicine and International Relief, 1990)
Um papel (em patologia) refere-se a uma pequena massa circunscrita de tecido, geralmente epitelial, que pode ser benigna ou maligna, encontrada durante um exame histopatológico.
Núcleos do nervo trigêmeo localizado no tronco encefálico. Incluem o núcleo do trato espinhal do trigêmeo (NÚCLEO ESPINHAL DO TRIGÊMEO), o núcleo sensitivo principal, o núcleo do trato mesencéfalo e o núcleo motor.
Os transtornos do nariz, gerais ou inespecíficos.
Órgão muscular na boca coberto com um tecido cor de rosa chamado mucosa, por pequenas projeções chamadas papilas e milhares de papilas gusttativas. A língua é ancorada à boca e é vital para a mastigação, deglutição e para a fala.
Ácido altamente corrosivo, geralmente utilizado como reagente em laboratório. É formado pela dissolução do cloreto de hidrogênio em água. O ÁCIDO GÁSTRICO é o ácido clorídrico que faz parte do SUCO GÁSTRICO.
Elementos, compostos, misturas ou soluções que são consideradas gravemente danosas à saúde humana e ao ambiente. Incluem substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis ou explosivas.
Expulsão súbita e audível de ar dos pulmões através de uma glote parcialmente fechada precedida por inalação. É uma resposta protetora que serve para limpar a traqueia, brônquios e/ou pulmões de irritantes e secreções ou para prevenir a aspiração de materiais estranhos para dentro dos pulmões.
Revestimento do ESTÔMAGO formado por um EPITÉLIO interno, uma LÂMINA PRÓPRIA média e a MUSCULARIS MUCOSAE externa. As células superficiais produzem o MUCO que protege o estômago do ataque de ácidos e enzimas digestivos. Quando o epitélio se invagina para a LÂMINA PRÓPRIA em várias regiões do estômago (CÁRDIA, FUNDO GÁSTRICO e PILORO), há formação de diferentes glândulas tubulares gástricas. Estas glândulas são constituídas por células que secretam muco, enzimas, ÁCIDO CLORÍDRICO, ou hormônios.
Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
Compostos que aceitam elétrons numa reação de oxidorredução. A reação é induzida ou acelerada pela exposição à radiação eletromagnética no espectro da luz visível ou ultravioleta.
Aplicação de preparações de droga às superfícies do corpo, especialmente na pele (ADMINISTRAÇÃO CUTÂNEA) ou nas mucosas. Este método de tratamento é usado para evitar efeitos colaterais sistêmicos quando doses altas são necessárias a uma área localizada ou como uma via alternativa de administração sistêmica, por exemplo, para evitar o processo hepático.
Coceira crônica e intensa na região anal.
Procedimentos (TÉCNICAS DE CULTURA DE TECIDOS, modelos matemáticos, etc.) usados (ou recomendados para o serem) em vez de se usar animais nos laboratórios de pesquisa ou de diagnóstico.

De acordo com a medicina, irritantes são agentes (substâncias ou condições) que podem causar irritação em tecidos vivos ao entrarem em contato com eles. A irritação é uma resposta local inflamatória imune imediata do corpo, caracterizada por vermelhidão, dor, calor e tumefação (inchaço). Os sinais e sintomas da irritação podem variar dependendo da gravidade do contato com o irritante e da localização no corpo.

Exemplos de irritantes comuns incluem:

* Produtos químicos agressivos, como desinfetantes fortes ou solventes;
* Fibras e partículas, como fibras de vidro ou madeira;
* Condições ambientais adversas, como exposição a ventos fortes, temperaturas extremamente frias ou quentes, ou umidade elevada;
* Radiação ionizante, como raios X e radiação ultravioleta;
* Produtos alimentares picantes ou ácidos.

Em geral, a irritação é uma resposta natural do corpo para proteger-se de danos e promover a cura. No entanto, em alguns casos, o contato prolongado com irritantes pode causar lesões graves ou doenças crônicas, especialmente se as medidas de prevenção e proteção adequadas não forem tomadas.

A dermatite irritante é um tipo de reação cutânea adversa localizada que ocorre em resposta ao contato direto com um agente irritante. Esses agentes podem ser químicos, fisicos ou biológicos que causam danos à barreira cutânea, resultando em sinais e sintomas inflamatórios, como vermelhidão, inchaço, bolhas, vescículas, descamação e dor na pele. A gravidade da reação depende da natureza do irritante, da duração do contato e da sensibilidade individual da pessoa. Algumas vezes, essa reação pode ser confundida com outras condições da pele, como dermatite alérgica, por isso é importante procurar um médico ou dermatologista para um diagnóstico adequado e tratamento apropriado.

Dermatite ocupacional, também conhecida como dermatite profissional, é um tipo de inflamação da pele que ocorre como resultado do contato com substâncias nocivas ou fatores ambientais no local de trabalho. Essas substâncias podem incluir produtos químicos, poeiras, resinas, óleos, lubrificantes e outros agentes irritantes ou alérgicos.

Existem dois tipos principais de dermatite ocupacional: a dermatite de contato irritante e a dermatite de contato alérgica. A primeira é causada por exposição repetida a substâncias que danificam diretamente a pele, enquanto a segunda é uma reação alérgica que ocorre em pessoas sensíveis a determinadas substâncias.

Os sintomas da dermatite ocupacional incluem vermelhidão, inchaço, coceira, bolhas e descamação na pele. Esses sintomas geralmente afetam as áreas expostas ao agente causador, como as mãos, os braços e o rosto. Em casos graves, a dermatite ocupacional pode causar cicatrizes e alterações permanentes na pele.

A prevenção da dermatite ocupacional inclui o uso de equipamentos de proteção individual, como luvas e roupas à prova de substâncias químicas, a lavagem regular das mãos e outras áreas expostas, e a redução da exposição a agentes irritantes ou alérgicos no local de trabalho. O tratamento geralmente inclui o uso de cremes hidratantes, corticosteroides tópicos e, em casos graves, medicamentos antihistamínicos ou antibióticos. Em alguns casos, pode ser necessário evitar a exposição ao agente causador por completo.

Dermatite Alérgica de Contato (DAC) é um tipo de dermatite que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância específica à qual a pessoa é alérgica. É uma reação inflamatória do sistema imunológico cutâneo após a exposição a um allergeno. A DAC geralmente causa vermelhidão, inchaço, coceira e bolhas na pele que entrou em contato com o allergeno. Os sintomas geralmente surgem entre 12 a 72 horas após o contato e podem persistir por alguns dias ou semanas. A DAC pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em adultos e pessoas que trabalham com substâncias químicas, como profissionais de saúde, mecânicos e floristas. Alguns dos alergenos comuns que podem desencadear a DAC incluem níquel, cromato, bálsamo do Peru, fragrâncias, conservantes e adesivos. O diagnóstico geralmente é feito por meio de um teste de patch, no qual o alergeno suspeito é colocado na pele para ver se causa uma reação alérgica. A melhor maneira de prevenir a DAC é evitar o contato com os alergenos específicos que causam a reação alérgica.

Os testes do emplastro, também conhecidos como prova da banda adesiva ou teste da fita adesiva, são exames diagnósticos simples e baratos que podem ajudar a identificar a presença de neuropatia periférica, uma condição em que o funcionamento dos nervos fora do cérebro e da medula espinhal está danificado.

Nestes testes, um pequeno trecho de emplastro ou fita adesiva é aplicado na pele e pressionado firmemente por alguns segundos antes de ser removido rapidamente. A força necessária para remover o emplastro pode ser comparada entre diferentes áreas do corpo.

Em pessoas saudáveis, a remoção do emplastro geralmente não causa dor ou desconforto significativo. No entanto, em indivíduos com neuropatia periférica, a sensação pode ser reduzida na área afetada, o que pode causar uma resposta dolorosa menos pronunciada ou mesmo ausente ao remover o emplastro.

Embora os testes do emplastro possam ser úteis como um método de triagem inicial para detectar neuropatia periférica, eles não são específicos e podem ter falso negativo em casos leves ou em estágios iniciais da doença. Portanto, os resultados positivos nestes testes devem ser confirmados por outros exames diagnósticos mais precisos, como estudos eletroneuromiográficos (ENMG) e avaliações clínicas detalhadas.

Acroleína é um composto orgânico com a fórmula CH2=CH-CHO. É o aldeído mais simples que contém um grupo carbonila e dois grupos vinil. A acroleína é um líquido incolor e oleoso com um cheiro pungente e desagradável. É produzida industrialmente em grande escala como um intermediário na síntese de polímeros, mas também ocorre naturalmente em alguns alimentos e é produzida pelo metabolismo do glicerol e outros compostos orgânicos no corpo.

A acroleína é altamente reactiva e tóxica, podendo causar irritação nos olhos, nariz, garganta e pulmões, além de poder danificar o DNA e as proteínas em níveis elevados de exposição. Por essa razão, a acroleína é classificada como um carcinógeno humano provável pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC). No entanto, a exposição à acroleína em níveis normais encontrados no ambiente e em alguns alimentos é considerada segura para a maioria das pessoas.

