Espécie de bactérias em forma de bastonetes, Gram-negativas e aeróbicas, que se distinguem de outros membros do gênero KINGELLA por serem beta hemolíticas. Geralmente ocorrem nas mucosas do trato respiratório superior humano, mas podem causar artrite séptica e endocardite (Tradução livre do original: Bergey's Manual of Determinative Bacteriology, 9th ed).
Gênero de bactérias em forma de bastonete, Gram-negativas e aeróbias, cujos organismos são parte da flora normal de mucosas do trato respiratório superior. Algumas espécies são patogênicas ao homem.
As infecções por bactérias da família NEISSERIACEAE.
Família de bactérias Gram-negativas parasitas que inclui diversos patógenos importantes do homem.
Gênero de bactérias Gram-negativas, anaeróbias facultativas e em forma de bastonete, que ocorrem na boca e intestino humanos. Organismos deste gênero podem ser patógenos oportunistas.
Gênero de bactérias Gram-negativas, aeróbicas que ocorrem como bastonetes (subgênero Moraxella) ou cocos (subgênero Branhamella). Parasitam as mucosas de humanos e de outros animais de sangue quente.
Artrite causada por BACTÉRIA, RICKETTSIA, MYCOPLASMA, VÍRUS, FUNGOS ou PARASITAS.
Gênero de bactérias Gram-negativas, facultativamente anaeróbias da família CARDIOBACTERIACEAE. É encontrada na flora nasal de humanos e causa ENDOCARDITE.
Bactérias Gram-negativas isoladas de infecções dos tratos respiratório e intestinal, e da cavidade bucal, tratos intestinal e urogenital. São provavelmente parte da flora normal do homem e animais.
Gênero de bactérias cocoides, Gram-negativas e aeróbias, cujos organismos são parte da flora normal da orofaringe, nasofaringe e trato gênito-urinário. Algumas espécies são patógenos primários de humanos.
Osteomielite é uma infecção óssea que afeta o tecido medular, os vasos sanguíneos e o tecido circundante no osso, podendo resultar em danos significativos ao tecido ósseo se não for tratada adequadamente.
Família de bactérias com formas que variam de cocoide a bastonete, não formadoras de esporos, Gram-negativas, sem motilidade, anaeróbicas facultativas, que incluem os gêneros ACTINOBACILLUS, HAEMOPHILUS, MANNHEIMIA e PASTEURELLA.
Gênero de PASTEURELLACEAE que compreende diversas espécies que ocorrem em animais e humanos. Seus organismos são descritos como Gram-negativos, facultativamente anaeróbios, em forma de cocobacilo ou bastonete e sem motilidade.
Proteínas que são componentes estruturais de FÍMBRIAS BACTERIANAS ou de PILI SEXUAL.

Kingella kingae é uma bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, coccobacilo que pertence à família Neisseriaceae. É considerada parte da flora normal da cavidade oral e nasais de humanos saudáveis, especialmente em crianças pequenas. No entanto, ela pode ser o agente causador de várias infecções, particularmente em crianças com idade inferior a 5 anos. As infecções mais comuns incluem septicemia, endocardite infecciosa, meningite, artrite séptica, osteomielite e infecções respiratórias inferiores. A transmissão geralmente ocorre por contato direto, como tosse ou espirro, com um indivíduo colonizado. O crescimento de Kingella kingae em culturas é lento e exigem meios de cultura especiais, o que pode levar a subdiagnóstico da infecção por esta bactéria.

Kingella é um gênero de bactérias gram-negativas, catalase-positivas e anaeróbicas facultativas que pertence à família Neisseriaceae. Essas bactérias são comuns na cavidade oral e nas vias respiratórias superiores de humanos saudáveis. Existem três espécies descritas no gênero Kingella: K. kingae, K. denitrificans e K. potus.

A espécie mais clinicamente relevante é a Kingella kingae, que pode causar infecções invasivas em crianças menores de 5 anos de idade. As infecções mais comuns causadas por Kingella são bacteremia, endocardite infecciosa, osteomielite, artrite séptica e pneumonia. A transmissão ocorre principalmente através do contato direto de pessoa para pessoa ou por gotículas de tosse.