'Mustard seed' é uma semente pequena e preta ou castanha, obtida a partir da planta Brassica nigra ou Sinapis alba, que é usada como especiaria em cozinha. No entanto, na medicina, 'mostardeira' geralmente se refere à preparação tópica feita com pó de semente moída de mostarda, água e outros ingredientes, aplicada para aliviar o dolor ou reduzir a inflamação. A mostarda é um tipo de vesicant, o que significa que causa irritação da pele e produção de bolhas, aumentando assim a circulação sanguínea na área e facilitando a remoção de substâncias estranhas ou toxicas da pele. Também pode ser usado como um catártico para tratar problemas gastrointestinais. No entanto, é importante observar que o uso de mostarda tópica deve ser feito com cuidado e sob orientação médica, pois pode causar queimaduras e outros efeitos adversos se usada em excesso ou em áreas sensíveis.

Dermatite de contato é um tipo de inflamação da pele que ocorre quando a pele entra em contato com uma substância irritante ou alérgica. Essa reação causa vermelhidão, inchaço, bolhas e coceira na área afetada. A dermatite de contato pode ser aguda ou crônica, dependendo da frequência e da duração do contato com o agente causador.

Existem dois tipos principais de dermatite de contato: irritante e alérgica. A dermatite de contato irritante é a forma mais comum e é causada por substâncias que danificam diretamente a pele, como solventes, detergentes fortes, ácidos e álcalis. Já a dermatite de contato alérgica é causada por uma reação alérgica do sistema imunológico à exposição a determinadas substâncias, como níquel, cromo, bálsamo do Canadá e alguns perfumes.

O tratamento da dermatite de contato geralmente inclui o uso de cremes ou unguentos anti-inflamatórios, como corticosteroides tópicos, e a evitação do contato com a substância causadora. Em casos graves, podem ser necessários medicamentos orais ou fototerapia. É importante consultar um médico ou dermatologista para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

Os Testes de Irritação da Pele são procedimentos diagnósticos utilizados para avaliar a sensibilidade e a reatividade da pele a diferentes substâncias ou agentes físicos. Esses testes visam identificar se um determinado material é capaz de provocar uma resposta irritante ou alérgica na pele de um indivíduo.

Existem vários tipos de Testes de Irritação da Pele, incluindo:

1. Teste de Patch (Teste de Parche): Neste método, a substância suspeita é aplicada sobre a pele do paciente, geralmente na parte superior da parte de trás do braço ou no dorso, e coberta com um pano ou almofada adesiva por um período determinado, geralmente 48 horas. Após esse tempo, a área é examinada em busca de sinais de irritação, como vermelhidão, inchaço, bolhas ou coceira.

2. Teste de Aplicação Aberta: Neste método, a substância suspeita é aplicada diretamente sobre a pele do paciente sem cobertura e deixada em contato por um determinado período, geralmente 24 horas. A área é então examinada para detectar quaisquer sinais de irritação.

3. Teste de Imersão (Teste de Banho): Neste método, a parte do corpo suscetível à irritação, como as mãos ou os pés, é imersa em uma solução contendo a substância suspeita por um determinado período. A pele é então examinada para detectar sinais de irritação.

4. Teste de Frotamento (Teste de Fricção): Neste método, a substância suspeita é frotada suavemente sobre a pele do paciente e a área é então observada por qualquer sinal de irritação.

É importante ressaltar que os testes devem ser realizados sob a supervisão de um profissional de saúde qualificado, pois algumas pessoas podem experimentar reações alérgicas ou adversas a determinadas substâncias. Além disso, é crucial seguir as instruções do fabricante e os conselhos médicos ao utilizar produtos que contenham ingredientes suspeitos de causarem irritação.

A capsaicina é um composto químico encontrado naturalmente em pimentas, particularmente nas variedades mais picantes. É responsável pela sensação de queimação ou ardência que as pessoas experimentam quando entram em contato com ou consomem essas pimentas.

Em termos médicos, a capsaicina é frequentemente usada como um ingrediente ativo em cremes e sprays para aliviar dores musculares e articulares, bem como para tratar neuropatias periféricas e outras condições dolorosas. A capsaicina age no corpo reduzindo a substância P, um neurotransmissor que transmite sinais de dor ao cérebro. Quando a capsaicina se liga aos receptores da substância P nos nervos sensoriais, ela inibe temporariamente a liberação de mais substância P, o que pode resultar em alívio da dor.

No entanto, é importante notar que a capsaicina pode causar irritação e desconforto em alguns indivíduos, especialmente se usada em concentrações muito altas ou por longos períodos de tempo. Portanto, é recomendável seguir as instruções do fabricante cuidadosamente ao usar qualquer produto contendo capsaicina.

Um "Ensaio Local de Linfonodo" é um procedimento diagnóstico em que um pequeno tecido do ganglionário (linfonode) é removido e examinado em busca de sinais de doença ou infecção. Esse tipo de biópsia é frequentemente usado para avaliar seum possível câncer metastático, especialmente no caso de cânceres que se originam em outras partes do corpo e podem se espalhar para os gânglios linfáticos. O ensaio local de linfonodo pode ajudar a confirmar o diagnóstico, determinar a extensão da propagação do câncer e orientar as opções de tratamento. A amostra é normalmente obtida por meio de uma pequena cirurgia, geralmente realizada em regime ambulatorial, sob anestesia local.

Os Canais de Receptores Transientes de Potencial (TRPC, do inglês Transient Receptor Potential Channels) são canais iônicos não-seletivos que permitem o fluxo de cátions, como sódio e cálcio, através da membrana plasmática das células. Eles desempenham um papel importante na regulação de vários processos celulares, incluindo a modulação da excitabilidade celular, o controle do crescimento e proliferação celular, e a diferenciação celular.

Os canais TRPC são ativados por uma variedade de estímulos, como lipídios, proteases, e mudanças no potencial de membrana. Alguns membros da família TRPC também podem ser ativados por temperatura, pressão mecânica e substâncias químicas irritantes, como capsaicina e mentol.

A desregulação dos canais TRPC tem sido associada a várias condições patológicas, incluindo hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças neurológicas. Portanto, o entendimento da função e regulação dos canais TRPC é importante para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas para essas condições.

Óleo de cróton é um líquido oleoso extraído das sementes da planta Cróton Tiglium. É amplamente utilizado em medicina como um laxante estimulante e também como uma preparação para procedimentos médicos, como a colposcopia.

Quimicamente, o óleo de cróton contém uma mistura de ésteres do ácido mirícico, alfa-eleostearico, e ácido crótonico. O ácido crótonico é particularmente responsável por sua atividade como laxante.

No entanto, o uso de óleo de cróton pode causar efeitos adversos graves, especialmente se ingerido em grandes quantidades. Os efeitos colaterais podem incluir diarréia severa, cólicas abdominais, vômitos, desidratação e danos ao tecido intestinal. Portanto, seu uso deve ser sempre feito sob a supervisão médica e em doses prescritas.

O nervo trigêmeo é um importante nervo craniano que fornece inervação sensorial e músculo a partes significativas da cabeça e face. Ele é o quinto par de nervos cranianos e sua designação "trigêmeo" reflete os três ramos principais que se originam a partir do seu gânglio, localizado na base do crânio: o ramo oftálmico, o ramo maxilar e o ramo mandibular.

1. Ramo oftálmico (V1): Este ramo é responsável pela inervação sensorial da maior parte da cavidade orbitária, incluindo a conjuntiva, a porção superior da pálpebra, a pele do nariz e as regiões laterais da testa. Além disso, ele também inerva a dura-máter (membrana que envolve o cérebro) e os vasos sanguíneos intracranianos.

2. Ramo maxilar (V2): O ramo maxilar é responsável pela inervação sensorial da face, especialmente a região da bochecha, asais superior e média do nariz, o paladar duro, o palato mole, os dentes superiores e a mucosa da cavidade nasal.

3. Ramo mandibular (V3): O ramo mandibular é responsável pela inervação sensorial dos dentes inferiores, a mucosa da boca, a pele do mento e as regiões laterais da face, além de fornecer inervação motora aos músculos masticadores (masseter, temporal, pterigóideo lateral e medial) e outros músculos menores da face e cabeça.

O nervo trigêmeo desempenha um papel fundamental na percepção de estímulos dolorosos, têrmicos e táteis na face e cabeça, além de contribuir para a movimentação da mandíbula e outros músculos faciais. Lesões ou disfunções no nervo trigêmeo podem causar diversos sintomas, como dor facial, alterações na sensibilidade facial e problemas na mastigação e fala.

O-Clorobenzilidenomalonitrila (MNA, para abreviar) é um composto orgânico que é às vezes usado em química orgânica como um eletrófilo em reações de formação de éter de Vilsmeier-Haack. Ele tem a fórmula C9H6ClNO2 e consiste em um anel benzênico com dois grupos nitrilo substituídos por um grupo carbonila e um átomo de cloro.

No entanto, é importante notar que o MNA não é frequentemente encontrado em um contexto médico ou clínico, pois é principalmente usado em pesquisas químicas e síntese orgânica. Portanto, não há uma definição médica específica para este composto.

Dermatoses da mão são um grupo diversificado de condições dermatológicas que afetam predominantemente a pele das mãos. Elas variam em termos de causas, sinais e sintomas clínicos, progressão e resposta ao tratamento. Algumas das dermatoses da mão mais comuns incluem:

1. **Dermatite de Contato:** É uma inflamação da pele causada por contato direto com substâncias irritantes ou alérgicas. Os sintomas podem incluir vermelhidão, inchaço, bolhas e coceira.

2. **Psoríase:** Uma doença autoimune que causa a aceleração do ciclo de renovação da pele, levando ao acúmulo de células mortas na superfície da pele. Na mão, pode apresentar-se como placas vermelhas e escamosas.

3. **Doença de Piel:** É uma inflamação crónica da pele que geralmente afeta as palmas das mãos e solas dos pés. Caracteriza-se por lesões escamosas, verrugosas e pruriginosas.

4. **Eczema numular:** Também conhecido como "discoide", é um tipo de eczema que forma círculos ou discos vermelhos e inflamados na pele. Pode ser desencadeado por fatores ambientais, como a seca do inverno.

5. **Liquen Simplex Chronicus:** É uma condição na qual a pele se torna espessa e dura devido a um rascunho ou coçadura contínua. Geralmente ocorre em locais de coceira frequente, como as mãos.

6. **Infeções Fúngicas:** As mãos podem ser afetadas por vários tipos de fungos, resultando em condições como a intertrigo (coceira e vermelhidão entre os dedos) ou onicomicose (infecção do leito ungueal).

Estas são apenas algumas das possíveis causas de problemas na pele das mãos. Se você está enfrentando um problema persistente, é recomendável procurar um dermatologista para obter um diagnóstico e tratamento adequados.

As dibenzoxazepinas são um tipo de composto heterocíclico que consiste em um anel benzénico fundido com um anel oxazépino. Eles são frequentemente encontrados em alguns medicamentos e compostos químicos sintéticos.

Embora a classe geral das dibenzoxazepinas não seja necessariamente de interesse médico, algumas substâncias específicas nesta categoria têm sido usadas como drogas terapêuticas. Um exemplo é a quetiapina, um antipsicótico atípico usado no tratamento da esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão resistente ao tratamento. A quetiapina atua como antagonista dos receptores de dopamina e serotonina no cérebro.

Como qualquer medicamento, a quetiapina pode causar efeitos adversos, incluindo sonolência, aumento de peso, boca seca e alterações na pressão arterial. Em casos raros, ela pode também causar moretones ou sangramentos incomuns, sinais de infecção e rigidez muscular ou espasmos involuntários.

É importante notar que o uso de qualquer medicamento, incluindo a quetiapina, deve ser feito sob a supervisão de um profissional médico qualificado, que pode avaliar os riscos e benefícios do tratamento e fornecer orientações adequadas sobre seu uso.

Em termos médicos, exposição ocupacional refere-se à exposição a substâncias, agentes ou condições no ambiente de trabalho que podem afetar negativamente a saúde dos trabalhadores. Essas exposições podem ocorrer por meio do ar que se respira, da pele que entra em contato com substâncias perigosas ou dos olhos que são expostos a agentes nocivos.

Exemplos de exposições ocupacionais incluem:

* A inalação de poeiras, fumos, gases ou vapores perigosos em indústrias como mineração, construção e fabricação;
* O contato com substâncias químicas perigosas, como solventes ou produtos químicos industriais, em laboratórios ou indústrias;
* A exposição a ruído excessivo em fábricas ou ambientes de construção;
* O contato com agentes biológicos, como vírus ou bactérias, em profissões relacionadas à saúde ou à alimentação;
* A exposição a vibrações corporais contínuas em trabalhos que envolvam o uso de equipamentos pesados.

A prevenção e o controle da exposição ocupacional são essenciais para proteger a saúde e segurança dos trabalhadores e podem ser alcançados por meio de medidas como a ventilação adequada, equipamentos de proteção individual, treinamento e educação sobre riscos ocupacionais, e a implementação de programas de monitoramento de exposição.

Os poluentes ocupacionais do ar são substâncias nocivas ou prejudiciais para a saúde que estão presentes no ar dos ambientes de trabalho. Essas substâncias podem ocorrer naturalmente ou serem resultado de atividades humanas, como a indústria, a construção e o transporte. Algumas delas incluem poeiras, fibras, gases, vapores e aerossóis. A exposição a esses poluentes pode causar uma variedade de problemas de saúde, dependendo da substância, da duração e do nível de exposição. Esses problemas podem incluir irritação dos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, doenças pulmonares, câncer e outros problemas de saúde graves. É importante que as empresas implementem medidas para controlar a exposição a esses poluentes e proteger a saúde dos trabalhadores.

Emollients são substâncias ou medicamentos que se utilizam para suavizar e amaciar a pele, particularmente quando esta está seca, escamosa ou inflamada. Eles funcionam principalmente hidratando a pele, preenchendo as camadas superiores da pele com um filme oleoso que ajuda a reter a umidade e reduzir a perda de água transepidérmica (TEWL). Isso resulta em uma pele mais suave, flexível e hidratada.

Emolientes geralmente vêm na forma de cremes, loções, unguentos ou óleos e podem conter ingredientes como lanolina, petrolatum, vaselina, glicerina, ácidos graxos, ceramidas e outros agentes humectantes. Além disso, emolientes também podem ajudar a aliviar a descamação, irritação e coceira associadas à pele seca e a diversas condições cutâneas, como dermatite, psoríase e eczema.

A escolha do emoliente adequado pode depender da gravidade da seccão da pele, localização, preferência individual e outros fatores. É sempre recomendável consultar um médico ou dermatologista para obter conselhos específicos sobre o tratamento de condições cutâneas e a escolha do emoliente mais adequado.

Na medicina, um "creme para a pele" geralmente se refere a uma emulsão cosmética ou dermatológica topical que contém uma mistura de ingredientes ativos e inativos, projetados para melhorar a aparência e a saúde da pele. Os cremes para a pele podem conter uma variedade de substâncias, como humectantes, emolientes, ceramidas, antioxidantes, agentes anti-inflamatórios e filtros solares. Eles são formulados para fornecer propriedades hidratantes, suavizar a textura da pele, reduzir a irritação e proteger contra os danos causados pelos raios UV. Alguns cremes para a pele podem ser prescritos por médicos ou especialistas em dermatologia para tratar condições específicas, como dermatite, psoríase ou acne. No entanto, é importante notar que os cremes para a pele de venta livre variam amplamente em termos de qualidade e eficácia, portanto, é sempre uma boa ideia consultar um profissional médico antes de usar quaisquer produtos para a pele, especialmente se você tiver uma condição cutânea existente ou sensibilidade à pele.

Oxazolona é um composto heterocíclico que consiste em um anel de oxazólio, composto por um átomo de carbono, um átomo de nitrogênio e um átomo de enxofre. É frequentemente usado em estudos de imunologia como um agente para induzir respostas alérgicas cutâneas e sistêmicas em modelos animais, o que é conhecido como "teste de sensibilização à oxazolona".

Este composto atua como um hapteno, o que significa que ele se liga a proteínas do corpo e as modifica, tornando-as antigênicas. Isso estimula a resposta imune do organismo, resultando em reações alérgicas cutâneas e outros sintomas sistêmicos em animais sensibilizados. O teste de sensibilização à oxazolona é frequentemente usado para estudar a imunopatologia das doenças alérgicas e desenvolver novos tratamentos para essas condições.

Em resumo, a oxazolona é um composto químico usado em pesquisas médicas como agente sensibilizante para estudar reações alérgicas e imunopatologia associadas às doenças alérgicas.

Doenças Profissionais são definidas como condições de saúde que ocorrem como resultado direto da exposição a fatores de risco específicos do ambiente de trabalho. Esses fatores podem incluir substâncias químicas nocivas, ruídos fortes, radiação, vibrações, campos elétricos e magnéticos, estresse psossocial e outras condições adversas presentes no local de trabalho.

Essas doenças podem afetar qualquer sistema corporal, incluindo o sistema respiratório, cardiovascular, nervoso, dermatológico e musculoesquelético. Algumas doenças profissionais comuns incluem a asbestose, pneumoconióse, neuropatia induzida por vibração, surdez ocupacional, dermatite de contato e câncer relacionado ao trabalho.

A prevenção e o controle das doenças profissionais são responsabilidades compartilhadas entre os empregadores e os trabalhadores. Os empregadores devem fornecer um ambiente de trabalho seguro e saudável, realizar avaliações de risco e implementar medidas de controle adequadas para minimizar a exposição a fatores de risco. Já os trabalhadores devem seguir as diretrizes de segurança e utilizar o equipamento de proteção individual fornecido, quando necessário.

A identificação precoce e o tratamento adequado das doenças profissionais são fundamentais para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores afetados e prevenir a propagação adicional da doença no local de trabalho. Os programas de saúde ocupacional e as autoridades reguladoras desempenham um papel importante na promoção da segurança e saúde no trabalho, através da educação, orientação, inspeção e fiscalização das condições de trabalho.