O diagnóstico de infecções por Kingella geralmente requer a cultura do microrganismo a partir de um sítio infeccioso ou de hemoculturas. No entanto, as bactérias podem ser difíceis de cultivar em meios de rotina e podem exigir meios especiais e técnicas de cultura prolongadas. O tratamento geralmente consiste em antibióticos, como ceftriaxona ou ciprofloxacino, dependendo da idade do paciente e da localização da infecção.

As infecções por Neisseriaceae referem-se a infecções causadas por bactérias do género Neisseria, que são gram-negativas e pertencem à família Neisseriaceae. Existem várias espécies de Neisseria, mas as duas mais clinicamente relevantes são N. gonorrhoeae e N. meningitidis.

1. Infecção por Neisseria gonorrhoeae: É também conhecida como gonorreia e é uma infecção sexualmente transmissível (IST). Pode afetar tanto os homens como as mulheres e geralmente causa inflamação e dor nos genitais, no reto e na garganta. Em mulheres grávidas, pode provocar partos prematuros e baixo peso ao nascer. Se não for tratada, a gonorreia pode causar doenças inflamatórias pélvicas graves e esterilidade em ambos os sexos.

2. Infecção por Neisseria meningitidis: É também conhecida como meningite meningocócica e é uma infecção bacteriana aguda do revestimento das membranas que envolvem o cérebro e a medula espinal (meninges). Pode causar sintomas graves, como rigidez no pescoço, febre alta, náuseas, vômitos, confusão e manchas vermelhas na pele. A meningite meningocócica é uma doença grave e potencialmente fatal que requer tratamento imediato com antibióticos.

Ambas as infecções podem ser tratadas com antibióticos, mas o tipo específico de antibiótico usado pode depender da sensibilidade da bactéria a diferentes medicamentos. A prevenção inclui práticas sexuais seguras, vacinação e detecção e tratamento precoces das infecções.

Neisseriaceae é uma família de bactérias gram-negativas, aeróbias e em forma de bastonete que pertence à ordem Neisseriales. Membros desta família são frequentemente encontrados como flora normal na mucosa do trato respiratório superior e genitourinário inferior em humanos. O gênero mais conhecido nesta família é Neisseria, que inclui espécies patogênicas importantes como N. gonorrhoeae (a bactéria causadora da gonorreia) e N. meningitidis (a bactéria causadora de meningite meningocócica). Outros gêneros em Neisseriaceae incluem Kingella, Simonsiella e Eikenella. Essas bactérias são oxidase-positivas e catalase-positivas, e geralmente exibem um metabolismo fermentativo.

Eikenella é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas ou microaerofílicas, que são parte da flora normal do trato respiratório superior humano. Estes organismos são bastante inócuos em indivíduos saudáveis, mas podem causar infecções em humanos, especialmente em contexto de trauma ou procedimentos odontológicos invasivos. As infecções por Eikenella costumam ser polimicrobianas e associadas a outras bactérias orais.

As espécies de Eikenella mais comumente encontradas em humanos são E. corrodens, E. rattenburyi, e E. sibirica. Essas bactérias são oxidase-positivas, catalase-negativas, e fermentam glicose, sacarose, e maltose.

As infecções por Eikenella podem incluir abscessos, celulites, osteomielites, endocardites, e infecções de tecidos moles. O tratamento geralmente inclui a administração de antibióticos como penicilina, amoxicilina, ou clindamicina. No entanto, é importante notar que algumas cepas de Eikenella podem ser resistentes à penicilina devido à produção de betalactamases de baixa atividade. Portanto, o antibiograma pode ser útil para guiar a escolha da terapia antibiótica adequada.

De acordo com a maioria dos recursos médicos confiáveis, incluindo o MeSH (Medical Subject Headings) do NCBI (National Center for Biotechnology Information), Moraxella é um gênero de bactérias gram-negativas que pertence à família Moraxellaceae. Essas bactérias são aeróbicas e não fermentativas, o que significa que elas requerem oxigênio para crescer e não podem quebrar a glicose em ácido, lactato e gás carbônico como as bactérias fermentativas.

Moraxella é conhecida por incluir várias espécies patogênicas para os humanos, sendo a mais comum a Moraxella catarrhalis, que é uma causa importante de infecções do trato respiratório superior, como sinusite e otite média. Outras espécies de Moraxella também podem causar infecções oculares e cutâneas em humanos.