Na medicina, as "preparações para cabelo" geralmente se referem a produtos cosméticos desenvolvidos para serem aplicados no couro cabeludo e nos fios capilares com o objetivo de modificar ou alterar a aparência do cabelo. Essas preparações podem conter uma variedade de ingredientes, dependendo da sua finalidade específica. Alguns exemplos incluem:

1. Condicionadores: utilizados para suavizar e facilitar o penteado dos fios capilares, geralmente contêm ingredientes como óleos, siliconas e proteínas.
2. Espumas volumizantes: ajudam a dar mais corpo e volume ao cabelo, normalmente contendo espumas ou aerossóis que aumentam a textura dos fios.
3. Tinturas para cabelo: usadas para alterar a cor do cabelo, geralmente contêm substâncias colorantes como henna, tinturas vegetais ou compostos sintéticos.
4. Xampus: limpam o couro cabeludo e os fios capilares, podendo conter detergentes suaves, óleos, condicionadores e fragrâncias.
5. Acondicionadores de deep conditioning (condicionamento profundo): fornecem um tratamento intensivo para reparar e nutrir o cabelo seco ou danificado, geralmente contendo ingredientes como óleos, manteigas, proteínas e extratos vegetais.
6. Fixeres: ajudam a manter o cabelo em posição durante um determinado período de tempo, normalmente contêm polímeros adesivos ou resinas sintéticas.
7. Sprays para crespo: utilizados para reduzir o frizz e facilitar o penteado do cabelo, geralmente contêm ingredientes como siliconas, óleos e polímeros anticrespamento.
8. Locions capilares: podem conter uma variedade de ingredientes, dependendo da sua finalidade, como proteínas, vitaminas, minerais ou extratos vegetais, para nutrir e fortalecer o cabelo.

É importante ressaltar que cada pessoa pode ter diferentes necessidades em relação ao seu tipo de cabelo e cuidados capilares, portanto, é fundamental escolher produtos adequados à sua situação particular e realizar testes de compatibilidade antes de utilizar qualquer novo cosmético.

De acordo com a maioria dos dicionários médicos, a definição de "pele" é a seguinte:

A pele é o maior órgão do corpo humano, que serve como uma barreira física protegendo os tecidos internos contra traumas, desidratação, infecções e radiações. Ela também ajuda a regular a temperatura corporal e participa no sistema sensorial, detectando sensações táteis como toque, pressão, dor e temperatura.

A pele é composta por três camadas principais: a epiderme (camada superior), a derme (camada intermediária) e a hipoderme (camada profunda). A epiderme contém células mortas chamadas queratinócitos, que protegem as camadas inferiores da pele. A derme contém fibras de colágeno e elastina, que fornecem suporte estrutural e elasticidade à pele. A hipoderme é composta por tecido adiposo, que serve como uma camada de armazenamento de energia e insulação térmica.

Além disso, a pele contém glândulas sudoríparas, que ajudam a regular a temperatura corporal através da transpiração, e glândulas sebáceas, que produzem óleo para manter a pele hidratada. A pele também abriga uma grande população de microbiota cutânea, composta por bactérias, fungos e vírus, que desempenham um papel importante na saúde da pele.

Dodecilsulfato de sódio (SDS) é um composto químico utilizado comumente como um tensioactivo aniônico em produtos de limpeza e cuidados pessoais. Sua fórmula química é C12H25SO4Na. É um sólido branco ou levemente amarelo, solúvel em água, que produz espuma facilmente.

Em termos médicos, o dodecilsulfato de sódio pode ser usado como um agente detergente suave em soluções para a limpeza da pele e dos olhos em ambientes hospitalares. No entanto, é importante notar que o SDS pode causar irritação na pele, olhos e trato respiratório em contato prolongado ou em concentrações elevadas. Portanto, deve ser manipulado com cuidado e utilizado em concentrações apropriadas, de acordo com as orientações do fabricante e dos profissionais de saúde.

Os Receptores Pulmonares de Alongamento, também conhecidos como receptores de alongamento do pulmão ou receptores de distensão pulmonar, são mecanorreceptores localizados nas paredes dos brônquios e bronquíolos, no tecido conjuntivo subpleural e nos septos alveolares. Eles são sensíveis a alongamentos e mudanças de volume dos pulmões.

Estes receptores desempenham um papel crucial na regulação da respiração, enviando sinais ao centro respiratório no tronco encefálico quando são ativados por alongamentos excessivos do tecido pulmonar. Em resposta a esses sinais, o centro respiratório gera impulsos para contração dos músculos inspiratórios, aumentando a frequência e/ou a profundidade da respiração (hiperventilação), com o objetivo de normalizar o volume pulmonar.

Além disso, os receptores pulmonares de alongamento também desempenham um papel na proteção contra sobre-distensão pulmonar e possível ruptura dos alvéolos, além de participarem no reflexo de tosse.

Perda Insensível de Água (PIA) é a perda contínua e involuntária de pequenas quantidades de água do corpo, geralmente através da respiração, suor e outros processos metabólicos. Essa perda ocorre principalmente pela pele e pulmões, e normalmente é regulada pelo sistema nervoso simpático para manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo.

A Perda Insensível de Água não é facilmente detectável, pois geralmente ocorre em níveis muito baixos e não causa sintomas imediatos. No entanto, se a PIA for prolongada ou aumentada, ela pode levar a desequilíbrios hidroeletrolíticos e desidratação, especialmente em indivíduos que não conseguem compensar essas perdas por meio da ingestão de líquidos suficientes.

Algumas condições médicas, como febre alta, diarreia grave e vômitos persistentes, podem aumentar a Perda Insensível de Água e requerem atenção médica imediata para prevenir complicações graves. É importante manter uma boa hidratação e monitorar a ingestão e saída de líquidos em indivíduos em risco de PIA.

A orelha externa é a parte visível do sistema auditivo que se conecta à cabeça e inclui o pavilhão auricular (ou "pinna") e o canal auditivo externo. O pavilhão auricular é responsável por captar ondas sonoras e direcioná-las para o canal auditivo externo, que conduz as ondas sonoras até o tímpano. A orelha externa age como uma barreira de proteção mecânica para a orelha média e interna, além de contribuir para a localização espacial dos sons.

Benzodiazepinas são um tipo comum de medicamento usado para tratar ansiedade, insônia e convulsões. Benzodiazepinas atuam no sistema nervoso central, aumentando a ação do neurotransmissor gaba (ácido gama-aminobutírico), o que resulta em efeitos sedativos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes.

Benzodioxóis, por outro lado, não são um tipo de medicamento. Em vez disso, benzodioxóis refere-se a um grupo específico de compostos químicos que contêm um anel benzênico e dois grupos etoxi unidos a ele em posições adjacentes. Alguns fármacos benzodiazepínicos contêm um anel benzodioxólico em sua estrutura química, como o clonazepam (Klonopin) e o flunitrazepam (Rohypnol). No entanto, a presença de um anel benzodioxólico não define necessariamente uma benzodiazepina.

Portanto, a definição médica de "benzodioxóis" refere-se a um grupo específico de compostos químicos com um anel benzodioxólico em sua estrutura, e alguns destes compostos podem ser usados como medicamentos, como as benzodiazepinas clonazepam e flunitrazepam.

Alérgenos são substâncias capazes de causar uma reação alérgica em indivíduos sensíveis. Essas substâncias podem estar presentes no ar, na comida, nas bebidas, nos cosméticos, na roupa e em outros objetos do ambiente cotidiano. Quando um indivíduo alérgico entra em contato com o alérgeno, seu sistema imunológico identifica a substância como uma ameaça e desencadeia uma resposta exagerada, que pode incluir sintomas como nariz entupido, congestionado ou que escorre, olhos vermelhos e laranjas, tosse, prurido na pele, urticária, dificuldade para respirar e, em casos graves, choque anafilático. Alguns exemplos comuns de alérgenos incluem pólen, fungos, ácaros do pó, picadas de insetos, pelos de animais, leite, ovos, nozes e mariscos.

A Asma Ocupacional é um tipo específico de asma que é causada ou exacerbada por exposições em ambientes de trabalho. Ela ocorre quando os indivíduos são expostos a agentes específicos no ambiente de trabalho, como poeiras, fumos, gases, vapores e poluentes biológicos, que desencadeiam uma resposta inflamatória das vias respiratórias.

Os sintomas da Asma Ocupacional são semelhantes aos da asma convencional, incluindo tosse, falta de ar, opressão no peito e sibilâncias. No entanto, os sintomas geralmente pioram durante o horário de trabalho ou em ambientes relacionados ao trabalho e melhoram durante as férias ou após a mudança de emprego.

A Asma Ocupacional pode ser prevenida através da implementação de medidas de controle de exposição, como a ventilação adequada, uso de equipamentos de proteção individual e substituição de agentes causadores de asma por alternativas menos irritantes. Também é importante que os trabalhadores sejam informados sobre os riscos para a saúde associados às suas atividades profissionais e recebam treinamento adequado sobre como protegerem a si mesmos.

Em casos em que a Asma Ocupacional já tenha sido diagnosticada, o tratamento geralmente inclui a administração de medicamentos para controlar os sintomas e prevenir exacerbações, além da remoção do indivíduo do ambiente de trabalho que está causando a exposição ao agente desencadeante. Em alguns casos, é possível que o indivíduo possa retornar ao seu emprego com medidas adicionais de controle de exposição em vigor.

Em termos médicos, um "Serviço de Limpeza" geralmente se refere a um grupo de profissionais de saúde ou tarefas que desempenham um papel crucial na prevenção da propagação de infecções em ambientes hospitalares e clínicos. A limpeza e desinfecção regulares dos equipamentos, superfícies e áreas do hospital ajudam a minimizar a exposição a patógenos perigosos, como bactérias, vírus e fungos, protegendo assim os pacientes, visitantes e funcionários.

O Serviço de Limpeza pode incluir as seguintes tarefas e responsabilidades:

1. Limpeza geral: isso inclui a remoção de lixo, sujeira e detritos dos ambientes clínicos, como quartos de pacientes, salas de espera, banheiros e corredores. A limpeza regular das superfícies tocadas com frequência, como interruptores de luz, telefones e mobiliário, é especialmente importante para reduzir a contaminação cruzada.

2. Desinfecção e esterilização: equipamentos médicos e superfícies devem ser desinfetados ou esterilizados regularmente para inativar quaisquer microrganismos patogénicos presentes. Esse processo pode ser realizado por meio de vários métodos, como calor seco, vapor ou substâncias químicas desinfetantes.

3. Manuseio e eliminação adequados de resíduos clínicos: os resíduos clínicos, como agulhas usadas, materiais contaminados com sangue ou outros fluidos corporais, devem ser armazenados, transportados e descartados de acordo com as normas e regulamentações locais e nacionais para garantir a segurança do pessoal e do ambiente.

4. Limpeza e desinfecção de áreas especiais: áreas como salas de operação, unidades de terapia intensiva e laboratórios devem ser limpas e desinfetadas regularmente para minimizar a exposição a microrganismos perigosos.

5. Treinamento e educação do pessoal: o pessoal de saúde deve estar ciente dos procedimentos adequados de higiene e desinfecção e receber treinamento regular sobre os riscos associados à contaminação cruzada e à disseminação de infecções.

6. Monitoramento e avaliação: as práticas de higiene e desinfecção devem ser monitoradas e avaliadas regularmente para garantir que estejam em conformidade com as normas e regulamentos locais e nacionais e para identificar quaisquer áreas que necessitem de melhorias.

Antralina é um medicamento antifúngico e anti-inflamatorio que se utiliza no tratamento de psoríase, uma doença da pele que causa lesões vermelhas e descamação. A antralina age reduzindo a proliferação de células da pele e modulando o sistema imunológico.

A forma mais comum de antralina é um pó que é misturado com vaselina ou creme para formar uma pasta, que é então aplicada diretamente sobre as lesões de psoríase. A dose e a duração do tratamento são geralmente individualizadas, dependendo da localização e gravidade das lesões.

Embora a antralina seja eficaz no tratamento de psoríase, ela pode causar irritação e manchas na pele, especialmente em concentrações mais altas ou com uso prolongado. Portanto, é importante seguir as instruções do médico cuidadosamente ao usar antralina.

Guaiacol, também conhecido como 2-metoxifenol, é um composto orgânico que pertence à classe dos fenóis. É derivado do guaiaçum, uma resina obtida a partir da madeira de certas espécies de árvores da América do Sul.

Na medicina, o teste de guaiacol é um exame diagnóstico usado para detectar sangue oculto nas fezes. Neste teste, uma amostra de fezes é misturada com uma solução de guaiacol e peróxido de hidrogênio. Se houver sangue na amostra, o guaiacol reage com o peróxido de hidrogênio e a hemoglobina presente no sangue, resultando em uma coloração azul-escura ou verde-escuro.

É importante notar que o teste de guaiacol pode dar falso positivo em indivíduos que consumiram grandes quantidades de alimentos ricos em peróxido de hidrogênio, como maçãs e alface, ou em indivíduos que tomaram medicamentos que contenham peróxido. Além disso, o teste pode dar falso negativo em indivíduos que usam antiácidos contendo ferro ou em amostras de fezes muito ácidas.

Óleos vegetais são extratos líquidos à temperatura ambiente, derivados de diversas plantas (sementes, frutos, folhas, entre outros). Eles geralmente são ricos em lipídios, sendo compostos principalmente por triglicérides, e também podem conter outros componentes como esteróis, tocoferóis (vitamina E), carotenoides e terpenos.

Os Óleos Vegetais têm diversas aplicações, incluindo uso em alimentação, cosméticos, farmacêutica e indústria. Em termos de saúde, eles podem ser fontes importantes de ácidos graxos essenciais (como o ômega-3 e ômega-6), que desempenham funções vitais no organismo humano. Além disso, alguns óleos vegetais possuem propriedades benéficas devido à presença de compostos bioativos, como os antioxidantes mencionados acima.

Existem diferentes tipos de óleos vegetais, cada um com suas próprias características e benefícios para a saúde, dependendo da fonte vegetal de onde é extraído. Alguns exemplos incluem óleo de oliva, girassol, canola, soja, coco, linhaça e muitos outros. É importante ressaltar que a qualidade e composição dos óleos vegetais podem variar consideravelmente, dependendo do método de extração, refino e armazenamento utilizados.

De acordo com a definição médica, o ozônio é uma forma alotrópica do oxigênio que consiste em moléculas contendo três átomos de oxigênio (O3). É um gás instável e reativo que tem um odor pungente e desagradável.

Em termos ambientais, o ozônio na atmosfera superior pode fornecer proteção contra radiação ultravioleta do sol, mas no nível do solo, é considerado um poluente do ar prejudicial à saúde humana e ao meio ambiente. A exposição ao ozônio de baixa altitude pode causar sintomas respiratórios como tosse, irritação da garganta e falta de ar, especialmente em pessoas com doenças pulmonares pré-existentes.

Em termos médicos, o ozônio é por vezes usado em terapias alternativas, no entanto, a sua eficácia e segurança nessas situações não são amplamente aceitas ou apoiadas pela comunidade científica e médica convencional.

Menthol é um composto orgânico natural que é encontrado em óleos essenciais extraídos da menta (Mentha piperita) e outras espécies do gênero Mentha. Ele tem uma forte fragrância e sabor refrescante e frio, devido à sua capacidade de ativar receptores sensoriais específicos (conhecidos como receptores TRPM8) no sistema nervoso periférico, causando uma sensação de resfriamento na pele e mucosas.

Em termos médicos, menthol é frequentemente usado em produtos farmacêuticos e de cuidados pessoais como analgésico tópico para aliviar dor e prurido, descongestionante nasal, e como um agente aromatizante e paliativo em medicamentos e dispositivos inalatórios. Também é usado em cremes solares e protetores labiais devido à sua capacidade de fornecer alívio sintomático para queimaduras leves do sol e pele seca.

Embora geralmente considerado seguro quando usado em concentrações adequadas, menthol pode causar irritação e reações adversas na pele e mucosas sensíveis, especialmente em crianças e pessoas com doenças respiratórias pré-existentes. Portanto, é importante seguir as instruções de dosagem e uso recomendadas para qualquer produto que contenha menthol.

A asthma é uma doença inflamatória crónica dos brônquios, caracterizada por episódios recorrentes de sibilâncias, falta de ar e tosse, geralmente associados a um aumento da reatividade das vias aéreas. A inflamação crónica leva à constrição dos músculos lisos das vias aéreas e ao edema da membrana mucosa, o que resulta em obstrução das vias aéreas. Os sintomas geralmente são desencadeados por fatores desencadeantes como exercício, resfriado, exposição a alérgenos ou poluentes do ar, e estresse emocional. A asma pode ser controlada com medicamentos, evitando os fatores desencadeantes e, em alguns casos, com mudanças no estilo de vida. Em casos graves, a asma pode ser uma condição potencialmente fatal se não for tratada adequadamente.

Nociceptores são receptores sensoriais especializados no sistema nervoso periférico que detectam danos ou ameaças potenciais de danos a tecidos vivos e enviam sinais para o cérebro, resultando em percepção consciente de dor. Eles são encontrados na pele, mucosa, órgãos internos e outros tecidos do corpo. Nociceptores podem ser estimulados por uma variedade de estímulos nocivos, como calor excessivo, frio intenso, pressão, tensão, vibração, radiação ionizante e substâncias químicas irritantes ou tóxicas. A ativação dos nociceptores desencadeia uma cascata de eventos que resultam na transmissão de sinais dolorosos ao longo do sistema nervoso central, onde são processados e percebidos como dor consciente.

Em um sentido geral, "produtos domésticos" referem-se a itens e substâncias usadas em residências ou apartamentos para fins como limpeza, manutenção, decoração e outras atividades diárias. No entanto, na medicina e saúde pública, o termo "produtos domésticos" geralmente se refere a substâncias químicas perigosas encontradas em produtos de consumo comuns que podem causar intoxicação ou exposição tóxica se usados incorretamente ou em excesso.