Em resumo, Moraxella é um gênero de bactérias gram-negativas aeróbicas e não fermentativas que pode incluir espécies patogênicas para os humanos, especialmente a Moraxella catarrhalis.

A artrite infecciosa, também conhecida como artrite séptica, é uma inflamação aguda ou crônica dos tecidos sinoviais das articulações causada por uma infecção bacteriana, vírus ou fungo. A forma mais comum de artrite infecciosa é a causada por bactérias, geralmente do gênero Staphylococcus aureus ou Streptococcus.

A infecção pode alcançar a articulação por meio da disseminação hematogênica (através do sangue), contiguidade (propagação de uma infecção adjacente) ou inoculação direta (como resultado de trauma ou procedimentos invasivos).

Os sintomas podem incluir dor articular, rigidez, edema, calor e rubor na articulação afetada, além de sinais sistêmicos como febre e mal-estar. O diagnóstico geralmente requer análises laboratoriais, incluindo hemograma completo, velocidade de hemossedimentação (VHS) ou proteína C-reativa (PCR), além de exames de imagem e punção articular para análise do líquido sinovial.

O tratamento geralmente consiste em antibiôticos específicos para o agente infeccioso identificado, juntamente com medidas de suporte, como repouso relativo da articulação afetada e controle da dor. Em alguns casos, pode ser necessária a intervenção cirúrgica para drenagem ou limpeza articular. A prognose geral depende da gravidade da infecção, da idade do paciente e da rapidez do diagnóstico e tratamento adequados.

Cardiobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbicas e não fermentativas que pertence à família das Pasturellaceae. A espécie mais conhecida deste gênero é o Cardiobacterium hominis, que é considerado parte da flora normal do trato respiratório superior humano.

Cardiobacterium hominis pode ser encontrado na boca, nariz e garganta de pessoas saudáveis, mas também tem sido associado a infecções nos sistemas cardiovascular e respiratório em humanos. Em particular, o C. hominis é um patógeno oportunista que pode causar endocardite infecciosa, especialmente em pessoas com doenças cardiovasculares subjacentes ou imunodeficiência.

As bactérias Cardiobacterium são pequenas e cocoides a curtamente cilíndricas, geralmente ocorrem em pares ou em cadeias curtas. Eles são móveis por flagelos polares e têm um metabolismo aeróbico, obtendo energia através da respiração aeróbia.

A identificação de Cardiobacterium pode ser desafiadora, pois eles podem demorar até duas semanas para crescer em meios de cultura convencionais. Além disso, as bactérias são sensíveis a muitos antibióticos comuns, o que pode complicar o tratamento das infecções associadas a eles.

Em resumo, Cardiobacterium é um gênero de bactérias gram-negativas que podem ser encontrados na flora normal do trato respiratório superior humano e são capazes de causar infecções nos sistemas cardiovascular e respiratório em humanos. A identificação e o tratamento destes patógenos podem ser desafiadores, devido à sua crescimento lento e sensibilidade a antibióticos comuns.

"Eikenella corrodens" é um tipo de bactéria gram-negativa, anaeróbia facultativa, que normalmente é encontrada como parte da flora normal do trato respiratório superior humano, especialmente na região nasal e oral. É considerada uma bactéria opportunista, o que significa que geralmente causa infecções apenas em indivíduos com sistemas imunológicos debilitados ou em circunstâncias especiais, como feridas penetrantes na boca ou nariz.

As infecções causadas por "Eikenella corrodens" geralmente ocorrem após traumas ou procedimentos médicos que permitem a entrada da bactéria no sangue ou tecidos profundos. Essas infecções podem incluir abscessos, celulites, endocardite infecciosa e outras infecções sistêmicas. Devido à sua resistência a alguns antibióticos comuns, como penicilina, as infecções por "Eikenella corrodens" podem ser desafiadoras de tratar e geralmente requerem terapia antimicrobiana adequada e, em alguns casos, drenagem cirúrgica.