Esses produtos domésticos podem incluir:

1. Produtos de limpeza: como detergentes, sabão em pó, suavizantes de roupa, desinfetantes, cloro e outros químicos usados para limpar superfícies, roupas e utensílios domésticos.
2. Produtos de manutenção: como tintas, vernizes, adesivos, solventes, combustíveis e outras substâncias usadas em projetos de melhoria do lar ou reparo.
3. Produtos cosméticos e de beleza: como perfumes, desodorantes, cremes hidratantes, sabonetes, shampoo, condicionador e outros itens pessoais de higiene.
4. Produtos alimentícios: como temperos, conservantes, aditivos alimentares e outras substâncias usadas no processamento e armazenamento de alimentos.
5. Produtos para a criança: como cremes solares, protetores contra insetos, medicamentos de venda livre e outros itens relacionados à saúde da criança.

A exposição a esses produtos domésticos pode causar sintomas leves a graves, dependendo da substância, quantidade e duração da exposição. Os sintomas podem incluir irritação da pele, olhos ou garganta, náuseas, vômitos, diarréia, dificuldade em respirar, tonturas, desmaios e convulsões. Em casos graves, a exposição a esses produtos pode causar danos permanentes a órgãos ou sistemas corporais ou mesmo a morte. É importante manter esses itens fora do alcance de crianças e animais de estimação e seguir as instruções de uso e armazenamento corretamente para minimizar o risco de exposição acidental ou intencional.

As células quimiorreceptoras são um tipo especializado de células sensoriais que detectam substâncias químicas no meio ambiente e convertem essas informações em sinais elétricos que podem ser processados pelo sistema nervoso. Eles desempenham um papel crucial na detecção de estímulos químicos importantes, como gostos, cheiros e variações no pH ou níveis de oxigênio no sangue.

Existem dois tipos principais de células quimiorreceptoras: as células receptoras de sabor (também conhecidas como células gustativas) e as células receptoras olfatórias (ou células sensoriais olfativas). As células receptoras de sabor estão localizadas principalmente na língua, paladar e revestimento da boca, enquanto as células receptoras olfatórias estão no epitélio olfativo nasais.

As células quimiorreceptoras possuem receptores específicos que se ligam a moléculas-alvo, como compostos químicos presentes em alimentos, aromas ou gases. Quando essas moléculas se ligam aos receptores, elas desencadeiam uma resposta elétrica nas células que é transmitida ao cérebro via nervos aferentes. O cérebro interpreta então esses sinais como diferentes sabores, cheiros ou outras informações químicas importantes.

Em resumo, as células quimiorreceptoras são células sensoriais especializadas que detectam e respondem a substâncias químicas no meio ambiente, desempenhando um papel fundamental na percepção de gostos, cheiros e outras informações químicas importantes para nossa sobrevivência e bem-estar.

Ácido acético é um tipo comum de ácido carboxílico com a fórmula química CH3COOH. É um líquido incolor e viscoso com um cheiro distinto e agudo, que é frequentemente associado à substância. Em concentrações mais baixas, o ácido acético é conhecido como vinagre, que é amplamente utilizado em fins culinários como conservante de alimentos e saborizante.

Em termos médicos, o ácido acético pode ser usado como um agente antimicrobiano tópico para tratar infecções da pele leves e feridas. Também é usado como um componente em soluções tampão para ajudar a manter um pH equilibrado no corpo, especialmente durante procedimentos médicos invasivos. Além disso, o ácido acético também tem propriedades queratolíticas, o que significa que pode ajudar a dissolver as camadas mortas da pele e promover a renovação celular.

No entanto, é importante notar que o ácido acético deve ser usado com cuidado, especialmente em concentrações mais altas, pois pode causar irritação e danos à pele e outros tecidos do corpo se não for utilizado adequadamente.

A poluição do ar em ambientes fechados (PAAF) refere-se à presença de contaminantes químicos, físicos ou biológicos no ar interior que possam causar efeitos adversos à saúde humana e ao conforto das pessoas expostas a esses ambientes. Esses contaminantes podem incluir partículas finas, gases e vapores de substâncias químicas perigosas, bioaerosóis (como bactérias, vírus e fungos) e compostos orgânicos voláteis (COVs).

A PAAF pode ocorrer em diferentes ambientes fechados, como residências, escritórios, escolas, hospitais, transportes públicos e outros espaços públicos. A exposição a esses contaminantes pode causar sintomas agudos, como irritação nos olhos, nariz e garganta, dificuldade em respirar, dores de cabeça, náuseas e fadiga, além de aumentar o risco de desenvolver doenças crônicas, como asma, alergias, doenças cardiovasculares e câncer.

A PAAF pode ser prevenida e controlada através de medidas adequadas de ventilação, filtração do ar, limpeza e manutenção dos sistemas de aquecimento, ventilação e ar condicionado (HVAC), controle da umidade relativa e temperatura, eliminação ou redução das fontes de poluentes e educação sobre os riscos associados à exposição a esses contaminantes.

Edema, também conhecido como inchaço ou distensão, é um termo médico que se refere à acumulação excessiva de líquido nos tecidos corporais. Isso ocorre quando os vasos sanguíneos liberam excesso de líquido no tecido circundante, causando uma sensação de inchaço e rigidez. O edema pode afetar várias partes do corpo, incluindo pés, tornozelos, mãos, braços e face. Além disso, o edema pode ser um sintoma de outras condições médicas graves, como insuficiência cardíaca congestiva, problemas renais ou do fígado, lesões ou infecções. Tratamento para o edema depende da causa subjacente e pode incluir medidas para reduzir a inflamação, aumentar a atividade física, controlar a pressão arterial e melhorar a circulação sanguínea.

Os poluentes do ar são gases, partículas ou misturas de substâncias que são liberadas na atmosfera e podem causar danos à saúde humana, a vida selvagem ou o meio ambiente. Eles podem ser originados naturalmente, como por exemplo os compostos de enxofre libertados durante erupções vulcânicas, mas a maioria dos poluentes do ar resulta de atividades humanas, tais como a combustão de combustíveis fósseis em veículos, indústrias e centrais elétricas.

Alguns exemplos comuns de poluentes do ar incluem:

* Monóxido de carbono (CO): um gás incolor e inodoro que é produzido durante a combustão incompleta de combustíveis fósseis, como gasolina e diesel. É particularmente perigoso porque se liga irreversivelmente à hemoglobina do sangue, impedindo que o oxigênio seja transportado para os tecidos do corpo.
* Dióxido de nitrogênio (NO2): um gás marrom-avermelhado que é formado durante a combustão de combustíveis fósseis e é um componente importante do smog fotoquímico. Pode causar irritação nos olhos, nariz e garganta, e também pode agravar problemas respiratórios existentes.
* Partículas em suspensão (PM): pequenas partículas sólidas ou líquidas que estão presentes no ar e podem ser inaladas profundamente nos pulmões. As partículas menores de 2,5 micrômetros de diâmetro (PM2,5) são particularmente perigosas porque podem penetrar nos alvéolos pulmonares e causar danos à saúde.
* Ozono (O3): um gás azulado que é formado na baixa atmosfera pela interação de óxidos de nitrogênio e compostos orgânicos voláteis com a luz solar. O ozono é um componente importante do smog fotoquímico e pode causir irritação nos olhos, nariz e garganta, além de agravar problemas respiratórios existentes.
* Compostos orgânicos voláteis (COVs): compostos químicos que contêm carbono e que são emitidos por uma variedade de fontes, incluindo veículos a motor, indústrias e produtos domésticos. Alguns COVs podem causar irritação nos olhos, nariz e garganta, enquanto outros podem ser cancerígenos ou ter outros efeitos adversos na saúde.

A exposição a esses poluentes do ar pode causir uma variedade de problemas de saúde, incluindo irritação nos olhos, nariz e garganta, tosse, falta de ar, dificuldades respiratórias e aumento do risco de doenças cardiovasculares e cancerígenas. Além disso, a exposição prolongada a altos níveis de poluentes do ar pode ter efeitos cumulativos na saúde e reduzir a expectativa de vida.

Para minimizar a exposição a esses poluentes do ar, é recomendável evitar atividades ao ar livre durante os picos de poluição, manter as janelas fechadas em casa e no carro, usar sistemas de filtragem de ar em casa e no trabalho, e monitorar os níveis de poluentes do ar na sua região. Além disso, é importante apoiar políticas públicas que visem reduzir as emissões de poluentes do ar e proteger a qualidade do ar que respiramos.

As doenças respiratórias referem-se a um grupo de condições que afetam o sistema respiratório, incluindo nariz, garganta, brônquios, bronquíolos e pulmões. Elas podem causar sintomas como tosse, falta de ar, respiração rápida, respiração sibilante, opressão no peito e produção de muco ou fleuma. Exemplos comuns de doenças respiratórias incluem asma, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), pneumonia, bronquite, gripe, neumonia e câncer de pulmão. Essas condições podem ser causadas por infecções virais ou bacterianas, alergias, tabagismo, poluição do ar e outros fatores ambientais. Algumas doenças respiratórias podem ser prevenidas com vacinas, evitando o fumo e mantendo um estilo de vida saudável.

As fenilenodiaminas são um tipo específico de composto orgânico que consiste em um anel benzeno (um anel aromático com seis carbonos) com dois grupos amino (-NH2) substituídos em posições adjacentes. Essas moléculas são frequentemente usadas como intermediários na síntese de outros compostos, incluindo corantes e tinturas. Algumas fenilenodiaminas também possuem atividade biológica e podem ser utilizadas em medicamentos ou estudos farmacológicos. No entanto, é importante ressaltar que algumas fenilenodiaminas podem ser tóxicas ou cancerígenas em certas concentrações, portanto seu uso deve ser cuidadosamente controlado e monitorado.

Desonide é um glucocorticoide sintético de potência moderada, usado principalmente como um anti-inflamatório tópico para tratar doenças da pele e membranas mucosas. É frequentemente empregado no tratamento de dermatites, como a dermatite atópica e a dermatite seborreica, assim como outras condições inflamatórias da pele. A ação anti-inflamatória do desonide ocorre através da inibição da síntese de mediadores pro-inflamatórios, como as prostaglandinas e leucotrienos.

Embora o desonide seja geralmente seguro e bem tolerado quando aplicado localmente em concentrações adequadas, pode ocasionar efeitos adversos sistêmicos em alguns indivíduos, especialmente com o uso prolongado ou em grandes áreas da pele. Esses efeitos adversos podem incluir: supressão adrenal, corticismo induzido, retardo do crescimento em crianças, cataratas, glaucoma e outras alterações oculares, bem como a possibilidade de desenvolver síndrome de Cushing ou síndrome de hipercortisolismo.

Como com qualquer medicamento, é importante seguir as orientações do médico e/ou farmacêutico em relação ao uso adequado, dosagem e duração do tratamento com desonide para minimizar os riscos associados ao seu uso.

A complacência pulmonar, também conhecida como hiperextensibilidade ou hiperdistensibilidade do pulmão, é um termo usado para descrever a capacidade dos pulmões em se expandirem além do normal. Isso ocorre quando as estruturas que suportam os pulmões, como os ligamentos e tecido conjuntivo, perdem a sua elasticidade normal.

Em condições normais, os pulmões se expandem e contraem de forma elástica durante a respiração. No entanto, em indivíduos com complacência pulmonar, os pulmões podem se sobre-expandir, o que pode levar a uma série de problemas respiratórios.

A complacência pulmonar pode ser congênita ou adquirida. Algumas das causas mais comuns de complacência pulmonar adquirida incluem doenças pulmonares crônicas, como a fibrose cística e a emfisema, que podem danificar as estruturas de suporte dos pulmões ao longo do tempo.

Os sintomas da complacência pulmonar podem incluir falta de ar, tosse crônica, respiração rápida e superficial, fadiga e ansiedade. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames imagiológicos, como radiografias de tórax ou tomografias computadorizadas, que podem mostrar os sinais característicos da sobre-expansão dos pulmões.

O tratamento da complacência pulmonar geralmente se concentra em abordar as causas subjacentes e em aliviar os sintomas. Isso pode incluir medicamentos para abrir as vias aéreas, terapia de oxigênio, exercícios respiratórios e, em casos graves, transplante pulmonar.

'Compostos clorados' é um termo geral que se refere a qualquer substância química formada pela combinação de átomos de cloro com outros elementos. Existem muitos tipos diferentes de compostos clorados, incluindo inorgânicos (como o cloreto de sódio, ou sal de cozinha comum) e orgânicos (como o tetracloreto de carbono e o clorofórmio). Alguns compostos clorados podem ocorrer naturalmente, enquanto outros são produzidos sinteticamente.

Alguns compostos clorados, como o diclorodifeniltricloroetano (DDT) e o hexacloreto de carbono, têm sido amplamente utilizados em aplicações industriais e agrícolas, mas sua produção e uso foram restritos ou banidos em muitos países devido a preocupações com a saúde humana e o meio ambiente. Estudos demonstraram que alguns compostos clorados podem ser tóxicos, cancerígenos ou prejudiciais ao sistema endocrino. Além disso, quando lançados no meio ambiente, os compostos clorados podem persistir por longos períodos de tempo e acumular-se em ecossistemas, causando danos à vida selvagem e às cadeias alimentares.

Em resumo, 'compostos clorados' é um termo geral que se refere a uma ampla variedade de substâncias químicas formadas pela combinação de átomos de cloro com outros elementos, algumas das quais podem apresentar riscos para a saúde humana e o meio ambiente.

Os fármacos dermatológicos são medicamentos especificamente projetados para uso tópico na pele (dermatologia) para tratar uma variedade de condições e doenças, como inflamação, infecções, dermatite, psoríase, acne, eczema e outros transtornos cutâneos. Eles podem ser disponibilizados em diferentes formas farmacêuticas, tais como cremes, loções, pós, unguentos, soluções, xampus, pombalinas, sprays e pentes médicos.

Alguns exemplos de fármacos dermatológicos incluem corticosteroides, antibióticos, antifúngicos, antivirais, retinoides, anestésicos tópicos, inibidores da calcineurina, imunomoduladores e proteção solar. Cada um desses fármacos tem mecanismos de ação específicos para aliviar os sintomas ou interromper o processo patológico subjacente à condição cutânea.

A escolha do fármaco dermatológico adequado depende da avaliação clínica e diagnóstico preciso da doença cutânea, considerando a localização, extensão, gravidade e história clínica do paciente. Além disso, é importante lembrar que os fármacos dermatológicos podem apresentar efeitos adversos e interações medicamentosas, portanto, devem ser utilizados com cautela e sob orientação médica especializada.

Eritema é o termo médico para a ruborização ou vermelhidão da pele, geralmente causada por uma dilatação dos vasos sanguíneos capilares. Pode ser um sinal de inflamação ou irritação na área afetada e pode ser associado a diversas condições clínicas, como infeções, reações alérgicas, exposição ao sol excessiva, algum tipo de trauma na pele ou doenças autoimunes. Em alguns casos, o eritema pode ser acompanhado por coceira, dor ou sensação de calor. O tratamento dependerá da causa subjacente do eritema.

A Concentração Máxima Permitida, também conhecida como Limite Máximo Permissível (LMP) ou Permissible Exposure Limit (PEL), refere-se a uma concentração máxima de substância perigosa, como um contaminante químico ou biológico, que é considerada segura ou aceitável para exposição humana em um ambiente de trabalho durante um período específico de tempo. Essas concentrações são estabelecidas por autoridades reguladoras, como a Agência de Proteção Ambiental (EPA) e o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional (NIOSH) nos EUA, com o objetivo de proteger trabalhadores e indivíduos contra os efeitos adversos à saúde associados à exposição dessas substâncias. A concentração máxima permitida é geralmente expressa em unidades de medida como miligramas por metro cúbico (mg/m3) ou partes por milhão (ppm).

Em medicina, o termo "papel" é frequentemente usado em patologia e refere-se a uma pequena massa ou lesão elevada na superfície de um órgão ou tecido. Papéis podem ser benignos (não cancerosos) ou malignos (cancerosos), e sua presença geralmente é identificada durante um exame físico ou por meio de técnicas de imagem, como ultrassom, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Em alguns casos, uma biópsia do papel pode ser realizada para determinar sua natureza exata e se o tratamento é necessário.

Em outro contexto, "papel" também pode referir-se a um tipo específico de célula presente na membrana mucosa que reveste a parte inferior da bexiga urinária. Essas células, chamadas de células do papiloma uretral, podem se tornar anormais e precisar de monitoramento ou tratamento, especialmente em pessoas que fumam ou têm antecedentes familiares de câncer.

Os núcleos do trigêmeo são aglomerados de células nervosas localizados no tronco encefálico que desempenham um papel crucial no processamento da dor, temperatura e tacto leve na face e cabeça. Eles consistem em três grupos principais de núcleos: o núcleo espessado do trigêmeo, o núcleo cuneiforme e o núcleo subnucleus caudalis. O nervo trigêmeo, um dos principais nervos da face, transmite informações sensoriais para esses núcleos, que as processam e as encaminham para outras áreas do sistema nervoso central para uma resposta adequada.

As "Doenças Nasais" referem-se a um grupo diversificado de condições que afetam o nariz e a região nasal, geralmente associadas à inflamação dos tecidos mucosos. Essas doenças podem causar sintomas como congestionamento, dor ou pressão no rosto, dificuldade em respirar pelo nariz, rinorreia (corrimento nasal), obstrução nasal e perda de olfato ou paladar. Algumas doenças nasais comuns incluem resfriados, sinusite, rinites alérgicas e pólipos nasais. A causa pode variar desde infecções virais ou bacterianas, reações alérgicas, exposição a irritantes ambientais ou, em alguns casos, problemas estruturais no nariz. O tratamento dependerá do tipo e da gravidade da doença nasal, podendo incluir remédios de venda livre, terapias alérgicas, antibióticos (para infecções bacterianas) ou, em casos graves, cirurgia.