Neisseria é um gênero de bactérias gram-negativas, aeróbias e em forma de bastonete que normalmente ocorrem na membrana mucosa do nariz, boca, garganta e genitais em humanos. Algumas espécies de Neisseria são patogênicas e podem causar doenças graves em humanos. As duas espécies clínicamente mais importantes são Neisseria meningitidis (meningococo), que pode causar meningite bacteriana e sepse, e Neisseria gonorrhoeae (gonococo), que é a causa da gonorreia. Essas bactérias possuem um importante papel na saúde humana e podem ser transmitidas por via respiratória ou sexual. É importante notar que a resistência a antibióticos está se tornando uma preocupação crescente em relação às infecções causadas por Neisseria, especialmente em N. gonorrhoeae.

A osteomielite é uma infecção óssea que pode afetar tanto o tecido ósseo quanto o tecido circundante, incluindo a medula óssea e as membranas que revestem os órgãos internos (periósteo e endosteo). Essa infecção pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus, sendo as bactérias gram-positivas, como o estafilococo e o estreptococo, os patógenos mais comuns.

A infecção geralmente alcança o osso através da circulação sanguínea (osteomielite hematogênica), mas também pode resultar de uma infecção contígua, como no caso de uma ferida aberta ou uma infecção nos tecidos moles adjacentes. Além disso, a osteomielite pode ser classificada em duas categorias principais: aguda e crônica.

A forma aguda geralmente apresenta sintomas intensos, como dor óssea, calafrios, febre alta, inflamação e rubor na região afetada, e leucocitose (aumento do número de glóbulos brancos no sangue). Já a forma crônica é caracterizada por sintomas menos graves, mas persistentes, como dor óssea persistente, diminuição da função ou mobilidade articular e fadiga.

O tratamento da osteomielite geralmente inclui antibióticos de amplo espectro para combater a infecção, além do uso de anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para controlar a dor e a inflamação. Em casos graves ou recorrentes, pode ser necessário realizar cirurgia para remover o tecido ósseo necrosado e promover a drenagem da região infectada. A fisioterapia também pode ser recomendada para ajudar a manter a mobilidade articular e fortalecer os músculos ao redor do osso afetado.

Pasteurellaceae é uma família de bactérias gram-negativas, anaeróbias facultativas ou aeróbicas, encontradas normalmente no trato respiratório e digestivo de animais homeotermos (mamíferos e aves). Algumas espécies podem ser patogênicas em humanos e animais, causando doenças como pneumonia, meningite, infecções de tecidos moles e septicemia. A bactéria mais conhecida nesta família é a Pasteurella multocida. Outras espécies importantes incluem Mannheimia haemolytica, Haemophilus influenzae e Actinobacillus spp. Essas bactérias são transmitidas principalmente através de mordidas, escarifications ou contato com animais infectados.

Haemophilus é um gênero de bactérias gram-negativas, anaeróbicas facultativas, coccobacilli, que são comuns habitantes do trato respiratório superior humano. Algumas espécies de Haemophilus são patogênicas e podem causar várias infecções, especialmente em indivíduos imunocomprometidos ou com sistemas imunitários inadequadamente desenvolvidos, como crianças.

A espécie mais conhecida é Haemophilus influenzae, que pode causar uma variedade de doenças, incluindo pneumonia, meningite, epiglotite e infecções do trato respiratório inferior. Outras espécies patogênicas importantes incluem Haemophilus ducreyi, que causa a doença sexualmente transmissível chancroide, e Haemophilus aphrophilus e Haemophilus paraphrophilus, que podem causar endocardite infecciosa.

As bactérias do gênero Haemophilus exigem fatores de crescimento adicionais para se desenvolver em meio de cultura. Algumas espécies requerem factor X (hemine) e/ou factor V (NAD) para crescer, o que é único entre as bactérias e pode ser usado para identificá-las em um laboratório clínico.

As proteínas de fímbria, também conhecidas como proteínas de pili, são estruturas filamentosas localizadas na superfície de algumas bactérias. Elas desempenham um papel importante na adesão e virulência bacteriana, permitindo que as bactérias se liguem a células hospedeiras ou à matriz extracelular. As proteínas de fímbria são compostas por subunidades de proteínas repetidas, geralmente organizadas em um arranjo helicoidal. Algumas bactérias podem possuir diferentes tipos de proteínas de fímbrias, cada uma com funções específicas, como ajudar na formação de biofilmes ou promover a invasão de células hospedeiras. A presença ou ausência de proteínas de fímbria pode influenciar o comportamento das bactérias e sua interação com o ambiente e o hospedeiro.

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