De acordo com a medicina, a língua é um órgão muscular móvel localizado no assoalho da boca, responsável por nossos sentidos do gosto e do tacto na boca. Ela nos permite falar, engolir e sentir as diferentes texturas e temperaturas dos alimentos. A língua é coberta por papilas gustativas, que são responsáveis pelo nosso sentido do gosto, e possui glândulas salivares que ajudam na digestão dos alimentos. Além disso, a língua desempenha um papel importante no processo de articulação da fala, pois movem-se e modificam a forma dos órgãos vocais para produzir diferentes sons e palavras.

O ácido clorídrico é uma solução aquosa de gás cloridreto (HCl) com uma forte acidez. É um líquido transparente, incolor e corrosivo com um cheiro pungente e irritante. Ele é altamente solúvel em água e sua solubilidade aumenta com a temperatura. O ácido clorídrico concentrado tem uma força ionizante quase completa e sua principal composição iônica é de ions hidrogênio (H+) e cloreto (Cl-).

Ele é amplamente utilizado na indústria, incluindo a produção de produtos químicos, tratamento de águas residuais, extração de minérios metálicos, fabricação de papel e têxteis, entre outros. No entanto, é também uma substância perigosa que pode causar graves queimaduras e danos aos tecidos em contato com a pele ou os olhos, e inalação prolongada pode levar à irritação das vias respiratórias e danos ao sistema respiratório.

Em medicina, o ácido clorídrico é usado como um agente antiespumante em alguns tipos de equipamentos médicos, como ventiladores mecânicos, e também pode ser usado em pequenas quantidades como um reagente em análises químicas. No entanto, seu uso clínico é limitado devido a seus efeitos corrosivos e irritantes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), substâncias perigosas podem ser definidas como "substâncias sólidas, líquidas ou gasosas que apresentam riscos para a saúde e o meio ambiente". Essas substâncias podem incluir produtos químicos perigosos, materiais inflamáveis, agentes infecciosos, radiações ionizantes e outros fatores que possam causar danos à saúde humana ou ao meio ambiente.

As substâncias perigosas podem ser encontradas em diversos ambientes, como no local de trabalho, em produtos de consumo, em locais públicos e em ambientes domésticos. A exposição a essas substâncias pode ocorrer por inalação, ingestão ou contato com a pele, dependendo da sua forma e dos meios de exposição.

A classificação das substâncias perigosas é baseada em suas propriedades físicas e químicas, bem como nos riscos que elas apresentam para a saúde humana e o meio ambiente. A identificação e a avaliação dos riscos associados às substâncias perigosas são fundamentais para a implementação de medidas de controle adequadas, com o objetivo de minimizar os efeitos adversos sobre a saúde e o meio ambiente.

Tosse é um mecanismo reflexo natural do corpo para ajudar a limpar as vias respiratórias. É uma expiração explosiva e involuntária de ar dos pulmões, geralmente associada a um ruído característico. A tosse pode ser desencadeada por vários estímulos, como a presença de corpos estranhos, irritantes nas vias respiratórias, infecções, alergias ou outras condições médicas que afetam os pulmões e as vias respiratórias. Embora a tosse possa ser um sintoma inconveniente e desagradável, geralmente é uma resposta importante do corpo para proteger as vias respiratórias e manter a saúde pulmonar. No entanto, uma tosse persistente e incessante pode ser um sinal de uma condição médica subjacente mais séria e deve ser avaliada por um profissional médico.

Mucosa gástrica refere-se à membrana mucosa que reveste a parede interna do estômago em humanos e outros animais. É composta por epitélio simples, camada lâmina própria e muscularis mucosae. A mucosa gástrica secreta muco, enzimas digestivas (por exemplo, pepsina) e ácido clorídrico, responsável pelo ambiente altamente ácido no estômago necessário para a digestão de alimentos, especialmente proteínas. Além disso, a mucosa gástrica é capaz de se renovar continuamente devido à presença de células madre na sua base, o que é crucial para protegê-la contra danos causados pelo ácido e enzimas digestivas.

O Sistema Respiratório é um sistema complexo e vital no corpo humano que é responsável por fornecer oxigênio aos tecidos e remover dióxido de carbono, um subproduto do metabolismo. Ele consiste em dois ramos principais: o sistema respiratório superior e o sistema respiratório inferior.

O sistema respiratório superior inclui as narinas, a cavidade nasal, faringe (garganta), laringe e traqueia. A função principal desta parte do sistema é warming, humidifying, and filtering the air we breathe.

O sistema respiratório inferior é composto pelos brônquios, bronquíolos e pulmões. Os brônquios se dividem em dois ramos principais, direito e esquerdo, que entram nos pulmões através da mediastina. Dentro dos pulmões, os brônquios se dividem em bronquíolos, que por sua vez se dividem em inúmeros sacos aéreos chamados alvéolos. Os alvéolos são revestidos por capilares sanguíneos, onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue.

O oxigênio do ar inspirado se difunde pelas paredes dos alvéolos para o sangue, enquanto o dióxido de carbono no sangue se difunde para o ar nos alvéolos para ser expirado. Isso permite que os tecidos e órgãos do corpo recebam oxigênio para produzirem energia e realizar suas funções.

Além disso, o sistema respiratório também desempenha um papel importante no sistema imunológico, pois os cílios presentes nas vias aéreas superiores ajudam a mover as partículas estranhas e microrganismos para fora do corpo, enquanto os macrófagos alveolares auxiliam na defesa contra infecções.

Os oxidantes fotoquímicos são substâncias que, quando expostas à luz, podem sofrer reações químicas que resultam na produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Esses EROs incluem radicais livres altamente reativos, como o radical hidroxilo (•OH) e o íon superóxido (O2•-), e espécies oxidantes não radicais, como o peróxido de hidrogênio (H2O2).

Esses oxidantes fotoquímicos desempenham um papel importante em vários processos fisiológicos e patofisiológicos. No ambiente natural, eles estão envolvidos no ciclo do oxigênio na fotossíntese e também desempenham um papel na defesa contra microrganismos invasores. No entanto, em condições patológicas, os oxidantes fotoquímicos podem causar danos às células e tecidos, levando a doenças e envelhecimento prematuro.

A exposição excessiva à luz solar pode resultar na produção de oxidantes fotoquímicos no corpo humano, particularmente no que diz respeito à pele. A radiação ultravioleta (UV) da luz solar pode induzir a formação de oxidantes fotoquímicos, como o radical hidroxilo e o peróxido de hidrogênio, que podem danificar os componentes celulares, incluindo DNA, proteínas e lipídios. Isso pode levar ao desenvolvimento de câncer de pele e outros problemas de saúde relacionados à exposição solar excessiva.

Em resumo, os oxidantes fotoquímicos são substâncias que, quando expostas à luz, podem sofrer reações químicas que resultam na produção de espécies reativas de oxigênio, que podem causar danos às células e tecidos. A exposição excessiva à luz solar pode induzir a formação de oxidantes fotoquímicos no corpo humano, particularmente na pele, o que pode levar ao desenvolvimento de câncer de pele e outros problemas de saúde relacionados à exposição solar excessiva.

A administração tópica é uma via de administração de medicamentos ou substâncias em geral, na qual elas são aplicadas diretamente sobre a pele, mucosa ou membrana mucosa de uma determinada região do corpo. O objetivo principal dessa via é alcançar um efeito local, ou seja, atuar diretamente sobre a área afetada, minimizando assim os efeitos sistêmicos e as interações com outros fármacos. Alguns exemplos de formas farmacêuticas utilizadas em administração tópica incluem cremes, loções, pós, óleos, xerotes, pomadas, soluções, sprays e parches transdérmicos. É importante ressaltar que a absorção dessas substâncias varia conforme a localização da aplicação e o estado da barreira cutânea, podendo haver diferenças significativas no grau de absorção e, consequentemente, no efeito terapêutico alcançado.

Prurido anal, também conhecido como coceira anal, refere-se à sensação desconfortável e persistente de coçar na região do ânus. Essa condição pode ser causada por vários fatores, incluindo hemorroides, piressoma (infecção da glândula anal), dermatite de contato, prurido idiopático (coceira sem causa aparente), parasitas intestinais como o oxiúros, e doenças da pele como psoríase e eczema. O prurido anal pode causar grande incômodo e levar a arranhões na área, o que por sua vez pode resultar em lesões cutâneas e infecções secundárias. Tratamento para prurido anal depende da causa subjacente e pode incluir cremes ou pomadas tópicos, banhos de assento, mudanças no estilo de vida, e, em casos graves, medicamentos orais ou cirurgia.

A definição médica de "Alternativas aos Testes com Animais" refere-se ao uso de métodos de pesquisa que possam substituir, reduzir ou refinar (os chamados "3R's": Replacement, Reduction, and Refinement) o uso de animais em experimentação científica. Essas alternativas podem incluir técnicas in vitro, como cultivos de células e tecidos, modelos matemáticos e computacionais, simulações em ambientes virtuais, bancos de dados e biomarcadores, entre outros. O objetivo é obter resultados confiáveis e éticos, minimizando a sofrência e o número de animais utilizados em pesquisas científicas. É importante ressaltar que as alternativas aos testes com animais devem ser avaliadas e validadas rigorosamente antes de serem amplamente adotadas na prática científica.

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